BR112018014684B1 - Aparelho e método para o tratamento a quente de combustível inflamável sólido - Google Patents

Aparelho e método para o tratamento a quente de combustível inflamável sólido Download PDF

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Abstract

Trata-se de um método para converter de modo térmico combustíveis alternativos dentro de um reator de vedação de circuito utilizando-se farinha de cimento calcinada/preaquecida como a fonte de calor dentro do qual combustíveis alternativos são imersos, submetidos à secagem, pirólise e, subsequentemente, carbonizados, e um aparelho utilizado para praticar tal método.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] A presente invenção se refere a um aparelho e um método para a utilização dos denominados "combustíveis alternativos" para fornecer calor que é utilizado na fabricação de clínquer de cimento, em que farinha bruta de cimento é preaquecida e calcinada em um sistema preaquecedor com um calcinador, queimada em clínquer em uma estufa e resfriada em um refrigerante de clínquer a jusante. Mais especificamente, a invenção envolve o método para converter de modo térmico combustíveis alternativos dentro de um reator de vedação de circuito utilizando-se farinha de cimento calcinada/preaquecida como a fonte de calor no reator dentro do qual combustíveis alternativos são imersos, submetidos à secagem e pirólise, resultando em um material carbonizado. Desse modo, os combustíveis alternativos carbonizados que são um subproduto da pirólise e da farinha bruta de cimento são direcionados do reator para o sistema de pirólise da usina de cimento, de preferência, para o calcinador, no qual os combustíveis alternativos carbonizados são adicionalmente queimados para fornecer combustível para o processo de fabricação de cimento. O gás de produto inflamável do reator de pirólise liberado do combustível durante o tratamento pode ser introduzido em qualquer parte do calcinador ou em outras localizações dentro do processo de fabricação de cimento e, como um exemplo, pode ser introduzido no tubo ascendente de estufa para criar uma zona de redução para reduzir o NOx de estufa. O gás também pode ser usado no queimador de estufa ou para qualquer uso externo do gás de produto inflamável (um gás de síntese em que os inflamáveis principais são H2, CO, CH4 e alcatrões). A invenção também se refere ao reator de vedação de circuito que é utilizado no método.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0002] O mesmo é conhecido por utilizar combustíveis alternativos para fornecer energia térmica para uma operação de fabricação de cimento. Em tal uso, combustíveis alternativos são injetados diretamente em um calcinador. No entanto, o tempo necessário para secagem e desvolatização subsequente de tais combustíveis dependerão do teor de água do combustível e do tamanho e formato das partículas de combustível e da composição química do combustível, todos os quais variam amplamente para combustíveis alternativos. Tempo de permanência insuficiente para os combustíveis alternativos resulta tipicamente em combustão incompleta dos combustíveis alternativos no calcinador devido ao tempo de permanência de partícula limitado, e o perfil de temperatura do calcinador é afetado. Como resultado, na maioria das vezes, a quantidade de energia térmica que um calcinador pode derivar de combustíveis alternativos é limitada. Seria vantajoso, portanto, ter um método que maximize o uso de combustíveis alternativos dentro de um calcinador e um aparelho para uso em tal método.
BREVE DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[0003] Os objetivos acima e outros objetivos são realizados pela presente invenção, na qual material de combustível alternativo (de modo alternativo, no presente documento, "AF") é inicialmente submetido à pirólise dentro de um reator de vedação de circuito. Na modalidade preferencial, o material carbonizado é direcionado para o calcinador. Usando-se um reator de pirólise, o combustível irá obter um longo tempo de retenção, o que levará a uma melhor queima geral do material carbonizado no calcinador.
[0004] No reator, o combustível alternativo é coberto e completamente misturado com farinha de cimento preaquecida ou calcinada (600 °C a 900 °C), em que a mesma é submetida à pirólise.
[0005] O reator de vedação de circuito é definido como tendo "formato de U" e contém meios para distribuir pulsos de gás intensos, curtos para a mistura de combustível alternativo/farinha de cimento preaquecida para facilitar o movimento da mistura da entrada de reator para sua saída.
DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0006] A Figura 1 é uma representação de uma modalidade de um reator de vedação de circuito utilizado na presente invenção.
[0007] A Figura 2 é uma representação esquemática que ilustra a colocação do reator de vedação de circuito da presente invenção dentro de um processo de fabricação de cimento.
[0008] A Figura 3 é uma representação esquemática que ilustra em maiores detalhes a colocação do reator de vedação de circuito da presente invenção dentro da área de pirólise de um processo de fabricação de cimento.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0009] Em face do tempo de permanência aumentado dos materiais dentro do reator de vedação de circuito, é possível usar uma variedade de materiais de resíduo inflamáveis, alguns dos quais, anteriormente, não eram apropriados para uso em um calcinador utilizado em uma operação de fabricação de cimento devido à suas propriedades (por exemplo, alto teor de água). Em seu sentido mais amplo, o termo "resíduo inflamável" inclui qualquer combustível sólido que contenha voláteis.
[0010] Em uma modalidade preferencial, a presente invenção pode utilizar de modo vantajoso combustível de qualidade muito baixa (<aproximadamente 10 MJ/kg) que tem um teor de umidade alto (até aproximadamente 60% de umidade) e, portanto, é idealmente adequado para queimar resíduo sólido municipal. Tais combustíveis alternativos, como pneus triturados, móveis, carpetes, recuperação de madeira, resíduo de jardim, cozinha e outro resíduo doméstico, sedimento de papel, papel, biomassa, coque de petróleo, antracito, sedimento de esgoto, resíduo líquido, argila descorante, partes de carro, plástico, plástico bales e resíduo médico nocivo podem ser usados na invenção. O tamanho máximo de partícula do combustível alternativo utilizado na presente invenção será, de fato, determinado pelas dimensões do reator de vedação de circuito.
[0011] O reator é definido como sendo uma estrutura tubular de "vedação em U" no sentido genérico mais amplo do termo. O material que entra no reator se deslocará em uma trajetória para baixo em uma primeira perna até alcançar a porção de fundo do reator, após a qual o mesmo irá ascender para uma segunda perna até alcançar a saída de material. A primeira e a segunda pernas serão "substancialmente verticais", em que o termo significa que as pernas podem ser desviadas da vertical até 45°, embora, de preferência, não mais que 10°. Além disso, as pernas não têm que ser completamente retas, mas podem ser ligeiramente curvadas. A vedação de circuito pode, portanto, ter formato de U ou formato de V, como apenas dois exemplos. Ademais, em um reator em formato de U, a perna de fundo pode ser reta ou curvada e, quando reta, a porção de fundo não tem que ser absolutamente horizontal como representado na Figura 1, como uma porção reta que é empregada em um ângulo ou declive da horizontal para facilitar o movimento de material por gravidade da primeira perna para a segunda perna. A primeira e a segunda pernas não têm que ser iguais em tamanho e, portanto, a vedação de circuito também pode ter um formato de J ou "J invertido". O reator pode ter mais de uma perna descendente e/ou ascendente e, portanto, pode, por exemplo, ter formato de 111 de W. O reator é essencialmente tubular, mas pode ter formatos em corte transversal horizontal variados como, por exemplo, circular, oval, quadrado ou retangular. Dependendo do rendimento desejado, mais de um reator pode ser usado no método da invenção. Por exemplo, o reator pode ser fabricado em módulos que contêm um ou mais reatores em paralelo.
[0012] Um recurso da presente invenção é que calor para pirólise no reator de vedação de circuito é fornecido combinando-se completamente o combustível alternativo com farinha de cimento preaquecida ou calcinada quente (600 °C a 900 °C) que é extraída do ciclone de estágio inferior no preaquecedor ou no calcinador e direcionada para a entrada de material do reator. Uma quantidade de farinha de cimento quente suficiente para imergir o AF no mesmo será utilizada. Conforme o AF passa através do reator, o mesmo será, em estágios subsequentes, seco e, então, submetido à pirólise. Após o estágio de pirólise, os gases voláteis inflamáveis foram liberados do AF e a parte sólida remanescente do AF consiste em carvão e cinzas, que serão direcionados para o calcinador. O reator de vedação de circuito promove a pirólise do AF, uma vez que o mesmo limitará a quantidade de oxigênio presente no reator, junto com a maximização da mescla da farinha de cimento com o AF.
[0013] A farinha de cimento quente se comporta como partículas coesivas em que as partículas interligam e formam ligações fortes, juntas, para impedir fluxo de material através do reator tubular. Em contrapartida, o reator adicionalmente tem meios para inserir uma quantidade pequena de pulsos de gás pressurizado no interior do reator na proximidade do ponto de fundo do reator. Os pulsos de gás que se originam do fundo do reator irão se espalhar como ondas de pressão através do leito de material, principalmente para quebrar as ligações entre partículas, mas também para afastar gás de produto formado durante o tratamento a quente do AF e fornecer contato ideal entre o AF e a farinha de cimento quente, resultando em transferência de calor ideal. O gás de pulsação usado pode ser ar pressurizado, gás de combustão, vapor ou qualquer outro gás inerte. A quantidade de oxigênio introduzida no reator pelos pulsos de gás será mínima e não irá interferir com a pirólise do AF.
[0014] O uso de um reator, isto é, circuito em U, fornece a capacidade de manter o AF durante um tempo de retenção maior em um ambiente estanque ao gás, permitindo, desse modo, uma pirólise mais extensiva do AF, de modo que haja uma queima completa dos vestígios de AF quando inseridos no reator.
[0015] Antes de sair do ciclone de estágio de fundo, a farinha passará através de uma vedação que formará uma barreira estanque ao gás impedindo gases de produto e gás de calcinador de alcançarem o ciclone de estágio de fundo. Em uma modalidade, a vedação será uma vedação de circuito em U.
[0016] O presente processo permite a maior substituição de combustível de valor baixo no processo de produção de cimento no lugar de combustíveis fósseis dispendiosos, reduzindo, desse modo, custos de energia ao usuário final.
[0017] A Figura 1 mostra uma modalidade de um reator de vedação de circuito 10 da presente invenção. O reator tem uma entrada de material 11 para receber AF e farinha de cimento quente que é associada a um conduto ou perna oco orientado substancialmente de modo vertical para baixo 1 adaptável para ter fluxo de AF e farinha de cimento quente para baixo através do mesmo. O fundo, isto é, extremidade mais inferior de perna 1, é conectado através de um conduto ou perna oco inferior substancialmente situado de modo horizontal 2 para o fundo de um conduto ou perna oco orientado substancialmente de modo vertical para cima 7, através do qual AF e farinha de cimento quente fluirão para cima em direção à saída de material 12. Portanto, o material que entra através de entrada de material 11 fluirá para baixo da perna 1 para o fundo de perna 1, entrará na primeira extremidade de perna 2 e se deslocará através da mesma para a segunda extremidade, oposta, de perna 2, a partir da qual entrará no fundo de perna 7 e, então, se deslocará para cima através de perna 7. O fundo da perna inferior é permeável a gás em que, abaixo da perna inferior 2, é fixado ao longo de seu comprimento um distribuidor de gás permeável a gás 3 (que é composto por, por exemplo, placas de material sinterizado, material cerâmico poroso e, de modo similar, material poroso que tem, de preferência, uma porosidade entre cerca de 5 mícrons a cerca de 100 mícrons e com capacidade para suportar as condições operacionais localizadas do reator, e uma câmara de aeração subjacente) através da qual uma fonte de gás (não mostrada) direciona pulsos de gás pressurizado para o interior da perna inferior 2 e, posteriormente, para o interior de uma perna ou ambas as pernas dentre perna para baixo 1 e perna para cima 7. Os pulsos de gás facilitam o movimento do AF e da farinha de cimento quente da entrada de material 11 para a saída de material 12 quebrando-se ligações coesivas entre partículas na farinha de cimento quente e promovendo-se fluidização localizada da farinha de cimento. Os pulsos de gás introduzidos são caracterizados pelo fato de que têm uma duração que está na faixa de cerca de 10 a cerca de 200 ms e, de preferência, de cerca de 10 a cerca de 100 ms, uma amplitude que está na faixa de cerca de 0,02 a cerca de 0,5 MPa (cerca de 0,2 a cerca de 5 bar) e, de preferência, de cerca de 0,05 a cerca de 0,3 MPa (cerca de 0,5 a cerca de 3 bar), e uma frequência que está na faixa de cerca de 0,1 a cerca de 10 hz e, de preferência, de cerca de 0,2 a cerca de 10 hz. Os pulsos são gerados por uma válvula solenoide de atuação rápida (tempo de resposta < 1 ms) ou qualquer outro dispositivo mecânico com capacidade para gerar pulsos de frequência alta que têm uma pressão de elevação acentuada. Um benefício adicional de introduzir os pulsos de gás na vedação de circuito da presente invenção é que, monitorando- se o pico de pressão nas câmaras de aeração, foi constatado que a pressão de câmara após um pulso pode ser correlacionada ao nível de farinha bruta na vedação de circuito. Em uma sonda de teste a frio foi constatado que o nível de farinha bruta pode ser previsto com uma precisão de ± 50 mm. No entanto, isso exige a diferença entre a calibragem e a pressão através da vedação de circuito também seja levada em consideração. Ademais, foi constatado que esse método pode ser usado como uma ferramenta de diagnóstico que pode ser usada para revelar uma câmara de aeração com defeito.
[0018] Em uma modalidade opcional, há uma saída de extração de partícula 5 localizada no fundo de perna para cima 7 através da qual partículas estranhas pesadas (por exemplo, pedra grande ou partes de metal) podem ser separadas da mistura de farinha de cimento/AF através da implantação de uma ou mais válvulas de porta 6. Além disso, as válvulas de porta podem ser usadas para esvaziar o reator de AF e farinha de cimento, se necessário. A saída de fundo 5 pode ser conectada à entrada de estufa ou a um recipiente separado.
[0019] Em referência às Figuras 2 e 3, é representada uma usina 20 para fabricar clínquer de cimento em que o reator de vedação de circuito 10 é vantajosamente utilizado. A usina compreende um preaquecedor de ciclone de múltiplos estágios 21 com calcinador 23, uma estufa giratória 25, um refrigerante de clínquer 27 e um reator de vedação de circuito 10 para pirólise de combustível alternativo que é introduzido em uma entrada de material de reator 11. Na modalidade mostrada, o reator de vedação de circuito 10 está localizado adjacente ao calcinador 23 e tubo ascendente de estufa 24 e é opcionalmente posicionado de modo que farinha de cimento calcinada quente se mova por gravidade a partir de ciclone de estágio mais inferior 21 d, opcionalmente, através de uma vedação de circuito 110 (Figura 3) que funciona como uma barreira de gás para a entrada de material 11 de reator de vedação de circuito 10 por meio de duto 28. Nessa configuração particular, vedação de circuito 110 é dimensionada menor que vedação de circuito 10, visto que a mesma é apenas dimensionada para acomodar a farinha de cimento e não a mistura de farinha/AF, mas, de outro modo, conterá os recursos de vedação de circuito 10 da presente invenção, incluindo uma fonte de inserção de pulsos de gás pressurizado no interior da vedação de circuito e uma saída de fundo para partículas de farinha de cimento superdimensionadas, em que a saída de fundo pode, por sua vez, ser conectada à entrada de estufa ou a um recipiente separado.
[0020] Conforme indicado, uma parte ou toda a farinha de cimento quente pode ser fornecida na forma de farinha calcinada. Nesse sentido, usar farinha de cimento quente calcinada fornece o benefício sinérgico adicional de gerar calor dentro do reator para promover adicionalmente a queima do combustível alternativo, uma vez que a pirólise do combustível alternativo promoverá a recarbonização da farinha calcinada de cimento. Tal reação, que é altamente exotérmica, prossegue de acordo com a equação: CaO(s) + CO2(g) CaCO3(S) AHR=2632kJ/kg CaO
[0021] Portanto, o CO2 liberado durante pirólise é absorvido por componente de óxido de cálcio da farinha quente calcinada e o calor liberado irá acelerar a pirólise do AF e aumentar o valor de aquecimento dos gases de produto.
[0022] De modo alternativo, farinha de cimento quente pode ser separado do preaquecedor 21, como do preaquecedor de terceiro estágio 21 c, no reator. A quantidade de farinha de cimento quente separada, isto é, farinha calcinada do ciclone de estágio mais inferior 21 d e/ou farinha preaquecida do preaquecedor 21, dependerá da entrada de combustível. Tipicamente, a razão entre peso da farinha para peso de AF estará na faixa de cerca de 0,5 a cerca de 10 (base seca). O equilíbrio de farinha calcinada não separado do ciclone de estágio mais inferior 21 d que, de fato, será a maior parte de farinha calcinada do ciclone de estágio mais inferior 21 d, será direcionado para a estufa 25 por meio de conduto. Durante a operação, a farinha bruta de cimento é direcionada de um armazenamento de farinha bruta (não mostrado) para a entrada de farinha bruta 41 do ciclone de preaquecedor de estágio mais superior 21 a. A partir desse ponto, a farinha bruta flui em direção à estufa giratória 25 através dos ciclones do preaquecedor 21 e do calcinador 23 em contrafluxo para gases de escape quentes da estufa giratória 25, fazendo, desse modo, que a farinha bruta seja aquecida e calcinada. A farinha calcinada é direcionada do calcinador 23 para ciclone de estágio de fundo 21 d, em que a farinha calcinada é separada do gás de escape de calcinador. Na estufa giratória 25, a farinha calcinada bruta é queimada em clínquer de cimento que é resfriada no refrigerante de clínquer subsequente 27 por meio de ar atmosférico. Uma parte do ar aquecido desse modo é direcionado do refrigerante de clínquer 27 por meio de um duto 35 para o calcinador 23, como denominado ar terciário.
[0023] Combustível alternativo, que opcionalmente pode compreender todo ou parte de resíduo municipal, é introduzido por meio da entrada de resíduo 11 no reator 10 como por um parafuso de alimentação 42 e é imerso e misturado com farinha de cimento quente. Enquanto na perna para baixo 1 o resíduo é primeiro seco e, então, conforme o mesmo se desloca através de reator 10, o mesmo é aquecido, pirolisado e pelo menos parcialmente carbonizado enquanto o mesmo é simultaneamente transportado na direção para a saída de material 12 de reator 10.
[0024] O AF carbonizado e a farinha preaquecida bruta de cimento são direcionados para o sistema de pirólise de usina 20, com máxima preferência, calcinador 23 por meio de duto 30. O gás de processo é direcionado para o calcinador por meio de duto 34 (Figura 3). Em outra modalidade menos preferencial, alguns ou todos os subprodutos do reator de vedação de circuito 10, incluindo alguns ou todos os gases de produto, podem ser direcionados para o interior da estufa giratória 25, em que os gases de processo são utilizados no queimador de estufa giratório. Em outra modalidade, uma parte ou todo o gás de processo do reator 10 é separadamente introduzido no tubo ascendente de estufa 24 para criar uma zona de redução para reduzir o NOx produzido na estufa 25. Em uma modalidade adicional, algum ou todo o gás de processo pode ser utilizado fora do processo de cimento, como em um processo para produzir gases inflamáveis.
[0025] Em sistemas de técnica anterior, em que AF foi inserido diretamente no calcinador, muito do tempo de retenção dentro do calcinador foi dedicado à secagem e pirólise do material, deixando tempo de retenção insuficiente para queimar completamente o carvão. No presente sistema, a secagem e pirólise são completados no reator de vedação de circuito, deixando, desse modo, essencialmente todo o tempo de permanência dedicado para consumir o carvão.
[0026] A configuração de calcinador representada nas Figuras 2 e 3 é um denominado sistema de "calcinador em linha" no qual o calcinador é posicionado em relação ao tubo ascendente de estufa, então, todos os gases de escape de estufa passam através do calcinador. O método da presente invenção também pode ser efetivamente usado com outras configurações, incluindo sistemas de "calcinador de linha separada" nos quais a câmara de calcinação é pelo menos parcialmente desviada do tubo ascendente de estufa de modo que os gases de combustão de estufa não passem através do calcinador, e em que o ar de combustão para o calcinador é extraído através de um duto de ar terciário separado.
[0027] A mistura de AF e farinha de cimento quente é movida através do reator como resultado da combinação da força de empuxo do material conforme o mesmo é inserido no reator e os efeitos de fluidização ocasionados por (i) o gás de processo que é liberado dentro do reator e (ii) a inserção de gás pulsado no reator da maneira descrita. Em uma modalidade, as pernas do reator serão dimensionadas de modo que a pirólise ocorrerá principalmente ou apenas na perna para baixo 1 de modo que o gás de produto possa ser separado da mistura de carvão de AF/farinha mistura e, dessa maneira, saia do reator através de perna para baixo 1, em que a perna 7, portanto, transporta apenas a mistura para o calcinador 23.
[0028] Embora a presente invenção tenha sido descrita em referência às modalidades preferenciais, trabalhadores versados na técnica reconhecerão que alterações podem ser realizadas em forma e detalhes sem se afastar do espírito e do escopo da invenção.

Claims (14)

1. Aparelho para o tratamento a quente de combustível inflamável sólido que compreende uma estrutura tubular oca (10) que tem pelo menos dois condutos ocos que se estendem substancialmente de modo vertical (1 ,7) que compreendem um primeiro conduto (1) adaptado para ter material particulado que passa para baixo através do mesmo e um segundo conduto (7) adaptado para ter material particulado que passa para cima através do mesmo, em que cada um dentre o primeiro e o segundo condutos têm uma extremidade inferior, em que cada extremidade inferior é fixada a extremidades opostas de um terceiro conduto de fundo oco (2) que é adaptado para ter material particulado que passa através do mesmo da extremidade inferior do primeiro conduto para a extremidade inferior do segundo conduto, caracterizado por a dita estrutura tubular (10) compreender adicionalmente um meio (3) para direcionar um gás pulsado para cima a partir da parte de baixo do terceiro conduto (2) para o interior de pelo menos um dos condutos que se estende de modo vertical (1 ,7) por uma duração que está na faixa de 10 a 200 ms, uma amplitude que está na faixa de 0,02 a 0,5 MPa (0,2 a 5 bar) e uma frequência que está na faixa de 0,1 a 10 hz.
2. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o terceiro conduto (2) ter um conduto reto que se estende em um declive da extremidade inferior do primeiro conduto (1) para a extremidade inferior do segundo conduto (7).
3. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o terceiro conduto (2) compreender adicionalmente meios para segregar objetos pesados (5, 6) em uma parte de fundo do terceiro conduto.
4. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por o aparelho compreender adicionalmente um calcinador (23) para calcinar farinha de cimento que é fornecida para a estrutura tubular oca (10) e receber resíduo inflamável carbonizado da estrutura tubular oca (10).
5. Método para o tratamento a quente de resíduo inflamável durante um processo para a fabricação de clínquer de cimento em que farinha bruta de cimento é preaquecida e calcinada em um preaquecedor (21) com um calcinador (23), queimada em clínquer em uma estufa (25) e resfriada em um refrigerante de clínquer subsequente (27), em que o resíduo é submetido a tratamento a quente em um compartimento separado (10) que tem uma entrada de material (2) e uma saída de material (7) caracterizado por a entrada de material (2) e a saída de material (7) do compartimento (10) serem vedados para receber gás de processo do processo de fabricação de cimento e o resíduo ser inserido no compartimento (10) e imerso em farinha de cimento quente extraída do processo de fabricação de clínquer de cimento e, enquanto está imerso, o resíduo inflamável é submetido à secagem e pirólise e carbonização resultante enquanto se move, junto com a farinha de cimento quente, através do compartimento da entrada de material para a saída de material a partir da qual o resíduo carbonizado e a farinha de cimento quente são distribuídos para o calcinador (23) ou para a estufa (25).
6. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por pelo menos uma parte da farinha de cimento ter sido calcinada, e em que calor é gerado dentro do compartimento submetendo-se tal farinha de cimento quente calcinada à recarbonização exotérmica como resultado de ser reagida com gás dióxido de carbono liberado durante a pirólise do resíduo inflamável.
7. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o resíduo inflamável inserido no compartimento ser resíduo municipal.
8. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por os gases produzidos durante o método de tratamento a quente de resíduo serem adicionalmente utilizados no processo de produção de cimento.
9. Método, de acordo com a reivindicação 5 ou 8, caracterizado por pelo menos alguns dos gases produzidos durante o método de tratamento a quente de resíduo serem combinados com gases de escape de estufa para reduzir NOx no processo de fabricação de cimento.
10. Método, de acordo com a reivindicação 5 ou 8, caracterizado por pelo menos alguns dos gases produzidos durante o método de tratamento a quente de resíduo serem adicionalmente utilizados no queimador de estufa giratório.
11. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por um gás pulsado ser inserido no compartimento para facilitar o movimento do resíduo inflamável e da farinha de cimento da entrada de material para a saída de material.
12. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por pelo menos uma parte da farinha de cimento quente ser extraída do preaquecedor.
13. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o resíduo carbonizado e a farinha de cimento quente serem distribuídos apenas para o calcinador (23).
14. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por os gases produzidos durante o método de tratamento a quente de resíduo serem adicionalmente utilizados em um processo para produzir gases inflamáveis.
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