BR112018013800B1

BR112018013800B1 - Elemento de retenção para fixar um cateter em um paciente

Info

Publication number: BR112018013800B1
Application number: BR112018013800-2A
Authority: BR
Inventors: Barbara Amon; Benjamin Schäfer
Original assignee: Fresenius Kabi Deutschland Gmbh
Priority date: 2016-01-13
Filing date: 2017-01-10
Publication date: 2022-12-06
Also published as: CA3011193A1; JP6942132B2; US10814104B2; CN108472473A; JP2019501727A; EP3402563A1; CN108472473B; US20190224453A1; BR112018013800A2; EP3402563B1; WO2017121709A1

Abstract

A presente invenção refere-se a um elemento de retenção (1) para fixação de um cateter (2) em um paciente (P) que compreende um elemento de base (10) tendo um lado inferior (103) e um lado de topo (104), o lado inferior sendo posicionável no paciente (P) e o lado de topo (104) sendo adaptado para receber o cateter (2). O elemento de retenção (1) compreende, além disso, uma fita (14) tendo uma primeira extremidade (140) conectada ao lado de topo (104) do elemento de base (10) e tendo uma segunda extremidade (141) oposta à primeira extremidade (140), em que o elemento de base (10) compreende, pelo menos, uma abertura (150, 151) através da qual a segunda extremidade (141) da fita (14) é inserível para fixar o cateter (2) no elemento de retenção (1) entre o elemento de base (10) e a fita (14). Desta forma, um elemento de retenção é fornecido o qual é fácil e seguro de usar, pode servir para fixar cateteres de diferentes tamanhos em um paciente e, ao mesmo tempo podem ser fabricados em uma maneira efetiva em custo.

Description

Descrição

[0001] A invenção refere-se a um elemento de retenção para fixa ção de um cateter em um paciente.

[0002] Um elemento de retenção desta espécie compreende um elemento de base tendo um lado inferior e um lado de topo, o lado inferior sendo inserível na pele do paciente e o lado de topo sendo adaptado para receber o cateter.

[0003] Um elemento de retenção para fixação de um cateter em um paciente conhecido do documento US 2008/0132848 A1 compreende um elemento de base, formando uma estrutura de recebimento na qual um encaixe de cateter é inserível. Ao fixar uma cobertura para o elemento de base, o cateter pode ser fixado sobre o elemento de base e deste modo pode ser disposto de forma fixa sobre o paciente.

[0004] US 5.137.519 descreve um elemento de retenção que define um elemento tubular que tem um furo para receber e reter um cateter no seu interior.

[0005] Um elemento de retenção do tipo aqui em questão pode, por exemplo, ser utilizado para fixar um cateter para a medicação, hidratação ou alimentação de um paciente. Um cateter deste tipo pode, por exemplo, ser utilizado para acessar o trato gastrointestinal do paciente, por exemplo, para a alimentação intragástrica do paciente.

[0006] Geralmente, podem ser utilizados para a alimentação de um paciente ou para outras aplicações cateteres de diferentes tipos. Elementos de retenção convencionais aqui são adaptados para um cateter de um diâmetro particular e um material particular, tal que para diferentes cateteres diferentes elementos de retenção têm de ser selecionados, uma seleção errada levando potencialmente a uma fixação incompleta de um cateter no paciente. Além disso, ter de fornecer diferentes elementos de retenção para diferentes cateteres aumenta a despesa logística e os custos de fabricação.

[0007] Um requisito para um elemento de retenção é, por exemplo, uma fixação segura e confiável de um cateter sob tração para construir um canal de estorna durante a primeira hora depois de uma colocação do cateter. Um elemento de retenção deve ser utilizável ao longo de um período de tempo mais longo, ao longo de horas ou dias, e deve ser fácil de manusear na utilização diária para um usuário, por exemplo, uma enfermeira.

[0008] É um objetivo da presente invenção proporcionar um ele mento de retenção, que é fácil e seguro de utilizar, pode se adequar à fixação de cateteres de tamanhos diferentes em um paciente e, ao mesmo tempo, pode ser fabricado de um modo eficaz em custo.

[0009] Este objetivo é atingido por meio de um elemento de reten ção que compreende as características da presente invenção.

[0010] Por conseguinte, o elemento de retenção compreende uma fita tendo uma primeira extremidade ligada ao lado de topo do elemento de base e que tem uma segunda extremidade oposta à primeira extremidade, em que o elemento de base compreende, pelo menos, uma abertura através da qual a segunda extremidade da fita é inserível para fixar o cateter no elemento de retenção entre o elemento de base e a fita.

[0011] O elemento de retenção pode, por exemplo, ser formado in tegralmente em uma única peça. O elemento de retenção pode, por exemplo, ser feito de borracha de silicone.

[0012] O elemento de retenção permite a fixação de um cateter em um paciente através da fixação do cateter, por meio da fita sobre o elemento de base do elemento de retenção. A fita compreende uma primeira extremidade ligada ao lado de topo do elemento de base e uma segunda extremidade oposta à primeira extremidade. Com a segunda extremidade a fita pode ser inserida através de uma abertura do elemento de base de tal modo que um buraco é formado através do qual o cateter pode ser inserido de maneira que o cateter seja mantido sobre o elemento de base por meio da fita que se estende circunferencial- mente em torno do cateter.

[0013] O elemento de base, em uma modalidade, compreende uma primeira abertura e uma segunda abertura separados um do outro por uma nervura. A fita pode ser inserida através da primeira abertura e da segunda abertura de tal forma que ela se estenda através da primeira abertura a partir do lado de topo do elemento de base na direção do lado inferior, atinge em torno da nervura e estende-se através da segunda abertura do elemento de base a partir do lado inferior para o lado de topo. Por isso, no estado de inserida da fita, com a sua segunda extremidade, se projeta do lado de topo do elemento de base de tal modo que um usuário pode puxar a segunda extremidade para fixação de um cateter ao elemento de base. Ao se estender em torno da nervura a fita é deformada e está presa de forma segura ao elemento de base de tal modo que um cateter colocado no furo formado pela fita é firmemente mantido no elemento de base e, pela colocação do elemento de base com o seu lado inferior sobre um paciente, pode ser fixado no pa-ciente.

[0014] A nervura pode, em uma modalidade, ser rebaixada em um lado oposto ao lado de topo do elemento de base em relação ao lado inferior do elemento de base. O lado inferior da nervura daí é deslocado com relação ao lado inferior do elemento de base em direção ao interior, permitindo a colocação da fita em torno da nervura, sem a fita, projetando-se para além do lado inferior do elemento de base. Isto permite por exemplo, fixar o elemento de base para à pele do paciente de uma maneira fácil, segura.

[0015] No lado de topo do elemento de base, em uma modalidade, uma elevação está colocada, a elevação que se prolonga ao longo da nervura entre a primeira abertura e a segunda abertura e projetando-se do lado de topo do elemento de base. Por meio da elevação, o elemento de base pode ser enrijecido na região da nervura de tal modo que a fita pode ser presa de forma segura a o elemento de base através da inserção da fita com a sua segunda extremidade através da primeira e da segunda abertura para se estender em torno da nervura formada entre a primeira abertura e a segunda abertura.

[0016] O elemento de base, em uma modalidade, tem uma forma geralmente triangular, em que o elemento de base pode ser arredondado nas suas pontas. A fita pode ser colocada em uma localização central no elemento de base de tal modo que um cateter pode ser colocado no lado de topo do elemento de base para se estender ao longo da linha média a partir de uma perna entre uma primeira ponta e uma segunda ponta do elemento de base triangular para uma terceira ponta do elemento de base.

[0017] Para receber o cateter no elemento de base, uma ranhura pode ser formada no lado de topo do elemento de base. A fita, neste caso, está ligada com a sua primeira extremidade ao lado de topo do elemento de base de tal modo que a fita passa por cima da ranhura quando inserida na pelo menos uma abertura formada no elemento de base.

[0018] Em uma modalidade, o elemento de base compreende um furo de guia que se estende através do elemento de base do lado de topo para o lado inferior. O furo de guia é adaptado para receber o ca- teter, o cateter sendo inserível através do furo de guia.

[0019] O furo de guia pode, por exemplo, ser disposto em uma ponta do elemento de base geralmente triangular, em que o elemento de base, pelo menos em certa medida, pode ser curvado na ponta conduzindo o furo de guia. Quando recebido no elemento de base, o cateter estende-se ao longo do lado de topo do elemento de base e é preso ao lado de topo por meio da fita, e é inserido através do furo de guia de tal modo que ele se estende a partir do lado de topo para o lado inferior do elemento de base. Isto faz com que o cateter seja pressionado contra a pele do paciente quando o elemento de retenção é colocado sobre o paciente, o cateter sendo tensionado em direção à pele e, por conseguinte, assumindo uma posição definida no paciente.

[0020] O furo de guia, por exemplo, pode ter uma forma circular ou triangular. Em outra modalidade o furo de guia pode ter a forma de uma cruz adaptada para guiar cateteres que têm um diâmetro relativamente grande, bem como cateteres tendo um diâmetro relativamente pequeno.

[0021] Em uma modalidade, por exemplo, uma seção de parede é colocada sobre o lado de topo do elemento de base, a seção de parede estendendo-se transversalmente através do lado de topo. A seção de parede separa o elemento de base, no seu lado de topo, em duas regiões, o furo de guia sendo colocado em um primeiro lado da seção de parede e a outra fita, segundo lado da seção de parede. A seção de parede pode servir para aumentar a rigidez do elemento de base ao longo da direção transversal, de tal modo que uma dobragem do elemento de base é principalmente possível em torno da seção de parede, a seção de parede, por conseguinte, formando um eixo de curvatura.

[0022] A fim de colocar o cateter no elemento de base para se es tender a partir do segundo lado da seção de parede (na qual ela está fixada ao elemento de base por meio da fita) em relação ao primeiro lado (em que o furo de guia é colocado), em uma modalidade é formada uma abertura na seção de parede, a abertura formando uma passagem na seção de parede para o cateter através da qual o cateter pode se estender. O cateter, portanto, corre ao longo do lado de topo do elemento de base através da abertura da seção da parede e através do furo de guia, portanto, que se estende desde o lado superior do elemento de base para o lado inferior do elemento de base.

[0023] Em uma modalidade, a fita compreende uma ranhura de re cepção formado por uma curvatura da fita. A ranhura de recepção é adaptada para receber o cateter de tal modo que, quando a fita é inserida através da pelo menos uma abertura do elemento de base, o assento benéfico para o cateter no elemento de base é fornecido. A ranhura de recepção aqui é formada por encurvamento adequado da fita, estando presente na fita, quando a fita está em um estado relaxado no qual não está inserida na pelo menos uma abertura do elemento de base.

[0024] Para fixar o cateter no elemento de retenção e, por meio do elemento de retenção, em um paciente, a fita é inserida através da pelo menos uma abertura do elemento de base e, puxando a segunda extremidade da fita, o cateter é fixado sobre o elemento de base. Se o cateter deve ser libertado do elemento de retenção, um usuário pode agarrar puxando uma alça, que, em uma modalidade, é colocada sobre uma seção da fita entre a primeira extremidade e a segunda extremidade. Ao agarrar na alça de tração, por isso, um usuário pode puxar a fita para fora da pelo menos uma abertura formada no elemento de base e, portanto, pode abrir o furo formado pela fita sobre o elemento de base de tal modo que o cateter pode ser removido do elemento de retenção.

[0025] A ideia subjacente à invenção será posteriormente descrita em maiores detalhes com respeito às modalidades apresentadas nas figuras. Aqui:

[0026] a figura 1 mostra uma vista esquemática de um paciente, um cateter sendo colocado no paciente;

[0027] a figura 2 mostra uma vista em perspectiva de uma modali dade de um elemento de retenção para fixação de um cateter em um paciente;

[0028] a figura 3 mostra uma vista do elemento de retenção, com um cateter sendo colocado sobre o elemento de retenção;

[0029] a figura 4A mostra uma vista em corte do elemento de reten ção, em um estado relaxado da fita do elemento de retenção;

[0030] a figura 4B mostra uma vista em corte do elemento de reten ção, com um cateter sendo colocado sobre o elemento de retenção;

[0031] a figura 4C mostra uma vista em corte do elemento de reten ção, quando se libera a fita para remover o cateter do elemento de retenção;

[0032] a figura 5A mostra uma vista em corte do elemento de reten ção, com um cateter com um primeiro diâmetro sendo colocado no elemento de retenção;

[0033] a figura 5B mostra uma vista em corte do elemento de reten ção, com um cateter de um segundo, um diâmetro menor, sendo colocado no elemento de retenção;

[0034] a figura 6 mostra uma vista em perspectiva de outra modali dade de um elemento de retenção para fixação de um cateter em um paciente;

[0035] a figura 7 mostra uma vista em corte do elemento de reten ção, em um estado relaxado da fita do elemento de retenção.

[0036] A figura 1 mostra uma modalidade esquemática de um cená rio geral de um paciente P a ser submetido, por exemplo, a uma alimentação gastrointestinal. Um cateter 2 é colocado no paciente P, entrando no paciente P através de um acesso 20, em que o cateter 2 está fixado ao paciente P perto do acesso 20, por meio de um elemento de retenção 1 de modo a evitar, por exemplo, uma remoção acidental ou deslocamento do cateter 2.

[0037] Uma modalidade de um elemento de retenção 1 é mostrada na figura 2 a 5A, 5B.

[0038] O elemento de retenção 1 compreende um elemento de base 10 que tem uma forma geralmente triangular com três pontas e três pernas que se estendem entre as pontas de um comprimento substancialmente igual. O elemento de retenção 10 tem um lado de topo 104 para receber o cateter 2 e um lado inferior 103, para ser colocado na pele de um paciente P.

[0039] O elemento de retenção 1 compreende uma fita 14 ligada, em uma primeira extremidade 140, ao lado de topo 104 do elemento de base 10 e tendo uma segunda extremidade 141 oposta à primeira extremidade 140. A fita 14 estende-se desde o elemento de base 10 e pode ser inserida através das aberturas 150, 151 formadas no elemento de base 10, a fim de fixar o cateter 2 no elemento de retenção 1, como está ilustrado na figura 3.

[0040] As aberturas 150, 151 são formadas por fendas no elemento de base 10, em que as fendas são terminadas em ambas as extremidades por furos de extremidade 150A, 151A estendendo-se a partir do lado de topo para o lado inferior 104 através de 103 do elemento de base 10. A fita 14 pode ser inserida através das fendas 150, 151 (levando a uma deformação elástica do elemento de base 10 na área das fendas 150, 151). Os furos de extremidade 150A, 151A asseguram que o elemento de base 10 não é rasgado na área das fendas 150, 151 quando se usa o elemento de retenção 1.

[0041] O elemento de base 10, no seu lado de topo 104 compre ende uma ranhura 11 que se estende ao longo da linha do meio do elemento de base 10 a partir de uma perna 100, entre uma primeira extremidade, uma segunda extremidade do elemento de base triangular 10 no sentido de uma terceira ponta 101 do elemento de base 10, como é visível na figura 2. A ranhura 11 é formada no lado de topo 104 do elemento de base 10 e passa pela fita 14 de tal modo que, ao inserir a fita 14 com a sua segunda extremidade 141 através das aberturas 150, 151, um furo através do qual o cateter é formado 2 pode estender-se para fixá-lo ao elemento de retenção 10 (ver as vistas em corte das figuras 4B, 4C e 5A, 5B).

[0042] Na terceira ponta 101 um orifício de guia 13 é formado com uma forma seccional transversal de uma cruz. O orifício de guia 13 se estende desde o lado de topo 104 do elemento de base 10 para o lado inferior 103 e permite inserir o cateter 2 de modo a que o cateter 2 estenda-se ao longo da ranhura 11 no lado de topo 104 e alcançar através do furo de guia 13 para passar do lado de topo 104 para o lado inferior 104 do elemento de base 10.

[0043] O furo de guia 13, como se disse, está disposto na terceira ponta 101 do elemento de base 10. A região do furo de guia 13 aqui é separada a partir da região do elemento de base 10, em que a fita 14 é colocada por meio de um a seção de parede 12 que se projeta do lado de topo 104 do elemento de base 10, a seção de parede 12 que se prolonga transversalmente em relação à linha do meio, isto é, transversalmente em relação à ranhura 11 formada no lado de topo 104 do elemento de base 10. A seção de parede 12 prevê um endurecimento através do elemento de base 10 e permite a flexão da ponta 101 que transporta o furo de guia 13 em torno da seção de parede 12, a seção de parede 12 proporcionando um eixo de flexão, como é ilustrado na figura 3.

[0044] Ao inserir o cateter 2 através do furo de guia 13 do lado de topo 104 do elemento de base 10 para o lado inferior 103 e, pelo menos até certo ponto, dobrando o elemento de base 10 na terceira ponta 101, o cateter 2, na ponta 101, é (ligeiramente) dobrado e pretensionado em direção à pele do paciente P de tal modo que é pressionado contra a pele e assume uma posição segura definida sobre a pele do paciente P.

[0045] Para fixar o cateter 2 no elemento de retenção 1, a fita 14, com a sua segunda extremidade 141, é inserida através das aberturas 150, 151 formadas no elemento de base 10. Aqui é possível primeiro colocar o cateter 2 no elemento de base 10 e inserir a fita 14, através das aberturas 150, 151 após a colocação do cateter 2 no elemento de base 10. No entanto, também possível inserir a primeira fita 14 através das aberturas 150, 151 para formar um furo e, subsequentemente, inserir o cateter 2 através do furo formado pela fita 14.

[0046] Como visível das vistas seccionais das figuras 4B e 4C, a fita 14, quando inserida através das aberturas 150, 151, estendendo-se em torno de uma nervura 153 formada entre as aberturas 150, 151. A fita 14 prolonga-se aqui através de uma primeira abertura 150 a partir do lado de topo 104 do elemento de base 10 na direção do lado de fundo 103, atinge em torno da nervura 153 e se estende para trás a partir do lado inferior 103 para o lado de topo 104 através de uma segunda abertura 151. Ao puxar a segunda extremidade 141 da fita 14 em um sentido da tração F1, tal como indicado na figura 4B, um cateter 2 que se estende através do furo formado pela fita 14 pode ser fixado ao elemento de base 10 de tal modo que é mantido com segurança no elemento de base 10.

[0047] Como é visível, por exemplo, da figura 4A, um lado inferior 152 da nervura 153 é rebaixado em relação à parte inferior 103 do elemento de base 10. Isto permite colocar a fita 14 em torno da nervura 153, como é mostrado na figura 4B, a fita 14 sem se projetar para além do lado inferior 103 do elemento de base 10, quando a fita 14 é inserida através das aberturas 150, 151.

[0048] Para enrijecer o elemento de base 10 na região da nervura 153, uma elevação 15 é formada dentro da região da nervura 153, a elevação 15 se projetando a partir do lado de topo 104 do elemento de base 10.

[0049] Quando a fita 14 é inserida através das aberturas 150, 151 e quando a fita 14 é apertado, puxando a segunda extremidade 141 para prender com segurança um cateter 2 sobre o elemento de base 10, a fita 14 é mantida no lugar por forças de compressão que atuam entre a fita 14 e o elemento de base 10 dentro das aberturas 150, 151 de tal modo que a fita 14 é retida por atrito dentro da sua posição inserida.

[0050] Para liberar o cateter 2, um usuário pode agarrar puxando uma alça 143 disposta sobre uma seção da fita 14, entre a primeira ex-tremidade 140 e a segunda extremidade 141. Puxando, no sentido da tração F2 (ver figura 4C.); puxando a alça 143, a fita 14 pode ser puxada para fora das aberturas 150, 151 de tal modo que o furo formado pela fita 14 pode ser aberto para remover o cateter 2 do elemento de retenção 1. Ao mesmo tempo, um usuário pode pressionar a ponta 102 do elemento de base 10 mais próximo da nervura 153 formada entre as aberturas 150, 151, de tal modo que uma força de tração na direção F2 pode ser exercida sobre a fita 14 de uma maneira fácil.

[0051] O elemento de retenção 1 com o elemento de base 10 e a fita 14 formada sobre ele integralmente em uma só peça, por exemplo, de borracha de silicone. O elemento de retenção 1 é fácil e intuitivo para manusear e ao mesmo tempo é fácil e rentável de fabricar.

[0052] Além disso, o elemento de retenção pode ser, como ilustrado nas figuras 5a e 5b, usado em ligação com os cateteres 2 de diferentes diâmetros, sem ter de modificar o elemento de retenção 1. Em particular, pela colocação de um cateter 2 de um diâmetro particular, no elemento de base 10 do elemento de retenção 1 e, adequadamente puxando a segunda extremidade 141 da fita 14, até que o cateter 2 esteja fixado ao elemento de base 10, um cateter de qualquer diâmetro 2 (convencionalmente utilizado) pode ser fixado ao elemento de retenção 1, sem ter de modificar estruturalmente o elemento de retenção 1.

[0053] As figuras 6 e 7 mostram uma outra modalidade de um ele mento de retenção 1, tendo um elemento de base 10 e uma fita 14 a ele ligada.

[0054] A modalidade das figuras 6 e 7 difere da modalidade anteri ormente descrita na forma do furo de guia 13, a forma da alça de tração 143 ligada à fita 14 e, além disso, na forma da abertura 151 que se prolonga através do elemento de base 10. Além disso, a modalidade das figuras 6 e 7 não compreende uma parede 12 que se projeta do elemento de base 10 para separar estruturalmente a área do furo de guia 13 a partir da área do elemento de base 10 ao qual a fita 14 está presa.

[0055] Na modalidade das figuras 6 e 7, o furo de guia 13 tem uma forma triangular. Analogamente, como representado na figura 3, um ca- teter 2 pode ser inserido através do furo de guia 13 para se prolongar ao longo de uma ranhura 11 no lado de topo 104 do elemento de base 10 através do furo de guia 13 para o lado inferior 103 do elemento de base 10. Isto permite um guia do cateter 2 e um pré-tensionamento do cateter 2 em direção à pele do paciente.

[0056] A alça de tração 143 na modalidade das figuras 6 e 7 aponta para o outro lado, em comparação com a modalidade das figuras 2 a 5A, 5B. Assim, a alça de puxar 143 permite a um usuário puxar a fita 14, a fim de liberar a fita 14 e sua extremidade 141 do elemento de base 10.

[0057] Como se vê na vista em corte da figura 7, a abertura 151 estende-se através do elemento de base 10 em um ângulo inclinado. Mais uma vez, tal como nas modalidades das figuras 2 a 5A, 5B, a fita 14 com a sua extremidade 141 pode ser inserida através das aberturas 150, 151 formadas por fendas no elemento de base 10 e terminadas por furos de extremidade 150A, 151A de tal modo que, em um estado fechado 5, analogamente à figura 4B, um furo é formado para fixar o ca- teter 2 sobre o elemento de base 10.

[0058] Outra que não a modalidade das figuras 6 e 7 se assemelha à modalidade das figuras 2 a 5A, 5B, de tal modo que também deve ser referida à descrição detalhada acima.

[0059] A ideia subjacente à invenção não está limitada às modali dades acima descritas, mas pode ser implementada de uma maneira completamente diferente.

[0060] Um elemento de retenção do tipo aqui descrito pode ser em pregado para fins diferentes, por exemplo para a medicação, hidratação ou alimentação de um paciente. A alimentação gastrointestinal de um paciente a este respeito é apenas um exemplo de um possível uso de um elemento de retenção, tal como aqui descrito.

[0061] O elemento de retenção pode ter uma forma e estrutura di ferentes daquelas aqui descritas. Por exemplo, o elemento de retenção pode ser feito de um material diferente de borracha de silicone. Além disso, o elemento de retenção pode ter uma forma diferente de uma forma triangular, por exemplo, uma forma quadrática ou retangular. Reação de Numerais de Referência 1 Elemento de retenção 10 Elemento de base 100 Perna 101, 102 Ponta 103 Lado inferior 104 Lado de topo 11 Ranhura 12 Parede 120 Abertura 13 Furo de guia 14 Fita 140, 141 Extremidade 142 Ranhura de Recepção 143 Alça de tração 15 Elevação 150, 151 Abertura 150A, 151A Furo de extremidade 152 Lado inferior 153 Nervura 2 Cateter F1, F2 Direção P Paciente

Claims

1. Elemento de retenção (1) para fixar um cateter (2) em um paciente (P), compreendendo - um elemento de base (10) tendo um lado inferior (103) e um lado de topo (104), o lado inferior (103) sendo posicionável no paciente (P) e o lado de topo (104) sendo adaptado para receber o cateter (2), caracterizado por uma fita (14) tendo uma primeira extremidade (140) ligada ao lado de topo (104) do elemento de base (10) e tendo uma segunda extremidade (141) oposta à primeira extremidade (140), sendo que o elemento de base (10) compreende pelo menos uma abertura (150, 151) através da qual a segunda extremidade (141) da fita (14) pode ser inserida para fixar o cateter (2) sobre o elemento de retenção (1) entre o elemento de base (10) e a fita (14), sendo que o elemento de base (10) compreende uma primeira abertura (150) e uma segunda abertura (151) separadas por uma nervura (153), a fita (14) sendo inserível através da primeira abertura (150) e da segunda abertura (151) para se estender em torno da nervura (153).

2. Elemento de retenção (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o elemento de retenção (1) ser formado integralmente em uma única peça.

3. Elemento de retenção (1), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de a nervura (153), no seu lado oposto ao lado de topo (104) do elemento de base (10), estar rebaixada em relação à parte inferior (103) do elemento de base (10).

4. Elemento de retenção (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado por uma elevação (15) colocada no lado de topo (104) do elemento de base (10) entre a primeira abertura (150) e a segunda abertura (151) e se projetando a partir do lado de topo (104) do elemento de base (10).

5. Elemento de retenção (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de o elemento de base (10) ter uma forma geralmente triangular.

6. Elemento de retenção (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de o elemento de base (10) compreender uma ranhura (11) que se estende ao longo do lado de topo (104) para receber o cateter (2), a fita (14) passando por cima da ranhura (11) quando inserida na pelo menos uma abertura (150, 151).

7. Elemento de retenção (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de o elemento de base (10) compreender um furo de guia (13) que se estende através do elemento de base (10) do lado de topo (104) para o lado inferior (103).

8. Elemento de retenção (1), de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de o furo de guia (13) estar disposto em uma ponta (101) do elemento de base geralmente triangular (10).

9. Elemento de retenção (1), de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado por uma seção de parede (12) colocada no lado de topo (104) do elemento de base (10) e se estendendo através do lado superior (104), o furo de guia (13) sendo colocado em um primeiro lado da seção de parede (12) e a fita (14) em outro segundo lado da seção de parede (12).

10. Elemento de retenção (1), de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de a seção de parede (12) compreender uma abertura (120) formando uma passagem para o cateter (2) a partir do segundo lado em direção ao furo de guia (13) no primeiro lado da secção de parede (12).

11. Elemento de retenção (1), de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de o elemento de base (10) ser dobrável em torno da seção de parede (12).

12. Elemento de retenção (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de a fita (14), em um estado em que não está inserida na pelo menos uma abertura (150, 151), compreender uma ranhura de recepção (142) formada por uma curvatura da fita (14).

13. Elemento de retenção (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de a fita (14), em uma seção entre a primeira extremidade (140) e a segunda extremidade (141), compreender uma alça de tração para puxar a fita (14) para fora da pelo menos uma abertura (150, 151).