BR112018006050B1 - Sistema de acompanhamento do ciclo estral em gado - Google Patents

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Abstract

SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DO CICLO ESTRAL EM GADO. Sistema para monitorar o ciclo reprodutivo em gado bovino, caprino ou ovino, formado por um leitor que consiste em um dispositivo para detectar a monta e um dispositivo para a medição de variáveis de ambiente (DMAT), que são dispositivos de energia muito baixa e, um novo arnês que otimiza o posicionamento e preensão do leitor no animal. Em uma modalidade preferencial, o sistema pode formar parte de um sistema telemétrico que compreende três unidades: um chip RFID posicionado em um primeiro animal fêmea; e um leitor RFID e um retransmissor RFID, que têm a capacidade para se comunicar entre si, opcionalmente sem fio, e são posicionados em um segundo animal, sendo que o segundo dispositivo DMAT realiza as funções de um leitor RFID e também permite que as variáveis de ambiente sejam medidas em um sistema de baixa energia. O sistema compreende adicionalmente um método para analisar os dados detectados, de modo que o ciclo reprodutivo dos animais possa ser monitorado.

Description

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção refere-se a um sistema eletrônico para o acompanhamento do ciclo estral em gado que inclui animais bovinos, caprinos ou ovinos, que é caracterizado pelo fato de que compreende um leitor que consiste em um equipamento detector de monta e um medidor de variáveis ambientais (DMAT), que são dispositivos de muito baixo consumo e um novo arnês que otimiza a localização e o ajustamento do leitor no animal.
[002] Esse sistema eletrônico em particular, em uma modalidade preferida da invenção pode ser interconectado de maneira que faça parte de um sistema de acompanhamento de gado que envolve três dispositivos, um localizado em um primeiro animal fêmea que porta um identificador RFID, usualmente instalado na zona da cauda; o segundo um leitor de RFID localizado em um segundo animal que realiza a monta e apresenta sensores de movimento ou pressão e o terceiro que é um retransmissor de RFID. O segundo dispositivo, é para a presente invenção, o leitor DMAT, que não somente realiza a leitura do chip RFID, mas que permite a medição de variáveis ambientais em um sistema de baixo consumo de energia.
[003] A Figura 1 mostra o esquema estrutural do leitor (1) que consiste em um equipamento detector de monta e medidor de variáveis ambientais (DMAT). Esse é um equipamento hermético e de material resistente. O leitor é localizado detrás dos pés dianteiros do animal na direção indicada pela flecha (2), no ponto em que faz contato no momento da monta com a localização do chip. O leitor (1) apresenta um perfil (3) para ser ajustado à forma do peito do animal, assim como canais (4) sobre os costados laterais que outorgam um ajustamento preciso no peito. Igualmente, o dispositivo compreende dois ilhós (5) para permitir o passo das arreatas de ajustamento. O material da caixa do leitor é preferencialmente ABS (Acrilonitrila Butadieno Estireno), com pigmento, protetor UV e antioxidantes para suportar todas as dificuldades da pecuária e o campo, o que garante maior resistência às batidas, peso e repetições dos mesmos, internamente a caixa é tropicalizada (preenchida com resina para encapsulado eletrônico integrando completamente a placa eletrônica).
[004] No interior, o leitor (1) aloja um sistema telemétrico que é mostrado na Figura 2. O mesmo compreende uma unidade de processamento (6), um controle inteligente de energia SPM (Smart Power Managment) (7), com um módulo de comunicações GSM e Bluetooth (8), uma unidade de baterias (9), um módulo de medição de variáveis ambientais (10) que pode ser integrado à placa eletrônica ou localizado em um local externo com sua própria placa eletrônica e revestimento para incluir sensores de chuva, temperatura, umidade, vento e luz. Para realizar a detecção da monta é utilizado um acelerômetro e giroscópio (12) e um leitor RFID (11).
[005] A unidade de processamento (6) é dotada de um processador programável que compreende uma memória (17) e um temporizador (18), bem como uma série de portas de entradas e saídas l/O para realizar as conexões com as outras unidades do detector. O processador também compreende um software embutido para o controle das funções do mesmo.
[006] A unidade de processamento (6) é interconectada eletricamente ao SPM (7) para controlar o abastecimento inteligente de energia para os demais módulos, somente quando os mesmos devem cumprir uma função e durante um período de tempo limitado, otimizando o consumo de energia.
[007] A unidade de processamento se conecta através de uma porta l/O ao módulo RFID (11) para receber a identificação (ID) registrada pelo leitor. Igualmente se conecta ao módulo de GSM (13) para enviar ordens de transmissão para o servidor e receber verificação. Também compreende um barramento de dados de entrada conectado ao módulo de variáveis ambientais (10) para receber as leituras de cada sensor, e uma porta de entrada para ser conectada ao acelerômetro e giroscópio (12), para receber um sinal de interrupção que o alerte de uma possível monta.
[008] O controle inteligente de energia SPM (7) é dotado de reguladores LDO (Low Drop Out) com função on-off de baixo consumo e capacitores. É conectado às baterias (9) que são, preferencialmente, baterias de lítio. O controle gera um conjunto de instruções sequenciais sobre a unidade de processamento (6) para a ativação e desativação estratégica de todos os circuitos e elementos do sistema. Essas instruções são geradas apenas ser for detectada uma monta. O SPM (7) abastece de energia constante à unidade de processamento (6) e ao acelerômetro (12) de maneira direta, sem esperar ordens da unidade de processamento.
[009] O controle SPM (7) abastece de energia ao módulo de comunicações (8), suportando correntes pico de até 3 A e durante um período de tempo não superior a 3 minutos por evento. O software do SPM contido na unidade de processamento é encarregado do ajustamento da potência do módulo de comunicações de acordo com as exigências relacionadas à intensidade do sinal do operador celular.
[010] Pela sua parte, o abastecimento de energia ao módulo RFID (11) tem uma duração máxima de 3 segundos por evento. Esse é o tempo máximo necessário para detectar uma etiqueta de RFID ou identificador de RFID durante o pulo do macho ou fêmea androgenizada, usando o detector de monta sobre uma fêmea em cio com uma etiqueta de RFID na sua cauda. O módulo de variáveis ambientais (10) é abastecido de energia durante um segundo a cada hora, tempo suficiente para realizar a amostragem.
[011] Para realizar a transmissão dos sinais, é utilizado o módulo de comunicações (8). Esse módulo é dotado de um módulo de GSM (13) com um conector para antena interna (15) e com um conector para a antena externa (16). Adicionalmente compreende um módulo Bluetooth (14) com uma antena embutida. Para zonas com intensidade de sinal do operador celular muito fracas é utilizada uma antena externa. O módulo de comunicações transmite ao servidor a informação de reporte semanal e a informação de ID detectados durante a monta.
[012] O módulo de variáveis ambientais (10) compreende um conjunto de sensores ambientais que gera uma série de sinais eletrônicas que são captadas e processadas pela unidade de processamento (6).
[013] O leitor RFID (11) é um dispositivo eletrônico dotado de um circuito integrado, componentes passivos e uma antena de RFID. O sinal de saída do leitor é enviado à unidade de processamento (6) através de uma porta l/O da mesma. O leitor RFID tem um alcance curto de até 7 cm com um projeto ideal de antena ajustado para o tamanho do peito dos machos, quando o leitor ativado é aproximado a uma etiqueta de RFID (não mostrada na Figura), lê seu ID e o envia à unidade de processamento (6).
[014] A etiqueta de RFID é um elemento passivo, conhecida no estado da técnica, que não precisa de baterias e é localizada, preferencialmente, na cauda das fêmeas mediante aplicação interna ou externa. Se for por aplicação externa, pode ser realizada por meio de fio, abraçadeira ou outro tipo de material que perfure a pele e fixe o chip de modo seguro. A etiqueta tem um número de identificação que é lido pelo leitor de RFID que é ativado quando o acelerômetro registra uma aceleração > 2 g e lê uma identificação quando o leitor e o chip de RFID estão a uma distância < 7 cm.
[015] Para ativar o dispositivo é utilizado um acelerômetro e/ou um giroscópio (12). Esse elemento consiste em um circuito integrado de medição de giros ou acelerações em 3 eixos com saída. O dispositivo produz sinais eletrônicos que são captados e processados pela unidade de processamento (6). Quando o animal que vai realizar a monta pula, é produzida uma aceleração de mais de 2 G que ativa um sinal eléctrico de interrupção enviado à unidade de processamento. O funcionamento geral do sistema é representado mediante o diagrama da Figura 3. Quando é produzida a monta entre um macho ou fêmea androgenizada sobre uma fêmea em cio, o detector de monta inicia a seguinte sequência: o acelerômetro (12) detecta que foi produzido um pulo com uma aceleração que corresponde ao momento da monta, o acelerômetro envia um sinal eléctrico de interrupção à unidade de processamento (6) tirando o mesmo de um modo de consumo ultrabaixo (19) para um modo ativo (20). Si é ativado (21) o temporizador interno, a unidade se conecta (22) ao servidor para enviar o diagnóstico (23) e voltar ao estado stop (19). Quando não é ativado o temporizador interno, a unidade de processamento (6) envia ao SPM a ordem de energizar o leitor de RFID (24) durante 3 segundos até quando é detectado um ID (25) válido por parte do módulo de RFID, se o ID válido é recebido, então o RFID (26) é desligado envia ao SPM a ordem de energizar o módulo de comunicação para conectar o servidor (27) durante um tempo máximo de 3 minutos ou até quando o módulo de comunicações consiga enviar (28) o ID válido ao servidor mediante um operador de telefonia celular usando preferencialmente o envio de SMS, por serem esses de menor exigência com relação à qualidade e à intensidade da sinal. Se não for detectado um ID válido, verifica-se se passaram 3 segundos (29) após os quais o RFID (30) é desligado, ou se não, o contador é voltado a zero e voltado para o modo stop.
[016] O esquema para as comunicações dos sinais recebidos é mostrado na Figura 4. O esquema é dotado de um sistema na nuvem que compreende um servidor (31), que é um equipamento de cômputo com acesso à Internet e um programa de controle mestre de todo o sistema mediante um módulo de alertas, um módulo de animais, um módulo de variáveis ambientais, um módulo de clientes e um módulo de administração. O servidor se comunica com um módulo Máquina a Máquina M2M (32) que funciona como uma porta de enlace para conectar os equipamentos de detecção DMAT (33) em diferentes lugares do mundo com o servidor (31) para a transferência de dados (34) mediante operadores de telefonia celular, preferencialmente, via SMS (35).
[017] O módulo M2M (32) também pode conectar os usuários (39) mediante o uso de um equipamento móvel (36) ou um terminal fixo (37) ao servidor (31). O terminal móvel (36) é um equipamento de comunicações com recepção de mensagens curtas.
[018] SMS (35) mediante um operador GSM para a recepção de alertas desde a interface de usuário (39) e, opcionalmente, o acesso à Internet para a visualização da interface de usuário (39). Igualmente, pode ser acessado através de uma aplicação móvel (38) e, a partir da mesma, se comunicar diretamente com o DMAT (33) mediante um enlace Bluetooth. Pela sua parte, o terminal fixo (37) é um dispositivo de cômputo com acesso à Internet para a visualização da interface de usuário (39) por parte dos usuários do sistema.
[019] Por outra parte, a presente invenção também compreende o desenvolvimento de um arnês para a fixação do DMAT. A Figura 5 mostra a vista anterior do arnês (40) projetado, que é dotado de: um protetor de lombo (41), duas fivelas quatro ranhuras (42) e quatro argolas de aço (43). O protetor de lombo (41) é produzido com arreatas de algodão e poliéster (44), e na sua parte interior (45) compreende espuma e tecido escorial que permitem a transpiração do animal, tal como pode ser observado na Figura 6. Foram realizados vários testes com diferentes materiais, inicialmente com EVA (Etileno Vinil Acetato e Polietileno), em que foram apresentadas dilacerações nos animais devido à presença de umidade, calor e atrito, adicionalmente, pelo fato de serem materiais impermeáveis e não permitir a transpiração. A largura (A) do protetor de lombo é importante, é muito maior na distância entre vértebras, para garantir que a tensão seja distribuída em duas vértebras, além do espaço intervertebral médio, caso contrário, a arreata do protetor de lombo faz a tensão entre o osso e o couro, apresentando-se dilacerações nos animais.
[020] Para dar um melhor ajustamento no arnês foram utilizadas bandas de borracha e fivelas quatro ranhuras, tal como pode ser observado na Figura 7. O diâmetro do arnês não pode ser estático, o diâmetro de um touro ou de uma vaca deitada ou no processo de se colocar em pé muda, por esse motivo a preensão deveria ser dinâmica (flexível) para evitar dilacerações ou o desajustamento do arnês; a preensão principal do arnês são duas bandas de borracha (46), fabricadas a partir de uma mistura especial com características de uma boa resistência à intempérie e à memória que, ao se tensionar e ao se distensionar, recupera imediatamente suas medidas.
[021] A banda foi produzida com a largura e a espessura específicas que permitisse uma fácil manipulação, contudo, que não se deslizará por efeitos do trançado e do atrito entre a borracha e a fivela. As fivelas de quatro ranhuras (42) são produzidas a partir de náilon, foram projetadas para trançar uma banda de borracha com um espessura e uma largura específicos, com o propósito de ajustar o arnês para diferentes diâmetros torácicos dos animais, garantido ao usuário que o espessura e a largura da ranhura e da borracha permitam a facilidade de manipulação, porém, ao mesmo tempo, o atrito entre as mesmas e, evitar a queda do arnês pelo deslizamento da borracha por efeitos da tensão e da umidade entre as bandas de borracha (46) e as ranhuras da fivela.
[022] A Figura 8 mostra o arnês (40) colocado sobre uma vaca. Como pode ser observado, o detector (1) é colocado colado no peito do animal, sendo ajustado de maneira precisa devido ao uso das bandas elásticas (46). Igualmente, foram utilizadas umas arreatas de posicionamento (47) que mantém o leitor (1) na posição adequada. Devido ao movimento contínuo do animal detector de cio, a roçadura com outros animais e as montas das vacas, o leitor tem a tendência de girar para os lados ou de não se manter por trás dos pés dianteiros, as arreatas de posicionamento (47) cumprem a função de manter o leitor sempre na posição adequada, age como uma barreira ou limita que o leitor passe dos pés dianteiros devido ao fato de que as arreatas estão ligeiramente tensionadas e passam por trás dos braços ou do trem dianteiro do animal e ficam pressas ao protetor de lombo (40), cada vez que o animal tira uma pata para frente e a outra para trás gera uma tensão ou extensão, respectivamente, mantendo o leitor na metade do peito.
[023] O leitor (1) também compreende umas arreatas protetoras de leitor. Cada arnês tem duas arreatas protetoras, que são dotadas de uma arreata e uma fivela de quatro ranhuras que cumprem a função de prender o leitor à borracha, são umas extensões da borracha que evitam que a borracha seja exposta ao atrito com o piso, com o leitor e com o pasto. Com esse aperfeiçoamento, evita-se a ruptura das borrachas.
[024] Embora na presente invenção, as Figuras 8 a 10 ilustram um arnês para um bovino, o técnico versado na matéria poderá prever que esse mesmo arnês pode ser empregado em animais ovinos, caprinos ou outros, realizando o ajustamento de tamanho de acordo com as dimensões do animal.
[025] O sistema também compreende um colar retransmissor (48) que é posicionado sobre o pescoço do animal, tal como mostrado na Figura 9. O colar (48) é o meio de preensão do retransmissor (49) no pescoço do animal, é dotado de uma arreata de algodão e poliéster, uma fivela quatro ranhuras e um contrapeso de ferro (50), niquelado para evitar a oxidação, a arreata tem um comprimento padrão ajustável pela fivela, a outra extremidade do colar entra ajustada por duas ranhuras que permitem manter o retransmissor (49) no mesmo ponto, o material da caixa do retransmissor é, preferencialmente, de ABS (Acrilonitrila Butadieno Estireno). O contrapeso (50), devido ao fato de que é mais pesado do que o retransmissor, tem como função manter o retransmissor (49) sempre localizado a um lado do pescoço e evitar que gire.
[026] Para evitar que o arnês (40) deslize para a parte dianteira do animal, é utilizada uma garupa (51) que é posicionada entre o arnês (40) e a base da cauda do animal, conforme mostrado na Figura 10. A garupa (51) é dotada de uma arreata e um trecho de borracha, sua função principal é evitar que o arnês deslize para frente do animal, sobre tudo em animais novos, vacas e touros de raças europeias, em que essas raças europeias são caracterizadas pelo fato de que têm o pescoço mais curto, pelo qual o arnês tem a tendência de ir para frente quando abaixam a cabeça. Para facilitar a interpretação dos componentes da presente invenção, são estabelecidas as seguintes definições para os termos utilizados:
[027] A expressão "gado" é utilizada para denominar animais de interesse agrícola que inclui bovinos, caprinos ou ovinos.
[028] A expressão "controle inteligente de energia" é um sistema de gestão de bateria que permite que o gasto energético somente aconteça no momento do evento de monta, de maneira que a vida útil do dispositivo seja ampliada para um período de um a quatro anos.
[029] É considerado que não é necessário fazer mais extensa a presente descrição para que um experto na matéria compreenda o escopo e as vantagens da invenção. Os materiais, forma, tamanho e disposição dos elementos serão suscetíveis de variação, sempre que isso não suponha uma alteração na forma essencial do invento. Todos os termos técnicos e científicos empregados no presente documento têm o mesmo significado tal como são entendidos comumente por aqueles versados na técnica. Todas as publicações, pedidos de patente e patentes e outras referências citadas, são incorporados ao presente documento em sua totalidade a título de referência.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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[033] IrishVeterinary Journal. Volume 61, N°5, 329 a 332. (2008)
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[036] Cowchips. http://www.cowchips.net/index.html

Claims (22)

1. Sistema para o acompanhamento do ciclo estral em gado, caracterizado pelo fato de que compreende um leitor (1) com um detector de monta, um chip externo RFID e um medidor de variáveis ambientais (DMAT) dotado de: a) uma unidade de processamento (6) conectada a um controle inteligente de energia SPM (7) localizados em uma placa eletrônica; b) um módulo de comunicações GSM e de Bluetooth (8) comunicado com a unidade de processamento (6) através de uma porta l/O; c) um módulo de variáveis ambientais (10) conectado à unidade de processamento (6) por meio de um barramento de dados de entrada; d) um acelerômetro e giroscópio (12) conectados à unidade de processamento (6) através de uma porta de entrada; e) um leitor RFID (11) em comunicação com a unidade de processamento (6) através de uma porta l/O, e uma unidade de baterias (9) conectada à entrada do SPM (7); em que o leitor (1) está embutido em uma caixa presa ao corpo do animal através de um arnês (40); em que o leitor RFID (11) é ativado quando o acelerômetro registra uma aceleração maior que 2 g e lê uma identificação quando o leitor e o chip de RFID estão a uma distância entre 0 e 7 cm; e em que o chip externo está localizado em uma argola, fio, amarra ou abraçadeira, produzida a partir de um material plástico, metal e/ou náilon.
2. Sistema para o acompanhamento do ciclo estral em gado, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o controle inteligente de energia SPM (7) é dotado de reguladores LDO conectados ao módulo de comunicações (8), ao módulo RFID (11) por uma duração máxima de 3 segundos por evento, e ao módulo de variáveis ambientais (10) durante um segundo a cada hora.
3. Sistema para o acompanhamento do ciclo estral em gado, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o módulo de comunicações (8) é dotado de um módulo de GSM (13) com um conector para antena interna (15), um conector para antena externa (16) e por um módulo de Bluetooth (14) com antena embutida.
4. Sistema para o acompanhamento do ciclo estral em gado, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o módulo de variáveis ambientais (10) é integrado à placa eletrônica e compreende um conjunto de sensores ambientais de temperatura, umidade e luz, com saídas de sinais para a unidade de processamento (6).
5. Sistema para o acompanhamento do ciclo estral em gado, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o módulo de variáveis ambientais (10) é localizado em um local externo ao leitor e compreende sensores ambientais de chuva, temperatura, umidade, vento e luz, com saídas de sinais para a unidade de processamento (6).
6. Sistema para o acompanhamento do ciclo estral em gado, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o acelerômetro e giroscópio (12) consistem em um circuito integrado de medição de giros e acelerações em 3 eixos, com saídas de sinais para a unidade de processamento (6).
7. Sistema para o acompanhamento do ciclo estral em gado, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a unidade de processamento (6) é dotada de um processador programável que compreende uma memória (17) e um temporizador (18), uma série de portas de entradas e saídas l/O.
8. Sistema para o acompanhamento do ciclo estral em gado, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o leitor (1) com o detector de monta e medidor de variáveis ambientais (10) compreende uma caixa de material ABS, com pigmento, protetor UV e antioxidantes, e preenchida internamente com resina.
9. Sistema para o acompanhamento do ciclo estral em gado, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sistema na nuvem compreende um servidor (31) que inclui um módulo de alertas, um módulo de animais, um módulo de clientes e um módulo de administração, sendo que o servidor se comunica com um módulo Máquina a Máquina M2M (32) onde equipamentos de detecção DMAT (33) são conectados em diferentes lugares do mundo com o servidor (31) para a transferência de dados (34) mediante operadores de telefonia celular.
10. Sistema para o acompanhamento do ciclo estral em gado, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o módulo M2M (32) se conecta a uma interface de usuário (39) por meio de um equipamento móvel (36) o um terminal fixo (37).
11. Sistema para o acompanhamento do ciclo estral em gado, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o terminal móvel (36) é um equipamento de comunicações com recepção de mensagens curtas SMS (35) mediante um operador GSM e/ou acesso à Internet para visualização da interface de usuário (39).
12. Sistema para o acompanhamento do ciclo estral em gado, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o terminal fixo (37) é um dispositivo de computação com acesso à Internet para conectar com a interface de usuário (39).
13. Sistema para o acompanhamento do ciclo estral em gado, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o arnês (40) contém a caixa com o leitor (1), que é preso ao peito do animal por meio de arreatas protetoras do leitor (1), através de um sistema de preensão dotado de umas bandas elásticas (46) e umas arreatas de posicionamento (47).
14. Sistema para o acompanhamento do ciclo estral em gado, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o arnês (40), para a fixação do detector de monta e do medidor de variáveis ambientais, é dotado de um protetor de lombo (41), duas fivelas quatro ranhuras (42) e quatro argolas de aço (43), sendo que o protetor de lombo (41) é produzido com arreatas (44) e na sua parte interior (45) compreende espuma e pano escorial.
15. Sistema para o acompanhamento do ciclo estral em gado, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a largura (A) do protetor de lombo (41) do arnês (40) é maior que a distância entre vértebras, além do espaço intervertebral médio.
16. Sistema para o acompanhamento do ciclo estral em gado, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a preensão principal do arnês (40) são duas bandas de borracha (46) presas às arreatas do arnês por meio de fivelas quatro ranhuras (42).
17. Sistema para o acompanhamento do ciclo estral em gado, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o leitor (1) é ajustado ao peito do animal sustentado pelas bandas elásticas (46) e pelas arreatas de posicionamento (47), que passam por trás dos braços do animal, presas no protetor de lombo (40).
18. Sistema para o acompanhamento do ciclo estral em gado, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o leitor (1) compreende duas arreatas protetoras, que são dotadas de uma arreata e uma fivela de quatro ranhuras.
19. Sistema para o acompanhamento do ciclo estral em gado, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o retransmissor de RFID é montado no arnês (40) ou em um colar retransmissor (48) posicionado sobre o pescoço do animal, é dotado de uma arreata de algodão e poliéster, uma fivela quatro ranhuras e um contrapeso de ferro (50) niquelado, sendo que a arreata tem um comprimento padrão ajustável pela fivela, a outra extremidade do colar entra ajustada por duas ranhuras na caixa do retransmissor (49).
20. Sistema para o acompanhamento do ciclo estral em gado, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o arnês compreende uma garupa (51), que é posicionada entre o arnês (40) e a base da cauda do animal, sendo que a garupa (51) é dotada de uma arreata e um trecho de borracha.
21. Método para o acompanhamento do ciclo estral em gado, caracterizado pelo fato de que compreende as seguintes etapas: a) uma vez que acontece o evento de monta, o leitor (1) por meio do módulo de GSM (13) se comunica com o módulo M2M (32); b) o módulo M2M envia uma mensagem ao servidor (31) e transfere os dados (34); c) o servidor envia a alerta para um equipamento móvel (36) ou terminal fixo (37) para informar ao usuário (39), em que o usuário (39) recebe dados (34) sobre os animais envolvidos no evento de monta e os valores de variáveis ambientais.
22. Método para o acompanhamento do ciclo estral em gado da reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que a transferência de dados (34) é realizada, preferencialmente, via SMS (35).
BR112018006050-0A 2015-10-02 2016-09-30 Sistema de acompanhamento do ciclo estral em gado BR112018006050B1 (pt)

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