BR112018004081B1 - Composições que compreendem uma cepa bacteriana, método para cultivar uma planta suscetível a uma doença, métodos para controlar um ou mais patógenos de plantas, método para o tratamento ou prevenção de uma doença de planta e uso das ditas composições para controlar doenças de plantas - Google Patents

Composições que compreendem uma cepa bacteriana, método para cultivar uma planta suscetível a uma doença, métodos para controlar um ou mais patógenos de plantas, método para o tratamento ou prevenção de uma doença de planta e uso das ditas composições para controlar doenças de plantas Download PDF

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Mark A. Roberts
Mathias Twizeyimana
Steve Ronyak
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Abstract

CEPAS BACTERIANAS E SEU USO PARA CONTROLAR DOENÇAS DE PLANTAS. São fornecidas composições e métodos para tratar ou prevenir doenças de plantas. Tais composições e métodos compreendem uma cepa bacteriana que controla um ou mais patógenos que causam doenças de plantas ou melhoram pelo menos uma característica agronômica de interesse em uma planta. A cepa bacteriana pode ser utilizada como um inoculante para plantas. Portanto, são fornecidos métodos para cultivar uma planta suscetível a uma doença de planta e métodos para controlar doenças de plantas em uma planta suscetível à doença de planta.

Description

[001] Este pedido reivindica o benefício do Pedido Provisório dos EUA n° 62/320.840, depositado em 11 de abril de 2016, e do Pedido Provisório dos EUA n° 62/211.282, depositado em 28 de agosto de 2015, ambos os quais são aqui incorporados em sua totalidade por esta referência.
CAMPO DA INVENÇÃO
[002] A invenção se refere a cepas e populações bacterianas para controlar doenças de plantas e/ou melhorar uma característica agronômica de interesse em uma planta.
ANTECEDENTES
[003] As doenças de plantas provocam importantes perdas agrícolas. Os efeitos podem ir de sintomas leves até danos catastróficos para as plantas, resultando eventualmente em graves consequências econômicas e sociais. São necessários métodos para controlar eficazmente as doenças de plantas e os patógenos que as causam.
SUMÁRIO
[004] São fornecidas composições e métodos para controlar doenças de plantas e/ou melhorar pelo menos uma característica agronômica de interesse em uma planta. Essas composições e métodos compreendem uma população de agentes de biocontrole ou cepas bacterianas que controlam um ou mais patógenos que causam doenças de plantas e/ou melhoram pelo menos uma característica agronômica de interesse. Os agentes biológicos ou cepas bacterianas podem ser utilizados como inoculantes para plantas. Também são fornecidos métodos para cultivar uma planta suscetível a doenças de plantas, bem como métodos e composições para controlar doenças de plantas. Além disso, são fornecidos métodos e composições para aumentar a resistência a doenças de plantas. São fornecidos, ainda, métodos e composições para melhorar a saúde das plantas e/ou melhorar pelo menos uma característica agronômica de interesse.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[005] A FIG. 1 mostra a inibição do desenvolvimento da ferrugem asiática da soja (Asian soybean rust, ASR) em uma planta inteira em câmaras de crescimento por diferentes cepas bacterianas. O fungicida azoxistrobina e a cepa de controle (+) foram adicionados como controles positivos, enquanto o AFS006 e o controle inoculado foram os controles negativos.
[006] A FIG. 2 mostra o número de mudas germinadas (contagem de plântulas) por acre pelas cepas bacterianas AIP061892 e AIP079428. Esta figura demonstra que a AIP061892 e a AIP079428 produziram um aumento de quase 2 vezes na germinação em comparação com o controle inoculado Pythium.
[007] A FIG. 3 mostra o número de mudas germinadas (contagem de plântulas) por acre pelas cepas bacterianas AIP061892 e AIP079428. Esta figura demonstra que a AIP061892 produziu uma recuperação de 50% na germinação em comparação com o controle inoculado Rhizoctonia solani.
DESCRIÇÃO DETALHADA Considerações gerais
[008] São fornecidas composições e métodos para melhorar pelo menos uma característica agronômica de interesse e/ou melhorar a saúde das plantas e/ou controlar uma ou mais doenças de plantas. Um agente biológico, agente de biocontrole, cepa bacteriana, cepa bacteriana modificada, agente biológico modificado ou agente de biocontrole modificado, bem como variantes ativas dos mesmos, são aqui empregues para descrever um microorganismo que é usado para controlar patógenos de plantas causadores de doenças e/ou melhorar pelo menos uma característica agronômica de interesse e/ou melhorar a saúde das plantas.
Cepas bacterianas
[009] São fornecidos vários agentes de biocontrole ou cepas bacterianas que podem ser utilizados para controlar uma ou mais doenças de plantas e/ou melhorar pelo menos uma característica agronômica de interesse e/ou melhorar a saúde das plantas. Estas cepas bacterianas incluem AIP27511 (uma cepa de Bacillus drentensis), AIP35174 (uma cepa de Bacillus thuringiensis, AIP25773 (uma cepa de Bacillus flexus), AIP15251 (uma cepa de Bacillus frigoritolerans), AIP61892 (uma cepa de Bacillus subtilus subsp. Subtilus), AIP79428 (uma cepa de Burkholderia vietnamiensis), AIP14931 (uma cepa de Bacillus thuringiensis), AIP39589 (uma cepa de Bacillus acidiceler) e AIP36895 (uma cepa de Bacillus simplex). São fornecidas populações de células compreendendo uma ou mais das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 e AIP36895, bem como populações de esporos derivados de cada uma destas cepas, ou qualquer preparação das mesmas.
[0010] Assim, várias cepas bacterianas e/ou as composições pesticidas aqui fornecidas contêm como ingrediente ativo: (a) uma população de células compreendendo uma ou mais das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 e AIP36895, ou um variante ativa de qualquer uma delas; ou (b) uma população de esporos formados a partir de uma ou mais das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 e AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas.
[0011] A AIP27511 foi depositada no Depósito de Patentes do Centro Nacional de Pesquisa de Utilização Agrícola, Serviço de Pesquisa Agrícola, Departamento de Agricultura dos EUA, 1815 North University Street, Peoria, Illinois, 61604, EUA, em 6 de agosto de 2015, sendo-lhe atribuído NRRL n° B-67082.
[0012] A AIP35174 foi depositada no Depósito de Patentes do Centro Nacional de Pesquisa de Utilização Agrícola, Serviço de Pesquisa Agrícola, Departamento de Agricultura dos EUA, 1815 North University Street, Peoria, Illinois, 61604, EUA, em 6 de agosto de 2015, sendo-lhe atribuído NRRL n° B- 67084.
[0013] A AIP25773 foi depositada no Depósito de Patentes do Centro Nacional de Pesquisa de Utilização Agrícola, Serviço de Pesquisa Agrícola, Departamento de Agricultura dos EUA, 1815 North University Street, Peoria, Illinois, 61604, EUA, em 6 de agosto de 2015, sendo-lhe atribuído NRRL n° B-67085.
[0014] A AIP15251 foi depositada no Depósito de Patentes do Centro Nacional de Pesquisa de Utilização Agrícola, Serviço de Pesquisa Agrícola, Departamento de Agricultura dos EUA, 1815 North University Street, Peoria, Illinois, 61604, EUA, em 6 de agosto de 2015, sendo-lhe atribuído NRRL n° B-67083.
[0015] A AIP61892 foi depositada no Depósito de Patentes do Centro Nacional de Pesquisa de Utilização Agrícola, Serviço de Pesquisa Agrícola, Departamento de Agricultura dos EUA, 1815 North University Street, Peoria, Illinois, 61604, EUA, em 6 de agosto de 2015, sendo-lhe atribuído NRRL n° B-67089.
[0016] A AIP79428 foi depositada no Depósito de Patentes do Centro Nacional de Pesquisa de Utilização Agrícola, Serviço de Pesquisa Agrícola, Departamento de Agricultura dos EUA, 1815 North University Street, Peoria, Illinois, 61604, EUA, em 6 de agosto de 2015, sendo-lhe atribuído NRRL n° B-67081.
[0017] A AIP14931 foi depositada no Depósito de Patentes do Centro Nacional de Pesquisa de Utilização Agrícola, Serviço de Pesquisa Agrícola, Departamento de Agricultura dos EUA, 1815 North University Street, Peoria, Illinois, 61604, EUA, em 6 de agosto de 2015, sendo-lhe atribuído NRRL n° B-67088.
[0018] A AIP39589 foi depositada no Depósito de Patentes do Centro Nacional de Pesquisa de Utilização Agrícola, Serviço de Pesquisa Agrícola, Departamento de Agricultura dos EUA, 1815 North University Street, Peoria, Illinois, 61604, EUA, em 6 de agosto de 2015, sendo-lhe atribuído NRRL n° B-67087.
[0019] A AIP36895 foi depositada no Depósito de Patentes do Centro Nacional de Pesquisa de Utilização Agrícola, Serviço de Pesquisa Agrícola, Departamento de Agricultura dos EUA, 1815 North University Street, Peoria, Illinois, 61604, EUA, em 6 de agosto de 2015, sendo-lhe atribuído NRRL n° B-67086.
[0020] Cada um dos depósitos acima identificados será mantido nos termos do Tratado de Budapeste sobre o Reconhecimento Internacional do Depósito de Microorganismos para os Propósitos do Procedimento de Patentes. Cada depósito foi realizado apenas como uma conveniência para os especialistas na matéria e não representam uma admissão de que seja necessário um depósito segundo o 35 USC §112.
[0021] O termo "isolado(a)" engloba uma bactéria, esporo ou outra entidade ou substância que tenha sido: (1) separada de pelo menos alguns dos componentes com os quais estava associada ao ser inicialmente produzida (seja na natureza ou em um contexto experimental); e/ou (2) produzida, preparada, purificada e/ou fabricada pela mão do homem. As bactérias isoladas podem estar separadas de pelo menos cerca de 10%, cerca de 20%, cerca de 30%, cerca de 40%, cerca de 50%, cerca de 60%, cerca de 70%, cerca de 80%, cerca de 90% ou mais dos outros componentes com os quais estavam inicialmente associadas.
[0022] Conforme aqui utilizado, uma substância é "pura" se estiver substancialmente isenta de outros componentes. Os termos "purificar", "purificante" e "purificado(a)" se referem a uma bactéria, esporo ou outro material que tenha sido separado de pelo menos alguns dos componentes com os quais estava associado ao ser inicialmente produzido ou gerado (seja na natureza ou em um contexto experimental), ou durante qualquer período após sua produção inicial. Uma bactéria, um esporo, uma população de bactérias ou uma população de esporos podem ser considerados purificados se forem isolados durante ou após a produção, por exemplo, a partir de um material ou ambiente que contenha a bactéria, população de bactérias ou esporo; além disso, uma bactéria, população de bactérias ou esporo purificado pode conter até cerca de 10%, cerca de 20%, cerca de 30%, cerca de 40%, cerca de 50%, cerca de 60%, cerca de 70%, cerca de 80%, cerca de 90% ou acima de cerca de 90% de outros materiais e ainda ser considerado purificado. Em algumas configurações, as bactérias, esporos, populações de bactérias ou populações de esporos purificadas são puras em mais do que cerca de 80%, cerca de 85%, cerca de 90%, cerca de 91%, cerca de 92%, cerca de 93%, cerca de 94%, cerca de 95%, cerca de 96%, cerca de 97%, cerca de 98%, cerca de 99%, ou mais do que cerca de 99%. Em configurações específicas, uma cultura de bactérias não contém outras espécies bacterianas em quantidades a serem detectadas por técnicas bacteriológicas normais.
[0023] Por "população" deve-se entender um grupo ou coleção que compreende dois ou mais (por ex., 10, 100, 1.000, 10.000, 1x106, 1x107 ou 1x108 ou mais). Várias composições que compreendem uma população de pelo menos uma cepa bacteriana são aqui fornecidas. Em configurações específicas, a população de pelo menos uma das cepas bacterianas (por ex., AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 e AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, ou esporos ou pré-esporos ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos, formados a partir de uma ou mais das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 e AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas) compreende uma concentração de pelo menos cerca de 105 CFU/ml a cerca de 1011 CFU/ml, cerca de 105 CFU/ml a cerca de 1010 CFU/ml, cerca de 105 CFU/ml a cerca de 1012 CFU/ml, cerca de 105 CFU/ml a cerca de 106 CFU/ml, cerca de 106 CFU/ml a cerca de 107 CFU/ml, cerca de 107 CFU/ml a cerca de 108 CFU/ml, cerca de 108 CFU/ml a cerca de 109 CFU/ml, cerca de 109 CFU/ml a cerca de 1010 CFU/ml, cerca de 1010 CFU/ml a cerca de 1011 CFU/ml, cerca de 1011 CFU/ml a cerca de 1012 CFU/ml. Em outras configurações, a concentração da cepa bacteriana aqui fornecida ou de sua variante ativa compreende pelo menos cerca de 105 CFU/ml, pelo menos cerca de 106 CFU/ml, pelo menos cerca de 107 CFU/ml, pelo menos cerca de 108 CFU/ml, pelo menos cerca de 109 CFU/ml, pelo menos cerca de 1010 CFU/ml, pelo menos cerca de 1011 CFU/ml ou pelo menos cerca de 1012 CFU/ml.
[0024] Um "esporo" se refere a pelo menos uma unidade reprodutiva adormecida (na aplicação), porém viável, de uma espécie de bactéria. Métodos não-limitantes pelos quais os esporos são formados a partir de cada uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 e AIP36895 (ou variantes de qualquer uma delas) são descritos em outras partes deste documento. Reconhece-se, também, que as populações aqui descritas podem compreender uma combinação de células vegetativas e pré-esporos (células em um estágio intermediário da formação de esporos); uma combinação de pré-esporos e esporos; ou uma combinação de pré-esporos, células vegetativas e/ou esporos.
[0025] As composições que compreendem uma cepa bacteriana (por ex., pelo menos uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 e AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, ou um esporo ou um pré-esporo ou uma combinação de células, pré- esporos e/ou esporos, de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas) podem compreender também um veículo agricolamente aceitável. O termo "veículo agricolamente aceitável" pretende incluir qualquer material que facilite a aplicação de uma composição ao sujeito pretendido (por ex., uma planta ou parte de planta suscetível a uma doença de planta de interesse (por ex., ferrugem asiática da soja ou Asian Soybean Rust, ASR) ou a qualquer outra doença aqui descrita, bem como uma planta ou parte de planta para melhorar uma característica agronômica de interesse). Os veículos utilizados em composições para aplicação em plantas e partes de plantas são preferentemente não fitotóxicos ou apenas ligeiramente fitotóxicos. Um veículo adequado pode ser um sólido, líquido ou gás, dependendo da formulação desejada. Em uma configuração, os veículos incluem veículos líquidos polares ou não-polares como água, óleos minerais e óleos vegetais. Veículos adicionais são descritos em outras partes deste documento.
Variantes ativas de uma cepa bacteriana
[0026] Também são fornecidas variantes ativas de AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 e AIP36895. Estas variantes irão manter a capacidade de controlar uma ou mais doenças de plantas (por ex., reduzir a gravidade da doença e/ou reduzir o desenvolvimento da doença) e/ou controlar um ou mais patógenos de plantas. Em algumas configurações, as variantes irão manter a capacidade de controlar uma ou mais doenças de plantas fúngicas e/ou um ou mais patógenos fúngicos. Em outras configurações, as variantes irão manter a capacidade de controlar ASR.
[0027] As variantes ativas dAs diversas cepas bacterianas aqui fornecidas incluem, por exemplo, qualquer isolado ou mutante de AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 e AIP36895.
[0028] Em configurações específicas, a cepa bacteriana é compatível com um biocida. Um biocida é uma substância química que pode exercer um efeito controlador sobre um organismo por meios químicos ou biológicos. Exemplos de biocidas incluem pesticidas, como os fungicidas, além de herbicidas, inseticidas, outros produtos químicos para a proteção de cultivos e similares. Esses compostos são descritos com detalhe em outras partes deste documento. Uma cepa bacteriana é compatível com um biocida quando a cepa bacteriana é capaz de sobreviver e/ou se reproduzir na presença de uma quantidade eficaz de um biocida de interesse. Se porventura a cepa bacteriana não for compatível com um biocida de interesse, caso desejado, podem ser utilizados métodos para modificar a cepa bacteriana de modo a conferir a compatibilidade de interesse. Tais métodos para produzir cepas bacterianas modificadas incluem técnicas de seleção e/ou técnicas de transformação.
[0029] Por "cepa bacteriana modificada" deve-se entender uma população em que a cepa foi modificada (por seleção e/ou transformação) para apresentar uma ou mais características adicionais de interesse. Em alguns casos, a cepa bacteriana modificada compreende qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas. Em configurações específicas, a cepa bacteriana modificada é compatível com um biocida de interesse, incluindo, mas não se limitando a, resistência a um herbicida, fungicida, pesticida ou outro produto químico para a proteção de cultivos. As cepas resistentes a biocidas modificadas possuem as mesmas características de identificação que a cepa sensível original, exceto que são significativamente mais resistentes ao referido herbicida, fungicida, pesticida ou outro produto químico para a proteção de cultivos. É possível identificá-las rapidamente mediante comparação com as características da cepa sensível conhecida. Assim, são fornecidas populações isoladas de cepas bacterianas modificadas.
[0030] Um aumento na resistência a um biocida (por ex., resistência a um herbicida, fungicida, pesticida ou outro produto químico para a proteção de cultivos) se refere à capacidade de um organismo (por ex., célula ou esporo bacteriano) para sobreviver e se reproduzir após ser exposto a uma dose do biocida (por ex., herbicida, fungicida, pesticida ou outro produto químico para a proteção de cultivos) que normalmente seria letal para o organismo não- modificado ou reduziria substancialmente o crescimento do organismo não-modificado. Em configurações específicas, o aumento na resistência a um biocida se demonstra na presença de uma quantidade agricolamente eficaz do biocida.
[0031] Nesses casos, a cepa bacteriana modificada que apresenta resistência a um ou mais biocidas é útil para melhorar a competitividade das cepas bacterianas, particularmente em relação a outros agentes microbianos que não são resistentes a herbicidas, fungicidas, pesticidas ou outros produtos químicos para a proteção de cultivos. Portanto, as composições aqui fornecidas incluem cepas bacterianas selecionadas ou manipuladas, além de populações modificadas de cepas bacterianas. Essas cepas bacterianas ou cepas bacterianas modificadas podem ser usadas como um inoculante para plantas. Também podem ser aplicadas em forma de pulverização diretamente sobre as partes aéreas das plantas, podendo, ainda, ser misturadas com o herbicida ou com outro produto químico aos quais tenham se tornado tolerantes como resultado de uma modificação.
[0032] Assim, variantes ativas das cepas bacterianas aqui descritas incluem, por exemplo, uma cepa modificada, de tal modo que a variante ativa controla uma doença de planta e ainda é capaz de crescer na presença de pelo menos um biocida.
[0033] As cepas bacterianas recombinantes que apresentam resistência a um herbicida, fungicida, pesticida ou outro produto químico para a proteção de cultivos podem ser criadas mediante técnicas de engenharia genética, de modo que essas cepas bacterianas manipuladas ou recombinantes sejam cultivadas para produzir uma população modificada de cepas bacterianas. Uma cepa bacteriana recombinante é produzida mediante a introdução de polinucleotídeos na célula hospedeira bacteriana por transformação. Métodos para a transformação de micro-organismos são conhecidos e estão disponíveis na literatura da especialidade. Vide, de modo geral, Hanahan, D. (1983) Studies on transformation of Escherichia coli with plasmids J. Mol. Biol. 166, 557-77; Seidman, C.E. (1994) In: Current Protocols in Molecular Biology, Ausubel, F.M. et al. eds., John Wiley and Sons, NY; Choi et al. (2006) J. Microbiol. Methods 64:391-397; Wang et al. 2010. J. Chem. Technol. Biotechnol. 85:775-778. A transformação pode ocorrer por absorção natural de DNA nu por células competentes provenientes de seu ambiente no laboratório. Alternativamente, as células podem se tornar competentes por exposição a cátions divalentes sob condições de frio, por eletroporação, por exposição a polietileno glicol, por tratamento com nanopartículas fibrosas ou por outros métodos reconhecidos da especialidade.
[0034] Genes de resistência a herbicidas para utilização na transformação de uma cepa bacteriana recombinante incluem, mas não se limitam a, genes de desintoxicação de fumonisina (Patente dos EUA n° 5.792.931); mutantes de acetolactato sintase (ALS) que produzem resistência a herbicidas, em particular os herbicidas do tipo sulfonilureia, como as mutações S4 e/ou hra; inibidores da glutamina sintase, como fosfinotricina ou basta (por ex., gene bar); e resistência ao glifosato (gene EPSPS); glufosinato e resistência a HPPD (WO 96/38576, Patentes dos EUA n° 6.758.044; 7.250.561; 7.935.869 e 8.124.846) ou outros genes similares conhecidos na especialidade. As divulgações de WO 96/38576, Patente dos EUA n° 5.792.931, Patente dos EUA n° 6.758.044; Patente dos EUA n° 7.250.561; Patente dos EUA n° 7.935.869 e Patente dos EUA n° 8.124.846 são aqui incorporadas como referência. O gene bar codifica a resistência ao herbicida basta, o gene nptII codifica a resistência aos antibióticos canamicina e geneticina, ao passo que os mutantes do gene ALS codificam a resistência aos herbicidas de sulfonilureia como clorsulfuron, metsulfuron, sulfometuron, nicossulfuron, rimsulfuron, flazassulfuron, sulfossulfuron e triassulfuron, bem como aos herbicidas de imadizolinona como imazetapir, imazaquin, imazapir e imazametabenzo.
[0035] Para identificar e produzir uma população modificada de cepas bacterianas mediante seleção, as cepas bacterianas são cultivadas na presença do herbicida, fungicida, pesticida ou outro produto químico para a proteção de cultivos como a pressão de seleção. Os agentes sensíveis perecem, ao passo que os agentes resistentes sobrevivem para se reproduzirem sem concorrência. À medida que as cepas bacterianas são cultivadas na presença do herbicida, fungicida, pesticida ou outro produto químico para a proteção de cultivos, as cepas bacterianas resistentes se reproduzem e se tornam dominantes na população, a qual se transforma em uma população modificada de cepas bacterianas. Os métodos para selecionar cepas resistentes são conhecidos e se descrevem nas Patentes dos EUA n° 4.306.027 e 4.094.097, aqui incorporadas como referência. A variante ativa da cepa bacteriana que compreende uma população modificada de cepas bacterianas terá as mesmas características de identificação que a cepa sensível original, exceto o fato de ser significativamente mais tolerante ao herbicida, fungicida, pesticida ou outro produto químico para a proteção de cultivos. Assim, é possível identificá-las rapidamente mediante comparação com as características da cepa sensível conhecida.
[0036] Outras variantes ativas das diversas bactérias aqui descritas podem ser identificadas empregando, por exemplo, métodos que determinam o parentesco de identidade de sequências entre o RNA ribossomal 16S. Métodos para identificar grupos de cepas derivadas e funcionalmente idênticas ou quase idênticas incluem tipagem de sequência multilocus (MLST), árvores de genes compartilhadas concatenadas, alinhamento do genoma inteiro (WGA), identidade média de nucleotídeos e métrica de distância MinHash (Mash).
[0037] Em um aspecto, as variantes ativas da(s) cepa(s) bacteriana(s) AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895 incluem cepas que estão intimamente relacionadas com qualquer uma das cepas descritas mediante a utilização do método de classificação de organismos MLST de Bishop, conforme definido em Bishop et al. (2009) BMC Biology 7(1)1741-7007-7-3. Assim, em configurações específicas, uma variante ativa de uma cepa bacteriana aqui descrita inclui uma cepa bacteriana que possui um corte de sequência de pelo menos 80%, 85%, 86%, 87%, 88%, 89%, 90%, 91%, 92 %, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 98,5%, 98,8%, 99%, 99,1%, 99,2%, 99,3%, 99,4%, 99,5%, 99,6%, 99,7%, 99,8% ou 99,9% empregando o método de Bishop para a classificação de organismos, conforme indicado em Bishop et al. (2009) BMC Biology 7(1)1741-7007-7-3, que é aqui incorporado como referência em sua totalidade. As variantes ativas das bactérias identificadas por esses métodos irão reter a capacidade de melhorar pelo menos uma característica agronômica ao serem aplicadas em uma quantidade eficaz a uma planta, parte de planta ou área de cultivo, incluindo, por exemplo, redução da gravidade da doença de planta e/ou redução do desenvolvimento da doença de planta.
[0038] Em outro aspecto, as variantes ativas da(s) cepa(s) bacteriana(s) aqui descrita(s) incluem cepas que estão intimamente relacionadas com qualquer uma das cepas descritas com base no método de classificação de organismos denominado Identidade Média de Nucleotídeos (ANI). A ANI (vide, por exemplo, Konstantinidis, K.T., et al., (2005) PNAS USA 102(7):2567-72; e Richter, M., et al. , (2009) PNAS 106(45):19126-31) e variantes (vide, por exemplo, Varghese, N.J., et al., Nucleic Acids Research (6 de julho de 2015): gkv657) se baseiam em resumir a média de nucleotídeos compartilhados entre os genomas de cepas que se alinham em WGAs. Portanto, em configurações específicas, uma variante ativa da cepa bacteriana AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895 aqui descrita inclui uma cepa bacteriana que possui um corte de sequência de pelo menos 90%, 95%, 96%, 97%, 97,5%, 98%, 98,5%, 98,8%, 99%, 99,5% ou 99,8% empregando o método ANI para a classificação de organismos, conforme indicado em Konstantinidis, K.T., et al., (2005) PNAS USA 102(7):2567-72, que é aqui incorporado como referência em sua totalidade. As variantes ativas das bactérias identificadas por esses métodos irão reter a capacidade de melhorar pelo menos uma característica agronômica ao serem aplicadas em uma quantidade eficaz a uma planta, parte de planta ou área de cultivo, incluindo, por exemplo, redução da gravidade da doença de planta e/ou redução do desenvolvimento da doença de planta.
[0039] Em outro aspecto, as variantes ativas da(s) cepa(s) bacteriana(s) isolada(s) aqui descrita(s) incluem cepas que estão intimamente relacionadas com qualquer uma das cepas anteriores (por exemplo, intimamente relacionadas com as cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895) com base na identidade de sequência do 16S rDNA. Vide Stackebrandt E, et al., “Report of the ad hoc committee for the re-evaluation of the species definition in bacteriology,” Int J Syst Evol Microbiol. 52(3):1043-7 (2002) em relação ao uso de identidade de sequência do 16S rDNA para determinar parentesco em bactérias. Em uma configuração, pelo menos uma cepa é pelo menos 95% idêntica a qualquer uma das cepas anteriores com base na identidade de sequência do 16S rDNA, pelo menos 96% idêntica a qualquer uma das cepas anteriores com base na identidade de sequência do 16S rDNA, pelo menos 97% idêntica a qualquer uma das cepas anteriores com base na identidade da sequência do 16S rDNA, pelo menos 98% idêntica a qualquer uma das cepas anteriores com base na identidade da sequência do 16S rDNA, pelo menos 98,5% idêntica a qualquer uma das cepas anteriores com base na identidade da sequência do 16S rDNA, pelo menos 99% idêntica a qualquer uma das cepas anteriores com base na identidade de sequência do 16S rDNA, pelo menos 99,5% idêntica a qualquer uma das cepas anteriores com base na identidade da sequência do 16S rDNA ou pelo menos 100% idêntica a qualquer uma das cepas anteriores com base na identidade de sequência do 16S rDNA. As variantes ativas das bactérias identificadas por esses métodos irão reter a capacidade de melhorar pelo menos uma característica agronômica ao serem aplicadas em uma quantidade eficaz a uma planta, parte de planta ou área de cultivo, incluindo, por exemplo, redução da gravidade da doença de planta e/ou redução do desenvolvimento da doença de planta.
[0040] A métrica de distância MinHash (Mash) é um método de comparação que define limiares para a classificação hierárquica de micro-organismos em alta resolução e requerendo poucos parâmetros e etapas (Ondov et al. (2016) Genome Biology 17:132). A distância Mash corresponde fortemente ao método de Identidade Média de Nucleotídeos (ANI) para classificação hierárquica (Vide Konstantinidis, K.T. et al. (2005) PNAS USA 102(7):2567-72, aqui incorporado como referência em sua totalidade). Ou seja, uma ANI de 97% é aproximadamente igual a uma distância Mash de 0,03, de modo que os valores apresentados como limiares de classificação úteis na literatura sobre a ANI podem ser aplicados diretamente com a distância Mash.
[0041] As variantes ativas da(s) cepa(s) bacteriana(s) aqui descrita(s) incluem cepas que estão intimamente relacionadas com qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, com base na distância MinHash (Mash) entre sequências completas de DNA do genoma. Assim, em configurações específicas, uma variante ativa de uma cepa bacteriana aqui descrita inclui cepas bacterianas que possuem um genoma dentro de uma distância Mash inferior a cerca de 0,015 até as cepas descritas. Em outras configurações, uma variante ativa de uma cepa bacteriana aqui descrita inclui uma métrica de distância inferior a cerca de 0,005, 0,010, 0,015, 0,020, 0,025 ou 0,030. Um genoma, no que diz respeito à distância Mash, inclui tanto o DNA cromossômico bacteriano quanto o DNA plasmídico bacteriano. Em outras configurações, a variante ativa de uma cepa bacteriana possui um genoma que está acima de um limiar de distância Mash em relação às cepas descritas que é maior do que a dissimilaridade causada pela variância técnica. Em outros casos, a variante ativa de uma cepa bacteriana possui um genoma que está acima de um limiar de distância Mash em relação às cepas descritas que é maior do que a dissimilaridade causada pela variância técnica, além de apresentar uma distância Mash menor do que cerca de 0,015. Em outros casos, a variante ativa de uma cepa bacteriana possui um genoma que está acima de um limiar de distância Mash em relação às cepas descritas que é maior do que a dissimilaridade causada pela variância técnica, além de apresentar uma distância Mash menor do que cerca de 0,005, 0,010, 0,015, 0,020, 0,025 ou 0,030.
[0042] Conforme aqui utilizado, "acima da variação técnica" significa acima da distância Mash entre duas cepas causadas por erros nas montagens do genoma, desde que os genomas que estejam sendo comparados tenham passado por sequenciamento de DNA com pelo menos 20X de cobertura com a tecnologia de sequenciamento de DNA Illumina HiSeq 2500 e os genomas sejam pelo menos 99% completos com evidência de contaminação inferior a 2%. Embora a cobertura de 20X seja um termo reconhecido na especialidade, para maior clareza indicamos a seguir um exemplo de cobertura de 20X: para um tamanho de genoma de 5 megabases (MB), são necessários 100 MB de sequenciamento de DNA do genoma em questão para obter uma cobertura de sequenciamento de 20X em média em cada posição ao longo do genoma. Existem muitas coleções adequadas de genes marcadores para uso em cálculos de integridade do genoma, incluindo os conjuntos encontrados em Campbell et al. (2013) PNAS USA 110(14):5540-45, Dupont et al. (2012) ISMEJ 6:1625-1628, e a abordagem CheckM (Parks et al. (2015) Genome Research 25:1043-1055); cada uma dessas referências é aqui incorporada em sua totalidade. A contaminação é definida como a porcentagem de genes marcadores tipicamente únicos que são encontrados em múltiplas cópias em uma determinada sequência do genoma (por ex., Parks et al. (2015) Genome Research 25:1043-1055); cada uma dessas referências é aqui incorporada em sua totalidade. A integridade e a contaminação são calculadas usando a mesma coleção de genes marcadores. Salvo indicação em contrário, o conjunto de marcadores de coleção utilizados no ensaio de integridade e contaminação é o apresentado em Campbell et al. (2013) PNAS USA 110(14):5540- 45, aqui incorporado como referência.
[0043] A seguir, indicamos etapas exemplificativas para obter uma estimativa de distância entre os genomas em questão: (1) Devem ser produzidos genomas de qualidade suficiente para comparação. Um genoma de qualidade suficiente é definido como um conjunto de genomas criado com uma sequência de DNA suficiente para representar pelo menos uma cobertura do genoma de 20X usando a tecnologia Illumina HiSeq 2500. O genoma deve estar pelo menos 99% completo e com contaminação inferior a 2% para ser comparado com o genoma do micróbio reivindicado. (2) Os genomas devem ser comparados usando o fluxo de trabalho Minhash, conforme demonstrado em Ondov et al. (2016) Genome Biology 17:132, aqui incorporado como referência em sua totalidade. Salvo indicação em contrário, os parâmetros usados são os seguintes: tamanho "esboço" de 1000 e "comprimento de k-mer" de 21. (3) Confirmar que a distância Mash entre os 2 genomas é inferior a 0,005, 0,010, 0,015, 0,020, 0,025 ou 0,030. As variantes ativas das bactérias identificadas por esses métodos irão reter a capacidade de melhorar pelo menos uma característica agronômica ao serem aplicadas em uma quantidade eficaz a uma planta, parte de planta ou área de cultivo, incluindo, por exemplo, redução da gravidade da doença de planta e/ou redução do desenvolvimento da doença de planta.
Formulações
[0044] As cepas de bactérias aqui fornecidas (por ex., AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, ou um esporo ou um pré-esporo ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos, provenientes de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas) podem ser formuladas como uma pasta celular, pós molháveis, um sedimento celular, poeiras, grânulos, uma pasta, um pó seco, produtos líquidos aquosos ou à base de óleo, entre outros. Essas formulações compreenderão as bactérias aqui fornecidas ou uma variante ativa das mesmas, além de veículos e outros agentes. As formulações podem ser utilizadas em uma série de métodos, conforme descrito em outras partes deste documento.
[0045] As cepas bacterianas aqui descritas e suas variantes ativas podem ser formuladas para incluir pelo menos um ou mais dentre um extensor, um solvente, promotores de espontaneidade, veículos, emulsionantes, dispersantes, protetores de congelamento, espessantes e/ou adjuvantes.
[0046] Exemplos de formulações típicas incluem líquidos solúveis em água (SL), concentrados emulsionáveis (EC), emulsões em água (EW), concentrados de suspensão (SC, SE, FS, OD), grânulos dispersíveis em água (WG), grânulos (GR) e concentrados de cápsulas (CS); WG; GR; BB; SG; ZC; estes e outros possíveis tipos de formulação são descritos, por exemplo, pela Crop Life International e em Pesticide Specifications, Manual on development and use of FAO and WHO specifications for pesticides, FAO Plant Production and Protection Papers - 173, preparado pela FAO/WHO Joint Meeting on Pesticide Specifications, 2004, ISBN: 9251048576. As formulações podem compreender compostos agroquímicos ativos diferentes de um ou mais dos compostos ativos da invenção.
[0047] As formulações ou formas de aplicação das diversas cepas bacterianas ou de suas variantes ativas podem compreender, sem se limitar a, auxiliares, como extensores, solventes, promotores de espontaneidade, veículos, emulsionantes, dispersantes, protetores de congelamento, biocidas, veículos sólidos, tensioativos, espessantes e/ou outros auxiliares, como adjuvantes. Um adjuvante neste contexto é um componente que melhora o efeito biológico da formulação, sem que o componente em si tenha um efeito biológico. Exemplos de adjuvantes são agentes que incentivam a retenção, propagação ou fixação na superfície da folha, ou a penetração.
[0048] Extensores não-limitantes são, por exemplo, água, líquidos químicos orgânicos polares e não-polares, por exemplo, das classes de hidrocarbonetos aromáticos e não- aromáticos (como parafinas, alquilbenzenos, alquilnaftalenos, clorobenzenos), álcoois e polióis (os quais, caso apropriado, também podem ser substituídos, eterificados e/ou esterificados), as cetonas (como acetona, ciclohexanona), ésteres (incluindo gorduras e óleos) e (poli)éteres, as aminas não-substituídas e substituídas, amidas, lactamas (como N-alquilpirrolidonas) e lactonas, as sulfonas e sulfóxidos (como sulfóxido de dimetilo). Se o extensor utilizado for água, também é possível empregar, por exemplo, solventes orgânicos como solventes auxiliares. Essencialmente, os solventes líquidos não-limitantes são: aromáticos como xileno, tolueno ou alquilnaftalenos, aromáticos clorados e hidrocarbonetos alifáticos clorados como clorobenzenos, cloroetilenos ou cloreto de metileno, hidrocarbonetos alifáticos como ciclo-hexano ou parafinas, por exemplo, frações de petróleo, óleos minerais e vegetais, álcoois como butanol ou glicol além de seus éteres e ésteres, cetonas como acetona, metiletilcetona, metilisobutilcetona ou ciclo-hexanona, solventes fortemente polares como dimetilformamida e sulfóxido de dimetilo, bem como água. Em princípio, é possível usar qualquer solvente adequado. Os solventes não-limitantes são, por exemplo, hidrocarbonetos aromáticos, como xileno, tolueno ou alquilnaftalenos, por exemplo, hidrocarbonetos aromáticos ou alifáticos clorados, como clorobenzeno, cloroetileno ou cloreto de metileno, por exemplo, hidrocarbonetos alifáticos, como o ciclo-hexano, por exemplo, parafinas, frações de petróleo, óleos minerais e vegetais, álcoois, como metanol, etanol, isopropanol, butanol ou glicol, por exemplo, além de seus éteres e ésteres, cetonas como acetona, metiletilcetona, metilisobutilcetona ou ciclo-hexanona, por exemplo, solventes fortemente polares, como sulfóxido de dimetilo e água.
[0049] Exemplos não-limitantes de veículos adequados incluem, por exemplo, sais de amônio e minerais naturais moídos como caolinas, argilas, talco, giz, quartzo, atapulgite, montmorilonite ou terra de diatomáceas, além de minerais sintéticos moídos, como sílica finamente dividida, alumina e silicatos, resinas, ceras e/ou fertilizantes sólidos naturais ou sintéticos. Também podem ser utilizadas misturas desses veículos. Veículos adequados para grânulos podem ser os seguintes: por exemplo, minerais naturais triturados e fracionados como calcita, mármore, pedra-pomes, sepiolite, dolomite, bem como grânulos sintéticos de refeições inorgânicas e orgânicas, além de grânulos de material orgânico como serradura, papel, cascas de coco, espigas de milho e talos de tabaco.
[0050] Também podem ser utilizados extensores ou solventes gasosos liquefeitos. Exemplos não-limitantes incluem os extensores ou veículos que são gasosos à temperatura padrão e sob pressão padrão, servindo como exemplo os propulsores de aerossol, como hidrocarbonetos halogenados, além de butano, propano, nitrogênio e dióxido de carbono. Exemplos de emulsionantes e/ou formadores de espuma, dispersantes ou agentes molhantes com propriedades iônicas ou não-iônicas, ou misturas dessas substâncias tensioativas, incluem sais de ácido poliacrílico, sais de ácido lignossulfônico, sais de ácido fenolsulfônico ou ácido naftalenossulfônico, policondensados de óxido de etileno com álcoois graxos ou com ácidos graxos ou com aminas graxas, com fenóis substituídos (preferentemente alquilfenóis ou arilfenóis), sais de ésteres sulfossuccínicos, derivados de taurina (preferentemente alquilta-uratos), ésteres fosfóricos de álcoois ou fenóis polietoxilados, ésteres de ácidos graxos de polióis e derivados dos compostos que contêm sulfatos, sulfonatos e fosfatos, servindo como exemplos os éteres de alquilaril poliglicol, alquilsulfonatos, sulfatos de alquilo, arilsulfonatos, hidrolisados de proteínas, águas residuais de lignina sulfito e metilcelulose. A presença de uma substância tensioativa é vantajosa se um dos compostos ativos e/ou um dos veículos inertes não for solúvel em água e se a aplicação acontecer na água.
[0051] Outros auxiliares que podem estar presentes nas formulações e nas formas de aplicação delas derivadas incluem corantes, como pigmentos inorgânicos, sendo exemplos óxido de ferro, óxido de titânio, azul prussiano, além de tinturas orgânicas como tinturas de alizarina, tinturas azo e tinturas de ftalocianina metálica, bem como nutrientes e micronutrientes como sais de ferro, manganês, boro, cobre, cobalto, molibdênio e zinco.
[0052] Os estabilizadores, como estabilizadores de baixa temperatura, conservantes, antioxidantes, estabilizadores de luz ou outros agentes que melhorem a estabilidade química e/ou física também podem estar presentes. Adicionalmente, podem estar presentes formadores de espuma ou antiespumantes.
[0053] Além disso, as formulações e formas de aplicação delas derivadas podem compreender, como auxiliares adicionais, adesivos como carboximetilcelulose, polímeros naturais e sintéticos em forma de pó, grânulo ou látex, como goma arábica, álcool polivinílico, acetato de polivinilo, além de fosfolípidos naturais, como cefalinas e lecitinas, e fosfolípidos sintéticos. Outros auxiliares possíveis são óleos minerais e vegetais.
[0054] Possivelmente existam mais auxiliares presentes nas formulações e nas formas de aplicação delas derivadas. Exemplos desses aditivos incluem fragrâncias, colóides protetores, aglutinantes, adesivos, espessantes, substâncias tixotrópicas, penetrantes, promotores de retenção, estabilizadores, sequestrantes, agentes complexantes, humectantes e espalhadores. De um modo geral, os compostos ativos podem ser combinados com qualquer aditivo sólido ou líquido comumente utilizado para fins de formulação.
[0055] Os promotores de retenção adequados são todas aquelas substâncias que reduzem a tensão superficial dinâmica, como o dioctil sulfossuccinato, ou que aumentam a viscoelasticidade, como, por exemplo, os polímeros hidroxipropilguares.
[0056] Os penetrantes adequados no presente contexto são todas aquelas substâncias que se utilizam normalmente para aumentar a penetração de compostos agroquímicos ativos nas plantas. Os penetrantes são definidos, neste contexto, por sua capacidade de, a partir do líquido de aplicação (geralmente aquoso) e/ou do revestimento de pulverização, penetrar na cutícula da planta e assim aumentar a mobilidade dos compostos ativos na cutícula. Esta propriedade pode ser determinada usando o método descrito na literatura (Baur et al., 1997, Pesticide Science 51: 131-152). Exemplos incluem alcoxilatos de álcool como etoxilato de gordura de coco (10) ou etoxilato de isotridecilo (12), ésteres de ácidos graxos como ésteres de metilo de óleo de colza ou de soja, alcoxilatos de amina graxa como etoxilato de seboamina (15) ou sais de amônio e/ou fosfônio como sulfato de amônio ou hidrogenofosfato de diamônio, por exemplo.
[0057] As diversas composições e formulações aqui descritas podem compreender uma quantidade de uma cepa bacteriana, como AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou variante ativa de qualquer uma delas, ou um esporo ou um pré-esporo ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos, de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas. Essa quantidade pode compreender uma concentração da cepa bacteriana de pelo menos cerca de 104 a cerca de 1011, pelo menos cerca de 105 CFU/grama a cerca de 1011 CFU/grama, cerca de 105 CFU/grama a cerca de 1010 CFU/grama, cerca de 105 CFU/grama a cerca de 1012 CFU/grama, cerca de 105 CFU/grama a cerca de 106 CFU/grama, cerca de 106 CFU/grama a cerca de 107 CFU/grama, cerca de 107 CFU/grama a cerca de 108 CFU/grama, cerca de 108 CFU/grama a cerca de 109 CFU/grama, cerca de 109 CFU/grama a cerca de 1010 CFU/grama, cerca de 1010 CFU/grama a cerca de 1011 CFU/grama ou cerca de 1011 CFU/grama a cerca de 1012 CFU/grama. Em outras configurações, a concentração da cepa bacteriana compreende pelo menos cerca de 105 CFU/grama, pelo menos cerca de 106 CFU/grama, pelo menos cerca de 107 CFU/grama, pelo menos cerca de 108 CFU/grama, pelo menos cerca de 109 CFU/grama, pelo menos cerca de 1010 CFU/grama, pelo menos cerca de 1011 CFU/grama, pelo menos cerca de 1012 CFU/grama, pelo menos cerca de 104 CFU/grama. Essas concentrações da cepa bacteriana podem ocorrer em qualquer tipo de formulação de interesse, incluindo, por exemplo, em uma formulação de pó molhável seca por pulverização ou em uma pasta celular.
[0058] As pastas celulares e as formulações de pós molháveis secas por pulverização podem compreender uma cepa bacteriana, como AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou variante ativa de qualquer uma delas, ou um esporo ou um pré- esporo ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos, de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas. A quantidade de cepa bacteriana pode compreender uma concentração da cepa bacteriana de pelo menos cerca de 105 CFU/grama a cerca de 1011 CFU/grama, cerca de 107 CFU/grama a cerca de 1010 CFU/grama, cerca de 107 CFU/grama a cerca de 1011 CFU/grama, cerca de 106 CFU/grama a cerca de 1010 CFU/grama, cerca de 106 CFU/grama a cerca de 1011 CFU/grama, cerca de 1011 CFU/grama a cerca de 1012 CFU/grama, cerca de 105 CFU/grama a cerca de 1010 CFU/grama, cerca de 105 CFU/grama a cerca de 1012 CFU/grama, cerca de 105 CFU/grama a cerca de 106 CFU/grama, cerca de 106 CFU/grama a cerca de 107 CFU/grama, cerca de 107 CFU/grama a cerca de 108 CFU/grama, cerca de 108 CFU/grama a cerca de 109 CFU/grama, cerca de 109 CFU/grama a cerca de 1010 CFU/grama, cerca de 1010 CFU/grama a cerca de 1011 CFU/grama ou cerca de 1011 CFU/grama a cerca de 1012 CFU/grama. Em algumas configurações, a concentração da cepa bacteriana compreende pelo menos cerca de 105 CFU/grama, pelo menos cerca de 106 CFU/grama, pelo menos cerca de 107 CFU/grama, pelo menos cerca de 108 CFU/grama, pelo menos cerca de 109 CFU/grama, pelo menos cerca de 1010 CFU/grama, pelo menos cerca de 1011 CFU/grama, pelo menos cerca de 1012 CFU/grama, ou pelo menos cerca de 1013 CFU/grama.
[0059] Conforme aqui utilizado, uma "pasta celular" compreende uma população de células que foi centrifugada e/ou filtrada ou concentrada de outro modo.
[0060] Também é fornecida uma semente revestida que compreende uma semente e um revestimento na semente, em que o revestimento compreende pelo menos uma cepa bacteriana, como AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou variante ativa de qualquer uma delas, ou um esporo ou um pré-esporo ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos, de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, em que a referida cepa bacteriana ou sua variante ativa estej a presente na semente de cerca de 105 CFU/semente a cerca de 107 CFU/semente, de cerca de 104 CFU/semente a cerca de 108 CFU/semente, de cerca de 104 CFU/semente a cerca de 105 CFU/semente, de cerca de 105 CFU/semente a cerca de 106 CFU/semente, de cerca de 106 CFU/semente a cerca de 107 CFU/semente, ou de cerca de 107 CFU/semente a cerca de 108 CFU/semente. Várias plantas de interesse são descritas em outras partes deste documento.
[0061] Um revestimento de semente pode compreender, ainda, pelo menos um nutriente, pelo menos um herbicida ou pelo menos um pesticida, ou pelo menos um biocida. Vide, por exemplo, Pedido de Pub. dos EUA 20040336049, 20140173979 e 20150033811.
[0062] As diversas formulações aqui descritas podem ser estáveis durante pelo menos 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100, 125, 150, 200, 225, 250, 275, 300, 325, 350 dias, 1,5 ano, 2 anos ou mais. Por estável deve-se entender que a formulação retém bactérias viáveis e/ou retém uma quantidade eficaz de uma bactéria biologicamente ativa. Em uma configuração, a formulação estável retém pelo menos cerca de 1%, cerca de 10%, cerca de 20%, cerca de 30%, cerca de 40%, cerca de 50%, cerca de 60%, cerca de 70%, cerca de 80% ou cerca de 90% de CFU/grama na formulação em um determinado instante de armazenamento em comparação com o CFU/grama produzido após a preparação imediata da formulação. Em outra configuração, a formulação estável retém pelo menos cerca de 30% a 80%, cerca de 50% a cerca de 80%, cerca de 60% a cerca de 70%, cerca de 70% a cerca de 80%, cerca de 40% a cerca de 50%, cerca de 50% a cerca de 60%, cerca de 60% a cerca de 70% da atividade biológica na formulação em um dado instante de armazenamento em comparação com a atividade biológica encontrada na formulação imediatamente após a produção. Em outra configuração, a formulação estável em um determinado instante de armazenamento retém pelo menos cerca de 30%, 45%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90% da atividade biológica em comparação com a atividade biológica encontrada na formulação imediatamente após a produção. Em outra configuração adicional, a formação estável retém qualquer combinação de viabilidade e atividade biológica acima mencionada.
[0063] As formulações preferentemente compreendem entre 0,00000001% e 98% em peso do composto ativo ou, com particular preferência, entre 0,01% e 95% em peso do composto ativo, mais preferentemente entre 0,5% e 90% em peso do composto ativo, com base no peso da formulação.
[0064] O conteúdo de composto ativo das formas de aplicação preparadas a partir das formulações pode variar dentro de amplos intervalos. A concentração de composto ativo das formas de aplicação pode estar situada normalmente entre 0,00000001% e 95% em peso de composto ativo, preferentemente entre 0,00001% e 1% em peso, com base no peso da forma de aplicação. A aplicação ocorre de forma habitual, adaptada às formas de aplicação.
[0065] Além disso, a cepa bacteriana aqui fornecida ou uma variante ativa dela, pode ser misturada com um biocida, como um fungicida, inseticida ou herbicida para aumentar sua atividade ou a atividade do produto químico ao que foi adicionada. Em alguns casos, a combinação da cepa bacteriana e do produto químico pode mostrar atividade sinérgica, em que o mistura dos dois excede o que se poderia esperar de um simples efeito aditivo.
[0066] Em configurações específicas, a cepa bacteriana ou sua variante ativa é compatível com produtos químicos agrícolas usados para melhorar o desempenho de biocidas. Esses produtos químicos agrícolas incluem agentes de proteção, surfactantes, adesivos, espalhadores, protetores de UV e auxiliares de suspensão e dispersão. Os agentes de proteção são produtos químicos que melhoram ou modificam o desempenho de herbicidas. Os surfactantes, espalhadores e adesivos são produtos químicos incluídos nas preparações de pulverização agrícola que alteram as propriedades mecânicas da pulverização (por exemplo, alterando a tensão superficial ou melhorando a penetração na cutícula das folhas). Os protetores de UV melhoram o desempenho dos biocidas agrícolas reduzindo a degradação pela luz ultravioleta. Os auxiliares de suspensão e dispersão melhoram o desempenho dos biocidas alterando seu comportamento em um tanque de pulverização. Se porventura a cepa bacteriana, ou sua variante ativa, não for compatível com um produto químico agrícola de interesse, caso desejado, podem ser utilizados métodos para modificar a cepa bacteriana de modo a conferir a compatibilidade de interesse. Tais métodos para produzir cepas bacterianas modificadas incluem técnicas de seleção e/ou técnicas de transformação.
[0067] A cepa bacteriana aqui fornecida pode ser utilizada para melhorar significativamente pelo menos uma característica agronômica de interesse (por ex., reduzir doenças como a ASR ou outro patógeno de fungos de interesse). A cepa bacteriana aqui fornecida pode ser usada com outros pesticidas para um eficaz programa de gerenciamento integrado de pragas. Em uma configuração, as populações de biocontrole podem ser misturadas com pesticidas conhecidos da maneira descrita em WO 94/10845, aqui incorporada como referência.
[0068] Exemplos não-limitantes de compostos e composições que podem ser adicionados à formulação incluem, mas não se limitam a, citrato de acetil-tributilo [ácido cítrico, 2- (acetiloxi)-, éster butílico]; ágar; cascas externas de amêndoas; cascas internas de amêndoas; alfa-ciclodextrina; aluminatosilicato; silicato de magnésio de alumínio [ácido silícico, sal de alumínio e magnésio]; silicato de potássio e sódio de alumínio [ácido silícico, sal de sódio de alumínio e potássio]; silicato de alumínio; silicato de sódio de alumínio [ácido silícico, sal de alumínio e de sódio]; silicato de sódio de alumínio (1:1:1) [ácido silícico (H4SiO4), sal de alumínio e sódio (1:1:1)]; benzoato de amônio [ácido benzoico, sal de amônio]; estearato de amônio [ácido octadecanoico, sal de amônio]; amilopectina, ácido- hidrolisado, 1-octenilbutanodioato; amilopectina, 1- octadecenilbutanedioato de hidrogênio; cola animal; palmitato de ascorbilo; argila de tipo atapulgita; cera de abelha; bentonita; bentonita sódica; beta-ciclodextrina; farinha de osso; farelo; migalhas de pão; (+)- lactato de butilo; [ácido láctico, éster n-butílico, (S)]; lactato de butilo [ácido láctico, éster n-butílico]; estearato de butilo [ácido octadecanoico, éster butílico]; xisto calcário; calcita (Ca(Co3)); acetato de cálcio; acetato de cálcio mono-hidratado [ácido acético, sal de cálcio, mono-hidratado]; benzoato de cálcio [ácido benzoico, sal de cálcio]; carbonato de cálcio; citrato de cálcio [ácido cítrico, sal de cálcio]; octanoato de cálcio; silicato de óxido de cálcio (Ca3O(SiO4)); silicato de cálcio [ácido silícico, sal de cálcio]; estearato de cálcio [ácido octadecanoico, sal de cálcio]; sulfato de cálcio; sulfato de cálcio desidratado; sulfato de cálcio hemi-hidratado; alpiste; carbono; dióxido de carbono; carboximetil celulose [celulose, éter carboximetílico]; papelão; cera de carnaúba; farinha de alfarroba [farinha de sementes de alfarroba]; carragenina; caseínas; óleo de rícino; óleo de rícino hidrogenado; ração para gatos; celulose; acetato de celulose; mistura de celulose com celulose carboximetil éter e sal de sódio; polpa de celulose; celulose regenerada; queijo; clorofila a; clorofila b; farinha de citrinos; ácido cítrico; ácido cítrico mono- hidratado; pectina de citrinos; polpa de citrinos; cascas de moluscos; cacau; farinha de casca de cacau; cascas de cacau; óleo de fígado de bacalhau; grãos de café; biscoitos; cortiça; espigas de milho; algodão; farinha de algodão; trigo quebrado; ácido decanoico monoéster com 1,2,3-propanotriol; dextrinas; monooleato de diglicerina [ácido 9-octadecenoico, éster com 1,2,3-propanotriol]; monostearato de diglicerina [ácido 9-octadecanoico, monoéster com xibis (propanodiol)]; dilaurina [ácido dodecanoico, diéster com 1,2,3-propanotriol]
[0069] dipalmitina [ácido hexadecanoico, diéster com 1,2,3- propanotriol]; citrato de dipotássio [ácido cítrico, sal dipotássico]; citrato dissódico [ácido cítrico, sal dissódico]; sulfato dissódico deca-hidratado; terra de diatomácea (menos de 1% de sílica cristalina); ácido dodecanoico, monoéster com 1,2,3-propanotriol; dolomita; casca de abeto de Douglas; cascas de ovo; ovos; (+)-lactato de etilo [ácido láctico, éster etílico, (S)]; lactato de etilo [ácido láctico, éster etílico]; feldspato; ração para peixes; óleo de peixe (não conforme a 40 CFR 180.950); terra de Fuller; ácido fumárico; gama-ciclodextrina; gelatinas; goma de Gellan; cola (como colágeno animal despolimerizado); glicerina [1,2,3-propanotriol]; monooleato de glicerol [ácido 9-octadecenoico (Z)-, éster 2,3-di-hidroxipropílico]; gliceril dicaprilato [ácido octanoico, diéster com 1,2,3- propanotriol]; gliceril dimiristato [ácido tetradecanoico, diéster com 1,2,3-propanotriol]; dioleato de glicerilo [ácido 9-octadecenoico (9Z)-, diéster com 1,2,3-propanotriol]; diestearato de glicerilo; monomiristato de glicerilo [ácido tetradecanoico, monoéster com 1,2,3-propanotriol]; monoctanoato de glicerilo [ácido octanoico, monoéster com 1,2,3-propanotriol]; monoleato de glicerilo [ácido 9- octadecenoico (9Z)-, monoéster com 1,2,3-propanotriol]; monostearato de glicerilo [ácido octadecanoico, monoéster com 1,2,3-propanotriol]; estearato de glicerilo [ácido octadecanoico, éster com 1,2,3-propanotriol]; granito; grafite; goma de guar; goma arábica; goma adragante; gipsita; hematite (Fe2O3); ácido húmico; óleo de algodão hidrogenado; óleo de colza hidrogenado; óleo de soja hidrogenado; hidroxietilcelulose [celulose, éter 2-hidroxietil]; hidroxipropil celulose [celulose, éter 2-hidroxipropílico]; hidroxipropilmetilcelulose [celulose, éter 2- hidroxipropilmetílico]; óxido de magnésio de ferro (Fe2MgO 4); óxido de ferro (Fe2O3); óxido de ferro (Fe 2O3); óxido de ferro (Fe3O4); óxido de ferro (FeO); álcool isopropílico [2- propanol]; miristato de isopropilo; caulino; lactose; lactose mono-hidratada; lanolina; borracha de látex; ácido láurico; lecitinas; extrato de alcaçuz; cal (química) dolomítica; calcário; óleo de linhaça; carbonato de magnésio [ácido carbônico, sal de magnésio (1:1); benzoato de magnésio; óxido de magnésio; óxido de silicato de magnésio (Mg3O(Si2O52)), mono-hidrato; silicato de magnésio; hidrato de silicato de magnésio; óxido de silício de magnésio (Mg2Si3O8); estearato de magnésio [ácido octadecanoico, sal de magnésio]; sulfato de magnésio; sulfato de magnésio hepta-hidratado; ácido málico; extrato de malte; sabor a malte; maltodextrina; metilcelulose [celulose, éter metílico]; mica; minérios de grupos de mica; leite; N/A semente de painço; óleo mineral (USP); 1-monolaurina [ácido dodecanoico, éster 2,3-di- hidroxipropílico]; 1-monomistristina [ácido tetradecanoico, éster 2,3-di-hidroxipropílico]; monomiristina [ácido decanoico, diéster com 1,2,3-propanotriol]; monopalmitina [ácido hexadecanoico, monoéster com 1,2,3-propanotriol]; citrato de monopotássio [ácido cítrico, sal monopotássico; citrato de monossódio [ácido cítrico, sal monossódico]; montmorilonita; ácido mirístico; sienito nefelínico; nitrogênio; carne de nutria; nylon; ácido octanoico, sal de potássio; ácido octanoico, sal de sódio; óleos de amêndoa; óleos de trigo; ácido oleico; conchas de ostras; óleo de palma; óleo de palma hidrogenado; ácido palmítico [ácido hexadecanoico]; cera de parafina; manteiga de amendoim; cascas de amendoim; amendoins; musgo de turfa; pectina; perlite; perlite expandida; gesso; polietileno; oleato de poliglicerilo; estearato de poliglicerilo; acetato de potássio [ácido acético, sal de potássio]; silicato de alumínio de potássio anidro; benzoato de potássio [ácido benzoico, sal de potássio]; bicarbonato de potássio [ácido carbônico, sal monopotássico]; cloreto de potássio; citrato de potássio [ácido cítrico, sal de potássio]; humato de potássio [ácidos húmicos, sais de potássio]; miristato de potássio [ácido tetradecanoico, sal de potássio]; oleato de potássio [ácido 9-octadecenoico (9Z)-, sal de potássio; ricinoleato de potássio [ácido 9-octadecenoico, 12-hidroxi-, sal de monopotássico, (9Z, 12R)-]; sorbato de potássio [ácido sórbico, sal de potássio]; estearato de potássio [ácido octadecanoico, sal de potássio]; sulfato de potássio; sulfato de potássio [ácido sulfúrico, sal monopotássico]; carbonato de 1,2-propileno [1,3-dioxolan-2-ona, 4-metil-]; pumício; cor de repolho vermelho (expresso a partir de cabeças de repolho vermelho comestíveis através de um processo de pressão usando apenas água acidificada); lascas de cedro vermelho; farinha de segunda seleção; borracha; serragem; xisto; sílica amorfa e pirogenada (isenta de cristais); sílica amorfa, precipitada e em gel; sílica (isenta de cristais); gel de sílica; gel de sílica precipitado, isento de cristais; sílica hidratada; sílica vítrea; ácido silícico (H2SiO3), sal de magnésio (1:1); sabão (os sais de sódio ou potássio solúveis em água dos ácidos graxos produzidos pela saponificação de gorduras e óleos ou pela neutralização de ácidos graxos); quilaia [quillaja saponin]; pedra-sabão; acetato de sódio [ácido acético, sal de sódio]; alginato de sódio; benzoato de sódio [ácido benzoico, sal de sódio]; bicarbonato de sódio; carboximetil celulose de sódio [celulose, éter carboximetilico, sal de sódio]; cloreto de sódio; citrato de sódio; humato de sódio [ácidos húmicos, sais de sódio]; oleato de sódio; ricinoleato de sódio [ácido 9-octadecenoico, 12-hidroxi-, sal monossódico, (9Z, 12R)-]; estearato de sódio [ácido octadecanoico, sal de sódio]; sulfato de sódio; sorbitol [D-glucitol]; proteína de soja; lecitinas de soja [lecitinas, soja]; cascas de soja; ração de grãos de soja; farinha de soja; ácido esteárico [ácido octadecanoico]; enxofre; xaropes, amido hidrolisado e hidrogenado; monoleato de tetraglicerina [ácido 9-octadecenoico (9Z)- monoéster com tetraglicerol]; citrato tricálcico [ácido cítrico, sal de cálcio (2:3)]; citrato de trietilo [ácido cítrico, éster trietílico; citrato tripotássico [ácido cítrico, sal tripotássico]; citrato tripotássico mono-hidratado [ácido cítrico, sal tripotássico, mono-hidratado]; citrato de trissódio [ácido cítrico, sal trissódico]; citrato de trissódio desidratado [ácido cítrico, sal trissódico, desidratado]; citrato de trissódio penta-hidratado [ácido cítrico, sal trissódico, penta-hidratado]; azul ultramarino [CI Pigment Blue 29]; ureia; baunilha; vermiculita; vinagre (no máximo 8% de ácido acético em solução); vitamina C [ácido L-ascórbico]; vitamina; farinha de nozes; cascas de nozes; trigo; farinha de trigo; óleo de germe de trigo; soro lácteo; óleo mineral branco (petróleo); óleo de Wintergreen; wollastonita (Ca(SiO3)); lã; goma xantana; fermento; zeólitos (excluindo erionita (CAS Reg. n° 66733-21-9)); zeólitos, NaA; óxido de ferro de zinco; óxido de zinco (ZnO); e estearato de zinco [ácido octadecanoico, sal de zinco].
Métodos de uso
[0070] As cepas bacterianas ou cepas bacterianas modificadas ou suas variantes ativas aqui fornecidas podem ser utilizadas com qualquer espécie de planta para melhorar uma característica agronômica de interesse. As características agronômicas de interesse incluem quaisquer características que melhorem a saúde da planta ou seu valor comercial. Exemplos não-limitantes de características agronômicas de interesse incluem aumento da biomassa, aumento da tolerância à seca, tolerância térmica, tolerância a herbicidas, resistência à seca, resistência a insetos, resistência a fungos, resistência a vírus, resistência a bactérias, esterilidade masculina, tolerância ao frio, tolerância ao sal, maior rendimento, maior eficiência de uso de nutrientes, maior eficiência de uso de nitrogênio, maior tolerância ao estresse de nitrogênio, maior teor de carboidratos fermentáveis, menor teor de lignina, maior teor de antioxidantes, maior eficiência de uso da água, maior vigor, maior eficiência de germinação, floração precoce ou aumentada, maior biomassa, razão de biomassa raiz-a-broto alterada, maior retenção de água do solo, ou uma combinação das mesmas. Por outro lado, a característica agronômica de interesse inclui um teor de óleo alterado, teor de proteína alterado, composição de carboidratos de sementes alterada, composição de óleo de semente alterada e composição de proteína de semente alterada, tolerância a produtos químicos, tolerância ao frio, senescência tardia, resistência a doenças, tolerância à seca, peso da espiga, melhoria do crescimento, melhoria da saúde, tolerância ao calor, tolerância a herbicidas, resistência a herbívoros, melhor fixação de nitrogênio, melhor aproveitamento de nitrogênio, melhor arquitetura radicular, melhor eficiência de uso da água, aumento da biomassa, aumento do comprimento da raiz, aumento do peso da semente, aumento do comprimento do broto, maior rendimento, maior rendimento em condições de limitação de água, massa do grão, teor de umidade do grão, tolerância a metais, número de espigas, número de grãos por espiga, número de vagens, aumento da nutrição, resistência a patógenos, resistência a pragas, melhor capacidade fotossintética, tolerância à salinidade, capacidade de permanecer verde, melhora do vigor, aumento do peso seco de sementes maduras, aumento do peso fresco de sementes maduras, aumento do número de sementes maduras por planta, aumento do teor de clorofila, aumento do número de vagens por planta, aumento do comprimento das vagens por planta, número reduzido de folhas murchas por planta, número reduzido de folhas gravemente murchas por planta, além de aumento do número de folhas não- murchas por planta, uma modulação detectável no nível de um metabolito, uma modulação detectável no nível de uma transcrição ou uma modulação detectável no proteoma em relação a uma planta de referência.
[0071] Em uma configuração não-limitante, a cepa bacteriana, ou uma variante ativa da mesma aqui fornecida, pode ser utilizada para diminuir ou reduzir o nível de uma praga de plantas. O termo "pragas" inclui, mas não se limita a, insetos, fungos, bactérias, nematoides, acarídeos, patógenos protozoários, animais-parasitas da fasciolose hepática, entre outros. Em uma configuração não-limitante, a cepa bacteriana, ou sua variante ativa aqui fornecida, pode ser utilizada com qualquer espécie vegetal suscetível a uma doença de plantas. Por "uma planta suscetível a uma doença de plantas" deve-se entender que os patógenos causadores da doença de planta são capazes de infectar a planta.
[0072] Exemplos de espécies vegetais de interesse incluem, mas não se limitam a, milho (Zea mays), Brassica sp. (por ex., B. napus, B. rapa, B. juncea), principalmente as espécies Brassica usadas como fontes de óleo de sementes, alfalfa (Medicago sativa), arroz (Oryza sativa), centeio (Secale cereale), sorgo (Sorghum bicolor, Sorghum vulgare), milheto (por ex., milheto pérola (Pennisetum glaucum), painço (Panicum miliaceum), painço foxtail (Setaria italica), capim pé-de-galinha (Eleusine coracana)), girassol (Helianthus annuus), cártamo (Carthamus tinctorius), trigo (Triticum aestivum), soja (Glycine max), tabaco (Nicotiana tabacum), batata (Solanum tuberosum), amendoim (Arachis hypogaea), algodão (Gossypium barbadense, Gossypium hirsutum), batata- doce (Ipomoea batatus), mandioca (Manihot esculenta), café (Coffea spp.), coco (Cocos nucifera), abacaxi (Ananas comosus), árvores de cítricos (Citrus spp.), cacau (Theobroma cacao), chá (Camellia sinensis), banana (Musa spp.), abacate (Persea americana), figo (Ficus casica), goiaba (Psidium guajava), manga (Mangifera indica), azeitona (Olea europaea), mamão (Carica papaya), uva (Vitus spp.), morango (Fragaria x ananassa), cereja (Prunus spp.), maçã (Malus domestica), laranja (Citrus * sinensis), caju (Anacardium occidentale), macadâmia (Macadamia integrifolia), amêndoa (Prunus amygdalus), beterraba (Beta vulgaris), cana-de-açúcar (Saccharum spp.), aveia, cevada, verduras, plantas ornamentais e coníferas.
[0073] As verduras incluem tomates (Lycopersicon esculentum), alface (por ex., Lactuca sativa), feijão comum (Phaseolus vulgaris), feijão-de-lima (Phaseolus limensis), ervilhas (Lathyrus spp.), além de membros do gênero Cucumis como pepino (C. sativus), melão cantaloupe (C. cantalupensis) e melão comum (C. melo). As plantas ornamentais incluem azaleia (Rhododendron spp.), hortênsia (Macrophylla hydrangea), hibisco (Hibiscus rosasanensis), rosa (Rosa spp.), tulipa (Tulipa spp.), narciso (Narcissus spp.), petúnia (Petunia hybrida), cravo (Dianthus caryophyllus), poinsétia (Euphorbia pulcherrima) e crisântemo.
[0074] As coníferas que podem ser usadas para praticar a presente invenção incluem, por exemplo, pinheiros como o pinheiro Loblolly (Pinus taeda), pinheiro americano (Pinus elliotii), pinheiro ponderosa (Pinus ponderosa), pinheiro contorta (Pinus contorta) e pinheiro de Monterrey (Pinus radiata); abeto de Douglas (Pseudotsuga menziesii); cicuta ocidental (Tsuga canadensis); abeto Sitka (Picea glauca); pau-brasil vermelho (Sequoia sempervirens); abetos verdadeiros como abeto prateado (Abies amabilis) e abeto balsâmico (Abies balsamea); além de cedros como o cedro vermelho ocidental (Thuja plicata) e o cedro amarelo do Alasca (Chamaecyparis nootkatensis). Em configurações específicas, as plantas da presente invenção são plantas de cultivo (por exemplo, milho, alfalfa, girassol, Brassica, soja, algodão, cártamo, amendoim, sorgo, trigo, milhete, tabaco, etc.). Em outras configurações, as plantas de milho e soja são ideais, ao passo que em outras configurações diferentes as plantas de milho são ideais.
[0075] Outras plantas de interesse incluem plantas de grãos que fornecem sementes de interesse, além de plantas oleaginosas e leguminosas. As sementes de interesse incluem sementes de grãos como milho, trigo, cevada, arroz, sorgo, centeio, etc. As plantas oleaginosas incluem algodão, soja, cártamo, girassol, Brassica, milho, alfalfa, palma, coco, etc. As plantas leguminosas incluem feijão, ervilhas e legumes secos. Os grãos incluem guar, alfarroba, feno-grego, soja, feijão comum, feijão-frade, feijão-da-china, feijão-de- lima, fava, lentilhas, grão-de-bico, etc.
A-Pragas de plantas não-limitantes
[0076] Exemplos de doenças de plantas que podem ser tratadas ou reduzidas ou prevenidas incluem, mas não se limitam a, doenças de plantas causadas por fungos, vírus ou viroides, bactérias, insetos, nematoides, protozoários, entre outros. Exemplos de doenças fúngicas de plantas incluem, mas não se limitam a, ferrugem asiática da soja (ASR), bolor cinzento, mancha foliar, mancha foliar olho-de-rã, pinta preta, tombamento por complexo de fungos, mancha marrom do gramado, rizoctoniose, podridão radicular, podridão do colo, queima da bainha, oídio, antracnose foliar, míldio, queima de Pythium, requeima, fusariose, síndrome de morte súbita (SDS), murcha de Fusarium, podridão do pé-de-milho, ferrugem parda, ferrugem negra, ferrugem amarelada, ferrugem do trigo, ferrugem, sarna da maçã, murcha de Verticillium, fogo bacteriano e podridão parda, para citar algumas.
[0077] Os patógenos das plantas da invenção incluem, mas não se limitam a, vírus ou viroides, bactérias, insetos, nematoides, fungos, entre outros.
[0078] Em configurações específicas, as cepas bacterianas aqui fornecidas são aquelas que visam um ou mais patógenos de plantas. Por exemplo, as diversas cepas bacterianas aqui fornecidas visam um ou mais patógenos fúngicos que causam uma doença de planta. Por exemplo, qualquer uma das cepas bacterianas aqui fornecidas, ou sua variante ativa, pode ter atividade antifúngica contra um, dois, três, quatro, cinco ou mais patógenos fúngicos e/ou doenças fúngicas aqui descritas.
[0079] Os métodos e composições aqui descritos podem ser usados para controlar um ou mais patógenos fúngicos. Um patógeno fúngico pode ser, mas não está limitado a, um fungo selecionado do grupo que consiste em Botrytis spp., Botrytis cinerea, Cersospora spp, Cercospora sojina, Cercospora beticola, Alternaria spp., Alternaria solani, Rhizoctonia spp., Rhizoctonia solani, Blumeria graminis f. sp. Tritici, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Golovinomyces cichoracearum, Erysiphe lagerstroemiae, Sphaerotheca pannosa, Colletotrichum cereale, Apiognomonia errabunda, Apiognomonia veneta, Colletotrichum spp, Colletotrichum gloeosporiodes, Discula fraxinea, Mycosphaerella spp., Phomopsis spp., Plasmopara viticola, Pseudoperonospora cubensis, Peronospora belbahrii, Bremia lactucae, Peronospora lamii, Plasmopara obduscens, Pythium spp., Pythium cryptoirregulare, Pythium aphanidermatum, Pythium irregulare, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora spp., Phytophthora capsici, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium spp., Fusarium graminearum, Fusarium solani, Fusarium oxysporum, Fusarium graminicola, Gibberella zeae, Colletotrichum graminicola, Penicillium spp., Phakopsora sp., Phakopsora meibomiae, Phakopsora pachyrizi, Puccinia triticina, Puccinia recondita, Puccinia striiformis, Puccinia graminis, Puccinia spp.,Sclerotium spp., Sclerotinia ssp., Venturia inaequalis, Verticillium spp, Erwinia amylovora, Monilinia spp., Monilinia fructicola, Monilinia lax e Monilinia fructigena.
[0080] Em algumas configurações, o patógeno fúngico é selecionado do grupo que consiste em Botrytis cinerea, Cercospora sojina, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Colletotrichum cereal, Plasmopara viticola, Peronospora belbahrii, Pythium aphanidermatum, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani, Phakopsora pachyrizi e Venturia inaequalis
[0081] Em outras configurações, o patógeno fúngico é Phakopsora sp., incluindo Phakopsora pachyrhizi e/ou Phakopsora meibomiae.
[0082] Em configurações específicas, as cepas bacterianas aqui fornecidas são aquelas que visam um ou mais insetos ou pragas de insetos. O termo "insetos" ou "pragas de insetos", conforme aqui utilizado, se refere a insetos e outras pragas semelhantes como, por exemplo, as da ordem Acari, incluindo, mas não se limitando a, ácaros e carrapatos. As pragas de insetos da presente invenção incluem, mas não se limitam a, insetos da ordem Lepidoptera, por ex. Achoroia grisella, Acleris gloverana, Acleris variana, Adoxophyes orana, Agrotis ipsilon, Alabama argillacea, Alsophila pometaria, Amyelois transitella, Anagasta kuehniella, Anarsia lineatella, Anisota senatoria, Antheraea pernyi, Anticarsia gemmatalis, Archips sp., Argyrotaenia sp., Athetis mindara, Bombyx mori, Bucculatrix thurberiella, Cadra cautella, Choristoneura sp., Cochylls hospes, Colias eurytheme, Corcyra cephalonica, Cydia latiferreanus, Cydia pomonella, Datana integerrima, Dendrolimus sibericus, Desmiafeneralis, Diaphania hyalinata, Diaphania nitidalis, Diatraea grandiosella, Diatraea saccharalis, Ennomos subsignaria, Eoreuma loftini, Esphestia elutella, Erannis tilaria, Estigmene acrea, Eulia salubricola, Eupocoellia ambiguella, Eupoecilia ambiguella, Euproctis chrysorrhoea, Euxoa messoria, Galleria mellonella, Grapholita molesta, Harrisina americana, Helicoverpa subflexa, Helicoverpa zea, Heliothis virescens, Hemileuca oliviae, Homoeosoma electellum, Hyphantia cunea, Keiferia lycopersicella, Lambdina fiscellaria fiscellaria, Lambdina fiscellaria lugubrosa, Leucoma salicis, Lobesia botrana, Loxostege sticticalis, Lymantria dispar, Macalla thyrisalis, Malacosoma sp., Mamestra brassicae, Mamestra configurata, Manduca quinquemaculata, Manduca sexta, Maruca testulalis, Melanchra picta, Operophtera brumata, Orgyia sp., Ostrinia nubilalis, Paleacrita vernata, Papilio cresphontes, Pectinophora gossypiella, Phryganidia californica, Phyllonorycter blancardella, Pieris napi, Pieris rapae, Plathypena scabra, Platynota flouendana, Platynota stultana, Platyptilia carduidactyla, Plodia interpunctella, Plutella xylostella, Pontia protodice, Pseudaletia unipuncta, Pseudoplasia includens, Sabulodes aegrotata, Schizura concinna, Sitotroga cerealella, Spilonta ocellana, Spodoptera sp., Thaurnstopoea pityocampa, Tinsola bisselliella, Trichoplusia hi, Udea rubigalis, Xylomyges curiails e Yponomeuta padella.
[0083] As pragas de insetos também incluem insetos selecionados das ordens Diptera, Hymenoptera, Lepidoptera, Mallophaga, Homoptera, Hemiptera, Orthroptera, Thysanoptera, Dermaptera, Isoptera, Anoplura, Siphonaptera, Trichoptera, Coleoptera, etc.; especialmente Lepidoptera. Pragas de insetos da invenção para os principais cultivos incluem, mas não se limitam a: Milho: Ostrinia nubilalis, broca europeia do milho; Agrotis ipsilon, lagarta negra; Helicoverpa zeae, lagarta da espiga; Spodoptera frugiperda, lagarta do cartucho do milho; Diatraea grandiosella, broca do milho do sudoeste; Elasmopalpus lignosellus, lagarta-elasmo; Diatraea saccharalis, broca da cana-de-açúcar; lagarta da raiz do milho ocidental, por ex., Diabrotica virgifera virgifera; lagarta da raiz do milho do norte, por ex., Diabrotica longicornis barberi; lagarta da raiz do milho do sul, por ex., Diabrotica undecimpunctata howardi; Melanotus spp., pirilampos; Cyclocephala borealis, escaravelho mascarado do norte (larva branca); Cyclocephala immaculata, escaravelho mascarado do sul (larva branca); Popillia japonica, besouro japonês; Chaetocnema pulicaria, besouro da pulga do milho; Sphenophorus maidis, percevejo do milho; Rhopalosiphum maidis, pulgão da folha do milho; Anuraphis maidiradicis, pulgão da raiz do milho; Blissus leucopterus leucopterus, percevejo das gramíneas; Melanoplus femurrubrum, gafanhoto de perna vermelha; Melanoplus sanguinipes, gafanhoto migratório; Hylemya platura, verme da semente do milho; Agromyza parvicornis, larva da mancha do milho; Anaphothrips obscrurus, tripes da grama; Solenopsis milesta, formiga- ladra; Tetranychus urticae, ácaro-aranha de duas manchas; Sorgo: Chilo partellus, broca do sorgo; Spodoptera frugiperda, lagarta do cartucho; Helicoverpa zea, lagarta da espiga; Elasmopalpus lignosellus, lagarta-elasmo; Feltia subterranea, lagarta-rosca; Phyllophaga crinita, larva branca; Eleodes, Conoderus e Aeolus spp., pirilampos; Oulema melanopus, larva-lesma; Chaetocnema pulicaria, besouro da folha do milho; Sphenophorus maidis, percevejo do milho; Rhopalosiphum maidis; pulgão da folha do milho; Sipha flava, pulgão amarelo da cana-de-açúcar; percevejo das gramíneas, por ex., Blissus leucopterus leucopterus; Contarinia sorghicola, mosca do sorgo; Tetranychus cinnabarinus, ácaro- aranha carmim; Tetranychus urticae, ácaro-aranha de duas manchas; Trigo: Pseudaletia unipunctata, lagarta do cartucho; Spodoptera frugiperda, lagarta do cartucho do milho; Elasmopalpus lignosellus, lagarta-elasmo; Agrotis orthogonia, agrotis ocidental; Elasmopalpus lignosellus, lagarta-elasmo; Oulema melanopus, larva-lesma; Hypera punctata, caruncho da folha do trevo; lagarta da raiz do milho do sul, por ex., Diabrotica undecimpunctata howardi; pulgão russo do trigo; Schizaphis graminum, pulgão verde dos cereais; Macrosiphum avenae, pulgão da espiga do trigo; Melanoplus femurrubrum, gafanhoto de perna vermelha; Melanoplus differentialis, gafanhoto diferencial; Melanoplus sanguinipes, gafanhoto migratório; Mayetiola destructor, mosca-de-hesse; Sitodiplosis mosellana, verme do trigo; Meromyza americana, verme do talo do trigo; Hylemya coarctata, mosca do bulbo do trigo; Frankliniella fusca, tripes do fumo; Cephus cinctus, mosca do talo do trigo; Aceria tulipae, eriofídeo do alho; Girassol: Cylindrocupturus adspersus, caruncho do talo do girassol; Smicronyx fulus, caruncho da semente do girassol vermelho; Smicronyx sordidus, caruncho da semente do girassol cinza; Suleima helianthana, traça do botão do girassol; Homoeosoma electellum, traça do girassol; Zygogramma exclamationis, besouro do girassol; Bothyrus gibbosus, besouro da cenoura; Neolasioptera murtfeldtiana, mosca da semente do girassol; Algodão: Heliothis virescens, lagarta das maçãs; Helicoverpa zea, lagarta do algodão; Spodoptera exigua, lagarta do cartucho da beterraba; Pectinophora gossypiella, lagarta rosada; bicudo do algodoeiro, por ex., Anthonomus grandis; Aphis gossypii, pulgão do algodoeiro; Pseudatomoscelis seriatus, pulga saltadora do algodoeiro; Trialeurodes abutilonea, mosca branca Bemisia tabaci; Lygus lineolaris, percevejo opaco da planta; Melanoplus femurrubrum, gafanhoto de perna vermelha; Melanoplus differentialis, gafanhoto diferencial; Thrips tabaci, tripes da cebola; Franklinkiella fusca, tripes do fumo; Tetranychus cinnabarinus, ácaro-aranha carmim; Tetranychus urticae, ácaro-aranha de duas manchas; Arroz: Diatraea saccharalis, broca da cana-de-açúcar; Spodoptera frugiperda, lagarta do cartucho do milho; Helicoverpa zea, lagarta da espiga; Colaspis brunnea, vaquinha; Lissorhoptrus oryzophilus, caruncho da água do arroz; Sitophilus oryzae, caruncho do arroz; Nephotettix nigropictus, cigarrinha do arroz; percevejo das gramíneas, por ex., Blissus leucopterus leucopterus; Acrosternum hilare, percevejo-acrosterno; Soja: Pseudoplusia includens, lagarta falsa-medideira; Anticarsia gemmatalis, lagarta da soja; Plathypena scabra, lagarta verde do trevo; Ostrinia nubilalis, broca europeia do milho; Agrotis ipsilon, lagarta negra; Spodoptera exigua, lagarta do cartucho da beterraba; Heliothis virescens, lagarta das maçãs; Helicoverpa zea, lagarta do algodão; Epilachna varivestis, besouro mexicano do feijão; Myzus persicae, pulgão verde do pêssego; Empoasca fabae, cigarrinha da batata; Acrosternum hilare, percevejo-acrosterno; Melanoplus femurrubrum, gafanhoto de perna vermelha; Melanoplus differentialis, gafanhoto diferencial; Hylemya platura, verme da semente do milho; Sericotrhips variabilis, tripes da soja; Thrips tabaci, tripes da cebola; Tetranychus turkestani, ácaro-aranha do morango; Tetranychus urticae, ácaro-aranha de duas manchas; Cevada: Ostrinia nubilalis, broca europeia do milho; Agrotis ipsilon, lagarta negra; Schizaphis graminum, pulgão verde dos cereais; percevejo das gramíneas, por ex., Blissus leucopterus leucopterus; Acrosternum hilare, percevejo-acrosterno; Euschistus servus, percevejo marrom norte-americano; Jylemya platura, verme da semente do milho; Mayetiola destructor, mosca-de-hesse; Petrobia latens, ácaro marrom do trigo; Colza: Vrevicoryne brassicae, pulgão da couve; Phyllotreta cruciferae, besouro-pulga; Phyllotreta striolata, besouro-pulga listrado; Phyllotreta nemorum, besouro-pulga listrado do nabo; Meligethes aeneus, besouro da colza; e os besouros do pólen Meligethes rufimanus, Meligethes nigrescens, Meligethes canadianus e Meligethes viridescens; Batata: Leptinotarsa decemlineata, besouro da batata.
[0084] Os métodos e composições aqui fornecidos também podem ser utilizados contra Hemiptera como Lygus hesperus, Lygus lineolaris, Lygus pratensis, Lygus rugulipennis Popp, Lygus pabulinus, Calocoris norvegicus, Orthops compestris, Plesiocoris rugicollis, Cyrtopeltis modestus, Cyrtopeltis notatus, Spanagonicus albofasciatus, Diaphnocoris chlorinonis, Labopidicola allii, Pseudatomoscelis seriatus, Adelphocoris rapidus, Poecilocapsus lineatus, Blissus leucopterus, Nysius ericae, Nysius raphanus, Euschistus servus, Nezara viridula, Eurygaster, Coreidae, Pyrrhocoridae, Tinidae, Blostomatidae, Reduviidae e Cimicidae. As pragas de interesse também incluem Araecerus fasciculatus, caruncho do café; Acanthoscelides obtectus, caruncho do feijão; Bruchus rufmanus, caruncho da fava; Bruchus pisorum, caruncho da ervilha; Zabrotes subfasciatus, caruncho do feijão mexicano; Diabrotica balteata, besouro do pepino; Cerotoma trifurcata, besouro das folhas de feijão; Diabrotica virgifera, lagarta do milho mexicana; Epitrix cucumeris, besouro-pulga da batata; Chaetocnema confinis, besouro-pulga da batata-doce; Hypera postica, caruncho da alfalfa; Anthonomus quadrigibbus, gorgulho da maçã; Sternechus paludatus, caruncho da haste do feijão; Hypera brunnipennis, caruncho da alfalfa egípcia; Sitophilus granaries, caruncho da tulha; Craponius inaequalis, gorgulho da uva; Sitophilus zeamais, caruncho do milho; Conotrachelus nenuphar, gorgulho da ameixa; Euscepes postfaciatus, caruncho da batata-doce das Índias Ocidentais; Maladera castanea, besouro de jardim asiático; Rhizotrogus majalis, escaravelho europeu; Macrodactylus subspinosus, escaravelho da rosa; Tribolium confusum, besouro de farinha confuso; Tenebrio obscurus, verme da farinha escuro; Tribolium castaneum, besouro da farinha vermelho; Tenebrio molitor, verme da farinha amarelo.
[0085] Os nematoides incluem nematoides parasitas, como os nematoides dos nódulos das raízes, dos cistos e de lesão, incluindo Heterodera spp., Meloidogyne spp. e Globodera spp.; particularmente, os membros dos nematoides dos cistos, incluindo, mas não se limitando a, Heterodera glycines (nematoide do cisto da soja); Heterodera schachtii (nematoide do cisto da beterraba); Heterodera avenae (nematoide do cisto dos cereais); e Globodera rostochiensis e Globodera pailida (nematoides do cisto da batata). Os nematoides de lesão incluem Pratylenchus spp.
[0086] As pragas de insetos podem ser testadas quanto à atividade pesticida das composições da invenção em estágios de desenvolvimento precoce, por ex., como larvas ou outras formas imaturas. Os insetos podem ser criados em total escuridão com cerca de 20° C a cerca de 30° C de temperatura e com cerca de 30% a cerca de 70% de umidade relativa. Os bioensaios podem ser realizados conforme descrito em Czapla e Lang (1990) J. Econ.Entomol. 83 (6): 2480-2485. Os métodos de criação de larvas de insetos e a realização de bioensaios são bem conhecidos por qualquer especialista na matéria.
[0087] Em outras configurações, as cepas bacterianas ou as suas variantes ativas (por ex., AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, ou um esporo, ou um pré-esporo ou um combinação de células, pré-esporos e/ou esporos, de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas) controlam pelo menos uma, duas, três, quatro, cinco ou mais das doenças fúngicas e/ou patógenos fúngicos aqui descritos.
[0088] Em outras configurações, as cepas bacterianas ou suas variantes ativas (por ex., AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, ou um esporo, ou um pré-esporo ou um combinação de células, pré-esporos e/ou esporos, de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas) controlam pelo menos uma, duas, três, quatro, cinco ou mais doenças fúngicas selecionadas do grupo que consiste em ferrugem asiática da soja, bolor cinzento, mancha foliar, mancha foliar olho-de-rã, pinta preta, tombamento por complexo de fungos, mancha marrom do gramado, rizoctoniose, podridão radicular, podridão do colo, queima da bainha, oídio, antracnose foliar, míldio, queima de Pythium, requeima, fusariose, síndrome de morte súbita, murcha de Fusarium, podridão do pé-de-milho, ferrugem parda, ferrugem negra, ferrugem amarelada, ferrugem do trigo, ferrugem, sarna da maçã, murcha de Verticillium, fogo bacteriano e podridão parda.
[0089] Em outras configurações, a cepa bacteriana ou sua variante ativa (por ex., AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, ou um esporo, ou um pré-esporo ou um combinação de células, pré-esporos e/ou esporos, de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas) controlam pelo menos uma, duas, três, quatro, cinco ou mais doenças fúngicas selecionadas do grupo que consiste em ferrugem asiática da soja, bolor cinzento, mancha foliar olho-de-rã, pinta preta, tombamento por complexo de fungos, mancha marrom do gramado, oídio, antracnose foliar, míldio, queima de Pythium, requeima, fusariose, síndrome de morte súbita e sarna da maçã.
[0090] Em outras configurações, as cepas bacterianas ou as suas variantes ativas (por ex., AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, ou um esporo, ou um pré-esporo ou um combinação de células, pré-esporos e/ou esporos, de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas) controlam pelo menos um, dois, três, quatro, cinco ou mais patógenos fúngicos selecionados do grupo que consiste em Botrytis cinerea, Cersospora spp, Cercospora sojina, Cercospora beticola, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Blumeria graminis f. sp. Tritici, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Golovinomyces cichoracearum, Erysiphe lagerstroemiae, Sphaerotheca pannosa, Colletotrichum cereale, Apiognomonia errabunda, Apiognomonia veneta, Colletotrichum gloeosporiodes, Discula fraxinea, Plasmopara viticola, Pseudoperonospora cubensis, Peronospora belbahrii, Bremia lactucae, Peronospora lamii, Plasmopara obduscens, Pythium cryptoirregulare, Pythium aphanidermatum, Pythium irregulare, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora capsici, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani, Fusarium oxysporum, Fusarium graminicola, Gibberella zeae, Colletotrichum graminicola, Phakopsora sp., Phakopsora meibomiae, Phakopsora pachyrizi, Puccinia triticina, Puccinia recondita, Puccinia striiformis, Puccinia graminis, Puccinia spp.,Venturia inaequalis, Verticillium spp, Erwinia amylovora, Monilinia fructicola, Monilinia lax e Monilinia fructigena.
[0091] Em outras configurações, as cepas bacterianas ou as suas variantes ativas (por ex., AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, ou um esporo, ou um pré-esporo ou um combinação de células, pré-esporos e/ou esporos, de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas) controlam pelo menos um, dois, três, quatro, cinco ou mais patógenos fúngicos selecionados do grupo que consiste em Botrytis cinerea, Cercospora sojina, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Colletotrichum cereal, Plasmopara viticola, Peronospora belbahrii, Pythium aphanidermatum, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani, Phakopsora pachyrizi e Venturia inaequalisa.
[0092] Em outras configurações, as cepas bacterianas ou suas variantes ativas (por ex., AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, ou um esporo, ou um pré-esporo ou um combinação de células, pré-esporos e/ou esporos, de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas) controlam pelo menos uma, duas ou todas as Phakopsora. Em outras configurações, a cepa bacteriana ou os agentes biológicos modificados aqui descritos (por ex., AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer um deles, ou um esporo, ou um pré-esporo ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas) controlam pelo menos uma ou todas as Phakopsora pachyrhizi e/ou Phakopsora meibomiae. Em outros métodos, as cepas bacterianas ou as cepas bacterianas modificadas aqui descritas (por ex., AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, ou um esporo ou um pré-esporo ou uma combinação de células, pré- esporos e/ou esporos de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas) controlam a Phakopsora pachyrhizi.
B-Métodos de tratamento ou prevenção de doenças de plantas
[0093] São fornecidos aqui métodos de tratamento ou prevenção de uma doença de planta que consistem em aplicar a uma planta com uma doença de planta ou com o risco de desenvolver uma doença de planta uma quantidade eficaz de pelo menos uma cepa bacteriana aqui fornecida ou uma variante ativa da mesma, em que a cepa bacteriana controla um patógeno de plantas que causa a doença de planta. Em certas configurações, a cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa pode compreender pelo menos uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas; ou um esporo, ou um pré-esporo ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas. Em algumas configurações, a quantidade eficaz da cepa bacteriana ou de sua variante ativa compreende pelo menos cerca de 1012 a 1016 CFU por hectare ou pelo menos cerca de104 a 1016 CFU por hectare, ou pelo menos cerca de 105 a 1011 CFU por hectare.
[0094] Em alguns métodos, a cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa é um agente antipatogênico que trata ou previne uma, duas, três, quatro, cinco ou mais doenças de plantas. Em outros métodos, a cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa é um agente antifúngico que trata ou previne uma, duas, três, quatro, cinco ou mais doenças de plantas fúngicas. A cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa pode ser utilizada com qualquer espécie vegetal suscetível a uma doença de planta de interesse.
[0095] Exemplos de doenças causadas pelos patógenos fúngicos aqui descritos são fornecidos no Quadro 1. Também são fornecidas espécies de cultivos exemplificativos não- limitantes que são suscetíveis às doenças de plantas causadas pelos patógenos. Por exemplo, o Quadro 1 mostra que a Bortrytis cinerea causa o bolor cinzento em todos os cultivos em floração. Portanto, uma cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa que controla a Bortrytis cinerea pode ser aplicada a uma planta com bolor cinzento ou com risco de desenvolver bolor cinzento para tratar ou prevenir o bolor cinzento na planta. Da mesma forma, o Quadro 1 mostra que a Rhizoctonia solani causa o tombamento por complexo de fungos no milho, o tombamento por complexo de fungos na soja, a mancha marrom no gramado e o tombamento por complexo de fungos em plantas ornamentais. Portanto, uma cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa que controla a Rhizoctonia solani pode ser aplicada a uma planta com tombamento por complexo de fungos e/ou mancha marrom, ou com risco de desenvolver tombamento por complexo de fungos e/ou mancha marrom para tratar ou prevenir o tombamento por complexo de fungos e/ou mancha marrom na planta. Em mais um exemplo, o Quadro 1 mostra que Colletotrichum cereal, Apiognomonia errabunda, Apiognomonia veneta, Colletotrichum gloeosporiodes e Discula fraxinea causam antracnose foliar. Portanto, uma cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa que controla uma ou mais de Colletotrichum cereal, Apiognomonia errabunda, Apiognomonia veneta, Colletotrichum gloeosporiodes, Discula fraxinea pode ser aplicada a uma planta com antracnose foliar ou com risco de desenvolver antracnose foliar para tratar ou prevenir a antracnose foliar na planta. Quadro 1
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[0096] Também são aqui fornecidos métodos de tratamento ou prevenção da ferrugem asiática da soja (ASR) que consistem em aplicar a uma planta com ASR ou com risco de desenvolver ASR uma quantidade eficaz de pelo menos uma cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa compreendendo AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas; ou um esporo, ou um pré-esporo ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas. Em certas configurações, a quantidade eficaz da cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa compreende pelo menos cerca de 1012 a 1016 CFU por hectare, em que a cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa controla um patógeno de plantas que causa ASR. Em uma configuração, uma quantidade eficaz de pelo menos uma cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa aqui fornecida é utilizada como aplicação foliar em uma planta para tratar ou prevenir ASR.
[0097] A cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa ou a cepa bacteriana modificada aqui fornecida pode ser empregada com qualquer espécie de planta suscetível a ASR. Por "uma planta suscetível à ferrugem asiática da soja (ASR)" deve-se entender que os patógenos causadores da ASR são capazes de infectar a planta. Exemplos de espécies de plantas suscetíveis a ASR incluem, mas não se limitam a, soja (Glycine max), feijão comum (Phaseolus vulgaris), como feijão verde e feijão vermelho, feijão-de-lima (Phaseolus limensis), fava (Phaseolus lunatus), feijão-frade (Vigna unguiculata), guandus (Cajanus cajan), feijão-macuco como jicama (Pachyrhizus erosus). Em uma configuração específica, emprega-se uma planta de soja.
[0098] Conforme descrito em maior detalhe neste documento, em configurações específicas, a cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa controla um ou mais fungos que causam ASR (como, por exemplo, Phakopsora). A ASR é causada por um ou mais patógenos fúngicos do gênero Phakopsora. Em configurações não-limitantes, os patógenos fúngicos que causam ASR são Phakopsora pachyrhizi ou Phakopsora meibomiae. O patógeno ASR está bem adaptado para a dispersão de longa distância, já que os esporos podem ser facilmente transportados pelo vento, tornando-o um meio ideal para a introdução de novas regiões livres de ferrugem. Os principais meios de disseminação são os esporos, que podem ser carregados por vento ou chuva salpicada. Esses patógenos são patógenos obrigatórios que sobrevivem e se reproduzem apenas em hospedeiros vivos. Na soja cultivada, os primeiros sintomas são lesões poligonais marrom-claras de 2 a 5 mm na superfície adaxial da folha. Essas lesões se desenvolvem em lesões em forma de vulcão conhecidas como pústulas que aparecem na superfície abaxial da folha, onde os uredoesporos são produzidos.
[0099] Em outras configurações, a cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa controla a Phakopsora pachyrhizi. Em outras configurações diferentes, a cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa controla a Phakopsora meibomiae. Diversos ensaios para medir essa atividade são descritos em outras partes deste documento.
[00100] O termo "tratar" ou "tratamento" ou seus derivados significam substancialmente inibir, diminuir ou reverter a progressão de uma condição, melhorar substancialmente os sintomas de uma condição ou prevenir substancialmente o aparecimento de sintomas ou condições provocadas pelo patógeno que causa a doença de planta.
[00101] Os termos "controlar" e "proteger uma planta de um patógeno" se referem a uma ou mais das seguintes: inibir ou reduzir o crescimento, germinação, reprodução e/ou proliferação de um patógeno de interesse; e/ou matar, remover, destruir ou, de qualquer outra forma, diminuir a ocorrência e/ou a atividade de um patógeno de interesse. Como tal, uma planta tratada com a cepa bacteriana aqui fornecida pode mostrar uma gravidade da doença reduzida ou um desenvolvimento da doença reduzido na presença de patógenos das plantas por uma quantidade estatisticamente significativa.
[00102] O termo "prevenir" e suas variações significam combater de antemão o crescimento de bactérias, fungos, vírus, insetos ou de outras pragas, proliferação, infestação, germinação de esporos, além do crescimento de hifas. Neste caso, a composição é aplicada antes da exposição aos patógenos.
[00103] O termo "melhorar" e "melhoria" se referem à melhoria na condição de planta tratada provocada pelas composições e métodos aqui fornecidos. A melhoria pode se manifestar como uma diminuição no crescimento de patógenos e/ou uma melhoria na altura, peso, número de folhas, sistema radicular ou rendimento da planta doente. Em geral, o termo se refere à melhoria do estado fisiológico da planta doente.
[00104] O termo "inibir" e todas as variações deste termo destinam-se a abranger a restrição ou proibição de bactérias, fungos, vírus, nematoides, insetos ou qualquer outro crescimento de pragas, bem como germinação de esporos.
[00105] O termo "eliminar" se refere à erradicação substancial ou remoção de bactérias, fungos, vírus, nematoides, insetos ou qualquer outra praga, contactando-os com a composição da invenção, opcionalmente, de acordo com os métodos da invenção descritos abaixo.
[00106] Os termos "atrasar", "retardar" e todas as suas variações pretendem abranger a desaceleração do progresso de crescimento de bactérias, fungos, vírus, nematoides, insetos ou de qualquer outra praga, bem como da germinação de esporos. A expressão "atrasar o surgimento" é interpretada como prevenção ou desaceleração da progressão do crescimento de bactérias, fungos, vírus, nematoides, insetos ou de qualquer outra praga, bem como da infestação, infecção, germinação de esporos e crescimento de hifas durante um período, de modo que o referido crescimento de bactérias, fungos, vírus, nematoides, insetos ou de qualquer outra praga, bem como infestação, infecção, germinação de esporos e crescimento de hifas não avancem tanto seu processo de desenvolvimento, ou surjam mais tarde do que na ausência do tratamento de acordo com a invenção.
[00107] Uma planta, parte de planta ou área de cultivo tratada com a cepa bacteriana aqui fornecida ou com sua variante ativa pode mostrar uma redução na gravidade da doença ou uma redução no desenvolvimento da doença na presença de patógenos de plantas em uma quantidade estatisticamente significativa. A redução da gravidade da doença ou a redução do desenvolvimento da doença pode ser uma redução de cerca de 10% a cerca de 20%, cerca de 20% a cerca de 30%, cerca de 30% a cerca de 40%, cerca de 40% a cerca de 50%, cerca de 50% a cerca de 60%, cerca de 60% a cerca de 70%, cerca de 70% a cerca de 80%, cerca de 80% a cerca de 90% ou cerca de 90% a cerca de 100% em comparação com plantas de controle não tratadas. Em outros casos, a planta tratada com uma cepa bacteriana aqui fornecida ou com sua variante ativa pode mostrar uma gravidade da doença reduzida ou um desenvolvimento da doença reduzido na presença de patógeno de plantas pelo menos cerca de 10%, 11%, 12%, 13%, 14%, 15%, 16%, 17%, 18%, 19%, 20%, 21%, 22%, 23%, 24%, 25%, 26%, 27%, 28%, 29%, 30%, 31%, 32%, 33%, 34%, 35%, 36%, 37%, 38%, 39%, 40%, 41%, 42%, 43%, 44%, 45%, 46%, 47%, 48%, 49%, 50%, 51%, 52%, 53%, 54%, 55%, 56%, 57%, 58%, 59%, 60%, 61%, 62%, 63%, 64%, 65%, 66%, 67%, 68%, 69%, 70%, 71%, 72%, 73%, 74%, 75%, 76%, 77%, 78%, 79%, 80%, 81%, 82%, 83%, 84%, 85%, 86%, 87%, 88%, 89%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98%, 99% ou cerca de 100% maior em comparação com plantas de controle não tratadas. São conhecidos métodos para avaliar a gravidade de uma doença de plantas, incluindo medir a porcentagem da área da folha infectada (Godoy et al. (2006) Fitopatol. Bras. 31(1) 63-68 ou medir o número de uredínias (vide Exemplo 1).
[00108] Por "composições antipatogênicas" ou "antipatogênico" entende-se que as composições são capazes de suprimir, controlar, prevenir e/ou matar o organismo patogênico invasor. Em configurações específicas, uma composição antipatogênica reduz os sintomas da doença resultantes do desafio do patógeno em uma quantidade estatisticamente significativa, incluindo, por exemplo, pelo menos cerca de 10% a pelo menos cerca de 20%, pelo menos cerca de 20% a cerca de 50%, pelo menos cerca de 10% a cerca de 60%, pelo menos cerca de 30% a cerca de 70%, pelo menos cerca de 40% a cerca de 80%, ou pelo menos cerca de 50% a cerca de 90% ou mais. Assim, os métodos da invenção podem ser utilizados para proteger as plantas de doenças, particularmente aquelas doenças causadas por patógenos de plantas.
[00109] Os ensaios que medem a atividade antipatogênica são normalmente conhecidos na técnica, assim como os métodos para quantificar a resistência da doença nas plantas após a infecção pelo patógeno. Vide, por exemplo, a Patente dos EUA n° 5.614.395, aqui incorporada como referência. Essas técnicas incluem medições ao longo do tempo do diâmetro médio da lesão, da biomassa dos patógenos e da porcentagem global de tecidos de plantas em decomposição. Por exemplo, uma planta que expressa um polipeptídeo antipatogênico ou que possui uma composição antipatogênica aplicada à sua superfície mostra uma diminuição na necrose tissular (ou seja, diâmetro da lesão) ou uma diminuição na morte de plantas após o desafio do patógeno em comparação com uma planta de controle que não foi exposta à composição antipatogênica. Alternativamente, a atividade antipatogênica pode ser medida por uma diminuição da biomassa dos patógenos. Por exemplo, uma planta que expressa um polipeptídeo antipatogênico ou que é exposta a uma composição antipatogênica é desafiada com um patógeno de interesse. Com o passar do tempo, são obtidas amostras de tecido dos tecidos inoculados com patógenos e o RNA é extraído. A porcentagem de uma transcrição de RNA de um patógeno específico em relação ao nível de uma transcrição específica de planta permite determinar o nível de biomassa do patógeno. Vide, por exemplo, Thomma et al. (1998) Plant Biology 95:1510715111, aqui incorporado como referência.
[00110] Além disso, os ensaios antipatogênicos in vitro incluem, por exemplo, a adição de concentrações variáveis da composição antipatogênica aos discos de papel e a colocação dos discos em ágar contendo uma suspensão do patógeno de interesse. Após a incubação, desenvolvem-se zonas de inibição claras em torno dos discos que contêm uma concentração eficaz do polipeptídeo antipatogênico (Liu et al. (1994) Plant Biology 91:1888-1892, aqui incorporado como referência).Além disso, a análise microspectrofotométrica pode ser utilizada para medir as propriedades antipatogênicas in vitro de uma composição (Hu et al. (1997) Plant Mol. Biol. 34:949-959 e Cammue et al. (1992) J. Biol. Chem. 267:2228-2233, ambos aqui incorporados como referência).
C-Métodos para induzir a resistência a doenças em plantas e/ou melhorar a saúde das plantas e/ou melhorar uma característica de interesse agronômico
[00111] Também são fornecidas composições e métodos para induzir a resistência a doenças em uma planta por parte de patógenos de plantas. Consequentemente, as composições e métodos também são úteis para a proteção de plantas contra patógenos fúngicos, vírus, nematoides e insetos. São aqui fornecidos métodos para induzir a resistência a doenças contra um patógeno de plantas compreendendo aplicar em uma planta que é suscetível a uma doença de planta causada pelo patógeno de plantas uma quantidade eficaz de pelo menos uma cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa. Em certas configurações, a cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa pode compreender pelo menos uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas; ou um esporo, ou um pré-esporo ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas. Em certas configurações, a cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa promove uma resposta defensiva ao patógeno que causa a doença de planta. Em algumas configurações, a quantidade eficaz da cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa compreende pelo menos cerca de 1012 a 1016 CFU por hectare.
[00112] Uma resposta defensiva na planta pode ser desencadeada após a aplicação da cepa bacteriana aqui fornecida ou de sua variante ativa na planta, porém antes do desafio do patógeno e/ou após o desafio do patógeno de plantas tratada com a cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa.
[00113] Em alguns métodos, a cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa induz resistência a um, dois, três, quatro, cinco ou mais patógenos de plantas aqui descritos. Em outros métodos, a cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa induz resistência a um, dois, três, quatro, cinco ou mais patógenos fúngicos de plantas aqui descritos.
[00114] Por "resistência à doença" entende-se que as plantas evitam os sintomas da doença que resultam de interações plantas-patógeno. Ou seja, os patógenos são impedidos de causar doenças de plantas e os sintomas associados da doença ou, alternativamente, os sintomas da doença causados pelo patógeno são minimizados ou reduzidos em comparação com um controle. São fornecidos, ainda, métodos para melhorar a saúde das plantas e/ou melhorar uma característica agronômica de interesse, o qual compreende aplicar em uma planta uma quantidade eficaz de pelo menos uma cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa ou um derivado ativo da mesma. Em certas configurações, a cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa pode compreender pelo menos uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas; ou um esporo, ou um pré-esporo ou uma combinação de células, pré- esporos e/ou esporos de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas. Em algumas configurações, a quantidade eficaz da cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa compreende pelo menos cerca de 1012 a 1016 CFU por hectare.
[00115] Por "melhor saúde da planta" entende-se um aumento do crescimento e/ou rendimento de uma planta, um aumento da tolerância ao estresse e/ou uma diminuição da resistência a herbicidas, para citar alguns. O aumento da tolerância ao estresse se refere a um aumento na capacidade de uma planta para diminuir ou prevenir sintomas associados a um ou mais estresses. O estresse pode ser um estresse biótico que ocorre como resultado de danos causados às plantas por outros organismos vivos, como um patógeno (por exemplo, bactérias, vírus, fungos, parasitas), insetos, nematoides, ervas daninhas, plantas cultivadas ou nativas. O estresse também pode ser um estresse abiótico, como temperaturas extremas (altas ou baixas), ventos fortes, seca, salinidade, toxicidade química, estresse oxidativo, inundações, tornados, incêndios florestais, radiação e exposição a metais pesados. Exemplos não-limitantes de características agronômicas melhoradas são descritos em outras partes deste documento. Em configurações específicas, uma quantidade eficaz da cepa bacteriana ou de sua variante ativa melhora a saúde da planta ou melhora uma característica agronômica de interesse em uma quantidade estatisticamente significativa, incluindo, por exemplo, pelo menos cerca de 10% a pelo menos cerca de 20%, pelo menos cerca de 20% a cerca de 50%, pelo menos cerca de 10% a cerca de 60%, pelo menos cerca de 30% a cerca de 70%, pelo menos cerca de 40% a cerca de 80% ou pelo menos cerca de 50% a cerca de 90% ou mais.
D-Métodos de aplicação em uma planta ou parte de planta
[00116] A cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa são aplicadas em uma quantidade eficaz. Uma quantidade eficaz de uma cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa é uma quantidade suficiente para controlar, tratar, prevenir, inibir o patógeno que causa uma doença de planta e/ou reduzir a gravidade da doença de planta ou reduzir o desenvolvimento de doenças de plantas. Em outras configurações, a quantidade eficaz da cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa é uma quantidade suficiente para melhorar uma característica agronômica de interesse e/ou para promover ou aumentar a saúde, crescimento ou rendimento de uma planta suscetível a uma doença. A taxa de aplicação da cepa bacteriana aqui fornecida ou de sua variante ativa pode variar de acordo com o patógeno visado, o cultivo a ser protegido, a eficácia da cepa bacteriana aqui fornecida ou de sua variante ativa, a gravidade da doença, as condições climáticas, a característica agronômica de interesse a melhorar, entre outros.
[00117] Geralmente, a taxa da cepa bacteriana aqui fornecida ou de sua variante ativa é de 107 a 1016 unidades formadoras de colônias (CFU) por hectare. Em outras configurações, para uma inoculação de campo, a taxa de aplicação da cepa bacteriana aqui fornecida ou de sua variante ativa é de 3 x 107 para 1 x 1011 unidades formadoras de colônias (CFU) por hectare. (Isso corresponde a cerca de 1kg a 10kg de material formulado por hectare). Em outras configurações, para uma inoculação de campo, a taxa de aplicação da cepa bacteriana aqui fornecida ou de sua variante ativa é de 3 x 107 a 1 x 1016 unidades formadoras de colônias (CFU) por hectare; cerca de 1x1012 a cerca de 1x1013 unidades formadoras de colônias (CFU) por hectare, cerca de 1x1013 a cerca de 1x1014 unidades formadoras de colônias (CFU) por hectare, cerca de 1x1014 a cerca de 1x1015 unidades formadoras de colônias (CFU) por hectare, cerca de 1x1015 a cerca de 1x1016 unidades formadoras de colônias (CFU) por hectare, cerca de 1x1016 a cerca de 1x1017 unidades formadoras de colônias (CFU) por hectare; cerca de 1x104 a cerca de 1x1014 unidades formadoras de colônias (CFU) por hectare; cerca de 1x105 a cerca de 1x1013 unidades formadoras de colônias (CFU) por hectare; cerca de 1x106 a cerca de 1x1012 unidades formadoras de colônias (CFU) por hectare; cerca de 1x109 a cerca de 1x1011 unidades formadoras de colônias (CFU) por hectare; ou cerca de 1x109 a cerca de 1x1011 unidades formadoras de colônias (CFU) por hectare. Em outras configurações, para uma inoculação de campo, a taxa de aplicação da cepa bacteriana aqui fornecida ou de sua variante ativa é de pelo menos cerca de 1x104, cerca de 1x105, cerca de 1x106, cerca de 1x107, cerca de 1x108, cerca de 1x109, cerca de 1x1010, cerca de 1x1011, cerca de 1x10121x1013, cerca de 1x1014, 1x1015, cerca de 1x1016 ou cerca de 1x1017 unidades formadoras de colônias (CFU) por hectare. Em outras configurações, para uma inoculação de campo, a taxa de aplicação da cepa bacteriana aqui fornecida ou de sua variante ativa é de pelo menos 1x107 a pelo menos cerca de 1x1012 CFU por hectare. Em configurações específicas, a cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa inclui a cepa depositada como AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou um derivado ativo de qualquer uma delas, ou um esporo, ou um pré-esporo ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou um derivado ativo de qualquer uma delas.
[00118] Qualquer taxa de aplicação agrícola adequada para um biocida pode ser aplicada em combinação com a cepa bacteriana aqui fornecida ou com sua variante ativa aqui divulgada. Métodos para testar a quantidade eficaz da cepa bacteriana aqui fornecida ou de sua variante ativa incluem, por exemplo, qualquer aumento estatisticamente significativo no controle do patógeno ou praga visada pelo biocida. Os métodos para testar esse controle são conhecidos. Além disso, pode ocorrer um aumento estatisticamente significativo no controle da saúde, rendimento e/ou crescimento da planta após a aplicação de uma quantidade eficaz da cepa bacteriana aqui fornecida ou de sua variante ativa em comparação com a saúde, rendimento e/ou crescimento da planta que ocorre quando nenhuma cepa bacteriana aqui fornecida ou variante ativa da mesma é aplicada.
[00119] É fornecido, ainda, um método para controlar ou inibir o crescimento de um patógeno de plantas que causa a doença de planta que consiste em aplicar uma composição compreendendo pelo menos uma cepa bacteriana aqui fornecida ou uma variante ativa da mesma (por ex., AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, ou um esporo, ou um pré-esporo ou uma combinação de células, pré- esporos e/ou esporos de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas). Por "aplicar" entende-se colocar uma quantidade eficaz da cepa bacteriana aqui fornecida ou de sua variante ativa em contato com uma planta, área de cultivo, semente e/ou erva daninha com a cepa bacteriana aqui fornecida, com sua variante ativa ou com ambas, de modo a obter um efeito desejado. Além disso, a aplicação da cepa bacteriana aqui fornecida ou de sua variante ativa pode ocorrer antes do plantio do cultivo (por exemplo, no solo, na semente ou na planta). Em uma configuração específica, a aplicação da cepa bacteriana aqui fornecida ou de sua variante ativa é uma aplicação foliar. Portanto, uma outra configuração da invenção fornece um método para controlar ou inibir o crescimento de um patógeno de plantas ao aplicar a população de cepa bacteriana aqui fornecida ou uma variante ativa da mesma a um ambiente no qual o patógeno de plantas possa crescer. A aplicação pode ser à planta, a partes da planta, às sementes das plantas a serem protegidas, ou ao solo no qual a planta a ser protegida estiver crescendo ou for crescer. A aplicação à planta ou a partes da planta pode ser realizada antes ou depois da colheita. A aplicação às sementes deve ser realizada antes de plantar as sementes.
[00120] Em algumas configurações, uma quantidade eficaz de pelo menos uma cepa bacteriana aqui fornecida ou variante ativa da mesma aqui fornecida é usada como uma aplicação foliar para controlar ou inibir o crescimento de um ou mais patógenos selecionados do grupo que consiste em Alternaria spp., Alternaria solani, Colletotrichum spp., Mycosphaerella spp., Phomopsis spp., Cercospora spp., Botrytis spp. e Botrytis cinerea.
[00121] Em outras configurações, uma quantidade eficaz de pelo menos uma cepa bacteriana aqui fornecida ou variante ativa da mesma aqui fornecida é aplicada ao solo em que a planta a ser protegida está crescendo ou irá crescer para controlar ou inibir o crescimento de um ou mais patógenos selecionados do grupo que consiste em Rhizoctonia spp., Rhizoctonia solani, Fusarium spp., Sclerotium spp., Sclerotinia spp., Sclerotinia sclerotiorum, Phytopthora spp., e Pythium spp.
[00122] Em algumas configurações, uma quantidade eficaz de pelo menos uma cepa bacteriana aqui fornecida ou variante ativa da mesma aqui fornecida é aplicada à planta após a colheita para controlar ou inibir o crescimento de um ou mais patógenos selecionados do grupo que consiste em Monolinia spp., Penicillium spp., Botrytis ssp. e Botrytis cinerea.
[00123] Conforme aqui utilizado, o termo "planta" inclui células vegetais, protoplastos vegetais, culturas de tecidos de células vegetais a partir dos quais as plantas podem ser regeneradas, calos vegetais, touceiras vegetais, além de células vegetais que estão intactas em plantas ou partes de plantas, como embriões, pólen, óvulos, sementes, folhas, flores, ramos, frutos, caroços, espigas, sabugos, cascas, caules, raízes, pontas de raízes, anteras, entre outras. O termo "grão" pretende designar a semente madura produzida por cultivadores comerciais para outros fins que não sejam os de plantar ou reproduzir a espécie.
[00124] Em configurações específicas, a aplicação da cepa bacteriana aqui fornecida ou de sua variante ativa (por ex., AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, ou um esporo, ou um pré-esporo ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa da mesma) é realizada nas folhas de uma planta de soja. O tempo de aplicação pode variar de acordo com as condições e a localização geográfica. Em configurações específicas, a cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa é aplicada no R1 (fase de floração inicial) do desenvolvimento da soja ou pode ser aplicada anteriormente dependendo do surgimento da ASR e da gravidade da doença.
[00125] Em outras configurações, o biocida para um cultivo, área de cultivo ou campo requer que pelo menos um campo, cultura de planta, semente e/ou erva daninha específica seja tratada com pelo menos a cepa bacteriana aqui fornecida e/ou sua variante ativa e um ou mais biocidas, de modo a obter um efeito desejado.
[00126] Vários métodos são fornecidos para controlar um patógeno de plantas que causa uma doença de planta em uma área de cultivo contendo uma planta suscetível à doença de planta. O método consiste em plantar na área de cultivo sementes ou plantas suscetíveis à doença de planta; e aplicar à planta suscetível à doença, à semente ou à área de cultivo da planta suscetível à doença uma quantidade eficaz de pelo menos uma cepa bacteriana aqui fornecida ou de sua variante ativa (por ex., AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou um derivado ativo de qualquer uma delas, ou um esporo, ou um pré-esporo ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa da mesma), em que a quantidade eficaz da cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa controla a doença da planta sem afetar significativamente a cultura. Em configurações específicas, a quantidade eficaz compreende pelo menos cerca de 1012 a 1016 unidades formadoras de colônias (CFU) por hectare.
[00127] Além disso, é fornecido um método para cultivar uma planta suscetível a uma doença de planta. O método compreende a aplicação a uma planta suscetível à doença, a uma semente ou a uma área de cultivo da planta suscetível à doença uma quantidade eficaz de uma composição compreendendo pelo menos uma cepa bacteriana aqui fornecida ou uma variante ativa da mesma. Em certas configurações, a cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa pode compreender pelo menos uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas; ou um esporo, ou um pré-esporo ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas. Diversas quantidades eficazes da cepa bacteriana aqui fornecida ou de sua variante ativa são descritas em outras partes deste documento e, em um exemplo não-limitante, a quantidade eficaz da cepa bacteriana aqui fornecida ou de sua variante ativa compreende pelo menos cerca de 1012 a 1016 unidades formadoras de colônias (CFU) por hectare.
[00128] São fornecidos métodos para aumentar o rendimento da planta. O "rendimento" da planta se refere à qualidade e/ou quantidade de biomassa produzida pela planta. Por "biomassa" entende-se qualquer produto vegetal medido. Um aumento na produção de biomassa consiste em qualquer melhoria no rendimento do produto vegetal medido. Um aumento no rendimento pode representar qualquer aumento estatisticamente significativo, incluindo, mas não se limitando a, pelo menos um aumento de 1%, pelo menos um aumento de 3%, pelo menos um aumento de 5%, pelo menos um aumento de 10%, pelo menos um aumento de 20%, pelo menos 30%, pelo menos 50%, pelo menos 70%, pelo menos 100% ou um aumento maior do rendimento em comparação com uma planta não exposta à cepa bacteriana aqui fornecida ou à sua variante ativa. Também é fornecido um método para aumentar o rendimento em uma planta, o qual consiste em aplicar a um cultivo ou a uma área de cultivo uma quantidade eficaz de uma composição compreendendo pelo menos uma cepa bacteriana dentre as cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 e AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, um esporo ou um pré-esporo ou uma combinação de células, pré- esporos e/ou esporos de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61792, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, em que a referida quantidade eficaz compreende pelo menos cerca de 1012 a 1016 unidades formadoras de colônias (CFU) por hectare, e em que a referida composição controla um patógeno de planta, aumentando desse modo o rendimento.
[00129] Conforme aqui utilizado, uma "área de cultivo" compreende qualquer região na qual se deseje cultivar uma planta. Essas áreas de cultivo incluem, mas não se limitam a, um campo onde uma planta possa ser cultivada (como um campo de cultivo, uma relva, um campo de árvores, uma floresta gerida, um campo para cultivar frutas e legumes, etc.), uma estufa, uma câmara de crescimento, etc.
[00130] Também é fornecida uma semente revestida que compreende uma semente e um revestimento na semente, em que o revestimento compreende pelo menos uma cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa. Em certas configurações, a cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa pode compreender pelo menos uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas; ou um esporo, ou um pré-esporo ou uma combinação de células, pré- esporos e/ou esporos de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas. Em certas configurações, a referida cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa está presente na semente a cerca de 105 CFU/semente a cerca de 107 CFU/semente, a cerca de 104 CFU/semente a cerca de 108 CFU/semente, a cerca de 104 CFU/semente a cerca de 105 CFU/semente, a cerca de 105 CFU/semente a cerca de 106 CFU/semente, a cerca de 106 CFU/semente a cerca de 107 CFU/semente, ou a cerca de 107 CFU/semente a cerca de 108 CFU/semente. O revestimento da semente pode ser aplicado a qualquer semente de interesse (ou seja, para uma monocotiledônea ou uma dicotiledônea). Várias plantas de interesse são descritas em outras partes deste documento.
[00131] Um revestimento de semente pode compreender, ainda, pelo menos um nutriente, pelo menos um herbicida ou pelo menos um pesticida, ou pelo menos um biocida. Vide, por exemplo, Pedido de Pub. dos EUA 20040336049, 20140173979 e 20150033811.
[00132] Em outras configurações, uma planta de interesse (por ex., planta suscetível à doença de planta) e/ou a área de cultivo que compreende a planta, pode ser tratada com uma combinação de uma quantidade eficaz da cepa bacteriana aqui fornecida ou de sua variante ativa e uma quantidade eficaz de um biocida. Por "tratado com uma combinação de" ou "aplicação de uma combinação de" uma cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa e um biocida para uma planta, área de cultivo ou campo, entende-se que pelo menos um determinado campo, planta e/ou erva daninha seja tratado com uma quantidade eficaz de pelo menos uma cepa bacteriana aqui fornecida e/ou sua variante ativa e um ou mais biocidas para que um efeito desejado seja obtido. Além disso, a aplicação de uma ou ambas as cepas bacterianas aqui fornecidas ou de suas variantes ativas e do biocida pode ocorrer antes do plantio do cultivo (por exemplo, no solo ou na planta). Além disso, a aplicação da cepa bacteriana aqui fornecida ou de sua variante ativa e do biocida pode ser simultânea ou, ainda, as aplicações podem acontecer em momentos diferentes (sequenciais), desde que o efeito desejado seja obtido.
[00133] Em uma configuração não-limitante, a variante ativa compreende uma cepa bacteriana aqui fornecida que apresenta resistência a um ou mais biocidas. Em configurações específicas, a cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa (por ex., AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, ou um esporo, ou um pré-esporo ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas) é resistente ao glifosato. Nesses métodos, uma planta, cultura ou área de cultivo é tratada com uma combinação de uma quantidade eficaz da cepa bacteriana aqui fornecida ou de sua variante ativa que é resistente ao glifosato e com uma quantidade eficaz de glifosato, em que a quantidade eficaz de glifosato é tal que permite controlar seletivamente as ervas daninhas sem prejudicar significativamente o cultivo.
[00134] Em outra configuração não-limitante, a variante ativa compreende uma cepa bacteriana aqui fornecida que é resistente ao glufosinato. Nesses métodos, uma planta, cultura ou área de cultivo é tratada com uma combinação de uma quantidade eficaz da cepa bacteriana aqui fornecida ou de sua variante ativa que é resistente ao glufosinato e com uma quantidade eficaz de glufosinato, em que a quantidade eficaz de glufosinato é tal que permite controlar seletivamente as ervas daninhas sem prejudicar significativamente o cultivo. Em tais configurações, a quantidade eficaz da cepa bacteriana aqui fornecida ou de sua variante ativa é suficiente para resultar em um aumento estatisticamente significativo da saúde, rendimento e/ou crescimento da planta em comparação com a saúde, rendimento e/ou crescimento da planta que ocorre quando a mesma concentração de uma cepa bacteriana aqui fornecida ou de sua variante ativa que não foi modificada para ser resistente ao glufosinato é aplicada em combinação com a quantidade eficaz do glufosinato ou de seu derivado ativo. Em uma outra configuração, a cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa compreende uma quantidade eficaz de AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, ou um esporo, ou um pré-esporo ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas.
Biocidas para uso em combinação com as cepas bacterianas aqui fornecidas ou variantes ativas das mesmas
[00135] Conforme discutido em outras partes deste documento, a cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa pode ser usada em combinação com um biocida (por ex., um herbicida, fungicida, pesticida ou outro produto químico para a proteção de cultivos). Nesses casos, a cepa bacteriana aqui fornecida ou sua variante ativa é compatível com o biocida de interesse.
[00136] Por "tolerância a um herbicida, fungicida, pesticida ou outro produto químico para a proteção de cultivos" ou "resistência a um herbicida, fungicida, pesticida ou outro produto químico para a proteção de cultivos" entende-se a capacidade de um organismo (ou seja, a planta e/ou a cepa bacteriana aqui fornecida ou uma variante ativa da mesma, etc.) para sobreviver e se reproduzir após ser exposto a uma dose do herbicida, fungicida, pesticida ou outro produto químico para a proteção de cultivos que é normalmente letal para um organismo de tipo selvagem.
[00137] Os herbicidas que podem ser utilizados nos diversos métodos e composições aqui descritos incluem glifosato, inibidores da ACCase (arloxifenoxi propionato (FOPS)); inibidores da ALS (sulfonilureia (SU)), imidazolinona (IMI), pirimidinas (PM)); inibidor da proteína dos microtúbulos (dinitroanilina (DNA)); auxinas sintéticas (fenoxi (P)), ácido benzoico (BA), ácido carboxílico (CA)); inibidor do fotossistema II (triazina (TZ)), triazinona (TN), nitrilos (NT), benzotiadiazinonas (BZ), ureias (EUA)); inibidor da EPSP sintase (glicinas (GC)); inibidor da síntese de glutamina (ácido fosfínico (PA)); inibidor da DOXP sintase (isoxazolidinona (IA)); inibidor da HPPD (pirazola (PA)), tricetona (TE)); inibidores da PPO (difenileter (DE), N- fenilftalimida (NP) (ari triazinona (AT)); inibidores da VLFA (cloroacetamida (CA)), oxiacetamida (OA)); inibidor do fotossistema I (bipiridílios (BP)); entre outros.
[00138] Os pesticidas que podem ser utilizados nos diversos métodos e composições aqui descritos incluem imidacloprid clotianidina, compostos de arilpirazol (WO2007103076); organofosfatos, fenil pirazol, piretioides caramoiloximas, pirazoles, amidinas, hidrocarbonetos halogenados, carbamatos e seus derivados, terbufos, cloropirrifos, fipronil, cloretoxilos, telfutrina, carbofurano, imidacloprid, tebupirinfos (Patente dos EUA n° 5.849.320).
[00139] Os fungicidas que podem ser utilizados nos diversos métodos e composições aqui descritos incluem: fungicidas alifáticos nitrogenados (butilamina, cimoxanil, dodicina, dodina, guazatina, iminoctadina); fungicidas amida (benzovindiflupir, carpropamid, cloraniformetano, ciflufenamida, diclocimet, diclocimet, dimoxistrobina, fenaminstrobina, fenoxanil, flumetover, furametpir, isofetamida, isopirazam, mandestrobina, mandipropamida, metominostrobina, orisastrobina, pentiopirad, procloraz, quinazamida, siltiofam, triforina); fungicidas acilaminoácidos (benalaxil, benalaxil-M, furalaxil, metalaxil, metalaxil-M, pefurazoato, valifenalato); fungicidas de anilida (benalaxil, benalaxil-M, bixafen, boscalid, carboxina, fenexamida, fluxaparoxad, isotianil, metalaxil, metalaxil-M, metsulfovax, ofurace, oxadixilo, oxicarboxina, penflufen, piracarbólido, sedaxano, tifluzamida, tiadinil, vanguarda); fungicidas benzanilida (benodanil, flutolanil, mebenil, mepronil, salicilanilida, tecloftalam); fungicidas de furanilida (fenfuram, furalaxil, furcarbanil, metfuroxam); fungicidas de sulfonanilida (flusulfamida); fungicidas benzamida (ácido benzoidroxâmico, fluopicolida, fluopiram, tioximida, triclamida, zarilamida, zoxamida); fungicidas de furamida (ciclafuramida, furmeciclox); fungicidas de fenilsulfamida (diclofluanida, tolilfluanida); fungicidas de sulfonamida (amisulbrom, ciazofamida); fungicidas de valinamida (bentiavalicarb, iprovalicarb); fungicidas antibióticos (aureofungina, blasticidina-S, cicloeximida, griseofulvina, kasugamicina, moroxidina, natamicina, polioxinas, polioxorim, estreptomicina, valamicina); fungicidas de estrobilurina (fluoxastrobina, mandestrobina); fungicidas de estrobilurina de metoxiacrilato (azoxistrobina, bifujunzi, coumoxistrobina, enoxastrobina, flufenoxistrobina, jiaxiangjunzi, picoxistrobina, piraxistrobina); fungicidas de metoxicarbanilato de estrobilurina (piraclostrobina, pirametostrobina, triclopiricarb); fungicidas de estrobilurina metoxiiminoacetamida (dimoxistrobina, fenaminstrobina, metominostrobina, orisastrobina); fungicidas de metoxiaminoacetato de estrobilurina (kresoxim-metilo, trifloxistrobina); fungicidas aromáticos (bifenilo, clorodinitronaftalenos, cloroneb, clorotalonil, cresol, diclorano, fenjuntong, hexaclorobenzeno, pentaclorofenol, quintozeno, pentaclorofenóxido de sódio, tecnazeno, triclorotrinitrobenzenos); fungicidas arsenicais (asomate, urbacida); fungicidas de arilfenil cetona (metrafenona, piriofenona); fungicidas de benzimidazol (albendazol, benomilo, carbendazim, clorofenazol, cipendazol, debacarb, fuberidazol, mecanbinzid, rabenzazol, tiabendazol); fungicidas precursores de benzimidazol (furofanato, tiofanato, tiofanato-metilo); fungicidas de benzotiazol (bentaluron, bentiavalicarb, bentiazol, clobentiazona, probenazol); fungicidas botânicos (alicina, berberina, carvacrol, carvona, ostol, sanguinarina, santonina); fungicidas de difenilo em ponte (bionionol, diclorofeno, difenilamina, hexaclorofeno, parinol); fungicidas de carbamato (bentiavalicarb, furofanato, iodocarb, iprovalicarb, picarbutrazox, propamocarb, piraribencarb, tiofanato, tiofanato-metilo, tolprocarb); fungicidas de benzimidazolilcarbamato (albendazol, benomil, carbendazim, cipendazol, debacarb, mecanbinzid); fungicidas de carbanilato (dietofencarb, piraclostrobina, pirametostrobina, triclopiricarb); fungicidas de conazol, fungicidas de conazol (imidazoles) (climbazol, clotrimazol, imazalil, oxpoconazol, procloraz, triflumizol); fungicidas de conazol (triazoles) (azaconazol, bromuconazol, ciproconazol, diclobutrazol, difenoconazol, diniconazol, diniconazol-M, epoxiconazol, etaconazol, fenbuconazol, fluquinconazol, flusilazol, flutriafol, furconazol, furconazol-cis, hexaconazol, imibenconazol, ipconazol, metconazol, miclobutanil, penconazol, propiconazol, protioconazol, quinconazol, simeconazol, tebuconazol, tetraconazol, triadimefon, triadimenol, triticonazol, uniconazol, uniconazol-P); fungicidas de cobre (acipetacs-cobre, mistura de Bordeux, mistura de Burgundy, mistura de Cheshunt, acetato de cobre, carbonato de cobre básico, hidróxido de cobre, naftenato de cobre, oleato de cobre, oxicloreto de cobre, silicato de cobre, sulfato de cobre, sulfato de cobre básico, cromato de cobre e zinco, cufraneb, cuprobam, óxido cuproso, mancobre, cobre-oxina, saisentong, cobre-tiodiazol); fungicidas de cianoacrilato (benzamacril, fenamacril); fungicidas de dicarboximida (famoxadona, fluoroimida); fungicidas de diclorofenil dicarboximida (clorozolinato, diclozolina, iprodiona, isovalediona, miclozolina, procimidona, vinclozolina); fungicidas de ftalimida (captafol, captan, ditalinfos, folpet, tioclorfenfim); fungicidas com dinitrofenol (binapacril, dinobuton, dinocap, dinocap-4, dinocap-6, meptildinocap, dinocton, dinopenton, dinossulfon, dinoterbon, DNOC); fungicidas de ditiocarbamato (amobam, asomato, azitiram, carbamorf, cufraneb, cuprobam, disulfiram, ferbam, metam, nabam, tecoram, tiram, urbacida, ziram); fungicidas de ditiocarbamato cíclico (dazomet, etem, milneb); fungicidas de ditiocarbamato polimérico (mancobre, mancozeb, maneb, metiram, policarbamato, propineb, zineb); fungicidas de ditiolano (isoprotiolano, saijunmao); fungicidas fumigantes (dissulfureto de carbono, cianogênio, ditioéter, brometo de metilo, iodeto de metilo, tetratiocarbonato de sódio); fungicidas hidrazida (benquinox, saijunmao); fungicidas de imidazol (ciazofamida, fenamidona, fenapanil, gliodina, iprodiona, isovalediona, pefurazoato, triazóxido); fungicidas de conazol (imidazoles) (climbazol, clotrimazol, imazalil, oxpoconazol, procloral, triflumizol); fungicidas inorgânicos (azida de potássio, tiocianato de potássio, azida de sódio, enxofre; vide também fungicidas de cobre; vide também fungicidas inorgânicos com mercúrio); fungicidas com mercúrio; fungicidas inorgânicos com mercúrio (cloreto mercúrico, óxido mercúrico, cloreto mercuroso); fungicidas organomercúricos ((3-etoxipropil)brometo de mercúrio, acetato de etilmercúrio, brometo de etilmercúrio, cloreto de etilmercúrio, 2,3-di-hidroxipropil mercaptida de etilmercúrio, fosfato de etilmercúrio, N-(etilmercúrio)- p- toluenossulfonanilida, hidrargafen, cloreto de 2- metoxietilmercúrio, benzoato de metilmercúrio, diciandiamida de metilmercúrio, pentaclorofenóxido de metilmercúrio, 8- fenilmercurioxiquinolina, fenilmercuriureia, acetato de fenilmercúrio, cloreto de fenilmercúrio, derivado de fenilmercúrio de pirocatecol, nitrato de fenilmercúrio, salicilato de fenilmercúrio, tiomersal, acetato de tolimercúrio); fungicidas de morfolina (aldimorf, benzamorf, carbamorf, dimetomorf, dodemorf, fenpropimorf, flumorf, tridemorf); fungicidas organofosforados (ampropilfos, ditalinfos, EBP, edifenfos, fosetil, hexiltiofos, inezina, iprobenfos, izopanfos, kejunlin, fosdifen, pirazofos, tolclofos-metil, triamifos); fungicidas organoestânicos (óxido de decafentina, fentina, tributiltina); fungicidas de oxatiina (carboxina, oxicarboxina); fungicidas de oxazol (clorozolinato, diclozolina, drazoxolona, famoxadona, himexazol, metazoxolona, miclozolina, oxadixilo, oxatiopiprolina, piraxazol, vinclozolina); fungicidas de polissulfureto (polissulfureto de bário, polissulfureto de cálcio, polissulfureto de potássio, polissulfureto de sódio); fungicidas de pirazol (benzovindiflupir, bixafen, fenpirazamina, fluxapiroxad, furametpir, isopirazam, oxatiapiprolina, penflufeno, pentiopirad, piraclostrobina, pirametostrobina, piraxistrobina, rabenzazol, sedaxano); fungicidas de piridina (boscalid, butiobata, dipiritiona, fluazinam, fluopicolida, fluopiram, parinol, picarbutrazox, piribencarb, piridinitril, pirifenox, pirissoxazol, piroxiclor, piroxifur, triclopiricarb); fungicidas de pirimidina (bupirimato, diflumetorim, dimetirimol, etirimol, fenarimol, ferinzona, nuarimol, triarimol); fungicidas anilinopirimidina (ciprodinil, mepanipirim, pirimetanil); fungicidas de pirrole (dimetaclone, fenpiclonil, fludioxonil, fluoroimida); fungicidas de amônio quaternário (berberina, sanguinarina); fungicidas de quinolina (etoxiquina, halacrinato, sulfato de 8-hidroxiquinolina, quinacetol, quinoxifena, tebufloquin); fungicidas de quinonas (cloranil, diclona, ditianona); fungicidas de quinoxalina (quinometionat, clorquinox, tioquinox); fungicidas de tiadiazol (etridiazol, saisentong, tiodiazol-cobre, tiazol de zinco); fungicidas de tiazol (etaboxam, isotianil, metsulfovax, octilinona, oxatiapiprolina, tiabendazol, tifluzamida); fungicidas de tiazolidina (flutianil, tiadifluor); fungicidas de tiocarbamato (metassulfocarb, protiocarb); fungicidas de tiofeno (etaboxam, isofetamida, siltiofam); fungicidas de triazina (anilazina); fungicidas de triazol (amisulbrom, bitertanol, fluotrimazol, triazbutil); fungicidas de conazol (triazoles) (azaconazol, bromuconazol, ciproconazol, diclobutrazol, difenoconazol, diniconazol, diniconazol-M, epoxiconazol, etaconazol, fenbuconazol, fluquinconazol, flusilazol, flutriafol, furconazol, furconazol-cis, hexaconazol, huanjunzuo, imibenconazol, ipconazol, metconazol, miclobutanil, penconazol, propiconazol, protioconazol, quinconazol, simeconazol, tebuconazol, tetraconazol, triadimefon, triadimenol, triticonazol, uniconazol, uniconazol-P); fungicidas de triazolopirimidina (ametoctradina); fungicidas de ureia (bentaluron, pencicuron, quinazamid); fungicidas de zinco (acipetacs-zinco, cromato de zinco de cobre, cufraneb, mancozeb, metiram, policarbamato, polioxorim-zinco, propineb, naftenato de zinco, tiazol de zinco, triclorofenóxido de zinco, zineb, ziram); fungicidas não-classificados (acibenzolar, acipetacs, álcool alílico, cloreto de benzalcônio, betoxazina, bromotalonil, quitosano, cloropicrina, DBCP, ácido desidroacético, diclomezina, pirocarbonato de dietilo, etilicina, fenaminosulf, fenitropan, fenpropidina, formaldeído, furfural, hexaclorobutadieno, isotiocianato de metilo, nitroestireno, nitrotal-isopropilo, OCH, laurateto de pentaclorofenilo, 2- fenilfenol, ftalida, piperalina, propamidina, proquinazida, piroquilon, ortofenilfenóxido de sódio, espiroxamina, sultropeno, ticiofeno, triciclazol) ou mefenoxam. Configurações não-limitantes da invenção incluem: 1. Uma composição que compreende: (a) pelo menos uma das cepas bacterianas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, em que a variante ativa compreende uma cepa bacteriana que possui um genoma dentro de uma distância Mash de cerca de 0,015; e/ou (b) pelo menos um dentre um esporo, ou um pré-esporo, ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, em que a variante ativa compreende uma cepa bacteriana que possui um genoma dentro de uma distância Mash de cerca de 0,015; em que a referida cepa bacteriana, esporo ou pré-esporo, ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos ou a variante ativa de qualquer uma delas está presente em cerca de 105 CFU/grama a cerca de 1012 CFU/grama ou em cerca de 105 CFU/ml a cerca de 1012 CFU/ml, e em que uma quantidade eficaz da referida composição de cepa bacteriana melhora uma característica agronômica de interesse da planta ou controla um patógeno de plantas que causa uma doença de planta. 2. A composição da configuração 1, em que a doença de planta é uma doença de planta fúngica. 3. A composição da configuração 1 ou 2, em que a doença de planta é a ferrugem asiática da soja (ASR). 4. A composição de qualquer das configurações 1 a 3, em que a referida cepa bacteriana ou sua variante ativa está presente em cerca de 105 CFU/grama a cerca de 1010 CFU/grama ou em cerca de 105 CFU/ml a cerca de 1010 CFU/ml. 5. A composição de qualquer uma das configurações 1 a 4, em que a referida composição compreende uma pasta celular. 6. A composição de qualquer uma das configurações 1 a 5, em que a referida composição compreende um pó molhável. 7. A composição de qualquer uma das configurações 1 a 6, em que o referido patógeno de plantas compreende pelo menos um patógeno fúngico. 8. A composição da configuração 7, em que o referido patógeno de plantas compreende um ou mais patógenos fúngicos selecionados do grupo que consiste em Botrytis cinerea, Cersospora spp, Cercospora sojina, Cercospora beticola, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Blumeria graminis f. sp. Tritici, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Golovinomyces cichoracearum, Erysiphe lagerstroemiae, Sphaerotheca pannosa, Colletotrichum cereale, Apiognomonia errabunda, Apiognomonia veneta, Colletotrichum gloeosporiodes, Discula fraxinea, Plasmopara viticola, Pseudoperonospora cubensis, Peronospora belbahrii, Bremia lactucae, Peronospora lamii, Plasmopara obduscens, Pythium cryptoirregulare, Pythium aphanidermatum, Pythium irregulare, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora capsici, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani, Fusarium oxysporum, Fusarium graminicola, Gibberella zeae, Colletotrichum graminicola, Phakopsora sp., Phakopsora meibomiae, Phakopsora pachyrizi, Puccinia triticina, Puccinia recondita, Puccinia striiformis, Puccinia graminis, Puccinia spp.,Venturia inaequalis, Verticillium spp, Erwinia amylovora, Monilinia fructicola, Monilinia lax e Monilinia fructigena. 9. A composição da configuração 8, em que o referido patógeno de plantas compreende um ou mais patógenos fúngicos selecionados do grupo que consiste em Botrytis cinerea, Cercospora sojina, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Colletotrichum cereal, Plasmopara viticola, Peronospora belbahrii, Pythium aphanidermatum, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani, Phakopsora pachyrizi e Venturia inaequalisa. 10. A composição da configuração 8, em que o referido patógeno de plantas compreende Phakopsora pachyrhizi ou Phakopsora meibomiae. 11. A composição da configuração 10, em que o referido patógeno compreende Phakopsora pachyrhizi. 12. Uma composição que compreende uma pasta celular contendo: (a) pelo menos uma das cepas bacterianas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, em que a variante ativa compreende uma cepa bacteriana que possui um genoma dentro de uma distância Mash de cerca de 0,015; e/ou, (b) pelo menos um dentre um esporo, ou um pré-esporo, ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, em que a variante ativa compreende uma cepa bacteriana que possui um genoma dentro de uma distância Mash de cerca de 0,015; em que uma quantidade eficaz da referida composição de cepa bacteriana melhora uma característica agronômica de interesse da planta ou controla um patógeno de plantas que causa uma doença de planta. 13. A composição da configuração 12, em que a doença de planta é uma doença de planta fúngica. 14. A composição de qualquer uma das configurações 12 ou 13, em que a doença de planta é a ferrugem asiática da soja. 15. A composição de qualquer uma das configurações 12 a 14, em que o patógeno de plantas compreende pelo menos um patógeno fúngico. 16. A composição da configuração 15, em que o referido patógeno de plantas compreende um ou mais patógenos fúngicos selecionados do grupo que consiste em Botrytis cinerea, Cersospora spp, Cercospora sojina, Cercospora beticola, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Blumeria graminis f. sp. Tritici, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Golovinomyces cichoracearum, Erysiphe lagerstroemiae, Sphaerotheca pannosa, Colletotrichum cereale, Apiognomonia errabunda, Apiognomonia veneta, Colletotrichum gloeosporiodes, Discula fraxinea, Plasmopara viticola, Pseudoperonospora cubensis, Peronospora belbahrii, Bremia lactucae, Peronospora lamii, Plasmopara obduscens, Pythium cryptoirregulare, Pythium aphanidermatum, Pythium irregulare, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora capsici, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani, Fusarium oxysporum, Fusarium graminicola, Gibberella zeae, Colletotrichum graminicola, Phakopsora sp., Phakopsora meibomiae, Phakopsora pachyrizi, Puccinia triticina, Puccinia recondita, Puccinia striiformis, Puccinia graminis, Puccinia spp.,Venturia inaequalis, Verticillium spp, Erwinia amylovora, Monilinia fructicola, Monilinia lax e Monilinia fructigena. 17. A composição da configuração 16, em que o referido patógeno de plantas compreende um ou mais patógenos fúngicos selecionados do grupo que consiste em Botrytis cinerea, Cercospora sojina, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Colletotrichum cereal, Plasmopara viticola, Peronospora belbahrii, Pythium aphanidermatum, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani, Phakopsora pachyrizi e Venturia inaequalisa. 18. A composição da configuração 16, em que o referido patógeno de plantas compreende Phakopsora pachyrhizi ou Phakopsora meibomiae. 19. A composição da configuração 18, em que o referido patógeno de plantas compreende Phakopsora pachyrhizi. 20. Uma composição que compreende um pó molhável contendo: (a) pelo menos uma das cepas bacterianas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, em que a variante ativa compreende uma cepa bacteriana que possui um genoma dentro de uma distância Mash de cerca de 0,015; e/ou, (b) pelo menos um dentre um esporo, ou um pré-esporo, ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, em que a variante ativa compreende uma cepa bacteriana que possui um genoma dentro de uma distância Mash de cerca de 0,015; em que uma quantidade eficaz da referida composição de cepa bacteriana melhora uma característica agronômica de interesse da planta ou controla um patógeno de plantas que causa uma doença de planta. 21. A composição da configuração 20, em que a doença de planta é uma doença de planta fúngica. 22. A composição da configuração 20 ou 21, em que o patógeno de plantas compreende pelo menos um patógeno fúngico. 23. A composição da configuração 22, em que o referido patógeno de plantas compreende um ou mais patógenos fúngicos selecionados do grupo que consiste em Botrytis cinerea, Cersospora spp, Cercospora sojina, Cercospora beticola, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Blumeria graminis f. sp. Tritici, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Golovinomyces cichoracearum, Erysiphe lagerstroemiae, Sphaerotheca pannosa, Colletotrichum cereale, Apiognomonia errabunda, Apiognomonia veneta, Colletotrichum gloeosporiodes, Discula fraxinea, Plasmopara viticola, Pseudoperonospora cubensis, Peronospora belbahrii, Bremia lactucae, Peronospora lamii, Plasmopara obduscens, Pythium cryptoirregulare, Pythium aphanidermatum, Pythium irregulare, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora capsici, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani, Fusarium oxysporum, Fusarium graminicola, Gibberella zeae, Colletotrichum graminicola, Phakopsora sp., Phakopsora meibomiae, Phakopsora pachyrizi, Puccinia triticina, Puccinia recondita, Puccinia striiformis, Puccinia graminis, Puccinia spp.,Venturia inaequalis, Verticillium spp, Erwinia amylovora, Monilinia fructicola, Monilinia lax e Monilinia fructigena. 24. A composição da configuração 23, em que o referido patógeno de plantas compreende um ou mais patógenos fúngicos selecionados do grupo que consiste em Botrytis cinerea, Cercospora sojina, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Colletotrichum cereal, Plasmopara viticola, Peronospora belbahrii, Pythium aphanidermatum, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani, Phakopsora pachyrizi e Venturia inaequalisa. 25. A composição da configuração 23, em que o referido patógeno de plantas compreende Phakopsora pachyrhizi ou Phakopsora meibomiae. 26. A composição da configuração 25, em que o referido patógeno de plantas compreende Phakopsora pachyrhizi. 27. A composição de qualquer uma das configurações 20 a 26, em que a referida variante ativa é resistente a pelo menos um herbicida, fungicida, pesticida ou outro produto químico para a proteção de cultivos. 28. A composição da configuração 27, em que a referida variante ativa é selecionada sob uma pressão de herbicida, fungicida, pesticida ou outro produto químico para a proteção de cultivos e é resistente ao referido herbicida, fungicida, pesticida ou outro produto químico para a proteção de cultivos. 29. A composição de qualquer uma das configurações 27 a 29, em que a referida variante ativa foi transformada com um gene de resistência a herbicidas originando a cepa bacteriana aqui fornecida ou uma variante ativa da mesma resistente a herbicidas, e em que a referida cepa bacteriana controla um patógeno de plantas que causa uma doença de planta. 30. A composição da configuração 29, em que o patógeno de plantas causa ASR. 31. A composição de qualquer uma das configurações 27 a 30, em que o referido herbicida é selecionado do grupo que consiste em glifosato, glufosinato (inibidor de glutamina sintase), herbicidas de sulfonilureia e imidazolinona (inibidores de síntese de aminoácidos de cadeia ramificada). 32. Uma cultura biologicamente pura isolada de uma cepa bacteriana contendo: (a) AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, em que a variante ativa compreende uma cepa bacteriana que possui um genoma dentro de uma distância Mash de cerca de 0,015; ou, (b) um esporo ou um pré-esporo, ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, em que a variante ativa compreende uma cepa bacteriana que possui um genoma dentro de uma distância Mash de cerca de 0,015. 33. A cultura biologicamente pura isolada da configuração 33, em que a referida cepa bacteriana é resistente a um biocida selecionado dentre um herbicida, um fungicida, um pesticida ou um produto químico para a proteção de cultivos, em que a referida cultura é produzida por crescimento na presença do referido biocida, e em que a referida cepa bacteriana controla um patógeno que causa uma doença de planta. 34. A cultura biologicamente pura isolada da configuração 33, em que a referida cultura biologicamente pura é capaz de crescer na presença de glifosato. 35. A cultura biologicamente pura isolada de qualquer uma das configurações 33 ou 34, em que a doença de planta é uma doença de planta fúngica. 36. A cultura biologicamente pura isolada da configuração 35, em que a doença de planta é ASR. 37. A cultura biologicamente pura isolada de qualquer uma das configurações 33 a 36, em que o patógeno de plantas compreende pelo menos um patógeno fúngico. 38. A cultura biologicamente pura isolada da configuração 37, em que o referido patógeno de plantas compreende um ou mais patógenos fúngicos selecionados do grupo que consiste em Botrytis cinerea, Cersospora spp, Cercospora sojina, Cercospora beticola, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Blumeria graminis f. sp. Tritici, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Golovinomyces cichoracearum, Erysiphe lagerstroemiae, Sphaerotheca pannosa, Colletotrichum cereale, Apiognomonia errabunda, Apiognomonia veneta, Colletotrichum gloeosporiodes, Discula fraxinea, Plasmopara viticola, Pseudoperonospora cubensis, Peronospora belbahrii, Bremia lactucae, Peronospora lamii, Plasmopara obduscens, Pythium cryptoirregulare, Pythium aphanidermatum, Pythium irregulare, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora capsici, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani, Fusarium oxysporum, Fusarium graminicola, Gibberella zeae, Colletotrichum graminicola, Phakopsora sp., Phakopsora meibomiae, Phakopsora pachyrizi, Puccinia triticina, Puccinia recondita, Puccinia striiformis, Puccinia graminis, Puccinia spp.,Venturia inaequalis, Verticillium spp, Erwinia amylovora, Monilinia fructicola, Monilinia lax e Monilinia fructigena. 39. A cultura biologicamente pura isolada da configuração 38, em que o referido patógeno de plantas compreende um ou mais patógenos fúngicos selecionados do grupo que consiste em Botrytis cinerea, Cercospora sojina, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Colletotrichum cereal, Plasmopara viticola, Peronospora belbahrii, Pythium aphanidermatum, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani, Phakopsora pachyrizi e Venturia inaequalisa. 40. A cultura biologicamente pura isolada da configuração 38, em que o referido patógeno de plantas compreende Phakopsora pachyrhizi ou Phakopsora meibomiae. 41. A cultura biologicamente pura isolada da configuração 40, em que o referido patógeno de plantas compreende Phakopsora pachyrhizi. 42. Uma cultura bacteriana cultivada a partir de: (a) AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, em que a variante ativa compreende uma cepa bacteriana que possui um genoma dentro de uma distância Mash de cerca de 0,015; ou, (b) um esporo ou um pré-esporo, ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, em que a variante ativa compreende uma cepa bacteriana que possui um genoma dentro de uma distância Mash de cerca de 0,015; em que a referida cultura bacteriana possui atividade antipatogênica contra um patógeno de plantas que provoca uma doença de planta e é capaz de crescer na presença de glufosinato, ou uma quantidade eficaz da referida cultura bacteriana melhora uma característica agronômica de interesse da planta. 43. A cultura bacteriana da configuração 42, em que a doença de planta é uma doença de planta fúngica. 44. A cultura bacteriana da configuração 43, em que a doença de planta é ASR. 45. A cultura bacteriana de qualquer uma das configurações 42 a 44, em que o patógeno de plantas compreende pelo menos um patógeno fúngico. 46. A cultura bacteriana da configuração 45, em que o referido patógeno de plantas compreende um ou mais patógenos fúngicos selecionados do grupo que consiste em Botrytis cinerea, Cersospora spp, Cercospora sojina, Cercospora beticola, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Blumeria graminis f. sp. Tritici, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Golovinomyces cichoracearum, Erysiphe lagerstroemiae, Sphaerotheca pannosa, Colletotrichum cereale, Apiognomonia errabunda, Apiognomonia veneta, Colletotrichum gloeosporiodes, Discula fraxinea, Plasmopara viticola, Pseudoperonospora cubensis, Peronospora belbahrii, Bremia lactucae, Peronospora lamii, Plasmopara obduscens, Pythium cryptoirregulare, Pythium aphanidermatum, Pythium irregulare, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora capsici, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani, Fusarium oxysporum, Fusarium graminicola, Gibberella zeae, Colletotrichum graminicola, Phakopsora sp., Phakopsora meibomiae, Phakopsora pachyrizi, Puccinia triticina, Puccinia recondita, Puccinia striiformis, Puccinia graminis, Puccinia spp.,Venturia inaequalis, Verticillium spp, Erwinia amylovora, Monilinia fructicola, Monilinia lax e Monilinia fructigena. 47. A cultura bacteriana da configuração 46, em que o referido patógeno de plantas compreende um ou mais patógenos fúngicos selecionados do grupo que consiste em Botrytis cinerea, Cercospora sojina, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Colletotrichum cereal, Plasmopara viticola, Peronospora belbahrii, Pythium aphanidermatum, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani, Phakopsora pachyrizi e Venturia inaequalisa. 48. A cultura bacteriana da configuração 46, em que o referido patógeno de plantas compreende Phakopsora pachyrhizi ou Phakopsora meibomiae. 49. A cultura bacteriana da configuração 48, em que o referido patógeno de plantas compreende Phakopsora pachyrhizi. 50. Um método para cultivar uma planta suscetível a uma doença de planta ou melhorar uma característica agronômica de interesse em uma planta que consiste em aplicar à planta: (a) uma quantidade eficaz de pelo menos uma das cepas bacterianas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, em que a variante ativa compreende uma cepa bacteriana que possui um genoma dentro de uma distância Mash de cerca de 0,015; e/ou, (b) uma quantidade eficaz de pelo menos um dentre um esporo, ou um pré-esporo, ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, em que a variante ativa compreende uma cepa bacteriana que possui um genoma dentro de uma distância Mash de cerca de 0,015; em que a referida quantidade eficaz compreende pelo menos cerca de 1012 a 1016 unidades formadoras de colônias (CFU) por hectare, e em que a referida quantidade eficaz controla um patógeno de plantas que causa a doença de planta ou melhora a característica agronômica de interesse. 51. O método da configuração 50, em que o referido método aumenta o rendimento da planta suscetível à doença de planta. 52. O método da configuração 50 ou 51, em que a doença de planta é uma doença de planta causada por um patógeno fúngico. 53. O método da configuração 52, em que a doença de planta é a ferrugem asiática da soja (ASR). 54. O método de qualquer uma das configurações 50 a 53, em que o patógeno de plantas compreende pelo menos um patógeno fúngico. 55. O método da configuração 54, em que o referido patógeno de plantas compreende um ou mais patógenos fúngicos selecionados do grupo que consiste em Botrytis cinerea, Cersospora spp, Cercospora sojina, Cercospora beticola, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Blumeria graminis f. sp. Tritici, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Golovinomyces cichoracearum, Erysiphe lagerstroemiae, Sphaerotheca pannosa, Colletotrichum cereale, Apiognomonia errabunda, Apiognomonia veneta, Colletotrichum gloeosporiodes, Discula fraxinea, Plasmopara viticola, Pseudoperonospora cubensis, Peronospora belbahrii, Bremia lactucae, Peronospora lamii, Plasmopara obduscens, Pythium cryptoirregulare, Pythium aphanidermatum, Pythium irregulare, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora capsici, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani, Fusarium oxysporum, Fusarium graminicola, Gibberella zeae, Colletotrichum graminicola, Phakopsora sp., Phakopsora meibomiae, Phakopsora pachyrizi, Puccinia triticina, Puccinia recondita, Puccinia striiformis, Puccinia graminis, Puccinia spp.,Venturia inaequalis, Verticillium spp, Erwinia amylovora, Monilinia fructicola, Monilinia lax e Monilinia fructigena. 56. O método da configuração 55, em que o referido patógeno de plantas compreende um ou mais patógenos fúngicos selecionados do grupo que consiste em Botrytis cinerea, Cercospora sojina, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Colletotrichum cereal, Plasmopara viticola, Peronospora belbahrii, Pythium aphanidermatum, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani, Phakopsora pachyrizi e Venturia inaequalisa. 57. O método da configuração 55, em que o referido patógeno de plantas compreende Phakopsora pachyrhizi ou Phakopsora meibomiae. 58. O método da configuração 57, em que o referido patógeno de plantas compreende Phakopsora pachyrhizi. 59. Um método para controlar um patógeno de plantas que causa uma doença de planta em uma área de cultivo que consiste em: (a) plantar na área de cultivo sementes ou plantas suscetíveis à doença de planta; e (b) aplicar à planta suscetível à doença de planta uma quantidade eficaz de pelo menos uma cepa bacteriana que consiste em: (i) AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas; ou, (j) ) um esporo ou um pré-esporo, ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, em que a variante ativa compreende uma cepa bacteriana que possui um genoma dentro de uma distância Mash de cerca de 0,015; e em que a referida quantidade eficaz compreende pelo menos cerca de 1012 a 1016 unidades formadoras de colônias (CFU) por hectare. 60. O método da configuração 59, em que a referida planta é suscetível a uma doença de planta fúngica. 61. O método da configuração 60, em que a referida planta é suscetível à ferrugem asiática da soja (ASR). 62. O método da configuração 61, em que a referida planta suscetível à ASR é a soja. 63. O método de qualquer uma das configurações 59 a 62, em que a referida composição controla um ou mais patógenos fúngicos. 64. O método da configuração 63, em que um ou mais dos patógenos fúngicos são selecionados do grupo que consiste em Botrytis cinerea, Cersospora spp, Cercospora sojina, Cercospora beticola, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Blumeria graminis f. sp. Tritici, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Golovinomyces cichoracearum, Erysiphe lagerstroemiae, Sphaerotheca pannosa, Colletotrichum cereale, Apiognomonia errabunda, Apiognomonia veneta, Colletotrichum gloeosporiodes, Discula fraxinea, Plasmopara viticola, Pseudoperonospora cubensis, Peronospora belbahrii, Bremia lactucae, Peronospora lamii, Plasmopara obduscens, Pythium cryptoirregulare, Pythium aphanidermatum, Pythium irregulare, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora capsici, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani, Fusarium oxysporum, Fusarium graminicola, Gibberella zeae, Colletotrichum graminicola, Phakopsora sp., Phakopsora meibomiae, Phakopsora pachyrizi, Puccinia triticina, Puccinia recondita, Puccinia striiformis, Puccinia graminis, Puccinia spp.,Venturia inaequalis, Verticillium spp, Erwinia amylovora, Monilinia fructicola, Monilinia lax e Monilinia fructigena. 65. O método da configuração 64, em que a referida composição controla um ou mais patógenos fúngicos selecionados do grupo que consiste em Botrytis cinerea, Cercospora sojina, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Colletotrichum cereal, Plasmopara viticola, Peronospora belbahrii, Pythium aphanidermatum, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani, Phakopsora pachyrizi e Venturia inaequalisa. 66. O método da configuração 64, em que um ou mais dos patógenos fúngicos compreendem Phakopsora pachyrhizi ou Phakopsora meibomiae. 67. O método da configuração 66, em que um ou mais dos patógenos fúngicos compreendem Phakopsora pachyrhizi. 68. O método de qualquer uma das configurações 59 a 67, em que o referido método consiste, ainda, na aplicação de uma quantidade eficaz de um biocida, em que a referida quantidade eficaz do biocida controla seletivamente um organismo de interesse sem prejudicar significativamente o cultivo. 69. O método da configuração 68, em que a cepa bacteriana ou sua variante ativa e o biocida são aplicados simultaneamente. 70. O método da configuração 68, em que a cepa bacteriana ou sua variante ativa e o biocida são aplicados sequencialmente. 71. O método de qualquer uma das configurações 68 a 70, em que o biocida é um fungicida. 72. Um método para preparar uma cepa bacteriana modificada que consiste em: (a) fornecer uma população de pelo menos uma cepa bacteriana compreendendo AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, em que a variante ativa compreende uma cepa bacteriana que possui um genoma dentro de uma distância Mash de cerca de 0,015, em que a referida cepa bacteriana é suscetível a um biocida de interesse; (b) cultivar a referida cepa bacteriana na presença do biocida de interesse; e, (c) selecionar uma cepa bacteriana modificada com uma maior resistência ao referido biocida de interesse. 73. O método da configuração 72, em que a referida cultura compreende aumentar a concentração do biocida com o passar do tempo. 74. O método da configuração 72 ou 73, em que o referido biocida é glifosato ou glufosinato. 75. Um método para o tratamento ou prevenção de uma doença de planta que consiste em aplicar a uma planta com uma doença de planta ou com risco de desenvolver uma doença de planta uma quantidade eficaz de: (a) pelo menos uma das cepas bacterianas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas, em que a variante ativa compreende uma cepa bacteriana com um genoma dentro de uma distância Mash de cerca de 0,015; e/ou (b) pelo menos um dentre um esporo ou um pré-esporo, ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos de qualquer uma das cepas AIP27511, AIP35174, AIP25773, AIP15251, AIP61892, AIP79428, AIP14931, AIP39589 ou AIP36895, ou uma variante ativa de qualquer uma delas , em que a variante ativa compreende uma cepa bacteriana que possui um genoma dentro de uma distância Mash de cerca de 0,015; em que a referida quantidade eficaz compreende pelo menos cerca de 1012 a 1016 CFU por hectare, e em que a referida cepa bacteriana controla um patógeno de plantas que causa a doença de planta. 76. O método da configuração 75, em que a cepa bacteriana ou sua variante ativa trata ou previne uma ou mais doenças de plantas. 77. O método da configuração 76, em que uma ou mais das doenças de plantas compreendem uma ou mais doenças de plantas fúngicas. 78. O método da configuração 77, em que uma ou mais das doenças de plantas fúngicas compreendem ferrugem asiática da soja (ASR). 79. O método de qualquer uma das configurações 75 a 78, em que a cepa bacteriana ou sua variante ativa controla um ou mais patógenos. 80. O método da configuração 79, em que um ou mais dos patógenos compreendem um ou mais patógenos fúngicos. 81. O método da configuração 80, em que um ou mais dos patógenos fúngicos são selecionados do grupo que consiste em Botrytis cinerea, Cersospora spp, Cercospora sojina, Cercospora beticola, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Blumeria graminis f. sp.Tritici, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Golovinomyces cichoracearum, Erysiphe lagerstroemiae, Sphaerotheca pannosa, Colletotrichum cereale, Apiognomonia errabunda, Apiognomonia veneta, Colletotrichum gloeosporiodes, Discula fraxinea, Plasmopara viticola, Pseudoperonospora cubensis, Peronospora belbahrii, Bremia lactucae, Peronospora lamii, Plasmopara obduscens, Pythium cryptoirregulare, Pythium aphanidermatum, Pythium irregulare, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora capsici, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani, Fusarium oxysporum, Fusarium graminicola, Gibberella zeae, Colletotrichum graminicola, Phakopsora sp., Phakopsora meibomiae, Phakopsora pachyrizi, Puccinia triticina, Puccinia recondita, Puccinia striiformis, Puccinia graminis, Puccinia spp.,Venturia inaequalis, Verticillium spp, Erwinia amylovora, Monilinia fructicola, Monilinia lax e Monilinia fructigena. 82. O método da configuração 81, em que a referida composição controla um ou mais patógenos fúngicos selecionados do grupo que consiste em Botrytis cinerea, Cercospora sojina, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Colletotrichum cereal, Plasmopara viticola, Peronospora belbahrii, Pythium aphanidermatum, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani, Phakopsora pachyrizi e Venturia inaequalisa. 83. O método da configuração 81, em que um ou mais dos patógenos fúngicos compreendem Phakopsora pachyrhizi ou Phakopsora meibomiae. 84. O método da configuração 83, em que um ou mais dos patógenos fúngicos compreendem Phakopsora pachyrhizi.
[00140] Os exemplos a seguir são oferecidos a título de ilustração e não a título de limitação:
EXEMPLOS Exemplo 1: Matérias e métodos
[00141] Matéria vegetal: A cultivar de soja suscetível Williams 82 foi utilizada na avaliação da cepa utilizando a técnica de folha desprendida (Twizeyimana e Hartman, 2010) e utilizando uma planta inteira em câmaras de crescimento. Resumidamente, foram plantadas sementes de soja em insertos de plástico de 18 células que foram preenchidos com mistura sem solo (Sunshine Mix, LC1, Sun Gro Horticulture Inc., Bellevue, WA, EUA) e colocados dentro de uma base. As células foram fertilizadas no plantio com sedimento de liberação lenta (Osmocote 19-6-12; 2 sedimentos por cm2). As bases foram mantidas dentro de uma câmara de crescimento (Percival Scientific, Inc., Boone, IA, EUA) mantida a 70% de umidade relativa (UR) com um ciclo diário de 14h de luz e 10h de escuridão a 24°C e 20°C, respectivamente.
[00142] Cepas bacterianas: As cepas bacterianas foram colocadas em um meio Luria Bertani ou em um meio de cultura líquida CHA que contém, por L, NaCl (5 g), triptona (10 g), caldo nutritivo (8 g), CaCl2 (0,14 mM), MgCl2.6H2O (0,2 mM), and MnCl2.4H2O (0,01 mM), e foram purificadas para gerar colônias individuais. As colônias únicas foram caracterizadas morfologicamente ou usando técnicas moleculares.
[00143] Isolado Phakopsora pachyrhizi: O isolado FL07-1 foi utilizado em todas as inoculações. O isolado é um isolado de esporos único obtido a partir de folhas de soja infectadas coletadas em Gadseden County, Flórida, EUA, em 2007.
Avaliação da cepa:
[00144] Avaliação em folhas desprendidas: Resumidamente, foram pulverizados discos de folhas (3 cm de diâmetro cada) com 120 μl de cepa bacteriana (1 x 108 esporos/ml de água) de P. pachyrhizi. Os discos de folhas foram inoculados com 120 μl de suspensão de esporos (1 x 104 esporos/ml de água destilada estéril) de P. pachyrhizi um dia após a aplicação da cepa bacteriana. As aplicações de inoculação tanto da cepa bacteriana como da P. pachyrhizi foram feitas utilizando um atomizador conectado a um compressor de ar (Twizeyimana e Hartman, 2010). Os discos de folhas foram colocados com seu lado adaxial para baixo em papel de filtro saturado de 20 x 20 cm (Whatman International Ltd., Kent, Inglaterra) em um recipiente de plástico (Blister Box 20 x 20 cm, Placon, Madison, WI, EUA); dois papéis de filtro foram usados por caixa. As caixas com discos de folhas foram incubadas no escuro por um período de 12 horas, seguido de um ciclo de 13 horas de luz (380 umol m-2s-1) e 11 horas de escuridão dentro de uma câmara de tecido (Percival Scientific, Inc.) mantida a 23°C e 95% de UR. Antes da incubação, as caixas foram colocadas dentro de sacos tipo zip (Webster Industries, Peabody, MA, EUA). O delineamento experimental foi um delineamento em blocos completo aleatorizado com duas réplicas, tendo sido repetido uma vez.
[00145] Avaliação em planta inteira: As cepas bacterianas foram selecionadas a partir do rastreamento inicial (realizado com disco de folhas) com base em suas contagens de uredínia e foram avaliados em planta inteira em câmaras de crescimento. Nesta avaliação, quando as plantas estavam no estágio V2 (Fehr et al., 1971), a primeira folha trifoliada totalmente expandida foi pulverizada com a cepa bacteriana e a inoculação com P. pachyrhizi foi realizada um dia depois, conforme descrito na avaliação de folhas desprendidas. As plantas pulverizadas foram mantidas em uma câmara de crescimento com 75% de UR com um ciclo diário de 14 h e 10 h de luz e escuridão a 22 ° C e 24 ° C, respectivamente. O delineamento experimental foi um delineamento em blocos completo aleatorizado com três réplicas, tendo sido repetiro uma vez.
Coleta de dados e resultados:
[00146] Em ambas as avaliações, os dados registrados foram números de uredínia (contagem de uredínia) em círculo de 1 cm de diâmetro registrado 14 dias após a inoculação. Nove cepas bacterianas que apresentaram <10 uredínia em círculo de 1 cm de diâmetro foram selecionadas após a avaliação em planta inteira em câmara de crescimento a ser testada no campo (Fig. 1 e Quadro 2). Quadro 2. Nove cepas bacterianas selecionadas da avaliação em planta inteira em câmaras de crescimento
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Exemplo 2. Métodos de cultura
[00147] As cepas bacterianas foram cultivadas em meio CHA que contém, por L, NaCl (5 g), triptona (10 g), caldo nutritivo (8 g), CaCl2 (0,14 mM), MgCl2.6H2O (0,2 mM) e MnCl2.4H2O (0,01 mM). O Quadro 3 resume o tempo de incubação, a concentração de bactérias (CFU/ml) alcançada e a porcentagem de esporulação. Quadro 3
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2 Formação de pré-esporo, não formou endósporo
Exemplo 3.Testes de campo para as diversas cepas bacterianas ou suas variantes ativas
[00148] As diversas cepas bacterianas descritas no Quadro 2 são aplicadas à soja no campo. Os tratamentos são aplicados em 16,8 galões/acre e são aplicados de modo a obter uma cobertura uniforme da planta segundo pautas gerais de tratamento para o tratamento da ASR. O primeiro tratamento é aplicado em R1 e um tratamento de seguimento é aplicado 14 dias e 28 dias após o primeiro tratamento. Os tratamentos específicos são indicados abaixo: Tratamentos: 1 .Verificação não-tratada 2 .Verificação inoculada 3 .Quadris a 6,2 oz/acre 4 .Quadris a 2,1 oz/acre 5 .AIP27511 a 7,5 g/L 6 .AIP35174 a 7,5 g/L 7 .AIP25773 a 7,5 g/L 8 .AIP15251 a 7,5 g/L 9 .AIP61892 a 7,5g/L 10 .AIP79428 a 7,5 g/L 11 .AIP14931 a 7,5 g/L 12 .AIP39589 a 7,5 g/L 13 .AIP36895 a 7,5 g/L
Exemplo 4.Testes de campo para as diversas cepas bacterianas ou suas variantes ativas
[00149] As diversas cepas bacterianas descritas no Quadro 2 são aplicadas à soja no campo. Os tratamentos para as cepas bacterianas são aplicados em 20 galões/acre e são aplicados de modo a obter uma cobertura uniforme da planta segundo pautas gerais de tratamento para o tratamento da ASR. O primeiro tratamento é aplicado em R1 e um tratamento de seguimento é aplicado 14 dias após o primeiro tratamento. Os tratamentos específicos são indicados abaixo: Tratamentos: 1.Verificação não-tratada 2.Verificação inoculada 3.Quadris a 6,2 oz/acre 4.Quadris a 2,1 oz/acre 5.AIP27511 a 7,5 g/L 6.AIP35174 a 7,5 g/L 7.AIP25773 a 7,5 g/L 8.AIP15251 a 7,5 g/L 9.AIP61892 a 7,5g/L 10.AIP79428 a 7,5 g/L 11.AIP14931 a 7,5 g/L 12.AIP39589 a 7,5 g/L 13.AIP36895 a 7,5 g/L
Exemplo 5. Ensaio de tombamento de Rhizoctonia no tratamento simulado de sementes ou intrassulco da soja
[00150] Um grão infestado de Rhizoctonia solani com 11 a 14 dias de vida foi moído. O inóculo moído foi peneirado através de uma tela n° 10 para remover quaisquer grãos que não tivessem sido bem moídos. Os grãos infestados moídos e peneirados foram adicionados ao meio de germinação Fafard Superfine em 1,5 gramas de inóculo moído por 1 litro de mistura de solo por volume. A mistura de germinação, o inóculo e 1 litro de água por 75 litros de meio de germinação foram adicionados a um misturador de cimento e misturados até que tudo ficasse bem incorporado. A matéria meio-inóculo bem incorporada foi colocada em um recipiente de retenção secundário com uma tampa e mantida a 20°C durante 18 horas antes de ser usada no ensaio.
[00151] As bandejas de plantio de 606 células foram preenchidas com meios de germinação inoculados, assegurando- se de não embalar o meio com demasiada firmeza. Uma semente de soja foi semeada por cada uma das 606 células, sendo plantada a uma profundidade de 1,5 a 2 cm e deixando os buracos de plantio abertos no caso de aplicar tratamentos como formulação líquida. As células de plantio individuais foram tratadas com uma das cepas ressuspensas apresentadas no Quadro 1 a 3 ml por célula/semente. O tratamento de sementes foi aplicado diretamente sobre o topo da semente. Uma vez que os tratamentos foram aplicados, as bases de agitação foram agitadas ligeiramente para fechar os buracos de plantio. As bandejas de plantio foram ligeiramente regadas e colocadas em uma cúpula de controle de umidade na base. Após 3 ou 4 dias, as bases tiveram seu nível de umidade verificado e foram ligeiramente regadas, conforme necessário, para garantir que as células estivessem uniformemente úmidas. A cúpula de controle de umidade foi substituída após a regagem.
[00152] Coleta de dados e resultados: Após 10 a 12 dias, o ensaio foi avaliado para determinar o número de sementes que germinaram. Os dados são registrados como % de sementes que germinaram de um total de 6 sementes por tratamento. Foram escolhidas oito cepas com taxas de germinação >50% e comparáveis ao controle não-inoculado para testes de campo (Quadro 4). Quadro 4. Cepas bacterianas com atividade contra R. solani no ensaio de germinação de sementes de soja
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Exemplo 6. Métodos de formulação para as diversas cepas bacterianas
[00153] A cultura produzida no Exemplo 2 foi centrifugada por 20 minutos e 10.000 rpm para produzir um sedimento. O sobrenadante foi vertido e outro volume de fluido de cultura foi adicionado ao sedimento anterior e centrifugado novamente (o objetivo foi reduzir o número de tubos de centrifugação necessários para cada colheita).
[00154] A matéria do produto final foi produzida adicionando-se 5% (em massa de sedimento) de glicerol ao sedimento celular e depois misturando-a com uma espátula. 20% (em massa) de Microcel E foi transferido a um processador de alimentos e o glicerol/sedimento foi vertido sobre a microcélula. Essa matéria foi misturada usando a fixação da lâmina da faca do processador de alimentos por não mais de 10 segundos. O produto foi seco durante a noite a 40°C a aproximadamente uma atividade de água (aw) de 0,3.
Exemplo 7. Avaliação em estufa das cepas bacterianas contra a ferrugem asiática da soja
[00155] Matéria vegetal e cepas bacterianas: Uma cultivar Williams 82 foi utilizada nestes experimentos. As cepas bacterianas foram preparadas da seguinte forma. O caldo de cultura de fermentação foi centrifugado e a massa sedimentar foi pesada. Para cada 100 g de matéria sedimentar, foram adicionados 5 g de glicerol (5% da massa do sedimento). O glicerol foi misturado à mão até alcançar uma consistência uniforme. Um total de 20 g (20% em peso de pasta celular) de microcélula-E (Celite da Imery) foi adicionado a um processador de alimentos equipado com uma lâmina Sabatier. A pasta celular, o glicerol e as microcélulas foram homogeneizadas rapidamente, formando uma estrutura parcialmente seca em forma de miolo. Esse produto final foi espalhado em bandejas de alumínio e seco a 40°C durante a noite. Uma vez que a secura do produto atingiu uma atividade de água de 0,3 ou menos, ele foi moído, peneirado e armazenado a 4°C.
[00156] Isolado de Phakopsora pachyrhizi: O isolado FL07-1 descrito anteriormente foi usado em experimentos em Illinois, EUA, enquanto as misturas de esporos coletadas em 2014 e 2015 foram usadas em experimentos na Flórida, EUA.
[00157] Avaliação das cepas em estufa: Em Illinois, dois testes foram conduzidos em uma estufa com nível 2 de biossegurança. As condições na estufa foram ajustadas para 22±2°C sob um fotoperíodo de 16h com iluminação suplementar fornecida por lâmpadas de alta intensidade Metalarc de 1.000 W (Sylvania, Danvers, MA, EUA). Sementes de Williams 82 foram plantadas em uma mistura sem solo (Sunshine Mix, LC1; Sun Gro Horticulture Inc.) em potes de 5 polegadas e fertilizadas no plantio com sedimentos de liberação lenta (Osmocote 19-6-12; 1 a 2 sedimentos por cm2). As plantas foram reduzidas a uma planta por pote após emergências e o delineamento experimental foi um delineamento em blocos completo aleatorizado com 4 réplicas para cada tratamento. As plantas foram pulverizadas com cepas de acordo com o protocolo do estágio de crescimento V2 (Fehr et al., 1971) e foram inoculadas com uma suspensão de esporos do isolado FL07-1 (1 x 105 esporos/ml de água destilada estéril) até escoamento usando um pulverizador manual um dia após a aplicação das cepas. As plantas inoculadas foram deixadas na câmara de nebulização durante a noite e depois foram transferidas a uma prateleira de estufa para o desenvolvimento de sintomas. Quatorze dias depois, as plantas foram retiradas de acordo com o protocolo. Seis dias após o segundo tratamento, os dados de gravidade da ferrugem foram registrados.
[00158] Na Flórida, as sementes de Williams 82 foram plantadas em potes de plástico de 22,8 cm de diâmetro contendo Metro Mix 300 (Sun GroHorticultural Distributors Inc., Bellevue, WA, EUA). As plantas foram mantidas em uma estufa de vidro livre de ferrugem em prateleiras de metal a uma temperatura média de 26°C e uma umidade relativa média de 61%. As plantas foram reduzidas a uma planta por pote após emergências. O delineamento experimental foi um delineamento em blocos completo aleatorizado com 3 réplicas para cada tratamento. As plantas foram pulverizadas com cepas de acordo com o protocolo do estágio de crescimento R1 (Fehr et al., 1971) e foram inoculadas um dia depois usando uma mistura de P. pachyrhizi. Os tratamentos com cepas foram reaplicados 14 dias após os primeiros tratamentos. A gravidade da ferrugem foi registrada quando as plantas estavam no estágio R4 ou 5.
[00159] Coleta de dados: Em Illinois, a gravidade da ferrugem foi marcada contando o número de uredínias esporulantes em um círculo de 1 cm de diâmetro arbitrariamente selecionado de cada folheto de folhas trifoliadas inoculadas. Os dados são exibidos no Quadro 5. Na Flórida, os dados registrados foram porcentagens de gravidade da ferrugem da soja de uma planta selecionada aleatoriamente. Os dados são mostrados no Quadro 6. Quadro 5. Número de uredínias esporulantes por círculo de 1 cm de diâmetro de tecido foliar tratado com diferentes cepas bacterianas no experimento em estufa conduzido em Illinois. Um (-) indica "não testado". As amostras representadas por uma letra diferente (por ex., a, ab, b, c, cd, d, e) apresentaram valores diferentes estatisticamente significativos.
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Quadro 6. Porcentagem de gravidade da ferrugem de plantas de soja tratadas com diferentes cepas bacterianas no experimento com estufas realizado na Flórida. Um (-) indica "não testado". As amostras representadas por uma letra diferente (por ex., a, ab, b, c, cd, d, e) apresentaram valores diferentes estatisticamente significativos.
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Exemplo 8. Avaliações de campo contra a ferrugem asiática da soja na Flórida
[00160] Um experimento de campo foi realizado na Flórida em 2015 no North Florida Research and Education Center da cidade de Quincy. A temperatura média mensal de julho a setembro durante a avaliação variou de 24 a 27°C. A matéria vegetal, as cepas bacterianas e o isolado de P. pachyrhizi foram semelhantes aos descritos no experimento com estufas na Flórida (Exemplo 7). As plantas foram pulverizadas com cepas de acordo com o protocolo do estágio de crescimento R1 (Fehr et al., 1971) e foram inoculadas um dia após a utilização de uma mistura de P. pachyrhizi que foi seguida por infecção natural subsequente. Os tratamentos com cepas foram reaplicados 14 dias após o primeiro tratamento.
[00161] A porcentagem de gravidade da ferrugem da soja foi registrada a partir de uma planta selecionada aleatoriamente no estágio R5. Os dados são exibidos no Quadro 7. Quadro 7. Porcentagem de gravidade da ferrugem em plantas de soja tratadas com diferentes cepas bacterianas no experimento de campo realizado na Flórida. Um (-) indica "não testado". As amostras representadas por uma letra diferente (por ex., a, ab) apresentaram valores diferentes estatisticamente significativos.
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Exemplo 9. Ensaio de tombamento de Rhizoctonia no tratamento simulado de sementes ou intrassulco da soja
[00162] Um grão infestado de Rhizoctonia solani icom 11 a 14 dias de vida foi moído. O inóculo moído foi peneirado através de uma tela n° 10 para remover quaisquer grãos que não tivessem sido bem moídos. Os grãos infestados moídos e peneirados foram adicionados ao meio de germinação Fafard Superfine em 1,5 gramas de inóculo moído por 1 litro de mistura de solo por volume. A mistura de germinação, o inóculo e 1 litro de água por 75 litros de meio de germinação foram adicionados a um misturador de cimento e misturados até que tudo ficasse bem incorporado. A matéria meio-inóculo bem incorporada ifoi colocada em um recipiente de retenção secundário com uma tampa e mantida a 20°C durante 18 horas antes de ser usada no ensaio.
[00163] As bandejas de plantio de 606 células foram preenchidas com meios de germinação inoculados, assegurando- se de não embalar o meio com demasiada firmeza. Uma semente de soja foi semeada por cada uma das 606 células, sendo plantada a uma profundidade de 1,5 a 2 cm e deixando os buracos de plantio abertos no caso de aplicar tratamentos como formulação líquida. As células de plantio individuais foram tratadas com uma das cepas ressuspensas apresentadas no Quadro 2 a 3ml por célula/semente. O tratamento de sementes foi aplicado diretamente sobre o topo da semente. Uma vez que os tratamentos foram aplicados, as bases de agitação foram agitadas ligeiramente para fechar os buracos de plantio. As bandejas de plantio foram ligeiramente regadas e colocadas em uma cúpula de controle de umidade na base. Após 3 ou 4 dias, as bases tiveram seu nível de umidade verificado e foram ligeiramente regadas, conforme necessário, para garantir que as células estivessem uniformemente úmidas. A cúpula de controle de umidade foi substituída após a regagem.
[00164] Coleta de dados e resultados: Após 10 a 12 dias, o ensaio foi avaliado para determinar o número de sementes que germinaram. Os dados foram registrados como a % de sementes que germinou de um total de 6 sementes por tratamento.
Exemplo 10. Testes de campo contra vários patógenos fúngicos para as diversas cepas bacterianas
[00165] As diversas cepas bacterianas enumeradas no Quadro 2 foram aplicadas aos cultivos listados no Quadro 8 em campo seguindo as práticas agronômicas atuais listadas no Quadro 8, de modo a obter uma cobertura uniforme de plantas e seguir as práticas agronômicas adequadas. Os tratamentos foram aplicados de modo preventivo e/ou curativo nos momentos apropriados conforme cada doença. Quadro 8
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[00166] Os tratamentos específicos são indicados abaixo: Lista de tratamentos de patógenos foliares: Pinta preta 6 a 10 tratamentos Volume de tratamento: 100 galões/acre Lista de tratamento: 1. Verificação não-inoculada, não-tratada 2. Verificação inoculada 3. Controle químico escolhido pelo cooperador aplicado conforme instruções do rótulo 4. Controle biológico Serenade aplicado conforme instruções do rótulo 5. Tratamento(s) foliar(es) biológico(s) experimental(is) a 5 g/L mais Capsil a 3 oz/100 galões
Exemplo 11. Testes de campo contra vários patógenos fúngicos para as diversas cepas bacterianas ou suas variantes ativas empregando tratamentos de sementes
[00167] As diversas cepas bacterianas enumeradas no Quadro 2 são aplicadas aos cultivos listados no Quadro 9 como tratamentos de sementes antes de serem plantadas no campo. Os tratamentos com cepas bacterianas são aplicados para o controle preventivo das doenças segundo as taxas de aplicação do Quadro 10. Os tratamentos específicos são indicados abaixo: Quadro 9
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Lista de tratamentos do teste de tratamento de sementes: 1. Verificação não-inoculada 2. Verificação inoculada 3. Verificação química do tratamento de sementes apropriada à doença, escolhida e aplicada pelo cooperador 4. Tratamento(s) de sementes experimental(is) biológico(s)
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Exemplo 12. Testes de campo contra vários patógenos fúngicos para as diversas cepas bacterianas ou suas variantes ativas empregando tratamentos intrassulco
[00168] As diversas cepas bacterianas ou suas variantes ativas enumeradas no Quadro 1 são aplicadas aos cultivos listados no Quadro 9 como tratamentos intrassulco no momento do plantio como controle preventivo para as doenças e de acordo com as taxas de tratamento indicadas na Quadro 11. Os tratamentos específicos são indicados abaixo: Lista de tratamentos do teste intrassulco: 1. Verificação não-inoculada 2. Verificação inoculada 3. Tratamento(s) biológico(s) intrassulco a 5 g/L mais Capsil a 6 oz/100 galões a 15 galões/acre 4. Verificação química do intrassulco apropriada à doença, escolhida e aplicada pelo cooperador. Quadro 11
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Exemplo 13. Protocolo para o tratamento de sementes de cepas de controle biológico
[00169] A formulação para o tratamento de sementes foi preparada misturando 10 g de uma cepa formulada, mais 30 ml de água, mais 15ml de polímero Unicoat. A semente pesada foi colocada em um frasco tipo Mason esterilizado. Uma quantidade apropriada da solução de tratamento de sementes foi baseada no peso da semente (0,05 ml por 25 g de semente), e a mistura foi agitada por 60 segundos ou até que as sementes estivessem visivelmente bem revestidas. As sementes foram colocadas em uma única camada em uma assadeira de folha de alumínio e logo foram colocadas sob uma capela de fluxo laminar durante 1 hora ou até que as sementes estivessem secas. Uma vez que as sementes se secaram, elas foram colocadas em um recipiente hermético e armazenadas à temperatura ambiente.
Exemplo 14. Formulações de pó molháveis
[00170] Cem gramas de pasta celular de cada uma das cepas indicadas a seguir no Quadro 12 foram misturadas com 5 g de glicerol e 20 g de silicato de cálcio sintético usando um processador de alimentos. Esse material foi seco a 40°C até atingir uma atividade da água inferior a 0,30, momento no qual continha CFU/g conforme indicado no Quadro 12. A formulação de pó seco foi armazenada em bolsas de mylar vedadas a vácuo a 22°C. A formulação de pó seco reteve atividade antifúngica. Quadro 12
Figure img0024
Exemplo 15. Testes de campo de Pythium
[00171] As cepas bacterianas AIP061892 e AIP079428 foram aplicadas como tratamentos de sementes à variedade de soja W3103. Cada uma das cepas bacterianas foi formulada como um pó molhável conforme descrito no Exemplo 14 e depois transformada em tratamento de sementes mediante a combinação de 10 g de cepa bacteriana formulada com 30 ml de água e 15 ml de polímero para revestimento de sementes (Unicoat) e sua posterior agitação até produzir uma solução uniforme. A solução acabada foi aplicada a 1 kg de semente de soja e deixada secar sob uma capela de fluxo laminar durante 12 horas.
[00172] O inóculo de Pythium foi cultivado em grão de milheto e aplicado mediante aplicação intrassulco a 1,25 g/pés, sendo também aplicado no plantio com soja tratada cultivada a 130.000 sementes por acre no dia 1. Contagens de plântulas de linha inteira foram realizadas após 17 dias. Os tratamentos específicos são indicados abaixo: Tratamentos: 1 .Verificação não-tratada 2 .Verificação inoculada 3 .Quadris a 0,4 onças/acre de fluido 4 .Tratamento de sementes com AIP061892 5 .Tratamento de sementes com AIP079428
[00173] A Fig. 2 mostra o número de mudas germinadas (contagem de plântulas) por acre. A Fig. 2 demonstra que a AIP061892 e a AIP079428 produziram cada uma um aumento de quase 2 vezes na germinação em comparação com o controle inoculado.
Exemplo 16. Testes de campo com Rhizoctonia solani
[00174] As cepas bacterianas AIP061892 e AIP079428 foram aplicadas como tratamentos de sementes à variedade de soja W3103. Cada uma das cepas bacterianas foi formulada como um pó molhável conforme descrito no Exemplo 14 e depois transformada em tratamento de sementes mediante a combinação de 10 g de cepa bacteriana formulada com 30 ml de água e 15 ml de polímero para revestimento de sementes (Unicoat) e sua posterior agitação até produzir uma solução uniforme. A solução acabada foi aplicada a 1 kg de semente de soja e deixada secar sob uma capela de fluxo laminar durante 12 horas.
[00175] O inóculo de Rhizoctonia solani oi cultivado em grão de sorgo e aplicado mediante aplicação intrassulco a 1,25 g/pés, sendo também aplicado no plantio com soja tratada cultivada a 130.000 sementes por acre no dia 1. Contagens de plântulas de linha inteira foram realizadas após 17 dias. Os tratamentos específicos são indicados abaixo: Tratamentos: 1 .Verificação não-tratada 2 .Verificação inoculada 3 .Quadris a 0,4 onças/acre de fluido 4 .Tratamento de sementes com AIP061892 5 .Tratamento de sementes com AIP079428
[00176] A Fig. 3 mostra o número de mudas germinadas (contagem de plântulas) por acre. A Fig. 3 demonstra que a AIP061892 produziu uma recuperação de 50% na germinação em comparação com o controle inoculado.
[00177] Todas as publicações e pedidos de patente mencionados na especificação são indicativos do nível de perícia dos especialistas na técnica à qual esta invenção pertence. Todas as publicações e pedidos de patente são aqui incorporados como referência na mesma extensão, como se cada publicação ou pedido de patente em particular fosse especificamente e individualmente indicado para ser incorporado como referência.
[00178] Embora a invenção anterior tenha sido descrita em algum detalhe por meio de ilustrações e exemplos, para fins de clareza de compreensão é elementar ressaltar que certas alterações e modificações podem ser praticadas dentro do escopo das reivindicações anexas.

Claims (63)

1. Composição caracterizada por compreender: (a) uma cepa bacteriana depositada como NRRL No. B_67089; e/ou (b) um esporo, ou um pré-esporo, ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos da cepa bacteriana depositada como NRRL No. B-67089; e (c) um auxiliar selecionado dentre extensor, solvente, promotor de espontaneidade, veículo, emulsificante, dispersante, protetor de congelamento, espessante ou adjuvante; (d) em que a referida cepa bacteriana, esporo ou pré- esporo, ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos está presente em 105 CFU/grama a 1012 CFU/grama ou em 105 CFU/ml a 1012 CFU/ml, e em que uma quantidade eficaz da referida composição melhora uma característica agronômica de interesse de uma planta ou controla um patógeno de plantas que causa uma doença de planta.
2. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a doença de planta ser uma doença de planta fúngica.
3. Composição de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada por a doença de planta ser a ferrugem asiática da soja (ASR).
4. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada por a referida composição compreender uma pasta celular.
5. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada por a referida composição compreender um pó molhável ou uma formulação de pulverização seca ou uma formulação líquida ou um grânulo molhável.
6. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada por o referido patógeno de plantas compreender pelo menos um patógeno fúngico.
7. Composição de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por o referido patógeno de plantas um ou mais patógenos fúngicos serem selecionados do grupo que consiste em Botrytis cinerea, Cersospora spp, Cercospora sojina, Cercospora beticola, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Blumeria graminis f. sp. Tritici, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Golovinomyces cichoracearum, Erysiphe lagerstroemiae, Sphaerotheca pannosa, Colletotrichum cereale, Apiognomonia errabunda, Apiognomonia veneta, Colletotrichum gloeosporiodes, Discula fraxinea, Plasmopara viticola, Pseudoperonospora cubensis, Peronospora belbahrii, Bremia lactucae, Peronospora lamii, Plasmopara obduscens, Pythium cryptoirregulare, Pythium aphanidermatum, Pythium irregulare, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora capsici, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani, Fusarium oxysporum, Fusarium graminicola, Gibberella zeae, Colletotrichum graminicola, Phakopsora sp., Phakopsora meibomiae, Phakopsora pachyrizi, Puccinia triticina, Puccinia recondita, Puccinia striiformis, Puccinia graminis, Puccinia spp.,Venturia inaequalis, Verticillium spp, Monilinia fructicola, Monilinia lax e Monilinia fructigena.
8. Composição de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por o referido patógeno de plantas compreender um ou mais patógenos fúngicos selecionados do grupo que consiste em Botrytis cinerea, Cercospora sojina, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Plasmopara viticola, Peronospora belbahrii, Pythium aphanidermatum, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani e Phakopsora pachyrizi.
9. Composição de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por o referido patógeno de plantas compreender Phakopsora pachyrhizi ou Phakopsora meibomiae.
10. Composição de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por o referido patógeno compreender Phakopsora pachyrhizi.
11. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 10, caracterizada por a referida cepa bacteriana ser resistente a pelo menos um herbicida, fungicida, pesticida ou outro produto químico para a proteção de cultivos.
12. Composição de acordo com a reivindicação 11, caracterizada por a referida cepa bacteriana ser selecionada sob uma pressão de herbicida, fungicida, pesticida ou outro produto químico para a proteção de cultivos e é resistente ao referido herbicida, fungicida, pesticida ou outro produto químico para a proteção de cultivos.
13. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 e 12, caracterizada por a referida cepa bacteriana ter sido transformada com um gene de resistência ao herbicida, tornando a cepa bacteriana aqui fornecida resistente ao herbicida, e em que a referida cepa bacteriana controla um patógeno de plantas que causa uma doença de planta.
14. Composição de acordo com a reivindicação 13, caracterizada por o patógeno de plantas causar ASR.
15. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 14, caracterizada por o referido herbicida ser selecionado do grupo que consiste em glifosato, glufosinato (inibidor de glutamina sintase), herbicidas de sulfonilureia e imidazolinona (inibidores de síntese de aminoácidos de cadeia ramificada).
16. Método para cultivar uma planta suscetível a uma doença de planta caracterizado por consistir em aplicar à planta, uma semente ou uma área de cultivo: (a) uma quantidade eficaz de uma cepa bacteriana depositada como NRRL No. B-67089; e/ou (b) uma quantidade eficaz de pelo menos um dentre um esporo, ou um pré-esporo, ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos da cepa bacteriana depositada como NRRL No. B-67089; em que a referida quantidade eficaz compreende pelo menos de 1012 a 1016 unidades formadoras de colônias (CFU) por hectare, e em que a referida quantidade eficaz controla um patógeno de plantas que causa a doença de planta ou melhora a característica agronômica de interesse.
17. Método de acordo com a reivindicação 16, em que o referido método é caracterizado por aumentar o rendimento da planta suscetível à doença de planta.
18. Método de acordo com a reivindicação 16 ou 17, caracterizado por a doença de planta ser uma doença de planta causada por um patógeno fúngico.
19. Método de acordo com a reivindicação 18, caracterizado por a doença da planta ser a ferrugem asiática da soja (ASR).
20. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 a 19, caracterizado por o patógeno de plantas compreender pelo menos um patógeno fúngico.
21. Método de acordo com a reivindicação 20, caracterizado por o referido patógeno de plantas compreender um ou mais patógenos fúngicos selecionados do grupo que consiste em Botrytis cinerea, Cersospora spp, Cercospora sojina, Cercospora beticola, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Blumeria graminis f. sp. Tritici, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Golovinomyces cichoracearum, Erysiphe lagerstroemiae, Sphaerotheca pannosa, Colletotrichum cereale, Apiognomonia errabunda, Apiognomonia veneta, Colletotrichum gloeosporiodes, Discula fraxinea, Plasmopara viticola, Pseudoperonospora cubensis, Peronospora belbahrii, Bremia lactucae, Peronospora lamii, Plasmopara obduscens, Pythium cryptoirregulare, Pythium aphanidermatum, Pythium irregulare, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora capsici, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani, Fusarium oxysporum, Fusarium graminicola, Gibberella zeae, Colletotrichum graminicola, Phakopsora sp., Phakopsora meibomiae, Phakopsora pachyrizi, Puccinia triticina, Puccinia recondita, Puccinia striiformis, Puccinia graminis, Puccinia spp.,Venturia inaequalis, Verticillium spp, Monilinia fructicola, Monilinia lax e Monilinia fructigena.
22. Método de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por o referido patógeno de plantas compreender um ou mais patógenos fúngicos selecionados do grupo que consiste em Botrytis cinerea, Cercospora sojina, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Plasmopara viticola, Peronospora belbahrii, Pythium aphanidermatum, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani e Phakopsora pachyrizi.
23. Método de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por o referido patógeno de plantas compreender Phakopsora pachyrhizi ou Phakopsora meibomiae.
24. Método de acordo com a reivindicação 23, caracterizado por o referido patógeno de plantas compreender Phakopsora pachyrhizi.
25. Método para controlar um patógeno de plantas que causa uma doença de planta em uma área de cultivo caracterizado por consistir em: (a) plantar na área de cultivo sementes ou plantas suscetíveis à doença de planta; e (b) aplicar à planta suscetível à doença de planta uma quantidade eficaz de uma cepa bacteriana que consiste em: (1) a cepa bacteriana depositada como NRRL B-67089; ou (ii) um esporo ou um pré-esporo, ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos da cepa bacteriana depositada como NRRL No. B-67089; e em que a referida quantidade eficaz compreende pelo menos de 105 a 1016 unidades formadoras de colônias (CFU) por hectare.
26. Método de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por a referida planta ser suscetível a uma doença de planta fúngica.
27. Método de acordo com a reivindicação 26, caracterizado por a referida planta ser suscetível à ferrugem asiática da soja (ASR).
28. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 25 a 27, caracterizado por a referida composição controlar um ou mais patógenos fúngicos.
29. Método de acordo com a reivindicação 28, caracterizado por um ou mais dos patógenos fúngicos ser selecionado do grupo que consiste em Botrytis cinerea, Cersospora spp, Cercospora sojina, Cercospora beticola, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Blumeria graminis f. sp. Tritici, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Golovinomyces cichoracearum, Erysiphe lagerstroemiae, Sphaerotheca pannosa, Colletotrichum cereale, Apiognomonia errabunda, Apiognomonia veneta, Colletotrichum gloeosporiodes, Discula fraxinea, Plasmopara viticola, Pseudoperonospora cubensis, Peronospora belbahrii, Bremia lactucae, Peronospora lamii, Plasmopara obduscens, Pythium cryptoirregulare, Pythium aphanidermatum, Pythium irregulare, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora capsici, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani, Fusarium oxysporum, Fusarium graminicola, Gibberella zeae, Colletotrichum graminicola, Phakopsora sp., Phakopsora meibomiae, Phakopsora pachyrizi, Puccinia triticina, Puccinia recondita, Puccinia striiformis, Puccinia graminis, Puccinia spp., Venturia inaequalis, Verticillium spp, Monilinia fructicola, Monilinia lax e Monilinia fructigena.
30. Método de acordo com a reivindicação 29, caracterizado por a referida composição controlar um ou mais patógenos fúngicos selecionados do grupo que consiste em Botrytis cinerea, Cercospora sojina, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Plasmopara viticola, Peronospora belbahrii, Pythium aphanidermatum, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani e Phakopsora pachyrizi.
31. Método de acordo com a reivindicação 29, caracterizado por um ou mais dos patógenos fúngicos compreender Phakopsora pachyrhizi ou Phakopsora meibomiae.
32. Método de acordo com a reivindicação 31, caracterizado por um ou mais dos patógenos fúngicos compreender Phakopsora pachyrhizi.
33. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 25 a 32, caracterizado por o referido método consistir, ainda, na aplicação de uma quantidade eficaz de um biocida, em que a referida quantidade eficaz do biocida controla seletivamente um organismo de interesse sem prejudicar significativamente o cultivo.
34. Método de acordo com a reivindicação 23 caracterizado por a cepa bacteriana e o biocida serem aplicados simultaneamente.
35. Método de acordo com a reivindicação 43 caracterizado por a cepa bacteriana e o biocida serem aplicados sequencialmente.
36. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 33 a 35, caracterizada por o biocida ser um fungicida.
37. Método para o tratamento ou prevenção de uma doença de planta caracterizado por consistir em aplicar a uma planta com uma doença de planta ou com risco de desenvolver uma doença de planta uma quantidade eficaz de uma cepa bacteriana compreendendo: (a) a cepa bacteriana depositada como NRRL No. B-67089; e/ou (b) pelo menos um dentre um esporo ou um pré-esporo, ou uma combinação de células, pré-esporos e/ou esporos da cepa bacteriana depositda como NRRL No. B-67089; em que a referida quantidade eficaz compreende pelo menos de 1012 a 1016 CFU por hectare, e em que a referida cepa bacteriana controla um patógeno de plantas que causa a doença de planta.
38. Método de acordo com a reivindicação 37 caracterizado por a cepa bacteriana tratar ou prevenir uma ou mais doenças de plantas.
39. Método de acordo com a reivindicação 38, caracterizado por uma ou mais das doenças de plantas compreender uma ou mais doenças de plantas fúngicas.
40. Método de acordo com a reivindicação 39, caracterizado por uma ou mais das doenças de plantas fúngicas ser ferrugem asiática da soja (ASR).
41. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 37 a 40 caracterizado por a cepa bacteriana controlar um ou mais patógenos.
42. Método de acordo com a reivindicação 41, caracterizado por um ou mais dos patógenos compreender um ou mais patógenos fúngicos.
43. Método de acordo com a reivindicação 42, caracterizado por um ou mais dos patógenos fúngicos serem selecionados do grupo que consiste em Botrytis cinerea, Cersospora spp, Cercospora sojina, Cercospora beticola, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Blumeria graminis f. sp.Tritici, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Golovinomyces cichoracearum, Erysiphe lagerstroemiae, Sphaerotheca pannosa, Colletotrichum cereale, Apiognomonia errabunda, Apiognomonia veneta, Colletotrichum gloeosporiodes, Discula fraxinea, Plasmopara viticola, Pseudoperonospora cubensis, Peronospora belbahrii, Bremia lactucae, Peronospora lamii, Plasmopara obduscens, Pythium cryptoirregulare, Pythium aphanidermatum, Pythium irregulare, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora capsici, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani, Fusarium oxysporum, Fusarium graminicola, Gibberella zeae, Colletotrichum graminicola, Phakopsora sp., Phakopsora meibomiae, Phakopsora pachyrizi, Puccinia triticina, Puccinia recondita, Puccinia striiformis, Puccinia graminis, Puccinia spp.,Venturia inaequalis, Verticillium spp, Monilinia fructicola, Monilinia lax e Monilinia fructigena.
44. Método de acordo com a reivindicação 43 caracterizado por a referida cepa bacteriana controlar um ou mais patógenos fúngicos selecionados do grupo que consiste em Botrytis cinerea, Cercospora sojina, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Plasmopara viticola, Peronospora belbahrii, Pythium aphanidermatum, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani e Phakopsora pachyrizi.
45. Método de acordo com a reivindicação 43, caracterizado por um ou mais dos patógenos fúngicos compreender Phakopsora pachyrhizi ou Phakopsora meibomiae.
46. Método de acordo com a reivindicação 45, caracterizado por um ou mais dos patógenos fúngicos compreender Phakopsora pachyrhizi.
47. Composição caracterizada por compreender uma quantidade eficaz de: (a) uma cepa bacteriana depositada como NRRL No. B- 67089; e (b) um pesticida, um fungicida, um herbicida ou um inseticida; - em que a cepa bacteriana está presente em 105 CFU/g a 1012 CFU/g ou de 105 CFU/ml a 1012 CFU/ml; e - em que uma quantidade eficaz da dita composição controla um patógeno da planta que causa uma doença de planta.
48. Composição de acordo com a reivindicação 47, caracterizada por o dito patógeno de planta compreender pelo menos um patógeno fúngico.
49. Composição de acordo com a reivindicação 47, caracterizada por o dito patógeno de planta compreender um ou mais patógenos fúngicos selecionados do grupo consistindo de Botrytis cinerea, Cersospora spp, Cercospora sojina, Cercospora beticola, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Blumeria graminis f. sp. Tritici, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Golovinomyces cichoracearum, Erysiphe lagerstroemiae, Sphaerotheca pannosa, Colletotrichum cereale, Apiognomonia errabunda, Apiognomonia veneta, Colletotrichum gloeosporiodes, Discula fraxinea, Plasmopara viticola, Pseudoperonospora cubensis, Peronospora belbahrii, Bremia lactucae, Peronospora lamii, Plasmopara obduscens, Pythium cryptoirregulare, Pythium aphanidermatum, Pythium irregulare, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora capsici, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani, Fusarium oxysporum, Fusarium graminicola, Gibberella zeae, Colletotrichum graminicola, Phakopsora sp., Phakopsora meibomiae, Phakopsora pachyrizi, Puccinia triticina, Puccinia recondita, Puccinia striiformis, Puccinia graminis, Puccinia spp., Venturia inaequalis, Verticillium spp, Monilinia fructicola, Monilinia lax, e Monilinia fructigena.
50. Composição de acordo com a reivindicação 49, caracterizada por o dito patógeno fúngico compreender um ou mais patógenos fúngicos selecionados do grupo que consiste de Botrytis cinerea, Cercospora sojina, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Plasmopara viticola, Peronospora belbahrii, Pythium aphanidermatum, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani e Phakopsora pachyrizi.
51. Composição de acordo com a reivindicação 49, caracterizada por o patógeno da planta compreender Phakopsora pachyrhizi ou Phakopsora meibomiae.
52. Composição de acordo com a reivindicação 51, caracterizada por o dito patógeno compreender Phakopsora pachyrhizi.
53. Composição de acordo com a reivindicação 47, caracterizado por o fungicida compreender protioconazol, azoxistrobin, fluopicolida, clorotalonil, fosetil, fenexamid, flutriafol, difenoconazol, tebuconazol, tetraconazol, piraclostrobin, trifloxistrobin, propiconazol, fluoxastrobin, flutolanil, metconazol ou metrafenona.
54. Uso de uma composição conforme definida em qualquer uma das reivindicações 47 a 53, caracterizado por o uso ser para cobrir a semente.
55. Uso de acordo com a reivindicação 54, caracterizado por a dita semente ser uma semente monocotiledônea.
56. Uso de acordo com a reivindicação 54, caracterizado por a dita semente ser uma semente dicotiledônea.
57. Método para controlar um ou mais patógenos de planta caracterizado por compreender: - aplicar em uma planta, semente ou área de cultivo uma quantidade eficaz de uma composição compreendendo: (a) uma cepa bacteriana depositada como NRRL No. B- 67089; e (b) um pesticida, um fungicida, um herbicida ou um inseticida; - em que a cepa bacteriana está presente em 105 CFU/g a 1012 CFU/g ou em 105 CFU/ml a 1012 CFU/ml; e - em que uma quantidade eficaz da dita composição controla um patógeno de planta que causa uma doença de planta.
58. Método de acordo com a reivindicação 57, caracterizado por o dito um ou mais patógenos de planta compreender pelo menos um patógeno fúngico.
59. Método de acordo com a reivindicação 58, caracterizado por um ou mais patógenos fúngicos ser selecionado do grupo que consiste de Botrytis cinerea, Cersospora spp, Cercospora sojina, Cercospora beticola, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Blumeria graminis f. sp. Tritici, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Golovinomyces cichoracearum, Erysiphe lagerstroemiae, Sphaerotheca pannosa, Colletotrichum cereale, Apiognomonia errabunda, Apiognomonia veneta, Colletotrichum gloeosporiodes, Discula fraxinea, Plasmopara viticola, Pseudoperonospora cubensis, Peronospora belbahrii, Bremia lactucae, Peronospora lamii, Plasmopara obduscens, Pythium cryptoirregulare, Pythium aphanidermatum, Pythium irregulare, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora capsici, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani, Fusarium oxysporum, Fusarium graminicola, Gibberella zeae, Colletotrichum graminicola, Phakopsora sp., Phakopsora meibomiae, Phakopsora pachyrizi, Puccinia triticina, Puccinia recondita, Puccinia striiformis, Puccinia graminis, Puccinia spp., Venturia inaequalis, Verticillium spp, Monilinia fructicola, Monilinia lax, e Monilinia fructigena.
60. Método de acordo com a reivindicação 59, caracterizado por a dita composição controlar um ou mais patógenos fúngicos selecionados do grupo que consiste de Botrytis cinerea, Cercospora sojina, Alternaria solani, Rhizoctonia solani, Erysiphe necator, Podosphaera xanthii, Plasmopara viticola, Peronospora belbahrii, Pythium aphanidermatum, Pythium sylvaticum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum, Phytophthora nicotianae, Phytophthora infestans, Phytophthora tropicalis, Phytophthora sojae, Fusarium graminearum, Fusarium solani, e Phakopsora pachyrizi.
61. Método de acordo com a reivindicação 59, caracterizado por um ou mais patógenos fúngicos compreender Phakopsora pachyrhizi ou Phakopsora meibomiae.
62. Método de acordo com a reivindicação 61, caracterizado por um ou mais patógenos fúngicos compreender Phakopsora pachyrhizi.
63. Método de acordo com a reivindicação 57, caracterizado por a composição de fungicida compreender protioconazol, azoxistrobin, fluopicolida, clorotalonil, fosetil, fenexamida, flutriafol, difenoconazol, tebuconazol, tetraconazol, piraclostrobin, trifloxistrobin, propiconazol, fluoxastrobin, flutolanil, metconazol ou metrafenona.
BR112018004081-9A 2015-08-28 2016-08-26 Composições que compreendem uma cepa bacteriana, método para cultivar uma planta suscetível a uma doença, métodos para controlar um ou mais patógenos de plantas, método para o tratamento ou prevenção de uma doença de planta e uso das ditas composições para controlar doenças de plantas BR112018004081B1 (pt)

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