BR112018003468B1 - Caldeiras de recuperação química - Google Patents

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Abstract

disposição de superfícies de recuperação de calor de uma caldeira de recuperação. a presente invenção refere-se a uma disposição em uma caldeira de recuperação que tem uma fornalha para queimar lixívia de refugo e um duto de gás de combustão que compreende canais de gás de combustão verticais, pelo menos parte dos quais está provida com unidades de recuperação de calor para recuperar calor de gases de combustão. as unidades de recuperação de calor têm uma largura de substancialmente a largura do duto de gás de combustão, por meio de que a jusante da fornalha o primeiro canal de gás de combustão está provido com um superaquecedor. além do superaquecedor, o primeiro canal de gás de combustão está provido com uma das seguintes unidades de recuperação de calor: um economizador, um banco de caldeiras, ou um reaquecedor. o superaquecedor e uma segunda unidade de recuperação de calor estão localizados um após o outro em uma direção de introdução horizontal do gás de combustão, de modo que dentro de um canal de gás de combustão o gás de combustão flui na direção vertical para baixo e aquece o superaquecedor e a segunda unidade de recuperação de calor simultaneamente. a invenção também refere-se a uma disposição, onde os elementos de superfície de calor do superaquecedor e da segunda unidade de recuperação de calor estão posicionados paralelos em uma direção que é transversal com relação à direção de entrada horizontal do gás de combustão.

Description

OBJETO DA INVENÇÃO
[0001] A presente invenção refere-se a uma caldeira de recuperação, especialmente a uma disposição para recuperar calor de gases de combustão gerados na combustão de lixívia de refugo, tal como a lixívia negra, da indústria de polpação química.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0002] Na fabricação de polpa química, lignina e outro material não celulósico orgânico é separado do material bruto de polpa química por cozimento utilizando produtos químicos de cozimento. A lixívia de cozimento utilizada na digestão química, isto é, lixívia de refugo é recuperada. A lixívia de refugo, a qual é separada mecanicamente da polpa química, tem um alto valor de combustão devido ao material combustível carbonáceo e outros produtos orgânicos, contidos na mesma e separados da polpa química. A lixívia de refugo também contém produtos químicos inorgânicos, os quais não reagem na digestão química. Diversos diferentes métodos foram desenvolvidos para recuperar calor e produtos químicos da lixívia de refugo.
[0003] A lixívia negra obtida na produção de polpa de sulfato é queimada em uma caldeira de recuperação. Conforme os materiais orgânicos e carbonáceos contidos na lixívia negra queimam, os componentes inorgânicos na lixívia de refugo são convertidos em produtos químicos, os quais podem ser reciclados e adicionalmente utilizados no processo de cozimento.
[0004] Gases de combustão quentes são gerados na combustão de lixívia negra, os quais são conduzidos em contato com vários dispositivos de transferência de calor da caldeira de recuperação. O gás de combustão transporta o calor para dentro da água ou vapor, ou uma mistura de água e vapor, fluindo dentro dos trocadores de calor, simultaneamente resfriando-o. Usualmente os gases de combustão contêm uma abundância de cinzas. A parte principal das cinzas é o sulfato de sódio, e a maior parte seguinte é usualmente carbonato de sódio. As cinzas contêm outros componentes, também. As cinzas arrastadas nos gases de combustão estão na fornalha principalmente em forma vaporizada, e começam a converter em poeira fina ou gotículas fundidas principalmente na parte da caldeira a jusante da fornalha. Os sais contidos nas cinzas fundem, ou estes são partículas aderentes mesmo em temperaturas relativamente baixas. As partículas fundidas e aderentes aderem facilmente por sobre as superfícies de transferência de calor e até as corroem. Depósitos de cinzas aderentes causaram um risco de obstrução dos dutos de gás de combustão, e também corrosão e desgaste das superfícies de calor na caldeira.
[0005] Uma caldeira de recuperação de lixívia de refugo está convencionalmente formada pelas seguintes partes principais, as quais estão esquematicamente ilustradas na Figura 1:
[0006] A fornalha de uma caldeira de recuperação compreende uma parede dianteira e paredes laterais. A largura da fornalha refere-se ao comprimento horizontal da parede dianteira e a profundidade refere-se ao comprimento da parede lateral da fornalha. A Figura 1 ilustra a estrutura de uma caldeira de recuperação que tem uma fornalha definida por paredes de tubos de água, uma parede dianteira 11, paredes laterais 16 e uma parede traseira 10, e também um fundo 15 formado de tubos de água. Ar de combustão é alimentado para dentro da fornalha de múltiplos diferentes níveis. A lixívia de refugo, tal como a lixívia negra, é alimentada de bocais 12. Durante a combustão, um leito fundido é formado por sobre o fundo da fornalha.
[0007] - Uma parte inferior 1 da fornalha, onde a combustão de lixívia de refugo principalmente acontece.
[0008] - Uma parte do meio 2 da fornalha, onde a combustão final de substâncias combustíveis gasosas principalmente acontece.
[0009] - Uma parte superior 3 da fornalha.
[0010] - Uma zona de superaquecedor 4, em que o vapor saturado que sai do tambor de vapor 7 é convertido em vapor (superaquecido) que tem uma temperatura mais alta. Na zona de superaquecedor ou na frente desta existe frequentemente uma assim denominada superfície de tubo de peneira ou tubos de peneira, a qual usualmente atua como um refervedor de água.
[0011] - Em um duto de gás de combustão seguinte à fornalha estão os trocadores de calor a jusante dos superaquecedores: um banco de caldeiras e economizadores, em que o calor de gás de combustão gerado na fornalha é recuperado. O banco de caldeiras 5, isto é, um vaporizador de água, está localizado na primeira passagem de gás de combustão do duto de gás de combustão, isto é, em uma assim denominada segunda passagem. No banco de caldeiras a água em uma temperatura saturada é parcialmente fervida em vapor.
[0012] - Pré-aquecedores de água de alimentação, isto é, assim denominados economizadores 6a, 6b, em que a água de alimentação que flui para dentro dos elementos de transferência de calor é pré- aquecida por meio de gases de combustão antes de conduzir a água para dentro do tambor 7 e para dentro das partes de geração de vapor (banco de caldeiras 5, paredes da fornalha e possíveis tubos de peneira) e para dentro das partes de superaquecimento 4 da caldeira.
[0013] - Um tambor (ou tambor de vapor) 7 que tem água na parte inferior e vapor saturado na parte superior. Algumas caldeiras têm dois tambores: um tambor de vapor (tambor superior) e um tambor de água (tambor inferior), onde entre um dispositivo de transferência de calor, assim denominados tubos de banco de caldeiras para ferver a água estão providos.
[0014] - Outras partes e dispositivos em conjunto com a caldeira, tal como, por exemplo, um sistema de ar de combustão, um sistema de gás de combustão, a sistema de alimentação de lixívia, um sistema de tratamento para fundido e lixívia, bombas de água de alimentação etc. Um assim denominado nariz está marcado com o número de referência 13.
[0015] A circulação de água / vapor da caldeira está disposta através de circulação natural, por meio de que a mistura de água / vapor formada dentro dos tubos de água das paredes e do fundo da fornalha sobre através de tubos de coletamento para dentro de um tambor de vapor 7 que está localizado atravessado em relação à caldeira, isto é, paralelo à parede dianteira 11. A água quente flui do tambor de vapor através de descidas 14 para dentro de um coletor no fundo 15, de onde a água é distribuída para dentro dos tubos de água de fundo e ainda para dentro das paredes de tubos de água.
[0016] O pré-aquecedor isto é, o economizador tipicamente refere- se a um trocador de calor que compreende elementos de transferência de calor, dentro dos quais a água de alimentação de caldeira a ser aquecida flui. Um espaço livre para o fluxo de gás de combustão permanece dentro do economizador entre os elementos de transferência de calor. Conforme o gás de combustão passa pelos elementos de transferência de calor, o calor é transferido para dentro da água de alimentação que flui dentro dos elementos. O banco de caldeiras está também formado de elementos de transferência de calor, dentro dos quais a água a ser fervida ou uma mistura de água e vapor flui, para dentro da qual o calor é transferido do gás de combustão que flui passando pelos elementos.
[0017] Os trocadores de calor, isto é, banco de caldeiras e economizadores, são usualmente construídos de modo que dentro destes o gás de combustão flui não de baixo para cima, mas usualmente somente de cima para baixo. Nos economizadores, a direção de fluxo de água é usualmente oposta à direção de gases de combustão fluem de modo a prover uma recuperação de calor mais econômica.
[0018] Em algumas caldeiras de recuperação de lixívia de refugo o banco de caldeiras está construído de modo que os gases de combustão fluem substancialmente horizontalmente. Em caldeiras de tambor único que têm tal banco de caldeiras horizontal, os elementos de transferência de calor do banco de caldeiras estão posicionados de modo que a água a ser fervida flua substancialmente de baixo para cima. O banco de caldeiras aqui é referido como um banco de caldeiras horizontal porque os gases de combustão fluem substancialmente horizontalmente. As caldeiras de dois tambores estão usualmente providas com um tambor superior e um tambor inferior típicos, entre os quais os tubos de banco de caldeiras estão localizados de modo que a água a ser fervida flua dentro dos tubos substancialmente de baixo para cima e os gases de combustão fluam substancialmente horizontalmente. Nestes casos, um termo comum fluxo cruzado pode ser utilizado para os fluxos de gás de combustão e água, ou um termo banco de caldeiras de fluxo cruzado para o banco de caldeiras.
[0019] Em uma caldeira de recuperação de lixívia de refugo convencional ilustrada esquematicamente na Figura 1, a qual tem um assim denominado banco de caldeiras de fluxo vertical 5, os gases de combustão fluem verticalmente de cima para baixo. Um canal de fluxo 8 para os gases de combustão está disposto adjacente ao banco de caldeiras, dentro de cujo canal os gases de combustão que fluíram através do banco de caldeiras 5 fluem de baixo para cima. O canal 8 é como convencional isento de dispositivos de transferência de calor. Próximo ao canal 8 existe um primeiro economizador (um assim denominado economizador mais quente) 6a, em que os gases de combustão fluem de cima para baixo, transferindo o calor para dentro da água de alimentação que flui dentro dos elementos de transferência de calor do economizador. Em um modo correspondente, um segundo canal de gás de combustão 9 está disposto próximo do economizador, dentro de cujo canal os gases de combustão que vêm da extremidade inferior do economizador 6a fluem para cima. Também este canal de gás de combustão é, como convencional, um canal substancialmente vazio sem elementos de transferência de calor para recuperação de calor ou pré-aquecedores de água. Próximo do canal de gás de combustão 9 está um segundo economizador, um assim denominado economizador mais frio 6b, dentro do qual os gases de combustão fluem de cima para baixo, aquecendo a água de alimentação que flui dentro dos elementos de transferência de calor.
[0020] Além do banco de caldeiras 5, dois economizadores 6a e 6b e dos canais 8, 9 entre estes, a caldeira pode ter diversos canais de gás de combustão e economizadores correspondentes.
[0021] Como é conhecido, os gases de combustão sobre o banco de caldeiras e os economizadores estão dispostos para fluir de cima para baixo. As cinzas arrastadas nos gases de combustão sujam as superfícies de transferência de calor. Conforme as partículas de cinzas aderem por sobre as superfícies de transferência de calor, a camada de cinzas gradualmente fica mais espessa, o que prejudica a transferência de calor. Se as cinzas acumularem abundantemente sobre as superfícies, a resistência ao fluxo do gás de combustão pode crescer para um nível perturbador. As superfícies de transferência de calor são limpas com sopradores de vapor, através dos quais o vapor é tempos em tempos soprado por sobre as superfícies de transferência de calor, por meio de que as cinzas acumuladas por sobre as superfícies são feitas ficarem soltas e passarem com os gases de combustão para dentro de funis de coletamento de cinzas localizados na parte inferior da superfície de transferência de calor.
[0022] Nem todas as caldeiras de recuperação estão providas com um banco de caldeiras. A Pedido de Patente Europeia 1188986 apresenta uma solução, na qual a primeira parte de duto de gás de combustão a jusante da caldeira de recuperação, a assim denominada segunda passagem, está provida como pelo menos um superaquecedor, especialmente um superaquecedor primário. Então um problema pode ser um aumento em excesso das temperaturas de superfícies nesta parte do duto de gás de combustão. O Pedido de Patente WO 2014044911 apresenta que a dita parte do duto de gás de combustão está disposta para ser resfriada com um meio de resfriamento que vem dos tubos de peneira.
[0023] A Patente Europeia 1728919 apresenta uma disposição, onde a parte do duto de gás de combustão, a assim denominada segunda parte, está provida com tanto um banco de caldeiras quanto um economizador um após o outro na direção de entrada do gás de combustão, mas as superfícies de superaquecedor estão localizadas, correspondendo à técnica anterior, na parte superior da fornalha da caldeira. Quando a segunda passagem está provida com um banco de caldeiras e um economizador, esta limita o posicionamento de outras superfícies de calor, tal como uma superfície de superaquecedor, dentro do fluxo de gás de combustão.
BREVE DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[0024] Se o objetivo for aumentar a superfície de superaquecedor de uma caldeira, a altura do prédio de caldeira deve ser aumentada correspondentemente. Portanto, é vantajoso dispor uma superfície de superaquecimento adicional dentro da assim denominada segunda passagem do duto de gás de combustão, já que isto diminui a necessidade de aumentar o prédio de caldeira. Um objeto da presente invenção é prover uma solução mais flexível do que anteriormente para modificar o tamanho e o posicionamento de várias superfícies de recuperação de calor de uma caldeira de recuperação de acordo com as necessidades do processo.
[0025] A disposição de acordo com a invenção está caracterizada no que está apresentado nas partes caracterizantes das reivindicações independentes. Outras modalidades da invenção estão caracterizadas no que está apresentado nas outras reivindicações.
[0026] A invenção refere-se a uma disposição em uma caldeira de recuperação que tem uma fornalha para queimar lixívia de refugo e um duto de gás de combustão que compreende canais de gás de combustão verticais, pelo menos parte dos quais está provida com unidades de recuperação de calor para recuperar calor de gases de combustão. As unidades de recuperação de calor têm uma largura substancialmente a mesma que a largura do duto de gás de combustão, por meio de que a jusante da fornalha o primeiro canal de gás de combustão está provido com um superaquecedor. A disposição está caracterizada em que além do superaquecedor, o primeiro canal de gás de combustão, a assim denominada segunda passagem, está provido com uma das seguintes unidades de recuperação de calor: um economizador, um banco de caldeiras, ou um reaquecedor. O superaquecedor e uma segunda unidade de recuperação de calor estão localizados paralelos de modo que dentro de um canal de gás de combustão o gás de combustão flui na direção vertical de cima para baixo e aquece o superaquecedor e a segunda unidade de recuperação de calor simultaneamente. Com relação à direção de fluxo horizontal do gás de combustão o superaquecedor e a segunda unidade de recuperação de calor estão localizados um após o outro. O superaquecedor e a segunda unidade de recuperação de calor, isto é, o economizador, banco de caldeiras ou reaquecedor tipicamente têm a largura igual àquela do duto de gás de combustão (isto é, do comprimento da parede dianteira e traseira da fornalha). Cada unidade de recuperação de calor, isto é, o superaquecedor, reaquecedor, economizador e banco de caldeiras, está formada de um número de elementos de recuperação de calor.
[0027] Um superaquecedor, um reaquecedor, um banco de caldeiras e um economizador referem a unidades de recuperação de calor, as quais estão formadas de elementos de troca de calor, tipicamente tubos, dentro dos quais a água, vapor ou sua mistura a ser aquecida flui. Um espaço livre para o fluxo de gás de combustão permanece entre os elementos de transferência de calor. Conforme o gás de combustão passa pelos elementos de transferência de calor, calor é transferido para dentro da água ou vapor que flui dentro dos elementos.
[0028] O gás de combustão que flui para baixo dentro do canal de gás de combustão aquece o superaquecedor e a segunda unidade de transferência de calor simultaneamente, por meio de que a descarga em uma certa temperatura aquece simultaneamente tanto o superaquecedor quanto a segunda unidade de transferência de calor.
[0029] Vale mencionar que o reaquecedor e o superaquecedor são em princípio e na prática superfícies de transferência de calor similares. Uma diferença é que em superaquecedores "reais" (o qual neste pedido de patente é denominado um superaquecedor) o vapor saturado que sai de um tambor de caldeira é superaquecido passo a passo para uma temperatura mais quente (por exemplo, para uma temperatura de aproximadamente 515 °C), até após o último passo este é denominado vapor vivo. O vapor vivo é então conduzido para uma turbina a vapor para a produção de energia elétrica. Em um reaquecedor, por sua vez, o vapor obtido de uma turbina é aquecido e após isto retornado de volta para a turbina. Fluxos sangrados são tomados da turbina em níveis de pressão predeterminados e estes são utilizados, por exemplo, para aquecer a água de alimentação ou ares de combustão. Quando utilizando um reaquecedor, o vapor que permanece na extremidade final da turbina é levado de volta para dentro da caldeira, para dentro de um reaquecedor, onde o vapor é aquecido e o vapor aquecido é levado de volta para a turbina para aperfeiçoar a produção de eletricidade. A invenção também refere-se a uma disposição em uma caldeira de recuperação que tem uma fornalha para queimar lixívia de refugo e um duto de gás de combustão que compreende canais de gás de combustão verticais, pelo menos parte dos quais está provida com unidades de recuperação de calor para recuperar calor de gases de combustão. As unidades de recuperação de calor estão formadas de elementos de troca de calor, por meio de que a jusante da fornalha o primeiro canal de gás de combustão está provido com um superaquecedor. Além do superaquecedor, localizado dentro do canal de gás de combustão está uma das seguintes unidades de recuperação de calor: um economizador, um banco de caldeiras ou um reaquecedor, e elementos de superfície de calor do superaquecedor e da segunda unidade de recuperação de calor estão posicionados lado a lado em uma direção que é transversal à direção de entrada horizontal do gás de combustão, e de modo que dentro do canal de gás de combustão o gás de combustão flui na direção vertical de cima para baixo e aquece simultaneamente o superaquecedor e a segunda unidade de recuperação de calor que estão localizados em paralelo com relação à gás de combustão. Em outras palavras, os elementos de superaquecedor e os elementos da segunda unidade de recuperação de calor estão localizados escalonados em uma fila que é transversal com relação à direção de entrada horizontal do gás de combustão e também paralela à parede dianteira / parede traseira da caldeira. Por exemplo, cada segundo elemento de superfície de calor pode ser um elemento de superaquecedor e cada segundo um elemento de economizador, ou um elemento de banco de caldeiras ou um elemento de reaquecedor. No entanto, o número de elementos de superaquecedor e elementos da segunda unidade de recuperação de calor não precisam ser sempre iguais, mas a sua razão é determinada de acordo com a necessidade.
[0030] O gás de combustão tem dentro da segunda passagem uma certa velocidade máxima, a qual na prática dita o tamanho da superfície de calor na mesma, tal como o número de tubos que formam a superfície de calor, e a profundidade do canal de gás de combustão. Quando várias superfícies de calor estão localizadas dentro da segunda passagem em paralelo com relação ao fluxo de gás de combustão vertical, o seu tamanho, tal como o número de tubos, pode ser escolhido mais livremente, já que os gases de combustão fluem em todos estes. Isto provê uma vantagem para custos de investimento e na produção de eletricidade em caldeiras de recuperação, onde o melhor desempenho possível pé buscado alternado os tamanhos mútuos de várias superfícies de calor umas com relação às outras, e o objetivo é manter o prédio de caldeira tão pequeno quanto possível.
[0031] Ainda, os sopradores de fuligem da segunda passagem limpam todas as superfícies de calor paralelas na mesma, por meio de que economias são obtidas no número total dos sopradores de fuligem e no consumo de vapor de limpeza comparado com uma caldeira em que estas são superfícies sequenciais localizadas dentro de diferentes canais de gás de combustão.
[0032] Uma vantagem adicional é que mais superfície de superaquecimento pode estar localizada dentro da caldeira sem aumentar o prédio, por meio de que valores e quantidades mais altos de vapor superaquecido são obtidos com menos despesas. Neste caso, mais superfície de superaquecimento pode estar localizada atrás do nariz da caldeira e dentro da segunda passagem, protegida contra radiação, por meio de que a taxa de corrosão é menor. Os superaquecedores dentro da parte superior da caldeira a montante da segunda passagem podem ser feitos mais curtos, o que aperfeiçoa o fluxo de gás de combustão e eficiência de transferência de calor nestes. A transferência de calor por convecção é tornada mais eficiente dentro da segunda passagem por meio de velocidade de gás de combustão mais alta, por meio de que economias são obtidas nos custos de investimento dos superaquecedores.
[0033] De acordo com uma modalidade da invenção, um superaquecedor e um banco de caldeiras estão localizados dentro do primeiro canal de gás de combustão. Tipicamente estes estão posicionados na direção de entrada do gás de combustão, isto é, na direção de fluxo horizontal, um após o outro de modo que o superaquecedor seja o primeiro destes. O gás de combustão tem dentro do banco de caldeiras uma certa velocidade máxima, a qual na prática dita o número de tubos de transferência de calor do banco de caldeiras e a profundidade do canal de gás de combustão. Quando o banco de caldeiras está localizado próximo do superaquecedor, o número de tubos dentro do banco de caldeiras pode ser escolhido mais livremente, já que os gases de combustão fluem também no superaquecedor. Isto provê uma vantagem em custos de investimento e produção de eletricidade em caldeiras de recuperação que têm uma menor necessidade de banco de caldeiras. Em caldeiras de recuperação presentes os sólidos secos da lixívia negra sendo queimada são altos (por exemplo, 85%) e também a pressão de vapor vivo, por exemplo, 110 bar, e sua temperatura de 510-520 °C são altas, por meio de que a razão do banco de caldeiras requerido com relação à superfície de superaquecimento é menor.
[0034] De acordo com uma modalidade da invenção, um superaquecedor e um economizador estão localizados dentro do primeiro canal de gás de combustão, e tipicamente estes estão posicionados na direção de entrada do gás de combustão um após o outro de modo que o superaquecedor seja o primeiro destes. Então a vantagem é que mais superfície de economizador pode estar localizada dentro da caldeira sem aumentar o prédio, por meio de que a temperatura da água de alimentação pode ser elevada mais alta com menos despesa. Neste modo, o espaço da segunda passagem pode ser efetivamente utilizado em caldeiras sem necessidade de um banco de caldeiras.
[0035] O resfriamento da segunda passagem pode ser vantajosamente disposto de modo que seus tubos de parede estão acoplados com uma circulação de tubo dedicada para um tambor de caldeira. Então a mistura de vapor / água flui dentro das paredes da segunda passagem. É também possível que o resfriamento das paredes seja executado por meio de vapor, por meio de que os tubos de parede estão acoplados no primeiro superaquecedor. Em resfriamento por vapor o controle de expansão por calor dos tubos pode ser desafiador.
[0036] De acordo com uma modalidade da invenção, um superaquecedor e um reaquecedor estão localizados dentro do primeiro canal de gás de combustão. Estes podem estar posicionados na direção de entrada do gás de combustão sequencialmente de modo que o reaquecedor ou o superaquecedor seja o primeiro destes. O reaquecedor está acoplado a uma turbina a vapor, o vapor sangrado da qual o reaquecedor aquece. O vapor é retornado para dentro da turbina a vapor a uma temperatura mais alta, por meio de que produção de eletricidade é aumentada, já que o vapor pode ser lançado dentro da turbina para diminuir a pressão. O reaquecedor da caldeira pode também ser de dois estágios. Então, o reaquecedor do primeiro estágio está localizado dentro do primeiro canal de gás de combustão (dentro da assim denominada segunda passagem) juntamente com um superaquecedor. O reaquecedor do segundo estágio está localizado dentro da parte superior da caldeira a montante da segunda passagem. Do reaquecedor do primeiro estágio o vapor flui para dentro do reaquecedor do segundo estágio e ainda para dentro da turbina. Localizar o reaquecedor e superaquecedor que está acoplado no tambor da caldeira dentro do mesmo canal de gás de combustão provê uma escolha mais ampla do tamanho mútuo (número de tubos) destas superfícies de calor de modo a otimizar a produção de vapor da caldeira sem mudar o tamanho real da própria caldeira.
[0037] De acordo com uma modalidade da invenção, os elementos de superaquecedor e elementos de economizador estão localizados escalonados dentro do primeiro canal de gás de combustão. Assim, estes estão posicionados lado a lado em uma fila que é transversal com relação à direção de entrada horizontal do gás de combustão. Os elementos de superfície de calor podem estar posicionados, por exemplo, de modo que cada segundo elemento seja um elemento de superaquecedor e cada segundo seja um elemento de economizador. O posicionamento não precisa ser simétrico. É também possível que o número de elementos de superaquecedor seja mais alto do que o número de elementos de economizador ou vice-versa. O número e tamanho dos elementos são dependentes da superfície de calor requerida de acordo com a estrutura de cada caldeira e das condições de processo.
[0038] De acordo com uma modalidade da invenção, os elementos de superaquecedor e elementos de banco de caldeiras estão localizados dentro do primeiro canal de gás de combustão. Assim, estes estão posicionados lado a lado em uma fila que é transversal com relação à direção de entrada horizontal do gás de combustão. Os elementos de superfície de calor podem estar posicionados, por exemplo, de modo que cada segundo elemento seja um elemento de superaquecedor e cada segundo seja um elemento de banco de caldeiras. O posicionamento não precisa ser simétrico. É também possível que o número de elementos de superaquecedor seja mais alto do que o número de elementos de banco de caldeiras ou vice-versa. O número e tamanho dos elementos são dependentes da superfície de calor requerida de acordo com a estrutura de cada caldeira e das condições de processo.
[0039] De acordo com uma modalidade da invenção, os elementos de superaquecedor e elementos de reaquecedor estão localizados dentro do primeiro canal de gás de combustão. Assim, estes estão posicionados lado a lado em uma fila que é transversal com relação à direção de entrada horizontal do gás de combustão. Os elementos de superfície de calor podem estar posicionados, por exemplo, de modo que cada segundo elemento seja um elemento de superaquecedor e cada segundo seja um elemento de reaquecedor. O posicionamento não precisa ser simétrico. É também possível que o número de elementos de superaquecedor seja mais alto do que o número de elementos de reaquecedor ou vice-versa. O número e tamanho dos elementos são dependentes da superfície de calor requerida de acordo com a estrutura de cada caldeira e das condições de processo.
[0040] Um banco de caldeiras pode tornar-se desnecessário em níveis de alta pressão de vapor vivo e em altos níveis de sólidos de lixívia de combustão. Então, também o tambor dispendioso pode ser feito menor, já que o requisito de capacidade de separação de fase é menor. Se o objetivo é maximizar a produção de eletricidade da fábrica de polpa de celulose e sua eficiência, uma modalidade especialmente vantajosa é um reaquecedor como uma parte da caldeira de recuperação.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0041] Figura 1 ilustra esquematicamente uma caldeira de recuperação química convencional;
[0042] Figura 2 ilustra a modalidade preferida da invenção, onde a assim denominada segunda passagem do duto de gás de combustão de uma caldeira de recuperação química está provida com uma segunda unidade de recuperação de calor além de um superaquecedor;
[0043] Figura 3 ilustra uma segunda modalidade preferida da invenção, onde a assim denominada segunda passagem do duto de gás de combustão de uma caldeira de recuperação química está provida com uma segunda unidade de recuperação de calor além de um superaquecedor;
[0044] Figura 4 ilustra uma terceira modalidade preferida da invenção, onde a assim denominada segunda passagem do duto de gás de combustão de uma caldeira de recuperação química está provida com uma segunda unidade de recuperação de calor além de um superaquecedor;
[0045] Figura 5 ilustra uma quarta modalidade preferida da invenção, onde a assim denominada segunda passagem do duto de gás de combustão de uma caldeira de recuperação química está provida com uma segunda unidade de recuperação de calor além de um superaquecedor;
[0046] Figura 6 ilustra uma quinta modalidade preferida da invenção, onde a assim denominada segunda passagem do duto de gás de combustão de uma caldeira de recuperação química está provida com uma segunda unidade de recuperação de calor além de um superaquecedor;
[0047] Figura 7 ilustra uma sexta modalidade preferida da invenção, onde a assim denominada segunda passagem do duto de gás de combustão de uma caldeira de recuperação química está provida com uma segunda unidade de recuperação de calor além de um superaquecedor;
[0048] As Figuras 2-7 utilizam os mesmos números de referência que a Figura 1 onde aplicável.
[0049] Na modalidade da Figura 2 os superaquecedores (T) 20 da caldeira de recuperação de soda estão localizados na parte superior da fornalha e do superaquecedor 21 na assim denominada segunda passagem 22. O gás de combustão flui passando pelos superaquecedores 20 principalmente horizontalmente, enquanto dentro do duto de gás de combustão o gás de combustão flui através de canais de gás de combustão verticais em espiras de cima para baixo e de baixo para cima, como mostrado por setas 23. Funis de cinzas 24 estão providos na parte inferior do duto de gás de combustão.
[0050] Além do superaquecedor, a assim denominada segunda passagem do duto de gás de combustão está provida com um economizador (E) 25. Dentro do canal de gás de combustão o gás de combustão flui verticalmente de cima para baixo e aquece o superaquecedor 21 e o economizador 25 simultaneamente. Com relação à direção de fluxo horizontal do gás de combustão o superaquecedor 21 e o economizador 25 estão localizados sequencialmente. O superaquecedor 21 e o economizador 25 estendem tipicamente pela largura inteira do duto de gás de combustão. O gás de combustão flui ainda através dos canais de gás de combustão sequenciais e sai através de uma abertura de descarga 26. Além do economizador 25 o duto de gás de combustão está provido com economizadores 27 e 28. A água da caldeira é alimentada para dentro dos economizadores através da linha 29, e após esta ter fluído contracorrente com relação ao gás de combustão esta é conduzida do economizador 25 da assim denominada segunda passagem para dentro de um tambor 7 da caldeira.
[0051] Quando o superaquecedor e o economizador estão posicionados dentro da segunda passagem próximos um do outro com relação ao gás de combustão que flui para baixo, o número de seus tubos pode ser escolhido mais livremente, já que os gases de combustão fluem passa por todos os tubos. Isto dá uma vantagem quando existe uma necessidade de mudar os tamanhos mútuos de diferentes superfícies de calor umas com relação a outras para manter o prédio de caldeira tão pequeno quanto possível.
[0052] A modalidade mostrada na Figura 3 refere-se a uma caldeira de recuperação química onde um banco de caldeiras é necessário. Os superaquecedores (T) (20) estão localizados na parte superior da fornalha e o superaquecedor 21 dentro da assim denominada segunda passagem 22. O gás de combustão flui passando pelos superaquecedores 20 principalmente horizontalmente, enquanto dentro do duto de gás de combustão o gás de combustão flui através de canais verticais em espiras de cima para baixo e de baixo para cima, como mostrado por setas 23. Funis de cinzas 24 estão providos na parte inferior do duto de gás de combustão.
[0053] Além do superaquecedor, a assim denominada segunda passagem do duto de gás de combustão está provida com um banco de caldeiras 30. Dentro da passagem de gás de combustão 22 o gás de combustão flui verticalmente de cima para baixo e aquece o superaquecedor 21 e o banco de caldeiras 30 simultaneamente. Com relação à direção de fluxo horizontal do gás de combustão o superaquecedor 21 e o banco de caldeiras 30 estão localizados sequencialmente. O superaquecedor 21 e o banco de caldeiras 30 estendem tipicamente pela largura inteira do duto de gás de combustão. Dentro do banco de caldeiras 30 a água 33 a uma temperatura saturada que vem do tambor 7 da caldeira é fervida parcialmente em vapor 34, o qual é conduzido para dentro do tambor 7.
[0054] O gás de combustão flui após a segunda passagem adicionalmente através dos canais de gás de combustão sequenciais e sai através de uma abertura de descarga 26. O duto de gás de combustão está além disso provido com economizadores 31 e 32. A água da caldeira é alimentada para dentro dos economizadores através da linha 29, e após esta ter fluído contracorrente com relação ao gás de combustão esta é conduzida do economizador 31 a jusante da assim denominada segunda passagem para dentro do tambor 7 da caldeira.
[0055] O posicionamento do superaquecedor e do banco de caldeiras dentro da segunda passagem próximos um do outro com relação ao gás de combustão que flui para baixo provê vantagens. O gás de combustão tem dentro do banco de caldeiras uma certa velocidade máxima, a qual na prática dita o número de tubos do banco de caldeiras e a profundidade do canal de gás de combustão. Quando o banco de caldeiras está localizado próximo do superaquecedor, o número de tubos dentro do banco de caldeiras pode ser escolhido mais livremente, já que os gases de combustão fluem também no superaquecedor. Isto provê uma vantagem em custos de investimento e produção de eletricidade em caldeiras de recuperação que têm uma menor necessidade de banco de caldeiras. A necessidade para um banco de caldeiras diminui em altos níveis de pressão de vapor vivo e em altos níveis de sólidos de lixívia de combustão. A eficiência de calor necessária para a ebulição diminui conforme a pressão do vapor aumenta, a quantidade de gás de combustão diminui com uma lixívia de combustão mais seca. Por outro lado, a água de alimentação precisa ser aquecida a uma temperatura mais alta, já que a pressão mais alta simultaneamente aumenta a temperatura saturada, por meio de que o tamanho do economizador precisa ser aumentado.
[0056] A modalidade mostrada na Figura 4 refere-se a uma caldeira de recuperação química com um reaquecedor. Os superaquecedores (T) 20 e um reaquecedor (V) 40 estão localizados na parte superior da fornalha. Além disso, um superaquecedor 21 está localizado dentro da assim denominada segunda passagem 22. O gás de combustão flui passando pelos superaquecedores 20 principalmente horizontalmente, enquanto dentro do duto de gás de combustão o gás de combustão flui através de canais verticais em espiras de cima para baixo e de baixo para cima, como mostrado por setas 42. Funis de cinzas 24 estão providos na parte inferior do duto de gás de combustão.
[0057] Além do superaquecedor 21, o canal de gás de combustão, a assim denominada segunda passagem, está provido com um reaquecedor 41. Dentro do canal de gás de combustão 22 o gás de combustão flui verticalmente de cima para baixo e aquece o superaquecedor 21 e o reaquecedor 41 simultaneamente. Com relação à direção de fluxo horizontal do gás de combustão o reaquecedor 41 e o superaquecedor 21 estão localizados sequencialmente. O superaquecedor 21 e o economizador 41 estendem tipicamente pela largura inteira do duto de gás de combustão.
[0058] O vapor entra no reaquecedor 41 de uma turbina a vapor (não mostrada), o vapor sangrado da qual o reaquecedor aquece. O vapor sangrado é conduzido para dentro do reaquecedor através da linha 46. Do reaquecedor 41 o vapor é conduzido para dentro de um reaquecedor 40, após o qual este é retornado para dentro da turbina a vapor através da linha 45.
[0059] O gás de combustão flui após a segunda passagem adicionalmente através dos canais de gás de combustão sequenciais e sai através de uma abertura de descarga 26. O duto de gás de combustão está além disso provido com economizadores 43 e 44. A água da caldeira é alimentada para dentro dos economizadores através da linha 29, e após esta ter fluído contracorrente com relação ao gás de combustão esta é conduzida do economizador 43 a jusante da assim denominada segunda passagem para dentro do tambor 7 da caldeira.
[0060] Na modalidade da Figura 5 os superaquecedores (T) 20 da caldeira de recuperação de soda estão localizados na parte superior da fornalha e o superaquecedor 51 dentro da assim denominada segunda passagem 22. Os fluxos de combustão passam pelos superaquecedores 20 principalmente horizontalmente, enquanto dentro do duto de gás de combustão o gás de combustão flui através de canais de gás de combustão verticais em espiras de cima para baixo e de baixo para cima, como mostrado por setas 53. Funis de cinzas 24 estão providos na parte inferior do duto de gás de combustão.
[0061] Além do superaquecedor, a assim denominada segunda passagem 22 está provida com um economizador 52 de modo que um primeiro canal de gás de combustão está provido com um elemento de superaquecedor 51 e elementos de economizador 52 escalonados. Assim, estes estão posicionados lado a lado em uma fila que é transversal com relação à direção de entrada horizontal do gás de combustão. Pode também ser dito que os elementos estão posicionados em uma fila na direção da parede dianteira 11 / parede traseira 10 da caldeira. O superaquecedor e o economizador estão posicionados dentro da segunda passagem em paralelo com relação ao gás de combustão que flui para baixo. Na Figura 5 os elementos de superfície de calor 51 e 52 estão posicionados de modo que cada segundo elemento seja um elemento de superaquecedor 51 e cada segundo seja um elemento de economizador 52. O posicionamento não precisa ser simétrico. É também possível que o número de elementos de superaquecedor seja mais alto do que o número de elementos de economizador ou vice-versa. O número e tamanho dos elementos são dependentes da superfície de calor requerida de acordo com a estrutura de cada caldeira e das condições de processo.
[0062] Dentro do canal de gás de combustão o gás de combustão flui verticalmente de cima para baixo e aquece os elementos de superaquecedor 51 e os elementos de economizador 52 simultaneamente. O gás de combustão flui ainda através dos canais de gás de combustão sequenciais e sai através de uma abertura de descarga 26. Além do economizador 52, o duto de gás de combustão está provido com economizadores 27 e 28. A água da caldeira é alimentada para dentro dos economizadores E através da linha 29, e após esta ter fluído contracorrente com relação ao gás de combustão esta é conduzida dos elementos de economizador 52 da assim denominada segunda passagem para dentro de um tambor 7 da caldeira.
[0063] Quando o superaquecedor e o economizador estão posicionados dentro da segunda passagem paralelos com relação ao gás de combustão que flui para baixo, o número de seus tubos pode ser escolhido mais livremente, já que os gases de combustão fluem passa por todos os tubos. Isto dá uma vantagem quando existe uma necessidade de mudar os tamanhos mútuos de diferentes superfícies de calor umas com relação a outras para manter o prédio de caldeira tão pequeno quanto possível.
[0064] A modalidade mostrada na Figura 6 refere-se a uma caldeira de recuperação química onde um banco de caldeiras é necessário. Os superaquecedores (T) (20) estão localizados na parte superior da fornalha e o superaquecedor 61 dentro da assim denominada segunda passagem 22. O gás de combustão flui passando pelos superaquecedores 20 principalmente horizontalmente, enquanto dentro do duto de gás de combustão o gás de combustão flui através de canais verticais em espiras de cima para baixo e de baixo para cima, como mostrado por setas 63. Funis de cinzas 24 estão providos na parte inferior do duto de gás de combustão.
[0065] Além do superaquecedor, a assim denominada segunda passagem 22 está provida com um banco de caldeiras 62 de modo que um primeiro canal de gás de combustão está provido com elementos de superaquecedor 61 e elementos de economizador 62 escalonados. Assim, os elementos de superaquecedor e os elementos de banco de caldeiras estão posicionados lado a lado em uma fila que é transversal com relação à direção de entrada horizontal do gás de combustão. Pode também ser dito que os elementos estão posicionados em uma fila na direção da parede dianteira / parede traseira da caldeira. Na Figura 6 os elementos de superfície de calor 61 e 62 estão posicionados de modo que cada segundo elemento seja um elemento de superaquecedor 61 e cada segundo seja um elemento de banco de caldeiras 62. O posicionamento não precisa ser simétrico. É também possível que o número de elementos de superaquecedor seja mais alto do que o número de elementos de banco de caldeiras ou vice-versa. O número e tamanho dos elementos são dependentes da superfície de calor requerida de acordo com a estrutura de cada caldeira e das condições de processo.
[0066] Dentro do canal de gás de combustão 22 o gás de combustão flui verticalmente de cima para baixo e aquece os elementos de superaquecedor 61 e os elementos de banco de caldeiras 62 simultaneamente. Dentro dos elementos de banco de caldeiras 62 a água 33 em uma temperatura saturada que vem do tambor 7 da caldeira é fervida parcialmente em vapor 34, o qual é conduzido para dentro do tambor 7.
[0067] O gás de combustão flui após a segunda passagem adicionalmente através dos canais de gás de combustão sequenciais e sai através de uma abertura de descarga 26. O duto de gás de combustão está além disso provido com economizadores 31 e 32. A água da caldeira é alimentada para dentro dos economizadores através da linha 29, e após esta ter fluído contracorrente com relação ao gás de combustão esta é conduzida do economizador 31 a jusante da assim denominada segunda passagem para dentro do tambor 7 da caldeira.
[0068] O posicionamento dos elementos de superaquecedor e dos elementos de banco de caldeiras dentro da segunda passagem paralelos com relação ao gás de combustão que flui para baixo provê vantagens. O gás de combustão tem dentro do banco de caldeiras uma certa velocidade máxima, a qual na prática dita o número de tubos do banco de caldeiras e a profundidade do canal de gás de combustão. Quando o banco de caldeiras está localizado próximo do superaquecedor, o número de tubos dentro do banco de caldeiras pode ser escolhido mais livremente, já que os gases de combustão fluem também no superaquecedor. Isto provê uma vantagem em custos de investimento e produção de eletricidade em caldeiras de recuperação que têm uma menor necessidade de banco de caldeiras. A necessidade para um banco de caldeiras diminui em altos níveis de pressão de vapor vivo e em altos níveis de sólidos de lixívia de combustão. A eficiência de calor necessária para evaporação diminui conforme a pressão do vapor aumenta, a quantidade de gás de combustão diminui com uma lixívia de combustão mais seca. Por outro lado, a água de alimentação precisa ser aquecida a uma temperatura mais alta, já que a pressão mais alta simultaneamente aumenta a temperatura saturada, por meio de que o tamanho do economizador precisa ser aumentado.
[0069] A modalidade mostrada na Figura 7 refere-se a uma caldeira de recuperação química com um reaquecedor. Os superaquecedores (T) 20 e um reaquecedor (V) 40 estão localizados na parte superior da fornalha. Além disso, um superaquecedor 71 está localizado dentro da assim denominada segunda passagem 22. O gás de combustão flui passando pelos superaquecedores 20 principalmente horizontalmente, enquanto dentro do duto de gás de combustão o gás de combustão flui através de canais verticais em espiras de cima para baixo e de baixo para cima, como mostrado por setas 73. Funis de cinzas 24 estão providos na parte inferior do duto de gás de combustão.
[0070] Além do superaquecedor, a assim denominada segunda passagem 22 está provida com um reaquecedor 72 de modo que o primeiro canal de gás de combustão está provido com elementos de superaquecedor 71 e elementos de economizador 72 escalonados. Assim, os elementos de superaquecedor e os elementos de reaquecedor estão posicionados lado a lado em uma fila que é transversal com relação à direção de entrada horizontal do gás de combustão. Pode também ser dito que os elementos estão posicionados em uma fila na direção da parede dianteira / parede traseira da caldeira. Na Figura 7 os elementos de superfície de calor 71 e 72 estão posicionados de modo que cada segundo elemento seja um elemento de superaquecedor 71 e cada segundo seja um elemento de reaquecedor 72. O posicionamento não precisa ser simétrico. É também possível que o número de elementos de superaquecedor seja mais alto do que o número de elementos de reaquecedor ou vice-versa. O número e tamanho dos elementos são dependentes da superfície de calor requerida de acordo com a estrutura de cada caldeira e das condições de processo.
[0071] Dentro do canal de gás de combustão 22 o gás de combustão flui verticalmente de cima para baixo e aquece os elementos de superaquecedor 71 e os elementos de reaquecedor 72 simultaneamente. O vapor entra no reaquecedor 72 de uma turbina a vapor (não mostrada), o vapor sangrado da qual o reaquecedor aquece. O vapor sangrado é conduzido para dentro dos elementos de reaquecedor através da linha 42. Dos elementos de reaquecedor 72 o vapor é conduzido para dentro de um reaquecedor 40, após o qual este é retornado para dentro da turbina a vapor através da linha 45.
[0072] O gás de combustão flui após a segunda passagem adicionalmente através dos canais de gás de combustão sequenciais e sai através de uma abertura de descarga 26. O duto de gás de combustão está além disso provido com economizadores 43 e 44. A água da caldeira é alimentada para dentro dos economizadores através da linha 29, e após esta ter fluído contracorrente com relação ao gás de combustão esta é conduzida do economizador 43 a jusante da assim denominada segunda passagem para dentro do tambor 7 da caldeira.
[0073] Apesar da descrição acima referir a modalidades da invenção que à luz do presente conhecimento são consideradas as mais preferíveis, é óbvio para uma pessoa versada na técnica que a invenção pode ser modificada em muitos diferentes modos dentro do escopo mais amplo possível definido pelas reivindicações anexas sozinhas.

Claims (12)

1. Caldeira de recuperação química que tem uma fornalha para queimar lixívia de refugo e um duto de gás de combustão que compreende canais de gás de combustão verticais, pelo menos parte dos quais está provida com unidades de recuperação de calor para recuperar calor de gases de combustão, as ditas unidades de recuperação de calor tendo uma largura substancialmente aquela do duto de gás de combustão, em que um primeiro canal de gás de combustão (22) após a fornalha está provido com um superaquecedor (21), caracterizada pelo fato de que: além do superaquecedor (21), o primeiro canal de gás de combustão (22) está provido com uma segunda unidade de recuperação de calor que é uma das seguintes unidades de recuperação de calor: um economizador (25), um banco de caldeiras (30) ou um reaquecedor (41), e que o superaquecedor (21) e a segunda unidade de recuperação de calor estão posicionados um após o outro na direção de entrada horizontal do gás de combustão de modo que dentro do primeiro canal de gás de combustão (22) o gás de combustão flui em uma direção vertical de cima para baixo e aquece o superaquecedor (21) e a segunda unidade de recuperação de calor simultaneamente.
2. Caldeira de recuperação química, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que um superaquecedor (21) e um economizador (25) estão posicionados dentro do primeiro canal de gás de combustão (22), e estes estão posicionados na direção de entrada do gás de combustão um após o outro de modo que o superaquecedor (21) seja o primeiro destes.
3. Caldeira de recuperação química, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que um superaquecedor (21) e um banco de caldeiras (30) estão posicionados dentro do primeiro canal de gás de combustão (22), e estes estão posicionados na direção de entrada do gás de combustão um após o outro de modo que o superaquecedor (21) seja o primeiro destes.
4. Caldeira de recuperação química, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que um superaquecedor (21) e um reaquecedor (41) estão dispostos dentro do primeiro canal de gás de combustão (22), e estes estão posicionados na direção de entrada do gás de combustão um após o outro de modo que o reaquecedor (41) ou o superaquecedor (21) seja o primeiro destes.
5. Caldeira de recuperação química, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o resfriamento do canal de gás de combustão (22) está disposto de modo que seus tubos de parede estão conectados com uma circulação de tubo dedicada a um tambor (7) da caldeira para prover um fluxo de mistura de vapor / água dentro dos tubos.
6. Caldeira de recuperação química, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o resfriamento do primeiro canal de gás de combustão (22) está disposto de modo que seus tubos de parede estão conectados no superaquecedor (21) para prover um fluxo de vapor dentro dos tubos.
7. Caldeira de recuperação química que tem uma fornalha para queimar lixívia de refugo e um duto de gás de combustão que compreende canais de gás de combustão verticais, pelo menos parte dos quais está provida com unidades de recuperação de calor para recuperar calor de gases de combustão, as ditas unidades de recuperação de calor compreendem elementos de superfície de calor, em que um primeiro canal de gás de combustão (22) após a fornalha está provido com um superaquecedor (51, 61, 71), caracterizada pelo fato de que além do superaquecedor (51, 61, 71), o primeiro canal de gás de combustão (22) está provido com uma segunda unidade de recuperação de calor que é uma das seguintes unidades de recuperação de calor: um economizador (52), um banco de caldeiras (62) ou um reaquecedor (72), e os elementos de superfície de calor do superaquecedor (51, 61, 71) e uma segunda unidade de recuperação de calor estão posicionados lado a lado em uma direção que é transversal com relação a uma direção de entrada horizontal do gás de combustão, e o superaquecedor (51, 61, 71) e os elementos de superfície de calor da segunda unidade de recuperação de calor estão posicionados paralelos com o gás de combustão que flui dentro do primeiro canal de gás de combustão (22) de cima para baixo, cujo gás de combustão aquece o superaquecedor (51, 61, 71) e a segunda unidade de recuperação de calor simultaneamente.
8. Caldeira de recuperação química, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que o primeiro canal de gás de combustão (22) está provido com elementos de superaquecedor (51) e elementos de economizador (62).
9. Caldeira de recuperação química, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que o primeiro canal de gás de combustão (22) está provido com elementos de superaquecedor (61) e elementos de banco de caldeiras (62).
10. Caldeira de recuperação química, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que o primeiro canal de gás de combustão (22) está provido com elementos de superaquecedor (71) e elementos de reaquecedor (72).
11. Caldeira de recuperação química, de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 10, caracterizada pelo fato de que o resfriamento do primeiro canal de gás de combustão (22) está disposto de modo que seus tubos de parede estão conectados com uma circulação de tubo dedicada a um tambor (7) da caldeira para prover uma mistura de fluxo de vapor / água dentro dos tubos.
12. Caldeira de recuperação química, de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 11, caracterizada pelo fato de que o resfriamento do primeiro canal de gás de combustão (22) está disposto de modo que seus tubos de parede estão conectados no superaquecedor (51, 61, 71) para prover um fluxo de vapor dentro dos tubos.
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