BR112018003341B1 - Vidraça luminosa de veículo e processo de fabricação da vidraça - Google Patents

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Pascal Bauerle
Emmanuelle ARTZNER
Cédric Brochier
Delphine CHEVALIER
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Abstract

A invenção refere-se a uma vidraça luminosa de veículo (200), notadamente rodoviário, comportando uma vidraça laminada e uma primeira fonte de luz em periferia da vidraça, um têxtil tecido luminoso que compreende fios de urdume, fios de trama e fibras ópticas, as fibras ópticas sendo aptas para emitir lateralmente luz, as fibras ópticas ultrapassando uma primeira face de borda da vidraça laminada, e a fonte de luz é conectada às primeiras extremidades livres das fibras ópticas. O têxtil tecido apresenta aberturas entre os fios de urdume, os fios de trama e as fibras ópticas, deixa passar uma fração da radiação solar via as aberturas e apresenta uma claridade C de pelo menos 75%. O têxtil tecido luminoso está em contato óptico com as faces F2 e F3 dos vidros da vidraça laminada.

Description

[0001] A invenção refere-se a uma vidraça de veículo e, mais particularmente, a uma vidraça luminosa de veículo e à fabricação da mesma.
[0002] Cada vez mais são fabricados tetos de vidro, alguns capazes de fornecer luz ambiente. A luz provém diretamente dos diodos eletroluminescentes inseridos no núcleo da vidraça laminada ou ainda os diodos são acoplados opticamente à face de borda do vidro interior da vidraça laminada e a luz é extraída após serem guiados no vidro interior sobre a face a mais interna do vidro interior.
[0003] O documento FR2899852 propõe, ele mesmo, um teto de vidro luminoso com diodos eletroluminescentes sobre a face de borda com padrões de extração da luz sobre a vidraça que serve, também, como meios de ocultação da radiação solar para evitar a utilização de uma cortina clássica de proteção.
[0004] A invenção tem por objetivo um teto de vidro alternativo de automóvel - e mais amplamente qualquer vidraça de veículo - combinando uma função luminosa e uma função de ocultação.
[0005] Para esse efeito, a presente invenção tem por objeto uma vidraça luminosa de veículo, preferivelmente rodoviário e, em particular, um teto, comportando - uma vidraça laminada compreendendo: - uma primeira vidraça, preferivelmente encurvada (abaulada), de vidro mineral (preferivelmente colorido, notadamente cinza ou verde), com uma face principal dita F1 destinada a ser lado exterior do veículo e uma face principal oposta dita F2, de espessura E1, preferivelmente de no máximo 2,5 mm, mesmo de no máximo 2 mm - notadamente 1,9 mm, 1,8 mm, 1,6 mm e 1,4 mm - ou mesmo de no máximo 1,3 mm ou de no máximo 1 mm, - um intercalar de laminação de material polimérico (claro, extra-claro e/ou colorido, notadamente cinza ou verde), preferivelmente termoplástico, lado face F2, de espessura (total) E0 de no máximo 2,2 mm, melhor de no máximo 2 mm, de no máximo 1,5 mm ou mesmo de no máximo 1 mm, por exemplo a partir de folhas de 0,38 mm ou 0,76 mm (2, 3 folhas ou mais), e eventualmente uma folha acústica notadamente central - uma segunda vidraça, preferivelmente encurvada (como a primeira vidraça), de vidro preferivelmente mineral, até mesmo orgânico, com uma face principal dita F3 lado intercalar de laminação e uma face principal oposta dita F4, notadamente destinada a ser lado interior do veículo, de espessura E'1 preferivelmente mesmo de no máximo 2 mm - notadamente 1,9 mm, 1,8 mm, 1,6 mm e 1,4 mm- ou mesmo de no máximo 1,3 mm ou de no máximo 1 mm, a espessura total das vidraças sendo preferivelmente estritamente inferior a 4 mm, mesmo a 3,7 mm, - uma fonte de luz (preferivelmente uma ou várias fontes pontuais, como diodos preferivelmente eletroluminescentes - LED em inglês) em periferia da vidraça laminada, - meios de ocultação da radiação solar.
[0006] A vidraça laminada de acordo com a invenção compreende, entre a face F2 e a face F3, um têxtil tecido luminoso comportando (e ainda melhor constituído de) fios de urdume (do francês, chaine), fios de trama e fibras ópticas em trama (preferivelmente) e/ou urdume, têxtil tecido luminoso notadamente de espessura E1 inferior a E0, preferivelmente de no máximo 1 mm, mesmo de no máximo 0,5 mm.
[0007] O têxtil tecido compreende uma primeira e/ou uma segunda superfície luminosa em direção à primeira e/ou à segunda vidraça, a totalidade ou parte das fibras ópticas sendo aptas, via alterações em pelo menos uma porção situada sobre um lado (exterior) do têxtil tecido, para emitir lateralmente luz (portanto, sensivelmente perpendicular ao eixo longitudinal da fibra óptica) em direção à primeira (portanto, a face F2) e/ou à segunda vidraça (portanto, a face F3), a totalidade ou parte das fibras ópticas ultrapassando (preferivelmente em manta(s)) de uma primeira face de borda da vidraça laminada (e mesmo de uma segunda face de borda da vidraça laminada no lado oposto da primeira face de borda).
[0008] A primeira fonte de luz é conectada às primeiras extremidades livres das fibras ópticas (preferivelmente reagrupadas em feixe(s)) - notadamente o têxtil tecido cobrindo uma superfície dita superfície têxtil (pelo menos em parte na área clara do vidro e mesmo cobrindo todo a área clara do vidro) - até mesmo uma segunda fonte de luz é conectada às segundas extremidades livres das fibras ópticas (dupla injeção de luz).
[0009] O têxtil tecido apresenta aberturas entre os fios de urdume, os fios de trama e as fibras ópticas, e a vidraça laminada deixa passar uma fração da radiação solar (na maior parte) via as referidas aberturas e apresenta uma claridade C (no estado não luminoso, portanto desligado) de pelo menos 75% e preferivelmente de pelo menos 85% e ainda mais preferivelmente de pelo menos 90%.
[0010] O têxtil tecido luminoso faz parte dos meios de ocultação - no sentido em que ele bloqueia (por reflexão e/ou absorção) uma fração da radiação solar-.
[0011] O têxtil tecido luminoso está em contato óptico com as faces F2 e F3 (portanto, sem lâmina de ar), e mesmo preferivelmente imerso em um material polimérico, notadamente imerso no material polimérico de laminação.
[0012] Contrariamente ao teto luminoso da técnica anterior acima citada, a vidraça luminosa de veículo de acordo com a invenção, graças ao têxtil tecido luminoso, permite um desenho luminoso conservando uma visão do exterior - todo a área clara do vidro podendo ser iluminado, por exemplo -. O têxtil tecido luminoso permite também iluminar no mesmo momento zonas próximas ou mesmo contíguas com cores diferentes sem mistura das cores.
[0013] Além disso, o uso de uma cortina clássica de ocultação, com seus meios de acionamento, se torna supérfluo, o que diminui o peso do veículo e aumenta o espaço e mesmo a área clara do vidro.
[0014] Ainda, ao inserir o tecido leve de acordo com a invenção na vidraça laminada, ele é protegido das agressões exteriores, tais como abrasão, líquidos etc..
[0015] Um têxtil tecido clássico (não luminoso) é uma folha constituída por fios à base de fibras divididas direcionalmente obtidas por tecelagem ou tricotagem de malhas. A tecelagem é o resultado do intercruzamento, em um mesmo plano, de fios dispostos no sentido da urdume (chamados a seguir fios de urdume) e fios dispostos perpendicularmente aos fios de urdume, no sentido da trama (chamados a seguir fios de trama). A amarração obtida entre estes fios de urdume e estes fios de trama forma um desenho chamado armação.
[0016] Um têxtil tecido luminoso é obtido por tecelagem de fios e de fibras ópticas. Tais têxteis tecidos luminosos são, por exemplo, descritos nos pedidos WO2005/026423, WO2008/035010 e WO2008/087339. Têxteis tecidos luminosos utilizando em particular fios de vidro são descritos no pedido WO2014/202868. Uma vidraça laminada com um têxtil luminoso o mais transparente possível é descrita no pedido WO2008/062141.
[0017] Os fios permitem assegurar a boa coesão do conjunto do têxtil tecido luminoso e conferir em função de sua natureza, de sua dimensão e/ou de suas propriedades mecânicas, propriedades particulares ao têxtil tecido luminoso.
[0018] De acordo com a invenção, o termo “fio de trama” ou “fio de urdume” compreende todos os fios ou fibras diferentes das fibras ópticas, isto é, todos os fios ou fibras não apresentando a propriedade de poder emitir lateralmente luz e, portanto, não diretamente conectados ou conectáveis a uma fonte luminosa.
[0019] A configuração preferida compreendendo as fibras ópticas utilizadas como fios de trama permite deixar ultrapassar um certo comprimento de fibras ópticas sobre os lados, isto é, na borda do têxtil tecido luminoso, portanto, pelo menos, a primeira face de borda (e mesmo a face de borda oposta dita segunda face de borda). Isto permite a conexão posterior à primeira fonte luminosa. Em uma configuração, quando as fibras ópticas são de trama - e com alterações sobre um lado exterior dado-, certos fios de urdume, que podem ser chamados fios de fundo, não cruzam as fibras ópticas (e mesmo estão do lado oposto ao das alterações) e isto para maior extração de luz.
[0020] Mais amplamente, as fibras ópticas e os fios podem ser utilizados como fios de urdume e/ou como fios de trama. A configuração compreendendo as fibras ópticas utilizadas como fios de urdume permite, ela mesma, a obtenção de comprimentos muito maiores que a largura do tear permite com a fibra óptica em fios de trama.
[0021] Preferivelmente, as aberturas formam quadriláteros (na maioria e mesmo pelo menos 80%, 90%) convexos (em particular retangular, quadrado), às vezes cruzados (em ampulheta).
[0022] Preferivelmente, 50% a 80% das aberturas têm uma área superficial inferior a 5 x 5 mm2, melhor a 1 μm x 1 μm (acima do limite de difração) e superior a 20 μm x 20 μm, melhor a 40 μm x 40 μm e mesmo a 100 μm x 100 μm, ainda melhor mesmo superior a 200 x 200 μm.
[0023] A claridade (traduzindo o nível de difusão em pequenos ângulos) é o parâmetro o mais relevante para avaliar a legibilidade através da vidraça luminosa, como detalhes muito finos a ver através da vidraça luminosa. Uma outra denominação conhecida é a nitidez de imagem (“clarity” em inglês). A claridade é determinada em um ângulo inferior a 2,5°.
[0024] Preferivelmente, a vidraça laminada com o têxtil tecido luminoso apresenta uma distorção (no estado não luminoso/desligado) que é de no máximo 45% e mesmo de no máximo 40%, distorção traduzindo o nível de difusão em pequenos ângulos.
[0025] A norma ASTMD 1003 define a distorção (ou névoa) como sendo a quantidade de luz que desvia em média em mais de 2,5° em relação ao feixe de luz incidente - expressa em porcentagem.
[0026] A nitidez de imagem e a distorção são preferivelmente medidas por um medidor de névoa (como BYK-Gardner Haze-Gard Plus) preferivelmente de acordo com a norma ASTDM D1003 (sem compensação) ou ISO 13468 (com compensação).
[0027] É possível realizar medições de claridade, de transmissão luminosa sobre têxteis tecidos luminosos sozinhos antes da laminação para pré-selecionar o têxtil tecido luminosos ad hoc.
[0028] Naturalmente, prefere-se escolher um intercalar de laminação (notadamente claro) com a menor distorção possível, isto é, de no máximo 2% ou ainda de no máximo 1,5% e mesmo de no máximo 1%.
[0029] Preferivelmente, coloca-se a face a mais luminosa do têxtil tecido luminoso - com maior frequência a porção com as alterações - do lado da vidraça a iluminar (“vidraça de saída de luz” que é a segunda ou a primeira vidraça), assim: - em direção à segunda vidraça para iluminar o interior do compartimento do veículo (teto, lateral, para-brisa, janela traseira...) - em direção à primeira vidraça para o exterior do compartimento do veículo (janela traseira, lateral, para-bnsa...).
[0030] Evita-se preferivelmente na área clara do vidro intercalar qualquer elemento (notadamente de certa extensão) indo mascarar muitas aberturas (por exemplo, pelo menos 50% das aberturas) do têxtil tecido luminoso: revestimento (filme, depósito etc.) opaco, absorvendo no visível, refletor no visível, ou difusor.
[0031] Para uma boa iluminação, o material polimérico (preferivelmente o material polimérico de laminação), que pelo menos entre as alterações e a face da vidraça de saída de luz (a segunda ou a primeira vidraça), é claro, mesmo extra-claro e/ou a referida vidraça de saída de luz (a segunda ou a primeira vidraça) é clara, mesmo extra-clara.
[0032] O contato óptico do têxtil tecido luminoso com as vidraças é indispensável para o acabamento visual e para não fragilizar a vidraça. Assim, o têxtil tecido luminoso é preferivelmente laminado nas primeiras e segundas vidraças pelo intercalar de laminação para assegurar com facilidade o contato óptico. O material polimérico de laminação preenche igualmente então as aberturas do têxtil tecido luminoso.
[0033] Esta solução de laminação é preferível a uma solução alternativa de colagem na qual, no momento da fabricação, o intercalar de laminação é uma folha que apresenta um recesso no qual o têxtil tecido luminoso é colocado e um material adesivo adicional distinta do da folha é utilizado sobre as faces dianteira e traseira do têxtil tecido (por exemplo, uma cola, um adesivo dupla face, em F2 e/ou em F3).
[0034] As aberturas do têxtil tecido luminoso poderiam ser preenchidas pelo material antes da laminação (por têmpera etc.) e, em particular, pelo material polimérico de laminação.
[0035] O têxtil tecido luminoso pode ser preferivelmente imerso no material plástico de laminação antes de ser aplicado às vidraças (antes da laminação).
[0036] A vidraça laminada pode comportar outros elementos funcionais preferivelmente discretos, notadamente sobre extensões limitadas adaptadas em particular entre a face F2 e F3: - sensor(s), - fonte(s) de luz adicional(s) como um ou vários diodos (eletroluminescentes), - lente.
[0037] A vidraça laminada pode também comportar outras camadas funcionais (antena, aquecimento, etc.).
[0038] Preferivelmente, após laminação, o têxtil tecido é imerso (encapsulado) no material polimérico de laminação, por exemplo a partir de folhas de mesma natureza polimérica (eventualmente de grau, tonalidade diferente e/ou espessuras diferentes). Uma das folhas (notadamente central) pode ter uma função acústica, sendo, por exemplo, de espessura entre 0,5 mm e 1 mm.
[0039] A superfície do intercalar de laminação pode ser inferior à superfície da vidraça laminada, por exemplo deixando um sulco (em formato de quadro) livre, portanto não laminado, notadamente de 1 ou alguns mm, sob uma zona de máscara (esmalte, etc.) periférica.
[0040] No presente pedido entende-se por veículo, um veículo: - rodoviário - transporte individual, ou comum, de pessoas ou mercadorias - ferroviário: trem, metrô, trem elétrico - marítimo: embarcação - ou mesmo aéreo.
[0041] Como veículo rodoviário, é incluído um automóvel, notadamente utilitário (camionete, furgão, van) inferior a 3,5 toneladas (veículo utilitário leve) ou ainda um caminhão, ou ônibus. A aplicação privilegiada é um veículo rodoviário (automóvel) em particular um teto (panorâmico) - fixa ou de abrir -, uma vidraça lateral em particular traseira, uma janela traseira ou mesmo um para-brisa, notadamente panorâmico. As vidraças laterais (fixas ou de abrir) podem ser em portas deslizantes. A vidraça luminosa formando janela traseira pode ser em uma porta traseira.
[0042] Em uma modalidade vantajosa, o têxtil tecido luminoso apresenta um fator de abertura TO de pelo menos 5%, melhor de pelo menos 10% e preferivelmente no máximo 50%, e mesmo de no máximo 40% para favorecer a ocultação e/ou a iluminação.
[0043] O aumento da densidade de fibras ópticas para aumentar a iluminação é possível se as fibras ópticas não se tornem contíguas e caso se abaixe ao máximo a densidade (não nula) de fios (finos) de urdume, sem prejudicar muito o comportamento mecânico.
[0044] O fator de abertura TO é definido como a superfície total ocupada pelas aberturas sobre a zona de têxtil tecido luminoso destinada a ser na área clara do vidro. O fator de abertura TO é, por exemplo, avaliado sobre uma superfície que é um retângulo de comprimento L em centímetros (por exemplo, de 2 a 10 cm) e largura l> a 0,8 L. Esta superfície comporta preferivelmente pelo menos 100 aberturas, notadamente pelo menos 10 aberturas ao longo do eixo longitudinal das fibras e pelo menos 10 aberturas ao longa da perpendicular a este eixo. TO pode ser um valor médio.
[0045] O fator de abertura pode ser avaliado diretamente por análise numérica a partir de uma imagem em escala de cinza no microscópio óptico ou após tratamento da imagem, preferivelmente em escala de cinza. Elabora-se um histograma da imagem, isto é, uma distribuição das intensidades da imagem. O histograma pode revelar duas corcovas separadas por pontos (pixels) de baixa intensidade. Fixa-se um limiar entre estas duas corcovas, correspondendo ao mínimo de pixels nesta zona. Acima do limiar, os pixels são brancos e correspondem às aberturas (em baixo, os pixels são pretos e correspondem às zonas de fios ou fibras). Obtém-se, a partir deste histograma e dos limiares, uma imagem tratada em preto e branco representativa do têxtil tecido luminoso. Se necessário, para maior precisão (fidelidade), pode-se escurecer uma ou várias zonas de fio ou de fibra aparecendo anormalmente brancas. A partir desta imagem tratada, realiza-se, por análise numérica, o cálculo do fator de abertura T0: contagem dos pixels brancos, pretos. TO é o número de pixels brancos sobre a soma dos brancos e pretos.
[0046] O fator de abertura pode ser preferivelmente constante ou variar de uma zona a outra do têxtil tecido luminoso.
[0047] Em uma modalidade vantajosa, o têxtil tecido luminoso apresentando uma transmissão luminosa TL não nula (na área clara do vidro), a relação T0/TL é inferior a 1 e mesmo de no máximo 0,75, para favorecer a ocultação e/ou a iluminação e preferivelmente a relação T0/TL é de pelo menos 0,1, mesmo de pelo menos 0,2.
[0048] Pode-se tirar partido do fato de que uma fração da luz passa através das fibras ópticas (fora das aberturas) e mesmo, em certas configurações, dos fios.
[0049] O têxtil tecido luminoso pode ser uma única peça ou um conjunto de várias peças não contíguas ou contíguas.
[0050] Em outros termos, a vidraça luminosa de veículo pode compreender uma pluralidade de zonas de têxtil tecido luminoso de tamanho e/ou de formas idênticas ou distintas, produzindo igualmente superfícies luminosas de tamanho e/ou formas e/ou de cor idênticas ou distintas.
[0051] O têxtil tecido luminoso (uma ou várias peças) pode cobrir uma parte ou a totalidade da área clara do vidro ou mesmo da vidraça laminada conforme o efeito procurado (sob forma de tiras - ou mesmo quadro - dispostos em periferia de uma das faces, em um ou vários logotipos ou padrões, etc.).
[0052] Os motivos luminosos, idênticos ou distintos, contínuos ou descontínuos, podem ser de qualquer formato geométrico (retangular, quadrado, em triângulo, circular, oval, etc.), e pode formar um desenho, uma sinalização. A referida sinalização é fundada sobre uma semântica icônica e/ou de linguagem, isto é, utilizando sinais (números, pictogramas, logotipos, cores simbólicas...) e/ou uma letra ou palavras.
[0053] A primeira (e/ou segunda) fonte luminosa, as alterações, a densidade de fibras ópticas podem ser ajustadas para uma iluminação de ambiente, de leitura, uma sinalização luminosa, uma iluminação de noite ou exibição de informações de todas as naturezas, de tipo desenho, logotipo, sinalização alfanumérica ou outras sinalizações, e também podem ser ativadas por controle remoto (detecção do veículo em um estacionamento ou outro, indicador de (des)travamento de portas), sinalização de segurança, etc. A luz pode ser contínua e/ou por intermitência, monocromática e/ou policromática, branca, etc.
[0054] É possível prever uma variação do número de aberturas de uma zona luminosa a uma outra (em particular ao longo dos fios de urdume) e mesmo acrescentar uma zona opaca ou quase opaca (sem abertura ou com TO de no máximo 1%) e adjacente (contígua ou não contígua) via um têxtil tecido luminoso opaco espaçado do têxtil tecido de acordo com a invenção ou formando uma zona periférica (uma extensão) do têxtil tecido luminoso de acordo com a invenção.
[0055] O têxtil tecido luminoso de acordo com a invenção estende-se na área clara de vidro da vidraça luminosa (zona não opaca, não mascarada). Preferivelmente pelo menos 50%, melhor pelo menos 60%, ou mesmo pelo menos 80% ou pelo menos 90% do têxtil tecido luminoso estende-se na área clara do vidro e mesmo via a distribuição das alterações em pelo menos 50%, mesmo pelo menos 80% ou mesmo pelo menos 100% do têxtil tecido luminoso na área clara do vidro forma uma ou várias zonas luminosas (acesas juntas ou não, de cores distintas ou não). Preferivelmente, o têxtil tecido luminoso estende-se pelo menos por 50%, melhor pelo menos 60%, ou mesmo pelo menos 80% ou pelo menos 90% da área clara do vidro e mesmo via a distribuição das alterações do têxtil, uma ou várias zonas luminosas (acesas juntas ou não, de cores distintas ou não) do tecido luminoso estende-se sobre pelo menos 50%, mesmo pelo menos 80% ou mesmo pelo menos 100% na área clara do vidro. Preferivelmente, o têxtil tecido luminoso é de dimensão perpendicularmente às fibras ópticas de pelo menos 5 cm. As fibras ópticas, (sensivelmente) retilíneas, são preferivelmente de trama e mesmo sensivelmente perpendiculares à primeira face de borda (reta ou encurvada). Quando a vidraça é mais longa que larga (retangular, globalmente retangular, etc.) prefere-se que a primeira face de borda seja a face de borda longitudinal.
[0056] O têxtil tecido luminoso de acordo com a invenção apresenta com vantagem: - uma luminância de pelo menos 1 cd/m2 (zona decorativa) - uma luminância de pelo menos 10 cd/m2 (luz ambiente) - e para luz de leitura (a 600 mm da fonte) com uma média de iluminação superior a 65 lux em um diâmetro de 280 mm e média de iluminação superior a 55 lux em um diâmetro de 500 mm.
[0057] As fibras ópticas estendem-se para fora da superfície definida pelo têxtil tecido luminoso correspondendo à borda do têxtil tecido luminoso, preferivelmente em manta(s) (adjacentes). As fibras ópticas podem ser trançadas ou agrupadas sob forma de feixes de modo a fazer cooperar uma pluralidade de extremidades livres com relação a uma mesma fonte luminosa. Com relação à fabricação do têxtil tecido luminoso e à conexão das fibras ópticas, pode-se fazer referência ao documento FR2859737.
[0058] As fibras ópticas são aptas, uma vez conectadas à primeira fonte luminosa, a emitir lateralmente luz graças à presença das referidas alterações invasivas ao longo de sua superfície, alterações presentes em todo ou em parte do comprimento das fibras ópticas na área clara do vidro, na vidraça laminada. Uma ou algumas fibras ópticas do têxtil tecido luminoso podem ser inativas ao não serem alimentadas ou mesmo sem alterações invasivas, portanto, formando uma ou várias linhas ditas escuras e mesmo zonas escuras mais ou menos extensas (como requerido). As fibras ópticas inativas pode estar em grupo, próximas umas das outras, ou em alternância com as fibras ópticas “ativas”. Não é indispensável incluir as fibras ópticas inativas nas mantas e/ou mesmo levar as mesmas a ultrapassar a vidraça laminada. Por exemplo, as fibras ópticas inativas são cortadas nas bordas (em saída) da primeira face de borda.
[0059] As fibras ópticas compreendem, portanto, alterações invasivas, correspondendo a entalhes ou pequenas fendas, que permitem a extração da luz em nível das fibras porque elas modificam o ângulo de reflexão dos raios luminosos no interior da fibra e a transmissão lateral da luz no exterior da fibra. As fibras ópticas permitem, portanto, ao mesmo tempo, veicular a luz no interior de sua estrutura, mas igualmente emitir lateralmente a mesma. Como consequência, as fibras ópticas permitem guiar de modo repartido a luz no interior do têxtil tecido luminoso e iluminar de modo difuso as superfícies principais do têxtil tecido luminoso.
[0060] As alterações invasivas podem ser obtidas de diversos modos e, notadamente, por processos de abrasão como jato de areia, ataque químico ou de fusão por meio de uma radiação luminosa de forte intensidade como um laser.
[0061] As alterações invasivas podem ser realizadas sobre as fibras ópticas antes ou preferivelmente após tecelagem. Preferivelmente, as alterações invasivas são obtidas por jato de areia.
[0062] Para uma fibra óptica (ou um grupo de fibras ópticas dado), o comprimento da porção portadora das alterações é escolhido em função do efeito buscado, do mesmo modo que o número de porções portadoras das alterações ao longo desta fibra óptica. Uma fibra óptica pode ter alterações sobre um primeiro lado exterior e uma segunda fibra óptica sobre o outro lado exterior (segunda fibra óptica proveniente da mesma manta, preferivelmente para um tecido dupla face ou uma manta distinta, por exemplo para formar duas zonas luminosas adjacentes uma em direção à primeira vidraça e a outra em direção à segunda vidraça). Por simplicidade, são escolhidas, para as fibras ópticas de uma manta dada, alterações sobre o mesmo lado o exterior, ou mesmo para as fibras ópticas das mantas situadas lado primeira face de borda, alterações sobre o mesmo lado exterior, ou mesmo melhor, para as fibras ópticas de todas as mantas lado primeira face de borda e segunda face de borda, alterações sobre o mesmo lado exterior.
[0063] É possível fazer variar: - a localização destas alterações invasivas de modo a definir um padrão particular, por exemplo para realizar uma sinalização, exibir uma mensagem ou uma imagem, - a densidade de superfície ou a dimensão das alterações invasivas criadas de uma zona a outra do têxtil tecido, por exemplo, para obter uma iluminação homogênea do têxtil tecido luminoso com uma simples injeção, diminuindo a densidade de superfície sobre as zonas na proximidade da primeira fonte de luz ou para obter voluntariamente gradientes de iluminação.
[0064] Para uma simples injeção, caso se deseje uma luz homogênea, ajusta-se o perfil das alterações: intensidade de jato de areia aumentando ao se afastar da primeira fonte luminosa. Com uma dupla injeção, caso se queira duas zonas luminosas desacopladas, susceptíveis de acender ao mesmo tempo sem poluição luminosa, ajusta-se o perfil das alterações de modo que a luz vindo da primeira fonte luminosa seja extraída na primeira zona (a mais próxima da primeira fonte, da primeira face de borda) e que a luz vindo da segunda fonte luminosa seja extraída na segunda zona (a mais próxima da segunda fonte, da segunda face de borda). Com uma dupla injeção, caso seja desejada uma superfície homogênea entre a primeira e segunda face de borda, ajusta-se o perfil das alterações de modo que a luz vindo da primeira fonte luminosa seja extraída na primeira zona (a mais próxima da primeira fonte, da primeira face de borda), formando a primeira metade da superfície e que a luz vindo da segunda fonte luminosa seja extraída ao mesmo tempo na segunda zona (a mais próxima da segunda fonte, da segunda face de borda) formando a segunda metade da superfície.
[0065] As fibras ópticas, mono ou bi-componentes, apresentam com vantagem um diâmetro (de núcleo ou total): - superior a 100 μm, preferivelmente superior a 200 μm e melhor superior a 250 μm, - inferior a 2000 μm, preferivelmente inferior a 1000 μm e melhor inferior a 750 μm, - compreendido entre 100 e 1000 μm, preferivelmente de 200 a 550 μm.
[0066] Quando as fibras utilizadas são fibras núcleo-envoltório (fibras preferidas), a espessura do envoltório está, por exemplo, compreendida entre 2 e 30 μm, preferivelmente de 5 a 20 μm ou mesmo de 5 a 10 μm.
[0067] A densidade das fibras ópticas em número fibras ópticas por centímetro é preferivelmente inferior a 30 e mesmo a 20, e preferivelmente de pelo menos 5 e mesmo de pelo menos 10.
[0068] O produto do diâmetro das fibras ópticas em milímetro e da densidade das fibras ópticas em número de fibras ópticas por milímetro será preferivelmente de 0,15 a 0,825.
[0069] Preferivelmente, as fibras ópticas são de diâmetro (em particular de núcleo ou total) de 200 a 300 μm, segundo uma densidade de 5 a 21, e mesmo a 25 fibras ópticas/cm, ou as fibras ópticas são de diâmetro de 450 a 550 μm para uma densidade de pelo menos 5 fibras ópticas/cm e de, no máximo, 15 fibras ópticas/cm.
[0070] As fibras ópticas compreendem, assim, extremidades livres aptas a serem conectadas (portanto, conectáveis) ou dispostas do lado oposto de uma primeira (ou mesmo segunda) fonte de luz para transmitir a luz e emitir lateralmente a luz em nível das alterações.
[0071] A vidraça luminosa pode comportar um coletor óptico compreendendo: - um cordão (circular, hexagonal, etc.) de fibras ópticas - um envelope que é um anel metálico crimpado (por exemplo, de alumínio) (preferivelmente sobre pelo menos uma distância de 4 mm e de no máximo 8 mm), então não crimpado (preferivelmente sobre pelo menos uma distância de 3 mm e de no máximo 6 mm) reunindo e retendo as extremidades das fibras ópticas em cordão (de tipo circular, hexagonal). Será preferido um envelope metálico (por exemplo, de alumínio) reunindo as fibras ópticas sobre uma superfície (sensivelmente) circular de RINT em torno de 2,5 mm e fibras ópticas (orgânicas, por exemplo) de 500 μm de diâmetro.
[0072] Serão escolhidas, preferivelmente, pelo menos 70 fibras, ou mesmo 75 fibras ópticas por coletor. Preferivelmente, um cordão compreende: - no máximo 200 fibras ópticas para fibras ópticas de diâmetro de cerca de 500 μm (tipicamente entre 470 e 530 μm), ou mesmo de no máximo 100 fibras ópticas para fibras ópticas de diâmetro de cerca de 500 μm (tipicamente entre 470 e 530 μm), - e no máximo 600 fibras ópticas para fibras ópticas de diâmetro entre 200 μm e 300 μm.
[0073] As fibras ópticas notadamente escolhidas idênticas podem ser de seção circular, ou mesmo sensivelmente circular, ou mesmo hexagonal, ou mesmo parcialmente circular e parcialmente hexagonal, notadamente a nível de uma zona de crimpagem do envelope.
[0074] O coletor pode compreender fibras ópticas (no envelope preferivelmente crimpado) de potência média por fibra, preferivelmente compreendida entre 0,35% e 0,46% do fluxo emitido pela fonte (LED) para fibras de diâmetro de cerca de 500 μm (tipicamente entre 470 e 530 μm), ou de potência média por fibra entre 0,075% e 1,35% do fluxo emitido pela fonte (LED) de diâmetro entre 250 μm e 750 μm.
[0075] Mais amplamente, a vidraça luminosa pode comportar um sistema optomecânico de injeção de luz, uma lente, uma superfície refletora periférica circundando a lente, o coletor óptico preferivelmente de simetria de revolução que comporta um cordão (circular, hexagonal, etc.) de fibras ópticas, um órgão de alinhamento do coletor óptico ao acoplador óptico, o acoplador óptico e o órgão de alinhamento sendo integrados ou fixados entre si diretamente ou indiretamente.
[0076] A lente óptica pode ser intercalada entre a fonte de luz e as extremidades das fibras ópticas para concentrar a luz sobre as referidas extremidades e limitar as perdas de transmissão luminosa. Com relação ao sistema optomecânico, pode-se fazer referência à patente FR1357461.
[0077] As fibras ópticas podem ser formadas de um material mineral ou orgânico e ser mono ou bi-componentes. Os materiais minerais são, por exemplo, escolhidos entre o grupo compreendendo o vidro, o quartzo, a sílica. Os materiais orgânicos são, por exemplo, escolhidos entre o grupo compreendendo o polimetacrilato de metila (PMMA), o policarbonato (PC), as cicloolefinas (COP) e os polímeros fluorados.
[0078] Um envoltório pode recobrir as fibras ópticas para proteger as mesmas. Neste caso, as fibras ópticas são produzidas de dois materiais e apresentam uma alma recoberta com um envoltório que pode ser de diferente natureza. Estas estruturas são chamadas igualmente estrutura núcleo-envoltório.
[0079] A título de fibras ópticas bi-componentes mais particularmente convenientes, podem ser citadas as fibras compreendendo um núcleo de polimetacrilato de metila (PMMA) e um envoltório à base de um polímero fluorado, como politetrafluoroetileno (PTFE).
[0080] Entre as fibras ópticas minerais, podem ser citadas as fibras ópticas monocomponentes à base de sílica ou bi-componentes compreendendo um núcleo de sílica e um núcleo polimérico. A utilização deste tipo de fibras ópticas de natureza parcialmente ou totalmente mineral permite aumentar ainda mais a proporção de materiais minerais no têxtil tecido e facilitar a laminação.
[0081] A distribuição entre fios de trama e fibras ópticas em trama é de, por exemplo, 1/1,1/3, 2/1.
[0082] O têxtil tecido pode ser orgânico e/ou mineral (em particular, fios e fibras de vidro, de sílica).
[0083] Os fios podem compreender uma combinação de fios de natureza diferente, como fios à base de fibras orgânicas, metálicas ou minerais e outras, das fibras de vidro.
[0084] Os fios podem ser polímeros especificamente tratados, como os fios poliéster TREVIRA®. Os fios podem ser também de poliamida ou lurex® (metaloplásico).
[0085] Os fios são definidos por sua contagem TEX ou dtex ou densidade de massa linear. O TEX corresponde à massa em gramas de 1000m de fio. O dtex (decitex) corresponde à massa em gramas de 10000m de fio.
[0086] Os fios de trama de natureza sintética (poliamida, poliéster, lurex etc.) têm preferivelmente uma contagem em uma faixa de 50 a 200 dtex. Os fios de urdume de natureza sintética (poliamida, poliéster, lurex etc.) têm preferivelmente uma contagem de no máximo 80 dtex e mesmo de no máximo a 30 dtex.
[0087] Preferivelmente os fios de trama são opacos (brancos etc.), menos densos que os fios de urdume que são preferivelmente transparentes e mesmos finos. Em particular: - os fios de urdume (em particular poliméricos), notadamente transparentes, têm uma densidade de fios entre 30 e 60 cm-1 e/ou uma contagem de 10 a 70 dtex e mesmo de 20 a 30 dtex, - e/ou os fios de trama (em particular poliméricos), notadamente reflexivos, coloridos ou opacos (brancos, pretos etc.), tem uma densidade de fios de no máximo 25 cm-1 (notadamente de no máximo 18 ou 15 cm-1 se as fibras ópticas são de diâmetro de 450 a 550 μm; ou de no máximo 21 ou 20,5 cm-1, se as fibras ópticas são de diâmetro de 200 a 300 μm) e/ou uma contagem de no máximo 300 dtex ou de no máximo 200 dtex.
[0088] Os fios de vidro utilizados em fio de trama apresentam, por ordem de preferência crescente, uma contagem superior a 34 TEX, compreendida entre 50 e 800 TEX, compreendida entre 100 e 250 TEX, compreendida entre 120 e 220 TEX. Os fios de vidro utilizados em fio de urdume apresentam, por ordem de preferência crescente, uma contagem superior a 34 TEX, compreendida entre 50 e 800 TEX, compreendida entre 60 e 250 TEX, compreendida entre 60 e 140 TEX, compreendida entre 60 e 80 TEX.
[0089] A totalidade ou parte dos fios de trama e/ou de urdume pode ser reflexiva, notadamente metaloplásticos, ou coloridos, notadamente opacos, preferivelmente de cor branca ou preta.
[0090] Classicamente, os fios de trama ou de urdume são brancos e as fibras ópticas transparentes. O têxtil tecido é, portanto, com frequência de cor branca.
[0091] O têxtil tecido luminoso pode com vantagem comportar jogos de cores podendo ser obtidos graças às fontes de luz utilizadas para iluminar as fibras ópticas (para o estado ligado/luminoso), mas igualmente para colorir os diferentes fios de trama ou de urdume.
[0092] Entende-se, por coloração, o fato de utilizar fios tingidos em massa ou revestidos com uma camada colorida antes de serem tecidos ou ainda o fato de imprimir, após tecelagem, por processos como a serigrafia ou a impressão a jato de tinta do têxtil tecido com um padrão colorido.
[0093] O têxtil tecido pode ser, portanto, de cor branca (pelos fios) ou colorido com outra cor (preto inclusive) graças à utilização de fios coloridos ou revestidos antes da tecelagem.
[0094] O têxtil tecido luminoso pode compreender pelo menos um padrão luminoso decorativo (logotipo etc.) ou de sinalização, em particular um pictograma situado sobre pelo menos uma parte da superfície do têxtil tecido luminoso apto a emitir luz. O padrão decorativo pode ser obtido realizando a etapa de criação das alterações invasivas sobre a referida parte da superfície do têxtil tecido prevista pelo padrão decorativo. O padrão é, por exemplo, obtido utilizando uma máscara ou chapa de estampar antes do tratamento permitindo a extração da luz. Nesta modalidade, o produto formado pode permitir obter têxteis tecidos personalizados.
[0095] O têxtil tecido pode comportar um padrão decorativo dito “têxtil” ou uma tecelagem decorativa, notadamente um padrão jacquard. De acordo com a invenção, entende-se por “padrão jacquard”, um padrão obtido realizando um têxtil tecido que combina vários tipos de tecelagem no mesmo têxtil tecido. Utilizando fios tingidos, a armação jacquard permite obter padrões muito complexos e mesmo a reprodução de imagem (logotipo, etc.). Um padrão jacquard corresponde, portanto a um padrão criado por uma mudança de tecelagem ou de cor em uma zona do têxtil tecido. O padrão decorativo pode definir um logotipo ou uma sinalização, resultando diretamente da tecelagem de zonas apresentando diferenças de densidade de superfície de fibras ópticas. O padrão jacquard pode ser a escolha tratada em modo positivo (padrão luminoso sobre fundo apagado) ou negativo (padrão não luminoso sobre fundo luminoso).
[0096] Os têxteis tecidos da invenção podem compreender uma armação escolhida notadamente entre as tecelagens de tela, sarja, cetim ou têxtil tecido jacquard.
[0097] De acordo com os tipos de armação escolhidos, é possível favorecer a presença das fibras ópticas sobre uma das faces do têxtil tecido assegurando ao mesmo tempo um bom comportamento do têxtil tecido. A armação é escolhida para maximizar a proporção de fibras ópticas emergindo sobre a face utilizada como superfície luminosa principal do têxtil tecido luminoso.
[0098] De acordo com uma modalidade vantajosa da invenção, o têxtil tecido compreende pelo menos uma parte tecida de acordo com uma armação de sarja e mesmo uma armação de cetim. A armação de cetim é escolhida entre as armações cetim 4, cetim 6, cetim 8, cetim 10 e cetim 12.
[0099] Com relação às primeira e segunda vidraças, elas são ambas, preferivelmente, de vidro mineral. A título de exemplos de materiais de vidro, podem ser citados o vidro float (ou vidro flutuado) de composição sodo-cálcica clássica, eventualmente endurecido ou temperado por via térmica ou química, borossilicato de alumínio ou de sódio ou qualquer outra composição. O processo “float” permite obter uma folha perfeitamente plana e lisa, ou por processos de estiramento ou de laminação.
[0100] A primeira vidraça como a segunda vidraça é preferivelmente encurvada ou abaulada. Ela pode ser paralelepipédica, com folhas ou faces principais retangulares, quadradas ou mesmo de qualquer outro formato (redonda, oval, poligonal). Ela pode ter diferentes tamanhos, e notadamente grandes, por exemplo de superfície superior a 0,5 ou 1 m2.
[0101] O padrão decorativo ou de sinalização (letra, desenho, pictograma etc.) é por exemplo de 5 cm de altura (perpendicularmente à primeira face de borda, o eixo das fibras) com: - um ou vários sub-padrões geométricos luminosos de pelo menos 0,5 mm (e de no máximo 2 mm e mesmo 1 cm) em uma zona escura e/ou um fundo escuro - um ou vários dos sub-padrões (geométrico, estendido ou pontual etc.) escuros de pelo menos 0,5 mm (e de no máximo 2 mm e mesmo 1 cm) em um fundo luminoso.
[0102] A primeira e/ou segunda vidraça podem (de acordo com o aspecto estético, o efeito óptico desejado) ser um vidro claro (de transmissão luminosa TL superior ou igual a 90% para uma espessura de 4 mm), por exemplo, um vidro de composição padrão sodocálcico como o Planilux® da empresa Saint-Gobain Glass, ou extraclaro (TL superior ou igual a 91,5% para uma espessura de 4 mm), por exemplo, um vidro silico-sodo-cálcico com menos de 0,05% de Fe III ou Fe2O3, como o vidro Diamant® de Saint-Gobain Glass, ou Optiwhite® de Pilkington, ou B270® de Schott, ou de outra composição descrita no documento WO 04/025334.
[0103] O vidro da primeira e/ou da segunda vidraça pode ser neutro (sem coloração), ou (levemente) colorido, notadamente cinza ou verde, como o vidro VENUS ou TSA da empresa Saint-Gobain Glass. O vidro da primeira e/ou segunda vidraça pode ter sofrido um tratamento químico ou térmico do tipo endurecimento, recozimento ou uma têmpera (para melhor uma resistência mecânica, notadamente) ou ser semi-temperado.
[0104] A primeira e/ou segunda vidraça colorida apresenta, com vantagem, uma transmissão luminosa indo de 1,0% a 60,0% (em particular, de 10,0% a 50,0% e notadamente de 20,0% a 40,0%).
[0105] Prefere-se que a vidraça colorida esteja do lado oposto ao desejado para a saída (principal) da luz. Para um teto de automóvel, a primeira vidraça, de vidro mineral, é preferivelmente colorida. Se for desejado que os vidros (primeira e segunda vidraças) tenham a mesma tonalidade, em particular clara ou extra-clara, por exemplo, para facilitar uma produção em processo de semi-têmpera, o têxtil tecido pode ajudar a recuperar uma coloração “perdida” do vidro exterior (não colorido).
[0106] A transmissão luminosa TL pode ser medida de acordo com a norma ISO 9050:2003 utilizando iluminante D65, e é a transmissão total (notadamente integrada no domínio do visível e ponderada pela curva de sensibilidade do olho humano), levando em conta, ao mesmo tempo, a transmissão direta e a eventual transmissão difusa, a medição sendo feita por exemplo com a ajuda de um espectrofotômetro munido com uma esfera integrante, a medição a uma espessura dada sendo convertida depois, conforme o caso, na espessura de referência de 4 mm de acordo com a norma ISO 9050:2003.
[0107] A tabela A abaixo apresenta exemplos de vidro vendido pela Requerente. O vidro SGS THERMOCONTROL® Absorbing/Venus melhora o conforto térmico absorvendo a carga energética na massa do vidro. Estes vidros são divididos em duas categorias: “Vision” (transmissão luminosa > 70%) e “Privacy” (transmissão luminosa < 70%).
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[0108] O vidro “Vision” é adaptado à todos os tipos de vidraça no veículo: verde/azul/cinza e assegura uma transmissão energética reduzida (TE). A cor a mais apreciada para esse efeito é o verde. Ela foi escolhida devido ao seu aspecto neutro que não afeta a harmonia das cores de um veículo.
[0109] O vidro “Privacy” é uma vidraça colorida na massa para o conforto térmico e a intimidade. É uma vidraça supercolorida de verde escuro ou cinza escuro. Para assegurar a privacidade, esta vidraça apresenta valores de transmissão luminosa que estão abaixo de 70%, geralmente em torno de 55% ou menos. Devido à sua tonalidade escura, este tipo de vidro assegura também uma baixa transmissão UV (os raios UV podem causar irritações da pele).
[0110] Na maior parte dos países, o vidro Venus/Privacy é adaptado às vidraças laterais traseiras (após o pilar B), janela traseira e teto.
[0111] SGS THERMOCONTROL® Venus é constituído de vidraça supercolorida com cor cinza escuro ou verde escuro. Elas apresentam, todas, vantagens térmicas do vidro de tipo “Vision” (Tipo SGS THERMOCONTROL®) com uma proteção solar melhorada: - valores mais baixos em transmissão energética (em relação a todas as outras soluções de vidro), - sua cor escura bloqueia igualmente a radiação UV, que é responsável pela irritação da pele e a descoloração da cabine, - oferece maior privacidade para os passageiros do veículo (é difícil ver através do vidro a partir do exterior).
[0112] Em uma modalidade, a primeira vidraça é de vidro mineral e a segunda vidraça é de vidro orgânico (como PC, PMMA, o copolímero cicloolefina (COC) ou ainda o teraftalato de polietileno (PET), eventualmente protegido por um revestimento (em face F4).
[0113] Preferivelmente, a vidraça luminosa de acordo com a invenção responde às especificações atuais para automóveis, em particular para a transmissão luminosa TL e/ou a transmissão energética TE e/ou a reflexão energética RE e/ou ainda para a transmissão total da energia solar TTS.
[0114] Para um teto de automóvel, um ou os critérios seguintes são preferidos: - TE de no máximo 10% e mesmo de 4 a 6%, - RE (preferivelmente lado face F1) de no máximo 10%, melhor de 4 a 5% - e TTS <30% e mesmo <26%, mesmo de 20 a 23%.
[0115] Na TL pode ser baixa, por exemplo, de no máximo 10% e de 1 a 6%.
[0116] Para um para-brisa, TL pode ser preferivelmente de pelo menos 70% e mesmo de pelo menos 75%. Também, prefere-se colocar o tecido localmente e em periferia (parte alta ou baixa ou mesma parte esquerda ou direita), notadamente em uma zona sem limiar mínimo exigido para TL).
[0117] Para uma janela traseira de automóvel, TL pode ser, por exemplo, de no máximo 70%.
[0118] A fim de limitar o aquecimento na cabine ou limitar o uso de ar condicionado, um das vidraças pelo menos (preferivelmente, o vidro exterior) é colorida, e a vidraça laminada pode comportar igualmente uma camada refletindo ou absorvendo a radiação solar, preferivelmente em face F4 ou em face F2 ou F3, em particular uma camada de óxido transparente eletrocondutor, dita camada TCO (em face F4 preferivelmente) ou mesmo um empilhamento de camadas finas compreendendo, pelo menos, uma camada TCO (em face F4, por exemplo), ou empilhamento de camadas finas compreendendo, pelo menos, uma camada de prata (em F2 ou F3) ou qualquer outra camada metálica funcional, a ou cada camada de prata sendo disposta entre camadas dielétricos (de óxido e/ou nitretos metálicos ou silício, por exemplo).
[0119] Pode-se acumular camada (de prata) ou empilhamento de camadas finas (de prata) em face F2 e/ou F3 e camada TCO em face F4.
[0120] A camada TCO (de um óxido transparente eletrocondutor) é preferivelmente uma camada de óxido de estanho dopado com flúor (SnO2: F) ou uma camada de óxido mista de estanho e de índio (ITO).
[0121] Outras camadas são possíveis, entre as quais as camadas finas à base de óxidos mistos de índio e de zinco (chamadas “IZO”), à base de óxido de zinco dopado com gálio ou alumínio, à base de óxido de titânio dopado com nióbio, à base de estanato de cádmio ou de zinco, à base de óxido de estanho dopado com antimônio. No caso do óxido de zinco dopado com alumínio, a taxa de dopagem (isto é, o peso de óxido de alumínio com relação ao peso total) é preferivelmente inferior a 3%. No caso do gálio, a taxa de dopagem pode ser mais elevada, tipicamente compreendida em um domínio indo de 5 a 6%.
[0122] No caso de ITO, a porcentagem atômica de Sn está preferivelmente compreendida em um domínio indo de 5 a 70%, notadamente de 10 a 60%. Para as camadas à base de óxido de estanho dopado com flúor, a porcentagem atômica de flúor é preferivelmente de no máximo 5%, geralmente de 1 a 2%.
[0123] O ITO é particularmente preferido, notadamente em relação ao SnO2: F. Com condutividade elétrica mais elevada, sua espessura pode ser mais baixa para obter um mesmo nível de emissividade. Facilmente depositadas por um processo de pulverização catódica, notadamente assistida por campo magnético, chamado “processo magnetron”, estas camadas são mais distintas por uma baixa rugosidade e, portanto, menor acúmulo de sujeira.
[0124] Uma das vantagens do óxido de estanho dopado com flúor é, em contrapartida, sua facilidade de depósito por depósito químico em fase vapor (CVD), que contrariamente ao processo de pulverização catódica, não necessita de tratamento térmico posterior, e pode ser implementado na linha de produção de vidro plano por flutuação.
[0125] Por “emissividade”, entende-se a emissividade normal a 283 K no sentido da norma EN 12898. A espessura da camada de baixa emissividade (TCO etc.) é ajustada, em função da natureza da camada, de modo a obter a emissividade desejada, a qual depende desempenhos térmicos procurados. A emissividade da camada de baixa emissividade é por exemplo inferior ou igual a 0,3, notadamente a 0,25 ou mesmo 0,2. Para camadas de ITO, a espessura será geralmente de pelo menos 40 nm, ou mesmo pelo menos 50 nm e mesmo pelo menos 70 nm, e com frequência de no máximo 150 nm ou no máximo 200 nm. Para camadas de óxido de estanho dopado com flúor, a espessura será geralmente de pelo menos 120 nm, ou mesmo de pelo menos 200 nm, e com frequência de no máximo 500 nm.
[0126] Por exemplo a camada baixa emissividade compreende a sequência seguinte: subcamada de alto índice/subcamada de baixo índice/camada TCO/sobrecamada dielétrica opcional.
[0127] Como exemplo preferido de camada baixa emissividade (protegida durante uma têmpera, pode-se escolher subcamada alto índice (<40 nm)/subcamada baixo índice (<30 nm)/camada ITO/ sobrecamada alto índice (5 - 15 nm))/ sobrecamada baixo índice (<90 nm) barreira/última camada (< 10 nm).
[0128] Podem ser citadas, como camada baixa emissividade, as descritas na patente US2015/0146286, sobre a face F4, notadamente nos exemplos 1 a 3. Em uma modalidade preferida: - a primeira e/ou a segunda vidraça é colorida (preferivelmente pelo menos a primeira vidraça notadamente quando se trata de um teto) - e/ou uma das faces F1 ou F2 ou F3 ou F4 - preferivelmente a face F4 - da vidraça laminada, notadamente em teto de vidro, é revestida com uma camada baixa emissividade, notadamente compreendendo uma camada de óxido transparente eletrocondutor (dito TCO), notadamente um empilhamento de camadas finas com camada TCO ou um empilhamento de camadas finas com camada(s) de prata - e/ou o intercalar de laminação é colorido sobre toda ou parte de sua espessura (notadamente fora do lado da superfície a mais luminosa, com frequência, a com as alterações) - e/ou um filme adicional (polimérico, como um teraftalato de polietileno PET etc.), notadamente de espessura submilimétrica como de, no máximo, 0,3 mm, colorido entre as faces F2 e F3 ou (colado) F4, ou mesmo em face F1.
[0129] Em particular, a face F4 da vidraça laminada, notadamente um teto de vidro, é revestida com uma camada funcional transparente, notadamente baixa emissividade, preferivelmente compreendendo uma camada TCO, assim uma zona (alimentada eletricamente, portanto, eletrodo) formando um botão táctil (para controlar a primeira superfície luminosa).
[0130] O intercalar de laminação, ele mesmo, pode ser de polivinilbutiral (PVB), de poliuretano (PU), de copolímero etileno/acetato de vinila (EVA), formado a partir de um ou vários filmes, tendo, por exemplo, uma espessura entre 0,2 mm e 1,1 mm.
[0131] O intercalar de laminação, notadamente à base de polivinilbutiral (PVB), pode ter uma seção transversal diminuindo em formato em canto, do alto para baixo, da vidraça laminada, em particular para evitar uma dupla imagem no caso de uma exibição tipo ‘cabeça elevada’ (HUD), notadamente em um para-brisa (notadamente de veículo rodoviário).
[0132] O intercalar (de laminação) pode compreender pelo menos uma camada dita central de material plástico viscoelástico com propriedades de amortecimento vibro- acústico, notadamente à base de polivinilbutiral (PVB) e plastificante, e o intercalar, e compreendendo ainda duas camadas externas de PVB padrão, a camada central estando entre as duas camadas externas. Eventualmente, uma ou as duas camadas externas tem uma seção transversal diminuindo em formato em canto do alto para a baixo da vidraça laminada, camada de material plástico viscoelástico com propriedades de amortecimento vibro-acústico tendo uma seção transversal constante do alto para baixo da vidraça laminada. Como exemplo de folha acústica a patente EP0844075 pode ser citada.
[0133] Em uma modalidade preferida, o intercalar de laminação comporta uma camada de EVA (ou PU) ou mesmo é unicamente de EVA (ou PU) porque apresenta uma boa capacidade de fluência.
[0134] Em uma modalidade preferida, o intercalar de laminação comporta uma camada de PVB, notadamente acústica, ou mesmo unicamente de PVB porque é preferido em automóveis. A zona marginal da vidraça laminada, (a partir da primeira face de borda da vidraça laminada em direção à área clara do vidro) pode comportar um elemento de mascaramento (opaco) como uma camada de mascaramento de esmalte frequentemente preto (face F2 e/ou F4 ou ainda face F3 e face F4 ou ainda F2 e/ou F3) a totalidade ou parte do comprimento das fibras ópticas sendo mascarada pelo elemento de mascaramento não porta alterações (para saída da luz).
[0135] Por exemplo, a largura da máscara está em uma faixa de 1 e 20 cm, notadamente de 1 a 10 cm e mesmo 1 a 5 cm.
[0136] Prefere-se ter uma camada de esmalte (ou qualquer outra camada de mascaramento) pelo menos em face F2.
[0137] A vidraça lateral de abrir (deslizante) - traseira - nem sempre comporta zona de mascaramento tipo esmalte. A vidraça lateral posterior geralmente tem uma.
[0138] Uma camada de mascaramento pode ser uma camada de esmalte preto, uma camada de pintura ou tinta opaca, ou uma camada de polímero colorida ou pintada (por exemplo, PVB documento impresso), por exemplo, de polietileno, polimetacrilato de metila.
[0139] A primeira camada em face F2 e a em F3 ou F4 são preferivelmente constituídas do mesmo material e mesmo esmalte.
[0140] O elemento de mascaramento também pode ser (de modo alternativo ou cumulativo a uma camada) um elemento adicionado, como uma junta pré-montada, etc. Nota-se, com frequência, esmalte preto na periferia de uma vidraça que não é deslizante, mas colado ou encapsulado. A selagem pode ser adicionada no topo do mesmo.
[0141] Na zona marginal da vidraça laminada lado primeira face de borda, até mesmo fora da vidraça laminada (em periferia da primeira face de borda), o têxtil tecido luminoso pode ser estendido em uma tira de têxtil formada por fios de urdume e de trama dissociados das fibras ópticas (em trama), por exemplo, em uma largura lD de 0,5 a 2,5 cm. Esta tira têxtil pode proteger as fibras ópticas quando da integração no veículo ou quando das diversas manipulações ou servir quando da laminação. Eventualmente, em zona marginal da vidraça laminada lado oposto à primeira face de borda, até mesmo fora da vidraça laminado, o têxtil tecido luminoso pode ser estendido em uma tira de têxtil formada pelos fios de urdume e de trama dissociados das fibras ópticas (em trama), por exemplo, sobre uma largura lD de 0,5 a 2,5 cm.
[0142] E, em periferia da vidraça laminada e da face de borda adjacente à primeira face de borda e desprovida das fibras ópticas, o têxtil tecido luminoso pode ser estendido em uma tira de têxtil formada pelos fios de urdume e de trama sobre uma largura I'D de 0,5 para 1 cm ou mais largo, conforme necessário.
[0143] A superfície do intercalar de laminação pode ser inferior à superfície da vidraça laminada, por exemplo deixando um sulco (em formato de quadro ou faixa), livre, portanto não laminado, de alguns mm sob uma zona opaca/mascarada (esmalte etc.) periférica. Neste sulco, as fibras ópticas - eventualmente sem alterações - podem ser espaçadas das vidraças ou em contato não adesivo. Neste sulco, o têxtil apresenta eventualmente com a tira de têxtil no têxtil tecido, sem as fibras ópticas, uma tira acima das fibras ópticas (eventualmente sem alterações) que pode estar espaçada das vidraças ou em contato não adesivo.
[0144] Preferivelmente os fios de urdume e/ou de trama não são todos transparentes para favorecer a opacidade.
[0145] Em uma modalidade, a vidraça luminosa de veículo preferivelmente rodoviário (automóvel, etc.) é um teto de vidro (preferivelmente panorâmico) ou mesmo um para-brisa, a primeira face de borda da vidraça laminada é preferivelmente uma face de borda longitudinal, as alterações das fibras ópticas (em trama) ocorrendo, preferivelmente, para a segunda vidraça. A primeira superfície luminosa pode ser sólida e/ou com padrões luminosos.
[0146] As alterações formam, por exemplo, uma ou várias zonas luminosas controladas de modo estático, dinâmico, comum ou individual.
[0147] A zona luminosa pode formar uma luz ambiente (com padrões luminosos por exemplo), luz de leitura, elementos decorativos ou descritivos, pictogramas... O teto de vidro de acordo com a invenção pode ser de abrir ou fixo.
[0148] Alguns para-brisas panorâmicos se estendem sobre uma parte dita superior, até por cima do motorista, portanto bancos dianteiros (ou banco). A parte superior é considerada como formando um teto de vidro de acordo com a invenção.
[0149] Preferivelmente, a vidraça luminosa é um teto de vidro (de veículo rodoviário, preferivelmente), a primeira face de borda da vidraça laminada é preferivelmente uma face de borda longitudinal, as alterações das fibras ópticas (em trama) sendo preferivelmente para a segunda vidraça, a primeira superfície luminosa em direção à segunda vidraça formando uma pelo menos das zonas luminosas seguintes: - uma zona luminosa comportando uma sinalização, notadamente letra(s) e/ou pictograma(s), em particular para a conectividade à rede, no lado do copiloto ou passageiro(s) de trás, - uma zona luminosa formando luz de leitura ou uma iluminação ambiente, no lado do motorista e/ou copiloto - uma zona luminosa decorativa - uma zona luminosa lado do motorista, ou mesmo copiloto igualmente, apta a produzir uma luz cujo espectro é adaptado contra adormecer (luz azulada de natureza a induzir efeitos visuais), por exemplo, com um espectro entre 447 e 476 nm.
[0150] No caso de um para-brisa, o têxtil tecido luminoso (tira, superfície luminosa sólida ou com padrões luminosos etc.) pode situar-se em parte alta ou baixa e em parte lateral (esquerda e/ou direita) do para-brisa.
[0151] Em particular, a vidraça luminosa pode ser um para-brisa (de veículo rodoviário preferivelmente), a primeira face de borda da vidraça laminada é preferivelmente uma face de borda longitudinal, as alterações das fibras ópticas em trama sendo preferivelmente em direção à segunda vidraça, a primeira superfície luminosa em direção à segunda vidraça formando uma pelo menos das zonas luminosas seguintes: - uma zona luminosa comportando uma sinalização, notadamente letra(s) e/ou pictograma(s), em particular para a conectividade à rede de comunicação (Internet, etc.), lado copiloto, - uma zona luminosa comportando uma sinalização, notadamente lado motorista de ajuda à condução ou de alerta, notadamente sobre dados do veículo (gasolina, faróis, etc.) ou do tráfego, em particular em letras e/ou pictogramas, - uma zona luminosa lado motorista, ou mesmo copiloto igualmente, apta a produzir uma luz cujo espectro é adaptado contra adormecer (luz azulada de natureza a induzir efeitos visuais), por exemplo com um espectro entre 447 e 476 nm.
[0152] Em uma configuração, a vidraça luminosa de veículo (rodoviário preferivelmente) notadamente um teto de vidro, uma janela traseira ou um para-brisa, as fibras ópticas em trama ultrapassam igualmente a segunda face de borda da vidraça laminada no lado oposto da primeira face de borda, preferivelmente longitudinal (em manta(s)), uma segunda fonte de luz sendo conectada às segundas extremidades livres das fibras ópticas (agrupadas em feixe(s) preferivelmente). Esta segunda fonte de luz é controlada independentemente ou acoplada com a primeira fonte luminosa.
[0153] Em uma configuração, a vidraça laminada de veículo (rodoviário preferivelmente) forma uma vidraça lateral laminada, preferivelmente traseira, eventualmente revestida com uma camada transparente de aquecimento e/ou controle solar (por exemplo, camada Climacoat de Saint-Gobain, ou Coolcoat de Saint-Gobain),
[0154] as alterações das fibras ópticas (em trama) sendo preferivelmente para a segunda vidraça, a primeira superfície luminosa para a segunda vidraça formando uma pelo menos das zonas luminosas seguintes: - uma zona luminosa comportando uma sinalização, preferivelmente pictograma(s) e/ou letra(s), notadamente para a conectividade à rede, no lado do passageiro(s) de trás, - uma zona luminosa formando uma luz adicional, lado passageiro de trás, - uma zona luminosa decorativa ocupando toda a área clara do vidro (sozinha ou com uma sinalização etc.),
[0155] ou as alterações das fibras ópticas (em trama), preferivelmente em direção à primeira vidraça, a primeira superfície luminosa em direção à primeira vidraça formando uma pelo menos das zonas luminosas seguintes: - uma zona luminosa formando sinalização luminosa - estática ou dinâmica tal como: - um repetidor de sinal de mudança de direção, - um localizador luminoso do veículo (rodoviário) quando parado, por exemplo, para uma detecção em um estacionamento (notadamente sobre uma tira periférica ou na periferia da vidraça) - uma sinalização (pictograma(s) e/ou letra(s)) de emergência, no caso de avaria ou acidente, por exemplo, o pictograma ‘ponto de exclamação vermelho’ em um triângulo vermelho, - uma sinalização (notadamente pictograma(s) e/ou letra(s)) sobre a função de veículo (rodoviário) (táxi, polícia, veículo de bombeiros, ambulância etc.) por exemplo, uma palavra designando a função do veículo (polícia, veículo de bombeiros, ambulância etc.) - uma sinalização (notadamente pictograma(s) e/ou letra(s)) sobre o estado de disponibilidade do veículo, como um táxi ou um veículo (rodoviário) compartilhado, por exemplo, uma palavra (táxi, etc.) em verde (se disponível) ou vermelho (se ocupado), - uma zona luminosa decorativa (para assinatura do veículo), por exemplo, ocupando toda a área clara do vidro (sozinha ou com sinalização periférica etc.).
[0156] Em uma configuração, a vidraça laminada é uma janela traseira, eventualmente revestida com uma camada transparente de aquecimento e/ou controle solar,
[0157] as alterações das fibras ópticas (em trama) sendo preferivelmente em direção à primeira vidraça, a primeira superfície luminosa em direção à primeira vidraça formando uma pelo menos das zonas luminosas seguintes: - uma zona luminosa formando sinalização ou sinalização luminosa - estática ou dinâmica - tal como: - um repetidor de sinal de mudança de direção, - uma terceira luz de freio, - um localizador luminoso do veículo (rodoviário) quando parado, - uma sinalização (pictograma(s) e/ou letra(s)) de emergência no caso de avaria ou acidente, - uma sinalização (pictograma(s) e/ou letra(s)) sobre o tipo de veículo (rodoviário) (táxi, polícia, ambulância etc.) - uma sinalização (pictograma(s) e/ou letra(s)) sobre o estado de disponibilidade do veículo, como um táxi ou um veículo (rodoviário) compartilhado, - uma sinalização (pictograma) de alerta do veículo a montante (sobre a distância de segurança muito curta etc.), - uma zona luminosa decorativa (para a assinatura do veículo) ocupando toda a área clara do vidro (sozinha ou com uma sinalização periférica etc.).
[0158] Para uma iluminação decorativa (teto, vidraça lateral, janela traseira etc.) a cor de fios pode ser combinada com a da carroçaria ou acessórios interiores.
[0159] De acordo com a invenção, o termo escuro é o oposto de luminoso (para o estado ligado). Uma zona ou superfície escura pode ser de qualquer cor.
[0160] A primeira (e/ou a segunda) fonte de luz pode compreender uma ou várias fontes de luz pontuais, notadamente diodos eletroluminescentes, diodos lasers, dispostos de frente das extremidades livres de fibras ópticas, em borda do têxtil tecido. Alternativamente, a primeira fonte de luz (e/ou a segunda) pode ser estendida como lâmpadas incandescentes, tubos fluorescentes ou tubos de descarga, incorporando um gás como néon disposto do lado oposto de uma pluralidade de extremidades livres de fibras ópticas.
[0161] Em uma modalidade vantajosa, um ou vários sensores ligados ao ambiente e/ou à vidraça luminosa podem ser associados à primeira (e/ou à segunda) fonte de luz e/ou ao sistema de alimentação da referida vidraça. Pode-se utilizar, por exemplo, um detector de luminosidade (fotodiodo, etc.), um sensor de temperatura (exterior ou integrado, na vidraça laminada etc.), o sensor utilizado controlando, por exemplo, a alimentação da primeira (e/ou da segunda) fonte de luz via um computador ou unidade central. Pode-se definir um valor de medição do sensor (luminosidade máxima, por exemplo) além da qual a vidraça luminosa cessa de operar um de suas funções (extração de luz ou ativação das fontes de luz, notadamente). Para um valor superior, por exemplo, a alimentação da vidraça luminosa é bloqueada e, para um valor inferior, a vidraça luminosa ou uma de suas funções (por exemplo, seu nível de luminosidade) pode ser controlada via a informação recebida do ou do(s) sensor(es). A função da vidraça luminosa pode ser também “forçada” pelo usuário desativando os sensores.
[0162] Os sensores podem estar no interior (por exemplo, do veículo rodoviário) ou no exterior. A gestão da vidraça luminosa em função do ambiente exterior permite, por exemplo, adaptar automaticamente a intensidade de iluminação da vidraça às condições de luminosidade exteriores, sem que o usuário intervenha.
[0163] Em particular, a alimentação da primeira (e/ou da segunda) fonte de luz pode ser, por exemplo, controlada pelo computador central do veículo que autoriza ou não a sua ignição em função da informação recebida do sensor de luz colocado por exemplo na parte alta do para-brisa ou sobre uma vidraça como um teto. Por forte luminosidade (dia), o valor de luminosidade ultrapassa o valor máximo, não provocando a ignição da primeira (e/ou da segunda) fonte de luz; em condições de baixa luminosidade (noite), o valor máximo não é atingido, a ativação é então operada.
[0164] A vidraça luminosa de veículo pode, portanto, compreender meios de modulação da potência de acordo com, pelo menos, duas configurações: uma configuração para a visão noturna, e uma configuração para a visão diurna.
[0165] A invenção refere-se igualmente a um processo de fabricação da vidraça luminosa de veículo, como descrito previamente, comportando uma etapa de laminação com o têxtil tecido, preferivelmente entre (pelo menos) duas folhas no material polimérico de laminação, a temperatura de no máximo 100°C, mesmo de no máximo 90°C, e mesmo de no máximo 80°C ou de no máximo 70°C, para evitar qualquer encolhimento do têxtil tecido luminoso, em particular, quando o têxtil tecido luminoso comporta fibras ópticas orgânicas (poliméricas). Preferivelmente, a primeira e segunda vidraças são encurvados (abauladas).
[0166] Em uma configuração, em particular quando o têxtil tecido luminoso comporta fibras ópticas orgânicas (poliméricas), a laminação é realizada sem autoclavagem ou com um ciclo adaptado com pressão.
[0167] Uma primeira configuração, são utilizadas duas folhas sólidas (pelo menos), por exemplo, EVA ou ainda PVB, e o têxtil tecido luminoso está ensanduichado de modo direto entre estas duas folhas sólidas (folha única ou empilhamentos de folhas de diferentes cores, por exemplo, ou idênticas para maior espessura ou espessura conforme necessário).
[0168] Em uma segunda configuração, são utilizadas (pelo menos) três folhas, por exemplo: - folha sólida de EVA/folha central de EVA com um recesso alojando o têxtil tecido luminoso/folha sólida de EVA, - folha(s) sólida(s) de EVA/folha(s) central(ais) de EVA com recesso alojando o têxtil tecido luminosos folha(s) sólida(s) de EVA/ folha(s) sólida(s) de EVA, - folha sólida de PVB/folha central de PVB, notadamente acústico, com um recesso alojando o têxtil tecido luminoso / folha sólida de PVB, por exemplo uma das folhas sólidas é um PVB acústico (tricamada, notadamente). - folha(s) sólida(s) de PVB/folha(s) central(ais) de PVB, notadamente acústico com recesso alojando o têxtil tecido luminosos/ folha(s) sólida(s) de PVB, por exemplo, uma das folhas sólidas é um PVB acústico (tricamada, notadamente).
[0169] O recesso estende-se preferivelmente até a primeira face de borda.
[0170] A presente invenção será melhor compreendida e outros detalhes e características vantajosos da invenção aparecerão na leitura dos exemplos de vidraças luminosas de veículo, de acordo com a invenção, ilustradas pelas figuras seguintes: - A figura 1 representa uma vista esquemática em corte longitudinal de uma vidraça luminosa de veículo automotivo com um têxtil tecido luminoso, formando, por exemplo, um teto de vidro, em uma primeira modalidade; - A figura 2 representa uma vista esquemática em corte de uma vidraça luminosa de veículo automotivo com um têxtil tecido luminoso, formando, por exemplo, um teto de vidro, em uma segunda modalidade; - A figura 1a representa uma vista esquemática de lado de um veículo automotivo com a vidraça luminosa da figura 1 no estado desligado (off); - A figura 1b representa uma vista esquemática de lado de um veículo automotivo com a vidraça luminosa da figura 1 no estado ligado (on) (luminoso); - A figura 2a representa uma vista esquemática do interior de um veículo automotivo cujo teto de vidro luminoso comporta um têxtil tecido luminoso, - A figura 2b representa uma vista esquemática de topo do teto de vidro luminoso da figura 2a e a figura 2c representa uma vista esquemática de topo do têxtil tecido luminoso do teto de vidro da figura 2a; - A figura 3 representa uma vista esquemática de topo de um têxtil tecido luminoso de acordo com a invenção; - A figura 3a representa uma vista esquemática de topo de uma vidraça luminosa de veículo, formando um teto de vidro luminoso, com um têxtil tecido luminoso de acordo com a invenção; - A figura 3b representa uma vista esquemática de topo de uma vidraça luminosa de veículo, formando, por exemplo, um teto de vidro luminoso, com um têxtil tecido luminoso de acordo com a invenção; - A figuras 4a, 5a, 6a, 7a, 8a, 9a mostram cada uma imagem em microscópio óptico de têxteis tecidos luminosos de acordo com a invenção e as figuras 4b, 5b, 6b, 7b, 8b, 9b representam cada uma imagem tratada de têxteis tecidos luminosos de acordo com a invenção - A figuras 4c e 7c representam cada um histograma da imagem mostrada respectivamente em figura 4a e figura 7a; - A figuras 10a e 10b ilustram primeiro e segundo modos laminação com um têxtil tecido luminoso de acordo com a invenção - A figura 11 é uma vista esquemática de trás e de lado de um veículo automotivo com vidraças luminosas com têxteis tecidos luminosos, de acordo com a invenção, formando respectivamente janela traseira, vidraça lateral traseira deslizante e vidraça lateral posterior; - A figura 12 representa uma vista esquemática de topo e de lado de um veículo automotivo cujo para-brisa panorâmico inclui um têxtil tecido luminoso de acordo com a invenção em uma parte superior do para- brisa formando teto de vidro.
[0171] Precisa-se que, por uma preocupação de nitidez, diferentes elementos dos objetos representados não são necessariamente reproduzidos em escala.
[0172] A figura 1 representa uma vista esquemática em corte longitudinal de uma vidraça luminosa 100 de veículo rodoviário (automóvel, preferivelmente) com um têxtil tecido luminoso 3, formando um teto de vidro, em uma primeira modalidade da invenção. Ela compreende uma vidraça laminada com faces principais designadas F1, F2, F3 e F4, indo do exterior em direção ao interior do veículo, e comporta: - uma primeira vidraça 1 encurvada, a mais exterior, por exemplo retangular, de vidro mineral, apresentando uma primeira face principal 11 correspondendo à face F1 e uma segunda face principal 12 que é a face F2, preferivelmente colorida, portanto, com uma composição para uma função de controle solar colorida como o vidro VENUS VG10 ou TSA 4+, comercializado pela empresa Saint-Gobain Glass, de espessura igual por exemplo a 2,1 mm, - um intercalar de laminação 2, por exemplo de PU, EVA, ou PVB, preferivelmente de distorção de no máximo 1,5%, - uma segunda vidraça 1', encurvada, de mesma dimensão que a primeira vidraça, por exemplo, uma folha de vidro silico-sodo-cálcico, claro ou extra-claro, como vidro Planilux ou Diamant comercializado pela empresa Saint-Gobain Glass com uma face principal interna ou de laminação, 13 dita face F3, e outra face principal 14 correspondendo à face F4.
[0173] A vidraça laminada comporta ainda um têxtil tecido luminoso 3 comportando fios de urdume (polimérico e/ou de vidro) 31, fios de trama (não mostrados aqui, poliméricos e/ou de vidro) e fibras ópticas 30 poliméricas e/ou de vidro preferivelmente em trama.
[0174] O têxtil tecido luminoso 3 compreende uma primeira superfície luminosa em direção à segunda vidraça, as fibras ópticas sendo aptas, via alterações pelo menos em uma porção situada sobre um lado exterior (preferivelmente em direção à face F3 aqui) do têxtil tecido, para emitir lateralmente luz em direção à primeira vidraça (e também para a segunda vidraça). As fibras ópticas ultrapassam uma primeira face de borda da vidraça laminada, preferivelmente a face de borda longitudinal (não visível aqui) e são agrupadas em um ou vários feixes.
[0175] Uma primeira fonte de luz (não mostrada), sob a forma de um conjunto de diodos LED ou laser (um diodo por feixe), em periferia da vidraça laminada é conectada às primeiras extremidades livres das fibras ópticas.
[0176] O têxtil tecido 3 apresentando aberturas entre os fios de urdume, os fios de trama e as fibras ópticas, a vidraça laminada deixa passar uma fração da radiação solar via as aberturas e apresenta uma claridade C de, pelo menos, 75% e preferivelmente de pelo menos 85%. O têxtil tecido luminoso apresenta um fator de abertura TO de pelo menos 5%, e mesmo pelo menos 10% e preferivelmente de no máximo 50%. O têxtil tecido luminoso apresentando uma transmissão luminosa TL não nula, a relação TO/TL é inferior a 1 e mesmo de no máximo 0,75 e preferivelmente de pelo menos 0,1. A vidraça laminada com o têxtil tecido luminoso apresenta uma distorção de no máximo 45% e mesmo de no máximo 40%.
[0177] As fibras ópticas apresentam um diâmetro (por exemplo, total) compreendido entre 100 e 1000 μm e melhor de 200 a 550 μm. A totalidade ou parte dos fios de trama e/ou de urdume são, por exemplo, reflexivos, notadamente metaloplásticos, ou coloridos, notadamente opacos, preferivelmente brancos ou pretos.
[0178] Preferivelmente: - os fios de urdume, transparentes, têm uma densidade de fios entre 30 e 60 cm-1 e uma contagem de 10 a 70 dtex e mesmo 20 a 30 dtex - os fios de trama, opacos, têm uma densidade de fios no máximo 25 cm-1 e mesmo uma contagem de no máximo 300 dtex.
[0179] O têxtil tecido luminoso 3 faz parte dos referidos meios de ocultação da radiação solar, como mostrada em figura 1a.
[0180] O têxtil tecido luminoso 3 supre a função iluminação (ambiente, luz de leitura, decorativo com sinais, sinalização etc.) como mostrado em figura 1b.
[0181] O têxtil tecido luminoso está em contato óptico com as faces F2 e F3, sendo imerso no intercalar de laminação 2.
[0182] De modo clássico, o teto de vidro é fornecido com um quadro de máscara (ou de pelo menos uma ou várias faixas periféricas de marcação) via duas camadas de mascaramento de esmalte preto 4, 4' sobre as faces F2 e F4.
[0183] O teto de vidro pode ser fixo ou mesmo de abrir.
[0184] O têxtil tecido 3 pode ocupar a totalidade ou parte da área clara do vidro, em uma ou várias tiras, preferivelmente cada uma se abrindo (mesmo ultrapassando) na primeira face de borda (longitudinal) e mesmo, eventualmente, na segunda face de borda (longitudinal).
[0185] Esta vidraça luminosa laminada pode formar alternativamente um para- brisa panorâmico, uma janela traseira (deslizante e/ou vidraça lateral posterior), uma vidraça lateral (traseira ou mesmo dianteira).
[0186] Na figura 1', a vidraça luminosa de veículo 100' difere da descrita na figura 1 pelo fato de que se adiciona uma camada baixa emissividade 5 em face F4, por exemplo um empilhamento de camadas finas comportando uma camada TCO preferivelmente de ITO ou SnO2: F. Esta camada 5 pode ainda ter uma zona eletrodo formando botão táctil para ativar/apagar a função luz do têxtil tecido.
[0187] A figura 2a representa uma vista esquemática do interior de um veículo automotivo com um teto de vidro luminoso com um têxtil tecido luminoso 200 no estado desligado (off).
[0188] Para um efeito anti-brilho intenso ótimo, prefere cobrir toda a área clara do vidro do teto de vidro 200 circundado pelo quadro de mascaramento 4, como mostrado nesta figura 2a, o que não impede de distinguir nitidamente o exterior. O teto de vidro é panorâmico se estendendo de um lado ao outro e acima dos assentos da frente 110.
[0189] A figura 2b representa uma vista esquemática de topo do teto de vidro da figura 2a na qual é indicada a extensão do quadro de mascaramento 4, periférico à área clara do vidro 45, por exemplo, de esmalte preto. O mascaramento 42, lado para- brisa, é mais espesso que o mascaramento 44, lado janela traseira. Mascaramentos longitudinais 41 e 43 são idênticos.
[0190] As bordas longitudinais são curvas, do canto A lado janela traseira ao canto B lado para-brisa, a borda é cada vez mais espessa.
[0191] A figura 2c representa uma vista esquemática de topo do têxtil tecido luminoso do teto de vidro da figura 2a e em relação com a figura 2b.
[0192] Como mostrado em figura 2c, as fibras ópticas (em trama) do tecido 3 se abrem sobre as duas faces de borda longitudinais do teto, aqui em dois lotes de sete mantas 33, 33' (adjacentes) agrupadas em seguida em dois lotes de sete cordões 34, 34', para uma dupla injeção de luz, por exemplo via dois lotes de sete séries de diodos LED de mesma cor ou não. O conjunto 35 ou 35' dos cordões 34, 34' pode receber uma luz idêntica ou não, ao mesmo momento ou não para efeitos de luz ou para individualizar as zonas luminosas. Por exemplo, a iluminação é homogênea sobre toda a área clara do vidro.
[0193] Sob os mascaramentos 41 e 43 e fora da vidraça (lado canto A), as fibras ópticas não comportam alterações invasivas (inúteis), formando-se assim tiras ditas escuras 61, 61' (em traço pontilhado na figura 2b) de largura lo, por exemplo de alguns cm. Pode-se começar as alterações sob o mascaramento por precaução de no máximo 1 cm antes de seu limite C interior. Os lados 62 e 62' do têxtil estão, preferivelmente, sob os mascaramentos 44, 42.
[0194] A figura 3 representa uma vista esquemática de topo de um têxtil tecido luminoso conectável 300, em uma variante do têxtil da figura 2c. O têxtil tecido luminoso 3 difere pelo fato de que ele se estende: - em direção das duas mantas de duas tiras de têxtil 61,61' formadas de fios de urdume e de trama dissociadas das fibras ópticas (acima das mesmas), sobre uma largura ID de 0,5 a 2,5 cm, tiras de têxtil preferivelmente fora da área clara do vidro (sob o mascaramento periférico e/ou fora da vidraça laminada), - sobre os lados em duas tiras de têxtil 62, 62' formadas de fios de urdume e de trama dissociadas das fibras ópticas (ausentes) sobre uma largura IA escolhida, como necessário, em tiras de têxtil preferivelmente fora da área clara do vidro (sob mascaramento periférico e/ou fora vidraça laminada (visando auxiliar o relaxamento das tensões durante a laminação, ou qualquer manipulação).
[0195] A figura 3a representa uma vista esquemática de topo de uma vidraça de veículo 400, formando, por exemplo, um teto de vidro, com um têxtil tecido luminoso 3 de acordo com a invenção.
[0196] Na figura 3a, a vidraça luminosa de veículo 400 difere da descrita em figuras 2b e 2c pelo número de mantas e cordões e pela escolha das zonas luminosas.
[0197] Uma primeira manta 33a no lado motorista (aqui lado alto na figura) está mais próxima do para-brisa, na área clara do vidro, a primeira superfície luminosa 61 do têxtil tecido 3 forma luz de leitura, ou uma luz ambiente ou mesmo uma luz azulada contra o motorista adormecer, então, preferivelmente no campo de visão do motorista. No lado oposto, outra primeira manta 33a no lado copiloto (aqui lado baixo na figura) a mais próxima do para-brisa, a primeira superfície luminosa 61' do têxtil tecido 3 forma luz de leitura, ou uma luz ambiente ou mesmo uma luz azulada contra adormecer (para um copiloto, etc.). Os dois cordões 35a e 35'a são conectados a dois diodos LED (não mostrados) controlados independentemente.
[0198] Ao lado da primeira manta 33a, estão três segundas mantas 33b no lado motorista, a primeira superfície luminosa 62 do têxtil tecido 3 pode ser luz de leitura ou uma luz ambiente. No lado oposto das segundas mantas 33b, há três outras segundas mantas, a primeira superfície luminosa 62 do têxtil tecido 3 pode ser luz de leitura ou uma luz ambiente. Os dois lotes de três cordões 35b e 35'b são conectados a dois lotes de três diodos LED (não mostrados).
[0199] Ao lado das três segundas mantas 33b no lado motorista há uma única manta 35c, a primeira superfície luminosa 62 do têxtil tecido 3 pode ser uma sinalização luminosa como, por exemplo, um pictograma de recepção de uma SMS ou de e-mail 63 ou de acesso à rede 63b. De outro lado, está uma única outra manta 3'c, a primeira superfície luminosa 62 do têxtil tecido 3 pode ser do mesmo modo uma sinalização como, por exemplo, um pictograma de recepção de um SMS ou e-mail (mensagem eletrônica) 63c. Os dois cordões 35c e 35'c são conectados a dois diodos LED (não mostrados).
[0200] Três últimas mantas 33d, na traseira, são as mais próximas da janela traseira. A primeira superfície luminosa 62 do têxtil tecido 3 pode ser uma luz decorativa 64 em um arranjo de padrões decorativos 64a (por exemplo, geométricos). No lado oposto, estão três outras últimas mantas, a primeira superfície luminosa 62 do têxtil tecido 3 também pode ser uma luz decorativa em um arranjo de padrões decorativos 64' (por exemplo, geométricos).
[0201] Os cordões 35d e 35'd são conectados a diodos controlados independentemente.
[0202] As mantas podem ser como aqui adjacentes (conectadas em um ponto P1, P2, P3) ou ser espaçadas umas das outras.
[0203] A figura 3b mostra um exemplo de vidraça luminosa de veículo 500 com duas peças 3a e 3b de têxteis tecidos luminosos cujas primeiras superfícies luminosas 501 e 502 são separadas, por exemplo uma luz ambiente. Por exemplo, são usados dois lotes de três mantas 33, 33' reunidas em cordões 35, 35'.
[0204] As zonas luminosas 501 e 502 são espaçadas por uma zona 503, dita zona escura (não luminosa) que é uma parte do têxtil tecido em uma peça cujas fibras ópticas não são conectadas a um diodo (mas poderiam ser) ou alternativamente são cortadas em saída da face de borda. A zona 503 pode ser também uma zona sem têxtil com meios de ocultação adicionais ou não.
EXEMPLOS
[0205] Foram realizados seis exemplos de vidraças laminadas luminosas de veículo, por exemplo para tetos panorâmicos de veículo rodoviário, numerados 1, 1a, 2, 3, 4, 5 e dois exemplos adicionais A e B.
[0206] A primeira vidraça (para o exterior) é um vidro colorido VG10 de 2,1 mm, o intercalar de laminação é formado a partir de dois lotes de três folhas de PU cada de 0,76 mm que enquadram o têxtil tecido. A segunda vidraça (para o interior) é um vidro Planilux de 2,1 mm. As fibras ópticas estão em trama e ultrapassam a face de borda longitudinal. O comprimento do tecido ao longo do eixo da fibra óptica é de 30 cm.
[0207] A tabela 1a resume as características dos fios e fibras ópticas (FO) dos têxteis tecidos preferidos de acordo com a invenção.
[0208] As fibras ópticas (ditas FO) são fibras com um núcleo de PMMA, e um envoltório de polímero fluorado de espessura da ordem de 10 a 15 μm.
[0209] As alterações das fibras ópticas são colocadas lado segunda vidraça clara (interior). Os cordões de fibras ópticas de 500 μm contêm 150 fibras ópticas. Os cordões de fibras ópticas de 250 μm contêm cerca de 510 fibras ópticas.
[0210] Os diodos são os OSRAM Golden DRAGON® Plus 6500K alimentados a 700mA.
Figure img0002
[0211] A tabela 1b resume as características dos fios e fibras ópticas (FO) dos têxteis tecidos adicionais.
Figure img0003
[0212] A tabela 2 apresenta os desempenhos dos têxteis tecidos de acordo com a invenção antes da laminação.
Figure img0004
[0213] A tabela 2' apresenta os desempenhos dos têxteis tecidos adicionais antes da laminação.
[0214] Lum1 est medido lado F4 (segunda vidraça clara), Lum2 lado F1 (primeira vidraça colorida).
Figure img0005
[0215] A tabela 3 apresenta os dados técnicos das vidraças laminadas com os têxteis tecidos de acordo com a invenção, as vidraças com os têxteis adicionais A e B e uma vidraça laminada idêntica sem têxtil tecido luminoso.
Figure img0006
[0216] Os produtos 1 a 5 são de alta claridade (e baixa distorção). Considera-se que suas luminâncias são mais ou menos iguais à luminância do têxtil sozinho, vezes a transmissão luminosa da vidraça laminada sozinha (perto de 5%). O produto A, de acordo com a invenção, apresenta uma claridade aceitável, mas uma distorção sobretudo considerável. O produto B é um exemplo comparativo porque é muito opaco.
[0217] A figura 4a mostra uma imagem em transmissão (lado alterações) e em nível de cinza, obtida com um microscópio óptico do têxtil tecido (sozinho) do exemplo 1. São mostradas as fibras ópticas 30, retilíneas e paralelas entre si, regularmente espaçadas, os fios de urdume 31 retilíneos e sensivelmente paralelos entre si (e perpendiculares às fibras ópticas), as aberturas O entre fios e fibras. A distância entre 2 fibras ópticas próximas é menor do que o diâmetro da fibra óptica. Os fios de trama são mascarados provavelmente pelas fibras ópticas.
[0218] Observa-se que as aberturas são quadriláteros, na maior parte retangulares, com um pequeno lado seguindo o normal às fibras ópticas e grande lado seguindo o eixo das fibras ópticas.
[0219] A figura 4b é a imagem do exemplo 1 após tratamento numérico. Realiza- se um histograma (mostrado na figura 4c) da imagem em níveis de cinza, (X sendo o nível de cinza e Y sendo o número de pixels). Observa-se distintamente duas corcovas N e B. Fixa-se um limite S entre estas duas corcovas - correspondendo ao mínimo de pixels nesta zona a partir da qual se considera que o pixel é branco (ou preto). Contabiliza-se em seguida o número de pixels brancos (correspondendo à aberturas entre fios e fibras) e pixels pretos e deduz-se daí o fator de abertura TO.
[0220] Seria possível obter um fator de abertura TO similar por tratamento de imagem (em reflexão lado vidraça a mais clara) realizado após laminação.
[0221] A figura 5a mostra uma imagem em transmissão em nível de cinza, obtida com um microscópio óptico do têxtil tecido (único) do exemplo 1a. São mostradas as fibras ópticas 30, retilíneas e paralelas entre si, regularmente espaçadas (mais espaçadas que no exemplo 1), os fios de urdume 32 mais estendidos (trajetória curva, não retilínea) de ângulo de 90° ± 40°, com a normal às fibras ópticas, às vezes, em pacotes de no máximo 10 fios, as aberturas O. A distância entre 2 fibras ópticas próximas é maior do que o diâmetro da fibra óptica. Os fios de trama são provavelmente mascarados pelas fibras ópticas.
[0222] Observa-se que as aberturas são quadriláteros. A distribuição em tamanho das aberturas é maior do que no exemplo 1.
[0223] De modo análogo ao exemplo 1, realiza-se um histograma da imagem dos níveis de cinza e uma segmentação de imagens. A figura 5b é uma imagem do exemplo 1, após este tratamento digital.
[0224] A figura 6a mostra uma imagem em transmissão e em nível de cinza obtida com um microscópio óptico do têxtil tecido (sozinho) do exemplo 2. São mostradas as fibras ópticas 30, retilíneas e paralelas entre si, regularmente espaçadas, os fios de urdume 31 retilíneos e sensivelmente paralelos entre si (e perpendiculares às fibras ópticas), as aberturas O entre fios e fibras. A distância entre 2 fibras ópticas próximas é maior que o diâmetro da fibra óptica. Entre fibras ópticas próximas, dois fios de trama 32 são visíveis, sensivelmente retilíneos e paralelos entre si.
[0225] Observa-se que as aberturas são quadriláteros, na maior parte retangulares próximos do quadrado com um pequeno lado ao longo da normal às fibras ópticas e grande lado ao longo do eixo das fibras ópticas.
[0226] De modo análogo ao exemplo 1, realiza-se um histograma de imagem em níveis de cinza e uma segmentação de imagens para calcular TO. A figura 6b é uma imagem do exemplo 2 após este tratamento digital.
[0227] A figura 7a mostra uma imagem em transmissão e em níveis de cinza obtida com um microscópio óptico do têxtil tecido (sozinho) do exemplo 3. São mostradas as fibras ópticas 30, retilíneas e paralelas entre si, regularmente espaçadas, os fios de urdume 32 retilíneos e sensivelmente paralelos entre si (e formando um ângulo de cerca de 60 em relação ao eixo das fibras ópticas), espaçadas de modo desigual, as aberturas O entre fios e fibras. A distância entre duas fibras ópticas próximas é levemente maior que o diâmetro da fibra óptica. Os fios de trama são mascarados provavelmente pelas fibras ópticas.
[0228] Observa-se que as aberturas são quadriláteros, na maior parte retangulares de tipo convexo; com um lado ao oblíquo das fibras ópticas e um lado ao longo do eixo das fibras ópticas.
[0229] De modo análogo ao exemplo 1, realiza-se um histograma mostrado na figura 7c e uma segmentação de imagens para calcular TO. A figura 7b é uma imagem do exemplo 3 após este tratamento digital.
[0230] A figura 8a mostra uma imagem em transmissão e níveis de cinza obtida com um microscópio óptico do têxtil tecido (sozinho) do exemplo 4. São mostradas as fibras ópticas 30, retilíneas e paralelas entre si, regularmente espaçadas, os fios de urdume 32 retilíneos e sensivelmente paralelos entre si (e perpendiculares às fibras ópticas), as aberturas O entre fios e fibras ópticas. Entre fibras ópticas próximas, um fio de trama 31 é visível.
[0231] Observa-se que as aberturas são quadriláteros, na maior parte retangulares.
[0232] De modo análogo ao exemplo 1, realiza-se um histograma e uma segmentação de imagens para calcular TO. A figura 8b é uma imagem do exemplo 4 após este tratamento digital.
[0233] A figura 9a mostra uma imagem em transmissão e níveis de cinza obtida com um microscópio óptico do têxtil tecido (sozinho) do exemplo 5. São mostradas as fibras ópticas 30, retilíneas e paralelas entre si, regularmente espaçadas, os fios de urdume 31 retilíneos e sensivelmente paralelos entre si (e perpendiculares às fibras ópticas), as aberturas O. Entre fibras ópticas próximas, visíveis, um fio de trama 32 é visível. Os fios de trama 32 são sensivelmente retilíneos e paralelos entre si e às fibras ópticas.
[0234] Observa-se que as aberturas são quadriláteros, na maior parte retangulares.
[0235] De modo análogo ao exemplo 1, realiza-se um histograma e uma segmentação de imagens para calcular TO. A figura 9b é uma imagem do exemplo 5 após este tratamento digital.
[0236] As figuras 10a e 10b ilustram um primeiro e segundo modos de laminação com o têxtil tecido luminoso de acordo com a invenção.
[0237] Em uma primeira configuração (figura 10a), são usadas duas folhas sólidas 21 e 22, por exemplo EVA, e o têxtil tecido 3 é ensanduichado diretamente entre estes dois laminados sólidos.
[0238] Em uma segunda configuração (figura 10b), são usadas duas folhas sólidas 21 e 22, por exemplo EVA, e uma folha central 23, de EVA também, com um recesso 23a alojando o têxtil tecido 3.
[0239] A figura 11 é uma vista esquemática de trás e de lado de um veículo automotivo 1000' com vidraças luminosas de têxteis tecidos luminosos de acordo com a invenção, formando respectivamente - vidraça lateral traseira deslizante luminosa 601, sem mascaramento periférico, a primeira superfície luminosa do têxtil tecido 3a formando uma iluminação decorativa 71 em direção ao exterior sobre toda a área clara do vidro, as extremidades das fibras ópticas e a fonte de luz estando alojadas na porta, - vidraça lateral posterior 602 com mascaramento periférico 4b (quadro), a primeira superfície luminosa do têxtil tecido 3b formando uma iluminação decorativa 72 em direção ao exterior sobre toda a área clara do vidro, as extremidades das fibras ópticas e a fonte de luz estando alojadas na porta, - e uma janela traseira 603 com um mascaramento periférico 4a (quadro), a primeira superfície luminosa do têxtil tecido 3b formando uma iluminação decorativa 72 em direção ao exterior sobre toda a área clara do vidro ou como uma variante sobre uma borda lateral ou longitudinal ou.
[0240] O teto é feito, por exemplo, de folha de metal 8.
[0241] A figura 12 representa uma vista esquemática de topo e de lado de um veículo automotivo 1001, cujo para-brisa panorâmico 700 inclui um têxtil tecido luminoso 3, de acordo com a invenção, em uma parte superior 701 do para-brisa formando teto de vidro fixo. A outra parte do teto 703 pode ser de folha de metal 8. A primeira superfície luminosa do têxtil tecido 3a formando uma iluminação 74 em direção ao exterior servindo, ao mesmo tempo, de meios de ocultação do estado desligado (off).
[0242] A parte inferior 701 da área clara do vidro pode integrar outras funções, como uma exibição tipo cabeça elevada (HUD) etc.

Claims (21)

1. Vidraça luminosa de veículo (100, 200, 300, 400, 500, 600, 700) comportando: - uma vidraça laminada compreendendo: - uma primeira vidraça (1), de vidro mineral, com uma primeira face principal (11) dita F1, notadamente destinada a estar em um lado exterior do veículo, e uma segunda face principal oposta (11') dita F2, - um intercalar de laminação de material polimérico (2), no lado da segunda face principal F2, - uma segunda vidraça (1'), de vidro mineral, com uma terceira face principal (13) dita F3 no lado intercalar de laminação e uma quarta face principal oposta (14) dita F4, notadamente destinada a estar em um lado interior do veículo, - uma primeira fonte de luz em uma periferia da vidraça laminada, - um sistema de ocultação configurado para ocultar radiação solar, caracterizada pelo fato de que a vidraça laminada comporta, entre a segunda face principal F2 e a terceira face principal F3, um têxtil tecido luminoso (3) que compreendem fios de urdume (31), fios de trama (32) e fibras ópticas (30) em trama e/ou em urdume, em que o têxtil tecido luminoso compreende uma primeira e/ou uma segunda superfície luminosa em direção à primeira e/ou à segunda vidraça, as fibras ópticas sendo aptas, via alterações pelo menos em uma porção situada sobre um lado exterior do têxtil tecido, para emitir lateralmente luz em direção à primeira e/ou à segunda vidraça, a totalidade ou parte das fibras ópticas ultrapassando uma primeira face de borda da vidraça laminada, e a fonte de luz é conectada às primeiras extremidades livres das fibras ópticas, em que o têxtil tecido luminoso apresenta aberturas (O) entre os fios de urdume, os fios de trama e as fibras ópticas, a vidraça laminada deixa passar uma fração da radiação solar via as aberturas e apresenta uma claridade C de pelo menos 75%, em que o têxtil tecido luminoso faz parte do referido sistema de ocultação e em que o têxtil tecido luminoso está em contato óptico com a segunda face principal F2 e a terceira face principal F3.
2. Vidraça luminosa de veículo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o têxtil tecido luminoso (3) apresenta um fator de abertura TO de pelo menos 5%.
3. Vidraça luminosa de veículo, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que o têxtil tecido luminoso (3) apresentando uma transmissão luminosa TL não nula, a relação TO/TL é inferior a 1.
4. Vidraça luminosa de veículo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a vidraça laminada com o têxtil tecido luminoso (3) apresenta uma distorção de no máximo 45%.
5. Vidraça luminosa de veículo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que as fibras ópticas (30) apresentam um diâmetro compreendido entre 100 e 1000 μm.
6. Vidraça luminosa de veículo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que as fibras ópticas (30) são de diâmetro de 200 a 300 μm, para uma densidade de 5 a 21 fibras ópticas/cm ou em que as fibras ópticas têm um diâmetro de 450 a 550 μm para uma densidade de pelo menos 5 fibras ópticas/cm e de no máximo 15 fibras ópticas/cm.
7. Vidraça luminosa de veículo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a totalidade ou parte dos fios de trama e/ou de urdume são reflexivos, ou coloridos.
8. Vidraça luminosa de veículo, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que a totalidade ou parte dos fios de trama e/ou de urdume são metalizadas ou metaloplásticos, ou coloridos opacos.
9. Vidraça luminosa de veículo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que: - os fios de urdume têm uma densidade de fios entre 30 e 60 cm-1 e/ou uma contagem de 10 a 70 dtex, - e/ou os fios de trama, têm uma densidade de fios de no máximo 25 cm-1.
10. Vidraça luminosa de veículo (100'), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que: - uma das primeira F1, segunda F2, terceira F3, quarta F4 faces principais da vidraça laminada, é revestida com uma camada de baixa emissividade (5), - e/ou a primeira e/ou a segunda vidraça é colorida, - e/ou o intercalar de laminação é colorido sobre toda ou parte de sua espessura.
11. Vidraça luminosa de veículo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a quarta face principal F4 da vidraça laminada é revestida com uma camada funcional transparente, da qual uma zona forma um botão táctil.
12. Vidraça luminosa de veículo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o intercalar de laminação (2) comporta uma camada de EVA.
13. Vidraça luminosa de veículo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o intercalar de laminação (2) comporta uma camada de PVB.
14. Vidraça luminosa de veículo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que uma zona marginal da vidraça laminada comporta um elemento de mascaramento (4, 41, 42, 43, 44), e em que a totalidade ou parte do comprimento das fibras ópticas mascarado pelo elemento de mascaramento não carrega alterações.
15. Vidraça luminosa de veículo (200, 300), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que, em zona marginal da vidraça laminada, no lado da primeira face de borda, o têxtil tecido luminoso (3) é estendido em uma tira de têxtil (61) formada por fios de urdume e de trama dissociados das fibras ópticas.
16. Vidraça luminosa de veículo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a vidraça luminosa, é um teto de vidro ou um para- brisa.
17. Vidraça luminosa de veículo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a vidraça luminosa é um teto de vidro, a primeira superfície luminosa sendo em direção à segunda vidraça e formando uma, pelo menos, das zonas luminosas seguintes: - uma zona luminosa (63a a 63c) comportando uma sinalização luminosa, no lado do copiloto ou do passageiro(s) de trás, - uma zona luminosa formando uma luz de leitura, uma luz de ambiente, no lado do motorista e/ou do copiloto e/ou do passageiro(s) de trás, - uma zona luminosa no lado do motorista, ou no lado do copiloto, apta para produzir uma luz cujo espectro é adaptado para combater adormecer, - uma zona luminosa decorativa.
18. Vidraça luminosa de veículo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que as fibras ópticas em trama ultrapassam igualmente uma segunda face de borda da vidraça laminada no lado oposto da primeira face de borda, uma segunda fonte de luz sendo conectada às segundas extremidades livres das fibras ópticas.
19. Vidraça luminosa de veículo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que forma um vidro lateral laminado opcionalmente revestido com uma camada transparente de aquecimento e/ou de controle solar, a primeira superfície luminosa sendo em direção à segunda vidraça e formando pelo menos uma das zonas luminosas seguintes: - uma zona luminosa comportando uma sinalização luminosa no lado do(s) passageiro(s) de trás, - uma zona luminosa formando luz adicional no lado do passageiro de trás, - uma zona luminosa decorativa, e/ou em que, a primeira superfície luminosa sendo em direção à primeira vidraça e comportando uma pelo menos uma das zonas luminosas seguintes: - uma zona luminosa formando sinalização ou sinalização luminosa, - uma zona luminosa decorativa.
20. Vidraça luminosa de veículo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que forma uma janela traseira opcionalmente revestida com uma camada transparente de aquecimento e/ou de controle solar, e em que a primeira superfície luminosa sendo em direção à primeira vidraça e comportando uma zona luminosa formando sinalização luminosa, um localizador luminoso do veículo quando parado, uma sinalização de emergência, uma sinalização sobre o tipo de veículo, uma sinalização sobre o estado de disponibilidade do veículo como um táxi ou veículo compartilhado, uma terceira luz de freio, uma sinalização de alerta.
21. Processo de fabricação da vidraça luminosa de veículo, como definida na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que comporta laminação do têxtil tecido com referido material polimérico, a uma temperatura de, no máximo, 100°C.
BR112018003341-3A 2015-09-11 2016-09-09 Vidraça luminosa de veículo e processo de fabricação da vidraça BR112018003341B1 (pt)

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