BR112017023414B1 - Dispositivo de manutenção de uma sonda e seu método de instalação - Google Patents
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Abstract
DISPOSITIVO DE MANUTENÇÃO DE UMA SONDA E SEU MÉTODO DE INSTALAÇÃO. A presente invenção se refere a um dispositivo (100) de manutenção de uma sonda para colocar em comunicação a parte interna do corpo de um paciente com o exterior, caracterizado por compreender, dispostos ao longo de um eixo geométrico longitudinal (X-X') do dispositivo: em sua extremidade distal, um meio de suporte (110) do dispositivo sobre o corpo do paciente que se estende radialmente, incluindo uma abertura axial (114) para a passagem da dita sonda e incluindo uma primeira abertura radial (111) em comunicação com a dita abertura axial, em sua extremidade proximal, um meio de orientação (120) da dita sonda que inclui uma segunda abertura radial (121), um meio de afastamento longitudinal (130) do dito meio de suporte e do dito meio de orientação.
Description
[001] A invenção refere-se ao campo dos dispositivos de auxílio à colocação e manutenção de uma sonda, destinada a comunicar a parte interna do corpo de um paciente com o exterior.
[002] No campo médico, estabelecer a comunicação entre a parte interna do corpo de um paciente e um dispositivo adaptado aos cuidados necessários, por exemplo, um sistema de aspiração ou um sistema de ventilação artificial, é prática corrente.
[003] A ventilação artificial auxiliada por sonda é a medida de assistência vital mais frequentemente utilizada em situações de urgência e nos processos de reanimação. A mesma pode ser administrada por meio de diferentes “interfaces” entre o paciente e o “ventilador”. A intubação traqueal constitui uma dessas interfaces, sendo preferencial nas situações mais graves ou quando o estado do paciente requer sedação. A intubação traqueal consiste em introduzir uma sonda nas vias aéreas: a extremidade distal da sonda é posicionada na traqueia, a sua extremidade proximal é conectada ao “ventilador”. Embora a intubação traqueal possa ser realizada por via nasal ou bucal, nos dias de hoje, a prática recorre quase exclusivamente à via bucal.
[004] Depois de instalada a sonda, é necessário fixá-la e protegê-la de eventuais mordidas do paciente. Esses dois objetivos são fundamentais para a qualidade da assistência ventilatória: uma sonda que se desloque pode vir a ser ineficiente ou perigosa (deslocamento para o exterior ou “extubação”: ausência de ventilação; deslocamento para o interior: risco da intubação dita “seletiva”, resultando na ventilação de um único pulmão e não dos dois). Uma sonda mordida ou amassada pode tornar a ventilação ineficiente, ou até mesmo inviabilizar a ventilação.
[005] A fixação de sondas de intubação orotraqueais pode ser realizada por diferentes meios: - Pode-se utilizar para isso um simples cordão amarrado à sonda, eventualmente protegido por uma bainha plástica; o cordão não assegura uma fixação perfeita da sonda, e nem proteção; além disso, como deve ser amarrada ao redor da cabeça do paciente, pode causar desconforto e lesões (escaras nos pontos de atrito, como a comissura de lábios ou orelhas); - Pode-se acrescentar ao cordão uma cânula endobucal denominada “de Guedel” que contribui para o desconforto da presença da sonda no interior da boca.
[006] Convém notar que, ao lado da necessidade de fixar e proteger a sonda de intubação, em algumas situações os cuidados com os doentes ventilados implicam na necessidade de imobilização da sonda, para otimizar a posição depois de um deslocamento acidental de qualquer origem (espontâneo, detectado por um exame de controle sistemático; acidental, pelo paciente ou pelos atendentes no momento de um deslocamento, transporte ou cuidado; processual, no momento, por exemplo, de uma broncoscopia). Além disso, a prevenção de infecções nosocomiais e o conforto do paciente passam pela realização, ao longo de vários dias, em pacientes ventilados e intubados pela boca, de cuidados bucais. A qualidade desses cuidados impõe o acesso simplificado ao conjunto da cavidade bucal e, portanto, algumas vezes, liberar a sonda. Ter que retirar e reposicionar um dispositivo de fixação da sonda de intubação representa então risco e tempo de trabalho. Os dispositivos atuais, em especial um cordão, não facilitam essa tarefa. É preciso lembrar que as duas extremidades da sonda estão encaixadas: a extremidade distal na traqueia do paciente (onde um balão de baixa pressão inflado externamente por um pequeno conector garante a hermeticidade), a extremidade proximal estando conectada ao “ventilador”. Com isso, é preciso que um dispositivo de manutenção e proteção da sonda possa ser fixado à sonda e removido sem passar por uma extremidade (logo, nesse caso específico, sem ter que desconectar a sonda do ventilador). Com os dispositivos do estado da técnica, essa operação demanda o uso das duas mãos, até mesmo de duas pessoas.
[007] A presente invenção tem por objetivo fornecer um dispositivo que possa ser fixado e destacado por uma única mão de uma sonda cujas duas extremidades estão encaixadas, uma delas na parte interna do corpo do paciente, e que garante a manutenção e proteção eficazes dessa sonda. É importante, na verdade, evitar qualquer movimentação da sonda, o que poderia acarretar graves danos corporais ao paciente.
[008] Para essa finalidade, a invenção propõe um dispositivo de manutenção de uma sonda para comunicar a parte interna do corpo de um paciente com o exterior, caracterizado pelo fato de que compreende, dispostos ao longo de um eixo geométrico longitudinal do dispositivo: - em sua extremidade distal, um meio de suporte do dispositivo sobre o corpo do paciente que se estende radialmente, incluindo uma abertura axial para a passagem da dita sonda e incluindo uma primeira abertura radial em comunicação com a dita abertura axial, - em sua extremidade proximal, um meio de orientação da dita sonda que inclui uma segunda abertura radial, - um meio de afastamento longitudinal do dito meio de suporte e do dito meio de orientação.
[009] Ao longo do texto, elemento “distal” será entendido como um elemento, por exemplo, uma extremidade, uma face... voltada para o paciente quando em uso e elemento “proximal” um elemento voltado para o lado contrário do paciente quando em uso.
[010] Para a colocação do dispositivo na sonda, a sonda é levada a penetrar nas aberturas radiais instaladas no meio de suporte e no meio de orientação; a sonda assume então uma posição ao longo do eixo geométrico X-X’ do dispositivo, sem que haja a necessidade de imobilizar qualquer uma das extremidades da sonda. O dispositivo é destacado da sonda usando uma manobra inversa.
[011] A sonda é, por exemplo, uma sonda orotraqueal ou qualquer outra sonda que coloque em comunicação a parte interna do corpo de um paciente com o exterior, sua característica comum sendo que as duas extremidades dessa sonda não podem ser imobilizadas, isso quer dizer que o dispositivo não pode ser enroscado na sonda. A largura das aberturas permite a passagem de sondas com uma ampla gama de diâmetros, aproveitando-se da plasticidade das sondas geralmente utilizadas.
[012] O meio de suporte é projetado para entrar em contato com os lábios ou com a pele do paciente, com sua extensão radial dependendo da aplicação. Esse meio de suporte adota, por exemplo, a forma de uma coroa que pode incluir elementos de fixação, por exemplo, aberturas, para um cordão projetado para fixar o dispositivo ao corpo do paciente.
[013] A função do meio de orientação é manter a sonda ao longo do eixo geométrico longitudinal do dispositivo, pelo menos, no comprimento do dispositivo. Como vantagem, apresenta a forma de um anel coaxial, de preferência tórico, mas sem que essa característica seja limitante.
[014] A função do meio de afastamento é simplesmente manter afastados o meio de suporte e o meio de orientação. O mesmo adota, por exemplo, a forma de uma placa, retilínea ou curva, com o seu comprimento também dependendo da aplicação.
[015] A invenção propõe duas alternativas de realização no que concerne às aberturas radiais: - Em uma primeira alternativa, a primeira abertura radial e a segunda abertura radial estão, de modo significativo, em posição diametralmente oposta em relação ao eixo geométrico longitudinal do dispositivo; essa alternativa é preferencial por evitar o desacoplamento acidental da sonda e do dispositivo, - Em uma segunda alternativa, a primeira abertura radial e a segunda abertura radial estão situadas do mesmo lado em relação ao eixo geométrico longitudinal do dispositivo.
[016] O dispositivo pode ainda apresentar uma ou outra das seguintes características adicionais, isoladamente ou em combinação:
[017] Em uma aplicação na fixação de uma sonda orotraqueal, o meio de suporte pode ser prolongado sobre a face distal por um corpo cilíndrico coaxial que inclui uma fenda longitudinal, a dita fenda estando em comunicação com a abertura radial do meio de suporte.
[018] Esse corpo cilíndrico protege a sonda contra a mordida do paciente quando o dispositivo está posicionado. Sua fenda longitudinal em comunicação com a primeira abertura radial disposta no meio de suporte e substancialmente de mesma extensão, permite posicionar o dispositivo na sonda e removê-lo com facilidade.
[019] Como aspecto vantajoso, o meio de orientação pode incluir uma excrescência que se estende radialmente em direção contrária à peça de afastamento.
[020] Como aspecto vantajoso, o meio de orientação pode incluir uma lingueta que se estende radialmente a partir da excrescência.
[021] O dispositivo pode incluir adicionalmente um meio de travamento concebido para travar a sonda de encontro ao meio de afastamento quando a dita sonda se estende ao longo do eixo geométrico longitudinal do dispositivo.
[022] Esse meio de travamento por atrito evita o deslizamento relativo da sonda e do dispositivo, evitando assim que a sonda escape do corpo do paciente ou que penetre seu corpo muito profundamente.
[023] O meio de travamento pode compreender uma lâmina que se estende longitudinalmente a partir da face proximal do meio de suporte, diametralmente oposta ao meio de afastamento.
[024] Essa lâmina é delgada o suficiente para ser deformada de maneira resiliente, na medida em que a sua extremidade proximal se aproximar ou distanciar do eixo geométrico longitudinal do dispositivo.
[025] Como aspecto vantajoso, a lâmina pode apresentar uma forma radialmente encurvada e incluir uma parte de travamento estendida em direção ao eixo geométrico longitudinal do dispositivo, de maneira a travar a sonda entre a dita parte de travamento e o meio de afastamento quando uma força é exercida sobre a dita lâmina.
[026] Essa lâmina não é retilínea, apresentando uma forma ondulada, um “vale de onda” que está mais próximo do eixo geométrico longitudinal do dispositivo. A lâmina e a placa do meio de afastamento formam uma pinça elástica que permite travar a sonda e evitar que a mesma deslize no interior do dispositivo sem achatar a sonda. Na verdade, o objetivo não consiste em interromper a circulação de gás ou líquido na sonda, apenas travá-la por ação do atrito. Para alcançar este objetivo, a parte da placa defronte à lâmina é lisa, não é de espessura avantajada ou tem protuberâncias que contribuam para o achatamento.
[027] Como aspecto vantajoso, a face interna do meio de afastamento pode ser dotada de uma camada antiderrapante.
[028] Como aspecto vantajoso, o dispositivo pode incluir adicionalmente meios de retenção do meio de travamento na posição em que a parte de travamento está aproximada do meio de afastamento e, portanto, na qual a sonda fica travada no dispositivo.
[029] Nessa posição, a sonda que passa ao longo do eixo geométrico longitudinal do dispositivo fica travada de encontro ao meio de afastamento. O meio de retenção mantém a lâmina e a sua parte de travamento de encontro à sonda. O meio de afastamento é mais rígido do que a lâmina, de modo que, ao pressionar a lâmina de encontro à sonda e a sonda de encontro ao meio de afastamento, é a lâmina que se deforma.
[030] Como aspecto vantajoso, os meios de retenção podem incluir uma superfície serreada sobre uma face distal da excrescência, as ditas saliências sendo concebidas para engrenar em um dente localizado na extremidade proximal do meio de travamento.
[031] A extensão longitudinal da lâmina é substancialmente igual à extensão do meio de afastamento, na medida em que a sua extremidade proximal possa engrenar em uma série de saliências concebidas sobre uma face distal do meio de orientação. A extremidade da lâmina é livre de saliências, exercendo uma força sobre a lingueta que tende a distanciar essa lingueta do meio de suporte.
[032] Como aspecto vantajoso, o dispositivo pode ser do tipo monobloco.
[033] O dispositivo é então formado por uma única peça, não precisa de qualquer montagem de peças diferentes que corram uma em relação à outra, ou que sejam aparafusadas uma à outra.
[034] O dispositivo pode ser produzido em material plástico de uso farmacêutico ou médico-cirúrgico.
[035] Esses materiais plásticos têm uma certa plasticidade natural, o elemento sendo bem mais rígido quando a sua compacidade, por exemplo, a sua espessura, é aumentada. Desse modo, a placa que forma o meio de afastamento tem uma extensão transversal bem maior do que a lâmina do meio de travamento, sendo mais rígido que a lâmina. Da mesma maneira, quando o dispositivo inclui um corpo cilíndrico projetado para proteger a sonda contra eventuais mordidas, a espessura da parede do cilíndrico é suficiente para resistir a esse esforço da mordida.
[036] Como aspecto vantajoso, o meio de travamento pode incluir uma plataforma disposta sobre o meio de suporte e estendida ao longo do eixo geométrico longitudinal do dispositivo a partir da face proximal do dito meio de suporte, diametralmente oposta à face interna da peça de afastamento.
[037] Como aspecto vantajoso, o meio de travamento pode incluir adicionalmente um prendedor que apresenta a forma de um prisma reto e compreende, em uma parte central do seu volume, uma depressão formando dois braços longitudinais arranjados para engrenar pelo menos em uma face da plataforma.
[038] Como aspecto vantajoso, o prendedor pode incluir meios de retenção, os ditos meios de retenção compreendendo saliências dispostas em faces opostas da depressão do dito prendedor e arranjadas para se fixarem a uma margem saliente formada na periferia da plataforma.
[039] Como aspecto vantajoso, o prendedor pode incluir um prisma reto de base triangular.
[040] Como aspecto vantajoso, pelo menos uma das faces da plataforma e/ou do prendedor é tratada de maneira a ter uma propriedade antiderrapante.
[041] A invenção também se refere a um método de posicionamento de um dispositivo de manutenção de uma sonda, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, a dita sonda já estando posicionada no corpo do paciente, que inclui as etapas de: - Introduzir a sonda entre a extremidade proximal do meio de travamento e o meio de orientação, - Fazer a sonda penetrar na primeira abertura radial do meio de suporte (respectivamente, na segunda abertura radial do meio de orientação), - Fazer a sonda penetrar na segunda abertura radial do meio de orientação (respectivamente, defronte à primeira abertura radial do meio de suporte), de maneira que a sonda se estenda ao longo do eixo geométrico longitudinal do dispositivo.
[042] Esse método pode incluir adicionalmente as seguintes etapas: - Acionar o meio de travamento. - Fixar de maneira não invasiva o dispositivo ao corpo do paciente.
[043] Esse método é vantajosamente executado por uma única mão.
[044] Em uma aplicação na fixação de uma sonda orotraqueal, as vantagens do dispositivo de acordo com a invenção são as seguintes: - Protege a sonda orotraqueal contra qualquer mordida, - Ocupa um espaço mínimo dentro e fora da boca do paciente, - É fácil de usar, permitindo a colocação e a retirada com o uso de uma única mão (uma mão segura a sonda, a outra imobiliza o dispositivo de fixação), - Pode ser adaptado, com um único ajuste, a todos os diâmetros de sonda existentes. É possível especificar, de maneira simples, um modelo adulto e um modelo pediátrico.
[045] Consta adiante a descrição de modalidades e alternativas de realização, na forma de exemplos não limitantes, fazendo referência aos desenhos em anexo, nos quais: As Figuras 1 e 3 representam o dispositivo em perspectiva, A Figura 2 representa o dispositivo em vista longitudinal, A Figura 4 representa uma alternativa do dispositivo em perspectiva. A Figura 5 representa uma alternativa do dispositivo em perspectiva.
[046] O dispositivo 100 ilustrado nas Figuras 1 a 4 se desenvolve ao redor de um eixo geométrico retilíneo X-X’ e é projetado para manter firme e proteger um tubo que comunica a parte interna do corpo de um paciente com o exterior, por exemplo, uma sonda orotraqueal, sem que essa menção seja de efeito limitante. Quando encaixada no dispositivo, a sonda fica localizada ao longo do eixo geométrico X-X’.
[047] O dispositivo projetado para ser aplicado ao corpo de um paciente inclui uma peça de suporte 110 que se estende radialmente ao redor do eixo geométrico X-X’; conforme ilustrado, a peça de suporte 110 adota a forma de uma coroa substancialmente oval, tendo uma face distal 110b projetada para entrar em contato com a pele ou os lábios do paciente e uma face proximal 110a no lado oposto. A peça de suporte 110 é ligeiramente abaulada, a concavidade estando voltada para a face distal 110b, ou seja, para o paciente quando em uso. A peça de suporte 110 inclui uma abertura axial 114, por exemplo, circular, concebida para receber a sonda.
[048] Essa peça de suporte 110 inclui aberturas 115 periféricas previstas para a fixação do dispositivo ao corpo do paciente, por exemplo, graças a um cordão.
[049] O dispositivo inclui, em sua extremidade proximal, um anel 120 estendido radialmente ao redor do eixo geométrico X-X’, formando o meio de orientação para a sonda e evita que a mesma se dobre ou curve em direção à face proximal 110a da peça de suporte 110 quando posicionada. Sendo assim, o plano da peça de suporte 110 e do anel 120 são substancialmente paralelos. O anel 120 inclui uma excrescência 124 que se estende radialmente em direção oposta à peça de afastamento 130, cuja face distal 122 é serreada. A excrescência 124 é prolongada em sentido contrário ao eixo geométrico X-X’ por uma lingueta 123.
[050] A peça de suporte 110 e o anel 120 são acoplados e mantidos à distância por uma peça de afastamento 130 que se estende longitudinalmente a partir da face proximal 110a da peça de suporte 110, na margem da sua abertura axial 114. Essa peça de afastamento 130 adota a forma de uma placa alongada, retilínea no sentido longitudinal e de corte transversal curvo.
[051] Uma peça de travamento 140 também se estende a partir da face proximal 110a da peça de suporte 110 em direção ao anel 120, diametralmente oposta à peça de afastamento 130. Sua extensão longitudinal é substancialmente igual à da peça de afastamento 130; sua extremidade proximal é livre. A mesma é projetada para travar a sonda no interior do dispositivo 100 e será descrita abaixo com mais detalhes.
[052] O dispositivo 100 inclui um corpo cilíndrico 112 que se estende longitudinalmente e de maneira coaxial a partir da face distal 110b da peça de suporte 110. Quando a sonda está posicionada no dispositivo, a mesma ocupa uma posição axial no corpo cilíndrico 112. O dispositivo dessas Figuras é especialmente projetado para a fixação de uma sonda orotraqueal e a função desse corpo cilíndrico consiste em proteger a sonda contra os movimentos de mordida involuntários do paciente.
[053] O dispositivo 100 inclui meios específicos para facilitar a colocação em uma sonda com as suas duas extremidades encaixadas, a extremidade distal na parte interna do corpo do paciente e a extremidade proximal estando conectada a um aparelho. Para esse objetivo, o dispositivo inclui: - Uma primeira abertura radial 111 na peça de suporte 110, que se comunica com a abertura axial 114 da dita peça de suporte 110, - Uma segunda abertura radial 121 no anel 120, na medida em que o anel 120 é interrompido, essa segunda abertura radial 121 estando diametralmente oposta à primeira abertura radial 111.
[054] Quando o dispositivo inclui um corpo cilíndrico 112, esse inclui uma fenda longitudinal 113 em comunicação com a primeira abertura 111.
[055] A fixação do dispositivo é realizada da seguinte maneira: - Forçar a passagem da sonda entre a extremidade proximal da lâmina 140 e a excrescência 124 aproveitando-se da elasticidade do anel 120 e da peça de afastamento; em seguida a essa manipulação, o eixo da sonda fica em posição substancialmente ortogonal ao eixo geométrico X-X’, - Fazer girar a parte distal da sonda de maneira a introduzi-la na primeira abertura radial 111, e na fenda longitudinal 113 quando o dispositivo inclui um corpo cilíndrico 112, de maneira a posicioná-la na abertura axial 114 da peça de suporte, - Fazer girar a parte proximal da sonda de maneira a introduzir a sonda na segunda abertura radial 121, alinhando-a ao longo do eixo geométrico X-X’ do dispositivo.
[056] As duas últimas operações podem ser realizadas em ordem inversa.
[057] Cabe notar que tais operações podem ser realizadas pelo cuidador usando uma única mão, o que é uma vantagem significativa em relação aos dispositivos do estado da técnica.
[058] Uma vez posicionado o dispositivo na sonda, esse pode correr livremente na sonda sem o risco de cair e podendo ser posicionado pelo cuidador na posição pretendida no corpo do paciente. Com isso, convém evitar o deslocamento longitudinal recíproco. Para isso, o dispositivo inclui meios de travamento da sonda em seu interior, em especial sob a forma da peça de travamento 140.
[059] Conforme ilustrado nas Figuras, a peça de travamento é uma lâmina 140 de forma ondulada, incluindo especialmente uma “parte aprofundada” 142, ou seja, mais próxima do eixo geométrico X-X’ do dispositivo. Essa “parte aprofundada” 142 é projetada para servir de apoio ao dedo do operador quando esse pressiona a lâmina 140.
[060] Em sua extremidade proximal, a peça de travamento 140 inclui uma excrescência 141 que contribui para o travamento e que se estende em direção ao eixo geométrico X-X’ do dispositivo, adotando a forma de um bico. Essa excrescência 141 é concebida para entrar em contato com a sonda e travá-la no interior do dispositivo. Na posição de equilíbrio da peça de travamento 140, conforme ilustrado na Figura 2, por exemplo, a distância d entre a extremidade do bico e o eixo geométrico X-X’ é maior do que o raio R do anel 120, não exercendo qualquer pressão sobre a sonda quando essa está presente no dispositivo.
[061] Considerando que a sua posição é diametralmente oposta à da peça de afastamento 130, fica claro que, quando o operador pressiona a lâmina 140, a sonda fica travada pela ação do atrito entre a excrescência 141 e a face interna 131 da peça de afastamento 130.
[062] Na prática, o operador, com dois dedos de uma mesma mão, pressiona a face externa da peça de afastamento 130 e a face externa da peça de travamento 140, como se fosse uma pinça. Para facilitar essa operação, conforme discutido acima, a face externa da peça de travamento 140 inclui uma “parte aprofundada” 142; adicionalmente a face externa da peça de afastamento 130 inclui uma série de ranhuras 132 concebidas para evitar o deslizamento do dedo.
[063] De preferência, a peça de afastamento 130 é mais rígida do que a peça de travamento 140, por exemplo, por apresentar uma seção e/ou uma largura maiores do que às da peça de travamento 140. Desse modo, durante o pinçamento do dispositivo, é, de preferência, a peça de travamento 140 que se flexiona.
[064] Para garantir o melhor travamento da sonda, a face interna 131 da peça de afastamento 130 pode ser modelada ou tratada para ter uma propriedade antiderrapante.
[065] O dispositivo inclui adicionalmente meios de retenção dos meios de travamento. Para essa finalidade, a extremidade proximal da peça de travamento 140 inclui um dente 143 concebido para engrenar nas saliências da face distal 122 de maneira a formar um meio de retenção; as saliências são assimétricas, por exemplo.
[066] Quando o dente 143 é encaixado nas saliências da face distal 122 depois de uma pressão exercida pelo usuário, a peça de travamento 140 é mantida em sua posição flexionada e o operador pode relaxar o dispositivo.
[067] Quando se deseja liberar a sonda, o operador exerce uma força sobre a lingueta 123 oposta à peça de travamento 140, na medida em que o dente 143 é liberado das saliências da face distal 122 e, por elasticidade, a peça de travamento 140 retorna à sua posição de equilíbrio onde é afastada do eixo geométrico X-X’ e, portanto, da sonda.
[068] Na alternativa ilustrada na Figura 4, a peça de travamento 140 inclui adicionalmente uma lingueta 143 na sua extremidade proximal, que se estende em sentido contrário ao da excrescência 141. As duas linguetas 123 e 143 são curvas e se estendem radialmente, em sentidos opostos, para facilitar a inserção da sonda entre a peça de travamento 140 e o anel 120.
[069] Cabe notar que o dispositivo não é concebido, como certos dispositivos do estado da técnica, para interromper a circulação de um fluido líquido ou gasoso na sonda. O mesmo é concebido intrinsecamente para inviabilizar essa interrupção, o que, após um erro de manipulação, poderia acarretar consequências gravíssimas. Na verdade, se o operador exercesse um esforço de pinçamento muito grande que resultasse no achatamento da sonda entre a excrescência 141 e a face interna 131 da peça de afastamento, a peça de travamento 140, depois de relaxada, seria agarrada pelas saliências da face distal 122.
[070] A partir da descrição acima, nota-se que o dispositivo é do tipo monobloco, o que permite a sua colocação com uma única mão. Além disso, o dispositivo evita os riscos de dissociação e de perda da peça. O dispositivo pode ser realizado através de moldagem por injeção.
[071] A presente descrição não é limitante. Portanto: - A peça de suporte poderia adotar outra forma, por exemplo, uma forma circular, poligonal, inclusive a forma de seções irradiadas ao redor do eixo geométrico X-X’, - O anel do meio de orientação poderia adotar outra forma que não a forma circular, por exemplo, uma forma oval ou poligonal, - A peça de afastamento 130 poderia ser plana, - A primeira e a segunda aberturas radiais 111, 121 poderiam estar longitudinalmente alinhadas, invés de diametralmente opostas; a colocação do dispositivo na sonda seria facilitada, mas os riscos de dissociação involuntária seriam aumentados, - No caso em que a primeira e segunda aberturas radiais 111, 121 são alinhadas longitudinalmente e não diametralmente opostas, não ocorre a etapa de articulação relativa do dispositivo e da sonda, - a peça de travamento 140 poderia não ser ondulada, em especial, essa peça poderia ser retilínea ou simplesmente curva, - a excrescência 141 poderia apresentar outra forma diferente de bico; a mesma poderia apresentar a forma de um patim, aumentando assim o efeito de atrito contra a sonda.
[072] Conforme ilustrado na Figura 5, um exemplo de realização de acordo com a invenção compreende um meio de travamento 140, o dito meio de travamento incluindo uma plataforma 150 disposta sobre o meio de suporte 110 e se estendendo ao longo do eixo geométrico X-X’ a partir da face proximal do dito meio de suporte, em direção diametralmente oposta à face interna 131 da peça de afastamento 130. O meio de travamento 140 pode incluir, adicionalmente, um prendedor 151 projetado para correr ao longo da plataforma 150.
[073] De acordo com um exemplo de realização da invenção, o prendedor 151 apresenta a forma de um prisma reto, por exemplo, um paralelepípedo retângulo. O prendedor 151 compreende em uma parte central do seu volume uma depressão 152 de certa largura, estendida de acordo com um eixo geométrico longitudinal do dito prendedor e formando dois braços longitudinais. Os ditos dois braços longitudinais são projetados para inserção ao redor das faces laterais da plataforma 150. Em particular, os ditos dois braços longitudinais são concebidos para engrenar nas faces da plataforma 151 de modo a guiar o prendedor 150 para a sua colocação ao longo do meio de suporte 110 até uma posição final de fixação, na qual o prendedor é acoplado ao dito meio de suporte, e ao dispositivo 100.
[074] Quando fazemos correr o prendedor 151, por exemplo, parcialmente, ao longo da plataforma 150, o meio de travamento 140 permite travar uma sonda cujas duas extremidades estão encaixadas, para manter a dita sonda no dispositivo 100. Considerando que a sua posição é diametralmente oposta à peça de afastamento 130, fica claro que, ao correr o prendedor 151 ao longo da plataforma 150, a dita sonda é travada pela ação do atrito entre a face interna 131 da peça de afastamento 130 e uma face lateral interna 153 do prendedor 150.
[075] De acordo com um exemplo de realização da invenção, o prendedor 151 inclui um prisma reto de base triangular. De acordo com esse exemplo, o deslizamento do prendedor 151 ao longo da plataforma 150 exerce uma pressão lateral progressiva sobre uma sonda inserida no dispositivo 100 ao longo do eixo geométrico X-X’, em função do comprimento do dito prendedor que é corrido ao longo da dita plataforma. Na verdade, um prendedor 151 compreendendo um prisma reto de base triangular permite modificar progressivamente o tamanho da abertura axial 114 do dispositivo 100 quando o dito prendedor é corrido ao longo da plataforma 150. A qualidade do travamento de uma sonda no dispositivo 100 pode então ser adaptada em função do diâmetro da sonda inserida no dito dispositivo. Em particular, o travamento de uma sonda de pequeno diâmetro ou de grande diâmetro pode ser assegurada por um deslizamento maior ou menor do prendedor 150 ao longo da plataforma 150.
[076] De acordo com um exemplo de realização da invenção, a base superior da plataforma 150 inclui adicionalmente uma face que se estende ao longo do meio de suporte 110 e cuja largura é maior do que o afastamento dos braços longitudinais da depressão 152 do prendedor 151. Em particular, a plataforma 150 é um bloco em forma de “I”, cuja parte central é projetada para engrenar no prendedor 151. Isso garante o travamento do prendedor 151 em uma direção paralela ao eixo geométrico X-X’ quando fazemos correr pelo menos parcialmente o dito prendedor ao longo da plataforma. Submetido a uma pressão suficiente aplicada pelo usuário, o prendedor 151 também pode ser deslocado conforme um movimento de retorno para liberar uma sonda encaixada no dispositivo 100. Como aspecto vantajoso, o operador, com um ou dois dedos de uma mesma mão, consegue pressionar o prendedor 151 para fazê-lo correr longitudinalmente ao longo da plataforma 151. Quando quiser liberar a sonda, o operador exerce uma força sobre o prendedor 151 para fazê-lo correr e liberar as saliências das faces laterais da plataforma 150. O meio de travamento 140 é então afastado do eixo geométrico X-X’ e, portanto, da sonda. Para garantir o melhor travamento da sonda, pelo menos uma das faces do prendedor 151 e/ou da plataforma 150 pode ser tratada de maneira a ter uma propriedade antiderrapante.
[077] De acordo com um exemplo de realização da invenção, o prendedor 151 inclui adicionalmente meios de retenção. De acordo com esse exemplo de realização, esses meios de retenção compreendem saliências dispostas na depressão 152 do prendedor 151, e arranjadas para serem fixadas a uma margem saliente formada na periferia da plataforma 150. Como aspecto vantajoso, essas saliências permitem a melhor fixação do prendedor 151 quando esse é corrido ao longo de um comprimento predeterminado de uma superfície lateral da dita plataforma. Para isso, cada uma das duas faces internas da depressão 142 do dito prendedor inclui pelo menos uma saliência concebida para engrenar em uma das faces da plataforma 151, de maneira a formar um meio de retenção. Como aspecto vantajoso, as saliências são dispostas uma defronte à outra na depressão 152. A engrenagem dessas saliências com as faces laterais da plataforma 150 impede o movimento longitudinal de retorno do prendedor.
Claims (22)
1. Dispositivo (100) de manutenção de uma sonda para colocar em comunicação a parte interna do corpo de um paciente com o exterior compreendendo, dispostos ao longo de um eixo geométrico longitudinal (X-X’) do dispositivo: - em sua extremidade distal, um meio de suporte (110) do dispositivo sobre o corpo do paciente que se estende radialmente, incluindo uma abertura axial (114) para a passagem da dita sonda e incluindo uma primeira abertura radial (111) em comunicação com a dita abertura axial, - em sua extremidade proximal, um meio de orientação (120) da dita sonda que inclui uma segunda abertura radial (121), - um meio de afastamento longitudinal (130) do dito meio de suporte e do dito meio de orientação, - e caracterizado por a primeira abertura radial (111) e a segunda abertura radial (121) são substancialmente diametralmente opostas em relação ao eixo longitudinal (X-X ') do dispositivo.
2. Dispositivo de manutenção de uma sonda de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os meios de apoio (110) incluírem elementos de fixação (115) fornecidos para fixar o dispositivo ao corpo do paciente.
3. Dispositivo de manutenção de uma sonda, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado por o meio de suporte (110) ser prolongado sobre a face distal por um corpo cilíndrico (112) coaxial que inclui uma fenda longitudinal (113), em que a dita fenda está em comunicação com a primeira abertura radial (111) do meio de suporte.
4. Dispositivo para manter uma sonda de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por o meio de orientação (120) incluir uma excrescência (124) que se estende radialmente em direção oposta à peça de afastamento (130).
5. Dispositivo de manutenção de uma sonda, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por o meio de orientação (120) incluir uma lingüeta (123) que se estende radialmente a partir da excrescência(124).
6. Dispositivo de manutenção de uma sonda, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por incluir adicionalmente um meio de travamento (140) para travar a sonda de encontro ao meio de afastamento (130) quando a dita sonda se estende ao longo do eixo geométrico longitudinal (X-X’) do dispositivo.
7. Dispositivo de manutenção de uma sonda, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por o meio de travamento compreender uma lâmina (140) que se estende longitudinalmente a partir da face proximal (110a) do meio de suporte (110), diametralmente oposta ao meio de afastamento (130).
8. Dispositivo de manutenção de uma sonda, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por a lâmina (140) ter uma forma radialmente encurvada e incluir uma excrescência (141) que se estende em direção ao eixo geométrico longitudinal (X-X’) do dispositivo, de maneira a travar a sonda entre a dita parte de travamento e o meio de afastamento (130) quando uma força é exercida sobre a dita lâmina.
9. Dispositivo de manutenção de uma sonda, de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 8, caracterizado por a face interna do meio de afastamento (130) ser formada ou tratada de modo a ter uma propriedade antiderrapante.
10. Dispositivo de manutenção de uma sonda, de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 9, caracterizado por incluir adicionalmente meios de retenção do meio de travamento (140) na posição em que a excrescência (141) está aproximada do meio de afastamento (130).
11. Dispositivo de manutenção de uma sonda, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o meio de retenção incluir uma superfície entalhada (122) sobre uma face distal da excrescência (124), em que as ditas saliências são fornecidas para engrenar em um dente (143) localizado na extremidade proximal do meio de travamento (140).
12. Dispositivo de manutenção de uma sonda, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado por ser um monobloco.
13. Dispositivo de manutenção de uma sonda, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por o meio de travamento (140) incluir uma plataforma (150) disposta sobre o meio de suporte (110) e que se estende ao longo do eixo geométrico longitudinal (X-X’) do dispositivo a partir da face proximal do dito meio de suporte, em direção diametralmente oposta à face interna (131) da peça de afastamento (130).
14. Dispositivo de manutenção de uma sonda, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por o meio de travamento (140) incluir adicionalmente um prendedor (151) que tem a forma de um prisma reto e compreende, em uma parte central do seu volume, uma depressão (152) formando dois braços longitudinais arranjados para engrenar em pelo menos uma face da plataforma (150).
15. Dispositivo de manutenção de uma sonda, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por o prendedor (151) incluir meios de retenção, em que os ditos meios de retenção compreendem saliências dispostas em faces opostas da depressão (152) do dito prendedor e arranjadas para se fixarem a uma margem saliente formada na periferia da plataforma (150).
16. Dispositivo de manutenção de uma sonda, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por o prendedor (151) incluir um prisma reto de base triangular.
17. Dispositivo de manutenção de uma sonda, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por pelo menos uma das faces da plataforma (150) e/ou do prendedor (151) ser tratada de maneira a ter uma propriedade antiderrapante.
18. Dispositivo de manutenção de uma sonda, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado por ser fabricado em material plástico de uso farmacêutico ou médico-cirúrgico.
19. Método de instalação de um dispositivo (100) de manutenção de uma sonda, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado por a dita sonda já estar instalada sobre o corpo do paciente, incluindo as etapas de: - Introduzir a sonda entre a extremidade proximal do meio de travamento (140) e o meio de orientação (120), e então também: - Fazer a sonda penetrar na primeira abertura radial (111) do meio de suporte (100) e, - Fazer com que a sonda penetre na segunda abertura radial (121) do meio de guia (120), ou alternativamente: - Fazer com que a sonda penetre na segunda abertura radial dos meios de guia, e - Fazer com que a sonda penetre na primeira abertura radial do meio de suporte; de modo que a sonda se estenda ao longo do eixo longitudinal (XX') do dispositivo.
20. Método de instalação de um dispositivo (100) de manutenção de uma sonda, de acordo com a reivindicação 1918, em que o dito dispositivo inclui um meio de travamento (140) para travar a sonda de encontro ao meio de afastamento longitudinal (130), caracterizado por compreender a etapa de: - Acionar o meio de travamento.
21. Método de instalação de um dispositivo (100) de manutenção de uma sonda, de acordo com a reivindicação 1918, caracterizado por incluir a etapa de: - Fixar de maneira não invasiva o dispositivo ao corpo do paciente.
22. Método de instalação de um dispositivo (100) de manutenção de uma sonda, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1917 a 2119, caracterizado por ser executado por uma única mão.
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