BR112017012595B1 - Sistema e método de gestão de uma lente ativa, óculos e lente ativa - Google Patents

Sistema e método de gestão de uma lente ativa, óculos e lente ativa Download PDF

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Abstract

A invenção se relaciona com o campo da gestão de uma lente ativa e, mais particularmente, a um sistema de gestão compreendendo uma lente ativa (1), um primeiro sensor (2) disposto de forma a medir dados em relação a uma luz incidente na lente ativa, uma unidade de controle (4) concebida para o controle da lente ativa de acordo com os dados medidos pelo primeiro sensor, em que o sistema de gestão compreende ainda um segundo sensor (3) disposto de modo a medir dados em relação a uma luz transmitida a partir da luz incidente, através da lente ativa, a unidade de controle sendo adicionalmente concebida no sentido de ajustar, de acordo com os referidos dados medidos pelo segundo sensor, o controle já realizado de acordo com os referidos dados medidos pelo primeiro sensor. Desse modo, o sistema de gestão permite ter em consideração dados relacionados com a luz que passa através da lente ativa como um feedback de modo a controlar finamente a lente ativa.

Description

[0001] A invenção se relaciona ao campo da gestão de uma lente ativa.
[0002] A invenção se relaciona mais particularmente a um sistema de gestão de uma lente ativa, o sistema de gestão compreendendo uma lente ativa, um sensor e uma unidade de controle concebida para controlar a lente oftálmica ativa de acordo com dados medidos pelo sensor.
[0003] Tal sistema de gestão, em que a lente ativa é uma lente of tálmica ativa, é conhecido a partir do pedido de patente dos EUA 2010/0277687 A1.
[0004] Um inconveniente do sistema de gestão, de acordo com o pedido de patente acima referido, é que esse não permite um controle suficientemente fino da lente oftálmica ativa, nomeadamente para responder completamente a requisitos especiais do usuário.
[0005] No presente contexto, a presente invenção proporciona um sistema e um método de gestão para ultrapassar pelo menos o inconveniente acima mencionado.
[0006] Para esse fim, o sistema de gestão da invenção compreen de: - uma lente ativa, - um primeiro sensor disposto de modo a medir dados rela-cionados com uma luz incidente na lente ativa ou uma primeira fonte de luz disposta de forma a conferir dados relacionados com uma luz incidente sobre a lente ativa, - um segundo sensor disposto de modo a medir dados rela-cionados com uma luz transmitida a partir da luz incidente através da lente ativa, e - uma unidade de controle concebida para controlar a lente ativa pelo menos de acordo com os referidos dados medidos e/ou conferidos.
[0007] O sistema de gestão permite assim ter em consideração dados relacionados com a luz proveniente da luz incidente que passa através da lente ativa no controle da lente ativa. Quando a lente ativa é uma lente oftálmica ativa, o sistema de gestão é nomeadamente capaz de ter em conta uma grande diversidade de requisitos oftálmicos dos usuários, por exemplo, para fins médicos.
[0008] De acordo com uma modalidade particular, a unidade de controle é concebida de modo a: - controlar a lente ativa pelo menos de acordo com os referidos dados medidos pelo primeiro sensor ou conferidos pela primeira fonte de luz, e - ajustar, de acordo com os referidos dados medidos pelo segundo sensor, o controle já realizado de acordo com os referidos dados medidos pelo primeiro sensor ou conferidos pela primeira fonte de luz.
[0009] Desse modo, o sistema de gestão adicionalmente permite ter em consideração dados relacionados com a luz proveniente da luz incidente que passa através da lente ativa como um feedback de modo a controlar finamente a lente ativa.
[0010] Outras modalidades, introduzidas abaixo, retiram vantagem do feedback operativo de forma a permitir um controle fino da lente ativa, de modo a responder a requisitos particulares encontrados, tais como, por exemplo, deficiência, doença ou lesão particular do olho do usuário. Estas modalidades podem ser combinadas umas com as outras, por exemplo, de forma a responder a qualquer tipo de requisitos acumulados.
[0011] De acordo com uma primeira modalidade desse tipo, a len te ativa é uma lente oftálmica ativa e o sistema de gestão compreende ainda: - um sensor de distância disposto de modo a medir a distância desde a lente oftálmica ativa até um objeto a ser visualizado através da lente oftálmica ativa e/ou - um sensor de actimetria disposto de modo a medir dados relacionados com uma atividade de um usuário da lente oftálmica ativa, de forma a que a unidade de controle tenha em conta pelo menos um desses dados suplementares de medição no controle da lente oftálmica ativa.
[0012] De acordo com uma segunda modalidade, a lente ativa compreende um filtro ótico para filtrar luz azul nociva e/ou cronobioló- gica e cada um dos primeiro e segundo sensores compreende sensor de luz azul nociva e/ou cronobiológica, respectivamente.
[0013] O sistema de gestão permite assim um controle fino e esta bilizado da eficiência e seletividade da lente ativa para filtragem da luz azul nociva ou cronobiológica em função do ambiente luminoso e/ou em função da hora do dia.
[0014] De acordo com uma terceira modalidade: - a lente ativa compreende um ou mais filtros ópticos para filtrar, parcial ou totalmente, um ou mais comprimentos de onda do espectro visível, - o primeiro sensor compreende um sensor de luz, concebido para medir dados relacionados com a distribuição espectral e/ou a energia energética da luz incidente, e - o segundo sensor compreende um sensor de luz, concebido para medir dados relacionados com a distribuição espectral e/ou a energia energética da luz transmitida através da lente ativa.
[0015] De fato, se for detectado um comprimento de onda ou uma combinação de comprimentos de onda específicos pelo primeiro sen sor, a lente ativa pode ser ativada e desse modo, filtrar parcial ou totalmente esse comprimento de onda ou combinação de comprimento de onda. O segundo sensor assegura o bom funcionamento e ajusta a eficácia da filtragem e/ou a seletividade, se necessário. O sistema de gestão permite nomeadamente, desse modo, uma diferença de contraste da luz transmitida dentro da cena visualizada de acordo com a distribuição espectral das cores de uma cena a ser visualizada através da lente ativa. Quando a lente ativa é uma lente oftálmica ativa, tal diferença de contraste é particularmente adaptado para as pessoas daltônicas.
[0016] De acordo com uma quarta modalidade: - a lente ativa compreende um ou mais polarizadores para selecionar luz de polarização(ões) específica(s) da luz incidente, - o primeiro sensor compreende uma câmara concebida para capturar uma primeira imagem como os referidos dados relativos à luz incidente na lente ativa, e - o segundo sensor compreende uma câmara concebida para capturar uma segunda imagem como os referidos dados relacionados com uma luz transmitida a partir da luz incidente através da lente ativa, a unidade de controle sendo concebida para comparar as primeiras e segundas imagens entre si e para controlar a lente ativa, pelo menos de acordo com um resultado da referida comparação.
[0017] O sistema de gestão permite, desse modo, a detecção de dispositivos que emitem luz polarizada, permitindo então adaptar a seleção da(s) polarização(ões) realizada(s) pela lente ativa.
[0018] De acordo com uma quinta modalidade, a lente ativa é uma lente oftálmica ativa e: - a lente oftálmica ativa compreende pelo menos uma fonte de luz cronobiológica orientada no sentido do olho do usuário, e - cada um dos primeiro e segundo sensores compreende um sensor de comprimento de onda disposto de forma a medir dados relacionados com uma quantidade de luz cronobiológica durante um período de tempo.
[0019] O sistema de gestão permite, desse modo, uma gestão personalizada e otimizada da luz cronobiológica através de um controle contínuo da quantidade e do espectro da luz cronobiológica recebida pelo usuário, por exemplo como uma função da sua atividade, da hora do dia, da localização geográfica e/ou de alguns parâmetros pessoais. A presente modalidade é particularmente adequada no contexto de um tratamento cronobiológico por terapia de luz.
[0020] A presente invenção se relaciona também a uns óculos compreendendo o sistema de gestão acima descrito, em que a lente ativa (1) é uma lente oftálmica ativa.
[0021] A presente invenção se relaciona ainda a uma lente ativa, compreendendo pelo menos: - um primeiro sensor em uma primeira face da lente ativa e disposto de modo a medir dados relacionados com uma luz incidente na lente ativa ou uma primeira fonte de luz em uma primeira face da lente ativa e disposta de forma a conferir dados relacionados com uma luz incidente sobre a lente ativa, e - um segundo sensor em uma segunda face da lente ativa, oposta à referida primeira face, e disposto de modo a medir dados re-lacionados com uma luz transmitida a partir da luz incidente através da lente ativa
[0022] A presente invenção se relaciona ainda a um método de gestão associado ao sistema de gestão acima descrito no presente documento.
[0023] A presente invenção se relaciona ainda mais a um produto de programa de computador armazenado em meio de armazenamento e executável por meios de processamento do sistema de gestão acima descrito, esse produto de programa de computador tendo uma sequência de instruções para implementar o referido método de gestão associado.
[0024] As vantagens descritas acima no presente documento, conseguidas devido às características técnicas do sistema de gestão descrito acima no presente documento, também são conseguidas devido aos outros aspectos da presente invenção.
[0025] Outras características técnicas ou vantagens da presente invenção irão ser claramente aparentes através da descrição detalhada que é feita a seguir, a título de exemplo e para fins de discussão ilustrativa das modalidades da invenção, com referência específica aos desenhos anexos, nos quais: - A Fig. 1 é uma vista frontal esquemática de uma primeira modalidade de uma lente ativa do sistema de gestão de acordo com a presente invenção, - A Fig. 2 é uma vista secional esquemática de uma segunda modalidade de uma lente ativa do sistema de gestão de acordo com a presente invenção, - A Fig. 3 é uma vista em perspetiva de uns óculos compreendendo uma modalidade do sistema de gestão de acordo com a presente invenção, - A Fig. 4 mostra um sinótipo de hardware de uma modalidade do sistema de gestão de acordo com a presente invenção, - A Fig. 5 mostra um fluxograma para uma modalidade do método de gestão de acordo com a presente invenção, - A Fig. 6 mostra um fluxograma para uma modalidade da etapa de controle do método de gestão de acordo com a presente invenção, e - A Fig. 7 mostra um fluxograma para uma modalidade da etapa de controle de uma sexta modalidade do método de gestão de acordo com a presente invenção.
[0026] A presente invenção pode ser útil para qualquer usuário de óculos equipado com uma lente ativa 1, que pode mudar de estado de acordo com o ambiente ou um controle manual ou automático. No entanto, uma lente ativa não é considerada como limitada a uma lente oftálmica ativa. De fato, uma lente ativa, tal como considerada na presente invenção, pode abranger lentes de óculos que não têm qualquer tipo de efeito terapêutico, tal como viseiras ou tapa-sol.
[0027] O modo de funcionamento de tais lentes ativas pode ser completamente predefinido se a lente ativa tiver uma função simples. Por exemplo, uma lente eletrocrômica pode obedecer a uma ordem de ligar/desligar dada pelo usuário. No entanto, e nomeadamente de acordo com a presente invenção, o modo de funcionamento de tais lentes ativas pode ser adaptado a um ajuste, nomeadamente se forem usadas simultaneamente várias lentes ativas (por ex., eletrocrômicas e polarizadoras) e/ou dependendo da hora do dia e/ou do tipo de atividade (esporte, estudo, leitura, atividade doméstica ...).
[0028] Com referência à Fig. 4, uma modalidade do sistema de gestão de acordo com a presente invenção pode compreender: - uma lente ativa 1, ou mais particularmente uma lente oftálmica ativa (AOL), - um primeiro sensor 2 disposto de modo a medir os dados respeitantes a uma luz incidente na lente ativa 1, - um segundo sensor 3 disposto de modo a medir dados relacionados com uma luz transmitida a partir da luz incidente através da lente ativa 1, e - uma unidade de controle 4 concebida para controlar a lente ativa 1 pelo menos de acordo com os referidos dados medidos.
[0029] Uma lente oftálmica pode ser uma lente corretiva, uma len- te não corretiva, lente solar e/ou lente colorida.
[0030] Existem diferentes tipos de lentes ativas. Essas geralmente mudam o seu comportamento de acordo com uma ordem externa. Por exemplo, a lente ativa 1 pode ser uma lente eletrocrômica. Uma lente ativa 1 pode ser controlada por ativação elétrica.
[0031] A lente ativa 1 pode compreender várias camadas corres pondentes a várias funções. Essas funções podem compreender: - uma alteração na potência ótica, por exemplo, com uma lente macia ou um sistema de cristal líquido, ou para conferir visão à distância ou ao perto, dependendo das circunstâncias, - uma alteração de fase, por exemplo com os polarizadores, de forma a conferir uma polarização da luz incidente, - uma alteração espectral, por exemplo um filtro de bloqueio da luz azul, - uma alteração na intensidade, por exemplo, com um efeito eletrocrômico, para adaptar a intensidade do fluxo de luz que chega ao olho, por exemplo, para visualizar melhor uma tela colocada na frente do olho para aplicações de realidade virtual, e - uma geração de luz, por exemplo com uma tela ou uma fonte de luz simples, para aplicações de terapia de luz, para entrega no olho de uma luz de baixa intensidade para fins terapêuticos.
[0032] Fazendo referência às Figs. 1 e 2, o primeiro sensor 2 pode ser posicionado para fora para ver a cena real sem alteração por parte da lente ativa. O primeiro sensor 2 pode, desse modo, ser chamado um sensor de luz incidente (ILS). Esse mede os dados respeitantes à luz incidente na lente ativa 1. Esse também pode ser denominado, abaixo no presente documento ou nos desenhos em anexo, o sensor frontal. No entanto, esse pode ser disposto diretamente na face frontal da lente ativa bem como ser acomodado na lente ativa. O primeiro sensor 2 também pode ser movido e ligado a uma extremidade de um guia de ondas óticas, estando a outra extremidade da referida guia de ondas óticas posicionada do lado de fora de modo a transmitir luz ou imagem da cena real sem alteração pela lente ativa.
[0033] Fazendo referência às Figs. 1 e 2, o segundo sensor 3 po de estar disposto atrás da lente ativa 2. Esse analisa a luz ou a imagem após a transmissão através da lente ativa. O segundo sensor pode, desse modo, ser denominado sensor de luz transmitida (TLS). Esse mede dados relacionados com o fluxo de luz ou a imagem que pode ser detectada através da lente ativa. Quando posicionado na parte de trás da lente ativa, pode ser denominado de sensor traseiro, como esse poderia ser, nomeadamente, o caso abaixo no presente docu-mento ou nos desenhos em anexo. O segundo sensor 3 simula parcialmente o olho do usuário. O seu biomimético pode estar relacionado com pelo menos um entre a ametropia, a sensibilidade à luz, o risco de fototoxicidade retiniana e a necessidade de luz cronobiológica dependendo da atividade, da hora do dia e da localização geográfica. Quando a lente ativa é uma lente oftálmica ativa, o sensor traseiro pode ser sintonizado oticamente de forma a ajustar a visão do usuário, por exemplo, miópico ou hipermetrópico, de modo a facilitar a detecção de imagem ou luz para ativação adicional da lente ativa. O segundo sensor 3 também pode ser movido e ligado a uma extremidade de um guia de ondas óticas, estando a outra extremidade da referida guia de ondas óticas posicionada por trás da lente ativa 1 de modo a transmitir a luz ou imagem detectada através da lente ativa.
[0034] Quando a lente ativa 1 é uma lente oftálmica ativa (AOL), cada sensor pode ser colocado na armação dos óculos (ou óculos), fechada aos olhos do usuário. Quando uma guia de ondas óticas é adicionalmente utilizada, um sensor 2, 3 pode ser colocado na peça lateral (ou aro) dos óculos.
[0035] Os primeiro e/ou segundo sensores 2, 3 podem ser câma- ra(s), ou sensor(es) mais especializado(s), por exemplo para detectar com precisão uma intensidade de luz ou um comprimento de onda a eliminar. Mais particularmente, cada sensor pode ser: - um ou vários fotodiodos, cada um com uma largura de banda específica permitindo a detecção de uma determinada frequência de luz, e/ou - uma câmara para análise de cena completa ou detecção de objeto especial, como objeto de elevada luminância, ou fonte de luz polarizada,
[0036] Os primeiro e segundo sensores 2, 3 estão ligados a um dispositivo eletrônico denominado unidade de controle 4 que é concebido para analisar os dados medidos e para acionar a lente ativa 1 com um método particular, isto é, por exemplo, um método adaptado para o usuário e/ou para a modificação de imagem permitida pela lente ativa 1. Essa pode ser uma ligação com ou sem fio. Essa ligação pode ainda envolver uma interface de sensor 234, conforme ilustrado na Fig. 4. A interface de sensores pode fazer parte da unidade de controle 4.
[0037] A unidade de controle 4 permite, a partir de uma base de dados e de um programa preliminar, sujeitar o funcionamento da lente ativa 1 em função do fluxo de luz recebido pelo olho e em relação à(s) função(ões) escolhida(s) da lente ativa. A unidade de controle 4 é concebida para controlar a lente ativa 1 pelo menos de acordo com os dados medidos pelo primeiro e segundo sensores 2, 3. A unidade de controle 4 é mais particularmente concebida para: - controlar a lente ativa 1 pelo menos de acordo com os dados medidos pelo primeiro sensor 2, e - ajustar, de acordo com os dados medidos pelo segundo sensor 3, o controle já realizado de acordo com os referidos dados medidos pelo primeiro sensor 2.
[0038] Conforme ilustrado na Fig. 3, o primeiro e o segundo senso res 2, 3 podem ser colocados na lente ativa 1 e ligados à unidade de controle 4 disposta na peça lateral dos óculos.
[0039] Em uma modalidade, o primeiro e o segundo sensores 2, 3 podem ser colocados em uma disposição em linha, isto é, estão alinhados na lente ativa.
[0040] Conforme ilustrado na Fig. 4, a unidade de controle 4 pode compreender meios de processamento 41. Esses últimos não são detalhados, mas podem ser qualquer um dos componentes comuns usados para conceber sistemas eletrônicos, tais como, por exemplo, o mi- crocontrolador STM32 ou Kinetis ou o processador iMX6. A unidade de controle 4 também pode compreender meios de interface 234, 43. Por exemplo, uma interface de sensor 234 pode permitir a interface funcional dos primeiro e segundo sensores 2, 3. Para outro exemplo, o(s) condutor(es) eletrônico(s) da lente ativa 43 podem permitir direcionar a ativação da lente ativa 1, por exemplo, através da liberação de si- nal(ais) elétrico(s) adequado(s) para a lente ativa. Os meios de interface 234, 43 não são detalhados, mas podem ser quaisquer interfaces comuns usadas para conceber sistemas eletrônicos, tais como, por exemplo, interface I2C bus, Mipi ou qualquer comunicação com fio ou sem fio entre os componentes. A unidade de controle 4 pode ainda compreender meios de armazenamento de dados 42, por exemplo para armazenar o referido programa preliminar, dados medidos e/ou re-colhidos e estado passado e atual da lente ativa 1 (ativação/desati- vação do polarizador, ativação/desativação do filtro, quantidade de luz cronobiológica passando através da lente ativa durante as últimas horas, ...). Esses últimos não são detalhados, mas podem ser qualquer meio de armazenamento não transitório comum usado para conceber sistemas eletrônicos, tais como, por exemplo, memória SRAM, memória Flash, etc. A unidade de controle 4 pode compreender ainda sensores suplementares 5, 6 ou estar comunicativamente ligada a esses sensores suplementares 5, 6, estando esses últimos incluídos ou não em alguns dispositivos externos 100. Os sensores suplementares 5, 6 não são detalhados, mas podem ser qualquer tipo de sensores de contato, sensores de pressão, sensores de luz, sensores de temperatura, cronômetros, sensores de posição GPS, sensores de deslocamento, acelerômetros, giroscópios, magnetômetros, sensores de distância DS (5) ou sensores actimêtricos AS (6). Desse modo, em modalidades particulares, um sensor de deslocamento pode ser usado para detec-tar automaticamente uma atividade (andar, correr, de pé ou sentado ...); um sensor de distância pode ser utilizado para controlar a potência de variação de uma lente macia em função de um objeto colocado em frente do campo de visão. Outros sensores (temperatura, pressão arterial, movimentos oculares por eletrooculografia ou rastreamento ocular com uma câmara ...) podem ser usados em várias aplicações médicas.
[0041] A ligação sem fio da unidade de controle 4 a um processa dor externo 100 também é possível; desse modo, a gestão da lente ativa 1 pode ser feita através do uso do processador externo 100 e a unidade de controle 4 necessita vantajosamente de menos recursos de processamento. A decisão e o modo de ativar a lente ativa 1 podem ser determinados localmente (sobre ou perto da lente ativa 1) ou remotamente (no dispositivo externo).
[0042] Conforme ilustrado na Fig. 4, os referidos dispositivos ex ternos ou processadores externos 100 podem compreender um telefone celular, um smartphone, um tablet de controle, um iPad ou um tablet de gráficos. Esses dispositivos ou processadores podem obter informação suplementar sobre o ambiente da lente ativa 1 e, se apropriado, do usuário (atividade, teste de saúde, agenda ...), de modo a que a unidade de controle 4 tenha em consideração pelo menos uma dessas informações suplementares ou dados medidos no controle da lente ativa.
[0043] A ligação sem fio da unidade de controle 4 à Internet tam bém é possível, por exemplo através dos dispositivos externos 100. Nesse caso, a regulação pode ser feita com informação sobre o usuário e o seu ambiente provenientes da internet e a gestão da lente ativa 1 pode ser determinada através de um controlador remoto compreendido em um servidor de Internet.
[0044] O método de gestão de acordo com várias modalidades da presente invenção é mais particularmente descrito abaixo no presente documento com referências às Figs. 5 a 7.
[0045] Conforme ilustrado na Fig. 5, o método de gestão compre ende, no seu sentido mais amplo, os etapas que consistem em: - medir os dados 20 relacionados com a luz incidente na lente ativa 1, com o primeiro sensor 2 estando disposto na mesma, - medir os dados 30 relacionados com a luz transmitida a partir da luz incidente através da lente ativa 1, com o segundo sensor 3 estando disposto na mesma, e - controlar 40 a lente ativa 1 pelo menos de acordo com os dados medidos, com a unidade de controle 4 sendo concebida na mesma.
[0046] A etapa de controle 40 pode, mais particularmente, consistir em: - controlar 410 a lente ativa 1 pelo menos de acordo com os referidos dados medidos pelo primeiro sensor 2, e de seguida - ajustar 420, de acordo com os referidos dados medidos pelo segundo sensor 3, o controle já realizado de acordo com os referidos dados medidos pelo primeiro sensor 2.
[0047] Com a lente ativa 1 sendo uma lente oftálmica ativa (AOL), o método de gestão de acordo com uma primeira modalidade pode ainda compreender, antes, durante ou após cada um dos etapas de medição 20 e 30: - medição de uma distância 50 desde a lente oftálmica ativa até um objeto a ser visualizado através da lente oftálmica ativa, com o sensor de distância 5 conferido na mesma, e/ou - medição dos dados 60 relacionados com uma atividade do usuário da lente oftálmica ativa, com o sensor de actimetria 6 sendo conferido na mesma, de modo a que a etapa de controle 40, 410 seja implementado tendo em conta pelo menos um desses dados de medição suplementares.
[0048] Conforme ilustrado na Fig. 6, a etapa de controle 40, 410 pode compreender mais particularmente: - obtenção 4101 dos dados medidos a partir do sensor frontal 2, - obtenção 4102 dos dados medidos a partir do sensor traseiro 3, - obtenção 4103 dos dados a partir dos sensores opcionais 5, 6.
[0049] Cada conjunto de dados recolhidos pode determinar um comportamento esperado da lente ativa 1 de acordo com algumas regras comportamentais predefinidas armazenadas nos meios de armazenamento 42 e implementadas pelos meios de processamento 41. O estado ou comportamento atual da lente ativa 1 pode ser já conhecido e armazenado nos meios de armazenamento 42 ou ser determinado pela unidade de controle 4, por exemplo através do teste do(s) condu- tor(es) eletrônico(s) da lente ativa 43. O comportamento esperado pode ser comparado com o atual 4104. Se o comportamento esperado 4105 for o mesmo que o atual, não será ordenada qualquer alteração na ativação da lente ativa 1. Pelo contrário, se o comportamento esperado 4105 for diferente do atual, a unidade de controle 4 irá controlar 40 a lente ativa de modo a colocá-la no estado esperado 4106. De modo a conseguir isso, a unidade de controle 4 pode implementar o programa preliminar armazenado nos meios de armazenamento 42 para "traduzir" a diferença entre o estado atual e o estado esperado na(s) ordem(ns) usada(s) pelo(s) condutor(es) eletrônico(s) da lente ativa 43 para enviar sinal(is) elétrico(s) adequados e alterar 4106 o estado da lente ativa 1.
[0050] Em uma modalidade alternativa, o sistema de gestão e o método de gestão relacionado são semelhantes aos anteriormente descritos, com exceção das seguintes diferenças:
[0051] O primeiro sensor é suprimido e substituído por uma primei ra fonte de luz disposta de modo a fornecer dados relacionados com uma luz incidente sobre a lente ativa.
[0052] A primeira fonte de luz é orientada no sentido do olho.
[0053] A primeira fonte de luz pode ser um LED.
[0054] As seguintes quatro modalidades abaixo descritas podem ser implementadas usando o método de acordo com a invenção. O sistema de gestão descrito acima no presente documento pode ser usado para controlar um controle ativo e preciso das funções visuais e/ou não visuais reguladas pela interação entre o olho do usuário e a luz.
[0055] De acordo com uma primeira modalidade do método de gestão, é conferida uma filtragem ativa e controlada de azul nocivo dependendo do ambiente luminoso.
[0056] A lente ativa 1 é um filtro espectral ativo que rejeita a luz azul nociva, isto é, a luz dos comprimentos de onda compreendidos entre 400 nm e 465 nm, preferencialmente entre 415 nm e 455 nm. Esses comprimentos de onda estão envolvidos na degeneração progressiva de células no epitélio pigmentar da retina (RPE) e, por extensão, a exposição crônica a esses comprimentos de onda é um fator de risco para o desencadeamento da degeneração macular relacionada com a idade (AMD). O filtro ativo é constituído, por exemplo, de cristal líquido de fase colestérica introduzido em uma célula formada por dois substratos feitos em lente minerais ou em plástico oticamente transparente. Um ou ambos os substratos possuem elétrodos condutores transparentes. Esses elétrodos são usados para aplicar um campo elétrico que varia a orientação dos cristais líquidos, alterando, desse modo, o perfil do filtro espectral (seletividade e eficiência).
[0057] O sensor frontal 2 é um sensor de nível da exposição à luz azul nociva. Pode ser mais particularmente um luxímetro calibrado em um LED azul ou um fotodiodo sensível à luz azul nociva, por exemplo. O sensor traseiro 3 detecta o nível de exposição ao azul nocivo após a filtragem pela lente do filtro ativo 1. A combinação dos dois sensores na frente e na traseira permite: - controlar finamente a eficiência e a seletividade do filtro em função do tempo e - reconhecer o tempo de utilização do dispositivo de filtragem.
[0058] Em uma modalidade alternativa, o sensor frontal 2 é substi tuído por um Led azul.
[0059] Além disso, o filtro espectral ativo de luz azul nociva pode ser ativado apenas quando é detectada a luz azul nociva por pelo menos um dos sensores frontal e traseiro 2, 3, de modo a reduzir o brilho.
[0060] De acordo com uma segunda modalidade do método de gestão, é conferida uma filtragem regulada ativa de luz azul cronobio- lógica dependendo do ambiente luminoso e/ou da hora do dia e/ou da localização geográfica.
[0061] A lente ativa 1 é um filtro espectral ativo que rejeita a luz azul cronobiológica, isto é, a luz dos comprimentos de onda compreendidos entre 465 nm e 520 nm, preferencialmente entre 465 nm e 495 nm. Esses comprimentos de onda, absorvidos por células ganglionares retinianas intrinsecamente fotossensíveis (ipRGC) estão envol- vidos na regulação de muitas funções biológicas não-visuais, incluindo o ciclo sono-vigília, o reflexo pupilar, a cognição, o humor, a temperatura corporal.
[0062] A modulação adequada da luz entre 465 nm e 495 nm é essencial para a sincronização adequada dos ritmos cronobiológicos. O filtro ativo é constituído, por exemplo, de cristal líquido de fase co- lestérica introduzido em uma célula formada por dois substratos feitos em lente minerais ou plástico oticamente transparente. Um ou ambos os substratos possuem elétrodos condutores transparentes. Esses elétrodos são usados para aplicar um campo elétrico que varia a orientação dos cristais líquidos, alterando, desse modo, o perfil do filtro espectral.
[0063] O sensor frontal 2 é um sensor de nível da exposição à luz azul cronobiológica. Pode ser mais particularmente um luxímetro calibrado em um LED azul-turquesa ou um fotodiodo sensível à luz azul nociva, por exemplo.
[0064] Em uma modalidade alternativa, o sensor frontal 2 é substi tuído por um LED azul.
[0065] O sensor traseiro 3 detecta o nível de exposição à luz azul cronobiológica após a filtragem pela lente ativa 1.
[0066] O controle em ciclo fechado confere: - controle mais fino e mais estável ao longo do tempo da função de filtragem espectral da lente ativa e - controle preciso da porta de tempo do dispositivo de filtragem.
[0067] De acordo com uma terceira modalidade do método de ges tão, é proporcionada uma aplicação de terapia de luz através do enriquecimento adequado da luz cronobiológica recebida em função do ambiente luminoso, da hora do dia, da atividade ou da localização geográfica.
[0068] A lente ativa 1 compreende uma fonte de luz de emissão seletiva, tal como a luz cronobiológica azul-turquesa (cerca de 480 nm, sendo esse último valor o centro da banda cronobiológica azul- turquesa) ou a luz cronobiológica quase verde (cerca de 500 nm). A fonte de luz está de frente para o olho do usuário e de preferência não interfere com a visão. A fonte de luz compreende, por exemplo, um ou mais LEDs. O uso de LED verde monocromático centrado em torno de 500 nm tem várias vantagens: - uma melhoria da eficiência energética em comparação com o LED azul-turquesa, - uma gama espectral verde não associada com os mecanismos de fototoxicidade da retina, e - um comprimento de onda menos energético.
[0069] O sensor dianteiro 2 mede o nível de exposição à luz cro- nobiológica. De acordo com um determinado limiar de luminosidade, para ser associado a um perfil individual e/ou a uma atividade individual e/ou à hora do dia, o sensor controla a ativação da fonte de luz.
[0070] O sensor traseiro 3 controla a fonte de luz e, se necessário, ajusta finamente o nível.
[0071] De acordo com uma quarta modalidade do método de ges tão, é proporcionada uma diferença de contraste para daltônicos de acordo com a distribuição espectral das cores de uma cena visualizada.
[0072] A lente ativa 1 pode ser um ou uma sobreposição de fil- tro(s) espectral(ais) ativo(s) permitindo cortar parcial ou totalmente uma ou mais bandas seletivas de comprimento de onda na gama visível, dependendo do tipo de daltonismo e da sua gravidade. Os filtros espectrais ativos compreendem, por exemplo, cristais líquidos colesté- ricos controláveis, de acordo com a primeira e segunda modalidades descritas acima.
[0073] O sensor frontal 2 é um sensor de luz, por exemplo uma câmara, para medir as cores de distribuição espacial em uma cena, tipicamente a distribuição espacial das cores vermelhas e verdes, e/ou a potência energética da luz de cena. Essa distribuição espectral medida e/ou potência energética permite controlar a ativação do perfil de filtragem (um ou mais filtros de entalhe).
[0074] O sensor traseiro 3 verifica a ativação do(s) filtro(s) e ajusta finalmente o perfil espectral detectado pelo usuário.
[0075] O tipo mais comum de dicromacia ocorre devido à ausência de fotopigmentos de cone M (comprimentos de onda médios, verdes) ou L (comprimentos de onda longos, vermelhos). É o eixo vermelho- verde no espaço de cores que é afetado, ou seja, tons ao longo do eixo vermelho-verde aparecem mais como cinzas neutros. Nesses casos, se a cena visualizada contiver diferentes áreas espaciais verdes e vermelhas, a lente ativa 1 será ativada graças ao sensor frontal 2 e irá filtrar totalmente os comprimentos de onda verdes ou vermelhos. Assim, por diferença de contraste, uma das duas cores aparecerá total-mente preta, o que permitirá ao usuário dicromático ver uma diferenciação significativa entre verde e vermelho e compreender melhor a cena. O sensor real 3 verificará se a diferença de contraste é ativada e, se necessário, ajustará a eficácia da filtragem e a seletividade.
[0076] De acordo com uma quinta modalidade do método de ges tão, e conforme ilustrado na Fig. 7, é proporcionada uma aplicação particularmente adequada para controlar uma lente oftálmica ativa quando o usuário está a ver um dispositivo que emite luz polarizada. Aqui, a lente ativa 1 pode compreender um ou mais polarizadores para selecionar luz de polarização(ões) específica(s) da luz incidente. O primeiro sensor 2 pode compreender uma câmara concebida para capturar uma primeira imagem quando os referidos dados relacionados com uma luz incidem sobre a lente ativa 1; e o segundo sensor 3 pode compreender uma câmara concebida para capturar uma segunda imagem quando os referidos dados relacionados com uma luz transmitida a partir da luz incidem através da lente ativa 1.
[0077] A unidade de controle (4) é então concebida para comparar as primeiras e segundas imagens entre si e para controlar a lente ativa 1, pelo menos de acordo com um resultado da referida comparação.
[0078] A comparação da imagem é feita de modo a detectar um dispositivo que emite luz polarizada, tal como uma tela de LCD ou uma fonte de luz polarizada, e o resultado pode ser a desativação ou a ativação ou a alteração do modo de ativação da lente polarizadora para ativar ou desativar o ponto de vista da luz polarizada.
[0079] O sistema de gestão permite, desse modo, a detecção de dispositivos que emitem luz polarizada, permitindo então adaptar a seleção da(s) polarização(ões) realizada(s) pela lente ativa 1.
[0080] Conforme ilustrado na Fig. 7, a etapa de controle 40, 410 de acordo com a quinta modalidade do método de gestão pode, mais particularmente, compreender: - recepção de imagem 4201 detectada pela câmara 2, e - recepção de imagem 4202 detectada pela câmara 3.
[0081] Cada conjunto de imagens pode ser analisado 4203 através da comparação de uns com os outros de acordo com algumas regras comportamentais predefinidas armazenadas nos meios de armazenamento 42 e implementadas pelos meios de processamento 41. As imagens são mais particularmente analisadas em termos de cor da luz e de alteração de intensidade(s) e para detectar a(s) zona(s) de altera- ção(ões) significativa(s). Se 4204 não detectar qualquer zona de alte- ração(ões) significativa(s), nenhuma alteração será levada para a ativação da lente. Pelo contrário, se 4204 detectar pelo menos uma zona de alteração(ões) significativa(s), a unidade de controle 4, em seguida, pode determinar 4205 se outros modos de polarização estão ou não disponíveis. Para determinar se outros modos de polarização têm ou não de ser considerados depende não apenas da comparação de imagem realizada, mas também pode depender de um comportamento desejado definido em função dos dados medidos por outros sensores, tais como sensores 5, 6, por exemplo, e/ou em função de dados externos. Por exemplo, pode ser decidido mascarar uma tela, a fim de não perturbar o campo visual do observador com dados não relevantes; pelo contrário, se pode decidir fazer uma tela aparecer para mostrar dados relevantes. Por exemplo, essas considerações podem ser úteis para um piloto de avião. Em seguida, a lente ativa 1 é controlada 40 em conformidade. Esse etapa de controle pode compreender a alteração 4206 do modo de polarização. Qualquer alteração do modo de polarização pode consistir em ativar outro modo de polarização além do que já está a ser executado ou desativar a polarização já realizada pela lente ativa 1. A decisão sobre se uma alteração de modo de polari-zação tem de ser, ou não, executada e a decisão sobre a alteração a ser realizada também pode ser feita em função da posição da tela.
[0082] A unidade de controle 4 pode implementar o programa pre liminar armazenado nos meios de armazenamento 42 para "traduzir" o resultado da comparação efetuada na(s) ordem(ns), que são dedicados a ser usados pelo(s) controlador(es) eletrônico(s) da lente ativa 43 para enviar sinal(ais) elétrico(s) adequado(s) para a lente ativa 1.
[0083] Podem ser consideradas outras modalidades que estão no âmbito das reivindicações em anexo.
[0084] Por exemplo, de acordo com uma modalidade do sistema de gestão, o sistema de gestão compreende um LED branco, que serve como uma fonte de luz de referência e um fotodetetor disposto de forma a medir os dados em relação a uma luz transmitida a partir da luz incidente, através da lente ativa.
[0085] Esse sistema de gestão confere um controle de transmis- são do filtro eletrocrômico de forma a assegurar que a transmissão desejada é aplicada.
[0086] A medição da transmissão é comparada com um valor de transmissão ajustado, e um servo PID administra tensão de biná- rio/corrente conferida à lente ativa para alcançar a transmissão desejada.
[0087] Vantajosamente, esse sistema de gestão permite ultrapas sar condições internas e externas da lente ativa que diminuem a eficiência da lente ativa, tal como problemas de envelhecimento do dispositivo, condições climáticas (temperatura) e/ou a variação de parâmetros internos (ITO resistividade, queda de tensão, perdas de contato, etc...).
[0088] Em outro exemplo, a lente ativa é uma lente ativa eletro- crômica, o usuário pode desejar ativar o eletrocromismo no exterior, mas escurecer ainda mais se ele/ela quiser ler uma mensagem em uma tela atrás da lente ativa.
[0089] Em outra modalidade, também é possível permitir o método de terapia de luz ao longo do tempo, e medir o fluxo recebido naturalmente a fim de ser capaz de determinar se existe uma necessidade de adicionar uma fonte de luz adicional. Para outro exemplo, em um ambiente interior, pode ser decidido pelo sistema de gestão de acordo com a presente invenção cortar o filtro polarizador para ver telas LCD sem efeito de polarização cruzada.

Claims (14)

1. Sistema de gestão de uma lente ativa compreendendo: uma lente ativa (1) tendo uma face frontal e uma face traseira, uma interface de entrada recebendo primeiros dados de pelo menos um dentre: - um primeiro sensor (2) disposto de modo a medir dados relacionados com uma luz incidente na face frontal da lente ativa (1), e - uma primeira fonte de luz aplicada em direção à face frontal e provendo dados, um segundo sensor (3) disposto de modo a medir segundos dados relacionados com uma luz transmitida através da lente ativa (1), e sobre a face traseira, e uma unidade de controle (4) configurada para controlar a lente ativa (1) pelo menos de acordo com os primeiros dados, em que a unidade de controle (4) é ainda configurada para realizar um ajuste fino, de acordo com os referidos segundos dados, do controle já realizado de acordo com os primeiros dados.
2. Sistema de gestão, de acordo com reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a lente ativa (1) é uma lente oftálmica ativa e em que o sistema de gestão compreende ainda um sensor de distância (5) disposto de forma a medir a distância desde a lente oftálmica ativa até um objeto a ser visualizado através da lente oftálmica ativa e/ou um sensor de actimetria (6) disposto de forma a medir dados em relação a uma atividade de um usuário da lente oftálmica ativa, de modo a que a unidade de controle (4) tenha em conta pelo menos um desses dados suplementares medidos no controle da lente oftálmica ativa.
3. Sistema de gestão, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que: - a lente ativa (1) compreende um filtro ótico para filtrar a luz azul nociva e/ou cronobiológica, e - cada um dos primeiro e segundo sensores (2, 3) compreende sensor de luz azul nociva e/ou cronobiológica, respectivamente.
4. Sistema de gestão, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que: - a lente ativa (1) compreende um ou mais filtros ópticos para filtrar, parcial ou totalmente, um ou mais comprimentos de onda do espectro visível, - o primeiro sensor (2) compreende um sensor de luz, concebido para medir dados relacionados com a distribuição espectral e/ou a energia energética da luz incidente, e - o segundo sensor (3) compreende um sensor de luz concebido para medir dados relacionados com a distribuição espectral e/ou a energia energética da luz transmitida através da lente ativa.
5. Sistema de gestão, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que: - a lente ativa (1) compreende um ou mais polarizadores para selecionar luz de polarização(ões) específica(s) da luz incidente, - o primeiro sensor (2) compreende uma câmara concebida para capturar uma primeira imagem como os referidos dados relativos à luz incidente na lente ativa (1), e - o segundo sensor (3) compreende uma câmara concebida para capturar uma segunda imagem como os referidos dados relacionados com uma luz transmitida a partir da luz incidente através da lente ativa (1), - a unidade de controle (4) sendo concebida para comparar as primeiras e segundas imagens entre si e para controlar a lente ativa (1), pelo menos de acordo com um resultado da referida comparação.
6. Sistema de gestão, de acordo com qualquer uma das rei- vindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a lente ativa (1) é uma lente oftálmica ativa e em que: - a lente oftálmica ativa compreende pelo menos uma fonte de luz cronobiológica orientada no sentido do olho do usuário, e - cada um dos primeiro e segundo sensores (2, 3) compreende um sensor de comprimento de onda disposto de forma a medir dados relacionados com uma quantidade de luz cronobiológica durante um período de tempo.
7. Óculos (7) compreendendo um sistema de gestão, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a lente ativa (1) é uma lente oftálmica ativa.
8. Lente ativa (1) de um sistema tendo uma face frontal e uma face traseira, caracterizada pelo fato de que compreende pelo menos: - um primeiro sensor (2) disposto para medir primeiros dados relativos a pelo menos uma luz incidente na face frontal da lente ativa (1), - um segundo sensor (3) disposto de modo a medir segundos dados relacionados com uma luz transmitida pelo menos a partir da luz incidente através da lente ativa (1), o sistema compreendendo ainda: uma unidade de controle (4) configurada para realizar um ajuste fino, de acordo com os referidos segundos dados, do controle já realizado de acordo com os primeiros dados.
9. Método de gestão de uma lente ativa tendo uma face frontal e uma face traseira, caracterizado pelo fato de compreender: - realizar pelo menos um dentre medição e fornecimento de primeiros dados (20) relacionados com pelo menos uma luz incidente na lente ativa (1), com um primeiro sensor (2) e uma primeira fonte de luz, respectivamente, - medir segundos dados (30) relacionados com uma luz transmitida através da lente ativa (1) e sobre a face traseira, com um segundo sensor (3), e - controlar (40) a lente ativa (1) pelo menos de acordo com pelo menos um dentre os primeiros dados medidos e fornecidos, sendo que o controle da lente ativa compreende ainda realizar um ajuste fino, de acordo com os referidos segundos dados, do controle já realizado de acordo com os primeiros dados.
10. Método de gestão, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de compreender ainda, com a lente ativa (1) sendo uma lente oftálmica ativa: - medição de uma distância (50) desde a lente oftálmica ativa até um objeto a ser visualizado através da lente oftálmica ativa, com um sensor de distância (5) conferido na mesma, e/ou - medição dos dados (60) relacionados com uma atividade de um usuário da lente oftálmica ativa, com o sensor de actimetria (6) conferido na mesma, de modo a que a etapa de controle (40) seja implementado tendo em conta pelo menos um desses dados de medição suplementares.
11. Método de gestão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que: - os dados de medição (20, 30) compreendem a medição da luz azul nociva e/ou cronobiológica, com cada um dos primeiro e segundo sensores (2, 3) compreendendo um sensor para os mesmos, e - o controle (40) da lente ativa (1) compreende a filtragem da luz azul nociva e/ou cronobiológica respectivamente, com a lente ativa (1) compreendendo um filtro ótico para as mesmas.
12. Método de gestão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado pelo fato de que: - os dados de medição (20) com o primeiro sensor (2) com-preendem a medição de dados relacionados com a distribuição espectral e/ou energia energética da luz incidente, com o primeiro sensor (2) compreendendo um sensor de luz concebido no mesmo, - os dados de medição (30) com o segundo sensor (3) compreendem a medição de dados relacionados com a distribuição espectral e/ou energia energética da luz transmitida, com o segundo sensor (3) compreendendo um sensor de luz concebido no mesmo, e - o controle (40) da lente ativa (1) compreende filtrar parci-almente ou totalmente um ou mais comprimentos de onda do espectro visível, com a lente ativa (1) compreendendo um ou mais filtros óticos para o mesmo.
13. Método de gestão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 12, caracterizado pelo fato de que, com a lente ativa (1) compreendendo um ou mais polarizadores para a seleção de luz de uma ou mais polarizações específicas da luz incidente: - a medição dos dados (20) com o primeiro sensor (2) com-preende a captura de uma primeira imagem como os referidos dados relativos à luz incidente na lente ativa (1), com o primeiro sensor (2) compreendendo uma câmara concebida para o mesmo, - a medição dos dados (30) com o segundo sensor (3) compreende a captura de uma segunda imagem como os referidos dados relativos à luz transmitida a partir da luz incidente através da lente ativa (1), com o segundo sensor (3) compreendendo uma câmara concebida para o mesmo, - o controle (40) da lente ativa (1) compreende o controle da lente ativa (1), pelo menos, de acordo com um resultado de uma comparação entre as primeira e segunda imagens, com a unidade de controle (4) sendo concebida para comparar as referidas imagens.
14. Método de gestão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 13, caracterizado pelo fato de que, com a lente ativa (1) sendo uma lente oftálmica ativa: - a medição dos dados (20, 30) compreende a medição de dados relacionados com a luz cronobiológica durante um período de tempo, com cada um dos primeiro e segundo sensores (2, 3) compreendendo um sensor de comprimento de onda para os mesmos, e - o controle (40) da lente oftálmica ativa compreende a emissão de luz cronobiológica em direção ao olho de um usuário, com a lente oftálmica ativa compreendendo pelo menos uma fonte de luz cronobiológica para o mesmo.
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