BR112016023446B1 - Composto modulador de criptocromo (cry), composição farmacêutica que compreende o mesmo e uso da dita composição para o tratamento ou alívio de um sintoma de uma doença ou transtorno mediado por cry - Google Patents

Composto modulador de criptocromo (cry), composição farmacêutica que compreende o mesmo e uso da dita composição para o tratamento ou alívio de um sintoma de uma doença ou transtorno mediado por cry Download PDF

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Ross Bersot
Paul Humphries
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Abstract

AMIDAS CONTENDO CARBAZOL, CARBAMATOS E UREIAS COMO MODULADORES DE CRIPTOCROMO. A matéria do presente documento se refere à amida contendo carbazol, carba- mato e derivados de ureia além de sais farmaceu-ticamente aceitáveis ou hidratos dos mesmos da fórmula I, em que as variáveis R1, R2, R3, R4, R5, R6, R7, A, D, E, G, J, L, M, Q, a, e b são correspondentemente descritas. Também são providas as composi-ções farmacêuticas contendo os compostos da fórmula I para tratar doença ou transtorno mediado por Cry, tal como, diabetes, compli-cações associadas ao diabetes, síndrome de Cushing, NASH, NAFLD, asma e COPD.

Description

PEDIDOS CORRELATOS
[001] Este pedido reivindica prioridade ao Pedido Provisório US Número 61/976.350, depositado em 7 de abril de 2014, cuja totalidade é incorporada ao presente documento como referência.
CAMPO TÉCNICO
[002] A matéria revelada no presente documento se refere, inter alia, aos derivados de amida contendo carbazol, carbamato, ureia, composições farmacêuticas contendo estes compostos, métodos para a sua utilização no tratamento de doenças ou transtornos mediados por criptocromo, e processos para a sua produção. Também são fornecidos métodos de diagnóstico, detecção ou monitorização da progressão de doenças dependentes de criptocromo nos indivíduos tratados com os compostos e as composições revelados no presente documento.
ANTECEDENTES
[003] O relógio circadiano é um mecanismo de manutenção de tempo intrínseco que controla os ritmos diários de muitos processos fisiológicos, como o comportamento no sono/vigília, temperatura corporal, secreção hormonal e metabolismo (Takahashi, J. S. e outros, Nat. Rev. Genet. 2008,9, 764; Green, C. B. e outros Cell, 2008, 134, 728; Zhang, E. E. e outros Nat. Rev. Mol. Cell. Biol. 2010,11, 764). Os ritmos circadianos são gerados de uma maneira celular-autônoma através de redes de reguladores da transcrição dos genes relógio. No laço de feedback de núcleo, os fatores de transcrição CLOCK e BMAL1 ativam a expressão dos genes de Período (Per1 e Per2) e Criptocromo (Cry1 e Cry2). Depois de tradução e localização nuclear, proteínas PER e CRY inibem a função de CLOCK-BMAL1, resultando na expressão de gene rítmico sustentado. Muitas vias fisiológicas estão sob o controle do relógio circadiano (Panda, S. e outros, Cell, 2002, 109, 307), incluindo a regulação direta de vários processos hepáticos (Rey, G. e outros, PLoS Biol. 2011, 9, e1000595;. Bugge, A. e outros Genes Dev. 2012, 26, 657).
[004] Dessincronização circadiana tem sido associada com sensibilidade à insulina debilitada (Spiegel, K. e outros J. Appl. Physiol. 2005, 99, 2008; Spiegel, K. e outros Lancet, 1999, 354, 1435), a diminuição dos níveis de leptina e resultados em hiperglicemia, hiperinsulinemia e respostas pós-prandiais de glicose comparáveis às de um estado pré-diabético (Scheer, F. A. e outros, Proc. Natl. Acad. Sci. USA, 2009, 106, 4453). Vários estudos de associação de amplo genoma levaram à descoberta de que Cry2 pode ser importante na regulação dos níveis de glicose de mamífero (Dupuis, J. e outros Nat. Genet. 2010, 42, 105; Liu, C. e outros PLoS One, 2011, 6, e21464; Barker, A. e outros Diabetes, 2011, 60, 1805).
[005] As concentrações de glicose no sangue são altamente rítmicas devido as alterações na sensibilidade à insulina e a capacidade de secreção de insulina do pâncreas endócrino (Polonsky, K. S. e outros, N. Engl. J. Med. 1988, 318, 1231). Os camundongos mutantes ClockΔ19 desenvolvem hiperglicemia dependente da idade e estes animais também desenvolvem susceptibilidade à obesidade induzida por dieta, apresentando concentrações inadequadamente baixas de insulina (Turek, F.W e outros, Science, 2005, 308, 1043) e exibem uma queda acentuada de açúcar no sangue em resposta ao tratamento com insulina, indicando que estes animais apresentam sensibilidade à insulina melhorada, pelo que, mascarando assim a sua deficiência de células β (Marcheva, B. e outros, Nature, 2010, 466, 627). A supressão específica do fígado de Bmal1 em camundongos resulta numa tolerância à glicose diminuída e aumento da sensibilidade à insulina (Lamia, K. A. e outros, Proc. Natl. Acad. Sci. USA, 2008, 105, 15172). Indivíduos com diabetes tipo 2, e até mesmo seus parentes de primeiro grau ainda não afetadas com a doença, exibem ritmicidade alterada na tolerância à glicose (Boden, G. e outros Diabetes, 1999, 48, 2182). Além disso, a expressão Per2, Per3 e Cry2 é significativamente menor em seres humanos com diabetes tipo 2 em comparação com os seres humanos sem a doença (Stamenkovich, J. A. e outros Metabolism, 2012, 61, 978). Os genes gliconeogênicos fosfoenol piruvato carboxicinase (Pck1) e glicose 6-fosfatase (G6pc) são controlados por CRY e o regulador de gene Bmal1 REV-ERB (Zhang, EE e outros Nat. Med. 2010, 16, 1152; Lamia, K.A e outros, Nature, 2011, 480, 552; Yin, L. e outros, Science, 2007, 318, 1786). Gliconeogênese é rigidamente controlada por múltiplos mecanismos de sinalização e, além disso, estudos em camundongos revelaram que a modulação da Cry1 e Cry2 pode perturbar a gliconeogênese e regular os níveis de açúcar no sangue (Zhang, E. E. e outros Nat. Med. 2010, 16, 1152).
[006] Em um contexto de terapia monoterapêutica ou de combinação, antidiabéticos orais novos e estabelecidos apresentam eficácia não uniforme e limitada. Terapias antidiabéticas orais sofrem de controle glicêmico fraco ou limitado ou adequação fraca do paciente devido aos inúmeros efeitos colaterais, tais como, edema, ganho de peso, ou mesmo complicações mais graves, como a hipoglicemia. A metformina, uma biguanida substituída, pode causar diarreia e desconforto gastrointestinal. Finalmente, edema, ganho de peso, e em alguns casos, hepatotoxicidade e cardiotoxicidade, têm sido associados com a administração de alguns agentes antidiabéticos tiazolidina-2,4-diona (por exemplo, Rosiglitazona e pioglitazona). A terapia de combinação utilizando dois ou mais dos agentes acima é comum, mas geralmente só leva a melhorias adicionais no controle glicêmico.
[007] Cry1 e Cry2 também interagem com o receptor de glicocorticoide (GR) alterar globalmente a resposta transcricional aos glicocorticoides (Lamia, K. A. e outros, Nature, 2011, 480, 552). Perda de Cry1 e/ou Cry2 resulta em intolerância à glicose e constitutivamente níveis elevados de corticosterona circulante, sugerindo reduzida supressão do eixo hipotalâmico-pituitário-suprarrenal associada com o aumento da transactivação de glicocorticoide no fígado. Genomicamente, Cry1 e Cry2 associados com um elemento de resposta ao glicocorticoide na região promotora Pck1 de uma forma dependente de hormônios, e a transcrição induzida por dexametasona do gene Pck1 foi notavelmente aumentada em fígados deficientes de criptocromo. Isto sugere que os efeitos metabólicos indesejáveis secundários dos glicocorticoides (por exemplo, hiperglicemia, resistência à insulina e supressão da função adrenal) utilizados para suprimir a inflamação podem ser aliviados combinando-os com agentes que podem estabilizar Cry1 e/ou Cry2.
SUMÁRIO
[008] A matéria no presente documento se refere aos compostos de modulação de criptocromo (Cry), composições farmacêuticas contendo os compostos de modulação Cry e métodos de tratamento de doenças ou transtornos relacionados ao Cry, tais como, por exemplo, diabetes, obesidade, síndrome metabólica, síndrome de Cushing e glaucoma, por administração de compostos de modulação de Cry.
[009] Em um aspecto, a matéria revelada no presente documento se refere a um composto da fórmula I: ou um sal farmaceuticamente aceitável ou hidrato do mesmo, em que: cada um de A, D, E, G, J, L, M, e Q é independentemente N ou C; cada um de R1 e R2, quando A, D, E, G, J, L, M, e Q forem C, é independentemente selecionado de H, halo, ciano, nitro, -CF3, -CHF2, -CH2F, trifluormetoxi, azido, hidroxila, alcóxi (C1-C6), alquila (C1-C6), alquenila (C2-C6), alquinila (C2-C6l, -(C=O)-R8, -(C=O)-O-R8, -O-(C=O)-R8, -NR8(C=O)-R10, -(C=O)- NR8R9, -NR8R9, -NR8OR9, -S(O)cNR8R9, -S(O)dalquila(C1-C8), -O-SO2-R8, NR8-S(O)c, -(CR8R9)d cicloalquila de (3-10)-elementos, -(CR8R9)e arila (C6-C10), -(CR8R9)e heterociclila de (4-10)-elementos, -(CR8R9)f(C=O)(CR8R9)e arila (C6-C10), - (CR8R9)f(C=O)(CR8R9)e heterociclila de (4-10)-elementos, -(CR8R9)eO (CR8R9)f arila de (C6-C10), -(CR8R9)eO (CR8R9)f heterociclila de (4-10) elementos, - (CR8R9)fS(O)d(CR8R9)e arila (Cβ-Cio), e-(CR8R9)fS(O)d(CR8R9)e heterociclila de (4-10) elementos; cada um de R3 e R5 é independentemente selecionado de H, ciano, -CF3, - CHF2, -CH2F, alquila (C1-Cβ), alquenila (C2-Cβ), alquinila (C2-Cβ), -(C=O)-R8, -(C=O)- O-R8, -(C=O)-NR8R9, -S(O)cNR8R9, -S(O)dalquila (C1-C8), -(CR8R9)dcicloalquila de (3- 10)-elementos, -(CR8R9)e arila (Cβ-C10), -(CR8R9)e heterociclila de (4-10) elementos, - (CR8R9)f(C=O)(CR8R9)e arila (Cβ-C10), -(CR8R9)f(C=O)(CR8R9)e heterociclila de (4-10) elementos, -(CR8R9)eO (CR8R9)f arila (Cβ-C10), -(CR8R9)eO (CR8R9)f heterociclila de (4-10) elementos, -(CR8R9)fS(O)d(CR8R9)e arila (Cβ-Cio), e -(CR8R9)fS(O)d(CR8R9)e heterociclila de (4-10) elementos; em que cada um dos grupos R3 é opcionalmente ligado entre si como um anel mono ou bicíclico de 4-12 elementos; em que cada um dos grupos R5 é opcionalmente ligado entre si como um anel mono ou bicíclico de 4-12 elementos; R4 é H, -CF3, -CHF2, -CH2F, alquila (C1-Cβ), alquenila (C2-Cβ), alquinila (C2- Cβ), -(C=O)-R8, -(C=O)-O-R8, -(C=O)-NR8R9, -(CR8R9)d cicloalquila de (3-10)- elementos, -(CR8R9)e arila (Cβ-C10), -(CR8R9)e heterociclila de (4-10) elementos, - (CR8R9)f(C=O)(CR8R9)e arila (Cβ-C10), -(CR8R9)f(C=O)(CR8R9)e heterociclila de (4-10) elementos, -(CR8R9)eO (CR8R9)f arila (Cβ-C10), -(CR8R9)eO (CR8R9)f heterociclila de (4-10) elementos, -CR8R9)fS(O)d(CR8R9)e arila (Ce-Cio), e -(CR8R9)fS(O)d(CR8R9)e heterociclila de (4-10) elementos; em que Re e R7 são ligados um ao outro como um anel mono ou bicíclico de 4-12 elementos; cada um de R8, R9 e R10 é independentemente selecionado de H, alquila (C1- Ce), -(CR11R12)e cicloalquila de (3-10) elementos, -(CR11R12)g arila (Ce-C10), e - (CR11R12)g heterociclila de (4-10) elementos; quaisquer átomos de carbono da alquila (C1-Ce), a cicloalquila de (3-10) elementos, a arila (Ce-C10) e a heterociclila de (4-10) elementos dos R1, R2, R3, R4, R5, Re, R7, R8, R9, R10, R11, R12, R13, R14, R15, e R1e precedentes são independente e opcionalmente substituídos com 1 a 3 substituintes R14 cada um independentemente selecionado de halo, ciano, nitro, -CF3, -CHF2, -CH2F, trifluormetoxi, azido, hidroxila, - O-R15, alcóxi (C1-Ce), alquila (C1-Ce), alquenila (C2-Ce), alquinila (C2-Ce), -(C=O)-R11, -(C=O)-R15, -(C=O)-O-R11, -(C=O)-O-R15, -O-(C=O)-R11, -O-(C=O)-R15, -NR11(C=O)- R13, -(C=O)-NR11R12, -(C=O)-NR11R15, -NR11R12, -NR11R15, -NR11OR12, -NR11OR15, - S(O)cNR11R12, -S(O)cNR11R15, -S(O)d alquila (C1-Ce), -S(O)dR15, -O-SO2-R11, -O-SO2- R15, -NR11-S(O)c, -NR15-S(O)c, -(CR11R12)e cicloalquila de (3-10) elementos, - (CR11R12)e arila (Ce-C10), -(CR11R12)e heterociclila de (4-10) elementos, - (CR11R12)f(C=O)(CR11R12)e arila (Ce-C10), -(CR11R12)f(C=O)(CR11R12)e heterociclila de (4-10) elementos, -(CR11R12)eO (CR11R12)f arila (Ce-C10), -(CR11R12)eO (CR11R12)f heterociclila de (4-10) elementos, -(CR11R12)fS(O)d(CR11R12)e arila (Ce-C10), e - (CR11R12)fS(O)d(CR11R12)e heterociclila de (4-10) elementos; quaisquer átomos de carbono da alquila (C1-Ce), a cicloalquila de (3-10) elementos, a arila (Ce-C10) e a heterociclila de (4-10) elementos do R14 precedente são independente e opcionalmente substituídos com 1 a 3 substituintes R1e cada um independentemente selecionado de halo, ciano, nitro, -CF3, -CHF2, -CH2F, trifluormetoxi, azido, (CH2)eOH, alcóxi (C1-Ce), alquila (C1-Ce), alquenila (C2-Ce), alquinila (C2-C6), -(C=O)-R11, -(C=O)-R15, -(C=O)-O-R11, -(C=O)-O-R15, -O-(C=O)-R11, -O-(C=O)-Ri5, -NRii(C=0)-Ri3, -(C=0)-NRiiRi2, -NR11R12, e -NR11R15; quaisquer átomos de nitrogênio da heterociclila de (4-10) elementos dos R1, R2, R3, R4, R5, R6, R7, R8, R9, Ri0, Ri4, e Ri5 precedentes são independente e opcionalmente substituídos com alquila (Ci-C6), alquenila (C2-C6), alquinila (C2-C6), -(C=O)-Rii, -(C=O)-O-Rii, -(C=O)-NRiiRi2, -(CRiiRi2)e cicloalquila de (3-i0) elementos, -(CRiiRi2)e arila (C6-Ci0), -(CRiiRi2)e heterociclila de (4-i0) elementos, - (CRiiRi2)f(C=O)(CRiiRi2)e arila (C6-Ci0), ou -(CRiiRi2)f(C=O)(CRiiRi2)e heterociclila de (4-i0) elementos; cada um de Rii, Ri2, e Ri3 é independentemente H ou alquila (Ci-C6); R15 é -(CRiiRi2)e cicloalquila de (3-10) elementos, -(CRiiRi2)e arila (Cβ-Cio), ou -(CRiiRi2)e heterociclila de (4-10) elementos; a e b são cada um independentemente i, 2, 3, ou 4; c é i ou 2; d é 0, i, ou 2; e e, f, e g são cada um independentemente 0, i, 2, 3, 4, ou 5.
[010] Em algumas modalidades, cada um de A, D, E, G, J, L, M, e Q são C; cada um de Ri e R2 é independentemente selecionado de H ou halo; R4 é H ou alquila (Ci-Cβ), R3 e R5 são H; Rβ e R7 são ligados um ao outro como um anel de amida mono ou bicíclica de 4-i2 elementos; R8, R9, Ri0, Rii, Ri2, Ri3, Ri4, Ri5, Riβ, a, b, c, d, e, e f são conforme definidos no presente documento.
[011] Em outras modalidades, cada um de A, D, E, G, J, L, M, e Q são C; cada um de Ri e R2 é independentemente selecionado de H ou halo; R4 é H ou alquila (Ci- Cβ), R3 e R5 são H; Rβ e R7 são ligados um ao outro como um anel de ureia mono ou bicíclica de 4 a i2 elementos; R8, R9, Ri0, Rii, Ri2, Ri3, Ri4, Ri5, Riβ, a, b, c, d, e, e f são conforme definidos no presente documento.
[012] Em algumas modalidades, o composto da fórmula I é um enantiômero simples portando uma configuração (R) em C-3, em que cada um de A, D, E, G, J, L, M, e Q são C; cada um de R1 e R2 é independentemente selecionado de H ou halo; R4 é H ou alquila (C1-C6), R3 e R5 são H; R6 e R7 são ligados um ao outro como um anel de amida mono ou bicílica de 4-12 elementos; R8, R9, R10, R11, R12, R13, R14, R15, R16, a, b, c, d, e, e f são conforme definidos no presente documento.
[013] Em outras modalidades da matéria revelada no presente documento, o composto da fórmula I é um enantiômero simples portando uma configuração (R) em C-3, em que cada um de A, D, E, G, J, L, M, e Q são C; cada um de R1 e R2 é independentemente selecionado de H ou halo; R4 é H ou alquila (C1-C6), R3 e R5 são H; R6 e R7 são ligados um ao outro como um anel de ureia mono ou bicíclica de 4 a 12 elementos; R8, R9, R10, R11, R12, R13, R14, R15, R16, a, b, c, d, e, e f são conforme definidos no presente documento.
[014] Outras modalidades da matéria revelada no presente documento são os compostos selecionados do grupo consistindo em: 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidróxi propil)-3-fluorpirrolidin-2-ona; 2-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidróxi propil)-2-azabiciclo[2,2,1]heptan- 3-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidróxi propil)imidazolidin-2-ona; (1R,4S)-2-((R)-3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidróxi propil)-2- azabiciclo[2,2,1]heptan-3-ona; (R)-1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidróxi propil)imidazolidin-2-ona; (R)-1-((R)-3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidróxi propil)-3-fluorpirrolidin-2- ona; (S)-1-((S)-3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidróxi-2-metilpropil)-3-fluorpirrolidin-2-ona; (R)-1-((R)-3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidróxi propil)-4-metilimidazolidin-2-ona; ou um sal farmaceuticamente aceitável ou hidrato do mesmo.
[015] Em outro aspecto, os compostos descritos no presente documento modulam Cry1 ou Cry2. A modulação da Cry1 ou Cry2 inclui qualquer uma das seguintes opções: ligação a Cry1 ou Cry2; inibição da modulação de Cry1 ou Cry2; alteração da localização de Cry1 ou Cry2; aumento ou diminuição da estabilização de Cry1 ou Cry2; aumento ou diminuição da ligação entre Cry1 ou Cry2 a um alvo; aumento ou diminuição da atividade de Cry1 ou Cry2; e aumento ou diminuição da atividade de um alvo ou Cry1 ou Cry2. Alvos de Cry1 e/ou Cry2 incluem, mas não estão limitados a, Per1, Per2, receptor de glicocorticoides (GR), CLOCK, BMAL1 ou uma sequência promotora CLOCK-BMAL1.
[016] Em outro aspecto, a matéria descrita no presente documento proporciona uma composição farmacêutica que compreende um composto da fórmula I, ou um seu sal farmaceuticamente aceitável ou hidrato, e um veículo, adjuvante ou diluente farmaceuticamente aceitável. Em algumas modalidades, a composição farmacêutica compreende ainda um ou mais agentes terapêuticos adicionais. Exemplos de agentes terapêuticos adicionais incluem, mas não estão limitados aos inibidores de DPP-IV, tais como sitagliptina, alogliptina, vildagliptina, saxagliptina e linagliptin; GLP-1 agonistas, como a exenatida, liraglutida e albiglutida; inibidores de SGLT2, tais como canaglifozina, ertugliflozina, e dapagliflozina); metformina; e sulfonilureias, como a gliburida. Outros exemplos de agentes terapêuticos adicionais incluem Signifor®, cetoconazol, metirapona, mitotano, etomidato, Korlym®, inibidores do fator de crescimento epidérmico, o inibidor de aldosterona sintase /11β-hidroxilase LCI699 , e cevocetoconazol (CR-003).
[017] Em outros aspectos, um método de tratamento de uma doença ou transtorno mediado por Cry em um indivíduo é fornecido, através da administração ao indivíduo de uma quantidade terapeuticamente eficaz da composição farmacêutica descrita no presente documento. Em um aspecto adicional, a presente invenção proporciona um método para aliviar um sintoma de uma doença ou transtorno mediado por Cry em um indivíduo, por administração ao indivíduo de uma quantidade terapeuticamente eficaz da composição farmacêutica descrita no presente documento. A doença ou transtorno pode ser selecionado a partir do grupo consistindo em diabetes, complicações diabéticas, tais como neuropatia diabética, retinopatia diabética, nefropatia diabética, formação de catarata, glaucoma, angiopatia diabética, aterosclerose; esteato-hepatite não alcoólica (NASH); doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD); asma; doença pulmonar obstrutiva crônica (COPD); síndrome metabólica; síndrome da resistência à insulina; obesidade; glaucoma; síndrome de Cushing; depressão psicótica; Doença de Alzheimer; dor neuropática; abuso de fármacos; osteoporose; câncer; degeneração macular; e miopatia.
[018] Qualquer um dos métodos descritos no presente documento pode também envolver a administração de um ou mais agentes terapêuticos adicionais ao indivíduo. Exemplos de agentes terapêuticos adicionais incluem, mas não estão limitados aos inibidores de DPP-IV, tais como sitagliptina, alogliptina, vildagliptina, saxagliptina e linagliptina; GLP-1 agonistas, como a exenatida, liraglutida e albiglutiae; inibidores de SGLT2, tais como canaglifozina, ertugliflozin, e dapagliflozina); metformina; sulfonilureias, tais como gliburida; Signifor®; cetoconazol; metirapona; mitotano; etomidato; Korlym®; inibidores do fator de crescimento epidérmico; o inibidor de aldosterona sintase /11β-hidroxilase LCI699; e cevocetoconazol (COR- 003).
[019] Em outro aspecto, um método de progressão monitorização ou prognóstico de uma doença ou transtorno mediado por Cry em um indivíduo é proporcionado, envolvendo a medição de uma quantidade eficaz de um ou mais criptocromos ou genes regulados por criptocromo numa primeira amostra do indivíduo em um primeiro período de tempo; medição de uma quantidade eficaz de um ou mais criptocromos ou genes regulados por criptocromo em uma segunda amostra do indivíduo em um segundo período de tempo; e comparação da quantidade de um ou mais criptocromos ou genes regulados por criptocromo detectados na primeira amostra com a quantidade de um ou mais criptocromos ou genes regulados por criptocromo detectados no segundo exemplo, ou um valor de referência. Exemplos de genes regulados por criptocromo incluem genes que contêm uma sequência E-box no seu promotor. Tais genes incluem, mas não estão limitados ao Dbp, Rev-erb alfa, Reverb beta, Ror alfa, Ror beta, Ror gama, Per1, Per2, Per3, Cry1, Cry2, Pck1, G6pc, Avp, Vip, Cck, SP (substância P), AA-Nac, PK2 (Procinectina 2), c-myc, MyoD e Nampt.
[020] Em algumas modalidades, o controle compreende avaliação das alterações no risco de desenvolvimento de doença ou transtorno mediado por Cry no indivíduo.
[021] O tempo ótimo para a dosagem em seres humanos está previsto para ser a noite, correspondente ao pico de expressão Cry humana e para o final do período ativo (durante o dia).
[022] O indivíduo pode compreender um que tenha sido previamente tratado para a doença ou transtorno mediado pela Cry, uma que não tenha sido previamente tratado para a doença ou transtorno mediado por Cry ou um que não tenha sido previamente diagnosticado com a doença ou transtorno mediado por Cry. A amostra pode ser sangue integral, soro, plasma, células sanguíneas, células endoteliais, biópsias de tecidos, fluido linfático, fluido de ascites, fluido intersticial, medula óssea, fluido cerebrospinal (CSF), fluido seminal, saliva, muco, saliva, suor, ou urina.
[023] Em algumas modalidades, a primeira amostra é retirada do indivíduo, antes de ser tratado para a doença ou transtorno mediado por Cry e a segunda amostra é retirada do indivíduo depois de ser tratado da doença ou transtorno mediado pelo Cry. Em outras modalidades, o indivíduo é tratado com a composição farmacêutica contendo os compostos da fórmula I descritos no presente documento. Em certas modalidades, a monitorização compreende também a seleção de um tratamento para o indivíduo e/ou monitoramento da eficácia de um tratamento para a doença ou transtorno mediado por Cry, em que o tratamento para a doença ou transtorno mediado por Cry compreende a intervenção cirúrgica, a administração do composição farmacêutica como no definido no presente documento por si só ou em combinação com um ou mais agentes terapêuticos adicionais, a intervenção cirúrgica seguindo ou precedida por administração da composição farmacêutica provida no presente documento ou em combinação com um ou mais agentes terapêuticos adicionais, ou tomando-se outras medidas.
[024] Em outras modalidades, o valor de referência compreende um valor de índice, um valor derivado a partir de uma ou mais doenças ou transtornos mediados por Cry ou algoritmos de previsão de risco, um valor derivado de um individuo não apresentando uma doença ou transtorno mediado por Cry ou um valor derivado de um indivíduo diagnosticado com uma doença ou transtorno mediado por Cry. Em algumas modalidades, a medição compreende a detecção da presença ou ausência de um ou mais criptocromos, quantificação da quantidade de um ou mais criptocromos, qualificação do tipo de uma ou mais criptocromos, e avaliação da capacidade de um ou mais criptocromos de se ligarem a um alvo. O alvo pode ser Per1, Per2, ou uma sequência de promotor CLOCK-BMAL1.
[025] Tal como descrito no presente documento, a doença ou transtorno mediado por Cry pode ser selecionado a partir do grupo consistindo em diabetes, complicações diabéticas tais como neuropatia diabética, retinopatia diabética, nefropatia diabética, catarata, glaucoma, angiopatia diabética, aterosclerose; esteato- hepatite não alcoólica (NASH); doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD); asma; doença pulmonar obstrutiva crônica (COPD); síndrome metabólica; síndrome da resistência à insulina; obesidade; glaucoma; síndrome de Cushing; depressão psicótica; Doença de Alzheimer; dor neuropática; abuso de fármacos; osteoporose; câncer; degeneração macular; e miopatia.
[026] Numa modalidade, nos compostos da fórmula I descritos no presente documento A, D, E, G, J, L, M, e Q são carbono. Em outra modalidade, nos compostos da fórmula I, R1 e R2 são hidrogênio. Ainda em outras modalidades, nos compostos da fórmula I, R1 e R2 são flúor e a e b são 1. Noutras modalidades, nos compostos da fórmula I, R3 e R5 são hidrogênio. Em outra modalidade, nos compostos da fórmula I, R3, R4, e R5 são hidrogênio. Em algumas modalidades, nos compostos da fórmula I, R6 e R7 estão ligados para formar um anel monocíclico opcionalmente substituído.
[027] Em outras modalidades, nos compostos da fórmula I, R6 e R7 estão ligados para formar um anel bicíclico fundido opcionalmente substituído, um anel bicíclico opcionalmente substituído em ponte, um anel bicíclico espiro opcionalmente substituído, um anel de pirrolidinona opcionalmente substituído, um anel imidazolidinona opcionalmente substituído, um anel piperidinona opcionalmente substituído, e/ou um anel pirimidinona opcionalmente substituído. Da mesma forma, em qualquer uma destas modalidades, o anel formado por R6 e R7 pode ser substituído exclusivamente com flúor, grupos metila, grupos etila, grupos isopropila, cicloalcanos C3-6, ou grupos fenila.
[028] A menos que de outro modo definido, todos os termos técnicos e científicos empregados no presente documento têm o mesmo significado que o normalmente entendido por um versado na técnica comum à qual esta invenção pertence. Embora métodos e materiais semelhantes ou equivalentes aos descritos no presente documento possam ser utilizados na prática da presente invenção, métodos e materiais adequados são descritos abaixo. Todas as publicações, pedidos de patente, patentes e outras referências no presente documento mencionadas são expressamente incorporadas como referência na sua totalidade. Em caso de conflito, o presente relatório descritivo, incluindo definições, controlará. Além disso, os materiais, métodos e exemplos descritos no presente documento são apenas ilustrativos e não se destinam a ser limitativos.
[029] Outras características e vantagens da invenção serão evidentes a partir da descrição detalhada que se segue e das reivindicações.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[030] As figuras 1A-H são uma série de gráficos que mostram a expressão do gene clock do núcleo em camundongos após a administração do Composto 72. A expressão de RNAm dos genes clock do núcleo Per2 (A e B), Bmal1 (C e D), Cry1 (E F), e Cry2 (G e H) foi medida em intervalos de seis horas ao longo de 24 horas nos fígados de camundongos C57BL/6J DIO (a, C, E, G) ou BALB/C (B, D, F, H) tratados com veículo (H2O) ou composto 72. Níveis de transcrição foram determinados por RT- qPCR e comparados com o veículo em ZT8 com o período escuro a sombreado. Os níveis de RNAm a partir do composto 72 tratado para cada ponto de tempo foram comparados ao veículo através do teste t: * <0,05, ** <0,01, *** <0,001, **** <0,0001.
[031] As figuras 2A-D são uma série de gráficos que mostram a expressão do gene gliconeogênico em camundongos após a administração do Composto 72. A expressão de RNAm de genes gliconeogênicos Pck1 (PEPCK; A e B), G6pc (subunidade glicose-6-fosfatase catalítica; C e D) em intervalos de seis horas ao longo de 24 horas nos fígados de camundongos C57BL/6J DIO (A e C) ou camundongos Balb/c (B e D) tratados com veículo (H2O) ou o Composto 72. Níveis de transcrição foram determinados por RT-qPCR e comparados com o veículo em ZT8 com o período escuro a sombreado. Os níveis de RNAm a partir do composto 72 tratado para cada ponto de tempo foi comparado ao veículo através do teste t: * <0,05, ** <0,01, *** <0,001, **** <0,0001.
[032] As figuras 3A-C são uma série de gráficos que mostram a expressão do gene clock de núcleo nos fígados de camundongos ICR após a administração do Composto 72, Composto 48, Composto 9 ou Composto 57. A expressão de RNAm de genes clock do núcleo Per2 (A), Bmal1 (B) , e Cry2 (C) foi medida no fígado de camundongos ICR tratados durante 4 dias BID com o Composto 72, o Composto 48, Composto 9, Composto 57 ou veículo. Os níveis de RNAm foram determinados por RT-qPCR em amostras tomadas a ZT6 após a dose final ZT0. Os níveis de RNAm a partir do composto 72 tratado para cada ponto de tempo foram comparados ao veículo através do teste t: * <0,05, ** <0,01, *** <0,001, **** <0,0001.
[033] A figura 4 é um gráfico que mostra a expressão do gene DBP após três doses diárias de Composto 72 no pico de expressão Cry1. Expressão de RNAm de Dbp foi medida a ZT7.5 em sangue total de camundongos db/db após três doses diárias de 100 mg/kg de Composto 72. Os níveis de transcrição foram determinados por RT-qPCR e comparados com o sangue do veículo, camundongo tratado com (10% kolliphor) em ZT7.5. Os níveis de RNAm de cada tratamento com composto foram comparados com o veículo através do teste t (***, p ^ 0,001).
[034] As figuras 5A-D são uma série de gráficos que mostram a expressão do gene clock do núcleo após uma única dose de Composto 72 no pico ou ponto mais baixo da expressão Cry1. A expressão de RNAm dos genes clock do núcleo Per2 (A), Bmal1 (B), Cry1 (C) e Cry2 (D) foi medida em ZT7.5 (pico de expressão Cry1) ou ZT17.5 (ponto mais baixo da expressão Cry1) no fígado a partir dos camundongos C57BL/6J DIO após uma única dose de 100 mg/kg de Composto 72. Os níveis de transcrição foram determinados por RT-qPCR e comparados com o fígado, do veículo tratado com (10% kolliphor). Os níveis de RNAmdo Composto 72 tratados para cada ponto de tempo foram comparados ao veículo através do teste t: * <0,05, ** <0,01, *** <0,001, **** <0,0001.
[035] A figura 6 é uma série de gráficos que mostram o efeito do Composto 72 sobre o teste de tolerância à glicose oral (OGTT) em camundongos db/db. O Composto 72 (50 mg/kg, PO) ou 10% kolliphor (controle) foi administrado como uma dose única, quer no pico (ZT0) (A) ou ponto mais baixo (ZT10) (B) da expressão do gene Cry1 e Bmal1.
[036] A figura 7 é um gráfico que mostra o efeito do Composto 72 sobre a área de glicose sob a curva (AUC) em camundongos db/db. O Composto 72 (50 mg/kg, PO) ou 10% kolliphor (controle) foi administrado como uma dose única no pico (ZT0) da expressão do gene Cry1 e Bmal1.
[037] Em outro aspecto, os compostos descritos no presente documento modulam Cry1 ou Cry2. A modulação da Cry1 ou Cry2 inclui qualquer uma das seguintes opções: ligação a Cry1 ou Cry2; inibição da modulação de Cry1 ou Cry2; alteração da localização de Cry1 ou Cry2; aumento ou diminuição de da estabilização de Cry1 ou Cry2; aumento ou diminuição da ligação entre Cry1 ou Cry2 a um alvo; aumento ou diminuição da atividade de Cry1 ou Cry2; e aumento ou diminuição da atividade de um alvo ou Cry1 ou Cry2. Alvos de Cry1 e/ou Cry2 incluem, mas não estão limitados a, Per1, Per2, receptor de glicocorticoides (GR), CLOCK, BMAL1 ou uma sequência promotora CLOCK-BMAL1.
[038] Em um outro aspecto, a matéria descrita no presente documento proporciona uma composição farmacêutica que compreende um composto da fórmula I, ou um seu sal farmaceuticamente aceitável ou hidrato, e um veículo, adjuvante ou diluente farmaceuticamente aceitável. Em algumas modalidades, a composição farmacêutica compreende ainda um ou mais agentes terapêuticos adicionais. Exemplos de agentes terapêuticos adicionais incluem, mas não estão limitados aos inibidores de DPP-IV, tais como sitagliptina, alogliptina, vildagliptina, saxagliptina e linagliptin; GLP-1 agonistas, como a exenatida, liraglutida e albiglutida; inibidores de SGLT2, tais como canaglifozina, ertugliflozina, e dapagliflozina); metformina; e sulfonilureias, como a gliburida. Outros exemplos de agentes terapêuticos adicionais incluem Signifor®, cetoconazol, metirapona, mitotano, etomidato, Korlym®, inibidores do fator de crescimento epidérmico, o inibidor de aldosterona sintase /11β-hidroxilase LCI699 , e cevocetoconazol (CR-003).
[039] Em outros aspectos, um método de tratamento de uma doença ou transtorno mediado por Cry em um indivíduo é fornecido, através da administração ao indivíduo de uma quantidade terapeuticamente eficaz da composição farmacêutica descrita no presente documento. Em um aspecto adicional, a presente invenção proporciona um método para aliviar um sintoma de uma doença ou transtorno mediado por Cry em um indivíduo, por administração ao indivíduo de uma quantidade terapeuticamente eficaz da composição farmacêutica descrita no presente documento. A doença ou transtorno pode ser selecionado a partir do grupo consistindo em diabetes, complicações diabéticas, tais como neuropatia diabética, retinopatia diabética, nefropatia diabética, formação de catarata, glaucoma, angiopatia diabética, aterosclerose; esteato-hepatite não alcoólica (NASH); doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD); asma; doença pulmonar obstrutiva crônica (COPD); síndrome metabólica; síndrome da resistência à insulina; obesidade; glaucoma; síndrome de Cushing; depressão psicótica; Doença de Alzheimer; dor neuropática; abuso de fármacos; osteoporose; câncer; degeneração macular; e miopatia.
[040] Qualquer um dos métodos descritos no presente documento pode também envolver a administração de um ou mais agentes terapêuticos adicionais ao indivíduo. Exemplos de agentes terapêuticos adicionais incluem, mas não estão limitados aos inibidores de DPP-IV, tais como sitagliptina, alogliptina, vildagliptina, saxagliptina e linagliptina; GLP-1 agonistas, como a exenatida, liraglutida e albiglutiae; inibidores de SGLT2, tais como canaglifozina, ertugliflozin, e dapagliflozina); metformina; sulfonilureias, tais como gliburida; Signifor®; cetoconazol; metirapona; mitotano; etomidato; Korlym®; inibidores do fator de crescimento epidérmico; o inibidor de aldosterona sintase /11β-hidroxilase LCI699; e cevocetoconazol (COR- 003).
[041] Em outro aspecto, um método de progressão monitorização ou prognóstico de uma doença ou transtorno mediado por Cry em um indivíduo é proporcionado, envolvendo a medição de uma quantidade eficaz de um ou mais criptocromos ou genes regulados por criptocromo numa primeira amostra do indivíduo em um primeiro período de tempo; medição de uma quantidade eficaz de um ou mais criptocromos ou genes regulados por criptocromo em uma segunda amostra do indivíduo em um segundo período de tempo; e comparação da quantidade de um ou mais criptocromos ou genes regulados por criptocromo detectados na primeira amostra com a quantidade de um ou mais criptocromos ou genes regulados por criptocromo detectados no segundo exemplo, ou um valor de referência. Exemplos de genes regulados por criptocromo incluem genes que contêm uma sequência E-box no seu promotor. Tais genes incluem, mas não estão limitados ao Dbp, Rev-erb alfa, Reverb beta, Ror alfa, Ror beta, Ror gama, Per1, Per2, Per3, Cry1, Cry2, Pck1, G6pc, Avp, Vip, Cck, SP (substância P), AA-Nac, PK2 (Procinectina 2), c-myc, MyoD e Nampt.
[042] Em algumas modalidades, o controle compreende avaliação das alterações no risco de desenvolvimento de doença ou transtorno mediado por Cry no indivíduo.
[043] O tempo ótimo para a dosagem em seres humanos está previsto para ser a noite, correspondente ao pico de expressão Cry humana e para o final do período ativo (durante o dia).
[044] O indivíduo pode compreender um que tenha sido previamente tratado para a doença ou transtorno mediado pela Cry, uma que não tenha sido previamente tratado para a doença ou transtorno mediado por Cry ou um que não tenha sido previamente diagnosticado com a doença ou transtorno mediado por Cry. A amostra pode ser sangue integral, soro, plasma, células sanguíneas, células endoteliais, biópsias de tecidos, fluido linfático, fluido de ascites, fluido intersticial, medula óssea, fluido cerebrospinal (CSF), fluido seminal, saliva, muco, saliva, suor, ou urina.
[045] Em algumas modalidades, a primeira amostra é retirada do indivíduo, antes de ser tratado para a doença ou transtorno mediado por Cry e a segunda amostra é retirada do indivíduo depois de ser tratado da doença ou transtorno mediado pelo Cry. Em outras modalidades, o indivíduo é tratado com a composição farmacêutica contendo os compostos da fórmula I descritos no presente documento. Em certas modalidades, a monitorização compreende também a seleção de um tratamento para o indivíduo e/ou monitoramento da eficácia de um tratamento para a doença ou transtorno mediado por Cry, em que o tratamento para a doença ou transtorno mediado por Cry compreende a intervenção cirúrgica, a administração do composição farmacêutica como no definido no presente documento por si só ou em combinação com um ou mais agentes terapêuticos adicionais, a intervenção cirúrgica seguindo ou precedida por administração da composição farmacêutica provida no presente documento ou em combinação com um ou mais agentes terapêuticos adicionais, ou tomando-se outras medidas.
[046] Em outras modalidades, o valor de referência compreende um valor de índice, um valor derivado a partir de uma ou mais doenças ou transtornos mediados por Cry ou algoritmos de previsão de risco, um valor derivado de um individuo não apresentando uma doença ou transtorno mediado por Cry ou um valor derivado de um indivíduo diagnosticado com uma doença ou transtorno mediado por Cry. Em algumas modalidades, a medição compreende a detecção da presença ou ausência de um ou mais criptocromos, quantificação da quantidade de um ou mais criptocromos, qualificação do tipo de uma ou mais criptocromos, e avaliação da capacidade de um ou mais criptocromos de se ligarem a um alvo. O alvo pode ser Per1, Per2, ou uma sequência de promotor CLOCK-BMAL1.
[047] Tal como descrito no presente documento, a doença ou transtorno mediado por Cry pode ser selecionado a partir do grupo consistindo em diabetes, complicações diabéticas tais como neuropatia diabética, retinopatia diabética, nefropatia diabética, catarata, glaucoma, angiopatia diabética, aterosclerose; esteato- hepatite não alcoólica (NASH); doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD); asma; doença pulmonar obstrutiva crônica (COPD); síndrome metabólica; síndrome da resistência à insulina; obesidade; glaucoma; síndrome de Cushing; depressão psicótica; Doença de Alzheimer; dor neuropática; abuso de fármacos; osteoporose; câncer; degeneração macular; e miopatia.
[048] Numa modalidade, nos compostos da fórmula I descritos no presente documento A, D, E, G, J, L, M, e Q são carbono. Em outra modalidade, nos compostos da fórmula I, R1 e R2 são hidrogênio. Ainda em outras modalidades, nos compostos da fórmula I, R1 e R2 são flúor e a e b são 1. Noutras modalidades, nos compostos da fórmula I, R3 e R5 são hidrogênio. Em outra modalidade, nos compostos da fórmula I, R3, R4, e R5 são hidrogênio. Em algumas modalidades, nos compostos da fórmula I, R6 e R7 estão ligados para formar um anel monocíclico opcionalmente substituído.
[049] Em outras modalidades, nos compostos da fórmula I, R6 e R7 estão ligados para formar um anel bicíclico fundido opcionalmente substituído, um anel bicíclico opcionalmente substituído em ponte, um anel bicíclico espiro opcionalmente substituído, um anel de pirrolidinona opcionalmente substituído, um anel imidazolidinona opcionalmente substituído, um anel piperidinona opcionalmente substituído, e/ou um anel pirimidinona opcionalmente substituído. Da mesma forma, em qualquer uma destas modalidades, o anel formado por R6 e R7 pode ser substituído exclusivamente com flúor, grupos metila, grupos etila, grupos isopropila, cicloalcanos C3-6, ou grupos fenila.
[050] A menos que de outro modo definido, todos os termos técnicos e científicos empregados no presente documento têm o mesmo significado que o normalmente entendido por um versado na técnica comum à qual esta invenção pertence. Embora métodos e materiais semelhantes ou equivalentes aos descritos no presente documento possam ser utilizados na prática da presente invenção, métodos e materiais adequados são descritos abaixo. Todas as publicações, pedidos de patente, patentes e outras referências no presente documento mencionadas são expressamente incorporadas como referência na sua totalidade. Em caso de conflito, o presente relatório descritivo, incluindo definições, controlará. Além disso, os materiais, métodos e exemplos descritos no presente documento são apenas ilustrativos e não se destinam a ser limitativos.
[051] Outras características e vantagens da invenção serão evidentes a partir da descrição detalhada que se segue e das reivindicações.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[052] As figuras 1A-H são uma série de gráficos que mostram a expressão do gene clock do núcleo em camundongos após a administração do Composto 72. A expressão de RNAm dos genes clock do núcleo Per2 (A e B), Bmal1 (C e D), Cry1 (E e F), e Cry2 (G e H) foi medida em intervalos de seis horas ao longo de 24 horas nos fígados de camundongos C57BL/6J DIO (a, C, E, G) ou BALB/C (B, D, F, H) tratados com veículo (H2O) ou composto 72. Níveis de transcrição foram determinados por RT- qPCR e comparados com o veículo em ZT8 com o período escuro a sombreado. Os níveis de RNAm a partir do composto 72 tratado para cada ponto de tempo foram comparados ao veículo através do teste t: * <0,05, ** <0,01, *** <0,001, **** <0,0001.
[053] As figuras 2A-D são uma série de gráficos que mostram a expressão do gene gliconeogênico em camundongos após a administração do Composto 72. A expressão de RNAm de genes gliconeogênicos Pck1 (PEPCK; A e B), G6pc (subunidade glicose-6-fosfatase catalítica; C e D) em intervalos de seis horas ao longo de 24 horas nos fígados de camundongos C57BL/6J DIO (A e C) ou camundongos Balb/c (B e D) tratados com veículo (H2O) ou o Composto 72. Níveis de transcrição foram determinados por RT-qPCR e comparados com o veículo em ZT8 com o período escuro a sombreado. Os níveis de RNAm a partir do composto 72 tratado para cada ponto de tempo foi comparado ao veículo através do teste t: * <0,05, ** <0,01, *** <0,001, **** <0,0001.
[054] As figuras 3A-C são uma série de gráficos que mostram a expressão do gene clock de núcleo nos fígados de camundongos ICR após a administração do Composto 72, Composto 48, Composto 9 ou Composto 57. A expressão de RNAm de genes clock do núcleo Per2 (A), Bmal1 (B) , e Cry2 (C) foi medida no fígado de camundongos ICR tratados durante 4 dias BID com o Composto 72, o Composto 48, Composto 9, Composto 57 ou veículo. Os níveis de RNAm foram determinados por RT-qPCR em amostras tomadas a ZT6 após a dose final ZT0. Os níveis de RNAm a partir do composto 72 tratado para cada ponto de tempo foram comparados ao veículo através do teste t: * <0,05, ** <0,01, *** <0,001, **** <0,0001.
[055] A figura 4 é um gráfico que mostra a expressão do gene DBP após três doses diárias de Composto 72 no pico de expressão Cry1. Expressão de RNAm de Dbp foi medida a ZT7.5 em sangue total de camundongos db/db após três doses diárias de 100 mg/kg de Composto 72. Os níveis de transcrição foram determinados por RT-qPCR e comparados com o sangue do veículo, camundongo tratado com (10% kolliphor) em ZT7.5. Os níveis de RNAm de cada tratamento com composto foram comparados com o veículo através do teste t (***, p ^ 0,001).
[056] As figuras 5A-D são uma série de gráficos que mostram a expressão do gene clock do núcleo após uma única dose de Composto 72 no pico ou ponto mais baixo da expressão Cry1. A expressão de RNAm dos genes clock do núcleo Per2 (A), Bmal1 (B), Cry1 (C) e Cry2 (D) foi medida em ZT7.5 (pico de expressão Cry1) ou ZT17.5 (ponto mais baixo da expressão Cry1) no fígado a partir dos camundongos C57BL/6J DIO após uma única dose de 100 mg/kg de Composto 72. Os níveis de transcrição foram determinados por RT-qPCR e comparados com o fígado, do veículo tratado com (10% kolliphor). Os níveis de RNAmdo Composto 72 tratados para cada ponto de tempo foram comparados ao veículo através do teste t: * <0,05, ** <0,01, *** <0,001, **** <0,0001.
[057] A figura 6 é uma série de gráficos que mostram o efeito do Composto 72 sobre o teste de tolerância à glicose oral (OGTT) em camundongos db/db. O Composto 72 (50 mg/kg, PO) ou 10% kolliphor (controle) foi administrado como uma dose única, quer no pico (ZT0) (A) ou ponto mais baixo (ZT10) (B) da expressão do gene Cry1 e Bmal1.
[058] A figura 7 é um gráfico que mostra o efeito do Composto 72 sobre a área de glicose sob a curva (AUC) em camundongos db/db. O Composto 72 (50 mg/kg, PO) ou 10% kolliphor (controle) foi administrado como uma dose única no pico (ZT0) da expressão do gene Cry1 e Bmal1.
[059] As figuras 8A-C são uma série de gráficos que mostram o efeito do Composto 72 administrado durante 7 dias no metabolismo da glicose em camundongos db/db. O Composto 72 (50 mg/kg, PO) ou 10% kolliphor (controle) foi administrado durante 7 dias. A) os níveis de glicose no sangue em jejum; B) teste oral de tolerância à glicose (OGTT); C) AUC de glicose.
[060] As figuras 9A-B são um conjunto de gráficos que mostram o efeito do composto 72 administrado durante 7 dias sobre os níveis de insulina em camundongos db/db. O Composto 72 (50 mg/kg, PO) ou 10% kolliphor (controle) foi administrado. A) Os níveis de insulina antes (a 0 h) e após sobrecarga de glicose (a 2 h); B) índice de insulina-resistência estimado em modelo homeostático (HOMA-IR).
[061] A figura 10 é um gráfico que mostra os níveis de composto do Composto 72 medidos no plasma e no fígado cerca de 8 horas após a administração da última dose (50 mg/kg, PO). A concentração de EC50 para o Composto 72 no ensaio Per2 é designada no gráfico pela linha tracejada.
[062] As figuras 11A-C são uma série de gráficos que mostram o efeito de doses crescentes de Composto 72 (10 mg/kg, 50 mg/kg, e 100 mg/kg) sobre o metabolismo da glicose em camundongos db/db. 10% kolliphor foi utilizado como controle do veículo. A) os níveis de glicose no sangue em jejum; B) OGTT; C) AUC de glicose.
[063] As figuras 12A-B são um conjunto de gráficos que mostram o efeito de doses crescentes de Composto 72 (10 mg/kg, 50 mg/kg, e 100 mg/kg) sobre os níveis de insulina em camundongos db/db. 10% kolliphor foi utilizado como controle do veículo. A) Os níveis de insulina antes (a 0 h) e após sobrecarga de glicose (a 2 h); B) índice de insulina-resistência estimado em modelo homeostático (HOMA-IR).
[064] A figura 13 é um gráfico que mostra os níveis de compostos do Composto 72 medidos no plasma e no fígado cerca de 8 horas após a administração da última dose em dosagens crescentes (10 mg/kg, 50 mg/kg, e 100 mg/kg). A concentração de EC50 para o Composto 72 no ensaio Per2 é designada no gráfico pela linha tracejada.
[065] As figuras 14A-C são uma série de gráficos que mostram o efeito de doses crescentes do Composto 9 (30 mg/kg, 100 mg/kg, e 300 mg/kg) sobre o metabolismo da glicose em camundongos db/db. 10% kolliphor foi utilizado como controle. A) Os níveis de glicose no sangue em jejum; B) OGTT; C) AUC de glicose.
[066] As figuras 15A-B são um conjunto de gráficos que mostram o efeito de diferentes dosagens do composto 9 (30 mg/kg, 100 mg/kg, e 300 mg/kg) sobre os níveis de insulina em camundongos db/db. 10% kolliphor foi utilizado como controle. A) Os níveis de insulina antes (a 0 h) e após sobrecarga de glicose (a 2 h); B) índice de insulina-resistência estimado em modelo homeostático (HOMA-IR).
[067] A figura 16 é um gráfico que mostra os níveis de composto do composto 9 no plasma e no fígado cerca de 8 horas após a administração da última dose em dosagens crescentes (30 mg/kg, 100 mg/kg, e 300 mg/kg). A concentração de EC50 para o Composto 9 no ensaio Per2 é designada no gráfico pela linha tracejada.
[068] As figuras 17A-C são um gráfico que mostra o efeito do Composto 72 sobre o metabolismo da glicose em camundongos C57/Bl6J DIO. Composto 72 (100 mg/kg, PO), 10% kolliphor (controle), ou rosiglitazona (30 mg/kg) foi administrado durante 7 dias. A) os níveis de glicose no sangue em jejum; B) OGTT; C) AUC de glicose.
[069] As figuras 18A-B são um conjunto de gráficos que mostram o efeito do Composto 72 sobre os níveis de insulina em camundongos C57/Bl6J DIO. Composto 72 (100 mg/kg, po), 10% kolliphor (controle), ou rosiglitazona (30 mg/kg) foi administrado durante 7 dias. A) Os níveis de insulina antes (a 0 h) e após sobrecarga de glicose (a 2 h); B) índice de insulina-resistência estimado em modelo homeostático (HOMA-IR).
[070] A figura 19 é uma série de gráficos que mostram o efeito do Composto 72 sobre um modelo de rato de resistência à insulina induzida por cortisona. A cortisona (30 mg/kg, SC) foi administrada com veículo, o Composto 72 (50 mg/kg, po) ou mifepristona (30 mg/kg, PO) durante 7 dias. Em jejum níveis de glicose no plasma (A) e (B) níveis de insulina no plasma em jejum.
[071] A figura 20 é um gráfico que mostra o efeito do Composto 72 (50 mg/kg, po), administrado durante 7 dias em HOMA-IR em um modelo de rato de resistência induzida por insulina cortisona. A cortisona (30 mg/kg, SC) foi administrada com veículo, o Composto 72 (50 mg/kg, PO) ou mifepristona (30 mg/kg, PO) durante 7 dias.
[072] A figura 21 é um gráfico que mostra o efeito do Composto 72 sobre a estabilidade térmica in vitro do domínio de ligação ao FAD Cry1. O tratamento do domínio de ligação ao FAD Cry1 purificado com o Composto 72 provocou um aumento dependente da dose na temperatura de fusão de proteína, tal como determinado por um ensaio de fluorimetria de varredura diferencial ("mudança térmica").
[073] As figuras 22A-C são uma série de gráficos que mostram o efeito de doses crescentes de Composto 72 (10 mg/kg, 30 mg/kg, e 100 mg/kg) sobre o metabolismo da glicose em camundongos DIO. Composto 72 (100 mg/kg, PO), 10% kolliphor (controle), ou rosiglitazona (30 mg/kg) foi administrado durante 7 dias. A) os níveis de glicose no sangue em jejum; B) OGTT; C) AUC de glicose.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[074] Cada um dos Pedidos e Patentes citados neste texto, assim como cada documento ou referência citada em cada um dos Pedidos e Patentes (incluindo durante o processo de cada patente emitida; "documentos citados no pedido") e cada um dos Pedidos estrangeiros ou Patentes correspondendo a e/ou reivindicando prioridade com relação a qualquer um destes Pedidos e Patentes citados são desta forma expressamente incorporados ao presente documento como referência. De modo geral, documentos ou referências são citados neste texto, seja em uma Lista de Referência antes das reivindicações, ou no próprio texto; e, cada um destes documentos ou referências ("referências citadas no presente documento"), assim como cada documento ou referência citado em cada uma das referências no presente documento citadas (incluindo quaisquer especificações do fabricante, instruções, etc.), é desta forma expressamente incorporado ao presente documento como referência. Documentos incorporados como referência no presente texto podem ser empregados na prática da invenção. As características, estruturas, ou as características descritas ao longo deste relatório descritivo podem ser combinados de qualquer forma adequada numa ou mais modalidades. Por exemplo, o uso das expressões "modalidades exemplificativas," "modalidades exemplares," "algumas modalidades," ou outras expressões semelhantes, ao longo deste relatório descritivo se refere ao fato de que um determinado recurso, estrutura, ou característica descrita em ligação com uma modalidade pode ser incluída, pelo menos, em uma modalidade descrita no presente documento. Assim, as aparências das frases "modalidades exemplificativas," "modalidades exemplares", "em algumas modalidades," "em outras modalidades," ou outras expressões semelhantes, ao longo deste relatório descritivo não necessariamente se referem ao mesmo grupo de modalidades, e a características descritas, estruturas, ou as características podem ser combinadas de qualquer forma adequada em uma ou mais modalidades.
[075] Para facilitar a compreensão da presente revelação, vários termos são definidos abaixo. Os termos definidos no presente documento têm significados como geralmente compreendido por uma pessoa com conhecimentos correntes nas áreas relevantes para a matéria descrita no presente documento. Termos tais como "um", "uma" e "o, a" não pretendem referir-se somente uma entidade singular, mas incluem a classe geral, da qual um exemplo específico pode ser utilizado para ilustração. A terminologia empregada no presente documento é utilizada para descrever modalidades específicas da matéria descrita no presente documento, mas a sua utilização não delimita a matéria, exceto conforme descrito nas reivindicações.
[076] Tal como empregado no presente documento, os termos "compreendendo", "incluindo" ou "tendo" são utilizados no seu sentido aberto, não limitativo.
[077] O termo "halo", tal como empregado no presente documento, salvo indicação em contrário, significa flúor, cloro, bromo, ou iodo.
[078] O termo "alquila", tal como empregado no presente documento, salvo indicação em contrário, inclui radicais de hidrocarbonetos monovalentes, saturados tendo frações lineares ou ramificadas.
[079] O termo "alquenila", tal como empregado no presente documento, representa grupos monovalentes de cadeia ramificada, de cadeia linear ou, a menos que especificado de outro modo, de 2 a 6 átomos de carbono contendo uma ou mais ligações duplas carbono-carbono e é exemplificado pelos grupos etenila, 1-propenila, 2-propenila, 2-metil-1-propenila, 1-butenila, 2-butenila, e semelhantes.
[080] O termo "alquinila", tal como empregado no presente documento, representa grupos monovalentes de cadeia ramificada ou cadeia linear de dois a seis átomos de carbono contendo uma ligação tripla carbono-carbono e é exemplificado por etinila, 1-propinila e semelhantes.
[081] O termo "alcóxi", tal como empregado no presente documento, salvo indicação em contrário, inclui grupos O-alquila em que alquila é como definida acima.
[082] O termo "Me" significa metila, e "Et" significa etila.
[083] O termo "cicloalquila", tal como empregado no presente documento, salvo indicação em contrário, se refere a um hidrocarboneto não aromático, saturado ou parcialmente saturado, monocíclico ou fundido, espiro ou bicíclico não fundido ou tricíclico referido no presente documento como contendo um total de 3 a 10 átomos de carbono. Exemplos ilustrativos de cicloalquila são derivados, mas não limitados ao que se segue:
[084] O termo "arila", tal como empregado no presente documento, salvo indicação em contrário, inclui um radical orgânico derivado de um hidrocarboneto aromático por remoção de um hidrogênio, tal como fenila ou naftila.
[085] O termo "heterociclila de (4-12) elementos", tal como empregado no presente documento, salvo indicação em contrário, inclui grupos heterocíclicos aromáticos e não aromáticos contendo um a quatro heteroátomos cada um selecionado a partir de O, S e N, em que cada grupo heterocíclico tem desde 4-12 átomos no seu sistema de anel, e com a condição de que o anel do referido grupo não contém dois átomos adjacentes O ou S. Os grupos heterocíclicos não aromáticos incluem grupos que têm apenas 3 átomos no seu sistema de anel, mas os grupos heterocíclicos aromáticos devem ter pelo menos 5 átomos no seu sistema de anel. Os grupos heterocíclicos incluem sistemas de anéis benzo-fundidos. Um exemplo de um grupo heterocíclico de três elementos é a aziridina, um exemplo de um grupo de anel heterocíclico de 4 elementos é a azetidinila (derivado da azetidina). Um exemplo de um grupo heterocíclico de 5 elementos é tiazolila, um exemplo de um anel de 7 elementos é azepinila, e um exemplo de um grupo heterocíclico de 10 elementos é quinolinila. Exemplos de grupos heterocíclicos não aromáticos são pirrolidinila, tetraidrofuranila, diidrofuranila, tetraidrotienila, tetraidropiranila, diidropiranila, tetraidrotiopiranila, piperidina, morfolina, tiomorfolina, tioxanila, piperazinila, azetidinila, oxetanila, tietanila, homopiperidinila, oxepanila, tiepanila, oxazepinila, diazepinila, tiazepinila, 1,2,3,6-tetraidropiridinila, 2-pirrolinila, 3-pirrolinila, indolinila, 2H-piranila, 4H-piranila, dioxanila, 1,3-dioxolanila, pirazolinila, ditianila, ditiolanila, diidropiranila, diidrotienila, diidrofuranila, pirazolidinila, imidazolinila, imidazolidinila, 3- azabiciclo [3.1.0] hexanila, 3-azabiciclo [4.1.0] heptanila, 3H-indolila e quinolizinila. Exemplos de grupos heterocíclicos aromáticos são piridinila, imidazolila, pirimidinila, pirazolila, triazolila, pirazinila, tetrazolila, furila, tienila, isoxazolila, tiazolila, oxazolila, isotiazolila, pirrolila, quinolinila, isoquinolinila, indolila, benzimidazolila, benzofuranila, cinolinila, indazolila, indolizinila, ftalazinila, piridazinila, traizinyl, isoindolila, pteridinila, purinila, oxadiazolila, tiadiazolila, furazanila, benzofurazanila, benzotiofenila, benzotiazolila, benzoxazolila, quinazolinila, quinoxalinila, naftridinila, e furopiridinila. Os grupos precedentes, como derivados das listas acima, podem ser anexados a C ou anexados a N, quando tal for possível. Por exemplo, um grupo derivado de pirrol pode ser pirrol-1-il (anexado a N) ou pirrol-3-il (anexado a C). Além disso, um grupo derivado de imidazol pode ser imidazol-1-il (anexado a N) ou imidazol-3-il (anexado a C). O heterocíclico de 4-12 elementos pode ser opcionalmente substituído em qualquer carbono de anel, enxofre, ou um átomo (s) de nitrogênio por um ou dois oxo, por anel. Um exemplo de um grupo heterocíclico em que 2 átomos do anel são substituídos com frações oxo é 1,1-dioxo-tiomorfolinila. Outro exemplo ilustrativo de heterocíclico de 4-12 elementos é derivado, mas não limitado ao seguinte:
[086] O termo "substituído", tal como empregado no presente documento, significa que qualquer um ou mais átomos de hidrogênio no átomo designado é substituído com uma seleção a partir dos grupos indicados, desde que a valência normal do átomo designado não seja excedida e que a substituição resulte em um composto estável. Quando um substituinte é ceto (isso é, =O), em seguida, 2 átomos de hidrogênio no átomo estão substituídos. Os substituintes ceto não estão presentes em unidades aromáticas. Ligações duplas no anel, tal como empregado no presente documento, são ligações duplas que se formam entre dois átomos adjacentes do anel (por exemplo, C=C, C=N ou N=N). Exemplos não limitativos de tais grupos incluem, sem limitação, H, CH3, NO2, SO2N(CH3)2, SO2N((CH3)SO2), COOH, COOCH3, CO (N(CH3)), alquila, alquenila, alquinila, arila, aralquila, cicloalquila, heterociclila, alquilarila, heteroarila, heterocicloalquila, alcóxi (isto é, metóxi, etóxi, etc), alquilcarboniloxi, arilcarboniloxi, alcoxicarboniloxi, ariloxicarboniloxi, carboxilato, alquilcarbonila, alquilaminocarbonila, aralquilaminocarbonila, alcenilaminocarbonila, alquilcarbonila, arilcarbonila, aralquilcarbonila, alcenilcarbonilo, alcoxicarbonila, aminocarbonila, alquiltiocarbonila, trifluormetila, pentafluoretila, halogênio (ou seja, cloro, flúor, bromo, iodo), ciano, tio, amido, éter, éster, hidroxila, hidroxialquila, ácidos graxos saturados insaturados, azida, -fosfonamido, sulfonamido, lactama, fosfato, fosfonato, fosfinato, amino (incluindo alquilamino, dialquilamino, arilamino, diarilamino e alquilarilamino), acilamino (incluindo alquilcarbonilamino, arilcarbonilamino, carbamoíla e ureido), amidino, imino, guanidino, sulfidrila, alquiltio, ariltio, tiocarboxilato, sulfatos, alquilsulfinila, sulfonato, sulfamoila, sulfonamido, nitro, ciano, azido, etc.
[087] A matéria revelada no presente documento proporciona compostos de sulfonamida contendo carbazol que modulam uma ou mais moléculas de criptocromo. Estes compostos têm a estrutura geral apresentada na fórmula I: ou um sal farmaceuticamente aceitável ou hidrato do mesmo, em que cada um de A, D, E, G, J, L, M, e Q é independentemente N ou C; cada um de R1 e R2, quando A, D, E, G, J, L, M, e Q forem C, será independentemente selecionado de H, halo, ciano, nitro, -CF3, -CHF2, -CH2F, trifluormetoxi, azida, hidroxila, alcóxi (C1-C6), alquila (C1-C6), alquenila (C2-C6), alquinila (C2-C6), -(C=O)-R8, -(C=O)-O-R8, -O-(C=O)-R8, -NR8(C=O)-R10, -(C=O)- NR8R9, -NR8R9, -NR8OR9, -S(O)cNR8R9, -S(O)d(C1-C8)alquil, -O-SO2-R8, NR8-S(O)c, - (CR8R9)d cicloalquila de (3-10) elementos, -(CR8R9)e arila (C6-C10), -(CR8R9)e heterociclila de (4-10) elementos, -(CR8R9)f(C=O)(CR8R9)e arila (C6-C10), - (CR8R9)f(C=O)(CR8R9)e heterociclila de (4-10) elementos, -(CR8R9)eO (CR8R9)f arila (C6-C10), -(CR8R9)eO (CR8R9)f heterociclila de (4-10) elementos, - (CR8R9)fS(O)d(CR8R9)e arila (Cβ-Cio), e-(CR8R9)fS(O)d(CR8R9)e heterociclila de (4-10) elementos; cada um de R3 e R5 é independentemente selecionado de H, ciano, -CF3, - CHF2, -CH2F, alquila (C1-Cβ), alquenila (C2-Cβ), alquinila (C2-Cβ), -(C=O)-R8, -(C=O)- O-R8, -(C=O)-NR8R9, -S(O)cNR8R9, -S(O)dalquila (C1-C8), -(CR8R9)d cicloalquila de (3- 10) elementos, -(CR8R9)e arila (C6-C10), -(CR8R9)e heterociclila de (4-10) elementos, - (CR8R9)f(C=O)(CR8R9)e arila (C6-C10), -(CR8R9)f(C=O)(CR8R9)e heterociclila de (4-10) elementos, -(CR8R9)eO (CR8R9)f arila (C6-C10), -(CR8R9)eO (CR8R9)f heterociclila de (4-10) elementos, -(CR8R9)fS(O)d(CR8R9)e arila (Ce-Cio), e -(CR8R9)fS(O)d(CR8R9)e heterociclila de (4-10) elementos; cada um dos grupos R3 é opcionalmente ligado entre si como um anel mono ou bicíclico de 4-12 elementos; cada um dos grupos R5 é opcionalmente ligado entre si como um anel mono ou bicíclico de 4-12 elementos; R4 é H, -CF3, -CHF2, -CH2F, alquila (C1-Ce), alquenila (C2-Ce), alquinila (C2- Ce), -(C=O)-R8, -(C=O)-O-R8, -(C=O)-NR8R9, -(CR8R9)d cicloalquila de (3-10) elementos, -(CR8R9)e arila (Ce-C10), -(CR8R9)e heterociclila de (4-10) elementos, - (CR8R9)f(C=O)(CR8R9)e arila (Ce-C10), -(CR8R9)f(C=O)(CR8R9)e heterociclila de (4-10) elementos, -(CR8R9)eO (CR8R9)f arila (Ce-C10), -(CR8R9)eO (CR8R9)f heterociclila de (4-10) elementos, -CR8R9)fS(O)d(CR8R9)e arila (Ce-Cio), e -(CR8R9)fS(O)d(CR8R9)e heterociclila de (4-10) elementos; em que Re e R7 são ligados um ao outro como um anel mono ou bicíclico de 4-12 elementos; cada um de R8, R9 e R10 é independentemente selecionado de H, alquila (C1- Ce), -(CR11R12)e cicloalquila de (3-10) elementos, -(CR11R12)g arila (Ce-C10), e - (CR11R12)g heterociclila de (4-10) elementos; quaisquer átomos de carbono da alquila (C1-Ce), cicloalquila de (3-10) elementos, arila (Ce-C10) e heterociclila de (4-10) elementos dos R1, R2, R3, R4, R5, Re, R7, R8, R9, R10, R11, R12, R13, R14, R15, e R1e precedentes são independente e opcionalmente substituídos com 1 a 3 substituintes R14 cada um independentemente selecionado de halo, ciano, nitro, -CF3, -CHF2, -CH2F, trifluormetoxi, azida, hidroxila, - O-R15, alcóxi (C1-Ce), alquila (C1-Ce), alquenila (C2-Ce), alquinila (C2-Ce), -(C=O)-R11, -(C=O)-R15, -(C=O)-O-R11, -(C=O)-O-R15, -O-(C=O)-R11, -O-(C=O)-R15, -NR11(C=O)- R13, -(C=O)-NR11R12, -(C=O)-NR11R15, -NR11R12, -NR11R15, -NR11OR12, -NR11OR15, - S(O)cNR11R12, -S(O)cNR11R15, -S(O)d alquila (C1-C6), -S(O)dR15, -O-SO2-R11, -O-SO2- R15, -NR11-S(O)c, -NR15-S(O)c, -(CR11R12)e cicloalquila de (3-10) elementos, - (CR11R12)e arila (C6-C10), -(CR11R12)e heterociclila de (4-10) elementos, - (CR11R12)f(C=O)(CR11R12)e arila (C6-C10), -(CR11R12)f(C=O)(CR11R12)e heterociclila de (4-10) elementos, -(CR11R12)eO (CR11R12)f arila (C6-C10), -(CR11R12)eO (CR11R12)f heterociclila de (4-10) elementos, -(CR11R12)fS(O)d(CR11R12)e arila (C6-C10), e - (CR11R12)fS(O)d(CR11R12)e heterociclila de (4-10) elementos; quaisquer átomos de carbono de alquila (C1-C6), cicloalquila de (3-10) elementos, arila (C6-C10) e a heterociclila de (4-10) elementos do R14 precedente são independente e opcionalmente substituídos com 1 a 3 substituintes R16 cada um independentemente selecionado de halo, ciano, nitro, -CF3, -CHF2, -CH2F, trifluormetoxi, azida, (CH2)eOH, alcóxi (C1-C6), alquila (C1-C6), alquenila (C2-C6), alquinila (C2-C6), -(C=O)-R11, -(C=O)-R15, -(C=O)-O-R11, -(C=O)-O-R15, -O-(C=O)-R11, -O-(C=O)-Ri5, -NRii(C=0)-Ri3, -(C=0)-NRiiRi2, -NR11R12, e -NR11R15; quaisquer átomos de nitrogênio da heterociclila de (4-10) elementos dos R1, R2, R3, R4, R5, R6, R7, R8, R9, Ri0, Ri4, e Ri5 precedentes são independente e opcionalmente substituídos com alquila (Ci-C6), alquenila (C2-C6), alquinila (C2-C6), -(C=O)-Rii, -(C=O)-O-Rii, -(C=O)-NRiiRi2, -(CRiiRi2)e cicloalquila de (3-i0) elementos, -(CRiiRi2)e arila (C6-Ci0), -(CRiiRi2)e heterociclila de (4-i0) elementos, - (CRiiRi2)f(C=O)(CRiiRi2)e arila (C6-Ci0), ou -(CRiiRi2)f(C=O)(CRiiRi2)e heterociclila de (4-i0) elementos; cada um Rii, Ri2, e Ri3 are independentemente H ou alquila (Ci-C6); R15 é cicloalquila -(CRiiRi2)e de (3-10) elementos, -(CRiiRi2)e arila (Cβ-Cio), ou -(CRiiRi2)e heterociclila de (4-10) elementos; a e b são cada um independentemente i, 2, 3, ou 4; c é 1 ou 2; d é 0, 1, ou 2; e e, f, e g são cada um independentemente 0, 1, 2, 3, 4, ou 5.
[088] Nas modalidades exemplares dos compostos da formula I, cada A, D, E, G, J, L, M, e Q é C; cada um de R1 e R2 é independentemente selecionado de H ou halo; R4 é H ou alquila (C1-C6), R3 e R5 são H; R6 e R7 são ligados um ao outro como um anel de amida mono ou bicílica de 4-12 elementos; R8, R9, R10, R11, R12, R13, R14, R15, R16, a, b, c, d, e, e f são conforme definidos no presente documento.
[089] Em algumas modalidades, cada A, D, E, G, J, L, M, e Q é C; cada um de R1 e R2 é independentemente selecionado de H ou halo; R4 é H ou alquila (C1-C6), R3 e R5 são H; R6 e R7 são ligados um ao outro como um anel de ureia mono ou bicíclica de 4 a 12 elementos; R8, R9, R10, R11, R12, R13, R14, R15, R16, a, b, c, d, e, e f são conforme definidos no presente documento.
[090] Em algumas modalidades da matéria revelada no presente documento, o composto da fórmula I é um enantiômero simples portando uma configuração (R)- em C-3, em que cada A, D, E, G, J, L, M, e Q é C; cada um de R1 e R2 é independentemente selecionado de H ou halo; R4 é H ou alquila (C1-C6), R3 e R5 são H; R6 e R7 são ligados um ao outro como um anel de amida mono ou bicílica de 4-12 elementos; R8, R9, R10, R11, R12, R13, R14, R15, R16, a, b, c, d, e, e f são conforme definidos no presente documento.
[091] Em outras modalidades, o composto da fórmula I é um enantiômero simples portando uma configuração (S)- em C-3, em que cada A, D, E, G, J, L, M, e Q é C; cada um de R1 e R2 é independentemente selecionado de H ou halo; R4 é H ou alquila (C1-C6), R3 e R5 são H; R6 e R7 são ligados um ao outro como um anel de ureia mono ou bicíclica de 4 a 12 elementos; R8, R9, R10, R11, R12, R13, R14, R15, R16, a, b, c, d, e, e f são conforme definidos no presente documento.
[092] Em certas modalidades, o composto pode ser selecionado do grupo consistindo em: 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidróxi propil)-3-fluorpirrolidin-2-ona; 2-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidróxi propil)-2-azabiciclo[2,2,1]heptan- 3-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidróxi propil)imidazolidin-2-ona; (1R,4S)-2-((R)-3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidróxi propil)-2- azabiciclo[2,2,1]heptan-3-ona; (R)-1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidróxi propil)imidazolidin-2-ona; (R)-1-((R)-3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidróxi propil)-3-fluorpirrolidin-2- ona; (S)-1-((S)-3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidróxi-2-metilpropil)-3-fluorpirrolidin-2-ona; (R)-1-((R)-3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidróxi propil)-4-metilimidazolidin-2-ona; ou um sal farmaceuticamente aceitável ou hidrato do mesmo.
[093] O termo "farmaceuticamente aceitável" tal como empregado no presente documento, se refere a um material, tal como um veículo ou diluente, que não anula a atividade biológica ou as propriedades dos compostos descritos no presente documento, e é relativamente atóxico, isto é, o material pode ser administrado a um indivíduo sem causar efeitos biológicos indesejáveis ou interagir de um modo prejudicial com qualquer dos componentes da composição na qual está contido.
[094] O termo "sal farmaceuticamente aceitável" tal como empregado no presente documento, se refere aos sais que retêm a eficácia biológica dos ácidos e bases livres do composto especificado e que não são biologicamente ou de outro modo indesejáveis. Os sais farmaceuticamente aceitáveis dos compostos da fórmula I incluem os sais de adição de base e ácido. Os sais de adição de ácido adequados são formados a partir de ácidos que formam sais atóxicos. Exemplos incluem acetato, adipato, arabogalactanossulfonato, ascorbato, aspartato, benzoato, besilato, bicarbonato/carbonato, bissulfato/sulfato, borato, camsilato, colato, citrato, edisilato, estolato, esilato, formato, fumarato, galacturonato, gliceptato, gliconato, glicuronato, glutamato, hexafluorfosfato, hibenzato, hipurato, cloridrato/cloreto, bromidrato/brometo, iodidrato/iodeto, 3-hidróxi-2-naftoato, 1-hidróxi-2-naftoato, isetionato, lactato, lactobionato, malato, maleato, malonato, mandelato, mesilato, metilssulfato, mucato, napadisilato, naftalato, 2-napsilato, nicotinato, nitrato, oleato, orotato, oxalato, plamitato, pamoato, fosfato/hidrogênio/diidrogeno fosfato, sacarato, salicilato, estearato, succinato, sulfossalicilato, tartarato, tosilato, trifluoroacetato e os sais triptofanato.
[095] Os sais de base adequados são formados a partir de bases que formam sais atóxicos. Exemplos incluem adenina, alumínio, 2-amino-2-metilpropan-1-ol, arginina, benetamina, benzatina, cálcio, colina, citosina, dietilamina, diolamina, epolamina, erbumina, etilenodiamina, glicosamina, glicina, guanidina, guanina, hidrabamina, sais de lisina, magnésio, meglumina, morfolina, nicotinamida, olamina, ornitina, piperazina, potássio, procaína, prolina, piridoxina, serina, prata, sódio, trolamina, trometamina, tirosina, valina e zinco. Para uma revisão sobre sais adequados, vide "Handbook of Pharmaceutical Salts: Properties, Selection and Use" por Stahl e Wermuth (Wiley-VCH, Weinheim, Alemanha, 2002).
[096] Um sal farmaceuticamente aceitável de um composto da fórmula I pode ser prontamente preparado por mistura conjunta de soluções do composto da fórmula I e o ácido ou base desejado, conforme apropriado. O sal pode precipitar da solução e ser coletado por filtração ou pode ser recuperado por evaporação do solvente. O grau de ionização no sal pode variar desde completamente ionizado a quase não- ionizado.
[097] Os compostos da fórmula I também podem existir em várias formas cristalinas, conhecidas como polimorfos. Os polimorfos incluem os diferentes arranjos de empacotamento cristalino da mesma composição elementar de um composto. Os polimorfos podem ter diferentes padrões de difração de raios-X, espectros de infravermelho, pontos de fusão, densidade, dureza, forma do cristal, propriedades óticas e elétricas, estabilidade, solubilidade e solvatos. Vários fatores, tais como o solvente de recristalização, a velocidade de cristalização, e a temperatura de armazenagem podem fazer com que uma forma de cristal único domine.
[098] Um "solvato" pretende significar uma forma de solvato farmaceuticamente aceitável de um composto especificado que retém a eficácia biológica de tal composto. Exemplos de solvatos incluem compostos da invenção em combinação com água, isopropanol, etanol, metanol, dimetilsulfóxido, acetato de etila, ácido acético, ou etanolamina. O termo "hidrato" refere-se a um solvato em que o solvente é água. O termo "alcoolato" refere-se a um solvato em que o solvente é um álcool. Os hidratos são formados pela combinação de uma ou mais moléculas de água com uma molécula da substância em que a água mantém o seu estado molecular como H2O. Exemplos de hidratos não limitativos incluem monoidratos, diidratos, etc.
[099] Os compostos da invenção incluem compostos da fórmula I como definido no presente documento, polimorfos, pró-fármacos e isômeros dos mesmos (incluindo isômeros ópticos, geométricos, tautoméricos), bem como compostos isotopicamente marcados da fórmula I.
[0100] Os compostos da presente invenção podem ser administrados como pro-fármacos. Assim certos derivados de compostos da fórmula I, que podem ter pouca ou nenhuma atividade farmacêutica podem eles próprios, quando administrados no interior ou sobre o corpo, ser convertidos em compostos com a fórmula I que possuem a atividade desejada, por exemplo, por clivagem hidrolítica. Tais derivados são referidos como "pró-fármacos". Outras informações sobre a utilização dos pró-fármacos podem ser encontradas em "Pro-drugs as Novel Delivery Systems, Vol. 14, ACS Symposium Series (T. Higuchi e W. Stella) e "Bioreversible Carriers in Drug Design", Pergamon Press, 1987 (Ed. E. B. Roche, American Pharmaceutical Association). Os pró-fármacos podem, por exemplo, ser produzidos substituindo funcionalidades adequadas presentes nos compostos da fórmula I com determinados radicais conhecidos pelos versados na técnica é "pró-frações", como descritas, por exemplo, em "Design of Prodrugs" por H. Bundgaard (Elsevier, 1985).
[0101] Alguns exemplos de tais pró-fármacos incluem, quando o composto da fórmula I contém uma funcionalidade de ácido carboxílico (-CO2H), um seu éster, por exemplo, a substituição do hidrogênio com alquila (C1-C8); onde o composto da fórmula I contém uma funcionalidade álcool (-OH), um éter do mesmo, por exemplo, a substituição do hidrogênio com alcanoiloximetila (C1-C8); e onde o composto da fórmula I contém uma funcionalidade amino secundária (-NHR onde R não é H), uma amida do mesmo, por exemplo, a substituição de um hidrogênio com alcanoila (C1C10). Outros exemplos de grupos de substituição de acordo com os exemplos anteriores e exemplos de outros tipos de pró-fármacos são conhecidos dos versados na arte comum.
[0102] Compostos da fórmula I contêm um ou mais átomos de carbono assimétricos. É para ser entendido que todos os enantiômeros e/ou diastereômeros correspondentes aos compostos da fórmula I podem ser preparados por métodos análogos. Todos os isômeros e estereoisômeros ópticos dos compostos da fórmula I, e suas misturas, são considerados como estando dentro do âmbito da invenção. No que diz respeito aos Compostos da fórmula I, a invenção inclui o uso de um racemato, uma ou mais formas enantioméricas, uma ou mais formas diastereoméricas, ou suas misturas. Os compostos da fórmula I podem também existir como tautômeros. Esta invenção relaciona-se ao uso de todos estes tautômeros e suas misturas.
[0103] Certos grupos funcionais contidos dentro dos compostos da presente invenção podem ser substituídos por grupos bioisostéricos, isto é, grupos que têm requisitos espaciais ou eletrónicos semelhantes ao grupo progenitor, mas exibem propriedades físico-químicas outras propriedades melhoradas ou diferentes. Exemplos adequados são bem conhecidos dos versados na arte, e incluem, mas não estão limitados a frações descritas em Patini, e Outros Chem Rev. 1996, 96, 31473176 e referências aí citadas.
[0104] Estão incluídos no âmbito dos compostos reivindicados da fórmula I sais de adição de ácido ou de base farmaceuticamente aceitáveis , pelo que o contraíon é opticamente ativo, por exemplo, D-lactato ou L-lisina, ou racêmico, por exemplo, DL-tartarato ou DL- arginina. Isômeros cis/trans podem ser separados por técnicas convencionais bem conhecidas dos versados na arte, por exemplo, cromatografia e cristalização fraccionada. As técnicas convencionais para preparação/isolamento de enantiômeros individuais incluem a síntese quiral a partir de um precursor opticamente puro adequado ou a resolução do racemato (ou o racemato de um sal ou derivado) utilizando, por exemplo, cromatografia líquida de alta pressão quiral (HPLC).
[0105] Alternativamente, pode-se reagir o racemato (ou um precursor racêmico) com um composto oticamente ativo adequado, por exemplo, um álcool, ou, no caso em que o composto da fórmula I contém uma fração acídica ou básica, um ácido ou base, tal como ácido tartárico ou 1-feniletilamina. A mistura diastereomérica resultante pode ser separada por cromatografia e/ou cristalização fracionada e os diastereômeros convertidos nos enantiômeros e/ou diastereômeros puros correspondentes por meios bem conhecidos de um versado na arte. Os compostos quirais da invenção (e seus precursores quirais) podem ser obtidos na forma enantiomérica e/ou diastereomericamente enriquecida utilizando cromatografia, tipicamente HPLC, sobre uma resina assimétrica com uma fase móvel que consiste em um hidrocarboneto, tipicamente heptano ou hexano, contendo isopropanol a partir de 0 a 50%, tipicamente de 2 a 20%, e desde 0 a 5% de uma alquilamina, tipicamente 0,1% dietilamina. A concentração do eluato proporciona a mistura enriquecida. As misturas de enantiômeros e/ou diastereômeros podem ser separadas por técnicas convencionais conhecidas dos versados na arte. Vide, por exemplo, "Stereochemistry of Organic Compounds" por E. L. Eliel (Wiley, New York, 1994).
[0106] Os compostos da fórmula I podem ser marcados isotopicamente, pelo que um ou mais átomos são substituídos por átomos que têm o mesmo número atômico, mas com uma massa atômica ou número de massa diferente da massa atômica ou número de massa usualmente encontrado na natureza. Exemplos de isótopos adequados para inclusão nos compostos da invenção incluem isótopos de hidrogênio, tais como 2H e 3H, carbono, tais como 11C, 13C e 14C, cloro, tal como 36Cl, flúor, tal como 18F, iodo, tal como 123I e 125I, nitrogênio, tal como 13N e 15N, oxigênio, tal como 15O, 17O e 18O, fósforo, tal como 32P, e de enxofre, tal como 35S. Certos compostos isotopicamente marcados da fórmula I, por exemplo, aqueles que incorporam um isótopo radioativo, são úteis em estudos de fármacos e/ou distribuição de tecido de substrato. Os isótopos radioativos trítio, isto é., 3H, e carbono-14, isto é. 14C, são particularmente úteis para esta finalidade, tendo em conta a sua facilidade de incorporação e meios rápidos de detecção. A substituição com isótopos mais pesados tais como deutério, isto é., 2H, pode proporcionar certas vantagens terapêuticas resultantes de maior estabilidade metabólica, por exemplo, meia vida in vivo aumentada ou requisitos de dosagem reduzida, e, portanto, podem ser preferidos em algumas circunstâncias. A substituição com isótopos emissores de positrons, tais como, 11C, 18F, 15O e 13N, pode ser útil nos estudos de Topografia de Emissão de Positron (PET) para examinar a ocupação do receptor de substrato. Compostos marcados isotopicamente da fórmula I podem ser geralmente preparados por técnicas convencionais conhecidas dos versados na arte ou por processos análogos aos descritos nos Exemplos e Preparações que que seguem usando reagentes isotopicamente marcado adequados em lugar do reagente não-marcado previamente empregado.
[0107] Os Compostos da presente invenção modulam Cry1 e/ou Cry2. Tal como aqui utilizado, "modular" significa aumentar, diminuir, ou alterar a função de Cry1 e Cry2, atividade ou características intrínsecas. Modulação da Cry1 ou Cry2 inclui qualquer uma das seguintes opções: ligação a Cry1 ou Cry2; inibir a modificação de Cry1 ou Cry2; alterar a localização de Cry1 ou Cry2; aumentar ou diminuir a estabilização de Cry1 ou Cry2; aumentar ou diminuir a ligação entre Cry1 ou Cry2 a um alvo; aumentar ou diminuir a atividade de Cry1 ou Cry2; e aumentar ou diminuir a atividade de um alvo Cry1 ou Cry2.
[0108] Modulação de Cry1 e Cry2 inclui a ligação de um composto da presente invenção a Cry1 e/ou Cry2, quer através da interação direta ou indireta. Em alguns aspectos, um composto da presente invenção pode ligar-se a um complexo contendo Cry1 e/ou Cry2. Os métodos para detectar a interação entre as pequenas moléculas e proteínas são conhecidos na arte, por exemplo, técnicas de imunoprecipitação, cromatografia, e vários formatos de matriz.
[0109] Características intrínsecas de Cry1 e Cry2, tais como, a modificação pós-tradução, a estabilidade, ou localização podem ser alteradas pelos compostos da presente invenção. Modificação pós-translacional de Cry1 Cry2 e pode desempenhar um papel crítico na determinação da atividade, estabilidade ou localização celular de Cry1 e Cry2. Alguns estudos demonstraram que a fosforilação pode alterar a estabilidade de Cry1 e Cry2. Compostos da presente invenção podem prevenir ou aumentar a modificação pós-translacional de Cry1 e Cry2, por exemplo, fosforilação, ubiquitinação, acetilação, glicosilação, ribosilação, ou sumoilação.
[0110] Os métodos para detectar a modificação pós-translacional de Cry1 ou Cry2 podem ser facilmente realizados por um versado na arte. Tais métodos de detecção incluem Western blot e radioimunoensaios . Cry1 e Cry2 se localizam em relação ao núcleo em condições particulares, por exemplo, mediante a heterodimerização com Per1 e Per2. Uma vez dentro do núcleo, Cry1 e Cry2 desempenham um papel na interrupção do início da transcrição do complexo nuclear CLOCK-BMAL1, infrarregulando assim genes do ritmo circadiano em um ciclo de feedback negativo que é crucial para manter as oscilações circadianas. A localização de proteínas pode ser prontamente determinada por um versado na arte, por exemplo, por imunofluorescência, ensaios de fracionamento subcelulares e western blot. A infrarregulação de Cry1 e Cry2 também é crítica para oscilações circadianas, e é mediada ao nível de transcrição e proteínas. A estabilidade de Cry1 de Cry2 pode ser medida por métodos conhecidos na arte, bem como as apresentados nos Exemplos 5-8.
[0111] A atividade de Cry1 e Cry2, tal como utilizada no presente documento inclui a ligação entre Cry1 ou Cry2 a um alvo e a atividade de um alvo a jusante Cry1 ou Cry2. Compostos da presente invenção podem aumentar ou diminuir a ligação entre um alvo Cry1 ou Cry2. Alvos que se ligam a Cry1 e/ou Cry2 são conhecidos na arte, e incluem Per1, Per2, receptor de glicocorticoides, a sequência do promotor CLOCK-BMAL1, e a sequência do promotor de VEGF. Outros alvos incluem genes para os quais a expressão é modulada por Cry1 ou Cry2, incluindo genes que contêm uma sequência E-box no seu promotor. Tais genes incluem, sem limitação, Dbp, Reverb alfa, Rev-erb beta, Ror alfa, Ror beta, Ror gama, Per1, Per2, Per3, Cry1, Cry2, , G6PC, Avp, Vip, Cck, SP ( substância P), AA-Nac, PK2 (Prokcnectina 2), c-Myc, MyoD e Nampt. Os alvos Cry1 e Cry2 referidos no presente documento também incluem essas alvos que ainda têm de ser identificados.
[0112] A ligação entre alvos Cry1 ou Cry2 e pode ser determinada, por exemplo, por imunoprecipitação, levedura de dois híbridos, cromatografia de afinidade. A atividade a jusante dos alvos Cry1 ou Cry2 compreende a transcrição mediada por CLOCK-BMAL, a ligação de Cry1 ou Cry2 ao promotor CLOCK-BMAL-1, a ligação de Cry1 ou Cry2 ao promotor VEGF, a localização de Per1 ou Per2 ou a estabilidade, a dimerização de CLOCK-BMAL1, expressão de genes alvo CLOCK- BMAL1, tal como Cry1, Cry2, Per1, Per2, Rev-erb alfa e beta, Rora, proteínas TIM, e VEGF. Os métodos para detectar a atividade do promotor podem ser determinados por imunoprecipitação da cromatina, ensaio de desvio de mobilidade elecroforética, ou ensaios de promotor-luciferase tal como descrito nos Exemplos 3 e 4. Os métodos para a determinação da expressão de genes alvo incluem a análise de expressão de genes e microarranjos, que podem ser prontamente realizados pelos um versado na arte.
[0113] Em algumas modalidades, métodos ou ensaios para determinar a eficácia putativa podem ser úteis para identificar compostos particulares descritos no presente documento que são adequados para tratar ou aliviar um sintoma de uma doença ou transtorno mediado por Cry. Em um aspecto, a concentração do composto para induzir uma resposta a meio caminho entre a linha de base e no máximo após um tempo de exposição especificado (aqui referido como o valor ou concentração de EC50) pode ser determinada em um ensaio in vitro que mede o efeito do composto na expressão do gene clock do núcleo. Repórteres de luciferase operativamente ligados às sequências de promotor do gene clock do núcleo (ou seja, Per1, Per2, Cry1, Cry2 ou Bmal1) são introduzidos em células (isto é, transfecção, transdução, infecção) que são tratadas com os compostos da presente invenção, e a luminescência (ou expressão acionada por gene clock é medida com o tempo. Especificamente, são determinados o período, amplitude e fase da luminescência em comparação com a expressão esperada correlacionando-se com o ritmo circadiano. O valor de EC50 para um composto pode ser calculado usando métodos prontamente disponíveis ao versado na arte. Um exemplo de um tal ensaio é aqui descrito no Exemplo 3. Os valores de EC50 são úteis para avaliar a potência dos compostos da presente invenção.
[0114] Em outro aspecto, os compostos da presente invenção com a eficácia aumentda podem ser determinados por ensaios in vivo. Os compostos são administrados a um indivíduo (isto é, um modelo de camundongo) durante um período de tempo. Uma amostra biológica é isolada a partir do indivíduo, e os níveis de concentração do composto presente na amostra biológica são medidos. A amostra biológica é, por exemplo, sangue integral ou qualquer fração do mesmo (ou seja, soro ou plasma), ou um tecido, tal como um tecido que é afetado por uma doença ou transtorno mediado por Cry. A concentração detectada na amostra do indivíduo tratado é comparado com o valor de concentração de EC50 para o mesmo composto, como testado num ensaio in vitro relevante (tal como descrito acima e no Exemplo 3). Compostos com uma concentração de Composto medida in vivo maior do que o valor de EC50 determinado são compostos preferidos da presente invenção. Estes Compostos preferidos podem demonstrar maior eficácia para tratar ou aliviar um sintoma de uma doença ou transtorno mediado por Cry.
[0115] Em outros aspectos da matéria revelada no presente documento, uma composição farmacêutica é proporcionada, compreendendo o composto de acordo com a fórmula I e um veículo, adjuvante ou diluente farmaceuticamente aceitável. Métodos de preparação de várias composições farmacêuticas com uma quantidade específica do composto ativo são conhecidos, ou serão evidentes, aos versados na arte. Além disso, os versados na arte estão familiarizados com as técnicas de administração e formulação. Tais temas serão discutidos, por exemplo, em Goodman e Gilman, "The Pharmaceutical Basis of Therapeutics", edição atual, Pergamon Press; e " Remington"'s Pharmaceutical Sciences", edição atual, Mack Publishing, Co., Easton, PA. Estas técnicas podem ser empregadas em aspectos e modalidades adequadas das composições e métodos descritos no presente documento. As composições farmacêuticas são preferivelmente fabricadas sob condições GMP. Os exemplos seguintes são fornecidos para fins ilustrativos apenas e não se destinam a servir como limitações da presente invenção.
[0116] Uma vez que os compostos descritos no presente documento se destinam a utilização em composições farmacêuticas, será facilmente compreendido que são cada um de preferência fornecidos em forma substancialmente pura, por exemplo pelo menos 50% puro, pelo menos 55% puro, pelo menos 60% puro, pelo menos 65% puro, pelo menos 70% puro, pelo menos 75% puro, pelo menos 80% puro, pelo menos 85%, pelo menos 90% puro, pelo menos 95% puro, pelo menos 96% puro, pelo menos 97 % puro, pelo menos 98% puro, ou, pelo menos, 99% pura. Percentagens como aqui disponibilizadas são na base de peso por peso. Preparações impuras dos compostos podem ser utilizadas para preparar as formas mais puras utilizadas nas composições farmacêuticas; estas preparações menos puras dos compostos devem conter pelo menos 1%, mais adequadamente pelo menos 5%, por exemplo 10 a 49% de um composto da Fórmula I.
[0117] Os compostos da Fórmula I podem ser fornecidos formulações farmacêuticas tópicas, por via oral, nasal, ocular, mucosa, retal, vaginal, e formulações farmacêuticas parentéricas para utilização no tratamento de doenças mediadas por Cry. Os compostos da presente invenção podem ser administrados oralmente na forma de comprimidos, cápsulas ou como suspensões oleosas ou aquosas, pastilhas, trociscos, pós, grânulos, emulsões, xaropes ou elixires. As composições para utilização oral podem incluir um ou mais agentes para dar sabor, edulcorantes, corantes e conservantes de modo a produzir preparações farmaceuticamente elegantes e de sabor agradável. Os comprimidos podem conter excipientes farmaceuticamente aceitáveis, veículos, diluentes, adjuvantes e como auxiliar no fabricação de tais comprimidos. Como é convencional na técnica, estes comprimidos podem ser revestidos com um revestimento entérico farmaceuticamente aceitável, tal como monoestearato de glicerila ou diestearato de glicerila, para atrasar a desintegração e absorção no trato gastrintestinal de modo a proporcionar uma acão sustentada durante um período mais longo. A taxa de dissolução de compostos pouco solúveis em água pode ser aumenta pela utilização de uma dispersão de pulverização- seca, tais como os descrito por Takeuchi, H. e Outros, J. Pharm. Pharmacol. 1987, 39, 769-773.
[0118] As formulações para utilização oral podem estar na forma de cápsulas de gelatina dura, pelo que o ingrediente ativo é misturado com um diluente sólido inerte, por exemplo, carbonato de cálcio, fosfato de cálcio ou caulim. Também podem estar na forma de cápsulas de gelatina mole em que o ingrediente ativo é misturado com água ou um meio oleoso, tal como óleo de amendoim, parafina líquida ou azeite.
[0119] As suspensões aquosas contêm normalmente os ingredientes ativos em mistura com excipientes adequados para a fabricação de uma suspensão aquosa. Tais excipientes podem se, um agente de suspensão, tal como Kolliphor, carboximetil celulose de sódio, metil celulose, hidróxi propilmetil celulose, alginato de sódio, polivinilpirrolidona, goma de tragacanto e goma de acácia; um agente de dispersão ou umectantes que podem ser um fosfatido que ocorre naturalmente, tal como lecitina, um produto de condensação de óxido etileno e um ácido graxo de cadeia longa, por exemplo, estearato de polioxietileno, um produto de condensação de óxido de etileno e álcool alifático de cadeia longa, tal como, heptadecaetilenooxicetanol, um produto de condensação de óxido de etileno e um éster parcial derivado de um ácido graxo e hexitol, tal como monooleato de sorbitol polyoxyetileno ou um anidridos de hexitol de ácido graxo, tal como, monooleato de sorbitano polioxietileno.
[0120] As composições farmacêuticas podem estar na forma de uma suspensão aquosa ou oleaginosa injetável estéril. Esta suspensão pode ser formulada de acordo com métodos conhecidos como soluções ou suspensões isotônicas aquosas, e os supositórios podem ser preparados a partir de emulsões ou suspensões graxas. As composições podem ser esterilizadas e/ou conter adjuvantes, tais como agentes conservantes, estabilizantes, umectantes ou emulsionantes, promotores de solução, sais para regulação da pressão osmótica e/ou tampões. Além disso, também podem conter outras substâncias terapeuticamente valiosas. A preparação injetável estéril pode também ser formulada como uma suspensão em um diluente ou solvente parentericamente aceitável atóxico, por exemplo, como uma solução em 1,3- butanodiol. Entre os veículos e solventes aceitáveis que podem ser empregados estão a água, solução de Ringer e solução de cloreto de sódio isotônica. Para este fim qualquer óleo fixo combinado pode ser empregado incluindo mono- ou diglicerídeos sintéticos. Em adição ácidos graxos tais como ácido oleico encontram utilização na preparação de injetáveis.
[0121] Os compostos da fórmula I podem também ser administrados na forma de supositórios para administração retal do fármaco. Estas composições podem ser preparadas misturando um fármaco com um excipiente adequado não irritante, que é sólido a cerca de 25°C, mas líquido à temperatura retal e irá, portanto, derreter no reto para liberar o fármaco. Tais materiais incluem manteiga de cacau e outros glicerídeos.
[0122] Para as preparações de utilização tópica ou transdérmica, por exemplo, cremes, pomadas, geleias, soluções ou suspensões que contêm os compostos da presente invenção são empregados. As formulações adequadas para aplicações transdérmicas incluem uma quantidade eficaz de um composto da presente invenção com um veículo. Um veículo pode incluir solventes farmacologicamente aceitáveis absorvíveis que auxiliam a passagem através da pele do hospedeiro. Por exemplo, dispositivos transdérmicos estão na forma de uma bandagem compreendendo um elemento de apoio, um reservatório contendo o composto opcionalmente com veículos, opcionalmente uma barreira controladora da velocidade para liberar o composto à pele do hospedeiro a uma taxa controlada e predeterminada ao longo de um período prolongado de tempo, e meios para prender o dispositivo à pele. As formulações transdérmicas de matriz e os dispositivos de iontoforese podem também ser utilizados. As formulações adequadas para aplicação tópica, por exemplo, à pele e olhos, são preferencialmente soluções aquosas, pomadas, cremes ou géis bem conhecidos na arte. Podem estar contidos solubilizantes, estabilizantes, agentes melhoradores da tonicidade, tampões e conservantes.
[0123] Os compostos ativos podem ser preparados com veículos farmaceuticamente aceitáveis que irão proteger o composto contra a eliminação rápida a partir do corpo, tal como uma formulação de liberação controlada, incluindo implantes e sistemas de liberação de microencapsulados. Polímeros biodegradáveis e biocompatíveis podem ser utilizados, tais como acetato de etileno vinila, polianidridos, ácido poliglicólico, colágeno, poliortoésteres e ácido poliláctico. Os métodos para a preparação de tais formulações serão evidentes aos versados na arte.
[0124] Os compostos da fórmula I podem também ser preparados sob a forma de sistemas de liberação de lipossoma, tais como pequenas vesículas unilamelares, grandes vesículas unilamelares e vesículas multimellares. Os lipossomas podem ser formados a partir de uma variedade de fosfolípídeos, tais como colesterol, estearilamina ou fosfatidilcolinas.
[0125] Forma adequada prolongada de liberação do ingrediente farmacêutico ativo ou ambos pode ser uma composição matriz em comprimido ou cápsula. Materiais de formação de matriz adequados incluem, por exemplo, ceras (por exemplo, carnaúba, cera de abelhas, cera de parafina, ceresina, cera laca, ácidos graxos, e álcoois graxos), óleos, óleos e gorduras endurecidos (por exemplo, óleo de colza endurecido, óleo de rícino, sebo de bovino, óleo de palma, e óleo de soja), e polímeros (por exemplo, hidroxipropilcelulose, polivinilpirrolidona, hidroxipropil metil celulose, e polietileno glicol). Outros materiais de formação de comprimidos de matriz adequados são a celulose microcristalina, celulose em pó, celulose de hidroxipropila, celulose de etila, com outros veículos e agentes de carga. Os comprimidos também podem conter granulados, pós revestidos, ou microesferas. Os comprimidos podem também ser de camadas múltiplas. Os comprimidos de camadas múltiplas são especialmente preferidos quando os ingredientes ativos têm perfis farmacocinéticos marcadamente diferentes. Opcionalmente, o comprimido acabado pode ser revestido ou não revestido.
[0126] A composição de revestimento contém, tipicamente, um polímero matriz insolúvel (cerca de 15-85% em peso da composição de revestimento) e um material solúvel em água (por exemplo, cerca de 15-85% em peso da composição de revestimento). Opcionalmente, um polímero entérico (aproximadamente 1 a 99% em peso da composição de revestimento) pode ser usado ou incluído. Materiais solúveis em água adequados incluem polímeros tais como polietileno glicol, hidroxipropilcelulose, hidroxipropilmetilcelulose, polivinilpirrolidona, álcool polivinílico, e materiais monoméricos tais como açúcares (por exemplo, lactose, sacarose, frutose, manitol e semelhantes), sais (por exemplo, cloreto de sódio, cloreto de potássio e outros semelhantes), ácidos orgânicos (por exemplo, ácido fumárico, ácido succínico, ácido láctico, e ácido tartárico), e suas misturas. Polímeros entéricos adequados incluem a hidroxipropilmetilcelulose, succinato de etila, celulose de metil hidroxipropila, ftalato, ftalato acetato de polivinila, ftalato acetato de celulose, trimelitato de etil celulose, goma-laca, zeína, e polimetacri latos contendo grupos carboxila.
[0127] A composição de revestimento pode ser plastificada de acordo com as propriedades da mistura de revestimento, tais como a temperatura de transição vítrea do componente principal ou da mistura de componentes ou do solvente utilizado para aplicar as composições de revestimento. Os plastificantes adequados podem ser adicionados entre 0 e 50% em peso da composição de revestimento e incluem, por exemplo, ftalato de dietila, ésteres de citrato, polietileno glicol, glicerol, glicerídeos acetilados, ésteres de citrato acetilados, dibutilsebacato, e óleo de rícino. Se desejado, a composição de revestimento pode incluir um agente de carga. A quantidade de material de carga pode ser de 1% a cerca de 99% em peso com base no peso total da composição de revestimento e pode ser um material insolúvel, tal como dióxido de silício, dióxido de titânio, talco, caulim, alumina, amido, celulose em pó, MCC, ou potássio polacrilina. A composição de revestimento pode ser aplicada como uma solução ou látex em solventes orgânicos ou solventes aquosos ou as suas misturas. Se forem aplicadas soluções, o solvente pode estar presente em quantidades compreendidas entre aproximadamente 25-99 por% em peso com base no peso total de sólidos dissolvidos. Os solventes adequados são a água, álcool inferior, hidrocarbonetos clorados, cetonas, ou suas misturas. Se látexes forem aplicados, o solvente estará presente em quantidades de cerca de 25-97%, em peso, com base na quantidade de material polimérico no látex. O solvente pode ser predominantemente água.
[0128] Os níveis de dosagem dos compostos da presente invenção são da ordem de cerca de 0,5 mg/kg de peso corporal a cerca de 100 mg/kg de peso corporal, ou qualquer incremento no meio. Uma taxa de dosagem preferida é entre cerca de 30 mg/kg de peso corporal a cerca de 100 mg/kg de peso corporal. A dose diária total pode ser administrada em dose única ou dividida. Doses terapêuticas adequadas de compostos da fórmula I podem estar na gama de 1 micrograma (μg) a 1.000 miligramas (mg) por quilograma de peso corporal do receptor por dia, e qualquer incremento está entre, tal como, por exemplo, 1, 2 , 3, 5, 10, 25, 50, 75, 100, 200, 300, 400, 500, 600, 700, 800, 900, ou 1000 jig (1 mg); 2, 3, 5, 10, 25, 50, 75, 100, 200, 300, 400, 500, 600, 700, 800, 900 ou 1000 mg. Será entendido, no entanto, que o nível de dose específico para qualquer paciente em particular dependerá de um número de fatores incluindo a atividade do composto particular a ser administrado, a idade, peso corporal, saúde geral, sexo, dieta, tempo de administração, via de administração, taxa de excreção, combinação de fármacos e a severidade da doença que necessita de terapia específica.
[0129] Os regimes de dosagem podem ser ajustados para proporcionar a resposta desejada, ótima. Por exemplo, um único bolo pode ser administrado, várias doses divididas podem ser administradas ao longo do tempo ou a dose pode ser proporcionalmente reduzida ou aumentada como indicado pelas exigências da situação terapêutica. É especialmente vantajoso formular composições parentéricas na forma de unidade de dosagem para facilidade de administração e uniformidade de dosagem. A forma de unidade de dosagem, tal como empregado no presente documento, se refere a unidades fisicamente separadas, adequadas como dosagens unitárias para indivíduos mamíferos a serem tratados; cada unidade contendo uma quantidade predeterminada de composto ativo que é calculada para produzir o efeito terapêutico desejado em associação com o veículo farmacêutico requerido. A especificação para as formas de dosagem unitárias da invenção são ditadas por e diretamente dependentes de (a) as características únicas do agente terapêutico e do efeito terapêutico ou profilático particular a ser alcançado, e (b) as limitações inerentes na técnica de compostagem de tal composto ativo para o tratamento de sensibilidade em indivíduos. Assim, o versado na arte apreciaria, com base na descrição fornecida no presente documento, que o regime de dosagem e a dosagem são ajustados de acordo com métodos bem conhecidos nas artes terapêuticas. Isto é, a dose máxima tolerável pode ser facilmente estabelecida, e também pode ser determinada a quantidade eficaz para proporcionar um benefício terapêutico detectável a um doente, como pode haver requisitos temporais para a administração de cada agente, de modo a proporcionar um beneficio terapêutico detectável para o paciente. Assim, enquanto certos regimes de dosagem e administração são exemplificados no presente documento, estes exemplos não limitam de forma alguma o regime de dosagem e administração que pode ser fornecida a um paciente na prática da presente invenção.
[0130] Em algumas modalidades, os compostos e as composições descritos no no presente documento são administrados a um indivíduo em torno da hora de deitar ou tempo de sono durante a noite. De um modo preferido, os compostos e as composições descritos no presente documento são administrados ao indivíduo em um prazo de 6 horas, 5 horas, 4 horas, 3 horas, 120 minutos, 90 minutos, 60 minutos, 45 minutos, 30 minutos, 25 minutos, 20 minutos, 15 minutos, 10 minutos, 5 minutos, ou imediatamente antes ou depois da hora de dormir. De um modo preferido, os compostos e composições da presente invenção são administrados ao indivíduo dentro de 2 horas até imediatamente antes da hora de deitar. "Hora de dormir", tal como empregado no presente documento, se refere ao momento da noite em que um indivíduo se deita com a intenção de descanso ou de adormecer.
[0131] Em outras modalidades, os compostos e composições descritos no presente documento podem ser administrados com ou sem alimentos. Quando os compostos ou as composições são administrados com alimentos, pode ser preferível administrar os compostos ou composições dentro de 4 horas antes ou após uma refeição, tal como de café da manhã, almoço, jantar ou um lanche. Por exemplo, os compostos ou composições da presente invenção são administrados dentro de 6 horas, dentro de 5 horas, dentro de 4 horas, dentro de 3 horas, dentro de 120 minutos, no prazo de 90 minutos, no prazo de 60 minutos, no prazo de 45 minutos, dentro de 30 minutos, dentro 25 minutos, dentro de 20 minutos, dentro de 15 minutos, dentro de 10 minutos, dentro de 5 minutos, ou imediatamente antes ou depois de uma refeição. De um modo preferido, os compostos e composições da presente invenção são administrados ao indivíduo dentro de 4 horas, dentro de 3 horas, dentro de 120 minutos, no prazo de 90 minutos, ou no prazo de 60 minutos após o jantar.
[0132] Em um outro aspecto da matéria revelada no presente documento, é ornecido um método de tratamento de uma doença ou transtorno mediado por Cry, que compreende a administração de uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto de acordo com a fórmula I, tal como descrito em qualquer uma das modalidades anteriores da presente invenção. Uma modalidade preferida da presente invenção é o método de tratamento de uma doença ou transtorno mediado por Cry em que a doença ou transtorno se caracterizada por níveis anormais de Cry sendo selecionado a partir do grupo consistindo em diabetes, complicações associadas ao diabetes, síndrome metabólica, síndrome de resistência à insulina, obesidade, glaucoma, síndrome de Cushing, doenças inflamatórias, transtornos mitocondriais, ataxia de Friedrich, depressão psicótica, doença de Alzheimer, dor neuropática, abuso de fármacos, osteoporose, câncer, degeneração macular, e miopatia. Doenças mediadas por Cry particularmente preferidas ou transtornos tratados pelos compostos descritos no presente documento incluem o diabetes, complicações diabéticas, tais como neuropatia diabética, retinopatia diabética, nefropatia diabética, a formação de cataratas, glaucoma, angiopatia diabética, aterosclerose; esteato-hepatite não alcoólica (NASH); doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD); asma; e doença pulmonar obstrutiva crônica (COPD).
[0133] Os termos "administra", "administrando", "administração" e semelhantes, como empregados no presente documento, referem-se aos métodos que podem ser utilizados para permitir a liberação dos compostos ou composições para o local desejado de ação biológica. Estes métodos incluem, mas não estão limitados a adminisração oral, parentérica, tópica, mucosa, ocular, oftálmica, vaginal e retal. Aqueles versados na técnica estão familiarizados com técnicas de administração que podem ser utilizadas com os compostos e métodos descritos no presente documento, por exemplo, como discutido em Goodman e Gilman, The Pharmacological Basis of Therapeutics, edição atual. ; Pergamon; e Remington, Pharmaceutical Sciences (edição actual), Mack Publishing Co., Easton, Pa. Como empregado no presente documento, "administração parentérica" de uma composição farmacêutica inclui qualquer via de administração caracterizada por rompimento físico de um tecido de um paciente e a administração da composição farmacêutica através da ruptura do tecido. A administração parentérica inclui, assim, mas não está limitada a, administração de uma composição farmacêutica por injeção da composição, por aplicação da composição através de uma incisão cirúrgica, por aplicação da composição através de uma ferida não-cirúrgica de penetração no tecido, e similares . Em particular, a administração parentérica é contemplada para incluir, mas não está limitada às injeção subcutânea, intraperitoneal, intramuscular, e intrasternal e técnicas de infusão dialítica renal.
[0134] Um "individuo", no contexto da presente invenção é de preferência um mamífero. O mamífero pode ser um humano, primata não humano, camundongo, rato, cão, gato, cavalo ou vaca, mas não estando limitado a estes exemplos. outros mamíferos além dos humanos podem ser vantajosamente utilizados como indivíduos que representam modelos animais de uma doença ou transtorno mediado por Cry, tais como camundongos ob/ob. Um indivíduo pode ser do sexo masculino ou do sexo feminino. Um indivíduo pode ser um que tenha sido previamente diagnosticado ou identificado como tendo uma doença ou transtorno mediado por Cry, e, opcionalmente, já tendo passado, ou passa por uma intervenção terapêutica para o tratamento da doença ou transtorno. Alternativamente, um indivíduo pode também ser um que não tenha sido previamente diagnosticado como tendo uma doença ou transtorno mediado por Cry. Por exemplo, um indivíduo pode ser um que exibe um ou mais fatores de risco para uma doença ou transtorno mediado por Cry, ou um indivíduo que não exibe os fatores de risco para uma doença ou transtorno mediado por Cry, ou um indivíduo que é assintomático para uma doença ou transtorno mediado por Cry. Um indivíduo também pode ser um que sofre de ou em risco de desenvolver uma doença ou transtorno mediado por Cry, ou que sofre de ou está em risco de desenvolver uma recorrência de uma doença ou transtorno mediado por Cry. Um indivíduo também pode ser um que tenha sido previamente tratado para uma doença ou transtorno mediado por Cry, quer por administração dos compostos e composições revelados no presente documento, quer sozinhos ou em combinação com outros agentes terapêuticos, cirurgia, ou qualquer combinação dos anteriores. O termo "indivíduo" e "doente", tal como empregado no presente documento, pode ser utilizado de forma intercambiável.
[0135] "Doença ou transtorno mediado por Cry" pode incluir, sem limitação, diabetes (incluindo, sem limitação, diabetes insulino-dependente "Tipo I", diabetes não insulino-dependente "Tipo II", diabetes gestacional, e complicações relacionadas com o diabetes como neuropatia diabética, retinopatia diabética, cardiomiopatia diabética, nefropatia diabética, doença periodontal, e cetoacidose diabética), síndrome metabólica, síndrome de resistência à insulina, obesidade, glaucoma, síndrome de Cushing, depressão psicótica, doença de Alzheimer, dor neuropática, abuso de medicamentos, osteoporose, câncer, degeneração macular e miopatia.
[0136] O termo "tratar", "tratando" ou "tratamento" como empregado no presente documento inclui tratamento preventivo (por exemplo profilático), paliativo, adjuvante, e tratamento curativo. Por exemplo, o tratamento do diabetes tipo 2, tal como empregado no presente documento, significa que um paciente com diabetes tipo 2 ou em risco de ter diabetes tipo 2 pode ser tratado de acordo com os métodos descritos no presente documento. Para pacientes submetidos a tratamento preventivo, uma redução resultante na incidência do estado de doença a ser tratado de forma preventiva é o resultado mensurável do tratamento preventivo.
[0137] O termo "aliviando" ou "aliviar" tal como empregado no presente documento descreve um processo pelo qual a gravidade de um sintoma ou sinal de um transtorno é diminuída, reduzida ou inibida. De modo mportante, um sintoma pode ser aliviado sem ser eliminado. Em uma modalidade preferida, a administração de composições farmacêuticas da presente invenção leva à eliminação de um sintoma, no entanto, a eliminação não é necessária. Espera-se que quantidades terapeuticamente eficazes dos compostos ou composições farmacêuticas descritas no presente documentos diminuam a severidade de um sintoma.
[0138] Como empregado no presente documento o termo "sintoma" é definido como uma indicação de doença, lesão, ou que algo não está bem no corpo. Os sintomas são sentidos ou percebidos pelo indivíduo que experimenta o sintoma, mas não pode ser facilmente notado pelos outros. Outros são definidos por profissionais cuidadores de saúde ou clínicos.
[0139] O termo "síndrome metabólica", como usado no presente documento, a menos que indicado de outro modo significa a psoríase, o diabetes mellitus, a cicatrização de feridas, inflamação, doenças neurodegenerativas, galactosemia, doença urinária xarope de bordo, fenilcetonúria, hipersarcosinemia, uraciluria timina, sulfinuria, academia isovalérica, sacharopurinuria, aciduria 4-hidroxibutírica, a deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase, e deficiência de piruvato desidrogenase.
[0140] O termo "obesidade" ou "obeso", tal como empregado no presente documento, se refere geralmente aos indivíduos que estão pelo menos cerca de 2030% em peso a mais do seu peso médio, sexo e altura. Tecnicamente, "obeso" é definido, para os homens, como indivíduos cujo índice de massa corporal é superior a 27,8 kg/m2, e para as mulheres, como indivíduos cujo índice de massa corporal é maior que 27,3 kg/m2. Os versados na arte reconhecem prontamente que o método de invenção não está limitado a aqueles que se encontram dentro dos critérios acima. Com efeito, o método da invenção pode também ser praticado com vantagem, por indivíduos que estão fora destes critérios tradicionais, por exemplo, por aqueles que podem ter tendência para a obesidade.
[0141] O termo "transtornos inflamatórios", tal como empregado no presente documento, se refere aos transtornos tais como a asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (COPD), artrite reumatóide, espondilite anquilosante, artrite psoriática, psoríase, condrocalcinose, gota, doença inflamatória do intestino, colite ulcerativa, doença de Crohn, fibromialgia e caquexia.
[0142] O termo "síndrome de Cushing", tal como empregado no presente documento, se refere a uma constelação de sinais e sintomas resultantes da exposição prolongada a níveis elevados de cortisol. A síndrome de Cushing pode resultar de causas endógenas ou exógenas. Causas endógenas de síndrome de Cushing incluem tumores pituitários (também denominada doença de Cushing), tumores supra-renais e secreção ectópica de hormônio adrenocorticotrópico (ACTH) e/ou hormônio libertador de corticotropina (CRH), a partir de outros tumores (incluindo, mas não se limitando ao câncer de pulmão de células pequenas). Síndrome exógena (ou iatrogénica) resulta da doença de Cushing a partir da utilização de corticosteroides para o tratamento de uma variedade de transtornos, incluindo transtornos inflamatórias incluindo, mas não se limitando a asma, psoríase e artrite reumatóide.
[0143] O termo "doenças mitocondriais", tal como empregado no presente documento, se refere às doenças tais como a encefalomiopatia mitocondrial, acidose láctica, e episódios semelhantes ao acidente vascular cerebral (MIELAS), epilepsia mioclônica com fibras vermelhas esfarrapadas (MERRF), síndrome de Kearns-Sayre, oftalmoplegia externa progressiva crônica, neuropatia óptica hereditária de Leber, síndrome de Leigh, diabetes, surdez, fraqueza muscular neurogénica, ataxia, retinite pigmentosa e (NARP), e encefalopatia gastrointestinal mioneurogênica.
[0144] O termo "câncer", tal como empregado no presente documento, se refere aos transtornos e doenças caracterizados pelo crescimento descontrolado de células e/ou proliferação, e incluem cânceres benignos e malignos, transtornos hiperproliferativos e doenças, além de metástases. Exemplos de cânceres particularmente preferidos incluem cânceres de tumores sólidos ou cânceres epiteliais, incluindo, mas não limitados ao: câncer do pulmão; cancer cerebral; câncer de pâncreas; câncer da cabeça e pescoço (por exemplo, carcinoma de células escamosas); câncer de mama; câncer colorretal; câncer de fígado; câncer de estômago; câncer do rim; câncer do ovário; câncer de próstata; ou um adenocarcinoma. Outros cânceres são aqueles com um aumento da expressão de VEGF, o aumento da angiogênese, ou tumores hipóxicos.
[0145] A frase "quantidade terapeuticamente eficaz", tal como empregado no presente documento, se refere à quantidade de fármaco ou agente farmacêutico que irá desencadear a resposta biológica ou médica de um tecido, sistema, animal ou humano que esta ser procurada por um investigador, veterinário, médico médico ou outro.
[0146] A frase "quantidade eficaz para reduzir os níveis de glicose no sangue ", tal como empregaado no presente documento, se refere aos níveis de composto suficientes para proporcionar concentrações suficientemente elevadas de modo a atingir o efeito desejado em circulação. Tal concentração se encontra tipicamente na gama de cerca de 10 nM até 2 μM; com concentrações na gama de cerca de 100 nM até 500 nM sendo preferidA. Como observado previamente, uma vez que a atividade de diferentes compostos que são abrangidos pela definição da fórmula I tal como definido acima, pode variar consideravelmente, e uma vez que os doentes podem apresentar uma grande variação da gravidade dos sintomas, cabe ao médico determinar A resposta do indivíduo ao tratamento e as dosagens variam em conformidade.
[0147] A expressão "resistência à insulina", tal como empregada no presente documento, se refere à sensibilidade reduzida às ações da insulina em todo o corpo ou em tecidos individuais, tais como tecido do músculo esquelético, tecido miocárdico, tecido adiposo ou tecido do fígado. A resistência à insulina ocorre em muitos indivíduos com ou sem diabetes mellitus.
[0148] A frase "síndrome de resistência à insulina", tal como empregada no presente documento, se refere ao conjunto de manifestações, que incluem a resistência à insulina, hiperinsulinemia, diabetes Mellits não insulina dependente (NIDDM), hipertensão arterial, obesidade central (visceral), e dislipidemia. Os compostos da presente invenção podem também ser úteis no tratamento de outros transtornos metabólicoas associados com a utilização da glicose prejudicada e a resistência à insulina incluindo as principais complicações de fase final de NIDDM, tais como angiopatia diabética, aterosclerose, esteato-hepatite não alcoólica (NASH), doença do fígado gordo não alcoólica (esteatose hepática), nefropatia diabética, neuropatia diabética, e complicações diabéticas oculares, tais como retinopatia, formação de catarata e glaucoma, e muitas outras complicações ligadas a NIDDM, incluindo a dislipidemia, a resistência à insulina induzida por glicocorticoides, síndrome do ovário policístico, obesidade, hiperglicemia, hiperlipidemia, hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, hiperinsulinemia e hipertensão. Breves descrições destas condições estão disponíveis em qualquer dicionário médico, por exemplo, "Stedman Medical Dictionary" (Xth Ed.).
[0149] Os compostos e composições descritos no presente documento podem ser administrados em quantidades terapeuticamente eficazes em combinação com um ou mais agentes terapêuticos adicionais, tal como definido no presente documento. Por exemplo, os efeitos sinergéticos podem ocorrer com outras substâncias utilizadas no tratamento de doenças mediadas por Cry ou transtornos. Quando os compostos da invenção são administrados em conjunção com outras terapias, as dosagens dos compostos coadministrados evidentemente variarão dependendo do tipo de co-fármaco empregado, do fármaco específico empregado, da condição a ser tratada e assim por diante.
[0150] Tal como empregado no presente documento, os termos "tratamento de combinação", "terapia de combinação", "tratamento combinado" ou "tratamento combinatório", utilizados indiferentemente, referem-se a um tratamento de um indivíduo com pelo menos dois agentes terapêuticos diferentes. Os termos "co- administração" ou "administrao combinada" ou outros semelhantes tal como empregados no presente documento pretendem englobar a administração dos agentes terapêuticos selecionados a um único indivíduo, e pretendem incluir regimes de tratamento nos quais os agentes não são administrados necessariamente pela mesma via de administração ou ao mesmo tempo. Os tratamentos de combinação descrito no presente documentos destinam-se a proporcionar o efeito benéfico da coação dos compostos e das composições desta invenção e um ou mais agentes terapêuticos adicionais divulgados. O efeito benéfico da combinação inclui, mas não está limitado à co-ação farmacocinética ou farmacodinâmica que resulta da combinação dos compostos descritos no presente documento e os agentes terapêuticos. A administração destes agentes terapêuticos na combinação é tipicamente realizada ao longo de um período de tempo definido (normalmente minutos, horas, dias ou semanas, dependendo da combinação selecionada). Em algumas modalidades, os compostos da presente invenção são administrados em combinação com um ou mais agentes terapêuticos de uma forma simultânea ou sequencial. Quando administrados simultaneamente, o composto (s) da presente invenção pode ser administrado, por exemplo, a mesma cápsula como a de um agente terapêutico adicional. Alternativamente, o composto da presente invenção e o agente terapêutico adicional estão englobados em composições separadas (isto é, cápsulas) que serão administrados ao mesmo tempo. Quando administrado sequencialmente, o composto (s) da presente invenção pode ser administrado antes ou depois da administração do agente terapêutico adicional. O termo "combinação farmacêutica" significa um produto que resulta da mistura ou combinação de mais de um ingrediente ativo e inclui combinações tanto fixas e não fixas de ingredientes ativos. Uma "combinação fixa" significa que os ingredientes ativos, por exemplo, um composto tal como descrito no presente documento e um agente terapêutico adicional, são ambos administrados a um paciente simultaneamente na forma de uma única entidade ou dosagem. Uma "combinação não fixa" significa que os ingredientes ativos, por exemplo, um composto tal como descrito no presente documento e um agente terapêutico adicional, são ambos administrados a um paciente como entidades separadas quer simultaneamente, concorrentemente ou sequencialmente sem limites de tempo específicos, em que tal administração proporciona níveis terapeuticamente eficazes dos 2 compostos no corpo do paciente. Este último também se aplica a terapia de cocktail, por exemplo, a administração de 3 ou mais ingredientes ativos.
[0151] Os agentes terapêuticos para tratamento do diabetes, síndrome metabólica, obesidade, síndrome de resistência à insulina, complicações diabéticas ou câncer incluem, sem limitação dos seguintes, insulina, agentes hipoglicêmicos, agentes antidiabéticos, agentes anti-inflamatórios, agentes de redução de lípideos, anti-hipertensivos tais como bloqueadores dos canais de cálcio, bloqueadores do receptor p-adrenérgico, ciclo-oxigenase-2, inibidores de angiotensina, inibidores de ACE, inibidores de renina, agentes quimioterapêuticos, radioterapia, agentes moduladores hormonais, agentes imunomoduladores, agentes anti-angiogênicos, em conjunto com outros agentes modificadores de fator de risco comuns.
[0152] A insulina inclui formas de ação rápida, como a insulina lispro origem DNAr: HUMALOG (1,5 mL, 10 mL, Eli Lilly and Company, Indianapolis, Ind.), A injeção de insulina (insulina regular) bovina e suína (regular ILETIN I, Eli Lilly] , humana: DNAr: HUMULIN R (ELI Lily), NOVOLIN R (Novo Nordisk), Semissintética: VELOSULIN humano (Novo Nordisk), DNAr humano, tamponado: VELOSULIN BR, suina: insulina regular (Novo Nordisk), suína purificada: suína regular ILETIN II (Eli Lilly), Insulina suína purificada regular (Novo Nordisk) e ILETIN II U-500 regular (concentrada (500 unidades/mL, Eli Lily); formas de ação intermediária, tais como, suspensão de zinco insulina, bovina e suína: LENTE ILETIN G I (Eli Lilly), Humana, DNAr: HUMULIN L (Eli Lilly), NOVOLIN L (Novo Nordisk), suína purificada: LENTE ILETIN II (Eli Lilly), Suspensão de insulina isofane (NPH): bovina e suína: NPH ILETIN I (Eli Lilly), Humana, DNAr: HUMULIN N (Eli Lilly), Novolin N (Novo Nordisk), suíno purificado: NPH Iletin II suína (Eli Lilly), NPH-N (Novo Nordisk); e formas de longa duração tais como suspensão de zinco insulina, (ULTRALENTE, Eli Lilly) estendida, humana, DNAr; HUMULIN U (Eli Lilly).
[0153] Agemtes hipoglicemiantes incluem, sem limitação, sulfoniluréias: acetohexamida (Dymelor), clorpropamida (Diabinese), tolbutamida (Orinase); sulfoniluréias de segunda geração: glipizida (Glicotrol, Glicotrol XL), iGliburida (Diabeta; Micronase; Glinase), glimepirida (Amaryl); Biguanidas: Metformina (Glicophage); inibidores da α-glicosidase: acarbose (Precose), Miglitol (Glyset), tiazolidinedionas: Rosiglitazona (Avandia), a Pioglitazona (Actos), Troglitazona (Rezulin); Meglitinides: Repaglinida (Prandin); e outros hipoglicêmicos tais como Acarbose; Buformina; Cloridrato de Butoxamina; Camiglibose; Ciglitazona; Englitazona de sódio; Darglitazona de sódio; Cloridrato de Etoformina; Gliamilida; Glibomurida; Glicetanila gliclazido de sódio; Gliflumida; Glucagon; Gliexamid; Glimidina de sódio; GlIoctamidA; GlIparamidA; Linoglirida; Fumarato de Linogliride; Metil Palmoxiratoe; Sódio Palmoxirato; Piroglirida Tartarato; Proinsulina humana; Seglitida de etila; tolazamida; Tolpirramida; Zopolrestat.
[0154] Os agentes antidiabéticos incluem, sem limitação, inibidores de dipeptidil-peptidase IV, tais como, sitagliptina, alogliptina, vildagliptina, saxagliptina, linagilptina, anagliptina, teneligliptina, gemigliptina, dutogliptina, ou quaisquer outras gliptinas atualmente em desenvolvimento, a berberina e de lupeol; e GLP-1 agonistas, como a exenatida, liraglutida, albiglutida, taspogenitda e AVE0010.
[0155] Agentes anti-inflamatórios incluem Alclofenac; Alclometasona Dipropionato; Algestona Acetonida; alfa-amilase; Amcinafal; Amcinafida; Amfenac Sódio; Cloridrato de Amiprilose; Anacinra; Anirolac; Anitrazafen; Apazona; Balsalazida dissódico; Bendazac; Benoxaprofeno; Cloridrato de Benzidamina; Bromelains; Broperamol; Budesonida; Carprofeno; Cicloprofeno; Cintazone; Cliprofen; Propionato de Clobetasol; Clobetasona butirato; Clopirac; Cloticasone propionato; Cormetasona acetato; cortodoxona; deflazacort; Desoniae; desoximetasona; Dexametasona Dipropionato; Diclofenac Potássio; Diclofenaco sódico; Diflorasona diacetato; Diflumidona sódio; Diflunisal; difluprednato; Diftalona; Sulfóxido de dimetila; Drocinonida; Endrisona; Enlimomab; Sódio Enolicam; Epirizol; etodolac; etofenamato; felbinac; Fenamole; fenbufeno; fenclofenac; Fenclorac; fendosal; Fenpipalone; fentiazac; Flazalona; fluazacort; Ácido flufenâmico; Flumizole; Flunisolida de etila; flunixin; Flunixina meglumina; Fluocortina butila; Fluormetolona de etila; Fluquazona; flurbiprofeno; Fluretofen; Propionato de Fluticasona; Furaprofen; Furobufen; Halcinonida; Propionato de halobetasol; Acetato de halopredona; ibufenac; ibuprofeno; Ibuprofeno alumínio; Ibuprofeno Piconol; Ilonidap; indometacina; indometacina sódio; indoprofeno; Indoxol; Intrazol; Isoflupredona acetato; isoxepac; isoxicam; cetoprofeno; Cloridrato de Lofemizol; lornoxicam; Etabonato de loteprednol; meclofenamat sódio; Ácido meclofenâmico; Meclorisone dibutirato; Ácido mefenâmico; Mesalamina; Meseclazona; Metilprednisolona suleptanato; Morniflumato; Nabumetona; naproxeno; Naproxeno sódico; Naproxol; Nimazoae; olsalazina sódio; orgoteína; Orpanoxina; oxaprozina; oxifenbutazona; cloridrato paranilina; Pentosano polissulfato de sódio; fenbutazona Glicerato de sódio; pirfenidona; piroxicam; Piroxicam cinamato; Piroxicam Olaminae; pirprofeno; Prednazate; Prifelona; Ácido Prodólico; proquazona; Proxazol; Proxazol Citrato; rimexolona; Romazarit; Salcolex; Salnacedina; salsalato; salicilatos; Cloreto Sanguinarium; Seclazona; Sermetacina; sudoxicam; sulindac; suprofeno; Talmetacina; talniflumato; Talosalato; tebufelona; tenidap; Tenidap sódio; tenoxicam; Tesicam; Tesimida; Tetridamina; tiopinac; Tixocortol pivalato; tolmetina; Tolmetina de Sódio; Triclonida; Triflumidato; zidometacina, glicocorticoides; zomepirac sódio. Um agente anti-inflamatório importante é a aspirina.
[0156] Outros agentes anti-inflamatórios são inibidores de citocinas, incluindo os antagonistas de citocina (por exemplo, antagonistas do receptor de IL-6), lisofosfolipídeos aza-alquila (AALP), e inibidores de Factor de Necrose Tumoral-α (TNF-α), tais como anticorpos anti-TNF-α , receptor solúvel de TNF, o TNF-α, moléculas de ácidos nucleicos antissentido, guanil-hidrazona multivalente (CNI-1493), N-acetilcisteína, pentoxifilina, oxpentifilina, análogos de nucleosídeos carbociclicos, pequena molécula S9A, 55778 RP (um inibidor da síntese de TNF-α), dexanabinol (HU-211), MDL 201,449A (9 - [(1R, 3R) -trans-ciclopentano-3-ol] adenina, e tricodimerol (BMS-182123). Outros inibidores de TNF-α incluem Etanercept (ENBREL, Immunex, Seattle) e Infliximab (REMICADE, Centocor, Malvern, Pa.).
[0157] Os agentes de redução de lipídeos incluem gemfibrozil, colistiramina, o colestipol, o ácido nicotínico e os inibidores da HMG-CoA redutase. inibidores de HMG-CoA úteis para administração, ou a co-administração com outros agentes de acordo com a invenção incluem, mas não estão limitados a simvastatina (Patente US número 4444784), lovastatina (Patente US número 4231938), pravastatina sódica (Pat. No. 4.346.227), a fluvastatina (Pat. No. 4.739.073), a atorvastatina (Pat. No. 5,273,995), e cerivastatina.
[0158] Bloqueadores do canal de cálcio incluem, dihdropiridinas tais como nifedipina, aminas de alquil fenila, tais como verapamil, benzotiazepinas e, tais como diltiazem. Outros bloqueadores do canal de cálcio incluem, mas não estão limitados a, amrinona, amlodipina, benciclano, felodipina, fendilina, flunarizina, isradipina, nicardipina, nimodipina, per-hexileno, galopamil, tiapamil e análogos tiapamil (tais como 1993RO-11-2933), fenitoína, barbituratos, e os peptídeos dinorfina, omega- conotoxina, e omega-Agatoxina, e semelhantes, e/ou seus sais farmaceuticamente aceitáveis
[0159] Agentes bloqueadores de receptor e-adrenérgico incluem, mas não estão limitados ao, atenolol, acebutolol, alprenolol, befunolol, betaxolol, bunitrolol, carteolol, celiprolol, hedroxalol, indenolol, labetalol, levobunolol, mepindolol, metilpranol, metindol, metoprolol, metrizoranolol, oxprenolol, pindolol, propranolol, practolol, practolol, sotalolnadolol, tiprenolol, tomalolol, timolol, bupranolol, penbutolol, trimepranol, 2- (3- (1,1-dimetiletil) -amino-2-hidrroxipropoxi) -3-piridenocarbonitril HCl, 1 -butilamino-3- (2,5-diclorofenoxi -) - 2-propanol, 1-isopropilamino-3- (4- (2- ciclopropilmetoxietil) fenoxi) -2-propanol, 3-isopropilamino-1- (7-metilindan-4-iloxi)-2- butanol, 2- (3-t-butilamino-2-hidróxi-propiltio) -4- (5-carbamoil-2-tienil) tiazol, 7- (2- hidróxi-3-t-butilaminpropoxi) ftalida. Os compostos acima identificados podem ser usados como misturas isoméricas, ou na respectiva forma levogiratória ou dextrogiratório.
[0160] Um certo número de inibidores seletivos de COX-2 são conhecidos na técnica e incluem, mas não estão limitados aos inibidores de COX-2 descritos na Patente US número 5.474.995; Patente US número 5.521.213; Patente US número 5.536.752; Patente US número 5.550.142; Patente US número 5.552.422; Patente US número 5.604.253; Patente US número 5.604.260; Patente US número 5.639.780; Patente US número 5.677.318; Patente US número 5.691.374; Patente US número 5.698.584; Patente US número 5.710.140; Patente US número 5.733.909; Patente US número 5.789.413; Patente US número 5.817.700; Patente US número 5.849.943; Patente US número 5.861.419; Patente US número 5.922.742; Patente US número 5.925.631; e Patente US número 5.643.933. Um certo número de inibidores dea COX- 2 acima identificados são pró-fármacos de inibidores seletivos de COX-2, e incluem os descritos no WO 95/00501, WO 95/18799, e Patente US número 5.474.995, emitida em 12 de dezembro de 1995.
[0161] Exemplos de antagonistas da angiotensina II incluem: compostos peptidicos (por exemplo, saralasina, [(SAN1) (Val5) (Ala8)] angiotensina (1-8) octapeptídeo e análogos relacionados); imidazol-2-ona N-substituído (Patente US N° 5.087.634.); derivados de acetato de imidazol, incluindo ácido 2-N-butil-4-cloro-1- (2- clorobenzil) imidazol-5-acético (vide Long e outros, J. Pharmacol. Exp. Ther. 247 (1), 1-7 (1988)); ácido 4,5,6,7-tetraidro-1H-imidazo [4,5-c] piridina-6-carboxílico e derivados analógicos (Patente US número 4.816.463.); análogos de N2-tetrazol β- glucuronido (Patente US número 5.085.992.); pirrois substituídos, pirazois, e triazois (Patente US número 5.081.127.); derivados de fenol e heterocíclicos tais como 1,3- imidazóis (Patente US Número 5.073.566.); heterociclos fundidos-imidazo de 7 elementos no anel (Patente US número 5.064.825.); peptídeos (por exemplo, Patente US número 4.772.684.); anticorpos para a angiotensina II (por exemplo, Patente US número 4.302.386.); e compostos aralquil imidazol, tais como imidazol bifenil-metílicos substituídos (por exemplo, EP 253310, 20 de janeiro,1988); ES8891 (N-morfolinoacetil - (- 1-naftil) -L-alani-1- (4, tiazolil) -L-alanil (35,45) -4-amino-3-hidroxi-5-ciclo- hexapentanoil-N- hexilamida, Sankyo Company, Ltd., Tóquio, Japão); SKF108566 ácido (E-α-2- [2-butil-1- (carboóxi fenil) metil] 1H-imidazol-5-il [metilano] -2- tiofenopropanóico, Smith Kline Beecham Pharmaceuticals, PA.); Losartan (DUP753/MK954, DuPont Merck Pharmaceutical Company); Remikirin (RO42-5892, F. Hoffman LaRoche AG); agonistas A2 (Marion Merrill Dow) e certos heterociclos não peptídicos (G. D. Searle and Company).
[0162] Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ACE) incluem aminoácidos e seus derivados, peptídeos, incluindo di- e tripeptídeos e anticorpos para ACE que intervêm no sistema renina-angiotensina através da inibição da atividade de ACE reduzindo ou eliminando a formação da substância pressora angiotensina II. Outros inibidores de ACE incluem acilmercapto e mercaptoalcanoil prolinas tais como captopril (Patente US número 4105776) e zofenopril (Patente US. Número 4316906), carboxialquila dipeptídeos tais como o enalapril (Patente US número 4.374.829), lisinopril (Patente US número 4.374.829), quinapril (Patente US número 4.344.949), ramipril (Patente US número 4.587.258), e perindopril (Patente US número 4.508.729), imita dipeptídeos carboxialquila tais como o cilazapril (Patente US número 4.512.924) e benazepril (Patente US número 4.410.520), fosfinilalcanoil como fosinopril prolinas (Patente US número 4.337.201) e trandolopril.
[0163] Inibidores de renina incluem aminoácidos e seus derivados, peptídeos e seus derivados, e anticorpos de renina. Outros inibidores de renina incluem derivados de ureia de peptídeos (Patente US número 5.116.835.); aminoácidos conectados por ligações não peptídicas (Patente US número 5.114.937.); derivados di- e tripeptídeo (Patente US número 5.106.835.); aminoácidos e os seus derivados (EUA Pat. N ° s 5.104.869 e 5.095.119).; sulfonamidas diol e sulfinilas (Patente US número 5.098.924.); peptídeos modificados (Patente US número 5.095.006.); carbamatos peptidil β-aminoacil aminodiol (Patente US número 5.089.471.); (pirolimidazolonas. Patente US número 5.075.451); flúor e cloro estatina ou peptídeos contendo estatona (Patente US número 5.066.643.); pipetidil amino diois (Patentes US números 5.063.208 e 4.845.079).; derivados de N-morfolino (Patente US número 5.055.466.); derivados de pepstatina (Patente US número 4.980.283.); álcoois N- heterocíclicos (Patente US número 4.885.292.); anticorpos monoclonais para renina (Patente US número 4.780.401.); e uma variedade de outros peptídeos e seus análogos (Patentes US números 5.071.837, 5.064.965, 5.063.207, 5.036.054, 5.036.053, 5.034.512, e 4.894.437).
[0164] Outros agentes terapêuticos úteis no tratamento de diabetes e transtornos relacionadas incluem, mas não estão limitados aos, inibidores de lipase tais como Cetilistat (ATL-962); análogos sintéticos de amilina, tais como, Symlin pramlintide com ou sem a leptina recombinante; inibidores de co-veículo de sódio- glicose 2 (SGLT2) inibidores como sergliflozin (869.682; KGt-1251), YM543, canaglifozina, ertugliflozin, dapagliflozina, molécula GlaxoSmithKline 189075, e molécula Sanofi-Aventis AVE2268; lípase de triglicerídeo adipose dulpa e ativadores de PI3-cinase, como Adyvia (ID 1101); antagonistas de neuropeptídeo Y2, receptores de Y4 e Y5 como molécula de Nastech PYY3-36, análogo sintético de hormônios humanos PYY3-36 e polipeptídeo pancreático (molécula 7TM TM30338); molécula da Shionogi S-2367; antagonistas dos receptores canabinóides CB1, tais como rimonabant (Acomplia), taranabant, CP-945,598, Solvay molécula SLV319, Vernalis molécula V24343; Hormônios como oleoil-estrona; inibidores de serotonina, dopamina e norepinefrina (também conhecido na técnica como inibidores da recaptação de monoamina tripla) como tesofensina (Neurosearch molécula NS2330); inibidores de recaptação de noradrenalina e dopamina, como Contrave (bupropiona mais naltrexona antagonista opióide) e Excalia (bupropiona mais anticonvulsivo zonisaminda); inibidores de 11β-hidroxiesteroide desidrogenase tipo 1 (11b-HSD1) como Incyte molécula INCB13739; inibidores da síntese de cortisol, tais como o cetoconazol (molécula DiObex DIO-902); inibidores de gliconeogênese, como Metabasis/Daiichi molécula CS-917; os ativadores de glicoquinase como molécula Roche R1440; Os inibidores ants-sentido da proteína-tirosina-fosfatase-1B, tais como ISIS 113715; bem como outros agentes como NicOx molécula NCX 4016; injcções de fator de crescimento epidérmico e gastrina (EGF), tais como análogos Islet Neogenesis Therapy (E1-I.N.T.); betaistina (molécula Obecure OBE101); os sequestrantes dos ácidos biliares (por exemplo, colestiramina e colestipol), vitamina B3 (também conhecida como ácido nicotínico ou niacina), vitamina B6 (piridoxina), vitamina B12 (cianocobalamina), derivados do ácido fíbrico (por exemplo, gemfibrozil, clofibrato, fenofibrato e benzaflbrato), o probucol, a nitroglicerina, e inibidores da absorção de colesterol (por exemplo, β-sitosterol e inibidores de acilCoA-colesterol aciltransferase (ACAT), tais como melinamida), inibidores de HMG-CoA sintase, inibidores de esqualeno epoxidase e inibidores de esqualeno sintetase.
[0165] Exemplos de agentes utilizados para tratar a síndrome de Cushing incluem, sem limitação, neuromoduladores (Signifor® (pasireotídeo), cabergolina); inibidores da esteroidogênese adrenal (cetoconazol, metirapona, mitotano, etomidato); e moduladores de receptores nucleares (Korlym® (mifepristona), ácido retinóico). Outros agentes incluem, sem limitação, inibidores do recptor de fator de crescimento epidérmico (por exemplo, gefitinib), o inibidor de aldosterona sintase/11β- hidroxilase LCI699, e levocetoconazol (CR-003).
[0166] Exemplos de agentes analgésicos frequentemente utilizados para tratar a dor, incluindo a dor neuropática incluem, sem limitação, agentes analgésicos de opiáceos ou não-opiáceos. agentes analgésicos opioides adequados incluem, mas não estão limitados a, morfina, heroína, a hidromorfona, hidrocodona, oximorfona, oxicodona, metopon, apomorfina, normorfina, etorfina, buprenorfina, meperidina, loperamida, anileridina, eto-heptazina, piminidine, betaprodina, difenoxilato, fentanil, sufentanil, alfentanil, remifentanil, levorfanol, dextrometorfano, fenazocina, pentazocina, ciclazocina, metadona, isometadona e propoxifeno. agentes analgésicos não opioides adequados incluem, mas não estão limitados a, aspirina, celecoxib, rofecoxib, diclofinac, diflusinal, etodolac, fenoprofeno, flurbiprofeno, ibuprofeno, cetoprofeno, indometacina, cetorolac, meclofenamato, ácido mefanâmico, nabumetona, naproxeno, piroxicam e sulindac .
[0167] Exemplos de agentes terapêuticos frequentemente utilizados no tratamento do glaucoma incluem agonistas colinérgicos (por exemplo, pilocarpina e carbacol), inibidores da colinesterase (por exemplo, a fisostigmina, a neostigmina, demacarium, iodeto de ecotiofato e isofluorfate), inibidores da anidrase carbônica (por exemplo, acetazolamida, diclorfenamida, metazolamida, etoxzolamida e dorzolamida), os agonistas adrenérgicos (por exemplo, a epinefrina e dipivefrina), agonistas adrenérgicos alfa 2 seletivos (por exemplo, apraclonidina e brimonidina), beta-bloqueadores (por exemplo, timolol, betazolol, levobunolol, carteolol e metipranolol), análogos da prostaglandina não seletivos (por exemplo, o latanoprost) e osmóticos diuréticos (por exemplo, glicerina, manitol e isosorbido); corticosteroides, tais como beclometasona, metilprednisolona, betametasona, prednisona, prenisoloae, dexametasona, fluticasona e hidrocortisona e análogos de corticosteroides tais como budesonida.
[0168] Exemplos de agentes terapêuticos utilizados frequentemente para tratar a doença de Alzheimer incluem inibidores β-secretase ou inibidores y-secretase; inibidores do transporte de glicina, inibidores da fosforilação de tau; bloqueadores de formação de oligômero de A beta; inibidores de p25/CDK5; inibidores da HMG-CoA redutase; agonistas PPARY, tais como pioglitazona e rosiglitazona; antagonistas dos receptores NK1/NK3; incluindo NSAID's ibuprofeno; vitamina E; anticorpos anti- amilóides, incluindo anticorpos monoclonais anti-amilóides humanizados; Inibidores COX-2; compostos anti-inflamatórios, tais como (R) -Flurbiprofen; antagonistas do receptor de CB-1 ou agonistas inversos do receptor de CB-1; antibióticos, como a doxiciclina e rifampina; antagonistas do recepteor de N-metil-D-aspartato (NMDA), tais como a memantina e neramexano; antagonistas do NR2B; moduladores do receptor de androgênio; inibidores da acetilcolinesterase, tais como a galantamina, rivastigmina, donepezila, tacrina e; moduladores de mGluR5; secretagogos do hormônio de crescimento, tais como ibutamoren, mesilato ibutamoren e capromorelina; antagonistas de histamina H3; agonistas de AMPA; inibidores de PDE IV; agonistas inversos de GABAA; ligandos do receptor GABAA α5; ligandos de receptor GABAB; bloqueadores dos canais de potássio; agonistas nicotínicos neuronais; inibidores de P-450, tais como o ritonavir.
[0169] Exemplos de agentes terapêuticos utilizados frequentemente para tratar transtornos afecivoss tais como depressão, incluem sem limitação, amitriptilina, óxido de amitriptilina, desipramina, dibenzepina, dosulepina, doxepina, cloroimipramina, imipramina, nortriptilina, mianserina, maprotilina, trimipramina, CP- 122721, elzasonan, PD-171729, MK-869, DOV-216.303, DOV-21947, licarbazepina, amfebutamona, radafaxina, vilazodona, GSK-679769, GW-597599, NS-2359, GSK- 876008, pramipexol, duloxetina, atomoxetina, LY-628535, a desvenlafaxina, escitalopram, LU-AA21004, saredutant, SR-58611, SSR-149415, SSR-146977, moclobemida, R-673, R-1204, BMS-469458, DPC-368, ORG-34517, ORG-34850, inibidores de receptores de CRH, ONO-2333Ms, NBI-876.008, AAG-561, NBI-34041, DPC-368, PD-171729, SSR-125543, viloxazina, trazodona, nefazodona, mirtazapina, venlafaxina, reboxetina, tranilcipromina, brofaromina, moclobemida, citalopram, escitalopram, paroxetina, fluoxetina, fluvoxamina, sertralina, Hypericum (erva de S. João), alprazolam, clonazepam, diazepam, lorazepam, halazepam, clordiazepóxido, e outros fármacos tais como a buspirona, clonidina, pagoclona, risperidona, olanzapina, quetiapina, ziprasidona, celecoxib, piroxicam, parecoxib, valdecoxib, PMI-001, PH686464, SC-58236, etoricoxib, rofecoxib, L-776967, lumiracoxib, GW-406381, GW- 644784, meloxicam, SVt-2016, PAC-10649, CS- 706, LAS-34475, Cimicoxib, A- 183827,0, ou nimesulida.
[0170] Exemplos de agentes terapêuticos frequentemente utilizados para tratar a dependência e abuso de fármacos incluem, sem limitação, fenelzina, fenilalquilidrazina (Patente número 4.786.653), dissulfiram ("Antabuse"), 2-imino-5- fenil-4-oxazolidinona, α- metil-para-tirosina ou ácido fusárico, derivados da piperazina (Patente US número 4.325.952), clonidina, em conjunto com um fármaco antidepressivo tricíclico (Patente número 4.788.189), y-pironas, como o maltol ou etil maltol (Patente US. Número 4.276.890), acamprosato, gabapentina, vigabatrina, baclofeno, N-acetilcisteína, nocaine, modanafil, paroxetina, bupropion, mirtazapina, topiramato, ondansetron, vareniclina, antagonistas de receptores de opioides, tais como, naltrexona, naloxona, nalmefina, antaxona, L-acetil metadol, pentazocina, butorfanol, nalbufina, buprenorfina e metadona.
[0171] Exemplos de agentes terapêuticos frequentemente utilizados em tratamentos para a osteoporose, e pode modular o teor mineral ósseo incluem, mas não estão limitados aos bisfosfonatos tais como alendronato (Fosamax ®), risedronato (Actonel®), etidronato (Didronel®), pamidronato, tiludronato (Skeli ®), clodronato (Bonefos®; Loron®), neridronato, olpadronato, zoledronato (Zometa) e ibandronato (Boniva®), moduladores de receptores de estrogênio seletivos (SERMs) como o raloxifeno (Evista®), arzoxifeno, clomifeno, bazedoxifeno, lasofoxifeno, ormeloxifeno, tamoxifeno, e toremifinae, terapias anabólicas, tais como teriparatida (Forteo®; hormônio paratiróide recombinante), e o ranelato de estrôncio, e fragmentos de peptídeos recombinantes de hormônio paratiróide, estrogênio/progesterona terapias de substituição, os anticorpos monoclonais, inibidores de ativador de receptor de ligando de fator nuclear kB (RANKL), tais como denosumab, osteoprotegerina e pepstatina A, inibidores da catepsina K, tais como, mas não se limitando a OSt-4077 (furano-2-carboxílico ácido-(1- {1- [4-flúor-2- (2-oxo-pirrolidin-1-il) -fenil] -3-oxo- piperidin-3-ilcarbamoil}-ciclo-hexil)-amida), leupeptina, Cbz-Phe-Ala-CHN2, Cbz-Leu- Leu-Leu- aldeído, cistatina, inibidores de cisteína proteases irreversíveis como halometilcetonas peptídicas, diazometilcetonas peptídicas, e epóxidos, os inibidores da protease quiescentes irreversíveis de cisteína, tais como aciloximetilcetonas, azapeptídeos, ésteres de peptídeo vinila como aceitadores de Michael, sulfonas e sulfonatos, os inibidores reversíveis de protease de cisteína, tais como aldeídos peptídicos, a-cetoesteres e a-cetoamidas, peptídeo metil cetonas e hidroxila, alquilaxi, ariloxi, alquiltio, ariltio e seus derivados, 1,3-bis- (acilamino) -2-propanonas, 1,3-bis- (acil-hidrazino)-carbonilas, acilamino-pirazolonas, piperidinonas, e tiazona-carbonil- hidrazidas, antagonistas de integrina avb3 (também conhecida na técnica como vitronectina), compostos calcilíticos (antagonistas de receptor de Ca2+ que aumentam a secreção de PTH), a calcitonina (MiacalcinÒ), nitratos, incluindo, mas não limitados ao isosorbido mononitrato (ISMO) ou pomada de nitroglicerina (NTG), e os suplementos dietéticos, tais como o cálcio e a vitamina D, e suas combinações.
[0172] Outra modalidade da presente invenção é um método de identificação de pacientes com necessidade de tratamento com base na medição dos níveis de expressão gene clock (por exemplo, Cry1 e Cry2) os amostras tomadas a partir de um indivíduo (Bjarnason, G. A. e outros, Am. J. Pathol. 2001,158 de 1793; Akashi, M. e ouros, Proc. Natl. Acad. Sci. USA, 2010, 107, 15643). Perfis de expressão de mRNA rítmicos para genes clock humanos, incluindo Cry1 e Cry2, medidos em amostras de um indivíduo indicam que um relógio circadiano está presente em tecidos periféricos (Mohawk, J. A. e outros Ann. Rev. Neurosci. 2012, Epub ahead ofprint). Expressão de genes relacionados ao relógio circadiano nestas amostras foi demonstrada como variando durante o dia. Além disso, o padrão de expressão do gene clock (por exemplo, Cry1 e Cry2) em células mononucleares de sangue periférico é alterado em seres humanos por doenças como a obesidade (Tahira, K. e outros, Arch. Med. Sci. 2011,7, 933). As alterações na experssão do genes clock (por exemplo, Cry1 e Cry2) e em células sanguíneas mononucleares periféricas podem ser correlacionadas com a leptina no soro, adiponectina, insulina e níveis de PCR, de lipídeos no plasma, glicose, melatonina e os níveis de cortisol e, em animais, a expressão de genes clock (por exemplo, Cry1 e Cry2) em tecidos de fígado incluindo, tecido adiposo, pâncreas e músculo esquelético. Através do contato com as amostras tomadas a partir de um indivíduo tratado com um composto da fórmula I e medição dos perfis de mRNA ou a expressão de proteína rítmicas, os pacientes que necessitam de tratamento podem ser identificados e a atividade farmacológica pode ser avaliada. Em outras formas de realização, a atividade de uma ou mais criptocromos pode ser avaliada, por exemplo, a capacidade de criptocromos de se ligarem a um alvo, tais como Per1, Per2, receptor de glicocorticoides (GR), ou uma sequência de promotor, contendo sítios de reconhecimento de Cry, tal como , por exemplo, o promotor-BMAL1 CLOCK.
[0173] Por conseguinte, um aspecto da matéria revelada no presente documento se refere a um método de progressão de monitorização ou prognóstico de uma doença ou transtorno mediado por Cry em um indivíduo, que compreende a medição de uma quantidade eficaz de um ou mais criptocromos numa primeira amostra do indivíduo em um primeiro período de tempo; medição de uma quantidade eficaz de um ou mais criptocromos numa segunda amostra do indivíduo a um segundo período de tempo; e comparação da quantidade de um ou mais criptocromos detectados na primeira amostra com a quantidade de um ou mais criptocromos detectados no segundo exemplo, ou a um valor de referência.
[0174] "Diagnóstico", "diagnosticar", "prognosticar" ou "prognóstico" não se limita a uma conclusão definitiva ou próxima da definitiva de que um indivíduo sofre de uma doença, mas também inclui a determinação de que um indivíduo tem um maior risco de ter ou desenvolver a doença, em comparação com indivíduos saudáveis ou para a população em geral.
[0175] Tal como empregado no presente documento, "expressão" e "níveis de expressão" incluem, mas não estão limitados a um ou mais dos seguintes procedimentos: a transcrição do gene em RNAm precursor; splicing e outro processamento do mRNA precursor para produzir mRNA maduro; estabilidade do RNAm; a tradução do RNAm maduro em proteína (incluindo a utilização de códons e disponibilidade RNAt); e glicosilao e/ou outras modificações do produto de tradução, se necessário para a expressão e função adequada.
[0176] A "fórmula", "algoritmo", ou "modelo" é qualquer equação matemática, processo algorítmico, analítico ou programado, ou técnica estatística que leva uma ou mais entradas contínuas ou categóricas (no presente documento chamados "parâmetros") e calcula um valor de saída, por vezes referido como um "índice" ou "valor do índice. Exemplos não limitantes de "algoritmos" incluem somas, razões e operadores de regressão, tais como coeficientes ou expoentes, transformações de valores e normalizações (incluindo, sem limitação, esses regimes de normalização com base em parâmetros clínicos, tais como sexo, idade, índice de massa corporal, ou etnia), regras e diretrizes, modelos de classificação estatística e redes neurais treinadas sobre as populações históricas. De uso particular na mediçãode Cry como definido no presente documento são equações lineares e não-lineares e classificação estatística de análises para "relacionar" a relação entre os níveis de Cry detectados numa amostra do indivíduo e risco do indivíduo de desenvolver uma doença ou transtorno mediado por Cry.
[0177] "Medição" ou "medindo" significa a avaliação da presença, ausência, ou quantidade (que pode ser uma quantidade eficaz) de um ou outro de uma determinada substância dentro de uma amostra clínica ou derivad de indivíduos, incluindo a derivação dos níveis de concentração qualitativos ou quantitativos de tais substâncias, ou de outro modo avaliando os valores ou categorização de parâmetros clínicos de um indivíduo. Medição ou medição pode também envolver qualificar o tipo ou a identificação da substância. Medição pode também envolver a capacidade de um ou mais Crys de se ligarem a um alvo, em que o alvo pode ser um período ou genes de proteínas PER1 e PER2, receptor de glicocorticoides (GR), ou a região promotora do genes clock-BMAL1. Medição de Cry pode ser utilizada para diagnosticar, detectar ou identificar uma doença ou transtorno mediado por Cry em um indivíduo, para monitorar a progressão ou o prognóstico de uma doença ou transtorno mediado por Cry em um indivíduo, para prever a recorrência de uma doença mediada por Cry ou transtorno em um indivíduo, ou para classificar um indivíduo como tendo um risco baixo ou um elevado risco de desenvolver uma doença ou transtorno mediado por Cry ou a recorrência de uma doença ou transtorno mediado por Cry.
[0178] "Risco", no contexto da presente invenção relaciona-se com a probabilidade de que um evento ocorra ao longo de um período de tempo específico, tal como no desenvolvimento da doença ou transtorno mediado por Cry, e pode significar risco "absoluto" de um indivíduo ou risco "relatioa" risco. O risco absoluto pode ser medidoa com referência a qualquer observação real pós-medida para o coorte de tempo relevante, ou com referência aos valores de índice desenvolvidos a partir de coortes históricos estatisticamente válidos que foram seguidos durante o período de tempo relevante. O risco relativo se refere à relação entre os riscos absolutos de um indivíduo em comparação tanto com os riscos absolutos de coortes de baixo risco ou um risco médio da população, que podem variar como fatores de risco clínicos são avaliados. A taxa de probabilidades, a proporção de eventos positivos para eventos negativos para um determinado resultado do teste, são também vulgarmente usados (probabilidades estão de acordo com a fórmula p/(1-p), onde p é a probabilidade do evento e de (1-p) representa a probabilidade de nenhum evento) para a não-conversão. Medidas contínuas alternativaos que podem ser avaliadas no contexto da presente invenção incluem o tempo para o desenvolvimento de uma doença ou transtorno mediado por Cry, ou a progressão para uma fase diferente de uma doença ou transtorno mediado por Cry, incluindo a progressão ou o desenvolvimento de uma doença ou transtorno mediado por Cry e frações terapêuticas de redução de riscos de conversão de doença ou transtorno mediado por Cry.
[0179] "Avaliação de risco", no contexto da matéria revelada no presente documento engloba fazer uma previsão da probabilidade, de que um evento ou estado de doença pode ocorrer, a taxa de ocorrência do evento ou conversão a partir de um estado de doença para outro, ou seja, a partir de uma condição "normal" para uma condição de risco para o desenvolvimento de uma doença ou transtorno mediado por Cry, ou de uma condição de risco para uma doença ou transtorno mediado por Cry, ou desenvolvimento de doença recorrente ou transtorno. Avaliação de risco pode também compreender previsão de outros índices da doença ou transtorno mediado por Cry, seja em termos absolutos ou relativos, em referência a uma população medida anteriormente. Os métodos da presente invenção podem ser usados para fazer medições contínuas ou categóricas do risco de conversão para uma doença ou transtorno mediado por Cry, diagnosticando assim, e definindo o espectro de risco de uma categoria de indivíduos definidos como em risco de desenvolver a doença ou transtorno. No cenário categórico, a invenção pode ser utilizada para discriminar entre coortes de indivíduos em risco ou normais. Em outras modalidades, a presente invenção pode ser utilizada de modo a discriminar condições de risco das condições de doença, ou condições de doença do normal.
[0180] Uma "amostra", tal como usada no presente documento é uma amostra biológica isolada de um indivíduo e podemincluir, a título de exemplo e não de limitação, sangue total, soro, plasma, células sanguíneas, células endoteliais, biópsias de tecidos, fluido linfático, fluido de ascites, fluido intersticial (também conhecido como "fluido extracelular" e abrange o líquido presente nos espaços entre as células, incluindo, inter alia, fluido crevicular gengival), medula óssea, fluido seminal, fluido cerebrospinal (CSF), saliva, muco, saliva, suor, urina, ou qualquer outra secreção, excreção, ou outros fluidos corporais.
[0181] Por "estatisticamente significativo", entende-se que a alteração é maior do que o que poderia ser esperado que acontecesse por acaso (que poderia ser um "falso positivo"). O significado estatístico pode ser determinado por qualquer método conhecido na arte. Medidas comumente usadas de significado incluem o valor-p, que apresenta a probabilidade de obter um resultado pelo menos tão extremo quanto um determinado ponto de dados, presumindo-se que o ponto de dados foi o resultado do acaso. Um resultado é muitas vezes considerado altamente significativo a um valor p de 0,05 ou menos.
[0182] O risco de uma doença ou transtorno mediado por Cry pode ser detectado medindo uma "quantidade eficaz" de um ou mais criptocromos numa amostra (por exemplo, uma amostra derivada do indiíduo), e comparando as quantidades eficazes aos valores de referência, muitas vezes utilizando algoritmos matemáticos ou fórmulas, a fim de combinar informações de resultados de vários indivíduos em uma única medição. Os indivíduos identificados como tendo um risco aumentado de uma doença ou transtorno mediado por Cry podem, opcionalmente, ser selecionados para receber os regimes de tratamento ou de intervenções terapêuticas, tais como a administração dos compostos da fórmula I, como definido no presente documento, como monoterapia ou em combinação com um ou mais agentes terapêuticos adicionais, ou de uma aplicação de intervenções cirúrgicas (que pode preceder ou seguir a administração dos compostos da fórmula I, sozinho ou em combinação com agentes terapêuticos adicionais ou outras terapias).
[0183] Os métodos para detectar estes criptocromos em uma amostra têm muitas aplicações. Por exemplo, um ou mais criptocromos podem ser medidos para auxiliar no diagnóstico ou prognóstico de uma doença ou transtorno mediado por Cry. Em outro exemplo, os métodos para a detecção dos criptocromos podem ser utilizados para monitorizar respostas de um indivíduo para o tratamento de uma doença ou transtorno mediado por Cry. Em outro exemplo, os métodos podem ser utilizados para ensaiar e para identificar compostos de modulação e a expressão de criptocromos in vivo ou in vitro.
[0184] A presente invenção pode ser usada para fazer medições contínuas ou categóricas do risco de conversão para uma doença ou transtorno mediado por Cry, diagnosticando assim, e definindo o espectro de risco de uma categoria de indivíduos definidos como estando em risco de desenvolver a doença ou transtorno. No cenário categórico, os métodos da presente invenção podem ser utilizados para discriminar entre os coortes de indivíduo normal e em risco. Em outras modalidades, a presente invenção pode ser utilizada de modo a discriminar em risco de doença, ou doença do normal. Tal uso diferente podem exigir diferentes combinações no painel ou perfil individual, algoritmo matemático, e/ou pontos de corte, mas ser submetido às mesmas medidas acima mencionadas de precisão para o uso pretendido.
[0185] A Identificação dos individuos em situação de risco permite a seleção e iniciação de várias intervenções terapêuticas ou regimes de tratamento, a fim de adiar, reduzir ou prevenir a conversão desse indivíduo a uma doença ou transtorno mediado por Cry. Os níveis de uma quantidade eficaz de proteínas de criptocromo, ácidos nucleicos, polimorfismos, metabolitos ou outros analitos também permitem que o curso do tratamento seja monitorizado. Neste método, uma amostra biológica pode ser provida de um indivíduo submetido a regimes de tratamento, por exemplo, tratamentos terapêuticos, para uma doença ou transtorno mediado por Cry. Tais regimes de tratamento podem incluir, mas não estão limitados à intervenção cirúrgica, e o tratamento com agentes terapêuticos utilizados em indivíduos diagnosticados ou identificados com uma doença ou transtorno mediado por Cry, por exemplo, os compostos da fórmula I descritos no presente documento. Se desejado, as amostras biológicas são obtidas do indivíduo em vários pontos de tempo antes, durante, ou depois do tratamento. Por exemplo, a determinação do estado da doença por comparação do perfil de criptocromo de um indivíduo com um perfil de criptocromo de referência pode ser repetido mais de uma vez, em que o perfil do indivíduo pode ser obtido a partir de uma amostra tomada separadamente cada vez que o método é repetido. As amostras podem ser tomadas do indivíduo em intervalos de tempo definidos, tais como, por exemplo, 4 horas, 8 horas, 12 horas, 24 horas, 48 horas, 72 horas, ou qualquer intervalo de tempo adequado, como seria realizado por aqueles versados na arte .
[0186] Diferenças na composição genética de indivíduos podem resultar em diferenças nas suas capacidades relativas para metabolizar vários fármacos, o que pode modular a sintomas ou fatores de risco de uma doença ou transtorno mediado por Cry. Os indivíduos que têm uma doença ou transtorno mediado por Cry, ou estão em risco de desenvolver uma doença ou transtorno mediado por Cry podem variar em idade, etnia, e outros parâmetros. Por conseguinte, as quantidades eficazes de medição de um ou mais criptocromos como definido no presente documento, tanto individualmente como em conjunto, em combinação com fatores genéticos conhecidos para o metabolismo do fármaco, permitem um nível pré-determinado de previsibilidade que um terapêutico putativo ou profilático a ser testado em um indivíduo selecionado seja adequado para o tratamento ou prevenção de uma doença ou transtorno mediado por Cry no indivíduo .
[0187] Para identificar agentes terapêuticos ou medicamentos que são apropriados para um indivíduo específico, uma amostra de teste a partir do indivíduo também pode ser exposta a um agente terapêutico ou um fármaco, e o nível ou a atividade de uma ou mais das proteínas de criptocromo, ácidos nucleicos, polimorfismos, variantes de splicing, metabolitos ou outros analitos podem ser determinados. Outros genes ou proteínas que são afetados ou que se ligam direta ou indiretamente a um ou mais criptocromos (por exemplo, Per1, Per2, GR, promotor CLOCK-bmal1 etc.) podem também ser medidos. O nível de um ou mais criptocromos pode ser comparado com a amostra derivada do indivíduo, antes e depois do gerenciamento do indivíduo para uma doença ou transtorno mediado por Cry, por exemplo, o tratamento ou a exposição a um agente terapêutico ou um fármaco, ou pode ser comparado com amostras derivadas de um ou mais indivíduos que têm mostrado melhorias nos fatores de risco, como resultado de tal tratamento ou exposição.
[0188] Os ácidos nucleicos podem ser obtidos a partir das amostras em muitas formas conhecidas de um versado na arte, por exemplo, métodos de extração, incluindo, por exemplo, extração com solvente, a purificação por afinidade e centrifugação. Precipitação seletiva também pode purificar ácidos nucleicos. Métodos de cromatografia também podem ser utilizados, incluindo, filtração em gel, permuta iônica, adsorção seletiva ou ligação de afinidade. Os ácidos nucleicos podem ser, por exemplo, RNA, DNA ou podem ser sintetizados em DNAc. Os ácidos nucleicos podem ser detectadas utilizando técnicas de microarranjos que são bem conhecidos na arte, por exemplo, matrizes Affymetrix seguido por técnicas de escalonamento multidimensional. Vide R. Ekins, R. e Chu, F. W. (1999) Trends Biotechnol. 17:217- 218; . D. D. Shoemaker, e outros, (2001) Nature 409 (6822): 922-927 e Patente US número 5.750.015.
[0189] Se desejado, a amostra pode ser preparada para aumentar a detectabilidade de um ou mais criptocromos por, por exemplo, pré-fracionamento. Os métodos de pré-fracionamento incluem, por exemplo, cromatografia em Agarose Azul Cibacron, cromatografia de exclusão de tamanho, cromatografia de permuta ióôica, cromatografia em heparina, cromatografia de lectina, cromatografia de afinidade, cromatografia de afinidade de DNA de cadeia simples, extração sequencial, eletroforese em gel e cromatografia líquida. Os analitos podem também ser modificados antes da detecção. Uma amostra pode ser pré-fracionada por remoção de proteínas que estão presentes em quantidade elevada ou que possa interferir com a detecção de moléculas de interesse numa amostra. Por exemplo, em uma amostra de soro de sangue, a albumina do soro está presente em uma quantidade elevada e pode obscurecer a análise de um ou mais criptocromos. Assim, uma amostra de soro de sangue pode ser pré-fracionada por remoção de albumina de soro, utilizando, por exemplo, um substrato que compreende adsorventes que se ligam especificamente a albumina do soro, uma coluna de afinidade ou antisoro de albumina de anticorpos pode ser utilizada.
[0190] Em outras modalidades, as moléculas de interesse numa amostra podem ser separadas por eletroforese de alta resolução, por exemplo, elctroforese em gel de uma ou duas dimensões. A fração pode ser isolada e posteriormente analisada por espectrometria de íons em fase gasosa. De um modo preferido, eletroforese em gel bidimensional é usada para gerar matriz bidimensional de pontos, incluindo um ou mais criptocromos. Vide, por exemplo, Jungblut e Thiede, (1997) Massa Spectr. Rev. 16:145-162. A eletroforese em gel bi-dimensional pode ser realizada utilizando métodos conhecidos na arte. Ver, por exemplo, Deutscher, ed., Methods in Enzymology vol. 182. Tipicamente, uma amostra pode ser separada por, por exemplo, focagem isoeléctrica, na qual um ou mais criptocromos numa amostra são separados em um gradiente de pH até chegarem a um ponto em que a sua carga total é zero (isto é, ponto isoelétrico). Esta primeira etapa de separação resulta na matriz unidimensional. As moléculas na matriz unidimensional são ainda separadas utilizando uma técnica geralmente distintao da utilizada na primeira etapa de separação. Por exemplo, na segunda dimensão, as moléculas de interesse separadas por focagem isoelctrica são ainda separadas utilizando um gel de poliacrilamida, tal como eletroforese em gel de poliacrilamida na presença de dodecil sulfato de sódio (SDS-PAGE). Gel de SDS-PAGE permite uma separação adicional com base na massa molecular. Tipicamente, electroforese em gel bidimensional pode separar quimicamente diferentes moléculas de interesse na gama de massa molecular de 1.000-200,000 Da dentro de misturas complexas.
[0191] As moléculas de interesse na matriz bi-dimensional podem ser detectadas utilizando quaisquer métodos adequados conhecidos na arte. Por exemplo, moléculas de interesse em um gel podem ser marcadas ou coradas (por exemplo, azul de Coomassie ou coloração de prata) Se eletroforese em gel gera pontos que correspondem ao peso molecular de um ou mais criptocromos da invenção, o local pode ser excisado e analisado adicionalmente, por exemplo, por espectrometria de íonss em fase gasosa, espectrometria de massa, ou por cromatografia líquida de alta eficiência. Alternativamente, o gel contendo moléculas de interesse pode ser transferido para uma membrana inerte através da aplicação de um campo elétrico. Em seguida, um ponto sobre a membrana, que corresponde aproximadamente ao peso molecular de uma molécula de interesse pode ser analisado, por exemplo, por espectrometria de íons em fase gasosa, espectrometria de massa, ou HPLC.
[0192] Opcionalmente, uma molécula de interesse pode ser modificada antes da análise para melhorar a sua resolução, ou para determinar a sua identidade. Por exemplo, a amostra pode ser sujeita a digestão proteolítica, antes da análise. Qualquer protease pode ser usada. Proteases, tais como tripsina, que são susceptíveis de clivar proteínas em um número discreto de fragmentos são particularmente úteis. Os fragmentos resultantes de digestão podem funcionar como uma impressão digital para as moléculas de interesse, permitindo assim a sua detecção indireta. Isto é particularmente útil onde existem moléculas de interesse com massas moleculares semelhantes que podem ser confundidas para a molécula preferida, isto é, criptocromos, em questão. Além disso, a fragmentação proteolítica é útil para moléculas de alto peso molecular porque as moléculas menores são mais facilmente decompostas por espectrometria de massa. Em outro exemplo, as moléculas podem ser modificadas para melhorar a resolução de detecção. Por exemplo, a neuraminidase pode ser usada para remover os resíduos de ácido siálico terminais de glicoproteínas para melhorar a ligação a um adsorvente aniônico (por exemplo, matrizes de permuta catiônica) e para melhorar a resolução de detecção. Em outro exemplo, as moléculas podem ser modificadas pela ligação de uma marcação com um peso molecular particular, que se liga especificamente a outra entidade molecular, distinguindo as mesmas posteriormente. Opcionalmente, após a detecção de tais moléculas modificadas de interesse, a identidade das moléculas podem ainda ser determinada combinando as características físicas e químicas das versões modificadas em uma base de dados de proteínas (por exemplo, SwissProt).
[0193] Uma vez capturada sobre um substrato, por exemplo, anticorpo ou biochip, qualquer método adequado, tal como aqueles descritos no presente documento, bem como outros métodos conhecidos na arte, podem ser usados para medir um ou mais criptocromos numa amostra. A medição real de níveis ou quantidades de tais moléculas pode ser determinada utilizando qualquer método conhecido na arte. Estes métodos incluem, sem limitação, a espectrometria de massa (por exemplo, laser de dessorção/espectrometria de massa de ionização), a fluorescência (por exemplo, imunoensaio de sanduíche), ressonância de plasma de superfície, elipsometria e microscopia de força atômica. Os métodos podem incluir adicionalmente, um ou mais microarranjos, os métodos de PCR, espectrometria de massa (incluindo, por exemplo, e sem limitação, a ESI-MS, ESI-MS/MS, ESI- MS/(MS)n, espectrometgria de massa tempo-de-voo de ionização por dessorção a laser auxiliada por matriz (MALDI-TOF-MS), espectrometria de massa tempo de voo de desorção/ionização a laser aperfeioada na superfície (SELDI-TOF-MS), a dessorção/ionização de silício (DIOS), espectrometria de massa de íon secundário (SIMS), tempo-de-voo quadrupolo (Q-TOF), espectrometria de massa de ionização química à pressão atmosférica (APCI-MS), APCI-MS/MS, APCI (MS) n, espectrometria de massa de fotoionização a pressão atmosférica (APPI-MS), APPI- MS/MS, e APPI-(MS)n, espectrometria de massa quadrupolo, espectrometria de massa de transformada de Fourier (FTMS), e espectrometria de massa em aprisionamento de íon), os chips de ácido nucleico, a hibridação Northern blot, TMA, SDA, NASBA, PCR, PCR em tempo real, transcriptase reversa PCR, transcriptase reversa PCR em tempo real, RCP in situ, a separação cromatográfica acoplada com espectrometria de massa, captura de proteína utilizando anticorpos imobilizados ou por imunoensaios tradicionais. Vide por exemplo, Patentes US números 5.723.591; 5.801.155 e 6.084.102 e Higuchi, 1992 e 1993. Os ensaios de PCR podem ser realizadso, por exemplo, em formatos de placa de poços múltiplos ou em ships, tais como BioTrove OPEN ARRAY Ships (BioTrove, Woburn, MA.).
[0194] Por exemplo, sequências dentro das entradas de dados de sequências que correspondem aos criptocromos podem ser utilizadas para construir sondas para a detecção de sequências de RNA, por exemplo, na análise de hibridização de de Northern blot ou métodos que específica e preferivelmente, ampliam quantitativamente as sequências de ácidos nucleicos específicas. Como outro exemplo, as sequências podem ser utilizadas para construir iniciadores que específica ou seletivamente hibridizam com sequências de criptocromo e que são utilizados para amplificar essas sequências, por exemplo, nos métodos de detecção com base em amplificação tais como reação da cadeia de polimerase com base na transcrição reversa (RT-PCR ), por exemplo, RT-PCR em tempo real quantitativa. Quando as alterações na expressão de genes estão associadas a amplificação do gene, deleção, polimorfismos e mutações, comparações de sequências em populações de ensaio e de referência podem ser feitas comparando-se as quantidades relativas das sequências de DNA examinadas em populações de células do indivíduo e de referência. Tal como empregado no presente documento, o termo "hibridiza específica (ou seletivamente)" quando se refere a um ácido nucleico, se refere a uma reação de ligação que é determinativa da presença do ácido nucleico numa população heterogênea de ácidos nucleicos. Assim, em condições de ensaio designadas, a sonda de ácido nucleico especificadas (incluindo ácidos nucleicos inibidores) podem se ligar ou hibridar com um ácido nucleico particular de interesse, pelo menos, duas vezes a base e não substancialmente se ligar ou hibridizar numa quantidade significativa a outros ácidos nucleicos presentes na amostra.
[0195] Níveis de criptocromos também podem ser determinados por imunoensaio. O anticorpo pode ser monoclonal, policlonal, quimérico, ou um fragmento do que precede, tal como discutido em detalhes aqui, e a etapa de detectar o produto da reação pode ser efecuada com qualquer imunoensaio adequado. A frase "se liga específica (ou seletivamente) " a um anticorpo ou "especificamente (ou seletivamente) imunorreactivos com", quando referente a uma proteína ou peptídeo, se refere a uma reação de ligação que é determinativa da presença da proteína numa população heterogênea de proteínas e outras biologias. Assim, nas condições de imunoensaio designadas, os anticorpos especificados se ligam a uma proteína particular, pelo menos duas vezes a base e não se ligam substancialmente numa quantidade significativa a outras proteínas presentes na amostra. A ligação especifica a um anticorpo sob tais condições pode requerer um anticorpo que é selecionado pela sua especificidade para uma proteína particular. Por exemplo, os anticorpos policlonais criados para um criptocromo de espécies específicas, tais como rato, camundongo, ou ser humano podem ser selecionados para obter apenas os anticorpos policlonais que são especificamente imunorreativos com aquele criptocromo e não com outras proteínas, excepto para as variantes polimórficas e alelos do criptocromo. Esta selecção pode ser realizada subtraindo os anticorpos para fora que reagem de forma cruzada com criptocromos a partir de outras espécies.
[0196] Imunoensaios efetuados em conformidade com a presente invenção podem ser ensaios homogêneos ou ensaios heterogêneos. em um ensaio homogêneo a reação imunológica envolve geralmente o anticorpo específico (por exemplo, anticorpo antiproteína de criptocromo), um analito marcado, e a amostra de interesse. O sinal proveniente do marcador é modificado, direta ou indiretamente, após a ligação do anticorpo ao analito marcado. Tanto a reação imunológica e a detecção da sua extensão podem ser efetuadas numa solução homogênea. Etiquetas imunoquímicas que podem ser utilizadas incluem radicais livres, radioisótopos, corantes fluorescentes, enzimas, bacteriófagos ou co-enzimas.
[0197] Numa abordagem de ensaio heterogêneo, os reagentes são geralmente a amostra, o anticorpo, e meios para produção de um sinal detectável. As amostras podem ser utilizadas como descrito acima. O anticorpo pode ser imobilizado em um suporte, tal como uma esfera (como proteína A e proteína G pérolas de agarose), placa ou lâmina, e em contato com a amostra suspeita de conter o antigênio numa fase líquida. O suporte é então separado da fase líquida e quer a fase de suporte quer a fase líquida são examinadas com dispositivos empregando sinal detectável para produzir tal sinal. O sinal está relacionado com a presença do analito na amostra. Meios para produzir um sinal detectável incluem a utilização de marcadores detectáveis. Os marcadores detectáveis exemplificativos incluem esferas magnéticas (por exemplo, DYNABEADS™), corantes fluorescentes, enzimas (por exemplo, peróxido de rábano silvestre, fosfatase alcalina e outros comummente utilizados em um ELISA), etiquetas radioativas (por exemplo, 35S, 125I, 131I), e marcadores fluorescentes (por exemplo, fluoresceína, Alexa, proteína fluorescente verde, rodamina) e etiquetas colorimétriaos tais como o ouro coloidal ou vidro colorido ou microesferas deplástico de acordo com as técnicas conhecidas.
[0198] Alternativamente, a molécula de interesse na amostra pode ser detectada utilizando um ensaio indireto, em que, por exemplo, um segundo anticorpo, marcado é usado para detectar anticorpo específico para o criptocromo ligado, e/ou em um ensaio de competição ou inibição, em que, por exemplo, um anticorpo monoclonal que se liga a um epitopo distinto do criptocromo é incubado simultaneamente com a mistura. Por exemplo, se o antigênio a ser detectado contiver um segundo local de ligação, um anticorpo que se liga a esse local pode ser conjugado com um grupo detectável e adicionado à solução de reação de fase líquida antes da etapa de separação. A presença do marcador detectável no suporte sólido indica a presença do antigênio na amostra de teste. Os métodos para medir a quantidade ou a presença de complexos anticorpo-antigênio incluem, por exemplo, detecção de fluorescência, luminescência, quimioluminescência, absorvência, reflectância, transmitância, birrefringência ou índice de refração (por exemplo, a ressonância plasmônica de superfície, elipsometria, um método do espelho ressonante, método de guia de onda acoplador ou interferometria). Os métodos ópticos incluem microscopia (ambas confocal e não confocal), métodos de imagiologia e métodos diferentes da imagiologia. Métodos eletroquímicos incluem métodos de voltametria e amperometria. Métodos de frequência de rádio incluem espectroscopia de ressonância multipolar. Exemplos de imunoensaios adequados incluem, mas não estão limitados a imunotransferência (por exemplo, Western blotinh, ensaio, slot blot), imunoprecipitação, métodos de imunofluorescência, métodos de quimioluminescência, de eletroquimioluminescência (ECL) ou imunoensaios ligados a enzima, por exemplo, ensaio imunoabsorvente ligado a enzima (ELISA) e radioimunoensaio (RIA). Vide, genericamente E. Maggio, Enzyme-Immunoassay, (1980) (CRC Press, Inc., Boca Raton, Fla.); vide também Patentes US números 4.727.022; 4.659.678; 4,376,110; 4.275.149; 4.233.402; e 4.230.767. Estes métodos também são descritos, por exemplo, em Methods in Cell Biology: Antibodies in Cell Biology, Volume 37 (Asai, ed. 1993); Basic and Clinical Imunology (Stites & Ten, eds, 7a ed 1991..); e Harlow e Lane, supra. Todos estes são incorporados ao presente documento como referência.
[0199] Os imunoensaios podem ser usados para determinar a presença ou ausência de um ou mais criptocromos numa amostra, bem como a quantidade numa amostra. A quantidade de um complexo anticorpo-marcador pode ser determinada por comparação a um padrão. Um padrão pode ser, por exemplo, um composto conhecido ou outra proteína que se sabe estar presente numa amostra. Como observado acima, o valor de teste de um ou mais criptocromos não necessita ser medido em unidades absolutas, enquanto a unidade de medida pode ser comparada com um controle.
[0200] As proteínas existem frequentemente em uma amostra, numa pluralidade de diferentes formas caracterizadas por uma massa detectável diferente. Estas formas podem resultar de uma ou outra, ou ambas, de modificação pré- e pós- translacional. Formas modificadas pré-traducionais incluem variantes alélicas, variantes de corte e de edição de formas de RNA. Formas modificadas de pós- tradução incluem formas resultantes da clivagem proteolitica (por exemplo, fragmentos de uma proteína parental), glicosilação, fosforilação, lipidação, oxidação, metilação, cistinilação, sulfonação e acetilação. Os anticorpos também podem ser úteis para a detecção de modificações pós-tradução de proteínas, polipeptídeos, mutações e polimorfismos, tais como fosforilação da tirosina, fosforilação de treonina, fosforilação de serina, glicosilação (por exemplo, O-GlcNAc). Tais anticorpos detectam especificamente os aminoácidos fosforilados numa proteína ou proteínas de interesse, e podem ser usados em imunotransferência, imunofluorescência, e ensaios de ELISA descritos no presente documento. Estes anticorpos são bem conhecidos dos versados na arte, e estão disponíveis comercialmente. Modificações pós-tradução também podem ser determinadas utilizando íons metaestáveis em refletor assistido por matriz com dessorção por laser de ionização-tempo de voo de espectrometria de massa (MALDI-TOF) (Wirth, U. e outros (2002) Proteomics 2 (10): 1445-1451). A coleção de proteínas, incluindo uma proteína específica e todas as formas modificadas do que é referido no presente documento como um "cacho de proteína". A coleção de todas as formas modificadas de uma proteína específica, excluindo a proteína específica, ela própria, é referida no presente documento como um "cacho de proteína modificada". Formas modificadas de qualquer criptocromo também podem ser utilizadas, elas próprios, nos métodos descritos no presente documento. Em certos casos, as formas modificadas podem apresentar melhor poder discriminatório no diagnóstico do que as formas específicas no presente documento. As formas modificadas podem ser inicialmente detectadas por qualquer metodologia conhecida na arte.
[0201] Alternativamente, a proteína de criptocromo e metabolitos de ácido nucleico pode ser medida. O termo "metabolito" inclui qualquer produto químico ou produto bioquímico de um processo metabólico, tal como qualquer composto produzido pelo processamento, clivagem ou o consumo de uma molécula biológica (por exemplo, uma proteína, ácido nucleico, hidrato de carbono, ou lipídeos). Os metabolitos podem ser detectados numa variedade de maneiras conhecidas dos versados na arte, incluindo a espectroscopia de índice de refração (IR), espectroscopia ultra-violeta (UV), a análise de fluorescência, a análise radioquímica, espectroscopia do infravermelho próximo (IV próximo), espectroscopia de ressonância magnética nuclear (NMR), análise de dispersão de luz (LS), espectrometria de massa, espectrometria de massa de pirólise, nefelometria, espectroscopia Raman, cromatografia de gás combinada com espectrometria de massa, cromatografia líquida (incluindo cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC)), que pode ser combinada com espectrometria de massa, com dessorção por laser de ionização-tempo assistido por matriz de voo (MALDI-TOF), combinada com espectrometria de massa, espectroscopia de pulverização iônica combinada com espectrometria de massa, electroforese capilar, espectrometria de mobilidade iônica, dessorção por laser melhorada da superfície/ionização (SELDI), métodos ópticos, métodos eletroquímicos, microscopia de força atômica, métodos de radiofrequência, ressonância de plasma de superfície, elipsometria, NMR e detecção de IR. (Vide, Publicação do Pedido Internacional Números WO 04/056456 e WO 04/088309, cada um dos quais é incorporado ao presente documento como referência na sua totalidade). A este respeito, outros analitos podem ser medidos usando os métodos de detecção acima mencionados, ou outros métodos conhecidos dos versados na arte. Por exemplo, os íond de cálcio em circulação (Ca2+) podem ser detectados numa amostra utilizando corantes fluorescentes, como as séries fluo, Fura-2A, Rhod- 2, entre outros. Outros metabolitos podem ser igualmente detectadosa usando reagentes que são especificamente concebidos ou adaptados para detectar tais metabolitos.
[0202] Uma doença ou transtorno mediado por Cry pode envolver alterações na atividade de um ou mais criptocromos, ou a capacidade de um ou mais criptocromos para se ligar a um alvo. Sem pretender ficar limitado pela teoria, acredita- se que as proteínas de criptocromo que se ligam às proteínas Período Per1 e/ou Per2 como um heterodímero, que, em seguida, se ligam à região promotora do gene clock- BMAL1 para facilitar a repressão da transcrição em um circuito de realimentação que pode colidir em numerosos processos metabólicos. Assim, a medição de uma quantidade eficaz de um ou mais criptocromos de acordo com os métodos da invenção pode envolver a avaliação de um aumento ou diminuição na capacidade das proteínas Cry para se ligarem a Per1 e/ou Per2, ao receptor de glicocorticoide (GR), ou qualquer outro alvo de ligação de Cry conhecido dos versados na arte. Medição de interacções proteína-proteína pode ser facilitada por qualquer método conhecido na arte, incluindo a co-imunoprecipitação, ensaio de dois híbridos de levedura, ressonância de Plasmon de superfície, a complementação de fluorescência bimolecular, purificação por afinidade em tandem, mostra de fagos, polarização de fluorescência/anisotropia, interferometria de dupla polarização, espectroscopia de correlação de fluorescência, transferência de energia de ressonância de fluorescência e semelhantes.
[0203] A atividade de um ou mais criptocromos pode também ser medida por um aumento ou uma diminuição na capacidade de se ligar a uma sequência de DNA, ou seja, a região promotora do genes clock-bmal1 ou outro gene que contém locais de ligação reconhecidos por um ou mais criptocromos. "Promotor", "sequência promotora" ou "região de promotor" se refere a uma sequência de DNA capaz de ligar RNA polimerase numa célula, iniciando a transcrição de uma sequência de codificação a jusante (direção 3') assim, controlando a sua expressão. Para efeitos de definição da presente invenção, a sequência promotora está delimitada no seu terminal 3' pelo sítio de iniciação da transcrição e prolonga-se a montante (direção 5') para incluir o número mínimo de bases ou elementos necessários para iniciar a transcrição a níveis detectáveis acima da base. Dentro da sequência promotora será encontrado um sítio de iniciação da transcrição (convenientemente definido, por exemplo, por mapeamento com nuclease S1), bem como domínios de ligação de proteínas (sequências de consenso) responsáveis pela ligação da RNA polimerase. Os promotores podem ser derivados na sua totalidade de um gene nativo, ou ser compostos por elementos diferentes derivados de promotores diferentes encontrados na natureza, ou mesmo compreender segmentos de DNA sintéticos. Na maioria dos casos as fronteiras exatas de sequências reguladoras não foram completamente definidas, fragmentos de DNA de diferentes comprimentos podem possuir atividade promotora idêntica.
[0204] O promotor CLOCK-BMAL1 (ou qualquer outra região do promotor que contém os sítios de ligação ou de reconhecimento de Cry) pode ser "ligado operacionalmente" a um gene repórter. O termo "operativamente ligado" se refere à associação das sequências de ácido nucleico em um único fragmento de ácido nucleico, de modo a que a função de uma é afetada pela outra. Por exemplo, um promotor está operativamente ligado a uma sequência de codificação quando é capaz de afetar a expressão dessa sequência de codificação (isto é, que a sequência de codificação está sob o controle transcricional do promotor). Sequências de codificação podem ser operativamente ligadas às sequências reguladoras na orientação de sentido ou antissentido. O termo "gene repórter" significa um ácido nucleico que codifica um fator de identificação que é capaz de ser identificadoscom base no efeito do gene repórter, em que o efeito é utilizado para controlar a herança de um ácido nucleico de interesse, para identificar uma célula ou organismo que herdou o ácido nucleico de interesse, e/ou para medir a indução da expressão de genes ou a transcrição. Exemplos de genes repórteres conhecidos e utilizados na arte incluem: a luciferase (Luc), proteína fluorescente verde (GFP), fosfatase alcalina (ALP), cloranfenicol acetiltransferase (CAT), β-galactosidase (LacZ), β-glucuronidase (GUS), e similares. Os genes marcadores selecionáveis também podem ser considerados genes repórter. A construção do gene do promotor-relator pode ser contida em um vetor plasmídico ou de expressão que é transferido ou transfectado para uma célula. A expressão do gene repórter pode ser detectada através da determinação da atividade do produto do gene, por exemplo, uma atividade enzimática, no caso da utilização de um gene repórter exemplificado acima.
[0205] O termo "plasmídeo" se refere a um elemento cromossômico adicional muitas vezes, portador de um gene que não faz parte do metabolismo central da célula, e normalmente sob a forma de moléculas circulares de cadeia dupla de DNA. Tais elementos podem ser sequências de replicação autônoma, sequências de integração de genoma, sequências de nucleotídeos ou de fagos, linear, circular, super-enrolado ou, de um DNA de cadeia simples ou de cadeia dupla ou RNA, derivado de qualquer fonte, nos quais um número de sequências de nucleotídeos têm sido unidas ou recombinadas numa única construção que é capaz de introduzir um fragmento do promotor e a sequência de DNA a um produto de gene selecionado, juntamente com a sequência não traduzida apropriada 3' para uma célula. O termo "vetor de expressão" significa um vector, plasmídeo ou veículo concebido para permitir a expressão de uma sequência de ácido nucleico inserida na sequência de transformação no hospedeiro. Os vetores podem ser introduzidos nas células hospedeiras desejadas por modos conhecidos na arte, por exemplo, transfecção, eletroporação, microinjecção, transdução, fusão celular, DEAE dextrano, precipitação com fosfato de cálcio, lipofecção (fusão de lisosoma), utilização de uma pistola de genes, ou um transportador de vetor de DNA.. Qualquer célula pode ser utilizada para efetuar ensaios de repórter, tal como uma célula procariótica ou célula eucariótica. De preferência, a célula pode ser uma célula bacteriana, uma célula de fungo, uma célula de levedura, uma célula de nematóides, uma célula de insecto, uma célula de peixe, uma célula de planta, uma célula de ave, uma célula de animal, e uma célula de mamífero. As células podem ser células primárias ou podem ser continuamente passadas como linhagens celulares. Exemplos de células e linhagens de células são conhecidos dos versados na arte.
[0206] Outros métodos de medir a atividade ou a capacidade de um ou mais criptocromos de se ligar a uma sequência de DNA incluem ensaio de imunoprecipitação da cromatina, ensaio de desvio de mobilidade eletroforética, ensaio pull-down de DNA, captura de microplacas e detecção, e semelhantes.
[0207] Os níveis de uma quantidade eficaz de proteínas de criptocromo, ácidos nucleicos, polimorfismos, metabolitos ou outros analitos, ou as atividades de proteínas criptocromo ou alvos que estão direta ou indiretamente ligados às proteínas criptocromo, podem então ser determinados e comparados com um valor de referência, por exemplo, um indivíduo de controle ou população cujo estado da doença é conhecido, ou um valor de índice ou valor de referência. A amostra de referência ou valor de índice ou o valor da linha de base pode ser obtida ou derivada a partir de um ou mais indivíduos que tenham sido expostos ao tratamento, ou pode ser obtida ou derivada a partir de um ou mais indivíduos que estão em risco reduzido de desenvolver uma doença ou transtorno mediado por Cry, ou pode ser obtida ou derivada a partir de indivíduos que tenham mostrado melhorias dos fatores de risco de doença, como resultado de exposição ao tratamento. Alternativamente, a amostra de referência ou valor de índice ou valor de base pode ser obtida ou derivada a partir de um ou mais indivíduos que não foram expostos ao tratamento. Por exemplo, as amostras podem ser recolhidas a partir de indivíduos que receberam o tratamento inicial de uma doença ou transtorno mediado por Cry e subsequente tratamento para a doença ou transtorno para monitorar o progresso do tratamento. Em algumas modalidades, uma primeira amostra deve ser recolhida a partir de um indivíduo em um primeiro período de tempo, por exemplo, antes do tratamento com um composto da fórmula I tal como definido no presente documento, quer isoladamente ou em combinação com um ou mais agentes terapêuticos adicionais, seguido pela medição ou detecção de um ou mais criptocromos (ou alvos criptocromo) tal como descrito no presente documento. Depois disso, uma segunda amostra pode ser obtida a partir de um indivíduo em um segundo período de tempo, por exemplo, após o tratamento com um composto da fórmula I, tal como definido no presente documento, quer isoladamente ou em combinação com um ou mais agentes terapêuticos adicionais, e medindo um ou mais criptocromos ou alvos criptocromo. Qualquer número de amostras pode ser obtido em qualquer intervalo de tempo ao longo do curso do tratamento para avaliar a sua eficácia.
[0208] Um valor de referência também pode compreender um valor derivado a partir de algoritmos de previsão de risco ou índices calculados a partir de estudos da população, tais como revelado no presente documento. Um termo semelhante, neste contexto, é um "controle", que pode ser, por exemplo, o valor médio ou mediano de criptocromos presentes em amostras comparáveis de indivíduos normais em indivíduos normais ou indivíduos sem a doença, tais como onde uma doença ou transtorno mediado por Cry é indetectável. A quantidade de controle é medida sob as mesmas ou substancialmente em condições experimentais semelhantes como na medição da quantidade de teste. A correlação pode levar em conta a presença ou ausência dos criptocromos numa amostra de teste e a frequência de detecção das mesmas moléculas de um controle. A correlação pode levar em conta ambos tais fatores para facilitar a determinação da condição de doença.
[0209] Um perfil de referência de indivíduos que não têm uma doença ou transtorno mediado por Cry, e não seria esperado que desenvolverssem uma doença ou transtorno mediado por Cry pode também ser preparado de acordo com métodos revelados no presente documento. A medição de um ou mais criptocromos também pode ser usada para gerar um "perfil de individuo" obtido a partir de indivíduos que têm uma doença ou transtorno mediado por Cry. Os perfis de indivíduo podem ser comparados com um perfil de referência para diagnosticar ou identificar indivíduos em risco de desenvolver uma doença ou transtorno mediado por Cry, para monitorar a progressão da doença, bem como a taxa de progressão da doença, e para controlar a eficácia dase modalidades de tratamento ou gerenciamento do indivíduo.
[0210] Os perfis de referência e de indivíduo da presente invenção podem estar contidos em um meio legível por computador, tal como, mas não limitado a fitas digitais como aquelas legíveis por um meio VCR, CD-ROM, DVD-ROM, meios USB, entre outros. Tais meios legíveis por máquina podem também conter os resultados dos testes adicionais, tais como, sem limitação, medições de parâmetros clínicos e fatores laboratoriais de risco tradicionais. Alternativa ou adicionalmente, a mídia legível por máquina também pode incluir informações do indivíduo como histórico médico e qualquer histórico familiar relevante. Os meios de comunicação legíveis por máquina também podem conter informações relativas a outros algoritmos de risco e índices apurados tais como os descritos no presente documento.
[0211] Em qualquer um dos métodos descritos no presente documento, os dados a partir da amostra podem ser alimentados diretamente a partir de meios de detecção para um computador contendo o algoritmo de diagnóstico. Em alternativa, os dados obtidos podem ser alimentados manualmente, ou através de um meio automático, a um computador separado que contém o algoritmo de diagnóstico. Por conseguinte, modalidades da invenção incluem métodos que envolvam correlação da detecção dos criptocromos com um provável diagnóstico de uma doença ou transtorno mediado por Cry. A correlação pode levar em conta a quantidade de um ou mais criptocromos na amostra comparado com um valor de controle (para cima ou para a regulação por diminuição dos criptocromos) (por exemplo, em indivíduos normais nos quais uma doença ou transtorno mediado por Cry não é detectável). A correlação pode levar em conta a presença ou ausência dos criptocromos numa amostra de teste e a frequência de detecção das mesmas moléculas de um controle. A correlação pode levar em conta tanto tais fatores para facilitar a determinação se um indivíduo tem uma doença ou transtorno mediado por Cry ou não.
[0212] A análise dos dados pode incluir as etapas de determinar a intensidade do sinal (por exemplo, a altura dos picos) de um marcador de detecção e remoção "valores extremos" (dados desviando de uma distribuição estatística previamente determinada). Os picos observados podem ser normalizados, um processo pelo qual a altura de cada pico em relação a alguma referência é calculada. Por exemplo, uma referência de ruído de fundo pode ser gerada pelo aparelho e produtos químicos (por exemplo, da molécula de absorção de energia) que é definido como zero na escala. A intensidade do sinal detectado para cada molécula de interesse pode ser apresentado sob a forma de intensidades relativas na escala desejada (por exemplo, 100). Em alternativa, um padrão (por exemplo, uma proteína do soro) pode ser admitido com a amostra de modo que um pico padrão pode ser usado como uma referência para calcular as intensidades relativas dos sinais observados para cada molécula de interesse detectada.
[0213] Os dados resultantes podem ser transformados ou convertidos em vários formatos para a exibição. em um formato, referido como "vista do espectro ou mapa de retentado," uma vista espectral padrão pode ser exibida, em que a vista ilustra a quantidade de molécula atingido o detector em cada peso molecular particular. Em outro formato, conhecido como "mapa do pico", somente a altura do pico e informações de massa são retidas a partir da vista de espectro, obtendo-se uma imagem mais limpa e permitindo que as moléculas de interesse com pesos moleculares quase idênticos possam ser mais facilmente vistas. Em ainda outro formato, conhecido como "vista de gel," cada massa a partir da vista de pico pode ser convertida em tons de cinza de uma imagem com base na altura de cada pico, o que resulta numa aparência semelhante às faixas nos géis eletroforéticos. Em ainda outro formato, conhecido como "sobreposições 3-D," vários espectros podem ser sobrepostos para estudar mudanças sutis em alturas de pico relativas. Em ainda outro formato, conhecido como "vista do mapa de diferença", dois ou mais espectros podem ser comparados, destacando-se convenientemente moléculas únicas de interesse que estão a supra ou infrarreguladas entre amostras. Perfis (espectros) a partir de qualquer duas amostras podem ser comparado svisualmente. Ainda em outro formato, Spotfire Scatter Plot pode ser empregado, onde as moléculas de interesse que são detectados estão representadas como um ponto em um gráfico, em que um eixo do gráfico representa o peso molecular aparente dos criptocromos detectados e outro eixo representa a intensidade do sinal dos criptocromos detectado. Para cada amostra, as moléculas de interesse que são detectadas e a quantidade de moléculas presentes na amostra podem ser guardadas em um meio de leitura por computador. Estes dados podem, então, ser comparadso com um controle ou o perfil de referência ou valor de referência (por exemplo, um perfil ou a quantidade de moléculas detectadas no controle, por exemplo, indivíduos em quem uma doença ou transtorno mediado por Cry não é detectável).
[0214] Os dados que são gerados nos processos descritos no presente documento podem ser classificados usando um processo de reconhecimento de padrão que utiliza um modelo de classificação. Em algumas modalidades, os dados gerados usando amostras, tais como "amostras "conhecidas" podem então ser utilizados para "formar um modelo de classificação. A "amostra conhecida" é uma amostra que é pré-classificada (por exemplo, doença ou ausência de doença). Os dados gerados usando amostras conhecidas podem então ser usados para "treinar" um modelo de classificação. A "amostra conhecida" é um exemplo que é pré- classificado. Os dados podem ser utilizados para formar o modelo de classificação que pode ser referido como um "conjunto de dados de treino". Uma vez treinado, o modelo de classificação pode reconhecer padrões em dados gerados usando amostras desconhecidas. O modelo de classificação pode então ser utilizado para classificar as amostras desconhecidas em classes. Isto pode ser útil, por exemplo, para prever se ou não uma amostra biológica particular está associada a uma determinada condição biológica (por exemplo, doente versus não doentes). O conjunto de dados de treino que é usado para formar o modelo de classificação pode compreender dados em bruto ou dados pré-processados.Em algumas modalidades, os dados em bruto podem ser obtidos diretamente a partir do espectro de tempo-de- voo ou espectros de massa, e, em seguida, pode ser, opcionalmente, "pré- processado" de qualquer maneira apropriada. Etapas de pré-processamento, tais como estas podem ser usadas para reduzir a quantidade de dados que são usados para formar o modelo de classificação
[0215] Os modelos de classificação podem ser formados usando qualquer método de classificação estatística adequado (ou "aprendizagem") que tenta separar os corpos de dados em classes com base em parâmetros objetivos presentes nos dados. Métodos de classificação podem ser supervisionados ou não supervisionados. Exemplos de processos de classificação supervisionados e não supervisionados são descritos em Jain, "Statistical Pattern Recognition: A Review", IEEE Transactions on Pattern Analysiss and Machine Intelligence, Vol. 22, número 1, Janeiro de 2000, que é incorporado ao presente documento como referência na sua totalidade. Na classificação supervisionada, exemplos contendo dados de treinamento, de categorias conhecidas são apresentados a um mecanismo de aprendizagem, que aprende mais de um conjunto de relações que definem cada uma das classes conhecidas. Novos dados podem, então, ser aplicados ao mecanismo de aprendizagem, que classifica, em seguida, os novos dados usando as relações aprendidas.
[0216] Exemplos de processos de classificação supervisionada incluem processos de regressão linear (por exemplo, regressão linear múltipla (MLR), regressão de quadrados mínimos parciais (PLS), e regressão de componentes principais (PCR)), árvore de decisão binária (por exemplo, processos de partição recursiva tal como CART- árvore de classificação e regressão), redes neurais artificiais, tais como, exemplo, redes de retro propagação, análises discriminativas (por exemplo, classificador Bayesian ou análise Fischer), classificadoras de logística, e classificadoras de vetores de suporte (máquinas de vetor de suporte). Um método de classificação supervisionado preferido é um processo de partição recursivo (Publicação de Pedido de Patente US número 20020138208). A classificação não supervisionada tenta aprender classificações baseadas em semelhanças no conjunto de dados de treinamento, sem pré-classificar os espectros a partir dos quais o conjunto de dados de treinamento se derivaram. Métodos de aprendizagem não supervisionada incluem análises de cacho. Uma análise de cacho tenta dividir os dados em "cachos" ou grupos que, idealmente, devem ter elementos que são muito semelhantes um ao outro, e muito diferente dos elementos de outros grupos. Similaridade é então medida utilizando alguma distância métrica, que mede a distância entre os itens de dados em conjunto em cachos que estão mais próximos uns dos outros. Técnicas de agrupamento (formação de cachos) incluem o algoritmo de MacQueen K-means e algoritmo de Kohonen's Sef-Organizing Map.. Algoritmos de aprendizagem afirmados para uso na classificação de informação biológica são descritos em, por exemplo, Publicação do Pedido Internacional Número WO 01/31580 e Publicação de Pedido de Patente US números 20020193950, 20030004402, e 20030055615. Outro método de classificação envolve modelos preditivos multivariados usando uma versão não-linear de classificadores Unified Maximum Separability Analysis (USMA). Detalhes de classificadores USMA são descritos na Publicação de Pedido de Patente US número 20030055615.
[0217] Outros algoritmos de classificação e fórmulas incluem, mas não estão limitados a Principal Componente Analysis (PCA), correlação cruzada, rotação de fator, Regressão Logística (LogReg), Linear Discriminant Analysis (LDA), Eigengene Linear Discriminant Analysis (ELDA), Random Floresta (RF), Recursive Partitioning Tree (RPART), bem como outras técnicas de classificação de árvore de decisão relacionadas, Shrunken Centroides (SC), StepAIC, Kth-Nearest Neighbor, Boosting, Decision Trees, Neural Networks, Bayesian Networkds, Support Vectr Machines, Leave-One-Out (LOO), 10-Fold cross validation (10-FoldCV) e Hidden Markov Models, entre outros.
[0218] Detecção e correlação de um ou mais criptocromoss também podem ser analisadas utilizando quaisquer meios adequados, incluindo pacotes de software, por exemplo, Matemática Aplicada, GenExplore™, análise de grupos de 2-vias, análise de componentes principais, análise discriminante, mapas de auto- organização; BioDiscovery, Inc., Los Angeles, Califórnia. (Imagene™, software especial de processamento de imagem e extração de dados, energizado por MatLab®; GeneSight: agrupamento hierárquico, rede neural artificial (SOM), análise de componentes principais, séries temporais; Autogne™; CloneTracker™); GeneData AG (Basileia, Suíça); Molecular Pattern Recognition web site no Whitehead Genome Center do MIT; Rosetta Inpharmatics, Kirkland, Washington. Resolver™ Sistema de Expressão de análise de dados; . Scanalytics, Inc., Fairfax, Va Sua MicroArray Suite permite que pesquisadores adquiriram, visualizem, processem e analisem dados de microarranjos gene expressão microarray; TIGR (The Institute for Genome Research) oferece ferramentas de software para análise de matriz. Por exemplo, ver também Eisen e Brown, (1999) Methods Enzymol. 303:179-205.
[0219] Em certas modalidades dos métodos do estado de doença de qualificação, os métodos compreendem ainda a gestão ou modificação clínica de um indivíduo com Bse no estado da doença ou transtorno. Por exemplo, se o resultado dos métodos da presente invenção for inconclusiva ou não há razão para que a confirmação do estatuto seja necessária, o médico pode pedir mais testes (por exemplo, tomografia computadorizada, PET e MRI, varreduras PEt-CT, raios x, biópsias, exames de sangue. Alternativamente, se o estado indica que o tratamento é necessário, o médico pode programar o indivíduo para o tratamento. Em outros casos, o indivíduo pode receber tratamentos terapêuticos (como a administração de agentes terapêuticos (como, por exemplo, os compostos da fórmula I como no definido no presente documento, quer isoladamente ou em combinação com um ou mais agentes terapêuticos adicionais), quer em vez de, ou em adição a, cirurgia. Nenhuma ação adicional pode ser justificado. Além disso, se os resultados mostram que o tratamento foi bem sucedido, uma terapia de manutenção ou qualquer parte de gestão pode ser necessária.
[0220] A matéria divulgada no presente documento também fornece para tais métodos em que os criptocromos são medidos novamente após o tratamento clínico de um indivíduo. Nestes casos, os métodos são utilizados para monitorizar o estado de uma doença ou transtorno mediado por Cry, por exemplo, a resposta ao tratamento, a remissão da doença ou da progressão da doença. Os métodos podem ser repetidod depois de cada tratamento, o indivíduo recebe, permitindo acompanhamento médico para seguir a eficácia do ciclo de tratamento. Se os resultados mostram que o tratamento não é eficaz, o ciclo de tratamento pode ser alterado em conformidade.
[0221] A invenção proporciona kits para qualifcar o estado da doença e/ou a detecção ou diagnóstico de doenças, em que os kits podem ser utilizados para detectar um ou mais criptocromos. Por exemplo, os kits podem ser utilizados para detectar qualquer um ou mais dos criptocromos descritos no presente documento, que os um ou mais criptocromos são diferencialmente presente em amostras de indivíduos com doença e indivíduos normais. Os kits da invenção têm muitas aplicações. Por exemplo, os kits podem ser utilizados em qualquer um dos métodos da invenção descritos no presente documento, tais como, inter alia, para diferenciar, se um indivíduo tem uma doença ou transtorno mediado por Cry ou tem um diagnóstico negativo, auxiliando, assim, um diagnóstico. Em outro exemplo, os kits podem ser utilizados para identificar compostos de modulação de a expressão de um ou mais dos criptocromos, os compostos de modulação de atividade de um ou mais criptocromos (ou seja, que afcta a capacidade de um ou mais criptocromos para se ligar a um alvo tais como Per1, Per2, o receptor de glicocorticoides (GR), ou uma sequência de promotor reconhecido por criptocromos tais como o promotor CLOCK- BMAL1 ou qualquer outra sequência de promotor) usando in vitro ou em modelos animais in vivo para uma doença ou transtorno mediado por Cry .
[0222] Em outro exemplo, os kits podem ser utilizados para identificar alvos de ligação de uma ou mais proteínas criptocromo como definido no presente documento.
[0223] Os kits da presente invenção podem incluir um reagente de detecção, por exemplo, ácidos nucleicos que identificam especificamente um ou mais criptocromos ácidos nucleicos tendo sequências homólogas de ácidos nucleicos, tais como sequências de oligonucleótidos, iniciadores, ou aptâmeros, complementar a uma fração dos ácidos nucleicos ou anticorpos contra as proteínas codificadas pelos ácidos nucleicos embalados em conjunto. Os oligonucleótidos podem ser fragmentos de genes. Os oligonucleotídeos podem ser de cadeia simples ou de cadeia dupla. Por exemplo, os oligonucleótidos podem ser 200, 150, 100, 50, 25, 10 ou menos nucleótidos de comprimento. Alternativamente, o reagente de detecção pode ser um ou mais anticorpos que se ligam especificamente ou selectivamente a uma ou mais proteínas ou criptocromo alvos dos mesmos. O kit pode conter, em recipientes separados um ácido nucleico ou anticorpo (ou já ligado a uma matriz sólida ou embalados em separado com reagentes para liga-los à matriz), formulações de controle (positivo e/ou negativo), e/ou uma etiqueta detectável, tal como fluoresceína, proteína fluorescente verde, rodamina, corantes de cianina, corantes Alexa, luciferase, marcadores radioactivos, entre outros. Instruções (por exemplo, escritas, fita, VCR, CD-ROM, etc.) para realizar o ensaio e para correlação com o estado da doença podem ser incluídas no kit.
[0224] Por exemplo, reagentes de detecção podem ser imobilizados sobre uma matriz sólida tal como uma tira porosa para formar, pelo menos, um local de detecção. A região de medição ou de detecção da fita porosa pode incluir uma pluralidade de sítios que contêm um ácido nucleico. Uma tira de teste também pode conter locais para controles negativos e/ou positivos. Alternativamente, os locais de controle podem estar localizados em uma tira separada a partir da tira de teste. Opcionalmente, os diferentes locais de detecção podem conter quantidades diferentes de ácidos nucleicos imobilizados, por exemplo, uma quantidade mais elevada no primeiro local de detecção e quantidades menores nos locais subsequentes. Após a adição da amostra de teste, o número de sítios que indica um sinal detectável proporciona uma indicação quantitativa da quantidade de criptocromos presentes na amostra. Os locais de detecção podem ser configurados com qualquer forma adequadamente detectável e é tipicamente na forma de uma barra ou de ponto que mede a largura de uma tira de teste. A matriz pode ser no substrato, por exemplo, em um substrato sólido, e.g., um "chip de" tal como descrito na Patente US número 5.744.305. Alternativamente, a matriz de substrato pode ser uma matriz de solução, por exemplo, xMAP (Luminex, Austin, Tex.), Mosaico Cyvera (Illumina, San Diego, Calif.), CellCard (Vitra Bioscience, Mountain View, Calif.) E Quantum Dots ' (Invitrogen, Carlsbad, Calif.). O kit também pode conter reagentes e/ou enzimas para amplificar ou isolando o DNA da amostra. Os kits podem incluir reagentes para PCR em tempo real, por exemplo, sondas TaqMan e/ou iniciadores, e enzimas.
[0225] Em algumas modalidades, um kit compreende: (a) um substrato compreendendo um adsorvente sobre o mesmo, em que o adsorvente retém ou é de outra forma apropriado para a ligação de um criptocromo, e (b) instruções para detectar o criptocromo por contato de uma amostra com o adsorvente e a detecção do criptocromo retido pelo adsorvente. Em algumas modalidades, o kit pode compreender um eluente (como uma alternativa ou em combinação com instruções) ou instruções para obtenção de um eluente, em que a combinação do adsorvente e o eluente permite a detecção do criptocromo usando espectrometria de íons em fase gasosa.
[0226] Em outras modalidades, o kit pode compreender um primeiro substrato que compreende um respectivo adsorvente (por exemplo, uma partícula funcionalizada com um adsorvente) e um segundo substrato sobre o qual o primeiro substrato pode ser posicionado de modo a formar uma sonda, que pode ser removido e inserido na máquina, tais como, por exemplo, um espectrômetro de íons em fase gasosa. Em outras modalidades, o kit pode compreender um único substrato, que está na forma de uma sonda com adsorventes sobre o substrato que pode ser removido e inserido numa máquina. Ainda em outra modalidade, o kit pode ainda compreender uma coluna de centrifugação de pré-fracionamento (por exemplo, Cibacron coluna de agarose de azul, anti HSA-coluna de agarose, K-30, tamanho da coluna de exclusão, coluna de Q-ânion de troca de spin, única coluna de DNA de cadeia, coluna de lectina, etc.). Em outra modalidade, um kit compreende (a) um anticorpo que se liga especificamente a um ou mais criptocromos; e (b) um reagente de detecção. Um anticorpo pode ser, por exemplo, um anticorpo dirigido contra os produtos de genes de um gene criptocromo.
[0227] Opcionalmente, o kit pode compreender ainda um padrão ou controle de informação de modo que a amostra de teste pode ser comparada com o padrão de informação de controle para determinar se o valor de teste de um ou mais criptocromos detectados numa amostra é um valor de diagnóstico consistente com um diagnóstico de uma doença ou transtorno mediado por Cry.
[0228] Apesar de algumas variações terem sido descritas em detalhes acima, são possíveis outras modificações ou adições. Em particular, as características adicionais e/ou variações podem ser proporcionadas, além das apresentadas.no presente documento. Por exemplo, as implementações descritas acima podem ser dirigidas para diferentes combinações e subcombinações das características divulgadas e/ou em combinações e subcombinações de várias outras características descritas acima. Além disso, o fluxo lógico descrito no presente documento não requer a ordem particular mostrada, ou ordem sequencial, para obter resultados desejáveis. Outras modalidades podem estar dentro do âmbito das reivindicações.
EXEMPLOS Exemplo 1: Esquemas de reação para a síntese de compostos
[0229] Os seguintes esquemas de reação, Esquema de Reação I, II, III, IV, V, VI descrevem métodos de síntese para os compostos da fórmula I. Nos métodos gerais para a preparação dos compostos da fórmula I, a variável R1, R2, R3, R4, R5, R6, R7, a, e b são tal como foram anteriormente definidos para um composto da fórmula I, a menos que indicado de outra forma. Os Esquemas de Reação descritos no presente documento destinam-se a proporcionar uma descrição geral da metodologia empregado na preparação de muitos dos compostos dados. No entanto, será evidente a partir das descrições detalhadas que os modos de preparação empregados mais ampla do que os procedimentos gerais descritos no presente documento. Em particular, deve-se notar que os compostos preparados de acordo com os Esquemas podem ser modificado adicionalmente para fornecer novos compostos dentro do âmbito da presente invenção. Os reagentes e os intermediários utilizados nos compostos seguintes encontram-se comercialmente disponíveis ou podem ser preparados de acordo com os procedimentos padrão da literatura pelos especialistas na arte da síntese orgânica.
[0230] Esquema de Reação I, abaixo, descreve a síntese de compostos da fórmula I. O tratamento de um derivado de brometo apropriadamente substituído da fórmula IV com um carbazol apropriado da fórmula V, em um solvente adequado, tal como N, N-dimetilformamida ou N, N- dimetilacetamida, dentro de uma gama de temperaturas de cerca de 0°C a 150°C durante um período de aproximadamente 5 minutos a 24 horas proporciona o composto oxirano correspondente da fórmula III. As condições preferidas para a reação do composto brometo da fórmula IV com o carbazol da fórmula V de modo a render compostos da fórmula III incluem a realização da reação em N,N-dimetilformamida a 0°C e a temperatura ambiente na presença de hidróxido de potássio, por 20 a 24 horas, seguido por um processamento extrativo. O tratamento do composto da fórmula III com uma amida apropriada ou ureia da fórmula II, em um solvente apropriado, tal como N,N-dimetilformamida, sulfóxido de dimetila ou N N-dimetilacetamida, a uma temperatura de aproximadamente a temperatura ambiente até 150°C durante um período de aproximadamente 5 minutos a 3 dias proporciona a amida ou composto ureia correspondente da fórmula I. As condições preferidas para a reação do composto de oxirano da fórmula geral III para fornecer os compostos da fórmula I incluem a realização da reação em N,N-dimetilformamida com hidreto de sódio à temperatura ambiente durante 20 a 24 horas, seguido por processamento extrativo._Alternativamente, o composto de oxirano da fórmula III pode ser reagir com a amida ou ureia da fórmula II em um solvente apropriado, tal como dimetilsulfóxido, com uma base apropriada, tal como t-butóxido de potássio, à temperatura ambiente durante 3 dias para proporcionar o composto da fórmula I. Esquema de Reação I
[0231] Esquema Reacional II, abaixo, descreve uma síntese alternativa de compostos da fórmula I. O tratamento de um derivado oxirano apropriadamente substituído da fórmula geral III com uma diamina apropriada da fórmula VII, em um solvente apropriado, tal como o etanol, dentro de uma gama de temperaturas de 0°C a 150°C durante um período de aproximadamente 5 minutos a 24 horas proporciona o composto diamina da fórmula VI correspondente. As condições preferidas para a reação do composto de oxirano da fórmula III com a diamina da fórmula geral VII de modo a render compostos da fórmula VI incluem a realização da reação em etanol, a 40°C durante 20 a 24 horas. O tratamento do composto da fórmula VI com um agente de carbonilação adequado, tal como 1,1 '-carbonildiimidazol, em um solvente adequado, tal como tetraidrofurano, à temperatura ambiente durante um período de 5 minutos a 24 horas proporciona o composto correspondente da fórmula I.
[0232] Esquema de Reação III, abaixo, descreve uma síntese alternativa de compostos da fórmula I. O tratamento do composto amida ou ureia da fórmula II com um derivado de brometo apropriadamente substituído da fórmula IX, em um solvente apropriado, tal como tetraidrofurano, em um intervalo de temperatura de cerca de 0°C a 65°C durante um período de aproximadamente 5 minutos a 24 horas proporciona o composto oxirano correspondente da fórmula VIII. As condições preferidas para a reação do composto brometo da fórmula IX com a amida ou ureia da fórmula II para proporcionar compostos da fórmula VIII incluem a realização da reação em tetraidrofurano a 0°C e a temperatura ambiente na presença de hidreto de sódio durante 20 a 24 horas seguido por um processamento extrativo. O tratamento do composto da fórmula VIII com um carbazol apropriado da fórmula V, em um solvente adequado, tal como N, N-dimetilformamida, numa gama de temperaturas de 0°C a 70°C durante um período de aproximadamente 5 minutos a 24 horas proporciona o composto correspondente da fórmula I. As condições preferidas para a reação do composto de oxirano da fórmula VIII com o carbazol da fórmula V de modo a render compostos da fórmula I incluem a realização da reação em N, N-dimetilformamida à temperatura ambiente e 70°C. na presença de hidreto de sódio durante 20 a 24 horas para proporcionar o composto da fórmula I. Esquema de Reação III
[0233] Esquema de Reação IV, abaixo, descreve uma síntese alternativa de compostos da fórmula I. O tratamento do composto aminoácido protegido com Boc da fórmula XIII com amônia, um reagente de acoplamento apropriado, tal como N,N,N',N'- tetrametil-hexafluorfosfato de O-(1H-benzotriazol-1-il) urônio hexafluorfosfato, uma base apropriada, tal como N, N-diisopropiletilamina e um solvente apropriado, tal como dimetilformamida, numa gama de temperaturas de cerca de 0°C a 65°C durante um período de aproximadamente 5 minutos a 24 horas proporciona o composto amida correspondente da fórmula XII. O tratamento do composto amino amida protegido com Boc da fórmula XII com um agente de redução apropriado, tal como borano, em um solvente adequado, tal como tetraidrofurano, em um intervalo de temperatura de cerca de 0°C a 100°C durante um período de, aproximadamente, 5 minutos a 24 horas proporciona o correspondente composto de diamina protegida com Boc da fórmula XI. As condições preferidas para a reação do composto de oxirano da fórmula III com a diamina protegida com Boc da fórmula XI para proporcionar compostos da fórmula X incluem a realização da reação em etanol, a 70°C durante 16 a 24 horas. O tratamento do composto da fórmula X com uma base apropriada, tal como t-butóxido de potássio, em um solvente adequado, tal como tetraidrofurano, dentro de uma gama de temperaturas de cerca de 0°C a 100°C durante um período de aproximadamente 5 minutos a 24 horas proporciona o composto correspondente da fórmula I.
[0234] Esquema de Reação V, abaixo, descreve uma síntese alternativa de compostos da fórmula I. O tratamento do composto diamina protegido por benzilao com a fórmula XVI com um agente de carbonilação adequado, tal como 1,1 '- carbonildiimidazol, em um solvente adequado, tal como tetraidrofurano, à temperatura ambiente durante um período de 5 minutos a 24 horas proporciona o composto correspondente da fórmula XV. As condições preferidas para a reação do composto de oxirano da fórmula III com a ureia protegida com benzil da fórmula geral XV para proporcionar compostos da fórmula XIV incluem a realização da reação em N, N- dimetilformamida à temperatura ambiente e 70°C na presença de hidreto de sódio durante 16 a 24 horas. O tratamento do composto ureia protegido com benzila da fórmula XIV com 1 a 344,7 kPa de hidrogênio na presença de um catalisador apropriado, tal como hidróxido de paládio sobre carbono, com um ácido apropriado, tal como ácido acético, em um solvente adequado, tal como tetraidrofurano, dentro de uma gama de temperaturas de cerca de temperatura ambiente até 100°C durante um período de aproximadamente 5 minutos a 5 dias, proporciona o composto correspondente da fórmula I.
[0235] Esquema de Reação VI, abaixo, descreve uma síntese alternativa de compostos da fórmula I. O tratamento de um derivado oxirano quiral apropriadamente substituído da fórmula geral XVII ou XVIII com uma amida apropriada ou composto de ureia da fórmula II, com uma base apropriada, tal como hidreto de sódio, em um solvente apropriado, tal como N, N-dimetilformamida ou tetraidrofurano, em um intervalo de temperatura de 0°C a 150°C durante um período de aproximadamente 5 minutos a 24 horas proporciona o correspondente composto amida quiral ou ureia composto da fórmula I. Esquema de Reação VI: Esquema Reacional VII, abaixo, descreve uma síntese alternativa de compostos da fórmula I. O tratamento de um derivado oxirano quiral apropriadamente substituído da fórmula geral XVII ou XVIII com uma diamina apropriada da fórmula VII, em um solvente apropriado, como o etanol, dentro de uma gama de temperaturas de 0°C a 150°C durante um período de aproximadamente 5 minutos a 24 horas proporciona o composto quiral diamina correspondente da fórmula VI. As condições preferidas para a reação do composto de oxirano da fórmula geral XVII ou XVIII, com a diamina da fórmula geral VII de modo a render compostos da fórmula VI incluem a realização da reação em etanol, a 55°C durante 5 a 24 horas. O tratamento do composto da fórmula VI com um agente de carbonilação adequado, tal como 1,1 '- carbonildiimidazol, em um solvente adequado, tal como tetraidrofurano, à temperatura ambiente durante um período de 5 minutos a 24 horas proporciona o composto correspondente da fórmula I. Esquema de Reação VII:
[0236] Nos esquemas de reação descritos no presente documento deve ser compreendido que os grupos hidroxila em intermediários úteis para a preparação de compostos da fórmula I pode ser protegido por grupos convencionais conhecidos dos versados na arte, conforme necessário. Por exemplo, intermediários contendo um grupo hidroxila podem ser protegidos como o éter de t-butildimetilsilila correspondente e subsequentemente desprotegidoa por tratamento com fluoreto de tetra-n- butilamônio de modo a render o derivado de hidroxila livre. Os grupos protetores adequados e métodos para a sua remoção são ilustrados em "Protective Groups in Organic Synthesis", 3a Ed., T. W. Greene e P.G.M. Wuts (Wiley & amp; Sons, 1999).
[0237] Os espectros de ressonância magnética nuclear 1H (NMR) foram em todos os casos consistentes com as estruturas propostas. Os desvios químicos característicos (ô) são dados em partes por milhão com referência a tetrametilsilano usando abreviaturas convencionais para a designação dos picos principais: por exemplo, s, singuleto; d, dupleto; t, tripleto; q, quarteto; m, multipleto; br, largo. Os espectros de massa (m/z) foram registados usando ionização por electrospray (ESI) ou ionização química à pressão atmosférica (APCI). Onde cromatografia em camada fina (TLC) foi usada a mesma se refere a TLC em sílica gel usando placas de gel de sílica 60 F254, Rf é a distância percorrida por um composto dividido pela distância percorrida pela frente de solvente numa placa de TLC. HPLC se refere a cromatografia líquida de alta eficiência.
[0238] Os seguintes exemplos específicos estão incluídos para fins ilustrativos e não devem ser interpretados como uma limitação a esta revelação. Preparação de Intermediários Preparação 1: 2-cloro-4-flúor-N- (4-fluorfenil) anilina
[0239] Um balão de fundo redondo foi carregado com 1-bromo-4-fluorbenzeno (13,0 g, 74,3 mmol), 2-cloro-4-fluoranilina (11,354 g, 78,0 mmol), tolueno anidro (200 mL) e t-butóxido de potássio (10,003 g, 89,1 mmol). A mistura foi desgaseificada e reenchida com nitrogênio, e em seguida tris (dibenzilideno acetona) dipaládio (0) (2,041 g, 2,2 mmol) e tri-t-butilfosfina (0,902 g, 4,5 mmol) foram adicionados e a reação foi agitada em nitrogênio a 100°C durante 16 horas. Após resfriamento, a mistura foi tratada com ácido clorídrico 6 M aquoso a pH ácido e, em seguida, ajustada de volta para pH básico com carbonato de sódio sólido. A mistura foi seca (sulfato de magnésio anidro), filtrada através de Celite e o bolo do filtro lavado com acetato de etila. O filtrado foi concentrado e o resíduo foi purificado por cromatografia em gel de sílica (0-20% acetato de etila/hexanos) para proporcionar um óleo amarelado (14 g, 79%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,14 (dd, 1H, J = 8,4, 3,0 Hz), 7,12-6,98 (m, 5H), 6,88 (td, 1H, J = 8,7, 3,0 Hz), 5,80 (br s, 1H). Preparação 2: 3,6-difluor-9H-carbazol
[0240] Uma mistura de carbonato de potássio (26,528 g, 191,9 mmol), 2-cloro- 4-flúor-N-(4-fluorfenil) anilina (23,0 g, 96,0 mmol), tetrafluorborato de tricicloexilfosfônio (3,534 g, 9,6 mmol), diacetato de paládio (1,077 g, 4,8 mmol), e N,N-dimetilacetamida anidra (200 mL) foi agitada em nitrogênio a 130°C durante 16 horas. Após resfriamento, a mistura foi concentrada e o resíduo tratado com acetato de etila, filtrado através de Celite e o bolo de filtro lavado com acetato de etila. O filtrado foi concentrado e o resíduo purificado através de uma coluna curta de gel de sílica (20-50% de cloreto de metileno/hexanos) para proporcionar o produto bruto que foi recristalizado a partir de hexanos-cloreto de metileno de modo a render o produto puro como um pó branco (17,2 g, 88%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 8,00 (br s, 1H), 7,67 (dd, 2H, J = 8,7, 2,7 Hz), 7,36 (dd, 2H, J = 8,7, 4,2 Hz), 7,19 (td, 2H, J = 9,0, 2,7 Hz). Preparação 3: 9- (oxiran-2-ilmetil) -9H-carbazol
[0241] Hidróxido de potássio em pó (3,36 g, 60 mmol) foi adicionado a uma solução de carbazol (8,36 g, 50 mmol) em N, N-dimetilformamida (50 mL) e agitada à temperatura ambiente durante 1 hora. A mistura de reação foi resfriada em um banho de gelo e epibromo-hidrina (10,3 mL, 125 mmol) foi adicionada. O banho de gelo foi removido e a reação foi agitada à temperatura ambiente durante 20 horas. A mistura foi partilhada entre acetato de etila e água. A camada orgânica foi lavada sucessivamente com água e solução aquosa saturada de cloreto de sódio, chegou à secura (sulfato de sódio anidro), foi realizada a filtração e a concentração. O material em bruto foi triturado com hexanos e recristalizado a partir de acetato de etila/hexanos para produzir o produto desejado na forma de agulhas brancas (6,41 g, 58% de rendimento). Uma segunda colheita de cristais foi cristalizada a partir do licor mãe de modo a render o produto adicional (1,2 g, 11%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3) δ 8,118,08 (m, 2H), 7,46-7,44 (m, 4H), 7,28-7,25 (m, 2H), 4,68-4,62 (dd, 1H, J = 3,1, 15,8 Hz) 4,45-4,38 (dd, 1H, J = 4,8, 15,9 Hz), 3,37 (m, 1H), 2,84-2,81 (dd, 1H, J = 4,2, 4,3 Hz), 2,60-2,57 (dd, 1H, J = 2,5, 5,0 Hz); Análise HPLC: (C18, 5-95% acetonitrila em água + 0,1% ácido trifluoracético por 20 min: tempo de retenção, % área em 254 nm): 7,83 min, 98,7%.
[0242] Os compostos que se seguem foram preparados analogamente: Preparação 4: 1 -benzoilpirrolidin-2-ona
[0243] A uma solução fria a 0°C de 2-pirrolidinona (4,4 g, 51,7 mmol, 1,0 equiv.) e trietilamina (15,4 mL, 111,2 mmol, 2,1 equiv.) em tetraidrofurano anidro (120 mL) foi adicionada 4-dimetilaminopiridina (0,075 g) e cloreto de benzoila (6,9 mL, 59,5 mmol, 1,1 equiv.). A mistura resultante foi agitada durante 16 horas à temperatura ambiente. A mistura foi vertida em água e extraída com acetato de etila. A fração orgânica foi lavada com ácido clorídrico aquoso 0,1 M, bicarbonato de sódio aquoso saturado, e as soluções aquosas saturadas de cloreto de sódio, chegou à secura sobre sulfato de sódio anidro, foi realizada a filtração e a concentração a vácuo de modo a render um óleo vermelho. O produto bruto foi purificado por cromatografia em coluna de gel de sílica, eluindo com um gradiente de 20-65% de acetato de etila em hexanos para fornecer um sólido (5,63 g, 58%) esbranquiçado. 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,61-7,57 (m, 2H), 7,53-7,47 (tt, 1H, J = 1,5, 7,5 Hz), 7,42-7,37 (m, 2H), 3,98-3,94 (t, 2H, J = 7,1 Hz), 2,61-2,58 (t, 2H, J = 8,0 Hz), 2,20-2,10 (quint, 2H, J = 7,5 Hz). ESI (m/z): 190,1 (M + H). Preparação 5: 1 -benzoil-3-fluorpirrolidin-2-ona
[0244] A uma solução de -78°C de 1-benzoilpirrolidin-2-ona (1 g, 5,3 mmol, 1,0 equiv.) em tetraidrofurano anidro (26 mL) foi adicionado diisopropilamida de lítio (3,382 mL de uma solução 2 M em tetraidrofurano, 6,8 mmol, 1,3 equiv.) e a mistura foi agitada a -78°C durante 30 minutos. Uma solução de N-fluorbenzeno sulfonimida (2,5 g 7,9 mmol, 1,5 equiv.) em tetraidrofurano anidro (5 mL) foi adicionada lentamente a -78°C e a reação foi agitada durante 1 hora à temperatura de -40°C. Carbonato de hidrogênio sódio aquoso, saturado foi adicionado, a solução foi aquecida até à temperatura ambiente e extraiu-se com acetato de etila. A camada orgânica foi lavada com cloreto de sódio aquoso saturado, chegou à secura sobre sulfato de sódio anidro, foi realizada a filtração e a concentração a vácuo de modo a render um sólido amarelo. O produto bruto foi purificado por cromatografia em coluna de gel de sílica, efetuando a eluição a partir de gel de sílica com um gradiente de 15-60% de acetato de etila em hexanos para fornecer um sólido branco (0,595 g, 54%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,64-7,61 (m, 2H), 7,57-7,52 (tt, 1H, J = 1,5, 7,5 Hz), 7,45-7,39 (m, 2H), 5,28-5,06 (dt, 1H, J = 7,8, 51 Hz), 4,15-4,07 (m, 1H), 3,87-3,78 (m, 1H), 2,68-2,56 (m, 1H), 2,452,27 (m, 1H). 19F NMR (282 MHz, CDCI3): -188,9 δ para -189,2 (ddd, J = 12,1, 24,2, 51,8 Hz). Preparação 6: 3-fluorpirrolidin-2-ona
[0245] A uma solução de 1-benzoil-3-fluorpirrolidin-2-ona (0,282 g, 1,4 mmol, 1,0 equiv.) em tetraidrofurano anidro (5 mL) foi adicionada octilamina (0,259 mL, 1,6 mmol, 1,1 equiv.) e a reação agitada durante 16 horas à temperatura ambiente. A mistura de reação foi concentrada em pressão reduzida para fornecer um óleo amarelo. O produto bruto foi purificado por cromatografia em coluna de gel de sílica eluindo com um gradiente de 70-100% de acetato de etila em hexanos de modo a render um sólido branco. (0,104 g, rendimento de 74%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,81 (br s, 1H), 5,11-4,89 (ddd, 1H, J = 6,3, 7,8, 52,8 Hz), 3,49-3,42 (m, 1H), 3.363,27 (m, 1H), 2,57-2,41 (m, 1H), 2,34-2,13 (m, 1H). 13C NMR (75 MHz, CDCI3): δ 173,5-173,3 (d, J = 20 Hz), 89,9-87,4 (d, J = 182 Hz), 39,1 (d, J = 4 Hz), 28,6-28,4 (d, J = 20 Hz). 19F NMR (282 MHz, CDCI3): -190,1 δ para -190,4 (ddd, J = 15, 27, 52 Hz). Preparação 7: 2-oxopiperidina-1-carboxilato de t-butila
[0246] A uma solução agitada de piperidin-2-ona (5 g, 50,4 mmol, 1,0 equiv.), trietilamina (14,022 mL, 100,9 mmol, 2,0 equiv.) e N,N-4-dimetilaminopiridina (0,123 g, 1,0 mmol) em cloreto de metileno (100 mL) a 0 °C foi adicionado dicarbonato de di- t-butila (16,512 g, 75,7 mmol, 1,5 equiv.). A mistura foi lentamente aquecida até à temperatura ambiente e agitada durante 48 horas. A reação foi extinta com água e a camada orgânica foi lavada sequencialmente com ácido clorídrico aquoso 1 N, bicarbonato de sódio aquoso, saturado e cloreto de sódio aquos,o saturado, e seca sobre sulfato de sódio anidro, foi realizada a filtração e a concentração a vácuo. O resíduo foi purificado por coluna de sílica gel (0-100% acetato de etila/hexanos) para proporcionar o produto desejado como um óleo amarelo (8,5 g, 85%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 3,72-3,62 (m, 2H), 2,58-2,48 (m, 2H), 1,90-1,78 (m, 4H), 1,55 (s, 9H). Preparação 8: 3-flúor-2-oxopiperidina-1-carboxilato de t-butila
[0247] A uma solução agitada de 2-oxopiperidina-1-carboxilato de t-butila (3 g, 15,1 mmol, 1,0 equiv.) em tetraidrofurano anidro (70 mL) em nitrogênio a -78°C adicionou-se hidreto de bis (trimetilsilil) amida ( 22,586 mL de uma solução 1 M em tetraidrofurano, 22,6 mmol, 1,5 equiv.) gota a gota durante um período de 30 minutos. A solução resultante foi agitada durante 45 minutos à temperatura de -78°C, e, em seguida, uma solução de N-fluorbenzeno sulfonimida (7,122 g, 22,6 mmol, 1,5 equiv.) em tetraidrofurano anidro (30 mL) foi adicionada gota a gota durante um período de 30 min. A reação foi agitada a -78°C durante 1 h e, em seguida, deixada aquecer lentamente até à temperatura ambiente ao longo de 2 horas e agitada à temperatura ambiente durante 1 h. A reação foi extinta com cloreto de amônio aquoso saturado e extraída com acetato de etila. A fase orgânica foi lavada com cloreto de sódio aquoso saturado e seca sobre sulfato de magnésio anidro, foi realizada a filtração e a concentração a vácuo. O resíduo foi tratado com éter dietílico e os sólidos foram descartados. A solução foi concentrada e o resíduo foi purificado por cromatografia de sílica gel em coluna (0-100% de acetato de etila/hexanos), de modo a render as frações de produto bruto e o subproduto difluor como um sólido branco (1,5 g). A fração do produto bruto foi adicionalmente purificada por meio de uma segunda execução da cromatografia em gel de sílica de modo a render o produto desejado como um óleo espesso (0,46 g, 14%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 4,92 (ddd, 1H, J = 47,4, 8,7, 6,3 Hz), 3,78-3,60 (m, 2H), 2,35 (m, 1H), 2,15-1,80 (m , 3H), 1,55 (s, 9H). 19F MNR (282 MHz, CDCl3): δ -185,2 (dt, J = 45,7, 15,5 Hz). Preparação 9: 3-flúor-2-ona
[0248] A uma solução a 0°C de 3-fluor-2-oxopiperidina-1-carboxilato de t- butila (0,450 g, 2,1 mmol, 1,0 equiv.) em cloreto de metileno (5 mL) foi adicionado ácido trifluoracético (1 mL, 13,5 mmol, 6,5 equiv.) e a solução resultante foi agitada durante 3 horas. A reação foi concentrada em pressão reduzida e o resíduo foi purificado por coluna de sílica gel (0-100% acetato de etila/hexanos e, em seguida 020% de metanol/acetato de etila) de modo a render o produto desejado como um pó branco (0,23 g, 95%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 6,36 (br s, 1H), 4,85 (ddd, 1H, J = 46,8, 8,1, 5,4 Hz), 3,50-3,20 (m, 2H), 2,40-1,70 ( m, 4H). 19F NMR (282 MHz, CDCl3): δ -186,5 (dt, J = 46,5, 15,5 Hz). Preparação 10: 3,3-difluorpiperidin-2-ona
[0249] 3,3-Difluorpiperidin-2-ona foi preparada de acordo com os processos descritos (Kim, B. C. e outros, Synthesis 2012, 44, 3165-3170). Preparação 11: 1 -benzoil-3,3-difluorpirrolidin-2-ona
[0250] A uma solução de -78°C de 1-benzoil-3-fluorpirrolidin-2-ona da Preparação 21B (0,3 g, 1,4 mmol, 1,0 equiv.) e N-fluorbenzeno sulfonimida (0,639 g, 2,0 mmol, 1,4 equiv.) em tetraidrofurano anidro (10 mL) foi adicionada diisopropilamida de lítio (0,905 mL de uma solução 2 M em tetraidrofurano, 1,8 mmol, 1,3 equiv.) e a mistura foi agitada a -78°C durante 30 minutos. Frações adicionais de solução di- isopropilamida de lítio (0,5 equiv.) e N-fluorbenzeno sulfonimida (0,5 equiv., em 0,5 mL de tetraidrofurano anidro) foram adicionados e a mistura foi agitada durante 1 hora a -78°C. Hidrogenocarbonato de sódio aquoso saturado foi adicionado, a mistura foi aquecida até à temperatura ambiente e extraída com acetato de etila. A camada orgânica foi lavada com cloreto de sódio aquoso saturado, chegou à secura sobre sulfato de sódio anidro, foi realizada a filtração e a concentração a vácuo. O produto bruto foi purificado por cromatografia em coluna de gel de sílica, eluindo com um gradiente de 15-50% de acetato de etila em hexanos para fornecer um sólido branco (0,09 g, 23%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,66-7,61 (m, 2H), 7,59-7,55 (m, 1H), 7,47-7,44 (m, 2H), 4,02-3,97 (m, 2H), 2,70 -2,56 (tt, 2H, J = 6,6, 14,7 Hz). 19F RNM (282 MHz, CDCI3): -106,0 δ para -106,1 (t, J = 15 Hz). Preparação 12: 3,3-difluorpirrolidin-2-ona
[0251] A uma solução de 1-benzoil-3,3-difluorpirrolidin-2-ona (0,085 g, 0,4 mmol, 1,0 equiv.) em tetraidrofurano anidro (1 mL) foi adicionada octilamina (0,075 mL, 0,5 mmol, 1,1 equiv.) e a reação foi agitada durante 16 horas à temperatura ambiente. A mistura foi concentrada em pressão reduzida de modo a render um óleo amarelo. O resíduo em bruto foi purificado por cromatografia em coluna de gel de sílica eluindo com um gradiente de 50-100% de acetato de etila em hexanos para fornecer um sólido branco (0,024 g, 52% de rendimento). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,93 (br s, 1H), 3,50-3,46 (br t, 2H, J = 6,0 Hz), 2,63-2,48 (tt, 2H, J = 6,6, 15,2 Hz ). 19F RNM (282 MHz, CDCl3): -107,33 a -107,44 δ (t, J = 15,2 Hz). 13C MNR (75 MHz, CDCI3): δ 167,5-166,7 (t, J = 31 Hz), 121,1-114,4 (t, J = 248 Hz), 37,1 (t, J = 3,3 Hz), 31,2-30,6 (t, J = 23,1 Hz). Preparação 13: 1-benzil-3-metilpirrolidin-2-ona; Procedimento geral
[0252] A uma solução fria a -78°C de 1-benzil-2-pirrolidinona (0,422 g, 2,4 mmol, 1,0 equiv.) em tetraidrofurano anidro (15 mL) foi adicionada (2,4 mL de uma solução 2 M, 4,8 mmol , 2,0 equiv.) e a solução vermelha resultante foi agitada durante 30 minutos à temperatura de -78°C, e foi adicionado iodometano (0,6 mL, 9,6 mmol, 4,0 equiv.). A solução foi agitada a -78°C durante 1 hora e deixada aquecer lentamente até à temperatura ambiente durante 16 horas. Cloreto de amônio aquoso saturado foi adicionado e a mistura foi extraída com acetato de etila. A fração orgânica foi lavada com cloreto de sódio aquoso saturado, chegou à secura sobre sulfato de sódio anidro, foi realizada a filtração e a concentração a vácuo. O produto bruto foi purificado por cromatografia em coluna de gel de sílica, eluindo com um gradiente de 35-80% de acetato de etila em hexanos para fornecer o produto como um líquido castanho (0,374 g, 82%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,37-7,34 (m, 5H), 4,52-4,41 e 4,46-4,41 (ABq, 2H, J = 14,6 Hz), 3,27-3,15 (m, 2H), 2,60 -2,46 (m, 1H), 2,28-2,15 (m, 1H), 1,68-1,58 (m, 1H), 1,28-1,25 (d, 3H, J = 7,2 Hz).
[0253] Os seguintes compostos foram preparados analogamente: Preparação 14: 1 -benzil-3-cicloexilpiperidin-2-ona
[0254] Sob uma atmosfera de nitrogênio, paládio sobre carbono a 10% (0,09 g) foi adicionado a uma solução de 1-benzil-3-(ciclo-hex-2-en-1-il) piperidin-2-ona (0,6 g, 2,3 mmol) em etanol (10 mL). A mistura foi colocada sob uma atmosfera de hidrogênio e agitada durante 2 dias. A suspensão foi filtrada através de Celite e concentrada em pressão reduzida de modo a render o produto desejado como um líquido límpido (0,578 g, 98%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,33-7,22 (m, 5H), 4,664,61 e 4,59-4,54 (ABq, 2H, J = 14,7 Hz), 3,19-3,14 (m, 2H), 2,34 -2,21 (m, 2H), 1,861,52 (m, 9H), 1,39-1,04 (m, 5H); ESI (m/z): 272,2 (M + H). Preparação 15: 1 -benzil-3-fenil-piperidin-2-ona
[0255] Sintetizada de acordo com o procedimento de Filippis, A. e outros, Tetrahedron, 2004, 60, 9757. A uma solução fria (-20°C) de N-benzil-2-piperidinona (1,326 g, 7,0 mmol, 2,2 equiv.) em tetraidrofurano anidro (14 mL, 0,5 M) foi adicionado bis (trimetilsilil) amida de lítio agitado ( 6,4 mL de uma solução 1 M em tetraidrofurano anidro, 6,4 mmol, 2,0 equiv.) e a mistura foi agitada durante 20 minutos a -20°C. Uma solução de cloreto de zinco (0,955 g, 7,0 mmol, 2,2 equiv.) em tetraidrofurano anidro foi adicionada (8 mL) e a solução foi agitada durante 20 minutos a -20°C. A solução resultante foi transferida por cânula para uma solução de 2-diciclo-hexilfosfino-2 '- (N,N-dimetilamino) bifenila (0,094 g), tris (dibenzilidenoacetona) dipaládio (0) (0,092 g), e bromobenzeno (0,335 mL, 3,2 mmol, 1,0 equiv.) em tetraidrofurano anidro (6 mL), e a mistura resultante foi aquecida a 70°C durante 6 horas. A reação foi extinta com cloreto de amônio aquoso e extraída com acetato de etila. A fração orgânica foi lavada com cloreto de sódio aquoso saturado, chegou à secura sobre sulfato de sódio anidro, foi realizada a filtração e a concentração a vácuo. O produto bruto foi purificado por cromatografia em coluna de gel de sílica, eluindo com um gradiente de 15-60% de acetato de etila em hexanos para fornecer um líquido amarelo (0,629 g, 74%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,38-7,21 (m, 10H), 4,74-4,69 e 4,66-4,61 (AB, 2H, J = 14,4 Hz), 3,77-3,72 (dd, 1H, J = 6,0, 8,1 Hz), 3,41-3,28 (m, 2H), 2,23-2,13 (m, 1H), 2,05-1,69 (m, 3H). Preparação 16: 3-metilpirrolidin-2-ona
[0256] Ácido trifluormetanossulfônico (0,604 mL, 6,8 mmol, 4,0 equiv.) foi adicionado a uma solução de 1-benzil-3-metilpirrolidin-2-ona (0,323 g, 1,7 mmol, 1,0 equiv.) em tolueno (2 mL, 1 M) . A mistura foi aquecida a 195°C em um reactor de microondas durante 25 min. A mistura foi vertida sobre uma pequena quantidade de bicarbonato de sódio aquoso saturado, extraída com acetato de etila, lavada com cloreto de sódio aquoso saturado, e as camadas aquosas combinadas foram extraídas novamente com acetato de etila. As frações orgânicas combinadas foram secas sobre sulfato de sódio anidro, foi realizada a filtração e a concentração a vácuo. O resíduo bruto foi purificado por cromatografia em coluna de gel de sílica eluindo com 0-10% de metanol em cloreto de metileno para fornecer o produto desejado (0,087 g). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 6,49 (s largo), 3,37-3,26 (m, 2H), 2,53-2,28 (m, 2H), 1,801,65 (m, 1H), 1,21-1,19 ( d, 3H, J = 6,6 Hz).
[0257] Os seguintes compostos foram preparados analogamente: Preparação 17: 1-benzil-3- (1-hidroxiciclobutil) pirrolidin-2-ona
[0258] A uma solução fria (-78°C) de 1-benzil-2-pirrolidinona (1,0 g, 5,7 mmol, 1,0 equiv.) em tetraidrofurano anidro (19 mL) foi adicionada diisopropilamida de lítio (3,15 mL de uma solução 2 M em tetraidrofurano, 1,1 eq.) e a mistura foi agitada durante 1 hora a -78°C. Ciclobutanona (0,426 mL, 5,7 mmol, 1,0 equiv.) e eterato dietílico de trifluoreto de boro (0,704 mL, 5,7 mmol, 1,0 equiv.) foram adicionados e a mistura de reação foi agitada a -78°C durante 4 horas. A reação foi extinta com cloreto de amônio aquoso saturado e extraída com acetato de etila. A fração orgânica foi lavada com cloreto de sódio aquoso saturado, chegou à secura sobre sulfato de sódio anidro, foi realizada a filtração e a concentração em pressão reduzida. O produto bruto foi purificado por cromatografia em coluna de gel de sílica, eluindo a partir de gel de sílica com um gradiente de 50-100% de acetato de etila em hexanos para fornecer um sólido branco (0,714 g, 51%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,36-7,20 (m, 5H), 4,56-4,51 e 4,42-4,37 (AB, 2H, J = 14,7 Hz), 4,24 (s, 1H), 3,28-3,21 (m, 2H), 2,78-2,72 (t, 1H, J = 2,7 Hz), 2,34-1,89 (m, 7H), 1,66-1,52 (m, 1H); ESI (m/z): 246,0 (M + H).
[0259] O composto seguinte foi preparado analogamente: Preparação 18: 1 -benzil-3-ciclobutilidenopirrolidin-2-ona O
[0260] A uma solução fria (0°C) de 1-benzil-3-(1-hidroxiciclobutil) pirrolidin-2- ona (0,7 g, 2,9 mmol, 1,0 equiv.) em cloreto de metileno anidro (12 mL) foram adicionados N,N-diisopropiletilamina (2.485 ml, 14,3 mmol, 5,0 equiv.), N,N-4- dimetilaminopiridina (0,07 g, 0,6 mmol, 0,2 equiv.), e cloreto de metanossulfonila (0,331 mL, 4,3 mmol, 1,5 equiv.). A mistura foi agitada a 0°C, durante 2 hrs, 16 horas à temperatura ambiente, e em refluxo durante 3 horas. A mistura foi resfriada até à temperatura ambiente e repartiu-se entre acetato de etila e cloreto de amônio aquoso saturado. A camada orgânica foi lavada com cloreto de sódio aquoso saturado, chegou à secura sobre sulfato de sódio anidro, foi realizada a filtração e a concentração a vácuo de modo a render um óleo cor de laranja. O produto bruto foi purificado por cromatografia em coluna de gel de sílica, eluindo com um gradiente de 20-60% de acetato de etila em hexanos para fornecer um óleo amarelo (0,25 g, 38%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,33-7,23 (m, 5H), 4,47 (s, 2H), 3,27-3,19 (m, 4H), 2,752,69 (m, 2H), 2,52-2,46 (m, 2H), 2,18-2,08 (quint, 2H, J = 7,8 Hz); ESI (m/z): 228,2 (M + H).
[0261] O composto seguinte foi preparado analogamente: Preparação 19: 1 -benzil-3-ciclobutilpirrolidin-2-ona
[0262] A uma solução de 1-benzil-3-ciclobutilidenopirrolidin-2-ona (0,25 g, 1,0 mmol) em etanol (11 mL) foi adicionado paládio sobre carbono a 10% (0,05 g), e a mistura reacional agitada sob uma atmosfera de hidrogênio durante 72 horas. A mistura foi filtrada através de Celite e concentrada em pressão reduzida para fornecer um óleo límpido (0,242 g, 100%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,34-7,20 (m, 5H), 4,49-4,47 e 4,40-4,35 (ABq, 2H, J = 14,4 Hz), 3,18-3,13 (m, 2H), 2,69 -2,47 (m, 2H), 2,20-1,64 (m, 8H); ESI (m/z): 230,2 (M + H).
[0263] O composto seguinte foi preparado analogamente: Preparação 20: 3-ciclobutilpirrolidin-2-ona
[0264] Preparada a partir de 1-benzil-3-ciclobutilpirrolidin-2-ona analogamente à Preparação 18. 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 5,45 (br s, 1H), 3,343,27 (m, 2H), 2,65-2,54 (m, 1H), 2,43-2,35 (m, 1H), 2.28- 1,79 (m, 8H).
[0265] O composto seguinte foi preparado analogamente: Preparação 21: N1-cicloexiletano-1,2-diamina H
[0266] A uma mistura de ciclo-hexanona (6,26 g, 63,8 mmol), etilenodiamina (42,64 mL, 637,8 mmol, 10,0 equiv.), ácido acético (36,515 mL, 637,8 mmol, 10,0 equiv.), e crivos moleculares de 4 A (25 g) em metanol anidro (250 mL) foi adicionado cianoboro-hidreto de sódio (8,017 g, 127,6 mmol, 2,0 equiv.). A mistura foi agitada durante 48 horas, filtrada para remover os sólidos, e concentrada em um semissólido. O material bruto foi dissolvido em hidróxido de sódio aquoso 3 N (150 mL) e extraido com cloreto de metileno três vezes. As frações orgânicas combinadas foram lavadas com uma solução de cloreto de sódio aquoso saturado ligeiramente básico, chegou à secura sobre sulfato de sódio anidro, foi realizada a filtração e a concentração a vácuo, de modo a render um líquido amarelo pálido, o qual foi purificado por destilação a vácuo para fornecer um líquido límpido (4,1 g, 45%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 2,80-2,76 (td, 2H, J = 0,9, 6,0 Hz), 2,68-2,64 (td, 2H, J = 0,9, 6,0 Hz), 2,43-2,34 (m , 1H), 1,89-1,83 (m, 2H), 1,74-1,70 (m, 2H), 1,62-1,57 (m, 1H), 1,32-0,98 (m, 8H). Preparação 22: 3- (ciclobutilamino) propanonitrila
[0267] Ciclobutilamina (5,90 mL, 59,8 mmol, 1,0 equiv.) em temperatura ambiente, foi adicionada gota a gota, ao longo de 15 min a uma solução de acrilonitrila (4,76 g, 89,7 mmol, 1,5 equiv.) em metanol (7 mL). A mistura foi agitada à temperatura ambiente durante 30 minutos e em refluxo durante 1 h, resfriada até à temperatura ambiente, concentrada em pressão reduzida e o produto desejado destilado a vácuo, de modo a render um líquido claro (7,7 g, 98%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 3,293,21 (m, 1H), 2,88-2,83 (t, 2H, J = 6,6 Hz), 2,50-2,46 (t, 2H, J = 6,6 Hz), 2,26-2,20 (m, 2H), 1,76-1,63 (m, 4H), 1,30 (br s, 1H). Preparação 23: N1-ciclobutilpropano-1,3-diamina
[0268] A uma suspensão resfriada (0°C) de hidreto de alumínio e lítio (3,056 g, 80,5 mmol, 2,0 equiv.) em éter anidro (120 mL) foi adicionada uma solução de 3- (ciclobutilamino) propanonitrila (5,0 g, 40,3 mmol, 1,0 equiv.) em éter dietílico anidro (40 mL) gota a gota ao longo de 45 minutos. A mistura de reação foi agitada à temperatura ambiente durante 15 minutos e em refluxo durante 4 horas, resfriada até à temperatura ambiente e agitada durante 1 h. A mistura foi resfriada a 0°C e agitada vigorosamente, enquanto a água (3,1 mL) foi adicionada, gota a gota, seguido por hidróxido de sódio aquoso a 15% (3,1 mL) e, finalmente, água (9,3 mL). A pasta resultante foi aquecida até à temperatura ambiente, agitada durante 15 minutos, e o sulfato de magnésio foi adicionado, agitando durante mais 15 minutos. Os materiais sólidos foram removidos por filtração através de um filtro de vidro de frita, lavando várias vezes com cloreto de metileno quente, e a solução orgânica foi concentrada em pressão reduzida para fornecer o produto desejado como um líquido amarelo pálido (3,44 g, 66%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 3,14 (m, 1H), 2,69-2,62 (m, 2H), 2,532,45 (m, 2H), 2,13-2,10 (m, 2H), 1,56-1,48 (m, 6H), 1,33 (br s, 3H). Preparação 24: 3-(ciclopentilamino) propanonitrila
[0269] À temperatura ambiente, ciclopentilamina (5,794 ml, 58,7 mmol, 1,0 equiv.) foi adicionada gota a gota a uma solução de acrilonitrila (5,79 mL, 88,1 mmol, 1,5 equiv.) em metanol (7 mL). A solução foi agitada à temperatura ambiente durante 30 minutos e em refluxo durante 1 h, resfriada até à temperatura ambiente, concentrada em pressão reduzida e o produto desejado destilou-se ao vácuo, de modo a render um líquido claro (7,4 g, 91%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 3,14-3,04 (quin, 1H, J = 6,3 Hz), 2,91-2,87 (t, 2H, J = 6,9 Hz), 2,53-2,48 (td, 2H, J = 0,9, 6,9 Hz), 1,88-1,78 (m, 2H), 1,73-1,49 (m, 4H), 1,36-1,24 (m, 2H), 1,19 (br s, 1H). Preparação 25: N1-ciclopentilpropano-1,3-diamina
[0270] A uma a suspensão resfriada (0°C) de hidreto de alumínio e lítio (3,295 g, 86,8 mmol, 2,0 equiv.) em éter dietílico anidro (150 mL) foi adicionada uma solução de 3-(ciclopentilamino) propanonitrila (6,0 g, 43,4 mmol , 1,0 equiv.) em éter dietílico anidro (40 mL), gota a gota ao longo de 45 minutos. A mistura de reação foi agitada à temperatura ambiente durante 15 minutos e em refluxo durante 4 horas, resfriada até à temperatura ambiente e agitada durante 1 h. A mistura foi resfriada a 0°C e agitada vigorosamente, enquanto a água (3,4 mL) foi adicionada, gota a gota, seguido por hidróxido de sódio aquoso a 15% (3,4 mL) e, finalmente, água (10,2 mL). A pasta resultante foi aquecida até à temperatura ambiente, agitada durante 15 minutos, e o sulfato de magnésio foi adicionado, agitando durante um período adicional de 15 minutos. Os materiais sólidos foram removidos por filtração através de um filtro de vidro equipado, lavados várias vezes com cloreto de metileno quente, e a solução orgânica foi concentrada em pressão reduzida para fornecer o produto desejado na forma de um óleo límpido (4,5 g, 73%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 3,05-2,96 (quint, 1H, J = 6,6 Hz), 2,74-2,71 (t, 2H, J = 6,6 Hz), 2,68-2,58 (t, 2H, J = 6,9 Hz), 1,85-1,68 (m, 2H), 1,62-1,42 (m, 6H), 1,34 (br s, 3H), 1,30-1,21 (m, 2H). Preparação 26: 1-((3- (ciclo-hexilamino) propil) amino) -3-(3,6-difluor-9H- carbazol-9-il) -2-metilpropan-2-ol; Procedimento geral
[0271] A uma solução de N-ciclo-hexil-1,3-propanodiamina (ou outra N- 1,3- propanodiamina funcionalizada, 8,0 equiv) em etanol (1 M) foi adicionado 3,6-difluor- 9-((2-metilaxiran-2-il) metil) -9H-carbazol (1,0 eq, ou, alternativamente, 3,6-difluor-9- (oxiran-2-ilmetil)-9H-carbazol) e a mistura reacional foi agitada a 70°C durante 16 horas ou até a reação ser determinada completa por LCMS, resfriada até à temperatura ambiente, concentrada a vácuo para fornecer um resíduo em bruto, que foi purificado por cromatografia em coluna, efetuando a eluição a partir de gel de sílica HP com um gradiente apropriado de metanol em cloreto de metileno e 0,1% de trietilamina para fornecer o produto desejado. Preparação 27: (1-amino-1-oxopropan-2-il) carbamato de t-butila
[0272] Uma mistura de Boc-DL-alanina (5,0 g, 26,4 mmol, 1,0 equiv.), N, N, N', N'-tetrametil-O- (1H-benzotriazol-1-il) urônio (15,033 g, 39,6 mmol, 1,5 equiv.), N,N-diisopropiletilamina (8.735 ml, 52,9 mmol, 2,0 equiv.) e dimetilformamida anidra (50 mL) foi agitada à temperatura ambiente durante 20 minutos, e depois resfriada com gelo-água e amônia (2,250 g, 132,1 mmol, 5,0 equiv.) foi lentamente borbulhada na mistura. A reação foi agitada à temperatura ambiente durante 3 horas em um recipiente selado. A reação foi diluída com água e extraída com acetato de etila. As camadas orgânicas foram lavadas com cloreto de sódio aquoso saturado, chegaram à secura sobre sulfato de sódio anidro, foi realizada a filtração e a concentração a vácuo. Os sólidos obtidos foram lavados com acetato de etila frio e éter e secos para fornecer o produto como um pó branco (2,9 g, 58%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 6,20 (br s, 1H), 5,50 (br s, 1H), 5,00 (br s, 1H), 4,20 (m, 1H), 1,47 (s, 9H) , 1,40 (d, 3H, J = 7,2 Hz). Preparação 28: (1-aminopropan-2-il) carbamato de t-butila
[0273] (1Aamino-1-oxopropan-2-il) carbamato de t-butila (2,2 g) foi dissolvido em tetraidrofurano anidro (100 mL) e borano (40 mL de uma solução 1 M em tetraidrofurano) foi adicionada. A mistura foi agitada à temperatura ambiente durante 2 horas e, em seguida, aquecida a 90°C durante 2 horas. Após resfriamento até à temperatura ambiente, a reação foi extinta com metanol até que não fossem geradas mais bolhas. A mistura foi aquecida a 90°C durante 1 hora e depois concentrada até à secura para proporcionar o produto bruto como um xarope (2,2 g), que foi utilizado diretamente para a etapa reacional seguinte. 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 4,60 (br s, 1H), 3,65 (m, 1H), 2,76 (dd, 1H, J = 12,9, 5,1 Hz), 2,64 (dd, 1H, J = 12,9, 6,3 Hz), 1,47 (s, 9H), 1,14 (d, 3H, J = 6,9 Hz). Preparação 29: (1-((3-(3,6-difluor-9H-carbazol-9-il)-2-
[0274] Em uma atmosfera de nitrogênio, uma solução de 3,6-difluor-9- (oxiran- 2-ilmetil) -9H-carbazol (0,7 g) e (1-aminopropan-2-il) carbamato de t-butil (1,5 g) em etanol (50 mL) foi agitada a 70°C durante 16 horas. A mistura foi concentrada em pressão reduzida e purificada por cromatografia em coluna de gel de sílica, eluindo com um gradiente de 0-20% de metanol em cloreto de metileno, de modo a render uma espuma esbranquiçada (1,28 g). O produto foi utilizado diretamente na etapa seguinte sem purificação adicional: 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,67 (dd, 2H, J = 8,7, 2,7 Hz), 7,42-7,37 (m, 2H), 7,22 (td, 2H, J = 9,0, 2,7 Hz), 4,55-4,30 (m, 3H), 4,13 (m, 1H), 3,78 (br s, 1H), 2,88 e 2,82 (dd, 1H, J = 12,0, 3,6 Hz), 2,70-2,50 (m, 3H), 1,45 (s, 9H), 1,13 e 1,11 (d, 3H, J = 6,6 Hz); ESI (m/z): 434,0 (M + H). Preparação 30: 3- (ciclopropilamino) propanonitrila
[0275] Ciclopropilamina (4,214 mL, 60,8 mmol, 1,0 equiv.) foi adicionada lentamente a uma solução de acrilonitrila (4,840 g, 91,2 mmol, 1,5 equiv.) em metanol (7 mL) à temperatura ambiente e agitada durante 30 minutos. A reação foi aquecida ao refluxo e agitada durante 1 hora, resfriada, concentrada e destilada a vácuo para fornecer 5,5 g de um líquido claro (5,5 g, 82%). 1H NMR (300 MHz; CDCl3): δ 2,99 (t, 2H, J = 6,3 Hz), 2,51 (t, 2H, J = 6,3 Hz), 2,12 (m, 1H), 1,78 (br s, 1H ), 0,49-0,32 (m, 4H); ESI (m/z): 111,5 (M + H). Preparação 31: N1-ciclopropilpropano-1,3-diamina
[0276] A uma a suspensão resfriada (0°C) de hidreto de alumínio e lítio (3,445 g, 90,8 mmol, 2,0 equiv.) em tetraidrofurano anidro (120 mL) foi lentamente adicionada ao longo de dez minutos uma solução de 3- (ciclopropilamino) propanonitrila (5,000 g, 45,4 mmol, 1,0 equiv.) em tetraidrofurano anidro (20 mL). A reação foi agitada à temperatura ambiente durante 15 minutos, então aquecida ao refluxo e agitada durante 3 horas. A mistura foi resfriada até à temperatura ambiente e decaidrato de sulfato de sódio foi adicionado até a formação de espuma parar. A suspensão foi agitada durante 10 minutos e os sólidos filtrados (lavagem com tetraidrofurano). A solução foi concentrada em pressão reduzida para fornecer um produto bruto, o qual foi utilizado diretamente na etapa seguinte. 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 2,74-2,69 (m, 4H), 2,10-2,04 (m, 1H), 1,65-1,56 (m, 2H), 0,43-0,27 (m, 4H); ESI (m/z): 115,4 (M + H). Preparação 32: 1-etiltetraidropirimidin-2 (1H) -ona; Método geral para a síntese de ureias a partir de diaminas
[0277] Com agitação vigorosa, a N-1,3-propanodiamina funcionalizada adequada ou 1,2-etilenodiamina (10,0 mmol, 1,0 equiv.) foi adicionada a uma solução de 1,1'-carbonildiimidazol (1,622 g, 10,0 mmol, 1,0 equiv. ) em tetraidrofurano anidro (0,05 M), a qual foi mantida a 0°C com um banho de gelo externo. A solução foi deixada aquecer lentamente até à temperatura ambiente e agitada durante 16 horas. A mistura foi trabalhada por meio de: i) a mistura foi concentrada em pressão reduzida e purificaa por cromatografia em coluna efetuando a eluição a partir de gel de sílica com um gradiente de metanol em cloreto de metileno para fornecer o produto desejado; ou ii) a mistura foi diluída com acetato de etila e sucessivamente lavada duas vezes com ácido clorídrico aquoso 1 N e uma vez com cloreto de sódio aquoso saturado, retroextração da camada orgânica uma vez com acetato de etila, chegou à secura das frações orgânicas combinadas sobre sulfato de sódio anidro, filtradas e concentras a vácuo, de modo a render o produto desejado, o qual foi utilizado sem purificação adicional. Preparação 31: 1-etil-3-(oxiran-2-ilmetil) tetraidropirimidin-2 (1H) -ona; Método
[0278] A uma solução de 1-etiltetraidropirimidin-2 (1H)-ona, ou ureia cíclica alternativa gerada na Preparação 6 (1,0 equiv.), em tetraidrofurano anidro (0,2 M) foi adicionado 60% de hidreto de sódio em óleo mineral (1,1 equiv.) e a suspensão resultante foi agitada durante 1 hora à temperatura ambiente. Epibromohidrina (3,0 equiv.) foi adicionada e a mistura foi agitada durante 24 horas a qualquer temperatura ambiente ou 35°C. Foi adicionado gel de sílica e a suspensão concentrada em pressão reduzida e purificada diretamente por cromatografia em coluna de gel de sílica com eluição do produto desejado com um gradiente apropriado de metanol em cloreto de metileno. Preparação 32: 1-etil-3-((2-metiloxiran-2-il)metil)tetraidropirimidin-2(1H)-ona; Método Geral para preparação de ureias funcionalizadas N-((2-metiloxiran-2-il)metil)
[0279] Para uma solução de ureia cíclica gerada na Preparação 7 (1,0 equiv.) em tetraidrofuran anidro (0,2 M) foram adicionados 60% de hidreto de sódio em óleo mineral (1,1 equiv.) e a suspensão resultante foi agitada durante 1 h à temperatura ambiente. 2-(Clorometil) -2-metilaxirano (4,0 equiv) foi adicionado à temperatura ambiente e a mistura agitada a 70-90°C em um tubo selado durante a noite. Foi adicionada sílica gel e a suspensão concentrada em pressão reduzida e purificada diretamente por cromatografia em coluna de sílica gel com eluição do produto desejado com um gradiente de metanol em cloreto de metileno. Preparação 33: 3-(metilamino) butanonitrila
[0280] ]Uma mistura de metilamina (158,584 mL de uma solução aquosa 40% peso/peso 1842.3 mmol, 10,0 equiv.) e crotononitrila (15 mL, 184,2 mmol, 1,0 equiv.) foi agitada à temperatura ambiente durante 16 horas. A reação foi extraída com cloreto de metileno (3 x 100 mL) e as camadas orgânicas combinadas foram secas sobre sulfato de sódio anidro, foi realizada a filtração e a concentração a vácuo de modo a render o produto desejado como um óleo incolor (18 g, 100%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 2,96 (m, 1H), 2,47 (d, 2H, J = 6,0 Hz), 2,46 (s, 3H), 1,36 (d, 3H, J = 6,6 Hz) Preparação 34: N3-metilbutano-1,3-diamina
[0281] Um frasco de agitador Parr foi carregado com metanol (100 mL), resfriado para 0°C e borbulhado com amoníaco. Foram adicionados 3-(metilamino) butanonitrila (4,8 g, 48,9 mmol, 1,0 equiv.) e uma colher de Ni Raney. A reação foi agitada sob hidrogênio a 50 psi durante 10 horas. A reação foi filtrada através de Celite e o filtrado foi concentrado a vácuo para fornecer um óleo límpido (5,0 g, 100%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 2,90-2,60 (m, 3H), 2,43 (s, 3H), 1,70-1,40 (m, 2H), 1,08 (d, 3H, J = 6,0 Hz). Preparação 35: 1,6-dimetilltetraidropirimidin-2 (1H) -ona o
[0282] A uma solução agitada de N3-metilbutano-1,3-diamina (5,0 g, 48,9 mmol, 1,0 equiv.) em tetraidrofurano anidro (100 mL) a 0°C foi adicionado 1,1'- carbonildiimidazol (7,935 g, 48,9 mmol, 1,0 equiv.). A mistura foi lentamente aquecida até à temperatura ambiente e agitada durante 16 horas. A reação foi concentrada em pressão reduzida e o resíduo foi tratado com cloreto de amônio aquoso saturado e extraiu-se duas vezes com cloreto de metileno. As camadas orgânicas combinadas foram lavadas com cloreto de sódio aquoso saturado, chegaram à secura sobre sulfato de sódio anidro, foi realizada a filtração e a concentração a vácuo. O resíduo foi purificado por coluna de gel de sílica (0-20% de etanol/cloreto de metileno) para proporcionar o produto desejado como um sólido branco (1,8 g, 29%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 4,66 (br s, 1H), 3,53-3,35 (m, 2H), 3,25 (m, 1H), 2,95 (s, 3H), 2,05 (m, 1H) , 1,70 (m, 1H), 1,24 (d, 3H, J = 6,3 Hz). Preparação 36: 2- (aminometil) -N-benzilanilina
[0283] Em uma atmosfera de nitrogênio, foi adicionada uma solução de 2- (benzilamino) benzonitrila (4,0 g, 19,2 mmol, 1,0 equiv.) em tetraidrofurano anidro (25 mL) lentamente a uma suspensão fria (0°C) de hidreto de alumínio e lítio (2,187 g, 57,6 mmol, 3,0 equiv.) em tetraidrofurano anidro (60 mL). A mistura foi resfriada e decaidrato de sulfato de sódio foi adicionado até a formação de espuma parar (resfriamento externo com banho de água/gelo). A mistura foi filtrada para remover os sólidos e a solução foi concentrada a vácuo em um líquido claro (3,2 g, 79%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,42-7,23 (m, 5H), 7,17-7,11 (td, 1H, J = 1,8, 7,5 Hz), 7,07-7,04 (m, 1H), 6,68-6,61 (m, 2H), 6,29 (br s, 1H), 4,40 (s, 2H), 3,99 (s, 2H), 1,31 (br s, 2H). Preparação 37: 1-benzil-3,4-diidroquinazolin-2 (1H) -ona
[0284] A uma solução de 2-(aminometil) -N-benzilanilina (1,5 g, 7,1 mmol, 1,0 equiv.) em tetraidrofurano anidro (142 mL) foi adicionado 1,1'-carbonildiimidazol (1,318 g, 8,1 mmol, 1,1 equiv.) e a solução foi agitada à temperatura ambiente durante 24 horas. Foi adicionado ácido clorídrico aquoso N (20 mL) e a mistura foi extraída três vezes com acetato de etila. As frações orgânicas foram secas com sulfato de sódio anidro, foi realizada a filtração e a concentração a vácuo, de modo a render um sólido branco (1,68 g, 99%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,33-7,20 (m, 5H), 7,117,03 (m, 2H), 6,95-6,91 (m, 1H), 6,74-6,71 (d, 1H, J = 8,1 Hz), 5,13 (s, 2H), 4,54 (s, 2H), 1,60 (br s, 2H). ESI (m/z): 239,2 (M + H). Preparação 38: 1-benzil-3-(3-(3,6-difluor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)- 3,4-diidroquinazolin-2 (1H) -ona
[0285] A uma solução agitada de 1-benzil-3,4-diidroquinazolin-2(1H)-ona (0,105 g, 0,4 mmol, 1,8 equiv.) em dimetilformamida anidra (1 mL) foi adicionado hidreto de sódio a 60% em óleo mineral (0,01 g, 0,3 mmol, 1,0 equiv.) e a mistura foi agitada durante 30 minutos. 3,6-Difluor-9-(oxiran-2-ilmetil) -9H-carbazol (0,065 g, 0,3 mmol, 1,0 equiv.) foi adicionado e a mistura foi agitada durante 16 horas a 55°C. A mistura foi vertida em solução aquosa saturada de cloreto de amônio e extraída três vezes com acetato de etila. As frações orgânicas foram secas sobre sulfato de sódio anidro, foi realizada a filtração e a concentração para proporcionar um óleo castanho. O resíduo em bruto foi purificado por cromatografia em coluna de gel de sílica, eluindo com um gradiente de 20-60% acetato de etila/hexanos para fornecer o produto que foi utilizado diretamente na etapa seguinte sem purificação adicional (35%). ESI (m/z): 498,2 (M + H); A análise de HPLC: (C18, 5-95% de acetonitrila em água + 0,1% de ácido trifluoracético ao longo de 20 min: tempo de retenção, área% a 254 nm): 15,2 min, 51%. Preparação 39: 1-benzil-3-(3-(3,6-difluor-9H-carbazol-9-il)-2-hidróxi-2- metilpropil)-3,4-diidroquinazolin-2 (1H) -ona
[0286] A uma solução agitada de 1-benzil-3,4-diidroquinazolin-2 (1H)-ona (0,099 g, 0,4 mmol, 1,8 equiv.) em dimetilformamida anidra (1 mL) foi adicionado hidreto de sódio a 60% em óleo mineral (0,01 g, 0,3 mmol, 1,0 equiv.) e a mistura foi agitada durante 30 minutos. 3,6-Difluor-9-((2-metiloxiran-2-il) metil)-9H-carbazol (0,065 g, 0,2 mmol, 1,0 equiv.) foi adicionada e a mistura agitada a 55°C durante 16 horas. A mistura foi vertida em cloreto de amônio aquoso saturado e extraiu-se três vezes com acetato de etila. As frações orgânicas foram secas sobre sulfato de sódio, foi realizada a filtração e a concentração para proporcionar um óleo castanho. O resíduo em bruto foi purificado por cromatografia em coluna de gel de sílica, eluindo com um gradiente de 20-60% acetato de etila/hexanos para fornecer um sólido (0,086 g, 65%) esbranquiçado. 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,66-7,62 (dd, 2H, J = 2,4, 8,7 Hz), 7,45-7,40 (dd, 2H, J = 4,1, 8,9 Hz), 7,30-7,09 (m , 8H), 7,04-6,93 (m, 2H), 6,756,72 (d, 1H, J = 8,1 Hz), 5,20-5,15 e 5,08-5,03 (ABq, 2H, J = 16,6 Hz), 4,74-4,69 e 4,59 -4,54 (qAB, 2H, J = 14,3 Hz), 4,39-4,34 e 4,32-4,26 (ABq, 2H, J = 15,3 Hz), 4,09 (s, 1H), 3,97-3,93 e 3,51-3,47 (ABq, 2H, J = 14,4 Hz), 1,36 (s, 3H); ESI (m/z): 512,3 (M + H). Preparação 40: (R) - (2-metilaxiran-2-il) metanol
[0287] Uma mistura de crivos moleculares 4 A moídos (15,0 g) e cloreto de metileno (300 mL) foi resfriada a -10°C, isopropóxido de titânio (IV) (2,072 mL, 7,0 mmol, 0,05 equiv.) e (-) -dietil-D-tartarato (2,126 g, 10,3 mmol, 0,07 equiv.) foram adicionados por meio de seringa, seguido por 80% de hidroperóxido de cumeno (50,000 g, 262,8 mmol, 1,8 equiv.). A mistura foi agitada a -10°C durante 30 minutos. A mistura foi resfriada até -35°C e uma solução de 2-metil-2-propen-1-ol (10,620 g, 147,3 mmol, 1,0 equiv.) em diclorometano (10 mL) foi adicionada por meio de seringa, em frações de 1- 2 mL ao longo de 30 minutos. A mistura de reação foi agitada a - 35°C durante 1 h e depois colocada em um congelador a -20°C durante 3 dias. A mistura foi aquecida a 0°C, adicionou-se água e agitada durante 30 minutos à temperatura ambiente. A mistura foi resfriada a 0°C e foi adicionada uma solução de hidróxido de sódio a 30% em cloreto de sódio aquoso saturado (10 mL) e agitada a esta temperatura durante 1 h. A mistura foi filtrada através de uma almofada de Celite e lavada com cloreto de metileno (50 mL). A fração aquosa foi separada e extraída com cloreto de metileno (3 x 30 mL). A camada orgânica foi combinada e seca (sulfato de magnésio anidro), foi realizada a filtração e a concentração a vácuo até um líquido incolor. O resíduo em bruto foi purificado por cromatografia em coluna de gel de sílica, eluindo com um gradiente de 20-100% de éter dietílico/hexanos para fornecer um óleo incolor (6,2349 g 48%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 3,76 (dd, 1H, J = 4,5, 12,3 Hz), 3,6 (dd, 1H, J = 8,1, 12,3 Hz), 2,92 (d, 1H, J = 4,5 Hz), 2,66 (d, 1H, J = 4,8 Hz), 1,79 (br m, 1H), 1,36 (s, 3H).
[0288] O enantiômero (S) foi sintetizado de um modo semelhante a partir de (+) - tartarato de dietila. Preparação 41: (S) - (2-metilaxiran-2-il) metil 3-nitrobenzenossulfonato
[0289] A uma solução agitada de (R) - (2-metiloxiran-2-il) metanol (5.000 g, 56,8 mmol, 1,0 equiv), N,N-4-dimetilaminopiridina (0,100 g, 0,8 mmol, 1,4 mol%) e N,N-diisopropiletilamina (15,776 mL, 88,9 mmol, 2,0 equiv.) em cloreto de metileno anidro (100 mL) a -20°C. adicionou-se lentamente cloreto de 3-nitrobenzenossulfonila (15,092 g, 68,1 mmol, 1,2 equiv.) em pequenas frações ao longo de 15 minutos. A mistura foi deixada atingir 0°C e agitada durante 3 h. A reação foi extinta com água e extraída com cloreto de metileno. As camadas orgânicas combinadas foram lavadas sequencialmente com água, ácido clorídrico aquoso 1 N, bicarbonato de sódio aquoso saturado, e cloreto de sódio aquoso saturado. A camada orgânica foi seca (sulfato de sódio anidro), foi realizada a filtração e a concentração a vácuo. O resíduo em bruto foi purificado por coluna de gel de sílica (0-80% acetato de etila/hexano) de modo a render o produto desejado como um óleo amarelo (6,73 g, 43,4%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 8,77 (t, 1H, J = 1,8 Hz), 8,54 (m, 1H), 8,27 (m, 1H), 7,84 (t, 1H, J = 7,95 Hz) , 4,29 (d, 1H, J = 11,1 Hz), 4,05 (d, 1H, J = 11,1 Hz), 2,73 (dd, 2H, J = 17,7, 4,8 Hz), 1,37 (s, 3H).
[0290] O enantiômero (R) foi sintetizado de um modo semelhante. Preparação 42: (S) -9- (oxiran-2-ilmetil) -9H-carbazol
[0291] A uma solução agitada de carbazol (5,15 g, 30,8 mmol, 1,0 equiv.) em dimetilformamida anidra (100 mL) a 0°C foi adicionado 60% de hidreto de sódio em óleo mineral (1,355 g, 33,9 mmol, 1,1 equiv.) e a mistura foi agitada a 0°C durante 1 h. Nosilato (R) - (-) - glicidila (9,981 g, 38,5 mmol, 1,3 equiv) foi adicionado e a mistura reacional agitada durante 1 h e em seguida aquecida lentamente até à temperatura ambiente e agitada durante 16 horas. A mistura foi repartida entre água e acetato de etila. A camada orgânica foi lavada com solução aquosa saturada de cloreto de sódio, chegou à secura (sulfato de sódio anidro), foi realizada a filtração e a concentração em pressão reduzida para fornecer um óleo vermelho. O resíduo em bruto foi purificado por coluna de gel de sílica (cloreto de metileno 15-80%/hexanos) para proporcionar o produto desejado como um sólido branco (4,95 g, 72%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 8,11-8,08 (dt, 2H, J = 0,9, 7,5 Hz), 7,48-7,46 (m, 4H), 7,28-7,23 (m, 2H), 4,67-4,61 (dd, 1H, J = 2,4, 15,9 Hz), 4,45-4,38 (dd, 1H, J = 5,0, 15,9 Hz), 3,393,34 (m, 1H), 2,83-2,80 (t, 1H, J = 4,2 Hz ), 2,60-2,57 (dd, 1H, J = 2,4, 4,8 Hz). A análise de HPLC: (C18, 5-95% de acetonitrila em água + 0,1% de ácido trifluoracético ao longo de 20 min: tempo de retenção, área % a 254 nm): 13,2 min, 99,5%. análise de HPLC quiral: (coluna Chiralcel AD-H, 5-15% de isopropanol em hexanos ao longo de 20 minutos: tempo de retenção, da área% a 254 nm): 8,12 min, 3,8%; 8,54 minutos, 96,1% (92,2% ee).
[0292] Os seguintes compostos foram preparados analogamente: Preparação 43: (1S,4R)-2-azabiciclo[2,2,1]heptan-3-ona
[0293] Uma mistura de (1R)-(-)-2-azabiciclo[2,2,1]hept-5-en-3-ona (1,0 g, 9,2 mmol) e 10% paládio sobre carbono (0,4 g) em metanol (50 mL) foi agitada sob uma atmosfera de hidrogênio durante 3 horas. A mistura foi filtrada através de Celite e o bolo de filtração lavado com metanol. Os orgânicos combinados foram concentrados a vácuo para proporcionar o produto necessário (1 g, 98%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 5,91 (br s, 1H), 3,89 (s, 1H), 2,74 (s, 1H), 1,96-1,59 (m, 5H), 1,42-1,37 (m, 1H). Preparação 44: (1R, 4S) -2-azabiciclo [2.2.1] heptan-3-ona
[0294] Uma mistura de (1S) - (+) - 2-azabiciclo [2.2.1] hept-5-en-ona (1,0 g, 9,2 mmol, 1,0 equiv.) e paládio sobre carbono a 10% (0,4 g) em metanol ( 40 mL) foi agitada sob uma atmosfera de hidrogênio à temperatura ambiente durante 2 horas. A mistura foi filtrada através de Celite e o bolo de filtração lavado com metanol. Os orgânicos combinados foram concentrados a vaácuo para proporcionar o produto desejado (1 g, 98%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 5,83 (br s, 1H), 3,89 (s, 1H), 2,74 (s, 1H), 1,96-1,59 (m, 5H), 1,42-1,38 (m, 1H). Preparação 45: (R) -5- (hidroximetil) -2-pirrolidinona p-toluenossulfonato
[0295] (R) - (-) - 5- (hidroximetil) -2-pirrolidinona (. 1,0 g, 8,7 mmol, 1,0 equiv) foi dissolvido em cloreto de metileno (40 mL). Adicionou-se trietilamina (1.569 mL, 11,3 mmol, 1,3 equiv.), Cloreto de p-toluenossulfonila (1,904 g, 10,0 mmol, 1,1 equiv.) e 4- (dimetilamino) piridina (0,12 g) foram adicionados em resfriamento com gelo, e a mistura foi agitada à temperatura ambiente durante 18 horas. A mistura de reação foi concentrada em pressão reduzida, ácido clorídrico aquoso a 0,5 foi adicionado, e a mistura foi extraída com acetato de etila. A camada orgânica foi lavada com ácido clorídrico aquoso 0,5 N, água, solução aquosa saturada de hidrogenocarbonato de sódio, e cloreto de sódio aquoso saturado. A fração orgânica foi seca (sulfato de sódio anidro), foi realizada a filtração e a concentração em pressão reduzida de modo a render um sólido branco (1,91 g, 81%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,79-7,76 (m, 2H), 7,38-7,35 (m, 2H), 5,73 (br s, 1H), 4,08-4,04 (dd, 1H, J = 3,5 , 9,5 Hz), 3,98-3,93 (m, 1H), 3,85-3,82 (dd, 1H, J = 7,5, 9,5 Hz), 2,47 (s, 3H), 2,36-2,22 (m, 3H), 1,81-1,73 ( m, 1H). Preparação 46: (S) -5- (iodometil) pirrolidin-2-ona o
[0296] (S) - (5-oxopirrolidin-2-il) metil-4-metilbenzenossulfonato (4,5 g, 16,7 mmol, 1,0 equiv) foi dissolvido em acetonitrila anidro (140 mL), iodeto de sódio (5,009 g, 33,4 mmol, 2,0 equiv.) foi adicionado, e a mistura foi aquecida a refluxo durante 8 horas. A mistura de reação foi resfriada até à temperatura ambiente, concentrou-se em pressão reduzida, adicionada água, e a mistura foi extraída com acetato de etila. A camada orgânica foi lavada com tiossulfato de sódio aquoso saturado, água, e cloreto de sódio aquoso saturado. A fração orgânica foi seca (sulfato de sódio anidro), foi realizada a filtração e a concentração a vácuo para fornecer o composto do título como um sólido branco (2,0 g, 53%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 6,42 (br s, 1H), 3,90-3,82 (s, 1H), 3,27-3,16 (m, 2H), 2,53-2,29 (m, 3H), 1.88- 1,17 (m, 1H). Preparação 47: (R) -5- (iodometil) pirrolidin-2-ona
[0297] (R)-5- (hidroximetil) -2-pirrolidinona p-toluenossulfonato (1,9 g, 7,1 mmol, 1,0 equiv.) foi dissolvido em acetonitrila anidro (60 mL), iodeto de sódio (2,09 g) foi adicionado, e a mistura foi aquecida ao refluxo durante 8 horas. A mistura de reação foi resfriada até à temperatura ambiente, concentrou-se em pressão reduzida, adicionada água, e a mistura foi extraída com acetato de etila. A camada orgânica foi lavada com tiossulfato de sódio aquoso saturado, água e cloreto de sódio aquoso saturado. A fração orgânica foi seca (sulfato de sódio anidro), foi realizada a filtração e a concentração a vácuo para fornecer o composto em epígrafe como um sólido (0,97 g, 61%) esbranquiçado. 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 5,92 (br s, 1H), 3,89-3,85 (m, 1H), 3,28-3,15 (m, 2H), 2,53-2,30 (m, 3H), 1.88- 1,78 (m, 1H). Preparação 48: (R) -5-metilpirrolidin-2-ona o
[0298] (S) -5- (iodometil) pirrolidin-2-ona (2,0 g, 8,9 mmol, 1,0 equiv.) foi dissolvida em etanol (60 mL), carbonato de sódio (1,036 g, 9,8 mmol, 1,1 equiv.) e paládio sobre carbono a 10% (0,4 g) foram adicionados, e a mistura foi agitada durante 16 h sob uma atmosfera de hidrogênio. A mistura foi filtrada através de Celite e o filtrado concentrado em pressão reduzida de modo a render um semissólido de cor laranja. Ao resíduo obtido adicionou-se 5% de tiossulfato de sódio aquoso, e a mistura foi extraída com acetato de etila. A camada orgânica foi seca (sulfato de sódio anidro), foi realizada a filtração e a concentração a vácuo para fornecer o composto em epígrafe como um óleo amarelo pálido (0,564 g, 64%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 6,61 (br s, 1H), 3,82-3,72 (sext, 1H, J = 6,6 Hz), 2,45-2,22 (m, 3H), 1,71-1,59 (m, 1H), 1,23-1,21 (d, 3H, J = 6,6 Hz). Preparação 49: (S) -5-metilpirrolidin-2-ona
[0299] (S) -5-Iodomethilpirrolidin-2-ona (1,12 g) foi dissolvida em etanol (30 mL), carbonato de sódio (0,53 g) e paládio a 10% sobre carbono (0,22 g) foram adicionados, e a mistura foi agitada durante 8 h sob uma atmosfera de hidrogênio. A mistura foi filtrada através de Celite, e o filtrado foi concentrado em pressão reduzida. Ao resíduo obtido adicionou-se 5% de tiossulfato de sódio aquoso, e a mistura foi extraída com acetato de etila. A camada orgânica foi seca (sulfato de sódio anidro), foi realizada a filtração e a concentração a vácuo para fornecer o composto em epígrafe (0,263 g, 61%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 6,34 (br s, 1H), 3,83-3,72 (sext, 1H, J = 6,3 Hz), 2,46-2,21 (m, 3H), 1,72-1,60 (m, 1H), 1,23-1,21 (d, 3H, J = 6,0 Hz). Preparação 50: (S) -1-((2-aminoetil) amino) -3- (3,6-difluor-9H-carbazol-9-il) propan-2-ol
[0300] Uma mistura de (R)-3,6-difluor-9- (oxiran-2-ilmetil) -9H-carbazol (0,1 g, 0,4 mmol, 1,0 equiv.) e etilenodiamina (0,232 g, 3,9 mmol, 10,0 equiv.) em etanol (2 mL) foi agitada a 55°C durante 5 horas. A mistura de reação foi resfriada até à temperatura ambiente, e concentrou-se a vácuo de modo a render um xarope amarelo claro que solidificou lentamente para formar um sólido (0,122 g, 96%) esbranquiçado. 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,68 (dd, 2H, J = 8,7, 2,7 Hz), 7,42 (dd, 2H, J = 8,7, 4,2 Hz), 7,22 (td, 2H, J = 9,0 , 2,7 Hz), 4,33-4,31 (d, 2H, J = 5,4 Hz), 4,15 (m, 1H), 2,852,55 (m, 6H), 1,84 (br s, 4H). ESI (m/z): 320,2 (M + H). Preparação 51: (R) -4-benzil-3- (4-bromobutanoil) oxazolidin-2-ona
[0301] Um balão de fundo redondo foi carregado com ácido 4-bromobutírico (19,226 g, 115,1 mmol, 1,0 equiv.) r éter dietílico seco (500 mL). A solução resultante foi resfriada a -78°C, e trietilamina (16,473 mL, 118,5 mmol, 1,1 equiv.) foi adicionada seguido de cloreto de trimetilacetila (14,596 mL, 118,5 mmol, 1,1 equiv.). Um precipitado branco se formou, pelo que o banho frio foi removido e a mistura da reação foi deixada aquecer até 0°C e agitada durante 2 h, a suspensão foi resfriada novamente até -78°C. em um recipiente de reação separado, solução 2,5 M de n-butil- lítio em hexanos (45,146 mL, 112,9 mmol, 1,0 equiv.) foi adicionada gota a gota a uma solução de (R)-4-benzil-2-oxazolidinona (20,000 g, 112,9 mmol, 1,0 equiv.) em agitação tetraidrofurano anidro (170 mL) a -78°C. Após 10 min, adicionou-se a suspensão resultante, por uma cânula da largura do orifício, ao anidrido misto (lavado com aprox. 100 ml de tetraidrofurano anidro). Após 15 min a -78°C, a mistura foi deixada aquecer até 0°C durante 30 min. e, em seguida, mantida a esta temperatura durante 1 h. A lama foi, em seguida, cuidadosamente desativada com água (180 mL), agitada durante um adicional de 5 min., e, em seguida, aquecida até à temperatura ambiente. A solução resultante foi extraída com acetato de etila (2 x 500 mL). Os extractos orgânicos combinados foram lavados com água, bicarbonato de sódio aquoso saturado (500 mL), cloreto de sódio aquoso saturado (400 mL), chegou à secura (sulfato de sódio anidro), foi realizada a filtração e a concentração a vácuo. O resíduo em bruto foi purificado por cromatografia flash (gel de sílica, 10-50% acetato de etila/hexanos), de modo a render um óleo límpido (26,0 g, 71%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,19-7,37 (m, 5H), 4,63-4,71 (m, 1H), 4,16-4,25 (m, 2H), 3,52 (t, 2H, J = 6,5 Hz ), 3,29 (dd, 1H, J = 3,3, 13,5 Hz), 3,08-3,18 (m, 2H), 2,78 (dd, 1H, J = 9,6, 13,5 Hz), 2,21-2,30 (m, 2H).
[0302] O enantiômero (S) foi sintetizado de um modo semelhante. Preparação 52: (R) -3- (4-azidobutanoil) -4-benziloxazolidin-2-ona
[0303] A azida de sódio (7,623 g, 117,3 mmol, 1,5 equiv.) foi adicionada à solução agitada de oxazolidin-2-ona (R)-4-benzil-3-(4-bromobutanoil) (25.500 g, 78,2 mmol, 1,0 equiv.) em N,N-dimetilformamida (225 mL). A solução resultante foi aquecida a 55°C durante 15 min. e 2 h a 70°C. Após resfriamento até à temperatura ambiente, a solução foi vertida em cloreto de sódio aquoso saturado/acetato de etila (1,4 L) e lavou-se com água e solução aquosa saturada cloreto de sódio, chegou à secura (sulfato de sódio anidro), filtrada, e concentrada a vácuo para fornecer um óleo (22,0 g, 98%), que foi utilizado sem purificação adicional. 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,36-7,19 (m, 5H), 4,62-4,72 (m, 1H), 4,10-4,25 (m, 2H), 3,41 (t, 2H, J = 6,6 Hz ), 3,30 (dd, 1H, J = 3,3, 13,2 Hz), 2,99-3,10 (m, 2H), 2,79 (dd, 2H, J = 9,9, 13,5 Hz), 1,932,02 (m, 2H); A análise de HPLC: (C18, 10-90% de acetonitrila em água + 0,1% de ácido trifluoracético ao longo de 20 min: tempo de retenção, área% a 254 nm): 12,3 min, 95%.
[0304] O enantiômero (S) foi sintetizado de um modo semelhante. Preparação 53: (R)-3-((R) -4-azido-2-metilbutanoil) -4-benziloxazolidin-2-ona
[0305] A uma solução de (R)-3-(4-azidobutanoil)-4-benziloxazolidin-2-ona (20,600 g, 71,5 mmol, 1,0 equiv.). Com agitação em tetraidrofurano anidro a -78°C (125 mL) foi lentamente adicionado 1,0 M hidreto de bis solução de (trimetilsilil) amida em tetraidrofurano (119.088 mL, 71,5 mmol, 1,0 equiv.). Após 15 min, a solução resultante foi tratada com iodometano (4,671 mL, 75,0 mmol, 1,0 equiv.). O banho de resfriamento foi removido, e depois de 5 minutos no recipiente de reação foi colocado em um banho de gelo-água e agitada durante um adicional de 15 min. A reação foi extinta com bicarbonato de sódio aquoso saturado (300 mL) e extraiu-se com acetato de etila (2 x 300 mL). Os extratos orgânicos combinados foram lavados com cloreto de sódio aquoso saturado (2 x 200 mL), chegou à secura (sulfato de magnésio anidro), filtrada, e concentrada a vácuo. A purificação por cromatografia flash (400 g de gel de sílica, 10-50% acetato de etila/hexanos) proporcionou o produto desejado na forma de um óleo límpido (9,7 g, 45%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,20-7,38 (m, 5H), 4,65-4,72 (m, 1H), 4,15-4,26 (m, 2H), 3,85-3,79 (m, 1H), 3,35 (app. t, 2H, J = 6,0 Hz), 3,25 (dd, 1H, J = 13,5, 3,6 Hz), 2,78 (dd, 1H, J = 13,0 Hz, 9,0 Hz), 2,04-2,18 (m, 1H) , 1,67-1,78 (m, 1H), 1,27 (d, 3H, J = 6,9 Hz); A análise de HPLC: (C18, 10-90% de acetonitrila em água + 0,1% de ácido trifluoracético ao longo de 20 min: tempo de retenção, área% a 254 nm): 13,0 min, 99,4%
[0306] O enantiômero (S) foi sintetizado de um modo semelhante. Preparação 54: (R) -3-metilpirrolidin-2-ona A uma solução de (R)-3- ((R)-4-azido-2-metilbutanoil)-4-benziloxazolidin-2- ona (9,650 g, 31,9 mmol, 1,0 equiv) com agitação em tetraidrofurano anidro (125 mL) à temperatura ambiente, adicionou-se trifenilfosfina (16,744 g, 63,8 mmol, 2,0 equiv.). Depois de 5 min. (solução torna-se amarela e borbulha), água (0,575 mL, 31,9 mmol, 1,0 equiv.) foi adicionada e a mistura de reação foi agitada a 25°C durante 18 h. A mistura foi concentrada e o resíduo resultante purificado por cromatografia flash (sílica gel, 75-100% de acetato de etila/hexanos, em seguida 100% a 90% de acetato de etila/metanol gradiente) para proporcionar o produto desejado (2,98 g, 95%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 6,10 (. S largo, 1H), 3,25-3,35 (m, 2H), 2,27-2,50 (m, 2H), 1,681,80 (m, 1H), 1,20 (d, 3H, J = 7,5 Hz).
[0307] O enantiômero (S) foi sintetizado de um modo semelhante. Preparação 55: (S) -3 - ((trimetilsilil) oxi) pirrolidin-2-ona
[0308] Seguindo o procedimento de Harris, B. D. e outros Synth. Comum. 1986,16 de 1815. Cloreto de trimetilsililo (0,805 mL, 6,3 mmol, 0,1 equiv) foi adicionado a uma mistura agitada de (S) - (-) - 4-amino-2-hidroxi-ácido butírico (15,000 g, 125,9 mmol, 1,0 equiv.) em xileno (1 L) e hexametildisilazano (184,757 ml, 881.5 mmol, 7,0 equiv.) à temperatura ambiente. A mistura de reação foi aquecida a refluxo durante 4 h, resfriada até à temperatura ambiente, e diluída com etanol absoluto/metanol (1 L). Os solventes foram removidos em pressão reduzida para fornecer o produto bruto o qual foi purificado por cromatografia em coluna usando acetato de etila/cloreto de metileno (30-80% de gradiente) como eluente para fornecer um sólido branco. (170,9 g, 82%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 6,49 (br s, 1H), 4,28-4,23 (t, 1H, J = 7,7 Hz), 3,40-3,21 (m, 2H), 2,42-2,32 (m, 2H), 2,08-1,95 (m, 2H), 0,18 (s, 9H). Preparação 56: 2-oxo-3-((trimetilsilil) oxi) pirrolidina-1-carboxilato de (S)-t- butila
[0309] Seguindo o procedimento do DiRocco, D. A. e outros J. Am. Chem. Soc. 2009,131, 10872 & DiRocco, D. A. e outros WO 2012/009372. A uma solução de (S) -3- (trimetilsililoxi) pirrolidin-2-ona (6,00 g, 34,62 mmol, 1,0 equiv) em cloreto de metileno anidro (150 mL) foi adicionado dicarbonato de di-t-butil-dicarbonato (15,11 g, 69,24 mmol, 2,0 equiv), trietilamina (4,82 mL, 34,62 mmol, 1,0 equiv), e 4- dimetilaminopiridina (4,23 g, 34,62 mmol, 1,0 equiv). A mistura foi agitada durante a noite à temperatura ambiente, em seguida foi adicionado ácido clorídrico aquoso 1 N (100 mL), e as camadas foram separadas. A camada orgânica foi lavada com 1 N ácido clorídrico aquoso (2 x 50 mL), e cloreto de sódio aquoso saturado (1 x 50 mL), chegou à secura (sulfato de sódio anidro) e filtrada. A solução foi concentrada a vácuo de modo a render um óleo impuro, que foi purificado por cromatografia em gel de sílica (eluindo com 0-15% de acetato de etila/hexanos), de modo a render um óleo claro viscoso, o qual solidificou no congelador. (30,93 g, 42%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 4,32-4,26 (dd, 1H, J = 8,4, 9,3 Hz), 3,82-3,74 (ddd, 1H, J = 2,1, 9,0, 11,1 Hz), 3,503,41 (m, 1H), 2,28-2,25 (m, 1H), 1,94-1,87 (m, 1H), 1,51 (s, 9H), 0,18 (s, 9H). Preparação 57: (R) -3-fluorpirrolidin-2-ona o
[0310] Uma solução de 2-oxo-3- ((trimetilsilil) oxi) pirrolidina-1-carboxilato de (S) -t-butila (3 g, 11 mmol) em cloreto de metileno anidro (55 mL) foi resfriada até - 78°C. ponto em que trifluoreto de dietilamino (2,9 mL, 22 mmol, 2,0 equiv) foi adicionado gota a gota. A solução foi, em seguida, deixada aquecer lentamente até à temperatura ambiente e bicarbonato de sódio aquoso saturado (50 mL) foi então adicionado para extinguir a reação. As camadas foram separadas e a camada orgânica foi então lavada com cloreto de amônio aquoso saturado (2 x 25 mL), chegou à secura (sulfato de sódio anidro), foi realizada a filtração e a concentração à vácuo de modo a render um sólido em bruto. Este material bruto foi em seguida dissolvido em cloreto de metileno (40 mL) e ácido trifluoracético (2,5 mL, 33 mmol, 3,0 equiv) foi adicionado. A solução foi agitada durante 3 h, altura em que a evolução de gás cessou. Por concentração a vácuo obteve-se um líquido acastanhado que foi purificado por cromatografia em gel de sílica (eluindo com metanol/cloreto de metileno a 0-10%), o que originou o produto desejado como um sólido branco (0,77 g, 68%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,35 (br s, 1H), 5,15-4,93 (dt, 1H, J = 7,6, 53,4 Hz), 3,50-3,34 (m, 2H), 2,53 (m, 1H), 2,39-2,21 (m, 1H). Preparação 58: (R)-3-hidroxipirrolidin-2-ona
[0311] A uma mistura em agitação de 4-nitrobenzóico (9,273 g, 55,5 mmol, 1,1 equiv.) e (S) - (-) - 3-3-hidróxi-2-pirrolidona (.5,100 g, 50,4 mmol, 1,0 equiv) em tetraidrofurano anidro (175 mL) sob uma atmosfera de nitrogênio, adicionou-se trifenilfosfina (26,461 g, 100,9 mmol, 2,0 equiv.). A esta mistura reacional, disopropil azodicarboxilato (14,898 mL, 75,7 mmol, 1,5 equiv.) foi adicionado, gota a gota (com resfriamento externo com banho de água fria). A reação foi agitada à temperatura ambiente durante a noite. A mistura de reação foi concentrada a vácuo para proporcionar um resíduo em bruto. Metanol (130 mL) foi adicionado ao resíduo, seguido por carbonato de potássio (0,38 g) à temperatura ambiente. A mistura de reação foi agitada à temperatura ambiente durante 8 h. A mistura de reação foi diluída com cloreto de metileno e filtrada através de Celite. O leito de Celite foi lavado com 1% de metanol em cloreto de metileno. Os filtrados foram combinados e concentrados até à secura. O resíduo foi repartido entre acetato de etila: ácido clorídrico aquoso diluído (20 mL, 9: 1) e agitada durante 15 min. As camadas foram separadas e a camada aquosa foi lavada com acetato de etila três vezes. A camada aquosa foi concentrada até à secura e um resíduo sólido foi obtido. O resíduo em bruto foi lavado com 1-2% de metanol em cloreto de metileno (3 x 50 mL), chegou à secura (sulfato de sódio anidro), foi realizada a filtração e a concentração para proporcionar um óleo castanho (3,3 g, 60%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 4,32-4,27 (t, 1H, J = 8,5 Hz), 3,36-3,19 (m, 2H), 2,48-2,40 (m, 1H), 2,07-1,93 (m, 1H), 1,16-1,14 (d, 1H, J = 6,3 Hz). Preparação 59: (R) -3- ((trimetilsilil) oxi) pirrolidin-2-ona
[0312] Cloreto de trimetilsilila (0,405 mL, 3,2 mmol, 0,1 equiv.) foi adicionado a uma suspensão agitada de (R) -3-hidróxi-2-pirrolidona (3,200 g, 31,7 mmol, 1,0 equiv.), xileno (45 mL), e hexametildisilazano (39,8 mL, 189 mmol, 6,0 equiv.) à temperatura ambiente. A mistura de reação foi aquecida à temperatura de refluxo durante 5 h, e diluída com etanol absoluto (50 mL). Os solventes foram removidos em pressão reduzida. O produto bruto foi purificado por cromatografia em coluna usando acetato de etila em cloreto de metileno (30-80% de gradiente) como eluente, para fornecer um óleo límpido que solidifica a um sólido após repouso esbranquiçado. (20,57 g, 47%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 6,89 (br s, 1H), 4,28-4,23 (t, 1H, J = 8,1 Hz), 3,40-3,21 (m, 2H), 2,42-2,32 (m, 1H), 2,08-1,95 (m, 1H), 0,18 (s, 9H). Preparação 60: (-2-oxo-3 - ((trimetilsilil) oxi) pirrolidina-1-carboxilato de (R) -t- butila o
[0313] A uma solução de (R)-3-((trimetilsilil) oxi) pirrolidin-2-ona (2,770 g, 16,0 mmol, 1,0 equiv) em cloreto de metileno anidro (75 mL) foi adicionado dicarbonato de di-t-butila (6,971 g, 31,9 mmol, 2,0 equiv.), trietilamina (2,222 mL, 16,0 mmol, 1,0 equiv.), e N,N-4-dimetilaminopiridina (1,953 g, 16,0 mmol, 1,0 equiv.). A mistura foi agitada durante a noite à temperatura ambiente, em seguida diluída com cloreto de metileno e lavou-se com ácido clorídrico aquoso 0,1 N (100 mL). A camada orgânica foi lavada com ácido clorídrico 0,1 N aquoso (2 x 100 mL), e cloreto de sódio aquoso saturado (1 x 100 mL), chegou à secura (sulfato de sódio anidro) e foi filtrada. A solução foi concentrada a vácuo e purificou-se por cromatografia em gel de sílica (eluindo com 0-15% de acetato de etila/hexanos) para produzir um óleo viscoso límpido (2,1 g, 48%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 4,32-4,26 (dd, 1H, J = 8,1, 9,3 Hz), 3,82-3,74 (ddd, 1H, J = 2,1, 9,0, 11,1 Hz), 3,50-3,41 (m, 1H), 2,32-2,23 (m, 1H), 1,971,87 (m, 1H), 1,54 (s, 9H), 0,18 (s, 9H). Preparação 61: (S) -3-fluorpirrolidin-2-ona
[0314] Uma solução de 2-oxo-3-((trimetilsilil) oxi) pirrolidina-1-carboxilato de (R) -t-butila (2,100 g, 7,7 mmol, 1,0 equiv) em cloreto de metileno anidro (37 mL) foi resfriada a -78°C, ponto em quel trifluoreto de dietilamino enxofre ponto (2,030 mL, 15,4 mmol, 2,0 equiv.) foi adicionado gota a gota. A solução foi, em seguida, deixada aquecer lentamente até à temperatura ambiente e bicarbonato de sódio aquoso saturado (33 mL) foi então adicionado para extinguir a reação. As camadas foram separadas e a camada orgânica foi lavada com cloreto de amônio aquoso saturado (2 x 16 mL), chegou à secura (sulfato de sódio anidro), foi realizada a filtração e a concentração a vácuo, de modo a render um sólido em bruto. Este material bruto foi em seguida dissolvido em diclorometano (30 mL) e ácido trifluoracético (1,7 mL, 33 mmol, 3,0 equiv). A solução foi agitada durante 3 h, ponto em que a evolução de gás cessou. Concentração a vácuo e purificação por cromatografia em gel de sílica (eluindo com metanol/cloreto de metileno a 0-10%) originou o produto desejado como um sólido (0,71 g, 90%) esbranquiçado. 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,35 (br s, 1H), 5,15-4,93 (dt, 1H, J = 7,6, 53,4 Hz), 3,50-3,34 (m, 2H), 2,53 (m, 1H), 2,39-2,21 (m, 1H). Preparação 62: 4-metil-5-oxopentanoato
[0315] Seguindo o processo de Oikawa, M. e outros Tetrahedron, 1995, 51, 62.377, um balão contendo piperidina (54,425 ml, 551,0 mmol, 2,0 equiv.) e carbonato de potássio (13,774 g, 99,7 mmol, 0,4 equiv.) foi imerso em um banho de água, e propionaldeído (16,000 g, 275,5 mmol, 1,0 equiv.) foi adicionado ao longo de 20 min. com agitação vigorosa. Depois de agitar durante 18 h, o material insolúvel foi removido por filtração através de uma almofada de Celite (almofada lavada com éter dietílico). O filtrado foi seco (sulfato de sódio anidro), foi realizada a filtração e a concentração a vácuo. A enamina em bruto assim obtida foi dissolvida em acetonitrila (150 mL), e a esta foi adicionado acilato de metila (47,433 g, 551,0 mmol, 2,0 equiv.) gota a gota. A mistura de reação foi agitada ao refluxo durante 24 h, seguido por adição de ácido acético (31.541 ml, 551,0 mmol, 2,0 equiv.) e água (150 mL). Depois de ser agitada ao refluxo durante 24 h, foi saturada com cloreto de sódio e extraiu-se com éter dietílico (3 x 100 mL). Os extratos orgânicos combinados foram secos (sulfato de magnésio anidro), filtrados, e concentrados a vácuo. A purificação por cromatografia flash sobre sica gel (0-20% acetato de etila/hexanos) proporcionou o aduto de um óleo incolor (22 g, 55%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 9,64 (d, 1H, J = 1,8 Hz), 3,69 (s, 3H), 2,50-2,35 (m, 3H), 2,07 (sext, 1H, J = 7,2 Hz), 1,71 (sext, 1H, J = 7,2 Hz), 1,14 (d, 3H, J = 7,2 Hz). Preparação 63: (3R, 8S, 8aR) -8-metil-3-feniltetraidro-2H-oxazol [3,2-a] piridin-5 (3H)-ona e de (3R, 8R, 8aS) -8-metil- 3-feniltetraidro-2H-oxazol [3,2-a] piridin- 5 (3H) -ona
[0316] Seguindo o procedimento de Amat, M. e outros J. Org. Chem. 2014,79, 2792 a uma solução agitada de 4-metil-5-oxopentanoato de etila (5,780 g, 40,1 mmol, 1,0 equiv) em tolueno (100 mL) foi adicionado (R) - (-) - fenilglicinol (5,500 g, 40,1 mmol, 1,0 equiv .). A mistura de reação foi aquecida ao refluxo durante 25 h com remoção azeotrópica da água produzida com um aparelho de Dean-Stark. Após resfriamento, a mistura foi concentrada a vácuo e o resíduo foi purificado por coluna de gel de sílica (coluna foi pré-tratada com TEA, em seguida, eluída com 0-70% acetato de etila/hexanos), de modo a render os produtos desejados: (3R, 8S, 8aS)-8- metil-3-feniltetraidro-2H-oxazol [3,2-a] piridin-5 (3H) -ona como um sólido amarelo claro (1,3 g, 14%) e (3R, 8S, 8aR) - 8-metil-3-feniltetraidro-2H-oxazol [3,2-a] piridin-5 (3H)-ona sob a forma de um xarope incolor (6,5 g, 70%). (3R, 8S, 8aS) -8-metil-3- feniltetraidro-2H-oxazol [3,2-a] piridin-5 (3H) -ona: 1H NMR (300 MHz, CDCl3): 7,407,20 δ (m, 5H), 5,25 (t, 1H, J = 7,5 Hz), 4,61 (d, 1H, J = 8,4 Hz), 4,48 (t, 1H, J = 8,7 Hz), 3,75 (dd, 1H, J = 9,0, 7,8 Hz), 2,55 (dd, 1H, J = 18,0, 6,0 Hz), 2,46-2,33 (m, 1H), 1,88-1,51 (m, 3H), 1,19 (d, 3H, J = 5,7 Hz); ESI (m/z): 232,7 (M + H). (3R, 8S, 8aR) - 8-metil-3-feniltetraidro-2H-oxazolo [3,2-a] piridin-5 (3H) -ona: 1H NMR (300 MHz, CDCl3): 7,40-7,20 δ (m, 5H), 4,93 (d, 1H, J = 6,3 Hz), 4,44 (d, 1H, J = 9,3 Hz), 4,14 (dd, 1H, J = 8,7, 6,3 Hz), 4,01 (dd, 1H, J = 8,7, 1,2 Hz), 2,47-2,25 (m, 2H), 2,05-1,87 (m, 2H), 1,60-1,43 (m, 1H), 1,20 (d, 3H, J = 6,6 Hz); ESI (m/z): 232,7 (M + H). Preparação 64: (S) -1 - ((R) -2-hidróxi-1-feniletil) -5-metilpiperidin-2-ona O Ph
[0317] Seguindo o procedimento do Amat, M. e outros J. Org. Chem. 2014,79, 2792 a uma solução agitada de (3R, 8S, 8aR) -8-metil-3-feniltetraidro-2H-oxazolo [3,2- a] piridin-5 (3H)-ona (3,600 g, 15,6 mmol, 1,0 equiv.) em cloreto de metileno anidro (100 mL) foi adicionado trietilsilano (7,458 mL, 46,7 mmol, 3,0 equiv.) e titânio (IV) cloreto (7,697 ml, 70,0 mmol, 4,5 equiv.), e a mistura foi agitada a 50°C. durante 24 h. Em seguida, foram adicionados titânio adicional (IV) cloreto de (7,7 mL) e trietilsilano (7,5 mL), e a agitação foi continuada a 50°C durante 24 h. A mistura foi vertida em bicarbonato de sódio aquoso saturado (100 mL). A fase aquosa foi filtrada sobre Celite e extraiu-se com cloreto de metileno. Os extratos orgânicos combinados foram secos (sulfato de sódio anidro), foi realizada a filtração e a concentração a vácuo de modo a render um resíduo que foi cromatografado sobre sílica gel (0-100% acetato de etila/hexanos, depois acetato de etila puro) de modo a render o produto desejado como um óleo incolor (1,6 g, 44%) e material de partida (0,6 g) foi recuperado. 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,40-7,20 (m, 5H), 5,80 (dd, 1H, J = 9,6, 4,8 Hz), 4,20-4,00 (m, 2H), 2,97 (ddd, 1H , J = 11,7, 4,8, 2,4 Hz), 2,84 (dd, 1H, J = 11,7, 9,9 Hz), 2,70 (br s, 1H), 2,59 (ddd, 1H, J = 17,7, 6,3, 3,0 Hz), 2,47 (ddd, 1H, J = 17,7, 11,1, 6,6 Hz), 1,901,75 (m, 2H), 1,50 (m, 1H), 0,93 (d, 3H, J = 6,3 Hz). Preparação 65: (S) -5-metilpiperidin-2-ona o
[0318] Em um balão de dois gargalos, equipado com um condensador de gelo seco, foram carregados (S) -1 - ((R) -2-hidroxi-1-feniletil) -5-metilpiperidin-2-ona (1,600 g, 6,9 mmol, 1,0 equiv.) e tetraidrofurano anidro (20 mL). A mistura foi resfriada a - 78°C sob uma atmosfera de nitrogênio, e, em seguida, amoníaco (50 mL) foi condensado. A temperatura da reação foi elevada para -33°C. Pequenos pedaços de sódio metálico foram adicionados até a cor azul persistir, e a mistura foi agitada a - 33°C durante 5 min. A reação foi extinta por adição de cloreto de amônio sólido até a cor azul desaparecer. A mistura foi agitada à temperatura ambiente durante 5 h e foi adicionado cloreto de metileno. A mistura foi filtrada através de Celite e o filtrado concentrado a vácuo. O resíduo foi purificado por coluna de sílica gel (0-100% acetato de etila/hexanos e, em seguida, 20% de metanol/acetato de etila) de modo a render o produto desejado como um óleo incolor (0,480 g, 62%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 5,84 (br s, 1H), 3,10 (m, 1H), 2,94 (t, 1H, J = 10,8 Hz), 2,50-2,28 (m, 2H), 2,05 -1,80 (m, 2H), 1,50 (m, 1H), 1,03 (d, 3H, J = 6,9 Hz). Preparação 66: (R) -1 - ((R) -2-hidroxi-1-feniletil) -5-metilpiperidin-2-ona
[0319] Seguindo o procedimento do Amat, M. e outros J. Org. Chem. 2014,79, 2792 a uma solução agitada de (3R, 8R, 8aS) -8-metil-3-feniltetraidro-2H-oxazol [3,2- a] piridin-5 (3H)-ona (1,000 g, 4,3 mmol, 1,0 equiv.) em cloreto de metileno anidro (50 mL) foi adicionado trietilsilano (2,072 mL, 13,0 mmol, 3,0 equiv.) e titânio (IV) cloreto (2,138 ml, 19,5 mmol, 4,5 equiv.), e a mistura foi agitada a 50°C. durante 6 h. A mistura foi vertida em bicarbonato de sódio aquoso saturado (50 mL). A fase aquosa foi filtrada sobre Celite e extraiu-se com cloreto de metileno. Os extratos orgânicos combinados foram secos (sulfato de sódio anidro), foi realizada a filtração e a concentração a vácuo de modo a render um resíduo, que foi submetido a cromatografia (0-100% de acetato de etila/hexanos e, em seguida, acetato de etila) de modo a render o produto desejado na forma de um xarope incolor ( 0,200 g, 20%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,407,20 (m, 5H), 5,67 (dd, 1H, J = 7,8, 6,3 Hz), 4,20-4,05 (m, 2H), 3,15-3,00 (m , 2H), 2,65-2,40 (m, 3H), 2,00-1,75 (m, 2H), 1,40 (m, 1H), 0,89 (d, 3H, J = 6,9 Hz). Preparação 67: (R) -5-metilpiperidin-2-ona o
[0320] Em um balão de dois gargalos, equipado com um condensador de gelo seco, foram carregados (R) -1 - ((S) -2-hidroxi-1-feniletil) -5-metilpiperidin-2-ona (0,200 g, 0,9 mmol, 1,0 equiv.) e tetraidrofurano anidro (5 mL). A mistura foi resfriada a -78°C sob uma atmosfera de nitrogênio, e, em seguida, amoníaco (15 mL) foi condensado. A temperatura da reação foi elevada para -33°C. Pequenos pedaços de sódio metálico foram adicionados até a cor azul persistir, e a mistura foi agitada a -33°C durante 5 min. A reação foi extinta por adição de cloreto de amônio sólido até a cor azul desaparecer. A mistura foi agitada à temperatura ambiente durante 5 h e foi adicionado cloreto de metileno. A mistura foi filtrada através de Celite e o filtrado concentrado a vácuo. O resíduo foi purificado por coluna de sílica gel (0-100% acetato de etila/hexanos e, em seguida, 20% de metanol/acetato de etila) de modo a render o produto desejado como um óleo amarelo (0,080 g, 82%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 5,85 (br s, 1H), 3,10 (m, 1H), 2,93 (t, 1H, J = 10,8 Hz), 2,50-2,28 (m, 2H), 2,05 -1,80 (m, 2H), 1,50 (m, 1H), 1,03 (d, 3H, J = 6,6 Hz). Preparação 68: (1-amino-1-oxopropan-2-il) carbamato de (S) -t-butila
[0321] Uma mistura de Boc-Ala-OMe (5,000 g, 24,6 mmol, 1,0 equiv.) e hidróxido de amônio aquoso a 28% (100,00 mL, 1479,7 mmol, 60,1 equiv.) em metanol (100 mL) foi agitada durante 16 h à temperatura ambiente. A mistura de reação foi concentrada a vácuo para proporcionar o produto desejado como um sólido branco (4,65 g, 100%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 6,15 (br, 1H), 5,55 (br, 1H), 4,95 (br, 1H), 4,20 (br, 1H), 1,46 (s, 9H), 1,39 ( d, 3H, J = 7,2 Hz). Preparação 69: (1-aminopropan-2-il) carbamato de (S) -t-butila
[0322] A uma solução agitada de Boc-Ala-NH2(4,600 g, 24,4 mmol, 1,0 equiv.) em tetraidrofurano anidro (100 mL) em nitrogênio foi adicionado 1,0 M de complexo de borano-tetraidrofurano em tetraidrofurano (85,536 mL, 85,5 mmol, 3,5 equiv.). A mistura foi agitada durante 16 h à temperatura ambiente e depois aquecida a 70°C durante 2 h. Após resfriamento, a reação foi extinta com metanol até que não fossem geradas bolhas. A mistura foi aquecida a 70°C durante 2 h e depois concentrada a vácuo. O resíduo foi purificado por coluna de sílica gel (0-100% acetato de etila/hexanos e, em seguida 0-30% de metanol/cloreto de metileno) de modo a render o produto desejado como um semissólido (1,4 g, 33%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 4,60 (br s, 1H), 3,65 (m, 1H), 2,76 (dd, 1H, J = 12,9, 4,8 Hz), 2,64 (dd, 1H, J = 12,9, 6,6 Hz), 1,45 (s, 9H), 1,13 (d, 3H, J = 6,9 Hz). Preparação 70: ((S)-1-((S)-3-(3,6-difluor-9H-carbazol-9-il) -2-hidroxipropil) amino) propan-2-il) carbamato de t-butila
[0323] Uma mistura de (R) -3,6-difluor-9- (oxiran-2-ilmetil) -9H-carbazol (0,600 g, 2,3 mmol, 1,0 equiv.) e (1-aminopropan -2-il) carbamato de (S) -t-butila (1,210 g, 6,9 mmol, 3,0 equiv.) em etanol (10 mL) foi agitada a 70°C. Depois de 15 h, a mistura de reação foi concentrada a vácuo e purificada por coluna de gel de sílica (0-100% acetato de etila/hexanos, em seguida 0-30% de metanol/cloreto de metileno) de modo a render o produto desejado como uma espuma branca (0,750 g, 75%) e material de partida recuperado amina (0,2 g). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,67 (dd, 2H, J = 8,7, 2,4 Hz), 7,42 (dd, 2H, J = 8,7, 3,9 Hz), 7,22 (td, 2H, J = 9,0 , 2,7 Hz), 4,50-4,25 (m, 3H), 4,13 (m, 1H), 3,78 (br s, 1H), 2,86 (dd, 1H, J = 12,0, 3,6 Hz), 2,70-2,50 (m, 3H ), 1,43 (s, 9H), 1,10 (d, 3H, J = 6,3 Hz); ESI (m/z): 434,0 (M + H). Preparação 71: ((S) -1 - (((S) -3- (9H-carbazol-9-il) -2-hidroxipropil) amino) propan-2-il) carbamato de t-butila
[0324] Uma mistura de (R) -9- (oxiran-2-ilmetil) -9H-carbazol (0,150 g, 0,7 mmol, 1,0 equiv.) e (1-aminopropan-2-il) carbamato de (S)-t-butila ( 0,200 g, 1,1 mmol, 1,7 equiv.) em etanol (5 mL) foi agitada a 70°C. Depois de 15 h, a mistura de reação foi concentrada a vácuo e purificada por coluna de sílica gel (0-100% acetato de etila/hexanos) de modo a render o produto desejado como uma espuma branca (0,120 g, 45%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 8,09 (d, 2H, J = 7,8 Hz), 7,52-7,41 (m, 4H), 7,25-7,20 (m, 2H), 4,50-4,35 (m, 3H ), 4,17 (m, 1H), 3,73 (m, 1H), 2,83 (dd, 1H, J = 11,7, 3,6 Hz), 2,66-2,47 (m, 3H), 1,43 (s, 9H), 1,08 (d, 3H, J = 6,6 Hz); ESI (m/z): 398,1 (M + H). Preparação 72: (1-amino-1-oxopropan-2-il) carbamato de (R) -t-butila
[0325] Uma mistura de Boc-D-Ala-OMe (5,000 g, 24,6 mmol, 1,0 equiv.) e hidróxido de amônio aquoso a 28% (100 mL, 1479,7 mmol, 60,1 equiv.) em metanol (100 mL) foi agitada durante 16 horas a temperatura ambiente. A mistura de reação foi concentrada a vácuo para proporcionar o produto desejado como um sólido branco (4,65 g, 100%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 6,15 (br, 1H), 5,60 (br, 1H), 5,00 (br, 1H), 4,20 (br, 1H), 1,46 (s, 9H), 1,39 ( d, 3H, J = 6,9 Hz). Preparação 73: (1-aminopropan-2-il) carbamato de (R) -t-butila
[0326] A uma solução agitada de Boc-D-Ala-NH2 (4,600 g, 24,4 mmol, 1,0 equiv.) em tetraidrofurano anidro (100 mL) em nitrogênio foi adicionado 1,0 M de complexo de borano-tetraidrofurano em tetraidrofurano (97,756 mL, 97,8 mmol, 4,0 equiv.). A mistura foi agitada durante 16 h à temperatura ambiente e depois aquecida a 70°C durante 2 h. Após resfriamento, a reação foi extinta com metanol até que bolhas não fossem geradas. A mistura foi aquecida a 70°C durante 2 h e depois concentrada a vácuo. O resíduo foi purificado por coluna de gel de sílica (0-30% de metanol/cloreto de metileno) para proporcionar o produto desejado na forma de um óleo incolor (1,5 g, 35%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 4,60 (br s, 1H), 3,65 (m, 1H), 2,75 (dd, 1H, J = 12,9, 5,1 Hz), 2,63 (dd, 1H, J = 12,9, 6,6 Hz), 1,45 (s, 9H), 1,41 (s, 2H), 1,12 (d, 3H, J = 6,3 Hz). Preparação 74: ((R) -1 - (((S) -3- (3,6-difluor-9H-carbazol-9-il) -2-hidroxipropil) amino) propan-2-il) carbamato de t-butila
[0327] Uma mistura de (R)-3,6-difluor-9- (oxiran-2-ilmetil) -9H-carbazol (0,200 g, 0,8 mmol, 1,0 equiv.) e (1-aminopropan- 2-il) carbamato de (R) -t-butila (0,403 g, 2,3 mmol, 3,0 equiv.) em etanol (10 mL) foi agitada a 70°C. Depois de 15 h, a mistura de reação foi concentrada a vácuo e purificada por coluna de gel de sílica (0-30 % de metanol/cloreto de metileno) para isolar o produto desejado como um pó branco (0,250 g, 75%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,68 (dd, 2H, J = 8,7, 2,7 Hz), 7,41 (dd, 2H, J = 9,3, 4,2 Hz), 7,22 (td, 2H, J = 9,3 , 2,4 Hz), 4,43 (br s, 1H), 4,35 (d, 2H, J = 5,7 Hz), 4,12 (m, 1H), 3,78 (br s, 1H), 2,80 (dd, 1H, J = 12,3, 3,6 Hz), 2,63 (dd, 1H, J = 12,3, 5,7 Hz), 2,57 (d, 2H, J = 7,2 Hz), 1,44 (s, 9H), 1,11 (d, 3H, J = 6,6 Hz); ESI (m/z): 434,0 (M + H). Preparação 75: ((R) -1 - (((S) -3- (9H-carbazol-9-il) -2-hidroxipropil) amino) propan-2-il) carbamato de t-butila
[0328] Uma mistura de (R) -9- (oxiran-2-ilmetil) -9H-carbazol (0,150 g, 0,7 mmol, 1,0 equiv.) e carbamato de (R) -t-butila (1-aminopropan-2-il) ( 0,351 g, 2,0 mmol, 3,0 equiv.) em etanol (10 mL) foi agitada a 70°C. Depois de 15 h, a mistura de reação foi concentrada a vácuo e purificada por coluna de gel de sílica (0-30% de metanol/cloreto de metileno) para isolar o produto desejado como uma espuma branca (0,210 g, 78%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 8,10 (d, 2H, J = 7,5 Hz), 7,55-7,40 (m, 4H), 7,27-7,20 (m, 2H), 4,60-4,30 (m, 3H ), 4,16 (m, 1H), 3,78 (m, 1H), 2,80 (dd, 1H, J = 12,3, 3,6 Hz), 2,67 (dd, 1H, J = 12,0, 8,4 Hz), 2,60-2,50 (m, 2H), 1,44 (s, 9H), 1,10 (d, 3H, J = 6,6 Hz); ESI (m/z): 398,1 (M + H). Exemplo 2: Preparação de Compostos da fórmula I Composto 1: 1- (3- (9H-carbazol-9-il) -2-hidroxipropil) piperidin-2-ona
[0329] A uma solução agitada de piperidin-2-ona (0,133 g, 1,3 mmol) em sulfóxido de dimetila (5 mL) foi adicionado t-butóxido de potássio (0,151 g, 1,3 mmol) e a mistura foi agitada à temperatura ambiente durante 1 hora. 9- (oxiran-2-ilmetil) - 9H-carbazol (0,150 g, 0,7 mmol) foi adicionado e a mistura foi agitada à temperatura ambiente durante 16 horas. A mistura foi diluída com água e extraída com acetato de etila. A camada orgânica foi lavada com solução aquosa saturada de cloreto de sódio, chegou à secura (sulfato de sódio anidro), foi realizada a filtração e a concentração a vácuo. O resíduo foi purificado por coluna de sílica gel (50-100% acetato de etila/hexanos) e depois por HPLC preparativa (C18, 30-80% de acetonitrila/água com 0,1% de ácido fórmico ao longo de 0-8 min.) para proporcionar o produto na forma de de uma espuma branca (0,098 g, 45%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 8,08 (d, 2H, J = 7,8 Hz), 7,50-7,40 (m, 4H), 7,28-7,18 (m, 2H), 4,60-4,25 (m, 4H ), 3,87 (dd, 1H, J = 14,1, 7,8 Hz), 3,15-2,95 (m, 3H), 2,36 (t, 2H, J = 5,7 Hz), 1,85-1,55 (m, 4H); ESI (m/z): 323,2 (M + H). Compostos 2-72
[0330] Os compostos 2 a 72 foram preparados por procedimentos análogos aos usados para o Composto 1 ou usando hidreto de sódio (0,4 equiv.) em vez de t- butóxido de potássio. Em alternativa, a base de fosfazeno P4-t-Bu pode ser usada em vez de t-butóxido de potássio também. Nos casos em que os materiais de partida para os objetivos abaixo não estavam comercialmente disponíveis, as sínteses são descritas nos exemplos de preparação precedentes. Composto 71: 1-(3-(3,6-difluor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil) tetraidropirimidin-2 (1H) -ona
[0331] Uma mistura de 3,6-difluor-9-(oxiran-2-ilmetil) -9H-carbazol (0,06 g, 0,2 mmol) e 1,3-diaminopropano (0,195 mL, 2,3 mmol) em etanol (2 mL) foi agitada a 40°C durante 5 horas. A mistura de reação foi concentrada a vácuo para proporcionar um óleo amarelo claro. ESI (m/z): 334,2 (M + H). O resíduo foi dissolvido em cloreto de metileno (10 mL) a 0°C foram adicionados 4-dimetilaminopiridina (0,005 g) e 1,1'- carbonildiimidazol (0,056 g, 0,3 mmol). A mistura foi aquecida até à temperatura ambiente e agitada durante 16 horas. A reação foi concentrada a vácuo e o resíduo foi purificado por cromatografia em gel de sílica (0-10% de metanol/cloreto de metileno) para proporcionar o produto desejado na forma de um pó branco (0,060 g, 72%). 1H NMR (300 MHz, d6-DMSO): δ 7,99 (dd, 2H, J = 9,6, 2,7 Hz), 7,56 (dd, 2H, J = 9,0, 4,2 Hz), 7,30 (td, 2H, J = 9,0, 2,7 Hz), 6,29 (s, 1H), 5,24 (d, 1H, J = 5,4 Hz), 4,35 (dd, 1H, J = 15,0, 3,6 Hz), 4,24 (dd, 1H, J = 15,0, 8,1 Hz), 4,07 (m, 1H), 3,55-3,05 (m, 6H), 1,90-1,70 (m, 2H); ESI (m/z): 360,1 (M + H). Compostos 72 a 84
[0332] Os compostos 72 a 84 foram preparados por procedimentos análogos aos usados para o Composto 71 utilizando uma diamina adequada tal como N-metil- 1,3-diaminopropano, etilenodiamina, N-etiletilenodiamina, N1-cicloexilpropano-1,3- diamina, N1-ciclobutilpropano-1,3-diamina, N1- ciclopentilpropano-1,3-diamina ou propano-1,2-diamina em vez de 1,3-diaminopropano. Preparação de diaminas não comercialmente disponíveis utilizada é descrita na preparação de intermediários. Composto 85: 1- (3- (3,6-difluor-9H-carbazol-9-il) -2-hidroxipropil) -4-
[0333] Uma mistura de (1-((3-(3,6-difluor-9H-carbazol-9-il) -2-hidroxipropil) amino) propan-2-il) carbamato de t-butila (1,400 g, 80% puro, 2,6 mmol, 1,0 equiv.) e t-butóxido de potássio (0,290 g, 2,6 mmol, 1,0 equiv.) em tetraidrofurano anidro (270 mL) foi agitada ao refluxo durante 2 horas. A mistura de reação foi resfriada até à temperatura ambiente, foram adicionados ácido acético (0,1 mL) e gel de sílica, e a mistura foi concentrada em pressão reduzida a uma lama. O resíduo em bruto foi purificado por cromatografia em coluna de gel de sílica, efetuando a eluição com um gradiente de metanol/cloreto de metileno a 0-10% para fornecer um sólido. O sólido foi cristalizado a partir de acetato de etila para fornecer um sólido branco (0,673 g, 72%). 1H NMR (300 MHz, CDCI3, mistura de diastereômeros): δ 7,69-7,65 (dd, 2H, J = 2,7, 8,7 Hz), 7,40-7,35 (dd, 2H, J = 4,1, 9,0 Hz), 7,24 -7,18 (td, 2H, J = 2,7, 9,0 Hz), 4,47-4,19 (m, 5H), 3,82 (m largo, 1H), 3,58-2,93 (m, 4H), 1,26-1,24 (d, 3H, J = 6,3 Hz); ESI (m/z): 360,9 (M + H). Composto 86: 1- (3- (3,6-difluor-9H-carbazol-9-il) -2-hidroxipropil) -3- retiltetraidropirimidin- 2 (1H) -ona
[0334] A uma solução de 3,6-difluor-9H-carbazol (0,065 g, 0,3 mmol) em N, N-dimetilformamida (0,3 mL) foi adicionado 60% de hidreto de sódio em óleo mineral (0,009 g, 0,2 mmol) e a mistura agitada à temperatura ambiente durante 30 min. Uma solução de 1-etil-3- (oxiran-2-ilmetil) tetraidropirimidin-2 (1H) -ona (0,055 g, 0,3 mmol) em N,N-dimetilformamida (0,3 mL) foi adicionado e a mistura foi aquecida a 70°C durante 8 horas. A mistura de reação foi diluída com metanol, filtrada, e purificou-se por HPLC preparativa (C18, 30-95% de acetonitrila em água) de modo a render um sólido branco (0,072 g, 62%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,67-7,63 (dd, 2H, J = 2,6, 9,0 Hz), 7,39-7,35 (dd, 2H, J = 4,2, 8,7 Hz), 7,23-7,16 (td , 2H, J = 2,4, 9,0 Hz), 5,52 (d, 1H, J = 2,7 Hz), 4,37-4,21 (m, 3H), 3,86-3,79 (m, 1H), 3,43-2,98 (m, 6H), 2,88-2,83 (dd, 1H, J = 1,8, 14,7 Hz), 1,91-1,83 (quin, 2H, J = 5,9 Hz), 1,12-1,07 (t, 3H, J = 7,4 Hz); ESI (m/z): 388,1 (M + H); A análise de HPLC: (C18, 10-90% de acetonitrila em água durante 20 minutos: tempo de retenção, área% a 254 nm): 12,8 min, 100%. Compostos 87-100
[0335] Os compostos 87-100 foram preparados por procedimentos análogos aos usados para o Composto 88. Composto 101: 1- (3- (3,6-difluor-9H-carbazol-9-il) -2-hidroxipropil) -3,4- dimetiltetraidroirimidin-2 (1H) -ona
[0336] A uma solução agitada de 3,6-difluor-9H-carbazol (0,38 g, 1,9 mmol, 1,2 equiv.) em N, N-dimetilacetamida (2 mL) foi adicionado hidreto de sódio a 60% em óleo mineral (0,075 g, 1,9 mmol, 1,2 equiv.). Depois de se agitar à temperatura ambiente durante 2 horas, a solução resultante de carbazol sódio estava pronta para uso.
[0337] A uma solução agitada de 1,6-dimetiltetraidropirimidin-2 (1H) -ona (0,2 g, 1,6 mmol, 1,0 equiv.) em N, N-dimetilacetamida (3 mL) a 0°C foi adicionado 60% de hidreto de sódio em óleo mineral (0,075 g, 1,9 mmol, 1,2 equiv.) e a mistura foi agitada durante 1 h à temperatura ambiente. Epibromoidrina (0,155 mL, 1,9 mmol, 1,2 equiv.) foi adicionada a 0°C e a mistura foi lentamente aquecida até à temperatura ambiente e agitada durante 16 horas. A solução de sódio de carbazol foi adicionada e a mistura foi aquecida a 70°C durante 5 horas. A reação foi diluída com água e extraída com acetato de etila. As camadas orgânicas foram lavadas com cloreto de sódio aquoso saturado, secas sobre sulfato de sódio, foram realizadas a filtração e a concentração a vácuo. O resíduo foi purificado por coluna de sílica gel (0-100% acetato de etila/hexano) de modo a render o produto puro como uma espuma branca (0,116 g, 19%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): (uma mistura de dois diastereômeros) δ 7,68 (dd, 2H, J = 8,7, 2,7 Hz), 7,40 (dd, 2H, J = 9,0, 4,2 Hz), 7.27- 7,18 (m, 2H), 5,51 e 5,06 (d, 1H, J = 2,7 Hz), 4,50-4,20 (m, 3H), 3,90-3,74 (m, 1H), 3,50-2,75 (m, 7H), 2,05 ( m, 1H), 1,60 (m, 1H), 1,21 e 1,17 (d, 3H, J = 6,6 Hz); ESI (m/z): 388,2 (M + H). Composto 102: 3-(3-(3,6-difluor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil) -3,4- diidroquinazolin-2 (1H) -ona
[0338] Uma mistura de 1-benzil-3- (3- (3,6-difluor-9H-carbazol-9-il) -2-hidroxi- 2-metilpropil) -3,4-diidroquinazolin-2 (1H) -ona ( 0,102 g, 0,2 mmol, 1,0 equiv.) e 20% de hidróxido de paládio sobre carbono (0,035 g) em ácido acético (4 mL) e tetraidrofurano (2 mL) foi agitada a 344,7 kPa de hidrogênio durante 48 horas. 20% de hidróxido de paládio sobre carbono (0,02 g) e paládio sobre carbono a 10% (0,01 g) foram adicionados e a mistura de reação foi agitada a 344,7 kPa de hidrogênio durante 72 horas. A mistura foi filtrada, concentrada, e purificada por meio de HPLC preparativa (C18, 40-80% de acetonitrila em água) para fornecer um sólido branco (0,013 g, 15%). 1H NMR (300 MHz, CD OD): δ 7,73-7,70 (dd, 2H, J = 2,6, 8,6 Hz), 7,55-7,51 (dd, 2H, J = 4,1, 9,2 Hz), 7,27-7,05 (m , 3H), 7,07-7,05 (d, 1H, J = 7,2 Hz), 6,96-6,91 (td, 1H, J = 1,1, 7,5 Hz), 6,81-6,78 (d, 1H, J = 8,1 Hz), 4,71 ( s, 2H), 4,33 (s, 2H), 3,75-3,70, 3,59-3,54 (ABq, 2H, J = 14,4 Hz), 1,22 (s, 3H); ESI (m/z): 422,1 (M + H); Análise de HPLC: (C18, 5-95% de acetonitrila em água + 0,1% de ácido trifluoracético ao longo de 20 min: tempo de retenção, área% a 254 nm): 13,5 min, 91,5%.
[0339] O composto que se segue foi preparado por procedimentos análogos aos usados para o composto 102. Composto 104: (1S, 4R) -2 - ((R) -3- (3,6-difluor-9H-carbazol-9-il) -2- hidroxipropil) -2-azabiciclo [2.2.1] heptan-3 -ona
[0340] A uma solução agitada de (1S,4R)-2-azabiciclo [2.2.1] heptan-3-ona (0,051 g, 0,5 mmol, 2,0 equiv.) em tetraidrofurano anidro (1,5 mL) foi adicionado hidreto de sódio a 60%em óleo mineral (0,009 g, 0,2 mmol, 1,0 equiv.) e a mistura foi agitada à temperatura ambiente durante 60 minutos. (R) -3,6-difluor-9- (oxiran-2- ilmetil) -9H-carbazol (0,060 g, 0,2 mmol, 1,0 equiv.) foi adicionado e a mistura foi agitada a 80°C em um tubo vedado durante 16 horas. A mistura foi resfriada até à temperatura ambiente e ácido acético 1 N (0,02 mL) em metanol foi adicionado e em seguida concentrada em pressão reduzida. O resíduo em bruto foi purificado por HPLC preparativa (C18, 30-95% de acetonitrila em água) para fornecer um sólido branco (0,053 g, 61%). 1H NMR (300 MHz, CDCl3): δ 7,68-7,65 (dd, 2H, J = 2,6, 8,6 Hz), 7,38-7,33 (dd, 2H, J = 4,1, 8,9 Hz), 7,24-7,17 (td , 2H, J = 2,5, 9,0 Hz), 4,38-4,28 (m, 4H), 3,64 (br s, 1H), 3,43-3,38 (dd, 1H, J = 2,7, 14,1 Hz), 3,02-2,96 (dd, 1H, J = 2,7, 14,4 Hz), 2,90-2,89 (m, 1H), 1,96-1,40 (m, 6H); ESI (m/z): 371,1 (M + H); Análise de HPLC: (C18, 5-95% de acetonitrila em água + 0,1% de ácido trifluoracético ao longo de 20 min: tempo de retenção, área % a 254 nm): 12,2 min, 100%; análise de HPLC quiral (Chiralcel AD-H, 15% de etanol em hexanos ao longo de 42 minutos: tempo de retenção, da área % a 254 nm): 7,7 min, 98,5%; 12,6 min, 0,7% (98,5% de). Compostos 105-138
[0341] Compostos 105-138 foram preparados por procedimentos análogos aos usados para o Composto 104.
[0342] Os ensaios específicos úteis para avaliar os compostos da fórmula I incluem o Ensaio Per2 para avaliar a potência dos compostos de teste e o Ensaio Cry1 para avaliar o alvo dos compostos de teste, conforme descrito a seguir.
Exemplo 3: Ensaio Per2 para avaliar a potência dos compostos de teste
[0343] Os compostos foram testados utilizando um sistema de ensaio circadiano de alto rendimento, como anteriormente descrito em Zhang, E. E. e outros Cell, 2009, 139, 199-210. Em resumo, as células U2OS repórter estáveis abrigando Per2-dLuc foram plaqueadas a uma densidade de 30.000 células/poço em microplacas tratadas com TC, de fundo plano, branco, sólido da Corning de 96 poços, e incubadas durante 48 horas a 37°C na presença de 5% de CO2 em um meio de Dulbecco Modified Eagle Médium (DMEM) suplementado com 10% de soro fetal de bovino (FBS) e penicilina (100 unidades/mL) -estreptomicina (100 ug/mL). Os compostos da fórmula I são solubilizados em dimetilsulfóxido (DMSO), tipicamente a uma concentração de 2 mg/ml. Soluções mesras de DMSO são então diluídas em série em DMSO, tipicamente a diluição de 3 vezes para cada etapa de diluição. Após o período de 48 horas, o meio de cultura de células é retirado a partir de células plaqueadas e as células são sincronizadas com 200 μL/poço de meio completo de cultura de células (descrito acima), suplementado com 5 uM de forscolina (Tocris®) e luciferina de escaravelho 1 mM (Promega® ). Imediatamente após a sincronização, 1 uL de diluição de composto é adicionado a cada poço. As placas são vedadas, agitadas brevemente, e a expressão do gene foi monitorada através da medição da luminescência (Tecan® Infinite M200 ou M200 Pro Tecan® Infinite) de forma contínua durante um mínimo de 3 dias a 35°C. Dados de luminescência em bruto (contagens) são primeiramente analisados usando Multicycle™ software (Actimetrics, Inc.) para determinar a amplitude (amp), período e fase (PHZ) para cada concentração de composto. A duração do período de poços de controle (isto é, nenhum composto, apenas DMSO) deve ser de 26-30 h. Dados amp são então representados graficamente contra a concentração do composto de logaritmo (M) e analisados por análise de regressão não-linear para determinar o valor EC50.
[0344] A tabela a seguir fornece dados Per2 EC50 para os compostos especificados. As EC50 são relatadas como a concentração micromolar. TABELA 1 Dados do Ensaio Per2
[0345] Um versado na arte comum pode prontamente optimizar este ensaio para determinar dados Per2 EC50 para qualquer um dos compostos descritos no presente documento.
Exemplo 4: Ensaio de ligação de mudança térmica
[0346] A ligação dos compostos ao domínio de ligação FAD isolado da proteína Cry1 humana (hCRY1) foi determinada utilizando um ensaio de fluorimetria de varredura diferencial ("mudança térmica") (Pantoliano e outros ( 2001) J Biomol Screening 6, 429; Niesen e outros ( 2007) Nature Protocols 2, 2212). O domínio de ligação ao FAD de hCRY1 (resíduos de aminoácidos 1-494) com um Myc-Tag DDK C-terminal (FADBD), foi produzido por transfecção transitória de células HEK293T (Catálogo # CRL-3216, American Type Culture Collection) e purificada por cromatografia de afinidade anti-FLAG (Catálogo # A2220, Sigma-Aldrich). FADBD (0,5 ug por poço) foi incubado com diluições de compostos em DMSO (5% de concentração final de DMSO na reação) em 17,5 μL de salmoura tamponada com (TBS) durante 10 minutos em gelo, em seguida, 2,5 ul de 8 x Sypro-corante laranja (Life Technologies) foram adicionados a cada poço. poços em triplicata foram ensaiados quanto a concentração de cada composto. As temperaturas de fusão foram medidas em um instrumento de PCR quantitativa ABI7500 utilizando o modo de curva de fusão com um perfil térmico de 2 minutos a 25°C, seguido por uma velocidade de elevação de 1°C./minuto até 99°C. A temperatura de fusão para cada poço foi determinada a partir do primeiro derivado da curva de fusão. A alteração na temperatura de fusão (ΔTm) foi obtida por subtração da temperatura de fusão do FADBD em 5% de DMSO sozinho. Como mostrado na figura 21, foi observado um aumento dependente da dose na ΔTm para o Composto 72, indicando que o composto se associada fisicamente com a proteína hCRY1 FADBD.
Exemplo 5: Efeitos in vivo no gene clock e expressão glicooncogênica do gene
[0347] Neste exemplo, foi examinado o efeito de amidas contendo carbazol, carbamatos, ureias e expressão do gene clock e glicooncogênica em diversos modelos de camundongo. Especificamente, foram usados quatro modelos diferentes de camundongos: camundongos ICR, os camundongos Balb/c, camundongos C57BL/6J DIO (obesidade induzida por dieta) e camundongos, db/db. Tanto os camundongos C57BL/6J DIO e camundongos db/db são reconhecidos na arte de modelos de diabetes, obesidade e dislipidemia. Camundongos (DIO) obesos induzidos dieta, que exibem um fenótipo de diabetes mellitus do tipo II, em resposta à alimentação de alta gordura desenvolvem obesidade, hiperinsulinemia, resistência à insulina e a intolerância à glicose (Srinivasan e Ramarao, 2007). O camundongo db/db (LEPRdb camundongo) tem uma mutação no gene de db, que codifica o receptor da leptina. Os camundongos dB/db/são espontaneamente hiperfágicos e tornam-se obeso, hiperglicêmicos, hiperinsulinêmicos e resistentes à insulina.
[0348] Os estudos in vivo que examinam o efeito dos compostos moduladores Cry sobre a expressão do gene foram realizados utilizando os vários métodos experimentais descritos a seguir.
[0349] Estudo de quatro dias. Camundongos ICR machos (pesando 30-35 g), obtidos de Charles River Laboratories (Hollister, Calif.), foram usados para a experiência seguinte com pelo menos, 3 dias de aclimatação. Os camundongos foram dosados com veículo (WFI ou 10% Kolliphor) ou composto (50 mg/kg, volume de dose de 5 mL/kg, p.o.) durante 4 dias BID (duas vezes por dia), começando na parte da tarde do primeiro dia. A última dose do composto ou do veículo foi administrada na manhã da colheita. No dia da colheita (6 horas após a dose final), os camundongos foram sacrificados por asfixia com CO2 e 50 mg de tecido de fígado foram excisados e colocados em um tubo contendo 500 μL de RNA late.
[0350] Estudos de expressão de gene de 24 horas. Camundongos C57BL/6J DIO machos foram comprados com 17 semanas de idade (The Jackson Laboratory, Sacramento, Calif.) e aclimatados por um período de duas semanas antes de serem utilizados para o experimento. O tamanho total do grupo foi de 15 por tratamento, divididos em 5 pontos de tempo para fornecer um tamanho de grupo final de 3 camundongos. Os camundongos foram dosados com veículo (água para injeção (WFI) ou o composto Modulador Cry - Composto 72 (50 mg/kg em WFI) a um volume de dose de 5 mL/kg, BID, por meio de gavagem oral, durante 2 dias, com uma quinta dose final administrada 12 horas antes da colheita.
[0351] No total, cada camundongo recebeu 5 doses de composto ao longo do curso do experimento. Os camundongos foram pesados e aleatoriamente designados para cada tratamento com base no peso a noite antes do início do estudo. Começando no dia 3 a 3:00, um grupo de animais do veículo e grupos tratados com composto 72 foram sacrificados usando asfixia com CO2, 50 mg de fígado, gordura epididimal, e músculo esquelético, respectivamente, foram excisados e colocados em tubos contendo 500 μl de RNAlater. Este procedimento teve lugar para o restante dos grupos de pontos de tempo em seus tempos de colheita. As amostras de plasma foram também tomadas para cada animal e congeladas, para serem utilizadas para a medição posterior dos teores de compostos.
[0352] Preparação de RNA total do fígado de camundongo. Os kits de isolamento E.Z.N.A.® HP RNA total (R6812-01 e o protocolo descrito no Manual, Revised 2010) foram utilizados para preparar e isolar o RNA a partir de amostras de fígado. Para preparar as amostras de RNA, 10-30 mg de amostra foram removidos do RNA-Later e colocados em um tubo de microcentrífuga de 1,5 ml. tampão de lise GTC (700 ul) foi adicionado ao tecido, que foi homogeneizado com um homogeneizador rotor-estator (por exemplo, Tissue-Tearor, Model # 985370 produtos BioSpec com sonda de 4,5 milímetros, Cat. # 985370-04), e, em seguida, centrifugada à velocidade máxima (^ 13000 x g) durante 5 minutos. O sobrenadante clarificado foi transferido por pipetagem para uma coluna de DNA de desembaraço pré-inserido em um tubo de coleta de 2 mL. A coluna montada foi centrifugada a 13.000 x g durante 1 minuto, e o fluxo de passagem foi guardado. Um volume igual (700 ul) de etanol a 70% foi adicionado ao lisado e misturado. A amostra foi então aplicada a uma coluna de centrifugação HiBind RNA colocado em um tubo de coleta de 2 mL, que foi centrifugado a 10.000 x g durante 60 segundos à temperatura ambiente. RNA tampão de lavagem I (250 ul) foi adicionado por pipetagem diretamente a uma nova coluna HiBind RNA inserido em um tubo de coleta de 2 ml. A coluna montada foi centrifugada a 10.000 x g durante 60 segundos. A coluna de RNA foi colocada em um novo tubo de coleta de 2 ml. ADNase I solução estoque é pipetada (75 ul) diretamente sobre a superfície da resina HiBind RNA em cada coluna (usando digestão de ADNase digestão com RNaseFree DNase Set (E1091): para cada coluna HiBind RNA, a solução da ADNase I foi preparada como se segue : EZNA® ADNase I tampão de digestão 73,5 mL, RNase Free DNase I (20 Kunitz/mL) 1,5 ul = volume total de 75 ul)..A coluna com o RNA ligado foi incubada à temperatura ambiente (25-30°C) durante 15 minutos. RNA tampão de lavagem I (500 ul) foi adicionado à coluna e colocado no topo de uma bancada durante 2 minutos. Após centrifugação a 10.000 x g durante 60 segundos, descartando-se o fluxo de passagem, foram adicionados 500 ul de Tampão de Lavagem de RNA II e centrifugado a 10000 x g durante 60 segundos. Outros 500 ul de Tampão de Lavagem de RNA II foram adicionados e o conjunto da coluna foi centrifugado a 10.000 x g durante 60 segundos. A coluna foi centrifugada durante 2 minutos à velocidade máxima, para secar completamente a matriz HiBind. A coluna foi colocada em um tubo de microcentrífuga de 1,5 ml limpo e 40-70 ul de água de qualidade para biologia molecular foram adicionadso. Depois de assentar durante 1 minuto, a coluna foi centrifugada durante 2 minutos à velocidade máxima, para eluir o RNA. O RNA isolado foi recolhido para dentro do tubo de coleta.
[0353] Preparação de RNA total de sangue de camundongo. Para os estudos de RNA no sangue total, camundongos machos db/db (9 semanas de idade, The Jackson Laboratory, Bar Harbor, ME.) foram utilizados para o experimento com n = 8 camundongos para cada grupo experimental. Os camundongos foram dosados com o Composto 72 (100 mg/kg, po, volume de dose de 5 mL/kg, em 10% Kolliphor), ou 10% Kolliphor, uma vez por dia durante três dias à ZT0 (07:00) (ZT se refere ao tempo de Zeitgeber, e indica a hora a que as luzes foram ligadas para estimular o dia na instalação do camundongo). No último dia em ZT7.5 (14:30), os animais foram sacrificados usando asfixia com CO2, e do sangue coletado do fundo do coração por meio de punção cardíaca. O sangue foi colocado em solução RNAlater para 1,5 mL de volume total. O RNA total foi preparado utilizando um kit de isolamento de RNA do sangue RiboPure de camundongo Ambion AM1951 como se segue. As amostras foram centrifugadas durante 3 minutos, descartando o sobrenadante. Foram adicionados dois mL de solução de lise e vortexadas, transferidas para um tubo de 15 ml, seguido pela adição de acetato de sódio 3M microlitros. O tampão de lise foi adicionado a um volume total de 3,8 ml e vortexado. A mistura da amostra foi extraída com 1,5 ml de Fenol Ácido: Clorofórmio e 100% e agitação em vórtex, as amostras foram passadas através de uma coluna de filtro fornecido no kit e lavadas com 750 microlitros de tampão de lavagem 1. O filtro foi lavado com 2 passagens de 750 microlitros de tampão de lavagem 2/3 e seco. O RNA foi eluído em 200 microlitros de água de grau de biologia molecular (isento de RNase).
[0354] Determinação quantitativa de RNA total. Curva Padrão RediPlate do Kit de Quantificação RediPlate 96 RiboGreen RNA (Invitrogen) foi preparada através da transferência de 20 uL de RNA padrão reconstituído para uma RediPlate bem reconstituída em 180 ul de tampão TE RediPlate. Os RNA de fígado preparados 30100 mg de tecido, utilizando um kit similar ao Omega Bio-Tek HP kit de RNA total e eluido em água livre de RNase, em um volume de 50 ul (microlitros), 5 ul de RNA total receberam diluição de 195 ul de tampão TE RediPlate (diluição 1:40 de RNA), em mistura. Depois de transferir 5 ul para RediPlate bem reconstituído em 195 ul de tampão TE e incubar 10 min. à temperatura ambiente, da intensidade da fluorescência de poços com padrões e as amostras foram lidas em um Tecan M200 com excitação fixada em 480 nm e emissão a 520 nm definido com o ganho ajustado para 70%. Alternativamente, pode-se utilizar o FlexStation 3 com Ex 488 nm e Em 525 nm e um corte de 515 nm. Uma curva padrão foi gerada em GraphPad Prism e leituras de amostras (incógnitas) são interpoladas através de análise de regressão linear, e as concentrações das amostras de RNA foram calculados.
[0355] Preparação do DNAc. Kit de transcrição reversa de DNAc de alta capacidade (Invitrogen) 10 x RT Buffer (40-70 ul), dNTPs e iniciadores aleatórios foram descongelados em gelo. Utilizando a mesma quantidade de RNA para cada amostra de entrada (normalmente 0,5-4,0 ug) reações foram criadas em um volume total de 40 ul. As quantidades apropriadas de RNA total e a Nuclease-Free H2O foram misturadas para obter um volume total de 20 ul. A mistura principal foi criada com 4,2 ul de H2O isenta de RNase, 2 ul de 10 x RT Tampão, 0,8 ul de 25 x dNTPs, e 2 iniciadores ul aleatórios para cada reação (opcionalmente, mais 10%podem ser adicionados ao número total de reações de ser realizados para garantir um volume suficiente). Transcriptase Reversa (1 ul) foi adicionada a cada reação e misturou-se cuidadosamente sem vórtex. Algumas amostras em duplicats (10% do total) foram atribuídss a um RT (-) definido e mistura máster suficiente sem transcriptase reversa estava preparada para incluir esses controles. Mistura max (20 ul) foi adicionada (ou RT (-) mistura master) a 20 ul de amostra de RNA de entrada fixo. As reações foram incubadas a 37°C durante 2 horas, aqueceu-se a 85°C durante 5 min., e colocadas em gelo. As amostras de DNAc foram armazenadas a 4°C, se utilizada no dia seguinte ou armazenada a -20°C durante períodos mais longos.
[0356] RT-PCR. Para a análise de PCR, o kit utilizado foi TaqMan® Fast Universal Master Mix (2 x), No AmpErase® UNG. Para reações a serem executadas no ABI 7500, 2 ul de molde de ADNc ou RT (-) modelo de controle foram colocados em cada poço. A mistura principal foi feita incluindo 1,0 ul Ensaio de Expressão TaqMan (iniciadores/sondas) e 7 ul de H2O Nuclease-Free para cada amostra a ser executada, e 18 ul de mistura principal + Expression Assay + Nuclease-Free H2O foram adicionados a cada 2 ul amostra, misturado por pipetagem. A placa foi selada, centrifugada e carregada numa ABI7500. Pelo menos um Ensaio de Expressão de RNAm doméstico (por exemplo, GAPDH; Mm03302249_g1 ou Hs02758991_g1) foi incluído em cada conjunto de amostras de RNA a ser avaliado.
[0357] O efeito do composto 72 modulador de Cry na função do núcleo de clock foi examinado em camundongos diabéticos e camundongos não diabéticos. Camundongos macho C57BL/6J DIO com 17 semanas de idade (Jackson Laboratory A, Sacramento, Calif.) foram mantidos numa dieta rica em gordura (DH) e aclimatados durante um período de 2 semanas antes do tratamento para recapitular a diabetes e a obesidade. Três camundongos foram tratados com o composto ou veículo em cada um dos 5 pontos de tempo. Os camundongos foram dosados com veículo (água para injeção (WFI) ou o Composto 72 (50 mg/kg em WFI) a um volume de dose de 5 mL/kg, BID (duas vezes por dia), por meio de sonda oral. No total, cada camundongo recebeu 5 doses de composto ao longo do curso do experimento. Os camundongos foram pesados e aleatoriamente designados para cada tratamento com base no peso a noite antes do início do estudo. Começando no dia 3 a 3:00, de um grupo de animais do veículo e o composto 72 tratado com os grupos foram sacrificados usando asfixia com CO2, 50 mg de fígado, tecido adiposo epididimal branco, e no músculo esquelético, foram excisados para preparação de RNA.
[0358] O efeito do composto 72 foi também examinado em camundongos normais BALB/c no RNAm circadianos ao longo de 24 horas. Os camundongos tinham 8 semanas de idade, obtidos de Charles River, e a aclimataram durante 2 semanas. Os camundongos receberam doses BID durante 3 dias, com um total de 7 doses para cada animal, com a última dose de 12 horas antes de obter tecidos. Os camundongos foram dosados com veículo (WFI) ou composto 72 (50 mg/kg em WFI) a um volume de dose de 5 mL/kg, BID, através de sonda oral. Começando no dia 3 a 3:00, um grupo de animais do veículo e do Composto 72 grupos foram sacrificados, e cerca de 50 mg de fígado, pulmão, rim, glândula adrenal, baço, gordura epididimal, e tecido adiposo castanho foram excisados e colocado em RNAlater.
[0359] Os RNAsm núcleo de clock de camundongos C57BL/6J DIO tratados com veículo apresentaram o padrão de expressão característico circadiano (figura 1). Com o tratamento com o Composto 72, no entanto, Per2 RNAm foi suprimidoa em ambos C57BL/6J e DIO camundongos Balb/C ao longo de 24 horas, e estes foram mais reduzida a ZT8 e novamente no ZT8 24 horas mais tarde (Figs. 1 A e B). Bmal1 RNAms foram substancialmente aumentados por tratamento com o composto 72 em ZT8 e 32 horas após a ZT0 original, em ambas as cepas de camundongos. tTanscrições Bmal1 também exibiram um atraso de fase proeminente em camundongos C57BL/6J camundongos DIO e em menor grau em camundongos Balb/c (Figs. 1C e D). O mRNA para Cry1 foi suprimido durante seu pico de expressão durante o período escuro (fig. 1E & F, as regiões sombreadas). O avanço de fase em transcritos Cry1 tratados com veículo observados em camundongos DIO em relação a camundongos Balb/c tratados com veículo pode ser em parte devido aos efeitos conhecidos da dieta de elevado teor de gordura em muitos padrões diurna (Eckel- Mahan e outros ( 2013) Célula). Em contraste com o mRNA Cry1, o RNAm para Cry2 pico nas horas do dia em camundongos tratados com excipiente, mas esta foi fortemente atenuadas por tratamento com o Composto 72 em ambos C57BL/6J DIO e camundongos Balb/c (fig. 1G & H).
[0360] Nos mesmos estudos de 24 horas por dia descritos acima, o padrão circadiano de RNAms para os genes gliconeogênicos Pck1 (PEPCK) e G6pc (subunidade catalítica glicose-6-fosfatase) foi substancialmente alterado pelo Composto 72 em relação ao veículo em camundongos C57BL/6J DIO (Figs. 2A e C). Os camundongos tratados com veículo exibiram um padrão que foi achatado e a fase avançada sobre aquela observado para camundongos alimentados com ração C57BL/6J em outros estudos (Hughes e outros ( 2009)). Os camundongos C57BL/6J DIO tratados com composto 72 revelaram um pico de expressão de ambos os genes gliconeogênicos no início da noite (ZT14), que está mais próximo do tempo de pico da sua expressão observada em camundongos alimentados com ração (Hughes e outros ( 2009)). Os padrões diurnos de expressão para Pck1 e G6pc foram alterados mais pelo Composto 72 em camundongos C57BL/6J DIO REM elação ao veículo do que nos camundongos Balb/c (fig. 2B & D).
[0361] Os efeitos de vários compostos moduladores Cry, Composto 72, Composto 48, Composto 9, e Composto 57 foram examinados em camundongos ICR. Os camundongos foram tratados com 50 mg/kg de cada composto (Composto 72, Composto 48, o Composto 9, e Composto 57), PO (administração oral) a um volume de dose de 5 mL/kg durante 4 dias, BID ou controle de veículo. Cada composto causou uma supressão da expressão hepática Per2 (Fig. 3A). Composto 48 tratamento resultou em um aumento de 8 vezes em RNAm Bmal1 em ZT6, o composto 72 e do composto 9 camundongos tratados apresentaram um aumento de 4 vezes, e o Composto 57 camundongos tratados indicadas, pelo menos, um aumento de 2 vezes (Fig. 3B). O Composto 72, Composto 48 e Composto 9 também causou uma diminuição nos transcritos Cry2 (Fig. 3C).
[0362] Os níveis de RNAm do gene clock de núcleo no sangue total podem proporcionar um método não-invasivo de determinação dos efeitos de compostos em indivíduos tratados. Camundongos machos db/db (9 semanas de idade, The Jackson Laboratory, Bar Harbor, ME.) foram usados com n = 8 para cada grupo experimental. Os camundongos foram dosados com o Composto 72 (100 mg/kg, po, volume de dose de 5 mL/kg, em 10% Kolliphor), ou 10% Kolliphor, uma vez por dia durante três dias à ZT0 (07:00) (ZT se refere a tempo Zeitgeber, e indica a hora a que as luzes foram ligadas para estimular dia na instalação de camundongo). No último dia em ZT7.5 (14:30), os animais foram sacrificados usando asfixia com CO2, e do sangue coletado do fundo do coração por meio de punção cardíaca. O sangue total foi transferido para um tubo contendo RNAlater para o ensaio por RT-qPCR.
[0363] A proteína Dbp de ligação D-box é reguladoade uma forma fortemente circadiano. Composto 72 causou uma supressão estatisticamente significativa da expressão do gene DBP neste estudo (Fig. 4), demonstrando que as células brancas do sangue em camundongos tratados com tais compostos podem fornecer informações sobre os efeitos dos compostos sobre o principal mecanismo de relógio em todo o organismo. Tal informação pode ser utilizada como um marcador de diagnóstico, ou como um biomarcador para avaliar os efeitos dos moduladores Cry e outros agentes terapêuticos que têm impacto sobre o mecanismo circadiano núcleo.
[0364] Para os compostos que interagem diretamente com o mecanismo de clock do núcleo, o tempo de dosagem podem ser crítico para maximizar os seus efeitos. Camundongos db/db foram tratados com uma única dose de composto 72 (50 mg/kg), administrada em qualquer ZT0 ou ZT10. O primeiro (ZT0) é coincidente com o pico de proteína e Cry1 Bmal1 no fígado de camundongo e este último (ZT10) corresponde ao ponto mais baixo aproximado de Cry1 e Bmal1. O tecido do fígado foi recolhido 7,5 horas mais tarde, para cada um, e as amostras foram analisadas para o núcleo de RNAm do genes clock por Rt-qPCR. Uma vez que o Composto 72 teve um impacto relativamente maior sobre os RNAms do clock no pico em relação ao ponto mais baixo (fig. 5), a dosagem em torno do tempo da primeira prevê maiores efeitos sobre o mecanismo de clock, e este pode, ainda, conduzir a um efeito maior nas saídas metabólicas do relógio.
Exemplo 6 - Efeito da dose única de composto 72 administrado no pico ou ponto mais baixo do gene de expressão clock em um modelo de diabetes mouse
[0365] O efeito do Composto 72 sobre o metabolismo da glicose foi avaliado quando administrado como uma única dose administrada, quer no pico ou ponto mais baixo da expressãod de Cry1/Bmall dos genes Glock em um modelo de camundongo db/db de diabetes tipo II.
[0366] Camundongos/db db machos homozigotos para Leprdb (6 semanas de idade), foram obtidos do Jackson Laboratory (Bar Harbor, Me.). Os camundongos foram alojados em grupo em um ciclo de luz normal/escuro (luzes acesas: 07: 00-19: 00 h) com acesso ad libitum a uma dieta peletizada de mouse padrão e água. Os animais foram acostumados a estas condições durante 2 semanas antes da experimentação. Os camundongos foram divididos em dois braços do estudo, a serem dosados em cada pico ou ponto mais baixo de expressão do gene e Bmal1 Cry1. Os camundongos foram dosados uma vez com veículo (10% Kolliphor, Sigma-Aldrich) ou composto 72 (50 mg/kg em 10% Kolliphor em água) a um volume de dose de 5 mL/kg, QD, através de sonda oral, em ZT0 (pico , 07h00) ou ZT10 (nadir, 17:00). Os animais foram pesados no dia 0 e atribuídos aleatoriamente a grupos de tratamento de modo que cada grupo tinha pesos médios iniciais semelhantes. Os camundongos que receberam doses de ZT0 foram mantidos em jejum durante a noite no início 22:30, quando eles foram transferidos para uma gaiola limpa e dado livre acesso a água, mas não de alimentos, por um período de 12 horas. Os camundongos que receberam doses de ZT10 foram mantidos em jejum a partir das 08:30 do mesmo modo.No dia do estudo, após a administração, os camundongos foram submetidos a uma lesão no corte da cauda 2 horas antes da medição de glicose no sangue em jejum, para permitir a recuperação a partir de qualquer tensão que o procedimento pudesse causar. Glicemia de jejum (FBG) foi avaliada nos animais às 10:30 ou 20:30 usando um glicosímetro AlphaTRAK (Abbott Laboratories, EUA). As 11:30 (camundongos dosados no pico) ou 9:30 (camundongos dosados no ponto mais baixo) cada animal foi administrado com 0,5 g/kg de glicose, seguida de glicose no sangue foi medida a t = 15, 30, 60, 90 e 120 minutos, após sobrecarga de glicose. Os animais foram sacrificados após a última colheita de sangue e tecidos e sangue colhidos para outras determinações de ponto final.
[0367] Valores de glicose em jejum_no sangue e medições de glicose feitas durante o OGTT foram calculados e representados graficamente (GraphPad Prism, GraphPad Software, La Jolla, Calif.). A área sob a curva (AUC) foi calculada para cada animal individual. A análise estatística foi realizada utilizando-se ANOVA seguido do pós-teste apropriado. A significância foi aceita quando p <0,05. Os dados são apresentados como média e S.E.M.
[0368] A administração do Composto 72 (50 mg/kg, po), a uma única dose, administrada no pico da expressão do gene Cry1 e bmal1 de db/db resultou em um efeito aparente sobre a medição OGTT (Fig. 6A), em comparação com o controle de veículo, mas nenhum efeito quando dosado no ponto mais baixo (Fig. 6B). A AUC calculada a partir do OGTT de animais dosados no pico de expressão do gene mostrou que o Composto 72 de tratamento resultou numa redução da excursão de glicose 14% (+/- 74098 4194-63842 +/- 4318; a Fig. 7).
Exemplo 7 - Efeito de uma única dose de composto 72 administrada durante 7 dias em um modelo de camundongo com diabetes
[0369] O efeito do Composto 72 sobre o metabolismo da glicose e níveis de insulina foi avaliado quando administrada como uma única dose administrada ao longo de 7 dias em um modelo de camundongo db/db de diabetes tipo II.
[0370] Camundongos/db db machos homozigotos para Leprdb (6 semanas de idade), foram obtidos do Jackson Laboratory (Bar Harbor, Me.). Os camundongos foram alojados em grupo em um ciclo de luz normal/escuro (luzes acesas: 07: 00-19: 00 h) com acesso ad libitum a uma dieta peletizada do mouse padrão e água. Os animais foram acostumados a estas condições durante 2 semanas antes da experimentação. Os camundongos foram dosados com o veículo (10% Kolliphor, Sigma-Aldrich) ou composto 72 (50 mg/kg em 10% Kolliphor em água) a um volume de dose de 5 mL/kg, QD, através de sonda oral, em ZT0 (7:12:00) durante sete dias. Os camundongos foram pesados no dia 0 e atribuído aleatoriamente a grupos de tratamento de modo que cada grupo tinha pesos médios iniciais semelhantes. Às 10:30 pm da noite antes até ao ponto final de medição, os camundongos foram colocados em gaiolas limpas e dado livre acesso a água, mas não ao alimento por um período de 12 horas antes da medição de glicose no sangue em jejum. No último dia do estudo, os animais foram dosados como normal, e em seguida foi submetido a uma lesão por corte da cauda 2 horas antes da medição de glicose no sangue em jejum, para permitir a recuperação a partir de qualquer tensão que o procedimento pudesse causar. Glicemia em jejum (FBG) foi avaliada a partir dos animais às 10h30 utilizando um glicosímetro AlphaTRAK (Abbott Laboratories, EUA). Após a medição do sangue FBG foi recolhido de cada camundongo, utilizando uma técnica de retirada da sangue da cauda para um tubo capilar. Os tubos capilares foram centrifugadas em um hematócrito (BD Triac 0200) e o plasma resultante transferido para um Eppendorff. Esta amostra, identificada como T = 0 horas, foi congelada a -80°C para permitir a medição depois de insulina. No 11:30 cada animal foi administrado com 0,5 g/kg de glicose, seguida de glicose no sangue foi medida a t = 15, 30, 60, 90 e 120 minutos após a carga de glicose. No final do OGTT sangue foi recolhido para a determinação de insulina t = 2 horas como descrito acima. Os animais foram sacrificados após a última colheita de sangue e tecidos e sangue colhidas para outras determinações de ponto final (detalhados em outros lugares). Tecido de fígado e de plasma a partir do Composto 72 animais tratados foram submetidos a um CRO para a medição dos níveis de compostos, utilizando LC/MS/MS e por comparação com uma curva padrão de valores de composto conhecidos.
[0371] Valores de glicose no sangue em jejum e medições de glicose feitas durante o OGTT foram calculados e representados graficamente (GraphPad Prism, GraphPad Software, La Jolla, Calif.). A área sob a curva (AUC) foi calculada para cada animal individual. os níveis de insulina no plasma foram determinados utilizando um ELISA de insulina Ultrasensitive (ALPCO, Salem, N. H.). O HOMA-IR (resistência a insulina-avaliação do modelo homeostático) foi calculada utilizando a seguinte fórmula: (FPI (mU/L) x FPG (mmol/L))/22,5, onde FPI e FPG denotam insulina plasmática em jejum e glicose em jejum, respectivamente. Dados de insulina também foram representadaos em formato GraphPad Prism. A análise estatística foi realizada utilizando-se ANOVA seguido do pós-teste apropriado. A significância foi aceita quando p <0,05. Os dados são apresentados como média e S.E.M.
[0372] A administração do Composto 72 (50 mg/kg, po), durante 7 dias a camundongos db/db resultou numa redução significativa no FBG em comparação com controle de veículo (484,9 +/- 34,37 mg/dL para 385,0 +/- 29,69 mg/dL; fig. 8A). Durante o curso da medição OGTT, Composto 72 animais tratados eram mais baixos do que o grupo de controle de veículo (Fig. 8B). A AUC calculada a partir do OGTT mostrara que a administração de Composto 72 resultou numa redução significativa da excursão de glicose (54845 +/- +/- 4112-35942 3192; Fig. 8C).
[0373] Medições de insulina no plasma foram efetuadas a partir de amostras colhidas a t = 0 e t = 2 h, e são mostradas na figura 9A. A insulina foi reduzida pelo tratamento com o Composto 72 em ambas as t = 0 e t = 2 horas de tempo de pontos por 20% e 21%, respectivamente (4,70 +/- 0,76-3,78 +/- 0,69 ng/mL e 3,17 +/- 0,67 para 2,53 +/- 0,50 ng/mL, respectivamente). A HOMA-IR (uma indicação de re- sensibilização à insulina) foi reduzida em 33% a partir de 139,91 +/- 26,57 para 93,69 +/- 23,60 unidades (Fig. 9B).
[0374] Os níveis do Composto 72 foram avaliados a partir das amostras recolhidas no final do estudo, e são mostrados na figura 10, juntamente com o valor de EC50 determinado a partir do ensaio de Per2 como descrito no Exemplo 3, para fins de comparação. O Composto 72 foi encontrado no plasma e fígado em cerca de 8 horas após a administração da última dose (no plasma: 0,53 +/- 0,03 uM; fígado: 0,67 +/- 0,05 uM, apresentados como média e S.E.M). Em ambos os casos os níveis de compostos foram ligeiramente mais elevados do que o valor de EC50 determinado para Per2 Composto 72 (0,4 μM; 1,3 vezes e 1,7 vezes maior do que o valor de EC50 no plasma e no fígado, respectivamente).
Exemplo 8 - Efeito de doses crescentes de Composto 72 em um modelo de camundongo com diabetes
[0375] O efeito do composto 72 foi avaliado com o aumento das doses administradas ao longo de 7 dias no metabolismo da glicose e níveis de insulina em um modelo de camundongo db/db de diabetes tipo II.
[0376] Camundongos dB/db machos homozigotos para Leprdb (5 semanas de idade), foram obtidos do Jackson Laboratory (Bar Harbor, Me.). Os camundongos foram alojados em grupo em um ciclo de luz claro/escuro (luzes acesas: 07: 00-19: 00 h) com acesso ad libitum a uma dieta peletizada para camundongos padrão e água. Os animais foram acostumados a estas condições durante 2 semanas antes da experimentação. Os camundongos foram dosados com veículo (10% Kolliphor, Sigma-Aldrich) ou o Composto 72 a 10, 50 ou 100 mg/kg (em 10% Kolliphor em água) a um volume de dose de 5 mL/kg, QD, por meio de gavagem oral, em ZT0 (07:00) durante sete dias. Os métodos experimentais realizados foram os mesmos que os descritos detalhadamente no Exemplo 11. Os níveis de composto no plasma e tecido de fígado a partir do composto 72 animais tratados foram medidos utilizando LC/MS/MS e comparação com uma curva padrão de valores de composto conhecidos.
[0377] A administração do Composto 72, em doses ascendentes, durante 7 dias ao db/db resultou numa redução em jejum dos níveis de glicose no sangue em comparação com o grupo de controle com veículo a 50 e 100 mg/kg, embora esta não tenha atingido significado estatístico (controle de veículo : 491,0 +/- 51,30 mg/dL, 50 mg/kg: 402,8 +/- 25,25 mg/dl, 100 mg/kg: 420,7 +/- 26,44 mg/dL; FIG 11A).. O Composto 72, administrado a uma dose de 10 mg/kg, não demonstrou nenhuma redução na glicemia em jejum (503,5 +/- 49,68 mg/dL). Durante o curso da medição OGTT, animais tratados com Composto 72 demonstraram um efeito dependente da dose na excursão da glicose dos animais após uma carga de glicose (Fig. 11B). A área sob a curva calculada a partir da OGTT mostraram que a administração de Composto 72 reduziu a AUC da glicose de uma forma dependente da dose, que foi significativo a 100 mg/kg (veículo: 46088 +/- 3303, 10 mg/kg: 39771 +/- 4244 , 50 mg/kg: 35527 +/- 3215, 100 mg/kg: 28499 +/- 3079; FIG 11C).
[0378] Medições de insulina no plasma foram efetuadas a partir de amostras colhidas a t = 0 e t = 2 h, e são mostradas na figura 12A. A insulina foi reduzida, em t = 0, por tratamento com o Composto 72, quando administrado em doses de 100 mg/kg (a partir de 5,68 +/- 0,43-4,63 +/- 0,17 ng/mL (veículo e 100 mg/kg grupo, respectivamente)). O HOMA-IR foi reduzido de uma forma dependente da dose seguindo administração do Composto 72 (veículo: 169.3 +/- 18.41, 10 mg/kg: 172,7 +/- 16,61, 50 mg/kg: 149,2 +/- 16,49, 100 mg/kg : 111,9 +/- 9,02 unidades; FIG 12B).. A 100 mg/kg, o efeito do Composto 72 foi significativo (redução de 34% em comparação com o grupo de controle de veículo).
[0379] Os níveis de Composto 72 foram avaliados a partir das amostras recolhidas no final do estudo, e são mostrados na figura 13, juntamente com o valor de EC50 Per2 (tal como descrito no Exemplo 3), para fins de comparação. O Composto 72 foi encontrado no plasma e fígado em cerca de 8 horas após a administração da última dose, com níveis de exposição, que foram aumentados em relação ao aumento da dose administrada (de plasma, de 10 mg/kg: 0,09 +/- 0,01 uM; 50 mg/kg: 0,57 +/0,03 uM; 100 mg/kg: 1,22 +/- 0,17 uM; fígado, 10 mg/kg: 0,12 +/- 0,01 uM; 50 mg/kg: 0,78 +/- 0,06 uM; 100 mg/kg: 1,81 +/- 0,22 uM). Em ambos os níveis no plasma e fígado de exposição foram de 1,4 vezes e 1,95 vezes superior a 50 mg/kg, e 3 vezes e 4,5 vezes superior a 100 mg/kg, do que o valor EC50 Per2 no plasma e no fígado, respectivamente.
Exemplo 9 - Efeito de doses crescentes do composto 9 em um modelo de diabetes em camundongo
[0380] O efeito do composto 9 foi avaliado com o aumento das doses administradas ao longo de 7 dias no metabolismo de glicose e níveis de insulina em um modelo de camundongo db/db de diabetes tipo II.
[0381] Os camundongos dB/db machos homozigotos para Leprdb (5 semanas de idade), foram obtidos do Jackson Laboratory (Bar Harbor, Me.). Os camundongos foram alojados em grupo em uma ciclo de luz claro/ normal/escuro (luzes acesas: 07: 00-19: 00 h) com acesso ad libitum a uma dieta peletizada padrão para camundongos e água. Os animais foram acostumados a estas condições durante 2 semanas antes da experimentação. Os camundongos foram dosados com veículo (10% Kolliphor, Sigma-Aldrich) ou composto o Composto 9 a 30, 100 ou 300 mg/kg, ou rosiglitazona a 30 mg/kg (em 10% Kolliphor em água) a um volume de dose de 5 ml/kg, QD, através de sonda oral, em ZT0 (07:00) durante sete dias. A rosiglitazona é um agente terapêutico antidiabético, que foi utilizado para o controle positivo. Os métodos experimentais realizados foram os mesmos que os descritos detalhadamente no Exemplo 11. Os níveis de composto no plasma e tecido de fígado a partir do composto 9, os animais tratados foram medidos utilizando LC/MS/MS e comparação com uma curva padrão de valores scomposto conhecido.
[0382] A administração do Composto 9, em doses ascendentes, durante 7 dias aos camundongos db/db resultou numa redução em jejum nos níveis de glicose no sangue de 100 mg/kg em comparação com o grupo de controle de veículo (a partir de 492,8 +/- 48,07-403,1 +/- 39,73 mg/dL; Fig. 14A), porém nenhum efeito estatisticamente significativo global. O Composto 9, administrado a uma dose de 30 e 100 mg/kg, demonstrou uma redução dependente da dose na medição de níveis de glicose durante o OGTT, sem efeito aumentado observado na dose mais elevada testada de 300 mg/kg (figura 14B). A área sob a curva calculada a partir da OGTT mostrou que a administração do Composto 9 reduziu a AUC da glicose de uma forma dependente da dose, que foi significativa em ambos 100 e 300 mg/kg (veículo: 56046 +/- 3204, 30 mg/kg: 44442 +/- 3895, 100 mg/kg: 33643 +/- 4822, 300 mg/kg:. 33650 +/- 4688; Fig 8C). A AUC de glicose foi reduzida em 21%, 40% e 40% aos 30, 100 e 300 mg/kg, respectivamente, a partir do grupo de controle com veículo. Rosiglitazona, utilizado como um controle positivo para o modelo animal, a glicose no sangue em jejum significativamente inibida (a partir de 492,8 +/- 48,07-280,4 +/- 13,66 mg/dL; Fig. 14A), e AUC de glicose (de 56046 +/- 3204 a 11502 +/- 2.118 unidades, Fig. 14C).
[0383] As medições de insulina no plasma foram efetuadas a partir de amostras colhidas a t = 0 e t = 2 h, e são mostradas na figura 15A. A insulina foi reduzida após tratamento com o Composto 9 em ambos t = 0 (veículo: 14,89 +/- 2,93, 30 mg/kg: 10,94 +/- 1,62, 100 mg/kg: 7,71 +/- 1,26, 300 mg/kg: 10,54 +/- 1,6 ng/mL) e t = 2 h (veículo: 7,44 +/- 0,92, 30 mg/kg: 5,76 +/- 0,11, 100 mg/kg: 3,70 +/- 0,29, 300 mg/kg: 4,01 +/- 0,44 ng/mL). A HOMA-IR foi reduzida de uma forma dependente da dose após a administração do Composto 9, embora houvesse um menor efeito do composto a 300 mg/kg nesta extremidade (veículo: 438,8 +/- 87,88, 30 mg/kg: 289.9+ /-24.40, 100 mg/kg: 175,3 +/- 27,52, 300 mg/kg: 301,4 +/- 52,66 unidades; FIG 15B).. A 100 mg/kg, o efeito do Composto 9 foi significativo (redução de 60% em comparação com o grupo de controle de veículo). Rosiglitazona reduziu os níveis de insulina em t = 0 e t = 2 h (para 3,05 +/- 0,14 +/- 0,08 e 2,28 ng/ml, respectivamente; a Fig. 15A), bem como reduzindo significativamente o HOMA-IR (para 50.58+ /-3.52 unidades, a figura 15B).
[0384] Os níveis do Composto 9 nos tecidos foram avaliados a partir das amostras tomadas do fígado no final do estudo, e são mostrados na figura 16, juntamente com o valor de EC50 Per2, para fins de comparação. O composto 9 foi encontrado no fígado de plasma a cerca de 8 horas após a administração da última dose, com níveis de exposição, que foram aumentados em relação ao aumento da dose administrada entre o 30 mg/kg e 100 mg/kg doses. Os níveis de exposição a 300 mg/kg indicaram um acúmulo do fármaco (7,1 vezes de aumento, em vez de três vezes como esperado). Os teores de compostos nas amostras de fígado de animais administrados com 30, 100 ou 300 mg/kg de composto 9 foram de 0,19 +/- 0,02 uM, 0,67 uM e 0,05 +/- 4,77 +/- 1,06 uM, respectivamente. níveis de exposição de fígado após a administração de 30 mg/kg de Composto 9 era cerca de 1,6 vezes inferior ao valor de EC50 Per2 (0,3 uM), enquanto que os níveis eram 2,2 vezes e 15,9 vezes mais elevados de 100 mg/kg e 300 mg/kg, respectivamente.
Exemplo 10 - Efeito do Composto 72 em um modelo de obesidade em camundongo induzida por dieta
[0385] O efeito do composto 72 foi examinado em um modelo de camundongo de obesidade induzida por dieta (DIO) de diabetes tipo II.
[0386] Camundongos C57/Bl6J DIO machos foram obtidos a partir de Jackson Laboratory (Sacramento, Calif.). Os camundongos foram alojados em grupo em um ciclo de luz claro/escuro (luzes acesas: 07: 00-19: 00 h) com acesso ad libitum à dieta rica em gordura (D12492 (60 kcal% de gordura), dietas Research, Inc. e água. Os animais foram habituados a tais condições durante pelo menos 2 semanas antes da experimentação e usado em cerca de 24 semanas de idade. Os camundongos foram dosados com veículo (10% Kolliphor, Sigma-Aldrich), o composto 72 (100 mg/kg em 10% Kolliphor em água) ou rosiglitazona (30 mg/kg em 10% Kolliphor em água) a um volume de dose de 5 ml/kg, QD, através de sonda oral, em ZT0 (07:00) durante sete dias. A rosiglitazona é um agente terapêutico antidiabéticos, que foi utilizado para o controle positivo. Os camundongos foram pesados no dia 0 e atribuídos aleatoriamente a grupos de tratamento de modo que cada grupo tinha pesos médios iniciais semelhantes. Às 10:30 pm da noite antes do ponto final de medição, os camundongos foram colocados em gaiolas limpas e dado livre acesso a água, mas não ao alimento por um período de 12 horas antes da medição de glicose no sangue em jejum. No último dia do estudo, os animais foram dosados como normal, e em seguida foi submetido a uma lesão por corte da cauda 2 horas antes da medição de glicose no sangue em jejum, para permitir a recuperação a partir de qualquer tensão que procedimento pudesse causar. Glicemia de jejum (FBG) foi avaliada a partir dos animais às 10:30h utilizando um glicosímetro AlphaTRAK (Abbott Laboratories, EUA). Após a medição do sangue FBG foi recolhido de cada camundongo, utilizando uma técnica de retirada de sangue da cauda, para um tubo capilar. Os tubos capilares foram centrifugadas em um hematócrito (BD Triac 0200) e o plasma resultante transferido para um Eppendorff. Esta amostra, identificada como t = 0 horas, foi congelada a -80 para permitir a medição depois de insulina. As 11:30 cada animal foi administrado com 1,5 g/kg de glicose, seguido de medição da glicose no sangue a t = 15, 30, 60, 90 e 120 minutos após a carga de glicose. No final do OGTT sangue foi recolhido para a determinação de insulina t = 2 horas como descrito acima. Os animais foram sacrificados após a última colheita de sangue e tecidos e sangue colhidos para outras determinações de ponto final.
[0387] Valores de glicose no sangue em jejum e medições de glicose tomadas durante o OGTT foram calculados e colocados em gráficos (GraphPad Prism, GraphPad Software, La Jolla, Calif.). A área sob a curva (AUC) foi calculada para cada animal individual. Os níveis de insulina no plasma foram determinados utilizando um ELISA de insulina Ultrasensitive (ALPCO, Salem, N. H.). O HOMA-IR (resistência a insulina avaliação do modelo homeostático) foi calculado utilizando a seguinte fórmula: (FPI (mU/L) x FPG (mmol/L))/22,5, onde FPI e FPG denotam insulina plasmática em jejum e glicose em jejum respectivamente. Dados de insulina também foram representados em formato GraphPad Prism. A análise estatística foi realizada utilizando-se ANOVA seguido do pós-teste apropriado. A significância foi aceita quando p <0,05. Os dados são apresentados como média e S.E.M.
[0388] A administração do Composto 72 (100 mg/kg, po) durante 7 dias a C57/Bl6J camundongos DIO resultou numa redução significativa nos níveis de glicose em jejum no sangue em comparação com o controle de veículo (237,2 +/- 15,29 mg/dL para 177,1 +/- 8,28 mg/dL; Fig. 17A). Durante o curso da medição OGTT, Composto 72 animais tratados eram muito mais baixos do que o grupo de controle de veículo (Fig. 17B). A AUC calculadas a partir do OGTT mostraram que a administração de Composto 72 resultou numa redução significativa da excursão de glicose (+/- 31511 1670-17055 +/- 769,1; a Fig. 17C). Rosiglitazona, utilizada como um controle positivo para o modelo animal, reduziu e glicose no sangue em jejum para 153,9 +/- 5,05 mg/dL e a AUC de glicose para 11500 +/- 1104 unidades.
[0389] Medições de insulina no plasma foram efetuadas a partir de amostras colhidas a t = 0 e t = 2 h, e são mostradas na figura 18A. A insulina foi reduzida após tratamento com o Composto 72, tanto a t = 0 (veículo: 5,00 +/- 0,92, 100 mg/kg: 3,12 +/- 0,24, ng/mL) e t = 2 h (veículo: 4,82 +/- 0,60 , 100 mg/kg: 2,88 +/- 0,21 ng/mL). O HOMA-IR foi significativamente reduzido após a administração Composto 72 (veículo: 70,76 +/- 11,30, 100 mg/kg: 32,54 +/- 3,37 unidades; FIG 18B.). Rosiglitazona (30 mg/kg) reduziu a insulina em t = 0 e t = 2 h (para 2,70 +/- 0,12 +/- 0,06 e 2,30 ng/mL, respectivamente) e significativamente reduzida HOMA-IR (para 24,60 +/- 1,42 unidades).
Exemplo 11 - Efeito do Composto 72 no desenvolvimento da resistência à insulina induzida por cortisona em camundongos
[0390] A administração repetida de cortisona em camundongos durante 6 dias induz uma diminuição significativa do peso corporal, que está associada com um aumento significativo da insulina no plasma e de glicose. Estes efeitos são mediados pelo cortisol gerado pela atividade de 11 βHSD1. Antagonistas do receptor de glicocorticoides, como a mifepristona melhoram os efeitos do cortisol sobre a resistência à insulina. O objetivo destas experiências foi o de determinar o efeito do Composto 72 sobre o desenvolvimento de resistência à insulina induzida por cortisona em camundongos.
[0391] Os animais foram dosados com cortisona (30 mg/kg sc QD) em combinação com compostos de teste durante 6 dias e, em seguida, sacrificados 27 horas após a dose final de cortisona. Um padrão de referência (Mifepristone) também foi incluído. A cortisona 21-acetato (Sigma C-3130) foi fornecida por RenaSci e administrados utilizando um volume de dose de 5 mL/kg por via subcutânea como uma fina suspensão em 1% de metilcelulose. O Composto 72 (50 mg/kg em 10% Kolliphor em água) foi dosado utilizando QD um volume de dose de 5 mL/kg via sonda oral. Mifepristona (Sigma M8046) foi fornecida por RenaSci.
[0392] Determinações de glicose e insulina foram realizadAs em amostras de plasma obtidas a partir de sangramento de uma veia da cauda tomado depois de 12 h em jejum, aproximadamente 27 h após a última dose de cortisona. Os animais foram, em seguida, sacrificados e uma amostra de sangue terminal (cardíaca) colhida a partir do qual o plasma foi preparada.
[0393] Trinta e quatro camundongos Sprague Dawley (gama de peso de 200250 g) foram obtidos de Charles River, Margate, Kent, Reino Unido. Os camundongos foram alojados em grupo em ciclo de luz/escuro (luzes acesas: 07: 00-19: 00 h) com acesso livre a uma dieta padrão de camundongo peletizada e água da torneira em todos os momentos. Os animais foram acostumados a estas condições durante 2 semanas antes da experimentação. Posteriormente, os animais foram submetidos a um período de linha de base 3 dias durante o qual eles foram dosados uma vez por dia com o veículo em t = 0 h (07:00). Este procedimento reduziu a incidência de efeitos relacionados com o stress em estudos. Todas as fármacos foram administradas durante 6 dias tal como mostrado na Tabela 2 abaixo. O peso corporal foi registrado imediatamente antes da dosagem começar às 07:00 (T = 0 h). A cortisona foi administrada por via subcutânea (SC), enquanto que o Composto 72 e a mifepristona foram administrados por via oral, por gavagem, imediatamente após a administração de cortisona em t = 0 h.
[0394] No dia 6 de dosagem os camundongos foram mantidos em jejum por 12 horas com início às 22:30 (programado para coincidir com o término Dia 7). No dia 7 os camundongos foram administrados com veículo mas não de cortisona (SC), seguido pela administração oral de veículo/Composto 72/mifepristona, como de costume em 7:00. Às 10:30 no dia 7, 27 h após a dose final de cortisona, uma amostra de sangue (300 ul) foi feita a partir da veia lateral da cauda em tubos contendo EDTA (Sarstedt 16,444). O sangue foi centrifugado e a alíquota de plasma resultante armazenada a -75°C. Os animais foram sacrificados por asfixia com CO2, seguido por deslocamento cervical. Sangue terminal (cerca de 10 mL) foi recolhido por punção cardíaca em tubos contendo EDTA (Sarstedt 5 mL 32,332) e, em seguida, centrifugado e o plasma armazenado a -75°C. O plasma na veia da cauda foi analisado quanto a glicose (n = 2) utilizando um reagente clínico comercial (Thermoelectron reagente glicose Infinito (TR15421) e quanto a insulina (n = 1) empregando Mercodia - insulina para camundongos ultrassensível - ELISA (10-125110).
[0395] A glicose plasmática e ia nsulina foram analisadas por regressão robusta ou modelo linear geral com o tratamento como um fator e sangramento e peso corporal de base como co-ariáveis. Uma transformação log seria utilizada se fosse o caso. Testes de comparação múltipla apropriados (bicaudal) foram utilizados para determinar diferenças significativas entre o grupo do veículo e o grupo de cortisona. P <0,05 foi considerado estatisticamente significativo.
[0396] A administração do composto 72 aos camundongos reduziu significativamente o aumento da glicose e insulina no plasma causado por tratamento com administração de cortisona. Os níveis de glicose no plasma foram aumentados de 6,28 +/- 0,30 mm de 10,17 após o tratamento +/- 0,51 mm, com cortisona, sendo significativamente reduzidos pelo Composto 72 (50 mg/kg) para 8,55 +/- 0,3 mM (p <0,01; Média e SEM). Os níveis de insulina no plasma foram aumentados de 0,70 +/0,11 ng/mL a 8,19 +/- 0,91 ng/mL após tratamento de cortisona, que foi reduzido pelo Composto 72 (50 mg/kg) para 5,24 +/- 1,11 ng/ml (p <0,05; dados representados como média e SEM; FIG 19).. A mifepristona, utilizada como um controle positivo para o modelo animal, reduziu significativamente a glicose no plasma e insulina no plasma de 7,43 +/- 0,27 ng/mL +/- 0,29 e 3,62 ng/mL, respectivamente.
[0397] Valores de HOMA-IR foram calculados como descrito no Composto 9, e os dados são mostrados na figura 20. Tratamento de cortisona aumentaram HOMA- IR para 95,57 +/- 11,4 unidades, em comparação com o veículo: grupo de controle de veículo (5,27 +/- 1,04 unidades). A administração do Composto 72 (50 mg/kg) e a mifepristona reduziu significativamente o valor HOMA-IR em camundongos resistentes à insulina de 56,94 +/- 11,18 29,99 +/- unidades e 2,54 unidades, respectivamente.
Exemplo 12 - Análises farmacocinéticas (PK) do Composto 9 e Composto 72
[0398] Camundongos ICR machos (pesando 30-40 g, Charles River Laboratories) foram utilizados para o experimento com n = 3 camundongos para cada grupo experimental (27 camundongos total para o estudo). Os camundongos foram dosados com o Composto 9 modulador Cry ou o Composto 72 (50 mg/kg, P.O; volume de dose de 5 mL/kg, em 10% Kolliphor). Sangue e tecido do fígado foram coletadas nos seguintes momentos após a administração: 15, 30, 60, 90 minutos, 3, 6, 12 e 24 horas. Um grupo de controle de animais (A) também foi amostrado. Os animais foram sacrificados com CO2 e o sangue colhido a partir do coração por punção cardíaca, transferido para um tubo de EDTA, e em seguida centrifugado a 5400 rpm durante 5 minutos a 4°C. O plasma resultante foi congelado usando gelo seco e depois armazenado a -80°C até estar pronto para o ensaio. O tecido de fígado foi removido a partir de cada animal, 0,5 g, foi recolhido em um Eppendorff, congelado e submetido a medição farmacocinética. Plasma e o tecido do fígado de cada animal foram submetidos a um CRO para a medição dos níveis de compostos, utilizando LC/MS/MS e por comparação com uma curva padrão de valores composto conhecido tanto no plasma como no fígado. Os dados em bruto foram analisados utilizando WinNonLin de parâmetros farmacocinéticos (Cmax, Tmax, eliminação t1/2, MRT (tempo médio de permanência), a AUC (área sob a curva) - (0-última e % extrapolada).
[0399] Os camundongos SD machos (pesando 250-300 g, Charles River Laboratories) foram utilizados para a experiência, com n = 4 camundongos para cada grupo experimental. Os camundongos foram dosados com o Composto 72 (50 mg/kg, P.O; volume de dose de 5 mL/kg, em 10% Kolliphor). Recolheu-se sangue nos seguintes momentos após administração: 15, 30, 60, 90 minutos, 3, 6, 12 e 24 horas. Uma amostra de pré-dose foi também recolhida. Os animais foram canulados pela equipe técnica da Charles River, antes da entrega em Reset. O sangue total (0,3 mL) foi recolhido a partir de uma cânula na veia jugular comum direita em cada ponto de tempo. O sangue total foi transferido para um tubo de EDTA, e em seguida centrifugado a 5400 rpm durante 5 minutos a 4°C. O plasma resultante foi congelado usando gelo seco e depois armazenado a -80°C até estar pronto para o ensaio. 00,9% de cloreto de sódio (0,3 mL) foi administrado para reposição de líquidos depois de cada coleta de sangue. 0.1 Ml de heparina de sódio (500 UI/mL) foi usado como uma solução de bloqueio após o ponto de tempo de 12 h. As amostras foram ensaiadas como descrito acima. As Tabelas 3 e 4 resumem os resultados das análises. Tabela 3 Parâmetros PK dos Compostos 9 e 72 *Indica dados de 4 experimentos, mostrados como média e S.E.M. Tabela 4 Dados de exposição nao ligados *indica dados dos 4 experimentos, mostrados como Média e S.E.M.
Exemplo 13 - Efeito de doses crescentes do Composto 72 em um modelo de camundongo com obesidade induzida por dieta
[0400] O efeito do composto 72 foi avaliado ao longo de doses em um modelo de camundongo com obesidade induzida por dieta (DIO) de aumento da diabetes do tipo II.
[0401] Camundongos C57/Bl6J DIO machos foram obtidos a partir de Jackson Laboratory (Sacramento, Calif.). Os camundongos foram alojados em grupo em ciclo de luz claro /escuro (luzes acesas: 07: 00-19: 00 h) com acesso ad libitum à dieta rica em gordura (D12492 (60 kcal% de gordura), dietas Research, Inc.) e água. Os animais foram habituados a tais condições durante pelo menos 2 semanas antes da experimentação e usado em cerca de 26 semanas de idade. Os camundongos foram dosados com o veículo (10% Kolliphor, Sigma-Aldrich), o Composto 72 (10, 30 ou 100 mg/kg em 10% Kolliphor em água) ou rosiglitazona (30 mg/kg em 10% Kolliphor em água) a um volume de dose de 5 ml/kg, qd, através de sonda oral, em ZT0 (07:00) durante sete dias. Os métodos experimentais realizados foram os mesmos que os descritos detalhadamente no Exemplo 10.
[0402] A administração do Composto 72, em doses ascendentes, durante 7 dias ao camundongos C57/Bl6J DIO resultou numa redução dos níveis de glicose no sangue em jejum em comparação com controle de veículo que atingiu significância a 100 mg/kg (controle de veículo: 226,9 +/- 13,11 mg/dL, 10 mg/kg: 206,8 +/- 8,36 mg/dL, 30 mg/kg: 197,5 +/- 12,06 mg/dl, 100 mg/kg:.. 176,3 +/- 7,83 mg/dL, a FIG 22A Durante o curso da medição OGTT, os animais tratados com o Composto 72 apresentaram uma redução de excursão de glicose após uma carga de glicose (Fig. 22B. a área sob a curva calculada a partir da OGTT mostraram que a administração de Composto 72 reduziu a AUC de glicose, demonstrando significância de 30 e 100 mg/kg (veículo: 26090 +/- 1917, 10 mg/kg: 22563 +/- 1224, 30 mg/kg: 19033 +/- 1934, 100 mg/kg:. 19502 +/- 2.404 unidades; FIG 22C). Rosiglitazona, utilizada como um controle positivo para o modelo animal, inibiu significativamente a glicose no sangue em jejum (a partir de 226,9 +/- 13,11-161,1 +/- 8,06 mg/dL; Fig. 22A), e AUC de glicose (de 26090 +/- 1917 a 9858 +/- 1281 unidades, figura 22C.

Claims (19)

1. Composto CARACTERIZADO pelo fato de que apresenta a fórmula I: ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, em que: cada um dentre A, D, E, G, J, L, M e Q é independentemente nitrogênio ou carbono; cada um dentre R1 e R2, quando A, D, E, G, J, L, M ou Q for carbono, é independentemente selecionado dentre hidrogênio, halo, ciano, nitro, -CF3, -CHF2, - CH2F, trifluormetoxi, azido, hidroxila, alcóxi(C1-C6), alquila(C1-C6), alquenila(C2-C6), alquinila(C2-C6), -(C=O)-R8, -(C=O)-O-R8, -O-(C=O)-R8, -NR8(C=O)-R10, -(C=O)- NR8R9, -NR8R9, -NR8OR9, -S(O)cNR8R9, -S(O)dalquila(C1-C8), -O-SO2-R8, NR8-S(O)c, -(CR8R9)dcicloalquila de (3-10) elementos, -(CR8R9)earila (C6-C10), - (CR8R9)eheterociclila de (4-10) elementos, -(CR8R9)f(C=O)(CR8R9)earila (C6-C10), - (CR8R9)f(C=O)(CR8R9)eheterociclila de (4-10) elementos, -(CR8R9)eO(CR8R9)f arila(C6-C10), -(CR8R9)eO(CR8R9)fheterociclila de (4-10) elementos, - (CR8R9)fS(O)d(CR8R9)earila(C6-Cio) e -(CR8R9)fS(O)d(CR8R9)eheterociclila de (4-10) elementos; cada um de R3 e R5 é independentemente selecionado dentre hidrogênio, ciano, -CF3, -CHF2, -CH2F, alquila(C1-C6), alquenila(C2-C6), alquinila(C2-C6), -(C=O)- R8, -(C=O)-O-R8, -(C=O)-NR8R9, -S(O)cNR8R9, -S(O)dalquila (C1-C8), - (CR8R9)dcicloalquila de (3-10) elementos, -(CR8R9)earila (C6-C10), -(CR8R9)e heterociclila de (4-10) elementos, -(CR8R9)f(C=O)(CR8R9)earila (C6-C10), - (CR8R9)f(C=O)(CR8R9)eheterociclila de (4-10) elementos, -(CR8R9)eO(CR8R9)farila (C6-C10), -(CR8R9)eO(CR8R9)fheterociclila de (4-10) elementos, - (CR8R9)fS(O)d(CR8R9)earila (Cβ-Cio) e -(CR8R9)fS(O)d(CR8R9)eheterociclila de (4-10) elementos; em que cada um dos grupos R3 é opcionalmente ligado entre si como um anel mono ou bicíclico de 4-12 elementos; em que cada um dos grupos R5 é opcionalmente ligado entre si como um anel mono ou bicíclico de 4-12 elementos; R4 é hidrogênio, -CF3, -CHF2, -CH2F, alquila(C1-Cβ), alquenila(C2-Cβ), alquinila(C2-Cβ), -(C=O)-R8, -(C=O)-O-R8, -(C=O)-NR8R9, -(CR8R9)dcicloalquila de (310) elementos, -(CR8R9)earila (Cβ-C10), -(CR8R9)eheterociclila de (4-10) elementos, - (CR8R9)f(C=O)(CR8R9)earila (Cβ-C10), -(CR8R9)f(C=O)(CR8R9)eheterociclila de (4-10) elementos, -(CR8R9)eO(CR8R9)farila (Cβ-C10), -(CR8R9)eO(CR8R9)fheterociclila de (4- 10)elementos, -(CR8R9)fS(O)d(CR8R9)earila(Cβ-Cio) e -(CR8R9)fS(O)d(CR8R9)e heterociclila de (4-10) elementos; em que Rβ e R7 são ligados entre si como um anel pirrolidinona, um anel imidazolidinona ou um anel bicíclico em ponte de 4-12 elementos; cada um dentre R8, R9 e R10 é independentemente selecionado de hidrogênio, alquila(C1-Cβ), -(CR11R12)ecicloalquila de (3-10) elementos, -(CR11R12)garila(Cβ-C10) e -(CR11R12)gheterociclila de (4-10) elementos; quaisquer átomos de carbono da alquila (C1-Cβ), da cicloalquila de (3-10) elementos, da arila (Cβ-C10) e da heterociclila de (4-10) elementos dos R1, R2, R3, R4, R5, Rβ, R7, R8, R9, R10, R11, R12, R13, R14, R15 e R1β precedentes são independente e opcionalmente substituídos por 1 a 3 substituintes R14, cada um, independentemente selecionado de halo, ciano, nitro, -CF3, -CHF2, -CH2F, trifluormetoxi, azido, hidroxila, - O-R15, alcóxi (C1-Cβ), alquila (C1-Cβ), alquenila (C2-Cβ), alquinila (C2-Cβ), -(C=O)-R11, - (C=O)-R15, -(C=O)-O-R11, -(C=O)-O-R15, -O-(C=O)-R11, -O-(C=O)-R15, -NR11(C=O)- R13, -(C=O)-NR11R12, -(C=O)-NR11R15, -NR11R12, -NR11R15, -NR11OR12, -NR11OR15, - S(O)cNR11R12, -S(O)cNR11R15, -S(O)dalquila(C1-C6), -S(O)dR15, -O-SO2-R11, -O-SO2- R15, -NR11-S(O)c, -NR15-S(O)c, -(CR11R12)ecicloalquila de (3-10) elementos, - (CR11R12)earila(C6-C10), -(CR11R12)eheterociclila de (4-10) elementos, - (CR11R12)f(C=O)(CR11R12)earila(C6-C10), -(CR11R12)f(C=O)(CR11R12)eheterociclila de (4-10) elementos, -(CR11R12)eO(CR11R12)farila(C6-C10), - (CR11R12)eO(CR11R12)fheterociclila de (4-10) elementos, - (CR11R12)fS(O)d(CR11R12)earila(C6-C10) e -(CR11R12)fS(O)d(CR11R12)eheterociclila de (4-10) elementos; quaisquer átomos de carbono da alquila(C1-C6), da cicloalquila de (3-10) elementos, da arila (C6-C10) e da heterociclila de (4-10) elementos do R14 precedente são independente e opcionalmente substituídos com 1 a 3 substituintes R16, cada um, independentemente selecionado de halo, ciano, nitro, -CF3, -CHF2, -CH2F, trifluormetoxi, azido, (CH2)eOH, alcóxi (C1-C6), alquila (C1-C6), alquenila (C2-C6), alquinila (C2-C6), -(C=O)-R11, -(C=O)-R15, -(C=O)-O-R11, -(C=O)-O-R15, -O-(C=O)-R11, -O-(C=O)-Ri5, -NRii(C=0)-Ri3, -(C=0)-NRiiRi2, -NR11R12 e -NR11R15; quaisquer átomos de nitrogênio da heterociclila de (4-10) elementos dos R1, R2, R3, R4, R5, R6, R7, R8, R9, Ri0, Ri4 e Ri5 precedentes são independente e opcionalmente substituídos com alquila (Ci-C6), alquenila (C2-C6), alquinila (C2-C6), - (C=O)-Rii, -(C=O)-O-Rii, -(C=O)-NRiiRi2, -(CRiiRi2)ecicloalquila de (3-i0) elementos, -(CRiiRi2)earila (C6-Ci0), -(CRiiRi2)eheterociclila de (4-i0) elementos, - (CRiiRi2)f(C=O)(CRiiRi2)earila (C6-Ci0) ou -(CRiiRi2)f(C=O)(CRiiRi2)eheterociclila de (4-i0) elementos; cada um dentre Rii, Ri2 e Ri3 é independentemente hidrogênio ou alquila (Ci- C6); R15 é -(CRiiRi2)eCicloalquila de (3-10) elementos, -(CRiiRi2)earila (Cβ-Cio) ou -(CRiiRi2)eheterociclila de (4-i0) elementos; cada a e b é independentemente 1, 2, 3 ou 4; c é 1 ou 2; d é 0, 1 ou 2; e cada e, f e g é independentemente 0, 1, 2, 3, 4 ou 5.
2. Composto, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que cada um dentre A, D, E, G, J, L, M e Q é carbono; cada um dentre R1 e R2 é independentemente selecionado de hidrogênio ou halo; R4 é hidrogênio ou alquila (C1-C6), e R3 e R5 são hidrogênio.
3. Composto, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o composto é o enantiômero simples portando uma configuração (R) no C-3, em que cada um dentre A, D, E, G, J, L, M e Q é carbono; cada um dentre R1 e R2 é independentemente selecionado de hidrogênio ou halo; R4 é hidrogênio ou alquila (C1C6), e R3 e R5 são hidrogênio.
4. Composto, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o composto é selecionado do grupo que consiste em: 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-fluorpirrolidin-2-ona; 2-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-2-azabiciclo[2.2.1]heptan-3- ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)imidazolidin-2-ona; (1R,4S)-2-((R)-3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-2- azabiciclo[2.2.1]heptan-3-ona; (R)-1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)imidazolidin-2-ona; (R)-1-((R)-3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-fluorpirrolidin-2- ona; (S)-1-((S)-3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil)-3-fluorpirrolidin-2-ona; (R)-1-((R)-3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-4-metilimidazolidin-2-ona; 1-(3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)piperidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)piperidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil)piperidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)pirrolidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil)pirrolidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil)-3-fluorpirrolidin-2- ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-fluorpiperidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil)-3-fluorpiperidin-2- ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3,3-diflúorpiperidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil)-3,3-diflúorpiperidin- 2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3,3-dimetilpirrolidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3,3-dimetilpiperidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-etilpirrolidin-2-ona; 3-ciclopentil-1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)pirrolidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-phenilpiperidin-2-ona; 3-ciclohexil-1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)piperidin-2-ona; 3-ciclohexil-1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2- metilpropil)piperidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-isopropilpirrolidin-2-ona; 3-ciclopentil-1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)piperidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-etilpiperidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-isopropilpiperidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil)-3-isopropilpiperidin- 2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-metilpiperidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil)-3-metilpiperidin-2- ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-metilpirrolidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil)-3-metilpirrolidin-2- ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-4,4-dimetilpirrolidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-5-etilpirrolidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil)-5-etilpirrolidin-2- ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-5-metilpirrolidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil)-5-metilpirrolidin-2- ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil)-4-metilpiperidin-2- ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-5-metilpiperidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil)-5-metilpiperidin-2- ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-6-metilpiperidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil)-6-metilpiperidin-2- ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-4-isopropilpirrolidin-2-ona; 4-ciclopropil-1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)pirrolidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-4-metilpirrolidin-2-ona; ona; ona; 2-ona; ona; 2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil)-4-metilpirrolidin-2- 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-4-etilpirrolidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil)-4-etilpirrolidin-2- 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-4,5-dimetilpirrolidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-4-metilpiperidin-2-ona; 3-ciclobutil-1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)pirrolidin-2-ona; 3-ciclobutil-1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)piperidin-2-ona; 3-ciclobutil-1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil)piperidin- 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-phenilpirrolidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil)-3-phenilpirrolidin-2- 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-metoxipiperidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3,3-diflúorpirrolidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil)-3,3-diflúorpirrolidin- 1-(3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-metoxipiperidin-2-ona; 1-(3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-4-metilpiperidin-2-ona; 1-(3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-5-metilpiperidin-2-ona; 1-(3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-6-metilpiperidin-2-ona; 1-(3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-metilpiperidin-2-ona; 1-(3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-4-ciclopropilpirrolidin-2-ona; 1-(3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil)piperidin-2-ona; 1-(3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil)pirrolidin-2-ona; 1-(3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)pirrolidin-2-ona; 1-(3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3,3-diflúorpiperidin-2-ona; 1-(3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-fluorpiperidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-etilimidazolidin-2-ona; 1-(3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)imidazolidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-4-metilimidazolidin-2-ona; 1-ciclohexil-3-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)imidazolidin-2- ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-phenilimidazolidin-2-ona; 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-isopropilimidazolidin-2- ona; 1-ciclopentil-3-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)imidazolidin-2- ona; 1-ciclopropil-3-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)imidazolidin-2- ona; 1-ciclobutil-3-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)imidazolidin-2- ona; 1-(3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-ciclobutilimidazolidin-2-ona; 1-(3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-ciclopropilimidazolidin-2-ona; 1-(3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-isopropilimidazolidin-2-ona; 3-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil)-3,4- dihidroquinazolin-2(1H)-ona; 3-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3,4-dihidroquinazolin- 2(1H)-ona; (1S,4R)-2-((R)-3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-2- azabiciclo[2.2.1]heptan-3-ona; (1S,4R)-2-((R)-3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-2-azabiciclo[2.2.1]heptan- 3-ona; (1R,4S)-2-((R)-3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-2-azabiciclo[2.2.1]heptan- 3-ona; (1R,4S)-2-((S)-3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-2-azabiciclo[2.2.1]heptan- 3-ona; (R)-1-((R)-3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-5-metilpirrolidin-2- ona; (S)-1-((R)-3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-5-metilpirrolidin-2- ona; (R)-1-((R)-3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-5-metilpirrolidin-2-ona; (S)-1-((R)-3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-5-metilpirrolidin-2-ona; (R)-1-((S)-3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-5-metilpirrolidin-2-ona; (S)-1-((R)-3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-metilpirrolidin-2- ona; (R)-1-((R)-3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-metilpirrolidin-2- ona; (S)-1-((R)-3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-metilpirrolidin-2-ona; (R)-1-((R)-3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-metilpirrolidin-2-ona; (S)-1-((R)-3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-fluorpirrolidin-2- ona; (R)-1-((R)-3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-fluorpirrolidin-2-ona; (S)-1-((R)-3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-3-fluorpirrolidin-2-ona; (R)-1-((S)-3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil)-3-fluorpirrolidin-2-ona; (S)-1-((S)-3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil)-3- fluorpirrolidin-2-ona; (R)-1-((S)-3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil)-3- fluorpirrolidin-2-ona; (R)-1-((R)-3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil)-3-fluorpirrolidin-2-ona; (S)-1-((R)-3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxi-2-metilpropil)-3-fluorpirrolidin-2-ona; (S)-1-((R)-3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-5-metilpiperidin-2-ona; (S)-1-((R)-3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-5-metilpiperidin-2- ona; (R)-1-((R)-3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-5-metilpiperidin-2-ona; (S)-1-((S)-3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-5-metilpiperidin-2-ona; (R)-1-((S)-3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-5-metilpiperidin-2-ona; (R)-1-((R)-3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-5-metilpiperidin-2- ona; (S)-1-((R)-3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-4-metilimidazolidin- 2-ona; (R)-1-((R)-3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-4-metilimidazolidin- 2-ona; (S)-1-((R)-3-(9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-4-metilimidazolidin-2-ona; e um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
5. Composto, de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADO pelo fato de que é 1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)imidazolidin-2-ona; ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
6. Composto, de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADO pelo fato de que é (1R,4S)-2-((R)-3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)-2- azabiciclo[2.2.1]heptan-3-ona; ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
7. Composto, de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADO pelo fato de que é (R)-1-(3-(3,6-diflúor-9H-carbazol-9-il)-2-hidroxipropil)imidazolidin-2-ona; ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
8. Composto, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que A, D, E, G, J, L, M e Q são carbono.
9. Composto, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que R1 e R2 são hidrogênio.
10. Composto, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que R1 e R2 são flúor e a e b são 1.
11. Composto, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que R3 e R5 são hidrogênio.
12. Composto, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que R3, R4 e R5 são hidrogênio.
13. Composto, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o anel formado por R6 e R7 é substituído exclusivamente por flúor, grupos metila, grupos etila, grupos isopropila, cicloalcanos C3-6 ou grupos fenila.
14. Composição farmacêutica CARACTERIZADA pelo fato de que compreende um composto, como definido na reivindicação 1, ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, e um veículo, adjuvante ou diluente farmaceuticamente aceitável.
15. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADA pelo fato de que ainda compreende um ou mais agentes terapêuticos adicionais, em que o dito um ou mais agentes terapêuticos adicionais é selecionado do grupo consistindo em inibidores de DPP-IV, inibidores de SGLT2, metformina, sulfoniluréias, pasireotide, cetoconazol, metirapona, mitotano, etomidato, mifepristona, inibidores do receptor do fator de crescimento epidérmico, o inibidor de aldosterona sintase/11β-hidroxilase LCI699 e levocetoconazol (COR-003).
16. Uso da composição farmacêutica, como definida na reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que é para a preparação de um medicamento para o tratamento de uma doença ou transtorno mediado por Cry em um indivíduo, em que a doença ou transtorno mediado por Cry é selecionado do grupo consistindo em diabetes, complicações diabéticas, tais como neuropatia diabética, retinopatia diabética, nefropatia diabética, formação de catarata, glaucoma, angiopatia diabética, aterosclerose; esteato-hepatite não alcoólica (NASH); doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD); asma; doença pulmonar obstrutiva crônica (COPD); síndrome metabólica; síndrome da resistência à insulina; obesidade; glaucoma; síndrome de Cushing; depressão psicótica; Doença de Alzheimer; dor neuropática; abuso de fármacos; osteoporose; câncer; degeneração macular; e miopatia.
17. Uso da composição farmacêutica, como definida na reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que é para a preparação de um medicamento para o alívio de um sintoma de uma doença ou transtorno mediado por Cry em um indivíduo, em que a doença ou transtorno mediado por Cry é selecionado do grupo consistindo em diabetes, complicações diabéticas, tais como neuropatia diabética, retinopatia diabética, nefropatia diabética, formação de catarata, glaucoma, angiopatia diabética, aterosclerose; esteato-hepatite não alcoólica (NASH); doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD); asma; doença pulmonar obstrutiva crônica (COPD); síndrome metabólica; síndrome da resistência à insulina; obesidade; glaucoma; síndrome de Cushing; depressão psicótica; Doença de Alzheimer; dor neuropática; abuso de fármacos; osteoporose; câncer; degeneração macular; e miopatia.
18. Uso, de acordo com a reivindicação 16 ou 17, CARACTERIZADO pelo fato de que ainda compreende um ou mais agentes terapêuticos adicionais selecionados do grupo consistindo em inibidores de DPP-IV, inibidores de SGLT2, metformina e sulfoniluréias.
19. Uso, de acordo com a reivindicação 18, CARACTERIZADO pelo fato de que o um ou mais agentes terapêuticos adicionais é selecionado do grupo consistindo em pasireotide, cetoconazol, metirapona, mitotano, etomidato, mifepristona, inibidores do receptor do fator de crescimento epidérmico, o inibidor de aldosterona sintase/11β- hidroxilase LCI699 e levocetoconazol (COR-003).
BR112016023446-4A 2014-04-07 2015-04-06 Composto modulador de criptocromo (cry), composição farmacêutica que compreende o mesmo e uso da dita composição para o tratamento ou alívio de um sintoma de uma doença ou transtorno mediado por cry BR112016023446B1 (pt)

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