BR112016019086B1 - A prevenção de instabilidades de onda de surto em linhas de fluxo de condensado de gás de três fases - Google Patents

A prevenção de instabilidades de onda de surto em linhas de fluxo de condensado de gás de três fases Download PDF

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Abstract

a prevenção de instabilidade de onda de surto em linhas de fluxo de condensado de gás de três fases. é provido um processo para a prevenção ou redução de instabilidades de onda de surto durante o transporte em uma linha de fluxo de um condensado de gás de três fases compreendendo uma fase gasosa, uma fase aquosa, e uma fase condensada, caracterizado pelo fato de que é adicionado um agente dispersante ao condensado de gás de três fases, que é capaz de dispersar a fase aquosa na fase condensada, ou a fase condensada na fase aquosa, e um meio para a prevenção ou redução de instabilidades de onda de surto durante o transporte de um condensado de gás de três fases.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] A presente invenção é dirigida a um processo para evitar instabilidades de surto em linhas de fluxo de condensado de gás de três fases, fazendo uma dispersão das fases aquosa e condensada, de modo que as fases líquidas se comportem como uma única fase e o fluxo de condensado de gás de três fases, assim, comporte-se como um sistema de gás-líquido de duas-fases. Este é o conceito por trás da invenção, visto que há forte evidência de que instabilidades de onda de surto não ocorrem em fluxos de duas fases.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[0002] Instabilidades de onda de surto de três fases têm sido observadas ocorrendo espontaneamente em linhas de fluxo em condições de outro modo estáveis (p.ex. nenhuma mudança na taxa de fluxo, pressão, composição ou temperatura) em um número de linhas de fluxo de três fases aquosas de condensado de gás (exemplos são os campos Huldra-Heimdal, Sn0hvit e Mikkel- Midgard na Plataforma Continental Norueguesa).
[0003] Dados de campo das instabilidades de onda de surto de três fases em uma linha de fluxo de condensado de gás foram apresentados na Conferência da Tecnologia de Produção de Multifases, 12-14 de Junho de 2013, em Cannes, França, por Pettersen et al no papel: Liquid Inventory and Three Phase Surge Wave Data from the Midgard Gás Condensate Fields in the North Sea. Os surtos de líquido são observados na borda do flutuador Asgard B, onde eles surgem com variação em volumes e frequência de surto (vide Figura 1). A análise mostra que o início destas ondas de surto ocorre bem dentro do regime de fluxo dominado por fricção (vide Figura 2). O início do acúmulo de água coincide com a primeira ocorrência de fluxo de surto (vide Figura 3). Em predições, é observado que isto corresponde à acumulação de líquido nas inclinações de tubo mais elevadas.
[0004] O efeito mais importante das instabilidades de surto em Asgard B é o problema com a manipulação de líquido devido à grande quantidade de líquido chegando na instalação de recebimento durante o surto. O tambor de surto inibidor de hidrato funciona totalmente em taxas baixas (capacidade máxima ~55 m3). Os volumes de surto aumentam quando se reduz a taxa de produção, e uma taxa de fluxo mínima para a linha de fluxo é determinada pela capacidade de manipulação de líquido. Não é possível se produzir através das linhas de fluxo em taxas mais baixas do que a taxa de fluxo mínima. Quando a pressão no reservatório é esgotada, as taxas de fluxo nas linhas são reduzidas. Quando a taxa alcança a taxa de fluxo mínima, a produção tem que ser parada. Reduzindo-se a taxa de fluxo mínima é possível produzir mais a partir do campo. A taxa de fluxo mínima é experimentada em taxa de produção relativamente alta para o campo de Midgard. Sem quaisquer ações contrárias uma considerável quantidade de gás será deixada no reservatório.
[0005] Uma medida eficaz para prolongar a produção é reduzir a pressão na linha de fluxo. Com pressão reduzida o gás se expande e arrasta-se ao longo do líquido e eficazmente reduz o começo de acumulação de líquido e a taxa de fluxo mínima. Entretanto, a redução da pressão de recepção em Asgard B vem com um custo, e há um limite para quanto se pode reduzir a pressão na borda. Para os campos de Mikkel-Midgard foi decidido instalar uma estação de compressão submarina para reforçar e prolongar a produção por muitos anos, reduzindo-se as pressões na boca de poço. Ainda a pressão entre a estação de compressão e Asgard B será relativamente alta. Espera-se que a produção total ainda seja limitada pelas instabilidades de onda de surto.
[0006] Remover as instabilidades também tornará mais fácil operar a produção tanto na estação de Asgard B como na de compressão submarina. Por exemplo, em Asgard B, a formação de hidrato foi experimentada durante fluxo de onda de surto instável. Acredita-se que isso seja causado pela chegada irregular de inibidor de hidrato/água em Asgard B. Isto é atualmente remediado em Asgard B pela injeção adicional de inibidor de hidrato na borda, quando instabilidades de surto são esperadas.
[0007] As instabilidades de onda de surto de três fases são também observadas no campo de Huldra-Heimdal, onde elas têm causado problemas de manipulação de líquido. Elas também são experimentadas no campo Sn0hvit. Porém, em Sn0hvit a produção é retardada em um grande agarrador de lingote onshore e atualmente não são experimentados problemas lá. Entretanto, se no futuro houver a necessidade de instalar uma estação de compressão submarina em Sn0hvit, haverá potencialmente a necessidade de manipular estes surtos por lá.
[0008] Outras publicações que discutem ondas de surto de três fases em sistemas polifásicos incluem: Hages^ther, L. et al., Flow-Assurance Modeling: Reality Check and Aspects of Transient Operations of Gas/Condensate Pipelines, SPE Projects, Facilities & Construction, Volume 2, Número 1, Março de 2007, págs. 1-17; Torpe, H. et al., Liquid Surge Handling at Asgard by Model Predictive Control, 14° International Conference on Multiphase Production Technology, Cannes, 17-19 de Junho de 2009; e Landsverk, G. S. et al., Multiphase Flow Behaviour at Sn0hvit, 14° International Conference on Multiphase Production Technology, Cannes, 17-19 de Junho de 20009.
[0009] É o objetivo da presente invenção tratar os problemas de produção de gás reduzida causada por instabilidades de onda de surto em linhas de fluxo de condensado de gás de três fases.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0010] Investigações extensivas foram conduzidas em instabilidades de fluxo de surto de três fases. Estes estudos indicam que as instabilidades são um fenômeno de três fases relacionado à combinação entre as fases aquosa e condensada em linhas de fluxo de condensado de gás. Este tipo de instabilidade não foi observado em linhas de fluxo de duas fases. Também, estudos laboratoriais em um tubo demonstraram instabilidades em fluxo de três fases, porém não em fluxo de duas fases. Finalmente, a análise teórica sustenta que este tipo de instabilidade somente pode ocorrer em fluxo de três fases e não em fluxo de duas fases.
[0011] Com base nestas observações, chegamos ao conceito por trás da presente invenção, que a dispersão das fases condensada e aquosa em um sistema de três fases resultaria nos líquidos comportando-se como uma fase com propriedades de fluido de mistura. Como temos demonstrado que sistemas de duas fases não demonstram instabilidades de onda de surto, esta conversão de um sistema de três fases para um sistema de duas fases, por dispersão das fases condensada e aquosa, obtém o efeito desejado de evitar instabilidades de onda de surto e, assim, tratar todos os problemas discutidos acima, tais como aumentar a taxa de produção total e reduzir a taxa de fluxo mínima.
[0012] Para obter uma dispersão, um agente dispersante adequado deve ser adicionado a uma das duas ou em ambas as fases líquidas. O efeito do agente dispersante é dispersar a fase aquosa na fase condensada ou dispersar a fase condensada na fase aquosa. Como consequência, a combinação entre as duas fases líquida - as fases aquosa e condensada - não é mais possível e, portanto, a causa das instabilidades de fluxo de surto de três fases é removida. Portanto, o objetivo da presente invenção é alcançado.
[0013] Assim, em um primeiro aspecto da presente invenção, é provido um processo para prevenção ou redução de instabilidades de onda de surto durante o transporte em uma linha de fluxo de um condensado de gás de três fases compreendendo uma fase gasosa, uma fase aquosa, e uma fase condensada, caracterizado pelo fato de que um agente dispersante é adicionado ao condensado de gás de três fases, que é capaz de dispersar a fase aquosa na fase condensada, ou a fase condensada na fase aquosa.
[0014] Adicionar um agente dispersante à(s) fase(s) líquida(s) para formar uma dispersão líquida remove as instabilidades de onda de surto e aumenta a produção total do campo, porque como resultado é possível operar as linhas de fluxo em uma taxa de fluxo mais baixa. Também é possível obter-se melhorada regularidade com fluxo estável. Além disso, os problemas de hidrato previamente experimentados são reduzidos. Finalmente, as restrições em operar as linhas de fluxo são reduzidas ou eliminadas.
[0015] Em uma segunda modalidade da invenção, é provido um meio para a prevenção ou redução de instabilidades de onda de surto durante o transporte de um condensado de gás de três fases compreendendo uma fase gasosa, uma fase aquosa, e uma fase condensada, dito meio compreendendo uma linha de fluxo, para o transporte do dito condensado de gás de três fases, dito meio sendo caracterizado pelo fato de que é ainda provido um meio de injeção que está em comunicação fluida com dita linha de fluxo, dito meio de injeção sendo adequado para injetar um agente dispersante no condensado de gás de três fases, que é capaz de dispersar a fase aquosa na fase condensada, ou a fase condensada na fase aquosa.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0016] A presente invenção será descrita a seguir mais detalhadamente com referência aos desenhos anexos, nenhum deles deve ser interpretado como limitando o escopo da invenção.
[0017] A Figura 1 é uma plotagem de volumes de surto em relação à frequência de um condensado de três fases;
[0018] A Figura 2 é uma plotagem de queda de pressão em uma linha de fluxo em função da taxa de produção;
[0019] A Figura 3 é uma plotagem de teor de líquido em uma linha de fluxo em relação à taxa de produção;
[0020] A Figura 4 é uma plotagem de oscilação de retenção (%) em relação ao tempo, devido às ondas de surto de três fases; e
[0021] A Figura 5 é uma plotagem de % de fase aquosa recuperada em relação ao tempo para uma emulsão de 35 % agitada a 330 rpm por 15 horas, propagando o efeito de variar a concentração de Span 80®.
[0022] Como mencionado antes, instabilidades de onda de surto de três fases são conhecidas ocupar espontaneamente linhas de fluxo em condições de outro modo estáveis (particularmente nenhuma mudança na taxa de fluxo, pressão, composição ou temperatura) em um número de linhas de fluxo de três fases, particularmente, linhas de fluxo aquosas de condensado de gás. Isto resulta em numerosos problemas. Primeiro, estas instabilidades de onda de surto nos sistemas de três fases podem causar problemas de manipulação de líquido. Segundo, isto acarreta em uma taxa de fluxo mínima para a linha de fluxo, conduzindo à reduzida produção total. Terceiro, a probabilidade de formação de hidrato é aumentada devido à perda de inibidor de hidrato/água no final da linha de fluxo, durante surto. Finalmente, resultam em restrições em operar as linhas de fluxo.
[0023] Com base em nossos estudos, trabalho experimental e análise teórica, esperamos que a adição de um agente dispersante à(s) fase(s) líquida(s), para formar uma dispersão líquida, remova as instabilidades de onda de surto e aumente a produção total do campo, porque como resultado é possível operar as linhas de fluxo em uma taxa de fluxo mais baixa. Também é possível obter-se melhorada regularidade com fluxo estável. Além disso, os problemas de hidrato previamente experimentados são reduzidos. Finalmente, as restrições em operar as linhas de fluxo são reduzidas ou eliminadas.
[0024] Em um aspecto preferido da primeira modalidade da invenção, o agente dispersante que é adicionado ao condensado de gás trifásico que é capaz de dispersar a fase aquosa na fase condensada ou a fase condensada na fase aquosa é qualquer agente dispersante que seja capaz de evitar a combinação entre a fase aquosa e a fase condensada, isto é, um que forme uma emulsão. Preferivelmente, é um ou mais agentes dispersantes selecionados de tensoativos solúveis em óleo para fluxo contínuo de óleo, e tensoativos solúveis em água para fluxo contínuo de óleo, preferivelmente, tensoativos solúveis em óleo. Além disso, os agentes dispersantes adequados serão imediatamente evidentes à pessoa de habilidade comum neste campo e estes também se situam dentro do escopo dos agentes dispersantes adequados para uso na presente invenção.
[0025] Os tensoativos solúveis em óleo não-iônicos adequados são aqueles tendo um HLB (Equilíbrio hidrofílico-lipofílico) tipicamente baixo, mas não exclusivamente aqueles tendo um HLB de 10 ou menor. Estes promovem a formação de água em emulsões de óleo. Estes incluem monoésteres de sorbitano (tensoativos Span) do ácido graxo solúveis em óleo não-iônicos, tais como Span® 60, Span® 65, Span® 80 e Span® 83. O Span® 80, por exemplo, é monooleato de sorbitano e tem a seguinte fórmula:
Figure img0001
[0026] Outros tensoativos solúveis em óleo adequados incluem polioxietileno alquilfeniléteres ramificados, tais como polioxietileno (5) nonilfeniléter ramificado. Além disso, os tensoativos solúveis em óleo não-iônicos serão prontamente evidentes à pessoa de habilidade comum neste campo e também se situam dentro do escopo dos tensoativos solúveis em óleo não-iônicos adequados para uso na presente invenção.
[0027] Os tensoativos solúveis em água adequados são aqueles tendo um HLB alto (isto é, tipicamente, mas não exclusivamente, aqueles tendo um HLB maior do que 10). Estes promovem a formação de emulsões de óleo em água. Os tensoativos solúveis em água adequados incluem monoésteres de sorbitano do ácido graxo etoxilado solúveis em água (tensoativos Tween®), tais como Tween® 20. Outros tensoativos solúveis em água adequados incluem poli(propileno glicol)-bloco- poli(etileno glicol)-bloco- poli(propileno glicol) média Mn = 2.000 (PPG-PEG-PPG Pluronic® 10R5). Outros tensoativos solúveis em água adequados serão prontamente evidentes à pessoa de habilidade comum neste campo e também se situam dentro do escopo dos tensoativos solúveis em água adequados para uso na presente invenção.
[0028] A quantidade de agente dispersante que precisa ser adicionado variará dependendo da identidade do agente dispersante, da natureza do sistema de condensado de gás trifásico, temperatura, pressão e similares. Tipicamente, o agente dispersante que é adicionado ao condensado de gás trifásico é adicionado em um nível de dosagem de 5 a 10.000 ppm (isto é, partes de agente dispersante por milhão de partes de condensado de gás), mais preferivelmente, de 10 a 1.000 ppm, por exemplo, 10 ppm, 100 ppm, 500 ppm, 750 ppm, 750 ppm e 1000 ppm.
[0029] Outros produtos químicos podem ser adicionados à mistura gerada após adição do agente dispersante para permitir melhor processamento. Estes incluem desemulsificantes. Os desemulsificantes são adicionados para separar a emulsão formada pela adição de um tensoativo. Isto permite mais fácil separação das fases condensada e aquosa. Os desemulsificantes adequados incluem desemulsificantes de resina de fenolformaldeído catalisado por ácido ou base e desemulsificantes de resina epóxi.
[0030] O agente dispersante que é adicionado ao condensado de gás trifásico é capaz de dispersar a fase aquosa na fase condensada, ou é capaz de dispersar a fase condensada na fase aquosa.
[0031] Em um outro aspecto preferido do meio de acordo com a presente invenção, para a prevenção ou redução de instabilidades de onda de surto durante o transporte de um condensado de gás de três fases, um outro meio de injeção é provido, que está em comunicação fluida com a linha de fluxo em um ponto a jusante do ponto de injeção do agente dispersante, o outro meio de injeção sendo adequado para a injeção de um produto químico de processamento dentro da mistura obtida após dispersão do condensado de gás de três fases, por exemplo, um desemulsificante.
[0032] Embora não desejando ficar preso a teoria, acreditamos que a seguinte proveja uma explicação porque as ondas de surto são capazes de formarem-se nestas linhas de fluxo de condensado de gás de três fases, porém não nas linhas de fluxo de duas fases. Uma análise das equações diretivas para estes tipos de fluxo de surto foi feita. Os surtos são ondas de massa de longo comprimento de onda. A fim de simplificar as equações, a rápida dinâmica associada com as ondas de pressão comparadas com a dinâmica das ondas de massa foi ignorada. Admitindo-se constantes densidades de fase, a velocidade da onda de pressão essencialmente avança até o infinito, e a dinâmica da onda de pressão pode ser desacoplada da dinâmica da onda de massa. Além disso, ondas de gravidade de comprimento de onda curto podem ser ignoradas, e as equações simplificadas executando-se a aproximação do longo comprimento de onda. A equação de massa para um sistema gás-líquido de duas fases pode então ser escrita:
Figure img0002
[0033] Esta é uma equação de onda de primeira ordem, descrevendo a advecção (transporte) de retenção (h) com uma velocidade dependente de amplitude (cs(h)). USL é a velocidade líquida superficial. Executando-se uma análise de estabilidade de Neumann desta equação, é prontamente observado que esta equação também é estável. Isto indica que não é possível ter longas instabilidades de onda de surto (como visto no campo de Midgard) em um sistema de duas fases.
[0034] Aplicando-se a mesma análise a um sistema trifásico (condensado, água e gás), obtemos as seguintes equações de massa para os líquidos (ho é retenção de óleo, hw é retenção de água):
Figure img0003
[0035] Para este sistema de equação temos uma matriz de velocidade de onda 2x2, e uma análise de estabilidade prontamente mostra que este sistema pode ter um modo instável. Isto indica que instabilidades de onda de surto podem se desenvolver em um sistema de três fases.
[0036] Como demonstrado, as ondas de surto de duas fases puras são inerentemente estáveis, enquanto no caso de três fases é possível que ondas instáveis se desenvolvam. Acreditamos que esta instabilidade é a razão por trás das grandes oscilações de comprimento de onda que foram observadas em Asgard B e em campos de condensado de gás similares.
[0037] Através do desenvolvimento da presente invenção, acreditamos que adicionar um agente dispersante à(s) fase(s) líquida(s) para formar uma dispersão líquida é possível para remover as instabilidades de onda de surto e aumentar a produção total do campo. Como consequência, é possível operar linhas de fluxo em taxas de fluxo menores, possibilitando produção aumentada. Por exemplo, para os campos de Mikkel-Midgard é estimado que a produção de gás total será aumentada por 2 GSm3 se a taxa de fluxo mínima das linhas de fluxo puder ser reduzida em 20 %.
[0038] Além disso, fornece melhorada regularidade com fluxo estável. Os problemas de hidrato previamente experimentados são reduzidos. Além disso, restrições em operar as linhas de fluxo são reduzidas ou eliminadas.
[0039] A presente invenção pode ser ainda entendida considerando-se os seguintes exemplos não-limitantes.
EXEMPLOS
[0040] Exemplo 1
[0041] Em experimentos de duas e três fases no Instituto para Tecnologia da Energia (IFE), foi demonstrado que as instabilidades de onda de surto ocorrem em fluxos de três fases, porém não em fluxos de duas fases, como predito em nossa análise das equações diretivas acima.
[0042] Neste exemplo, foi medido o fluxo para uma mistura de duas fases compreendendo uma fase de óleo e uma fase de gás. Nenhuma instabilidade foi constatada ocorrer neste fluxo de duas fases. Entretanto, quando água foi adicionada à mistura, para fornecer uma instabilidade de onda de surto de mistura trifásica, foi constatada ocorrer (vide Figura 4). As instabilidades ocorridas na transição de baixa a alta retenção em Usg = 2,5 m/s para Usl = 6 mm/s e uma inclinação de tubo de 3°.
[0043] Exemplo 2
[0044] Condensado do campo de Troll e fase aquosa (60 % em peso de MEG em água pura) foram transferidos para um recipiente. A mistura tinha 35 % de corte de água. Span 80® foi adicionado como um emulsificante em diferentes concentrações. A concentração do emulsificante é dada em ppm da quantidade total de óleo na emulsão. A emulsificação foi realizada por agitação usando-se um agitador reciprocante (HS 501 digital, IKA Labortechnik). A mistura condensado/água foi agitada a 330 rpm por 2 ou 15 horas. Diferenças insignificantes no comportamento da emulsão foram observadas sob uma mudança do tempo de agitação de 2 a 15 horas.
[0045] A mistura das duas fases foi realizada agitando-se como acima. A estabilidade com respeito à gravidade para emulsões (35 % de fase aquosa) agitadas a 330 rpm por 15 horas é ilustrada na Figura 5. A concentração de Span 80® foi variada de 25 para 250 ppm. Logo que a agitação parou, o processo de desestabilização iniciou. A cinética de desestabilização e o nível final da fase aquosa resolvida foram determinados pela concentração de Span 80®. Alterando-se a concentração do emulsificante adicionado, foi constatado que foi possível produzir um sistema que fornece uma emulsão-w/o estável durante agitação, e uma desestabilização sem agitação. Estes tipos de dados também foram obtidos para emulsões misturadas por meio de suave agitação manual.
[0046] Foi demonstrado que uma mistura de água e MEG pode ser emulsificada em um condensado usando-se Span-80. A emulsificação pode ser obtida independente da magnitude de entrada de energia, através da alteração da concentração de Span-80.
[0047] Foi demonstrado que Span 80® é altamente eficiente em formar uma dispersão de fase aquosa no condensado de Troll. Usando-se Span 80® como o emulsificante é possível produzir uma emulsão estável durante agitação e instável após agitação. Esta emulsificação pode ser obtida independente da magnitude da entrada de energia, através da alteração da concentração de Span 80®. Também foi demonstrado que, com a concentração de Span 80® aumentando, a emulsão pode ser estável por um longo tempo, mesmo em repouso (p.ex. em um separador). Isto indica que para este tensoativo pode-se precisar de um desemulsificante para melhorar a separação.
[0048] Assim, é possível concluir que através do uso de um agente de dispersão adequado, tal como o emulsificante w/o Span® 80, é possível transformar um sistema de fluxo de duas fases em um fluxo de líquido de única fase estável. Como é demonstrado no Exemplo 1, que as instabilidades de onda de surto ocorrem em fluxos de três fases, porém não em fluxos de duas fases, esta transformação das duas fases líquidas para uma única fase estável permitirá a remoção das instabilidades de onda de surto e aumentará a produção total do campo.

Claims (10)

1. Uso de um agente dispersante em um processo para a prevenção ou redução de instabilidades de onda de surto durante o transporte em uma linha de fluxo de um condensado de gás de três fases, compreendendo uma fase gasosa, uma fase aquosa e uma fase condensada, caracterizado pelo fato de que o agente dispersante é adicionado ao condensado de gás de três fases para dispersar a fase aquosa na fase condensada, ou a fase condensada na fase aquosa, e em que o agente dispersante que é adicionado ao condensado de gás de três fases é um ou mais agentes dispersantes selecionado dentre monoésteres de sorbitano de ácido graxo solúveis em óleo não-iônico (tensoativos Span®) e monoésteres de sorbitano de ácido graxo etoxilado solúveis em água (tensoativos Tween®).
2. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o agente dispersante que é adicionado ao condensado de gás de três fases é selecionado dentre estearato de sorbitano (Span® 60), triestearato de sorbitano (Span® 65), monooleato de sorbitano (Span® 80) e sesquioleato de sorbitano (Span® 83).
3. Uso de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o agente dispersante que é adicionado ao condensado de gás de três fases é monooleato de sorbitano (Span® 80).
4. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o agente dispersante que é adicionado ao condensado de gás de três fases é adicionado em um nível de dosagem de 5 a 10.000 ppm.
5. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o agente dispersante que é adicionado ao condensado de gás de três fases é adicionado em um nível de dosagem de 10 a 1.000 ppm.
6. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o agente dispersante que é adicionado ao condensado de gás de três fases é capaz de dispersar a fase condensada na fase aquosa.
7. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o agente dispersante que é adicionado ao condensado de gás de três fases é capaz de dispersar a fase aquosa na fase condensada.
8. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que outro produto químico de processamento é adicionado à mistura produzida após adição do agente dispersante.
9. Uso de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o dito outro produto químico de processamento é um agente desemulsificante.
10. Uso de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o dito agente desemulsificante é selecionado dentre desemulsificantes de resina de fenol-formaldeído catalisado por ácido ou base e desemulsificantes de resina epóxi.
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