BR112016010691A2 - dispositivos portáteis de monitoramento de coagulação - Google Patents

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Abstract

RESUMO ?DISPOSITIVOS PORTÁTEIS DE MONITORAMENTO DE COAGULAÇÃO? São descritos dispositivos portáteis de monitoramento de coagulação, siste-mas e métodos. Isto é, um cartucho de teste é fornecido para uso em um dispositivo de monitor de coagulação portátil (PCM). Além disso, o cartucho de teste compreen-de duas placas de polímero termoplástico preenchido com vidro e um dispositivo de introdução de sangue descartável. As duas placas de polímero termoplástico preen-chido com vidro são dispostas substancialmente em paralelo com um pequeno es-paço entre as mesmas para receber uma amostra de sangue a ser testada. Usando o dispositivo PCM, as duas placas de polímero termoplástico preenchido com vidro podem ser movidas linearmente com relação uma a outra. Métodos de medir a res-posta de coagulação em uma amostra de sangue usando o cartucho de teste e o dispositivo PCM são fornecidos. Um método de introduzi sangue no cartucho de teste usando o dispositivo de introdução de sangue descartável é fornecido.

Description

“DISPOSITIVO, CARTUCHO DE TESTE, APARELHO E MÉTODO PARA MEDIR RESPOSTA DE COAGULAÇÃO EM UMA AMOSTRA DE SANGUE” REFERÊNCIA CRUZADA COM PEDIDOS RELACIONADOS
[001]O assunto presentemente descrito está relacionado e reivindica priori- dade para o Pedido de Patente Provisório U.S. Nº. 61/904.523, intitulado “Glass- Filled Thermoplastic Polymer Plates for Measurement of Blood Thromboelastogra- phy”, depositado em 15 de novembro de 2013; e Pedido de Patente Provisório U.S.
Nº. 61/904.489, intitulado “Disposable Blood Introduction System”, depositado em 15 de novembro de 2013; as descrições inteiras dos quais são incorporados aqui por referência. O assunto presentemente descrito também está relacionado ao Pedido de Patente U.S. Nº. 13/897.712, intitulado “Portable Coagulation Monitoring Device for Assessing Coagulation Response”, depositado em 20 de maio de 2013; a descri- ção inteira da qual é incorporado aqui por referência.
CAMPO TÉCNICO
[002]O assunto descrito presentemente se refere em geral a métodos de monitoramento de coagulação de sangue e mais particularmente a dispositivos por- táteis de monitoramento de coagulação, e métodos incluindo o uso de placas de po- límero termoplástico preenchido com vidro e um dispositivo de introdução de sangue descartável
ANTECEDENTES
[003]O processo pelo qual o corpo impede a perda de sangue é referido co- mo coagulação. A coagulação envolve a formação de um coágulo de sangue (trom- bo) que impede perda de sangue adicional de tecidos danificados, vasos sanguíneos ou órgãos. A formação de um coágulo sanguíneo é um processo complicado que envolve um primeiro sistema composto de células chamadas plaquetas que circulam no sangue e serve para formar um tampão de plaqueta sobre vasos danificados e um segundo sistema baseado nas ações de múltiplas proteínas (chamadas fatores de coagulação) que atuam em conjunto para produzir um coágulo de fibrina. Estes dois sistemas trabalham em conjunto para formar um coágulo e desordens em cada sistema podem produzir desordens que causam tanto muita coagulação quanto mui- to pouca coagulação.
[004]As plaquetas servem a três funções primárias: (1) aderir ao vaso san- guíneo lesionado (um fenômeno chamado aderência de plaqueta); (2) fixar a outras plaquetas para aumentar a formação de tampão (um fenômeno chamado de agre- gação plaquetária); e (3) fornecer suporte para os processos de cascata de coagula- ção (moléculas na superfície de plaquetas aceleram enormemente várias reações chave).
[005]Quando ocorre um rompimento em um vaso sanguíneo, são expostas substâncias que normalmente não estão em contato direto com o fluxo sanguíneo.
Estas substâncias (primeiramente colágeno e fator Von Willibrand multimérico ane- xado) permitem as plaquetas aderirem à superfície rompida. Uma vez que uma pla- queta adere na superfície, libera químicos que atraem plaquetas adicionais na área danificada, referida como agregação de plaqueta. Estes dois processos são as pri- meiras respostas à interrupção de sangramento. O sistema baseado em proteína (a cascata de coagulação) serve para estabilizar o tampão que se formou e ainda ve- dar a ferida.
[006]O papel do suporte da plaqueta para a cascata de coagulação é forne- cido, em parte, por um dos componentes no exterior de uma plaqueta, chamada fos- folipídios, que são exigidos por muitas das reações na cascata de coagulação. A meta da cascata é formar fibrina, que formará uma malha dentro do agregado de plaqueta para estabilizar o coagulo. Todos os fatores têm uma forma inativa e ativa.
Uma vez ativado, o fator servira para ativar o fator seguinte na sequência até que a fibrina é formada. A cascata de coagulação ocorre no local de uma ruptura, por exemplo, em um vaso sanguíneo que tem o agregado de plaqueta. A fibrina forma uma malha que, em conjunto com as plaquetas, tampa a ruptura na parede de vaso.
A malha de fibrina é então ainda estabilizada por fatores adicionais que cross-linkup o coágulo (muito como formar uma rede intrincada de cordões reforçados de fibrina).
[007]No caso de sangramento induzido por trauma, é importante entender muito rapidamente a resposta de coagulação de um indivíduo particular a fim de aplicar terapia apropriada para tratar sangramento e assegurar que o trauma seja tratado apropriadamente. As funções plaquetárias defeituosas, a primária (adesivo, interação de fator Von Willibrand) e secundária (organização de polímero de fibrina e polimerização, função integrina) são reconhecidas como um colaborador particular- mente importante em sangramento não compressível prolongado. O desenvolvimen- to de desordens hemostáticas em pacientes em trauma, e progressão associada em estados hemorrágicos e outros estados de choque, podem ser devido a fatores dife- rentes e assim exigem terapias diferentes.
[008]Atualmente, a tromboelastografia (TEG) é o padrão clínico aceito para testar a eficiência de coagulação de sangue total. Como um exemplo, a Patente U.S.
Nº. 8.450.078 relacionada, intitulada “Portable Coagulation Monitoring Device and Method of Assessing Coagulation Response” (aqui incorporado em sua totalidade) descreve um dispositivo portátil de monitoramento de coagulação compreendendo tipicamente de placas de vidro usadas para diagnosticar coagulopatias relacionadas a trauma no campo. Adicionalmente, os métodos atuais de introduzir sangue, por exemplo, em um cartucho de teste de dispositivos de monitoramento de coagulação pode envolver medir a quantidade de sangue exigida para um teste usando uma pi- peta ou outro dispositivo capilar, por exemplo, e então pipetando a quantidade exigi- da de sangue no cartucho de teste. A introdução de sangue e a necessidade de pessoal clínico para pipetar sangue é um desafio em configurações de ponto de atendimento e configurações em sala de operação onde a esterilização é importante.
SUMÁRIO
[009]Em um aspecto a presente invenção descreve um dispositivo para me- dir a resposta de coagulação em uma amostra sanguínea incluindo: um conjunto de componentes de teste que incluem um primeiro elemento tendo uma primeira super- fície, e um segundo elemento tendo uma segunda superfície, o primeiro elemento posicionado para ter a primeira superfície voltada para a segunda superfície do se- gundo elemento, e espaçado uma quantidade suficiente para permitir que uma gota de amostra de sangue contate a primeira superfície e a segunda superfície e iniciar a coagulação, e o primeiro elemento e o segundo elemento sendo linearmente móvel com relação um ao outro, em que os primeiro e segundo elementos incluem um po- límero termoplástico preenchido com vidro; um mecanismo de acionamento conec- tado com pelo menos um do primeiro elemento e do segundo elemento para mover linearmente o primeiro elemento e o segundo elemento com relação um ao outro em paralelo quando uma amostra de sangue está em contato com a primeira superfície e a segunda superfície; e um sistema de sensor de detecção ótica para detectar a interação de luz com uma amostra de sangue localizada entre o primeiro elemento e o segundo elemento, como uma indicação de resposta de coagulação da amostra de sangue.
[010]Em algumas modalidades, a primeira superfície e a segunda superfície são espaçadas cerca de 50 µm a cerca de 250 µm. Além do mais o polímero termo- plástico preenchido com vidro pode ser selecionado do grupo que consiste de nylon (poliamida), policarbonato, polipropileno, polietileno e poliéster. A composição do polímero pode incluir esferas de vidro e/ou fibras de vidro em quantidades que inclu- em esferas e/ou fibras de vidro de cerca de 5% a cerca de 60% em alguns exem- plos, ou cerca de 30% em outros exemplos.
[011]Em certas outras modalidades, pelo menos um dos primeiro ou segun- do elementos pode ser uma haste que pode rodar para iniciar a coagulação. Em tais exemplos, o dispositivo pode ainda incluir um terceiro elemento tendo uma terceira superfície espaçada uma quantidade suficiente para permitir que uma amostra de gota de sangue para contatar a superfície da haste e iniciar a coagulação.
[012]Alguns aspectos da presente invenção incluem um cartucho de coleta de amostra de sangue que é removível do dispositivo e dentro do qual os compo- nentes de teste são alojados, este cartucho de teste pode ser descartável depois do uso e pode ainda incluir um dispositivo de memória para armazenar dados relacio- nados a uma amostra de sangue testada. O cartucho de coleta de amostra de san- gue pode também incluir nervuras de contato de aperto usadas para acoplar segu- ramente recursos de engate dos componentes de teste com o mecanismo de acio- namento do dispositivo.
[013]O mecanismo de acionamento pode ser programado para mover o pri- meiro elemento e o segundo elemento em velocidades diferentes com relação um ao outro para detectar mecanismos diferentes envolvidos em uma resposta de coagula- ção de uma amostra de sangue. O mecanismo de acionamento pode incluir piezo motores ou qualquer outra fonte de acionamento adequada. O dispositivo pode in- cluir um microcontrolador para controlar a operação do mecanismo de acionamento e o sistema sensor de detecção ótica. Pode também incluir um sensor de desloca- mento para detectar e controlar a quantidade de movimento relativo entre o primeiro elemento e o segundo elemento. Ainda adicionalmente, o dispositivo pode incluir um módulo de interface de conexão para conectar e comunicar entre o dispositivo e um sistema externo, e um conversor de analógico para digital acoplado ao sistema de sensor de detecção ótica para converter sinais analógicos indicativos e resposta de coagulação de uma amostra de sangue em sinais digitais para armazenamento dos mesmos. Em algumas modalidades, o dispositivo pode também incluir um mecanis- mo de controle de temperatura que pode incluir um aquecedor e/ou um dispositivo de refrigeração.
[014]O sistema de sensor de detector ótico pode ser adaptado para detectar a ligação da amostra de sangue para a primeira superfície e a segunda superfície como uma indicação de resposta de plaqueta durante a coagulação.
[015]Em algumas modalidades, a primeira e/ou segunda superfície foi trata- da para induzir, tornar mais lento ou modificar o processo de coagulação para sele- cionar em favor de ou contra aspectos específicos de coagulação da amostra. Os tratamentos pode opcionalmente melhorar ou reduzir pelo menos uma característica selecionada do grupo que consiste em ligação, reatividade e ativação de plaqueta ou proteína do sangue. Em geral, o dispositivo é configurado para analisar a reologia de sangue e coagulação de sangue total fresco ou alguma fração do mesmo sem adici- onar reagentes externos. O dispositivo pode também ser configurado para medir, sem nenhum atraso funcional, o equilíbrio dinâmico entre estado hemostático pró- e antitrombótico por amostras sequenciais a partir da mesma pessoa ou animal
[016]Em certas modalidades, o dispositivo pode incluir um primeiro canal e um segundo canal, em que o primeiro canal compreende um conjunto de componen- tes de teste, o mecanismo de acionamento, e o sistema de sensor de detecção ótica, e o segundo canal compreende um segundo conjunto de componentes de teste, um segundo mecanismo de acionamento e um segundo sistema sensor de detecção ótica, e ainda em que os primeiro e segundo canais operam de modo independente um do outro e permitem que o dispositivo realize medições de duas amostras de sangue ao mesmo tempo. Os canais separados podem ser configurados para reali- zar medições distintas que incluem qualquer um de um teste de tromboelastografia, um teste de fibrinogênio, um teste de heparina, e outro teste de função de plaqueta.
[017]Em outro aspecto, a presente invenção descreve um método de medir a resposta de coagulação em uma amostra de sangue incluindo as etapas de: colocar uma gota de amostra de sangue entre e em contato com as primeira e segunda su- perfícies opostas de elementos de polímero termoplástico preenchido com vidro dis- postos de modo oposto; mover pelo menos um elemento linearmente com respeito ao outro elemento a uma velocidade predeterminada suficiente para ativar plaquetas através de exposição a forças de cisalhamento; e detectar oticamente, por meio de medição de deslocamento mecânico, a interação entre as primeira e segunda super- fície resultante das mudanças na viscosidade do fluido de amostra e ligar nas super- fícies do elemento a fim de medir a resposta de coagulação da gota de sangue. Em alguns aspectos, dois cartuchos de coleta de amostra de sangue são usados, em que o primeiro conjunto de componentes de teste é alojado em um primeira cartucho representando parte de um primeiro canal e o segundo conjunto de componentes de teste é alojado em um segundo cartucho representando parte de um segundo canal.
[018]Em alguns aspectos, o dispositivo pode também incluir um mecanismo de controle de umidade. Em um exemplo, o mecanismo de controle de umidade po- de incluir uma almofada do tipo esponja dentro de uma bolsa de umidade. A bolsa de umidade pode também incluir uma cobertura removível, desse modo permitir que a cobertura seja opcionalmente removida para expor a almofada do tipo esponja pa- ra um ambiente interior do dispositivo.
[019]Em um aspecto adicional, a presente invenção descreve um método de medir resposta de coagulação em uma amostra de sangue incluindo as etapas de: colocar uma gota de amostra de sangue entre e em contato com uma primeira su- perfície e uma segunda superfície de elementos de polímero termoplástico preenchi- do com vidro dispostos de modo oposto; mover pelo menos um elemento linearmen- te com respeito ao outro elemento a uma velocidade predeterminada suficiente para ativar plaquetas através de exposição a forças de cisalhamento; e detectar otica- mente, por meio de medição de deslocamento mecânico, a interação entre as pri- meira e segunda superfície resultante das mudanças na viscosidade do fluido de amostra e ligar nas superfícies do elemento a fim de medir a resposta de coagulação da gota de sangue. Em algumas modalidades, pelo menos um elemento pode ser movido em uma primeira velocidade e detectar oticamente a aderência da mesma gora de sangue na superfície dos elementos para determinar a resposta de plaqueta durante a coagulação. O método pode também incluir mover subsequentemente pe- lo menos um elemento a uma segunda velocidade mais lenta que a primeira veloci- dade, e detectar oticamente o nível de coagulação da amostra de sangue como indi- cativo de resposta de polimerização de fibrina.
[020]O movimento relativo entre os dois elementos pode ser controlado para gerar formas de onda arbitrariamente selecionadas para induzir taxas de cisalha- mento de fluido desejadas em amplitudes selecionadas, frequência, duração e se- quência de modo que o dispositivo é permitido emular o cisalhamento de fluido como desejado sobre uma ampla faixa que inclui de cerca de DC (cisalhamento zero) para taxas de cisalhamento que causariam a cavitação de fluido e destruição subsequen- te dos componentes celulares da amostra, e incluir continuamente todos os pontos no espectro de taxa de cisalhamento entre estes dois pontos. A taxa de cisalhamen- to pode também ser controlada em uma sequência de valores para gerar protocolos específicos ou paradigmas de movimento de placa para objetivos diagnósticos ou analíticos alvos, em que tais objetivos diagnósticos ou analíticos alvos incluem inici- ação rápida de coagulação primária, avaliação viscoelástica destrutiva ou não des- trutiva de coagulação inicial, de fase intermediária ou fase tardia de protocolos de taxa de cisalhamento clinicamente aceitos ou de outro modo reconhecidos para comparação com outros dispositivos comercial ou experimental, ou teste de valida- ção contra padrões conhecidos.
[021]A detecção ótica pode ser conduzida transmitindo ondas eletromagnéti- cas na mesma gota, e detectando pelo menos uma transmissão, absorção, reflexão e refração das ondas eletromagnéticas através da gota de amostra em detectores de luz respectivos, para gerar sinais analógicos representativos de propriedades de co- agulação do sangue na gora de amostra para mecanismo de coagulação primário e secundário. Os sinais podem também ser convertidos em sinais digitais, armazena-
dos, e analisados em uma maneira predeterminada para obter informação selecio- nada sobre a resposta de coagulação do sangue na gota de amostra.
[022]Em algumas modalidades, o método pode incluir mover um elemento com relação ao outro elemento em uma maneira causando o outro elemento para mover devido ao acoplamento viscoelástico entre o sangue e o outro elemento; e determinar as propriedades viscoelásticas do sangue do movimento do outro ele- mento. O método pode também incluir taxas de deformação causadas por movimen- to de um elemento e o outro elemento causado por acoplamento viscoelástico entre um elemento e o outro elemento causado pela amostra de sangue; e determinar o estado de coagulação do sangue por análise de inferência baseada em visco elasti- cidade da amostra de sangue determinada do acoplamento mecânico entre os dois elementos e as taxas de deformação resultantes. A visco elasticidade do sangue pode ser continuamente medido com o tempo para monitorar mudanças da resposta de coagulação do sangue.
[023]Em um aspecto adicional, a presente invenção descreve um método de medir a resposta de coagulação em uma amostra de sangue incluindo as etapas de: colocar uma gota de amostra de sangue entre e em contato com superfícies opostas de elementos de polímero termoplástico preenchido com vidro opostamente dispos- tos; mover pelo menos um elemento linearmente com respeito ao outro elemento em uma primeira velocidade; detectar oticamente uma primeira resposta de coagulação do sangue indicativo de resposta de plaqueta no sangue; mover pelo menos um elemento linearmente com respeito ao outro elemento em uma segunda velocidade; e detectar oticamente uma segunda resposta de coagulação do sangue indicativo de polimerização de fibrina.
[024]Outros aspectos da presente invenção incluem um cartucho de teste para uso com um dispositivo para medir resposta de coagulação em uma amostra de sangue que inclui um primeiro elemento tendo uma primeira superfície, e um segun-
do elemento tendo uma segunda superfície, o primeiro elemento posicionado para ter a primeira superfície voltada para a segunda superfície do segundo elemento, e espaçada uma quantidade suficiente para permitir que uma gota de sangue de amostra contate a primeira superfície e a segunda superfície e inicie a coagulação, e o primeiro elemento e o segundo elemento sendo linearmente móveis com relação um ao outro, em que os primeiro e segundo elementos compreendem um polímero termoplástico preenchido com vidro.
[025]Outros aspectos ainda incluem um receptáculo no cartucho de teste pa- ra um mecanismo de introdução de sangue em que o receptáculo fornece uma traje- tória para a gota de amostra de sangue passar do mecanismo de introdução de san- gue para um ponto entre a primeira superfície e a segunda superfície. O mecanismo de introdução de sangue pode incluir uma parte superior aberta; uma parte de funil; uma parte inferior plana; e um rebordo fixado na parte de funil; em que a parte supe- rior aberta compreende uma abertura maior que uma abertura na parte inferior pla- na, e ainda em que uma quantidade desejada de sangue introduzido na parte supe- rior aberta pode passar através do mecanismo de introdução de sangue e para den- tro do receptáculo do cartucho de teste, desse modo fornecendo a gota de sangue de amostra dentro do dispositivo. O mecanismo de introdução de sangue pode tam- bém incluir uma tampa de encaixe sólida encaixa de modo vedante dentro da aber- tura da parte superior aberta. O mecanismo pode ainda incluir um ou mais recursos de alinhamento dispostos na parte de funil.
[026]Certos aspectos do assunto presentemente descrito tendo sido estabe- lecido aqui acima, que são tratados no todo ou em parte pelo assunto presentemen- te descrito, outros aspectos se tornarão evidentes na medida em que a descrição prossegue quando tomados em conexão com os desenhos anexos como melhor descritos aqui abaixo.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[027]Tendo assim descrito o assunto presentemente apresentado em termos gerias, será feita referência agora aos desenhos anexos, que não são necessaria-
mente desenhados em escala e em que:
a Figura 1 ilustra um digrama de bloco simplificado de um exemplo do dis-
positivo monitor de coagulação portátil (PCM) presentemente descrito compreen-
dendo um cartucho de teste tendo placas de polímero termoplástico preenchido com vidro para medição de tromboelastografia de sangue e um mecanismo de introdução de sangue descartável;
a Figura 2A e Figura 2B ilustram vistas em perspectiva de um exemplo do cartucho de teste presentemente descrito tendo placas de polímero termoplástico preenchido com vidro para medição de tromboelastografia de sangue e um meca-
nismo de introdução de sangue descartável;
a Figura 3A e Figura 2B ilustram, vistas em perspectiva do cartucho de tes-
te presentemente descrito com uma parte do alojamento removida e desse modo revelando os componentes internos do mesmo;
a Figura 4A e Figura 4B ilustram vistas laterais do cartucho de teste pre-
sentemente descrito com uma parte do alojamento removida e desse modo revelan-
do os componentes internos do mesmo;
a Figura 5A e Figura 5B ilustram outras vistas em perspectiva do cartucho de teste presentemente descrito;
a Figura 6A e Figura 6B ilustram vistas laterais do cartucho de teste pre-
sentemente descrito com o alojamento inteiramente removido e mostrando somente os componentes internos do mesmo;
a Figura 7 ilustra uma vista terminal do cartucho de teste presentemente descrito quando completamente montado;
a Figura 8 ilustra uma vista em perspectiva de um par de placas de políme-
ro termoplástico preenchido com vidro do cartucho de teste presentemente descrito;
a Figura 9 ilustra uma vista em perspectiva de uma das placas de polímero termoplástico preenchido com vidro do cartucho de teste presentemente descrito;
a Figura 10A e Figura 10B ilustram vistas terminais os suportes de placa em relação a um mecanismo de introdução de sangue descartável do cartucho de teste presentemente descrito;
a Figura 11A e Figura 11B ilustram vistas de cima para baixo dos suportes de placa e sem o mecanismo de introdução de sangue descartável do cartucho de teste presentemente descrito;
a Figura 12, a Figura 13 e a Figura 14 mostram vários desenhos detalha- dos de um exemplo do mecanismo de introdução de sangue descartável do cartucho de teste presentemente descrito;
a Figura 15 ilustra uma vista lateral de um exemplo de um mecanismo de rotação de polímero termoplástico preenchido com vidro que pode ser usado no lu-
gar das placas de polímero termoplástico preenchido com vidro no cartucho de teste e/ou dispositivo PCM presentemente descrito;
a Figura 16 e Figura 17 ilustram uma vista em perspectiva e uma vista pla-
na, de um exemplo da instanciação física do dispositivo PCM ao reter o cartucho de teste;
a Figura 18 ilustra uma vista em perspectiva de uma parte do dispositivo
PCM mostrado na Figura 16 e Figura 17;
a Figura 19 ilustra uma vista em perspectiva de uma parte do dispositivo
PCM mostrado na Figura 16 e Figura 17, mas ausente sem o cartucho de teste;
a figura 20 ilustra um exemplo dos mecanismo de engate de atuador do dispositivo PCM mostrado na Figura 16 e Figura 17;
a Figura 21 ilustra uma vista em perspectiva de outro exemplo de um car-
tucho de teste;
a Figura 22 ilustra uma vista em perspectiva de um exemplo de um disposi-
tivo PCM de canal duplo para receber e prender dois cartuchos de teste; a Figura 23 ilustra um fluxograma de um exemplo de um método de medir resposta de coagulação em uma amostra de sangue usando o dispositivo PCM e/ou cartucho de teste presentemente descritos; a Figura 24 ilustra um fluxograma de outro exemplo de um método de me- dir resposta de coagulação em uma amostra de sangue usando o dispositivo PCM e/ou cartucho de teste presentemente descritos; a Figura 25 ilustra um fluxograma de um exemplo de um método de intro- duzir sangue em um cartucho de teste usando o dispositivo de introdução de sangue descartável presentemente descrito.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[028]O assunto presentemente descrito agora será descrito mais completa- mente daqui em diante com referência aos desenhos anexos, em que algumas, mas não todas as modalidades do assunto presentemente descrito são mostradas. Nú- meros iguais se referem a elementos iguais. O assunto presentemente descrito pode ser incorporado em muitas formas diferentes e não deve ser construído como limita- do às modalidades apresentadas aqui; em vez disto, estas modalidades são forneci- das de modo que esta descrição satisfará as exigências legais aplicáveis. De fato, muitas modificações e outras modalidades do assunto presentemente descrito apre- sentadas aqui virão à mente de alguém versado na técnica na qual o assunto des- crito presentemente pertence, tendo o benefício dos ensinamentos apresentados nas descrições precedentes e desenhos associados. Portanto, deve ser entendido que o assunto presentemente descrito não deve ser limitado às modalidades especí- ficas descritas e que modificações e outras modalidades são destinadas a serem incluídas dentro do escopo das reivindicações anexas.
[029]Em algumas modalidades, o assunto presentemente descrito fornece dispositivos portáteis de monitoramento de coagulação, sistemas e métodos. Isto é,
o assunto presentemente descrito fornece um cartucho de teste para uso em um monitor de coagulação portátil (PCM) ou dispositivo de análise, em que o dispositivo PCM é para o diagnóstico de trauma ou outras coagulopatias relacionadas em que é importante avaliar a resposta de coagulação para otimizar tratamento, por exemplo, em situações de campo críticas em que a primeira hora é crítica em termos de impe- dir eventos debilitantes a longo prazo ou mesmo morte.
[030]O cartucho de teste descrito presentemente é tipicamente usado em tromboelastografia (TEG) e inclui, em algumas modalidades, duas placas dispostas substancialmente em paralelo com um pequeno espaço entre as mesmas para rece- ber uma amostra de sangue a ser testado. A detecção de coagulação pode ser feita, por exemplo, oticamente medindo a interação mecânica entre as superfícies das du- as placas, resultante de mudanças na viscosidade da amostra de fluido, e a ligação da amostra de fluido nas superfícies das placas. Em um exemplo de amostra, as duas placas são placas de polímero termoplástico preenchido com vidro em que as superfícies são opostas, e são espaçadas uma quantidade suficiente para permitir que uma amostra de sangue relativamente pequena contate as superfícies opostas das duas placas ao mesmo tempo sem um espaço de ar entre elas. As placas de polímero termoplástico preenchido com vidro podem então ser agitadas para induzir o processo de coagulação de plaqueta para medição de tromboelastografia de san- gue.
[031]Adicionalmente, o cartucho de teste presentemente descrito pode incluir um dispositivo de introdução de sangue descartável para dosar a quantidade correta de sangue no cartucho de teste usando ação capilar, sem a necessidade de medir o sangue. O dispositivo de introdução de sangue descartável pode ser usado para en- cher o cartucho de teste com a quantidade correta de sangue e qualquer sangue extra no dispositivo pode então ser descartado com segurança do dispositivo. O dis- positivo de introdução de sangue descartável tipicamente inclui um funil ou similar para introdução do sangue no cartucho de teste e uma saída para permitir que o sangue se mova do funil para dentro do cartucho de teste.
[032]Referindo-se agora à Figura 1, um diagrama de bloco simplificado é mostrado representando um exemplo do dispositivo de monitor de coagulação portá- til 100 presentemente descrito que inclui um cartucho de teste, em que o cartucho de teste inclui placas de polímero termoplástico preenchido com vidro para medição de tromboelastografia de sangue e um dispositivo de introdução de sangue descartável.
[033]Dispositivo PCM 100 pode ser usado para o diagnóstico de trauma ou outras coagulopatias relacionadas em que é importante avaliar a resposta de coagu- lação para otimizar o tratamento, por exemplo, em situações de campo críticas em que a primeira hora é crítica em termos de impedir eventos debilitantes a longo pra- zo ou mesmo morte. Em um exemplo, o dispositivo PCM 100 é baseado no disposi- tivo PCM descrito com referência à Patente U.S. Nº. 8.450.078, intitulado “Portable Coagulation Monitoring Device and Method of Assessing Coagulation Response”, a descrição inteira da qual é incorporada aqui por referência (a Patente ‘078). A Paten- te ‘078 descreve um dispositivo, sistema e método em que amostras de sangue de pequeno volume podem ser submetidas a forças de cisalhamento e tensões de cisa- lhamento entre duas superfícies planares paralelas nas quais as trajetórias de mo- vimento linear são transmitidas. A formação de coágulos ou coagulação da amostra é medida a partir do acoplamento mecânico dinâmico que ocorre entre as duas su- perfícies planares paralelas. A detecção da resposta de coagulação pode ser obtida através de sondagem ótica ou pela medição de efeitos físicos da ligação de amostra de sangue com as superfícies planares, e restringindo o movimento da mesma.
[034]Neste exemplo, o dispositivo PCM 100 pode incluir um ou mais de uma fonte de energia 106, um controlador 108, uma interface de comunicação 110, uma interface de usuário 112, um sistema ótico 114, um mecanismo de controle de tem- peratura 116, e um par de atuadores 118 (por exemplo, atuadores 118A, 118B).
Aqueles versados na técnica reconhecerão que o dispositivo PCM 100 pode incluir outros componentes, que não são mostrados, tais como, mas não limitados a, quaisquer tipos de motores, quaisquer tipos de sensores, quaisquer tipos de acio- namentos e/ou controladores específicos do dispositivo, armazenamento de dados (isto é, memória volátil e/ou naco volátil), e similar.
[035]Adicionalmente, dispositivo de PCM 100 pode ser robusto para permitir o uso durante impactos e/ou vibrações. Em um exemplo, o dispositivo PCM 100 po- de incluir um acelerômetro interno (não mostrado) que pode ser usado para medir tais impactos e/ou vibrações e permitem o dispositivo PCM 100 compensar de acor- do. O dispositivo PCM 100 pode também ser desenhado para ser versátil e medir a Paquetá e coagulação de fibrina sobre uma ampla faixa dinâmica de cisalhamento.
Adicionalmente, o dispositivo PCM 100 pode operar uma energia de cubo USB como um dispositivo periférico com componentes que são facilmente fabricados e monta- dos.
[036]O dispositivo PCM 100 pode também incluir recursos mecânicos (não mostrados) para receber e manter um cartucho de teste 120, por exemplo, um cartu- cho de teste TEG. Isto é, o cartucho de teste 120 pode ser um componente encaixá- vel do dispositivo PCM 100, como mostrado na Figura 1. Juntos, o dispositivo PCM 100 e o cartucho de teste 120 podem ser considerados um sistema PCM. Mais deta- lhes de um exemplo da instanciação física do dispositivo PCM 100, para receber e reter o cartucho de teste 120, são mostrados e descritos aqui abaixo com referência à Figura 16 ate a Figura 20.
[037]A fonte de energia 106 pode ser, por exemplo, qualquer bateria recar- regável e não recarregável. Em um exemplo, a fonte de energia 106 é uma bateria de 3,7 volts, avaliado em cerca de 96 mA e com uma vida de bateria de cerca de 4 horas. Em certas outras modalidades, a fonte de energia 106 pode ser externa ao dispositivo PCM 100, ou pode incluir qualquer fonte de energia interna ou externa adequada.
[038]O controlador 108 pode ser qualquer controlador padrão ou dispositivo microprocessador que é capaz de executar instruções de programa. O controlador 108 pode ser usado para gerenciar as operações totais do dispositivo PCM 100 in- cluindo aquelas de interface de comunicações 110, interface de usuário 112, sistema ótico 114, mecanismo de controle de temperatura 116, e atuadores 118.
[039]A interface de comunicação 110 pode ser qualquer interface de comu- nicação com fio e/ou sem fio para conectar a uma rede (não mostrada) e pela qual a informação pode ser trocada com outros dispositivos conectados na rede. Exemplos de interfaces de comunicação com fio podem incluir, mas não são limitados a, portas USB, conectores RS232, conectores RJ45, Ethernet, e quaisquer combinações dos mesmos. Exemplos de interfaces de comunicação sem fio podem incluir, mas não são limitados a, uma conexão Intranet, Internet, ISM, tecnologia Bluetooth, tecno- logia de Baixa Energia (BLE) Bluetooth, Wi-Fi, Wi-Max, tecnologia IEEE 402.11, tecnologia ZigBee, tecnologia Onda Z, tecnologia 6LoWPAN (isto é, IPv6 sobre Rede de Área sem fio de Energia Baixa (6LoWPAN)), tecnologia ANT ou ANT+ (Ferramen- tas de Rede Avançada), radio frequência (RF), protocolos compatíveis de Associa- ção de Dados de Infravermelho (IrDA), Redes de Área Loca (LAN), Redes de Área Ampla (WAN), Protocolo de Acesso sem fio Compartilhado (SWAP), quaisquer com- binações dos mesmos, e outros tipos de protocolos de rede sem fio.
[040]A interface de usuário 112 pode incluir quaisquer controles de botão de pressão monitor de vídeo, monitor de toque, e/ou quaisquer outros tipos de indicado- res visuais, audíveis e/ou táteis.
[041]O sistema ótico 114 pode incluir, por exemplo, uma fonte de laser ou outra luz em combinação com um ou mais detectores óticos (ou sensores de luz).
[042]O mecanismo de controle de temperatura 116 pode ser qualquer meca- nismo para manter o cartucho de teste 120 a uma temperatura desejada (por exem-
plo, cerca de 38°C) durante o uso. O mecanismo de controle de temperatura 116 pode ser, por exemplo, um refrigerador Peltier ou aquecedor resistivo. Um controla- dor de aquecedor e vários mecanismos de realimentação (por exemplo, termistor de coeficiente de temperatura negativa (NTC), um dispositivo de termopar, e similar) podem estar associados com o mecanismo de controle de temperatura 116. Note ainda que o mecanismo de controle de temperatura 116 pode ser incluído tanto den- tro do dispositivo PCM 100 quanto dentro do cartucho de teste 120.
[043]Atuadores 118 (por exemplo, atuadores 118A, 118B) podem ser, por exemplo, baseados em tecnologia Piezo. Em um exemplo, atuadores 118 são moto- res Piezo acoplados para flexionar atuadores cerâmicos (ver Figura 16, Figura 17, Figura 18) tendo, por exemplo, um deslocamento em cerca de 2 mm, a resposta rá- pida na faixa de milissegundos, resolução de nanômetro, e uma voltagem de opera- ção baixa. Em um exemplo, atuadores 118 são capazes de distribuir cisalhamento mecânico para a amostra de sangue sobre uma ampla faixa dinâmica de oscilações mecânicas de cerca de 0,0001 Hz a cerca de 1000 Hz. Em certas outras modalida- des, os atuadores 1888 podem incluir motores de bobina de voz, ou qualquer outro motor adequado para uso em dispositivo PCM 100.
[044]O cartucho de teste 120 pode incluir duas placas de polímero termo- plástico preenchido com vidro 122, (por exemplo, placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122A, 122B), dispostas substancialmente em paralelo uma com a outra e com um pequeno espaço entre as mesmas para receber uma amostra de sangue a ser testado. As superfícies de placas de polímero termoplástico preen- chido com vidro 122A, 122B se voltam uma para a outra, e são espaçadas uma quantidade suficiente para permitir que uma pequena amostra de sangue contate as superfícies opostas das placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122A, 122B ao mesmo tempo sem um espaço de ar entre as mesmas.
[045]Em algumas modalidades, o atuador 118A é mecanicamente acoplado à placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122A e atuador 118B é me- canicamente acoplado na placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122B. Usando atuadores 118A, 118B do dispositivo PCM 100, as placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122A, 122B podem ser agitadas para induzir o processo de coagulação de plaqueta para medição de tromboelastografia de san- gue. Isto é, usando atuadores 118A, 118B, as placas de polímero termoplástico pre- enchido com vidro 122A, 122B são móveis com relação um ao outro em uma direção paralela e linear, e o espaçamento é tal que os componentes de sangue podem ini- ciar a coagulação ou aderência em cada uma das superfícies.
[046]No cartucho de teste 120, o pequeno espaço entre as placas de políme- ro termoplástico preenchido com vidro 122A, 122B pode ser, por exemplo, de cerca de 50 µm a cerca de 250 µm. usando os atuadores 118A, 118B do dispositivo PCM 100, as placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122a, 122B deslizam além uma da outra com velocidade controlada para criar uma tensão de cisalhamen- to entre as placas que é representada como T = µV/D, onde T é a tensão de cisa- lhamento, µ = viscosidade, V = V1+V2, em que V é igual à velocidade linear relativa das placas, e D = espaço entre as placas.
[047]Usando sistema ótico 114, a resposta de coagulação pode ser detecta- da. Isto é, o sistema ótico 114 pode ser usado para detectar interação de luz com uma amostra de sangue localizada entre as placas de polímero termoplástico preen- chido com vidro 122A, 122B com a interação de luz e detecção da mesma fornecen- do uma indicação de resposta de coagulação da amostra de sangue. Mais especifi- camente, com posicionamento apropriado de uma fonte de luz e detectores (não mostrados), com o tempo e de acordo com a variação do movimento das placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122a, 122B para gerar uma taxa de cisalhamento particular, informação sobre a resposta de plaqueta, resposta de fibrina e outras respostas dos componentes de sangue durante a coagulação podem ser obtidas.
[048]Usando sistema ótico 114, a detecção ótica pode ser feita transmitindo luz na gota de amostra, e detectando pelo menos uma de transmissão, reflexão e refração da luz através da gota de amostra em detectores de luz respectivos. Sinais analógicos podem ser gerados a partir da detecção em detectores de luz representa- tivos de propriedades de coagulação do sangue na gota de amostra. As placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122A, 122B são placas que são ade- quadamente transparentes para permitir a transmissão de luz de cerca de 90% ou mais da intensidade de luz incidente. Isto é, as placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122A, 122B são substancialmente transparentes oticamente para permitir que sinais óticos passem através da amostra de sangue permitindo a visualização ótica direta de uma parte ou toda a amostra de sangue entre superfícies planares das placas de polímero termoplástico preenchidas com vidro 122A, 122B.
Isto permite a transmissão, reflexão, reflexão interna, absorção seletiva, polarização ou rotação ótica, reflexão interna frustrada (tanto parcial quanto total), e condução de feixes de laser ou outras fontes de luz.
[049]Em sistema ótico 114, os sensores óticos são fornecidos em posição com relação às placas de polímero termoplástico preenchidos com vidro 122A, 122B do cartucho de teste 120 para detectar luz sendo projetada de, por exemplo, um la- ser ou outra fonte de luz (não mostrada), através e em uma amostra entre as placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122A, 122B. A luz pode então ser detectada como luz transmitida através da amostra, refletida, refratada ou de outro modo modificada na trajetória através da amostra, e detectada por sensores óticos para obter informação sobre as propriedades de coagulação da amostra de sangue.
[050]Mais especificamente, o dispositivo PCM 100 e o cartucho de teste 120 permitem a medição de resposta de coagulação baseado no conhecimento que a resposta biofísica de sangue depende em parte a taxa de cisalhamento relativa entre o sangue e as superfícies com as quais está em contato. Mais especificamente, quanto maior a taxa de cisalhamento, maior a resposta de plaqueta de modo que as plaquetas então grudam nas superfícies das placas, e desse modo disparam a poli- merização de fibrina e acoplam o movimento das duas placas quando somente uma é acionada pelos atuadores (por exemplo, 118A, 118B). Mais especificamente, é reconhecido que em eventos de hemorragia, as plaquetas precisam reagir rapida- mente de modo que o uso de uma alta taxa de cisalhamento por um curto período de tempo pode permitir avaliação precisa de resposta de plaqueta para estas condi- ções. Depois disto, taxas de cisalhamento menores podem ser empregadas em ter- mos de movimentos relativos das placas ou elementos com respeito um ao outro, para obter uma avaliação precisa de resposta de fibrina, ou em uma taxa de cisa- lhamento intermediária, resposta de fibrina e plaqueta.
[051]“Cisalhamento” aqui é definido como a força de aceleração sentida por uma partícula no fluxo de fluido em massa se movendo (sangue) na interface com o sólido estacionário (face das placas de vidro). A “taxa” de cisalhamento é um dife- rencial de velocidades sentido em diferentes aspectos da área de seção transversal da partícula e é dependente da distância da partícula da superfície estacionária.
[052]O cartucho de teste 120 pode ainda incluir um mecanismo de controle de umidade 124. O mecanismo de controle de umidade 124 pode ser usado para manter o interior do cartucho de teste 120 relativamente úmido, desse modo dimi- nuindo o tempo de secagem da amostra de sangue entre as placas de polímero ter- moplástico preenchido com vidro 122A, 122B. Em um exemplo, o mecanismo de controle de umidade 124 é um ou mais almofadas do tipo esponja que são coloca- das dentro do cartucho de teste 120, em que as almofadas do tipo esponja são mo- lhadas, colocadas dentro de uma ou mais bolsas de umidade vedadas, e então ins- taladas no cartucho de teste 120. Um usuário pode então abrir opcionalmente os bolsos de umidade para diminuir a secagem da amostra de sangue. Exemplos das almofadas do tipo esponja são mostrados aqui abaixo com referência à Figura 3A a Figura 7.
[053]O cartucho de teste 120 ainda pode incluir um dispositivo de introdução de sangue descartável 160. O dispositivo de introdução de sangue descartável 160 é usado para dosar a quantidade correta de sangue no cartucho de teste 120 usando ação capilar, sem a necessidade de um usuário medir o sangue. O dispositivo de introdução de sangue descartável 160 pode ser usado para encher o cartucho de teste 120 com a quantidade correta de sangue. Qualquer sangue extra em dispositi- vo de introdução de sangue descartável 160 pode então ser disposto com segurança junto com o dispositivo de introdução de sangue descartável 160. O dispositivo de introdução de sangue descartável 160 tipicamente inclui um funil ou similar para in- trodução do sangue no mesmo e um capilar em uma parte inferior plana do mesmo que permite que o sangue se mova do dispositivo de introdução de sangue descar- tável 160 no cartucho de teste 120. Mais detalhes de um exemplo de cartucho de teste 120 são mostrados e descritos aqui abaixo com referência à Figura 2A a Figura 14, com detalhes específicos do dispositivo de introdução de sangue descartável 160 mostrado na Figura 12, Figura 13 e Figura 14.
[054]Referindo-se agora à Figura 2A até Figura 17, várias vistas são mostra- das de um exemplo do cartucho de teste descrito 120 tendo placas de polímero ter- moplástico preenchido com vidro 122 para medição de tromboelastografia de san- gue e tendo dispositivo de introdução de sangue descartável 160. Isto é, a Figura 2A e Figura 2B são vistas em perspectiva do cartucho de teste 120 quando completa- mente montado; a Figura 3A e a Figura 2B são vistas em perspectiva e a Figura 4A e Figura 4B são vistas laterais do cartucho de teste 120 com uma parte do alojamen- to removida e desse modo revelando os componentes internos do mesmo; a Figura 5A e figura 5B são vistas em perspectiva e a Figura 6A e figura 6B são vistas laterais do cartucho de teste 120 sem o alojamento do mesmo; e a Figura 7 é uma vista ter-
minal do cartucho de teste 120 quando montado.
[055]Referindo-se agora à Figura 2A e Figura 2B, o cartucho de teste 120 compreende um alojamento 132 para reter todos os componentes do mesmo. Em um exemplo, o alojamento 132 pode ser um alojamento de duas peças, em que as duas peças são encaixadas por pressão ou aderidas juntas. O alojamento 132 pode ser formado, por exemplo, de plástico moldado. Uma extremidade do alojamento 132 pode ter um formato do topo garra, enquanto a extremidade oposta do alojamento 132 pode ter uma abertura 142 através da qual as placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122A, 122B podem ser engatadas com os atuadores 118A, 118B do dispositivo PCM 100, que são tipicamente externos ao cartucho de teste
120. O alojamento 132 pode também ter uma janela ótica 150 em cada lado do alo- jamento 132. As janelas óticas 150 se alinham substancialmente com as placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122A, 122B e são usadas pelo sistema ótico 114 do dispositivo PCM 100 para transmitir luz para dentro e para fora do car- tucho de teste 120.
[056]A Figura 2A e Figura 2B também mostram o dispositivo de introdução de sangue descartável 160 encaixado por pressão no alojamento 132 do cartucho de teste 120. O dispositivo de introdução de sangue descartável 160 pode incluir um canal de fluido 162 que é acoplado de modo fluido em um canal de fluido entre as placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122A e 122B (ver Figura 10A e Figura 10B). uma tampa 144 pode também ser fornecida para fechar a abertura que corresponde com o dispositivo de introdução de sangue descartável 160 quando o dispositivo de introdução de sangue descartável 160 não está presente no cartu- cho de teste 120. A tampa 144 pode ser, por exemplo, acoplada de modo pivotante no alojamento 132.
[057]Referindo-se agora à Figura 3A à Figura 7, o cartucho de teste 120 po- de ainda incluir um par de suportes de placa móveis 134 para prender as placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122. Por exemplo, o cartucho de teste 120 pode incluir um suporte de placa 134a para prender a placa de polímero termo- plástico preenchido com vidro 122A e o suporte de placa 134B para prender a pla- cas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122B. Cada suporte de placa 134 pode ser um elemento alongado flexível (por exemplo, um elemento termoplásti- co). Uma extremidade do elemento alongado pode ser mantida estacionária no alo- jamento 132 e a outra extremidade pode incluir uma estrutura para reter a placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122, em que a parte de estrutura de cada suporte de placa 134 está substancialmente flutuando no ar. Consequentemen- te, a parte de estrutura do suporte de placa 134 que está prendendo a placa de po- límero termoplástico preenchido com vidro 122 pode ser móvel. Mais particularmen- te, a parte de estrutura do suporte de placa 134A pode ser móvel em uma direção paralela e linear com respeito à parte de estrutura do suporte de placa 134B.
[058]Adicionalmente, a parte de estrutura do suporte de placa 134 pode in- cluir um recurso de engate 136. Isto é, o suporte de placa 134A pode incluir recurso de engate 136A e o suporte de placa 134B pode incluir o recurso de engate 136B (ver Figura 7). Os recursos de engate 136A, 136B são acessíveis através da abertu- ra 142 do alojamento 132 e podem ser mecanicamente engatados com os atuadores 118A, 118B do dispositivo PCM 100.
[059]A parte de estrutura do suporte de placa 134 é tipicamente formatada de acordo com o formato da placa de polímero termoplástico preenchido com vidro
122. em um exemplo, a placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122 é um disco circular. No entanto, a placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122 e consequentemente a parte de estrutura do suporte de placa 134 pode ser qualquer formato, tal como circular, oval, quadrado, retangular, triangular, poligo- nal, e similares.
[060]Referindo-se ainda à Figura 3A a Figura 6B, o cartucho de teste 120 pode também incluir um par de almofadas de umidade 146 (por exemplo, almofadas de umidade 146A, 146B). As almofadas de umidade 146A, 146B são um exemplo de mecanismo de controle de umidade 124 do cartucho de teste 120 como descrito na Figura 1. Por exemplo, as almofadas de umidade 146A, 146B podem ser almofadas do tipo esponja que são colocadas dentro do cartucho de teste 120, em que as al- mofadas do tipo esponja são molhadas e então instaladas no cartucho de teste 120.
as almofadas de umidade 146A, 146B são usadas para manter o interior do cartucho de teste 120 relativamente úmido e tornar o tempo de secagem mais lento da amos- tra de sangue entre as placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122A, 122B. O cartucho de teste 120 não é limitado a duas almofadas de umidade 146. O cartucho de teste 120 pode incluir qualquer número de almofadas de umidade 146.
[061]Em algumas modalidades, cada uma das almofadas de umidade 146 pode ser fornecida em uma bolsa de umidade que é vedada, por exemplo, usando uma vedação de chapa para armazenamento, mas que pode ser retirada quando o cartucho de teste 120 está pronto para uso. Consequentemente, uma aba de tração 148 pode ser fornecida com cada almofada de umidade 146 para puxar para longe a vedação de chapa e expor a almofada de umidade 146. Na modalidade exemplar mostrada, por exemplo, na Figura 3A e Figura 3B, almofada de umidade 146A tem uma aba de tração 148A e almofada de umidade 146B tem uma aba de tração 148B.
A Figura 4A, Figura 4B e Figura 5B e Figura 6B mostram o cartucho de teste 120 com abas de tração 148A, 148B removidas e as almofadas de umidade 146A, 146B expostas.
[062]Com cada teste usando o cartucho de teste 120, certo dispositivo de in- trodução de sangue descartável 160 pode ser instalado e a amostra de sangue in- troduzida no espaço entre as placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122A, 122B. Ao completar a introdução de sangue entre as placas de polímero ter- moplástico preenchido com vidro 122A, 122B, o dispositivo de introdução de sangue descartável 160 pode ser removido e a tampa 144 presa. Por exemplo, a Figura 4A mostra o dispositivo de introdução de sangue descartável 160 instalado no cartucho de teste 120, enquanto a figura 4B mostra o dispositivo de introdução de sangue descartável 160 não instalado no cartucho de teste 20 e tampa 144 presa.
[063]Adicionalmente, a Figura 5B mostra o processo de encaixar o dispositi- vo de introdução de sangue descartável 160 em um canal de introdução de sangue 140 formado pela disposição de suportes de placa 134A, 134B. Isto é, uma saída de dispositivo de introdução de sangue descartável 160 pode ser encaixada por pres- são no canal de introdução de sangue 140, então o sangue pode fluir do canal de fluido 162 de dispositivo de introdução de sangue descartável 160 no canal de intro- dução de sangue 140, e então no espaço entre as placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122A, 122B.
[064]Referindo-se agora à Figura 8, que é uma vista em perspectiva de um par de placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122, e a Figura 9 que é uma vista em perspectiva de uma placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122, cada suporte de placa 134 pode incluir uma parte de flexão 138. Suportes de placa 134A, 134B são desenhados e posicionados para manter as placas de po- límero termoplástico preenchido com vidro 122A, 122B substancialmente paralelas e com um pequeno espaço entre elas para reter, por exemplo, uma amostra de san- gue 190. Isto é, a parte de estrutura do suporte de placa 134A é móvel em uma dire- ção paralela e linear com respeito à parte de estrutura do suporte de placa 134B. O espaça,mento das placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122A, 122B nos suportes de placa 134A, 134B é tal que os componentes de sangue po- dem iniciar a coagulação ou aderência a cada uma das superfícies. Por exemplo, o pequeno espaço entre as placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122A, 122B pode ser, por exemplo, de cerca de 50 µm a cerca de 250 µm.
[065]Adicionalmente, o formato de recursos de engate 136 é desenhado pa-
ra inibir o espalhamento quando em uso. Adicionalmente, cada placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122 tem um diâmetro de cerca de 20 mm (ver Figura 9).
[066]O constituinte de vidro em placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122 ativa as plaquetas e induz coagulação de sangue. O suporte termo- plástico (por exemplo, suportes de placa 134) permite que o desenho do cartucho de teste 120 desenhar incorpore o dispositivo de introdução de sangue descartável 160, permite a formatação personalizada para maximizar a sensibilidade e precisão de análise, minimiza o número de componentes em cartucho de teste 120, minimiza custos, e permite numeroso mecanismo de ativação de plaqueta. Não existe neces- sidade de múltiplos componentes ou o uso de discos de vidro completos.
[067]Os polímeros usados em placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122 podem ser uma variedade de polímeros, tal como nylon (poliamida), policarbonato, polipropileno, polietileno, e poliéster. Consequentemente, em algumas modalidades, o polímero termoplástico preenchido com vidro é selecionado do grupo que consiste de nylon (poliamida), policarbonato, polipropileno, polietileno e poliés- ter. Em algumas modalidades, a quantidade de vidro dentro do polímero pode estar entre cerca de 5% a cerca de 60%. Em outras modalidades, a quantidade de vidro dentro do polímero é cerca de 30%. Consequentemente, em algumas modalidades, o polímero termoplástico preenchido com vidro contém esferas de vidro e/ou fibras de vidro dentro do polímero termoplástico preenchido com vidro está entre cerca de 5% e cerca de 60%. Em outras modalidades, a quantidade de esferas de vidro e/ou fibras de vidro dentro do polímero termoplástico preenchido com vidro é cerca de 30%.
[068]Em algumas modalidades, o vidro em placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122 pode ser encontrado como fibras, esferas, peças irregula- res, ou qualquer forma que ativa as plaquetas em sangue e induz a coagulação de sangue. Em outras modalidades, as placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122 são moldadas por injeção. Em ainda outras modalidades, as placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122 podem ser desenhadas com estruturas tridimensional intrincadas, tal como canais finos, capilares, rebaixo, e/ou furos dependendo das aplicações específicas do dispositivo.
[069]Em modalidades adicionais, o cartucho de teste 120 pode ainda incluir pelo menos uma estrutura selecionada do grupo que consiste de um canal, um capi- lar, um rebaixo, e um furo. Por exemplo, um sistema de introdução de sangue que inclui um capilar ou canal pode ser completamente incorporado no desenho do car- tucho de teste 120, permitindo que o cartucho de teste 120 seja usado como um tes- te diagnóstico. Neste exemplo, a placa capilar e braços de ligação são uma peça única e, portanto o capilar ou canal é moldado em uma etapa. A inclusão de disposi- tivo de introdução de sangue descartável 160 permite que o sangue de uma pessoa seja adicionado diretamente no cartucho de teste 120 sem a necessidade de pipetas externas porque o sangue é distribuído diretamente para o capilar/área de medição.
Adicionalmente, não existe necessidade de medir ou dosar o sangue porque a quan- tidade correta de sangue pé distribuída para a área de medição de coágulo. Em al- gumas modalidades, os polímeros termoplásticos preenchidos com vidro podem ser usados para introdução simultânea de amostras de sangue e a medição de coagula- ção (incluindo ativação de plaqueta e trajetórias extrínsecas) na medição de trombo- elastografia de sangue. Em outras modalidades, a primeira placa de polímero termo- plástico preenchido com vidro 122A e segunda placa de polímero termoplástico pre- enchido com vidro 122B do cartucho de teste 120 feita de um cartucho de coleta de amostra de sangue que é removível do dispositivo PCM 100. Em ainda outras moda- lidades, o dispositivo PCM 100 ainda inclui um dispositivo de memória para armaze- nar dados relacionados a uma amostra de sangue testada.
[070]Em algumas modalidades, as primeira e/ou segunda superfície das pla-
cas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122 foram tratadas para induzir, tornar mais lento ou modificar o processo de coagulação para selecionar em favor ou contra aspectos específicos de coagulação da amostra. Em outras modalidades, o tratamento das superfícies das placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122 melhora pelo menos uma característica selecionada do grupo que consiste de ligação, reatividade e ativação de proteína de sangue ou plaqueta. Em ainda ou- tras modalidades, o tratamento das superfícies reduz pelo menos uma característica selecionada do grupo que consiste de ligação, reatividade e ativação de proteína de sangue ou plaqueta. Em modalidades adicionais, o dispositivo PCM 100 e/ou cartu- cho de teste 120 são configurados para analisar reologia de sangue e coagulação de sangue total fresco ou alguma fração do mesmo sem adicionar agentes externos.
Em ainda outras modalidades, o dispositivo PCM 100 e/ou cartucho de teste 120 são configurados para medir com nenhum atraso funcional, o equilíbrio dinâmico entre o estado hemostático pró- e antitrombótico por amostras sequenciais da mesma pes- soa ou animal.
[071]Referindo-se agora à Figura 10A e 10B e à Figura 11A e 11B, as vistas terminais e as vistas de cima para baixo, respectivamente, são mostradas para ilus- trar mais detalhes do dispositivo de introdução de sangue descartável 160 em rela- ção ao par de suportes de placa 134 do cartucho de teste presentemente descrito
120. O dispositivo de introdução de sangue descartável 160 pode incluir uma parte de agarre 164 e uma parte de funil 166 que inclui canal de fluido 162. Adicionalmen- te, o dispositivo de introdução de sangue descartável 160 pode ter uma entrada 168 e uma saída 170. Quando a parte de funil 166 é afunilada, a abertura que está na entrada 168 é maior que a abertura que é a saída 170. Adicionalmente, um par de recursos de alinhamento 172 pode ser fornecido na parte de funil 166. Quando ins- tada, a saída 170 pode ser encaixada no canal de introdução de sangue 140 forma- do pelos suportes de placa 134a, 134B e com recursos de alinhamento 172 encai-
xados contra suportes de placa 134A, 134B. A Figura 12, Figura 13, e Figura 14 mostram vários desenhos detalhados de um exemplo do dispositivo de introdução de sangue descartável 160 do cartucho de teste presentemente descrito 120. Todas as dimensões exemplares mostradas na Figura 13 e Figura 14 estão em milímetros (mm). Em um exemplo, o diâmetro de entrada 168 do dispositivo de introdução de sangue descartável 160 é cerca de 8 mm, o diâmetro de saída 170 é cerca de 1,5 mm, e a parte mais estreita do canal de fluido 162 tem um diâmetro de cerca de 0,6 mm (ver Figura 14).
[072]Consequentemente, dispositivo de introdução de sangue descartável 160 pode fornecer um tubo oco de material descartável que inclui, em algumas mo- dalidades: a) uma parte superior aberta (por exemplo, entrada 168); b) uma parte cilíndrica superior da parte de funil 166; c) uma parte em tronco de cone da parte de funil 166; d) uma parte cilíndrica inferior da parte de funil 166; d) uma parte inferior plana na saída 170; e e) um rebordo (por exemplo, parte de agarre 164) fixada na parte cilíndrica superior e/ou na parte em tronco de cone. Adicionalmente, a espes- sura de parede da parte de funil 166 afunila gradualmente da entrada 168 para a saída 170. Adicionalmente, o dispositivo de introdução de sangue descartável 160 pode incluir uma tampa de encaixe sólida (não mostrada), que é fixada a, por exem- plo, a parte de agarre 164; em que a tampa de encaixe sólida encaixa de modo ve- dante dentro da entrada 168.
[073]O dispositivo de introdução de sangue descartável 160 pode ser forma- do, por exemplo, de qualquer tipo de polímero ou material de vidro que pode reter o sangue e permite que o sangue na parte inferior do dispositivo para mover dentro do cartucho de teste 120 quando instalado. O material descartável pode ser esterilizado antes do uso. Exemplos de materiais incluem nylon (poliamida, policarbonato, poli- propileno, polietileno, poliéster, e similar.
[074]Em operação, o sangue é introduzido no dispositivo de introdução de sangue descartável 160 até a entrada 168. a parte de funil 166 e o canal de fluido 162 no mesmo vai de um diâmetro maior na entrada 168 do dispositivo de introdu- ção de sangue descartável 160 para um diâmetro menor perto da saída 170 de dis- positivo de introdução de sangue descartável 160. O diâmetro menor na saída 170 do dispositivo de introdução de sangue descartável 160 permite que uma pequena quantidade de sangue se mova para fora do dispositivo de introdução de sangue descartável 160 de uma vez e no cartucho de teste 120, quando instalado, em uma maneira medida. Uma vez que a área de entrada de sangue do cartucho de teste 120 está cheia, o sangue não se move mais do dispositivo de introdução de sangue descartável 160 no cartucho de teste 120. Consequentemente, o dispositivo de in- trodução de sangue descartável 160 permite o sangue dosar automaticamente no cartucho de teste 120. em algumas modalidades, o diâmetro menor perto da saída 170 do dispositivo de introdução de sangue descartável 160 é bastante pequeno de modo que o sangue não se move do dispositivo de introdução de sangue descartá- vel 160 a menos que o dispositivo de introdução de sangue descartável 160 esteja em contato com a área de entrada de sangue do cartucho de teste 120 (isto é, atra- vés de ação capilar).
[075]Para propósitos desta descrição, deve ser notado que por “sangue” en- tende-se uma mistura de sangue total com uma ou mais substâncias, uma fração do sangue total contendo um ou mais dos constituintes de sangue total, uma fração do sangue total misturada com uma ou mais substâncias não sanguíneas, ou um consti- tuinte de sangue purificado, tal como plaquetas ou soro de sangue, uma preparação de sangue reconstituída, uma amostra de sangue modificado, ou um substituto de sangue.
[076]Sangue pode ser adicionado ao dispositivo de introdução de sangue descartável 160 usando uma ponta de pipeta ou uma seringa. No entanto, em algu- mas modalidades, o sangue é adicionado ao dispositivo de introdução de sangue descartável 160 diretamente do corpo de um sujeito, tal como usando um método de coleta de sangue capilar (picada no dedo). O dedo pode ser perfurado usando qual- quer um de uma variedade de dispositivo de perfuração ou incisão. Em outras moda- lidades, o sangue é adicionado ao dispositivo de introdução de sangue descartável 160 de um recipiente de armazenamento, tal como de um tubo, garrafa, e simular, usando um meio alternativo, tal como usando uma ponta de pipeta, por exemplo.
Isto pode ser necessário se o sangue é armazenado antes de ser testado, tal como depois de uma retirada de sangue venoso, por exemplo. O excesso de sangue ou sangue não utilizado é removido destacando o dispositivo de introdução de sangue descartável 160 do cartucho de teste.
[077]Dispositivo de introdução de sangue descartável 160 minimiza excesso de sangue, permite que o sangue seja adicionado sem medição/pipetagem e permite remoção de sangue em excesso, desse modo reduzindo o risco de contaminação do sangue não utilizado. Portanto, o dispositivo de introdução de sangue descartável 160 pode ser usado em locais de ponto de atendimento, tal como em campo, sala de operação ou em situações de emergência.
[078]Referindo-se agora à Figura 15, uma vista lateral é mostrada de um exemplo de um mecanismo de rotação de polímero termoplástico preenchido com vidro 1500 que pode ser usado no lugar das placas de polímero termoplástico pre- enchido com vidro 122 no dispositivo PCM presentemente descrito 100 e/ou cartu- cho de teste 120. Neste exemplo, o mecanismo de rotação de polímero termoplásti- co preenchido com vidro 1500 compreende um alojamento 1510 com um furo central 1512 (por exemplo, um furo central afunilado) e uma haste interna 1514. O aloja- mento 1510 é um alojamento de polímero termoplástico preenchido com vidro e a haste interna 1514 é uma haste de polímero termoplástico preenchido com vidro.
[079]A haste interna 1514 pode ser rodada com relação ao furo central 1512 no alojamento 1510. Nesta modalidade, pelo menos um elemento do dispositivo é uma haste (por exemplo, haste interna 1514) que pode rodar para iniciar a coagula- ção. Neste caso, o mecanismo de rotação de polímero termoplástico preenchido com vidro 1500 pode ser usado para um teste simples de dois componentes em que sangue (por exemplo, amostra de sangue 190) é intercalado entre o alojamento 1510 e a haste interna 1514. Isto é, uma gota de sangue é fornecida na entrada do furo central 1512, então o sangue flui por ação capilar entre o alojamento 1510 e a haste interna 1514.
[080]A haste interna de polímero termoplástico preenchido com vidro 1514 e o alojamento de polímero termoplástico preenchido com vidro 1510 rodam em rela- ção um ao outro criando uma força de cisalhamento no sangue e, acoplado com a ativação de vidro, permitem que um coágulo seja medido por uma célula de carga, resistência elétrica e/ou medições de torque. Em um exemplo, a haste interna 1514 e o alojamento 1510 têm uma folga de cerca de 20 µm a cerca de 200 µm. Em ou- tras modalidades, o mecanismo de rotação de polímero termoplástico preenchido com vidro 1500 ainda compreende um terceiro elemento tendo uma terceira superfí- cie espaçada uma quantidade suficiente para permitir que uma gota de sangue de amostra contate a superfície da haste interna 1514 e inicie a coagulação.
[081]Referindo-se agora à Figura 16 e Figura 17, são mostradas uma vista em perspectiva e uma vista plana, respectivamente, de um exemplo da instanciação física do dispositivo PCM 100 ao reter o cartucho de teste 120. Adicionalmente, a Figura 18 mostra uma vista de perto de uma parte do dispositivo PCM exemplar 100 mostrado na Figura 16 e Figura 17. Neste exemplo, o dispositivo PCM 100 compre- ende uma placa de base 210 que tem múltiplos furos diretos 212. os múltiplos furos diretos 212 podem ser usados, por exemplo, para fixar uma cobertura (não mostra- da) ou quaisquer outros mecanismos na placa de base 210. A placa de base 210 pode ser fornada, por exemplo, de plástico moldado ou alumínio.
[082]Em algumas modalidades, um par de blocos de alinhamento 214 é montado na placa de base 210 entre os quais o alojamento 132 do cartucho de teste 120 pode ser encaixado de modo justo. Um suporte de montagem de trilho de guia 216 que suporta um par de trilhos de guia lineares flutuantes 218 que são acoplados a um par de receptáculos 220 pode também ser montado na placa e base 210, em que o par de receptáculos 220 é desenhado para acoplar fisicamente em recursos de engate 136A, 136B de suportes de placa 134A, 134B do cartucho de teste 120 (ver Figura 18). Mais detalhes de receptáculos 220 e recursos de engate 136 são mostrados e descritos aqui abaixo com referência à Figura 20.
[083]Os atuadores 118 (por exemplo, atuadores Piezo) podem também ser montados na placa de base 210 e podem ser mecanicamente acoplados em recep- táculos 220 por meio dos trilhos de guia lineares flutuantes 218. Adicionalmente, um par de sensores de proximidade 222 (por exemplo, sensores de proximidade de in- dução) pode se montados na placa de base 210. Os sensores de proximidade 222 podem ser usados para detectar as posições dos trilhos de guia lineares flutuantes
218. Adicionalmente, um alojamento de eletrônicos 224 pode ser montado na placa de base 210. O alojamento de eletrônicos 224 contém quaisquer eletrônicos de con- trole associados com o dispositivo PCM 100, tal como qualquer um dos eletrônicos descritos aqui acima com referência à Figura 1.
[084]Referindo-se agora à Figura 19, é mostrada uma vista em perspectiva de uma parte do dispositivo PCM 100 mostrado na Figura 16 e Figura 17, mas sem o cartucho de teste 120. Isto é, a Figura 19 mostra uma cavidade 226 que pode ser formada na placa de base 210. A pegada da cavidade 226 é substancialmente a mesma que o formato do alojamento 132 do cartucho de teste 120, enquanto o car- tucho de teste 120 assenta na cavidade 226 quando instalada no dispositivo PCM
100.
[085]Referindo-se agora à Figura 20, é mostrado um exemplo dos mecanis- mo de engate de atuador do dispositivo PCM 100 mostrado na Figura 16 e Figura
17. Isto é, a Figura 20 mostra uma vista plana de um exemplo de um dos receptácu- los 220. Neste exemplo, o receptáculo 220 tem um formato de ferradura. As nervu- ras de contato de aperto 221 são fornecidas nos dois “dedos”, respectivamente, do receptáculo 220. As nervuras de contato de aperto 221 asseguram i engate seguro com recursos de engate 136 de suportes de placa 134 do cartucho de teste 120. pa- ra assegurar ainda o engate seguro, o recurso de engate 136 dos suportes de placa 134 do cartucho de teste 120 pode também incluir um rebordo 137, que fornece um ponto de contato com o receptáculo 220.
[086]Referindo-se agora à Figura 21, é mostrada uma vista em perspectiva de um exemplo de um dispositivo PCM de canal duplo 2200 para receber e reter dois cartuchos de teste 120. Isto é, o dispositivo PCM de canal duplo 2200 fornece a capacidade de receber dois cartuchos de teste 120 e inclui o hardware necessário para realizar dois testes simultaneamente.
[087]Em algumas modalidades, o dispositivo PCM de canal duplo 2200 inclui um alojamento ou montagem 2210 que é desenhado para receber e processar dois cartuchos de teste 120. Isto é, o alojamento 2210 tem uma primeira abertura 2212 para receber o primeiro cartucho de teste 120A e uma segunda abertura 2214 para receber o segundo cartucho de teste 120B. O dispositivo PCM de canal duplo 2200 inclui substancialmente os mesmos componentes e funcionalidade que é descrito aqui acima com referência à Figura 1 e Figura 16 à Figura 18, exceto componentes duplicados e/ou hardware são incluídos a fim de suportar dois cartuchos de teste 120 simultaneamente. Consequentemente, o dispositivo PCM de canal duplo 2200 tem um primeiro canal (isto é, canal um) e um segundo canal (isto é, canal dois).
[088]Usando o dispositivo PCM de canal duplo 2200, dois testes podem ser rodados simultaneamente. Por exemplo, o dispositivo PCM de canal duplo 2200 permite um dos dois cenários: (1) um tromboelastograma de atraso de tempo com relação a um primeiro teste (isto é, fazer uma comparação para avaliar a eficiência de tratamento, etc.) ou (2) dois testes distintos (por exemplo, tromboelastograma e teste de fibrinogênio, ou heparina, outra função de plaqueta, etc.). Note que os tes- tes duplos podem ser rodados simultaneamente, em tempos diferentes, ou em tem- pos sobrepostos (isto é, o segundo teste é iniciado enquanto o primeiro teste está rodando).
[089]Usando o dispositivo PCM de canal único 100 e/ou dispositivo PCM de canal duplo 2200, um número de cartuchos de teste diferentes 120 com “química” adicionada para testar fibrinogênio (ou heparina e outros testes de função de plaque- ta como extras) permitiriam o trauma de emergência, cardiologia, e clínicos vascula- res em conjunto com diagnósticos clínicos relevantes a suas exigências. Uma vanta- gem é ser capaz de rodar tanto o sangue venoso total padrão, um teste fibrinogênio paralelo, ou um segundo padrão de atraso de tempo para monitorar mudan- ça/resposta terapêutica.
[090]A habilidade de rodar um segundo cartucho de teste dentro do mesmo dispositivo PCM (por exemplo, dispositivo PCM de canal duplo 2200), com ou sem “química”, aproveitaria toda a tecnologia atual e também fornecer informação clínica adicional. No entanto, isto poderia ser mais flexível que a tecnologia atual, e também permitir a resposta clinica do paciente para exigências de diagnóstico adicionais ou monitorar a resposta terapêutica. Isto seria útil na medida em que levaria a funciona- lidade e versatilidade de dispositivos atuais, mas realmente torná-lo um ponto de atendimento, uma vez que seria acessível sem as etapas de pipetagem.
[091]Rodando uma segunda amostra padrão dentro do mesmo dispositivo PCM adiciona a capacidade de ver uma nova curva no mesmo paciente, rodar de- pois de uma mudança terapêutica – isto é, administração de plasma, ou uma mu- dança significante em condição clinica ao lado do primeiro traço para comparação direta sem parar o primeiro teste ou exigir um segundo dispositivo PCM.
[092]Usando, por exemplo, o dispositivo PCM de canal duplo 2200, os traços de atraso de tempo podem ser exibidos na mesma tela ao mesmo tempo. O canal dois poderia também ser usado para rodar um cartucho com “química”, como previ- amente discutido. As oportunidades chave para a química adicional incluem: (1) O fibrinogênio é um teste importante que essencialmente derruba toda a função de plaqueta e, portanto testa somente a função de proteína coagulável. O fibrinogênio está cada vez mais sendo visto como um teste chave em estabelecer hemóstase de paciente. Adicionalmente, as intervenções terapêuticas agora estão sendo baseadas neste teste.
(2) Outros testes de química poderiam incluir: (a) um teste ativado de fator de tecido similar a ExTEM e TEG rápido; (b) um teste de heparinase para permitir a comparação de um teste prolongado com uma amostra excluída de heparina (isto é mais útil em cenário cardíaco mas ocasionalmente de uso em outras áreas); e (c) um teste de função de plaqueta que é o outro teste oferecido como “bolt-ons” para TEG e RoTEM. Isto poderia também incluir testes de função de contagem de plaqueta.
[093]Analistas de função de plaqueta “Padrão Bog” visam trabalhar em uma maneira similar, mas alguns analistas usam química para testar a função de receptor de ativação de plaqueta específica (ADP, Cyclo ox), que pode determinar se aspirina ou clopidogel estão realmente funcionando. Isto poderia também ser incorporado dentro dos dispositivos PCM presentemente descritos, na medida em que “química” adicional é introduzida.
[094]Em adição a testes de hemoglobina, testes de não coagulação podem também ser realizados. Por exemplo, com respeito à hemoglobina, a adição de uma análise de hemoglobina de paciente para um tromboelastograma seria muito útil pa- ra o clinico, como é atualmente também solicitado. É possível introduzir um teste ótico através das placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122 na mesma amostra, que reduziria o intervalo ou confiança em outro teste de paciente.
Adicionalmente, incorporar uma análise separada no mesmo dispositivo portanto seria benéfica.
[095]Com respeito à glicose de sangue, a glicose de sangue é frequente- mente testada em situações de hemorragia, e embora a tecnologia seja muito difun- dida, um sensor eletroquímico de oxidase de glicose combinada poderia fornecer informação mais simplesmente que práticas atuais. A prática comum é usar um mo- nitor separado usando sangue capilar ou medir a glicose como parte de uma análise de gasometria arterial (que, na prática, não é ideal).
[096]Com respeito à análise de gasometria arterial, analistas de gasometria arterial moveram para fora do laboratório e em áreas de atendimento critico pelos últimos 10-15 anos. Existe uma vantagem adicionada aos dispositivos PCM presen- temente descritos em que amostras repetidas, são essencialmente vistas durante casos maiores em uma maneira similar para repetir a coagulação.
[097]O dispositivo PCM presentemente descrito 100 ou 2200 pode também ser usado para conduzir testes de contagem de plaqueta e Hb. Usando, por exem- plo, o dispositivo PCM de canal duplo 2200, testes de contagem de plaqueta e Hb podem ser realizados in situ usando placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122. As vantagens incluem: (1) uma verificação ótica pode ser realizada na amostra exata para coagulação, (2) elimina a variação entre coleta de san- gue/picada de dedo venoso-arterial/não pipetagem, (3) elimina a necessidade de testes adicionais (por exemplo, testes laboratoriais ou hemo-cue), (4) pacotes ane- mia/vascular, e (5) teste de contagem de plaqueta (também usando placas óticas 122).
[098]Referindo-se agora à Figura 23, é apresentado um diagrama de fluxo de um exemplo de um método 2300 de medir resposta de coagulação em uma amostra de sangue usando, por exemplo, o dispositivo PCM 100 e cartucho de teste
120. O método 2300 pode incluir, mas não limitado, às etapas seguintes.
[099]Em uma etapa 2310, uma gota de sangue da amostra é colocada entre e em contato com s primeira e segunda superfícies opostas de placas de polímero termoplástico preenchido com vidro dispostas opostamente 122 do cartucho de teste
120. Em um exemplo, o dispositivo de introdução de sangue descartável 160 é usa- do para colocar a amostra de sangue entre as placas de polímero termoplástico pre- enchido com vidro 122A e 122B.
[0100]Em uma etapa 2315, pelo menos uma placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122 é movida linearmente com respeito à placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122 em uma velocidade predeterminada sufici- ente para ativar as plaquetas através da exposição a forças de cisalhamento. Em um exemplo, o atuador 118A do dispositivo PCM 100 é usado para mover a placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122A linearmente com respeito à placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122B em uma velocidade predeter- minada suficiente para ativar as plaquetas através da exposição a forças de cisa- lhamento. Em outro exemplo, o atuador 118B do dispositivo PCM 100 é usado para mover a placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122B linearmente com respeito à placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122A em uma velocidade predeterminada suficiente para ativar as plaquetas através da exposição às forças de cisalhamento. Em ainda outro exemplo, os atuadores 118A e 118B do dispositivo PCM 100 são usados para mover as placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122A e 122B linearmente com respeito uma a outra a uma velocidade predeterminada suficiente para ativar plaquetas através da exposição a forças de cisalhamento.
[0101]Em uma etapa 2320, usando, por exemplo, o sistema ótico 114 do dispositivo PCM 100, uma operação de detecção ótica é realizada (isto é, por meio de medição de deslocamento mecânico) da interação entre as superfícies das placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122A, 122B, resultante das mudan- ças na viscosidade do fluido de amostra e ligando às superfícies a fim de medir a resposta de coagulação da gota de sangue.
[0102]Referindo-se agora à Figura 24, um diagrama de fluxo é apresentado de um método 2400, que é outro exemplo de um método de medir a resposta de co- agulação em uma amostra de sangue usando, por exemplo, o dispositivo PCM 100 e o cartucho de teste 120. O método 2400 pode incluir, mas não é limitado a, as se- guintes etapas.
[0103]Em uma etapa 2410, uma gota de sangue de amostra é colocada en- tre e em contato com as primeira e segunda superfícies opostas das placas de polí- mero termoplástico preenchido com vidro dispostos opostamente 122 do cartucho de teste 120. Em um exemplo, o dispositivo de introdução de sangue descartável 160 é usado para colocar a amostra de sangue entre as placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122A e 122B.
[0104]Em uma etapa 2415, pelo menos uma placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122 é movida linearmente com respeito à outra placa de polí- mero termoplástico preenchido com vidro 122 em uma primeira velocidade. Em um exemplo, o atuador 118A do dispositivo PCM 100 é usado para mover a placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122A linearmente com respeito à placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122B em uma primeira velocidade.
Em outro exemplo, o atuador 118B do dispositivo PCM 100 é usado para mover a placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122B linearmente com respei- to à placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122A em uma primeira velocidade. Em ainda outro exemplo, os atuadores 118A e 118B do dispositivo PCM 100 são usados para mover as placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122A e 122B linearmente com respeito uma a outra em uma primeira velocida- de.
[0105]Em uma etapa 2420, usando, por exemplo, o sistema ótico 114 do dispositivo PCM 100, uma primeira resposta de coagulação do sangue indicativo da resposta de plaqueta no sangue é detectada oticamente.
[0106]Em uma etapa 2425, pelo menos uma placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122 é movida linearmente com respeito à outra placa de polí- mero termoplástico preenchido com vidro 122 em uma segunda velocidade. Em um exemplo, o atuador 118A do dispositivo PCM 100 é usado para mover a placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122A linearmente com respeito à placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122B em uma segunda velocidade.
Em outro exemplo, o atuador 118B do dispositivo PCM 100 é usado para mover a placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122B linearmente com respei- to à placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122A em uma segunda velocidade. Em ainda outro exemplo, os atuadores 118A e 118B do dispositivo PCM 100 são usados para mover as placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122a e 122B linearmente com respeito um ao outro em uma segunda velocida- de.
[0107]Em uma etapa 2430, usando, por exemplo, o sistema ótico 114 do dispositivo PCM 100, uma segunda resposta de coagulação do sangue indicativo de polimerização de fibrina é oticamente detectado.
[0108]No método 2300 da Figura 23 e/ou método 2400 da Figura 24, para detectar dois tipos diferentes de resposta de coagulação, as placas de polímero ter- moplástico preenchido com vidro 122 podem ser movidas com relação uma a outra e uma segunda velocidade que é mais lenta que a primeira velocidade e uma segunda resposta detectada oticamente, tipicamente polimerização de fibrina. Em adição, no caso onde somente uma placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122 é movida, deve ser apreciado que a resposta viscoelástica da amostra de sangue nas superfícies de ambas as placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122 pode causar o movimento da primeira placa de polímero termoplástico preen- chido com vidro 122 para induzir o movimento da segunda placa de polímero termo-
plástico preenchido com vidro 122 (“movimento acoplado”), que pode ser medido como indicativo de resposta viscoelástica do sangue, finalmente levando às conclu- sões que podem ser inferidas com relação à resposta de coagulação. Além do mais, movendo as placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122 em veloci- dades diferentes com o tempo, as mudanças no estado viscoelástico da amostra de sangue podem ser medidas como um coágulo é formado, que também é indicativo de resposta de coagulação.
[0109]Em algumas modalidades, o método 2300 da Figura 23 e/ou o método 2400 da Figura 24 incluem mover uma placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122 com relação à outra placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122 em uma maneira que faz a outra placa de polímero termoplástico preen- chido com vidro 122 devido ao acoplamento viscoelástico entre o sangue e a outra placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122; e determinar as proprie- dades viscoelásticas do sangue a partir do movimento da outra placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122. Em outras modalidades, o método ainda inclui detectar taxas de deformação causadas pelo movimento de uma placa de po- límero termoplástico preenchido com vidro 122 e a outra placa de polímero termo- plástico preenchido com vidro 122 causada pelo acoplamento viscoelástico entre a placa de polímero termoplástico preenchido com vidro 122 e a outra placa de polí- mero termoplástico preenchido com vidro 122 causada pela amostra de sangue; e determinar o estado de coagulação do sangue por análise de interferência baseada em viscoelasticidade da amostra de sangue determinada do acoplamento mecânico entre as duas placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122 e as taxas de deformação resultantes. Em ainda outras modalidades, o método 2300 da Figura 23 e/ou método 2400 da Figura 24 ainda inclui medir continuamente a viscoelastici- dade do sangue com o tempo para monitorar mudanças com o tempo da resposta de coagulação do sangue. Em algumas modalidades, a gota de sangue de amostra vem diretamente do corpo de um sujeito.
[0110]Em outras modalidades, o dispositivo PCM 100, dispositivo PCM de canal duplo 2200, e/ou cartucho de teste 120 podem ser usados na medição da vis- cosidade de vários fluidos diferentes de sangue, incluindo fluidos não biológicos. Por exemplo, usando dispositivos e métodos similares àqueles ensinados aqui, a visco- sidade de qualquer número de outros fluidos, incluindo fluidos não biológicos, podem ser medidos para significantemente menos que métodos de medição atuais.
[0111]Referindo-se agora à Figura 25 é um fluxograma de um exemplo de um método 2500 de introduzir sangue em um cartucho de teste (por exemplo, cartu- cho de teste 120) usando o dispositivo de introdução de sangue descartável descrito presentemente 160. O método 2500 pode incluir, mas não é limitado a, as seguintes etapas.
[0112]Em uma etapa 2510, o dispositivo de introdução de sangue descartá- vel 160 da presente invenção é inserido no cartucho de teste 120. por exemplo, a extremidade de saída 170 do dispositivo de introdução de sangue descartável 160 é inserido no canal de introdução de sangue 140 formado pela disposição de suportes de placa 134A, 134B no cartucho de teste 120.
[0113]Em uma etapa 2515, uma gota de sangue é inserida na entrada 169 do dispositivo de introdução de sangue descartável 160 e então o sangue flui no ca- nal de fluido 162 do dispositivo de introdução de sangue descartável 160 por ação capilar.
[0114]Em uma etapa 2520, o sangue é permitido se mover do dispositivo de introdução de sangue descartável 160 para o cartucho de teste 120 até que o san- gue pára de se mover. Isto é, por ação capilar o sangue flui do dispositivo de intro- dução de sangue descartável 160 dentro do espaço entre as placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122A, 12B do cartucho de teste 120. Quando o espaço entre as placas de polímero termoplástico preenchido com vidro 122A, 122B é preenchido com sangue, o fluxo de sangue do dispositivo de introdução de sangue descartável 160 pára automaticamente.
[0115]Em uma etapa 2525, o dispositivo de introdução de sangue descartá- vel 160 é removido do cartucho de teste 120 depois que o sangue parou de se mo- ver para o cartucho de teste 120.
[0116]Seguindo a convenção de lei de patentes de longa data, os termos “um”, “uma” e “o”, “a” se refere a “um ou mais” quando usados neste pedido, incluin- do as reiv9ndicações. Assim, por exemplo, referência a “um indivíduo” inclui vários indivíduos, a mesmos que o contexto claramente é ao contrário (por exemplo, vários indivíduos) e assim em diante.
[0117]Por todo este relatório e as reivindicações, os termos “compreender”, “compreende”, e “compreendendo” são usados em um sentido não exclusivo, exceto onde o contexto exige de outro modo. Igualmente, o termo “incluir” e suas variantes gramaticais são destinadas a serem não limitantes, tal que a enumeração de itens em uma lista não é para a exclusão de outros itens iguais que podem ser substituí- dos ou adicionados aos itens listados.
[0118]Para os propósitos deste relatório e reivindicações anexas, a menos que de outro modo indicado, todos os números expressando quantidades, tama- nhos, dimensões, proporções, formatos, formulações, parâmetros, percentagens, parâmetros, quantidades, características e outros valores numéricos usados no rela- tório e reivindicações, devem ser entendidas como sendo modificadas em todos os casos pelo termo “cerca de” embora o termo “cerca de” possa não aparecer expres- samente com o calor, quantidade ou faixa. Consequentemente, a menos que indica- do ao contrário, os parâmetros numéricos estabelecidos no relatório seguinte e rei- vindicações anexas não são e não precisam ser exatos, mas podem ser aproxima- dos e/ou maiores ou menores que o desejado, refletindo tolerâncias, fatores de con- versão, arredondamento, erro de medição e similar, e outros fatores conhecidos da-
queles versados na técnica dependendo das propriedades desejadas procuradas para serem obtidas pelo assunto presentemente descrito. Por exemplo, o termo “cerca de”, ao se referir a um valor que pode significar abranger variações de, em algumas modalidades ± 100%, em algumas modalidades ± 50%, em algumas moda- lidades ± 20%, em algumas modalidades ± 10%, em algumas modalidades ±5%, em algumas modalidades ± 1%, em algumas modalidades ± 0,5 %, e em algumas mo- dalidades ± 0,1% da quantidade especificada, quando tais variações são apropria- das para realizar os métodos descritos ou empregar as composições descritas.
[0119]Adicionalmente, o termo “cerca de” quando usado em conexão com um ou mais números ou faixas numéricas, deve ser entendido por se referir todos os tais números, incluindo todos os números em uma faixa e modifica esta faixa se est4ndendo aos limites acima e abaixo dos valores numéricos estabelecidos. A enumeração de faixas numéricas por pontos terminais inclui todos os números, por exemplo, números inteiros, incluindo frações dos mesmos, incluídos nesta faixa (por exemplo, a enumeração de 1 a 5 inclui 1, 2, 3, 4, e 5, bem como frações dos mes- mos, por exemplo, 1,5, 2,25, 3,75, 4,1 e similares) e qualquer faixa dentro desta fai- xa.
Embora o assunto precedente tenha sido descrito em algum detalhe por meio de ilustração e exemplo para propósitos de clareza de entendimento, será en- tendido por aqueles versados na técnica que certas mudanças e modificações po- dem ser praticadas dentro do escopo das reivindicações anexas.

Claims (33)

REIVINDICAÇÕES
1. Dispositivo para medir a resposta de coagulação em uma amostra san- guínea, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: a. um conjunto de componentes de teste compreendendo um primeiro ele- mento tendo uma primeira superfície, e um segundo elemento tendo uma segunda superfície, o primeiro elemento posicionado para ter a primeira superfície voltada para a segunda superfície do segundo elemento, e espaçado uma quantidade sufici- ente para permitir que uma gota de amostra de sangue contate a primeira superfície e a segunda superfície e iniciar a coagulação, e o primeiro elemento e o segundo elemento sendo linearmente móvel com relação um ao outro, em que os primeiro e segundo elementos compreendem um polímero termoplástico preenchido com vidro e adicionalmente pelo menos um elemento é uma placa; b. um mecanismo de acionamento conectado com pelo menos um do primei- ro elemento e do segundo elemento para mover linearmente o primeiro elemento e o segundo elemento com relação um ao outro em paralelo quando uma amostra de sangue está em contato com a primeira superfície e a segunda superfície; e c. um sistema de sensor de detecção ótica para detectar, por meio de medi- ção de deslocamento mecânico, a interação entre as primeira e segunda superfície resultante das mudanças na viscosidade do fluido de amostra e ligar nas superfícies do elemento de luz com uma amostra de sangue localizada entre o primeiro elemen- to e o segundo elemento, como uma indicação de resposta de coagulação da amos- tra de sangue.
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fa- to de que a primeira superfície e a segunda superfície são espaçadas de cerca de 50 m a cerca de 250 m.
3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fa- to de que o polímero termoplástico preenchido com vidro é selecionado do grupo que consiste de nylon (poliamida), policarbonato, polipropileno, polietileno e poliés- ter.
4. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fa- to de que o polímero termoplástico preenchido com vidro compreende uma ou mais de esferas de vidro e/ou fibras de vidro, e a quantidade das uma ou mais esferas de vidro e fibras de vidro dentro do polímero termoplástico preenchido com vidro está entre cerca de 5% a cerca de 60%.
5. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fa- to de que o primeiro conjunto de componentes de teste é alojado em um cartucho de coleta de amostra de sangue que é removível do dispositivo.
6. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADO pelo fa- to de que o cartucho de coleta de amostra de sangue é descartável depois do uso.
7. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADO pelo fa- to de que o cartucho de coleta de amostra de sangue ainda compreende nervuras de contato de aperto, em que as nervuras de contato de aperto acoplam firmemente os recursos de engate do conjunto de componentes de teste no cartucho com o me- canismo de saída do dispositivo.
8. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fa- to de que o mecanismo de acionamento compreende piezo motores.
9. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fa- to de que uma ou ambas das primeira e segunda superfícies foi tratada para induzir, tornar mais lento, ou modificar o processo de coagulação para selecionar em favor de ou contra aspectos específicos de coagulação da amostra.
10. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que ainda compreende pelo menos um sensor de deslocamento para detec- tar e controlar a quantidade de movimento relativo entre o primeiro elemento e o se- gundo elemento.
11. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende um primeiro canal e um segundo canal em que o primeiro canal compreende o conjunto de componentes de teste, o mecanismo de aciona- mento, e o sistema de sensor de detecção ótica, e o segundo canal compreende um segundo conjunto de componentes de teste, um segundo mecanismo de acionamen- to, e um segundo sistema de sensor de detecção ótica, e ainda em que os primeiro e segundo canais operam de modo independente um do outro e permitem realizar medições de duas amostras de sangue ao mesmo tempo.
12. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que ainda compreende um mecanismo de controle de temperatura para man- ter uma temperatura desejada dentro do dispositivo.
13. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que ainda compreende um mecanismo de controle de umidade.
14. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que o mecanismo de controle de umidade compreende uma almofada do tipo esponja dentro de uma bolsa de umidade, e adicionalmente em que a bolsa de umi- dade compreende uma cobertura removível.
15. Método de medir a resposta de coagulação em uma amostra de sangue, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende as etapas de: a. colocar uma gota de amostra de sangue entre e em contato com as pri- meira e segunda superfícies opostas de elementos de polímero termoplástico preen- chido com vidro dispostos de modo oposto; b. mover pelo menos um elemento linearmente com respeito ao outro ele- mento a uma velocidade predeterminada suficiente para ativar plaquetas através de exposição a forças de cisalhamento; e c. detectar oticamente, por meio de medição de deslocamento mecânico, a interação entre as primeira e segunda superfície resultante das mudanças na visco-
sidade do fluido de amostra e ligar nas superfícies do elemento a fim de medir a res- posta de coagulação da gota de sangue.
16. Método, de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADO pelo fato de que os elementos são parte de um cartucho de coleta de amostra de sangue que é removível de um dispositivo para medir a coagulação.
17. Método, de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADO pelo fato de que ainda compreende pelo menos um mecanismo de acionamento conectável a pelo menos um elemento para mover o pelo menos um elemento, e mover o pelo menos um elemento com pelo menos um motor.
18. Método, de acordo com a reivindicação 17, CARACTERIZADO pelo fato de que o pelo menos um mecanismo de acionamento compreende um piezo motor.
19. Método, de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADO pelo fato de que ainda compreende mover um elemento com relação ao outro elemento em uma maneira que faz o outro elemento se mover devido ao acoplamento viscoelásti- co entre o sangue e o outro elemento; e determinar as propriedades viscoelásticas do sangue do movimento do outro elemento.
20. Método, de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADO pelo fato de que ainda compreende detectar taxas de deformação causadas pelo movimento do um elemento e do ouro elemento causado por acoplamento viscoelástico entre um elemento e outro elemento causado pela amostra de sangue; e determinar o es- tado de coagulação do sangue por analise de inferência baseada em viscoelastici- dade da amostra de sangue determinada a partir de acoplamento mecânico entre os dois elementos e as taxas de deformação resultantes.
21. Método, de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADO pelo fato de que ainda compreende medir continuamente a viscoelasticidade do sangue com o tempo para monitorar mudanças com o tempo da resposta de coagulação do san- gue.
22. Método de medir a resposta de coagulação em uma amostra de sangue, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: a. colocar uma gota de amostra de sangue entre e em contato com superfí- cies opostas de elementos de polímero termoplástico preenchido com vidro oposta- mente dispostos; b. mover pelo menos um elemento linearmente com respeito ao outro ele- mento em uma primeira velocidade; c. detectar oticamente uma primeira resposta de coagulação do sangue indi- cativo de resposta de plaqueta no sangue; d. mover pelo menos um elemento linearmente com respeito ao outro ele- mento em uma segunda velocidade; e e. detectar oticamente uma segunda resposta de coagulação do sangue in- dicativo de polimerização de fibrina.
23. Método, de acordo com a reivindicação 22, CARACTERIZADO pelo fato de que ainda compreende medir continuamente a viscoelasticidade do sangue com o tempo para monitorar mudanças com o tempo da resposta de coagulação do san- gue.
24. Cartucho de teste para uso com um dispositivo para medir resposta de coagulação em uma amostra de sangue, CARACTERIZADO pelo fato de que com- preende um primeiro elemento tendo uma primeira superfície, e um segundo ele- mento tendo uma segunda superfície, o primeiro elemento posicionado para ter a primeira superfície voltada para a segunda superfície do segundo elemento, e espa- çada uma quantidade suficiente para permitir que uma gota de sangue de amostra contate a primeira superfície e a segunda superfície e inicie a coagulação, e o pri- meiro elemento e o segundo elemento sendo linearmente móveis com relação um ao outro, em que os primeiro e segundo elementos compreendem um polímero termo- plástico preenchido com vidro.
25. Cartucho de teste, de acordo com a reivindicação 24, CARACTERIZADO pelo fato de que o cartucho de teste é descartável depois do uso.
26. Cartucho de teste, de acordo com a reivindicação 24, CARACTERIZADO pelo fato de que ainda compreende um mecanismo de controle de umidade.
27. Cartucho de teste, de acordo com a reivindicação 26, CARACTERIZADO pelo fato de que o mecanismo de controle de umidade compre- ende uma almofada do tipo esponja dentro de uma bolsa de umidade, e ainda em que a bolsa de umidade compreende uma cobertura removível.
28. Cartucho de teste, de acordo com a reivindicação 24, CARACTERIZADO pelo fato de que ainda compreende um mecanismo de controle de temperatura para manter uma temperatura desejada dentro do dispositivo.
29. Cartucho de teste, de acordo com a reivindicação 24, CARACTERIZADO pelo fato de que o primeiro elemento e o segundo elemento ain- da compreendem recursos de engate para engatar com um mecanismo de aciona- mento no dispositivo de medição.
30. Cartucho de teste, de acordo com a reivindicação 24, CARACTERIZADO pelo fato de que ainda compreende um receptáculo para um mecanismo de introdução de sangue, em que o receptáculo fornece uma trajetória para a gota de sangue de amostra passar do mecanismo de introdução de sangue para um ponto entre a primeira superfície e a segunda superfície.
31. Aparelho de introdução de sangue descartável para a introdução de san- gue em um cartucho de teste, o aparelho CARACTERIZADO pelo fato de que com- preende uma parte superior aberta; uma parte formatada substancialmente em funil; uma parte cilíndrica inferior com uma parte inferior plana; e um rebordo fixado em uma parte superior da parte em formato de funil; em que a parte superior aberta compreende uma abertura maior que uma abertura na parte inferior plana.
32. Aparelho de introdução de sangue descartável, de acordo com a reivin- dicação 31, CARACTERIZADO pelo fato de que ainda compreende uma tampa de encaixe sólida fixada no aparelho, em que a tampa de encaixe sólida encaixa de modo vedante dentro da abertura da parte superior aberta.
33. Aparelho de introdução de sangue descartável, de acordo com a reivin- dicação 31, CARACTERIZADO pelo fato de que ainda compreende um par de re- cursos de alinhamento disposto na parte de funil.
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