BR112016009779B1 - Sistema de perfuração submarino e sistema de fluido para um sistema de perfuração submarino - Google Patents

Sistema de perfuração submarino e sistema de fluido para um sistema de perfuração submarino Download PDF

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Brian Matteucci
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Abstract

conjunto e sistema que inclui uma válvula de alívio de surto. a presente invenção refere-se a um sistema de controle de fluido para ser incluído dentro de um receptáculo de controle submarino de controlador preventivo de erupção de um sistema de perfuração submarino. o sistema de controle de fluido inclui um percurso de fluxo de fluido primário que inclui uma entrada e uma saída, a entrada conectável a uma fonte de suprimento de fluido, a saída conectável a um componente controlável pela fonte de suprimento de fluido, uma válvula de alívio de surto conectada dentro do percurso de fluxo de fluido primário entre a entrada e a saída, e uma válvula de controle conectada dentro do percurso de fluxo de fluido primário entre a válvula de alívio de surto e a saída de modo que os surtos de pressão hidráulica recebidos dentro do percurso de fluxo de fluido primário sejam amortecidos, pelo menos parcialmente, pela válvula de alívio de surto antes de recebidos pela válvula de controle.

Description

ANTECEDENTES
[001] Os controladores preventivos de erupção, referidos na indústria de óleo e gás como BOPs, são utilizados para impedir erupções durante a perfuração e produção de poços de óleo e gás. Os BOPs são instalados na cabeça de poço para o propósito de reduzir a probabilidade de um escape de fluido indesejado de um espaço anular entre o revestimento e o tubo de perfuração ou de um furo aberto durante as operações de perfuração e completamento. Em sondas offshore flutuantes, tais como os semissubmersíveis e navios de perfuração, os BOPs podem estar presos no poço sobre o fundo do mar.
[002] Os BOPs são grandes válvulas de alta pressão capazes de serem remotamente controladas. Existem dois tipos básicos de BOPs, um BOP do tipo anular e um BOP do tipo de êmbolo. Tipicamente, uma pluralidade de BOPs está empilhada um no topo do outro e referida como uma pilha de BOP. A pilha de BOP está presa na cabeça de poço.
[003] Depois dos BOPs está o sistema de controle de poço que monitora e controla o comportamento dos BOPs submarinos da sonda de perfuração. Um dos componentes do sistema que monitora e controla o comportamento dos BOPs submarinos é um receptáculo de controle submarino. O receptáculo de controle submarino está adaptado para montar na pilha de BOP submarina e prover um meio para atuar e controlar a pilha de BOP submarina do navio de perfuração. Linhas hidráulicas da sonda de perfuração entram no receptáculo de controle submarino, e o fluido é direcionado para os BOPs. O receptáculo de controle submarino contém válvulas de controle operadas por piloto e regulado-res operados por piloto os quais direcionam os fluidos hidráulicos para os vários operadores hidráulicos de BOP que controlam as funções de BOP.
[004] Como tal, quando ativando um BOP utilizando um receptáculo de controle submarino, fluido hidráulico pressurizado é provido para o BOP através das válvulas e passagens do receptáculo de controle submarino. Devido às altas pressões do fluido hidráulico, um surto ou onda de pressão causado por subitamente iniciar ou parar um fluxo de fluido, comumente referido como martelo de fluido ou choque hidráulico, pode reduzir a expectativa de vida das válvulas, mangueiras, e/ou outros componentes do receptáculo de controle submarino. Consequentemente, permanece uma prioridade de reduzir os efeitos de um martelo de fluido, por exemplo, para aumentar a expectativa de vida dos componentes de um receptáculo de controle submarino, especificamente nestas localizações remotas onde a manutenção pode ser difícil.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[005] Para uma descrição detalhada das modalidades preferidas da invenção, referência será agora feita aos desenhos acompanhantes nos quais:
[006] Figura 1 mostra uma vista esquemática de um sistema de perfuração submarino de acordo com uma ou mais modalidades da presente descrição;
[007] Figura 2 mostra uma vista em perspectiva de um sistema de perfuração submarino de acordo com uma ou mais modalidades da presente descrição;
[008] Figura 3A mostra um diagrama de um sistema de fluido para um sistema de perfuração submarino de acordo com uma ou mais modalidades da presente descrição;
[009] Figura 3B mostra um diagrama de um sistema de fluido para um sistema de perfuração submarino de acordo com uma ou mais modalidades da presente descrição;
[0010] Figura 4 mostra uma vista em seção transversal de uma vál- vula de alívio de surto de acordo com uma ou mais modalidades da presente descrição;
[0011] Figura 5 mostra uma vista externa em perspectiva de uma válvula de alívio de surto de acordo com uma ou mais modalidades da presente descrição;
[0012] Figura 6 mostra uma vista em perspectiva parcialmente explodida de uma válvula de alívio de surto de acordo com uma ou mais modalidades da presente descrição;
[0013] Figura 7 mostra uma vista em seção transversal de uma válvula de alívio de surto de acordo com uma ou mais modalidades da presente descrição; e
[0014] Figura 8 mostra uma vista em seção transversal esquemática de um amortecedor de pulsação de fluido de acordo com uma ou mais modalidades da presente descrição.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0015] A descrição seguinte está direcionada a várias modalidades da invenção. As figuras de desenho não estão necessariamente em escala. Certas características das modalidades podem ser mostradas exageradas em escala ou em uma forma um tanto esquemática e alguns detalhes de elementos convencionais podem não ser mostrados no interesse de clareza e concisão. Apesar de uma ou mais destas modalidades poderem ser preferidas, as modalidades descritas não devem ser interpretadas, ou de outro modo utilizadas, como limitando o escopo da descrição, incluindo as reivindicações. Deve ser totalmente reconhecido que os diferentes ensinamentos das modalidades abaixo discutidas podem ser empregados separadamente ou em qualquer combinação adequada para produzir os resultados desejados. Além disso, alguém versado na técnica compreenderá que a descrição seguinte tem uma ampla aplicação, e a discussão de qualquer modalidade pretende somente ser exemplar daquela modalidade, e não pretende intimar que o escopo da descrição, incluindo as reivindicações, seja limitado àquela modalidade.
[0016] Certos termos são utilizados através de toda a descrição seguinte e reivindicações para referir a características ou componentes específicos. Como alguém versado na técnica apreciará, diferentes pessoas podem referir à mesma característica ou componente por diferentes nomes. Este documento não pretende distinguir entre componentes ou características que diferem em nome, mas são da mesma estrutura ou função. As figuras de desenho não estão necessariamente em escala. Certas características e componentes aqui podem ser mostrados exagerados em escala ou em alguma forma um tanto esquemática e alguns detalhes de elementos convencionais podem não ser mostrados no interesse de clareza e concisão.
[0017] Na discussão seguinte e nas reivindicações, os termos "incluindo" e "compreendendo" são utilizados em um modo de aberto, e assim devem ser interpretados significarem "incluindo, mas não limita a...." Também, o termo "acoplar" ou "acoplado" pretende significar uma conexão ou direta ou indireta. Além disso, os termos "axial" e "axialmente" geralmente significam ao longo ou paralelo a um eixo geométrico central (por exemplo, eixo geométrico central de um corpo ou uma porta), enquanto que os termos "radial" e "radialmente" geralmente significam perpendicular ao eixo geométrico central. Por exemplo, uma distância axial refere-se a uma distância medida ao longo ou paralela ao eixo geométrico central, e uma distância radial significa uma distância medida perpendicular ao eixo geométrico central. A utilização de "topo", "fundo", "acima", "abaixo", e variações destes termos é feita para conveniência, mas não requer nenhuma orientação especifica dos componentes.
[0018] Referindo agora à Figura 1, uma vista esquemática de um sistema de perfuração submarino 10 de acordo com uma ou mais mo- dalidades da presente descrição está mostrada. Como um exemplo, o sistema de perfuração submarino pode incluir uma pilha de controladores preventivos de erupção ("pilha de BOP inferior") 11 que pode estar rigidamente presa a uma cabeça de poço 12 sobre o fundo do mar 14. Um Pacote de Coluna Ascendente Marinho Inferior ("LMRP") 16 pode estar recuperavelmente disposto sobre uma extremidade mais distante de uma coluna ascendente marinha 18, estendendo de um navio de perfuração 20 ou qualquer outro tipo de plataforma ou navio de perfuração de superfície. Como tal, o LMRP 16 pode incluir um ferrão 22 em uma sua extremidade mais distante que pode ser configurado para acoplar um receptáculo 24 localizado sobre uma extremidade mais próxima da pilha de BOP inferior 11.
[0019] Em uma ou mais modalidades, a pilha de BOP inferior 11 pode estar rigidamente afixada no topo da cabeça de poço submarina 12 e pode incluir (entre outros dispositivos) uma pluralidade de controladores preventivos de erupção do tipo de êmbolo 26 uteis em controlar o poço durante a perfuração e completamento. A coluna ascendente flexível 18 pode prover um conduto através do qual as ferramentas de perfuração e fluidos podem ser posicionadas no e recuperadas do furo de poço submarino. O LMRP 16 pode incluir (entre outras coisas) um ou mais controladores preventivos de erupção do tipo de êmbolo 28 em uma sua extremidade mais distante, um controlador preventivo de erupção do tipo anular 30 em uma sua extremidade superior, e um ou mais receptáculos de controle submarinos 32. Por exemplo, dois receptáculos de controle submarinos 32 podem estar incluídos dentro do LMRP 16, os quais podem ser referidos como um receptáculo azul e um receptáculo amarelo, de modo que uma redundância possa ser provida para o receptáculo de controle submarino 32.
[0020] Quando desejado ou necessário, os controladores preventivos de erupção do tipo de êmbolo LMRP 16 e a pilha de BOP inferior 11 podem ser fechados e o LMRP 16 pode ser destacado da pilha de BOP inferior 11 e recuperado para a superfície, deixando a pilha de BOP inferior 11 no topo da cabeça de poço 12. Assim, por exemplo, pode ser necessário recuperar o LMRP 16 da pilha de BOP inferior 11 e da cabeça de poço 12, tal como em tempos de clima inclemente ou quando o trabalho é de outro modo temporariamente parado. Também, quando uma parte do LMRP 16 falha, o LMRP 16 inteiro pode precisar ser levantado para o navio 20 para reparos e/ou manutenção. Uma tal parte que pode requerer manutenção é o receptáculo de controle submarino 32.
[0021] Referindo agora à Figura 2, uma vista em perspectiva de um receptáculo de controle submarino 32 de acordo com uma ou mais modalidades da presente descrição está mostrada. O receptáculo de controle submarino 32 pode prover numerosas funções para a pilha de BOP inferior 11 e/ou o LMRP 16. Estas funções podem ser iniciadas e/ou controladas do ou através do LMRP 16, tal como controladas do navio de perfuração 20 ou da superfície através do LMRP 16. O receptáculo de controle submarino 32 pode estar fixamente preso a uma estrutura (não mostrada) do LMRP 16 e pode incluir uma ou mais válvulas de controle 50, tal como uma ou mais válvulas montadas subplaca ("SPM") que podem ser hidraulicamente ativadas, e uma ou mais válvulas solenoide 52 que estão fluidamente conectadas nas válvulas hidraulicamente ativadas 50. As válvulas solenoide 52 podem estar providas em uma seção eletrônica 54 do receptáculo de controle submarino 32 e podem ser projetadas para serem atuadas enviando um sinal elétrico de uma placa de controle eletrônico para este (não mostrado). Cada válvula solenoide 52 pode estar configurada para ativar uma válvula hidraulicamente ativada 50 correspondente. O receptáculo de controle submarino 32 pode incluir 56 também montados na seção eletrônica 54. As válvulas hidraulicamente ativadas 50 podem então ser providas em uma seção hidráulica 58 do receptáculo de controle submarino 32.
[0022] Para as instalações de controlador preventivo de erupção submarinas, cabos elétricos e/ou linhas hidráulicas podem transportar os sinais de controle do receptáculo de controle submarino 32 para o LMRP 16 e a pilha de BOP inferior 11 de modo que tarefas especificadas possam ser controladas da superfície. Uma vez que os sinais de controle são recebidos, as válvulas de controle submarinas 50 e 52 são ativadas e linhas hidráulicas de alta pressão são direcionadas para executar as tarefas especificadas. Por exemplo, quando um sinal eletrônico foi recebido submarino, o sinal pode ativar uma ou mais válvulas solenoide 52, as quais podem por sua vez prover uma pressão de abertura piloto para ativar e abrir uma ou mais válvulas de controle 50. Após as válvulas de controle 50 abrirem, o fluido de energia hidráulica fluirá através da tubulação e ativará a pilha de BOP 11 para funcionar, como desejado. Assim, um sinal elétrico ou hidráulico poder operar uma pluralidade de válvulas "baixa pressão" para atuar válvulas maiores para comunicar as linhas hidráulicas de alta pressão com os vários dispositivos de operação da pilha de cabeça de poço.
[0023] Uma ponte entre o LMRP 16 e a pilha de BOP inferior 11 pode ser formada que coincide as múltiplas funções do LMRP 16 com a pilha de BOP inferior 11, de modo a fluidamente conectar as válvulas de controle 50 do receptáculo de controle submarino 32 provido no LMRP 16 para componentes dedicados na pilha de BOP 11 ou no LMRP 16. O receptáculo de controle submarino 32 pode ser utilizado além de conexões de linha de estrangulamento e interrupção (não mostradas) ou linhas que asseguram um suprimento de pressão para, por exemplo, a função de cisalhamento dos BOPs. Exemplos de linhas de comunicação que podem ser atravessadas entre o LMRP 16 e a pilha de BOP inferior 11 através de componentes de alimentação podem incluir, mas não estão limitados a, linhas de estrangulamento hidráulicas, linhas de interrupção hidráulicas, linhas de controle de multiplexação hidráulicas, linhas de controle de multiplexação elétricas, linhas de energia elétrica, linhas de energia hidráulica, linhas de energia mecânica, linhas de controle mecânico, linhas de controle elétrico, e/ou linhas de sensor.
[0024] Consequentemente, aqui descrita está uma válvula de alívio de surto, e um sistema de fluido para um sistema de perfuração submarino que pode incluir uma válvula de alívio de surto. O sistema de fluido pode incluir um percurso de fluxo de fluido primário que tem uma entrada e uma saída, com a entrada conectável a uma fonte de suprimento de fluido e a saída conectável a um componente com uma função, tal como uma função de controlador preventivo de erupção, controlável pela fonte de suprimento de fluido. Uma válvula de alívio de surto pode estar conectada dentro do percurso de luxo de fluido primário entre a entrada e a saída, e uma válvula de controle, tal como uma válvula SPM, pode estar conectada dentro do percurso de fluxo de fluido primário entre a válvula de alívio de surto e a saída. Ainda, um amortecedor de pulsação de fluido, tal como um amortecedor de fluido em linha, pode estar conectado dentro do percurso de fluxo de fluido primário, tal como entre a entrada e a válvula de alívio de surto.
[0025] Referindo agora à Figura 3A, um diagrama de um sistema de fluido 100 para um receptáculo de controle submarino de acordo com uma ou mais modalidades da presente descrição está mostrado. O sistema de fluido 100 pode incluir um percurso de fluxo de fluido primário 102 com uma entrada 104 e uma saída 106. A entrada 104 pode estar conectada a uma fonte de suprimento de fluido, tal como uma fonte de fluido hidráulico pressurizado. A saída 106 pode estar conectada a um componente com uma função controlável pela fonte de suprimento de fluido, tal como um controlador preventivo de erupção que tem uma função de controlador preventivo de erupção que é controlável pela fon- te de suprimento de fluido. Por exemplo, o fluido hidráulico pressurizado pode ser seletivamente provido para um controlador preventivo de erupção para seletivamente abrir e/ou fechar os êmbolos, a unidade de guarnição elastomérica, e/ou quaisquer outros componentes ou funções de um controlador preventivo de erupção.
[0026] O sistema de fluido 100 pode incluir uma válvula de controle 108, tal como uma válvula SPM, na qual a válvula de controle 108 pode estar conectada dentro do percurso de fluxo de fluido primário 102 entre a entrada 104 e a saída 106. A válvula de controle 108 pode ser utilizada para seletivamente controlar o fluxo de fluido através do percurso de fluxo de fluido primário 102, por meio disto seletivamente provendo o fluido para o componente com a função controlável pela fonte de suprimento de fluido a jusante da saída 106. Como tal, em uma modalidade na qual o sistema de fluido 100 está incluído dentro de um receptáculo de controle submarino, a válvula de controle 108 pode ser uma válvula SPM para seletivamente controlar e prover fluido para um componente de controlador preventivo de erupção que controla uma função de controlador preventivo de erupção.
[0027] O sistema de fluido 100 pode incluir uma válvula de alívio de surto 110, na qual a válvula de alívio de surto 110 pode estar conectada dentro do percurso de fluxo de fluido primário 102 entre a entrada 104 e a saída 106. Especificamente, a válvula de alívio de surto 110 pode estar conectada entre a entrada 104 e a válvula de controle 108 de modo que a válvula de alívio de surto 110 fique a montante da válvula de controle 108 dentro do sistema de fluido 100. A válvula de alívio de surto 110 pode ser utilizada para aliviar e/ou suprimir surtos, tal como um martelo de fluido ou choque hidráulico, recebido dentro do sistema de fluido 100. Por exemplo, quando um surto ou onda de pressão de fluido é introduzido no percurso de fluxo de fluido primário 102, a válvula de alívio de surto 110 pode ser utilizada para amortecer e aliviar o surto de pressão, por meio disto impedindo que o surto de pressão danifique os componentes dentro do sistema de fluido 100 e/ou a jusante do sistema de fluido 100. Como tal, em uma ou mais modalidades, a válvula de alívio de surto 110 pode ser utilizada para amortecer e aliviar os surtos de pressão de fluido que podem danificar a válvula de controle 108. Uma válvula de alívio de surto de acordo com as modalidades da presente descrição pode também incluir um supressor de surto de fluido, um protetor de surto de fluido, uma válvula de estrangulamento, e/ou uma válvula de estrangulamento de abertura lenta.
[0028] O sistema de fluido 100 pode ainda incluir um amortecedor de pulsação de fluido 112, no qual o amortecedor de pulsação de fluido 112 pode estar conectado dentro do percurso de fluxo de fluido primário 102 entre a entrada 104 e a válvula de alívio de surto 110. Especificamente, o amortecedor de pulsação de fluido 112 pode estar a montante da válvula de alívio de surto 110 e da válvula de controle 108 dentro do sistema de fluido 100. O amortecedor de pulsação de fluido 112, o qual pode ser um amortecedor de fluido em linha, pode ser utilizado para reduzir a vibração hidráulica dentro do sistema de fluido 100, de modo a reduzir a amplitude das ondas de pressão do fluido. Por exemplo, quando a vibração hidráulica do fluido é introduzida no percurso de fluxo de fluido primário 102, o amortecedor de pulsação de fluido 112 pode ser utilizado para reduzir a amplitude da vibração hidráulica.
[0029] Por exemplo, com referência à Figura 8, um amortecedor de pulsação de fluido 800 está mostrado, no qual o amortecedor de pulsação de fluido 800 é um amortecedor de fluido em linha. Como tal, o amortecedor de pulsação de fluido 800 tem um percurso de fluxo 802 formado através do mesmo entre uma entrada 804 e uma saída 806. O amortecedor de pulsação de fluido 800 pode inclui uma bexiga 808, como mostrado, um pistão, ou outro componente pressurizado similar, no qual a bexiga 808 pode ser pré-carregada, tal como gás nitrogênio N2. O fluido que tem vibração hidráulica pode ter uma amplitude não amortecida quando entrando no amortecedor de pulsação de fluido 800 através da entrada 804. Como o fluido então flui ao longo do percurso de fluxo 802, o amortecedor de pulsação de fluido 800, tal como a bexiga 808, pode reduzir e amortecer a amplitude da vibração hidráulica e fluido, por meio disto permitindo que o fluido tenha uma amplitude significativamente reduzida e amortecida quando saindo do amortecedor de pulsação de fluido 800 através da saída 806. Como tal, o amortecedor de pulsação de fluido 800 pode prover capacidades de supressão de amplitude de pressão de fluido aumentadas.
[0030] Além do percurso de fluxo de fluido primário 102, o sistema de fluido 100 pode também incluir um percurso de fluxo de fluido secundário 114. O percurso de fluxo de fluido secundário 114 pode ser em paralelo, pelo menos com uma porção, do percurso de fluxo de fluido primário 102. O percurso de fluxo de fluido secundário 114 pode incluir uma entrada 116, no qual a entrada 116 pode estar conectada com o sistema de fluido 100 para receber o fluido da fonte de suprimento de fluido. Por exemplo, o percurso de fluxo de fluido primário 102 pode incluir uma conexão 118, no qual a entrada 116 do percurso de fluxo de fluido secundário 114 pode estar conectada na conexão 118 do percurso de fluxo de fluido primário 102.
[0031] O percurso de fluxo de fluido secundário 114 pode também incluir uma ou mais saídas. Por exemplo, como mostrado na Figura 3A, o percurso de fluxo de fluido secundário 114 pode incluir uma primeira saída 120 e uma segunda saída 122, no qual a primeira saída 120 e a segunda saída 122 podem estar em paralelo uma com a outra dentro do percurso de fluxo de fluido secundário 114. Especificamente, o percurso de fluxo de fluido secundário 114 pode incluir uma conexão 124 com a primeira saída 120 que estende de um lado da conexão 124 e a segunda saída 122 que estende de outro lado da conexão 124. A pri- meira saída 120 pode estar conectada na válvula de controle 108, e a segunda saída 122 pode estar conectada na válvula de alívio de surto 110.
[0032] Como tal, de acordo com uma ou mais modalidades da presente descrição, a válvula de controle 108 e/ou a válvula de alívio de surto 110 pode ser operada por piloto. Por exemplo, incluindo o percurso de fluxo de fluido secundário 114, uma ou mais válvulas piloto podem estar incluídas no sistema de fluido 100. A primeira válvula piloto 126 pode estar conectada dentro do percurso de fluxo de fluido secundário 114 entre a entrada 116 e a primeira saída 120. Especificamente, a primeira válvula piloto 126 pode estar conectada dentro do percurso de fluxo de fluido secundário 114 entre a conexão 124 e a primeira saída 120, a montante da válvula 120. Uma segunda válvula piloto 128 pode também estar conectada dentro do percurso de fluxo de fluido secundário 114 entre a entrada 116 e a segunda saída 122. Especificamente, a segunda válvula piloto 128 pode estar em paralelo com a primeira válvula piloto 126, na qual a segunda válvula piloto 128 pode estar conectada dentro do percurso de fluxo de fluido secundário 114 entre a conexão 124 e a segunda saída 122, a montante da válvula de alívio de surto 110.
[0033] Consequentemente, como a válvula de controle 108 e/ou a válvula de alívio de surto 110 podem ser válvulas operadas por piloto, a primeira válvula piloto 126 pode ser utilizada para controlar (por exemplo, abrir, fechar, escorvar, etc.) a válvula de controle 108, e a segunda válvula piloto 128 pode ser utilizada para controlar a válvula de alívio de surto 110. Em uma ou mais modalidades, a válvula de controle 108 pode ser uma válvula de três vias - duas posições, com a válvula de controle 108 normalmente fechada e operada por piloto para abrir, e/ou pode também incluir um retorno por mola. Ainda, a válvula de controle 108 pode ser uma válvula de 12,7 mm (meia polegada), uma válvula de 25,4 mm (uma polegada), e/ou uma válvula de 38,1 mm (uma polegada e meia). A válvula de alívio de surto 110 pode ser uma válvula com orifício e/ou uma válvula de retenção com orifício de modo que o fluxo de fluido possa ser permitido em uma direção (por exemplo, a jusante) e possa ser restringido e limitado na outra direção (por exemplo, a montante). Como tal, a válvula de alívio de surto 110 pode ser normalmente aberta e operada por piloto através do orifício e/ou pode também incluir um retorno por mola. Alternativamente, como mostrado na Figura 3B, a válvula de alívio de surto 110 pode ser normalmente restringida através do orifício e operada por piloto para abrir.
[0034] Referindo de volta à Figura 3A, a primeira válvula piloto 126 e/ou a segunda válvula piloto 128 podem ser válvulas operadas por solenoide. Por exemplo, a primeira válvula piloto 126 e/ou a segunda válvula piloto 128 podem incluir um solenoide, no qual a primeira válvula piloto 126 e/ou a segunda válvula piloto 128 podem ser controladas por uma corrente elétrica através do solenoide. Como mostrado, a primeira válvula piloto 126 pode ser uma válvula de três vias - duas posições, com a primeira válvula piloto 126 normalmente fechada e operada por solenoide para abrir, e/ou pode também incluir um retorno por mola. Similarmente, a segunda válvula piloto 128 pode ser uma válvula de três vias - duas posições, com a segunda válvula piloto 128 normalmente fechada e operada por solenoide para abrir, e/ou pode também incluir um retorno por mola. Mais ainda, em uma ou mais modalidades, a primeira válvula piloto 126 e/ou a segunda válvula piloto 128 pode ser uma válvula de acionamento direto ("DDV").
[0035] O sistema de fluido 100 pode incluir um ou mais reguladores de pressão. Por exemplo, como mostrado, um primeiro regulador de pressão 130 pode estar conectado dentro do percurso de fluxo de fluido primário 102 entre a entrada 104 e a válvula de alívio de surto 110 e/ou o amortecedor de pulsação de fluido 112 (se presente). Como tal, o primeiro regulador de pressão 130 pode estar a montante da válvula de alívio de surto 110 e/ou do amortecedor de pulsação de fluido 112. Ainda, um segundo regulador de pressão 132 pode estar conectado dentro do percurso de fluxo de fluido secundário 114 entre a entrada 116 e a primeira saída 120 e/ou a conexão 124 (se presente). Como tal, o segundo regulador de pressão 132 pode estar a montante da primeira válvula piloto 126 e/ou da segunda válvula piloto 128.
[0036] Além disso ou em alternativa aos componentes discutidos na Figura 3A, o sistema de fluido 100 pode incluir um ou mais outros componentes sem afastar do escopo da presente descrição. Por exemplo, uma válvula de retenção 134 pode estar incluída dentro do sistema de fluido 100, tal como dentro do segundo percurso de fluxo de fluido 114, entre a entrada 116 e a primeira saída 120 e/ou a conexão 124 (se presente). Como tal, a válvula de retenção 134 pode estar a montante da primeira válvula piloto 126 e/ou da segunda válvula piloto 128. Um medidor de pressão 136 pode estar incluído dentro do sistema de fluido 100, tal como dentro do segundo percurso de fluxo de fluido 114, entre a entrada 116 e a primeira saída 120 e/ou a conexão 124 (se presente), no qual o medidor de pressão 136 pode estar a montante da primeira válvula piloto 126 e/ou da segunda válvula piloto 128.
[0037] Um ou mais acumuladores 138 (por exemplo, acumuladores carregados com gás) podem também estar incluídos dentro do sistema de fluido 100, tal como dentro do segundo percurso de fluxo de fluido 114, entre a entrada 116 e a primeira saída 120 e/ou a conexão 124 (se presente), no qual os acumuladores 138 podem estar a montante da primeira válvula piloto 126 e/ou da segunda válvula piloto 128. Ainda, um regulador de pressão 140 pode estar incluído dentro do sistema de fluido 100, tal como dentro do segundo percurso de fluxo de fluido 114, entre a entrada 116 e a primeira saída 120 e/ou a conexão 124 (se presente), no qual o regulador de pressão 140 pode estar a montante da primeira válvula piloto 126 e/ou da segunda válvula piloto 128. Mais ainda, um ou mais filtros 142 podem estar incluídos dentro do sistema de fluido 100, tal como dentro do segundo percurso de fluxo de fluido 114, entre a entrada 116 e a primeira saída 120 e/ou a conexão 124 (se presente), no qual os filtros 142 podem estar a montante da primeira válvula piloto 126 e/ou da segunda válvula piloto 128.
[0038] De acordo com uma ou mais modalidades da presente descrição, quando em operação, a segunda válvula piloto 128 pode ser energizada, tal como através da utilização de um solenoide, no qual a segunda válvula piloto 128 pode ativar a válvula de alívio de surto 110. A primeira válvula piloto 126 pode então ser energizada, tal como com um retardo de três a quatro segundos, no qual a primeira válvula piloto 126 pode ativar e abrir a válvula de controle 108. Após tanto a primeira quanto a segunda válvula piloto 126 e a segunda válvula piloto 128 terem sido energizadas e abertas, a segunda válvula piloto 128 pode ser desenergizada, tal como um retardo de dois segundos, para desativar a válvula de alívio de surto 110. A primeira válvula piloto 126 pode então ser desenergizada para desativar e fechar a válvula de controle 108.
[0039] Como acima mostrado e discutido, uma válvula de alívio de surto pode estar incluída em um sistema de fluido para um receptáculo de controle submarino de acordo com uma ou mais modalidades da presente descrição. Como tal, como também discutido acima, a válvula de alívio de surto pode ser utilizada para reduzir, suprimir, amortecer, e/ou aliviar os surtos, tal como um martelo de fluido ou choque hidráulico, recebido pela válvula de alívio de surto. Consequentemente, uma válvula de alívio de surto de acordo com a presente descrição pode incluir um alojamento com uma entrada, uma saída, e uma sede formada no mesmo adjacente à entrada. Um corpo de válvula pode estar posici-onado dentro do alojamento com um percurso de fluxo formado ao redor do corpo de válvula e entre a entrada e a saída dentro do alojamen- to. O cabeçote móvel pode estar posicionado dentro do alojamento que é móvel e em fora de acoplamento com a sede. Ainda, um mecanismo de tensionamento pode estar posicionado dentro do alojamento para tensionar o cabeçote móvel na direção da sede do alojamento.
[0040] Referindo agora às Figuras 4-6, múltiplas vistas de uma válvula de alívio de surto 400 de acordo com uma ou mais modalidades da presente descrição estão mostradas. Especificamente, a Figura 4 provê uma vista em seção transversal da válvula de alívio de surto 400, a Figura 5 provê a vista externa em perspectiva da válvula de alívio de surto 400, e a Figura 6 provê uma vista em perspectiva parcialmente explodida da válvula de alívio de surto 400.
[0041] Como mostrado, a válvula de alívio de surto 400 pode ter um eixo geométrico 402 formado através da mesma e pode incluir um alojamento 410, tal como um alojamento cilíndrico. O alojamento 410 pode incluir uma entrada 412 e uma saída 414. A entrada 412 pode ser utilizada para receber um fluxo na mesma, e a saída 414 pode ser utilizada para expelir o fluido da mesma. Ainda, a entrada 412 e/ou a saída 414 podem ser utilizadas para conectar fluidamente a um sistema de fluido, como acima mostrado e discutido. Como tal, a entrada 412 e/ou a saída 414 podem ser utilizadas para acoplar vedantemente outros componentes, tal como tendo uma conexão roscada ou vedada entre a entrada 412 e/ou a saída 414 da válvula de alívio de surto 400 e um tubo, linha, percurso de fluxo de fluido, ou outro componente de um sistema de fluido. Ainda, o alojamento 410 pode ser formado como múltiplas peças ou porções conectadas umas nas outras, como mostrado, tal como tendo as múltiplas porções do alojamento 410 conectadas roscadas ou aparafusadas umas nas outras. Alternativamente, em uma ou mais modalidades, o alojamento 410 pode ser formado como um único componente.
[0042] O alojamento 410 da válvula de alívio de surto 400 pode in- cluir uma sede 416. Como mostrado na Figura 4, a sede 416 pode estar formada adjacente à entrada 412 do alojamento 410. Ainda, o alojamento 410 pode incluir um ou mais ressaltos ou superfícies de topa- mento formados no mesmo, de modo a facilitar reter um ou mais componentes dentro do alojamento 410. Como tal, e como mostrado na Figura 4, o alojamento 410 pode incluir um ressalto de lado de entrada 418, o qual pode ser formado dentro do alojamento 410 no lado de entrada 412, e/ou pode incluir um ressalto de lado de saída 420, o qual pode ser formado dentro do alojamento 410 no lado da saída 414.
[0043] Um corpo de válvula 422 pode estar incluído dentro da válvula de alívio de surto 400, na qual o corpo de válvula 422 pode estar posicionado dentro do alojamento 410. Especificamente, o corpo de válvula 422 pode estar posicionado entre e/ou adjacente ao ressalto de lado de entrada 418 e ao ressalto de lado de saída 420. O corpo de válvula 422 pode estar posicionado dentro do alojamento 410 de modo que um percurso de fluxo F para fluido que flui dentro e/ou através da válvula de alívio de surto 400 possa ser formado ao redor do corpo de válvula 422 e entre a entrada 412 e a saída 414 dentro do alojamento 410.
[0044] Além do corpo de válvula 422, um cabeçote móvel 430 e um mecanismo de tensionamento 440 podem estar posicionados dentro do alojamento 410. O cabeçote móvel 430 pode ser móvel dentro do alojamento 410, no qual o cabeçote móvel 430 pode ser móvel em e fora de acoplamento com a sede 416. O cabeçote móvel 430 está mostrado na Figura 4 como acoplado com a sede 416, o que pode ser referido como uma posição fechada para o cabeçote móvel 430 dentro da válvula de alívio de surto 400. Como tal, o cabeçote móvel 430 pode ser móvel na direção e afastando da sede 416 do alojamento 410 (isto é, móvel ao longo do eixo geométrico 402) de modo que quando o cabeçote móvel 430 move afastando da sede 416, o cabeçote móvel 430 pode desacoplar da sede 416, o que pode ser referido como uma posição aberta para o cabeçote móvel 430 dentro da válvula de alívio de surto 400. O mecanismo de tensionamento 440 pode então ser posicionado dentro do alojamento 410 para tensionar o cabeçote móvel 430 na direção da sede 416. Especificamente, o mecanismo de tensionamento 440 pode estar posicionado entre o corpo de válvula 422 e o cabeçote móvel 430 para tensionar o cabeçote móvel 430 na direção da sede 416 do alojamento 410. O mecanismo de tensionamento 440 pode ser uma mola, como mostrado na Figura 4, e/ou qualquer outro mecanismo de tensionamento conhecido na técnica que possa tensionar o cabeçote móvel 430 na direção da sede 416 e afastando do corpo de válvula 422.
[0045] Ainda, como mostrado na Figura 4, o cabeçote móvel 430 pode incluir uma superfície externa afinada 432, e a sede 416 pode incluir a superfície interna afinada 442, na qual a superfície externa afinada 432 do cabeçote móvel 430 pode complementar a superfície interna afinada 442 da sede 416. A superfície externa afinada 432 do cabeçote móvel 430 pode ser afinada com relação ao eixo geométrico 402 e na direção da entrada 412 de modo que a superfície externa afinada 432 do cabeçote móvel 430 tenha um maior diâmetro externo na direção da saída 414 do que na direção da entrada 412. Similarmente, a superfície interna afinada 442 da sede 416 pode ser afinada com relação ao eixo geométrico 402 e na direção da entrada 412 de modo que a superfície interna afinada 442 da sede 416 tenha um maior diâmetro externo na direção da saída 414 do que na direção da entrada 412. Como tal, a superfície externa afinada 432 do cabeçote móvel 430 pode acoplar com a superfície interna afinada 442 da sede 416 quando o cabeçote móvel 430 é movido na direção da sede 416 para acoplar a sede 416 dentro do alojamento 410.
[0046] Referindo agora às Figuras 4-6, e como acima discutido, o cabeçote móvel 430 pode ser móvel dentro do alojamento 410. Como tal, o cabeçote móvel 430 pode ser móvel com relação ao corpo de válvula 422. Especificamente, o cabeçote móvel 430 e o corpo de válvula 422 podem estar acoplados móveis (por exemplo, acoplados deslizantes) um com o outro de modo que uma cavidade 424 possa ser formada entre o corpo de válvula 422 e o cabeçote móvel 430 quando o cabeçote móvel 430 está acoplado com a sede 416. A cavidade 424 pode ser maior quando o cabeçote móvel 430 está na posição fechada e acoplado com a sede 416. Conforme o cabeçote móvel 430 move afastando da sede 416 e na direção do corpo de válvula 422 então, a cavidade 424 pode ficar menor, se não totalmente extinta dependendo dos perfis internos do cabeçote móvel 430 e do corpo de válvula 422.
[0047] Como mostrado na Figura 4, o cabeçote móvel 430 pode estar posicionado, pelo menos parcialmente, dentro do corpo de válvula 422. Por exemplo, o corpo de válvula 422 pode ter extremidade aberta 426, na qual o cabeçote móvel 430 pode ser recebido dentro da extremidade aberta 426 do corpo de válvula 422. No entanto, em outras modalidades, o corpo de válvula 422 pode estar posicionado, pelo menos parcialmente, dentro do cabeçote móvel 430. Ainda, uma vedação 444 pode estar posicionada entre o corpo de válvula 422 e o cabeçote móvel 430. Por exemplo, como mostrado na Figura 4, uma ranhura 434 pode estar formada dentro da superfície externa do cabeçote móvel 430, dentro da qual a vedação 444 pode estar retida dentro da ranhura 434 para vedar entre o corpo de válvula 422 e o cabeçote móvel 430. No entanto, a presente descrição não está assim limitada, já que outras configurações ou disposições podem ser utilizadas para acoplar vedan- temente o corpo de válvula 422 com o cabeçote móvel 430 sem afastar do escopo da presente descrição.
[0048] A cavidade 424 formada entre o corpo de válvula 422 e o cabeçote móvel 430 pode ser utilizada para receber um fluido na mesma e expelir um fluido da mesma. Como tal, um ou mais percursos de fluido podem estar incorporados na válvula de alívio de surto 400 de modo que o fluido possa ser recebido dentro e expelido da cavidade 424. Em uma ou mais modalidades da presente descrição, uma porta 446 e/ou um percurso de fluxo restringido 448 pode estender entre a cavidade 424 e o percurso de fluxo F formado ao redor do corpo de válvula 422 de modo que a cavidade 424 e o percurso de fluxo F estejam em comunicação de fluido seletiva um com o outro através da porta 446 e o percurso de fluxo restringido 448. A porta 446 e/ou o percurso de fluxo restringido 448 podem estar incluídos e/ou formados dentro do corpo de válvula 422 e/ou do cabeçote móvel 430, como mostrado in Figura 4. Alternativamente, a porta 446 e/ou o percurso de fluxo restringido 448 podem estar formados ou incluídos com outros elementos ou componentes da válvula de alívio de surto 400 para ter a cavidade 424 e o percurso de fluxo F ao redor do corpo de válvula 422 em comunicação de fluido seletiva um com o outro através da porta 446 e do percurso de fluxo restringido 448 sem afastar do escopo da presente descrição.
[0049] Referindo ainda à Figura 4, nesta modalidade, a porta 446 pode estar formada no corpo de válvula 422, tal como formada dentro de uma extremidade 428 do corpo de válvula 422 oposta à extremidade aberta 426. Como tal, a porta 446 pode estender da extremidade 428 do corpo de válvula 422 para a cavidade 424. Ainda, nesta modalidade, o percurso de fluxo restringido 448 pode estar formado dentro do cabeçote móvel 430, tal como tendo o percurso de fluxo restringido 448 estendendo da superfície externa afinada adjacente 432 do cabeçote móvel 430 para a cavidade 424.
[0050] Como acima discutido, o corpo de válvula 422 e o cabeçote móvel 430 podem ser móveis um com relação ao outro de modo que a cavidade 424 seja formada quando o cabeçote móvel 430 está acoplado com a sede 416. Como tal, a cavidade 424 pode ser utilizada para receber o fluido na mesma e expelir o fluido da mesma. Especificamente, na modalidade mostrada na Figura 4, quando o cabeçote móvel 430 está movendo afastando do corpo de válvula 422 e na direção da sede 416, a cavidade 424 pode receber o fluido nesta através da porta 446. Por exemplo, como mostrado na Figura 4, uma válvula de retenção 450 pode estar posicionada dentro da porta 446, na qual a válvula de retenção 450 pode ser utilizada para permitir que o fluido entre na cavidade 424 através da porta 446 e impedir que o fluido saia da cavidade 424 através da porta 446. Como tal, quando o cabeçote móvel 430 está movendo afastando do corpo de válvula 422 e na direção da sede 416, o fluido pode ser recebido do percurso de fluxo F ao redor do corpo de válvula 422, através da porta 446 e através da válvula de retenção 450, e para dentro da cavidade 424.
[0051] Ainda, quando o cabeçote móvel 430 está movendo na direção do corpo de válvula 422 e afastando da sede 416, a cavidade 424 pode expelir fluido da mesma através do percurso de fluxo restringido 448. O percurso de fluxo restringido 448 pode ser utilizado para controlar o fluxo de fluido através do mesmo de modo que o fluido flui através do percurso de fluxo restringido 448 em uma taxa restringida, tal como um orifício que tem o fluxo de fluido através do mesmo afetado pela viscosidade. Por exemplo, como mostrado na Figura 4, um furo 452 pode ser formado entre a cavidade 424 e o percurso de fluxo F, tal como tendo o furo 452 formado dentro do cabeçote móvel 430. A amortecedor de pressão 454 pode então estar posicionado dentro do furo 452 de modo que fluido possa fluir entre o furo 452 e o amortecedor de pressão 454 em uma taxa restringida.
[0052] Como acima discutido, uma válvula de alívio de surto de acordo com a presente descrição pode ser utilizada para reduzir, suprimir, amortecer, e/ou aliviar os surtos, tal como um martelo de fluido ou choque hidráulico, recebidos pela válvula de alívio de surto. Conse- quentemente, com relação às Figuras 4-6, conforme um fluido, tal como a surto de fluido, é recebido dentro da entrada 412 da válvula de alívio de surto 400, o fluido pode exercer pressão e força sobre o cabeçote móvel 430, por meio disto forçando o cabeçote móvel 430 a sair da sede e desacoplar da sede 416 e mover afastando da sede 416 e na direção do corpo de válvula 422. Conforme o cabeçote móvel 430 move afastando da sede 416, o cabeçote móvel 430 pode exercer uma pressão sobre o fluido dentro da cavidade 424. Esta pressão pode expelir o fluido da cavidade 424 para fluir através do percurso de fluxo restringido 448 em uma taxa restringida. Como tal, o corpo de válvula 422, o cabeçote móvel 430, e o fluido dentro da cavidade 424 podem ser utilizados para absorver energia do surto de fluido, por meio disto reduzindo, suprimindo, amortecendo, e/ou de outro modo aliviando o surto de fluido.
[0053] Conforme o fluido então continua a fluir para dentro da válvula de alívio de surto 400, o fluido pode fluir ao redor do corpo de válvula 422 ao longo do percurso de fluxo F, e pode então sair através da saída 414. Após o fluxo de fluido cessar, o mecanismo de tensionamen- to 440 pode então tensionar e forçar o cabeçote móvel 430 afastando do corpo de válvula 422 e na direção da sede 416 de modo que o cabeçote móvel 430 assenta na e acopla com a sede 416. Conforme o cabeçote móvel 430 move afastando do corpo de válvula 422 e na direção da sede 416, o fluido pode ser recebido do percurso de fluxo F ao redor do corpo de válvula 422 e para dentro da cavidade 424 através da porta 446. Como a porta 446 inclui a válvula de retenção 450 na mesma, a válvula de retenção 450 pode permitir que o fluido entre na cavidade 424 através da porta 446, mas pode impedir que o fluido saia da cavidade 424 através da porta 446. Ainda, quando utilizando uma válvula de alívio de surto de acordo com a presente descrição, o alívio de surto pode ser montado de modo que o lado de entrada da válvula de alívio de surto seja orientado para cima. Isto pode permitir que a válvula de alívio de surto purgue fluidos mais leves, tal como gás e ar desta, que podem ficar aprisionados dentro da válvula de alívio de surto conforme o líquido passa através da mesma.
[0054] De acordo com uma ou mais modalidades da presente descrição, uma ranhura pode ser formada dentro do cabeçote móvel e/ou da sede do alojamento, tal como dentro da superfície externa afinada do cabeçote móvel e/ou da superfície interna afinada da sede. Por exemplo, com referência à Figura 4, uma ranhura 456 pode ser formada dentro da superfície externa afinada 432 do cabeçote móvel 430. Como tal, o fluido pode ser capaz de passar (por exemplo, vazar) dentro da ranhura 456 entre a sede 416 e o cabeçote móvel 430 quando o cabeçote móvel 430 está assentado e acoplado com a sede 416.
[0055] Referindo agora à Figura 7, uma vista em seção transversal de uma válvula de alívio de surto 700 de acordo com uma ou mais modalidades da presente descrição está mostrada. Similar à válvula de alívio de surto 700 mostrada nas Figuras 4-6, a válvula de alívio de surto 700 pode incluir um alojamento 710 com uma entrada 712, uma saída 714, e uma sede 716, um corpo de válvula 722, e um mecanismo de tensionamento 740. Ainda, a válvula de alívio de surto inclui um cabeçote móvel 730, no qual o cabeçote móvel 730 é móvel em e fora de acoplamento com a sede 716. Como tal, um lado (isto é, o lado direito) na Figura 7 shows a válvula de alívio de surto 700 na posição fechada com o cabeçote móvel 730 assentado e acoplado com a sede 716, e o outro lado (isto é, o lado esquerdo) na Figura 7 mostra a válvula de alívio de surto 700 na posição aberta com o cabeçote móvel 730 não assentado e desacoplado da sede 716.
[0056] Como acima discutido, o corpo de válvula 722 e o cabeçote móvel 730 podem ser móveis um com relação ao outro de modo que uma cavidade 724 é formada entre estes quando o cabeçote móvel 730 está acoplado com a sede 716. Como tal, na Figura 7, o corpo de válvu- la 722 pode estar posicionado, pelo menos parcialmente, dentro do cabeçote móvel 730. Ainda, o mecanismo de tensionamento 740 pode estar posicionado entre o corpo de válvula 722 e o cabeçote móvel 730, tal como tendo o mecanismo de tensionamento 740 posicionado ao redor do cabeçote móvel 730 e do corpo de válvula 722 para tensionar o cabeçote móvel 730 afastando do corpo de válvula 722 e na direção da sede 716.
[0057] Ainda, como também similar à válvula de alívio de surto 400 mostrada na Figura 4, a válvula de alívio de surto 700 pode incluir uma porta 746 e um percurso de fluxo restringido 748. A porta 746 e/ou o percurso de fluxo restringido 748 podem estender entre a cavidade 724 e o percurso de fluxo F formado ao redor do corpo de válvula 722 e do cabeçote móvel 730 de modo que a cavidade 724 e o percurso de fluxo F estejam em comunicação de fluido seletiva um com o outro através da porta 746 e do percurso de fluxo restringido 748. Nesta modalidade, a porta 746 pode ser formada no corpo de válvula 722, tal como formada dentro de uma extremidade 728 do corpo de válvula 722. Como tal, uma válvula de retenção 750 pode estar posicionada dentro da porta 746, na qual a válvula de retenção 750 pode ser utilizada para permitir que o fluido entre na cavidade 724 através da porta 746 e impedir que o fluido saia da cavidade 724 através da porta 746. Como tal, quando o cabeçote móvel 730 está movendo afastando do corpo de válvula 722 e na direção da sede 716, o fluido pode ser recebido do percurso de fluxo F, através da porta 746 e através da válvula de retenção 750, e para dentro da cavidade 724.
[0058] Ainda, quando o cabeçote móvel 730 está movendo na direção do corpo de válvula 722 e afastando da sede 716, a cavidade 724 pode expelir fluido da mesma através do percurso de fluxo restringido 748. O percurso de fluxo restringido 748 pode ser utilizado para controlar o fluxo de fluido através do mesmo de modo que o fluido flui através do percurso de fluxo restringido 748 em uma taxa restringida. Como tal, na Figura 7, o percurso de fluxo restringido 748 pode incluir um orifício 758 formado dentro e através da válvula de retenção 750. Por exemplo, a válvula de retenção 750 pode incluir um membro de acoplamento 760 móvel em e fora de acoplamento com uma sede 762 para seletivamente permitir o fluxo de fluido através da porta 746. O membro de acoplamento 760 pode ter o orifício 758 formado através do mesmo de modo que fluido possa fluir através do orifício 758 em uma taxa restringida.
[0059] Uma válvula de acordo com uma ou mais modalidades da presente descrição pode ser utilizada para reduzir, suprimir, amortecer, e/ou aliviar os surtos, tal como um martelo de fluido ou choque hidráulico, recebido pela válvula. Por exemplo, um surto de fluido pode ser três ou quatro vezes a pressão de trabalho de uma válvula e pode tipicamente abrir a válvula abruptamente, tal como dentro de milissegundos. Isto pode causar danos à válvula e/ou componentes incluídos dentro de um sistema de fluido com a válvula, incluindo as linhas e mangueiras que conectam o sistema de fluido e pistões e vedações utilizados dentro do sistema de fluido. No entanto, uma válvula de alívio de surto de acordo com a presente descrição pode ser capaz de reduzir o efeito de um surto de fluido, a qual pode levar aproximadamente um segundo ou diversos segundos para mover da posição fechada para a posição totalmente aberta. A válvula de alívio de surto pode ou não requerer qualquer sinal externo e/ou operações para funcionar, e a válvula de alívio de surto pode automaticamente mover da posição aberta para a posição fechada quando o fluxo de fluido cessar. Ainda, uma válvula de alívio de surto de acordo com a presente descrição pode ser aberta à prova de falha de modo que, se um componente da válvula de alívio de surto poder falhar, a válvula de alívio de surto pode ainda permitir o fluxo de fluido através do mesmo.
[0060] Apesar da pressente invenção ter sido descrita com relação a detalhes específicos, não é pretendido que tais detalhes devam ser considerados como limitações sobre o escopo da invenção, exceto ao grau em que estas estão incluídas nas reivindicações acompanhantes.

Claims (19)

1. Sistema de perfuração submarino caracterizado por compreender:uma pilha de controlador preventivo de erupção;um receptáculo de controle de controlador preventivo de erupção submarino configurado para controlar uma operação da pilha de controlador preventivo de erupção e que compreende um sistema de fluido, o sistema de fluido compreendendo:um percurso de fluxo de fluido primário que inclui uma entrada e uma saída, a entrada conectável a uma fonte de suprimento de fluido, a saída conectável a um componente da pilha de controlador preventivo de erupção controlável pela fonte de suprimento de fluido;uma válvula de alívio de surto conectada dentro do percurso de fluxo de fluido primário entre a entrada e a saída; euma válvula de controle conectada dentro do percurso de fluxo de fluido primário entre a válvula de alívio de surto e a saída de modo que surtos de pressão hidráulica recebidos dentro do percurso de fluxo de fluido primário são amortecidos, pelo menos parcialmente, pela válvula de alívio de surto antes de recebidos pela válvula de controle.
2. Sistema de perfuração submarino, de acordo com a rei-vindicação 1, caracterizado pelo fato de que a pilha de controlador preventivo de erupção é hidraulicamente acoplada ao sistema de fluido do receptáculo de controle submarino de controlador preventivo de erupção.
3. Sistema de perfuração submarino, de acordo com a rei-vindicação 2, caracterizado por compreender ainda um pacote de coluna ascendente marinha inferior que inclui o receptáculo de controle submarino de controlador preventivo de erupção.
4. Sistema de perfuração submarino, de acordo com a rei-vindicação 3, caracterizado por compreender ainda uma coluna as- cendente com o pacote de coluna ascendente marinha inferior acoplado na coluna ascendente.
5. Sistema de perfuração submarino, de acordo com a rei-vindicação 2, caracterizado pelo fato de que a válvula de controle compreende uma válvula montada em subplaca e uma válvula operada por piloto.
6. Sistema de fluido para um sistema de perfuração submarino incluindo um componente controlável pelo sistema de fluido caracterizado por compreender:um percurso de fluxo de fluido primário que inclui uma entrada e uma saída, a entrada conectável a uma fonte de suprimento de fluido, a saída conectável ao componente;uma válvula de alívio de surto conectada dentro do percurso de fluxo de fluido primário entre a entrada e a saída, a válvula de alívio de surto móvel entre pelo menos duas posições e inclinada em direção a uma das posições; euma válvula de controle conectada dentro do percurso de fluxo de fluido primário entre a válvula de alívio de surto e a saída de modo que surtos de pressão hidráulica recebidos dentro do percurso de fluxo de fluido primário são amortecidos, pelo menos parcialmente, pela válvula de alívio de surto antes de recebidos pela válvula de controle.
7. Sistema de fluido, de acordo com a reivindicação 6, ca-racterizado por compreender ainda um amortecedor de pulsação de fluido conectado dentro do percurso de fluxo de fluido primário entre a entrada e a válvula de alívio de surto de modo que surtos de fluido recebidos dentro do percurso de fluxo de fluido primário são amortecidos, pelo menos parcialmente, pelo amortecedor de pulsação de fluido antes de recebidos pela válvula de alívio de surto.
8. Sistema de fluido, de acordo com a reivindicação 6, ca-racterizado pelo fato de que a válvula de controle compreende uma válvula montada em subplaca.
9. Sistema de fluido, de acordo com a reivindicação 6, ca-racterizado pelo fato de que a válvula de controle compreende uma válvula operada por piloto, e em que o sistema ainda compreende:um percurso de fluxo de fluido secundário que inclui uma entrada e uma saída, a entrada conectável ao percurso de fluxo de fluido primário para receber o fluido da fonte de suprimento de fluido, a saída conectável na válvula de controle; euma válvula piloto conectada dentro do segundo percurso de fluxo de fluido entre a entrada e a saída.
10. Sistema de fluido, de acordo com a reivindicação 9, ca-racterizado pelo fato de que a válvula de alívio de surto compreende uma válvula operada por piloto, em que o percurso de fluxo de fluido secundário inclui uma segunda saída, em que a segunda saída é co- nectável à válvula de alívio de surto, e em que uma segunda válvula piloto é conectada dentro do segundo percurso de fluxo de fluido entre a entrada e a segunda saída.
11. Sistema de fluido, de acordo com a reivindicação 10, ca-racterizado pelo fato de que pelo menos uma da primeira válvula piloto e da segunda válvula piloto compreende uma válvula de acionamento direto operada por solenoide.
12. Sistema de fluido, de acordo com a reivindicação 6, ca-racterizado pelo fato de que o componente compreende um controlador preventivo de erupção controlável pela fonte de suprimento de fluido.
13. Sistema de fluido, de acordo com a reivindicação 6, ca-racterizado por compreender ainda um regulador de pressão conectado dentro do percurso de fluxo de fluido primário entre a entrada e a válvula de alívio de surto.
14. Sistema de perfuração submarino caracterizado por in- cluir:um componente submarino controlável por atuação de fluido; eum sistema de fluido para fluidamente controlar o componente, o sistema de fluido compreendendo:um percurso de fluxo de fluido primário conectável entre uma fonte de suprimento de fluido e o componente submarino;um amortecedor de pulsação de fluido configurado para amortecer uma amplitude de um pulso de fluido e conectado dentro do percurso de fluxo de fluido primário;uma válvula de alívio de surto conectada dentro do percurso de fluxo de fluido primário a jusante do amortecedor de pulsação de fluido de modo que os surtos de fluido recebidos dentro do percurso de fluxo de fluido primário são amortecidos, pelo menos parcialmente, pelo amortecedor de pulsação de fluido antes de recebidos pela válvula de alívio de surto; euma válvula de controle conectada dentro do percurso de fluxo de fluido primário a jusante da válvula de alívio de surto de modo que surtos de pressão hidráulica recebidos dentro do percurso de fluxo de fluido primário são amortecidos, pelo menos parcialmente, pela válvula de alívio de surto antes de recebidos pela válvula de controle.
15. Sistema de perfuração submarino, de acordo com a rei-vindicação 14, caracterizado pelo fato de que a válvula de controle compreende uma válvula montada em subplaca.
16. Sistema de perfuração submarino, de acordo com a rei-vindicação 15, caracterizado pelo fato de que a válvula de controle compreende uma válvula operada por piloto, o sistema de fluido ainda compreendendo:um percurso de fluxo de fluido secundário conectável em paralelo com o percurso de fluxo de fluido primário para receber o fluido da fonte de suprimento de fluido; euma válvula piloto conectada dentro do segundo percurso de fluxo de fluido a montante da válvula de controle.
17. Sistema de perfuração submarino, de acordo com a rei-vindicação 16, caracterizado pelo fato de que a válvula de alívio de surto compreende uma válvula operada por piloto, o sistema de fluido compreendendo ainda uma segunda válvula piloto conectada dentro do segundo percurso de fluxo de fluido em paralelo com a primeira válvula piloto e a montante da válvula de alívio de surto.
18. Sistema de perfuração submarino, de acordo com a rei-vindicação 16, caracterizado por compreender ainda pelo menos um de:uma válvula de retenção conectada dentro do segundo percurso de fluxo de fluido a montante da válvula piloto;um medidor de pressão conectado dentro do segundo percurso de fluxo de fluido a montante da válvula piloto;um acumulador conectado dentro do segundo percurso de fluxo de fluido a montante da válvula piloto;um regulador de pressão conectado dentro do segundo percurso de fluxo de fluido a montante da válvula piloto; eum filtro conectado dentro do segundo percurso de fluxo de fluido a montante da válvula piloto.
19. Sistema de perfuração submarino, de acordo com a rei-vindicação 14, caracterizado pelo fato de que o amortecedor de pulsação de fluido compreende um amortecedor de fluido em linha pré- carregado.
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