BR112016007712B1 - Dispositivo de injeção - Google Patents

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BR112016007712B1
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injection device
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BR112016007712-1A
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English (en)
Inventor
Axel Teucher
Michael Jugl
Original Assignee
Sanofi-Aventis Deutschland Gmbh
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DISPOSITIVO DE INJEÇÃO. A presente invenção refere-se a um dispositivo de injeção que é descrito (1) para administrar um fármaco, sendo que o dispositivo de injeção (1) compreende um porta-cartucho (2) adaptado para receber um cartucho de fármaco (3), uma agulha de injeção oca (6) que tem uma ponta proximal (6.2) adaptada para perfurar um septo (4) do cartucho (3) de modo a estabelecer uma comunicação fluida entre o cartucho (3) e a agulha (6), e uma tampa (7) disposta sobre o porta-cartucho (2) de forma a cobrir a agulha (6). Em um estado inicial, o cartucho (3) é disposto dentro do porta-cartucho (2) com o septo (4) axialmente separado da ponta proximal (6.2) da agulha (6). A tampa (7) é adaptada para mover a agulha (6) em relação ao septo (4) para perfurar o mesmo no movimento da tampa (7) em relação ao porta-cartucho (2).

Description

CAMPO DA TÉCNICA
[0001] A presente invenção refere-se a um dispositivo de injeçãopara administrar um fármaco.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0002] Administrar uma injeção é um processo que apresenta diversos riscos e desafios para usuários e profissionais da área de saúde, tanto mentais quanto físicos. Os dispositivos de injeção tipicamente se incluem em duas categorias - dispositivos manuais e injetores automáticos. Em uma disposição manual convencional, é exigida uma força manual para acionar um medicamento através de uma agulha. Isso é feito tipicamente por alguma forma de botão/êmbolo que precisa ser pressionado continuamente durante a injeção. Existem diversas desvantagens associadas a essa abordagem. Por exemplo, caso o botão/êmbolo seja precocemente liberado, a injeção irá parar e poderá não distribuir a dose pretendida. Além disso, a força exigida para empurrar o bo- tão/êmbolo pode ser muito alta (por exemplo, caso o usuário seja um idoso ou uma criança). E, alinhar o dispositivo de injeção, administrar a injeção e manter o dispositivo de injeção parado durante a injeção pode exigir uma destreza que alguns pacientes (por exemplo, pacientes idosos, crianças, pacientes artríticos, etc.) podem não ter.
[0003] Dispositivos de injetor automático visam tornar a autoinjeçãomais fácil para os pacientes. Um injetor automático convencional pode fornecer a força para administrar a injeção por uma mola, um botão de disparo ou outro mecanismo pode ser usado para ativar a injeção. Inje- tores automáticos podem ser dispositivos de uso único ou reutilizáveis.
[0004] Geralmente, a agulha de injeção é integrada à seringa outem que ser anexada a um cartucho pelo usuário, expondo, assim, os mesmos a um alto risco ferimentos por picada de agulha.
[0005] Permanece uma necessidade de um dispositivo de injeçãoaprimorado.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0006] Um objetivo da presente invenção é fornecer um dispositivode injeção aprimorado.
[0007] O objetivo é alcançado por um dispositivo de injeção, deacordo com a reivindicação 1.
[0008] Modalidades preferidas da invenção são proporcionadasnas reivindicações dependentes.
[0009] Na modalidade exemplificativa, um dispositivo de injeção,de acordo com a presente invenção, compreende um porta-cartucho adaptado para receber um cartucho de fármaco, uma agulha de injeção oca que tem uma ponta proximal adaptada para perfurar um septo do cartucho de modo a estabelecer uma comunicação fluida entre o cartucho e a agulha, e uma tampa disposta sobre o porta-cartucho de forma a cobrir a agulha. Em um estado inicial, o cartucho é disposto dentro do porta-cartucho com o septo axialmente separado da ponta proximal da agulha. A tampa é adaptada para mover a agulha em relação ao septo para perfurar o mesmo no movimento da tampa em relação ao porta-cartucho.
[0010] Na modalidade exemplificativa, a tampa é adaptada paramover a agulha em relação ao septo para perfurar o mesmo no movimento da tampa em relação ao porta-cartucho em uma direção distal ou em uma direção proximal ou no movimento rotacional relativo da mesma. O porta-cartucho é adaptado para permitir o movimento axial do cartucho dentro do porta-cartucho para e a partir da agulha, a qual é disposta no porta-cartucho.
[0011] Na modalidade exemplificativa, um ou mais aparelhos laterais são dispostos no porta-cartucho. A tampa compreende uma ou mais nervuras longitudinais internas adaptadas para se projetar através dos aparelhos laterais para prender por atrito e fixar o cartucho de fár- maco em uma posição axial dentro do porta-cartucho. O movimento da tampa na direção distal leva o cartucho até que o cartucho atinja um batente dentro do porta-cartucho. O movimento continuado da tampa na direção distal supera o atrito entre as nervuras longitudinais internas e o cartucho permitindo a remoção completa da tampa do porta-cartucho.
[0012] Na modalidade exemplificativa, a agulha de injeção é disposta em um conector de agulha adaptada para ser movido em relação ao porta-cartucho em que o cartucho é mantido e axialmente fixado. Em uma extremidade distal do porta-cartucho é fornecido um adaptador adaptado para atuar de modo telescópico com o conector de agulha. O conector de agulha e o adaptador compreendem recursos de encaixe correspondentes para acoplar axialmente o conector de agulha ao adaptador. Os recursos de encaixe são adaptados para criar uma resposta audível e/ou tátil no engatamento. A tampa compreende um assento de agulha para manter e fixar positivamente e/ou não positivamente o conector de agulha em relação ao movimento axial relativo e/ou rotação relativa. A mola é disposta para polarizar a tampa na direção distal em relação ao porta-cartucho. O conector de agulha e o adaptador compreendem as primeiras roscas correspondentes para rosquear o conector de agulha no adaptador. Um batente distal é fornecido na tampa para limitar o movimento do conector de agulha na direção distal dentro da tampa.
[0013] Na modalidade exemplificativa, as segundas roscas correspondentes são dispostas entre o porta-cartucho e a tampa. As segundas roscas têm uma dureza que é a oposta à dureza das primeiras roscas.
[0014] Ao contrário das seringas pré-carregadas que têm umaagulha permanente anexada, o dispositivo de injeção, de acordo com a invenção, armazena a agulha separadamente do cartucho antes do uso. Isso pode ser vantajoso quando as reações entre o fármaco e a agulha devem ser evitadas. Operar o dispositivo de injeção é muito simples para o usuário e não exige etapas adicionais se comparado a outros dispositivos de injeção que têm uma tampa.
[0015] Um escopo adicional de aplicabilidade da presente invençãose tornará aparente a partir da descrição detalhada dada mais adiante doravante no presente documento. Entretanto, deve ser compreendido que a descrição detalhada e os exemplos específicos, embora indiquem modalidades exemplificativas da invenção, são proporcionados a título de ilustração somente, uma vez que várias alterações e modificações dentro do espírito e escopo da invenção irão se tornar aparentes para aqueles versados na técnica a partir desta descrição detalhada.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0016] A presente invenção irá se tornar mais inteiramente compreendida a partir da descrição detalhada proporcionada adiante no presente documento e dos desenhos anexos que são proporcionados a título de ilustração somente, e, assim, não são limitantes da presente invenção, e em que:
[0017] A Figura 1 é um corte longitudinal esquemático de umaprimeira modalidade exemplificativa de um dispositivo de injeção em um estado inicial antes do uso,
[0018] A Figura 2 é um corte longitudinal esquemático do dispositivo de injeção sendo preparado para o uso,
[0019] A Figura 3 é um corte longitudinal esquemático de uma segunda modalidade exemplificativa de um dispositivo de injeção em um estado inicial antes do uso,
[0020] A Figura 4 é um corte longitudinal esquemático do dispositivo de injeção sendo preparado para o uso,
[0021] A Figura 5 é um corte longitudinal esquemático do dispositivo de injeção pronto para o uso,
[0022] A Figura 6 é um corte longitudinal esquemático de uma ter- ceira modalidade exemplificativa de um dispositivo de injeção em um estado inicial antes do uso, e
[0023] A Figura 7 é um corte longitudinal esquemático do dispositivo de injeção sendo preparado para o uso.
[0024] As partes correspondentes são marcadas com os mesmossímbolos de referência em todas as Figuras.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0025] A Figura 1 é um corte longitudinal esquemático de umaprimeira modalidade exemplificativa de um dispositivo de injeção 1 antes do uso. O dispositivo de injeção 1 compreende um porta-cartucho 2 adaptado para receber um cartucho de fármaco 3. O cartucho de fármaco 3 compreende um corpo 3.1 que define uma cavidade 3.2 para receber um fármaco. Uma porção de saída 3.3 que tem um diâmetro reduzido em relação ao corpo 3.1 é disposta em uma extremidade distal do corpo 3.1. A porção de saída 3.3 é vedada por um septo 4. Na modalidade exemplificativa o septo 4 é fixado à porção de saída 3.3 por um grampo 5. Um batente 8 é disposto dentro do corpo 3.1 do cartucho 3 para vedar de modo proximal a cavidade 3.2. O batente 8 pode ser axialmente movido dentro do corpo 3.1 para deslocar o fár- maco a partir do cartucho 3.
[0026] Uma agulha de injeção oca 6 que tem uma ponta distal 6.1e uma ponta proximal 6.2 é disposta em uma parede de extremidade distal 2.1 do porta-cartucho 2. A ponta distal 6.1 é adaptada para ser inserida em um local de injeção. A ponta proximal 6.2 é adaptada para perfurar o septo 4 de modo a estabelecer uma comunicação fluida entre a cavidade 3.2 do cartucho 3 e a agulha 6. Um ou mais aparelhos laterais 2.2 são dispostos no porta-cartucho 2. O porta-cartucho 2 é adaptado para permitir o movimento axial do cartucho 3 dentro do porta-cartucho 2 para e a partir da agulha 6.
[0027] Além disso, o dispositivo de injeção 1 compreende uma tampa 7 disposta sobre o porta-cartucho 2 de forma a cobrir a agulha 6. A tampa 7 compreende uma ou mais nervuras longitudinais internas 7.1, por exemplo, correspondentes ao número de aparelhos laterais 2.2 no porta-cartucho 2. As nervuras longitudinais internas 7.1 são adaptadas para se projetar através dos aparelhos laterais 2.2 para prender por atrito e fixar o cartucho de fármaco 3 em uma posição axial dentro do porta-cartucho 2.
[0028] Em um estado inicial, conforme ilustrado na Figura 1, o cartucho 3 é disposto dentro do porta-cartucho 2 com o septo 4 axialmente separado da ponta proximal 6.2 da agulha 6. A tampa 7 é disposta sobre o porta-cartucho 2 com as nervuras longitudinais 7.1 se projetando através dos aparelhos laterais 2.2 do porta-cartucho 2 que prende e fixa o cartucho de fármaco 3 em sua posição axial dentro do porta-cartucho 2.
[0029] A Figura 2 é um corte longitudinal esquemático do dispositivode injeção 1 sendo preparado para o uso. A tampa 7 está sendo apertada e puxada em uma direção distal D em relação ao porta-cartucho 2 a fim de remover a tampa 7 do porta-cartucho 2. Uma vez que o cartucho 3 é preso à tampa 7 pelas nervuras longitudinais internas 7.1 que se projetam através dos aparelhos laterais 2.2 no porta-cartucho 2, o cartucho 3 está sendo movido juntamente com a tampa 7 na direção distal D em relação ao porta-cartucho 2 e a agulha 6. Durante esse movimento, a ponta proximal 6.2 da agulha 6 perfura o septo 4 estabelecendo, desse modo, uma comunicação fluida entre a cavidade 3.2 e a agulha 6. À medida que a tampa 7 está sendo puxada levando adicionalmente o cartucho 3, o cartucho 3 atingirá um batente dentro do porta-cartucho 2, por exemplo, a parede de extremidade distal 2.1 ou outro recurso de batente 2.3. O movimento continuado da tampa 7 na direção distal D supera o atrito entre as nervuras longitudinais internas 7.1 e o cartucho 3 permitindo a remoção completa da tampa 7 do porta-cartucho 2. O dispositivo de injeção 1 está pronto para ser usado agora.
[0030] A Figura 3 é um corte longitudinal esquemático de uma segunda modalidade exemplificativa de um dispositivo de injeção 1 antes do uso. O dispositivo de injeção 1 compreende um porta-cartucho 2 adaptado para receber um cartucho de fármaco 3. O cartucho de fár- maco 3 compreende um corpo 3.1 que define uma cavidade 3.2 para receber um fármaco. Uma porção de saída 3.3 que tem um diâmetro reduzido em relação ao corpo 3.1 é disposta em uma extremidade distal do corpo 3.1. A porção de saída 3.3 é vedada por um septo 4. Na modalidade exemplificativa o septo 4 é fixado à porção de saída 3.3 por um grampo 5. Um batente 8 é disposto dentro do corpo 3.1 do cartucho 3 para vedar de modo proximal a cavidade 3.2. O batente 8 pode ser axialmente movido dentro do corpo 3.1 para deslocar o fármaco a partir do cartucho 3.
[0031] Uma agulha de injeção oca 6 que tem uma ponta distal 6.1e uma ponta proximal 6.2 é disposta em um conector de agulha 6.3. A ponta distal 6.1 é adaptada para ser inserida em um local de injeção. A ponta proximal 6.2 é adaptada para perfurar o septo 4 de modo a estabelecer uma comunicação fluida entre a cavidade 3.2 do cartucho 3 e a agulha 6.
[0032] O porta-cartucho 2 é adaptado para manter e fixar axialmente o cartucho 3 dentro. Em uma extremidade distal do porta- cartucho 2 é fornecido um adaptador 2.3 que tem um diâmetro reduzido. O adaptador 2.3 compreende um orifício distal 2.4 para permitir que a ponta proximal 6.2 da agulha 6 se projete para o porta-cartucho 2 e perfure o septo 4. O conector de agulha 6.3 e o adaptador 2.3 compreendem recursos de encaixe correspondentes 6.4, 2.5 paraacoplar axialmente o conector de agulha 6.3 ao adaptador 2.3.
[0033] Além disso, o dispositivo de injeção 1 compreende umatampa 7 disposta sobre o porta-cartucho 2 de forma a cobrir a agulha 6. A tampa 7 compreende um assento de agulha 7.2 para manter e fixar por atrito o conector de agulha 6.3 em relação ao movimento axial relativo. Um batente distal 7.4 pode ser fornecido na tampa 7 para limitar o movimento do conector de agulha 6.3 na direção distal D dentro da tampa 7. Na modalidade exemplificativa, uma mola 9 é disposta entre a face proximal 7.3 da tampa 7 e a nervura 2.6 no porta-cartucho 2 que pode inclinar as mesmas em direções opostas.
[0034] Em um estado inicial, conforme ilustrado na Figura 3, o conector de agulha 6.3 é retido em um assento de agulha 7.2 dentro da tampa 7. A tampa 7 é disposta sobre o porta-cartucho 2, no qual o cartucho 3 é mantido. O porta-cartucho 2 e, consequentemente, o cartucho 3 com o septo 4 são axialmente separados da ponta proximal 6.2 da agulha 6.
[0035] A Figura 4 é um corte longitudinal esquemático do dispositivo de injeção 1 sendo preparado para o uso. A tampa 7 está sendo apertada e empurrada em uma direção proximal P em relação ao porta-cartucho 2 movendo também, desse modo, a agulha 6 em direção ao cartucho 3 de modo que a ponta proximal 6.2 da agulha 6 perfura o septo 4 estabelecendo, desse modo uma comunicação fluida entre a cavidade 3.2 e a agulha 6. Durante esse movimento, o conector de agulha 6.3 atua de modo telescópico sobre o adaptador 2.3 até que os recursos de encaixe 2.5, 6.4 engatem, o que cria uma resposta audível e/ou tátil. Consequentemente, a agulha 6 é axialmente acoplada ao porta-cartucho 2. Além disso, durante o movimento da tampa 7 na direção proximal P em relação ao porta-cartucho 2, a mola 9 é comprimida. Após a resposta audível e/ou tátil dos recursos de encaixe 2.5, 6.4 a tampa 7 pode ser movida na direção distal D. Esse movimento é sustentado pela mola comprimida 9. À medida que a agulha 6 é fixada ao porta-cartucho 2 através dos recursos de encaixe 2.5, 6.4 a agulha permanece engatada ao porta-cartucho 2 enquanto o movimento da tampa 7 na direção distal D supera o atrito entre um assento de agulha 7.2 e o conector de agulha 6.3 permitindo a remoção completa da tampa 7 do porta-cartucho 2. O dispositivo de injeção 1 está pronto para ser usado agora, conforme ilustrado na Figura 5.
[0036] Na modalidade exemplificativa, uma fenda e um engata-mento de pino ou outro recurso de ranhura podem ser dispostos entre a tampa 7 e o porta-cartucho 2 a fim de impedir a rotação relativa.
[0037] A Figura 6 é um corte longitudinal esquemático de uma terceira modalidade exemplificativa de um dispositivo de injeção 1 antes do uso. O dispositivo de injeção 1 compreende um porta-cartucho 2 adaptado para receber um cartucho de fármaco 3. O cartucho de fár- maco 3 compreende um corpo 3.1 que define uma cavidade 3.2 para receber um fármaco. Uma porção de saída 3.3 que tem um diâmetro reduzido em relação ao corpo 3.1 é disposta em uma extremidade distal do corpo 3.1. A porção de saída 3.3 é vedada por um septo 4. Na modalidade exemplificativa o septo 4 é fixado à porção de saída 3.3 por um grampo 5. Um batente 8 é disposto dentro do corpo 3.1 do cartucho 3 para vedar de modo proximal a cavidade 3.2. O batente 8 pode ser axialmente movido dentro do corpo 3.1 para deslocar o fármaco a partir do cartucho 3.
[0038] Uma agulha de injeção oca 6 que tem uma ponta distal 6.1e uma ponta proximal 6.2 é disposta em um conector de agulha 6.3. A ponta distal 6.1 é adaptada para ser inserida em um local de injeção. A ponta proximal 6.2 é adaptada para perfurar o septo 4 de modo a estabelecer uma comunicação fluida entre a cavidade 3.2 do cartucho 3 e a agulha 6.
[0039] O porta-cartucho 2 é adaptado para manter e fixar axialmente o cartucho 3 dentro. Em uma extremidade distal do porta- cartucho 2 é fornecido um adaptador 2.3 que tem um diâmetro reduzido. O adaptador 2.3 compreende um orifício distal 2.4 para permitir que a ponta proximal 6.2 da agulha 6 se projete para o porta-cartucho 2 e perfure o septo 4. O conector de agulha 6.3 e o adaptador 2.3 compreendem as primeiras roscas correspondentes 6.5, 2.7 para ros- quear o conector de agulha 6.3 no adaptador 2.3.
[0040] Além disso, o dispositivo de injeção 1 compreende umatampa 7 disposta sobre o porta-cartucho 2 de forma a cobrir a agulha 6. A tampa 7 compreende um assento de agulha 7.2 para manter e fixar positivamente ou não positivamente o conector de agulha 6.3 em relação à rotação relativa. Um batente distal 7.4 é fornecido na tampa 7 para limitar o movimento do conector de agulha 6.3 na direção distal D dentro da tampa 7. As segundas roscas correspondentes 2.8, 7.5 são dispostas entre o porta-cartucho 2 e a tampa 7. As segundas roscas 2.8, 7.5 têm uma dureza que é a oposta à dureza das primeiras roscas 2.7, 6.5. Por exemplo, as primeiras roscas 2.7, 6.5 podem ser no sentido horário enquanto as terceiras roscas 2.8, 7.5 são no sentido anti-horário ou vice-versa.
[0041] Em um estado inicial, conforme ilustrado na Figura 6, o conector de agulha 6.3 é retido em um assento de agulha 7.2 dentro da tampa 7. A tampa 7 é disposta sobre o porta-cartucho 2, no qual o cartucho 3 é mantido. As segundas roscas 2.8, 7.5 são pelo menos quase totalmente engatadas. As primeiras roscas 2.7, 6.5 não são engatadas ou não são apenas marginalmente engatadas limitando, assim, o movimento axial da agulha 6 na direção proximal P. O porta-cartucho 2 e, consequentemente, o cartucho 3 com o septo 4 são, portanto, axialmente separados da ponta proximal 6.2 da agulha 6.
[0042] A Figura 7 é um corte longitudinal esquemático do dispositivo de injeção 1 sendo preparado para ser usado. A tampa 7 está sendo apertada e girada em uma direção rotacional em relação ao porta- cartucho 2 desenroscando e removendo axialmente, desse modo, a tampa 7 do porta-cartucho 2. À medida que a agulha 6 é fixada de modo giratório dentro da tampa 7, essa rotação aparafusa o conector de agulha 6.3 no adaptador 2.3 do porta-cartucho 2 movendo também, desse modo, a agulha 6 em direção ao cartucho 3 de modo que a ponta proximal 6.2 da agulha 6 perfura o septo 4 para estabelecer uma comunicação fluida entre a cavidade 3.2 e a agulha 6. Consequentemente, a agulha 6 é axialmente acoplada ao porta-cartucho 2 e a tampa 7 pode ser retirada. O dispositivo de injeção 1 está pronto para ser usado agora.
[0043] Ao contrário das seringas pré-carregadas que têm uma agulha permanentemente anexada, os dispositivos de injeção ilustrados nas Figuras 1 a 7 armazenam a agulha 6 separadamente do cartucho 3 antes do uso. Isso pode ser vantajoso quando as reações entre um fár- maco e a agulha 6 devem ser evitadas. Operar o dispositivo de injeção é muito simples para o usuário e não exige etapas adicionais se comparado a outros dispositivos de injeção que têm uma tampa.
[0044] O termo "fármaco" ou "medicamento", conforme usado nopresente documento, significa uma formulação farmacêutica que contém pelo menos um composto farmaceuticamente ativo,em que, em uma modalidade, o composto farmaceutica- mente ativo tem um peso molecular de até 1.500 g/mol (1.500 Da) e/ou é um peptídeo, uma proteína, um polissacarídeo, uma vacina, um DNA, um RNA, uma enzima, um anticorpo ou um fragmento dos mesmos, um hormônio ou um oligonucleotídeo, ou uma mistura do composto farmaceuticamente ativo supracitado,em que, em uma modalidade adicional, os compostos far- maceuticamente ativos são úteis para o tratamento e/ou profilaxia de diabetes mellitus ou complicações associadas com diabetes mellitus, tais como retinopatia diabética, afecções de tromboembolismo tal como veia profunda ou tromboembolismo pulmonar, síndrome coronária aguda (ACS), angina, infarto de miocárdio, câncer, degeneração macular, inflamação, febre do feno, aterosclerose e/ou artrite reumatoide, em que, em uma modalidade adicional, o composto farma- ceuticamente ativo compreende pelo menos um peptídeo para o tratamento e/ou profilaxia de diabetes mellitus ou complicações associadas a diabetes mellitus como retinopatia diabética,em que, em uma modalidade adicional, o composto farma- ceuticamente ativo compreende pelo menos uma insulina humana ou um análogo ou derivado de insulina humana, peptídeo tipo glucagon (GLP-1) ou um análogo ou derivado do mesmo, ou exidina-3 ou exidi- na-4 ou um análogo ou derivado de exidina-3 ou exidina-4.
[0045] Análogos de insulina são, por exemplo, insulina humanaGly(A21), Arg(B31), Arg(B32); insulina humana Lys(B3), Glu(B29); insulina humana Lys(B28), Pro(B29); insulina humana Asp(B28); insulina humana, em que prolina na posição B28 é substituída por Asp, Lys, Leu, Val ou Ala e em que na posição B29, Lys pode ser substituída por Pro; insulina humana Ala(B26); insulina humana Des(B28-B30); insulina humana Des(B27) e insulina humana Des(B30).
[0046] Derivados de insulina são, por exemplo, insulina humanaB29-N-miristoil-des(B30); insulina humana B29-N-palmitoil-des(B30); insulina humana B29-N-miristoil; insulina humana B29-N-palmitoil; insulina humana B28-N-miristoil LysB28ProB29; insulina humana B28-N- palmitoil-LysB28ProB29; insulina humana B30-N-miristoil-ThrB29LysB30; insulina humana B30-N-palmitoil-ThrB29LysB30; insulina humana B29-N-(N-palmitoil-Y-glutamil)-des(B30); insulina humana B29-N-(N-litoclolil-Y-glutamil)-des(B30); insulina humana B29-N-(w- carboxiheptadecanoil)-des(B30) e insulina humana B29-N-(w- carboxiheptadecanoil).
[0047] Exendina-4, por exemplo, significa Exendina-4(1-39), umpeptídeo da sequência H-His-Gli-Glu-Gli-Thr-Phe-Thr-Ser-Asp-Leu- Ser-Lis-Gln-Met-Glu-Glu-Glu-Ala-Val-Arg-Leu-Phe-Ile-Glu-Trp-Leu-Lis- Asn-Gli-Gli-Pro-Ser-Ser-Gli-Ala-Pro-Pro-Pro-Ser-NH2.
[0048] Derivados de Exendina-4 são, por exemplo, selecionados apartir da seguinte lista de compostos.H-(Lys)4-des Pro36, des Pro37 Exendina-4(1-39)-NH2,H-(Lys)5-des Pro36, des Pro37 Exendina-4(1-39)-NH2,des Pro36 Exendina-4(1-39),des Pro36 [Asp28] Exendina-4(1-39),des Pro36 [IsoAsp28] Exendina-4(1-39),des Pro36 [Met(O)14, Asp28] Exendina-4(1-39),des Pro36 [Met(O)14, IsoAsp28] Exendina-4(1-39),des Pro36 [Trp(O2)25, Asp28] Exendina-4(1-39),des Pro36 [Trp(O2)25, IsoAsp28] Exendina-4(1-39),des Pro36 [Met(O)14 Trp(O2)25, Asp28] Exendina-4(1-39),des Pro36 [Met(O)14 Trp(O2)25, IsoAsp28] Exendina-4(1-39); oudes Pro36 [Asp28] Exendina-4(1-39),des Pro36 [IsoAsp28] Exendina-4(1-39),des Pro36 [Met(O)14, Asp28] Exendina-4(1-39),des Pro36 [Met(O)14, IsoAsp28] Exendina-4(1-39),des Pro36 [Trp(O2)25, Asp28] Exendina-4(1-39),des Pro36 [Trp(O2)25, IsoAsp28] Exendina-4(1-39),des Pro36 [Met(O)14 Trp(O2)25, Asp28] Exendina-4(1-39),des Pro36 [Met(O)14 Trp(O2)25, IsoAsp28] Exendina-4(1-39),em que o grupo -Lys6-NH2 pode ser ligado ao C-terminal do derivado de Exendina-4;ou um derivado de Exendina-4 da sequênciades Pro36 Exendina-4(1-39)-Lys6-NH2 (AVE0010),H-(Lys)6-des Pro36 [Asp28] Exendina-4(1-39)-Lys6-NH2,des Asp28 Pro36, Pro37, Pro38Exendina-4(1-39)-NH2,H-(Lys)6-des Pro36, Pro38 [Asp28] Exendina-4(1-39)-NH2,H-Asn-(Glu)5des Pro36, Pro37, Pro38 [Asp28] Exendina-4(1-39)-NH2, des Pro36, Pro37, Pro38 [Asp28] Exendina-4(1-39)-(Lys)6-NH2, H-(Lys)6-des Pro36, Pro37, Pro38 [Asp28] Exendina-4(1-39)-(Lys)6- NH2,H-Asn-(Glu)5-des Pro36, Pro37, Pro38 [Asp28] Exendina-4(1-39)- (Lys)6-NH2,H-(Lys)6-des Pro36 [Trp(O2)25, Asp28] Exendina-4(1-39)-Lys6-NH2,H-des Asp28 Pro36, Pro37, Pro38 [Trp(O2)25] Exendina-4(1-39)-NH2,H-(Lys)6-des Pro36, Pro37, Pro38 [Trp(O2)25, Asp28] Exendina-4(1- 39)-NH2,H-Asn-(Glu)5-des Pro36, Pro37, Pro38 [Trp(O2)25, Asp28] Exendina- 4(1-39)-NH2,des Pro36, Pro37, Pro38 [Trp(O2)25, Asp28] Exendina-4(1-39)-(Lys)6- NH2,H-(Lys)6-des Pro36, Pro37, Pro38 [Trp(O2)25, Asp28] Exendina-4(1- 39)-(Lys)6-NH2,H-Asn-(Glu)5-des Pro36, Pro37, Pro38 [Trp(O2)25, Asp28] Exendina- 4(1-39)-(Lys)6-NH2,H-(Lys)6-des Pro36 [Met(O)14, Asp28] Exendina-4(1-39)-Lys6-NH2, des Met(O)14 Asp28 Pro36, Pro37, Pro38 Exendina-4(1-39)-NH2, H-(Lys)6-desPro36, Pro37, Pro38 [Met(O)14, Asp28] Exendina-4(1- 39)-NH2,H-Asn-(Glu)5-des Pro36, Pro37, Pro38 [Met(O)14, Asp28] Exendina- 4(1-39)-NH2,des Pro36, Pro37, Pro38 [Met(O)14, Asp28] Exendina-4(1-39)-(Lys)6- NH2,H-(Lys)6-des Pro36, Pro37, Pro38 [Met(O)14, Asp28] Exendina-4(1- 39)-(Lys)6-NH2,H-Asn-(Glu)5 des Pro36, Pro37, Pro38 [Met(O)14, Asp28] Exendina- 4(1-39)-(Lys)6-NH2,H-Lys6-des Pro36 [Met(O)14, Trp(O2)25, Asp28] Exendina-4(1-39)- Lys6-NH2,H-des Asp28 Pro36, Pro37, Pro38 [Met(O)14, Trp(O2)25] Exendina- 4(1-39)-NH2,H-(Lys)6-des Pro36, Pro37, Pro38 [Met(O)14, Asp28] Exendina-4(1- 39)-NH2,H-Asn-(Glu)5-des Pro36, Pro37, Pro38 [Met(O)14, Trp(O2)25, Asp28] Exendina-4(1-39)-NH2,des Pro36, Pro37, Pro38 [Met(O)14, Trp(O2)25, Asp28] Exendina-4(1- 39)-(Lys)6-NH2,H-(Lys)6-des Pro36, Pro37, Pro38 [Met(O)14, Trp(O2)25, Asp28]Exendina-4(S1-39)-(Lys)6-NH2,H-Asn-(Glu)5-des Pro36, Pro37, Pro38 [Met(O)14, Trp(O2)25, Asp28] Exendina-4(1-39)-(Lys)6-NH2;ou um solvato ou sal farmaceuticamente aceitável de qualquer um dos derivados de Exendina-4 mencionados anteriormente.
[0049] Os hormônios são, por exemplo, hormônios da hipófise ouhormônios do hipotálamo ou peptídeos ativos regulatórios e seus antagonistas como listado em Rote Liste, ed. 2008, Capítulo 50, tal como Go- nadotrofina (Folitropina, Lutropina, Coriongonadotropina, Menotropina), Somatropina (Somatropina), Desmopressina, Terlipressina, Gonadorreli- na, Triptorrelina, Leuprorrelina, Buserelina, Nafarelina, Goserelina.
[0050] Um polissacarídeo é, por exemplo, um glucosaminoglicano,um ácido hialurônico, uma heparina, uma heparina de peso molecular baixo ou uma heparina de peso molecular ultrabaixo ou um derivado da mesma, ou uma sulfatada, por exemplo, uma forma polissulfatada dos polissacarídeos mencionados acima e/ou um sal farmaceutica- mente aceitável do mesmo. Um exemplo de um sal farmaceuticamente aceitável de uma heparina de peso molecular baixo polissulfatada é enoxaparina sódica.
[0051] Os anticorpos são proteínas de plasma globulares ~150 g/mol (~150 kDa) que também são conhecidas como imunoglobulinas que compartilham uma estrutura básica. Como as mesmas têm cadeias de açúcar adicionadas a resíduos de aminoácido, as mesmas são gli- coproteínas. A unidade funcional básica de cada anticorpo é um monô- mero (Ig) de imunoglobina (que contém apenas uma unidade Ig); os anticorpos secretados podem ser também diméricos com duas unidades Ig como com IgA, tetramérica com quatro unidades Ig tipo peixe teleós- teo IgM, ou pentamétrica com cinco unidades Ig tipo mamíferos IgM.
[0052] O monômero de Ig é uma molécula em formato de "Y" queconsiste em quatro cadeias de polipeptídios, duas cadeias pesadas idênticas e duas cadeias leves idênticas conectadas por ligações entre resíduos de cisteína. Cada cadeia pesada tem cerca de 440 aminoáci- dos de comprimento; cada cadeia leve tem cerca de 220 aminoácidos de comprimento. As cadeias pesada e leve contêm, cada uma, ligações dissulfeto de intracadeia que estabilizam seu dobramento. Cada cadeia é composta de domínios estruturais chamados domínios de lg. Esses domínios contêm cerca de 70 a 110 aminoácidos e são classificados em diferentes categorias (por exemplo, variável ou V e constante ou C de acordo com seu tamanho e função). Os mesmos têm uma dobra de imunoglobulina característica na qual duas folhas β criam um formato de "sanduíche", mantidas juntas por interações entre cisteínas conservadas e outros aminoácidos carregados.
[0053] Existem cinco tipos de cadeia pesada de Ig de mamíferodesignado por α, δ, ε, Y e μ. O tipo de cadeia pesada presente define o isotipo do anticorpo; essas cadeias são encontradas em anticorpos IgA, IgD, IgE, IgG, e IgM, respectivamente.
[0054] As cadeias pesadas distintas diferem em tamanho e composição; α e y contém aproximadamente 450 aminoácidos e δ aproxi-madamente 500 aminoácidos, enquanto μ e ε têm aproximadamente 550 aminoácidos. Cada cadeia pesada tem duas regiões, a região constante CH e a região VH. Em uma espécie, a região constante é es-sencialmente idêntica em todos os anticorpos do mesmo isotipo, mas difere em anticorpos de isotipos diferentes. As cadeias pesadas Y, α e δ têm uma região constante composta por três domínios de lg em série e uma região de articulação para flexibilidade extra; as cadeias pesadas μ e ε têm uma região constante composta de quatro domínios de imunoglobulina. A região variável de cadeia pesada difere em anticorpos produzidos por células B diferentes, mas é a mesma para todos os anticorpos produzidos por uma única célula B ou clone de célula B. A região variável de cada cadeia pesada é de aproximadamente 110 aminoácidos de comprimento e é composta de um domínio Ig único.
[0055] Em mamíferos, há dois tipos de cadeia leve de imunoglobu-lina denotadas por À e K. Uma cadeia leve tem dois domínios: um domínio constante (CL) e um domínio variável (VL). O comprimento aproximado de uma cadeia leve é de 211 a 217 aminoácidos. Cada anticorpo contém duas cadeias leves que são sempre idênticas; apenas um tipo de cadeia leve, k ou À, está presente por anticorpo em mamíferos.
[0056] Embora a estrutura geral de todos os anticorpos seja muitosemelhante, a propriedade única de um dado anticorpo é determinada pelas regiões variáveis (V), conforme detalhado abaixo. Mais especificamente, as alças variáveis, três cada na cadeia leve (VL) e três na cadeia pesada (VH), são responsáveis por se unirem ao antígeno, isto é, por sua especificidade de antígeno. Essas alças são denominadas como as Regiões Determinantes Complementaridade (CDRs). Pela razão de que CDRs de ambos os domínios VH e VL contribuem para o local de união de antígeno, é a combinação das cadeias leve e pesada, e não cada uma sozinha, que determina a especificidade de antígeno final.
[0057] Um "fragmento de anticorpo" contém pelo menos um fragmento de ligação de antígeno como definido acima e exibe essencial- mente a mesma função e especificação como o anticorpo completo do qual o fragmento é derivado. A digestão proteolítica limitada com pa- paína cliva o protótipo de lg em três fragmentos. Dois fragmentos do terminal amino idênticos, cada contendo uma cadeia L inteira e cerca de metade de uma cadeia H, são o fragmento de ligação de antígenos (Fab). O terceiro fragmento, semelhante em tamanho, mas que contém meio terminal carboxila de ambas as cadeias pesadas com sua ligação dissulfeto de intercadeia, é o fragmento cristalizado (Fc). O Fc contém hidratos de carbono, união de complemento, e locais de união de FcR. A digestão de pepsina limitada produz um único fragmento de F(ab')2 que contém ambos os pedaços de Fab e a região de articulação, que inclui a ligação dissulfeto de intercadeia H-H. O F(ab')2 é divalente para ligação de antígeno. A união de dissulfeto do F(ab')2 pode ser clivada a fim de obter Fab'. Ademais, as regiões variáveis das cadeias pesada e leve podem ser fundidas umas às outras para formar um único fragmento de cadeia variável (scFv).
[0058] Sais farmaceuticamente aceitáveis são, por exemplo, saisde adição ácidos e sais básicos. Os sais de adição ácidos são, por exemplo, sais de HCl ou HBr. Sais básicos são, por exemplo, sais que têm um cátion selecionado de álcali ou alcalina, por exemplo, Na+, ou K+, ou Ca2+, ou um íon de amônio N+(R1)(R2)(R3)(R4), em que R1 a R4, independente uns dos outros, significam: hidrogênio, um grupo de C1-C6-alquila opcionalmente substituído, um grupo de C2-C6- alquenila opcionalmente substituído, um grupo de C6-C10-arila opcionalmente substituído, ou um grupo de C6-C10-heteroarila opcionalmente substituído. Exemplos adicionais de sais farmaceuticamente aceitáveis são descritos em "Remington's Pharmaceutical Sciences" 17a edição. Alfonso R. Gennaro (Ed.), Mark Publishing Company, Easton, Pa., EUA, 1985 e em Encyclopedia of Pharmaceutical Technology.
[0059] Solvatos farmaceuticamente aceitáveis são, por exemplo,hidratos.
[0060] Aqueles versados na técnica irão compreender que modificações (adições e/ou remoções) de vários componentes dos aparelhos, métodos e/ou sistemas e modalidades descritas no presente documento podem ser feitas sem desviar do escopo e espírito total da presente invenção, que engloba tais modificações e quaisquer e todos os equivalentes das mesmas.LISTA DE REFERÊNCIAS1 dispositivo de injeção2 suporte de cartucho2.1 parede de extremidade distal2.2 aparelho lateral2.3 adaptador2.4 orifício2.5 recurso de encaixe2.6 nervura2.7 primeira rosca2.8 segunda rosca3 cartucho3.1 corpo3.2 cavidade3.3 porção de saída4 septo5 grampo6 agulha6.1 ponta distal6.2 ponta proximal6.3 conector de agulha6.4 recurso de encaixe 6.5 primeira rosca7 tampa7.1 nervura longitudinal7.2 assento de agulha7.3 face proximal7.4 batente distal7.5 segunda rosca8 batente9 molaD direção distalP direção proximal

Claims (4)

1. Dispositivo de injeção (1) para administrar um fármaco, o dispositivo de injeção (1) compreendendo:- um porta-cartucho (2) adaptado para receber um cartucho de fármaco (3),- uma agulha de injeção oca (6) que tem uma ponta proximal (6.2) adaptada para perfurar um septo (4) do cartucho (3) de modo a estabelecer uma comunicação fluida entre o cartucho (3) e a agulha (6),- uma tampa (7) disposta sobre o porta-cartucho (2) de forma a cobrir a agulha (6),em que em um estado inicial, o cartucho (3) é disposto dentro do porta-cartucho (2) com o septo (4) axialmente separado da ponta proximal (6.2) da agulha (6), em que a tampa (7) é adaptada para mover a agulha (6) em relação ao septo (4) para perfurar o mesmo no movimento da tampa (7) em relação ao porta-cartucho (2),caracterizado pelo fato de que uma ou mais aberturas laterais (2.2) são dispostas no porta-cartucho (2), em que a tampa (7) compreende uma ou mais nervuras longitudinais internas (7.1) adaptadas para se projetar através dos aparelhos laterais (2.2) para prender por atrito e fixar o cartucho de fármaco (3) em uma posição axial dentro do porta-cartucho (2), em que o movimento da tampa (7) na direção distal (D) leva o cartucho (3) até que o cartucho (3) atinja um batente (2.1, 2.3) dentro do porta-cartucho (2), em que movimento contínuo da tampa (7) na direção distal (D) supera o atrito entre as nervuras longitudinais internas (7.1) e o cartucho (3), permitindo a remoção completa da tampa (7) do porta-cartucho (2).
2. Dispositivo de injeção (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o porta-cartucho (2) é adaptado para permitir o movimento axial do cartucho (3) dentro do porta-cartucho (2) para e a partir da agulha (6), a qual é disposta no porta-cartucho (2).
3. Dispositivo de injeção (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que segundas roscas correspondentes (2.8, 7.5) são dispostas entre o porta-cartucho (2) e a tampa (7).
4. Dispositivo de injeção (1), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que as segundas roscas (2.8, 7.5) têm uma dureza que é oposta à dureza das primeiras roscas (2.7, 6.5).
BR112016007712-1A 2013-10-18 2014-10-13 Dispositivo de injeção BR112016007712B1 (pt)

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