BR112016007156B1

BR112016007156B1 - Sistema de pressão reduzida

Info

Publication number: BR112016007156B1
Application number: BR112016007156-5A
Authority: BR
Inventors: Benjamin Andrew Pratt; Richard Daniel John Coulthard; Christopher Brian Locke
Original assignee: 3M Innovative Properties Company
Priority date: 2013-10-02
Filing date: 2014-10-01
Publication date: 2022-12-13
Also published as: EP3281651A2; WO2015051018A3; EP3052158B1; BR112016007156A2; CN105682698A; CN105682698B; US10105472B2; EP3281651A3; EP3052158A2; EP3639865A2; EP3639865A3; WO2015051018A2; US20150094674A1; EP3281651B1

Abstract

SISTEMA DE PRESSÃO REDUZIDA. Os sistemas, métodos e aparelhos para o fornecimento de retroalimentação para o tratamento de pressão reduzida de um local de tecido são descritos. Um regulador pode incluir uma câmara de abastecimento acoplada de modo fluido na bandagem, uma câmara de controle acoplada de modo fluido na bandagem, uma câmara de carregamento acoplada de modo fluido na câmara de abastecimento por uma porta, e uma válvula de regulador operável para o controle da comunicação fluida pela porta com base em um diferencial de pressão entre a câmara de controle e uma pressão de terapia. O sistema de retroalimentação pode incluir uma ou mais interfaces de retroalimentação mecânicas acopladas de modo fluido no regulador para o fornecimento de um sinal de, pelo menos uma de, uma aplicação de terapia de pressão reduzida, uma condição de vazamento, uma condição de obstrução e uma condição de vasilha cheia.

Description

PEDIDO RELACIONADO

[001] O presente invento reivindica o benefício, sob 35 USC § 119(e), do depósito do Pedido de Patente Provisório U.S. número de série 61/885,781, intitulado “DISPOSABLE REDUCED-PRESSURE THERAPY SYSTEM WITH MECHANICAL FEEDBACK” (SISTEMA DE TERAPIA DE PRESSÃO REDUZIDA DESCARTÁVEL COM RETROALIMENTAÇÃO MECÂNICA), depositado a 2 de outubro de 2013, que é aqui incorporado a título de referência para todos os efeitos.

CAMPO TÉCNICO

[002] A matéria de discussão aqui descrita se refere geralmente à monitoração de terapia de pressão reduzida e, mais particularmente, mas não como limitação, à retroalimentação mecânica da terapia de pressão reduzida fornecida por uma fonte de sucção de parede.

ANTECEDENTES

[003] Os estudos clínicos e a prática mostraram que a redução da pressão perto de um local de tecido pode aumentar e acelerar o crescimento de novo tecido no local de tecido. As aplicações desse fenômeno são numerosas, mas mostraram ser particularmente vantajosas para o tratamento de ferimentos. Independente da etiologia de um ferimento, quer seja um trauma, uma cirurgia ou outra causa, é importante o cuidado apropriado do ferimento para o resultado. O tratamento de ferimentos com pressão reduzida é habitualmente referido como “terapia de pressão reduzida”, mas pode igualmente ser conhecido por outros nomes, incluindo “terapia de ferimentos de pressão negativa” e “terapia de vácuo”, por exemplo. A terapia de pressão reduzida pode fornecer diversos benefícios, incluindo a migração de tecidos epiteliais e subcutâneos, melhor fluxo sanguíneo e microdeformação do tecido em um local de ferimento. Em conjunto, esses benefícios podem aumentar o desenvolvimento do tecido de granulação e reduzir os tempos de cura.

[004] Embora os benefícios clínicos da terapia de pressão reduzida sejam amplamente conhecidos, o custo e a complexidade da terapia de pressão reduzida podem ser um fator limitante na respectiva aplicação, e o desenvolvimento e a operação de sistemas de pressão reduzida, componentes e processos continuam apresentando desafios significantes aos fabricantes, provedores de saúde e pacientes.

SUMÁRIO

[005] As modalidades ilustrativas de sistemas, métodos e aparelhos para a regulação da pressão são descritos abaixo. Uma dessas modalidades ilustrativas pode ser descrita como um sistema de pressão reduzida. O sistema de pressão reduzida pode incluir uma bandagem e um regulador. O regulador pode incluir uma câmara de abastecimento adaptada para ser acoplada de modo fluido na bandagem e uma câmara de controle adaptada para ser acoplada de modo fluido na bandagem. O regulador pode igualmente incluir uma câmara de carregamento acoplada de modo fluido na câmara de abastecimento por uma porta. Uma válvula de regulador pode ser acoplada na câmara de controle e operável para se reciprocar, pelo menos parcialmente, dentro da câmara de controle para o controle da comunicação fluida pela porta com base em um diferencial entre uma pressão de controle na câmara de controle e uma pressão de terapia. O sistema de pressão reduzida pode igualmente incluir uma interface de retroalimentação acoplada de modo fluido no regulador e adaptada para a sinalização de um estado de operação do sistema de terapia de pressão reduzida em resposta a uma pressão recebida pelo acoplamento de fluido.

[006] Outra modalidade ilustrativa se refere a um método para a regulação da pressão em um sistema de terapia de pressão reduzida. O método reduz uma pressão de carregamento em uma câmara de carregamento abaixo de uma pressão de terapia. O método regula a comunicação fluida entre uma câmara de abastecimento e a câmara de carregamento com base em um diferencial entre uma pressão de controle em uma câmara de controle e a pressão de terapia. O método acopla de modo fluido uma interface de retroalimentação entre, pelo menos, duas entre a câmara de controle, a câmara de carregamento, uma bandagem e uma fonte de pressão reduzida. O método sinaliza um estado de operação do sistema de terapia de pressão reduzida com a interface de retroalimentação em resposta a uma pressão recebida pelo acoplamento de fluido.

[007] Ainda outra modalidade ilustrativa se refere a um sistema de retroalimentação para a monitoração da aplicação da terapia de pressão reduzida. O sistema de retroalimentação inclui, pelo menos, uma interface de retroalimentação adaptada para ser acoplada de modo fluido entre uma fonte de pressão reduzida e uma bandagem. A interface de retroalimentação indica um estado de operação de um sistema de pressão reduzida em resposta a, pelo menos, uma entre uma condição de vazamento, uma condição de sobrepressão, uma condição de obstrução, uma condição de container cheio e uma aplicação de terapia de pressão reduzida.

[008] Em ainda outra modalidade, é descrito um sistema de pressão reduzida. O sistema pode incluir uma bandagem e um regulador. O regulador pode incluir uma câmara de abastecimento adaptada para ser acoplada de modo fluido na bandagem e uma câmara de carregamento acoplada de modo fluido na câmara de abastecimento por uma porta. O regulador pode ter uma válvula de regulador acoplada na câmara de carregamento e operável para se reciprocar para o controle da comunicação fluida pela porta com base em um diferencial entre uma pressão ambiente e uma pressão de terapia. O sistema pode igualmente incluir uma interface de retroalimentação acoplada de modo fluido no regulador e adaptada para a sinalização de um estado de operação do sistema de terapia de pressão reduzida em resposta a uma pressão recebida pelo acoplamento de fluido.

[009] Outras funcionalidades e vantagens irão se tornar evidentes com referência aos desenhos e à seguinte descrição detalhada.

[010] BREVE DESCRIÇÃO dos DESENHOS

[011] A Figura 1 é um diagrama de blocos funcional de uma modalidade de exemplo de um sistema de terapia de pressão reduzida que pode regular a pressão terapêutica de acordo com esse relatório descritivo;

[012] as Figuras 2A e 2B são cortes transversais esquemáticos de uma modalidade de exemplo de um regulador no sistema de terapia de pressão reduzida;

[013] a Figura 3A é um corte transversal esquemático de outra modalidade de um regulador para o uso com um sistema de terapia de pressão reduzida;

[014] a Figura 3B é uma vista explodida seccional do regulador da Figura 3A;

[015] a Figura 3C é um corte transversal esquemático do regulador da Figura 3A com uma válvula de regulador em uma posição aberta;

[016] a Figura 3D é uma vista explodida seccional de outra modalidade de um regulador para o uso com um sistema de terapia de pressão reduzida;

[017] a Figura 3E é um corte transversal esquemático do regulador da Figura 3D com uma válvula de regulador em uma posição aberta;

[018] a Figura 3F é um corte transversal esquemático do regulador da Figura 3D com uma válvula de regulador em uma posição fechada;

[019] a Figura 4A é um corte transversal esquemático de uma modalidade de exemplo de um sistema de terapia de pressão reduzida utilizando o regulador da Figura 3A;

[020] a Figura 4B é um corte transversal esquemático de uma modalidade de exemplo de um indicador de fluxo audível que pode ser usado com o sistema de terapia de pressão reduzida da Figura 4A;

[021] a Figura 4C é um corte transversal esquemático de uma modalidade de exemplo de um sistema de terapia de pressão reduzida utilizando o regulador da Figura 3D;

[022] a Figura 5A é uma vista em perspectiva de uma interface de retroalimentação que pode ser usada com algumas modalidades do sistema de terapia de pressão reduzida da Figura 4A ou Figura 4C;

[023] a Figura 5B é uma vista lateral da interface de retroalimentação da Figura 5A;

[024] a Figura 5C é uma vista seccional da interface de retroalimentação da Figura 5A;

[025] a Figura 5D é uma vista lateral da interface de retroalimentação da Figura 5A em uma primeira posição;

[026] a Figura 6A é uma vista seccional esquemática de uma interface de retroalimentação que pode ser usada com algumas modalidades do sistema de terapia de pressão reduzida da Figura 4A ou Figura 4C;

[027] a Figura 6B é uma vista lateral da interface de retroalimentação da Figura 6A;

[028] a Figura 7A é uma vista seccional esquemática ilustrando detalhes adicionais que podem ser associados a um estado de exemplo da interface de retroalimentação da Figura 6A;

[029] a Figura 7B é uma vista lateral da interface de retroalimentação da Figura 7A;

[030] a Figura 8A é uma vista seccional esquemática ilustrando detalhes adicionais que podem ser associados a outro estado de exemplo da interface de retroalimentação da Figura 6A;

[031] a Figura 8B é uma vista lateral da interface de retroalimentação da Figura 8A;

[032] a Figura 9A é uma vista seccional esquemática de outra interface de retroalimentação que pode ser usada com algumas modalidades do sistema de terapia de pressão reduzida da Figura 4A ou Figura 4C;

[033] a Figura 9B é uma vista lateral da interface de retroalimentação da Figura 9A;

[034] a Figura 10A é uma vista seccional esquemática ilustrando detalhes adicionais que podem ser associados a um estado de exemplo da interface de retroalimentação da Figura 9A;

[035] a Figura 10B é uma vista lateral da interface de retroalimentação da Figura 10A;

[036] a Figura 11A é uma vista seccional esquemática ilustrando detalhes adicionais que podem ser associados a outro estado de exemplo da interface de retroalimentação da Figura 9A;

[037] a Figura 11B é uma vista lateral da interface de retroalimentação da Figura 11A;

[038] a Figura 12A é uma vista seccional esquemática de outra interface de retroalimentação que pode ser usada com algumas modalidades do sistema de terapia de pressão reduzida da Figura 4A ou Figura 4C;

[039] a Figura 12B é uma vista lateral da interface de retroalimentação da Figura 12A;

[040] a Figura 13A é uma vista seccional esquemática ilustrando detalhes adicionais que podem ser associados a um estado de exemplo da interface de retroalimentação da Figura 12A;

[041] a Figura 13B é uma vista lateral da interface de retroalimentação da Figura 13A;

[042] a Figura 14 é uma vista seccional esquemática de outra interface de retroalimentação que pode ser usada com algumas modalidades do sistema de terapia de pressão reduzida da Figura 4A ou Figura 4C;

[043] a Figura 15 é uma vista seccional esquemática ilustrando detalhes adicionais que podem ser associados a um estado de exemplo da interface de retroalimentação da Figura 14;

[044] a Figura 16 é uma vista seccional esquemática de outra interface de retroalimentação que pode ser usada com algumas modalidades do sistema de terapia de pressão reduzida da Figura 4A ou Figura 4C;

[045] a Figura 17 é uma vista seccional esquemática ilustrando detalhes adicionais que podem ser associados a um estado de exemplo da interface de retroalimentação da Figura 14;

[046] a Figura 18 é uma vista em perspectiva seccional de outra interface de retroalimentação que pode ser usada com algumas modalidades do sistema de terapia de pressão reduzida da Figura 4A ou Figura 4C;

[047] a Figura 19 é uma vista seccional esquemática ilustrando detalhes adicionais que podem ser associados a um estado de exemplo da interface de retroalimentação da Figura 18; e

[048] a Figura 20 é uma vista seccional esquemática ilustrando detalhes adicionais que podem ser associados a um estado de exemplo da interface de retroalimentação da Figura 18.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[049] As reivindicações apensas apresentam sistemas, métodos e aparelhos novos e úteis associados à monitoração da pressão. Os objetivos, as vantagens e um modo preferido de criação e uso de sistemas, métodos e aparelhos podem ser mais bem compreendidos fazendo referência à seguinte descrição detalhada em conjunto com os desenhos anexos. A descrição fornece informações que permitem que um perito na técnica crie e use a matéria de discussão reivindicada, mas pode omitir certos detalhes já bem conhecidos na técnica. Além do mais, as descrições de várias alternativas usando termos como “ou” não requerem necessariamente exclusividade mútua, salvo claramente requerido pelo contexto. A matéria de discussão reivindicada pode igualmente abranger modalidades alternativas, variações e equivalentes não descritos especificamente em detalhe. A seguinte descrição detalhada deve, por consequência, ser considerada como ilustrativa e não limitante.

[050] As modalidades de exemplo podem igualmente ser aqui descritas no contexto das aplicações de terapia de pressão reduzida, mas muitas das funcionalidades e vantagens são facilmente aplicáveis a outros ambientes e indústrias. As relações espaciais entre vários elementos ou para a orientação espacial de vários elementos podem ser descritas conforme descrito nos desenhos anexos. Em geral, essas relações ou orientações assumem um sistema de referência consistente com, ou relativo a, um paciente em uma posição para a recepção da terapia de pressão reduzida. Contudo, como deve ser reconhecido pelos peritos na técnica, esse sistema de referência é meramente um expediente descritivo e não uma prescrição rigorosa.

[051] A Figura 1 é um diagrama de blocos funcional simplificado de uma modalidade de exemplo de um sistema de terapia de pressão reduzida 100 que pode regular a pressão terapêutica de acordo com esse relatório descritivo. Como ilustrado na modalidade ilustrativa da Figura 1, o sistema de terapia de pressão reduzida 100 pode incluir uma bandagem 102 acoplada de modo fluido em uma fonte de pressão reduzida 104. Um regulador ou controlador, como por exemplo um regulador 106, pode igualmente ser acoplado de modo fluido na bandagem 102 e na fonte de pressão reduzida 104. A bandagem 102 inclui geralmente um pano, como por exemplo um pano 108, e uma interface de tecido, como por exemplo um coletor 110. O sistema de terapia de pressão reduzida 100 pode igualmente incluir um container de fluido, como por exemplo um container 112, acoplado na bandagem 102 e na fonte de pressão reduzida 104.

[052] Em geral, os componentes do sistema de terapia de pressão reduzida 100 podem ser acoplados direta ou indiretamente. Por exemplo, a fonte de pressão reduzida 104 pode ser diretamente acoplada no regulador 106 e indiretamente acoplada na bandagem 102 pelo regulador 106. Os componentes podem ser acoplados de modo fluido uns nos outros para o fornecimento de uma via para a transferência de fluidos (ou seja, líquido e/ou gás) entre os componentes. Em algumas modalidades, os componentes podem ser acoplados de modo fluido em um tubo, por exemplo. Um “tubo”, como usado aqui, se refere em geral a um tubo, um cano, uma mangueira, um conduíte ou outra estrutura com um ou mais lúmenes adaptados para a transmissão de fluidos entre duas extremidades. Habitualmente, um tubo é uma estrutura alongada e cilíndrica com alguma flexibilidade, mas a geometria e a rigidez podem variar. Em algumas modalidades, os componentes podem adicionalmente ou em alternativa ser acoplados em virtude da proximidade física, sendo integrantes de uma única estrutura, ou sendo formados desde a mesma peça de material. O acoplamento pode igualmente incluir acoplamento mecânico, térmico, elétrico ou químico (como por exemplo uma ligação química) em alguns contextos.

[053] Em operação, uma interface de tecido, como por exemplo o coletor 110, pode ser colocada dentro, sobre, em, contra ou então de modo adjacente em relação a um local de tecido. Por exemplo, o coletor 110 pode ser colocado contra um local de tecido, e o pano 108 pode ser colocado sobre o coletor 110 e vedado no tecido próximo do local de tecido. O tecido próximo de um local de tecido é muitas vezes epiderme intata periférica em relação ao local de tecido. Desse modo, a bandagem 102 pode fornecer um ambiente terapêutico vedado próximo do local de tecido. O ambiente terapêutico vedado pode ser substancialmente isolado do ambiente externo, e a fonte de pressão reduzida 104 pode reduzir a pressão no ambiente terapêutico vedado. A pressão reduzida aplicada uniformemente pela interface de tecido no ambiente terapêutico vedado pode induzir macrotensão e microtensão no local de tecido, bem como remover exsudatos e outros fluidos do local de tecido. Os exsudatos removidos e outros fluidos podem ser acumulados no container 112 e jogados fora apropriadamente.

[054] A mecânica do fluido de usar uma fonte de pressão reduzida para a redução da pressão em outro componente ou localização, como por exemplo dentro de um ambiente terapêutico vedado, pode ser matematicamente complexa. Contudo, os princípios básicos da mecânica do fluido aplicáveis à terapia de pressão reduzida são geralmente bem conhecidos dos peritos na técnica, e o processo de redução da pressão pode ser aqui descrito ilustrativamente como “entrega”, “distribuição” ou “geração” da pressão reduzida, por exemplo.

[055] Em geral, os exsudatos e outros fluidos circulam em direção à pressão mais baixa ao longo de uma via de fluido. Essa orientação é geralmente presumida para efeitos de descrição de várias funcionalidades e componentes de sistemas de terapia de pressão reduzida aqui. Desse modo, no contexto da terapia de pressão reduzida, o termo “descendente” implica habitualmente algo em uma via de fluido relativamente mais perto de uma fonte de pressão reduzida e, contrariamente, o termo “ascendente” implica algo relativamente mais longe de uma fonte de pressão reduzida. Similarmente, pode ser conveniente descrever certas funcionalidades em termos de “entrada” ou “saída” de fluido em um sistema de referência desses. Contudo, uma via de fluido pode igualmente ser invertida em algumas aplicações, como por exemplo substituindo uma fonte de pressão positiva, e essa convenção descritiva não deve ser interpretada como uma convenção limitante.

[056] O termo “local de tecido” nesse contexto se refere de modo geral a um ferimento ou defeito situado no ou dentro do tecido, incluindo, mas não se limitando a, tecido ósseo, tecido adiposo, tecido muscular, tecido nervoso, tecido dérmico, tecido vascular, tecido conjuntivo, cartilagem, tendões ou ligamentos. Um ferimento pode incluir ferimentos crônicos, agudos, traumáticos, subagudos e abertos, queimaduras de espessura parcial, úlceras (como por exemplo, úlceras diabética, de pressão ou de insuficiência venosa), abas e enxertos, por exemplo. O termo “local de tecido” pode igualmente se referir a áreas de tecido que não têm necessariamente ferimentos ou defeitos, mas em vez disso são áreas nas quais pode ser desejado adicionar ou fomentar o crescimento de tecido adicional. Por exemplo, a pressão reduzida pode ser usada em certas áreas de tecido para o crescimento de tecido adicional que possa ser colhido e transplantado em outra localização de tecido.

[057] “Pressão reduzida” se refere geralmente a uma pressão inferior a uma pressão ambiente local, como por exemplo a pressão ambiente em um ambiente local externo a um ambiente terapêutico vedado fornecido pela bandagem 102. Em muitos casos, a pressão ambiente local pode igualmente ser a pressão atmosférica perto de um paciente. Em alternativa, a pressão pode ser inferior a uma pressão hidrostática associada ao tecido no local do tecido. Salvo indicação em contrário, os valores de pressão aqui indicados são pressões manométricas. Similarmente, as referências a aumentos na pressão reduzida se referem habitualmente a uma diminuição na pressão absoluta, enquanto as diminuições na pressão reduzida se referem habitualmente a um aumento na pressão absoluta.

[058] Uma fonte de pressão reduzida, como por exemplo a fonte de pressão reduzida 104, pode ser um reservatório de ar em uma pressão reduzida, ou pode ser um dispositivo manual ou de alimentação elétrica que possa reduzir a pressão em um volume vedado, como por exemplo uma bomba de vácuo, uma bomba de sucção, uma porta de sucção de parede disponível em muitas instalações de saúde, ou uma microbomba, por exemplo. Uma fonte de pressão reduzida pode ser alojada dentro de, ou usada em conjunto com, outros componentes, como por exemplo sensores, unidades de processamento, indicadores de alarme, memória, bases de dados, software, dispositivos de visualização ou interfaces de operador que facilitam mais a terapia de pressão reduzida. Embora a quantidade e a natureza da pressão reduzida aplicada em um local de tecido possa variar de acordo com requisitos terapêuticos, a pressão habitualmente varia entre -5 mm Hg (-667 Pa) e -500 mm Hg (-66,7 kPa). A terapêutica comum varia entre -75 mm Hg (-9,9 kPa) e -300 mm Hg (-39,9 kPa).

[059] Uma interface de tecido, como por exemplo o coletor 110, pode geralmente ser adaptada para ficar em contato com um local de tecido ou outras camadas de uma bandagem, como por exemplo a bandagem 102. Uma interface de tecido pode se encontrar parcial ou totalmente em contato com um local de tecido. Se um local de tecido for um ferimento, por exemplo, uma interface de tecido pode encher parcial ou completamente o ferimento, ou pode ser colocada sobre o ferimento. Uma interface de tecido pode assumir muitas formas, e pode ter muitos tamanhos, formatos ou espessuras dependendo de uma variedade de fatores, como por exemplo o tipo de tratamento que está sendo implementado ou a natureza e o tamanho de um local de tecido. Por exemplo, o tamanho e o formato de uma interface de tecido podem ser adaptados aos contornos dos locais de tecido de formato profundo e irregular.

[060] Geralmente, um coletor, como por exemplo o coletor 110, é uma substância ou estrutura adaptada para a distribuição ou remoção de fluidos desde um local de tecido. Um coletor pode incluir canais de fluxo ou trajetórias que podem distribuir fluidos fornecidos a, e removidos desde, um local de tecido. Em uma modalidade ilustrativa, os canais de fluxo ou trajetórias podem ser interconectados para melhorar a distribuição de fluidos fornecidos a, ou removidos desde, um local de tecido. Por exemplo, um coletor pode ser uma espuma de células abertas, uma coleção de tecidos porosos e outro material poroso, como por exemplo gaze ou tapete de feltro, que inclui geralmente elementos estruturais dispostos para a formação de canais de fluxo. Os líquidos, os geles e outras espumas podem igualmente incluir ou ser curados para incluir canais de fluxo.

[061] Em uma modalidade ilustrativa, o coletor 110 pode ser uma placa de espuma porosa com células interconectadas adaptadas para a distribuição de pressão reduzida de um lado ao outro de um local de tecido. O material de espuma pode ser hidrofóbico ou hidrófilo. Em um exemplo não limitante, o coletor 110 pode ser espuma de poliuretano reticulado, como por exemplo bandagem GranuFoam® disponível em Kinetic Concepts, Inc. de San Antonio, Texas.

[062] Em algumas modalidades, como por exemplo modalidades em que o coletor 110 pode ser feito de um material hidrófilo, o coletor 110 pode igualmente extrair fluido de um local de tecido enquanto continua distribuindo pressão reduzida no local de tecido. As propriedades de extração do coletor 110 podem retirar fluido de um local de tecido mediante fluxo capilar ou outros mecanismos de extração. Um exemplo de uma espuma hidrófila é uma espuma de células abertas de álcool polivinílico, como por exemplo bandagem V.A.C. WhiteFoam® disponível em Kinetic Concepts, Inc. de San Antonio, Texas. Outras espumas hidrófilas podem incluir as feitas de poliéter. Outras espumas que podem apresentar características hidrófilas incluem espumas hidrofóbicas que foram tratadas ou revestidas para o fornecimento de hidrofilicidade.

[063] A interface de tecido pode ainda fomentar a granulação em um local de tecido se a pressão dentro de um ambiente terapêutico vedado for reduzida. Por exemplo, qualquer uma ou a totalidade das superfícies do coletor 110 podem ter um perfil irregular, áspero ou pontudo que pode induzir microtensões e esforços em um local de tecido se a pressão reduzida for aplicada pelo coletor 110.

[064] Em algumas modalidades de exemplo, uma interface de tecido pode ser construída desde materiais biorreabsorvíveis. Os materiais biorreabsorvíveis adequados podem incluir, sem limitação, uma mistura polimérica de ácido poliláctico (PLA) e ácido poliglicólico (PGA). A mistura polimérica pode igualmente incluir, sem limitação, policarbonatos, polifumaratos e capralactonas. A interface de tecido pode ainda servir como uma armação para novo crescimento celular, ou um material de armação pode ser usado em conjunto com a interface de tecido para fomentar o crescimento celular. Em geral, um material de armação pode ser uma substância ou estrutura biocompatível ou biodegradável usada para melhorar ou fomentar o crescimento de células ou a formação de tecido, como por exemplo uma estrutura porosa tridimensional que fornece um modelo para o crescimento celular. Os exemplos ilustrativos de materiais de armação incluem fosfato de cálcio, colágeno, PLA/PGA, hidroxiapatitas de coral, carbonatos ou materiais de aloenxerto processados.

[065] O pano 108 é um exemplo de um membro de vedação. Um membro de vedação pode ser construído desde um que possa fornecer uma vedação de fluido entre dois ambientes ou componentes, como por exemplo entre um ambiente terapêutico e um ambiente externo local. O membro de vedação pode ser, por exemplo, uma barreira ou película elastomérica impermeável ou semipermeável que pode fornecer uma vedação adequada para a manutenção de uma pressão reduzida em um local de tecido para uma determinada fonte de pressão reduzida. Para materiais semipermeáveis, geralmente a permeabilidade deve ser suficientemente baixa para poder ser mantida uma pressão reduzida desejada. Um dispositivo de ligação pode ser usado para ligar um membro de vedação a uma superfície de ligação, como por exemplo epiderme intacta, uma calafetagem ou outro membro de vedação. O dispositivo de ligação pode assumir muitas formas. Por exemplo, um dispositivo de ligação pode ser um adesivo sensível à pressão e medicamente aceitável que se estende em torno de uma periferia, uma porção ou um membro de vedação inteiro. Outras modalidades de exemplo de um dispositivo de ligação podem incluir uma fita adesiva de dupla face, cola, hidrocoloide, hidrogel, gel de silicone, gel orgânico ou um adesivo acrílico.

[066] Um “container”, como por exemplo o container 112 na Figura 1, inclui largamente uma vasilha, uma bolsa, uma garrafa, um frasco ou outro aparelho de coleta de fluidos. O container 112, por exemplo, pode ser usado para gerir exsudatos e outros fluidos retirados de um local de tecido. Em muitos ambientes, um container rígido pode ser preferido ou requerido para a coleta, a armazenagem e a disposição de fluidos. Em outros ambientes, os fluidos podem ser apropriadamente jogados fora sem armazenagem de container rígido, e um container reusável pode reduzir desperdícios e custos associados à terapia de pressão reduzida.

[067] Em geral, a terapia de pressão reduzida pode ser benéfica para ferimentos de toda a severidade, mas o custo e a complexidade de sistemas de terapia de pressão reduzida muitas vezes limitam a aplicação de terapia de pressão reduzida a grandes ferimentos altamente exsudatos presentes nos pacientes que estão sendo submetidos a cuidados agudos ou crônicos, bem como outros ferimentos severos que não são facilmente susceptíveis à cura sem aplicação de pressão reduzida. Muitas zonas de desenvolvimento podem não ter acesso a fontes de pressão reduzida elétricas específicas para a terapia de pressão reduzida. Em vez disso, essas zonas podem confiar em fontes de sucção de parede para o abastecimento de pressão reduzida. Essas fontes de sucção de parede podem ser observadas como uma alternativa prática, adequada e mais econômica a uma unidade de terapia específica com controles eletrônicos.

[068] As fontes de parede de sucção são capazes de fornecer abastecimentos contínuos, ou quase contínuos, de pressão reduzida. Contudo, as fontes de sucção de parede podem fornecer uma vasta gama de pressões reduzidas e podem requerer um operador para selecionar uma pressão reduzida apropriada a ser fornecida. Se a pressão reduzida for definida como muito baixa na fonte de sucção de parede, a remoção de exsudatos e outros fluidos de ferimentos do local de tecido não irá acontecer. Se a pressão reduzida for muito alta, a terapia de pressão reduzida pode causar uma hemorragia interna e mais danos em um local de tecido. Pelo menos por essas razões, o tratamento de um local de tecido com pressão reduzida fornecida por uma fonte de sucção de parede deve ser regulado para a terapia de pressão reduzida.

[069] O sistema de terapia de pressão reduzida 100 pode superar essas falhas e outras fornecendo regulação mecânica e de retroalimentação de pressão terapêutica. Em algumas modalidades, por exemplo, um regulador pode regular a comunicação fluida entre uma câmara de abastecimento e uma câmara de carregamento, e uma ou mais interfaces de retroalimentação podem fornecer retroalimentação para alertar os operadores de um estado de operação de terapia de pressão reduzida durante a provisão de terapia de pressão reduzida. Por exemplo, as interfaces de retroalimentação podem fornecer a um operador um estado de operação de um ou mais dos seguintes: uma pressão de controle, uma pressão de abastecimento, um diferencial entre a pressão de controle e a pressão de abastecimento, uma condição de vazamento, uma condição de obstrução, uma condição de vasilha cheia e uma condição de sobrepressão. Em algumas modalidades, o sistema de terapia de pressão reduzida 100 pode providenciar um sistema altamente configurável que seja de baixo custo, descartável, de uso de paciente único ou reusável.

[070] Reguladores

[071] As Figuras 2A e 2B são cortes transversais esquemáticos simplificados ilustrando detalhes de uma modalidade de exemplo de um regulador 200. O regulador 200 é uma modalidade de exemplo do regulador 106 na Figura 1. Como ilustrado, o regulador 200 pode incluir um invólucro 201 com uma câmara de carregamento 202, uma câmara de abastecimento 204 e uma câmara de controle 206. A câmara de carregamento 202 pode ser acoplada de modo fluido na câmara de abastecimento 204 por um conduíte, uma passagem ou porta, como por exemplo uma porta de carregamento 205. Uma porta 208 pode fornecer comunicação fluida entre a câmara de controle 206 e uma fonte de pressão ambiente. A câmara de carregamento 202 pode igualmente incluir uma porta, como por exemplo uma porta 210, que pode ser acoplada de modo fluido em uma fonte de pressão reduzida, como por exemplo a fonte de pressão reduzida 104. A câmara de carregamento 202 pode ser adaptada para a recepção de pressão reduzida desde um dispositivo que possa ser manualmente acionado, ou em alternativa que possa ser alimentado por meios elétricos ou outros.

[072] Uma porta de abastecimento 212 pode acoplar de modo fluido a câmara de abastecimento 204 em uma bandagem, como por exemplo a bandagem 102 na Figura 1. Uma porta de controle 214 pode acoplar de modo fluido a câmara de controle 206 na bandagem 102. Por exemplo, em uma modalidade, um primeiro lúmen, como por exemplo um lúmen de abastecimento 216a, pode conectar de modo fluido a porta de abastecimento 212 e a câmara de abastecimento 204 em uma bandagem. Um segundo lúmen, como por exemplo um lúmen de retroalimentação 216b, pode acoplar de modo fluido a porta de controle 214 e a câmara de controle 206 na bandagem 102. Em algumas modalidades, o lúmen de abastecimento 216a e o lúmen de retroalimentação 216b podem ser dispostos dentro de um único tubo de múltiplos lúmenes, como por exemplo um tubo 218. Em outras modalidades, pode ser usado mais de um tubo para o acoplamento de uma bandagem na porta de abastecimento 212 e na porta de controle 214.

[073] Uma peça em T 215 pode ser acoplada no lúmen de retroalimentação 216b. A peça em T 215 pode ter uma primeira passagem 215a e uma segunda passagem 215b. A primeira passagem 215a e a segunda passagem 215b podem ser perpendiculares uma em relação à outra e se encontrar em comunicação fluida uma com a outra. A primeira passagem 215a pode ser acoplada de modo fluido em linha entre a câmara de controle 206 e uma bandagem. Por exemplo, a primeira passagem 215a pode ser acoplada de modo fluido no lúmen de retroalimentação 216b. A segunda passagem 215b pode ser acoplada de modo fluido em outro dispositivo, como por exemplo um sensor de pressão, uma fonte de fluido ou um dispositivo de amostragem. Em algumas modalidades, um sensor de pressão pode ser acoplado de modo fluido na segunda passagem 215b e se encontrar em comunicação fluida com uma pressão de controle na câmara de controle 206.

[074] Uma peça em T 217 pode ser acoplada no lúmen de abastecimento 216a. A peça em T 215 pode ter uma primeira passagem 217a e uma segunda passagem 217b. A primeira passagem 217a e a segunda passagem 217b podem ser perpendiculares uma em relação à outra e se encontrar em comunicação fluida uma com a outra. Pelo menos uma das passagens pode ser acoplada de modo fluido em linha entre a câmara de abastecimento 204 e uma bandagem. Por exemplo, a primeira passagem 217a pode ser acoplada de modo fluido no lúmen de abastecimento 216a. A segunda passagem 217b pode ser acoplada de modo fluido em outro dispositivo, como por exemplo um sensor de pressão, uma fonte de fluido ou um dispositivo de amostragem. Em algumas modalidades, um sensor de pressão pode ser acoplado de modo fluido na segunda passagem 217b e se encontrar em comunicação fluida com uma pressão de abastecimento na câmara de abastecimento 204.

[075] Uma válvula de regulador 220 pode ser associada de modo operável à porta de carregamento 205 para regular a comunicação fluida entre a câmara de carregamento 202 e a câmara de abastecimento 204. Em algumas modalidades, a válvula de regulador 220 pode incluir um acionador, um corpo de válvula e um membro elástico. Um acionador pode ser uma barreira flexível ou móvel, como por exemplo um pistão 222. Um corpo de válvula pode ser, por exemplo, uma estrutura geralmente rígida com uma primeira extremidade acoplada no, se unindo ao, se encostando ao, ou então se engajando no pistão 222, e móvel com o pistão 222, como por exemplo uma haste 224. Uma segunda extremidade do corpo de válvula pode ter geralmente um tamanho e um formato para o engajamento e/ou a vedação da porta de carregamento 205. Em algumas modalidades, a haste 224 pode se estender por uma partição para dentro da câmara de abastecimento 204. Um membro elástico pode ser uma mola, uma borracha ou outra estrutura elástica, como por exemplo uma mola de regulador 226. A mola de regulador 226 pode ser geralmente disposta entre o pistão 222 e a porta de carregamento 205. A mola de regulador 226 pode ser disposta dentro da câmara de controle 206, mas pode ser disposta na câmara de abastecimento 204 em outras modalidades. A mola de regulador 226 nessa modalidade pode ser uma mola helicoidal que é coaxial em relação à haste 224. A mola de regulador 226 pode inclinar o pistão 222 contra uma pressão ambiente 228 na câmara de controle 206.

[076] Em algumas modalidades, o invólucro 201 pode ser formado desde dois componentes. Por exemplo, o invólucro 201 pode ser formado desde um invólucro inferior 201a e um invólucro superior 201b, como mostrado na modalidade ilustrativa das Figuras 2A e 2B. Nesse exemplo, o invólucro inferior 201a e o invólucro superior 201b incluem, cada um deles, uma parede de extremidade, uma parede lateral se unindo à parede de extremidade e uma extremidade aberta oposta à parede de extremidade. O invólucro inferior 201a ou o invólucro superior 201b pode ter uma dimensão exterior inferior a uma dimensão interior, de modo que uma possa ser inserida na outra para a formação de uma estrutura que fornece um interior substancialmente fechado. Em algumas modalidades, o invólucro inferior 201a e o invólucro superior 201b podem ser engajados para permitir o movimento relativo entre eles. Em mais modalidades particulares, o invólucro inferior 201a e o invólucro superior 201b podem, cada um deles, ter paredes laterais cilíndricas e paredes de extremidade redondas.

[077] A câmara de carregamento 202 pode ser geralmente definida por paredes contíguas do invólucro 201, como por exemplo uma parede de extremidade do invólucro 201, uma parede ou paredes laterais do invólucro 201, e uma partição dentro do invólucro 201, como por exemplo a parede de câmara 207a. A câmara de abastecimento 204 também pode ser geralmente definida por paredes contíguas dentro do invólucro 201. Por exemplo, a câmara de abastecimento 204 nas Figuras 2A e 2B pode ser geralmente definida pela parede de câmara 207a, uma parede ou paredes laterais do invólucro 201, e outra partição, como por exemplo a parede de câmara 207b. A câmara de controle 206 pode ser similarmente descrita, por exemplo, como uma câmara definida pela parede de câmara 207b, a parede ou paredes laterais do invólucro 201, e outra parede de extremidade do invólucro 201. Nessa modalidade de exemplo, a câmara de carregamento 202 e a câmara de abastecimento 204 podem ter uma parede comum, como por exemplo a parede de câmara 207a. A câmara de abastecimento 204 e a câmara de controle 206 podem ter igualmente uma parede comum, como por exemplo a parede de câmara 207b. A câmara de carregamento 202 e a câmara de abastecimento 204 podem ser isoladas de modo fluido uma em relação à outra, exceto pela porta de carregamento 205. A câmara de carregamento 202 e a câmara de abastecimento 204 podem ser isoladas de modo fluido do meio ambiente. Além disso, a câmara de controle 206 pode ser isolada de modo fluido da câmara de carregamento 202 e da câmara de abastecimento 204.

[078] A válvula de regulador 220 nesse exemplo pode ser disposta parcialmente dentro da câmara de controle 206 e parcialmente dentro da câmara de abastecimento 204, com as bordas circunferenciais do pistão 222 se encostando na, ou engajando a, parede ou paredes laterais da câmara de controle 206. A interface entre o pistão 222 e as paredes da câmara de controle 206 pode igualmente fornecer uma vedação de fluido, dividindo a câmara de controle 206 em uma zona da pressão ambiente 228 e uma zona de pressão de controle 230. Contudo, a válvula de regulador 220 pode igualmente se reciprocar dentro da câmara de controle 206 enquanto mantém a vedação de fluido. Por exemplo, a válvula de regulador 220 pode incluir adicionalmente O-rings flexíveis dispostos entre o pistão 222 e a parede lateral da câmara de controle 206, e os O-rings podem ser lubrificados de modo que a válvula de regulador 220 possa se reciprocar dentro da câmara de controle 206.

[079] Em operação, a pressão na câmara de abastecimento 204 pode ser distribuída em uma câmara remota, um ambiente ou outra localização pela porta de abastecimento 212. Por exemplo, a pressão na câmara de abastecimento 204 pode ser distribuída em um ambiente controlado, como por exemplo um ambiente terapêutico vedado associado ao sistema de terapia de pressão reduzida 100. A pressão de controle 230 na câmara de controle 206 pode ser equalizada com a pressão na localização remota pela porta de controle 214. Em aplicações de terapia de pressão reduzida, a pressão de controle 230 deve ser inferior à pressão ambiente 228, resultando em um diferencial de pressão de um lado ao outro da válvula de regulador 220. Para simplificar mais a descrição, a força na válvula de regulador 220 resultante do diferencial de pressão em lados opostos do pistão 222 pode ser referida como uma “força diferencial”. A mola de regulador 226 também exerce geralmente uma força na válvula de regulador 220. Nas variações de operação esperadas, a força da mola de regulador 226 é diretamente proporcional a um deslocamento das extremidades da mola de regulador 226 desde uma posição descontraída. Desse modo, se a pressão de controle 230 for inferior à pressão ambiente 228, a força diferencial no pistão 222 tem tendência para comprimir a mola de regulador 226 e, consequentemente, a força da mola de regulador 226 se opõe à força diferencial. A força diferencial e a força da mola de regulador 226 podem ser combinadas para a determinação de uma força resultante atuando na válvula de regulador 220. A força resultante pode fazer com que a válvula de regulador 220 se mova reciprocamente dentro da câmara de controle 206, como por exemplo ao longo de um eixo central 231 alinhado com a porta de carregamento 205.

[080] A mola de regulador 226 pode ser selecionada, ajustada, modificada, regulada ou então calibrada, de modo que a pressão de controle 230 tenha de descer abaixo de um valor de limiar (como por exemplo uma pressão-alvo) antes de a força resultante poder mover a válvula de regulador 220 para uma posição que fecha a porta de carregamento 205. Em algumas modalidades, por exemplo, o pistão 222 pode rodar dentro do invólucro 201 para ajustar a compressão da mola de regulador 226. Na modalidade ilustrativa das Figuras 2A e 2B, o pistão 222 inclui uma saliência 232 que pode ser rigidamente unida a uma manga 234 do invólucro superior 201b, e a haste 224 pode ser roscada ou ter uma porção roscada engajada na saliência 232. A haste 224 pode ser bloqueada radialmente no invólucro 201 com uma funcionalidade chavetada. Em essas modalidades, o pistão 222 e a manga 234 são geralmente bloqueados radialmente, e a compressão da mola de regulador 226 pode ser ajustada rodando o invólucro superior 201b, que pode fazer com que pistão 222 rode em relação à haste 224. A alteração na compressão da mola de regulador 226 resulta em uma alteração na força da mola de regulador 226 atuando na válvula de regulador 220 e, desse modo, é necessária uma alteração no valor de limiar da pressão de controle 230 para atuar a válvula de regulador 220. Em muitas aplicações, esse valor de limiar da pressão de controle 230 deve se correlacionar geralmente com uma pressão-alvo prescrita para a terapia de pressão reduzida, e pode ser aqui referida como a “pressão de terapia” ou “pressão terapêutica”. Desse modo, em algumas modalidades, a pressão de terapia pode ser ajustada rodando o invólucro superior 201b. Em modalidades ainda mais particulares, o invólucro superior 201b pode ser calibrado para indicar vários níveis da pressão de terapia.

[081] Desse modo, a câmara de carregamento 202 pode ser carregada para reduzir a pressão na câmara de carregamento 202, e a pressão no ambiente terapêutico pode ser regulada com base em um diferencial entre a pressão de terapia e a pressão de controle 230. Por exemplo, a pressão pode ser regulada equilibrando a força da mola de regulador 226 e uma força diferencial. Uma força diferencial no pistão 222 pode ser produzida por um diferencial de pressão de um lado ao outro do pistão 222, como por exemplo o diferencial entre a pressão de controle 230 em um lado do pistão 222 e a pressão ambiente 228 em um lado oposto do pistão 222. Para aplicações de terapia de pressão reduzida, a câmara de carregamento 202 pode ser carregada para uma pressão mais baixa que a pressão de terapia. Em algumas modalidades, por exemplo, a pressão de terapia desejada pode ser de cerca de - 125 mm Hg e a pressão na câmara de carregamento 202 pode ser reduzida para uma pressão de cerca de -150 mm Hg.

[082] Se a válvula de regulador 220 for calibrada para uma determinada pressão de terapia e a pressão de controle 230 for superior à pressão de terapia, a força da mola de regulador 226 deve exceder a força diferencial, e a força resultante deve acionar a válvula de regulador 220, movendo a válvula de regulador 220 para uma posição aberta (consulte a Figura 2B) na qual a haste 224 se desengaja da porta de carregamento 205. O desengajamento da haste 224 da porta de carregamento 205 pode igualmente ser referido como abertura da porta de carregamento 205. A pressão entre a câmara de carregamento 202 e a câmara de abastecimento 204 pode se equalizar pela porta de carregamento aberta 205. Enquanto a pressão na câmara de carregamento 202 e na câmara de abastecimento 204 continua se equalizando, a pressão na câmara de abastecimento 204 continua diminuindo. A menos que exista uma obstrução completa na via de fluido entre a câmara de abastecimento 204 e o ambiente terapêutico, a pressão no ambiente terapêutico também diminui e se equaliza com a pressão na câmara de abastecimento 204 pelo lúmen de abastecimento 216a. Além disso, a menos que exista uma obstrução completa na via de fluido entre o ambiente terapêutico e a câmara de controle 206, a pressão de controle 230 também diminui e se equaliza com a pressão no ambiente terapêutico pelo lúmen de retroalimentação 216b. Enquanto a pressão de controle 230 diminui e se aproxima da pressão de terapia, a força diferencial aumenta até exceder a força da mola de regulador 226, fazendo com que a haste 224 engaje na porta de carregamento 205. O engajamento da haste 224 na porta de carregamento 205 pode reduzir ou prevenir substancialmente a comunicação fluida entre a câmara de carregamento 202 e a câmara de abastecimento 204 pela porta de carregamento 205, como ilustrado na modalidade ilustrativa da Figura 2A. O engajamento da haste 224 na porta de carregamento 205 pode igualmente ser referido como fechamento da porta de carregamento 205. A porta de carregamento 205 geralmente se mantém aberta até a pressão de controle 230 ser inferior ou substancialmente igual à pressão de terapia. Vantajosamente, a válvula de regulador 220 pode manter a porta de carregamento 205 aberta para compensar as quedas de pressão e obstruções parciais, particularmente na via de fluido entre a câmara de abastecimento 204 e um ambiente controlado, uma vez que a pressão no ambiente controlado pode ser diretamente medida pelo lúmen de retroalimentação 216b.

[083] A Figura 3A é uma vista transversal ilustrando um regulador 300 que pode ser associado a algumas modalidades do sistema de terapia de pressão reduzida 100. O regulador 300 é outra modalidade de exemplo do regulador 106. O regulador 300 pode ser similar ao regulador 200 das Figuras 2A e 2B em muitos aspetos, e pode incluir um invólucro 302 e uma válvula de regulador 326. O invólucro 302 pode ter uma parede de extremidade 303, uma ou mais paredes laterais 301, e uma extremidade aberta 305 oposta à parede de extremidade 303. As paredes laterais 301 podem ser acopladas às porções periféricas da, e geralmente perpendiculares em relação à parede de extremidade 303.

[084] O invólucro 302 pode ser particionado por uma primeira parede 304 e uma segunda parede 306 para formar uma câmara de carregamento 308, uma câmara de abastecimento 310 e uma câmara de controle 312. Em algumas modalidades, a câmara de carregamento 308 pode se unir à câmara de abastecimento 310, disposta entre a parede de extremidade 303, a primeira parede 304 e as paredes laterais 301. A câmara de abastecimento 310 pode ser disposta entre a câmara de carregamento 308 e a câmara de controle 312. Por exemplo, na Figura 3A, a primeira parede 304 separa a câmara de carregamento 308 e a câmara de abastecimento 310. A câmara de abastecimento 310 pode ser ligada pela primeira parede 304, as paredes laterais 301 e a segunda parede 306. A câmara de controle 312 pode se unir à câmara de abastecimento 310, como ilustrado na modalidade ilustrativa da Figura 3A. Por exemplo, a segunda parede 306 pode separar a câmara de abastecimento 310 e a câmara de controle 312. A câmara de abastecimento 310 pode ser ligada pela segunda parede 306, as paredes laterais 301 e a extremidade aberta 305 do invólucro 302. A primeira parede 304 e a segunda parede 306 podem ser acopladas às paredes laterais 301 do invólucro 302 em porções periféricas da primeira parede 304 e da segunda parede 306. Em algumas modalidades, não pode ocorrer nenhuma comunicação fluida entre a câmara de carregamento 308, a câmara de abastecimento 310 e a câmara de controle 312 nas localizações em que a primeira parede 304 e a segunda parede 306 se acoplam no invólucro 302.

[085] O invólucro 302, a primeira parede 304 e a segunda parede 306 podem ser formados por um material tendo uma resistência suficiente para resistir ao cedimento se for fornecida uma pressão reduzida à câmara de carregamento 308, à câmara de abastecimento 310 e à câmara de controle 312, como por exemplo metais, plásticos duros ou outros materiais adequados. Por exemplo, o invólucro 302, a primeira parede 304 e a segunda parede 306 podem resistir ao cedimento se for fornecida uma pressão reduzida de cerca de 150 mm Hg (-150 mm Hg de pressão manométrica) à câmara de carregamento 308, à câmara de abastecimento 310 ou à câmara de controle 312. Em outras modalidades exemplares, o invólucro 302, a primeira parede 304 e a segunda parede 306 podem resistir ao cedimento se for fornecida uma pressão reduzida de cerca de 600 mm Hg (-600 mm Hg de pressão manométrica) à câmara de carregamento 308, à câmara de abastecimento 310 ou à câmara de controle 312.

[086] A câmara de carregamento 308 pode incluir uma porta de origem 314 e uma porta de carregamento 316. A porta de origem 314 pode ser disposta em uma das paredes laterais 301 da câmara de carregamento 308 e pode ser acoplada de modo fluido na câmara de carregamento 308. Em algumas modalidades, a porta de origem 314 pode ser configurada para ser acoplada de modo fluido em um abastecimento de pressão reduzida, como por exemplo uma bomba elétrica, uma bomba manual ou uma fonte de sucção de parede. Em algumas modalidades, a porta de origem 314 pode ser acoplada de modo fluido em uma fonte de sucção de parede por um conduíte ou tubo. Uma válvula unidirecional pode ser disposta na porta de origem 314 e orientada para impedir a entrada do fluxo de fluido na câmara de carregamento 308 pela porta de origem 314 e permitir a saída do fluxo de fluido da câmara de carregamento 308 pela porta de origem 314.

[087] Em algumas modalidades, a porta de carregamento 316 pode ser disposta na primeira parede 304, como mostrado na modalidade ilustrativa da Figura 3A. A porta de carregamento 316 pode acoplar de modo fluido a câmara de carregamento 308 e a câmara de abastecimento 310. Em algumas modalidades, a porta de carregamento 316 pode ter uma parede cilíndrica 315 e uma passagem central 317 que se estende entre a câmara de carregamento 308 e a câmara de abastecimento 310. A parede cilíndrica 315 pode incluir uma porção se estendendo para dentro da câmara de abastecimento 310 desde a primeira parede 304, de modo que a porta de carregamento 316 termine junto de uma porção central da segunda parede 306. Em algumas modalidades, a porta de carregamento 316 pode ser disposta em outras localizações da primeira parede 304.

[088] A câmara de abastecimento 310 pode incluir uma porta de abastecimento 318 e uma porta de monitoração 319. Em algumas modalidades, a porta de abastecimento 318 pode ser acoplada de modo fluido na câmara de abastecimento 310 e fornecer uma interface à câmara de abastecimento 310. Por exemplo, a porta de abastecimento 318 pode ser configurada para ser acoplada em um tubo, que pode ser acoplado em uma bandagem ou outro componente ascendente. Uma válvula unidirecional pode ser disposta na porta de abastecimento 318 e orientada para permitir a entrada do fluxo de fluido na câmara de abastecimento 310 pela porta de abastecimento 318 e impedir a saída do fluxo de fluido da câmara de abastecimento 310 pela porta de abastecimento 318.

[089] A porta de monitoração 319 pode igualmente ser acoplada de modo fluido na câmara de abastecimento 310, fornecendo uma segunda interface à câmara de abastecimento 310. Em algumas modalidades, por exemplo, a porta de monitoração 319 pode ser disposta em uma das paredes laterais 301, oposta à porta de abastecimento 318. Em outras modalidades, a porta de monitoração 319 pode se encontrar próxima da, ou adjacente em relação à, porta de abastecimento 318. A porta de monitoração 319 pode ser acoplada de modo fluido em um dispositivo de monitoração, como por exemplo um sensor, uma interface de retroalimentação ou válvula de sobrepressão. Em algumas modalidades, a porta de monitoração 319 pode ter uma tampa de modo que nenhuma comunicação fluida possa ocorrer pela porta de monitoração 319.

[090] A câmara de controle 312 pode incluir uma porta de controle 321 e uma porta de monitoração 323. Em algumas modalidades, a porta de controle 321 pode ser acoplada de modo fluido na câmara de controle 312 e fornecer uma interface à câmara de controle 312. Em algumas modalidades, a porta de controle 321 pode ser disposta em um mesmo lado do regulador 300 que a porta de abastecimento 318. Ainda em outras modalidades, a porta de controle 321 pode ser alinhada verticalmente com a porta de abastecimento 318. Na modalidade ilustrativa da Figura 3A, a porta de controle 321 pode ser configurada para ser acoplada em um tubo, que pode ser acoplado em uma bandagem ou outro componente ascendente. Uma válvula unidirecional pode ser disposta na porta de controle 321 e orientada para impedir a entrada do fluxo de fluido na câmara de controle 312 pela porta de controle 321 e permitir a saída do fluxo de fluido da câmara de controle 312 pela porta de controle 321.

[091] A porta de monitoração 323 pode igualmente ser acoplada de modo fluido na câmara de controle 312. Em algumas modalidades, a porta de monitoração 323 pode ser oposta à porta de controle 321. Em outras modalidades, a porta de monitoração 323 pode ser disposta em um mesmo lado do regulador 300 como a porta de controle 321. Em outras modalidades, a porta de monitoração 323 pode ser alinhada verticalmente com a porta de monitoração 319. A porta de monitoração 323 pode ser acoplada de modo fluido em um dispositivo de monitoração, como por exemplo um sensor, uma interface de retroalimentação ou uma válvula de sobrepressão. Em algumas modalidades, a porta de monitoração 323 pode ter uma tampa de modo que nenhuma comunicação fluida possa ocorrer pela porta de monitoração 323.

[092] A segunda parede 306 pode incluir uma abertura 320 em uma porção central próxima da extremidade distal da porta de carregamento 316. Como ilustrado na Figura 3A, a abertura 320 pode ser alinhada axialmente com a passagem central 317. A abertura 320 pode ser maior que a extremidade distal da porta de carregamento 316, providenciando uma fenda entre uma porção periférica da abertura 320 e a extremidade distal da porta de carregamento 316. A fenda fornece uma via de fluido entre a porta de carregamento 316 e a câmara de abastecimento 310. Em algumas modalidades, a fenda entre a porção periférica da abertura 320 e a extremidade distal da porta de carregamento 316 pode ser de cerca de 0,5 mm. Em outras modalidades, a fenda entre a porção periférica da abertura 320 e a extremidade distal da porta de carregamento 316 pode ser inferior a 0,5 mm. Ainda em outras modalidades alternativas ou adicionais, a extremidade distal da porta de carregamento 316 pode ser separada verticalmente da segunda parede 306. Por exemplo, a extremidade distal da porta de carregamento 316 pode ser verticalmente separada em relação a uma superfície inferior da segunda parede 306 por uma distância de cerca de 0,5 mm. Em outras modalidades, a distância separando a extremidade distal da porta de carregamento 316 e a superfície inferior da segunda parede 306 pode ser superior a 0,5 mm.

[093] A válvula de regulador 326 pode ser associada de modo operável à porta de carregamento 316 para a regulação da comunicação fluida entre a câmara de carregamento 308 e a câmara de abastecimento 310. A válvula de regulador 326 pode ser inclinada para abrir ou fechar a porta de carregamento 316. Em algumas modalidades, a válvula de regulador 326 pode ser acoplada na extremidade aberta 305 do invólucro 302, como ilustrado na Figura 3A. A válvula de regulador 326 pode ser acoplada nas extremidades das paredes laterais 301 do invólucro 302, opostas à parede lateral 303 do invólucro 302. Em algumas modalidades, a válvula de regulador 326 pode limitar ou impedir substancialmente a comunicação fluida pela extremidade aberta 305 do invólucro 302. A válvula de regulador 326 pode incluir um membro de válvula 322, um corpo de válvula, como por exemplo uma haste 328, e um acionador 330. A válvula de regulador 326 pode igualmente incluir uma tampa de regulador 332, uma mola de regulador 334, uma vareta de ajuste 336 e um ajustador de tensão, como por exemplo um botão de pressão, uma alavanca ou um mostrador 338.

[094] A Figura 3B é uma vista de montagem em corte esquemático do regulador 300 ilustrando detalhes adicionais que podem estar associados a algumas modalidades. Em algumas modalidades, o membro de válvula 322 pode ser uma membrana flexível, como por exemplo um diafragma. Em algumas modalidades, o membro de válvula 322 pode ter um formato geralmente tipo disco com um diâmetro maior que o diâmetro da abertura 320 na segunda parede 306. Em outras modalidades, o membro de válvula 322 pode ter um formato correspondente a um formato da abertura 320, por exemplo, um formato quadrado, retangular, ovoide, triangular ou amorfo. O membro de válvula 322 pode ter porções periféricas acopladas na segunda parede 306, e o membro de válvula 322 pode se estender de um lado ao outro da abertura 320. Se o membro de válvula 322 se encontrar acoplado na segunda parede 306, o membro de válvula 322 pode isolar de modo fluido a câmara de controle 312 da câmara de abastecimento 310. Por exemplo, uma diferença nas pressões na câmara de abastecimento 310 e na câmara de controle 312 pode causar a deflexão do membro de válvula 322. Em algumas modalidades, o membro de válvula 322 pode ser formado de um material de silicone. Em algumas modalidades, o membro de válvula 322 pode ter uma taxação de dureza entre cerca de 30 Shore A e cerca de 50 Shore A.

[095] Como ilustrado na Figura 3B, algumas modalidades da porta de carregamento 316 podem ter uma sede de válvula 324 na extremidade distal. A sede de válvula 324 pode fornecer uma borda adelgaçada ou biselada próxima da passagem central 317 da porta de carregamento 316. Em algumas modalidades, o membro de válvula 322 pode incluir uma porção aumentada 325 configurada para o engajamento da sede de válvula 324. Por exemplo, o membro de válvula 322 pode ser posicionado de modo que a porção aumentada 325 do membro de válvula 322 possa engajar uma borda biselada da base de válvula 324 da porta de carregamento 316 em uma posição fechada. Se engajada dessa maneira, pode prevenir substancialmente a comunicação fluida pela passagem central 317 da porta de carregamento 316.

[096] A haste 328 pode ser cilíndrica e ter uma extremidade acoplada no membro de válvula 322. Em algumas modalidades, uma primeira extremidade da haste 328 pode ser acoplada na porção aumentada 325 do membro de válvula 322. A haste 328 é alongada de modo que a haste 328 possa se estender pela extremidade aberta 305 se a extremidade da haste 328 se encontrar acoplada no membro de válvula 322. Uma segunda extremidade da haste 328 pode incluir uma cavidade 340. A cavidade 340 pode ser uma reentrância dentro da haste 328 desde a segunda extremidade da haste 328. A cavidade 340 pode ter um diâmetro inferior a um diâmetro da haste 328, de modo que um ressalto 349 possa se formar na extremidade da haste 328 adjacente em relação a uma abertura da cavidade 340. O ressalto 349 pode se encontrar desviado do invólucro 302. A haste 328 pode igualmente ter uma reentrância 333 disposta entre as extremidades da haste 328. Em algumas modalidades, a reentrância 333 é anular e pode ser disposta próxima de um centro de um comprimento da haste 328.

[097] O acionador 330 pode ser acoplado no invólucro 302 de modo que o acionador 330 cubra a extremidade aberta 305. Em algumas modalidades, o acionador 330 se estende de um lado ao outro da extremidade aberta 305 para isolar de modo fluido a câmara de controle 312 do meio ambiente. Em algumas modalidades, o acionador 330 pode ser um diafragma com porções periféricas acopladas nas extremidades das paredes laterais 301 do invólucro 302. O acionador 330 pode ter uma elasticidade permitindo que uma porção central do acionador 330 se desvie de uma posição de equilíbrio enquanto as porções periféricas do acionador 330 permanecem afixadas no invólucro 302. Em algumas modalidades, o acionador 330 pode ser formado por um material elastomérico. Por exemplo, o acionador 330 pode ser formado por um silicone. Em algumas modalidades, o acionador 330 pode ser formado por um material como uma taxação de dureza entre cerca de 30 Shore A e cerca de 50 Shore A.

[098] O acionador 330 pode ter uma abertura 331 próxima de uma porção central do acionador 330. A abertura 331 pode receber a haste 328 de modo que a haste 328 se estenda pelo acionador 330. Em algumas modalidades, o acionador 330 pode ser acoplado ou então vedado na haste 328. Por exemplo, o acionador 330 pode ser soldado na haste 328 na abertura 331. Por exemplo, pelo menos uma porção do acionador 330 adjacente à abertura 331 pode ser inserida na reentrância 333 para acoplar o acionador 330 na haste 328. Em algumas modalidades, o movimento da haste 328 ao longo de um eixo da haste 328 causa o movimento da porção central do acionador 330, e o movimento do acionador 330 ao longo de um eixo da haste 328 pode causar o movimento da haste 328.

[099] Se montada, como ilustrado na Figura 3A, a tampa de regulador 332 pode ser acoplada no invólucro 302 de modo que a tampa de regulador 332 fique adjacente em relação à câmara de controle 312 e à extremidade aberta 305. Em algumas modalidades, a tampa de regulador 332 cobre a extremidade aberta 305 do invólucro 302 e inclui uma porção elevada se estendendo para longe da câmara de controle 312 junto de um centro da tampa de regulador 332. Em algumas modalidades, a porção elevada pode ser coextensiva com a extremidade aberta 305, de modo que a tampa de regulador 332 possa ser separada do acionador 330 junto da extremidade aberta 305. A haste 328 pode se estender pela porção elevada da tampa de regulador 332. A tampa de regulador 332 pode ser vedada na haste 328. Em algumas modalidades, a haste 328 pode se mover em relação à tampa de regulador 332 enquanto se mantém vedada na tampa de regulador 332. Em outras modalidades, a haste 328 pode não se encontrar fluidamente vedada na tampa de regulador 332, de modo que uma pressão ambiente adjacente em relação a um exterior da tampa de regulador 332 possa ser substancialmente equivalente a uma pressão na área entre a porção elevada da tampa de regulador 332 e o acionador 330.

[0100] A mola de regulador 334 pode ser disposta na haste 328 de modo que a mola de regulador 334 circunscreva a haste 328. A mola de regulador 334 pode ter uma primeira extremidade adjacente em relação à tampa de regulador 332. Em algumas modalidades, a primeira extremidade da mola de regulador 334 pode ficar em contato com a tampa de regulador 332, de modo que a mola de regulador 334 possa ser comprimida contra a tampa de regulador 332. Uma segunda extremidade da mola de regulador 334 pode ser adjacente em relação à extremidade da haste 328 que tem a cavidade 340 aí disposta. A mola de regulador 334 pode ter um comprimento Y em uma posição descontraída, como ilustrado na Figura 3B. Na posição descontraída, a mola de regulador 334 não pode ser estendida nem comprimida para que a mola de regulador 334 não exerça uma força de mola. Em algumas modalidades, um comprimento Y1 pode ser o comprimento da mola de regulador 334 em uma posição comprimida, como ilustrado na Figura 3A, por exemplo se a válvula de regulador 326 obstruir a comunicação fluida pela porta de carregamento 316.

[0101] A vareta de ajuste 336 pode ter uma extremidade disposta dentro da cavidade 340 e pode ser acoplada na haste 328 de modo que a vareta de ajuste 336 e a haste 328 possam se mover como membros integrantes. A vareta de ajuste 336 pode ser cilíndrica e ter uma extremidade distal aumentada formando uma tampa de ajuste 337 da vareta de ajuste 336. Uma porção da vareta de ajuste 336 pode ser roscada entre a tampa de ajuste 337 e a extremidade disposta dentro da cavidade 340. Em algumas modalidades, a vareta de ajuste 336 pode ser roscada entre a tampa de ajuste 337 e uma abertura da cavidade 340 da haste 328.

[0102] O mostrador 338 pode ser um corpo tubular com uma primeira porção 339 e uma segunda porção 341. A primeira porção 339 pode ter uma cavidade 345, e a cavidade 345 tem uma largura ou um diâmetro substancialmente igual ao diâmetro exterior da porção roscada da vareta de ajuste 336. A segunda porção 341 pode ter igualmente uma cavidade 347, a largura ou o diâmetro da cavidade 347 pode ser substancialmente igual ao diâmetro exterior da haste 328. A primeira porção 339 e a segunda porção 341 são preferivelmente unidas, na modalidade ilustrativa da Figura 3A, formando um ressalto 343 entre a cavidade 345 e a cavidade 347. O mostrador 338 pode ser disposto na haste 328 de modo que o ressalto 343 fique voltado para a cavidade 340. Como mostrado na modalidade ilustrativa da Figura 3A, o ressalto 343 pode ter uma largura anular substancialmente igual à largura de um ressalto 349 da haste 328 formada pela cavidade 340. O mostrador 338 pode ser acoplado de forma móvel na vareta de ajuste 336 próxima da tampa de ajuste 337 da vareta de ajuste 336. Em algumas modalidades, a primeira porção 339 do mostrador 338 é adjacente em relação à tampa de ajuste 337 da vareta de ajuste 336. Em algumas modalidades, a superfície da cavidade 345 da primeira porção 339 pode ser roscada. O mostrador 338 pode ser roscado na vareta de ajuste 336, permitindo que o mostrador 338 seja rodado em torno da vareta de ajuste 336. A rotação do mostrador 338 em torno da vareta de ajuste 336 pode fazer com que o mostrador 338 se mova paralelamente em relação a um eixo da vareta de ajuste 336. Dessa maneira, o mostrador 338 pode se mover ao longo da vareta de ajuste 336.

[0103] A Figura 3C é uma vista seccional esquemática do regulador 300 ilustrando detalhes adicionais que podem ser associados a algumas modalidades do regulador 300 em uma posição aberta. O mostrador 338 pode ser posicionado na vareta de ajuste 336 de modo que uma extremidade da segunda porção 341 do mostrador 338 fique em contato com a extremidade distal da mola de regulador 334. Por exemplo, o mostrador 338 pode ser roscado na vareta de ajuste 336, e a rotação adicional do mostrador 338 em relação à vareta de ajuste 336 pode mover o mostrador 338 axialmente mais perto da tampa de regulador 332 para comprimir a mola de regulador 334. A compressão da mola de regulador 334 pelo mostrador 338 encurta o comprimento da mola de regulador 334. Essa compressão pode fazer com que a mola de regulador 334 exerça uma força no mostrador 338 empurrando o mostrador 338 para longe da tampa de regulador 332. Em algumas modalidades, a mola de regulador 334 pode ter um comprimento Y2 se a mola de regulador 334 for comprimida pelo mostrador 338. A força exercida pela mola de regulador 334 é diretamente proporcional ao deslocamento da mola de regulador 334 desde a posição descontraída. A força exercida pela mola de regulador 334 no mostrador 338 empurra similarmente a vareta de ajuste 336, a haste acoplada 328 e o membro de válvula acoplado 322 no sentido ascendente. Em algumas modalidades, a força empurra igualmente o membro de válvula 322 para longe da porta de carregamento 316 para uma posição aberta. Na posição aberta, a comunicação fluida pode ocorrer pela porta de carregamento 316.

[0104] Uma força diferencial pode igualmente operar no acionador 330. A força diferencial pode ser uma força gerada por uma diferença nas pressões entre a câmara de controle 312 e o meio ambiente do regulador 300. A pressão na câmara de controle 312 pode igualmente ser referida como uma pressão de controle. Se a pressão de controle na câmara de controle 312 e a pressão no meio ambiente forem substancialmente iguais, a força diferencial pode ser de aproximadamente zero. Se a pressão de controle na câmara de controle 312 for inferior à pressão ambiente, por exemplo, se o regulador 300 estiver sendo usado para providenciar uma terapia de pressão reduzida, a força diferencial pode atuar para empurrar o acionador 330, a haste acoplada 328 e o membro de válvula 322 em direção à extremidade distal da porta de carregamento 316.

[0105] Se a força diferencial for superior à força da mola de regulador 334 atuando na haste 328, o membro de válvula 322 pode ser empurrado para ficar em contato com a extremidade distal da porta de carregamento 316 para impedir a comunicação fluida pela porta de carregamento 316 em uma posição fechada, como ilustrado na Figura 3A. Se a força diferencial for inferior à força na mola de regulador 334, o membro de válvula 322 pode ser empurrado para longe da extremidade distal da porta de carregamento 316 para permitir a comunicação fluida pela porta de carregamento 316 na posição aberta, ilustrada na Figura 3C. O mostrador 338 pode ser roscado ao longo da haste de ajuste 336 para o controle da compressão da mola de regulador 334 desde a posição descontraída Y. Desse modo, a compressão da mola de regulador 334 pode ser controlada para selecionar uma terapia prescrita, de modo que a força da mola de regulador 334 possa ser superada se a pressão de terapia for alcançada na câmara de controle 312.

[0106] Em outras modalidades, uma força diferencial pode atuar no membro de válvula 322. Por exemplo, a pressão de abastecimento na câmara de abastecimento 310 pode exercer uma força no membro de válvula 322, e a pressão de controle na câmara de controle 312 pode exercer uma força no membro de válvula 322. A soma das forças atuando no membro de válvula 322 pode ser referida como uma força de válvula. A força de válvula pode empurrar o membro de válvula 322 para este ficar ou deixar de ficar em contato com a porta de carregamento 316. Em algumas modalidades, a força de válvula pode atuar em oposição à força diferencial atuando no acionador 330. As dimensões relativas do membro de válvula 322 e do acionador 330 podem ser selecionadas de modo que o acionador 330 seja diversas vezes maior que o membro de válvula 322. Por exemplo, o acionador 330 pode ter uma dimensão grande que seja superior a uma dimensão correspondente do membro de válvula 322. Em algumas modalidades, o acionador 330 pode ter um diâmetro que seja superior a um diâmetro do membro de válvula 322. Uma grande diferença no tamanho entre o acionador 330 e o membro de válvula 322 se correlaciona com uma diferença similarmente grande nas áreas superficiais do acionador 330 e do membro de válvula 322. A área superficial maior do acionador 330 permite que a força diferencial atuando no acionador 330 atue em uma área maior que a força de válvula atuando no membro de válvula 322. Como consequência, a força diferencial atuando no acionador 330 pode superar outras forças atuando em outros componentes do regulador 300, como por exemplo o membro de válvula 322, permitindo que o acionador 330 controle o movimento da haste 328. Em algumas modalidades, a abertura 320 pode ser mais pequena em comparação com o representado, e a porta de carregamento 316 pode ser mais separada da superfície inferior da segunda parede 306. Em essa modalidade, o membro de válvula 322 pode ser relativamente mais pequeno de modo que a força da válvula atue em uma área superficial mais pequena que a força diferencial.

[0107] A Figura 3D é uma vista explodida transversal ilustrando um regulador 1000 que pode ser associado a algumas modalidades do sistema de terapia de pressão reduzida 100. O regulador 1000 é outra modalidade de exemplo do regulador 106. O regulador 1000 pode ser similar ao regulador 200 das Figuras 2A e 2B e ao regulador 300 das Figuras 3A a 3C em muitos aspetos, e pode incluir um invólucro 1002, uma válvula de regulador 1026 e um calibrador de válvula 1051. O invólucro 1002 pode ter uma parede de extremidade 1003, uma ou mais paredes laterais 1001 e uma extremidade aberta 1005 oposta à parede de extremidade 1003. As paredes laterais 1001 podem ser acopladas nas porções periféricas da, e geralmente perpendiculares em relação à, parede de extremidade 1003.

[0108] O invólucro 1002 pode ser particionado por uma parede 1004 para a formação de uma câmara de carregamento 1008 e uma câmara de abastecimento 1010. Em algumas modalidades, a câmara de carregamento 1008 pode se unir à câmara de abastecimento 1010, sendo disposta entre a parede de extremidade 1003, a parede 1004 e as paredes laterais 1001. A câmara de abastecimento 1010 pode ser disposta entre a câmara de carregamento 1008 e a extremidade aberta 1005. Por exemplo, na Figura 3D, a parede 1004 separa a câmara de carregamento 1008 e a câmara de abastecimento 1010. A câmara de abastecimento 1010 pode ser ligada pela parede 1004, as paredes laterais 1001 e a extremidade aberta 1005. A parede 1004 pode ser acoplada nas paredes laterais 1001 do invólucro 1002 em porções periféricas da parede 1004. Em algumas modalidades, não pode ocorrer nenhuma comunicação fluida entre a câmara de carregamento 1008 e a câmara de abastecimento 1010 nas localizações onde a parede 1004 se acopla no invólucro 1002.

[0109] O invólucro 1002 e a parede 1004 podem ser formados por um material tendo uma resistência suficiente para resistir ao cedimento se for fornecida uma pressão reduzida à câmara de carregamento 1008 e à câmara de abastecimento 1010, como por exemplo metais, plásticos duros ou outros materiais adequados. Por exemplo, o invólucro 1002 e a parede 1004 podem resistir ao cedimento se for fornecida uma pressão reduzida de cerca de 150 mm Hg (-150 mm Hg de pressão manométrica) à câmara de carregamento 1008 e à câmara de abastecimento 1010. Em outras modalidades exemplares, o invólucro 1002 e a parede 1004 podem resistir ao cedimento se for fornecida uma pressão reduzida de cerca de 600 mm Hg (600 mm Hg de pressão manométrica) à câmara de carregamento 1008 e à câmara de abastecimento 1010.

[0110] A câmara de carregamento 1008 pode incluir uma porta de origem 1014 e uma porta de carregamento 1016. A porta de origem 1014 pode ser disposta em uma das paredes laterais 1001 da câmara de carregamento 1008 e pode ser acoplada de modo fluido na câmara de carregamento 1008. Em algumas modalidades, a porta de origem 1014 pode ser configurada para ser acoplada de modo fluido em um abastecimento de pressão reduzida, como por exemplo uma bomba elétrica, uma bomba manual ou uma fonte de sucção de parede. Em algumas modalidades, a porta de origem 1014 pode ser acoplada de modo fluido a uma fonte de sucção de parede por um conduíte ou tubo. Uma válvula unidirecional pode ser disposta na porta de origem 1014 e orientada para impedir a entrada do fluxo de fluido na câmara de carregamento 1008 pela porta de origem 1014 e permitir a saída do fluxo de fluido da câmara de carregamento 1008 pela porta de origem 1014.

[0111] Em algumas modalidades, a porta de carregamento 1016 pode ser disposta na parede 1004, como mostrado na modalidade ilustrativa da Figura 3D. A porta de carregamento 1016 pode acoplar de modo fluido a câmara de carregamento 1008 e a câmara de abastecimento 1010. Em algumas modalidades, a porta de carregamento 1016 pode ter uma parede cilíndrica 1015 e uma passagem central 1017 que se estende entre a câmara de carregamento 1008 e a câmara de abastecimento 1010. A parede cilíndrica 1015 pode incluir uma porção se estendendo para dentro da câmara de abastecimento 1010 desde a parede 1004, de modo que a porta de carregamento 1016 termine junto de uma porção central da extremidade aberta 1005. Em algumas modalidades, a porta de carregamento 1016 pode ser disposta em outras localizações da parede 1004. Em algumas modalidades, a porta de carregamento 1016 pode ter uma sede de válvula 1024 na extremidade distal. A sede de válvula 1024 pode fornecer uma borda adelgaçada ou biselada próxima da passagem central 1017 da porta de carregamento 1016.

[0112] A câmara de abastecimento 1010 pode incluir uma porta de abastecimento 1018. Em algumas modalidades, a porta de abastecimento 1018 pode ser acoplada de modo fluido na câmara de abastecimento 1010 e fornecer uma interface à câmara de abastecimento 1010. Por exemplo, a porta de abastecimento 1018 pode ser configurada para ser acoplada em um tubo, que pode ser acoplado em uma bandagem ou outro componente ascendente. Uma válvula unidirecional pode ser disposta na porta de abastecimento 1018 e orientada para permitir a entrada do fluxo de fluido na câmara de abastecimento 1010 pela porta de abastecimento 1018 e impedir a saída do fluxo de fluido da câmara de abastecimento 1010 pela porta de abastecimento 1018.

[0113] Em algumas modalidades, a extremidade aberta 1005 pode fornecer uma via de fluido entre a porta de carregamento 1016 e a câmara de abastecimento 1010, que pode ser controlada pela válvula de regulador 1026. A válvula de regulador 1026 pode incluir um membro de válvula 1022 e uma mola de regulador 1034. A válvula de regulador 1026 pode ser acoplada na extremidade aberta 1005 e associada de modo operável à porta de carregamento 1016 para a regulação da comunicação fluida entre a câmara de carregamento 1008 e a câmara de abastecimento 1010. A válvula de regulador 1026 pode ser inclinada para abrir ou fechar a porta de carregamento 1016. A válvula de regulador 1026 pode ser acoplada nas extremidades das paredes laterais 1001 do invólucro 1002, opostas em relação à parede de extremidade 1003 do invólucro 1002. Em algumas modalidades, a válvula de regulador 1026 pode limitar ou prevenir substancialmente a comunicação fluida pela extremidade aberta 1005 do invólucro 1002.

[0114] Em algumas modalidades, o membro de válvula 1022 pode ser uma membrana flexível, como por exemplo um diafragma. Em algumas modalidades, o membro de válvula 1022 pode ter um formato geralmente tipo disco com um diâmetro maior que o diâmetro da extremidade aberta 1005. Em outras modalidades, o membro de válvula 1022 pode ter um formato correspondente a um formato da extremidade aberta 1005, por exemplo, um formato quadrado, retangular, ovoide, triangular ou amorfo. O membro de válvula 1022 pode ter porções periféricas acopladas nas paredes laterais 1001, e o membro de válvula 1022 pode se estender de um lado ao outro da extremidade aberta 1005. Se o membro de válvula 1022 se encontrar acoplado nas paredes laterais 1001, o membro de válvula 1022 pode isolar de modo fluido a câmara de abastecimento 1010 do meio ambiente circundando o regulador 1000. Por exemplo, uma diferença nas pressões na câmara de abastecimento 1010 e no meio ambiente pode causar a deflexão do membro de válvula 1022. Em algumas modalidades, o membro de válvula 1022 pode ser formado de um material de silicone. Em algumas modalidades, o membro de válvula 1022 pode ter uma taxação de dureza entre cerca de 100 Shore A e cerca de 50 Shore A.

[0115] Em algumas modalidades, o membro de válvula 1022 pode incluir uma porção aumentada 1025 configurada para o engajamento da sede de válvula 1024. O membro de válvula 1022 pode ser posicionado de modo que a porção aumentada 1025 do membro de válvula 1022 possa engajar uma borda biselada da sede de válvula 1024 da porta de carregamento 1016 em uma posição fechada. Se engajado dessa maneira, o membro de válvula 1022 pode prevenir substancialmente a comunicação fluida pela passagem central 1017 da porta de carregamento 1016.

[0116] A mola de regulador 1034 pode ser disposta na porta de carregamento 1016, de modo que a mola de regulador 1034 circunscreva a porta de carregamento 1016. A mola de regulador 1034 pode ter uma primeira extremidade adjacente em relação à parede 1004. Em algumas modalidades, a primeira extremidade da mola de regulador 1034 pode ficar em contato com a parede 1004, de modo que a mola de regulador 1034 possa ser comprimida contra a parede 1004. Uma segunda extremidade da mola de regulador 1034 pode ser adjacente em relação à extremidade distal da porta de carregamento 1016. A mola de regulador 1034 pode ter um comprimento Z se estiver em uma posição descontraída. Na posição descontraída, a mola de regulador 1034 pode ser mais longa que a porta de carregamento 1016.

[0117] O calibrador de válvula 1051 pode incluir uma tampa de regulador 1032, uma mola de calibragem 1050 e um manípulo 1038. A tampa de regulador 1032 pode ser acoplada no invólucro 1002, de modo que a tampa de regulador 1032 fique adjacente em relação à câmara de abastecimento 1010 e à extremidade aberta 1005. Em algumas modalidades, a tampa de regulador 1032 cobre a extremidade aberta 1005 do invólucro 1002 e inclui uma porção elevada se estendendo para longe da câmara de abastecimento 1010 junto de um centro da tampa de regulador 1032. Em algumas modalidades, a porção elevada pode ser coextensiva com a extremidade aberta 1005, de modo que a tampa de regulador 1032 possa ser separada do membro de válvula 1022 junto da extremidade aberta 1005.

[0118] Em algumas modalidades, a tampa de regulador 1032 pode incluir uma instalação de calibrador 1052. A instalação de calibrador 1052 pode ser uma porção tubular acoplada na porção elevada da tampa de regulador 1032 e se estendendo para longe da câmara de abastecimento 1010. Em algumas modalidades, a instalação de calibrador 1052 pode ser posicionada na tampa de regulador 1032, de modo que a instalação de calibrador 1052 seja coaxial com a passagem central 1017 da porta de carregamento 1016. Em outras modalidades, a instalação de calibrador 1052 pode não ser coaxial com a passagem central 1017 da porta de carregamento 1016. A instalação de calibrador 1052 pode ter uma rosca 1054 formada na superfície interior da instalação de calibrador 1052.

[0119] Em algumas modalidades, a mola de calibragem 1050 pode ser disposta na instalação de calibrador 1052. A mola de calibragem 1050 pode ter um diâmetro inferior a um diâmetro interior da instalação de calibrador 1052 para que a mola de calibragem 1050 possa se mover axialmente pela instalação de calibrador 1052. Em algumas modalidades, uma extremidade da mola de calibragem 1050 pode ficar em contato com o membro de válvula 1022 em um lado oposto do membro de válvula 1022 em relação à mola de regulador 1034. A mola de calibragem 1050 pode ter uma primeira extremidade adjacente em relação ao membro de válvula 1022. Em algumas modalidades, a primeira extremidade da mola de calibragem 1050 pode ficar em contato com o membro de válvula 1022 em um lado oposto do membro de válvula 1022 em relação à porção elevada 1025, permitindo que a mola de calibragem 1050 seja comprimida contra o membro de válvula 1022 oposto à mola de regulador 1034. Uma segunda extremidade da mola de calibragem 1050 pode se estender em direção ao interior da instalação de calibrador 1052 e terminar de modo adjacente em relação à rosca 1054. A mola de calibragem 1050 pode ter um comprimento W se estiver em uma posição descontraída.

[0120] O manípulo 1038 pode ser um corpo geralmente cilíndrico com um comprimento e um diâmetro. Em algumas modalidades, o diâmetro do manípulo 1038 pode ser substancialmente igual ao diâmetro interior da instalação de calibrador 1052. Uma rosca 1053 pode ser formada na superfície exterior do manípulo 1038. A rosca 1053 do manípulo 1038 pode ser uma rosca de união para a rosca 1054, permitindo que o manípulo 1038 seja roscado dentro da instalação de calibrador 1052. Em algumas modalidades, o manípulo 1038 pode ser posicionado com uma extremidade do manípulo 1038 adjacente em relação a, ou em contato com, uma extremidade da mola de calibragem 1050.

[0121] A Figura 3E é uma vista seccional esquemática ilustrando detalhes adicionais que podem ser associados a algumas modalidades do regulador 1000 em uma posição aberta. Em algumas modalidades, uma força diferencial pode operar no membro de válvula 1022. A força diferencial pode ser uma força gerada por uma diferença nas pressões entre a câmara de abastecimento 1010 e o meio ambiente do regulador 1000. A pressão na câmara de abastecimento 1010 pode igualmente ser referida como uma pressão de abastecimento ou a pressão de admissão. Se a pressão de abastecimento na câmara de abastecimento 1010 e a pressão no meio ambiente forem substancialmente iguais, a força diferencial pode ser de aproximadamente zero. Se a pressão de abastecimento na câmara de abastecimento 1010 for inferior à pressão ambiente, por exemplo, se o regulador 1000 estiver sendo usado para providenciar uma terapia de pressão reduzida, a força diferencial pode atuar para empurrar o membro de válvula 1022 em direção à extremidade distal da porta de carregamento 1016.

[0122] Em algumas modalidades, a mola de regulador 1034 pode exercer uma força em resposta ao movimento da mola de regulador 1034 desde a posição descontraída. Se a mola de regulador 1034 se encontrar disposta na câmara de abastecimento 1010, a mola de regulador 1034 pode ser movida desde a posição descontraída de modo que a mola de regulador 1034 tenha um comprimento Z1. Se a mola de regulador 1034 for comprimida para o comprimento Z1, a mola de regulador 1034 pode exercer uma força de regulador empurrando o membro de válvula 1022 para longe da sede de válvula 1024 da porta de carregamento 1016. Geralmente, a força de regulador exercida no membro de válvula 1022 pode ser proporcional a uma distância pela qual a mola de regulador se move desde a posição descontraída. Geralmente, a mola de regulador 1034 pode ser selecionada para que a força diferencial possa superar a força de regulador se a pressão de abastecimento for aproximadamente a pressão de terapia. Se a força diferencial superar a força de regulador, o membro de válvula 1022 pode ficar em contato com a porta de carregamento 1016 e prevenir a comunicação fluida pela porta de carregamento 1016.

[0123] Em algumas modalidades, a mola de calibragem 1050 pode exercer uma força em resposta ao movimento da mola de calibragem 1050 desde a posição descontraída. Se a mola de calibragem 1050 se encontrar disposta na instalação de calibrador 1052, a mola de calibragem 1050 pode ser movida desde a posição descontraída de modo que a mola de calibragem 1050 possa ter um comprimento W1. Se a mola de calibragem 1050 for comprimida para o comprimento W1, a mola de calibragem 1050 pode exercer uma força de calibragem empurrando o membro de válvula 1022 em direção à sede de válvula 1024 da porta de carregamento 1016. Geralmente, a força exercida no membro de válvula 1022 pode ser proporcional a uma distância pela qual a mola de calibragem 1050 se move desde a posição descontraída. Em algumas modalidades, a força da mola de regulador 1034 e a força da mola de calibragem 1050 podem empurrar o membro de válvula 1022 em direções opostas.

[0124] Em algumas modalidades, a mola de calibragem 1050 pode exercer uma força que ajuda a força diferencial a empurrar o membro de válvula 1022 para ficar em contato com a sede de válvula 1024 da porta de carregamento 1016. A força exercida pela mola de calibragem 1050 pode ser usada para calibrar o regulador 1000 para a pressão de terapia desejada. Por exemplo, o regulador 1000 pode ser testado para determinar se o regulador 1000 fornece pressão reduzida em uma pressão de terapia desejada sem nenhuma força de calibragem. Se o regulador 1000 não conseguir fornecer a pressão de terapia, o manípulo 1038 pode ser roscado mais para dentro da instalação de calibrador 1052 para aumentar a força de calibragem aplicada pela mola de calibragem 1050. Em outras modalidades, se o regulador 1000 já tiver sido calibrado, o regulador 1000 pode ser testado para determinar se o regulador 1000 fornece pressão reduzida em uma pressão de terapia desejada. Se o regulador 1000 fornecer pressão reduzida insuficiente, o manípulo 1038 pode ser desenroscado da instalação de calibrador 1052 para diminuir a força de calibragem aplicada pela mola de calibragem 1050, aumentando assim a força diferencial requerida para superar a força de regulador.

[0125] A Figura 3F é uma vista seccional esquemática ilustrando detalhes adicionais do regulador 1000 em uma posição fechada. Se a força diferencial mais a força de calibragem forem superiores à força da mola de regulador 1034 atuando no membro de válvula 1022, o membro de válvula 1022 pode ser empurrado para ficar em contato com a extremidade distal da porta de carregamento 1016 para prevenir a comunicação fluida pela porta de carregamento 1016 em uma posição fechada. Em resposta, a mola de regulador 1034 pode ser comprimida para um comprimento Z2. Se a força diferencial mais a força de calibragem forem inferiores à força da mola de regulador 1034, o membro de válvula 1022 pode ser empurrado para longe da extremidade distal da porta de carregamento 1016 para permitir a comunicação fluida pela porta de carregamento 1016 na posição aberta, ilustrada na Figura 3E. O manípulo 1038 pode ser roscado pela rosca 1054 para o controle da força diferencial requerida para superar a mola de regulador 1034. Por exemplo, se for requerida menos pressão reduzida, o manípulo 1038 pode ser roscado dentro da instalação de calibragem 1052, de modo que a mola de calibragem 1050 tenha um comprimento W2. Desse modo, o deslocamento da mola de calibragem 1050 pode ser controlado para calibrar a pressão diferencial, de modo que a força da mola de regulador 1034 possa ser superada se a pressão de terapia for alcançada na câmara de abastecimento 1010.

[0126] SISTEMA DE TERAPIA DE PRESSÃO REDUZIDA

[0127] A Figura 4A é uma ilustração esquemática de um sistema de pressão reduzida 400 ilustrando detalhes adicionais que possam estar associados à operação do regulador 300. O sistema de pressão reduzida 400 é uma modalidade de exemplo do sistema de terapia de pressão reduzida 100. O sistema de pressão reduzida 400 inclui uma fonte de pressão reduzida 402, um container 403 e uma bandagem 404. A fonte de pressão reduzida 402 pode ser uma fonte de sucção de parede, uma bomba manual ou uma bomba elétrica, por exemplo. Em algumas modalidades, a fonte de pressão reduzida 402 pode ser uma fonte de sucção de parede, e pode ser fluidamente acoplada na porta de origem 314. Por exemplo, um tubo 406 pode fluidamente acoplar fluido na fonte de pressão reduzida 402 na porta de origem 314, como mostrado na modalidade ilustrativa da Figura 4A. O container 403 é uma modalidade de exemplo do container 112, e pode ser fluidamente acoplada na porta de abastecimento 318. Em algumas modalidades, por exemplo, um tubo 410 pode fluidamente acoplar o container 403 na porta de abastecimento 318. O container 403 pode incluir um filtro, como por exemplo um filtro hidrofóbico 414 adjacente em relação a uma extremidade do tubo 410. A bandagem 404 é uma modalidade de exemplo da bandagem 102, e pode ser fluidamente acoplada no container 403. Por exemplo, um tubo 412 pode fluidamente acoplar a bandagem 404 no container 403. A bandagem 404 pode ter uma pressão que pode igualmente ser referida como uma pressão de admissão. Em algumas modalidades, o tubo 410 e o tubo 412 podem, cada um deles, ter pelo menos um lúmen. O, pelo menos um, lúmen no tubo 410 e no tubo 412 pode ser coletivamente referido como um lúmen de abastecimento. Em outras modalidades, o container 403 pode ser omitido, e o tubo 410 pode ser acoplado diretamente na bandagem 404. Nessas modalidades, o, pelo menos um, lúmen no tubo 410 pode ser considerado um lúmen de abastecimento. A bandagem 404 também pode ser fluidamente acoplada na porta de controle 321. Por exemplo, um tubo 408 pode fluidamente acoplar a bandagem 404 na porta de controle 321. Em algumas modalidades, o tubo 408 pode ter, pelo menos, um lúmen. O, pelo menos um, lúmen do tubo 408 pode igualmente ser referido como um lúmen de retroalimentação.

[0128] A bandagem 404 pode ser fluidamente acoplada na porta de abastecimento 318 e na porta de controle 321, de modo que a comunicação fluida possa ocorrer entre a câmara de abastecimento 310 e a bandagem 404 pelo container 403, e entre a bandagem 404 e a câmara de controle 312. A comunicação fluida entre a bandagem 404, a câmara de abastecimento 310 e a câmara de controle 312 pode equalizar as pressões na câmara de abastecimento 310, na bandagem 404 e na câmara de controle 312. Por exemplo, a comunicação fluida entre a bandagem 404, a câmara de abastecimento 310 e a câmara de controle 312 pode equalizar a pressão de abastecimento na câmara de abastecimento 310, a pressão de admissão na bandagem 404 e a pressão de controle na câmara de controle 312. Se a porta de origem 314 não for acoplada na fonte de pressão reduzida 402, a porta de carregamento 316 pode se manter aberta e a pressão ambiente pode se equalizar entre a câmara de carregamento 308, a câmara de abastecimento 310, a bandagem 404 e a câmara de controle 312.

[0129] Em algumas modalidades, a porta de monitoração 323 e a porta de monitoração 319 podem ser fluidamente acopladas. Por exemplo, um tubo, como por exemplo um tubo 415 pode fluidamente acoplar a porta de monitoração 319 na porta de monitoração 323. Em algumas modalidades, o tubo 415 pode fornecer uma via de fluido entre a porta de monitoração 323 e a porta de monitoração 319. Em outras modalidades, o tubo 415 pode fornecer comunicação fluida entre a porta de monitoração 323 e a porta de monitoração 319. Ainda em outras modalidades, o tubo 415 pode fornecer tanto a comunicação fluida como uma via de fluido entre a porta de monitoração 323 e a porta de monitoração 319.

[0130] A fonte de pressão reduzida 402 pode ser acoplada na porta de origem 314, fornecendo uma pressão reduzida à câmara de carregamento 308. Se a válvula de regulador 326 se encontrar na posição aberta, a porta de carregamento 316 fornece uma via de fluido entre a câmara de carregamento 308 e a câmara de abastecimento 310. Enquanto o abastecimento de pressão reduzida reduz a pressão dentro da câmara de carregamento 308, a pressão na câmara de abastecimento 310 pode cair similarmente. A pressão na câmara de abastecimento 310 pode igualmente ser referida como uma pressão de abastecimento. A comunicação fluida pela porta de abastecimento 318 irá similarmente baixar a pressão na bandagem 404, e a comunicação fluida pela porta de controle 321 pode similarmente começar a baixar a pressão na câmara de controle 312. À medida que a pressão de controle na câmara de controle 312 cai, a força diferencial atuando em oposição à força da mola de regulador 334 aumenta, superando eventualmente a força da mola de regulador 334, fazendo com que a haste 328 se mova para baixo e forçando a válvula de regulador 326 para a posição fechada na qual o membro de válvula 322 é colocado na porta de carregamento 316. Na posição fechada, o membro de válvula 322 pode obstruir a comunicação fluida pela porta de carregamento 316. As reduções na pressão reduzida na bandagem 404 podem diminuir a força diferencial, de modo que a força de inclinação da mola de regulador 334 supere a força diferencial para abrir a válvula de regulador 326. Na posição aberta, a comunicação fluida pela porta de carregamento 316 pode ser retomada até a pressão na bandagem 404, e por sua vez na câmara de controle 312, cair suficientemente para superar a mola de regulador 334, fechando novamente a válvula de regulador 326. A abertura e o fechamento repetidos da válvula de regulador 326 podem ocorrer enquanto é providenciada terapia de pressão reduzida.

[0131] Em algumas modalidades, a passagem central 317 pode ser calibrada para fornecer um indicador de vazamento no sistema 400. Por exemplo, um diâmetro conhecido da passagem central 317 pode ser correlacionado com uma taxa na qual a pressão reduzida cai se existir um vazamento no sistema 400. Controlando o diâmetro da passagem central 317, um indicador de pressão acoplado no sistema 400 pode ser calibrado para acionar em uma pressão reduzida associada à taxa na qual a pressão reduzida cai se existir um vazamento. Em algumas modalidades, o diâmetro conhecido da passagem central 317 que pode ser de cerca de 0,45 mm. Em algumas modalidades, a passagem central 317 pode controlar a taxa na qual a pressão reduzida cai se existir um vazamento no sistema acoplado no regulador 300. Em algumas modalidades, a altura da porta de carregamento 316 pode igualmente ser usada.

[0132] A Figura 4C é uma ilustração esquemática de um sistema de pressão reduzida 1100 ilustrando detalhes adicionais que podem estar associados à operação de algumas modalidades do regulador 1000. O sistema de pressão reduzida 1100 é uma modalidade de exemplo do sistema de terapia de pressão reduzida 100 e pode ser similar ou análogo ao sistema de pressão reduzida 400 em muitos aspetos. Por exemplo, o sistema de pressão reduzida 1100 pode incluir a fonte de pressão reduzida 402, o container 403 e a bandagem 404. O tubo 406 pode acoplar fluidamente a fonte de pressão reduzida 402 na porta de origem 1014, como mostrado na modalidade ilustrativa da Figura 4C. O container 403 pode ser fluidamente acoplado na porta de abastecimento 1018. Em algumas modalidades, o tubo 410 pode acoplar fluidamente o container 403 na porta de abastecimento 1018. O tubo 412 pode acoplar fluidamente a bandagem 404 no container 403. Em algumas modalidades, a bandagem 404 pode incluir uma conexão fluida que permite a medição de uma pressão na bandagem 404. Por exemplo, o tubo 408 pode ser fluidamente acoplado na bandagem 404. Em algumas modalidades, o tubo 408 pode ter uma tampa 423 em uma extremidade oposta do tubo 408 em relação à bandagem 404. A tampa 423 pode prevenir a comunicação fluida pela extremidade do tubo 408.

[0133] A bandagem 404 pode ser fluidamente acoplada na porta de abastecimento 1018 de modo que a comunicação fluida possa ocorrer entre a câmara de abastecimento 1010 e a bandagem 404 pelo container 403. A comunicação fluida entre a bandagem 404 e a câmara de abastecimento 1010 pode equalizar as pressões na câmara de abastecimento 1010 e na bandagem 404. Se a porta de origem 1014 não se encontrar acoplada na fonte de pressão reduzida 402, a porta de carregamento 1016 pode se manter aberta e a pressão ambiente pode se equalizar entre a câmara de carregamento 1008, a câmara de abastecimento 1010 e a bandagem 404.

[0134] A fonte de pressão reduzida 402 pode ser acoplada na porta de origem 1014, fornecendo uma pressão reduzida à câmara de carregamento 1008. Se a válvula de regulador 1026 se encontrar na posição aberta, a porta de carregamento 1016 fornece uma via de fluido entre a câmara de carregamento 1008 e a câmara de abastecimento 1010. Enquanto o abastecimento de pressão reduzida reduz a pressão dentro da câmara de carregamento 1008, a pressão na câmara de abastecimento 1010 pode cair similarmente. A comunicação fluida pela porta de abastecimento 1018 irá similarmente baixar a pressão na bandagem 404. À medida que a pressão de abastecimento na câmara de abastecimento 1010 cai, a força diferencial atuando de acordo com a força da mola de calibragem 1050 e em oposição à força da mola de regulador 1034 pode aumentar. A força diferencial pode superar a força da mola de regulador 1034, fazendo com que o membro de válvula 1022 se mova para baixo e para a posição fechada. Na posição fechada, o membro de válvula 1022 pode ser colocado na porta de carregamento 1016. Na posição fechada, o membro de válvula 1022 pode obstruir a comunicação fluida pela porta de carregamento 1016. As reduções na pressão reduzida na bandagem 404 podem diminuir a força diferencial, de modo que a força de inclinação da mola de regulador 1034 supere a força diferencial e a força de calibragem da mola de calibragem 1050 para abrir a válvula de regulador 1026. Na posição aberta, a comunicação fluida pela porta de carregamento 1016 pode ser retomada até a pressão na bandagem 404 cair suficientemente para superar a mola de regulador 1034, fechando novamente a válvula de regulador 1026. A abertura e o fechamento repetidos da válvula de regulador 1026 podem ocorrer enquanto é providenciada terapia de pressão reduzida.

[0135] INTERFACES DE RETROALIMENTAÇÃO

[0136] O sistema de pressão reduzida 400 ou o sistema de pressão reduzida 1100 podem igualmente fornecer retroalimentação a um operador. Por exemplo, o sistema de pressão reduzida 400 ou o sistema de pressão reduzida 1100 pode incluir uma ou mais interfaces de retroalimentação para sinalizar que a pressão reduzida está sendo aplicada dentro de uma variação prescrita. Uma interface de retroalimentação pode igualmente indicar outras condições, como por exemplo uma condição de sobrepressão, uma condição de vazamento ou uma condição de obstrução. Em algumas modalidades, a retroalimentação pode incluir retroalimentação audível, retroalimentação visual, retroalimentação tátil ou qualquer combinação das mesmas. Uma interface de retroalimentação pode incluir um indicador, medidor ou sinal, por exemplo.

[0137] Uma interface de retroalimentação pode ser acoplada ou então disposta no sistema de pressão reduzida 400 ou no sistema de pressão reduzida 1100, ou as combinações de interfaces de retroalimentação podem ser distribuídas em várias localizações por todo o sistema de pressão reduzida 400 ou o sistema de pressão reduzida 1100. Em algumas modalidades, uma interface de retroalimentação pode ser acoplada em linha em um tubo ou outra via de fluido no sistema de pressão reduzida 400 ou no sistema de pressão reduzida 1100. Por exemplo, o sistema de pressão reduzida 400 ou o sistema de pressão reduzida 1100 podem incluir uma interface de retroalimentação acoplada em um tubo 410 em uma localização 416, que é entre a porta de abastecimento 318 ou a porta de abastecimento 1018 e o container 403. Adicionalmente ou em alternativa, uma interface de retroalimentação pode ser acoplada em um tubo 412 em uma localização 418 entre o container 403 e a bandagem 404. Uma interface de retroalimentação pode igualmente ser acoplada em um tubo 408 em uma localização 420 entre a bandagem 404 e a porta de controle 321. Em uma modalidade da Figura 4C, a localização 420 pode corresponder a um acoplamento fluido na bandagem 404 independente do regulador 1000. Em algumas modalidades, uma interface de retroalimentação pode ser acoplada no sistema de pressão reduzida 400 em uma localização 430 entre a fonte de pressão reduzida 402 e a porta de origem 314 ou entre a fonte de pressão reduzida 402 e a porta de origem 1014.

[0138] Uma interface de retroalimentação pode igualmente ser acoplada a mais de uma via de fluido em algumas modalidades. Por exemplo, uma interface de retroalimentação na localização 416 pode ser fluidamente acoplada em uma peça em T que pode, por sua vez, ser fluidamente acoplada em, pelo menos, dois entre a porta de abastecimento 318, o tubo 410 e o container 403. Em ainda outras modalidades, o tubo 410 pode ser encaixado de modo que uma interface de retroalimentação na localização 416 possa ser fluidamente acoplada no tubo 410. Similarmente, uma interface de retroalimentação na localização 418 pode ser fluidamente acoplada em linha entre a bandagem 404 e o container 403. Uma interface de retroalimentação na localização 420 pode ser fluidamente acoplada em linha entre a bandagem 404 e a porta de controle 321 do regulador 300, e a interface de retroalimentação na localização 430 pode ser fluidamente acoplada em linha entre a fonte de pressão reduzida 402 e a porta de origem 314 do regulador 300 ou a porta de origem 1014 do regulador 1000.

[0139] Em algumas modalidades, o sistema de pressão reduzida 400 pode ainda incluir uma interface de retroalimentação na localização 424, na localização 426, na localização 428 ou várias combinações das mesmas. Uma interface de retroalimentação pode ser posicionada na localização 426, por exemplo, entre a porta de monitoração 319 e a porta de monitoração 323. Uma interface de retroalimentação pode igualmente ser posicionada na localização 424 entre a porta de monitoração 323 e uma interface de retroalimentação 426. Uma interface de retroalimentação pode ser posicionada na localização 428 entre uma interface de retroalimentação 426 e a porta de monitoração 319. Uma interface de retroalimentação na localização 426 pode ser fluidamente acoplada nas interfaces de retroalimentação na localização 424 e na localização 428 em uma maneira similar à descrita acima com respeito a uma interface de retroalimentação na localização 416.

[0140] Um indicador de fluxo é uma modalidade de exemplo de uma interface de retroalimentação que pode ser usada nas modalidades ilustrativas do sistema de pressão reduzida 400 ou do sistema de pressão reduzida 1100. Por exemplo, um indicador de fluxo pode ser implementado na localização 416, na localização 418, na localização 420, na localização 424, na localização 426, na localização 428 ou na localização 430. Em algumas modalidades, um indicador de fluxo é um indicador de fluxo mecânico que pode fornecer retroalimentação audível, visual ou tátil de movimento de fluido. A Figura 4B é uma vista seccional esquemática de uma modalidade de exemplo de um indicador de fluxo audível 417. Na modalidade ilustrada, o indicador de fluxo audível 417 é uma peça em T com uma primeira passagem de fluido 419 se estendendo pela peça em T e uma segunda passagem de fluido 421 intersectando a primeira passagem de fluido 419. O fluxo de fluido pela primeira passagem de fluido 419 pode induzir um fluxo de fluido pela segunda passagem de fluido 421. A segunda passagem de fluido 421 pode ser dimensionada de modo que, se o fluxo de fluido pela primeira passagem de fluido 419 exceder uma taxa predeterminada de fluxo, o fluxo de fluido induzido pela segunda passagem de fluido 421 pode produzir um som audível. Em algumas modalidades, a primeira passagem de fluido 419 e a segunda passagem de fluido 421 são dimensionadas de modo que o som audível seja produzido se um vazamento no sistema de pressão reduzida 400 ou no sistema de pressão reduzida 1100 fizer com que o fluxo de ar pelo indicador de fluxo audível 417 exceda uma taxa de fluxo de limiar. O indicador de fluxo audível 417 pode ser calibrado de modo que a taxa de fluxo de limiar corresponda a vazamentos que interfiram ou previnam a aplicação terapêutica de pressão reduzida. Por exemplo, um vazamento na bandagem 404 pode fazer com que o regulador 300 providencie um maior fluxo de pressão reduzida. Se o indicador de fluxo na localização 420 for um indicador de fluxo audível 417, o maior fluxo pela localização 420 pode induzir um som audível, como por exemplo um apito, alertando um operador de uma condição de vazamento que pode requerer uma ação corretiva.

[0141] Um manômetro é outra modalidade de exemplo de uma interface de retroalimentação que pode ser usada na modalidade ilustrativa do sistema de pressão reduzida 400 ou do sistema de pressão reduzida 1100. Por exemplo, um manômetro mecânico pode ser disposto na localização 416, na localização 418, na localização 420, na localização 424, na localização 426, na localização 428 ou na localização 430. Em geral, um manômetro é um dispositivo configurado para a determinação e apresentação de uma pressão em comunicação fluida com o manômetro. Desse modo, um manômetro mecânico pode providenciar retroalimentação visual para o estado de operação do sistema de pressão reduzida 400 ou do sistema de pressão reduzida 1100.

[0142] Em algumas modalidades, o regulador 300 pode igualmente ser uma interface de retroalimentação. Por exemplo, uma condição de vazamento provoca geralmente o movimento de vaivém da válvula de regulador 326 entre uma posição aberta e fechada à medida que tenta compensar pelo vazamento. A frequência do movimento de vaivém é geralmente proporcional em relação à severidade da condição de vazamento. Em frequências mais altas, o movimento de vaivém pode providenciar retroalimentação tátil. O acionador 330 pode igualmente providenciar retroalimentação audível em frequências mais altas. Desse modo, o regulador 300 pode providenciar um alarme de vazamento proporcional.

[0143] A Figura 5A é uma vista em perspectiva de uma modalidade de exemplo de um indicador de pressão 500. O indicador de pressão 500 é outra modalidade de exemplo de uma interface de retroalimentação que pode ser usada para o fornecimento de retroalimentação visual de pressão na modalidade ilustrativa do sistema de pressão reduzida 400 ou do sistema de pressão reduzida 1100. Em algumas modalidades, o indicador de pressão 500 pode ser disposto em qualquer uma ou mais entre a localização 416, a localização 418, a localização 420 ou a localização 424. Como ilustrado na Figura 5A, algumas modalidades do indicador de pressão 500 podem ser formadas com uma parede lateral 502 e uma cabeça 504. A parede lateral 502 pode ser uma parede dobrável que tem uma primeira extremidade acoplada na cabeça 504 e uma segunda extremidade oposta à cabeça 504. A cabeça 504 pode ser redonda, como ilustrado na Figura 5A, ou pode ter outros formatos, como por exemplo um formato quadrado, triangular ou amorfo.

[0144] A Figura 5B é uma vista lateral do indicador de pressão 500, ilustrando detalhes adicionais que podem estar associados a algumas modalidades. Por exemplo, o indicador de pressão 500 pode ter uma parede de extremidade 506 acoplada na parede lateral 502 oposta à cabeça 504. Se a parede de extremidade 506 se encontrar acoplada na parede lateral 502 oposta à cabeça 504, a parede de extremidade 506, a cabeça 504 e a parede lateral 502 podem coletivamente formar o indicador de pressão 500. O indicador de pressão 500 pode igualmente incluir uma porta 508 em algumas modalidades. A porta 508 pode ser disposta na parede lateral 506 junto de um centro da parede lateral 506. A porta 508 pode ser configurada para acoplar fluidamente o indicador de pressão 500 em outros dispositivos, como por exemplo o tubo 410, o tubo 412 ou a porta de monitoração 323.

[0145] A Figura 5C é uma vista seccional do indicador de pressão 500, ilustrando detalhes adicionais que podem estar associados a algumas modalidades. Como ilustrado, a cabeça 504, a parede lateral 502 e a parede de extremidade 506 podem ser acopladas para a formação de uma câmara 510 dentro do indicador de pressão 500. Em algumas modalidades, a porta 508 pode fornecer uma via de fluido à câmara 510. A parede lateral 502 pode ter uma superfície interior convexa e pode incluir defletores ou outas funcionalidades.

[0146] O indicador de pressão 500, incluindo a parede lateral 502, a cabeça 504 e a parede de extremidade 506, pode ser formado desde um polímero macio de grau médico ou outro material dobrável. Como exemplos não limitantes, o indicador de pressão 500 pode ser formado desde poliuretano, polietileno, cloreto de polivinila (PVC), fluorosilicone, etileno-propileno, etc. Em algumas modalidades, o indicador de pressão 500 pode ser moldado desde PVC livre de bis(2- etil-hexil) ftalato (DEHP). O indicador de pressão 500 pode ser moldado, fundido ou expulso, e pode ser formado como uma unidade integrante.

[0147] A Figura 5D é uma vista lateral do indicador de pressão 500, ilustrando detalhes adicionais que podem estar associados a algumas modalidades. Em operação, a pressão reduzida pela porta 508 pode dobrar a parede lateral 502 se a pressão reduzida na câmara 510 exceder uma pressão de limiar. A espessura, a rigidez e a geometria da parede lateral 502 são variáveis que podem impactar a pressão de limiar na qual a parede lateral 502 se dobra. Enquanto a espessura da parede lateral 502 pode ser determinada usando a análise de elementos finitos, pode ser necessário determinar empiricamente a espessura da parede para alcançar movimento na pressão de limiar.

[0148] Em algumas modalidades, a parede lateral 502 pode ser concebida de modo que a parede lateral 502 se dobre à medida que a pressão na câmara 510 desça abaixo da pressão de limiar. Se a parede lateral 502 ceder, a cabeça 504 pode se mover desde uma primeira posição, igualmente referida como uma posição estendida, como ilustrado na Figura 5B, até uma segunda posição, igualmente referida como uma posição retraída, como ilustrado na Figura 5D. A parede lateral 502 do indicador de pressão 500 pode ter um tamanho e um formato para dobrar ou mover a cabeça 504 de modo a ser adjacente em relação à parede de extremidade 506 se for alcançada a pressão de limiar. Se a pressão na câmara 510 se mantiver ou aumentar acima da pressão de limiar, a parede lateral 502 pode retornar à posição estendida da Figura 5B. Por exemplo, o indicador de pressão 500 pode ser calibrado de modo que a pressão de limiar seja igual ou inferior a uma pressão de terapia. Desse modo, o indicador de pressão 500 pode providenciar uma retroalimentação visual binária para o estado de pressão terapêutica em um sistema de pressão reduzida, como por exemplo o sistema de pressão reduzida 400 ou o sistema de pressão reduzida 1100.

[0149] Em algumas modalidades, o indicador de pressão 500 pode ser acoplado no tubo 410 na localização 416, entre a porta de abastecimento 318 e o container 403. Por exemplo, o indicador de pressão 500 na localização 416 pode indicar indiretamente que a pressão de terapia foi alcançada na câmara de abastecimento 310 e no container 403. Similarmente, o indicador de pressão 500 pode ser disposto na localização 418 para indicar que a pressão de terapia foi alcançada na câmara de abastecimento 310, no container 403 e na bandagem 404. Se o indicador de pressão 500 se encontrar disposto na localização 420, o cedimento do indicador de pressão 500 pode indicar que a pressão de terapia foi alcançada na câmara de abastecimento 310, no container 403, na bandagem 404 e na câmara de controle 312. Se o indicador de pressão 500 se encontrar disposto na localização 428, o cedimento do indicador de pressão 500 pode indicar que a pressão de terapia foi alcançada na câmara de abastecimento 310.

[0150] Os indicadores de pressão podem igualmente ser usados para indicar uma condição de obstrução. Por exemplo, um primeiro indicador de pressão 500 pode ser fluidamente acoplado na localização 416 e um segundo indicador de pressão 500 pode ser acoplado na localização 418. Uma condição de obstrução no container 403, no tubo 410 ou no tubo 412 pode ser indicada se o primeiro indicador de pressão 500 se encontrar dobrado, mas o segundo indicador de pressão 500 se encontrar estendido. Os indicadores de pressão podem ser igualmente usados para indicar vazamentos. Por exemplo, um primeiro indicador de pressão 500 pode ser fluidamente acoplado na localização 418 e um segundo indicador de pressão 500 pode ser acoplado na localização 420. Uma condição de vazamento, como por exemplo um vazamento na bandagem 404, pode ser indicada se o primeiro indicador de pressão 500 se encontrar dobrado, mas o segundo indicador de pressão 500 se encontrar estendido.

[0151] A Figura 6A é uma vista seccional esquemática de um indicador de pressão 600 que pode ser usado com algumas modalidades do sistema de pressão reduzida 400 ou do sistema de pressão reduzida 1100. A Figura 6B é uma vista lateral esquemática do indicador de pressão 600, ilustrando detalhes adicionais que possam estar associados a algumas modalidades. O indicador de pressão 600 é outra modalidade de exemplo de uma interface de retroalimentação que pode ser usada para providenciar retroalimentação visual de pressão na modalidade ilustrativa do sistema de pressão reduzida 400 ou do sistema de pressão reduzida 1100. Em algumas modalidades, o indicador de pressão 600 pode ser disposto em qualquer uma ou mais entre a localização 416, a localização 420, a localização 424, a localização 428 ou a localização 430. Como ilustrado na Figura 6A e na Figura 6B, o indicador de pressão 600 pode ter um invólucro 602. O invólucro 602 pode ser tubular e ter uma parede de extremidade 601. As porções periféricas da parede de extremidade 601 podem ser acopladas em uma extremidade de uma parede lateral 605. O invólucro 602 pode ter uma extremidade aberta 603 oposta à parede de extremidade 601. O invólucro 602 pode ainda ter uma câmara 608, uma porta 620 formada na parede de extremidade 601 do invólucro 602, e uma janela 622 formada na parede lateral 605 próxima da extremidade aberta 603 do invólucro 602. Em algumas modalidades ilustradas na Figura 6A, a câmara 608 é geralmente definida pela, e formada dentro da, parede de extremidade 601 e da parede lateral 605. A porta 620 pode ser configurada para acoplar fluidamente o indicador de pressão 600 em outros dispositivos, como por exemplo o tubo 410 ou a porta de monitoração 319. Em algumas modalidades, a porta 620 pode fornecer uma via de fluido à câmara 608.

[0152] O indicador de pressão 600 pode igualmente ter um diafragma 604 disposto dentro da câmara 608. O diafragma 604 pode ter porções periféricas engajadas de modo vedado no invólucro 602. Por exemplo, as porções periféricas do diafragma 604 podem ser ancoradas na parede lateral 605. Em algumas modalidades, uma porção central do diafragma 604 pode ser configurada para se mover em relação às porções periféricas do diafragma 604. O movimento pode ser paralelo em relação à parede lateral 605, por exemplo. O diafragma 604 pode prevenir substancialmente a transferência de fluido de um lado ao outro do diafragma 604 para vedar fluidamente, pelo menos, uma porção da câmara 608. O diafragma 604 pode ser formado de um material com uma elasticidade para permitir a deformação elástica do diafragma 604. Em algumas modalidades, o diafragma 604 pode ser formado por um silicone, por exemplo. Em algumas modalidades, o diafragma 604 pode ter uma dureza entre cerca de 30 Shore A e cerca de 50 Shore A.

[0153] O indicador de pressão 600 pode igualmente incluir um êmbolo 609 disposto dentro do invólucro 602. Algumas modalidades do êmbolo 609 podem incluir uma haste 610 e uma tampa 612, por exemplo. A haste 610 pode ser cilíndrica em algumas modalidades. A haste 610 pode passar por um orifício no diafragma 604. Em algumas modalidades, a haste 610 pode ser acoplada no diafragma 604. Em algumas modalidades, por exemplo, a haste 610 pode ser acoplada em uma porção central do diafragma 604 e pode ser fluidamente vedada no diafragma 604. Em algumas modalidades, o movimento da porção central do diafragma 604 pode igualmente fazer com que a haste 610 se mova em uma mesma direção.

[0154] A tampa 612 pode ser acoplada em uma extremidade da haste 610. A tampa 612 pode ser cilíndrica em algumas modalidades e pode ter uma dimensão grande superior a uma dimensão correspondente da haste 610. Em outras modalidades, a dimensão grande da tampa 612 pode ser a mesma da dimensão da haste 610. O êmbolo 609 pode igualmente ter anéis de indicador em algumas modalidades. Por exemplo, a tampa 612 pode incluir um primeiro anel 614, um segundo anel 616 e um terceiro anel 618, como ilustrado na Figura 6A. Em algumas modalidades, o primeiro anel 614 pode ser posicionado de modo adjacente a uma extremidade da haste 610, o segundo anel 616 pode ser posicionado de modo adjacente ao primeiro anel 614, e o terceiro anel 618 pode ser posicionado de modo adjacente ao segundo anel 616. Em algumas modalidades, o primeiro anel 614, o segundo anel 616 e o terceiro anel 618 são empilhados de modo paralelo em relação à parede lateral 605. Em algumas modalidades, o primeiro anel 614, o segundo anel 616 e o terceiro anel 618 podem ser integrantes na haste 610 ou coaxiais com a haste 610. Em algumas modalidades, o primeiro anel 614, o segundo anel 616 e o terceiro anel 618 podem ser assinalados com cores diferentes. Por exemplo, o primeiro anel 614 pode ser vermelho, o segundo anel 616 pode ser verde e o terceiro anel 618 pode ser preto. Em algumas modalidades, a tampa 612 pode ser disposta dentro do invólucro 602, de modo que, pelo menos, uma porção da tampa 612 seja visível pela janela 622. Preferivelmente, pelo menos um entre o primeiro anel 614, o segundo anel 616 ou o terceiro anel 618 é igualmente visível pela janela 622.

[0155] O indicador de pressão 600 pode igualmente ter um membro de inclinação, como por exemplo uma mola 606, disposto na câmara 608. Em algumas modalidades, a mola 606 pode ser disposta na câmara 608 entre a parede de extremidade 601 do invólucro 602 e o diafragma 604. Em algumas modalidades, a mola 606 pode ter uma primeira extremidade engajada ou então acoplada no diafragma 604 e uma segunda extremidade engajada ou então acoplada na parede de extremidade 601 adjacente em relação à porta 620. A mola 606 pode ser posicionada de modo que a mola 606 possa ser comprimida contra a parede de extremidade 601 do invólucro 602 pelo diafragma 604. Em algumas modalidades, uma porção da haste 610 entre o diafragma 604 e a parede de extremidade 601 do invólucro 602 pode ser, pelo menos parcialmente, circunscrita pela mola 606.

[0156] Em operação, a porta 620 pode ser fluidamente acoplada em uma fonte de pressão reduzida, expondo a porta 620 e a câmara 608 a uma pressão reduzida. A pressão na câmara 608 pode diminuir em reposta à aplicação da pressão reduzida até a pressão na câmara 608 se encontrar em equilíbrio com a pressão reduzida fluidamente acoplada na porta 620. A pressão na câmara 608 pode exercer uma força em um primeiro lado do diafragma 604 voltado para a câmara 608. Similarmente, uma pressão ambiente pode exercer uma força em um lado oposto do diafragma 604 pela extremidade aberta 603 do invólucro 602. A soma total das forças atuando no diafragma 604 devido às pressões diferenciais nos lados opostos do diafragma 604 podem ser referidas como uma força diferencial. Geralmente, se for fornecida uma pressão reduzida à câmara 608, a força diferencial empurra o diafragma 604 em direção à porta 620. A força diferencial pode ser contrariada por uma força de mola exercida no diafragma 604 pela mola 606. A força de mola pode ser proporcional a uma constante de mola da mola 606 e a uma distância na qual a mola 606 pode ser comprimida pelo diafragma 604.

[0157] Desse modo, as alterações na pressão dentro da câmara 608 podem acionar o diafragma 604, que por sua vez pode fazer com que o êmbolo 609 deslize ou então se mova dentro do invólucro 602. À medida que o êmbolo 609 se move dentro do invólucro 602, as porções do êmbolo 609 que são visíveis dentro da janela 622 podem mudar para indicar vários estados de operação de um sistema de pressão reduzida. Por exemplo, a força de mola da mola 606 pode ser selecionada de modo que uma pressão prescrita empurre o diafragma 604 em direção à parede de extremidade 601, comprimindo a mola 606 por uma primeira distância Y. O movimento do diafragma 604 em direção à parede de extremidade 601 pode igualmente mover a haste 610 e a tampa 612 em direção à parede de extremidade 601. Em algumas modalidades, o segundo anel 616 e a janela 622 podem ter um tamanho de modo que o segundo anel 616 seja alinhado com a janela 622 se a mola 606 for comprimida pela distância Y, como ilustrado na Figura 6A e na Figura 6B, para indicar que a pressão prescrita está sendo aplicada.

[0158] A Figura 7A é uma vista seccional esquemática ilustrando detalhes adicionais que podem ser associados a algumas modalidades do indicador de pressão 600. A Figura 7B é uma vista lateral esquemática do indicador de pressão 600 na Figura 7A. Se a porta 620 for exposta a uma pressão reduzida que seja inferior à pressão de terapia, a força diferencial atuando no diafragma 604 pode ser inferior à força de mola atuando no diafragma 604, permitindo que a mola 606 se encontre em uma posição de equilíbrio e não comprimida. O êmbolo 609 pode ser configurado de modo que o primeiro anel 614 seja visível pela janela 622 se a mola 606 se encontrar na posição de equilíbrio, como ilustrado na Figura 7B. Em algumas modalidades, por exemplo, o primeiro anel 614 pode ser vermelho para sinalizar uma subpressão ou uma condição de vazamento se visível pela janela 622.

[0159] A Figura 8A é uma vista seccional esquemática ilustrando detalhes adicionais que podem ser associados a algumas modalidades do indicador de pressão 600. A Figura 8B é uma vista lateral esquemática do indicador de pressão 600 da Figura 8A. Se a porta 620 for exposta a uma pressão reduzida que excede a pressão de terapia, a força diferencial atuando no diafragma 604 pode empurrar o diafragma 604 em direção à parede de extremidade 601, comprimindo a mola 606 por uma segunda distância Z. A segunda distância Z pode ser superior à primeira distância Y. O movimento do diafragma 604 pode igualmente mover a haste 610 e a tampa 612 em direção à parede de extremidade 601. O êmbolo 609 pode ser configurado de modo que o terceiro anel 618 seja visível pela janela 622 se a mola for comprimida pela segunda distância Z, como ilustrado na Figura 8B. Em algumas modalidades, por exemplo, o terceiro anel 618 pode ser preto para sinalizar uma condição de sobrepressão.

[0160] O tamanho da janela 622 e as dimensões do primeiro anel 614, do segundo anel 616 e do terceiro anel 618 podem igualmente ser configurados de modo que somente o segundo anel 616 seja visível dentro da janela 622 se a pressão reduzida se encontrar dentro de uma variação ou tolerância aceitável da pressão de terapia prescrita. Em algumas modalidades, por exemplo, a janela 622 pode ser mais fina que o segundo anel 616, de modo que o êmbolo 609 possa se mover dentro do invólucro 602 por alguma distância antes de o primeiro anel 614 ou o terceiro anel 618 se encontrar igualmente visível dentro da janela 622. Por exemplo, pode ser prescrita uma pressão de terapia de -120 mm Hg, mas a pressão 10 mm Hg acima ou abaixo da pressão de terapia pode ser benéfica ou então aceitável em determinadas condições de tratamento. Desse modo, em algumas modalidades, a janela 622 pode ser um tamanho de modo que somente o segundo anel 616 seja visível se a pressão na câmara 608 se encontrar dentro da variação terapêutica de -130 mm Hg a -110 mm Hg.

[0161] O indicador de pressão 600 pode ser usado em alguma modalidade do sistema de pressão reduzida 400 ou do sistema de pressão reduzida 1100 para providenciar um sinal com respeito ao estado de operação do sistema de pressão reduzida 400 ou do sistema de pressão reduzida 1100. Por exemplo, se o indicador de pressão 600 se encontrar disposto na localização 416, o indicador de pressão 600 pode sinalizar o estado de operação do sistema de pressão reduzida 400 entre a câmara de abastecimento 310 e o container 403. Algumas modalidades do sistema de pressão reduzida 400 ou do sistema de pressão reduzida 1100 podem ter mais de um indicador de pressão 600 para sinalizar diferentes estados de operação do sistema de pressão reduzida 400 ou do sistema de pressão reduzida 1100. Por exemplo, em algumas modalidades, um primeiro indicador de pressão 600 pode ser disposto na localização 416 e um segundo indicador de pressão 600 pode ser disposto na localização 418. Se o primeiro indicador de pressão 600 sinalizar uma condição de sobrepressão e o segundo indicador de pressão 600 sinalizar uma condição de vazamento, o container 403 pode se encontrar cheio ou pode existir uma condição de obstrução entre a localização 416 e a localização 418.

[0162] A Figura 9A é uma vista seccional esquemática de um indicador de pressão 700 que pode ser usado com algumas modalidades do sistema de pressão reduzida 400 ou do sistema de pressão reduzida 1100. A Figura 9B é uma vista lateral esquemática do indicador de pressão 700. O indicador de pressão 700 é outra modalidade de exemplo de uma interface de retroalimentação que pode ser usada para providenciar retroalimentação visual de pressão na modalidade ilustrativa do sistema de pressão reduzida 400 ou do sistema de pressão reduzida 1100. Em algumas modalidades, o indicador de pressão 700 pode ser disposto em qualquer uma ou mais entre a localização 416, a localização 420, a localização 424, a localização 428 e a localização 430. Em algumas modalidades, o indicador de pressão 700 pode ter um invólucro 702 e uma válvula 724, como ilustrado na Figura 9A. O indicador de pressão 700 pode ser similar à, e funcionar segundo a, maneira descrita acima com respeito ao indicador de pressão 600 das Figuras 6A a 8B.

[0163] Em algumas modalidades, a válvula 724 pode ser uma válvula de sobrepressão disposta dentro de um êmbolo 709. O êmbolo 709 pode incluir uma haste 710 e uma tampa 712, e a haste 710 pode incluir uma cavidade 732. A cavidade 732 pode ser cilíndrica e se estender por um comprimento da haste 710. Em algumas modalidades, a cavidade 732 pode se encontrar em comunicação fluida com a câmara 708 por uma passagem 731. A passagem 731 pode ser formada em uma extremidade da haste 710 que é oposta à tampa 712. A cavidade 732 pode igualmente se encontrar em comunicação fluida com a atmosfera ambiente por uma passagem 730. A passagem 730 pode se estender desde a cavidade 732 pela tampa 712. A válvula 724 pode ainda incluir uma mola de válvula 726 e um membro de válvula 728. A mola de válvula 726 pode se encontrar posicionada na cavidade 732. Em algumas modalidades, a mola de válvula 726 pode ter uma primeira extremidade posicionada de modo adjacente em relação à passagem 731. A mola de válvula 726 pode ter uma segunda extremidade próxima da tampa 712. A mola de válvula 726 pode ser configurada para ser comprimida contra a extremidade da cavidade 732. O membro de válvula 728 pode ser disposto dentro da cavidade 732 e posicionado entre uma extremidade da mola de válvula 726 e a tampa 712. Em algumas modalidades, o membro de válvula 728 pode ter um tamanho para obstruir a passagem 730 se o membro de válvula 728 se encontrar posicionado de modo adjacente em relação à passagem 730. Em algumas modalidades, o membro de válvula 728 pode ter um tamanho para permitir a comunicação fluida em torno do membro de válvula 728 se o membro de válvula 728 for separado da passagem 730.

[0164] Geralmente, o indicador de pressão 700 pode funcionar como descrito acima com respeito ao indicador de pressão 600 das Figuras 6A a 8B para indicar um ou mais estados de operação de um sistema de pressão reduzida. Por exemplo, o indicador de pressão 700 pode indicar a aplicação de uma pressão de terapia prescrita, como ilustrado na Figura 9A e na Figura 9B; uma condição de vazamento, como ilustrado na Figura 10A e na Figura 10B; uma condição de obstrução, uma condição de vasilha cheia ou uma condição de sobrepressão, como ilustrado na Figura 11A e na Figura 11B.

[0165] Além disso, o indicador de pressão 700 pode providenciar alívio de pressão pela válvula 724. A pressão na câmara 708 pode exercer uma força em um lado do membro de válvula 728 voltado para a cavidade 732. Uma pressão ambiente pode exercer uma força em um lado do membro de válvula 728 pela passagem 730. A mola de válvula 726 pode igualmente exercer uma força de mola no membro de válvula 728. A força de mola pode ser proporcional a uma constante de mola da mola de válvula 726 e a uma distância pela qual a mola de válvula 726 é comprimida desde uma posição de equilíbrio. Desse modo, as alterações na pressão dentro da câmara 708 podem fazer com que o membro de válvula 728 deslize ou então se mova dentro da cavidade 732. Por exemplo, a força de mola da mola de válvula 726 pode ser selecionada de modo que uma pressão reduzida igual ou inferior à pressão de terapia empurre a mola de válvula 726 em direção à passagem 730 para que a válvula 724 se encontre na posição fechada, como ilustrado na Figura 9A e na Figura 10A. A força de mola da mola de válvula 726 pode igualmente ser selecionada de modo que uma pressão reduzida que exceda a pressão de terapia empurre o membro de válvula 728 para longe da passagem 730 para que a válvula 724 se encontre em uma posição aberta, como ilustrado na Figura 11A.

[0166] Se a válvula 724 se encontrar em uma posição aberta, como na Figura 11A, a comunicação fluida pode ocorrer entre o meio ambiente e a câmara 708. Por exemplo, o fluido pode circular pela passagem 730 em torno do membro de válvula 728 e para dentro da cavidade 732. O fluido pode circular desde a cavidade 732 pela passagem 731 para dentro da câmara 708. O fluido pode igualmente circular desde a câmara 708 pela porta 720. Dessa maneira, uma condição de sobrepressão pode ser aliviada por um influxo de pressão ambiente para dentro da câmara 708. Em algumas modalidades, o indicador de pressão 700 pode incluir um filtro disposto sobre a passagem 730. O filtro pode ser um filtro de bactérias, um filtro de poeira ou um filtro de umidade, por exemplo. Em algumas modalidades, o indicador de pressão 700 pode igualmente providenciar retroalimentação audível para uma condição de sobrepressão, uma vez que o fluido circulando pela passagem 730 pode produzir um apito ou outra vibração audível.

[0167] A Figura 12A é uma vista seccional esquemática de um indicador de pressão 800 que pode ser usado com algumas modalidades do sistema de pressão reduzida 400 da Figura 4A ou do sistema de pressão reduzida 1100 da Figura 4C. O indicador de pressão 800 é outra modalidade de exemplo de uma interface de retroalimentação que pode ser usada para providenciar retroalimentação visual de pressão na modalidade ilustrativa do sistema de pressão reduzida 400 ou do sistema de pressão reduzida 1100. Em algumas modalidades, por exemplo, o indicador de pressão 800 pode ser disposto na localização 426 do sistema de pressão reduzida 400 para providenciar retroalimentação visual para uma condição de obstrução. O indicador de pressão 800 pode incluir um invólucro 802 com uma parede de extremidade 804 e uma extremidade aberta 803. A extremidade aberta 803 pode ser oposta à parede de extremidade 804. Em algumas modalidades, o invólucro 802 pode ser cilíndrico. Em outras modalidades, o invólucro 802 pode ter outros formatos, como por exemplo cuboide ou piramidal. Uma partição 806 com uma abertura 807 pode ser disposta no invólucro 802. Em algumas modalidades, a partição 806 pode ser posicionada entre a parede de extremidade 804 e a extremidade aberta 803. A partição 806 pode ter porções periféricas acopladas no invólucro 802. Em algumas modalidades, a partição 806 pode permitir o fluxo de fluido no invólucro 802 pela abertura 807.

[0168] O invólucro 802 pode ter duas câmaras contíguas separadas por um diafragma, como por exemplo uma primeira câmara 814 e uma segunda câmara 815 separadas por um diafragma 816. O diafragma 816 pode ter porções periféricas acopladas no invólucro 802 e pode ser substancialmente impermeável à transmissão de gás e líquido. Em algumas modalidades, o diafragma 816 pode separar fluidamente a primeira câmara 814 e a segunda câmara 815. Em algumas modalidades, o diafragma 816 pode ser uma barreira fluida que impede o fluxo de fluido entre a primeira câmara 814 e a segunda câmara 815 dentro do invólucro 802.

[0169] A primeira câmara 814 pode se unir à parede de extremidade 804, e a segunda câmara 815 pode ser adjacente em relação à extremidade aberta 803. Em algumas modalidades, a partição 806 pode ser disposta na segunda câmara 815. Em algumas modalidades, a partição 806 pode ser disposta entre o diafragma 816 e a extremidade aberta 803. Uma porta 810 pode ser fluidamente acoplada na primeira câmara 814, e uma porta 812 pode ser fluidamente acoplada na segunda câmara 815. A porta 810 pode fornecer uma via de fluido até à primeira câmara 814, e a porta 812 pode fornecer uma via de fluido até à segunda câmara 815.

[0170] O diafragma 816 pode ser formado por um material com uma elasticidade para permitir a deformação elástica do diafragma 816. Em algumas modalidades, o diafragma 816 pode ser formado por um silicone, por exemplo. Em algumas modalidades, o diafragma 816 pode ter uma dureza entre cerca de 30 Shore A e cerca de 50 Shore A.

[0171] Uma haste 818 pode ser acoplada no diafragma 816 e se estender para longe do diafragma 816 pela segunda câmara 815. A haste 818 pode ser cilíndrica. Em algumas modalidades, a haste 818 pode ter uma dimensão, como por exemplo um diâmetro, que seja inferior a uma dimensão da abertura 807. Uma extremidade superior da haste 818 pode passar pela abertura 807. Em algumas modalidades, a haste 818 pode ter uma primeira extremidade acoplada no diafragma 816 e uma segunda extremidade disposta entre a partição 806 e a extremidade aberta 803.

[0172] Uma tampa 820 pode ser acoplada na segunda extremidade da haste 818 que é oposta ao diafragma 816. Em algumas modalidades, a tampa 820 pode ser disposta entre a partição 806 e a extremidade aberta 803. A tampa 820 pode ser cilíndrica. Em algumas modalidades, a tampa 820 pode ter uma dimensão, como por exemplo um diâmetro, que seja maior que a abertura 807. Se a dimensão da tampa 820 for maior que a dimensão da abertura 807, a tampa 820 pode não passar pela abertura 807. Uma porção central do diafragma 816, a haste 818 e a tampa 820 podem ser rigidamente acopladas umas nas outras de modo que o movimento de uma cause o movimento das outras em uma mesma direção.

[0173] A tampa 820 pode ter anéis de indicador, como por exemplo um primeiro anel 822 e um segundo anel 824. Em algumas modalidades, o primeiro anel 822 e o segundo anel 824 podem ser configurados como camadas na tampa 820, de modo que o segundo anel 824 seja acoplado na extremidade da haste 818 e o primeiro anel 822 seja acoplado no segundo anel 824, por exemplo. Em outras modalidades, o primeiro anel 822 e o segundo anel 824 podem ser marcas na superfície da tampa 820. Em algumas modalidades, o primeiro anel 822 e o segundo anel 824 da tampa 820 podem ter cores diferentes. Por exemplo, em algumas modalidades, o primeiro anel 822 pode ser verde, e o segundo anel 824 pode ser vermelho. Em outras modalidades, o primeiro anel 822 pode ter outra cor, como por exemplo vermelho, amarelo, azul ou preto. Similarmente, em outras modalidades, o segundo anel 824 pode ser verde, amarelo, azul ou preto, por exemplo.

[0174] O indicador de pressão 800 pode ter igualmente um membro de inclinação, como por exemplo uma mola 819, por exemplo, disposta na segunda câmara 815. A mola 819 pode ter uma primeira extremidade engajada no diafragma 816 e uma segunda extremidade engajada na partição 806. Em algumas modalidades, a mola 819 pode ser comprimida entre a partição 806 e o diafragma 816. Em algumas modalidades, a haste 818 pode ser circunscrita pela mola 819.

[0175] O indicador de pressão 800 pode igualmente incluir um apito 826 com uma passagem 828 acoplada na extremidade aberta 803 do invólucro 802. Em algumas modalidades, uma superfície inferior do apito 826 pode ser separada de uma superfície superior da partição 806. Em essas modalidades ilustrativas, a tampa 820 pode ser configurada para se mover entre a partição 806 e o apito 826. Um filtro 808 pode ser acoplado na extremidade aberta 803 do invólucro 802 e cobrir a passagem 828 do apito 826. O filtro 808 pode ser um filtro de bactérias, um filtro de poeira ou um filtro de umidade, por exemplo.

[0176] A Figura 12B é uma vista lateral esquemática ilustrando detalhes adicionais que podem ser associados a algumas modalidades do indicador de pressão 800. Por exemplo, o invólucro 802 pode ainda incluir uma janela 830 passando por uma parede lateral do invólucro 802 próximo da extremidade aberta 803. Em algumas modalidades, pelo menos uma porção da tampa 820 pode ser visível pela janela 830. Em algumas modalidades, o primeiro anel 822 da tampa 820 pode ser visível pela janela 830. Em outras modalidades, o segundo anel 824 da tampa 820 pode ser visível pela janela 830. Em ainda outras modalidades, o primeiro anel 822 e o segundo anel 824 da tampa 820 podem ser visíveis pela janela 830. Na modalidade ilustrativa da Figura 12B, o primeiro anel 822 da tampa 820 é visível pela janela 830.

[0177] Em operação, o indicador de pressão 800 pode ser fluidamente acoplado em um sistema de terapia de pressão reduzida, como por exemplo o sistema de pressão reduzida 400 ou o sistema de pressão reduzida 1100. Em algumas modalidades, a porta 812 pode ser acoplada em uma fonte de pressão reduzida e a porta 810 pode ser fluidamente acoplada em um local de tecido recebendo terapia de pressão reduzida. Por exemplo, a porta 812 pode ser fluidamente acoplada na porta de monitoração 319, e a porta 810 pode ser fluidamente acoplada na porta de monitoração 323. Durante a operação normal do sistema de pressão reduzida 400 ou do sistema de pressão reduzida 1100, a segunda câmara 815 pode ser abastecida da pressão de abastecimento, e a primeira câmara 814 pode ser abastecida da pressão de controle. A pressão de controle na primeira câmara 814 e a pressão de abastecimento na segunda câmara 815 podem exercer uma força no diafragma 816. Por exemplo, se a pressão de abastecimento for maior que a pressão de controle, a força pode empurrar o diafragma 816 em direção à parede de extremidade 804. Se a pressão de abastecimento for menor que a pressão de controle, a força pode empurrar o diafragma 816 em direção à partição 806. A mola 819 pode exercer uma força contrária, igualmente referida como uma força de mola, que pode ser proporcional a uma constante de mola da mola 819 e a uma distância pela qual a mola 819 se desloca. As forças combinadas podem ser referidas como uma força resultante atuando no diafragma 816.

[0178] Se a pressão de controle e a pressão de abastecimento forem comparáveis, o diferencial de pressão de um lado ao outro do diafragma 816 pode ser insignificante. A mola 819 pode ser calibrada para se encontrar em uma posição de equilíbrio nesse estado, como ilustrado na Figura 12A. Em algumas modalidades, o diafragma 816 pode ser ligeiramente deslocado se a mola 819 se encontrar na posição de equilíbrio, igualmente como ilustrado na Figura 12A. A tampa 820 pode ter uma pressão ambiente atuando na tampa 820 pela passagem 828. A pressão ambiente pode empurrar a tampa 820 para a mesma ficar em contato com a partição 806. Em algumas modalidades, a tampa 820 pode ser fluidamente vedada na partição 806, de modo que não ocorra nenhuma transferência de fluido pela abertura 807 da partição 806. A colocação da tampa 820 em contato com a partição 806 pode igualmente posicionar o primeiro anel 822 da tampa 820 adjacente em relação à janela 830 de modo que o primeiro anel 822 possa ser visível pela janela 830. Em algumas modalidades, o primeiro anel 822 é verde e pode sinalizar que o estado de operação do sistema de pressão reduzida 400 ou do sistema de pressão reduzida 1100 é uma aplicação de pressão reduzida dentro de uma variação terapêutica.

[0179] A Figura 13A é uma vista seccional esquemática ilustrando detalhes adicionais que podem ser associados a algumas modalidades do indicador de pressão 800. A Figura 13B é uma vista lateral esquemática do indicador de pressão 800 da Figura 13A. Em operação, o diafragma 816 pode se mover na direção da partição 806 se a pressão de abastecimento na segunda câmara 815 for inferior à pressão de controle na primeira câmara 814. Se existir uma obstrução no sistema de pressão reduzida 400 ou no sistema de pressão reduzida 1100, por exemplo, pode ocorrer uma diferença na pressão fornecida à segunda câmara 815 e à primeira câmara 814. Se existir uma obstrução entre a fonte de pressão reduzida 402 e a bandagem 404, a pressão reduzida fornecida pela fonte de pressão reduzida 402 pode não ser fluidamente comunicada à bandagem 404. Como consequência, a pressão de controle na primeira câmara 814 pode ser uma pressão reduzida mais baixa que a pressão reduzida na segunda câmara 815.

[0180] Em resposta à diferença nas pressões na primeira câmara 814 e na segunda câmara 815, o diafragma 816 pode se mover na direção da partição 806. Em resposta, a haste 818 acoplada no diafragma 816 pode igualmente se mover na direção da partição 806. O movimento da haste 818 pode fazer com que a tampa 820 se mova para longe da partição 806, permitindo o fluxo de fluido pela abertura 807 da partição 806. Em resposta, a pressão do ar ambiente pode circular pelo filtro 808, pela passagem 828, em torno da tampa 820 e para dentro da segunda câmara 815. O fluido pode circular pela porta 812, o que pode remover a obstrução. Em algumas modalidades, o fluxo da pressão de ar ambiente pela passagem 828 pode operar o apito 826, fazendo com que o apito 826 emita um som audível. Em algumas modalidades, se a tampa 820 se mover para longe da partição 806, o segundo anel 824 pode ser posicionado de modo adjacente em relação à janela 830, permitindo que o segundo anel 824 seja visível pela janela 830. Em algumas modalidades, o segundo anel 824 pode ser vermelho e pode indicar a um operador que o estado de operação é uma condição de obstrução ou uma condição de vasilha cheia. Desse modo, como ilustrado na Figura 13A e na Figura 13B, o indicador de pressão 800 pode providenciar um sinal visual para uma condição de obstrução, e pode igualmente providenciar um sinal audível.

[0181] O movimento do diafragma 816 em direção à partição 806 pode comprimir a mola 819. Em resposta, a mola 819 pode gerar uma força contrária empurrando o diafragma 816 em direção à parede de extremidade 804. A força contrária pode ser proporcional a uma constante de mola da mola 819 e a uma distância em que a mola 819 é comprimida. Se a pressão de ar ambiente circular para dentro da segunda câmara 815, a pressão na segunda câmara 815 pode aumentar. Se a pressão na segunda câmara 815 aumentar suficientemente, a força contrária da mola 819 pode superar a força da pressão na primeira câmara 814 e na segunda câmara 815 para mover o diafragma 816 em direção à parede de extremidade 804. Em resposta, a haste 818 e a tampa 820 podem igualmente se mover na direção da parede de extremidade 804. A tampa 820 pode ficar em contato com a partição 806, obstruindo a abertura 807 e impedindo ainda o fluxo de fluido para dentro da segunda câmara 815 desde o meio ambiente.

[0182] A Figura 14 é uma vista seccional esquemática de um indicador de pressão 900 que pode ser usado com algumas modalidades do sistema de pressão reduzida 400 ou do sistema de pressão reduzida 1100. O indicador de pressão 900 é outra modalidade de exemplo de uma interface de retroalimentação que pode providenciar retroalimentação visual de pressão na modalidade ilustrativa do sistema de pressão reduzida 400 ou do sistema de pressão reduzida 1100. Em algumas modalidades, por exemplo, o indicador de pressão 900 pode estar disposto em uma ou mais entre a localização 416, a localização 420 ou a localização 424. O indicador de pressão 900 pode incluir um invólucro 902, uma válvula 908 e um apito 910. O invólucro 902 pode ser cilíndrico e ter uma parede de extremidade 903 e um filtro 905. A parede de extremidade 903 pode formar uma primeira extremidade do invólucro 902, e o filtro 905 pode formar uma segunda extremidade do invólucro 902. Em algumas modalidades, o filtro 905 pode ser oposto à parede de extremidade 903. O invólucro 902 pode ter uma câmara 906 disposta entre a parede de extremidade 903 e o filtro 905. O invólucro 902 pode ainda incluir uma porta 904 acoplada na parede de extremidade 903. Em algumas modalidades, a porta 904 pode ser configurada para ser fluidamente acoplada em dispositivos ou componentes adicionais de um sistema de pressão reduzida. A porta 904 pode providenciar uma via de fluido para o interior da câmara 906. O filtro 905 pode providenciar uma via de fluido para o meio ambiente, permitindo o fluxo de pressão ambiente para dentro da câmara 906.

[0183] A válvula 908 pode ser disposta na câmara 906 e tem porções periféricas acopladas no invólucro 902. Em algumas modalidades, a válvula 908 pode ser posicionada entre a porta 904 e o filtro 905. Em algumas modalidades, a válvula 908 pode ser separada da porta 904 e do filtro 905. Em outras modalidades, a válvula 908 pode se unir à porta 904. A válvula 908 pode ser configurada para impedir seletivamente o fluxo de fluido entre o filtro 905 e a porta 904. Em algumas modalidades, a válvula 908 pode permitir o fluxo de fluido pela válvula 908 em resposta a um diferencial de pressão predeterminada através da válvula 908. Em algumas modalidades, o diferencial de pressão predeterminada através da válvula 908 pode ser referido como uma pressão de ruptura. Em algumas modalidades, a válvula 908 pode ser uma válvula bico de pato configurada para se quebrar em uma pressão predeterminada para permitir a comunicação fluida através da válvula 908.

[0184] O apito 910 pode ser disposto dentro da câmara 906. Em algumas modalidades, o apito 910 é posicionado entre a válvula 908 e o filtro 905. Em algumas modalidades, o apito 910 se une à válvula 908. O apito 910 pode ter porções periféricas acopladas no invólucro 902. Em algumas modalidades, o acoplamento entre o apito 910 e o invólucro 902 pode impedir o fluxo de fluido através do apito 910. Em algumas modalidades, o apito 910 pode incluir uma passagem 912 se estendendo pelo apito 910. A passagem 912 pode fornecer uma via de fluido pelo apito 910. A passagem 912 pode ser configurada para emitir um som audível em resposta ao movimento fluido pela passagem 912.

[0185] Em operação, a porta 904 pode ser fluidamente acoplada em um componente de um sistema de pressão reduzida, como por exemplo uma bandagem, um container ou uma fonte de pressão reduzida, de modo que a pressão reduzida no sistema de pressão reduzida possa ser fluidamente comunicada à câmara 906 pela porta 904. A pressão reduzida pode estar presente na câmara 906 entre a válvula 908 e a porta 904. Similarmente, a pressão ambiente pode ser fluidamente comunicada à câmara 906 pelo filtro 905. A pressão ambiente pode estar presente na câmara 906 entre o apito 910 e o filtro 905. Em algumas modalidades, se a pressão reduzida na câmara 906 for igual ou inferior a uma pressão de terapia prescrita, a válvula 908 pode permanecer fechada, impedindo a comunicação fluida de um lado ao outro da válvula 908.

[0186] A Figura 15 é uma vista seccional esquemática ilustrando detalhes adicionais que podem estar associados a algumas modalidades do indicador de pressão 900. Se a pressão reduzida na câmara 906 entre a válvula 908 e a porta 904 exceder uma pressão de terapia desejada, a válvula 908 pode se abrir como ilustrado na Figura 15. Em algumas modalidades, a válvula 908 pode ser calibrada para se abrir somente se a pressão reduzida na câmara 906 exceder uma pressão de terapia desejada em uma tolerância aceitável. Por exemplo, a pressão de terapia pode ser de cerca de -120 mm Hg de pressão manométrica, mas -130 mm Hg pode ser aceitável. Deste modo, a válvula 908 pode ser calibrada para se abrir se a pressão reduzida na câmara 906 entre a válvula 908 e a porta 904 exceder -130 mm Hg. Em algumas modalidades, se a válvula 908 se abrir, o fluxo de fluido pode ocorrer pela passagem 912 do apito 910. Se o fluido circular pela passagem 912 do apito 910, pode ser emitido um som audível. O som audível pode ser interpretado por um operador como um sinal de um estado de operação de condição de sobrepressão.

[0187] A Figura 16 é uma vista seccional esquemática ilustrando detalhes de um indicador de pressão 1200 que pode ser usado com algumas modalidades do sistema de pressão reduzida 400 ou do sistema de pressão reduzida 1100. O indicador de pressão 1200 é outra modalidade de exemplo de uma interface de retroalimentação que pode ser usada para providenciar retroalimentação visual de pressão na modalidade ilustrativa do sistema de pressão reduzida 400 ou do sistema de pressão reduzida 1100. Em algumas modalidades, o indicador de pressão 1200 pode ser disposto em qualquer uma ou mais entre a localização 416, a localização 418, a localização 424 ou a localização 428.

[0188] Em algumas modalidades, o indicador de pressão 1200 pode incluir um invólucro formado por uma parede lateral 1202 que é geralmente tubular. Em outras modalidades, o invólucro pode não ser tubular e a parede lateral 1202 pode incluir mais de uma parede acopladas umas nas outras para a formação de um lado do indicador de pressão 1200. O invólucro pode se abrir de modo adjacente em relação a uma primeira extremidade da parede lateral 1202, e uma parede lateral 1206 pode ser acoplada em uma segunda parede da parede lateral 1202 que é oposta à primeira extremidade. Em algumas modalidades, a parede de extremidade 1206 pode ser perpendicular em relação à parede lateral 1202 e fechar o invólucro do indicador de pressão 1200. A parede de extremidade 1206 pode ter uma cúpula 1208 se projetando desde a parede de extremidade 1206. A cúpula 1208 pode incluir uma janela 1210 formada próximo de um ápice da cúpula 1208.

[0189] Em algumas modalidades, o indicador de pressão 1200 pode igualmente incluir uma base 1212. A base 1212 pode ser configurada para acoplar a parede lateral 1202 para formar uma câmara 1203 ligada pela parede lateral 1202, a parede de extremidade 1206 e a base 1212. A câmara 1203 pode se abrir para o meio ambiente pela janela 1210.

[0190] Em algumas modalidades, a base 1212 pode ser escareada para a formação de uma câmara de conexão 1214. Por exemplo, uma superfície da base 1212 voltada para longe da câmara 1203 pode ter uma porção interior escareada para a formação da câmara de conexão 1214. O escareamento da base 1212 pode igualmente formar uma parede periférica adjacente em relação às porções periféricas da base 1212.

[0191] Em algumas modalidades, a base 1212 pode incluir uma instalação de mola. A instalação de mola pode ser disposta na câmara de conexão 1214 próxima de um centro da base 1212. A instalação de mola pode ter uma parede lateral 1222 e uma parede de extremidade 1216. A parede lateral 1222 pode ter um formato tubular se estendendo desde a parede de extremidade 1216 em direção à câmara 1203. Em algumas modalidades, usando uma superfície exterior da base 1212 como uma referência, a parede lateral 1222 pode ter uma porção se estendendo em direção à câmara 1203 e uma porção se estendendo para longe da câmara 1203. Em algumas modalidades, a parede de extremidade 1216 pode ser acoplada em uma extremidade da parede lateral 1222 oposta à câmara 1203 de modo que a instalação de mola forme uma cavidade com uma extremidade aberta próxima da câmara 1203.

[0192] Em algumas modalidades, uma mola 1220 pode ser disposta na cavidade da instalação de mola. A mola 1220 pode ter uma primeira extremidade posicionada de modo adjacente em relação à parede de extremidade 1216, e uma segunda extremidade se projetando para além da parede lateral 1222. A mola 1220 pode ter um comprimento Q em uma posição descontraída como ilustrado na Figura 16. Se deslocada, a mola 1220 pode exercer uma força proporcional a uma quantidade em que a mola 1220 se desloca desde a posição descontraída Q.

[0193] A base 1212 pode igualmente ter uma parede anular 1224 se estendendo desde a câmara de conexão 1214 em direção à câmara 1203. Em algumas modalidades, a parede anular 1224 pode se estender para dentro da câmara 1203 mais além da parede lateral 1222. Em algumas modalidades, a parede anular 1224 pode ser posicionada radialmente para fora desde a parede lateral 1222 da instalação de mola. Em algumas modalidades, pelo menos um canal de comunicação 1218 pode se formar entre a parede anular 1224 e a parede lateral 1222. Em algumas modalidades, o canal de comunicação 1218 pode ser fluidamente acoplado na câmara de conexão 1214.

[0194] Um diafragma 1226 pode ser acoplado na extremidade da parede anular 1224. Em algumas modalidades, o diafragma 1226 é disposto na câmara 1203 próximo da extremidade da parede lateral 1222 da instalação de mola. Em algumas modalidades, o diafragma 1226 e a base 1212 podem formar uma câmara de pressão 1225. A câmara de pressão 1225 pode ser disposta entre a parede anular 1224 e o diafragma 1226. Em algumas modalidades, a câmara de pressão 1225 pode ser fluidamente isolada da câmara 1203 e estar em comunicação fluida com o canal de comunicação 1218.

[0195] Em algumas modalidades, a extremidade da mola 1220 pode estar próxima do diafragma 1226. Em algumas modalidades, o diafragma 1226 pode ter um acoplador de mola 1227. Em algumas modalidades, o acoplador de mola 1227 pode ser disposto próximo de um centro do diafragma 1226. O acoplador de mola 1227 pode ser uma parede anular disposta em um lado do diafragma 1226 adjacente em relação à mola 1220. Em algumas modalidades, o acoplador de mola 1227 pode ter um diâmetro exterior inferior a um diâmetro interior da mola 1220. Em algumas modalidades, o acoplador de mola 1227 pode ser inserido na mola 1220 para acoplar de modo operante a mola 1220 no diafragma 1226.

[0196] Em algumas modalidades, o diafragma 1226 pode incluir um acoplamento mecânico 1228. O acoplamento mecânico 1228 pode se situar próximo de um centro do diafragma 1226. Em algumas modalidades, o acoplamento mecânico 1228 pode se projetar desde o diafragma 1226 oposto ao acoplador de mola 1227. O acoplador mecânico 1228 pode ser uma parede anular formando uma cavidade 1229 com uma restrição 1231 próxima de uma extremidade da parede anular oposta ao diafragma 1226. Em algumas modalidades, o diafragma 1231 pode ser formado por um material de silicone. Em algumas modalidades, o diafragma 1231 pode ter uma taxação de dureza entre cerca de 100 Shore A e cerca de 50 Shore A.

[0197] Um retentor 1230 pode ser acoplado na base 1212 adjacente ao diafragma 1226. Em algumas modalidades, o retentor 1230 pode ser acoplado nas extremidades da parede anular 1224 e em um lado do diafragma 1226 oposto à instalação de mola. O retentor 1230 pode ter uma abertura próxima de um centro do retentor 1230. Em algumas modalidades, o acoplamento mecânico 1228 do diafragma 1226 pode se estender pela abertura do retentor 1230. O retentor 1230 pode incluir um fulcro 1236 disposto para fora da abertura do retentor 1230. Em algumas modalidades, o fulcro 1236 pode ser um poste, uma coluna ou outro corpo se estendendo para dentro da câmara 1203 desde uma superfície do retentor 1230.

[0198] O indicador de pressão 1200 pode ainda incluir um indicador de alavanca 1232. O indicador de alavanca 1232 pode ser um braço de alavanca acoplado no fulcro 1236 e se estendendo pela câmara 1203 desde o retentor 1230 até uma localização próxima da parede de extremidade 1206. Em algumas modalidades, uma extremidade do indicador de alavanca 1232 pode ser próxima da cúpula 1208. O indicador de alavanca 1232 pode incluir um pivô 1234 em uma extremidade do indicador de alavanca 1232 acoplado no fulcro 1236 do retentor 1230. Em algumas modalidades, o pivô 1234 pode ser um eixo tendo uma primeira extremidade acoplada na extremidade do indicador de alavanca 1232 e uma segunda extremidade acoplada no fulcro 1236, de modo que a extremidade do indicador de alavanca 1232 possa ser fixa no fulcro 1236. Em algumas modalidades, a extremidade do indicador de alavanca 1232 acoplada no fulcro 1236 pode ser referida como uma extremidade fixa, e a extremidade oposta pode ser referida como uma extremidade solta. Em algumas modalidades, o indicador de alavanca 1232 pode rodar em torno do pivô 1234.

[0199] Em algumas modalidades, o indicador de alavanca 1232 pode igualmente incluir um braço 1238 se projetando desde um lado do indicador de alavanca 1232. Em algumas modalidades, o braço 1238 pode se projetar em direção a um centro do indicador de pressão 1200, de modo que uma extremidade do braço 1238 possa ser próxima do acoplamento mecânico 1228 do diafragma 1226. Em algumas modalidades, o braço 1238 pode ter uma ligação 1240 se estendendo desde o braço 1238 para ligar o braço 1238 ao acoplamento mecânico 1228. A ligação 1240 pode ter um tamanho para se ajustar dentro da cavidade 1229 e ser retida no acoplamento mecânico 1228 pela restrição 1231. A restrição 1231 pode ser flexível para permitir que um corpo com um diâmetro superior à restrição 1231 seja inserido pela restrição 1231. Em algumas modalidades, a ligação 1240 pode incluir um detentor configurado para o engajamento da restrição 1231. A ligação 1240 e o acoplamento mecânico 1228 acoplam de modo operante o diafragma 1226 e o indicador de alavanca 1232.

[0200] A extremidade solta do indicador de alavanca 1232 pode ter uma primeira indicação 1242 e uma segunda indicação 1244. Em algumas modalidades, pelo menos uma entre a primeira indicação 1242 e a segunda indicação 1244 pode ser visível pela janela 1210.

[0201] Em algumas modalidades, a câmara de conexão 1214 pode ser acoplada em uma porção do sistema de pressão reduzida 400 ou do sistema de pressão reduzida 1100. Uma pressão pode ser fornecida à câmara de pressão 1225 pelo canal de comunicação 1218 e a câmara de conexão 1214. A pressão fornecida à câmara de pressão 1225 pode atuar no diafragma 1226 em conjunto com uma pressão ambiente em um lado oposto do diafragma 1226. Se a pressão fornecida à câmara de pressão 1225 for inferior à pressão ambiente, uma força diferencial move o diafragma 1226 em direção à base 1212. A mola 1220 pode ter uma constante de mola, de modo que a força diferencial supere a força de mola da mola 1220 se a pressão na câmara de pressão 1225 for aproximadamente a pressão de terapia. Como mostrado na modalidade ilustrada da Figura 16, se a pressão reduzida na câmara de pressão 1225 for inferior à pressão de terapia, a força diferencial pode não superar a força de mola da mola 1220, permitindo que a mola 1220 se mantenha na posição descontraída Q, e a primeira indicação 1242 pode ser visível pela janela 1210. Em algumas modalidades, a primeira indicação 1242 pode ser uma cor, uma expressão ou outra ajuda visual indicando que está sendo fornecida pressão reduzida insuficiente.

[0202] A Figura 17 é uma vista seccional esquemática do indicador de pressão 1200 em uma segunda posição. Na segunda posição da Figura 17, uma pressão fornecida à câmara de pressão 1225 é aproximadamente a pressão de terapia. Em resposta, a força diferencial pode superar a força de mola da mola 1220, comprimindo a mola 1220 para uma posição comprimida Q1, empurrando o diafragma 1226 na direção da base 1212. Em resposta, o acoplamento mecânico 1228 pode se mover na direção da base 1212. A ligação 1240 pode igualmente se mover na direção da base 1212 em resposta ao movimento do acoplamento mecânico 1228. O movimento da ligação 1240 pode puxar uma extremidade do braço 1238 na direção da base 1212, o que pode fazer com que o indicador de alavanca 1232, pelo menos parcialmente, rode em torno do pivô 1234. A rotação do indicador de alavanca 1232 em torno do pivô 1234 pode mover a segunda indicação 1244 próxima da janela 1210, permitindo que a segunda indicação 1244 seja visível pela janela 1210. Em algumas modalidades, a segunda indicação 1244 pode ser uma cor, uma expressão ou outra ajuda visual indicando que está sendo fornecida pressão de terapia à câmara de pressão 1225.

[0203] A Figura 18 é uma vista em perspectiva esquemática ilustrando detalhes adicionais de um indicador de pressão 1300 que pode ser usado com algumas modalidades do sistema de pressão reduzida 400 ou do sistema de pressão reduzida 1100. O indicador de pressão 1300 pode ser outra modalidade de exemplo de uma interface de retroalimentação que pode ser usada para providenciar retroalimentação visual de pressão na modalidade ilustrativa do sistema de pressão reduzida 400 ou do sistema de pressão reduzida 1100. Em algumas modalidades, o indicador de pressão 1300 pode ser disposto em qualquer uma ou mais entre a localização 416, a localização 418, a localização 424 ou a localização 428.

[0204] Em algumas modalidades, o indicador de pressão 1300 pode incluir uma cobertura 1304 e uma base 1302. A cobertura 1304 pode incluir uma parede lateral 1354 e uma parede de extremidade 1358. Em algumas modalidades, a parede de extremidade 1358 pode ter um formato circular. A parede de extremidade 1358 pode incluir uma ou mais janelas 1356. As janelas 1356 podem ser aberturas pela parede de extremidade 1358 que permitem comunicação visual e/ou fluida pela parede de extremidade 1358. Em algumas modalidades, as janelas 1356 podem ser separadas de modo circunferencial em torno da parede de extremidade 1358 próxima de uma borda circunferencial da parede de extremidade 1358. Em algumas modalidades, o espaçamento pode ser equidistante entre janelas adjacentes 1356. Em algumas modalidades, a parede de extremidade 1358 pode incluir um limitador radial 1360. O limitador radial 1360 pode ser uma projeção se estendendo desde a parede de extremidade 1358. Em algumas modalidades, o limitador radial 1360 pode ter um formato tubular. A parede lateral 1354 pode ser uma parede tubular e pode ser acoplada a porções periféricas da parede de extremidade 1358. A parede lateral 1354 pode se estender desde as porções periféricas da parede de extremidade 1358 em uma mesma direção do limitador radial 1360.

[0205] A base 1302 pode ser acoplada na cobertura 1304 e pode incluir uma parede de baixo 1306 com um formato em disco e uma parede lateral 1316 acoplada na parede inferior 1306. Em algumas modalidades, a parede inferior 1306 pode ter um formato circular. Em algumas modalidades, a parede de baixo 1306 pode ter uma abertura 1305. A abertura 1305 pode ser formada próxima de um centro da parede de baixo 1306.

[0206] Em algumas modalidades, a parede lateral 1316 pode ter um formato tubular e uma primeira extremidade acoplada nas porções periféricas da parede de baixo 1306. Em outras modalidades, a parede lateral 1316 pode não ser tubular em termos de formato; em vez disso, a base 1302 pode ter mais de uma parede lateral contígua 1316. Uma extremidade da base 1302 oposta à parede de baixo 1306 pode se encontrar aberta. Em algumas modalidades, a parede lateral 1316 pode ser acoplada na parede lateral 1354 da cobertura 1304 para o fechamento do indicador de pressão 1300.

[0207] Em algumas modalidades, o indicador de pressão 1300 pode igualmente incluir um pedestal 1308. O pedestal 1308 pode ser acoplado na parede de baixo 1306 e se estender paralelamente em relação à parede lateral 1316. Em algumas modalidades, o pedestal 1308 pode incluir múltiplas paredes anulares concêntricas, por exemplo, uma parede anular exterior 1310, uma parede anular intermediária 1312 e uma parede anular interior 1314. A parede anular exterior 1310, a parede anular intermediária 1312 e a parede anular interior 1314 podem ser separadas pelas respetivas coroas.

[0208] A parede anular interior 1314 pode ser disposta próxima da abertura 1305. Em algumas modalidades, a parede anular interior 1314 pode ser coaxial com a abertura 1305. Em outras modalidades, a parede anular interior 1314 pode circunscrever a abertura 1305. Em algumas modalidades, a parede anular interior 1314 pode ter um diâmetro interior superior a um diâmetro da abertura 1305. Em algumas modalidades, a parede anular interior 1314 pode ter uma primeira extremidade acoplada na parede de baixo 1306 e uma segunda extremidade se estendendo de modo paralelo em relação à parede lateral 1316.

[0209] A parede anular intermediária 1312 pode ser disposta próxima da parede anular interior 1314. Em algumas modalidades, a parede anular intermediária 1312 pode ser coaxial em relação à abertura 1305. A parede anular intermediária 1312 pode formar um cilindro oco com um diâmetro interior maior que um diâmetro exterior de um cilindro oco formado pela parede anular interior 1314 para a formação de uma coroa entre a parede anular interior 1314 e a parede anular intermediária 1312. Em algumas modalidades, a parede anular intermediária 1312 pode ser paralela em relação à parede lateral 1316 e pode ter uma primeira extremidade acoplada na parede de baixo 1306. Em algumas modalidades, a parede anular intermediária 1312 pode ser mais longa que a parede anular interior 1314.

[0210] A parede anular exterior 1310 pode ser disposta próxima da parede anular intermediária 1312. Em algumas modalidades, a parede anular exterior 1310 pode ser coaxial em relação à abertura 1305. A parede anular exterior 1310 pode formar um cilindro oco com um diâmetro interior maior que um diâmetro exterior do cilindro oco formado pela parede anular intermediária 1312 para a formação de uma coroa entre a parede anular intermediária 1312 e a parede anular exterior 1310. Em algumas modalidades, a parede anular exterior 1310 pode ser paralela em relação à parede lateral 1316 e tem uma primeira extremidade acoplada na parede de baixo 1306. Em algumas modalidades, a parede anular exterior 1310 pode ser mais longa que a parede anular interior 1314 e substancialmente igual a um comprimento da parede anular intermediária 1312.

[0211] Em algumas modalidades, uma mola 1318 pode ser disposta no indicador de pressão 1300. Em algumas modalidades, a mola 1318 pode ter uma primeira extremidade posicionada de modo adjacente em relação à parede de baixo 1306. Em algumas modalidades, a primeira extremidade da mola 1318 pode ser próxima da abertura 1305. Em algumas modalidades, a mola 1318 pode ser coaxial em relação à abertura 1305 e disposta radialmente para dentro desde a parede anular interior 1314. Se a mola 1318 se encontrar em uma posição descontraída, a mola 1318 pode ter um comprimento S entre a primeira extremidade e a segunda extremidade da mola 1318. Em algumas modalidades, a mola 1318 pode ser mais longa que a parede anular interior 1314, a parede anular intermédia 1312 e a parede anular exterior 1310.

[0212] Em algumas modalidades, um conjunto de acionador 1320 pode ser disposto no pedestal 1308 oposto à parede de baixo 1306. O conjunto de acionador 1320 pode incluir um diafragma 1321, uma parede 1322, uma parede lateral 1324 e um retentor de eixo 1326. Em algumas modalidades, o diafragma 1321 pode ser um corpo anular com porções periféricas acopladas no pedestal 1308. Em algumas modalidades, o diafragma 1321 pode ter uma parede anular adaptada para o engajamento em um encaixe de interferência dentro da coroa entre a parede anular exterior 1310 e a parede anular intermédia 1312. Em outras modalidades, o diafragma 1321 pode estar em contato com a, e ser suportado pela, parede anular intermediária 1312 e a parede anular exterior 1310. Em algumas modalidades, o diafragma 1321 pode se formar desde um material de silicone. Em algumas modalidades, o diafragma 1321 pode ter uma taxação de dureza entre cerca de 100 Shore A e cerca de 50 Shore A.

[0213] A parede lateral 1324 pode ser uma parede anular. Em algumas modalidades, a parede lateral 1324 pode ser disposta em uma abertura no diafragma 1321 formada pelo respectivo formato anular. Em algumas modalidades, a parede lateral 1324 pode ter um diâmetro interior superior ao diâmetro exterior da mola 1318 e um diâmetro exterior inferior ao diâmetro interior da parede anular interior 1314. Dessa maneira, a parede lateral 1324 pode circunscrever, pelo menos, uma porção da mola 1318 e ter, pelo menos, uma porção circunscrita pela parede anular interior 1314. Em algumas modalidades, a parede lateral 1324 pode ter uma primeira extremidade próxima da parede de baixo 1306 e uma segunda parede oposta à primeira extremidade.

[0214] A parede 1322 pode ser um membro anular com uma abertura próxima de um centro da parede 1322. Em algumas modalidades, a parede 1322 pode ter porções periféricas acopladas na segunda extremidade da parede lateral 1324. Em algumas modalidades, a parede 1322 pode ser acoplada de modo operante na extremidade da mola 1318 que é oposta à parede de baixo 1306. Em algumas modalidades, a mola 1318 pode suportar a parede 1322 por cima da parede de baixo 1306.

[0215] O retentor de eixo 1326 pode ser um corpo tubular com uma extremidade fechada e uma extremidade aberta oposta em relação à extremidade fechada que é acoplada na parede 1322. Em algumas modalidades, o retentor de eixo 1326 pode ser acoplado na parede 1322 próxima da abertura da parede 1322. Em algumas modalidades, a extremidade aberta do retentor de eixo 1326 pode ser coaxial em relação à abertura na parede 1322. Em algumas modalidades, o retentor de eixo 1326 pode ser inserido na mola 1318. Em algumas modalidades, o retentor de eixo 1326 pode incluir uma estria 1328 se projetando desde uma superfície interior de uma parede lateral do retentor de eixo 1326. Em algumas modalidades, a estria 1328 pode se estender de modo paralelo em relação à parede lateral 1316 desde a parede 1322 até à extremidade fechada do retentor de eixo 1326. Em algumas modalidades, a estria 1328 pode ter um formato em espiral. Em outras modalidades, a estria 1328 pode ter um formato helicoidal.

[0216] O indicador de pressão 1300 pode igualmente incluir um retentor 1330. O retentor 1330 pode incluir uma parede de extremidade 1332, uma parede lateral 1334, uma parede anular 1336 e uma parede lateral 1338. A parede de extremidade 1332 pode ser um corpo de formato em disco com uma abertura próxima de um centro do corpo de formato em disco. A parede lateral 1334 pode ser uma parede anular ou tubular com uma primeira extremidade acoplada nas porções periféricas da parede de extremidade 1332. A parede lateral 1334 pode se estender desde a parede de extremidade 1332 na direção da parede de baixo 1306. A segunda extremidade da parede lateral 1334 pode ser acoplada nas porções interiores da parede anular 1336. A parede anular 1336 pode ter um diâmetro interior que é substancialmente igual ao diâmetro exterior da parede lateral 1334 e se estende radialmente para fora para a formação de ressaltos voltados tanto para cima como para baixo. A parede lateral 1338 pode ser acoplada nas porções periféricas da parede anular 1336 e se estende na direção da parede de baixo 1306. Em algumas modalidades, a parede lateral 1338 pode ter um diâmetro interior superior ao diâmetro da parede anular exterior 1310 do pedestal 1308. Em algumas modalidades, o ressalto voltado para baixo da parede anular 1336 pode se apoiar e ser acoplado no diafragma 1321 de modo adjacente em relação à parede anular intermediária 1312, prendendo assim o diafragma 1321 no pedestal 1308.

[0217] Em algumas modalidades, um indicador de rotação 1340 pode ser acoplado no retentor 1330. O indicador de rotação 1340 pode incluir um disco 1342, um eixo 1344 e um rolamento 1348 suportando o eixo 1344 no retentor 1330. O eixo 1344 pode ser um corpo cilíndrico com uma primeira extremidade disposta no retentor de eixo 1326 e uma segunda extremidade próxima da abertura da parede de extremidade 1332. Em algumas modalidades, o eixo 1344 inclui uma ranhura 1346. Em algumas modalidades, a ranhura 1346 pode se estender por uma porção de um comprimento do eixo 1344. Em outras modalidades, a ranhura 1346 pode se estender por um comprimento inteiro do eixo 1344. A ranhura 1346 pode ter um tamanho adequado para a recepção da estria 1328. Em algumas modalidades, a ranhura 1346 pode ser uma ranhura de corte em espiral ou hélice. Geralmente, a ranhura 1346 pode ter um tamanho e um formato apropriados para a recepção de um tamanho e formato de união da estria 1328.

[0218] Em algumas modalidades, o rolamento 1348 pode ser acoplado na segunda extremidade do eixo 1344 próxima da abertura da parede 1322. Em algumas modalidades, o rolamento 1348 pode ser um corpo cilíndrico com um diâmetro exterior maior que um diâmetro exterior do eixo 1344. O rolamento 1348 pode ter uma ranhura 1341 formada em uma porção de parede lateral do rolamento 1348. A ranhura 1341 pode ter um tamanho adequado para a recepção de uma porção da parede 1322 adjacente em relação à abertura da parede 1322. Em algumas modalidades, a ranhura 1341 do rolamento 1348 pode funcionar como um rolamento liso. Em outras modalidades, a ranhura 1341 pode ser um rolamento de roletes ou um rolamento de fluido, por exemplo.

[0219] Em algumas modalidades, o disco 1342 pode ser acoplado no rolamento 1348 oposto ao eixo 1344. Em algumas modalidades, o disco 1342 pode ser um corpo de formato em disco. Em outras modalidades, o disco 1342 pode incluir uma parede de extremidade circular, uma parede lateral tubular acoplada nas porções periféricas da parede de extremidade, e uma parede anular acoplada na parede lateral tubular e se estendendo radialmente para fora. Por exemplo, o disco 1342 pode ser adaptado para a recepção do limitador radial 1360 próximo de um centro do disco 1342. Em outras modalidades, o limitador radial 1360 pode não ser incluído. Em algumas modalidades, o disco 1342 pode ter uma superfície próxima da parede de extremidade 1358 da cobertura 1304. Em algumas modalidades, o disco 1342 pode ter um ou mais indicadores 1352 acoplados na superfície do disco próxima da parede de extremidade 1358. Os indicadores 1352 podem ser espaçados de modo circunferencial em torno do disco 1342 próximo de uma borda circunferencial do disco 1342. Em algumas modalidades, os indicadores 1352 podem ser espaçados de modo equidistante em torno da circunferência do disco 1342. Em algumas modalidades, os indicadores 1352 podem ser alinhados com as janelas 1356 de modo que, se um indicador 1352 for alinhado com uma janela 1356, cada um dos indicadores 1352 possa ser alinhado com uma janela 1356 respectiva.

[0220] A Figura 19 é uma vista em perspectiva esquemática ilustrando detalhes adicionais de um indicador de pressão 1300 que pode ser usado com algumas modalidades do sistema de pressão reduzida 400 ou do sistema de pressão reduzida 1100. Em algumas modalidades, pode ser acoplada uma pressão reduzida no indicador de pressão 1300 pela abertura 1305 na parede de baixo 1306. A pressão reduzida fornecida ao indicador de pressão 1300 pela abertura 1305 pode exercer uma força no diafragma 1321 empurrando o diafragma 1321 na direção da parede de baixo 1306. Similarmente, a pressão ambiente fornecida pelas janelas 1356 pode exercer uma força no diafragma 1321. As forças combinadas podem ser consideradas uma força diferencial atuando no diafragma 1321. A força diferencial pode empurrar o diafragma 1321 na direção da parede de baixo 1306 se a pressão fornecida pela abertura 1305 for inferior à pressão ambiente. Como ilustrado na Figura 19, a força diferencial é menor que a força da mola 1318, e o diafragma 1321 pode não se mover em resposta.

[0221] A Figura 20 é uma vista em perspectiva esquemática ilustrando detalhes adicionais de um indicador de pressão 1300 que pode ser usado com algumas modalidades do sistema de pressão reduzida 400 ou do sistema de pressão reduzida 1100. Se a pressão reduzida fornecida pela abertura 1305 for aproximadamente a pressão de terapia, a força diferencial pode superar a força da mola 1318, empurrando o diafragma 1321 na direção da parede de baixo 1306. Em resposta, o resto do conjunto de acionador 1320 acoplado no diafragma 1321 pode igualmente ser empurrado na direção da parede de baixo 1306, de modo que o retentor de eixo 1326 e a parede 1322 se movam na direção da parede de baixo 1306, comprimindo a mola 1318 desde a posição descontraída. O retentor 1330 pode impedir o indicador de rotação 1340 de se mover na direção da parede de baixo 1306 pelo rolamento 1348 e a parede de extremidade 1332. Uma vez que o retentor de eixo 1326 se move na direção da parede de baixo 1306 e o eixo 1344 não, a estria 1328 pode ser movida pela ranhura 1346, causando a rotação do eixo 1344. Em resposta, o disco 1342 pode rodar e alinhar os indicadores 1352 com as janelas 1356, providenciando uma indicação de que a pressão fornecida é aproximadamente a pressão de terapia. Se o fornecimento da pressão reduzida pela abertura 1305 for removido, a força diferencial pode se mover para zero, e a mola 1318 pode exercer uma força proporcional à distância em que a mola 1318 é comprimida desde a posição descontraída S até uma posição comprimida S1, que faz com que o eixo 1344 rode novamente para a posição ilustrada na Figura 19.

[0222] As interfaces de retroalimentação no sistema de pressão reduzida 400 ou no sistema de pressão reduzida 1100 podem ser configuradas para abordar preocupações específicas. Por exemplo, se um operador estiver preocupado com os estados de operação da condição de sobrepressão, o operador pode usar o indicador de pressão 600, o indicador de pressão 700 ou o indicador de pressão 900 na localização 416, na localização 420, na localização 424 e na localização 428. Se um operador estiver preocupado com os estados de operação da condição de vazamento, o operador pode usar o indicador de pressão 600, o indicador de pressão 700 ou o indicador de pressão 900 na localização 416, na localização 420, na localização 424 e na localização 428. Se um operador estiver preocupado com os estados de operação da condição de obstrução ou condição de vasilha cheia, o operador pode usar o indicador de pressão 800 na localização 426. Se um operador estiver preocupado com uma aplicação do estado de operação de pressão de terapia, o operador pode usar o indicador de pressão 500 na localização 416, na localização 418, na localização 420, na localização 424, na localização 426, na localização 428 ou na localização 430. Cada interface de retroalimentação opera de modo independente das outras e pode ser selecionada por um operador com base, pelo menos em parte, em um custo, uma retroalimentação desejada e uma zona de operação.

[0223] Em algumas modalidades, o regulador 200 pode incluir portas de monitoração similares à porta de monitoração 319 e à porta de monitoração 323 do regulador 300. Similarmente, o regulador 300 pode incluir peças em T similares à peça em T 215 e à peça em T 217 do regulador 200. As portas de monitoração e as peças em T podem ser acopladas de modo similar nos respectivos reguladores e funcionam de uma forma similar.

[0224] Em algumas modalidades, um regulador secundário pode ser posicionado em linha entre uma fonte de pressão reduzida e o regulador 300 para a remoção de obstruções. Um regulador secundário pode incluir um mecanismo de desprendimento permitindo que o regulador secundário encha a câmara de carregamento 308 com uma pressão mais alta em uma tentativa de eliminação de obstruções. É possível fornecer retroalimentação a um operador de que uma obstrução foi eliminada como descrito acima. Adicionalmente, o sistema pode ter uma válvula de descarga para garantir que, após a eliminação de uma obstrução, a pressão em um local de tecido não pode aumentar acima de um limite de segurança predeterminado.

[0225] Os dispositivos e os sistemas aqui descritos podem fornecer definições de pressão negativa variável a um operador, retroalimentação a um operador sobre condições de vazamento, retroalimentação a um operador sobre condições de obstrução, retroalimentação a um operador sobre condições de vasilha cheia, podem ser de baixo custo, podem ser descartáveis, podem ser para o uso de um só paciente ou reusáveis, e podem ser altamente configuráveis.

[0226] Deve ser evidente desde o apresentado anteriormente que foram descritos sistemas, métodos e aparelhos com vantagens significantes. Por exemplo, uma variedade de métodos e interfaces de retroalimentação foram descritos para fornecer retroalimentação sobre o estado de um sistema de pressão reduzida, bem como ações que podem ser necessárias para continuar a terapia sem interrupção significante. Algumas modalidades de exemplo podem fornecer retroalimentação de que a pressão reduzida está sendo aplicada em um local de tecido, e algumas modalidades de exemplo podem igualmente integrar uma válvula de sobrepressão com um indicador de pressão. Adicionalmente ou em alternativa, algumas modalidades podem fornecer retroalimentação para condições de vazamento, condições de obstrução e condições de vasilha cheia. As modalidades ilustrativas aqui descritas exemplificam igualmente como esse retroalimentação pode ser implementado em um sistema de baixo custo alimentado por sucção de parede sem a necessidade de um fornecimento de energia interna ou externa.

[0227] Embora ilustrado apenas em algumas formas, os sistemas, os métodos e os aparelhos ilustrados são suscetíveis a várias alterações, modificações e usos abrangidos nas reivindicações que se seguem.

Claims

1. SISTEMA DE PRESSÃO REDUZIDA, caracterizado por compreender: uma bandagem (102); um regulador (106, 200, 300, 1000) compreendendo: uma câmara de abastecimento (204, 310, 1010) adaptada para ser acoplada de modo fluido na bandagem (102), uma câmara de controle (206) adaptada para ser acoplada de modo fluido na bandagem (102), uma câmara de carregamento (202, 308, 1008) acoplada de modo fluido na câmara de abastecimento (204, 310, 1010) por uma porta (208), e uma válvula de regulador (220, 326, 1026) acoplada na câmara de controle (206) e operável para se reciprocar, pelo menos parcialmente, dentro da câmara de controle para o controle da comunicação fluida pela porta com base em um diferencial entre uma pressão de controle na câmara de controle e uma pressão de terapia; e uma interface de retroalimentação acoplada de modo fluido no regulador e adaptada para a sinalização de um estado de operação do sistema de pressão reduzida em resposta a uma pressão recebida pelo acoplamento de fluido.

2. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela interface de retroalimentação se encontrar acoplada de modo fluido entre um contêiner (403) e o regulador (200), entre a câmara de controle (206) e a câmara de abastecimento (204, 310, 1010), ou entre a bandagem (102) e um dentre um contêiner (403), a câmara de controle (206), a câmara de abastecimento (204, 310, 1010) e o regulador (300).

3. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela interface de retroalimentação se encontrar acoplada de modo fluido entre uma fonte de pressão reduzida (402) e o regulador (300), ou entre a fonte de pressão reduzida (402) e a câmara de carregamento (202, 308, 1008).

4. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado pela interface de retroalimentação compreender uma parede lateral (502) configurada para ceder se a pressão reduzida exceder a pressão de terapia.

5. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pela interface de retroalimentação compreender: um apito (826, 910); um manômetro mecânico; uma interface de retroalimentação visual; ou uma interface de retroalimentação visual e uma válvula de sobrepressão.

6. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela retroalimentação visual ser acoplada de modo fluido entre a câmara de controle e a câmara de abastecimento, e; a interface de retroalimentação compreender: uma janela (622, 1210), um primeiro anel de indicador e um segundo anel de indicador; o primeiro anel (614) de indicador ser configurado para ser visível pela janela em uma primeira pressão; e o segundo anel (616) de indicador ser configurado para ser visível pela janela em uma segunda pressão.

7. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pela interface de retroalimentação compreender: um invólucro (201, 302, 602) compreendendo uma câmara disposta entre uma parede de extremidade (601) e uma extremidade aberta (603), e uma janela próxima da extremidade aberta; um diafragma (604) disposto na câmara, o diafragma tendo uma porção periférica acoplada no invólucro; uma haste (610) acoplada no diafragma e tendo uma porção passando pelo diafragma; uma tampa (612) acoplada em uma extremidade da haste (328, 610) próxima da extremidade aberta do invólucro (201, 302, 602), a tampa tendo uma pluralidade de anéis de indicador; e um membro de inclinação acoplado entre o diafragma (604) e a parede de extremidade (601), em que o membro de inclinação é adaptado para exercer uma força empurrando o diafragma em direção à extremidade aberta.

8. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pela haste (610) ter uma cavidade (340) e a interface de retroalimentação compreender ainda: um membro de válvula (728) disposto na cavidade; uma mola disposta na cavidade entre o membro de válvula (728) e uma extremidade da mola; e um apito (826, 910) acoplado na tampa (612, 712).

9. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender, pelo menos, duas interfaces de retroalimentação, em que uma primeira interface de retroalimentação se encontra acoplada de modo fluido entre a câmara de abastecimento (204, 310, 1010) e a câmara de controle (206) e uma segunda interface de retroalimentação se encontra acoplada de modo fluido entre a primeira interface de retroalimentação e a câmara de carregamento (202, 308, 1008) ou a câmara de controle (206).

10. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela interface de retroalimentação compreender: um invólucro (201, 302, 602) tendo uma parede de extremidade (601) e uma extremidade aberta (603) oposta à parede de extremidade; um diafragma (604) disposto dentro do invólucro e formando uma primeira câmara (814) e uma segunda câmara (815), a primeira câmara adaptada para ser acoplada de modo fluido na câmara de controle e a segunda câmara adaptada para ser acoplada de modo fluido na câmara de abastecimento; uma partição (806) disposta no invólucro (201, 302, 602) entre o diafragma (604) e a extremidade aberta (603), a partição tendo uma abertura; uma haste (610) se estendendo pela abertura da partição, a haste tendo uma primeira extremidade acoplada no diafragma (604); uma mola acoplada entre o diafragma (604) e a partição (806), a mola circunscrevendo a haste e adaptada para empurrar o diafragma em direção à parede de extremidade; uma tampa (612) acoplada na haste (610) oposta ao diafragma (604), a tampa tendo uma primeira porção com uma primeira cor e uma segunda porção com uma segunda cor; e um apito (826, 910) acoplado na extremidade aberta do invólucro (201, 302, 602) e adaptado para a emissão de um som audível; em que um aumento na pressão reduzida na segunda câmara (815) em relação à primeira câmara (814) empurra o diafragma em direção à partição (806), expondo a segunda cor por uma janela e permitindo a comunicação fluida pelo apito (826) com a segunda câmara (815).

11. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pela interface de retroalimentação compreender: um invólucro (201, 302, 602) tendo uma câmara disposta entre uma parede de extremidade (601) e uma extremidade aberta (603); uma válvula (908) posicionada dentro da câmara e adaptada para se abrir em resposta a uma pressão diferencial de um lado ao outro da válvula; e um apito (826, 910) posicionado de modo adjacente à válvula e adaptado para a emissão de um som audível em resposta à abertura da válvula.

12. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pela interface de retroalimentação compreender: um invólucro (201, 302, 602) tendo uma janela (622, 1210) em uma primeira extremidade; um diafragma (604) disposto no invólucro para a formação de uma câmara de pressão em uma segunda extremidade do invólucro; uma alavanca (1232) tendo uma extremidade fixa acoplada no invólucro e uma extremidade solta próxima da janela; um braço (1238) tendo uma primeira extremidade acoplada na alavanca e uma segunda extremidade acoplada no diafragma, em que o braço (1238) é configurado para a rotação da alavanca em resposta ao movimento do diafragma; um indicador acoplado na extremidade solta da alavanca (1232); e um membro de inclinação acoplado entre o diafragma e uma segunda extremidade do invólucro, em que o membro de inclinação é adaptado para exercer uma força empurrando o diafragma (604) em direção à primeira extremidade.

13. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pela interface de retroalimentação compreender: um invólucro (201, 302, 602) tendo, pelo menos, uma janela (622, 1210) em uma primeira extremidade; um diafragma (604) disposto no invólucro para a formação de uma câmara de pressão em uma segunda extremidade do invólucro; um disco (1342) tendo, pelo menos, um indicador, o disco acoplado de modo operante no diafragma e configurado para a rotação em resposta ao movimento do diafragma; e um membro de inclinação acoplado entre o diafragma e uma segunda extremidade do invólucro, em que o membro de inclinação é adaptado para exercer uma força empurrando o diafragma em direção à primeira extremidade.

14. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado por compreender ainda uma fonte de sucção de parede acoplada de modo fluido na câmara de carregamento (202, 308, 1008).

15. SISTEMA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo estado de operação compreender, pelo menos uma dentre uma aplicação de uma pressão reduzida, uma condição de vazamento, uma condição de obstrução, uma condição de vasilha cheia e uma condição de sobrepressão.