BR112016006922B1 - Lâmina estacionária para um conjunto de lâmina de um aparelho para cortar pelos, conjunto de lâminas para um aparelho para corte de pelos e aparelho de corte de pelos - Google Patents

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Jan Bennik
Robbert Freerk Johan Van Der Scheer
Albert Jan Aitink
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Abstract

lâmina estacionária para um conjunto de lâmina de um aparelho para cortar pelos, conjunto de lâminas para um aparelho para corte de pelos e aparelho de corte de pelos a presente invenção refere-se a um aparelho para cortar pelos (10), um conjunto de lâminas (20) para um aparelho para cortar pelos (10), e a uma lâmina estacionária (22) para o dito conjunto de lâminas (20), sendo que a dita lâmina compreende uma primeira porção de parede (44) e uma segunda porção de parede (46), sendo que cada porção de parede define uma primeira superfície (80, 82, 84), uma segunda superfície (86, 88, 90) e ao menos uma borda guia dentada (32, 34) que compreende uma pluralidade de projeções mutuamente separadas entre si (36) fornecidas com respectivas pontas (38), sendo que as primeiras superfícies (80, 82) da primeira porção de parede (44) e da segunda porção de parede (46) ficam voltadas uma para a outra, ao menos em suas bordas guias (32, 34), sendo que as projeções voltadas uma para a outra (36) ao longo das bordas guias (32, 34) da primeira e segunda porções de parede (46) são mutuamente conectadas em suas pontas (38) para definir uma pluralidade de dentes (40), sendo que as primeiras superfícies (80, 82) da primeira porção de parede (44) e da segunda porção de parede (46) definem entre si uma fenda guia (76) para uma lâmina móvel (24) do dito conjunto de lâmina (20), e sendo que a primeira porção de parede (44), na segunda superfície (86) da mesma, compreende uma região transicional suavizada (94), ao menos nas projeções que se estendem para frente (36).

Description

Campo Da Invenção
[001] A presente revelação refere-se a um aparelho para cortar pelos, particularmente a um aparelho para cortar pelos operado eletricamente, e mais especificamente a uma lâmina estacionária de um conjunto de lâmina para tal aparelho. O conjunto de lâminas pode ser disposto para ser movido através dos pelos em uma direção de movimento para cortar pelos. A lâmina estacionária pode ser composta de uma primeira porção de parede e uma segunda porção de parede que definem entre as mesmas uma fenda guia, onde uma lâmina móvel pode ser pelo menos parcialmente abrangida e guiada.
Antecedentes da invenção
[002] O documento DE 2.026.509 A revela uma cabeça de corte para um aparelho para corte de pelos e/ou barba, sendo que a cabeça de corte compreende um formato de pente estacionário como um corpo lateralmente estendido basicamente tubular, sendo que o corpo tubular compreende duas seções projetadas curvas lateralmente estendidas voltadas opostas entre si, sendo que cada seção curva compreende uma primeira porção de parede e uma segunda porção de parede que se estendem para dentro de uma porção de ponta comum, sendo que a primeira porção de parede e a segunda porção de parede circundam uma área de guia para uma lâmina móvel, e que as seções curvas compreendem uma pluralidade de fendas nas quais pelos a serem cortados podem ser retidos e guiados em direção à lâmina móvel durante uma operação de corte. A lâmina móvel compreende um perfil basicamente no formato de U que coopera com a primeira e a segunda seções curvas, sendo que cada perna do perfil no formato de U compreende uma porção de borda curva para fora que se estende para dentro da área de guia definida pela respectiva primeira e segunda porções de parede, sendo que a porção de borda compreende adicionalmente um gume cortante dentado para cortar pelos retidos, em um movimento relativo entre o gume cortante dentado da lâmina móvel e uma borda dentada do pente estacionário definido pela pluralidade de fendas nas primeira e segunda seções curvas.
[003] A patente US n° 2.948.063 A revela uma cabeça para um aparelho de barbear ou depilar a seco que compreende um cortador que tem um par de flanges estendendo- se para fora, duas fileiras de dentes do cortador definidas ao longo das extremidades externas dos ditos flanges, porções rebaixadas formadas nos ditos flanges, paralelas e imediatamente adjacentes às ditas fileiras de dentes para reforçar os ditos flanges e evitar torção dos mesmos, sendo que a porção de cada um dos ditos flanges conecta a fileira de dentes à dita porção rebaixada, estendendo-se para baixo em um ângulo agudo com o planar definido pela face superior dos ditos dentes, e compreende um pente que tem duas fileiras de dentes sobre o mesmo e meios resilientes que forçam os ditos dentes do cortador em engate com os ditos dentes do pente, sendo que os ditos flanges engatam no dito pente apenas ao longo das ditas duas fileiras de dentes do cortador.
[004] A patente US n° 2.290.326 A revela um dispositivo de corte que compreende um invólucro, um suporte de lâmina afixado à extremidade anterior do dito invólucro, sendo que o dito suporte tem um par de garras, cada um com um lábio saliente voltado para dentro adaptado para se sobrepor à extremidade correspondente de um conjunto da lâmina de corte, prender meios de fechamento dentro do suporte e meios associados às respectivas garras, e exposto para operação manual para permitir a abertura das ditas garras para liberar o conjunto da lâmina de corte.
[005] Com o propósito de cortar pelo do corpo, existem basicamente dois tipos de aparelhos eletricamente acionados costumeiramente distinguíveis: o aparelho para barbear ou depilar elétrico, e o aparador de pelos ou cortador. Em geral, o aparelho para barbear ou depilar elétrico é usado para barbeamento ou depilação, isto é, cortar pelos do corpo no nível da pele de modo a obter uma pele plana sem pelos eriçados. O aparador de pelos é normalmente usado para cortar os pelos a uma distância escolhida a partir da pele, isto é, para cortar os pelos em um comprimento desejado. A diferença em aplicação é refletida na estrutura e arquiteturas diferentes da disposição de lâmina de corte implementada em qualquer aparelho.
[006] Um aparelho para barbear ou depilar elétrico normalmente inclui uma folha, isto é, uma tela perfurada ultra fina, e uma lâmina cortadora que é móvel ao longo do interior de e com relação à folha. Durante o uso, o exterior da folha é colocado e empurrado contra a pele, de modo que quaisquer pelos que penetrem na folha sejam cortados pela lâmina cortadora que se move com relação ao interior da mesma, e caiam nas porções ocas de coleta de pelos no interior do aparelho para barbear ou depilar.
[007] Um aparador elétrico de pelos, por outro lado normalmente inclui, em geral, duas lâminas cortadoras tendo uma borda dentada, uma colocada no topo da outra de modo que as respectivas bordas dentadas se sobreponham. Em operação, as lâminas cortadoras reciprocam uma em relação à outra, cortando quaisquer pelos que estejam retidos entre seus dentes em uma ação de tesouras. O nível exato acima da pele no qual os pelos são cortados é normalmente determinado por meio de uma parte fixável adicional, chamada um (espaçador) protetor ou pente.
[008] Adicionalmente, são conhecidos dispositivos combinados que são basicamente adaptados para ambos os propósitos, barbeamento ou depilação e aparagem. Entretanto, esses dispositivos incluem meramente duas seções de corte separadas e distintas, a saber, uma seção de barbeamento ou depilação compreendendo uma montagem que corresponde ao conceito de aparelhos para barbear ou depilar elétricos como exposto acima, e uma seção de aparagem que compreende uma montagem que, por outro lado, corresponde ao conceito de aparadores de pelos.
Sumário da invenção
[009] Infelizmente, aparelhos para barbear ou depilar elétricos comuns não são particularmente adequados para cortar pelos em um comprimento variável desejado acima da pele, isto é, para operações precisas de aparagem. Isso pode ser explicado, pelo menos em parte, pelo fato de que não incluem mecanismos para espaçar a folha e, consequentemente, a lâmina cortadora da pele. Porém mesmo se incluíssem, por exemplo, ao adicionarem partes espaçadoras de fixação, como pentes de espaçamento, a configuração da folha, que envolve normalmente um número grande de perfurações circulares pequenas, diminuiria a captura eficiente de quase todos os pelos mais curtos e mais duros.
[010] Similarmente, aparadores de pelos comuns não são particularmente adequados para barbeamento ou depilação, principalmente porque as lâminas cortadoras separadas exigem certa rigidez, e portanto, espessura, para realizar a ação de tesouras sem deformação. É a espessura de lâmina mínima exigida de uma lâmina voltada para a pele da mesma que frequentemente evita que pelos sejam cortados próximos à pele. Consequentemente, um usuário que deseja tanto se barbear ou depilar como aparar os pelos de seu corpo pode necessitar adquirir e empregar dois aparelhos separados.
[011] Adicionalmente, dispositivos de barbeamento ou depilação e aparagem combinados mostram várias desvantagens, uma vez que basicamente exigem dois conjuntos de lâminas de corte e mecanismos de acionamento respectivos. Consequentemente, esses dispositivos são mais pesados e mais suscetíveis a desgaste do que aparelhos para corte de pelos de única função, tipo padrão, e também exigem processos de montagem e fabricação caros. Similarmente, a operação desses dispositivos combinados é frequentemente considerada ser bem desconfortável e complexa. Mesmo no caso de ser utilizado um dispositivo de barbeamento ou depilação e aparagem combinado, convencional, que compreende duas seções de corte separadas, o manejo do dispositivo e mudança entre modos de operação diferentes podem ser considerados como sendo demorados e não muito favoráveis ao usuário. Uma vez que as seções de corte são normalmente fornecidas em locais diferentes do dispositivo, a precisão na orientação (e, portanto, também precisão no corte) pode ser reduzida, visto que o usuário precisa se acostumar com duas posições de retenção dominantes, distintas, durante operação.
[012] É um objetivo da presente revelação fornecer uma lâmina estacionária alternativa, e um conjunto de lâminas correspondente que permite tanto barbeamento ou depilação como aparagem. Particularmente, uma lâmina estacionária e um conjunto de lâminas pode ser fornecido, o que pode contribuir para uma experiência agradável ao usuário nas operações tanto de barbeamento ou depilação como de aparagem. Com mais preferência, a presente revelação pode tratar ao menos de algumas desvantagens inerentes em lâminas de corte de pelos conhecidas, da técnica anterior, conforme discutido acima, por exemplo. Seria vantajoso também fornecer um conjunto de lâmina que possa exibir um desempenho operacional aprimorado, ao mesmo tempo em que, de preferência, fosse adaptado a vários tipos de pele.
[013] Em um primeiro aspecto da presente revelação, é apresentada uma lâmina estacionária para um conjunto de lâminas de um aparelho para cortar pelos, sendo que o dito conjunto de lâminas é disposto para ser movido através de pelos em uma direção de movimento para cortar pelos, sendo que a dita lâmina compreende uma primeira porção de parede disposta para servir como uma porção de parede voltada para a pele durante o funcionamento, e uma segunda porção de parede, sendo que cada porção de parede define uma primeira superfície, uma segunda superfície voltada para o lado oposto da primeira superfície, e ao menos uma borda guia dentada que compreende uma pluralidade de projeções mutuamente separadas entre si dotadas de respectivas pontas, sendo que a borda guia dentada estende- se ao menos parcialmente em uma direção transversal Y, t em relação à direção de movimento assumida durante o funcionamento, sendo que as projeções mutuamente espaçadas entre si estendem-se ao menos parcialmente para frente em uma direção longitudinal X, r aproximadamente perpendicular à direção transversal Y, t, sendo que as primeiras superfícies da primeira porção de parede e da segunda porção de parede ficam voltadas uma para a outra, ao menos em suas bordas guias, sendo que as projeções voltadas uma para a outra ao longo das bordas guias da primeira e segunda porções de parede são mutuamente conectadas em suas pontas para definir uma pluralidade de dentes, sendo que as primeiras superfícies da primeira porção de parede e da segunda porção de parede definem entre si uma fenda guia para uma lâmina móvel do dito conjunto de lâmina, sendo que a primeira porção de parede, na segunda superfície da mesma, compreende uma região transicional suavizada, ao menos nas projeções que se estendem para frente, sendo que a região transicional estende-se para trás a partir de uma região substancialmente plana (ou plana) da primeira porção de parede em direção à segunda porção de parede, fazendo, assim, a transição da região substancialmente plana para as respectivas pontas das projeções que se estendem para frente, sendo que a região transicional compreende um arredondamento de ponta dos dentes, sendo que o arredondamento de ponta compreende ao menos um primeiro arredondamento de borda Rt1 e um segundo arredondamento de borda Rt2, sendo que o arredondamento de ponta é conectado mais tangencialmente à segunda superfície da segunda porção de parede, e sendo que uma razão entre os raios do primeiro arredondamento de borda Rt1 e do segundo arredondamento de borda Rt2 é maior que cerca de 1,5:1, de preferência maior que cerca de 2:1, com mais preferência maior que cerca de 2,5:1.
[014] Em outras palavras, dito de modo mais genérico, é apresentado um conjunto de lâmina para um aparelho para cortar pelos, sendo que o dito conjunto de lâmina é disposto para ser movido através de pelos em uma direção de movimento para cortar pelos, sendo que o dito conjunto de lâmina compreende uma lâmina móvel e uma lâmina estacionária, sendo que a lâmina estacionária é disposta para ao menos parcialmente encerrar a lâmina móvel durante o funcionamento do conjunto de lâmina e guiar a lâmina móvel em ao menos uma primeira direção, e sendo que a lâmina móvel compreende uma porção principal e uma porção de corte, sendo que a lâmina estacionária compreende uma primeira, uma segunda e uma terceira porções de anteparo, sendo que cada porção de anteparo tem uma primeira e uma segunda superfícies, sendo o primeiro lado da respectiva porção de anteparo - durante o uso - o lado voltado para a pele e sendo o segundo lado aquele voltado para o lado oposto da pele, sendo que a primeira, a segunda e a terceira porções de anteparo ao menos parcialmente encerram a porção de corte da lâmina móvel de modo que quando vista na direção de movimento do conjunto de lâmina a terceira porção de anteparo precede a porção de corte e a primeira e a segunda porções de anteparo estendem-se a partir da terceira porção de anteparo em um lado da lâmina móvel voltado para a pele e um lado oposto à pele respectivamente, sendo que a primeira superfície da terceira porção de anteparo compreende uma região transicional suavizada, e sendo que a região transicional estende-se para trás a partir de uma região substancialmente plana (ou plana) da primeira superfície em direção à terceira porção de anteparo.
[015] Em uma modalidade da lâmina estacionária atualmente revelada pode compreender ao menos uma borda guia essencialmente no formato de U, tendo uma primeira parede de contato da pele e uma segunda parede de suporte. Nessa modelidade as paredes se estendem opostamente e geralmente paralelas uma à outra, e são conectadas uma à outra ao longo de uma borda guia sob a formação de uma série de dentes no formato de U, separados (isto é, de parede dupla). O formato de U da lâmina estacionária no geral e, mais em particular, o formato U dos dentes reforça a estrutura da lâmina estacionária. Entre as pernas dos dentes no formato de U da modalidade da lâmina estacionária uma fenda é fornecida na qual a lâmina móvel pode ser acomodada e guiada. Em outras palavras, a modalidade da lâmina estacionária compreende uma porção de proteção integrada compreendendo uma pluralidade de dentes que, ao mesmo tempo, definir uma gaiola de proteção integrada para os dentes da lâmina móvel. Consequentemente, o contorno da lâmina estacionária pode ser moldada de modo que os dentes da lâmina móvel não possam se projetar para fora além dos dentes da lâmina estacionária.
[016] Particularmente, a resistência estrutural do conjunto de lâminas pode ser aperfeiçoada, se comparada com uma lâmina cortadora planar única, convencional, de um aparador de pelos. A segunda porção de parede pode servir como uma coluna para o conjunto de lâminas. A rigidez ou resistência geral do conjunto de lâminas pode ser aumentada também, se comparada com aparelhos de barbeamento ou depilação convencionais. Isso permite que a primeira parede de contato com a pele da lâmina estacionária se torne significativamente mais fina que as lâminas cortadoras do aparador de pelos convencionais, tão finas na realidade que, em algumas modalidades, sua espessura pode se aproximar daquela de uma folha de aparelho de barbear ou depilar, se necessário.
[017] A lâmina estacionária pode, ao mesmo tempo, fornecer a disposição de gume cortante com rigidez e resistência suficientes. Consequentemente, os gumes cortantes dentados reforçados podem estender-se para fora, e podem compreender espaços de dentes entre respectivos dentes que podem ser, vistos em uma vista superior, no formato de U ou no formato de V e, portanto, podem definir uma porção de recepção semelhante a pente que pode receber e guiar os pelos a serem cortados para os gumes cortantes fornecidos na lâmina móvel e lâmina estacionária, basicamente independente de um comprimento real dos pelos a serem cortados. Consequentemente, o conjunto de lâminas também é adaptado para capturar eficientemente pelos mais longos, o que melhora significativamente o desempenho de aparagem. Entretanto, o barbeamento ou depilação de pelos mais longos também pode ser facilitado desse modo, uma vez que os pelos a serem cortados podem ser guiados para o gume cortante dos dentes sem serem excessivamente curvados pela lâmina estacionária, como pode acontecer com as folhas de aparelhos de barbeamento ou depilação convencionais. A lâmina estacionária pode proporcionar, dessa forma, desempenho de barbeamento ou depilação e aparagem adequado.
[018] Como usado aqui, o termo “região transicional suavizada” ou, mais genericamente, “região transicional” refere-se à região transicional chanfrada ou a uma região transicional curva, ou a uma combinação das mesmas. Adicionalmente, pode ser contemplada uma região transicional compreendendo ao menos uma seção chanfrada e ao menos uma seção curva. Além disso, como usado aqui, a fenda guia pode ser chamada “fenda guia estendendo-se transversalmente”, que pode incluir uma fenda guia estendendo-se lateralmente e uma fenda guia estendendo-se circunferencial e/ou tangencialmente, dependendo do layout geral do dispositivo.
[019] A porção de transição pode, em geral, ser considerada uma porção deslizante adaptada para deslizar suavemente ao longo da pele durante operações de corte. Foi observado que sob certas condições, a ao menos uma borda cortante (dentada) realmente usada para cortar pode tender a afundar na pele. Isso é verdadeiro em particular no caso de serem usadas porções de recorte com bordas afiadas. Esse “afundamento” na pele pode, em geral, depender do tipo de pele. É maior a probabilidade do conjunto de lâmina penetrar em pele enrugada do que em pele plana. Além disso, o tecido adiposo sob a pele pode torná-la extremamente macia e, portanto, mais suscetível a ocorrências de tal afundamento. Sempre que o conjunto de lâmina afundar na pele durante o funcionamento e de algum modo forçar a pele devido ao movimento guiado, a pele poderá enrugar, sendo que uma saliência na pele poderá se formar e se mover de modo similar a uma onda sobre a pele juntamente com o conjunto de lâmina. O afundamento na pele pode, de modo geral, aumentar o risco de irritação indesejada da pele ou mesmo de cortes.
[020] A ao menos uma borda guia é, portanto, fornecida com a porção de transição que é conformada de maneira vantajosa. Em geral, a porção de transição pode ser considerada uma porção curva e/ou chanfrada. O conjunto de lâmina é, em geral, guiado levemente inclinado em relação à pele, ao passo que ângulos grandes de inclinação entre a superfície da pele e o conjunto de lâmina podem aumentar o risco de afundamentos na pele. A porção de transição junto à borda guia pode reduzir consideravelmente o afundamento na pele. Em outras palavras, a borda guia pode ser dotada de um formato benéfico e pode, portanto, ser defletida na superfície da pele, em vez de afundar na mesma. Assumindo-se que um usuário mova o conjunto de lâmina na mesma orientação e com a mesma força de orientação, um conjunto de lâminas que inclui uma porção de transição em sua respectiva borda guia suavizará a pele ao ser movido sobre a mesma, enquanto um conjunto de lâminas que apresenta bordas agudas afundará na pele com maior probabilidade, formará saliências na pele e causará sua irritação.
[021] Nesse sentido, vale ainda mencionar que é adicionalmente preferencial que a região transicional, de preferência uma segunda superfície geral da primeira porção de parede, não compreenda um formato envolvendo projeções que se estendem para fora na segunda superfície da primeira porção de parede que se estendam na direção de altura Z em direção à pele. Consequentemente, ao menos em algumas modalidades, a região transicional não deve ser considerada uma geometria adicional que foi sobreposta à segunda superfície substancialmente plana ou plana.
[022] Como usado aqui, o termo “direção transversal” pode também se referir a uma direção lateral e a uma direção circunferencial (ou: tangencial). Basicamente, uma configuração linear do conjunto de lâminas pode ser prevista. Adicionalmente, também uma configuração curva ou circular do conjunto de lâminas pode ser prevista, a qual pode também incluir formatos que compreendem segmentos curvos ou circulares. Em geral, a direção transversal pode ser considerada como sendo (ao menos substancialmente) perpendicular a uma direção de movimento pretendida durante a operação. A última definição pode se aplicar a modalidades tanto lineares como curvas.
[023] As projeções separadas que formam os dentes da lâmina estacionária podem ser dispostas como projeções lateralmente e/ou circunferencialmente separadas, por exemplo. As projeções podem ser separadas em paralelo, particularmente em conexão com as modalidades lineares. Em algumas modalidades, as projeções podem ser circunferencialmente separadas, isto é, alinhadas ou dispostas em um ângulo em relação entre si. A fenda guia pode ser disposta como fenda guia transversalmente estendida, que pode incluir uma fenda guia estendida lateralmente e/ou estendida circunferencialmente. Pode também ser previsto que a fenda guia seja uma fenda guia substancialmente estendida tangencialmente. Além disso, pode ser fornecida uma região preenchida em uma área onde a primeira porção de parede e a segunda porção de parede são conectadas. A região preenchida pode ser considerada como ou formada por uma terceira porção de parede intermediária. Em outras palavras, a primeira porção de parede e a segunda porção de parede podem ser conectadas imediatamente através da porção de parede intermediária em suas bordas guias.
[024] Conforme estabelecido anteriormente, a região transicional estende-se para trás a partir da região substancialmente plana da primeira porção de parede em direção à segunda porção de parede. Pode ser, portanto, preferencial que a região transicional não se projete sobre um planar de extremidade de referência adjacente à região substancialmente plana (isto é, projetando-se em uma direção de altura Z em direção à pele, quando em uso). O planar de extremidade de referência pode ser considerado um planar que é perpendicular à direção Z. A região transicional pode compreender uma zona de extremidade recuada da segunda superfície da primeira porção de parede. A zona de extremidade recuada da segunda superfície pode ser considerada uma superfície um pouco retraída na região de ao menos uma borda guia. A região transicional pode fornecer a ao menos uma borda guia, quando vista em uma orientação de vista lateral perpendicular à direção Y (ou: direção t), com um formato de cinta.
[025] Em geral, a lâmina estacionária e a lâmina móvel podem são configuradas e dispostas de modo que, após movimento linear ou rotacional da lâmina móvel em relação à lâmina estacionária, a borda guia dentada da lâmina móvel atue em conjunto com os dentes da lâmina estacionária para permitir corte de pelos presos entre si em uma ação de corte. Movimento linear pode se referir particularmente a movimento de corte linear reciprocante.
[026] Pode ser preferencial, ainda, que a região transicional seja conectada tangencialmente à região substancialmente plana (ou plana) da primeira porção de parede. Desse modo, pode-se obter um movimento deslizante suave. De preferência, a região transicional compreende um arredondamento de ponta dos dentes. Embora se reconheça que o arredondamento de ponta como tal é, por vezes, encontrado em dispositivos convencionais de corte de pelos, deve-se enfatizar adicionalmente, no que diz respeito a isso, que a região transicional estende-se por uma porção maior da borda guia dentada do que apenas as pontas dos dentes.
[027] De acordo com um outro aspecto preferencial, a região transicional compreende, vista em um planar em seção transversal perpendicular à direção transversal Y, t, ao menos uma seção curva substancialmente convexa (ou: seção curva conexa). Pode ser mais preferencial, ainda, que a região transicional, vista em um planar em seção transversal perpendicular à direção transversal Y, t, compreenda um formato curvo composto de seções com raios diferentes.
[028] Nesse sentido, pode ser mais preferencial que a região transicional compreenda uma série de raios adjacentes que compreende, na segunda superfície da primeira porção de parede, um raio inferior Rtb que faz a transição para o arredondamento de ponta que compreende o primeiro arredondamento de borda Rt1 e o segundo arredondamento de borda Rt2. Em outras palavras, além de raios de borda que são dispostos nas bordas frontais agudas da borda guia dentada, pode ser fornecido também um raio voltado para trás.
[029] Nesse sentido, pode ser ainda mais preferencial que a razão entre os raios do raio inferior Rtb e do primeiro arredondamento de borda Rt1 seja maior que cerca de 8:1, de preferência maior que cerca de 10:1, com mais preferência maior que cerca de 12:1. Deve ser enfatizado, em relação a essa modalidade, que a região transicional pode ter uma extensão longitudinal que é comparável à extensão longitudinal das projeções que formam os dentes da lâmina estacionária. A região transicional não se limita meramente à porção de arredondamento da borda das pontas dos dentes da lâmina estacionária.
[030] Em outras palavras, o raio no lado voltado para a pele da borda cortante pode ser maior que o raio no lado da borda cortante afastado da pele. Isso pode ser benéfico, uma vez que, desse modo, apenas um pouco de material no lado oposto da pele é removido. Consequentemente, a segunda borda da borda guia pode, ainda, reforçar consideravelmente a lâmina estacionária.
[031] Nesse sentido, pode ser mais preferencial que a região transicional compreenda uma dimensão longitudinal, lt1, estendendo-se a partir das pontas até a região substancialmente plana, e sendo que uma razão entre o raio inferior Rtb e a dimensão longitudinal lt1 situa-se na faixa de cerca de 2,5:1 a 4,5:1, de preferência na faixa de cerca de 3,2:1 a 4:1, com mais preferência na faixa de cerca de 3,4:1 a 3,8:1. Dessa maneira, pode-se obter uma transição ainda mais suave.
[032] Em uma outra modalidade alternativa, a região transicional compreende, vista em um planar em seção transversal perpendicular à direção transversal Y, t, ao menos uma seção substancialmente chanfrada (ou: seção chanfrada). Conforme já indicado acima, particularmente ao menos uma porção do raio inferior Rtb pode ser substituída por uma seção inclinada que se estende substancialmente de modo linear. Em outras palavras, a seção chanfrada pode conectar o raio inferior Rtb e o primeiro arredondamento de borda Rt1.
[033] Nesse sentido, pode ser mais preferencial que um ângulo de chanfro α entre a ao menos uma seção substancialmente chanfrada e um planar horizontal que é substancialmente paralelo (ou: paralelo) à direção longitudinal X, r e à direção transversal Y, t situe-se na faixa de cerca de 25° a 35°, de preferência, que o ângulo de chanfro α situe-se na faixa de cerca de 28° a 32°.
[034] De acordo com uma outra modalidade, a região transicional compreende uma dimensão longitudinal, lt1, estendendo-se a partir das pontas até a região substancialmente plana, que ao menos substancialmente corresponde a uma dimensão longitudinal lf1 de uma região preenchida da lâmina, onde respectivas projeções da primeira e segunda porções de parede são mutuamente conectadas. Graças ao layout geral da lâmina estacionária, seus dentes podem se estender longitudinalmente de modo a formar uma estrutura semelhante a pente com uma pluralidade de hastes (dentes), cada uma das quais definida por um respectivo dente. É preferencial nessa modalidade que as pontas dos dentes que formam as hastes da lâmina estacionária sejam deslocados significativamente para frente (em uma direção de alimentação ou de guia ao longo da direção longitudinal X, r) em relação às respectivas pontas dos dentes da lâmina móvel. É, então, particularmente benéfico estender a extensão longitudinal da região transicional de modo correspondente.
[035] De acordo com uma outra modalidade, a primeira porção de parede e a segunda porção de parede definem uma primeira borda guia dentada e uma segunda borda guia dentada, sendo que a primeira borda guia e a segunda borda guia são dispostas em porções de extremidade longitudinal das referidas porções, voltadas para os lados opostos uma da outra, sendo que a lâmina estacionária é disposta para acomodar uma lâmina móvel que compreende duas bordas guias dentadas correspondentes. Nesse sentido, é mais preferencial que ao menos a primeira porção de parede compreenda um formato substancialmente liso (ou planar), sendo que a região substancialmente plana na segunda superfície da mesma é disposta entre uma primeira região transicional associada à primeira borda guia e uma segunda região transicional associada à segunda borda guia.
[036] Um outro aspecto da presente revelação é dirigido a um aparelho para cortar pelos que compreende um alojamento que acomoda um motor, e um conjunto de lâminas que inclui uma lâmina estacionária de acordo com os princípios da presente revelação, sendo que a lâmina estacionária é conectável ao alojamento, e que a lâmina móvel é operacionalmente conectável ao motor, de modo que o motor seja capaz de acionar linearmente ou rotacionar a lâmina móvel dentro da fenda guia da lâmina estacionária. Particularmente, o conjunto de lâminas, ao menos a lâmina estacionária do mesmo, pode ser formado de acordo com ao menos alguns dos aspectos e modalidades aqui discutidos.
[037] Essas e outras características e vantagens da invenção serão melhor compreendidas a partir da descrição detalhada a seguir de certas modalidades da invenção, tomadas em conjunto com os desenhos em anexo, aqui incluídos para ilustrar e não limitar a revelação.
Breve descrição dos desenhos
[038] Vários aspectos da invenção ficarão evidentes e serão elucidados com referência às modalidades doravante descritas. Nos desenhos a seguir: A Figura 1 mostra uma vista esquemática em perspectiva de um aparelho para corte de pelos elétrico, exemplificador adaptado com uma modalidade exemplificadora de um conjunto de lâminas de acordo com a presente revelação; a Figura 2 mostra uma vista inferior em perspectiva esquemática de um conjunto de lâminas que compreende uma lâmina estacionária e uma lâmina móvel de acordo com a presente revelação que é fixável no aparelho de corte de pelos mostrado na Figura 1 para operações de corte de pelos; a Figura 3 é uma vista de topo em perspectiva esquemática do conjunto de lâminas mostrado na Figura 2; a Figura 4 é uma vista de topo do conjunto de lâminas mostrado na Figura 2; a Figura 5 é uma vista lateral em seção transversal do conjunto de lâminas mostrado na Figura 2 ao longo da linha V-V da Figura 4; a Figura 6 é uma vista detalhada ampliada do conjunto de lâminas mostrado na Figura 5 em uma borda guia do mesmo; a Figura 7a é uma vista lateral em seção transversal de uma modalidade alternativa do conjunto de lâminas mostrado na Figura 2 ao longo da linha VII-VII da Figura 4; a Figura 7b é uma vista em detalhe ampliada do conjunto de lâminas mostrado na Figura 7a em uma porção de folga entre a lâmina estacionária e a lâmina móvel do mesmo; a Figura 8 é uma vista inferior em perspectiva parcial do conjunto de lâminas mostrado nas Figuras 7a e 7b mostrando uma porção de uma borda guia do mesmo incluindo vários dentes; a Figura 9 é uma vista em perspectiva parcial superior do conjunto de lâminas mostrado na Figura 2 ilustrando uma extremidade lateral do mesmo que compreende uma abertura lateral; a Figura 10 é uma vista de topo em perspectiva parcial adicional correspondendo à vista da Figura 9, e uma porção de parede da lâmina estacionária sendo omitida meramente para fins de ilustração; a Figura 11 é uma vista de topo explodida em perspectiva do conjunto de lâminas da Figura 2; a Figura 12 mostra uma vista de topo detalhada do conjunto de lâminas mostrado na Figura 4 em uma borda guia do mesmo compreendendo vários dentes; a Figura 13 mostra uma vista superior detalhada do conjunto de lâminas mostrado de acordo com a Figura 12, enquanto contornos ocultos são indicados por linhas tracejadas principalmente para fins de ilustração; a Figura 14 é uma vista em perspectiva superior de uma modalidade alternativa de um conjunto de lâminas de acordo com os princípios da presente revelação; a Figura 15a mostra uma vista lateral parcial ampliada da lâmina estacionária do conjunto de lâminas mostrado na Figura 14; a Figura 15b mostra uma vista em seção transversal parcial ampliada da lâmina estacionária mostrada na Figura 15a; as Figuras 16a a 16f ilustram uma estrutura em camadas de um conjunto de lâminas exemplificador de acordo com os princípios da presente revelação, que está em produção, em vários estágios de um processo de fabricação, sendo que a Figura 16a mostra uma vista de topo em perspectiva esquemática de vários segmentos ou camadas sendo fornecidos na forma de material de tira; a Figura 16b ilustra uma vista de topo em perspectiva parcial esquemática de uma tira ligada sendo formada de vários segmentos ou camadas; a Figura 16c ilustra uma vista superior esquemática em perspectiva de uma pilha segmentada obtida a partir da tira ligada ilustrada na Figura 16b; a Figura 16d ilustra uma vista em perspectiva parcial ampliada esquemática da pilha em camadas mostrada na Figura 16c, sendo que uma porção de borda guia da pilha em camadas foi usinada; a Figura 16e ilustra uma vista de topo em perspectiva parcial ampliada esquemática de uma porção de borda guia da pilha em camadas mostrada na Figura 16d, sendo que, na borda guia, uma pluralidade de projeções longitudinais foi formada; a Figura 16f ilustra uma vista de topo em perspectiva ampliada esquemática da borda guia da pilha em camadas de acordo com a Figura 16e, sendo que bordas das projeções longitudinais foram processadas; a Figura 17 ilustra uma vista esquemática simplificada de uma modalidade exemplificadora de um sistema para fabricação de uma lâmina estacionária em camadas ou segmentada para um conjunto de lâminas de acordo com a presente revelação; a Figura 18 ilustra uma vista de topo esquemática simplificada de várias tiras intermediárias das quais uma lâmina estacionária de acordo com vários aspectos da presente revelação pode ser formada, sendo que as tiras intermediárias são mostradas em um estado mutuamente separado, principalmente para fins de ilustração; a Figura 19 mostra um diagrama de blocos ilustrativo que representa várias etapas de uma modalidade de um método de fabricação exemplificador de acordo com vários aspectos da presente revelação; e a Figura 20 mostra um diagrama de blocos ilustrativo adicional que representa etapas adicionais de uma modalidade de um método exemplificador para fabricação de um conjunto de lâminas de acordo com vários aspectos da presente revelação.
Descrição detalhada da invenção
[039] A Figura 1 ilustra esquematicamente, em uma vista em perspectiva simplificada, uma modalidade exemplificadora de um aparelho para corte de pelos 10, particularmente um aparelho para corte de pelos elétrico 10. O aparelho de corte 10 pode incluir um alojamento 12, um motor indicado por um bloco tracejado 14 no alojamento 12 e um mecanismo de acionamento indicado por um bloco tracejado 16 no alojamento 12. Para acionar o motor 14, ao menos em algumas modalidades do aparelho de corte 10, uma bateria elétrica, indicada por um bloco tracejado 17 no alojamento 12, pode ser fornecida, como, por exemplo, uma bateria recarregável, uma bateria substituível etc. Entretanto, em algumas modalidades, o aparelho de corte 10 pode ser ainda dotado de um cabo de energia para conexão com uma fonte de alimentação. Um conector de fonte de alimentação pode ser fornecido além de ou como alternativa à bateria elétrica (interna) 12.
[040] O aparelho de corte 10 pode compreender, ainda, uma cabeça de corte 18. Na cabeça de corte 18, um conjunto de lâminas 20 pode ser fixado ao aparelho para corte de pelos 10. O conjunto de lâminas 20 pode ser acionado pelo motor 14 através do mecanismo de acionamento 16 para permitir um movimento de corte.
[041] O movimento de corte pode em geral ser considerado como movimento relativo entre uma lâmina estacionária 22 e uma lâmina móvel 24 que são mostradas e ilustradas em mais detalhe nas Figuras 2 a 18 e serão doravante descritas e discutidas. Em geral, um usuário pode segurar e guiar o aparelho de corte 10 através dos pelos em uma direção de movimento 28 para cortar os pelos. Em algumas aplicações, o aparelho de corte 10 ou, mais especificamente, a cabeça de corte 18 incluindo o conjunto de lâminas 20 pode ser passado ao longo da pele para cortar os pelos que crescem na pele. Ao cortar os pelos perto da pele, basicamente uma operação de barbeamento ou depilação pode ser realizada, visando o corte (ou: raspagem) no nível da pele. Entretanto, também operações de corte (ou: aparagem) podem ser previstas, sendo que a cabeça de corte 18 que compreende o conjunto de lâminas 20 passa ao longo de um percurso a uma distância desejada em relação à pele. Conjuntos de lâmina da técnica anterior em geral não conseguem executar barbeamento ou depilação suave próximo à pele e corte (ou: aparagem) a uma distância da pele.
[042] Ao ser guiado ou conduzido através dos pelos, o aparelho de corte 10 incluindo o conjunto de lâminas 20 normalmente é movido ao longo de uma direção de movimento comum que é indicada pelo numeral de referência 28 na Figura 1. Vale a pena mencionar nessa conexão que, dado que o aparelho de corte de pelos 10 normalmente ser guiado e movido manualmente, a direção de movimento 28 não tem, necessariamente de ser dessa forma interpretado como uma entidade de referência geométrica precisa que tem uma definição fixa e relação com respeito à orientação do aparelho de corte 10 e sua cabeça de corte 18 adaptada com o conjunto de lâminas 20. Ou seja, uma orientação geral do aparelho para corte de pelos 10 com relação aos pelos a serem cortados na pele pode ser interpretada como de certo modo inconstante. Entretanto, para propósitos ilustrativos apenas, pode-se razoavelmente assumir que a direção de movimento (imaginária) seja paralela (ou: em geral paralela) a um eixo principal de um sistema de coordenadas que pode servir a seguir como um meio para descrever características estruturais do conjunto de lâminas 20.
[043] Para facilidade de referência, sistemas de coordenadas são indicados em várias das Figuras 1 a 18. A título de exemplo, um sistema de coordenadas Cartesianas X- Y-Z é indicado em várias das Figuras 1 a 13. Um eixo X do sistema de coordenadas respectivo estende em uma direção longitudinal em geral associada ao comprimento, para o propósito dessa revelação. Um eixo Y do sistema de coordenadas respectivo estende-se em uma direção lateral (ou: transversal) em geral associada à largura, para o propósito dessa revelação. Uma direção Z do sistema de coordenadas estende-se em uma direção de altura ou espessura que também pode ser referido para propósitos ilustrativos, ao menos em algumas modalidades, como uma direção em geral vertical. É desnecessário dizer que uma associação do sistema de coordenadas com aspectos característicos e/ou extensão da lâmina estacionária é principalmente fornecida para fins de ilustração e não será interpretada de um modo limitador. Deve ser entendido que os versados na técnica podem prontamente converter e/ou transferir o sistema de coordenadas fornecido na presente invenção ao ser confrontado com modalidades alternativas, respectivas Figuras e ilustrações que incluem orientações diferentes. Vale a pena mencionar a esse respeito que a modalidade (linear) do conjunto de lâminas 20 ilustrado nas Figuras 2 a 13 pode envolver, em geral, um layout de lado único compreendendo um gume cortante dentado único em apenas uma extremidade longitudinal, ou um layout de lado duplo que compreende dois gumes cortantes dentados em geral opostos mutuamente, definidas por bordas guias dentadas respectivas da lâmina estacionária 22 e lâmina móvel 24.
[044] Em relação à modalidade alternativa do conjunto de lâminas 20a mostrado nas Figuras 14, 15a e 15b, um sistema de coordenadas alternativo é apresentado principalmente para fins de ilustração. Como se pode observar na Figura 14, um sistema de coordenada polar é fornecido tendo um eixo central L que pode basicamente corresponder à altura - (ou: espessura-) indicando eixo Z do sistema de coordenada Cartesiana. O eixo central L pode também ser considerado como eixo de rotação central. Adicionalmente, uma direção radial ou distância r que se origina do eixo central L é indicado nas Figuras 14, 15a e 15b. Adicionalmente, uma coordenada δ (delta) indicando uma posição angular pode ser fornecida representando um ângulo entre uma direção radial de referência e uma direção radial presente. Adicionalmente, uma seta curva t’, particularmente uma seta circunferencial t’ é ilustrada nas Figuras 14, 15a e 15b. A seta curva t’ indica uma direção circunferencial e/ou tangencial, também indicada pela seta tangencial reta t mostrada na Figura 14. Será prontamente entendido pelos versados na técnica que vários aspectos da presente revelação descritos em conexão com uma modalidade não são limitados à modalidade revelada específica e, portanto, podem ser prontamente transferidos e aplicados em outras modalidades, independentemente de serem introduzidos e apresentados em conexão com um sistema de coordenada Cartesiana ou um sistema de coordenadas cilíndricas ou não.
[045] O movimento de corte entre a lâmina móvel 24 e a lâmina estacionária 22 pode envolver, basicamente, um movimento relativo linear, particularmente um movimento linear reciprocante; consulte a Figura 3 (número de referência 30), por exemplo. Entretanto, particularmente em conexão com a modalidade mostrada nas Figuras 14, 15a, 15b, deve-se entender que o movimento de corte relativo entre a lâmina estacionária 22 e a lâmina móvel 24 pode também envolver uma rotação (relativa). O movimento rotatório de corte pode envolver uma rotação unidirecional. Além disso, como alternativa, o movimento de corte pode também envolver uma rotação bidirecional, particularmente uma oscilação. Várias disposições do mecanismo de acionamento 16 para o aparelho de corte 10 são conhecidas na técnica, que permitem movimentos de corte linear e/ou rotacional. Em particular com referência a um movimento de corte oscilante é adicionalmente observado que um conjunto de lâminas curvo ou circular 20a não tem necessariamente de ser moldado em um modo circular total. Em contraste, o conjunto de lâminas curvo ou circular 20a pode também ser moldado como um mero segmento circular ou um segmento curvo. Vale a pena mencionar, ainda, em relação a isto que os versados na técnica entendem que particularmente um conjunto de lâminas circular 20a disposto para movimento de corte rotacional que tem um raio consideravelmente grande pode ser interpretado, para fins de compreensão, como um conjunto de lâminas de formato linear aproximado, particularmente quando apenas uma porção ou segmento circular de uma borda guia respectiva é considerada. Consequentemente, o sistema de coordenada Cartesiana para definir e explicar a modalidade linear também pode ser transferido e é ilustrado na Figura 14.
[046] As Figuras 2 a 13 ilustram modalidades e aspectos de conjuntos de lâmina de formar linear 20 introduzidos na Figura 1. Como se pode observar nas Figuras 2 e 3, o conjunto de lâminas 20 compreende uma lâmina estacionária 22 (isto é, a lâmina do conjunto de lâminas 20 que normalmente não é acionado diretamente pelo motor 14 do aparelho de corte 10). Além disso, o conjunto de lâminas 20 compreende uma lâmina móvel. 24 (isto é, a lâmina do conjunto de lâminas 20 que, quando fixada no aparelho de corte 10 pode ser acionada pelo motor 14 para gerar um movimento de corte com relação à lâmina estacionária 22). Um movimento de corte linear (reciprocante) é ilustrado na Figura 3 por uma seta dupla indicada pelo numeral de referência 30. Em outras palavras, a lâmina móvel 24 pode ser movida com relação à lâmina estacionária 22 ao longo da direção transversal (ou: lateral), vide eixo Y na Figura 3. Em geral, o movimento de corte linear pode envolver cursos bidirecionais relativamente pequenos, e pode, portanto, ser interpretado como movimento linear reciprocante. Além disso, a direção de movimento (assumida) 28 é ilustrada na Figura 3. Teoricamente, ao cortar pelos, o aparelho de corte 10 e, consequentemente, o conjunto de lâminas 20 será movido ao longo de uma direção 28 que pode ser perpendicular à direção lateral ou transversal Y. Ainda com referência nessa conexão à modalidade alternativa do conjunto de lâminas circular ou curvo 20a mostrado nas Figuras 14, 15a e 15b, torna-se claro que para esse formato a direção de movimento ideal (imaginária) 28 pode ser perpendicular à direção tangencial ou circunferencial t em um ponto avançado para frente do conjunto de lâminas 20a durante o movimento de alimentação guiado através dos pelos a serem cortados. Em outras palavras, a direção de movimento ideal 28 para a modalidade circular ou curva do conjunto de lâminas 20 pode ser em geral coincidente com a direção radial efetiva r estendendo- se a partir do eixo central L até o ponto avançado efetivo.
[047] Entretanto, deve-se enfatizar que durante o funcionamento, a direção de movimento de alimentação efetiva pode significativamente diferir da direção de movimento ideal (imaginária) 28. Portanto, deve-se compreender que é bem provável durante o funcionamento que a direção de movimento axial não seja perfeitamente perpendicular à direção lateral Y ou a direção tangencial t e, consequentemente, não perfeitamente paralela à direção longitudinal X.
[048] Novamente com referência à modalidade linear do conjunto de lâminas 20 mostrada nas Figuras 2 a 13, é feita referência adicional à Figura 3 ilustrando um elemento de engate de acionamento 26 que pode ser acoplado à lâmina móvel 24 para acionar a lâmina móvel 24 na direção de corte 30. Para essa finalidade, o elemento de engate de acionamento 26 pode ser fixado ou preso à lâmina móvel 24. Quando o conjunto de lâminas 20 é fixado ao aparelho de corte 10, o elemento de engate de acionamento 26 pode ser acoplado ao mecanismo de acionamento 16 de modo a ser acionado pelo motor 16 durante o funcionamento.
[049] Como se pode observar na Figura 4, o conjunto de lâminas 20 pode compreender basicamente um formato retangular ou contorno, quando visto em uma vista de topo perpendicular à direção de altura Z, em referência às Figuras 2 e 3. A lâmina estacionária 22 pode compreender ao menos uma borda guia 32, 34 em uma extremidade longitudinal. Mais especificamente, ao menos uma borda guia 32, 34 também pode ser referida como ao menos uma borda guia dentada 32, 34 para o propósito dessa revelação. De acordo com a modalidade mostrada na Figura 4, a lâmina estacionária 22 compreende uma primeira borda guia 32 e uma segunda borda guia 34, sendo a primeira borda guia 32 e a segunda borda guia 34 opostas uma em relação à outra. Cada das bordas guias 32, 34 pode ser dotada de uma pluralidade de projeções 36 e respectivas fendas entre as mesmas. Em algumas modalidades, as projeções 36 podem projetar substancialmente na dimensão longitudinal X (ou: a dimensão radial r). Em outras palavras, a extensão longitudinal das projeções 36 pode ser consideravelmente maior que sua extensão de largura ao longo da direção transversal ou lateral Y (ou: a direção tangencial t). Para propósitos ilustrativos, mas não para ser entendido de um modo limitador, as projeções 36 podem ser referidas a seguir como projeções longitudinalmente estendidas 36. As projeções longitudinalmente estendidas 36 podem compreender respectivas pontas voltadas para fora 38. As projeções longitudinalmente estendidas 36 podem definir respectivos dentes 40 da lâmina estacionária 22. Ao longo da respectiva borda guia 32, 34, os dentes 40 podem alternar com respectivos espaços de dentes 42. Uma modalidade exemplificadora do conjunto de lâmina 20 pode compreender uma dimensão longitudinal geral llo na faixa de cerca de 8 mm a 15 mm, de preferência na faixa de cerca de 8 mm a 12 mm, com mais preferência na faixa de cerca de 9,5 mm a 10,5 mm. O conjunto de lâminas 20 pode compreender uma extensão lateral total lto na faixa de cerca de 25 mm a 40 mm, de preferência na faixa de cerca de 27,5 mm a 37,5 mm, com mais preferência na faixa de cerca de 31 mm a 34 mm (vide também Figura 18 a esse respeito). Entretanto, essa modalidade exemplificadora não será interpretada como limitadora do escopo da presente revelação.
[050] Os conjuntos de lâmina 20, 20a de acordo com a presente revelação fornecem ampla aplicabilidade, de preferência abrangendo operações tanto de barbeamento ou depilação como de aparagem (ou: corte). Isso pode ser atribuído, ao menos em parte, a uma funcionalidade de alojamento da lâmina estacionária 20 que ao menos parcialmente envolver e acomodar a lâmina móvel 24. Com referência adicional às Figuras 5 e 6, uma vista lateral em seção transversal do conjunto de lâminas 20 ao longo da linha V - V na Figura 4 e uma vista detalhada respectiva, são doravante mostradas e explicadas. Como se pode observar na Figura 5, a lâmina estacionária 22 compreende uma primeira porção de parede 44, uma segunda porção de parede 46 e disposta entre as mesmas, uma porção de parede intermediária 48. Embora seja reconhecido com relação às Figuras 5 e 6, que a preparação das respectivas porções de parede 44, 46, 48 pode indicar que a lâmina estacionária 22 tem necessariamente de ser composta de camadas ou fatias distintas, deve-se observar que em algumas modalidades a lâmina estacionária 22 realmente pode ser composta de uma parte integral única formando a primeira porção de parede 44, a segunda porção de parede 46 e a porção de parede intermediária 48. Alternativamente, em algumas modalidades, a lâmina estacionária 22 pode ser composta de duas partes distintas, sendo que ao menos uma das partes pode formar ao menos duas entre a primeira porção de parede 44, a segunda porção de parede 46 e a porção de parede intermediária 48. Além disso, vale a pena observar que em algumas modalidades alternativas ao menos uma entre a primeira porção de parede 44, a segunda porção de parede 46 e a porção de parede intermediária 48 pode ser composta de duas ou mesmo mais camadas ou segmentos.
[051] Como usado aqui, o termo “primeira porção de parede” 44 pode se referir normalmente à porção de parede da lâmina estacionária 22 que está voltada para a pele durante operação do aparelho de corte 10. Consequentemente, a segunda porção de parede 46 pode ser considerada como a porção de parede da lâmina estacionária 22 voltada para o lado oposto da pele durante o funcionamento, e voltada para o alojamento 12 do aparelho de corte 10. Com referência contínua à Figura 4, e referência específica à vista explodida da Figura 11, uma modalidade vantajosa da lâmina estacionária 22 é descrita. A Figura 11 mostra uma vista em perspectiva explodida do conjunto de lâminas 20 em referência também à Figura 3. Como se pode observar na Figura 11, em uma modalidade preferencial, a primeira porção de parede 44 pode ser formada por um primeiro segmento de parede 50, particularmente por uma primeira camada 50. A primeira camada 50 pode ser considerada como uma camada voltada para a pele. A segunda porção de parede 46 pode ser formada por um segundo segmento de parede 52, particularmente por uma segunda camada 52. A segunda camada 52 pode ser considerada como uma camada voltada para o lado oposto da pele durante o funcionamento. A porção de parede intermediária 48 pode ser formada por um segmento de parede intermediária 54, particularmente por uma camada intermediária 54. Quando montada e fixada em conjunto, a camada intermediária 54 é disposta entre a primeira camada 50 e a segunda camada 52.
[052] Como pode ser melhor observado na Figura 11, a camada intermediária 54 não tem necessariamente de ser uma parte integrada, única. Em vez disso, ao menos em um estado de fabricação avançado, ao menos a camada intermediária 54 pode ser composta de uma pluralidade de subpartes separadas, que serão mostradas e discutidas adicionalmente abaixo em mais detalhe. Quando tomadas juntas, por exemplo, quando interconectadas de forma fixa, a primeira camada 50, a segunda camada 52 e a camada intermediária 54 podem definir uma pilha segmentada 56, com mais preferência, uma pilha em camadas 56. Em uma modalidade exemplificadora, a pilha em camadas 56 pode ser considerada como uma pilha em camada tripla 56. A formação da lâmina estacionária 22 de uma pluralidade de porções de parede 44, 46, 48 ou de preferência, de uma pluralidade de camadas 50, 52, 54 basicamente permite fazer uso de porções únicas distintas ou camadas de tipo e formato diferentes. Por exemplo, com referência específica à Figura 6, uma dimensão de altura t1 da primeira porção de parede 44 (ou: camada 50), que também pode ser referida como espessura (média) t1 pode ser diferente de uma dimensão de altura respectiva t2 da segunda porção de parede 46 (ou: segunda camada 52), que também pode ser referida como espessura (média) t2, e diferente de uma dimensão de altura t1 da porção de parede intermediária 48 (ou: a camada intermediária 54) que pode também ser referida como espessura (média) t1. Isso é particularmente benéfico uma vez que desse modo cada das porções de parede 44, 46, 48 (ou: camadas 50, 52, 54) pode ter características distintas e um formato distinto adequadamente adaptado a uma função pretendida.
[053] Por exemplo, a espessura t2 pode ser consideravelmente maior que a espessura t1. Desse modo, a segunda porção de parede 46 (ou: segunda camada 52) pode servir como um elemento de enrijecimento e fornecer rigidez considerável. Consequentemente, a primeira porção de parede 44 (ou: primeira camada 50) pode se tornar consideravelmente mais delgada sem tornar a lâmina estacionária 22 demasiadamente flexível. O fornecimento de uma primeira porção de parede particularmente delgada 44 (ou: primeira camada 50) permite cortar os pelos próximo à pele, de preferência, no nível da pele. Desse modo, uma experiência de barbeamento ou depilação suave pode ser obtida. Uma dimensão de altura geral to da pilha 56 é basicamente definida pelas respectivas dimensões de altura parcial t1, t2, ti. Vale a pena observar em relação a isso que, em algumas modalidades, a espessura t1 da primeira porção de parede 44 (ou: primeira camada 50) e a espessura t2 da segunda porção de parede 46 (ou: segunda camada 52) pode ser igual ou, ao menos, substancialmente igual. Em ainda outra modalidade, também a espessura ti da porção de parede intermediária 48 (ou: camada intermediária 54) pode ser igual.
[054] A título de exemplo, a espessura t1, ao menos pelo menos em uma borda guia 32, 34 pode estar na faixa de cerca de 0,04 mm a 0,25 mm, de preferência na faixa de cerca de 0,04 mm a 0,18 mm, com mais preferência na faixa de cerca de 0,04 mm a 0,14 mm. A espessura t2, ao menos pelo menos em uma borda guia 32, 34 pode estar na faixa de cerca de 0,08 mm a 0,4 mm, de preferência na faixa de cerca de 0,15 mm a 0,25 mm, com mais preferência na faixa de cerca de 0,18 mm a 0,22 mm. A espessura ti, ao menos em pelo menos uma borda guia 32, 34 pode estar na faixa de cerca de 0,05 mm a cerca de 0,5 mm, de preferência de cerca de 0,05 mm a cerca de 0,2 mm. A espessura geral to, ao menos em pelo menos uma borda guia 32, 34 pode estar na faixa de cerca de 0,3 mm a cerca de 0,75 mm, de preferência na faixa de cerca de 0,4 mm a 0,5 mm.
[055] É preferido, em geral, em algumas modalidades que a primeira porção de parede 44 possa ter uma espessura média t1 que seja menor que uma média da espessura t2 da segunda porção de parede 46, ao menos nas porções de projeção longitudinal da mesma na borda guia 32, 34. Deve-se observar ainda que nem todas as modalidades da lâmina estacionária 22, 22a da presente revelação precisam incluir uma segunda parede 46 tendo uma espessura média t2, ao menos na borda guia da mesma, que seja maior que uma espessura média t1 da primeira porção de parede 44, ao menos na borda guia da mesma.
[056] Com referência ainda à Figura 5, ao menos uma região preenchida 58 ao menos em uma borda guia 32, 34 da lâmina estacionária 22 é mostrada. A porção cheia 58 pode ser considerada como a porção da porção de parede intermediária 48 (ou: camada intermediária 52) que conecta a primeira e segunda porções de parede 44, 46 (ou: camadas 50, 52) em suas bordas guias 32, 34. Como pode-se observar nas Figuras 5, 6, 10 e 11, ao menos em um estado acabado, a região preenchida 58 pode ser composta de uma pluralidade de subporções que podem corresponder ao número de dentes 40 na respectiva borda guia 32, 34. Adjacente à região preenchida 58 nas bordas guias 32, 34, ao menos uma região de alojamento 92 pode ser fornecida, onde a lâmina estacionária 22 ao menos parcialmente abrange a lâmina móvel 24. Em outras palavras, ao menos uma fenda guia 76 (referindo-se particularmente às Figuras 3, 9, 10 e 16c) pode ser definida que pode servir como caminho guiado para a lâmina móvel 24 ao ser acionado pelo motor 14 do aparelho de corte 10 durante operação de corte. Como se pode observar melhor nas Figuras 10, 11, 16a e 16c, a fenda guia 76 pode ser basicamente definida por uma porção de recorte 68 na porção de parede intermediária 48 (ou: a camada intermediária 54). Em algumas modalidades, a porção de recorte 68 estende-se até uma extremidade lateral ou transversal da lâmina estacionária 22, definindo, assim, uma abertura lateral 78, através da qual a lâmina móvel 24 pode ser inserida na lâmina estacionária 24 durante fabricação, com referência também às Figuras 9 e 10.
[057] A fenda guia 76 pode definir um caminho linear para a lâmina móvel 24 da modalidade linear exemplificadora do conjunto de lâminas 20 ilustrado nas Figuras 2 a 13. Entretanto, com referência à modalidade curva ou circular do conjunto de lâminas 20a mostrado nas Figuras 14, 15a e 15b, a fenda guia 76 pode também definir um caminho curvo, particularmente um caminho estendido circunferencialmente para uma respectiva lâmina móvel (curva ou circular) 24.
[058] Voltando à Figura 5, e ainda com referência à Figura 11, superfícies estendidas lateralmente e longitudinalmente basicamente, 80, 82, 84, 86, 88 e 90 da lâmina estacionária serão descritas. Para facilidade de referência, os termos “primeira camada” 50, “segunda camada” 52 e “camada intermediária” 54 serão usados doravante para descrever o layout geral da lâmina estacionária 22. Entretanto, não se deve interpretar isso de um modo limitador, portanto, deve-se enfatizar que o termo “camada” pode ser opcionalmente substituído pelos termos alternativos “porção de parede” e “segmento de parede”, respectivamente.
[059] A primeira camada 50 voltada para a pele durante o funcionamento, pode compreender uma primeira superfície 80 voltada para o lado oposto da pele e uma segunda superfície 86 voltada para a pele. A segunda camada 52 pode compreender uma segunda superfície 88 voltada para o lado oposto da pele e uma primeira superfície 82 voltada para a pele e a primeira camada 50. A camada intermediária 54 pode compreender uma primeira superfície 84 voltada para a primeira camada 50 e uma segunda superfície 90 voltada para a segunda camada 52. As primeiras superfícies respectivas 80, 82 da primeira camada 50 e a segunda camada 52 podem ao menos parcialmente cobrir a porção de recorte 68 na camada intermediária e definir ao menos uma região de alojamento 92 e, consequentemente, a fenda guia 76 para a lâmina móvel 24.
[060] Ao menos em uma borda guia 32, 34, particularmente na pele voltada para a segunda superfície 86 da primeira camada 50 da lâmina estacionária 22, ao menos uma região transicional 94 pode ser fornecida que pode ser referida como região transicional plana 94. Uma vez que a modalidade ilustrativa exemplificadora da lâmina estacionária 22 mostrada nas Figuras 5 e 6 compreende, em cada extremidade longitudinal, uma borda guia respectiva 32, 34, duas regiões transicionais respectivas 94 podem ser fornecidas. Ao menos uma região transicional 94 pode aumentar as características de capacidade de deslizamento do conjunto de lâminas 20 ao ser movido ao longo da direção de movimento 28 através dos pelos sobre a pele para cortar os pelos. Particularmente, ao menos uma região transicional 94 pode evitar que o conjunto de lâminas 20 particularmente a borda guia 32, 34 do mesmo que é usada para cortar, mergulhe profundamente nas porções de pele ao deslizar ao longo da pele. Desse modo, a irritação da pele pode ser diminuída. De preferência, aparecimentos de incisão na pele também podem ser evitados ou pelo menos reduzidos até um grande ponto desse modo. A região transicional 94 pode ser conectada a e estender-se a partir de uma região substancialmente plana 98 da primeira camada 50. Essa região substancialmente plana 98 pode ser considerada como uma porção no formato basicamente planar da segunda superfície 86 da primeira camada 50. Em geral, como usado aqui, o termo “substancialmente planar” pode envolver um formato planar, porém superfícies ligeiramente irregulares também. Vale a pena mencionar que a região substancialmente plana 98 pode compreender perfurações, pequenos recessos etc., que não prejudicam substancialmente o formato achatado ou planar em geral. Em algumas modalidades, a região substancialmente plana 98 pode envolver uma superfície plana. Isso se aplica em particular quando ao menos a primeira camada 50 é originalmente fornecida como folha ou material semelhante à folha. A região de transição 94 pode cobrir uma porção considerável da borda guia 32. Particularmente, a região transicional 94 pode conectar a região substancialmente plana 98 na primeira camada 50 e uma região substancialmente plana 100 na segunda camada 52. Da mesma forma, a região substancialmente plana 100 pode ser moldada como uma região plana ou planar, porém pode também ser dotada de perfurações (menores) ou recessos, que não prejudicam o seu formato planar em geral.
[061] Como se pode observar melhor na Figura 4, vide linha V - V, a seção transversal ilustrada nas Figuras 5 e 6 inclui uma seção transversal longitudinal através de uma ponta 102 dos dentes 40 das bordas guias 32, 34. Consequentemente, também a região transicional 94 pode ser principalmente formada nos dentes 40 da borda guia dentada 32, 34. A região transicional 94 pode compreender uma extensão longitudinal lt1 entre pontas de dente 102 da lâmina estacionária 22 e região substancialmente plana 98. A título de exemplo, a extensão longitudinal lt1 pode estar na faixa de cerca de 0,5 mm a cerca de 1,5 mm, de preferência na faixa de cerca de 0,6 mm a cerca de 1,2 mm, com mais preferência na faixa de cerca de 0,7 mm a cerca de 0,9 mm. Além disso, a região transicional 94 pode compreender várias seções. Como se pode observar nas Figuras 5 e 6, a região transicional 94 pode compreender uma superfície substancialmente convexa tangencialmente incorporada na região substancialmente plana 98 e na região substancialmente plana 100. Além disso, a região transicional 94 não se projeta sobre a região substancialmente plana 98 (isto é, na direção de altura Z). Em outras palavras, a região transicional 94 pode estender-se para trás a partir da região substancialmente plana 98 em direção à segunda camada 52. A região transicional 98 pode ao menos parcialmente estender-se na direção contrária da região substancialmente plana 98 na direção de altura Z.
[062] Como se pode observar melhor na Figura 6, a região transicional 94 pode compreender um raio inferior Rtb. A título de exemplo, o raio inferior Rtb pode estar na faixa de cerca de 1,0 mm a cerca de 5,0 mm, de preferência na faixa de cerca de 2,0 mm a cerca de 4,0 mm, com mais preferência na faixa de cerca de 2,7 mm a cerca de 3,3 mm. Além disso, um arredondamento de ponta 116 pode ser fornecido que pode envolver ao menos um raio de borda. Particularmente, o arredondamento de ponta 116 pode compreender um primeiro arredondamento de borda Rt1, e um segundo arredondamento de borda Rt2. A título de exemplo, o primeiro arredondamento de borda Rt1 pode estar na faixa de cerca de 0,10 mm a cerca de 0,50 mm, de preferência na faixa de cerca de 0,15 mm a cerca de 0,40 mm, com mais preferência na faixa de cerca de 0,20 mm a cerca de 0,30 mm. A título de exemplo, o segundo arredondamento de borda Rt2 pode estar na faixa de cerca de 0,03 mm a cerca de 0,20 mm, de preferência na faixa de cerca de 0,05 mm a cerca de 0,15 mm, com mais preferência na faixa de cerca de 0,07 mm a cerca de 0,10 mm. O raio inferior Rtb, o primeiro arredondamento de borda Rt1, e o segundo arredondamento de borda Rt2 podem tangencialmente incorporarem- se um ao outro. Entretanto, alternativa ou adicionalmente, porções retas respectivas podem ser fornecidas entre os mesmos, que podem também ser tangencialmente conectadas aos raios respectivos. O raio inferior Rtb pode incorporar tangencialmente à região substancialmente plana 98. O segundo arredondamento de borda Rt2 pode incorporar tangencialmente à região substancialmente plana 100.
[063] Entretanto, como se pode observar melhor nas Figuras 7a e 8, a região transicional 94 pode ser também dotada de uma seção chanfrada 124 que pode substituir ou complementar o raio inferior Rtb. A seção chanfrada 124 pode compreender um ângulo de chanfro α (alfa) em relação a um planar horizontal que é substancialmente paralelo à direção longitudinal X e a direção transversal Y, sendo que o ângulo de chanfro α pode estar na faixa de cerca de 25° a 35°. De preferência, a seção chanfrada incorpora-se tangencialmente à região substancialmente plana 98. Com mais preferência ainda, a seção chanfrada 124 incorpora-se tangencialmente ao arredondamento de ponta 116. Como se pode observar na Figura 4, em referência à linha VII-VII, a Figura 7a mostra uma vista em seção transversal parcial do conjunto de lâminas 20 que envolve um espaço de dente 42.
[064] Em outras palavras, a região transicional 94 pode compreender também uma combinação do raio inferior Rtb e a seção chanfrada 124. Em outras palavras, o raio inferior Rtb pode servir como uma transição tangencial entre a região substancialmente plana 98 e a seção chanfrada 124 incluindo o ângulo de chanfro α. Em uma extremidade voltada para a extremidade longitudinal da mesma, a seção chanfrada 124 pode incorporar-se tangencialmente ao arredondamento de ponta 116 que pode ser definido, por exemplo, pelo primeiro arredondamento de borda Rt1 e o segundo arredondamento de borda Rt2 que foram descritos adicionalmente acima.
[065] Com referência ainda à Figura 11 e à Figura 4, o layout da lâmina móvel 24 é adicionalmente detalhado e descrito. A lâmina móvel 24 também pode ser dotada ao menos de uma borda guia. Como indicado pela modalidade exemplificadora do conjunto de lâminas 20 mostrado nas Figuras 4 e 11, a lâmina móvel 24 pode compreender uma primeira borda guia 106 e uma segunda borda guia 108. Cada das bordas guias 106, 108 pode ser dotada de uma pluralidade de dentes 110. Desnecessário dizer que, em algumas modalidades de um conjunto de lâminas 20 adaptado para permitir movimento de corte relativo entre a lâmina móvel 24 e a lâmina estacionária 22, apenas uma borda guia de lâmina estacionária 32 e uma borda guia de lâmina móvel única respectiva 106 podem ser fornecidas. Entretanto, para muitas aplicações, a configuração do conjunto de lâminas 20 envolvendo duas bordas guias 32, 34 na lâmina estacionária 22 e duas bordas guias correspondentes 106, 108 na lâmina móvel 24 pode ser particularmente benéfica, uma vez que desse modo o aparelho de corte 10 pode se tornar mais flexível e permitir mesmo operações de corte adicionais, por exemplo, movimento para frente e para trás na pele ao longo da direção de movimento 28 que pode aprimorar o desempenho de corte. Em outras palavras, a modalidade do conjunto de lâminas 20 ilustrado nas Figuras 2 a 13 pode envolver, em geral, um layout de lado único compreendendo um gume cortante único em apenas uma extremidade longitudinal das lâminas 22, 24, ou um layout de lado duplo que compreende dois gumes cortantes em geral opostos mutuamente definidos pelas bordas guias respectivas 32, 34 e 106, 108.
[066] Com referência às Figuras 12 e 13, dimensões relevantes dos dentes 40 da lâmina estacionária 22 e dentes 110 da lâmina móvel 24 serão descritas. A Figura 12 ilustra uma vista de topo ampliada parcial de uma porção dentada do conjunto de lâminas 20, enquanto a Figura 13 detalha adicionalmente a vista mostrada na Figura 12, ao indicar bordas ocultas por linhas tracejadas. Os dentes 40 da lâmina estacionária 22 são dispostos em uma dimensão de passo p. A título de exemplo, o passo p pode ser a faixa de cerca de 0,4 mm a cerca de 1,0 mm, de preferência na faixa de cerca de 0,5 mm a cerca de 0,8 mm, com mais preferência na faixa de cerca de 0,6 mm a cerca de 0,7 mm. Os dentes 40 compreendem, ainda uma extensão lateral wts. A título de exemplo, a extensão lateral wts pode estar na faixa de cerca de 0,25 mm a cerca de 0,60 mm, de preferência na faixa de cerca de 0,30 mm a cerca de 0,50 mm, com mais preferência na faixa de cerca de 0,35 mm a cerca de 0,45 mm. Os espaços de dentes 42 da lâmina estacionária compreendem uma extensão lateral wss. A título de exemplo, a extensão lateral wss pode estar na faixa de cerca de 0,15 mm a cerca de 0,40 mm, de preferência na faixa de cerca de 0,20 mm a cerca de 0,33 mm, com mais preferência na faixa de cerca de 0,25 mm a cerca de 0,28 mm. Os dentes 40 compreendem, ainda, uma extensão longitudinal lts entre suas pontas 102 e uma base de dente respectiva 104. A título de exemplo, a extensão longitudinal lts pode estar na faixa de cerca de 0,6 mm a cerca de 2,5 mm, particularmente na faixa de cerca de 1,0 mm a cerca de 2,0 mm, mais particularmente na faixa de cerca de 1,5 mm a cerca de 2,0 mm.
[067] De modo correspondente, os dentes 110 da lâmina móvel 24 podem compreender uma dimensão longitudinal ltm, uma extensão de dente lateral (média) wtm, e uma extensão de espaço de dente lateral (média) wsm. A título de exemplo, a extensão longitudinal ltm pode estar na faixa de cerca de 0,15 mm a cerca de 2,0 mm, de preferência na faixa de cerca de 0,5 mm a cerca de 1,0 mm, com mais preferência na faixa de cerca de 0,5 mm a cerca de 0,7 mm. Além disso, entre as pontas 102 dos dentes 40 da lâmina estacionária 22 e pontas 112 dos dentes 110 da lâmina móvel 24, uma dimensão de deslocamento longitudinal lot é definida. A título de exemplo, a dimensão de deslocamento longitudinal lot pode estar na faixa de cerca de 0,3 mm a cerca de 2,0 mm, de preferência na faixa de cerca de 0,7 mm a cerca de 1,2 mm, com mais preferência na faixa de cerca de 0,8 mm a cerca de 1,0 mm. Como se pode observar na vista de topo, como mostrado na Figura 13, as pontas 102 dos dentes 40 da lâmina estacionária 22 podem compreender um ângulo de afilamento β (beta). Entre as respectivas pernas do ângulo de afilamento β, na extremidade da ponta 102, uma porção de ponta romba pode ser fornecida, que compreende uma largura de ponta de dente lateral wtt. Em algumas modalidades, o ângulo de afilamento β das pontas 102 pode estar na faixa de cerca de 30° a 50°, com mais preferência na faixa de cerca de 35° a 45°, com mais preferência ainda na faixa de cerca de 38° a 42°. A largura lateral das pontas de dente 102 pode estar na faixa de cerca de 0,12 mm a 0,20 mm, de preferência na faixa de cerca de 0,14 mm a 0,18 mm.
[068] Voltando às Figuras 5 e 6, um aspecto benéfico adicional do formato estruturado segmentado do conjunto de lâminas 20 é ilustrado e descrito em detalhe. Como se pode observar na Figura 6, onde um dente 110 da lâmina móvel 24 e um dente 40 da lâmina estacionária 22 são alinhados (vide também a linha V-V na Figura 4), uma porção de folga definida 118 é fornecida entre uma face de extremidade voltada para dentro 114 do enchimento de lâmina estacionária 58 e as pontas 112 dos dentes 110 da lâmina móvel 24 em referência também à Figura 13. A porção de folga 118 compreende uma dimensão longitudinal de folga lcl e uma dimensão de altura de folga tcl. A dimensão longitudinal de folga lcl e a dimensão de altura de folga tcl são adequadamente definidas de modo a evitar que pelos entrem na porção de folga 118, pelo menos com uma probabilidade elevada. Se, por exemplo, fosse fornecido espaço suficiente para permitir que pelos únicos entrassem facilmente na abertura entre as pontas 112 dos dentes 110 da lâmina móvel 24 e a face de extremidade 114 do enchimento de lâmina estacionária 58, tais pelos poderiam ser bloqueados ou presos nesse lugar. Isso poderia prejudicar o desempenho de corte. Além disso, pelos bloqueadores são prováveis de serem arrancados ao invés de serem cortados. Isso é frequentemente considerado desconfortável ou mesmo doloroso e pode irritar a pele. Portanto, é particularmente preferencial que o espaço (longitudinal e lateral) fornecido pela porção de folga 118 seja menor que um diâmetro esperado de um pelo a ser cortado. Desse modo, o risco de bloqueios causados por pelos que entram na porção de folga 118 pode ser significativamente reduzido. Pode ser suficiente em muitos casos que ao menos um dentre a dimensão longitudinal lcl e a dimensão de altura de folga tcl seja menor que o diâmetro de pelos a serem esperados. A título de exemplo, a dimensão longitudinal lcl pode ser menor que 0,5 mm, de preferência menor que 0,2 mm, com mais preferência menor que 0,1 mm. A título de exemplo, a dimensão de altura tcl, perpendicular à dimensão longitudinal lcl, pode estar na faixa de cerca de 0,05 mm a cerca de 0,5 mm, de preferência de cerca de 0,05 mm a cerca de 0,2 mm.
[069] A porção de folga 118 pode ser composta de uma porção para trás 120, adjacente às pontas 112 dos dentes 110 da lâmina móvel 24, e uma porção frontal 122 na face de extremidade 114 da região preenchida de lâmina estacionária 58. Como se pode observar melhor na Figura 7b, que é uma vista detalhada da ilustração fornecida na Figura 7a mostrando a porção de folga 118, a porção frontal 122 da porção de folga 118 pode compreender ao menos um raio de transição rcl1, rcl2. Nessa modalidade, o raio rcl1 pode conectar a camada intermediária 54 e a primeira camada 50. O raio rcl2 pode conectar a camada intermediária 54 e a segunda camada 52. A título de exemplo, os raios rcl1 e rcl2 podem estar na faixa de cerca de 0,025 mm a cerca de 0,25 mm, de preferência de cerca de 0,025 mm a cerca de 0,1 mm.
[070] Voltando à modalidade ilustrada nas Figuras 5 e 6, é esclarecido que a estrutura em camadas da pilha em camadas 56 formando a lâmina estacionária 22 pode ser particularmente benéfica, uma vez que desse modo a dimensão longitudinal lcl e a dimensão de altura tcl da porção de folga 118 são selecionáveis em amplas gamas. Ao serem fornecidas as lâminas estacionárias 22 como uma pilha em camadas 56 ou, mais geralmente, como uma pilha segmentada, tolerâncias justas podem ser obtidas, as quais não podem ser obtidas ao se aplicar estruturas do conjunto de lâminas da técnica anterior. Como se pode observar ainda na Figura 6, a região preenchida 58 na borda guia 32, 34 da lâmina estacionária 22 pode compreender uma extensão longitudinal lf1. A título de exemplo, a extensão longitudinal lf1 pode estar na faixa de cerca de 0,6 mm a 1,2 mm, com preferência na faixa de cerca de 0,75 mm a 0,9 mm, com mais preferência na faixa de cerca de 0,8 mm a cerca de 0,85 mm. Uma vez que cada das camadas 50, 52, 54 da pilha em camadas 56 pode ser amplamente customizada com relação a propriedades geométricas, a lâmina estacionária 22 pode ser moldada em um modo que não pode ser alcançado ao se usar abordagens de estrutura do conjunto de lâminas da técnica anterior.
[071] A dimensão de altura de folga tcl pode corresponder, basicamente, à dimensão de altura ti da camada intermediária 54. Uma vez que a altura ti da camada intermediária 54 pode ser definida e selecionada precisamente, tendo adicionalmente tolerâncias próximas, mesmo um ajustamento de encaixe de folga da lâmina móvel 24 na fenda guia 76 na lâmina estacionária 22 pode ser obtido, ao menos na direção de altura Z. A dimensão de altura de folga tcl definida pela dimensão de altura ti da camada intermediária 54 e a dimensão de altura tm da lâmina móvel 24, ao menos em uma região da mesma que é guiada na fenda guia 76 pode ser definida precisamente com tolerâncias de design estreitas, de modo que a lâmina móvel 24 seja apropriadamente guiada na fenda guia 76 para funcionamento suave sem barulho (encaixe solto excessivo) ou obstrução (encaixe justo em excesso). Uma dimensão de altura de folga de montagem resultante trcl é indicada na Figura 6 e basicamente definida pela dimensão de altura de folga tcl da fenda guia 76 e a dimensão de altura tm da lâmina móvel 24. A título de exemplo, a dimensão de altura de folga trcl pode estar na faixa de cerca de 0,003 mm a cerca de 0,050 mm, de preferência na faixa de cerca de 0,005 mm a cerca de 0,030 mm.
[072] Como se pode observar nas Figuras 4, 11 e 16a-16c, a porção de recorte 68 na camada intermediária 54 pode definir, ainda, uma porção de guia interna 126 para guiar a lâmina móvel 24 ao mover ao longo da direção lateral Y (ou direção tangencial t). A porção de guia interna 126 pode ser formada como uma aba ou tira. A porção de guia interna 126 pode ser basicamente disposta em uma porção central longitudinal da lâmina estacionária 22. Em uma extremidade da porção de guia interna 126 adjacente à abertura lateral 78, uma porção afilada 128 pode ser fornecida, em referência também à Figura 9 e à Figura 10. A porção afilada 128 pode facilitar a etapa de montagem ou inserção para a lâmina móvel 24.
[073] Com referência específica à Figura 11, a estrutura da lâmina móvel 24 de uma modalidade exemplificadora de acordo com a presente revelação é adicionalmente descrita e detalhada. Quando visto na vista de topo (em referência à Figura 4), a lâmina móvel 24 pode ser basicamente no formato de U, compreendendo uma primeira porção de braço 132 associada à primeira borda guia 106, uma segunda porção de braço 134 associada à segunda borda guia 108 e uma porção de conector 136 conectando a primeira porção de braço 132 e a segunda porção de braço 134. A título de exemplo, a porção de conector 136 pode ser fornecida em uma extremidade lateral da lâmina móvel 24 e, quando montada na lâmina estacionária 22, disposta nas proximidades da abertura lateral 78 da lâmina estacionária 22. Em outras palavras, a primeira porção de braço 132 e a segunda porção de braço 134 podem ser dispostas em paralelo em uma distância na direção longitudinal X que é adaptada em uma extensão longitudinal da porção de guia interna 126 na camada intermediária 54. Para guiar a lâmina móvel 24, a porção de guia interna 126 pode compreender uma primeira superfície de guia estendida lateralmente 140 e uma segunda superfície de guia estendida lateralmente 142, em referência à Figura 4. De modo correspondente, a lâmina móvel 24 pode compreender porções de contato voltadas para dentro, respectivas, 146, 148 em porções de braço respectivas 132, 134 das mesmas.
[074] Em algumas modalidades, ao menos uma porção de guia 146, 148 disposta ao menos em uma porção de braço 132, 134 da lâmina móvel 24 pode ser dotada ao menos de um elemento de contato 150, 152 particularmente com ao menos uma aba guia 150, 152. A título de exemplo, a lâmina móvel 24 mostrada na Figura 4 (em um modo parcialmente oculto) pode compreender duas abas guias 150 na primeira porção de contato 146 na primeira porção de braço 132. A lâmina móvel 24 pode compreender, ainda, duas abas guias 152 na segunda porção de contato 148 da segunda porção de braço 134 da mesma. A superfície de guia estendida lateralmente 140, 142 da porção de guia interna 126 pode ser separada por uma extensão longitudinal lgp. De modo correspondente, ao menos um primeiro elemento de contato 150 (ou: aba guia) e ao menos um segundo elemento de contato 152 (ou: aba guia) podem ser separados por uma dimensão de folga longitudinal lgt. É preferido que a dimensão de folga longitudinal lgt das abas guias 150, 152 seja selecionada para ser ligeiramente maior que a extensão longitudinal lgp da porção de guia interna 126. Desse modo, orientação de encaixe de folga definida para a lâmina móvel 24 habilitando um movimento de corte relativo, suave, pode ser obtida. A título de exemplo, uma dimensão longitudinal de folga resultante, definida pela extensão longitudinal lgp e a dimensão de folga longitudinal lgt, pode estar na faixa de cerca de 0,003 mm a cerca de 0,05 mm, de preferência na faixa de cerca de 0,005 mm a cerca de 0,030 mm. É particularmente preferido em algumas modalidades que a fenda guia 76 na lâmina estacionária 22 forneça orientação travada em forma da lâmina móvel 24 na dimensão longitudinal X e na dimensão de altura (ou: vertical) Z, permitindo, desse modo, funcionamento suave ao longo da direção lateral Y. Desnecessário dizer, que os princípios benéficos descritos acima podem ser prontamente transferidos para a modalidade circular ou, de modo mais geral, curva do conjunto de lâminas 20a mostrada nas Figuras 14, 15a e 15b.
[075] Com referência específica às Figuras 15a e 15b, a lâmina estacionária 22a do conjunto de lâminas (circular) 20a é adicionalmente detalhada. Na vista em seção transversal fornecida na Figura 15b um hachurado é mostrado e indica que a lâmina estacionária 22a pode ser formada como uma parte integrada. Entretanto, a lâmina estacionária 22a também pode compreender uma primeira porção de parede 44, uma segunda porção de parede 46 e uma porção de parede intermediária 48 que definem, mutuamente, uma fenda guia 76 para uma respectiva lâmina móvel. Deve-se observar, ainda, a respeito desse assunto, que a lâmina estacionária 22a pode também compreender uma estrutura em camadas de acordo com os princípios descritos acima de várias modalidades benéficas do conjunto de lâminas (linear) 20 e sua respectiva lâmina estacionária 22. Consequentemente, cada da primeira porção de parede 44, da segunda porção de parede 46 e da porção de parede intermediária 48 pode ser formada por uma camada ou segmento de parede respectiva. Como mencionado acima, termos como “longitudinal” podem ser considerados como radiais em conexão com a modalidade circular. Além disso, o termo “lateral” ou “transversal” pode ser considerado como “tangencial” ou “circunferencial” em conexão com a modalidade circular.
[076] Com referência específica às Figuras 16a a 16f, e com referência ainda à Figura 17, um método de fabricação exemplificador e um sistema de fabricação exemplificador para uma lâmina estacionária 22 de um conjunto de lâminas 20 de acordo com vários aspectos da presente revelação são ilustrados e detalhados a seguir. Como se pode observar na Figura 16a, a primeira camada 50, a segunda camada 52 e a camada intermediária 54, ao menos uma dentre as mesmas, pode ser fornecida sob a forma de material em tira. A primeira camada 50 pode ser obtida a partir de uma primeira tira 194. A segunda camada 52 pode ser obtida a partir de uma segunda tira 196. A camada intermediária 54 pode ser obtida a partir de uma tira intermediária 198. Referência adicional em relação a isso é feita à Figura 18. Como já indicado na Figura 16a, ao menos algumas das tiras 194, 196, 198 podem ser pré-usinadas ou pré-processadas. No estágio preliminar ilustrado na Figura 16A, uma porção de recorte 68 pode ser processada na tira intermediária 198 que define a camada intermediária 54. A porção de recorte 68 pode compreender uma forma substancialmente em formato de U. Formatos diferentes podem ser igualmente previstos. Particularmente, a porção de recorte 68 pode compreender uma primeira perna 158, uma segunda perna 160, e uma porção de transição 162 conectando a primeira perna 158 e a segunda perna 160. A primeira perna 158, a segunda perna 160 e a porção de transição 162 definem a porção de guia interna 126 na camada intermediária 54.
[077] De modo similar, também a segunda camada 52 formada pela segunda tira 196 pode ser dotada de uma porção de recorte 166. Por exemplo, a porção de recorte 166 pode compreender uma forma substancialmente em formato de U. Formatos diferentes podem ser igualmente previstos. A porção de recorte 166 pode compreender uma primeira perna 168, uma segunda perna 170, e uma porção de transição 172 conectando a primeira perna 168 e a segunda perna 170. A primeira perna 168, a segunda perna 170 e a porção de transição 172 podem definir entre si uma aba guia 174. Em geral, independentemente de seu formato e tamanho reais, a porção de recorte 166 pode ser considerada como uma abertura na lâmina estacionária 22 através da qual o elemento de engate de acionamento 26 (em referência à Figura 3 nesse aspecto) pode entrar em contato e acionar a lâmina móvel 24 para movimento de corte relativo com relação à lâmina estacionária 22. Consequentemente, quando encaixado no aparelho para corte de pelos 10, a porção de corte 166 na segunda camada 52 pode estar voltada para o alojamento 12 e voltada na direção contrária da pele durante o funcionamento.
[078] Como se pode observar adicionalmente na Figura 16a, ao menos a primeira camada 50, de preferência cada camada 50, 52, 54 pode compreender um formato substancialmente achatado ou planar. Cada das tiras 194, 196, 198 pode ser fornecida como uma tira de metal, particularmente como tira de aço inoxidável. Entretanto, em algumas modalidades, ao menos uma dentre a segunda camada 52 e a camada intermediária 54 pode ser formada de um material diferente, por exemplo, de um material que não seja de metal. Em geral, a funcionalidade de corte de pelos como tal é realizada, no nível da lâmina estacionária 20, pelos gumes cortantes da primeira camada 50 (ou: a primeira porção de parede 44) que cooperam com gumes cortantes respectivos no nível da lâmina móvel 24. Portanto, é frequentemente preferido que ao menos a primeira camada 50 seja formada de material de metal, particularmente de aço inoxidável. Cada das camadas 50, 52, 54 pode ser fornecida como material em folha. O material em folha pode ser fornecido a partir dos respectivos carreteis de metal em folha ou, em geral, de formas de metal em folha.
[079] Como se pode observar na Figura 16b, a primeira camada 50, a segunda camada 52 e a camada intermediária 54, podem ser mutuamente alinhadas na preparação para serem interconectadas. Particularmente, as respectivas camadas podem ser conectadas de maneira fixa por união ou, com mais preferência, por soldagem. Uma tira ligada resultante é indicada na Figura 16b, pelo número de referência 208. A soldagem das respectivas camadas 50, 52,54 pode envolver, particularmente soldagem a laser. As camadas 50, 52 e 54 podem ser ligadas em suas bordas guias (numeral de referência 210 na Figura 16b). Além disso, em algumas modalidades, as camadas 50, 52, 54 podem ser ligadas em sua porção central longitudinal, onde a porção de guia interna 126 e a tira de guia 174 estão presentes (número de referência 212). Soldagem pode envolver a formação de soldas contínuas e/ou soldas por pontos de solda.
[080] Como se pode observar na Figura 16c, após a etapa de interconexão ou união ilustrada na Figura 16b, uma etapa de separação pode ocorrer em seguida, na qual a pilha em camadas 56 é separada de ou cortada da tira ligada 208. Ao se cortar a tira ligada 208 de modo que ao menos uma pequena porção lateral das porções de recorte 68 e/ou 166 seja cortada da pilha em camadas resultante 56, a abertura lateral 78 pode ser formada através da qual a fenda guia 76 pode ser acessível. A operação de corte ou separação pode, ainda, definir um contorno basicamente retangular 216 da pilha em camadas.
[081] Em um estágio adicional, ilustrado na Figura 16d, ao menos uma borda guia 94 da pilha em camadas pode ser processada, o que pode envolver particularmente processamento para remoção de material, de modo a definir ou formar ao menos uma região transicional 94 (em referência também às Figuras 5, 6 e 7a). Conforme visto ainda na Figura 16d, a borda guia 32 da pilha em camadas 56 pode compreender uma forma substancialmente em formato de U que também está presente nos dentes após processamento de dentes. Particularmente, a fenda guia 76 pode estender-se longitudinalmente ao menos parcialmente para dentro da borda guia 32, de modo que uma primeira perna de dente 178, uma segunda perna de dente 180 e uma região de conector 182 sejam definidas. A primeira perna de dente 178 pode ser principalmente definida pela primeira porção de parede 44 (ou: a primeira camada 50). A segunda perna de dente 180 pode ser principalmente formada da segunda porção de parede 46 (ou: a segunda camada 52). A região de conexão 182 pode ser principalmente formada da porção de parede intermediária 48 (ou: a camada intermediária 54). O processamento da borda guia 94 pode envolver processamento para remoção de material, particularmente usinagem eletroquímica.
[082] Em um estágio de fabricação adicional, a pilha em camadas 56 pode ser adicionalmente dotada de dentes 40 e espaços de dentes respectivos 42 ao menos em uma borda guia 42. Usinagem de dente pode envolver processamento para remoção de material para formar uma pluralidade de fendas que pode definir os espaços de dente de modo a definir entre si, ainda, uma pluralidade de dentes 40. Usinagem de dentes pode envolver operações de corte. Particularmente, usinagem de dentes pode envolver erosão a fio. Como se pode observar adicionalmente na Figura 16e, no estágio de fabricação intermediário, os dentes 40 podem compreender bordas de transição agudas 218, onde superfícies laterais 222 e superfícies de contato 224 das mesmas são conectadas.
[083] Em um estágio de fabricação adicional mostrado na Figura 16f que pode suceder o estágio ilustrado na Figura 16e, a pilha em camadas dentada 56 pode ser adicionalmente usinada ou, mais geralmente, processada. Particularmente, as arestas vivas 218 que podem estar presentes após a formação dos dentes 40 podem ser arredondadas. Consequentemente, bordas arredondadas 220 que têm um raio de borda lateral de dente Rtle podem ser formadas. Arredondamento pode envolver processamento para remoção de material, particularmente usinagem eletroquímica. Referência adicional é feita à Figura 8 a esse respeito. A título de exemplo, o raio Rtle da transição de borda curva pode estar na faixa de cerca de 0,05 mm a 0,07 mm, particularmente na faixa de cerca de 0,053 mm a 0,063 mm.
[084] Vale a pena ser mencionado em conexão com às Figuras 16a a 16f que sua ordem e a ordem dos estágios de fabricação respectivos não envolvem nem determinam, necessariamente, um pedido de fabricação fixa. Por exemplo, as etapas de manufatura ilustradas nas Figuras 16d e 16e podem ser mudadas ou, mais particularmente, intercambiadas. Além disso, em algumas modalidades do método de fabricação a etapa de formar a região transicional e a etapa de formar o formato dentado podem ser realizadas mesmo simultaneamente ou, ao menos, temporalmente sobrepostas.
[085] A Figura 17 ilustra um sistema de fabricação 214 para fabricar uma lâmina estacionária 22 de acordo com vários aspectos da presente revelação. Particularmente, ao menos alguns dos estágios preliminares e intermediários ilustrados nas Figuras 16b a 16f podem ser realizados ou processados com o uso do sistema de fabricação 214.
[086] O material de tira respectivo 194, 196, 198 para formar a primeira camada 50, a segunda camada 52 e a camada intermediária 54 pode ser fornecido dos carreteis respectivos 200, 202, 204. A primeira tira 194 pode ser fornecida a partir da primeira bobina 200. A segunda tira 196 pode ser fornecida a partir da segunda bobina 202. A tira intermediária 198 pode ser fornecida a partir da bobina intermediária 204. Uma direção de alimentação é indicada na Figura 17 pelo número de referência 226. Em algumas modalidades, os carreteis 202 e 204 já podem compreender as porções de recorte respectivas 68 e 166 para a segunda camada 52 e a camada intermediária 54. Pode ser ainda previsto o fornecimento de material de bobina também para a segunda tira 196 e para a tira intermediária 198 que compreende uma superfície cheia, isto é, uma superfície sem recortes respectivos. Nesse caso o sistema de fabricação 214 pode compreender, ainda, ao menos uma unidade de corte ou estampagem para formar os respectivos recortes 68, 166 nas tiras 196, 198.
[087] De acordo com a modalidade ilustrada na Figura 17, os carreteis 202, 204 podem compreender tiras pré- fabricadas ou pré-processadas 196, 198. O material de tira 194, 196, 198 formando as respectivas primeira, segunda e intermediária camadas 50, 52, 54 pode ser fornecido ou remetido para um dispositivo de união 228. Em geral, o dispositivo de união 228 pode ser também chamado de dispositivo de interconexão ou fixação. No dispositivo de união 228, respectivas porções das tiras 194, 196, 198 podem ser recebidas, suportadas e colocadas em alinhamento. Nesse aspecto, referência adicional é feita à Figura 18 que mostra uma representação de vista de topo de tiras pré-processadas ou pré-usinadas 194, 196, 198. Deve-se observar a esse respeito, que as tiras 194, 196, 198 não têm necessariamente que ser fornecidas a partir dos carreteis 200, 202, 204. Ao invés disso, pré-produtos achatados, por exemplo, folhas ou peças brutas, também podem ser usadas. Algumas ou cada das tiras 194, 196, 198 pode ser dotada de respectivos elementos de alinhamento correspondentes 242, 244. Os elementos de alinhamento 242, 244 podem fornecer alinhamento posicional mútuo entre respectivas porções das tiras 194, 196, 198 na direção longitudinal X e na direção lateral ou transversal Y. A título de exemplo, os primeiros elementos de alinhamento 242 nas tiras 194, 196, 198 podem fornecer alinhamento tanto na direção longitudinal como na direção transversal (ou: lateral). Além disso, os elementos de alinhamento 244 nas tiras 194, 196, 198 podem proporcionar, em geral, alinhamento na direção transversal (ou: lateral). Desse modo, uma determinação posicional em excesso das tiras 194, 196, 198 pode ser evitada. Em algumas modalidades, os elementos de alinhamento 242 podem ser moldados como orifícios cilíndricos. Em contraste, os elementos de alinhamento 244 podem ser moldados como orifícios alongados. Ao estarem suficientemente alinhadas e empilhadas no dispositivo de união ou interconexão 228, as tiras respectivas 194, 196, 198 podem ser interconectadas de maneira fixa, de preferência ligadas, com mais preferência soldadas, formando, assim, uma tira ligada 208, vide também a Figura 16b a esse respeito.
[088] O sistema de fabricação 214 pode compreender, ainda, um dispositivo de separação 230, particularmente um dispositivo de corte ou estampagem 230. Por meio do dispositivo de separação 230, respectivas porções da tira ligada 208 fornecidas pelo dispositivo de união 228 e alimentadas para o dispositivo de separação 230 podem ser cortadas (ou: recortadas). Com referência novamente à Figura 18 a esse respeito, uma porção a ser separada da tira ligada 208 pode ter uma dimensão de comprimento transversal geral ltro. Cada dos elementos de alinhamento 242, 244 que é disposto entre porções a serem separadas respectivas da tira ligada 208 pode ser disposto em uma porção que compreende uma dimensão de refugo de comprimento lwa1 e uma dimensão de refugo de comprimento lwa2, respectivamente. Em outras palavras, ao cortar respectivas porções da tira ligada 208 de modo a obter uma pluralidade de pilhas em camadas 56 tendo uma dimensão de comprimento geral transversal ltro, também recortes ou porções de refugo indicadas na Figura 18 pelas respectivas dimensões de refugo de comprimento lwa1 e lwa2 podem ser cortadas (ou: recortadas) da tira ligada 208. Deve ser mencionado que, meramente para propósitos ilustrativos, a camada ligada 208 e a pilha em camadas 56 são mostradas na Figura 18 em uma vista explodida separada. Vale a pena observar ainda que as tiras 194, 196, 198 podem ter, de preferência, a mesma extensão longitudinal llo.
[089] Com referência adicional à Figura 17, o sistema de fabricação 214 pode compreender, ainda, um dispositivo de formação no formato de dente 232, particularmente um dispositivo de erosão a fio 232. É particularmente preferencial que o dispositivo 232 seja adaptado para processar uma pilha 238 que compreende uma pluralidade de pilhas em camadas 56 ao mesmo tempo. No dispositivo de formação no formato de dente 232, fendas estendidas basicamente longitudinalmente podem ser geradas em bordas guias respectivas 32, 34 das pilhas em camadas 56, consulte também à Figura 16e.
[090] O sistema de fabricação 214 pode compreender, ainda, um dispositivo de processamento ou usinagem 334, particularmente um dispositivo que pode executar processamento eletroquímico ou usinagem das pilhas em camadas 56 providas e fornecidas ao mesmo. Ao fazer isso, processos de chanfragem e/ou arredondamento podem ser aplicados em arestas vivas nas pilhas em camadas 56, vide, também, a Figura 16f. Deve-se observar ainda que, em algumas modalidades, o dispositivo de processamento 234 pode ainda ser capaz de formar ou usinar ao menos uma região transicional 94 nas pilhas em camadas 56, vide, também, a Figura 16d. Alternativamente, o sistema de fabricação 214 pode compreender um dispositivo de usinagem ou processamento distinto, adicional, particularmente um dispositivo que é capaz de executar usinagem eletroquímica. Tal dispositivo pode ser disposto, por exemplo, entre o dispositivo de separação 230 e o dispositivo de formatação na forma de dente 232, e ser capaz de formar ao menos uma região transicional 94 antes da formação ou geração dos dentes 40 da pilha em camadas. Pode ser também prevista a utilização basicamente do mesmo dispositivo de usinagem ou processamento 234 para processar ao menos uma região transicional 94 e para arredondar ou chanfrar os dentes 40 em estágios de fabricação diferentes.
[091] Com referência adicional à Figura 19 e à Figura 20, várias etapas de uma modalidade exemplificadora de um método para fabricar uma lâmina estacionária e um método para fabricar um conjunto de lâminas de acordo com vários aspectos da presente revelação serão ilustradas e descritas a seguir. A Figura 19 ilustra esquematicamente um método para fabricar uma lâmina estacionária de um conjunto de lâminas. Em geral, etapas opcionais são indicadas na Figura 19 por blocos tracejados. Inicialmente, nas etapas 300, 304, 308, tiras respectivas para formação de uma primeira camada, uma segunda camada e uma camada intermediária podem ser apresentadas ou fornecidas. Anteriormente às etapas 304, 308, etapas opcionais adicionais podem ocorrer. As etapas 302, 306 podem incluir a formação de porções de recorte respectivas na segunda tira respectiva, a partir da qual a segunda camada pode ser formada, e a tira intermediária, a partir da qual a camada intermediária pode ser formada. Entretanto, como alternativa, as etapas 302, 306 podem ser omitidas, caso tiras cortadas pré-processadas possam ser fornecidas. Uma etapa de alinhamento opcional 310 pode ocorrer em seguida às etapas 300, 304, 308. A etapa de alinhamento pode ser considerada como uma etapa separada 310, porém pode, alternativamente, também ser incluída em uma etapa subsequente 312 em relação a uma disposição das tiras respectivas, uma sobre a outra, de modo ajustado. A etapa 312 pode envolver, ainda, uma disposição da tira intermediária entre a primeira tira e a segunda tira. A etapa de alinhamento 310 pode envolver um alinhamento longitudinal e/ou lateral (ou: transversal) de porções de tira respectivas. Após a etapa 312, uma etapa de conexão 314 pode ocorrer em seguida, sendo que as tiras respectivas podem ser interconectadas de maneira fixa. Particularmente, a etapa 314 pode envolver uma união, de preferência, uma etapa de soldagem. Desse modo, uma tira ligada, particularmente uma tira em camadas ligada, pode ser formada.
[092] Em uma etapa adicional opcional subsequente 316, uma porção de pilha respectiva pode ser separada da tira ligada. Isso pode se aplicar particularmente em casos onde a tira ligada, ou mais precisamente, as tiras originais que formam as respectivas camadas, é formada e dimensionada de modo que uma pluralidade de segmentos de pilha em camadas possa ser formada a partir da mesma. Por exemplo, cada da primeira tira, da segunda tira e da tira intermediária pode ser fornecida como material de metal em folha alongado, particularmente como material de bobina. Desse modo, um número elevado de segmentos de pilha em camadas pode ser formado com base em uma tira única. Entretanto, em algumas modalidades, porções de tira que já são adaptadas para um formato geral resultante da pilha em camadas a ser formada podem ser fornecidas nas etapas 300, 304, 308. Nesse caso, a etapa de separação 316 pode ser omitida. Caso o alinhamento das tiras na etapa 310 seja realizado em consideração de elementos de alinhamento distintos fornecidos nas tiras, as porções de alinhamento respectivas também podem ser recortadas ou cortadas na etapa de separação 316.
[093] Em algumas modalidades, um processo de usinagem de ponto em geral e/ou suavização de ponta 318 pode ocorrer em seguida. Na etapa 318, ao menos uma região de transição pode ser formada ou processada ao menos em uma borda guia das pilhas em camadas. A etapa 318 pode compreender, particularmente, processos de chanfragem e/ou arredondamento. Para esse propósito, a etapa 318 pode ser configurada como um processo de usinagem eletroquímica. Uma etapa adicional 320 pode ser fornecida que pode ocorrer após (ou, alternativamente, antes) da etapa opcional 318. A etapa 320 pode ser considerada como etapa de formação de dentes ou, mais explicitamente, de corte de dentes. Por exemplo, a etapa 320 pode envolver uma operação de corte pelo menos em uma borda guia da pilha em camadas de modo a criar uma pluralidade de fendas ou espaços de dente na mesma. A etapa 320 pode fazer uso, por exemplo, de operações de corte de erosão a fio. Durante a formação dos dentes e espaços de dente na etapa 320, em geral bordas agudas nos dentes podem ser geradas. Consequentemente, uma etapa adicional 322 pode ocorrer em seguida que pode envolver uma operação de usinagem de dentes para remoção de material. Particularmente, a etapa 322 pode compreender operações de arredondamento ou chanfragem nas bordas de dentes agudas. Uma vez que ao menos uma porção de recorte pode estar presente na tira intermediária formando a camada intermediária, a disposição, a conexão e a usinagem das camadas também podem gerar, ao mesmo tempo, uma fenda guia na pilha em camadas que pode alojar uma lâmina móvel. Ao final da etapa 322, poderá ser produzida uma lâmina estacionária para um aparelho para cortar pelos envolvendo uma estrutura em camadas.
[094] Em outras palavras, de modo mais geral, outro aspecto da presente revelação pode ser dirigido a um método de fabricação de uma lâmina estacionária 22 de um conjunto de lâminas 20 para um aparelho de corte de pelos 10, compreendendo as seguintes etapas: fornecer um primeiro segmento de parede 50, um segundo segmento de parede 52, e um segmento de parede intermediária 54, sendo que ao menos o primeiro segmento de parede 50 compreende uma formatação geral substancialmente achatada, formando ao menos uma porção de recorte 68 no segmento de parede intermediária 54; dispor o segmento de parede intermediária 54 entre o primeiro segmento de parede 50 e o segundo segmento de parede 52; interconectar de maneira fixa, particularmente ligar o primeiro segmento de parede 50, o segundo segmento de parede 52 e o segmento de parede intermediário 54, formando, assim, uma pilha segmentada 56, de modo que o primeiro segmento de parede 50 e o segundo segmento de parede 52 ao menos parcialmente cubram ao menos um recorte no segmento de parede intermediário 54 disposto entre os mesmos, sendo que o primeiro segmento de parede 50, o segundo segmento de parede 52 e o segmento de parede intermediário 54 compreendem uma dimensão geral substancialmente equivalente, sendo que a etapa de interconectar o primeiro segmento de parede 50, o segundo segmento de parede 52 e o segmento de parede intermediário 54 compreende ainda: formar, em uma extremidade longitudinal da pilha segmentada 56, ao menos uma borda guia 32, 34 onde o primeiro segmento de parede 50, o segundo segmento de parede 52, e o segmento de parede intermediário 54 são conectados conjuntamente; formar uma fenda guia 76 para uma lâmina móvel 24, sendo que a fenda guia 76 é definida ao menos por uma porção recortada 68 no segmento de parede intermediário 54, no primeiro segmento de parede 50 e no segundo segmento de parede 52; e formar, ao menos uma borda guia 32, 34 da pilha segmentada 56, uma pluralidade de projeções mutuamente separadas 36 alternando com fendas respectivas, definindo, assim, uma pluralidade de dentes 40 e espaços de dentes respectivos 42. Os segmentos de parede 50, 52, 54 podem ser formados por respectivas camadas.
[095] Com referência agora à Figura 20, uma modalidade exemplificadora de um método de fabricação de um conjunto de lâminas para um aparelho para corte de pelos é apresentada. O método pode compreender uma etapa 330, sendo que uma lâmina estacionária que foi fabricada de acordo com vários aspectos do método de fabricação descrito anteriormente pode ser fornecida. É preferencial que a lâmina estacionária compreenda uma abertura, particularmente uma abertura lateral, através da qual uma fenda guia na lâmina estacionária fique acessível. Em uma etapa adicional 332, uma respectiva lâmina móvel 24 compreendendo ao menos uma borda guia dentada pode ser fornecida. Uma etapa de montagem 334 pode ocorrer em seguida, na qual a lâmina móvel é inserida na fenda guia da lâmina estacionária. Particularmente, é preferencial que a lâmina móvel seja passada através da abertura lateral em uma extremidade transversal (ou: lateral) da lâmina estacionária.
[096] Deve-se enfatizar que o método de fabricação introduzido e explicado acima não será interpretado como a única abordagem concebível para fabricação de uma modalidade de conjunto de lâminas que é formada de acordo com vários aspectos benéficos da presente revelação. Particularmente, onde aspectos estruturais do conjunto de lâminas são elucidados e explicados nessa revelação, esses aspectos não se referem necessariamente a um método de fabricação específico. Vários métodos de fabricação para produzir lâminas estacionárias podem ser previstos. Sempre que a descrição dos aspectos estruturais se referir ao método de fabricação mencionado acima, a mesma será interpretada como informações adicionais ilustrativas para fins de compreensão, e não será interpretada como limitadoras da revelação às etapas de fabricação reveladas.
[097] Deve-se ainda enfatizar que, sempre que termos como “primeira camada”, “segunda camada” e “camada intermediária” forem usados na presente invenção em conexão com a estrutura da lâmina estacionária, esses podem ser prontamente substituídos por “primeira porção de parede”, “segunda porção de parede” e “porção de parede intermediária”, respectivamente, sem se afastar do escopo da presente revelação. Os termos “primeira camada”, “segunda camada” e “camada intermediária” e “pilha em camadas” não serão interpretados como limitadores da revelação apenas a modalidades de lâminas estacionárias que são na realidade compostas de subcomponentes fatiados (por exemplo, metal em folha) que são na realidade (fisicamente) distintas uma da outra antes de serem interconectadas durante o processo de fabricação.
[098] É desnecessário dizer que em uma modalidade do método de fabricação de conjunto de lâminas de acordo com a revelação, várias das etapas aqui descritas podem ser executadas em uma ordem alterada ou mesmo simultaneamente. Adicionalmente, algumas das etapas também podem ser omitidas sem se afastar do escopo da invenção.
[099] Nas reivindicações, a expressão “que compreende” não exclui outros elementos ou outras etapas, e o artigo indefinido “um” ou “uma” não exclui uma pluralidade. Um único elemento ou outra unidade pode desempenhar as funções de vários itens mencionados nas reivindicações.
[0100] Qualquer sinal de referência nas reivindicações não deve ser interpretado como limitador do escopo da invenção.

Claims (14)

1. LÂMINA ESTACIONÁRIA (22) PARA UM CONJUNTO DE LÂMINA (20) DE UM APARELHO PARA CORTAR PELOS (10), o dito conjunto de lâmina sendo disposto para ser movido através de pelos em uma direção de movimento (28) para cortar pelos, sendo que a dita lâmina compreende: - uma primeira porção de parede (44) disposta para servir como uma porção de parede voltada para a pele durante o funcionamento, e uma segunda porção de parede (46), sendo que cada porção de parede define - uma primeira superfície (80, 82, 84), - uma segunda superfície (86, 88, 90) voltada para o lado oposto da primeira superfície (80, 82, 84), e - ao menos uma borda guia dentada (32, 34) que compreende uma pluralidade de projeções mutuamente espaçadas entre si (36) fornecidas com respectivas pontas (38), sendo que a borda guia dentada (32, 34) estende-se ao menos parcialmente em uma direção transversal ( Y, t) em relação à direção de movimento (28) assumida durante o funcionamento, sendo que as projeções mutuamente separadas entre si (36) estendem-se ao menos parcialmente para frente em uma direção longitudinal (X, r) perpendicular à direção transversal (Y, t), sendo que as primeiras superfícies (80, 82) da primeira porção de parede (44) e da segunda porção de parede (46) ficam voltadas uma para a outra, ao menos em suas bordas guias (32, 34), sendo que as projeções voltadas uma para a outra (36) ao longo das bordas guias (32, 34) da primeira e segunda porções de parede (46) são mutuamente conectadas em suas pontas (38) para definir uma pluralidade de dentes (40), caracterizada pelas primeiras superfícies (80, 82) da primeira porção de parede (44) e da segunda porção de parede (46) definirem entre as ditas porções uma fenda guia (76) para uma lâmina móvel (24) do dito conjunto de lâmina (20), sendo que a primeira porção de parede (44), na segunda superfície (86) da mesma, compreende uma região transicional suavizada (94), ao menos nas projeções que se estendem para frente (36), sendo que a região transicional (94) estende-se para trás a partir da região plana (98) da primeira porção de parede (44) em direção à segunda porção de parede (46), fazendo, assim, a transição da região plana (98) para as respectivas pontas (38) das projeções que se estendem para frente (36), sendo que a região transicional (94) compreende um arredondamento de ponta (116) nos dentes (40), sendo que o arredondamento de ponta (116) compreende ao menos um primeiro arredondamento de borda (Rt1) e um segundo arredondamento de borda (Rt2), sendo que o arredondamento de ponta (116) é conectado mais tangencialmente à segunda superfície (88) da segunda porção de parede (46), e sendo que uma razão entre os raios do primeiro arredondamento de borda (Rt1) e o segundo arredondamento de borda (Rt2) é maior que 1,5:1, de preferência maior que 2:1, com mais preferência maior que 2,5:1.
2. LÂMINA ESTACIONÁRIA (22), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pela região transicional (94) ser conectada tangencialmente à região plana (98) da primeira porção de parede (44).
3. LÂMINA ESTACIONÁRIA (22), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pela região transicional (94), vista em um planar transversal perpendicular à direção transversal (Y, t), compreender ao menos uma seção curva convexa.
4. LÂMINA ESTACIONÁRIA (22), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pela região transicional (94), vista em um planar transversal perpendicular à direção transversal (Y, t), compreender a formato curvo composto de seções com raios diferentes.
5. LÂMINA ESTACIONÁRIA (22), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pela região transicional (94) compreender uma série de raios adjacentes que compreendem, na segunda superfície (86) da primeira porção de parede (44), um raio inferior (Rtb) que faz a transição para o arredondamento de ponta (116) compreendendo o primeiro arredondamento de borda (Rt1) e o segundo arredondamento de borda (Rt2).
6. LÂMINA ESTACIONÁRIA (22), de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pela razão entre os raios do raio inferior (Rtb) e do primeiro arredondamento de borda (Rt1) ser maior que 8:1, de preferência maior que 10:1, com mais preferência maior que 12:1.
7. LÂMINA ESTACIONÁRIA (22), de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizada pela região transicional (94) compreender uma dimensão longitudinal (lt1) estendendo- se a partir das pontas (38) até a região plana (98), e sendo que a razão entre o raio inferior (Rtb) e a dimensão longitudinal (lt1) situa-se na faixa de 2,5:1 a 4,5:1, de preferência na faixa de 3,2:1 a 4:1, com mais preferência na faixa de 3,4:1 a 3,8:1.
8. LÂMINA ESTACIONÁRIA (22), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pela região transicional (94), vista em um planar transversal perpendicular à direção transversal (Y, t), compreender ao menos uma seção chanfrada (124).
9. LÂMINA ESTACIONÁRIA (22), de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por um ângulo de chanfro (α) entre a ao menos uma seção chanfrada (124) e um planar horizontal que é paralelo à direção longitudinal (X, r) e à direção transversal (Y, t) situar-se na faixa de 25° a 35°, de preferência pelo ângulo de chanfro (α) situar-se na faixa de 28° a 32°.
10. LÂMINA ESTACIONÁRIA (22), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pela região transicional (94) compreender uma dimensão longitudinal (lt1) estendendo-se a partir das pontas (38) até a região plana, que corresponde a uma dimensão longitudinal (lf1) de uma região preenchida (58) da lâmina, sendo que as projeções voltadas uma para a outra (36) da primeira e segunda porções de parede (46) são mutuamente conectadas.
11. LÂMINA ESTACIONÁRIA (22), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pela primeira porção de parede (44) e a segunda porção de parede (46) definirem a primeira borda guia dentada (32) e uma segunda borda guia dentada (34), sendo que a primeira borda guia (32) e a segunda borda guia (34) são dispostas em porções de extremidade longitudinal das referidas porções, voltadas para os lados opostos uma da outra, sendo que a lâmina estacionária (22) é disposta para acomodar uma lâmina móvel (24) que compreende duas bordas guias dentadas correspondentes (106, 108).
12. LÂMINA ESTACIONÁRIA (22), de acordo com a reivindicação 11, caracterizada por ao menos a primeira porção de parede (44) compreender um formato planar, sendo que a região plana (98) na segunda superfície (88) da mesma é disposta entre uma primeira região transicional (94) associada à primeira borda guia (32) e uma segunda região transicional (94) associada à segunda borda guia (34).
13. CONJUNTO DE LÂMINAS (20) PARA UM APARELHO PARA CORTE DE PELOS (10), caracterizado pelo dito conjunto de lâminas (20) ser disposto de modo a ser movido através dos pelos em uma direção de movimento (28) para cortar os pelos, sendo que o dito conjunto de lâminas (20) compreende -uma lâmina estacionária (22) conforme definida em qualquer das reivindicações anteriores; e - uma lâmina móvel (24) com ao menos uma borda guia dentada (106, 108), sendo que a dita lâmina móvel (24) é disposta de modo móvel dentro da fenda guia (76) definida pela lâmina estacionária (22), de modo que, após o movimento linear ou rotatório da lâmina móvel (24) em relação à lâmina estacionária (22), a borda guia dentada (106, 108) da lâmina móvel (24) atue em conjunto com os dentes (40) da lâmina estacionária (22) para permitir o corte de pelos capturados entre os mesmos em uma ação de corte.
14. APARELHO DE CORTE DE PELOS (10), caracterizado por compreender: um alojamento (12) acomodando um motor (14); e um conjunto de lâmina (20) conforme definido na reivindicação 13, sendo que a lâmina estacionária (22) é conectável ao alojamento (12), e que a lâmina móvel (24) é operacionalmente conectável ao motor (14), de modo que o motor (14) seja capaz de acionar linearmente ou rotacionar a lâmina móvel (24) dentro da fenda guia (76) da lâmina estacionária (22).
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