BR112016006504B1 - Método e aparelho de transmissão adaptativa à detecção de portadora para reduzir interferência entre tecnologias de acesso de rádio, e memória legível por computador - Google Patents

Método e aparelho de transmissão adaptativa à detecção de portadora para reduzir interferência entre tecnologias de acesso de rádio, e memória legível por computador Download PDF

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Abstract

TRANSMISSÃO ADAPTATIVA À DETECÇÃO DE PORTADORA (CSAT) EM ESPECTRO NÃO LICENCIADO. São revelado sistemas e métodos para transmissão adaptativa à detecção de portadora (CSAT) e operações conexas em espectro não licenciado para reduzir interferência entre tecnologias de rádio-acesso (RATs) coexistentes. Os parâmetros para um dado esquema de comunicação CSAT podem ser adaptados dinamicamente com base em sinais recebidos de um transceptor para que uma RAT nativa a ser protegida e a identificação de como a primeira RAT está utilizando um recurso compartilhado tal como uma banda não licenciada. Outras alterações, tais como recepção Descontínua (DRX) podem ser alinhadas com um padrão de comunicação Multiplexação por Divisão de Tempo (TDM) CSAT por meio de uma mensagem de broadcast/multicast DRX. Diferentes padrões de comunicação TDM podem ser escalonados no tempo através de freqüências diferentes, a seleção de canal uma RAT coexistente pode ser também configura da para proporcionar proteção adicional a RATs nativas preferindo-se funcionamento em canais secundários em oposição.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS CORRELATOS
[0001] O presente pedido de patente reivindica o benefício do pedido provisório norte-americano No. 61/881 837, intitulado “ADAPTAÇÃO DE COMUNICAÇÃO BASEADA EM UTILIZAÇÃO DE RECURSOS”, depositado a 24 de setembro de 2013 e do pedido provisório norte-americano No. 61/920 272, intitulado “ADAPTAÇÃO DE COMUNICAÇÃO BASEADA EM UTILIZAÇÃO DE RECURSOS”, depositado a 23 de dezembro de 2103, ambos cedidos ao cessionário deste e expressamente aqui incorporados em sua totalidade à guisa de referência.
Referência a Pedidos de Patente Copendentes
[0002] O presente pedido de patente está também relacionado com o pedido de patente copendente seguinte: “TRANSMISSÃO ADAPTATIVA ÀTECÇÃO DE PORTADORA (CSAT) EM ESPECTRO NÃO LICENCIADO”, que tem o protocolo do procurador No. QC135183UI, depositado concomitantemente com este, atribuído ao cessionário deste e aqui expressamente incorporado em sua totalidade à guisa de referência.
INTRODUÇÃO
[0003] Os aspectos desta revelação referem-se de maneira geral a telecomunicações e, mais especificamente, à coexistência entre Tecnologias de Rádio Acesso (RATs) sem fio e semelhantes.
[0004] Os sistemas de comunicação sem fio são amplamente implantados para prover diversos tipos de conteúdo de comunicação, tais como voz, dados, multimídia, e assim por diante. Sistemas de comunicação sem fio são sistemas de acesso múltiplo capazes de suportar comunicação com vários usuários pelo compartilhamento dos recursos de sistema disponíveis (como, por exemplo, largura de banda, potência de transmissão, etc.). Exemplos de tais sistemas de acesso múltiplo incluem sistemas de Acesso Múltiplo por Divisão de Código (CDMA), sistemas de Acesso Múltiplo por Divisão de Tempo (TDMA), sistemas de Acesso Múltiplo por Divisão de Frequência (FDMA), sistemas de Acesso Múltiplo por Divisão de Frequência Ortogonal (OFDMA) e outros. Estes sistemas são frequentemente implantados em conformidade com especificações tais como o Projeto de Parcerias de Terceira Geração (3GPP), a Evolução de Logo Prazo (LTE) 3GPP, a Banda Larga Ultra Móvel (UMB), os Dados de Evolução Otimizados (EV-DO) o Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE), etc.
[0005] Em redes celulares, estações base “macro celulares” proporcionam conectividade e cobertura para um grande número de usuário dentro de uma determinada área geográfica. Ema implementações de macro-rede é cuidadosamente planejada, projetada e implementada de modo a oferecer boa cobertura dentro da região geográfica. Mesmo tal planejamento cuidadoso, conduto, não pode acomodar completamente as características de canal, tais como desvanecimento, multipercurso, sombreamento, etc., especialmente em ambientes internos. Os usuários internos, portanto, enfrentam frequentemente problemas de cobertura (baixas de chamadas e deterioração de qualidade) que resultam em uma experiência precária para o usuário.
[0006] Para aperfeiçoar cobertura geográfica interna e outra cobertura específica, tal como para residências e edifícios de escritórios, estações base de “célula pequena” adicionais, tipicamente de baixa potência, começaram a ser implantadas recentemente para suplementar as macro-redes convencionais. Estações base de célula pequena podem proporcionar também aumento de capacidade incremental, experiência mais rica para o usuário e assim por diante.
[0007] Recentemente, operações LTE de célula pequena, por exemplo, foram estendidas ao espectro de frequência não licenciado, tal como a banda de Infra- estrutura Nacional de Informações Não Licenciada (U-NII) utilizada pela tecnologia de Rede de área Local Sem Fio (WLAN). Esta extensão do funcionamento de LTE de célula pequena é projetada para aumentar a eficácia espectral e, consequentemente, a capacidade do sistema LTE. Entretanto, pode ser também usurpada nas operações de RATs que utilizam tipicamente as mesmas bandas não licenciadas, mas notadamente as tecnologias WLAN IEEE 802.11x, geralmente referidas como “Wi-Fi”.
[0008] Permanece, portanto, a necessidade de coexistência aperfeiçoada de diversos aparelhos que funcionam no espectro de frequência não licenciado cada vez mais abarrotado.
SUMÁRIO
[0009] São revelados sistemas e métodos para Transmissão Adaptativa à Detecção de Portadora CSAT, e operações conexas em espectro não licenciado.
[0010] É revelação um método de CSAT para reduzir interferência entre Tecnologias de Rádio Acesso (RATs). O método pode compreender, por exemplo: receber sinais por meio de um recurso, em que um primeiro transceptor que funciona de acordo com uma primeira RAT é utilizado para receber os sinais; identificar a utilização do recurso que está associado à primeira RAT, em que a identificação é baseada nos sinais recebidos; configurar um ou mais parâmetros de alternância de um padrão de comunicação de Multiplexação por Divisão de Tempo (TDM) que define períodos ativados e desativados de transmissão para uma segunda RAT que compartilha o recurso, em que a configuração é baseada na utilização identificada do recurso; e alternar o funcionamento da segunda RAT entre períodos ativados e desativados de transmissão através do recurso de acordo com o padrão de comunicação TDM.
[0011] É também revelado um equipamento para CSAT para reduzir interferência entre RATs. O equipamento pode compreender, por exemplo, um transceptor, um processador e uma memória acoplada ao processador para armazenar dados e instruções conexos. O transceptor pode ser configurado para, por exemplo, receber sinais por meio de um recurso, em que o transceptor funciona de acordo com uma primeira RAT para receber os sinais. O processador pode ser configurado para, por exemplo: identificar a utilização do recurso que está associado à primeira RAT, em que a identificação é baseada nos sinais recebidos; configurar um ou mais parâmetros de alternância de um padrão de comunicação TDM que definem períodos ativados e desativados de transmissão para uma segunda RAT que compartilha o recurso, em que a configuração é baseada na utilização identificada do recurso; e controlar a mudança de funcionamento da segunda RAT entre períodos ativados e desativados de transmissão através do recurso de acordo com o padrão de comunicação TDM.
[0012] É também revelado outro método para coordenar configurações de Recepção Descontínua (DRX) através de aparelhos de usuário em um sistema de comunicação sem fio. O método pode compreender: atribuir configurações de DRX diferentes para canais de comunicação diferentes; transmitir uma mensagem de configuração de DRX para uma série de aparelhos de usuário que especifica um ou mais parâmetros de DRX para cada uma das configurações de DRX diferentes; e comunicar-se por meio dos canais de comunicação, em que, para cada um dos canais de comunicação, a comunicação utiliza a configuração de DRX correspondente das configurações de DRX.
[0013] É também revelado outro equipamento para coordenar configurações de DRX através de aparelhos de usuário em um sistema de comunicação sem fio. O equipamento pode compreender um transceptor, um processador e uma memória acoplada ao processador para armazenar dados e instruções conexos. O processador pode ser configurado para, por exemplo, atribuir configurações de DRX diferentes para canais de comunicação diferentes. O transceptor pode ser configurado para, por exemplo: transmitir uma mensagem de configuração de DRX para uma série de aparelhos de usuário que especifica um ou mais parâmetros de DRX para cada uma das configurações de DRX diferentes; e comunicar- se por meio dos canais de comunicação, em que, para cada um dos canais de comunicação, a comunicação utiliza uma configuração correspondente das configurações de DRX.
[0014] É também revelado outro método de CSAT para reduzir interferência entre RATs. O método pode compreender, por exemplo: receber sinais por meio de um recurso em que uma primeira RAT é utilizada para receber os sinais; identificar a utilização do recurso que está associado à primeira RAT, em que a identificação é baseada nos sinais recebidos. Configurar um ou mais parâmetros de alternância de um primeiro padrão de comunicação TDM que define períodos ativados e desativados de transmissão em uma primeira frequência para uma segunda RAT que compartilha o recurso, em que a configuração é baseada na utilização identificada do recurso; configurar um ou mais parâmetros de alternância de um segundo padrão de comunicação TDM que define períodos ativados e desativados de transmissão em uma segunda frequência para a segunda RAT, em que a configuração é baseada na utilização identificada do recurso, e em que o primeiro padrão de comunicação TDM e o segundo padrão de comunicação TDM são escalonados no tempo com relação a uma superposição em seus períodos ativados e desativados; e alternar o funcionamento da segunda RAT entre períodos ativados e desativados através do recurso nas primeira e segunda frequências, de acordo com os primeiro e segundo padrões de comunicação TDM.
[0015] É também revelado outro equipamento para CSAT para reduzir interferência entre RATs. O equipamento pode compreender, por exemplo, um transceptor, um processador e uma memória acoplada ao processador para armazenar dados e instruções conexos. O transceptor pode ser configurado para, por exemplo, receber sinais por meio de um recurso, em que o primeiro transceptor funciona de acordo com uma primeira RAT para receber os sinais. O processador pode ser configurado para, por exemplo: identificar a utilização do recurso que está associado à primeira RAT, em que a identificação é baseada nos sinais recebidos; configurar um ou mais parâmetros de alternância de um primeiro padrão de comunicação TDM que define períodos ativados e desativados de transmissão em uma primeira frequência para uma segunda RAT que compartilha o recurso, em que a configuração é baseada na utilização identificada do recurso; configurar um ou mais parâmetros de alternância de um segundo padrão de comunicação TDM que define períodos ativados e desativados de transmissão em uma segunda frequência para a segunda RAT, em que a configuração é baseada na utilização identificada do recurso, e em que o primeiro padrão de comunicação TDM e o segundo padrão de comunicação TDM são escalonados no tempo com relação a uma superposição em seus períodos ativados e desativados; e controlar a alternância de funcionamento da segunda RAT entre períodos ativados e desativados de transmissão através do recurso nas primeira e segunda freqüências, de acordo com os primeiro e segundo padrões de comunicação TDM.
[0016] É também revelado outro método de seleção de canal entre uma série de freqüências para reduzir interferência entre RATs. O método pode compreender, por exemplo: receber sinais através de um recurso, em que uma primeira RAT é utilizada para receber os sinais; identificar a utilização do recurso que está associado à primeira RAT em que a identificação é baseada nos sinais recebidos; selecionar uma primeira frequência da série de freqüências para comunicação através do recurso por uma segunda RAT em resposta ao fato de que a utilização do recurso está abaixo de um limite de canal limpo na primeira frequência; e selecionar uma segunda frequência da série de freqüências para comunicação através do recurso pela segunda RAT em resposta ao fato de que a utilização identificada do recurso está acima do limite de canal limpo em cada uma da série de freqüências, em que a frequência associada a um canal secundário da primeira RAT é selecionada como a segunda frequência se um ou mais canais secundários forem identificados como funcionando no recurso, e em que a frequência associada a um canal primário da primeira RAT é selecionada como a segunda frequência se nenhum canal secundário for identificado como funcionando no recurso.
[0017] É também revelado outro equipamento para seleção de canal entre uma série de freqüências para reduzir interferência entre RATs. O equipamento pode compreender, por exemplo: um transceptor, um processador e uma memória acoplada ao processador para armazenar dados e instruções conexos. O transceptor pode ser configurado para, por exemplo, receber sinais por meio de um recurso, em que o primeiro transceptor funciona de acordo com uma primeira RAT para receber os sinais. O processador pode ser configurado para, por exemplo: identificar a utilização do recurso que está associado à primeira RAT, em que a identificação é baseada nos sinais recebidos; selecionar uma primeira frequência da série de freqüências para comunicação através do recurso por uma segunda RAT em resposta ao fato de que a utilização identificada do recurso está abaixo de um limite de canal limpo na primeira frequência; e selecionar uma segunda frequência da série de freqüências para comunicação através do recurso pela segunda RAT em resposta ao fato de que a utilização identificada do recurso está acima do limite de canal limpo em cada uma da série de freqüências, em que a frequência associada a um canal secundário da primeira RAT é selecionada como a segunda frequência se um ou mais canais secundários forem identificados como funcionando no recurso, e em que a frequência associada a um canal primário da primeira RAT é selecionada como a segunda frequência se nenhum canal secundário for identificado como funcionando no recurso.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS DESENHOS
[0018] Os desenhos anexos são apresentados para ajudar na descrição de diversos aspectos da revelação e são apresentados unicamente para ilustração dos aspectos e não para sua limitação.
[0019] A Figura 1 mostra um sistema de comunicação sem fio de implantação mista que inclui estações base macro-celulares de estações base de célula pequena.
[0020] A Figura 2 é um diagrama de blocos que mostra uma estrutura de quadro de downlink exemplar para comunicações LTE.
[0021] A Figura 3 é um diagrama de blocos que mostra uma estrutura de quadro de uplink exemplar para comunicações LTE.
[0022] A Figura 4 mostra uma estação base de célula pequena exemplar com rádio-componentes co- localizados LTE e Wi-Fi, por exemplo, configurados para funcionamento em espectro não licenciado.
[0023] A Figura 5 é um diagrama de fluxos de sinalização que mostra uma troca de mensagens exemplar entre rádios co-localizados.
[0024] A Figura 6 é um diagrama de estados de co-existência ao nível de sistema que mostra aspectos diferentes de funcionamento celular que podem ser especialmente adaptados para gerenciar a coexistência de Tecnologias de Rádio-Acesso (RATs) que funcionam em uma banda não licenciada compartilhada.
[0025] A Figura 7 mostra em mais detalhe determinados aspectos de um esquema de comunicação de Transmissão Adaptativa à Detecção de Portadora (CSAT) para alternar o funcionamento celular de acordo com um sistema de comunicação Multiplexação por Divisão de Tempo (TDM) de longo prazo.
[0026] A Figura 8 é um diagrama de fluxos que mostra um método exemplar de adaptação de parâmetros CSAT para reduzir interferência entre RATs.
[0027] A Figura 9 mostra uma modificação oportunística de um esquema de comunicação CSAT para acomodar retransmissões pendentes.
[0028] A Figura 10 mostra um exemplo de coordenação inter-RAT que utiliza uma mensagem de Liberação para Enviar a Si Mesmo (CTS2S).
[0029] As Figuras 11-12 são diagramas de fluxos de sinalização que mostram exemplos diferentes de processamento dividido e trocas de mensagens entre uma estação base de célula pequena e um aparelho de usuário para coordenação de funcionamento CSAT.
[0030] A Figura 13 mostra um modo de comunicação de Recepção Descontínua (DRX) exemplar.
[0031] A Figuras 14 mostra uma mensagem de broadcast/multicast de DRX exemplar para configurar aparelhos de usuário de acordo com diversos parâmetros de DRX.
[0032] A Figura 15 é um diagrama de fluxos que mostra um método exemplar para coordenar configurações de DRX através de aparelhos de usuário em um sistema de comunicação sem fio.
[0033] A Figura 16 mostra um esquema de comunicação CSAT exemplar que utiliza padrão de comunicação TDM escalonados através de freqüências diferentes.
[0034] A Figura mostra outro esquema de comunicação CSAT exemplar que utiliza padrões de comunicação TDM escalonados através de freqüências diferentes.
[0035] A Figura 18 é um diagrama de fluxos que mostra um método exemplar de comunicação CSAT que utiliza padrões de comunicação TDM escalonados.
[0036] A Figura 19 é um diagrama de fluxos que mostra um método exemplar de seleção de canal entre uma série de canais.
[0037] A Figura 20 é um diagrama de blocos simplificado de vários aspectos de amostra de componentes que podem ser utilizados em nós de comunicação e configurados para suportar comunicação conforme aqui ensinado.
[0038] As Figuras 21-24 são outros diagramas de blocos simplificados de vários aspectos de amostra de equipamentos configurados para suportar comunicação conforme aqui ensinado.
[0039] A Figura 25 é um ambiente de sistema de comunicação exemplar no qual os presentes ensinamentos e estruturas podem ser incorporados.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0040] A presente revelação refere-se de maneira geral à comunicação de Transmissão Adaptativa à Detecção de Portadora (CSAT) e a diversos aspectos correlatos para reduzir interferência entre Tecnologias de Rádio-Acesso (RATs) coexistentes. Os parâmetros para um dado esquema de comunicação CSAT podem ser adaptados dinamicamente com base em sinais recebidos para uma RAT nativa a ser protegida e na identificação de como essa RAT está utilizando um recurso compartilhado, tal como uma banda não licenciada. Para melhor associar a sinalização recebida com a RAT nativa e distingui-la da sinalização de outra RAT assim como o ruído, pode ser utilizado um transceptor específico que funciona de acordo com a RAT nativa para receber sinais (em vez de um transceptor que funciona de acordo com outra RAT que efetua varredura em busca de intensidade de sinal de fundo agregada). Para um meio Wi-Fi compartilhado, por exemplo, um rádio Wi-Fi co- localizado pode desprezar o meio para pacotes Wi-Fi. Pacotes Wi-Fi podem ser detectados pela decodificação de uma ou mais assinaturas Wi-Fi e a utilização do meio Wi-Fi pode ser determinada com base nas características extraídas (decodificadas, por exemplo) dos pacotes Wi-Fi decodificados. Diversos parâmetros de alternância CSAT que definem um padrão de comunicação Multiplexado por Divisão de Tempo (TDM) correspondente podem ser configurados ou alterados conforme desejado com base na utilização identificada, tal como um ciclo operacional, uma potência de transmissão, temporização de cíclica (o tempo inicial/interrupção de cada ciclo de CSAT, por exemplo), e assim por diante.
[0041] Pode ser vantajoso alinhar outras operações tais como Recepção Descontínua (DRX) com o sistema de comunicação TDM CSAT. Uma mensagem de broadcast/multicast de DRX é gerada para configurar aparelhos de usuário de acordo com diversos parâmetros de DRX, como uma alternativa para outra sinalização de Controle de Recursos de Rádio (RRC)(unicast). Pela utilização de tal mensagem de broadcast/multicast, uma estação base pode estabelecer padrões de comunicação TDM CSAT diferentes em frequência diferentes, enquanto, ao mesmo tempo se configura a DRX de modo a alinhar-se com cada um dos padrões de comunicação TDM CSAT diferentes.
[0042] Os padrões de comunicação TDM podem ser também escalonados no tempo através das freqüências diferentes com relação a uma superposição em seus períodos LIGADO CSAT (ativados)/DESLIGADO CSAT (desativados), de modo que o tráfego de usuário em uma frequência específica que é desativada por um dado período possa ser comutado para outra frequência ativada para serviço durante esse tempo. O escalonamento de padrões de comunicação TDM pode ser utilizado através de freqüências diferentes apara comunicação CSAT de downlink (transmissão) pela estação base de célula pequena, por exemplo, assim como para comunicação CSAT de uplink (transmissão por um aparelho de usuário, por exemplo).
[0043] A seleção de canal para uma RAT coexistente pode ser também configurada para propiciar proteção adicional a RAT nativas, tais como Wi-Fi, preferindo-se o funcionamento em canais secundários em oposição a canais primários (se nenhum canal limpo for encontrado). Em ambos os casos, se um canal primário ou secundário é selecionado, um esquema de comunicação CSAT pode ser implementado no canal selecionado de acordo com as técnicas aqui apresentadas para propiciar proteção adicional RAT nativa.
[0044] Aspectos mais específicos da revelação são apresentados na descrição seguinte e nos desenhos correlatos referentes a diversos exemplos apresentados para fins de ilustração. Aspectos alternativos podem ser concebidos sem que abandone o alcance da revelação. Além disto, aspectos notoriamente conhecidos da revelação podem não descritos em detalhe ou podem ser omitidos de modo a não se obscurecerem detalhes mais relevantes.
[0045] Os versados na técnica entenderão que as informações e os sinais descritos em seguida podem ser representados utilizando-se qualquer uma de técnicas e técnicas diferentes. Por exemplo, dados, instruções, comandos, informações, sinais, bits, símbolos e chips que podem ser referidos ao longo da descrito seguinte podem ser representados por tensões, correntes, ondas eletromagnéticas, campos ou partículas magnéticas, campos ou partículas ópticas ou qualquer combinação deles, dependendo em parte da aplicação específica, em parte do desenho desejado, em parte da tecnologia correspondente, etc.
[0046] Além disso, muitos aspectos são descritos em termos de sequências de ações a serem executadas por, por exemplo, elementos de um aparelho de computação. Deve-se reconhecer que diversas ações aqui descritas podem ser executadas pos circuitos específicos (Circuitos Integrados Específicos de Aplicativos (ASICs), por exemplo), por instruções de programa que são executadas por um ou mais processadores ou por uma combinação de ambos. Além disto, para cada um dos aspectos aqui descritos, a forma correspondente de qualquer um de tais aspectos pode ser implementada como, por exemplo, “lógica configurada para” executar a ação descrita.
[0047] A Figura 1 mostra um sistema de comunicação sem fio de implantação mista exemplar no qual estações base de célula pequena são implementadas em conjunto e para suplementar a cobertura de estações base macro-celulares. Conforme aqui utilizados, células pequenas referem-se de maneira geral a uma classe de estações base de baixa potência que podem incluir ou ser de outro modo referidas como femto-células, pico-células, micro-células, etc. Conforme observado nos antecedentes acima, elas podem ser implementadas para proporcionar sinalização aperfeiçoada, crescimento de capacidade incremental, experiência de usuário mais rica, e assim por diante.
[0048] O sistema de comunicação sem fio 100 mostrado é um sistema de acesso múltiplo que é dividido em uma série de células 102 e configurado para suportar comunicação para vários usuários. A cobertura de comunicação em cada uma das células 102 é proporcionada por uma estação base 110 correspondente, que interage com um ou mais aparelhos de usuário por meio de conexões de downlink (DL) e/ou uplink (UL). Em geral, o DL corresponde à comunicação de uma estação base para um aparelho de uma estação base para um aparelho de usuário, enquanto o UL corresponde à comunicação de um aparelho de usuário para uma estação base.
[0049] Conforme será descrito mais detalhadamente em seguida, estas entidades diferentes podem ser configuradas de maneira diversa de acordo com os presentes ensinamentos de modo a se proporcionar ou senão suportar a CSAT e operações conexas discutidas brevemente acima. Por exemplo, uma ou mais das estações base de célula pequena 110 podem incluir um módulo de gerenciamento de CSAT, enquanto um ou mais dos aparelhos de usuário 120 podem incluir um módulo de gerenciamento de CSAT 122.
[0050] Conforme aqui utilizados, os termos aparelho de usuário e “estação base” não pretendem ser específicos ou senão limitados a qualquer tecnologia de rádio-acesso (RAT) específica, a menos que observado de outro modo. Em geral, tais aparelhos de usuário podem ser qualquer aparelho de comunicação sem fio (como, por exemplo, um telefone móvel, roteador, computador pessoal, servidor, etc.) utilizado pelo usuário para comunicar-se através de uma rede de comunicações e podem ser alternativamente referidos em ambientes de RAT diferentes como Terminal de Acesso (AT), Estação Móvel (MS), Estação de Assinante (STA) Equipamento de Usuário (UE), etc. Da mesma maneira, uma estação base pode funcionar de acordo com uma ou várias RATs e comunicação com aparelhos de usuários dependendo da rede na qual é implantada e pode ser alternativamente referida como Ponto de Acesso (AP), Nó de Rede (NóB) ou NóB evoluído (eNB), etc. Além disso, em alguns sistemas, a estação base pode executar funções de sinalização de nó puramente de borda, enquanto em outros sistemas ela pode executar funções de controle e/ou de gerenciamento de rede adicionais.
[0051] Voltando à Figura 1, as diferentes estações base 110 incluem uma estação base macro-celular 110A exemplar e duas estações base de célula pequena 110B exemplares. A estação base macro-celular 110A é configurada para proporcionar cobertura de comunicação dentro de uma área de cobertura macro-celular 102A que pode cobrir alguns quarteirões dentro de uma vizinhança ou em várias milhas quadradas em um ambiente rural. Entrementes, as estações base de célula pequena, 110B, 110C, são configuradas para proporcionar cobertura de comunicação dentro de áreas de cobertura de célula pequena 102B, 102C, com graus variados de superposição existentes entre as diferentes áreas de cobertura. Em alguns sistemas, cada célula pode ser também dividida em um ou mais setores (não mostrados).
[0052] Com referência mais detalhada às conexões mostradas, o aparelho de usuário 120A pode transmitir e receber mensagens pelo menos de um link sem fio com a estação base macro-celular 110A, as mensagens incluindo informações relacionadas com diversos tipos de comunicação (como, por exemplo, voz, dados, serviços multimídia, sinalização de controle conexa, etc.). O aparelho de usuário pode igualmente comunicar-se com a estação base de célula pequena 110B por meio de outro link sem fio, e o aparelho de usuário 120C pode igualmente comunicar-se com a estação base de célula pequena 110C por meio de outro link sem fio. Além disto, em alguns cenários, o aparelho de usuário 120C, por exemplo, pode comunicar-se também com a estação base macro-celular 110A por meio de um link sem fio separado além do link sem fio que ele mantém com a estação base de célula pequena 110C.
[0053] Conforme é também mostrado na Figura 1, a estação base macro-celular pode comunicar-se com uma rede de área estendida ou externa 130 correspondente, por meio de um link cabeado, enquanto as estações base de pequena célula 110B, 110C podem também comunicar-se igualmente com a rede 130 por meio de seus próprios links cabeados ou sem fio. Por exemplo, as estações base de célula pequena 110B, 110C podem comunicar-se com a rede 130 por meio de uma conexão de protocolo Internet (IP), tal como por meio de uma linha de assinante digital (DSL, como, por exemplo, que inclui DSL Assimétrica (ADSL), DSAL de Alta Taxa de Dados (HDSL), DSL de Velocidade Muito Alta (VDSL), etc.), um cabo de tv que porta tráfego IP, uma conexão de banda larga através de linha de alimentação (BPL), um cabo de Fibra Óptica (OF), um link de satélite ou altera outro link.
[0054] A rede 130 pode compreender qualquer tipo de grupo eletricamente conectado de computadores e/ou aparelhos, inclusive por exemplo, Internet, Intranet, redes de área local (LANs) ou redes de área estendida (WANs). Além disso, é a conectividade com a rede pode ser, por exemplo, por modem remoto, Ethernet (IEEE 802.3) Token Ring IEEE 802.5, Modo de Transferência Assíncrona (ATM) de Interface com Link de Dados Distribuída de Fibra (FDDI), Ethernet sem fio (IEEE 802.11) Bluetooth (802.15.1) ou alguma outra conexão. Conforme aqui utilizada, a rede 130 inclui variações de rede, tais como a Internet pública, uma rede privada dentro da Internet, uma rede segura dentro da Internet, uma rede privada, uma rede pública, uma rede de valor adicionado e semelhante. Em determinados sistemas, a rede 130 pode compreender também uma rede Privada Virtual (VPN).
[0055] Por conseguinte, deve ficar entendido que a estação base macro-celular 110A e/ou ou uma ou outra ou tanto uma quanto a outra das estações base de célula pequena 110B, 110C podem ser conectadas à rede 130 utilizando-se qualquer um de vários aparelhos ou métodos. Estas conexões podem ser referidas como “backbone” ou “canal de transporte de retorno” da rede, e podem, em algumas implementações, ser utilizadas para gerenciar e coordenar comunicações entre a estação base macro-celular 110A, a estação base de célula pequena 110B e/ou a estação base de célula pequena 110C. Desta maneira, à medida que o aparelho de usuário se move através de tal ambiente de rede de comunicações misto que proporciona cobertura tanto macro-celular quanto de célula pequena. O aparelho de usuário pode ser servido em determinados locais por estações base macro-celulares, em outros locais por estações base de célula pequena e, em alguns cenários, por estações base tanto macro-celulares quanto de célula pequena.
[0056] Para suas interfaces aéreas sem fio, cada estação base 110 pode funcionar de acordo com uma de várias RATs dependendo da rede na qual é implantada. Estas redes podem incluir, por exemplo, Redes de Acesso Múltiplo por Divisão de Código (CDMA), Redes de Acesso Múltiplo por Divisão de Tempo (TDMA), Redes de Acesso Múltiplo por Divisão de Frequência (FDMA), FDMA Ortogonal (OFDMA), redes FDMA de Portadora Única (SC-FDMA), e assim por diante. Os termos “rede”, “sistema” são frequentemente um ou mais de maneira intercambiável. Uma rede CDMA pode implementar uma RAT, tal como o rádio-acesso terrestre universal (UTRA) o cdma2000, etc. O UTRA inclui CDMA de banda larga (W-CDMA) e baixa taxa de chips (LCR). O cdma2000 cobre os padrões IS- 2000, IS-95, IS 856. Uma rede TDMA pode implementar uma RAT como o sistema global para comunicações móveis (GSM). Uma rede OFDMA pode implementar uma RAT tal como o UTRA evoluído (E-UTRA), o IEEE 802.11, o IEEE 802.16, o IEEE 802.20, o Flash-OFDM®, etc. O UTRA, o E-UTRA e o GSM são parte do sistema universal de telecomunicações móveis (UMTS). A evolução de longo prazo (LTE) é uma versão do UMTS que utiliza E-UTRA. O UTRA, o E-UTRA, o GSM, o IMTS e a LTE são descritos em documentos de uma organização chamada Projeto de Parcerias de 3a Geração (3GPP). O cdma2000 é descrito em documentos de uma organização chamada “Projeto de Parcerias de 3a Geração 2” (3GPP2). Estes documentos estão publicamente disponíveis.
[0057] Para fins de ilustração, uma estrutura de quadro de downlink exemplar para um esquema de sinalização LTE é descrita em seguida com referência às Figuras 2-3.
[0058] A Figura 2 é um diagrama de blocos que mostra uma estrutura de quadro de downlink exemplar para comunicações LTE. Na LTE, as estações base 110 da Figura 1 são geralmente referidas como eNBs e os aparelhos de usuário 120 são geralmente referidos como UEs. A linha de tempo de transmissão para o downlink pode ser particionada em unidades de rádio-quadro pode ter uma duração predeterminada (10 milissegundos (mseg), por exemplo) e pode ser particionado em 10 sub-quadros com índices de 0 a 19. Cada sub-quadro pode incluir duas partições. Cada rádio-quadro pode incluir assim 20 partições com índices de 0 1 19. Cada partição pode incluir L períodos de símbolos, como, por exemplo, 7 períodos de símbolos para um prefixo cíclico normal (conforme mostrado na Figura 2) ou 6 períodos de símbolos para um prefixo cíclico estendido. Aos 21 períodos de símbolos em cada sub-quadro podem ser atribuídos índices de 0 a 21-1. Os recursos de tempo- frequência disponíveis podem ser particionados em blocos de recursos. Cada bloco de recursos pode cobrir N sub- portadoras (12 sub-portadoras, por exemplo) em uma partição.
[0059] Na LTE um eNB pode enviar um Sinal de Sincronização Primário (PSS) e um Sinal de Sincronização Secundário (SSS) para cada célula no eNB. O PSS e o SSS podem ser enviados nos períodos de símbolos 5 e 6, respectivamente, em cada um dos sub-quadros 0 e 5 de cada rádio-quadro com o prefixo cíclico normal, conforme mostrado na Figura 2. Os sinais de sincronização podem ser utilizados por UEs para detecção e aquisição de células. O eNB pode enviar um Canal de Broadcast Físico (PBCH) nos períodos de símbolos 0 a 3 na partição 1 do sub-quadro 0. O PBCH pode portar determinadas informações de sistema.
[0060] Sinais de referência são transmitidos durante o primeiro e o quinto períodos de símbolos de cada partição quando o prefixo cíclico normal é utilizado e durante o primeiro e o quarto períodos de símbolos quando o prefixo cíclico estendido é utilizado. Por exemplo, o eNB pode enviar um Sinal de Referência Específico de Célula (CRS) para cada célula no eNB em todas as portadoras componentes. O CRS pode ser enviado nos símbolos 0 e 4 em cada partição no caso do prefixo cíclico normal e nos símbolos 0 e 3 de cada partição no caso do prefixo cíclico estendido. O CRS pode ser utilizado por UEs para demodulação coerente de canais físicos, rastreamento de temporização e frequência, Monitoramento de Rádio link (RLM), Potência Recebida de Sinal de Referência (RSRP) e Medições de Qualidade recebida de Sinal de Referência (RSRQ), etc.
[0061] O eNB pode enviar um Canal Indicador de Formato de Controle Físico (PCFICH) no primeiro período de símbolos de cada sub-quadro, candidato à fusão visto na Figura 2. O PCFICH pode transmitir o número de períodos de símbolos M utilizados para canais de controle, onde M pode ser igual a 1, 2 ou 3 e pode alterar-se de sub-quadro para sub-quadro. M pode ser também igual a 4 para uma largura de banda de sistema pequena, como, por exemplo, com menos de 10 blocos de recurso. No exemplo mostrado na Figura 2, M=3. O eNB pode enviar um Canal Indicador de HARQ Físico (PHICH) e um Canal de Controle de Downlink Físico (PDCCH) nos primeiros M períodos de símbolos de cada sub-quadro. O PDCCH e o PHICH são também incluídos três períodos de símbolos no exemplo mostrado na Figura 2. O PHICH pode portar informações para suportar Solicitação de Repetição Automática Híbrida (HARQ). O PDCCH pode portar informações sobre alocação de recursos para UEs e informações de controle para canais de downlink. O eNB pode enviar o Canal Compartilhado de Downlink Físico (PDSCH) nos períodos de símbolos restantes de cada sub-quadro. O PDSCH pode portar dados para UEs programados para transmissão de dados no downlink. Os diversos sinais e canais na LTE são descritos no 3GPP TS 36.211 intitulado “Rádio-Acesso Terrestre Universal Evoluído (E-UTRA); Canais Físicos e Modulação” que está publicamente disponível.
[0062] O eNB pode enviar o PSS, o SSS e o PBCH no 1,8 MHz central na largura de banda de sistema utilizada pelo eNB. O eNB pode enviar o PCFICH e o c PHICH através de toda a largura de banda do sistema no qual estes canais são enviados. O eNB pode enviar o PDCCH a grupos de UEs em determinadas partes da largura de banda do sistema. O eNB pode enviar o PDSCH a UEs específicos em partes específicas da largura de banda do sistema. O eNB pode enviar o PSS, o CSS, o PBCH, o PCFICH e o PHICH à maneira de broadcast em todos os UEs, pode enviar o PDCCH à maneira de unicast a UEs específicos e pode enviar também o PDSCH à maneira de unicast a UEs específicos.
[0063] Vários elementos de recurso podem estar disponíveis em cada período de símbolos. cada elemento de recurso pode cobrir uma sub-portadora em um período de símbolos e pode ser utilizado para enviar um símbolo de modo de modulação que pode ser um valor real ou complexo. Os elementos de recursos não utilizados para um sinal de referência em cada período de símbolos podem ser dispostos em Grupos de Elementos de Recursos (REGs). Cada REG pode incluir quatro elementos de recurso em um período de símbolos. O PCFICH pode ocupar quatro REGs que podem ser afastados entre si, aproximadamente de maneira igual através da frequência, no período de símbolos 0. O PHICH pode ocupar três REGs, que podem ser espalhados através da frequência, em um ou mais período de símbolos configuráveis. Por exemplo, os três REGs para o PHICH podem pertencer todos ao período de símbolos 0 ou podem ser espalhados nos período de símbolos 0, 1 e 2. O PDCCH pode ocupar 9, 18, 32 ou 64 REGs, que podem ser selecionados a partir dos REGs, nos primeiros M períodos de símbolos. Apenas determinadas combinações de REGs podem ser permitidas para o PDCCH.
[0064] Um UE pode conhecer os REGs específicos utilizados para o PHICH e o PCFICH. O UE pode buscar combinações diferentes de REGs para o PDCCH. O número de combinações a serem buscadas é tipicamente menor que o número de combinações permitidas para o PDCCH. Um eNB pode enviar o PDCCH ao UE em qualquer uma das combinações que o UE buscará.
[0065] A Figura 2 é um diagrama de blocos que mostra uma estrutura de quadro de uplink exemplar para comunicações LTE. Os blocos de recursos disponíveis (que podem ser referidos como RBs) para o UL podem ser particionados em uma seção de dados e uma seção de controle. A seção de controle pode ser formada nas duas bordas da largura de banda do sistema e pode ter um tamanho configurável. Os blocos de recursos na seção de controle podem ser atribuídos a UEs para transmissão de informações de controle. A seção de dados pode incluir todos os blocos de recursos não incluídos na seção de controle. O desenho na Figura 3 resulta na inclusão, na seção de dados, de sub- portadoras contíguas, o que pode permitir que a um único UE sejam atribuídas todas as sub-portadoras contíguas na seção de dados.
[0066] A um UE podem ser atribuídos blocos de recursos na seção de controle para transmissão de informações de controle para um eNB. Ao UE podem ser também atribuídos blocos de recursos na seção de dados para transmissão de dados ao eNB. O UE pode transmitir informações de controle em um Canal de Controle de Uplink Físico (PUCCH) nos blocos de recursos atribuídos na seção de controle. O UE pode transmitir apenas dados ou tanto dados quanto informações de controle Canal Compartilhado de Uplink Físico (PUSCH) nos blocos de recursos atribuídos na seção de dados. A transmissão de uplink pode abranger ambas as partições de um sub-quadro e pode saltar através da frequência, conforme mostrado na Figura 3.
[0067] Voltando à Figura 1, sistemas celulares como de LTE são tipicamente confinados a uma ou mais bandas de frequência licenciadas que foram reservadas para tais comunicações (por uma entidade governamental tal como a Comissão Federal de Comunicações (FCC) nos Estados Unidos, por exemplo). Entretanto, determinados sistemas de comunicação em particular os que utilizam estações base de célula pequena como no desenho da Figura 1, têm operações celulares estendidas a bandas de frequência não licenciadas tais como a banda de Infra-Estrutura de Informações Nacional Não Licenciada (U-NII) utilizada por tecnologias de rede de área local sem fio (WLAN). Para fins de exemplificação, a descrição que se segue pode referir-se, sob alguns aspectos, a um sistema LTE que funciona em uma banda não licenciada a titulo de exemplo quando apropriado, embora deva ficar entendido que tais descrições não se destinam a excluir outras tecnologias de comunicação celulares. A LTE em uma banda não licenciada pode ser aqui referida também como LTE/LTE-Avançada em espectro não licenciado ou simplesmente LTE no contexto circundante. Com referência às Figuras 2-3 acima, o PSS, o SSS, o CRS, O PBCH, o PUCCH e o PUSCH na LTE em uma banda não licenciada são de outra maneira os mesmos ou substancialmente os mesmos como no padrão LTE descrito no 3GPP TS 36.211, intitulado “Rádio Acesso Terrestre Evoluído (E-UTRA); Canais Físicos e Modulação”, que está publicamente disponível.
[0068] O espectro não licenciado pode ser utilizado por sistemas celulares de maneiras diferentes. Em alguns sistemas, por exemplo, o espectro não licenciado pode ser utilizado em uma configuração independente, com todas as portadoras funcionando exclusivamente em uma parte não licenciada do espectro sem fio (LTE independente, por exemplo). Em outros sistemas o espectro não licenciado pode ser utilizado de uma maneira que é suplementar ao funcionamento na banda licenciada pela utilização de uma ou mais portadoras não licenciadas que funcionam na parte não licenciada do espectro sem fio de acordo com uma portadora licenciada de âncora que funciona na parte licenciada do espectro sem fio (Downlink Suplementar LTE (SDL), por exemplo). Em ambos os casos a agregação de portadoras pode ser utilizada para gerenciar as portadoras componentes diferentes, com uma portadora funcionando como a Célula Primária (PCell) para o usuário correspondente (uma portadora licenciada de âncora para LTE SDL de uma portadora designada das portadoras não licenciadas no LTE independente, por exemplo) e as portadoras restantes funcionando como respectivas Células Secundárias (SCell). Desta maneira, a PCell pode proporcionar um par Duplexado por Divisão de Frequência (FDD) de portadoras de downlink e uplink (licenciadas ou não licenciadas com cada SCell proporcionando capacidade de downlink adicional conforme desejado).
[0069] A extensão de funcionamento de célula pequena a bandas de frequência não licenciadas, tais como a banda U-NII (5 GHz) pode, portanto, ser implementada de diversas maneiras e aumentar a capacidade de sistemas celulares, tais como a LTE. Conforme discutido brevemente nos antecedentes acima, contudo, ela pode também abusar das operações de outras RATs “nativas” que utilizam tipicamente a mesma banda não licenciada, mais notadamente as tecnologias WLAN IEEE 802.11x, geralmente referidas como “Wi-Fi”.
[0070] Em alguns desenhos de estação base de célula pequena, a estação base de célula pequena pode incluir tal rádio de RAT nativa co-localizado com o seu rádio celular. De acordo com diversos aspectos aqui descritos, a estação base de célula pequena pode alavancar o rádio co-localizado de modo a facilitar a co-existência entre as RATs diferentes quando funcionam em uma banda não licenciada compartilhada. Por exemplo, o rádio co- localizado pode ser utilizado para realizar medições diferentes na banda não licenciada e determinar dinamicamente a extensão na qual a banda não licenciada está sendo utilizada por aparelhos que funcionam de acordo com a RAT nativa. A utilização do rádio celular da banda não licenciada compartilhada pode ser então especialmente adaptada para equilibrar a necessidade de funcionamento celular eficaz com a necessidade de coexistência estável.
[0071] A Figura 4 mostra uma estação base de célula pequena exemplar com componentes de rádio co- localizados configurados para funcionamento no espectro não licenciado. A estação base de célula pequena 400 pode corresponder, por exemplo, a uma das estações base de célula pequena 110B, 110C mostradas na Figura 1. Neste exemplo, a estação base de célula pequena 400 é configurada proporcionar uma interface aérea WLAN (de acordo com um protocolo IEEE 802.11x, por exemplo) além de uma interface aérea celular (de acordo com um protocolo LTE, por exemplo). Para fins de exemplificação, a estação base de célula pequena 400 é mostrada como incluindo um componente/módulo de rádio 802.11x (transceptor, por exemplo) 402 co-localizado com um componente/módulo de rádio LTE (transceptor, por exemplo) 404.
[0072] Conforme aqui utilizado, o termo co- localizado (como, por exemplo, rádios, estações base, transceptores, etc.), pode incluir, de acordo com diversos aspectos, um ou mais de, por exemplo: componentes que estão no mesmo alojamento; componentes que são hospedados pelo mesmo processador; componentes que estão dentro de uma distância definida uns dos outros e/ou componentes que são conectados por meio de uma interface (um comutador de Ethernet, por exemplo) onde a interface satisfaz os requisitos de latência de qualquer comunicação intercomponentes necessária (troca de mensagens, por exemplo). Em alguns desenhos, as vantagens aqui discutidas podem ser obtidas adicionando-se um rádio-componente da RAT de banda não licenciada nativa de interesse a uma dada estação base de célula pequena sem que a estação base proporcione necessariamente acesso à comunicação correspondente por meio da RAT de banda não licenciada nativa (adicionando-se um chip Wi-Fi ou conjunto de circuito semelhante a uma estação base de célula pequena LTE, por exemplo). Se desejado, um circuito Wi-Fi de baixa funcionalidade pode ser utilizado para reduzir custos (um receptor Wi-Fi simplesmente proporcionando descarte de baixo nível, por exemplo).
[0073] Voltando à Figura 4, o rádio Wi-Fi 402 e o rádio LTE 404 pode efetuar monitoramento de um ou mais canais (em uma frequência portadora correspondente, por exemplo) para efetuar medições de canal operacional para efetuar diversas medições de canal ou ambiente operacionais (CQI, RSSI, RSSP, ou outras medições RLM, por exemplo) utilizando módulos de Escuta de rede/vizinho (ML) correspondentes 406 e 408 respectivamente ou quaisquer outros componentes adequados.
[0074] A estação base de célula pequena 400 pode comunicar-se com um ou mais aparelhos de usuário por meio de rádio Wi-Fi 402 e do rádio LTE 404 mostrados como uma STA 450 e um UE 460 respectivamente. Semelhante ao rádio Wi-Fi 402 e ao rádio LTE 404, a STA 450 inclui um módulo NL 452 correspondente e/ou UE 460 inclui um módulo NL 562 para efetuar diversas medições de canal ou de ambiente operacionais ou de maneira independente ou sob a orientação do rádio Wi-Fi 402 e do rádio LTE 404, respectivamente. A este respeito, as medições podem ser retidas na STA 450 e/ou no UE 460 ou relatadas ao rádio WiFi 402 e ao rádio LTE 404, respectivamente com ou sem que qualquer pré-processamento seja executado pela STA 450 ou pelo UE 460.
[0075] Embora a Figura 4 mostre uma única STA 450 e um único UE 460 com fins de exemplificação, deve ficar entendido que a estação base de célula pequena 400 pode comunicar-se com várias STAs e/ou UEs. Além disto, embora a Figura 4 mostre um tipo de aparelho de usuário se comunicando com a estação base de célula pequena 400 por meio do rádio Wi-Fi 402 (isto é, a STA 450) e outro tipo de aparelho de usuário comunicando-se com a estação base de célula pequena 400 por meio do rádio LTE 404 (isto é, o UE 460) deve ficar entendido que um único aparelho de usuário (um telefone inteligente, por exemplo) pode ser capaz de comunicar-se com a estação base de célula pequena 400 por meio tanto do rádio Wi-Fi 402 quanto do rádio LTE 404, ou simultaneamente ou em momentos diferentes.
[0076] Conforme é também mostrado na Figura 4, a estação base de célula pequena 400 pode incluir também uma interface com rede 410 que pode incluir diversos componentes para formar interface com entidades de rede correspondentes (Nós de Rede Auto-Organizadores (SON), por exemplo), tais como um componente para formar interface com uma SON Wi-Fi 412 e/ou um componente para formar interface SON LTE 414. A estação base de célula pequena 400 pode incluir também um hospedeiro 420, que pode incluir um ou mais controladores ou processadores de propósito geral 422 e uma memória 424 configurada para armazenar dados e/ou instruções conexos. O hospedeiro 420 pode executar processamento de acordo com as RATs apropriadas utilizadas para comunicação (por meio de uma pilha de protocolos Wi-Fi 426 e/ou uma pilha de protocolos LTE 428, por exemplo) assim como outras funções para a estação base de célula pequena 400. Em particular, o hospedeiro 420 pode incluir também uma interface com RAT 430 (um barramento ou semelhante, por exemplo) que permite que os rádios 402 e 404 se comuniquem um com o outro por meio de diversas trocas de mensagens.
[0077] A Figura 5 é um diagrama de fluxos de sinalização que mostra uma troca de mensagens exemplar entre rádios co-localizados. Neste exemplo, uma RAT (LTE, por exemplo) solicita uma medição de outra RAT (Wi-Fi, por exemplo) e cessa oportunisticamente a transmissão para a medição. A Figura 5 será explicada em seguida com referência contínua à Figura 4.
[0078] Inicialmente a SON LTE 414 notifica a pilha LTE 420 por meio de uma mensagem 520 de que um intervalo de medição está por vir na banda não licenciada compartilhada. A SON LTE envia então um comando 422 para fazer com o rádio LTE (RF 404) desligue temporariamente a transmissão na banda não licenciada em resposta a qual o rádio LTE 404 desabilita os componentes RF apropriados por um período de tempo de modo a não interferir com quaisquer medições durante este tempo, por exemplo.
[0079] A SON LTE 414 envia também uma mensagem 424 à SON Wi-Fi 412 solicitando que uma medição seja feita na banda não licenciada. Em resposta, a SON Wi-Fi 412 envia uma solicitação 526 correspondente por meio de pilha Wi-Fi 426 ao rádio Wi-Fi 402 ou a algum outro rádio componente Wi-Fi adequado (um receptor Wi-Fi de baixo custo, de funcionalidade reduzida, por exemplo).
[0080] Depois que o rádio Wi-Fi 402 realiza medições para sinalização relacionada com Wi-Fi na banda não licenciada, um relatório 528, que inclui os resultados das medições, é enviado a SON LTE 414 por meio de pilha WiFi 426 e à SON Wi-Fi 412. Em alguns exemplos, o relatório de medição pode incluir não só medições realizadas pelo rádio Wi-Fi 402 propriamente dito, mas também medições coletadas pelo rádio Wi-Fi 402 da STA 450. A SON LTE 414 pode enviar então um comando 430 para fazer com que o rádio LTE 404 volte atrás na transmissão na banda não licenciada, (no final do período de tempo definido, por exemplo).
[0081] As informações incluídas no relatório de medição (informações que indicam como os aparelhos Wi-Fi estão utilizando a banda não licenciada, por exemplo) podem ser compiladas juntamente com diversas medições e relatórios de medição LTE. Com base em informações sobre as condições operacionais atuais na banda não licenciada compartilhada (coletadas por um ou uma combinação do rádio Wi-Fi 402, do rádio LTE 404, da STA 450 e/ou do UE 560, por exemplo), a estação base de célula pequena 400 pode adaptar especialmente aspectos diferentes de suas operações celulares de modo a gerenciar a coexistência entre as diferentes RATs. Voltando à Figura 5, a SON LTE 414, por exemplo, pode enviar então uma mensagem 432 que informa à pilha LTE 428 como a comunicação LTE será modificada.
[0082] Há vários aspectos de funcionamento celular que podem ser adaptados de modo a se gerenciar a coexistência entre as diferentes RATs. Por exemplo, a estação base de célula pequena 400 pode ser selecionar determinadas portadoras, como preferíveis quando do funcionam na banda não licenciada pode habilitar ou desabilitar oportunistamente funcionamento nestas portadoras, pode ajustar seletivamente a potência de transmissão dessas portadoras, se necessário (periódica ou intermitente, de acordo com um padrão de transmissão, por exemplo) e/ou tomar outras medidas para equilibrar a necessidade de funcionamento celular eficaz com a necessidade de coexistência estável.
[0083] A Figura 6 é um digital de estados de coexistência ao nível do sistema, que mostra aspectos diferentes de funcionamento celular que podem ser especialmente adaptados para gerenciar a coexistência entre diferentes RATs que funcionam em uma banda não licenciada compartilhada. Conforme mostrado, as técnicas neste exemplo incluem operações que serão aqui referidas como Seleção de Canal (CHS) onde portadoras não licenciadas apropriadas são analisadas, Downlink Suplementar Oportunístico (OSDL) onde o funcionamento em uma ou mais SCells é configurado ou desconfigurado, e Transmissão Adaptativa à Detecção de Portadora (CSAT) onde a potência de transmissão SCells é adaptada, se necessário, e a alternância entre períodos de potência transmissão elevada (um estado LIGADO, como um caso especial, por exemplo) e baixa potência de transmissão (um estado DESLIGADO como caso especial, por exemplo).
[0084] Para CHS (bloco 610), um algoritmo de seleção de canal pode executar determinados procedimentos de varredura periódicos ou acionados por eventos (iniciais ou acionados por limite, por exemplo) (bloco 612). Com referência à Figura 4, os procedimentos de varredura podem utilizar, por exemplo, um ou uma combinação do rádio Wi-Fi 402, do rádio LTE 404, da STA 450 e/ou do UE 460. Os resultados de varredura podem ser armazenados (através de uma janela de tempo deslizante, por exemplo) em um banco de dados correspondente (bloco 614) e utilizados para classificar os diferentes canais em termos do seu potencial para funcionamento celular (616). Por exemplo, um dado canal pode ser classificado com base, pelo menos em parte, em se é um canal limpo ou se necessitará de algum nível de proteção para comunicações co-canal. Diversas funções de custo e métricas conexas podem ser utilizadas na classificação e em cálculos conexos.
[0085] Se um canal limpo for identificado (‘sim’ na decisão 618), uma SCell correspondente pode ser acionada sem consideração pelo impacto sobre por comunicações co-canal (estado 319). Por outro lado, se não for identificado nenhum canal limpo, outro processamento pode ser utilizado para reduzir o impacto sobre comunicações co-canal (‘não’ na decisão 618) conforme descrito em seguida.
[0086] Com referência ao OSDLK (bloco 620), uma entrada pode ser recebida do algoritmo de sinal de canal assim como de outras fontes, tais como diversas medições, programadores, armazenadores de tráfego, etc. (bloco 622) para determinar se funcionamento não licenciado é garantido sem que um canal limpo esteja disponível (decisão 624). Por exemplo, se não houver tráfego suficiente para suportar uma portadora secundária na banda não licenciada (‘não’ na decisão 624) a SCell correspondente que a suporta pode ser desabilitada (estado 626). Inversamente, se houver uma quantidade substancial de tráfego (‘sim’ na decisão 624), embora um canal limpo não esteja disponível, uma SCell pode no entanto ser construída a partir de uma ou mais das portadoras restantes chamando- se a operação CSAT (bloco 630) para atenuar o impacto potencial sobre a coexistência.
[0087] Voltando à Figura 6 SCell pode ser inicialmente habilitada em um estado desconfigurado (628). A SCell, juntamente com um ou mais aparelhos de usuário correspondentes, pode ser então configurada e ativada (estado 630) para funcionamento normal. Na LTE, por exemplo, um UE conexos pode ser configurado e desconfigurado por meio de mensagens de Config/Desconfig RRC correspondentes para adicionar a SCell seu conjunto ativo. A ativação e a desativação do usuário conexos podem ser efetuadas, por exemplo, utilizando-se comandos de Ativação/Desativação de Elementos de Controle (CE) de Controle de Acesso a Meio (MAC). Posteriormente, quando o nível de tráfego cai abaixo de um limite, uma mensagem de Desconfig de RRC pode ser utilizada para remover a SCell do conjunto ativo do UE e fazer o sistema voltar ao estado desconfigurado (estado 628). Se todos os UEs forem desconfigurados, o OSDL pode ser chamado para desligar a SCell.
[0088] Durante a operação CSAT (bloco 630), a SCell pode permanecer configurada, mas ser levada a alternar-se entre períodos de funcionamento ativado (estado 632), e períodos de funcionamento desativado (estado 634), de acordo com um padrão de comunicação Multiplexado por Divisão de Tempo (TDM)(longo prazo). No estado configurado/ativado (estado 632), a SCell pode funcionar a uma potência relativamente elevada (estado LIGADO de potência total, por exemplo). No estado configurado/desativado (estado 634), a SCell pode funcionar a uma potência relativamente baixa, reduzida (estado DESLIGADO despotencializado, por exemplo).
[0089] A Figura 7 mostra mais detalhadamente determinados aspectos de um esquema de comunicação CSAT para alternar funcionamento celular de acordo com um padrão de comunicação TDM de longo prazo. Conforme discutido acima, com relação à Figura 6, a CSAT pode ser seletivamente habilitada em uma ou mais SCells conforme apropriado para facilitar a coexistência em um espectro não licenciado, menos quando o funcionamento de uma RAT competitiva não estiver disponível.
[0090] Quando habilitado, o funcionamento da SCell é alternado entre períodos CSAT LIGADA (ativada) e CSAT DESLIGADA (desativada) dentro de um dado ciclo CSAT (TCSAT). Um ou mais aparelhos de usuário conexos podem ser da mesma maneira alternados entre períodos ativados MAC e períodos desativados MAC correspondentes. Durante um período de tempo ativado conexo TON, a transmissão da SCell na banda não licenciada por continuar a uma potência de transmissão relativamente elevada, normal. Durante um período de tempo desativado conexo TOFF, mas a SCell permanece em um estado configurado, mas a transmissão na banda não licenciada é reduzida ou mesmo completamente desabilitada de modo a se obter um meio para uma RAT competitiva (assim como para efetuar diversas medições por meio de um radio co-localizado da RAT competitiva).
[0091] Cada um dos parâmetros CSAT conexos, que incluem, por exemplo, o ciclo operacional de padrão CSAT (isto é, T ON/TCSAT), temporização cíclica (o tempo de partida/interrupção de cada ciclo CSAT, por exemplo) e as potências de transmissão relativas durante períodos ativados/desativados pode ser adaptado com base nas condições de sinalização atuais de modo a otimizar a operação CSAT. Como exemplo, se a utilização de um dado canal por aparelhos Wi-Fi for elevada, um rádio LTE pode ajustar um ou mais dos parâmetros CSAT de modo que a utilização do canal pelo rádio LTE seja reduzida. Por exemplo, o rádio LTE pode reduzir o seu ciclo operacional de transmissão ou potência de transmissão no canal. Inversamente, se a utilização de um dado canal por aparelhos Wi-Fi for baixa, um rádio LTE pode ajustar um ou mais dos parâmetros CSAT de modo que a utilização do canal pelo rádio LTE seja aumentada. Por exemplo, o radio LTE pode aumentar seu ciclo operacional de transmissão ou potência de transmissão no canal. Em ambos os casos, os períodos CSAT LIGADA (ativada) podem ser tornados suficientemente longos (maiores ou iguais a cerda de 200 mseg., por exemplo) de modo a dar aos aparelhos de usuário oportunidade suficiente para efetuar uma medição durante cada período CSAT LIGADA (ativada).
[0092] O esquema CSAT aqui apresentado pode oferecer várias vantagens para coexistência de RATs misturadas, particularmente em um espectro não licenciado. Por exemplo, pela adaptação de comunicação com base em sinais associados a uma primeira RAT (Wi-Fi, por exemplo) uma segunda RAT (LTE, por exemplo) pode reagir à utilização de um co-canal por aparelhos que utilizam a primeira RAT ao mesmo tempo que se abstém de e a interferência estranha de outros aparelhos (aparelhos não Wi-Fi, por exemplo) ou canais adjacentes. Como outro exemplo, um esquema CSAT permite que um aparelho que utiliza uma RAT controle quanta proteção será propiciada a comunicações de co-canal por aparelhos que utilizam outra RAT pelo ajuste dos parâmetros específicos utilizados. Além disto, tal esquema pode ser geralmente implementado sem alterações no protocolo de comunicação subjacente da RAT. Em um sistema LTE, a CSAT pode ser geralmente implementada sem alteração dos protocolos de camada PHY ou MAC LTE, mas pela simples alteração do software LTE.
[0093] Para aperfeiçoar a eficácia de sistema total, o ciclo CSAT pode ser sincronizado, no todo u em parte, através de células pequenas diferentes, pelo menos dentro de uma dada operadora. Por exemplo, a operadora pode fixar um período CSAT LIGADA (ativada) mínimo (TON,min) um período CSAT DESLIGADA (desativada) mínimo (T OFF,min). Por conseguinte, as durações do período CSAT LIGADA (ativada) e as potências de transmissão podem ser diferentes, mas os tempos de desativação mínimos e determinados intervalos de medição de seleção de canal podem ser sincronizados.
[0094] A Figura 8 é um digital de fluxos que mostra um método exemplar de adaptação de parâmetros CSAT para redução da interferência entre RATs. O método pode ser executado, por exemplo, no todo ou em parte, por uma estação base de célula pequena (estação base de célula pequena 110C mostrada na Figura 1, por exemplo) ou por um aparelho de usuário (o aparelho de usuário 120C mostrado na Figura 1, por exemplo).
[0095] Conforme mostrado, o método 800 pode incluir receber sinais por meio de um recurso que utiliza uma primeira RAT (Wi-Fi, por exemplo) (bloco 810). O recurso pode incluir o senão corresponder a, por exemplo, uma banda de radiofrequência não licenciada compartilhada por aparelhos Wi-Fi e LTE. Para melhor associar a sinalização recebida com a primeira RAT e distingui-la de outra sinalização de outra RAT, assim como um ruído, um transceptor específico que funciona de acordo com a primeira RAT pode ser utilizado para receber os sinais (em vez de um transceptor que funciona de acordo com outra RAT que faz varredura em busca de intensidade de sinal de segundo plano agregada). O termo “transceptor” conforme aqui utilizado pode referir-se a tipos diferentes de componentes de transmissão e/ou recepção, e não pretende implicar que tais componentes são necessariamente capazes tanto de transmissão quanto de recepção. Conforme discutido acima, tal transceptor pode incluir um rádio de transmissão/recepção de funcionamento completo ou um circuito de receptor de funcionalidade mais baixa que pode ser co-localizado com outro receptor que funciona de acordo com outra RAT.
[0096] A estação base de célula pequena e/ou o aparelho de usuário pode identificar então a utilização do recurso que está associado à primeira RAT cabeçalho nos sinais recebidos (bloco 820). A utilização do recurso pode dar uma indicação do grau de interferência (interferência co-canal, por exemplo) que está associado à sinalização da primeira RAT. Com base na utilização identificada do recurso. Um ou mais parâmetros de alternância podem ser fixados para um padrão de comunicação TDM que define períodos de transmissão CSAT LIGADA (ativada) e CSAT DESLIGADA (desativada) para uma segunda RAT (LTE, por exemplo) que compartilha o recurso (bloco 830) e o funcionamento da segunda RAT pode ser alternado entre períodos de transmissão CSAT LIGADA (ativada) e CSAT DESLIGADA (desativada) através do recurso de acordo com o padrão de comunicação TDM (bloco 840). Conforme discutido acima, os períodos CSAT DESLIGADA (desativada) proporcionam não só oportunidades para a primeira RAT utilizar recursos, mas também oportunidades para medir a sinalização da primeira RAT.
[0097] Medições podem ser realizadas no recurso e o recurso pode ser caracterizado em termos da sua utilização de diversas maneiras. Para um meio Wi-Fi compartilhado, por exemplo, um rádio Wi-Fi co-localizado pode desprezar o meio para pacotes Wi-Fi. Pacotes Wi-Fi podem ser detectados pela decodificação de uma ou mais assinaturas Wi-Fi. Exemplos de tais assinaturas incluem preâmbulos Wi-Fi, cabeçalhos PHY Wi-Fi, cabeçalhos MAC WiFi, indicadores Wi-Fi, solicitações de sonda Wi-Fi, respostas de sonda Wi-Fi e assim por diante. O rádio Wi-Fi pode extrair então diversas características dos pacotes Wi Fi detectados. Características exemplares incluem duração de pacote, intensidade ou energia de sinal (RSSI, por exemplo), tipo de tráfego (QoS alta ou baixa, por exemplo) tipo de canal Wi-Fi (primário versus secundário, por exemplo) e outros atributos dos pacotes relacionados com o impacto sobre ou necessidade de priorizar a sinalização WiFi. A utilização do meio Wi-Fi pode ser determinada com base nas características extraídas (decodificadas) dos pacotes Wi-Fi detectados.
[0098] Voltando à Figura 8, a configuração dos parâmetros de alternância (bloco 830) pode compreender alteração de pelo menos um doa parâmetros de alternância com base na comparação da utilização identificada do recurso com um limite. Por exemplo, uma métrica de utilização de meio para a primeira RAT (MURATI) pode ser calculada como uma função da duração D de cada pacote detectado de modo que MURATI = ∑ Di/ TM, onde
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, Aqui, W é o conjunto de pacotes detectados da primeira RAT que têm um RSSI acima de um nível correspondente (-62 dBm, por exemplo) e TM é um fator de normalização baseado na duração do período de medição ou observação (a duração TOFF para um período CSAT DESLIGADA (desativada), no qual são efetuadas medições, por exemplo). Pacotes que têm uma RSSI relativamente baixa podem ser eliminados por filtragem do cálculo de utilização de meio por causa do impacto limitado que o funcionamento da segunda RAT terá provavelmente sobre estes pacotes.
[0099] A métrica de utilização MURAT1 pode ser comparada com um conjunto correspondente de limites de utilização (THUTIL) associados ao nível de proteção a ser propiciado à primeira RAT. Ou seja, os limites de utilização THUTIL podem ser fixados (estática ou dinamicamente) para controlar o grau de proteção propiciado à primeira RAT. Por exemplo, se a inspeção dos pacotes detectados indicar que os pacotes exigem uma Qualidade de serviço (QoS) elevada da primeira RAT, os limites de utilização THUTIL podem ser ajustados para baixo de modo a se aumentar a sensibilidade ao funcionamento pela primeira RAT. Inversamente, se a inspeção dos pacotes detectados indicar que os pacotes não exigem uma QoS elevada, os limites de utilização THUTIL podem ser ajustados para cima de modo a se diminuir a sensibilidade ao funcionamento pela primeira RAT.
[0100] Diversos parâmetros de alternância podem ser configurados ou alterados conforme desejado. Por exemplo, conforme discutido mais detalhadamente acima com relação à Figura 7, os parâmetros de alternância CSAT podem incluir ou senão corresponder a, ciclo operacional, potência de transmissão, temporização cíclica (tempo de partida/interrupção de cada ciclo CSAT, e assim por diante. Cada parâmetro pode ser limitado por valores max (TOFF,max, por exemplo) e min (TOFF,min, por exemplo) conforme apropriado para um dado sistema, e as modificações dos parâmetros de alternância podem ser limitados por um parâmetro de histerese (H) para limitar oscilações de estado indevidas.
[0101] Como exemplo, o período CSAT DESLIGADA (desativada) pode ser aumentado em uma etapa ΔT (até um máximo especificado, no máximo) se a utilização do recurso MURAT1 pela primeira RAT ultrapassar uma utilização de limite THUTIL ou diminuído em uma etapa ΔT (para baixo) até um mínimo especificado, no máximo) se a utilização do recurso MURAT1 cair abaixo do valor de utilização de limite THUTIL.
[0102] Um algoritmo exemplar é o seguinte: CSAT OFF = min (T0FF,maX; CSAT OFF + AT) if MURATI > THUTIL, CSAT OFF = max (TOFF,mini CSAT OFF - AT) if MURATI < THUTIL - H, caso contrário CSAT OFF = CSAT OFF
[0103] Por conseguinte, deve ficar entendido que qualquer um dos parâmetros acima pode ser configurado ou ajustado para controlar como um recurso é utilizado por RATs em competição, com base em quanta proteção será propiciada para uma das RATs.
[0104] Voltado à Figura 8 em alguns desenhos, os parâmetros de alternância podem ser também configurados ou modificados com base nas características da segunda RAT propriamente dita (bloco opcional 850). Por exemplo, a estação base de célula pequena ou o aparelho de usuário podem determinar que há uma limitação de tráfego ou transporte de retorno associada segunda RAT e modificar os parâmetros de alternância com base na limitação determinada. Se o armazenador de tráfego para a segunda RAT cair abaixo de um limite por um tempo, relativamente longo, isto pode ser tomado como0 indicação de que a segunda RAT não tem necessidade elevada do recurso no momento e medidas podem ser tomadas para reduzir a utilização do meio da segunda RAT (diminuindo-se o período CSAT LIGADA (ativada) aumentando-se o período CSAT DESLIGADA (desativada) aumentando-se a restrição TOFF,max, e assim por diante, por exemplo). Medidas semelhantes podem ser tomadas se as limitações de transporte de retorno restringirem a extensão na qual a segunda RAT pode utilizar o recurso.
[0105] Como outro exemplo, se a segunda RAT exigir uma alta QoS no recurso, medidas podem ser tomadas para aumentar a utilização do recurso da segunda RAT (aumentando-se o período CSAT LIGADA (ativada), diminuindo- se o período CSAT DESLIGADA (desativada), diminuindo-se a restrição TOFF,max, e assim por diante, por exemplo). Inversamente, se a segunda RAT não exigir uma alta QoS no recurso, podem ser tomadas medidas para diminuir a utilização do recurso da segunda RAT (diminuindo-se o período CSAT LIGADA (ativada), aumentando-se o período CSAT DESLIGADA (desativada), aumentando-se a restrição TOFF,max, e assim por diante, por exemplo).
[0106] Em algumas ocorrências, os parâmetros de alternância podem ser também modificados oportunistamente, em uma base mais de curto prazo, de modo a se resolver, conforme necessário quaisquer problemas temporários que possam surgir.
[0107] A Figura 9 mostra uma modificação oportunística exemplar de um esquema de comunicação CSAT para acomodar retransmissões pendentes. Como na Figura 7, durante períodos de comunicação CSAT LIGADA (ativada), a transmissão em um recurso, tal como uma banda não licenciada, é habilitada. Durante períodos CSAT DESLIGADA (desativada), a transmissão no recurso é desabilitada para permitir outras operações de sistema e para efetuar medições.
[0108] Conforme mostrado na Figura 9, em alguns desenhos um dado período CSAT LIGADA (ativada) pode ser oportunistamente estendido. Por exemplo, a estação base de célula pequena pode determinar que um procedimento de retransmissão (HARQ, por exemplo) associado à comunicação no recurso pela segunda RAT está ainda pendente ou próximo da borda de um período CSAT LIGADA (ativada). Em resposta, a estação base de célula pequena pode estender o período CSAT LIGADA (ativada) para a segunda RAT no recurso de modo a completar o procedimento de retransmissão. Para reduzir a utilização deste período CSAT LIGADA (ativada) estendido por outro tráfego da segunda RAT, contudo, a estação base de célula pequena pode interromper a programação (ou atribuição) de novas concessões DL à medida que o período CSAT LIGADA (ativada) se aproxima.
[0109] Em algumas ocorrências, operações adicionais podem ser executadas através da primeira RAT de modo a se efetuar coordenação com o esquema CSAT que é utilizado.
[0110] A Figura 10 mostra um exemplo de coordenação inter-RAT que utiliza uma mensagem de liberação para Enviar a Si Mesmo (CTS2S). Como na Figura 1, durante períodos CSAT LIGADA (ativada) de comunicação é habilitada a transmissão em um recurso tal como uma banda não licenciada. Durante períodos CSAT LIGADA (ativada), a transmissão no recurso é desabilitada para permitir outras operações de sistema e para efetuar medições.
[0111] Conforme mostrado na Figura 10, em alguns desenhos um transceptor co-localizado, que funciona de acordo com a primeira RAT (Wi-Fi, por exemplo) pode ser utilizado para transmitir uma mensagem CTS2S pode ser no recurso para reservar o recurso para uma transmissão na segunda RAT. A mensagem CTS2S pode ser transmitida antes do final de um período CSAT DESLIGADA (desativada) para reservar o recurso para a segunda RAT durante o período CSAT LIGADA (ativada) seguinte. A mensagem CTS2S pode incluir uma indicação de duração que corresponde à duração do período CSAT LIGADA (ativada) vindouro. A potência de transmissão da mensagem CTS2S pode ser adaptada para controlar sua faixa, conforme desejado (e consequentemente, o número de aparelhos dda primeira RAT afetados).
[0112] Em algumas ocorrências, as operações de configuração e adaptação de parâmetros de alternância descritas acima podem ser divididas entre uma estação base de célula pequena (a estação base de célula pequena 110c mostrada na Figura 1, por exemplo) e um ou mais aparelhos de usuário (o aparelho de usuário 120C mostrado na Figura 1, por exemplo) com diversas camadas de coordenação.
[0113] As Figuras 11-12 são diagramas de fluxos de sinalização que mostram exemplos diferentes de processamento dividido e trocas de mensagens entre uma estação base de célula pequena e um aparelho de usuário para coordenar uma operação CSAT. A título de exemplo, a estação base de célula pequena é mostrada como a estação base de célula pequena 110C mostrada na Figura 1 e o aparelho de usuário é mostrado como o aparelho de usuário 120C mostrado na Figura 1.
[0114] No exemplo da Figura 11, o aparelho de usuário efetua medições de sinalização de um recurso compartilhado que utiliza uma primeira RAT (Wi-Fi, por exemplo)(bloco 1102). O aparelho de usuário transmite então uma mensagem 1104 para a estação base de célula pequena que inclui informações de medição que indicam a utilização do recurso. As informações de medição podem incluir as medições propriamente ditas ou uma outra versão processada delas, que inclui uma métrica de utilização do tipo descrito acima. Com base nas informações de medição, a estação base de célula pequena pode determinar um ou mais parâmetros de alternância CSAT (bloco 1106). A estação base de célula pequena transmite então uma mensagem de resposta 1108 para o aparelho de usuário que inclui os parâmetros de alternância determinados.
[0115] No exemplo da Figura 12, o aparelho de usuário efetua igualmente medições de sinalização de um recurso compartilhado que utiliza uma primeira RAT (Wi- Fi)(bloco 1202). Em contraste com o exemplo da Figura 11, contudo, o aparelho de usuário propriamente dito determina um ou mais parâmetros de alternância CSAT recomendados nas informações de medição (bloco 1204). O aparelho de usuário transmite então uma mensagem 1206 para a estação base de célula pequena que inclui os parâmetros de alternância CSAT recomendados. Em resposta, a estação base de célula pequena pode fazer uma determinação referentes aos parâmetros de alternância CSAT recomendados (bloco 1208) e transmitir uma mensagem de resposta 1210 para o aparelho de usuário que inclui uma confirmação que confirma os parâmetros de alternância CSAT recomendados ou alguma forma de confirmação negativa ou notificação de parâmetros alternativos.
[0116] Por conseguinte, em cada um destes exemplos, o pau pode transmitir uma mensagem para a estação base de célula pequena que é baseada na utilização do recurso e receber uma mensagem de resposta que inclui (direta ou indiretamente por meio de confirmação, por exemplo) um ou mais parâmetros de alternância. As diversas operações de conforme mostrado de conteúdos de mensagens e correspondentes, contudo, pode variar. Em ambos os casos, a estação base de célula pequena pode sincronizar (por meio de parâmetros de alternância na mensagem de resposta, por exemplo) a alternância de funcionamento de uplink da segunda RAT pelo aparelho de usuário e alternância de funcionamento de downlink da segunda RAT pela estação base de célula pequena. Por exemplo, o padrão de comunicação TDM de uplink pode ser selecionado como um sub-conjunto dos padrões de comunicação de downlink, de modo que comunicações de uplink só sejam permitidas durante período nos quais a estação base de célula pequena está ativa.
[0117] Na prática, o desligamento de uma dada RAT, tal como a LTE, durante determinados períodos, pode causar impacto sobre outras operações do sistema de comunicação. Por exemplo, um aparelho de usuário pode tentar efetuar diversas medições durante um período CSAT DESLIGADA (desativada), tal como medições de Portadora para Interferência (C/I), Potência Recebida do Sinal de Referência (RSRP), Qualidade Recebida do Sinal de Referência (RSRP) e Indicação de Qualidade de Canal (CQI), mas não será capaz de encontrar a estação base correspondente durante este tempo, uma vez que a estação base não está transmitindo. Isto pode ter impacto sobre a exatidão de medição e temporização, sobre os procedimentos de malha de rastreamento, sobre os procedimentos de re- seleção de célula, etc., e afetar prejudicialmente o funcionamento apropriado do sistema. Por conseguinte, em alguns desenhos, a estação base de célula pequena pode ser configurada para ignorar determinadas informações relatadas pelos aparelhos de usuário por períodos CSAT DESLIGADA (desativada).
[0118] Voltando novamente à Figura 7, o padrão de comunicação TDM mostrado pode ser aplicado não só a uma frequência (SCell, por exemplo), mas também a várias freqüências diferentes nas quais a estação base de célula pequena provê serviços de comunicação. Em algumas ocorrências, o mesmo padrão de comunicação TDM pode ser aplicado a todas as freqüências diferentes. Em outras ocorrências, contudo, pode ser vantajoso aplicar um padrão de comunicação TDM diferente às freqüências diferentes.
[0119] A aplicação de padrão de comunicação TDM diferentes a freqüências diferentes pode proporcionar flexibilidade e determinadas vantagens conexas. Entretanto, a operação CSAT através de freqüências diferentes e padrões de comunicação TDM pode ser impedida por e/ou exigir coordenação com outras operações do sistema de comunicação, tais como a recepção a Recepção Descontínua (DRX).
[0120] A Figura 13 mostra um modo de comunicação DRX exemplar, que pode ser utilizado para comunicação com determinados aparelhos de usuário (mostrados como UEs LTE), para aplicações que não exigem recepção contínua. A DRX é geralmente vantajosa no sentido de que permite que aparelhos de usuário conservem a energia de bateria pelo monitoramento de canais de controle apenas a intervalos configuráveis ou predeterminados, e não continuamente.
[0121] Conforme mostrado, durante determinados tempos predeterminados ou negociados, o receptor (RX) do aparelho de usuário é LIGADO (em um estado de conexão, por exemplo), enquanto, em outros tempos, é DESLIGADO (referido como intervalo DRX) e o aparelho de usuário entra no estado de baixa potência. Durante a duração LIGADA de um dado ciclo de DRX, o receptor do aparelho de usuário pode monitorar um Canal de Controle de Downlink Físico (PDCCH) ou semelhantes, de modo a identificar dados DL. A estação base que serve o aparelho de usuário pode controlar ou senão estar ciente da operação DRX e, por conseguinte, programar comunicações.
[0122] Conforme é também mostrado na Figura 13, pode ser vantajoso alinhar o padrão de DRX com o padrão de comunicação TDM CSAT, pelo menos até uma determinada medida e para determinados aparelhos de usuário. Por exemplo, a estação base pode alinhar o padrão de DRX de um ou mais aparelhos de usuário de tráfego elevado (um aparelho de usuário servido na banda de 5 GHz, que é geralmente associada a tráfego elevado, por exemplo) com o padrão de comunicação TDM CSAT de modo a aumentar ao máximo ou pelo menos aumentar a superposição entre o período de DRX LIGADO e o período CSAT LIGADA (ativada), aumentando assim as oportunidades de transmissão e a capacidade de transmissão total para os aparelhos de usuário.
[0123] Em implementações de DRX convencionais, contudo, um único padrão de DRX é configurado (através de sinalização de RRC, por exemplo) para cada aparelho de usuário através das suas freqüências (SCells) diferentes. Esta implementação convencional previne o alinhamento simultâneo da DRX com padrões de comunicação TDM CSAT diferentes.
[0124] A Figura 14 mostra uma mensagem de broadcast/multicast DRX exemplar para configurar aparelhos de usuário de acordo com diversos parâmetros de DRX, como uma alternativa à sinalização de RRC convencional. Neste exemplo, a mensagem de broadcast/multicast 1400 é mostrada como um Bloco de Informações de Sistema (SIB), que pode ser transmitida por uma estação base de célula pequena em sua PCell para todos os aparelhos de usuário que são servidos. A mensagem de broadcast/multicast porta respectivos parâmetros de DRX para cada SCell (SCell 1, SCell 2... SCell N). A mensagem de broadcast/multicast 1400 é, por conseguinte, capaz de especificar configurações de DRX individuais que são diferentes através de SCells, mais comuns, a todos os aparelhos de usuário. Isto contrasta com mensagens de RRC específicas de usuário (unicast convencionais, que especificam configurações de DRX que são específicas de cada aparelho de usuário mais comuns a todas as SCells nas quais esse aparelho de usuário funciona. Pela utilização de tal mensagem de broadcast/multicast, a estação base pode estabelecer padrões de comunicação TDM CSAT diferentes em SCells diferentes, ao mesmo tempo configurando a DRX para alinhar-se com cada um dos padrões de comunicação TDM CSAT diferentes.
[0125] A Figura 15 é um digital de fluxos que mostra um método exemplar para coordenar configurações de DRX através de aparelhos de usuário em sistema de comunicação sem fio. O método pode ser executado, por exemplo, por uma estação base de célula pequena (a estação base de célula pequena 110C mostrada na Figura 1, por exemplo).
[0126] Conforme mostrado, o método 1500 inclui a atribuição, pela estação base de célula pequena, de configurações de DRX diferentes para canais (SCells, por exemplo) de comunicação diferentes (bloco 1510). A estação base de célula pequena pode transmitir (broadcast ou multicast, por exemplo) uma mensagem de configuração de DRX para uma série de aparelhos de usuário que especifica um ou mais parâmetros de DRX para cada uma das configurações de DRX diferentes (bloco 1520). A comunicação continua então por meio de canais dos comunicação, onde, para cada um dos canais de comunicação, a comunicação utiliza uma configuração correspondente das configurações de DRX (bloco 1530).
[0127] Conforme discutido mais detalhadamente acima, a mensagem de configuração de DRX pode ser transmitida em uma PCell de banda de frequência licenciada para SCells de banda de frequência não licenciado diferentes que proporciona os canais de comunicação diferentes. Como exemplo, a mensagem de configuração de DRX pode ser transmitida em um SIB. Os parâmetros de DRX especificados podem incluir, por exemplo, um intervalo de DRX, um ciclo operacional, temporização cíclica ou uma combinação deles.
[0128] Conforme discutido mais detalhadamente acima, a mensagem de configuração de DRX pode ser utilizada para coordenar a DRX com parâmetros de alternância de CSAT diferentes (bloco 1540 opcional), e um ou mais parâmetros de alternância podem ser configurados para um primeiro padrão de comunicação TDM que define parâmetros de transmissão CSAT LIGADA (ativada) e CSAT DESLIGADA (desativada) em um primeiro dos canais de comunicação, de modo que o primeiro padrão de comunicação TDM seja alinhado com a configuração de DRX correspondente do primeiro dos canais de comunicação. Da mesma maneira, um ou mais parâmetros de alternância podem ser configurados para um segundo padrão de comunicação TDM (diferente do primeiro padrão de comunicação TDM) que define períodos de transmissão CSAT LIGADA (ativada) e CSAT DESLIGADA (desativada) em um segundo dos canais de comunicação, de modo que o segundo padrão de comunicação TDM seja alinhado com a configuração de DRX correspondente do segundo dos canais de comunicação. O funcionamento pode ser então alternado entre períodos CSAT LIGADA (ativada) e CSAT DESLIGADA (desativada) de transmissão nos primeiro e segundo dos canais de comunicação de acordo com os primeiro e segundo padrões de comunicação TDM.
[0129] Para manter a coordenação entre DRX e CSAT, a estação base de célula pequena pode monitorar (continuamente, periodicamente ou em uma base acionada por eventos, por exemplo) para alterações no esquema de comunicação CSAT e ajustar dinamicamente as configurações de DRX, conforme necessário, com base (direta ou indiretamente) na utilização na mesma utilização inter-RAT subjacente do recurso de canal que chama a CSAT (bloco opcional 1550). Por exemplo, a estação base de célula pequena pode receber sinais pelo menos do recurso utilizando uma primeira RAT (Wi-Fi, por exemplo), ao passo que o primeiro e o segundo dos canais de comunicação compartilham o recurso, mas estão associados a uma segunda RAT (LTE, por exemplo). O recurso pode incluir ou senão corresponder, por exemplo, a uma banda de radiofrequência não licenciada compartilhada por aparelhos Wi-Fi e LTE, conforme discutido acima. A estação base de célula pequena pode identificar então a utilização do recurso que está associado à primeira RAT com base nos sinais recebidos (bloco 1520). A utilização do recurso pode dar uma indicação do grau de interferência (interferência co-canal, por exemplo) que está associado à sinalização da primeira RAT.
[0130] Com base na utilização identificada do recurso, a estação base de célula pequena pode ajustar os primeiro e segundo padrões de comunicação TDM e ajustar as configurações de DRX correspondentes para alinhamento com os primeiro e segundo padrões de comunicação TDM ajustáveis. As configurações de DRX ajustadas podem ser então transmitidas para a série de aparelhos de usuário, utilizando-se a mensagem de configuração de DRX aqui apresentadas.
[0131] Voltando novamente à Figura 7 e à discussão acima, outras vantagens que podem ser obtidas aplicando-se padrões de comunicação TDM diferentes a freqüências diferentes incluem um gerenciamento aperfeiçoado de tráfego de QoS mais elevada. Por exemplo, períodos CSAT DESLIGADA (desativada) relativamente longos (da ordem de centenas de mseg, por exemplo), em qualquer dada frequência (SCell, por exemplo) podem introduzir latências que são prejudiciais a algumas aplicações, comunicações em tempo real ou tempo quase real de alta QoS, tais como voz sobre IP (VOIP). Uma abordagem para combater isto consiste em adaptar especialmente os padrões de comunicação TDM para proteger aplicativos sensíveis à latência, tal como utilizando um ciclo CSAT mais apertado (isto é, durações de período CSAT LIGADA (ativada)/CSAT DESLIGADA (desativada) mais curtos, conforme discutido acima. Alternativamente, ou além disto, contudo, os padrões de comunicação TDM podem ser também escalonados no tempo através das freqüências diferentes com relação a uma superposição em seus períodos CSAT LIGADA (ativada)/CSAT DESLIGADA (desativada), de modo que o tráfego de usuário em uma frequência específica que esteja desativada por um dado período possa ser comutado para outra frequência ativada para serviço durante o período de tempo. O escalonamento de padrões de comunicação TDM pode ser utilizado através de freqüências diferentes para comunicação CSAT de downlink (transmissão pela estação base de célula pequena, por exemplo) assim como para comunicação CSAT de uplink (transmissão por um aparelho de usuário, por exemplo).
[0132] A Figura 16 mostra um esquema de comunicação CSAT exemplar que utiliza padrões de comunicação TDM escalonados através de freqüências diferentes. Neste exemplo, duas freqüências (apresentadas como céu 1 e SCell 2) são mostradas para fins de exemplificação). Seus respectivo padrões de comunicação TDM são escalonados no tempo com relação a uma superposição em seus períodos CSAT LIGADA (ativada) e CSAT DESLIGADA (desativada), de modo que a estação base de célula pequena (por meio do seu programador, por exemplo) possa utilizar pelo menos uma frequência para comunicação através de um recurso compartilhado até um dado momento.
[0133] A Figura 17 mostra outro sistema de comunicação CSAT exemplar que utiliza padrões de comunicação TDM através de freqüências diferentes. Neste exemplo, três freqüências (apresentadas como SCell 1, SCell 2 e SCell 3) são mostradas para fins de exemplificação. Se os respectivos padrões de comunicação TDM são mais uma vez escalonados no tempo com relação a uma superposição em seus períodos CSAT LIGADA (ativada) e CSAT DESLIGADA (desativada), de modo que as estação base de célula pequena (pelo menos do seu programador, por exemplo) possa utilizar uma frequência para comunicação através de um recurso compartilhado em qualquer dado momento.
[0134] A Figura 18 é um diagrama de fluxos que mostra um método exemplar de comunicação CSAT que utiliza padrões de comunicação TDM por uma estação base de célula pequena (a estação base de célula pequena 110Cmda na Figura 1, por exemplo) e/ou por um aparelho de usuário (o aparelho de usuário 120C mostrado na Figura 1, por exemplo).
[0135] Conforme mostrado, o método 1800 inclui receber sinais por meio de um recurso utilizando uma primeira RAT (Wi-Fi, por exemplo) (bloco 1810). O recurso pode incluir ou senão corresponder, por exemplo, a uma banda de radiofrequência não licenciada compartilhada por aparelhos Wi-Fi e LTE. A estação base de célula pequena e/ou o aparelho de usuário podem identificar então a utilização do recurso que está associado à primeira RAT com base nos sinais recebidos (bloco 1820). A utilização do recurso pode dar uma indicação do grau de interferência (interferência co-canal, por exemplo) que está associado à sinalização da primeira RAT.
[0136] Com base na utilização identificada do recurso, parâmetros de alternância podem ser configurados para padrões de comunicação TDM que definem respectivos CSAT LIGADA (ativada) e CSAT DESLIGADA (desativada) de transmissão para freqüências (SCells diferentes de uma segunda RAT que compartilha o recurso (bloco 1830). Por exemplo, um ou mais parâmetros de alternância podem ser configurados para um primeiro padrão de comunicação TDM em uma primeira frequência e um ou mais parâmetros de alternância podem ser configurados para um segundo padrão de comunicação TDM em uma segunda frequência com o primeiro padrão de comunicação TDM e o segundo padrão de comunicação TDM sendo escalonados no tempo com relação a uma superposição em seus períodos CSAT LIGADA (ativada) e CSAT DESLIGADA (desativada). Em particular, o primeiro padrão de comunicação TDM e o segundo padrão de comunicação TDM podem ser escalonados no tempo, de modo que os períodos CSAT LIGADA (ativada) e CSAT DESLIGADA (desativada) do primeiro padrão de comunicação TDM correspondam aos períodos CSAT DESLIGADA (desativada) do segundo padrão de comunicação TDM, e aos períodos CSAT DESLIGADA (desativada) do primeiro padrão de comunicação TDM correspondam aos períodos CSAT LIGADA (ativada) do segundo padrão de comunicação TDM.
[0137] O funcionamento da segunda RAT pode ser então alternado entre períodos de transmissão CSAT LIGADA (ativada) e CSAT DESLIGADA (desativada) através do recurso nas freqüências diferentes de acordo com seus respectivos padrões de comunicação TDM (bloco 1840). Quando necessário, ou senão apropriado (para aplicativos de alta QoS, por exemplo), o tráfego de dados pode ser programado para saltar através das diferentes freqüências de acordo com diferentes padrões de comunicação TDM de modo a se manter um fluxo de transmissão mais constante e de latência mais baixa (bloco opcional 1850). Em particular, voltando ao exemplo acima, o tráfego de dados pode ser transmitido na primeira frequência durante um período CSAT LIGADA (ativada) do primeiro padrão de comunicação TDM e transmitido na segunda frequência durante um período CSAT DESLIGADA (desativada) do primeiro padrão de comunicação TDM (isto é, que corresponde a um período CSAT LIGADA (ativada) do segundo padrão de comunicação TDM). Conforme discutido acima, tal disposição escalonada entre padrões de comunicação TDM que correspondem a freqüências diferentes permite que o tráfego de dados seja dirigido para e programado em uma conexão ativa apropriada em qualquer dado momento.
[0138] Embora a comunicação CSAT possa ser utilizada para coexistência com RATs nativas, tais como WiFi (ou outras RATs ou funcionamento em rede, em diferentes freqüências não licenciadas e canais correspondentes, conforme discutido acima, o impacto da interferência sobre a RAT nativa pode ser diferente nesses canais diferentes. Por exemplo, a família de padrões de protocolo IEEE 802.11 proporciona funcionamento para um canal primário de 20 MHz, assim como a utilização opcional de canais adjacentes secundários (canais de extensão, por exemplo) afastados ± 20 MHz para vinculação de canal e para aumentar a largura de banda Wi-Fi até, por exemplo, 40 MHz, 80 MHz ou 100 MHz. No cenário onde um AP Wi-Fi está utilizando vinculação de canal de dois canais de 20 MHz para formar um canal de 40 MHz ou quatro canais de 20 MHz para formar um canal de 80 MHz, e assim por diante, um dos canais de 20 MHz será especificado como um canal primário e os restos dos canais como canais secundários. Uma vez que canais primários são utilizados por APs Wi-Fi para enviar indicadores, tráfego de alta QoS e para trocas de configuração de conexão (associação e autenticação, por exemplo), o impacto da interferência sobre um canal primário pode ser mais substancial do que sobre canais secundários.
[0139] Por conseguinte, a seleção de canal (por meio do algoritmo CHS 610, por exemplo) pode ser também configurada para preferir funcionamento em canais secundários em oposição a canais primários (se nenhum canal limpo for encontrado). Em ambos os casos, se um canal primário ou secundário, um esquema de comunicação CSAT pode ser implementado no canal selecionado de acordo com as técnicas aqui apresentadas para propiciar proteção adicional à RAT nativa. Se o funcionamento em um canal primário for necessário (se nenhum canal limpo ou mesmo secundário for encontrado, por exemplo), o padrão de comunicação TDM correspondente pode ser especialmente adaptado para proteger o funcionamento do canal primário (utilizando-se durações de período CSAT LIGADA (ativada)/CSAT DESLIGADA (desativada) mais curtos (utilizando-se padrões de comunicação TDM que reduzam ao mínimo a superposição de transmissões LTE com transmissões com indicadores Wi-Fi, etc., por exemplo). A estação base de célula pequena pode classificar quais canais são primários ou secundários através da detecção de um sinal de indicação Wi-Fi, por exemplo, que pode ser enviado no canal primário, e também através da leitura do conteúdo do sinal de indicação Wi-Fi, que pode conter informações que identificam o canal primário e os canais secundários utilizados pelo AP Wi-Fi. Técnicas semelhantes podem ser aplicadas a outras RATs assim como quando canais diferentes apresentam funcionamento diferente para a RAT.
[0140] A Figura 19 é um diagrama de fluxo que mostra um método exemplar de seleção de canal entre uma série de canais. O método pode ser executado, por exemplo, por uma estação base de célula pequena (a estação base de célula pequena 110C mostrada na Figura 1, por exemplo).
[0141] Conforme mostrado o método 1900 pode incluir receber sinais por meio de um recurso (utilizando uma primeira RAT Wi-Fi, por exemplo) (bloco 1910). O recurso pode incluir ou senão corresponder, por exemplo, a uma banda de radiofrequência não licenciada compartilhada por aparelhos Wi-Fi e LTE. A estação base de célula pequena e/ou o aparelho de usuário podem identificar então a utilização do recurso que está associado à primeira RAT com base nos sinais recebidos (bloco 1920). A utilização do recurso pode dar uma indicação do grau de interferência (interferência co-canal, por exemplo) que está associado à sinalização da primeira RAT.
[0142] Com base na utilização identificada do recurso, a estação base de célula pequena pode selecionar uma frequência não licenciada para comunicação através do recurso por uma segunda RAT (LTE, por exemplo) (bloco 1940). Por exemplo, se a utilização identificada do recurso for relativamente limpa (abaixo de um limite de canal limpo, por exemplo) em uma primeira frequência, a estação base de célula pequena pode selecionar essa frequência para comunicação através do recurso pela segunda RAT. Entretanto, se a utilização identificada do recurso não for limpa (acima do limite de canal limpo, por exemplo) em qualquer uma da série de freqüências disponíveis como uma candidata, a estação base de célula pequena pode selecionar uma segunda frequência para comunicação através do recurso pela segunda RAT. Em particular, uma frequência associada a um canal secundário da primeira RAT pode ser selecionada com a segunda frequência de um ou mais canais secundários forem identificados como funcionando no recurso.
[0143] Conforme discutido acima, quando necessário os canais da primeira RAT que funcionam no recurso podem ser classificados como primários ou secundários de diversas maneiras (bloco opcional 1830). Por exemplo, a estação base de célula pequena pode decodificar um sinal de indicação entre os sinais recebidos e utilizar o sinal de indicação (por mera detecção de cabeçalho ou mera detecção de cabeçalho ou por leitura nos seus conteúdos, por exemplo) para interface se quaisquer canais secundários estão funcionando no recurso. Em outros cenários, contudo, a estação base de célula pequena já pode ter conhecimento (por meio de pré-provimento, ou antes de operações de decodificação, por exemplo, de quais classe de canal para a primeira RAT correspondem a quais freqüências em uma banda de frequência compartilhada.
[0144] Em ambos os casos, quando não há canal limpo disponível, a estação base de célula pequena pode implementar um esquema de comunicação CSAT na frequência na (segunda) frequência selecionada e configurar um padrão de comunicação TDM que define períodos de transmissão CSAT LIGADA (ativada) e CSAT DESLIGADA (desativada) na segunda frequência através do recurso pela segunda RAT (bloco opcional 1850). Embora qualquer uma das técnicas de adaptação de padrão de comunicação TDM descritas acima possa ser implementada quando a frequência associada ao canal primário da primeira RAT é selecionada como a (segunda) frequência, o padrão de comunicação TDM pode ser também adaptado para proteger funcionamento do canal primário. Por exemplo, o padrão de comunicação TDM pode ser configurado para utilizar durações de período CSAT LIGADA (ativada) e CSAT DESLIGADA (desativada) relativamente curtas (abaixo de um limite, por exemplo) para reduzir a interferência na sinalização de estabelecimento de conexão da primeira RAT no canal primário. Como outro exemplo, o padrão de comunicação TDM pode ser configurado para reduzir ao mínimo a superposição dos períodos CSAT LIGADA (ativada) com a sinalização de indicação da primeira RAT no canal primário.
[0145] A comunicação na frequência selecionada (segunda) pode também em algumas ocorrências ser enviada a um nível de potência mais baixo em resposta à seleção do canal primário da primeira RAT como a segunda frequência, comparada com a frequência associada à seleção do canal secundário da primeira RAT como a segunda frequência. Esta potência de transmissão reduzida pode proporcionar mais proteção para o funcionamento do canal primário pela primeira RAT.
[0146] A Figura 20 mostra vários componentes de amostra (representados por blocos correspondentes) que podem ser incorporados a um aparelho 2002, a um aparelho 2004 e a um aparelho 2006 (que correspondem, por exemplo, a um aparelho de usuário, uma estação base e a uma entidade de rede, respectivamente) para suportar a operação CSAT e conexas, conforme aqui ensinado. Deve ficar entendido que estes componentes podem ser implementados em tipos diferentes de equipamento e implementações diferentes (em um ASIC, em um SoC, por exemplo, etc.). Os componentes mostrados podem ser também incorporados a outros equipamentos em um sistema de comunicação. Por exemplo, outros equipamentos em um sistema podem incluir componentes semelhantes aos descritos de modo a se obter funcionalidade semelhante. Além disto, um dado equipamento pode conter um ou mais dos componentes. Por exemplo, um equipamento pode incluir vários componentes de transceptor que permitem que o equipamento funcione em várias portadoras e/ou se comunique por meio de tecnologias diferentes.
[0147] O equipamento 2002 e o equipamento 2004 incluem, cada um, pelo menos um aparelho de comunicação sem fio (representado pelo aparelhos de comunicação 2008 e 2014 (e o aparelho de comunicação 2020) se o equipamento 2004 for um retransmissor)) para comunicação com outros nós de pelo menos uma RAT designada. Cada aparelho de comunicação 2008 inclui pelo menos um transmissor (representado pelo transmissor 2010) para transmitir e codificar sinais (mensagens, indicações, informações e assim por diante, por exemplo) e pelo menos um receptor (representado pelo receptor 2012) para receber e decodificar sinais (mensagens, indicações, informações, pilotos e assim por diante, por exemplo). Da mesma maneira, cada aparelho de comunicação 2014 inclui pelo menos um transmissor (representado pelo transmissor 2016) para transmitir sinais (mensagens, indicações, informações, pilotos e assim por diante, por exemplo) e pelo menos um receptor (representado pelo receptor 2018) para receber sinais (mensagens, indicações, informações e assim por diante, por exemplo). Se o equipamento 2004 for uma estação de retransmissão, cada aparelho de comunicação 2020 pode incluir pelo menos um transmissor (representado pelo transmissor 2022) para transmitir sinais (mensagens, indicações, informações, pilotos e assim por diante, por exemplo) e pelo menos um receptor (representado pelo receptor 2024) para receber sinais (mensagens, indicações, informações e assim por diante, por exemplo).
[0148] Um transmissor e um receptor podem corresponder um aparelho integrado (corporificado como um circuito de transmissor e um circuito de receptor de um único aparelho de comunicação, por exemplo) em algumas implementações, podem corresponder u m aparelho transmissor separado e um aparelho receptor separado em algumas implementações ou podem ser corporificados de outras maneiras em outras implementações. Um aparelho de comunicação sem fio (um de vários aparelhos de comunicação sem fio, por exemplo) do equipamento 2004, pode corresponder também um Módulo de Escuta de Rede (NLM) ou semelhante para efetuar diversas medições.
[0149] O equipamento 2006 (e o equipamento 2004 se não for uma estação de retransmissão) inclui pelo menos um aparelho de comunicação (representado pelo aparelho de comunicação 2026 e, opcionalmente, 2020) para comunicação com outros nós. Por exemplo, o aparelho de comunicação 2026 pode corresponder uma interface com rede que é configurada para comunicar-se com uma ou mais entidades de rede por meio de um canal de transporte de retorno cabeado ou sem fio. Sob alguns aspectos, o aparelho de comunicação 2026 pode ser implementado como um transceptor configurado para suportar comunicações de sinais cabeada ou sem fio. Esta comunicação pode envolver, por exemplo, enviar e receber: mensagens, parâmetros ou outros tipos de informações. Por conseguinte, no exemplo da Figura 20, o aparelho de comunicação 2026 é mostrado como compreendendo um transmissor 2008 e um receptor 2030. Da mesma maneira, se o equipamento 2004 não for uma estação de retransmissão, o aparelho de comunicação 2020 pode corresponder uma interface com rede que é configurada para comunicar-se com uma ou mais entidades de rede por meio de um canal de transporte de retorno cabeado ou sem fio. À semelhança do aparelho de comunicação 2026, o aparelho de comunicação 2020 é mostrado como compreendendo um transmissor 2022 e um receptor 2024.
[0150] Os equipamentos 2002, 2004 e 2006 incluem também outros componentes que podem ser utilizados em conjunto com as operações CSAT e conexas, conforme aqui ensinado. O equipamento 2002 inclui um sistema de procedimento 2032 para proporcionar funcionalidade referente, por exemplo, a operações do aparelho de usuário para suportar CSAT e aspectos conexos aqui ensinados e para proporcionar outra funcionalidade de processamento. O equipamento 2004 inclui um sistema de processamento 2034 para proporcionar funcionalidade referente, por exemplo, a operações da estação base para suportar CSAT e aspectos conexos aqui ensinados e para proporcionar outra funcionalidade de processamento. O equipamento 2006 inclui um sistema de processamento 2036 para proporcionar funcionalidade referente a, por exemplo, operações de rede para suportar CSAT e aspectos conexos aqui ensinados e para proporcionar outra funcionalidade de processamento. os equipamentos 2002, 2004 e 2006 incluem outro aparelhos de interface 2044, 2046 e 2048, respectivamente, para fornecer indicações (indicações audíveis e/ou visuais, por exemplo) a um usuário e/ou para receber entrada da usuário (mediante a atuação pelo usuário de um aparelho detector tal como um teclado, uma tela sensível ao toque, um microfone, e assim por diante, por exemplo). Por conveniência, os equipamentos 2002, 2004 e/ou 2006 são na Figura 20 como incluindo diversos componentes que podem ser configurados de acordo com os diversos exemplos aqui descritos. Deve ficar entendido que, contudo, os blocos mostrados podem ter funcionalidade diferente em desenhos diferentes.
[0152] Os componentes da Figura 20 podem ser implementados de diversas maneiras. Em algumas implementações, os componentes da Figura 20 podem ser implementados em um ou mais circuitos, tais como, por exemplo, um ou mais processadores e/ou um ou mais ASICs (que podem incluir um ou mais processadores). Aqui, cada circuito pode utilizar e/ou incorporar pelo menos um componente de memória para armazenar informações ou código executável utilizados pelo circuito para proporcionar esta funcionalidade. Por exemplo, alguma ou toda a funcionalidade representada pelos blocos 2008, 2032, 2038 e 2044 pode ser implementada por componentes de processador e memória do equipamento 2002 (pela execução de código apropriado e/ou pela configuração apropriada de componentes de processador, por exemplo). Da mesma maneira, alguma ou toda a funcionalidade representada pelos blocos 2014, 2020, 2034, 2040, 2046 pode ser implementada por componentes de processador e memória do equipamento 2004 (pela execução de código apropriado e/ou pela configuração apropriada de componentes de processador, por exemplo). Além disto, alguma ou toda a funcionalidade representada pelos blocos 2026, 2036, 2042 e 2048 pode ser implementada por componentes de processador e memória do equipamento 2006 (pela execução de código apropriado e/ou pela configuração apropriada de componentes de processador, por exemplo).
[0153] A Figura 21 mostra uma estação base ou equipamento de aparelho de usuário 2100 exemplar e representado como uma série de módulos funcionais inter- relacionados. Um módulo para receber 2102 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos, por exemplo, a um aparelho de comunicação aqui descrito. Um módulo para identificar 2104 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos, por exemplo, a um sistema de processamento aqui discutido. Um módulo para configurar 2106 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos, por exemplo, a um sistema de processamento aqui discutido. Um módulo para alternar 2108 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos, por exemplo, a um sistema de processamento em conjunto com um aparelho de comunicação conforme aqui discutido.
[0154] A Figura 22 mostra um equipamento de estação base 2200 exemplar representado como uma série de módulos funcionais inter-relacionados. Um módulo para atribuir 2202, pelo menos sob alguns aspectos, por exemplo, a um sistema de processamento aqui discutido. Um módulo para transmitir 2204 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos, por exemplo, a um aparelho de comunicação aqui discutido. Um módulo para comunicar 2206, pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos, por exemplo, a um aparelho de comunicação aqui discutido.
[0155] A Figura 23 mostra um equipamento de estação base ou aparelho de usuário 2300 exemplar representado como uma série de módulos funcionais inter- relacionados. Um módulo para receber 2302 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos, por exemplo, a um aparelho de comunicação aqui discutido. Um módulo para identificar 2304 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos, por exemplo, a um sistema de processamento aqui discutido. Um módulo para configurar 2306 pode configurar, pelo menos sob alguns aspectos, por exemplo, a um sistema de processamento aqui discutido. Um módulo para configurar 2308 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos, por exemplo, a um sistema de processamento aqui discutido. O módulo para alternar 2310 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos, por exemplo, a um sistema de processamento em conjunto com aparelho de comunicação aqui discutido.
[0156] A Figura 24 mostra um equipamento de estação base exemplar representado como uma série de módulos funcionais inter-relacionados. Um módulo para receber 2402 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos, por exemplo, a um aparelho de comunicação aqui discutido. Um módulo para identificar 2404 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos, por exemplo, a um sistema de processamento aqui discutido. Um módulo para selecionar 2406 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos, por exemplo, a um sistema de processamento aqui discutido. Um módulo para selecionar 2408 pode corresponder, pelo menos sob alguns aspectos, por exemplo, a um sistema de processamento aqui discutido.
[0157] A funcionalidade dos módulos das Figuras 21 e 24 pode ser implementada de diversas maneiras compatíveis com os presentes ensinamentos. Em alguns desenhos, a funcionalidade destes módulos pode ser implementada como um ou mais componentes elétricos. Em alguns desenhos, a funcionalidade destes blocos pode ser implementada como sistema de processamento que inclui um ou mais componentes de processador. Em alguns desenhos, a funcionalidade destes módulos, pode ser implementada utilizando-se, por exemplo, pelo menos uma parte de um ou mais circuitos integrados (um ASIC, por exemplo). Conforme aqui discutido, um circuito integrado pode incluir um processador, software, outros componentes conexos ou alguma combinação deles. Assim, a funcionalidade de módulos diferentes pode ser implementada, por exemplo, como subconjuntos diferentes de um circuito integrado, como sub- conjuntos diferentes de um conjunto de módulos de software ou uma combinação deles. Além disto, deve ficar entendido que um dado sub-conjunto (de um circuito integrado e/ou de um conjunto de módulos de software, por exemplo) pode executar pelo menos uma parte da funcionalidade para mais de um módulo.
[0158] Além disso, os componentes e funções representados pelas Figuras 21-24, assim como outros componentes e funções aqui descritos podem ser implementados utilizando-se quaisquer dispositivos adequados. Tais dispositivos podem ser também implementados, pelo menos em parte, utilizando-se, uma estrutura correspondente aqui ensinada. Por exemplo, os componentes descritos acima, em conjunto com os componentes “módulo para” das Figuras 21/24 podem corresponder também à funcionalidade “dispositivo para” designada de maneira semelhante. Assim, sob alguns aspectos, um ou mais de tais dispositivos podem ser implementados utilizando-se um ou mais de componentes de processador, circuitos integrados ou outra estrutura adequada, conforme aqui ensinado.
[0159] A Figura 25 mostra um ambiente de sistema de comunicação exemplar, no qual os presentes ensinamentos e estruturas de funcionamento relacionadas a CSAT podem ser incorporados. O sistema de comunicação sem fio 2500 que será descrito, pelo menos em parte, como uma rede LTE para fins de exemplificação, inclui vários eNBs 2510 e outras entidades de rede. Cada um dos eNBs 2510 proporciona cobertura de comunicação para uma área geográfica específica, tal como áreas de cobertura macro- celulares ou de célula pequena.
[0160] No exemplo mostrado, os eNBs 2510A, 2510B e 2510C são eNBs macro-celulares para as macro- células 2502A, 2502B e 2502C, respectivamente. As macro- células 2502A, 2502B e 2502C, podem cobrir uma área geográfica relativamente grande (em um raio de vários quilômetros, por exemplo) e podem permitir acesso irrestrito por UEs com assinatura de serviço. O eNB 2510 é um eNB de célula pequena específico referido como eNB de pico-célula para a pico-célula 2502X. A pico-célula 2502X pode cobrir uma área geográfica relativamente pequena e pode permitir acesso irrestrito por UEs com assinatura de serviço. Os eNBs 2510Y e 2510Z são células pequenas específicas referidas como eNBs femto-celulares para as femto-células 2502Y e 2502Z, respectivamente. As femto- células 2502Y e 2502Z podem cobrir uma área geográfica relativamente pequena (uma residência, por exemplo) e podem permitir acesso irrestrito por UEs (quando acionados em um modo de acesso aberto, por exemplo) ou acesso restrito por UEs associados à femto-célula (como, por exemplo, UEs em um Grupo Fechado de Assinantes (CSG), UEs para usuários na residência, etc.), conforme discutido mais detalhadamente em seguida.
[0161] A rede sem fio 2500 inclui também uma estação de retransmissão 2510R. Uma estação de retransmissão é uma estação que recebe uma transmissão de dados e/ou outras informações de uma estação upstream (um eNB ou UE, por exemplo) e envia uma transmissão dos dados e/ou outras informações a uma estação downstream (um UE ou um eNB, por exemplo). Uma estação de retransmissão pode ser também um UE que retransmite transmissões para outros UEs (um ponto quente móvel, por exemplo). No exemplo mostrado na Figura 25, a estação de retransmissão 2510R comunica-se com o eNB 2510A e com um UE 2520R de modo a facilitar a comunicação entre o eNB 2510A e o UE 2520R. Uma estação de retransmissão pode ser também referida como eNB de retransmissão, retransmissor, etc.
[0162] A rede sem fio 2500 é uma rede heterogênea no sentido que inclui eNBs de tipos diferentes, inclusive macro-eNBs, pico-eNBs, femto-eNBs, retransmissores, etc. Conforme discutido mais detalhadamente acima, estes tipos diferentes de eNB podem ter níveis de potência de transmissão diferentes, áreas de cobertura diferentes e impactos diferentes sobre a interferência na rede sem fio 2500. Por exemplo, macro-eNBs podem ter um nível de potência de transmissão relativamente elevado, ao passo que pico-eNBs, femto-eNBs e retransmissores podem ter um nível de potência de transmissão mais baixo (por uma margem relativa, tal como uma diferença de 10 dBm ou mais, por exemplo).
[0163] Voltando à Figura 25, a rede sem fio 2500 pode suportar funcionamento sincrônico ou assincrônico. Para funcionamento sincrônico, os eNBs podem ter temporização de quadros semelhante e transmissões de diferentes eNBs podem ser aproximadamente alinhadas no tempo. Para funcionamento assincrônico, os eNBs podem ter temporização de quadros diferente e as transmissões diferentes eNBs podem não ser alinhadas no tempo. A menos que observado de outra maneira, as técnicas aqui descritas podem ser utilizadas para funcionamento tanto sincrônico quanto assincrônico.
[0164] Um controlador de rede 2530 pode acoplar-se a um conjunto de eNBs e prover coordenação e controle para estes eNBs. O controlar de rede 2530 pode comunicar-se com os eNBs 2510 por meio de um canal de transporte de retorno. Os eNBs 2510 podem comunicar-se também uns com os outros, como, por exemplo, direta ou indiretamente por meio de um canal de transporte de retorno sem fio ou de linha de fios elétricos.
[0165] Conforme mostrado, os UEs 2520 podem ser dispersos por toda a rede sem fio 2500, e cada UE pode ser estacionário ou móvel, correspondente a um telefone celular, um assistente digital pessoal (PDA), um modem sem fio, um aparelho de comunicação sem fio, um aparelho de mão, um computador laptop, um telefone sem fio, uma estação de loop local sem fio (WLL), ou outras entidades móveis. Na Figura 25, uma linha cheia com setas duplas indica transmissões desejadas entre um UE e um eNB servidor, que um eNB designado para servir o UE no downlink e/ou no uplink. Uma linha tracejada com setas duplas indica transmissões potencialmente interferentes entre um UE e um eNB. Por exemplo, o UE 2520Y pode estar nas proximidades dos femto-eNBs 2510Y, 2510Z. Transmissões de uplink do UE 2520Y podem interferir com femto-eNBs 2510Y, 2510Z. Transmissões de uplink do UE 2520 podem emperrar os femto- eNBs 2510Y, 2510Z e deteriorar a qualidade de recepção de outros sinais para os femto-eNBs 2510Y, 2510Z.
[0166] eNBs de célula pequena, tais como o eNB pico-celular 2510X e os femto-eNBs 2510Y, 1510Z podem ser configurados para suportar tipos diferentes de modo de acesso. Em um modo de acesso aberto, por exemplo, um eNB de célula pequena pode permitir que qualquer UE obtenha qualquer tipo de serviço por meio da célula pequena. Em um modo de acesso restrito (ou fechado), uma célula pequena só pode permitir que UEs autorizados obtenham serviço por meio da célula pequena. Por exemplo, um eNB de célula pequena só pode permitir que UEs, os chamados UEs residenciais, por exemplo, pertencentes a um determinado grupo de assinantes (um CSG, por exemplo) obtenham serviço por meio da célula pequena. Em um modo de acesso híbrido, a UEs estranhos (UEs não residenciais, UEs não CSG, por exemplo) pode ser dado acesso limitado à célula pequena. Por exemplo, a um macro- UE que não pertence ao CSG de célula pequena pode ser permitido acessar a célula pequena apenas se recursos suficientes estiverem disponíveis para todos os UEs residenciais que estão sendo servidos atualmente pela célula pequena.
[0167] A título de exemplo, o femto-eNB 2510Y pode ser um femto-eNB de acesso aberto sem associações restritas com UEs. O femto-eNB 2510Z pode ser um eNB de potência de transmissão para dar cobertura em uma área. O femto-eNB 2510Z pode ser implementado para cobrir uma área de serviço grande. Entrementes, o femto-eNB 2510Y pode ser um eNB com potência de transmissão mais baixa implantado posteriormente ao femto-eNB 2510Z para proporcionar cobertura para uma área de ponto quente (uma arena ou estádio esportivo, por exemplo) para carregar tráfego de um ou de outro ou tanto de um tanto de outro dos eNBs 2510C, 2510Z.
[0168] Deve ficar entendido que qualquer referência a um elemento aqui que utilize uma designação tal como “primeiro”, “segundo”, e assim por diante não limita de maneira geral a quantidade ou ordem desses elementos. Em vez disso, estas designações podem ser aqui utilizadas como um método conveniente para distinguir entre dois ou mais elementos ou ocorrências de um elemento. Assim, a referência a um primeiro e um segundo elementos não significa que apenas dois elementos possam ser utilizados ou que o primeiro elemento deva preceder o segundo elemento de alguma maneira. Além disto, a menos que observado de outro modo, um conjunto de elementos pode compreender um ou mais elementos. Além disto, a terminologia da forma “pelo menos um de A, B, ou C” ou “um ou mais de A, B, ou C” ou “pelo menos um do grupo que consiste em A, B e C” utilizada na descrição ou nas reivindicações significa “A ou B ou C ou qualquer combinação destes elementos”. Por exemplo, esta terminologia pode incluir A ou B ou C ou A e B, ou A e C ou A e B e C ou 2A, ou 2B ou 2C, e assim por diante.
[0169] Em vista da descrição acima, os versados na técnica entenderão que os diversos blocos, módulos, circuitos e etapas de algoritmo lógicos ilustrativos descritos em conexão com os aspectos aqui revelados podem ser implementados como hardware eletrônico, software de computador ou combinações de ambos. Para ilustrar claramente esta intercambialidade de hardware e software, diversos componentes, blocos, módulo, circuitos e etapas ilustrativos foram descritos acima de maneira geral em termos de sua funcionalidade. Se tal funcionalidade é implementada como hardware ou software depende da aplicação específica e das restrições de desenho impostas ao sistema como todo. Os versados na técnica podem implementar a funcionalidade descrita de maneiras variáveis para cada aplicação específica, mas tais decisões de implementação não dever ser implementadas como provocando um afastamento do alcance da presente revelação.
[0170] Por conseguinte, deve ficar entendido que, por exemplo, um equipamento ou qualquer componente de equipamento pode ser configurado ou (ou tornado acionável para ou adaptado para) para proporcionar a funcionalidade aqui ensinada. Isto pode ser obtido, por exemplo, pela fabricação do equipamento ou componente de modo que ele proporcione a funcionalidade; pela programação do equipamento ou componente de modo que proporcione a funcionalidade, ou através da utilização de alguma outra técnica de implementação adequada. Como exemplo, um circuito integrado pode ser fabricado para prover a funcionalidade necessária. Como outro exemplo, um circuito integrado pode ser fabricado para suportar a funcionalidade necessária e em seguida configurada (por meio de programação, por exemplo) para proporcionar a funcionalidade necessária. Como ainda outro exemplo, um circuito de processador pode executar código para prover a funcionalidade necessária.
[0171] Além do mais, os métodos, sequências e/ou algoritmo descrito em conexão com os aspectos aqui revelados podem ser corporificados diretamente em hardware, em um módulo de software executado por um processador ou em uma combinação dos dois. Um módulo de software pode residir em uma memória RAM, memória flash, memória ROM, memória EPROM, memória EEPROM, registradores, disco rígido, disco removível, CD-ROM ou qualquer outra forma de meio de armazenamento conhecida na técnica. O meio de armazenamento exemplar é acessado ao processador de modo que o processador possa ler informações do, e gravar informações no, meio de armazenamento. Alternativamente, o meio de armazenamento pode ser integrante com o processador (memória cache, por exemplo).
[0172] Por conseguinte, deve ficar entendido também que, por exemplo, determinados aspectos da revelação podem incluir um meio passível de leitura por computador que corporifica um método para operação CSAT e operações conexas.
[0173] Embora a descrição precedente mostre diversos aspectos ilustrativos, deve-se observar que diversas alterações e modificações podem ser feitas nos exemplos mostrados sem que abandone o alcance defino pelas reivindicações anexas. A por exemplo não pretende estar limitada aos exemplos especificamente mostrados sozinhos. Por exemplo, a menos que observado de outro modo, as funções, etapas e/ou ações das reivindicações de método, de acordo com os aspectos da revelação aqui descritos não precisam ser executados em qualquer ordem específica. Além disto, embora determinados aspectos possam ser descritos ou reivindicados no singular, o plural é contemplado a menos que a limitação ao singular seja explicitamente afirmada.

Claims (7)

1. Método (1800) de transmissão adaptativa à detecção de portadora, CSAT, para reduzir interferência entre Tecnologias de acesso de rádio, RATs, caracterizado pelo fato de que compreende: receber (1810) sinais através de uma banda de radiofrequência não licenciada, em que uma primeira RAT é usada para receber os sinais; identificar (1812) uma utilização da banda de radiofrequência não licenciada que é associada à primeira RAT, em que a identificação se baseia nos sinais recebidos; definir um ou mais parâmetros cíclicos de um primeiro padrão de comunicação de Multiplexagem por divisão de tempo, TDM, definindo períodos ativados e desativados de transmissão para um dispositivo de usuário em uma primeira frequência para uma segunda RAT compartilhando a banda de radiofrequência não licenciada, em que a definição se baseia na utilização identificada da banda de radiofrequência não licenciada; definir um ou mais parâmetros cíclicos de um segundo padrão de comunicação TDM definindo períodos ativados e desativados de transmissão para o dispositivo de usuário em uma segunda frequência para a segunda RAT, em que a definição se baseia na utilização identificada da banda de radiofrequência não licenciada, e em que o primeiro padrão de comunicação TDM e o segundo padrão de comunicação TDM são espalhados (1830) no tempo com relação a uma sobreposição em seus períodos ativados e desativados; e ciclar (1840) operação da segunda RAT entre períodos ativados e desativados de transmissão sobre a banda de radiofrequência não licenciada da primeira e segunda frequências de acordo com o primeiro e o segundo padrões de comunicação TDM, em que: os períodos ativados do primeiro padrão de comunicação TDM correspondem aos períodos desativados do segundo padrão de comunicação TDM; e os períodos desativados do primeiro padrão de comunicação TDM correspondem aos períodos ativados do segundo padrão de comunicação TDM.
2. Método (1800), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que: a primeira RAT compreende tecnologia de Wi-Fi; e a segunda RAT compreende tecnologia de Evolução de longo prazo, LTE.
3. Método (1800), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: transmitir tráfego de dados para um aplicativo correspondente na primeira frequência durante um período ativado do primeiro padrão de comunicação TDM; e transmitir o tráfego de dados na segunda frequência durante um período desativado do primeiro padrão de comunicação TDM.
4. Método (1800), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente transmitir o tráfego de dados na primeira frequência durante um período desativado do segundo padrão de comunicação TDM.
5. Método (1800), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente programar o tráfego de dados para transmissão sobre a primeira e a segunda frequências com base em uma exigência de Qualidade de Serviço, QoS, associada ao aplicativo correspondente.
6. Aparelho para transmissão adaptativa à detecção de portadora, CSAT, para reduzir interferência entre Tecnologias de acesso de rádio, RATs, caracterizado pelo fato de que compreende meios para executar o método (1800) conforme definido na reivindicação 1.
7. Memória legível por computador caracterizada pelo fato de que compreende instruções que quando executadas por um processador executam o método (1800) conforme definido na reivindicação 1.
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