BR112016002996B1 - Conjunto de motor de bomba submersível e método de construção - Google Patents

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Ketankumar K. Sheth
Michael C. Nuckels
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Abstract

conjunto de motor de bomba submersível e método de construção. a presente invenção refere-se a um conjunto de motor para uma bomba submersível que inclui uma capacidade de detectar ou monitorar um ou mais parâmetros operacionais para o motor, incluindo temperatura, pressão e tensão.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS
[001] O presente pedido reivindica o benefício do Pedido de Patente dos Estados Unidos da América N. 13/971583, depositado em 20 de agosto de 2013, o qual é incorporado ao presente documento a título de referência em sua totalidade.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO1. Campo da Invenção
[002] A presente invenção refere-se, de modo geral, a motores do tipo que são usados no interior de bombas submersíveis elétricas (ESP). Em aspectos particulares, a presente invenção se refere a motores subterrâneos com capacidades de medição e monitoramento de fibras ópticas.2. Descrição da Técnica Relacionada
[003] As bombas elétricas submersíveis (ESP) são rotineiramente utilizadas na produção de hidrocarbonetos a partir de poços. Uma bomba ESP típica inclui um motor de fundo de poço que converte a energia mecânica para operar uma bomba e seus componentes associados, tais como um separador de gás. Os motores de fundo de poço incluem um estator e um rotor que se movimenta rotativamente com relação ao estator. Um compartimento envolve o estator e o rotor.
[004] O uso de sensores de fibra óptica no interior de motores subterrâneos deste tipo é apresentado na Patente dos Estados Unidos da América N. 6.888.124. O uso de sensores de fibra óptica no interior das câmaras de enrolamento seladas do estator do motor é apresentado na Publicação de Patente dos Estados Unidos da América N. 2011/0002795 por Brookbank. Uma vez que a Publicação de Patente dos Estados Unidos da América N. 2011/0002795 é de propriedade do cessionário do presente pedido, a Publicação de Patente dos Estados Unidos da América N. 2011/0002795 é incorporada ao presente documento a título de referência em sua totalidade. Na Publicação de Brookbank, as fibras ópticas ficam situadas dentro das câmaras de enrolamento juntamente com os condutores elétricos que passam através das câmaras de enrolamento. A fibra é disposta através das câmaras de enrolamento ao passar a mesma através dos lados substancialmente opostos do estator. Isto permite que a fibra apresente duas pernas paralelas. Uma flexão ou deformação do estator irá colocar uma das pernas opostas em tensão e a outra perna em compressão. Serão observadas descontinuidades ópticas no sentido axial sobre cada uma das pernas, e a detecção deste movimento axial relativo irá permitir a medição da flexão ou deformação do estator.
[005] As câmaras de enrolamento de um estator são tipicamente enchidas com um selante de epóxi durante a sua fabricação a fim de selar a fiação de enrolamento no lugar. Os inventores concluíram que esta vedação impede, em grande parte, o funcionamento destas fibras ópticas na realização de uma detecção de ponto único ou na detecção distribuída de pontos em parâmetros operacionais. Além disso, é difícil remover e trocar uma fibra do compartimento de enrolamento devido ao selante de epóxi.
SUMARIO DA INVENÇÃO
[006] A presente invenção provê métodos para a detecção de parâmetros operacionais associados a um motor que é usado no interior de uma bomba ESP. Os parâmetros operacionais que são detectados podem incluir temperatura, pressão e vibração. Fibras ópticas são usadas em conjunto com um equipamento de processamento na superfície que pode gravar e armazenar os dados providos pelas fibras ópticas. Em certas modalidades, as fibras ópticas que são usadas pro- vêem uma detecção de ponto único ou, ainda, de maneira alternativa, uma detecção distribuída de múltiplos pontos.
[007] Nas modalidades descritas, fibras ou feixes de fibras ópticas são localizados dentro das porções não seladas dos compartimentos de enrolamento do estator. Em uma modalidade, um compartimento de enrolamento é revestido com uma camada de isolamento, e uma fibra ou feixe de fibras fica disposto entre a camada de isolamento e a parede do compartimento de enrolamento. Em outra modalidade descrita, um compartimento de enrolamento é revestido com várias camadas de isolamento. Uma fibra ou feixe de fibras é disposto dentro do compartimento de enrolamento entre camadas de isolamento circundantes.
[008] Nas modalidades descritas, as fibras ópticas e/ou feixes de fibras são dispostas em uma orientação em grande parte axial com relação ao motor. Como resultado, as fibras/feixes de fibras são capazes de obter dados em um ou mais pontos ao longo do eixo do motor. Redes de Bragg adequadas podem ser colocadas em intervalos ou em locais predeterminados ao longo do comprimento de cada fibra de maneira adequada para a detecção de parâmetros operacionais específicos.
[009] Em modalidades preferidas, as fibras ópticas ou os feixes de fibras que são incorporados no motor são passados através de um suporte de epóxi localizado na extremidade inferior do motor e, em seguida, para uma bandeja de gerenciamento de fibras, na qual as fibras podem ser emendadas de modo a ser juntadas a um cabo de fibra óptica que se conduz para a superfície de um poço.
[0010] As fibras ópticas/feixes são dispostas através de aberturas em um suporte que é fixado à extremidade inferior do motor e entram em uma bandeja de gerenciamento de fibras abaixo do suporte. A bandeja de gerenciamento de fibras permite que as fibras sejam juntadas a um cabo de fibra óptica que se estende a partir da bandeja de gerenciamento de fibras para um equipamento de processamento de dados na superfície.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0011] Para um completo entendimento da presente invenção, é feita referência à descrição detalhada que se segue das modalidades preferidas, tomada em conjunto com os desenhos em anexo, nos quais numerais de referência similares designam elementos iguais ou similares em todas as diversas figuras dos desenhos, e nos quais:
[0012] A Figura 1 é uma vista em seção transversal lateral de uma boca de poço exemplar contendo uma bomba submersível elétrica.
[0013] A Figura 2 é uma vista isométrica de um motor de fundo de poço exemplar, parcialmente em seção, e que ilustra uma colocação exemplar de fibras ópticas para a medição de parâmetros operacionais, de acordo com a presente invenção.
[0014] A Figura 3 é um desenho que ilustra detalhadamente a colocação exemplar de fibras ópticas dentro de um compartimento de enrolamento de estator de um motor.
[0015] A Figura 4 é um desenho que ilustra em detalhe uma colocação alternativa exemplar de fibras ópticas dentro de um compartimento de enrolamento de estator de um motor.
[0016] A Figura 5 ilustra a extremidade inferior de um motor exemplar e seus componentes associados.
[0017] A Figura 6 ilustra um equipamento de superfície que é ope-racionalmente associado a sensores de fibra óptica.
[0018] A Figura 7 ilustra um exemplo de disposição de sensores distribuídos que pode ser usada no motor mostrado nas Figuras 2 a 5.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES PREFERIDAS
[0019] A Figura 1 ilustra uma boca de poço exemplar 10 que é perfurada na terra 12 até uma formação subterrânea de hidrocarboneto 14. A boca de poço 10 recebe um revestimento metálico 16 de um tipo conhecido na técnica. Perfurações 18 são feitas através do revestimento 16 e para dentro da formação 14.
[0020] Uma tubulação de produção 20 é disposta no interior da boca de poço 10 e é corrida a partir da superfície de uma maneira conhecida na técnica. A tubulação de produção 20 pode ser uma cadeia de elementos de tubulação de produção que são interligados por meio de rosqueamento ou podem ser elementos de tubulação em espiral. Um conjunto de bomba submersível elétrica (ESP) 22 é fixado à extremidade inferior da tubulação de produção 20. O conjunto de bomba ESP exemplar 22 inclui uma bomba centrífuga 24 que é fixada em sua extremidade inferior a uma seção de vedação 32 ou a um separador de gás (não mostrado).
[0021] Uma seção de vedação 32, de um tipo conhecido na técnica, interliga a extremidade inferior da bomba 24 a um motor 34. O motor 34 é de um tipo conhecido na técnica e pode ser um motor elétrico trifásico. A seção de vedação 32 é também de um tipo conhecido na técnica e é capaz de igualar a pressão do lubrificante contido dentro do motor 34 com a do fluido de poço do lado de fora do motor 34.
[0022] Outros detalhes relativos à construção e à operação dos conjuntos de bombas submersíveis elétricas e dos separadores de gás podem ser encontrados na Publicação de Patente dos Estados Unidos da América N. 2009/0065202, que é de propriedade do cessionário do presente pedido de patente. A Publicação de Patente dos Estados Unidos da América N. 2009/0065202 é incorporada ao presente documento a título de referência em sua totalidade. Com referência à Figura 5, um suporte cilíndrico 37 e uma bandeja de gerenciamento de fibras 39 são fixados à extremidade inferior do motor 34. Um cabo de fibra óptica 41 se estende a partir da bandeja de gerenciamento de fibra 39 para a superfície da boca de poço 10. Além disso, uma ou mais fibras ópticas se estendem a partir do motor 34 através do supor- te 37 e para dentro da bandeja 39 de gerenciamento de fibra.
[0023] A Figura 2 ilustra as porções internas do motor 34. O motor 34 inclui um rotor central 42 e um estator de modo geral cilíndrico 44 que envolve o rotor 42 no sentido radial. Durante seu funcionamento, o rotor 42 gira com relação ao estator 44. O rotor 42 é de modo geral cilíndrico em formato e inclui um furo central 46. Elementos magnéticos 48, tais como fios de cobre, são dispostos no interior do rotor 42. Compartimentos de enrolamento elétrico axiais 50 são formados no interior do estator 44 e contêm os fios 52 que formam o enrolamento. Um mancal rotativo 54 é provido entre os dois rotores 42 ou entre o eixo (não mostrado) e o estator 44. O furo central 46 do rotor 42 inclui um rasgo de chaveta 45 que é moldado e dimensionado de modo a ser encaixado por uma chave complementar sobre o eixo de motor rotativo (não mostrado). Deve-se notar que o estator 44 é tipicamente feito com uma série de chapas finas, conhecidas como lâminas 56, que são empilhadas e presas umas às outras.
[0024] As Figuras 3 e 4 ilustram colocações exemplares de fibras ópticas dentro de um compartimento de enrolamento de estator 50. A Figura 3 mostra a fibra óptica 58 e um tubo de isolamento circundante 60 disposto entre as camadas de isolamento 62, 64. Deve-se notar ainda que a referência numérica 58 pode ser também um feixe de fibras ópticas individuais, ao invés de uma única fibra. Uma única fibra é ilustrada para fins de clareza. A Figura 4 mostra a fibra 58 e o tubo de isolamento circundante 60 disposto entre a camada de isolamento externa 64 e a parede do compartimento de enrolamento 50.
[0025] Para a construção do motor 34 com as configurações de fibra mostradas nas Figuras 3 ou 4, laminados individuais 56 são fixados um ao outro a fim de formar o estator 44 com os compartimentos de enrolamento 50. Os compartimentos 50 são, em seguida, revestidos com camadas de isolamento 62, 64. Quando uma fibra ou feixe de fibras 58 deve ser colocado entre as camadas de isolamento 62, 64 (Figura 3) ou entre a camada externa do isolamento 64 e a parede do compartimento 50 (Figura 4), nesse caso, um tubo de isolamento 60 deverá ser inserido no compartimento 50 durante a colocação das camadas de isolamento 62, 64. Os fios condutores elétricos 52 são enrolados dentro da ranhura formada pelas camadas de isolamento 62, 64 na direção axial. A fibra é inserida no tubo de isolamento 60 antes e/ou depois de o enrolamento ser concluído. Os compartimentos 50 são, em seguida, enchidos com epóxi ou verniz 66. O epóxi/verniz 66 é, em seguida, curado por meio do aquecimento do estator montado 44 a uma temperatura de cura predeterminada. Em modalidades preferidas, a fibra ou o feixe de fibras 58 é inserido em um tubo de isolamento 60 por meio de injeção.
[0026] A Figura 5 ilustra a extremidade inferior do motor 34, que inclui um suporte cilíndrico 37. O suporte 37 é tipicamente feito de epóxi e/ou verniz e funciona de modo a recolher e organizar os fios de enrolamento 52, que não são mostrados na Figura 5 para fins de clareza. As fibras ópticas/feixes de fibra 58 são dispostas através das aberturas 70 no suporte 37.
[0027] A bandeja de gerenciamento de fibra 39, que é fixada à extremidade inferior do motor 34, contém uma bandeja de emenda 72 que permite que as fibras individuais ou os feixes de fibras sejam incorporados ao cabo de fibra óptica 41. Uma bandeja de gerenciamento de fibra adequada para uso no presente pedido é a do tipo usado com a Ponteira Óptica SUREVIEW™ ESP que se encontra comercialmente disponível na empresa Baker Hughes Incorporated, de Houston, Texas.
[0028] A Figura 6 ilustra um equipamento de superfície exemplar para o qual o cabo de fibra óptica 41 poderá ser roteado. O cabo de fibra óptica 41 é operacionalmente interligado a um processador de sinal de fibra óptica 74. O processador de sinal de fibra óptica 74 inclui, tipicamente, um refletômetro óptico no domínio do tempo (OTDR) que é capaz de transmitir impulsos ópticos para o cabo de fibra óptica 41, como também analisar a luz que é retornada, refletida ou dispersada no mesmo. As alterações em um índice de refração da fibra óptica 58 podem definir pontos de dispersão ou reflexão. Ao se analisar a luz retornada coletada é possível se produzir a distância nas alterações no índice de refração. Deste modo, o refletômetro OTDR poderá ser usado para detectar as posições dos parâmetros operacionais detectados ao longo do comprimento da fibra óptica 58.
[0029] Em algumas modalidades, um visor adequado 76 e um dispositivo de gravação 78 são também associados ao processador de sinal 74. De modo geral, o processador de sinal de fibra óptica 74 é um chip de computador ou de microprocessador que é programado para analisar um sinal óptico e enviar informações relativas ao sinal óptico para armazenamento gravável no dispositivo de gravação 78. O processador de sinal de fibra óptica 74 pode incluir um software de processamento de sinal para a geração de um sinal ou dados representativos das condições medidas.
[0030] Deve-se notar que as fibras ópticas/feixes de fibra 58 podem ser usadas no sentido de detectar um parâmetro operacional associado ao motor 34. Os parâmetros operacionais que são detectados podem incluir a temperatura, pressão e vibração. Em certas modalidades, as fibras ópticas são usadas de modo a prover a detecção de ponto único ou, de maneira alternativa, a detecção distribuída de múltiplos pontos. Em modalidades particulares, redes de Bragg são providas ao longo do comprimento das fibras ópticas. A Figura 7 ilustra uma fibra óptica exemplar 58 dentro do tubo de proteção 60 disposto no interior de uma câmara de enrolamento 50. A fibra 58 inclui um núcleo 80 e um revestimento circundante 82. As redes de Bragg 84 são for madas no núcleo 80 da fibra 58. Tal como é sabido, redes de Bragg 84 podem ser criadas por meio de gravação à água forte ou da inscrição das alterações no índice de refração do núcleo 80 da fibra 58. As redes de Bragg de 84 podem ser criadas usando um laser UV ou uma luz UV em conjunto com uma fotomáscara específica a fim de formar um padrão de grade em particular. Cada rede de Bragg 84 funciona como um sensor que exibe uma característica de ressonância em particular que é rastreada à medida que a fibra é submetida a variações de tensão ou de temperatura. Cada rede de Bragg 84 responde a um sinal óptico de banda larga (tipicamente provido pelo processador de sinal 74) e ainda responde ao parâmetro que é detectado, a fim de prover um sinal que contém informações sobre o parâmetro que está sendo detectado. Uma vez que um impulso óptico é provido à fibra 58 pelo processador de sinal 74, uma luz é continuamente retrodispersa- da à medida que a mesma se propaga, como resultado da dispersão de Rayleigh. A luz retrodispersada é resolvida no tempo pelo processador de sinal 74 de modo a prover um mapa diferencial da distribuição espacial da atenuação óptica ao longo da fibra 58.
[0031] Existem inúmeras redes de Bragg 84, o que irá permitir um parâmetro selecionado a ser medido em múltiplos pontos discretos dentro da câmara de enrolamento 50. Em uma modalidade exemplar em particular, uma temperatura é detectada em cada uma das redes de Bragg 84 ao longo da fibra 58, o que poderá oferecer a um operador uma indicação de pontos quentes discretos ao longo do comprimento axial do estator 44. Esta indicação poderá ser usada pelo operador no sentido de tomar as providencias necessárias para evitar um potencial superaquecimento. De acordo com uma modalidade alternativa, as redes de Bragg 84 são adaptadas de modo a detectar pressão ou alterações de pressão dentro do motor 34. Os dados detectados proverão uma indicação da posição ou das posições das áreas de alta pressão ao longo do comprimento do motor 34. Em ainda uma outra modalidade alternativa, as redes de Bragg 84 são adaptadas de modo a detectar tensão. As medições de pontos distribuídos discretos de tensão ao longo do comprimento da câmara de enrolamento de estator 50 podem prover indicações de vibração dentro do motor 34 e prover as posições de uma vibração excessiva dentro do motor 34. Várias fibras 58 podem ser colocadas no interior da câmara de enrolamento 50, cada uma das quais podendo detectar um parâmetro operacional específico diferente.
[0032] Quando uma fibra óptica ou um feixe de fibras ópticas 58 deve ser posicionado dentro de uma câmara de enrolamento de estator 50, um tubo de proteção 60 é disposto dentro de certos locais no interior da câmara de enrolamento de estator 50. O tubo 60, neste momento, poderá ou não conter fibras ópticas ou feixes de fibras 58. Laminados de isolamento 62 e/ou 64 são instalados dentro do compartimento de enrolamento de estator 50. Os fios condutores elétricos 52 são enrolados dentro da ranhura formada pelas camadas de isolamento 62, 64 na direção axial. A fibra é inserida no tubo de isolamento 60, antes e/ou depois de o enrolamento ser concluído. O compartimento 50 é, em seguida, enchido com epóxi ou verniz 66, que é, em seguida, curado, fixando o tubo de proteção 60 no lugar. De maneira alternati-va, quando necessário, as fibras ou os feixes de fibras 58 são, em seguida, injetados em um tubo de proteção vazio 60 de modo a estender as mesmas no sentido axial através do motor 34. Deve-se notar que a fibra 58 poderá ser prontamente removida da câmara de enrolamento de estator 50 e trocada, uma vez que a mesma não é selada com epó- xi 66.
[0033] As fibras ópticas/feixes 58 acima descritas são dispostas através das aberturas em um suporte 37 que é fixado à extremidade inferior do motor 34 e entram em uma bandeja de gerenciamento de fibra 39 abaixo do suporte 37. A bandeja de gerenciamento de fibra 39 permite que as fibras sejam juntadas a um cabo de fibra óptica 41 que se estende a partir da bandeja de gerenciamento de fibra 39 para os equipamentos de processamento de dados na superfície 96, 98, 100.
[0034] Deve-se apreciar que a presente invenção provê um conjunto de motor para uma bomba submersível elétrica, sendo que o conjunto de motor inclui um rotor 42 e um estator 44 que tem pelo menos uma câmara de enrolamento 50 que é revestida com pelo menos uma camada de isolamento 62, 64. De acordo com a presente invenção, um sensor de fibra óptica 58 é disposto dentro de uma câmara de enrolamento 50 próximo à parede interna da câmara de enrolamento 50. A fibra óptica ou o feixe de fibras 58 é separado dos fios do enrolamento 52 e do epóxi 66 por pelo menos uma camada isolamento 62, 64. Em algumas modalidades, o sensor de fibra óptica 58 é disposto entre a parede da câmara 50 e uma camada de isolamento 62, 64. De acordo com outras modalidades, o sensor de fibra óptica 58 é disposto entre as camadas de isolamento adjacentes 62, 64.
[0035] Deve-se apreciar que a presente invenção provê técnicas que permitem o monitoramento dos parâmetros operacionais de um motor subterrâneo especialmente em aplicações de alta temperatura. Os inventores descobriram que as fibras ópticas são relativamente insensíveis à interferência eletromagnética e tem uma pegada pequena e alta precisão.
[0036] Os versados na técnica irão reconhecer que inúmeras modificações e alterações podem ser feitas aos desenhos exemplares e às modalidades descritas no presente documento, e que a presente invenção é limitada tão somente pelas reivindicações que se seguem ou por quaisquer equivalentes das mesmas.

Claims (19)

1. Conjunto de motor de bomba submersível (22), caracterizado pelo fato de compreender:- um motor (34) dotado de um rotor rotativo (42) e um estator (44) que circunda o rotor no seu sentido radial, o estator (44) tendo uma câmara de enrolamento (50) que contém um fio de enrolamento (52) de motor; e- um sensor de fibra óptica (58) para a detecção de pelo menos um parâmetro operacional para um motor de bomba submersível disposto dentro da câmara de enrolamento (50) e que é separado do fio de enrolamento (52) de motor por uma camada de isolamento (62, 64).
2. Conjunto de motor de bomba submersível (22), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sensor de fibra óptica (58) é disposto entre a camada de isolamento (62, 64) e uma parede interior da câmara de enrolamento (50).
3. Conjunto de motor de bomba submersível (22), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sensor de fibra óptica (58) é disposto entre duas camadas de isolamento.
4. Conjunto de motor de bomba submersível (22), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sensor de fibra óptica (58) fica contido dentro de um tubo de proteção.
5. Conjunto de motor de bomba submersível (22), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sensor de fibra óptica (58) inclui um núcleo de fibra e um revestimento circundante, e pelo fato de que o núcleo tem pelo menos uma rede de Bragg inscrita no mesmo.
6. Conjunto de motor de bomba submersível (22), de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que existe uma pluralidade das ditas redes de Bragg formadas no interior do núcleo.
7. Conjunto de motor de bomba submersível (22), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um parâmetro operacional é de um grupo de parâmetros operacionais que consistem essencialmente de temperatura, pressão, e tensão.
8. Conjunto de motor de bomba submersível (22), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender ainda um processador de sinal de fibra óptica para analisar a luz que é retornada, refletida ou dispersada no interior do sensor de fibra óptica (58).
9. Conjunto de motor de bomba submersível (22), caracterizado pelo fato de compreender:- um motor (34) dotado de um rotor rotativo (42) e um estator (44) que circunda o rotor no seu sentido radial, o estator (44) tendo uma câmara de enrolamento (50) que contém um fio de enrolamento (52) de motor;- um sensor de fibra óptica (58) para a detecção de pelo menos um parâmetro operacional para um motor de bomba submersível disposto dentro da câmara de enrolamento (50) e que é separado do fio de enrolamento (52) de motor por uma camada de isolamento (62, 64); e- um processador de sinal de fibra óptica para analisar a luz que é retornada, refletida ou dispersada no interior do sensor de fibra óptica (58).
10. Conjunto de motor de bomba submersível (22), de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um parâmetro operacional é de um grupo de parâmetros operacionais que consistem essencialmente de temperatura, pressão, e tensão.
11. Conjunto de motor de bomba submersível (22), de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o sensor de fibra óptica (58) é disposto entre a camada de isolamento (62, 64) e uma parede interior da câmara de enrolamento (50).
12. Conjunto de motor de bomba submersível (22), de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o sensor de fibra óptica (58) é disposto entre duas camadas de isolamento.
13. Conjunto de motor de bomba submersível (22), de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o sensor de fibra óptica (58) fica contido dentro de um tubo de proteção.
14. Conjunto de motor de bomba submersível (22), de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o sensor de fibra óptica (58) inclui um núcleo de fibra e um revestimento circundante, e pelo fato de que o núcleo tem pelo menos uma rede de Bragg inscrita no mesmo.
15. Conjunto de motor de bomba submersível (22), de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que existe uma pluralidade das ditas redes de Bragg formadas no interior do núcleo.
16. Método de construção de um conjunto de motor de bomba submersível (22) com capacidade de detecção de fibra óptica, o método sendo caracterizado pelo fato de compreender as etapas de:- formar um estator (44) para um motor de bomba submersível (22), o estator (44) tendo uma abertura central para a contenção de um rotor rotativo (42) e pelo menos uma câmara de enrolamento (50) que contém um fio de enrolamento (52) de motor;- dispor um sensor de fibra óptica (58) no interior da câmara de enrolamento (50); e- revestir a câmara de enrolamento (50) com pelo menos uma camada de isolamento (62, 64).
17. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que a camada de isolamento (62, 64) é disposta entre o sensor de fibra óptica (58) e o fio de enrolamento (52) de motor.
18. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de compreender ainda a etapa de vedar porções da câmara de enrolamento (50) com um selante de epóxi.
19. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de compreender ainda a etapa de vedar porções da câmara de enrolamento (50) com selante de verniz.
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