BR112015032208B1 - Dispositivo de assistência elétrica para bicicleta e bicicleta equipada com o dito dispositivo - Google Patents

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Abstract

DISPOSITIVO DE ASSISTÊNCIA ELÉTRICA PARA BICICLETA E BICICLETA EQUIPADA COM O DITO DISPOSITIVO. A invenção se refere em especial a um dispositivo de assistência elétrica para bicicleta, o dito dispositivo compreendendo: - uma máquina elétrica (2) que compreende um rotor, - meios de fixação (4) da máquina elétrica, - um pinhão motor (3) acionado pelo rotor da máquina elétrica, e - uma armação (10), o dito dispositivo sendo caracterizado pelo fato de que o pinhão motor é próprio para engrenar tangencialmente com uma denteadura complementar (51) solidária de uma cinta (5) de uma roda traseira (61) da bicicleta e pelo fato de que os meios de fixação são levados pela armação, os meios de fixação formando com a máquina elétrica um subconjunto (20) manualmente separável da armação.

Description

[001] A presente invenção se refere a dispositivos de assistência elétrica para bicicleta e às bicicletas equipadas com tais dispositivos.
[002] Nesse domínio, é conhecido um certo número de dispositivos disponíveis no mercado.
[003] Alguns desses dispositivos utilizam uma máquina elétrica colocada no cubo de uma das rodas da bicicleta. Essa máquina elétrica aciona a roda diretamente ou por intermédio de um sistema de redução. Esse tipo de dispositivos apresenta o inconveniente de uma grande massa, essa massa estando por outro lado situada ao nível da roda o que a torna muito sensível para o ciclista. Além disso, quando se deve desmontar a roda, por exemplo para trocar o pneumático ou consertar uma rebentação, a desmontagem da roda é tornada complexa pela presença de conexões elétricas que são necessárias para a alimentação da máquina elétrica e de fixações específicas do cubo que são necessárias para a retomada do torque motor.
[004] Outros dispositivos utilizam um grupo motorredutor que aciona o pedaleiro da bicicleta e, portanto, que utilizam a transmissão existente da bicicleta. Esse tipo de dispositivos apresenta o inconveniente de impactar profundamente a arquitetura da bicicleta de modo que ele necessita em especial que os quadros das bicicletas sejam projetados especificamente para acolher esses dispositivos.
[005] O documento DE-20314210-U1 descreve um princípio de acionamento de uma bicicleta por um motor elétrico no qual um pinhão motor engrena em uma denteadura solidária do círculo do aro dianteiro da bicicleta, a dita denteadura sendo uma denteadura interna, quer dizer que os dentes apontam na direção do eixo de roda. Um inconveniente desse sistema é que a denteadura do aro é suscetível de reter seixos.
[006] A invenção tem, portanto, como objeto propor um dispositivo de assistência elétrica para bicicleta assim como uma bicicleta equipada com o dito dispositivo que resolvem a totalidade ou parte dessas dificuldades.
[007] A invenção propõe para isso um dispositivo de assistência elétrica para bicicleta, o dito dispositivo compreendendo: - uma máquina elétrica que compreende um rotor, - meios de fixação da máquina elétrica, - um pinhão motor acionado pelo rotor da máquina elétrica, e - uma armação, o dito dispositivo sendo caracterizado pelo fato de que o pinhão motor é próprio para engrenar tangencialmente com uma denteadura complementar solidária de uma cinta de uma roda traseira da bicicleta e pelo fato de que os meios de fixação são levados pela armação, os meios de fixação formando com a máquina elétrica um subconjunto manualmente separável da armação.
[008] De preferência, os meios de controle da máquina elétrica são também levados pela armação.
[009] Ainda de preferência, o dispositivo de assistência elétrica compreende por outro lado uma bateria para alimentar a máquina elétrica, a bateria sendo também levada pela armação.
[0010] De preferência, o subconjunto manualmente separável da armação compreende os meios de controle da máquina elétrica.
[0011] Ainda de preferência, o subconjunto manualmente separável da armação compreende por outro lado a bateria.
[0012] Ainda de preferência, a bateria é por outro lado manualmente separável da armação independentemente do subconjunto.
[0013] De preferência, o subconjunto é levado por um enquadramento que se estende em um plano substancialmente horizontal, o dito subconjunto sendo separável horizontalmente da armação, de preferência, de preferência transversalmente.
[0014] De preferência, a armação compreende um conector elétrico rápido para conectar o subconjunto a interfaces solidárias da bicicleta.
[0015] De preferência, a armação constitui por outro lado um porta-bagagens.
[0016] De preferência, os meios de fixação compreendem um braço oscilante articulado em relação a uma base levada pela armação de acordo com um eixo substancialmente paralelo ao eixo da máquina elétrica.
[0017] De preferência, o braço oscilante compreende uma articulação que permite dobrar a máquina elétrica contra o subconjunto.
[0018] A invenção também se refere a um kit de assistência elétrica para bicicleta que compreende o dispositivo de assistência elétrica descrito acima, o dito kit de assistência elétrica compreendendo por outro lado uma cinta a dita cinta sendo uma cinta pneumática que compreende a dita denteadura complementar.
[0019] A invenção se refere finalmente a uma bicicleta com assistência elétrica que compreende um tal kit de assistência elétrica.
[0020] Outras características e vantagens da invenção aparecerão graças à descrição de modos preferidos de realização. As figuras representam respectivamente: - Figura 1: vista (parcial) de lado de uma bicicleta com assistência elétrica de acordo com um primeiro modo de realização da invenção. - Figura 2: vista detalhada do subconjunto de acordo com um modo de realização preferido da invenção. - Figura 3: vista de baixo do subconjunto da figura 2. - Figura 4: vista detalhada em escala ampliada do dispositivo de assistência elétrica e da bicicleta com assistência elétrica da figura 1. - Figura 5: vista detalhada que mostra em especial a armação do dispositivo de assistência elétrica da figura 1. - Figura 6: vista similar àquela da figura 4 a partir do outro lado da bicicleta com assistência elétrica da figura 1. - Figura 7: vista similar à figura 1 que mostra um outro modo de realização preferido do dispositivo da invenção. - Figura 8: vista idêntica à figura 7 na qual a bateria está extraída. - Figura 9: vista detalhada do dispositivo das figuras 7 e 8. - Figura 10: vista ainda mais detalhada do dispositivo de acordo com a figura 8. - Figura 11: vista da bateria que equipa o dispositivo das figuras 7 e 8. - Figura 12: vista geral do subconjunto de acordo com uma variante do segundo modo de realização preferido da invenção. - Figura 13: vista esquemática em corte que mostra a operação conjunta da máquina elétrica com a cinta de uma bicicleta com assistência elétrica de acordo com a invenção. - Figura 14: vista de detalhe em corte do engrenamento do pinhão motor com a denteadura da cinta de acordo com um modo de realização preferido da invenção. - Figura 15: vista esquemática em corte do detalhe da denteadura do pinhão motor da figura 14. - Figura 16: vista esquemática em corte do detalhe de uma denteadura de um modo de realização preferido de uma cinta de acordo com a invenção. - Figura 17: vista de lado de um pinhão motor com denteadura helicoidal de acordo com um modo de realização preferido do dispositivo da invenção. - Figura 18: vista em corte e em perspectiva de uma cinta pneumática que equipa uma bicicleta de acordo com a invenção. - Figura 19: vista (parcial) de lado de uma bicicleta com assistência elétrica de acordo com um terceiro modo de realização da invenção. - Figuras 20 e 21: vistas detalhadas do subconjunto da figura 19.
[0021] As figuras representam diferentes vistas de conjunto e de detalhes de modos de realização preferidos de um dispositivo de assistência elétrica e de uma bicicleta com assistência elétrica de acordo com a invenção. Nas diferentes figuras, os elementos idênticos ou similares levam referências idênticas. As referências não são sistematicamente retomadas em cada figura a fim de simplificar a compreensão dos desenhos.
[0022] Na figura 1, são vistos os elementos principais de uma bicicleta com assistência elétrica de acordo com a invenção. Uma máquina elétrica 2 é fixada na proximidade de uma cinta 5, aqui na proximidade da cinta da roda traseira 61. Um pinhão motor 3 engrena tangencialmente com um a denteadura 51 solidária da cinta 5 e pode assim transmitir a ela uma força motriz que assiste o ciclista. A máquina elétrica é de preferência um motor síncrono trifásico sem escova de imãs permanentes. De preferência ainda o rotor é um rotor externo como representado nas figuras. Uma bateria 7 alimenta a máquina elétrica.
[0023] Os meios de fixação 4 da máquina elétrica são levados por uma armação 10, ela própria fixada ao quadro 11 da bicicleta. Braços 101, 102, 103, 104 da armação são de preferência fixados sobre o eixo da roda 612. Tirantes 116 imobilizam a rotação da armação em torno do eixo da roda. A fixação da armação sobre o eixo da roda permite uma montagem simples ao mesmo tempo em que garante uma grande precisão e reprodutibilidade do posicionamento do pinhão motor 3 em relação à denteadura 51 da cinta.
[0024] De preferência, a bateria é também levada pela armação como representado aqui. Alternativamente, a bateria pode ser fixada em uma outra parte da bicicleta de maneira conhecida em si.
[0025] De preferência os meios de controle 8 da máquina elétrica, quer dizer a eletrônica de controle e a eletrônica de potência, são também levados pela armação.
[0026] Um subconjunto separável 20 é constituído pelos meios de fixação e pela máquina elétrica. Esse subconjunto é manualmente separável da armação, quer dizer sem o auxílio de nenhuma ferramenta. De preferência, o subconjunto 20 compreende por outro lado os meios de controle 8.
[0027] Nos modos de realização nos quais a bateria 7 é levada pela armação, o subconjunto separável pode também compreender a dita bateria como representado na figura 2. É compreendido que o fato de retirar um tal subconjunto 20 da armação permite utilizar a bicicleta sem assistência elétrica mas também sem o sobrepeso associado a uma assistência elétrica e a sua fonte de energia.
[0028] No modo de realização representado aqui, os meios de controle 8 compreendem um comutador 81 que permite que o ciclista coloque em funcionamento ou desligue o dispositivo de assistência e um botão rotativo 82 de regulagem do nível de assistência. Esses comandos podem também ser posicionados sobre o guidom da bicicleta ou controlados à distância por intermédio de um controle remoto ou de um aplicativo instalado em um telefone celular do ciclista. Uma tomada de alimentação elétrica 21 para a recarga da bateria é acessível inclusive quando o subconjunto está montado na armação.
[0029] A figura 3 mostra esse subconjunto 20 em vista de baixo. É possível ver aí que os meios de fixação 4 da máquina elétrica compreendem de preferência um braço oscilante 41 e uma base 42, a base sendo destinada a ser solidária da armação e o braço oscilante 41 sendo articulado em relação à base de acordo com um eixo de oscilação 43 substancialmente paralelo ao eixo 21 da máquina elétrica. Uma mola 44 vem forçar o braço de maneira a que o pinhão seja aplicado com uma certa força de apoio mínima contra a cinta. É visto também na figura 3 um conector elétrico rápido 106 e um entalhe 107 para os meios de travamento com chave.
[0030] Convenhamos chamar de “bloco motor” o conjunto mecânico que corresponde ao subconjunto separável 20 sem sua bateria. O bloco motor 22 compreende portanto em especial a base 42, o braço oscilante 41, a máquina elétrica 2 e de preferência também os circuitos eletrônicos de potência e de controle. É compreendido que é esse bloco motor que deve ser firmemente solidário da armação quando o dispositivo de assistência elétrica é utilizado. Aletas 25 podem ser previstas em uma ou várias das faces do bloco motor 22 (ver a figura 2) a fim de melhorar o resfriamento da eletrônica de potência situada no interior do bloco motor 22 em contato com a ou as faces munidas de aletas 25. Esse princípio de resfriamento é especialmente eficaz no caso em que o bloco motor ou as aletas são realizados em um material bom condutor térmico como por exemplo o alumínio.
[0031] Na figura 4, é vista melhor a armação 10 que leva o subconjunto separável 20. É visto que a armação compreende um enquadramento 105 que se estende em um plano substancialmente horizontal. O subconjunto 20 pode ser deslizado horizontalmente dentro do enquadramento e ser fixado nele por presilha rápida 108 na parte dianteira desse último. A extremidade traseira do subconjunto 20 (constituída pela parte traseira da bateria) é bloqueada no enquadramento por um batente fixo 109.
[0032] Na figura 5, o subconjunto 20 está extraído e é visto um conector elétrico estacionário 110 próprio para operar junto com o conector 106 do subconjunto. O conector estacionário 110 pode permitir ligar o dispositivo de assistência elétrica a interfaces ou sensores instalados na bicicleta. Uma interface de comando no guidom pode ser prevista para o acesso a informações e/ou para o controle do dispositivo pelo ciclista. Entre os sensores que podem ser úteis para o comando do dispositivo de assistência elétrica, serão citados por exemplo os sensores de pedalagem, sensor de torque de pedalagem, sensor de velocidade. O conector pode também servir para alimentar a iluminação da bicicleta a partir da bateria 7. São vistos também meios de travamento 11 assim como a presilha rápida 108. É compreendido comparando-se para isso principalmente as figuras 3, 4 e 5 que a instalação do subconjunto 20 de acordo com esse modo de realização consiste em colocar a extremidade da bateria em posição atrás do batente fixo 109 e depois em pivotar em um plano horizontal a parte da frente do subconjunto 20 até poder engatar a presilha rápida 108. Nessa posição, o conector estacionário 110 está bem associado ao conector 106 do subconjunto e os meios de travamento 111 (por exemplo com chave) podem ser acionados e operar junto com o entalhe 107 do subconjunto (visível na figura 3) para torná-lo seguro se dor necessário na posição de utilização. Em um outro modo de realização não representado nas figuras, é possível ter um sistema do qual o bloco motor 22, assim como os conectores elétricos 106 e 110, assim como o sistema de travamento 107, 111 e 112 estão situados não na parte da frente da armação 10 como descrito nas figuras 1 a 12, mas sim na parte de trás da armação 10. Em um tal modo de realização, o batente 109 estaria então situado na parte da frente da armação 10.
[0033] A figura 6 mostra a partir do outro lado da bicicleta, o mesmo subconjunto instalado na armação. É visto em especial o tambor 112 do travamento com chave.
[0034] Nas figuras 7 a 12, foi representado um segundo modo de realização preferido da invenção no qual a bateria 7 é separável do subconjunto 20 e pode ser extraída da armação independentemente do resto do subconjunto, quer dizer independentemente do bloco motor 22.
[0035] A figura 7 mostra o dispositivo quando a bateria está no lugar e a figura 8 mostra o dispositivo quando só a bateria está extraída. É compreendido que a bateria é extraída horizontalmente da armação de acordo com um movimento longitudinal para trás.
[0036] A figura 9 mostra em especial as nervuras transversais 114 do enquadramento 105 que operam junto com ranhuras transversais 23 do bloco motor. Essa disposição permite guiar o subconjunto por ocasião de sua instalação no enquadramento e assegura uma retenção rígida e confiável da base 42 e, portanto, dos meios de fixação da máquina elétrica 2. De acordo com esse modo de realização, o subconjunto deve, portanto, ser extraído horizontalmente e de acordo com um movimento transversal. Por ocasião dessa extração, a bateria pode permanecer solidária do bloco motor (como representado na figura 7) e, portanto, acompanhar o mesmo movimento. A bateria pode também ter sido extraída precedentemente pela parte de trás da armação como representado na figura 8.
[0037] Na figura 10, é visto sob um ângulo diferente o mesmo subconjunto no lugar na armação sem a bateria. Essa vista mostra os meios de travamento 111 que são adaptados às diferentes situações e manipulação descritas acima. O setor dos meios de travamento 111 compreende uma ranhura encurvada 113 destinada a operar junto com um dedo 71 da bateria (ver a figura 11) para seletivamente bloquear a mesma no lugar ou permitir sua extração de acordo com a posição angular do setor. Os meios de travamento compreendem uma terceira posição que permite liberar e, portanto, extrair o subconjunto completo (ou o bloco motor no caso em que a bateria já foi extraída). É compreendido que a posição representada na figura 9 é aquela que permite a extração da bateria ao mesmo tempo em que mantém o bloco motor travado. Nas figuras 9 e 10, são vistas também aletas de resfriamento 411 provenientes do braço oscilante 41. Essas aletas favorecem o resfriamento do estator da máquina elétrica pelo ar ambiente visto que o estator interno da máquina elétrica é solidário do braço 41 (ver também a figura 3).
[0038] Como visível na figura 11, a bateria compreende um botão elástico 74 destinado a operar junto com uma abertura 24 do subconjunto (ver a figura 10) para assegurar uma ligação rápida e segura (por encaixe por pressão) da bateria 7 ao bloco motor 22, inclusive na ausência de travamento. A bateria compreende também dois contatos 72 e 73 para sua conexão elétrica ao bloco motor, assim como uma tomada para a recarga 21.
[0039] A figura 12 mostra o subconjunto 20 completo de acordo com uma variante desse modo de realização na qual o bloco motor compreende também um botão elástico 115 similar ao botão elástico 74 da bateria. O botão elástico 115 é destinado a operar junto com uma abertura feita na face dianteira do enquadramento 105 a fim de assegurar uma ligação rápida e segura (por encaixe por pressão) do bloco motor 22 à armação, inclusive na ausência de travamento.
[0040] Na figura 13 foi representado em vista de acordo com o plano da roda um modo de realização preferido da operação conjunta entre a máquina elétrica 2 e a cinta 5. É visto a denteadura 31 do pinhão motor 3 engrenar tangencialmente com a denteadura complementar 51 da cinta. A máquina elétrica é inclinada de um ângulo α em relação ao plano 611 da roda 61. De acordo com a invenção, o ângulo α pode variar mas ele é de preferência compreendido entre -10° e +30°. Nesse exemplo α vale cerca de 25°, a denteadura 51 é solidária de um flanco 52 da cinta e se situa radialmente sob o equador 54. A cinta pode ser uma cinta pneumática ou não pneumática, e mesmo uma cinta cheia.
[0041] De preferência, a máquina elétrica aciona diretamente o pinhão motor, quer dizer sem nenhum meio de redução intermediário, o pinhão sendo levado pela árvore da máquina elétrica. De acordo com um modo de realização preferido da invenção, um mecanismo de roda livre é, no entanto, interposto entre a árvore e o pinhão de modo que a cinta não aciona a máquina elétrica quando a bicicleta se desloca em marcha para a frente. Na hipótese em que o dispositivo não compreenderia roda livre, uma recuperação de energia elétrica pode ser realizada quando o ciclista freia.
[0042] Como representado no conjunto das figuras, a máquina elétrica 2 é de preferência colocada radialmente no exterior do pinhão motor 3 em relação ao eixo 612 da roda da bicicleta, quer dizer acima do pinhão motor 3 nessa configuração.
[0043] A figura 14 mostra em detalhe o engrenamento do pinhão motor 3 sobre a cinta. O pinhão transmite à cinta uma força motriz FM. É visto aqui um modo de realização preferido no qual os dentes 32 do pinhão são assimétricos e configurados de modo que o ângulo de abertura de suas faces motrizes 33 é menor do que o ângulo de abertura de suas faces não motrizes 34. A forma da denteadura complementar 51 solidária da cinta é naturalmente adaptada em consequência disso. Essa disposição permite melhorar substancialmente o rendimento do engrenamento assim como aumentar o valor máximo da força motriz FM transmissível. Também foi representada a força de apoio F do pinhão sobre a cinta. Essa força é transmitida pelos meios de fixação da máquina elétrica e tem como efeito manter o engrenamento mesmo em caso de deformações dos diferentes elementos do dispositivo. Se for chamada de F0 a força de apoio do pinhão na ausência de força motriz e que se chama de FD a força dinâmica suplementar gerada pelo efeito da força motriz, é possível dizer que F = F0 + FD.
[0044] A reta D1 é a reta perpendicular à tangente das denteaduras no ponto de contato a meia altura dos dentes (ver também a figura 16). As meias retas D2 e D3 são afastadas de D1 de um ângulo y. O setor A corresponde à superfície compreendida entre a reta D1 e a meia reta D2. O setor B corresponde à superfície compreendida entre a reta D1 e a meia reta D3. De preferência, o ângulo y não excede 60°. Uma maneira de se assegurar que a força motriz gera uma força de apoio dinâmica suplementar é verificar que a posição da interseção do eixo 43 com o plano mediano do pinhão respeita uma das condições seguintes:
[0045] Se o eixo 43 está situado na frente do pinhão em relação ao sentido de deslocamento da bicicleta (caso representado nas figuras 1 a 12), a interseção deve estar situada no setor A representado na figura 14.
[0046] Se o eixo 43 está situado atrás do pinhão em relação ao sentido de deslocamento da bicicleta (caso das figuras 19 a 21), a interseção deve estar situada no setor B representado na figura 14.
[0047] Na figura 15, foi representada em uma maior escala a denteadura 31 do pinhão 3 a fim de melhor visualizar o modo de realização assimétrico preferido descrito na figura 12. É visto que o ângulo de abertura A1 das faces motrizes 33 é substancialmente menor do que o ângulo de abertura A2 das faces não motrizes 34.
[0048] Na figura 16, foi representada em uma maior escala a denteadura 51 da cinta a fim de melhor visualizar um modo de realização preferido. De acordo com a mesma lógica que para o pinhão motor, os dentes 511 da denteadura da cinta têm faces motrizes 512 e faces não motrizes 513. É visto que o ângulo de abertura B1 das faces motrizes 512 é substancialmente menor do que o ângulo de abertura B2 das faces não motrizes 513. A denteadura tem um passo P e uma altura H. O passo da denteadura é de preferência compreendido entre 1,8 mm e 5,5 mm. Também foi representada nessa figura a reta D1 evocada mais acima em referência à figura 14.
[0049] As figuras 15 e 16 ilustram denteaduras que compreendem faces retilíneas. No caso de faces curvas, os ângulos descritos acima devem ser medidos considerando-se a tangente ao ponto do perfil que corresponde à meia altura de dente (ver o raio médio Rm na figura 15 e a meia altura H/2 na figura 16).
[0050] Na figura 17 foi representado um modo de realização preferido do pinhão motor 3 no qual a denteadura é uma denteadura helicoidal similar àquelas visíveis nas figuras 1 a 12. O eixo dos dentes 32 é inclinado de um ângulo β em relação ao eixo 35 do pinhão e portanto em relação à árvore da máquina elétrica 21. O ângulo β representado aqui é de cerca de 15°, mas ele pode por exemplo ser compreendido entre 4 e 40°, e de preferência entre 10 e 30°. A inclinação da denteadura da cinta deve naturalmente ser adaptada em consequência disso. Essa disposição permite reduzir substancialmente o ruído emitido pelo engrenamento. De preferência, o pinhão motor 3 é realizado em metal, por exemplo feito de aço. Se for o caso, a roda livre evocada mais acima pode ser integrada no interior do pinhão.
[0051] Na figura 18, é visto um modo de realização preferido da cinta 5. Trata-se aqui de uma cinta pneumática que compreende de maneira conhecida em si flancos 52, uma banda de rodagem 53 e cordonéis 54 para sua ancoragem em um aro de bicicleta não representado. É visto também que os dentes da denteadura 51 solidária do flanco são inclinados em relação à direção radial da cinta de um ângulo que corresponde ao ângulo de hélice β descrito para o pinhão motor em referência à figura 17.
[0052] De preferência, a denteadura da cinta é principalmente constituída por borracha de uma dureza Shore A compreendida de preferência entre 55 e 85. A denteadura é de preferência moldada ao mesmo tempo que a cinta pneumática mas ela pode também ser adaptada sobre um pneumático convencional moldado precedentemente.
[0053] Um reforço têxtil pode ser associado à superfície da denteadura a fim de limitar o desgaste por abrasão e o ruído de denteadura. É vantajoso utilizar tecidos de reforço têxtil de tipo poliamida, tecidos de maneira a ser extensíveis por ocasião da moldagem da denteadura.
[0054] De maneira preferida e como já representado na figura 13, a denteadura 51 é colocada radialmente sob o equador 54 do pneumático 5. Alternativamente, a denteadura pode ser colocada no ombro do pneumático, quer dizer na proximidade da banda de rodagem 53, e mesmo no centro da banda de rodagem 53, em posição horizontal.
[0055] Na figura 19, foi representado um terceiro modo de realização do dispositivo de assistência elétrica de acordo com a invenção no qual o eixo 43 de oscilação do braço está situado atrás do pinhão em relação ao sentido de deslocamento da bicicleta. Nesse exemplo, o ângulo α vale cerca de 5° e o ângulo β vale cerca de 24°. Será notado que esses ângulos são também absolutamente aplicáveis nas configurações das figuras precedentes.
[0056] Nas figuras 20 e 21, é visto em maior escala o subconjunto extraível 201 da figura 19. O braço 41 compreende aqui uma articulação de acordo com um eixo de dobra 45. Essa articulação permite a dobra da máquina elétrica contra a base quando a assistência não é utilizada. Assim, obtém-se um subconjunto substancialmente plano e compacto que facilita seu transporte e sua estocagem. A operação de dobra da máquina elétrica pode ser feita por intermédio de um acionador de preferência elétrico ou manualmente por rotação do meio braço oscilante 41b em relação ao meio braço oscilante 41a em torno do eixo de dobra 45 que é aqui substancialmente paralelo à direção de deslocamento da bicicleta. A recolocação em posição de funcionamento é feita de maneira inversa retirando-se a máquina elétrica em rotação em torno do eixo 45 até sua posição de trabalho, a posição de trabalho sendo determinada por um batente em rotação (não representado) entre os meios braços oscilantes 41a e 41b. É vista também nessas figuras uma abertura 202 que pode ser transpassante e desempenha o papel de manípulo que facilita a preensão do subconjunto para sua colocação no lugar, sua extração assim como seu transporte.
[0057] Um kit de assistência elétrica de acordo com a invenção compreende, portanto, um dispositivo de assistência elétrica tal como descrito em referência aos diferentes modos de realização ilustrados pelas figuras e uma cinta que compreende uma denteadura adaptada, de preferência uma cinta pneumática tal como descrita mais acima em referência à figura 18.
[0058] Em um modo de realização da invenção (não representado) o subconjunto separável pode também compreender uma conexão de tipo USB que permite por exemplo configurar ou atualizar os meios de controle a partir de um computador ou que permite a recarga de um telefone celular.
[0059] Em alternativa, o dispositivo poderia compreender braços 101, 102, 103 e 104 fixados em outro lugar diferente do eixo da roda 612, por exemplo fixados nos tirantes do quadro, acima do eixo da roda.

Claims (14)

1. Dispositivo de assistência elétrica para bicicleta, o dito dispositivo compreendendo: - uma máquina elétrica (2) que compreende um rotor, - meios de fixação (4) da máquina elétrica, - um pinhão motor (3) acionado pelo rotor da máquina elétrica, e - uma armação (10),o dito dispositivo sendo caracterizado pelo fato de que o pinhão motor é adaptado para engrenar tangencialmente com uma denteadura complementar (51) solidária de uma cinta (5) de uma roda traseira (61) da bicicleta e em que os meios de fixação são portados pela armação, os meios de fixação formando com a máquina elétrica um subconjunto (20) manualmente separável da armação, em que a armação de suporte (10) compreende um enquadramento (105) que se estende em um plano substancialmente horizontal e uma presilha rápida (108), de modo que o subconjunto possa ser deslizado horizontalmente no enquadramento (105) e fixado a ele pela presilha rápida (108).
2. Dispositivo de assistência elétrica para bicicleta de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo fato de que os meios de controle da máquina elétrica são também portados pela armação.
3. Dispositivo de assistência elétrica para bicicleta de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que compreende ainda uma bateria (7) para alimentar a máquina elétrica, e que a bateria é também portada pela armação.
4. Dispositivo de assistência elétrica para bicicleta de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o subconjunto manualmente separável da armação compreende os meios de controle da máquina elétrica.
5. Dispositivo de assistência elétrica para bicicleta de acordo com a reivindicação 4 caracterizado pelo fato de que o subconjunto manualmente separável da armação compreende a bateria.
6. Dispositivo de assistência elétrica para bicicleta de acordo com a reivindicação 5 caracterizado pelo fato de que a máquina elétrica pode ser dobrada contra o subconjunto.
7. Dispositivo de assistência elétrica para bicicleta de acordo com a reivindicação 6 caracterizado pelo fato de que bateria é, por outro lado, manualmente separável da armação independentemente do subconjunto.
8. Dispositivo de assistência elétrica para bicicleta de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o subconjunto é portado por um enquadramento (105) que se estende em um plano substancialmente horizontal, o dito subconjunto sendo separável horizontalmente da armação.
9. Dispositivo de assistência elétrica para bicicleta de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o subconjunto é separável transversalmente da armação.
10. Dispositivo de assistência elétrica para bicicleta de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que a armação compreende conectores elétricos rápidos para conectar o subconjunto a interfaces solidárias da bicicleta.
11. Dispositivo de assistência elétrica para bicicleta de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que a armação constitui por outro lado um porta-bagagens.
12. Dispositivo de assistência elétrica para bicicleta de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que os meios de fixação compreendem um braço oscilante (41) articulado em relação a uma base (42) levada pela armação de acordo com um eixo (43) substancialmente paralelo ao eixo (21) da máquina elétrica.
13. Kit de assistência elétrica para bicicleta caracterizado pelo fato de que compreende o dispositivo de assistência elétrica do tipo definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 12, o dito kit de assistência elétrica compreendendo ainda uma cinta (5), a dita cinta sendo uma cinta pneumática que compreende a dita denteadura complementar (51).
14. Bicicleta (1) com assistência elétrica caracterizada pelo fato de que compreende o kit de assistência elétrica do tipo definido na reivindicação 13.
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