BR112015020047B1 - Artigo fumígeno com uma extremidade de bocal e uma extremidade distal - Google Patents

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Abstract

artigo fumígeno com um elemento de direcionamento do fluxo de ar compreendendo um agente de modificação de aerossol. um artigo fumígeno (2, 40, 50, 60) com uma extremidade de bocal e uma extremidade distal, o artigo fumígeno (2, 40, 50, 60) compreendendo: uma fonte de calor combustível carbonácea (4); um substrato de formação de aerossol (6); pelo menos uma entrada de ar (32) a jusante do substrato de formação de aerossol (6); uma via de fluxo de ar, se estendendo entre a, pelo menos uma, entrada de ar (32) e a extremidade de bocal do artigo fumígeno (2, 40, 50 e 60); e um elemento de direcionamento do fluxo de ar (8) a jusante do substrato de formação de aerossol (6). o elemento de direcionamento do fluxo de ar (8) define uma primeira porção da via de fluxo de ar que se estende desde pelo menos uma entrada de ar (32) para o substrato de formação de aerossol (6) e uma segunda porção da via de fluxo de ar que se estende a jusante da primeira porção em direção à extremidade do bocal do artigo fumígeno (2, 40, 50, 60). o elemento de direcionamento do fluxo de ar (8) compreende um agente de modificação de aerossol.

Description

[0001] A presente invenção refere-se a um artigo fumígeno que compreende uma fonte de calor carbonácea combustível e um substrato de formação de aerossol.
[0002] Já foram propostos no escopo da técnica diversos artigos fumígenos em que o tabaco é aquecido em vez de sofrer combustão. Um dos objetivos de tais artigos fumígenos "aquecidos" é reduzir os já conhecidos componentes nocivos da fumaça, do tipo produzido pela combustão e degradação pirolítica do tabaco, em cigarros convencionais. Em um tipo conhecido de artigo fumígeno aquecido, um aerossol é gerado pela transferência de calor, de uma fonte de calor combustível para um substrato de formação de aerossol localizado dentro dos limites da, à volta da ou a jusante da fonte de calor combustível. Durante o ato de fumar, os compostos voláteis são liberados do substrato de formação de aerossol por meio de transferência de calor, a partir da fonte de calor combustível, e arrastados no ar aspirado através do artigo fumígeno. Conforme os compostos liberados esfriam, eles se condensam para formar um aerossol que é inalado pelo usuário. Tipicamente, o ar é aspirado para dentro de um destes já conhecidos artigos fumígenos através de um ou mais canais de fluxo de ar fornecidos pela fonte de calor combustível e a transferência de calor da fonte de calor combustível para o substrato de formação de aerossol ocorre por convecção e condução forçadas.
[0003] Por exemplo, o WO-A2-2009/022232 divulga um artigo fumígeno que compreende uma fonte de calor combustível, um substrato de formação de aerossol a jusante da fonte de calor combustível, e um elemento condutor de calor em torno de, e em contato direto com, uma parte traseira da fonte de calor combustível e com uma parte frontal adjacente do substrato de formação de aerossol. Para fornecer uma quantidade controlada de aquecimento convectivo forçado do substrato de formação de aerossol, pelo menos um canal longitudinal de fluxo de ar é fornecido através da fonte de calor combustível.
[0004] Em artigos fumígenos conhecidos em que a transferência de calor da fonte de calor ao substrato de formação de aerossol ocorre primariamente por convecção forçada, a transferência de calor convectivo e, portanto, a temperatura do substrato de formação de aerossol pode variar consideravelmente, dependendo do comportamento de sopro do usuário. Como resultado, a composição e, portanto, as propriedades sensórias do principal aerossol inalado pelo usuário podem ser desvantajosamente altamente sensíveis ao regime de sopro do usuário.
[0005] Em artigos fumígenos aquecidos conhecidos em que o ar aspirado através do artigo fumígeno entra em contato direto com uma fonte de calor combustível do artigo fumígeno aquecido, as tragadas do usuário resultam na ativação da combustão da fonte de calor combustível. Intensos regimes de sopro podem, portanto, conduzir a transferências de calor convectivo suficientemente altas para causar picos na temperatura do substrato de formação de aerossol, levando desvantajosamente à pirólise e até mesmo à potencial combustão localizada do substrato de formação de aerossol. Conforme utilizado neste documento, o termo "pico" é usado para descrever um breve aumento na temperatura do substrato de formação de aerossol.
[0006] Os níveis de produtos pirolíticos ou derivados de combustão indesejáveis nos principais aerossóis gerados por tais artigos fumígenos conhecidos podem também variar significativa e desvantajosamente, dependendo do regime de sopro adotado pelo usuário.
[0007] Faz-se ainda necessário um artigo fumígeno aquecido que compreenda uma fonte de calor e um substrato de formação de aerossol a jusante da fonte de calor em que picos na temperatura do substrato de formação de aerossol são evitados sob intensos regimes de sopro. Resta, em particular, uma necessidade para um artigo fumígeno compreendendo uma fonte de calor e um substrato de formação de aerossol a jusante da fonte de calor em que substancialmente nenhuma combustão ou pirólise do substrato de formação de aerossol ocorre sob intensos regimes de sopro.
[0008] Sabe-se que proporciona cigarros convencionais, e outros artigos fumígenos em que o tabaco sofre combustão, com filtros que compreendem flavorizantes e outros agentes de modificação de aerossol. No entanto, bocais para artigos fumígenos aquecidos são tipicamente menores que filtros para cigarros convencionais e outros artigos fumígenos em que o tabaco sofre combustão. Além disso, já que é aquecido em vez de sofrer combustão, a quantidade de tabaco ou outros substratos de formação de aerossol em artigos fumígenos aquecidos é tipicamente menos que a quantidade de tabaco em cigarros convencionais e outros artigos fumígenos em que o tabaco sofre combustão. Como resultado, a máxima carga possível de agente de modificação de aerossol no bocal e no substrato de formação de aerossol de um artigo fumígeno pode ser menor que a máxima carga possível de um agente de modificação de aerossol no filtro e tabaco de um cigarro convencional.
[0009] Seria desejável proporcionar um artigo fumígeno aquecido em que a força e a consistência do agente de modificação de aerossol entregue ao usuário sejam melhoradas.
[00010] De acordo com a invenção, fornece-se um artigo fumígeno com uma extremidade de boca e uma extremidade distal, compreendendo o artigo fumígeno: uma fonte de calor carbonácea; um substrato de formação de aerossol; pelo menos uma entrada de ar a jusante do substrato de formação de aerossol; uma via de fluxo aéreo estendendo-se entre pelo menos uma entrada de ar e a extremidade de boca do artigo fumígeno; e um elemento de direcionamento do fluxo de ar a jusante do substrato de formação de aerossol. O elemento de direcionamento de fluxo de ar define uma primeira parte que se estende longitudinalmente a montante, a partir de pelo menos uma entrada de ar, na direção do substrato de formação de aerossol, e uma segunda parte da via de fluxo de ar que se estende longitudinalmente a jusante a partir da primeira parte na direção da extremidade de boca do artigo fumígeno. O elemento de direcionamento do fluxo de ar compreende um agente de modificação de aerossol.
[00011] Conforme utilizado no presente documento, o termo "substrato de formação de aerossol" é usado para descrever um substrato capaz de liberar, mediante aquecimento, compostos voláteis que podem formar um aerossol. Os aerossóis gerados dos substratos de formação de aerossol dos artigos fumígenos de acordo com a invenção podem ser visíveis ou invisíveis e podem incluir vapores (por exemplo, partículas finas de substâncias que estão no estado gasoso e que são normalmente líquidas ou sólidas à temperatura ambiente), bem como gases e gotículas líquidas de vapores condensados.
[00012] Tal como utilizado neste documento, o termo "via de fluxo de ar" é usado para descrever uma rota ao longo da qual o ar pode ser aspirado através do artigo fumígeno mediante inalação por parte de um usuário.
[00013] Conforme utilizados no presente documento, os termos "a montante", "a jusante", "proximal", "distal", "fronteiro" e "traseiro", são usados para descrever as posições relativas de componentes, ou porções de componentes, do artigo fumígeno em relação à direção em que o usuário aspira no artigo fumígeno durante o uso do mesmo.
[00014] O artigo fumígeno compreende uma extremidade de boca através da qual, em uso, um aerossol sai se desprende de um artigo fumígeno e é entregue ao usuário. A extremidade de boca pode também denominar-se extremidade proximal. Em uso, um usuário aspira na extremidade proximal ou de boca o artigo fumígeno de modo a inalar um aerossol gerado por um artigo fumígeno. O artigo fumígeno compreende uma extremidade distal em oposição à extremidade proximal ou de boca. A extremidade proximal ou de boca do artigo fumígeno pode também denominar-se extremidade a jusante e a extremidade distal do artigo fumígeno pode também denominar-se extremidade a montante. Componentes ou partes de componentes, do artigo fumígeno podem ser descritos como estando a montante ou a jusante um do outro com base em suas posições relativas entre as extremidades de boca, proximal ou a jusante e a extremidade distal ou a montante do artigo fumígeno.
[00015] Durante o uso, o usuário aspira pela extremidade proximal, a jusante ou de boca do artigo fumígeno. A extremidade de boca encontra-se a jusante da extremidade distal. A fonte de calor encontra- se localizada na extremidade distal do artigo fumígeno ou próximo a ela. O substrato de formação de aerossol encontra-se preferivelmente a jusante da fonte de calor.
[00016] Tal como utilizado neste documento, o termo "agente de modificação de aerossol" é usado para descrever qualquer agente que, quando em uso, modifica um ou mais atributos ou propriedades de um aerossol gerado pelo substrato de formação de aerossol do artigo fumígeno.
[00017] Quando em uso, o ar é aspirado para dentro da primeira porção da via de fluxo de ar através de pelo menos uma entrada de ar. O ar passa através da primeira parte da via de fluxo de ar rumo ao substrato de formação de aerossol, seguindo a jusante rumo à extremidade de boca do artigo fumígeno através da segunda parte da via de fluxo de ar. O agente de modificação de aerossol é arrastado no ar aspirado conforme passa ao longo de uma ou ambas as porções primeira e segunda da via de fluxo de ar definida pelo elemento direcionar de fluxo de ar.
[00018] Durante sopro por parte de um usuário, ar fresco é aspirado através de pelo menos uma entrada de ar a jusante do substrato de formação de aerossol e através da primeira porção da via de fluxo de ar rumo ao substrato de formação de aerossol reduz vantajosamente a temperatura do substrato de formação de aerossol de artigos fumígenos de acordo com a invenção. Isto impede ou inibe substancialmente picos na temperatura do substrato de formação de aerossol durante sopro por parte de um usuário.
[00019] Tal como utilizado neste documento, o termo "ar fresco" é empregado para descrever ar ambiente que não se encontre significativamente aquecido pela fonte de calor enquanto o usuário traga.
[00020] Ao prevenir ou inibir picos na temperatura do substrato de formação de aerossol, a inclusão do elemento de direcionamento do fluxo de ar que define uma primeira parte da via de fluxo de ar que se estende a partir de pelo menos uma entrada rumo ao substrato de formação de aerossol e uma segunda parte da via de fluxo de ar estendendo-se a jusante a partir do substrato de formação de aerossol rumo à extremidade de boca do artigo fumígeno, vantajosamente auxilia a evitar ou reduzir combustão ou pirólise do substrato de formação de aerossol dos artigos fumígenos de acordo com a invenção sob intensos regimes de sopro. Além disso, a inclusão de tal via de fluxo de ar vantajosamente auxilia a minimizar ou reduzir o impacto do regime de sopro de um usuário sobre a composição do aerossol principal de artigos fumígenos de acordo com a invenção.
[00021] Conforme dito acima, o agente de modificação de aerossol pode ser qualquer agente que, em uso, é arrastado no ar aspirado através do artigo fumígeno para inalação por parte de um usuário conforme ele passa ao longo de uma ou ambas as partes primeira e segunda da vida de fluxo de ar definida pelo elemento de direcionamento do fluxo de ar e isso modifica um ou mais atributos ou propriedades de um aerossol gerado pelo substrato de formação de aerossol do artigo fumígeno.
[00022] Agentes de modificação de aerossol adequados incluem, mas não se limitam a: flavorizantes, e agentes quimioestéticos.
[00023] Tal como utilizado neste documento, o termo "flavorizante" é usado para descrever qualquer agente que, quando em uso, proporciona sabor e/ou aroma para um aerossol gerado por substrato de formação de aerossol do artigo fumígeno.
[00024] Tal como utilizado neste documento, o termo "agente quimioestético" é usado para descrever qualquer agente que, quando em uso, é percebido nas cavidades orais ou olfativas de um usuário por meios outros que, ou em acréscimo a, percepção por meio de receptor de sabor ou células olfativas receptoras. Percepção de agentes quimioestéticos dá-se tipicamente por meio de uma "reação trigeminal", ou por meio do nervo trigêmeo, do nervo glossofaríngeo, o nervo vago ou alguma combinação destes. Tipicamente, agentes quimioestéticos são percebidos como sensações quentes, picantes, refrescantes ou aliviantes.
[00025] O elemento de direcionamento de fluxo de ar pode compreender um agente de modificação de aerossol que seja tanto um agente flavorizante quanto um agente quimioestético. Por exemplo, o elemento de direcionamento do aerossol pode compreender mentol ou outro flavorizante que proporciona um efeito quimioestético refrescante.
[00026] O elemento de direcionamento de aerossol pode compreender uma combinação de dois ou mais agentes de modificação de aerossol diferentes.
[00027] De preferência, o elemento de direcionamento de fluxo de ar compreende um flavorizante. O elemento de direcionamento do fluxo de ar pode compreender qualquer flavorizante capaz de liberar sabor e/ou aroma no ar aspirando ao longo da primeira e/ou segunda porção da via de fluxo de ar definida pelo elemento de direcionamento de fluxo de ar.
[00028] O elemento de direcionamento do aerossol pode compreender qualquer quantidade adequada de agente de modificação de aerossol. Em uma modalidade preferencial da invenção, o elemento de direcionamento do aerossol compreende cerca de 1,5 mg de mais de um flavorizante.
[00029] O elemento de direcionamento de fluxo de ar pode compreender dois ou mais flavorizantes do mesmo tipo ou de tipos diferentes. Por exemplo, o elemento de direcionamento de fluxo de ar pode compreender um ou mais flavorizantes naturais ou um ou mais flavorizantes sintéticos ou uma combinação de um ou mais flavorizantes naturais e um ou mais flavorizantes sintéticos.
[00030] Flavorizantes naturais adequados são bastante conhecidos no escopo da técnica e incluem, mas não se limitam a: óleos essen-ciais (por exemplo, óleo essencial de canela, óleo essencial de cravo ou eugenol, óleo essencial de eucalipto, óleo essencial de menta, óleo essencial de hortelã e óleo essencial de Wintergreen); oleoresinas (por exemplo, oleoresina de gengibre e oleoresina de cravo); absolutos (por exemplo, absoluto de cacau); concentrados de frutos; extratos botânicos e frutíferos (por exemplo, extrato de mirtilo, extrato de cereja, extrato de café, extrato de oxicoco, extrato de gerânio, extrato de chá verde, extrato de laranja, extrato de limão, extrato de tabaco e extrato de baunilha); e combinações destes.
[00031] Flavorizantes sintéticos adequados são bastante conhecidos no escopo da técnica e incluem, mas não se limitam a: mentol sintético, vanilina sintética e combinações destes.
[00032] Em uma modalidade particularmente preferencial da invenção, o elemento de direcionamento de aerossol compreende mentol. Tal como utilizado neste documento, o termo "mentol" denota o composto 2-isopropil-5-metilciclohexanol em qualquer uma de suas formas isoméricas.
[00033] O elemento de direcionamento de fluxo de ar pode compreender um agente de modificação de aerossol sólido ou um agente de modificação de aerossol líquido. Em modalidades particularmente preferenciais da invenção, o elemento de direcionamento do fluxo de aerossol compreende mentol sólido e/ou mentol líquido.
[00034] O elemento de direcionamento de aerossol pode compreender uma pluralidade de partículas sólidas de um agente de modificação de aerossol. Tal como utilizado neste documento, o termo "partículas" é usado para descrever materiais sólidos particulados ou granulares de qualquer formato adequado, incluindo, mas não se limitando a, pós, cristais, grânulos, agulhas, flocos, péletes e contas. Por exemplo, o elemento de direcionamento de aerossol pode compreender uma pluralidade de partículas de mentol sólidas. Tal como utilizado neste documento, o termo "partículas sólidas de mentol" é usado para descrever qualquer material sólido particulado ou granular que compreende pelo menos cerca de 80 % em peso de mentol.
[00035] Alternativamente, ou em acréscimos a, o elemento de direcionamento de aerossol compreende uma pluralidade de cápsulas compreendendo um revestimento exterior sólido e um núcleo interno compreendendo um agente de modificação de aerossol líquido. Por exemplo, o elemento de direcionamento de aerossol pode compreender uma pluralidade de cápsula compreendendo um revestimento exterior sólido e um núcleo interno compreendendo mentol líquido.
[00036] O agente de modificação de aerossol pode ser um líquido volátil. Tal como utilizado neste documento, o termo "volátil" é usado para descrever um líquido com pressão de vapor de pelo menos cerca de 20 Pa. Salvo indicação em contrário, todas as pressões de vapor referidas neste documento são pressões de vapor a 25° C, medidas de acordo com a ASTM E1194 - 07.
[00037] O agente de modificação de aerossol pode compreender uma solução aquosa de um ou mais compostos. Alternativamente, o agente de modificação de aerossol pode compreender uma solução não aquosa de um ou mais compostos.
[00038] O agente de modificação de aerossol pode incluir uma mistura de dois ou mais compostos líquidos voláteis diferentes.
[00039] Alternativamente, o agente de modificação de aerossol pode compreender um ou mais compostos não voláteis e um ou mais compostos voláteis. Por exemplo, o agente de modificação de aerossol pode compreender uma solução de um ou mais compostos não voláteis em um solvente volátil ou mistura de um ou mais compostos líquidos não voláteis e um ou mais compostos líquidos voláteis.
[00040] O agente de modificação de aerossol pode ser localizado na primeira porção da via de fluxo de ar definida pelo elemento de direcionamento de fluxo de ar. Alternativamente, ou em acréscimo a isso, o agente de modificação de aerossol pode ser localizado na segunda porção de uma via de fluxo de ar.
[00041] Onde o agente de modificação de aerossol estiver localizado ao longo da primeira porção da via de fluxo de ar, o agente de modificação de aerossol é arrastado no ar aspirado através do artigo fumígeno para inalação por parte de um usuário antes de o ar aspirado passar através do substrato de formação de aerossol do artigo fumígeno.
[00042] Onde o agente de modificação de aerossol está localizado ao longo da segunda parte do percurso do fluxo de ar, o agente de modificação de aerossol é arrastado no ar aspirado através do artigo fumígeno por inalação por um usuário, depois o ar extraído passa através do substrato formador de aerossol do artigo fumígeno.
[00043] O agente de modificação de aerossol pode ser localizado ao longo de substancialmente todo o comprimento da primeira porção da via de fluxo de ar definida pelo elemento de direcionamento de fluxo de ar. Alternativamente, o agente de modificação de aerossol pode ser localizado ao longo de apenas uma porção do comprimento da primeira porção da via de fluxo de ar definida pelo elemento de direcionamento do fluxo de ar.
[00044] O agente de modificação de aerossol pode ser localizado ao longo de substancialmente todo o comprimento da segunda porção da via de fluxo de ar definida pelo elemento de direcionamento de fluxo de ar. Alternativamente, o agente de modificação de aerossol pode ser localizado ao longo de apenas uma porção do comprimento da segunda porção da via de fluxo de ar definida pelo elemento de direcionamento do fluxo de ar.
[00045] Conforme utilizado no presente documento, o termo "comprimento" é usado para descrever a dimensão, em sentido longitudinal, do artigo fumígeno entre o a extremidade distal ou a montante e a extremidade proximal ou a jusante.
[00046] O elemento de direcionamento de fluxo de ar pode compreender um substrato compreendendo um agente de modificação de aerossol localizado numa primeira parte da via de fluxo de ar definida pelo elemento de direcionamento do fluxo de ar. Alternativamente, ou em acréscimo a isto, o elemento de direcionamento de fluxo de ar pode compreender um substrato que compreende um agente de modificação de aerossol localizado na segunda porção da via de fluxo de ar definida pelo elemento de direcionamento de fluxo de ar.
[00047] O agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao substrato por meio de, por exemplo, revestimento, imersão, injeção, pintura ou aspergimento do substrato com o agente de modificação de aerossol.
[00048] O substrato pode ser um elemento de sorção porosa. O agente de modificação de aerossol pode ser adsorvido na superfície do elemento de sorção porosa, ou absorvido no elemento de sorção porosa, ou tanto adsorvido quanto absorvido no elemento de sorção porosa.
[00049] Materiais porosos adequados são bastante conhecidos no escopo da técnica e incluem, mas não se limitam a, fibra de acetato de celulose, algodão, cerâmica de célula aberta e espumas poliméricas, papel, material de tabaco, elementos cerâmicos porosos, elementos plásticos porosos, elementos porosos de carbono, elementos metálicos porosos e combinações dos mesmos.
[00050] O substrato pode ser um substrato laminar ou um substrato não laminar.
[00051] O substrato pode ser um substrato fibroso ou não fibroso. Por exemplo, o substrato pode ser um substrato de algodão fibroso ou um substrato de papel fibroso.
[00052] Em determinadas modalidades, o substrato é um substrato não laminar. Em determinadas modalidades preferenciais, o substrato é um substrato fibroso não laminar. Em determinadas modalidades preferenciais, o substrato fibroso não laminar é um fio. Tal como utilizado neste documento, o termo "fio" é usado para descrever qualquer substrato não laminar alongado. Por exemplo, o substrato não laminar pode ser um fio formado a partir de uma ou mais fibras de algodão torcidas ou uma ou mais tiras de papel laminares torcidas.
[00053] De preferência, o eixo longitudinal do substrato fibroso não laminar é disposto substancialmente em paralelo ao eixo longitudinal do artigo fumígeno.
[00054] De preferência, a primeira porção da via de fluxo de ar definida pelo elemento de direcionamento de fluxo de ar estende-se a partir de pelo menos uma entrada de ar até pelo menos um local próximo ao substrato de formação de aerossol. Mais preferivelmente, a primeira porção da via de fluxo de ar estende-se a partir de pelo menos uma entrada de ar até o substrato de formação de aerossol.
[00055] A segunda porção da via de fluxo de ar estende-se a montante a partir do substrato de formação de aerossol, em direção à extremidade de boca do artigo fumígeno.
[00056] Em certas modalidades, a segunda porção da via de fluxo de ar pode estender-se a jusante a partir de dentro do substrato de formação de aerossol rumo à extremidade de boca do artigo fumígeno.
[00057] Em uma modalidade preferencial, a primeira porção da via de fluxo de ar definida pelo elemento de direcionamento de fluxo de ar estende-se a partir de pelo menos uma entrada de ar até o substrato de formação de aerossol e o a segunda porção da via de fluxo de ar definida pelo elemento de direcionamento de fluxo de ar estende-se a jusante a partir do substrato de formação de aerossol rumo à extremidade de boca do artigo fumígeno.
[00058] Em outra modalidade preferencial, a primeira porção da via de fluxo de definida pelo elemento de direcionamento de fluxo de ar estende-se a montante a partir de pelo menos uma entrada de ar até o substrato de formação de aerossol e a segunda parte da via de fluxo de ar definida pelo elemento de direcionamento do fluxo de ar estende-se a jusante a partir do interior do substrato de formação de aerossol em direção à extremidade de boca do artigo fumígeno.
[00059] Quando em uso, um aerossol é gerado pela transferência de calor da fonte de calor ao substrato de formação de aerossol de artigos fumígenos de acordo com a invenção. Ajustando-se a posição da extremidade a montante da segunda porção da via de fluxo de ar definida pelo elemento de direcionamento de fluxo de ar relativo ao substrato de formação de aerossol, é possível controlar a localidade na qual o aerossol deixa o substrato de formação de aerossol. Isso, vantajosamente, permite que os artigos fumígenos de acordo com a invenção sejam produzidos com distribuição de aerossol desejada.
[00060] Em modalidades preferenciais, o ar aspirado para dentro da primeira porção da via de fluxo de ar através de pelo menos uma entrada de ar passa através da primeira parte da via de fluxo de ar para o substrato de formação de aerossol, através do substrato de formação de aerossol e segue a jusante no sentido da extremidade de boca do artigo fumígeno através da segunda parte da via de fluxo de ar.
[00061] Em uma modalidade preferencial, a primeira porção da via de fluxo de ar e a segunda porção da via de fluxo de ar são concêntricas. No entanto, apreciar-se-á que, em outras modalidades, a primeira parte da via de fluxo de ar e a segunda parte da via de fluxo de ar podem ser não concêntricas. Por exemplo, a primeira parte da via de fluxo de ar e a segunda parte da via de fluxo de ar podem ser paralelas e não concêntricas.
[00062] Onde a primeira porção da via de fluxo de ar e a segunda porção da via de fluxo de ar forem concêntricas, preferivelmente a primeira porção da via de fluxo de ar cerca a segunda porção da via de fluxo de ar. No entanto, será apreciado que em outras modalidades, a segunda porção da via de fluxo de ar pode cerca a primeira porção da via de fluxo de ar.
[00063] Em uma modalidade particularmente preferencial, a primeira parte da via de fluxo de ar e a segunda porção da via de fluxo de ar são concêntricas, a segunda parte da via de fluxo de ar encontra-se disposta substancialmente centralmente dentro do artigo fumígeno e a primeira parte da via de fluxo de ar cerca a segunda parte da via de fluxo de ar. Esta disposição é particularmente vantajosa em modalidades onde o substrato de formação de aerossol encontra-se a jusante da fonte de calor e, tal como descrito mais detalhadamente abaixo, o artigo fumígeno de acordo com a invenção compreende ainda um elemento de condução térmica à volta de e em contato direto com uma porção traseira da fonte de calor e uma porção dianteira adjacente do substrato de formação de aerossol.
[00064] A primeira parte da via de fluxo de ar e a segunda parte da via de fluxo de ar podem ter secções transversais substancialmente constantes. Por exemplo, onde a primeira parte da via de fluxo de ar e a segunda parte da via de fluxo de ar forem concêntricas, a primeira parte da via de fluxo de ar e/ou a segunda parte da via de fluxo de ar podem ter seção transversal circular substancialmente constante e o outro à primeira parte da via de fluxo de ar e à segunda parte da via de fluxo de ar pode ter seção transversal anular substancialmente constante.
[00065] Como alternativa, a primeira parte da via de fluxo de ar e/ou a segunda parte da via de fluxo de ar pode ter seção transversal não constante. Por exemplo, a primeira parte da via de fluxo de ar pode ser afilada de modo que a seção transversal transversa da primeira parte da via de fluxo de ar aumenta ou diminui conforme a primeira parte da via de fluxo de ar estende-se rumo ao substrato de formação de aerossol. Alternativamente ou em acréscimo a isso, a segunda porção da via de fluxo de ar pode ser afilada de modo que a seção transversal transversa da segunda parte da via de fluxo de ar aumenta ou diminui conforme a segunda parte da via de fluxo de ar estende-se a jusante rumo à extremidade de boca do artigo fumígeno.
[00066] Em uma modalidade preferencial, a seção transversal transversa da primeira parte da via de fluxo de ar aumenta conforme a primeira parte da via de fluxo de ar se estende rumo ao substrato de formação de aerossol e a seção transversal transversa da segunda porção da via de fluxo de ar aumenta conforme a segunda parte da via de fluxo de ar se estende a jusante rumo à extremidade de boca do artigo fumígeno.
[00067] Preferencialmente, artigos fumígenos de acordo com a invenção compreendem um invólucro exterior que circunscreve o substrato de formação de aerossol, o elemento de direcionamento do aerossol e quaisquer outros componentes do artigo fumígeno a jusante do elemento de direcionamento do aerossol. Em modalidades em que o substrato de formação de aerossol encontra-se a jusante da fonte de calor, o invólucro exterior preferivelmente circunscreve pelo menos uma porção traseira da fonte de calor. De preferência, o invólucro externo é substancialmente impermeável ao ar. Artigos fumígenos de acordo com a invenção podem compreender invólucros exteriores formados a partir de qualquer material adequado ou combinação de materiais. Os materiais são bem conhecidos no escopo da técnica e incluem, mas não se limitam a, papel de cigarro e papel ponteira. O invólucro exterior deve embalar firmemente a fonte de calor, o substrato de formação de aerossol e o elemento de direcionamento de aerossol do artigo fumígeno quando o artigo fumígeno é montado.
[00068] Pelo menos uma entrada de ar a jusante do substrato de formação de aerossol para aspiração do ar na primeira parte da via de fluxo de ar é proporcionada no invólucro exterior e qualquer outro material circunscrevendo componentes ou partes de componente de artigos fumígenos de acordo com a invenção através da qual o ar pode ser aspirado para dentro da primeira parte da via de fluxo de ar. Conforme utilizado neste documento, o termo "entrada de ar" é usado para descrever um ou mais orifícios, ranhuras, fendas ou outras aberturas no invólucro exterior e quaisquer outros materiais circunscrevendo componentes ou porções de componentes de artigos fumígenos de acordo com a invenção a jusante do substrato de formação de aerossol através do qual o ar pode ser aspirado para dentro da primeira parte da via de fluxo de ar.
[00069] A quantidade, forma, tamanho e localização das entradas de ar podem ser ajustados adequadamente para que se possa atingir um bom desempenho fumígeno.
[00070] Pelo menos uma entrada de ar é proporcionada entre uma extremidade a jusante do substrato de formação de aerossol e uma extremidade a jusante do elemento de direcionamento de fluxo de ar.
[00071] Em certas modalidades, o artigo fumígeno pode compreender uma pluralidade de fileiras de entradas de ar, cada fileira compreendendo uma pluralidade de entradas de ar. Em tais modalidades, as fileiras preferivelmente circunscrevem o elemento de direcionamento do fluxo de ar e são espaçadas longitudinalmente umas das outras ao longo do comprimento do elemento de direcionamento do fluxo de ar. As fileiras de entradas de ar podem ser longitudinalmente espaçadas umas das outras por entre cerca de 0,5 mm e cerca de 5,0 mm ao longo do comprimento do elemento de direcionamento de fluxo de ar. De preferência, as fileiras de entradas de ar são longitudinalmente espaçadas umas das outras por cerca de 1,0 mm ao longo do comprimento do elemento de direcionamento de fluxo de ar.
[00072] O elemento de direcionamento de fluxo de ar pode ser contíguo ao substrato de formação de aerossol. Alternativamente, o elemento de direcionamento de fluxo de ar pode estender-se no substrato de formação de aerossol. Por exemplo, em determinadas modalidades o elemento de direcionamento de fluxo de ar pode estender-se por uma distância de até 0,5L para dentro do substrato de formação de aerossol, onde L é o comprimento do substrato de formação de aerossol.
[00073] O elemento de direcionamento de fluxo de ar pode ter comprimento de entre cerca de 7 mm e cerca de 50 mm, por exemplo, um comprimento de entre cerca de 10 mm e cerca de 45 mm ou de entre cerca de 15 mm e cerca de 30 mm. O elemento de direcionamento de fluxo de ar pode ter outros comprimentos, dependendo do comprimento geral desejado do artigo fumígeno, e da presença e comprimento de outros componentes dentro dos limites do artigo fumígeno.
[00074] Em certas modalidades, pelo menos uma entrada de ar encontra-se cerca de entre 2 mm e cerca de 5 mm a partir da extremidade a montante do elemento de direcionamento de fluxo de ar, e o comprimento do elemento de direcionamento de fluxo de ar encontra-se entre cerca de 20 mm e cerca de 50 mm. Em certas modalidades preferenciais, pelo menos uma entrada de ar encontra-se a cerca de 5 mm da extremidade a montante do elemento de direcionamento de fluxo de ar, e o comprimento do elemento de direcionamento de fluxo de ar encontra-se entre cerca de 26 mm e cerca de 28 mm.
[00075] Surpreendentemente, tem-se constatado que posicionar pelo menos uma entrada de ar muito próximo da extremidade a montante do elemento de direcionamento de fluxo de ar pode ser desvantajoso. Pelo menos uma entrada de ar auxilia na despressurização do acúmulo de compostos voláteis liberados do substrato de formação de aerossol como resultado da transferência de calor da fonte de calor. Posicionar pelo menos uma entrada de ar próxima demais da extremidade a montante do elemento de direcionamento de fluxo de ar pode permitir que aerossol lateral escape através de pelo menos uma entrada de ar, o que pode ser indesejável. Por esta razão, em certas modalidades pode ser indesejável posicionar pelo menos uma entrada de ar a menos de 2 mm da extremidade a jusante do elemento de direcionamento de fluxo de ar.
[00076] O elemento de direcionamento de fluxo de ar pode compreender um corpo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta. Em tais modalidades, o exterior do corpo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta define uma entre a primeira porção da via de fluxo de ar e a segunda porção da via de fluxo de ar e o interior do corpo oco, substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta define a outra à primeira porção da via de fluxo de ar e a segunda porção da via de fluxo de ar.
[00077] O corpo oco substancialmente impermeável ao ar pode ser feito a partir de um ou mais materiais impermeáveis ao ar adequados que são substancialmente termicamente estáveis à temperatura do aerossol gerado pela transferência de calor da fonte de calor para o substrato de formação de aerossol. Os materiais adequados são conhecidos no escopo da técnica e incluem, mas não se limitam a, cartolina, plástico, cerâmica e combinações destes.
[00078] Preferivelmente, o exterior do corpo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta define a primeira parte da via de fluxo de ar, e o interior do corpo oco, substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta define a segunda parte da via de fluxo de ar.
[00079] O corpo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta pode compreender um agente de modificação de aerossol. Por exemplo, o agente de modificação de aerossol pode ser aplicado no exterior/e ou no interior do corpo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta.
[00080] O agente de modificação de aerossol pode ser aplicado a um ou mais materiais a partir dos quais é formado o corpo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta antes da formação do corpo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta. Como alternativa, ou em acréscimo a isto, o agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao corpo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta durante a formação do corpo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta. Alternativamente ou em acréscimo a isto, o agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao corpo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta após a formação do corpo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta.
[00081] O agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao corpo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta por meio de, por exemplo, revestimento, pintura ou aspergimento do exterior e/ou interior do corpo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta com o agente de modificação de aerossol.
[00082] Como alternativa, ou em acréscimo a isso, o elemento de direcionamento de fluxo de ar pode compreender um substrato que compreende um agente de modificação de aerossol localizado no corpo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta.
[00083] O agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao substrato por meio de, por exemplo, revestimento, imersão, injeção, pintura ou aspergimento do substrato com o agente de modificação de aerossol.
[00084] O substrato pode ser elemento de sorção porosa. Materiais porosos adequados são bastante conhecidos no escopo da técnica e incluem, mas não se limitam a, fibra de acetato de celulose, algodão, cerâmica de célula aberta e espumas poliméricas, papel, material de tabaco, elementos cerâmicos porosos, elementos plásticos porosos, elementos porosos de carbono, elementos metálicos porosos e combinações dos mesmos.
[00085] O substrato pode ser um substrato laminar ou um substrato não laminar.
[00086] O substrato pode ser um substrato fibroso ou não fibroso. Por exemplo, o substrato pode ser um substrato de algodão fibroso ou um substrato de papel fibroso.
[00087] De preferência, o substrato é um substrato não laminar.
[00088] Em determinadas modalidades preferenciais, o substrato é um substrato fibroso não laminar. Em determinadas modalidades preferenciais, o substrato fibroso não laminar é um fio.
[00089] De preferência, o eixo longitudinal do substrato fibroso não laminar é disposto substancialmente em paralelo ao eixo longitudinal do artigo fumígeno.
[00090] A seção transversal transversa do corpo oco substancialmente impermeável ao ar pode ter qualquer formato adequado, incluindo, mas não se limitando a, circular, oval, quadrado, triangular e retangular.
[00091] Em uma modalidade preferencial, o corpo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta é um cilindro, preferivelmente um cilindro circular reto.
[00092] Em outra modalidade preferencial, o corpo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta é um cone truncado, preferivelmente um cone truncado circular reto.
[00093] O corpo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta pode ter um comprimento entre cerca de 7 mm e cerca de 50 mm, por exemplo, um comprimento de entre cerca de 10mm e cerca de 45 mm ou entre cerca de 15 mm e cerca de 30 mm. O corpo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta pode ter outros comprimentos, dependendo do comprimento geral desejado do artigo fumígeno, e da presença e comprimento de outros componentes dentro dos limites do artigo fumígeno.
[00094] Onde o corpo oco com extremidade aberta substancialmente impermeável ao ar for um cilindro, o cilindro pode ter um diâmetro de entre cerca de 2 mm e cerca de 5 mm, por exemplo, um diâmetro entre cerca de 2,5 mm e cerca de 4,5 mm. O cilindro pode ter outros diâmetros dependendo do diâmetro geral desejado do artigo fumígeno.
[00095] Onde o corpo oco com extremidade aberta substancialmente impermeável ao ar for um cone truncado, a extremidade a montante do cone truncado pode ter um diâmetro de entre cerca de 2 mm e cerca de 5 mm, por exemplo, um diâmetro de entre cerca de 2,5 mm e cerca de 4,5 mm. A extremidade a montante do cone truncado pode ter outros diâmetros, dependendo do diâmetro geral desejado do artigo fumígeno.
[00096] Onde o corpo oco com extremidade aberta substancialmente impermeável ao ar for um cone truncado, a extremidade a jusante do cone truncado pode ter um diâmetro entre cerca de 5 mm e cerca de 9 mm, por exemplo, de entre cerca de 7 mm e cerca de 8 mm. A extremidade a jusante do cone truncado pode ter outros diâmetros, dependendo do diâmetro geral desejado do artigo fumígeno. De preferência, a extremidade a jusante do cone truncado tem substancialmente o mesmo diâmetro do substrato de formação de aerossol.
[00097] O corpo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta pode estar contíguo ao substrato de formação de aerossol. Como alternativa, o corpo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta pode estender-se para dentro do substrato de formação de aerossol. Por exemplo, em determinadas modalidades, o corpo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta pode estender-se por uma distância de até 0,5 L para dentro do substrato de formação de aerossol, onde L é o comprimento do substrato de formação de aerossol.
[00098] A extremidade a montante do corpo oco substancialmente impermeável ao ar tem diâmetro reduzido em comparação ao substrato de formação de aerossol.
[00099] Em determinadas modalidades, a extremidade a jusante do corpo oco substancialmente impermeável ao ar tem diâmetro reduzido em comparação ao substrato de formação de aerossol.
[000100] Em determinadas modalidades, a extremidade a jusante do corpo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta tem substancialmente o mesmo diâmetro que o substrato de formação de aerossol.
[000101] Em determinadas modalidades onde a extremidade a jusante do corpo oco substancialmente impermeável ao ar tem diâmetro reduzido em comparação ao substrato de formação de aerossol, o corpo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta pode ser circunscrito por um lacre substancialmente impermeável ao ar. Em tais modalidades, o lacre substancialmente impermeável ao ar é localizado a jusante de pelo menos uma entrada de ar. O lacre substancialmente impermeável ao ar pode ter substancialmente o mesmo diâmetro que o substrato de formação de aerossol. Por exemplo, em algumas modalidades, a extremidade a jusante do corpo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta pode ser circunscrita por um plugue ou arruela substancialmente impermeáveis com diâmetro substancialmente o mesmo que o do substrato de formação de aerossol.
[000102] O lacre substancialmente impermeável ao ar pode ser formado a partir de um ou mais materiais impermeáveis adequados que são substancialmente estáveis termicamente à temperatura do aerossol gerado pela transferência de calor da fonte de calor ao substrato de formação de aerossol. Os materiais adequados são conhecidos no escopo da técnica e incluem, mas não se limitam a, cartolina, plástico, cera, silicone, cerâmica e combinações destes.
[000103] Pelo menos uma porção do comprimento do corpo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta pode ser circunscrita por um difusor permeável ao ar. O difusor permeável ao ar pode ter substancialmente o mesmo diâmetro do substrato de formação de aerossol. O difusor permeável ao ar pode ser formado a partir de um ou mais materiais permeáveis ao ar adequados que são substancialmente estáveis termicamente à temperatura do aerossol gerado pela transferência de calor a partir da fonte de calor para o substrato de formação de aerossol. Materiais permeáveis ao ar adequados são conhecidos no escopo da técnica e incluem, mas não se limitam a, materiais porosos como, por exemplo, fibra de acetato de celulose, algodão, cerâmica de célula aberta e espumas poliméricas, papel, material de tabaco, elementos cerâmicos porosos, elementos plásticos porosos, elementos de carbono porosos, elementos metálicos porosos e combinações dos mesmos. Em determinadas modalidades preferenciais, o difusor permeável ao ar compreende um material poroso permeável ao ar substancialmente homogêneo.
[000104] O difusor permeável ao ar pode compreender o agente de modificação de aerossol. O agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao difusor permeável ao ar por, por exemplo, revestimento, imersão, injeção, pintura ou aspergimento do difusor permeável ao ar com o agente de modificação de aerossol.
[000105] O agente de modificação de aerossol pode ser aplicado a um ou mais materiais permeáveis ao ar adequados a partir dos quais é formado o difusor permeável ao ar, antes da formação do difusor permeável ao ar. Alternativamente, ou em acréscimo a isto, o agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao difusor permeável ao ar durante a formação do difusor permeável ao ar. Alternativamente, ou em acréscimo a isto, o agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao difusor permeável ao ar após a formação do difusor permeável ao ar.
[000106] Alternativamente, ou em acréscimo a isto, o elemento de direcionamento do fluxo de ar pode compreender um substrato que compreende um agente de modificação de aerossol localizado no difusor permeável ao ar.
[000107] O agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao substrato por meio de, por exemplo, revestimento, imersão, injeção, pintura ou aspergimento do substrato com o agente de modificação de aerossol.
[000108] O substrato pode ser um elemento de sorção porosa. Materiais porosos adequados são bastante conhecidos no escopo da técnica e incluem, mas não se limitam a, fibra de acetato de celulose, algodão, cerâmica de célula aberta e espumas poliméricas, papel, material de tabaco, elementos cerâmicos porosos, elementos plásticos porosos, elementos porosos de carbono, elementos metálicos porosos e combinações dos mesmos.
[000109] O substrato pode ser um substrato laminar ou um substrato não laminar.
[000110] O substrato pode ser um substrato fibroso ou não fibroso. Por exemplo, o substrato pode ser um substrato de algodão fibroso ou um substrato de papel fibroso.
[000111] De preferência, o substrato é um substrato não laminar.
[000112] Em determinadas modalidades, o corpo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta pode ser circunscrito por um difusor de ar permeável e um lacre substancialmente impermeável ao ar. Em tais modalidades, o lacre substancialmente impermeável ao ar é localizado a jusante do difusor permeável ao ar e pelo menos uma entrada de ar. O lacre substancialmente impermeável ao ar pode ter substancialmente o mesmo diâmetro que o substrato de formação de aerossol. Por exemplo, em algumas modalidades, uma extremidade a montante do corpo oco substancialmente impermeável ao ar pode ser circunscrita por um difusor permeável ao ar e uma extremidade a jusante do corpo oco substancialmente impermeável ao ar pode ser circunscrita por um plug ou arruela substancialmente impermeável com diâmetro substancialmente idêntico ao do substrato de formação de aerossol.
[000113] Em outras modalidades, o corpo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta pode ser circunscrito por um difusor de ar permeável que compreende uma porção de baixa resistência à tragada estendendo-se de um ponto próximo a pelo menos uma entrada de ar até a extremidade a montante do difusor permeável ao ar e uma porção de alta resistência à tragada estendendo de um local próximo a pelo menos uma entrada de ar até uma extremidade a jusante do difusor permeável ao ar.
[000114] Em algumas modalidades, a porção de resistência à tragada da porção de alta resistência à tragada do difusor permeável ao ar é maior que a resistência à tragada da porção de baixa resistência à tragada do difusor permeável ao ar. Em outras palavras, a resistência à tragada entre a, pelo menos, uma entrada de ar e a extremidade a jusante do segmento permeável ao ar é maior que a resistência à tragada entre a extremidade a montante do segmento permeável ao ar e a pelo menos uma entrada. A primeira porção da via de fluxo de ar é definida pela porção de baixa resistência à tragada do difusor permeável ao ar.
[000115] A diferença entre a resistência à tragada da porção de alta resistência à tragada e a porção de baixa resistência à tragada do difusor permeável ao ar é tal que, quando em uso, pelo menos uma porção do ar aspirado através de pelo menos uma entrada de ar flui ao longo da primeira porção da via de fluxo de ar, através da porção de baixa resistência à tragada o segmento permeável ao ar, rumo ao substrato de formação de aerossol. A diferença entre a resistência à tragada da porção de alta resistência à tragada e a porção de baixa resistência à tragada do difusor permeável ao ar é, preferivelmente, tal que, quando em uso, a maior parte do ar aspirado através de pelo menos uma entrada de ar flui ao longo da primeira porção da vida de fluxo de ar, através da porção de baixa resistência à tragada do segmento permeável ao ar, rumo ao substrato de formação de aerossol.
[000116] A razão da resistência à tragada entre a porção de alta resistência à tragada para a porção de baixa resistência à tragada é maior que 1:1 e menor que ou igual a cerca de 50:1. De preferência, a razão da resistência à tragada é entre cerca de 2:1 e cerca de 50:1, mais preferivelmente entre cerca de 4:1 e cerca de 50:1, mais preferivelmente entre cerca de 8:1 e cerca de 12:1. Constatou-se que uma razão de cerca de 10:1 é particularmente vantajosa.
[000117] A porção de alta resistência à tragada e a porção de baixa resistência à tragada do difusor permeável ao ar têm, cada qual, resistência à tragada finita. Ou seja, a porção de alta resistência à tragada e a porção de baixa resistência à tragada do difusor permeável ao ar não se encontram bloqueadas, vedadas com plugue ou lacradas de modo a impedir o ar de passar através do difusor permeável ao ar. A fabricação do difusor permeável ao ar sem qualquer destes bloqueios, plugues ou lacres pode vantajosamente reduzir a complexidade da fabricação.
[000118] A resistência à tragada da porção de alta resistência à tragada e da porção de baixa resistência à tragada do difusor permeável ao ar pode ser medida de acordo com ISO 6565:2011 e é tipicamente relatada em unidades de mm H2O. A resistência à tragada do difusor permeável ao ar pode ser medida aspirando-se por uma extremidade do elemento de direcionamento de fluxo de ar enquanto a segunda porção da via de fluxo de ar estiver selada, de modo que o ar flua apenas através do difusor permeável ao ar do elemento de direcionamento de fluxo de ar.
[000119] Em determinadas modalidades preferenciais, a resistência à tragada do difusor permeável ao ar é homogênea ao longo de seu comprimento. Em modalidades tais, a resistência à tragada da porção de alta resistência à tragada e da porção de baixa resistência à tragada do difusor permeável ao ar são proporcionais a seus comprimentos respectivos. Em modalidades tais, pelo menos uma entrada de ar localiza-se no sentido da extremidade a montante do elemento de direcionamento do fluxo de ar. Desta forma, a resistência à tragada da porção de baixa resistência à tragada do difusor permeável ao ar a montante de pelo menos uma entrada de ar será mais baixa que a resistência à tragada da porção de alta resistência à tragada do difusor permeável ao ar a jusante de pelo menos uma entrada de ar.
[000120] Em outras modalidades, a resistência à tragada do difusor permeável ao ar não é homogênea ao longo de seu comprimento. Em tais modalidades, pode-se medir a resistência à tragada da porção de baixa resistência à tragada do difusor permeável ao ar cortando-se transversalmente o elemento de direcionamento do fluxo de ar em uma localidade correspondente à pelo menos uma entrada de ar mais próxima da extremidade a montante do difusor permeável ao ar para separar a porção de baixa resistência à tragada do difusor permeável ao ar do resto do difusor permeável ao ar, e aspirando-se em uma extremidade da porção de baixa resistência à tragada cortada ao mesmo tempo em que se veda a segunda porção da via de fluxo de ar de que modo que o ar flua apenas através da porção de baixa resistência à tragada do difusor permeável ao ar. Da mesma forma, pode-se medir a resistência à tragada da porção de alta resistência à tragada cortando-se transversalmente o elemento de direcionamento do fluxo de ar em uma localidade correspondente à pelo menos uma entrada de ar mais próxima da extremidade a jusante do difusor permeável ao ar para separar a porção de alta resistência à tragada do difusor permeável ao ar do resto do difusor permeável ao ar, e aspirando-se em uma extremidade da porção de alta resistência à tragada cortada ao mesmo tempo em que se veda a segunda porção da via de fluxo de ar de que modo que o ar flua apenas através da porção de alta resistência à tragada do difusor permeável ao ar.
[000121] Em modalidades em que o artigo fumígeno compreende uma pluralidade de fileiras de entradas de ar longitudinalmente espaçadas umas das outras, a porção de baixa resistência à tragada do difusor permeável ao ar estende-se a partir da fileira de entradas de ar mais próxima da extremidade a montante do difusor permeável ao ar até a extremidade a montante do segmento permeável ao ar, e a porção de alta resistência à tragada do difusor permeável ao ar estende a partir da fileira de entradas de ar mais próxima à extremidade a jusante do difusor permeável ao ar até a extremidade a jusante do difusor permeável ao ar. Deste modo, em tais modalidades, a porção do segmento permeável ao ar entre as fileiras de entradas de ar não é incorporada à medida da resistência à tragada tanto da porção de alta resistência à tragada quanto a porção de alta resistência à tragada do difusor permeável ao ar.
[000122] Em determinadas modalidades preferenciais, o difusor permeável ao ar compreende fibra de acetato de celulose uniformemente distribuída de maneira substancialmente uniforme e a resistência à tragada do difusor permeável ao ar é homogênea ao longo de seu comprimento.
[000123] Em modalidades alternativas, o difusor permeável ao ar compreende fibra de acetato de celulose distribuída de maneira não uniforme e a resistência à tragada do difusor permeável ao ar não é homogênea ao longo de seu comprimento. Em tais modalidades, a densidade da fibra de acetato de celulose distribuída de maneira não uniforme é usada para controlar a diferença de resistência à tragada entre a porção de alta resistência à tragada e a porção de baixa resistência à tragada do difusor permeável ao ar.
[000124] Em modalidades adicionais, o difusor permeável ao ar compreende papel frisado, tendo uma primeira região que se estende de pelo menos uma entrada de ar em direção à extremidade a montante do difusor permeável ao ar, correspondendo pelo menos uma parte da porção de baixa resistência à tragada do difusor permeável ao ar, e uma segunda região que se estende a partir de pelo menos uma entrada de ar em direção à extremidade a jusante do difusor permeável ao ar, correspondendo pelo menos uma parte da porção de alta resistência à tragada do difusor permeável ao ar.
[000125] Preferencialmente, a primeira região do papel frisado estende-se a partir de pelo menos uma entrada de ar até a extremidade a montante do difusor permeável ao ar e a segundo região do papel frisado se estende a partir de pelo menos uma entrada de ar até a extremidade a jusante do segmento permeável ao ar. Em tais modalidades, a primeira região do papel frisado tem resistência à tragada menor que a segunda região do papel frisado.
[000126] O papel frisado pode ter uma terceira região, estendendo-se da segunda região à extremidade a jusante do segmento permeável ao ar. Em tais modalidades, as resistências à tragada das regiões segunda e terceira do papel frisado, quando combinadas, é maior que a resistência à tragada da primeira região do papel frisado. Em determinadas modalidades, a terceira região do papel frisado tem substancialmente a mesma resistência à tragada que a primeira região do papel frisado.
[000127] De preferência, a resistência à tragada da primeira porção do papel frisado é entre cerca de 6 mm H2O e cerca de 10 mm H2O por mm de comprimento, e a resistência à tragada da segunda porção e, quando presente, a terceira porção do papel frisado encontra-se entre cerca de 10 mm H2O a cerca de 18 mm H2O por mm de comprimento. Em uma modalidade particularmente preferencial, a resistência à tragada da porção do difusor permeável ao ar a montante de pelo menos uma entrada de ar é de cerca 10 mm H2O e a resistência à tragada da porção do difusor permeável ao ar a jusante de pelo menos uma entrada de ar é de cerca de 20mm H2O.
[000128] A alta resistência à tragada do difusor permeável ao ar pode ter uma seção transversal de fluxo de ar reduzida, em comparação à porção de baixa resistência à tragada do difusor permeável ao ar. Tal como utilizado neste documento, o termo "seção transversal de fluxo de ar" refere-se à porção de seção transversal do segmento permeável ao ar através do qual o ar pode fluir.
[000129] Reduzir a seção transversal de pelo menos uma parte da porção de alta resistência à tragada do difusor permeável ao ar pode ser uma maneira, ou uma maneira adicional, de elevar a resistência à tragada da porção de alta resistência à tragada do difusor permeável ao ar relativa à porção de baixa resistência à tragada do difusor permeável ao ar. Em tais modalidades, o difusor permeável ao ar pode compreender um material impermeável ao ar para reduzir a seção transversal do fluxo de ar de pelo menos parte da porção de alta resistência à tragada do difusor permeável ao ar. Materiais impermeáveis ao ar adequado incluem, mas não se limitam a cola quente, silicone e plásticos impermeáveis. Por exemplo, uma camada de cola quente derretida pode ser aplicada a uma região dentro dos limites da porção de alta resistência à tragada do difusor permeável ao ar para tornar mais estreita a seção transversal do fluxo de ar da porção de alta resistência à tragada do difusor permeável ao ar.
[000130] Em uma modalidade preferencial, o elemento de direcionamento do fluxo de ar compreende um tubo oco substancialmente impermeável ao ar com extremidade aberta de diâmetro reduzido, em comparação ao substrato de formação de aerossol e um lacre anular substancialmente impermeável ao ar com substancialmente o mesmo diâmetro externo do substrato de formação de aerossol, que circunscreve o tubo oco a jusante de pelo menos uma entrada de ar.
[000131] Nesta modalidade, o volume limitado radialmente pelo exterior do tubo oco e um invólucro externo do artigo fumígeno define a primeira porção da via de fluxo de ar que se estende a partir de pelo menos uma entrada de ar em direção ao substrato de formação de aerossol, e o volume limitado radialmente pelo interior do tubo oco define a segunda porção da via de fluxo de ar que se estende a jusante da extremidade de boca do artigo fumígeno.
[000132] O elemento de direcionamento do fluxo de ar compreende adicionalmente um invólucro interno, que circunscreve o tubo oco e o lacre anular substancialmente impermeável ao ar.
[000133] Nesta modalidade, o volume limitado radialmente pelo exterior do tubo oco e o invólucro interno do elemento de direcionamento do fluxo de ar define a primeira porção da via de fluxo de ar que se estende a partir de pelo menos uma entrada de ar em direção ao substrato de formação de aerossol, e o volume pelo interior do tubo oco define a segunda porção da via de fluxo de ar que se estende a jusante da extremidade de boca do artigo fumígeno.
[000134] A extremidade a montante aberta do tubo oco pode ser contígua a uma extremidade a jusante do substrato de formação de aerossol. Alternativamente, a extremidade aberta a montante do tubo oco pode ser inserida ou, de qualquer outra forma, estender-se para dentro da extremidade a jusante do substrato de formação de aerossol.
[000135] O elemento de direcionamento de fluxo de ar pode compreender adicionalmente um difusor anular permeável ao ar com substancialmente o mesmo diâmetro externo do substrato de formação de aerossol, que circunscreve pelo menos uma porção do comprimento do tubo oco a montante do lacre anular substancialmente impermeável ao ar. Por exemplo, o tubo oco pode estar pelo menos parcialmente embutido em um plugue de fibra de acetato de celulose.
[000136] Onde o elemento de direcionamento do fluxo de ar compreender um invólucro interno, o invólucro interno pode circunscrever o tubo oco, o lacre anular substancialmente impermeável ao ar e o difusor anular permeável ao ar.
[000137] Em uso, quando o usuário aspira na extremidade de boca do artigo fumígeno, o ar fresco é aspirado para dentro do artigo fumígeno através de pelo menos uma entrada de ar a jusante do substrato de formação de aerossol. O ar aspirado passa até o substrato de formação de aerossol ao longo da primeira porção da via de fluxo de ar entre o exterior do tubo oco e o invólucro exterior do artigo fumígeno ou invólucro interno do elemento de direcionamento de fluxo de ar. O ar aspirado passa através do substrato de formação de aerossol e, em seguida, segue a jusante ao longo da segunda porção da via de fluxo de ar através do interior do tubo oco em direção à extremidade de boca do artigo fumígeno para inalação por parte do usuário. O elemento de direcionamento de fluxo de ar compreende um agente de modificação de aerossol, que é arrastado junto ao ar aspirado conforme ele passa ao longo de uma ou ambas as porções primeira e segunda da via de fluxo de ar.
[000138] Onde o elemento de direcionamento do fluxo de ar compreender um difusor anular permeável ao ar, o ar aspirado passa através do difusor anular permeável ao ar conforme ele passa ao longo da primeira porção de via de fluxo de ar no sentido do substrato de formação de aerossol.
[000139] Em outra modalidade preferencial, o elemento de direcionamento do fluxo de ar compreende um tubo oco substancialmente impermeável ao ar com extremidade aberta com diâmetro reduzido em comparação ao substrato de formação de aerossol e um difusor anular permeável ao ar com substancialmente o mesmo diâmetro externo do substrato de formação de aerossol, que circunscreve o tubo oco a montante. Por exemplo, o tubo oco pode estar embutido em um plugue de fibra de acetato de celulose. O difusor anular permeável ao ar compreende uma porção de baixa resistência à tragada que se estende de um local próximo à pelo menos uma entrada de ar até uma extremidade a montante do difusor permeável ao ar e uma porção de alta resistência à tragada que se estende de um local próximo à pelo menos uma entrada de ar até uma extremidade a jusante do difusor permeável ao ar.
[000140] Nesta modalidade, o volume limitado radialmente pelo exterior do tubo oco e um invólucro externo do artigo fumígeno define a primeira porção da via de fluxo de ar que se estende a partir de pelo menos uma entrada de ar em direção ao substrato de formação de aerossol, e o volume limitado radialmente pelo interior do tubo oco define a segunda porção da via de fluxo de ar que se estende a jusante da extremidade de boca do artigo fumígeno.
[000141] O elemento de direcionamento do fluxo de ar compreende adicionalmente um invólucro interno, que circunscreve o tubo oco e o difusor anular permeável ao ar.
[000142] Nesta modalidade, o volume limitado radialmente pelo exterior do tubo oco e o invólucro interno do elemento de direcionamento do fluxo de ar define a primeira porção da via de fluxo de ar que se estende a partir de pelo menos uma entrada de ar em direção ao substrato de formação de aerossol, e o volume pelo interior do tubo oco define a segunda porção da via de fluxo de ar que se estende a jusante da extremidade de boca do artigo fumígeno.
[000143] A extremidade a montante aberta do tubo oco pode ser contígua a uma extremidade a jusante do substrato de formação de aerossol. Alternativamente, a extremidade aberta a montante do tubo oco pode ser inserida ou, de qualquer outra forma, estender-se para dentro da extremidade a jusante do substrato de formação de aerossol.
[000144] Em uso, quando o usuário aspira na extremidade de boca do artigo fumígeno, o ar fresco é aspirado para dentro do artigo fumígeno através de pelo menos uma entrada de ar a jusante do substrato de formação de aerossol. O ar aspirado passa até o substrato de formação de aerossol através da porção de baixa resistência à tragada do difusor anular permeável ao ar ao longo da primeira porção da via de fluxo de ar entre o exterior do tubo oco e o invólucro exterior do artigo fumígeno ou invólucro interno do elemento de direcionamento de fluxo de ar. O ar aspirado passa através do substrato de formação de aerossol e, em seguida, segue a jusante ao longo da segunda porção da via de fluxo de ar através do interior do tubo oco em direção à extremidade de boca do artigo fumígeno para inalação por parte do usuário. O elemento de direcionamento de fluxo de ar compreende um agente de modificação de aerossol, que é arrastado junto ao ar aspirado conforme ele passa ao longo de uma ou ambas as porções primeira e segunda da via de fluxo de ar.
[000145] Em outra modalidade preferencial, o elemento de direcionamento do fluxo de ar compreende um cone oco truncado substancialmente impermeável ao ar com extremidade aberta com diâmetro reduzido em comparação ao substrato de formação de aerossol e uma extremidade a jusante de diâmetro substancialmente idêntico ao substrato de formação de aerossol.
[000146] Nesta modalidade, o volume limitado radialmente pelo exterior do cone oco truncado e um invólucro externo do artigo fumígeno define a primeira porção da via de fluxo de ar que se estende a partir de pelo menos uma entrada de ar em direção ao substrato de formação de aerossol, e o volume limitado radialmente pelo interior do cone oco truncado define a segunda porção da via de fluxo de ar que se estende a jusante da extremidade de boca do artigo fumígeno.
[000147] A extremidade a montante aberta do cone oco truncado pode ser contígua a uma extremidade a jusante do substrato de formação de aerossol. Alternativamente, a extremidade aberta a montante do cone oco truncado pode ser inserida ou, de qualquer outra forma, estender- se para dentro da extremidade a jusante do substrato de formação de aerossol.
[000148] O elemento de direcionamento de fluxo de ar pode compreender adicionalmente um difusor anular permeável ao ar com substancialmente o mesmo diâmetro externo do substrato de formação de aerossol, que circunscreve pelo menos uma porção do comprimento do cone oco truncado. Por exemplo, o cone oco truncado pode estar pelo menos parcialmente embutido em um plugue de fibra de acetato de celulose.
[000149] Em uso, quando o usuário aspira na extremidade de boca do artigo fumígeno, o ar fresco é aspirado para dentro do artigo fumígeno através de pelo menos uma entrada de ar a jusante do substrato de formação de aerossol. O ar aspirado passa até o substrato de formação de aerossol ao longo da primeira porção da via de fluxo de ar entre o invólucro exterior do artigo fumígeno e o exterior do cone oco truncado do elemento de direcionamento do fluxo de ar. O ar aspirado passa através do substrato de formação de aerossol e, em seguida, segue a jusante ao longo da segunda porção da via de fluxo de ar através do interior do cone oco truncado em direção à extremidade de boca do artigo fumígeno para inalação por parte do usuário. O elemento de direcionamento de fluxo de ar compreende um agente de modificação de aerossol, que é arrastado junto ao ar aspirado conforme ele passa ao longo de uma ou ambas as porções primeira e segunda da via de fluxo de ar.
[000150] Onde o elemento de direcionamento do fluxo de ar compreender um difusor anular permeável ao ar, o ar aspirado passa através do difusor anular permeável ao ar conforme ele passa ao longo da primeira porção de via de fluxo de ar no sentido do substrato de formação de aerossol.
[000151] Em modalidades da invenção em que o elemento de direcionamento do fluxo de ar compreender um invólucro interno, o invólucro interno pode compreender o agente de modificação do aerossol. O agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao invólucro interno por meio de, por exemplo, revestimento, imersão, injeção, pintura ou aspergimento do invólucro interior com o agente de modificação de aerossol.
[000152] O agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao invólucro interno antes da formação do elemento de direcionamento do fluxo de ar. Alternativamente, ou em acréscimo a isto, o agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao invólucro interno durante a formação do elemento de direcionamento de fluxo de ar. Alternativamente a, ou em acréscimo a isto, o agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao invólucro interno após a formação do elemento de direcionamento do fluxo de ar.
[000153] Artigos fumígenos de acordo com a invenção podem compreender pelo menos uma entrada de ar adicional.
[000154] Por exemplo, em modalidades em que o substrato de formação de aerossol localizar-se a jusante da fonte de calor, artigos fumígenos de acordo com a invenção podem compreender pelo menos uma entrada de ar adicional entre uma extremidade a jusante da fonte de calor e uma extremidade a montante do substrato de formação de aerossol. Em tais modalidades, quando um usuário traga na extremidade de boca do artigo fumígeno, ar fresco é igualmente aspirado para dentro do artigo fumígeno através de pelo menos uma entrada de ar adicional entre a extremidade a jusante da fonte de calor e a extremidade a montante do substrato de formação de aerossol. O ar aspirado através de pelo menos uma entrada de ar adicional passa a jusante através do substrato de formação de aerossol e segue a jusante em direção à extremidade de boca do artigo fumígeno, através da segunda porção da via de fluxo de ar.
[000155] Alternativamente, ou em acréscimo a isto, artigos fumígenos de acordo com a invenção podem compreender pelo menos uma entrada de ar adicional à volta da periferia do substrato de formação de aerossol. Em tais modalidades, quando um usuário traga na extremidade de boca do artigo fumígeno, ar fresco é igualmente aspirado para dentro do substrato de formação de aerossol através de pelo menos uma entrada de ar adicional à volta da periferia do substrato de formação de aerossol. O ar aspirado através de pelo menos uma entrada de ar adicional passa a jusante através do substrato de formação de aerossol e segue a jusante em direção à extremidade de boca do artigo fumígeno, através da segunda porção da via de fluxo de ar.
[000156] A fonte de calor é uma fonte de calor combustível carbonácea. Conforme utilizado no presente documento, o termo "carbonáceo/a" é usado para descrever uma fonte de calor combustível que compreende carbono.
[000157] De preferência, fontes de calor combustíveis carbonáceas para uso em artigos fumígenos de acordo com a invenção têm um teor de carbono de pelo menos cerca de 35 por cento, mais preferivelmente de pelo menos cerca de 40 por cento, mais preferivelmente de pelo menos cerca de 45 por cento pode peso seco da fonte de calor combustível carbonácea.
[000158] Em algumas modalidades, a fonte de calor é uma fonte de calor combustível à base de carbono. Conforme utilizado no presente documento, o termo "fonte de calor à base de carbono" é usado para descrever uma fonte de calor composto principalmente de carbono.
[000159] Fontes de calor combustíveis à base de carbono para uso em artigos fumígenos, de acordo com a invenção, podem ter um teor de carbono de pelo menos cerca de 50 por cento, mais preferencialmente de pelo menos cerca de 60 por cento, mais preferencialmente de pelo menos 70, mais preferencialmente ainda de pelo menos 80 por cento por peso seco da fonte de calor combustível à base de carbono.
[000160] Artigos fumígenos de acordo com a invenção podem compreender fontes de calor combustível carbonáceas formadas a partir de um ou mais materiais adequados que contenham carbono.
[000161] Se desejado, um ou mais ligantes podem ser combinados com o um ou mais materiais que contêm carbono. De preferência, o um ou mais ligantes são ligantes orgânicos. Ligantes orgânicos adequados conhecidos incluem, mas não se limitam a, gomas (por exemplo, goma guar), celuloses modificadas e derivados de celulose (por exemplo, metil celulose, carboximetilcelulose, hidroxipropilcelulose e hidroxipropil metilcelulose), farinha de trigo, amidos, açúcares, óleos vegetais e combinações dos mesmos.
[000162] Em uma modalidade preferencial, a fonte de calor combustível carbonácea é formada a partir de uma mistura de pó de carbono, celulose modificada, farinha de trigo e açúcar.
[000163] Em vez de, ou em acréscimo a um ou mais ligantes, fontes de calor combustível carbonáceas para uso em artigos fumígenos de acordo com a invenção podem compreender um ou mais aditivos de modo a aperfeiçoar as propriedades da fonte de calor combustível carbonácea. Aditivos apropriados incluem, mas não se limitam a, aditivos para promover a consolidação da fonte de calor combustível carbonácea (por exemplo, auxiliadores de sinterização), aditivos para promover a ignição da fonte de calor combustível carbonácea (por exemplo, oxidantes tais como percloratos, cloratos, nitratos, peróxidos, permanganatos, zircônio e combinações destes), aditivos para promover a combustão da fonte de calor combustível carbonácea (por exemplo, potássio e sais de potássio, como o citrato de potássio) e aditivos para promover a decomposição de um ou mais gases produzidos pela combustão da fonte de calor combustível carbonácea (por exemplo, catalisadores, como CuO, Fe2O3 e Al2O3).
[000164] Em uma modalidade preferencial, a fonte de calor combustível carbonácea é uma fonte de calor combustível carbonácea cilíndrica que compreende carbono e pelo menos um auxiliador de ignição, tendo a fonte de calor combustível carbonácea cilíndrica uma face extrema dianteira (ou seja, face extrema a montante) e uma face traseira oposta (ou seja, face extrema a jusante), em que pelo menos parte da fonte de calor combustível carbonácea cilíndrica entre a face dianteira e a face traseira é embalada em um invólucro resistente à combustão e em que, aquando de ignição da face fronteira da fonte de calor combustível carbonácea cilíndrica, a face traseira da fonte de calor combustível carbonácea cilíndrica aumenta em temperatura a uma primeira temperatura e em que, durante a combustão subsequente da fonte de calor combustível carbonácea cilíndrica, a face traseira da fonte de calor combustível carbonácea cilíndrica mantém uma segunda temperatura mais baixa que a primeira temperatura. Preferencialmente, o pelo menos um auxiliar de ignição encontra-se presente em uma quantidade de pelo menos cerca de 20 por cento por peso seco da fonte de calor combustível carbonácea. Preferencialmente, o invólucro resistente à combustão é condutor de calor e/ou substancialmente impermeável ao oxigênio.
[000165] Conforme utilizado no presente documento, o termo "auxiliar de ignição" é usado para denotar um material que libera oxigênio e/ou energia durante a ignição da fonte de calor, combustível carbonácea onde a taxa de liberação de energia e/ou oxigênio pelo material não é limitada pela difusão do oxigênio ambiente. Em outras palavras, a taxa de liberação de oxigênio e/ou energia pelo material durante a ignição da fonte de calor combustível carbonácea é amplamente independente da velocidade em que o oxigênio ambiente pode alcançar o material. Conforme utilizado no presente documento, o termo "auxiliar de ignição" também é usado para denotar um metal elementar que libera energia durante a ignição da fonte de calor combustível carbonácea, caso em que a temperatura de ignição do metal elementar é inferior a cerca de 500°C, e o calor de combustão do metal elementar é de pelo menos cerca de 5 kJ/g.
[000166] Conforme utilizado no presente documento, o termo "auxiliar de ignição" não inclui sais de metais alcalinos de ácidos carboxílicos (tais como citrato de metais alcalinos, acetato de metal alcalino e sucinato de metal alcalino), halogeneto de metal alcalino (tais como cloreto de metal alcalino), carbonato de metais alcalinos ou sais de fosfato de metal alcalino, os quais se acredita modificar a combustão de carbono. Mesmo quando presente em uma grande quantidade em relação ao peso total da fonte de calor combustível carbonácea, tais metais alcalinos de queima metálica não liberam energia suficiente durante a ignição de uma fonte de calor combustível carbonácea para produzir um aerossol aceitável durante as primeiras tragadas.
[000167] Exemplos de agentes oxidantes adequados incluem, porém não se limitam a: nitratos como, por exemplo, nitrato de potássio, nitrato de cálcio, nitrato de estrôncio, nitrato de sódio, nitrato de bário, nitrato de lítio, nitrato de alumínio e nitrato de ferro; nitritos; outros compostos nitrados orgânicos e inorgânicos; cloratos, tais como, por exemplo, clorato de sódio e clorato de potássio; percloratos, tais como, por exemplo, perclorato de sódio; cloretos; bromatos, tais como, por exemplo, bromato de sódio e bromato de potássio; perbromatos; brometos; boratos, tais como, por exemplo, borato de sódio e borato de potássio; ferratos, tais como, por exemplo, ferrato de bário; ferrita; manganatos, tais como, por exemplo, manganato de potássio; permanganatos, tais como, por exemplo, permanganato de potássio; peróxidos orgânicos, tais como, por exemplo, peróxido de benzoíla e peróxido de acetona; peróxidos inorgânicos, tais como, por exemplo, peróxido de hidrogênio, peróxido de estrôncio, peróxido de magnésio, peróxido de cálcio, peróxido de bário, peróxido de zinco e peróxido de lítio; superóxidos, tais como, por exemplo, superóxido de potássio e superóxido de sódio; iodatos; periodatos; iodetos; sulfatos; sulfitos; outros sulfóxidos; fosfatos; fosfinatos; fosfitos; e fosfanatos.
[000168] Ao mesmo tempo em que vantajosamente melhoram as propriedades de ignição e combustão da fonte de calor combustível carbonácea, a inclusão de aditivos de ignição e combustão pode dar ensejo a produtos indesejáveis de combustão e decomposição durante uso do artigo fumígeno. Por exemplo, a decomposição de nitratos inclusos na fonte de calor combustível carbonácea para auxiliar na ignição da mesma pode resultar na formação de óxidos de nitrogênio. Além disso, a inclusão de agentes oxidantes, tais como nitratos ou outros aditivos para auxiliar na ignição pode resultar na geração de gases quentes e altas temperaturas na fonte de calor combustível carbonácea durante ignição da fonte de calor combustível carbonácea.
[000169] Em artigos fumígenos de acordo com a invenção a fonte de calor é preferivelmente isolada de todas as vias de fluxo de ar ao longo das quais o ar pode ser aspirado através do artigo fumígeno para inalação por parte de um usuário de modo que, durante o uso, o ar aspirado através do artigo fumígeno não entrar em contato direto com a fonte de calor.
[000170] Tal como utilizado neste documento, o termo "fonte de calor isolada" é usado para descrever uma fonte de calor que não se encontra em contato direto com o ar aspirado através do artigo fumígeno ao longo da via de fluxo aéreo.
[000171] Tal como utilizado neste documento, o termo "contato direto" é usado para descrever o contato entre o ar aspirado através do artigo fumígeno ao longo da via de fluxo de ar e uma superfície da fonte de calor.
[000172] O isolamento da fonte de calor combustível carbonácea do ar aspirado através do artigo fumígeno substancialmente impede ou inibe, de maneira vantajosa, que produtos de combustão e decomposição e demais materiais formados durante a ignição e combustão da fonte de calor combustível carbonácea de artigos fumígenos de acordo com a invenção adentrem o ar aspirado através dos artigos fumígenos.
[000173] O isolamento da fonte de calor combustível carbonácea do ar aspirado através do artigo fumígeno igualmente impede ou inibe substancialmente, de maneira vantajosa, a ativação da combustão da fonte de calor combustível carbonácea dos artigos fumígenos de acordo com a invenção enquanto um usuário traga. Isto impede ou inibe substancialmente picos na temperatura do substrato de formação de aerossol durante sopro por parte de um usuário.
[000174] Ao impedir-se ou inibir-se a ativação de combustão da fonte de calor combustível carbonácea, e por consequência, impedindo-se ou inibindo-se aumentos excessivos de temperatura no substrato de formação de aerossol, podem ser vantajosamente evitados combustão ou pirólise do substrato de formação de aerossol de artigos fumígenos de acordo com a invenção sob intensos regimes de sopro. Além disso, o impacto do regime de sopro de um usuário sobre a composição do aerossol principal de artigos fumígenos de acordo com a invenção pode ser vantajosamente minimizado ou reduzido.
[000175] O isolamento da fonte de calor do ar aspirado através do artigo fumígeno isola a fonte de calor do substrato de formação de aerossol. O isolamento da fonte de calor do substrato de formação de aerossol pode impedir ou inibir substancialmente, de forma vantajosa, a migração de componentes do substrato de formação de aerossol de artigos fumígenos de acordo com a invenção à fonte de calor durante armazenamento dos artigos fumígenos.
[000176] Alternativamente, ou em acréscimo a isso, o isolamento da fonte de calor do ar aspirado através do artigo fumígeno pode impedir ou inibir substancialmente, de forma vantajosa, a migração de componentes do substrato de formação de aerossol de artigos fumígenos de acordo com a invenção à fonte de calor durante o uso dos artigos fumígenos.
[000177] Conforme a descrição abaixo, o isolamento da fonte de calor do ar aspirado através do artigo fumígeno e o substrato de formação de aerossol é particularmente vantajoso onde o substrato de formação de aerossol compreende pelo menos um formador de aerossol.
[000178] Em modalidades onde o substrato de formação de aerossol estiver a jusante da fonte de calor combustível carbonácea, com vistas a isolar a fonte de calor combustível carbonácea do ar aspirado através do artigo fumígeno, artigos fumígenos de acordo com a invenção podem compreender uma barreira não combustível e substancialmente impermeável ao ar entre uma extremidade a jusante da fonte de calor combustível carbonácea e uma extremidade a montante do substrato de formação de aerossol.
[000179] Conforme utilizado no presente documento, o termo "não combustível" é usado para descrever uma barreira que é substancialmente não combustível a temperaturas alcançadas pela fonte de calor combustível carbonácea durante a combustão ou ignição da mesma.
[000180] A barreira pode estar contígua à extremidade a jusante da fonte de calor combustível carbonácea e/ou à extremidade a montante do substrato de formação de aerossol.
[000181] A barreira pode estar aderida, ou de outra forma afixada, à extremidade a jusante da fonte de calor combustível carbonácea e/ou à extremidade a montante do substrato de formação de aerossol.
[000182] Em algumas modalidades, a barreira compreende um revestimento de barreira fornecido sobre uma face exterior da fonte de calor combustível carbonácea. Em tais modalidades, preferivelmente a primeira barreira compreende um revestimento de barreira fornecido em pelo menos substancialmente a face traseira da fonte de calor combustível carbonácea. Mais preferencialmente, a barreira compreende um revestimento de barreira fornecido sobre toda a face traseira da fonte de calor combustível carbonácea.
[000183] Conforme utilizado no presente documento, o termo "revestimento" é usado para descrever uma camada de material que cobre e faz-se aderente à fonte de calor combustível carbonácea.
[000184] A barreira pode, de forma vantajosa, limitar a temperatura à qual o substrato de formação de aerossol fica exposto durante a ignição ou a combustão da fonte de calor combustível carbonácea, e assim ajuda a evitar ou a reduzir a degradação térmica ou a combustão do substrato de formação de aerossol durante a utilização do artigo fumígeno. Isto é particularmente vantajoso onde a fonte de calor combustível carbonácea compreende um ou mais aditivos para auxiliar na ignição da fonte de calor combustível carbonácea.
[000185] Dependendo das características e do desempenho desejados para o artigo fumígeno, a barreira pode ter uma baixa condutividade térmica ou uma alta condutividade térmica. Em certas modalidades, a barreira pode ser formada a partir de material que tenha uma condutividade térmica em massa entre cerca de 0,1 Watts por metro Kelvin (mWZ(m-K)) e de cerca de 200 Watts por metro Kelvin (mWZ(m-K)), a 23°C e uma umidade relativa de 50%, conforme medido utilizando-se o método da fonte plana transiente modificada (MTPS).
[000186] A espessura da barreira pode ser ajustada de forma apropriada para conseguir um bom desempenho fumígeno. Em certas modalidades, a barreira pode ter espessura de entre cerca de 10 mícrons e cerca de 500 mícrons.
[000187] A barreira pode ser formada a partir de um ou mais materiais que são substancialmente termicamente estáveis e não combustíveis a temperaturas atingidas pela fonte de calor combustível carbonácea durante ignição e combustão. Os materiais adequados são conhecidos na área e incluem, mas não se limitam a, argilas (tais como, por exemplo, bentonita e caulinita), vidros, minerais, materiais cerâmicos, metais, resinas e suas combinações.
[000188] Os materiais preferenciais a partir dos quais a barreira pode ser formada incluem argilas e vidros. Os materiais mais preferenciais a partir dos quais a barreira pode ser formada incluem cobre, alumínio, aço inoxidável, ligas, alumina (Al2O3), resinas e colas minerais.
[000189] Em uma modalidade, a barreira compreende um revestimento de argila que compreende uma mistura 50Z50 de bentonita e caulinita fornecida na face traseira da fonte de calor combustível carbonácea. Em uma ou mais modalidades preferenciais, a barreira compreende um revestimento de alumínio fornecido numa face traseira da fonte de calor combustível carbonácea. Em outra modalidade preferencial, a barreira compreende um revestimento de vidro, mais preferencialmente um revestimento de vidro sinterizado, fornecido na face traseira da fonte de calor combustível carbonácea.
[000190] De preferência, a barreira tem uma espessura de pelo menos cerca de 10 mícrons. Devido à leve permeabilidade de argilas ao ar, em modalidades em que a barreira compreende um revestimento de argila fornecido na face traseira da fonte de calor combustível carbonácea o revestimento de argila tem, mais preferivelmente, uma espessura de pelo menos cerca de 50 mícrons, e mais preferencialmente de entre cerca de 50 mícrons e cerca de 350 mícrons. Em modalidades onde a barreira é formada a partir de um ou mais materiais impermeáveis ao ar, tais como alumínio, a barreira pode ser mais fina e terá, geralmente, de preferência uma espessura de menos de cerca de 100 mícrons e mais, e mais preferivelmente de cerca de 20 mícrons. Em modalidades em que a barreira compreende um revestimento de vidro fornecido na face traseira da fonte de calor combustível carbonácea, o revestimento de vidro tem, preferivelmente, uma espessura de menos de cerca de 200 mícrons. A espessura da barreira pode ser medida usando um microscópio, um microscópio de varredura eletrônica (SEM) ou quaisquer outros métodos de medição adequados conhecidos na técnica.
[000191] Onde a barreira compreender um revestimento de barreira fornecido numa face traseira da fonte de calor combustível carbonácea, o revestimento de barreira pode ser aplicado de modo a encobrir e aderir à face traseira da fonte de calor combustível carbonácea por meio de quaisquer métodos conhecidos no escopo da técnica, incluindo, mas não se limitando a, revestimento por spray, deposição de vapor, imersão, transferência de metal (por exemplo, escovação ou colagem), deposição eletrostática ou qualquer combinação destes.
[000192] Por exemplo, o revestimento de barreira pode ser feito ao pré-formar-se uma barreira no tamanho e formato aproximados da face traseira da fonte de calor combustível carbonácea, e aplicando-se a mesma à face traseira da fonte de calor combustível para encobrir e aderir pelo menos substancialmente toda a face traseira da fonte de calor combustível carbonácea. Alternativamente, o primeiro revestimento de barreira pode ser cortado ou de qualquer outra forma adulterado após sua aplicação à face traseira da fonte de calor combustível carbonácea. Em uma modalidade preferencial, aplica-se papel alumínio à face traseira da fonte de calor combustível carbonácea mediante colagem ou pressão da mesma à fonte de calor combustível, e é cortado ou de qualquer outra forma adulterado de modo que o papel alumínio encubra e adira pelo menos substancialmente toda a face traseira da fonte de calor combustível carbonácea, preferivelmente à face traseira da fonte de calor combustível carbonácea em sua totalidade.
[000193] Em outra modalidade preferencial, o revestimento de barreira é formado aplicando-se uma solução ou suspensão de um ou mais materiais de revestimento adequados à face externa da fonte de calor combustível carbonácea. Por exemplo, o revestimento de barreira pode ser aplicado à face traseira da fonte de calor combustível carbonácea ao imergir-se a face traseira da fonte de calor combustível carbonácea em uma solução ou suspensão de um ou mais materiais de revestimento adequados ou ao escovar-se ou revestir-se por spray uma solução ou suspensão ou depositando-se eletrostaticamente um pó ou mistura de pó de um ou mais materiais de revestimento adequados na face externa da fonte de calor combustível carbonácea. Onde o revestimento de barreira for aplicado na face traseira da fonte de calor combustível carbonácea depositando-se eletrostaticamente um pó ou mistura de pó de um ou mais materiais de revestimento adequados na face traseira da fonte de calor combustível carbonácea, a face traseira da fonte de calor combustível carbonácea é preferivelmente pré-tratada com vidro d'água antes da deposição eletrostática. De preferência, o revestimento de barreira é aplicado por revestimento por spray.
[000194] O revestimento de barreira pode ser formado por uma única aplicação de uma solução ou suspensão de um ou mais materiais adequados de revestimento à face traseira da fonte de calor combustível carbonácea. Alternativamente, o revestimento de barreira pode ser formado por meio de múltiplas aplicações de uma solução ou suspensão de um ou mais materiais adequados de revestimento à face traseira da fonte de calor combustível carbonácea. Por exemplo, o revestimento de barreira pode ser formado por uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete ou oito aplicações sucessivas de uma solução ou suspensão de um ou mais materiais de adequados revestimento à face traseira da fonte de calor combustível carbonácea.
[000195] Preferivelmente, o revestimento de barreira é formado por meio de entre uma e dez aplicações de uma solução ou suspensão de um ou mais materiais adequados de revestimento à face traseira da fonte de calor combustível carbonácea.
[000196] Após a aplicação da solução ou suspensão de um ou mais materiais de revestimento à face traseira da mesma, a fonte de calor combustível carbonácea pode ser secada de modo a formar o revestimento de barreira.
[000197] Onde o revestimento de barreira for formado através de múltiplas aplicações de uma solução ou suspensão de um ou mais materiais adequados de revestimento à face traseira da mesma, a fonte de calor combustível carbonácea pode precisar ser secada entre aplicações sucessivas da solução ou suspensão.
[000198] Alternativamente a, ou em acréscimo à secagem, após a aplicação de uma solução ou suspensão de um ou mais materiais de revestimento à face traseira da fonte de calor combustível carbonácea, o material de revestimento na fonte de calor combustível carbonácea pode ser sinterizado de modo a formar o revestimento de barreira. A sinterização do revestimento de barreira é particularmente preferencial onde o revestimento de barreira é um revestimento de vidro ou cerâmica. De preferência, o revestimento de barreira é sinterizado a uma temperatura entre cerca de 500° C e cerca de 900° C e, mais preferivelmente, a cerca de 700°C.
[000199] Conforme descrito abaixo, artigos fumígenos de acordo com a invenção podem compreender fontes de calor cegas ou não cegas.
[000200] Conforme utilizado no presente documento, o termo "cega" é usado para descrever uma fonte de calor de um artigo para fumar, de acordo com a invenção, em que o ar aspirado através do artigo para fumar para inalação pelo usuário não passa através dos canais de fluxo de ar ao longo da fonte de calor.
[000201] Conforme utilizado no presente documento, o termo "não cegas" é usado para descrever uma fonte de calor de um artigo para fumar, de acordo com a invenção, em que o ar aspirado através do artigo para fumar para inalação pelo usuário passa através de um ou mais canais de fluxo de ar ao longo da fonte de calor.
[000202] Conforme utilizado no presente documento, o termo "canal de fluxo de ar" é usado para descrever um canal que se estende ao longo do comprimento de uma fonte de calor através da qual o ar pode ser aspirado a jusante para inalação pelo usuário.
[000203] Em algumas modalidades, os artigos fumígenos de acordo com a invenção podem compreender fontes de calor que não compreendem quaisquer canais de fluxo de ar. As fontes de calor de artigos fumígenos de acordo com tais modalidades serão doravante designadas neste documento como fontes de calor cegas.
[000204] Nos artigos fumígenos de acordo com a invenção, os quais contêm fontes de calor cegas, a transferência de calor da fonte de calor para o substrato de formação de aerossol ocorre principalmente por condução, e o aquecimento do substrato de formação de aerossol por convecção forçada é minimizado ou reduzido. Isso auxilia, de forma vantajosa, a minimizar ou reduzir o impacto do regime de sopro do usuário sobre a composição do aerossol principal de artigos fumígenos de acordo com a invenção que contém fontes de calor cegas.
[000205] Deve-se notar que os artigos fumígenos de acordo com a invenção podem compreender fontes de calor cegas que contêm uma ou mais passagens fechadas ou bloqueadas através das quais o ar não pode ser aspirado para inalação pelo usuário. Por exemplo, artigos fumígenos de acordo com a invenção podem compreender fontes de calor combustível carbonáceas cegas que contêm uma ou mais passagens fechadas que se estendem a partir de uma face da extremidade a montante da fonte de calor combustível carbonácea, apenas por uma parte ao longo do comprimento da fonte de calor combustível carbonácea.
[000206] Em tais modalidades, a inclusão de uma ou mais passagens de ar bloqueadas aumenta a área de superfície da fonte de calor combustível carbonácea que é exposta a oxigênio do ar e pode, de forma vantajosa, facilitar ignição e continuada combustão da fonte de calor combustível carbonácea.
[000207] Em algumas modalidades, artigos fumígenos de acordo com a invenção podem compreender fontes de calor que compreendem um ou mais canais de fluxo de ar. As fontes de calor de artigos fumígenos de acordo com tais modalidades serão doravante designadas neste documento como fontes de calor não cegas.
[000208] Nos artigos fumígenos de acordo com a invenção, os quais contêm fontes de calor não cegas, o aquecimento do substrato de formação de aerossol ocorre por condução e por convecção forçada. Durante o uso, quando o usuário dá uma baforada em um artigo para fumar de acordo com a invenção, o qual contém uma fonte de calor não cega, o ar é aspirado em direção à parte a jusante através de um ou mais canais de fluxo de ar ao longo da fonte de calor. O ar aspirado passa através do substrato de formação de aerossol e, em seguida, em direção à parte a jusante no sentido da extremidade de boca do artigo fumígeno.
[000209] Os artigos fumígenos de acordo com a invenção podem conter fontes de calor não cegas compreendendo um ou mais canais de fluxo de ar delimitados ao longo da fonte de calor.
[000210] Conforme utilizado no presente documento, o termo "delimitado" é usado para descrever os canais de fluxo de ar que estão rodeados pela fonte de calor ao longo de seu comprimento.
[000211] Por exemplo, os artigos fumígenos de acordo com a invenção podem compreender fontes de calor combustíveis carbonáceas que compreendem um ou mais canais de fluxo de ar delimitados que se estendem através do interior da fonte de calor combustível carbonácea ao longo de todo o comprimento da fonte de calor combustível carbonácea.
[000212] Como alternativa, ou em acréscimo a isto, artigos fumígenos de acordo com a invenção podem compreender fontes de calor não cegas que compreendem um ou mais canais de fluxo de ar não delimitados ao longo da fonte de calor carbonácea combustível.
[000213] Por exemplo, os artigos fumígenos de acordo com a invenção podem compreender fontes de calor combustível carbonáceas não cegas que compreendem um ou mais canais de fluxo de ar não delimitados que se estendem ao longo do exterior da fonte de calor combustível carbonácea ao longo de pelo menos uma porção a jusante do comprimento da fonte de calor combustível carbonácea.
[000214] Em algumas modalidades, artigos fumígenos de acordo com a invenção podem compreender fontes de calor não cegas que compreendam um, dois ou três canais de fluxo de ar. Em certas modalidades preferenciais, artigos fumígenos de acordo com a invenção compreendem fontes de calor combustível carbonáceas não cegas que compreendem apenas um canal de fluxo de ar que se estende pelo interior da fonte de calor combustível carbonácea. Em certas modalidades particularmente preferenciais, artigos fumígenos de acordo com a invenção compreendem fontes de calor combustível carbonáceas não cegas compreendendo um único canal de fluxo de ar substancialmente central ou axial que se estende através do interior da fonte de calor combustível carbonácea. Em tais modalidades, o diâmetro do canal de fluxo de ar único tem preferencialmente entre cerca de 1,5mm e cerca de 3 mm.
[000215] Onde artigos fumígenos de acordo com a invenção compreenderem uma barreira que compreende um revestimento de barreira fornecido sobre uma face traseira de uma fonte de calor combustível carbonácea não cega que compreende um ou mais canais de fluxo de ar ao longo da fonte de calor combustível carbonácea, o revestimento de barreira deve permitir que o ar seja aspirado a jusante através deste um ou mais canais de fluxo de ar.
[000216] Quando os artigos fumígenos de acordo com a invenção compreenderem fontes de calor combustível carbonáceas não cegas, os artigos fumígenos podem compreender adicionalmente uma barreira não combustível substancialmente impermeável ao ar entre a fonte de calor combustível carbonácea e o um ou mais canais de fluxo de ar, para isolar a fonte de calor combustível carbonácea não cega do ar aspirado através do artigo fumígeno.
[000217] Em algumas modalidades, a barreira pode ser aderida ou de qualquer outra maneira afixada à fonte de calor combustível carbonácea.
[000218] Preferencialmente, a barreira contém um revestimento de barreira fornecido em uma superfície interior de um ou mais canais de fluxo de ar. Mais preferencialmente, a barreira contém um revestimento de barreira fornecido em pelo menos, e substancialmente, toda a superfície interior de um ou mais canais de fluxo de ar. Mais preferencialmente, a barreira contém um revestimento de barreira fornecido em toda a superfície interior de um ou mais canais de fluxo de ar.
[000219] Alternativamente, o revestimento de barreira pode ser fornecido por inserção de um forro dentro de um ou mais canais de fluxo de ar. Por exemplo, onde artigos para fumar de acordo com a invenção contêm fontes de calor combustível carbonáceas não cegas in-cluindo um ou mais canais de fluxo de ar que se estendem através do interior do da fonte de calor combustível carbonácea, um tubo oco substancialmente impermeável ao ar e não combustível pode ser inserido em cada um ou mais dos canais de fluxo de ar.
[000220] A barreira pode vantajosa e substancialmente impedir ou inibir que produtos de combustão e decomposição, formados durante a ignição e combustão da fonte de calor combustível carbonácea de artigos fumígenos de acordo com a invenção de adentrem o ar aspirado a jusante ao longo de um ou mais canais de fluxo de ar.
[000221] A barreira também pode vantajosa e substancialmente impedir ou inibir a ativação da combustão da fonte de calor combustível carbonácea de artigos fumígenos de acordo com a invenção durante a tragada pelo usuário.
[000222] Dependendo das características e do desempenho desejados para o artigo fumígeno, a barreira pode ter uma baixa condutividade térmica ou uma alta condutividade térmica. Preferencialmente, a barreira tem uma baixa condutividade térmica.
[000223] A espessura da barreira pode ser ajustada de forma apropriada para conseguir bom desempenho fumígeno. Em certas modalidades, a barreira pode ter uma espessura de entre cerca de 30 mícrons e cerca de 200 mícrons. Em uma modalidade preferencial, a barreira tem uma espessura entre cerca de 30 mícrons e cerca de 100 mícrons.
[000224] A barreira pode ser feita a partir de um ou mais materiais adequados que sejam substancial e termicamente estáveis e não combustíveis a temperaturas alcançadas pela fonte de calor combustível carbonácea durante a ignição e combustão. Materiais adequados são conhecidos na técnica e incluem, mas não são limitados a, por exemplo: argilas; óxidos metálicos, tais como óxido de ferro, alumina, titânia, sílica, sílica-alumina, zircônia e ceria; zeólitos; fosfato de zircônio; e outros materiais cerâmicos ou combinações dos mesmos.
[000225] Os materiais preferenciais a partir dos quais a barreira pode ser formada incluem argilas, vidros, alumínio, óxido de ferro e combinações destes. Se desejado, ingredientes catalíticos, tais como ingredientes que promovem a oxidação do monóxido de carbono em dióxido de carbono, podem ser incorporados na barreira. Ingredientes catalíticos adequados incluem, mas não estão limitados a, por exemplo, platina, paládio, metais de transição e os seus óxidos.
[000226] Quando os artigos fumígenos de acordo com a invenção incluírem uma barreira entre uma extremidade a jusante da fonte de calor combustível carbonácea e uma extremidade a montante do substrato de formação de aerossol e uma barreira entre a fonte de calor combustível carbonácea e um ou mais canais de fluxo de ar ao longo da fonte de calor combustível carbonácea, as duas barreiras podem ser formadas a partir do(s) mesmo(s) material(is) ou com material(is) diferente(s).
[000227] Onde a barreira entre a fonte de calor combustível carbonácea e os um ou mais canais de fluxo de ar compreender um revestimento de barreira fornecida sobre uma superfície interna dos um ou mais canais de fluxo de ar, o revestimento de barreira pode ser aplicado à superfície interna dos canais de fluxo de ar dos um ou mais canais de fluxo de ar por qualquer método adequado, como, por exemplo, os métodos descritos no US-A-5,040,551. Por exemplo, a superfície interna dos um ou mais canais de fluxo de ar pode ser pulverizada, umedecida ou pintada com uma solução ou suspensão do revestimento de barreira. Em uma modalidade preferencial, o revestimento de barreira é aplicado à superfície interna dos canais de fluxo de ar dos um ou mais canais de fluxo de ar pelo processo descrito em WO-A2-2009/074870enquanto a fonte de calor combustível é extrudada.
[000228] Fontes de calor combustíveis carbonáceas para uso em artigos fumígenos de acordo com a invenção são, de preferência, formadas ao misturar-se um ou mais materiais que contenham carbono com um ou mais ligantes e outros aditivos, onde inclusos, e ao pré- formar-se a mistura em uma forma desejada. A mistura de um ou mais materiais que contenham carbono, um ou mais ligantes e outros aditivos adicionais pode ser pré-formada em uma forma desejada usando-se qualquer método de formação de cerâmica conhecido, como, por exemplo, barbotina, extrusão, moldagem por injeção e compactação de molde. Em certas modalidades preferenciais, a mistura é pré-formada em uma forma desejada por meio de extrusão.
[000229] De preferência, a mistura de um ou mais materiais que contêm carbono, um ou mais ligantes e outros aditivos é pré-formado em um cilindro alongado. No entanto, deve-se notar que a mistura dos um ou mais materiais que contêm carbono, ou mais ligantes e outros aditivos podem ser pré-formados em outras formas desejadas.
[000230] Após a formação, particularmente após a extrusão, o cilindro alongado ou qualquer outra forma desejada é preferivelmente secada para reduzir seu conteúdo de umidade e então pirolisado em uma atmosfera não oxidante a uma temperatura suficiente para carbonizar os um ou mais ligantes, onde presentes, e eliminar substancialmente quaisquer compostos voláteis no cilindro alongado ou outro formato. O cilindro alongado, ou outra forma desejada, é pirolisado preferivelmente em uma atmosfera de nitrogênio a uma temperatura de entre cerca de 700°C e cerca de 900°C.
[000231] Em uma modalidade, pelo menos um sal de nitrato de metal é incorporado na fonte de calor combustível carbonácea mediante a inclusão de pelo menos um precursor de nitrato de metal na mistura dos um ou mais materiais que contêm carbonos, um ou mais ligantes e demais aditivos. O pelo menos um precursor de nitrato de metal é então convertido in-situ em pelo menos um sal de nitrato de metal mediante o tratamento do cilindro (ou qualquer outra forma) pirolisado pré-formado com uma solução aquosa de ácido nítrico. Em uma modalidade, a fonte de calor combustível carbonácea compreende pelo menos um sal de nitrato de metal com temperatura de decomposição térmica de menos de cerca de 600°C, mais preferencialmente menos de cerca de 400°C. Preferivelmente, o pelo menos um sal de nitrato de metal tem temperatura de decomposição entre cerca de 150°C e cerca de 600°C, mais preferencialmente de entre cerca de 200°C e cerca de 400°C.
[000232] Em uso, a exposição da fonte de calor combustível carbonácea a um chama convencional de isqueiro ou qualquer outro meio de ignição deve fazer com que o pelo menos um sal de nitrato de metal se decomponha e libere oxigênio e energia. Tal decomposição provoca um aumento inicial na temperatura da fonte de calor combustível carbonácea e também auxilia na ignição da fonte de calor combustível carbonácea. Após a decomposição do pelo menos um sal de nitrato de metal, a fonte de calor combustível carbonácea continua, preferivelmente, a combustão a uma temperatura mais baixa.
[000233] A inclusão de pelo menos um sal de nitrato de metal resulta, de forma vantajosa, na ignição da fonte de calor combustível carbonácea que está sendo iniciada internamente, e não apenas em um ponto sobre a superfície do mesmo. De preferência, o pelo menos um sal de nitrato de metal encontra-se presente na fonte de calor combustível carbonácea em uma quantidade de entre cerca de 20 por cento por peso seco e cerca de 50 por cento por peso seco da fonte calor combustível carbonácea.
[000234] Em outra modalidade, a fonte de calor combustível carbonácea compreende pelo menos um peróxido ou superóxido que evolui oxigênio ativamente em uma temperatura de menos de cerca de 600°C, mais preferencialmente a uma temperatura de menos de cerca de 400 °C.
[000235] Preferivelmente, o pelo menos um peróxido ou superóxido evolui oxigênio ativamente a uma temperatura de entre cerca de 150°C e cerca de 600°C, mais preferivelmente a uma temperatura de entre cerca de 200°C e cerca de 400°C, mais preferivelmente a uma temperatura de cerca de 350°C.
[000236] Em uso, a exposição da fonte de calor combustível carbonácea a uma chama amarela de isqueiro convencional ou qualquer outro meio de ignição deve fazer com que o pelo menos um peróxido ou superóxido se decomponha e libere oxigênio. Isto provoca um aumento inicial na temperatura da fonte de calor combustível carbonácea e também auxilia na ignição da fonte de calor combustível carbonácea. Após a decomposição do pelo menos um peróxido ou superóxido, a fonte de calor combustível carbonácea preferivelmente continua sua combustão a uma temperatura mais baixa.
[000237] A inclusão de pelo menos um peróxido ou superóxido resulta, de forma vantajosa, na ignição da fonte de calor combustível carbonácea sendo iniciada internamente, e não apenas em um ponto da superfície do mesmo.
[000238] A fonte de calor combustível carbonácea tem, preferivelmente, porosidade de entre cerca de 20 por cento e cerca de 80 por cento, mais preferencialmente de entre cerca de 20 por cento e 60 por cento. Onde a fonte de calor combustível compreender pelo menos um sal de nitrato de metal, isto vantajosamente permite que o oxigênio se difunda na massa da fonte de calor combustível carbonácea em uma velocidade suficiente para manter a combustão enquanto o pelo menos um sal de nitrato de metal se decompõe e a combustão prossegue. Ainda mais preferencialmente, a fonte de calor combustível carbonácea tem uma porosidade de entre cerca de 50 por cento e cerca de 70 por cento, mais preferencialmente de entre cerca de 50 por cento e cerca de 60 por cento, como medido por, por exemplo, porosimetria de mercúrio ou picnometria de hélio. A porosidade necessária pode ser facilmente alcançada durante a produção da fonte de calor combustível carbonácea mediante o uso de tecnologia e métodos convencionais.
[000239] Vantajosamente, fontes de calor carbonáceas combustíveis para uso em artigos fumígenos de acordo com a invenção têm densidade aparente de entre cerca de 0,6 g/cm3 e cerca de 1 g/cm3.
[000240] Preferencialmente, a fonte de calor combustível carbonácea têm massa entre cerca de 300 mg e cerca de 500 mg, mais preferencialmente de entre cerca de 400 mg e cerca de 450 mg.
[000241] Preferencialmente, as fontes de calor combustíveis carbonáceas têm um comprimento de entre cerca de 7 mm e cerca de 17 mm, mais preferencialmente de entre cerca de 7 mm e cerca de 15 mm, mais preferencialmente de entre cerca de 7 mm e cerca de 13 mm.
[000242] Preferencialmente, as fontes de calor carbonáceas têm um diâmetro entre cerca de 5 mm e cerca de 9 mm, mais preferencialmente entre cerca de 7 mm e cerca de 8 mm.
[000243] Preferencialmente, a fonte de calor é de diâmetro substancialmente uniforme. No entanto, a fonte de calor pode alternativamente ser afilada de modo que o diâmetro da porção traseira da fonte de calor seja maior que o diâmetro da porção fronteira da mesma. Particularmente preferenciais são as fontes de calor substancialmente cilíndricas. A fonte de calor pode, por exemplo, ser um cilindro ou um cilindro afilado de seção transversal substancialmente circular ou um cilindro ou cilindro afilado de seção transversal substancialmente elíptica.
[000244] Preferencialmente, os artigos fumígenos de acordo com a invenção compreendem um substrato de formação de aerossol que compreende pelo menos um formador de aerossol. O pelo menos um formador de aerossol pode ser qualquer composto conhecido adequado ou mistura de compostos que, quando em uso, facilitem a formação de um aerossol denso e estável e que seja substancialmente resistente à degradação térmica à temperatura operacional do artigo fumígeno. Formadores de aerossol adequados são bem conhecidos na área e incluem, por exemplo, álcoois poli-hídricos, ésteres de álcoois poli- hídricos, tais como glicerol mono-, di- ou triacetato e ésteres alifáticos de ácidos mono-, di- ou policarboxílicos, tais como dimetil dodecanodioato e dimetil tetradecanodioato. Formadores de aerossol preferenciais para uso nos artigos fumígenos de acordo com a invenção são os álcoois poli-hídricos ou misturas destes, tais como o trietileno- glicol, 1,3-butanodiol e, mais preferencialmente, glicerina.
[000245] Em tais modalidades, o isolamento da fonte de calor do substrato de formação de aerossol vantajosamente impede ou inibe a migração do pelo menos um formador de aerossol do substrato de formação de aerossol para a fonte de calor durante armazenamento dos artigos fumígenos. Em tais modalidades, o isolamento da fonte de calor do ar aspirado através do artigo fumígeno pode igualmente impedir ou inibir substancialmente, de forma vantajosa, a migração do pelo menos um formador de aerossol do substrato de formação de aerossol para a fonte de calor durante uso do artigo fumígeno. Decomposição do pelo menos um formador de aerossol durante uso do artigo fumígeno é, portanto, e de forma vantajosa, substancialmente evitada ou reduzida.
[000246] Em modalidades em que o substrato de formação de aerossol encontra-se a jusante da fonte de calor, a fonte de calor e o substrato de formação de aerossol de artigos fumígenos de acordo com a invenção podem ser substancialmente contíguos um ao outro. Alternativamente, a fonte de calor e o substrato de formação de aerossol de artigos fumígenos de acordo com a invenção podem ser espaçados um do outro longitudinalmente.
[000247] Em modalidades onde o substrato de formação de aerossol encontra-se a jusante da fonte de calor, artigos fumígenos de acordo com a invenção preferivelmente compreendem adicionalmente um elemento condutor de calor à volta de e em contato direto com uma porção traseira da fonte de calor e uma porção fronteira adjacente do substrato de formação de aerossol. Preferencialmente, o elemento condutor de calor é resistente à combustão e tem restrição a oxigênio.
[000248] O elemento condutor de calor encontra-se à volta de e em contato direto com as periferias tanto da porção traseira da fonte de calor combustível carbonácea e da porção fronteira do substrato gerador de aerossol. O elemento condutor de calor fornece um elo termal entre estes dois componentes de artigos fumígenos de acordo com a invenção.
[000249] Elementos condutores de calor adequados para uso em artigos fumígenos em conformidade com a invenção, incluem, mas não se limitam a: invólucros de folhas metálicas tais como, por exemplo, invólucros de papel-alumínio, invólucros de aço, invólucros de folha de ferro e invólucros de folha de cobre; e invólucros de folha de liga metálica.
[000250] Em tais modalidades, a porção traseira da fonte de calor combustível carbonácea envolta pelo elemento condutor de calor situa- se entre cerca de 2 mm e cerca de 8 mm de comprimento, mais preferencialmente entre cerca de 3 mm e cerca de 5 mm de comprimento.
[000251] Preferencialmente, a porção fronteira da fonte de calor combustível carbonácea não envolvida pelo elemento condutor de calor tem entre cerca de 4 mm e cerca de 15 mm de comprimento, mais preferencialmente entre cerca de 4 mm e cerca de 8 mm de comprimento.
[000252] Preferencialmente, o substrato de formação de aerossol tem um comprimento entre cerca de 5 mm e cerca de 20 mm, mais preferencialmente de entre cerca de 8 mm e cerca de 12 mm.
[000253] Em certas modalidades preferenciais, o substrato de formação de aerossol estende-se pelo menos cerca de 3 mm além do elemento condutor de calor, a jusante.
[000254] Preferencialmente, a porção fronteira do substrato de formação de aerossol envolta pelo elemento condutor de calor tem entre cerca de 2 mm e cerca de 10 mm de comprimento, mais preferencialmente entre cerca de 3 mm e cerca de 8 mm, mais preferencialmente ainda entre cerca de 4 mm e cerca de 6 mm de comprimento. De preferência, a porção traseira do substrato de formação de aerossol não envolta pelo elemento condutor de calor tem entre cerca de 3 mm e cerca de 10 mm de comprimento. Em outras palavras, o substrato de formação de aerossol se estende, preferencialmente, entre cerca de 3mm e cerca de 10 mm para além do elemento condutor de calor, a jusante. Mais preferencialmente, o substrato de formação de aerossol estende-se pelo menos cerca de 4 mm para além do elemento condutor de calor, a jusante.
[000255] Em outras modalidades preferenciais, o substrato de formação de aerossol pode se estender menos do que 3 mm para além do elemento condutor de calor, a jusante.
[000256] Em outras modalidades mais, o comprimento inteiro do substrato de formação de aerossol pode ser envolvido por um elemento condutor de calor.
[000257] Preferencialmente, artigos fumígenos de acordo com a invenção compreendem substratos de formação de aerossol que compreende pelo menos um formador de aerossol e um material capaz de emitir compostos voláteis em reação a aquecimento. Preferencialmente, o material capaz de emitir compostos voláteis em reação a aquecimento é uma carga de material à base de plantas, mais preferencialmente uma carga de material homogeneizado à base de plantas. Por exemplo, o substrato de formação de aerossol pode compreender um ou mais materiais derivados de planta, incluindo, porém não se limitando a: tabaco; chá, por exemplo, chá verde; menta; louro; eucalipto; manjericão; salva; verbena; e estragão. O material à base de plantas pode conter aditivos, incluindo, mas não se limitando a umectantes, flavorizantes, ligantes e misturas destes. Preferencialmente, o material à base de plantas é constituído essencialmente por material de tabaco, mais preferencialmente material de tabaco homogeneizado.
[000258] O substrato de formação de aerossol pode compreender um agente de modificação de aerossol. O elemento de direcionamento de aerossol e o substrato de formação de aerossol podem compreender o mesmo agente de modificação de aerossol ou diferentes agentes modificadores de aerossol. De preferência, o elemento de direcionamento do aerossol e o substrato de formação de aerossol compreendem o mesmo agente de modificação de aerossol. Isto aumenta, vantajosamente, o nível de distribuição do agente de modificação de aerossol para um usuário. Em uma modalidade particularmente preferencial, o elemento de direcionamento de aerossol e o substrato de formação de aerossol compreendem mentol.
[000259] Um agente de modificação de aerossol pode ser aplicado a um ou mais materiais partir dos quais se forma o substrato de formação de aerossol antes da formação do substrato de formação de aerossol. Alternativamente, ou em acréscimo a isto, o agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao substrato de formação de aerossol durante a formação do substrato de formação de aerossol. Alternativamente, ou em acréscimo a isto, o agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao substrato de formação de aerossol após formação do substrato de formação de aerossol.
[000260] O agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao substrato de formação de aerossol por meio de, por exemplo, revestimento, imersão, injeção, pintura ou aspergimento do substrato de formação de aerossol com o agente de modificação de aerossol.
[000261] Alternativamente ou em acréscimo a isto, o substrato de formação de aerossol pode compreender um substrato que compreende um agente de modificação de aerossol.
[000262] O agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao substrato por meio de, por exemplo, revestimento, imersão, injeção, pintura ou aspergimento do substrato com o agente de modificação de aerossol.
[000263] O substrato pode ser um elemento de sorção porosa. Materiais porosos adequados são bastante conhecidos no escopo da técnica e incluem, mas não se limitam a, fibra de acetato de celulose, algodão, cerâmica de célula aberta e espumas poliméricas, papel, elementos cerâmicos porosos, elementos plásticos porosos, elementos porosos de carbono, elementos metálicos porosos e combinações dos mesmos.
[000264] O substrato pode ser um substrato laminar ou um substrato não laminar.
[000265] O substrato pode ser um substrato fibroso ou não fibroso. Por exemplo, o substrato pode ser um substrato de algodão fibroso ou um substrato de papel fibroso.
[000266] De preferência, o substrato é um substrato não laminar.
[000267] Em determinadas modalidades preferenciais, o substrato é um substrato fibroso não laminar. Em determinadas modalidades preferenciais, o substrato fibroso não laminar é um fio.
[000268] De preferência, o eixo longitudinal do substrato fibroso não laminar é disposto substancialmente em paralelo ao eixo longitudinal do artigo fumígeno.
[000269] De preferência, os artigos fumígenos de acordo com a invenção compreendem adicionalmente uma câmara de expansão a jusante do elemento de direcionamento de fluxo de ar. A inclusão de uma câmara de expansão permite, de forma vantajosa, maior resfriamento do aerossol gerado pela transferência de calor da fonte de calor combustível carbonácea para o substrato de formação de aerossol. A câmara de expansão também permite, de forma vantajosa, que o comprimento total dos artigos fumígenos de acordo com a invenção seja ajustado a um valor desejado, por exemplo, para um comprimento semelhante àquele dos cigarros convencionais, por meio da escolha apropriada do comprimento da câmara de expansão. Preferencialmente, a câmara de expansão é um tubo oco alongado.
[000270] A câmara de expansão pode compreender um agente de modificação de aerossol. Por exemplo, onde a câmara de expansão for um tubo oco alongado, um agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao interior da câmara de expansão. O elemento de direcionamento de aerossol e a câmara de expansão podem compreender o mesmo agente de modificação de aerossol ou diferentes agentes modificadores de aerossol. De preferência, o elemento de direcionamento do aerossol e a câmera de expansão compreendem o mesmo agente de modificação de aerossol. Isto aumenta, vantajosamente, o nível de distribuição do agente de modificação de aerossol para um usuário. Em uma modalidade particularmente preferencial, o elemento de direcionamento de aerossol e a câmara de expansão compreendem mentol.
[000271] Um agente de modificação de aerossol pode ser aplicado a um ou mais materiais a partir dos quais se formou a câmara de expansão antes da formação da câmara de expansão. Alternativamente, ou em acréscimo a isto, um agente de modificação de aerossol pode ser aplicado à câmara de expansão durante a formação da câmara de expansão. Alternativamente, ou em acréscimo a isto, o agente de modificação de aerossol pode ser aplicado à câmara de expansão após a formação da câmara de expansão.
[000272] O agente de modificação de aerossol pode ser aplicado à câmara de expansão por, por exemplo, revestimento, pintura ou aspergimento do interior da câmara de expansão com o agente de modificação de aerossol.
[000273] Alternativamente, ou em acréscimo a isto, a câmara de expansão pode compreender um substrato que compreende um agente de modificação de aerossol.
[000274] O agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao substrato por meio de, por exemplo, revestimento, imersão, injeção, pintura ou aspergimento do substrato com o agente de modificação de aerossol.
[000275] O substrato pode ser um elemento de sorção porosa. Materiais porosos adequados são bastante conhecidos no escopo da técnica e incluem, mas não se limitam a, fibra de acetato de celulose, algodão, cerâmica de célula aberta e espumas poliméricas, papel, material de tabaco, elementos cerâmicos porosos, elementos plásticos porosos, elementos porosos de carbono, elementos metálicos porosos e combinações dos mesmos.
[000276] O substrato pode ser um substrato laminar ou um substrato não laminar.
[000277] O substrato pode ser um substrato fibroso ou não fibroso. Por exemplo, o substrato pode ser um substrato de algodão fibroso ou um substrato de papel fibroso.
[000278] De preferência, o substrato é um substrato não laminar.
[000279] O substrato pode ser um substrato fibroso não laminar. O substrato fibroso não laminar pode ser um fio.
[000280] De preferência, o eixo longitudinal do substrato fibroso não laminar é disposto substancialmente em paralelo ao eixo longitudinal do artigo fumígeno.
[000281] De preferência, os artigos fumígenos de acordo com a invenção compreendem adicionalmente um elemento de refrigeração de aerossol a jusante do elemento de direcionamento de fluxo de ar e, onde presente, a jusante da câmara de expansão.
[000282] Tal como utilizado neste documento, o termo "elemento de refrigeração de aerossol" é usado para descrever um elemento com ampla área de superfície e baixa resistência à tragada. Quando em uso, um aerossol formado por compostos voláteis liberados a partir do substrato de formação de aerossol passa por cima de e é refrigerado pelo elemento de refrigeração de aerossol antes de ser inalado pelo usuário. Câmaras e cavidades dentro dos limites de um artigo de geração de aerossol tampouco são considerados como elementos de refrigeração de aerossol. O elemento de refrigeração de aerossol pode ser alternativamente denominado de "permutador de calor".
[000283] O elemento de refrigeração de aerossol pode ter uma área de superfície de entre cerca de 300 m2 por mm de comprimento e cerca de 1000 m2 por mm de comprimento. Em uma modalidade preferencial, o elemento de refrigeração de aerossol tem uma área de superfície total de cerca de 500 mm2 por mm de comprimento.
[000284] O elemento de refrigeração de aerossol preferivelmente tem baixa resistência à tragada. Ou seja, o elemento de refrigeração de aerossol oferece, de preferência, baixa resistência à passagem do ar através do artigo fumígeno. De preferência, o elemento de refrigeração de aerossol não afeta substancialmente a resistência à tragada do artigo fumígeno.
[000285] De preferência, o elemento de refrigeração de aerossol tem porosidade de entre cerca de 50 % e 90 % em sentido longitudinal. A porosidade do elemento de refrigeração de aerossol em sentido longitudinal é definida pela razão da área de seção transversal do material que forma o elemento de refrigeração de aerossol para a área de seção transversal interna do artigo fumígeno na posição do elemento de refrigeração de aerossol.
[000286] O elemento de refrigeração de aerossol pode compreender uma pluralidade de canais que se estendem longitudinalmente. A pluralidade de canais que se estendem longitudinalmente pode ser definida por um material de placa que tenha sido frisado e/ou pregueado e/ou agrupado e/ou dobrado de modo a formar os canais. A pluralidade de canais que se estendem longitudinalmente pode ser definida por uma única placa individual que tenha sido frisada e/ou pregueada e/ou agrupada e/ou dobrada de modo a formar múltiplos canais. Alternativamente, a pluralidade de canais que se estendem longitudinalmente pode ser definida por múltiplas placas que já tenham sido frisadas e/ou pregueadas e/ou agrupadas e/ou dobradas para formar múltiplos canais.
[000287] De preferência, o fluxo de ar através do elemento de refrigeração de aerossol não se desvia em grau substantivo entre canais adjacentes. Em outras palavras, prefere-se que o fluxo de ar através do elemento de refrigeração de aerossol dê-se em sentido longitudinal ao longo de um canal longitudinal, sem significativo desvio radial. Em algumas modalidades, o elemento de refrigeração de aerossol é formado a partir de um material de baixa porosidade, ou substancialmente porosidade nenhuma, salvo os canais que se estendem longitudinalmente. Por exemplo, o elemento de refrigeração de aerossol pode ser formado a partir de um material de placa com baixa porosidade ou substancialmente porosidade nenhuma que tenha sido frisado e/ou pregueado e/ou agrupado e/ou dobrado de modo a formar os canais.
[000288] Em algumas modalidades, o elemento de refrigeração de aerossol pode compreender uma placa agrupada de material selecionada a partir de um grupo que consiste em folha metálica, material polimérico e papel ou cartolina substancialmente não porosos. Em algumas modalidades, o elemento de refrigeração de aerossol pode compreender uma placa agrupada de material selecionado dentre um grupo que consiste em polietileno (PE), polipropileno (PP), polivinilcloreto (PVC), tereftalato de polietileno (PET), ácido poliláctico (PLA), acetato de celulose (CA), e papel alumínio.
[000289] Em uma modalidade preferencial, o elemento de refrigeração de aerossol compreende uma placa agrupada de material biodegradável. Por exemplo, uma placa agrupada de papel não poroso ou uma placa agrupada de material polimérico biodegradável, como, por exemplo, um ácido polilático ou um tipo de Mater-Bi® (uma família comercialmente disponível de amidos à base de copoliésters).
[000290] Em uma modalidade preferencial, o elemento de refrigeração de aerossol compreende uma placa agrupada de ácido polilático.
[000291] O elemento de refrigeração de aerossol pode ser formado a partir de uma placa agrupada de material com área de superfície específica entre cerca de 10 mm2 por mg e cerca de 100 mm2 por peso mg. Em algumas modalidades, o elemento de refrigeração de aerossol pode ser formado a partir de uma placa agrupada de material com área de superfície específica de cerca de 35 mm2 per mg.
[000292] Quando um aerossol que contém determinada proporção de vapor d'água é aspirado através do elemento de refrigeração de aerossol, parte do vapor d'água pode condensar-se em uma superfície do elemento de refrigeração de aerossol. Em tais casos, é preferível que a água condensada permaneça em forma de gotículas na superfície do elemento de refrigeração de aerossol em vez de ser absorvido pelo elemento de refrigeração de aerossol. Portanto, prefere-se que o elemento de refrigeração de aerossol seja formado a partir de material substancialmente não poroso ou substancialmente não absorvente com relação à água.
[000293] O elemento de refrigeração de aerossol atua para refrigerar a temperatura de um fluxo de aerossol aspirado através do elemento de refrigeração de aerossol por meio de uma transferência térmica. Componentes do aerossol irão interagir com o elemento de refrigeração de aerossol e perderão energia térmica.
[000294] O elemento de refrigeração de aerossol pode atuar para refrigerar a temperatura de um fluxo de aerossol aspirado através do elemento de refrigeração de aerossol por meio submetendo-se a uma transformação de fase que consome energia térmica do fluxo de aerossol. Por exemplo, o elemento de refrigeração de aerossol pode ser formado a partir de um material que passa por uma transformação de fase endotérmica, como, por exemplo, fusão ou transição para vidro.
[000295] O elemento de refrigeração de aerossol pode atuar para reduzir a temperatura de um fluxo de aerossol aspirado através do elemento de refrigeração de aerossol provocando condensação de componentes tais como vapor d'água do fluxo de aerossol. Devido à condensação, o fluxo de aerossol pode verificar-se mais seco após a passagem através do elemento de refrigeração de aerossol. Em algumas modalidades, o teor de vapor d'água de um fluxo de aerossol aspirado através do elemento de refrigeração de aerossol pode ser reduzido por entre cerca de 20% e cerca de 90%. O usuário pode perceber a temperatura de um aerossol mais seco como sendo mais baixa que a temperatura de um aerossol mais úmido na mesma temperatura.
[000296] Em algumas modalidades, a temperatura de um fluxo de aerossol pode reduzida em mais de 10 graus Celsius conforme é aspirado através do elemento de refrigeração de aerossol. Em algumas modalidades, a temperatura de um fluxo de aerossol pode ser reduzida em mais de 15 graus Celsius ou mais que 20 graus Celsius, conforme é aspirado através do elemento de refrigeração de aerossol.
[000297] Em algumas modalidades, o elemento de refrigeração de aerossol remove uma proporção do teor de vapor d'água de um aerossol aspirado através do elemento de refrigeração de aerossol. Em algumas modalidades, uma proporção de outras substâncias voláteis pode ser removida do fluxo de aerossol conforme o aerossol é aspirado através do elemento de refrigeração de aerossol. Por exemplo, em certas modalidades uma proporção de compostos fenólicos pode ser removida do fluxo de aerossol conforme o aerossol é aspirado através do elemento de refrigeração de aerossol.
[000298] Compostos fenólicos podem ser removidos por interação com o material que forma o elemento de refrigeração de aerossol. Por exemplo, o elemento de refrigeração de aerossol pode ser formado a partir de um material que adsorve os compostos fenólicos (por exemplo, fenóis e cresóis).
[000299] Compostos fenólicos podem ser removidos por meio de interação com gotículas de água condensadas na superfície do elemento de refrigeração de aerossol.
[000300] Tal como observado acima, o elemento de refrigeração de aerossol pode ser formado a partir de uma placa de material adequado que tenha sido frisado e/ou pregueado e/ou agrupado e/ou dobrado para definir uma pluralidade de canais que se estendem longitudinalmente. Um perfil de seção transversal de um tal elemento de refrigeração de aerossol pode expor os canais como sendo randomicamente orientados. O elemento de refrigeração de aerossol pode ser formado por outros meios. Por exemplo, o elemento de refrigeração de aerossol pode ser formado a partir de um feixe de tubos que se estendem longitudinalmente. O elemento de refrigeração de aerossol pode ser formado por meio de extrusão, moldagem, laminação, injeção ou trituração de um material adequado.
[000301] O elemento de refrigeração de aerossol pode compreender um invólucro interior que contêm ou situa os canais que se estendem longitudinalmente. Por exemplo, um material de placa pregueado, agrupado ou dobrado pode ser embalado em material de invólucro, por exemplo, um invólucro de plugue, para formar o elemento de refrigeração de aerossol. Em algumas modalidades, o elemento de refrigeração de aerossol compreende uma placa de material frisado que é agrupada em formato cilíndrico e limitada por um invólucro interno, por exemplo, um invólucro interno de papel de filtro.
[000302] O elemento de refrigeração de aerossol pode ter um diâmetro entre cerca de 5 mm e cerca de 9 mm, mais preferencialmente de entre cerca de 7 mm e cerca de 8 mm.
[000303] O elemento de refrigeração de aerossol pode ter um comprimento de entre cerca de 5 mm e cerca de 25 mm.
[000304] O elemento de formação de aerossol pode compreender um agente de modificação de aerossol. O elemento de direcionamento de aerossol e o elemento de refrigeração de aerossol podem com-preender o mesmo agente de modificação de aerossol ou diferentes agentes modificadores de aerossol. De preferência, o elemento de direcionamento de aerossol e o elemento de refrigeração de aerossol compreendem o mesmo agente de modificação de aerossol. Isto aumenta, vantajosamente, o nível de distribuição do agente de modificação de aerossol para um usuário. Em uma modalidade particularmente preferencial, o elemento de direcionamento de aerossol e o elemento de refrigeração de aerossol compreendem mentol.
[000305] Um agente de modificação de aerossol pode ser aplicado a um ou mais materiais a partir dos quais o elemento de refrigeração de aerossol é formado antes da formação do elemento de formação de aerossol. Alternativamente, ou em acréscimo a isto, um agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao elemento de refrigeração de aerossol durante a formação do elemento de refrigeração de aerossol. Alternativamente, ou em acréscimo a isto, o agente de modificação de aerossol pode ser aplicado no elemento de refrigeração de aerossol após a formação do elemento de refrigeração de aerossol.
[000306] Em encarnações onde o elemento de refrigeração de aerossol for formado a partir de uma placa agrupada de material, a placa agrupada de material pode compreender um agente de modificação de aerossol.
[000307] Alternativamente, ou em acréscimo a isto, em modalidades em que o elemento de refrigeração de aerossol compreende um invólucro interno, o invólucro interno pode compreender um agente de modificação de aerossol.
[000308] Alternativamente, ou em acréscimo a isto, o elemento de refrigeração de aerossol pode compreender um substrato que compreende um agente de modificação de aerossol localizado em um canal que se estende longitudinalmente do elemento de refrigeração de aerossol.
[000309] O agente de modificação de aerossol pode ser aplicado à placa de material agrupado e/ou ao invólucro e/ou ao substrato mediante, por exemplo, revestimento, imersão, injeção, pintura ou aspergimento da placa de material agrupado e/ou do invólucro e/ou do substrato com o agente de modificação de aerossol.
[000310] O substrato pode ser um elemento de sorção porosa. Materiais porosos adequados são bastante conhecidos no escopo da técnica e incluem, mas não se limitam a, fibra de acetato de celulose, algodão, cerâmica de célula aberta e espumas poliméricas, papel, material de tabaco, elementos cerâmicos porosos, elementos plásticos porosos, elementos porosos de carbono, elementos metálicos porosos e combinações dos mesmos.
[000311] O substrato pode ser um substrato laminar ou um substrato não laminar.
[000312] O substrato pode ser um substrato fibroso ou não fibroso. Por exemplo, o substrato pode ser um substrato de algodão fibroso ou um substrato de papel fibroso.
[000313] De preferência, o substrato é um substrato não laminar.
[000314] Em determinadas modalidades preferenciais, o substrato é um substrato fibroso não laminar. Em determinadas modalidades preferenciais, o substrato fibroso não laminar é um fio.
[000315] De preferência, o eixo longitudinal do substrato fibroso não laminar é disposto substancialmente em paralelo ao eixo longitudinal do artigo fumígeno.
[000316] De preferência, os artigos fumígenos de acordo com a invenção compreendem adicionalmente um bocal a jusante do elemento de direcionamento de fluxo de ar e, onde presentes, a jusante da câmara de expansão e do elemento de refrigeração de aerossol. Preferencialmente, o bocal é de baixa eficiência de filtração, mais preferencialmente de muito baixa eficiência de filtração. O bocal pode ser um bocal de segmento único ou de componente único. Alternativamente, o bocal pode ser um bocal multissegmento ou multicomponente.
[000317] O bocal pode compreender, por exemplo, um filtro feito a partir de acetato de celulose, papel ou outros materiais de filtração conhecidos adequados.
[000318] O bocal pode compreender um agente de modificação de aerossol. O elemento de direcionamento de aerossol e o bocal podem compreendem o mesmo agente de modificação de aerossol ou diferentes agentes modificadores de aerossol. De preferência, o elemento de direcionamento de aerossol e o bocal compreendem o mesmo agente de modificação de aerossol. Isto aumenta, vantajosamente, o nível de distribuição do agente de modificação de aerossol para um usuário. Em uma modalidade particularmente preferencial, o elemento de direcionamento de aerossol e o bocal compreendem mentol.
[000319] Um agente de modificação de aerossol pode ser aplicado a um ou mais materiais a partis dos quais o bocal é formado antes da formação do bocal. Alternativamente, ou em acréscimo a isto, o agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao bocal durante a formação do elemento de refrigeração de aerossol. Alternativamente, ou em acréscimo a isto, um agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao bocal após a formação do bocal.
[000320] Em determinadas modalidades, o bocal pode compreender um plugue de material poroso de filtração, por exemplo, fibra de acetato de celulose ou papel, circunscrito por um invólucro interno, por exemplo, invólucro de plugue de filtro. Em tais modalidades, tanto o plugue de material de filtração poroso quanto o invólucro interno, ou ambos, podem compreender um agente de modificação de aerossol.
[000321] O bocal pode compreender um substrato que compreende um agente de modificação de aerossol. Em modalidades onde o bocal compreender um plugue de material de filtração poroso circunscrito por um invólucro interno, o bocal pode compreender um substrato que compreende um agente de modificação de aerossol localizado no plugue de material de filtração poroso.
[000322] O agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao substrato por meio de, por exemplo, revestimento, imersão, injeção, pintura ou aspergimento do substrato com o agente de modificação de aerossol.
[000323] O substrato pode ser um elemento de sorção porosa. Materiais porosos adequados são bastante conhecidos no escopo da técnica e incluem, mas não se limitam a, fibra de acetato de celulose, algodão, cerâmica de célula aberta e espumas poliméricas, papel, material de tabaco, elementos cerâmicos porosos, elementos plásticos porosos, elementos porosos de carbono, elementos metálicos porosos e combinações dos mesmos.
[000324] O substrato pode ser um substrato laminar ou um substrato não laminar.
[000325] O substrato pode ser um substrato fibroso ou não fibroso. Por exemplo, o substrato pode ser um substrato de algodão fibroso ou um substrato de papel fibroso.
[000326] De preferência, o substrato é um substrato não laminar.
[000327] Em determinadas modalidades preferenciais, o substrato é um substrato fibroso não laminar. Em determinadas modalidades preferenciais, o substrato fibroso não laminar é um fio.
[000328] De preferência, o eixo longitudinal do substrato fibroso não laminar é disposto substancialmente em paralelo ao eixo longitudinal do artigo fumígeno.
[000329] Artigos fumígenos de acordo com a invenção podem ser empacotados em recipientes que compreendam um agente de modificação de aerossol. O elemento de direcionamento de aerossol e o recipiente podem compreendem o mesmo agente de modificação de aerossol ou diferentes agentes modificadores de aerossol. De preferência, o elemento de direcionamento de aerossol e o recipiente compreendem o mesmo agente de modificação de aerossol. Isto aumenta, vantajosamente, o nível de distribuição do agente de modificação de aerossol para um usuário. Em uma modalidade particularmente preferencial, o elemento de direcionamento de aerossol e o recipiente compreendem mentol.
[000330] Por exemplo, um feixe de artigo fumígenos de acordo com a invenção podem ser abrigados em um recipiente de tampa articulada ou de tipo "slide and shell" compreendendo um agente de modificação de aerossol. O feixe de artigos fumígenos pode ser embalado por um forro interno que compreenda o agente de modificação de aerossol. O forro interno pode ser formado a partir de qualquer material ou combinação de materiais adequados, incluindo, mas não se limitando a, papel alumínio ou papel metalizado. O agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao forro interno por meio de, por exemplo, revestimento, imersão, injeção, pintura ou aspergimento do forro interior com o agente de modificação de aerossol.
[000331] Características descritas em relação a um aspecto da invenção podem também ser aplicáveis a outros aspectos da invenção.
[000332] A invenção será descrita a seguir, a título de exemplo somente, tendo como referência os desenhos anexos em que:
[000333] A Figura 1 mostra um corte longitudinal esquemático de um artigo fumígeno de acordo com uma primeira modalidade da invenção;
[000334] A Figura 2 mostra um corte longitudinal esquemático de um artigo fumígeno de acordo com uma segunda modalidade da invenção;
[000335] A Figura 3 mostra um corte longitudinal esquemático de um artigo fumígeno de acordo com uma terceira modalidade da invenção;
[000336] A Figura 4 mostra um corte longitudinal esquemático de um artigo fumígeno de acordo com uma quarta modalidade da invenção;
[000337] A Figura 5 mostra um corte longitudinal esquemático de um artigo fumígeno de acordo com uma quinta modalidade da invenção;
[000338] A Figura 6 mostra um corte longitudinal esquemático de um artigo fumígeno de acordo com uma sexta modalidade da invenção; e
[000339] A Figura 7 mostra um corte longitudinal esquemático de um artigo fumígeno de acordo com uma sétima modalidade da invenção.
[000340] O artigo fumígeno 2, de acordo com a primeira modalidade da invenção representada na Figura 1, compreende uma fonte de calor combustível carbonácea cega 4, um substrato de formação de aerossol 6, um elemento de direcionamento de fluxo de ar 8, uma câmara de expansão 10 e um bocal 12 em alinhamento contíguo coaxial. A fonte de calor combustível carbonácea 4, o substrato de formação de aerossol 6, o elemento de direcionamento de fluxo de ar 8, a câmara de expansão alongada 10 e o bocal 12 são envolvidos em um invólucro exterior 14 de papel de cigarro de baixa permeabilidade ao ar.
[000341] O substrato de formação de aerossol 6 encontra-se localizado imediatamente a jusante da fonte de calor combustível carbonácea 4 e compreende um plugue cilíndrico 16 de material de tabaco que compreende glicerina como formador de aerossol e circunscrito pelo invólucro de plugue de filtro 18.
[000342] Uma barreira não combustível, substancialmente impermeável ao ar é fornecida entre a extremidade a jusante da fonte de calor combustível carbonácea 4 e a extremidade a montante do substrato de formação de aerossol 6. Conforme representado na Figura 1, a barreira não combustível e substancialmente impermeável ao ar consiste em um revestimento de barreira não combustível e substancialmente impermeável ao ar 20, que é fornecido sobre a totalidade da face traseira da fonte de calor combustível carbonácea 4.
[000343] Um elemento condutor de calor 22 que consiste em uma camada tubular de papel alumínio cerca e encontra-se em contato direto com um porção traseira 4b da fonte de calor combustível carbonácea 4 e uma porção fronteira contígua 6a do substrato de formação de aerossol 6. Conforme representado na Figura 1, uma porção traseira do substrato de formação de aerossol 6 não se encontra cercada pelo elemento condutor de calor 22.
[000344] O elemento de direcionamento de fluxo de ar 8 encontra-se localizado a jusante do substrato de formação de aerossol 6 e compreende um tubo oco substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta 24 feito de, por exemplo, cartolina, que é de diâmetro reduzido quando em comparação ao substrato de formação de aerossol 6. A extremidade a montante do tubo oco com extremidade aberta 24 é contígua ao substrato de formação de aerossol 6. A extremidade a montante do tubo oco com extremidade aberta 24 é cercada por um lacre anular substancialmente impermeável ao ar 26 com diâmetro substancialmente idêntico ao do substrato de formação de aerossol 6. O restante do tubo oco com extremidade aberta 24 é circunscrito por um difusor anular permeável ao ar 28 feito de, por exemplo, fibra de acetato de celulose, que tem substancialmente o mesmo diâmetro do substrato de formação de aerossol 6.
[000345] O tubo oco com extremidade aberta 24, o lacre anular substancialmente impermeável ao ar 26 e o difusor anular permeável ao ar 28 podem ser componentes separados que são aderidos ou de alguma outra forma conectados de modo a formar o elemento de direcionamento do fluxo de ar 8 antes da montagem do artigo fumígeno 2. Alternativamente, o tubo oco com extremidade aberta 24 e o lacre anular substancialmente impermeável ao ar 26 podem ser partes de um único componente que é aderido ou de alguma outra forma conectado a um difusor anular permeável ao ar separado 28 de modo a formar o elemento de direcionamento de fluxo de ar 8 antes da montagem do artigo fumígeno. Em outras modalidades mais, o tubo oco com extremidade aberta 24, o lacre anular substancialmente impermeável ao ar 26 e o difusor anular permeável ao ar 28 podem ser partes de um único individual. Por exemplo, o tubo oco com extremidade aberta 24, lacre anular substancialmente impermeável ao ar 26 e difusor anular permeável ao ar 28 podem ser partes de um único tubo oco de material permeável ao ar tendo aplicado sobre sua superfície interna e face traseira um revestimento substancialmente impermeável.
[000346] O elemento de direcionamento do fluxo de ar 8 compreende um agente de modificação de aerossol. O agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao difusor anular permeável ao ar 28. Alternativamente ou em acréscimo a isto, o agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao interior do tubo oco com extremidade aberta 24.
[000347] Conforme representado na Figura 1, o tubo oco com extremidade aberta 24 e o difusor anular permeável ao ar 28 são circunscritos por um invólucro interno permeável ao ar 30.
[000348] Conforme igualmente representado na Figura 1, um arranjo circunferencial de entradas de ar 32 é fornecido no invólucro externo 14 que circunscreve o invólucro interno 30.
[000349] A câmara de expansão 10 encontra-se localizada a jusante do elemento de direcionamento de fluxo de ar 8 e compreende um tubo oco com extremidade aberta 34 feito de, por exemplo, papelão, que tem substancialmente o mesmo diâmetro que o substrato de formação de aerossol 6.
[000350] O bocal 12 do artigo fumígeno 2 está localizado a jusante da câmara de expansão 10 e compreende um plugue cilíndrico 36 de fibra de acetato de celulose de baixa eficiência de filtração circunscrito pelo invólucro de plugue de filtro 38. O bocal 12 pode ser circunscrito por papel ponteira (não exibido).
[000351] Tal como descrito mais abaixo, uma via de fluxo de ar estende-se entre as entradas de ar 32 e o bocal 12 do artigo fumígeno 2 de acordo com a primeira modalidade da invenção. O volume delimitado pelo exterior do tubo oco com extremidade aberta 24 do elemento de direcionamento de fluxo de ar 8 e o invólucro interno 30 forma uma primeira porção da via de fluxo de ar que se estende a partir das entradas de ar 32 ao substrato de formação de aerossol 6. O volume delimitado pelo interior do cone oco com extremidade aberta 24, do elemento de direcionamento de fluxo de ar 8, forma uma segunda porção da via de fluxo de ar que se estende a jusante no sentido do bocal 12 do artigo fumígeno 2, entre o substrato de formação de aerossol 6 e a câmara de expansão 10.
[000352] Durante uso, quando o usuário traga no bocal 12 do artigo fumígeno 2 de acordo com a primeira modalidade da invenção, as fresco (representado por setas pontilhadas na Figura 1) é aspirado para dentro do artigo fumígeno 2 através das entradas da ar 32 e do invólucro interno 30. O ar aspirado passa até o substrato de formação de aerossol 6 ao longo da primeira porção da via de fluxo de ar entre o exterior do tubo oco com extremidade aberta 24 do elemento de direcionamento do fluxo de ar 8 e o invólucro interno 30 e através do difusor anular permeável ao ar 28.
[000353] A porção fronteira 6a do substrato de formação de aerossol 6 é aquecida por condução através da porção traseira contígua 4b da fonte de calor combustível carbonácea 4 e do elemento condutor de calor 22. O aquecimento do substrato de formação de aerossol 6 libera compostos voláteis, semivoláteis e glicerina do plugue 16 de material de tabaco, o qual forma um aerossol que é puxado no ar aspirado conforme este flui através do substrato de formação de aerossol 6. O ar aspirado e o aerossol puxado (representada pelas setas tracejadas e pontilhadas na Figura 1) passam a jusante ao longo da segunda porção da via de fluxo de ar, através do interior do cone oco com extremidade aberta 24 do elemento de direcionamento de fluxo de ar 8, para a câmara de expansão 10, onde eles resfriam e condensam. O aerossol esfriado passa em seguida a jusante através do bocal 12 do artigo fumígeno 2 de acordo com a primeira modalidade da invenção para dentro da boca do usuário.
[000354] Conforme o ar aspirado passa entre o exterior do tubo oco com extremidade aberta 24 do elemento de direcionamento do fluxo de ar 8 e o invólucro interno 30 e através do difusor anelar permeável ao ar 28 e a jusante através do interior do tubo oco com extremidade aberta 24 do elemento direcionador 8, o agente de modificação de aerossol no elemento de direcionamento do fluxo de ar 8 é igualmente puxado no ar aspirado e mistura-se aos composto voláteis e semivoláteis e glicerina liberados pelo substrato de formação de aerossol 6. Para aumentar o nível do agente de modificação de aerossol no aerossol distribuído ao usuário, o substrato de formação de aerossol 6 e/ou a câmara de expansão 10 e o bocal 12 do artigo fumígeno 2 podem também compreender o agente de modificação de aerossol.
[000355] O revestimento de barreira não combustível e substancialmente impermeável ao ar 20 fornecido na face traseira da fonte de calor combustível carbonácea 4 isola a fonte de calor combustível carbonácea 4 da via de fluxo de ar através do artigo fumígeno 2 de tal modo que, quando em uso, o ar aspirado através do artigo fumígeno 2 ao longo da primeira porção e da segunda porção da via de fluxo de ar não entra em contato direto com a fonte de calor combustível carbonácea 4.
[000356] O artigo fumígeno 40 de acordo com a segunda modalidade da invenção mostrada na Figura 2 é de construção similar à do artigo fumígeno de acordo com a primeira modalidade da invenção representada na Figura 1; os mesmos numerais de referência são usados na Figura 2 para parte de um artigo fumígeno 40 de acordo com a segunda modalidade da invenção correspondente a partes do artigo fumígeno 2 de acordo com a primeira modalidade da invenção representada na Figura 1 e acima descrita.
[000357] Conforme representado na Figura 2, o artigo fumígeno 40 de acordo com a segunda modalidade da invenção difere do artigo fumígeno 2 de acordo com a primeira modalidade da invenção exibida na Figura 1 na medida em que o tubo oco com extremidade aberta substancialmente impermeável ao ar 24 do elemento de direcionamento de fluxo de ar 8 não é circunscrito pelo difusor anular permeável ao ar 28. O artigo fumígeno 40 de acordo com a segunda modalidade da invenção difere igualmente do artigo fumígeno 2 de acordo com a primeira modalidade da invenção exibida na Figura 1 na medida em que a extremidade a montante do tubo oco com extremidade aberta 24 estende-se para dentro do substrato de formação de aerossol 6.
[000358] O elemento de direcionamento do fluxo de ar 8 do artigo fumígeno 40 de acordo com a segunda modalidade da invenção compreende um agente de modificação de aerossol. O agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao exterior do tubo oco com extremidade aberta 24. Alternativamente ou em acréscimo a isto, o agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao interior do tubo oco com extremidade aberta 24.
[000359] Durante uso, quando o usuário traga no bocal 12 do artigo fumígeno 40 de acordo com a segunda modalidade da invenção, as fresco (representado por setas pontilhadas na Figura 2) é aspirado para dentro do artigo fumígeno 40 através das entradas de ar 32. O ar aspirado passa para o substrato de formação de aerossol 6, ao longo da primeira porção da via de fluxo de ar entre o exterior do cone oco com extremidade aberta 24, do elemento de direcionamento de fluxo de ar 8 e do invólucro exterior 30.
[000360] A porção fronteira 6a do substrato de formação de aerossol 6 do artigo fumígeno 40 de acordo com a segunda modalidade da invenção é aquecida por condução através da porção traseira contígua 4b da fonte de calor combustível carbonácea 4 e do elemento condutor de calor 22. O aquecimento do substrato de formação de aerossol 6 libera compostos voláteis, semivoláteis e glicerina do plugue 16 de material de tabaco, o qual forma um aerossol que é puxado no ar aspirado conforme este flui através do substrato de formação de aerossol 6. O ar aspirado e o aerossol puxado (representada pelas setas tracejadas e pontilhadas na Figura 2) passam a jusante ao longo da segunda porção da via de fluxo de ar, através do interior do cone oco com extremidade aberta 24 do elemento de direcionamento de fluxo de ar 8, para a câmara de expansão 10, onde eles resfriam e condensam. O aerossol resfriado passa então a jusante através do bocal 12 do artigo fumígeno 40 de acordo com a segunda modalidade da invenção para dentro da boca do usuário.
[000361] Conforme o ar aspirado passa entre o exterior do tubo oco com extremidade aberta 24 do elemento de direcionamento do fluxo de ar 8 e o invólucro interno 30 e a jusante através do interior do tubo oco com extremidade aberta 24 do elemento de direcionamento do fluxo de ar 8, o agente de modificação de aerossol no elemento de direcionamento do fluxo de ar 8 é igualmente puxado no ar aspirado e mistura-se aos composto voláteis e semivoláteis e à glicerina liberados pelo substrato de formação de aerossol 6. Para aumentar o nível do agente de modificação de aerossol no aerossol distribuído ao usuário, o substrato de formação de aerossol 6 e/ou a câmara de expansão 10 e o bocal 12 do artigo fumígeno 40 podem também compreender o agente de modificação de aerossol.
[000362] O revestimento de barreira não combustível e substancialmente impermeável ao ar 20 fornecido na face traseira da fonte de calor combustível carbonácea 4 isola a fonte de calor combustível carbonácea 4 da via de fluxo de ar através do artigo fumígeno 40 de tal modo que, quando em uso, o ar aspirado através do artigo fumígeno 40 ao longo da primeira porção e da segunda porção da via de fluxo de ar não entra em contato direto com a fonte de calor combustível carbonácea 4.
[000363] O artigo fumígeno 50 de acordo com a terceira modalidade da invenção mostrada na Figura 3 também é de construção similar à do artigo fumígeno de acordo com a primeira modalidade da invenção representada na Figura 1; os mesmos numerais de referência são usados na Figura 3 para parte de um artigo fumígeno 50 de acordo com a terceira modalidade da invenção correspondente a porções do artigo fumígeno 2 de acordo com a primeira modalidade da invenção representada na Figura 1 e acima descrita.
[000364] Conforme representado na Figura 3, a construção do elemento de direcionamento de fluxo de ar 8 do artigo fumígeno 50 de acordo com a terceira modalidade da invenção difere da construção do elemento de direcionamento de fluxo de ar 8 do artigo fumígeno de acordo com a primeira modalidade da invenção representada na Figura 1. Na terceira modalidade da invenção, o elemento de direcionamento de fluxo de ar 8 localiza-se a jusante do substrato de formação de aerossol 6 e compreende um cone oco truncado, substancialmente impermeável ao ar e com extremidade aberta 52 feito de, por exemplo, cartolina. A extremidade a jusante do cone oco truncado com extremidade aberta 52 tem substancialmente o mesmo diâmetro que o substrato de formação de aerossol 6 e a extremidade a montante do cone oco truncado com extremidade aberta 52 tem diâmetro reduzido, em comparação ao substrato de formação de aerossol 6.
[000365] A extremidade a montante do cone oco 52 é contígua ao substrato de formação de aerossol 6 e é circunscrita por um plugue cilíndrico permeável ao ar 54 com substancialmente o mesmo diâmetro do substrato de formação de aerossol 6. O plugue cilíndrico permeável ao ar 58 pode ser formado a partir de qualquer material adequado, incluindo, mas não se limitando a materiais porosos tais como, por exemplo, fibra de acetato de celulose de baixíssima eficiência de filtração.
[000366] A extremidade a montante do cone oco truncado com extremidade aberta 52 limita com o substrato de formação de aerossol 6 e é circunscrita por um difusor anular permeável ao ar 54 feito de, por exemplo, fibra de acetato de celulose, de diâmetro substancialmente idêntico ao do substrato de formação de aerossol 6 e é circunscrito pelo invólucro de plugue de filtro 56.
[000367] Conforme representado na Figura 3, a porção do cone oco truncado com extremidade aberta 52 que não é circunscrita pelo difusor anular permeável ao ar 54 é circunscrita por um invólucro interno 58 de baixa permeabilidade ao ar feito de, por exemplo, cartolina.
[000368] O elemento de direcionamento do fluxo de ar 8 do artigo fumígeno 50 de acordo com a terceira modalidade da invenção compreende um agente de modificação de aerossol. O agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao difusor anular permeável ao ar 54 e/ou ao exterior do cone oco truncado com extremidade aberta 52 que não é circunscrito pelo difusor anular permeável ao ar 54. Alternativamente ou em acréscimo a isto, o agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao interior do cone oco truncado com extremidade aberta 52.
[000369] Como também é mostrado na Figura 3, um arranjo circunferencial de entradas de ar 32 é fornecido no invólucro exterior 14, e o invólucro interno 58 circunscrevendo o cone oco truncado com extremidade aberta 52 a jusante do difusor anular permeável ao ar 54.
[000370] Uma via de fluxo de ar estende-se entre as entradas de ar 32 e o bocal 12 do artigo fumígeno 50 de acordo com a terceira modalidade da invenção. O volume delimitado pelo exterior do cone oco truncado com extremidade aberta 52, do elemento de direcionamento de fluxo de ar 8 e pelo invólucro exterior 56 formam uma primeira porção da via de fluxo de ar que se estende longitudinalmente a partir das entradas de ar 32 até o substrato de formação de aerossol 6. O volume delimitado pelo interior do cone oco 52 do elemento de direcionamento do fluxo de ar 8 forma uma segunda porção da via de fluxo de ar que se estende a jusante no sentido do bocal 12 do artigo fumígeno 50, entre o substrato de formação de aerossol 6 e a câmara de expansão 10.
[000371] Durante o uso, quando o usuário traga pelo bocal 12 do artigo fumígeno 50 de acordo com a terceira modalidade da invenção, ar fresco (representando por setas pontilhadas na Figura 3) é aspirado para dentro do artigo fumígeno 50 através das entradas de ar 32. O ar aspirado passa até o substrato de formação de aerossol 6 ao longo da primeira porção da via de fluxo de ar entre o exterior do cone oco truncado com extremidade aberta 52 do elemento de direcionamento do fluxo de ar 8 e o invólucro interno 56 e através do difusor anular permeável ao ar 54.
[000372] A porção fronteira 6a do substrato de formação de aerossol 6 do artigo fumígeno 50 de acordo com a terceira modalidade da invenção é aquecida por condução através da porção traseira contígua 4b da fonte de calor combustível carbonácea 4 e do elemento condutor de calor 22. O aquecimento do substrato de formação de aerossol 6 libera compostos voláteis, semivoláteis e glicerina do plugue 16 do material de tabaco homogeneizado, o qual forma um aerossol que é puxado no ar aspirado que flui através do substrato de formação de aerossol 6. O ar tragado e o aerossol puxado (indicado pelas setas tracejadas e pontilhadas na Figura 3) passam a jusante ao longo da segunda porção da via de fluxo de ar através do interior do cone oco truncado com extremidade aberta 52 do elemento de direcionamento do fluxo de ar 8 para a câmara de expansão 10, onde refrigeram e condensam. O aerossol resfriado passa então a jusante através do bocal 12 do artigo fumígeno 50 de acordo com a terceira modalidade da invenção para dentro da boca do usuário.
[000373] Conforme o ar aspirado passa entre o exterior do cone oco de truncado extremidade aberta 52 do elemento de direcionamento do fluxo de ar 8 e o invólucro interno 56 e a jusante através do difusor anular permeável ao ar 54 e a jusante através do interior do cone oco truncado com extremidade aberta 52 do elemento de direcionamento do fluxo de ar 8, o agente de modificação de aerossol no elemento de direcionamento do fluxo de ar 8 é igualmente puxado no ar aspirado e mistura-se aos composto voláteis e semivoláteis e à glicerina liberados pelo substrato de formação de aerossol 6. Para aumentar o nível do agente de modificação de aerossol no aerossol distribuído ao usuário, o substrato de formação de aerossol 6 e/ou o bocal 12 do artigo fumígeno 50 podem também compreender o agente de modificação de aerossol.
[000374] O revestimento de barreira não combustível e substancialmente impermeável ao ar 20 fornecido na face traseira da fonte de calor combustível carbonácea 4 isola a fonte de calor combustível carbonácea 4 da via de fluxo de ar através do artigo fumígeno 50 de tal modo que, quando em uso, o ar aspirado através do artigo fumígeno 50 ao longo da primeira porção e da segunda porção da via de fluxo de ar não entra em contato direto com a fonte de calor combustível carbonácea 4.
[000375] Conforme representado na Figura 4, o artigo fumígeno 60 de acordo com a quarta modalidade da invenção difere do artigo fumígeno 50 de acordo com a terceira modalidade de invenção mostrada na Figura 3 na medida em que a extremidade a montante do cone oco truncado substancialmente impermeável ao ar 52 do elemento de direcionamento do fluxo de ar 8 estende-se para dentro do substrato de formação de aerossol 6 e não é circunscrita por um difusor anular permeável ao ar 54. O artigo fumígeno 60 de acordo com a quarta modalidade da invenção difere ainda mais do artigo fumígeno 50 de acordo com uma terceira modalidade da invenção exibida na Figura 3 na medida em que o cone oco substancialmente truncado impermeável ao ar 52 não é circunscrito por um invólucro interno 58.
[000376] O elemento de direcionamento do fluxo de ar 8 do artigo fumígeno 60 de acordo com a quarta modalidade da invenção compreende um agente de modificação de aerossol. O agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao exterior do cone oco truncado com extremidade aberta 52. Alternativamente ou em acréscimo a isto, o agente de modificação de aerossol pode ser aplicado ao interior do cone oco truncado com extremidade aberta 52.
[000377] Durante o uso, quando o usuário traga pelo bocal 12 do artigo fumígeno 60 de acordo com a quarta modalidade da invenção, ar fresco (representado por setas pontilhadas na Figura 4) é aspirado para dentro do artigo fumígeno 60 através das entradas de ar 32. O ar aspirado passa até o substrato de formação de aerossol 6, ao longo da primeira porção da via de fluxo de ar entre o exterior do cone oco truncado com extremidade aberta 52 do elemento de direcionamento de fluxo de ar 8 e do invólucro exterior 14.
[000378] A porção fronteira 6a do substrato de formação de aerossol 6 do artigo fumígeno 60 de acordo com a quarta modalidade da invenção é aquecida por condução através da porção traseira contígua 4b da fonte de calor combustível carbonácea 4 e do elemento condutor de calor 22. O aquecimento do substrato de formação de aerossol 6 libera compostos voláteis, semivoláteis e glicerina do plugue de material de tabaco 16, o qual forma um aerossol que é puxado no ar aspirado conforme este flui através do substrato de formação de aerossol 6. O ar aspirado e aerossol puxado (representado por setas tracejadas e pontilhadas na Figura 4) passa a jusante ao longo da segunda porção da via de fluxo de ar através do interior do cone oco truncado com extremidade aberta 52 do elemento de direcionamento de fluxo de ar 8 para a câmara de expansão 10, onde esfriam e condensam. O aerossol esfriado passa então a jusante através do bocal 12 do artigo fumígeno 60 de acordo com a quarta modalidade da invenção para dentro da boca do usuário.
[000379] Conforme o ar aspirado passa entre o exterior do tubo oco com extremidade aberta 52 do elemento de direcionamento do fluxo de ar 8 e o invólucro externo 14 e a jusante através do interior do cone oco truncado com extremidade aberta 52 do elemento de direcionamento do fluxo de ar 8, o agente de modificação de aerossol no elemento de direcionamento do fluxo de ar 8 é igualmente puxado no ar aspirado e mistura-se aos composto voláteis e semivoláteis e à glicerina liberados pelo substrato de formação de aerossol 6. Para aumentar o nível do agente de modificação de aerossol no aerossol distribuído ao usuário, o substrato de formação de aerossol 6 e/ou a câmara de expansão 10 e/ou o bocal 12 do artigo fumígeno 60 podem também compreender o agente de modificação de aerossol.
[000380] O revestimento de barreira, substancialmente impermeável ao ar e não combustível 20, fornecido na face traseira da fonte de calor combustível carbonácea 4 isola a fonte de calor 4 da via de fluxo de ar de tal modo que, durante o uso, o ar aspirado através do artigo fumígeno 60, ao longo da primeira porção e da segunda porção da via de fluxo de ar não entra em contato direto com a fonte de calor combustível carbonácea 4.
[000381] O artigo fumígeno 70 de acordo com a quinta modalidade da invenção mostrada na Figura 5 também é de construção similar à do artigo fumígeno de acordo com a primeira modalidade da invenção representada na Figura 1; os mesmos numerais de referência são usados na Figura 5 para partes de um artigo fumígeno 70 de acordo com a quinta modalidade da invenção correspondente a porções do artigo fumígeno 2 de acordo com a primeira modalidade da invenção representada na Figura 1 e acima descrita.
[000382] Conforme representado na Figura 5, o artigo fumígeno 70 de acordo com a quinta modalidade da invenção difere do artigo fumígeno 2 de acordo com a primeira modalidade da invenção mostrada na Figura 1 na medida em que o elemento de refrigeração de aerossol 72 é fornecido entre a câmara de expansão 10 e o bocal 12.
[000383] O elemento de refrigeração de aerossol 72 compreende uma placa agrupada e frisada de material biodegradável 74 feito de, por exemplo, ácido polilático (PLA) circunscrito pelo plugue de invólucro de filtro 76. Como mostrado na Figura 5, a folha frisada e unida de material biodegradável 74 define uma pluralidade de canais que se estendem ao longo do comprimento do elemento de refrigeração de aerossol 72, se estendendo longitudinalmente. O elemento de refrigeração aerossol compreende ainda um substrato fibroso não laminar alongado 78. Como mostrado na Figura 5, o substrato fibroso não laminar 78 está centralmente localizado em um canal que se estende longitudinal do elemento de refrigeração de aerossol 72 com o eixo longitudinal do substrato fibroso não laminar 78 disposto substancialmente em paralelo ao eixo longitudinal do artigo fumígeno 70. O substrato fibroso não laminar alongado 78 compreende o mesmo agente de modificação de aerossol que o elemento de direcionamento do fluxo de ar 8.
[000384] Durante o uso, quando o consumidor traga no bocal 12 do artigo fumígeno 70, de acordo com a quinta modalidade da invenção, o ar frio (representado pelas setas pontilhadas na Figura 5) é aspirado para dentro do artigo fumígeno 70 através das entradas de ar 32 e do invólucro interno 30. O ar aspirado passa até o substrato de formação de aerossol 6 ao longo da primeira porção da via de fluxo de ar entre o exterior do tubo oco com extremidade aberta 24 do elemento de direcionamento do fluxo de ar 8 e o invólucro interno 30 e através do difusor anular permeável ao ar 28.
[000385] A porção fronteira 6a do substrato de formação de aerossol 6 é aquecida por condução através da porção traseira contígua 4b da fonte de calor combustível carbonácea 4 e do elemento condutor de calor 22. O aquecimento do substrato de formação de aerossol 6 libera compostos voláteis, semivoláteis e glicerina do plugue 16 de material de tabaco, o qual forma um aerossol que é puxado no ar aspirado conforme este flui através do substrato de formação de aerossol 6. O ar aspirado e o aerossol puxado (representada pelas setas tracejadas e pontilhadas na Figura 5) passam a jusante ao longo da segunda porção da via de fluxo de ar, através do interior do cone oco com extremidade aberta 24 do elemento de direcionamento de fluxo de ar 8, para a câmara de expansão 10, onde eles resfriam e condensam. O aerossol esfriado passa em seguida a jusante através do elemento de refrigeração de aerossol 72 e o bocal 12 do artigo fumígeno 2, de acordo com a quinta modalidade da invenção, para dentro da boca do usuário. Enquanto o aerossol atravessa a pluralidade de canais que se estende longitudinalmente do elemento de refrigeração de aerossol 72, a temperatura do aerossol é reduzida adicionalmente devido a transferência de energia térmica para a folha frisada e unida de material biodegradável 74 do elemento de refrigeração de aerossol 72.
[000386] Conforme o ar aspirado passa entre o exterior do tubo oco com extremidade aberta 24 do elemento de direcionamento do fluxo de ar 8 e o invólucro interno 30 e através do difusor anelar permeável ao ar 28 e a jusante através do interior do tubo oco com extremidade aberta 24 do elemento direcionador 8, o agente de modificação de aerossol no elemento de direcionamento do fluxo de ar 8 é igualmente puxado no ar aspirado e mistura-se aos composto voláteis e semivoláteis e glicerina liberados pelo substrato de formação de aerossol 6. Conforme o aerossol passa a jusante através do elemento de refrigeração de aerossol 72, o agente de modificação de aerossol carregado no substrato não fibroso alongado 76 o elemento de refrigeração de aerossol 72 também é arrastado no ar tragado, aumentando assim o nível de agente de modificação de aerossol no aerossol distribuído ao usuário.
[000387] Para aumentar adicionalmente o nível do agente de modificação de aerossol no aerossol distribuído ao usuário, um ou mais dentre o substrato de formação de aerossol 6, a câmara de expansão 10 e o bocal 12 do artigo fumígeno 2 podem também compreender o agente de modificação de aerossol.
[000388] Deve ser apreciado que os artigos fumígenos de acordo com as modalidades adicionais da invenção (não mostradas) de construção semelhante a dos artigos fumígenos de acordo com a segunda, terceira e quarta modalidade da invenção mostradas nas Figuras 2, 3 e 4, respectivamente, pode também ser produzidos em que um elemento de refrigeração de aerossol 72 é fornecido entre a câmara de expansão 10 e o bocal 12 do artigo fumígeno.
[000389] Deve também ser apreciado que artigos fumígenos de acordo com modalidades adicionais da invenção (não mostradas) de construção semelhante a dos artigos fumígenos de acordo com a primeiro, a segunda, a terceira e a quarta modalidade da invenção, mostradas nas Figuras 1, 2, 3 e 4, respectivamente, também podem ser produzidos em que a câmara de expansão 10 é omitida e um elemento de refrigeração de aerossol 72 é fornecido entre o elemento direcionador de aerossol 8 e o bocal 12 do artigo fumígeno.
[000390] O artigo fumígeno 80 de acordo com a sexta modalidade da invenção mostrada na Figura 6 também é de construção similar à do artigo fumígeno de acordo com a quinta modalidade da invenção representada na Figura 5; os mesmos numerais de referência são usados na Figura 6 para partes de um artigo fumígeno 80 de acordo com a sexta modalidade da invenção correspondente as partes do artigo fumígeno 70 de acordo com a quinta modalidade da invenção representada na Figura 5 e acima descrita.
[000391] Conforme representado na Figura 6, a construção do elemento de direcionamento de fluxo de ar 8 do artigo fumígeno 80 de acordo com a sexta modalidade da invenção difere da construção do elemento de direcionamento de fluxo de ar 8 do artigo fumígeno de acordo com a quinta modalidade da invenção representada na Figura 5. Na sexta modalidade da invenção, o elemento de direcionamento do fluxo de ar 8 não compreende um vedante impermeável de ar substancialmente anular 26 com, substancialmente, o mesmo diâmetro que o substrato de formação de aerossol 6 que cerca a extremidade a jusante do tubo oco com extremidade em aberto 24.
[000392] Conforme também é mostrado na Figura 6, no artigo fumígeno 80 de acordo com a sexta modalidade da invenção, a disposição circunferencial das entradas de ar 32 fornecidas no invólucro exterior 14 circunscrevem o invólucro interno 30 do difusor de ar anular permeável 28, localizados próximos à extremidade a montante do difusor de ar anular permeável 28. Na modalidade exemplificada na Figura 6, as entradas de ar 32 localizam-se cerca de 3 mm da extremidade a montante do difusor permeável ao ar 28, e o comprimento total do difusor permeável ao ar 28 é de cerca de 28 mm. Como resultado disso, a razão de resistência-a-tragada de uma primeira porção do difusor permeável ao ar 28 entre as entradas de ar 32 e a extremidade a jusante do difusor permeável ao ar e a resistência-a- tragada da segunda porção do difusor permeável ao ar 28 entre as entradas de ar 32 e a extremidade a montante do difusor permeável ao ar é cerca de 10:1.
[000393] Durante o uso, quando o consumidor traga no bocal 12 do artigo fumígeno 80 de acordo com a sexta modalidade da invenção, o ar frio (indicado pelas setas pontilhadas na Figura 6) é aspirado para dentro do artigo fumígeno 80 através das entradas de ar 32 e do invólucro interno 30. Devido à baixa resistência-a-tragada da segunda porção do difusor permeável ao ar 28, o ar aspirado passa pelo substrato formador de aerossol 6 ao longo da primeira porção da via de fluxo de ar entre o exterior do tubo oco com extremidade aberta 24 do elemento de direcionamento do fluxo de ar 8 e o invólucro interno 30 e através da segunda porção do difusor permeável ao ar 28.
[000394] Deve ser apreciado que os artigos fumígenos, de acordo com modalidades adicionais da invenção (não mostradas) com construção semelhante a dos artigos fumígenos de acordo com a primeira modalidade da invenção mostrada na Figura 1 podem ser similarmente produzidos em que o vedante impermeável ao ar substancialmente anular 26 do elemento de direcionamento do fluxo de ar é omitido.
[000395] Um artigo fumígeno de acordo com uma sétima modalidade da invenção tem construção semelhante ao artigo fumígeno de acordo com a sexta modalidade da invenção mostrada na Figura 6. A construção do elemento de direcionamento do fluxo de ar 8 do artigo fumígeno de acordo com a sétima modalidade da invenção difere da construção do elemento de direcionamento do fluxo de ar 8 do artigo fumígeno de acordo com a sexta modalidade da invenção representada na Figura 6. Como mostrado na Figura 7, na sétima modalidade da invenção, o difusor permeável ao ar anular 28 do elemento de direcionamento do fluxo de ar 8 compreende uma primeira porção 28a, uma segunda porção 28b, a montante da primeira porção 28a e uma terceira porção 28c, a jusante da primeira porção 28a. A resistência-a- tragada da segunda porção 28b do difusor permeável ao ar 28 é substancialmente igual a resistência-a-tragada da terceira porção 28c do difusor permeável ao ar 28. A resistência-a-tragada da primeira porção 28a do difusor permeável ao ar 28 é maior do que a resistência- a-tragada da segunda porção 28b e a resistência-a-tragada da terceira porção 28c do difusor permeável ao ar 28.
[000396] No artigo fumígeno, de acordo com a sétima modalidade da invenção, a disposição circunferencial das entradas de ar 32 fornecidas no invólucro exterior 14 circunscrevem o invólucro interno 30 do difusor permeável ao ar anular 28, localizadas próximas à interface entre a primeira porção 28a do difusor permeável ao ar 28 e a segunda porção 28b do difusor permeável ao ar 28. A razão das resistências-a-tragada combinadas da primeira porção 28a e da terceira porção 28c do difusor permeável ao ar 28 e a resistência-a-tragada da segunda porção 28b do difusor permeável ao ar é de cerca de 10:1.
[000397] Os artigos fumígenos de acordo com a primeira, a segunda e a terceira modalidades da invenção mostradas nas figuras 1, 2 e 3 são montados com as dimensões mostradas na Tabela 1.
Exemplos
[000398] Os artigos fumígenos de acordo com a quinta modalidade da invenção mostradas na Figura 5 são montados com as dimensões e propriedades mostradas na Tabela 2, na qual: (a) o substrato de formação de aerossol 6, o elemento de direcionamento do fluxo de ar 8, o elemento de refrigeração de aerossol 72 e o bocal 12 compreendem mentol; e (b) o elemento de direcionamento do fluxo de ar 8, o elemento de refrigeração de aerossol 72 e o bocal 12 compreendem mentol.
[000399] Para comparação, os artigos fumígenos que não são de acordo com a invenção de construção idêntica são preparados em que: (c) o substrato de formação de aerossol 6, o elemento de refrigeração de aerossol 72 e o bocal 12 compreendem mentol.
[000400] Em (a) e (b), o mentol é aplicado ao difusor permeável ao ar anular 28 do elemento de direcionamento do fluxo de ar 8.
[000401] Em (a) e (c) o mentol é pulverizado sobre o material de tabaco usado para formar o plugue cilíndrico 16 do material de tabaco do substrato de formação de aerossol 6.
[000402] Em (a), (b) e (c), o mentol também é aplicado ao substrato fibroso não laminar alongado 78 localizado centralmente no elemento de refrigeração de aerossol 72 e injetado na fibra de acetato de celulose utilizado para formar o plugue cilíndrico 36 da fibra de acetato de celulose do bocal 12.
[000403] Os artigos fumígenos são empacotados em um recipiente com um forro interno do papel metalizado compreendendo mentol e são deixados para equilibrar por: (i) 3 semanas; e (ii) 4 semanas. O mentol é pulverizado sobre o forro interno de papel metalizado antes de envolver os artigos fumígenos no forro interno. Após o equilíbrio, as fontes de calor combustíveis carbonáceos 4 são inflamadas usando um isqueiro (15 segundos de pré-aquecimento do isqueiro, 6 segundos de aquecimento e 10 segundos de espera antes da primeira tragada). Os artigos fumígenos são fumados sob um regime de fumo Health Canada (15 sopros) e o mentol distribuído pelo aerossol é medido por cromatografia gasosa (GC) usando um detector de ionização de chama (FID). Os resultados são mostrados na Tabela 3.
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Tabela 3
[000404] As modalidades e os exemplos descritos acima ilustram, mas não limitam, a invenção. Deve ser apreciado que podem ser realizadas outras modalidades da invenção e deve ser entendido que as modalidades específicas descritas neste documento não devem ser um fator limitante.

Claims (15)

1. Artigo fumígeno (2, 40, 50, 60, 70, 80) com uma extremidade de bocal e uma extremidade distal, o artigo fumígeno compreendendo: uma fonte de calor combustível carbonácea cilíndrica (4) tendo uma face frontal e uma face posterior oposta; um substrato de formação de aerossol (6); pelo menos uma entrada de ar (32) localizada entre o substrato de formação de aerossol e a extremidade de bocal do artigo fumígeno (2, 40, 50, 60, 70, 80); uma via de fluxo de ar que se estende entre a, pelo menos uma, entrada de ar e a extremidade de bocal do artigo fumígeno; caracterizado pelo fato de que o artigo fumígeno (2, 40, 50, 60, 70, 80) compreende um elemento de direcionamento do fluxo de ar (8) localizado entre o substrato de formação de aerossol e a extremidade de bocal do artigo fumígeno (2, 40, 50, 60, 70, 80), em que o elemento de direcionamento do fluxo de ar localizado entre o substrato de formação de aerossol e a extremidade de bocal do artigo fumígeno (2, 40, 50, 60, 70, 80) define uma primeira porção da via do fluxo de ar se estendendo a partir da, pelo menos uma, entrada de ar para o substrato de formação de aerossol e o elemento de direcionamento de fluxo de ar localizado entre o substrato de formação de aerossol e a extremidade de bocal do artigo fumígeno (2, 40, 50, 60, 70, 80) define uma segunda porção da via de fluxo de ar se estendendo a partir do substrato de formação de aerossol em direção à extremidade do bocal do artigo fumígeno, e em que o elemento de direcionamento do fluxo de ar é composto por um agente de modificação de aerossol.
2. Artigo fumígeno, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o elemento de direcionamento do fluxo de ar compreende um flavorizante.
3. Artigo fumígeno, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o elemento de direcionamento do fluxo de ar compreende mentol.
4. Artigo fumígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o agente de modificação de aerossol está localizado ao longo da primeira porção da via de fluxo de ar.
5. Artigo fumígeno, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o agente de modificação de aerossol está localizado ao longo da segunda porção da via de fluxo de ar.
6. Artigo fumígeno (40, 60), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a segunda porção da via de fluxo de ar se estende de dentro do substrato de formação de aerossol em direção à extremidade do bocal do artigo fumígeno.
7. Artigo fumígeno (2, 40, 50, 60, 70, 80), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a primeira porção da via de fluxo de ar e a segunda porção da via de fluxo de ar são concêntricas.
8. Artigo fumígeno (2, 40, 50, 60, 70, 80), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que a primeira porção da via de fluxo de ar cerca a segunda porção da via de fluxo de ar.
9. Artigo fumígeno (2, 40, 50, 60, 70, 80), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o elemento de direcionamento do fluxo de ar compreende um corpo oco substancialmente impermeável ao ar (24, 52), com extremidade aberta.
10. Artigo fumígeno (2, 40, 50, 60, 70, 80), de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a segunda porção da via de fluxo de ar é definida pelo volume interligado pelo interior do corpo oco substancialmente impermeável ao ar, com extremidade aberta.
11. Artigo fumígeno (2, 50, 70, 80), de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que o elemento de direcionamento do fluxo de ar compreende adicionalmente um difusor permeável ao ar (28, 54) circunscrevendo ao menos uma porção do corpo oco substancialmente impermeável ao ar, com a extremidade aberta.
12. Artigo fumígeno, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o difusor permeável ao ar compreende o agente de modificação de aerossol.
13. Artigo fumígeno, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o difusor permeável ao ar (28) compreende uma porção de resistência-a-tragada baixa (28b) que se estende da proximidade da pelo menos uma entrada de ar para uma extremidade distal do difusor permeável ao ar e uma porção de resistência-a-tragada elevada (28a, 28c) que se estende da proximidade da pelo menos uma entrada de ar para uma extremidade proximal do difusor permeável ao ar, em que a primeira porção da via de fluxo de ar é definida pela porção de resistência-a-tragada baixa do difusor permeável ao ar.
14. Artigo fumígeno (2, 40, 70, 80), de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 13, caracterizado pelo fato de que o corpo oco (24) é um cilindro circular reto.
15. Artigo fumígeno (50, 60), de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 13, caracterizado pelo fato de que o corpo oco (52) é um cone truncado circular reto.
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