BR112015014799B1 - Dispositivo de alinhamento dentário línguo-vestibular removível e seu processo de fabricação - Google Patents

Dispositivo de alinhamento dentário línguo-vestibular removível e seu processo de fabricação Download PDF

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Abstract

dispositivo de alinhamento dentário línguo-vestibular removível e seu processo de fabricação. dispositivo de alinhamento dentário línguo-vestibular removível que compreende um conjunto de coifas (12) independentes. a parte interior de cada capa (12) inclui uma fissura (14) de acoplamento a uma ancoragem (21, 24 e 27) aderida ao dente (20) e uns elementos externos (13) facilitadores da passagem do arco dental (16) de seção circular, quadrada ou retangular. processo de fabricação das coifas (12) que inclui escanear o molde da dentadura e trabalhar sobre um molde virtual para incluir os elementos corretores. as coifas (12, 35) se obtêm após imprimir o resultado da dentadura (9) com os diferentes elementos e posterior processo de estampagem ou a partir da impressão de um fichário correspondente a uma coifa virtual obtida sobre a dentadura virtual (8) que inclui os ortoedros virtuais (4) e semiesferas virtuais (5).

Description

1. A presente invenção se refere a um dispositivo para o alinhamento de dentes tanto lingual como vestibular. Esta invenção é enquadra dentro do setor da técnica da ortodontia, em especial a obtenção ou manutenção da posição desejada dos dentes, por exemplo, para o endireitamento, nivelação e alinhamento.
2. ESTADO DA TÉCNICA - A patente espanhola ES 2.382.967 titulada "Dispositivo extraivel para alinhamento dental" recolhe estado da técnica conhecido relativo a dispositivos baseados em bráquetes que se unem através de uns adesivos à dentadura e com a ajuda de um arco ou fio de alta resistência e memória. O funcionamento destes dispositivos se baseia em um fio com forma de arco dental desejado para que este, uma vez implantado nos bráquetes, exerça uma força sobre os bráquetes que se transmite aos dentes e desta forma produz o movimento das peças dentais até a posição desejada. Todos estes dispositivos acarretam problemas, devido aos incômodos que causam na boca do paciente, higiênicos devido à dificuldade de mantê-los limpos, em especial depois das comidas e os derivados do caráter estético.
3. A patente espanhola 2.382.967 já indica que "para limitar o impacto negativo à imagem da pessoa, foram concebidos dispositivos como o conhecido alinhador invisível o qual se baseia em um conjunto de coifas ou férulas transparentes e de plástico que tem certa elasticidade, as quais se colocam cobrindo os dentes e as férulas vão empurrando os dentes para uma posição desejada. Quando os dentes foram deslocados por ação da férula, e a férula não exerce mais pressão sobre eles, é necessário trocar de férula por outra que continue empurrando os dentes até a posição desejada".
4. Por outro lado, em relação aos processos de fabricação de dispositivo de alinhamento dental são conhecidos no estado da técnica os seguintes documentos:
5. Patente espanhola 2.367.282 consistente em um processo para fabricar um aparelho dental do tipo exposto anteriormente (página 3, linhas 21 a 24 e a figura 1 C). Esta patente expõe "um processo para fabricar um aparelho dental (100), compreendendo dito processo: proporcionar um conjunto de dados digitais que representam uma disposição de dentes modificada para um paciente; controlar uma máquina de fabricação (322) em base aos conjuntos de dados digitais para produzir um modelo positivo da disposição de dentes modificada; e produzir o aparelho dental (100) como um negativo do modelo positivo". Além disso, sua reivindicação 2 estabelece que a etapa de controle compreende: proporcionar um volume de resina polimérica não endurecida; escanear um laser para endurecer seletivamente a resina em uma forma baseada no conjunto de dados digitais para produzir o modelo positivo.
6. Patente espanhola 2 367 283 "Processo para fabricar uma pluralidade de aparelhos para a regulação incremental da posição dental," o qual está dirigido à fabricação de aparelhos dentais do tipo exposto anteriormente, isto é, conjunto de coifas ou férulas transparentes, (página 2, linha 6 em adiante e reivindicações).
7. Na patente espanhola 2.382.967 se apresenta uma primeira solução baseada em um conjunto de coifas às que se adere um bráquete ou tubo em forma de ortoedro manualmente e que permite melhorar a posição dos dentes combinando a técnica das coifas com os arcos dentais e coifas/bráquetes as quais conferem uma maior força ao dispositivo para lograr o deslocamento dos dentes mais rápido.
8. . As anterioridades expostas não resolvem o problema técnico derivado de eleger e aderir manualmente sobre o próprio dispositivo o melhor lugar em que se posiciona cada bráquete e ortoedro/cubóide sobre as coifas/coroas. Atualmente, o doutor ou pessoal especializado coloca artesanalmente os bráquetes nos dentes do paciente, sem ter realizado visualização previa do alinhamento e do arco e sua correspondente distribuição de forças. Isto é, a eleição e colocação dos bráquetes são realizadas pelo técnico ou doutor de maneira artesanal e baseando-se em sua experiência, sem utilizar um processo normalizado para a realização desta ação que permita garantir a correta eleição e posição de ditos elementos.
9. EXPLICAÇÃO DA INVENÇÃO - A presente invenção mostra um dispositivo de alinhamento dental com coroas melhoradas assim como um processo de fabricação que resolve os problemas anteriores. O processo de fabricação se baseia em utilizar um sistema de virtualização para desenhar as coroas e eleger a melhor disposição dos elementos que o compõem (bráquetes e cubóides) assim como a automatização no processo de fabricação das coroas e em seu caso as projeções cubóides por onde passa o arco dental. A eleição da posição das coroas ou bráquetes nas coroas a realiza o especialista com ajuda de máquinas especificas incluindo programas de virtualização. A fabricação dos dispositivos baseados em coroas que têm integrados em sua parte lingual ou vestibular os cubóides por onde passa o arco se realiza de maneira automática com ajuda de dispositivos específicos. Com este processo se pretende eliminar os erros de percepção ocular humanos na hora de eleger a localização dos bráquetes assim como os derivados de uma realização manual desta técnica.
10. O dispositivo corretor de dentes está composto por um conjunto de coroas. Cada coroa se adapta ao dente ou dentes de forma anatômica e estética por sua transparência. Cada coroa incorpora um ou vários elementos colocados de forma vestibular ou lingual, com as mensagens de torque, inclinação e angulação para gerar um controle tridimensional no movimento dentário a partir de incorporar um arco de niquel-titânio, equivalente aos que se utilizam em aparelhos fixos pero aplicado às coroas, o que permite trabalhar de forma removível. Estes elementos podem ser bráquetes ou cubóides aderidos às coroas em um ponto determinado assim como em cubóides construídos no mesmo corpo da coroa durante o processo de fabricação.
11. Para isso, o dispositivo objeto da patente se baseia em combinar a utilização da técnica de bráquete e o arco de alta resistência com a utilização de coroas de dentes. Desta forma, se apresentam duas formas de modalidade da invenção assim como seu processo de fabricação.
12. PRIMEIRA MODALIDADE DO DISPOSITIVO - O dispositivo está composto por um conjunto de coroas independentes que encaixam em um ou vários dentes e às que o técnico adere os bráquetes e cubóides de dimensões em uma posição determinada previamente. Para o caso de utilizar cubóides, em função da posição onde se localiza terá umas determinadas dimensões. Este dispositivo pode incluir os bráquetes e cubóides na parte vestibular ou lingual. Em todo caso se distingue entre: coroas individuais que encaixam individualmente nos dentes a corrigir sua posição aos que são aderidos um bráquete ou cubóide. - coroas que servem de ancoragem e o fazem em um só dente ou em vários dentes, o qual costuma ser habitual para os molares. Neste último caso, só se inclui um bráquete ou cubóide pelo que se passa o arco e serve de ponto de apoio na dentadura e para que o arco exerça a força sobre as peças dentárias a deslocar.
13. Os bráquetes ou ortoedros se aderem às coroas individuais nas posições que previamente foram determinadas mediante um processo de virtualização da dentadura do paciente e as coroas ou coifas que são ancoradas nos dentes do paciente. Como resultado do processo de fabricação, as coroas incluem um ressalto linear para indicar ao doutor a posição em que aderir os bráquetes ou cubóides. O arco de alta resistência, ao que previamente foi memorizado o arco dental ideal do paciente, exerce as forças constantes nos bráquetes e cubóides os quais são transmitidas às correspondentes coroas através de suas ancoragens previamente definidas através do ressalto linear e destas aos dentes produzindo-se a correspondente correção.
14. A memória do arco vem marcada pelo material com o que se fabrica utilizando-se aço e niquel-titânio. Com a força que exerce o arco e a direção em que se aplica com a ajuda dos bráquetes e cubóides sobre as coroas se consegue melhorar a posição dos dentes, especialmente em adultos, e quando os dentes devem realizar longos percursos, isto é, mais de 0,5 milímetros. Para ajustes mais finos se podem utilizar técnicas mais concretas como os alinhadores invisiveis. Esta técnica permite a um adulto retirar o dispositivo por si só e rapidamente.
15. Na parte interior das coroas se realiza um rebaixo em forma de negativo para albergar umas ancoragens de tal forma que estes rebaixos servirão para posicionar e ancorar cada coroa ao dente e evitar o deslocamento vertical involuntário das coroas uma vez que estão localizadas nos dentes.
16. As ancoragens têm uma geometria especifica e se aderem diretamente aos dentes em uma posição determinada. A geometria destas ancoragens está desenhada para facilitar o posicionamento da coroa no dente assim como seu engate e desengate de forma segura e sem causar feridas na boca. Para as coroas objeto desta invenção se apresentam dois tipos de ancoragens/fixação.
17. a) Tipo "virado" em que o fechamento se realiza em base a uns chanfros ou saliências/biséis. Este fechamento consiste em uma figura retangular da que saem uns chanfros ou biséis inclinadas e dirigidos com certa tangência a uma meia-esfera localizada na parte central da mesma e que recolhe a cada um destes biséis em uma direção determinada formando a rotação. A elevação dos biséis em seu caminho à meia-esfera junto com seu direcionamento exercerão o mecanismo de fechamento da fixação com as coroas. Em função da direção dos chanfros, se produz uma ancoragem tipo virado com sentido horário e ancoragem tipo virado em sentido anti-horário.
18. b) Tipo vertical em que o fechamento se baseia na combinação de quatro elementos básicos: a. Esfera truncada na parte superior que se une à zona cervical do dente para que não se fique engatada a coroa. A esfera sobressai por cima deste fechamento para proteger à lingua de possiveis lesões que se produzam pelo contato da mesma com este fechamento. b. cubóide retangular vertical exterior. c. cubóide retangular horizontal que cria a sobreposição para engatar a coroa ao dente e não permitir o deslocamento da mesma, engatando de maneira vertical com a coroa. Com a combinação dos dois cubóides, a coroa só se pode tirar do dente através de um movimento vertical especifico. d. Cilindro esmagado em forma de pastilha que se cola ao dente. O diâmetro deste cilindro é superior ao comprimento do cubóide vertical com objeto de proteger à lingua de possiveis lesões que se produzam por contatar com os tecidos da boca.
19. O processo de fabricação deste dispositivo se realiza com ajuda de dispositivos eletrônicos, computadores e programas específicos. O técnico adere os bráquetes e cubóides definidos previamente e com a ajuda destes dispositivos eletrônicos a posição em que foram aderidos ditos elementos mediante virtualização da dentadura do paciente ao que se adicionam as correspondentes coroas virtuais. Uma vez elegida a posição, se procede a aderir manualmente cada um dos bráquetes e cubóides. Desta maneira, o processo de fabricação elimina grande parte do trabalho artesanal.
20. Com esta solução se resolvem os seguintes problemas: a) Em relação às patentes de alinhadores invisíveis, este dispositivo permite realizar a correção da posição dos dentes em menor tempo devido à força exercida pelo arco. Além disso, neste caso só se utiliza um dispositivo evitando ter que trocar de alinhador invisível cada mês; b) Em relação à técnica atual de correção da posição de dentes usando bráquetes, igual que na patente espanhola 2.382.967, se eliminam os problemas de aderir diretamente os bráquetes aos dentes e manipular estes para introduzir o arco dentro dos bráquetes uma vez que estes estão aderidos aos dentes. Além disso, se podem utilizar outros cubóides específicos e mais discretos para conseguir o mesmo efeito, já que não é possível utilizar dispositivos como os tubos em forma de cubóides aderidos aos dentes; c) Em relação à patente espanhola 2.382.967, esta nova invenção se baseia em definir com anterioridade à inclusão dos bráquetes ou tubos o plano comum a todos eles. Por este motivo, todas as coroas vêm marcadas com uma saliência linear indicadora do plano de alinhamento para os bráquetes e cubóides. Desta maneira se consegue um alinhamento seguro dos dentes, evitando erros de percepção do olho humano quando se deva eleger a localização onde aderir cubóides ou bráquetes. Além disso, a inclusão das ancoragens garante as coroas nos dentes melhorando o efeito corretor do dispositivo.
21. As coroas, igual que as férulas utilizadas em ortodontia se põem na boca com a ajuda das mãos pelos próprios pacientes e se as podem tirar com grande facilidade e sem nenhuma técnica especial. As coroas estão construídas de um material de grande resistência e elasticidade, como pode ser plásticos duros ou metacrilato, de tal maneira que ao ancorar-se em cada dente ou conjunto de dentes se adaptam à geometria do dente e exercem uma pressão suficiente para ficar imobilizados neles. O posicionamento das coroas e a força que exerce o arco na direção e sentido necessários se estabelece quando se coloca na boca. Este dispositivo permite ser levado posto na boca ou armazená-lo em uma caixa.
22. SEGUNDA MODALIDADE DO DISPOSITIVO - Tal qual o caso anterior, o dispositivo corretor está composto por um conjunto de coroas independente as quais podem encaixar-se em um só dente ou em um conjunto deles, distinguindo-se coroas individuais que encaixam nos dentes a corrigir sua posição e as coroas que servem de ancoragem. Neste caso, o dispositivo está composto por um conjunto de coroas construídas em um material plástico que inclui no mesmo corpo das coroas uns cubóidess de dimensões determinadas localizados na posição elegida pelo técnico durante o processo de fabricação. Igual que no caso anterior, este dispositivo pode incluir os cubóides na parte vestibular ou lingual.
23. O processo de fabricação elimina grande parte do trabalho artesanal já que o técnico elege a posição de ditos tubos e as dimensões dos mesmos mediante virtualização da dentadura do paciente ao que se adicionam as correspondentes coroas virtuais. Posteriormente, em base à eleição do técnico, se procede à fabricação automatizada das coroas que incluem no mesmo corpo os tubos pelos que passa o arco que exerce a força sobre as coroas para proceder à correção da posição dos dentes.
24. Isto é, as saliências cubóides formam parte das coroas. Portanto, neste caso, não se utilizam bráquetes que se aderem às coroas individuais. Tanto o posicionamento dos cubóides como suas dimensões são determinados previamente pelo técnico mediante um processo de virtualização da dentadura do paciente e as coroas. Assim, para que o arco exerça a força de maneira mais efetiva no dente, o técnico determina a altura dos cubóides e a localização de cada um deles com a ajuda de programas de virtualização para conseguir uma maior precisão. Desta forma, as coroas resultantes incluem a saliência cubóide na altura onde o técnico considera que deve passar o arco. A dita saliência cubóide é realizada uma perfuração pela que passa dito arco.
25. Com esta solução se resolvem, além dos problemas pensados anteriormente, os seguintes: - Para cada coroa se realiza uma saliência cubóide de dimensões especificas para obter o melhor resultado procedente da força que exerce o arco sobre a coroa. - Todas as saliências com forma de cubóide estão alinhadas em um mesmo plano, evitando os problemas de manipulação e erros de apreciação ocular no posicionamento dos cubóides pelas perspectivas devido às diferentes posições dos dentes.
26. Com este processo, se garante um alinhamento exato do arco, pois a disposição dos cubóides se realiza previamente através do processo de virtualização.
27. Ao se realizar em um só corpo as coifas e seus cubóides, se diminui o impacto visual do dispositivo sendo melhor aceito pelos usuários. Além disso, se elimina a etapa de ter que aderir os bráquetes aos dentes ou coifas/coroas.
28. Processo de fabricação. A fabricação do dispositivo de alinhamento se realiza através das seguintes etapas, descritas a seguir.
29. 1) Uma vez que se tem o modelo da dentadura do paciente, através de um processo convencional utilizando cera de mordida convencional, se procede a escanear de forma tridimensional o modelo tomado ao paciente. Através de um processo de escaneagem por laser de dito molde se obtém um conjunto de dados digitais que representam a dentadura do paciente. Estes dados digitais representam as características geométricas da dentadura do paciente, os quais servirão para representar virtualmente dita dentadura e poder atuar sobre ela. Não se expõe com maior detalhe o processo de escaneagem, pois é conhecido no estado da técnica, tal e como expõe a Opinião Escrita da patente espanhola 2.372.190, página 4/6.
30. 2) O conjunto de dados digitais que representam ao modelo escaneado se passa a um programa de computador que virtualiza o modelo de dentadura do paciente. Sobre este modelo virtualizado, o técnico pode adicionar e modificar os diferentes elementos virtuais que se adicionam para criar de forma personalizada o dispositivo de alinhamento dental de forma virtual. Para isso se executam os passos a seguir.
31. Criação de cubóides ou prismas quadrados de secções virtuais. Em base a uma biblioteca de cubóides virtuais, se elegem os cubóides de base piramidal e se modificam de forma personalizada para cada dente do paciente. Estes cubóides virtuais servirão para posteriormente definir os biséis cubóides das coroas por cujo interior passa o arco. A chave do êxito destes dispositivos está no desenho especifico para cada dente em função do movimento buscado assim como a colocação do mesmo.
32. Eleição do plano virtual de inserção horizontal em que se colocam os cubóides de maneira alinhada. Com a ajuda de um programa especifico, se estabelece um plano horizontal que corta aos dentes em uma linha de corte virtual. A eleição do plano e determinação da linha de corte estabelece a altura onde o técnico controla de maneira calibrada o posicionamento dos cubóides virtuais que se vão incorporando a cada dente, criando uma descontinuidade horizontal em função de compressão, que é o que dá lugar à sustentação do aparelho na boca do paciente.
33. Colocação dos cubóides virtuais. Uma vez selecionado o plano de inserção horizontal, se colocam os cubóides virtuais em dito plano em cada um dos dentes virtuais. Tal e como se expôs no apartado "a" cada cubóide está personalizado em função da peça em que posteriormente se inserirá a coroa e sobre a que se deve produzir o movimento. Neste caso, se persegue que o arco exerça uma força no cubóide (neste momento um cubóide ou prisma virtual de seção que sobressai do dente) que gera uma segunda mensagem de movimento consistente em inserir no dente a seção de forma não uniforme de acordo com a má posição do dente. Isto é, o cubóide terá maior ou menor comprimento, profundidade ou altura, estando mais ou menos inserido de cada lado, para poder gerar o movimento desejado na peça dentária. Desta forma, se cria uma disparidade no posicionamento e dimensões dos cubóides virtuais o qual será maior ou menor de acordo com o movimento que se queira realizar. Através da virtualização, se podem colocar os diferentes cubóides e fazer os testes correspondentes para eleger a melhor combinação e desta maneira aumentar o efeito que origina a força que exerce o arco sobre o dente ao atuar através do cubóide e coroa.
34. A posição dos cubóides pode ser lingual, vestibular ou combinação de ambas, pois quando vão combinadas, a força gerada é maior. Este posicionamento vem determinado pelo movimento a realizar e as "más posições" dos dentes.
35. A posição dos cubóides se realiza seguindo uma técnica de colocação de equilíbrio, torques e angulações, pois o objetivo que se persegue é conseguir que as forças exercidas pelo arco sejam transmitidas às coroas e dentes da mesma maneira que os realizam os bráquetes.
36. Controle vertical das coroas. A fim de melhorar a ancoragem das coroas nos dentes e evitar o deslocamento das coroas pelas forças às que podem estar submetidas, se realiza no interior de algumas coifas uns vãos para permitir que as ancoragens aderidas diretamente ao dente se insiram neles. O posicionamento das fixações se realiza através da virtualização dos dentes. Nesta etapa, o técnico ou doutor elege o tipo de ancoragem/fixação que quer utilizar em cada dente em base a uns modelos virtuais armazenados em um computador e indica a posição sobre os dentes virtuais onde se deseja aderir os futuros ancoragens. Para isso, pode utilizar umas meia-esferas virtuais cujo diâmetro pode modificar para adaptá-lo à coroa e dente concreto ou utilizar a ancoragem especifica.
37. Como resultado se obtém um fichário informático, por exemplo, tipo STL, que inclui todas as características geométricas da dentadura virtual que inclui uma linha relativa ao plano virtual horizontal, um conjunto de cubóides de diferentes dimensões e meia- esferas virtuais para o futuro controle das coroas.
38. 3) Impressão. A partir do arquivo informático que recolhe os dados relativos à dentadura virtual, seus cubóides, plano horizontal e coroas, se procede a realizar uma impressão em três dimensões (3D) . Desta forma se obtém um modelo dos dentes do paciente que inclui os cubóides e fixações. Este modelo dos dentes equivale ao negativo das coroas e coifas que se querem obter.
39. 4) Estampagem da coroa. Sobre este molde, se procede a estampar uma chapa transparente termomoldável de 0,5 a 1,5 milímetros. Para isso, se utiliza um processo de estampagem tradicional baseado em utilizar uma máquina de pressão que adapta as chapas de metacrilato, resina acetatos, cerâmica, zircônio, etc. sobre o modelo dando lugar à coroa. A espessura está determinada pelo movimento dentário a realizar assim como a força à que estão submetidas as coroas e, portanto, da força a transmitir. Como resultado da estampagem se obtém uma coroa com o positivo do modelo, a forma dos dentes e o cubóide com a seção de luz de cada coroa.
40. 5) Abertura de seções e obtenção do dispositivo de alinhamento. Neste ponto, se procede a abrir os cubóides por ambos os lados criando uma seção aberta da pré-forma unida ao dente. A apertura se pode fazer com fresas e micromotor ou inserindo um arco retangular quente. Posteriormente se desliza um arco de seção redonda ou circular por cada abertura realizada nos cubóides de cada coroa, interconectando todas as coroas e sustentando-as com uma ligadura elástica.
41. Uma variante do processo anterior consiste em adicionar uma etapa de fabricação virtual de coroas após a etapa 2.d. Neste caso, após desenhar virtualmente as coroas com seus componentes em base ao trabalho realizado sobre a dentadura virtual, se lhe dá um volume e reproduz virtualmente a coroa com uma espessura compreendida entre 0,5 e 1,5 milímetros. Desta maneira se obtém um arquivo (etapa 2.e) com os dados digitais da coroa com o entrante para fixação e bisél cubóide. Este arquivo permite que se possa fabricar a coroa de acordo com o que seja a demanda do paciente (acrilico, cerâmica ou zircônio), permitindo que esta se realize posteriormente através de uma impressora tipo 3D utilizando o material desejado e combinando as características estéticas desejadas. Com esta variante se eliminam as etapas de impressão da dentadura assim como de estampagem das coroas sobre a dentadura impressa.
42. O dispositivo que se obtém é um dispositivo ou aparelho que gera movimentos dentários a partir de umas coroas individuais de cada dente em que cada coroa inclui uma saliência de seção quadrada ou retangular correspondente a um cubóide. Ao estarem interconectadas as coroas com um arco flexível que passa pela abertura dos cubóides resultantes das secções originadas durante a virtualização se simulam as mesmas mensagens que geram os bráquetes tradicionais, produzindo os mesmos movimentos nos dentes, mas sem utilizar os bráquetes colados aos dentes.
43. Este dispositivo é removível e mais estético que a utilização direta dos bráquetes, pois se baseia na utilização de umas coroas transparentes que, ao pegar toda a coroa clínica, permite transmitir as forças dos arcos flexiveis sem ter que colar os bráquetes. Desta forma o dispositivo é mais higiênico, cômodo e estético.
44. Com este processo de fabricação se melhora a solução exposta no documento 2.382.967 para os bráquetes removíveis já que ao utilizar o processo baseado na virtualização da dentadura do paciente se evita utilizar um bráquete como elemento de conexão entre o arco e a coroa. Com este processo de forma virtual se gera um modelo modificado do paciente com todos os componentes virtuais incorporados para que uma vez que se tenha experimentado prototipagem se possa gerar uma coroa que reproduz estes componentes de forma transparente evitando assim a utilização de bráquetes.
45. A vantagem deste processo de fabricação consiste em obter uns arquivos informáticos que contêm a informação da dentadura e o negativo para a fabricação das coroas com seus ressaltes. Com estes arquivos se pode recuperar facilmente a informação para fabricar um dispositivo completo em caso de perda, ou uma só das coroas em caso de rotura parcial dos dispositivos.
46. Outra variante no processo de fabricação do dispositivo consiste em limitar a fabricação das coroas incluindo uma linha indicativa do piano horizontal virtual correspondente à localização dos cubóides. Neste caso, o processo é o mesmo excluindo o processo da seleção de cubóides e sua inclusão na etapa de virtualização da dentadura. Isto é, se nesta etapa se definirá o plano horizontal e em seu caso se marcarão os lugares em que se devem aderir os bráquetes.
47. Na etapa de impressão, o plano horizontal será mostrado por uma linha na dentadura que faz de negativo igual que os pontos sobre os que se aderem os bráquetes. Ao realizar o processo de estampagem das coroas, se mostrará a correspondente linha e lugar onde aderir os bráquetes com uma marca discreta pero visivel pelo técnico. Uma variante deste processo de fabricação é a obtenção de coroas virtuais.
48. A partir desta variante, se pode desenhar virtualmente um protótipo das coroas a partir do modelo virtual. As coroas virtuais servirão de modelo para posteriormente imprimir as coroas e se armazenam em um arquivo de dados digitais. A partir daqui o doutor, com a ajuda da marca de linha de corte que contém as coroas procede a colar os bráquetes na posição desejada. Este método é mais econômico, mas artesanal.
49. BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS - Para uma melhor compreensão se apresentam as seguintes figuras: A figura 1 representa um diagrama de fluxo do processo de fabricação de um dispositivo de alinhamento dentário. - A figura 2 mostra o posicionamento de cubóides virtuais em relação à linha de equilíbrio baseada na linha de corte virtual. - A figura 3 mostra uma vista em perfil de uma coroa resultante do processo de fabricação. - As figuras 4 e 5 são duas vistas de cubóides virtuais utilizados no processo de fabricação das coroas. - A figura 6 mostra uma vista de uma ancoragem tipo virado em um dente. - As figuras 7 e 8 mostram uma vista em perspectiva de uma ancoragem tipo virado com rotação de acordo com as agulhas de um relógio e em giro em sentido oposto. - As figuras 9, 10 e 11 mostram uma vista da planta e do perfil da ancoragem tipo vertical. - A figura 12 mostra o dispositivo de alinhamento resultante. - A figura 13 mostra uma dentadura virtual em que o doutor colocou cubóides virtuais seguindo a linha de posicionamento e esferas para realizar depressão nas coroas. - As figuras 14 e 15 mostram duas coroas com a linha de corte em posições opostas.
50. DESCRIÇÃO DETALHADA DE UMA MODALIDADE DA INVENÇÃO - Na figura 1 se mostra a dentadura virtual (1) obtida a partir da escaneagem realizada ao modelo da dentadura do paciente a qual consiste em um conjunto de dados digitais e se mostra em um programa gráfico de computador.
51. Na primeira etapa (37) visualizada se tem acesso a uma biblioteca (2) virtual de cubóides virtuais (4) de diferentes dimensões e outra biblioteca (3) com fixações virtuais (5) de diferentes dimensões e geometrias. Ao eleger um cubóide (4) e ancoragem virtual (5), poderá modificar suas dimensões para adaptá- lo ao dente virtual da dentadura virtual (1).
52. Sobre a imagem da dentadura virtual (1) o doutor procede a eleger e representar o plano virtual horizontal (6), etapa (38). A colocação do plano produz uma linha de corte (7) com a dentadura virtual. Esta linha de corte indicará a altura em gue colocar os cubóides virtuais (4) elegidos na biblioteca (2) e em seu caso se modifica sua geometria.
53. O posicionamento do plano e geração da linha de corte (7) também serve para mostrar a altura em que se têm que colocar os bráquetes (32). Uma vez colocados os cubóides virtuais (4), o doutor manipula com a ajuda do programa o posicionamento e as dimensões finais dos cubóides (4) até conseguir o resultado buscado.
54. Neste caso, se persegue que o arco (16) exerça uma força no cubóide virtual para que gere uma força e mensagem de movimento determinado no dente (20) . Através da virtualização, se podem colocar os diferentes cubóides virtuais (4) e fazer os testes correspondentes para eleger a melhor combinação e desta maneira melhorar o efeito que exercerá posteriormente o arco real (16) sobre o dente (20) ao atuar através das saliências ortoédricas (13) das coroas (12). Nesta etapa (37) se mostra a colocação vestibular dos cubóides virtuais (4) embora também pudesse ser lingual.
55. O doutor procederá a equilibrar virtualmente as forças que exerce o arco (16) sobre cada um dos dentes reais (20) com a ajuda de uma vista virtual do posicionamento dos cubóides virtuais (4) em relação à linha de corte virtual (7) correspondente à de equilíbrio tal e como mostra a figura 2. Este processo também pode aplicar-se a bráquetes, não mostrado nas figuras.
56. A posição dos cubóides virtuais (4) se realiza seguindo uma técnica de colocação de equilíbrio, torques e angulações, a fim de conseguir que as forças que exercerá o arco sejam transmitidas às coroas (16) e dentes (20) da mesma maneira que os realizam os bráquetes.
57. Para fixar verticalmente as coroas reais (12), se inserem umas saliências meia-esféricas virtuais (5) nas posições dos dentes onde posteriormente se aderirão manualmente sobre a dentadura real as ancoragens (21, 24 e 27) .
58. A definição destas ancoragens (21, 24 e 27) se realiza elegendo as correspondentes ancoragens de uma biblioteca virtual e posteriormente modificando suas dimensões e geometria para adaptá- las a cada dente e coroa.
59. Não se representaram com figuras estas bibliotecas assim como a definição das ancoragens.
60. A figura 13 mostra o resultado virtual final onde a dentadura virtual (8) inclui os cubóides virtuais (4) seguindo a linha de corte (7) e esferas (5) para realizar depressão nas coroas.
61. Como resultado do processo virtual se obtém um fichário informático, etapa (39), com as características geométricas da dentadura virtual (8), incluindo a linha de corte (7), um conjunto de cubóides virtuais (4) de diferentes dimensões que estão enlaçados à dentadura (8) e meia-esferas virtuais (5) para o futuro controle das coroas (12).
62. Este fichário (39) se imprime com uma impressora tipo 3D, etapa de impressão (40), obtendo um modelo dos dentes ou dentadura impressa (9) do paciente que inclui saliências com forma de cubóides (10) e saliências semiesféricas (11). Sobre esta dentadura impressa (9) se realiza um processo de estampagem, etapa de estampagem (41), para obter as coroas finais (12) com a forma dos dentes e que inclui umas saliências cubóides (13) e rebaixos (14) para albergar o fechamento das ancoragens (21, 24 e 27).
63. Às saliências cubóides (13) são realizadas o correspondente buraco com fresas e micromotor ou inserindo um arco retangular quente. Posteriormente se desliza um arco dental (16) de seção redonda ou circular por cada abertura realizada nos cubóides de cada coroa, interconectando todas as coroas e sustentando-as com uma ligadura elástica.
64. Cada coroa (12), figura 3, tem a forma do dente (20) obtido após o processo de fabricação. Em sua parte vestibular ou lingual, inclui uma saliência com forma cubóide (13) assim como uma fissura (14) que permite encaixar a coroa (12) em uma ancoragem (21, 24 e 27) aderida ao dente (20) ao que se acopla a coroa (12) . A posição de cada fissura (14) se define no processo de virtualização tal como mostra a figura 1.
65. Os cubóides virtuais (4), figuras 4 e 5, têm uma base prismática (17) mais larga sobre a que descansa o prisma retangular (18) cujas dimensões são determinadas pelo doutor em função da força, incluindo sua direção e sentido, que deva exercer o arco (16) sobre cada dente (20). Ao imprimir as coroas (12) estes cubóides produzem a correspondente saliência (13) na coroa (12) formando um só corpo, tal como mostra a figura 3.
66. O doutor adere manualmente as ancoragens (21, 24 e 27) aos dentes (20) na posição que previamente foi determinada para realizar o rebaixo nas coroas (12). Assim na figura 6 se mostra uma ancoragem tipo virado (21) aderida à parte lingual de um dente (20).
67. Tal como mostram as figuras 7 e 8 este tipo de ancoragem (21, 24) tipo "virado" consiste em uma figura retangular da que saem uns biséis (22, 25) ou saliências inclinadas e dirigidas com certa tangência a uma meia-esfera de seção eliptica (23, 26) localizada na parte central da mesma e que recolhe a cada uma destas saliências (22, 25) em uma direção determinada formando um giro.
68. A elevação das saliências (22, 25) em seu caminho à meia-esfera (23, 26) junto com seu direcionamento exercerá o mecanismo de fechamento de cada ancoragem (21, 24) com as coroas (12) para realizar a correspondente ancoragem. Na figura 7 se mostra o caso de uma ancoragem (21) com saliências com giro horário enquanto que a figura 8 mostra uma ancoragem (24) com saliências (25) em sentido contrário ao horário.
69. O fechamento tipo vertical (27), figuras 9 a 11, consiste em: • Uma esfera truncada (28) na parte superior que se une à zona cervical do dente para que não fique engatada a coroa (12). A esfera sobressai por cima deste fechamento para proteger à lingua de possiveis lesões que se produzam pelo contato da mesma com este fechamento. • Um cubóide retangular vertical exterior (29) e um cubóide retangular horizontal (30) que cria a sobreposição de engate com a coroa ao dente. • Um cilindro (31) esmagado em forma de pastilha que se cola ao dente (20). O diâmetro deste cilindro (31) é superior ao comprimento do cubóide vertical (29) para proteger aos tecidos da boca.
70. A fabricação dos fechamentos se realiza por um processo de estampagem a partir dos fichários informáticos que representam aos fechamentos e foram definidos nas etapas (33 e 34).
71. A figura 12 mostra o resultado final deste processo o qual consiste em um conjunto de coroas (12) que conformam um dispositivo corretor da posição dos dentes com a ajuda de um arco (16). As coroas (12) independentes podem se encaixar em um só dente (20) ou em um conjunto deles.
72. Cada uma das coroas (12) inclui um bráquete (32) ou uma saliência com forma de cubóide (13) perfurado que é atravessado por um arco (16) que exerce uma força sobre a saliência cubóide (13) a qual é transmitida à coroa (12) através do cubóide. Por isso, em função da direção e sentido com que se queira exercer a força sobre o dente, o cubóide terá uma forma e dimensões determinadas.
73. A figura 14 mostra a variante correspondente a uma dentadura impressa (33) que inclui uma saliência reta (34) correspondente à linha de corte (7). Esta dentadura (33) se diferencia da dentadura (9) em que não inclui as saliências cubóides (10).
74. As coifas (34), figuras 15 e 16, que se obtêm pela estampagem desta dentadura (33) só incluirão um ressalto correspondente à saliência (35) a qual indica ao técnico a altura onde os bráquetes ou cubóides podem ser aderidos manualmente assim como o rebaixo (14) para alojar às ancoragens (21, 24 e 27).
75. APLICAÇÃO INDUSTRIAL - Esta invenção é de aplicação na indústria relacionada com ciências da saúde, em especial o setor da ortodontia.

Claims (17)

1. Dispositivo de alinhamento dentário removivel que compreende um conjunto de coroas independente(12,35) as coroas (12, 35) cobrindo pelo menos um dente (20) sendo a geometria de cada coroa (12, 35) idêntica a geometria de pelo menos um dente (20) que que ela cobre, caracterizado pelo fato de que uma parte interna de cada coroa é composta por um entalhe (14) para acoplamento a um elemento de fixação (21, 24, 27) aderido ao dente (20) e cada coroa compreende uma projeção em forma de cubo (13), que permite a passagem do arco dental (16), tendo dito arco uma seção transversal a eleger entre circular, quadrada e retangular e cada coroa (12, 35) compreende uma projeção em forma de cubo (13) estampada sobre um modelo segundo o modelo virtual de um cubo virtual (4) compreendendo uma base prismática (17) que é mais larga que um prisma retangular (18) repousando sobre a base prismática (17), de modo que o arco (16) passe pela parte da projeção em forma de cubo (13) que corresponde ao prisma retangular (18).
2. Dispositivo de alinhamento dentário removível, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as coroas (12, 35) compreende uma protusão reta (36), correspondente a linha de corte (7), sobre essa protusão reta (36) há projeções aderidas em forma de cubóide (13) com base prismática (17) e prisma retangular (18) .
3. Dispositivo de alinhamento dentário removível, de acordo com as reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo fato de que um elemento de fixação tipo vertical (27) é aderido ao dente e consiste de: - uma esfera truncada saliente (28) cuja parte superior está anexada à área cervical do dente (20), uma aba de acoplamento formada por um cubóide retangular vertical externo (29) e um cubóide retangular horizontal (30), - um cilindro protetor (31) em forma de pastilha que é aderido ao dente (20) cujo diâmetro é maior do que o comprimento do cubóide vertical (29).
4. Dispositivo de alinhamento dentário removível, de acordo com as reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo fato de que um elemento de fixação do tipo "virado" (21, 24) é aderido ao dente e consiste de uma figura retangular dos vértices, dos quais emergem biséis (22, 25) inclinadas e orientadas com certa tangência para uma meia-esfera de seção eliptica (23, 26) localizada em sua parte central e recebendo cada um desses biséis (22, 25), em que um dos biséis (22) forma uma rotação em sentido horário.
5. Dispositivo de alinhamento dentário removível, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que os biséis (25) formam uma rotação em sentido anti-horário.
6. Dispositivo de alinhamento dentário removível, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as projeções em forma de cubóide (13) se localizam na parte vestibular das coroas (12) .
7. Dispositivo de alinhamento dentário removível, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as projeções em forma de cubóide (13) se localizam na parte lingual das coroas (12) .
8. Processo de fabricação de um dispositivo de alinhamento dentário removível realizado a partir de um molde da dentadura do paciente, caracterizado pelo fato de que compreende as seguintes etapas: - digitalização do molde da dentadura e representação virtual de uma dentadura virtual (1) através de um conjunto de dados digitais, - produção de uma dentadura virtual (8) a partir da dentadura virtual (1) na qual: a. um plano horizontal virtual (6) que corta a dentadura virtual (1) em uma linha de corte (7) é escolhido e representado, b. os cubóides virtuais (4) são escolhidos a partir de uma biblioteca virtual (2), c. os cubóides virtuais (4) escolhidos são colocados na linha de corte (7) e suas dimensões são modificadas de acordo com o movimento que deve ser aplicado em cada dente e seguindo a técnica de colocação baseada no equilíbrio, torques e angulações, com a ajuda da visão virtual do posicionamento dos cubóides virtuais (4) em relação à linha de corte virtual (7), d. meia-esferas virtuais (5) representativas de elementos de fixação virtuais com diferentes dimensões e geometrias são escolhidas a partir de uma biblioteca virtual (3) e modificadas, e. as meias-esferas virtuais (5) são colocadas sobre a dentadura virtual (1), f. é produzido um arquivo de computador com as características geométricas da dentadura virtual (8), a linha de corte (7), um conjunto de projeções de cubóides virtuais (10) com diferentes dimensões e projeções meio-esféricas (11), - impressão de um modelo dos dentes ou dentadura impressa (9) do paciente com os cubóides (10) e meia-esferas (11) com uma impressora 3D, - estampagem das coroas (12) na dentadura impressa (9) que inclui a forma dos dentes, as projeções em forma de cubóide (13) e entalhes (14), abertura da folga nas projeções em forma de cubóide (13) para passagem do arco dental (16) utilizando brocas especificas e um micromotor ou inserindo um arco retangular quente, - colagem dos elementos de fixação (21, 24 e 27) nos dentes (20) correspondentes.
9. Processo de fabricação de um dispositivo de alinhamento dentário removível, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo posicionamento das projeções cubóides (4) na parte vestibular da linha de corte (7) e das meias-esferas (5) na parte lingual da dentadura virtual (1).
10. Processo de fabricação de um dispositivo de alinhamento dentário removível, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo posicionamento das projeções cubóides (4) na parte lingual da linha de corte (7) e das meias-esferas (5) na parte vestibular da dentadura virtual (1).
11. Processo de fabricação de um dispositivo de alinhamento dentário removível, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que se refere a representação virtual da dentadura do paciente: a. um plano horizontal virtual (6) cortando a dentadura virtual (1) em uma linha de corte (7) é escolhido e representado, b. as meias-esferas virtuais (5) são escolhidas a partir de uma biblioteca virtual (3) e modificadas, c. as meias-esferas virtuais (5) são colocadas sobre a dentadura virtual (1) e pelo fato de que um arquivo de computador com as características geométricas da dentadura virtual (8), a linha de corte (7), e as projeções semi-esf éricas (11) é produzida uma impressão tipo 3D da dentadura impressa (33) do paciente, sendo feita com uma projeção (34) na qual a estampagem das coroas (35) é feita; as coroas (35) incluem uma saliência (36) correspondente à linha de corte (7), e pelo fato de que as projeções das braçadeiras (32) ou cubóides são aderidas manualmente na saliência(36) de cada coroa.
12. Processo de fabricação de um dispositivo de alinhamento dentário removível, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pela impressão da linha de corte (7) na parte lingual e das meias-esferas (5) na parte vestibular.
13. Processo de fabricação de um dispositivo de alinhamento dentário removível, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pela impressão da linha de corte (7) na parte vestibular e das meias-esferas (5) na parte lingual.
14. Processo de fabricação de um dispositivo de alinhamento dentário removível, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que após a produção do arquivo digital com os dados da dentadura virtual (8), as coroas são virtualmente reproduzidas na dentadura virtual (8) com um volume entre 0,5 e 1,5 milímetros produzindo um arquivo com os dados digitais da coroa incluindo o recesso para o elemento de fixação e projeção cubóide, e pelo fato de que este arquivo é impresso utilizando impressão 3D.
15. Processo de fabricação de um dispositivo de alinhamento dentário removível, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a impressão 3D das coroas é feita com um material acrílico, cerâmico ou zircônio.
16. Processo de fabricação de um dispositivo de alinhamento dentário removível, de acordo com as reivindicações8, 11 el4, caracterizado pelo seguinte: - definição e adaptação de cada elemento de fixação na dentadura virtual (1) a partir de uma biblioteca virtual de elementos de fixação, - produção de um arquivo de computador com os dados digitais do elemento de fixação, - impressão do arquivo digital com um processo de impressão em 3D, produzindo os elementos de fixação(21, 24 e 27) finais.
17. Processo de fabricação de um dispositivo de alinhamento dentário removível, de acordo com as reivindicações 8 e 11, caracterizado pelo fato de que a estampagem da coroa (12, 35) é feita utilizando uma placa de termo-moldagem entre 0,5 e 1,5 milímetros.
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