BR112015000640A2 - superfície em alinhamento impressa em relevo digital - Google Patents

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Abstract

superfície em alinhamento impressa em relevo digital. a presente invenção refere-se a painéis de construção, especialmente painéis de piso, e a um método de formação de superfícies em alinhamento impressas em relevo com um cabeçote de tinta digital que aplica uma tinta curável na superfície de painel ou em um lado superior de uma folha como um revestimento e forma uma matriz de tinta que é usada para a criação de uma cavidade na superfície pela aplicação de pressão na matriz de tinta.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "SUPER- FÍCIE EM ALINHAMENTO IMPRESSA EM RELEVO DIGITAL". Campo Técnico
[0001] A presente invenção refere-se geralmente ao campo de painéis com uma superfície resistente a desgaste decorativa, prefe- rencialmente painéis de piso e parede. A exposição se refere a painéis de construção com essas superfícies decorativas e a métodos de pro- dução para a produção desses painéis. Campo de Aplicação
[0002] As modalidades da presente invenção são particularmente adequadas para uso em pisos, os quais podem ser formados por pai- néis de piso compreendendo um núcleo, uma camada decorativa e uma camada estruturada resistente a desgaste transparente acima da camada decorativa. A descrição a seguir da técnica, de problemas de sistemas conhecidos e objetivos e recursos das modalidades da in- venção, portanto, como um exemplo não restritivo, terá por objetivo, acima de tudo, neste campo de aplicação e, em particular, em pisos os quais são similares aos pisos laminados convencionais ou pisos com uma camada de superfície resiliente.
[0003] Deve ser enfatizado que as modalidades da invenção po- dem ser usadas para a produção de uma camada de superfície em qualquer tipo de painéis, por exemplo, em painéis de construção, tais como painéis de parede, tetos e componentes de móveis e similares. O método pode ser usado para a formação de estruturas impressas em relevo em pisos de madeira, pisos de base de vinila, tais como os assim denominados pisos de LVT, e lajotas cerâmicas. Antecedentes
[0004] A maior parte de todos os pisos laminados é produzida de acordo com um método de produção geralmente referido como um la-
minado prensado direto (DPL). Esses pisos laminados compreendem um núcleo de 6 a 12 mm de placa de fibra, uma camada de superfície decorativa superior de 0,2 mm de espessura de laminado e uma ca- mada de equilíbrio inferior de 0,1 a 0,2 mm de espessura de laminado, plástico, papel ou um material similar.
[0005] A camada de superfície de um piso laminado é caracteriza- da pelo fato de as propriedades decorativas e de desgaste serem ge- ralmente obtidas com duas camadas separadas de papel, uma acima da outra. A camada decorativa geralmente é um papel impresso, e a camada de desgaste é uma camada de superposição transparente, a qual compreende partículas pequenas de óxido de alumínio.
[0006] O papel decorativo impresso e a superposição são impreg- nados com resinas de formaldeído de melamina e laminados a um nú- cleo de HDF em grandes prensas de laminado em que a resina cura sob calor alto (de 160 a 200 graus Celsius) e pressão, e os papéis são laminados no material de núcleo. Uma placa de prensa de impressão em relevo forma a estrutura de superfície. Às vezes, um papel estrutu- rado é usado como uma matriz de prensa.
[0007] Os pisos laminados também podem ser produzidos com uma tecnologia de impressão. Uma vantagem é que a operação de prensagem pode ser evitada e que nenhum papel impresso é necessá- rio para a provisão de uma superfície de resistência a desgaste deco- rativa.
[0008] Os painéis de piso com uma superfície de laminado im- presso direto compreendem o mesmo tipo de núcleo de HDF como DPL. A decoração é impressa diretamente no núcleo. O processo de produção é bastante complicado e é apenas eficiente em termos de custos em volumes de produção muito grandes.
[0009] As tintas de hidroimpressão são usadas para a impressão da decoração por uma prensa de impressão de cor múltipla com rolos que imprimem diretamente sobre o núcleo pré-selado. A camada de decoração impressa deve ser protegida contra desgaste. O método mais comum para obtenção de uma alta resistência abrasiva é usar seladores de UV antiabrasivos, os quais são aplicados na impressão por rolos e curados por luz UV. As estruturas gravadas podem ser formadas por rolos impressos em relevo.
[0010] Uma tecnologia de impressão direta pode ser substituída por uma tecnologia de impressão digital que é muito mais flexível e pequenos volumes de produção podem ser economicamente fabrica- dos. A diferença entre estes dois métodos é principalmente a etapa de impressão, onde rolos de impressão são substituídos por um processo de impressão sem contato digital e em que a imagem desejada é apli- cada diretamente ao núcleo pré-acabado. O revestimento transparente final, o qual protege a imagem digital, e as superfícies estruturadas são usualmente do mesmo tipo que aquele usado em uma impressão direta. Quaisquer tipos ou imagens impressas podem ser criados, mas a estrutura da superfície sempre é limitada à forma dos rolos impres- sos em relevo ou filmes estruturados que são pressionados contra a superfície.
[0011] Uma impressão digital também pode ser usada para a im- pressão em uma folha de papel que é usada em uma produção de la- minado convencional. A impressão pode ser aplicada em um papel impregnado ou não impregnado em separado que, após uma impres- são, é aplicado em um núcleo. Um papel cru também pode ser aplica- do sobre um núcleo compreendendo uma resina que, durante uma prensagem, penetra no papel cru. A vantagem principal é que uma im- pregnação e um posicionamento muito acurado do papel podem ser evitados.
[0012] Recentemente, novos tipos de piso "sem papel" foram de- senvolvidos com superfícies sólidas, compreendendo uma mistura em pó substancialmente homogênea de fibras, aglutinantes e partículas resistentes a desgaste.
[0013] A mistura em pó pode compreender partículas de óxido de alumínio, resinas de formaldeído de melamina e fibras de madeira. Na maioria das aplicações, partículas decorativas, tais como, por exem- plo, pigmentos coloridos, são incluídos na mistura. Em geral, todos es- tes materiais são aplicados em forma seca como um pó misturado em um núcleo de HDF e curadas sob calor e pressão para uma camada sólida de 0,1 a 1,0 mm. A resina de formaldeído de melamina e fibras de madeira podem ser substituídas por partículas termoplásticas.
[0014] Várias vantagens em relação à tecnologia conhecida e, es- pecialmente, em relação a pisos laminados convencionais, podem ser obtidas, tal como resistência aumentada a desgaste e impacto, im- pressão em relevo profunda, flexibilidade de produção aumentada e custos mais baixos.
[0015] A tecnologia do pó é muito adequada para a produção de uma camada de superfície decorativa, a qual é uma cópia de pedra e cerâmica. Contudo, é muito difícil criar designs tais como, por exem- plo, decorações de madeira. Contudo, recentemente, uma impressão de pó digital foi desenvolvida, e é possível criar designs muito avança- dos de qualquer tipo pela injeção de uma impressão digital no pó, an- tes da prensagem. A estrutura de superfície é feita da mesma maneira como ao piso laminado por uma placa de prensa estruturada ou um papel de matriz impresso em relevo que é prensado contra o pó.
[0016] Os pisos com uma superfície de madeira são produzidos de muitas maneiras diferentes. Os pisos de madeira sólida tradicionais se desenvolveram em pisos de engenharia com camadas de madeira aplicadas em um núcleo feito de lamelas de madeira, HDF ou com- pensado. A maioria desses pisos é entregue como pisos pré-acabados com uma superfície de madeira que é revestida com várias camadas transparentes na fábrica. Recentemente, os pisos de madeira também têm sido produzidos com um padrão impresso digitalmente, que me- lhora o design da estrutura de grão de madeira em espécies de madei- ra que não têm uma qualidade de superfície suficiente.
[0017] A maioria de todos os pisos descritos acima tem uma estru- tura de superfície impressa em relevo especialmente quando a deco- ração impressa decorativa é um padrão de madeira. A estrutura im- pressa em relevo foi provida no passado como um tipo de estrutura geral em separado que foi usada para muitos tipos diferentes de deco- ração. Recentemente, a maioria dos produtores de piso introduziu o assim denominado método em alinhamento impresso em relevo (EIR), em que a estrutura de superfície impressa em relevo é especificamen- te formada para cada tipo de espécie de madeira e a impressão em relevo é feita em alinhamento com a decoração impressa. Isto provê designs avançados que são difíceis de diferenciar dos materiais natu- rais, tais como madeira e pedra. As superfícies impressas em relevo são uma parte essencial da estrutura de superfície e de design, e seria uma vantagem se essas estruturas pudessem ser formadas de uma forma mais flexível e eficiente em termos de custos. Definição de Alguns Termos
[0018] No texto a seguir, a superfície visível do painel de piso ins- talado é denominada o "lado dianteiro", enquanto o lado oposto do painel de piso, voltado para o contrapiso, é denominado o "lado trasei- ro". "Camada de superfície" quer dizer todas as camadas as quais proporciona ao painel suas propriedades decorativas e sua resistência ao desgaste, e as quais são aplicadas ao núcleo mais próximo do lado dianteiro cobrindo preferencialmente o lado dianteiro inteiro da placa de piso.
[0019] "Impressão" quer dizer uma decoração, um design, um pa- drão ou uma imagem. "Para cima" quer dizer em direção ao lado dian-
teiro e "para baixo" em direção ao lado traseiro. "Verticalmente" quer dizer perpendicular à superfície e "horizontalmente" paralelo à superfí- cie.
[0020] "Pigmentos para tinta de impressão digital" quer dizer um material que muda a cor da luz refletida ou transmitida, como resultado de uma absorção seletiva de comprimento de onda.
[0021] "Tinta corante" quer dizer uma substância colorida que tem uma afinidade com o substrato ao qual está sendo aplicado. O corante geralmente é aplicado em uma solução aquosa, a qual também pode conter um agrupamento, e pode requerer um mordente para melhoria da solidez do corante na fibra. Em contraste com pigmentos que são pequenas partículas insolúveis, um corante é completamente solúvel, como açúcar em água.
[0022] "Tinta aquosa ou à base de água" quer dizer uma tinta em que água é usada como uma substância líquida na tinta. O líquido à base de água porta os pigmentos. Um aglutinante está presente no sistema, bem como para aglutinar os pigmentos no substrato.
[0023] "Tinta à base de solvente" quer dizer uma tinta que geral- mente contém três partes principais, tais como um veículo fluido, pig- mentos e resinas. Tecnicamente, uma tinta de solvente geralmente se refere apenas à porção de veículo à base de óleo da tinta, que man- tém os outros componentes em forma líquida e, uma vez aplicada a uma superfície através de um jateamento, evapora.
[0024] "Tintas curáveis com UV ou revestimento" quer dizer uma tinta ou um revestimento que, após uma aplicação, é curada por expo- sição à luz UV forte em um forno de UV.
[0025] "Matriz" quer dizer um material que forma uma estrutura de superfície impressa em relevo, quando o material é prensado contra uma superfície.
[0026] "Tinta em manta" quer dizer uma tinta curável ou substân-
cia de revestimento que, quando aplicada, curada e prensada contra um substrato, cria uma depressão no substrato. "Matriz de tinta" quer dizer uma matriz de prensa formada pela substância de tinta em manta que é curada para uma superfície dura, de modo que possa criar de- pressões em uma superfície, durante a prensagem. "Revestimento di- gital" quer dizer uma aplicação digital de uma tinta curável por um ca- beçote de tinta digital.
[0027] "Impressão Em Relevo Em Alinhamento" ou EIR quer dizer que uma decoração impressa está em alinhamento com uma estrutura impressa em relevo. "Impressão Em Relevo Variável Digital Em Ali- nhamento", DVEIR, quer dizer que a impressão em relevo em alinha- mento é parcial ou completamente criada de forma digital, e varia em alinhamento com a variação da decoração impressa. Técnica Conhecida e Problemas da Mesma
[0028] A tecnologia geral, a qual é usada pela indústria para a pro- visão de uma impressão digital, é descrita abaixo. Os métodos descri- tos abaixo podem ser usados separadamente ou em combinações pa- ra a criação de uma impressão digital ou de uma aplicação digital de uma substância nas modalidades desta descrição.
[0029] As impressoras digitais de alta definição usam processos de impressão sem impacto. A impressora tem cabeçotes de impressão que "disparam" gotas de tinta a partir dos cabeçotes de impressão pa- ra o substrato de uma maneira muito precisa.
[0030] Uma impressora de passe múltiplo, também denominada uma impressão com varredura, é um método de impressão em que o cabeçote de impressão se move transversalmente acima do substrato muitas vezes, para a geração de uma imagem. Essas impressoras são lentas, mas um cabeçote de impressão pequeno pode gerar uma ima- gem maior.
[0031] As impressoras industriais são geralmente baseadas em um método de impressão de passe único, o qual usa cabeçotes de im- pressão fixos, com uma largura que corresponde à largura da mídia impressa. O substrato impresso se move sob os cabeçotes. Essas im- pressoras têm uma capacidade alta, e elas são equipadas com cabe- çotes de impressão fixos que são alinhados um após o outro na dire- ção de alimentação. Cada cabeçote imprime uma cor. Essas impres- soras podem ser feitas personalizadas para cada aplicação.
[0032] A figura 1a mostra uma impressora de passe único 35 que compreende cinco cabeçotes de impressão digitais 30a-e, os quais são conectados com tubos de tinta 32 aos recipientes de tinta 31 que são preenchidos com tinta de cores diferentes. Os cabeçotes de tinta são conectados com cabos de dados digitais 33 ou de forma sem fio a uma unidade de controle digital 34 que controla a aplicação das gotas de tinta e a velocidade do transportador 21 que desloca o painel sob os cabeçotes de impressão com alta precisão, de modo a garantir uma imagem de alta qualidade compreendendo várias cores.
[0033] Uma largura normal de um cabeçote de impressão industri- al é de em torno de 6 cm e quaisquer comprimentos podem ser im- pressos. As áreas amplas de 1 a 2 m podem ser impressas com im- pressoras digitais compreendendo várias fileiras de cabeçotes de im- pressão alinhadas lado a lado.
[0034] O número de pontos por polegada (1 pol. = 2,54 cm) ou DPI é usado para a definição da resolução e da qualidade de impressão de uma impressora digital. 300 DPI são geralmente suficientes para a im- pressão, por exemplo, de estruturas de grãos de madeira da mesma qualidade presentemente usada em pisos laminados convencionais. As impressoras industriais podem imprimir padrões com uma resolu- ção de 300 a 1000 DPI, e ainda mais, e com uma velocidade exce- dendo a 60 m/min.
[0035] A impressão pode ser uma "impressão plena". Isto significa que a decoração impressa visível é principalmente criada pelos pixels de tinta aplicados no pó ou na camada de superfície. A cor de uma camada de pó ou uma cor de base tem, em uma modalidade como essa, em geral, um efeito limitado sobre o padrão visível ou a decora- ção.
[0036] A impressora também pode ser uma "impressão parcial". A cor de uma outra camada subjacente é uma das cores que são visuais na decoração final. A área coberta pelos pixels impressos e a quanti- dade de tinta que é usada podem ser reduzidas e economias de custo podem ser obtidas, devido ao uso mais baixo de tinta e a uma capaci- dade de impressão aumentada, se comparada com um design de im- pressão plena.
[0037] A impressão pode ser com base no princípio de cor CMYK. Esta é uma configuração de quatro cores compreendendo ciano, ma- genta, amarelo e preto. A mistura destas em conjunto proporcionará um espaço/uma gama de cores, que é relativamente pequeno(a). Para aumentar uma cor específica ou a gama total, cores pontuais podem ser adicionadas. Uma cor pontual pode ser qualquer cor. As cores são misturadas e controladas por uma combinação de software e hardware (motor de impressora/cabeçotes de impressão).
[0038] Uma nova tecnologia foi desenvolvida pela Välinge Innova- tion AB, que torna possível injetar uma impressão digital em uma ca- mada de pó. Este novo tipo de "impressão de injeção digital" ou DIP é obtida devido ao fato de a impressão ser feita em um pó que é curado após uma impressão. A impressão é embutida na camada curada e não é aplicada em uma camada, como quando métodos de impressão convencionais são usados.
[0039] A impressora pode ser posicionada em várias dimensões horizontal e verticalmente em profundidades diferentes. Isto pode ser usado para a criação de efeitos 3D, quando fibras transparentes são usadas e para aumento da resistência a desgaste. Nenhuma camada de proteção é necessária, que perturbe o projeto original.
[0040] O método de DIP pode ser usado em todos os materiais à base de pó, os quais podem ser curados após uma impressão. Contu- do, o método de DIP é especialmente adequado para ser usado quan- do o pó compreender uma mistura de fibras de madeira, pequenas partículas resistentes a desgaste duras e uma resina de formaldeído de melamina. A camada de superfície também pode compreender um material termoplástico, por exemplo, partículas de vinila, as quais são aplicadas em forma de pó sobre um substrato. Isto permite que a im- pressão seja injetada nas partículas de pó de vinila. Um design melho- rado e uma resistência a desgaste aumentada podem ser atingidos, mesmo nesses materiais.
[0041] Um cabeçote de impressão adequado tem que ser usado, de modo a se obter uma qualidade de impressão alta e uma velocida- de em camadas à base de pó e outras camadas, conforme descrito acima. Um cabeçote de impressão tem vários bocais pequenos que podem disparar gotículas de tinta de uma forma controlada (gota sob demanda – DOD). O tamanho de cada gotícula pode variar, depen- dendo do tipo de tinta e do tipo de cabeçalho, entre normalmente 1 a 100 picolitros. É possível projetar cabeçotes de impressão que podem disparar gotas maiores, de até 200 picolitros ou mais. Alguns cabeço- tes de impressão podem disparar tamanhos diferentes de gotícula, e eles são capazes de imprimirem uma escala de cinza. Outros cabeço- tes podem disparar apenas um tamanho fixo de gotícula.
[0042] Tecnologias diferentes podem ser usadas para o disparo de gotas para fora do bocal.
[0043] Uma tecnologia de cabeçote de impressora térmica usa cartuchos de impressão com uma série de câmaras mínimas, cada uma contendo um aquecedor, todas as quais sendo construídas por fotolitografia. Para ejetar uma gotícula a partir de cada câmara, um pulso de corrente é passado através do elemento de aquecimento, causando uma rápida vaporização da tinta na câmara para a formação de uma bolha, o que causa um grande aumento de pressão, propelin- do uma gotícula de tinta para fora através do bocal para o substrato. A maioria das impressoras de jato de tinta de consumidor, a partir de companhias incluindo Canon, Hewlett-Packard e Lexmark, usa cabe- çotes de impressora térmicos.
[0044] A maioria dos cabeçotes de impressora de jato de tinta co- merciais e industriais e algumas impressoras de consumidor, tais co- mo aquelas produzidas pela Epson, usa uma tecnologia piezoelétrica / de cabeçote de impressora piezoelétrico. Um material piezoelétrico em uma câmara preenchida com tinta atrás de cada bocal é usado, ao in- vés de um elemento de aquecimento. Quando uma voltagem é aplica- da, o material piezoelétrico muda de formato, o que gera um pulso de pressão no fluido, forçando uma gotícula de tinta a partir do bocal. Um jato de tinta piezoelétrico (também chamado piezo) permite uma varie- dade de tintas além de um jato de tinta, já que não há exigência de um componente volátil, e nenhum problema com depósito de tinta seca ("kogation"). Uma grande quantidade de tipos de tinta pode ser usada, tais como tintas corantes, tintas à base de solvente, tintas látex ou tin- tas curáveis com UV.
[0045] As tintas em geral são misturadas individualmente em con- junto pelo uso de pigmentos coloridos e vários produtos químicos. As tintas à base de água compreendendo pigmentos coloridos são espe- cialmente adequadas e podem prover um método de impressão efici- ente em termos de custo com alta qualidade em muitos materiais dife- rentes.
[0046] A descrição acima de vários aspectos conhecidos é a ca- racterização dos requerentes disso, e não é uma admissão que qual-
quer um na descrição acima é técnica anterior. Várias das tecnologias descritas acima são conhecidas e usadas individualmente, mas não em todas as combinações e formas, conforme descrito acima.
[0047] As figuras 1b a 1c mostram a formação de uma superfície impressa em relevo. Uma estrutura de grão de madeira WG é provida como uma impressão P em uma superfície 2, conforme mostrado na figura 1b. A superfície é prensada contra uma matriz, geralmente uma placa de aço impressa em relevo, e porções impressas em relevo 17 que formam uma impressão em relevo básica são formadas como ca- vidades ou projeções na superfície 2, conforme mostrado na figura 1c. A figura 1d mostra a formação de uma superfície de EIR. As porções impressas em relevo 17 e a impressão P são formadas em alinhamen- to, e as porções impressas em relevo 17 são posicionadas acima das porções impressas P.
[0048] As figuras 2a a c mostram a formação de uma superfície de EIR em um piso laminado. Uma matriz 40, a qual é geralmente uma placa de aço ou uma combinação de uma placa de aço e uma camada de papel gravada, é pressionada por uma mesa de prensa 24 contra a superfície impressa 2 e uma superfície de EIR 16 é formada após a prensagem, conforme mostrado na figura 2c.
[0049] A EIR provê um design muito avançado, o qual é difícil de diferenciar de madeira real. Contudo, a tecnologia é dispendiosa e complicada, uma vez que alguns papéis decorativos ou impressões em uma placa devem estar em uma posição acurada em relação a uma matriz de papel de placas de aço impressas em relevo ou rolos que são usados para a criação da estrutura impressa em relevo.
[0050] Uma das maiores desvantagens com a tecnologia conheci- da é que um efeito de repetição não pode ser evitado. A maioria dos pisos laminados é produzida em grandes folhas com um formato de 2,1 x 2,7 m, e isto proporciona quase 10 painéis ou uma área de piso de 5 m2, quando os painéis de piso tiverem sido formados pelo corte e usinagem de um sistema de travamento, conforme mostrado na figura 2d. Os cabeçotes de impressão geralmente têm um perímetro de 1,3 m, e isto significa que a folha consiste em duas partes de folha idênti- cas S1 e S2.
[0051] Não há limitações relacionadas ao tamanho da decoração, se uma impressão digital for usada. Contudo, os efeitos de repetição da matriz estruturada não podem ser evitados. A figura 2e mostra que uma impressão digital permite que 10 painéis individuais possam ser produzidos, sem uma repetição, mas sempre haverá alguns painéis de piso em um piso, os quais terão uma estrutura de superfície idêntica. Alguns produtores usam uma prensa dupla e é possível usar duas pla- cas de prensa. Este é um método dispendioso e complicado de produ- ção, e a área de piso ainda é limitada em torno de 10 m2, que podem ser instalados de forma máxima, sem um efeito de repetição, devido à superfície estruturada.
[0052] Para resumir, pode ser mencionado que uma impressão di- gital é um método muito flexível, mas não pode ser plenamente utiliza- do em relação com superfícies de EIR, uma vez que a decoração im- pressa deve sempre ser adaptada à placa, rolo ou filme de prensa im- pressa em relevo. Um recurso comum para todos esses pisos, confor- me descrito acima, é que todas as superfícies têm a mesma estrutura básica e não é possível ajustar e adaptar a quaisquer mudanças na decoração. Estes efeitos de repetição proveem uma superfície de piso que não é similar a um piso de madeira, onde praticamente todos os painéis têm designs diferentes e estruturas, devido à estrutura de grão de madeira da madeira. Cópias de pedra e outros materiais naturais não podem ser reproduzidos de uma forma que seja uma cópia verda- deira do material natural em que o projeto e a estrutura em geral são perfeitamente combinados, e todos os painéis são diferentes.
[0053] Mesmo quando decorações impressas convencionais pro- duzidas por cilindros de impressão são usadas, as superfícies estrutu- radas são dispendiosas, uma vez que o custo das placas de aço / ro- los é alto e as placas estão expostas a um desgaste considerável, quando elas forem prensadas com alta pressão em direção a uma su- perfície que compreende partículas resistentes a desgaste. Seria uma grande vantagem se as superfícies impressas em relevo e, especial- mente as superfícies de EIR pudessem ser produzidas de uma forma que fosse mais eficiente em termos de custo e que permitisse uma mudança na estrutura impressa em relevo, da mesma forma que uma impressão digital permite uma mudança da decoração.
[0054] A tecnologia de aplicação digital é principalmente usada apenas para a obtenção de vantagens relacionadas à possibilidade de criação de uma imagem de resolução alta de uma forma flexível. Con- tudo, os outros aspectos da tecnologia principalmente relacionados à possibilidade de aplicação de uma substância de forma muito precisa com um método sem impacto, não foram plenamente utilizados ou de- senvolvidos, especialmente não em combinação com substâncias que não são pretendidas para a criação de uma imagem.
[0055] A EP 2 108 524 descreve um método no qual projeções são formadas em um substrato com duas ou mais impressões digitais pro- vidas no topo de cada outra.
[0056] A US 2013/0043211 descreve um método, o qual compre- ende uma substância curável ou uma substância de remoção de su- perfície em um painel em um padrão predefinido para a criação de uma elevação no painel no padrão ou remoção de uma porção da su- perfície do painel. A impressão pode ser uma impressão digital e a substância de remoção de superfície pode ser um líquido combinado com um pó. A substância é selecionada de modo que reaja com a su- perfície do painel, de modo a se remover uma porção da mesma.
[0057] Os métodos descritos não são adequados para serem usa- dos em pisos laminados e à base de pó, que compreendem resinas de termofixação curadas por calor e pressão. Eles não são adequados para a criação de estruturas impressas em relevo em outras superfí- cies, tal como uma superfície de madeira e vinila, que são formadas por prensagem de uma camada de superfície de proteção superior.
[0058] A EP 2 213 476 descreve um método por meio do qual um padrão predeterminado pode ser impresso em um portador com um líquido curável, de modo a formar uma impressão em relevo. As des- vantagens principais com este método é que o líquido curável é apli- cado no lado inferior do portador que, durante a prensagem, está em contato com o substrato. O líquido curável deve ser ligado firmemente ao portador, de modo a ser removido quando o portador for removido. Esta é uma operação complicada, uma vez que um portador geralmen- te compreende um agente de liberação e o líquido é muito difícil de ligar ao portador de uma maneira fixa. Não é possível usar o mesmo portador para diferentes padrões impressos em relevo.
[0059] Seria uma grande vantagem se estruturas impressas em re- levo pudessem ser formadas de uma forma flexível, de preferência di- gitalmente, com uma pressão aplicada na superfície. Objetivos e Sumário
[0060] O objetivo de certas modalidades da invenção é prover um painel de construção, preferencialmente um painel de piso, e um mé- todo para a produção desses painéis de construção com uma superfí- cie impressa em relevo, o que pode ser produzido de uma forma mais flexível e eficiente em termos de custos e adaptado durante a produ- ção a uma decoração impressa que pode ser uma impressão digital.
[0061] Os objetivos acima são exemplos, e as modalidades da in- venção podem realizar modalidades diferentes ou adicionais.
[0062] Uma modalidade da invenção é baseada em um princípio importante, em que uma impressão em relevo variável é formada por uma tinta curável aplicada digitalmente, também referida como tinta em manta, que, após uma aplicação digital e cura, forma uma matriz, referida a partir deste ponto como uma matriz de tinta, que é prensada contra um substrato e que, após a cura do substrato e remoção da ma- triz de tinta do substrato, forma uma estrutura impressa em relevo no substrato. Isto permite que uma impressão em relevo flexível possa ser formada por uma etapa de prensagem, e essa impressão em rele- vo pode ser coordenada com uma impressão digital flexível em que painéis individuais podem ter decorações diferentes e estruturas sem efeitos de repetição.
[0063] Um primeiro aspecto da invenção é um método de forma- ção de uma superfície impressa em relevo em um painel de constru- ção. O método compreende as etapas de: • formação de uma matriz de tinta que tem uma extensão horizontal e uma vertical pela aplicação de uma tinta curável por meio de um cabeçote de tinta digital, • posicionamento da matriz de tinta sobre uma camada de superfície de um painel de construção, • formação de uma cavidade na camada de superfície pe- la prensagem da matriz de tinta contra a camada de superfície, desse modo, se formando uma superfície impressa em relevo do painel de construção, e • remoção da matriz de tinta da superfície impressa em relevo.
[0064] De acordo com uma modalidade do primeiro aspecto da in- venção, um método de formação de uma superfície impressa em rele- vo em um painel de construção é provido. O método compreende as etapas de: • formação de uma matriz de tinta que tem uma extensão horizontal e uma vertical pela aplicação de uma tinta curável em uma camada de superfície do painel de construção por meio de um cabeço- te de tinta digital, • formação de uma cavidade na camada de superfície pe- la prensagem da matriz de tinta contra a camada de superfície, desse modo, se formando uma superfície impressa em relevo do painel de construção, e • remoção da matriz de tinta da superfície impressa em relevo.
[0065] O painel de construção pode ser um painel de piso.
[0066] A camada de superfície pode compreender uma camada decorativa com uma impressão, preferencialmente uma impressão di- gital.
[0067] A cavidade pode estar em alinhamento com a impressão.
[0068] O cabeçote de tinta digital pode ser um cabeçote piezo.
[0069] A tinta curável pode ser um material de polímero, preferen- cialmente um material de polímero de cura com UV.
[0070] O método ainda pode compreender a etapa de cura da tinta curável para a formação da matriz de tinta.
[0071] A matriz de tinta pode ser formada na camada de superfície do painel de construção.
[0072] A matriz de tinta pode ser formada em um substrato, prefe- rencialmente uma matriz básica que é prensada contra a superfície de painel.
[0073] O método pode ser usado para a formação de estruturas impressas em relevo em um painel que compreende uma impressão em relevo básica formada por métodos de produção convencionais e uma impressão em relevo formada digitalmente complementar especi- almente adaptada para painéis individuais.
[0074] Um segundo aspecto da invenção é um conjunto de painéis de construção que tem uma camada de superfície que compreende uma camada decorativa e uma camada superior impressa em relevo. A camada decorativa compreende uma impressão variável, e a cama- da superior impressa em relevo compreende uma impressão em rele- vo básica que é essencialmente idêntica ao conjunto de painéis de construção e uma impressão em relevo variável que é distinguível para cada painel de construção. A impressão em relevo variável está em alinhamento com a impressão variável.
[0075] A impressão em relevo variável pode ser única ou individual para cada painel de construção.
[0076] Os painéis de construção podem ser painéis de piso.
[0077] A impressão variável pode ser uma impressão digital.
[0078] A impressão em relevo básica pode ser formada em ali- nhamento com um design básico da camada decorativa.
[0079] O design básico da camada decorativa pode ser uma im- pressão, preferencialmente uma impressão digital.
[0080] Os painéis de construção podem ser configurados com uma superfície impressa em relevo que permite que uma área de piso de mais do que em torno de 10 m2, preferencialmente de mais do que em torno de 15 m2, seja instalada, onde todos os painéis de construção têm estruturas de superfície diferentes. Por exemplo, mais de 20 pai- néis de construção diferentes, cada um com uma estrutura de superfí- cie diferente, podem ser produzidos.
[0081] Os princípios básicos também podem ser usados para a aplicação de uma estrutura impressa em relevo em um lado superior de uma película que, durante uma prensagem, está em contato com uma mesa de prensa. A estrutura impressa em relevo é prensada na película durante a prensagem, e a película é automaticamente forma- da como uma matriz de prensa que cria depressões em uma superfície de painel em que uma tinta curável aplicada digitalmente, ou uma tinta em manta, forma uma matriz de tinta. A vantagem é que a película é fácil de remover da superfície prensada, e que a estrutura de superfí- cie da película pode ser usada para a formação de uma parte da im- pressão em relevo básica, mesmo em porções de superfície, as quais são formadas pela matriz de tinta.
[0082] Um terceiro aspecto da invenção é um método de formação de uma matriz para a formação de uma superfície impressa em relevo em um painel de construção, que compreende as etapas de: - provisão de uma matriz compreendendo uma película com uma parte inferior compreendendo uma superfície de liberação que, durante uma prensagem, está em contato com uma superfície do pai- nel de construção, e que evita que a matriz se ligue à superfície do painel de construção, preferencialmente, uma superfície de termofixa- ção ou termoplástica do painel de construção, e - aplicação de uma tinta curável por meio de um cabeçote de tinta digital em uma parte superior da película que não está em con- tato com a superfície do painel de construção, desse modo, se for- mando uma matriz de tinta na película.
[0083] A tinta curável pode ser um material de polímero, preferen- cialmente um material de polímero de cura por UV.
[0084] O método ainda pode compreender a etapa de cura da ma- triz de tinta, preferencialmente para uma substância dura.
[0085] Um quarto aspecto da invenção é uma matriz para a forma- ção de uma superfície impressa em relevo em um painel de constru- ção produzido de acordo com o terceiro aspecto da invenção.
[0086] Um quinto aspecto da invenção é um método de formação de uma superfície impressa em relevo em um painel de construção, que compreende as etapas de: - provisão de uma película; - formação de uma matriz de tinta que tem uma extensão horizontal e uma vertical pela aplicação de uma tinta curável em uma parte superior da película por meio de um cabeçote de tinta digital; - formação de uma cavidade em uma camada de superfície do painel de construção pela prensagem de uma parte inferior da pelí- cula e da matriz de tinta localizada na parte superior da película contra a camada de superfície do painel de construção, desse modo, se for- mando uma superfície impressa em relevo do painel de construção; e - remoção da película da matriz de tinta da superfície im- pressa em relevo.
[0087] O painel de construção pode ser um painel de piso.
[0088] A camada de superfície pode compreender uma camada decorativa com uma impressão, preferencialmente uma impressão di- gital.
[0089] A cavidade pode estar em alinhamento com a impressão.
[0090] O cabeçote de tinta digital pode ser um cabeçote piezo.
[0091] A tinta curável pode ser um material de polímero, preferen- cialmente um material de polímero de cura por UV.
[0092] O método ainda pode compreender a cura da matriz de tin- ta, preferencialmente para uma substância dura.
[0093] A película pode ser uma película de metal, preferencialmen- te uma película de alumínio, ou uma película de plástico.
[0094] A camada de superfície do painel de construção pode com- preender uma resina de termofixação, preferencialmente uma resina de formaldeído de melamina.
[0095] Um sexto aspecto da invenção é uma matriz básica para a formação de uma impressão em relevo em uma superfície de um pai- nel de construção, em que a matriz básica é uma folha de alumínio ou plástico ou um papel revestido, a matriz básica compreendendo: uma parte inferior pretendida para ser prensada e liberada da superfície do painel de construção,
uma parte superior que é pretendida para não estar em contato com a superfície do painel de construção, e projeções pretendidas durante uma operação de prensa- gem para deformarem a matriz básica e para a criação de cavidades na superfície do painel de construção.
[0096] O painel de construção e os métodos de produção de acor- do com as modalidades da invenção tornam possível produzir padrões decorativos muito avançados, os quais podem ser formados com uma impressão em relevo em alinhamento variável que pode estar em ali- nhamento com uma decoração aplicada digitalmente e sem efeitos de repetição.
[0097] As modalidades e os detalhes de vários aspectos podem ser combinados com modalidades e detalhes dos outros aspectos. Breve Descrição dos Desenhos
[0098] A invenção será descrita, a seguir, em relação com modali- dades preferidas e, em maiores detalhes, com referência aos dese- nhos de exemplo em apenso, em que:
[0099] as figuras 1a a d ilustram métodos conhecidos para a pro- dução de uma superfície impressa e impressa em relevo;
[0100] as figuras 2a a e ilustram efeitos de repetição em superfí- cies impressas em relevo de acordo com uma tecnologia conhecida;
[0101] as figuras 3a a f ilustram uma impressão em relevo variável em alinhamento de acordo com uma modalidade da invenção;
[0102] as figuras 4a a c ilustram modalidades da invenção;
[0103] as figuras 5a a d ilustram modalidades da invenção. Descrição Detalhada de Modalidades
[0104] As figuras 3a a 3f mostram várias etapas de produção que, de acordo com o primeiro aspecto da invenção, podem ser usadas pa- ra a formação de uma superfície em alinhamento impressa em relevo variável em um piso laminado ou qualquer outro piso em que a super-
fície seja formada por prensagem e, preferencialmente, também por uma temperatura aumentada. O método é baseado em um princípio importante, em que uma impressão em relevo variável é formada pela tinta curável ou substância aplicada digitalmente, também referida co- mo uma tinta em manta, que, após a aplicação e a cura, forma uma matriz que é prensada contra um substrato, referido a partir deste pon- to como uma matriz de tinta.
[0105] A figura 3a mostra painéis laminados 1a, 1b compreenden- do uma superposição transparente 18 e um papel decorativo 5 tendo uma decoração, que são aplicados em um núcleo de HDF 3. Os pai- néis laminados 1a, 1b compreendem uma camada de apoio 4 para equilíbrio do painel. Uma impressão P1, que pode ser uma parte de uma estrutura de grão de madeira, é impressa por uma impressora digital em um primeiro painel 1a e uma impressão P2 diferente é im- pressa digitalmente no segundo painel 1b.
[0106] A figura 3f mostra os painéis 1a e 1b após a prensagem. Uma parte da estrutura de superfície dos dois painéis, isto é, dos pai- néis 1a e 1b, nesta modalidade da invenção, é produzida com a mes- ma matriz básica 40 (figura 3c) que forma uma impressão em relevo básica 17. Esta impressão em relevo básica é combinada com uma impressão em relevo variável 19a, 19b formada durante uma prensa- gem por uma matriz de tinta 41a, 41b. A matriz de tinta é formada por uma tinta curável aplicada digitalmente 25a, 25b, também denominada uma tinta em manta, que, antes da etapa de prensagem, é curada pa- ra uma substância dura.
[0107] A figura 3b mostra que dois padrões de tinta curáveis dife- rentes 25a, 25b são aplicados em alinhamento nos dois pontos dife- rentes P1, P2. A tinta curável 25a, 25b se projeta verticalmente para cima a partir da superfície de painel. A extensão vertical da tinta curá- vel pode estar na faixa de 0,05 a 0,5 mm, por exemplo, de em torno de
0,1 mm, o que corresponde a uma profundidade de impressão em re- levo normal de uma estrutura de grão de madeira.
[0108] A figura 3c mostra a tinta curável 25a, 25b quando é curada em uma matriz de tinta dura 41a, 41b. Os painéis depois disso são movidos para uma prensa com uma mesa de prensa 24.
[0109] A figura 3d mostra que os painéis e a matriz de tinta 41a, 41b são prensados na superfície de painel, e a superfície de painel é curada preferencialmente sob alto calor e pressão, de modo similar aos parâmetros de prensagem usados em pisos laminados e à base de pó em pisos de LVT. O método também pode ser usado para a formação de estruturas em madeira e material cerâmico.
[0110] A figura 3e mostra que, quando os painéis deixam a pren- sa, eles compreendem uma matriz de tinta 41a, 41b acima da impres- são P1, P2.
[0111] A figura 3f mostra que a matriz de tinta é removida, depois disso, e as cavidades 37a, 37b são formadas acima das impressões P1, P2. As cavidades 37a, 37b formam uma parte de uma impressão em relevo variável 19a, 19b. Os painéis têm uma superfície impressa em relevo compreendendo uma impressão em relevo básica 17 e uma impressão em relevo variável 19a, 19b. A impressão em relevo variá- vel está em alinhamento com as impressões digitais variáveis P1, P2.
[0112] Muitos polímeros podem ser usados para a produção de uma tinta curável 25 que pode formar uma matriz de tinta 41. Os polí- meros de cura com UV são preferidos. Eles incluem uma ampla faixa de materiais de polímero, tais como acrílicos, acrilatos, epóxis, poliure- tanos, poliésteres e silicones. Estes materiais podem ser aplicados como uma tinta com um cabeçote de impressão piezo. Eles podem ser projetados de modo que não se liguem a uma superfície de termofixa- ção ou termoplástico, tais como resina de formaldeído de melamina e vinila, e eles não têm resistência suficiente e resistência a calor, o que é necessário para a formação de uma superfície estruturada nas eta- pas de produção que são geralmente usadas para a produção dos ti- pos de piso mencionados acima. Os agentes de liberação podem ser incluídos na tinta curável, na superfície ou como uma aplicação de im- pressão em separado, antes do revestimento de tinta curável.
[0113] Uma qualidade alta e propriedades superiores podem ser obtidas por uma química de cura de UV à base de água, o que é uma modalidade preferida devido a razões ambientais.
[0114] Uma ampla variedade de tintas curáveis pode ser produzida para adequação às exigências específicas de materiais de superfície diferentes, por exemplo, pela combinação de tecnologia de poliuretano alifático ou aromático, de terminação acrílica com poliéster e/ou mate- riais acrílicos. As dispersões de cura com UV à base de água podem ser formuladas em tintas curáveis ou revestimentos transparentes e/ou pigmentadas de brilho baixo e alto.
[0115] Os princípios importantes de um método de revestimento de tinta curável digital e equipamento são mostrados na figura 4a. Uma unidade de revestimento de tinta curável digital 36, que compre- ende um cabeçote de impressão digital fixo 30, aplica uma tinta curá- vel preferencialmente transparente no papel de superposição 18. A aplicação digital é feita sem qualquer contato com a superposição e a tinta curável 25 é aplicada como gotas, as quais são disparadas a par- tir do cabeçote de impressão digital 30 em direção à superfície.
[0116] Um forno de cura com UV 23 com luz ultravioleta está loca- lizado preferencialmente após a unidade de revestimento digital 36 na direção de alimentação e pode prover uma cura praticamente instan- tânea em uns poucos segundos da tinta curável 25 para uma matriz de tinta 41, especialmente se, por exemplo, um revestimento de poliure- tano curado com UV com um iniciador de fotopolarização apropriado for usado. O cabeçote de revestimento digital 30, o qual preferencial-
mente é um cabeçote piezo, tem preferencialmente uma capacidade de disparar gotas com um tamanho de gota de em torno de 50 a 200 picolitros ou mais. Várias fileiras de cabeçotes de impressão podem ser usadas. As gotas preferencialmente são posicionadas de modo que elas se sobreponham ou se unam a cada outra.
[0117] A tinta curável com UV preferencialmente é uma substância de poliuretano curável com UV à base de água com uma viscosidade que é adaptada ao cabeçote de revestimento digital 30. As dispersões de poliuretano à base de água são preferidas como uma tinta curável usada no cabeçote de revestimento digital. Elas são amigáveis para o meio-ambiente e tecnicamente superiores a revestimentos similares à base de solvente. Elas são livres, por exemplo, de isocianato e têm um teor orgânico volátil nulo ou muito baixo. Elas têm propriedades supe- riores relacionadas à dureza, à manchas e resistência à abrasão, re- sistência à impacto e temperatura.
[0118] As dispersões de poliuretano são poliuretanos/poliureias plenamente reagidos de partículas de polímero pequenas e discretas e essas partículas podem ser produzidas com um tamanho de em torno de 0,01 a 5,0 mícrons e, portanto, podem ser manipuladas em um ca- beçote de impressão piezo digital ou outros cabeçotes similares. Elas podem ter de 20 a 70% de teor de sólido e uma faixa ampla de cama- das com dureza diferente pode ser produzida com um método de re- vestimento digital. As dispersões de poliuretano podem ser combina- das, por exemplo, com emulsões acrílicas e outras emulsões, de modo a se reduzirem os custos.
[0119] A tinta curável é armazenada em forma líquida em um reci- piente de revestimento 31, o qual é conectado ao cabeçote de tinta digital 30 com um tubo de alimentação de revestimento 32. Uma uni- dade de controle digital conectada ao cabeçote de tinta e ao transpor- tador com cabos de dados 33 controla o tamanho de gota e a veloci-
dade de um transportador 21 que desloca o painel 1 em relação ao cabeçote de tinta digital 30. O equipamento de aplicação de tinta curá- vel 36 preferencialmente é conectado a uma impressora digital, de modo a se coordenar o padrão de tinta curável com a decoração dese- jada feita pela impressora digital.
[0120] Uma unidade de revestimento digital 36 como essa é muito mais eficiente em termos de custos do que uma impressora digital, uma vez que gotas muito maiores podem ser disparadas, e isto pro- porciona uma capacidade aumentada e menos problemas com os ca- nais no cabeçote que podem ser selados por uma partícula maior na tinta, quando a impressora trabalhar com alta resolução e gotas pe- quenas. Cada cabeçote de tinta pode ser projetado para aplicação de uma camada apenas, e não há necessidade de coordenação de cabe- çotes de impressão diferentes como em uma impressão digital con- vencional.
[0121] A linha de revestimento pode ser muito compacta e o forno de cura de UV pode estar localizado perto da unidade de revestimento digital. O revestimento pode ser muito preciso. As superfícies compre- endendo papel, pó, vinila, um filme termoplástico e similares podem ser revestidas digitalmente, de modo a se formar uma matriz de tinta avançada 41. Uma camada de pó preferencialmente é estabilizada com lâmpadas de IR, ar quente ou uma pré-impressão, antes da apli- cação da tinta curável, e isto permite que a tinta curável possa ser aplicada em uma superfície de pó bastante dura, mas ainda não cura- da. O pó pode compreender fibras de madeira ou partículas, um aglu- tinante, preferencialmente um aglutinante de termofixação, e, prefe- rencialmente, também partículas resistentes a desgaste.
[0122] Um equipamento de revestimento digital obviamente pode ter vários cabeçotes de tinta e um painel pode ser deslocado sob os cabeçotes de tinta várias vezes. O revestimento digital pode ser apli-
cado em painéis individuais ou em uma grande folha, após o revesti- mento ser dividido em vários painéis.
[0123] As partículas de matriz de tinta 41 podem ser removidas de muitas formas, por exemplo, por vácuo, pressão de ar, escovas, tem- peratura aumentada, quimicamente, com água, etc. Uma tinta curável pode ser usada, que, após a prensagem inicial e o aquecimento, muda sua estrutura para partículas menores.
[0124] Quantidades muito pequenas podem ser usadas para a provisão de uma superfície de DVEIR avançada. Apenas 5 a 10% da superfície podem ser cobertos até uma profundidade média de 0,05 a 0,5 mm, por exemplo, 0,1 mm, e isto significa que apenas de 5 a 10 g/m2 podem ser necessários. O material de matriz de tinta removido pode ser reciclado e usado como um enchimento em outras aplica- ções.
[0125] O método pode ser usado para a formação de uma impres- são em relevo profunda com uma profundidade de em torno de 0,5 mm e, mais especialmente, se várias camadas de tinta curável forem aplicadas.
[0126] A figura 4b mostra um revestimento de tinta curável em um substrato, tal como um papel de liberação estruturado ou filme 40, em que a tinta curável 25 é aplicada no substrato 40 e não na superfície de painel. Este método de transferência é preferido quando uma im- pressão em relevo básica for criada por uma película e não por uma placa de prensa. A pressão pode ser aplicada por uma mesa de pren- sa 24, conforme mostrado, ou um cilindro de prensa (não mostrado). A figura 4c mostra que a tinta curável pode ser aplicada em um cilindro de prensagem ou rolo 40. A tinta curável 25 pode ser conectada de forma fixa ao substrato ou apenas transferida para a superfície pelo substrato, onde, em uma etapa seguinte, é removido da superfície.
[0127] As figuras 5a a 5d mostram um método de DVEIR que pode ser usado para a provisão de estruturas impressas em relevo em prati- camente todo tipo de materiais de piso de uma forma muito simples e eficiente em termos de custo.
[0128] As figuras 5a, b mostram que um substrato, tal como um primeiro material de matriz básica 40a, que preferencialmente forma uma parte da microestrutura básica. O primeiro material de matriz bá- sica 40a preferencialmente é transportado através de uma prensa 24 a partir de um rolo de alimentação de entrada 22a para um rolo de ali- mentação de saída 22b. O primeiro material de matriz básica 40a pode ser uma película de alumínio ou plástico, ou um papel de liberação re- vestido e impresso em relevo e similares. Esses materiais de matriz são geralmente usados na indústria de pisos, e podem prover uma va- riedade de microestruturas com níveis diferentes de brilho. Uma se- gunda matriz básica 40b também pode ser usada e pode ser uma pla- ca de prensa convencional. Uma tinta curável 25 é aplicada no lado traseiro da primeira matriz básica 40a por uma unidade de revestimen- to digital 36 e pode ser curada por um forno de cura com UV 23 para uma matriz de tinta 41. A figura 5c mostra que a segunda matriz bási- ca 40b na mesa de prensa 24 faz pressão contra a primeira matriz bá- sica 40a e contra a matriz de tinta 41 na primeira matriz 40a. A figura 5d mostra a estrutura de superfície quando a primeira matriz básica 40a com a matriz de tinta 41 é removida. Uma impressão em relevo variável 19 é formada como uma cavidade 37 pela matriz de tinta 41 na superfície 2 e em alinhamento com a impressão P. A superfície compreende também uma microestrutura básica 17a e uma estrutura impressa em relevo básica 17b formada pelas primeira e/ou segunda matrizes básicas 40a, 40b.
[0129] Este método pode ser usado para a formação de uma ma- triz básica 40a que pode ser suprida em rolos ou folhas e usada para a formação de uma superfície impressa em relevo em um painel de construção. A matriz básica 40a pode ser uma película de alumínio ou plástico ou um papel revestido, conforme descrito acima. A matriz bá- sica compreende uma parte inferior pretendida para ser prensada e liberada de uma superfície de painel e uma parte superior que não es- tá em contato com a superfície de painel durante a prensagem, e que compreende projeções 41 que, durante uma operação de prensagem, deformam a matriz básica 40a e projeções criadas nas partes inferio- res da matriz que forma as cavidades 37 na superfície de painel, con- forme mostrado nas figuras 5b e 5c.
[0130] A prensa e a placa de prensa podem ser substituídas por um rolo quente e, preferencialmente, pré-estruturado. Estruturas de DVEIR avançadas podem ser formadas em materiais termoplásticos, tais como pisos com uma camada de superfície de vinila.
[0131] Todos os métodos descritos acima podem ser parcial ou completamente combinados.
[0132] As modalidades da invenção também podem ser usadas para a produção de materiais de liberação pré-impressos em relevo convencionais, tais como papel revestido ou películas que são supri- das em rolos ou folhas para uma fábrica de pisos, de modo a se for- mar uma matriz de prensagem, tal como um material de matriz. Uma matriz de tinta digital pode ser formada no lado superior e/ou no inferi- or dos materiais pré-impressos em relevo. Mesmo um material de me- tal pode ser formado por ataque químico, onde um cabeçote de tinta digital aplica uma tinta que pode ser usada para ataque químico e for- mação de superfícies impressas em relevo. Uma pessoa versada na técnica aprecia que a estrutura impressa em relevo pode ser formada a partir apenas da matriz de tinta, e que nenhuma placa de prensa im- pressa em relevo ou primeira ou segunda matriz básica formando uma estrutura impressa em relevo básica tem que ser usada. A matriz de tinta disposta em um substrato pode ser usada para substituição de uma placa de prensa impressa em relevo convencional.
[0133] Os princípios importantes de modalidades da invenção também podem ser usados para a formação de uma estrutura de su- perfície impressa em relevo pela aplicação de pequenas partículas du- ras em uma superfície, antes da etapa de prensagem e remoção das partículas após a prensagem. As partículas podem ser posicionadas digitalmente. Um padrão de aglutinante ou uma imagem pode ser for- mado digitalmente em um substrato, por um cabeçote de tinta que apenas aplique um aglutinante que pode compreender água. O subs- trato pode ser uma camada de pó, um papel de superposição, ou uma película termoplástica ou similar. O aglutinante líquido pode conectar as partículas direta ou indiretamente por uma reação com um agluti- nante, tal como, por exemplo, uma resina de formaldeído de melami- na, que pode ser incluída na superfície ou nas partículas duras. As pe- quenas partículas duras são dispersas randomicamente por um dispo- sitivo de dispersão sobre o padrão de aglutinante. O aglutinante co- necta algumas partículas que formam o mesmo padrão que o agluti- nante líquido, enquanto outras partículas não ligadas são removidas, por exemplo, por correntes de ar. As partículas remanescentes for- mam uma estrutura de projeção similar à tinta curável curada. O subs- trato, depois disso, é prensado e curado, e as partículas duras são prensadas na superfície. As partículas duras, depois disso, são remo- vidas, por exemplo, mecanicamente, por calor, correntes de ar ou qui- micamente. As partículas duras podem ser areia, óxido de alumínio ou outros minerais. Mesmo sal ou açúcar pode ser usado e uma remoção final pode ser realizada pela fusão das partículas com água. O agluti- nante pode ser aplicado digitalmente, antes ou depois da dispersão das partículas duras. EXEMPLO:
[0134] Uma imagem digital foi aplicada em uma camada de super-
fície à base de pó de um painel compreendendo um material de placa de HDF como um núcleo.
O pó foi uma mistura de fibras de madeira (40%), partículas de alumínio (10%) e um pó de resina de formaldeído de melamina (50%). A imagem foi criada e injetada no pó com uma impressora de passe única compreendendo 5 cabeçotes de impressão piezo fixos.
A tinta foi uma tinta à base de água compreendendo pig- mentos coloridos.
Um cabeçote de impressão piezo com um tamanho de gota de 30 picolitros foi usado para aplicação de um padrão de ma- triz com tinta curável compreendendo um poliuretano (PU) curado com UV à base de água em um lado traseiro de uma película de alumínio.
O padrão de matriz de PU foi o mesmo que a estrutura de grão de madeira da imagem digital.
O padrão de matriz de PU foi curado em um forno de UV para uma matriz de tinta.
A película de alumínio foi posicionada acima da impressão digital, de modo que a matriz de tinta e a imagem digital estivessem em alinhamento com cada outra.
O pai- nel e a película de alumínio com a matriz de tinta foram prensados em uma prensa com uma pressão de 40 kg/cm2 (3,923 MPa), durante 30 segundos, e aquecidos a 160 graus Celsius.
A matriz de alumínio foi removida após a prensagem.
Um design de superfície em alinhamento impressa em relevo perfeito foi obtido com um nível de brilho básico que correspondeu à estrutura de superfície da película de alumínio.

Claims (22)

REIVINDICAÇÕES
1. Método de formação de uma superfície impressa em re- levo (16) em um painel de construção (1), caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: • formação de uma matriz de tinta (41, 41a, 41b) que tem uma extensão horizontal e uma vertical pela aplicação de uma tinta curável (25, 25a, 25b) em uma camada de superfície (2) do painel de construção (1) por meio de um cabeçote de tinta digital (30), • formação de uma cavidade (37) na camada de superfí- cie (2) pela prensagem da matriz de tinta (41, 41a, 41b) contra a ca- mada de superfície (2), desse modo, se formando uma superfície im- pressa em relevo (16) do painel de construção (1), e • remoção da matriz de tinta (41, 41a, 41b) da superfície impressa em relevo (16).
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o painel de construção (1) ser um painel de piso.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracte- rizado pelo fato de a camada de superfície (2) compreender uma ca- mada decorativa (5) com uma impressão (P), preferencialmente uma impressão (P) digital.
4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de a cavidade (37) estar em alinhamento com a impressão (P).
5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de o cabeçote de tinta digital (30) ser um cabeçote piezo.
6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de a tinta curável (25) ser um ma- terial de polímero, preferencialmente um material de polímero de cura com UV.
7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de ainda compreender a cura da tinta curável para a formação da matriz de tinta (41).
8. Conjunto de painéis de construção (1) que tem uma ca- mada de superfície (2) que compreende uma camada decorativa (5) e uma camada superior impressa em relevo (16), caracterizado pelo fato de: a camada decorativa (5) compreender uma impressão vari- ável (P), a camada superior impressa em relevo (16) compreender uma impressão em relevo básica (17) que é essencialmente idêntica ao conjunto de painéis de construção (1) e uma impressão em relevo variável (19) que é distinguível para cada painel de construção, em que a impressão em relevo variável (19) está em alinhamento com a impressão variável (P).
9. Painéis de construção, de acordo com a reivindicação 8, caracterizados pelo fato de os painéis de construção (1) serem painéis de piso.
10. Painéis de construção, de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizados pelo fato de a impressão variável (P) ser uma im- pressão digital.
11. Painéis de construção, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 10, caracterizados pelo fato de a impressão em relevo básica (17) ser formada em alinhamento com um design básico da camada decorativa (5).
12. Painéis de construção, de acordo com a reivindicação 11, caracterizados pelo fato de o design básico da camada decorativa (5) ser uma impressão (P), preferencialmente uma impressão digital.
13. Painéis de construção, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 12, caracterizados pelo fato de os painéis de construção serem configurados com uma superfície impressa em rele- vo que permite que uma área de piso de mais do que em torno de 10 m2, preferencialmente de mais do que em torno de 15 m2, seja instala- da, onde todos os painéis de construção têm estruturas de superfície diferentes.
14. Método de formação de uma matriz para a formação de uma superfície impressa em relevo (16) em um painel de construção (1), caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: - provisão de uma matriz compreendendo uma película (40) com uma parte inferior compreendendo uma superfície de liberação que, durante uma prensagem, está em contato com uma superfície do painel de construção (1), e que evita que a matriz se ligue à superfície do painel de construção, preferencialmente uma superfície de termofi- xação ou termoplástica do painel de construção, e - aplicação de uma tinta curável (25) por meio de um cabe- çote de tinta digital (30) em uma parte superior da película (40) que não está em contato com a superfície do painel de construção (1), desse modo, se formando uma matriz de tinta (41) na película (40).
15. Matriz, caracterizada pelo fato de ser para a formação de uma superfície impressa em relevo (16) em um painel de constru- ção produzido de como definido na reivindicação 14.
16. Método de formação de uma superfície impressa em re- levo (16) em um painel de construção (1), caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: • provisão de uma película (40); • formação de uma matriz de tinta (41) que tem uma ex- tensão horizontal e uma vertical pela aplicação de uma tinta curável (25) em uma parte superior da película (40) por meio de um cabeçote de tinta digital (30); • formação de uma cavidade (37) em uma camada de superfície (2) do painel de construção (1) pela prensagem de uma par- te inferior da película e da matriz de tinta (41) localizada na parte supe- rior da película contra a camada de superfície (2) do painel de constru- ção (1), desse modo se formando uma superfície impressa em relevo (16) do painel de construção (1); e • remoção da película da matriz de tinta (41) da superfície impressa em relevo (16).
17. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracteriza- do pelo fato de o painel de construção (1) ser um painel de piso.
18. Método, de acordo com a reivindicação 16 ou 17, carac- terizado pelo fato de a camada de superfície (2) compreender uma camada decorativa (5) com uma impressão (P), preferencialmente uma impressão (P) digital.
19. Método, de acordo com a reivindicação 18, caracteriza- do pelo fato de a cavidade (37) estar em alinhamento com a impressão (P).
20. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 16 a 19, caracterizado pelo fato de a película (40) ser uma pelícu- la de metal, preferencialmente de alumínio, ou de plástico.
21. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 16 a 20, caracterizado pelo fato de a camada de superfície (2) do painel de construção (1) compreender uma resina de termofixação, preferencialmente uma resina de formaldeído de melamina.
22. Matriz básica (40a) para a formação de uma impressão em relevo em uma superfície (2) de um painel de construção (1), em que a matriz básica é uma folha de alumínio ou plástico ou um papel revestido, a matriz básica caracterizada pelo fato de compreender: uma parte inferior pretendida para ser prensada e liberada da superfície (2) do painel de construção (1), uma parte superior que é pretendida para não estar em contato com a superfície (2) do painel de construção (1), e projeções (41) pretendidas durante uma operação de pren- sagem para deformarem a matriz básica (40a) e para a criação de ca- vidades (37) na superfície (2) do painel de construção (1).
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