BR112014030656B1 - Dispositivos de ingresso de tubo de derivação e método de enchimento com cascalho - Google Patents

Dispositivos de ingresso de tubo de derivação e método de enchimento com cascalho Download PDF

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Abstract

dispositivo de ingresso de montagem de tubo de derivação. trata-se de um dispositivo de ingresso de tubo de derivação que compreende uma ou mais portas de admissão, um revestimento disposto pelo menos parcialmente em torno de um tubular de furo de poço, e um tubo de derivação em comunicação fluida com a câmara. o revestimento define uma câmara entre o revestimento e o tubular de furo de poço, e a câmara está em comunicação fluida com as uma ou mais portas de entrada.

Description

FUNDAMENTOS
[001] Durante a completação de um poço de petróleo e/ou gás, uma coluna de invólucro protetor pode ser conduzida para dentro do furo de poço seguida por tubagem de produção dentro do invólucro. O invólucro pode ser perfurado através de uma ou mais zonas de produção para permitir que fluidos de produção entrem no invólucro do furo. Durante a produção do fluido de formação, areia de formação pode ser arrastada para dentro do trajeto de fluxo. A areia de formação tende a ser relativamente fina e pode erodir componentes de produção no trajeto de fluxo. Em alguma completações, o furo de poço fica sem invólucro, e é estabelecida uma face aberta através da zona de suporte de petróleo ou gás. Essas disposições de furo de poço aberto (sem invólucro) são utilizadas tipicamente, por exemplo, em poços de água, poços de teste, e completações de poço horizontal.
[002] Quando se espera que seja encontrada areia de formação, uma ou mais telas de areia podem ser instaladas no trajeto de fluxo entre a tubagem de produção e o invólucro perfurado (com invólucro) e/ou a face aberta de furo de poço (sem invólucro). Costumeiramente um tampão expansível é instalado acima da tela de areia para selar o anel na zona onde os fluidos de produção fluem para dentro da tubagem de produção. Então o anel em volta da tela pode ser enchido com uma areia relativamente grossa (ou cascalho) a qual atua como um filtro para reduzir a quantidade de areia fina de formação que chega à tela. A areia de enchimento é bombeada para baixo na coluna de trabalho em uma pasta de água e/ou gel e preenche o anel entre a tela de areia e o invólucro/reservatório do poço. Em instalações de poço nas quais a tela fica suspensa em um furo aberto sem invólucro, o enchimento de areia ou cascalho pode servir para suportar a formação circundante não consolidada.
[003] Durante o processo de enchimento de areia, podem ser formadas "obstruções" anulares de areia em volta da montagem de tela de areia que podem impedir a circunscrição completa da estrutura da tela com areia de enchimento no poço completo. Essa cobertura incompleta de estrutura da tela pela areia de enchimento pode deixar uma porção axial da tela de areia exposta à areia fina de formação, em que desse modo baixa indesejavelmente a eficiência total de filtragem da estrutura de tela de areia.
[004] Uma abordagem convencional para superar esse problema de ligação de areia de enchimento tem sido fornecer cada seção de filtro geralmente tubular com uma série de tubos de derivação que se estendem longitudinalmente através da seção de filtro. Na estrutura de tela de areia montada, a série de tubos de derivação forma um trajeto de fluxo que se estende ao longo do comprimento inteiro da estrutura de tela de areia. O trajeto de fluxo opera para permitir que o afluxo de pasta de areia/gel de enchimento ultrapasse quaisquer obstruções de areia que podem ser formadas e permite que a pasta entre no anel entre o invólucro/reservatório sob uma obstrução de areia, em que desse modo forma o enchimento de areia desejado sob a mesma.
SUMÁRIO
[005] Em uma modalidade, um dispositivo de ingresso de tubo de derivação compreende uma ou mais portas de admissão, um revestimento disposto pelo menos parcialmente em torno de um tubular de furo de poço, e um tubo de derivação em comunicação fluida com a câmara. O revestimento define uma câmara entre o revestimento e o tubular de furo de poço, e a câmara ficam em comunicação fluida com as uma ou mais portas de admissão.
[006] Em uma modalidade, um dispositivo de ingresso de tubo de derivação compreende uma pluralidade de portas de admissão, um revestimento disposto, pelo menos parcialmente, em torno de um tubular de furo de poço, uma ou mais divisórias, e um ou mais tubos de derivação. As uma ou mais divisórias definem uma pluralidade de câmaras entre o revestimento e o tubular de furo de poço. Cada câmara da pluralidade de câmaras fica em comunicação fluida com uma ou mais da pluralidade de portas de admissão, e cada um dos um ou mais tubos de derivação fica em comunicação fluida com pelo menos uma dentre a pluralidade de câmaras.
[007] Em uma modalidade, um método de enchimento de cascalho compreende passar uma pasta através de uma ou mais portas de admissão, receber a pasta dentro de uma câmara em comunicação fluida com as uma ou mais portas de admissão, passar a pasta da câmara para dentro de um ou mais tubos de derivação, e dispor a pasta em torno de uma montagem de tela de areia. A câmara é definida por um revestimento disposto, pelo menos parcialmente, em torno de um tubular de furo de poço, e os um ou mais tubos de derivação ficam em comunicação fluida com a câmara.
[008] Esses e outros recursos serão entendidos mais claramente a partir da descrição detalhada a seguir tomada em conjunto com os desenhos e reivindicações anexos.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[009] Para um entendimento mais completo da presente revelação e das vantagens da mesma, agora é feita referência à breve descrição a seguir, tomada em conexão com os desenhos anexos e descrição detalhada:A Figura 1 é uma vista de recorte de uma modalidade de um furo sistema de recondicionamento de poço de acordo com uma modalidade.A Figura 2 é uma vista em corte transversal de uma modalidade de um dispositivo de ingresso.A Figura 3 é outra vista em corte transversal de uma modalidade de um dispositivo de ingresso.A Figura 4 é ainda outra vista em corte transversal de uma modalidade de um dispositivo de ingresso.A Figura 5A é uma vista esquemática isométrica de uma modalidade de um dispositivo de ingresso.A Figura 5B é uma vista em corte transversal de uma modalidade de um dispositivo de ingresso.A Figura 5C é outra vista de recorte parcial isométrica de uma modalidade de um dispositivo de ingresso.A Figura 6 é uma vista esquemática isométrica de uma modalidade de um dispositivo de ingresso.As Figuras 7A e 7B são vistas em corte transversal de uma modalidade de um dispositivo de ingresso.A Figura 8A é outra vista esquemática isométrica de uma modalidade de um dispositivo de ingressoA Figura 8B é uma vista em corte transversal de uma modalidade de um dispositivo de ingresso. A Figura 9 é uma vista em corte transversal de uma modalidade de um dispositivo de ingresso.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES
[010] Nos desenhos e descrição que seguem, partes semelhantes são tipicamente marcadas por todo o relatório descritivo e desenhos com os mesmos numerais de referência, respectivamente. Os desenhos nas figuras não estão necessariamente em escala. Certas características da invenção podem ser mostradas exageradas em escala ou de alguma forma esquemática e alguns detalhes de elementos convencionais podem não ser mostrados no interesse de clareza e concisão.
[011] A menos que especificado em contrário, qualquer uso de qualquer forma dos termos "conectar", "engatar", "acoplar", "juntar" ou qualquer outro termo que descreva uma interação entre elementos não se destina a limitar a interação a interação direta entre os elementos e também pode incluir interação indireta entre os elementos descritos. Na discussão a seguir e nas reivindicações, os termos "que inclui" e "que compreende" são usados de uma forma aberta, e, portanto devem ser interpretados com o significado de "que inclui, mas não limitado a ...". Referências a acima ou abaixo serão feitas para propósitos de descrição com "para cima", "superior", "a montante" ou "acima" significando em direção à superfície do furo de poço e com "para baixo", "inferior", "a jusante" ou "abaixo" significando em direção à extremidade terminal do poço, independentemente da orientação do furo de poço. Referências a interno ou externo serão para propósitos de descrição com "dentro", "interno" ou "para dentro" significando em direção ao eixo geométrico central longitudinal do furo de poço e/ou do tubular de furo de poço, e "fora", "externo" ou "para fora" significando em direção à parede do furo de poço. Como usado neste documento, o termo "longitudinal", "longitudinalmente", "axial" ou "axialmente" se referem a um eixo geométrico substancialmente alinhado com o eixo geométrico central do tubular de furo de poço, e "radial" ou "radialmente" se referem a uma direção perpendicular ao eixo geométrico longitudinal. As várias características mencionadas acima, bem como outros recursos e características descritos em mais detalhes abaixo, ficarão prontamente evidentes para os indivíduos versados na técnica com o auxílio dessa revelação em consequência da leitura da detalhada descrição das modalidades a seguir, e por referência aos desenhos anexos.
[012] Quando um sistema de tela de areia que compreende tubos de derivação é instalado dentro do furo de poço, é difícil orientar o sistema de tela de areia em qualquer configuração particular. Por exemplo, quando o sistema de tela de areia é instalado dentro de uma seção desviada ou horizontal do furo de poço, os tubos de derivação podem ser orientados no lado alto do furo de poço ou no lado baixo do furo de poço. Em alguns casos, o comprimento inteiro do sistema pode ser torcido para alguns graus, fazendo com que seja difícil saber onde a entrada para qualquer tubo de derivação particular está localizada (por exemplo, no lado alto ou no lado baixo do furo de poço). Durante o curso da operação de enchimento de cascalho, bloqueios (por exemplo, obstruções de areia, depósitos de areia, acúmulos de restos, e similares) podem se formar na ou próximos à entrada da montagem do tubo de derivação. Esses bloqueios podem tender a formar no lado baixo do furo de poço, e se a entrada para a montagem do tubo de derivação estiver localizada no lado baixo do furo de poço, a entrada para os tubos de derivação pode ser bloqueada, impedindo o fluxo para dentro da montagem do tubo de derivação.
[013] A fim de abranger o potencial para bloqueios, podem ser fornecidos trajetos de fluxo alternativos pelos dispositivos de ingresso descritos neste documento que podem permitir que um fluido entre nos tubos de derivação mesmo se tiver se formado um bloqueio sobre uma porção da área de entrada do tubo de derivação. Os trajetos de fluxo alternativos geralmente representam um fluxo de fluido indireto para dentro da montagem do tubo de derivação, o que pode ser benéfico para desviar ou evitar quaisquer bloqueios. Por exemplo, podem ser fornecidas uma ou mais portas para permitir acesso a uma câmara. Embora a câmara possa ser formada por qualquer quantidade de recursos, a câmara pode ser formada por um revestimento disposto pelo menos parcialmente em torno de um tubular de furo de poço. As portas podem ser separadas em qualquer porção do revestimento para permitir que alguma porção das portas fique livre de qualquer bloqueio. A câmara pode então fornecer comunicação fluida para dentro da montagem do tubo de derivação. Consequentemente, as portas e a câmara podem fornecer um trajeto indireto de fluxo (por exemplo, trajetos de fluxo alternativos) para dentro da montagem do tubo de derivação no caso dos bloqueios. Como outro exemplo, podem ser usados um ou mais defletores dentro de uma câmara. Os defletores podem fornecer um regime de fluxo dentro da câmara projetado para limpar quaisquer bloqueios da câmara, e fornecer um trajeto de fluxo para a montagem do tubo de derivação. Outros projetos podem incluir o uso de aberturas diretas para dentro dos tubos de derivação a partir da câmara adicionalmente a exposição direta dos tubos de derivação para o exterior do dispositivo de ingresso. Essas aberturas podem fornecer trajetórias alternativas no caso de um bloqueio impedir o fluxo diretamente para dentro dos tubos de derivação no exterior do dispositivo de ingresso. Tubos de extensão opcionais podem ser fornecidos para fornecer trajetos de fluxo alternativos ainda adicionais por toda a câmara, permitindo que um ou mais trajetos de fluxo fiquem livres de qualquer bloqueio que possa se formar.
[014] Os trajetos de fluxo alternativos também podem incluir o uso de múltiplas câmaras dispostas paralelamente. Podem ser usadas múltiplas admissões com as câmaras onde as admissões possam ser separadas circunferencialmente. Pelo menos um tubo de derivação pode ser conectado a cada câmara, permitindo um trajeto de fluxo alternativo mesmo se uma câmara inteira for bloqueada. De maneira similar, as câmaras múltiplas podem ser dispostas em série. Cada uma das câmaras pode então atuar para filtrar qualquer areia, cascalho ou restos e limitar a extensão para a qual um bloqueio poderia se formar adjacente às admissões do tubo de derivação. Cada uma dessas opções é discutida em maiores detalhes neste documento.
[015] Com referência à Figura 1, é mostrado um exemplo de um ambiente operacional de furo de poço no qual pode ser usada uma montagem de tela de poço. Como retratado, o ambiente operacional compreende uma sonda de recondicionamento do poço e/ou perfuração 106 que é posicionada sobre a superfície da terra 104 e se estende sobre e em volta de um furo de poço 114 que penetra uma formação subterrânea 102 com o propósito de recuperar hidrocarbonetos. O furo de poço 114 pode ser perfurado para dentro da formação subterrânea 102 com o uso de qualquer técnica de perfuração adequada. O furo de poço 114 se estende de forma substancialmente vertical para longe da superfície da terra 104 sobre uma porção vertical de furo de poço 116, desvia da vertical relativo à superfície da terra 104 sobre uma porção desviada de furo de poço 136, e muda para uma porção horizontal de furo de poço 118. Em ambientes operacionais alternativos, todo ou porções de um furo de poço podem ser verticais, desviadas em qualquer ângulo adequado, horizontais, e/ou curvas. O furo de poço pode ser um furo de poço novo, um furo de poço existente, um furo de poço reto, um furo de poço de alcance estendido, um furo de poço com desvio, um furo de poço multilateral, e outros tipos de furo de poços para perfuração e completação de uma ou mais zonas de produção. Adicionalmente, o furo de poço pode ser usado tanto para poços de produção como poços de injeção. O furo de poço também pode ser usado para propósitos diferentes de produção de hidrocarboneto tal como recuperação geotérmica e similares.
[016] Um tubular de furo de poço 120 pode ser abaixado para dentro da formação subterrânea 102 para uma variedade de processos de perfuração, completação, recondicionamento, tratamento, e/ou produção por toda a vida do furo de poço. A modalidade mostrada na Figura 1 ilustra o tubular de furo de poço 120 na forma de uma coluna de montagem de completação que compreende uma montagem de tela de poço 122 que compreende uma montagem do tubo de derivação disposta no furo de poço 114. Deve ser entendido que o tubular de furo de poço 120 é aplicável igualmente a qualquer tipo de tubular de furo de poços sendo inseridos em um furo de poço incluindo como exemplos não limitantes tubo de perfuração, invólucro, coluna auxiliar de revestimentos, tubagem articulada, e/ou tubagem enrolada. Adicionalmente, o tubular de furo de poço 120 pode operar em qualquer das orientações de furo de poço (por exemplo, vertical, desviada, horizontal, e/ou curva) e/ou tipos descritos neste documento. Em uma modalidade, o furo de poço pode compreender invólucro de furo de poço 112, o qual pode ser cimentado no lugar em pelo menos uma porção do furo de poço 114.
[017] Em uma modalidade, o tubular de furo de poço 120 pode compreender uma coluna de montagem de completação que compreende uma ou mais ferramentas de fundo de poço (por exemplo, dispositivos de isolamento zonal 117, telas e/ou montagens de coluna auxiliar de revestimento ranhuradas 122, válvulas, etc.). As uma ou mais ferramentas de fundo de poço pode assumir várias formas. Por exemplo, um dispositivo de isolamento zonal 117 pode ser usado para isolar as várias zonas dentro de um furo de poço 114 e pode incluir, porém sem limitação, um tampão expansível (por exemplo, tampão expansível de produção, tampão expansível de enchimento de cascalho, tampão expansível de frac-pac (fraturamento-enchimento), etc.). Embora a Figura 1 ilustre uma única montagem de tela 122, o tubular de furo de poço 120 pode compreender uma pluralidade de montagens de tela 122. Os dispositivos de isolamento zonal 117 podem ser usados entre várias das montagens de tela 122, por exemplo, para isolar diferentes zonas ou intervalos de enchimento de cascalho ao longo o furo de poço 114 umas das outras.
[018] A sonda de recondicionamento e/ou perfuração do poço 106 pode compreender uma torre de perfuração 108 com um piso da sonda 110 através do qual o tubular de furo de poço 120 se estende para baixo da sonda de perfuração 106 para dentro do furo de poço 114. A sonda de recondicionamento do poço e/ou perfuração 106 pode compreender um guincho acionado por motor e outro equipamento associado para transportar o tubular de furo de poço 120 para dentro do furo de poço 114 para posicionar o tubular de furo de poço 120 em uma profundidade selecionada. Embora o ambiente operacional retratado na Figura 1 se refira a uma sonda de recondicionamento do poço e/ou perfuração estacionária 106 para transportar o tubular de furo de poço 120 dentro de um furo de poço baseado em terra 114, em modalidades alternativas, sondas móveis de recondicionamento do poço, unidades de recondicionamento de furo de poço (tais como unidades de tubagem enrolada), e similares podem ser usadas para transportar o tubular de furo de poço 120 dentro do furo de poço 114. Deve ser entendido que um tubular de furo de poço 120 pode ser usado alternativamente em outros ambientes operacionais, tais como dentro de um ambiente operacional de furo de poço marítimo.
[019] Durante o uso, a montagem de tela 122 pode ser posicionada no furo de poço 114 como parte da coluna de tubular de furo de poço 120 adjacente a uma formação de suporte de hidrocarboneto. Um anel 124 é formado entre a montagem de tela 122 e o furo de poço 114. A pasta de cascalho 126 pode se deslocar através do anel 124 entre a montagem de tela de poço 122 e a parede de furo de poço 114 quando a mesma é bombeada para baixo do furo de poço em volta da montagem de tela 122. Em consequência de encontrar uma seção da formação subterrânea 102 que inclui uma área de material altamente permeável 128, a área altamente permeável 128 pode puxar o líquido da pasta, para desse modo desidratar a pasta. Quando a pasta desidrata na área permeável 128, as partículas sólidas restantes formam uma obstrução de areia 130 e impedem preenchimento adicional do anel 124 com cascalho.
[020] Como mostrado esquematicamente na Figura 1, uma montagem do tubo de derivação pode compreender um ou mais tubos de derivação usados para criar um percurso alternativo para o cascalho em volta da obstrução de areia 130. Como usado neste documento, os tubos de derivação podem incluir tanto tubos de transporte e tubos de enchimento. Os tubos de transporte 132 e tubos de enchimento 150 podem formar uma estrutura de derivação ao longo o comprimento de uma montagem de tela 122 com os um ou mais tubos de transporte 132 que formam a linha de tronco e os um ou mais tubos de enchimento 150 que formam as linhas de derivação. Os tubos de derivação podem ser colocados sobre o lado externo do tubular de furo de poço 120 ou conduzido ao longo o interior do mesmo. Durante o uso, a configuração de derivação dos tubos de transporte 132 e tubos de enchimento 150 podem fornecer a trajetória fluida para uma pasta para ser desviada em volta de uma obstrução de areia. Em consequência da formação de uma obstrução de areia, uma contrapressão gerada pelo bloqueio pode fazer com que a pasta que transporta a areia a ser desviada através dos um ou mais dispositivos de ingresso 152 e para dentro dos tubos de transporte 132 Até desviar a obstrução de areia. A pasta pode então sair dos um ou mais tubos de transporte 132 para dentro dos um ou mais tubos de enchimento 150. Enquanto flui através dos um ou mais tubos de enchimento 150, a pasta pode passar através das perfurações em amos os tubos de enchimento 150 e de um revestimento externo, se presente, e para dentro do anel 124.
[021] Em uma modalidade, o dispositivo de ingresso 152 é configurado para fornecer um ingresso para a pasta na montagem do tubo de derivação. O dispositivo de ingresso 152 pode servir para fornecer uma trajetória alternativa para a pasta entrar na montagem do tubo de derivação no caso de se formar um bloqueio no ingresso para a montagem do tubo de derivação. Por exemplo, no caso de uma obstrução de areia se formar na ou próximo à entrada para a montagem do tubo de derivação, o dispositivo de ingresso descrito neste documento pode fornecer uma trajetória alternativa para a pasta entrar na montagem do tubo de derivação. Em uma modalidade mostrada na Figura 2, um dispositivo de ingresso 200 pode compreender uma ou mais portas de admissão 202 e um revestimento 204 disposto em torno de um tubular de furo de poço 120. O revestimento 204 define uma câmara 210 entre o revestimento e o tubular de furo de poço 120, e as uma ou mais portas de admissão 202 pode ficar em comunicação fluida com a câmara 210. O tubo de derivação 206 pode também ficar em comunicação fluida com a câmara 210 de modo que o tubo de derivação 206 fique em comunicação fluida com as uma ou mais portas de admissão 202 através da câmara 210.
[022] O tubular de furo de poço 120 pode compreender qualquer daqueles tipos de tubular de furo de poço descritos acima com respeito à Figura 1. Em geral, o tubular de furo de poço 120 compreende um membro geralmente tubular que tem um orifício de fluxo disposto através do mesmo. O tubular de furo de poço 120 pode não ficar em comunicação fluida com a câmara 210 no ou próximo ao dispositivo de ingresso 200, e pode se formar uma superfície substancialmente impermeável.
[023] O revestimento 204 pode compreender uma estrutura geralmente tubular, ou qualquer porção da mesma, que é disposta pelo menos parcialmente em torno do tubular de furo de poço 120. Em uma modalidade, o revestimento 204 pode compreender qualquer cobertura adequada disposta adjacente ao tubular de furo de poço 120 e configurada para formar uma câmara 210 entre o tubular de furo de poço 120 e o revestimento 204. Por exemplo, o revestimento 204 pode compreender uma porção de uma estrutura tubular disposta em torno de uma porção do tubular de furo de poço 120 (por exemplo, em torno de metade do tubular de furo de poço 120), ou o revestimento 204 pode compreender uma estrutura tubular inteira disposta em torno da circunferência inteira do tubular de furo de poço 120. O revestimento 204 pode ser disposto concentricamente em torno do tubular de furo de poço 120. Devido ao alinhamento dos um ou mais tubos de derivação ao longo a superfície externa do tubular de furo de poço 120, o revestimento pode ser disposto excentricamente em torno do tubular de furo de poço 120 para fornecer área adicional para encaminhar os tubos de derivação. O revestimento pode ser retido na posição em torno do tubular de furo de poço 120 com o uso de uma quantidade de configurações. Conforme ilustrado na Figura 2, um primeiro anel de retenção 208 pode ser disposto em torno do tubular de furo de poço 120 e engatar o tubular de furo de poço 120 e o revestimento 204 com o uso de qualquer engate adequado (por exemplo, um engate com rosca, soldado, brasado, etc.). Um segundo anel de retenção pode ser disposto em torno do tubular de furo de poço 120 e separado axialmente do primeiro anel de retenção 208. O segundo anel de retenção 212 pode engatar o tubular de furo de poço 120 e o revestimento 204 com o uso de qualquer engate adequado (por exemplo, um engate com rosca, soldado, brasado, etc.), para, desse modo, definir a câmara 210 entre o tubular de furo de poço 120, o revestimento 204, o primeiro anel de retenção 208 e o segundo anel de retenção 212. Em uma modalidade, a câmara 210 pode fornecer comunicação fluida em torno da circunferência do tubular de furo de poço 120. Podem ser dispostas uma ou mais passagens no segundo anel de retenção 212 para fornecer comunicação fluida entre a câmara 210 e os tubos de derivação. Em uma modalidade, os um ou mais tubos de derivação 206 podem ser acoplados as uma ou mais passagens, e em algumas modalidades, podem ser dispostos através das uma ou mais passagens de modo que uma extremidade 214 do tubo de derivação 206 possa ser disposta dentro da câmara 210. Quando múltiplos tubos de derivação 206 estão presentes, as extremidades 214 dos tubos de derivação podem ser afastadas circunferencialmente em torno do tubular de furo de poço 120. Em uma modalidade, as extremidades dos tubos de derivação 206 podem ser afastadas circunferencialmente de maneira uniforme em torno do tubular de furo de poço 120 (por exemplo, separadas 180 graus para dois tubos de derivação, separadas 120 graus para três tubos de derivação, etc.). Alternativamente, as extremidades 214 dos tubos de derivação podem ser afastadas não uniformemente em torno do tubular de furo de poço 120, por exemplo, para permitir que os tubos de derivação sejam dispostos sobre um lado do tubular de furo de poço em um alinhamento excêntrico.
[024] Embora descrito em termos de anéis de retenção separados 208, 212 sendo usados para engatar e reter o revestimento 204 na posição, os anéis de retenção 208, 212 podem ser formados integralmente com o revestimento 204 e/ou os anéis de retenção 208, 212 podem compreender porções do revestimento 204. Em uma modalidade, o revestimento 204 pode compreender porções de extremidade que são formadas em um ângulo com respeito ao tubular de furo de poço 120, e as porções de extremidade podem ser configuradas para permitir que as porções de extremidade engatem o tubular de furo de poço 120. Por exemplo, os anéis de retenção 208, 212 podem ser substituídos por porções de extremidade do revestimento 204 que são formadas em um ângulo reto com respeito à porção geralmente axial do revestimento que compreende as uma ou mais portas 202. Quaisquer outros ângulos adequados também podem ser usados, e/ou quaisquer outros mecanismos de acoplamento adequados podem ser usados para permitir que o revestimento engate o tubular de furo de poço.
[025] Em uma modalidade, as uma ou mais portas 202 podem compreender uma ou mais perfurações no revestimento 204. Embora o tubular de furo de poço 120 seja ilustrado como sendo perfurado com perfurações geralmente circulares na Figura 2, o tubular de furo de poço 120 pode ser ranhurado e/ou incluir perfurações de qualquer forma desde que as perfurações permitam comunicação fluida da pasta do exterior do dispositivo de ingresso 200 e para dentro da câmara 210. As uma ou mais portas 202 podem ser dispostas sobre pelo menos uma porção do revestimento 204. Em geral, as uma ou mais portas 202 podem ser dispostas sobre uma porção do revestimento 204 suficiente para fornecer comunicação fluida entre o exterior do dispositivo de ingresso 200 e a câmara 210. Em uma modalidade, as uma ou mais portas 202 podem ser dispostas sobre um anel circunferencial em torno do revestimento 204. Em algumas modalidades, as uma ou mais portas 202 podem ser dispostas em faixas longitudinais ao longo do comprimento do revestimento, e podem cobrir substancialmente todo o revestimento 204. Em outras modalidades, as uma ou mais portas 202 podem ser dispostas apenas sobre uma porção do revestimento 204.
[026] As uma ou mais portas 202 podem ser dimensionadas geralmente para permitir que a areia e/ou cascalho dentro da pasta passe através das uma ou mais portas 202 para entrar na montagem do tubo de derivação. Em algumas modalidades, as uma ou mais portas 202 podem ser limitadas em tamanho para impedir que elementos adicionais diferentes da areia e/ou cascalho dentro da pasta passem para dentro da câmara 210. Em uma modalidade, as uma ou mais portas podem ser configuradas para impedir que material particular ou quaisquer outros componentes maiores do que o tamanho da abertura do bico e/ou porta de saída na porção de saída da montagem do tubo de derivação passem através do dispositivo de ingresso 200 (por exemplo, passem para dentro da câmara 210). Isso pode permitir que o dispositivo de ingresso atue como um elemento filtrante para impedir o potencial obstrução do bico e/ou aberturas de saída. Adicionalmente, a quantidade e tamanho das portas 202 podem ser selecionados para fornecer uma área total de seção transversal que seja maior do que a área transversal de fluxo dos um ou mais tubos de derivação 206. Em uma modalidade, a razão da área total de seção transversal através das uma ou mais portas 202 para a área fluxo de transversal dos um ou mais tubos de derivação 206 pode ser pelo menos em torno de 1,1:1, pelo menos em torno de 1,5:1, pelo menos em torno de 2:1, pelo menos em torno de 3:1 ou pelo menos em torno de 4:1. Em algumas modalidades, a quantidade e tamanho das portas 202 podem ser selecionados para fornecer uma área total de seção transversal disponível para fluxo através das uma ou mais portas em cada lado do dispositivo de ingresso 200 que seja maior do que a área transversal de fluxo dos um ou mais tubos de derivação 206. Em uma modalidade, a razão da área total de seção transversal através das uma ou mais portas 202 em cada lado do dispositivo de ingresso 200 para a área transversal de fluxo dos um ou mais tubos de derivação 206 pode ser pelo menos em torno de 1,05:1, pelo menos em torno de 1,25:1, pelo menos em torno de 1,5:1, pelo menos em torno de 1,75:1 ou pelo menos em torno de 2:1.
[027] Durante o uso, o dispositivo de ingresso ilustrado na Figura 2 pode fornecer um percurso de entrada para os um ou mais tubos de derivação 206 que possa potencialmente evitar sua obstrução. Em consequência da formação de uma obstrução de areia sobre a tela de areia como descrito com respeito à Figura 1, uma contrapressão gerada pelo bloqueio pode fazer com que a pasta que transporta a areia seja desviada através do dispositivo de ingresso 200. A pasta pode entrar nas uma ou mais perfurações 202 e na câmara 210. Uma vez dentro da câmara, a pasta pode entrar no tubo de derivação 206 e ser transportada para dentro do restante da montagem do tubo de derivação. No caso de um bloqueio tal como uma obstrução de areia se formar em volta de uma porção do dispositivo de ingresso 200, a pasta pode ser desviada para as portas 202 no revestimento 204 que ficam expostas para a pasta. As uma ou mais portas 202 podem impedir ou reduzir a formação de bloqueio dentro da câmara 210, para desse modo permitir que a pasta entre nos um ou mais tubos de derivação 206 a despeito do bloqueio.
[028] Outra modalidade de um dispositivo de ingresso 300 é ilustrada na Figura 3. O dispositivo de ingresso 300 é similar ao dispositivo de ingresso 200 da Figura 2, e partes similares não serão discutidas com o intuito de clareza. Nessa modalidade, o dispositivo de ingresso 300 compreende uma ou mais portas de admissão 302 dispostas sobre pelo menos uma porção do revestimento 204, as quais podem ser dispostas em torno do tubular de furo de poço 120. Como com a modalidade ilustrada na Figura 2, o revestimento 204 define uma câmara 210 entre o revestimento 204 e o tubular de furo de poço 120, e as uma ou mais portas de admissão 302 podem ficar em comunicação fluida com a câmara 210. O tubo de derivação 206 também pode ficar em comunicação fluida com a câmara 210 de modo que o tubo de derivação 206 fique em comunicação fluida com as uma ou mais portas de admissão 302 através da câmara 210.
[029] O revestimento 204 pode compreender uma primeira porção 304 que é angulada com respeito ao tubular de furo de poço 120 e configurada para engatar o tubular de furo de poço 120 em uma primeira extremidade 306. A primeira porção 304 pode ter diâmetro que se expande em uma segunda extremidade 308, e o diâmetro externo pode ser o mesmo ou similar ao restante do revestimento 204 na segunda extremidade 308. Embora ilustrado como formando uma forma geralmente frustocônica, quaisquer outras formas adequadas (por exemplo, biselada, cônica, chanfrada, filetada, e similares) podem ser formadas pela primeira porção 304 do revestimento, ou em algumas modalidades, substancialmente todo o revestimento 204.
[030] Em uma modalidade, um segundo anel de retenção 212 pode ser disposto em torno do tubular de furo de poço 120. O segundo anel de retenção 212 pode engatar o tubular de furo de poço 120 e o revestimento 204 com o uso de qualquer engate adequado (por exemplo, um engate com rosca, soldado, brasado, etc.) para, desse modo, definir a câmara 210 entre o tubular de furo de poço 120, o revestimento 204, a primeira porção 304 do revestimento 204, e o segundo anel de retenção 212. Em algumas modalidades, pode ser formada uma segunda extremidade do revestimento adjacente aos um ou mais tubos de derivação 206 de maneira similar à primeira porção 304 do revestimento. Por exemplo, a segunda extremidade pode ser conformada para compreender uma forma geralmente frustocônica ou quaisquer outras formas adequadas (por exemplo, biselada, cônica, chanfrada, filetada, e similares). A segunda extremidade pode compreender opcionalmente uma ou mais portas. A borda não quadrada de pelo menos uma porção do revestimento 204 pode permitir que o dispositivo de ingresso 300 cruze mais facilmente através do furo de poço quando o dispositivo de ingresso 300 for transportado dentro do furo de poço. Adicionalmente, o posicionamento das uma ou mais portas 302 na primeira porção 304 do revestimento 204 pode permitir que a pasta flua na direção axial para entrar mais facilmente na câmara 210.
[031] Durante o uso, o dispositivo de ingresso 300 ilustrado na Figura 3 pode fornecer um percurso de entrada nos um ou mais tubos de derivação 206 que pode potencialmente evitar que os mesmos sejam obstruídos. Em consequência da formação de uma obstrução de areia na tela de areia como descrito com respeito à Figura 1, uma contrapressão gerada pelo bloqueio pode fazer com que a pasta que transporta a areia seja desviada através de dispositivo de ingresso 300. A pasta pode entrar nas uma ou mais perfurações 302 formadas na primeira porção 304 do revestimento 204 e na câmara 210. Uma vez dentro da câmara 210, a pasta pode entrar no tubo de derivação 206 e ser transportada para dentro do restante da montagem do tubo de derivação. No caso de um bloqueio tal como uma obstrução de areia se formar em volta de uma porção do dispositivo de ingresso 200, a pasta pode ser desviada para as portas no revestimento 204 que ficam expostas para a pasta. As uma ou mais portas podem impedir ou reduzir a formação do bloqueio dentro da câmara 210, para desse modo permitir que a pasta entre em um ou mais tubos de derivação 206 a despeito do bloqueio.
[032] Ainda outra modalidade de um dispositivo de ingresso 400 é ilustrada na Figura 4. O dispositivo de ingresso 400 é similar ao dispositivo de ingresso 200 da Figura 2, e partes similares não serão discutidas com o intuito de clareza. Nessa modalidade, o dispositivo de ingresso 400 compreende uma ou mais portas de admissão 402 dispostas em pelo menos uma porção do primeiro anel de retenção 404. Como com a modalidade ilustrada na Figura 2, o revestimento 204 define uma câmara 210 entre o revestimento 204 e o tubular de furo de poço 120, e as uma ou mais portas de admissão 402 podem ficar em comunicação fluida com a câmara 210. O tubo de derivação 206 também pode ficar em comunicação fluida com a câmara 210 de modo que o tubo de derivação 206 fique em comunicação fluida com as uma ou mais portas de admissão 402 através da câmara 210.
[033] Em uma modalidade, o revestimento 204 pode ser retido na posição em torno do tubular de furo de poço 120 com o uso de um primeiro anel de retenção 404 e um segundo anel de retenção 212. O primeiro anel de retenção 404 pode ser o mesmo ou similar ao primeiro anel de retenção discutido com respeito à Figura 2 com a exceção de que as uma ou mais portas 402 podem ser dispostas no primeiro anel de retenção 404 em vez de no revestimento 204. As uma ou mais portas 402 podem compreender orifícios e/ou tubos através do primeiro anel de retenção 404. Por exemplo, as uma ou mais portas 402 podem ter uma razão de seus comprimentos para o diâmetro de maior do que em torno de 1,5:1, maior do que em torno de 2:1, maior do que em torno de 3:1 ou maior do que em torno de 4:1. Em uma modalidade, as uma ou mais portas 402 podem compreender passagens que têm seção transversal geralmente circular, embora em algumas modalidades, as uma ou mais portas possam ter formas quadrada, retangular, oval, triangular ou transversal oblonga. A fim de fornecer as uma ou mais portas 402 com as dimensões apropriadas, o primeiro anel de retenção 404 pode compreender um comprimento axial e altura radial correspondentes para fornecer o tamanho apropriado das uma ou mais portas 402. O uso de portas tubulares pode ajudar a impedir a formação de bloqueios dentro da câmara 210 fornecendo uma trajetória de fluido que tem uma resistência aumentada a fluxo durante as operações iniciais de enchimento de cascalho. Quando a montagem do tubo de derivação é necessária, o uso das uma ou mais portas 402 no primeiro anel de retenção 404 pode permitir que a pasta flua na direção axial para seguir um trajeto de fluxo relativamente reto para dentro da câmara 210 do exterior do dispositivo de ingresso 400.
[034] Durante o uso, o dispositivo de ingresso 400 ilustrado na Figura 4 pode fornecer um percurso de entrada nos um ou mais tubos de derivação 206 que pode evitar potencialmente que os mesmos sejam obstruídos. Quando necessário, a pasta pode entrar nas uma ou mais portas 402 formada no primeiro anel de retenção 404 e na câmara 210. Uma vez dentro da câmara 210, a pasta pode entrar no tubo de derivação 206 e ser transportada para dentro do restante da montagem do tubo de derivação. No caso de um bloqueio tal como uma obstrução de areia se formar em volta de uma porção do dispositivo de ingresso 400, a pasta pode ser desviada para as portas 402 que ficam expostas para a pasta. As uma ou mais portas podem impedir ou reduzir que se forme bloqueio dentro da câmara 210, para desse modo permitir que a pasta entre nos um ou mais tubos de derivação 206 a despeito do bloqueio.
[035] Uma modalidade de um dispositivo de ingresso 500 é ilustrada nas Figuras 5A a 5C. Porções do dispositivo de ingresso 500 são similares ao dispositivo de ingresso 200 da Figura 2, e partes similares não serão discutidas com o intuito de clareza. Nessa modalidade, o dispositivo de ingresso 500 compreende uma ou mais portas de admissão 502 dispostas em pelo menos uma primeira extremidade 504 do dispositivo de ingresso 500. Como com a modalidade ilustrada na Figura 2, o revestimento 204 define uma câmara 210 entre o revestimento 204 e o tubular de furo de poço 120, e as uma ou mais portas de admissão 502 podem ficar em comunicação fluida com a câmara 210. Os um ou mais tubos de derivação 206 também podem ficar em comunicação fluida com a câmara 210 de modo que os tubos de derivação 206 fiquem em comunicação fluida com as uma ou mais portas de admissão 502 através da câmara 210.
[036] Conforme ilustrado na Figura 5B, as uma ou mais portas 502 podem compreender aberturas entre defletores adjacentes 506 para permitir comunicação fluida no interior da câmara 210. Como discutido em mais detalhes neste documento, o revestimento 204 pode ser disposto concentricamente ou excentricamente em torno do tubular de furo de poço 120. Quando o revestimento 204 é disposto excentricamente em torno do tubular de furo de poço 120, as portas correspondentes 502 podem ter tamanhos variados para levar em conta a área de admissão variável disponível entre o revestimento e o tubular de furo de poço 120. Uma ou mais extremidades do revestimento 204 podem ser chanfradas ou conformadas de outra forma para fornecer uma borda não quadrada.
[037] Conforme ilustrado na Figura 5A, um ou mais defletores internos 506 podem ser dispostos dentro da câmara 210. Os defletores 506 podem ser configurados para fornecer um trajeto de fluxo alongado para a pasta passar para dentro da câmara 210. Quando a montagem do tubo de derivação não estiver sendo usada, os defletores 506 podem servir para impedir ou limitar a formação de um bloqueio dentro da câmara 210 desacelerando qualquer fluxo de fluido através dos defletores 206. Quando a montagem do tubo de derivação estiver sendo usada de modo que uma pasta esteja passando através da câmara 210, os defletores 506 podem ser configurados para aumentar a quantidade de fluxo turbulento através do dispositivo de ingresso 500. Esse fluxo turbulento pode servir para arrastar qualquer areia que tenha se estabelecido dentro da câmara 210 com a pasta que passa para dentro da montagem do tubo de derivação. Essa característica autolimpante pode ser vantajosa e remover, pelo menos parcialmente, quaisquer bloqueios que sejam formados no ou próximo ao dispositivo de ingresso 500 durante o uso.
[038] Os um ou mais defletores 506 podem compreender lâminas, placas, e/ou barbatanas que em geral se estendem radialmente e que podem engatar e/ou contatar o tubular de furo de poço 120 e/ou o revestimento 204. Os defletores 506 podem ter uma altura radial e comprimento que sejam muito maiores do que sua largura para desse modo ter uma estrutura relativamente fina, semelhante à placa. Em uma modalidade os defletores 506 podem ser acoplados tanto ao tubular de furo de poço 120 como ao revestimento 204 e podem servir para suportar e reter o revestimento 204 na posição em torno do tubular de furo de poço 120. Qualquer meio adequado de acoplamento dos defletores ao tubular de furo de poço 120 e/ou ao revestimento 204 pode ser usado (por exemplo, colagem, soldagem, presilhas, etc.). Embora ilustrado como uma série de defletores 506, também pode ser usado um único defletor 506 alinhado em uma configuração espiral ou helicoidal com o dispositivo de ingresso 500.
[039] Os defletores 506 podem ser dispostos em pelo menos uma porção da câmara 210. A fim de auxiliar a impedir a formação de bloqueio dentro da câmara 210, os defletores 506 podem ser dispostos adjacentes à primeira extremidade 504 do dispositivo de ingresso 500 que compreende as uma ou mais portas 502. Os defletores 506 podem se estender da primeira extremidade 504 para dentro da câmara uma distância suficiente para fornecer um fluxo turbulento da pasta antes de entrar nos um ou mais tubos de derivação 206. Em uma modalidade, os defletores 506 podem se estender sobre pelo menos em torno de 10%, pelo menos em torno de 20%, pelo menos em torno de 30%, pelo menos em torno de 40% ou pelo menos em torno de 50% do comprimento axial da câmara 210.
[040] Os defletores 506 geralmente podem ficar alinhados em um ângulo não paralelo ao eixo geométrico longitudinal do tubular de furo de poço 120 (ou seja, a direção axial). Por exemplo, os defletores 506 podem ficar alinhados em um normal ângulo ao eixo geométrico longitudinal. Em algumas modalidades, os defletores 506 podem ficar alinhados em um ângulo não normal e um ângulo não paralelo ao longitudinal eixo geométrico (por exemplo, entre 90 graus e 0 grau com respeito ao eixo geométrico longitudinal). Em uma modalidade, cada um dos defletores 506 pode ficar alinhado aproximadamente no mesmo ângulo com respeito ao eixo geométrico longitudinal ou um ou mais dos defletores pode ficar alinhado em ângulos diferentes com respeito ao eixo geométrico longitudinal. Quando os defletores 506 ficam alinhados aproximadamente no mesmo ângulo com respeito ao eixo geométrico longitudinal, os defletores 506 podem ser configurados para produzir um fluxo de fluido em redemoinho em torno do tubular de furo de poço 120. Por exemplo, os defletores 506 ilustrados na Figura 5A podem dirigir o fluxo em um padrão em redemoinho em torno do tubular de furo de poço 120. Esse alinhamento pode servir para remover um bloqueio em qualquer ponto em torno da circunferência da câmara 210.
[041] As extremidades 508 dos um ou mais tubos de derivação 206 podem se estender para dentro da câmara 210 para receber a pasta uma vez que a mesma tenha passado através dos um ou mais defletores 506. A área de fluxo disponível através das extremidades 508 dos tubos de derivação 206 podem ser maiores do que a área de fluxo através dos tubos de derivação 206 eles mesmos a jusante do dispositivo de ingresso 500 para fornecer uma área de coleta maior dentro dos tubos de derivação 206. Como discutida acima com respeito à Figura 2, as extremidades dos tubos de derivação 508 podem ser separadas de maneira uniforme circunferencialmente em torno do tubular de furo de poço 120 (por exemplo, separadas 180 graus para dois tubos de derivação, separadas 120 graus para três tubos de derivação, etc.), ou as extremidades 508 dos tubos de derivação podem ser separadas não uniformemente em torno do tubular de furo de poço 120.
[042] Conforme ilustrado na Figura 5C, o dispositivo de ingresso 500 pode fornecer um percurso de entrada nos um ou mais tubos de derivação 206 que pode evitar potencialmente que os mesmos sejam obstruídos. Quando necessário, a pasta pode entrar nas uma ou mais portas 502 formadas entre defletores adjacentes 506 e passar para dentro da câmara 210. Em uma modalidade, a pasta pode então seguir um trajeto de fluxo 510 através dos defletores e para dentro da extremidade 508 dos tubos de derivação 206. Em algumas modalidades, a pasta pode seguir um trajeto de fluxo em redemoinho 512 através dos defletores e para dentro da extremidade 508 dos tubos de derivação 206. A seleção do trajeto de fluxo 510, 512 pode ser baseada no projeto e configuração dos defletores dentro da câmara 210. A pasta então pode entrar nos um ou mais tubos de derivação 206 e ser transportada para dentro do restante da montagem do tubo de derivação. No caso de um bloqueio tal como uma obstrução de areia se formar em volta de uma porção do dispositivo de ingresso 500, os defletores 506 podem criar um padrão de fluxo dentro da câmara 210 configurado para remover e/ou desviar do bloqueio.
[043] Outra modalidade de um dispositivo de ingresso 600 é ilustrada na Figura 6. O dispositivo de ingresso 600 é similar ao dispositivo de ingresso 200 da Figura 2, e partes similares não serão discutidas com o intuito de clareza. Nessa modalidade, o dispositivo de ingresso 600 compreende uma ou mais portas de admissão 602 dispostas em uma extremidade 606 do revestimento 204 e/ou em um anel de retenção. Como com a modalidade ilustrada na Figura 2, o revestimento 204 define uma câmara 210 entre o revestimento 204 e o tubular de furo de poço 120, e as uma ou mais portas de admissão 602 podem ficar em comunicação fluida com a câmara 210. A extremidade 604 dos um ou mais tubos de derivação 206 pode se estender através da extremidade 606 do revestimento 204 e ficar em comunicação fluida com o exterior do dispositivo de ingresso 600. Uma ou mais portas internas 608 podem ser fornecidas nos um ou mais tubos de derivação 206 dentro da câmara 210 para fornecer comunicação fluida entre a câmara 210 e os um ou mais tubos de derivação 206 dentro da câmara 210.
[044] Conforme ilustrado na Figura 6, as uma ou mais portas de admissão 602 podem ser disposto em uma extremidade 606 do revestimento 204 e/ou em um anel de retenção. As uma ou mais portas 602 podem fornecer uma trajetória de comunicação fluida para o interior da câmara 210, e pode ser usada qualquer quantidade e combinação de formas e/ou tamanhos de portas. Embora ilustrado como sendo dispostas na extremidade 606 do revestimento 204, as uma ou mais portas 602 podem alternativa ou adicionalmente ser dispostas na superfície externa do revestimento 204. Em uma modalidade, a câmara 210 pode fornecer comunicação fluida em volta da circunferência do tubular de furo de poço 120, e as uma ou mais portas 602 então podem ficar em comunicação fluida com a câmara 210 em torno da circunferência inteira do tubular de furo de poço 120.
[045] Os um ou mais tubos de derivação 206 podem se estender através do revestimento 204 e da câmara 210 para ter uma ou mais extremidades 604 dos tubos de derivação 206 abertas para o exterior do dispositivo de ingresso 600. As extremidades abertas 604 podem ser os pontos de entrada primários para a pasta entrar nos tubos de derivação 206. Além das uma ou mais extremidades 604, uma ou mais portas interiores 608 podem ser fornecidas nos tubos de derivação 206 dentro da câmara 210. As uma ou mais portas interiores 608 podem ser iguais ou similares a qualquer uma das portas reveladas no presente documento em relação às portas no revestimento 204. A combinação das uma ou mais portas 602 através do revestimento 204, da câmara 210, e das uma ou mais portas interiores 608 pode fornecer um trajeto alternativo para que um fluido (por exemplo, a pasta) entre nos um ou mais tubos de derivação 206.
[046] Em uma modalidade, um ou mais tubos de extensão opcionais 610 pode ser acoplado a uma ou mais dentre as portas interiores 608 e fornecer comunicação fluida entre a porta interior correspondente 608 e a extremidade do tubo de extensão 610 dentro da câmara 210. Os tubos de extensão 610 podem compreender qualquer tipo de formatos de fluxo em corte transversal, como quadrado, retangular, oval, triangular e/ou oblongo (por exemplo, formando fendas). Os tubos de extensão 610 podem se estender geralmente de modo circunferencial dentro da câmara 210, embora qualquer orientação dos tubos de extensão 610 dentro da câmara 210 possa ser possível. Quando uma pluralidade de tubos de extensão 610 está presente, a mesma pode ter, cada um, diferentes comprimentos, ou podem ter todos aproximadamente o mesmo comprimento. O uso dos tubos de extensão 610 pode permitir que várias porções da câmara 210 sejam acessíveis aos tubos de derivação 206 se um bloqueio formar dentro da câmara 210. Por exemplo, se um bloqueio em um lado inferior da câmara 210 cobrir os tubos de derivação 206 e uma ou mais portas interiores 608, os tubos de extensão 610 podem se estender acima do bloqueio para fornecer uma trajetória alternativa para a pasta entrar na montagem de tubo de derivação.
[047] Em uso, o dispositivo de ingresso 600 ilustrado na Figura 6 pode fornecer um trajeto de entrada nos um ou mais tubos de derivação 206 que pode evitar ser potencialmente obstruído. Mediante a formação de uma ponte de areia na tela de areia, conforme descrito em relação à Figura 1, a pasta que porta a areia pode ser desviada através de dispositivo de ingresso 600. A pasta pode entrar nas extremidades 604 dos tubos de derivação 206 para passar para a montagem de tubo de derivação. Se um bloqueio se formou e impede o fluxo da pasta através das extremidades 604 dos tubos de derivação 206, a pasta pode fluir através das uma ou mais perfurações 602 formadas no revestimento 204 e na câmara 210. Uma vez dentro da câmara 210, a pasta pode entrar em uma ou mais das portas interiores 608 e ser transportada para o remanescente da montagem de tubo de derivação. Se um bloqueio se formou dentro da câmara 210 e impede o fluxo da pasta para as uma ou mais portas interiores 608, a pasta pode fluir através de quaisquer tubos de extensão opcionais 610 acoplados a uma ou mais portas interiores 608. A pasta pode então passar para os tubos de derivação 206 e sobre o remanescente da montagem de tubo de derivação.
[048] Outra modalidade de um dispositivo de ingresso 700 é ilustrada nas Figuras 7A e 7B. O dispositivo de ingresso 700 é similar ao dispositivo de ingresso 200 da Figura 2, e partes similares não serão discutidas para fins de clareza. Nessa modalidade, o dispositivo de ingresso 700 compreende uma submontagem de entrada de autoalinhamento 701. A submontagem de entrada 701 compreende um anel giratório 704 que tem uma ou mais portas de admissão 702 dispostas na mesma e um ou mais anéis de retenção 706, 708 para reter axialmente o anel giratório 704 enquanto permite que o anel giratório 704 gire ao redor do tubular de furo de poço 120. Assim como com a modalidade ilustrada na Figura 2, o revestimento 204 define uma câmara 210 entre o revestimento 204 e o tubular de furo de poço 120, e as uma ou mais portas de admissão 702 podem estar em comunicação fluida com a câmara 210. Os um ou mais tubos de derivação 206 podem também estar em comunicação fluida com a câmara 210, de modo que o tubo de derivação 206 esteja em comunicação fluida com as uma ou mais portas de admissão 702 através da câmara 210.
[049] Conforme ilustrado na Figura 7B, a submontagem de entrada 701 pode geralmente compreender um anel giratório 704 disposto ao redor do tubular de furo de poço 120. Em uma modalidade, o anel giratório 704 é concentricamente disposto ao redor do tubular de furo de poço 120. Um primeiro anel de retenção 710 pode ser disposto adjacente ao anel giratório 704 para reter o revestimento 204 em posição ao redor do tubular de furo de poço 120. Conforme ilustrado, o revestimento 204 pode ser disposto excentricamente ao redor do tubular de furo de poço 120, embora um alinhamento concêntrico também seja possível.
[050] Conforme ilustrado na Figura 7A, o anel giratório 704 pode compreender as uma ou mais portas 702 em uma porção do anel giratório, por exemplo, em pelo menos ao redor de dois terços, em pelo menos ao redor de uma metade ou em pelo menos ao redor de um terço do anel giratório 704. O anel giratório 704 pode então ser configurado para girar ao redor do tubular de furo de poço 120, de modo que as uma ou mais portas 702 sejam alinhadas no topo da submontagem de entrada 701. Nessa configuração, as uma ou mais portas 702 podem se elevar acima de um bloqueio que pode se formar adjacente ao dispositivo de ingresso 700, que pode geralmente formar em uma porção inferior do furo de poço. Em uma modalidade, o anel giratório 704 pode girar as uma ou mais portas 702 para a porção de topo da submontagem de entrada 701 ao ser pesado de modo desigual, em que a porção do anel giratório 704 que compreende as uma ou mais portas 702 é geralmente mais leve do que uma porção no lado oposto do anel giratório 704. As uma ou mais portas 702 podem ser suficientes para fornecer uma porção do anel giratório 704 que é mais leve do que o lado oposto. Alternativamente, ou adicionalmente à diferença de peso devido as uma ou mais portas 702, uma variação na seleção de material, comprimento axial, espessura ou outros parâmetros de projeto podem ser usados para fornecer um peso mais pesado oposto à porção do anel giratório 704 que compreende as uma ou mais portas 702.
[051] Em uma modalidade, o anel giratório 704 pode ser retido entre um ou mais anéis de retenção 706, 708, configurados para reter axialmente o anel giratório 704 enquanto permite que o anel giratório 704 gire ao redor do tubular de furo de poço 120. Um ou mais suportes podem ser usados entre o anel giratório 704 e o tubular de furo de poço 120 e/ou os anéis de retenção 706, 708 para permitir que o anel giratório 704 gire ao redor do tubular de furo de poço 120. Em uma modalidade, o anel giratório 704 pode ser acoplado ao primeiro anel de retenção 710, que pode ser configurado para reter axialmente o anel giratório 704 enquanto permite que o anel giratório 704 gire ao redor do tubular de furo de poço 120.
[052] Em uma modalidade, um segundo anel de retenção 212 pode ser disposto ao redor do tubular de furo de poço 120. O segundo anel de retenção 212 pode engatar o tubular de furo de poço 120 e o revestimento 204 com o uso de qualquer engate adequado (por exemplo, um engate com rosca, soldado, emendado, etc.), definindo, assim, a câmara 210 entre o tubular de furo de poço 120, o revestimento 204, a submontagem de entrada 701, e o segundo anel de retenção 212.
[053] Em uso, o dispositivo de ingresso 700 ilustrado nas Figuras 7A e 7B pode fornecer um trajeto de entrada para os um ou mais tubos de derivação 206 que pode evitar que sejam potencialmente obstruídos. Quando disposto no furo de poço em um furo de poço desviado ou horizontal, o anel giratório 704 na submontagem de entrada 701 pode girar devido a uma diferença de pesagem entre uma porção do anel giratório 704 que compreende uma ou mais portas 702 e uma porção em um lado oposto do anel giratório 704 que pode ser mais pesada. A porção do anel giratório 704 que compreende uma ou mais portas 702 pode girar para o lado alto do furo de poço. Quando a montagem de tubo de derivação é necessária, a pasta pode entrar em uma ou mais portas 702 no anel giratório 704. Espera-se que se qualquer bloqueio se forme adjacente ao dispositivo de ingresso 700, o mesmo provavelmente formaria no lado baixo do furo de poço, deixando uma ou mais das portas 702 no lado alto do furo de poço aberto para receber a pasta e permitir que a pasta flua para a câmara 210. Uma vez dentro da câmara 210, a pasta pode entrar no tubo de derivação 206 e ser transportada para o remanescente da montagem de tubo de derivação.
[054] Em uma modalidade, um dispositivo de ingresso também pode compreender uma pluralidade de câmaras. Por exemplo, um dispositivo de ingresso de tubo de derivação pode compreender uma pluralidade de portas de admissão, um revestimento disposto ao redor de um tubular de furo de poço, uma ou mais divisórias dispostas entre o revestimento e tubular de furo de poço. As uma ou mais divisórias podem definir uma pluralidade de câmaras entre o revestimento e o tubular de furo de poço, e cada uma dentre a pluralidade de câmaras pode estar em comunicação fluida com uma ou mais dentre a pluralidade de portas de admissão. Cada um dentre os um ou mais tubos de derivação pode estar em comunicação fluida com pelo menos uma dentre a pluralidade de câmaras. Em várias modalidades, a pluralidade de câmaras pode ser disposta paralelamente e/ou em série.
[055] Uma modalidade de um dispositivo de ingresso 800 que compreende uma pluralidade de câmaras é ilustrada nas Figuras 8A e 8B. As porções do dispositivo de ingresso 800 que são similares ao dispositivo de ingresso 200 da Figura 2 não serão discutidas para fins de clareza. Nessa modalidade, o dispositivo de ingresso 800 compreende uma ou mais portas de admissão 802, 804, 806, 808 que fornece comunicação fluida no dispositivo de ingresso 800. Uma ou mais divisórias 814, 816 pode ser disposta entre o revestimento 204 e o tubular de furo de poço 120, e as uma ou mais divisórias 814, 816 podem definir uma pluralidade de câmaras 830, 832. Uma pluralidade de tubos de derivação 810, 812 pode estar em comunicação fluida com as câmaras 830, 832, de modo que cada um dentre a pluralidade de tubos de derivação 810, 812 esteja em comunicação fluida com pelo menos uma dentre a pluralidade de câmaras 830, 832.
[056] Na modalidade, as divisórias 814, 816 podem geralmente compreender extensões radiais engatadas de modo vedante com o tubular de furo de poço 120 e o revestimento 204. As divisórias 814, 816 podem geralmente se estender axialmente entre uma primeira extremidade 818 do revestimento 204 e uma segunda extremidade 820 do revestimento 204, embora outras configurações, como divisórias em espiral, helicoidal, e/ou anguladas sejam também possíveis. As divisórias 814, 816 podem formar, assim, duas câmaras 830, 832 que são dispostas paralelamente. Divisórias adicionais poderiam ser usadas para formar câmaras adicionais, por exemplo, quando tubos de derivação adicionais estão presentes.
[057] Cada uma dentre a pluralidade de câmaras 830, 832 está em comunicação fluida com uma ou mais das portas 802, 804, 806, 808. Por exemplo, as portas 802, 808 podem estar em comunicação fluida com a primeira câmara 830 enquanto as portas 804, 806 podem estar em comunicação fluida com a segunda câmara 832. Similarmente, pelo menos um tubo de derivação pode estar em comunicação fluida com cada câmara 830, 832. Por exemplo, o tubo de derivação 810 pode estar em comunicação fluida com a câmara 830, e o tubo de derivação 812 pode estar em comunicação fluida com a câmara 832. Será observado que as divisórias 814, 816, portas 802, 804, 806, 808, e tubos de derivação 810, 812 podem ser configurados para fornecer comunicação fluida entre qualquer combinação da pluralidade de portas e da pluralidade de tubos de derivação. Embora descrito em termos de as uma ou mais portas serem dispostas em uma primeira extremidade 818 do revestimento, qualquer uma das portas descritas no presente documento pode ser usada em qualquer local no revestimento 204. Além disso, qualquer uma das considerações para o número e tamanho das portas no revestimento 204, conforme descrito no presente documento, também pode se aplicar ao dispositivo de ingresso 800.
[058] Em uso, o dispositivo de ingresso 800 ilustrado nas Figuras 8A e 8B pode fornecer um trajeto de entrada nos um ou mais tubos de derivação 206 que pode evitar ser potencialmente obstruído. Mediante a formação de uma ponte de areia na tela de areia, conforme descrito em relação à Figura 1, a pasta que porta a areia pode ser desviada através de dispositivo de ingresso 800. A pasta pode entrar nas uma ou mais perfurações 802, 804, 806, 808 formadas no revestimento 204 e fluir para uma câmara correspondente 830, 832. Uma vez dentro de uma das câmaras 830, 832, a pasta pode entrar no tubo de derivação correspondente 810, 812 em comunicação fluida com a câmara 204. A pasta pode então ser transportada através do tubo de derivação correspondente para o remanescente da montagem de tubo de derivação. As uma ou mais portas em comunicação fluida com cada câmara podem ser separadas de modo circunferencial. Caso um bloqueio se forme sobre uma porção do revestimento, a pasta pode fluir através de qualquer porção das portas disponíveis para fluxo, que pode incluir uma ou mais das câmaras. O uso de uma pluralidade de câmaras pode fornecer trajetos de fluxo adicionais para caso em que o fluxo através de uma das câmaras seja impedido por um bloqueio.
[059] Outra modalidade de um dispositivo de ingresso 900 é ilustrada na Figura 9. As porções do dispositivo de ingresso 900 que são similares ao dispositivo de ingresso 200 da Figura 2 não serão discutidas para fins de clareza. Nessa modalidade, o dispositivo de ingresso 900 compreende uma ou mais primeiras portas de admissão 910 que fornece comunicação fluida para uma primeira câmara 916 definida entre o revestimento 204 e o tubular de furo de poço 120. Uma ou mais divisórias 904, 906 pode ser disposta entre o revestimento 204 e o tubular de furo de poço 120 e define uma pluralidade de câmaras 916, 918, 920. Portas internas 912, 914 podem fornecer comunicação fluida entre cada uma das câmaras 916, 918, 920, que podem ser dispostas em série. Para câmaras dispostas em série, as câmaras podem ser representadas como subcâmaras dentro de uma câmara maior, em que as subcâmaras são separadas por uma ou mais divisórias que tem uma ou mais portas internas dispostas na mesma. Um ou mais tubos de derivação 206 pode estar em comunicação fluida com as câmaras 916, 918, 920. Nessa modalidade, a pluralidade de câmaras 916, 918, 920 pode servir para limitar a formação de um bloqueio nas câmaras 916, 918, 920, permitindo, assim, que trajetos de fluxo alternativos para uma pasta entrem na montagem de tubo de derivação.
[060] Em uma modalidade, as divisórias 904, 906, que podem ser iguais ou similares ao primeiro anel de retenção 902 e/ou ao segundo anel de retenção 908, podem geralmente compreender extensões radiais engatadas de modo vedante com o tubular de furo de poço 120 e o revestimento 204. As divisórias 814, 816 podem geralmente se estender de modo circunferencial ao redor do tubular de furo de poço 120, embora outras configurações, como divisórias em espiral, helicoidal, e/ou anguladas também sejam possíveis, enquanto fornece câmaras disposta em série. As divisórias 904, 906, juntamente com o primeiro anel de retenção 902 e o segundo anel de retenção 908, pode formar, assim, três câmaras 916, 918, 920 que são dispostas paralelamente. Divisórias adicionais poderiam ser usadas para formar câmaras adicionais.
[061] Uma ou mais portas 910 dispostas no primeiro anel de retenção 902 pode fornecer comunicação fluida para a primeira câmara 916. Embora descrito em termos das portas 910 que são dispostas no primeiro anel de retenção 902, será observado que as uma ou mais portas 910 poderiam também ser dispostas no revestimento disposto em contato com a primeira câmara 916. As uma ou mais portas 910 em comunicação fluida com a primeira câmara 916 podem ser separadas de modo circunferencial. Portas internas 912, 914 podem fornecer comunicação fluida entre cada uma das câmaras 916, 918, 920. As uma ou mais portas 910 e/ou as portas internas 912, 914 podem ser iguais ou similares a qualquer uma das portas descritas no presente documento, incluindo portas de vários cortes transversais, tubos de vários cortes transversais, e/ou defletores dispostos em uma ou mais das câmaras 916, 918, 920. As uma ou mais portas internas podem ser separadas de modo circunferencial. O número, tamanho, tipo, e local das portas 910 e das portas internas 912, 914 podem ser todos iguais ou diferentes. Um ou mais tubos de derivação 206 pode estar em comunicação fluida com a câmara 920, que pode fornecer comunicação fluida com cada uma das outras câmaras 916, 918. Embora ilustrado como compreendendo três câmaras 916, 918, 920, qualquer pluralidade de câmaras pode ser formada com um número adequado de divisórias.
[062] Em uso, o dispositivo de ingresso 900 ilustrado na Figura 9 pode fornecer um trajeto de entrada para os um ou mais tubos de derivação 206. Quando uma ponte de areia é formada, a pasta pode entrar nas uma ou mais portas 910 formada no primeiro anel de retenção 902 e/ou no revestimento 204 e fluir para a primeira câmara 916. Uma vez dentro de uma da primeira câmara 916, a pasta pode fluir através de portas interiores 912 para a câmara 918. Similarmente, a pasta pode então fluir através das portas interiores 914 para a câmara 920. Da câmara 920, a pasta pode entrar nos um ou mais tubos de derivação 206. A pasta pode então ser transportada através do tubo de derivação correspondente para o remanescente da montagem de tubo de derivação. As uma ou mais portas em comunicação fluida com cada câmara podem ser separadas de modo circunferencial. Caso um bloqueio se forme sobre uma porção do revestimento, a pasta pode fluir através de qualquer porção das portas disponíveis para fluir.
[063] Tendo descrito a operação individual de cada modalidade, qualquer um dos dispositivos de ingresso descritos no presente documento pode ser usado para formar um enchimento com cascalho em um furo de poço. Em uma modalidade, uma operação de enchimento com cascalho pode ser realizada e uma ponte de areia pode ser formada ao longo do intervalo que é enchido. Mediante a formação de uma ponte de areia, uma contrapressão gerada pelo bloqueio pode fazer com que a pasta que porta a areia seja desviada através dos um ou mais dispositivos de ingresso e para os tubos de derivação para desviar a ponte de areia. Quando a pasta que porta a areia é desviada através dos um ou mais dispositivos de ingresso, a pasta pode passar através de uma ou mais portas e ser recebida dentro de uma câmara definida pelo revestimento disposto ao redor do tubular de furo de poço. A pasta pode então ser passada e escoada da câmara para os um ou mais tubos de derivação. A pasta pode então passar de fora dos um ou mais tubos de derivação para os um ou mais tubos de enchimento. Enquanto flui através dos um ou mais tubos de enchimento, a pasta pode passar através das perfurações em ambos os tubos de enchimento e membro de corpo externo e no espaço anular ao redor do membro de corpo externo para formar um enchimento com cascalho.
[064] Dispositivos de ingresso que compreendem uma pluralidade de câmaras também podem ser usados em uma operação de enchimento com cascalho. Por exemplo, a pasta que porta a areia pode ser dividida em uma pluralidade de porções inserindo-se um dispositivo de ingresso que compreende uma pluralidade de câmaras dispostas paralelamente. Uma primeira porção da pasta pode fluir através do dispositivo de ingresso conforme descrito acima. Uma segunda porção da pasta pode ser recebida dentro de uma segunda câmara, em que a segunda câmara é definida por uma ou mais divisórias dispostas entre o revestimento e o tubular de furo de poço. A segunda porção da pasta pode ser passada para um ou mais tubos de derivação secundários, e a segunda porção de pasta pode então ser disposta ao redor da montagem de tela de areia. Similarmente, dispositivos de ingresso que compreendem uma pluralidade de câmaras dispostas em série também podem ser usados. Por exemplo, a câmara descrita acima pode compreender uma primeira subcâmara e uma segunda subcâmara. A primeira subcâmara e a segunda subcâmara podem ser definidas por uma ou mais divisórias dispostas entre o revestimento e o tubular de furo de poço. A pasta pode ser recebida dentro da primeira subcâmara, passada da primeira subcâmara através de uma ou mais portas internas, recebida na segunda subcâmara através das uma ou mais portas internas, e passada da segunda subcâmara para os um ou mais tubos de derivação.
[065] Embora a operação da montagem de tubo de derivação descrita no presente documento tenha sido descrita em relação a uma operação de enchimento com cascalho, uma pessoa de habilidade comum na técnica entenderá que o sistema e métodos revelados no presente documento também podem ser usados para operações de fratura e operações frac-pack em que um fluido que contêm particulados (por exemplo, propante) é entregue em uma alta taxa de fluxo e em uma pressão acima da pressão de fratura da formação subterrânea, de modo que fraturas possam ser formadas dentro da formação subterrânea e mantidas abertas pelos particulados para impedir a produção de partículas finas no furo de poço.
[066] Pelo menos uma modalidade é revelada e variações, combinações, e/ou modificações da(s) modalidade(s) e/ou recursos da(s) modalidade(s) feitas por uma pessoa que tem habilidade comum na técnica são abrangidos pelo escopo da revelação. Modalidades alternativas que resultam de combinar, integrar, e/ou omitir recursos da(s) modalidade(s) também são abrangidos pelo escopo da revelação. Quando faixas ou limitações numéricas são expressamente citadas, tais faixas ou limitações expressas devem ser entendidas por incluir faixas ou limitações iterativas de magnitude similar que são abrangidas pelas faixas ou limitações expressamente citadas (por exemplo, de cerca de 1 a cerca de 10 inclui, 2, 3, 4, etc.; maior do que 0,10 inclui 0,11, 0,12, 0,13, etc.). Por exemplo, sempre que uma faixa numérica com um limite inferior, Rls e um limite superior, Ru, é revelada, qualquer número que se encontra dentro da faixa é especificamente revelado. Em particular, os seguintes números dentro da faixa são especificamente revelados: R=Rl+k*(Ru-Rl), em que k é uma variável que se situa na faixa de 1 por cento a 100 por cento com um 1 por cento de incremento, isto é, k é 1 por cento, 2 por cento, 3 por cento, 4 por cento, 5 por cento, 50 por cento, 51 por cento, 52 por cento, 95 por cento, 96 por cento, 97 por cento, 98 por cento, 99 por cento ou 100 por cento. Ademais, qualquer faixa numérica definida por dois números R, como definido acima, é também especificamente revelada. O uso do termo "opcionalmente" em relação a qualquer elemento de uma reivindicação significa que o elemento é exigido, ou alternativamente, o elemento não é exigido, sendo que ambas as alternativas estão dentro do escopo da reivindicação. O uso de termos mais amplos, como compreende, inclui, e que tem devem ser entendidos como fornecendo suporte para termos mais estritos, como consistir em, consistir essencialmente em, e compreendido substancialmente por. Consequentemente, o escopo de proteção não é limitado pela descrição apresentada acima, mas é definido pelas reivindicações anexas, em que o escopo inclui todos os equivalentes da matéria das reivindicações. Cada reivindicação é incorporada como revelação adicional no relatório descritivo e as reivindicações são modalidade(s) da presente invenção.

Claims (22)

1. Dispositivo de ingresso de tubo de derivação, caracterizado pelo fato de que compreende:um revestimento (204) disposto pelo menos parcialmente em torno de um tubular de furo de poço (120), em que o revestimento (204) define uma câmara (210) entre o revestimento (204) e o tubular de furo de poço (120);uma ou mais portas de admissão (502) em comunicação fluida com a câmara (210);os um ou mais defletores (506) dispostos entre a cobertura (204) e o tubular de furo de poço (120) em um ângulo não axial e não normal em relação a um eixo geométrico longitudinal do tubular de furo de poço (120), em que os um ou mais defletores (506) definem pelo menos um caminho de fluxo da porta de admissão (502) para a câmara (210); eum tubo de derivação (206) em comunicação fluida com a câmara (210) e a uma ou mais portas de admissão (502).
2. Dispositivo de ingresso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os um ou mais defletores (506) compreendem um primeiro defletor em um primeiro ângulo e um segundo defletor em um segundo ângulo, diferente do primeiro ângulo.
3. Dispositivo de ingresso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma primeira porção (304) do revestimento (204) é configurada para engatar o tubular de furo de poço (120) em uma primeira extremidade (306), e em que as uma ou mais portas de admissão (502) são dispostas na primeira porção (304) do revestimento (204).
4. Dispositivo de ingresso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as uma ou mais portas de admissão (502) compreendem um ou mais tubos.
5. Dispositivo de ingresso, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que os um ou mais tubos têm uma razão entre seu comprimento e diâmetro maior que 1,5:1.
6. Dispositivo de ingresso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os um ou mais defletores (506) compreendem um primeiro defletor alinhado com um segundo defletor.
7. Dispositivo de ingresso, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que os um ou mais defletores (506) direcionam o fluxo de fluido em um padrão em redemoinho em torno do tubular de furo de poço (120).
8. Dispositivo de ingresso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o tubo de derivação (206) está em comunicação fluida com um exterior do dispositivo de ingresso (600) de tubo de derivação, e em que o tubo de derivação (206) está em comunicação fluida com a câmara (210) através de uma ou mais portas interiores (608).
9. Dispositivo de ingresso, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um tubo de extensão (610) acoplado às uma ou mais portas interiores (608), em que o tubo de extensão (610) fornece comunicação fluida entre as uma ou mais portas interiores (608) correspondentes e uma extremidade do tubo de extensão (610) dentro da câmara (210).
10. Dispositivo de ingresso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda uma submontagem (701) de entrada disposta entre o revestimento (204) e o tubular de furo de poço (120), em que a submontagem (701) de entrada compreende um anel giratório (704), em que as uma ou mais portas de admissão (702) são dispostas através do anel giratório (704).
11. Dispositivo de ingresso, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o anel giratório (704) compreende uma primeira porção e uma segunda porção, em que a primeira porção compreende as uma ou mais portas de admissão (702) dispostas através da mesma, e em que o anel giratório (704) é configurado para girar a primeira porção para o lado alto do furo de poço.
12. Dispositivo de ingresso de tubo de derivação, caracterizado pelo fato de que compreende:uma pluralidade de portas de admissão (802, 804, 806, 808);um revestimento (204) disposto pelo menos parcialmente em torno de um tubular de furo de poço (120),uma ou mais divisórias (814, 816), em que as uma ou mais divisórias (814, 816) definem uma pluralidade decâmaras (830, 832) entre o revestimento (204) e o tubular de furo de poço (120), em que cada câmara dentre a pluralidade de câmaras (830, 832) está em comunicaçãofluida com uma ou mais dentre a pluralidade de portas de admissão (802, 804, 806, 808), e em que as uma ou mais divisórias (814, 816) são divisores em espiral, helicoidais e/ou angulares; eum ou mais tubos de derivação (810, 812), em que cada um dentre um ou mais tubos de derivação (810, 812) está em comunicação fluida com pelo menos uma dentre a pluralidade de câmaras (830, 832).
13. Dispositivo de ingresso, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de câmaras (830, 832) é disposta em paralelo.
14. Dispositivo de ingresso, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de câmaras (830, 832) não estão em comunicação fluida entre si.
15. Dispositivo de ingresso, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que cada câmara dentre a pluralidade de câmaras (830, 832) está em comunicação fluida com duas ou mais dentre a pluralidade de portas de admissão (802, 804, 806, 808).
16. Dispositivo de ingresso, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de câmaras (830, 832) está disposta em série.
17. Dispositivo de ingresso, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de câmaras (830, 832) está em comunicação fluida.
18. Dispositivo de ingresso, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que cada uma dentre as uma ou mais divisórias (814, 816) compreende uma ou mais portas internas dispostas na mesma.
19. Método de enchimento com cascalho, caracterizado pelo fato de que compreende:passar uma pasta através de uma ou mais portas de admissão (502) para dentro de pelo menos um caminho de fluxo definido entre os um ou mais defletores (506);receber a pasta do pelo menos um caminho de fluxo para uma câmara (210) em comunicação fluida com as uma ou mais portas de admissão (502), em que a câmara (210) é definida por um revestimento (204) disposto pelo menos parcialmente em torno de um tubular de furo de poço (120), e em que os um ou mais defletores (506) estão dispostos entre a cobertura (204) e o tubular de furo de poço (120) em um ângulo não axial e não normal em relação a um eixo geométrico longitudinal do tubular de furo de poço;passar a pasta da câmara (210) para um ou mais tubos de derivação (206), em que os um ou mais tubos de derivação (206) estão em comunicação fluida com a câmara (210); edispor a pasta sobre uma montagem de tela de areia.
20. Método, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que passar uma pasta através de um ou mais portas de admissão (502) em pelo menos um caminho de fluxo (510) definido entre os um ou mais defletores (506) compreende direcionar a pasta em um caminho de fluxo de redemoinho (512).
21. Método, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que compreende ainda:receber uma segunda porção da pasta dentro de uma segunda câmara (832), em que a segunda câmara é definida por uma ou mais divisórias (814, 816) dispostas entre o revestimento (204) e o tubular de furo de poço (120);passar a segunda porção da pasta em um ou mais tubos de derivação secundários (810, 812); edispor a segunda porção de pasta sobre a montagem de tela de areia.
22. Método, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que a câmara compreende uma primeira subcâmara (916, 918, 920) e uma segunda subcâmara (916, 918, 920), em que a primeira subcâmara e a segunda subcâmara são definidas por uma ou mais divisórias (904, 906) dispostas entre o revestimento (204) e o tubular de furo de poço (120), e em que passar a pasta da câmara para um ou mais tubos de derivação (206) compreende:receber a pasta dentro da primeira subcâmara (916, 918, 920);passar a pasta da primeira subcâmara (916, 918, 920) através de uma ou mais portas internas (912, 914);receber a pasta na segunda subcâmara (916, 918, 920) através das uma ou mais portas internas (912, 914); epassar a pasta da segunda subcâmara (916, 918, 920) para os um ou mais tubos de derivação (206).
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