BR112014023635B1 - Válvula hidrocéfala ajustável - Google Patents
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Abstract
válvula hidrocéfala ajustável. a presente invenção refere-se a uma válvula hidrocéfala ajustável, que pode ser travada na respectiva posição de válvula selecionada e destravada para modificar a posição da válvula. de acordo com a invenção, estão previstos sinais para um médico assistente no caso de ter ocorrido um destravamento e um novo travamento.
Description
[001] A presente invenção refere-se a uma válvula hidrocéfala ajustável, para compensação de pressão do licor no crânio de um paciente hidrocéfalo.
[002] Pacientes hidrocéfalos têm o seguinte problema médico: O cérebro está circundado no crânio por um líquido especial, o licor. Esse licor é produzido constantemente e reabsorvido em igual medida. Na doença de hidrocefalia, também chamada de cabeça de água, esse equilíbrio é perturbado e mais licor é produzido do que é reduzido. Como o espaço interno do crânio representa um recipiente fechado, ocorre um aumento de volume. No lactante, as costuras do crânio não conseguem unir-se, no adulto, aumenta a pressão interna do crânio. Existe, portanto, uma hidrocefalia de adulto e uma infantil.
[003] O tratamento da hidrocefalia dá-se originalmente pelo sim ples desvio do licor. Isso ocorria por mera conexão por tubo flexível entre o crânio e um vaso sanguíneo venoso grande ou por uma conexão correspondente do crânio através de um tubo flexível com a cavidade abdominal. Mas logo se constatou que a pressão no crânio precisa possuir um determinado valor fisiológico, quando não devem ocorrer ainda outras complicações.
[004] São conhecidas diversas válvulas que são instaladas na linha de drenagem para o licor e com ajuda das quais a pressão do licor é ajustada. Essas válvulas são implantadas na região da cabeça, abaixo da pele. As válvulas devem abrir-se quando ocorre uma determinada pressão crítica e liberar o escoamento do licor. Através de uma linha - também implantada abaixo da pele - o licor é desviado para a veia cava superior ou para a cavidade abdominal.
[005] Na verdade, as válvulas conhecidas já ajudam considera velmente. Mas, ainda não foi obtida uma solução satisfatória com as válvulas conhecidas. Ela falha no ajuste ao respectivo paciente, isto é, ao respectivo caso de aplicação.
[006] Já são conhecidos aprimoramentos de válvulas, que permi tem um ajuste. Nesse caso, trata-se de válvulas, que são implantadas no paciente, de preferência, através de uma linha de tubo flexível, igualmente implantada, extraem o licor em excesso da cabeça do paciente e, de preferência desviam o mesmo para uma veia cava ou para o espaço abdominal. Nesse caso, a pressão da válvula é determinada por uma mola, sendo que a mola é uma que possui uma parte articuladamente móvel ou rotativamente móvel, que é movida pelo exterior por oscilação ou rotação do ímã, de modo que a mola é tensionada ou destensionada. As válvulas conhecidas têm um modo de construção achatado. O objetivo do modo de construção achatado é impedir, no implante, o mais possível, abaulamentos na cabeça do paciente.
[007] Às válvulas conhecidas pertence, por exemplo, a válvula de Codman Medos. Essa válvula é uma válvula esférica com uma esfera tensionada por mola. O ajuste da válvula dá-se por modificação da posição da mola. A mola comprime com uma extremidade a esfera de válvula. Com a outra extremidade, a mola apoia-se sobre um apoio. Nesse modo de construção, o apoio pode ser ajustado em altura por rotação. A ajustabilidade em altura é obtida pelo fato de que o apoio está disposto de modo articuladamente móvel e está dotado em cima de uma borda que se estende obliquamente ou escalonadamente à maneira de escada, sobre a qual a mola desliza. A área de ajuste do apoio está limitada a um movimento oscilante do apoio de, no máximo, 180 graus. Isso leva a imprecisões no ajuste. A isso acresce o fato de que um pequeno movimento oscilante involuntário do apoio já pode levar a consideráveis modificações da válvula.
[008] Às válvulas conhecidas também pertence a válvula de So- physa. O próprio fabricante dessa válvula externa dúvidas, para quan- do o paciente hidrocéfalo entra em contato com ímãs permanentes em brinquedos, fones de ouvido, alto-falantes, campos eletromagnéticos, tais como são emitidos por motores elétricos de aparelhos de barbear, secadores de cabelo, interruptores etc. Essa advertência do fabricante compreende uma advertência contra a maior parte das áreas de vida das pessoas. Como uma pessoa não pode eximir-se da solicitação atual com essas coisas, essas propostas de solução não são viáveis.
[009] No detalhe, faz-se referência no estado da técnica a: DE 600024437T2; DE60315924T2; DE29725762T2; DE69808558T2; EP41421557B1; EP688578B1; EP1243826A2; EP1457231B1; EP1604703B1; EP1642613B1; EP255227B1; EP2420284A2, US4443214; US4540400; US4551128; US4673384; US4769002; US5843013; US6840917; US8298168; US2005/0055009; US2012/0197178; US2012/0302937; US2013/0066253; US2013/0085441.
[010] Nesse meio tempo houve esforços para aperfeiçoar as vál vulas. Aos mesmos pertence o documento DE10358145. Essa proposta mantém o modo de construção conhecido e propôs-se a tarefa de aumentar a segurança dessas válvulas.
[011] De acordo com o documento DE10358145. Uma segurança mais alta é obtida por dois meios. Um meio compreende um ajuste especial da mola. Nesse caso, está previsto um curso de ajuste particularmente grande, que é convertido em uma modificação da carga de mola. Isto é, a âmbito de mudança equiparável da carga de mola, está previsto um curso de ajuste maior. Na medida em que o curso de ajuste fica maior, diminui o risco citado acima de ajuste indesejável. Vantajosamente, ao mesmo tempo aumenta a precisão do ajuste com curso de ajuste em crescimento.
[012] O outro meio para a maior segurança é divulgado pelo do cumento DE 10358145 por um travamento ativado por ímã.
[013] A possibilidade para uma configuração maior do curso de ajuste resulta por modificação da posição a mola. De acordo com o documento DE 10358145, a mola é colocada de tal modo que o plano de movimento da mola no ajuste da mesma situa-se paralelemente ao plano no qual ocorre o movimento articulado ou rotativo da parte gira- tória/rotor. Nesse caso, a paralelismo também existe quando os planos coincidem. Pela disposição especial da mola, a mola pode mover-se na direção, na qual a carcaça de válvula se estende ao máximo. Esta é a direção o lado plano.
[014] De preferência, encontra aplicação como mola uma barra de mola, que está disposta de modo articuladamente móvel e cuja uma extremidade é mais longa do que a outra extremidade. A extremidade mais curta está em conexão operacional com uma esfera de válvula ou tampa de válvula da válvula, a extremidade mais longa possibilita o curso de ajuste maior e coopera com a mecanismo de ajuste precisa.
[015] Nesse caso, está prevista uma conexão operacional corre diça entre a mola e a parte rotativamente móvel ou articuladamente móvel. Isto é, a mola desliza sobre uma superfície da parte rotativamente móvel ou articuladamente móvel do mecanismo de ajuste.
[016] É vantajoso o uso de uma barra de mola, que está formada como braço de alavanca de braços duplos, O braço de alavanca de braços duplos está montado articuladamente. A conexão operacional com a esfera de válvula ou a tampa de válvula é formada pelo fato de que a extremidade mais curta se comprime de modo corrediço contra a esfera de válvula ou a tampa de válvula.
[017] A conexão operacional com a mecanismo de ajuste é for mada pelo fato de que na parte/rotor rotativamente móvel ou articuladamente móvel está prevista na parte/rotor rotativamente móvel ou articuladamente móvel uma superfície corrediça para o braço de alavanca mais curto, que está formado como via em curva, na qual a bar- ra de mola se encosta de modo corrediço.
[018] A via em curva estende-se de acordo com o documento DE 10358145 e, direção circunferencial e em direção radial na parte arti-culadamente móvel ou rotativamente móvel. O ângulo rotacional na parte articuladamente móvel ou rotativamente móvel compreende, particularmente, pelo menos 300 graus.
[019] A mola que determina a pressão da válvula pode deslizar na via em curva em uma direção de articulação/direção de rotação
[020] ou nas duas direções de articulação/direção de rotação. A direção de movimento resulta da direção de rotação ou direção de articulação da parte/rotor rotativamente móvel ou articuladamente móvel.
[021] Opcionalmente, a parte articulada/rotor rotativamente móvel também pode ser movida adicionalmente na mesma direção de rotação e também chegar novamente ao início do ajuste. Isso é obtido pelo fato de que entre o início da via em curva e o final da via em curva está prevista uma conexão na parte rotativamente móvel ou articuladamente móvel.
[022] A parte articulada/rotor articuladamente móvel ou rotativa mente móvel está assentada sobre um eixo/pino/cavilha, que está em uma peça com a tampa ou fundo flexível da carcaça. Com o eixo/pino/ cavilha a parte articulada/rotor está montada de modo rotativamente móvel ou articuladamente móvel na carcaça da válvula.
[023] A mola que determina a pressão da válvula, corrediça sobre a parte articulada/rotor articuladamente móvel, tem, de preferência, uma forma angular. Os dois braços de alavanca do braço de alavanca de braços duplos estão posicionados em um ângulo um ao outro, que, de preferência, pode ser menor do que 180 graus, também menor do que 90 graus.
[024] A secção transversal da mola que determina a pressão da válvula pode ser de livre escolha. São vantajosas formas redondas e retangulares. É particularmente favorável uma mola com secção transversal em forma de lâmina ou em forma de arame.
[025] Para a montagem articuladamente móvel ou rotativamente móvel da mola que determina a pressão da válvula, é apropriado, por exemplo, um pino/eixo/cavilha, cujas extremidades inserem-se em entalhes correspondentes na carcaça de válvula ou na tampa de válvula ou fundo de válvula. As extremidades do pino também podem estar formadas de modo pontiagudo, de modo que o pino gira sobre as pontas nos entalhes. Esse procedimento é favorável tecnicamente e economicamente.
[026] Para fixação do pino na mola, é apropriada uma união sol dada ou chumbada, também outras conexões.
[027] Para a função da mola que determina a pressão da válvula, é favorável quando o braço de alavanca longo está guiado na parte articuladamente móvel ou parte (parte articulada/rotor) rotativamente móvel do mecanismo de ajuste. Para esse fim, essa parte articula- da/rotor pode guiar em pelo menos um lado a mola que determina a pressão de válvula. No outro lado, a guia pode estar formada, por exemplo, por um disco ou por uma membrana ou por uma tampa de carcaça ou fundo de carcaça.
[028] No lado da esfera de válvula, é favorável quando ocorre um contato de grande superfície entre a mola que determina a pressão da válvula e a esfera de válvula. Quando a mola que determina a pressão da válvula não oferece esse contato de grande superfície, pode ser fixada uma chapa na extremidade de mola correspondente. A chapa está opcionalmente soldada ou chumbada ou fixada de outro modo.
[029] A parte articulada/rotor normalmente é movida com ímãs, que estão inseridos na parte articulada/rotor. A parte articulada/rotor com ímãs e a mola que determina a pressão da mola, são doravante designadas como mecanismo de ajuste da válvula implantada. Para ajuste da pressão da válvula, é inserido externamente sobre a pele do paciente um dispositivo de ajuste, que também está dotado de ímãs. Esses ímãs do dispositivo de ajuste inserido externamente atuam sobre os ímãs da parte articulada/rotor na válvula implantada, de modo que uma rotação/deslocamento do dispositivo de ajuste situado externamente causa uma rotação/deslocamento da parte articulada/rotor disposta na válvula implantada. A isso segue-se um deslocamento da mola que determina a pressão da válvula, associado com uma modificação da pressão da válvula.
[030] Desde os anos 90 é conhecido que a mecanismo de ajuste também pôde ser ajustada involuntariamente, quando o paciente pode chegar à área de ação de campos magnéticos fortes.
[031] Isso levou ao desejo de travar a mecanismo de ajuste em respectiva posição. São conhecidas diversas propostas para trava- mento. Propostas conhecidas novamente usam ímãs para o travamen- to. Outras propostas utilizam forças elásticas e forças de fricção para o travamento.
[032] Até agora, conseguiram ser realizadas duas propostas.
[033] Em uma proposta, uma carcaça no estado travado compri me-se com conexão friccional, com ressaltos, sobre o rotor/parte articulada, articuladamente móvel, que sustenta a superfície oblíqua ou escalonada em forma de escada., na qual desliza a mola descrita acima. Para destravamento, a carcaça precisa ser abaulada de tal modo que os ressaltos se levantam do rotor/parte articulada. Depois do levantamento dos ressaltos, o rotor/parte articulada pode ser deslocado com um dispositivo de ajuste situado externamente sobre a pele do paciente. Esse dispositivo de ajuste possui ímãs, que atuam em conjunto com outros ímãs, que estão dispostos no rotor/parte articulada.
[034] Na outra proposta, a força elástica de uma tampa de carca ça abaulada é usada para travamento. A tampa atrai para si o ro tor/parte articulada com sua força formada pelo abaulamento, de modo que no estado travado é formada uma conexão friccional do rotor/parte articulada com a tampa de carcaça. Nesse caso, o rotor/parte articulada está disposto de modo rotativamente móvel/articuladamente móvel sobre um eixo/cavilha previsto na tampa de carcaça.
[035] Para o destravamento, a tampa de carcaça é deformada, de modo que o rotor/parte articulada levanta-se da tampa de carcaça, não existe mais conexão friccional com a tampa e pode ser deslocada com ajuda de um dispositivo de ajuste inserido externamente sobre a pele do paciente. O dispositivo de ajuste possui ímãs, que estão inseridos na parte articulada/rotor.
[036] Com a parte articulada/rotor rotativamente móvel, depen dendo da direção de rotação/direção de articulação, a mola, que determina a pressão da válvula, e que desliza sobre a parte articula- da/rotor, é tensionada ou destensionada. Nesse caso, a mola que determina a pressão da válvula desliza sobre uma via em curva da parte articulada/rotor. Ao mesmo tempo, a mola que determina a pressão da válvula, comprime-se sobre a esfera de válvula da válvula, de modo que ocorre uma modificação da pressão de fechamento da esfera de válvula ou da válvula.
[037] A esfera de válvula coopera com uma abertura cônica na carcaça dava. Essa abertura está disposta na válvula, no lado da entrada, no documento DE 10358145.
[038] Como ímãs encontram aplicação, de preferência, formas de construção pequenas, por exemplo, ímãs de pino. Os ímãs pequenos também contribuem para medidas de válvula pequenas.
[039] O dispositivo de ajuste, previsto para a válvula, externa mente sobre a pele do paciente, também pode ser configurado com medidas extremamente pequenas. De acordo com o documento DE 10358145, isso é usado para redução do diâmetro do dispositivo de ajuste e para uma modelação especial do dispositivo de ajuste, a saber, para configuração do dispositivo de ajuste em forma de pino, semelhante a uma caneta esferográfica. Isso permite o manuseio do dispositivo de ajuste tal como o manuseio de um pino ou caneta esferográfica, por exemplo, portanto o mesmo em um bolso superior de casaco. Ao mesmo tempo, é usada a mecânica de uma caneta esferográfica, para mover os ímãs previstos na cabeça do dispositivo de ajuste para frente ou para trás na direção longitudinal do pino (com o pino colocado contra a cabeça do paciente ou contra a válvula). Na posição vertical do pino, isso é um levantamento e uma descida.
[040] Opcionalmente, o dispositivo de ajuste em forma de pino, colocado externamente sobre a pele do paciente, possui uma tampa na extremidade anterior, com a qual o dispositivo de ajuste é colocado. No caso de uma colocação solta do dispositivo de ajuste, os ímãs devem causar automaticamente uma centralização do dispositivo de ajuste através do rotor/parte articulada da válvula.
[041] Depois da centralização do dispositivo de ajuste disposto externamente no paciente, sobre a válvula implantada, está prevista uma deformação elástica da válvula implantada, para fins do destra- vamento da parte articulada/rotor. Subsequentemente, ocorre o ajuste descrito acima.
[042] A técnica descrita no documento DE10358145 mostrou-se bem-sucedida. Ainda assim, a invenção propôs-se a tarefa de aperfeiçoar a técnica. Nesse caso, a invenção partiu do entendimento de que a válvula e seu manuseio ainda são passíveis de aperfeiçoamento.
[043] De acordo com a invenção, isso é obtido com as caracterís ticas da reivindicação principal e, em modalidade preferida, com as características das reivindicações secundárias. Nesse caos, deve ser destacado que a válvula emite um sinal no destravamento e/ou no tra- vamento. Também podem ser usados sinais para controle da posição da parte articulada/rotor rotativamente móvel ou articuladamente móvel. Os sinais podem ser acústicos e/ou ópticos e/ou eletrônicos ou sensíveis. Com os sinais é criada uma alta segurança de um posicionamento correto do dispositivo de ajuste. Só pelo posicionamento correto pode ser esclarecido que posição as válvulas têm no momento e, subsequentemente, ser realizada a modificação correta da posição.
[044] Opcionalmente, são usados transmissores de sinais eletrô nicos. Em transmissores de sinais eletrônicos, o sinal pode ser gerado, opcionalmente, em forma óptica e/ou acústica ou como sinal sensorial. Isso inclui uma transmissão remota do sinal gerado na válvula disposta subcutaneamente a um receptor de sinais situado externamente e uma conversão de sinais no receptor de sinais situado externamente.
[045] Como transmissores de sinais podem ser de especial van tagem transponders passivos. Os transponders passivos reagem assinais, que são introduzidos do exterior e depois emitem por si mesmos um sinal para o exterior.
[046] De preferência, o sinal é gerado mecanicamente. Além dis so, preferencialmente, são gerados ruídos de estalido. Os ruídos de estalido são formados, por exemplo, pelo uso de aço para molas ou outro material elástico, que por pressão é levado ao abaulamento súbito, de modo que resulta um ruído.
[047] Os ruídos de estalido são formados, por exemplo, pelo uso de material elástico com força de deformação relativamente alta ou força de restauração relativa, alta. No entanto, a constituição do material é, de preferência, selecionada de tal modo que pode dar-se um manuseio manual. A seleção não inclui apenas o material em si, mas também sua forma. Quanto mais alta for a resistência do material, tanto mais fino pode ser selecionado o material, para possibilitar o manuseio manual. De preferência, são selecionadas chapas de mola com uma espessura de, no máximo, 0,5 mm, de modo particularmente pre- ferido, no máximo 0,4 mm e, de modo especialmente preferido, no máximo 0,3 mm.
[048] De acordo com a invenção, o material elástico é levado à deformação e, depois, liberado subitamente, de modo que de acordo com a espécie de deformação, o material pode continuar a deformar- se subitamente ou restaurar-se subitamente. Como material é de interesse qualquer material elástico biocompatível. Ao mesmo pertencem metais, assim como também plásticos, também materiais compostos. Opcionalmente, as chapas elásticas consistem no mesmo material como a mola que determina a pressão da válvula. De preferência, encontra aplicação titânio (ligas de titânio) para as chapas elásticas.
[049] Como não existe uma elasticidade absoluta que dura para sempre, só devem encontrar aplicação os materiais que durante a vida útil de uma válvula sofrem pela deformação de acordo com a invenção, no máximo, 50% de deformação permanente, de preferência, no máximo, 30% de deformação permanente e, de modo particularmente preferido, no máximo 10% de deformação permanente e de modo especialmente preferido, no máximo, 5% de deformação permanente, sendo que os dados em% referem-se à medida pela qual se reduz a restauração depois da última deformação formadora de ruído do aço para mola, durante a vida útil da válvula, em relação à restauração depois da primeira deformação formadora de ruído.
[050] De preferência, é selecionado material em forma de lâmina de titânio (ligas de titânio) ou do mesmo material, no qual também consiste a carcaça da válvula hidrocéfala. Esse material é biocomptí- vel. Para as chapas elásticas de titânio ou do mesmo material como a carcaça de válvula, no que se refere à elasticidade/deformação permanente, vale o mesmo como para chapas elásticas de aço.
[051] Opcionalmente, encontram aplicação molas/chapas elásti cas em forma de pino ou em forma de lâmina para a deformação for- madora de ruído. Sobre a forma das molas/lâminas para molas inclui, além disso, como a deformação formadora de ruído é produzida.
[052] A deformação formadora de ruído pode ser uma simples flexão ou restauração depois de uma simples flexão. Nesse caso, a lâmina de mola pode possuir uma forma inicial plana ou outra, antes da flexão. De preferência, é usado um abaulamento da lâmina de mola ou uma restauração da lâmina de mola de um abaulamento como deformação formadora de ruído. Também nesse caso, a lâmina de mola pode ter uma forma inicial plana ou outra.
[053] Para a deformação da mola de lâmina precisa estar disponí vel um espaço correspondente na válvula. Nesse caso, é de vantagem quando a lâmina de mola é um componente da carcaça de válvula. De preferência, a lâmina de mola forma ao mesmo tempo o teto da válvula. Nesse caso, a lâmina de mola que forma o teto da válvula também pode ser designada como membrana. A tampa de válvula de acordo com a invenção não é a parte de aço sempre situada em cima, mas sempre a parte da válvula implantada, que está implantada no paciente de tal modo que sua tampa de válvula corresponde a um dispositivo de ajuste colocado externamente sobre a pele do paciente. Nesse caos, a válvula não está ligada a um implante abaixo do couro cabeludo do paciente. Mesmo quando esse é o ponto de implante normal, a válvula também pode ser implantada em outro ponto do corpo.
[054] Opcionalmente, a lâmina de mola também só forma um acessório para uma válvula.
[055] De preferência, está prevista uma lâmina de mola circular com estrutura de abaulamento como forma Inicial, que é comprimida manualmente. De modo particularmente preferido, a estrutura de abau- lamento, que forma a forma Inicial, foi gerada por deformação a frio.
[056] Laminas elásticas circulares, que são comprimidas, são co nhecidas em válvulas hidrocéfalas. As lâminas elásticas conhecidas, porém, não causam nenhum ruído. Para a formação de ruído, é decisivo um estado de tensão na lâmina de mola. Com o abaulamento na lâmina de mola, que é comprimida manualmente, resulta, diferentemente da compressão de uma lâmina de mola plana, uma linha característica de progressão da força. Na compressão, inicialmente a linha características sobe. Nesse caso, cresce a resistência à compressão, devido à estrutura de abaulamento a ser comprimido mais fortemente do que na deformação de uma lâmina de mola plana. Ao ser excedida uma determinada força e obtido um estado de deformação determinado, a linha cai a pique, subitamente. A linha característica de progressão de força é dobrada e, com isso, resulta um efeito de penetração conhecido na mecânica. Isto é, a lâmina de mola penetra o outro lado e emite um ruído acústico e háptico, que é designado como ruído de estalido. Esse efeito é usado em brinquedos, os chamados sapos com ruído de estalido. A penetração também é perceptível. Esse efeito também é usado no adestramento/treinamento de animais. Ali, os aparelhos são designados como dispositivo de estalido.
[057] Na técnica, essa formação de ruído também é conhecida em interruptores de ação rápida, interruptores dobráveis e interruptores basculantes. Nesse caso, não é visada a formação de ruídos, mas o contato súbito das superfícies de distribuição, para evitar picos de corrente do processo de distribuição.
[058] Com a penetração da lâmina de mola forma-se um abaula- mento no lado oposto da lâmina de mola.
[059] Após o término da carga, existem duas possibilidades:
[060] a) Em uma variante, apresenta-se um estado estável. O abaulamento permanece, depois da penetração, no lado sobre o qual ele foi formado. Isto é, a mola de lâmina tem dois estados de abaula- mento estáveis, o abaulamento antes da deformação e o abaulamento depois da deformação. Para chegar novamente a uma restauração, depois de uma deformação, está prevista, de preferência, uma mecânica, com a qual o abaulamento pode ser novamente comprimido. Com a mecânica pode ser gerada uma contrapressão contra o abau- lamento formado, que põe a restauração em andamento. Opcionalmente, para esse fim, podem ser usados o eixo, sobre o qual está assentada a parte articulada/rotor e uma mola que atua sobre o eixo. Adicionalmente, a parte articulada/rotor também pode ser usada para a restauração. Isso vale, particularmente, para o caso, de que a parte articulada/rotor é posta em contato para o travamento, com conexão friccional com a tampa de válvula, e quando a parte de ajuste/rotor com o eixo correspondente é comprimida por uma mola na direção da tampa de válvula, que é independente da tampa de válvula. Depois, essa mola é, na verdade comprimida no destravamento. Mas, no tra- vamento, a pressão é novamente absorvida por essa mola, porque o dispositivo de ajuste que está posicionado externamente sobre a pele do paciente. Depois, a mola não só pode causar o processo de trava- mento, mas, ao mesmo tempo, também estimular o abaulamento formado pelo primeiro processo de deformação para a restauração. Oe estímulo não precisa ser exercido por muito tempo com a força, que é necessária para o primeiro processo de deformação.
[061] Na lâmina de mola foi formado ume estado de tensão pelo primeiro processo de deformação, que apoia substancialmente a restauração. Nesse caso, é de vantagem quando a lâmina de mola está formada como membrana ondulada, tal como está descrito no documento PCT/EP2011/003903. Estados de tensão ainda mais favoráveis resultam quando a lâmina de mola está formada de modo circular e é embutida em profundidade para uma forma permanente, que forma um abaulamento escalonado.
[062] A estrutura abaulada de acordo com a invenção tem a outra vantagem de propriedade elástica adicional, maior estabilidade e maior resistência, de modo que também uma introdução de força um pouco excêntrica no destravamento e ajuste da válvula é inócua.
[063] Além disso, o ruído de uma lâmina de mola estampada, on dulada ou escalonada, penetrante de acordo com a invenção, é mais agradável do que o ruído de uma lâmina de mola penetrante, não es- calonada/não ondulada.
[064] Além disso, o dispêndio de força é suprimido na restaura ção, que era necessário na primeira deformação, para comprimir a conexão friccional na mola que causa o travamento.
[065] Também é de vantagem para a restauração quando a tam pa da carcaça é feita em duas partes de invólucro, sendo que a parte de invólucro externa forma a lâmina de mola explicada acima e a segunda parte de invólucro situada internamente limita a deformação da primeira parte de invólucro/lâmina de mola situada externamente. Essa limitação também pode ser designada como apoio, porque a primeira parte de invólucro encosta-se na primeira deformação na segunda parte de invólucro situada internamente.
[066] De preferência, a deformação da parte de invólucro situada externamente é terminada imediatamente depois da formação de ruído, com ajuda da segunda parte de invólucro situada internamente. Também desse modo, é reduzida a força elástica necessária para a ativação da restauração.
[067] Vantajosamente, a restauração termina igualmente sob formação de ruído. Isso dá uma segurança adicional para o ajuste de válvula correto.
[068] b) Na segunda variante, em uma formação de resto igual como na variante a), é usada uma lâmina de mola com uma estrutura abaulada permanente, moldada a frio. A lâmina de mola da variante b) diferencia-se da lâmina de mola da variante a) pelo fato de que a lâmina de mola não precisa de ativação, para restaurar-se depois do tér- mino da deformação. Isso é atribuído ao fato de que pela tensão gerada pela deformação a frio, junto com as tensões da compressão da estrutura abaulada, são suficientemente grandes para causar a restauração automática, mas não obstante, ainda mostram o efeito da penetração formadora de ruído. Essa lâmina de mola tem a vantagem em relação à lâmina de mola de acordo com a variante a), é que ela facilita a tarefa e para uma deformação plástica eventual por manobra incorreta oferece uma reserva ou segurança de que a lâmina de mola se restaura na forma desejada. Essa mola foi testada com uma carga de 10 kg. Mais do que isso, um médico ao ajustar a pressão da válvula, não consegue causar manualmente por acidente. Como resultado, a primeira parte de invólucro externa da tampa de carcaça, que forma a lâmina de mola, na verdade, deformou-se plasticamente. A linha característica de progressão de força modificou-se de tal modo que a primeira parte de invólucro da tampa de carcaça gerou um ruído, a uma força menor do que antes, mas ainda continuou a causar o des- travamento desejado e, depois da descarga, restaurou-se novamente, até o ponto em que pôde ocorrer o travamento e processos de destra- vamento e travamento não foram perturbados.
[069] A tampa de válvula de duas partes de invólucro de acordo com a invenção também pode ser uma parte formada em uma peça com a carcaça de válvula ou soldada na carcaça de válvula. De preferência. a tampa de válvula de duas partes de invólucro pode estar formada por uma parte em forma de copo da carcaça de válvula ou a tampa de válvula forma com uma parte da carcaça de válvula uma forma de copo. De modo particularmente preferido, a forma de copo está composta por várias partes. Às mesmas pertence uma parte anual da carcaça de válvula, bem como as duas partes de invólucro da tampa de válvula. As duas partes de invólucro podem ser soldadas com a parte de carcaça em forma anular ou também ser conectadas de outra maneira.
[070] Antes da soldagem, as duas partes de invólucro são leva das à forma desejada. Isso pode dar-se por prensagem/embutição profunda de um material plano. Para o estado de tensão desejado, uma prensagem/embutição profunda em estado frio é de vantagem.
[071] A deformação do material inicial para as partes de invólucro da tampa de válvula pode dar-se em um ou mais passos/estágios. No caso de produção em estágios múltiplos, de preferência, primeiramente é gerada uma estrutura ondulada concêntrica no plano ou com pequenas diferenças de altura, antes de ocorrer em um segundo passo uma deformação tridimensional final. Para a deformação está prevista, de preferência, uma prensa. Existem prensas operadas mecanicamente, prensas hidráulicas e prensas operadas com ar comprimido. Aqui, a força de pressão necessária é pequena, porque as lâminas de mola são pequenas e fina. Por esse motivo, também podem ser usadas aqui prensas operadas manualmente, particularmente, prensas de alavanca articulada. As ferramentas de estampar consistem em molde fêmea e molde macho [contraparte positiva]. Para cada estágio de deformação estão previstos molde fêmeas e moldes machos separadas, portanto, no caso de um processo de deformação de dois estágios, para o primeiro passo de deformação um par de molde fêmea e molde macho e para o segundo passo de deformação, um outro par de molde fêmea e molde macho.
[072] Com o invólucro externo formado, o invólucro interno, que forma o apoio, está adaptado, de preferência, ao invólucro externo. A modelação necessária para esse fim, não precisa reproduzir identicamente a forma do invólucro interno. É suficiente e está associado a uma complexidade pequena quando o invólucro interno está dotado de escalões planos, sobre os quais o invólucro externo chega ao encosto com seus abaulamentos. Vantajosamente, um invólucro interno pode servir como apoio para diversos invólucros externos.
[073] A existência de dois invólucros na carcaça de válvula tam bém é independente da formação de ruído, igualmente, independentemente disso é de vantagem se o eixo, sobre o qual a parte articulada está assentada está conectada com a tampa de carcaça ou se forma um componente separado.
[074] As válvulas de acordo com a invenção possuem, de prefe rência, m um diâmetro de 8 a 20 mm, de modo particularmente preferido, até 15 mm. Opcionalmente, o tamanho da lâmina de mola orienta-se pelo tamanho da válvula. Mas também pode encontrar aplicação uma lâmina de mola de tamanho unitário para as válvulas. Depois, a lâmina de mola é inserida na tampa de válvula em válvulas maiores.
[075] A espessura da lâmina de mola é selecionada, de preferên cia, de acordo com o diâmetro da mesma ou de acordo com o tamanho da mesma. Lâminas de mola para uma válvula com um diâmetro de 17 mm, podem apresentar uma espessura de, por exemplo, menor que/igual a 9,2 mm, também menor que/igual a 0,16 mm. A diâmetro de válvula decrescente de lâmina de mola correspondentemente menor, a espessura pode perfazer menor que/igual a 0,15 mm.
[076] Se e qual deformação a lâmina de mola deve receber, de pende da função da mesma. Quando a lâmina de mola, em uma formação de apenas em duas partes de invólucro da tampa de válvula, destinada para destravamento do mecanismo de ajuste, já uma elevação muito pequena da lâmina de mola é suficiente, para suspender a conexão friccional entre a parte articulada/rotor e tampa de válvula. A uma boa qualidade de válvula, a elevação necessária pode perfazer 0,1 mm ou menos. Uma elevação maior do que 0,3 mm normalmente não é necessária. Para uma elevação pequena, a lâmina de mola não precisa ser abaulada.
[077] Com elevação está designada no abaulamento de acordo com a invenção a maior distância entre as duas partes de invólucro em uma formação de tampa de válvula em duas partes de invólucro. Nesse ponto ocorre o maior curso de deformação na compressão da tampa de válvula. Na formação da tampa de válvula de um invólucro, com elevação também está designado o maior curso de deformação da tampa de válvula.
[078] Para uma aplicação de acordo com a invenção do modo de construção em duas partes de invólucro para geração do ruído de estalido, normalmente é necessário um levantamento maior., por exemplo, para um diâmetro de válvula de 17 mm. Um levantamento de pelo menos 0,4 mm. Dependendo do diâmetro da válvula e tamanho da lâmina de mola e dependendo da formação de ruído desejada ou dependendo da extensão da penetração da estrutura abaulada, é necessário um levantamento maior ou menor. Na formação de ruído, devem ser levados em consideração os desejos do paciente e a capacidade de percepção do médico assistente. Os ruídos ficam tanto menores quanto menor for o levantamento. Além disso, uma estrutura abaulada, ondulada, pode ter uma ação amortecedora sobre a formação de ruído. De preferência, a elevação da parte de invólucro externa perfaz 0,3 a 2 mm.
[079] A elevação desejada determina a medida da estrutura abaulada permanente. Existem diversos meios para a geração da estrutura abulada permanente. Na deformação a frio de dois estágios, preferida, com a estampagem da forma ondulada/forma abulada no primeiro estágio de deformação e da deformação tridimensional final, a lâmina de mola é deformada para além da forma permanente desejada, para levar em conta a elasticidade das lâminas de mola. Quanto mais fino for o material usado para as lâminas de mola, tanto maior deve ser o cuidado para deformar as lâminas de mola. Isso inclui, de preferência, que as lâminas de mola não são mais prensadas no se gundo estágio de deformação, mas apenas embutidas em profundidade. Na embutição profunda, as lâminas de molas estão fixadas na borda e abauladas com uma parte moldada correspondente, de modo que o material pode fluir extremamente bem na região da deformação permanente.
[080] Para uma aplicação de tampa de válvula em duas partes de invólucro, com estrutura abaulada, sem geração de um ruído, podem ser suprimidas todas as limitações, que estão associadas à geração de ruídos. Isso se refere, particularmente, à limitação da elevação por razões do amortecimento de ruído.
[081] Não obstante, dessa válvula ainda sai um sinal, porque a elasticidade da parte de invólucro externa da tampa de válvula é perceptível para o médico assistente.
[082] Vantajosamente, as tampas de válvula mesmo em modo de construção com uma parte de invólucro podem ser dotadas da estrutura abaulada explicada acima. Depois, porém, a tampa de válvula está dotada de uma espessura total que resiste sozinha (sem um apoio) às cargas da compressão. A estrutura abaulada de acordo com a invenção também nesta aplicação apresenta vantagens.
[083] É vantajoso, também, quando a parte articulada/rotor está assentada, diferentemente do documento DE 10358145, sobre um ei- xo/pino/cavilha, que em relação às tampas de válvula flexíveis para travamento e destravamento da parte articulada, forma um componente separado, que está retido de modo deslocável em direção longitudinal na carcaça de válvula. A montagem deslocável adicional em direção longitudinal, em uma observação inicial, parece mais complexa do que o modo de construção em uma parte com uma tampa de válvula. A uma observação mais próxima, a formação separada, particularmente em combinação com uma tampa de válvula que se abula subitamente para formação de ruído, tem, no entanto, vantagens construti- vas. Além disso, com a montagem deslocável, a válvula ainda adquire vantagens de precisão e segurança de operação.
[084] Além disso, com o uso de um eixo/pino/cavilha, abre-se a possibilidade de uma pressão de travamento gerada independentemente da deformação da carcaça. De acordo com a invenção, a pressão de travamento é gerada com uma mola prevista adicionalmente. Para essa mola adicional, são de interesse diversas molas. De preferência, trata-se de uma mola helicoidal, que está assentada sobre o eixo/pino/cavilha, com o qual a parte articulada/rotor é guiada. A mola tem a vantagem de uma configuração mais simples da pressão de tra- vamento. Além disso, a pressão de travamento pode ser facilmente modificada por modificação do comprimento da mola ou por troca da mola.
[085] Para o travamento e destravamento é necessária uma ele vação pequena do eixo/pino/cavilha. De preferência, a elevação está limitada. Para limitação, o eixo/pino/cavilha pode estar dotado de um anel ou colar. O anel está, por exemplo, aplicado por pressão. O colar está, de preferência, em uma peça com o eixo/pino/cavilha.
[086] O anel ou colar atua com um esbarro na carcaça. De prefe rência, o movimento do eixo/pino/cavilha sobre o qual está assentada a parte articulada/rotor, está limitado pelo fundo de válvula, que está oposto à tampa de válvula na válvula. Para ao mesmo tempo reduzir as forças de fricção entre o fundo de válvula e o eixo/pino/cavilha, o mesmo pode estar dotado de uma ponta no lado do fundo da válvula.
[087] De preferência, a parte articulada/rotor está dotada, no res tante, de marcações, que através de radiografia dão uma informação sobre a posição da parte articulada/rotor. As informações, porém, também podem ser geradas por sinais, que são gerados tais como os sinais para travamento/destravamento.
[088] Por radiografia ou por outros sinais, em caso de dúvida, pode ser esclarecido se a válvula foi impactada de modo correto ou errado. Para esse fim, são apropriadas marcações, que ao serem radiografadas, por um lado apresentam-se de modo diferente do que pelo outro lado.
[089] Como marcações, também servem furos na parte articula- da/rotor, quando os furos estão instalados de modo inequívoco e quando os furos estão em relação com determinadas outras particularidades da carcaça, de modo inequívoco. Essas particularidades da carcaça podem ser um esbarro para a parte articulada/rotor ou uma particularidade na entrada da válvula ou na saída da válvula. As marcações podem encontrar aplicação também independentemente da formação/montagem de acordo com a invenção descrita acima da parte articulada/rotor, também em outros tipos de construção de válvulas hidrocéfalas.
[090] Na válvula de acordo com a invenção, também está opcio nalmente prevista uma limitação do ângulo de deslocamento. Para limitação do movimento de deslocamento, podem estar previstas cavilhas ou pinos ou outros esbarros na carcaça.
[091] Opcionalmente, estão previstos em relação ao DE 10358145 mais do que dois ímãs, por exemplo, quatro ímãs, no rotor. Isso aumenta consideravelmente a força de ajuste no rotor.
[092] Finalmente, também é de vantagem quando espaços mor tos na válvula são eliminados. Espaços mortos são espaços vazios, nos quais, em comparação com outros espaços vazios, o licor corre com velocidade menor ou até mesmo para. Ali formam-se facilmente coágulos.
[093] Os espaços vazios perigosos são eliminados na área do fundo ou da tampa por preenchimento. De preferência, o espaço vazio é enchido até o ponto em que a seção transversal de corrente entre a entrada do licor e a saída do licor não é maior, na média do que 10 milímetros quadrados, de modo particularmente preferido, na média, não é maior do que 7 milímetros quadrados, de modo especialmente preferido, em média não é maior do que 4 milímetros quadrados. É melhor ainda, quando a secção transversal de passagem em nenhum ponto é maior do que 8 milímetros quadrados, de preferência, em nenhum ponto é maior do que 5 milímetros quadrados e, de modo particularmente preferido, em nenhum ponto é maior do que 3 milímetros quadrados. Ao mesmo tempo, a secção transversal de passagem entre a entrada de licor e a fenda de válvula entre esfera e assento de esfera ou entre a fenda de válvula e a saída de licor, em nenhum ponto é menor do que a secção transversal de passagem na entrada de licor. A fenda de válvula entre esfera e assento de esfera, por outro lado, pode reduzir-se para zero, quando não está presente licor em excesso. Com a configuração de acordo com a invenção da secção transversal de passagem, a velocidade de corrente do licor na válvula deve ser aumentada. Para a configuração desejada da secção transversal de passagem de acordo com a invenção a velocidade de corrente do licor na válvula deve ser aumentada. Pode ser favorável para a configuração desejada da secção transversal de passagem uma parte articulada em forma de disco/rotor, quando a linha de licor estende- se ao longo da superfície periférica da parte articulada/rotor. Nesse caso, podem estar previstas na superfície periférica da parte articulada rotor e/ou na parede de carcaça correspondente ranhuras/cavidades formadoras de canais. A fenda entre parte articulada/rotor e parede de carcaça de válvula pode ser vedada de maneira convencional. De preferência, a fenda está configurada de tal modo estreito que o licor não pode sair da fenda.
[094] No desenho está representado um exemplo de modalidade da invenção. As Figs. 1 e 2 mostram corte do mesmo tipo por uma válvula ajustável de acordo com a invenção. Nesse caso, a válvula na Fig. 1 está travada, retida, e na Fig. 2, destravada para um ajuste de válvula.
[095] A válvula encontra-se em uma linha de drenagem para li cor. O lado da entrada da válvula está designado com 10, o lado da saída, com 11. À válvula pertence uma carcaça com um diâmetro de 17 mm, que está composta por diversas partes. Com 14 está designado um anel de carcaça, com 15, um fundo, que fecha o anel de carcaça em um lado. Todas as partes da carcaça consistem em titânio (ligas de titânio) e estão soldadas uma à outra. Em outros exemplos de modalidade, todas as partes de carcaça estão prensadas uma à outra, de modo que a carcaça está fechada de modo estanque.
[096] O lado da carcaça 15 oposto ao fundo 15 da carcaça é fe chado por uma construção e tampa de duas partes de invólucro. A parte de invólucro interna 5 dá a esse lado de carcaça a necessária estabilidade e tem ainda outras funções, explicadas abaixo. O lado externo da construção de tampa forma uma membrana/lâmina de mola 2 deformável manualmente. O lado de invólucro/membrana/lâmina de mola 2 possui uma forma ondulada e deve abaular-se subitamente, sob pressão externa, após atingir um estado central instável, contra a parte de invólucro interna/apoio 5. A parte de invólucro interna/apoio 5 está adaptada para esse fim ao abaulamento, que recebe a parte de invólucro exter- na/membrana/lâmina de mola 2. Para adaptação está prevista uma cavidade em direção ao centro da válvula. A parte de invólucro interna 5 forma um apoio para a parte de invólucro/membrana/lâmina de mola 2. Como apoio, a parte de invólucro interna 5 limita o movimento da parte de invólucro externa/membrana/lâmina de mola 2, quando um médico assistente comprime com um dispositivo de ajuste, não representado, externamente sobre a cabeça do paciente contra a parte de invólucro externa/membrana/lâmina de mola 2.
[097] No lado da entrada está prevista na carcaça uma esfera de válvula 12, que está situada em um assento de válvula 13. A pressão de fecho da esfera de válvula é determinada de acordo com a posição da válvula pelo peso da mesma por uma mola encostada na esfera 12 ou só pela mola. Da mola está representada nas Figs. 1 e 2 apenas uma extremidade 19. Nesse caso, trata-se de uma mola de lâmina, cuja articuladamente móvel extremidade 19 está guia de acordo com a Fig. 3 em um arco ao suporte 21 para a mola. O arco está adaptado ao raio de curvatura do anel de carcaça., A outra extremidade da mola está designada com 20 e estende-se do suporte 21 até uma via em curva 22 de uma parte articulada/rotor 17 disposta de modo articuladamente móvel na carcaça. Quando a parte articulada/rotor 17 de acordo com a Fig. 2 levantou-se da parte de invólucro internas/apoio 5, a parte articulada/rotor 17 pode ser deslocada com o dispositivo de ajuste citado. Desse modo, a extremidade de mola 20 sofre uma flexão ou um torque que, devido ao suporte 21 articuladamente móvel, se transmite à outra extremidade de mola 19 e leva a uma modificação da pressão de fecho na esfera de válvula 12
[098] A parte articulada/rotor 17 é comprimida na posição de tra- vamento da válvula de acordo com a Fig. 1 contra a parte de invólucro interna/apoio 5. Nesse caso, a parte de invólucro/apoio 5 obtém com sua superfície 3 uma conexão friccional com a superfície da parte de ajuste/rotor 17.
[099] A pressão de travamento é gerada por uma mola helicoidal 1, que se apoia em uma extremidade no fundo 15 e na outra extremidade, em um colar 23 de um eixo 9. O eixo 9 está guiado com uma extremidade de moo axialmente deslocável e rotativamente móvel em uma guia 16 do fundo de válvula 15. Com a outra extremidade, o eixo 9 está guiado de modo deslocável e rotativamente móvel em um furo de suporte da parte de invólucro interna/apoio 5.
[0100] Sobre o eixo 9 está montada a parte articulada/rotor 17, sendo que o eixo 9 é deslocável na parte articulada/rotor 17 em direção axial. Na posição de serviço "travamento" de acordo com a Fig. 1, o rotor 17 é impedido em uma rotação por uma conexão friccional com a carcaça. Isso serve para a segurança da respectiva posição de válvula. Na posição de travamento, o eixo 9 salienta-se em relação à parte de invólucro interna/apoio 5.
[0101] Para despendimento do travamento, a parte de invólucro externa/membrana/lâmina de mola 2 é comprimida para dentro, até que a parte de invólucro/membrana/lâmina de mola 2 e o eixo tenham assumido a posição representada na Fig. 2. Na posição, a parte articu- lada/rotor 17 levantou-se da parte 4 de invólucro interna/apoio 5. No trajeto da posição dentes de corte a Fig. 1 para a posição de acordo com a Fig. 2, a parte de invólucro externa/membrana/lâmina de mola 2 abaúla-se subitamente contra a parte de invólucro interna/apoio 5. Isso leva um sinal acústico; no exemplo de modalidade, a um ruído de estalido. Além disso, o movimento é perceptível. O ruído de estalido e a elasticidade perceptível indicam ao médico assistente de que o trava- mento foi suspenso. No destravamento, um anel 8 prensado com o eixo 9 assegura que não ocorra um deslocamento axial excessivo do eixo 9. Além disso, a parte de invólucro externa/membrana/lâmina de mola 2 não pode mover o eixo 9 para além da parte de invólucro inter- na/apoio 5. Ali, a extremidade superior do eixo 9 está alinhado com a parte de invólucro interna/apoio.
[0102] Depois do destravamento, o médico pode girar com o dis positivo de ajuste mencionado acima a parte articulada/rotor 17 sobre o eixo 9, até ter sido atingida uma posição de deslocamento desejada e, com isso, uma pressão de fecho nova da válvula. Depois, o médico distensiona a parte de invólucro externa/membrana/lâmina de mola 2. A pressão é tirada da membrana 2, de modo que a membrana pode retornar à forma mostrada na Fig. 1. Ao mesmo tempo, o eixo 9 é no- vamente levado sob a pressão da mola 1 à posição de travamento e é gerada a conexão friccional necessária para o travamento. A restauração da parte de invólucro externa/membrana/lâmina de mola leva a outro ruído de estalido, que o médico assistente entende como sinal de travamento.
[0103] Para geração da pressão de destravamento, o médico as sistente comprime centralmente com o dispositivo de ajuste conhecido, não representado, disposto externamente no corpo do paciente, contra a membrana 2. Esses dispositivos de ajuste estão apresentados e descritos no documento DE 10200803094.2. O dispositivo de ajuste está dotado de ímãs, que cooperam com ímãs 18, que estão inseridos na parte articulada/rotor 17. Depois do destravamento, o dispositivo de ajuste é girado pelo médico assistente. A rotação do dispositivo de ajuste transmite-se através dos ímãs à parte articulada/rotor 17. No exemplo de modalidade, estão dispostos quatro ímãs 18 na parte arti- culada/rotor 17.
[0104] No exemplo de modalidade, a mobilidade articulada da par te articulada/rotor 17 está limitada por esbarros 6. Os esbarros 6 são pinos. Em outros exemplos de modalidade, em vez dos pinos, podem ser usados quaisquer outros componentes como esbarros.
[0105] No exemplo de modalidade, a parte articulada/rotor 17 está dotada, no restante, de marcações, que permitem ao médico assistente controlar a posição da parte articulada/rotor na radiografia. No caso das marcações, trata-se de perfurações 7.
[0106] Finalmente, ainda estão instaladas marcações 24 na carca ça, que na radiografia permitem o controle de se a válvula foi implantada corretamente.
[0107] As Figs. 5 e 6 mostram uma outra válvula hidrocéfala com tampa de válvula de duas partes de invólucro. Em todos os outros componentes, a válvula de acordo com as Figs. 5 e 6 coincide com a válvula de acordo com a Fig. 1.
[0108] Da tampa de válvula de suas partes de invólucro, a parte de invólucro interna/apoio 30 corresponde à parte de invólucro inter- na/apoio 5 de acordo com as Figs. 1 a 4. Uma diferença apresenta-se na parte de invólucro externa/membrana/lâmina de mola 31.
[0109] Na parte de invólucro externa/membrana/lâmina de mola 31 está prevista uma estrutura abaulada, que está caracterizada na posição inicial de acordo com a Fig. 5 por um abaulamento escalonado. Em cada escalão estão previstas superfícies abauladas estendidas de modo plano e paralelamente ao fundo da carcaça de válvula. Entre os diversos escalões estão previstas superfícies de transição estendidas de modo inclinado. Os abaulamentos representados podem ser inseridos mais facilmente no material inicial do que a estrutura ondulada de acordo com as Figs. 1 a 4.
[0110] A Fig. 7 mostra um dispositivo de prensar para geração de uma forma ondulada em uma parte de invólucro para uma tampa de carcaça com duas partes de invólucro de um liga de titânio. Nesse caso, a parte de invólucro consiste no exemplo em um filme 41 circular, com uma espessura de 0,15 mm e um anel 42. O filme 41 está produzido em uma peça com o anel 42 no exemplo de modalidade como peça torneada em um torno. Em outros exemplos de modalidade, o filme 41 e o anel 42 foram produzidos como peças separadas e foram soldadas uma com a outra. Pela conexão resultou uma parte de invólucro em forma de copo para uma tampa de carcaça de duas partes de invólucro com superfície plana. O diâmetro do filme perfaz 14,6 mm. Depois do abaulamento, a parte de invólucro é conectada como parte de invólucro externa com uma segunda parte de invólucro como parte de invólucro interna para uma tampa. A tampa está destinada a uma válvula hidrocéfala com um diâmetro de 17 mm.
[0111] Na forma inicial representada, a parte de invólucro externa, antes da conexão com a parte de invólucro interna, é dotada de uma estrutura abaulada. Para esse fim, a parte de invólucro está situada em uma prensa com um molde fêmea 43 e um molde macho 44. O molde macho e o molde fêmea possuem abaulamentos 45 e cavidades 46. Nesse caso, em cada caso, um abaulamento 45 está oposto a uma cavidade 46. Além disso, está previsto um abaulamento central 47, que está oposto a uma cavidade 48central. A Fig.7 compreende uma representação em corte, de modo eu, em cada caso, dois abau- lamentos 45, com uma distância igual ao centro da parte de invólucro, pertencem a um anel no molde fêmea e no molde macho. Consequentemente, também, em cada caso, duas cavidades com distância igual ao centro da parte de invólucro, pertencem a uma cavidade anular.
[0112] Em um primeiro passo de deformação, o molde fêmea e o molde macho são movidos um ao outro, de modo que os abaulamen- tos 45 comprimem-se contra o filme 41 e são causadas ondas com 0,5 mm de altura.
[0113] A forma das ondas em formação é dependente do arredon damento dos abaulamentos 45, na superfície de contato das mesmas com o filme 41. Em arredondamentos grandes, podem ser formados, por exemplo, ondas que se estendem de modo senoidal. Em arredondamentos pequenos (agudos) podem resultar ondas que se estendem aproximadamente em forma de ziguezague.
[0114] Em uma descarga do filme por retorno do molde fêmea e molde macho, permanecem no exemplo de modalidade ondas com uma altura de parte articulada/rotor 0,25 mm. Depois, o filme 41 ficou muito mais móvel. Sob uma carga de 1 kg, o filme 41 deformado abaúla-se por 0,2 mm, enquanto um filme 41 plano, não deformado, só se abaúla por 0,1 mm.
[0115] Em um segundo passo de deformação, a parte de invólucro é abaulada por mais 1 mm. Em estado não tensionado resulta, então, um abaulamento do filme 41 de 0,3 mm.
[0116] A parte de invólucro assim formada (de anel 42 e filme 41) pode ser comprimida em 0,6 mm com uma força de 6 a 7 N, que ataca no centro. Nesse caso resulta um ruído de estalido. A forma da parte de invólucro formada retorna, automaticamente, depois de uma compressão à forma inicial, quando a parte de invólucro é novamente des- tensionada. Na aplicação como construções de tampa de válvula de duas partes de invólucro de acordo com as Figs. 1 a 6, um retorno automático da parte de invólucro externa não é forçosamente necessário, porque em um abaulamento da parte de invólucro externa, é preciso trabalhar contrariamente a uma força de mola, que, depois da descarga da parte de invólucro externa da pressão do dispositivo de ajuste, a mola comprimida inicia a restauração/remoldação da parte de invólucro externa para a força inicial. A restauração automática, porém, forma uma segurança vantajosa para a restauração/remoldação da parte de invólucro externa.
[0117] Em exemplos de modalidade de partes de invólucro exter nas para tampas de válvula com outro diâmetro, encontram aplicação filmes mais finos em diâmetros menores, em diâmetros maiores, filmes mais espessos. Nesse caso, a espessura de filme é modificada, por exemplo, em passos de poucos centésimos de milímetros, para, sob circunstâncias de outro modo iguais, chegar a resultados comparáveis.
Claims (10)
1. Válvula hidrocéfala ajustável para compensação de pressão do licor no crânio de um paciente hidrocéfalo, sendo que a válvula está implantada no paciente e, de preferência, com uma linha de tubo flexível igualmente implantável, através da qual o licor em excesso pode ser extraído do crânio do paciente e drenado para a veia cava superior ou para a cavidade abdominal, sendo que a pressão da válvula é determinada por uma mola (19, 20), e sendo que a mola (19, 20) é ajustada através de um mecanismo de ajuste, de modo que a mola (19, 20) é tensionada ou destensionada, sendo que o mecanismo de ajuste da válvula possui uma parte articulada/rotor (17) pivotável ou rotativa, localizada na válvula, sendo esta parte articulada/rotor (17) equipada com ímãs (18) e pode ser movimentada do exterior por pivotamento ou rotação de um dispositivo de ajuste que, por sua vez, está equipado com ímãs, sendo que a válvula está equipada com um dispositivo de bloqueio para a parte articulada/rotor (17), de modo que entre dois procedimentos de regu- lagem a parte articulada/rotor (17) possa ser bloqueada no seu lugar, e sendo que o bloqueio ocorre por fricção entre a parte arti- culada/rotor (17) e a carcaça e em que a parte articulada/rotor pivotá- vel ou giratório (17) pode ser movida no sentido axial pressionando a tampa da válvula para baixo de modo a libertar o bloqueio de fricção, sendo que o movimento de desbloqueio ocorre contra uma força de mola que no bloqueio provoca o bloqueio por fricção, caracterizado pelo fato de que, a válvula está equipada com um dispositivo de sinalização para o desbloqueio e/ou bloqueio sendo que a tampa da válvula tem um desenho de duas partes de invólucro, - sendo que o invólucro externo é constituído por uma folha de mola metálica (2, 31) com uma espessura máxima de 0,5 mm e - possui um abaulamento compressível, que quando abaulado pode ser levado a um estado, que sob pressão abruptamente forma um abaulamento no lado oposto enquanto gera um ruído de estalido, - onde o invólucro interno forma um apoio para o invólucro externo, compressível, - onde o abaulamento no lado oposto do invólucro externo, com contrapressão, pode ser retornado para o abaulamento original ou sendo que o abaulamento no lado oposto do invólucro externo, devido à condição de tensão interna na tampa da válvula, reverte automaticamente para o abaulamento original.
2. Válvula de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a parte articulada/rotor pivotável ou rotativa (17) é montada pivotável ou rotativa com um eixo (9), pino ou cavilha e que o eixo/pino/cavilha ao mesmo tempo é deslocável no sentido axial, sendo que uma trajetória de deslocamento no sentido axial tem uma posição final e uma trajetória de deslocamento no sentido axial oposto tem uma segunda posição final, sendo que com o deslocamento uma posição final é a posição de destravamento e a outra posição final é a posição de travamento.
3. Válvula de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que é fornecida uma mola como acionamento para o deslocamento para a posição de bloqueio, sendo a mola independente do acionamento para o deslocamento para a posição de desbloqueio.
4. Válvula de acordo com a reivindicação 1 ou 3, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de ajuste que é disposto externamente no corpo do paciente é fornecido como a unidade para o deslocamento para a posição de desbloqueio.
5. Válvula de acordo com a reivindicação 1 ou 4, caracterizada pelo fato pelo fato de que na posição de desbloqueio a extremi- dade do eixo (9), pino ou cavilha na lateral da tampa da válvula está nivelada com a superfície do invólucro interno da tampa de duas partes de invólucro, e na posição de bloqueio sobressai para o exterior em relação à superfície do invólucro interno (3).
6. Válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que a parte articulada/rotor pivotável ou giratório (17) localizado dentro da válvula possui pelo menos um furo para determinar a posição da parte articulada/rotor (17).
7. Válvula de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que a parte articulada/rotor (17) se torna aparente ao ser radiografada.
8. Válvula de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizada pelo fato de que apresenta batentes limite na válvula para limitar o movimento rotativo da parte articulada/rotor (17), de preferência por pivots como batentes limite.
9. Válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que é posicionada uma marcação (24) na válvula para determinar a localização do implante.
10. Válvula de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que as marcações (24), quando aplicado raio X de um lado, aparecem de forma diferente do outro lado.
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