BR112014023257A2 - método e sistema de perfilagem acústica - Google Patents

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Abstract

  MÉTODO E SISTEMA DE PERFILAGEM ACÚSTICA. São providos sistemas e métodos de perfilagem acústica, com inversão multimodo para pelo menos lentidão de cisalhamento vertical e anisotropia de cisalhamento. Pelo menos algumas formas de realização do método adquirem formas de onda para múltiplos modos de onda acústica, em função da posição da ferramenta em um furo de sondagem, derivam curvas de dispersão de modo dependente de posição das formas de onda, igualam as curvas de dispersão derivadas com curvas de dispersão parametrizadas, para determinar uma lentidão de cisalhamento vertical e uma anisotropia de cisalhamento em função da posição, exibem uma perfilagem de furo de sondagem que representa pelo menos uma da lentidão de cisalhamento vertical e da anisotropia de cisalhamento, em função da posição. A função objetiva empregada para a inversão é avaliada através de múltiplos modos de propagação de onda e lentidões de lama e pode empregar uma ponderação adaptativa, dependente da frequência, baseada na distância entre as curvas de dispersão derivadas e as curvas de dispersão parametrizadas.

Description

“MÉTODO E SISTEMA DE PERFILAGEM ACÚSTICA” FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[0001] Na busca por reservatórios de hidrocarbonetos, as companhias : empregam muitas técnicas de coleta de dados. Os mais detalhados dados, embora localizados, vêm de perfilagem de poço. Durante o processo de perfuração de poço, ou pouco após, o perfurador passa instrumentos de perfilagem através do poço para coletar informações acerca das formações circundantes. As informações são tradicionalmente coletadas em forma de “perfilagem”, isto é, uma tabela, carta ou gráfico de valores de dados medidos, em função da posição do instrumento. A pós-informação mais procurada refere-se à localização e acessibilidade dos gases e fluidos hidrocarbonados.
[0002] As perfilagens de resistividade, densidade e porosidade provaram ser pressão atmosférica úteis para determinar o local dos gases e fluidos hidrocarbonados. Estas perfilagens são perfilagens de “furo aberto”, isto é, medições lógicas que são feitas antes de a face da formação ser selada com revestimento de aço tubular. As ferramentas de perfilagem acústica proveem medições de velocidades e propagação de onda acústica através da formação. Há múltiplos modos de propagação de onda que podem ser medidos, incluindo compressional e flexural. Tomadas juntas, as velocidades de propagação destes vários modos com frequência indicam densidade e porosidade da formação.
[0003] As medições de perfilagem acústica são também valiosas para determinar a estrutura de velocidade das formações de subsuperfície, informação esta sendo útil para migrar dados de levantamento sísmico para obter imagens acústicas da estrutura da formação de subsuperfície. As formações de subsuperfície são com frequência anisotrópicas, significando que a velocidade de propagação das ondas acústicas depende da direção em que a onda se propaga. Muito frequentemente as formações, mesmo quando anisotrópicas, são relativamente isotrópicas no plano horizontal. Esta versão particular de anisotropia é com frequência chamada isotropia transversal vertical (VTI). A formação de imagem precisa requer que tal anisotropia seja . o fator primário durante o processo de migração. Quando suficientemente precisa, tal formação de imagem possibilita que os reservatórios sejam delineados das formações circundantes e indica adicionalmente a presença de limites, laminações e fraturas da formação, informação esta sendo desejada pelos engenheiros de reservatório quando eles formulam uma estratégia de produção, que maximize o valor econômico do reservatório.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0004] Por conseguinte, são descritos aqui nos desenhos e formas de realização específicas de descrição detalhada dos sistemas e métodos de perfilagem acústica empregando inversão multimodo para anisotropia e lentidão de cisalhamento. Nos desenhos: a Fig. | mostra um ambiente de perfuração-enquanto- registrando (L WD) ilustrativo; a Fig. 2 mostra uma meio-ambiente de perfilagem de linha de fio ilustrativo; a Fig. 3A mostra uma ferramenta de perfilagem acústica ilustrativa; a Fig. 3B mostra um receptor ilustrativo tendo sensibilidade azimutal; a Fig. 4 mostra formas de onda de recebimento ilustrativas; a Fig. 5 é um diagrama de blocos funcionais de eletrônicos de ferramenta ilustrativos; a Fig. 6 mostra um sistema ilustrativo para implementar métodos descritos aqui; a Fig. 7 é um fluxograma de um método de perfilagem de densidade acústico ilustrativo; e a Fig. 8 é um fluxograma de um método de inversão de multimodos ilustrativo.
[0005] Deve ser entendido, entretanto, que as formas de realização : específicas dadas nos desenhos e descrição detalhada não limitam a descrição. Ao contrário, elas fornecem a fundação para uma pessoa de habilidade comum na arte discernir as formas alternativas, equivalentes e modificações que são abrangidos pelo escopo das reivindicações anexas.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0006] As formas de realização descritas podem ser melhor entendidas no contexto de sua forma de realização. Portanto, a Fig. 1 mostra um meio-ambiente de perfilagem ilustrativo enquanto perfurando (LWD). Uma plataforma de perfuração 2 é equipada com um derrick 4, que suporta um guincho 6. O operador do aparelho perfura um poço de óleo ou gás empregando uma coluna de tubos de perfuração 8. O guincho 6 suspende uma transmissão de topo 10 que gira a coluna de perfuração 8 quando ela abaixa a coluna de perfuração através da boca do poço 12. Conectado à extremidade inferior da coluna de perfuração 8 há uma broca 14. A broca 14 é girada e a perfuração realizada girando a coluna de perfuração 8, pelo uso de um motor de fundo de poço próximo da broca, ou por ambos os métodos. O equipamento de recirculação 16 bombeia o fluido de perfuração através do tubo de suprimento 18, através da transmissão de topo 10 e para baixo através da coluna de perfuração 8 em altas pressões e volumes, para emergir através dos bocais ou jatos da broca 14. O fluido de perfuração então desloca-se para trás poço acima via a coroa anular formada entre o exterior da coluna de perfuração 8 e a parede do furo de sondagem 20, através de um protetor contra explosões e para dentro de uma cova de retenção 24 na superfície. Na superfície, o força de propensão é limpado e então recirculado pelo equipamento de recirculação 16. O fluido de perfuração carrega aparas da base do furo para a superfície e equilibra a pressão hidrostática nas formações rochosas.
[0007] A unidade de fundo de poço (isto é, a parte mais baixa da coluna de perfuração 8) inclui tubulares de parede espessa, chamados colares de perfuração, que acrescentam peso e rigidez pra auxiliar o processo de perfuração. As paredes espessas destes colares de perfuração tornam-nos úteis para alojar ' instrumentação e sensores LWD. Assim, por exemplo, a unidade de fundo de poço da Fig. 1 inclui um detector de raios gamma naturais 24, uma ferramenta de resistividade 26 e ferramenta de perfilagem acústica 28, uma ferramenta de porosidade de nêutrons 30, e um módulo de controle & telemetria 32. Outras ferramentas e sensores podem também ser incluídos na unidade de fundo de poço, incluindo sensores de posição, sensores de orientação, sensores de pressão, sensores de temperatura, sensores de vibração etc. Dos vários sensores de unidade de fundo de poço, o módulo de controle e telemetria 32 coleta dados referentes às propriedades da formação e/ou vários parâmetros de perfuração, e armazena os dados na memória interna. Além disso, alguns ou todos os dados são transmitidos para a superfície por, p. ex., telemetria de pulso de lama.
[0008] O módulo de telemetria 32 modula a resistência ao fluxo do fluido de perfuração, para gerar pulsos de pressão que se propagam para a superfície. Um ou mais transdutores de presssão 34, 36 (isolados do ruído da bomba de lama 16 por um dessurtador 40) converte o sinal de pressão em sinal(ais) elétricos para um digitalizador de sinal 38. O digitalizador 38 supre uma forma digital dos sinais de pressão para um computador 50 ou alguma outra forma de dispositivo de processamento de dados. O computador 50 opera de acordo com o software (que pode ser armazenado no meio de armazenagem de informações 52) e a entrada de usuário recebida via um dispositivo de entrada 54, para processar e decodificar os sinais recebidos. Os dados de telemetria resultantes podem ser adicionalmente analisados e processados pelo computador 50 para gerar uma exibição de informações úteis em um monitor de computador 56 ou alguma outra forma de dispositivo de exibição. Por exemplo, um perfurador poderia empregar este sistema para obter e ver uma perfilagem de lentidão acústica e anisotropia.
[0009] Em várias ocasiões durante o processo de perfuração, a coluna . de perfuração 8 pode ser removida de um furo de sondagem, como mostrado na Fig. 2. Uma vez a coluna de perfuração tenha sido removida, as operações de registro podem ser conduzidas usando-se uma ferramenta de perfilagem de linha de fio 62, isto é, uma sonda instrumento de leitura suspenso por um cabo 66, tendo condutores para transportar força para a ferramenta e telemetria da ferramenta para a superfície. A unidade de ferramenta de linha de fio pode incluir uma ferramenta de perfilagem de densidade acústica, similar à forma de realização LWD descrita abaixo. Outros sensores de propriedade de formação podem adicional ou alternativamente ser incluídos pra medir as propriedades de formação quando a ferramenta é puxada poço acima. Uma instalação de perfilagem 68 coleta as medições da ferramenta de perfilagem 62 e inclui instalações de computação para processar e armazenar as medições coletadas pela ferramenta de perfilagem.
[00010] A Fig. 3A mostra uma forma de realização LWD ilustrativa de ferramenta de perfilagem acústica 26 em um furo de sondagem 20. À ferramenta de perfilagem 26 inclui uma fonte acústica monopolar 72, um isolador acústico 74, uma formação de receptores acústicos 76 e uma fonte multipolo 80. A fonte multipolo pode ser um transmissor dipolo, dipolo cruzado, quadrupolo, hexapolo ou multipolo de ordem superior. Algumas formas de realização de ferramenta podem incluir uma fonte acústica, que é configurável pra gerar diferentes modos de onda em vez de ter fontes de transmissor separadas, porém em cada caso a(s) fonte(s) são projetadas para gerar ondas acústicas 78, que se propagam através da formação e são detectadas pelo sistema receptor 76. A fonte acústica pode ser composta de elementos piezoelétricos, barras empenadoras ou outros transdutores adequados para gerar ondas acústicas em condições de fundo de poço. As frequências operacionais o 6/27 contempladas para a ferramenta de perfilagem acústica são na faixa entre 0,5 kHz e 30 kHz, inclusive. A frequência operacional pode ser selecionada com base em um acerto entre atenuação e comprimento de onda, em que o comprimento de : onda é minimizado sujeito a exigências para atenuação limitada. Sujeito aos limites de atenuação no desempenho, menores comprimentos de onda podem oferecer melhorada resolução espacial da ferramenta.
[00011] O isolador acústico 74 serve para atenuar e retardar as ondas acústicas que se propagam através do corpo da ferramenta a partir da fonte 72 para o sistema receptor 76. Qualquer isolador acústico padrão pode ser usado. O sistema receptor 76 pode incluir múltiplos receptores setorizados, afastados entre si ao longo do eixo geométrico da ferramenta (um tal receptor setorizado 58 é ilustrado em seção transversal na Fig. 3B). Embora cinco receptores sejam mostrados na Fig. 3A, o número pode variar de um a dezesseis ou mais.
[00012] Cada receptor setorizado 58 inclui numerosos setores azimutalmente afastados. Com referência momentaneamente à Fig. 3B, um receptor 58, tendo oito setores A1-A8, é mostrado. Entretanto, o número de setores pode variar e é preferivelmente (porém não necessariamente) na faixa entre 4 e 16, inclusive. Cada setor pode incluir um elemento piezoelétrico, que converte as ondas acústicas em um sinal elétrico, que é amplificado e convertido em um sinal digital. O sinal digital de cada setor é individualmente medido por um controlador interno para processamento, armazenagem e/ou transmissão para uma instalação de computação no topo do poço. Embora os setores individuais possam ser calibrados para corresponder a suas respostas, tais calibrações podem variar diferentemente para cada setor em função da temperatura, pressão e outros fatores ambientais. Por conseguinte, em pelo menos algumas formas de realização, os setores individuais são usinados de um transdutor cilíndrico (ou cônico). Deste modo, pode ser assegurado que cada um dos setores receptores terá características correspondentes.
[00013] Quando a ferramenta de perfilagem acústica é habilitada, o controlador interno controla o acionamento e regulação da fonte acústica 72 e registra e processa os sinais do sistema receptor 76. O controlador interno dispara a fonte acústica 72 periodicamente, produzindo ondas de pressão . acústica, que se propagam através do fluido dentro do furo de sondagem 20 e para dentro da formação circundante. Quando estas ondas de pressão propagam-se além do sistema receptor 76, elas provocam variações de pressão que podem ser detectadas pelos elementos do sistema receptor.
[00014] Os sinais do sistema receptor pode ser processado pelo controlador interno para determinar a verdadeira anisotropia de formação e velocidade de cisalhamento, ou os sinais podem ser transmitidos para o sistema de computador do topo do poço para processamento. As medições são associadas com a posição do furo de sondagem (e possivelmente orientação da ferramenta) para gerar uma perfilagem ou imagem das propriedades acústicas do furo de sondagem. A perfilagem ou imagem é armazenada e finalmente exibido para visualização pelo usuário.
[00015] A Fig. 4 mostra um conjunto de formas de onda de amplitude versus tempo ilustrativas 82, detectadas pelo sistema receptor 76, em resposta a um acionamento da fonte 72. Os receptores são localizados a 3, 3,5, 4, 4,5 e pés da fonte acústica e várias inclinações de valor de lentidão são mostrados para ajudar na interpretação. A escala de tempo é de cerca de 80 a 1500 us. Cada uma das formas de onda é mostrada para um correspondente receptor em função do tempo desde o disparo do transmissor (observe-se que o retardo de tempo aumentado antes das ondas acústicas alcançarem os receptores crescentemente distantes). Após a perfilagem das formas de onda, o controlador interno tipicamente normaliza as formas de onda, de modo que elas têm a mesma energia de sinal.
[00016] As formas de onda detectadas representam múltiplas ondas, incluindo ondas propagando-se através do corpo da ferramenta (“ondas de ferramenta”), ondas de compressão da formação, ondas de cisalhamento da formação, ondas propagando-se através do fluido do furo de sondagem (“ondas de lama”) e ondas Stoneley propagando-se ao longo da parede do furo de sondagem. Cada tipo de onda tem uma diferente velocidade de . propagação, que as separa entre si e possibilita que suas velocidades sejam independentemente medidas usando-se, p. ex., as técnicas de processamento de semelhança descritas por B. Mandal, Pat. U.S. 7.099.810 “Acoustic logging tool having a quadrupole source”.
[00017] Os sinais do sistema receptor podem ser processados por um controlador de fundo de poço, para determinar Vc (velocidade da onda de compressão da formação), ou os sinais podem ser transmitidos para o sistema de computador de topo de poço (embora o termo “velocidade” seja comumente usado, o valor medido é normalmente um valor escalar, isto é, a velocidade. A velocidade pode também ser equivalentemente expressa em termos de lentidão, que é o recíproco de velocidade). Quando a velocidade é determinada em função da frequência, a velocidade pode ser denominada uma “curva de dispersão”, visto que a variação da velocidade com frequência faz com que a energia da onda espalhe-se para fora à medida que ela se propaga.
[00018] As medições da velocidade acústica são associadas com a posição do furo de sondagem (e, possivelmente, orientação da ferramenta) para gerar uma perfilagem ou imagem das propriedades acústicas do furo de sondagem. A perfilagem ou imagem é armazenada e finalmente exibido para visualização do usuário.
[00019] A ferramenta de perfilagem acústica ilustrativa 26 pode adicionalmente incluir uma célula de fluido para medir as propriedades acústicas do fluido de furo de sondagem. Especificamente, a célula de fluido mede VM, a velocidade de ondas de compressão no fluido de furo de sondagem e pM a densidade do fluido de furo de sondagem (alternativamente, a impedância acústica ZM = pMVM pode ser medida). Várias células de fluido adequadas existem na arte, tais como, p. ex., a célula de fluido o 9/27 empregada pela ferramenta de linha de fio Halliburton CAST-VTM, ou aquela descrita por B. Mandal, Pat. U.S. 6.957.700 “Self-calibrated ultrasonic method of in-situ measuremente of borehole fluid acoustic properties”. À : célula de fluido pode ser operada em uma maneira que evita interferência de disparos da fonte 72, p. ex., as medições de propriedade de fluido de furo de i sondagem podem ser feitas enquanto a fonte 72 está quieta e as medições de velocidade de onda da formação podem ser feitas enquanto a célula de fluido está quieta. Alternativamente, as propriedades acústicas do fluido de furo de sondagem podem ser medidas na superfície e submetidas a correções para compensar a variação de temperatura e pressão.
[00020] A Fig. 5 é um diagrama de bloco funcional da ferramenta de perfilagem acústica ilustrativa 26. Um processador de sinal digital 102 opera como um controlador interno para a ferramenta 26 executando software armazenado na memória 104. O software configura o processador 102 para coletar medições de vários módulos de medição, tais como sensor de posição 106 e célula de fluido 108 (Observe-se que estes módulos podem alternativamente ser implementados como ferramentas deparadas em uma sonda de linha de fio ou unidade de fundo de poço, em cujo caso tais medições seriam coletadas por um módulo de controle/telemetria).
[00021] O software configura adicionalmente o processador 102 para disparar a(s) fonte(s) 72 via um conversor digital para analógico 112 e configura adicionalmente o processador 102 para obter formas de onda de recebimento do sistema receptor 76 via conversores analógicos para digitais 116 — 120. As formas de onda digitalizadas podem ser armazenadas na memória 104 e/ou processadas para determinar velocidades de onda de compressão e cisalhamento. Como explicado mais abaixo, o processador pode processar as medições da curva de dispersão para derivar pelo menos a velocidade de cisalhamento da formação e a anisotropia acústica. Alternativamente, estas medições podem ser transmitidas para um módulo de controle ou uma instalação de processamento de superfície a ser combinada ali. Em qualquer caso, as propriedades acústicas derivadas são associadas com a posição da ferramenta de perfilagem, para prover uma perfilagem da . propriedade da formação. Uma interface de rede 122 conecta a ferramenta de perfilagem acústica a um módulo de cotrole/telemetria, via um barramento de ferramenta, desse modo possibilitando que o processador 102 transmita informações para a superfície e receba comandos da superfície (p. ex. ativando a ferramenta ou mudando seus parâmetros operacionais).
[00022] A Fig. 6 é um diagrama de blocos de um sistema de processamento de superfície ilustrativo, adequado para coletar, processar e exibir dados de perfilagem. Em algumas formas de realização, um usuário pode adicionalmente interagir com o sistema para remeter comando para a unidade de fundo do poço, para ajustar sua operação em resposta aos dados recebidos. O sistema da Fig. 6 pode tomar a forma de um computador que inclui um chassi 50, um monitor 56 e um ou mais dispositivos de entrada S54A, 54B. Localizada no chassi 50 há uma interface de monitor 602, uma interface periférica 604, um barramento 606, um processador 608, uma memória 610, um dispositivo de armazenagem de informação 612 e uma interface de rede 614. O barramento 606 interconecta os vários elementos do computador e transporta suas comunicações.
[00023] Em pelo menos algumas formas de realização, os transdutores de telemetria de superfície são acoplados ao sistema de processamento via uma unidade de aquisição de dados 38 e a interface de rede 614, para possibilitar que o sistema comunique-se com a unidade de fundo de poço. De acordo com a entrada de usuário recebida via interface periférica 604 e instruções de programa da memória 610 e/ou dispositivo de armazenagem de informação 612, o processador processa a informação de telemetria recebida via interface de rede 614, para construir as perfilagens de propriedade da formação e exibi-los para o usuário.
[00024] O processador 608 e, em consequência, o sistema como um todo, geralmente opera de acordo com um ou mais programas armazenados em um meio de armazenagem de informação (p. ex., dispositivo de : armazenagem de informação 612 ou meio de armazenagem de informação removível 52). Similarmente, o módulo de controle da unidade de fundo de poço e/ou controlador de ferramenta de perfilagem acústica 102 operam de acordo com um ou mais programas armazenados em uma memória interna. Um ou mais destes programas configura o controlador de ferramenta, o módulo de controle de unidade de fundo de poço, e o sistema de processamento de superfície para individual ou coletivamente realizar pelo menos um dos métodos de perfilagem acústica descritos aqui.
[00025] Dado o contexto precedente, nós agora voltamos para uma discussão das propriedades da formação. Em 1986, Leon Thomsen publicou um documento “Weak Elastic Anisotropy”, em que ele propôs o uso de três parâmetros para caracterizar materiais transversalmente isotrópicos. Em termos dos componentes da matriz de rigidez elástica (na notação de Voigt com índice 3 indicando o eixo geométrico de simetria), um dos três parâmetros foi definido: = (1)
[00026] Onde, como um aparte, observamos que a constante de rigidez C44 iguala o módulo de cisalhamento para uma onda de cisalhamento deslocando-se verticalmente, e a constante de rigidez C66 iguala-se ao módulo de cisalhamento para uma onda de cisalhamento deslocando-se horizontalmente. Em ocasiões a seguir, este parâmetro pode ser referido como a anisotropia de onda de cisalhamento. Uma formação perfeitamente isotrópica teria y = O, enquanto muitas formações de xisto com frequência têm anisotropias de onda de cisalhamento da ordem de 20 — 30%. A informação VTI representa um importante papel em formação de imagem sísmica de
| 12/27 reservatórios, assim sendo desejável obter-se informação VTI em função da profundidade das ferramentas de perfilagem acústica. Tais medições podem ser influenciadas por uma variedade de fatores, incluindo velocidade da lama, . rugosidade do furo de sondagem, contato entre a ferramenta e a parede (“ruído de estrada”), inomogeneidade da formação, contaminação do mode de descentragem e ruído de perfuração.
[00027] A Fig. 7 é um fluxograma de um método de perfilagem acústica ilustrativo, que emprega inversão de multimodos para anisotropia e lentidão de cisalhamento. Começando no bloco 702, a posição da ferramenta de perfilagem ao longo do furo de sondagem é determinada. Onde a ferramenta provê sensibilidade azimutal, a determinação de posição inclui uma determinação da orientação rotacional da ferramenta. A ferramenta pode também medir as propriedades acústicas do fluido de fundo de poço, usando uma célula de fluido. As propriedades medidas incluiriam a impedância acústica do fluido do furo de sondagem ou, alternativamente, a densidade do fluido e a velocidade de propagação das ondas acústicas através do fluido. No bloco 704, a ferramenta aciona o transmissor monopolo para gerar ondas acústicas que se propagam principalmente nos modos de onda compressional e Stoneley, e no bloco 706 a ferramenta de perfilagem adquire sinais de forma de onda do sistema receptor. Os sinais podem ser combinados para aumentar os modos de forma de onda desejados antes de serem armazenados.
[00028] No bloco 708, a ferramenta aciona o transmissor multipolar para gerar ondas acústicas que se propagem em um modo flexural ou de ordem superior. No bloco 710, a ferramenta de perfilagem novamente adquire sinais de forma de onda do sistema receptor, desta vez combinando-os para aumentar a resposta sistema ao modo flexural ou de ordem superior. No bloco 712, a ferramenta extrai as curvas de dispersão para os desejados modos de onda das formas de onda armazenadas e guarda-as com a informação de posição associada. As curvas podem ser computadas por qualquer um de muitos possíveis algoritmos de aparência de frequência. No bloco 714, a ferramenta determina se o processo de perfilagem deve continuar e, se positivo, os blocos 702 — 714 são repetidos.
E [00029] No bloco 716, as curvas de dispersão extraídas são processadas pela ferramenta e/ou o sistema de processamento de superfície i determina as curvas de dispersão parametrizadas de melhor igualação. Esta operação é discutida mais detalhadamente abaixo e resulta em uma determinação de pelo menos uma anisotropia e lentidão de onda de cisalhamento para cada uma das múltiplas posições no furo de sondagem. No bloco 718, o sistema exibe perfilagens da anisotropia e/ou lentidão de onda de cisalhamento.
[00030] As operações descritas na Fig. 7 podem ser distribuídas por todo o sistema de perfilagem ou concentradas dentro do processador interno para a ferramenta de perfilagem. Assim, por exemplo, as medições de posição, medições de fluido e medições de forma de onda podem ser feitas por ferramentas separadas e transmitidas para uma instalação de processamento separada, onde o cálculo da densidade é realizado. Além disso, as operações podem ser realizadas em um modo paralelo ou assíncrono, mesmo embora elas sejam descritas para fins explanatórios como ocorrendo em uma ordem sequencial.
[00031] A Fig. 8 é um fluxograma de um processo de inversão multimodo ilustrativo. Este processo assume a disponibilidade de uma blblioteca pré-computada de curvas de dispersão, isto é, a lentidão esperada de um dado modo de onda acústica, em função da frequência para um dado conjunto de parâmetros. Os métodos para computar tais curvas de dispersão são conhecidos. Vide, p. ex., Tang, “Method and apparatus for determining earth formation shear-wave transverse isotropy from borehole Stoneley wave measurements”, Pat. U.S. 6.920.082. Em pelo menos uma forma de realização, os parâmetros modelo incluem lentidão de lama (dtm), lentidão de onda compressional (dtc), lentidão de onda de cisalhamento vertical (dts,
abreviado nas equações a seguir como s), anisotropia de onda de cisalhamento (7), raio do furo de sondagem (r), densidade da formação (p) e densidade da lama (pm). Com estes sete parâmetros, uma correspondente curva de . dispersão pode ser recuperada da biblioteca. Uma recuperação direta pode ser possível se os valores de parâmetro corresponderem precisamente aos valores i de uma curva pré-computada, porém mais com frequência o sistema empregará alguma forma de interpolação para derivar a desejada curva de dispersão pelas curvas pré-computadas para os valores paramétricos próximos.
[00032] Indicamos a parte das coordenadas da grade paramétrica de biblioteca (possivelmente não uniformes) abarcando (ymin, ymáx) e dtsest + DS como (nm) = (nim) +(ArnsAsm), mel. M-Gnsbo Nel o)
[00033] A resolução de grade pode ser designada ser bastante fina, de modo que as curvas de dispersão teórica fora da grade podem ser precisamente estimadas por interpolação linear. A grade define uma malha de regiões de interpolação em qualquer uma das diversas possíveis maneiras, porém para fins de prover um exemplo concreto definiremos uma malha triangular com vértices A jnm ras msi han Sm dis Sm+Hl Lj=0n =0,...,N -2;m=0,...,M -2. G)
[00034] A lentidão do modo X dentro de um triângulo é expressível como Sx(fvs)=Sx(frnsipimei) + (1 1neidax jam +(s-Smej)bx jim (1-5) EA jan º (a)
[00035] onde os coeficientes em função da frequência são dados por
Sx (Fitas Sm+j)- Sx (fra Ema) 9X, jnm 7 sv ao Yn+l é Sx(Lrnspima)-Sx(frnspim) ' X jim E A ii Asm+1 | 6)
[00036] Com esta estrutura em posição, selecionamos uma função objetiva para o algoritmo de inversão, para minimizar com respeito a y e s. Uma função adequada é a norma L2: 12= E [Sx(f.x5)-S(0] Wx() ” (6)
[00037] Onde Wx(f) é uma ponderação dependente da frequência (descrita mais abaixo) e Sxd(f) é a curva de dispersão computada pela biblioteca de dados para modo de propagação de onda acústica X. Diferenciação e manipulação algébrica mostram que a anisotropia y e lentidão de onda de cisalhamento s que minimizam a norma L2, são as soluções para o seguinte: A” " HH“ SSm us. 7) onde EWxAX% jnm É WXA4% jnmbx jum xs xs A= ' Z Wx8% ba jum EWxbX jum xs Xs d (8) e 7 1E WXx9% jnm (Sx(tmisms)-SÉ) É WXx9% jnmEX jam í | xs xs "s E Wxby jum(Sx(7nsi-smas)=S) | Wxby, jnmEX jum es nf NT
[00038] Para brevidade, a dependência de frequência das variáveis nas equações (8)-(9) foi suprimida.
[00039] Observe-se que outras funções objetivas dependentes- . ponderação e algoritmos de inversão podem alternativamente ser usadas. Não é necessário que as funções objetivas forneçam uma solução analítica. Por exemplo, a norma L1 poderia ser usada junto com um algoritmo de inversão simplex.
[00040] Uma solução para a equação (7) pode ser encontrada para cada triângulo de malha. A solução que reside dentro dos limites do triângulo dando origem a ela será a solução correta. (vin jim EA jr: (10)
[00041] É possível, devido a erros numéricos, que uma solução correta, situando-se próximo do limite, poderia ser calculada ficar exatamente fora do limite, assim esta possibilidade deveria ser considerada. As curvas de dispersão teórica geralmente mudam monotonicamente com respeito a (y, s), de modo que, se as curvas de dispersão teórica forem um bom ajuste para as curvas de dispersão de dados, uma única solução pode ser encontrada via uma busca iterativa. Entretanto, no caso de dados extremamente ruidosos ou dados que não correspondam às curvas de dispersão teórica (p. ex., devido a rompimento do furo de sondagem), múltiplas soluções podem existir. Nesta situação, a inversão poderia ser a média das soluções e assumir o local das soluções como a incerteza. Alternativamente, a inversão poderia realizar uma busca exaustiva para identificar o mínimo global como a solução. Num ou noutro caso, o resultado deve ser assinalado como suspeito, devido à pobre qualidade dos dados.
[00042] Outras possíveis razões para o sistema ser incapaz de determinar uma solução poderiam incluir a correta solução sendo localizada fora da grade da biblioteca. Neste caso, a biblioteca deve ser expandida para incluir a necessária região. Se os modos acústicos escolhidos tiverem todos pequenas ou desniveladas sensibilidades para os parâmetros de anisotropia e lentidão, os coeficientes ax.jnm e/ou bX,.jnm, próximo do mínimo podem ser extremamente pequenos, tornando a matriz da equação (7) mal condicionada. Neste caso, modos diferentes ou adicionais devem ser incluídos na análise. Em qualquer evento, quaisquer soluções encontradas são preferivelmente assinaladas como suspeitas e ignoradas quando fazendo a inversão de lentidão de lama descrita mais abaixo.
[00043] Embora o exemplo anterior somente interpole através do coeficiente de Thomsen e cisalhamento vertical, pode-se estender as equações em uma maneira direta para inverter outros parâmetros também, embora o tempo de execução aumente com um resultado.
[00044] Como anteriormente indicado, empregando-se uma parte ruidosa das curvas de dispersão para realizar a inversão, pode-se adversamente afetr o processo de inversão. O efeito do ruído pode ser reduzido associando-se uma função de ponderação dependente da frequência com cada uma das curvas de dispersão adquiridas pela ferramenta. Isto pode ser feito se observarmos que o conjunto de curvas teóricas usado para uma dada profundidade provê uma estimativa de como deve ser o formato das curvas de dispersão computadas pelos dados, se nenhum ruído estivesse presente. Usando-se este conhecimento a priori podemos estimar que partes das curvas de dispersão computadas pelos dados têm ruído substancial e computar uma função de ponderação para amortecer essas frequências. Por conveniência, abandonar os subscritos no símbolo de triângulo, A. Definir a função deá como SEO q onde a função S.,a (() é a média das curvas de dispersão teóricas através dos vértices do triângulo. O ruído nas vizinhanças, Df, de uma dada frequência é estimado para um triângulo da variância normalizada,
O ETs aU ã 2. SFES-DE| Ox a MAX TO x a MIN) (12) onde S,11441x e Sxamiv São os valores de lentidão máximo e é mínimo em todas as frequência de S, ,, e SE. é a média de S. , através da faixa de frequência. A variância computada na equação (12) pode ser usada para computar pesos.
[00045] Uma forma de realização ilustrativa emprega a seguinte função de ponderação: minf/2Xa()) Wra()aL———— VEXA() (13)
[00046] Esta função fornece a curva de dispersão medida mais peso onde seu formato se parece com o formato das curvas de dispersão teóricas. Se a variância for baixa em relação a outras partes da curva de dispersão, ela terá uma ponderação relativamente elevada. Se a curva de dispersão deslocar- se ou oscilar muito em baixa ou elevada frequência, devido a SNR pobre, a ponderação é menor.
[00047] Um possível problema ocorre se a curva de dispersão deslocar- se e então aplainar em baixa ou elevada frequência. Em seguida, a região plana teria um peso substancial. Este efeito pode ser reduzido limitando-se a faixa de frequência. Encontrar a frequência, fra correspondendo ao máximo da equação (13). Recomputar a equação (12) usando Su (fmax) € normalizá- la. Indicr o resultado como Zº, uar(P). Então computar novos pesos, W,. 1(P), mascarando os pesos da equação (13) como segue: W.a(f) para f<S</S, Wia(P)= | o de outro modo Onde ff é a mais elevada frequência menor do que fra, de modo que E uix(P). As regiões de baixa e elevada frequência, onde as curvas
| 19/27 de dispersão deslocam-se, são suprimids. As regiões com pequenas ondas têm pesos mais elevados, como desejado.
[00048] As funções de ponderação das equações (13) ou (14) podem . ser aplicadas nas equações (8)-(9) para cada triângulo, ou podemos calcular a média dos triângulos para obter um único conjunto de pesos. Pode-se também i eleger zero fora dos pesos, quando eles se situarem abaixo de um limite. Outra alternativa é pegar-se a nº raiz dos pesos após mascarar para achatá-la. Outras alternativas podem ser prontamente concebidas. Especificamente, o conjunto de curvas teóricas usadas para uma dada profundidade provê uma estimativa de como se pareceria o formato das curvas de dispersão computadas dos dados, se nenhum ruído estivesse presente. Usando-se este conhecimento a priori, podemos estimar que partes das curvas de dispersão, computadas dos dados, têm substancial ruído e computar uma função de ponderação para amortecer essas frequências.
[00049] Retornando para a Fig. 8, o processo de inversão começa no bloco 802 com a colocação de “fixado”, isto é, parâmetros independentemente medidos, tais como densidade do fluido de perfuração (“lama”) p, e raio do furo de sondagem r. Os limites da faixa do valores de parâmetro de anisotropia e valores de lentidão de onda de cisalhamento são também estabelecidos com base na experiência e expectativa do usuário. A lentidão de onda compressional dte e densidade de formação p são também derivadas das medições de forma de onda usando-se técnicas padrão (p. ex., medindo-se o tempo de chegada do modo de onda compressional). Finalmente, estimativas iniciais da lentidão do fluido de perfuração (“lama”) dtm, lentidão de onda de cisalhamento dts e da anisotropia y são feitas. Estas estimativas iniciais podem ser feitas em qualquer modo adequado, incluindo o uso de valores padrão, entrada de usuário ou valores médios de perfilagens acústicas anteriores na região.
[00050] Com base nos valores paramétricos atuais, o processo de inversão obtém da biblioteca as pertinentes curvas de dispersão no bloco 804.
No bloco 806, a função de peso é determinada, em seguida no bloco 808 o processo resolve a lentidão de onda de cisalhamento e o valor de anisotropia. Estes valores são tratados como estimativas atualizadas (promissoramente à melhorada). No bloco 810, o processo determina se a solução é aceitável, p. ex., se os valores da solução estão dentro dos limites triângulo de malha atual, ou se alguma outra indicação existe de que a solução tenha convergido ou um mínimo global para a função objetiva tenha sido alcançado. Se não, um novo triângulo de malha é escolhido, com base nos valores atualizados de lentidão e anisotropia e os blocos 804 — 806 são repetidos.
[00051] Uma vez uma solução válida tenha sido encontrada, o processo pode estimar a variância ou incerteza associada com os valores da solução. Pra um sinal sem ruído, temos (o subscrito t indica verdade) pesa EO so) a et o wa (e st)ax (sx Sa, (0) " (15) e para o mesmo sinal com ruído temos - E Wx(fSt)ax(ASx(1)-SA()) [24 -[« To fea Ss b Mal a 3 wa(estdr(A(sx(-sSt() “ (16)
[00052] Onde a, b., W., S(f) e A são computados em (7,5.), um ponto fixo conhecido na ou próximo da solução da minimização de norma L2. Se múltiplos disparos em uma dada profundidade forem registrados e presumirmos que as medições (Ay14; Sa: ) São estimativas imparciais da verdade, o erro pode ser estimado pela média e variância. Temos var(Aya,; +YO,i ) [=]- (Ara, +70) + N=1 À Sest (Asq,i +50,1) Ivar(Asa,; +S0,i) N-1 17)
[00053] Onde <> indica a média e N é o número de disparos.
[00054] Com frequência, entretanto, somente um exemplo das curvas de dispersão é disponível em uma dada profundidade, assim pode-se não ser capaz de aplicar a equação (17). Neste caso, é adicionalmente possível obter uma estimativa do erro se se assumir um modelo de ruído prticular. As equações de diferenciação (16) e (17) dão d d E Wx(s.SX)ax (DSL) [eos AS | sans Ló d d 3, Wx(5SL)ox (SOS) XxX, ' (18) onde , = St "= Ss - Gs = Sx em ) 6x. = Sx: k SAM + Bea (19) e Su e , Var Sa j= Sx (E YorSo )+ A7,a, +Asjby - (20) Observando-se que a otimização da norma L2 assegura sd A E Wx(SS$)ax(S)OSS es: (AI o xXf = ) d Sd E Wx(SSX bx (SSL (1)| LO xf Ce) permite-se que a equação (18) seja escrita como
[LIZ - Eno sos su (P), $a o” (22) onde | u,(f)=A | | (3) O valor de expectativa do erro ao quadrado é 7 | E (xa uxa OWxCWxX Ski DS O) =. H (6) | E (xa (ua (WOW ENS OS (O) rr (24) onde < > indica a média do conjunto através do modelo de ruído. Observe-se que copiar e os pesos dependem do ruído. Infelizmente, a verdade não é conhecida na prática, de modo que é difícil computar a equação (24). Uma maneira de obter uma estimativa qualitativa do erro é substituir copiar e basear-se no somatório através da frequência para fornecer uma estimativa da média do conjunto. Entretanto, com esta substituição, o erro estimado é zero pela equação (21). A fim de obter-se um resultado não zero estável, ignoramos as correlações entre as frequências e índices de modo para obter uma soma de quadrados. Então a equação (24) reduz-se para f. | x w2([artax(9)+ Alba (0) [8L(] Test l= Xs | (6). tepesendadiaes Ss (25)
[00055] Os resultados da equação (25) podem ser correlacionados com OS erros reais pra um dado modelo de ruído, para determinar um “fator de correção” para a estimativa de erro,
F FÍr), dr ã) ; — (6)
[00056] Em pelo menos uma forma de realização, os fatores de i correção de (FF) = (4,4) foram usados para fornecer um nível de confiança de 90% para o dado modelo de ruído.
[00057] Com referência novamente à Fig. 8, as operações dos blocos 804 — 812 são repetidas pra cada posição de ferramenta de perfilagem, para obter-se uma estimativa de anisotropia e lentidão para as correspondentes posições dentro do furo de sondagem. No bloco 814, o processo de inversão atualiza um lentidão de fluido de perfuração (“lama”) dim estimado, empregando-se uma função objetiva que cobre múltiplas posições dentro do furo de sondagem, p. ex., a soma de normas L2 através de uma multiplicidade de profundidades avaliadas nos valores atuais dos valores dependents da profundidde (XÁdtm), s(dtm)).
Lodm)="X [Sx (5,74 (dem).sa (dem) dem) = SÍ(P)] Wxa(S.dem): EA em
[00058] Aqui, o índice d refere-se a profundidade e Sº(P) é a curva de dispersão computada pelas formas de onda na profundidade d (os pesos devem ser normalizados através de profundidades e lentidão de lama. Com frequência a dependência dos pesos da lentidão de lama pode ser desprezada, isto é, se um conjunto adequado de pesos, que amortece as partes corretas das curvas de dispersão derivadas, for encontrado para alguma lentidão de lama, os mesmos pesos podem ser aplicados para outros valores de lentidão de lama, uma vez que os próprios dados não mudem). Esta função pode ser minimizada com respeito à lentidão de lama empregando-se um algoritmo de minimiação I-D. A saída é a lentidão de lama globalmente minimizada e o coeficiente de Thomsen dependente da profundidade e lentidão de cisalhamento vertical. Em uma forma de realização, a velocidade da lama foi encontrada achando-se o mínimo de um ajuste polinomial de quarta ordem para a função objetiva. ; [00059] A aproximação de análise de erro resumida acima pode também ser usada para obter uma estimativa do erro de lentidão de lama. Se múltiplos disparos forem registrados em cada profundidade, a lentidão de lama e a estimativa de erro podem ser determinadas da maneira usual pela média e variância. De outro modo, uma estimativa de erro pod eser computada como segue.
[00060] Desprezando-se o efeito do erro de lentidão de lama na computação dos pesos adaptativos e assumindo-se um erro desconhecido na lentidão de lama assumida, As,, = Sm, O erro linearizado da equação (18) torna-se valsm)-Y1| |ôr d r | (Sm) | | EWxfaSSXs stixs -Asm D WxfaL xs" Sd (sm)=s: ôs xs xs (28) onde | 4x (sms ) uxf =A 6) b bx (sm sf ) (29) E =Si(F)-S.(), 60) Wu EW. (52), GD) Pys =[ASxr19s, Axf +Uxsôs Sx(S)| Gs
SC AS, =S, U)- Sy O). 33)
[00061] Todos os termos das equações (29)-(33) são avaliados na verdade, s,.. Usando-se a equação (28), a função objetiva de lentidão de lama linearizada torna-se
La(dim)= 3 o 3 WrraóSSy xa +Asm Exa - OS%s ;) Wxfao xs nf 649 onde ” = (sm: | xa = h bxals, Xd ( nt) G5) Pri = AVIO, Exa + AsiçO, bra + 0. Su - Vs ' EVA xga , s (36) Aydo =YalSms)-Y0a Qmi)-tos e Asqgo =SalSms)-Sod- (ni)-ine 59,
[00062] Observe-se que um subscrito d adicional foi adicionado às variáveis, uma vez que o ponto de linearização (70,50) mudará de profundidade para profundidade.
[00063] A minimização da equação (32) com respeito a As,, refere-se a erro na lentidão de lama para os erros das formas de onda. 3 /6s$r1 = NS Ox óS Lo, E W. xfL KfdXx FOX FA | xfa Xfd Xfa xf Maga 1 ea ad — P (39) onde ya = Pia UxiaWygas (40) e D= DIA AA * - (41)
[00064] Como antes, sem dados verdadeiros e um único disparo em uma dada profundidade, são feitas aproximações. Presumindo-seque o ruído não é correlacionado com respeito a X, /; e d, e presumindo-se a soma através da frequência pode aproximar a média do conjunto, o erro de lentidão de lama estimado é : Esm =F, Sm Z : (42) onde N=X [54] vero - Saga gaia * Xfa un (43)
[00065] Observe-se que a equação (42) escala como N;”?, onde N, é o número de profundidades. Os derivativos parciais são computados numericamente pelas curvas de dispersão teóricas. Uma vez que a verdade não é conhecida, todos os termos da equação (42) são avaliados na lentidão de lama estimada, Sn ? Sem (44) e a verdade é aproximada por - Ez, (f)e SumlT. o (45)
[00066] A estimativa de erro para a lentidão e ccoeficiente de Thomsen em uma dada profundidde pode ser modificada usando-se a equação (26). (6567) fe. Even est xs . E - . Sy z (6,60) “fe. Evo) est Q XKf (46)
[00067] Estas estimativas de erro não são responsáveis pelos erros de interpolação devido ao espaçamento de grade finito. Em casos de baixa sensibilidade, tais erros podem dominar.
[00068] No bloco 816, o processo de inversão determina se os valores de parâmetro atuais são satisfatórios, p. ex., verificando se os valores atualizados são essencialmente iguais aos valores determinados em uma . iteração anterior. Em caso negativo, o processo repete-se nos blocos 804 — 816 usando-se os valores de parâmetro atuais como um ponto de partida.
[00069] O processo precedente emprega ponderação dependente da frequência, adaptativa, para melhorar a imunidade a ruído, e uma consistente inversão através de múltiplos modos acústicos, pra melhorar a precisão dos parâmetros dependentes da posição (lentidão de cisalhamento e anisotropia). Os parâmetros que não têm dependência de posição significativa são estimados globalmente (p. ex., lentidão de lama). As estimativas de erro possibilitam que o sistema forneça ao usuário alguma indicação da confiabilidade dos valores de parâmetros estimados.
[00070] Numerosas variações e modificações tornar-se-ão evidentes para aqueles hábeis na arte, uma vez a descrição acima seja totalmente apreciada. Por exemplo, as ferramentas de perfilagem aqui pode ser implementadas como ferramentas de registrar enquanto perfurando e como ferramentas de perfilagem de linha de fio. As velocidades das ondas podem ser medidas como velocidades em vez de valores de lentidão ou retardos de propagação. A escolha de que parâmetros são fixos e quais são usados na inversão depende de que parâmetros estão disponíveis em uma situação particular. Uma pessoa de habilidade média na arte pode modificar as equações precedentes correspondentemente. Pretende-se que as seguintes reivindicações sejam interpretadas abranger todas tais variações e modificações, onde aplicáveis.

Claims (18)

REIVINDICAÇÕES
1. Método de perfilagem acústica, caracterizado pelo fato de que compreende: adquirir formas de onda para múltiplos modos de onda acústica, em função da posição da ferramenta dentro do furo de sondagem; derivar curvas de dispersão de modo dependente de posição das formas de onda; igualar as curvas de dispersão derivadas, incluindo as curvas de dispersão derivadas para pelo menos dois modos de onda de ordem diferente, com curvas de dispersão parametrizadas, para determinar uma lentidão de cisalhamento vertical e uma anisotropia de onda de cisalhamento de VTI (isotropia transversal vertical) , em função da posição; e exibir uma perfilagem de furo de sondagem, que represente pelo menos uma da lentidão de onda de cisalhamento vertical e a anisotropia de onda de cisalhamento de VTI, em função da posição.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a igualação emprega uma ponderação de distância dependente da frequência entre as curvas de dispersão derivadas e as curvas de dispersão parametrizadas.
3. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que compreender adicionalmente: ajustar a ponderação dependente da frequência, com base na variância localizada da curva de dispersão derivada de uma aproximação da curva de dispersão.
4. Método de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a aproximação da curva de dispersão é uma média das curvas de dispersão — parametrizadas, correspondendo a vértices de uma face correspondendo às determinadas lentidão de cisalhamento vertical e anisotropia de onda de cisalhamento de VTI.
5. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: estimar uma confiabilidade das determinadas lentidão de onda de cisalhamento vertical e anisotropia de onda de cisalhamento de VTI; e exibir a confiabilidade em função da posição.
6. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que dita igualação é realizada com uma lentidão de lama estimada e em que o método compreende adicionalmente: repetir dita igualação com diferentes lentidões de lama estimadas, para otimizar a lentidão de lama estimada.
7. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os múltiplos modos de onda acústica incluem modos de onda e flexural e Stoneley.
8. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os múltiplos modos de onda acústica incluem um modo de onda quadrupolo.
9. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as curvas de dispersão parametrizadas dependem da lentidão da lama, lentidão de onda compressional, lentidão de onda de cisalhamento vertical, anisotropia de onda de cisalhamento de VTI y4, raio de furo de sondagem, densidade da formação e densidade da lama.
10. Sistema de perfilagem acústica, caracterizado pelo fato de que compreende: um meio de armazenagem de informação, tendo múltiplas formas de onda de modo acústico, adquiridas em função da posição dentro de um furo de sondagem; uma memória tendo software de inversão não linear; um monitor; e pelo menos um processador acoplado à memória, para executar o software de inversão não linear, em que o software faz com que o processador determine perfilagens de furo de sondagem de lentidão de onda de cisalhamento vertical e uma anisotropia de onda de cisalhamento de VTI, para apresentação no monitor: derivando as curvas de dispersão de modo dependente de posição das formas de onda; e igualando as curvas de dispersão derivadas, incluindo as curvas de dispersão derivadas para pelo menos dois modos de onda de ordem diferente com curvas de dispersão parametrizadas, tendo pelo menos lentidão de onda de cisalhamento vertical e anisotropia de onda de cisalhamento VTI como parâmetros.
11. Sistema de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que, como parte da realização de dita igualação, o processador emprega uma ponderação de distância dependente da frequência, entre as curvas de dispersão derivadas e as curvas de dispersão parametrizadas.
12. Sistema de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o processador ajusta adicionalmente a ponderação dependente da frequência, com base na variância localizada da curva de dispersão derivada de uma aproximação de curva de dispersão.
13. Sistema de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a aproximação da curva de dispersão é uma média das curvas de dispersão parametrizadas, correspondendo a vértices de uma face correspondendo à determinada lentidão de onda de cisalhamento vertical e anisotropia de cisalhamento.
14. Sistema de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o processador estima adicionalmente uma confiabilidade das determinadas lentidão de onda de cisalhamento vertical e anisotropia de onda de cisalhamento de VTI e exibe a confiabilidade em função da posição.
15. Sistema de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o processador realiza dita igualação com uma lentidão de lama estimada e em que o processador repete adicionalmente dita igualação com diferentes lentidões de lama estimadas, para otimizar a lentidão de lama estimada.
16. Sistema de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que os múltiplos modos de onda acústica incluem modos de onda flexural e Stoneley.
17. Sistema de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que os múltiplos modos de onda acústica incluem um modo de onda quadrupolo.
18. Sistema de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que as curvas de dispersão parametrizadas dependem da lentidão da lama, lentidão de onda compressional, lentidão de onda de cisalhamento vertical, anisotropia de onda de cisalhamento de VTI 7, radio de furo de sondagem, densidade de formação e densidade de lama.
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