BR112014020403B1 - Montagem de fibra óptica - Google Patents

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Michael James Ott
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Abstract

CONECTOR DE FIBRA ÓPTICA, MONTAGEM DE CONECTOR E CABO DE FIBRA ÓPTICA, E MÉTODOS PARA FABRICAÇÃO. Trata-se de uma montagem de conector e cabo de fibra óptica que inclui um conector de fibra óptica montado na extremidade de um cabo de fibra óptica. O conector de fibra óptica inclui uma montagem de virola que inclui uma fibra de ponta sustentada dentro de uma virola. A fibra de ponta é emendada por fusão em um a fibra óptica do cabo de fibra óptica em um local dentro do conector de fibra óptica.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS
[001] Este pedido foi depositado em 20 de fevereiro de 2013, como um Pedido de Patente Internacional PCT e reivindica a prioridade do Pedido de Patente no de série U.S. 61/600.915, depositado em 20 de fevereiro de 2012, Pedido de Patente no de série 61/661.667, depositado em 19 de junho de 2012, Pedido de Patente no de série 61/666.683, depositado em 29 de junho de 2012, e Pedido de Patente no de série 61/691.621, depositado em 21 de agosto de 2012, cujas revelações estão incorporadas em sua totalidade neste documento a título de referência.
CAMPO DA TÉCNICA
[002] A presente revelação refere-se em geral a sistemas de comunicação de fibra óptica. Mais especificamente, a presente revelação se refere a conectores de fibra óptica, montagens de cabo e conector de fibra óptica e métodos para fabricação.
ANTECEDENTES
[003] Os sistemas de comunicação de fibra óptica estão se tornando predominantes, em parte, devido ao fato de que os prestadores de serviço querem distribuir capacidades de comunicação de grande largura de banda (por exemplo, dados e voz) para os clientes. Os sistemas de comunicação de fibra óptica empregam uma rede de cabos de fibra óptica para transmitir grandes volumes de sinais de dados e voz ao longo de distâncias relativamente longas. Os conectores de fibra óptica são uma parte importante da maioria dos sistemas de comunicação de fibra óptica. Os conectores de fibra óptica permitem que duas fibras ópticas sejam rápidas e opticamente conectadas e desconectadas.
[004] Um típico conector de fibra óptica inclui uma montagem de virola sustentada em uma extremidade frontal de um alojamento de conector. A montagem de virola inclui uma virola e um cubo montado a uma extremidade traseira da virola. Uma mola é usada para inclinar a montagem de virola em uma direção dianteira em relação ao alojamento de conector. A virola funciona para sustentar uma porção de extremidade de pelo menos uma fibra óptica (no caso de uma virola multifibra, as extremidades de múltiplas fibras são sustentadas). A virola tem uma face de extremidade frontal na qual uma extremidade polida da fibra óptica está situada. Quando dois conectores de fibra óptica são interconectados, as faces de extremidade frontal de suas respectivas virolas se nivelam (“abut”) uma à outra e as virolas são forçadas juntas pelas cargas de mola de suas respectivas molas. Com os conectores de fibra óptica conectados, suas respectivas fibras ópticas são coaxialmente alinhadas de tal modo que as faces de extremidade das fibras ópticas se opõe diretamente uma à outra. Desse modo, um sinal óptico pode ser transmitida de fibra óptica para fibra óptica através das faces de extremidade alinhadas das fibras ópticas. Para diversos estilos de conector de fibra óptica, o alinhamento entre dois conectores de fibra óptica é fornecido através do uso de um adaptador de fibra óptica que recebe os conectores, alinha as virolas e retém mecanicamente os conectores em uma orientação conectada uma em relação à outra.
[005] Um conector de fibra óptica é, frequentemente, preso à extremidade de um cabo de fibra óptica correspondente ancorando-se uma estrutura de resistência à tração (por exemplo, membros de força tais como fios de aramida, hastes reforçadas por fibra de vidro, etc.) do cabo para o alojamento de conector do conector. A ancoragem é tipicamente alcançada através do uso de conjuntos de procedimentos convencionais tais como crimpagens ou adesivos. A ancoragem da estrutura de resistência à tração do cabo para o alojamento de conector é vantajosa, pois a mesma permite que a carga de tração aplicada no cabo seja transferida dos membros de força do cabo diretamente para o alojamento de conector. Desse modo, a carga de tração não é transferida para a montagem de virola do conector de fibra óptica. Se a carga de tração fosse aplicada na montagem de virola, tal carga de tração poderia fazer com que a montagem de virola fosse puxada em uma direção proximal contra a inclinação da mola de conector, portanto, possivelmente causando uma desconexão óptica entre o conector e seu conector unido correspondente. Os conectores de fibra óptica do tipo descrito acima podem ser chamados de conectores à prova de tração. Em outros estilos de conector, a camada de força de tração do cabo de fibra óptica pode ser ancorada ao cubo da montagem de virola.
[006] Os conectores são tipicamente instalados em cabos de fibra óptica na fábrica através de um processo de terminação direta. Em um processo de terminação direta, o conector é instalado no cabo de fibra óptica prendendo-se uma porção de extremidade de uma fibra óptica do cabo de fibra óptica dentro de uma virola do conector. Após a porção de extremidade da fibra óptica ter sido presa dentro da virola, a face de extremidade da virola e a face de extremidade da fibra óptica são polidas e, de outro modo, processadas para fornecer uma interface óptica aceitável na extremidade da fibra óptica. Uma terminação direta é preferível, pois a mesma é consideravelmente simples e não tem perda do tipo associado à conexão emendada.
[007] Diversos fatores são importantes em relação ao projeto de um conector de fibra óptica. Um aspecto se refere à facilidade de fabricação e montagem. Um outro aspecto se refere ao tamanho de conector e compatibilidade com equipamento legado. Ainda outro aspecto se refere à capacidade de fornecer conexões de alta qualidade de sinal com degradação de sinal mínima.
SUMÁRIO
[008] A presente revelação se refere a conectores de fibra óptica que têm emendas por fusão no corpo. Em determinadas modalidades, os conectores são configurados para serem completamente compatíveis com o equipamento legado, tal como painéis de conexão padrão e adaptadores de fibra óptica padrão. Em outras modalidades, os tais conectores podem incluir emendas por fusão de fábrica. Em determinadas modalidades, os conectores estão em completa conformidade com a Telcordia GR-326 ou especificações rigorosas similares de indústria ou cliente (por exemplo, TIA-EIA 568-C.3; IEC 61753-X e IEC 61755-X). Em determinadas modalidades, os conectores estão em conformidade com a Telcordia GR-326 ou especificações similares rigorosas de indústria ou cliente em relação a comprimento e teste de carga lateral. Em determinadas modalidades, tais conectores são menores ou iguais à exigência de 57 milímetros de comprimento do GR-326.
[009] Vários métodos de fabricação são revelados para fazer os conectores revelados e outros componentes. Em um método, um processo de moldagem por injeção é usado em que o material curável por luz ultravioleta (UV) é introduzido em uma cavidade de molde formada por um par de blocos de moldagem em que o material é curado por uma luz UV enquanto ainda está dentro da cavidade de molde. Em uma modalidade, o processo é usado para formar uma parte sobremoldada sobre um componente. Em uma modalidade, o componente é uma virola em um conector de fibra óptica.
[0010] Uma variedade de aspectos adicionais será estabelecida na descrição a seguir. Os aspectos se referem a recursos individuais e a combinações de recursos. Deve-se entender que tanto a descrição geral supracitada quanto a descrição detalhada a seguir são apenas exemplificadoras e explicativas e não são restritivas dos amplos conceitos da invenção na qual as modalidades reveladas neste documento são baseadas.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0011] A Figura 1 é uma vista em seção transversal, em perspectiva, frontal de uma montagem de virola de acordo com os princípios da presente revelação;
[0012] A Figura 2 é uma vista em perspectiva, traseira da montagem de virola da Figura 1;
[0013] A Figura 3 é uma vista em seção transversal longitudinal da montagem de virola da Figura 1 com uma cobertura contra poeira instalada sobre a virola;
[0014] A Figura 4 é uma vista em seção transversal tomada ao longo da linha de seção 4-4 da Figura 3, a vista em seção transversal mostra uma porção de fibra nua de uma fibra óptica da montagem de virola;
[0015] A Figura 5 é uma vista em seção transversal tomada ao longo da linha de seção 5-5 da Figura 3, a seção transversal mostra uma porção de fibra forrada da montagem de virola;
[0016] A Figura 6 é uma vista em seção transversal que mostra uma configuração alternativa para a porção de fibra forrada da Figura 5;
[0017] A Figura 7 é um fluxograma que ilustra uma sequência de processo para a fabricação da montagem de virola da Figura 1;
[0018] A Figura 8 é uma vista lateral que mostra a montagem de virola da Figura 1 sendo submetida ao processo de polimento em uma mesa de polimento;
[0019] A Figura 9 é uma vista superior da montagem de virola e a mesa de polimento da Figura 8;
[0020] A Figura 10 mostra a montagem de virola da Figura 1 sendo submetida ao processo de ser ajustada em relação à concentricidade de núcleo;
[0021] A Figura 11 é uma vista de extremidade da montagem de virola da Figura 1 com a virola marcada para o propósito de ajuste de concentricidade de núcleo;
[0022] A Figura 12 é um gráfico usado como uma ferramenta para determinar a direção de desvio de núcleo estabelecida durante o ajuste de concentricidade de núcleo;
[0023] A Figura 13 é uma vista em seção transversal, em perspectiva, frontal de um conector de fibra óptica e montagem de cabo de acordo com os princípios da presente revelação;
[0024] A Figura 14 é uma outra vista em seção transversal do conector de fibra óptica e montagem de cabo da Figura 13, o conector é mostrado sem uma cobertura contra poeira;
[0025] A Figura 15 é uma vista em seção transversal longitudinal do conector de fibra óptica e montagem de cabo da Figura 13;
[0026] A Figura 16 é um fluxograma que ilustra na sequência de etapas para a fabricação do conector de fibra óptica e montagem de cabo da Figura 13;
[0027] A Figura 17 mostra a montagem de virola da Figura 1 suportada para decapagem, limpeza e fendimento a laser;
[0028] A Figura 18 mostra o cabo de fibra óptica do conector de fibra óptica e montagem de cabo da Figura 13 com sua fibra óptica suportada para decapagem, limpeza e fendimento a laser;
[0029] A Figura 19 mostra a fibra óptica da montagem de virola da Figura 1 em alinhamento bruto da fibra óptica do cabo de fibra óptica;
[0030] A Figura 20 mostra a fibra de virola precisamente alinhada com a fibra de cabo de fibra óptica, as fibras alinhadas são mostradas em uma estação de tratamento de arco, a blindagem de arco também é mostrada;
[0031] A Figura 21 mostra a disposição da Figura 20 com a blindagem rebaixada para proteger a virola e porções forradas das fibras quando o dispositivo de tratamento de arco é ativado para formar uma emenda por fusão entre as fibras ópticas alinhadas;
[0032] A Figura 22 mostra a disposição da Figura 21 após uma forração de proteção inicial ou após uma camada de sobremoldagem ter sido formada sobre a emenda por fusão;
[0033] A Figura 23 mostra a disposição da Figura 22 após um cubo ter sobremoldado sobre a porção traseira da virola da montagem de virola e também sobre a emenda entre as fibras alinhadas;
[0034] A Figura 24 é uma vista em seção transversal que ilustra um molde para a formação do cubo sobremoldado da Figura 23;
[0035] A Figura 25 é uma vista em perspectiva da montagem de virola da Figura 1 emendada ao cabo de fibra óptica e sobremoldada com o cubo;
[0036] A Figura 26 é uma vista de extremidade frontal de outro conector de fibra óptica de acordo com os princípios da presente revelação;
[0037] A Figura 27 é uma vista em seção transversal tomada ao longo da linha de seção 27-27 da Figura 26;
[0038] A Figura 27A é uma vista aumentada de uma porção da Figura 27;
[0039] A Figura 28 é uma vista de extremidade frontal de um conector adicional de fibra óptica de acordo com os princípios da presente revelação;
[0040] A Figura 29 é uma vista em seção transversal tomada ao longo da linha de seção 29-29 da Figura 28;
[0041] A Figura 29A é uma vista aumentada de uma porção da Figura 29;
[0042] A Figura 30 é uma vista de extremidade frontal de um outro conector de fibra óptica de acordo com os princípios da presente revelação;
[0043] A Figura 31 é uma vista em seção transversal tomada ao longo linha de seção 31-31 da Figura 30;
[0044] A Figura 31A é uma vista aumentada de uma porção da Figura 31;
[0045] A Figura 32 é uma vista de extremidade frontal de um conector adicional de fibra óptica de acordo com os princípios da presente revelação;
[0046] A Figura 33 é uma vista em seção transversal tomada ao longo da linha de seção 33-33 da Figura 32;
[0047] A Figura 33A é uma vista aumentada de uma porção da Figura 33;
[0048] A Figura 34 é uma vista de extremidade frontal de um outro conector de fibra óptica de acordo com os princípios da presente revelação;
[0049] A Figura 35 é uma vista em seção transversal tomada ao longo da linha de seção 35-35 da Figura 34;
[0050] A Figura 35A é uma vista aumentada de uma porção da Figura 35;
[0051] As Figuras 36 a 40 mostram uma sequência de fabricação exemplificadora para emendar uma ponta de fibra de uma virola para uma fibra de um cabo e para o envolvimento da emenda e uma porção da virola dentro de um cubo compósito adequado para o uso em qualquer um dos conectores de fibra óptica revelados neste documento;
[0052] A Figura 41 ilustra uma virola multifibra adequada para o uso com conectores multifibra de acordo com os princípios da presente revelação, a virola multifibra é mostrada sustentando uma ponta de fibra óptica que tem uma pluralidade de fibras ópticas;
[0053] A Figura 42 ilustra um conector óptico multifibra que incorpora a virola multifibra da Figura 41;
[0054] As Figuras 43 a 48 ilustram uma sequência de etapas para a preparação de um cabo óptico multifibra para emendar à ponta de fibra óptica da virola multifibra da Figura 41;
[0055] As Figuras 49 a 51 mostram uma sequência de etapas de processo para a preparação da ponta de fibra óptica da virola multifibra da Figura 41 para emendar ao cabo multifibra das Figuras 43 a 48;
[0056] A Figura 52 é uma vista em perspectiva de uma bandeja de emenda por fusão de acordo com os princípios da presente revelação para o uso em emenda por fusão do cabo multifibra das Figuras 43 a 48 à ponta de fibra da virola da Figura 41;
[0057] A Figura 53 é uma vista superior da bandeja de emenda por fusão da Figura 52;
[0058] A Figura 53A é uma vista aumentada de uma porção da Figura 53;
[0059] A Figura 54 é uma vista em seção transversal tomada ao longo da linha de seção 54-54 da Figura 53;
[0060] A Figura 54A é uma vista aumentada de uma porção da Figura 54; e
[0061] As Figuras 55 a 62 mostram uma sequência de etapas para a montagem do conector multifibra da Figura 42 após a ponta de fibra da virola multifibra da Figura 41 ter sido emendada ao cabo multifibra das Figuras 43 a 48;
[0062] As Figuras 63 a 67 mostram uma modalidade alternativa que mostra uma sequência de fabricação para emendar uma ponta de fibra de uma virola a uma fibra de um cabo e para envolver a emenda e uma porção da virola dentro de um cubo compósito adequado para o uso em qualquer um dos conectores de fibra óptica revelados neste documento de acordo com os princípios da presente invenção;
[0063] A Figura 68 é uma representação pré-montada de uma virola e flange de acordo com os princípios da presente invenção;
[0064] A Figura 69 é uma vista lateral da Figura 68;
[0065] A Figura 70 é uma vista em seção transversal tomada ao longo da linha de seção 70-70 da Figura 69;
[0066] A Figura 71 é uma vista superior da Figura 68;
[0067] A Figura 72 é uma vista em perspectiva da montagem de virola das Figuras 63 a 65 emendadas ao cabo de fibra óptica e sobremoldada com o cubo;
[0068] A Figura 73 é uma vista lateral da Figura 72; e
[0069] A Figura 74 é uma vista em seção transversal tomada ao longo da linha de seção 74-74 da Figura 73;
[0070] A Figura 75 é uma vista em perspectiva frontal de uma modalidade de uma montagem de molde de acordo com os princípios da presente revelação;
[0071] A Figura 76 é uma vista lateral da montagem de molde mostrada na Figura 75
[0072] A Figura 77 é uma vista em perspectiva de fundo da montagem de molde mostrada na Figura 75;
[0073] A Figura 78 é uma vista em seção transversal da montagem de molde mostrada na Figura 75;
[0074] A Figura 79 é uma vista em seção transversal aumentada de uma porção da vista de montagem de molde representada na Figura 78;
[0075] A Figura 80 é uma vista superior de uma porção de cavidade de uma parte superior da montagem de molde mostrada na Figura 75;
[0076] A Figura 81 é uma vista superior de uma porção de cavidade de uma parte inferior da montagem de molde mostrada na Figura 75;
[0077] A Figura 82 é um fluxograma de um processo de moldagem por injeção usável com a montagem de molde mostrada na Figura 75;
[0078] A Figura 83 é uma vista aumentada de uma outra montagem de cubo e virola de acordo com os princípios da presente revelação;
[0079] A Figura 84 é uma vista parcialmente montada da montagem de cubo e virola da Figura 83;
[0080] A Figura 85 é uma vista lateral da montagem de virola da Figura 83 com uma porção de cubo frontal sobremoldada sobre a virola;
[0081] A Figura 86 é uma vista em perspectiva traseira da montagem de virola e porção de cubo frontal da Figura 85;
[0082] A Figura 87 é uma vista aumentada de uma montagem adicional de cubo e virola de acordo com os princípios da presente revelação;
[0083] A Figura 88 mostra a montagem de cubo e virola da Figura 87 em uma configuração parcialmente montada;
[0084] A Figura 89 é uma vista em perspectiva de uma carcaça da montagem de cubo e virola das Figuras 87 e 88;
[0085] A Figura 90 é uma vista aumentada de ainda outra montagem de cubo e virola de acordo com os princípios da presente revelação;
[0086] A Figura 91 mostra uma carcaça de cubo alternativa que pode ser usada com a virola e porção de cubo frontal da modalidade das Figuras 87 e 88;
[0087] A Figura 92 é uma vista aumentada que ilustra um conector de estilo LC que incorpora a montagem de cubo e virola das Figuras 83 e 84; e
[0088] A Figura 93 é uma vista em seção transversal do conector da Figura 92.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0089] As Figuras 1 e 2 ilustram uma montagem de virola 20 de acordo com os princípios da presente revelação. A montagem de virola 20 inclui uma virola 22 e uma ponta de fibra óptica 24 presas à virola 22. A ponta de fibra óptica 24 pode ser chamada de uma "primeira fibra óptica". A virola 22 inclui uma extremidade frontal 26 posicionada em oposição a uma extremidade traseira 28. A extremidade frontal 26, de preferência, inclui uma face de extremidade 30 em que uma extremidade de interface 32 da ponta de fibra óptica 24 está situada. A virola 22 define um orifício de virola 34 que se estende através da virola 22 a partir da extremidade frontal 26 para a extremidade traseira 28. A ponta de fibra óptica 24 inclui uma primeira porção 36 presa dentro do orifício de virola 34 e uma segunda porção 38 que se estende para trás a partir da extremidade traseira 28 da virola 22. A segunda porção 38 pode ser chamada de um "rabicho" ou como uma "porção de extremidade livre".
[0090] A virola 22 é, de preferência, construída de um material relativamente rígido, que pode proteger e sustentar a primeira porção 36 da ponta de fibra óptica 24. Em uma modalidade, a virola 22 tem uma construção de cerâmica. Em outras modalidades, a virola 22 pode ser feita de materiais alternativos, tal como o Ultem, materiais termoplásticos, tal como o sulfureto de polifenileno (PPS), outros plásticos de engenharia ou vários metais. Em modalidades exemplificadoras, a virola 22 tem um comprimento L1 na faixa de 5 a 15 milímetros (mm), ou na faixa de 8 a 12 mm.
[0091] A primeira porção 36 da ponta de fibra óptica 24 é, de preferência presa por um adesivo (por exemplo, epóxi) dentro do orifício de virola 34 da virola 22. A extremidade de interface 32 inclui, de preferência, uma face de extremidade polida acessível na extremidade frontal 32 da virola 22.
[0092] Com referência à Figura 3, o orifício de virola 34 tem uma configuração escalonada com um primeiro segmento de orifício 40 que tem um primeiro diâmetro d1 e um segundo segmento de orifício 42 que tem um segundo diâmetro d2. O segundo diâmetro d2 é maior que o primeiro diâmetro d1. Uma etapa de diâmetro 44 fornece uma transição do primeiro diâmetro d1 para o segundo diâmetro d2. O primeiro segmento de orifício 40 se estende a partir da extremidade frontal 26 da virola 22 para a etapa de diâmetro 44. O segundo segmento de orifício 42 se estende a partir da etapa de diâmetro 44 em direção à extremidade traseira 28 da virola 22. O orifício de virola 34 inclui também uma transição cônica 39 que se estende a partir do segundo segmento de orifício 42 para a extremidade traseira 28 da virola 22. Em determinadas modalidades, o primeiro diâmetro d1 é cerca de 125,5 mícrons com uma tolerância de +1 mícron. Em determinadas modalidades, o segundo diâmetro d2 pode ser cerca de 250 mícrons de tal modo que acomode uma fibra óptica forrada, ou cerca de 900 mícrons de tal modo que acomode uma fibra óptica forrada ou amortecida. Em um exemplo, d1 está na faixa de 230 a 260 mícrons e d2 está na faixa de 500 a 1.100 mícrons.
[0093] A primeira porção 36 da ponta de fibra óptica 24 inclui um segmento de fibra nua 46 que se encaixa dentro do primeiro segmento de orifício 40 da virola 22 e um segmento de fibra forrada 48 que se encaixa dentro do segundo segmento de orifício 42 da virola 22. O segmento de fibra nua 46 é, de preferência, vidro nu e, conforme mostrado na Figura 4, inclui um núcleo 47 circundado por uma camada de revestimento 49. Em uma modalidade preferencial, o segmento de fibra nua 46 tem um diâmetro externo que é não mais que 0,4 mícron menor que o primeiro diâmetro d1. Em determinadas modalidades, o segmento de fibra forrada 48 inclui uma ou mais camadas de forro 51 que circundam a camada de revestimento 49 (consulte a Figura 5). Em determinadas modalidades, a camada ou camadas de forro ou 51 podem incluir um material polimérico tal como acrilato que tem um diâmetro externo na faixa de cerca de 230 a 260 mícrons. Em ainda outras modalidades, a/as camada/camadas de forro 51 podem ser circundadas por uma camada de amortecedor 53 (por exemplo, uma camada de amortecedor apertada ou frouxa) (consulte a Figura 6) que tem um diâmetro externo na faixa de cerca de 500 a 1.100 mícrons.
[0094] A segunda porção 38 da ponta de fibra óptica 24 tem, de preferência, um comprimento L2 que é relativamente curto. Por exemplo, em uma modalidade, o comprimento L2 da segunda porção 38 é menor que o comprimento L1 da virola 22. Em ainda outras modalidades, o comprimento L2 é não mais que 20 mm, ou é não mais que 15 mm, ou é não mais que 10 mm. Em ainda outras modalidades, o comprimento L2 da segunda porção 38 está na faixa de 1 a 20 mm, ou na faixa de 1 a 15 mm, ou na faixa de 1 a 10 mm, ou na faixa de 2 a 10 mm, ou na faixa de 1 a 5 mm, ou na faixa de 2 a 5 mm, ou menor que 5 mm, ou menor que 3 mm, ou na faixa de 1 a 3 mm.
[0095] A Figura 7 esboça um processo para a fabricação da montagem de virola 20 das Figuras 1 a 3. O processo de fabricação começa na etapa 100 em que a virola 22 é alimentada para uma estação de processamento ou local. Ficará evidente que a virola 22 pode ser alimentada por um mecanismo de alimentação automatizado, tal como um mecanismo de alimentação por recipiente.
[0096] Uma vez que a virola 22 foi selecionada e alimentada ou, de outro modo, movida para a estação de processamento, o diâmetro interno da virola 22 é, de preferência, medido (consulte a etapa 102). Por exemplo, o primeiro diâmetro d1 definido pelo primeiro segmento de orifício 40 do orifício de virola 34 é de preferência medido. Um manuseador de virola automatizado (por exemplo, um agarre/suporte 37 conforme mostrado esquematicamente na Figura 8) pode receber a virola 22 do mecanismo de alimentação automatizado e pode suportar e/ou manipular a virola 22 durante a medição.
[0097] Uma vez que o primeiro diâmetro d1 do orifício de virola 34 foi determinado, uma fibra óptica adequada para a inserção dentro da virola é selecionada (consulte a etapa 104). De preferência, uma pluralidade de bobinas de fibra 60a a 60d é fornecida na estação de processamento. Cada uma das bobinas de fibra 60a a 60d inclui uma fibra óptica separada 62a a 62d. Cada uma das fibras ópticas 62a a 62d tem, de preferência, um diâmetro externo de revestimento diferente. É desejável selecionar a fibra óptica 62a a 62d que tem um diâmetro externo de revestimento que é mais próximo do diâmetro medido d1 da virola 22. Em determinadas modalidades, o primeiro diâmetro medido d1 é não mais que 0,4 mícron maior que o diâmetro externo de revestimento da fibra óptica selecionada 62a a 62d.
[0098] Para intensificar a concentricidade de núcleo em relação ao diâmetro externo da virola 22, é desejável que as fibras ópticas 62a a 62d seja fibras ópticas de alta precisão em que os parâmetros tais como o diâmetro externo de revestimento e concentricidade de núcleo- revestimento são fabricados à tolerância rigorosa. Em determinadas modalidades, cada uma das fibras ópticas 62a a 62d tem um diâmetro de revestimento externo fabricado dentro de uma tolerância de ± 0,7 mícron e tem, também, um desvio de concentricidade de núcleo- revestimento menor ou igual a 0,5 mícron (isto é, o centro do núcleo é desviado do centro do diâmetro de revestimento por não mais que 0,5 mícron). A virola 22 também é, de preferência, fabricada a especificações de tolerância relativamente precisas. Por exemplo, em uma modalidade, o diâmetro d1 da virola tem uma dimensão de 125,5 mícrons mais 1,0 mícron, menos 0,0 mícron. Adicionalmente, a virola 22 pode ter um orifício de fibra no desvio de concentricidade de diâmetro externo menor ou igual a 1 mícron (isto é, o centro do orifício de virola é desviado do centro do diâmetro externo da virola por não mais que 1 mícron). Com o uso de uma virola de precisão em combinação com uma fibra óptica de precisão e tendo-se diversas fibras ópticas de precisão de tamanhos diferentes dentre as quais se pode selecionar a fibra óptica a ser inserida na virola, é possível otimizar a concentricidade da fibra óptica dentro da virola 22 sem ajuste giratório e ainda mais com ajuste giratório. Em uma modalidade economicamente razoável, quatro fibras de diâmetros conhecidos de 125,3 mícrons, 125,6 mícrons, 125,9 mícrons e 126,2 mícrons poderiam ser empregados para corresponder o diâmetro interno de virola para 0,2 a 0,3 mícron. Com o uso desse processo de seleção de fibra conforme uma parte do processo de fabricação, é possível que todas as montagens de virola 20 emitidas a partir do processo de fabricação tenham um primeiro diâmetro medido d1 que é não mais que 0,4 mícron maior que o diâmetro externo de revestimento da fibra óptica selecionada 62a a 62d. Aquelas que não são abrangidas pela tolerância podem ser rejeitadas, porém, devido ao processo, apenas uma quantidade relativamente pequena pode não ser abrangida pela tolerância de modo que, portanto, intensifique a eficiência de custo do processo. Em outras modalidades, as montagens de virola 20 fabricadas e emitidas de acordo com o processo podem ter primeiros diâmetros medidos d1 que, em média, são não mais que 0,4 mícron maiores que os diâmetros externos de revestimento da fibra óptica selecionada 62a a 62d.
[0099] Uma vez a fibra óptica 62a a 62d do diâmetro adequado for selecionada, a fibra óptica é cortada em comprimento para formar a fibra óptica de ponta 24 (consulte a etapa 106). Em determinadas modalidades, a fibra óptica cortada 24 tem um comprimento menor que 40 mícrons. Em outras modalidades, a fibra óptica 24 tem um comprimento menor que 30 mícrons, ou menor que 25 mícrons, ou menor que 20 mícrons, ou menor que 15 mícrons. Em ainda outras modalidades, a fibra óptica cortada tem um comprimento na faixa de 12 a 25 mícrons.
[00100] Na etapa 108, a fibra óptica 24 é decapada. Decapando-se a fibra óptica 24, o segmento de fibra nua 46 é exposto. O segmento de fibra nua 46 de preferência inclui um núcleo de vidro 47 e revestimento 49 conforme mostrado na Figura 4. As etapas de corte e decapagem podem ser automatizadas.
[00101] Após a decapagem da fibra óptica 24, o epóxi é dispensado no orifício de virola 34 da virola 22 (consulte a etapa 110) e a fibra óptica 24 é inserido no orifício de virola 34. Devido à tolerância relativamente rigorosa entre o primeiro diâmetro d1 do segmento de fibra nua 46 da ponta de fibra óptica 24 e a primeira porção 36 do orifício de fibra 34, a tensão de superfície entre o epóxi dentro do orifício de virola 34 e a ponta de fibra óptica 24 fornece uma função de autocentralização que auxilia na centralização do segmento de fibra nua 46 dentro do primeiro segmento de orifício 40. Tal inserção de fibra é indicada na etapa 112 do processo. A ponta de fibra óptica 24 é inserida no orifício de virola 34 através da extremidade traseira 28 da virola 22. Durante a inserção, a ponta de fibra óptica 24 é orientada de tal modo que o segmento de fibra nua 46 conduza a ponta de fibra óptica 24 através da virola 22. Após a inserção, uma porção de extremidade do segmento de fibra nua 46 se projeta para fora a partir da face de extremidade 34 da virola 22. As etapas de distribuição de epóxi e inserção de fibra podem ser automatizadas. Durante tais etapas, a virola pode ser suportada pelo manuseador de virola automatizado.
[00102] Na etapa 114, a montagem de virola 20 é curada (por exemplo, curada em forno), resfriada e fendida. Observa-se que o processo de cura é especificamente eficiente devido ao fato de que a virola 22 pode ser diretamente aquecida e o calor não precisa passar através de um corpo de conector ou outra estrutura que circunda a virola 22. De modo similar, o processo de resfriamento é eficiente devido ao fato de que apenas virola 22 e a ponta de fibra óptica 24 precisam ser resfriadas. O fendimento pode ser conduzido com o uso de um laser ou uma ferramenta de fendimento mecânico. As etapas de cura, resfriamento e fendimento podem ser automatizadas.
[00103] Uma vez que a ponta de fibra óptica 24 for fendida adjacente à face de extremidade 30 da virola 22, a extremidade de interface fendida 32 da fibra óptica 24 pode ser polida conforme indicado na etapa 116. Ficará evidente que o processo de polimento pode incluir múltiplas etapas de polimento com o uso de discos de polimento diferentes e compostos de polimento que têm diferentes graus de abrasividade. Como a montagem de virola 20 não é conectada a um comprimento alongado de cabo, uma pressão de polimento vertical para baixo pode ser aplicada sem carga lateral de um cabo. A ausência de um comprimento alongado de cabo acoplado à virola 22 também permite que a montagem de virola 20 seja girada ao redor de seu eixo geométrico 76 durante o processo de polimento. Em determinadas modalidades, a montagem de virola 20 pode ser girada ao redor de seu eixo geométrico 76 a uma taxa de pelo menos 10 rotações por minuto, ou pelo menos 50 rotações por minuto, ou pelo menos 100 rotações por minuto, ou pelo menos 500 rotações por minuto.
[00104] As Figuras 8 e 9 mostram a face de extremidade de virola 30 e a extremidade de interface 32 da fibra óptica 24 sendo polidas com o uso de uma mesa giratória de polimento 70 que gira ao redor de um eixo geométrico 72. Um disco de polimento 74 pode ser fornecido sobre a mesa giratória de polimento 70. Em outras modalidades, ao invés de girar, a mesa de polimento 70 pode oscilar, reciprocar, se mover ao longo de uma trajetória de órbita aleatória, ou, de outro modo, se mover. Adicionalmente, durante o processo de polimento, pode ser desejável girar a virola 22 ao redor de seu eixo geométrico de giro 76 conforme descrito acima.
[00105] Conforme mostrado nas Figuras 8 e 9, um processo de polimento mecânico é usado para polir a face de extremidade 30 da virola e a extremidade de interface 32 da ponta de fibra óptica 24. Em outras modalidades, um laser pode ser usado tanto fender quanto para polir/processar a extremidade de interface 32 da ponta de fibra óptica 24. Ao processar a extremidade 32 da ponta de fibra óptica 24 com um laser, pode ser desejável girar a virola 22 ao redor de seu eixo geométrico 76 conforme descrito acima.
[00106] As etapas de polimento descritas acima podem ser automatizadas. Durante o polimento, a virola 22 pode ser suportada pelo manuseador de virola automatizado. Em determinadas modalidades, o manuseador automático pode incluir um acionador giratório 35 para girar a virola 22 ao redor de seu eixo geométrico 76 durante o polimento ou outras etapas reveladas neste documento, no mesmo, o giro da virola 22 ao redor de seu eixo geométrico central é desejável.
[00107] Durante o processo de polimento, é desejável a interrupção de polimento e o fornecimento de ajuste da montagem de virola 20 (consulte a etapa 118). Ficará evidente que o ajuste é um processo em que uma direção desviada do núcleo 47 é estabelecida e uma indicação da direção de deslocamento de núcleo é fornecida na virola 22. A indicação da direção de deslocamento de núcleo pode incluir qualquer quantidade de conjuntos de procedimentos, tais como a impressão de uma marca na virola 22, o entalhe de uma marca na virola 22, ou, de outro modo, marcação da virola 22. A direção de deslocamento de núcleo é a direção em que o núcleo 47 é desviado de uma linha de centro (por exemplo, eixo geométrico 76) da virola 22.
[00108] Conforme mostrado na Figura 10, a montagem de virola 20 pode ser ajustada emitindo-se uma luz 80 através de uma extremidade traseira da ponta de fibra óptica 24 de tal modo que a luz seja transmitida através da ponta de fibra óptica 24 e para fora da extremidade de interface 32 da ponta de fibra óptica 24. Uma câmera 82 ou outra estrutura pode ser usada para visualização e monitoramento da saída de luz através do núcleo de fibra 47 na extremidade 32 de tal modo que determine a posição de núcleo. A montagem de virola 20 é, então, girada ao redor de seu eixo geométrico 76 enquanto a luz 80 continua a ser direcionada através da ponta de fibra óptica 24 e a câmera 82 continua a visualizar a extremidade 32 da ponta de fibra óptica 24. Conforme a montagem de virola 20 é girada ao redor de seu eixo geométrico 76, o núcleo 47 da ponta de fibra óptica 24 altera as elevações relativas a uma linha horizontal H (consultar a Figura 11) que intercepta a linha de centro 76 da virola 22.
[00109] A Figura 12 é um gráfico que ilustra a altura do núcleo 47 em relação à linha horizontal H conforme a virola 22 é girada ao redor de seu eixo geométrico de linha de centro 76. Conforme mostrado na Figura 12, a altura máxima de núcleo 89 é indicativa de uma direção desviada 91 do núcleo 47 em relação ao eixo geométrico 76 da montagem de virola 20. O eixo geométrico 76 da montagem de virola 20 é definido pelo diâmetro externo da virola 22. Uma vez que a direção de deslocamento de núcleo 91 for estabelecida, a virola 22 pode ser marcada consequentemente, de tal modo que a direção desviada possa ser identificada posteriormente durante o processo de fabricação. Por exemplo, conforme mostrado na Figura 11, uma marcação 93 é fornecida em alinhamento direto com a direção de deslocamento de núcleo 91. Em outras modalidades, a marcação poderia ser desviada 180° da direção de deslocamento de núcleo 91 ou em outros locais na virola 22. Quando a montagem de virola 20 é instalada posteriormente em um corpo de conector, a marcação 93 é usada para orientar o desvio de núcleo de um local desejável em relação ao corpo de conector. Por exemplo, em uma modalidade preferencial, a direção de deslocamento de núcleo 91 está na posição de doze horas em relação ao corpo de conector. A marcação 93 também pode ser usada para orientar o desvio de núcleo em relação a um cubo que é subsequentemente montado à virola 22. O cubo pode incluir uma estrutura de chaveamento para garantir que a virola seja montada a uma posição de giro desejável dentro do corpo de conector de tal modo que o desvio de núcleo seja orientado a uma posição de giro desejável em relação ao corpo de conector.
[00110] Como a montagem de virola 20 é ajustado antes da inserção dentro de um corpo de conector e/ou antes da montagem do cubo na virola 22, o ajuste pode ser fornecido em uma quantidade infinita de incrementos (isto é, o local de marcação pode ser escolhido dentre uma quantidade infinita de posições de giro/circunferencial ao redor da linha de centro da virola) para fornecer o alinhamento preciso da marcação 93 com a direção de deslocamento de núcleo 91. Em outra modalidade, o local de marcação pode ser escolhido dentre uma quantidade discreta de posições de giro/circunferencial ao redor da linha de centro da virola, em que a quantidade discreta de posições de giro/circunferencial é pelo menos 6, ou pelo menos 12, ou pelo menos 18, ou pelo menos 24, ou pelo menos 30. Em outros exemplos, a montagem de virola 20 é ajustada após pelo menos uma porção do cubo ser montada na virola e o cubo poder definir uma quantidade discreta de posições de giro/circunferencial. Em tais exemplos, uma marcação de desvio de núcleo pode ser fornecida sobre o cubo. A etapa de ajuste pode ser automatizada e o giro da virola 22 durante o ajuste pode ser alcançado pelo manuseador de virola automatizado.
[00111] Após o ajuste, o processo de polimento é completo na etapa 116 e várias inspeções são conduzidas na etapa 118. As inspeções podem incluir uma inspeção padrão de inspeção de padrão de mão-de-obra corporativa em que a extremidade 32 da ponta de fibra óptica 24 é inspecionada com um microscópio para assegurar que não há riscos não aceitáveis, poço ou lascas na face de extremidade. A face de extremidade 32 da ponta de fibra óptica 24 e a face de extremidade 30 da virola 22 também pode ser inspecionada e analisada para assegurar que as faces de extremidade cumprem com determinadas especificações de geometria para as faces de extremidade. Finalmente, uma verificação de continuidade pode ser conduzida por meio da qual uma luz é emitida através da ponta de fibra óptica 24 para garantir que a ponta de fibra óptica 24 pode transmitir luz. Após a verificação de continuidade ser completada, uma cobertura contra poeira pode ser instalada na virola 22 e a montagem de virola 20 pode ser embalada conforme mostrado na etapa 120. As diversas etapas descritas acima podem ser automatizadas.
[00112] As Figuras 13 a 15 ilustram uma montagem de conector e cabo de fibra óptica 200 de acordo com os princípios da presente revelação. A montagem de conector e o cabo de fibra óptica 200 incluem um conector de fibra óptica 202 que tem um corpo de conector 204. O corpo de conector tem uma extremidade frontal 206 e uma extremidade posterior 208. A montagem de virola 20 é posicionada pelo menos parcialmente dentro do corpo de conector 204. Especificamente, a montagem de virola 20 é posicionada com a virola 22 posicionada adjacente à extremidade frontal 206 do corpo de conector 204. O conector de fibra óptica 202 inclui adicionalmente uma capa 210 montada adjacente à extremidade posterior 208 do corpo de conector 204. Conforme usada neste documento, a palavra "adjacente" significa em ou próximo. Em uma modalidade preferencial, o conector 202 é compatível com os conectores, adaptador de fibra óptica, painéis de conexões e cabos de fibra óptica existentes.
[00113] A montagem de conector e cabo de fibra óptica 200 inclui adicionalmente um cabo de fibra óptica 212 que se estende através da capa 210. O cabo de fibra óptica 212 inclui uma camisa 214 e uma fibra óptica 216 posicionadas dentro da camisa 214. A fibra óptica 216 pode ser chamada de uma "segunda fibra óptica". A fibra óptica 216 é opticamente conectada em uma emenda por fusão 217 à fibra óptica 24 da montagem de virola 20. A emenda por fusão 217 é posicionada em um local de emenda 218 espaçado da extremidade traseira 28 (isto é, a base) da virola 22. Em uma modalidade, o local de emenda 218 é dentro do corpo de conector 204 e é posicionado a não mais que 20 mm da extremidade traseira 28 da virola 22. A emenda por fusão 217 é, de preferência, uma emenda por fusão de fábrica. Uma "emenda por fusão de fábrica" é uma emenda realizada em uma instalação de fabricação conforme parte de um processo de fabricação. Em uma modalidade, o conector de fibra óptica 202 cumpre completamente com a Telcordia GR-326 ou especificações similares rigorosas de indústria ou cliente. Em outros exemplos, a emenda pode ser uma emenda de campo.
[00114] Com referência à Figura 15, o corpo de conector 204 inclui uma peça frontal 220 e uma peça traseira 222. A peça frontal 220 forma uma extremidade de interface frontal do conector de fibra óptica 202 e a peça traseira 222 é configurada para permitir que os membros de força 224 (por exemplo, fio de aramida, fibra de vidro ou outros membros de força que podem fornecer reforço de tensão para o cabo de fibra óptica 212) do cabo de fibra óptica 212 seja ancorados. Em determinadas modalidades, os membros de força 224 podem ser presos à peça traseira 222 do corpo de conector 204 com um retentor mecânico, tais como uma luva de crimpagem. Em outras modalidades, adesivo ou outros meios podem ser usados para prender os membros de força 224 ao corpo de conector 204.
[00115] Ainda com referência à Figura 15, as peças frontal e traseira 220, 222 do corpo de conector 204 interconectadas juntas por uma conexão tal como uma conexão de encaixe por pressão, uma conexão de adesivo ou outro tipo de conexão. Quando as peças frontal e traseira 220, 222 são conectadas juntas, uma mola 228 e um cubo 230 são capturados entre as peças frontal e traseira 220, 222. O cubo 230 é preso sobre a extremidade traseira 28 da virola 22. O cubo 230 também cobre o local de emenda 218 de tal modo que a emenda por fusão 217 esteja situada dentro do cubo 230. Na modalidade representada, uma camada intermediária 232 (por exemplo, uma camada de forro, uma camada de sobremoldagem, ou outra camada) é fornecida entre a emenda por fusão 217 e o cubo 230. A mola 228 é capturada dentro de um bolsa de mola 229 definida pela peça traseira 222 e funciona para inclinar o cubo 230 e a montagem de virola 20 que é transportada com o cubo 230 em uma direção dianteira em relação ao corpo de conector 204. O cubo 230 é uma estrutura presa na virola 22 de tal modo que a virola 22 e o cubo 230 se movam juntos conforme uma unidade. Em determinadas modalidades, o cubo 230 fornece estrutura contra a qual a inclinação da mola 228 pode ser aplicada para inclinar o cubo 230 e a virola 22 para frente em relação ao corpo de conector 204. O cubo 230 inclui, também, uma estrutura que interfere com uma estrutura interna (por exemplo, um batente) do corpo de conector 204 para limitar o movimento dianteiro da virola 22 e para evitar que a virola 22 seja empurrada para fora da frente do corpo de conector 204 pela mola 228. O cubo 230 e o local de emenda 218 podem ser posicionados dentro da bolsa de mola 229. Tanto a capa 210 quanto a peça traseira 222 e a mola 228 podem ter dimensões internas (por exemplo, diâmetros internos) maiores que uma dimensão externa (por exemplo, um diâmetro externo) do cabo 212 de tal modo que durante a montagem/fabricação da capa 210, a peça traseira 222 e a mola 228 possam ser deslizadas de volta sobre a camisa 212 para fornecer espaço/folga para a emenda e aplicação do cubo sobre a emenda 217.
[00116] Na modalidade representada, o conector de fibra óptica 202 é mostrado como um conector de tipo de SC padrão. Dessa forma, o conector de fibra óptica 202 é adaptado para ser recebido dentro de um adaptador de tipo SC de fibra óptica que é usado para acoplar dois dos conectores de fibra óptica juntos para fornecer uma conexão óptica entre os mesmos. O conector de fibra óptica 202 inclui uma luva de liberação 236 que é montada de modo deslizável no corpo de conector 204. Quando o conector de fibra óptica 202 é inserido dentro de um adaptador de fibra óptica, os ombros do corpo de conector 204 são engatados pelos fechos do adaptador de fibra óptica para reter o conector de fibra óptica 202 dentro do adaptador de fibra óptica. Para liberar o conector de fibra óptica 202 do adaptador de fibra óptica, a luva de liberação 236 é deslizada para trás em relação ao corpo de conector 204 portanto fazendo com que os fechos do adaptador de fibra óptica desengatem dos ombros do corpo de conector 204 de tal modo que o conector de fibra óptica 202 possa ser retirado do adaptador de fibra óptica. Um adaptador de fibra óptica exemplificador é revelado na Patente n° U.S. 5.317.663, que é incorporada integralmente neste documento a título de referência.
[00117] Em uma modalidade preferencial, o local de emenda 218 é relativamente perto da extremidade traseira 28 da virola 22. Por exemplo, em uma modalidade, o local de emenda 218 está a não mais que 15 mm da virola 22. Em outra modalidade, o local de emenda 218 está a não mais que 10 mm da virola 22. Em ainda outra modalidade, o local de emenda 218 está a não mais que 5 mm da virola 22. Em modalidades adicionais, o local de emenda é espaçado 1 a 20 mm da virola 22, ou 1 a 15 mm da virola 22 ou espaçado 1 a 10 mm da virola 22, ou 1 a 5 mm da virola 22, ou 2 a 10 mm da virola 22, ou 2 a 5 mm da virola 22, ou 1 a 3 mm da virola 22, ou menos que 4 mm da virola 22, ou menos que 3 mm da virola 22, ou 1 a 4 mm da virola 22, ou 2 a 3 mm da virola 22.
[00118] Até o ponto em que em algumas modalidades da presente revelação um cubo pode não ser fornecido, o local de emenda 218 (isto é, a interferência entre as duas fibras ópticas 24, 216) é, de preferência, situado na região que normalmente seria ocupada por um cubo. Em determinadas modalidades, o local de emenda é fornecido entre a base da virola 22 e a extremidade traseira da mola 228. Em determinadas modalidades, o local de emenda 218 é dentro da câmara de mola 229. Em determinadas modalidades, a mola 228 inclina a virola 20 em direção a uma posição mais dianteira (isto é, uma posição mais distal ou posição não conectada) e durante uma conexão com outro conector, a mola 228 permite que a virola 22 se mova para trás da dianteira, contra a inclinação da mola 228, para uma posição posterior (isto é, posição proximal ou posição conectada). Em determinadas modalidades, o local de emenda 218 é posicionado entre as extremidades dianteira e traseira 228a, 228b da mola 228 quando a virola está na posição mais dianteira e também é posicionado entre as extremidades dianteira e traseira 228a, 228b da mola 228 quando a virola 22 está na posição posterior.
[00119] Em determinadas modalidades, o cubo 230 tem uma construção polimérica que foi sobremoldada sobre a extremidade traseira da virola 22 e sobre o local de emenda 218. Protegendo-se a emenda por fusão 217 dentro do cubo 230 em um local rente à virola 22, é possível fabricar um conector de fibra óptica que é relativamente curto em comprimento. Em uma modalidade preferencial, o conector de fibra óptica 202 tem um comprimento L3 que é menor que 57 mm. Ficará evidente que o comprimento L3 do conector de fibra óptica 202 é medido a partir da extremidade frontal 26 da virola 22 para uma extremidade traseira 240 da capa 210. Em determinadas modalidades, uma porção 231 do cubo 230 que se estende para trás da virola 22 tem um comprimento L4 que é mais curto que o comprimento L1 da virola 22. Em determinados exemplos, o local de emenda 218 está a 5 mm da extremidade traseira da virola 22. Fornecer o local de emenda 218 a 5 mm da extremidade traseira da virola 22 auxilia no projeto do conector de fibra óptica em conformidade com especificações de padrão de indústria ou carga lateral de cliente e de comprimento de conector (por exemplo, GR-326 requisitos de comprimento e carga lateral).
[00120] A capa 210 é mostrada encaixada por pressão sobre a peça traseira 222 do corpo de conector 204. Especificamente, a capa 210 é encaixada por pressão sobre o local em que os membros de força 224 são fixados ao corpo de conector 204. Ficará evidente que a capa 210 tem uma configuração flexível afunilada que fornece a fibra óptica 216 com proteção de raio de curva quando uma carga lateral é aplicada ao conector de fibra óptica 202 através do cabo de fibra óptica 212.
[00121] Em uma modalidade, a emenda por fusão 217 é uma emenda por fusão de fábrica que tem uma perda de inserção relativa a emenda de 0,1 decibel ou menos, 0,05 decibel ou menos, ou 0,02 decibel ou menos na faixa de comprimento de onda de sinal de 1.260 nanômetros a 1.630 nanômetros. Ademais, na preparação das fibras ópticas para a emenda por fusão 217, um sistema de alinhamento ativo pode ser utilizado para alinhar exatamente as fibras ópticas 216, 24. Os sistemas de alinhamento ativo exemplificadores são vendidos junto à Sumitomo, Furukawa, Vytran, 3SAE e Fujikura. Em determinadas modalidades, o sistema de alinhamento ativo pode garantir que os centros dos núcleos das fibras ópticas 216, 24 que são emendados sejam desviados por não mais que 0,01 mícron pelo sistema de alinhamento anterior à emenda. O sistema de alinhamento pode utilizar as câmeras que visualizam os núcleos das fibras ópticas 216, 24 ao longo de linhas de visão que são perpendiculares uma à outra (por exemplo, uma vista superior e uma vista lateral).
[00122] Conforme descrito acima, em determinadas modalidades, a ponta de fibra óptica 24 pode ser fabricada com o uso de uma fibra de precisão que tem parâmetros de tolerância rigorosa tais como concentricidade de núcleo-revestimento e variação de diâmetro externo de revestimento. Nesse sentido, em determinadas modalidades, a ponta de fibra óptica 24 pode ser diferente (por exemplo, pode ter uma construção diferente, características mecânicas diferentes, atributos físicos diferentes, características de desempenho óptico diferentes, graus de precisão diferentes, etc.) da fibra óptica 216 do cabo de fibra óptica. Por exemplo, a ponta de fibra óptica 24 pode ser uma fibra óptica fabricada mais precisamente que a fibra óptica 216 do cabo de fibra óptica 212 (isto é, a fibra de ponta é fabricada de acordo com tolerâncias mais rigorosas que o cabo fibra óptica 216). Por exemplo, em determinadas modalidades, a ponta de fibra óptica 24 pode ter uma concentricidade média de núcleo- revestimento melhor que a fibra óptica 216. Além disso, o diâmetro externo do revestimento da ponta de fibra óptica 24 pode ter uma tolerância mais precisa que o diâmetro externo do revestimento da fibra óptica 216. Adicionalmente, a ponta de fibra óptica 24 pode ter um comprimento de onda de corte de fibra diferente (por exemplo, inferior) da fibra óptica 216. Ademais, a ponta de fibra óptica 24 pode ter características de supressão de modo de revestimento diferentes em comparação com a fibra óptica 216. Por exemplo, em comparação com a fibra óptica 216, a ponta de fibra óptica 24 pode ter uma construção adaptada para fornecer uma supressão de modo de revestimento aprimorada para suprimir a interferência modal. As fibras ópticas exemplificadoras que têm construções adaptadas para reduzir/suprimir a interferência modal são reveladas nas Patentes de n° U.S. 6.498.888; 5.241.613 e 4.77.06, que estão incorporadas neste documento em sua integridade a título de referência.
[00123] Sabe-se bem na técnica que as emendas podem apresentar perdas (por exemplo, perda de inserção, perda de retorno). Entretanto, a montagem de conector e cabo de fibra óptica 200 da presente revelação inclui vários recursos que fornecem um desempenho excelente apesar da presença de uma emenda interna. Tais recursos incluem: a) alinhamento de núcleo-núcleo preciso das fibras ópticas emendadas; b) centralização precisa da ponta de fibra óptica 24 dentro do orifício de virola 34, ajuste preciso da direção de deslocamento de núcleo dentro do corpo de conector e centralização precisa do orifício de virola 34 dentro da virola 22.
[00124] Em determinados exemplos, o conector de fibra óptica 202 pode estar em completa concordância com as exigências da Telcordia GR-326. As seções específicas da Telcordia GR-326 em que o conector de fibra óptica 202 pode estar em concordância incluem seções correspondentes à transmissão com carga aplicada, testes de instalação e o teste de ciclo térmico pós condensação.
[00125] A Figura 16 mostra um processo para a fabricação de um cordão de conexão formado montando-se os conectores de fibra óptica 202 em extremidades opostas do cabo de fibra óptica 212. Na etapa 300 do método, o cabo de fibra óptica 212 é enrolado em bobina e os componentes dos conectores de fibra óptica 202 são colocados. A seguir, na etapa 302, as extremidades da camisa 214 do cabo de fibra óptica 212 são, então, cortadas e rompidas e a camada de força 224 é aparada. Conforme preparadas, as porções de extremidade da fibra óptica 216 se estendem para fora de cada extremidade da camisa 214. As porções de extremidade da fibra óptica 216 são, então, decapadas, limpas e fendidas (por exemplo, fendidas a laser) (consulte a etapa 304). Durante a decapagem, a limpeza e fendimento, as porções de extremidade da fibra óptica 216 podem ser agarradas em um suporte 217 (por exemplo, um grampo de suporte ou outra estrutura) (consulte a Figura 18).
[00126] Na etapa 306, as montagens de virola 20 são alimentadas (por exemplo, alimentadas por recipiente) para um suporte 240 ou suportes que agarram/suportam a virola 22. Um suporte exemplificador 240 é mostrado na Figura 17. Em alguns exemplos, as virolas 22 são orientadas dentro dos suportes 240 com as marcas de ajuste 93 na posição de doze horas de tal modo que as montagens de virola 20 possam ser subsequentemente carregadas em seus corpos de conector correspondentes 204 na posição de doze horas. Desse modo, é garantido que a direção de deslocamento de núcleo seja orientada na posição/setor mais superior de cada conector. Embora a posição de doze horas seja preferencial, a direção de deslocamento de núcleo pode ser estabelecida dentro do corpo de conector em outras posições de giro, também.
[00127] Embora cada virola 22 seja suportada pelo suporte 240, a extremidade livre da ponta de fibra óptica 24 é decapada, limpa (por exemplo, limpa por arco) e fendida (por exemplo, fendida a laser) (consulte a etapa 308). Ficará evidente que as montagens de virola 20 são preparadas para cada extremidade do cabo de conexão.
[00128] Uma vez que as fibras foram decapadas, limpas e fendidas, a ponta de fibra óptica 24 de cada montagem de virola 20 brutamente alinhada com uma porção correspondente de extremidade de fibra óptica 216 (consulte a Figura 19) e então precisamente alinhada (consulte a Figura 20). O alinhamento preciso das fibras ópticas pode ser alcançado com o uso de um dispositivo de alinhamento ativo. No uso do dispositivo de alinhamento ativo, a fibra 216 é suportada dentro dos suportes 217 com uma porção de extremidade da fibra 216 se projetando para fora de uma extremidade do suporte 217 (conforme mostrado nas Figuras 20 a 23, o cabo 212 que se projeta a partir da extremidade oposta do suporte 217 foi omitido). Além disso, a virola 22 é suportada dentro de um bolso do suporte 240 enquanto a fibra 24 se projeta a partir da base da virola 222 e não é conectada diretamente pelo suporte 240 ou qualquer outra estrutura. O suporte 240 pode incluir um grampo ou outra estrutura que tem duas ou mais peças que pregam e suportam a virola 22 durante o alinhamento ativo das fibras 216, 24. O bolso do suporte 240 pode incluir uma estrutura interna (por exemplo, um sulco em V, sulco semicircular, etc. para alinhar/posicionar a virola 22). As porções de extremidade das fibras são preferencialmente não suportadas (por exemplo, sem contato direto com uma estrutura tal como um sulco em v). Em um exemplo, a fibra 24 se projeta menos que 5 mm da extremidade base da virola 22. Esse comprimento relativamente curto facilita o processo de alinhamento ativo. Em determinados exemplos, o eixo geométrico central da fibra 24 é angulado a não mais que 0,1 grau em relação à linha de centro da virola. Isso também auxilia no processo de alinhamento ativo. Embora, idealmente, não exista desvio angular entre o eixo geométrico central da fibra 24 e a virola 22, o comprimento de ponta curto da fibra 24 auxilia na minimização do efeito durante o alinhamento ativo de qualquer desvio angular que possa existir. A robótica é usada de preferência para manipular os suportes 240, 217 para alcançar o alinhamento axial entre os núcleos das fibras 24, 216. Como o alinhamento não depende do contato entre comprimentos alongados das fibras 24, 216 com uma estrutura de alinhamento tal como sulcos em v, o local de emenda pode ser fornecido rente à base da virola 22 (por exemplo, a cerca de 5 mm da base). Em determinadas modalidades, apenas as emendas em que os centros dos núcleos das fibras ópticas 216, 24 que estão sendo emendados são desviados por não mais que 0,01 mícron são aceitáveis e as emendas não abrangidas por esse parâmetro são rejeitadas. Em outras modalidades, o desvio médio de núcleo para fibras emendadas pelo processo é menor que 0,01 mícron.
[00129] Após o alinhamento axial preciso ser alcançado, uma unidade de blindagem 250 é abaixada sobre o local de emenda 218 e uma máquina de emenda por fusão 251 (por exemplo, uma máquina de tratamento de arco) é usada para fundir as fibras ópticas 24, 216 juntas. A unidade de blindagem 250 inclui porções de blindagem para blindar a virola 22 e porções forradas das fibras ópticas 24, 216 destinadas a serem emendadas juntas. A estrutura de blindagem 250 pode ter uma construção de cerâmica, construção de Poliéter éter cetona (PEEK), construção de outro plástico termicamente resistente ou outro tipo de construção termicamente resistente. De preferência, a estrutura de blindagem 250 inclui um vão g através do qual um arco ou outra fonte de energia da máquina de emenda por fusão 251 possa passar para emendar por fusão as fibras ópticas 24, 216 juntas. De preferência o vão g é de 1 a 3 mm, ou 2 a 2.5 mm. A Figura 20 mostra a estrutura de blindagem 250 na orientação elevada e a Figura 21 mostra a estrutura de blindagem em uma posição de blindagem. A estrutura de blindagem pode incluir paredes laterais 253 que protegem os lados da virola 22 e se estendem ao longo dos comprimentos das fibras ópticas 24, 216 e paredes cruzadas 255 que se estendem entre as paredes laterais 253. As paredes cruzadas 255 se estendem através das fibras ópticas 24, 216 (por exemplo, transversais às fibras ópticas 24, 216) e incluem fendas 257 para receber as fibras ópticas 24, 216. As paredes laterais 253 também protegem as porções das fibras 24, 216 adjacentes ao local de emenda e os suportes 214, 240. As paredes cruzadas 255 protegem as fibras 24, 216, a extremidade traseira 28 da virola 22 e os suportes 214, 240. Uma seção de ponte se estende através do vão g entre as paredes cruzadas 255. A etapa 310 da Figura 16 representa as operações de alinhamento, blindagem e emenda por fusão.
[00130] Após a emenda por fusão ser completada, uma camada protetora 232 pode ser colocada, aplicada ou, de outro modo, fornecida sobre as fibras ópticas 24, 216 na região entre a extremidade traseira 28 da virola 22 e uma porção da fibra óptica amortecida/forrada 216. Em um exemplo, a camada protetora 232 se estende completamente da extremidade traseira 28 da virola 22 para uma porção da fibra óptica forrada e amortecida 216. Conforme representado, a porção da fibra óptica forrada e amortecida 216 inclui forros soba a forma de camadas de acrilato de 220 a 260 mícron que cobrem a porção de vidro da fibra óptica e uma camada de amortecedor 221 (por exemplo, um tubo amortecedor apertado ou frouxo) que tem um diâmetro externo na faixa de 500 a 1.100 mícrons. Na Figura 22, a camada protetora 232 é mostrada se estendendo sobre o local de emenda 218 completamente da extremidade traseira 28 da virola 22 para a camada de amortecedor da fibra óptica 216. Em uma modalidade, a camada protetora 232 é geralmente cilíndrica (consulte a Figura 15) e tem um diâmetro ligeiramente maior que a camada de amortecedor e geralmente igual a um diâmetro maior da transição cônica 39 do orifício de virola 34. Em outras modalidades, a camada protetora 232 pode ter uma configuração cônica truncada (consulte a Figura 22) com um diâmetro maior geralmente igual ao diâmetro externo da virola 22 e um diâmetro menor geralmente igual ao diâmetro externo da camada de amortecedor da fibra óptica 216. Ficará evidente que a camada protetora 232 pode ser aplicada com o uso de um conjunto de procedimentos de sobremoldagem. Alternativamente, forragem, aspersão, laminação ou outros conjuntos de procedimentos podem ser usados para aplicar a camada protetora.
[00131] Em determinadas modalidades, a camada protetora 232 é feita de um material que é mais macio (por exemplo, tem uma rigidez inferior) que o material usado para fabricar o cubo 230. Em determinadas modalidades, a porção não decapada da fibra óptica 216 tem uma camada interna de forro que circunda a camada de revestimento e a camada protetora 232 tem atributos mecânicos tais como maciez/rigidez que, substancialmente, correspondem ou são comparáveis aos atributos mecânicos da camada interna de forro da porção não decapada da fibra óptica 216. Em determinadas modalidades, a camada protetora 232 pode ser feita de um material termoplástico, um material termoendurecível (um material em que a reticulação é estabelecida durante a cura térmica), outros tipos de materiais reticulados ou outros materiais. Os materiais exemplificadores incluem acrilatos, epóxis, uretanos, silicones e outros materiais.
[00132] Pelo menos alguns dos materiais podem ser curáveis por UV (isto é, os materiais se curam quando expostos à radiação/luz ultravioleta). Um material exemplificador inclui um composto de emenda curável por UV tal como o DSM-200 que é comercializado junto à DSM Desotech, Inc. de Elgin, Illinois. Em determinadas modalidades, um processo de moldagem por injeção (por exemplo, um processo termoplástico de moldagem por injeção) pode ser usado para aplicar e formar a camada protetora 232 ao redor do local de emenda 218.
[00133] Uma vez que a camada protetora 232 tenha sido aplicada e curada, o cubo 230 é, de preferência, sobremoldado sobre a camada protetora 232 conforme mostrado na Figura 23. O cubo 230 é de preferência sobremoldado sobre a extremidade traseira 28 da virola 22 e também sobre o local de emenda 218. A Figura 24 mostra as peças de molde 400a, 400b de montagem de molde 400 que têm um formato interno que corresponde ao formato externo do cubo 230. A montagem de molde 410 mostrada na Figuras 75 a 81, discutidas abaixo, podem, também, ser usadas para formar o cubo 230. De preferência, um material polimérico é injetado a partir de uma máquina de injeção 403 para o interior da cavidade 401 definida pelas peças de molde 400a, 400b para sobremoldar o material polimérico sobre o local de emenda 218 e a extremidade traseira 28 da virola 22. Em determinadas modalidades, o cubo 230 é moldado injetando-se um material curável por UV no molde e as peças de molde 400a, 400b são feitas de um material transmissivo de UV (por exemplo, Teflon) de tal modo que a luz/radiação UV possa ser transmitida através das peças de molde 400a, 400b para curar o cubo 230 dentro do molde.
[00134] Novamente com referência à Figura 15, o cubo 230 é formatado para incluir um flange 260 que engata a mola 228. Adicionalmente, o cubo 230 é configurado para sustentar a extremidade traseira 28 da virola 22 dentro do corpo de conector 204. Ademais, uma extremidade dianteira ou flange 263 do cubo 230 é configurada para engatar um ombro 261 dentro do corpo de conector 204 para interromper o movimento dianteiro da montagem de virola 20 causado pela inclinação para frente fornecida pela mola 228. Desse modo, o flange 263 funciona para reter a virola 22 dentro do corpo de conector 202. A Figura 25 mostra a montagem de virola 20 após o cubo 230 ser sobremoldado sobre a extremidade traseira 28 da virola 22, sobre o local de emenda 218 e sobre uma porção amortecida da fibra óptica 216 do cabo de fibra óptica 212. A etapa 312 da Figura 16 representa as operações de sobremoldagem.
[00135] Em determinadas modalidades, o cubo 230 pode ser feito de um material termoplástico, um material termoendurecível (um material em que a reticulação é estabelecida durante a cura térmica), outros tipos de materiais reticulados, ou outros materiais. Os materiais exemplificadores incluem acrilatos, epóxis, uretanos, silicones e outros materiais. Pelo menos alguns dos materiais podem ser curáveis por UV (isto é, os materiais se curam quando expostos à radiação/luz ultravioleta). Conforme descrito acima, em determinadas modalidades, um processo de moldagem por injeção (por exemplo, um processo termoplástico de moldagem por injeção) pode ser usado para aplicar e formar o cubo 230 ao redor do local de emenda 218 e virola 22. Em determinadas modalidades, um material derretido a quente pode ser injetado no molde para formar o cubo 230. O uso de materiais derretidos a quente (por exemplo, materiais termoplásticos derretidos a quente) e/ou materiais curáveis por UV permitem que o processo de sobremoldagem do cubo seja conduzido a pressões relativamente baixas (por exemplo, menor que 6,89 Mpa (1.000 psi)) e a temperaturas relativamente baixas (por exemplo, menor que 300 graus Celsius). Em determinados exemplos, a cura pode ocorrer a temperaturas menores que 200 graus Celsius, ou menor que 100 graus Celsius, ou a temperatura ambiente e a pressões menores que 0,69 Mpa (100 psi) ou a pressões menores que 0,07 ou 0,03 Mpa (10 ou 5 psi).
[00136] Após os cubos 230 serem sobremoldados em cada extremidade do cabo de fibra óptica 212, os outros componentes dos conectores de fibra óptica 202 são montados sobre a montagem de virola 20 e o cubo 230 (consulte a etapa 314 na Figura 16). Adicionalmente, os membros de força do cabo de fibra óptica 212 são fixados às extremidades traseiras dos corpos de conector 204 dos conectores de fibra óptica 202. Uma verificação de continuidade pode ser conduzida para o cabo de conexão e as coberturas contra poeira são posicionadas sobre as virolas 22 (consulte a etapa 316 na Figura 16). Por fim, os cordões de conexão são embalados e rotulados (consulte a etapa 318 da Figura 16). Ficará evidente que qualquer e/ou todas as etapas de fabricação de conector acima podem ser automatizadas. A robótica pode aprimorar a consistência e qualidade do processo de conectorização e a automatização pode auxiliar na diminuição de custos relativos à mão-de-obra.
[00137] Várias modalidades adicionais de conector de fibra óptica são descritas abaixo. Ficará evidente que os vários materiais, propriedades, dimensões e outros recursos descritos acima em relação aos componentes, tais como a virola, as fibras ópticas, o cubo, corpo de conector e a capa são, também, aplicáveis aos componentes similares descritos abaixo.
[00138] As Figuras 26, 27 e 27A ilustram uma outra montagem de conector e cabo de fibra óptica 200a de acordo com os princípios da presente revelação. A montagem de conector e cabo de fibra óptica 200a inclui um conector de fibra óptica 202a que tem um corpo de conector 204a em que a virola 22a é montada. A virola 22a sustenta uma ponta de fibra óptica 24a que tem um segmento de fibra óptica nu 46a emendado a um segmento de fibra nua 291a de uma fibra óptica 216a de um cabo óptico. A fibra óptica 216a inclui uma porção forrada 293a. Um tubo amortecedor frouxo 221a circunda e protege pelo menos uma porção da porção forrada 293a da fibra óptica 216a. O segmento de fibra nua 46a é emendado ao segmento de fibra nua 291a em um local de emenda 218a. Uma camada protetora cilíndrica de modo geral 232a é forrada ou sobremoldada sobre o local de emenda 218a. Mais especificamente, a camada protetora 232a é mostrada se estendendo de uma extremidade traseira da virola 22a para uma extremidade dianteira do tubo amortecedor 221a. A camada protetora 232a encapsula os segmentos de fibra nua 46a, 291a e também encapsula a porção de um segmento de fibra forrada 48a da ponta de fibra óptica 24a e uma porção da porção forrada 293a da fibra óptica 216a. A camada protetora 232a encapsula adicionalmente a extremidade dianteira do tubo amortecedor frouxo 221a. Em determinadas modalidades, parte do material que forma a camada protetora 232a flui ao redor do exterior do tubo amortecedor 221a e também flui no interior do tubo amortecedor 221a entre o interior do tubo amortecedor 221a e a porção forrada 293a da fibra óptica 216a. Um cubo 230a é sobremoldado ao redor da extremidade traseira da virola 22 e encapsula e protege a camada protetora 232a, assim como o local de emenda 218a dentro da camada protetora 232a. O cubo 230a é ligado ou, de outro modo, preso/fixado à virola 22a. Uma mola 228a inclina o cubo 230a e a virola 222a em uma direção dianteira. Conforme mostrado na Figura 27, o cubo 232a se estende a partir da extremidade traseira da virola 22a para o tubo amortecedor frouxo 221a e encapsula completamente a camada protetora 232a. Adicionalmente, uma porção posterior do cubo 232a circunda e se liga a uma superfície exterior do tubo amortecedor 221a para evitar que o tubo amortecedor 221a seja puxado do conector. Devido ao fato de tanto a camada protetora 232a quanto o cubo 230a serem ligado ou, de outro modo, fixados ao tubo amortecedor 221a, o tubo amortecedor 221a tem características aprimoradas de retirada. Tais características são adicionalmente aprimoradas no caso de a camada protetora 232a estar ligada tanto ao lado de fora quanto ao lado de dentro do tubo amortecedor 221a.
[00139] Na modalidade da Figura 27, a porção do cubo 230a fixada à superfície externa do tubo amortecedor 221a tem um comprimento axial que é mais longo que um comprimento axial correspondente da porção da camada protetora 232a que é fixada ao tubo amortecedor 221a. As Figuras 28, 29 e 29A mostram outra montagem de conector e cabo de fibra óptica 200b que tem a mesma construção básica que a montagem de conector e cabo de fibra óptica 200a, exceto pelo fato de que a camada protetora 232b foi alongada para aumentar o comprimento de contato entre a camada protetora 232b e um tubo amortecedor 221b e um cubo 230b foi modificado para acomodar a camada protetora alongada 232b. Desse modo, a porção da camada protetora 232b fixada ao tubo amortecedor 221b é mais longa que a porção do cubo 232b que engata e é ligada ou fixada ao tubo amortecedor 221b. A modalidade das Figuras 28, 29 e 29a é particularmente vantajosa para aplicações em que a camada protetora 232 tem características de aderência melhores em relação ao tubo amortecedor 221 em comparação com o material do cubo 230b. Por outro lado, a modalidade das Figuras 27, 28 e 28A é preferencial para modalidades em que o material do cubo 230a tem características de ligação aprimoradas em relação ao tubo amortecedor 221a em comparação com o material da camada protetora 232a. Em ambas as modalidades, a porção traseira do cubo engata e circunda circunferencialmente (isto é, se fecha contra) o tubo amortecedor.
[00140] As Figuras 30, 31 e 31A mostram uma montagem adicional de conector e cabo de fibra óptica 200c de acordo com os princípios da presente revelação. A montagem de conector 200c de extremidade de cabo de fibra óptica tem uma estrutura adaptada para aprimorar a retenção de um tubo amortecedor 221c dentro de um conector de fibra óptica 202c. Conforme mostrado nas Figuras 31 e 31A, o conector de fibra óptica 202c inclui um anel de crimpagem 295 mecanicamente crimpado adjacente a uma extremidade dianteira do tubo amortecedor 221c. O anel de crimpagem 295 inclui uma reentrância ou receptáculo sob a forma de um sulco anular 296 que se estende ao redor de um perímetro do anel de crimpagem 295. O conector de fibra óptica 202c inclui adicionalmente um cubo 230c sobremoldado sobre o anel de crimpagem 295 e a extremidade dianteira do tubo amortecedor 221c. O cubo 230c inclui uma protuberância anular 297 que se projeta radialmente para dentro do sulco anular 296 do anel de crimpagem 295. Desse modo, um encravamento mecânico existe entre o cubo 230c e o anel de crimpagem 295. O encravamento mecânico resiste o movimento axial relativo entre o anel de crimpagem 295. O anel de crimpagem tem uma extremidade dianteira que se nivela contra uma camada protetora 232c que protege um local de emenda 218c entre uma ponta de fibra óptica 24c e uma fibra óptica 216. A ponta de fibra óptica 24c tem extremidades dianteiras sustentadas em uma virola 22c e porções de extremidade traseira que se projetam para trás da virola 22c. A fibra óptica 216c corresponde a um cabo de fibra óptica. A camada protetora 232c protege um segmento de fibra nua 291c e uma porção forrada 293c da fibra óptica 216c, assim como um segmento de fibra forrada 48c e um segmento de fibra nua 46c da ponta de fibra óptica 24c. O cubo 230c circunda e é acoplado a (isto é, ligado a, afixado a, fixado a) uma extremidade traseira da virola 22c e envolve completamente a camada protetora 232c, a extremidade dianteira do tubo amortecedor 221c e o anel de crimpagem 295. Uma extremidade traseira do cubo 230c forma uma superfície de contato de amortecedor anular que se fecha contra um exterior do tubo amortecedor 221c em um local posterior do anel de crimpagem 295.
[00141] Nas modalidades das Figuras 27, 29 e 31, os cubos têm porções traseiras que engatam circunferencialmente seus tubos amortecedores correspondentes. Dessa forma, os moldes usados para formar os cubos se fecham nos tubos amortecedores. Por outro lado, as Figuras 32, 33 e 33a mostram uma montagem adicional de conector e cabo de fibra óptica 200d de acordo com os princípios da presente revelação em que um cubo 230d de um conector de fibra óptica 202d não engata um tubo amortecedor correspondente 221d da montagem de conector e cabo de fibra óptica 200d. Em vez disso, a montagem de conector e cabo de fibra óptica 200d inclui uma camada protetora alongada 232d que encapsula uma extremidade dianteira do tubo amortecedor 221d e também encapsula o local de emenda 218d. A camada protetora 232d define um sulco anular 298 que se estende ao redor de seu perímetro em um local adjacente ao local de emenda 218d. O cubo 230d é sobremoldado sobre a camada protetora 232d e inclui uma protuberância anular 299 que preenche e se encaixa dentro do sulco anular 298. Dessa forma, um encravamento mecânico é formado entre a camada de proteção 232d e o cubo 230d para evitar um movimento axial relativo entre o cubo 230d e a camada protetora 232d. A camada protetora 232d é, de preferência, afixada ou, de outro modo, ligada à superfície exterior do tubo amortecedor 221d e pode, também, preencher uma porção do tubo amortecedor 221d de tal modo que se ligue com uma superfície interior do tubo amortecedor 221d. A camada protetora 232d se projeta para trás além de uma extremidade traseira do cubo 230d. Desse modo, a extremidade traseira do cubo 230d circunda circunferencialmente e entra em contato com a camada protetora 232d porém, não entra em contato com o tubo amortecedor 221d. Dessa forma, um molde para a formação do cubo 230d é configurado para se fechar ao redor da camada protetora 232d ao invés do tubo amortecedor 221d. Em outras modalidades, mais de uma estrutura de trava interna podem ser fornecidas entre o cubo 230d e a camada protetora 232d. Adicionalmente, as estruturas de trava internas podem ser fornecidas em locais diferentes ao longo do comprimento da camada protetora 232d. A camada protetora 232d tem um diâmetro externo maior que um diâmetro externo do tubo amortecedor 221d.
[00142] As Figuras 34, 35 e 35a show uma outra montagem de conector e cabo de fibra óptica 200e de acordo com os princípios da presente revelação. A montagem de conector e cabo de fibra óptica 200e inclui um conector de fibra óptica 202e que tem uma virola 22e que sustenta uma ponta de fibra óptica 24e. A montagem de conector e cabo de fibra óptica 200e inclui, também, uma fibra óptica 216e emendada à ponta de fibra óptica 24e em um local de emenda 218e. A fibra óptica 216 corresponde a um cabo óptico que tem um tubo amortecedor 221e. A ponta de fibra óptica 24e inclui um segmento de fibra forrada 48e e um segmento de fibra nua 46c (isto é, um segmento de vidro nu). A fibra óptica 216 inclui um segmento de fibra nua 291e e uma porção forrada 293e. Uma camada protetora 232e se estende a partir de uma extremidade traseira da virola 22e para uma extremidade dianteira do tubo amortecedor 221e. Na modalidade representada, a camada protetora 232e é, de modo geral, cilíndrica e tem um diâmetro externo máximo que é menor que um diâmetro interno do tubo amortecedor 221e. A camada protetora 232e protege o local de emenda 218e e os segmentos de fibra nua 46e e 291e. A camada protetora 232e também encapsula as porções do segmento de fibra forrada 48e e a porção forrada 293e. Um cubo 230e é sobremoldado sobre a extremidade traseira da virola 22e e sobre a extremidade dianteira do tubo amortecedor 221e. A camada protetora 232e é completamente envolvida ou encapsulada dentro do cubo 230e. Um molde usado para formar o cubo 230e se fecha no tubo amortecedor 221e. Dessa forma, a porção traseira do cubo 230e circunda circunferencialmente e é afixada a uma superfície externa do tubo amortecedor 221e. Uma porção frontal do cubo 230e circunda circunferencialmente e é acoplada à extremidade traseira da virola 22e.
[00143] As Figuras 36 a 40 mostram uma sequência para emendar uma ponta de fibra óptica 24f sustentada por uma virola 22f a uma fibra óptica 216f de um cabo de fibra óptica. A ponta de fibra óptica 24f inclui um segmento de fibra nua 46f e um segmento de fibra forrada 48f. A fibra óptica 216f inclui um segmento de fibra nua 291f e uma porção forrada 293f. O cabo de fibra óptica inclui, também, um tubo amortecedor 221f que circunda a porção forrada 293f da fibra óptica 216f. A Figura 36 mostra a fibra óptica 216f coaxialmente alinhada com a ponta de fibra óptica 24f em preparação para a emenda. A Figura 37 mostra a ponta de fibra óptica 24f emendada à fibra óptica 216f. A Figura 38 mostra uma camada protetora 232f sobremoldada ou, de outro modo, aplicada sobre um local de emenda 218f entre a fibra óptica 216f e a ponta de fibra óptica 24f. A camada protetora 232f se estende de uma extremidade traseira da virola 22f para uma extremidade dianteira do tubo amortecedor 221f. A Figura 39 mostra um quadro de cubo 300 (por exemplo, um estojo ou armação) montado sobre a extremidade traseira da virola 22f e a extremidade dianteira da camada protetora 232f. O quadro de cubo 300 é de preferência uma parte pré-moldada que pode ser inserida sobre a virola 22f. Em determinadas modalidades, o quadro de cubo 300 é fabricado com um material de plástico relativamente rígido, tal como um material de poliamida. Conforme mostrado na Figura 39, o quadro de cubo 300 inclui um anel dianteiro 302 que se monta sobre a virola 22f e um anel posterior 304 posicionado sobre a camada protetora 232f. Uma pluralidade de nervuras axiais 306 conectam o anel dianteiro 302 ao anel posterior 304. Um diâmetro interno do anel dianteiro 302 de preferência corresponde de maneira próxima ao tamanho do diâmetro externo da virola 22f. Uma extremidade frontal do anel dianteiro 302 pode incluir uma pluralidade de superfícies chanfradas 308 adaptadas para o assentamento dentro de um corpo de conector quando a montagem é inclinada por mola para uma posição para frente dentro de um conector. Uma pluralidade de aberturas 310 são definidas entre as nervuras axiais 206. Por exemplo, na modalidade representada, duas nervuras axiais 206 separadas cerca de 180° uma da outra são fornecidas entre os anéis anterior e posterior 302, 304. Em outras modalidades, mais que duas nervuras axiais 306 podem ser fornecidas. O anel posterior 304 tem um diâmetro interno que é substancialmente maior que um diâmetro externo da camada protetora 232f. Desse modo, um vão anular 312 é definido entre a superfície interna do anel posterior 304 e a superfície externa da camada protetora 232f. O quadro de cubo 300 pode ser feito de um material que é mais rígido e mais robusto que o material usado para formar uma porção traseira do cubo. O quadro de cubo 300 pode ser sobremoldado na virola 22f e pode incluir uma porção interna que preenche ou se encaixa dentro de uma fenda/reentrância 23f da virola 22f para aprimorar a retenção do quadro de cubo 300 na virola 22f. O quadro de cubo 300 pode ser sobremoldado com o uso do processo de sobremoldagem que tem temperaturas e pressões de processo superiores ao processo de sobremoldagem usado para formar uma porção do cubo (por exemplo, porção de cubo 314) que cobre o local de emenda. Desse modo, o cubo é fornecido com uma construção robusta sem expor o local de emenda a altas temperaturas e pressões de processamento.
[00144] Após o quadro de cubo 300 ser montado sobre a virola 22f conforme mostrado na Figura 39, uma porção de cubo sobremoldada 314 pode ser sobremoldada dentro e sobre o quadro de cubo 300 para formar um cubo compósito 230f que é acoplado à virola 22f e contém o local de emenda 218f. A porção sobremoldada 314 de preferência preenche as regiões vazias entre as nervuras axiais 306 e também preenche o vão anular 312 entre o anel posterior 304 e a camada protetora 232f. Na modalidade representada, a porção de cubo sobremoldada 314 encapsula completamente a camada protetora 232f e inclui uma porção posterior que se fecha ao redor do tubo amortecedor 221f. O quadro de cubo 300 e a porção de cubo sobremoldada 314 cooperam para definir o cubo compósito 230f que é ancorado à virola 22f. A porção de cubo sobremoldada flui para dentro dos vãos entre as nervuras anulares 306 do quadro de cubo 300 e se liga a uma superfície exterior da virola e funciona para travar o quadro de cubo 300 no lugar em relação à virola 22f. As nervuras axiais 306 são mostradas embutidas dentro da porção de cubo sobremoldada 314 e uma porção da porção de cubo sobremoldada forma um anel 316 que circunda as nervuras axiais 306. O anel 316 se nivela contra uma traseira do anel dianteiro 302 e tem uma superfície exterior que, e geral, é rente a uma superfície exterior do anel dianteiro 302. A extremidade frontal do anel dianteiro 302 não é coberta pela porção sobremoldada 314. Desse modo, a extremidade dianteira do anel dianteiro 302 forma uma ponteira frontal do cubo compósito 230f.
[00145] Ficará evidente que o cubo compósito 230f pode ser usado em qualquer um dos conectores de fibra óptica de acordo com os princípios da presente revelação. Adicionalmente, em determinadas modalidades, a porção de cubo sobremoldada 314 é formada de um adesivo derretido a quente ou outro material que pode ser aplicado e curado a temperaturas e pressões de moldagem relativamente baixas. Em determinadas modalidades, a porção sobremoldada de cubo 314 é feita de um material que tem propriedades de material diferentes do material do quadro de cubo 300. Por exemplo, a porção sobremoldada de cubo 314 pode ser mais macia ou mais resiliente que o quadro de cubo 300. A natureza de compósito do cubo 230f simplifica a operação de moldagem.
[00146] A construção compósita do cubo compósito 230f depende do quadro de cubo 300 para fornecer precisão e força mecânica. A construção compósita do cubo compósito 230f depende da porção de cubo sobremoldada 314 para prender o cubo compósito 230f à virola 22f, para prender o cubo compósito 230f ao tubo amortecedor 221f e para fornecer proteção adicional em relação ao local de emenda 218f e os segmentos de fibra nua 46f, 291f.
[00147] Ficará evidente que vários aspectos da presente revelação também são aplicáveis a conectores multifibra. Por exemplo, a Figura 41 mostra uma virola multifibra 422 sustentando uma pluralidade de ponta de fibra óptica que tem uma pluralidade de fibras ópticas 424. A virola 422 pode incluir aberturas 427 em que pinos de alinhamento podem ser montados para configurar a virola 422 como um componente macho. As fibras ópticas 424 são de preferência alinhadas ao longo de uma fileira dentro da virola 422 e têm faces de extremidade que são polidas e acessíveis em uma extremidade dianteira 426 da virola 422. As porções traseiras 438 das fibras ópticas 424 se projetam para trás a partir de uma extremidade traseira 428 da virola 422. De modo similar a modalidades anteriores, as fibras ópticas 424 podem ser fibras ópticas de precisão que têm propriedades ou características diferentes das fibras ópticas do cabo de fibra óptica às quais a ponta de fibra óptica deve ser emendada.
[00148] Em determinadas modalidades, as fibras ópticas 424 da ponta de fibra óptica são emendadas às fibras ópticas do cabo em um local próximo da extremidade traseira 428 da virola 422. Por exemplo, em uma modalidade, o local de emenda é a 10 milímetros da extremidade traseira 428 da virola 422. Em outras modalidades, o local de emenda é a 5 milímetros da extremidade traseira 428 da virola 422. Em ainda outras modalidades, o local de emenda está na faixa de 2 a 5 milímetros da extremidade traseira 428 da virola 422.
[00149] A Figura 42 mostra a virola 422 montada dentro de um conector multifibra de fibra óptica 430. O conector 430 inclui um corpo de conector 432 que tem uma peça frontal 432a e uma peça traseira 432b. Uma capa 434 é montada a uma extremidade traseira da peça traseira 432b do corpo de conector 432. A extremidade frontal 426 da virola 422 é acessível na extremidade frontal do corpo de conector 432. Uma cobertura contra poeira removível 435 é mostrada montada sobre a extremidade frontal 426 da virola 422. Uma luva de liberação 437 é montada sobre o corpo de conector 432. Uma mola 439 inclina a virola 422 em uma direção dianteira. Para usar o conector de fibra óptica 430, a cobertura contra poeira 435 é removida de modo que, portanto, permita que a extremidade frontal do conector seja inserida dentro de um adaptador de fibra óptica correspondente (por exemplo, um adaptador MPO). Conforme se sabe na técnica, o conector de fibra óptica 430 (por exemplo, um conector MPO) é pressionado dentro do adaptador de fibra óptica. Puxando-se de volta a luva de liberação 437, o conector de fibra óptica 430 pode ser liberado do adaptador de fibra óptica.
[00150] As Figuras 43 a 48 mostram uma sequência de etapas para a preparação de um cabo multifibra de fibra óptica 440 para ser emendado às fibras ópticas 424 da virola 422 da Figura 41. O cabo multifibra 440 pode incluir uma pluralidade de fibras ópticas 442 posicionadas dentro de uma camisa 444. Uma camada de força 446 para o fornecimento de reforço de tração para o cabo 440 pode ser posicionada entre a camisa 444 e as fibras ópticas 442. Em determinadas modalidades, a camada de força 446 é feita de um material de reforço de tração tal como o fio de aramida.
[00151] Conforme mostrado na Figura 43, a camisa externa 444 foi decapada para expor cerca de 25 a 35 milímetros das fibras ópticas 442. A camada de força 446 é mostrada separada das fibras 442 e dobrada para trás sobre a camisa 444. As fibras ópticas 442 foram divididas e dispostas em uma fileira. Um material tal como a fita 448 pode ser usado para suportar as fibras ópticas forradas 442 na ordem desejável. Na modalidade representada, as fibras ópticas 442 incluem doze fibras dispostas em uma formação plana de 12x1. Em outras modalidades, outros tipos de adesivo instantâneo podem ser usados para prender as fibras ópticas 442 na sequência de ordem desejada.
[00152] A Figura 44 mostra a camada de força 446 aparada a um comprimento adequado para a se presa ao conector multifibra 430. Em uma modalidade, a camada de força 446 é aparada a um comprimento de cerca de 4 a 6 milímetros.
[00153] A Figura 45 mostra que uma seção sobremoldada termoplástica 450 é moldada sobre as fibras ópticas ordenadas 442. Em uma modalidade, a seção sobremoldada 450 é separada da camisa de cabo 444 por uma distância d1 na faixa de cerca de 9 a 3 milímetros. Em determinadas modalidades, a seção sobremoldada 450 tem um comprimento d2 de cerca de 3 a 6 milímetros. Em determinadas modalidades, d1 pode ser igual a 11 milímetros e d2 pode ser igual a 4,5 milímetros.
[00154] A Figura 46 mostra a mola 439 do conector multifibra 430 inserida sobre as fibras ópticas 442 do cabo 440. A Figura 47 mostra as forragens das fibras ópticas 442 decapadas das fibras ópticas 442. Desse modo, as porções de vidro nu das fibras ópticas 442 são expostas. Em determinadas modalidades, as porções de vidro nu podem iniciar em um ponto espaçada a uma distância d3 de cerca de 15 a 17 milímetros da extremidade do camisa de cabo 444. Após a etapa de decapagem, as fibras ópticas nuas podem ser limpas e inspecionadas em busca de defeitos. A Figura 48 mostra as fibras ópticas 442 após as fibras ópticas 442 serem fendidas (por exemplo, fendimento a laser). Em determinadas modalidades, após o fendimento, as porções de fibra nuas das fibras ópticas 442 têm um comprimento d4 de cerca de 5 milímetros. Após o fendimento, o cabo de fibra óptica 440 está pronto para ser emendado às fibras ópticas 424 sustentadas pela virola multifibra 422.
[00155] A montagem da virola multifibra 422 e as fibras ópticas 424 são mostradas na Figura 49. Para acessar a montagem representada, a virola 422 pode ser alimentada por recipiente e pega e colocada na saída do recipiente. Ficará evidente que a extremidade frontal 426 da virola 422 foi pré-processada e as faces de extremidade das fibras ópticas 424 na extremidade frontal 426 foram pré-polidas. Adicionalmente, no recipiente, a face de extremidade 426 é de preferência protegida por uma cobertura contra poeira. Um sistema automatizado pode escanear e ler as informações fornecidas na virola 422 (ou na cobertura contra poeira) que identificam a virola 422. O sistema automatizado pode, também, remover a cobertura contra poeira embalada, girar a virola 422 em um sistema de visualização para encontrar precisamente a janela na virola e pode posicionar precisamente a virola no agarre/transportador sem tocar ou danificar a face frontal 426 da virola 422.
[00156] As Figuras 50 e 51 mostram as etapas de preparação das fibras ópticas 424 da virola multifibra 422 para emendar às fibras ópticas do cabo multifibra 440. Para preparar a virola 422 e as fibras ópticas 424 para emendar, os forros das fibras ópticas 424 são decapados para expor as porções de vidro nu das fibras ópticas 424 conforme mostrado na Figura 50. Além disso, as fibras ópticas podem ser limpas e inspecionadas em busca de defeitos. Conforme mostrado na Figura 51, as fibras ópticas nuas são, então, fendidas a um comprimento d5, de preferência, de 5 milímetros ou menos. Conforme mostrado na Figura 51, as porções amortecidas das fibras ópticas se projetam para fora do lado traseiro da virola 422 por uma distância menor que cerca de 1 milímetro. Na modalidade representada da Figura 51, uma capa 450 é mostrada posicionada esquematicamente dentro da virola 422 adjacente à extremidade traseira 428. A capa 450 é configurada para fornecer proteção de raio de curva e alívio de tensão para as fibras ópticas 424 adjacentes à extremidade traseira 428 da virola 422. De preferência, a capa 450 se projeta não mais que 2 milímetros para trás da extremidade traseira 428 da virola 422. Na modalidade representada, uma extremidade traseira da capa é rente à extremidade traseira 428 da virola 422. Em outras modalidades, a extremidade traseira da capa 450 pode ser rebaixada dentro da virola 422 de tal modo que seja desviada para frente da extremidade traseira 428 da virola. Dessa forma, a capa 450 fornece proteção das fibras ópticas 424 sem interferir com as operações de emenda subsequentes que ocorrem próximas à extremidade traseira 428 da virola 422.
[00157] A Figura 52 mostra as fibras ópticas de ponta 424 da virola 422 sendo emendada por fusão às fibras ópticas 442 do cabo multifibra 440. Uma bandeja de emenda por fusão 600 é usada para fornecer o alinhamento das fibras ópticas 442, 424 e para proteger vários componentes contra a exposição ao arco de emenda por fusão. A bandeja tem um comprimento L, uma largura W e uma altura H. A largura W se estende em uma direção paralela às fibras ópticas 442, 424 quando as fibras ópticas 442, 424 são sustentadas sobre a bandeja 600. Conforme mostrado na Figura 53, quando visualizadas em uma vista plana superior, a bandeja 600 tem uma região de cintura, estreita 602 (isto é, uma região estreita ou uma região de cintura) em um local intermediário ao longo do comprimento L. A região de cintura, estreita 602 tem uma largura reduzida W1 que é menor que a largura w da bandeja 600 nas extremidades da bandeja 600. A região estreita 602 é fornecida por entalhes 603 que se estendem em um corpo principal da bandeja 600 em lados opostos da bandeja 600. Em outras modalidades, apenas um desses entalhes pode ser fornecido para formar a região estreita 602.
[00158] A região estreita 602 corresponde a uma região/zona de emenda 613 em que as fibras ópticas 442, 424 são encaminhadas através da bandeja 600 e emendadas por fusão juntas. As estruturas de alinhamento sob a forma de sulcos em v 604 são fornecidas em um lado superior da bandeja 600 adjacente à região estreita 602 para a sustentação das fibras ópticas 442, 424 e para o alinhamento coaxial das fibras ópticas 442, 424. Em outras modalidades, o equipamento de alinhamento ativo do tipo descrito anteriormente também pode ser usado para alinhar coaxialmente as fibras ópticas. A região estreita 602 fornece uma folga para permitir que as fibras ópticas 442 sejam emendadas às fibras ópticas 424 próximas à extremidade traseira 428 da virola 422.
[00159] A bandeja 600 inclui, também, a estrutura para evitar que resíduos contaminem a região de emenda 613. Conforme mostrado nas Figuras 52 e 53, arcos/eletrodos para emendar por fusão 610 se encaixam dentro de uma fenda 612 que se estende ao longo do comprimento L da bandeja 600. A fenda 612 se estreita a uma porção estreita 615 conforme a fenda passa pela região em que os sulcos em v 604 sustentam as fibras ópticas 442, 424. A porção estreita 615 corresponde à região de emenda 613. Os eletrodos 610 são posicionados em lados opostos da região de emenda 613 da bandeja 600. As extremidades livres das fibras ópticas 442, 424 que são destinadas a serem emendadas juntas ressaltam a porção estreita 615 da fenda 612. As fendas de redução de contaminação 616 são posicionadas adjacentes a cada um dos conjuntos de sulcos em v 604. Especificamente, as fendas de redução de contaminação 616 são posicionadas entre os sulcos em v 604 e a porção estreita 165 da fenda 612. De preferência, as fendas de redução de contaminação 616 se estendem completamente através da altura H da bandeja 600 e permitem que a contaminação recaia através da bandeja 600 em vez de contaminar as extremidades das fibras antes da emenda. Os trilhos 618 são posicionados entre as fendas de redução de contaminação 616 e a porção estreita 615 da fenda 612. Os trilhos 618 são, de preferência, ligeiramente rebaixados em relação à profundidade dos sulcos em v 604. Por exemplo, conforme mostrado na Figura 54a, os lados superiores 620 do trilho 16 são posicionados mais baixos que os vales 622 dos sulcos em v 604. Ficará evidente que a profundidade da fenda 612 se estende substancialmente abaixo dos lados superiores 620 dos trilhos 618. Os trilhos 618 funcionam para pegar os resíduos antes que os mesmos entrem na fenda 612.
[00160] A fenda 612 é, de preferência, profunda o suficiente para que um arco elétrico seja passado entre os eletrodos 610 e usado para aquecer e fundir juntas as extremidades das fibras ópticas 442, 424. Reentrando-se o eletrodo 610 dentro da fenda 612, a bandeja 600 funciona para blindar a virola 422 e outros componentes do calor associado ao arco. Antes da fusão das extremidades das fibras ópticas juntas através do arco gerado transversal aos eletrodos 610, um curto estouro de arco elétrico pode ser usado para limpar a zona de emenda. Os sulcos em v podem ser definidos em uma porção da bandeja de cerâmica 600 (ou a bandeja pode ser completamente feita de cerâmica ou materiais similares) e podem ser usados para fornecer o alinhamento final das fibras ópticas 442, 424. A bandeja 600 também pode proteger as áreas fora da zona de emenda de exposição indesejada ao arco elétrico. O arco fornecido entre o eletrodo 610 reflui o vidro das fibras ópticas e, portanto, fornece uma emenda entre as mesmas. Em outras modalidades, fontes de calor alternativas podem, também, ser usadas.
[00161] Após o processo de emenda por fusão ser concluído, os componentes são removidos da bandeja 600 e a área de emenda por fusão é, de preferência, sobremoldada com um material de forro protetor tal como um polímero curado por ultravioleta. O polímero curado por ultravioleta é, de preferência, curado para garantir que o mesmo seja estável a temperaturas que excedem 100° C. A virola 422 é, então, configurada para ser um componente fêmea (consulte a Figura 56) ou um componente macho (consulte a Figura 57). Um grampo de mola pode ser montado adjacente ao lado traseiro da virola conforme necessário tanto para a configuração fêmea quanto a configuração macho do conector.
[00162] Subsequentemente, a virola 424 e a mola são carregadas na porção frontal 432a do alojamento de conector 432 (consulte a Figura 58) e a porção traseira 432b do alojamento de conector 432 é presa à porção frontal 432a de modo que, portanto, retenha a mola e virola na mesma (consulte a Figura 59). A camada de força 446 do cabo 440 é, então, presa (por exemplo, crimpada com anel de crimpagem 460) a uma ponta traseira 462 da porção traseira 432b do alojamento de conector 432 (consulte as Figuras 59 e 60). Em seguida, a capa 434 é instalada sobre a banda de crimpagem conforme mostrado na Figura 61 e a cobertura contra poeira 435 é instalada sobre a extremidade frontal do conector 430 conforme mostrado na Figura 62.
[00163] As Figuras 63 a 67 mostram uma sequência para emendar uma ponta de fibra óptica 24g sustentada por uma virola 22g à fibra óptica 216g de um cabo de fibra óptica. A ponta de fibra óptica 24g inclui um segmento de fibra nua 46g e um segmento de fibra forrada 48g. A fibra óptica 216g inclui um segmento de fibra nua 291g e uma porção forrada 293g. O cabo de fibra óptica inclui, também, um tubo amortecedor 221g que circunda a porção forrada 293g da fibra óptica 216g. A Figura 63 mostra a fibra óptica 216g coaxialmente alinhada com a ponta de fibra óptica 24g em preparação para a emenda. A Figura 64 mostra a ponta de fibra óptica 24g emendada à fibra óptica 216g. A Figura 65 mostra uma camada protetora 232g sobremoldada ou, de outro modo, aplicada sobre um local de emenda 218g entre a fibra óptica 216g e a ponta de fibra óptica 24g. A camada protetora 232g se estende de uma extremidade traseira da virola 22g para uma extremidade dianteira do tubo amortecedor 221g. A Figura 66 mostra um corpo 500 que tem uma porção de cubo frontal 502 e uma porção de cubo traseira 504. A porção de cubo frontal 502 inclui lados achatados 506 e uma porção de encravamento 508, tal como uma cauda de andorinha. Em determinadas modalidades, a porção de cubo frontal 502 do corpo 500 pode ser fabricada de um material de plástico relativamente rígido tal como um material de poliamida. Conforme mostrado na Figura 66, a porção de cubo frontal 502 é pré-moldada (por exemplo, sobremoldada) sobre a virola 22g antes de a ponta de fibra óptica 24g ser emendada à fibra óptica 216g. Uma marcação pode ser colocada nos lados achatados 506 da porção de cubo frontal 502 para auxiliar no ajuste. Em determinadas modalidades, a porção de cubo frontal 502 tem 6 ou 8 planos. O plano 506 mais próximo à direção de deslocamento de núcleo pode ser marcado para identificação posterior quando a montagem de virola 22g é carregada em um corpo de conector. Dessa forma, o plano marcado 506 pode ser usado para identificar (tanto manualmente quanto automaticamente) a direção de deslocamento de núcleo da virola 22g.
[00164] Após a porção de cubo frontal 502 ter sido moldada sobre a virola 22g e as fibras 24g, 216g terem sido emendada juntas, conforme mostrado na Figura 64, a porção de cubo traseira 504 pode ser sobremoldada dentro e sobre a porção de cubo frontal 502 para formar um cubo compósito 230g que é acoplado à virola 22g e contém o local de emenda 218g. A porção de cubo traseira 504 é sobremoldada para encapsular a cauda de andorinha da porção de cubo frontal 502 e a camada protetora 232g. Na modalidade representada, a porção de cubo traseira 504 encapsula completamente a camada protetora 232g e inclui uma porção posterior que se fecha ao redor do tubo amortecedor 221g. A extremidade frontal da porção de cubo frontal 502 não é coberta pela porção de cubo traseira 504. Desse modo, a extremidade dianteira da porção de cubo frontal 502 forma uma ponteira frontal do cubo compósito 230g. A Figura 67 mostra uma modalidade alternativa da porção de cubo traseira 504. Com referência à Figura 68, a virola 22g é mostrada sem a porção de cubo traseira 504 e com o tubo amortecedor 221g removido. As Figuras 69 a 70 são vistas em seção transversal e laterais da Figura 68. A Figura 71 é uma vista superior da Figura 69 e a Figura 72 é uma vista em perspectiva da modalidade alternativa. As Figuras 73 a 74 são vistas em seção transversal e laterais da Figura 72.
[00165] Ficará evidente que o cubo compósito 230g pode ser usado em qualquer um dos conectores de fibra óptica de acordo com os princípios da presente revelação. Adicionalmente, em determinadas modalidades, a porção de cubo traseira 504 é formada por um adesivo derretido a quente que pode ser aplicado e curado a temperaturas e pressões de moldagem relativamente baixas. A porção de cubo traseira 504 pode, também, ser formada por um material curável por UV (isto é, os materiais são curados quando expostos à radiação/luz ultravioleta), por exemplo, acrilatos curáveis por UV, tal como o OPTOCAST™ 3761 fabricado junta à Electronic Materials, Inc. de Breckenridge, Colorado; o ULTRA LIGHT-WELD® 3099 fabricado junto à Dymax Corporation de Torrington, Connecticut; e o 3M™ SCOTCH-WELD™ fabricado junto à 3M de St. Paul, Minnesota. O uso de materiais curáveis por UV é vantajoso no sentido de que a cura pode ocorrer a temperaturas ambientes e, geralmente, a pressões inferiores (por exemplo, menores que 206,84 Mpa (30 kpsi) e, geralmente, entre 137,90 a 206,84 Mpa (20 a 30 kpsi)). A disponibilidade de cura à baixa pressão ajuda a garantir que os componentes, tais como a(s) fibra(s) óptica(s), que são sobremoldadas não sejam danificadas durante o processo de moldagem. Em determinadas modalidades, um processo de moldagem por injeção pode ser usado para aplicar e formar a porção de cubo traseira 504 de um material curável por UV ao redor da camada protetora 232g e a porção de cubo frontal 502. Em determinadas modalidades, a porção de cubo traseira 504 é feita de um material que tem propriedades de material diferentes do material da porção de cubo frontal 502. Por exemplo, a porção de cubo traseira 504 pode ser mais macia ou mais resiliente que a porção de cubo frontal 502. A natureza de compósito do cubo 230g simplifica a operação de moldagem. A porção de cubo frontal 502 pode ser sobremoldada com o uso de um processo de sobremoldagem que tem temperaturas e pressões superiores ao processo de sobremoldagem usado para formar a porção de cubo traseira 504. A porção de cubo frontal pode se encravar com a virola 22g.
[00166] Em algumas modalidades, a construção compósita do cubo compósito 230g depende de que a porção de cubo frontal 502 forneça precisão e força mecânica e para prender o cubo compósito 230g à virola 22g (por exemplo, a porção de cubo frontal 502 é ligada à virola 22g). Em algumas modalidades, a construção compósita do cubo compósito 230g depende de que a porção de cubo traseira 504 prenda o cubo compósito 230g ao tubo amortecedor 221g e forneça proteção adicional em relação ao local de emenda 218g e os segmentos de fibra nua 46g, 291g.
[00167] Em uma modalidade, a porção de cubo frontal 504 pode ser montada (por exemplo, sobremoldada) na virola 22g antes do polimento, limpeza, fendimento, decapagem, ajuste, alinhamento ativo e emenda da montagem de virola. Desse modo, a porção de cubo frontal 504 pode ser usada para facilitar o manuseio e posicionamento da virola 22g durante as várias etapas de processamento. Em um exemplo, um plano da porção de cubo frontal 504 pode ser marcado para propósitos de ajuste.
[00168] Em uma modalidade, a porção de cubo traseira 504 pode ser sobremoldada para encapsular a cauda de andorinha da porção de cubo frontal 502 e a camada protetora 232g em uma montagem de molde por injeção 700, conforme mostrado na Figuras 75 a 81. Conforme mostrado, a montagem de molde 700 inclui uma montagem de molde superior 702 e uma montagem de molde inferior 704. A montagem de molde superior 702 inclui um bloco de molde superior 706 fixado e operável pela montagem de molde 700 através de uma peça de quadro superior 708. Do mesmo modo, a montagem de molde inferior 704 inclui um bloco de molde inferior 710 fixado e operável pela montagem de molde 700 através de uma peça de quadro inferior 712. A atuação das peças de quadro 708, 712 pode ser manual ou automática.
[00169] Em uma modalidade, os blocos de molde superior e inferior 706, 710 são formados de um material transmissivo de luz UV, tal como a resina de fluoropolímero Dupont™ TEFLON® FEP 100. Constatou-se que esse material tem características suficientes de transmissão de luz UV acima do comprimento de onda de 300 nm em espessuras correspondentes àquelas usadas para blocos de molde 706, 710 (por exemplo, cerca de 50 a 75% de transmissividade para espessuras de material entre 1 a 2 milímetros em comprimentos de onda de UV de 365 nm a uma intensidade inicial de cerca de 1,7 a 2,0 watts / centímetros quadrados). Além disso, o TEFLON® tem propriedades benéficas que permitem que os blocos de molde 706, 710 sejam moldados com formatos de cavidade de molde complexos enquanto também é resistente à aderência ao material curado nas cavidades de molde. Esse material também permite que os blocos de molde 706, 710 tenham superfícies unidas que são suficientemente formadas para evitar cintilamento indesejável na parte moldada.
[00170] O bloco de molde superior 706 e o bloco de molde inferior 710 podem ter uma pluralidade de porções de cavidade de cooperação 714, 716 para a formação da porção de cubo traseira 504. Conforme pode ser mais facilmente percebido nas Figuras 80 a 81, o bloco de molde superior 706 tem uma porção de cavidade superior 714 que coopera com uma porção de cavidade inferior 716 no bloco de molde inferior 710. Conforme mostrado, a porção de cavidade superior 714 inclui uma cavidade de molde porção 714a, uma porção que prende a virola 714b e uma porção de bolso de tubo amortecedor 714c enquanto a porção de cavidade inferior 716 inclui uma cavidade de molde porção 716a, uma porção que prende a virola 716b e uma porção de bolso de tubo amortecedor 716c. Quando os blocos de molde superior e inferior 706, 710 são pressionados um contra o outro através da operação das peças de quadro 708, 712, as porções de cavidade superior e inferior 714, 716 formam uma cavidade de molde com porções 714a, 716a e prendem a virola 22g com porções 714b, 716b. Os bolsos de tubo amortecedor 714c, 716c criam uma via de passagem para o tubo amortecedor 221g durante o processo de moldagem.
[00171] Observa-se que os blocos de molde 706, 710 podem incluir canais de vácuo superior e inferior 724, 726, conectados a uma fonte de vácuo (não mostrada), para prender as virolas 22g contra as porções 714b, 716b para evitar movimento indesejável durante o processo de moldagem. Conforme mostrado, os canais 724, 726 se estendem ao longo dos blocos de molde 706, 710 para cada uma das porções de cavidade 714b, 716b. Observa-se ainda que os contornos das porções de cavidade de molde 714a, 716a correspondem ao formato da porção de cubo traseira 504 completamente formada mostrada na Figuras 67 e 72-74. Na modalidade mostrada nas Figuras 75 a 79, existem doze pares de porções de cavidade de molde de cooperação 714, 716 de tal modo que doze porções de cubo traseiras 504 possam ser formadas simultaneamente pela montagem de molde 700.
[00172] Conforme mostrado, a montagem de molde 700 inclui adicionalmente diversas agulhas de injeção 718. Em uma modalidade, existe uma agulha de injeção 718 para cada cavidade de molde. Entretanto, mais de uma agulha de injeção pode ser fornecida para cada cavidade de molde. As agulhas de injeção 718 são para a injeção de material não curado para a porção de cubo traseira 504 nas cavidades de molde formadas uma vez que os blocos de molde 706, 710 foram pressionados um contra o outro. Em uma modalidade, o bloco de molde inferior 710 inclui vias de passagem 752 que fornecem uma trajetória de comunicação fluida entre as agulhas de injeção 718 e as cavidades de molde correspondentes. Observa-se que as agulhas de injeção 718 podem ser feitas de um material que é não transmissivo de luz UV, tal como um metal, para evitar a cura indesejável ou prematura dentro da agulha de injeção 718.
[00173] Com referência às Figuras 78 a 79, uma válvula 720 que tem uma via de passagem 722 é fornecida dentro da via de passagem 752 do bloco de molde inferior 710. Em uma modalidade, a válvula 720 é feita de um material que é não transmissivo de luz UV, tal como silicone opaco ou borracha EPDM. Tal material irá ajudar a evitar que o material não curado dentro da válvula 720 e/ou agulha de injeção 718 seja indesejavelmente curado durante o processo de moldagem. Em uma modalidade, a válvula 720 é configurada conforme uma válvula de um sentido de tal modo que o material não curado possa fluir para o interior da cavidade de molde através da via de passagem 722, porém, não possa fluir da cavidade de molde de volta para a agulha de injeção 718.
[00174] Em uma modalidade, a válvula 720 é feita de um material polimérico flexível e é configurada de tal modo que a via de passagem 722 se abra quando uma pressão-limite exercida pelo material não curado dentro da agulha de injeção 718 for excedida e se feche quando a pressão é suficientemente reduzida. Em uma modalidade, a válvula 720 é uma válvula do tipo de corte. Observa-se que as Figuras 78 a 79 mostram a válvula 720 em uma posição aberta com a via de passagem 722 mostrada com um tamanho exagerado para o propósito de clareza. Os recursos combinados da válvula 720 também resultam em uma porção moldada de cubo traseira 504 que é livre de pernas ou corrediça que, normalmente, precisariam ser removidas de um produto moldado após o processo de moldagem.
[00175] Adicionalmente, cada agulha de injeção 718 pode ser configurada para ser inserida através de sua respectiva válvula 720 e para o interior da área de cavidade 716a, 714a ao injetar o material de moldagem no interior das cavidades. Em tal configuração, as agulhas de injeção 718 podem ser retraídas para fora das cavidades de molde após as cavidades estarem suficientemente preenchidas e antes que o processo de cura se inicie. Observa-se também que a montagem de molde 700 pode, ainda, ser configurada para inserir pouca quantidade de vácuo no material não curado dentro das agulhas de injeção 718 após o preenchimento da cavidade de molde para ajudar a garantir que o material não curado seja removido mais distante da área de exposição de luz UV.
[00176] Conforme mostrado, a montagem de molde 700 inclui adicionalmente uma pluralidade de instalações de luz UV 728 (728a, 728b, 728c). As instalações de luz UV 728 são para direcionar a luz UV em direção às porções de cavidade de molde 714b, 716b de tal modo que o material sensível à UV dentro das cavidades possa ser curado durante o processo de moldagem. Na modalidade mostrada, três luzes UV estão dispostas para direcionar a luz UV para cada cavidade de molde de diversos ângulos. Observa-se que mais ou menos luzes UV poderiam ser usadas. Na modalidade mostrada, as instalações de luz UV 728 incluem lâmpadas de LED que emitem luz ultravioleta de 365 nanômetros (nm) a 3 watts por centímetro quadrado. Observa-se que outros comprimentos de onda e intensidades podem ser usados e que o comprimento de onda e intensidade escolhidos das luzes é, em geral, em função dos materiais selecionados usados para os blocos de molde e a porção de cubo traseira 504. Com referência à Figura 75, um total de 14 conjuntos de instalações de luz UV 728a, 728b, 728c são fornecidas para as doze cavidades de molde. Embora 12 conjuntos exponham diretamente a luz sobre uma cavidade de molde específica, um conjunto adicional de instalações de luz UV é fornecido em cada extremidade dos blocos de molde 706, 708 para garantir que as cavidades de molde mais externas sejam expostas ao mesmo nível de luz UV que as cavidades de molde internas.
[00177] Conforme percebido com maior facilidade na Figura 78, o bloco de molde superior 708 tem uma pluralidade de cavidades 730 para receber luzes UV 728a. As luzes UV 728a são orientadas para direcionar a luz para baixo na porção de cavidade superior 714b. O bloco de molde inferior 710 tem reentrâncias 732 e 734 para receber as luzes UV 728b e 728c, respectivamente. As reentrâncias 732 e 734 são ângulos dispostos devido à presença das agulhas de injeção 718, válvulas 720 e os pinos ejetores (discutidos posteriormente). Observa- se que devido ao fato de que as válvulas 720 e agulhas de injeção 718 podem não ser transmissivas de luz UV, as luzes UV 728b e 728c devem ser orientadas para garantir que a cavidade de molde seja suficientemente exposta à luz UV ao redor desses componentes. Conforme mencionado acima, como os blocos de molde 706, 710 são transmissivos de luz UV, as luzes UV podem curar o material moldado dentro das cavidades de molde enquanto os blocos de molde 706, 710 são fechados juntos.
[00178] Uma vez que o material de molde foi suficientemente curado para formar as porções de cubo traseiras 504, o vácuo que prende as virolas pode ser descontinuado e os blocos de molde 706, 710 podem ser separados. Para facilitar a remoção do cubo compósito 230g dos blocos de molde 706, 710, a montagem de molde 700 pode ser fornecida com uma montagem de ejetor 736. Em uma modalidade, a montagem de ejetor 736 inclui uma montagem de ejetor superior 738 situada na montagem de molde superior 702 e uma montagem de ejetor inferior 740 na montagem de molde inferior 704. Conforme mostrado, cada uma das montagens de ejetor 738, 740 incluem uma pluralidade de pinos ejetores 740, 742 conectados a um trilho de sustentação comum 744, 746. A quantidade de pinos ejetores 738 corresponde à quantidade de cavidades de molde. Consequentemente, o bloco de molde superior tem uma via de passagem 748 para os pinos ejetores 740 enquanto o bloco de molde inferior tem uma via de passagem 750 para os pinos ejetores 742. Para remover o cubo 230g dos blocos de molde 706, 710, os pinos ejetores 740, 742 são conduzidos para o interior das vias de passagem 748, 742 até que entrem em contato e desalojem a porção de virola 22g situada dentro das porções de cavidade 714b, 716b. Os trilhos de sustentação 744, 746 que conduzem os pinos 740, 742 podem ser atuados tanto manualmente quanto automaticamente. Observa-se que os pinos ejetores 740, 742 podem ser fabricados a partir de um material transmissivo de luz UV de tal modo que minimize a interferência com o processo de cura. O material exemplificador transmissivo de luzes UV para os pinos ejetores 740, 742 são vidro transparente e policarbonato. Observa-se também que os pinos ejetores podem ser removidos ou parcialmente retraídos na direção contrária às cavidades nos blocos de molde 706, 710 durante o processo de cura para reduzir a interferência com a transmissão de luz UV.
[00179] Com referência à Figura 82, um processo de moldagem por injeção 1000 é mostrado em que a montagem de molde 700 pode ser usada para formar um virola e cubo compósito sobremoldados. Em uma primeira etapa 1002, as virolas com golas pré-moldadas, que podem ser emendadas a fibras amortecidas de montagens de cabo, são posicionadas sobre as cavidades na montagem de molde. Em uma segunda etapa 1004, um vácuo é ligado para prender as virolas e evitar o movimento indesejável tanto no modo axial quanto no giratório. Observa-se que o vácuo pode estar ativo antes que as virolas com golas pré-moldadas sejam posicionadas sobre as cavidades. Em uma terceira etapa 1006, uma vez que todas as cavidades desejáveis no molde são preenchidas, os blocos de molde da montagem de molde são fechados juntos. Em uma outra etapa 1008, as unidades de dispensação EFD ou similares são usadas para distribuir o material UV para o interior das cavidades de molde sob baixa pressão através das agulhas de injeção e válvulas associadas. A quantidade de material injetado pode ser calculada ou empiricamente determinada com o uso de tentativas para otimizar o volume de preenchimento sem causar cintilamento indesejável ou outras protuberâncias. Em uma outra etapa 1010, as luzes UV são ativadas e ligadas a uma intensidade e duração otimizadas para curar completamente os materiais com um tempo de ciclo mínimo. Em uma modalidade, o tempo de ciclo é cerca de 10 segundos ao usar uma luz UV de 365 nm a 3 watts por centímetro quadrado. Em uma modalidade, a intensidade da luz UV é inicialmente baixa, por exemplo durante os primeiros 5 segundos de um ciclo de 10 segundos e é, então, elevada a um valor superior. Tal abordagem é beneficial quando o material a ser curado pode ser sensível à volatilização caso seja exposto a um valor de intensidade superior. Em uma outra etapa 1012, os blocos de molde são separados. Os pinos ejetores podem, também, ser usados durante a separação no local da virola para desalojar a virola e cubo sobremoldados. Em uma outra etapa 1014, a virola e cubo sobremoldados são retirados da montagem de molde. Observa-se que outras aplicações de moldagem por injeção podem ser usadas com a montagem de molde e processo descritos acima e que a revelação não é limitada a partes de moldagem por injeção e componentes relacionados à tecnologia de fibra óptica.
[00180] As Figuras 83 e 84 mostram uma outra montagem de virola 20h e cubo 230h de acordo com os princípios da presente revelação. Uma montagem de virola 20h inclui uma virola 22h que sustenta uma ponta de fibra óptica 24h. A ponta de fibra óptica 24h é emendada por fusão a uma fibra óptica 216h de um cabo de fibra óptica 212h a um local de emenda 218h. O cubo 230h se monta à extremidade traseira da virola 22h e cobre o local de emenda 218h. O cubo 230h inclui uma porção de cubo frontal 502h e uma porção de cubo traseira 504h. A porção de cubo traseira 504h inclui uma carcaça de cubo externo 900 que define uma cavidade interior 902. A carcaça de cubo externo 900 inclui uma fenda axial/longitudinal 904 que permite que a carcaça de cubo externo 900 seja inserida lateralmente sobre a ponta de fibra óptica 24h e a fibra óptica 216h no local de emenda 218h após a ponta de fibra óptica 24h ser emendada à fibra óptica 216h. A carcaça de cubo externo 900 inclui, também, uma porta 906 para permitir que a carcaça de cubo externo 900 seja preenchida com um material de sobremolde (por exemplo, um material curável por UV, um material derretido a quente, um material termoplástico, um material de epóxi, um material termoendurecível, ou outros materiais). O material de sobremolde 908 não é mostrado nas Figuras 83 e 84, porém, é representado na Figura 93. A carcaça de cubo externo 900 pode funcionar conforme um molde para formatar o material de sobremolde 908 ao redor do local de emenda 218h e ao longo dos comprimentos da fibra óptica 216h e a ponta de fibra óptica 24h. Uma peça de molde temporária pode ser usada para cobrir a fenda axial 904 conforme o material de sobremolde 908 é injetado no interior da carcaça de cubo externo 900 através da porta 906. A carcaça de cubo externo 900 permanece uma parte permanente do cubo 230h após o material de sobremolde 908 ser injetado no mesmo.
[00181] A porção de cubo frontal 502h pode ser sobremoldada sobre a virola 22h ou, de outro modo, montada na virola 22h. As porções da porção de cubo frontal 502h podem se encravar com fendas correspondentes ou outras aberturas no lado da virola 22h para limitar o movimento axial da porção de cubo frontal 502h em relação à virola 22h. Conforme mostrado nas Figuras 85 e 86, a porção de cubo frontal 502h inclui uma extremidade frontal 910 e uma extremidade traseira 912. A extremidade traseira 912 é desviada para frente a partir de uma extremidade traseira 28h do cubo 230h. Desse modo, a extremidade traseira 28h do cubo 230h se projeta para trás a partir da extremidade traseira 912 da porção de cubo frontal 502h. Em determinados exemplos, a porção de cubo frontal 502h é feita de um material mais resistente e mais rígido que o material de sobremolde 908. Em determinados exemplos, a porção de cubo frontal 502h pode ser sobremoldada na virola 22h com o uso de um processo de moldagem de temperatura superior e/ou pressão superior em comparação com o processo de moldagem usado para instalar o material de sobremolde 908 na carcaça de cubo externo 900. Ainda com referência às Figuras 85 e 86, a porção de cubo frontal 502h pode incluir diversos planos 914 usados para indexar ou, de outro modo, posicionar giratoriamente a montagem de virola 20h em um conector tal como o conector LC 990 das Figuras 92 e 93. A porção de cubo frontal 502h também pode incluir seções chanfradas frontais 916 para o assentamento do cubo 230h dentro do conector 990.
[00182] A porção de cubo frontal 502h pode ser sobremoldada na virola 22h antes das operações de decapagem, limpeza, fendimento, alinhamento ativo e de emenda. Desse modo, a porção de cubo frontal 502h pode ser usada para facilitar o manuseio da montagem de virola 20h durante as várias operações descritas acima. Durante o alinhamento ativo da ponta de fibra óptica 24h e a fibra óptica 216h, a extremidade frontal 910 da porção de cubo frontal 502h pode ser nivelada contra um batente, parede latera ou outra estrutura de suporte de virola (por exemplo, consulte o suporte de virola 240 da Figura 19) para garantir que a virola 22h esteja posicionada na posição precisa em relação ao suporte de virola. Dessa forma, a porção de cubo frontal 502h pode ser usada como um batente positivo para o controle de posicionamento axial da virola 22h durante as várias operações descritas acima.
[00183] Em determinadas modalidades, a carcaça de cubo externo 900 se nivela contra a extremidade traseira da porção de cubo frontal 502h. Conforme mostrado na Figura 93, a carcaça de cubo externo 900 pode incluir regiões abertas 918 (cavidades internas, fendas internas, reentrâncias internas, etc.) que sobrepõem axialmente a extremidade traseira 28h da virola 22h para permitir que o material de sobremolde 908 preencha essa região e sobreponha axialmente a extremidade traseira 28h da virola 22h. Em determinados exemplos, esse tipo de configuração pode fornecer uma melhor segurança da virola 22h. Em determinados exemplos, a carcaça de cubo externo 900 é uma parte polimérica moldada tal como uma parte moldada por injeção. A carcaça de cubo externo 900 pode ser feita de um material que é mais rígido e mais durável/robusto que o material de sobremolde 908 de tal modo que reforce a porção de cubo traseira 504h e proteja e contenha o material de sobremolde 908. No caso em que o material de sobremolde 908 é curável por UV, a carcaça de cubo externo 900 pode ser fabricado com um material que é transmissivo em relação a uma luz UV de tal modo que o material de sobremolde 908 possa ser curado por meio de transmissão de luz/radiação UV através da carcaça de cubo externo 900.
[00184] As Figuras 87 e 88 mostram uma outra montagem de virola 20i e cubo 230i de acordo com os princípios da presente revelação. Uma montagem de virola 20i e cubo 230i pode ter a mesma construção que a montagem de virola 20h e cubo 230h com a exceção de que o cubo 230i inclui uma carcaça de cubo externo 900i que tem uma extremidade macho 920 que se encaixa dentro de um receptáculo fêmea 922 definido em um lado traseiro de uma porção de cubo frontal 502i. A extremidade macho 920 e o receptáculo fêmea 922 podem ter formatos complementares. Conforme representado, a extremidade macho 920 e o receptáculo fêmea 922, cada um, incluem diversos planos que evitam o giro relativo entre a carcaça de cubo externo 900i e a porção de cubo frontal 502i. A extremidade macho 920 da carcaça de cubo externo 900i é melhor mostrada na Figura 89.
[00185] A Figura 90 mostra uma montagem adicional de virola 20j e cubo 230j de acordo com os princípios da presente revelação. A montagem de virola 20j e o cubo 230j têm a mesma configuração básica na montagem de virola 20h e cubo 230h com a exceção de que o cubo 230j inclui uma carcaça de cubo externo 900j que tem uma construção de duas peças. As duas peças da carcaça de cubo externo 900j se unem com um local de emenda 218j capturado entre as mesmas para formar a carcaça de cubo externo 900j.
[00186] A Figura 91 mostra uma carcaça alternativa de cubo externo 900k que pode ser usada com a montagem de virola 20i e porção de cubo frontal 502i das Figuras 87 e 88. A carcaça de cubo externo 900k inclui duas meias-peças que se unem mutuamente 950 que cooperam para definir uma câmara/cavidade interna 902k para receber o material de sobremolde. Uma porta 906k para o preenchimento da câmara/cavidade 902k com material de sobremolde é definida por pelo menos uma das meias-peças 950. As meias-peças 950 cooperam para definir uma extremidade macho 920k na extremidade frontal da carcaça de cubo externo 900k. Os recursos de alinhamento, tais como os postes 956 e aberturas correspondentes 958 garantem o alinhamento adequado entre as meias-peças 950 da carcaça de cubo externo 900k durante montagem.
[00187] As Figuras 92 e 93 mostram o conector 990 que inclui a montagem de virola 20h e o cubo 230h. O conector 990 inclui um corpo de conector principal 991 que tem um fator de forma de estilo LC e disposição de fecho mecânico. O conector 990 inclui, também, uma mola 992 para orientar a montagem de virola 20h e o cubo 230h em uma direção dianteira de tal modo que a seção chanfrada 916 do cubo 230h seja assentada dentro do corpo de conector principal 991. O conector 990 inclui adicionalmente um alojamento traseiro 993 que retém a mola dentro do corpo de conector principal 991. O conector 990 inclui adicionalmente uma crimpagem 996 para prender os membros de força de cabo ao alojamento traseiro 993 e uma capa 998 para fornecer o alívio de tensão e controle de raio de dobra de fibra na interface de cabo-conector.
[00188] Embora seja preferível que tanto o processo de fabricação de montagem de virola quanto o processo de fabricação de cabo de fibra óptica e conector sejam completamente automatizados, ficará evidente que determinadas etapas de ambos os processos podem ser realizadas manualmente. Adicionalmente, embora seja preferível que a tecnologia e processamento de emenda revelados neste documento sejam usados em uma definição de fábrica, tal tecnologia e processamento também podem ser usados longe da fábrica no campo para aplicações de emenda de campo (por exemplo, em um local de cliente). Em outras palavras, a emenda por fusão, proteção de emenda, sobremoldagem, fixação de membro de força e parte ou partes de montagem do conector podem ser realizadas fora de uma fábrica, por exemplo, em um local de cliente. Além disso, embora o processamento tenha sido descrito em relação a cordões de conexão, ficará evidente que a mesma tecnologia de processamento pode ser usada para fixar um conector a qualquer tipo de cabo de fibra óptica de cordão. Ademais, embora os conectores SC sejam mostrados, ficará evidente que a tecnologia é aplicável a qualquer tipo de conector de fibra óptica.
[00189] Um outro aspecto da presente revelação se refere a um método para produção e distribuição em massa de montagens de conector de fibra óptica. Um aspecto significativo do método se refere à fabricação centralizada de grandes quantidades de montagens de virola, em que cada uma tem uma virola que sustenta uma fibra de ponta. Em determinados exemplos, o volume de montagens de virola fabricadas em um determinado local de fabricação centralizada pode exceder um volume de 500.000; 1.000.000; 2.000.000; ou 3.000.000 de montagens de virola. Fabricando-se tais grandes volumes de montagens de virola em um local centralizado, as montagens de virola podem ser feitas de maneira eficiente e um considerável investimento de capital pode ser transformado em equipamentos e processos de fabricação de qualidade superior. Por exemplo, as montagens de virola podem ser fabricadas em uma fábrica local com o uso de tecnologia e equipamento de polimento de alta precisão. Ademais, virolas e fibras de ponta de alta qualidade e tolerância precisa podem ser eficientemente equiparadas para fornecer para as montagens de virola níveis extremamente altos de desempenho óptico. Os grandes volumes de montagens de virola fabricadas em determinado local centralizado fornecem eficiência de fabricação por tornarem tal tipo de operação passível de realização. Os exemplos de tais operações e equipamentos de fabricação de alta qualidade são revelados ao longo da presente revelação. A fabricação centralizada também possibilita um investimento substancial em automatização.
[00190] O método também se refere à distribuição de montagens de virola fabricadas em um local centralizado para fábricas regionais/locais de produção em massa situados mais próximos aos pontos de comercialização pretendidos. O tamanho relativamente pequeno das montagens de virola permite que grandes volumes de tais montagens de virola sejam eficientemente enviados por custos relativamente baixos. Os altos custos associados a grandes envios de cabo podem ser significativamente reduzidos. Em locais regionais, montagens de cabo de fibra óptica conectorizados podem ser efetivamente e eficientemente produzidos em massa em um ambiente de fábrica emendando-se as montagens de virola a cabos conforme descrito neste documento. O alto nível de precisão fornecido nas virolas, fibras ópticas, conjuntos de procedimentos de emenda e processo de fabricação usados no local central compensam efetivamente quaisquer perdas associadas à adição de emendas às montagens de conector de fibra óptica produzidas em massa. Novamente, os altos volumes de montagens de virola fabricadas nos locais centralizados fornecem a justificativa para tornar as despesas de capital necessárias para fornecer o nível de qualidade de equipamento, automação e precisão de fabricação para tornar esse sistema de fabricação e distribuição passível de realização.
[00191] Os aspectos da presente revelação permitem que as montagens de virola sejam fabricadas em grandes volumes em locais de fabricação nos quais o processo tem um melhor custo-benefício. As montagens de virola, que são de tamanho pequeno, podem ser eficientemente enviadas em volume para locais de fábrica/montagem mais próximos aos locais de clientes onde as montagens de virola podem ser emendadas a cabos de fibra óptica e a montagem final de conector pode ocorrer. Desse modo, o envio do cabo em si (que tende a ser maior em tamanho e peso) pode ser minimizado. Além disso, a montagem final pode ser feita mais próxima dos locais de cliente de modo que, portanto, diminua o tempo de espera. As cadeias de abastecimento globais também podem ser aprimoradas.
[00192] Embora várias dimensões específicas sejam fornecidas acima, ficará evidente que as dimensões são aplicáveis a algumas modalidades e que outras modalidades abrangidas pelo escopo da presente revelação podem usar dimensões além daquelas especificamente fornecidas. De modo similar, embora várias tolerâncias de fabricação sejam fornecidas acima, ficará evidente que as tolerâncias de fabricação são aplicáveis a algumas modalidades e que outras modalidades abrangidas pelo escopo da presente revelação podem usar tolerâncias de fabricação além das especificamente fornecidas. O relatório descritivo, exemplos e dados acima fornecem uma descrição dos aspectos da invenção da revelação. Muitas modalidades da revelação podem ser realizadas sem que se afaste do espírito e escopo dos aspectos da invenção da revelação.

Claims (16)

1. Montagem de fibra óptica compreendendo: uma montagem de virola (20h, 20i) que inclui uma virola (22h) e uma fibra de ponta (24h); um cabo de fibra óptica que inclui uma fibra de cabo (216h) que é emendada por fusão na fibra de ponta (24h) em um local de emenda (218h); e um cubo (230h, 230i) montado sobre uma extremidade traseira da virola (22h) e também sobre o local de emenda (218h), em que o cubo (230h, 230i) inclui uma porção de cubo frontal (502h, 502i) e uma porção de cubo traseira (504h), a porção de cubo traseira (504h) incluindo uma carcaça de cubo externa (900, 900i) que define uma câmara interior que é ocupada por um material de sobremoldagem (908) da emenda que encapsula o local de emenda (218h), caracterizada pelo fato de que a carcaça de cubo externa (900) nivela contra uma extremidade traseira da porção de cubo frontal (502h) ou a carcaça de cubo externa (900i) tem uma extremidade macho (920) que se encaixa dentro de um receptáculo fêmea (922) definido em um lado traseiro da porção de cubo frontal (502i).
2. Montagem de fibra óptica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o material de sobremoldagem (908) da emenda é um material curável por UV e em que a carcaça de cubo externa (900) é produzida a partir de um material transmissivo à radiação UV.
3. Montagem de fibra óptica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o material de sobremoldagem (908) da emenda é um material termoplástico termo fundido.
4. Montagem de fibra óptica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o material de sobremoldagem (908) da emenda é uma epóxi.
5. Montagem de fibra óptica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a carcaça de cubo externa (900) define uma porta (906) para injetar o material de sobremoldagem (908) da emenda na carcaça de cubo externa (900).
6. Montagem de fibra óptica, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que a carcaça de cubo externa (900) define uma ranhura longitudinal (904) para inserir a carcaça de cubo externo (900) sobre a fibra de ponta (24h) e a fibra de cabo (216h) após a fibra de ponta (24h) e a fibra de cabo (216h) terem sido emendadas.
7. Montagem de fibra óptica, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que a carcaça de cubo externa (900) inclui uma construção de duas peças para montar a carcaça de cubo externa (900) sobre a fibra de ponta (24h) e a fibra de cabo (216h), após a fibra de ponta (24h) e a fibra de cabo (216h) terem sido emendadas.
8. Montagem de fibra óptica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a porção de cubo frontal (502h) do cubo inclui uma guia frontal (263) que é pré-montada na virola (22h) antes da emenda, e que a carcaça de cubo externa (900) é montada atrás da guia frontal (263).
9. Montagem de fibra óptica, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que a carcaça de cubo externa (900) se nivela contra um lado traseiro da guia frontal (263).
10. Montagem de fibra óptica, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que a guia frontal (263) inclui uma pluralidade de planos exteriores (914).
11. Montagem de fibra óptica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o cubo (230h) é rotacionalmente orientado na virola (22h) baseado em uma direção de deslocamento de núcleo da fibra de ponta (24h) entre a virola (22h).
12. Montagem de fibra óptica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o local de emenda (218h) é posicionada na retaguarda da virola (22h) e entre 5 milímetros de uma extremidade traseira da virola (22h).
13. Montagem de fibra óptica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a fibra de ponta (24h) possui propriedades óticas que são diferentes das propriedades óticas da fibra do cabo (216h).
14. Montagem de fibra óptica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende adicionalmente um corpo conector (990) no qual a virola (22h) e o cubo (230h, 230i) são pelo menos parcialmente posicionados, o corpo de conector (990) inclui uma extremidade frontal e uma extremidade traseira, a virola (22h) sendo acessível na extremidade frontal do corpo de conector (990), a montagem de fibra ótica inclui adicionalmente uma mola que influencia o cubo (230h, 230i) e a virola (22h) em uma direção avante.
15. Montagem de fibra óptica, de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo fato de que compreende adicionalmente uma capa (998) montada atrás da extremidade traseira do corpo de conector (990).
16. Montagem de fibra óptica, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que a montagem de fibra óptica tem um comprimento total menor que a 57 milímetros, o comprimento total sendo medido a partir da extremidade frontal da virola (22h) até uma extremidade traseira da capa (998).
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