BR112014010273B1 - Método para inversão de ressonância magnética nuclear (rmn) no domínio do tempo petrofisicamente regularizada - Google Patents

Método para inversão de ressonância magnética nuclear (rmn) no domínio do tempo petrofisicamente regularizada Download PDF

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Abstract

MÉTODO, E SISTEMA DE COMPUTAÇÃO. Uma inversão de ressonância magnética nuclear (RMN) no domínio do tempo petrofisicamente regularizada inclui usar um instrumento de RMN para coletar dados de RMN e inverter os dados de RMN coletados em um domínio do tempo, usando restrições petrofísicas. Os dados de RMN invertidos são analisados. As restrições petrofísicas podem ser identificadas por: determinar um número de 'porobodons' (equivalentes do modo de distribuição de corpos porosos) a ser verificado, definir uma pluralidade de zonas, onde apenas um subconjunto de conjuntos de 'porobodons' está presente, e empilhar todos os ecos de RMN em cada zona satisfazendo discriminadores. O número de 'porobodons' a ser verificado pode ser baseado no conhecimento de amostras de núcleo, perfis, e sensibilidade de RMN. Os perfis discriminadores podem ser perfis sensíveis ao particionamento da porosidade. Um sistema de computação, tendo um processador, uma memória, e um programa armazenado na memória, pode ser configurado para executar o método. O sistema pode der conduzido poço abaixo por meio de um cabo de rede fixa, uma coluna durante a perfuração, um tubo flexível, um cabo de aço, ou um tubo de perfuração com contato elétrico.

Description

Fundamentos
[0001] Ressonância magnética nuclear (RMN) pode ser usada para determinar várias características de formações e/ou amostras subterrâneas porosas. Instrumentos de medição de RMN podem ser utilizados poço abaixo para obter essas características do sistema de poros cheios de fluido, as quais, em seguida, podem ser utilizadas para ajudar na determinação, por exemplo, da presença, ausência, localização, mobilidade, e produtibilidade de hidrocarbonetos em uma dada formação ou amostra.
[0002] Perfilagem convencional de RMN geralmente envolve a implantação, em um furo de poço, de um instrumento de RMN, que utiliza campos magnéticos para gerar e detectar vários sinais de radiofrequência (RF), a partir de núcleos em uma formação ou amostra. Certas técnicas padrão de RMN são descritas na Patente dos EUA N°. 6.232.778, cuja descrição completa é aqui incorporada por referência.
[0003] Medições de RMN, em geral, são realizadas, fazendo com que os momentos magnéticos dos núcleos em uma formação efetuem precessão em torno de um eixo. O eixo, em torno do qual a precessão de núcleos pode ser estabelecida, através da aplicação de um forte campo magnético estático de polarização B0 na formação, como através da utilização de imãs permanentes. Esse campo faz com que o próton gire para se alinhar numa direção paralela ao campo aplicado. Isto é por vezes referido como a criação de magnetização longitudinal, resultando em núcleos sendo "polarizados". A polarização não ocorre imediatamente, mas em vez disso aumenta de acordo com uma constante de tempo de relaxação spin-rede T1, e pode levar até vários segundos para ocorrer. Após um tempo suficiente, uma polarização de equilíbrio térmico paralela a B0 é estabelecida.
[0004] Em seguida, uma série de pulsos de RF é produzida, de modo que um campo magnético oscilante B1 seja aplicado. O primeiro pulso de RF tem de ser forte o suficiente para rodar a magnetização de B0 substancialmente no plano transversal (ou seja, a magnetização transversal). Pulsos adicionais de RF são aplicados para criar uma série de ecos de rotação, que levam informações sobre várias propriedades da amostra de interesse, tais como volumes de fluidos, seus tempos de relaxação, e propriedades de difusão. A frequência dos pulsos de RF é escolhida para excitar rotações nucleares específicas de uma determinada região da amostra, que está sendo investigada. As fases e sequências de tempo dos pulsos de RF são escolhidas para destacar propriedades particulares da amostra.
[0005] Duas constantes de tempo são associadas aos processos de relaxação da magnetização longitudinal e transversal: T1 e T2. O tempo de relaxação spin-rede (T1) é a constante de tempo para a magnetização longitudinal voltar ao seu valor de equilíbrio térmico no campo magnético estático. O tempo de relaxação spin-spin (T2) é a constante de tempo para a magnetização transversal voltar ao seu valor de equilíbrio térmico de zero. Além disso, coeficientes de difusão dos fluidos na amostra investigada também afetam o processo de relaxação. Distribuições desses tempos de relaxação são inferidas a partir das amplitudes dos ecos de rotação acima mencionadas por T1, T2, e inversões de difusão, que podem fornecer distribuições unidimensionais de qualquer uma dessas quantidades e/ou distribuições multidimensionais conjuntas de qualquer subconjunto delas.
Sumário
[0006] Uma inversão de ressonância magnética nuclear (RMN) de domínio do tempo petrofisicamente regularizada inclui o uso de um instrumento de RMN para coletar dados de RMN e inverter os dados de RMN coletados em um domínio do tempo utilizando restrições petrofísicas. Os dados de RMN invertidos podem ser, então, analisados. As restrições petrofísicas podem ser identificadas através da determinação de um número de ‘porobodons’ a ser verificado, definição de uma pluralidade de zonas, em que apenas um subconjunto de conjuntos ‘porobodon’ está presente, e empilhamento de todos os ecos de RMN em cada zona satisfazendo discriminadores. O número de ‘porobodons’ a ser verificado pode ser baseado no conhecimento de amostras do núcleo, perfis, e sensibilidade de RMN. Os perfis discriminadores podem ser perfis sensíveis ao particionamento da porosidade. Um sistema de computação, tendo um processador, uma memória e um programa armazenado na memória, pode ser configurado para executar o método. O sistema pode ser conduzido poço abaixo por uma rede fixa, uma coluna de perfuração durante a perfuração, uma tubulação flexível, um cabo de aço, ou um tubo de perfuração com contato elétrico. Esse Sumário é fornecido para introduzir uma variedade de conceitos, que são descritos mais adiante na descrição pormenorizada. Esse Sumário não se destina a identificar características fundamentais ou essenciais da matéria reivindicada, nem é destinado a ser utilizado como uma ajuda para limitar o escopo da matéria reivindicada.
Figuras
[0007] As formas de realização de uma inversão de RMN petrofisicamente regularizada no domínio do tempo são descritas com referência às figuras a seguir. Os mesmos números são geralmente utilizados nas figuras, para fazer referência a características e componentes similares.
[0008] A Figura 1 ilustra um sistema para ambiente de poço, em que várias formas de realização podem ser empregadas.
[0009] A Figura 2 mostra uma forma de realização do dispositivo durante a perfuração para avaliação de formação usando RMN.
[00010] A Figura 3 ilustra um exemplo de resultados de inversão, de acordo com a presente divulgação.
[00011] A Figura 4 ilustra outro exemplo de resultados de inversão, de acordo com a presente divulgação.
[00012] A Figura 5 ilustra outro exemplo de resultados de inversão, de acordo com a presente divulgação.
[00013] A Figura 6 é um fluxograma de um exemplo de forma de realização, que compreende um programa de computador que incorpora as funções aqui descritas, em conformidade com a presente divulgação.
[00014] A Figura 7 ilustra um sistema de computação, de acordo com a presente divulgação.
[00015] Deve ser entendido que os desenhos não são traçados em escala, e que as formas de realização divulgadas são, por vezes, ilustradas esquematicamente e em vistas parciais. Em certos casos, pormenores, que não são necessários para uma compreensão do método e aparelho divulgados, ou que tornam outros pormenores difíceis de perceber, podem ter sido omitidos. Deve ser entendido que essa divulgação não se limita às formas de realização particulares aqui ilustradas.
Descrição Detalhada
[00016] Algumas formas de realização serão agora descritas com referência às figuras. Elementos similares nas várias figuras podem ser referidos com números similares para fins de consistência. Na descrição seguinte, numerosos detalhes são apresentados para proporcionar uma compreensão de várias formas de realização e/ou características. No entanto, deve ser entendido pelos peritos na arte que algumas formas de realização podem ser praticadas sem muitos desses detalhes, e que numerosas variações ou modificações das formas de realização descritas são possíveis. Como aqui usados, os termos "acima" e "abaixo", "topo" e "fundo", "superior" e "inferior", "para cima" e "para baixo", "a montante" e "a jusante", e outros termos semelhantes, que indiquem posições relativas acima ou abaixo de um determinado ponto ou elemento, são usados nessa descrição para descrever mais claramente certas formas de realização. No entanto, quando aplicados a equipamentos e métodos para utilização em poços, que são desviados ou horizontais, tais termos podem se referir a uma relação da esquerda para a direita, da direita para a esquerda, ou diagonal, conforme o caso.
[00017] Deve ser também entendido que, embora os termos primeiro, segundo etc., possam ser aqui utilizados para descrever os vários elementos, esses elementos não devem ser limitados por esses termos. Esses termos são utilizados somente para distinguir um elemento de outro. Por exemplo, um primeiro objeto ou etapa pode ser denominado de um segundo objeto ou etapa e, de forma semelhante, um segundo objeto ou etapa pode ser denominado de um primeiro objeto ou etapa, sem nos afastarmos do escopo da invenção. O primeiro objeto ou etapa, e o segundo objeto ou etapa, são ambos objetos ou etapas, respectivamente, mas eles não devem ser considerados o mesmo objeto ou etapa.
[00018] A terminologia utilizada na descrição da invenção atual é para o propósito de descrever apenas formas de realização particulares, e não se destina a ser limitativa da invenção. Tal como é usado na descrição da invenção e nas reivindicações anexas, as formas singulares "um", "uma", "o" e "a" pretendem também incluir as formas plurais, a menos que o contexto indique claramente o contrário. Deve ser também entendido que o termo "e/ou", como aqui utilizado, refere-se e abrange qualquer e todas as combinações possíveis de um ou mais dos itens mencionados associados. Deve ser adicionalmente compreendido que os termos "inclui", "incluindo", "compreende" e/ou "compreendendo", quando utilizados neste relatório descritivo, especificam a presença de características, números inteiros, etapas, operações, elementos, e/ou componentes citados, mas não impedem a presença ou adição de uma ou mais características, números inteiros, etapas, operações, elementos, componentes e/ou seus grupos distintos.
[00019] Tal como aqui utilizado, o termo "se" pode ser interpretado como significando "quando" ou "sobre" ou "em resposta à determinação" ou "em resposta à detecção", dependendo do contexto. Da mesma forma, a frase "se for determinado" ou "se [uma condição ou evento declarado] for detectado" pode ser interpretada como significando "ao determinar" ou "em resposta à determinação" ou "ao detectar [a condição ou evento declarado]" ou "em resposta à detecção [da condição ou evento declarado]", dependendo do contexto.
[00020] No relatório descritivo e reivindicações anexas, os termos/ frases "conectar", "conexão", "conectado", "em conexão com" e "conectando" são usados para significar "em conexão direta com" ou "em conexão com através de um ou mais elementos", e o termo "conjunto" pode significar "um elemento" ou "mais de um elemento". Além disso, os termos "acoplar", "acoplamento", "acoplado", "acoplado em conjunto" e "acoplado com" são usados para significar "diretamente acoplados entre si" ou "acoplados através de um ou mais elementos".
[00021] A Figura 1 ilustra um sistema para ambiente de poço, em que várias formas de realização podem ser empregadas. O ambiente de poço pode ser em terra firme ou mar adentro. Nesse sistema exemplar, um furo de sondagem 11 é formado em formações subterrâneas por perfuração rotativa, de uma maneira bem conhecida. Algumas formas de realização também podem usar perfuração direcional, como será descrito a seguir.
[00022] Uma coluna de perfuração 12 é suspensa no interior do furo de sondagem 11 e tem uma composição de fundo 100, que inclui uma broca de perfuração 105 na sua extremidade inferior. O sistema de superfície inclui o conjunto de plataforma e torre 10 posicionado sobre o furo de sondagem 11, o conjunto 10 incluindo uma mesa rotativa 16, kelly 17, gancho 18 e cabeça injetora 19. A coluna de perfuração 12 é girada pela mesa rotativa 16, energizada por meios não mostrados, que engata o kelly 17 na extremidade superior da coluna de perfuração. A coluna de perfuração 12 é suspensa por um gancho 18 ligado a uma catarina (também não mostrada), através do kelly 17 e uma cabeça injetora 19, que permite a rotação da coluna de perfuração em relação ao gancho. Como é bem conhecido, um sistema top drive pode ser usado como alternativa.
[00023] No exemplo dessa forma de realização, o sistema de superfície ainda inclui o fluido ou lama de perfuração 26 armazenado em um tanque 27 formado no ambiente do poço. Uma bomba 29 alimenta o fluido de perfuração 26 para o interior da coluna de perfuração 12 através de uma abertura na cabeça injetora 19, fazendo com que o fluido de perfuração flua para baixo através da coluna de perfuração 12, como indicado pela seta direcional 8. O fluido de perfuração sai da coluna de perfuração 12 através de aberturas na broca de perfuração 105 e, em seguida, circula no sentido ascendente através da região anular entre o lado de fora da coluna de perfuração e a parede do furo de sondagem, tal como indicado pelas setas direcionais 9. Neste modo bem conhecido, o fluido de perfuração lubrifica a broca de perfuração 105 e conduz cortes de formação até a superfície, quando ele é devolvido ao tanque 27 para recirculação.
[00024] Em várias formas de realização, os sistemas e métodos aqui descritos podem ser usados com qualquer meio de transporte conhecido pelas pessoas com conhecimentos correntes da matéria. Por exemplo, os sistemas e métodos aqui descritos podem ser utilizados com um instrumento de RMN conduzido por rede fixa, cabo de aço, transporte de tubo de perfuração, e/ou uma interface de transporte durante a perfuração. Para o propósito apenas de exemplo, a Figura 1 representa uma interface durante a perfuração. Contudo, sistemas e métodos aqui divulgados podem ser igualmente aplicados a rede fixa ou quaisquer outros meios de transporte adequados. A composição de fundo 100 da forma de realização ilustrada inclui um módulo de perfilagem durante a perfuração (LWD) 120, um módulo de medição durante a perfuração (MWD) 130, um sistema e motor rotativo orientável 150, e uma broca de perfuração 105.
[00025] O módulo de LWD 120 é alojado em um tipo especial de comando de perfuração, tal como é conhecido na arte, e pode conter uma ou uma pluralidade de tipos conhecidos de ferramentas de perfilagem. Deve ser também entendido que mais do que um módulo de LWD e/ou MWD pode ser empregado, por exemplo, como representado em 120A. (Referências, em todo o documento, a um módulo na posição de 120 podem, alternativamente, querer dizer também um módulo na posição de 120A). O módulo LWD inclui recursos para medição, processamento, e armazenamento de informações, bem como para comunicação com os equipamentos de superfície. Na presente forma de realização, o módulo de LWD inclui um dispositivo de medição da resistividade.
[00026] O módulo de MWD 130 também é alojado em um tipo especial de comando de perfuração, tal como é conhecido na arte, e pode conter um ou mais dispositivos para medir características da coluna de perfuração e da broca de perfuração. O instrumento MWD inclui ainda um aparelho (não representado) para a geração de energia elétrica para o sistema de poço. Isto pode, tipicamente, incluir um gerador de turbina a lama alimentado pelo fluxo do fluido de perfuração, sendo entendido que outros sistemas de energia e/ou de bateria podem ser empregados. Na presente forma de realização, o módulo de MWD inclui um ou mais dos seguintes tipos de dispositivos de medição: um dispositivo de medição de peso sobre broca, um dispositivo de medição de torque, um dispositivo de medição de vibrações, um dispositivo de medição de choques, um dispositivo de medição de stick/ slip (cola/ desliza), um dispositivo de medição de direção, e um dispositivo de medição de inclinação.
[00027] A Figura 2 mostra uma forma de realização de um tipo de dispositivo para avaliação de formação durante a perfuração usando RMN, entendendo-se que outros tipos de instrumentos de RMN/LWD podem ser também utilizados como o instrumento de LWD 120 ou parte de um conjunto de instrumentos LWD 120A. Referindo-se à Figura 2, numa forma de realização exemplar da invenção, a seguir referida como um conceito de baixo gradiente, a matriz de imãs compreende um imã superior 232 axialmente separado de um imã inferior 234. A área entre os imãs 232, 234 é adequada para alojar elementos, tais como componentes eletrônicos, uma antena de RF, e outros itens semelhantes. Ambos os ímãs 232, 234 envolvem a luva 228.
[00028] Os imãs 232, 234 podem ser polarizados numa direção paralela ao eixo longitudinal do instrumento 210 com polos magnéticos similares opostos entre si. Para cada imã 232, 234, as linhas magnéticas de indução se deslocam para fora, a partir de uma extremidade do imã 232, 234, para dentro da formação, para criar um campo estático paralelo em relação ao eixo do instrumento 210 e se deslocam para dentro até a outra extremidade do imã 232, 234. Na região entre o imã superior 232 e o imã inferior 234, as linhas magnéticas de indução se deslocam do centro para fora, para dentro da formação, criando um campo estático na direção perpendicular ao eixo do instrumento 210. As linhas magnéticas de indução, em seguida, se deslocam para o interior, de forma simétrica, sobre o imã superior 232 e abaixo do imã inferior 234 e convergem na direção longitudinal dentro da luva 228.
[00029] Recentes instrumentos de perfilagem eletromagnética usam uma ou mais antenas inclinadas ou transversais, com ou sem antenas axiais. Essas antenas podem ser transmissores ou receptores. Uma antena inclinada é aquela, cujo momento de dipolo não é nem paralelo, nem perpendicular, ao eixo longitudinal do instrumento. Uma antena transversal é aquela, cujo momento de dipolo é perpendicular ao eixo longitudinal do instrumento, e uma antena axial é aquela, cujo momento de dipolo é paralelo ao eixo longitudinal do instrumento. Duas antenas são ditas como tendo ângulos iguais, se seus vetores do momento de dipolo cruzarem o eixo longitudinal do instrumento no mesmo ângulo. Por exemplo, duas antenas inclinadas têm o mesmo ângulo de inclinação, se seus vectores do momento de dipolo, tendo as suas partes traseiras conceptualmente fixas a um ponto no eixo longitudinal do instrumento, encontrarem-se na superfície de um cone circular direito centrado no eixo longitudinal do instrumento e tendo seu vértice nesse ponto de referência. Antenas transversais, obviamente, têm ângulos iguais de 90 graus, e isso é verdadeiro, independentemente de suas orientações azimutais em relação ao instrumento.
[00030] Um sistema e método são descritos neste documento, que utilizam uma inversão no domínio do tempo com base numa procura estocástica petrofisicamente restrita de componentes de Gauss diretamente no espaço das curvas de decaimento de pulsos. O sistema e método divulgados são baseados numa abordagem ‘porobodon’/ ‘porositon’. O termo ‘porobodon’ foi usado para descrever uma relação entre um espectro de tempo de relaxação de RMN e ‘porositon’, que por sua vez é uma distribuição distinta e separável no espaço de diâmetros máximos de estreitamento de poros. Ver, por exemplo, "Aplicação de Thomeer Hyperbolas para decodificar os sistemas de poros, fácies e propriedades de reservatório do Upper Jurassic Arab D Limestone, campo de Ghawar, na Arábia Saudita: Uma abordagem de "Rosetta Stone", GeoArabia, 2008, v 13/4, págs. 113-160 por Clerke e outros. Como aqui utilizado, um "porositon" pode ser considerado uma distribuição de frequências distintas e separáveis dos diâmetros máximos de estreitamento dos poros, Pd, que tem uma distribuição de Gauss no domínio Log(Pd) (ou seja, um modo no espaço de diâmetros máximos de estreitamento de poros). A porosidade pode ser caracterizada pelos M Porositon (macroporosidade) e Porositons de Tipos 1, 2, e 3 (microporosidade). Tal como aqui utilizado, um ‘porobodon’ pode ser considerado um modo postulado na distribuição de propriedades de RMN (por exemplo, T2, T1, difusão), que pode estar diretamente relacionada a um porositon. Embora a descrição aqui apresentada descreva formas de realização representativas e ilustrativas do sistema e método divulgados, deve-se notar que os peritos na arte irão reconhecer que as diferentes formas de realização descritas podem ser aplicadas em muitos contextos.
[00031] As medições feitas por instrumentos de RMN, como o instrumento RMN/LWD 120 ilustrado, são geralmente inseridas em um processo de inversão. Vários aspectos da inversão e processamento das medições relacionadas a RMN são aqui discutidos. Esses aspectos incluem: (1) uma inversão estocástica estimando características de ‘porobodon’ em uma distribuição que corresponde às curvas de decaimento de pulsos observadas envolvendo restrições petrofísicas sobre essas características de ‘porobodon’; e (2) um método para determinar as restrições petrofísicas adequadas com base nos resultados da inversão acima mencionados, combinados com dados de outros perfis e/ou de amostras de núcleo.
[00032] Em pelo menos algumas formas de realização, uma inversão estocástica pode incluir uma abordagem de ‘porobodon’/ ‘porositon’ para determinar uma distribuição do tempo de relaxação T2 de RMN, que pode ser representada como uma soma dos componentes de Gauss em um espaço de tempo logarítmico discreto:
Figure img0001
Na equação (1), NT2 é o número de binários T2 discretos, que são igualmente espaçados logaritmicamente entre o T2min mínimo e o T2max selecionados; T2j são as amplitudes e tempos de relaxação T2 dos componentes j = 1,... NT2; e NG é o número de ‘porobodons’. As variáveis na porção inferior da equação (1) representam parâmetros de ‘porobodon’. As variáveis ak são chamadas amplitudes de ‘porobodon’, mk são posições de ‘porobodon’, e Ok são larguras de ‘porobodon’. A equação (1) é escrita para T2, mas equações semelhantes também podem ser especificadas para T1 e o coeficiente de difusão como distribuições log-normais para T1 e T2, uma distribuição normal para o coeficiente de difusão, ou correspondentes distribuições multidimensionais combinadas para qualquer subconjunto de T1, T2, e o coeficiente de difusão.
[00033] Ecos restaurados, echolf (ou seja, curvas de decaimento de pulsos) podem ser reconstruídos a partir dessas amplitudes, da seguinte forma:
Figure img0002
Na equação (2), Kij é a matriz do núcleo de RMN, P(T2j, T12r) é um termo de correção de polarização, dependendo de T2 e da razão T1/T2 (Tl2r), e i = NS, ... NE serem números sequenciais de eco. Equações de núcleo apropriadas, como a equação (2), podem ser escritas usando métodos bem conhecidos na técnica para várias sequências de pulsos utilizadas em espectrometria de RMN, tais como CPMG, estouro, e/ou sequências de edição de difusão, tanto para os ecos RMN completos, como para adições de janela. Equações, como a equação (2), podem ser também utilizadas para distribuições de porosidade obtidas a partir de imagens de resistividade medidas e relações conhecidas entre resistividade e porosidade da formação, tal como a equação de Archie. Em tal caso, o núcleo pode ser uma matriz de identidade e o termo de polarização eficaz corresponde à sensibilidade do tamanho de poro dos dados produzidos a partir das imagens de resistividade. Em outras palavras, o termo de polarização eficaz é tipicamente uma função da etapa de Heaviside deslocada no espaço j e concebida para cortar tempos mais curtos não representados nas distribuições de porosidade obtidas a partir das imagens de resistividade.
[00034] Ecos teoricamente restaurados, ec/io,, podem ser comparados com ecos medidos, echoi, que podem ser a partir de dados de RMN, curvas de distribuição de porosidade, ou outros dados, para os quais se aplica alguma forma da equação (2). Isto significa que ecos são representados pelo somatório das amplitudes, ampj, definido pela equação (1), multiplicada pela matriz de núcleo, Kij, e pelo termo de polarização, dependendo de T2, T1, e do coeficiente de difusão.
[00035] As diferenças entre ecos medidos e restaurados, echoi - echoes são assumidas como variáveis aleatórias independentes com zero de valor esperado. Levando-se em consideração um dado a priori, como as variâncias de echoi - ec/iot, pode-se estimar a distribuição de probabilidade deak, mk, e Ck correspondendo à distribuição de probabilidades de echoi - ecftot. No processo dessa inversão da distribuição de probabilidades, ak, mk, e Ck são considerados limitados com base no conhecimento a priori:
Figure img0003
[00036] Restrições do tipo acima mostrado podem ser consideradas restrições petrofísicas. O significado da primeira restrição é que alguns ‘porobodons’ estão incluídos na inversão com restrições de não negatividade sobre a amplitude e algumas são excluídas. Além disso, em adição a ak, mk, e Ck, pode haver outras variáveis de interesse, como volumes de ‘porobodon’
Figure img0004
ou volumes de ‘porobodon’ normalizados por porosidade total
Figure img0005
[00037] Há várias maneiras de estimar a distribuição de probabilidades de ak, mk, e Ck, dado o conjunto de restrições (3) (ou algumas outras variáveis derivadas, como Vk e **) . Por exemplo, métodos Bayesianos podem ser utilizados. Qualquer método capaz de produzir quantis (tais como P10, P50, e P90, por exemplo) e modos de Vk, ,, mk, eCk, em conjunto com critérios de controle de qualidade da própria inversão, pode satisfazer os requisitos para determinar restrições petrofísicas adequadas.
[00038] Um método heurístico baseado em um processo de otimização estocástica de evolução diferencial foi testado e implementado. Pode-se supor, em algumas modalidades, que incompatibilidades entre ecos medidos e restaurados são normalmente distribuídas com desvio padrão conhecido: echoi — echol £ N(0, d). Em seguida, a incompatibilidade normalizada, ponderada e combinada Δ pode ser definida para ser minimizada pelo processo de evolução diferencial:
Figure img0006
[00039] Estimativas independentes de desvios padrão GÍ podem ser utilizadas. Por exemplo, no caso de RMN, eles podem ser estimados a partir do ruído de medição derivado do sinal "menos" após empilhamento dos pares de fase alternada. No entanto, pode não ser necessário conhecer explicitamente ui, já que o conhecimento de seus valores relativos entre si pode ser suficiente. A expectativa matemática de D, de acordo com a equação (4) é igual a um. Se Oi = KÍO, Ki for conhecido, e OÍ for substituído por Ki na equação (4), então, a expectativa de Δ é igual a u2. Além disso, não é necessário que distribuições de echoi - echo/ sejam normais, enquanto elas forem independentes, terem zero de expectativa, e seu número for grande o suficiente, para que o teorema do limite central se aplique (para efeitos práticos, o número deve ser de cerca de 50 ou mais). Vários pesos podem ser atribuídos a ecos ou somas de anela, para aumentar ou diminuir a influência relativa de partes específicas de sequências de eco. Esses pesos devem ser corretamente refletidos nos coeficientes wi da equação (4).
[00040] Um procedimento de minimização da evolução diferencial mantém uma população de amostras ak, mk, Ok que, em cima de convergência adequada, pode ser usada para amostrar as distribuições de probabilidade de Vk, , mk, e Ok e estimar os quantis e modos necessários para análise posterior. Por conseguinte, pode ser desejável conceber critérios para interrupção da evolução diferencial, de modo que a população convirja suficientemente; isto é, "apenas o suficiente".
[00041] Minimização pode ser concebida como um processo em duas etapas. Na primeira etapa, um elevado grau de convergência pode ser usado para obter uma estimativa (s2) da expectativa da incompatibilidade normalizada E(D). Os critérios de interrupção na primeira fase podem ser projetados com base nos critérios de testes de hipóteses calculados a partir da dispersão de D na população. Baixo nível de significância (isto é, elevado nível de confiança, o qual pode ser definido como um menos o nível de significância) pode ser usado neste estágio. Ao determinar s2, outro(s) procedimento(s) de minimização pode(m) ser executado(s) com nível(is) de significância relaxado(s) para amostrar a área de D em torno de s2. Além disso, vários procedimentos de minimização (tais como entre 3-5 procedimentos), com diferentes níveis de significância, podem ser utilizados para amostrar vários intervalos de desvio de D a partir de s2. Neste caso, tamanhos de população dos processos de evolução diferencial correspondentes aos diferentes níveis de significância devem ser escolhidos com base no valor dos correspondentes níveis de confiança, de modo que a população combinada das populações de todas as etapas com diferentes níveis de confiança reproduza a distribuição de D na população geral. Essa população combinada é, então, utilizada para estimar parâmetros de interesse, como uma ak, mk, e Ok.
[00042] Após a população de ak, mk, Ok ter convergido para o que é considerada uma amostra adequada de distribuições, quantis e modos ("melhores ajustes") de ak, mk, Ok podem ser estimados a partir da população. Critérios de qualidade da inversão incluem: (1) nível de confiança, pc, alcançado pela primeira etapa do procedimento de minimização (ou seja, estimar a expectativa de E(D)); (2) critérios qualitativos "sim/não", que mostram se os níveis de confiança adequados foram alcançados no(s) processo(s) de minimização subsequente(s) (ou seja, amostrar a distribuição); e (3) se estimativa independente do desajuste O2 estiver disponível (por exemplo, a partir da estimativa de ruído de RMN), a diferença, Δ, entre s2 e O2 normalizada pelo desvio padrão teórico de D (no caso de pesos iguais, wi, na equação (4),
Figure img0007
onde Necho é o número de todos os índices possíveis i no vector de ecos echo/) . Critérios adicionais de controle de qualidade podem incluir: posições de melhores ajustes e mk, Ok em relação aos limites de restrições (3), que devem estar afastadas o suficiente dos limites de restrição; e valores percentuais de melhores ajustes mk, Ok, que não devem ser próximos a 0% ou 100%.
[00043] Os critérios para determinar, se os resultados da inversão têm qualidade satisfatória incluem: um nível suficientemente elevado de confiança (por exemplo, p0 de pelo menos 95%); uma convergência "sim" para o segundo estágio de minimização; e um Δ suficientemente baixo (inferior a 3), que podem ser utilizados como resultados de separação da porosidade (volumes, posições e larguras de ‘porobodon’). Estes fatores também podem ser usados para determinar restrições petrofísicas adequadas (3), tal como abaixo descrito.
[00044] Tal como acima mencionado, algumas formas de realização podem proporcionar um método para determinar restrições petrofísicas adequadas, com base nos resultados de inversão acima mencionados, combinados com dados de outros perfis e amostras de núcleo. Em outras formas de realização, outras inversões adequadas podem ser utilizadas, além das inversões específicas acima descritas, como pode ser reconhecido por um perito na arte tendo o benefício da presente descrição. Um conhecimento a priori sobre a presença de ‘porobodons’ em zonas específicas dos perfis é usado para determinar restrições petrofísicas adequadas nessas zonas que são, então, aplicadas a todo o perfil.
[00045] Pode-se determinar o número de ‘porobodons’ a ser verificado, com base no conhecimento das amostras de núcleo, perfis e sensibilidade de RMN. Em um exemplo específico, pode haver quatro ‘porositons’ observados no Macro e Micro 1-3 de núcleo, embora possa não ser possível discriminar ‘porobodons’ correspondentes às Micro 2 e 3 nos dados de RMN, já que seus tempos de relaxação T2 são demasiado curtos. Assim, três ‘porobodons’ (Macro, Micro 1 e Micro 2/3) são procurados. ‘Porobodons’ adicionais podem ser considerados, para levar em conta os efeitos de fluido (por exemplo, um quarto ‘porobodon’ para poros molhados de petróleo).
[00046] Depois de determinar o número de ‘porobodons’ e sua ampla gama de propriedades com base no conhecimento petrofísico a priori, zonas podem ser definidas, em que apenas um subconjunto dos conjuntos totais de ‘porobodon’ está substancialmente presente. As zonas podem ser um ou mais ‘porobodons’, desde que elas sejam claramente resolvidas no espaço T2, para que as inversões T2 forneçam uma distribuição T2 com uma separação clara e visível dos ‘porobodons’. Em algumas formas de realização, a identificação de tais zonas pode ser feita com base em perfis discriminadores, cujos valores são, em um ou mais intervalos, especificados por um analista. Alternativamente, os intervalos podem ser determinados por um processo automatizado com base em um ou mais critérios definidos pelo usuário. Os perfis discriminadores compreendem qualquer um que seja sensível ao particionamento da porosidade. Tais perfis discriminadores podem incluir: (1) binários de distribuição T2 comerciais, bem como o volume de fluido correlato, e a média de perfis T2 deles obtida; (2) porosidade (RMN total, binários individuais de RMN, nêutrons, total de ELAN etc.); (3) frações de volume mineral (por exemplo, dolomita); (4) primeira amplitude de eco de RMN; e (5) profundidade. Além da discriminação em T2 acima descrita, discriminação pode ser também baseada em T1 e no coeficiente de difusão, ou combinações desses (incluindo T2) utilizando resultados de inversão.
[00047] Em pelo menos algumas formas de realização, todos os ecos em uma zona satisfazendo discriminadores especificados podem ser empilhados e, em seguida, ambas as inversões comercial e estocástica acima descritas podem ser realizadas para os ecos empilhados. Em algumas formas de realização, a inversão comercial de ecos empilhados pode ser substituída por empilhamento de inversões comerciais de ecos individuais, se esses estiverem suficientemente próximos uns dos outros. Restrições (3) para a distribuição de ak são escolhidas, com base no conhecimento de quais ‘porobodons’ estão presentes. Restrições para mk e O são escolhidas tão amplamente, como for fisicamente significativo, e/ou tão amplamente, como for permitido pela distribuição comercial das propriedades de RMN (T2, T1, coeficiente de difusão), se houver vários ‘porobodons’ distintos envolvidos. Os melhores ajustes (modos) de quantis P10, P50, e P90 para volumes, posição e larguras de ‘porobodon’ podem ser apresentados juntamente com ecos empilhados medidos, ecos restaurados via melhor ajuste de inversão estocástica, e ecos restaurados a partir de uma distribuição (comercial) das propriedades de RMN.
[00048] Para o controle de qualidade visual, um "verme", representando um resultado médio de janela de ecos empilhados medidos ao longo do tempo pode ser também apresentado. Comparação visual do "verme" com ecos restaurados é usada, em vez da incompatibilidade do desajuste normalizado, Δ, ou do controle de qualidade da convergência de inversão e qualidade das restrições.
[00049] A inversão pode ser feita interativamente com restrições sobre a posição e largura do ‘porobodon’ selecionado, sendo selecionadas o mais amplamente possível até que critérios visuais (ou seja, comparação de ecos restaurados com distribuição de propriedades de inversão estocástica de RMN e "verme" (por exemplo, T2, T1, coeficiente de difusão) com aqueles comerciais) e critérios numéricos de controle de qualidade acima descritos sejam satisfeitos.
[00050] Após resultados de inversão satisfatórios serem obtidos, os quantis P10 e P90 das posições e larguras de ‘porobodon’, por exemplo, podem ser usados como limites de restrição para esses ‘porobodons’ em todas as análises futuras.
[00051] A Figura 3 ilustra um exemplo de resultados de inversão, de acordo com a descrição anterior. Os gráficos da Figura 3 são baseados em escolher o ‘porobodon’ de Micro 2/3 (por exemplo, uma combinação de Micro2 e Micro3). O discriminador utilizado foi um intervalo de profundidades específicas e uma porosidade menor do que duas unidades de porosidade (p.u.). O gráfico da esquerda (mostrado com T2 aumentando à esquerda) representa uma inversão estocástica (curva 1), uma inversão comercial (curva 2 tracejada), e três ‘porobodons’ individuais (curvas 3, 4, e 5). O gráfico da direita ilustra ecos, incluindo ecos medidos empilhados (pontos 6), ecos restaurados a partir de uma inversão comercial (curva tracejada 7 e curva 8), e ecos de verme (curva 9). Resultados de inversão são apresentados na parte inferior dos gráficos. A faixa abaixo dos resultados de inversão indica um bom nível (99%) de confiança. Restrições são mostradas à direita dos gráficos.
[00052] Em pelo menos algumas formas de realização, pode- se ainda determinar uma zona, em que só um novo ‘porobodon’, além dos ‘porobodons’, para os quais restrições já foram definidas, está substancialmente presente. (Pode haver mais do que um ‘porobodon’, se esses novos ‘porobodons’ forem claramente distintos em distribuições T2 comerciais). Empilhamento e inversão, como acima descritos, podem ser também realizados. Restrições para os novos ‘porobodons’ são selecionadas o mais amplamente possível, dentro dos critérios de controle de qualidade. Quantis P10 e P90 podem ser novamente utilizados em todas as análises posteriores, como limites de restrição destas novas posições e larguras de ‘porobodon’.
[00053] A Figura 4 ilustra outro exemplo de resultados de inversão, de acordo com a descrição anterior. Os gráficos da Figura 4 são baseados na escolha do ‘porobodon’ Micro 1. Neste caso, os discriminadores incluem um intervalo de profundidade, um volume de dolomita inferior a 0,5 cm3, uma porosidade inferior a 0,1 p.u., e uma porosidade de RMN (em um binário correspondente a T2s superiores a dois segundos), que é inferior a 0,01 p.u.. Estes cortes são selecionados por um analista ou processo automatizado, com base nas respostas de perfil e conhecimento da formação.
[00054] A Figura 5 ilustra outro exemplo de resultados de inversão, de acordo com a descrição anterior. Os gráficos da Figura 5 são baseados na escolha do ‘porobodon’ Macro. Os discriminadores incluem um intervalo de profundidade, um volume de dolomita inferior a 0,5 cm3, uma porosidade compreendida entre 0,2 e 0,3 p.u., e uma porosidade de RMN (em um binário correspondente a T2s superiores a dois segundos) entre 0,1 e 0,3 p.u.. Novamente, estes cortes são selecionados por um analista ou processo automatizado, baseado em respostas de perfil e conhecimento da formação. A determinação da restrição, como acima descrita, é realizada de forma iterativa, até que todas as restrições para posições e larguras de ‘porobodon’ sejam definidas.
[00055] As formas de realização aqui apresentadas são ilustrativas e, em formas de realização alternativas, certas etapas ou elementos estruturais podem ser realizados ou montados em uma ordem diferente, em paralelo entre si, completamente omitidos, e/ou combinados com ou sem determinadas etapas ou estruturas adicionais. Por conseguinte, essas formas de realização alternativas estão incluídas na presente descrição.
[00056] O método e sistema aqui descritos podem incluir um programa de computador, que incorpora as funções aqui descritas e mostradas no diagrama de fluxo da Figura 6. Nessa forma de realização, dados são coletados, utilizando um instrumento de ressonância magnética nuclear (etapa 600). Os dados de RMN coletados são invertidos em um domínio do tempo utilizando restrições petrofísicas (etapa 602). Os dados de RMN invertidos podem ser, então, analisados (etapa 604). Deve ficar claro que pode haver muitas maneiras diferentes de executar o método aqui descrito em um computador ou em outro aparelho programável, e o método aqui revelado não deve ser considerado como limitado a qualquer conjunto de instruções de programa. Além disso, um programador habilidoso será capaz de gravar tal programa para implementar um modo de realização do método aqui descrito, com base nos diagramas de fluxo e descrição associada. Portanto, a divulgação de um determinado conjunto de instruções de código de programa não é considerada necessária para uma compreensão adequada de como fazer e usar o método e sistema aqui descritos.
[00057] O método e sistema aqui divulgados podem ser utilizados com hardware e software de computador que realizam as funções acima descritas. Especificamente, qualquer uma ou todas essas funções podem ser realizadas através de um processo automatizado ou computadorizado. Como será percebido pelos especialistas na técnica, o método e sistema aqui descritos podem ser incorporados em um computador programável, software executável por computador, ou circuitos digitais. O software pode ser armazenado em mídias de leitura por computador, tais como mídias de leitura permanente por computador. Por exemplo, mídias legíveis por computador podem incluir um disquete, memória de acesso aleatório (RAM), memória só de leitura (ROM), um disco rígido, mídias removíveis, memória flash, um cartão de memória, mídias óticas, mídias óticas magnéticas, um CD-ROM etc.. Circuitos digitais podem incluir circuitos integrados, arranjos de porta (gate arrays), lógica de blocos de construção, arranjos de porta programáveis no campo (FPGA) etc..
[00058] O sistema de computador mostrado na Figura 7 pode ser um sistema de computador individual 101A ou um arranjo de sistemas computacionais distribuídos. O sistema de computador 101A inclui um ou mais módulos de análise 102, que são configurados para executar diversas tarefas, de acordo com algumas formas de realização, tais como um ou mais métodos aqui descritos (por exemplo, qualquer uma das etapas, métodos, técnicas, e/ou processos, e/ou combinações, e/ou variações, e/ou seus equivalentes). Para realizar estas várias tarefas, o módulo de análise 102 é executado de forma independente de, ou em coordenação com, um ou mais processadores 104, que é (ou são) ligado(s) a uma ou mais mídias de armazenamento 106. O(s) processador(es) 104 é (ou são) também ligado(s) a uma interface de rede 108, para permitir que o sistema de computador 101A se comunique através de uma rede de dados 110 com um ou mais sistemas de computadores adicionais e/ou sistemas de computação, tais como 101B, 101C, e/ou 101D (note que os sistemas de computador 101B, 101C e/ou 101D podem ou não partilhar a mesma arquitetura que o sistema de computador 101A, e podem estar localizados em diferentes locais físicos, por exemplo, sistemas de computador 101A e 101B, e podem estar em um navio no mar, enquanto que em comunicação com um ou mais sistemas de computador, como 101C e/ou 101D, que estão localizados em um ou mais centros de dados em terra firme, em outros navios, e/ou localizados em diferentes países em diferentes continentes).
[00059] Um processador pode incluir um microprocessador, microcontrolador, subsistema ou módulo de processador, circuito integrado programável, arranjo de portas programável, ou outro dispositivo de controle ou de computação.
[00060] As mídias de armazenamento 106 podem ser implementadas, como uma ou mais mídias de armazenamento de leitura por computador ou de leitura por máquina. Note-se que, embora no exemplo de realização da Figura 7, mídias de armazenamento 106 sejam descritas como estando no sistema de computador 101A, em algumas formas de realização, mídias de armazenamento 106 podem ser distribuídas dentro e/ou através de vários gabinetes internos e/ou externos do sistema de computação 101A e/ou sistemas de computação adicionais. Mídias de armazenamento 106 podem incluir uma ou mais diferentes formas de memória, incluindo dispositivos de memória de semicondutores, como memórias dinâmicas ou estáticas de acesso aleatório (DRAMs ou SRAMs), memórias apagáveis e programáveis somente de leitura (EPROMs), memórias eletricamente apagáveis e programáveis somente de leitura (EEPROMs) e memórias flash; discos magnéticos, tais como discos rígidos, disquetes e discos removíveis; outras mídias magnéticas, incluindo fita; mídias ópticas, como discos compactos (CDs) ou discos de vídeo digital (DVDs); ou outros tipos de dispositivos de armazenamento. Note-se que as instruções acima discutidas podem ser fornecidas em uma mídia de armazenamento legível por computador ou por máquina ou, alternativamente, podem ser fornecidas em várias mídias de armazenamento legíveis por computador ou legíveis por máquina, distribuídas em um grande sistema tendo possivelmente vários nós. Essa(s) mídia(s) de armazenamento de leitura por computador ou de leitura por máquina é (são) considerada(s) como parte integrante de um artigo (ou artigo de fabricação). Um artigo, ou artigo de fabricação, pode se referir a qualquer componente único, ou a vários componentes manufaturados. A(s) mídia(s) de armazenamento pode(m) ser localizada(s) na máquina que executa as instruções legíveis por máquina, ou localizada(s) em um local remoto, a partir do qual, instruções legíveis por máquina podem ser baixadas através de uma rede para execução.
[00061] Deve ser entendido que o sistema de computação é apenas um exemplo de um sistema de computação, e que o sistema de computação pode ter mais ou menos componentes do que o mostrado, pode combinar componentes adicionais não representados no exemplo de realização da Figura 7, e/ou o sistema de computação pode ter uma diferente configuração ou arranjo dos componentes representados na Figura 7. Por exemplo, embora não representado explicitamente, o sistema de computação, em geral, inclui dispositivos de entrada e de saída, tais como um teclado, um mouse, um monitor e uma impressora e/ou scanner. Os vários componentes mostrados na Figura 7 podem ser implementados em hardware, software, ou uma combinação de hardware e software, incluindo um ou mais circuitos integrados específicos para processamento de sinais e/ou de aplicativos.
[00062] Embora apenas certas formas de realização tenham sido apresentadas, alternativas e modificações serão evidentes a partir da descrição acima para os peritos na arte. Essas e outras alternativas são consideradas equivalentes e estão dentro do âmbito desta divulgação e das reivindicações anexas. Embora apenas alguns exemplos de formas de realização tenham sido descritos em pormenor acima, os especialistas na arte apreciarão facilmente que muitas modificações são possíveis nas formas de realização de exemplo, sem se afastar materialmente deste invento. Por conseguinte, todas essas modificações se destinam a ser incluídas no âmbito da presente divulgação, como definido nas seguintes reivindicações. Nas reivindicações, cláusulas sobre “meios-mais-função” se destinam a cobrir as estruturas aqui descritas, como executando a função recitada e não só equivalentes estruturais, mas também estruturas equivalentes. Assim, embora um prego e um parafuso possam não ser equivalentes estruturais, em que um prego emprega uma superfície cilíndrica para fixar os elementos de madeira em conjunto, enquanto que um parafuso emprega uma superfície helicoidal, no ambiente de fixação de peças de madeira, um prego e um parafuso podem ser estruturas equivalentes. É intenção expressa do requerente não evocar a 35 USC § 112, parágrafo 6, para quaisquer limitações de qualquer uma das reivindicações a seguir, exceto para aquelas em que a reivindicação utilize expressamente as palavras 'meios para' juntamente com uma função associada.

Claims (13)

1. Método para inversão de ressonância magnética nuclear (RMN) no domínio do tempo petrofisicamente regularizada, compreendendo: usar um instrumento de ressonância magnética nuclear (RMN) (120) para coletar os dados de RMN a partir de um furo de poço (11) atravessando uma formação subterrânea, no qual os dados de RMN incluem pelo menos uma das distribuições de RMN de T1, T2, ou do coeficiente de difusão, e em que as restrições petrofísicas compreendem intervalos para parâmetros de distribuição relacionados a T1, T2 e difusão; reconstruir curvas de decaimento de pulso; comparar echoi com echoi , em que echoi são ecos restaurados e echoi são ecos medidos; caracterizado pelo fato de compreender ainda: inverter para determinar a distribuição de amplitudes de ‘porobodon’ ak , posições de ‘porobodon’ mk e larguras de ‘porobodon’ Ok levando em consideração as variâncias de echoi - echoi , em que ak, mk e ak são restringidos usando restrições petrofísicas compreendendo:
Figure img0008
no qual ak são amplitudes de ‘porobodon’, mk são posições de ‘porobodon’, e Ok são larguras de ‘porobodon’, e NG é um número de ‘porobodon’; analisar os dados de RMN invertidos para determinar uma característica de um fluido na formação subterrânea; e usar a característica determinada do fluido na formação subterrânea em uma operação de campo de petróleo ou avaliação.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a inversão dos dados de RMN coletados ser aplicada a uma distribuição unidimensional do tempo de relaxação T1, do tempo de relaxação T2, ou do coeficiente de difusão; a uma distribuição multidimensional do tempo de relaxação T1, do tempo de relaxação T2, e do coeficiente de difusão; ou a um subconjunto dessas distribuições.
3. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o subconjunto dessas distribuições inclui uma distribuição como base em um conhecimento petrofísico a priori.
4. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o subconjunto dessas distribuições inclui sobreposições lineares de distribuições log-normais para o tempo de relaxação T1 e o tempo de relaxação T2, e uma distribuição normal para o coeficiente de difusão.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a inversão de dados de RMN coletados é realizada de acordo com as equações:
Figure img0009
no qual NT2 é o número de binários T2 discretos, que são igualmente espaçados logaritmicamente entre o Τ2min mínimo e o T2max selecionados; T2j são as amplitudes e tempos de relaxação T2 dos componentes j = 1,... NT2; amp é amplitude, ak são amplitudes de ‘porobodon’, mk são posições de ‘porobodon’ e k são larguras de ‘porobodon’.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender ainda reconstrução de curvas de decaimento de pulso, de acordo com uma equação, em que ecos são representados por um somatório de amplitudes ampj de uma distribuição unidimensional de T1, T2, ou do coeficiente de difusão; uma distribuição multidimensional de T1, T2 e do coeficiente de difusão; ou qualquer subconjunto dessas quantidades; multiplicado por um matriz de núcleo Kij e por um termo de polarização, que depende de T2, T1, e do coeficiente de difusão.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender ainda a reconstrução das curvas de decaimento de pulso, de acordo com a equação:
Figure img0010
na qual, echoi são ecos restaurados, (2), Kij é uma matriz do núcleo de RMN, P(T2j, T12r) é um termo de correção de polarização, dependendo de T2 e da razão T1/T2 (Tl2r), e i = NS, ... NE são números sequenciais de eco.
8. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender ainda estimar uma distribuição de características de ‘porobodon’, que corresponde às curvas de decaimento de pulsos observadas envolvendo restrições petrofísicas sobre as características de ‘porobodon’.
9. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as restrições petrofísicas são identificadas por: - determinar um número de ‘porobodons’ para buscar; - definir uma pluralidade de zonas nas quais somente um subconjunto de conjuntos de ‘porobodons’ está presente; e - empilhar todos os ecos de RMN em cada zona satisfazendo discriminadores.
10. Método para inversão de ressonância magnética nuclear (RMN) no domínio do tempo petrofisicamente regularizada, caracterizado pelo fato de compreender: usar um instrumento de RMN para coletar ecos de RMN a partir de um furo de poço atravessando uma formação subterrânea; determinar um número de ‘porobodons’ para buscar; definir uma pluralidade de zonas ou cortes discriminadores, em que apenas um subconjunto de conjuntos ‘porobodon’ está presente com base em perfis discriminadores, cujos valores são em intervalos especificados, em que os perfis discriminadores são selecionados a partir do grupo consistindo de: perfis binários de distribuição T2 comerciais, perfis de porosidade; perfis de frações de volume mineral, perfis de primeira amplitude de eco de RMN; e perfis de profundidade; empilhar todos os ecos de RMN em cada zona satisfazendo discriminadores; identificar restrições petrofísicas, baseado em conhecimento a priori; inverter os ecos de RMN coletados usando as restrições petrofísicas identificadas; e utilizar resultados P10/P90 da inversão como restrições petrofísicas para análises posteriores; em que P10 e P90 representam melhores ajustes de quantis para volumes de ‘porobodon’; determinar uma característica de um fluido na formação subterrânea com base nas análises; e usar a característica determinada do fluido na formação subterrânea em uma operação de campo de petróleo ou avaliação.
11. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o número de ‘porobodons’ a ser buscado se basear no conhecimento de amostras de núcleo, perfis e sensibilidade de RMN.
12. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que os perfis discriminadores compreenderem perfis sensíveis a um particionamento de porosidade.
13. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que os ecos RMN adquiridos serem invertidos em um domínio de tempo.
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