BR112014004839B1 - Método para construir um fpso e sistema para instalar um conjunto de módulos pré- montado e pré-integrado em um navio disposto em um corpo de água para formar um fpso - Google Patents

Método para construir um fpso e sistema para instalar um conjunto de módulos pré- montado e pré-integrado em um navio disposto em um corpo de água para formar um fpso Download PDF

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Edward E. Horton, Iii
James V. Maher Iv
Rafael Louzada Bodanese
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Horton Do Brasil Tecnologia Offshore, Ltda
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Abstract

MÉTODOS E SISTEMAS PARA CONJUGAÇÃO DE CONVÉS DE NAVIOS TIPO FPSO. A presente invenção refere-se a um método para construir um FPSO que compreende (a) montar e integrar uma pluralidade de módulos para formar um módulo de montagem para instalação no FPSO. Adicionalmente, o método compreende (b) suportar o módulo de montagem com uma ou mais plataformas flutuantes de lastro ajustável. Adicionalmente, o método compreende (c) posicionar o módulo de montagem sobre um convés de um navio após (a) e (b). Ainda adicionalmente o método compreende (d) remover o lastro do navio e/ou lastrear as uma ou mais plataformas flutuantes para carregar o módulo de montagem sobre o convés do navio após (c).

Description

[001] Declaração sobre pesquisa ou desenvolvimento patrocinado pelo governo federal Não aplicável.
Antecedentes Campo da Invenção
[002] A presente invenção se refere em geral a unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência (FPSOs). Mais particularmente, a presente invenção refere-se um métodos e sistemas para instalar módulos de processamento pré-integrados em um navio do tipo FPSO.
Antecedentes da Tecnologia
[003] Unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência (Floating Production Armazenamento and Transferiring units) (FPSOs) são comumente usados em operações de extração de petróleo e gás ao largo da costa para temporariamente armazenar e então transferir o petróleo produzido. Um navio do tipo FPSO é projetado para receber petróleo bruto produzido a partir de uma plataforma próxima ou de esteira submarina, processar o petróleo bruto (por exemplo, separar água a partir do petróleo bruto), e armazenar o petróleo processado até que o mesmo possa ser transferido a um navio tanque ou transportado através de uma tubulação. As FPSOs são particularmente adequadas em regiões de fronteira ao largo da costa onde não há infraestrutura de tubulação no local para transporte o petróleo produzido para a costa. Por exemplo, FPSOs são com frequência empregados para armazenar petróleo produzido até que o mesmo possa ser transferido para um navio tanque para transporte a outro local.
[004] Tipicamente, FPSOs são navios flutuantes em forma de navio que proprocionam um volume relativamente grande de armazenamento de petróleo, diversos módulos de produção, acomodações de pessoal, e equipamento. Em geral, FPSOs podem ser construídos a partir de um navio temporário como um novo navio ou por transformar o casco de um navio tanque de petróleo antigo. Em qualquer um dos casos, a construção de um FPSO requer a instalação de uma série de módulos tal como módulos para geração de energia, separação de fluido, utilidades, tratamento de água e compressão de gás. Em alguns casos, o número de módulos instalados é relativamente grande (por exemplo, superior a 15-18 módulos).
[005] De modo convencional, os módulos são construídos em diferentes campos, com frequência por entidade separadas, carregados sobre o convés do FPSO com guindastes, e então montados, integrados e comissionado em cima do FPSO. Em virtude do peso de cada módulo, e da capacidade de carga dos guindastes, os módulos são tipicamente carregados sobre o FPSO um por um. Consequentemente, o tempo e o custo para finalizar um projeto de FPSO é restringido pelos desafios operacionais de carregar os módulos sobre o FPSO, montar e integrar os módulos uma vez carregados sobre o FPSO, e então comissionar os módulos a bordo do FPSO. Adicionalmente, for FPSOs renovados, a conversão do casco do navio tanque de petróleo antigo pode requerer reparos pouco práticos e/ou reforços que podem adicionalmente restringir o carregamento, a montagem, a integração, e comissionamento dos módulos, desse modo adicionalmente aumentando os custos e retardo do envio do FPSO completo.
[006] Assim sendo, há ainda uma necessidade na técnica por métodos e sistemas aprimorados para a construção de FPSOs, e em particular, para carregar e instalar módulos em um FPSO. Os referidos métodos e sistemas podem ser particularmente bem recebidos se os mesmos oferecerem o potencial para reduzir o tempo, e os custos associados, de carregar, instalar, e integrar os módulos. Breve Sumário da Descrição
[007] As referidas e outras necessidades na técnica são observadas em uma modalidade por um método para construir um FPSO. Em uma modalidade, o método compreende (a) montar e integrar a pluralidade de módulos para formar um conjunto de módulos para instalação no FPSO. Adicionalmente, o método compreende (b) suportar o conjunto de módulos com uma ou mais plataformas flutuantes de lastro ajustável. Adicionalmente, o método compreende (c) posicionar o conjunto de módulos sobre um convés de um navio após (a) e (b). Ainda adicionalmente o método compreende (d) remover o lastro do navio e/ou lastrear as uma ou mais plataformas flutuantes para carregar o conjunto de módulos sobre o convés do navio após (c).
[008] As referidas e outras necessidades na técnica são observadas em outras modalidade por um sistema para instalar um conjunto de módulos pré-montado e pré-integrado em um navio disposto em um corpo de água para formar um FPSO. Em uma modalidade, o sistema compreende um navio flutuante configurado para ser lastreado e de-lastreado. Adicionalmente, o sistema compreende um par de plataformas flutuantes paralelas entre si e horizontalmente espaçadas que definem uma baía aberta configurada para receber o navio flutuante. Cada plataforma flutuante é de lastro ajustável. Adicionalmente, o sistema compreende um sistema de suporte acoplado às plataformas flutuantes e configurado para suportar o conjunto de módulos sobre a baía aberta.
[009] As referidas e outras necessidades na técnica são observadas em outra modalidade por um método para construir um FPSO. Em uma modalidade, o método compreende (a) montar e integrar a pluralidade de módulos na costa para formar um conjunto de módulos para instalação no FPSO. Adicionalmente, o método compreende (b) acoplar o conjunto de módulos a um sistema de suporte disposto de modo móvel na pluralidade de trilhos após (a). Adicionalmente, o método compreende (c) mover o conjunto de módulos ao longo dos trilhos para uma posição sobre um convés de um navio. Ainda adicionalmente, o método compreende (d) transferir o conjunto de módulos a partir do sistema de suporte para o convés do navio após (c).
[0010] As referidas e outras necessidades na técnica são observadas em outra modalidade por um sistema para instalar um conjunto de módulos pré-montado e pré-integrado em um navio disposto em um corpo de água para formar um FPSO. Em uma modalidade, o sistema compreende uma área de integração incluindo um par de primeiros trilhos. Adicionalmente, o sistema compreende uma pluralidade de segundos trilhos que se estendem a partir da área de integração sobre a superfície da água. Cada segundo trilho é alinhado com um dos primeiros trilhos. Adicionalmente, o sistema compreende um carrinho acoplado de modo móvel a cada primeiro trilho e cada segundo trilho. Ainda adicionalmente, o sistema compreende um sistema de suporte acoplado aos carrinhos e configurado para suportar o conjunto de módulos.
[0011] As modalidades descritas aqui compreendem uma combinação de características e vantagens pretendidas par ir de encontro aos diversos inconvenientes associados com determinados dispositivos, sistemas, e métodos da técnica anterior. O dito acima delineou relativamente amplamente as características e as vantagens técnicas da presente invenção de modo que a descrição detalhada da presente invenção a seguir pode ser melhor entendida. As diversas características descritas acima, assim como outras características, serão prontamente aparentes para aqueles versados na técnica com a leitura da descrição detalhada a seguir, e com referência aos desenhos em anexo. Deve ser observado por aqueles versados na técnica que a concepção e as modalidades específicas descritas podem ser prontamente utilizadas como uma base para modificar ou projetar outras estruturas para realizar os mesmos objetivos da presente invenção. Deve também ser realizado por aqueles versados na técnica que as referidas construções equivalentes não se desviam do espírito e âmbito da presente invenção como determinada nas reivindicações em anexo.
Breve descrição dos desenhos
[0012] Para uma descrição mais detalhada das modalidades preferidas da presente invenção, referência será agora feita aos desenhos em anexo, nos quais:
[0013] As Figuras 1-4 são vistas em perspectiva sequenciais que ilustram uma modalidade de um método para instalar um conjunto de módulos pré-integrado em um casco de FPSO de acordo com os princípios descritos aqui;
[0014] A Figura 5 é uma vista ampliada da segunda barcaça e conjunto de módulos das Figuras 1-4;
[0015] A Figura 6 é uma vista esquemática de uma única coluna da segunda barcaça das Figuras 1-5 e o sistema de controle de lastro associado;
[0016] As Figuras 7-12 são vistas em perspectiva sequenciais que ilustram uma modalidade de um método para instalar um conjunto de módulos pré-integrado em um casco de FPSO de acordo com os princípios descritos aqui;
[0017] A Figura 13 é uma vista ampliada da segunda barcaça e conjunto de módulos das figuras 7-12;
[0018] As Figuras 14-16 são vistas em perspectiva sequenciais que ilustram uma modalidade de um método para instalar um conjunto de módulos pré-integrado em um casco de FPSO de acordo com os princípios descritos aqui;
[0019] A Figura 17 é uma vista ampliada da área de integração e montagem de trilho das figuras 14-16;
[0020] As Figuras 18-21 são vistas em perspectiva sequenciais que ilustram uma modalidade de um método para instalar um conjunto de módulos pré-integrado em um casco de FPSO de acordo com os princípios descritos aqui; e
[0021] A Figura 22 é uma vista esquemática de um único pontão da montagem de trilho do pontão das figuras 18-21 e o sistema de controle de lastro associado.
Descrição Detalhada das Modalidades Preferidas
[0022] A discussão a seguir é direcionada a diversos exemplos de modalidades. Entretanto, aqueles versados na técnica entenderão que os exemplos descritos aqui têm ampla aplicação, e que a discussão de qualquer modalidade é mencionada apenas como exemplo daquela modalidade, e não pretende sugerir que o âmbito da descrição, incluindo as reivindicações, seja limitado àquela modalidade.
[0023] Determinados termos são usados através da descrição a seguir e as reivindicações se referem às características ou componentes particulares. Como aqueles versados na técnica poderão observar, diferentes pessoas podem se referir à mesma característica ou componente por diferentes nomes. O presente documento não pretende distinguir entre componentes ou características que diferem em nome mas não em função. Os desenhos das figuras não estão necessariamente em escala. Determinadas características e componentes aqui podem ser mostrados exagerados em escala ou em uma forma relativamente esquemática e alguns detalhes dos elementos convencionais podem não ser mostrados em interesse de maior clareza e concisão.
[0024] Na discussão a seguir e nas reivindicações, os termos "incluindo" e "compreendendo" são usados em um modo de conceito aberto, e assim deve ser interpretado para significar "incluindo, mas não limitada a... ." Também, o termo "acoplam" ou "acopla" pretende significar seja uma conexão indireta ou direta. Assim, se um primeiro dispositivo se acopla a um segundo dispositivo, aquela conexão pode ser através de uma conexão direta, ou através de uma conexão indireta por meio de outro dispositivos, componentes, e conexões. Adicionalmente, como usados aqui, os termos "axial" e "axialmente" em geral significam ao longo de ou paralelo a um eixo central (por exemplo, eixo central de um corpo ou uma porta), enquanto os termos "radial" e "radialmente" em geral significam perpendicular ao eixo central. Por exemplo, uma distância axial se refere a uma distância medida ao longo de ou paralela ao eixo central, e uma distância radial quer dizer a distância medida perpendicular ao eixo central.
[0025] As modalidades descritas aqui descrevem múltiplos sistemas e métodos de conjugação de convés para instalar uma pluralidade de módulos pré-integrados sobre o convés de um casco flutuante para formar um FPSO. Os referidos sistemas e métodos de conjugação de convés permitem aos módulos serem construídos e integrados enquanto o FPSO está sob construção ou transformação, desse modo reduzindo o número de integrações realizadas a bordo de um FPSO após os módulos serem carregados no mesmo. Em particular, múltiplos módulos são construídos e pré-integrados simultaneamente com (isto é, em paralelo com) a fabricação ou a transformação do casco de FPSO. Quando o casco de FPSO está pronto para receber os módulos, uma porção significante da integração do módulo já foi realizada e os módulos pré-integrados podem ser instalados ao mesmo tempo, desse modo oferecendo o potencial de reduzir o tempo total gasto para a integração do módulo e permitir o envio oportuno do FPSO completo.
[0026] Com referência agora às figuras 1-4, um sistema 10 para construir um FPSO ao largo da costa é mostrado. Na referida modalidade, o sistema 10 inclui um conjunto de módulos 11, uma primeira barcaça flutuante 20, uma segunda barcaça flutuante 40, um módulo de sistema de suporte 80, e um navio 90. Como será descrito em maiores detalhes abaixo, a primeira barcaça 20 transporta o conjunto de módulos 11 a partir da costa para a segunda barcaça 40, e a segunda barcaça 40 transporta o conjunto de módulos 11 ao navio 90 e carrega o conjunto de módulos 11 sobre o navio 90 para instalação no mesmo para construir um FPSO. Assim, a primeira barcaça 20 pode também ser referida como uma barcaça de descarregar, e a segunda barcaça 40 pode também ser referida como a barcaça de transferência.
[0027] A montagem do módulo 11 compreende uma pluralidade de módulos tipicamente instalados em um FPSO. Como é conhecido na técnica, os módulos instalados em um FPSO incluem, sem limitação, módulos para a geração de energia, separação de fluido, utilidades, tratamento de água, e compressão de gás. Em modalidades descritas aqui, uma pluralidade dos referidos módulos é construída, montada, e integrada para formar o conjunto 11 antes de ser carregada e instalada no navio 90. Em particular, o conjunto de módulos 11 é montado e integrado na costa, e então transportado ao navio 90 e instalado no mesmo para formar um FPSO.
[0028] A primeira barcaça 20 é uma barcaça plana flutuante convencional dimensionados e configurada para suportar o conjunto de módulos 11 acima da superfície da água 15. Assim, a primeira barcaça 20 tem uma capacidade de flutuação suficiente para suportar todo o peso do conjunto de módulos 11 acima da superfície da água 15.
[0029] Com referência agora à figura 5, a segunda barcaça 40 é uma estrutura flutuante de lastro ajustável ao largo da costa. Em outras palavras, a segunda barcaça 40 pode ser lastreada e de- lastreada de modo controlável para ajustar o seu deslocamento (isto é, a posição vertical relativa à superfície da água 15). Na referida modalidade, a barcaça 40 é em geral em forma de U tendo um eixo central ou longitudinal 45, uma primeira extremidade aberta 40a, uma segunda extremidade aberta 40b em oposição à primeira extremidade 40a, uma porção de fundo fechada 41 que se estende horizontalmente entre as extremidades 40 a, b abaixo do eixo 45, e uma porção de topo aberta 42 que se estende entre as extremidades 40a, b acima do eixo 45. Adicionalmente, a barcaça 40 inclui uma base horizontal 43 que forma uma porção de fundo fechada 41, e um par de paredes verticais paralelas espaçadas 44 que se estendem perpendicularmente para cima a partir da base 43. A base horizontal 43 se estende paralela ao eixo 45 a partir da extremidade 40a para a extremidade 40b, e tem um par de lados laterais 46 que se estendem entre as extremidades 40a, b. Na referida modalidade, a base 43 é em geral retangular, e assim, os lados laterais 46 são paralelos um ao outro. Uma parede 44 se estende verticalmente para cima a partir de cada lado lateral 46.
[0030] Cada parede 44 compreende uma pluralidade de colunas verticais flutuantes de lastro ajustável 50 arranjadas lado a lado em uma fileira axial. Cada coluna 50 tem um eixo central ou longitudinal 55, uma primeira ou extremidade superior 50a na porção de topo 42, e uma segunda ou extremidade inferior 50b acoplada a um lado lateral 46 de base 43. Adicionalmente, cada coluna 50 tem um comprimento L50 medido paralelo ao eixo 55 entre as extremidades 50a, b, e um diâmetro D50 medido perpendicular ao eixo 55. Em geral, o comprimento L50 e o diâmetro D50 de cada coluna 50 podem ser configurados para a carga antecipada, do campo de construção de FPSO e profundidade de água associada. Para a maioria ados casos, o diâmetro D50 de cada coluna 50 é entre 5 e 10 m. Na referida modalidade, cada coluna 50 é idêntica.
[0031] Paredes espaçadas entre si 44 e colunas associadas 50 definem uma passagem ou baía 47 que se estende entre as extremidades 40a, b da segunda barcaça 40. A baía 47 tem um comprimento L47 medido paralelo ao eixo 45 entre as extremidades 40a, b, e uma largura W47 medida perpendicular ao eixo 45 entre as paredes 44. Como será descrito em maiores detalhes abaixo, a baía 47 é dimensionados para receber a primeira barcaça 20, o conjunto de módulos 11, e o navio 90, e a segunda barcaça 40 suporta o peso do conjunto de módulos 11. Assim, a largura atual W47 da baía 47 dependerá de uma variedade de fatores incluindo, sem limitação, a largura da primeira barcaça 20, a largura do conjunto de módulos 11, e a boca (isto é, largura) do navio 90; e o comprimento atual L47 da baía 47 dependerá de uma variedade de fatores incluindo, sem limitação, o número de colunas flutuantes 50 na parede 44 necessárias para suportar o peso do conjunto de módulos 11. Para a maioria das aplicações, a largura W47 varia a partir de 35 a 60 m e o comprimento L50 varia a partir de 60 a 100 m. Deve ser observado que o comprimento L47 e a largura W47 da baía 47 podem ser ajustados ao se aumentar as dimensões da base 43 (isto é, comprimento e largura), adicionando mais colunas 50 a cada parede 44, ou combinações dos mesmos.
[0032] Com referência agora à figura 6, uma coluna 50 é mostrada de modo esquemático, sendo entendido que cada coluna 50 de barcaça 40 é configurada do mesmo jeito. Na referida modalidade, a coluna 50 compreende um elemento tubular radialmente externo 51 que se estende entre as extremidades 50a, b, paredes ou tampas de extremidades superior e inferior 52 nas extremidades 50a, b, respectivamente, e uma pluralidade de anteparas axialmente espaçadas entre si 53 posicionadas dentro do elemento tubular 51 entre as extremidades 50a, b. Tampas de extremidade 52 e anteparas 53 são cada uma das quais orientadas perpendiculares ao eixo 55. Juntos, o elemento tubular 51, as paredes de extremidade 52, e as anteparas 53 definem uma pluralidade de compartimentos axialmente empilhados ou células dentro da coluna 50 - uma câmara de lastro fixo 60 na extremidade inferior 50b, uma câmara de lastro variável ou de lastro ajustável 62 câmara axialmente adjacente 60, e um par de câmaras flutuantes 68, 69 axialmente dispostas entre a extremidade superior 50a e a câmara de lastro ajustável 62. Cada câmara 60, 62, 68, 69 tem um comprimento L60, L62, L68, L69, respectivamente, medido axialmente entre as suas extremidades axiais. Dependendo do local de instalação particular e da flutuação desejada para a coluna 46 (e a segunda barcaça 40), cada comprimento L60, L62, L68, L69 pode ser variado e ajustado como apropriado.
[0033] Tampas de extremidade 52 fecham as extremidades 50a, b da coluna 50, desse modo impedindo o fluxo de fluido através das extremidades 50a, b dentro das câmaras 60, 69, respectivamente. As anteparas 53 fecham as extremidades restantes das câmaras 60, 62, 68, 69, desse modo impedindo a comunicação de fluido entre câmaras adjacentes 60, 62, 68, 69. Assim, cada câmara 60, 62, 68, 69 é isolada a partir das outras câmaras 60, 62, 68, 69 na coluna 50.
[0034] As câmaras 68, 69 são preenchidas com a gás 16 e seladas a partir do ambiente circunvizinho (por exemplo, água 15), e assim, proporciona flutuação para a coluna 50. Assim sendo, as câmaras 68, 69 podem também ser referidas como câmaras flutuantes. Na referida modalidade, gás 16 é ar, e assim, pode também ser referido como ar 16. A câmara 60 é pelo menos parcialmente preenchida com lastro fixo 17 (por exemplo, minério de ferro, magnetita ou pasta de ferrita, etc.) para facilitar a orientação vertical da coluna 50. Durante as operações de construção de FPSO, o lastro fixo 17 na câmara 60 é em geral permanente (isto é, permanece no local). Durante as operações de construção de FPSO, o lastro variável 18 na câmara 62 pode ser variado de modo controlável (isto é, aumentado ou diminuído), como desejado, para variar a flutuação de coluna 50 e a segunda barcaça 40. Na referida modalidade, água do mar circundante 15 é usada para o lastro variável 18.
[0035] Embora a coluna 50 inclua quatro câmaras 60, 62, 68, 69 na referida modalidade, em geral, cada coluna (por exemplo, cada coluna 50) pode incluir qualquer número adequado de câmaras. Preferivelmente, pelo menos uma câmara é a câmara de lastro ajustável e uma câmara é uma câmara flutuante vazia (isto é, preenchida com ar). Embora as tampas de extremidade 52 e as anteparas 53 sejam descritas como proporcionando vedações herméticas a fluido nas extremidades das câmaras 60, 62, 68, 69, deve ser observado que uma ou mais tampas de extremidade 52 e/ou anteparas 53 podem incluir uma porta de acesso capaz de ser fechada e capaz de ser selada (por exemplo, cobertura de orifício) que permite o acesso controlado a uma ou mais câmaras 60, 62, 68, 69 para manutenção, reparo, e/ou serviço.
[0036] As colunas 50 proporcionam flutuação para a segunda barcaça 40, e assim, pode ser referida como pontões. Adicionalmente, as colunas 50 são de lastro ajustável para controlar e variar o arrasto da barcaça 40. Na referida modalidade, um sistema de controle de lastro 70 e uma porta 71 permite o ajuste do volume de lastro variável 18 (por exemplo, água do mar 15) na câmara 62. Mais especificamente, a porta 71 é uma abertura ou orifício no elemento tubular 51 axialmente disposto entre as extremidades superior e inferior 50a, b. Deve ser observado que o fluxo através da porta 71 não é controlado por uma válvula ou outro dispositivo de controle de fluxo. Assim, a porta 71 permite o livre fluxo de água 15, 18 para dentro e para fora da câmara 62.
[0037] Com referência ainda à figura 6, o sistema de controle de lastro 70 inclui um conduto de ar 72, uma linha de fornecimento de ar 73, uma bomba ou compressor de ar 74 conectado a linha de fornecimento 73, uma primeira válvula 75 ao longo da linha 73 e uma segunda válvula 76 ao longo do conduto 72. O conduto 72 se estende submerso no mar dentro da câmara 62, e tem uma extremidade de ventilação 72a acima da superfície da água 15 externa à câmara 62 e uma extremidade aberta 72b disposta dentro da câmara 62. A válvula 76 controla o fluxo de ar 16 através do conduto 72 entre as extremidades 72a, b, e a válvula 75 controla o fluxo de ar 16 a partir de o compressor 74 para a câmara 62. O sistema de controle 70 permite que os volumes relativos de ar 16 e água 15, 18 na m câmara 62 sejam controlados e variados, desse modo permitindo que a flutuação da câmara 62 e da coluna associada 50 seja controlada e variada. Em particular, com a válvula 76 aberta e a válvula 75 fechada, o ar 16 é ventilado para fora a partir da câmara 62, e com a válvula 75 aberta e a válvula 76 fechada, o ar 16 é bombeado a partir do compressor 74 para dentro da câmara 62. Assim, a extremidade 72a funciona como uma saída de ar, enquanto que a extremidade 72b funciona não só como uma entrada de ar mas também como uma saída de ar. Com a válvula 75 fechada, o ar 16 não pode ser bombeado para dentro da câmara 62, e com as válvulas 75, 76 fechadas, o ar 16 não pode ser ventilado para fora a partir da câmara 62.
[0038] Na referida modalidade, a extremidade aberta 72b é disposta proximal à extremidade superior da câmara 62 e a porta 71 é posicionada proximal à extremidade inferior da câmara 62. O referido posicionamento da extremidade aberta 72b permite que o ar 16 seja ventilado para fora a partir de câmara 62 quando a coluna 50 está em uma posição em geral vertical ereta. Em particular, uma vez que o ar de flutuação 16 é menos denso do que a água 15, 18, qualquer ar 16 na câmara 62 naturalmente irá subir para a porção superior da câmara 62 acima de qualquer água 15,18 na câmara 62 quando a coluna 50 está ereta. Assim sendo, posicionar a extremidade 72b em ou proximal à extremidade superior da câmara 62 permite o acesso direto a qualquer ar 16 na mesma. Adicionalmente, uma vez que a água 15,18 na câmara 62 será disposta abaixo de qualquer ar 16 na mesma, posicionar a porta 71 proximal à extremidade inferior da câmara 62 permite o ingresso e o egresso de água 15, 18 ao mesmo tempo em que limita e/ou impede a perda de qualquer ar 16 através da porta 71. Em geral, o ar 16 irá apenas sair da câmara 62 através da porta 71 quando a câmara 62 é preenchida com ar 16 a partir da extremidade superior da câmara 62 para a porta 71. O posicionamento da porta 71 proximal à extremidade inferior da câmara 62 também permite que um suficiente volume de ar 16 seja bombeado para dentro da câmara 62. Em particular, na medida em que o volume de ar 16 na câmara 62 é aumentado, a interface 110 entre a água 15, 18 e o ar 16 irá se mover para baixo dentro da câmara 62 na medida em que o maior volume de ar 16 na câmara 62 desloca a água 15, 18 na câmara 62, que é permitido sair da câmara através da porta 71. Entretanto, uma vez que a interface 110 de água 15, 18 e o ar 16 alcança a porta 71, o volume de ar 16 na câmara 62 não pode ser aumentado adicionalmente na medida em que qualquer ar adicional 16 simplesmente sairá da câmara 62 através da porta 71. Assim, quanto mais próximo a porta 71 estiver da extremidade inferior da câmara 62, maior o volume de ar 16 que pode ser bombeado para dentro da câmara 62, e quanto mais longe a porta 71 estiver a partir da extremidade inferior da câmara 62, menor o volume de ar 16 que pode ser bombeado para dentro da câmara 62. Assim, a posição axial da porta 71 ao longo da câmara 62 é preferivelmente selecionada para permitir a máxima flutuação desejada para a câmara 62.
[0039] Na referida modalidade, o conduto 72 se estende através do elemento tubular 51. Entretanto, em geral, o conduto (por exemplo, o conduto 72) e a porta (por exemplo, a porta 71) pode se estender através de outras porções da coluna (por exemplo, coluna 50). Por exemplo, o conduto pode se estender axialmente através da coluna (por exemplo, através da tampa 71 na extremidade superior 50a) no caminho para a câmara de lastro ajustável (por exemplo, a câmara 62). Quaisquer passagens (por exemplo, portas, etc.) que se estendem através da antepara ou tampa são preferivelmente completamente seladas.
[0040] Ademais, o sistema de controle de lastro 70 é preferivelmente configurado e controlado de modo que cada coluna 50 é lastreada ou de-lastreada simultaneamente e contém cerca do mesmo volume de ar 16 e água 15, 18 a qualquer tempo determinado para garantir que a segunda barcaça 40 permaneça estável com a base 43 orientada substancialmente horizontal. Isso é particularmente importante quando a segunda barcaça 40 está suportando uma carga, tal como o conjunto de módulos 11.
[0041] Com referência ainda à figura 6, a câmara de lastro fixo 60 é disposta na extremidade inferior 50b da coluna 50. Na referida modalidade, o lastro fixo 17 (por exemplo, minério de ferro, magnetita ou pasta de ferrita, etc.) é bombeado para dentro da câmara 60 com uma bomba de lastro 133 e uma linha de fluxo de suprimento de lastro ou conduto 77 que se estende submerso no mar para a câmara 60. Uma válvula 78 disposta ao longo do conduto 77 é aberta para bombear lastro fixo 17 para dentro da câmara 60. De outro modo, a válvula 78 é fechada (por exemplo, antes de e após preencher a câmara 60 com lastro fixo 17). Em outras modalidades, a câmara de lastro fixo (por exemplo, câmara 60) pode simplesmente incluir uma porta que permite que a água (por exemplo, a água 15) inunde a câmara de lastro fixo uma vez que a mesma é submergida no mar.
[0042] Embora a câmara de lastro ajustável 62 e a câmara de lastro fixo 60 sejam câmaras distintas e separadas na coluna 50 na referida modalidade, em outras modalidades, uma câmara de lastro fixo separada (por exemplo, a câmara 60) pode não ser incluída. Nas referidas modalidades, o lastro fixo (por exemplo, o lastro fixo 17) pode simplesmente ser disposto na extremidade inferior de a câmara de lastro ajustável (por exemplo, a câmara 62). O sistema de controle de lastro (por exemplo, o sistema 70) pode ser usado para fornecer ar (o ar 16), ar de ventilação, e fornecer lastro fixo (por exemplo, minério de ferro, magnetita ou pasta de ferrita, etc.) para a câmara de lastro ajustável, ou alternativamente, um sistema separado pode ser usado para fornecer o lastro fixo para a câmara de lastro ajustável. Deve ser observado que quanto mais alta a densidade o lastro fixo irá se depositar e permanecer no fundo da câmara de lastro ajustável, enquanto que a água e o ar são movidos para dentro e para fora da câmara de lastro ajustável durante as operações de lastrear e delastrear.
[0043] Com referência mais uma vez à figura 5, o módulo de sistema de suporte 80 é acoplado às colunas 50 em cima da segunda barcaça 40. O sistema de suporte 80 engata de modo liberável e suporta o conjunto de módulos 11 durante o transporte do conjunto de módulos 11 para o navio 90. Na referida modalidade, o módulo de sistema de suporte 80 compreende uma pluralidade de estruturas ou membros rígidos de suporte 81 montados nas extremidades superiores 46a das colunas 50 em cada parede 44.
[0044] Com referência mais uma vez à figuras 1-4, o navio 90 flutua na superfície da água 15 (por exemplo, ao largo da costa ou próximo da costa) e inclui um casco em forma de navio 91 e um convés 92 disposto em cima do casco 91. Em geral, o navio 90 pode ser um velho navio tanque de petróleo que está sendo renovado e transformado em um FPSO, ou um navio novo projetado e construído especificamente como um FPSO.
[0045] Com referência agora à figura 1, o conjunto de módulos 11 é carregado sobre a primeira barcaça 20 e transportado a bordo da primeira barcaça 20 para a segunda barcaça 40. Em geral, a montagem 11 pode ser carregada sobre a primeira barcaça 20 por qualquer meio adequado. Como anteriormente descrito, o peso combinado de múltiplos módulos pode exceder a capacidade de carga de um guindaste convencional, e assim, um guindaste pode não ser capaz de içar e carregar o conjunto de módulos 11 sobre a barcaça 20. Entretanto, outros meios conhecidos para carregar grandes estruturas em um navio ou barcaça podem ser empregados. Por exemplo, o conjunto de módulos 11 pode ser disposto em rolos, plataformas de arrasto, ou trilhos guias na costa e rolados ou deslizados sobre barcaça 20.
[0046] Com referência agora às figuras 1 e 2, usando a primeira barcaça 20, o conjunto de módulos 11 é transportado para a segunda barcaça 40, avançado para dentro da baía 47, e horizontalmente alinhado com o sistema de suporte 80. Antes de mover a primeira barcaça 20 para dentro da baía 47, pode ser necessário se lastrear a segunda barcaça 40 para garantir que a primeira barcaça 20 possa navegar para dentro da baía 47 sem colidir com a base 43. Uma vez que a primeira barcaça 20 esteja disposta na baía 47, a segunda barcaça 40 é lastreada/de-lastreada como necessário para verticalmente alinhar o sistema de suporte 80 com o conjunto de módulos 11, e então membros de suporte 81 são fixados ao conjunto de módulos 11. Em geral, o conjunto de módulos 11 pode ser fixado aos membros de suporte 81 por qualquer meio adequado conhecido na técnica. Na referida modalidade, o conjunto de módulos 11 é fixado aos membros de suporte 81 com uma pluralidade de parafusos. Em seguida, a segunda barcaça 40 é de-lastreada para içar o conjunto de módulos 11 a partir da primeira barcaça 20. Com o conjunto de módulos 11 removido a partir da primeira barcaça 20, a primeira barcaça 20 sai da baía 47.
[0047] Em seguida, como mostrado nas figuras 2 e 3, o conjunto de módulos 11 é transportado a bordo da segunda barcaça 40 para o navio 90, e o navio 90 é lastreado e/ou a segunda barcaça 40 é de- lastreada para garantir que o conjunto de módulos 11 seja disposto a uma altura acima do convés 92. O navio 90 é então posicionado na baía 47 abaixo do conjunto de módulos 11 e acima da base 43. Em particular, o conjunto de módulos 11 é preferivelmente posicionado diretamente acima do campo de instalação desejado no convés 92.
[0048] Movendo agora para as Figuras 3 e 4, o navio 90 é de- lastreado e/ou barcaça 40 é lastreada para posicionar o conjunto de módulos 11 no convés 92. Em seguida, o conjunto de módulos 11 é desacoplado a partir do módulo de sistema de suporte 80 e instalado no convés 92. Uma vez que o conjunto de módulos 11 é assentado no convés 92 e desconectado a partir do sistema de suporte 80, o navio 90 é movido para fora da baía 47. Desse modo, o conjunto de módulos pré-montado e pré-integrado 11, que pode ser muito pesado para carregar com guindastes, é carregado e instalado no convés 92. Um ou mais conjuntos de módulos pré-integrados adicionais podem ser carregados e instalados no convés 92 da mesma maneira.
[0049] Deve ser observado que a profundidade da água 15 limita a profundidade máxima de arrasto na qual a segunda barcaça 40 e o navio 90 podem ser lastreados. Se a profundidade de arrasto desejada da segunda barcaça 40 ou do navio 90 exceder a profundidade da água 15, esse processo pode ser realizado em um local diferente (por exemplo, mais ao largo da costa) onde a profundidade da água 15 seja suficiente. Durante o posicionamento e a instalação do conjunto de módulos 11, a primeira barcaça 20 é posicionada na baía 47 da segunda barcaça 40, e subsequentemente, o navio 90 é posicionado na baía 47 da segunda barcaça 40. Em geral, o posicionamento da primeira barcaça 20 para dentro da baía 47 requer o movimento da primeira barcaça 20 com relação à segunda barcaça 40 e o posicionamento do navio 90 para dentro da baía 47 requer o movimento de navio 90 com relação à segunda barcaça 40. Em geral, o movimento relativo da primeira barcaça 20 e da segunda barcaça 40 pode ser realizado por mover a primeira barcaça 20 e/ou a segunda barcaça 40. Da mesma forma, o movimento relativo da segunda barcaça 40 com relação ao navio 90 pode ser realizado por mover a segunda barcaça 40 e/ou o navio 90.
[0050] Com referência agora às figuras 7-12, outra modalidade de sistema 100 para construir um FPSO é mostrada. O sistema 100 é similar ao sistema 10 anteriormente descrito. Ou seja, o sistema 100 inclui o conjunto de módulos 11, a primeira barcaça 20, a segunda barcaça 40, e o navio 90, um cada um como anteriormente descrito. Entretanto, na referida modalidade, o módulo de sistema de suporte 80 disposto em cima da segunda barcaça 40 é substituído por um diferente módulo de sistema de suporte 180. Similar ao sistema 10 anteriormente descrito e como será descrito em maiores detalhes abaixo, a primeira barcaça 20 transporta o conjunto de módulos 11 a partir da costa para a segunda barcaça 40, e a segunda barcaça 40 transporta o conjunto de módulos 11 para o navio 90 e carrega o conjunto de módulos 11 sobre o navio 90 para instalação no mesmo para construir um FPSO.
[0051] Com referência resumidamente à figura 13, na referida modalidade, o módulo de sistema de suporte 180 compreende um conjunto de suporte de ponte 181 que se estende através da parte de topo 42 da segunda barcaça 40. O conjunto de suporte de ponte 181 compreende uma pluralidade de estruturas ou membros de suporte inferior em geral verticais 182 e uma pluralidade de escoras ou estruturas de suporte superior em geral horizontal 183. Os membros inferiores 182 são acoplados a e se estendem para cima a partir das extremidade superiores 50a das colunas selecionadas 50 em cada parede 44. Na referida modalidade, dois membros inferiores de suporte 182 são montados a cada parede 44. Cada estrutura de suporte superior 183 tem uma primeira extremidade 183a conectada a um membro de suporte inferior 182 e uma segunda extremidade 183b conectada a um membro de suporte inferior 182 n o lado oposto da baía 47. Assim, os membros superiores 183 expandem a baía 47 em geral perpendicular ao eixo 45 na vista de topo.
[0052] Uma pluralidade de cabos ou hastes (não mostrados) são suspensos a partir de e pendem a partir das estruturas superiores 183. Como será descrito em maiores detalhes abaixo, o conjunto de módulos 11 é suspenso a partir dos cabos ou hastes, e assim, o conjunto de suporte de ponte 181 e os referidos cabos ou hastes são dimensionados e configurados para suportar todo o peso do conjunto de módulos 11.
[0053] Com referência agora à figura 7, o conjunto de módulos 11 é carregado sobre a primeira barcaça 20 e transportado a bordo da primeira barcaça 20 para a segunda barcaça 40. Em geral, o conjunto de módulos 11 pode ser carregado sobre a primeira barcaça 20 por qualquer meio adequado. Como anteriormente descrito, o peso combinado de múltiplos módulos pode exceder a capacidade de carga de um guindaste convencional, e assim, um guindaste pode não ser capaz de carregar o conjunto de módulos 11 sobre a primeira barcaça 20. Entretanto, como anteriormente descrito, outros meios conhecidos para carregar grandes estruturas em um navio ou barcaça podem ser empregados.
[0054] Com referência agora à figura 8 e 9, usando a primeira barcaça 20, o conjunto de módulos 11 é transportado para a segunda barcaça 40, avançado para dentro da baía 47, e posicionado abaixo do sistema de suporte 180. Antes de mover a primeira barcaça 20 para dentro da baía 47, pode ser necessário se lastrear ou de-lastrear a segunda barcaça 40 para garantir que a primeira barcaça 20 possa navegar para dentro da baía 47 sem colidir com a base 43 ou o sistema de suporte 180. Uma vez que a primeira barcaça 20 esteja disposta na baía 47 com o conjunto de módulos 11 posicionado abaixo das estruturas de suporte superiores 183, os cabos ou hastes que se estendem a partir das estruturas de suporte superiores 183 são conectados ao conjunto de módulos 11. A segunda barcaça 40 pode ser lastreada e/ou de-lastreada como necessário para ajustar a posição do módulo de conjunto de suporte 181 com relação ao conjunto de módulos 11 para permitir a conexão dos cabos ou hastes. Em seguida, a segunda barcaça 40 é de-lastreada para içar o conjunto de módulos 11 a partir da primeira barcaça 20. Com o conjunto de módulos 11 removido a partir da primeira barcaça 20, a primeira barcaça 20 sai da baía 47.
[0055] Em seguida, como mostrado nas figuras 10 e 11, o conjunto de módulos 11 é transportado a bordo da segunda barcaça 40 para o navio 90, e o navio 90 é lastreado e/ou a segunda barcaça 40 é de- lastreada para garantir que o conjunto de módulos 11 seja disposto a uma altura acima do convés 92. O navio 90 é então posicionado na baía 47 abaixo do conjunto de módulos 11 e acima da base 43. Em particular, o conjunto de módulos 11 é preferivelmente posicionado diretamente acima do campo desejado de desembarque e instalação no convés 92.
[0056] Movendo agora para as figuras 11 e 12, o navio 90 é de- lastreado e/ou barcaça 40 é lastreada para posicionar o conjunto de módulos 11 no convés 92. Em seguida, o conjunto de módulos 11 é desacoplado a partir do módulo de sistema de suporte 180 e instalado no convés 92. Uma vez que o conjunto de módulos 11 é assentado no convés 92 e desconectado a partir do sistema de suporte 180, o navio 90 é movido para fora da baía 47. Desse modo, o conjunto de módulos pré-montado e pré-integrado 11, que pode ser muito pesado para carregar com guindastes, é carregado e instalado no convés 92. Um ou mais conjuntos de módulos pré-integrados adicionais podem ser carregados e instalados no convés 92 da mesma maneira.
[0057] Como anteriormente descrito, a profundidade da água 15 limita a profundidade máxima de arrasto na qual a barcaça 40 e o navio 90 podem ser lastreados. Se a profundidade desejada de arrasto de barcaça 40 ou navio 90 exceder a profundidade de água 11, esse processo pode ser realizado em um lugar diferente (por exemplo, mais ao largo da costa) onde a profundidade da água 15 é suficiente. Também, durante o posicionamento e a instalação do conjunto de módulos 11, a primeira barcaça 20 é posicionada na baía 47 da segunda barcaça 40, e subsequentemente, o navio 90 é posicionado na baía 47 da segunda barcaça 40. Em geral, o posicionamento da primeira barcaça 20 dentro da baía 47 requer o movimento da primeira barcaça 20 com relação à segunda barcaça 40 e o posicionamento de navio 90 dentro da baía 47 requer o movimento de navio 90 com relação à segunda barcaça 40. Em geral, o movimento relativo da primeira barcaça 20 e da segunda barcaça 40 pode ser realizado por mover a primeira barcaça 20 e/ou a segunda barcaça 40. Da mesma forma, o movimento relativo da segunda barcaça 40 com relação a navio 90 pode ser realizado por mover a segunda barcaça 40 e/ou navio 90.
[0058] Com referência agora às figuras 14-16, outra modalidade de um sistema 200 para construir um FPSO é mostrada. Na referida modalidade, o sistema 200 inclui um conjunto de módulos 11, um módulo de sistema de suporte 80, e um navio 90, cada um como anteriormente descrito. Adicionalmente, na referida modalidade, o sistema 200 inclui a montagem de trilho 210 e uma área de integração na costa 220. Como será descrito em maiores detalhes abaixo, o conjunto de módulos 11 é transportado a partir da área de integração 220 para o navio 90 por meio da montagem de trilho 210, e é instalado no convés 92 do navio 90 de modo a construir um FPSO.
[0059] Com referência agora à figura 17, a montagem de trilho 210 compreende um par de pistas de deslize ou trilhos alongados paralelos e espaçados entre si 211, cada um suportado acima da superfície da água 15 com uma pluralidade de membros de suporte 212. Na referida modalidade, os membros de suporte 212 são estacas verticais que penetram o leito do oceano e se estendem verticalmente para cima acima da superfície da água 15. Trilhos 211 e membros de suporte correspondentes 212 são espaçados uma distância maior do que a largura do navio 90 de modo que o navio 90 possa ser posicionado entre os mesmos.
[0060] Cada trilho 211 é alinhado com e tocam extremidade com extremidade com uma pista de deslize ou trilho correspondente 221 que se estendem ao longo da área de integração 220. Na referida modalidade, os trilhos 221, 211 são acoplados juntos extremidade com extremidade. Um carrinho 230 é acoplado de modo móvel a cada conjunto de trilhos alinhados 221, 211. Assim, cada carrinho 230 pode ser movido para frente e para trás ao longo de seus trilhos correspondentes 211, 221. Um módulo de sistema de suporte 80 como anteriormente descrito é proporcionado nos carrinhos 230. Em particular, uma pluralidade de membros de suporte 81 é montada em cima de cada carrinho 230.
[0061] Com referência agora à figura 14, os carrinhos 230 são posicionados nos trilhos 221 na área de integração 220. O conjunto de módulos 11 é então posicionado entre os membros de suporte 81 montados aos carrinhos 230, e fixado aos membros de suporte 81 (por exemplo, com parafusos). Como anteriormente descrito, o conjunto de módulos 11 pode ser posicionado entre os membros de suporte 81 por qualquer meio adequado. Uma vez que o peso combinado dos múltiplos módulos pode exceder a capacidade de carga de um guindaste convencional, um guindaste pode não ser capaz de carregar o conjunto de módulos 11 sobre área de integração 220. Entretanto, outros meios conhecidos para carregar e mover grandes estruturas podem ser empregados. Adicionalmente, o navio 90 é posicionadas entre os trilhos 211.
[0062] Com referência agora às figuras 14 e 15, o navio 90 é posicionado entre os trilhos 211 e lastreado, como necessário, para garantir que o convés 92 seja disposto a uma altura abaixo do conjunto de módulos 11. Em seguida, o conjunto de módulos 11 é transportado a partir da área de integração 220 sobre o convés 92 por meio de carrinhos 230, que se movem ao longo dos trilhos 221, 211. Os carrinhos 230 são avançados ao longo dos trilhos 211 até que o conjunto de módulos 11 seja posicionado diretamente acima do campo desejado de desembarque e instalação no convés 92.
[0063] Movendo agora para as figuras 15 e 16, o navio 90 é de- lastreado para posicionar o conjunto de módulos 11 no convés 92, e então, o conjunto de módulos 11 é desacoplado a partir dos membros de suporte 81 e instalado no convés 92. Uma vez desconectados a partir do conjunto de módulos 11, os carrinhos 230 podem ser movidos de volta para a área de integração 220 por meio dos trilhos 211, 221. Desse modo, o conjunto de módulos pré-montado e pré-integrado 11, que pode ser muito pesado para carregar com guindastes, é carregado e instalado no convés 92. Um ou mais montagens de módulos adicionais pré-montados e pré-integrados podem ser carregados e instalados no convés 92 da mesma maneira.
[0064] Como anteriormente descrito, na referida modalidade, o módulo de sistema de suporte 80 é empregado para suportar o conjunto de módulos 11 na medida em que o mesmo é posicionado sobre o navio 90. Entretanto, em outras modalidades, o módulo de sistema de suporte 80 pode ser substituído com o módulo do sistema de suporte 180 anteriormente descrito.
[0065] Com referência agora às figuras 18-21, outra modalidade de um sistema 300 para construir um FPSO é mostrada. O sistema 300 é similar ao sistema 200 anteriormente descrito. Ou seja, o sistema 300 inclui um conjunto de módulos 11, uma área de integração 220, um módulo de sistema de suporte 80, e um navio 90, cada um como anteriormente descrito. Entretanto, na referida modalidade, o sistema 300 inclui uma montagem de trilho flutuante 310 em vez de conjunto de sistema de trilho suportado por estaca 210. Como será descrito em maiores detalhes abaixo, o conjunto de módulos 11 é transportado a partir da área de integração 220 por meio da montagem de trilho flutuante 310, e é instalado no convés 92 do navio 90 de modo a construir um FPSO.
[0066] Com referência à figura 18, na referida modalidade, a montagem de trilho 310 compreende um par de pontões paralelos alongados espaçados entre si 311 e um par de pistas de deslize ou trilhos alongadas e paralelas entre si 312. Cada trilho 312 é montado a e suportado por um pontão 311. Como será descrito em maiores detalhes abaixo, pontões 311 são de lastro ajustável, e assim, podem ser lastreadas e de-lastreadas de modo controlável para variar e controlar a posição vertical dos trilhos 312 com relação à superfície da água 15.
[0067] Com referência agora à figura 22, um pontão 311 é mostrado, sendo entendido que cada pontão 311 é configurado da mesma maneira. Cada pontão 311 tem um eixo central ou longitudinal 315, um lado de topo 313 disposto acima da água 15, um lado de fundo 314 disposto abaixo da água 15, um primeira extremidade 311a, e um segunda extremidade 311b em oposição à primeira extremidade 311a. Adicionalmente, cada pontão 311 é horizontalmente orientado de modo que a superfície da água 15 percorre substancialmente paralela ao eixo 315. As extremidades 311a, b são fechadas ou tampadas, desse modo definindo uma câmara interna de lastro variável 316 dentro do pontão 311. Uma porta aberta 317 é posicionada ao longo do lado de fundo 314 do pontão 311 e permite o livre fluxo de água para dentro e para fora da câmara 316.
[0068] Um sistema de controle de lastro 330 controla os volumes relativos de ar 16 e água 15, 18 dentro do pontão 311. Especificamente, o sistema de controle de lastro 330 compreende uma bomba ou compressor 331, um conduto 332, uma linha de fornecimento de ar 333, uma primeira válvula 334 ao longo da linha de fornecimento de ar 333, uma segunda válvula 335 ao longo do conduto 332. O conduto 332 tem um primeira extremidade aberta 332a disposta fora do pontão 311 e um segunda extremidade aberta 332b disposta dentro de câmara 316. De modo a lastrear o pontão 311, a válvula 335 é aberta e a válvula 334 é fechada desse modo permitindo que o ar 16 escape para fora da primeira extremidade aberta 332a. Na medida em que o ar 16 escapa para fora da primeira extremidade aberta 332a, a água 15, 18 flui através da porta 317 para dentro da câmara 316. Alternativamente, de modo a de-lastrear o pontão 311, a válvula 335 é fechada e a válvula 334 é aberta, desse modo permitindo que o compressor 331 bombeie o ar 16 através da linha 333 e abra a válvula 334 e dentro do conduto 332. Na medida em que o ar 16 é bombeado para dentro da câmara 316 por meio de conduto 332, a água 15, 18 é forçada para fora da porta 317. Pontões 311 são preferivelmente lastreadas e de-lastreadas no mesmo coeficiente e ao mesmo grau para manter os pontões 311 substancialmente no mesmo grau de arrasto com relação à superfície da água 15.
[0069] Com referência mais uma vez à figura 18, os trilhos 312 e os pontões associados 311 são espaçados a uma distância maior do que a largura do navio 90 de modo que o navio 90 pode ser movido entre os mesmos. Assim, os pontões 311 definem uma baía dimensionada para receber o navio 90. Na referida modalidade, os trilhos 312 são mantidos em uma relação espaçada e fixa por um membro de espaçamento 125 que se estende perpendicularmente entre as extremidades 311a dos pontões 311.
[0070] A montagem de trilho 310 é acoplada de modo liberável a uma área de integração 220. Em particular, pontões flutuantes 311 são fixadas à área de integração 220 com cabos de ancoragem como é convencionalmente empregado para as operações de descarga. Quando a montagem de trilho 310 é acoplada à área de integração 220, cada trilho 312 é alinhado com e está em contato de extremidade com extremidade com um trilho correspondente 221 na área de integração 220. Na referida modalidade, trilhos 312, 221 são acoplados de modo liberável extremidade com extremidade. Um carrinho 230 como anteriormente descrito é acoplado de modo móvel a cada conjunto de trilhos alinhados 221, 312. Assim, quando a montagem 310 é acoplada à área de integração 220, cada carrinho 230 pode ser movido para frente e para trás ao longo do seus trilhos correspondentes 221, 312. Na referida modalidade, o módulo de sistema de suporte 80 como anteriormente descrito é montado aos carrinhos 230.
[0071] Com referência ainda à figura 18, os carrinhos 230 são posicionadas em trilhos 221 na área de integração 220. O conjunto de módulos 11 é então posicionado entre os membros de suporte 81 montados aos carrinhos 230, e fixado aos membros de suporte 81 (por exemplo, com parafusos). Como anteriormente descrito, o conjunto de módulos 11 pode ser posicionado entre os membros de suporte 81 por qualquer meio adequado. Uma vez que o peso combinado de múltiplos módulos pode exceder a capacidade de carga de um guindaste convencional, um guindaste pode não ser capaz de carregar o conjunto de módulos 11 sobre área de integração 220. Entretanto, outros meios conhecidos para carregar e mover grandes estruturas podem ser empregados.
[0072] Com referência agora às figuras 18 e 19, o conjunto de módulos 11 é fixado aos membros de suporte 81 montados a cada carrinho 230 (por exemplo, com parafusos), e movido a partir da área de integração 220 sobre a montagem de trilho 310 por meio dos carrinhos 230 e trilhos 221, 312.
[0073] Movendo agora para as figuras 19 e 20, a montagem de trilho 310 é desacoplada e liberada a partir da área de integração 220, e porta o conjunto de módulos 11 a partir da área de integração 220 para o navio 90. O navio 90 é lastreado e/ou os pontões 311 são de- lastreados para posicionar o conjunto de módulos 11 a uma altura acima do convés 92. Em seguida, o navio 90 é posicionado entre os pontões 311 com o convés 92 abaixo do conjunto de módulos 11. O navio 90 e/ou os carrinhos 230 pode ser movido para posicionar o conjunto de módulos 11 diretamente acima o campo de desembarque desejado no convés 92.
[0074] Movendo agora para as figuras 20 e 21, o navio 90 é de- lastreado e/ou os pontões 311 são lastreados para posicionar o conjunto de módulos 11 no convés 92. O conjunto de módulos 11 é então desacoplado a partir da estrutura de suporte 80 e instalado no convés 92. Uma vez desconectado a partir do conjunto de módulos 11, a montagem de trilho 310 pode ser movida de volta para a área de integração 220. Desse modo, o conjunto de módulos pré-montado e pré-integrado 11, que pode ser muito pesado para carregar com guindastes, é carregado e instalado no convés 92. Uma ou mais montagens de módulos adicionais pré-montados e pré-integrados podem ser carregadas e instaladas no convés 92 da mesma maneira.
[0075] Deve ser observado que a presente modalidade permite a transferência do conjunto de módulos 11 a partir da montagem de trilho 310 para o navio 90 a uma distância a partir da área de integração 220. Como um resultado, a montagem 310 e/ou navio 90 pode ser lastreado a um maior grau nas águas mais profundas ao largo da costa.
[0076] Como anteriormente descrito, na referida modalidade, o módulo de sistema de suporte 80 é empregado para se conectar de modo liberável ao conjunto de módulos 11, e suportar o conjunto de módulos 11 na medida em que o mesmo está sendo posicionado sobre o navio 90. Entretanto, em outras modalidades, o módulo de sistema de suporte 80 de sistema 300 pode ser substituído pelo módulo de sistema de suporte 180 anteriormente descrito.
[0077] Embora modalidades preferidas tenham sido mostradas e descritas, modificações das mesmas podem ser realizadas por aqueles versados na técnica sem se desviar do âmbito ou dos ensinamentos aqui. As modalidades descritas aqui são exemplos apenas e não são limitantes. Muitas variações e modificações dos sistemas, aparelhos, e processos descritos aqui são possíveis e estão dentro do âmbito da presente invenção. Por exemplo, as dimensões relativas das diversas partes, os materiais a partir dos quais as diversas partes são produzidas, e outros parâmetros podem ser variados. Assim sendo, o âmbito de proteção não é limitado às modalidades descritas aqui, mas é apenas limitada pelas reivindicações a seguir, o âmbito das quais deve incluir todas as equivalentes do assunto das reivindicações. A não ser que expressamente dito o contrário, as etapas em um método reivindicado podem ser realizadas em qualquer ordem. A recitação de identificadores tal como (a), (b), (c) ou (1), (2), (3) antes das etapas em um método reivindicado não pretendem e não especificam uma ordem particular para as etapas, mas em vez disso são usadas para simplificar a referência subsequente às referidas etapas.

Claims (11)

1. Método para construir um FPSO, caracterizado pelo fato de que compreende: (a) montar e integrar uma pluralidade de módulos para formar um conjunto de módulos (11) para instalação no FPSO; (b) acoplar de modo liberável o conjunto de módulos (11) a um sistema de suporte (80, 180) acoplado a uma barcaça em forma de U (40) após (a), em que a barcaça em forma de U (40) inclui uma ou mais colunas de lastro ajustável orientadas verticalmente (50), em que a barcaça em forma de U (40) é configurada para ser lastreada ou de- lastreada; (c) suportar o conjunto de módulos (11) com as uma ou mais colunas de lastro ajustável (50) da barcaça em forma de U (40) após (b); (d) posicionar o conjunto de módulos (11) sobre um convés (92) de um navio (90) após (c); e (e) de-lastrear o navio (90) e/ou lastrear as uma ou mais colunas de lastro ajustável (50) para carregar o conjunto de módulos (11) sobre o convés (92) do navio (90) após (d).
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda: suportar o conjunto de módulos (11) sobre o convés (92) do navio (90) com o sistema de suporte (80, 180) durante (d); desacoplar o conjunto de módulos (11) a partir do sistema de suporte (80, 180) após (e).
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda: transportar o conjunto de módulos (11) em uma barcaça (20); transferir o conjunto de módulos (11) a partir da barcaça (20) para a barcaça em forma de U (40), em que a barcaça em forma de U (40) compreende uma primeira pluralidade das uma ou mais colunas de lastro ajustável (50) dispostas em uma primeira parede vertical (44) e uma segunda pluralidade das uma ou mais colunas de lastro ajustável (50) dispostas em uma segunda parede vertical (44) orientada paralela à primeira parede vertical (44) e espaçada a partir da mesma; posicionar o navio (90) entre a primeira parede (44) e a segunda parede (44) durante (d).
4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que transferir o conjunto de módulos (11) a partir da barcaça (20) para a barcaça em forma de U (40) compreende: lastrear a barcaça em forma de U (40); acoplar o conjunto de módulos (11) as uma ou mais colunas de lastro ajustável (50); de-lastrear a barcaça em forma de U (40) para içar o conjunto de módulos (11) a partir da barcaça (20).
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as uma ou mais colunas de lastro ajustável (50) compreende uma primeira pluralidade de colunas de lastro ajustável orientadas verticalmente (50) formando uma primeira parede (44) e uma segunda puralidade de colunas de lastro ajustável orientadas verticalmente (50) formando uma segunda parede (44) que é espaçada horizontalmente da primeira parede (44), em que a primeira parede (44) e a segunda parede (44) estão dispostas em lados opostos da barcaça em forma de U (40), e em que a primeira parede (44) e a segunda parede (44) definem uma baía aberta (47) configurada para receber o navio (90), em que o sistema de suporte (80, 180) é configurado para suportar o conjunto de módulos (11) sobre a baía aberta (47) da barcaça em forma de U (40).
6. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a barcaça em forma de U (40) inclui uma base horizontal (43), a primeira parede (44) que se estendem perpendicularmente para cima a partir da base (43), e a segunda parede (44) se estendendo perpendicularmente para cima a partir da base (43).
7. Sistema para instalar um conjunto de módulos pré- montado e pré-integrado (11) em um navio (90) disposto em um corpo de água (15) para formar um FPSO, o sistema caracterizado pelo fato de que compreende: uma área de integração incluindo um par de primeiros trilhos (221); um par de segundos trilhos (211) que se estendem a partir da área de integração sobre a superfície da água (15), em que cada segundo trilho é alinhado com um dos primeiros trilhos (221), e em que cada um dos segundos trilhos (211) é suportado sobre a superfície da água (15) com uma pluralidade de estacas que se estendem para cima a partir do fundo do mar; um carrinho (230) acoplado de modo móvel a cada primeiro trilho e cada segundo trilho; e um sistema de suporte (80) acoplado ao carrinho (230) e configurado para suportar o conjunto de módulos (11).
8. Sistema, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que os primeiros trilhos são espaçados entre si.
9. Método para construir um FPSO com o sistema como definido na reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que método compreende: (a) montar e integrar a pluralidade de módulos na costa na área de integração para formar o conjunto de módulos (11); (b) acoplar o conjunto de módulos (11) ao sistema de suporte (80) disposto de modo móvel no par de primeiros de trilhos (221) após (a); (c) mover o conjunto de módulos (11) ao longo do par de primeiros trilhos (221) para o segundo par de trilhos (211), e ao longo do par de segundos trilhos (211) para uma posição sobre um convés (92) do navio (90); e (d) transferir o conjunto de módulos (11) a partir do sistema de suporte (80) para o convés (92) do navio (90) após (c).
10. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que (d) compreende de-lastrear o navio (90) para içar o conjunto de módulos (11) a partir do sistema de suporte (80).
11. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que compreende ainda posicionar o navio (90) entre o par de segundos trilhos (211).
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