BR112013025291B1 - projétil para arma com letalidade reduzida - Google Patents

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Abstract

"PROJÉTIL PARA ARMA COM LETALIDADE REDUZIDA". A presente invenção refere-se ao projétil para arma com letalidade reduzida, de acordo com a invenção, tem uma forma geral cilíndrica de eixo longitudinal (L), e compreende uma extremidade dianteira (4) tendo uma forma de calota esférica ou aproximadamente esférica e uma extremidade traseira (2). De acordo com a invenção, esse projétil compreende: - um núcleo (6) fabricado em espuma de alumínio, núcleo (6) esse que tem uma forma globalmente cilíndrica centrada sobre esse eixo (L), compreendendo uma extremidade dianteira (16) e uma extremidade traseira (13) com uma face traseira (14), e essa extremidade dianteira (16) é em forma de calota esférica ou sensivelmente esférica, - uma base (5) ligada a essa extremidade traseira (13) do núcleo (6), da base (5) essa que comporta uma parede (9), disposta transversalmente a esse eixo (L), que vem recobrir a dita face traseira (14) desse núcleo (6), e - um envoltório externo (7) vindo recobrir pelo menos a extremidade dianteira (16) do dito núcleo (6). Existe uma correspondência perfeita entre o centro de gravidade desse projétil e seu centro de impulso para ter uma boa balística externa.

Description

[0001] A presente invenção se refere aos projetis para arma com letalidade reduzida, aptos a impactar um alvo como faria uma violenta contusão, limitando os danos ou os traumatismos por esse impacto, notadamente sobre as zonas sensíveis e não protegidas de um indivíduo (em particular, a cabeça).
[0002] Os projetis ALR (para Arma com Letalidade Reduzida) são classicamente utilizados pelas forças de manutenção da ordem e pelas forças armadas em operações externas, visando neutralizar ou fazendo determinados indivíduos se dispersarem, evitando feri-los ou minimizando os ferimentos ou lesões ocasionadas.
[0003] Esses projetis são atirados por meio de lançadores com tubo raiado, dos quais os mais comuns são de calibre 40 mm (designação OTAN: 40 mm X 46 mm).
[0004] Muito geralmente, esses projetis ALR têm uma forma globalmente cilíndrica cujo comprimento é da ordem de 50 a 70 mm e cujo diâmetro, conforme precisado anteriormente é da ordem de 40 mm, com uma extremidade dianteira em forma de calota em geral semiesférica. Eles são classicamente realizados por moldagem de espuma termoplástica.
[0005] Atualmente, o estado da técnica é bem pobre no domínio da pesquisa de novas munições cinéticas com letalidade reduzida (LR) e, notadamente, na melhoria do efeito terminal dos projetis correspondentes.
[0006] Com efeito, as realizações anteriores se esforçaram em tornar mais dúcteis os materiais constitutivos destes projetis, pensando que quanto mais “mole” for o projétil, menos ele será letal. No conhecimento dos requerentes, nenhum reflexo concreto foi feito sobre a compreensão das relações entre parâmetros físicos e efeitos lesionais, quando do impacto de um projétil LR sobre alvo humano. A identificação do “bom parâmetro” físico permite pesquisar soluções tecnológicas pertinentes.
[0007] Para responder a esse objetivo, um estudo foi feito, demonstrado e validado por testes e simulações: - que a energia não é o parâmetro mecânico universal de severidade; - que esse parâmetro é, na realidade, a força do impacto.
[0008] É lembrado aqui que a matriz de baixa probabilidade de provocar uma saída fatal com um projétil com letalidade reduzida, ferimentos graves ou lesões permanentes sobre um indivíduo não é fácil de se conseguir, devido a um fenômeno físico bem conhecido dos balísticos que é a perda de velocidade na trajetória do projétil, causada pela resistência do ar ao avanço deste. Assim, com os projetis atuais, poder-se-ia ter um nível de eficácia muito baixo com uma distância de 50 m e um nível de efeitos deletérios considerável a 10 m, o que apresenta enormes problemas de emprego pelas forças da ordem e pelas forças armadas.
[0009] Conforme foi dito anteriormente, o parâmetro físico importante ao impacto do ponto de vista dos efeitos lesionais é a força no impacto exercido sobre o alvo.
[00010] Para melhorar a eficácia e a não letalidade dos projetis com letalidade reduzida, o objetivo principal da invenção é de transmitir ao impacto uma força programada que é sempre a mesma, ou sensivelmente a mesma, independentemente da velocidade terminal e correlativamente independente da distância de tiro (isto nas faixas de velocidade clássicas no momento do impacto (a saber aproximadamente entre 50 a 100 m/s).
[00011] Para isto, o projétil ALR, de acordo com a invenção, que tem uma forma cilíndrica de eixo longitudinal L, compreendendo uma extremidade dianteira em forma de calota esférica ou aproximadamente esférica e uma extremidade traseira, é caracterizado pelo fato de compreender: - um núcleo fabricado em espuma de alumínio, núcleo esse que tem uma forma globalmente cilíndrica centrada sobre esse eixo L, compreendendo uma extremidade dianteira em forma de calota esférica ou sensivelmente esférica e uma extremidade traseira com uma face traseira; - uma base ligada com essa extremidade traseira do núcleo, base essa que comporta uma parede disposta transversalmente a esse eixo L, que vem recobrir essa face traseira desse núcleo; e - um envoltório externo vindo recobrir pelo menos a extremidade dianteira desse núcleo.
[00012] A base do projétil é deformada, quando do tiro pelas ranhuras do tubo da arma, o que permite a colocação do projétil em rotação.
[00013] O núcleo em espuma de alumínio é muito leve e oferece características de esmagamento e de absorção de energia muito interessantes, homogêneas e independentes da velocidade de deformação em todas as direções; o envoltório externo permite otimizar o vôo balístico do projétil e de atenuar no momento do choque o primeiro contato do projétil com o alvo.
[00014] A força de impacto desse projétil é constante ou quase constante, independentemente de sua velocidade (nas faixas de velocidade de impacto clássicas, notadamente compreendidas entre 50 e 100 m/s). Essa força de impacto é, notadamente, função da densidade da espuma de alumínio, parâmetro escolhido em função da força de impacto buscada.
[00015] De preferência, a densidade da espuma de alumínio utilizada para o núcleo do projétil ALR, de acordo com a invenção, está compreendida entre 30 e 300 kg/m3.
[00016] A base do projétil é, vantajosamente, fabricada em material termoplástico e seu envoltório em espuma termoplástica.
[00017] De acordo com uma característica interessante, a parede transversal da base se prolonga para trás por uma parede tubular, centrada sobre o eixo longitudinal L, delimitando uma cavidade traseira de saída.
[00018] De acordo com uma forma de realização particular, a parede transversal da base se prolonga para frente por uma extensão tubular, centrada sobre o eixo longitudinal L para formar um alojamento de recebimento da extremidade traseira do núcleo em espuma de alumínio.
[00019] Ainda de acordo com uma forma de realização particular, essa parede tubular traseira, ou essa extensão tubular dianteira, comporta um anel externo anular de orientação.
[00020] De acordo ainda com uma forma de realização particular, a parede transversal da base se prolonga para a frente por um pino axial, permitindo a centragem da parte dianteira do projétil.
[00021] De acordo ainda com uma outra particularidade, o envoltório externo se estende até a base traseira para recobrir a integralidade da face exposta do núcleo.
[00022] Em uma forma de realização particularmente interessante, a extremidade traseira do envoltório externo comporta um friso, orientado para o interior, que vem penetrarem uma ranhura de acolhimento anular aberta no núcleo em espuma de alumínio.
[00023] Nesse caso, a extremidade dianteira da base vem vantajosamente cobrir a extremidade traseira do envoltório externo, para bloquear em posição esse friso em sua ranhura de acolhimento.
[00024] Além disso, a extremidade dianteira da base e a extremidade traseira do envoltório externo cooperam, de preferência, através de rebordos complementares.
[00025] Por outro lado, o núcleo pode comportar uma cavidade axial que desemboca em sua face traseira diante da parede transversal, antes da base. Essa cavidade permite, notadamente, programar dois níveis de força de choque, selecionando-se duas densidades de espuma de alumínio. Ele pode permanecer no estado ou ser preenchido por uma espuma de alumínio mais ou menos densa, para programar a severidade do choque.
[00026] De acordo ainda com uma forma de realização particular, o projétil comporta uma modelagem anular entre suas extremidades dianteira e traseira, correspondente a uma diminuição de diâmetro, modelagem essa que se estende para a dianteira, a partir da extremidade dianteira da base.
[00027] Essa particularidade tem notadamente por objetivo evitar o contato da base em choque inclinada com o alvo.
[00028] Por outro lado, o projétil, de acordo com a invenção, pode comportar uma estrutura em material com deformação reversível, interposta na dianteira, sobre o eixo L, entre o envoltório externo e o núcleo. Esse material pode ser uma espuma termoplástica ou ser constituída de microesferas.
[00029] A base, o núcleo e o envoltório externo do projétil são fabricados independentemente e são ligados entre si por qualquer meio apropriado.
[00030] A invenção será ainda ilustrada, sem ser de modo nenhum limitada, pela descrição seguinte de várias formas de realização possíveis, dadas unicamente a título de exemplos e representadas nos desenhos anexados, nos quais: - a figura 1 representa uma vista em perspectiva de um projétil ALR, de acordo com a invenção; - a figura 2 representa uma vista em corte axial do projétil da figura 1; - a figura 3 representa uma vista em corte axial de uma primeira variante de realização do projétil, de acordo com a invenção; - a figura 4 representa uma vista em perspectiva de uma segunda variante do projétil, de acordo com a invenção; - a figura 5 representa uma vista em corte axial do projétil da figura 4; - as figuras 6 e 7 são curvas que ilustram a variação da força durante o choque em função do tempo para projetis, de acordo com a invenção; - a figura 8 representa uma vista em corte axial de uma terceira variante do projétil, de acordo com a invenção;
[00031] O projétil ALR 1 ilustrado nas figuras 1 e 2 tem uma forma geral cilíndrica de eixo longitudinal L. Seu comprimento pode ser da ordem de 50 a 70 mm e seu diâmetro da ordem de 35 a 45 mm.
[00032] A extremidade traseira 2 desse projétil 1 termina conforme um plano perpendicular ao eixo longitudinal L. Nesse nível, uma cavidade axial de saída 3 permite o recebimento clássico de um cartucho pirotécnico de propulsão ou outro modo de propulsão. Sua extremidade dianteira 4 é, em forma, de calota esférica, ou de aproximadamente esférica.
[00033] Esse projétil 1, simétrico em torno de seu eixo longitudinal L, é constituído de uma base traseira 5, prolongada para a frente por um núcleo 6, cuja face externa é praticamente por completo recoberta por um envoltório 7.
[00034] A base traseira 5 comporta uma parede tubular cilíndrica 8, centrada sobre o eixo L, que é fechada no nível de sua extremidade dianteira por uma parede transversal 9. A parede tubular 8 não é fechada para a traseira, e, com a parede transversal dianteira 9, ela delimita a cavidade axial 3 pré-citada.
[00035] Com relação a essa parede transversal dianteira 9, observa- se que a parede tubular 8 comporta um anel anular monobloco 10 que se estende em ressalto para o exterior. A superfície externa desse anel 10, de forma geral cilíndrica, define o volume externo máximo do projétil e ela constitui uma face de orientação no interior do cano da arma de propulsão.
[00036] A superfície externa da parede tubular 5 tem um diâmetro inferior de alguns milímetros àquele da superfície de orientação do anel monobloco 10.
[00037] Do lado da face 11 orientada para a extremidade dianteira 4 do projétil, a parede transversal 9 da base 5 comporta um pino monobloco cilíndrico 12 centrado sobre o eixo L. Esse pino 12 tem um diâmetro da ordem da metade do diâmetro do projétil 1; sua altura é de alguns milímetros.
[00038] A base 5, compreendendo a parede tubular 8, a parede transversal 9, o anel 10 e o pino 12, é fabricada monobloco por moldagem de matéria termoplástica (policarbonato, por exemplo). A densidade da matéria termoplástica utilizada pode ser da ordem de 1200 a 1600 kg/m3.
[00039] Ela tem por função dar ao projétil uma parte importante de sua massa, permitir sua propulsão e a conexão à dianteira da parte que absorve a energia e que programa a força de impacto.
[00040] O núcleo 6 do projétil 1 tem uma forma geral globalmente cilíndrica centrada sobre o eixo L.
[00041] Sua extremidade traseira 13 tem um diâmetro ligeiramente inferior ao diâmetro da superfície de orientação do anel 10 da base 5, e sua face traseira 14 é estruturada para vir tomar a forma da face dianteira dessa base 5 com o pino 12.
[00042] Para isto, essa face traseira 14 se estende no plano da face dianteira 11 da base 5 e ela comporta uma reserva axial 15 correspondente à forma do pino 12.
[00043] A extremidade dianteira 16 do núcleo 6 é em forma de calota esférica ou sensivelmente esférica, centrada sobre o eixo L.
[00044] Esse núcleo 6 pode ter um comprimento compreendido entre 30 e 50 mm. Ele é fabricado em espuma de alumínio (estrutura alveolada de alumínio), cuja densidade está vantajosamente compreendida entre 30 e 300 kg/m3. O comprimento do núcleo 6 e a densidade da espuma de alumínio utilizada são função da força de impacto pesquisada e da quantidade de energia a ser absorvida.
[00045] O núcleo 6 é fabricado por moldagem ou qualquer outro processo de enformação ou de usinagem dos materiais alveolados.
[00046] Por exemplo, utiliza-se uma espuma de alumínio fabricada pela sociedade CYMAT Corporation (Canada) sob a designação “Cymat stablised aluminium foam” (marca depositada), ou pela sociedade SHINKO WIRE CO Ltd (Japão), sob a designação “Alporas” (marca depositada).
[00047] Essa estrutura do núcleo 6 tem por função limitar ao impacto a força de choque pré-determinada antes, durante a absorção da energia, independentemente da velocidade de choque do projétil. A forma na dianteira dessa estrutura alveolada permite, além disso, conservar o tempo de subida da força de choque, até o nível nominal, abaixo do valor crítico de explosão do couro cabeludo, por exemplo.
[00048] A extremidade traseira 13 do núcleo 6 é ligada com a extremidade dianteira 11, 12 da base 5 por qualquer meio apropriado, por exemplo, por colagem.
[00049] A extremidade dianteira 16 do núcleo 6 é recoberta pelo envoltório 7 fabricado vantajosamente em espuma termoplástica; a densidade dessa espuma termoplástica está vantajosamente compreendida entre 100 e 150 kg/m3. Pode-se utilizar, por exemplo, a borracha, um material EPDM ou uma mistura nitrila-teflon (marca depositada).
[00050] Esse envoltório externo 7 tem uma espessura de alguns milímetros (por exemplo, 1 a 3 mm, vantajosamente, da ordem de 2 mm).
[00051] No modo de realização ilustrado, ela recobre toda a superfície externa dianteira e lateral do núcleo 6, com exceção de uma fita anular 18 da extremidade traseira 13 desse núcleo 6. Para que sua superfície externa se situa no prolongamento da superfície externa dessa fita anular “livre” 18, o envoltório 7 vêm se alojar em uma reserva adaptada 19 disposta sobre a face externa diante do núcleo 6.
[00052] Esse envoltório 7, em forma de tubo fechado, tem em sua extremidade dianteira por uma calota esférica ou sensivelmente esférica, é fixado sobre o núcleo 6 por qualquer meio apropriado, por exemplo, por colagem.
[00053] O envoltório 7 tem por função melhorar a balística de vôo do projétil, evitar ao primeiro contato alvo-projétil a explosão local do material biológico do alvo e permitir o pré-esmagamento da estrutura alveolada de alumínio.
[00054] A figura 3 ilustra uma variante de realização do projétil das figuras 1 e 2. As partes idênticas ao modo de realização precedentes conservam as mesmas marcações para facilitar a compreensão.
[00055] No projétil 1’ correspondente, o núcleo 6 comporta uma cavidade axial limite 20 que desemboca em sua face traseira 14. Essa cavidade 20 tem vantajosamente uma forma cilíndrica, cujo diâmetro corresponde a aproximadamente àquele do pino axial 12 da base 5. Sua função é de permitir realizar durante o choque um perfil de força de impacto com dois níveis programados antes, conforme a severidade buscada.
[00056] Ainda, em variantes de realização, a cavidade 20 pode ser preenchida por um material complementar. Esse material complementar pode, por exemplo, consistir em uma espuma de alumínio mais densa que aquela utilizada para a periferia do núcleo 6, de maneira a aumentar a eficácia de impacto do projétil.
[00057] Por esse projétil 1 observa-se que o comprimento do núcleo 6 é inferior àquele do núcleo de projétil 1 das figuras 1 e 2.
[00058] As figuras 4 e 5 ilustram um outro modo de realização possível de um projétil, de acordo com a invenção.
[00059] No caso ainda, as partes idênticas aos modos de realização das figuras 1 a 3 conservam as mesmas marcações para facilitar a compreensão.
[00060] O projétil correspondente 1” comporta uma base traseira 5, prolongada para a frente por um núcleo 6 em espuma de alumínio, cuja face externa é recoberta por um envoltório 7.
[00061] Observa-se que a parede tubular 8 da base 5 se prolonga para a frente, além da parede transversal 9, por uma extensão monobloco tubular 21. O anel de orientação 10 se estende diante da parede transversal 9 da base 5 sobre uma parte da parede tubular 8 e sobre a quase maior parte do comprimento da extensão 21.
[00062] Essa extensão 21 e a parede 9 da base 5 formam um alojamento 22 para o recebimento da extremidade traseira 13 do núcleo 6. O pino monobloco 12 dos modos de realização precedentes não está mais presente.
[00063] Ainda, o núcleo 6 e a base 5 são ligados por qualquer meio apropriado, de preferência, por colagem.
[00064] Por outro lado, nesse modo de realização, observa-se que o envoltório 7 recobre toda a superfície exposta do núcleo 6; ele se estende até a base 5 e, em particular, até a extremidade dianteira da extensão 21.
[00065] O modo de realização das figuras 4 e 5 se distingue também dos precedentes, pela presença de uma modelagem 23, correspondente a uma diminuição de diâmetro, entre suas extremidades traseira 2 e dianteira 4.
[00066] Essa modelagem 23 tem por função evitar, em choque inclinado do projétil, o contato base plástico-alvo, evitando assim um nível de força de contato incompatível com a programação dos esforços pela espuma de alumínio.
[00067] É, essencialmente, obtido por uma diminuição de diâmetro da extremidade traseira 13 do núcleo 6.
[00068] A presença da modelagem 23 confere ao núcleo 6 uma seção longitudinal particular, com uma extremidade traseira 13 deforma cilíndrica prolongada por uma extremidade dianteira 16 em forma de friso ou de intumescência, globalmente esférica.
[00069] A superfície da extremidade dianteira 4 desse projétil 1” é particular: a superfície de extremidade esférica 4a se prolonga por uma superfície em tronco de cone 4b ela própria prolongada por uma superfície cilíndrica 4c (cujo diâmetro corresponde aproximadamente ao diâmetro do anel 10) que se prolonga ainda por uma superfície “reentrante” 4d que chega à modelagem 23. Essa forma particular da extremidade dianteira 4 do projétil 1” permite calibrar a taxa de subida em esforço (nível da força programada sobre o tempo gasto para atingi- la), evitando assim a explosão local das estruturas biológicas (couro cabeludo, por exemplo, em choque craniano).
[00070] As formas desses projetis têm todas uma correspondência perfeita entre seu centro de gravidade e seu centro de impulso para se obter uma boa balística externa.
[00071] A figura 6 é uma curva que mostra a variação da força, durante o choque em função do tempo de choque, para os projetis 1 e 1 ” das figuras 1 e 2, por um lado, e 4 e 5, por outro.
[00072] Distinguem-se: - a taxa de subida (força constante a linha sobre o tempo de montado b).
[00073] Essa taxa de subida deve ser inferior a um valor crítico para não fazer explodir as estruturas biológicas de superfície; - o nível constante da força a programada pela densidade da espuma de alumínio e pela geometria do núcleo.
[00074] Esse núcleo a é calibrado para determinar antes os danos e as severidades desejadas. - o fim do choque c, sempre a força a constante ou sensivelmente constante.
[00075] A figura 7 mostra a variação força/tempo para um projétil com dupla densidade (tal como, ilustrado na figura 3). O nível d é obtido por uma espuma periférica do núcleo, e o nível e é definido pela espuma central do núcleo, cuja densidade é superior à espuma periférica.
[00076] A figura 8 ilustra ainda um outro modo de realização possível de um projétil, de acordo com a invenção.
[00077] Na figura correspondente, as partes idênticas aos modos de realização das figuras 1 a 5 conservam as mesmas marcações para facilitar a compreensão.
[00078] Esse projétil 1”' comporta uma base traseira 5 que recobre a parte traseira de um núcleo 6 em espuma de alumínio, cuja face externa da parte dianteira é recoberta por um envoltório 7.
[00079] Os materiais utilizados para essas diferentes partes 5, 6 e 7 correspondentes àqueles descritos acima em relação com os modos de realização das figuras 1 a 5.
[00080] Como se pode ver na figura 8, o envoltório 7 recobre a parte dianteira do núcleo 6, até à base 5.
[00081] No nível de sua extremidade traseira, esse envoltório 7 comporta um friso 24 em ressalto para o interior, que vem penetrar em uma reserva ou ranhura anular 25 aberta no núcleo 6 em espuma de alumínio, assegurando a ligação entre os dois elementos 6 e 7.
[00082] Essa ranhura anular 25 do núcleo 6 se estende em um plano perpendicular ao eixo longitudinal L do projétil 1”’.
[00083] No nível da extremidade traseira do envoltório 7, observa-se ainda a presença de um rebordo 26, orientada para o exterior, diante do friso 24.
[00084] A colocação do envoltório 7 sobre a extremidade dianteira do núcleo 6 é feita por encaixe à força, graças à elasticidade do material constitutivo desse envoltório 7.
[00085] Por sua vez, a base 5 comporta uma parede transversal traseira 9, prolongando-se para a dianteira por uma extensão monobloco tubular 21 que recobre a extremidade traseira 13 do núcleo 6 em espuma de alumínio.
[00086] A face interna da parede transversal 9 vem se colocar contra a face traseira 14 do núcleo 6. A face externa da extensão tubular 21 comporta o anel de orientação saliente 10.
[00087] No nível de sua extremidade dianteira, a extensão 21 comporta um rebordo anular 27 orientado para o interior. Esse espaçamento anular 27 da base 5 é complementar do rebordo anular 26 do envoltório 7.
[00088] A base 5 é levada ao nível da extremidade traseira do núcleo 6, após colocação do envoltório 7.
[00089] Nesse âmbito, seu rebordo anular 27 vem recobrir o rebordo complementar 26 do envoltório 7, de maneira a bloquear a ligação envoltório 7/núcleo 6.
[00090] A base 5 é fixada sobre a extremidade traseira do núcleo 6 por qualquer meio apropriado, de preferência, por colagem.
[00091] A face interna da extensão tubular 21 comporta, de preferência, estrias ou um conjunto de ranhuras/nervuras que permite otimizar a colagem correspondente.
[00092] Por outro lado, de preferência, a base 5 e o envoltório 7 são também solidarizados juntos por colagem, no nível de seus rebordos complementares 26 e 27.
[00093] Após solidarização, as faces externas da extremidade dianteira da base 5 e da extremidade traseira do envoltório 7 ficam situadas na continuidade uma da outra.
[00094] A ausência de colagem do envoltório 7 sobre a extremidade dianteira do núcleo 6 permite deixar livre esse envoltório 7 durante o esmagamento e evitar, pelo menos limitar, o contato entre a base 5 e o alvo, em choques defasados em relação ao eixo longitudinal L.
[00095] Se necessário, a parede tubular 21 pode se prolongar, para a traseira, além da parede transversal 9, para constituir uma cavidade traseira de saída, a exemplo da cavidade 3 presente sobre os modos de realização das figuras 1 a 5.
[00096] Conforme ilustrado na figura 8, a extremidade dianteira do núcleo 6 pode ser truncada para permitir o posicionamento de uma estrutura 28 (ilustrada em pontilhados), permitindo amortecer o choque ao impacto.
[00097] Essa estrutura 28 pode ser levada entre o envoltório 7 e a extremidade dianteira do núcleo 6; pode-se utilizar qualquer material de amortecimento com deformação reversível, por exemplo, uma espuma termoplástica de duração adaptada, ou ainda microesferas (por exemplo, de diâmetro compreendido entre 0,5 e 2 mm, fabricadas em material elastômero ou qualquer outra matéria de deformação reversível).
[00098] Em uma variante de realização, a estrutura de amortecimento 28 pode ser obtida monobloco com o envoltório 7, pelo material constitutivo desse envoltório 7.

Claims (15)

1. Projétil para arma com letalidade reduzida, tendo uma forma geral cilíndrica de eixo longitudinal (L), projétil este (1, 1’, 1”, 1”’), que compreende uma extremidade dianteira (4) tendo uma forma de calota esférica ou aproximadamente esférica e uma extremidade traseira (2), o projétil compreendendo: - um núcleo (6) que tem uma forma globalmente cilíndrica centrada sobre esse eixo (L), compreendendo uma extremidade dianteira (16) em forma de calota esférica ou sensivelmente esférica e uma extremidade traseira (13) com uma face traseira (14); - uma base (5) ligada a essa extremidade traseira (13) do núcleo (6), base (5) essa, que comporta uma parede (9) disposta transversalmente a esse eixo (L), que vem recobrir essa face traseira (14) desse núcleo (6), e - um envoltório externo (7) vindo recobrir pelo menos a extremidade dianteira (16) desse núcleo (6) caracterizado pelo fato de que o núcleo (6) é fabricado em espuma de alumínio.
2. Projétil, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de esse núcleo (6) ser fabricado em espuma de alumínio, tendo uma densidade compreendida entre 30 e 300 kg/m3.
3. Projétil, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de essa base (5) ser fabricada em material termoplástico.
4. Projétil, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de esse envoltório externo (7) ser fabricado em espuma termoplástica.
5. Projétil, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de a parede transversal (9) da base (5) se prolongar para a traseira por uma parede tubular (8), centrada sobre esse eixo (L), delimitando uma cavidade traseira de saída (3).
6. Projétil, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de a parede transversal (9) da base (5) se prolongar para frente por uma extensão tubular (21), centrada sobre esse eixo (L), para formar um alojamento (22) de recebimento da extremidade traseira (13) do núcleo (6) em espuma de alumínio.
7. Projétil, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 ou 6, caracterizado pelo fato de essa parede tubular traseira (8), ou essa extensão tubular dianteira (21), comportar um anel externo anular de orientação (10).
8. Projétil, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de a parede transversal (9) da base (5) se prolongar para frente por um pino axial (12).
9. Projétil, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de esse envoltório externo (7) se estender até a base traseira (5) para recobrir a integralidade da face exposta do núcleo (6).
10. Projétil, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de a extremidade traseira do envoltório (7) comportar um friso (24), orientado para o interior, que vem penetrar em uma ranhura de acolhimento anular (25) aberta no núcleo (6).
11. Projétil, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de a extremidade dianteira da base (5) vir recobrir a extremidade traseira do envoltório (7) para bloquear a posição do dito friso (24) na dita ranhura (25).
12. Projétil, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de a extremidade dianteira da base (5) e a extremidade traseira do envoltório (7) cooperarem através de rebordos complementares (26, 27).
13. Projétil, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de o núcleo (6) comportar uma cavidade axial (20) que desemboca em sua face traseira (14) diante da parede transversal dianteira (9) da base (5).
14. Projétil, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de comportar uma modelagem anular (23) entre suas extremidades dianteira (4) e traseira (2), correspondente a uma diminuição de diâmetro, modelagem (23) essa que se estende para frente a partir da extremidade dianteira (21) da base (5).
15. Projétil, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de comportar uma estrutura (28) em um material com deformação reversível, interposta sobre o eixo (L) entre o envoltório (7) e o núcleo (6).
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