BR112013024406B1 - Alojamento para um sensor - Google Patents
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Abstract
alojamento para um sensor. a invenção fornece um alojamento para um sensor que tem um elemento semicondutor para medir concentração de hidrogênio em um fluido isolante em equipamento de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica que tem um flange de montagem no equipamento provendo acesso ao interior do equipamento e provido com uma pluralidade de aberturas de recebimento de parafuso arranjada no flange de montagem em um primeiro padrão, que inclui um primeiro flange com pelo menos uma ou mais fendas para receber um ou mais sensores de hidrogênio semicondutores e uma periferia externa, uma pluralidade de aberturas de recebimento de parafuso arranjada em um padrão correspondente ao primeiro padrão na periferia externa do primeiro flange, um segundo flange com uma segunda pluralidade de fendas de recebimento de parafuso arranjada em um padrão correspondente ao primeiro padrão na periferia do segundo flange.
Description
[001] Esta invenção diz respeito à detecção de hidrogênio em óleos. Ela diz respeito particularmente a aparelho para detectar hidrogênio em óleo de equipamento de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.
[002] Equipamento elétrico, particularmente equipamento elétrico de média tensão ou alta tensão, exige um alto grau de isolamento elétrico e térmico entre seus componentes. Dessa maneira, é bem conhecido encapsular componentes de equipamento elétrico, tais como bobinas de um transformador, em um vaso de contenção e encher o vaso de contenção com um fluido. O fluido facilita a dissipação de calor gerado pelos componentes e pode ser circulado através do trocador de calor para reduzir eficientemente a temperatura operacional dos componentes. O fluido também serve como isolamento elétrico entre componentes ou para suplementar outras formas de isolamento dispostas em torno dos componentes, tais como papel de celulose ou outros materiais isolantes. Qualquer fluido com propriedades elétricas e térmicas desejadas pode ser usado. Tipicamente, equipamento elétrico é cheio com um óleo, tais como óleo de rícino, óleo mineral, ou óleo vegetal, ou um “óleo” sintético, tal como difenil clorado, silicone ou hexafluoreto de enxofre.
[003] Frequentemente, equipamento elétrico é usado em um ambiente de missão crítica no qual falha pode ser muito cara, ou mesmo catastrófica, em virtude de uma perda de energia elétrica em sistemas críticos. Além do mais, falha de equipamento elétrico ordinariamente resulta em uma maior parcela de dano no próprio equipamento e no equipamento em volta, dessa forma exigindo troca de equipamento caro. Adicionalmente, tal falha pode causar lesão no pessoal por causa de choque elétrico, incêndio ou explosão. Portanto, é desejável monitorar o estado do equipamento elétrico para prever falha potencial do equipamento por meio da detecção de faltas incipientes e tomar a ação corretiva por meio de reparo, troca ou ajuste das condições operacionais do equipamento. Entretanto, o desempenho e comportamento de equipamento elétrico cheio com fluido inerentemente degrada com o tempo. Faltas e faltas incipientes devem ser diferenciadas de degradação normal e aceitável.
[004] Um método conhecido de monitorar o estado e um equipamento elétrico cheio com fluido é monitorar vários parâmetros do fluido. Por exemplo, é de conhecimento que a temperatura do fluido e o gás combustível total (TGC) no fluido são indicativos do estado operacional do equipamento elétrico cheio com fluido. Portanto, o monitoramento desses parâmetros do fluido pode prover uma indicação de qualquer falta incipiente no equipamento. Por exemplo, observou-se que monóxido de carbono e dióxido de carbono aumentam em concentração com envelhecimento térmico e degradação de isolamento celulósico em equipamento elétrico. Hidrogênio e vários hidrocarbonetos (e seus derivados tais como acetileno e etileno) aumentam de concentração por causa de pontos quentes causados por correntes circulantes e disjunção dielétrica tais como corona e formação de arco. Concentrações de oxigênio e nitrogênio indicam a quantidade do sistema de pressurização de gás empregada em grande equipamento, tais como transformadores. Dessa forma, análise de gás dissolvido (DGA) tem se tornado um método bem aceito de discernir falhas incipientes em equipamento elétrico cheio com fluido.
[005] Em métodos DGA convencionais, uma quantidade de fluido é removida do vaso de contenção do equipamento através de uma válvula de dreno. O fluido removido é então submetido a teste de gás dissolvido em um laboratório ou pelo equipamento no campo. Este método de testar é referido aqui como DGA “fora de linha”. Uma vez que os gases são gerados por várias falhas conhecidas, tal como degradação do material isolante ou outras porções de componentes elétricos no equipamento, curtos volta a volta em volta em bobinas, sobrecarga, conexões perdidas ou similares, várias teorias de diagnóstico foram desenvolvidas para correlacionar as propriedades de vários gases com falhas particulares em equipamento elétrico nos quais o fluido é contido. Entretanto, uma vez que métodos convencionais de DGA em linha exigem remoção de fluido do equipamento elétrico, esses métodos não: 1) produzem informação de posição localizadas relativa a qualquer falha no equipamento; 2) são responsáveis por variações espaciais de gases no equipamento; e 3) fornecem dados em tempo real relativos a falhas. Se a análise for conduzida fora do local, resultados podem não ser obtidos por diversas horas. Faltas incipientes podem se desenvolver em falhas do equipamento durante um período de tempo como este.
[006] A medição de gás hidrogênio no óleo de um transformador elétrico é de interesse, já que é uma indicação da disjunção do óleo causada por superaquecimento e/ou formação de arco dentro do transformador. Óleo do transformador resfria o transformador e age como um dielétrico. À medida que o óleo do transformador envelhece, ele fica um dielétrico menos efetivo. O aumento no hidrogênio dissolvido no óleo do transformador é um indicador da falha iminente do transformador.
[007] Para grandes transformadores, existem sensores de hidrogênio que usam cromatografia gasosa de gás hidrogênio dentro de um óleo do transformador. Tais dispositivos são muito caros e a despesa não é justificada para transformadores menores. Existem muitos transformadores pequenos mais antigos que poderiam ser monitorados se um método de baixo custo de fazê-lo fosse disponível.
[008] Um monitor de gás de menor custo, o Hydran™ M2 fabricado pela General Electric Company tem estado em uso. Entretanto, este monitor de gás só detecta gases combustíveis e então usa uma fórmula para estimar quanto do gás tipicamente é hidrogênio e quanto são outros gases.
[009] Um artigo “Overview of Online Oil Monitoring Technologies” da Tim Cargol na Fourth Annual Weldmann ACTI Technical Conference, San Antonio 2005 fornece uma discussão de técnicas de medição de gás de óleo incluindo medições de hidrogênio.
[0010] Sensores de paládio hidrogênio são revelados em Gases and Technology, july/august 2006, no artigo. “Palladium Nanoparticle Hydrogen Sensor” páginas 18-21. Sensores de paládio são também revelados nas publicações de patente U.S. 2007/0125153 - Visel et al., 2007/0068493 - Pavlovscky, e 2004/0261500 - Ng et al. O pedido de patente U.S. 2010/007828 revela um sensor de hidrogênio para um transformador elétrico.
[0011] Existe uma necessidade de um método de baixo custo de determinar o teor de gás hidrogênio em óleos, tal como em equipamento de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, especialmente transformadores. Existe uma necessidade particular de um método e aparelho para montar um sensor de hidrogênio que não exige remover o equipamento de serviço e, preferivelmente, usa os adaptadores e orifícios existentes no equipamento sem a necessidade de fazer novas aberturas nos alojamentos para o equipamento. Seria particularmente vantajoso prover um método e aparelho para anexar um sensor de hidrogênio a um transformador ou similares usando o orifício usado para um sensor de pressão especialmente um sensor de elevação de pressão rápido.
[0012] A invenção fornece um alojamento para um sensor que tem um elemento semicondutor para medir concentração de hidrogênio em um fluido isolante em equipamento de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica com um flange de montagem no equipamento provendo acesso ao interior do equipamento e provido com uma pluralidade de aberturas de recebimento de parafuso arranjada no flange de montagem em um primeiro padrão, que inclui um primeiro flange com pelo menos uma ou mais aberturas para receber um ou mais sensores de hidrogênio semicondutores e uma periferia externa, uma pluralidade de fendas de recebimento de parafuso arranjada em um padrão correspondente ao primeiro padrão na periferia externa do primeiro flange, um segundo flange com uma segunda pluralidade de fendas de recebimento de parafuso arranjada em um padrão correspondente ao primeiro padrão na periferia do segundo flange. A invenção inclui adicionalmente um corpo do alojamento com uma extremidade do mesmo conectada no segundo flange, envolvendo uma ou mais aberturas, disposto entre as fendas de recebimento de parafuso, e espaçadas deles uma distância suficiente para permitir acesso aos parafusos dispostos nas aberturas para inserir e remover parafusos das fendas e com uma periferia externa contida na periferia externa do primeiro flange e tendo adicionalmente uma seção transversal substancialmente uniforme estendendo- se uma distância do segundo flange suficiente para aceitar o sensor, pelo menos uma abertura de recebimento de fio estendendo-se através do corpo do alojamento, uma tampa fechando a extremidade do corpo do alojamento distal de uma extremidade. A invenção ainda inclui adicionalmente uma primeira vedação disposta entre o primeiro e segundo flanges, uma segunda vedação disposta no primeiro flange para encaixar o flange de montagem, e uma válvula de amostragem e sangria estendendo-se através do primeiro flange em comunicação com o interior do equipamento e orientada de forma que, quando aberta, gás aprisionado sai da válvula.
[0013] A Figura 1 é uma vista de um transformador indicando possíveis localizações para as anexações de sensores.
[0014] A Figura 2 é uma vista de um transformador indicando uma localização no transformador.
[0015] A Figura 3 é uma vista de topo do alojamento do sensor mostrado na Figura 2.
[0016] A Figura 4 é uma vista em perspectiva do alojamento para sensores.
[0017] A Figura 5 é uma seção transversal do alojamento da invenção com sensores instalados.
[0018] A invenção proporciona inúmeras vantagens em relação ao aparelho da tecnologia anterior. A invenção é menor, facilmente instalada, e de menor custo do que outros dispositivos de detecção de hidrogênio. O dispositivo é preciso e pode ser facilmente adaptado para modernizar transformadores ou motores existentes. O dispositivo fornece um sensor de hidrogênio muito preciso com resultados em tempo real, já que não é necessária remoção de fluido. O dispositivo permite substituição do sensor sem prover uma abertura significante para óleo deixar o recipiente. O sensor da invenção utiliza controles de instrumentos que são bem conhecidos e disponíveis. Essas e outras vantagens ficarão aparentes a partir da descrição seguinte.
[0019] A invenção proporciona fácil adaptação do sensor de hidrogênio ao transformador, já que uma abertura no alojamento do transformador já está presente. ele é também de menor custo do que se uma nova entrada para o transformador precisasse ser instalada. Adicionalmente, a instalação da invenção é de baixa manutenção e funcionará a maiores temperaturas, tal como 120 oC.
[0020] Na Figura 1 está ilustrado um transformador 10. O transformador 10 é provido com dispositivos de alívio de pressão 14 e 16. O transformador 10 está parcialmente recortado para mostrar as bobinas 18. O transformador 10 tem um termômetro 24. O termômetro 26 mede a temperatura do óleo do transformador. O terminal do tubo 28 conecta o tubo de transbordamento que sai do dispositivo de alívio de pressão 14. A entrada de fibra ótica 32 fornece leitura direta da temperatura do enrolamento. Uma torre de resfriamento 34 é utilizada para regular a temperatura do óleo no transformador pelo resfriamento quando necessário usando ventiladores 36. A válvula de dreno 38 é utilizada para drenar o óleo para troca ou para prender as amostras de teste. Termômetros eletromecânicos 42 detectam a temperatura do óleo no transformador. O dispositivo eletrônico inteligente IED 44 controla os dispositivos de detecção e fornece leituras da informação detectada. Ele pode adicionalmente controlar o resfriamento o reator de acordo com a necessidade. um relé de elevação de pressão rápida 46 é provido também no transformador. Um fluxímetro, não mostrado, pode ser provido no local 48. Os vários sensores de temperatura e pressão, dispositivos de alívio de pressão, drenos e fluxímetros podem fornecer áreas de montagem para sensores de hidrogênio.
[0021] A Figura 2 mostra um transformador 10 com um alojamento de sensor de hidrogênio 13 montado no flange de montagem do transformador 46 do transformador 10. O alojamento 13 é anexado no flange de montagem do transformador 46 por meio de válvula de corte 58. A válvula pode ser desligada pelo botão 62. A Figura 3 é uma vista de topo do alojamento de sensor de hidrogênio 13.
[0022] A Figura 4 é uma ilustração em perspectiva explodida do alojamento 13 montado em um transformador, por meio de uma válvula de corte 58. O flange 64 fornece acesso ao transformador através da válvula de corte 58. Como ilustrado na Figura 4, os sensores não estão presentes. O elemento do alojamento 13 contém um elemento semicondutor 12 para medir concentração de hidrogênio em um fluido isolante em equipamento de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. O flange de montagem 14 tem uma pluralidade de furos de parafuso 16 e fornece acesso ao interior do equipamento do transformador e fornece uma pluralidade de aberturas de recebimento de parafuso 16 arranjada no flange de montagem 14 em um primeiro padrão. O primeiro flange 18 tem uma ou mais aberturas para receber um ou mais sensores de hidrogênio semicondutores e uma periferia externa. O primeiro flange é também provido com uma pluralidade de fendas de recebimento de parafuso (Não mostrada) que corresponde ao padrão de parafuso 16 do flange de montagem 14. Um segundo flange 23 com uma segunda pluralidade de fendas de recebimento de parafuso correspondente ao primeiro padrão e aos furos de parafuso na periferia do segundo flange é provido como a extremidade do elemento do alojamento 13. O corpo do alojamento 13 tem as fendas de parafuso no segundo flange 23 dispostas uma distância suficiente do alojamento para permitir acesso para parafusos (não mostrados) a ser dispostos nas fendas para inserir e remover os parafusos das fendas e o segundo flange tem uma periferia externa contida na periferia externa do primeiro flange.
[0023] O alojamento é provido com pelo menos uma abertura de recebimento de fio 26 estendendo-se do corpo do alojamento 13 na extremidade expandida 38. Uma tampa 28 é provida para fechar a extremidade do corpo do alojamento distal do segundo flange de montagem 23. A primeira vedação 32 é disposta entre o primeiro e segundo flanges. A primeira vedação provê vedação em torno de uma ou mais aberturas de recebimento de sensor 42 e 44 da abertura de válvula da válvula de amostragem ou sangria 36. Uma segunda vedação 32 é disposta no primeiro flange para encaixar o flange de montagem. A segunda vedação envolve e sela as aberturas de recebimento de sensor 42 e 44 quando os sensores são inseridos. Uma válvula de amostragem ou sangria 36 fica disposta no primeiro flange em comunicação com o interior do equipamento e orientada de maneira que, quando aberta, gás aprisionado saia da válvula. Uma tampa 35 para a válvula 36 é provida. A válvula de amostragem estende-se até uma borda do flange 18 e comunica com a superfície interna do flange oposta ao corpo do alojamento.
[0024] O alojamento 13 compreende uma extremidade expandida 38 na extremidade oposta ao segundo flange. Nota-se que a abertura do sensor 44 é no geral no centro de um primeiro flange, e perpendicular a ele. A segunda abertura 42 é um pouco para o lado e é rosqueada em um ângulo oblíquo ao flange para prover mais folga para o segundo sensor. O ângulo oblíquo também permite que qualquer ar aprisionado mova da ponta do sensor de pressão para a válvula de sangria.
[0025] A Figura 5 mostra o conjunto do sensor com um detector 46 para hidrogênio no fluido isolante no equipamento de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica instalado em um alojamento tal como na Figura 4. O sensor de hidrogênio é responsivo à concentração de hidrogênio no fluido e gera um sinal relacionado com a concentração de hidrogênio. Um sensor de pressão 48 é também disposto no alojamento e é responsivo ao fluido e gera um segundo sinal indicativo da pressão do fluido no equipamento. Um processador de sinal 66 fica no alojamento e conectado no sensor de hidrogênio, e no sensor de pressão. O processador de sinal 66 é responsivo ao primeiro e segundo sinais para gerar um terceiro sinal representando a concentração de hidrogênio no fluido e a taxa de elevação da pressão.
[0026] O conjunto de sensor compreende um tubo 52 rosqueado na abertura rosqueada 44 do primeiro flange 18. O sensor de hidrogênio 46 é disposto no tubo 52. A segunda abertura rosqueada 42 tem um sensor de pressão 48 rosqueado na abertura 42.
[0027] O conjunto de sensor e o alojamento que aceita os sensores são particularmente desejáveis, já que dois sensores são colocados em um flange do transformador, gerador de energia outro equipamento. Em geral, na detecção de hidrogênio em um gás, existe uma necessidade de conhecer a pressão de gás do fluido a fim de fazer um cálculo conhecido para determinar a porcentagem de hidrogênio presente. Se o dispositivo for montado no óleo, a pressão não é necessária para medir hidrogênio, exceto para realizar a função de elevação de pressão rápida. A colocação de dois sensores em um alojamento em um flange é um método compacto de usar uma abertura do flange no equipamento elétrico. Embora ilustrado com o cálculo sendo feito no alojamento do sensor, é também possível que a unidade de controle central IED possa fazer o cálculo e fornecer a leitura.
[0028] Embora ilustrado com um sensor de pressão no conjunto com o sensor de hidrogênio, é possível ter outros sensores presentes tais como de temperatura, dióxido de carbono, oxigênio ou água. É adicionalmente possível que os sensores no conjunto possam não inclui um sensor de hidrogênio, mas poderia ser um sensor de pressão e um sensor de temperatura. Qualquer combinação de sensores é possível.
[0029] Toda a unidade pode também ser usada no espaço de gás em transformadores selados, e não somente sob óleo, e é onde a medição de pressão é no espaço de gás que o sensor de pressão, em combinação com o sensor de hidrogênio, dobra a tarefa para permitir cálculo da concentração de hidrogênio, bem como medir a rápida elevação de pressão.
[0030] Como fica aparente pelos desenhos, a colocação do primeiro flange 64, no flange de montagem 14 da válvula de corte 58 anexado no flange 46, permite a colocação do sensor de hidrogênio sem ser no espaço aberto acima do refrigerante líquido. A localização do dispositivo de alívio de pressão rápido 46 no lado do transformador permite amostragem de hidrogênio no óleo do transformador, em vez de no espaço aberto acima do refrigerante líquido. Outras localizações também colocariam o sensor de hidrogênio no refrigerante líquido. São conhecidos sensores para detectar hidrogênio no líquido, e a seleção do sensor adequado estaria dentro do conhecimento dos versados na técnica, dependendo de qual tipo de transformador é utilizado e do nível do óleo do transformador. Nota-se que, para detecção precisa do teor de hidrogênio de óleo ou gás, a pressão do gás também precisa ser detectada. Portanto, um sensor de pressão é preferido para o segundo sensor com o sensor de hidrogênio.
[0031] A válvula de amostragem 36 estende-se através do primeiro flange 18 e comunica com uma superfície do flange oposta ao corpo do alojamento e comunica com uma abertura exposta ao interior do equipamento do transformador através do flange de montagem 64.
[0032] Sensores de hidrogênio contendo paládio e controladores dos sensores são conhecidos na tecnologia. Tais sensores são revelados na publicação da patente dos Estados Unidos no. 2007/0125153 - Visel et al. e 2007/0240491 - Pavlovsky, por meio desta incorporadas pela referência. Um artigo em Gases and Technology, julho/agosto 2006, "Palladium Nanoparticle Hydrogen Sensor" de I. Pavlovsky, também contém uma descrição de sensores de hidrogênio e dos métodos e aparelhos para seu uso. As nanopartículas de paládio utilizadas nesses sensores preferidos para a invenção são intrinsecamente sensíveis a hidrogênio, e sensores a base de redes de nanopartículas de paládio não produzem falsos alarmes na presença de outros gases. Isto os torna particularmente desejáveis para uso nos dispositivos da invenção já que outros gases podem estar presentes quando hidrogênio é detectado. Outros sensores de hidrogênio e seus controladores são revelados nas publicações de patente U.S. nos. 2007/0068493 - Pavlovsky e 2007/0240491 - Pavloscky et al., também incorporadas aqui pela referência. O sensor de hidrogênio preferido da presente invenção é um sensor tipo paládio semicondutor em virtude de prover bom desempenho no ambiente do transformador.
[0033] Embora os desenhos ilustrem a anexação do dispositivo de detecção de hidrogênio no dispositivo de liberação de pressão rápida, este método de montagem poderia ser utilizado em outras localizações no transformador onde existe uma abertura de flange e espaço para o sensor de hidrogênio. Outras localizações a considerar seria no trocador de registro de carga 22 e na válvula de dreno 38.
[0034] A invenção foi descrita com detalhes com referência particular a uma modalidade atualmente preferida, mas deve-se entender que variações e modificações podem ser realizadas dentro do espírito e escopo da invenção. As modalidades atualmente reveladas são, portanto, consideradas sob todos os aspectos ilustrativas, e não restritivas. O escopo da invenção está indicado pelas reivindicações anexas, e todas mudanças que se enquadrem no significado e abrangência de seus equivalentes devem ser abrangidos nela.
Claims (9)
1. Alojamento para um sensor que tem um elemento semicondutor (12) para medir concentração de hidrogênio em um fluido isolante em equipamento de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica tendo um flange de montagem (14) no equipamento dando acesso ao interior do equipamento e provido com uma pluralidade de aberturas de recebimento de parafuso (16) arranjada no flange de montagem (14) em um primeiro padrão, caracterizadopelo fato de que compreende: (a) um primeiro flange (18) tendo pelo menos uma ou mais aberturas (42, 44) para receber um ou mais sensores de hidrogênio semicondutores (46) e uma periferia externa; (b) uma pluralidade de fendas de recebimento de parafuso arranjada em um padrão correspondente ao primeiro padrão na periferia externa do primeiro flange (18); (c) um segundo flange (23) tendo uma segunda pluralidade de fendas de recebimento de parafuso arranjada em um padrão correspondente ao primeiro padrão na periferia do segundo flange (23); (d) um corpo do alojamento (13) tendo uma extremidade do mesmo conectada no segundo flange (23), envolvendo uma ou mais aberturas, disposto entre as fendas de recebimento de parafuso, e espaçadas dele uma distância suficiente para permitir acesso aos parafusos dispostos nas fendas para inserir e remover parafusos das fendas e tendo uma periferia externa contida na periferia externa do primeiro flange (18) e adicionalmente com uma seção transversal uniforme estendendo-se uma distância do segundo flange (23) suficiente para aceitar o sensor; (e) pelo menos uma abertura de recebimento de fio (26) estendendo-se através do corpo do alojamento (13); (f) uma tampa (28) fechando a extremidade do corpo do alojamento (13) distal de uma extremidade; (g) uma primeira vedação (32) disposta entre o primeiro e segundo flanges (18, 23); (h) uma segunda vedação (32) disposta no primeiro flange (18) para encaixar o flange de montagem (14), em que a segunda vedação (32) envolve as aberturas de recebimento de sensor (42, 44); e (i) uma válvula de amostragem e sangria (36) estendendo-se através do primeiro flange (18) em comunicação com o interior do equipamento e orientada de forma que, quando aberta, gás aprisionado saia da válvula (36).
2. Alojamento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o corpo do alojamento (13) compreende uma extremidade expandida oposta à extremidade conectada no segundo flange (23).
3. Alojamento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a válvula de amostragem (36) se estende através de uma borda do flange e comunica com uma superfície do flange oposta ao corpo do alojamento (13).
4. Alojamento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende pelo menos uma abertura no flange orientada obliquamente para uma superfície do flange.
5. Alojamento de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que compreende pelo menos uma abertura de recebimento de fio (26) que se estende através da extremidade expandida do corpo do alojamento (13).
6. Alojamento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a válvula de amostragem (36) comunica com uma abertura da válvula exposta ao interior do equipamento.
7. Alojamento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira vedação (32) compreende uma vedação tendo uma forma correspondente pelo menos no geral à forma do corpo do alojamento (13).
8. Alojamento de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a primeira vedação (32) envolve uma ou mais aberturas de recebimento de sensor (42, 44) e a abertura da válvula.
9. Alojamento para um sensor que tem um elemento semicondutor (12) para medir concentração de hidrogênio em um fluido isolante em equipamento de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica tendo um flange de montagem (14) no equipamento provendo acesso ao interior do equipamento e provido com uma pluralidade de aberturas de recebimento de parafuso (16) arranjada no flange de montagem (14) em um primeiro padrão, caracterizado pelo fato de que compreende: (a) um primeiro flange (18) tendo pelo menos uma ou mais aberturas para receber pelo menos dois sensores e uma periferia externa; (b) uma pluralidade de fendas de recebimento de parafuso arranjada em um padrão correspondente ao primeiro padrão na periferia externa do primeiro flange (18); (c) um segundo flange (23) tendo uma segunda pluralidade de fendas de recebimento de parafuso arranjada em um padrão correspondente ao primeiro padrão na periferia do segundo flange (23); (d) um corpo do alojamento (13) tendo uma extremidade do mesmo conectada no segundo flange (23), envolvendo uma ou mais aberturas, disposto entre as fendas de recebimento de parafuso, e espaçada delas uma distância suficiente para permitir acesso aos parafusos dispostos nas fendas para inserir e remover parafusos das fendas e com uma periferia externa contida na periferia externa do primeiro flange (18) e adicionalmente com uma seção transversal uniforme estendendo-se uma distância do segundo flange (23) suficiente para aceitar o sensor; (e) pelo menos uma abertura de recebimento de fio (26) estendendo-se através do corpo do alojamento (13); (f) uma tampa (28) fechando a extremidade do corpo do alojamento (13) distal de uma extremidade; (g) uma primeira vedação (32) disposta entre o primeiro e segundo flanges (18, 23); (h) uma segunda vedação (32) disposta no primeiro flange (18) para encaixar o flange de montagem (14, 46), em que a segunda vedação (32) envolve as aberturas de recebimento de sensor (42, 44); e (i) uma válvula de amostragem e sangria (36) estendendo-se através do primeiro flange (18) em comunicação com o interior do equipamento e orientada de forma que, quando aberta, gás aprisionado sai da válvula (36).
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