BR112013019368A2 - método e aparelho para estimar uma profundidade de transição de pressão em um furo de poço - Google Patents

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Abstract

  MÉTODO E APARELHO PARA ESTIMAR UMA PROFUNDIDADE DE TRANSIÇÃO DE PRESSÃO EM UM FURO DE POÇO. A presente invenção refere-se a um método e aparelho para estimar uma zona de transição de pressão em um furo de poço. Um parâmetro indicativo da pressão do fluído da formação em várias profundidades do furo de poço é medido. Uma tendência global do parâmetro é determinada através de um primeiro intervalo de profundidades e uma tendência local do parâmetro é determinada através de um segundo intervalo de profundidades. É determinada uma relação entre a tendência global e a tendência local, e a zona de transição de pressão é determinada a partir da relação determinada entre a tendência global determinada e a tendência local determinada.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTODO E
APARELHO PARA ESTIMAR UMA PROFUNDIDADE DE TRANSIÇÃO DE PRESSÃO EM UM FURO DE POÇO".
REFERÊNCIA CRUZADA COM PEDIDOS RELACIONADOS Este pedido reivindica prioridade do Pedido Provisório dos Esta- dos Unidos Nº 61/437.984, depositado em 31 de janeiro de 2011.
ANTECEDENTES DA REVELAÇÃO
1. Campo da Invenção A presente invenção refere-se a zonas de pressão de fluido em uma formação durante a perfuração de um furo de poço.
2. Descrição da Técnica Relacionada Quando perfurando um furo de poço, é importante monitorar pressão de para evitar problemas que podem ocorrer devido aos desequilí- brios de pressão no fundo do poço. Tais problemas podem incluir jatos de gáse erupções, para citar alguns. Em adição, monitorar a pressão de permi- te a um operador de perfuração obter vários parâmetros dependentes da pressão, isto é, o gradiente de fratura e o gradiente de falha por cisalhamen- to, que descrevem a estabilidade de um furo de poço. Estes parâmetros de estabilidade são tipicamente influenciados por alterações na pressão de que podem ocorrer, por exemplo, devido à perfuração ou por variações geológi- cas naturais. Portanto, conhecimento em tempo real sobre a pressão de em várias regiões da formação perfurada é proveitoso para segurança da perfu- ração. A presente revelação permite a um operador de perfuração identificar profundidades de transição, zonas ou regiões de pressão e características das zonas de pressão identificadas por proporcionar análise dos dados de pressão de fluido e geração de vários parâmetros e alertas relacionados com pressão de fluido no fundo do poço.
SUMÁRIO DA REVELAÇÃO Em um aspecto da presente revelação, um método para deter- —minação de uma profundidade de transição de pressão em um furo de poço é proporcionado, incluindo: obter medições de um parâmetro indicativo de pressão de fluido de formação em várias profundidades de furo de poço; de
É terminar uma tendência global do parâmetro a partir da medição obtida atra- : vês de um primeiro intervalo de profundidade; determinar uma tendência lo- cal do parâmetro a partir das medições obtidas através de um segundo in- tervalo de profundidade; determinar uma relação entre a tendência global estimadae a tendência local estimada; e determinar a profundidade de tran- sição de pressão a partir da relação determinada entre a tendência global determinada e a tendência local determinada. Em outro aspecto da presente revelação, é proporcionado um aparelho para estimar uma profundidade de transição de pressão em um fu- rode poço, o aparelho incluindo: um sensor configurado para medir um pa- râmetro indicativo de pressão de em várias profundidades de furo de poço; e um processador configurado para: determinar uma tendência global do pa- 7 râmetro a partir das medições obtidas através de um primeiro intervalo de “ profundidade, determinar uma tendência local do parâmetro a partir das me- dições obtidas através de um segundo intervalo de profundidade, determinar uma relação entre a tendência global do parâmetro e a tendência local do parâmetro, e determinar a profundidade de transição de pressão a partir da relação determinada entre a tendência global do parâmetro e a tendência local do parâmetro.
Ainda em outro aspecto da presente invenção, um método para perfurar um furo de poço é proporcionado, o método incluindo: transportar uma montagem de perfuração possuindo um sensor configurado para obter medições de um parâmetro indicativo de pressão de; obter medições do pa- râmetro em várias profundidades de furo de poço durante a perfuração do furo; determinar uma tendência global do parâmetro a partir da medição ob- tida através de um primeiro intervalo de profundidade; determinar uma ten- dência local do parâmetro a partir das medições obtidas através de um se- gundo intervalo de profundidade; determinar uma relação entre a tendência global estimada e a tendência local estimada; determinar a profundidade de transição de pressão a partir da relação determinada entre a tendência glo- bal determinada e a tendência local determinada; e determinar uma pressão de poro através de uma profundidade selecionada de furo de poço e gerar ó um alerta se a pressão de poro determinada não for hidrostática. : BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS Para compreensão detalhada da presente revelação, deve-se fazer referência à revelação detalhada seguinte da concretização preferida, — considerada em conjunto com os desenhos acompanhantes, nos quais ele- mentos similares receberam números similares e em que: A FIG. 1 apresenta um diagrama esquemático de um sistema de perfuração possuindo uma montagem de fundo de poço contendo um siste- ma sensor e os dispositivos de superfície adequados para executar os mé- todos descritos neste documento de acordo com uma concretização da pre- sente revelação; A FIG. 2 apresenta um perfil ilustrativo de um parâmetro relacio- " nado com uma pressão de, a qual pode ser obtida utilizando o sistema ilus- “ trativo da FIG. 1; As Figuras 3A até 3D apresentam perfis obtidos em várias pro- fundidades em um furo de poço durante uma perfuração do furo de poço; A FIG. 4 apresenta fases típicas para determinação de pressão de em um aspecto da presente revelação; A FIG. 5 apresenta um fluxograma de um método ilustrativo da primeirafasedaFiG.4; As Figuras 6A e 6B apresentam um conjunto de dados de perfi- lagem ilustrativo e relacionados com o gradiente de pressão; e A FIG. 7 apresenta um fluxograma ilustrativo de um aspecto da presente invenção para determinar uma pressão a partir de um parâmetro de interesse relacionado com a pressão de fluido.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA REVELAÇÃO A FIG. 1 apresenta um diagrama esquemático de um sistema de perfuração 10 possuindo uma montagem de fundo de poço contendo um sis- tema sensor e os dispositivos de superfície adequados para executar os mé- todos descritos neste documento de acordo com uma concretização da pre- sente revelação. Como apresentado, o sistema 10 inclui uma torre de perfu- ração convencional 11 erguida sobre uma base da torre de perfuração 12, o
: qual suporta uma plataforma giratória 14 que é girada por uma força motriz 3; primária (não apresentada) a uma velocidade rotacional desejada. Uma co- luna de perfuração 20 que inclui uma seção de tubulação de perfuração 22 se estende para baixo a partir da plataforma giratória 14 em um furo de poço
26. Uma broca 50 fixada à extremidade para baixo da coluna de perfuração desintegra as formações geológicas quando é girada. A coluna de perfura- ção 20 é acoplada com um guincho principal 30 via uma junta da haste de perfuração 21, o torne! 28 e linha 29 através de um sistema de polias 27. Du- rante as operações de perfuração, o guincho principal 30 é operado para controlar o peso sobre a broca de perfuração e a taxa de penetração da co- luna de perfuração 20 no furo de poço 26. A operação do guincho principal é bem conhecida na técnica e assim não é descrita em detalhes neste docu- T mento.
a Durante as operações de perfuração, um fluido de perfuração adequado (comumente referido na técnica como “lama”) 31 a partir de um tanque de lama 32 é circulado sob pressão através da coluna de perfuração por uma bomba de lama 34. O fluido de perfuração 31 passa da bomba de lama 34 para a coluna de perfuração 20 via um amortecedor de surto de pressão 36, via uma linha de fluido 38 e via uma junta da haste de perfura- 20 ção21.O fluido de perfuração é descarregado na parte inferior do furo de poço 51 através de uma abertura na broca de perfuração 50. O fluido de per- furação circula furo acima através do espaço anular 27 entre a coluna de perfuração e o furo de poço 26 e é descarregado no tanque de lama 32 via uma linha de retorno 35. De preferência, vários sensores (não apresentados) são apropriadamente implementados sobre a superfície de acordo com mé- todos conhecidos na técnica para proporcionar informação acerca de vários parâmetros relacionados com perfuração, tal como uma vazão do fluido, pe- so na broca de perfuração, carga do gancho, etc.. Um motor de perfuração ou motor de lama (mud motor) 55 aco- —pladocom uma broca de perfuração 50 via um eixo motor (não apresentado) disposto em uma montagem de mancal 57 gira a broca de perfuração 50 quando o fluido de perfuração 31 é passado através do motor de lama 55 i sob pressão. A montagem de mancal 57 suporta as forças radial e axial da . broca de perfuração, a propulsão descendente do motor de perfuração e o carregamento ascendente reativo a partir do peso aplicado sobre a broca. Um estabilizador 58 acoplado com a montagem de mancal 57 atua como um centralizador para a parte mais inferior da montagem de motor de lama.
Na concretização ilustrativa do sistema 10, uma submontagem de fundo de poço 59 (também referida como a montagem de fundo de poço ou “BHA”) é acoplada entre a broca de perfuração 50 e a tubulação de perfu- ração 22. A BHA tipicamente contém vários sensores e dispositivos MWD para proporcionar informação acerca dos parâmetros de perfuração de fundo de poço e do motor de lama. Em adição, a BHA inclui vários sensores (sen- sores de avaliação da formação) para medir vários parâmetros de formação õ ou proporcionar informação útil para avaliar e testar as formações de subsu- perfície ao longo do furo 26. Em uma concretização, os sensores de avalia- çãode formação proporcionam um parâmetro relacionado com uma pressão de. Tais sensores de avaliação de formação podem incluir um dispositivo de medição de resistividade 64 para medir a resistividade ou condutividade elé- trica da formação (a qual é o inverso da resistividade) próxima e/ou em fren- te à broca de perfuração, um dispositivo de medição acústica 65 para medir as propriedades acústicas da formação, tal como uma lentidão (inverso de velocidade) de ondas de compressão ou de cisalhamento deslocando-se a- través da formação perfurada, um dispositivo de medição de densidade 66 para medir densidade, e um dispositivo de ressonância magnética nuclear (NMR) 68, entre outros. Em adição, podem ser usados detectores para perfi- lagem sísmicas e/ou sísmica vertical. Em geral, detectores adequados para obter parâmetros que indicam de uma variação na porosidade de formação com profundidade ou na pressão do fluido de formação podem ser utilizados. Em um aspecto, tais parâmetros podem incluir parâmetros de perfuração tal como um expoente de perfuração. Em uma concretização, a BHA pode atra- vessaro furo de poço 26 e proporcionar medições para criar um perfil de um furo de poço utilizando um ou mais parâmetros obtidos a partir dos sensores de avaliação de formação. A montagem de fundo de poço 59 de preferência
; pode ser modular na construção pelo fato de que os vários dispositivos são à seções interconectadas de modo que as seções individuais possam ser substituídas quando desejado.
O inclinômetro 74 é adequadamente disposto ao longo do dispo- sitivo de medição de resistividade 64 para respectivamente determinar a in- clinação da parte da coluna de perfuração próxima à broca de perfuração 50. Qualquer inclinômetro adequado pode ser utilizado para os propósitos desta invenção. Em adição, um dispositivo de azimute (não apresentado), tal como um magnetômetro ou um dispositivo giroscópico, pode ser utilizado para de- terminar o azimute da coluna de perfuração. Tais dispositivos são conheci- dos na técnica e, assim, não são descritos em detalhes neste documento. Nas configurações descritas acima, o motor de lama 55 transfere energia À para a broca de perfuração 50 via um ou mais eixos ocos que passam atra- . vés dos vários sensores de avaliação de formação. O eixo oco permite que o fluido de perfuração passe do motor de lama 55 para a broca de perfuração
50. Em uma concretização alternativa da coluna de perfuração 20, o motor de lama 55 pode ser acoplado abaixo dos sensores de avaliação de forma- ção ou em qualquer outra localização adequada. Uma unidade de controle de superfície 40 recebe sinais a partir dos sensores e dispositivos de fundo de poço via um sensor 43 disposto na linha de fluido 38 e processa tais sinais de acordo com instruções programa- das proporcionadas para a unidade de controle de superfície. A unidade de controle de superfície exibe parâmetros de perfuração desejados e outras informações em um video/monitor 42, informações estas que são utilizadas porum operador para controlar as operações de perfuração. O controlador 40 (também referido neste documento como o controlador de superfície ou a unidade de controle de superfície) pode ser uma unidade baseada em com- putador e pode incluir um processador 142, um dispositivo de armazena- mento de dados adequado 144, incluindo, mas não limitado a uma memória de estado sólido, disco rígido, e fita magnética, armazenando dados e pro- gramas de computador 146 para uso pelo processador 142. Qualquer dispo- sitivo de exibição adequado 42, tal como um monitor, pode ser proporciona-
do para exibir imagens e outros dados durante a perfilagem do furo de poço " 26. Durante as operações, o controlador 40 transmite instruções operacio- nais ou comandos para a BHA 59, recebe dados a partir da BHA, e processa os dados de acordo com as instruções nos programas 146. O controlador 40 pode armazenar os dados processados, preparar e processar os dados, exi- bir os resultados, incluindo imagens do furo de poço e/ou enviar tais infor- mações para uma unidade remota para processamento adicional. A unidade de controle 140 é tipicamente adaptada para ativar alarmes 44 quando cer- tas condições de operação inseguras ou indesejáveis ocorrem ou quando um parâmetro de interesse para um operador atende a um critério selecio- nado.
Em adição ao processador 142 da unidade de controle de super- ê fície 40, um processador de fundo de poço 70 pode ser utilizado para execu- . tar várias funções para avaliação e análise de dados, tal como dados de sensor de avaliação da formação. Em uma concretização, o processador de fundo de poço 70 pode ser utilizado para executar os métodos ilustrativos descritos neste documento para determinar pressão do fluido da formação. Alternativamente, o processador 142 pode realizar os métodos ilustrativos. Ainda em outra concretização, cada um dentre o processador de fundo de poçoeo processador de superfície pode executar uma parte dos métodos descritos e transferir dados em ambas as direções. Em uma concretização, os dados podem ser transmitidos para a unidade de controle de superfície 40 utilizando um sistema de telemetria adequado 72. Os dispositivos citados acima transmitem dados para o sistema de telemetria de fundo de poço 72, o qual por sua vez transmite os dados recebidos poço acima para a unidade de controle de superfície 40. A teleme- tria de fundo de poço também recebe sinais e dados a partir da unidade de controle de superfície 40 e transmite tais sinais e dados recebidos para os dispositivos de fundo de poço apropriados. De preferência, a presente in- venção utiliza uma técnica de telemetria de pulso de lama para comunicar dados a partir dos sensores e dispositivos de fundo de poço durante as ope- rações de perfuração. Um transdutor 43 colocado na linha de fornecimento
: de lama 38 detecta os pulsos de lama em resposta aos dados transmitidos . pelo sistema de telemetria de fundo de poço 72. O transdutor 43 gera sinais elétricos em resposta às variações de pressão da lama e transmite tais si- nais via um condutor 45 para a unidade de controle de superfície 40. Outras técnicas de telemetria, tal como telemetria de coluna de perfuração cabeada, técnicas eletromagnéticas ou acústicas ou qualquer outra técnica adequada podem ser utilizados para os propósitos desta invenção.
Ainda referindo-se à FIG. 1, o furo de poço 26 é apresentado a- travessando duas regiões ou zonas da formação 102 e 104, as quais podem possuir diferentes características de pressão do fluido da formação.
Geral- mente, os dados obtidos a partir de uma zona de pressão podem ser utiliza- dos para determinar a pressão do fluido da formação e uma característica de é zona de pressão para permitir a um operador realizar ajustes para os parâ- . metros de perfuração ou parâmetros de lama de perfuração que endereçam modificações na lama ou pressão de fluido de fundo de poço no espaço anu- lar do poço.
Em um aspecto, os dados de avaliação da formação podem ser adquiridos durante uma operação de perfuração (dados durante a perfura- ção) ou após pelo menos uma seção do furo de poço ter sido perfurada e o equipamento de perfuração sendo retirado do furo de poço ou sendo envia- do para o furo para reperfilagem.
Alternativamente, os dados podem ser ad- quiridos enquanto escareando o poço ou quando aumentando o diâmetro do furo após ele ter sido inicialmente perfurado em um diâmetro menor.
Retirar ou colocar o equipamento de perfuração dentro ou fora do furo é geralmente referido como manobra.
Dados durante a perfuração, durante a escareação e/ou de reperfilagem são obtidos por pelo menos um sensor que é instalado em uma montagem de parte inferior do furo detrás da broca de perfuração.
Os dados são então transmitidos para um processador que pode ser proces- sador de fundo de poço 70 ou processador de superfície 142, por exemplo, para análisee interpretação de dados.
Em uma concretização alternativa, os dados podem ser obtidos utilizando um dispositivo de perfilagem sustentado por cabos.
A perfilagem sustentada por cabos utiliza sensores instalados em uma montagem que é * conectada com um cabo e então percorre o furo de poço após a montagem de parte inferior do furo ter sido removida do furo de poço. Em adição ao sis- tema apresentado na FIG. 1, os métodos descritos neste documento são i- gualmente aplicáveis para um sistema de perfuração a partir de uma plata- forma marítima.
A FIG. 2 apresenta um perfil ilustrativo 200 de um parâmetro da formação que está relacionado com pressão do fluido da formação. O parâ- metro pode ser obtido utilizando o sistema da FIG. 1. O parâmetro ilustrativo apresentado na FIG. 2 é a resistividade da formação circundando o furo de poço sendo perfurado. O parâmetro pode ser qualquer parâmetro que esteja relacionado com a pressão de poro da formação, incluindo, mas não limitado ; à resistividade da formação, porosidade da formação, lentidão acústica da - formação, densidade da formação e um parâmetro de ressonância magnéti- ca nuclear. O perfil ilustrativo 200 apresenta resistividade (eixo geométrico horizontal) representada graficamente em relação à profundidade do furo de poço (eixo geométrico vertical). O perfil 200 apresenta uma primeira região a partir de uma profundidade de O metros (0 pés) (isto é, superfície ou leito do mar) até uma profundidade de aproximadamente 853,44 metros (2800 pés) através da qual a resistividade aumenta com profundidade e uma segunda região abaixo de ao redor de 853,44 metros (2800 pés) através da qual a re- sistividade diminui com a profundidade. A profundidade 206 (ao redor de 853,44 metros (2800 pés)) na qual uma linha de tendência do parâmetro (neste caso, resistividade) altera é referida como a profundidade de transi- ção(TD)206.No perfil ilustrativo 200 da FIG. 2, a região acima da TD 206 é referida neste documento como a zona de compactação normal (NCZ) 204. Na zona de compactação normal, o fluido contido no poro ou espaço vazio do material sedimentar é espremido dos sedimentos enterro contínuo. O ma- terial sedimentar que é depositado no solo da bacia da plataforma marítima sedimentar é dito como sendo normalmente compactado e uma tendência de porosidade diminuída com a profundidade é associada com a compacta- ção normal. Como consequência, o fluido contido nos poros ou espaço vazio dos sedimentos é hidrostaticamente distribuído com a profundidade.
A regi- & ão abaixo da TD 206 é referida neste documento como a zona sob compac- tação (UCZ) 204. Na zona sob compactação, o fluido nos poros ou espaço vazio do material sedimentar pode não ser espremido com enterro contínuo, devido ao sedimento impermeável depositado acima da zona subcompacta- da ou devido a uma taxa rápida de sedimentação de modo que a dissipação de fluido é lenta comparada com a taxa de sedimentação.
Como conse- quência, a diminuição da porosidade com profundidade (enterro contínuo) permanece menor do que o esperado sob condições normais de compacta- ção,ea pressão de nos poros é maior do que a pressão hidrostática.
Uma linha 208 ajustada através das medições do parâmetro apresenta a tendên- cia do parâmetro na NCZ 202. A linha de tendência 208 é referida como a P linha de tendência de compactação normal (NCTL). A linha de tendência 208 a pode ser obtida utilizando qualquer método de ajuste de inclinação, incluin- do,mas não limitado a análise de regressão, ajuste dos menores quadrados e qualquer outro método de ajuste de dados conhecido na técnica.
A linha 210 ajustada através das medições na UCZ 204 apresenta a tendência no parâmetro da UCZ 204. As Figuras 3A até 3D apresentam perfis ilustrativos de outro pa- — râmetro 310 da formação (porosidade), obtidos em várias profundidades em um furo de poço durante uma perfuração do furo de poço.
Na FIG. 3D, uma linha de tendência global 301 é desenhada a partir da profundidade inicial A até a profundidade C, indicando a tendência geral do parâmetro através do intervalo selecionado.
Na FIG. 3A, a profundidade C está em aproximada- mente 518,16 metros (1700 pés). Uma linha de tendência local 303 é apre- sentada para o parâmetro ilustrativo através de um intervalo entre a profun- didade B e a profundidade C.
O intervalo para obter uma linha de tendência local pode ser selecionado por um usuário ou por um processador executan- do um programa.
O intervalo de profundidade para a linha de tendência local pode ser uma profundidade ou distância de poço selecionada, um número selecionado de medições (por exemplo, os 100 valores de parâmetros mais recentes), ou medições obtidas durante um intervalo de tempo selecionado.
No exemplo particular da FIG. 3A, a linha de tendência local 303 e a linha de : tendência global 301 não possuem a mesma inclinação, mas a diferença en- tre as inclinações é considerada dentro de uma margem aceitável. A FIG. 3B apresenta uma linha de tendência global 305 e uma linha de tendência local 307 obtidas para um intervalo de perfuração se estendendo até uma profun- didade de aproximadamente 670,56 metros (2200 pés). Nesta profundidade, a linha de tendência local 307 está diminuindo com a profundidade, o que pode solicitar a um operador para inspecionar os dados. O operador pode verificar para determinar se nesta profundidade a formação não é mais hi- drostática. Além disso, o operador pode verificar para determinar se o apare- lho de perfuração (tal como apresentado na FIG. 1) está entrando em uma zona de transição entre as zonas de pressão. A FIG. 3C apresenta uma |i- : nha de tendência global 310 e uma linha de tendência local 312 obtida para a um intervalo de perfuração se estendendo até uma profundidade de aproxi- madamente 822,96 metros (2700 pés). Na FIG. 3C, a linha de tendência lo- cal está em concordância razoável com a linha de tendência global 317. À FIG. 3D apresenta uma linha de tendência global 315 e uma linha de ten- dência local 317 obtidas para um intervalo de perfuração se estendendo até uma profundidade de aproximadamente 975,36 metros (3200 pés). A dife- rença entre a linha de tendência local 317 e a linha de tendência global 315 está em direções opostas e, assim, pode atender a um critério para solicitar a um operador para inspecionar o perfil e determinar se o aparelho de perfu- ração entrou em uma zona de transição ou para um processador no sistema 10 (FIG. 1) determinar se a perfuração entrou em uma transição e/ou para alertaro operador de tal descoberta.
O parâmetro ilustrativo das Figuras 2 e 3 é representado grafi- camente em uma escala linear de perfil, com profundidade sendo represen- tada graficamente na escala linear. Outros parâmetros podem se relacionar linearmente com a pressão do fluido e, portanto, podem ser graficamente representados em uma escala linear. Ainda outros parâmetros podem se re- lacionar com a pressão do fluido via um termo exponencial e assim podem ser dimensionados apropriadamente. Os métodos descritos neste documen-
to podem ser executados utilizando qualquer um dos parâmetros que se re- . lacionam com a pressão da formação.
Em um método 400, a determinação da pressão do emprega uma primeira fase (Fase 1) 402 e uma segunda fase (Fase 2) 404, como a- presentado na FIG. 4. Na Fase 1 (402), as zonas de pressão são identifica- das, profundidade de transição ou zona de transição é determinada e as ca- racterísticas da zona são determinadas. Na Fase 2 (404), a modelagem de pressão de poro e a calibragem são executadas. Os parâmetros determina- dos na Fase 1 (402) podem ser utilizados na Fase 2 (404). A Fase 1 (402) pode receber entradas na forma de dados/parâmetros de avaliação da for- mação (FE), dados de gradiente de formação adjacente (OBG), etc., obtidos a partir dos vários sensores de avaliação da formação descritos com refe- ? rência à FIG. 1. A Fase 1 (402) monitora as tendências de compactação, de- . termina as linhas de tendência global e local, calcula a pressão de poro (PP) e determina se a pressão do poro é hidrostática. Em uma concretização na qual monitoramento ocorre enquanto perfurando, a linha de tendência global é determinada contanto que a perfuração seja executada na zona de com- pactação normal. Se o método detectar uma profundidade de transição que é então confirmada por um operador, o método sai da Fase 1 (402) e expor- ta vários parâmetros (por exemplo, interceptação e inclinação) definindo a linha de tendência global para um aparelho, tal como um processador para executar o procedimento Fase 2 (404). Em outro aspecto, o método pode detectar a profundidade de transição, sair da Fase 1 (402) e exportar os pa- râmetros sem alertar o operador. A Fase 2 (404) pode executar a modela- gem da pressão do poro e/ou a calibragem do modelo de pressão de poro sempre que os dados/informação de calibragem estiverem disponíveis. As entradas para a Fase 2 podem incluir dados FE, OBG, NCTL, tudo, dados de calibragem, etc. As funções executadas na Fase 2 podem incluir cálculo da pressão do poro e calibragem da pressão do poro. As saídas da Fase 2 in- cluemo gradiente de pressão do poro (PPG). A FIG. 5 apresenta um método 500 na forma de um fluxograma de alguns detalhes da Fase 1 (402) apresentada na FIG. 4 para identificar regiões de pressão e suas características de pressão, bem como uma pro- . fundidade de transição entre as regiões de pressão.
O método 500 inclui os processos 501 e 502 para determinar as tendências global e local de um pa- râmetro de interesse, tal como porosidade, resistividade, etc.
O processo 501 monitora uma linha de tendência global para os parâmetros.
Em uma concretização, a linha de tendência global (GLT) é obtida utilizando análise de regressão em relação aos dados de parâmetro obtidos.
A linha de ten- dência global é determinada através de um grande intervalo de profundida- de, o qual pode variar a partir do primeiro ponto de dados (mais rasa, fre- quentemente em uma localização na superfície) até o último (mais profundo) ponto de dados.
A linha de tendência global pode ser determinada utilizando todos ou alguns dos dados obtidos no intervalo de profundidade grande.
O ã processo 501 emite uma inclinação (-S) e interceptação (-1) da linha de ten- , dência global.
O processo 502 monitora uma linha de tendência local (LTL) dos parâmetros.
A LTL é a linha de tendência determinada para um subcon- junto dos parâmetros, tal como as medições de parâmetros obtidas mais re- centemente.
O intervalo de profundidade muito menor para as linhas de ten- dência local podem incluir a última (mais profunda) quantidade de dados predefinida, ou todos os dados dentro de um intervalo de profundidade mais porúltimo (mais profundo) predefinido.
O intervalo de profundidade definindo a linha de tendência local pode ser definido pelo usuário, dependendo da qualidade dos dados, do ambiente geológico, etc.
Alternativamente, um pro- cessador pode automaticamente definir o intervalo de profundidade definindo a linha de tendência local.
Em uma concretização ilustrativa, a linha de ten- dêncialocalé determinada a partir de parâmetros obtidos através do interva- lo de profundidade mais recente (por exemplo, o de 30,48 metros (100 pés)). O processo 502 obtém e emite uma inclinação (-S) e interceptação (-I) da linha de tendência local (LTL). A profundidade pode ser a profundidade verti- cal verdadeira, a qual é a distância vertical entre um ponto considerado ao longo da trajetória do furo de poço e a superfície.
Entretanto, a profundidade medida (comprimento da trajetória do furo de poço) também pode ser utiliza-
da com os métodos descritos neste documento.
: Em uma concretização, uma incerteza é atribuída para as ten- h dências em cada intervalo de profundidade.
Em particular, incertezas podem ser atribuídas para os parâmetros contidos na expressão matemática das linhas de tendência.
Por exemplo, se uma regressão linear for executada pa- raobter alinha de tendência, uma incerteza pode ser atribuída para a incli- nação e para a interceptação da linha de tendência.
As incertezas podem ser utilizadas para processos subsequentes, tal como calibrar a pressão do poro da formação através de uma faixa dentro da qual é permitido alterar pa- râmetros para a calibragem.
Os processos de monitoramento 501 e 502 po- dem adicionalmente incluir filtragem de dados, ou a seleção destes dados que foram adquiridos em uma formação particular, tal como formação de xis- to ao longo do furo de poço.
Em um aspecto, o método revelado neste do- : cumento determina uma alteração na inclinação de uma linha de tendência . de positiva para negativa ou de negativa para positiva.
A sequência de sinais das tendências (de negativa para positiva ou de positiva para negativa) de- pende dos dados que são analisados.
O método revelado é adicionalmente apto a armazenar resultados da comparação através de diferentes intervalos de profundidade.
Uma vez que uma quantidade predefinida de alterações nas tendências tenha sido detectada, o sistema pode ser configurado para gerarum alerta que informa ao usuário sobre um desvio potencial da pres- são do poro da formação a partir de um valor esperado e pode solicitar con- firmação a partir do usuário.
A pressão do poro da formação pode ser calcu- lada a partir dos dados utilizando qualquer método adequado.
Além disso, os parâmetros de modelagem apropriados (tal como um expoente de Eaton) podem ser predefinidos.
Adicionalmente, o processo está apto a verificar se a pressão calculada do poro da formação segue uma tendência hidrostática, a qual é uma tendência normal da pressão do poro da formação.
Se um desvio para a pressão hidrostática do poro da formação a partir da normal
(hidrostática) for reconhecida, um alerta pode ser gerado.
Em um aspecto, a linha de tendência global e os dados obtidos da avaliação da formação são utilizados para determinar uma característica de pressão da formação.
O processo 503 recebe uma inclinação da linha de
Á tendência global e determina se a inclinação é correta ou não.
Isto é ilustra- : do com respeito à FIG. 6 discutida abaixo.
Continuando com a FIG. 5, se o processo 503 determina que a linha de tendência global não é aceitável, um alerta é gerado no processo 507 e o monitoramento das linhas de tendência continua (processos 501 e 502). Se o processo 503 determina que a linha de tendência global é aceitável, o processo 504 calcula uma pressão do poro a partir da linha de tendência global.
O processo 504 pode receber informação acerca do gradiente de formação sobrejacente, da inclinação e/ou da inter- ceptação da linha de tendência global e os dados apropriados de calcula de avaliação da formação e pode emitir uma pressão do poro utilizando tais in- formações.
O processo 505 compara a pressão de poro calculada com a pressão do poro para uma formação hidrostaticamente pressurizada para : determinar se a pressão do poro é hidrostática ou não hidrostática.
Se a : pressão do poro for determinada como sendo hidrostática, a perfuração con- tinuaeo processo é monitorado de acordo com os processos 501 e 502. Se a pressão do poro for determinada como sendo não hidrostática, um alerta é gerado (processo 506) para um operador.
O processo 506 pode alertar ao operador sobre uma possível condição de pressão excessiva.
Em outro aspecto, o método 500 determina uma profundidade detransição ou zona de transição.
Uma zona de transição de pressão é refe- rida como uma zona na qual o regime de pressão do poro de formação alte- ra de hidrostático (normal), tal como em NCZ 202 na FIG. 2, para não hidros- tático, a qual pode ser maior do que hidrostática (“pressão em excesso”) ou menor do que a hidrostática (“abaixo da pressão”), tal como na UCZ 204 da FIG. 2. O processo 508 propõe a uma candidata para a profundidade de transição (tudo) por comparar a linha de tendência global com a linha de tendência local.
A comparação pode produzir uma medida do desvio ou a diferença entre as mesmas.
Se a comparação atender a um critério selecio- nado ou um conjunto de critérios selecionados, um alarme pode ser gerado indicando uma possível profundidade de transição, caso em que os dados relevantes podem ser enviados para um operador ou programa para inspe- ção.
Em várias concretizações, o processo 508 pode comparar uma inclina-
ção da linha de tendência global com a inclinação da linha de tendência lo- : cal. Alternativamente, o processo 508 pode comparar as interceptações da linha de tendência global com a linha de tendência local. O processo 508 pode comparar tanto as inclinações como as interceptações da linha de ten- dência global e da linha de tendência local. Ainda em outra concretização, uma soma das derivadas locais pode ser comparada. Se nenhuma profundi- dade de transição for proposta, o método retorna para os processos de mo- nitoramento 501 e 502. Se uma profundidade de transição for proposta, o método continua para o processo 509.
O processo 509 gera um alerta para um operador do sistema quando da identificação de uma zona de transição proposta e proporciona o parâmetro de interesse e os vários dados para um usuário ou programa. En- : quanto o usuário está decidindo se os dados indicam uma profundidade de : transição, se entra em um modo de espera 510. Durante o modo em espera, um usuário ou programa confirma ou nega a profundidade de transição pro- posta. Em uma concretização, o processo 509 pode aguardar (não realizar nada) até que seja solicitado pelo usuário ou até que o usuário retorne uma confirmação ou negação da profundidade de transição proposta. Alternati- vamente, o usuário pode solicitar dados adicionais, caso no qual a perfila- gem e/ou perfuração podem ser continuadas para medir parâmetros em pro- fundidades adicionais do furo de poço. O usuário pode estabelecer um lem- brete para verificar uma zona de transição uma vez que o aparelho de perfi- lagem/perfuração ou sustentado por cabo tiver percorrido uma distância se- lecionada, por exemplo, 15,24 metros (50 pés), ou após uma quantidade se- lecionada de tempo, por exemplo, a cada 15 minutos. Parâmetros obtidos subsequentemente podem ser proporcionados para permitir ao usuário to- mar uma decisão. No modo em espera, o sistema exibe os dados recebidos de modo a visualizar as linhas de tendência vindouras para perfuração con- tínua. Se o usuário indicar que a profundidade de transição proposta não é uma profundidade de transição, o método prossegue para continuar o moni- toramento (processos 501 e 502). Se o usuário confirmar a profundidade de transição proposta, o método sai para Fase 2 via o processo 511 e a deter-
minação da linha de tendência global para. Os parâmetros de linha de ten- : dência global (inclinação e interceptação) podem ser proporcionados para a Fase 2.
Em uma concretização alternativa, o processo 509 oferece uma listade profundidades de transição potenciais anteriormente detectadas para o usuário de modo que o usuário pode confirmar uma profundidade de tran- sição a partir das profundidades de transição anteriormente propostas. Os parâmetros da linha de tendência de transição global apropriada são então exportados para a Fase 2. O método proposto é assim apto a determinar umatendência dos dados através de pelo menos dois intervalos predefinidos de profundidades.
As Figuras 6A e 6B apresentam o conjunto de dados de perfila- É gem ilustrativo e os gradientes de pressão relacionados. A FIG. 6A apresen- - ta um perfil de porosidade. Duas linhas de tendência 601 e 603 são dese- —nhadas no perfil. A linha de tendência 601 não exibe um comportamento es- perado para um perfil da formação. A linha de tendência 601 é constante, mas espera-se que aumente linearmente com a profundidade em uma esca- la logarítmica. Em adição, a linha de tendência 601 não indica uma porosi- dade que altera com a profundidade. Portanto, um modelo baseado em compactação para a formação pode não ser aplicável. Entretanto, a linha 603 possui a inclinação não zero esperada, indicando uma porosidade que altera com a profundidade. A linha de tendência global é verificada para de- terminar o comportamento correto do método. A linha de tendência global é verificada utilizando o perfil da FIG. 6A. Os gradientes de pressão 611 e 613 (FIG. 6B) associados com as linhas de tendência global 601 e 603 possuem comportamento similar e, portanto, não são utilizáveis.
A FIG. 7 apresenta um fluxograma ilustrativo de um aspecto da presente invenção para determinar uma profundidade de transição a partir de um parâmetro de interesse relacionado com a pressão do fluido. Um pa- —râmetro de interesse é obtido em várias profundidades no furo de poço (Cai- xa 701). Os dados obtidos são analisados para obter uma tendência do pa- râmetro em várias profundidades através de um grande intervalo de profun-
didade (linha de tendência global) (Caixa 703). Em vários aspectos, o inter- - valo de profundidade grande transpõe a profundidade na superfície (isto é, O metros (0 pés)) até a localização atual do dispositivo de perfuração ou do sensor de avaliação da formação.
Na Caixa 705, um subconjunto dos dados é então analisado para obter uma tendência para o parâmetro através do in- tervalo de profundidade curto (linha de tendência local). Um intervalo de pro- fundidade curto é tipicamente curto comparado com a linha de tendência global e é determinado a partir da seção mais profundamente perfurada.
Uma relação entre a linha de tendência global e a linha de tendência local é determinada na Caixa 707 para localizar uma zona de transição de pressão.
Na Caixa 709, uma pressão de pode ser determinada a partir da relação en- tre a linha de tendência global e a linha de tendência local.
A profundidade É na qual a relação entre a linha de tendência global e a linha de tendência lo- - cal atende a um critério selecionado pode ser obtida.
Em um aspecto, um processador determinando a relação pode gerar um alerta quando tal rela- ção atende ao critério selecionado.
Em um aspecto, o critério selecionado pode ser uma diferença entre inclinações da linha de tendência global e da linha de tendência local.
Qualquer um dentre o um ou mais processadores descritos neste documento pode executar o método ilustrativo da FIG. 7. Em outro aspecto, uma zona de compactação normal (hidrostática) pode ser de- terminada e a pressão do poro calculada na zona de compactação normal.
Um alerta pode ser gerado se a pressão do poro na zona de compactação normal se tornar não hidrostática.
Em adição, o método da presente revelação pode gerar vários alertas.
Em uma concretização, um alerta pode ser gerado quando o número de medições obtidas através do segundo intervalo de profundidade for me- nor do que um valor selecionado.
Um alerta pode ser gerado quando um comprimento do segundo intervalo de profundidade for mais longo do que um comprimento máximo predefinido ou mais curto do que um comprimento mínimo predefinido.
Além disso, um alerta pode ser gerado quando uma pro- fundidade correspondendo às medições obtidas for maior do que uma pro- fundidade máxima predefinida ou menor do que uma profundidade mínima predefinida.
Um alerta indicando que a tendência global é substancialmente . constante pode ser gerado para indicar que o parâmetro não é utilizável para o método ilustrativo da presente revelação.
O método pode adicionalmente determinar uma profundidade na quala relação determinada entre a tendência global determinada e a ten- dência local determinada atendem a um critério selecionado.
Várias tendên- cias locais podem ser determinadas e comparadas com a tendência global.
As várias tendências locais podem ser determinadas através de intervalos possuindo diferentes comprimentos.
Um nível de confiança para a profundi- dade determinada pode ser atribuído baseado em uma quantidade, número ou fração das várias tendências locais que atendem ao critério selecionado.
Em vários aspectos, as medições obtidas podem ser filtradas antes do pro- Í cessamento. : O sistema e método ilustrativos descritos neste documento in- cluem uma tecnologia de durante a perfuração ou sustentada por cabos para adquirir dados indicando a distribuição de pressão de poro da formação ao longo do furo de poço, uma tecnologia para transmitir os dados adquiridos para um sistema de aquisição da superfície (software ou hardware), um sis- tema de aquisição da superfície, e um ou mais processadores capazes de —analisaros dados relevantes.
Os dados podem ser quaisquer dados indicati- vos de uma distribuição de pressão de poro da formação com a profundida- de.
O sistema adicionalmente inclui um ou mais dispositivos de memória ar- mazenando um conjunto de instruções que quando acessado por um pro- cessador, executa um método para análise geração de informação relevan- te, parâmetros e alertas relacionados com uma distribuição de pressão de poro da formação.
Portanto, em um aspecto da presente revelação, é proporciona- do um método para determinar uma profundidade de transição de pressão, o método incluindo: obter medições de um parâmetro indicativo de pressão do em várias profundidades do fundo do poço; determinar uma tendência global do parâmetro a partir da medição obtida através de um primeiro intervalo de profundidade; determinar uma tendência local do parâmetro a partir das me-
dições obtidas através de um segundo intervalo de profundidade; determinar . uma relação entre a tendência global estimada e a tendência local estimada; e determinar a profundidade de transição de pressão a partir da relação de- terminada entre a tendência global determinada e a tendência local determi- nada O segundo intervalo de profundidade pode ser um subconjunto do primeiro intervalo de profundidade ou um intervalo que está fora do primeiro intervalo de profundidade.
O segundo intervalo de profundidade pode ser: (i) um intervalo de profundidade particular; (ii) uma profundidade correspon- dendo a um número selecionado de medições obtidas; ou (iii) uma profundi- dade correspondendo às medições obtidas através de um intervalo de tempo selecionado.
A relação entre a tendência global estimada e a tendência local é determinada por pelo menos um dentre: (i) comparar uma inclinação da : tendência global determinada com uma inclinação da tendência local deter- : minada; e (ii) comparar uma interceptação da tendência global determinada com uma interceptação da tendência local determinada.
Em várias concreti- zações, os métodos geram um alerta quando pelo menos um dentre: (i) o número de medições obtidas através do segundo intervalo de profundidade é menor do que um valor selecionado; (ii) um comprimento do segundo in- tervalo de profundidade é mais longo do que um comprimento máximo pre- definido; (iii) o comprimento do segundo intervalo de profundidade é mais curto do que um comprimento mínimo predefinido; (iv) uma profundidade correspondendo às medições obtidas é menor do que uma profundidade mí- nima predefinida; (v) a profundidade correspondendo às medições obtidas é menor do que uma profundidade mínima predefinida; e (vi) a tendência glo- balé substancialmente constante.
Tipicamente, é determinada uma profun- didade na qual a relação entre a tendência global determinada a tendência local determinada atende a um critério selecionado.
Em uma concretização onde a tendência local determinada adicionalmente compreende várias ten- dências locais determinadas, o método adicionalmente inclui atribuir um ní- velde confiança para a profundidade baseado em uma quantidade das vá- rias tendências locais que atendem a um critério selecionado.
Em uma con- cretização, uma pressão de poro da formação circundando o furo de poço é determinada e um alerta é gerado quando a pressão do poro determinada é - não hidrostática.
O parâmetro pode ser um dentre: (i) resistividade; (ii) poro- sidade; (iii) densidade; (iv) um parâmetro sísmico; (v) um parâmetro acústi- co; (vi) um parâmetro de ressonância magnética nuclear; e (vii) um parâme- trode expoente de perfuração.
O parâmetro pode ser obtido durante a perfu- ração do furo de poço, durante a escareação do furo de poço, durante a re- perfilagem do furo de poço, ou utilizando um aparelho sustentado por cabo após a perfuração do furo de poço, em várias concretizações.
Em outro aspecto da presente revelação, é proporcionado um aparelho para estimar uma profundidade de transição de pressão em um fu- ro de poço, o aparelho incluindo: um sensor configurado para medir um pa- râmetro indicativo da pressão do em várias profundidades do furo de poço; e um processador configurado para: determinar uma tendência global do pa- . râmetro a partir das medições obtidas através de um primeiro intervalo de profundidade, determinar uma tendência local do parâmetro a partir das me- dições obtidas através de um segundo intervalo de profundidade, determinar a relação entre a tendência global do parâmetro e a tendência local do pa- râmetro, e determinar a profundidade de transição de pressão a partir da re- lação determinada entre a tendência global do parâmetro e a tendência local do parâmetro.
O segundo intervalo de profundidade pode ser um subconjun- to do primeiro intervalo de profundidade, ou um intervalo que está fora do primeiro intervalo de profundidade, em várias concretizações.
O segundo in- tervalo de profundidade pode ser um intervalo de profundidade particular; uma profundidade correspondendo a um número selecionado de medições obtidas; ou uma profundidade correspondendo às medições obtidas através de um intervalo de tempo selecionado.
O processador é adicionalmente con- figurado para determinar a relação entre a tendência global e a tendência local por pelo menos um dentre: (i) comparar uma inclinação da tendência global com uma inclinação da tendência local; e (ii) comparar uma intercep- taçãoda tendência global com uma interceptação da tendência local.
O pro- cessador é adicionalmente configurado para gerar um alerta quando pelo menos um dentre: (i) o número de medições obtidas através do segundo in-
tervalo de profundidade é menor do que um valor selecionado; (ii) um com- . primento do segundo intervalo de profundidade é mais longo do que um comprimento máximo predefinido; (iii) o comprimento do segundo intervalo de profundidade é mais curto do que um comprimento mínimo predefinido; (iv) a profundidade correspondendo às medições obtidas é maior do uma profundidade máxima predefinida; (v) a profundidade correspondente às medições obtidas é menor do que uma profundidade mínima predefinida; e (vi) a tendência global é substancialmente constante. O processador é adi- cionalmente configurado para determinar uma zona de transição a partir da profundidade de transição determinada. O processador é adicionalmente configurado para estimar uma pressão do poro através de uma profundidade selecionada e gerar um alerta quando a pressão do poro estimada é não hi- À drostática. O processador é configurado para determinar uma profundidade - na qual a relação determinada entre a tendência global determinada e a ten- dência local determinada atende a um critério selecionado. Onde a tendên- cia local determinada adicionalmente compreende várias tendências locais determinadas, o processador sendo configurado para atribuir um nível de confiança para a profundidade baseada em uma quantidade das várias ten- dências locais que atendem ao critério selecionado. O parâmetro pode ser um dentre: (i) resistividade; (ii) porosidade; (iii) densidade; (iv) um parâmetro sísmico; (v) um parâmetro acústico; (vi) um parâmetro de ressonância mag- nética nuclear; e (vii) um parâmetro de expoente de perfuração. O sensor pode ser transportado para o furo de poço por um dentre: (i) um dispositivo de medição enquanto perfurando, e (ii) um aparelho sustentado por cabo.
Ainda em outro aspecto da presente revelação, é proporcionado um método para perfuração de um furo de poço, o método incluindo: trans- portar uma montagem de perfuração possuindo um sensor configurador para obter medições de um parâmetro indicativo da pressão do fluido da forma- ção e; obter medições do parâmetro em várias profundidades de furo de po- ço durante a perfuração do poço; determinar uma tendência global do parâ- metro a partir da medição obtida através de um primeiro intervalo de profun- didade; determinar uma tendência local do parâmetro a partir das medições
: obtidas através de um segundo intervalo de profundidade; determinar uma relação entre a tendência global estimada e a tendência local estimada; de- terminar a profundidade de transição de pressão a partir da relação determi- nada entre a tendência global determinada e a tendência local determinada; edeterminar uma pressão de poro através de uma profundidade selecionada do furo de poço e gerar um alerta se a pressão de poro determinada não for hidrostática.
Um parâmetro de perfuração pode ser alterado em resposta à profundidade de transição de pressão determinada.
Apesar da revelação precedente ser direcionada para as concre- tizações preferidas da revelação, várias modificações irão se tornar aparen- tes para os versados na técnica.
É pretendido que todas as variações dentro do escopo e espírito das reivindicações anexas sejam abrangidas pela reve-
lação precedente.

Claims (10)

TE) REIVINDICAÇÕES
1. Método para determinar uma profundidade de transição de pressão em um furo de poço, caracterizado por compreender: obter medições de um parâmetro indicativo da pressão do fluido daformação em várias profundidades do furo de poço; determinar uma tendência global do parâmetro a partir da medi- ção obtida através de um primeiro intervalo de profundidade; determinar uma tendência local do parâmetro a partir das medi- ções obtidas através de um segundo intervalo de profundidade; determinar uma relação entre a tendência global estimada e a tendência local estimada; e determinar a profundidade de transição de pressão a partir da relação determinada entre a tendência global determinada e a tendência lo- cal determinada.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o segundo intervalo de profundidade é um intervalo selecionado a partir do grupo consistindo em: (i) um subconjunto do primeiro intervalo de profundidade; e (ii) um intervalo que está fora do primeiro intervalo de pro- fundidade.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que determinar a relação entre a tendência global estimada e a ten- dência local compreende pelo menos um dentre: (i) comparar uma inclinação da tendência global determinada com uma inclinação da tendência local de- terminada; e (ii) comparar uma interceptação da tendência global determina- dacomuma interceptação da tendência local determinada.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o segundo intervalo de profundidade é selecionado como um dentre: (i) um intervalo de profundidade particular; (ii) uma profundidade cor- respondendo a um número selecionado de medições obtidas; e (ili) uma pro- fundidade correspondendo às medições obtidas através de um intervalo de tempo selecionado.
5. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que adicionalmente compreende gerar um alerta quando pelo me- nos um dentre: (i) o número de medições obtidas através do segundo inter- valo de profundidade é menor do que um valor selecionado; (ii) um compri- mento do segundo intervalo de profundidade é mais longo do que um com- primento máximo predefinido; (iii) o comprimento do segundo intervalo de profundidade é mais curto do que um comprimento mínimo predefinido; (iv) uma profundidade correspondendo às medições obtidas é maior do que uma profundidade máxima predefinida; (v) a profundidade correspondendo às medições obtidas é menor do que uma profundidade mínima predefinida; e (vi)atendência global é substancialmente constante.
6. Aparelho para estimar uma profundidade de transição de pressão em um furo de poço, caracterizado por compreender: um sensor (64, 65, 68) configurado para medir um parâmetro in- dicativo da pressão do fluido da formação em várias profundidades do furo depoço;e um processador (142) configurado para: determinar uma tendência global do parâmetro a partir das me- dições obtidas através de um primeiro intervalo de profundidade, determinar uma tendência local do parâmetro a partir das medi- ções obtidas através de um segundo intervalo de profundidade, determinar a relação entre a tendência global do parâmetro e a tendência local do parâmetro, e determinar a profundidade de transição de pressão a partir da relação determinada entre a tendência global do parâmetro e a tendência —localdo parâmetro.
7. Aparelho de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pe- lo fato de que o segundo intervalo de profundidade é um intervalo selecio- nado do grupo consistindo em: (i) um subconjunto do primeiro intervalo de profundidade; e (ii) um intervalo que está fora do primeiro intervalo de pro- fundidade.
8. Aparelho, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pe- lo fato de que o processador (142) é adicionalmente configurado para de-
terminar a relação entre a tendência global e a tendência local por pelo me- nos um dentre: (i) comparar uma inclinação da tendência global com uma inclinação da tendência local; e (ii) comparar uma interceptação da tendên- cia global com uma interceptação da tendência local.
9. Aparelho, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o segundo intervalo é selecionado como um dentre: (i) um intervalo de profundidade particular; (ii) uma profundidade correspondendo a um número selecionado de medições obtidas; e (ili) uma profundidade cor- respondendo às medições obtidas através de um intervalo de tempo seleci- onado.
10. Aparelho, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o processador (142) é adicionalmente configurado para gerar um alerta quando pelo menos um dentre: (i) o número de medições obtidas através do segundo intervalo de profundidade é menor do que um valor selecionado; (ii) um comprimento do segundo intervalo de profundidade é mais longo do que um comprimento máximo predefinido; (iii) o comprimen- to do segundo intervalo de profundidade é mais curto do que um comprimen- to mínimo predefinido; (iv) a profundidade correspondendo às medições ob- tidas é maior do que uma profundidade máxima predefinida; (v) a profundi- dade correspondendo às medições obtidas é menor do que uma profundida- de mínima predefinida; e (vi) a tendência global é substancialmente constan- te.
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