BR112013014101B1 - Sistema e dispositivo de comunicação, método feito por um sistema de comunicação, e, meio de armazenamento - Google Patents
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Abstract
SISTEMA E DISPOSITIVO DE COMUNICAÇÃO,MÉTODO FEITO POR UM SISTEMA DE COMUNICAÇÃO,E, MEIO DE ARMAZENAMENTO. É divulgado um sistema de comunicação (10), o qual inclui um dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12) conectado com uma rede de transporte terrestre (14), um dispositivo transceptor remoto (16) que é conectado a um conjunto de dispositivos de comunicação de assinante (20) de uma pluralidade de assinantes, e um satélite (18) para comunicação com o dito dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12) e com o dispositivo transceptor remoto (16). Dados são transferidos entre a rede de transporte terrestre (14) e o conjunto de dispositivos de comunicação de assinante (20) através do dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12), do satélite (18) e do dispositivo transceptor remoto (16). Tanto o dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12) como o dispositivo transceptor remoto (16) são configurados para aplicar regras, numa base por assinante, no tráfego em tais dispositivos (12, 16). A presente invenção também se refere a dispositivos de comunicação, a métodos e a meios de armazenamento usados no contexto de uma arquitetura de comunicação como esta.
Description
[0001] A presente invenção diz respeito a comunicações via satélite e em rede e, notavelmente, a arquiteturas de comunicação que propiciam acesso à Internet (ou semelhantes) para os usuários finais. Sistemas de comunicação, dispositivos de comunicação, assim como métodos realizados por um sistema de comunicação, e também meios de armazenamento são aqui descritos neste contexto. [Fundamentos]
[0002] Há uma necessidade de fornecer uma solução para vincular o assim denominado divisor digital ainda existente no momento da redação na Europa e em outros locais, em que um considerável número de usuários ainda encontra-se fora do alcance da infraestrutura de comunicação terrestre em alta velocidade (banda larga), pelo que eles carecem notavelmente de um eficiente acesso à Internet e de um acesso de banda larga, em particular. De uma forma parecida ao Plano Nacional de Banda Larga dos Estados Unidos da América (US) (conforme anunciado em www.broadband.gov, no momento da redação), não só reguladores e autoridades da União Europeia (EU), bem como diversos governos nacionais começaram a emitir diretivas para apoiar a implementação da nova infraestrutura de banda larga.
[0003] A técnica anterior inclui documentos US 2006/0050736, o qual diz respeito a uma rota de satélite instalada para o aumento da capacidade de uma rota de comunicação de dados terrestres, e US 6.591.084, que diz respeito a um sistema de transferência de dados que inclui uma unidade de acesso sem fio utilizada para prover acesso a dados transferidos por satélite.
[0004] Tendo em vista a necessidade mencionada acima, um objetivo da invenção é notadamente, mas não limitada a, habilitar uma interconexão de vilas desconectadas, áreas rurais ou pequenas municipalidades (ou similares) à linha digital de assinante (DSL) (ou qualquer técnica de última milha, a invenção não sendo limitada a uma última milha com base em DSL) e a rede de transporte de fibra (ou qualquer técnica de rede de rede de transporte, a invenção não sendo limitada a uma rede de transporte de fibra) por meio de uma solução com base em satélite econômica e simples. Para satisfazer ou pelo menos satisfazer parcialmente este objetivo, sistemas, dispositivos de comunicação, métodos e programas de computador são definidos nas reivindicações independentes. Modalidades vantajosas são definidas nas reivindicações dependentes.
[0005] Em uma modalidade, um sistema de comunicação inclui um primeiro dispositivo de comunicação, um segundo dispositivo de comunicação e um satélite. O primeiro dispositivo de comunicação, aqui referido como dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte, é conectado em uma rede de transporte terrestre. O segundo dispositivo de comunicação, aqui referido como dispositivo de transcepção remoto, é conectado em um conjunto de dispositivos de comunicação do assinante de uma pluralidade de assinantes. O satélite inclui dispositivo para transmitir e receber informação em relação ao dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte, respectivamente, e em relação ao dispositivo de transcepção remoto, respectivamente. O sistema de comunicação provê transferência de dados entre a rede de transporte terrestre e o conjunto de dispositivos de comunicação do assinante através do dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte, do satélite e do dispositivo de transcepção remoto. O dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte é configurado para aplicar regras, em uma base por assinante, no tráfego no dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte. O dispositivo de transcepção remoto é configurado para aplicar regras, em uma base por assinante, no tráfego no dispositivo de transcepção remoto.
[0006] Pela configuração do dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte e do dispositivo de transcepção remoto para aplicar regras em uma base por assinante, o sistema de comunicação habilita a provisão de um gerenciamento completo da transferência de dados, em que o gerenciamento é realizado no nível do assinante. A aplicação de regras com uma granularidade como esta no nível do assinante habilita notavelmente a configuração de medidas para garantir um uso justo dos recursos de comunicação disponíveis (em termos de largura de banda, por exemplo) entre os assinantes que compartilham o mesmo ponto de conexão (a saber, o dispositivo de transcepção remoto) na direção do satélite e, além disto, na direção da rede de transporte terrestre. Neste particular, o sistema de comunicação habilita, em particular, a configuração de medidas para garantir um gerenciamento eficiente e satisfatório da arquitetura de comunicação de subdistribuição que inclui o dispositivo de transcepção remoto, qualquer dispositivo de agregação (por exemplo, para multiplexação e demultiplexação das comunicações em relação às diferentes premissas de assinante) e a ligações de comunicação na direção dos assinantes que compartilham o mesmo ponto de acesso do satélite. O ponto de acesso do satélite no lado dos assinantes da arquitetura de subdistribuição é formado pelo dispositivo de transcepção remoto, que pode incluir um modem de satélite.
[0007] Assinantes podem ser usuários finais privados, empreendimentos ou outros tipos de usuários finais. Cada assinante pode ter uma pluralidade de partes de equipamentos de comunicação ou dispositivos de comunicação do assinante, mas, tipicamente, há um ponto de anexação na rede por assinante (por exemplo, um modem DSL). Os assinantes precisam de um acesso à rede de transporte terrestre para transferência de dados. Em um exemplo em particular, pode-se dizer que os assinantes precisam de uma conectividade DSL (embora a invenção não seja limitada à provisão da conectividade DSL). Tipicamente, assinantes ficam geograficamente dispersos. Em uma modalidade, as premissas dos assinantes que incluem os dispositivos de comunicação do assinante com os quais a transferência de dados é exigida ficam em um local geográfico que é isolado no sentido de que nenhuma infraestrutura de comunicação, ou uma infraestrutura de comunicação limitada, é arranjada para prover a eles um eficiente acesso à rede (tal como acesso à rede de banda larga) em relação à rede de transporte terrestre. Em um exemplo em particular, pode-se dizer que as premissas dos assinantes ficam muito distantes do ponto de acesso da rede de rede de transporte para ter um acesso à DSL terrestre.
[0008] O dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte pode incluir um modem de satélite para transmitir e receber dados em relação ao satélite, respectivamente. O dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte é conectado na rede de transporte terrestre, por exemplo, por meio da infraestrutura de comunicação de um provedor de serviço da Internet (ISP).
[0009] O dispositivo de transcepção remoto pode ser conectado no conjunto de dispositivos de comunicação do assinante de uma pluralidade de assinantes, por exemplo, através de um multiplexador de acesso à linha digital de assinante (DSLAM) ou qualquer tipo de ponto de agregação e através de qualquer tipo de ligações de comunicação de última milha, tais como os cabos de uma rede de telefonia local (por exemplo, cabeamento em par trançado convencional), linhas de energia, cabos coaxiais de TV, ligações sem fios, etc.
[00010] A transferência de dados pode incluir a transferência de qualquer tipo de conteúdo. O conteúdo, por exemplo, pode ser transportado em mensagens ou pacotes, tais como pacotes IP. Voz sobre IP e televisão sobre IP (IPTV) são exemplos em particular de conteúdos que podem ser transportados em uma modalidade do sistema da invenção. A transferência de dados é bidirecional, isto é, da rede de transporte terrestre aos dispositivos de comunicação do assinante (isto é, tráfego downstream) e vice-versa (isto é, tráfego upstream). As regras aplicadas no dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte e no dispositivo de transcepção remoto podem diferir para o mesmo assinante, dependendo da direção de transferência. As regras podem se referir, mas sem limitações, ao enfileiramento e agendamento de pacotes ou à restrição do tráfego que pertence a diferentes assinantes de uma maneira diferente. Em uma modalidade, as regras aplicadas no dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte e no dispositivo de transcepção remoto são individualmente definidas, isto é, definidas por assinante (no nível do assinante), mas são definidas de uma maneira que o efeito global das regras no tráfego leve a um uso justo dos recursos de comunicação disponíveis pelos assinantes que compartilham o mesmo acesso na direção da rede de transporte terrestre.
[00011] Em uma modalidade, o sistema de comunicação é de maneira tal que a cada assinante seja atribuído um identificador exclusivo (tal como, por exemplo, um endereço de IP, da forma mencionada a seguir) e o tráfego associado com o assinante, isto é, com o dispositivo de comunicação do(s) assinante(s) do assinante, também seja identificado pelo identificador exclusivo (por exemplo, pela rotulação dos pacotes usando um identificador exclusivo em um campo em particular dos pacotes).
[00012] Nesta modalidade, cada um do dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte e do dispositivo de transcepção remoto é configurado para usar o identificador exclusivo que identifica o tráfego para aplicar regras em uma base por assinante. O dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte e o dispositivo de transcepção remoto são configurados para inspecionar o identificador exclusivo de cada um dos pacotes que chegam para aplicar regras diferentes (ou, em outras palavras, políticas), dependendo do identificador. Por exemplo, os pacotes de um assinante que já transferiu mais que um volume de dados em particular durante um período de tempo podem ser colocados em uma fila de baixa prioridade para favorecer os pacotes de assinantes que ainda não alcançaram um volume em particular de dados transferidos (para levar a um uso justo dos recursos).
[00013] O identificador exclusivo pode ser qualquer tipo de identificador. O identificador pode ser, por exemplo, formado pela concatenação de um identificador do DSLAM e da porta do DSLAM da linha que leva às premissas do assinante e, portanto, ao dispositivo de comunicação do(s) assinante(s).
[00014] Em uma modalidade, o sistema de comunicação é de maneira tal que um dispositivo de comunicação do assinante seja identificado por um endereço de IP e o tráfego associado com o dispositivo de comunicação do assinante também seja identificado pelo endereço de IP. Nesta modalidade, o dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte e o dispositivo de transcepção remoto são configurados para usar o endereço de IP que identifica o tráfego para aplicar regras em uma base por assinante.
[00015] O dispositivo de comunicação do assinante ao qual o endereço de IP é associado pode ser o ponto de anexação do assinante na rede, por exemplo, um modem DSL.
[00016] Em uma modalidade, o sistema de comunicação é de maneira tal que o acesso em banda larga entre a rede de transporte terrestre e o conjunto de dispositivos de comunicação do assinante seja provido somente através do dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte, do satélite e do dispositivo de transcepção remoto.
[00017] Em uma modalidade, o sistema de comunicação é de maneira tal que o dispositivo de transcepção remoto inclua ou seja conectado em pelo menos um nó de agregação configurado para agregar as comunicações provenientes de pelo menos alguns dos dispositivos de comunicação do assinante do conjunto de dispositivos de comunicação do assinante. O nó de agregação pode ser um DSLAM. O DSLAM pode ser integralmente formado com o dispositivo de transcepção remoto ou pode ser separado do dispositivo de transcepção remoto.
[00018] Em uma modalidade, um método é realizado por um sistema de comunicação que inclui um dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte, conectado em uma rede de transporte terrestre, um dispositivo de transcepção remoto, conectado em um conjunto de dispositivos de comunicação do assinante, e um satélite que inclui dispositivo para transmitir e receber informação em relação ao dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte, respectivamente, e em relação ao dispositivo de transcepção remoto, respectivamente. O método inclui (a) prover transferência de dados entre a rede de transporte terrestre e o conjunto de dispositivos de comunicação do assinante através do dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte, do satélite e do dispositivo de transcepção remoto; (b) aplicar, pelo dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte, regras, em uma base por assinante, no tráfego no dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte; e (c) aplicar, pelo dispositivo de transcepção remoto, regras, em uma base por assinante, no tráfego no dispositivo de transcepção remoto.
[00019] Modalidades da presente invenção serão agora descritas em conjunto com os desenhos anexos, nos quais: a Fig. 1 ilustra esquematicamente um sistema em uma modalidade da invenção; a Fig. 2 ilustra esquematicamente um sistema em uma modalidade da invenção que mostra adicionalmente um ponto de agregação ou DSLAM; a Fig. 3 ilustra esquematicamente um dispositivo de transcepção remoto em uma modalidade da invenção; e a Fig. 4 ilustra esquematicamente um dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte em uma modalidade da invenção. [Descrição de Algumas Modalidades]
[00020] A presente invenção será agora descrita em conjunto com modalidades específicas. Estas modalidades específicas servem para prover aos versados na técnica um melhor entendimento, mas não pretende-se que restrinjam de nenhuma maneira o escopo da invenção, que é definido pelas reivindicações anexas.
[00021] A Fig. 1 ilustra esquematicamente um sistema de comunicação 10 em uma modalidade da invenção. Em particular, uma rede de transporte terrestre 14 é ilustrado no lado direito da Fig. 1. A rede de transporte terrestre 14 pode ser a Internet. O dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12 é conectado na rede de transporte terrestre 14. A seta bidirecional entre o dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12 e a nuvem ilustrada que representa a rede de transporte terrestre 14 na Fig. 1 mostra a conexão entre o dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12 e a rede de transporte terrestre 14. Esta conexão não precisa ser direta e, por exemplo, pode transitar através da infraestrutura de um ISP.
[00022] Da forma mostrada na Fig. 1, o dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12 pode incluir mais de uma parte de equipamento conectadas em conjunto para formar o que é aqui referido como um dispositivo. Por exemplo, o dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12 pode incluir, mas sem limitações, uma antena, um modem de satélite e fiação entre a antena e o modem de satélite. O dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12 é capaz de trocar informação com o satélite 18 através da ligação 13 e de aplicar regras, da forma explicada posteriormente.
[00023] O satélite 18 pode ser qualquer tipo de satélite, tais como, por exemplo, um satélite geoestacionário (GEO), um satélite em uma baixa órbita terrestre (LEO) ou um satélite em uma média órbita terrestre (MEO). O satélite 18 pode usar quaisquer frequências, tais como, por exemplo, as bandas Ku ou Ka. A invenção não é limitada pelo uso de uma frequência em particular ou frequências em particular. O satélite 18 é capaz de trocar dados com o dispositivo de transcepção remoto 16 através da ligação 15 e com o dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12 através da ligação 13.
[00024] O dispositivo de transcepção remoto 16 pode incluir mais de uma parte de equipamento conectadas em conjunto para formar o que é aqui referido como um dispositivo. Da forma ilustrada na Fig. 1, o dispositivo de transcepção remoto 16 pode incluir, mas sem limitações, uma antena, um modem de satélite e fiação entre eles. Portanto, o dispositivo de transcepção remoto 16 pode ser constituído por um grupo de equipamentos de hardware e aplicativos de software arranjados em conjunto em um alojamento ou abrigo. O dispositivo de transcepção remoto 16, em particular, pode ser incluído em um gabinete de rua ou, em outras palavras, gabinete ao ar livre. Alguns componentes do dispositivo de transcepção remoto 16, tal como uma antena, podem ser arranjados no teto de um prédio, enquanto que outros componentes podem ser arranjados em um gabinete localizado no solo. Se alguns componentes do dispositivo de transcepção remoto 16 forem arranjados no teto de um prédio, o prédio não precisa ser o prédio de um dos assinantes, mas pode sê-lo. Em um exemplo, o prédio pode incluir apartamentos em que alguns dos assinantes ou todos eles estão localizados. O dispositivo de transcepção remoto 16 pode incluir, mas sem limitações, um modem de satélite, um DSLAM, uma fonte de alimentação, uma ou mais baterias e uma infraestrutura de bastidor para suportar estes elementos.
[00025] O dispositivo de transcepção remoto 16 é conectado através de qualquer tipo de conexão, tais como, por exemplo, os cabos de uma rede de telefonia local na forma de cabeamento em par trançado convencional, linhas de energia, cabos coaxiais de TV, ligações sem fios, e qualquer tipo de técnica, tais como, por exemplo, WiFi, HyperLAN, técnica WiMax, etc., em uma pluralidade de dispositivos de comunicação do assinante 20 que pertencem a uma pluralidade de assinantes, isto é, mais de um assinante. Na Fig. 1, as premissas de três assinantes são esquematicamente ilustradas por três quadrados pontilhados, cada qual rotulado com o número de referência 20. Entretanto, pode haver mais de três assinantes, da forma ilustrada pelas reticências mostradas entre o segundo quadrado pontilhado e o terceiro quadrado pontilhado da Fig. 1. Em cada um dos dois primeiros quadrados pontilhados ilustrados correspondentes às premissas do assinante, um computador 202, que pode ser qualquer tipo de dispositivo eletrônico, é mostrado conectado em um modem DSL 201 para trocar dados com o dispositivo de transcepção remoto 16. No terceiro quadrado pontilhado ilustrado, dois computadores 202, que podem ser, igualmente, qualquer tipo de dispositivos eletrônicos, são conectados em um modem DSL 201. A invenção não é limitada pelo número de computadores 202 ou equipamentos de rede 202 de qualquer tipo servidos por um modem DSL 201. O modem DSL 201 age como ponto de anexação na rede para comunicar, isto é, para trocar informação, com o dispositivo de transcepção remoto 16.
[00026] Cada grupo 20 de dispositivos de comunicação do assinante é associado com um identificador exclusivo, tal como um endereço de IP, e os pacotes originários das premissas do assinante 20 são marcados com um identificador específico que habilita o dispositivo de transcepção remoto 16 e o dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12 a identificarem a qual assinante um pacote é associado. Os pacotes podem ser marcados com um identificador em particular em um campo em particular, tal como um campo reservado com este propósito. O identificador pode, em operação, ser inserido nos pacotes em qualquer local em que ainda é possível discriminar entre os pacotes dos diferentes assinantes. O mesmo tipo de mecanismo para marcar pacotes também é aplicado em pacotes que se deslocam na outra direção, isto é, a partir da rede de transporte terrestre 14.
[00027] Quando um pacote em particular associado com um assinante alcançar o dispositivo de transcepção remoto 16, o dispositivo de transcepção remoto 16 inspeciona o pacote e determina o identificador anexado no pacote. Desta maneira, o assinante é determinado e as regras associadas com o assinante são recuperadas. Então, as regras associadas com o assinante são aplicadas no pacote desta maneira. Por exemplo, um tipo em particular de agendamento ou enfileiramento pode ser aplicado no pacote. Em uma modalidade, os pacotes são sujeitos a modelagem, isto é, um atraso adicional é aplicado em certos pacotes, de uma maneira que eles se conformem com as limitações de taxa de dados associadas com assinantes em particular em um ponto no tempo. O objetivo geral pode ser que os recursos de comunicação disponíveis sejam usados de uma maneira satisfatória pelos assinantes que compartilham, para encaminhar e retornar comunicações, o dispositivo de transcepção remoto 16 e, mais no geral, os outros elementos da arquitetura, incluindo, notavelmente, o dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12. Como isto pode ser, por exemplo, alcançado ficará aparente a partir da seguinte Tabela 1.
[00028] Uma vantagem do sistema de comunicação 10 ilustrado na Fig. 1 é que uma única antena no dispositivo de transcepção remoto 16 é suficiente. Não há necessidade de uma antena de satélite (por exemplo, uma antena parabólica) por assinante. Portanto, a invenção reduz os efeitos visuais adversos no ambiente em que a presença de muitas antenas de satélite operadas por cada assinante pode induzir.
[00029] Uma vantagem adicional do sistema de comunicação 10 ilustrado na Fig. 1 é que não é necessário fazer altos investimentos para conectar os assinantes na rede de transporte terrestre 14. A saber, por exemplo, o dispositivo de transcepção remoto 16 pode ser instalado de uma maneira que ele se conecte em linhas de telefonia existentes que levam às premissas dos assinantes. Portanto, a adição do dispositivo de transcepção remoto 16 pode ser suficiente para implementar o sistema de comunicação 10, desde que um dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12 já exista para comunicar com o satélite 18.
[00030] As regras aplicadas pelo dispositivo de transcepção remoto 16 e pelo dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12 podem incluir muitas regras diferentes, levando em consideração, por exemplo, pelo menos um dos seguintes elementos. As regras podem levar em consideração uma largura de banda atribuída ao tráfego downstream de um assinante em particular, uma largura de banda atribuída ao tráfego upstream de um assinante em particular, o volume consumido do tráfego downstream associado com um assinante em particular por unidade de tempo, tal como, por exemplo, por mês, o volume consumido do tráfego upstream associado com um assinante em particular por unidade de tempo, tal como, por exemplo, por mês, a qualidade de serviço (QoS) atribuída ao tráfego downstream de um assinante em particular, a QoS atribuída ao tráfego upstream de um assinante em particular, etc. As regras podem levar em consideração a largura de banda atribuída ao tráfego downstream de um assinante em particular, o volume consumido do tráfego downstream associado com um assinante em particular por unidade de tempo e o nível de congestionamento atual em pelo menos um do dispositivo de transcepção remoto 16 e do dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12, para garantir um uso justo da largura de banda de comunicação do tráfego downstream disponível. As regras podem levar em consideração a largura de banda atribuída ao tráfego upstream de um assinante em particular, o volume consumido do tráfego upstream associado com um assinante em particular por unidade de tempo e o nível de congestionamento atual em pelo menos um do dispositivo de transcepção remoto 16 e do dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12, para garantir um uso justo da largura de banda de comunicação do tráfego upstream disponível.
[00031] Em uma modalidade, algumas regras podem ser aplicadas tanto no dispositivo de transcepção remoto 16 quanto no dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12 somente durante alguns períodos de tempo ou somente após alguns eventos específicos, tais como, por exemplo, alguns eventos relacionados a congestionamento específicos. Isto habilita limitar a aplicação de regras durante horas de pico na hora em que sabe-se que muitos assinantes acessam a rede de transporte terrestre 14 (isto é, tipicamente, do fim da tarde até tarde da noite).
[00032] Portanto, o sistema de comunicação 10 ilustrado na Fig. 1 pode ser visualizado como uma solução satélite - terrestre híbrida com um componente de rede de transporte de satélite contínuo (entre o dispositivo de transcepção remoto 16 e o dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12 através das ligações de comunicação 13, 15, assim, provendo acesso à rede de transporte terrestre 14) e uma linha de acesso terrestre tradicional (do dispositivo de transcepção remoto 16 até os dispositivos de comunicação do assinante 20). Em particular, o sistema de comunicação 10 pode integrar um DSLAM, que pode ser um DSLAM padrão, ou qualquer tipo de nó de agregação de acesso em banda larga (a invenção não é limitada nem ao uso de um DSLAM nem à provisão de acesso em banda larga), com um sistema de terminal de satélite/concentrador que provê agregação de ligação e otimização, priorização de tráfego individual e conectividade da rede de transporte. A solução é independente da interconectividade de última milha (por exemplo, cobre), no sentido de que a solução é compatível com redes com base coaxial (por exemplo, TV a cabo) e redes sem fios, e também capaz de nelas funcionar. O modem do usuário final 201 pode ser física e logicamente conectado através do DSLAM ou do nó de agregação de acesso em banda larga com uma camada de IP adaptada com recursos de modelagem nativamente integrada, provisionamento, gerenciamento da qualidade de serviço (QoS) e otimização de tráfego, que proveem interconectividade contínua do usuário final na rede da portadora.
[00033] Nenhuma solução é conhecida na técnica anterior que proveria suporte de QoS individual aos usuários localizados atrás de um ponto de agregação de ligação. Sistemas conhecidos da técnica anterior são representados por tradicionais soluções de transferência por concentração de dados/entroncamento nas quais satélites são usados simplesmente como uma ligação em alta velocidade para interconectar estações remotas em uma unidade central sem nenhuma inteligência específica no nível da transferência por concentração de dados.
[00035] A saber, o volume consumido por um assinante em particular é gravado pelo dispositivo de transcepção remoto 16 e/ou pelo dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12. Dependendo do volume consumido (por exemplo, em megabytes (MB)) durante um dado período de tempo (tal como um mês), uma limitação de taxa de dados nominal (kbit/s) é provida (a limitação de taxa de dados nominal corresponde a um fator de congestionamento CF igual a 1). Por exemplo, se um assinante tiver consumido mais de 2.500 MB, sua limitação de taxa de dados nominal pode ser limitada a 1.536 kbit/s. Isto significa que, se o fator de congestionamento CF for 1 em um ponto no tempo, a limitação de taxa de dados de pico para este assinante em particular, então, será limitada a 1.536 kbit/s. Se um assinante tiver consumido mais de 3.300 MB, sua limitação de taxa de dados nominal de pico pode ser limitada a 1.024 kbit/s, etc.
[00036] Ainda em relação ao exemplo ilustrado pela Tabela 1, se o congestionamento for alto em um ponto no tempo (por exemplo, o fator de congestionamento CF sendo igual a 2 ou 4), a limitação de taxa de dados pode ser mais severa. Por outro lado, se o congestionamento for baixo em um ponto no tempo (o fator de congestionamento sendo igual a 0,1 ou 0,5), a limitação da taxa de dados pode ser menos severa, ou nenhuma limitação de taxa de dados comparada com o caso nominal pode ser aplicada, se o assinante tiver consumido mais de 2.500 MB (isto é, na primeira etapa “etapa B”). Versados na técnica entendem como regras podem ser aplicadas em vista do exemplo em particular da Tabela 1. Entretanto, não pretende-se que o exemplo limite a invenção, e outros tipos de regras podem ser aplicados. O fator de congestionamento pode ser qualquer parâmetro que representa o nível de congestionamento na rede.
[00037] Em uma modalidade, o volume de tráfego consumido por um assinante em particular é gravado durante um período de tempo, aqui referido como período de tráfego. O volume de tráfego consumido por um assinante em particular é redefinido no fim do período de tráfego. Em uma modalidade, o início do período de tráfego é diferente, dependendo do assinante. O início de um período de tráfego de cada assinante pode ser calculado com base em um identificador exclusivo associado com o assinante usando uma função matemática. Isto permite difundir as redefinições de tráfego dos assinantes uniformemente ou de forma substancialmente uniforme durante o tempo. Em uma modalidade, o período de tráfego é um mês. Em uma modalidade, os períodos de tráfego dos assinantes não seguem necessariamente o mês do calendário.
[00038] Em uma modalidade, aplicar regras em uma base por assinante inclui gravar o volume de tráfego consumido por um assinante em particular e aplicar um atraso (que pode ser, por exemplo, um atraso de tempo com um valor de 0 ms, 1 ms, 2 ms, etc.) nos pacotes, dependendo do volume consumido gravado no momento em que um pacote associado com o assinante for recebido.
[00039] A Fig. 2 ilustra esquematicamente um sistema de comunicação 10 em uma modalidade da invenção, que difere do sistema de comunicação 10 ilustrado na Fig. 1 em que um ponto de agregação 17 ou DSLAM 17 são adicionalmente representados. O ponto de agregação ou DSLAM 7 podem ser formados separadamente do dispositivo de transcepção remoto 16 (da forma ilustrada na Fig. 2) ou podem ser integralmente formados com o dispositivo de transcepção remoto 16 (não ilustrado na Fig. 2).
[00040] Em uma modalidade, há mais de um ponto de agregação 17 ou DSLAM 17 conectados em um dispositivo de transcepção remoto 16 (não ilustrado na Fig. 2).
[00041] O DSLAM 17 pode ser um DSLAM convencional (isto é, não especialmente adaptado à presença do satélite 18 entre o dispositivo de transcepção remoto 16 e o dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12). Portanto, se, em um ponto no tempo, for feito investimento para conectar os dispositivos de comunicação do assinante 20 ilustrados na Fig. 2 na rede de transporte terrestre 14 usando diretamente uma ligação terrestre, o DSLAM 17 pode ser reusado com este propósito. Isto reduz os custos do sistema 10, já que o DSLAM 17 pode ser usado durante um período mais longo.
[00042] A Fig. 3 ilustra esquematicamente um dispositivo de comunicação 16, referido, da forma supramencionada, como um dispositivo de transcepção remoto 16. O dispositivo de transcepção remoto 16 é configurado para retransmitir tráfego entre um satélite 18 e um conjunto de dispositivos de comunicação do assinante 20 de uma pluralidade de assinantes. O dispositivo de transcepção remoto 16 inclui um primeiro transceptor 161, que é rotulado na Fig. 3 como “primeiro transceptor (na direção do satélite)” e que é configurado para transmitir e receber tráfego de assinante em relação ao satélite 18, respectivamente. O dispositivo de transcepção remoto 16 também inclui um segundo transceptor 162, que é rotulado na Fig. 3 como “segundo transceptor (na direção dos assinantes)” e que é configurado para transmitir e receber tráfego de assinante em relação aos dispositivos de comunicação do assinante 20, respectivamente. O dispositivo de transcepção remoto 16 também inclui uma unidade de armazenamento de regras 163, que é configurada para armazenar regras a serem aplicadas em uma base por assinante. O dispositivo de transcepção remoto 16 também inclui um aplicador de regras 164, que é configurado para aplicar as regras armazenadas na unidade de armazenamento de regras 163 no tráfego no dispositivo de transcepção remoto 16 em uma base por assinante. Opcionalmente, o dispositivo de transcepção remoto 16 pode incluir adicionalmente uma unidade de armazenamento de conteúdo 165 (representada por uma caixa pontilhada na Fig. 3). A unidade de armazenamento de conteúdo 165 pode ser usada, por exemplo, para armazenar um filme, ou qualquer tipo de conteúdo, solicitado repetidamente por assinantes. Isto habilita a economia dos recursos de comunicação entre o dispositivo de transcepção remoto 16 e a rede de transporte terrestre 14.
[00043] A Fig. 4 ilustra esquematicamente um dispositivo de comunicação 12, referido, da forma supramencionada, como um dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12, que é configurado para retransmitir informação entre um satélite 18 e uma rede de transporte terrestre 14. O dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12 inclui um primeiro transceptor 12, que é rotulado na Fig. 4 como “primeiro transceptor (na direção da rede de transporte terrestre)”, e que é configurado para transmitir e receber tráfego de assinante em relação à rede de transporte terrestre 14, respectivamente. O dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 1 inclui adicionalmente um segundo receptor 122, que é rotulado na Fig. 4 como “segundo transceptor (na direção do satélite)”, e que é configurado para transmitir e receber tráfego de assinante em relação ao satélite 18, respectivamente. O dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12 também inclui uma unidade de armazenamento de regras 123, que é configurada para armazenar regras a serem aplicadas em uma base por assinante. O dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12 também inclui um aplicador de regras 124, que é configurado para aplicar as regras armazenadas na unidade de armazenamento de regras 123 no tráfego no dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12 em uma base por assinante. Opcionalmente, o dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12 pode incluir adicionalmente uma unidade de armazenamento de conteúdo 125 (representada por uma caixa pontilhada na Fig. 4). Similarmente, quanto à unidade de armazenamento de conteúdo 165, a unidade de armazenamento de conteúdo 125 pode ser usada, por exemplo, para armazenar um filme, ou qualquer tipo de conteúdo, solicitado repetidamente por assinantes. Isto habilita a economia dos recursos de comunicação entre o dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12 e a rede de transporte terrestre 14.
[00044] Em uma modalidade da invenção, o sistema de comunicação 10 provê interconexão com base em satélite contínua entre: - um gabinete de rua selecionado (que hospeda o dispositivo de transcepção remoto 16) em uma vila, área rural ou pequena municipalidade (ou similares), e - a rede de transporte terrestre de alta velocidade 14.
[00045] O gabinete de rua, ou gabinete ao ar livre (que hospeda o dispositivo de transcepção remoto 16), pode ser equipado com um terminal específico (com um modem de satélite, software (SW) cliente, e um equipamento de DSLAM ou de nó de agregação) capaz de satisfazer as seguintes exigências: - prover funcionalidades do DSLAM ou, mais no geral, funcionalidades de agregação de acesso em banda larga. Em uma modalidade, o número máximo de usuários finais concorrentes (isto é, assinantes) é limitado pelo número de portas físicas no hardware do DSLAM ou no hardware do nó de agregação; - prover gerenciamento de QoS ao usuário individual, priorização de tráfego e modelagem, bem como otimização da ligação de satélite (isto é, cliente); - trocar dados entre os dispositivos de comunicação do assinante 20 (equipamentos de premissas do consumidor) e um concentrador (dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12) por meio de uma ligação de satélite 13, 18, 15.
[00046] Tais funcionalidades podem ser providas indiferentemente tanto por um “DSLAM alimentado por satélite” com recursos completos quanto por um conjunto de equipamentos mutuamente interconectados para prover tais funcionalidades. Em uma modalidade, N (N > 1) DSLAMs (ou qualquer nó que agrega tráfego de banda larga) podem ser conectados no mesmo terminal de satélite (dispositivo de transcepção remoto 16), dependendo das exigências de largura de banda e da configuração de rede.
[00047] No lado do concentrador (isto é, no dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12), o sistema de comunicação 10 pode ser configurado para poder satisfazer as seguintes exigências: - trocar dados entre o concentrador e o dispositivo de transcepção remoto 16 por meio de uma ligação de satélite 13, 18, 15; - prover funcionalidades do concentrador: gerenciamento de recurso de rádio, bem como provisionamento de terminal; e - prover aceleração de tráfego, gerenciamento de QoS ao usuário individual, priorização de tráfego e modelagem, bem como otimização da ligação de satélite em um nível por assinante.
[00048] Em uma modalidade, o sistema de provisionamento e o gerenciamento de usuário gerais podem ocorrer na camada de IP. Em particular, um agrupamento distinto de endereços de IP pode ser alocado por DSLAM ou por nó de agregação de acesso em banda larga 17, por ISP, dependendo do número de portas físicas disponíveis no DSLAM ou no nó de agregação 17. A cada usuário final (isto é, assinante), que pode ser exclusivamente identificado na rede por meio do par {DSLAM_ID, Número da Porta} ou {aggregation_node_ID, Número da Porta}, pode ser atribuído um endereço de IP que é usado pelo concentrador para abordar o usuário e aplicar um acordo no nível do serviço (SLA). O SLA pode consistir em um conjunto de regras, tais como velocidade de pico de encaminhamento/retorno, política de uso justo (FUP - Fair Usage Policy) aplicada entre o cliente (lado do assinante) e o concentrador (lado da rede) a fim de garantir suporte a QoS individual adequado.
[00049] Uma aplicação da supradescrita modalidade da invenção é para prover conectividade em banda larga através do dispositivo de transcepção remoto 16 (por exemplo, DSLAMs de gabinetes de rua, centrais de recepção de TV a cabo, unidades multirresidências) aos assinantes que estão distantes da rede de transporte terrestre 14 e, em virtude da falta de sustentabilidade econômica, nenhuma rede de transporte dedicada foi construído para alcançá-los. Além do mais, estes assinantes podem não pretender adquirir um terminal de satélite individual, devido aos custos do terminal de satélite e à complexidade da instalação.
[00050] Em uma modalidade, banda larga implica ter taxas de transferência de dados de descarregamento iguais ou mais altas que 256 kbit/s. Em uma modalidade, banda larga implica ter taxas de transferência de dados de descarregamento iguais ou mais altas que 512 kbit/s. Em uma modalidade, banda larga implica ter taxas de transferência de dados de descarregamento iguais ou mais altas que 1 Mbit/s. Em uma modalidade, banda larga implica ter taxas de transferência de dados de descarregamento iguais ou mais altas que 2 Mbit/s. Em uma modalidade, acesso em banda larga para um dispositivo de comunicação do assinante significa que pelo menos um dos seguintes se aplica: (i) uma taxa de transferência de dados igual ou mais alta que 256 kbit/s somente pode ser provida através do dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12, do satélite 18 e do dispositivo de transcepção remoto 16; (ii) uma taxa de transferência de dados igual ou mais alta que 512 kbit/s somente pode ser provida através do dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12, do satélite 18 e do dispositivo de transcepção remoto 16; (iii) uma taxa de transferência de dados igual ou mais alta que 1 Mbit/s somente pode ser provida através do dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12, do satélite 18 e do dispositivo de transcepção remoto 16; e (iv) uma taxa de transferência de dados igual ou mais alta que 2 Mbit/s somente pode ser provida através do dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12, do satélite 18 e do dispositivo de transcepção remoto 16. Estas são possíveis definições de banda larga e acesso em banda larga, mas as modalidades da invenção que envolvem um acesso em banda larga não são limitadas a estas definições.
[00051] Em uma modalidade, a definição das regras a serem aplicadas no dispositivo de transcepção remoto 16 é como segue. O sistema 10 pode incluir ou prover dispositivo para definir, no dispositivo de transcepção remoto 16, regras a serem aplicadas pelo dispositivo de transcepção remoto 16, em que a definição é controlada a partir da rede de transporte terrestre 14. Isto habilita atualizar as regras no dispositivo de transcepção remoto 16 sem a necessidade de precisar intervir fisicamente no dispositivo de transcepção remoto 16. Isto também habilita a ativação ou a desativação de uma conta do assinante para acessar o sistema de comunicação 10, incluindo definição dos direitos de acesso e privilégios de certos assinantes, etc.
[00052] Em uma modalidade, o dispositivo provido para definir, no dispositivo de transcepção remoto 16, regras a serem aplicadas pelo dispositivo de transcepção remoto 16, em que a definição é controlada a partir da rede de transporte terrestre 14, é com base no Protocolo da Internet (IP).
[00053] Em uma modalidade, a definição das regras a serem aplicadas no dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12 é implementada de uma maneira similar, da forma supradescrita em relação ao dispositivo de transcepção remoto 16.
[00054] As entidades físicas de acordo com a invenção e/ou suas modalidades, incluindo o dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte 12, o dispositivo de transcepção remoto 16, os dispositivos de comunicação do assinante 20, os primeiros transceptores 161, 121, os segundos transceptores 162, 122, as unidades de armazenamento de regras 163, 123, os aplicadores de regras 164, 124 e as unidades de armazenamento de conteúdo 165, 125, podem compreender ou armazenar programas de computador que incluem instruções, de maneira tal que, quando os programas de computador forem executados nas entidades físicas, etapas, procedimentos e funções destas unidades sejam realizados de acordo com modalidades da invenção. A invenção também se refere a tais programas de computador para realizar a função das unidades e a qualquer mídia legível por computador que armazena os programas de computador para realizar métodos de acordo com a invenção.
[00055] Quando os termos “dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte”, “dispositivo de transcepção remoto”, “dispositivo de comunicação do assinante”, “primeiro transceptor”, “segundo transceptor”, “unidade de armazenamento de regras”, “aplicador de regras”, “unidade de armazenamento de conteúdo”, etc. forem usados no presente documento, nenhuma restrição é feita em relação a quão distribuídos estes elementos podem ser e em relação ao quão reunidos estes elementos podem ser. Isto é, seus elementos constituintes podem ser distribuídos em diferentes componentes ou dispositivos de software ou hardware para viabilizar a função pretendida. Uma pluralidade de elementos distintos também podem ser reunidos para prover as funcionalidades pretendidas.
[00056] Qualquer uma das unidades referidas anteriormente (isto é, “dispositivo de transcepção do lado da rede de transporte”, “dispositivo de transcepção remoto”, “dispositivo de comunicação do assinante”, “primeiro transceptor”, “segundo transceptor”, “unidade de armazenamento de regras”, “aplicador de regras”, “unidade de armazenamento de conteúdo”, etc.) podem ser implementadas em hardware, software, arranjo de porta programáveis no campo (FPGA), circuitos integrados específicos de aplicativo (ASICs), firmware ou similares.
[00057] Embora a presente invenção tenha sido descrita com base em exemplos detalhados, os exemplos detalhados servem somente para prover aos versados na técnica um melhor entendimento, e não pretende-se que limitem o escopo da invenção. Muito ao contrário, o escopo da invenção é definido pelas reivindicações anexas.
Claims (13)
1. Sistema de comunicação (10), incluindo: um primeiro dispositivo de comunicação (12), ora referido como dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12), conectado com uma rede de transporte terrestre (14); um segundo dispositivo de comunicação (16), ora referido como dispositivo transceptor remoto (16), conectado a um conjunto de dispositivos de comunicação de assinante (20) de uma pluralidade de assinantes; e um satélite (18) que inclui meio para transmitir e receber informação para e a partir do dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12), respectivamente, e para e a partir do dispositivo transceptor remoto (16), respectivamente; em que o sistema de comunicação (10) fornece transferência de dados entre a rede de transporte terrestre (14) e o conjunto de dispositivos de comunicação de assinante (20) através do dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12), do satélite (18) e do dispositivo transceptor remoto (16); e o dispositivo transceptor remoto (16) é configurado para aplicar regras, em uma base por assinante, no tráfego no dispositivo transceptor remoto (16), o sistema de comunicação (10) caracterizado pelo fato de que o dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12) é configurado para aplicar regras, em uma base por assinante, no tráfego no dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12).
2. Sistema (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que: um dispositivo de comunicação de assinante (20) é identificado por um identificador exclusivo e o tráfego associado com o dispositivo de comunicação de assinante (20) também é identificado pelo identificador exclusivo; e o dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12) e o dispositivo transceptor remoto (16) são configurados para usar o identificador exclusivo que identifica o tráfego para aplicar regras em uma base por assinante.
3. Sistema (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que acesso de banda larga entre a rede de transporte terrestre (14) e o conjunto de dispositivos de comunicação de assinante (20) é provido apenas através do dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12), do satélite (18) e do dispositivo transceptor remoto (16).
4. Sistema (10) de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o acesso de banda larga para um dispositivo de comunicação de assinante (20) significa que pelo menos uma das seguintes se aplica: uma taxa de transferência de dados igual a ou mais alta do que 256 kbits/s pode apenas ser provida através do dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12), do satélite (18) e do dispositivo transceptor remoto (16); uma taxa de transferência de dados igual a ou mais alta do que 512 kbits/s pode apenas ser provida através do dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12), do satélite (18) e do dispositivo transceptor remoto (16); uma taxa de transferência de dados igual a ou mais alta do que 1 Mbit/s pode apenas ser provida através do dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12), do satélite (18) e do dispositivo transceptor remoto (16); e uma taxa de transferência de dados igual a ou mais alta do que 2 Mbits/s pode apenas ser provida através do dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12), do satélite (18) e do dispositivo transceptor remoto (16).
5. Sistema (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de prover adicionalmente meio para definir, no dispositivo transceptor remoto (16), regras a serem aplicadas por intermédio do dispositivo transceptor remoto (16), em que a definição é controlada a partir da rede de transporte terrestre (14).
6. Sistema (10) de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o meio provido para definir, no dispositivo transceptor remoto (16), regras a serem aplicadas pelo dispositivo transceptor remoto (16), em que a definição é controlada a partir da rede de transporte terrestre (14), se baseia no Protocolo da Internet (IP).
7. Sistema (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de prover adicionalmente meio para definir, no dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12), regras a serem aplicadas por intermédio do dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12), em que a definição é controlada a partir da rede de transporte terrestre (14).
8. Sistema (10) de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o meio provido para definir, no dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12), regras a serem aplicadas pelo dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12), em que a definição é controlada a partir da rede de transporte terrestre (14), se baseia no Protocolo da Internet (IP).
9. Sistema (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o dispositivo transceptor remoto (16) inclui ou é conectado a pelo menos um nó de agregação (17) configurado para agregar as comunicações provenientes de pelo menos certos dispositivos de comunicação de assinante (20) do conjunto de dispositivos de comunicação de assinante (20).
10. Sistema (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que as regras a serem aplicadas levam em consideração pelo menos um dos seguintes: largura de banda atribuída ao tráfego downstream de um assinante particular; largura de banda atribuída ao tráfego upstream de um assinante particular; volume consumido do tráfego downstream associado com um assinante particular por unidade de tempo, tal como, por exemplo, por mês; volume consumido do tráfego upstream associado com um assinante particular por unidade de tempo, tal como, por exemplo, por mês; qualidade de serviço (QoS) atribuída ao tráfego downstream de um assinante particular; qualidade de serviço (QoS) atribuída ao tráfego upstream de um assinante particular; nível de congestionamento atual na ligação descendente em ao menos um do dispositivo transceptor remoto (16) e do dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12); nível de congestionamento atual na ligação ascendente em ao menos um do dispositivo transceptor remoto (16) e do dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12); largura de banda atribuída ao tráfego downstream de um assinante particular, volume consumido do tráfego downstream associado com um assinante particular por unidade de tempo e nível de congestionamento atual em ao menos um do dispositivo transceptor remoto (16) e do dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12), para garantir o uso da largura de banda de comunicação do tráfego downstream disponível; e largura de banda atribuída ao tráfego upstream de um assinante particular, volume consumido do tráfego upstream associado com um assinante particular por unidade de tempo e nível de congestionamento atual em ao menos um do dispositivo transceptor remoto (16) e do dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12), para garantir o uso da largura de banda de comunicação de tráfego upstream disponível.
11. Dispositivo de comunicação (16), ora referido como dispositivo transceptor remoto (16), configurado para retransmitir tráfego entre um satélite (18) e um conjunto de dispositivos de comunicação de assinante (20) de uma pluralidade de assinantes, incluindo: um primeiro transceptor (161) configurado para transmitir e receber tráfego de assinante para e partir do satélite (18), respectivamente; um segundo transceptor (162) configurado para transmitir e receber tráfego de assinante para e a partir dos dispositivos de comunicação de assinante (20), respectivamente; uma unidade de armazenamento de regras (163) configurada para armazenar regras a serem aplicadas em uma base por assinante; e um aplicador de regras (164) configurado para aplicar as regras armazenadas na unidade de armazenamento de regras (163) no tráfego no dispositivo transceptor remoto (16) em uma base por assinante; o dispositivo transceptor remoto (16) caracterizado pelo fato de que inclui adicionalmente meios para ativar a definição, no dispositivo de comunicação (16), de regras a serem aplicadas pelo dispositivo transceptor remoto (16), em que a definição é controlada a partir de uma rede de transporte terrestre (14) através do satélite (18).
12. Método realizado por um sistema de comunicação (10), incluindo: um primeiro dispositivo de comunicação (12), ora referido como dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12), conectado com uma rede de transporte terrestre (14); um segundo dispositivo de comunicação (16), ora referido como dispositivo transceptor remoto (16), conectado a um conjunto de dispositivos de comunicação de assinante (20); e um satélite (18) que inclui meio para transmitir e receber informação para e a partir do dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12), respectivamente, e para e a partir do dispositivo transceptor remoto (16), respectivamente; o método incluindo as etapas de: prover transferência de dados entre a rede de transporte terrestre (14) e o conjunto de dispositivos de comunicação de assinante (20) através do dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12), do satélite (18) e do dispositivo transceptor remoto (16); e aplicar, pelo dispositivo transceptor remoto (16), regras, em uma base por assinante, no tráfego no dispositivo transceptor remoto (16); o método caracterizado pelo fato de que inclui ainda: aplicar, pelo dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12), regras, em uma base por assinante, no tráfego no dispositivo transceptor do lado da rede de transporte (12).
13. Meio de armazenamento, incluindo instruções compreensíveis por computador que, quando executadas por um dispositivo de comunicação (16), aqui referido como dispositivo transceptor remoto (16) configurado para retransmitir tráfego entre um satélite (18) e um conjunto de dispositivos de comunicação de assinante (20) de uma pluralidade de assinantes, fazem com que o dispositivo de comunicação (16) realize as seguintes etapas: transmitir e receber tráfego de assinante para e a partir do satélite (18), respectivamente; transmitir e receber tráfego de assinante para e a partir dos dispositivos de comunicação de assinante (20), respectivamente; armazenar regras a serem aplicadas em uma base por assinante; e aplicar as regras no tráfego no dispositivo transceptor remoto (16) em uma base por assinante; caracterizado pelo fato de que as instruções compreensíveis por computador permitem a definição, no dispositivo transceptor remoto (16), de regras a serem aplicadas pelo dispositivo transceptor remoto (16), em que a definição é controlada a partir de uma rede de transporte terrestre (14) através do satélite (18).
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