BR112013013438B1 - dispositivo de injeção de carburante para uma câmara anular de combustão de turbomáquina, câmara anular de combustão de turbomáquina, e, turbomáquina - Google Patents

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Abstract

DISPOSITIVO DE INJEÇÃO PARA UM CÂMARA DE COMBUSTÃO DE TURBOMÁQUINA. Dispositivo de injeção de carburante para uma câmara anular de combustão de turbomáquina, que compreende um circuito piloto que alimenta um injetor e um circuito multiponto que alimenta orifícios de injeção (42) formados em uma face frontal (28) de uma câmara anular (22), uma coroa anular (74) sendo montada dentro da câmara anular (22) e compreendendo orifícios (78) de passagem de carburante que desembocam nos orifícios de injeção (42) precitados, cada orifício (78) de passagem de carburante formado na coroa anular (74) compreendendo uma zona (76) de seção reduzida prolongada pelo menos para a montante ou para a jusante por uma parte de orifício de seção crescente.

Description

DISPOSITIVO DE INJEÇÃO DE CARBURANTE PARA UMA CÂMARA ANULAR DE COMBUSTÃO DE TURBOMÁQUINA, CÂMARA ANULAR DE COMBUSTÃO DE TURBOMÁQUINA, E, TURBOMÁQUINA
[0001] A presente invenção se refere a um dispositivo de injeção de carburante "multiponto” para uma câmara anular de combustão de turbomáquina tal como um turborreator ou um turbopropulsor de avião.
[0002] De maneira conhecida, uma turbomáquina compreende uma câmara anular de combustão disposta na saída de um compressor de alta pressão e provida de uma pluralidade de dispositivos de injeção de carburante regularmente distribuídos circunferencialmente na entrada da câmara de combustão. Um dispositivo de injeção "multiponto” compreende um venturi no interior do qual é montado um injetor piloto centrado no eixo do venturi e alimentado em permanência por um circuito piloto e um segundo venturi coaxial ao primeiro e que circunda esse último. Esse segundo venturi compreende uma câmara anular em sua extremidade a montante na qual é montada uma coroa anular alimentada em carburante por um circuito de carburante. A coroa compreende orifícios de injeção de carburante formados em sua face frontal orientada para a jusante. Esses orifícios desembocam a jusante em orifícios de uma parede frontal da câmara anular que desembocam eles próprios na câmara de combustão.
[0003] O circuito piloto fornece em permanência uma vazão de carburante otimizada para os baixos regimes e o circuito multiponto fornece uma vazão de carburante intermitente otimizada para os altos regimes.
[0004] No entanto, a utilização intermitente do circuito multiponto tem como inconveniente maior induzir, sob o efeito das temperaturas elevadas devidas à radiação da chama dentro da câmara de combustão, uma gomagem ou uma coqueificação do carburante que estagna no interior do circuito multiponto quando esse último é cortado. Esses fenômenos podem provocar uma formação de coque nos orifícios de injeção de carburante do circuito multiponto que prejudica ou que reduz a pulverização do carburante pelo circuito multiponto e, portanto, o funcionamento da câmara de combustão.
[0005] Para corrigir esse inconveniente, foi proposto no documento EP2026002 da requerente utilizar o circuito piloto de carburante para resfriar o circuito multiponto e reduzir aí a formação de coque, graças a dois canais anulares formados na câmara anular radialmente no interior e no exterior da coroa anular, esses dois canais sendo ligados na saída ao injetor piloto. A requerente também propôs no documento FR09/04906 dispor meios de isolamento térmico entre a face frontal da câmara e a parede frontal da câmara anular. Em um outro documento FR09/04907, a requerente propôs realizar um resfriamento da face frontal da coroa por derivação de uma parte do carburante dos canais anulares interno ou externo e circulação entre a face frontal da coroa anular e a parede frontal da câmara anular.
[0006] Se essas técnicas reduzem a coqueificação do carburante na proximidade dos orifícios da coroa, essa redução não é, no entanto, suficiente para garantir um funcionamento ótimo do circuito multiponto.
[0007] De fato, a fixação da coroa anular no interior da câmara anular assim como a garantia de uma boa estanqueidade entre o circuito multiponto e o circuito piloto impõem realizar uma soldadura ou uma brasagem da face frontal da coroa sobre a parede frontal da câmara. Assim, uma zona de contato existe entre a face frontal da coroa e a parede frontal da câmara, o que se traduz por uma boa condução do fluxo térmico proveniente da chama de combustão na direção dos orifícios da coroa e um risco de formação de coque por ocasião da paralisação do circuito multiponto.
[0008] A invenção tem notadamente como objetivo trazer uma solução simples, eficaz e econômica para esse problema.
[0009] Para isso, ela propõe um dispositivo de injeção de carburante para uma câmara anular de combustão de turbomáquina, que compreende um circuito piloto que alimenta em permanência um injetor que desemboca em um primeiro venturi e um circuito multiponto que alimenta por intermitência orifícios de injeção formados em uma face frontal de uma câmara anular a montante de um segundo venturi coaxial ao primeiro venturi e que circunda esse último, uma coroa anular sendo montada dentro da câmara anular e compreendendo orifícios de passagem de carburante que desembocam nos orifícios de injeção precitados, caracterizado pelo fato de que cada orifício de passagem de carburante formado na coroa anular compreende uma zona de seção reduzida prolongada pelo menos para a montante ou para a jusante por uma parte de orifício de seção crescente.
[0010] Diferentemente da técnica anterior, na qual os orifícios eram perfurações de seção circular constante, os orifícios de passagem de carburante da coroa anular têm cada um deles uma zona de seção reduzida da qual a área determina, para uma pressão dada, a vazão de carburante dos injetores. As partes de orifícios de seção crescente permitem um aumento do volume disponível em cada orifício para a passagem do carburante, o que limita a formação de coque no circuito multiponto. Com o dispositivo de injeção de acordo com a invenção, é possível conservar uma vazão de carburante do circuito multiponto idêntica àquela da técnica anterior, ao mesmo tempo em que se limitam os inconvenientes devidos à coqueificação do carburante na paralisação do circuito multiponto.
[0011] De acordo com uma outra característica da invenção, a parte de seção crescente aumenta progressivamente até a saída a montante ou a jusante do orifício.
[0012] A zona de seção reduzida pode ser formada na extremidade a montante ou na extremidade a jusante do orifício.
[0013] Em variante, a zona de seção reduzida é formada entre as extremidades a montante e a jusante do orifício e é prolongada por uma parte de seção crescente na direção a montante e por uma parte de seção crescente na direção a jusante.
[0014] Em uma realização especial da invenção, a zona de seção reduzida é formada em uma parte mediana do orifício.
[0015] A ou as partes de orifício de seção crescente podem ter perfis variados de maneira a ter uma seção crescente. Em especial, elas podem ter um perfil cônico ou então encurvado.
[0016] Em uma realização vantajosa da invenção, o circuito piloto compreende um circuito de resfriamento da coroa anular e meios de proteção térmica da face frontal da coroa anular são intercalados entre a face frontal da coroa anular e a parede frontal da câmara anular.
[0017] Em uma primeira variante dessa realização, os meios de proteção térmica compreendem meios de isolamento térmico da face frontal da coroa anular intercalados entre a face frontal da coroa anular e a parede frontal da câmara anular.
[0018] Em uma segunda variante, os meios de isolamento térmico são formados por uma parte do circuito de resfriamento que se estende sobre a face frontal da coroa anular na proximidade imediata dos orifícios de injeção.
[0019] Em uma ou outra das duas precedentes configurações, a invenção tira vantagem da diminuição da temperatura ao nível dos orifícios de injeção da coroa devido à adjunção de meios de resfriamento ou então de meios de isolamento térmico, o que permite limitar ainda mais a formação de coque ao nível dos orifícios de injeção.
[0020] A invenção também se refere a uma câmara anular de combustão de turbomáquina, que compreende pelo menos um dispositivo de injeção de carburante tal como descrito acima. Ela se refere ainda a uma turbomáquina, tal como um turborreator ou um turbopropulsor, que compreende uma tal câmara de combustão.
[0021] Outras vantagens e características da invenção aparecerão com a leitura da descrição seguinte feita a título de exemplo não limitativo e em referência aos desenhos anexos nos quais:
  • - a figura 1 é uma vista esquemática parcial em corte axial de um dispositivo de injeção de carburante multiponto de acordo com a técnica anterior;
  • - a figura 2 é uma vista esquemática e em escala ampliada da zona delimitada em pontilhado na figura 1;
  • - as figuras 3 e 4 são vistas esquemáticas de duas realização de um dispositivo de acordo com a invenção;
  • - as figuras 5 e 6 são representações esquemáticas de variantes de realização da invenção.
[0022] É primeiramente feito referência à figura 1 que representa um dispositivo de injeção 10 de acordo com a técnica anterior e que compreende dois sistemas de injeção de carburante dos quais um é um sistema piloto que funciona em permanência e o outro um sistema multiponto que funciona por intermitência. Esse dispositivo é destinado a ser montado em uma abertura de uma parede de fundo de uma câmara de combustão anular de uma turbomáquina que é alimentada em ar por um compressor de alta pressão a montante e cujos gases de combustão alimentam uma turbina montada a jusante.
[0023] Esse dispositivo compreende um primeiro venturi 12 e um segundo venturi 14 coaxiais, o primeiro venturi 12 sendo montado no interior do segundo venturi 14. Um injetor piloto 16 é montado no interior de um primeiro estágio de hélices 18 inserido axialmente no interior do primeiro venturi 12. Um segundo estágio de hélices 20 é formado na extremidade a montante e radialmente no exterior do primeiro venturi 12 e separa os primeiro e segundo venturis 12, 14.
[0024] O segundo venturi 14 compreende uma câmara anular 22 delimitada por duas paredes cilíndricas radialmente interna 24 e externa 26 ligadas uma à outra por uma parede a jusante troncônica 28 que converge para a jusante. Uma coroa anular 30 que compreende também duas paredes cilíndricas radialmente interna 32 e externa 34 ligadas uma à outra por uma parede a jusante troncônica 36 que converge para a jusante é montada no interior da câmara anular 22 de maneira a que as paredes a jusante 28, 36 da câmara anular 22 e da coroa anular 30 sejam aplicadas uma sobre a outra.
[0025] A coroa anular 30 e a câmara anular 22 são abertas em sua extremidade a montante. As paredes cilíndricas 24, 26 da câmara anular 22 se estendem mais longa na direção de a montante em relação às extremidades a montante das paredes cilíndricas 32, 34 da coroa anular 30.
[0026] A parede a jusante 36 da coroa anular 30 compreende orifícios cilíndricos de injeção 40 regularmente distribuídos circunferencialmente e que desembocam em orifícios cilíndricos coaxiais 42 correspondentes da parede a jusante 28 da câmara anular 22. Os orifícios 42 da câmara anular 22 têm um diâmetro superior àquele dos orifícios 40 da coroa anular 30 (figura 2).
[0027] Um canal anular interno 14 de passagem de carburante é definido entre as paredes cilíndricas internas 24, 32 da coroa anular 30 e da câmara anular 22. De maneira similar, um canal anular externo 46 de passagem de carburante é definido entre as paredes cilíndricas externas 26, 34 da coroa anular 30 e da câmara anular 22.
[0028] O dispositivo de injeção compreende um corpo 48 de admissão de carburante do qual a parte a jusante é anular e compreende um conduto cilíndrico 50 introduzido axialmente com estanqueidade entre as paredes cilíndricas interna 24 e externa 26 da câmara anular 22 e que desemboca com estanqueidade entre as paredes cilíndricas interna 32 e externa 34 da coroa anular 30. O conduto 50 compreende um ressalto radial 54 que vem em batente sobre as extremidades a montante das paredes cilíndricas interna 32 e externa 34 da coroa anular 30.
[0029] Um braço 56 de alimentação em carburante é ligado ao corpo 48 e compreende dois condutos coaxiais dos quais um 58 interno alimenta o conduto 50 do corpo 48 que desemboca a jusante no interior da coroa anular 30 a fim de alimentar os orifícios 40 e 42 e o outro 62 externo alimenta na saída canais (não representados) que desembocam nos canais anulares interno 44 e externo 46, respectivamente.
[0030] O corpo 48 compreende uma cavidade 64 de coleta do carburante formada diametralmente no lado oposto ao braço 56 de alimentação em carburante e ao nível das extremidades a montante das paredes cilíndricas 32, 34 da coroa anular 30 de maneira a que os canais anulares interno 44 e externo 46 se comuniquem com a cavidade de coleta 64. Um conduto 66 é ligado em uma extremidade ao injetor piloto 16 e na outra extremidade desemboca dentro da cavidade de coleta 64.
[0031] Em funcionamento, o conduto interno 58 do braço 56 alimenta em carburante o conduto 50 do corpo 48, o carburante circulando em seguida dentro da coroa anular 30 e sendo injetado dentro da câmara de combustão a jusante pelos orifícios 40, 42 da coroa 30 e da câmara 22.
[0032] O conduto externo 62 do braço 56 alimenta os canais do corpo 48 que desembocam nos canais anulares interno 44 e externo 46, o carburante passando em seguida na cavidade de coleta 64 para alimentar o injetor piloto 16 por intermédio do conduto 66.
[0033] O circuito piloto funciona em permanência enquanto que o circuito multiponto funciona por intermitência por ocasião de fases de voo específicas tais como a decolagem que necessitam da potência máxima.
[0034] Por ocasião do funcionamento da turbomáquina, o ar quente em proveniência do compressor de alta pressão, que pode atingir 600 a 700°C, escoa no interior do primeiro venturi 12, na primeira hélice radial 18, e ar escoa também no interior da segunda hélice radial 20, entre os primeiro 12 e o segundo 14 venturis.
[0035] Os canais anulares interno 44 e externo 46 nos quais circula em permanência carburante de alimentação do injetor piloto, formam um circuito de resfriamento radialmente no exterior e no interior da coroa anular 30, o que evita uma coqueificação do carburante dentro da coroa 30 devida à radiação térmica da combustão, e isso por ocasião das fases de voo nas quais o circuito multiponto não está em funcionamento.
[0036] Como indicado precedentemente, a face a jusante 28 da câmara anular 22 é submetida diretamente à radiação térmica da combustão, o que pode levar a uma coqueificação do carburante nos orifícios de injeção 40, 42 da coroa 30 e da câmara anular 22 por ocasião das fases de voo nas quais o circuito multiponto não é utilizado.
[0037] Para limitar o aumento da temperatura da face frontal da coroa anular 30, meios de isolamento térmico são dispostos entre a face frontal 36 da coroa 30 e a parede frontal 28 da câmara anular 22.
[0038] Esses meios de isolamento térmico compreendem uma cavidade anular 68 formada entre a face frontal 28 da coroa anular 30 e a parede a jusante 28 da câmara anular 22. Essa cavidade 68 se estende entre os orifícios de injeção 40 de maneira a realizar um isolamento térmico o mais próximo possível desses últimos, o que permite diminuir os riscos de coqueificação do carburante ao nível dos orifícios de injeção 42 de carburante a fim de garantir um funcionamento ótimo do circuito multiponto.
[0039] A face frontal 36 da coroa anular 30 compreende uma pluralidade de espigas 70 salientes regularmente distribuídos em torno da coroa 30 e que compreendem cada uma delas um orifício de injeção 42. Essas espigas 70 são inseridas em cavidades de relevos da face a montante da parede a jusante 28 da câmara anular 22. As espigas 70 são introduzidas no interior dessas cavidades de maneira a virem em batente sobre a parede a jusante 28 da câmara anular 22 para assegurar um posicionamento axial correto da coroa 30 dentro da câmara anular 22. As espigas 70 têm uma forma substancialmente cilíndrica e são soldadas por brasagem no interior das cavidades dos relevos a fim de assegurar a estanqueidade entre o circuito piloto e o circuito multiponto.
[0040] A parede cilíndrica externa 34 da coroa 30 está em apoio radial por um friso anular sobre a parede cilíndrica externa 26 da câmara anular 22 a fim de centrar a coroa 30 na câmara anular 22. A face frontal 36 compreende um rebordo anular 72 que se estende para a jusante e no prolongamento da parede cilíndrica interna 32. A extremidade a jusante desse rebordo anular 72 forma uma passagem anular de carburante entre o canal anular interno 44 e a cavidade anular frontal 68.
[0041] O canal anular externo 46 é isolado da cavidade frontal 68 pelo friso anular da parede 34 da coroa 30 que pode ser soldada por brasagem ou não sobre a parede cilíndrica externa 26 da câmara anular 22 de maneira a realizar ou não uma ligação estanque. Em funcionamento, o carburante presente no interior da cavidade 68 vai coqueificar sob o efeito do fluxo térmico, formando assim um isolante térmico que protege a coroa anular 30.
[0042] Como já indicado precedentemente, esse tipo de dispositivo permite limitar o aumento de temperatura da face frontal 36 da coroa anular 30 e consequentemente limita a formação de coque quando o circuito multiponto não está em funcionamento. No entanto, a realização de uma junção por soldadura entre a face frontal 36 da coroa 30 e a parede frontal 28 da câmara anular 22, ao nível das espigas 70, forma uma ponte térmica e permite uma boa condução do calor proveniente da câmara de combustão, o que pode favorecer a formação de coque ao nível dos orifícios 40 da coroa 30.
[0043] A invenção traz uma solução para esse problema fazendo para isso variar a seção dos orifícios de passagem de carburante formados na coroa anular 74 de modo a que cada orifício compreenda uma zona de seção reduzida prolongada por uma parte de seção crescente.
[0044] Em uma primeira realização representada na figura 3, a seção reduzida 76 de cada orifício 78 da coroa anular 74 está na extremidade a montante do orifício 78, ao nível da saída do orifício 78 no interior da coroa anular 74. A superfície interna 80 de cada orifício 78 é cônica com uma seção que aumenta na direção da extremidade a jusante do orifício 78. O perfil do cone é tal que o diâmetro da seção a jusante 82 de cada orifício 78 é substancialmente igual ao diâmetro dos orifícios 42 da câmara anular 22.
[0045] Essa configuração apresenta a vantagem de ser simples de executar visto que a usinagem dos orifícios 78 da coroa anular 74 com uma seção em cone pode ser efetuada por introdução de uma ferramenta adaptada através dos orifícios 42 da câmara anular 22. Assim, uma tal usinagem pode ser realizada em um sistema de injeção no qual a coroa anular 74 já está montada e fixada no interior da câmara anular 22. Finalmente, a integração de uma parte de seção crescente na direção da extremidade a jusante do orifício forma uma parte alargada para a jusante que favorece a ejeção do carburante dentro da câmara de combustão.
[0046] Em uma segunda realização da invenção representada na figura 4, a seção reduzida 83 de cada orifício 84 da coroa anular 86 está na extremidade a jusante do orifício 84. A superfície interna 88 de cada orifício 84 é cônica com uma seção que aumenta a partir da extremidade a jusante do orifício 84 até sua extremidade a montante. Esse tipo de configuração é mais difícil de realizar e necessita que sejam utilizadas técnicas de usinagem mais complexas tais como a perfuração a laser ou a eletro-erosão. Os orifícios 84 de seção que aumenta para a montante devem ser realizados na coroa anular 86 previamente a sua montagem no interior da câmara anular 22. No entanto, essa configuração apresenta a vantagem em relação à configuração precedente (figura 3) de reduzir a exposição da superfície interna 88 dos orifícios 84 da coroa 86 à radiação da chama de combustão.
[0047] Em duas outras realizações da invenção representadas nas figuras 5 e 6, a seção reduzida 90, 92 é formada entre as extremidades a montante e a jusante de cada orifício 94, 96 da coroa anular e em uma parte mediana do orifício. Nessas realizações, cada orifício 94, 96 compreende uma parte de seção crescente 98, 100 na direção a jusante e uma parte de seção crescente 102, 104 na direção a montante. As partes crescentes podem cada uma delas ter um perfil cônico 98, 102 (figura 5) ou um perfil encurvado 100, 104 (figura 6). Nesse último caso, é notado que as superfícies encurvadas 100, 104 são convexas. Essas superfícies poderiam também ser côncavas.
[0048] Em outras variantes de realização, as paredes dos orifícios da coroa representadas nas figuras 3 e 4 podem ter um perfil encurvado, côncavo ou convexo.
[0049] Em uma realização prática da invenção, a seção reduzida de cada orifício da coroa anular é compreendida entre cerca de 5.10-6 e 10.10-6 m2 para uma vazão mássica de carburante do circuito multiponto compreendida entre cerca de 1 e 2 g/s.
[0050] Assim, a modificação do perfil dos orifícios 78, 84, 94, 96 de maneira a ter uma seção reduzida e pelo menos uma parte de seção crescente permite reduzir o impacto de uma eventual formação de coque ao nível dos orifícios da coroa anular visto que o volume de cada orifício 78, 84, 94, 96 da coroa anular é aumentado em relação àquele dos orifícios da técnica anterior. Dessa maneira é possível garantir um funcionamento ótimo do circuito multiponto.
[0051] Na descrição feita em referência aos desenhos, o dispositivo de injeção compreende meios de isolamento térmico da face frontal 106, 108 da coroa anular 74, 86. No entanto, a invenção é também aplicável a um dispositivo de injeção que não compreende meios de isolamento térmico, mas sim meios de resfriamento da face frontal da coroa anular. Com essa finalidade, o circuito de resfriamento formado pelos canais interno 44 e externo 46 se estende na face frontal da câmara na proximidade dos orifícios de injeção da coroa. Em uma tal configuração, uma parte do circuito de resfriamento é formada por uma ranhura da face a jusante da coroa anular, essa face a jusante sendo aplicada sobre a face frontal da câmara anular. O circuito a jusante pode estar em comunicação fluídica com o canal interno ou o canal externo e ser ondulado de maneira a se estender em alternância radialmente no interior e no exterior dos orifícios de injeção da coroa anular, a fim de posicionar os orifícios o mais próximo possível dos orifícios de injeção. Uma tal configuração de circuito de resfriamento é descrita em detalhe no pedido FR09/04907 da requerente.
[0052] Se a invenção é especialmente interessante quando ela é utilizada em combinação com meios de resfriamento ou meios de isolamento térmico da face frontal como descrito precedentemente, ela pode também ser utilizada com um dispositivo desprovido de tais meios.
[0053] Assim, a face frontal da coroa anular pode estar em contato em toda sua superfície com a parede frontal da câmara anular. O dispositivo de injeção de acordo com a invenção pode também compreender ou não um circuito de resfriamento da coroa anular por circulação de carburante do circuito piloto em canais anulares interno ou externo como aqueles descritos acima.

Claims (11)

  1. Dispositivo de injeção de carburante para uma câmara anular de combustão de turbomáquina, que compreende um circuito piloto que alimenta em permanência um injetor (16) que desemboca em um primeiro venturi (12) e um circuito multiponto que alimenta por intermitência orifícios de injeção (42) formados em uma face frontal (28) de uma câmara anular (22) a montante de um segundo venturi (14) coaxial ao primeiro venturi (12) e que circunda esse último, uma coroa anular (74, 86) sendo montada dentro da câmara anular (22) e compreendendo orifícios (78, 84) de passagem de carburante que desembocam nos orifícios de injeção (42) precitados, caracterizado pelo fato de que cada orifício (78, 84) de passagem de carburante formado na coroa anular (74, 86) compreende uma zona (76, 83, 90, 92) de seção reduzida prolongada pelo menos para a montante ou para a jusante por uma parte de orifício de seção crescente.
  2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a parte de seção crescente aumenta progressivamente até a saída a montante ou a jusante do orifício (78, 84).
  3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a zona de seção reduzida (76, 83) é formada em uma extremidade a montante ou a jusante do orifício (78, 84).
  4. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a zona de seção reduzida (90, 92) é formada entre as extremidades a montante e a jusante do orifício (94, 96) e é prolongada por uma parte de seção crescente (98, 100) na direção a montante e por uma parte de seção crescente (102, 104) na direção a jusante.
  5. Dispositivo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a zona de seção reduzida (90, 92) é formada em uma parte mediana do orifício (94, 96).
  6. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a ou as partes de orifício de seção crescente têm um perfil cônico ou encurvado.
  7. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o circuito piloto compreende um circuito de resfriamento da coroa anular e meios de proteção térmica da face frontal (106, 108) da coroa anular (74, 86) sendo intercalados entre a face frontal da coroa anular e a parede frontal (28) da câmara anular (22).
  8. Dispositivo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que os meios de proteção térmica compreendem meios de isolamento térmico da face frontal (106, 108) da coroa anular (74, 86) intercalados entre a face frontal (106, 108) da coroa anular (74, 86) e a parede frontal (28) da câmara anular (22).
  9. Dispositivo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que os meios de proteção térmica são formados por uma parte do circuito de resfriamento que se estende sobre a face frontal da coroa anular na proximidade imediata dos orifícios de injeção.
  10. Câmara anular de combustão de turbomáquina, caracterizada pelo fato de que compreende pelo menos um dispositivo de injeção de carburante como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 9.
  11. Turbomáquina, tal como um turborreator ou um turbopropulsor, caracterizada pelo fato de que compreende uma câmara de combustão como definida na reivindicação 10.
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