BR112013006821B1 - método de arremate de um cabo de filamentos sintéticos torcidos - Google Patents

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Abstract

Método de arremate de um cabo de filamentos sintéticos torcidos. Um método para esticar, constringir, cortar e arrematar um cabo multifilamentar não paralelo. Os filamentos do cabo estão alinhados. Um elemento de união é em seguida aplicado ao cabo para manter o alinhamento. O cabo é então cortado em um comprimento desejado. Cada fio ou grupo de fios é colocado em um arremate individual. Cada arremate individual é então conectado - diretamente ou através de dispositivos intermediários - a um coletor.

Description

Referência A Pedidos Relacionados
[001] Este pedido reivindica o benefício de prioridade sobre um pedido de patente dos EUA previamente depositado sob o número 12/889.981. O pedido relaciona os mesmos inventores.
Campo Técnico
[002] Esta invenção refere-se ao campo de arremate de cabos sintéticos. Mais especificamente, a invenção compreende um método para arrematar um cabo multifilamentar que possui ao menos uma construção parcialmente não paralela.
Estado Da Arte
[003] Os materiais de corda/cabo sintéticos tornaram-se muito mais comuns nos últimos anos. Esses materiais têm o potencial de substituir muitos sistemas de cabos de aço tradicionais. No entanto, os atributos singulares dos materiais sintéticos podem - em algumas circunstâncias - tornar difícil a substituição direta. O menor componente monolítico de um cabo sintético será referido como um filamento. Os feixes de ditos filamentos serão referidos como um “fio”. Os fios são então reunidos para formar um cabo. Em alguns casos os fios serão agrupados em “grupos de fios”, e estes grupos de fios serão então reunidos para formar um cabo.
[004] Um filamento sintético é análogo a um fio único de um cabo de aço enfeixado. No entanto, em comparação com o fio de aço relativamente rígido usado em um cabo de aço, o filamento sintético: (1) é significativamente menor em diâmetro, (2) é significativamente menos rígido (apresentando muito pouca resistência à flambagem), (3) apresenta um coeficiente de atrito muito menor.
[005] Estas diferenças tornam-se particularmente importantes quando se trata de um cabo multifilamentar com uma construção não paralela. Um relato do estado da arte irá ilustrar esse aspecto. A figura 1 mostra um cabo 10 do estado da arte formado por seis fios externos 12 torcidos helicoidalmente em torno de um núcleo de corda única. Esta é uma construção parcialmente não paralela. O núcleo de corda única estende-se paralelamente ao eixo central do cabo. No entanto, os seis fios externos formam uma trajetória helicoidal e estão claramente não paralelos ao eixo central. Um cabo deste tipo pode ser geralmente referido como apresentando uma construção “não paralela”. Um cabo não paralelo pode apresentar alguns componentes paralelos (tais como um fio central ou feixe de fios e possíveis uma ou mais camadas externas paralelas). No entanto, uma porção de suporte de carga de sua massa total é formada por fios não paralelos, os quais podem assumir a forma de uma hélice (como mostrado na figura 3), uma trança, ou qualquer outra configuração adequada.
[006] Os técnicos no assunto saberão que tal construção como a ilustrada na figura 1 não distribui as cargas igualmente em todos os fios quando o cabo é estirado pela carga. O enrolamento helicoidal na camada externa irá produzir uma força de “desenrolamento” na medida em que todos os fios tentam esticar sob o esforço. Este fenômeno torna-se ainda mais complexo em cabos não paralelos de três e quatro camadas. Em tais cabos geralmente ocorre uma sobreposição de camadas helicoidais com alternância de direções de torção. Os fios mais curtos tendem a receber uma carga de tração relativamente maior do que os fios mais longos.
[007] Fios de aço individuais em um cabo de aço tradicional tal qual mostrado na figura 1 possuem forças de atrito entre fios relativamente altas. Tais forças tendem a impedir que os fios deslizem uns sobre os outros. Assim, um cabo de aço tende a manter uma seção transversal estável e tende a distribuir cargas de tração de modo razoavelmente igual. Adicionalmente, os fios não tendem a se deslocar longitudinalmente (ao longo da direção do fio do cabo).
[008] As figuras 2 e 3 ilustram uma construção típica de um fio feito de filamentos sintéticos. Na figura 2, cada fio 12 pode incluir um grande número de filamentos 16 envoltos por um envoltório externo 14. Em outros casos, esses filamentos serão torcidos ou trançados sem dito envoltório externo.
[009] Na figura 3, grupos de sete fios 12 são torcidos para formar sete grupos de fios 20. Esses grupos de fios são então arranjados e mantidos em posição por meio de um envoltório externo 14 muito maior (que pode ser um polímero extrusado, uma camada externa de fios trançados, ou até mesmo uma “falcaça” de fio único enrolado de modo helicoidal em volta de todo o cabo). Novamente, um envoltório pode ou não ser usado. Se os grupos de fios são torcidos ou tecidos, então o envoltório externo pode ser omitido. O leitor observará que cada grupo de fios 20 está de fato paralelo (o eixo central de cada grupo de fios estende-se paralelamente ao eixo central do cabo como um todo). Contudo, dentro de cada grupo de fios a maioria dos fios individuais não é paralela).
[0010] Cortar, manusear e arrematar tais sistemas de cabos tem apresentado novos desafios. Até mesmo um cabo 10 relativamente grande tal qual ilustrado na figura 3 tem pouca rigidez de compressão ao longo da direção do eixo central. Isto significa que filamentos e fios individuais podem facilmente deslizar longitudinalmente uns sobre os outros. Se o método de corte e arremate não levar este aspecto em consideração, o cabo finalizado poderá apresentar grandes variações no comprimento dos filamentos. Esse problema significa obviamente que os filamentos mais curtos receberão uma carga maior e apresentarão falhas precocemente.
[0011] A figura 4 mostra um comprimento do cabo 10 armazenado em uma bobina 22 (a bobina é geralmente formada enrolando o cabo). O cabo é geralmente esticado para o processamento. Dobras não constringidas que ocorrerem neste processo poderão causar deslocamentos indesejados dos filamentos. Assim, é muito importante constringir o cabo para que esses deslocamentos sejam reduzidos ou eliminados.
[0012] Surgem também problemas quando uma extremidade cortada é retida em um arremate a fim de criar um acabamento. Se alguns filamentos são deslocados longitudinalmente durante o processo que leva à adição do arremate, então o cabo resultante não terá uma distribuição uniforme de cargas em seus filamentos.
[0013] Seria, portanto, vantajoso prover um método de corte e arremate de um cabo multifilamentar não paralelo que reduzisse os problemas inerentes ao uso de cabos/cordas de filamentos sintéticos. A presente invenção revela justamente tal método.
Sumário Da Invenção
[0014] A presente invenção compreende um método para esticar, constringir, cortar e arrematar um cabo multifilamentar não paralelo. Os filamentos do cabo estão alinhados. Um elemento de união é então aplicado no cabo para manter o alinhamento. Em seguida, o cabo é cortado em um comprimento desejado. A seguir, cada fio ou grupo de fios é colocado em um arremate individual. Cada arremate individual é conectado - diretamente ou por meio de dispositivos intermediários - a um coletor.
[0015] Desse modo, o coletor age como um arremate unificado para o cabo como um todo. No entanto, cada fio ou grupo de fios foi cortado, posicionado e retido em um arremate relativamente pequeno. O cabo relativamente grande é em seguida seccionado em componentes menores de modo que uma técnica consistente e repetitiva de arremate conhecida por seu uso em cabos pequenos possa ser aplicada para criar um arremate para um cabo muito maior. Breve Descrição Dos Desenhos - A figura 1 é uma vista em perspectiva mostrando um cabo do estado da técnica composto por sete fios. - A figura 2 é uma vista em perspectiva mostrando um fio individual composto por trinta e sete filamentos sintéticos encapsulados em um envoltório. - A figura 3 é uma vista em perspectiva mostrando um cabo do estado da técnica composto por sete grupos de fios, cada um desses grupos de fios contendo sete fios. - A figura 4 é uma vista em perspectiva mostrando uma bobina de cabo. - A figura 5 é uma vista em perspectiva mostrando o uso de uma cobertura helicoidal para estabilizar o alinhamento de filamentos de um cabo sintético. - A figura 6 é uma vista em perspectiva mostrando o uso de um elemento de união em uma operação de corte. - A figura 7 é uma vista em perspectiva mostrando o uso de dois elementos de união em uma operação de corte. - A figura 8 é uma vista em perspectiva mostrando o uso de um elemento de união em uma operação de corte. - A figura 9 é uma vista em perspectiva mostrando o uso de um elemento de união para retenção. - A figura 10 é uma vista em perspectiva mostrando a separação dos fios individuais para fora do elemento de união para retenção. - A figura 11 é uma vista em perspectiva mostrando a instalação de um arremate em forma de pote na extremidade de um fio de cabo. - A figura 12 é uma vista em perspectiva mostrando a instalação de uma fenda partida na extremidade do fio de um cabo. - A figura 13 é uma vista em perspectiva mostrando a instalação de um arremate em matriz com uma extensão rosqueada na extremidade do fio de um cabo. - A figura 14 é uma vista em perspectiva mostrando a instalação de um arremate em molde esférico na extremidade do fio de um cabo. - A figura 15 é uma vista em perspectiva mostrando a utilização de um coletor multipeças para unificar arremates individuais em uma peça única. - A figura 16 é uma vista em perspectiva mostrando a utilização de um coletor multipeças para unificar arremates individuais em uma peça única. - A figura 17 é uma vista em perspectiva mostrando o uso de um coletor de peça única para unificar arremates individuais. - A figura 18 é uma vista em perspectiva mostrando o uso de espaçamentos angulares entre fios individuais. - A figura 19 é uma vista em elevação com um corte que mostra a inserção de um comprimento do fio no arremate em forma de pote. - A figura 20 é uma vista em perspectiva mostrando a separação dos fios individuais antes do arremate. - A figura 21 é uma vista em perspectiva mostrando o cabo da figura 20 após arremates individuais terem sido colocados em cada fio. - A figura 22 é uma vista em perspectiva mostrando o uso de um bloco central. - A figura 23 é uma vista em perspectiva mostrando o uso de um bloco central para fixar uma porção de núcleo de um cabo e um anel externo para fixar fios externos do mesmo cabo. - A figura 24 é uma vista em perspectiva mostrando o conjunto da figura 23 com todos os fios externos afixados. - A figura 25 é uma vista em perspectiva mostrando o conjunto da figura 24 com uma fenda para carga. - A figura 26 é uma vista em perspectiva mostrando um modo de execução alternativo do dispositivo da figura 25. - A figura 27 é uma vista em perspectiva mostrando um modo de execução alternativo do dispositivo da figura 25. - A figura 28 é uma vista em perspectiva mostrando uma perspectiva diferente do modo de execução da figura 27. - A figura 29 é uma vista seccionada em elevação mostrando um modo de execução alternativo do coletor. - A figura 30 é uma vista em elevação mostrando o modo de execução da figura 29. - A figura 31 é uma vista em perspectiva mostrando o modo de execução da figura 29. Numerais De Referência Nos Desenhos
Figure img0001
Descrição De Modos De Execução
[0016] Garantir um alinhamento adequado dos filamentos durante as etapas de corte e arremate é uma parte importante do processo inventivo. Com referência à figura 4, o leitor lembrará que a maior parte dos cabos sintéticos é armazenada enrolada em uma bobina 22. Uma porção do cabo deve ser esticada antes de ser cortada e arrematada.
[0017] Os filamentos e fios individuais do cabo sintético têm pouca rigidez e atrito entre filamentos que se torna difícil evitar que filamentos deslizem longitudinalmente quando o cabo é manuseado. Conforme afirmado anteriormente, o deslizamento longitudinal de alguns filamentos resulta em comprimentos desiguais de filamentos no cabo finalizado. Alguns cabos têm um envoltório que os encapsula que tende a provocar uma força de compressão interna. O envoltório pode ser de um material totalmente diferente - tal como um termoplástico extrusado - ou pode ser uma trança ou enrolamento de filamentos adicionais do mesmo tipo usados no equilíbrio do cabo. A força de compressão interna tende a aumentar o atrito entre filamentos e assim evitar o deslizamento longitudinal.
[0018] Outros cabos não possuem envoltórios de compressão. Nesses casos, faz-se importante prover algum componente que crie a força de compressão interna (e até mesmo alguns cabos cobertos necessitam uma força de compressão interna adicional). Esse componente é geralmente denominado de “elemento de união”. A figura 5 mostra um cabo 10 com a adição de um elemento de união. O cabo foi envolto pela cobertura helicoidal 24 prover a força de compressão interna desejada. O cabo pode então ser cortado através dessa cobertura helicoidal. A cobertura helicoidal é mantida no lugar depois de feito o corte para manter o alinhamento desejado dos filamentos até que o arremate seja anexado à extremidade do cabo. Dita cobertura poderá permanecer no lugar por mais tempo ou, em alguns casos poderá, ser removida. O leitor deve notar que a cobertura helicoidal pode ou não ser aplicada em todo o comprimento do cabo.
[0019] A figura 6 ilustra de modo simples outra maneira para a adição do elemento de união desejado. Um hardware adequado é usado para esticar o cabo e manter o filamento alinhado. O elemento de união 26 é então adicionado para manter o alinhamento desejado na seção reta 30. O elemento de união é mostrado como um par de blocos de travamento, contudo, este desenho representa apenas uma ilustração conceptual. O elemento de união poderia ser um par de membros de travamento, mas poderia também ser um envoltório moldado in loco, um pedaço de tubo moldado por aquecimento, uma bandagem, uma falcaça, ou item similar. Seja qual for o formato, o elemento de união 26 se fixa de modo seguro no cabo para manter o alinhamento desejado dos filamentos. A seção curva 28 contém deslocamentos longitudinais de filamentos. Contudo, está a uma distância suficiente do elemento de união e do plano de corte 32 de modo que não causa problemas. Uma tensão adicional pode ser aplicada ao cabo antes do corte.
[0020] A figura 7 mostra uma operação de corte usando dois elementos de união 26, os quais podem ser colocados em qualquer ponto desejado do cabo. Por exemplo, os elementos de união podem assumir o formato de dois pedaços de tubos moldados por aquecimento, que são dispostos no cabo e em seguida aquecidos para que produzam a contração desejada. Quando estão em seus lugares, os dois elementos de união podem ser afastados um do outro para exercer uma tensão extra na porção de seção reta 30 antes do corte ser realizado no plano de corte 32.
[0021] A figura 8 mostra a extremidade cortada de um cabo. O elemento de união 26 foi colocado para manter o alinhamento desejado dos filamentos. O corte já foi feito. O posicionamento do elemento de união no meio da porção reta 30 mantém os fios no alinhamento desejado.
[0022] Após o cabo ter sido cortado no comprimento desejado, é importante manter o alinhamento dos filamentos durante o processo de adição de um arremate na extremidade do cabo. O termo “arremate” deve ser interpretado de modo abrangente a fim de significar qualquer tipo de dispositivo afixado a um cabo ou fio de um cabo. Um arremate é geralmente afixado à extremidade de um cabo como um todo a fim de transmitir uma carga de tração ao cabo. No entanto, arremates podem ser colocadas em outros pontos do cabo que não na extremidade e podem ser usados para outros fins que não o de transmissão de carga. Na presente invenção, múltiplos arremates individuais serão posicionados nos fios ou grupos de fios no cabo.
[0023] A figura 9 mostra um cabo 10 composto por seis fios circundando um fio central. Conforme o método da invenção, um arremate individual será colocado na extremidade de cada fio. Para tanto, os fios devem ser separados para que haja espaço para possibilitar a operação de colocação dos arremates. O afastamento dos fios tende a causar desalinhamento dos fios. A fim de minimizar esse problema, um elemento de união para retenção 34 é também posicionado no cabo. Dito elemento é mostrado conceitualmente na forma de um bloco, mas segundo anteriormente descrito, ele pode ter variadas formas (um tubo moldado por aquecimento, uma bandagem, etc.).
[0024] O elemento de união para retenção tende a comprimir e reter os fios unidos de modo que quando a seção reta é desunida para que arremates sejam adicionados, os filamentos não tenderão a deslizar uns nos outros. O elemento de união para retenção pode ser simplesmente um grupo de dois ou mais pedaços unidos e colocados em volta do cabo. Outra abordagem é envolver o cabo com um molde temporário e injetar uma resina termoplástica no molde para moldar o elemento de união para retenção in loco. Polímeros de ligações cruzadas reativos podem ser usados, bem como compostos ativados por ar ou luz. O termo “para retenção” deve ser interpretado de modo amplo a fim de abarcar qualquer elemento que é afixado ao cabo e que provê a força de compressão desejada.
[0025] A figura 10 o mesmo conjunto de cabo após os fios terem sido separados para criar a seção dispersada 36. O leitor notará de que modo o elemento de união para retenção 34 retém o cabo em um feixe comprimido e constrito até onde a ação de dispersão consegue chegar ao longo do cabo.
[0026] Após cada fio ter sido dispersado, um arremate é colocado em sua extremidade. As figuras 11 a 14 mostram exemplos de tipos de arremates que podem ser formados. A figura 11 mostra um fio individual 12 (formado por vários filamentos torcidos). Um arremate em forma de pote 38 é colocado na extremidade desse fio para formar uma detenção simples. Um arremate em forma de pote 38 é frequentemente criado colocando um arremate com uma passagem interna afunilada envolta da extremidade do cabo e injetando uma resina de ligações cruzadas na passagem interna. A resina endurece, retendo assim os filamentos na passagem interna e fixando o arremate no cabo.
[0027] A figura 19 mostra um exemplo desse tipo de arremate. O arremate 66 é provido com a passagem interna afunilada 50. O fio 12 é inserido nessa passagem interna afunilada e os filamentos próximos à extremidade do fio estão preferencialmente separados. Uma resina para moldar um pote é injetada pela passagem afunilada. Quando a resina endurece, os filamentos ficam retidos dentro da passagem afunilada 50. Os filamentos foram de fato “moldados” em um arremate de molde cônico 46. O arremate de molde cônico é mecanicamente mantido dentro do arremate 66 por meio de interferência mecânica. Detalhes acerca do processo de moldagem do pote e do arremate podem ser encontrados na patente americana de número US 7.237,336 de titularidade de Campbell (2207), que está aqui incorporada por meio de referência.
[0028] A figura 12 mostra um tipo de arremate completamente distinto. O fio 12 mostrado na figura 12 é um fio trançado. O arremate toma a forma de uma fenda partida 40, que é formada ao se separar alguns filamentos, formar um laço, e em seguida trançar os filamentos formando o corpo principal do fio.
[0029] A figura 13 mostra um arremate em matriz com uma extensão rosqueada 42 anexada a ela. Uma extensão rosqueada pode ser um componente conveniente uma vez que permite que força seja aplicada de modo ajustável ao fio individual 12.
[0030] A figura 14 mostra ainda outro tipo de arremate - um arremate em molde esférico 44. Esse arremate poder ser um objeto sólido com uma passagem interna que é vazada para conectar o objeto ao fio. Por outro lado, um molde removível pode ser posicionado na extremidade do fio e a esfera pode ser moldada in loco usando um epóxi de alta resistência (preferencialmente incluindo uma fibra de reforço).
[0031] Os exemplos das figuras 12 a 14 são três exemplos entre muitas outras possibilidades. O presente método inventivo pode ser usado com virtualmente uma variedade sem fim de tipos de arremates.
[0032] Após cada fio ou grupo de fios ser retido dentro de um arremate, os arremates devem ser unidos para formar um ponto de união unificado para o cabo como um todo. O componente usado para unir e fixar os arremates individuais é denominado de “coletor”. O coletor pode ser uma peça única ou um componente complexo de múltiplas peças. O termo inclui modos de execução que usam componentes que se entrelaçam e designs híbridos onde uma peça pode arrematar vários fios e outras peças podem arrematar apenas um único fio.
[0033] As figuras 15 e 16 ilustram um exemplo que utiliza um coletor multipeças. A vista da esquerda na figura 15 mostra as peças do coletor antes de montadas. Cada fio 12 é arrematado com um arremate de molde cônico 46. O arremate de molde cônico nesse exemplo específico é um plugue com formato cônico de epóxi reforçado que é moldado in loco na extremidade do cabo.
[0034] Três porções do bloco do arremate 48 são usadas - uma para cada fio. Através de cada porção do bloco do arremate 48 há uma passagem afunilada 50. Essa passagem afunilada é projetada para envolver e fixar um arremate de molde cônico 46.
[0035] Outro modo de montar tal dispositivo é separar os três fios 12, em seguida, passar uma porção do bloco do arremate 48 por cada fio (entrelaçando o fio através da passagem afunilada em cada porção do bloco do arremate para que a extremidade cortada de cada fio se projete ultrapassando sua porção do bloco do arremate). Um arremate de molde cônico 46 é então formado na extremidade de cada fio. Cada porção do bloco do arremate é em seguida removida do arremate de molde cônico correspondente - como mostrado na vista da esquerda na figura 15.
[0036] Elementos de fixação são preferencialmente providos para manter as três porções do bloco do arremate 48 unidas. Três fixadores 52 são providos. Cada porção do bloco do arremate tem um furo de passagem 56 - incluindo um côncavo para acomodar a cabeça do fixador 52 - e um receptor rosqueado 54. Os fixadores são rosqueados para juntar as três peças - como mostrado na vista da direita da figura 15. Após terem sido juntadas, as três peças são chamadas de bloco montado 58. O bloco montado é um tipo de “coletor”. Ele reúne e unifica os arremates individuais nos fios.
[0037] A figura 16 mostra uma vista aumentada do conjunto mostrado na figura 15. O leitor pode verá mais facilmente a geometria dos fixadores 52, os furos de passagem 56, e o receptor rosqueado 54. Obviamente, vários outros tipos de dispositivos podem ser usados para juntar e fixar as múltiplas peças sem a necessidade de fixadores adicionais.
[0038] Um modo de execução alternativo às figuras 15 e 16 seria o de usar as porções do bloco do arremate 48 diretamente como arremates. Nesse modo de execução, os filamentos de um fio 12 específico são colocados dentro de uma passagem afunilada 50 dentro de uma porção do bloco do arremate específica 48. Um composto para formação de um pote é injetado na passagem afunilada e deixado endurecer, retendo assim os filamentos daquele fio específico no bloco do arremate específico.
[0039] A figura 17 mostra um tipo diferente de coletor. A vista da direita mostra um cabo 10 com três fios individuais. Um arremate de molde esférico é disposto na extremidade de cada fio individual. Um coletor 59 é provido. Na vista central da figura 17, o leitor verá que o coletor inclui um soquete esférico 62 com uma fenda de interseção 64. O coletor inclui três desses soquetes esféricos dispostos espaçadamente para corresponder aos três arremates de molde esférico 444.
[0040] O usuário pode colocar os três arremates de molde esférico nos três soquetes esféricos para formar o conjunto mostrado na vista da esquerda. A geometria dos soquetes esféricos é selecionada preferencialmente de modo que quando o conjunto é submetido à tensão, os três arremates de molde esférico são puxados para dentro na direção do centro do coletor 59 - fazendo com que o conjunto permaneça montado. O coletor e os arremates são montados preferencialmente de modo que cada arremate individual fique alinhado com o fio individual a que está afixado. A geometria mostrada na figura 17 é um modo de se alcançar esse objetivo.
[0041] A figura 18 mostra um cabo simples 10 formado por dois fios torcidos. Um elemento de união para retenção 34 é provido. Dois arremates 66 são adicionados - um para a extremidade de cada fio, que podem ser então separados por um ângulo α antes de serem postos em um coletor. Múltiplos fios podem ser providos com espaçamentos angulares em um ou dois planos. Ao se adicionar um arremate individual em cada fio individual (ou grupo de fios), o alinhamento pode ser mantido entre o arremate e o fio. Esta é uma característica importante da presente invenção que se torna particularmente significativa quando se trata de cabos maiores.
[0042] Em outros casos, porções dos próprios arremates individuais podem ser usadas para guiar o fio de seu trajeto original para um alinhamento com a porção do fio retida dentro do arremate. A figura 19 mostra essa característica. O arremate 66 inclui uma seção levemente curvada na região onde o fio sai do arremate.
[0043] Em alguns casos, os fios dentro de um cabo podem ser podados com diferentes comprimentos durante o processo de adição de arremates. A figura 20 mostra duas vistas de um cabo 10 com um elemento de união para retenção 34 fixado nele. Os fios foram desunidos na vista da direita. Quando os fios são cortados, eles podem ser cortados com comprimentos diferentes. A figura 21 mostra uma configuração com comprimentos variados após seis arremates 66 terem sido adicionados aos fios. O uso de fios de comprimentos variados permite mais flexibilidade no design de um coletor apropriado.
[0044] A figura 22 mostra um cabo 10 mais complexo no qual três fios centrais 70 são envolvidos por oito fios externos 68. Todos ficam retidos por um elemento de união para retenção 34. Os três fios centrais 70 são então retidos em um bloco central 72 (que faz parte de um coletor maior) retendo os três arremates de molde cônico 46 no bloco central (conforme anteriormente mencionado, o próprio bloco central poderia servir como um arremate único fixando os três fios centrais 70 diretamente dentro do bloco central). Os oito arremates 66 nos oito fios externos 68 podem então ser fixados separadamente.
[0045] A figura 23 mostra uma variação desse tema. Os fios centrais são dispostos dentro de uma porção central 74 (incluindo um envoltório nos fios centrais). Ditos fios centrais são retidos em um bloco central 72. Um anel externo 76 é conectado ao bloco central 72. Uma pluralidade de fios externos 68 (apenas um deles é mostrado na vista) são então conectados no anel externo 76 - preferencialmente usando um componente de fixação de comprimento ajustável. Esse exemplo usa uma bola na extremidade do conector rosqueado, que é capturado dentro de um soquete no anel externo 76. O uso da bola e soquete permite um bom alinhamento entre o arremate 66 e o fio externo 68. Nessa versão, o arremate 66 é conectado ao fio externo 68. Um conector rosqueado 78 se afixa ao anel externo 76. O conector rosqueado permite que a carga exercida sobre um fio específico seja ajustável individualmente.
[0046] A figura 24 mostra o mesmo sistema com todos os fios externos em exposição. Cada fio externo 68 é conectado ao anel externo 76 por meio de um componente de fixação de comprimento ajustável. Os técnicos no assunto sabem que quando o sistema de cabo da figura 24 é submetido à tensão, criar-se-á uma força de torção entre o anel externo 76 e o bloco central 72. Desse modo, é preferível prover uma conexão para limitação de rotação entre o anel externo e o bloco central. Tal configuração pode tomar várias formas, incluindo fazer os dois componentes usando apenas uma peça única de material.
[0047] A figura 25 mostra o mesmo sistema após a fenda para carga 80 ter sido rosqueada no bloco central 72. O leitor perceberá desse modo que o conjunto todo do coletor pode unificar os inúmeros arremates em inúmeros fios em um ponto único de fixação.
[0048] A figura 26 mostra um modo de execução alternativo. Conectores alternativos 82 provêm uma fixação sobre eixo entre os arremates 66 e o anel externo 76. Isso possibilita uma flexão lateral dos fios externos na medida em que o cabo é submetido a ciclos de tensão. Os técnicos no assunto irão notar que muitos outros mecanismos de fixação do tipo sobre o eixo ou de comprimento ajustável podem ser usados.
[0049] A figura 27 mostra ainda outro modo de execução. Um guia distal 88 é provido a uma curta distância do anel externo 76. O guia distal endireita o caminho dos fios externos 68 para que fiquem retos por algum tempo antes de serem fixados ao anel externo. Para tanto, o guia distal contém um canal guia de fio 86 para cada fio externo 68. O canal guia de fio altera o curso dos fios externos de um trajeto helicoidal para um trajeto reto. O guia distal é um exemplo de guia de fio, que pode ser considerado de modo geral qualquer elemento que altere o trajeto do fio quando ele sai do cabo e o alinha mais proximamente com a orientação desejada do arremate. O guia de fio em questão é do tipo “distal” porque é separado do anel externo 76. Contudo, em outros modos de execução ele pode não estar separado de modo algum.
[0050] A porção central do cabo fica contida dentro de um invólucro rígido passando entre o guia distal e o anel externo. A figura 28 mostra esse conjunto sob outra perspectiva. O leitor notará que o guia distal 88 é provido em duas peças para que ele possa ser disposto sobre os fios centrais do cabo. O invólucro rígido entre o guia distal e o anel externo é também preferencialmente provido em duas ou mais peças para que possa ser mais facilmente montado.
[0051] As figuras 29 a 31 ilustram outro tipo de coletor. A figura 29 mostra uma vista elevada de uma seção. Um cabo com três fios 12 é inserido em um elemento de união para retenção 34. As extremidades livres dos fios são colocadas dentro de arremates em forma de pote 38. Os arremates em forma de pote são então retidos dentro do coletor 58.
[0052] O guia de fio 90 toma um formato diferente nesse modo de execução, sendo simplesmente um colar envolta do cabo e provido com uma passagem curvada 92. A passagem curvada guia a transição dos fios para dentro do coletor. O guia de fio pode ou não estar fixado ao coletor.
[0053] A figura 30 mostra ainda outra vista do mesmo conjunto. O coletor 58 inclui três bolsos cilíndricos espaçados igualmente em volta de seu perímetro. Um arremate em forma de pote 38 é pressionado para dentro de cada um desses bolsos cilíndricos 94. A figura 31 mostra o mesmo conjunto sob uma outra perspectiva. O leitor notará que cada bolso cilíndrico tem uma fenda correspondente 96 que permite a passagem de um fio. O guia de fio 90 é formado preferencialmente de duas metades unidas ao longo da costura 98 de modo que possa ser conectado ao cabo mais facilmente.
[0054] O leitor irá assim compreender como o método inventivo aqui proposto permite que um cabo multifilamentar sintético (com uma construção não paralela) possa ser subdividido em fios individuais ou grupos de fios com arremates sendo adicionados em cada fio. Os múltiplos arremates são em seguida reunidos em um coletor. É claro que em alguns dos modos de execução revelados, as funções dos arremates individuais e do coletor são executadas por um único elemento. Por exemplo, no modo de execução da figura 16, a porção do bloco do arremate 48 pode servir tanto como um arremate quanto como uma porção do coletor.
[0055] Embora a descrição acima esteja bastante detalhada, ela não deve ser interpretada como restritiva do escopo da invenção, mas sim como ilustrativa dos modos de execução preferenciais da invenção. Por exemplo, ainda que os modos de execução descritos em detalhes retenham os fios nos arremates primordialmente usando um arremate em forma de pote, uma fixação mecânica simples (tal como um “cone”) poderia ser empregada para reter os filamentos de um fio específico em um arremate determinado. Assim, a linguagem usada nas reivindicações irá definir a invenção em vez dos modos de execução específicos providos.

Claims (8)

1. Método para arrematar um cabo, o dito cabo (10) inclui uma pluralidade de fios (12) feitos de filamentos sintéticos, ao menos uma porção dos deles são fios não paralelos, compreendendo: - endireitar uma porção de dito cabo de modo a formar uma porção reta (30); - aplicar um elemento de união (26) em dito cabo próximo à dita porção reta; - cortar cada um de dita pluralidade de fios de dito cabo em dita porção reta de modo que cada um de dita pluralidade de fios apresente uma extremidade cortada; - fixar uma pluralidade de arremates (66) em ditas extremidades cortadas; e - juntar cada um de ditos arremates em um coletor (59), o dito coletor incluindo uma área central e uma área periférica, com uma primeira porção de ditos arremates estando conectada com dita área central e uma segunda porção de ditos arremates estando conectada com dita zona periférica, caracterizado por a dita conexão entre ditos arremates em ditos fios externos e dito anel externo é de comprimento ajustável de modo a que a tensão em cada um dos ditos fios externos (68) pode ser ajustada.
2. Método para arrematar um cabo (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a aplicação de um elemento de união (26) ao dito cabo próximo à dita porção reta (30) compreender a aplicação de um primeiro elemento de união e um segundo elemento de ligação à dita porção reta; e em que as cargas de tensão carregadas por cada um da dita pluralidade de fios (12, 68) são transferidas ao dito coletor.
3. Método para arrematar um cabo (10), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por compreender adicionalmente a instalação de um elemento de união (26) para retenção no dito cabo de modo que um pedaço de dito cabo permaneça entre o dito elemento de união para retenção e ditas extremidades cortadas de ditos fios (12).
4. Método para arrematar um cabo (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por: - um dos ditos arremates (66) nas ditas extremidades cortadas dos ditos fios (12) ser um molde de esfera (44); e - dito coletor incluir um soquete esférico (62) adaptado para receber dita esfera (44).
5. Método para arrematar um cabo (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito coletor (59) incluir múltiplas partes que são configuradas para ser mantidas juntas em um todo unificado.
6. Método para arrematar um cabo (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por: - o dito cabo incluir fios internos (70) e fios externos (68); - a área central do dito coletor ser um bloco central (72) e a dita área periférica ser um anel externo (76); - os ditos arremates (66) nos ditos fios internos serem conectados com o dito bloco central; e - os ditos arremates nos ditos fios externos serem conectados com o dito anel externo.
7. Método para arrematar um cabo (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a dita área periférica do dito coletor (59) ser conectada à dita área central por meio de uma conexão de limite de rotação.
8. Método para arrematar um cabo (10), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por o dito anel externo (76) ser conectado com dito bloco central (72) por meio de uma conexão de limitação de rotação.
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