BR112012025852B1 - Determinação de falha de radioenlace com coordenação e cancelamento de interferência aperfeiçoados - Google Patents

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Abstract

DETERMINAÇÃO DE FALHA DE ENLACE DE RÁDIO COM COORDENAÇÃO E CANCELAMENTO DE INTERFERÊNCIA APERFEIÇOADOS. Os critérios existentes para analisar as condições de falha de rádio-link podem não atender satisfatoriamente às condições entre as células que suportam coordenação cooperante de recursos. Geralmente, quando o UE declara falha de rádio-link, o Ue descontinua as comunicações com uma estação base servidora e busca uma nova estação base. Quando o UE está situado em uma região com interferência intensa, onde a interferência é coordenada entre estações base pela cessão, pela célula interferente, de parte dos seus recursos, as medições do UE para determinar falha de rádio-link (RLF) podem variar consideravelmente, dependendo de os recursos medidos terem sido ou não cedidos pela célula interferente. Quando o UE mede recursos que não foram cedidos pela célula interferente, o UE pode declarar RLF incorretamente (devido à interferência elevada), embora o UE possa ainda acessar a célula interferente recursos cedidos pela célula interferente. Por conseguinte, são revelados aspectos para coordenação cooperante de recursos que utilizam recursos cedidos.

Description

Campo da Invenção
Os aspectos da presente revelação referem-se de maneira geral a sistemas de comunicação sem fio e, mais especificamente, à determinação de falha de radioenlace em sistemas que utilizam coordenação e cancelamento aperfeiçoados de interferência.
Descrição da Técnica Anterior
As redes de comunicação sem fio são amplamente utilizados para prover diversos serviços de comunicação, tais como voz, vídeo, dados em pacote, troca de mensagens, difusão, etc. Estes sistemas sem fio podem ser sistemas de acesso múltiplo capazes de suportar vários usuários pelo compartilhamento dos recursos de sistema disponíveis. Exemplos de tais redes de acesso múltiplo incluem redes de Acesso Múltiplo por Divisão de Código (CDMA), redes de Acesso Múltiplo por Divisão de Tempo (TDMA), redes de Acesso Múltiplo por Divisão de Frequência (FDMA), Sistemas FDMA Ortogonal (OFDMA) e redes FDMA de Portadora Única (SC- FDMA).
Uma rede de comunicações sem fio pode incluir muitas estações base que podem suportar comunicação para muitos equipamentos de usuário (UEs). Um UE pode comunicar- se com uma estação base por meio do enlace descendente e do enlace ascendente. O enlace descendente (ou enlace direto) refere-se ao enlace de comunicação da estação base para o UE, e o enlace ascendente (ou enlace reverso) refere-se ao enlace de comunicação do UE para a estação base.
Uma estação base pode transmitir dados e informações de controle no enlace descendente para um UE e/ou pode receber dados e informações de controle no enlace ascendente do UE. No enlace descendente, uma transmissão da estação base pode encontrar interferência devida a transmissões de estações base vizinhas ou de outros transmissores de radiofrequência (RF) sem fio. No enlace ascendente, uma transmissão do UE pode encontrar interferência de transmissões no enlace ascendente de outros UEs que se comunicam com as estações base vizinhas ou de outros transmissores RF sem fio. Esta interferência pode deteriorar o desempenho tanto no enlace descendente quanto no enlace ascendente.
À medida que a procura por acesso à banda larga móvel continua a aumentar, as possibilidades de interferência e redes congestionadas cresce com mais UEs acessando as redes de comunicação sem fio de longo alcance e mais sistemas sem fio de curto alcance sendo utilizados em comunidades. A pesquisa e desenvolvimento continuam para fazer avançar as tecnologias UMTS não só para atender à procura crescente por acesso à banda larga móvel, mas também para fazer avançar e aperfeiçoar a experiência do usuário com comunicações móveis.
Sumário da Invenção
Os critérios existentes para analisar condições de falha de radioenlace podem não tratar satisfatoriamente das condições entre as células que suportam coordenação cooperante de recursos. Geralmente, quando o UE declara falha de radioenlace, o UE descontinua a comunicação com uma estação base servidora e busca uma nova estação base. Quando o UE está disposto em uma região com interferência intensa, em que a interferência é coordenada entre as estações base pelo abandono, pela célula interferente, de parte dos seus recursos, as medições do UE para determinar falha de radioenlace (RLF) podem variar consideravelmente, dependendo de os recursos medidos terem sido ou não produzidos pela célula interferente. Quando o UE mede recursos que não foram produzidos pela célula interferente, o UE pode declarar incorretamente uma RLF (devida a interferência elevada, por exemplo), embora o UE possa ainda acessar a célula servidora utilizando recursos produzidos pela célula interferente. Por conseguinte, são revelados aspectos para determinar RLF com base na explicação da coordenação cooperante de recursos com a utilização de recursos produzidos.
Sob um aspecto, é revelado um método de comunicação sem fio. O método inclui detectar interferência de uma estação base interferente em uma rede que suporta um mecanismo de coordenação e cancelamento de interferência que inclui a produção de pelo menos um recurso de transmissão sem fio e a atribuição do pelo menos um recurso produzido da estação base interferente a uma estação base servidora. É recebida uma mensagem que identifica um recurso produzido da estação base interferente. Sob um aspecto, a mensagem recebida é uma mensagem dedicada. Sob um aspecto, a mensagem recebida pode ser uma mensagem de difusão e/ou uma mensagem de overhead. A qualidade de sinal do recurso produzido é determinada e uma falha de radioenlace é declarada quando a qualidade de sinal determinada satisfaz um valor limite predeterminado.
Outro aspecto revela um sistema para comunicação sem fio que tem uma memória e pelo menos um processador acoplado à memória. O(s) processador(es) é(são) configurado(s) para detectar interferência de uma estação base interferente em uma rede que suporta um mecanismo de coordenação e cancelamento de interferência que inclui a produção de pelo menos um recurso produzido e a atribuição do pelo menos um recurso produzido da estação base interferente a uma estação base servidora. O processador recebe uma mensagem dedicada que identifica um recurso produzido da estação base interferente. Sob outro aspecto, o processador recebe uma mensagem de difusão e/ou uma mensagem de overhead que identifica o recurso produzido. O processador determina a qualidade de sinal do recurso produzido, e uma falha de radioenlace é declarada se a qualidade de sinal determinada satisfizer um valor limite predeterminado.
Em outra modalidade, é revelado um produto de programa de computador para comunicações sem fio em uma rede sem fio. O meio legível por computador tem um código de programa gravado nele que, quando executado por um ou mais processadores, faz com que o processador ou processadores executem operações de detecção de interferência de uma estação base interferente em uma rede que suporta um mecanismo de coordenação e cancelamento de interferência que inclui a produção de pelo menos um recurso de transmissão sem fio e a atribuição do pelo menos um recurso produzido da estação base interferente a uma estação base servidora. O código de programa faz também com que o processador ou processadores recebam uma mensagem dedicada que identifica um recurso produzido da estação base interferente. Sob outro aspecto, o código de programa faz com que o processador receba uma mensagem de difusão e/ou uma mensagem de overhead que identifica o recurso produzido. O código de programa faz também com que o processador ou processadores determinem a qualidade de sinal do recurso produzido e declarem uma falha de radioenlace quando a qualidade de sinal determinada satisfaz um valor limite predeterminado.
Outro aspecto revela um aparelho que inclui um mecanismos para detectar interferência de uma estação base interferente em uma rede que suporta um mecanismo de coordenação e cancelamento de interferência que inclui a produção de pelo menos um recurso produzido da estação base interferente a uma estação base servidora. São também incluídos dispositivos para receber uma mensagem que identifica um recurso produzido da estação base interferente. Sob um aspecto, a mensagem recebida é uma mensagem dedicada. Sob outro aspecto, a mensagem recebida é uma mensagem de difusão e/ou uma mensagem de overhead. O aparelho inclui mecanismos para determinar a qualidade de sinal do recurso produzido e mecanismos para declarar uma falha de radioenlace se a qualidade de sinal determinada satisfizer um valor limite predeterminado.
Serão descritas a seguir feições e vantagens da revelação. Os versados na técnica devem entender que esta revelação pode ser prontamente utilizada como uma base para modificar ou projetar outras estruturas para executar as mesmas finalidades da presente revelação. Os versados na técnica devem perceber também que tais construções equivalentes não se afastam dos ensinamentos da revelação apresentados nas reivindicações anexas. Os aspectos inéditos, que se acredita serem características da revelação, tanto quanto à sua organização quanto ao método de funcionamento, juntamente com outros objetos e vantagens, serão melhor entendidos com a descrição seguinte, quando considerada em conexão com as figuras anexas. Deve ficar expressamente entendido, contudo, que cada uma das figuras é apresentada para fins de ilustração e descrição apenas e não pretende ser uma definição dos limites da presente revelação.
Breve Descrição das Figuras
As feições, natureza e vantagens da presente revelação se tornarão mais evidentes com a descrição detalhada apresentada a seguir quando considerada em conjunto com os desenhos, nos quais as mesmas referências identificam os mesmos elementos em toda parte.
A Figura 1 é um diagrama de blocos que mostra conceptualmente um exemplo de um sistema de telecomunicações.
A Figura 2 é um diagrama que mostra conceptualmente um exemplo de estrutura de quadro de enlace descendente em um sistema de telecomunicações.
A Figura 3 é um diagrama de blocos que mostra conceptualmente uma estrutura de quadro exemplar em comunicações de enlace ascendente.
A Figura 4 é um diagrama de blocos que mostra conceptualmente um desenho de estação base/NóB e um UE configurados de acordo com um aspecto da presente revelação.
A Figura 5 é um diagrama de blocos que mostra conceptualmente um particionamento adaptativo de recursos em uma rede heterogênea de acordo com um aspecto da revelação.
A Figura 6 é um diagrama que mostra conceptualmente uma macro célula dentro de uma rede sem fio LTE.
A Figura 7 é um diagrama de blocos que mostra um método para determinar falha de radioenlace dentro de uma rede sem fio.
Descrição Detalhada da Invenção
A descrição detalhada apresentada a seguir em conexão com os desenhos anexos pretende ser uma descrição de diversas configurações e não pretende representar as únicas configurações nas quais os conceitos aqui descritos podem ser postos em prática. A descrição detalhada inclui detalhes específicos para fins de proporcionar um entendimento completo dos diversos conceitos. Entretanto, deve ficar entendido para os versados na técnica que estes conceitos podem ser postos em prática sem estes detalhes específicos. Em alguns casos, estruturas e componentes notoriamente conhecidos são mostrados em forma de diagrama de blocos de modo a se evitar o obscurecimento de tais conceitos.
As técnicas aqui descritas podem ser utilizadas em diversas redes de comunicação sem fio, tais como redes de Acesso Múltiplo por Divisão de Código (CDMA), redes de Acesso Múltiplo por Divisão de Tempo (TDMA), redes de Acesso Múltiplo por Divisão de Frequência (FDMA), redes OFDMA Ortogonal (OFDMA), redes FDMA de Portadora Única (SC- FDMA), etc. Os termos “redes” e “sistemas” são frequentemente utilizados de maneira intercambiável. Uma rede CDMA pode implementar uma rádio-tecnologia tal como o Rádio-Acesso Terrestre Universal (UTRA), o cdma2000, etc. O UTRA inclui o CDMA de Banda Larga (W-CDMA), o TD-SCMA e o TD-CDMA. O cdma2000 cobre os padrões IS-2000, IS-95 e IS- 856. Uma rede TDMA pode implementar uma rádio-tecnologia tal como o Sistema Global para Comunicações Móveis (GSM). Uma rede OFDMA pode implementar uma rádio-tecnologia como o UTRA Evoluído (E-UTRA), o IEEE 802.11, o IEEE 802.16, o IEEE 802.16, o IEEE 802.20, o Flash-OFDM®, etc. O UTRA, o E-UTRA e o GSM são parte do Sistema Universal de Telecomunicações Móveis (UMTS). A Evolução de Longo Prazo (LTE) é uma versão futura do UMTS que utiliza o E-UTRA. O UTRA, o E-UTRA, o GSM, o UMTS e a LTE são descritos em documentos de uma organização chamada “Projeto de Parcerias de 3a Geração” (3GPP). O cdma2000 é descrito em documentos de uma organização chamada “Projeto de Parcerias de 3a Geração 2” (3GPP2). Estas diversas rádio-tecnologias e padrões são conhecidos na técnica. Para maior clareza, determinados aspectos das técnicas acima podem ser descritos a seguir no contexto da multiplexação de pilotos de enlace ascendente à medida que se aplica à LTE e, consequentemente, a terminologia 3GPP pode ser utilizada em muito da descrição seguinte.
As técnicas aqui descritas podem ser utilizadas em diversas redes de comunicação sem fio, tais como CDMA, TDMA, FDMA, OFDMA, SC-FDMA e outras redes. Os termos “rede” e “sistema” são frequentemente utilizados de maneira intercambiável. Uma rede CDMA pode implementar uma rádio- tecnologia tal como o Rádio-Acesso Terrestre Universal (UTRA), o CDMA2000® da Associação das Indústrias de Telecomunicação (TIA) e semelhantes. A tecnologia UTRA inclui CDMA de Banda Larga (WCDMA) e outras variantes do CDMA. A tecnologia CDMA2000® inclui os padrões IS-2000, IS- 95 e IS-856 da Aliança das Indústrias de Eletrônica (EIA) e da TIA.
A rede TDMA pode implementar uma rádio-tecnologia tal como o Sistema Global para Comunicações Móveis (GSM). Uma rede OFDMA pode implementar uma rádio-tecnologia tal como o UTRA Evoluído (E-UTRA), a Banda Larga Ultra-Móvel (UMB), o IEEE 802.11 (Wi-Fi), o IEEE 802-16 (WiMAX), o IEEE 802.20, o Flash-OFDMA e semelhantes. As tecnologias UTRA e E-UTRA são parte do Sistema Universal de Telecomunicações Móveis (UMTS). A Evolução de Longo Prazo (LTE) e a LTE- Avançada (LTE-A) do 3GPP são versões mais novas do UMTS que utilizam E-UTRA. O UTRA, o E-UTRA, o UMTS, a LTE, a LTE-A e o GSM são descritos em documentos de uma organização chamada “Projeto de Parcerias de 3a Geração” (3GPP). O CDMA2000® e o UMB são descritos em documentos de uma organização chamada “Projeto de Parcerias de 3a Geração 2” (3GPP2). As técnicas descritas podem ser utilizadas nas redes sem fio e nas tecnologias de rádio-acesso mencionadas acima, assim como em outras redes sem fio e tecnologias de rádio-acesso. Para maior clareza, determinados aspectos das técnicas são descritos a seguir para LTE ou LTE-A (conjuntamente referidas alternativamente como “LTE/-A”) e utilizam tal terminologia LTE/-A em muito da descrição que se segue.
A Figura 1 mostra uma rede de comunicações sem fio sem fio 100, que pode ser uma rede LTE-A. A rede sem fio 100 inclui vários nós B evoluídos (eNósB) 110 e outras entidades de rede. Um eNóB pode ser uma estação que se comunica com os UEs e pode ser também referido como estação base, nó B, ponto de acesso e semelhantes. Cada eNóB 110 pode prover cobertura de comunicação para uma área geográfica específica. No 3GPP, o termo “célula” pode referir-se a esta área de cobertura geográfica específica de um eNóB e/ou de um subsistema de eNóB que serve a área de cobertura, dependendo do contexto no qual o termo é utilizado.
Um eNóB pode prover cobertura de comunicação para uma macro célula, uma pico célula, uma femto célula e/ou outros tipos de célula. Uma macro célula cobre geralmente uma área geográfica relativamente grande (um raio de vários quilômetros, por exemplo) e pode permitir acesso irrestrito por UEs com assinaturas de serviço junto ao provedor de rede. Uma pico célula geralmente cobriria uma área geográfica relativamente menor e pode permitir acesso irrestrito por UEs com assinatura de serviço junto ao provedor de rede. Uma femto célula também cobriria geralmente uma área relativamente pequena (uma residência, por exemplo) e, além de acesso irrestrito, pode prover também acesso restrito por UEs que têm associação com a femto célula (UEs em um grupo fechado de assinantes (CSG), UEs para usuários na residência e semelhantes, por exemplo). Um eNóB para uma macro célula pode ser referido como macro eNóB. Um eNóB para uma pico célula pode ser referido como pico eNóB. E um eNóB para uma femto célula pode ser referido como femto eNóB ou eNóB nativo. No exemplo mostrado na Figura 1, os eNósB 110a, 110b e 110c são macro eNósB para as macro células 102a, 102b e 102c, respectivamente. O eNóB 110x é um pico eNóB para uma pico célula 102x. E os eNósB 110y e 110z são femto eNósB para as femto células 102y e 102z, respectivamente. Um eNóB pode suportar uma ou várias (duas, três, quatro ou mais, por exemplo) células.
A rede sem fio 100 pode incluir também estações de retransmissão. Uma estação de retransmissão é uma estação que recebe uma transmissão de dados e/ou outras informações de uma estação upstream (como, por exemplo, um eNóB, UE, etc.) e envia uma transmissão de dados e/ou outras informações a uma estação downstream (um UE ou um eNóB, por exemplo). Uma estação de retransmissão pode ser também um UE que retransmite transmissões para outros UEs. No exemplo mostrado na Figura 1, uma estação de retransmissão 110r pode comunicar-se com o eNóB 110a e um UE 120r de modo a facilitar a comunicação entre o eNóB 110a e o UE 120r. Uma estação de retransmissão pode ser também referido como eNóB de retransmissão, retransmissor, etc.
A rede sem fio 100 pode ser uma rede heterogênea que inclui eNósB de tipos diferentes, como, por exemplo, macro eNósB, pico eNósB, femto eNósB, retransmissores, etc. Estes tipos diferentes de eNóB podem ter níveis de potência de transmissão diferentes, áreas de cobertura diferentes e impactos diferentes sobre a interferência na rede sem fio 100. Por exemplo, macro eNósB podem ter um nível de potência de transmissão elevado (20 watts, por exemplo), ao passo que pico eNósB, femto eNósB e retransmissores podem ter um nível de potência de transmissão mais baixo (1 watt, por exemplo).
A rede sem fio 100 suporta funcionamento síncrono. Para funcionamento síncrono, os eNósB podem ter temporização de quadros semelhante, e as transmissões de eNósB diferentes podem ser aproximadamente alinhados no tempo. Para funcionamento assíncrono, os eNósB podem ter temporizações de quadros diferentes, e as transmissões de eNósB diferentes podem não ser alinhadas no tempo. As técnicas aqui descritas podem ser utilizadas ou para funcionamento síncrono ou para funcionamento assíncrono. Sob um aspecto, a rede sem fio 100 pode suportar modos de funcionamento com Duplex por Divisão de Frequência (FDD) ou Duplex por Divisão de Tempo (TDD). As técnicas aqui descritas podem ser para modo de funcionamento com FDD ou com TDD.
Um controlador de rede 130 pode acoplar-se a um conjunto de eNósB 110 e prover coordenação e controle para estes eNósB 110. O controlador de rede 130 podem comunicar- se com os eNósB 110 por meio de um canal de transporte de retorno. Os eNóBs 110 podem comunicar-se também uns com outros, como, por exemplo, direta ou indiretamente por meio de um canal de transporte de retorno sem fio ou um canal de transporte de retorno de linha de fios elétricos.
Os UEs 120 são dispersos por toda a rede sem fio 100, e cada UE pode ser estacionário ou móvel. Um UE pode ser também referido como terminal, estação móvel, unidade de assinante, estação ou semelhante. Um UE pode ser um telefone celular, um assistente digital pessoal (PDA), um modem sem fio, um aparelho de comunicação sem fio, um aparelho de mão, um computador laptop, um telefone sem fio, uma estação de loop local sem fio (WLL) ou semelhante. Um UE é capaz de comunicar-se com macro eNósB, pico eNósB, femto eNósB, retransmissores e semelhantes. Na Figura 1, uma linha cheia com setas duplas indica transmissões desejadas ente um UE e um eNóB servidor, que é um eNóB designado para servir o UE no enlace descendente e/ou no enlace ascendente. Uma linha tracejada com setas duplas indica transmissões interferentes entre um UE e um eNóB.
A LTE utiliza multiplexação por divisão de frequência ortogonal (OFDM) no enlace descendente e multiplexação por divisão de frequência em portadora única (SC-FDM) no enlace ascendente. A OFDM e a SC-FDM particionam a largura de banda de sistema em várias (K) sub-portadoras ortogonais, que são também comumente referidas com tons, binários ou semelhantes. Cada sub- portadora pode ser modulada com dados. Em geral, símbolos de modulação são enviados no domínio da frequência com OFDM e no domínio do tempo com SC-FDM. O afastamento entre sub- portadoras adjacentes pode ser fixo, e o número total de sub-portadoras (K) pode depender da largura de banda de sistema. Por exemplo, o afastamento das sub-portadoras pode ser de 15 kHz e a alocação mínima de recursos (chamada ‘bloco de recursos’) pode ser de 12 sub-portadoras (ou 180 kHz). Consequentemente, o tamanho de FFT nominal pode ser igual a 128, 256, 512, 1024 ou 2048 para uma largura de banda de sistema correspondente de 1,25, 2,5, 5, 10 ou 20 megahertz (MHz), respectivamente. A largura de banda de sistema pode ser também particionada em sub-bandas. Por exemplo, uma sub-banda pode cobrir 1,08 MHz (isto é, 6 blocos de recursos) e pode haver 1, 2, 4, 8 ou 16 subbandas para uma largura de banda de sistema correspondente de 1,25, 2,5, 5, 10 ou 20 MHz, respectivamente.
A Figura 2 mostra uma estrutura de quadro DFF de enlace descendente utilizada na LTE. A linha de tempo de transmissão para o enlace descendente pode ser particionada em unidades de rádio-quadros. Cada rádio-quadro pode ter uma duração predeterminada (10 milissegundos (mseg), por exemplo) e pode ser particionado em 10 sub-quadros com índices de 0 a 9. Cada sub-quadro pode incluir duas partições. Cada rádio-quadro pode incluir assim 20 partições com índices de 0 a 19. Cada partição pode incluir L períodos de símbolos, como, por exemplo, 7 períodos de símbolos para um prefixo cíclico normal (conforme mostrado na Figura 2) ou 14 períodos de símbolos para um prefixo cíclico estendido. Aos 2L períodos de símbolos em cada sub- quadro podem ser atribuídos índices de 0 a 2L-1. Os recursos de tempo-frequência disponíveis podem ser particionados em blocos de recursos. Cada bloco de recursos pode cobrir N sub-portadoras (12 sub-portadoras, por exemplo) em uma partição.
Na LTE, um eNóB pode enviar um sinal de sincronização primário (PSC ou PSS) e um sinal de sincronização secundário (SSC ou SSS) para cada célula no eNóB. Para o modo de funcionamento FDD, os sinais de sincronização primário e secundário podem ser enviados nos períodos de símbolos 6 e 5, respectivamente, em cada um dos sub-quadros 0 e 5 de cada rádio-quadro com o prefixo cíclico normal, conforme mostrado na Figura 2. Os sinais de sincronização podem ser utilizados por UEs para detecção e aquisição de células. Para o modo de funcionamento FDD, o eNóB pode enviar um Canal de Difusão Físico (PBCH) nos períodos de símbolos de 0 a 3 na partição 1 do sub-quadro 0. O PBCH pode portar determinadas informações de sistema.
O eNB pode enviar um Canal Indicador de Formato de Controle Físico (PCFICH) no primeiro período de símbolos de cada sub-quadro, conforme visto na Figura 2. O PCFICH pode transmitir o número de período de símbolos (M) utilizados para canais de controle, onde M pode ser igual a 1, 2 ou 3 e pode alterar-se de sub-quadro para sub-quadro. M pode ser também igual a 4 para uma largura de banda de sistema pequena, como, por exemplo, com menos de 10 blocos de recursos. No exemplo mostrado na Figura 2, M=3. O eNB pode enviar um Canal Indicador de HARQ Físico (PHICH) e um Canal de Controle de Enlace descendente Físico (PDCCH) nos primeiros M períodos de símbolos de cada sub-quadro. O PDCCH e o PHICH são também incluídos nos três primeiros períodos de símbolos no exemplo mostrado na Figura 2. O PHICH pode portar informações para suportar solicitação de repetição automática híbrida (HARQ). O PDCCH pode portar informações sobre alocação de recursos no enlace ascendente e no enlace descendente para UEs e informações de controle de potência para canais de enlace ascendente. O eNB pode enviar um Canal Compartilhado de Enlace descendente Físico (PDSCH) nos períodos de símbolos restantes de cada sub- quadro. O PDSCH pode portar dados para UEs programados para transmissão de dados no enlace descendente.
O eNóB pode enviar o PSC, SSC e o PBCH no 1,08 MHz central da largura de banda de sistema utilizada pelo eNóB. O eNóB pode enviar o PCFICH e o PHICH através de toda a largura de banda de sistema em cada período de símbolos no qual estes canais são enviados. O eNóB pode enviar o PDCCH a grupos de UEs em determinadas partes da largura de banda de sistema. O eNóB pode enviar o PDSCH a UEs específicos em partes específicas da largura de banda de sistema. O eNóB pode enviar o PSC, SSC, o PBCH, o PDFICH e o PHICH à maneira de difusão a todos os UEs, pode enviar o PDCCH à maneira de unicast a UEs específicos e pode enviar também o PDSCH à maneira de unicast a UEs específicos.
Vários elementos de recurso podem estar disponíveis em cada período de símbolos. Cada elemento de recurso pode cobrir uma sub-portadora em um período de símbolos e pode ser utilizado para enviar um símbolo de modulação, que pode ser um valor real ou complexo. Para símbolos que são utilizados para canais de controle, os elementos de recurso não utilizados para um sinal de referência em cada período de símbolos podem ser dispostos em grupos de elementos de recurso (REGs). Cada REG pode incluir quatro elementos de recurso em um período de símbolos. O PCFICH pode ocupar quatro REGs, que podem ser afastados entre si de maneira aproximadamente igual através da frequência, no período de símbolos 0. O PHICH pode ocupar três REGs, que podem ser espalhados através da frequência, em um ou mais períodos de símbolos configuráveis. Por exemplo, os três REGs para o PHICH podem pertencer todos ao período de símbolos 0 ou podem ser espalhados nos períodos de símbolos 0, 1 e 2. O PDCCH pode ocupar 9, 18, 32 ou 64 REGs, que podem ser selecionados a partir dos REGs disponíveis, nos primeiros M períodos de símbolos. Apenas determinadas combinações de REGs podem ser permitidas para o PDCCH.
Um UE pode conhecer os REGs específicos utilizados para o PHICH e o PCFICH. O UE pode buscar diferentes combinações de REGs para o PDCCH. O número de combinações a serem buscadas é tipicamente inferior ao número de combinações permitidas para todos os UEs no PDCCH. Um eNóB pode enviar o PDCCH ao UE em qualquer uma das combinações que o UE buscará.
Um UE pode estar dentro da cobertura de vários eNósB. Um destes eNósB pode ser selecionado para servir o UE. O eNóB servidor pode ser selecionado com base em diversos critérios, tais como potência recebida, perda de percurso, relação sinal/ruído (SNR), etc.
A Figura 3 é um diagrama de blocos que mostra conceptualmente uma estrutura de sub-quadro FDD e TDD (sub- quadro não especial apenas) exemplar em comunicações de evolução de longo prazo (LTE) de enlace ascendente. Os blocos de recursos (RBs) disponíveis para o enlace ascendente podem ser particionados em uma seção de dados e uma seção de controle. A seção de controle pode ser formada nas duas bordas da largura de banda de sistema e pode ter um tamanho configurável. Os blocos de recursos na seção de controle podem ser atribuídos a UEs para transmissão de informações de controle. A seção de dados pode incluir todos os blocos de recursos não incluídos na seção de controle. O desenho na Figura 3 resulta na inclusão, na seção de dados, de sub-portadoras contíguas, o que pode permitir que a um único UE sejam atribuídas todas as sub- portadoras contíguas na seção de dados.
A um UE podem ser atribuídos blocos de recursos na seção de controle para transmissão de informações de controle para um eNóB. Ao UE podem ser também atribuídos blocos de recursos na seção de dados para transmissão de dados para o eNóB. O UE pode transmitir informações de controle em um Canal de Controle de Enlace ascendente Físico (PUCCH) nos blocos de recursos atribuídos na seção de controle. O UE pode transmitir apenas dados ou tanto dados quanto informações de controle em um Canal Compartilhado de Enlace ascendente Físico (PUSCH) nos blocos de recursos atribuídos na seção de dados. Uma transmissão no enlace ascendente pode estender-se por sobre ambas as partições de um sub-quadro e pode saltar através da frequência, conforme mostrado na Figura 3. De acordo com um aspecto, em funcionamento relaxado em portadora única, canais paralelos podem ser transmitidos nos recursos UL. Por exemplo, um canal de controle e um canal de dados, canais de controle paralelos e canais de dados paralelos podem ser transmitidos por um UE.
A Figura 4 mostra um diagrama de blocos de um desenho de uma estação base/eNóB 110 e um UE 120, que podem ser uma das estações base/eNósB e um dos UEs da Figura 1. Para um cenário de associação restrita, a estação base 110 pode ser o macro eNóB 110c da Figura 1, e o UE 120 pode ser o UE 120y. A estação base 110 pode ser também uma estação base de algum outro tipo. A estação base 110 pode ser equipada antenas 434a a 434t, e o UE 120 pode ser equipado com antenas 452a a 452r.
Na estação base 110, um processador de transmissão 420 pode receber dados de uma fonte de dados 412 e informações de controle de um controlador/processador 440. As informações de controle podem ser para o PBCH, PCFICH, PHICH, PDCCH, etc. Os dados podem ser para o PDSCH, etc. O processador 420 pode processar (codificar e mapear em símbolos, por exemplo) os dados e informações de controle de modo a obter símbolos de dados e símbolos de controle, respectivamente. O processador 420 pode também gerar símbolos de referência, como, por exemplo, para o PSS, o SSS e o sinal de referência específico de célula. Um processador de transmissão (TX) de várias entradas e várias saídas (MIMO) 430 pode executar processamento espacial (pré-codificação, por exemplo) nos símbolos de dados, nos símbolos de controle e/ou nos símbolos de referência, se aplicável, e pode enviar T fluxos de símbolos de saída a T moduladores (MODs) 432a a 432t. Cada modulador 432 pode processar um respectivo fluxo de símbolos de saída (como, por exemplo, para OFDM, etc.) de modo a obter um fluxo de amostras de saída. Cada modulador 432 pode também processar (converter em analógico, amplificar, filtrar e efetuar conversão ascendente, por exemplo) o fluxo de amostras de saída de modo a obter um sinal de enlace descendente. Sinais de enlace descendente dos moduladores 432a a 432t podem ser transmitidos por meio das antenas 434a a 434t, respectivamente.
No UE 120, as antenas 452a a 452r podem receber os sinais de enlace descendente da estação base 110 e podem enviar os sinais recebidos aos demoduladores (DEMODs) 454a a 454r, respectivamente. Cada demodulador 454 pode condicionar (filtrar, amplificar, efetuar conversão descendente e digitalizar, por exemplo) um respectivo sinal recebido de modo a obter amostras de entrada. Cada demodulador 454 pode também processar as amostras de entrada (como, por exemplo, para OFDM, etc.) de modo a obter símbolos recebidos. Um detector MIMO 456 pode obter símbolos recebidos de todos os demoduladores 454a a 454r, efetuar detecção MIMO nos símbolos recebidos, se aplicável, e gerar símbolos detectados. Um processador de recepção 458 pode processar (demodular, desintercalar e decodificar, por exemplo) os símbolos detectados, enviar os dados decodificados para o UE 120 a um depósito de dados 460 e enviar informações de controle decodificadas a um controlador/processador 480.
No enlace ascendente, no UE 120, um processador de transmissão 464 pode receber e processar dados (para o PDSCH, por exemplo) de uma fonte de dados 462 e informações de controle (para o PDCCH, por exemplo) do controlador/processador 480. O processador de transmissão 464 pode também gerar símbolos de referência para um sinal de referência. Os símbolos do processador de transmissão 464 podem ser pré-codificados por um processador MIMO TX 466 se aplicável, também processados pelos moduladores 454a a 454r (como, por exemplo, para SC-FDM, etc.) e transmitidos para a estação base 110. Na estação base 110, os sinais de enlace ascendente do UE 120 podem ser recebidos pelas antenas 434, processados pelos demoduladores 432, detectados por um detector MIMO 436 se aplicável e também processados por um processador de recepção 438 de modo a se obterem dados e informações de controle decodificados enviados pelo UE 120. O processador 438 pode enviar os dados decodificados a um depósito de dados 439 e as informações de controle decodificadas ao controlador/processador 440. A estação base 110 pode enviar mensagens a outras estações base, como, por exemplo, através de uma interface X2 441.
Os controladores/processadores 440 e 480 podem orientar o funcionamento na estação base 110 e no UE 120, respectivamente. O processador 440 e/ou outros processadores e módulos na estação base 110 podem executar ou orientar a execução de diversos processos para as técnicas aqui descritas. O processador 480 e/ou outros processadores e módulos no UE 120 podem também executar ou orientar a execução dos blocos funcionais mostrados na Figura 7 e/ou outros processos para as técnicas aqui descritas. As memórias 442 e 482 podem armazenar dados e códigos de programa para a estação base 110 e o UE 120, respectivamente. Um programador 444 pode programar UEs para transmissão de dados no enlace descendente e/ou no enlace ascendente.
A Figura 5 é um diagrama de blocos que mostra particionamento TDM em uma rede heterogênea de acordo com um aspecto da revelação. Uma primeira fileira de blocos mostra atribuições de sub-quadros para um femto eNóB e uma segunda fileira de blocos mostra atribuições de sub-quadros para um macro eNóB. Cada um dos eNósB tem um sub-quadro protegido estático durante o qual o outro eNóB tem um sub- quadro proibido estático. Por exemplo, o femto eNóB tem um sub-quadro protegido (sub-quadro U) no sub-quadro 0 que corresponde a um sub-quadro protegido (sub-quadro U) no sub-quadro 0. De maneira semelhante, o macro eNóB tem um sub-quadro protegido (sub-quadro U) no sub-quadro 7 que corresponde a um sub-quadro proibido (sub-quadro N) no sub- quadro 7. Os sub-quadros 1-6 são atribuídos dinamicamente ou como sub-quadros protegidos (AU), sub-quadros proibidos (AN) e sub-quadros comuns (AC). Durante os sub-quadros comuns atribuídos (AC) dinamicamente nos sub-quadros 5 e 6, tanto o femto eNóB quanto o macro eNóB podem transmitir dados.
Sub-quadros protegidos (tais como sub-quadros U/AU) têm interferência reduzida e uma qualidade de sinal elevada porque eNósB agressores pretendem não transmitir tráfego de unicast. Em outras palavras, o eNóB agressor não está proibido de transmitir, mas em vez disso pretende reduzir a interferência nos sub-quadros protegidos evitando programar tráfego de unicast. Sub-quadros proibidos (tais como sub-quadros N/AN) não têm transmissão de dados para permitir que eNósB vítimas transmitam dados com níveis de interferência baixos. Sub-quadros comuns (tais como sub- quadros C/AC) têm uma qualidade de canal dependente do número de eNósB vizinhos que transmitem dados. Por exemplo, se eNósB vizinhos estiverem transmitindo dados nos sub- quadros comuns, a qualidade de sinal dos sub-quadros comuns pode ser mais baixa que a dos sub-quadros protegidos. A qualidade de canal nos sub-quadros comuns pode ser também mais baixa para UEs em áreas de fronteira estendida (EBA) intensamente afetados por eNósB agressores. Um UE EBA pode pertencer a um primeiro eNóB, mas também ser localizado na área de cobertura de um segundo eNóB. Por exemplo, um UE que se comunica com um macro eNóB que está próximo do limite de faixa de cobertura de um femto eNóB é um UE EBA.
Outro esquema de gerenciamento de interferência exemplar que pode ser utilizado na LTE/-A é o gerenciamento de interferência lentamente adaptativo. Com a utilização desta abordagem do gerenciamento de interferência, os recursos são negociados e alocados através de escalas de tempo que são muito maiores que os intervalos de programação. O objetivo do esquema é o de encontrar uma combinação de potências de transmissão para todos os eNósB e UEs transmissores através de todos os recursos de tempo ou frequência que reduza ao mínimo a utilidade total da rede. O termo “utilidade” pode ser definido como uma função de taxas de dados de usuário, retardos de fluxos de qualidade de serviço (QoS) e métricas de equidade. Tal algoritmo pode ser computado por uma entidade de controle que tem acesso a todas as informações utilizadas para solucionar a otimização e tem controle sobre todas as entidades transmissoras, tais como, por exemplo, o controlador de rede 130 (Figura 1). Esta entidade central pode não ser sempre prática ou mesmo desejável. Portanto, sob aspectos alternativos pode ser utilizado um algoritmo distribuído que toma decisões de utilização de recursos baseadas nas informações sobre canal de um determinado conjunto de nós. Assim, o algoritmo de interferência lentamente adaptativo pode ser implementado ou utilizando- se uma entidade central ou distribuindo-se o algoritmo através de diversos conjuntos de nós/entidades na rede.
Um UE pode funcionar em um cenário de interferência dominante no qual o UE pode observar interferência elevada de um ou mais eNósB interferentes. Um cenário de interferência dominante pode ocorrer devido à associação restrita. Na Figura 1, por exemplo, o UE 120y pode estar próximo do femto eNóB 110y e pode ter potência recebida elevada para o eNóB 110y. Entretanto, o UE 120y pode não ser capaz de acessar o femto eNóB 110y devido à associação restrita e pode em vez disso conectar-se ao macro eNóB 110c com potência recebida mais baixa (conforme mostrado na Figura 1) ou ao femto eNóB 110z também com potência recebida mais baixa (não mostrado na Figura 1).. O UE 120y pode observar então interferência elevada do femto eNóB 110y no enlace descendente e pode também causar interferência elevada no eNóB 110y no enlace ascendente. Quando funciona no modo conectado, o UE 120y pode experimentar interferência suficiente neste cenário de interferência dominante de modo que o UE 120y já não pode ser capaz de manter uma conexão aceitável com o eNóB 110c.
Além das discrepâncias na potência de sinal observadas nos UEs em tal cenário de interferência dominante, retardos de temporização de sinais de enlace descendente podem ser também observados pelos UEs, mesmo em sistemas síncronos, por causa das distâncias diferentes entre os UEs e os vários eNósB. Os eNósB em um sistema síncrono são presumivelmente sincronizados através do sistema. Entretanto, considerando-se um UE que está a uma distância de 5 km do macro eNóB, por exemplo, o retardo de propagação de quaisquer sinais de enlace descendente recebidos desse macro eNóB seria retardado aproximadamente 16,67 μs (5 km + 3 x 108, isto é, a velocidade da luz, ‘c’). Comparando-se esse sinal de enlace descendente do macro eNóB com o sinal de enlace descendente de um femto eNóB muito mais próximo, a diferença de temporização pode aproximar-se do nível de um erro de tempo de vida útil (TTL).
Além disso, tal diferença de temporização pode ter impacto sobre o cancelamento de interferência no UE. O cancelamento de interferência utiliza frequentemente propriedades de correlação entre uma combinação de várias versões do mesmo sinal. Pela combinação de várias cópias do mesmo sinal, a interferência pode ser identificada mais facilmente porque, embora haja provavelmente interferência em cada cópia do sinal, provavelmente não será no mesmo local. Com a utilização da correlação cruzada dos sinais combinados, a parte de sinal real pode ser determinada e distinguida da interferência, permitindo assim o cancelamento da interferência.
Um cenário de interferência dominante pode ocorrer também devido à extensão de alcance. A extensão de alcance ocorre quando um UE se conecta a um eNóB com perda de percurso mais baixa e SNR (relação sinal/ruído) mais baixa entre todos os eNósB detectados pelo UE. Na Figura 1, por exemplo, o UE 120x pode detectar o macro eNóB 110b e o pico eNóB 110x. Além disto, o UE pode ter potência recebida mais baixa para o eNóB 110x do que para o eNóB 110b. O UE 120x pode conectar-se ao pico eNóB 110x se a perda de percurso para o eNóB 110x for mais baixa que a perda de percurso para o macro eNóB 110b. Isto pode resultar em menos interferência na rede sem fio para uma dada taxa de dados para o UE 120x.
Em uma rede sem fio habilitada pela extensão de alcance, a coordenação aperfeiçoada de interferência inter- celular (eICIC) pode permitir que os UEs obtenham serviço de uma estação base de potência mais baixa (como, por exemplo, uma pico-estação base, uma femto-estação base, um retransmissor, etc.) na presença de uma macro estação base com grande intensidade de sinal de enlace descendente e permitir que os UEs obtenham serviço de uma macro estação base na presença de um sinal intensamente interferente de uma estação base à qual o UE não está autorizado a conectar-se. Conforme discutido acima, a eICIC pode ser utilizada para coordenar recursos de modo que a estação base interferente possa abrir mão de alguns recursos e permitir transmissão de controle e dados entre o UE e a estação base servidora. Quando uma rede suporta eICIC, as estações base negociam e coordenam a utilização de recursos para redução e/ou eliminação da interferência da célula interferente que abre mão de parte dos seus recursos. Por conseguinte, um UE pode acessar a célula servidora mesmo com interferência intensa com a utilização dos recursos produzidos pela célula interferente.
Para um UE que suporta eICIC, os critérios existentes para analisar condições de falha de radioenlace podem não satisfazer satisfatoriamente as condições das células coordenadoras. Geralmente, quando o UE declara falha de radioenlace, o UE descontinua a comunicação com a estação base e busca uma nova estação base. Quando o UE se situa em uma região com interferência intensa, em que a interferência é coordenada entre estações base pela produção, pela célula interferente, de parte dos seus recursos, a medição pelo UE da relação sinal/ruído (SNR) ou da taxa de erros de decodificação do PDCCH pode variar consideravelmente, dependendo de os recursos medidos terem sido ou não produzidos pela célula interferente. Quando o UE mede a SNR ou a taxa de erros de decodificação do PDCCH para os recursos que não foram produzidos pela célula interferente, o UE pode declarar incorretamente uma RLF devida à interferência elevada, embora o UE possa ainda acessar a célula servidora utilizando recursos produzidos pela célula interferente.
A Figura 6 é um diagrama de blocos que mostra conceptualmente uma macro célula 601 dentro de uma rede sem fio 630 configurada de acordo com um aspecto da presente revelação. A rede sem fio 630 é uma rede heterogênea na qual a macro célula 601 é servida por uma macro estação base 600. Duas células adicionais, uma femto célula 603, servida por uma femto estação base 602, e uma pico célula 606, servida por uma pico estação base 605, são superpostas dentro da área de cobertura da macro célula 601. Embora apenas a macro célula 601 seja mostrada na Figura 6, a rede sem fio 630 pode incluir várias macro células, semelhantes à macro célula 601.
Um UE 604 é localizado dentro da macro célula 601 e também dentro da femto célula 603. Comunicações com a femto estação base 602 na femto célula 603 só estão disponíveis para UEs autorizados. Neste exemplo, o UE 604 não está autorizado a comunicar-se por meio da femto estação base 602. Por conseguinte, o UE 604 mantém comunicações com a macro estação base 600. Quando o UE 604 entra na femto célula 603, a interferência causada pela femto estação base 602 através de um sinal interferente 608 afeta a qualidade de sinal do sinal de comunicação 609 entre o UE 604 e a macro estação base 600. À medida que o nível de interferência aumenta, o UE 604, que suporta eICIC, identifica os recursos que a femto estação base 602 cederá com base na coordenação de interferência com a macro estação base 600. Os recursos produzidos podem ser definidos no domínio do tempo, no domínio da frequência, ou mesmo uma combinação de recursos no domínio no tempo e na frequência. Quando os recursos produzidos forem baseados no tempo, a estação base 602 interferente não utiliza alguns dos seus sub-quadros acessíveis no domínio do tempo, conforme discutido acima com referência à Figura 5. Quando os recursos produzidos forem baseados na frequência, a estação base 602 interferente não utiliza alguns dos seus recursos acessíveis no domínio da frequência. Quando os recursos produzidos são uma combinação de frequência e tempo, a estação base 602 interferente não utiliza os recursos definidos pela frequência e pelo tempo.
Uma vez identificados os recursos produzidos, o UE 604 obtém a qualidade de sinal para os recursos produzidos. Por exemplo, a qualidade de sinal pode ser obtida por meio da taxa de erros para PDCCH (canal de controle de enlace descendente físico) dos recursos produzidos. As informações sobre qualidade de sinal podem ser obtidas pelo UE 604 através de diversas análises da taxa de erros, inclusive a decodificação do PDCCH e a computação da taxa de erros a partir do sinal decodificado, ou a projeção da taxa de erros a partir da SNR (relação sinal/ruído) estimada do PDCCH. Sob um aspecto, a medição é uma informação sobre estado de canal (CSI), que pode incluir, mas não está limitada a, um ou mais de um indicador de qualidade de canal (CQI), um Indicador de Matriz de Pré-codificação (PMI) ou uma medição de Indicador de Classificação (RI). Se a taxa de erros do PDCCH nos recursos produzidos ultrapassar um nível de taxa de erros predeterminado, o UE 604 declarará uma falha de radioenlace e encerrará a conexão de sinal com a macro estação base 600. Em um exemplo, uma falha de radioenlace é declarada se a taxa de erros refletir um valor inaceitavelmente alto e não permitir que os recursos produzidos suportem adequadamente um sinal de comunicação. Se a taxa de erros dos recursos produzidos não ultrapassar um nível predeterminado, (um nível que permite que os recursos produzidos suportem adequadamente um sinal de comunicação, por exemplo), então o UE pode continuar a acessar a macro estação base 600 através dos recursos produzidos da femto estação base 602.
Em outro exemplo, antes de obter a taxa de erros do PDCCH nos recursos produzidos, o UE 604 pode identificar e cancelar interferência dos sinais administrativos comuns transmitidos pela femto estação base 602 através dos recursos produzidos. Embora a femto estação base 602 ceda recursos de acordo com os protocolos de gerenciamento de eICIC, a femto estação base 602 pode desobstruir e ceder as partições de dados dos sub-quadros produzidos. A femto estação base 602 mantém partições administrativas para transmitir sinais administrativos comuns, tais como, em sistemas E-UTRAN, o sinal de referência comum (CRS), PDCCH/PCFICH para suporte de sinalização de difusão, mensagens de bloco de informações de sistema (SIB), mensagens de paging e semelhantes. Em um exemplo, antes de determinar a qualidade de sinal e obter o nível de taxa de erros, o UE 604 identificará tais sinais administrativos comuns e cancelará a interferência que é atribuível a esses sinais.
Em outro exemplo, antes de obter a taxa de erros do PDCCH nos recursos produzidos, o UE 604 identifica quais dos recursos foram produzidos. Diversos métodos podem ser implementados para identificar recursos produzidos. Em um exemplo, o UE 604 recebe um sinal de configuração da sua estação base servidora, a macro estação base 600, que identifica os recursos produzidos. O sinal de configuração pode ser qualquer um de diversos tipos de mensagem de sistema, tais como sinalização dedicada (mensagens de controle de rádio-recursos (RRC), por exemplo), mensagens de difusão (mensagens de overhead tais como mensagens de bloco de informações de sistema (SIB), por exemplo) e semelhantes. O sinal de configuração recebido da estação base servidora pode inclui informações tais como a faixa de identidades de estação base física ou classe de potência de estação base, uma ou outra das quais o UE 604 pode utilizar para determinar qual estação base está em questão e, portanto, quais recursos produzidos estão disponíveis para obter a taxa de erros do PDCCH.
Em exemplos alternativos, o UE 604 pode receber uma mensagem de overhead transmitida pela estação base interferente (a femto estação base 602, por exemplo) em vez de receber uma mensagem da macro estação base 600 que identifica os recursos produzidos. Quando a femto estação base 602 cede recursos específicos de acordo com o protocolo eICIC, ela efetua difusão de ou transmite uma mensagem de overhead para qualquer um dos seus clientes que identificam os recursos específicos que são produzidos. Em um exemplo, o UE 604 intercepta tais sinais de overhead e lê os recursos que são produzidos.
Em outros exemplos, os recursos produzidos são configurados com um padrão de utilização restrita para a femto estação base 602. Sob tais outros aspectos alternativos, o protocolo eICIC instrui a femto estação base 602 a restringir periodicamente qualquer utilização dos recursos produzidos específicos. Dentro deste período de utilização restrita, a femto estação base 602 libera e cede as partições de dados dos sub-quadros produzidos, e libera e cede também todos os outros recursos dentro dos sub-quadros produzidos, inclusive os sinais de referência. Ou seja, a femto estação base 602 não transmite quaisquer sinais administrativos comuns através dos recursos produzidos. Diversas durações de período podem ser definidas, de modo que a femto estação base 602 não utilize os recursos produzidos para uma duração definida de tempo. Em um exemplo, a duração definida de tempo pode ser em milissegundos (mseg) (cada 8 mseg, 10 mseg, 40 mseg ou semelhantes, por exemplo). Sob tais aspectos, o UE 604 obtém a taxa de erros do PDCCH durante períodos de utilização restrita, e o UE 604 não escuta quaisquer sinais administrativos comuns para cancelamento de interferência adicional. Sob um aspecto, os recursos periódicos são sub- quadros MBSFN (difusão de multimídia através de uma rede de frequência única) e, assim, o UE 604 não cancela quaisquer sinais administrativos comuns.
Um UE 607 é localizado dentro da macro célula 601 e também dentro da pico célula 606. De acordo com a feição de extensão de alcance da rede sem fio LTE-A 630, a carga celular é equilibrada pelo acoplamento do UE 607 à pico estação base 605 para comunicação. Entretanto, o nível de potência para o sinal de comunicação 611 entre o UE e a pico estação base 605 é mais baixo que o nível de potência de um sinal interferente 610 transmitido da macro estação base 600. A interferência causada pelo sinal interferente 610 induz o UE 607 a começar análise em busca de falha de radioenlace. O UE 607 identifica os recursos produzidos da estação base interferente, a macro estação base 600. Em um exemplo, o UE 607 pode identificar os recursos produzidos a partir de uma mensagem de estabelecimento/liberação transmitida da célula servidora (a pico estação base 605, por exemplo). A mensagem pode incluir também uma faixa de identidades de estação base física ou uma classe de potência de estação base, ou outras informações sobre os recursos liberados e produzidos da estação base interferente. Conforme mostrado, a pico célula 606 se superpõe à macro célula 601. Por conseguinte, a pico estação base 605 contém as informações que identificam os recursos produzidos da macro estação base 600 de modo a se implementar a feição de extensão de alcance. É eficaz que a pico estação base 605 transmita estas informações. Em particular, sob um aspecto, a pico estação base é o transmissor dominante e pode fornecer estas informações mais facilmente ao UE. Uma vez que o UE 607 identifique os recursos produzidos indicados, o UE 607 pode obter a qualidade de sinal dos recursos produzidos, como, por exemplo, obtendo a taxa de erros do PDCCH nesses recursos produzidos. Com base no nível da taxa de erros, o UE 607 determina se ou não declara uma falha de radioenlace (RLF).
Em um exemplo, um conjunto específico de recursos no domínio do tempo (sub-quadros, por exemplo) e/ou blocos de recursos (RBs) no domínio da frequência são designados como os recursos produzidos. Os recursos podem incluir um conjunto de sub-quadros e/ou blocos de recursos de frequência que excluem a região de PDCCH. Para se determinar falha de radioenlace, este conjunto específico de recursos (sub-quadros, por exemplo) é medido.
Sob outro aspecto, é definido um novo canal de controle que foi originalmente parte do canal de dados. O UE utiliza este novo canal de controle, R-PDCCH, para obter a taxa de erros para determinação de falha de radioenlace. Por exemplo, considerando-se a rede sem fio 630 mostrada na Figura 6, quando o UE 604 detecta interferência suficiente do sinal interferente 608 para acionar uma análise de falha de radioenlace, o UE 604 obtém informações de indicação de recursos que identificam um conjunto de sub-quadros e/ou blocos de recursos (RBs) de frequência. No exemplo no qual o conjunto de sub-quadros e/ou blocos de recursos de frequência excluem a região de PDCCH, o UE 604 não efetua os cálculos de taxa de erros para o PDCCH. Em vez disso, o UE 604 obtém a qualidade de sinal dos recursos produzidos de outras maneiras (utilizando o R-PDCCH para obter a taxa de erros, por exemplo). Quando o conjunto de sub-quadros designados como os recursos produzidos é definido nos domínios do tempo e da frequência, e o conjunto é um subconjunto dos sub-quadros MBSFN da célula interferente, as localizações dos blocos de recursos são configuradas para evitar colisão com os canais de controle/dados no domínio da frequência da célula servidora (isto é, a macro estação base 600).
A Figura 7 mostra um método 700 para determinar falha de radioenlace (RLF) com coordenação e cancelamento aperfeiçoados de interferência. No bloco 702, um UE detecta interferência de uma estação base interferente em uma rede que suporta coordenação e cancelamento aperfeiçoados de interferência (eICIC). O UE recebe uma mensagem que identifica um recurso produzido da estação base interferente no bloco 704. No bloco 706, o UE determina a qualidade de sinal do recurso produzido. No bloco 708, o UE determina se a qualidade de sinal ultrapassa um valor limite predeterminado. Com base na determinação, o fluxo de controle pode passar para o bloco 710, onde o UE declara falha de radioenlace (RLF). Alternativamente, no bloco 712 o UE pode manter sua associação com a célula servidora.
Em uma configuração, o UE 120 é configurado para comunicação sem fio, incluindo-se mecanismos para detectar interferência. Sob um aspecto, os mecanismos para detectar podem ser uma antena 452a-452r, demoduladores 454a-454r, um processador de recepção 458, um controlador/processador 420 e/ou uma memória 482 configurados para desempenhar funções enumeradas pelo dispositivo de seleção. O UE 120 é também configurado para incluir mecanismos para receber uma mensagem. Sob um aspecto, os mecanismos para receber podem ser a antena 452a-452r, os demoduladores 454a-454r, o processador de recepção 458, o controlador/processador 480 e/ou a memória 482 configurados para desempenhar as funções enumeradas pelos mecanismos para transmitir. O UE 120 é também configurado para incluir mecanismos para determinar a qualidade de sinal. Sob um aspecto, os mecanismos para determinar podem ser o controlador/processador 480 e/ou a memória 482 configurados para desempenhar as funções enumeradas pelos mecanismos para medir. O UE 120 é também configurado para incluir mecanismos para declarar falha de radioenlace. Sob um aspecto, os mecanismos para declarar podem ser a memória 482 e o controlador/processador 480 configurados para desempenhar as funções enumeradas pelos mecanismos para declarar. Sob outro aspecto, os mecanismos antes mencionados podem ser um módulo ou qualquer aparelho configurado para desempenhar as funções enumeradas pelos mecanismos antes mencionados.
Os versados na técnica entenderiam também que os diversos blocos, módulos, circuitos e etapas de algoritmo lógicos ilustrativos descritos em conexão com a presente revelação podem ser implementados como hardware eletrônico, software de computador ou combinações de ambos. Para ilustrar claramente esta intercambialidade de hardware e software, diversos componentes, blocos, módulos, circuitos e etapas ilustrativas foras descritos acima genericamente em termos de sua funcionalidade. Se tal funcionalidade é implementada como hardware ou software depende da aplicação específica e das limitações de desenho impostas ao sistema como um todo. Os versados na técnica podem implementar a funcionalidade descrita de diversas maneiras para cada aplicação específica, mas tais decisões de implementação não devem ser interpretadas como provocando um afastamento do alcance da presente revelação.
Os diversos blocos, módulos e circuitos lógicos ilustrativos descritos em conexão com a presente revelação podem ser implementados total ou parcialmente como instruções armazenadas em memória que são executadas por um processador. O processador pode ser um processador de uso geral, um processador de sinais digitais (DSP), etc. Um processador de uso geral pode ser microprocessador, mas alternativamente o processador pode ser qualquer processador, controlador, microcontrolador ou máquina de estados convencional. Um processador pode ser também implementado como uma combinação de dispositivos de computação, como, por exemplo, uma combinação de DSP e microprocessador, uma série de microprocessadores, um ou mais microprocessadores em conjunto com um núcleo de DSP ou qualquer outra configuração que tal.
As etapas de método ou algoritmo descritas em conexão com a presente revelação podem ser corporificadas diretamente em hardware, em um módulo de software executado por um processador ou em uma combinação dos dois. Um módulo de software pode residir em uma memória de acesso aleatório (RAM), memória flash, memória só de leitura (ROM), memória só de leitura programável (PROM), memória só de leitura programável apagável (EPROM), memória só de leitura programável eletricamente apagável (EEPROM), em registradores, disco rígido, disco removível, memória só de leitura de disco compacto (CD-ROM) ou qualquer forma de meio de armazenamento conhecido na técnica. Um meio de armazenamento exemplar é acoplado ao processador de modo que o processador possa ler informações do, e grave informações no, meio de armazenamento. Alternativamente, o meio de armazenamento pode ser integrante com o processador. O processador e o meio de armazenamento podem residir em um ASIC. O ASIC pode residir em um terminal de usuário. Alternativamente, o processador e o meio de armazenamento podem residir como componentes discretos em um terminal de usuário.
Em um ou mais desenhos exemplares, as funções descritas podem ser implementadas em hardware, software, firmware ou qualquer combinação deles. Se implementadas em software, as funções podem ser armazenadas em ou transmitidas através de uma ou mais instruções ou código em um meio passível de leitura por computador. Os meios passíveis de leitura por computador incluem tanto meios de armazenamento em computador quanto meios de comunicação que incluam qualquer meio que facilite a transferência de um programa de computador de um lugar para outro. Um meio de armazenamento pode ser qualquer meio disponível que possa ser acessado por um computador de uso geral ou para fins especiais. A título de exemplo, e não de limitação, tal meio legível por computador podem compreender RAM, ROM, EEPROM, CD-ROM ou qualquer outro armazenamento em disco óptico, armazenamento em disco magnético ou outros aparelhos de armazenamento magnético ou qualquer outro meio que possa ser utilizado para portar ou armazenar dispositivos de código de programa desejados sob a forma de instruções ou estruturas de dados e que possa ser acessado por um computador de uso geral ou para fins especiais. Além disto, qualquer conexão é apropriadamente denominada de meio passível de leitura por computador. Por exemplo, se o software for transmitido de um website, servidor ou outra fonte remota utilizando-se um cabo coaxial, cabo de fibra óptica, par trançado, linha de assinante digital (DSL) ou tecnologias sem fio tais como infravermelho, rádio e microonda, então o cabo coaxial, o cabo de fibra óptica, o par trançado, a DSL ou tecnologias sem fio tais como infravermelho, rádio e microonda são incluídos na definição de meio. O termo disco (DISK e DISC), conforme aqui utilizado, inclui disco compacto (CD), disco de laser, disco óptico, disco versátil digital (DVD), disco flexível e disco blu-ray, em que usualmente discos (DISKS) reproduzem dados magneticamente, enquanto discos (DISCS) reproduzem dados opticamente com lasers. Combinações deles devem ser também incluídas dentro do alcance dos meios passíveis de leitura por computador.
A descrição anterior das modalidades reveladas é apresentada para permitir que qualquer pessoa versada na técnica fabrique ou utilize a revelação. Diversas modificações nestas modalidades serão prontamente evidentes 5 aos versados na técnica, e os princípios genéricos aqui definidos podem ser aplicados a outras modalidades sem que se abandone o espírito ou alcance da revelação. Assim, a revelação não pretende estar limitada às modalidades aqui mostradas, mas deve receber o mais amplo alcance compatível 10 com os princípios e aspectos inéditos aqui revelados.

Claims (15)

1. Método de comunicação sem fio, caracterizado pelo fato de que compreende:detectar interferência de uma estação base interferente (110b, 110c) associada a uma rede (100) que suporta um mecanismo de coordenação de interferência, o mecanismo de coordenação de interferência incluindo uma produção de pelo menos um recurso de transmissão sem fio e atribuição do pelo menos um recurso produzido da estação base interferente (110b, 110c) para uma estação base servidora (110a);receber uma mensagem identificando um recurso produzido pela estação base interferente (110b, 110c);determinar uma qualidade de sinal do recurso produzido pela estação base interferente (110b, 110c), a qualidade de sinal sendo determinada com base, pelo menos em parte, em uma taxa de erros do recurso produzido pela estação base interferente (110b, 110c); edeclarar uma falha de radioenlace quando a qualidade de sinal determinada atingir um valor limite predeterminado.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a mensagem identificando um recurso produzido pela estação base interferente (110b, 110c) é uma mensagem dedicada.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a mensagem é pelo menos uma dentre uma mensagem de difusão transmitida a partir da estação base servidora (110a) indicando o recurso produzido pela estação base interferente (110b, 110c) e uma mensagem OVERHEAD transmitida a partir da estação base interferente (110b, 110c) indicando o recurso produzido pela estação base interferente (110b, 110c).
4. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que determinar a qualidade de sinal compreende adicionalmente:receber sinais administrativos comuns transmitidos pela estação base interferente (110b, 110c); e cancelar interferência no recurso produzido pela estação base interferente (110b, 110c) e atribuído aossinais administrativos comuns;em particular em que a mensagem dedicada é pelo menos uma dentre uma mensagem de estabelecimento de conexão, reconfiguração de conexão e de restabelecimento de conexão.
5. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a mensagem dedicada é uma mensagem de controle de recurso de rádio, RRC.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente receber a partir da estação base servidora (110a) uma indicação da estação base interferente (110b, 110c), aindicação compreendendo pelo menos uma dentre uma faixa de identidades de estação base e uma classe de potência de estação base, ouem que o recurso produzido pela estação base interferente (110b, 110c) é configurado com sub-quadrosperiódicos durante os quais a estação base interferente (110b, 110c) fica limitada de transmitir, e um equipamento de usuário, UE, (120) determina a qualidade de sinal durante os sub-quadros periódicos; ouem que o recurso produzido pela estação base interferente (110b, 110c) compreende uma primeira partição tendo um subconjunto de sub-quadros de difusão da estação base interferente (110b, 110c), e uma segunda partição configurada para evitar colisão com canais no domínio de frequência da estação base servidora (110a).
7. Aparelho de comunicação sem fio, caracterizado pelo fato de que compreende:meios para detectar interferência de uma estação base interferente (110b, 110c) associada a uma rede (100) que suporta um mecanismo de coordenação de interferência, o mecanismo de coordenação de interferência incluindo uma produção de pelo menos um recurso de transmissão sem fio e atribuição do pelo menos um recurso produzido da estação base interferente (110b, 110c) a uma estação base servidora (110a);meios para receber uma mensagem identificando um recurso produzido pela estação base interferente (110b, 110c);meios para determinar uma qualidade de sinal do recurso produzido pela estação base interferente (110b, 110c), a qualidade de sinal sendo determinada com base, pelo menos em parte, em uma taxa de erros do recurso produzido pela estação base interferente (110b, 110c); emeios para declarar uma falha de radioenlace quando a qualidade de sinal determinada atingir um valor limite predeterminado.
8. Aparelho, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a mensagem identificando um recurso produzido pela estação base interferente (110b, 110c) é uma mensagem dedicada.
9. Aparelho, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a mensagem é pelo menos uma dentre uma mensagem de difusão transmitida a partir da estação base servidora (110a) indicando o recurso produzido pela estação base interferente (110b, 110c) e uma mensagem OVERHEAD transmitida a partir da estação base interferente (110b, 110c) indicando o recurso produzido pela estação base interferente (110b, 110c).
10. Aparelho, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que compreende:uma memória (482);em que os meios para detectar, os meios para receber, os meios para determinar e os meios para declarar são implementados por pelo menos um processador (480) acoplado à memória (482).
11. Aparelho, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o processador (480) é configurado adicionalmente para receber sinais administrativos comuns transmitidos pela estação base interferente (110b, 110c); e para cancelar interferência no recurso produzido pela estação base interferente (110b, 110c) e atribuído aos sinais administrativos comuns.
12. Aparelho, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a mensagem dedicada é uma mensagem de controle de rádio-recursos, RRC; ouem que a mensagem dedicada é uma mensagem de estabelecimento e de liberação.
13. Aparelho, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o processador (480) é configurado adicionalmente para receber da estação base servidora (110a) uma indicação da estação base interferente (110b, 110c), a indicação compreendendo pelo menos umadentre uma faixa de identidades de estação base e uma classe de potência de estação base.
14. Aparelho, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o recurso produzido pela estação base interferente (110b, 110c) é configurado com sub-quadros periódicos durante os quais a estação base interferente (110b, 110c) fica limitada de transmitir, e um equipamento de usuário, UE, (120) determina a qualidade de sinal durante os sub-quadros periódicos; ouem que o recurso produzido pela estação base interferente (110b, 110c) compreende uma primeira partição que tendo um subconjunto de sub-quadros de difusão da estação base interferente (110b, 110c), e uma segunda partição configurada para evitar colisão com canais no domínio de frequência da estação base servidora (110a).
15. Memória caracterizada pelo fato de que compreende instruções armazenadas na mesma, as instruções sendo executadas por um computador para realizar o método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 6.
BR112012025852-4A 2010-04-13 2011-04-13 Determinação de falha de radioenlace com coordenação e cancelamento de interferência aperfeiçoados BR112012025852B1 (pt)

Applications Claiming Priority (5)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US32385610P 2010-04-13 2010-04-13
US61/323,856 2010-04-13
US13/083,447 US9271167B2 (en) 2010-04-13 2011-04-08 Determination of radio link failure with enhanced interference coordination and cancellation
US13/083,447 2011-04-08
PCT/US2011/032367 WO2011130444A1 (en) 2010-04-13 2011-04-13 Determination of radio link failure with enhanced interference coordination and cancellation

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BR112012025852A2 BR112012025852A2 (pt) 2016-06-28
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