BR112012024296B1 - Proteção de canal compartilhado de enlace descendente físico (pdsch) - Google Patents

Proteção de canal compartilhado de enlace descendente físico (pdsch) Download PDF

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Abstract

proteção de canal compartilhado de enlace descendente físico (pdsch). de acordo com determinados aspectos, os blocos de recursos utilizados para transmissões de canal compartilhado de enlace descendente físico (pdsch) podem ser alocados de maneira a ser gerenciar interferência em células vizinhas. de acordo com determinados aspectos, um ou mais rbs de guarda podem ser utilizados na transmissão do pdsch em uma primeira célula em um esforço para reduzir a interferência de transmissões em uma segunda célula.

Description

REFERÊNCIA A PEDIDOS RELACIONADOS
Este pedido reivindica prioridade para o pedido provisório norte-americano No. de Série 61/318,171, intitulado "APPARATUS AND METHOD FOR PHYSICAL DOWNLINK SHARED CHANNEL (PDSCH.) PROTECTION USING GUARD RESOÜRSE BLOCKS (RBs)", depositado a 26 de março de 2010, que é expressamente incorporado aqui por referência em sua totalidade.
CAMPO DA INVENÇÃO
A presente descrição refere-se de maneira geral a comunicações e, mais especificamente, a técnicas para gerenciar interferência pelo controle da potência de transmissão.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA ANTERIOR
As redes de comunicação sem fio são amplamente utilizadas para prover diversos conteúdos de comunicação, tais como voz, video, dados em pacote, troca de mensagens, difusão, etc. Estas redes sem fio podem ser redes de acesso múltiplo capazes de suportar múltiplos usuários pelo compartilhamento dos recursos de sistema disponíveis. Exemplos de tais redes de acesso múltiplo incluem redes de Acesso Múltiplo por Divisão de Código (CDMA), redes de Acesso Múltiplo por Divisão de Tempo (TDMA), redes de Acesso Múltiplo por Divisão de Frequência (FDMA), redes FDMA Ortogonal (OFDMA) e redes FDMA de Portadora Única (SC- FDMA).
Uma rede de comunicações sem fio pode incluir muitas estações base que podem suportar comunicação para muitos equipamentos de usuário (UEs). Um UE pode se comunicar com a estação base por meio do enlace descendente e enlace ascendente. O enlace descendente (ou enlace direto) refere-se ao enlace de comunicação da estação base para o UE, e o enlace ascendente (ou enlace reverso) refere-se ao enlace de comunicação do UE para a estação base.
Uma estação base pode transmitir dados para um ou mais UEs no enlace descendente e pode receber dados de um ou mais UEs no enlace ascendente. No enlace descendente, uma transmissão de dados da estação base pode observar interferência devida a transmissões de dados de estações base vizinhas. No enlace ascendente, uma transmissão de dados de um UE pode observar interferência devida a transmissões de dados de outros UEs que se comunicam com as estações base vizinhas. Tanto para o enlace descendente quanto para o enlace ascendente, a interferência devida às estações base interferentes e aos UEs interferentes pode deteriorar o desempenho.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
De acordo com determinados aspectos, é provido um método para comunicação sem fio em uma rede de comunicações sem fio na qual pelo menos uma primeira e uma segunda estações base compartilham blocos de recursos (RBs) por meio de um esquema de multiplexação por divisão de frequência (FDM). O método inclui de maneira geral identificar, pela primeira estação base, um conjunto de blocos de recursos (RBs) para transmitir um canal compartilhado de enlace descendente fisico (PDSCH), em que é provida a estação base da segunda célula que é programada para limitar transmissões utilizando o conjunto identificado de RBs e identificar um ou mais RBs de guarda que circundam o conjunto identificado de RBs e transmitir o PDSCH utilizando os RBs identificados com transmissões limitadas ou sem transmissões, pela primeira ou pela segunda estação base nos RBs de guarda que mitigam a interferência em uma rede de comunicações sem fio.
De acordo com determinados aspectos, é provido um método para comunicação sem fio em um sistema no qual pelo 5 menos uma primeira e uma segunda estações base compartilham blocos de recursos (RBs) por meio de um esquema de multiplexação por divisão de frequência (FDM). 0 método inclui de modo geral receber, da primeira estação base, um conjunto de blocos de recursos (RBs) alocados para um canal 10 compartilhado de enlace descendente fisico (PDSCH), em que a estação base da segunda célula é programada para limitar transmissões utilizando o conjunto identificado de RBs e decodificar o PDSCH utilizando apenas um. subconjunto dos RBs alocados para o PDSCH, em que o subconjunto não inclui 15 um ou mais RBs em ambas as bordas do conjunto de RBs alocados para o PDSCH.
De acordo com determinados aspectos, é provido um equipamento para comunicação sem fio em uma rede de comunicações sem fio na qual pelo menos uma primeira e uma 20 segunda estações base compartilham blocos de recursos (RBs) por meio de um esquema de multiplexação por divisão de frequência (FDM). O equipamento geralmente inclui um mecanismo para identificar, pela primeira estação base, um conjunto de blocos de recursos (RBs) para transmitir um 25 canal compartilhado de enlace descendente fisico (PDSCH), em que é apresentada a estação base da segunda célula é programada para limitar transmissões utilizando o conjunto identificado de RBs, um mecanismo para identificar um ou mais RBs de guarda que circundam o conjunto identificado de 30 RBs e um mecanismo para transmitir o PDSCH utilizando os RBs identificados com transmissões limitadas ou semtransmissões, pela primeira ou pela segunda estação base nos RBs de guarda que mitigam a interferência em uma rede de comunicações sem fio.
De acordo com determinados aspectos, um equipamento para comunicação sem fio em um sistema no qual pelo menos uma primeira e uma segunda estações base compartilham blocos de recursos (RBs) por meio de um esquema de multiplexação por divisão de frequência (FDM). O equipamento inclui geralmente um mecanismo para receber, da primeira estação base, um conjunto de blocos de recursos (RBs) alocados para um canal compartilhado de enlace descendente físico (PDSCH), em que a estação base da segunda célula é programada para limitar transmissões utilizando o conjunto identificado de RBs e um mecanismo para decodificar o PDSCH utilizando apenas um subconjunto do conjunto dos RBs alocados para o PDSCH, em que o subconjunto não inclui um ou mais RBs em ambas as bordas do conjunto de RBs alocados para o PDSCH.
De acordo com determinados aspectos, é provido um equipamento para comunicação sem fio em uma rede de comunicações sem fio na qual pelo menos uma primeira e uma segunda estações base compartilham blocos de recursos (RBs) por meio de um esquema de multiplexação por divisão de frequência (FDM). O equipamento inclui geralmente pelo menos um processador configurado para identificar, na primeira estação base, um conjunto de blocos de recursos (RBs) para transmitir um canal compartilhado de enlace descendente físico (PDSCH), em que a estação base da segunda célula é programada para limitar transmissões utilizando o conjunto identificado de RBs, identificar um ou mais RBs de guarda que circundam o conjunto identificado de RBs e transmitir o PDSCH utilizando os RBs identificados com transmissões limitadas ou sem transmissões, pela primeira ou pela segunda estação base no RB de guarda; e uma memória acoplada com o pelo menos um equipamento.
De acordo com determinados aspectos, um equipamento para comunicação sem fio em um sistema no qual pelo menos uma primeira e uma segunda estações base compartilham blocos de recursos (RBs) por meio de um esquema de multiplexação por divisão de frequência (FDM). O equipamento inclui geralmente pelo menos um processador configurado para receber, da primeira estação base, um conjunto de blocos de recursos (RBs) alocados para um canal compartilhado de enlace descendente fisico (PDSCH), em que a estação base da segunda célula é programada para limitar transmissões utilizando o conjunto identificado de RBs e decodificar o PDSCH utilizando apenas um subconjunto do conjunto de RBs alocados para o PDSCH, em que o subconjunto não inclui um ou mais RBs em ambas as bordas do conjunto de RBs alocados para o PDSCH; e uma memória acoplada com o pelo menos um processador.
De acordo com determinados aspectos, é provido um produto de programa de computador que compreende um meio legivel por computador com instruções para comunicação sem fio em uma rede de comunicações sem fio na qual pelo menos uma primeira e uma segunda estações base compartilham blocos de recursos (RBs) por meio de um esquema de multiplexação por divisão de frequência (FDM). As instruções são geralmente executáveis por um ou mais processadores para identificar, pela primeira estação base, um conjunto de blocos de recursos (RBs) para transmitir um canal compartilhado de enlace descendente fisico (PDSCH), em que é provida a estação base da segunda célula que é programada para limitar transmissões utilizando o conjunto identificado de RBs e identificar um ou mais RBs de guarda que circundam o conjunto identificado de RBs e transmitir o PDSCH utilizando os RBs identificados com transmissões limitadas ou sem transmissões, pela primeira ou pela segunda estação base no RB de guarda que mitiga a interferência em uma rede de comunicações sem fio.
De acordo com determinados aspectos, é provido umproduto de programa de computador que compreende um meio legível por computador com instruções para comunicação sem fio em uma rede de comunicações sem fio na qual pelo menos uma primeira e uma segunda estações base compartilham 10 blocos de recursos (RBs) por meio de um esquema de multiplexação por divisão de frequência (FDM). Asinstruções são geralmente executáveis por um ou mais processadores para receber, da primeira estação base, um conjunto de blocos de recursos (RBs) alocados para um canalcompartilhado de enlace descendente físico (PDSCH), em que a estação base da segunda célula é programada para limitar transmissões utilizando o conjunto identificado de RBs e decodificar o PDSCH utilizando apenas um subconjunto do conjunto de RBs alocados para o PDSCH, em que o subconjuntonão inclui um ou mais RBs em ambas as bordas do conjunto de RBs alocados para o PDSCH.
Diversos aspectos e características da descrição são descritos mais detalhadamente a seguir.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A Figura 1 mostra uma rede de comunicações semf io.A Figura 2 mostra um diagrama de blocos de uma estação base e um UE.A Figura 3 mostra uma estrutura de quadro para 30 duplexação por divisão de frequência (FDD).A Figura 4 mostra dois formatos de sub-quadro exemplares para o enlace descendente. A Figura 5 mostra um formato de sub-quadro exemplar para o enlace ascendente.A Figura 6 mostra uma estrutura de quadro para duplexação por divisão de tempo (TDD).As Figuras 7A e 7B. mostram exemplos de interferência potencial de blocos de recursos (RBs) utilizados em células adjacentes, a qual pode ser endereçada com a utilização de determinados aspectos da presente descrição.A Figura 8 mostra componentes funcionais exemplares de uma estação base e um UE, de acordo com determinados aspectos da presente descrição.A Figura 9 mostra operações exemplares que podem ser executadas por uma BS, de acordo com determinados aspectos da presente descrição.Ã Figura 10 mostra uma alocação de bloco de recursos (RB) exemplar, de acordo com determinados aspectos da presente descrição.A Figura 11 mostra operações exemplares que podem ser executadas por um UE, de acordo com determinados aspectos da presente descrição.A Figura 12 mostra uma alocação de bloco de recursos (RB), de acordo com. determinados aspectos da presente descrição.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
Técnicas para gerenciar interferência pela alocação e processamento de blocos de recursos (RBs) potencialmente sujeitos a interferência são aqui descritas. Os RBs podem ser compartilhados por pelo menos uma primeira e uma segunda estações base por meio de um esquema de multiplexação por divisão de frequência (FDM).
De acordo com determinados aspectos, uma primeira estação base pode utilizar um ou mais RBs de guarda que circundam, um conjunto de RBs utilizados para transmitir um canal compartilhado de enlace descendente fisico. O PDSCH pode ser transmitido com RBs de transmissões limitadas ou sem transmissão, pela primeira estação base ou por uma segunda estação base nos RBs de guarda. Desta maneira, pode ser reduzida a interferência quando há transmissão do PDSCH.
As técnicas aqui descritas podem ser utilizadas em diversas redes de comunicação sem fio, tais como CDMA, TDMA, FDMA, OFDMA, SC-FDMA e outras redes. Os termos "rede" e "sistema" são frequentemente utilizados de maneira intercambiável. Uma rede CDMA pode implementar uma rádio- tecnologia tal como o Rádio-Acesso Terrestre Universal (UTRA), o cdma2000, etc. O UTRA inclui CDMA de Banda Larga (WCDMA), CDMA Sincrono por Divisão de Tempo (TD-SCDMA) e outras variantes do CDMA. O cdma2000 cobre os padrões IS- 2000, o IS-95 e IS-856. Uma rede TDMA pode implementar uma rádio-tecnologia tal como o Sistema Global para Comunicações Móveis (GSM). Uma rede OFDMA pode implementar uma rádio-tecnologia tal como o UTRA Evoluído (E-UTRA), a Ultra-Banda Larga Móvel (UMB), o IEEE 802.11 (Wi-Fi), o IEEE 802.16 (WiMAX), o IEEE 802.20, o Flash-OFDM®, etc. O UTRA e o E-UTRA são parte do Sistema Universal de Telecomunicações Móveis (UMTS). A Evolução de Longo Prazo 3GPP (LTE) e a LTE Avançada (LTE-A), em ambas na duplexação por divisão de frequência (FDD) e na duplexação por divisão de tempo (TDD) são novas versões do UMTS que utilizam o E- UTRA, que utiliza o OFDMA no enlace descendente e o SC-FDMA no enlace ascendente. O UTRA, o E-UTRA, o UMTS, a LTE, a LTE-A e o GSM são descritos em documentos de uma organização chamada "Projeto de Parcerias de 3a Geração" (3GPP) . O cdma2000 e a UMB são descritos em documentos de uma organização chamada "Projeto de Parcerias de 3a Geração 2" (3GPP2). As técnicas aqui descritas podem ser utilizadas nas redes sem fio e nas rádio-tecnologias mencionadas acima assim como em outras redes sem fio e rádio-tecnologias. Para maior clareza, determinados aspectos das técnicas são descritos a seguir para a LTE, e a terminologia LTE é muito utilizada na descrição seguinte.
A Figura 1 mostra uma rede de comunicações sem fio 100, que pode ser uma rede LTE ou alguma outra rede sem fio. As técnicas de gerenciamento de interferência aqui apresentadas podem ser utilizadas em tal sistema.
A rede sem fio 100 pode incluir vários Nós B evoluídos (eNBs) 110 e outras entidades de rede. Um eNB pode ser uma entidade que se comunica com os UEs e pode ser também referido como estação base, Nó B, ponto de acesso, etc. Cada eNB pode prover cobertura de comunicação para uma área geográfica especifica. No 3GPP, o termo "célula" pode referir-se à área de cobertura de um eNB e/ou de um subsistema de eNB que serve esta área de cobertura, dependendo do contexto no qual o termo é utilizado.
Um eNB pode prover cobertura de comunicação para uma macro-célula, uma pico-célula, uma femto-célula e/ou outros tipos de célula. Uma macro-célula pode cobrir uma área geográfica relativamente grande (um raio de vários quilômetros, por exemplo) e pode permitir acesso irrestrito por UEs com assinatura de serviço. Uma pico-célula pode cobrir uma área geográfica relativamente pequena e pode permitir acesso irrestrito por UEs com assinatura de serviço. Uma femto-célula pode cobrir uma área geográfica relativamente pequena (uma residência, por exemplo) e pode permitir acesso restrito por UEs que têm associação com a femto-célula (UEs em um Grupo Fechado de Assinantes (GSG), por exemplo). Um eNB para uma macro-célula pode ser referido como macro-eNB. Um eNB para uma pico-célula pode ser referido como pico-eNB. Um eNB para uma femto-celula pode ser referido como um eNB nativo (HeNB) ou femto-eNB. No exemplo mostrado na Figura 1, um eNB 110a pode ser um macro-eNB para uma macro-célula 102a, um eNB 110b pode ser um pico-eNB para uma pico-célula 102b, e um eNB 110c pode ser um femto-eNB para uma femto-célula 102c. Um eNB pode suportar uma ou múltiplas células (por exemplo, três). Os termos "eNB", "estação base" e "célula" podem ser aqui utilizados de maneira intercambiável.
A rede sem fio 100 pode incluir também retransmissores. Um retransmissor pode ser uma entidade que pode receber uma transmissão de dados de uma estação de envio de fluxo (por exemplo, um eNB ou um UE) e enviar uma transmissão dos dados a uma estação de recepção de fluxo (por exemplo, um UE ou um eNB) . Um retransmissor pode ser também um UE que pode retransmitir transmissões para outros UEs. No exemplo mostrado na Figura 1, um retransmissor 110d pode comunicar-se com o macro eNB 110a por meio de um enlace de transporte de retorno e com um UE 120d por meio de um enlace de acesso de modo a facilitar a comunicação entre e eNB 110a e o UE 120d. Um retransmissor pode ser também referido como eNB de retransmissão, estação de retransmissão, uma estação base de retransmissão, etc.
A rede sem fio 100 pode ser uma rede heterogênea que inclui eNBs de tipos diferentes, como, por exemplo, macro-eNBs, pico-eNBs, femto-eNBs, eNBs de retransmissão, etc. Estes tipos diferentes de eNB podem ter niveis de potência de transmissão diferentes, tamanhos de cobertura diferentes e impactos diferentes sobre a interferência na rede sem fio 100. Por exemplo, os macro-eNBs podem ter um nivel de potência de transmissão elevado (de 5 a 40 watts, por exemplo), ao passo que os pico-eNBs, os femto-eNBs e os retransmissores podem ter níveis de potência de transmissão mais baixos (de 0,1 a 2 watts, por exemplo).
Um controlador de rede 130 pode acoplar-se a um conjunto de eNBs e pode prover coordenação e controle para estes eNBs. O controlador de rede 130 pode compreender uma única entidade de rede ou uma coleção de entidades de rede. O controlador de rede 130 pode comunicar-se com os eNBs por meio de um canal de transporte de retorno. Os eNBs podem comunicar-se também uns com os outros, diretamente ou indiretamente por meio de um canal de transporte de retorno sem fio ou de linha de fios elétricos, por exemplo.
Os UEs 120 podem ser dispersos por toda a rede sem fio 100, e cada UE pode ser estacionário ou móvel. Um UE pode ser também referido como estação móvel, terminal, terminal de acesso, unidade de assinante, estação, etc. Um UE pode ser um telefone celular, um assistente digital pessoal (PDA), um modem sem fio, um aparelho de comunicação sem fio, um aparelho de mão, um computador laptop, um telefone sem fio, uma estação de ciclo local sem fio (WLL), um telefone inteligente, um netbook, um smartbook, etc. Um UE pode ser capaz de comunicar-se com macro-eNBs, pico- eNBs, femto-eNBs, retransmissores, etc. Um UE pode ser também capaz de comunicar-se de forma ponto-a-ponto (P2P) com outro UE. No exemplo mostrado na Figura 1, os UEs 120e e 120f podem comunicar-se diretamente um com o outro sem comunicarem-se com um eNB na rede sem fio 100. A comunicação P2P pode reduzir a carga sobre a rede sem fio 100 para comunicações locais entre UEs. A comunicação P2P entre UEs pode também permitir que um UE atue como um retransmissor para outro UE, permitindo assim que o outro UE se conecte a um eNB.
Na Figura 1, uma linha cheia com setas duplas indica transmissões desejadas entre um UE e um eNB servidor, que é um eNB designado para servir o UE no enlace descendente e/ou no enlace ascendente. Uma linha tracejada com setas duplas indica transmissões interferentes entre um UE e um eNB.
Um UE pode ser localizado dentro da cobertura de múltiplos eNBs. Um destes eNBs pode ser selecionado para servir o UE. 0 eNB servidor pode ser selecionado com base em diversos critérios, tais como intensidade de sinal recebida, qualidade de sinal recebida, perda de percurso, etc. A qualidade de sinal recebida pode ser quantificada pela relação sinal-ruido-e-interferência (SINR) ou pela qualidade de sinal recebida de referência (RSRQ) ou por alguma outra métrica.
Um UE pode funcionar em um cenário de interferência dominante no qual o UE pode observar interferência elevada de um ou mais eNBs interferentes. Um cenário de interferência dominante pode ocorrer devido a uma associação restrita. Na Figura 1, por exemplo, o UE 120c pode estar próximo dó femto-eNB 110c e pode ter potência recebida elevada para o eNB 110c. Entretanto, o UE 120c pode não ser capaz de acessar o femto-eNB 110c devido a uma associação restrita e pode então conectar-se ao macro-eNB 110a com potência recebida mais baixa. O UE 120c pode observar então interferência elevada do femto-eNB 110c no enlace descendente e pode também provocar alta interferência no femto-eNB 110c no enlace ascendente.
Um cenário de interferência dominante pode ocorrer também devido à extensão do alcance, que é um cenário no qual um UE se conecta a um eNB com perda de percurso mais baixa e uma SINR possivelmente mais baixa entre todos os eNBs detectados pelo UE. Na Figura 1, por exemplo, o UE 120b pode ser localizado mais próximo do pico-eNB 110b do que o macro-eNB 110a e pode ter perda de percurso mais baixa para o pico-eNB 110b. Entretanto, o UE 120b pode ter potência recebida mais baixa para o pico-eNB 110b do que para o macro-eNB 110a devido ao nivel de potência de transmissão mais baixo do pico-eNB 110b comparado com o do macro-eNB 110a. No entanto, pode ser desejável que o UE 120b se conecte ao pico-eNB 110b devido à perda de percurso mais baixa. Isto pode resultar em menos interferência para a rede sem fio para uma dada taxa de dados para o UE 120b.
Diversas técnicas de gerenciamento de interferência podem ser utilizadas para suportar comunicação em um cenário de interferência dominante. Estas técnicas de gerenciamento de interferência podem incluir partição semi-estática de recursos (que pode ser referida como coordenação de interferência intercelular (ICIC)), alocação dinâmica de recursos, cancelamento de interferência, etc. A partição semi-estática de recursos pode ser efetuada (por meio de negociação por transporte de retorno, por exemplo) para alocar recursos para células diferentes. Os recursos podem compreender sub-quadros, sub- bandas, portadoras, blocos de recursos, potência de transmissão, etc. Para cada célula pode ser alocado um conjunto de recursos que podem observar pouca ou nenhuma interferência de outras células ou de seus UEs. A alocação dinâmica de recursos pode ser também efetuada (por meio de troca de mensagens através do ar entre células e UEs, por exemplo) para alocar recursos, conforme necessário, para suportar comunicação para UEs que observam interferência intensa no enlace descendente e/ou no enlace ascendente. O cancelamento de interferência pode ser também efetuado por UEs para atenuar a interferência de células interferentes.
A rede sem fio 100 pode suportar retransmissão automática híbrida (HARQ) para transmissão de dados no enlace descendente e no enlace ascendente. Para a HARQ, um transmissor (um eNB, por exemplo) pode enviar uma ou mais transmissões de um pacote até que o pacote seja decodificado corretamente por um receptor (um UE, por exemplo) ou alguma outra condição de término seja encontrada. Para a HARQ sincrona, todas as transmissões do pacote podem ser enviadas em sub-quadros de uma única interface HARQ, que pode incluir cada Q-ésimos sub-quadros, onde Q pode ser igual a 4, 6, 8, 10 ou algum outro valor. Para a HARQ sincrona, cada transmissão do pacote pode ser enviada em qualquer sub-quadro.
A rede sem fio 100 pode suportar funcionamento síncrono ou assíncrono. Para funcionamento síncrono, os eNBs podem ter temporização de quadros semelhante, e as transmissões de eNBs diferentes podem ser alinhadas no tempo de maneira aproximada. Para funcionamento assíncrono, os eNBs podem ter temporização de quadros diferente, e as transmissões de eNBs diferentes podem não ser alinhadas no tempo.
A rede sem fio 100 pode utilizar FDD ou TDD. Para FDD, o enlace descendente e o enlace ascendente podem ser alocados canais de frequência separados, e transmissões no enlace descendente e transmissões no enlace ascendente podem ser enviadas concomitantemente nos dois canais de frequência. Para TDD, o enlace descendente e o enlace ascendente podem compartilhar o mesmo canal de frequência, e transmissões no enlace descendente e no enlace ascendente podem ser enviadas no mesmo canal de frequência em períodos de tempo diferentes.
A Figura 2 mostra um diagrama de blocos de um projeto de uma estação base/eNB 110 e um UE 120, que podem ser uma das estações base/eNBs e um dos UEs da Figura 1. Os diversos componentes (processadores, por exemplo) mostrados na Figura 2 podem ser utilizados para executar as técnicas de gerenciamento de interferência aqui descritas. Conforme mostrado, a estação base 110 e o UE podem trocar informações de alocação de recursos 202. Conforme será descrito mais detalhadamente a seguir, as informações de alocação, de recursos 202 podem incluir uma indicação dos RBs a serem utilizados pela estação base 110 para transmitir um PDSCH e, em alguns casos, podem indicar RBs de guarda a serem utilizados na transmissão do PDSCH.
A estação base 110 pode ser equipada com T antenas 234a a 234t, e o UE 120 pode ser equipado com R antenas 252a a 252r, onde em gerar T > 1 e R > 1.
Na estação base 110, um processador de transmissão 220 pode receber dados de uma fonte de dados 212 para um ou mais UEs e informações de controle de um controlador/processador 240. O processador 220 pode processar (codificar e modular, por exemplo) os dados e informações de controle de modo a obter símbolos de dados e símbolos de controle, respectivamente. O processador 220 pode também gerar símbolos de referência para sinais de sincronização, sinais de referência, etc. Um processador de transmissão (TX) de múltiplas-entradas e múltiplas-saídas (MIMO) 230 pode executar processamento (pré-codificação, por exemplo) espacial nos símbolos de dados, nos símbolos de controle, e/ou nos símbolos de referência, se aplicável, e pode prover T fluxos de símbolos de saída a T moduladores (MODs) 232a a 232t. Cada modulador 232 pode processar um respectivo fluxo de símbolos de saída (por exemplo, para OFDM, etc.) para obter um fluxo de amostras de saída. Cada demodulador 232 pode processar também (converter em analógico, amplificar, filtrar e converter ascendentemente, por exemplo) o fluxo de amostras de saída de modo a obter um sinal de enlace descendente. T sinais de enlace descendente dos moduladores 232a a 232t podem ser transmitidos por meio de T antenas 234a a 234t, respectivamente.
No UE 120, as antenas 252a a 252r podem receber 5 os sinais de enlace descendente da estação base 110, os sinais de enlace descendente de outras estações base e/ou sinais P2P de outros UEs e pode prover sinais recebidos aos demoduladores (DEMODs) 254a a 254r, respectivamente. Cada demodulador 254 pode condicionar (filtrar, amplificar, 10 converter descendentemente e digitalizar, por exemplo) um respectivo sinal recebido de modo a obter amostras de entrada. Cada demodulador 254 pode também processar as amostras de entrada (por exemplo, OFDM, etc.) de modo a obter simbolos recebidos. Um detector MIMO 256 pode obter 15 simbolos recebidos de todos os R demoduladores 254a a 254r, efetuar detecção MIMO nos símbolos recebidos se aplicável e prover símbolos detectados. Um processador de recepção 258 pode processar (demodular e decodificar, por exemplo) os simbolos detectados, prover os dados decodificados para o 20 UE 120 a um depósito de dados 260 e enviar informações de controle decodificadas a um controlador/processador 280.
No enlace ascendente, no UE 120, um processador de transmissão 264 pode receber dados de uma fonte de dados 262 e informações de controle do controlador/processador 25 280. 0 processador 264 pode processar (codificar e modular,por exemplo) os dados e informações de controle de modo a obter símbolos de dados e símbolos de controle, respectivamente. 0 processador 264 pode também gerar símbolos de referência para um ou mais sinais de 30 referência, etc. Os símbolos do processador de transmissão 264 podem ser pré-codificados por um processador MIMO TX 266 se aplicável, também processados pelos moduladores 254a a 254r (por exemplo, para SC-FDM, OFDM, etc.) e transmitidos para a estação base 110, para outras estações base e/ou para outros UEs. Na estação base 110, os sinais de enlace ascendente do UE 120 e de outros UEs podem ser recebidos pelas antenas 234, processados pelos 5 demoduladores 232, detectados por um detector MIMO 2 36 se aplicável e também processados por um processador de recepção 238, de modo a se obterem dados decodificados e informações de controle enviados pelo UE 120 e por outros UEs. 0 processador 238 pode prover os dados decodificados a 10 um depósito de dados 239 e as informações de controle decodificadas ao controlador/processador 240.
Os controladores/processadores 240 e 280 podem direcionar o funcionamento na estação base 110 e no UE 120, respectivamente. O processador 240 e/ou outros 15 processadores e módulos na estação base 110 podem executar ou direcionar o processamento para as técnicas aqui descritas. O processador 280 e/ou outros processadores e módulos no UE 120 podem executar ou direcionar o processamento para as técnicas, aqui descritas. As memórias .20 242 e 282 podem armazenar dados e códigos de programa paraa estação base 110 e o UE 120, respectivamente. Uma unidade de comunicação (Comm) 244 pode permitir que a estação base 110 se comunique com outras entidades de rede (o controlador de rede 130, por exemplo) . Um programador 246 25 pode programar UEs para transmissão de dados no enlace descendente e/ou enlace ascendente.
De acordo com determinados aspectos, o processador de recepção 238 e/ou o controlador/processador 240 podem determinar informações de alocação de recursos 30 202 e prover estas informações ao processador detransmissão 220 para transmissão para o UE 120. Por sua vez., o processador de recepção 258 e/ou ocontrolador/processador .280 do UE 120 podem extrair as informações de alocação de recursos e, por conseguinte, processar uma transmissão do PDSCH.
A Figura 2 mostra também um projeto do controlador de rede 130 da Figura 1. Dentro do controlador 5 de rede 130, um controlador/processador 290 pode executar diversas funções para suportar comunicação para UEs. O controlador/processador 290 pode executar processamento para as técnicas aqui descritas. Uma memória 292 pode armazenar códigos de programa e dados para o controlador de 10 rede 130. Uma unidade de comunicação 294 pode permitir que o controlador de rede 130 se comunique com outras entidades de rede.
Conforme observado acima, a BS 110 e o UE 120 podem utilizar FDD ou TDD. Para FDD, para o enlace 15 descendente e o enlace ascendente podem ser alocados canais de frequência separados, e as transmissões no enlace descendente e as transmissões no enlace ascendente podem ser enviadas concomitantemente nos dois canais de frequência.
A Figura 3 mostra uma estrutura de quadro 300exemplar para FDD na LTE. A linha de tempo de transmissão para cada um dos enlace descendente e enlace ascendente pode ser particionada em unidades de rádio-quadros. Cada rádio-quadro pode ter uma duração predeterminada (10 25 milissegundos (mseg), por exemplo) e pode ser particionado em 10 sub-quadros com índices de 0 a 9. Cada sub-quadro pode incluir duas partições. Cada rádio-quadro pode incluir assim 20 partições com índices de 0 a 19. Cada partição pode incluir L períodos de símbolos, por exemplo, sete 30 períodos de símbolos para um prefixo cíclico normal (conforme mostrado na Figura 3) ou seis períodos de símbolos para um prefixo cíclico estendido. Os 2L períodos de simbolos em cada sub-quadro podem ser atribuídos índices de 0 a 2L-1.
A LTE utiliza multiplexação por divisão de frequência ortogonal (OFDM) no enlace descendente e multiplexação por divisão de frequência em portadora única (SC-FDM) no enlace ascendente. A OFDM e a SC-FDM particionam uma faixa de frequência em múltiplas (NFFT) sub- portadoras ortogonais, que são também comumente referidas como tons, binários, etc. Cada sub-portadora pode ser modulada com dados. Em geral, os símbolos de modulação são enviados no domínio da frequência com OFDM e no domínio do tempo com SC-FDM. 0 afastamento entre sub-portadoras adjacentes pode ser fixo, e o número total de sub- portadoras (NFFT) pode depender da largura de banda do sistema. Por exemplo, NFFT pode ser igual a 128, 356, 512, 1024 ou 2048 para largura de banda de sistema de 1.25, 2.5, 5, 10 ou 20 megahertz (MHz), respectivamente. A largura de banda do sistema pode ser particionada em várias súb- bandas, e cada sub-banda pode cobrir uma faixa de frequência, como, por exemplo, 1,08 MHz.
Os recursos de tempo-frequência disponíveis para cada um dos enlace descendente e enlace ascendente podem ser particionados em blocos de recursos. Cada bloco de recursos pode cobrir 12 sub-portadoras em uma partição e pode incluir vários elementos de recurso. Cada elemento de recurso pode cobrir uma sub-portadora em um período de símbolos e pode ser utilizado para enviar um símbolo de modulação, que pode ser um valor real ou complexo.
Na LTE, um eNB pode transmitir um Canal Indicador de Formado de Controle Físico (PCFICH), um Canal Indicador de HARQ Físico (PHICH) e um Canal de Controle de Enlace descendente Físico (PDCCH) na região de controle de um sub- quadro. 0 PCFICH pode transmitir o tamanho da região de controle. 0 PHICH pode portar realimentação de confirmação (ACK) e confirmação negativa (NACK) para a transmissão de dados enviada no enlace ascendente com HARQ. O PDCCH pode portar concessões de enlace descendente, concessões de enlace ascendente e/ou outras informações de controle. O eNB pode transmitir também um Canal Compartilhado de Enlace descendente Fisico (PDSCH) na região de dados de um sub- quadro (não mostrado na Figura 3) . O PDSCH pode portar dados para UEs programados para transmissão de dados no enlace descendente.
Na LTE, um eNB pode transmitir também um sinal de sincronização primário (PSS) e um sinal de sincronização secundário (SSS) no enlace descendente no 1,08 MHz central da largura de banda do sistema para cada célula suportada pelo eNB. O PSS e o S.SS podem ser transmitidos nos períodos de símbolos 6 e 5, respectivamente, nos sub-quadros 0 e 5 de cada rádio-quadro com prefixo cíclico normal, conforme mostrado na Figura 3. O PSS é o SSS podem ser utilizados pelos UEs para busca e aquisição de células. O eNB pode transmitir um sinal de referência específico de célula (CRS) através da largura de banda do sistema para cada célula suportada pelo eNB. O CRS pode ser transmitido em determinados períodos de símbolos de cada sub-quadro e pode ser utilizado pelos UEs para executar estimação de canal, medição de qualidade de canal e/ou outras funções. O eNB pode transmitir um Canal de difusão Físico (PBCH) nos períodos de símbolos de 0 a 3 de determinados rádio- quadros. O PBCH pode portar algumas informações de sistema. O eNB pode transmitir outras informações de sistema, tais como blocos de informações de sistema (SIBs) no PDSCH em determinados sub-quadros.
A Figura 4 mostra dois formatos de sub-quadro 410 e 420 exemplares para o enlace descendente com o prefixo cíclico normal na LTE. Um sub-quadro para o enlace descendente pode incluir uma região de controle seguida de uma região de dados, que podem ser muitiplexadas por divisão de tempo. A região de controle pode incluir os primeiros M períodos de símbolos do sub-quadro, onde M pode ser igual a 1, 2, 3 ou 4. M pode alterar-se de sub-quadro para sub-quadro e pode ser transmitido pelo PCFICH no período de símbolos do sub-quadro. A região de controle pode portar informações de controle. A região de dados pode incluir os 2L-M períodos de símbolos restantes do sub- quadro e podem portar dados e/ou outras informações.
O formato de sub-quadro 410 pode ser utilizado para um eNB equipado com duas antenas. Um CRS pode ser transmitido das antenas 0 e 1 nos períodos de símbolos 0, 4, 7 e 11. Um sinal de referência é um sinal que é conhecido a priori por um transmissor e um receptor e pode ser também referido como piloto. Um CRS é um sinal de referência que é específico para uma célula, por exemplo, gerado com base em uma identidade (ID) de célula. Na Figura 4, para um dado elemento de recurso com o rótulo Ra, um símbolo de modulação pode ser transmitido nesse elemento de recurso da antena a, e nenhum símbolo de modulação pode ser transmitido nesse elemento de recurso de outras antenas. O formato de sub-quadro 420 pode ser utilizado para um eNB equipado com quatro antenas. Um CRS pode ser transmitido das antenas 0 e 1 nos períodos de símbolos 0, 4, 7 e 11 e das antenas 2 e 3 nos períodos de símbolos 1 e 8. Para ambos o formato de sub-quadro 410 e 420, um CRS pode ser transmitido em sub-portadoras uniformemente espaçadas, que podem ser determinadas com base na ID de célula. eNBs diferentes podem transmitir CRSs para suas células nas mesmas ou em sub-portadoras diferentes, dependendo das IDs de célula destas células. Para ambos o formato de sub- quadro 410 e 420, os elementos de recurso não utilizados para o CRS podem ser utilizados para transmitir dados ou informações de controle.
A Figura 5 mostra um formato de sub-quadro 400 5 exemplar para o enlace ascendente na LTE. Um sub-quadro para o enlace ascendente pode incluir uma região de controle e uma região de dados, que podem ser multiplexada por divisão de frequência. A região de controle pode ser formada nas duas bordas da largura de banda do sistema e 10 pode ter um tamanho configurável. A região de dados pode incluir todos os blocos de recursos não incluidos na região de controle.
A um UE podem ser atribuídos blocos de recursos na região de controle para enviar informações de controle a 15 um eNB. Ao UE podem ser também atribuídos blocos de recursos na região de dados para enviar dados ao eNB. O UE pode enviar informações de controle em um Canal de Controle de Enlace ascendente Fisico (PUCCH) nos blocos de recursos 510a e 510b atribuídos na região de controle. O UE pode 20 enviar apenas dados ou ambos dados e informações de controle, em um Canal Compartilhado de Enlace ascendente Físico (PUSCH) nos blocos de recursos 520a e 520b atribuídos na região de dados. Uma transmissão no enlace ascendente pode abarcar ambas as partições de um sub-quadro 25 e pode saltar através da frequência, conforme mostrado naFigura 5.
A Figura 6 mostra uma estrutura de quadro 600 exemplar para TDD na LTE. A LTE suporta várias configurações de enlace descendente-enlace ascendente para 30 TDD. Os sub-quadros 0 e 5 são utilizados para o enlace descendente (DL) e o sub-quadro 2 é utilizado para o enlace ascendente (UL) para todas as configurações de enlace descendente-enlace ascendente. Os sub-quadros 3, 4, 7, 8 e podem ser utilizados, cada um, para o enlace descendente ou o enlace ascendente dependendo da configuração de enlace descendente-enlace ascendente. 0 sub-quadro 1 inclui três campos especiais compostos por (i) uma Partição de Tempo de 5 Piloto de enlace descendente (DwPTS) utilizado para canais de controle de enlace descendente assim como para transmissões de dados, (ii) um Período de guarda (GP) sem transmissão e (iii) uma Partição de Tempo Piloto de Enlace ascendente (UpPTS) utilizada ou para um Canal de Acesso 10 Aleatório (RACH) ou para sinais de referência sonoros (SRS). O sub-quadro 6 pode incluir somente a DwPTS ou todos os três campos especiais, ou um sub-quadro de enlace descendente dependendo da configuração de enlace descendente-enlace ascendente. A DwPTS, o GP e a UpPTS 15 podem ter durações diferentes para configurações de sub- quadro diferentes.
No enlace descendente, um eNB pode transmitir o PSS no periodo de símbolos 2 dos sub-quadros 1 e 6 (não mostrados na Figura 6) e o SSS no último período de 2.0 símbolos dos sub-quadros 0 e 5. O eNB pode transmitir o CRS em determinados períodos de símbolos de cada sub-quadro de enlace descendente. O eNB pode transmitir o PBCH no sub- quadro 0 de determinados rádio-quadros.
As diversas estruturas de quadro, formatos de 25 sub-quadro, canais físicos e sinais na LTE são descritos no TS 36.211 do 3GPP, intitulado "Evolved Universal
Terrestrial Radio Access (E-UTRA); Physical Channels and Modulation", que está disponível para o público.
Os versados na técnica reconhecerão que as 30 técnicas de gerenciamento de interferência aqui apresentadas podem ser implementadas utilizando-se qualquer combinação adequada de. componentes de hardware e/ou software. De acordo com determinados aspectos, diversas operações de tais técnicas podem ser implementadas utilizando um ou mais processadores programáveis "configuráveis por software".
PROTEÇÃO DE TRANSMISSÕES DE PDSCH
Determinados aspectos da presente descrição provêm gerenciamento de interferência pela alocação estratégica de RBs que são compartilhados entre estações base com a utilização de FDM, por exemplo. De acordo com determinados aspectos, uma estação base pode utilizar RBs de guarda quando transmite um PDSCH em um esforço para evitar interferência. De acordo com determinados aspectos, um UE pode ignorar determinados RBs que contêm informações sobre o PDSCH quando decodifica um PDSCH.
Para canais de controle e transmissões de PDSCH de unidifusão, uma abordagem proposta para gerenciar interferência é uma abordagem, de particionamento de TDM. De acordo com esta abordagem, os sub-quadros podem ser particionados em conjuntos diferentes para cada classe de potência (macro, femto, pico, por exemplo), e a uma célula pode ser permitido transmitir canais de controle e PDSCH de unidifusão utilizando apenas o sub-quadro atribuído a ela. Nesta abordagem, um UE pode transmitir ou receber dados de uma célula fraca sem sofrer de interferência de uma célula mais forte (que limita ou evita transmissões durante sub- quadros "protegidos").
Infelizmente, pode ser necessário enviar o SIBl e mensagens de alerta (estes são PDSCHs difundidos para UEs na célula) em ocorrências pré-programadas que podem não se incluir em um dos sub-quadros protegidos atribuídos. Por exemplo, o SB1 pode ser transmitido de um sub-quadro designado (o sub-quadro 5, por exemplo) de cada par de rádio-quadro de todas as células e, portanto, o SIBl pode seguir prontamente a regra de particionamento de TDM.
Consequentemente, o SIB1 e as mensagens de alerta transmitidas em sub-quadros não atribuídos de uma célula fraca podem não ser decodificados com sucesso no UE, nos casos em que há forte interferência de uma célula mais 5 forte. De maneira semelhante, o PDCCH que acompanha o S1B1 e o alerta podem não ser também decodificados no UE.
Podem ser utilizadas diversas outras soluções para decodificação do PDCCH que não envolvem particionamento de TDM. Exemplos de tais soluções podem 10 incluir "funcionamento sem PDCCH" para evitar a decodificação total do PDCCH ocasionalmente, atribuição de PDCCH de sub-quadros cruzados para prover PDCCH em um sub- quadro diferente (atribuído) e maneiras alternativas de obter esquema de modulação codificação (MCS) e info de RB 15 para o SIBl/alerta.
Podem ser também utilizadas diversas outras soluções para decodificação do SIBl/alerta que não envolvem particionamento de TDM. Exemplos de tais soluções podem incluir técnicas que ortogonalizam transmissões de 20 SIBl/alerta através de células à maneira de multiplexação por divisão de frequência (FDM) . A Figura 7 A mostra um exemplo de ortogonalização de SIBl/alerta em um cenário de célula fraca-célula forte. Conforme mostrado, um conjunto de RBs 702 utilizados em transmissões de PDSCH em uma 25 célula mais fraca podem ser escolhidos de modo que não se sobreponham a um conjunto de RBs 704 utilizados em transmissão de PDSCH em uma célula mais forte. Conforme mostrado na Figura 7B, um conjunto comum de RBs sobrepostos 706 pode ser utilizado por ambas as células, e as 30 transmissões de SIBl/alerta podem ser permitidas colidir através das células, e ao UE pode ser deixado contar com o IC para decodificá-las. Entretanto, esta abordagem pode ser limitada em sistemas nos quais nem todos os UEs são capazes de IC.
Além, disso, em um cenário no qual o UE de uma célula mais fraca pode precisar decodificar SIBl/alerta emum sub-quadro onde uma célula mais forte pode enviar PDSCH, um UE pode ser forçado a utilizar estimação de canal em banda estreita, contando apenas com esses tons de RS (CRS) comuns nos RBs que transmitem SIBl/alertas, uma vez que os tons de RS fora desses RBs podem sofrer severainterferência e não podem ser utilizados. No cenário oposto, no qual uma célula é um agente interferente dominante para as células vizinhas e a célula transmite SIBl/alerta em sub-quadros não atribuídos, a transmissão de SIBl/alerta pode provocar severa interferência nas célulasvizinhas nos RBs adjacentes aos RBs utilizados na transmissão de SIBl/alerta.
De acordo com determinados aspectos, são providas técnicas que podem envolver a ortogonalização do PDSCH, que proporciona estimação de canal em banda larga (isto é,estimação de canal que utiliza todos os tons de CRS no dominio da frequência, isto é, que utiliza tons de CRS ambos dentro e fora dos RBs que transmitem SIBl/alerta). De acordo com determinados aspectos, as técnicas podem ser aplicadas a tipos diferentes de PDSCH (um SIB1 oualerta/msg2) . De acordo com determinados aspectos, uma estação base pode transmitir um PDSCH com bandas de guarda adicionais. Adicionalmente, ou como alternativa, um UE pode ignorar um ou mais RBs utilizados para transmitir um PDSCH quando decodifica o PDSCH.
A Figura 8 mostra um sistema de comunicação 800exemplar no qual podem ser utilizadas as técnicas de gerenciamento de interferência aqui descritas. Conforme mostrado, o sistema de comunicação sem fio 800 pode incluir BSs 802, 822 e UEs 804, 824 servidos pelas BSs 802, 822, respectivamente. As BSs 802, 822 podem ser Localizadas em células diferentes que interferem potencialmente umas com as outras. De acordo com determinados aspectos, o sistema 5 de comunicação 800 pode ser uma rede heterogênea, e as BSs8 02, 8 22 podem ser uma combinação de uma macro-BS, uma femto-BS, uma pico-BS e semelhantes. De acordo com determinados aspectos, o sistema de comunicação sem fio 800 pode ser um sistema LTE ou um sistema LTE-A.
As BSs 802, 822 podem incluir transceptores 806,816 configurados para transmitir e receber dados e/ou informações de controle e/ou qualquer outro tipo de informações aqui descrito com referência a qualquer um dos sistemas, métodos, equipamentos e/ou produtos de programade computador para e dos UEs 804, 824, respectivamente. Por exemplo, os transceptores 806, 816 podem ser configurados para transmitir e/ou receber informações de particionamento de recursos de tempo e/ou frequência, dados e canais de controle.
As BSs 802, 822 podem incluir também diversosprocessadores 808, 828 e memórias 810, 830. Osprocessadores 808, 828 podem ser configurados paradesempenhar uma ou mais das funções de gerenciamento de interferência aqui descritas. As BSs 802, 822 podem incluir 25 memórias 810, 830, por exemplo, cada uma delas armazenando instruções executáveis pelos processadores 808, 828 para executar diversas operações aqui descritas.
As BSs 802, 822 podem incluir módulos de alocaçãode recursos de BS 812, 832 configurados para alocarrecursos para gerenciamento de interferência. Os recursosalocados podem incluir, mas não estão limitados a, recursosde transmissão de tempo e/ou frequência. Por exemplo, os módulos de alocação de recursos 812, 822 podem ser configurados para transmitir, gerar e/ou processar informações de particionamento de recursos entre classes de potência diferentes de BSs. De acordo com determinados aspectos, os módulos de alocação de recursos 812., 822 podem 5 ser configurados para gerar informações de controle de potência para o gerenciamento de interferência aqui descrito.
O sistema de comunicação sem fio 800 pode incluir também UEs 804, 824 servidos pelas BSs 802, 822,respectivamente, e localizados em células correspondentes gerenciadas pelas BSs 802, 822.
Os UEs 804, 824 podem incluir transceptores 814, 834 configurados para transmitir e receber dados e/ou informações de controle e/ou qualquer outro tipo de 15 informações aqui descrito para e das BSs 802, 822, respectivamente. Por exemplo, os transceptores 814, 834 podem ser configurados para transmitir e/ou receber informações de particionamento de recursos de tempo e/ou frequência e informações de controle de potência para 20 variar a potência de transmissão de transmissões de enlace ascendente em tipos diferentes de sub-quadro. De acordo com determinados aspectos, os transceptores 814, 834 podem ser configurados para transmitir em tipos diferentes de sub- quadro, que incluem, mas não estão limitados a, sub-quadros 25 utilizáveis, não utilizáveis e flexivelmente utilizáveis.
Os transceptores 814, 834 podem ser configurados parareceber dados e canais de controle.Os UEs 804, 824 podem incluir também diversos processadores 816, 836 e memórias 818, 838. Osprocessadores 816, 836 podem ser configurados paradesempenhar uma ou mais das funções aqui descritas com referência a qualquer um dos sistemas, métodos, equipamentos e/ou produtos de programa de computador. Os
UEs 804, 824 podem incluir memórias 818, 838, por exemplo, cada uma armazenando instruções executáveis pelos processadores 816, 836 para executar diversas operações aqui descritas.
Os UEs 804, 824 podem incluir também módulos de alocação de recursos de UE 820, 840 configurados para receber e processar informações de alocação de recursos para gerenciamento de interferência. Por exemplo, os módulos de alocação de recursos de UE 820, 840 podem ser configurados para receber e processar informações de particionamento de recursos entre classes de potência diferentes de BSs. De acordo com determinados aspectos, os módulos de alocação de recursos 820, 840 podem ser também configurados para receber informações de alocação de recursos e decodificar transmissões de PDSCH.
A Figura 9 mostra operações 900 exemplares para comunicação sem fio em uma rede de comunicações sem fio na qual pelo menos uma primeira e uma segunda estações base compartilham blocos de recursos (RBs) por meio de um esquema de multiplexação por divisão de frequência (FDM). As operações 800 podem ser executadas, por exemplo, pela primeira estação base. As operações 800 começam, em 802, pela identificação, pela primeira estação base, de um conjunto de blocos de recursos (RBs) para transmitir um canal compartilhado de enlace descendente físico (PDSCH), em que a estação base da segunda célula é programada para limitar transmissões utilizando o conjunto identificado de RBs. Em 804 , a primeira BS identifica um ou mais RBs de guarda que circundam o conjunto identificado de RBs. Em 806, a primeira BS transmite o PDSCH utilizando os RBs identificados com transmissões limitadas ou sem transmissões, pela primeira ou pela segunda estação base nos RBs de guarda.
A Figura 10 mostra uma alocação exemplar de RBs de acordo com as operações 900. Conforme mostrado, um PDSCH pode ser enviado em uma primeira célula (célula A) utilizando-se um conjunto de RBs 1004 circundados por um ou mais RBs de guarda 1002. Os tons de guarda 1002 podem separar o PDSCH de estimação de canal em banda larga potencialmente impactante por outro ÜE que tenta decodificar transmissões de PDSCH enviadas em outra célula (célula B) utilizando os RBs 1006. Conforme mostrado, os RBs 1004 e os RBs de guarda 1002 podem corresponder a RBs nos quais há transmissão limitada ou nenhuma transmissão na segunda célula.
Um UE conectado com a célula A pode haver forte interferência da célula B. Se este UE estiver decodificando informações de PDSCH da célula A nos RBs 1004, ele pode ainda ser capaz de utilizar estimação de canal em banda larga para decodificar o PDSCH. Em geral, tal estimação de canal pode levar a uma qualidade de estimação de canal precária nos RBs 1006 e 1002 devido à forte interferência da célula B. Entretanto, com a proteção proporcionada pelos RBs de guarda, a qualidade de estimação de canal do UE nos RBs 1004 (os RBs que portam o PDSCH da célula A) pode ser boa o bastante para decodificar o PDSCH da célula A.
A solução mostrada na Figura 10 pode ser transparente para um UE, pela obrigatoriedade da utilização de RBs de guarda de eNBs, não exigindo-se assim nenhuma alteração na implementação do UE. Alternativamente, os RBs de guarda podem ser opcionalmente utilizados por eNBs, e neste caso a presença de RBs de guarda pode ser sinalizada a um UE, de modo a ajudar a decisão do UE quanto a ter que utilizar uma estimação de canal de banda larga ou uma estimação de canal de banda estreita.
A localização especifica dos RBs de guarda pode depender no esquema de alocação de recursos especifico utilizado. Para a alocação de recursos localizada do Tipo 2, por exemplo, os RBs de guarda podem sèr localizados em cada lado dos RBs atribuidos para o PDSCH. Para a alocação de recursos distribuída do Tipo 2, os RBs de guarda podem ser localizados em cada lado de (algumas ou todas) partes diferentes dos RBs atribuidos para o PDSCH.
Seja como for, os (a localização e o número de) RBs de guarda podem ser negociados entre eNBs ou células, por exemplo, através de uma conexão de transporte de retorno. De acordo com determinados aspectos, o número de RBs de guarda pode ser configurável por meio de sinalização de RRC, por exemplo, ou fixo. De acordo com determinados aspectos, o número de RBs de guarda pode ser determinado, por exemplo, como uma função dos RBs utilizados para PDSCH. Neste caso, uma sinalização explicita do número de RBs de guarda pode não ser necessária uma vez que um UE pode calcular o número de RBs utilizados para PDSCH.
Além disso, deve ficar entendido que as técnicas aqui descritas podem ser aplicadas a qualquer canal de transporte mapeado em PDSCH, tal como um bloco de informações de sistema (SIB), alerta, Msg2 ou um PDSCH de unidifusão.
De acordo com determinados aspectos, um UE empregando uma estimação de canal de banda larga pode ignorar RBs próximos da borda de RBs alocados para PDSCH. Esta abordagem pode permitir que um. UE decodifique com sucesso o PDSCH mesmo no caso de nenhum RB de guarda ser utilizado. Por exemplo, uma vez que células vizinhas fortes podem transmitir em RBs justamente fora da região de SIBl/alerta, o UE pode ignorar RBs próximos da borda ao decodificar o PDSCH (puncionando LLRs correspondentes, por exemplo) . Em. tal cenário, o eNB pode programar o PDSCH em um número maior de RBs para compensar a capacidade de decodificação reduzida do UE. A presença de RBs de guarda pode ser sinalizada para um UE, de modo a ajudar a decisão do UE quanto a descartar ou não os RBs próximos da borda. Os UEs que empregam estimação de canal de banda estreita podem utilizar todos os RBs nos quais o PDSCH é transmitido sem necessidade de descarte de RBs de borda.
A Figura 11 mostra operações 1100 exemplares que podem ser executadas, por exemplo, por um UE em um sistema no qual pelo menos uma primeira e uma segunda estações base compartilham blocos de recursos (RBs) por meio de um sistema de multiplexação por divisão de frequência (FDM). As operações 1100 começam, em 1102, pelo recebimento, da primeira estação base, de um conjunto de blocos de recursos (RBs) alocados para um canal compartilhado de enlace descendente fisico (PDSCH) , em que a estação base da segunda célula é programada para limitar transmissões utilizando o conjunto identificado de RBs. Em 1104, o UE decodifica o PDSCH utilizando apenas um subconjunto do conjunto de RBs alocados para o PDSCH, em que o subconjunto não inclui um ou mais RBs em ambas as bordas do conjunto de RBs alocados para o PDSCH.
A Figura 12 mostra uma alocação exemplar de RBs de acordo com as operações 1100. Conforme mostrado, um PDSCH pode ser enviado em uma primeira célula (célula A) utilizando-se um conjunto de RBs 1204, incluindo-se um conjunto de RBs 1202 em uma borda perto dos RBs 1206 utilizados para transmissão de PDSCH em uma segunda célula (célula B). Conforme indicado, um UE pode não utilizar o conjunto de RBs 1202 para decodificar o PDSCH, uma vez que a estimação de canal de banda larga nestes RBs pode estar sujeita à interferência das transmissões de PDSCH na célula
B nos RBs 1206. Conforme mostrado, o UE pode decodificar o PDSCH utilizando apenas RBs 1204 que correspondem a RBs nos quais há impacto limitado ou nenhum impacto sobre a estimação de canal do UE da transmissão na segunda célula.
Desta maneira, um UE pode utilizar apenas um subconjunto dos RBs 1204 atribuídos, enquanto ignora RBs 1202. De acordo com determinados aspectos, para dar conta disto, um eNB pode programar o PDSCH em um número maior de RBs do que o realmente necessário. Em outras palavras, a "sobre-alocação" pode ajudar a compensar a capacidade de decodificação reduzida do UE (reduzida por se ignorarem os RBs 1202). De acordo com determinados aspectos, um UE que emprega estimação de canal de banda estreita pode ser capaz de utilizar todos os RBs nos quais o PDSCH é transmitido.
Os cenários e modalidades aqui descritos podem ser aplicados a qualquer rede heterogênea, que inclui, mas não se limita a, uma rede de Femto-para-Femto, uma rede de Macro-para-Pico e/ou qualquer outro tipo de rede heterogênea onde a BS interferidora pode implementar qualquer uma das funções aqui descritas.
As técnicas aqui descritas podem ser implementadas com a utilização de qualquer dispositivo adequado, que pode incluir qualquer combinação adequada de componentes de hardware e/ou software. Sob um aspecto, o dispositivo antes mencionado pode ser um ou mais processadores, tais como os descritos nas Figuras acima, configurados para desempenhar as funções descritas acima. Sob outro aspecto, o dispositivo antes mencionado pode ser um módulo ou qualquer equipamento configurado para desempenhar as funções enumeradas pelo dispositivo antes mencionado.
Os termos "módulo", "componente" e semelhantes pretendem referir-se a uma entidade relacionada com computador, ou hardware, firmware, uma combinação de hardware e software, software ou software em execução. Por exemplo, um componente pode ser, mas não está limitado a ser, um processo que roda em um processador, um processador, um objeto, um executável, um fluxo de execução, um programa e/ou um computador. A titulo de ilustração, ambos um aplicativo que roda em um dispositivo de computação e o dispositivo de computação podem ser um componente. Um ou mais componentes podem residir dentro de um processo e/ou fluxo de execução, e um componente pode ser localizado em um computador e/ou distribuído entre dois ou mais computadores. Além disto, estes componentes podem ser executados de diversas midias legíveis por computador que têm diversas estruturas de dados armazenadas nele. Os componentes podem comunicar-se por meio de processos locais e/ou remotos, tal como de acordo com um sinal que tem um ou mais pacotes de dados (por exemplo, dados de um componente que interage com outro componente em um sistema local, um sistema distribuído e/ou através de uma rede como a Internet com outros sistemas por meio do sinal).
Os versados na técnica entenderiam que as informações e os sinais podem ser representados utilizando- se qualquer uma de diversas tecnologias e técnicas diferentes. Por exemplo, os dados, instruções, comandos, informações, sinais, bits, simbolos e chips referidos ao longo de toda a descrição acima podem ser representados por tensões, correntes, ondas eletromagnéticas, campos ou partículas magnéticas, campos ou partículas ópticas ou qualquer combinação deles.
Os versados na técnica entenderiam também que os diversos blocos lógicos, módulos, circuitos e etapas de algoritmo ilustrativos descritos em conexão com a presente descrição podem ser implementados como hardware eletrônico, software de computador ou combinações de ambos. Para ilustrar claramente esta intercambialidade de hardware e software, diversos componentes, blocos, módulos, circuitos e etapas ilustrativas foras descritos acima genericamente em termos de sua funcionalidade. Se tal funcionalidade é implementada como hardware, software ou combinação de ambos, depende do aplicativo especifico e das limitações de projeto impostas ao sistema como um todo. Os versados na técnica podem implementar a funcionalidade descrita de diversas maneiras para cada aplicativo específico, mas tais decisões de implementação não devem ser interpretadas como provocando um afastamento do escopo da presente descrição.
Os diversos blocos lógicos, módulos e circuitos ilustrativos descritos em conexão com a presente descrição podem ser implementados ou executados com um processador de propósito geral, um processador de sinais digitais (DSP), um circuito integrado específico de aplicação (ASIC), um conjunto de portas programável no campo (FPGA) ou outro dispositivo lógico programável, porta discreta ou lógica de transistor, componentes de hardware discretos ou qualquer combinação deles projetada para executar as funções aqui descritas. Um processador de propósito geral pode ser um microprocessador, mas alternativamente o processador pode ser qualquer processador, controlador, microcontrolador ou máquina de estados convencional. Um processador pode ser também implementado como uma combinação de dispositivos de computação, por exemplo, uma combinação de DSP e microprocessador, uma série de microprocessadores, um ou mais microprocessadores em conjunto com um núcleo de DSP ou qualquer outra configuração tal.
As etapas de método ou algoritmo descritas em conexão com a presente descrição podem ser incorporadas diretamente em hardware, em um módulo de software executado por um processador ou em uma combinação dos dois. Um modulo de software pode residir em memória de acesso randômico (RAM), memória somente leitura (ROM), ROM programável (PROM), ROM programável eletricamente (EPROM), ROM eletricamente apagável (EEPROM), registradores, disco rigido, disco removível, CD-ROM, ou qualquer forma de meio de armazenamento que seja conhecido na técnica. A título de ilustração e não de limitação, a RAM está disponível sob muitas formas, tais como RAM síncrona (SRAM), RAM dinâmica (DRAM), DRAM síncrona (SDRAM), SDRAM de taxa de dados dupla (DDR SDRAM), SDRAM aperfeiçoada (ESDRAM), DRAM de Enlace de Sincronização (SLDRAM) e RAM Rambus direta (DRRAM). Um meio de armazenamento exemplar é acoplado ao processador de modo que o processador possa ler informações do, e grave informações no, meio de armazenamento. Alternativamente, o meio de armazenamento pode ser integrante com o processador. O processador e o meio de armazenamento podem residir em um ASIC. O ASIC pode residir em um terminal de usuário. Alternativamente, o processador e o meio de armazenamento podem residir como componentes discretos em um terminal de usuário.
Em um ou mais projetos exemplares, as funções descritas podem ser implementadas em hardware, software, firmware ou qualquer combinação deles. Se implementadas em software, as funções podem ser armazenadas em ou transmitidas através de uma ou mais instruções ou código em um meio legível por computador. Os meios legíveis por computador incluem ambas a mídia de armazenamento em computador e a mídia de comunicação que incluam qualquer meio que facilite a transferência de um programa de computador de um lugar para outro. Uma mídia de armazenamento pode ser qualquer mídia disponível que possa ser acessado por um computador de propósito geral ou propósito especial. A titulo de exemplo, e não de limitação, tal meio legível por computador pode compreender RAM, ROM, EEPROM, CD-ROM ou qualquer outro armazenamento em disco óptico, armazenamento em disco magnético ou outros dispositivos de armazenamento magnético ou qualquer outro meio que possa ser utilizado para portar ou armazenar dispositivos de código de programa desejados sob a forma de instruções ou estruturas de dados e que possa ser acessado por um computador de propósito geral ou propósito especial. Além disto, qualquer conexão é apropriadamente denominada de meio legível por computador. Por exemplo, se o software for transmitido de um site de rede, servidor ou outra fonte remota utilizando-se um cabo coaxial, cabo de fibra óptica, par trançado, linha de assinante digital (DSL) ou tecnologias sem fio tais como infravermelho, rádio e microonda, então o cabo coaxial, o cabo de fibra óptica, o par trançado, a DSL ou tecnologias sem fio tais como infravermelho, rádio e microonda são incluídos na definição de meio. Disco (disk) e disco (disc), como aqui utilizado, inclui disco compacto (CD), disco de laser, disco óptico, disco versátil digital (DVD), disquete e disco blu-ray, em que usualmente discos (disks) reproduzem dados magneticamente, enquanto discos (discs) reproduzem dados opticamente com lasers. Combinações deles devem ser também incluídas dentro do escopo dos meios legíveis por computador.
Conforme aqui utilizada, uma frase referente a "pelo menos um(a) de" uma lista de itens refere-se a qualquer combinação desses itens, inclusive elementos únicos. Como exemplo, "pelo menos um(a) de: a, b ou c" pretende cobrir: a, b, c, a-b, a-c, b-c e a-b-c.
A descrição anterior da modalidade descrita é provida para permitir que qualquer pessoa versada na técnica fabrique ou utilize a presente invenção. Diversas modificações nestas modalidades serão prontamente evidentes aos versados na técnica, e os principios genéricos aqui definidos podem ser aplicados a outras modalidades sem que 5 se abandone o conceito inventivo ou escopo da invenção.
Assim, a presente invenção não pretende estar limitada aos exemplos e projetos aqui mostradas, mas deve receber o mais amplo escopo compativel com os princípios e aspectos inéditos aqui descritos.

Claims (10)

1. Método (900) para comunicação sem fio em uma rede de comunicações sem fio (100) na qual pelo menos uma primeira estação base de uma primeira célula e uma segunda estação base de uma segunda célula compartilham blocos de recursos, RBs, através de um esquema de multiplexação por divisão de frequência, FDM, o método caracterizado pelo fato de que compreende:identificar (910), pela primeira estação base, um conjunto de RBs para transmitir um canal compartilhado de enlace descendente físico, PDSCH, em que a segunda estação base da segunda célula é programada para limitar transmissões utilizando o conjunto de RBs identificado;identificar (920) um ou mais RBs de guarda que circundam o conjunto de RBs identificado; etransmitir (930) o PDSCH para um equipamento de usuário, UE, utilizando os RBs identificados com transmissões limitadas ou sem transmissões pela primeira ou pela segunda estação base nos RBs de guarda,em que o uso do RB de guarda é opcional para transmissão do PDSCH na rede de comunicações sem fio e o método compreende ainda:sinalizar a presença do RB de guarda para o UE, para instruir o UE a usar estimação de canal de banda larga para decodificar o PDSCH.
2. Método (900), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que:a rede de comunicações sem fio compreende uma rede heterogênea; eas primeira e segunda células são de diferentes tipos de classe de potência.
3. Método (900), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que: o conjunto de RBs identificado é alocado por meio de alocação de recursos localizada; eos RBs de guarda compreendem um ou mais RBs em cada lado do conjunto de RBs identificado.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que:o conjunto de RBs identificado é alocado por meio de alocação de recursos distribuída; eos RBs de guarda compreendem um ou mais RBs em cada lado de uma ou mais partes diferentes do conjunto de RBs identificado.
5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente:negociar com a segunda estação base para identificar os RBs de guarda.
6. Método (1100) para um equipamento de usuário, UE, para comunicação sem fio em uma rede de comunicações sem fio (100) na qual pelo menos uma primeira estação base de uma primeira célula e uma segunda estação base de uma segunda célula compartilham blocos de recursos, RBs, através de um esquema de multiplexação por divisão de frequência, FDM, o método caracterizado pelo fato de que compreende:receber (1110), da primeira estação base, um conjunto de RBs alocados para um canal compartilhado de enlace descendente físico, PDSCH, em que a segunda estação base da segunda célula é programada para limitar transmissões utilizando o conjunto de RBs identificado;em que o conjunto de RBs alocados para o PDSCH são circundados por um ou mais RBS de guarda com transmissões limitadas ou sem transmissões pela primeira ou pela segunda estação base nos RBs de guarda, em que o uso do RB de guarda é opcional para transmissão do PDSCH na rede de comunicações sem fio e o método compreende ainda:receber, da primeira estação base, sinalização que indica a presença do RB de guarda; edecidir usar a estimação de canal de banda larga para decodificar o PDSCH em resposta a receber a sinalização indicando a presença dos RBs de guarda.
7. Método (1100), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que:a rede de comunicações sem fio compreende uma rede heterogênea; eas primeira e segunda células são de diferentes tipos de classe de potência.
8. Equipamento para comunicação sem fio em uma rede de comunicações sem fio na qual pelo menos uma primeira estação base de uma primeira célula e uma segunda estação base de uma segunda célula compartilham blocos de recursos, RBs, através de um esquema de multiplexação por divisão de frequência, FDM, o equipamento caracterizado pelo fato de que compreende:mecanismos para identificar, pela primeira estação base, um conjunto de RBs para transmitir um canal compartilhado de enlace descendente físico, PDSCH, em que a estação base da segunda célula é programada para limitar transmissões utilizando o conjunto de RBs identificado;mecanismos para identificar um ou mais RBs de guarda que circundam o conjunto de RBs identificado;mecanismos para transmitir, para um UE, o PDSCH utilizando os RBs identificados com transmissões limitadas ou sem transmissões, pela primeira ou pela segunda estações base nos RBs de guarda, em que o uso do RB de guarda é opcional para transmissão do PDSCH na rede de comunicações sem fio e o aparelho compreende ainda:mecanismos para sinalizar a presença do RB de guarda para o UE, para instruir o UE a usar estimação de canal de banda larga para decodificar o PDSCH.
9. Equipamento de usuário, UE, para comunicação sem fio em uma rede de comunicações sem fio na qual pelo menos uma primeira estação base de uma primeira célula e uma segunda estação base de uma segunda célula compartilham blocos de recursos, RBs, através de um esquema de multiplexação por divisão de frequência, FDM, o equipamento caracterizado pelo fato de que compreende:mecanismos para receber, da primeira estação base, um conjunto de RBs alocados para um canal compartilhado de enlace descendente físico, PDSCH, em que a estação base da segunda célula é programada para limitar transmissões utilizando o conjunto de RBs identificado;em que o conjunto de RBs alocados para o PDSCH são circundados por um ou mais RBS de guarda com transmissões limitadas ou sem transmissões pela primeira ou pela segunda estação base nos RBs de guarda,em que o uso do RB de guarda é opcional para transmissão do PDSCH na rede de comunicações sem fio e o UE compreende ainda:mecanismos para receber, da primeira estação base, sinalização que indica a presença do RB de guarda; e mecanismos para decidir usar a estimação de canal de banda larga para decodificar o PDSCH em resposta a receber a sinalização indicando a presença dos RBs de guarda.
10. Memória, caracterizada pelo fato de que compreende instruções armazenadas na mesma, as instruções sendo executadas por um computador para realizar o método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 7.
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