BR102022016967A2 - Ferramenta, sistema e método para reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos - Google Patents

Abstract

ferramenta, sistema e método para reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos. a presente invenção se insere no campo técnico de manutenção de instrumentação hidráulica e outros tubos rígidos de fluido que sofreram perda de integridade em um ambiente marinho submarino e descreve, de acordo com concretizações preferenciais da invenção, uma ferramenta, um sistema e um método de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarino. a ferramenta compreende um soquete para torqueadeira que, ao ser atuado hidraulicamente, aperta uma porca e anilha de compressão em uma instrumentação hidráulica para criar uma vedação estanque e reestabelecer a integridade de um circuito hidráulico. ainda, é previsto um sistema para reterminação diverless que compreende a ferramenta sendo manuseado por um rov e um método para reterminação diverless utilizando a ferramenta.

Description

Campo da invenção

[001] A presente invenção se refere ao campo técnico de manutenção de instrumentação hidráulica (hydraulic tubing) e outros tubos rígidos de fluido, mais especificamente, a uma ferramenta, um sistema e um método para a reterminação diverless (sem a assistência de mergulhador) de instrumentação hidráulicas e outros tubos rígidos de fluido que sofreram perda de integridade em um ambiente marinho submarino.

Fundamentos da invenção

[002] Em operações de perfuração e produção offshore, instrumentações hidráulicas são frequentemente utilizadas para a operação de sistemas submarinos. As instrumentações hidráulicas geralmente são tubos rígidos, fabricados a partir de materiais metálicos com alta resistência à corrosão, como aços inoxidáveis e ligas de níquel.

[003] Para possibilitar a operação dos sistemas submarinos, as instrumentações hidráulicas devem resistir elevadas pressões internas devido à pressão de trabalho do fluido hidráulico e, muitas vezes, devem também resistir elevadas pressões externas devido à profundida de operação submarina.

[004] Quando ocorre a perda de integridade de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, seja por fadiga mecânica, dilatação térmica, corrosão, ruptura ou corte, ocorre, por consequência, a perda de integridade do circuito hidráulico. Nestes casos, determinadas funções do equipamento submarino deixam de ser operadas da maneira tradicional ou são inoperáveis até o reestabelecimento da integridade da instrumentação hidráulica.

[005] Para o reestabelecimento da integridade do circuito hidráulico de instrumentações hidráulicas em ambientes submarinos, particularmente em ambientes de águas profundas, se faz necessário a operação de sistemas diverless, geralmente através de veículos operados remotamente (ROV).

[006] Todavia, os processos atuais para o reestabelecimento da integridade do circuito hidráulico de instrumentações hidráulicas, especialmente em ambientes submarinos profundos, são muitas vezes demorados e desafiadores para a execução com ROVs.

[007] Em um exemplo do estado da técnica, para o caso de abandono de poços no qual temos que atuar hidraulicamente sistemas de destravamento de equipamentos submarinos, a não integridade de um circuito hidráulico pode inviabilizar a recuperação do equipamento por uma sonda. Impactando a evolução dos serviços desse recurso crítico.

[008] Antes da solução técnica ora proposta, seria, por exemplo, necessário que a sonda esperasse que um ROV executasse manobra complexa de corte da estrutura mecânica para o destravamento do equipamento submarino. Sendo uma operação que onera em muitos dias a continuidade da operação da sonda bem como nos custos envolvidos.

[009] Apesar de ter sido indicado o caso exemplificativo acima para situações emergenciais para apoio a sondas em serviços de abandono de poço, será apreciado por um técnico no assunto que essa invenção não seria limitada a essa caso exemplificativo. De fato, a presente invenção poderia ser aplicada em diversas outras situações em que há uma falha na instrumentação hidráulica, de modo a forma a reestabelecer a integridade de um circuito hidráulico e viabilizar a atuação de determinada função que estava inoperante.

[010] Portanto, se faz necessário uma solução ágil, eficiente e de reduzidos custos que viabiliza o reestabelecimento da integridade do circuito hidráulico em ambientes submarinos em casos de perda de integridade de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos.

Estado da técnica

[011] No estado da técnica, as técnicas de reestabelecimento da integridade de circuitos hidráulicos são geralmente voltadas para umbilicais submarinos flexíveis ou jumper hidráulico submarino (mangueiras flexíveis de ligação) submarinos.

[012] Uma dessas técnicas é revelada no documento WO 2012/148876. Tal documento descreve um sistema de conexão de mangueira que compreende um corpo que inclui uma cavidade interna e uma porta em comunicação fluida com uma porção da cavidade interna. O sistema compreende ainda um encaixe de extremidade de mangueira posicionado na cavidade. O encaixe de extremidade de mangueira inclui um elemento tubular interno e um elemento tubular externo disposto concentricamente em torno do elemento tubular interno. O elemento tubular externo inclui uma pluralidade de fendas axiais espaçadas circunferencialmente. Adicionalmente, o sistema compreende uma pluralidade de membros de cunha dispostos circunferencialmente em torno do membro tubular externo. Ademais, o sistema compreende um pistão anular disposto de forma móvel dentro da cavidade interna do corpo. Uma extremidade do pistão tem uma superfície troncocônica interna que engata de forma deslizante na pluralidade de membros de cunha. O pistão é configurado para se mover axialmente através do corpo e comprimir os membros de cunha e o membro tubular externo radialmente para dentro.

[013] Todavia, conforme será evidente pela leitura do documento WO 2012/148876, este documento é relacionado à conexão ou restabelecimento da conexão de mangueiras hidráulicas flexíveis, e não aplicável à instrumentação hidráulica rígida.

[014] Ainda, seria evidente para um técnico no assunto que, se tratando de instrumentação hidráulica rígida, estes não seriam manuseias/flexíveis o suficiente para serem inseridos nas extremidades de encaixe do sistema de conexão de mangueira, que são projetados para mangueiras hidráulicas flexíveis.

[015] Além disso, devido às conhecidas e obvias diferenças de requerimentos de fixação de terminações para mangueiras hidráulicas flexíveis e instrumentações hidráulicas, os meios de reterminação revelados em tal documento não seriam propícios para serem utilizados para a reterminação de instrumentações hidráulicas.

[016] Por fim, ressalta-se que, diferente de mangueiras hidráulicas flexíveis que geralmente realizam a função de conectar fontes de energia hidráulica submarina a sistemas submarinos operados hidraulicamente, instrumentações hidráulicas são geralmente utilizadas para a ligação entre portas hidráulicas de um sistema submarino em si, estando em proximidade da estrutura do sistema submarino, o que dificultaria a utilização de um sistema como revelado pelo documento WO 2012/148876.

[017] Outras características e vantagens da presente invenção surgirão claramente a partir da descrição detalhada a seguir e com referência aos desenhos anexos, sendo estes fornecidos apenas como uma concretização preferencial e não limitativos.

Breve descrição da invenção

[018] A presente invenção se insere no campo técnico de manutenção de instrumentação hidráulica e outros tubos rígidos de fluido que sofreram perda de integridade em um ambiente marinho submarino e descreve, de acordo com concretizações preferenciais da invenção, uma ferramenta, um sistema e um método de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarino. A ferramenta compreende um soquete para torqueadeira que, ao ser atuado hidraulicamente, aperta uma porca e anilha de compressão em uma instrumentação hidráulica para criar uma vedação estanque e reestabelecer a integridade de um circuito hidráulico. Ainda, é previsto um sistema para reterminação diverless que compreende a ferramenta sendo manuseado por um ROV e um método para reterminação diverless utilizando a ferramenta.

Breve descrição das figuras

[019] De forma a complementar a presente descrição e obter uma melhor compreensão das características da presente invenção, e de acordo com uma concretização preferencial da mesma, é apresentado um conjunto de figuras, onde de maneira exemplificada, não limitativa, se representa sua concretização preferencial.

[020] A figura 1 ilustra uma vista em perspectiva de uma ferramenta de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos de acordo com uma concretização preferencial da presente invenção.

[021] A figura 2 ilustra uma segunda vista em perspectiva da ferramenta.

[022] A figura 3 ilustra uma vista em perspectiva de um soquete para torqueadeira utilizado na ferramenta.

[023] A figura 4 ilustra uma segunda vista em perspectiva de um soquete para torqueadeira utilizado na ferramenta.

[024] A figura 5 ilustra uma vista explodida de um soquete para torqueadeira utilizado na ferramenta.

[025] A figura 6 ilustra uma vista em corte transversal da ferramenta.

[026] A figura 7 ilustra um esboço de um sistema utilizando a ferramenta de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos de acordo com uma concretização preferencial da presente invenção.

Descrição detalhada da invenção

[027] Uma ferramenta para a reterminação diverless de instrumentação hidráulica rígida de equipamentos submarinos, de acordo com uma concretização preferencial da presente invenção, é detalhadamente descrita, com base nas figuras em anexo.

[028] Na figura 1 e 2, uma concretização preferencial da ferramenta 100 para a reterminação diverless de instrumentação hidráulica rígida de equipamentos submarinos é revelada. A ferramenta 100 geralmente compreende um manípulo de ROV 110, uma torqueadeira 120, uma chave 130, um soquete para torqueadeira 140 e uma estrutura metálica 150.

[029] Será apreciado que, de modo geral, os elementos da ferramenta 100 listados acima podem ser fabricados a partir de qualquer material adequado para uso em embarcações submarinas offshore incluindo, mas não limitada a metais, ligas metálicas, compósitos ou polímeros.

[030] A estrutura metálica 150 é preferencialmente formada a partir de duas chapas laterais, geralmente em formato de “S”, uma placa superior e uma placa inferior. As placas superior e inferior são posicionadas geralmente entre as chapas laterais. As placas da estrutura metálica 150 são fixadas umas às outras por meio de parafusos, solda ou cola/adesivo. Preferencialmente as placas da estrutura metálica 150 são fixadas de forma removível por meio de parafusos 151 e porcas, de modo a possibilitar a desmontagem para uma eventual substituição e/ou manutenção.

[031] A estrutura metálica 150 possibilita uma fixação segura a torqueadeira 120, abraçando a mesma e ainda possibilitando, de forma direta ou indireta, a montagem dos demais componentes a serem descritos na ferramenta 100, tais como um manípulo de ROV 110 e uma chave 130.

[032] O manípulo de ROV 110, conforme ilustrado nas figuras 1 e 2, permite o manuseio da ferramenta 100 pelo ROV. Preferencialmente o manípulo de ROV 110 é fixado à uma parte superior da estrutura metálica 150 e se estende geralmente perpendicular a partir desta. O manípulo de ROV 110 pode ser fixado à estrutura metálica 150 por meio de parafusos, solda ou cola/adesivo, preferencialmente de forma removível por meio de parafusos.

[033] Conforme ilustrado na figura 2, o manípulo de ROV 110 pode compreender um ou mais braços de manuseio 111 do ROV, preferencialmente em que o manípulo de ROV 110 compreende três braços de manuseio 111. Os diferentes pontos de manuseio possibilitados pelos braços de manuseio 111 fornecem uma maior flexibilidade de posicionamento do ROV a depender do acesso a uma instrumentação hidráulica a ser reterminada. Cada um dos braços de manuseio 111 do manípulo de ROV 110 pode ter uma forma comumente utilizados na indústria offshore, tais como do tipo “T”, tipo “D”, tipo “O”, tipo rabo de peixe (fishtail), tipo flexível, ou de outras formas a depender das necessidades de manuseio da ferramenta. Preferencialmente em que os braços de manuseio 111 do manípulo de ROV 110 são do tipo “T”.

[034] A torqueadeira 120 da ferramenta 100 é preferencialmente um torqueadeira hidráulica de baixo perfil. Um técnico no assunto apreciará que uma pluralidade de tipos de torqueadeiras hidráulicas de baixo perfil, poderiam ser utilizadas na ferramenta 100 da presente invenção, desde que características necessárias para o ideal funcionamento da ferramenta 100 sejam mantidas.

[035] Conforme também revelado nas figuras 1 e 2, um soquete para torqueadeira 140 é disposto dentro de uma abertura de trabalho da torqueadeira 120.

[036] O soquete para torqueadeira 140, revelado em maiores detalhes nas figuras 3 a 6, compreende: uma conexão para um jumper hidráulico 141, uma união 142, um anel de encosto 143, uma porca de transmissão de torque 144, pelo menos um parafuso prisioneiro 145, uma conexão de compressão 146 e uma chave soquete 147.

[037] Em que o soquete para torqueadeira 140 é mantido na abertura de trabalho da torqueadeira 120 por meio de um anel de encosto 143 e uma borda de encosto 1441 da porca de transmissão de torque 144.

[038] Conforme revelado na figura 5, o anel de encosto 143 é assentado em uma borda rebaixada 1443 da porca de transmissão de torque 144. O assentamento do anel de encosto 143 na borda rebaixada 1443 pode ser por uma união livre ou por uma união por interferência.

[039] Conforme ilustrado na figura 5, a porca de transmissão de torque 144 tem um formato preferencialmente sextavado, que corresponde ao formato da abertura de trabalho da torqueadeira 120. Todavia, será apreciado por um técnico no assunto que a porca de transmissão de torque 144 poderia ser do tipo estriada ou com outro formato, dado que este formato seja correspondente ao formato da abertura de trabalho da torqueadeira 120, ou vice-versa, de modo a possibilitar o acionamento da mesma.

[040] Na figura 6, é ilustrado que a conexão de compressão 146 é posicionada substancialmente dentro de uma abertura vazada 1444 da porca de transmissão de torque 144. Ainda, a conexão de compressão 146 preferencialmente compreende, em uma primeira extremidade 1461, uma porca e anilha de compressão e, em uma segunda extremidade 1462, uma rosca para acoplamento na união 142.

[041] A porca e anilha de compressão tem a função de criar uma nova conexão de vedação estanque com uma instrumentação hidráulica para reestabelecimento da integridade de um circuito hidráulico.

[042] Conforme ilustrado nas figuras 5 e 6, uma chave soquete 147 acopla na primeira extremidade 1461 da conexão de compressão 146. A chave soquete 147 pode soltar ou apertar a porca e anilha da conexão de compressão 146 na instrumentação hidráulica quando a chave soquete 147 é acionada pela porca de transmissão de torque 144.

[043] Preferencialmente em que a chave soquete 147 é parcialmente introduzida dentro da abertura vazada 1444 da porca de transmissão de torque 144 e é acionada através de pelo menos um parafuso prisioneiro 145 da porca de transmissão de torque 144. Preferencialmente, em que dois parafusos prisioneiros 145, conforme revelado na figura 6, são utilizados para a fixação e acionamento da chave soquete 147.

[044] Em que a porca de transmissão de torque 144 compreende pelo menos um furo roscado 1442 para o pelo menos um parafuso prisioneiro 145. Conforme ilustrado na figura 5, o pelo menos parafuso prisioneiro 145 é preferencialmente engatado em pelo menos um sulco 1471 que se encontra na superfície exterior da chave soquete 147.

[045] Opcionalmente em que a superfície exterior da chave soquete 147 é isenta de sulcos 1471 e a fixação e acionamento da chave soquete 147 através do pelo menos um parafuso prisioneiro 145 é realizado por meio de uma fixação de atrito com a superfície exterior da chave soquete 147.

[046] Em que a segunda extremidade 1462 da conexão de compressão 146 compreende uma rosca macho que é roscada em um primeiro lado com rosca fêmea de uma união 142. E em que um segundo lado da união 142 compreende também uma rosca fêmea que é roscada a uma conexão para um jumper hidráulico 141 de rosca macho.

[047] Será apreciado que, através do acoplamento entre os elementos: conexão para um jumper hidráulico 141, união 142, conexão de compressão 146 e soquete 147, é estabelecido um canal de comunicação de fluido entre uma extremidade 101 para introdução instrumentação hidráulica e uma extremidade 102 para conexão com um jumper hidráulico. Em que o canal de comunicação de fluido é dimensionado de modo que uma instrumentação hidráulica possa ser livremente inserida no mesmo.

[048] O canal de comunicação de fluido é estanque e suporta altas pressões hidráulicas para possibilitar o acionamento das funções de um equipamento submarino através de um jumper hidráulico.

[049] Conforme ilustrado nas figuras 1 a 6, a ferramenta 100 compreende ainda uma chave 130, em que a chave compreende uma boca 131 e um rasgo 132 oblongo alongado. A boca 131 engata em um rebaixo 1421 da união 142 do soquete para torqueadeira 140 e o rasgo 132 oblongo alongado engata em um parafuso da placa superior da estrutura metálica 150.

[050] Os engates da boca 131 e do rasgo 132 da chave 130, respectivamente, atuam para impedir a rotação dos elementos: conexão para um jumper hidráulico 144, união 142 e a segunda extremidade 1462 da conexão de compressão 146, quando a porca de transmissão de torque 144 é acionada pela torqueadeira 120.

[051] Sendo assim, quando a porca de transmissão de torque 144 é acionada pela torqueadeira 120, apenas a chave soquete 147 é rotacionada de modo a soltar ou apertar a porca e anilha de compressão na primeira extremidade da conexão de compressão 146.

[052] O acionamento hidráulico da torqueadeira 120 é realizado através de conexões hidráulicas 121. Em que as conexões hidráulicas 121 da torqueadeira 120 da ferramenta 100 são preferencialmente alimentadas pelo acionamento hidráulico do ROV.

[053] Em que entre as conexões hidráulicas 121 da torqueadeira 120 e o ROV, pode haver uma ou mais conexões adicionais. Preferencialmente em que uma dentre as uma ou mais conexões adicionais é pelo menos um hot stab. Em que a utilização de pelo menos um hot stab permite que o ROV seja desconectado de modo estanque das conexões hidráulicas 121 da torqueadeira 120.

[054] Será apreciado que, a ferramenta 100 e seus respectivos elementos aqui descritos não são limitados para utilização com apenas uma dimensão de instrumentação hidráulica, mas podem ser dimensionados para serem aplicáveis em operações de reterminação diverless de instrumentações hidráulicas de uma pluralidade de dimensões, sem se afastar do escopo da invenção.

[055] Um sistema para a reterminação diverless de instrumentação hidráulica rígida de equipamentos submarinos, de acordo com uma concretização preferencial da presente invenção, é detalhadamente descrita a seguir.

[056] O sistema de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, compreende pelo menos um ROV e pelo menos uma ferramenta 100 sendo manipulada por e acionada hidraulicamente através do pelo menos um ROV.

[057] Em que na extremidade 101 da ferramenta 100 é inserida uma instrumentação hidráulica no interior do soquete para torqueadeira 140 da ferramenta 100.

[058] Após a inserção de uma instrumentação hidráulica no interior de um soquete para torqueadeira 140, a torqueadeira 120 é acionada para realizar o torqueamento de uma porca e anilha de compressão na instrumentação hidráulica. O torqueamento da porca e anilha de compressão deforma a instrumentação hidráulica e o estabelece uma vedação estanque para comunicação de fluido hidráulico com a instrumentação hidráulica.

[059] Preferencialmente, o sistema de reterminação diverless compreende ainda um jumper hidráulico conectando uma extremidade 102 de a pelo menos uma ferramenta 100 a uma porta hidráulica do pelo menos um ROV. Opcionalmente em que a pelo menos uma ferramenta 100 é conectada a um ou mais hot stabs no ROV.

[060] Em uma outra concretização preferencial, está sendo uma modificação da concretização preferencial anterior, o sistema pode adicionalmente compreender duas ferramentas 100 conectadas entre si por meio de um jumper hidráulico, através de suas respectivas extremidades 102, conforme ilustrado na figura 7.

[061] Nesta outra concretização preferencial, é previsto que cada ferramenta (100) do sistema pode ser manipulada por um único ROV ou, separadamente por respectivos ROVs.

[062] Um método para a reterminação diverless de instrumentação hidráulica rígida de equipamentos submarinos, de acordo com uma concretização preferencial da presente invenção, é detalhadamente descrita a seguir. Em que o método compreende pelo menos as seguintes etapas.

[063] Posicionar, por um ROV, uma ferramenta 100, em proximidade com uma instrumentação hidráulica a ser reterminada.

[064] Introduzir, ao manipular a ferramenta 100 pelo ROV, a instrumentação hidráulica dentro de um soquete para torqueadeira 140 através de uma extremidade 101 da ferramenta 100.

[065] Acionar, com a instrumentação hidráulica introduzida no soquete para torqueadeira 140, uma torqueadeira 120 da ferramenta 100 para torqueamento de uma porca e anilha de compressão para deformar a instrumentação hidráulica e estabelecer uma vedação estanque para comunicação de fluido hidráulico com a instrumentação hidráulica.

[066] Opcionalmente, o método pode compreender a etapa de atuar hidraulicamente, a partir de um jumper hidráulico conectando uma extremidade 102 da ferramenta 100 a uma porta hidráulica do ROV, a instrumentação hidráulica reterminada por meio do ROV.

[067] Opcionalmente ainda, o método pode compreender a etapa de desconectar a ferramenta 100 do ROV através da utilização de um ou mais hot stabs no ROV, após ter atuado hidraulicamente a instrumentação hidráulica por meio do ROV.

[068] Em uma outra concretização preferencial de um método da presente invenção, sendo uma modificação da concretização preferencial anterior, primeira e segunda ferramentas 100 são conectadas por meio de um jumper hidráulico através de suas respectivas extremidades 102. Com base nessas condições, a concretização preferencial pode adicionalmente compreender as etapas de:

[069] Posicionar, pelo o ROV, uma segunda ferramenta 100 em proximidade com uma outra instrumentação hidráulica a ser reterminada.

[070] Introduzir, ao manipular a segunda ferramenta 100 por um ROV, a outra instrumentação hidráulica dentro de um segundo soquete para torqueadeira 140 através de uma extremidade 101 da segunda ferramenta 100.

[071] Acionar, com a outra instrumentação hidráulica introduzida no segundo soquete para torqueadeira 140, uma segunda torqueadeira 120 da segunda ferramenta 100 para torqueamento de uma porca e anilha de compressão para deformar a outra instrumentação hidráulica e estabelecer uma segunda vedação estanque para comunicação de fluido hidráulico com a outra instrumentação hidráulica.

[072] Opcionalmente, o método compreende ainda a etapa de desconectar um ROV das respectivas primeira e segunda ferramentas 100, antes de o circuito hidráulico reestabelecido entre as respectivas primeira e segunda ferramentas 100 ser atuado hidraulicamente. Em que a atuação hidráulica das respectivas primeira e segunda ferramentas 100 pode ser por único ROV ou, separadamente, por respectivos ROVs.

[073] A seguir, situações exemplificativas, não limitantes, da utilização da presente invenção são descritas com base nas concretizações preferenciais acima.

[074] Em uma operação de reterminação diverless de uma instrumentação hidráulica que sofreu a perda de integridade em um ambiente marinho submarino, a ferramenta 100, sendo manuseado por um ROV através dos braços de manuseio 111 do manípulo de ROV 110, posiciona a ferramenta 100 em proximidade com a instrumentação hidráulica a ser reterminada.

[075] A ferramenta 100 é então manipulada pelo ROV de modo que a instrumentação hidráulica seja introduzida no interior da ferramenta 100 pela extremidade 101, conforme ilustrado nas figuras 6 e 7. Preferencialmente em que a instrumentação hidráulica é introduzida no soquete para torqueadeira 140 da ferramenta 100 até passar, pelo menos substancialmente, a primeira extremidade 1461 da conexão de compressão 146.

[076] Em seguida, com a instrumentação hidráulica introduzida dentro da ferramenta 100, a torqueadeira 120 é acionada para rotacionar a porca de transmissão de torque 144, que subsequentemente causa a rotação da chave soquete 147, realizando o aperto / torqueamento da porca e anilha de compressão da conexão de compressão 146 na instrumentação hidráulica.

[077] Em que o aperto / torqueamento da porca e anilha de compressão da conexão de compressão 146 resulta na deformação da instrumentação hidráulica pela anilha e o estabelecimento de uma vedação estanque para comunicação de fluido hidráulico com a instrumentação hidráulica, reestabelecendo assim, a integridade do circuito hidráulico.

[078] Opcionalmente, é previsto que um ROV pode realizar ainda atividades de preparo de uma ou mais instrumentações hidráulicas de um equipamento submarino antes da utilização da ferramenta 100, tais como: posicionamento por manípulo (grabber), limpeza, corte, rebarba, e outras atividades de preparo.

[079] Opcionalmente ainda, é previsto que um ROV pode realizar ainda atividades de teste para a verificação da estanqueidade e/ou operacionalidade do circuito hidráulico após a instalação de uma ferramenta 100 na instrumentação hidráulica.

[080] Em uma configuração preferencial da presente invenção, uma extremidade 102 para conexão com um jumper hidráulico da ferramenta 100 é conectada, a partir de um jumper hidráulico, a uma porta hidráulica de um ROV, para acionamento da instrumentação hidráulica de um sistema submarino diretamente a partir do ROV.

[081] Em que a extremidade 102 para conexão com um jumper hidráulico da ferramenta 100 compreende a conexão para um jumper hidráulico 141.

[082] Opcionalmente em que, na configuração preferencial, as conexões hidráulicas 121 de a ferramenta 100 são conectadas a um ou mais hot stabs no ROV e, caso necessário, a ferramenta 100 pode ser desconectada do ROV. Preferencialmente em que a ferramenta 100 é desconectada do ROV após ser realizado um acionamento do circuito hidráulico reestabelecido.

[083] Em uma segunda configuração preferencial da presente invenção, conforme revelado na figura 7, o reestabelecimento da integridade da instrumentação hidráulica é realizado por duas ferramentas 100 conectadas através de um jumper hidráulico através de suas respectivas extremidades 102.

[084] Nesta segunda configuração preferencial, uma primeira conexão para um jumper hidráulico 141 de uma primeira ferramenta 100 é conectada, através de um jumper hidráulico, a uma segunda conexão para um jumper hidráulico 141 de uma segunda ferramenta 100. Em que as ferramentas 100 podem ser operadas por um mesmo ROV ou separadamente por respectivos ROVs.

[085] Após as duas ferramentas 100 terem criado respectivas nova vedações estanque nas respectivas instrumentações hidráulicas, uma comunicação de fluido hidráulico, através do jumper hidráulico, é possibilitada entre as respectivas instrumentações hidráulicas.

[086] Nesta configuração, o acionamento do circuito hidráulico reestabelecido entre instrumentações hidráulicas pode ser realizado por qualquer um dentre o próprio sistema submarino, sonda, embarcação ou qualquer outro equipamento submarino ou de superfície.

[087] Opcionalmente em que, na segunda configuração preferencial, as conexões hidráulicas 121 de a uma ou mais ferramentas 100 são conectadas a um ou mais hot stabs no ROV e, após o reestabelecimento do circuito hidráulico, as ferramentas 100 são desconectadas do ROV. Preferencialmente em que as ferramentas 100 são desconectadas do ROV antes de ser realizado um acionamento do circuito hidráulico reestabelecido.

[088] Desse modo, os versados na arte valorizarão os conhecimentos aqui apresentados e poderão reproduzir a invenção descrita nas modalidades apresentadas e em outras variantes, abrangidas no escopo das reivindicações anexas.

Claims (30)

1. Ferramenta (100) de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, caracterizadapelo fato de que compreende: um manípulo de ROV (110); uma torqueadeira (120); uma chave (130); um soquete para torqueadeira (140); e uma estrutura metálica (150); em que o um manípulo de ROV (110), a torqueadeira (120) e a chave (130) são fixados na estrutura metálica (150); em que o soquete para torqueadeira (140) é disposto dentro de uma abertura de trabalho da torqueadeira (120); e em que a chave (130) engata, respectivamente, o soquete para torqueadeira (140) e a estrutura metálica (150).

2. Ferramenta (100) de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato de que o soquete para torqueadeira (140) compreende uma conexão para um jumper hidráulico (141), uma união (142), um anel de encosto (143), uma porca de transmissão de torque (144), pelo menos um parafuso prisioneiro (145), uma conexão de compressão (146) e uma chave soquete (147).

3. Ferramenta (100) de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, de acordo com a reivindicação 2, caracterizadapelo fato de que a porca de transmissão de torque (144) tem um formato que corresponde ao formato da abertura de trabalho da torqueadeira (140).

4. Ferramenta (100) de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, de acordo com a reivindicação 2, caracterizadapelo fato de que a porca de transmissão de torque (144) compreende pelo menos um furo roscado (1442) e pelo menos um parafuso prisioneiro (145).

5. Ferramenta (100) de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, de acordo com a reivindicação 2, caracterizadapelo fato de que a chave soquete (147) é parcialmente introduzida dentro de uma abertura vazada (1444) da porca de transmissão de torque (144).

6. Ferramenta (100) de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, de acordo com a reivindicação 2, caracterizadapelo fato de que o pelo menos um parafuso prisioneiro (145) da porca de transmissão de torque (144) é engatado em pelo menos um sulco (1471) da chave soquete (147).

7. Ferramenta (100) de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, de acordo com a reivindicação 2, caracterizadapelo fato de que, opcionalmente, a chave soquete (147) é isenta de sulco e o pelo menos um parafuso prisioneiro (145) da porca de transmissão de torque (144) é fixado por atrito na chave soquete (147).

8. Ferramenta (100) de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, de acordo com a reivindicação 2, caracterizadapelo fato de que a conexão de compressão (146) compreende, em uma primeira extremidade (1461), uma porca e anilha de compressão e, em uma segunda extremidade (1462), uma rosca macho.

9. Ferramenta (100) de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, de acordo com a reivindicação 2, caracterizadapelo fato de que a chave soquete (147) acopla na primeira extremidade (1461) da conexão de compressão (146).

10. Ferramenta (100) de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, de acordo com a reivindicação 2, caracterizadapelo fato de que um primeiro lado da união (142) acopla na segunda extremidade (1462) da conexão de compressão (146).

11. Ferramenta (100) de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, de acordo com a reivindicação 2, caracterizadapelo fato de que um segundo lado da união (142) acopla na conexão para um jumper hidráulico (141).

12. Ferramenta (100) de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato de que o soquete para torqueadeira (140) é mantido na abertura de trabalho da torqueadeira (120) por meio de um anel de encosto (143) e uma borda de encosto (1441) da porca de transmissão de torque (144).

13. Ferramenta (100) de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, de acordo com a reivindicação 12, caracterizadapelo fato de que o anel de encosto (143) é assentado em uma borda rebaixada (1443) da porca de transmissão de torque (144).

14. Ferramenta (100) de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato de que a torqueadeira (120) é uma torqueadeira hidráulica de baixo perfil.

15. Ferramenta (100) de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato de que a torqueadeira (120) compreende conexões hidráulicas (121).

16. Ferramenta (100) de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato de que a estrutura metálica (150) é formada a partir de duas chapas laterais, uma placa superior e uma placa inferior, em que as placas são fixadas umas às outras por meio de parafusos (151).

17. Ferramenta (100) de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato de que a chave (130) compreende uma boca (131) e um rasgo (132) oblongo alongado.

18. Ferramenta (100) de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, de acordo com a reivindicação 17, caracterizadapelo fato de que a boca (131) engata em um rebaixo (1421) da união (142) do o soquete para torqueadeira (140) e o rasgo (132) oblongo alongado engata em um parafuso da placa superior da estrutura metálica (150).

19. Ferramenta (100) de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato de que o manípulo de ROV (110) é fixado à uma parte superior da estrutura metálica (150) e compreende um ou mais braços de manuseio (111).

20. Sistema de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, caracterizadopelo fato de que compreende: pelo menos um ROV; pelo menos uma ferramenta (100) conforme definida na reivindicação 1, sendo manipulada por e acionada hidraulicamente através do pelo menos um ROV; em que a ferramenta (100) compreende uma extremidade (101) para inserção de uma instrumentação hidráulica no interior de um soquete para torqueadeira (140) da ferramenta (100); após a inserção de uma instrumentação hidráulica no interior de um soquete para torqueadeira (140), a torqueadeira (120) é acionada para realizar o torqueamento de uma porca e anilha de compressão na instrumentação hidráulica; o torqueamento da porca e anilha de compressão deforma a instrumentação hidráulica e o estabelece uma vedação estanque para comunicação de fluido hidráulico com a instrumentação hidráulica.

21. Sistema de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, de acordo com a reivindicação 20, caracterizadopelo fato de que compreende ainda: um jumper hidráulico conectando uma extremidade (102) para conexão com um jumper hidráulico da pelo menos uma ferramenta (100) a uma porta hidráulica de o pelo menos um ROV.

22. Sistema de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, de acordo com a reivindicação 20, caracterizadopelo fato de que a pelo menos uma ferramenta (100) é conectada a um ou mais hot stabs no ROV.

23. Sistema de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, de acordo com a reivindicação 20, caracterizadopelo fato de que o sistema compreende duas ferramentas (100) conectadas por meio de um jumper hidráulico, através de suas respectivas extremidades (102).

24. Sistema de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, de acordo com a reivindicação 23, caracterizadopelo fato de que cada ferramenta (100) pode ser manipulada por um único ROV ou, separadamente por respectivos ROVs.

25. Método de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, caracterizadopelo fato de que compreende as etapas de: posicionar, por um ROV, uma ferramenta (100) conforme definido na reivindicação 1, em proximidade com uma instrumentação hidráulica a ser reterminada; introduzir, ao manipular a ferramenta (100) pelo ROV, a instrumentação hidráulica dentro de um soquete para torqueadeira (140) através de uma extremidade (101) da ferramenta (100); acionar, com a instrumentação hidráulica introduzida no soquete para torqueadeira (140), uma torqueadeira (120) da ferramenta (100) para torqueamento de uma porca e anilha de compressão para deformar a instrumentação hidráulica e estabelecer uma vedação estanque para comunicação de fluido hidráulico com a instrumentação hidráulica.

26. Método de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, de acordo com a reivindicação 25, caracterizadopelo fato de que compreende a ainda a etapa de: atuar hidraulicamente a instrumentação hidráulica reterminada por meio do ROV, a partir de um jumper hidráulico conectando uma extremidade (102) da ferramenta (100) a uma porta hidráulica do ROV.

27. Método de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, de acordo com a reivindicação 26, caracterizadopelo fato de que compreende a ainda a etapa de: após atuar hidraulicamente a instrumentação hidráulica por meio do ROV, desconectar a ferramenta (100) do ROV através da utilização de um ou mais hot stabs no ROV.

28. Método de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, de acordo com a reivindicação 25, caracterizadopelo fato de que compreende a ainda as etapas de: posicionar, por um ROV, uma segunda ferramenta (100) conforme definido na reivindicação 1, em proximidade com uma outra instrumentação hidráulica a ser reterminada; introduzir, ao manipular a segunda ferramenta (100) pelo ROV, a outra instrumentação hidráulica dentro de um segundo soquete para torqueadeira (140) através de uma extremidade (101) da segunda ferramenta (100); acionar, com a outra instrumentação hidráulica introduzida no segundo soquete para torqueadeira (140), uma segunda torqueadeira (120) da segunda ferramenta (100) para torqueamento de uma porca e anilha de compressão para deformar a outra instrumentação hidráulica e estabelecer uma segunda vedação estanque para comunicação de fluido hidráulico com a outra instrumentação hidráulica; em que as primeira e segunda ferramentas (100) são conectadas por meio de um jumper hidráulico através de respectivas extremidades (102).

29. Método de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, de acordo com a reivindicação 28, caracterizadopelo fato de que compreende opcionalmente ainda a etapa de: desconectar o ROV das respectivas primeira e segunda ferramentas (100), antes de o circuito hidráulico reestabelecido entre as respectivas primeira e segunda ferramentas (100) ser atuado hidraulicamente.

30. Método de reterminação diverless de instrumentação hidráulica de equipamentos submarinos, de acordo com a reivindicação 28, caracterizadopelo fato que compreende utilizar um único ROV para atuação de ambas as ferramentas (100) ou, um respectivo ROV para cada uma das ferramentas (100).