BR102022005414A2 - Caixa de alojamento de fibras ópticas - Google Patents

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Valcir Fabris
Carlos Alberto Proença Junior
Pedro Miguel Hypólito Serrano
Adalberto Bertelli Junior
Thiago Cugler Magueta
Aguinaldo Sanches Alberto
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Dpr Telecomunicacoes Ltda
Fabri Indústria E Comércio Ltda
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Abstract

caixa de alojamento de fibras ópticas. a presente invenção refere-se a uma caixa de alojamento de fibras ópticas (1), utilizada particularmente para acomodar elementos de organização, de divisão e adaptadores de fibra óptica, dotada de entradas para adaptadores ópticos dos dois lados, sendo ainda independente de outros componentes, o que possibilita que ela seja montada e configurada antes da sua instalação, em por exemplo caixas de terminal óptico, caixas de emenda óptica, bandejas (4) ou tampas de bandejas (5).

Description

[0001] A presente invenção refere-se a uma caixa de alojamento de fibras ópticas, utilizada preferencialmente para acomodar elementos de organização, de divisão e adaptadores de fibra óptica em caixas de terminal óptico (CTO).
DESCRIÇÃO DO ESTADO DA TÉCNICA
[0002] As redes de fibra óptica utilizam, entre outros componentes, caixas de emenda óptica (CEO) e caixas de terminação óptica (CTO), de onde são distribuídos cabos de fibra óptica para os usuários finais. Dentro dessas caixas, o cabo de entrada é separado em diversas fibras e, em uma caixa de alojamento de fibras, é dividido por “splitters”, para finalmente ser conectado a um adaptador de fibra óptica, o qual permite que seja conectado um cabo óptico de terminação (cabo “drop”) para a conexão ao usuário.
[0003] Dessa forma, a caixa de alojamento de fibras é o local onde são feitas as divisões por “splitters” e de onde são distribuídos cabos terminais, ou “cabos drops” para os usuários finais.
[0004] Como exemplo do estado da técnica, existem documentos de patente tal como o CN102272650 que mostra uma caixa oca de alojamento de fibras, ou seja, sem elementos internos. No mercado também são encontradas caixas com essa configuração oca e os acessórios para instalação das fibras são vendidos separadamente, dessa forma todos os elementos, como por exemplo fibras ópticas ou divisores de fibras (“splitters”) , ficam soltos e desorganizados, dificultando a manutenção e aumentando as chances de configuração incorreta. Também existem configurações diferentes dessa, como por exemplo a caixa divulgada no BR102019014363-0, que é integrada a uma bandeja. Porém, quando a caixa é integrada à bandeja, toda configuração das fibras deve ser realizada no próprio local onde a bandeja está instalada, como por exemplo em caixas de postes ou cordoalhas, o que dificulta e aumenta o tempo da configuração. Além disso, essas caixas são específicas para caixas de terminal óptico de poste, sendo as entradas/saídas apenas de um dos lados da caixa.
[0005] Para solucionar os inconvenientes da arte anterior, a presente invenção apresenta uma caixa de alojamento de fibras ópticas dotada de entradas para adaptadores ópticos dos dois lados e elementos internos para a acomodação e organização de componentes, facilitando a instalação e manutenção das fibras, tornando sua utilização mais rápida e evitando erros. Além disso, a presente caixa tem a vantagem de ser uma peça independente que pode ser inserida em qualquer tipo de aparato para fibras ópticas.
DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0006] A presente invenção será a seguir mais detalhadamente descrita com base no exemplo de realização representado nos desenhos anexos, em que:
[0007] A Figura 1 é uma vista em perspectiva da caixa de alojamento de fibras (1) com tampa (3) e base (2).
[0008] A Figura 2 é uma vista em perspectiva da base (2), com seus canais (23), formados por paredes laterais (231) com aberturas (2311); e rebaixo (24).
[0009] A Figura 3 ilustra a vista superior interna da base (2) da caixa de alojamento de fibras (1) e seus elementos de acomodação/organização (25, 25’) de fibras ópticas.
[0010] A Figura 4 ilustra a vista superior interna da base (2) da caixa de alojamento de fibras (1), seus encaixes para divisores de fibras (“splitters”) (26) e projeção tubular (27).
[0011] A Figura 5 ilustra uma vista em perspectiva explodida da tampa (3), com seus encaixes macho (31) e sua projeção tubular (32); e a base (2) com seus encaixes fêmea (28).
[0012] A Figura 6 ilustra a tampa (3) da caixa de alojamento de fibras (1) com seu nicho (33) e suas passagens (331).
[0013] A Figura 7 ilustra uma bandeja (4) com seu pino tubular de encaixe (41), e uma tampa de bandeja (5) com seu pino tubular de encaixe (51) de retenção de caixa (1) .
[0014] A Figura 8 ilustra a base (2) com seus porta adaptadores ópticos (29) e tampa cega (30).
[0015] A Figura 9 ilustra uma vista explodida de uma forma de posicionamento da caixa de alojamento de fibras (1) em que a base (2) é encaixada na bandeja (4) enquanto a tampa (3) é encaixada na tampa da bandeja (5).
[0016] A Figura 10 ilustra uma vista explodida de uma outra forma de posicionamento da caixa de alojamento de fibras (1) em que a tampa (3) é encaixada na bandeja (4) e a base (2) é encaixada na tampa de bandeja (5).
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0017] A presente invenção refere-se a uma caixa de alojamento de fibras (1) dotada de base (2) e tampa (3), sendo a base dotada de 4 faces laterais e uma inferior com duas das faces laterais dotadas de ao menos 8 canais (23) para porta adaptadores ópticos (29), onde são acoplados adaptadores ópticos.
[0018] Como a caixa (1) foi desenvolvida para ser utilizada principalmente em CTO, é de grande utilidade que os canais (23) para adaptadores ópticos estejam em duas faces preferencialmente opostas, possibilitando a entrada e saída de cabos de/para ambos os lados.
[0019] Como mostrado nas Figuras 2 e 8, dittos canais são formados por paredes laterais (231) com aberturas (2311) de recepção de ressaltos (291) dos referidos porta adaptadores (29). Portanto, para encaixar ditos porta adaptadores (29) nos canais (23), basta posicionar os ressaltos (291) dos porta adaptadores (29) nas aberturas (2311) das paredes (231) dos canais (23). De maneira preferencial, as aberturas (2311) e os ressaltos (291) estão em um mesmo eixo, o que de maneira vantajosa, permite um movimento basculante dos porta adaptadores ópticos (29) em torno do referido eixo, facilitando seu manuseio.
[0020] A caixa (1) compreende também uma tampa cega (30) que pode ser usada para tampar os canais (23) da base (2), em uma eventual situação de não utilização dos canais (23) (vide figura 8). Dita tampa cega (3) é dotada de ressaltos (301) em suas extremidades, sendo que tais ressaltos (301) cooperam com as aberturas (2311) das paredes (231), onde os ressaltos (301) são encaixados quando do fechamento dos canais (23) da base (2).
[0021] Além disso, a base (2) compreende elementos de acomodação/organização (25, 25’) de fibras ópticas distribuídos nas faces laterais da base (2) e ao menos um encaixe (26) para divisores de fibras (“splitters”), para que o instalador possa acomodar ditas fibras e “splitters” dentro da caixa de forma organizada.
[0022] Cada encaixe (26) para divisores de fibras “splitters” é formado por duas abas (261) perpendiculares à face interna da base (2), com espaço entre elas suficiente para o encaixe do “splitter”, fazendo com que o “splitter” se mantenha firmemente posicionado entre as ditas abas. Ditas abas (261) podem ainda compreender extremidades anguladas (262) de material flexível para acomodar “splitters” menores (vide figuras 3 e 4), como por exemplo para “splitters” 1 para 2, ajustando o encaixe (26) ao tamanho do “splitter” sem danificá-lo.
[0023] Como mostrado na Figura 3, dittos elementos de acomodação/organização (25, 25’) de fibras ópticas são preferencialmente linguetas (25) projetadas a partir das faces laterais internas, voltadas para o centro da base (2), e/ou alças bipartidas (25’) que avançam das faces laterais internas até a face interna da base (2).
[0024] Para encaixar e reter a tampa (3) na base (2), dita base (2) é dotada de encaixes fêmea (28) que recepcionam encaixes macho (31) da tampa (3). Ditos encaixes fêmea (28) da base (2) apresentam cada um a forma de uma protuberância vazada, e são posicionados nas laterais da base (2). Enquanto ditos encaixes macho (31) da tampa (3) são hastes com extremidade em formato de flecha, e são posicionados nas bordas da dita tampa (3), cooperando com os referidos encaixes fêmea (28) da base (2) (vide figura 5) . Dessa forma, sendo os encaixes macho (31) hastes com extremidade na forma de flecha, eles são facilmente encaixados nos encaixes fêmea (28) da base (2), onde ficam retidos devido ao alargamento da flecha, e são liberados somente ao se pressionar a extremidade em flecha dos ditos encaixes macho (31) contra a lateral da base (2).
[0025] A tampa (3) é dotada ainda de um nicho (33) a partir de uma das bordas, que se projeta para dentro da caixa (1), sendo que dito nicho (33) se acomoda em um rebaixo (24) de uma face lateral da base (2) quando do fechamento da tampa (3); e dito nicho (33) é dotado ainda de ao menos uma passagem (331) de encaixe de adaptador óptico onde preferencialmente será conectada a alimentação ou entrada dos cabos (vide Figuras 5 e 6).
[0026] De maneira preferencial, uma vez montada a caixa de alojamento de fibras (1), ela é posicionada em um aparato que pode ser qualquer suporte para tal caixa, tais como caixas de terminal óptico, caixas de emenda óptica, bandejas (4) ou tampas de bandejas (5).
[0027] Para facilitar a instalação e retenção da caixa (1) em tais aparatos (neste exemplo, ilustrado nas Figuras 7, 9 e 10, uma bandeja (4)), a base (2) e a tampa (3) são dotadas de uma projeção tubular (27) e (32), respectivamente, enquanto a bandeja (4) compreende um pino tubular de retenção (41) que recepciona referidas projeções tubulares (27) ou (32), retendo a caixa (1) na bandeja (4).
[0028] No exemplo ilustrado na Figura 7, a tampa (5) da bandeja (4) pode compreender um pino tubular (51) para que recepcionar referidas projeções tubulares (27) e (32), e da mesma forma como ocorre com a bandeja (4), reter a caixa (1) na tampa (5).
[0029] Dessa forma, utilizando as projeções tubulares (27) e (32) encaixadas nos pinos tubulares (41, 51) do dito aparato, a caixa fica ali retida, evitando sua movimentação. Com isso, é possível encaixar a caixa (1) em qualquer posição, tal como o exemplo mostrado na Figura 9, em que a base (2) é encaixada na bandeja (4), ou, como mostrado na Figura 10, onde a tampa (3) da caixa é encaixada na bandeja (4) .
[0030] A Figura 9 ilustra a ordem de montage onde tem-se bandeja (4), base (2), tampa (3) da caixa e tampa de bandeja (5), enquanto a Figura 10 ilustra um posicionamento invertido da caixa (1) na bandeja (4), onde tem-se a bandeja (4), seguida da tampa (3) da caixa, base (2) da caixa e por fim a tampa (5) de bandeja.
[0031] De maneira particular, a abertura do pino tubular (51) avança até a face superior da tampa (5) e, dito pino tubular (51) é coaxial ao pino tubular (41) da bandeja (4), de forma a permitir a recepção de um parafuso (não ilustrado) a partir da tampa (5) avançando até o pino (41) onde é parafusado, travando todos os elementos entre a tampa (5) e a bandeja (4).
[0032] A caixa de alojamento de fibras ópticas (1) foi desenvolvida preferencialmente para possibilitar diversas formas de aplicação e para facilitar a instalação.
[0033] Em qualquer uma das formas de montage citadas e ilustradas nas Figuras 9 e 10, os elementos internos da base (2) e as passagens (331) da tampa (3) permanecem protegidos, nos presentes exemplos pela bandeja (4) e sua respectiva tampa (5). Além disso, a possibilidade de inverter a posição da caixa (1) no aparato (4, 5) facilita a instalação, pois a caixa (1) pode ser preparada anteriormente à instalação, sem a necessidade planejamento relacionado a qual lado a caixa posicionada.

Claims (9)

1. CAIXA DE ALOJAMENTO DE FIBRAS ÓPTICAS (1) dotada de base (2) e tampa (3), sendo a base dotada de 4 faces laterais e uma inferior, sendo que o interior de dita base (2) compreende elementos de acomodação/organização (25, 25’) de fibras ópticas e ao menos um encaixe para divisores de fibras (“splitters”) (26), caracterizada pelo fato de que - duas das faces laterais são dotadas, cada uma, de ao menos 8 canais (23) para porta adaptadores ópticos (29), sendo cada canal formado por paredes laterais (231) com aberturas (2311) de recepção de ressaltos (291) dos referidos porta adaptadores (29); - a face inferior da dita base (2) compreende ao menos uma projeção tubular (27) encaixável em pinos tubulares de retenção (41,51) posicionados em aparatos (4, 5).
2. CAIXA DE ALOJAMENTO DE FIBRAS ÓPTICAS (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que as faces laterais da base (2) dotadas de canais (23) são opostas.
3. CAIXA DE ALOJAMENTO DE FIBRAS ÓPTICAS (1) de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 2, caracterizada pelo fato de que ditos elementos de acomodação/organização (25, 25’) de fibras ópticas são linguetas (25) projetadas a partir das faces laterais internas voltadas para o centro da base (2) e/ou alças bipartidas (25’) que avançam das faces laterais internas até a face interna da base (2).
4. CAIXA DE ALOJAMENTO DE FIBRAS ÓPTICAS (1) de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que a tampa (3) é retida na base (2) através de ao menos um encaixe macho fêmea, em que os encaixes fêmea (28) são posicionados nas laterais da base (2) e apresentam a forma de uma protuberância vazada que recepciona os encaixes macho (31) da tampa (3), os quais apresentam a forma de haste com extremidade em formato de flecha.
5. CAIXA DE ALOJAMENTO DE FIBRAS ÓPTICAS (1) de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que sendo que a tampa (3) é dotada de um nicho (33), a partir de uma das bordas, que se projeta para dentro da caixa (1), sendo que dito nicho (33) se acomoda em um rebaixo (24) de uma face lateral da base (2) quando do fechamento da tampa (3); e sendo dito nicho (33) dotado de ao menos uma passagem (331) de encaixe de adaptador óptico.
6. CAIXA DE ALOJAMENTO DE FIBRAS ÓPTICAS de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que a tampa (3) é dotada ainda de uma projeção tubular (32) de encaixe em pinos tubulares de retenção (41, 51) posicionados em aparatos (4, 5).
7. CAIXA DE ALOJAMENTO DE FIBRAS ÓPTICAS de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que o aparato (4, 5) é escolhido dentre: caixas de terminal óptico, caixas de emenda óptica, bandejas (4) ou tampas de bandejas (5).
8. CAIXA DE ALOJAMENTO DE FIBRAS ÓPTICAS de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que a caixa (1) compreende opcionalmente uma tampa cega (30) de cobertura dos canais (23) das laterais da base, sendo que dita tampa cega (3) é dotada de ressaltos (301) em suas extremidades, sendo que tais ressaltos (301) cooperam com as aberturas (2311) das paredes (231) .
9. CAIXA DE ALOJAMENTO DE FIBRAS ÓPTICAS de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que a abertura do pino tubular (51) avança até a face superior da tampa (5) e, dito pino tubular (51) é coaxial ao pino tubular (41) da bandeja (4).
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