BR102021022359A2 - Equipamento para troca de rolos em transportadores de correia e método de troca de rolos em transportadores de correia - Google Patents

Equipamento para troca de rolos em transportadores de correia e método de troca de rolos em transportadores de correia Download PDF

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BR102021022359A2
BR102021022359A2 BR102021022359-6A BR102021022359A BR102021022359A2 BR 102021022359 A2 BR102021022359 A2 BR 102021022359A2 BR 102021022359 A BR102021022359 A BR 102021022359A BR 102021022359 A2 BR102021022359 A2 BR 102021022359A2
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BR
Brazil
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belt
belt conveyors
rollers
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BR102021022359-6A
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English (en)
Inventor
Cíntia Nunes Braga Regattieri
Daniel Dias Luciano
Gabriel Nascimento Cavalieri Da Silva
Guilherme Pereira De Oliveira
Marcus Vinícius Abrantes Abreu
Philip Pritzelwitz
Original Assignee
Vale S.A.
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    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B65CONVEYING; PACKING; STORING; HANDLING THIN OR FILAMENTARY MATERIAL
    • B65GTRANSPORT OR STORAGE DEVICES, e.g. CONVEYORS FOR LOADING OR TIPPING, SHOP CONVEYOR SYSTEMS OR PNEUMATIC TUBE CONVEYORS
    • B65G39/00Rollers, e.g. drive rollers, or arrangements thereof incorporated in roller-ways or other types of mechanical conveyors 
    • B65G39/10Arrangements of rollers
    • B65G39/12Arrangements of rollers mounted on framework

Abstract

A presente invenção se refere a um equipamento (1) para troca de rolos (2) em transportadores de correia que compreende uma carreta (3) configurada para suportar um primeiro braço articulado (4) para realizar uma elevação da correia do transportador de correia e um segundo braço articulado (5) para realizar a manipulação dos rolos (2) durante a troca, garantindo eficiência, praticidade, segurança e ergonomia nessa atividade.
A presente invenção também se refere a um método de troca de rolos (2), que faz uso do equipamento (1) para troca de rolos (2) citada anteriormente, aumentando significativamente a segurança, ergonomia, eficiência e produtividade dessa atividade de manutenção.

Description

EQUIPAMENTO PARA TROCA DE ROLOS EM TRANSPORTADORES DE CORREIA E MÉTODO DE TROCA DE ROLOS EM TRANSPORTADORES DE CORREIA Campo da Invenção
[001] A presente invenção se refere a um equipamento para realizar a troca de rolos de carga e de retorno aplicados em transportadores de correia, assim como um método de troca de rolos em transportadores de correia que faz uso do equipamento supracitado.
Antecedentes da Invenção
[002] Os transportadores de correia são mecanismos destinados ao transporte contínuo de material a granel sólido ou outros tipos de produtos, utilizando uma correia como meio de tração e elemento portador do material a ser transportado por meio desta.
[003] A movimentação do material ocorre em uma correia, geralmente contínua, com movimento reversível ou não, que se desloca sobre tambores, roletes e/ou mesas de deslizamento, de forma horizontal ou inclinada, ou mesmo em curvas, ao longo de uma trajetória determinada pelas condições de projeto, possuindo partes ou regiões características de carregamento e descarga do material.
[004] Tais equipamentos consistem, basicamente, em uma correia sem fim, a qual é estendida entre dois tambores de acionamento (motriz e de retorno) e uma estrutura interna construída por perfis laminados, roletes (rolos apoiados em cavaletes) de carga e roletes (rolos apoiados em cavaletes) de retorno justapostos, sobre os quais a correia desliza, possibilitando a movimentação do material, geralmente, minério.
[005] Devido ao emprego deste equipamento em regime de solicitação contínuo, em contato direto com materiais abrasivos e em condições ambientais adversas, se faz necessária a substituição e manutenção de alguns componentes que compõem o transportador de correia, entre estes os seus próprios rolos de carga e de retorno.
[006] A substituição dos rolos de carga e de retorno do transportador de correia são fundamentais para manter o pleno funcionamento do equipamento, uma vez que um rolo danificado, seja ele de carga ou de retorno, pode aumentar significativamente o atrito pelo contato com a correia e causar graves acidentes como, por exemplo, incêndios ou rasgos da correia.
[007] Para realizar a troca dos rolos de carga se faz necessário realizar uma espécie de içamento ou elevação da correia, de modo que esta perca o contato com o rolete de carga e permita a remoção dos rolos junto ao cavalete e a sua respectiva substituição. Da mesma forma, para realizar a troca dos rolos de retorno, também se faz necessário essa mesma elevação e afastamento da correia para que esta perca o contato com o rolete de retorno e permita a substituição dos rolos.
[008] No estado da técnica, essa atividade de troca dos rolos é realizada manualmente pelos colaboradores com o auxílio de equipamentos ou ferramentas apenas para realizar a elevação ou afastamento da correia em relação aos rolos que se deseja manutenir ou substituir.
[009] Dentre os equipamentos comumente utilizados no estado da técnica estão guindastes de içamento, cavaletes de elevação, cavaletes de afastamento e ferramentas para içamento manual, todos com a função de se dispor em contato com a correia próximo ao rolo que se deseja substituir e fazer uma movimentação desta para que perca o contato com respectivo rolete.
[010] O colaborador, com o auxílio de um dos equipamentos ou ferramentas supracitados, realiza o afastamento da correia em relação ao rolo que se deseja substituir, permitindo que o colaborador retire o rolo desgastado de maneira manual ou com o auxílio de ferramentas muitas das vezes improvisadas, realizando também a instalação do novo rolo de maneira manual.
[011] Desse modo, a atividade de troca dos rolos no estado da técnica ocorre com um baixo nível de segurança e de ergonomia, uma vez que o colaborador tem que se posicionar em espaços muito pequenos entre a correia e os roletes do transportador de correia para realizar essa substituição manual dos rolos, assim como pelo elevado peso do rolo que tem que ser manipulado pelos colaboradores durante a atividade.
[012] Além disso, a atividade de troca de rolos no estado da técnica também apresenta baixa eficiência e alto tempo de execução, sendo necessária a mobilização de pelo menos três colaboradores para suportar o peso de um rolo e posicioná-lo, principalmente na troca de rolos de retorno, assim como um elevado tempo de execução para as operações manuais.
[013] Há, ainda no estado da técnica, alguns documentos de patente que revelam equipamentos aplicados para auxiliar na troca de roletes de transportadores de correia como, por exemplo, o BR112013032790-4, que descreve um sistema para realizar o reparo em conjunto de roletes. Tal sistema, de maneira bastante resumida, compreende um dispositivo de elevação, um braço robótico, um dispositivo de substituição de roletes e, em configurações alternativas, uma base.
[014] O dispositivo de elevação é configurado para realizar uma elevação da correia e fazer com que ela perca o contato com os rolos que se deseja substituir, sendo composto por uma estrutura de suporte que é elevado por meio de cilindros hidráulicos para se dispor em contato com a correia e elevá-la. Quando aplicado para a troca de rolos de retorno, é utilizado um diferente dispositivo de elevação com configuração construtiva específica.
[015] O braço robótico é configurado para realizar a manipulação dos elementos e o seu posicionamento junto ao transportador de correia, realizando inclusive o posicionamento do dispositivo de elevação supracitado. Tal braço robótico compreende uma base fixa e uma porção de punho em sua extremidade livre para possibilitar a associação com o dispositivo de elevação e o dispositivo de substituição de rolos.
[016] O dispositivo de substituição de roletes é configurado para se dispor em contato com os roletes que se deseja substituir e realizar a sua manipulação através da movimentação do braço robótico. Tal dispositivo compreende uma extremidade livre para ser acoplada ao braço robótico e uma porção retentora. Tal porção retentora compreende barras que são rotativas e as quais compreendem uma série de abas configuradas para se disporem em contato com o rolo para realizar a fixação junto ao dispositivo.
[017] Além disso, uma das configurações do sistema revelado em BR112014032790-4 compreende uma base para suportar o braço robótico e os demais dispositivos, sendo a base acoplada a um veículo para realizar o transporte de maneira adjacente ao transportador de correia.
[018] Entretanto, embora o documento BR112014032790-4 revele um sistema para auxiliar no reparo e substituição de conjunto de rolos de transportador de correia, ele ainda apresenta inconvenientes e limitações com relação a sua aplicação.
[019] O primeiro inconveniente consiste no fato de que o sistema deste documento apresenta dois tipos de dispositivo de elevação e dispositivo de substituição de rolos aplicados respectivamente para rolos de carga e rolos de retorno, impossibilitando a utilização de um único dispositivo tanto para rolos de carga quanto de retorno, diminuindo a praticidade e aumentando o tempo da atividade quando se faz necessária a troca tanto de rolos de carga quanto de retorno.
[020] O segundo inconveniente e limitação consiste no fato de que tanto o dispositivo de elevação quanto o dispositivo de substituição de rolos são manipulados pelo mesmo braço robótico, fazendo com que seja necessário manipular primeiro o dispositivo de elevação, desacoplar o braço robótico, e acoplar no dispositivo de substituição de rolos, gerando um aumento no tempo da atividade pelo desacoplamento e acoplamento do mesmo braço robótico.
[021] O terceiro inconveniente e limitação reside no acesso à determinados transportadores de correia por meio apenas de veículos, uma vez que em alguns locais é impossível acessar o transportador de correia apenas por veículos adjacentes ao transportador de correia, principalmente com o acesso por meio de caminhões.
[022] O quarto inconveniente e limitação é a aplicação de um braço robótico para a manipulação dos dispositivos, principalmente quando aplicado para a atividade de troca de rolos de retorno, que tem maior tamanho e, consequentemente, um maior peso quando comparado com os rolos de carga, de modo que, um braço robótico é mais propenso a apresentar falhas em suportar ou realizar tamanho esforço nessa movimentação. Além disso, o braço robótico sugerido no documento BR112014032790-4 aparenta ser um dos mais robustos disponíveis no mercado, tornando o dispositivo com dimensões maiores em comparação a um sistema hidráulico para mesma capacidade de içamento/movimentação, dificultando ainda mais o seu acesso em áreas com difícil acesso e pouco espaço.
[023] Desta forma, ao menos pelos inconvenientes acima, o sistema descrito no documento BR112014032790-4 impossibilita uma troca prática e eficiente tanto de rolos de carga quanto rolos de retorno, assim como possui limitações em sua aplicação.
[024] Outro documento, ainda no estado da técnica, consiste no BR112014023182-6 que revela um aparelho para içar uma correia transportadora e realizar a substituição do seu rolete de maneira autônoma. Tal aparelho compreende um carro frontal, um carro posterior, uma montagem para içar a correia, braços carregadores, um mecanismo para substituir rolos e abrigos de rolos.
[025] A movimentação do aparelho é realizada pelo carro frontal e pelo carro posterior sobre trilhos dispostos na lateral da estrutura do transportador de correia, de modo que seja capaz de se movimentar acima do transportador de correia. A montagem para içar a correia é composta por dois braços carregadores configurados para realizar uma elevação da correia e fazer com que ela perca o contato com os rolos que se deseja substituir.
[026] O mecanismo para substituir rolos consiste em um braço robótico dotado de pinças em sua extremidade para pegar os rolos durante a substituição, tanto os rolos desgastados a serem removidos quanto os rolos novos a serem instalados. Os abrigos de rolos são dispostos nos carros e configurados para abrigar os novos rolos a serem instalados e os rolos usados que foram removidos do transportador de correia, possibilitando o alcance diretamente pelo mecanismo de substituir rolos.
[027] Entretanto, embora o documento BR112014023182-6 também revele um aparelho para auxiliar na operação de troca de rolos de transportador de correia, este também apresenta inconvenientes e limitações com relação a sua aplicação. A primeira limitação consiste no fato de que o aparelho do documento supracitado se movimenta ao longo de trilhos e acima do transportador de correia, impossibilitando ou ao menos dificultando a sua aplicação em transportadores de correia já implementados ou em transportadores de correia cobertos. Claramente é necessário um projeto específico para cada transportador de correia, com muitas especificidades entre elas largura de correia e largura de deck, impossibilitando a aplicação de um único dispositivo para troca de rolos em mais de um transportador.
[028] Deste modo, ao menos pelas limitações acima, o documento BR112014023182-6 não permite uma troca prática e eficiente dos rolos de carga e de retorno em diferentes transportadores de correia por meio do mesmo equipamento, assim como impossibilita a sua aplicação em transportadores de correia em que não há espaço acima.
[029] Conclui-se pelas buscas e análise do estado da técnica, que não há um equipamento para troca de rolos em transportadores de correia que possibilite uma troca prática e eficiente tanto de rolos de carga quanto de rolos de retorno.
[030] Não há, ainda no estado da técnica, um equipamento para troca de rolos em transportadores de correia que revele uma configuração construtiva simples e única para a substituição tanto de rolos de carga quanto de rolos de retorno.
[031] Não obstante, não há, também no estado da técnica, um equipamento para troca de rolos em transportadores de correia que permita a sua aplicação em diferentes transportadores de correia, englobando todas as larguras de correia possíveis conforme ABNT NBR 6110:2015 e dimensões existentes de rolos conforme ABNT NBR 6678:2017, sem restrições de acesso ou espaço.
[032] Por último, não há no estado da técnica um método de troca de rolos em transportadores de correia que realize essa atividade com alto nível de eficiência, produtividade, segurança e ergonomia.
Objetivos da Invenção
[033] A presente invenção tem como objetivo proporcionar um equipamento para troca de rolos em transportadores de correia que possibilita a troca prática e eficiente tanto de rolos de carga quanto de rolos de retorno.
[034] A presente invenção também tem como objetivo proporcionar um equipamento para troca de rolos em transportadores de correia com configuração simples e única para a substituição tanto de rolos de carga quanto de rolos de retorno.
[035] A presente invenção tem ainda como objetivo proporcionar um equipamento para troca de rolos em transportadores de correia que permite uma aplicação ampla, englobando todas as larguras de correia possíveis conforme ABNT NBR 6110:2015 e dimensões existentes de rolos conforme ABNT NBR 6678:2017.
[036] Por último, a presente invenção também tem como objetivo proporcionar um método de troca de rolos em transportadores de correia que apresenta alto nível de eficiência, produtividade, segurança e ergonomia.
Breve Descrição dos Desenhos
[037] A presente invenção é detalhadamente ilustrada com base nas respectivas figuras:
[038] Figura 1 - revela uma vista em perspectiva do equipamento para troca de rolos em transportadores de correia da presente invenção em sua configuração preferencial.
[039] Figura 2 - revela uma vista em perspectiva da carreta do equipamento para troca de rolos em transportadores de correia da presente invenção em sua configuração preferencial.
[040] Figura 3 - revela uma vista em perspectiva da estrutura soldada da carreta do equipamento para troca de rolos em transportadores de correia da presente invenção em sua configuração preferencial.
[041] Figura 4 - revela uma vista em perspectiva a primeira base e da segunda base da estrutura soldada da carreta do equipamento para troca de rolos em transportadores de correia da presente invenção em sua configuração preferencial.
[042] Figura 5 - revela uma vista em perspectiva do engate da estrutura soldada da carreta do equipamento para troca de rolos em transportadores de correia da presente invenção em sua configuração preferencial.
[043] Figura 6 - revela uma vista em perspectiva do suporte de rolos da estrutura soldada da carreta do equipamento para troca de rolos em transportadores de correia da presente invenção em sua configuração preferencial.
[044] Figura 7 - revela uma vista em perspectiva inferior do suporte de rodas da carreta do equipamento para troca de rolos em transportadores de correia da presente invenção em sua configuração preferencial.
[045] Figura 8 - revela uma vista em perspectiva do sistema de elevação do equipamento para troca de rolos em transportadores de correia da presente invenção em sua configuração preferencial.
[046] Figura 9 - revela uma vista em perspectiva do primeiro braço articulado do equipamento para troca de rolos em transportadores de correia da presente invenção em sua configuração preferencial.
[047] Figura 10 - revela uma vista em perspectiva do segundo braço articulado do equipamento para troca de rolos em transportadores de correia da presente invenção em sua configuração preferencial.
Sumário da Invenção
[048] A presente invenção, em sua configuração preferencial, revela um equipamento para troca de rolos em transportadores de correia que compreende: uma carreta composta por uma estrutura soldada dotada de uma face superior e uma face inferior e um suporte de rodas fixado à face inferior da estrutura soldada; um primeiro braço articulado fixado à face superior da estrutura soldada da carreta para se dispor em contato com uma correia do transportador de correia; e um segundo braço articulado fixado à face superior da carreta e paralelamente disposto ao primeiro braço articulado para se dispor em contato e realizar a manipulação dos rolos.
[049] A estrutura soldada é composta por uma porção traseira em formato retangular e uma porção frontal em formato triangular, sendo o suporte de rodas fixado ao centro da porção traseira da estrutura soldada e composto por pelo menos duas rodas (7') e uma suspensão (7"). Tal estrutura soldada da carreta compreende uma primeira base para suportar o primeiro braço articulado e uma segunda base para suportar o segundo braço articulado, sendo a primeira base e a segunda base composta por vigas paralelas longitudinais e vigas paralelas transversais.
[050] A estrutura soldada da carreta compreende, ainda, um engate disposto na extremidade da porção dianteira para engatar a carreta em veículos, olhais de içamento dispostos nas extremidades da porção traseira para içar a carreta por meio de equipamentos de içamento e um suporte para rolos paralelamente disposto à segunda base.
[051] A carreta compreende um sistema de elevação composto por pelo menos um par de patolas fixadas à face inferior da porção traseira da estrutura soldada para realizar a estabilização e alteração de altura da carreta. Em sua configuração preferencial, o sistema de elevação compreende dois pares de patolas distribuídas na face inferior da porção traseira da estrutura soldada de modo que o suporte de rodas fique disposto entre duas patolas, sendo as patolas dotadas de um cilindro hidráulico no sentido horizontal para ajustar a sua abertura e de um cilindro hidráulico no sentido vertical para ajustar a sua altura.
[052] O primeiro braço articulado compreende uma base rotativa fixada à primeira base por meio de parafusos de fixação, elos de movimentação com uma extremidade fixada à base rotativa e a outra extremidade livre e um dispositivo de elevação fixado à extremidade livre dos elos de movimentação. Tal dispositivo de elevação compreende um meio de acoplamento para realizar a associação com a extremidade livre dos elos de movimentação do primeiro braço articulado e uma placa plana alongada linearmente fixada ao meio de acoplamento e configurada para se dispor em contato com a superfície da correia do transportador de correia. Os meios de acoplamento são fixados à extremidade livre dos elos de movimentação por meio de parafusos de fixação e a placa plana compreende rolos em sua face superior e inferior.
[053] O segundo braço articulado compreende uma base rotativa fixada à segunda base por meio de parafusos de fixação, elos de movimentação com uma extremidade fixada à base rotativa e a outra extremidade livre e um dispositivo de manipulação fixado à extremidade livre dos elos de movimentação. Tal dispositivo de manipulação compreende um prolongador com uma extremidade fixada à extremidade livre dos elos de movimentação do segundo braço articulado por meio de parafusos de fixação e uma garra fixada à extremidade oposta livre do prolongador. A garra do dispositivo de manipulação é configurada para se dispor em contato com a porção central do rolete e compreende um movimento de abertura e fechamento para acoplar e soltar o rolo e um movimento de 180° para rotacionar o rolo.
[054] O primeiro braço articulado e o segundo braço articulado possuem um acionamento e movimentação hidráulica, sendo o primeiro braço articulado, o segundo braço articulado e o sistema de elevação controlados preferencialmente por meio de um controle remoto acionado manualmente por um colaborador.
[055] A presente invenção, ainda em sua configuração preferencial, também revela um método de troca de rolos em transportadores de correia, que faz uso do equipamento para troca de rolos em transportadores de correia supracitado, que compreende as seguintes etapas: posicionar o equipamento para troca de rolos com a sua carreta lateralmente ao transportador de correia; estabilizar e ajustar a altura do equipamento para troca de rolos por meio de um sistema de elevação compreendido pela carreta; realizar uma elevação da correia do transportador de correia por meio do primeiro braço articulado; retirar o rolo danificado do transportador de correia por meio do segundo braço articulado e depositar o rolo; instalar um rolo novo no transportador de correia por meio do segundo braço articulado; recolher o segundo braço articulado para dentro da carreta; e recolher o primeiro braço articulado para dentro da carreta.
Descrição Detalhada da Invenção
[056] Embora a presente invenção possa ser implementada em diferentes modalidades, constam das figuras e da descrição detalhada que se segue, as suas configurações preferenciais, partindo do pressuposto de que a presente descrição deve ser considerada para fins meramente exemplificativos, não se limitando ao que aqui está ilustrado ou descrito.
[057] A principal abordagem da presente invenção revela um equipamento 1 para troca de rolos 2 aplicados em transportadores de correia que possibilita uma substituição tanto de rolos de carga quanto de rolos de retorno de maneira prática, eficiente, segura e ergonômica, sem restrições.
[058] Em uma concretização preferencial, o equipamento 1 para troca de rolos 2 compreende uma carreta 3, um primeiro braço articulado 4 e um segundo braço articulado 5, vide a Figura 1, sendo cada um dos seus componentes detalhadamente descritos a seguir.
[059] A carreta 3 consiste na estrutura responsável por suportar e garantir a movimentação de todos os demais componentes do equipamento 1, possibilitando o posicionamento da mesma próximo ao transportador de correia. Em sua configuração preferencial, a referida carreta 3 compreende uma estrutura soldada 6 e um suporte de rodas 7, vide a Figura 2.
[060] A estrutura soldada 6, como o nome já sugere, consiste em uma estrutura formada por vigas e barras soldadas de modo a formar uma espécie de plataforma para suportar os demais componentes do equipamento 1 em sua face superior e para se acoplar com a suporte de rodas 7 em sua face oposta, ou seja, em sua face inferior.
[061] Em sua configuração preferencial, a estrutura soldada 6 compreende uma porção traseira 6' dotada de um formato retangular e uma porção dianteira 6" dotada de um formato triangular, sendo tal formato ideal para possibilitar a manobra e a movimentação da carreta 3 ao longo das passagens adjacentes ao transportador de correia.
[062] Ainda em sua configuração preferencial, a estrutura soldada 6 compreende uma primeira base 8, uma segunda base 9, um engate 10, olhais de içamento 11 e suporte para rolos 12, vide a Figura 3.
[063] A primeira base 8 e a segunda base 9 são configuradas para receber respectivamente o primeiro braço articulado 4 e o segundo braço articulado 5, possibilitando uma fixação segura desses componentes com a estrutura soldada 6. Em sua configuração preferencial, a primeira base 8 e a segunda base 9 são paralelamente dispostas no centro da face superior da porção traseira 6' da estrutura soldada 6.
[064] Ainda em sua configuração preferencial, a primeira base 8 e a segunda base 9 compreende vigas paralelas longitudinais 8', 9' e vigas paralelas transversais 8", 9" soldadas à estrutura soldada 6. As vigas paralelas longitudinais 8', 9' são dotadas de placas com furos passantes para realizar a fixação do primeiro e segundo braço articulado 4, 5 por meio de parafusos e porcas de fixação passantes por estes furos, vide a Figura 4.
[065] Em configurações alternativas, a primeira base 8 e a segunda base 9 podem possuir configurações distintas que as vigas paralelas longitudinais 8', 9' e vigas paralelas transversais 8", 9", variando de acordo com a fixação da base do primeiro e segundo braço articulado 4, 5 a ser suportado pelas primeira e segunda bases 8, 9.
[066] O engate 10 consiste no elemento configurado para realizar a associação da carreta 3 com um veículo, possibilitando a movimentação da carreta 3 de acordo com a movimentação desse veículo. Tal engate 10, em sua configuração preferencial, é disposto na extremidade do vértice da porção dianteira 6" da estrutura soldada 6, possuindo uma estrutura reforçada e um furo central para possibilitar o engate com o veículo.
[067] Ainda em sua configuração preferencial, para possibilitar a movimentação da carreta 3 em diferentes tipos de terrenos, o veículo consiste em um trator ou qualquer outro veículo com elevada tração em suas rodas. Em configurações alternativas, o veículo pode ser qualquer outro veículo automotor que não tratores como, por exemplo, caminhões, caminhonetes ou outros.
[068] Para possibilitar uma versatilidade e uma facilidade no engate com diferentes tipos de veículos, o engate 10, ainda em sua configuração preferencial, compreende uma regulador de altura 10', possibilitando elevar ou abaixar a altura do engate 10 de acordo com a movimentação do regulador de altura 10', vide a Figura 5.
[069] Em sua configuração preferencial, o regulador de altura 10' consiste em um fuso acionado manualmente por meio de uma manivela, porém, em configurações alternativas, o regulador de altura 10' pode consistir em qualquer outro elemento capaz de elevar ou abaixar o engate 10, assim como ter um acionamento automático por meio de energia elétrica, hidráulica ou pneumática.
[070] Os olhais de içamento 11, assim como seu nome sugere, consistem em olhais configurados para possibilitar que a estrutura soldada 6 e, consequentemente, o equipamento 1 da presente invenção seja içado por meio de equipamentos de içamento. Tais olhais de içamento 11 e a respectiva movimentação da carreta 3 por meio destes são fundamentais para possibilitar que o equipamento 1 alcance locais inacessível por meio de veículos.
[071] Em sua configuração preferencial, os olhais de içamento 11 são dispostos um próximo à cada vértice da porção traseira 6' da estrutura soldada 6, possibilitando que o dispositivo seja içado de maneira plana e equilibrada por meio desses quatro pontos de içamento para o posicionamento em locais de difícil acesso por veículos.
[072] Em configurações alternativas, os olhais de içamento 11 podem ser dispostos em outras regiões da estrutura soldada 6, sendo fundamental apenas que sejam capazes de suportar e equilibrar o equipamento 1 da presente invenção durante a sua movimentação.
[073] Deste modo, por meio dos olhais de içamento 11 o equipamento 1 pode ser içado por meio de um equipamento de içamento como guindastes ou outros e posicionado no local que se deseja realizar a troca dos rolos.
[074] O suporte para rolos 12, assim como seu nome sugere, consiste em uma estrutura configurada para abrigar os rolos novos e os rolos danificados retirados dos transportadores de correia. Tal suporte para rolos 12 é disposto na face superior da porção traseira 6' da estrutura soldada, próximo à segunda base 9, de modo que o segundo braço articulado 5 consiga alcançar o suporte para rolos 12 e, consequentemente, depositar ou retirar rolos desse suporte.
[075] Em sua configuração preferencial, o suporte para rolos 12 é composto por duas longarinas paralelas 12' que possibilitam que um rolo seja disposto no espaço definido entre as longarinas paralelas 12', impedindo que o mesmo escape do suporte para rolos 12, vide a Figura 6.
[076] Em configurações alternativas, o suporte para rolos 12 pode revelar outras configurações construtivas que não as longarinas paralelas 12', sendo fundamental apenas que o mesmo seja capaz de abrigar e suportar os rolos utilizados e retirados durante a troca feita pelo equipamento 1.
[077] Ainda em configurações alternativas, a carreta 3 pode não compreender um suporte para rolos 12, de modo que o segundo braço articulado 5 deposite o rolo retirado do transportador de correia no solo, assim como alcance novos rolos também dispostos no solo próximo ao equipamento 1.
[078] Ainda com relação à carreta 3 do equipamento 1 da presente invenção, é descrito a seguir o seu suporte de rodas 7, sendo o mesmo configurado para possibilitar a movimentação da carreta 3 quando esta se encontra engata com um veículo por meio do engate 10. Em sua configuração preferencial, o suporte de rodas 7 é disposto logo abaixo da primeira base 8 e da segunda base 9, sendo o local de maior carga da carreta 3, compreendendo rodas 7', suspensão 7" e paralamas 13, vide a Figura 7.
[079] Ainda em sua configuração preferencial, o suporte de rodas 7 compreende quatro rodas 7' com pneu para a circulação em diferentes tipos de superfície, principalmente em solos acidentados. Para possibilitar essa movimentação em locais de difícil acesso, o suporte de rodas 7 também compreende uma suspensão 7" que, em sua configuração preferencial, é do tipo tandem dois eixos, absorvendo os impactos e impedindo uma movimentação excessiva da carreta 3 durante a sua movimentação.
[080] O paralamas 13 é fixado no entorno das rodas 7' do suporte de rodas 7, impedindo que ao movimentar-se ao longo de locais com lama esse material seja projetado para cima e, consequentemente, para os demais componentes do equipamento 1 da presente invenção.
[081] Em configurações alternativas, o suporte de rodas 7 pode compreender outros elementos que não os citados em sua configuração preferencial acima como, por exemplo, um conjunto de esteiras tracionado em uma roda motriz e rodas guias, comumente aplicado em tratores, facilitando o seu acesso em regiões de difícil acesso.
[082] Devido à necessidade de circular e posicionar a carreta 3 do equipamento 1 da presente invenção em terrenos acidentados, assim como a aplicação em diferentes modelos e tamanhos de transportadores de correia, a carreta 3 compreende, ainda em sua configuração preferencial, um sistema de elevação 14.
[083] Tal sistema de elevação 14, em sua configuração preferencial, é fixado à face inferior da porção traseira 6' da estrutura soldada 6, compreendendo pelo menos um par de patolas 14' de acionamento hidráulico. Em sua configuração preferencial, o sistema de elevação 14 é composto por dois pares de patolas 14' de acionamento hidráulico paralelamente dispostas, de modo que o suporte de rodas 7 fique disposto entre as patolas 14'.
[084] Tais patolas 14', em sua configuração preferencial, possuem um cilindro hidráulico de abertura no eixo horizontal para regulagem da distância entre as patolas 14' do par e um cilindro hidráulico de altura no eixo vertical para ajustar a altura da carreta 3 e realizar os devidos nivelamentos necessários, vide a Figura 8.
[085] Em configurações alternativas, ο sistema de elevação 14 pode ser composto por outros elementos que não as patolas 14', assim como compreender um acionamento que não o hidráulico, sendo fundamental apenas que o qual garanta uma estabilidade da carreta 3 junto ao solo e a possibilidade de variar a sua altura para atender diferentes transportadores de correia.
[086] Deste modo, tendo sido descrita a carreta 3 do equipamento 1 da presente invenção e seus principais componentes, é descrito em detalhes a seguir o primeiro braço articulado 4 e o segundo braço articulado 5.
[087] O primeiro braço articulado 4, conforme mencionado anteriormente, é fixado à primeira base 8 da estrutura soldada 6 da carreta 3, sendo o mesmo configurado para realizar uma elevação da correia e fazer com que esta perca o contato com o rolo 2 que se deseja substituir por meio do equipamento 1 da presente invenção.
[088] Em sua configuração preferencial, o primeiro braço articulado 4 compreende uma base rotativa 4' que é fixada junto à primeira base 8 por meio de parafusos de fixação, elos de movimentação 4" que possibilitam a movimentação do primeiro braço articulado 4 e um dispositivo de elevação 15 fixado à extremidade livre dos elos de movimentação 4", vide a Figura 9.
[089] Ainda em sua configuração preferencial, toda a movimentação do primeiro braço articulado 4, desde a sua base rotativa 4' até a extremidade livre dos elos de movimentação 4", é realizada por meio de energia hidráulica, com a aplicação de cilindros hidráulicos em sua base rotativa 4' e elos de movimentação 4" para realizar o posicionamento do primeiro braço articulado 4, suportando altas cargas para a elevação da correia.
[090] Em configurações alternativas, o primeiro braço articulado 4 pode ser composto por outros componentes que não a base rotativa 4' e os elos de movimentação 4", assim como possuir outra fonte de acionamento que não a hidráulica como, por exemplo, um braço robótico ou pneumático.
[091] Ο dispositivo de elevação 15 consiste no elemento que é fixado junto à extremidade livre do primeiro braço articulado 4 e configurado para se dispor em contato com a superfície da correia, fazendo com que esta seja elevada e perca o contato com o rolo 2. Em sua configuração preferencial, o dispositivo de elevação 15 compreende um meio de acoplamento 15' e uma placa plana 15", vide a Figura 9.
[092] O meio de acoplamento 15', assim como seu nome sugere, consiste no componente responsável por realizar a associação da extremidade livre dos elos de movimentação 4" do primeiro braço articulado 4 com o dispositivo de elevação 15, sendo em sua configuração preferencial aplicados parafusos e porcas de fixação. Em configurações alternativas, o meio de acoplamento 15' pode consistir em encaixes ou outros meios de acoplamento rápidos que não os parafusos e porcas de fixação.
[093] A placa plana 15" consiste no elemento do dispositivo de elevação 15 responsável por se dispor em contato direto com a correia, consistindo em uma placa alongada com uma face superior e uma face inferior planas. Em sua configuração preferencial, a placa plana 15" compreende rolos dispostos ao longo de suas faces superior e inferior para diminuir o atrito gerado pelo contato com a correia.
[094] Devido à configuração construtiva do dispositivo de elevação 15 e de sua placa plana 15", a mesma pode ser utilizada para se dispor em contato tanto com a correia em sua região de carga quanto em sua região de retorno, possibilitando realizar o afastamento da correia para a troca de rolos de carga e de retorno por meio desse mesmo equipamento, sem necessitar parar a atividade para substituir o dispositivo de elevação 15 ou qualquer um de seus componentes.
[095] Deste modo, por meio da movimentação do primeiro braço articulado 4 o dispositivo de elevação 15 é disposto em contato direto com a correia do transportador de correia, posicionando a sua placa plana 15" abaixo da correia e realizando a sua elevação por meio da movimentação do braço articulado 4, fazendo com que a correia perca o contato com o rolo 2 e o segundo braço articulado 5 seja capaz de realizar a troca, conforme descrito a seguir.
[096] Ο segundo braço articulado 5, conforme mencionado anteriormente, é fixado à segunda base 9 da estrutura soldada 6 da carreta 3, sendo o mesmo configurado para realizar a manipulação do rolo 2 que se deseja retirar do transportador de correia e do rolo novo que se deseja instalar.
[097] Em sua configuração preferencial, o segundo braço articulado 5 compreende uma base rotativa 5' fixada à segunda base 9 por meio de parafusos de fixação, elos de movimentação 5" para realizar os posicionamentos do segundo braço articulado 5 e um dispositivo de manipulação 16 para realizar a manipulação dos rolos 2, vide a Figura 10.
[098] Ainda em sua configuração preferencial, toda a movimentação do segundo braço articulado 5, desde a sua base rotativa 5' até a extremidade livre dos seus elos de movimentação 5", é realizada por meio de energia hidráulica, com a aplicação de cilindros hidráulicos em sua base rotativa 5' e elos de movimentação 5" para realizar o posicionamento do segundo braço articulado 5, suportando altas cargas para a manipulação dos rolos 2.
[099] Em configurações alternativas, o segundo braço articulado 5 pode ser composto por outros componentes que não a base rotativa 5' e os elos de movimentação 5", assim como possuir outra fonte de acionamento que não a hidráulica como, por exemplo, um braço robótico ou pneumático.
[0100] O dispositivo de manipulação 16 é fixado à extremidade livre dos elos de movimentação 5" do segundo braço articulado 5, sendo o mesmo configurado para realizar a associação do segundo braço articulado 5 com os rolos 2 e possibilitar a sua movimentação durante a troca. Tal dispositivo de manipulação 16, em sua configuração preferencial, compreende um prolongador 16' e uma garra 16", vide a Figura 10.
[0101] O prolongador 16' consiste em uma viga alongada com uma extremidade fixada à extremidade livre dos elos de movimentação 5' do segundo braço articulado 5 por meio de parafusos de fixação e a outra extremidade fixada à garra 16" por meio de uma junta rotativa. Tal prolongador 16' é configurado para permitir que a garra 16" alcance todos os rolos 2 de uma mesma seção transversal (cavalete) do transportador de correia, inclusive os rolos 2 dispostos nas laterais opostas ao equipamento 1 da presente invenção, garantindo a extensão necessária para o dispositivo de manipulação 16. Esta configuração reduz o tempo da atividade, pois elimina a necessidade de movimentação do equipamento 1 para o outro lado do transportador de correia para troca do rolo oposto.
[0102] A garra 16" é configurada para realizar a associação do rolo 2 junto ao dispositivo de manipulação 16, possuindo uma movimentação da abre e fecha para agarrar e soltar os rolos 2. Em sua configuração preferencial, a garra 16" compreende um acionamento de abertura e fechamento por meio de um cilindro hidráulico, garantindo a força necessária para evitar que o rolo 2 se solte durante a sua manipulação.
[0103] Ainda em sua configuração preferencial, a garra 16" compreende uma movimentação de 180° em sua junta rotativa com o prolongador 16' para possibilitar que ela tenha um melhor acesso aos rolos 2 que se deseja substituir e, principalmente, que a mesma consiga rotacionar os rolos 2 para concluir a sua instalação.
[0104] Por meio da garra 16" é possível realizar a associação tanto com rolos de carga quanto com rolos de retorno, de modo que o seu acionamento hidráulico e o acionamento hidráulico do segundo braço robótico 5 sejam robustos o suficiente para suportar o esforço necessário, inclusive para a manipulação de rolos de retorno, evitando a necessidade de troca do dispositivo de manipulação 16 para a troca de rolos de retorno.
[0105] Em uma configuração alternativa, o prolongador 16' do dispositivo de manipulação 16 pode ser utilizado para a remoção do rolo de retorno sem a utilização da garra 16", de modo que sejam utilizadas cintas 20 para auxiliar a remoção do rolo de retorno, conforme ilustrado na Figura 1. Cabe destacar que essa configuração alternativa se aplica apenas para a remoção do rolo de retorno, tendo este que ser instalado por meio da garra 16" devido ao movimento rotativo necessário para efetiva instalação do novo rolo de retorno.
[0106] Não obstante, importante destacar que essa configuração alternativa ainda permite a utilização dos dois braços articulados simultaneamente (o primeiro braço articulado 4 elevando a correia e o segundo braço articulado 5 manipulando o rolo 2), não havendo qualquer tipo de perda para a troca de garras ou realização de ajustes.
[0107] Ainda em configurações alternativas, a garra 16" pode possuir outro acionamento de abertura e fechamento que não o cilindro hidráulico como, por exemplo, um motor elétrico ou cilindro pneumático, assim como não possuir essa movimentação de 180° para possibilitar acessar e rotacionar os rolos 2.
[0108] Desta forma, enquanto o primeiro braço articulado 4 encontra-se posicionado realizando a elevação da correia por meio do dispositivo de elevação 15, o segundo braço articulado 5 realiza a movimentação do dispositivo de manipulação 16 para retirar o rolo 2 desgastado e instalar um novo rolo 2, concluindo a troca do rolo 2.
[0109] O equipamento 1 para troca de rolos 2 da presente invenção, em sua configuração preferencial, conforme mencionado acima, é acionado por meio de energia hidráulica, sendo aplicados em grande maioria cilindros hidráulicos para realizar a movimentação e acionamento do primeiro braço articulado 4, do segundo braço articulado 5 e do sistema de elevação 14. Em configurações alternativas podem ser utilizados outros meios de acionamento como, por exemplo, motores elétricos ou acionamento pneumáticos.
[0110] Ainda em sua configuração preferencial, todo esse controle do equipamento 1 da presente invenção é realizado por meio de um controle remoto controlado manualmente por um colaborador próximo ao transportador de correia, possibilitando que ele tenha uma ampla visão e consiga controlar todas as movimentações necessárias durante a atividade de troca dos rolos 2. O equipamento 1 da presente invenção também pode compreender câmeras e sistemas de iluminação para facilitar e auxiliar na visualização do colaborador durante a atividade de troca de rolos 2 por meio do equipamento 1.
[0111] O equipamento 1 da presente invenção também pode compreender sensores de presença nos raios de ação dos braços articulados 4, 5 para evitar a presença de pessoas em áreas de risco de colisão com as partes em movimento para garantir a segurança do colaborador durante a atividade de troca de rolos 2 por meio do equipamento 1.
[0112] Em configurações alternativas, o controle do equipamento 1 pode ser realizado de maneira automática por meio da instalação de sensores no primeiro braço articulado 4 e no segundo braço articulado 5, de modo que o equipamento 1 seja capaz de realizar a troca dos rolos 1 de maneira autônoma ou semiautônoma.
[0113] Tendo sido descrito o equipamento 1 para troca de rolos 2 em transportadores de correia da presente invenção, é descrito a seguir o método para troca de rolos 2 em transportadores de correia que faz uso do equipamento 1, o qual é composto por sete etapas detalhadamente descritas a seguir.
[0114] A primeira etapa consiste em posicionar o equipamento 1 lateralmente ao transportador de correia, mais especificamente posicionar a sua carreta 3 de modo que o primeiro braço articulado 4 e o segundo braço articulado 5 consigam alcançar o rolo 2 que se deseja realizar a troca.
[0115] Este posicionamento, conforme já mencionado, pode ser realizado tanto pelo engate da carreta 3 do equipamento 1 com um veículo por meio do engate 10 quanto peio içamento da carreta 3 em uma máquina de içamento, como guindaste, por meio dos olhais de içamento 11.
[0116] Na primeira alternativa, o equipamento 1 é engatado em um veículo e movimentado em uma passagem adjacente ao transportador de correia até o local que se deseja realizar a manutenção, realizando o posicionamento do equipamento 1 por via terrestre.
[0117] Na segunda alternativa, o equipamento 1 é içado por meio de uma máquina de içamento como, por exemplo, um guindaste e depois posicionado próximo ao transportador de correia, realizando o posicionamento do equipamento 1 por via aérea, principalmente quando o acesso por via terrestre não é possível.
[0118] Com ο equipamento 1 posicionado próximo ao transportador de correia, inicia-se então a segunda etapa, que consiste na estabilização do equipamento 1 e ajuste da sua altura, principalmente quando aplicado em terrenos acidentados ou em transportadores de correia com altura elevada.
[0119] Nessa segunda etapa, essa estabilização e ajuste de altura do equipamento 1 é realizado por meio do seu sistema de elevação 14, fazendo com que ele seja acionado e as suas patolas 14' sejam expandidas e entrem em contato com o solo, garantindo a estabilidade e a altura necessária para as respectivas movimentações do equipamento 1.
[0120] A terceira etapa inicia-se quando o equipamento 1 já se encontra estabilizado e em altura adequada, possibilitando realizar a elevação da correia do transportador de correia por meio do primeiro braço articulado 4. Nessa etapa, o primeiro braço articulado 4 é manipulado de modo que o dispositivo de elevação 15 se disponha em contato com a correia e realize uma elevação da mesma, fazendo com que a correia perca o contato com o rolo 2 que se deseja substituir.
[0121] Devido às configurações construtivas do dispositivo de elevação 15, o mesmo pode ser utilizado tanto para realizar o afastamento da correia em sua região de carga, quando na substituição de rolos de carga, quanto em sua região de retorno quando na substituição de rolos de retorno, sendo essa terceira etapa, assim como as demais, aplicáveis para ambas as manutenções.
[0122] Com a correia ainda elevada e sem contato com o rolo 2, inicia-se a quarta etapa, que consiste em retirar o rolo 2 danificado do transportador de correia por meio do segundo braço articulado 5. Nessa etapa, o segundo braço articulado 5 é manipulado de modo que o seu dispositivo de manipulação 16 entre em contato com o rolo 2 e realize a sua remoção.
[0123] Mais especificamente, nessa quarta etapa a garra 16" do dispositivo de manipulação 16 se acopla à porção central do rolo 2, seja este um rolo de carga ou de retorno, por meio da sua movimentação de fechamento, garantindo que este seja seguramente associado ao dispositivo de manipulação 16 para realizar as respectivas manipulações de retirada.
[0124] Ainda nessa quarta etapa, o rolo 2 danificado e removido do transportador de correia é manipulado pelo segundo braço articulado 5 e depositado no piso ou no suporte de rolos 12, de modo que o mesmo possa ser transportado junto ao equipamento 1 e trazido para a oficina ou local para verificar a possibilidade de manutenção ou reaproveitamento. Para realizar o deposito do rolo no suporte de rolos 12, a garra 16" do dispositivo de manipulação 16 realiza o seu movimento de abertura, fazendo com que o rolo 2 se dissocie do dispositivo de manipulação 16.
[0125] Com o rolo 2 danificado removido e depositado no suporte de rolos 12 ou no próprio piso, é iniciada a quinta etapa, que consiste na instalação de um novo rolo 2 no transportador de correia também por meio do segundo braço articulado 5. Nessa etapa, o segundo braço articulado 5 acopla um rolo 2 novo disposto no suporte de rolos 12 ou previamente posicionado no próprio piso próximo ao equipamento 1 e movimenta o rolo até o cavalete do transportador de correia onde deseja realizar a instalação.
[0126] Esse acoplamento do rolo 2 novo com o segundo braço articulado 5 também é realizado por meio do dispositivo de manipulação 16, mais especificamente por meio da sua garra 16" que realiza um movimento de fechamento na região central do rolo 2, garantindo uma associação segura entre esses elementos durante a sua manipulação.
[0127] Para realizar a instalação do rolo 2 novo, o segundo braço articulado 5 também faz uso do seu dispositivo de manipulação 16, mais especificamente posicionando o rolo 2 novo, retirado do suporte de rolos 12, no cavalete do transportador de correia e realizando um movimento rotativo através da garra 16", possibilitando uma instalação adequada do mesmo.
[0128] Concluída a instalação do rolo 2 novo no transportador de correia na quinta etapa, a sexta etapa consiste na movimentação e recolhimento do segundo braço articulado 5, retornando o seu dispositivo de manipulação 15 para dentro da carreta 3 do equipamento 1 retirando-o de baixo da correia do transportador de correia.
[0129] Nessa etapa, o dispositivo de manipulação 16 do segundo braço articulado 5 realiza um movimento de abertura da sua garra 16", deixando o rolo 2 novo instalado no transportador de correia e possibilitando a sua respectiva movimentação livre para dentro da carreta 3.
[0130] Com o segundo braço articulado 5 recolhido, inicia-se a sétima e última etapa, que consiste na movimentação e recolhimento do primeiro braço articulado 4, de modo que o seu dispositivo de elevação 15 seja movimentado para que a correia volte a ter contato com o rolo 2 novo instalado e respectivamente retirado do contato com a correia, concluindo a troca do rolo 2. Com a correia em contato com o rolo 2, o dispositivo de elevação 15 é recolhido para dentro da carreta 3 por meio da movimentação do primeiro braço articulado 4.
[0131] Deste modo, com o primeiro braço articulado 4 e o segundo braço articulado 5 recolhidos na carreta 3 do equipamento 1 da presente invenção, ela pode seguir para um próximo ponto onde seja necessária a troca de rolos 2 no mesmo ou em outro transportador de correia ou retornar para a oficina.
[0132] Cabe destacar que, conforme mencionado anteriormente, todas as movimentações do equipamento 1 nas etapas do método de troca de rolos 2 da presente invenção, com exceção da primeira etapa, em sua configuração preferencial, são realizadas por meio de um controle remoto operado manualmente por um colaborador. Em configurações alternativas, tais movimentações podem ser realizadas de maneira autônoma ou semiautônoma.
[0133] Tendo sido descritos tanto o equipamento 1 para troca de rolos 2 em transportadores de correia, quanto o método de troca de rolos 2 em transportadores de correia, está claro que a presente invenção traz vantagens significativas em relação ao estado da técnica e cumpre com os objetivos propostos.
[0134] Tais vantagens consistem no aumento de segurança e ergonomia durante a troca dos rolos 2 de transportadores de correia, não fazendo necessário nenhum tipo de esforço físico ou posição com baixa ergonomia por parte dos colaboradores envolvidos na operação, uma vez que todas as movimentações dos rolos 2 que estão sendo trocados são realizadas por um primeiro braço articulado 4 e por um segundo braço articulado 5, sem a necessidade de contato direto do colaborador com os rolos 2.
[0135] O aumento de segurança e ergonomia também é alcançado pela falta de necessidade de montagem e desmontagem de dispositivos ou equipamentos para realizar a elevação da correia para que esta perca o contato com o rolo 2 que se deseja substituir, realizando essa elevação da correia por meio do primeiro braço articulado 4 e o seu dispositivo de elevação 15, sem a necessidade de contato direto entre o colaborador e a correia ou outros componentes.
[0136] Outra vantagem da presente invenção consiste no aumento de eficiência e produtividade na atividade de troca de rolos 2 de transportadores de correia, diminuindo substancialmente o tempo necessário para realizar essa operação, principalmente quando se faz necessário trocar tanto rolos de carga quanto rolos de retorno no mesmo local.
[0137] Isto porque, por meio do equipamento 1 para troca de rolos 2 da presente invenção, é possível realizar uma elevação da correia e uma manipulação do rolo 2, seja ele de carga ou de retorno, respectivamente por meio do primeiro braço articulado 4 e segundo braço articulado 5, sem a necessidade de outros equipamentos ou dispositivos ou troca de acessórios ou dispositivos do próprio equipamento 1.
[0138] Além disso, a presente invenção também traz ganhos com relação à acessibilidade e aplicação do equipamento 1 para troca de rolos 2 em diferentes tipos e tamanhos de transportadores de correia, possibilitando que o equipamento 1 seja movimentado tanto por via terrestre por meio do engate 10 em um veículo, quanto por via área por meio dos olhais de içamento 11 em um equipamento de içamento como, por exemplo, guindastes, possibilitando o acesso do equipamento 1 em áreas de difícil acesso.
[0139] Sendo assim, a presente invenção mitiga os problemas inerentes dessa atividade no estado da técnica, além de promover melhorias na segurança e ergonomia e aumentar a eficiência e produtividade, conforme exposto acima, constituindo um equipamento novo e eficaz.
[0140] Dessa forma, embora tenham sido mostradas apenas algumas modalidades da presente invenção, será entendido que várias omissões, substituições e alterações podem ser feitas por um técnico versado no assunto, sem se afastar do espírito e escopo da presente invenção. As modalidades descritas devem ser consideradas em todos os aspectos somente como ilustrativas e não restritivas.
[0141] É expressamente previsto que todas as combinações dos elementos que desempenham a mesma função substancialmente da mesma forma para alcançar os mesmos resultados estão dentro do escopo da presente invenção. Substituições de elementos de uma modalidade descrita para outra são também totalmente pretendidas e contempladas.
[0142] Assinale-se que os desenhos não estão necessariamente em escala, possuindo natureza meramente conceituai. A intenção da invenção proposta pelo presente pedido pode, portanto, ser limitada, tal como indicado pelo escopo das reivindicações anexas.

Claims (20)

  1. EQUIPAMENTO (1) PARA TROCA DE ROLOS (2) EM TRANSPORTADORES DE CORREIA, caracterizado pelo fato de que compreende: uma carreta (3) composta por uma estrutura soldada (6) dotada de uma face superior e uma face inferior e um suporte de rodas (7) fixado à face inferior da estrutura soldada (6); um primeiro braço articulado (4) fixado à face superior da estrutura soldada (6) da carreta (3) para se dispor em contato com uma correia do transportador de correia; e um segundo braço articulado (5) fixado à face superior da estrutura soldada (6) da carreta (3) e paralelamente disposto ao primeiro braço articulado (4) para se dispor em contato e realizar a manipulação dos rolos (2).
  2. EQUIPAMENTO (1) PARA TROCA DE ROLOS (2) EM TRANSPORTADORES DE CORREIA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a estrutura soldada (6) é composta por uma porção traseira (6') em formato retangular e uma porção frontal (6") em formato triangular, sendo o suporte de rodas (7) fixado ao centro da porção traseira (6') da estrutura soldada (6) e composto por pelo menos duas rodas (7') e uma suspensão (7").
  3. EQUIPAMENTO (1) PARA TROCA DE ROLOS (2) EM TRANSPORTADORES DE CORREIA, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a estrutura soldada (6) da carreta (3) compreende uma primeira base (8) para suportar o primeiro braço articulado (4) e uma segunda base (9) para suportar o segundo braço articulado (5), sendo a primeira base (8) e a segunda base (9) composta por vigas paralelas longitudinais e vigas paralelas transversais.
  4. EQUIPAMENTO (1) PARA TROCA DE ROLOS (2) EM TRANSPORTADORES DE CORREIA, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a estrutura soldada (6) da carreta (3) compreende um engate (10) disposto na extremidade da porção dianteira (6") para engatar a carreta (3) em veículos.
  5. EQUIPAMENTO (1) PARA TROCA DE ROLOS (2) EM TRANSPORTADORES DE CORREIA, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a estrutura soldada (6) da carreta (3) compreende olhais de içamento (11) dispostos nas extremidades da porção traseira (6') para içar a carreta (3) por meio de equipamentos de içamento.
  6. EQUIPAMENTO (1) PARA TROCA DE ROLOS (2) EM TRANSPORTADORES DE CORREIA, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a carreta (3) compreende um sistema de elevação (14) composto por pelo menos um par de patolas (14') fixadas à face inferior da porção traseira (6') da estrutura soldada (6) para realizar a estabilização e alteração de altura da carreta (3).
  7. EQUIPAMENTO (1) PARA TROCA DE ROLOS (2) EM TRANSPORTADORES DE CORREIA, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o sistema de elevação (14) compreende dois pares de patolas (14') distribuídas na face inferior da porção traseira (6') da estrutura soldada (6) de modo que o suporte de rodas (7) fique disposto entre duas patolas (14'), sendo as patolas (14') dotadas de um cilindro hidráulico no sentido horizontal para ajustar a sua abertura e de um cilindro hidráulico no sentido vertical para ajustar a sua altura.
  8. EQUIPAMENTO (1) PARA TROCA DE ROLOS (2) EM TRANSPORTADORES DE CORREIA, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a estrutura soldada (6) compreende um suporte para rolos (12) paralelamente disposto à segunda base (9).
  9. EQUIPAMENTO (1) PARA TROCA DE ROLOS (2) EM TRANSPORTADORES DE CORREIA, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o primeiro braço articulado (4) compreende uma base rotativa (4') fixada à primeira base (8) por meio de parafusos de fixação, elos de movimentação (4") com uma extremidade fixada à base rotativa (4') e a outra extremidade livre e um dispositivo de elevação (15) fixado à extremidade livre dos elos de movimentação (4").
  10. EQUIPAMENTO (1) PARA TROCA DE ROLOS (2) EM TRANSPORTADORES DE CORREIA, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de elevação (15) compreende um meio de acoplamento (15') para realizar a associação com a extremidade livre dos elos de movimentação (4") do primeiro braço articulado (4) e uma placa plana (15") alongada linearmente fixada ao meio de acoplamento (15') e configurada para se dispor em contato com a superfície da correia do transportador de correia.
  11. EQUIPAMENTO (1) PARA TROCA DE ROLOS (2) EM TRANSPORTADORES DE CORREIA, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que os meios de acoplamento (15') são fixados à extremidade livre dos elos de movimentação (4") por meio de parafusos de fixação e a placa plana (15") compreende rolos em sua face superior e inferior.
  12. EQUIPAMENTO (1) PARA TROCA DE ROLOS (2) EM TRANSPORTADORES DE CORREIA, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o segundo braço articulado (5) compreende uma base rotativa (5') fixada à segunda base (9) por meio de parafusos de fixação, elos de movimentação (5") com uma extremidade fixada à base rotativa (5') e a outra extremidade livre e um dispositivo de manipulação (16) fixado à extremidade livre dos elos de movimentação (5").
  13. EQUIPAMENTO (1) PARA TROCA DE ROLOS (2) EM TRANSPORTADORES DE CORREIA, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de manipulação (16) compreende um prolongador (16') com uma extremidade fixada à extremidade livre dos elos de movimentação (5') do segundo braço articulado (5) por meio de parafusos de fixação e uma garra (16") fixada à extremidade oposta livre do prolongador (16').
  14. EQUIPAMENTO (1) PARA TROCA DE ROLOS (2) EM TRANSPORTADORES DE CORREIA, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a garra (16") do dispositivo de manipulação (16) é configurada para se dispor em contato com a porção central do rolo (2) e compreende um movimento de abertura e fechamento para acoplar e soltar o rolo (2) e um movimento de 180° para rotacionar o rolo (2).
  15. EQUIPAMENTO (1) PARA TROCA DE ROLOS (2) EM TRANSPORTADORES DE CORREIA, de acordo com as reivindicações 9 e 12, caracterizado pelo fato de que o primeiro braço articulado (4) e o segundo braço articulado (5) possuem um acionamento e movimentação hidráulica.
  16. EQUIPAMENTO (1) PARA TROCA DE ROLOS (2) EM TRANSPORTADORES DE CORREIA, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o primeiro braço articulado (4), o segundo braço articulado (5) e o sistema de elevação (14) são controlados por meio de um controle remoto acionado manualmente por um colaborador.
  17. MÉTODO DE TROCA DE ROLOS (2) EM TRANSPORTADORES DE CORREIA, que faz uso do equipamento (1) para troca de rolos (2) em transportadores de correia conforme definido na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende as seguintes etapas:
    • i. Posicionar o equipamento (1) para troca de rolos (2) com a sua carreta (3) próximo ao transportador de correia;
    • ii. Estabilizar e ajustar a altura do equipamento (1) para troca de rolos (2) por meio de um sistema de elevação (14) compreendido pela carreta (3);
    • iii. Realizar uma elevação da correia do transportador de correia por meio do primeiro braço articulado (4);
    • iv. Retirar o rolo (2) danificado do transportador de correia por meio do segundo braço articulado (5) e depositar o rolo (2);
    • v. Instalar um rolo (2) novo no transportador de correia por meio do segundo braço articulado (5);
    • vi. Recolher o segundo braço articulado (5) para dentro da carreta (3);
    • vii. Recolher o primeiro braço articulado (4) para dentro da carreta (3).
  18. MÉTODO DE TROCA DE ROLOS (2) EM TRANSPORTADORES DE CORREIA, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o posicionamento da etapa i é realizado por meio de um veículo que engata e movimenta a carreta (3) do equipamento (1) para troca de rolos (2).
  19. MÉTODO DE TROCA DE ROLOS (2) EM TRANSPORTADORES DE CORREIA, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o posicionamento da etapa i é realizado por meio de um equipamento de içamento que iça a carreta (3) do equipamento (1) para troca de rolos (2).
  20. MÉTODO DE TROCA DE ROLOS (2) EM TRANSPORTADORES DE CORREIA, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que as movimentações das etapas ii, iii, iv, v, vi e vii são controladas por meio de um controle remoto acionado manualmente por um colaborador.
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