BR102021008655A2 - Suspensão para patins em linha - Google Patents

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Abstract

Trata a presente invenção de uma Suspensão para patins em linha que compreende um sistema de suspensão independente para os rodízios, com ao menos quatro rodízios em linha, com braços articulados contrapostos aos pares, em que pares de molas são dispostos externamente à armação por meios de braços fixos à dita armação; em que a armação é vinculada a uma caneleira que compreende um tronco adjacente à perna do usuário; em que o dito tronco apresenta em seu interior um pistão atuante sobre uma mola para absorção de impactos; em que a armação pode alternativamente receber uma sub armação com eixos fixos de rolamento dos rodízios, removendo-se os componentes internos da armação e as molas de suspensão.

Description

SUSPENSÃO PARA PATINS EM LINHA CAMPO DE APLICAÇÃO
[001] Trata a presente invenção de uma Suspensão para patins em linha. A invenção se insere dentro de equipamentos para práticas esportivas ou recreativas de adultos ou crianças.
ANTECEDENTES DA TÉCNICA
[002] Entende-se por patins em linha (rollerblades ou inline skates) os equipamentos providos de rodízios presos aos pés do usuário que permitem a movimentação ou deslizamento sobre superfícies. Possibilitam que os usuários atinjam velocidades maiores utilizando simplesmente a força das pernas. São normalmente empregados em atividades recreativas e esportivas, além de que também são utilizados em ambientes profissionais tais como, p. ex., grandes supermercados ou shoppings quando se necessita de rápidos deslocamentos para pequenos serviços.
[003] Durante o movimento de patinação, o usuário pode executar saltos, logo é desejável que o equipamento possua um sistema de absorção de impactos tanto para segurança do próprio usuário, quanto para a preservação dos componentes da suspensão dos patins. Também é desejável que o equipamento apresente meios de absorção de irregularidades na superfície de patinação. Em patins de alta velocidade, por outro lado, a suspensão independente dos rodízios não é desejada uma vez que a rigidez do equipamento é necessária.
[004] O estado da técnica revela uma série de documentos com sistemas de suspensão para os rodízios dos patins. Sistemas de amortecimento dos rodízios pela deformação elástica e barras ou arcos podem ser verificados em BR-PI0400157(A), de 01/11/2005, e em CA2330272(A1), de 05/07/2002. Neste tipo de sistema de suspensão, quando os rodízios são submetidos a grandes impactos, as barras de suspensão podem se deformar plasticamente, perdendo sua capacidade de amortecimento ou mesmo apresentar uma fratura, além de afetar a estrutura da armação.
[005] Para que os esforços ou impactos sejam melhor absorvidos durante a patinação, mitigando eventos de deformação plástica de componentes, molas de suspensão são componentes desejados. O documento DE29620096 (U1), de 13/02/1997, revela uma armação de patins com sistema independente de suspensão para cada rodízio, duas molas são empregadas em cada eixo de rotação para a absorção de impactos de maneira direta. Este tipo de suspensão apresenta uma série de desvantagens. Como os impactos são recebidos diretamente pelas molas, os esforços são diretamente transferidos para a armação nos pontos onde as extremidades superiores das molas se conectam com a dita armação. Tal fato pode resultar em fadiga excessiva nos pontos da armação em contato com as molas. Além disso, o curso de deslocamento dos rodízios é consideravelmente limitado uma vez que o conjunto de suspensão fica montado no interior da armação e restrito às dimensões desta.
[006] Para evitar a concentração de esforços em determinados pontos da armação, braços de articulação com molas atuantes podem ser empregados. Neste caso, quando o rodízio recebe um impacto da superfície, as tensões em parte são absorvidos pelas molas que transferem os esforços para a armação e outra parte é transferida diretamente do braço para a suspensão por meio do ponto de articulação. Neste caso, a quantidade de pontos na armação que recebem tensões é aumentada, fornecendo uma distribuição mais adequada dos esforços. Outra vantagem do uso de braços articulados é o fato de que tal técnica permite um curso maior, ainda que limitado, dos rodízios.
[007] Exemplos de anterioridades que empregam braços articulados podem ser observados em CN202590304U (12/12/2012); CN204601573U (02/09/2015); e DE233545C (11/04/1911). Nota-se que o eixo de articulação dos braços em tais documentos está no mesmo nível ou ligeiramente acima (ou abaixo) dos eixos de rotação dos rodízios. Tais documentos, por outro lado, limitam a quantidade de rodízios que podem ser dispostos em linha, normalmente apenas rodízios anteriores e posteriores nas extremidades são empregados, sem que rodízios intermediários ou centrais sejam montados na armação.
[008] Suspensões de patins em linha, com pelo menos quadro rodízios alinhados em cada patim e com o emprego de braços articulados, são reveladas em DE29820258U1 (15/04/1999) e em US2002030332A1 (14/03/2002). Nesses casos, os eixos de articulação dos braços estão localizados acima dos eixos de rotação dos rodízios. Nota-se que as extremidades dos braços são montadas na porção superior da armação. A grande deficiência nesses documentos é forma como os braços são dispostos, exigindo que as armações sejam alongadas modo a comportar os próprios braços e os componentes de amortecimento. Armações alongadas, além do aumento do peso, dificultam a manobrabilidade do equipamento. Outra deficiência é o emprego de braços extremamente curtos, onde a tendência é que o rodízio, durante o movimento de trabalho da suspensão, se desloque excessivamente para frente ou para trás interferindo no braço vizinho. Logo, se faz necessária uma disposição de braços e de molas montadas em uma armação de patins compacta e com curso de deslocamento dos rodízios relativamente longo, sem o risco de interferência entre os braços durante o movimento de suspensão.
[009] Em adição, nenhum dos sistemas de suspensão acima mencionados prevê que a armação do patins é realizada de modo a fazer parte de um extensor elástico para pernas como meios de absorção de impactos em uma coluna adjacente à perna do usuário. Também não se observa que as suspensões reveladas no estado apresentem uma armação que pode ser convertida de maneira a receber uma sub armação com rodízios em linha de alta velocidade cujos eixos de rotação não possuam sistema de amortecimento, ou seja, rodízios com eixos fixos.
SOLUÇÃO PROPOSTA PELA INVENÇÃO
[010] De maneira a mitigar ou eliminar os inconvenientes descritos acima, a presente invenção revela uma Suspensão para patins em linha que compreende um sistema de suspensão independente para os rodízios, com ao menos quatro rodízios em linha e com braços articulados contrapostos aos pares, em que pares de molas são dispostos externamente à armação por meios de braços fixos à dita armação; em que a armação é vinculada a uma caneleira que compreende um tronco adjacente à perna do usuário; em que o dito tronco apresenta em seu interior um pistão atuante sobre uma mola para absorção de impactos; em que a armação pode alternativamente receber uma sub armação com eixos fixos de rolamento dos rodízios, removendo-se os componentes internos da armação e as molas de suspensão.
[011] A solução de se utilizar braços contrapostos aos pares possibilita que os braços sejam suficientemente longos de modo a permitir o adequado movimento vertical dos rodízios no interior da armação, sem a necessidade de alongar o comprimento da armação dos patins.
[012] O emprego de molas suspensas por braços externos à armação possibilita que os esforços oriundos dos impactos nos rodízios (e do próprio peso do usuário) sejam melhor distribuídos sobre a armação, evitando eventuais pontos de falha no equipamento.
[013] Ao vincular armação de patins à uma caneleira com um tronco que recebe em seu interior uma mola e um pistão atuante, tem-se um equipamento com alta absorção de impactos, o que permite que saltos sejam executados evitando sobrecarga de esforços tanto no equipamento quanto no usuário.
[014] A possibilidade de substituição dos componentes internos à armação, bem como as molas de suspensão por uma sub armação com eixos dos rodízios fixos, permite que os patins em linha sejam convertidos em patins de alta velocidade de maneira simples.
OBJETIVOS DA INVENÇÃO
[015] Um dos objetivos da invenção é promover uma Suspensão independente para rodízios de patins em linha que compreenda ao menos quadro rodízios em linha com braços articulados contrapostos aos pares.
[016] Outro objetivo da invenção é propor uma Suspensão independente para rodízios de patins em linha, em que pares de molas são dispostos externamente à armação por meios de braços fixos à dita armação.
[017] É também objetivo da presente invenção dispor de uma suspensão independente para rodízios de patins em linha com uma armação que é vinculada a uma caneleira que compreende um tronco adjacente à perna do usuário; em que o dito tronco apresenta em seu interior um pistão atuante sobre uma mola para absorção de impactos. O que permite que saltos sejam executados evitando sobrecarga de esforços tanto no equipamento quanto no usuário.
[018] Por fim, tem-se como objetivo o fornecimento de uma suspensão de patins passível de se transformar em uma armação para patins de alta velocidade, removendo-se os componentes internos da armação e as molas de suspensão, inserindo-se uma sub armação com eixos fixos de rolamento dos rodízios.
[019] De maneira a permitir um melhor entendimento da solução proposta, faz-se a seguir uma descrição detalhada de um exemplo de realização da invenção.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[020] Figura 1A - Vista em perspectiva frontal da Suspensão independente para rodízios de patins em linha da presente invenção.
[021] Figura 1B - Vista frontal da Suspensão independente para rodízios de patins em linha da presente invenção.
[022] Figura 1C - Vista lateral da Suspensão independente para rodízios de patins em linha da presente invenção.
[023] Figura 2 - Vista explodida da montagem da mola e pistão no interior do tronco.
[024] Figura 3 - Vista explodida da montagem dos garfos da caneleira no tronco.
[025] Figura 4 - Vista explodida da montagem das plataformas nos garfos da caneleira.
[026] Figura 5 - Vista em detalhe da articulação da caneleira.
[027] Figura 6 - Vista explodida da tornozeleira da caneleira.
[028] Figura 7A - Vista superior da armação dos patins.
[029] Figura 7B - Vista frontal da armação dos patins.
[030] Figura 7C - Vista interna frontal da armação dos patins, evidenciando o mecanismo de suspensão.
[031] Figura 7D - Vista em perspectiva frontal da armação dos patins.
[032] Figura 7E - Vista interna em perspectiva frontal da armação dos patins, evidenciando o mecanismo de suspensão.
[033] Figura 7F - Vista lateral da armação dos patins.
[034] Figura 8 - Vista em perspectiva frontal de uma placa componente da armação dos patins.
[035] Figura 9 - Vista explodida da montagem dos rodízios na armação dos patins.
[036] Figura 10 - Vista explodida parcial dos componentes da armação dos patins.
[037] Figura 11 - Vista explodida de um par braços de suspensão contrapostos, superior e inferior.
[038] Figura 12 - Vista explodida parcial das molas e braços fixos de suporte da suspensão dos patins.
[039] Figura 13A - Vista superior da modalidade da suspensão de patins em linha com sub armação de alta velocidade.
[040] Figura 13B - Vista frontal da modalidade da suspensão de patins em linha com sub armação de alta velocidade.
[041] Figura 13C - Vista interna frontal da modalidade da suspensão de patins em linha com sub armação de alta velocidade.
[042] Figura 13D - Vista em perspectiva frontal da modalidade da suspensão de patins em linha com sub armação de alta velocidade.
[043] Figura 13E - Vista interna em perspectiva frontal da modalidade da suspensão de patins em linha com sub armação de alta velocidade.
[044] Figura 13F - Vista lateral a modalidade da suspensão de patins em linha com sub armação de alta velocidade.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[045] Vale lembrar que a descrição a seguir se destina a um par de patins em linha. A descrição para um equipamento adjacente a uma perna do usuário é refletida imediatamente para o equipamento da outra perna.
[046] Em alusão às Figuras 1A, 1B e 1C, uma Suspensão de patins em linha (100) compreende uma caneleira (150) que se prende de maneira adjacente à perna do usuário e uma armação (200) de patins em linha. A caneleira (150) compreende um tronco (110) - vide Fig. 1C que se estende adjacentemente à perna do usuário.
[047] Conforme se observa nas Figuras 2 e 3, o tronco (110) apresenta corpo substancialmente prismático oco de base retangular, preferencialmente confeccionado em material polimérico rígido. O interior do tronco é essencialmente cilíndrico. A porção superior o tronco apresenta um pistão (111) cilíndrico, que se desloca linearmente no interior do dito tronco (110). O pistão (111) é configurado com um furo para passagem de um pino do pistão (112). O pino do pistão (112) tem a função de reter os componentes internos ao tronco (110) e se desloca linearmente solidariamente ao pistão (111). Como o comprimento do pino do pistão (112) é maior que a largura do tronco (110), o deslocamento do pistão (111) e seu pino (112) é guiado por meio de rasgos (113) longitudinais formados no tronco (110). Ditos rasgos (113) funcionam como trilhos para o deslocamento do pino do pistão (112) bem como batentes que limitam o deslocamento do pino (112) e do pistão (111) associado.
[048] Um pino-trava (não mostrado) pode ser inserido no orifício de pino-trava (120) do pistão na extremidade superior do tronco (110). Neste caso o pistão (111) permanece travado em relação ao tronco (110) e não há amortecimento por meio da caneleira (150).
[049] No interior dos troncos - Fig. 2 e 3 -são fornecidas molas (130), preferencialmente helicoidais. As molas (130) são responsáveis pelo acúmulo e distensão de energia potencial elástica durante a execução dos saltos. Cada mola (130) é acoplada, em sua extremidade superior, ao respectivo pistão (111) e é limitada inferiormente pela base do tronco (110). O pistão (111) é o elemento que comprime diretamente a mola (130), e é empurrado por esta quando da distensão da mola (130), durante a execução dos saltos.
[050] Para que o equipamento extensor elástico (100) seja formado adjacente à perna do usuário, meios de amarração e suporte do tronco (110) à perna do usuário devem ser previstos.
[051] Em alusão às Figuras 3 a 6, a caneleira (150) compreende um par de elementos em "L" que formam um garfo (151). Na porção inferior de cada elemento do garfo (151) são dispostas externamente duas plataformas (152). Internamente às plataformas (152), duas placas, uma placa inferior (153) e uma placa superior (154) são inseridas. As placas (153, 154) são vinculadas preferencialmente por meio de parafusos (155a). Em adição, outros parafusos (155) podem preferencialmente ser utilizados para unir o conjunto formado pelo garfo (151), plataformas (152) e placas (153, 154). Este conjunto se destina a suportar o peso do usuário uma vez que o mesmo apoia cada pé nas plataformas (152). Rolamentos (151a) são montados no parafuso (155) mais próximo ao tronco (110). Cada rolamento (151a) fica disposto entre a porção interna do garfo (151) e a placa inferior (153) em um recorte (153a) formado nesta placa. A superfície periférica de cada rolamento (151a) encosta na parede lateral do tronco (110), isto permite que a plataforma se movimente de maneira suave em relação ao tronco (110), evitando desgastes.
[052] A caneleira (150) ainda compreende meios para que os pés do usuário não deslizem sobre as plataformas (152). Dessa forma, uma tornozeleira (156) é fornecida com algum meio de amarração conhecido, por exemplo e preferencialmente um velcro, para prender o tornozelo do usuário. A tornozeleira (156) pode ainda apresentar internamente uma espuma (161) para ajustar-se de maneira mais confortável à perna do usuário. A dita tornozeleira (156) é acoplada à extremidade superior de uma coluna (157).
[053] A dita coluna (157) é formada com uma projeção superior que recebe a tornozeleira (156). Em adição, a coluna (157) é articulada em relação às plataformas (152) e ao garfo (151) - Figura 5. Na porção inferior da coluna (157) é fornecido um pino de articulação (158) que é preso entre a placa inferior (153) e a placa (154). Tal pino de articulação (158) permite o movimento de articulação entre a tornozeleira (156) e as plataformas (152).
[054] A caneleira (150) é formada, portanto, pelo conjunto que compreende a tornozeleira (156), a coluna (157) articulada em relação ao garfo (151), as plataformas (152), bem como o tronco (110) e os componentes em seu interior.
[055] A caneleira (150) é acoplada ao tronco (110) através do pino do pistão (112) que suporta o garfo (151) por meio de furos (170) formados nas extremidades superiores dos elementos em "L" do dito garfo (151).
[056] Na porção inferior do tronco (110) são previstos dois orifícios. Um orifício primário (140) que recebe o pino-eixo primário (201) da armação (200) de patins; e um orifício secundário (141) que recebe o pino-eixo secundário (202) da armação. A necessidade de pelo menos dois orifícios de conexão entre o tronco (110) e a armação (200) se dá em razão de aumentar a rigidez do conjunto.
[057] Como se pode notar, o usuário instala o equipamento encaixando a tornozeleira (156) em cada perna e apoiando os pés sobre as plataformas (152). Percebe-se que o amortecimento promovido pela caneleira (150) se dá quando ocorre um impacto do solo na armação (200). Como a armação (200) é solidária ao tronco (110), este é travado imediatamente ao impacto. Após o impacto a tendência é que o usuário, devido ao seu peso, permaneça em movimento descendente; dessa forma, o conjunto da caneleira (150) por meio do pino do pistão (112), conectado às furações (170), promove o movimento descendente do pistão (111); este por sua vez comprime a mola (130); a compressão da mola (130) absorve a energia do movimento descendente do pistão convertendo energia cinética em energia potencial elástica; o pistão (111) é então desacelerado até parar; em novo movimento coordenado de impulso das pernas do usuário e da distensão das molas (130), a energia potencial elástica é devolvida ao pistão e consequentemente ao usuário, promovendo um impulso que pode ser utilizado em um salto ou até mesmo para acelerar o deslocamento.
[058] Aqueles versados na técnica podem perceber que tanto o curso do pistão - limitado pelos rasgos (113) no tronco (110) - quanto o coeficiente elástico da mola (130) devem ser projetados conforme o peso médio do usuário. Eventualmente, conjuntos de molas com coeficientes elásticos distintos podem ser fornecidos de maneira a ajustar o equipamento ao porte do usuário, bastando efetuar a troca da mola (130) do equipamento da suspensão de patins em linha (100).
[059] Além do sistema de amortecimento fornecido pelas caneleiras (150) por meio do conjunto de molas (130) no interior dos troncos (110) adjacentes às penas dos usuários, a suspensão de patins (100) ainda compreende um sistema de amortecimento independente para os rodízios (220, 221) que é fornecido pela armação (200). A armação (200) compreende ao menos quatro rodízios, dois rodízios das extremidades (220) e dois rodízios centrais (221).
[060] Faz-se inicialmente uma descrição detalhada dos componentes - Figuras 8 a 12. O entendimento desses componentes é facilitado quando se acompanha de maneira simultânea os desenhos da montagem do sistema de amortecimento independente da invenção. - Figuras 7A a 7F.
[061] Em alusão às Fig. 8 a 10, tem-se que a armação (200) compreende ao menos duas placas (210) da armação dos patins. As placas são montadas substancialmente paralelas uma a outra. Cada placa apresenta na porção central inferior um furo central primário (211) que suporta o pino-eixo primário (201). Na porção central superior, por sua vez, cada a placa (210) apresenta um furo central secundário (212), responsável em suportar o pino-eixo secundário (202). Os pinos-eixo (201, 202) são montados na armação por meios conhecidos, preferencialmente, com o uso de porcas (207) - Fig. 10.
[062] Para aumentar a rigidez estrutural da armação (200), as placas (210) possuem furos (216) que recebem as barras de reforço (206) - Fig. 8 e 10. As barras de reforço (206) são localizadas na porção entre cada par de rodízio da extremidade (220) e de rodízio central (221). As barras de reforço (206) também são afixadas nas placas (210), preferencialmente, por meio de porcas (207).
[063] Como visto especialmente na Fig. 9, os rodízios das extremidades (220) são montados sobre os eixos das extremidades (222) e os rodízios centrais sobre eixos centrais (223). A montagem dos rodízios (220,221) sobre os eixos (222,223) é realizada por meios conhecidos na técnica, preferencialmente, por meio de rolamentos (225) comumente utilizados na presente técnica. Os eixos (222,223) possuem extremidades planas (224) com orifício que apoiam as molas (270) e recebem os pinos-guias inferiores (272) - vide Fig. 12 e Fig. 7D.
[064] Os eixos (222, 223) não são apoiados diretamente sobre as placas (210) da armação (200). Os mesmos são suspensos por braços de suspensão descritos mais adiante. Os eixos (222) dos rodízios das extremidades (220) são posicionados externamente às placas (210) - vide Fig. 7D. Os eixos centrais (223), por sua vez, são posicionados na região dos recortes (217) formados nas placas (210) - Fig. 8 e 7D. Ditos recortes (207) são formados de tal maneira que permitam o deslocamento vertical dos rodízios centrais (221) e de seus eixos (223) em razão do movimento de suspensão dos patins.
[065] Considerando a vista explodida da Fig. 11 e a montagem das Fig. 7C e 7E, pode-se observar que os rodízios das extremidades (220) são montados sobre braços articulados inferiores (230). Cada braço articulado inferior (230) apresenta forma substancialmente em "H" com duas paredes laterais (231) e uma parede central (232). As paredes laterais (231), em uma das extremidades, formam um garfo (231a) com furos (234). Os furos (234) suportam os eixos (222) dos rodízios das extremidades (220). Na extremidade oposta ao garfo (231a) e ao rodízio (220), cada braço articulado inferior (230) possui dois pivôs (233) formados nas paredes laterais (231). Os pivôs (233) são apoiados de maneira articulada nas placas (210) por meio dos furos (213) próximos aos recortes (217) - vide Fig. 8.
[066] Os rodízios centrais (221), por sua vez, são montados sobre braços articulados superiores (240). A montagem é similar ao que ocorre com os braços articulados inferiores (230). No caso, cada braço articulado superior (240) apresenta, no entanto, forma substancialmente em "U" invertido com duas paredes laterais (241) e uma parede superior (242). As paredes laterais (241) apresentam proeminências inferiores que formam um garfo (241a) com furos (244). Os furos (244) suportam os eixos (223) dos rodízios centrais (221). Na extremidade oposta ao garfo (241a) e ao rodízio (221), cada braço articulado superior (240) possui dois pivôs (245) formados nas paredes laterais (241) . Os pivôs (245) são apoiados de maneira articulada nas placas (210) por meio dos furos (215) próximos às extremidades das ditas placas (210) - vide Fig. 8.
[067] Como se depreende da Fig. 7C e 7E, cada par braços (230,240) é montado de maneira contraposta. Quando os rodízios (220, 221) executam um movimento ascendente em relação à armação (200), os braços (230, 240) articulam em sentidos opostos. Por exemplo, enquanto um braço (230) gira em sentido horário o braço (240), do mesmo par, gira no anti-horário. Essa disposição de braços possibilita um melhor aproveitamento do espaço interno à armação (200), permitindo que braços suficientemente longos sejam utilizados sem aumentar demasiadamente o comprimento e o peso da dita armação (200).
[068] O amortecimento dos rodízios é realizado por meio de molas (270), conforme Fig. 7B, 7C, 7D, 7E e em detalhe de acordo com a Fig. 12. As molas (270) são dispostas exteriormente à armação (200), isto garante que a distância entre as placas (210) seja pequena o suficiente para conter somente os rodízios e os braços articulados, o que aumenta a rigidez estrutural da armação (200).
[069] As molas (270) são montadas sobre as extremidades planas (224) perfuradas dos eixos (222, 223) dos rodízios (220, 221) - Fig. 9. As ditas molas (270) são afixadas aos eixos (222, 223) por meio de pinos-guias inferiores (272). As extremidades superiores das molas (270) são suportadas em braços fixos (250,260) vinculados de maneira rígida às placas (210). As molas (270) das extremidades da armação (200) são montadas em braços fixos das extremidades (250) enquanto que as molas (270) centrais são montadas em braços fixos centrais (260). Um total de quadro braços fixos das extremidades (250) são utilizados na armação (200) para amortecimento dos rodízios das extremidades (220), enquanto que dois braços fixos (260) são utilizados para os rodízios centrais (221).
[070] Cada braço fixo da extremidade (250) apresenta em sua porção inferior uma aba (251). Cada aba (251) é formada de tal maneira a se apoiar inferiormente à placa (210). A pequena largura da aba (251) é substancialmente igual à espessura da placa (210), justamente a não interferir no movimento dos componentes internos à armação (200). A partir da porção inferior, o braço (250) de projeta verticalmente até uma porção intermediária em altura em relação à placa (210) . O braço (250) apresenta um furo (256) que é disposto de tal maneira a coincidir com o furo (216) da placa (210) que recebe a barra de reforço (206) da armação. A partir do furo (256), o braço (250) se projeta em diagonal para cima e para fora da região adjacente à placa (210). Próximo à porção superior, ainda adjacente à placa (210), cada braço fixo da extremidade (250) possui um furo (255) que é realizado de tal forma a coincidir com o furo (215) da placa (210). O furo (215) e o furo (255) têm a função de suportar de maneira articulada os pivôs (245) do braço articulado superior (240), que sustentam os rodízios centrais (221).
[071] No extremo superior de cada braço fixo da extremidade (250), acima da borda superior da placa (210), é disposta uma cabeça roscada (254) com rosca interna. A cabeça roscada (254) tem a função de receber um pino-guia superior (271), que apresenta uma rosca externa. Cada pino-guia superior (271) é responsável pela retenção da extremidade superior de cada mola (270) localizada em uma das extremidades da armação (270) .
[072] Os braços fixos centrais (260) apresentam corpo substancialmente em "V". Na porção do vértice do "V" é realizado um furo (262). O furo (262) é formado a coincidir com o furo central secundário (212) da placa (210). Dessa forma, o pino-eixo secundário (202) transpassa tanto o furo (212) da placa (210) quanto o furo (262) do braço fixo central (260), retendo o braço fixo (260) à placa (210) por meio de uma porca (207) - Fig. 10.
[073] Cada "braço" do "V" do braço fixo central (260), em uma porção acima da borda superior da placa (210), é disposta uma cabeça roscada (264) com rosca interna. A cabeça roscada (264) recebe um pino-guia superior (271) com rosca externa. Assim como na montagem dos braços fixos das extremidades (250), cada pino-guia superior (271) é responsável pela retenção da extremidade superior das molas (270) localizadas na porção central da armação (200).
[074] O sistema de amortecimento independente dos rodízios (220, 221) pode ser melhor observado nas Figuras 7A a 7F. Os rodízios das extremidades (220) são suspensos pelos braços articulados inferiores (230). Eventuais choques nesses rodízios, são absorvidos pelas molas (270) vinculadas aos seus respectivos eixos (222) e retidas na porção superior pelos braços fixos das extremidades (250). Os rodízios centrais (221), por sua vez, são suspensos pelos braços articulados superiores (240), montados acima dos braços inferiores (230), de maneira a articular em sentido contrário ao sentido de articulação destes. Os choques nos rodízios centrais (221) são absorvidos pelas molas (270) dispostas entre os eixos (223) e os braços fixos centrais (260).
[075] Aqueles versados na técnica podem perceber que a disposição dos braços articulados (230,240), contrapostos aos pares, no interior da armação (200), e do amortecimento realizado por meio de molas (270) dispostas externamente às placas (210) da armação (200), possibilita que os braços (230,240) sejam suficientemente longos de modo a permitir o adequado movimento vertical dos rodízios (220,221) no interior da armação (200), sem a necessidade de alongar o comprimento da armação dos patins. Além disso, como a distância entre as placas (210) da armação é suficiente apenas para conter os rodízios (220,221) e os braços articulados (230,240), a rigidez estrutural da armação (200) é facilitada. Em adição, a armação de patins (200) recebe um amortecimento adicional fornecido pela mola (130) no interior do tronco (110) da caneleira (150).
[076] Uma segunda modalidade da invenção pode ser visualizada nas Figuras 13A a 13F. Trata-se agora da conversão, em uma suspensão de patins (100), de uma armação (200) de patins com suspensão independente nos rodízios para uma armação (300) de patins de alta velocidade.
[077] Entende-se por patins de alta velocidade aqueles patins em linha que apresentam rodízios maiores e uma armação mais alongada em que o objetivo é atingir maiores velocidades em superfícies relativamente planas. Neste caso, não há necessidade de uma suspensão independente para os rodízios, uma vez que a rigidez é necessária para melhoria do desempenho. A presente invenção possibilita que a armação (200) seja modificada facilmente de maneira a incluir uma sub armação (310) convertendo-se em uma armação (300) de patins de alta velocidade.
[078] A conversão da armação (200) para a armação (300) removendo-se todos os componentes internos e externos da armação (200) com exceção das placas (210), dos pinos-eixos (201,202) e das barras de reforço (206). Com isso, os rodízios (220,221), braços articulados (230,240), braços fixos (250,260), (270) e demais componentes de fixação são retirados. No caso das barras de reforço (206), que na armação (200) eram afixadas nos furos (216) da placa (210), são agora realocadas para os furos (218) na dita placa (210), vide Fig. 9. Tal fato se dá em razão da necessidade em redistribuir os componentes de modo a não interferir nos rodízios (320), cujo diâmetro é maior que o dos rodízios (220, 221).
[079] Dessa maneira, uma sub armação (310) é inserida entre as placas (210) . A sub armação (310) é composta por duas placas paralelas com furos para suportar diretamente os eixos (330) dos rodízios (320). A vinculação entre as placas (210) e a sub armação (310) se dá por meio das barras de reforço (206) e dos pinos-eixos (201,202). Obviamente, meios de fixação, preferencialmente porcas (207), podem ser utilizadas - vide fixação ilustrada na Fig. 10.
[080] A fixação da armação (300) ao tronco (110) da caneleira (150) se dá da mesma forma descrita acima para a armação (200): o orifício primário (140) do tronco (110) recebe o pino-eixo primário (201) da armação (300); e o orifício secundário (141) recebe o pino-eixo secundário (202).
[081] Embora, os eixos (330) dos rodízios (320) sejam montados de maneira fixa à sub armação (310), o amortecimento para eventuais impactos nos rodízios dos patins se dá tão somente por meio da mola (130) inserida no tronco (110) da caneleira (150). Ainda assim, caso o usuário não queira qualquer meio de amortecimento de maneira a priorizar o desempenho na patinação, um pino-trava (não mostrado) pode ser inserido no orifício de pino-trava (120) do pistão na extremidade superior do tronco (110). Neste caso o pistão (111) permanece travado em relação ao tronco (110) e não há amortecimento na caneleira (150).
[082] Aqueles versados na técnica, podem perceber a vantagem apresentada pela suspensão de patins (100), em que um sistema de amortecimento adjacente à perna do usuário por meio de uma caneleira (150) atua em conjunto com um sistema de amortecimento independente para os rodízios dos patins em linha, cuja disposição dos componentes é tal que minimiza o comprimento e a largura da armação dos patins (200).
[083] Também pode-se perceber a facilidade de conversão da armação (200) com amortecimento independente para uma armação (300) sem amortecimento com o objetivo para práticas esportivas onde maiores velocidades são requeridas.
[084] Lista de componentes:
100 - Suspensão de Patins;
110 - tronco;
111 - pistão
112 - pino do pistão;
113 - rasgos;
120 - orificio para pino-trava do pistão;
130 - mola;
140 - orifício primário para eixo central da armação;
141 - orificio secundário para eixo secundário da armação;
150 - caneleira;
151 - garfo;
151a - rolamentos;
152 - plataformas;
153 - placa inferior;
153a - recortes;
154 - placa superior;
155 - parafusos;
155a - parafusos;
156 - tornozeleira;
157 - coluna;
158 - pino de articulação caneleira;
159 - pino-batente (caneleira);
160 - ressaltos na coluna;
161 - espuma;
170 - furos na extremidade do garfo;
200 - Armação dos Patins;
201 - pino-eixo primário;
202 - pino-eixo secundário;
206 - barra de reforço da armação;
207 - porcas;
210 - placa da armação dos patins;
211 - furo central primário;
212 - furo central secundário;
213 - furo para pivô braço articulado inferior;
215 - furo para pivô braço articulado superior;
216 - furo para barra de reforço da armação;
217 - recorte na armação;
218 - furo da barra de reforço da sub armação;
220 - rodízios das extremidades;
221 - rodízios centrais;
222 - eixo dos rodízios das extremidades;
223 - eixo dos rodízios centrais;
224 - extremidade plana;
225 - rolamentos;
230 - braço articulado inferior;
231 - parede lateral;
231a - garfo do braço articulado inferior;
232 - parede central;
233 - pivôs do braço articulado inferior;
234 - furos para eixo do rodízio da extremidade;
240 - braço articulado superior;
241 - parede lateral;
241a - garfo do braço articulado superior;
242 - parede superior;
244 - furos para eixo do rodízio central;
245 - pivôs do braço articulado superior;
250 - braço fixo da extremidade;
254 - cabeça roscada;
255 - furo para pivô do braço articulado superior;
256 - furo para barra de reforço da armação;
251 - aba;
260 - braço fixo central em "V";
262 - furo do braço fixo central;
264 - cabeça roscada;
270 - mola de suspensão;
271 - pino-guia superior da mola;
272 - pino-guia inferior da mola;
300 - Armação patins de alta velocidade;
310 - sub armação;
320 - rodízios de alta velocidade;
330 - eixos rodízios;

Claims (13)

  1. SUSPENSÃO PARA PATINS EM LINHA para práticas recreativas ou esportivas, montada de maneira adjacente às pernas do usuário, em que a suspensão de patins (100) compreende:
    • - uma caneleira (150) com meios de amarração à perna e suporte do pé do usuário, que compreende um tronco (110);
    • - em que o tronco (110) comporta em seu interior uma mola (130) para compressão e distensão;
    • - uma armação (200) de patins que é fornecida na base do dito tronco (110);
    • - a armação (200) compreendendo ao menos quatro rodízios, dois rodízios das extremidades (220) e dois rodízios centrais (221) montados entre duas placas (210);
    caracterizada pelo fato de que:
    • - os rodízios das extremidades (220) são suspensos por braços articulados inferiores (230) e os choques nesses rodízios são absorvidos pelas molas (270) dispostas entre os eixos (222) dos rodízios das extremidades e os braços fixos das extremidades (250);
    • - os rodízios centrais (221) são suspensos pelos braços articulados superiores (240), montados acima dos braços inferiores (230), de maneira a articular em sentido contrário ao sentido de articulação destes, e que os choques nos rodízios centrais (221) são absorvidos pelas molas (270) dispostas entre os eixos (223) dos rodízios centrais (221) e os braços fixos centrais (260);
    • - os braços articulados (230,240) são montados entre as placas (210) e; a molas (270) juntamente com os braços fixos (250,260) são montados externamente às placas (210).
    • - a armação (200) é amortecida adicionalmente pela mola (130) no interior do tronco (110) da caneleira (150).
  2. SUSPENSÃO PARA PATINS EM LINHA de acordo com a reivindicação 1 caracterizada pelo fato de que a caneleira (150) da suspensão de patins (100) compreende:
    • - um tronco (110) de corpo prismático oco de base retangular, preferencialmente confeccionado em material polimérico rígido;
    • - o fato de que o interior do tronco é cilíndrico; em que a sua porção superior apresenta um pistão (111) cilíndrico, que se desloca linearmente no interior do dito tronco (110);
    • - em que o pistão (111) é configurado com um furo para passagem de um pino do pistão (112); e que o movimento do pistão (111) se dá por meio de um garfo (151) atuando no pino do pistão (112);
    • - o fato de que o pistão (111) é o elemento que comprime diretamente a mola (130), e é empurrado por esta quando da distensão da mola (130);
    • - o fato de que o comprimento do pino do pistão (112) é maior que a largura do tronco (110); e que o deslocamento do pistão (111) e seu pino (112) é guiado por meio dos rasgos (113) longitudinais formados no tronco (110).
  3. SUSPENSÃO PARA PATINS EM LINHA de acordo com a reivindicação 2 caracterizada pelo fato de que a caneleira (150) da suspensão de patins (100) ainda compreende:
    • - o fato de que no interior do tronco é fornecida uma mola (130), preferencialmente helicoidal; em que a mola (130) é acoplada ao pistão (111), em sua extremidade superior, e é limitada inferiormente pela base do tronco (110;
    • - um par de elementos em "L" que formam um garfo (151); onde na porção inferior de cada elemento do garfo (151) são fornecidas externamente duas plataformas (152);
    • - em que internamente às plataformas (152), são fornecidas duas placas, uma placa inferior (153) e uma placa superior (154) unidas, preferencialmente, por parafusos (155a);
    • - em que parafusos (155) são preferencialmente utilizados para unir o conjunto formado pelo garfo (151), plataformas (152) e placas (153, 154);
    • - em que rolamentos (151a) são montados no parafuso (155) mais próximo do tronco (110) e que tais rolamentos (151a) ficam localizados entre o garfo (151) e a placa inferior (153) , nos recortes (153a), formados nesta; e a superfície periférica de rolagem de cada rolamento (151a) encosta no tronco (110);
    • - a caneleira (150) é acoplada ao tronco (110) através do pino do pistão (112) que suporta o garfo (151) por meio de furos (170) formados nas extremidades superiores dos elementos em "L" do dito garfo (151);
    • - a caneleira (150) apresenta uma tornozeleira (156) que é fornecida com meios de amarração, preferencialmente um velcro, para prender o tornozelo do usuário e uma espuma (161) fornecida internamente;
    • - em que dita tornozeleira (156) é acoplada à extremidade superior de uma coluna (157); em que a coluna (157) é articulada em relação às plataformas (152) e ao garfo (151); em que na porção inferior da coluna (157) é fornecido um pino de articulação (158) que é solidário e preso entre a placa inferior (153) a placa (154);
  4. SUSPENSÃO PARA PATINS EM LINHA de acordo com a reivindicação 1 caracterizada pelo fato de que a suspensão de patins (100) apresenta uma armação (200) com amortecimento independente para os rodízios (220, 221).
  5. SUSPENSÃO PARA PATINS EM LINHA de acordo com a reivindicação 4 caracterizada pelo fato de que a armação (200) da suspensão de patins (100) compreende:
    • - ao menos duas placas (210) paralelas, cada placa (210) apresentando na porção central inferior um furo central primário (211) que suporta o pino-eixo primário (201);
    • - na porção central superior, cada a placa (210) apresenta um furo central secundário (212), responsável em suportar o pino-eixo secundário (202);
    • - as placas (210) possuem furos (216) para receberem s barras de reforço (206), localizadas na porção entre cada par de rodízio da extremidade (220) e de rodízio central (221).
  6. SUSPENSÃO PARA PATINS EM LINHA de acordo com a reivindicação 4 caracterizada pelo fato de que a armação (200) da suspensão de patins (100) compreende ainda:
    • - o fato de que os rodízios das extremidades (220) são montados sobre os eixos das extremidades (222) e os rodízios centrais sobre eixos centrais (223);
    • - em que os eixos (222, 223) possuem extremidades planas (224) com orifício que apoiam as molas (270) e recebem os pinos-guias inferiores (272);
    • - os eixos (222) dos rodizios das extremidades (220) são posicionados externamente às placas (210);
    • - os eixos centrais (223), são posicionados na região dos recortes (217) formados nas placas (210).
  7. SUSPENSÃO PARA PATINS EM LINHA de acordo com a reivindicação 4 caracterizada pelo fato de que a armação (200) da suspensão de patins (100) também compreende:
    • - o fato de que os rodizios das extremidades (220) são montados sobre braços articulados inferiores (230);
    • - em que cada braço articulado inferior (230) apresenta forma em "H" com duas paredes laterais (231) e uma parede central (232);
    • - em que as paredes laterais (231), em uma das extremidades, formam um garfo (231a) com furos (234);
    • - em que fato de que os furos (234) suportam os eixos (222) dos rodízios das extremidades (220);
    • - o fato de que na extremidade oposta ao garfo (231a) e ao rodízio (220), cada braço articulado inferior (230) possui dois pivôs (233) formados nas paredes laterais (231);
    • - em que os pivôs (233) são apoiados de maneira articulada nas placas (210) por meio dos furos (213).
  8. SUSPENSÃO PARA PATINS EM LINHA de acordo com a reivindicação 4 caracterizada pelo fato de que a armação (200) da suspensão de patins (100) ainda compreende:
    • - o fato de que os rodízios centrais (221) são montados sobre braços articulados superiores (240);
    • - em que cada braço articulado superior (240) apresenta forma de "U" invertido com duas paredes laterais (241) e uma parede superior (242);
    • - em que as paredes laterais (241) apresentam proeminências inferiores que formam um garfo (241a) com furos (244);
    • - em que os furos (244) suportam os eixos (223) dos rodízios centrais (221);
    • - o fato de que na extremidade oposta ao garfo (241a) e ao rodízio (221), cada braço articulado superior (240) possui dois pivôs (245) formados nas paredes laterais (241);
    • - em que os pivôs (245) são apoiados de maneira articulada nas placas (210) por meio dos furos (215).
  9. SUSPENSÃO PARA PATINS EM LINHA de acordo com a reivindicação 4 caracterizada pelo fato de que a armação (200) da suspensão de patins (100) compreende:
    • - o fato de que o amortecimento dos rodízios é realizado por meio de molas (270) dispostas exteriormente à armação (200);
    • - em que as molas (270) são montadas sobre as extremidades planas (224) perfuradas dos eixos (222, 223) dos rodízios (220, 221) por meio de pinos-guias inferiores (272);
    • - o fato de que as extremidades superiores das molas (270) são suportadas por braços fixos (250,260) vinculados de maneira rígida às placas (210);
    • - em que as molas (270) das extremidades da armação (200) são montadas em braços fixos das extremidades (250) enquanto que as molas (270) centrais são montadas em braços fixos centrais (260).
  10. SUSPENSÃO PARA PATINS EM LINHA de acordo com a reivindicação 4 caracterizada pelo fato de que a armação (200) da suspensão de patins (100) compreende em adição:
    • - o fato de que cada braço fixo da extremidade (250) apresenta em sua porção inferior uma aba (251) formada de tal maneira a se apoiar inferiormente à placa (210);
    • - em que a largura da aba (251) é igual à espessura da placa (210) para não interferir no movimento dos componentes internos à armação (200);
    • - pelo fato de que, a partir da porção inferior, o braço (250) de projeta verticalmente até uma porção intermediária em altura em relação à placa (210) onde apresenta um furo (256) que é disposto de tal maneira a coincidir com o furo (216) da placa (210) que recebe a barra de reforço (206) da armação;
    • - pelo fato de que a partir do furo (256), o braço (250) se projeta em diagonal para cima e para fora da região adjacente à placa (210);
    • - pelo fato de que cada braço fixo da extremidade (250) possui um furo (255) que é realizado de tal forma a coincidir com o furo (215) da placa (210); com a função de suportar de maneira articulada os pivôs (245) do braço articulado superior (240), que sustentam os rodízios centrais (221).
  11. SUSPENSÃO PARA PATINS EM LINHA de acordo com a reivindicação 10 caracterizada pelo fato de que a o braço fixo da extremidade (250) da armação (200) também compreende:
    • - o fato de que, no extremo superior de cada dito braço fixo da extremidade (250), acima da borda superior da placa (210), é disposta uma cabeça roscada (254) com rosca interna;
    • - em que a cabeça roscada (254) tem a função de receber um pino-guia superior (271), que apresenta uma rosca externa;
    • - em que cada pino-guia superior (271) é responsável pela retenção da extremidade superior de cada mola (270) localizada em uma das extremidades da armação (270).
  12. SUSPENSÃO PARA PATINS EM LINHA de acordo com a reivindicação 4 caracterizada pelo fato de que a armação (200) da suspensão de patins (100) compreende:
    • - braços fixos centrais (260) que apresentam corpo em "V", onde na porção do vértice do "V" é realizado um furo (262) formado a coincidir com o furo central secundário (212) da placa (210).
    • - o fato de que cada "braço" do "V" do braço fixo central (260), em uma porção acima da borda superior da placa (210), é disposta uma cabeça roscada (264) com rosca interna, que recebe um pino-guia superior (271) com rosca externa;
    • - em que cada pino-guia superior (271) é responsável pela retenção da extremidade superior das molas (270) localizada na porção central da armação (200).
  13. SUSPENSÃO PARA PATINS EM LINHA para práticas recreativas ou esportivas, montada de maneira adjacente às pernas do usuário, em que a suspensão de patins (100) compreende:
    • - uma caneleira (150) com meios de amarração à perna e suporte do pé do usuário, que compreende um tronco (110) adjacente à perna do usuário;
    • - em que o tronco (110) comporta em seu interior uma mola (130) para compressão e distensão;
    • - uma armação (300) de patins que é fornecida na base do dito tronco (110);
    • - a armação (300) compreendendo ao menos quatro rodízios (320);
    caracterizada pelo fato de que a armação (300) compreende:
    • - uma sub armação (310) que é inserida entre placas (210);
    • - em que a sub armação (310) é composta por duas placas paralelas com furos para suportar diretamente os eixos (330) dos rodízios (320);
    • - a vinculação entre as placas (210) e a sub armação (310) se dá por meio de barras de reforço (206) e de pinos-eixos (201,202);
    • - o fato de que a fixação da armação (300) ao tronco (110) da caneleira (150) se dá de forma que o orifício primário (140) do tronco (110) recebe o pino-eixo primário (201) da armação (600) de patins; e o orifício secundário (141) recebe o pino-eixo secundário (202);
    • - o fato de que a armação (300) pode ser amortecida pela mola (130) no interior do tronco (110) da caneleira (150).
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