BR102020014726B1 - Processo de tratamento de esgoto em canal contínuo, linear e flexível, através de sistema de reator biológico aeróbio modificado, ou transformação de reator biológico anaeróbio já existente em reator biológico aeróbio modificado, acoplado com sistema flexível de flotação/decantação modificado - Google Patents

Processo de tratamento de esgoto em canal contínuo, linear e flexível, através de sistema de reator biológico aeróbio modificado, ou transformação de reator biológico anaeróbio já existente em reator biológico aeróbio modificado, acoplado com sistema flexível de flotação/decantação modificado Download PDF

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Abstract

“processo de tratamento de esgoto em canal contínuo, linear e flexível, através de sistema de reator biológico aeróbio modificado, ou transformação de reator biológico anaeróbio já existente em reator biológico aeróbio modificado, acoplado com sistema flexível de flotação/decantação modificado”, destina-se ao tratamento de esgoto (2), a ser efetuado em estação de tratamento, em canal contínuo, linear e flexível (1), utilizando, como tratamento preliminar (100), uma grade de lixo (105) e uma caixa de areia (110), para remoção destes detritos, seguido de um tratamento primário (200), onde o esgoto (2) recebe o referido tratamento primário (200) dentro de um reator aeróbico - mbbr modificado (205), ou dentro uma lagoa (210) aerada, facultativa ou anaeróbica, transformada em reator aeróbico - mbbr modificado (205), ou, ainda, dentro de um reator anaeróbico – uasb (215) transformado em reator aeróbico - mbbr modificado (205), seguido por um tratamento secundário (300), composto por um sistema flexível de decantação/flotação modificado (305), possuindo, opcionalmente, uma fase 4 de desinfecção (400), além da transformação de um reator aeróbico mbbr em reator aeróbico mbbr modificado (205), a adaptação de uma lagoa (210) aerada, facultativa ou anaeróbica, em reator aeróbico - mbbr modificado (205), ou, ainda, a transformação de um reator anaeróbico – uasb (215) em reator aeróbico - mbbr modificado (205).

Description

[001] CAMPO TÉCNICO - O presente relatório descritivo refere-se a um pedido de patente de invenção para um processo de tratamento de esgoto em canal contínuo, linear e flexível, com a utilização de sistema de tratamento primário de reator biológico aeróbio modificado, ou a transformação de reator biológico anaeróbio já existente, em reator biológico aeróbio modificado, ou adaptação de uma lagoa aerada/facultativa/anaeróbica em reator biológico aeróbio modificado, acoplado com um sistema de tratamento secundário por flotação/decantação modificado, para efetuar um tratamento de esgoto mais eficiente e econômico.
[002] ESTADO DA TÉCNICA - A atividade humana causa impactos ambientais e gera excesso de lixo e poluentes. Atualmente, o aumento populacional traz, como conseqüência, a produção exacerbada de esgoto, que deveria ser tratado, antes de ser despejado nos corpos d’água.
[003] O tratamento de esgoto é necessário, para que nossos corpos d’água não sejam poluídos. Para o tratamento de esgoto diversas tecnologias já estão em domínio público, geralmente estações de tratamento de esgoto - ETE’s de grande porte, que atendem grandes populações e que servem para minimizar o impacto do referido esgoto em nosso meio ambiente.
[004] Geralmente as ETE’s convencionais utilizam um sistema preliminar de tratamento, composto por grade para remoção de lixo e caixa para remoção de siltes e areia, em seguida um tratamento primário, através de sistema de reator biológico aeróbio ou anaeróbio e, em alguns casos, um tratamento secundário através de sistema de decantação ou flotação convencional, compreendendo instalações de grande porte, ocupando grandes áreas, onde são distribuídos variados tanques de tratamento operacionais e tubulações de interligação entre eles.
[005] É possível observar em uma ETE convencional, um ou mais tanques de reatores biológicos, um ou mais tanques de coagulação e floculação, um ou mais tanques de decantação ou flotação, porém, nunca os dois simultaneamente, um ou mais tanques de contato para desinfecção, além de múltiplas tubulações de interligação e, eventualmente, um ou mais tanques de armazenagem e secagem de resíduos sólidos, além de outros equipamentos distribuídos ao longo dos sistemas.
[006] Observa-se, portanto, a necessidade na construção de uma ETE convencional de grandes tanques de tratamento, que necessitam de grandes espaços públicos, bem como, estudos acerca do impacto no meio ambiente para esta implantação, além de diversas tubulações de interligação, entre tantos outros parâmetros que dificultam e encarecem a construção de ETE’s convencionais, que são projetadas e dimensionadas em função da bibliografia atual para tratamento de esgoto.
[007] Verifica-se, portanto, a necessidade de processos de tratamento com custo acessível às pequenas cidades e que gere grandes economias aos grandes municípios, sendo de fácil instalação, podendo, inclusive, atuar em associação a outras instalações e sistemas já existentes, ampliando a capacidade destes e ainda que ocupe uma área espacial menor que as ETE’s convencionais, além de utilizar uma menor quantidade de insumos para a construção de tanques e tubulações de interligação entre eles, gerando, assim, uma menor quantidade de resíduos da construção civil, a fim de ampliar as possibilidades de instalações e/ou ampliações, e consequentemente um menor custo de implantação e operação de todo sistema.
[008] Outro inconveniente está relacionado à limpeza dos tanques existentes nas ETE’s do estado da técnica, consistente no fato da limpeza muitas vezes expor os trabalhadores a condições insalubres, acarretando em questionamentos e problemas trabalhistas recorrentes, que levam a afastamentos, doenças e maiores custos sociais e operacionais aos sistemas de tratamento do estado da técnica.
[009] Verifica-se, também, a necessidade de um tratamento mais eficiente do esgoto bruto, ambientalmente correto e que ainda permita comportar as variações sazonais de vazões e características de qualidade do esgoto bruto. Além disso, o tratamento deve permitir uma operação mais adequada em função da variação de fluxo populacional (com destaque para regiões turísticas, como exemplo, praias no verão e regiões montanhosas no inverno, onde a produção de esgoto é ampliada com o acréscimo de visitantes, em relação ao uso realizado pela população local, durante o período fora de temporada, que em alguns casos necessita de apenas 20% da vazão máxima de tratamento).
[010] Um dos sistemas utilizados como tratamento biológico primário em estações convencionais, é o de reator anaeróbio, denominado de Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente - RAFA, ou na língua inglesa, Upflow Anaerobic Sludge Blanket - UASB, que consiste em um reator fechado, onde o tratamento biológico ocorre por processo anaeróbio, isto é, sem oxigênio. A decomposição da matéria orgânica é feita por microorganismos presentes num manto de lodo. O esgoto entra por baixo do reator e passa pela camada de lodo que atua como um filtro de decomposição da matéria orgânica. A eficiência atinge de 60% a 70% (sessenta a setenta por cento) e, por isso, é necessário um tratamento complementar/secundário para garantir uma eficiência ainda maior e que atinja os parâmetros exigidos pela legislação. Este tipo de tratamento é mais antigo, possuindo baixa eficiência e acaba por gerar Gases do Efeito Estufa - GEE’s, notadamente CO2 (dióxido de carbono) e CH4 (metano),
[011] Outra tecnologia utilizada, como tratamento primário de esgoto, é o Reator Biológico de Leito Móvel ou na língua inglesa, Moving Bed Biofilm Reactor - MBBR. Basicamente, o sistema MBBR consiste em uma tecnologia adaptada aos sistemas de lodos ativados, por meio da introdução de pequenas peças de plástico de baixa densidade e de grande área superficial (biomídias) no interior tanque de aeração, que atuam como meio suporte para desenvolvimento do biofilme, mantidos em constante circulação e mistura, seja em função da introdução de ar difuso ou devido à existência de agitadores mecanizados, com vistas à melhoria de seu desempenho de tratamento. Este tipo de tecnologia é mais atual e eficiente que o reator - UASB, ocupa área menor, gerando menor custo de implantação e não gera Gases do Efeito Estufa - GEE’s.
[012] Em pesquisas realizadas em bancos de patentes, foram encontrados os documentos BR112019016535-5, PI 0620925-4, BR102014030124-0, BR112015018299-2 e BR112019016535-5,dentre outros, que tratam de um reator MBBR (aeróbico) e o acoplamento entre dois reatores MBBR (aeróbicos).
[013] Já os sistemas complementares para tratamento secundário de esgoto mais utilizados são os de decantação e flotação, onde o fluxo tratado primariamente pelo reator anaeróbico - UASB ou reator aeróbico - MBBR, é direcionado para um tanque de tratamento físico- químico de decantação ou flotação convencionais, em que produtos químicos são utilizados para coagular e flocular a poluição presente na água e, em seguida, este material é decantado ou flotado para posterior remoção.
[014] Tanto o reator anaeróbico UASB como o reator aeróbico MBBR, trabalham com vazão variável, ou seja, a vazão de esgoto que entra é a mesma que sai, portanto, é necessário que o fluxo de esgoto que sai do reator anaeróbico UASB, como também do reator aeróbico MBBR, passe por um tanque de equalização, antes de atingir o tratamento secundário em um tanque de decantação ou flotação.
[015] Esta etapa de equalização é obrigatória, para que a vazão de esgoto que entra no tanque de decantação ou flotação seja constante, já que os referidos sistemas de decantação ou flotação convencionais não atuam com vazão variável.
[016] Contudo, como grande parte dos Municípios têm dificuldade na implantação de uma ETE convencional, em função dos altos custos de implantação e operação, muitas vezes acabam por implantar somente o tratamento primário, sem a construção dos outros tanques e interligações para o tratamento secundário, justamente pela falta de recursos financeiros, o que acaba por prejudicar o tratamento dos esgotos gerados nas cidades, o que acarreta na poluição dos seus corpos d’água.
[017] O depositante é especialista em tratamento de água, esgoto e cursos d’água, tendo obtido mais de trinta patentes nesta área.
[018] Entre suas patentes podemos destacar os documentos PI 9702430-9, PI 010462-7, PI 0001458-3, C1 0001458-3, C2 00014583, dentre outras, que são referência no mercado, pois conseguem efetuar o tratamento de água, esgoto e cursos d’água, em fluxo dinâmico, com vazão e nível variável.
[019] Ciente da utilização de reatores convencionais, tanto anaeróbicos UASB, como aeróbicos MBBR, para tratamento primário de esgotos e sua interligação com outros tratamentos secundários, o depositante, desenvolveu um novo tipo de reator aeróbico - MBBR (tratamento primário) modificado, em conjunto com um sistema de tratamento por decantação/flotação (tratamento secundário com nível terciário de remoção de alguns parâmetros) modificado, que, acoplados através de canal de tratamento contínuo, linear, com flexibilidade de tratamento por decantação ou flotação e com vazão variável, conseguem aumentar a eficiência de tratamento, eliminando os tanques de equalização, além de reduzir os custos de implantação e operação, através da redução de obras civis, sem a necessidade de construção de diversos tanques de tratamento e interligações entre eles. Além disso, o tratamento do esgoto será mais eficiente, atingindo índices superiores de remoção de poluição se comparado aos sistemas convencionais, devido aos novos processos construtivos.
[020] O conceito deste novo processo de tratamento também pode ser aplicado em ETE’s convencionais em operação, como forma de aumentar a eficiência e ampliar a vazão de tratamento.
[021] Para estações de tratamento já existentes e que utilizam reatores anaeróbicos - UASB— convencionais, é possível fazer a modificação destes reatores, através de pouca obra civil, transformando-os em reatores aeróbicos - MBBR modificados, acoplando-os ao tratamento secundário flexível por decantação/flotação modificado, com vazão variável, eliminando a necessidade de tanques de equalização, ampliando a capacidade de tratamento da referida estação e reduzindo o custo de operação.
[022] Outros sistemas de tratamento já existentes e em operação também podem ser modificados para aumento de eficiência e vazão de tratamento, como é o caso das lagoas aeradas, facultativas, ou anaeróbicas, em que, através de pouca obra civil é possível transformar estas lagoas, em um reator aeróbico - MBBR modificado, sendo que as referidas lagoas, agora transformadas em reator aeróbico - MBBR modificado, efetuam o tratamento primário do esgoto que, em seguida, é encaminhado para o tratamento secundário, efetuado pelo sistema flexível de decantação/flotação modificado, com vazão variável, eliminando a necessidade de tanques de equalização.
[023] OBJETIVOS DA INVENÇÃO - Assim, o objetivo da presente patente é prover um processo de tratamento de esgoto composto por um tratamento primário executado por um reator aeróbico - MBBR modificado, acoplado com um tratamento secundário flexível pelo sistema de flotação/decantação modificado, em canal de tratamento contínuo e linear, com vazão variável para aumento da eficiência de tratamento e redução de custo de implantação e operação.
[024] Outro objetivo é promover alterações nos reatores anaeróbicos - UASB já existentes em estações de tratamento convencional, de modo a transforma-los em reatores aeróbicos - MBBR modificados, sendo utilizados como tratamento primário, e conjuga-los ao tratamento secundário pelo sistema flexível de flotação/decantação modificado.
[025] Outro objetivo é aplicar as modificações em sistemas de tratamento já existentes e em operação que podem ser modificados para aumento de eficiência e vazão de tratamento, como é o caso das lagoas aeradas e facultativas, através de pouca obra civil, sendo ditas lagoas aeradas, facultativas ou anaeróbicas, transformadas em um reator aeróbico MBBR modificado.
[026] Outro objetivo é prover um processo que permita um tratamento mais eficiente do esgoto bruto e que ainda permita comportar as variações sazonais de vazões e características de qualidade do esgoto bruto. Além disso, que permita uma operação mais adequada em função da variação de fluxo populacional. Estas variações são comportadas pelo processo de tratamento linear e contínuo, com flexibilidade de atuação para decantação/flotação.
[027] Outro objetivo é prover um processo de tratamento de esgoto com custo acessível às pequenas cidades e que gere grandes economias aos grandes municípios, sendo de fácil instalação, podendo, inclusive, atuar em associação a outras instalações e processos já existentes, ampliando a capacidade destes.
[028] Outro objetivo é prover um processo de tratamento de esgoto que ocupe uma área espacial menor que as ETE’s convencionais, além de utilizar uma menor quantidade de insumos para a construção de tanques e tubulações de interligação entre eles, gerando assim uma menor quantidade de resíduos da construção civil, a fim de ampliar as possibilidades de instalações e/ou ampliações.
[029] Outro objetivo é prover um processo de tratamento de esgoto que não gere emissões de GEE’s - Gases do Efeito Estufa, por não possuir sistema de tratamento biológico anaeróbio.
[030] Outro objetivo é prover um processo de tratamento de esgoto que seja de fácil manutenção e limpeza.
[031] Outra vantagem do presente processo é o fato das etapas de coagulação e floculação serem realizadas com sistema pneumático, ou de aeração, que permitem uma regulagem de energia e, portanto, do gradiente de velocidade de forma precisa e seletiva ao logo de toda a bacia de coagulação, permitindo ao operador, através do sistema de automação, reprogramar as energias de mistura rápida e lenta, de acordo com as características do esgoto bruto, da vazão de tratamento e dos tipos de produtos químicos aplicados, ao contrário do estado da técnica, onde se aplicam misturadores de pás mecânicas que não possuem tal flexibilidade e adaptabilidade.
[032] Outro aspecto relevante do processo de tratamento contínuo e linear, com flexibilidade de atuação para decantação/flotação é que a proporção entre a largura e o comprimento do canal, é preferencialmente na ordem de grandeza de 1/10, ou seja, retangular, podendo variar dependendo do caso, mas de forma a permitir a adequada dispersão das partículas poluentes ao logo do processo de tratamento, evitando que ocorram fenômenos desfavoráveis como caminhos preferenciais e que não permitem a ocorrência dos adequados tempos das reações químicas e zonas “mortas”, onde ocorre baixa efetividade do tratamento e possíveis precipitações de poluentes.
[033] O canal de tratamento continuo e linear, bem como, a modulação das etapas que compõem o processo de tratamento como um todo, resolvem um dos grandes inconvenientes das ETE’s convencionais, que por sua complexidade de manutenção, necessitam ter pelo menos dois tanques para cada etapa de tratamento, a fim de permitir que enquanto um deles é esvaziado para entrar em limpeza e/ou manutenção, o(s) outro(s) está(ão) em operação, muitas vezes em condição crítica ou vulnerável, podendo gerar interrupções na operação, desgastes dos equipamentos, bem como o tratamento se mostrar ineficiente por um período, o que é muito temerário para os operadores dos sistemas existentes no estado da técnica, tendo em vistas as legislações ambientais cada vez mais restritas e punitivas.
[034] Outro aspecto relevante do processo de tratamento contínuo e linear, além das vantagens já elencadas neste documento, é um ganho ambiental muito significativo pelo fato de não gerar emissões de GEE’s - Gases do Efeito Estufa, por não possuir sistema de tratamento biológico anaeróbio. Os Gases do Efeito Estufa, notadamente CO2 (dióxido de carbono) e CH4 (metano), e que uma vez emitidos podem permanecer na atmosfera por décadas a séculos, e que suas concentrações se tornam bem misturadas em toda a atmosfera global, independentemente da origem das emissões, e que seus efeitos no clima são duradouros, os Gases de Efeito Estufa têm um efeito de aquecimento ao capturar calor na atmosfera que de outra forma escaparia ao espaço. Assim, considerando que os GEE’s são gases tóxicos para o planeta, causando uma série de efeitos deletérios, a aplicação do processo de tratamento linear e contínuo.
[035] Outro aspecto relevante do processo de tratamento contínuo e linear, com flexibilidade de atuação para decantação/flotação, é a vantagem de acionar a etapa de flotação durante os eventos de chuvas quando comumente ocorrem infiltrações das águas pluviais na rede de esgoto, em se tratando do sistema separador absoluto e as vazões de tratamento das ETE’s aumentam de sobremaneira, permitindo que uma mesma ETE possa de forma mais eficiente operar por decantação com uma vazão reduzida em períodos sem chuva, ou com a etapa de flotação em eventos de chuva, ou até mesmo durante picos de cargas poluentes, seja por descartes clandestinos, infiltrações na rede por acidentes ambientais ou até mesmo por mal uso da rede pública de esgotamento sanitário pelo usuário.
[036] Outro aspecto relevante do processo de tratamento contínuo e linear é a vantagem de promover alterações nos reatores anaeróbicos - UASB já existentes em estações de tratamento de esgoto - ETE’s convencional, de modo a transforma-los em reatores aeróbicos - MBBR modificados, sendo utilizados como tratamento primário, e conjuga-los ao tratamento secundário flexível pelo sistema de flotação/decantação modificado.
[037] Outros sistemas de tratamento já existentes e em operação também podem ser modificados para aumento de eficiência e vazão de tratamento, como é o caso das lagoas aeradas, facultativas ou anaeróbicas, em que, através de pouca obra civil é possível transformar a própria lagoa, em um reator aeróbico - MBBR modificado, sendo que a referida lagoa, agora transformada em reator aeróbico - MBBR modificado, efetua o tratamento primário do esgoto que, em seguida, é encaminhado para o tratamento secundário flexível, efetuado pelo sistema de decantação/flotação modificado, com vazão variável, eliminando a necessidade de tanques de equalização.
[038] Como construtividade alternativa, é prevista a implantação de uma última etapa opcional de desinfecção do esgoto já tratado.
[039] Desta forma, a combinação das etapas que compõem o processo de tratamento e as características intrínsecas desta invenção, permite um melhor resultado global, considerando os aspectos técnicos, econômicos e ambientais, em comparação com o estado da técnica.
[040] DESCRIÇÃO RESUMIDA DA INVENÇÃO - Tendo em vista os inconvenientes acima aludidos, verificados no estado da técnica, relativo ao tratamento convencional de esgoto por reatores de tratamento primário anaeróbicos e/ou aeróbicos - UASB e MBBR, e tratamento secundário por decantação e flotação, e no propósito de superá-los e visando atender aos objetivos relacionados, foi desenvolvido o processo de tratamento de esgoto em canal contínuo e linear, através de reator aeróbico - MBBR modificado, acoplado com sistema flexível por decantação/flotação ou transformação de reator anaeróbico - UASB existente em reator aeróbico - MBBR modificado, acoplado com sistema flexível por decantação/flotação, além da adaptação de lagoa aerada, facultativa ou anaeróbica de esgoto para um reator aeróbico - MBBR modificado, também acoplada com sistema flexível por decantação/flotação.
[041] O dito canal de tratamento contínuo e linear com flexibilidade de atuação para decantação/flotação modificado, objeto desta invenção, pode ser retilíneo ou curvo para melhor se adequar ao terreno disponível para implantação, ocorrendo de forma contínua através de suas etapas de tratamento, através de reator aeróbico - MBBR modificado seguido por decantação/flotação modificado, sendo que estas estão compreendidas pela mesma área do canal de tratamento contínuo, diferenciando-se apenas pela operação de determinados equipamentos, à escolha do operador do processo, atendendo à necessidade do tipo de tratamento a ser realizado, permitindo uma melhor adequação à operação de tratamento do esgoto (por flotação, decantação ou as duas) e ainda em relação às variações sazonais de vazões e características do esgoto bruto e uma operação mais adequada em função da variação de fluxo populacional dentre outros parâmetros observados pelos operadores do processo.
[042] Ao longo do canal contínuo, linear e flexível ocorre o funcionamento das seguintes etapas de tratamento: (a) a remoção de lixo, na etapa de grade de lixo; (b) a remoção de siltes e areia, na etapa de caixa de areia; (c) tratamento primário por reator - MBBR modificado; (d) tratamento secundário flexível por decantação/flotação modificado; (e) raspagem e remoção do lodo flotado, quando o processo operar com a etapa de flotação; (f) sucção e remoção do lodo decantado quando o processo operar com a etapa de decantação; (g) eventual desinfecção do esgoto tratado quando for necessário.
[043] O processo contínuo, linear e flexível de tratamento de esgoto, trabalha com vazão variável, ou seja, a vazão que entra é a mesma que sai, portanto, não é necessário que o fluxo de esgoto que sai do reator aeróbico - MBBR modificado, passe por um tanque de equalização, antes de atingir o tratamento secundário flexível por decantação/flotação modificado. Por ser um tratamento em canal contínuo, linear e flexível, este processo ocupa uma área espacial menor que as ETE’s convencionais, além de utilizar uma menor quantidade de insumos para a construção de tanques e tubulações de interligação entre eles, gerando assim uma menor quantidade de resíduos da construção civil, a fim de ampliar as possibilidades de instalações e/ou ampliações.
[044] O processo contínuo, linear e flexível de tratamento de esgoto, obtido pela utilização do novo processo de tratamento em questão, permite que se opere por decantação como uma das etapas de tratamento, com uma vazão nominal variável de 0 (zero) a “X” (vazão de dimensionamento) e/ou com a etapa de flotação com uma vazão nominal de 0 (zero) a pelo menos “2X” (duas vezes a vazão de dimensionamento da etapa de decantação), ou seja, no mínimo duas vezes maior em comparação com a decantação, o que permite acionar a flotação em eventos de pico de vazão ou pico de carga poluente, devido a sua maior eficiência de remoção de poluentes, garantindo a efetividade do tratamento, além de poupar os recursos naturais com a redução do consumo de produtos químicos, e assim contribuir para a preservação do meio ambiente, sendo ainda uma grande vantagem para regiões estuarinas e turísticas que possuem população flutuante e não necessitam de um sistema com grandes dimensões para operar na vazão de pico em pequenos intervalos de tempo, reduzindo o investimento total.
[045] Ambas as etapas de tratamento, por decantação ou por flotação, permitem tratar vazões de zero até a vazão de dimensionamento de X ou 2X, respectivamente, pois o processo possui dispositivo adequado de sucção do lodo decantado no fundo do canal de tratamento, e também, de raspagem e remoção de lodo flutuante, podendo operar com vazões e níveis variáveis, permitindo uma adequada e eficiente remoção dos resíduos decantados ou flotados, mesmo com variações de nível d’água em função da variação de vazão, característica muito importante e inovadora do processo.
[046] Este processo prevê, também, um dispositivo próprio de içamento, consistente em uma ponte rolante, que é utilizado para retirada de lixo e areia retidos, respectivamente, na grade de lixo e caixa de areia, bem como, raspagem do lodo flotado até a roda dragagem flutuante, além de eventual retirada de equipamentos instalados no canal de tratamento e que apresentem avarias, permitindo que os mesmos sejam conduzidos para fora do canal e sejam descarregados em um pátio ou diretamente em caminhão para serem encaminhados para manutenção.
[047] A ponte rolante possui trilho de deslocamento transversal ao canal linear, permitindo o posicionamento para içamento em qualquer ponto de interesse dentro da estação de tratamento, o que possibilita extrema facilidade de manutenção, seja a realizada no local ou, se necessário, conduzida à oficina adequada e, conseqüentemente, substituindo o equipamento danificado por outro equipamento idêntico ou até mais moderno, que pode inclusive estar à disposição no próprio local, o que ainda possibilita a modernização da ETE ora inovada, conforme o surgimento de equipamentos e materiais mais evoluídos, sem a necessidade de realização de obras civis, e nem mesmo a paralização do processo de tratamento.
[048] No processo de tratamento contínuo e linear, com flexibilidade de atuação para decantação/flotação também é prevista a possibilidade de instalação de sistema gerador de energia em caso de interrupção no fornecimento pela rede pública, preferencialmente por energia solar ou renovável, permitindo que o processo não seja interrompido. Em ETE’s convencionais, a interrupção do fornecimento de energia elétrica causa uma série de inconvenientes, principalmente aos processos químicos que não podem ser interrompidos e retomados sem prejuízos, ocorrendo, por exemplo, a decantação dos coágulos e flocos nos respectivos tanques, sendo que após alguns eventos deste tipo em ETE’s convencionais, ocorre o acúmulo de material decantado nestas etapas de tratamento, o que passa a prejudicar de forma cumulativa o seu funcionamento. Já no caso da presente invenção, mesmo sem o sistema gerador de energia, o processo possibilita a remoção dos resíduos decantados em qualquer etapa do sistema, inclusive nas etapas de coagulação e floculação, o que também se destaca como mais uma vantagem deste processo, de caráter principalmente operacional, ainda servir em uma contingência para sanear falhas no processo de tratamento.
[049] No interior do reator aeróbico - MBBR modificado são introduzidas paredes que formam canais (chicanas), que pode ser de qualquer material impermeável e resistente. No fundo do reator aeróbico - MBBR modificado são instalados aeradores, que tem a função de movimentar as biomidias dentro do reator aeróbico MBBR modificado, de modo a efetuar o tratamento primário do referido esgoto orgânico.
[050] Os aeradores de fundo também são enriquecidos com oxigênio, para maximizar o tratamento primário do esgoto, uma vez que o oxigênio potencializa a ação das bactérias, que ficam aderidas nas biomídias.
[051] Nas passagens das paredes que formam os canais (chicanas) dentro do reator aeróbico - MBBR modificado, são instaladas contenções em formato de gaiola, para evitar a movimentação das biomídias pelos referidos canais, garantindo que todo o esgoto orgânico será atingido pela aeração enriquecida de oxigênio, sem que haja zonas “mortas”.
[052] Estas contenções em formato de gaiolas são acondicionadas dentro dos canais (chicanas) existentes dentro do reator aeróbico - MBBR modificado, sendo que as referidas contenções em formato de gaiolas permitem a passagem do esgoto em tratamento e impedem o deslocamento das biomidias pelos canais, garantindo o tratamento de todo o fluxo de esgoto orgânico que entra pelo reator aeróbico - MBBR, tornando este reator mais eficiente.
[053] Em estações de tratamento pré-existentes, uma lagoa aerada, uma lagoa facultativa ou ainda uma lagoa anaeróbica, poderão ser adaptadas para se tornarem reatores aeróbicos - MBBR modificados, bastando efetuar a instalação dos aeradores no fundo da referida lagoa, a instalação das paredes internas, de modo a configurar canais (chicanas) no interior da lagoa, a instalação das contenções em formato do gaiolas nas passagens dos canais, para a retenção das biomidias ou a utilização das biomidias aprisionadas nas contenções em formato de gaiolas, ao longo dos referidos canais. O fluxo de esgoto é introduzido na lagoa por uma única entrada pré-determinada, sendo que os aeradores de fundo, enriquecidos de oxigênio, promovem a movimentação das biomidias, sendo que as biomidias são retidas pelas contenções em formato de gaiolas, não se dispersando ao longo dos canais, se movimentando dentro de seu encarceramento.
[054] Ainda em estações de tratamento já existentes, que possuam reator anaeróbico - UASB para o tratamento primário do esgoto, é prevista sua transformação em reator aeróbico -MBBR modificado, com a retirada de todo o interior do referido reator anaeróbico - UASB, sendo promovida a instalação dos aeradores de fundo, das paredes internas, para a formação dos canais direcionadores de fluxo (chicanas), com a instalação das contenções em formato de gaiolas nas passagens destes canais, para confinamento das biomidias.
[055] Terminado o tratamento primário, o fluxo de esgoto, proveniente do reator aeróbico - MBBR modificado, de qualquer espécie, é encaminhado, sem a necessidade da passagem por tanque de equalização, ao sistema de tratamento secundário flexível por flotação/decantação.
[056] Dependendo da sazonalidade, aumento de vazão de tratamento e qualidade do esgoto de entrada, o tratamento secundário será realizado pelas etapas de coagulação, floculação, com mistura do coagulante e floculante através de aeração, seguido de flotação, decantação ou ambos, retirada do lodo flotado e passagem da água tratada, ou retirada do lodo decantado, com as etapas de coagulação, floculação, decantação, retirada do lodo decantado e passagem do esgoto tratado.
[057] O lodo removido pelo presente processo pode ser reciclado e reaproveitado nas mais diversas atividades, como compostagem e reflorestamento, desde que não possua poluição de origem industrial.
[058] Após a remoção do lodo, o esgoto tratado segue o fluxo contínuo até o final do canal contínuo, linear e flexível, sendo submetido, eventualmente, a uma etapa de desinfecção, através de hipoclorito de sódio ou outro agente oxidante, passando também por canais (chicanas) posicionadas internamente ao canal principal até a saída, seguindo o esgoto tratado para o corpo d’água receptor, como um rio ou lago.
[059] O presente processo tem custos de implantação e operação relativamente baixos, podendo ser implantado em estações novas ou em instalações já existentes, com o aumento de sua capacidade de tratamento.
[060] DESCRIÇÃO DAS FIGURAS - Para complementar a presente descrição, de modo a obter uma melhor compreensão das características do presente invento e de acordo com uma preferencial realização prática do mesmo, a descrição é acompanhada por um conjunto de desenhos, onde, de maneira exemplificada, embora não limitativa, se representou o seguinte:
[061] A Figura 1A ilustra as etapas de Estações de Tratamento de Esgoto - ETE’s convencionais do Estado da Técnica com tratamento preliminar, primário e secundário;
[062] A Figura 1B ilustra o processo de tratamento na forma de canal contínuo, linear e flexível, dimensionado para trabalhar com vazão de esgoto equivalente aquele tratado na ETE convencional;
[063] A Figura 2A ilustra as etapas de Estações de Tratamento de Esgoto - ETE’s convencionais do Estado da Técnica somente com tratamento preliminar e primário por reatores - UASB;
[064] A Figura 2B ilustra a ETE convencional com reator anaeróbico UASB já transformado em reator aeróbico MBBR modificado, conjugada com o canal contínuo, linear e flexível;
[065] A Figura 3A ilustra as etapas de Estações de Tratamento de Esgoto - ETE’s convencionais do Estado da Técnica somente com tratamento preliminar e primário por lagoa aerada, facultativa ou anaeróbica;
[066] A Figura 3B ilustra a ETE convencional com a lagoa aerada, facultativa ou anaeróbica já transformada em reator aeróbico MBBR, conjugada com o canal contínuo, linear e flexível;
[067] A Figura 4 ilustra o interior do reator MBBR modificado, com seus canais (chicanas);
[068] A Figura 5 ilustra uma vista superior das etapas do processo de tratamento em canal contínuo, linear e flexível, sem a etapa opcional de desinfecção;
[069] A Figura 6 ilustra uma vista superior das etapas do processo de tratamento em canal contínuo, linear e flexível, com a etapa opcional de desinfecção;
[070] A Figura 7 ilustra uma vista superior do canal contínuo, linear e flexível, com o septo longitudinal;
[071] A Figura 8 ilustra um corte transversal segundo indicação “A-A” do processo de tratamento na forma de canal contínuo, linear e flexível, observando-se as retenções móveis de areia;
[072] A Figura 9 ilustra um corte transversal segundo indicação “B-B” do processo de tratamento na forma de canal contínuo, linear e flexível;
[073] A Figura 10 ilustra um corte transversal segundo indicação “CC” do processo de tratamento na forma de canal contínuo, linear e flexível, com o septo longitudinal;
[074] A Figura 11 ilustra um corte transversal segundo indicação “DD” do processo de tratamento na forma de canal contínuo, linear e flexível, com o septo longitudinal;
[075] A Figura 12 mostra uma vista esquemática e lateral do dispositivo de içamento do tipo ponte rolante, e a roda flutuante de dragagem de lodo flotado;
[076] A Figura 13 ilustra uma vista lateral do dispositivo de içamento do tipo ponte rolante, com o trilho transversal, guincho de içamento e raspador.
[077] DESCRIÇÃO DETALHADA DO OBJETO - Conforme ilustram as figuras acima relacionadas e é previsto na invenção, o “Processo de tratamento de esgoto em canal contínuo, linear e flexível, através de sistema de reator biológico aeróbio modificado, ou transformação de reator biológico anaeróbio já existente em reator biológico aeróbio modificado, acoplado com sistema flexível de flotação/decantação modificado”, destina-se ao tratamento de esgoto (2), a ser efetuado em estação de tratamento, em canal contínuo, linear e flexível (1), utilizando, como tratamento preliminar (100), uma grade de lixo (105) e uma caixa de areia (110), para remoção destes detritos, seguido de um tratamento primário (200), onde o esgoto (2) recebe o referido tratamento primário (200) dentro de um reator aeróbico - MBBR modificado (205), ou dentro uma lagoa (210) aerada, facultativa ou anaeróbica, transformada em reator aeróbico - MBBR modificado (205), ou, ainda, dentro de um reator anaeróbico - UASB (215) transformado em reator aeróbico - MBBR modificado (205), seguido por um tratamento secundário (300), composto por sistema flexível de decantação/flotação modificado (305), sendo que o dito tratamento primário (200) consistente numa aeração enriquecida de oxigênio (220), que movimenta as biomidias (225) no interior do reator aeróbico - MBBR modificado (205), da lagoa (210) aerada, facultativa ou anaeróbica transformada em um reator aeróbico MBBR modificado (205) ou ainda do reator anaeróbico UASB (215) transformado em reator aeróbico MBBR modificado (205), sendo que, após o tratamento primário (200), o esgoto (2) proveniente do referido tratamento primário (200), é direcionado para o tratamento secundário (300), sem a necessidade de passagem por tanque de equalização (4), onde recebe o tratamento por sistema flexível por decantação/flotação modificado (305).
[078] O tratamento preliminar (100) consiste na instalação no canal de fluxo do esgoto (2), de uma grade (105) para retenção do lixo sólido, tanto superficial como submerso e a instalação de uma caixa de areia (110), para a retenção de areia e siltes, sendo dita caixa de areia (110) composta por retentores móveis de areia (115), dotados de cabo superior de içamento (120), cuja ponta superior é dotada de bóia (125), para sua flutuação acima do nível do fluxo de esgoto (2), para serem retirados pelo dispositivo de içamento do tipo ponte rolante (5).
[079] O reator aeróbico - MBBR modificado (205) consiste na instalação de paredes impermeáveis (230) em seu interior, para a formação de canais (chicanas) (235) dentro do próprio reator aeróbico - MBBR modificado (205), de modo a direcionar o fluxo do esgoto (2), da entrada (206) do reator aeróbico - MBBR modificado (205) até a saída (207) do reator aeróbico - MBBR modificado (205), de modo a que todo o fluxo de esgoto (2) receba o tratamento primário (200) e permita a adequada dispersão das partículas poluentes ao logo do canal contínuo e linear (1) do processo de tratamento, evitando que ocorram fenômenos desfavoráveis como caminhos preferenciais e que não permitem a ocorrência dos adequados tempos das reações químicas e zonas “mortas”, onde ocorre baixa efetividade do tratamento e possíveis precipitações de poluentes no canal.
[080] Nas passagens das paredes impermeáveis (230) que formam os canais (chicanas) (235) dentro do reator aeróbico - MBBR modificado (205), são instaladas contenções no formato de gaiolas (240), para conter as biomidias (225) e evitar que as referidas biomidias (225) sejam conduzidas adiante pelo fluxo do referido canal e passem para a próxima etapa do tratamento, garantindo que todo o esgoto (2) seja atingido pela aeração (220) enriquecida de oxigênio e pelas biomidias (225). Estas contenções em formato de gaiolas (240) servem também para que as biomidias (225) possam ser retiradas do canal (1) de tratamento para manutenções ou troca das peças, através do dispositivo de içamento do tipo ponte rolante (5).
[081] Estas contenções em formato de gaiolas (240) são dotadas, em sua parte superior, de suporte (245) para seu içamento e remoção.
[082] As tubulações do aerador (310) de bolha grossa, dispostas no fundo do canal de fluxo de esgoto (tratamento secundário (300)), são dotadas de cabo superior (315) de içamento, cuja ponta superior é dotada de boia (320), para sua flutuação acima do nível do fluxo de esgoto (2), para serem retirados pelo dispositivo de içamento do tipo ponte rolante (5).
[083] As tubulações de sucção (325) do lodo decantado (340), também são dotadas de cabo superior (330) de içamento, cuja ponta superior é dotada de boia (335), para sua flutuação acima do nível do fluxo de esgoto, para serem retirados pelo dispositivo de içamento do tipo ponte rolante (5).
[084] O dispositivo de içamento do tipo ponte rolante (5), se desloca por toda a extensão do canal contínuo, linear e flexível (1), desde a montante da etapa de tratamento preliminar (100), até a jusante da saída do esgoto (30 ou 40) para o corpo d’água receptor (50), através de trilhos (10) instalados nas laterais do referido canal contínuo, linear e flexível (1), sendo utilizado para retirada de lixo e areia, retidos respectivamente na grade (105) de lixo e na caixa de areia (110), existentes na etapa de tratamento preliminar (100), bem como, eventual retirada de equipamentos instalados no canal (1) de tratamento e que apresentem avarias, permitindo que os mesmos sejam conduzidos para fora do canal (1) e sejam descarregados em um pátio ou diretamente em caminhão para serem encaminhados para manutenção. O dispositivo de içamento do tipo ponte rolante (5), possui, ainda, trilho de deslocamento transversal (11) ao canal contínuo, linear e flexível (1), onde é fixado o dispositivo de icamento (12) propriamente dito, permitindo o posicionamento para içamento em qualquer ponto de interesse dentro da estação de tratamento (1), o que possibilita extrema facilidade de manutenção, seja a realizada no local ou, se necessário, conduzida à oficina adequada, e consequentemente substituindo o equipamento danificado por outro equipamento idêntico ou até mais moderno, que pode inclusive estar à disposição no próprio local, o que ainda possibilita a modernização da ETE ora inovada, conforme o surgimento de equipamentos e materiais mais evoluídos, sem a necessidade de realização de obras civis, e nem mesmo a paralização do processo de tratamento.
[085] O dispositivo de içamento do tipo ponte rolante (5) possui, também, em sua parte inferior, um dispositivo raspador retrátil (15), que se estende até abaixo do nível do fluxo de esgoto (2), para efetuar a raspagem do lodo superficial (20) e encaminhar tal lodo superficial (20) até a roda de dragagem (25).
[086] Após o tratamento preliminar (100), o esgoto (2) entra (206) pelos canais internos (chicanas) (235) localizados no interior do reator aeróbico - MBBR modificado (205), sendo conduzido através das contenções em formato de gaiolas (240) de biomídias (225) e pelos aeradores (220) enriquecidos com oxigênio, instalados no fundo do referido reator aeróbico - MBBR modificado (205), até chegar na saída (207) do reator aeróbico - MBBR modificado (205) e passar para a próxima etapa de tratamento.
[087] Os aeradores (220) instalados no fundo do reator aeróbico - MBBR modificado (205), também tem a função de movimentar as biomidias (225), dentro de seu confinamento no interior das contenções em formato de gaiolas (240), dentro do reator aeróbico - MBBR modificado (205), de modo a efetuar o tratamento primário (200) do referido esgoto (2) orgânico.
[088] Os aeradores (220) de fundo são enriquecidos com oxigênio, para maximizar o tratamento primário (200) do esgoto (2), uma vez que o oxigênio potencializa a ação das bactérias, que estão aderidas nas biomidias (225), em forma de colônia de bactérias.
[089] Em Estações de Tratamento de Esgoto - ETE’s convencionais (3) em funcionamento, que possuam reatores anaeróbicos - UASB (215), o presente processo prevê a transformação destes reatores anaeróbicos - UASB (215), em um reator aeróbico - MBBR modificado (205), com e remoção de todo o interior do referido reator anaeróbico UASB (215), seguido da instalação dos aeradores (220) no fundo do referido reator (215), a instalação das paredes internas impermeáveis (230), de modo a configurar canais (chicanas) (235) no interior do reator, a instalação das contenções em formato de gaiolas (240) nas passagens dos canais (chicanas) (235), para a contenção das biomidias (225), ao longo dos referidos canais. O fluxo de esgoto (2) é introduzido no reator anaeróbico UASB (215) já transformado em reator aeróbico MBBR modificado (205), por uma única entrada (206) pré-determinada, sendo que os aeradores (220) de fundo, enriquecidos de oxigênio, promovem a movimentação das biomidias (225), sendo que as biomidias (225) são retidas pelas contenções em formato de gaiolas (240), não se dispersando ao longo dos canais (235), sendo que as referidas biomidias (225) se movimentam somente dentro de seu encarceramento, dentro das contenções em formato de gaiolas (240).
[090] Ainda em Estações de Tratamento de Esgoto - ETE’s convencionais (3) em funcionamento, o presente processo prevê a adaptação das lagoas (210) aeradas, facultativas ou anaeróbicas, em um reator aeróbico - MBBR modificado (205), com a instalação dos aeradores (220) no fundo das referidas lagoas (210), a instalação das paredes internas impermeáveis (230), de modo a configurar canais (chicanas) (235) no interior das lagoas (210), a instalação das contenções em formato de gaiolas (24) nas passagens dos canais (chicanas) (235), para a contenção das biomidias (225), ao longo dos referidos canais (235). O fluxo de esgoto (2) é introduzido na lagoa por uma única entrada (206) pré-determinada, sendo que os aeradores (220) de fundo, enriquecidos de oxigênio, promovem a movimentação das biomídias (225), sendo que as biomidias (225) são retidas pelas contenções em formato de gaiolas (240), não se dispersando ao longo dos canais (235), em que as referidas biomidias (225) se movimentam somente dentro de seu encarceramento, dentro das contenções em formato de gaiolas (240).
[091] Terminado o tratamento primário (200), o fluxo de esgoto (2), proveniente do reator aeróbico - MBBR modificado (205), da lagoa (220) aerada, facultativa ou anaeróbica, já transformada em reator aeróbico - MBBR modificado (205), ou ainda, do reator anaeróbico UASB (215) já transformado em reator aeróbico MBBR modificado (205), é encaminhado, sem a necessidade de passagem por tanque de equalização (4), ao tratamento secundário (300) pelo sistema flexível por decantação/flotação modificado (305), onde o esgoto (2), dependendo da sazonalidade, aumento de vazão de tratamento e qualidade do esgoto (2) de entrada, receberá o tratamento com as etapas de coagulação (345) e floculação (350), com mistura do coagulante e floculante através de aeração (310), seguido de flotação ou decantação (305), retirada do lodo flotado (20) ou lodo decantado (340) e passagem do esgoto tratado (30).
[092] Como alternativa construtiva, o canal contínuo, linear e flexível (1), na etapa de tratamento secundário (300) flexível por decantação/flotação modificado, pode prever pelo menos um septo longitudinal (360) disposto de forma centralizada ou descentralizada em relação ao canal, septo longitudinal (360) este que é montado ao longo da área interna do referido canal de maneira a compor pelo menos dois canais lineares paralelos, denominados subcanais (361 e 362), permitindo que os mesmos sejam utilizados para atuações variadas, como por exemplo, um subcanal (361 ou 362) operar com a decantação e o outro subcanal (361 ou 362) operar com a flotação, permitindo que se obtenha ainda mais refinamento na escolha dos processos, garantindo ainda mais economicidade, sendo prevista a instalação de comportas (364) independentes nas entradas dos ditos subcanais (361 e 362), para controle individualizado de sua vazão.
[093] A referida divisão do canal (1) de fluxo de esgoto (2) em dois subcanais (361 e 362) pelo septo longitudinal (360), permite utilizar um subcanal (361 ou 362) para o tratamento de esgoto (2), enquanto o outro subcanal (361 ou 362) não opera, economizando energia dos equipamentos para que não operem de forma ociosa, como em situações de baixa vazão de tratamento.
[094] O lodo flotado (20) é conduzido pelo fluxo do canal (1), sendo auxiliado pelo dispositivo raspador retrátil (15) existente no dispositivo de içamento do tipo ponte rolante (5) e este lodo (20) é retirado do canal através de uma roda de dragagem (25), instalada à jusante da etapa de flotação/decantação (305) e pode ser reciclado e reaproveitado nas mais diversas atividades, como compostagem e reflorestamento, desde que não possua poluição de origem industrial.
[095] O lodo decantado (340) é retirado do canal (1) através de um dispositivo de sucção (325), instalado no fundo do referido canal, podendo ser reciclado e reaproveitado nas mais diversas atividades, como compostagem e reflorestamento, desde que não possua poluição de origem industrial.
[096] Após a remoção do lodo flotado (20) e/ou lodo decantado (340), o esgoto tratado (30) segue o fluxo contínuo até o final do canal contínuo, linear e flexível (1), sendo prevista, em construtividade opcional, uma etapa adicional de desinfecção (400), através de hipoclorito de sódio ou outro agente oxidante (405), onde o esgoto já tratado (30) nas fases anteriores (100, 200 e 300) passa por canais (chicanas) (410) posicionadas internamente ao canal (1) principal, onde recebe o referido tratamento de desinfecção (405) através de hipoclorito de sódio ou outro agente oxidante, até a saída, seguindo o esgoto tratado e desinfectado (40) para o corpo d’água receptor (50), como um rio ou lago.
[097] Dentro da construção básica acima descrita, pleiteia-se que o processo de tratamento de esgoto em canal contínuo, linear e flexível, através de sistema de reator biológico aeróbio modificado, ou transformação de reator biológico anaeróbio já existente em reator biológico aeróbio modificado, acoplado com sistema flexível de flotação/decantação modificado, objeto da presente patente, que possa receber modificações de construção, dimensionamento, materiais, configurações funcionais, relativas a etapas e parâmetros de processo, sem que fuja do âmbito de proteção da patente.

Claims (10)

1) “Processo de tratamento de esgoto em canal contínuo, linear e flexível, através de sistema de reator biológico aeróbio modificado, ou transformação de reator biológico anaeróbio já existente em reator biológico aeróbio modificado, acoplado com sistema flexível de flotação/decantação modificado”, destinado ao tratamento de esgoto (2), caracterizado por ser efetuado em estação de tratamento, em canal contínuo, linear e flexível (1), utilizando as seguintes etapas:FASE 1 - tratamento preliminar (100) do esgoto (2), com a instalação de uma grade (105) de retenção de lixo, seguido de uma caixa de areia (110) no canal (1) de esgoto (2), sendo que a grade (105) de retenção de lixo retém o lixo sólido flutuante e submerso e a caixa de areia (110) retém a areia e os siltes contidos no fluxo de esgoto (2), sendo que o esgoto (2) segue pelo canal contínuo, linear e flexível (1), para a FASE 2 do tratamento, que se constitui no tratamento primário (200);FASE 2 - Tratamento primário (200) do esgoto (2), onde o esgoto (2) oriundo da Fase 1 (100), recebe o tratamento primário (200) dentro de um reator aeróbico MBBR modificado (205), sendo que tal modificação (205) consiste na instalação de paredes impermeáveis (230) no interior de um reator aeróbico MBBR comum, para a formação de canais (chicanas) (235) dentro do próprio reator aeróbico MBBR comum, de modo a direcionar o fluxo do esgoto (2), da entrada (206) a saída (207) do reator aeróbico MBBR modificado (205), sendo que nas passagens formadas pelos referidos canais internos (235), são instaladas contenções em formado de gaiolas (240), que acondicionam e retém as biomidias (225), sendo que tais biomidias (225) se movimentam dentro das contenções em formato de gaiolas (240), impulsionadas pelos aeradores (220) instalados na parte inferior do reator aeróbico MBBR modificado (205), sendo que o dito tratamento primário (200) consistente numa aeração (220) enriquecida de oxigênio, que movimenta as biomidias (225) no interior do reator aeróbico MBBR modificado (205), sendo que, após o tratamento primário (200), o esgoto (2) proveniente desta FASE 2 (200), é direcionado para a FASE 3, onde recebe o tratamento secundário (300);FASE 3 - Tratamento secundário (300) do esgoto (2) proveniente da FASE 2 (200), onde o esgoto (2), após a saída da FASE 2 (200), é encaminhado, sem a necessidade de passagem por tanque de equalização (4), ao tratamento secundário (300) pelo sistema flexível por decantação/flotação modificado (305), sendo que tal modificação (305) é efetuada dentro do o canal contínuo, linear e flexível (1), com a instalação de um septo longitudinal (360), disposto de forma centralizada ou descentralizada em relação ao canal contínuo, linear e flexível (1), dotado de comportas individuais de entrada (364), septo longitudinal (360) este que é montado ao longo da área interna do referido canal contínuo, linear e flexível (1), de maneira a dividir o canal contínuo, linear e flexível (1) principal em pelo menos dois subcanais (361 e 362) lineares paralelos, permitindo a operação individualizada de cada subcanal (361 e 362), independentemente um do outro, sendo tal tratamento secundário (300) pelo sistema flexível por decantação/flotação modificado (305) efetuado com as etapas de coagulação (345) e floculação (350), com mistura do coagulante e floculante através de aeração (310), seguido de flotação ou decantação (305), retirada do lodo flotado (20) e/ou lodo decantado (340) e passagem do esgoto tratado (30), seguindo o esgoto tratado (30) para o corpo d’água receptor (50), como um rio ou uma lago.
2) “Processo de tratamento de esgoto em canal contínuo, linear e flexível, através de sistema de reator biológico aeróbio modificado, ou transformação de reator biológico anaeróbio já existente em reator biológico aeróbio modificado, acoplado com sistema flexível de flotação/decantação modificado”, destinado ao tratamento de esgoto (2), caracterizado por ser efetuado em estação de tratamento, em canal contínuo, linear e flexível (1), utilizando as seguintes etapas:FASE 1 - tratamento preliminar (100) do esgoto (2), com a instalação de uma grade (105) de retenção de lixo, seguido de uma caixa de areia (110) no canal (1) de esgoto (2), sendo que a grade (105) de retenção de lixo retém o lixo sólido flutuante e submerso e a caixa de areia (110) retém a areia e os siltes contidos no fluxo de esgoto (2), sendo que o esgoto (2) segue pelo canal contínuo, linear e flexível (1), para a FASE 2 do tratamento, que se constitui no tratamento primário (200);FASE 2 - Tratamento primário (200) do esgoto (2), onde o esgoto (2) oriundo da Fase 1 (100), recebe o tratamento primário (200) dentro da lagoa (210) aerada/facultativa/anaeróbica transformada em reator aeróbico MBBR modificado (205), sendo que tal transformação é efetuada pela instalação de aeradores (220) no fundo da referida lagoa (210) aerada/facultativa/anaeróbica, a instalação de paredes impermeáveis (230) no interior da referida lagoa (210) aerada/facultativa/anaeróbica, para a formação de canais (chicanas) (235) dentro da referida lagoa (210) aerada/facultativa/anaeróbica, de modo a direcionar o fluxo do esgoto (2), da entrada (206) da lagoa (210) aerada/facultativa/anaeróbica já transformada em reator aeróbico MBBR modificado (205) até sua saída (207), sendo que nas passagens formadas pelos referidos canais internos (235), são instaladas contenções em formado de gaiolas (240), que acondicionam e retém as biomidias (225), sendo que tais biomidias (225) se movimentam dentro das contenções em formato de gaiolas (240), impulsionadas pelos aeradores (220) instalados na parte inferior da referida lagoa (210) aerada/facultativa/anaeróbica já transformada em reator aeróbico MBBR modificado (205), sendo que o dito tratamento primário (200) consistente numa aeração (220) enriquecida de oxigênio, que movimenta as biomidias (225) no interior do reator aeróbico MBBR modificado (205), sendo que, após o tratamento primário (200), o esgoto (2) proveniente desta FASE 2 (200), é direcionado para a FASE 3, onde recebe o tratamento secundário (300);FASE 3 - Tratamento secundário (300) do esgoto (2) proveniente da FASE 2 (200), onde o esgoto (2), após a saída da FASE 2 (200), é encaminhado, sem a necessidade de passagem por tanque de equalização (4), ao tratamento secundário (300) pelo sistema flexível por decantação/flotação modificado (305), sendo que tal modificação (305) é efetuada dentro do o canal contínuo, linear e flexível (1), com a instalação de um septo longitudinal (360), disposto de forma centralizada ou descentralizada em relação ao canal contínuo, linear e flexível (1), dotado de comportas individuais de entrada (364), septo longitudinal (360) este que é montado ao longo da área interna do referido canal contínuo, linear e flexível (1), de maneira a dividir o canal contínuo, linear e flexível (1) principal em pelo menos dois subcanais (361 e 362) lineares paralelos, permitindo a operação individualizada de cada subcanal (361 e 362), independentemente um do outro, sendo tal tratamento secundário (300) pelo sistema flexível por decantação/flotação modificado (305) efetuado com as etapas de coagulação (345) e floculação (350), com mistura do coagulante e floculante através de aeração (310), seguido de flotação ou decantação (305), retirada do lodo flotado (20) e/ou lodo decantado (340) e passagem do esgoto tratado (30), seguindo o esgoto tratado (30) para o corpo d’água receptor (50), como um rio ou uma lago.
3) “Processo de tratamento de esgoto em canal contínuo, linear e flexível, através de sistema de reator biológico aeróbio modificado, ou transformação de reator biológico anaeróbio já existente em reator biológico aeróbio modificado, acoplado com sistema flexível de flotação/decantação modificado”, destinado ao tratamento de esgoto (2), caracterizado por ser efetuado em estação de tratamento, em canal contínuo, linear e flexível (1), utilizando as seguintes etapas:FASE 1 - tratamento preliminar (100) do esgoto (2), com a instalação de uma grade (105) de retenção de lixo, seguido de uma caixa de areia (110) no canal (1) de esgoto (2), sendo que a grade (105) de retenção de lixo retém o lixo sólido flutuante e submerso e a caixa de areia (110) retém a areia e os siltes contidos no fluxo de esgoto (2), sendo que o esgoto (2) segue pelo canal contínuo, linear e flexível (1), para a FASE 2 do tratamento, que se constitui no tratamento primário (200);FASE 2 - Tratamento primário (200) do esgoto (2), onde o esgoto (2) oriundo da Fase 1 (100), recebe o tratamento primário (200) dentro do reator anaeróbico UASB (215) já transformado em reator aeróbico MBBR modificado (205), sendo tal transformação efetuada pela retirada de todo o conteúdo do interior do reator anaeróbico UASB comum (215), pela instalação de aeradores (220) no fundo do um reator anaeróbico UASB comum (215), a instalação de paredes impermeáveis (230) no interior do referido reator anaeróbico UASB comum (215), para a formação de canais (chicanas) (235), de modo a direcionar o fluxo do esgoto (2), da entrada (206) do um reator anaeróbico UASB comum (215) já transformado em reator aeróbico MBBR modificado (205) até sua saída (207), sendo que nas passagens formadas pelos referidos canais internos (235), são instaladas contenções em formado de gaiolas (240), que acondicionam e retém as biomidias (235), sendo que tais biomidias (235) se movimentam dentro das contenções em formato de gaiolas (240), impulsionadas pelos aeradores (220) instalados na parte inferior do referido um reator anaeróbico UASB comum (215) já transformado em reator aeróbico MBBR modificado (205), sendo que o dito tratamento primário (200) consistente numa aeração (220) enriquecida de oxigênio, que movimenta as biomidias (225) no interior do reator aeróbico MBBR modificado (205), sendo que, após o tratamento primário (200), o esgoto (2) proveniente desta FASE 2 (200), é direcionado para a FASE 3, onde recebe o tratamento secundário (300);FASE 3 - Tratamento secundário (300) do esgoto (2) proveniente da FASE 2 (200), onde o esgoto (2), após a saída da FASE 2 (200), é encaminhado, sem a necessidade de passagem por tanque de equalização (4), ao tratamento secundário (300) pelo sistema flexível por decantação/flotação modificado (305), sendo que tal modificação (305) é efetuada dentro do o canal contínuo, linear e flexível (1), com a instalação de um septo longitudinal (360), disposto de forma centralizada ou descentralizada em relação ao canal contínuo, linear e flexível (1), dotado de comportas individuais de entrada (364), septo longitudinal (360) este que é montado ao longo da área interna do referido canal contínuo, linear e flexível (1), de maneira a dividir o canal contínuo, linear e flexível (1) principal em pelo menos dois subcanais (361 e 362) lineares paralelos, permitindo a operação individualizada de cada subcanal (361 e 362), independentemente um do outro, sendo tal tratamento secundário (300) pelo sistema flexível por decantação/flotação modificado (305) efetuado com as etapas de coagulação (345) e floculação (350), com mistura do coagulante e floculante através de aeração (310), seguido de flotação ou decantação (305), retirada do lodo flotado (20) e/ou lodo decantado (340) e passagem do esgoto tratado (30), seguindo o esgoto tratado (30) para o corpo d’água receptor (50), como um rio ou uma lago.
4) “Processo de tratamento de esgoto em canal contínuo, linear e flexível, através de sistema de reator biológico aeróbio modificado, ou transformação de reator biológico anaeróbio já existente em reator biológico aeróbio modificado, acoplado com sistema flexível de flotação/decantação modificado”, destinado ao tratamento de esgoto (2), de acordo com as reivindicações 1, 2 e 3 , caracterizado pelo tratamento preliminar (100) consistir na instalação no canal (1) de fluxo do esgoto (2), de uma grade (105) para retenção do lixo sólido, tanto superficial como submerso e a instalação de uma caixa de areia (110), para a retenção de areia e siltes, sendo dita caixa de areia (110) composta por retentores móveis (115) de areia, dotados de cabo superior (120) de içamento, cuja ponta do referido cabo superior (120) é dotada de bóia (125), para sua flutuação acima do nível do fluxo de esgoto (2).
5) “Processo de tratamento de esgoto em canal contínuo, linear e flexível, através de sistema de reator biológico aeróbio modificado, ou transformação de reator biológico anaeróbio já existente em reator biológico aeróbio modificado, acoplado com sistema flexível de flotação/decantação modificado”, destinado ao tratamento de esgoto (2), de acordo com as reivindicações 1 e 4, caracterizado pelo fato do esgoto (2), após receber o tratamento preliminar (100), entrar (206) pelos canais internos (chicanas) (235) localizados no interior do reator aeróbico MBBR modificado (205), sendo que o referido esgoto (2) é impulsionado pelos aeradores (220) enriquecidos com oxigênio, instalados no fundo do referido reator aeróbico MBBR modificado (205), passando através das contenções em formato de gaiolas (240), que contém as biomídias (225), até chegar na saída (207) do reator aeróbico MBBR modificado (205) e ser conduzido para o tratamento secundário (300) na FASE 3.
6) “Processo de tratamento de esgoto em canal contínuo, linear e flexível, através de sistema de reator biológico aeróbio modificado, ou transformação de reator biológico anaeróbio já existente em reator biológico aeróbio modificado, acoplado com sistema flexível de flotação/decantação modificado”, destinado ao tratamento de esgoto (2), de acordo com as reivindicações 2 e 4, caracterizado pelo fato do esgoto (2), após receber o tratamento preliminar (100), entrar (206) pelos canais internos (chicanas) (235) localizados dentro da lagoa (210) aerada/facultativa/aeróbica, transformada em reator aeróbico MBBR modificado (205), sendo que o referido esgoto (2) é impulsionado pelos aeradores (220) enriquecidos com oxigênio, instalados no fundo do referido reator aeróbico MBBR modificado (205), passando através das contenções em formato de gaiolas (240), que contém as biomídias (225), até chegar na saída (207) do reator aeróbico MBBR modificado (205) e ser conduzido para o tratamento secundário (300) na FASE 3.
7) “Processo de tratamento de esgoto em canal contínuo, linear e flexível, através de sistema de reator biológico aeróbio modificado, ou transformação de reator biológico anaeróbio já existente em reator biológico aeróbio modificado, acoplado com sistema flexível de flotação/decantação modificado”, destinado ao tratamento de esgoto (2), de acordo com as reivindicações 3 e 4, caracterizado pelo fato do esgoto (2), após receber o tratamento preliminar (100), entrar (206) pelos canais internos (chicanas) (235) instalados dentro de um reator anaeróbico UASB (215) transformado em reator aeróbico MBBR modificado (205), sendo que o referido esgoto (2) é impulsionado pelos aeradores (200) enriquecidos com oxigênio, instalados no fundo do referido reator aeróbico MBBR modificado (205), passando através das contenções em formato de gaiolas (240), que contém as biomídias (225), até chegar na saída (207) do reator aeróbico MBBR modificado (205) e ser conduzido para o tratamento secundário (300) na FASE 3.
8) “Processo de tratamento de esgoto em canal contínuo, linear e flexível, através de sistema de reator biológico aeróbio modificado, ou transformação de reator biológico anaeróbio já existente em reator biológico aeróbio modificado, acoplado com sistema flexível de flotação/decantação modificado”, destinado ao tratamento de esgoto (2), de acordo com as reivindicações 1, 2 e 3, caracterizado pelo fato do esgoto (2), após receber o tratamento primário (200), referido esgoto (2) ser encaminhado pelo canal contínuo, linear e flexível (1), sem a necessidade de passagem por tanque de equalização (4), ao tratamento secundário (300) pelo sistema flexível por decantação/flotação modificado (305), onde o esgoto (2) receberá o tratamento secundário (300) com as etapas de coagulação (345), com a mistura de coagulantes, floculação (350), com mistura de floculante, ambos através de aeração (310), seguido de flotação ou decantação (305), sendo que o lodo flotado (20), é conduzido pelo fluxo do canal (1), auxiliado pelo dispositivo raspador retrátil (15), existente no dispositivo de içamento do tipo ponte rolante (5), sendo que este lodo (20) é retirado do canal (1), através de uma roda de dragagem (25), instalada à jusante da etapa de flotação/decantação (305), e o lodo decantado (340) é retirado do canal (1), através de um dispositivo de sucção (325), instalado no fundo do referido canal (1), seguindo o esgoto tratado (30), em ambos os casos, para o corpo d’água receptor (50), como um rio ou lago.
9) “Processo de tratamento de esgoto em canal contínuo, linear e flexível, através de sistema de reator biológico aeróbio modificado, ou transformação de reator biológico anaeróbio já existente em reator biológico aeróbio modificado, acoplado com sistema flexível de flotação/decantação modificado”, destinado ao tratamento de esgoto (2), de acordo com as reivindicações 1, 2 e 3, caracterizado pelo fato ser instalada, sobre o canal contínuo, linear e flexível (1), um dispositivo de içamento do tipo ponte rolante (5), dotado de um raspador de lodo retrátil (15) em sua parte inferior, que se estende até abaixo do nível do fluxo de esgoto (2), sendo que o referido dispositivo de içamento do tipo rolante (5) se desloca por toda a extensão do canal contínuo, linear e flexível (1), desde a montante da etapa de tratamento preliminar (100), até a jusante da saída do esgoto (30 ou 40) para o corpo d’água receptor (50), através de trilhos (10) instalados nas laterais do referido canal contínuo, linear e flexível (1), possuindo, ainda, trilho de deslocamento transversal (11) ao canal contínuo, linear e flexível (1), onde é fixado o dispositivo de icamento (12) propriamente dito, permitindo o posicionamento para içamento em qualquer ponto de interesse dentro do canal contínuo, linear e flexível (1).
10) “Processo de tratamento de esgoto em canal contínuo, linear e flexível, através de sistema de reator biológico aeróbio modificado, ou transformação de reator biológico anaeróbio já existente em reator biológico aeróbio modificado, acoplado com sistema flexível de flotação/decantação modificado”, destinado ao tratamento de esgoto (2), de acordo com as reivindicações 1, 2 e 3, caracterizado por ser efetuado em estação de tratamento, em canal contínuo, linear e flexível (1), utilizando a seguinte etapa opcional:FASE 4 - Desinfecção (400) do esgoto (2) proveniente da FASE 3 (300), onde o esgoto já tratado (30) nas FASES 1 (100), 2 (200) e 3 (300), passa por canais (chicanas) (410), formadas pela instalação de paredes impermeáveis (415) internamente ao canal principal (1), onde o referido fluxo de esgoto já tratado (30) nas fases anteriores é submetido a desinfecção (405), recebendo a adição de hipoclorito de sódio ou outro agente oxidante (405) durante tal percurso nas referidas chicanas (410), seguindo o esgoto tratado e desinfeccionado (40) para o corpo d’água receptor (50), como um rio ou lago.
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