BR102020011886A2 - Método para calibrar uma máquina, e, sistema para operar uma máquina - Google Patents

Método para calibrar uma máquina, e, sistema para operar uma máquina Download PDF

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Abstract

método para calibrar uma máquina, e, sistema para operar uma máquina. sistemas e métodos para calibrar uma máquina para operação com um implemento que é seletivamente acoplável à máquina. tanto o implemento quanto a máquina têm memórias que armazenam dados de calibragem para combinações de máquinas-implementos. a máquina e o implemento são operados com base em um valor de calibragem armazenado à memória de máquina, correspondente a uma identificação do implemento específico que é acoplado à máquina. se um valor de calibragem para o implemento específico ainda não estiver na memória de máquina, a máquina determina um valor de calibragem para o implemento com base em outros dados de calibragem armazenados pela memória de máquina e/ou a memória de implemento. em algumas modalidades, os dados de calibragem armazenados pela máquina e pelo implemento são sincronizados quando o implemento está seletivamente acoplado à máquina.

Description

MÉTODO PARA CALIBRAR UMA MÁQUINA, E, SISTEMA PARA OPERAR UMA MÁQUINA FUNDAMENTOS
[001] A presente invenção se refere a sistemas e métodos para usar uma máquina para operar um implemento seletivamente acoplável. Por exemplo, uma máquina agrícola, tal como uma colheitadeira combinada, pode ser seletivamente acoplada a um ou mais diferentes implementos de plataforma de corte e configurados para operar o implemento de plataforma de corte, por exemplo, por prover uma energia de operação (por exemplo, fluxo hidráulico, corrente elétrica) para o implemento de plataforma de corte.
SUMÁRIO
[002] Em várias modalidades diferentes, a invenção provê sistemas e método para a operação coordenada de uma máquina e um implemento. Por exemplo, uma máquina agrícola, tal como uma colheitadeira combinada, pode ser configurada para operar com vários tipos diferentes de implementos de plataforma de corte. Cada implemento de plataforma de corte pode ser especialmente projetado para a colheita de um tipo particular de cultivo. Em algumas implementações, a colheitadeira combinada é configurada para operar o implemento de plataforma de corte por prover energia mecânica (por exemplo, gerada por um motor elétrico ou motor de combustão da colheitadeira combinada) para o implemento de plataforma de corte. Todavia, a fim de prover o controle preciso do implemento de plataforma de corte, a colheitadeira combinada deve ser calibrada para cada diferente implemento de plataforma de corte que é seletivamente acoplado à colheitadeira combinada.
[003] Um mecanismo para calibrar uma máquina para um implemento particular seletivamente acoplável é o de realizar um procedimento de calibração, em que energia de operação e/ou sinais de controle transmitidos entre a máquina e o implemento são variados de forma controlada enquanto a operação do implemento é monitorada (por exemplo, por sensores). Os dados de calibragem são gerados para uma particular combinação de máquina-implemento durante o procedimento de calibração e são armazenados para o uso futuro no controle da operação do implemento pela máquina. Todavia, esse processo pode ser demorado e pode ser não prática – particularmente em situações nas quais o implemento afixado a uma máquina particular é frequentemente trocado.
[004] Em algumas modalidades descritas aqui, a máquina e o implemento são, cada, configurados para incluir uma memória legível por computador, não transitória, armazenando dados de calibragem para anteriores combinações de máquina-implemento. Por exemplo, a memória de implemento é configurada para armazenar dados de calibragem para uma pluralidade de diferentes máquinas, às quais o implemento foi previamente acoplado. Similarmente, a memória da máquina é configurada para armazenar dados de calibragem para uma pluralidade de diferentes implementos, aos quais a máquina foi previamente acoplada. Consequentemente, em algumas modalidades, quando a máquina é acoplada a um implemento, ela determina se os dados de calibragem estão armazenados na memória de máquina para o mesmo implemento particular. Se estiverem, a máquina usa os dados de calibragem armazenados para controlar a operação do implemento.
[005] Em algumas modalidades, se dados de calibragem para o mesmo implemento ainda não estiverem armazenados na memória de máquina, a máquina determina se os dados de calibragem estão armazenados na memória de máquina para um diferente implemento que é do mesmo tipo de implemento que o implemento que está atualmente acoplado à máquina (por exemplo, um diferente implemento do mesmo marca/modelo) e controla a operação do implemento que está atualmente acoplado à máquina com base nos dados de calibragem armazenados à memória de máquina para um ou mais outros implementos do mesmo tipo.
[006] Em algumas modalidades, se os dados de calibragem para um diferente implemento do mesmo tipo ainda não estiverem armazenados na memória de máquina, a máquina determina se os dados de calibragem estão armazenados na memória de máquina para um tipo similar de implemento (por exemplo, um implemento de modelo diferente do mesmo fabricante ou um implemento similar de um diferente fabricante) e controla a operação do implemento que está atualmente acoplado à máquina com base nos dados de calibragem armazenados à memória de máquina para um ou mais outros implementos similares.
[007] Em algumas modalidades, se dados de calibragem usáveis (por exemplo, dados de calibragem para o mesmo implemento, um diferente implemento do mesmo tipo, ou um implemento similar) não estiverem armazenados na memória de máquina, a máquina consultará o implemento para determinar se os dados de calibragem usáveis estão armazenados na memória de implemento. O implemento é configurado para determinar se os dados de calibragem estão armazenados na memória de implemento para a mesma máquina particular, à qual o implemento está atualmente acoplado, para uma diferente máquina do mesmo tipo, ou uma máquina similar. Se quaisquer de tais dados de calibragem usáveis estiverem armazenados na memória de implemento, o implemento é configurado para responder à consulta a partir da máquina por transmitir os dados de calibragem mais relevantes da memória de implemento para a máquina. A máquina irá então armazenar os dados de calibragem recebidos do implemento para a memória de máquina e usar os dados de calibragem recebidos para controlar a operação do implemento que está atualmente acoplado à máquina.
[008] Em algumas modalidades, se dados de calibragem usáveis (por exemplo, dados de calibragem para o mesmo implemento, um diferente implemento do mesmo tipo, ou um implemento similar) não estiverem armazenados na memória de máquina ou na memória de implemento, a máquina usa dados de calibragem padrão para controlar a operação do implemento que está atualmente acoplado à máquina. Em algumas de tais modalidades, a máquina é configurada para iniciar comunicação com um servidor remoto para acessar e baixar os dados de calibragem padrão para o implemento que está atualmente acoplado à máquina.
[009] Em algumas modalidades, a máquina é configurada adicionalmente para aplicar um mecanismo de otimização de realimentação enquanto opera um implemento com base nos dados de calibragem armazenados. No uso da otimização de realimentação, a máquina determina se os dados de calibragem, usados pela máquina para o implemento que está atualmente acoplado à máquina, devem ser alterados. Se a otimização de realimentação produzir novos dados de calibragem atualizados para a combinação de máquina-implemento, os novos dados de calibragem atualizados são armazenados tanto na memória de máquina quanto na memória de implemento.
[0010] Em uma modalidade, a invenção provê um método para calibrar uma máquina para operação com um implemento que é seletivamente acoplável à máquina. Tanto o implemento quanto a máquina têm memórias legíveis por computador, não transitórias, armazenando dados de calibragem. Os dados de calibragem de máquina, armazenados à memória da máquina, incluem uma identificação de um ou mais implementos específicos e um valor de calibragem para cada um do um ou mais implementos específicos. Em resposta à detecção de um acoplamento entre a máquina e o implemento, a máquina determina se os dados de calibragem de máquina incluem um valor de calibragem correspondente a uma identificação do implemento que é seletivamente acoplado à máquina. Se sim, a máquina e o implemento são operados com base no valor de ID de calibragem identificado a partir dos dados de calibragem de máquina armazenados à memória da máquina. Se não, a máquina determina um valor de calibragem para o implemento com base pelo menos em parte em outros dados de calibragem armazenados pela memória de máquina e/ou a memória de implemento. Em algumas modalidades, os dados de calibragem de máquina armazenados na memória da máquina são também sincronizados com os dados de calibragem de implemento armazenados na memória do implemento quando o implemento está seletivamente acoplado à máquina.
[0011] Outros aspectos da invenção se tornarão aparentes pela consideração da descrição detalhada e dos desenhos anexos.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0012] A figura 1 é um diagrama de blocos de sistemas de controle para uma máquina e um implemento seletivamente acoplado à máquina de acordo com uma modalidade.
[0013] A figura 2A é um primeiro exemplo de uma tabela de máquina que armazena dados de calibragem para uma pluralidade de diferentes implementos na memória de máquina da figura 1.
[0014] A figura 2B é um primeiro exemplo de uma tabela de implemento armazenando dados de calibragem para uma pluralidade de diferentes máquinas na memória de implemento da figura 1.
[0015] A figura 3 é um fluxograma de um método realizado pela máquina (acoplada a um implemento como mostrado na figura 1) para determinar dados de calibragem a serem usados pela máquina no controle da operação do implemento que está atualmente acoplado à máquina.
[0016] A figura 4 é um fluxograma de um método realizado pela máquina (acoplada a um implemento como mostrado na figura 1) para acessar dados de calibragem padrão de um servidor remoto em resposta à determinação que os dados de calibragem usáveis não estão armazenados na memória de máquina ou na memória de implemento.
[0017] A figura 5 é um fluxograma de um método realizado pela máquina (acoplada a um implemento como mostrado na figura 1) para ajustar dados de calibragem por aplicação de uma otimização de calibragem durante a operação do implemento que está atualmente acoplado à máquina.
[0018] A figura 6 é um fluxograma de um método realizado pelo implemento (acoplado a uma máquina como mostrada na figura 1) em resposta a uma consulta para dados de calibragem recebidos a partir de uma máquina que está atualmente acoplada ao implemento.
[0019] As figuras 7A e 7B são um segundo exemplo de uma tabela de máquina e uma tabela de implemento, armazenadas à memória da máquina e à memória do implemento da figura 1, respectivamente, em que dados de calibragem para a combinação de máquina-implemento já estão armazenados tanto na tabela de máquina quanto na tabela de implemento.
[0020] As figuras 8A e 8B são um terceiro exemplo de uma tabela de máquina e uma tabela de implemento, armazenadas à memória da máquina e à memória do implemento da figura 1, respectivamente, em que o implemento é um novo implemento que não tem quaisquer dados de calibragem prévios, armazenados na memória de implemento.
[0021] As figuras 9A e 9B são um quarto exemplo de uma tabela de máquina e uma tabela de implemento, armazenadas à memória da máquina e à memória do implemento da figura 1, respectivamente, para um implemento e uma máquina, que não foram previamente acopladas conjuntamente.
[0022] As figuras 10A e 10B são um quinto exemplo de uma tabela de máquina e uma tabela de implemento, armazenadas à memória da máquina e à memória do implemento da figura 1, respectivamente, em que o implemento e a máquina foram previamente acoplados, mas os dados de calibragem para a combinação de máquina-implemento estão faltando na memória de máquina.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0023] Antes de quaisquer modalidades da invenção serem explicadas em detalhe, deve ser entendido que a invenção não é limitada em sua aplicação aos detalhes de construção e do arranjo de componentes expostos na seguinte descrição ou ilustrados nos seguintes desenhos. A invenção é capaz de outras modalidades e de ser praticada ou de ser realizada de várias maneiras.
[0024] A figura 1 ilustra um exemplo de um sistema de controle para uma máquina 101 comunicativamente acoplada a um sistema de controle para um implemento 103. No exemplo da figura 1, a máquina 101 e o implemento 103 se tornam comunicativamente acoplados quando o implemento 103 é mecanicamente acoplado à máquina 101 para as finalidades da realização de uma tarefa. A máquina 101 e o implemento 103 incluem, ambos, componentes de mecanismo e/ou atuadores 105, 107, que são controlados durante o desempenho da tarefa. Por exemplo, a máquina 101 pode incluir uma colheitadeira combinada e o implemento 103 pode incluir uma plataforma de corte projetada para colher um tipo particular de cultivo. Em algumas implementações, o atuador/componente 105 da colheitadeira combinada (por exemplo, a máquina 101) pode incluir um motor de combustão ou motor elétrico, configurado para prover energia mecânica de operação para a plataforma de corte (por exemplo, o implemento 103) para girar um carretel da plataforma de corte que empurra os cultivos para baixo na direção a uma barra de cortadores.
[0025] A máquina 101 é equipada com um controlador de máquina 109 que inclui um processador eletrônico 111 e uma memória legível por computador não transitória 113. A memória de máquina 113 armazena dados (por exemplo, dados de calibragem, como discutido abaixo) e instruções legíveis por computador, que são executadas pelo processador eletrônico 111 para prover funcionalidade de um controlador de máquina 109. Similarmente, o implemento 103 é equipado com um controlador de implemento 115 que inclui um processador eletrônico 117 e uma memória legível por computador não transitória 119. A memória de implemento 119 também armazena dados (por exemplo, dados de calibragem, como discutido abaixo) e instruções legíveis por computador que são executadas pelo processador eletrônico 117 para prover funcionalidade do controlador de implemento 115.
[0026] O controlador de máquina 109 e o controlador de implemento 115 são configurados para se comunicar eletronicamente por intermédio de uma interface de comunicação com fio ou sem fio. Em algumas implementações, como mostrado no exemplo da figura 1, o controlador de máquina 109 e o controlador de implemento 115 são também, ambos, configurados para se comunicar com um computador remoto de servidor 121 por intermédio de uma interface de comunicação com fio ou sem fio. Em algumas implementações, nas quais uma interface sem fio é usada para se comunicar com o servidor remoto 121, o controlador de máquina 109 e/ou o controlador de implemento 115 podem ser configurados para se comunicar com o servidor remoto 121 durante a operação em tempo real da máquina 101 e implemento 103. Todavia, em outras implementações (incluindo implementações nas quais uma interface de comunicação com fios é usada para se comunicar com o servidor remoto 121, o controlador de máquina 109 e/ou o controlador de implemento 115 podem, em lugar disso, ser configurados para se comunicarem com o servidor remoto 121 somente quando a máquina 101 é estacionária (por exemplo, quando a máquina 101 não é operada para realizar a tarefa e é fisicamente acoplada ao servidor remoto 121 por intermédio de uma interface de comunicação com fios). Em ainda outras implementações, o controlador de máquina 109 e/ou o controlador de implemento 115 podem ser configurados para se comunicarem com o servidor remoto 121 tanto durante a operação em tempo real da máquina 101 e do implemento 103 quanto durante “tempo de inatividade”.
[0027] No exemplo da figura 1, o atuador/componente 105 da máquina 101 e do atuador componente 107 do implemento 103 são configurados para interagir entre si (ou mecanicamente ou eletricamente). Todavia, em outras implementações, o controlador de máquina 109 é configurado para se comunicar com, e controlar, a operação do atuador/componente 107 do implemento 103 ou diretamente ou através do controlador de implemento 115. Em qualquer caso, a fim de que a máquina 101 e o implemento 103 operem de forma apropriada conjuntamente, a máquina 101 e o implemento 103 devem ser calibrados um ao outro. A calibragem assegura que os sinais de controle e/ou energia mecânica de operação provida da máquina 101 para o implemento 103 sejam apropriadamente ajustados para prover uma operação pretendida do atuador/componente 107 do implemento 103 (por exemplo, uma desejada velocidade de rotação do carretel de plataforma de corte, uma desejada altura da barra de cortadores, etc.).
[0028] Em algumas implementações, a máquina 101 é configurada para operar de forma intercambiável com vários implementos diferentes, incluindo, por exemplo, implementos diferentes do mesmo tipo e de tipos diferentes de implementos (por exemplo, diferentes plataformas de corte, cada uma configurada para colher um cultivo diferente, e/ou diferentes plataformas de corte de diferentes fabricantes). Similarmente, um único implemento 103 pode ser configurado para ser usado de forma intercambiável por um número de diferentes máquinas 101, incluindo, por exemplo, diferentes máquinas do mesmo tipo e tipos diferentes de máquinas. A fim de assegurar a operação apropriada, a calibragem de cada combinação de máquina/implemento é requerida.
[0029] Ao invés de requerer que um procedimento de calibração completo seja realizado cada vez que uma máquina 101 é acoplada a um implemento 103, a memória de máquina 113 e a memória de implemento 119, no exemplo da figura 1 são, cada, configuradas para armazenar dados de calibragem para prévias combinações de máquina/implemento. Em particular, uma “tabela de máquina” armazenada na memória de máquina 113 armazena uma lista de dados de calibragem para uma pluralidade de implementos diferentes, aos quais a máquina 101 foi previamente acoplada. Similarmente, uma “tabela de implemento” armazenada na memória de implemento 119 armazena uma lista de dados de calibragem para uma pluralidade de diferentes máquinas às quais o implemento 103 foi previamente acoplado.
[0030] A figura 2A ilustra um exemplo de uma “tabela de máquina” armazenada pela memória de máquina 113 da máquina 101. Cada entrada na tabela de máquina define um valor de calibragem previamente usado/armazenado, que é usado para controlar uma interação/operação entre a máquina 101 e um implemento. Cada entrada também identifica uma “ID de implemento”, um “tipo de implemento”, e uma “ID de calibragem” para o valor de calibragem particular. A ID de implemento unicamente identifica um implemento específico e é similar a um “número de série” ou “número de identificação de veículo” (VIN). O “Tipo de Implemento” é indicativo do tipo de implemento (por exemplo, uma marca/modelo do implemento). Para algumas combinações de máquinas/implementos, uma pluralidade de diferentes valores de calibragem pode ser requerida. Consequentemente, cada entrada na tabela de máquina no exemplo da figura 2A inclui uma ID de calibragem distinguindo entre tipos diferentes de valores de calibragem. Por exemplo, na combinação de colheitadeira/plataforma de corte discutido acima, a máquina & implemento pode precisar de valores de calibragem para a velocidade rotacional do carretel e para a altura da barra de cortadores. Consequentemente, os valores de calibragem na tabela de máquina da figura 2A identificados com a ID de calibragem “1” podem ser valores de calibragem para controlar a velocidade rotacional do carretel, ao passo que os valores de ID de calibragem identificados com a ID de calibragem “2” podem ser valores de calibragem para controlar a altura da barra de cortadores.
[0031] A figura 2B ilustra um exemplo de uma “tabela de implemento” armazenada pela memória de implemento 119 do implemento 103. Como a tabela de máquina da figura 2A, cada entrada na tabela de implemento define um valor de calibragem previamente usado/armazenado que é usado para controlar uma interação/operação entre o implemento 103 e uma máquina. Cada entrada também identifica uma “ID de máquina”, um “tipo de máquina”, e uma “ID de calibragem” para o valor de calibragem particular. A ID de máquina unicamente identifica cada implemento específico e é similar a um “número de série” ou VIN, o tipo de máquina é indicativo do tipo de máquina (por exemplo, uma marca/modelo da colheitadeira combinada), e a ID de calibragem distingue entre tipos diferentes de valores de calibragem, em que múltiplos diferentes valores de calibragem podem ser usados para controlar operações/interações para uma única combinação de máquina/implemento.
[0032] Nos casos em que uma máquina particular 101 foi operada com um implemento particular 103 anteriormente e dados de calibragem para a combinação da máquina 101 e do implemento 103 estão armazenados na tabela de máquina da figura 2A, o processo de calibragem é relativamente simples. Quando a máquina 101 é acoplada ao implemento 103, o controlador de máquina 109 é configurado para determinar a ID de implemento do implemento 103 por comunicação com o controlador de implemento 115. O controlador de máquina 109 então acessa os valores de calibragem para o implemento específico 103 a partir da tabela de máquina da figura 2A e usa aqueles valores de calibragem para controlar a operação do implemento 103.
[0033] Em algumas implementações, tanto o controlador de máquina 109 quanto o controlador de implemento 115 são configurados para utilizar os valores de calibragem, a fim de controlar a operação coordenada da máquina 101 e do implemento 103. Consequentemente, nos casos em que um implemento particular 103 foi operado com uma máquina particular 101 anteriormente e dados de calibragem para a combinação estão armazenados na tabela de implemento da figura 2B, o controlador de implemento 115 simplesmente acessa os dados de calibragem apropriados a partir da tabela de implemento depois da determinação da ID de máquina da máquina 101 por comunicação com o controlador de máquina 109.
[0034] No exemplo específico das figuras 2A e 2B, a tabela de máquina da figura 2A está armazenada por uma máquina 101 com uma ID de máquina de “3” e uma tipo de máquina “A” e a tabela de implemento da figura 2B está armazenada por um implemento 103 com uma ID de implemento de “3” e um tipo de implemento “B”. Quando a máquina 101 é acoplada ao implemento 103, o controlador de máquina 109 se comunica com o controlador de implemento 115, determina a ID de implemento para o implemento 103 (Implemento ID = 3), e acessa o valor de calibragem armazenado na tabela de máquina para essa ID de Implemento (valor de calibragem = 5). Similarmente, o controlador de implemento 115 se comunica com o controlador de máquina 109, determina a ID de máquina para a máquina 101 (Máquina ID = 3), e acessa o valor de calibragem armazenado na tabela de implemento para essa Máquina ID (valor de calibragem = 5). Consequentemente, tanto o controlador de máquina 109 quanto o controlador de implemento 115 têm o mesmo valor de calibragem para uso no controle da operação coordenada da máquina 101 e do implemento 103.
[0035] Todavia, em alguns casos, a tabela de máquina e/ou a tabela de implemento podem ainda não ter os dados de calibragem armazenados para uma particular combinação de máquina/implemento. Por exemplo, essa pode ser a primeira vez que a máquina 101 foi acoplada ao implemento particular 103 (por exemplo, uma nova máquina ou novo implemento que não foi anteriormente usado) ou, devido a um recente erro de serviço ou de sistema, alguns dos dados de calibragem armazenados pela tabela de máquina e/ou tabela de implemento podem ter sido perdidos ou apagados. Em tal caso, o controlador de máquina 109 e/ou o controlador de implemento 115 são configurados para usar outra informação armazenada na tabela de máquina da máquina 101, na tabela de implemento do implemento 103, e/ou no servidor remoto 121 para determinar dados de calibragem apropriados. Também, em algumas implementações, enquanto que tanto o controlador de máquina 109 quanto o controlador de implemento 115 são configurados para utilizar os valores de calibragem a fim de controlar a operação coordenada entre a máquina 101 e o implemento 103, em algumas outras implementações, a tabela de implemento é armazenada à memória de implemento 119 somente para facilitar a calibragem e sincronização com a tabela de máquina (por exemplo, como descrito nos exemplos abaixo).
[0036] A figura 3 ilustra um exemplo de um método realizado pelo controlador de máquina 109 para determinar dados de calibragem apropriados quando um implemento 103 é acoplado à máquina 101. Em resposta à detecção de um acoplamento com o implemento (etapa 301), o controlador de máquina 109 se comunica com o controlador de implemento 115 para identificar a ID de implemento e o tipo de implemento do implemento 103 (etapa 303). Se dados de calibragem para a ID de implemento já estiverem armazenados na tabela de máquina (etapa 305), o controlador de máquina 109 usa o(s) valor(es) de calibragem armazenado(s) da tabela de máquina (etapa 307) enquanto opera a máquina 101 e o implemento 103 (etapa 309) até o implemento 103 ser desacoplado da máquina 101 (etapa 323).
[0037] Todavia, se dados de calibragem para a ID de implemento não estiverem armazenados na tabela de máquina (etapa 305), o controlador de máquina 109 determina se dados de calibragem para o tipo de implemento estão armazenados na tabela de máquina (etapa 311). Como discutido acima, dados de calibragem para o mesmo tipo de implemento, mas para uma diferente ID de Implemento, podem ser armazenados na tabela de máquina, se a máquina 101 foi previamente acoplada a, e calibrada, para operação com um diferente, implemento do mesmo tipo. Se a tabela de máquina incluir dados de calibragem para o mesmo tipo de implemento (etapa 311), o controlador de máquina 109 calcula um valor médio de calibragem a partir de quaisquer valores de calibragem armazenados na tabela de máquina para o mesmo tipo de implemento (etapa 313) e usa o valor médio de calibragem calculado (etapa 315) enquanto opera a máquina 101 (etapa 309) até o implemento 103 ser desacoplado da máquina 101 (etapa 323).
[0038] Por exemplo, a tabela de máquina da figura 2A inclui quatro entradas para Tipo de implemento A – duas para a ID de calibragem 1 e duas para a ID de calibragem 2. Consequentemente, se a máquina 101 fosse acoplada a um novo implemento de tipo de implemento A, o controlador de máquina 109 calcularia valores de calibragem para o novo implemento com base na média dos valores armazenados na tabela de máquina. Por exemplo, o valor médio de calibragem para a ID de calibragem 1 e o tipo de implemento A é 1,0 e o valor médio de calibragem para a ID de calibragem 2 e o tipo de implemento A é 2,9. Consequentemente, se a máquina 101 fosse acoplada a um novo implemento de tipo de implemento A, o controlador de máquina 109 usaria o valor de calibragem 1,0 e o valor de calibragem 2,9 para as IDs de calibragem 1 e 2, respectivamente, para controlar a operação da máquina com o implemento.
[0039] Se a tabela de máquina não tem quaisquer dados de calibragem para a ID de implemento ou para o tipo de implemento, então o controlador de máquina 109 consulta o controlador de implemento 115 para determinar se a tabela de implemento armazena quaisquer dados de calibragem para a ID de máquina da máquina 101 (etapa 317). Se quaisquer dados de calibragem para a ID de máquina estiverem armazenados na tabela de implemento (etapa 317), os relevantes valores de calibragem são copiados da tabela de implemento para a tabela de máquina e as novas entradas na tabela de máquina são conjugadas à ID de implemento e o tipo de implemento do implemento 103 que está atualmente acoplado à máquina 101 (etapa 319). O controlador de máquina 109 é então capaz de acessar os dados de calibragem para a ID de implemento agora armazenados na tabela de máquina (isso é, copiados da tabela de implemento) (etapas 305 & 307).
[0040] Todavia, se a tabela de implemento do implemento 103 não tiver quaisquer dados de calibragem para o tipo de máquina da máquina 101, então o controlador de máquina 101 usa um valor de calibragem padrão (etapa 321) para controlar a operação da máquina 101 com o implemento 103 (etapa 309) até o implemento 103 ser desacoplado da máquina 101 (etapa 323). Em várias implementações diferentes, o controlador de máquina 109 pode ser configurado para usar diferentes técnicas para determinar um conjunto de valores de calibragem padrões. Todavia, em algumas implementações, como ilustrado na figura 4, o controlador de máquina 109 é configurado para acessar valores de calibragem padrões de um servidor remoto 121. O controlador de máquina 109 envia uma consulta para valores de calibragem para um implemento particular ID e/ou tipo de implemento (etapa 401). O controlador de máquina 109 recebe um ou mais valores de calibragem a partir do servidor remoto 121 (etapa 403) e opera a máquina & implemento com base nos valores de calibragem recebidos a partir do servidor remoto 121 (etapa 405).
[0041] Em algumas implementações, o servidor remoto 121 pode ser configurado para armazenar um conjunto de valores de calibragem padrões para cada de uma pluralidade de combinações de tipo de máquina e o tipo de implemento. Em algumas de tais implementações, os valores de calibragem padrões armazenados são determinados pelos fabricantes, por modelos, ou por teste experimental. Todavia, em outras implementações, o servidor remoto 121 pode ser configurado para agregar valores de calibragem recebidos de uma pluralidade de diferentes máquinas e implementos (por exemplo, toda das máquinas e implementos em uma frota) e para calcular valores de calibragem padrões com base nos dados agregados. Com base nos dados agregados, o servidor remoto 121 pode ser configurado para identificar todos dos valores de calibragem para cada única combinação de tipo de máquina e o tipo de implemento e para calcular médias daqueles valores de calibragem que são então enviados em resposta a consultas por valores de calibragem padrões. Por exemplo, em resposta à recepção de uma consulta a partir da máquina 101 (do tipo de máquina A) para os dados de calibragem padrão para um implemento do tipo de implemento B (por exemplo, a etapa 401 na figura 4), o servidor remoto 121 pode calcular uma média de todos dos valores de calibragem que foram agregados para as combinações de tipo de máquina A e o tipo de implemento B e para enviar o valor médio calculado para o controlador de máquina 109 na qualidade do valor de calibragem “padrão” (etapa 403). Em algumas implementações, o servidor remoto 121 pode ser configurado para usar técnicas de cálculo diferentes da simples formação de média para determinar valores de calibragem padrões que podem ser configurados para aplicar ponderação aos dados de calibragem nos dados agregados que referenciam a específica ID de máquina ou ID de implemento envolvida em uma particular solicitação para valores de calibragem padrões.
[0042] A figura 3 é apenas um exemplo de um mecanismo para determinar valores de calibragem com base em dados de calibragem armazenados em uma tabela de máquina, uma tabela de implemento, e/ou o servidor remoto 121. Outras implementações podem incluir outros mecanismos em adição às, ou ao invés daquelas, a etapas particulares no exemplo da figura 3. Por exemplo, embora a tabela de máquina da figura 2A inclua valores de calibragem para somente dois tipos de implemento (A e B), em algumas implementações, um número muito maior de diferentes tipos de máquina poderia ser configurado para usar com uma máquina particular. Em algumas implementações, implementos de diferentes tipos de implemento podem ser suficientemente similares àqueles dados de calibragem para um tipo de implemento poderiam úteis como dados de calibragem para outro tipo de implemento. Por exemplo, embora cada marca/modelo de plataforma de corte possa ser conjugada a um diferente “tipo de implemento”, diferentes plataformas de corte do mesmo fabricante podem ser construídas similarmente e, por conseguinte, similar calibragem poderia ser aplicável aos tipos diferentes de plataformas de corte do mesmo fabricante. Como outro exemplo, plataformas de corte de diferentes fabricantes podem ser configuradas para operar similarmente e para coletar o mesmo cultivo e, por conseguinte, dados de calibragem similares poderiam ser aplicados a tipos similares de plataformas de corte de diferentes fabricantes.
[0043] Consequentemente, para um particular tipo de implemento, o controlador de máquina 109 pode ser configurado para identificar um ou mais tipos de implemento adicionais que são classificados como “similares” àquele particular tipo de implemento. O controlador de máquina 109 pode ser configurado adicionalmente para determinar que a tabela de máquina não tem quaisquer dados de calibragem armazenados para a ID de implemento particular ou para o particular tipo de implemento (por exemplo, a etapas 305 e 311 no exemplo da figura 3) e, em resposta, para determinar se a tabela de máquina tem quaisquer dados de calibragem armazenados para tipos de implemento que são classificados como “similares” ao tipo de implemento do implemento 103. Se dados de calibragem para tipos de implemento “similares” estiverem armazenados em uma tabela de máquina, o controlador de máquina 109 pode ser configurado para calcular os valores de calibragem para o implemento 103 com base nos dados de calibragem armazenados para os tipos de implemento “similares” (por exemplo, por cálculo de uma média de valores de calibragens armazenados para aqueles tipos de implemento “similares”).
[0044] Em algumas implementações, o controlador de máquina 109 é configurado para atualizar a tabela de máquina para incluir uma nova entrada para o implemento 103 em resposta à determinação de dados de calibragem apropriados para o implemento 103, por exemplo, com base em uma média de dados de calibragem armazenados para outros implementos do mesmo tipo de implemento ou com base em dados de calibragem padrão recebidos a partir do servidor remoto 121. Adicionalmente, em algumas implementações, o controlador de máquina 109 pode ser configurado para enviar os novos dados de calibragem para o controlador de implemento 115 depois da criação de uma nova entrada para o implemento 103 na tabela de máquina e, em resposta à recepção da nova entrada a partir do controlador de máquina 109, o controlador de implemento 115 irá criar uma correspondente nova entrada na tabela de implemento.
[0045] O controlador de máquina 109 pode também ser configurado para aplicar rotinas de otimização adicionais para melhorar os dados de calibragem armazenados na tabela de máquina e/ou na tabela de implemento. Por exemplo, como ilustrado na figura 5, o controlador de máquina 109 pode começar a operar a máquina e implemento com base em valores de calibragem determinados pelo método da figura 3 (etapa 501). Enquanto operando a máquina/implemento, o controlador de máquina 109 pode também aplicar uma rotina de otimização para ajustar continuamente os valores de calibragem com base em realimentação, por exemplo, a partir de um ou mais sensores para melhorar o controle e a operação do implemento acoplado à máquina (etapa 503). Como os valores de calibragem são atualizados com base na realimentação e na rotina de otimização, os valores de calibragem armazenados na tabela de máquina são também consequentemente atualizados (etapa 505). Em algumas implementações, nas quais o valor de calibragem usado para controlar a combinação de máquina/implemento é determinado, não com base em um valor de calibragem anteriormente armazenado para o par particular, mas com base em um valor calculado ou valor padrão, um fator de “confiança” será aplicado, que pode alterar a maneira na qual o controlador de máquina 109 e/ou o controlador de implemento 115 usa o valor de calibragem ou a rotina de otimização.
[0046] Embora os exemplos descritos acima (por exemplo, com referência à figura3) sejam realizados pelo controlador de máquina 109, em algumas implementações, o controlador de implemento 115 é configurado para realizar as mesmas operações ou operações similares para determinar valores de calibragem apropriados em adição a, ou ao invés de, o controlador de máquina 109 realizar essas operações. Por exemplo, em resposta à detecção de um acoplamento a uma máquina 101 (isso é, a etapa 301 da figura 3), o controlador de implemento 115 identificará a ID de máquina e o tipo de máquina da máquina 101 (isso é, a etapa 303) e determinará se a ID de máquina está armazenada na tabela de implemento (isso é, a etapa 305). Se não, o controlador de implemento 115 irá calcular um ou mais valores de calibragem para a máquina 101 com base em uma média de valores de calibragem armazenados na tabela de implemento para diferentes máquinas do mesmo tipo de máquina.
[0047] Consequentemente, em adição ao envio de consultas para o controlador de implemento 115, a fim de determinar se dados de calibragem para uma ID de máquina particular estão armazenados na tabela de implemento do implemento 101, o controlador de máquina 109 pode também receber solicitações similares a partir do controlador de implemento 115. Como ilustrado na figura 6, em resposta à recepção de uma consulta a partir do controlador de implemento 115 para valores de calibragem (etapa 601), o controlador de máquina 109 irá determinar se valores de calibragem para a ID de implemento do implemento 103 estão armazenados na tabela de máquina (etapa 603). Se estiverem, os dados de calibragem relevantes da tabela de máquina são transmitidos pelo controlador de máquina 109 para o controlador de implemento 115 (etapa 605). Todavia, se dados de calibragem para a ID de implemento do implemento 103 não estiverem armazenados em uma tabela de máquina, então o controlador de máquina 109 transmite uma resposta negativa para o controlador de implemento 115 indicando que os dados solicitados não estão disponíveis na tabela de máquina (etapa 607).
[0048] Para implementações nas quais tanto o controlador de máquina 109 quanto o controlador de implemento 115 são configurados para determinar valores de calibragem apropriados para a combinação de máquina/implemento, os controladores 109, 115 podem ser configurados para coordenar essas determinações e para compartilhar informação. Por exemplo, quando o método da figura 3 é realizado pelo controlador de máquina 109, o controlador de máquina 109 pode determinar que a tabela de máquina não armazene quaisquer dados de calibragem para a ID de implemento ou o tipo de implemento do implemento 103. Todavia, se o controlador de implemento 115 for configurado para realizar um método similar ao método da figura 3 ao mesmo tempo, o controlador de implemento 115 pode determinar que a tabela de implemento armazene dados de calibragem para outras máquinas do mesmo tipo de máquina que a máquina 101. Consequentemente, o controlador de máquina 109 não seria capaz de calcular dados de calibragem para o implemento 103 com base nos dados de calibragem armazenados na tabela de máquina para outros implementos do mesmo tipo de implemento. Todavia, o controlador de implemento 115 seria capaz de calcular dados de calibragem para a máquina 101 com base nos dados de calibragem armazenados na tabela de implemento para outras máquinas do mesmo tipo de máquina que a máquina 101.
[0049] Depois do cálculo de valores de calibragem para a máquina 101 com base na média dos valores de calibragem armazenados para outras máquinas do mesmo tipo de máquina, o controlador de implemento 115 atualizaria a tabela de implemento para incluir uma nova entrada para a ID de máquina da máquina 101 com o(s) valor(es) médio(s) de calibragem calculado(s) como o valor de calibragem armazenado para a nova entrada. Então, quando o controlador de máquina 109 envia uma consulta para o controlador de implemento 115 consultando se a tabela de implemento armazena quaisquer valor de calibragem para a ID de máquina da máquina 101 (etapa 317 da figura 3), o controlador de implemento 115 irá responder por transmitir para o controlador de máquina 109 os dados de calibragem a partir da nova entrada criada na tabela de implemento.
[0050] Finalmente, os exemplos descritos acima (por exemplo, com referência à figura 3) descrevem a cópia de valores de calibragem a partir da tabela de implemento para a tabela de máquina (e vice-versa) em resposta a determinações e solicitações específicas enviadas por um controlador para o outro (isso é, a etapa 319). Todavia, em algumas implementações, o controlador de máquina 109 e/ou o controlador de implemento 115 pode ser configurado para compartilhar dados de calibragem com o outro controlador automaticamente, em resposta à detecção do acoplamento do implemento 103 à máquina 101. Consequentemente, em algumas implementações, o controlador de máquina 109 pode ser configurado para atualizar os dados na tabela de máquina com base nos dados recebidos a partir da tabela de implemento automaticamente antes da determinação dos dados de calibragem apropriados para a combinação de máquina/implemento, evitando assim a necessidade de solicitações específicas transmitidas entre os controladores posteriormente.
[0051] As figuras 7A & 7B, as figuras 8A & 8B, as figuras 9A & 9B, e as figuras 10A & 10B apresentam quatro exemplos adicionais de tabelas de máquina & tabelas de implemento, que podem ser armazenadas pela máquina 101 e pelo implemento 103, respectivamente. As figuras 7A e 7B proveem um exemplo de uma afixação de “rotina” em que a máquina 101 e o implemento 103 foram acoplados e calibrados entre si anteriormente. De acordo com o método da figura 3, o controlador de máquina 109 irá detectar o acoplamento (etapa 301) e identificar o implemento 103 como a ID de implemento 2 e o tipo de implemento B (etapa 303). O controlador de máquina 109 verifica a tabela de máquina (da figura 7A), encontra um valor de calibragem “5” para a ID de Implemento 2 (etapa 305), e usa o valor de calibragem acessado “5” para controlar a operação da combinação de máquina/implemento (etapas 307 & 309). Similarmente, na detecção do acoplamento do implemento 103 à máquina 101 (etapa 301), o controlador de implemento 115 identificará a máquina 101 como a ID de máquina 3 e o tipo de máquina A (etapa 303). O controlador de implemento 115 verifica a tabela de implemento (da figura 7B), encontra um valor de calibragem “5” para a ID de máquina 3 (etapa 305), e usa o valor de calibragem acessado “5” para controlar operação da combinação de máquina/implemento (etapas 307 & 309).
[0052] As figuras 8A e 8B proveem um exemplo no qual o implemento 103 é um novo implemento e, por conseguinte, a ID de implemento para o implemento 103 não está armazenada na tabela de máquina e os dados de calibragem de qualquer tipo não estão armazenados na tabela de implemento. Na detecção do acoplamento (etapa 301), o controlador de máquina 109 identifica o implemento 103 como a ID de implemento 2 e o tipo de implemento B (etapa 303). O controlador de máquina 109 descobre que não existem dados de calibragem armazenados na tabela de máquina para a ID de implemento 2 (etapa 305), mas que existe calibragem armazenada para outros implementos do tipo de implemento B (etapa 311). Por conseguinte, o controlador de máquina 109 calcula uma média dos valores de calibragem armazenados na tabela de máquina para o tipo de implemento B (média = 5) (etapa 313). O controlador de máquina 109 então atualiza a tabela de máquina para incluir uma nova entrada para a ID de Implemento 2 com um valor de calibragem de “5” e usa esse valor médio calculado como o valor de calibragem para controlar a operação da combinação de máquina/implemento (etapas 315 e 309).
[0053] Por outro lado, depois da detecção do acoplamento (etapa 301) e identificação da máquina 101 como a ID de máquina 3 e o tipo de máquina A (etapa 303), o controlador de implemento 115 encontra que não existem dados de calibragem na tabela de implemento para a ID de máquina (etapa 305) ou para o tipo de máquina (etapa 311). Consequentemente, o controlador de implemento 115 consulta o controlador de máquina 109 para determinar se os dados de calibragem estão armazenados na tabela de máquina para a ID de implemento 2 do implemento 103 (etapa 317). Se o controlador de máquina 101 já realizou o método da figura 3 e atualizou a tabela de máquina (como descrito acima com referência à figura 8A), então o controlador de máquina irá responder à consulta por prover o valor de calibragem de “5” (isso é, o valor médio de calibragem a partir da tabela de máquina para outros implementos de tipo de implemento B, como previamente calculado pelo controlador de máquina 109). O controlador de implemento 115 recebe esse valor de calibragem a partir do controlador de máquina 109, atualiza a tabela de implemento (etapa 319), e usa esse valor de calibragem para controlar a operação da combinação de máquina/implemento (etapas 307 e 309). Todavia, se o controlador de máquina 101 ainda não realizou o método da figura 3, o controlador de máquina 101 irá responder à consulta por indicar que não existem dados de calibragem armazenados na tabela de máquina para a ID de implemento 2 e, por conseguinte, o controlador de implemento 115 irá usar um valor de calibragem padrão (por exemplo, recebido a partir do servidor remoto 121) para controlar a operação da combinação de máquina/implemento (etapas 321 e 309).
[0054] As figuras 9A e 9B proveem um exemplo no qual a máquina 101 e o implemento 103 foram usados anteriormente e, por conseguinte, têm dados de calibragem armazenados na tabela de máquina e na tabela de implemento, mas a máquina 101 e o implemento 103 não foram usados conjuntamente. Depois da detecção do acoplamento (etapa 301) e identificação do implemento 103 como a ID de implemento 2 e o tipo de implemento B (etapa 303), o controlador de máquina 109 encontra que não existem dados de calibragem armazenados na tabela de máquina para a ID de implemento (etapa 305) ou para o tipo de implemento (etapa 311). O controlador de máquina 109 então transmite uma consulta para o controlador de implemento 115 para determinar se existem quaisquer dados de calibragem armazenados na tabela de implemento para a máquina 101 (isso é, para a ID de máquina 3) (etapa 317). A resposta do controlador de implemento 115 confirma que não existem dados de calibragem armazenados na tabela de implemento para a ID de máquina 3 e, por conseguinte, o controlador de máquina 109 recupera um valor de calibragem padrão (por exemplo, a partir do servidor remoto 121) (etapa 321) para o uso durante a operação da combinação de máquina/implemento (etapa 309).
[0055] Todavia, da perspectiva do controlador de implemento 115, depois da detecção do acoplamento (etapa 301) e identificação da máquina 101 como a ID de máquina 3 e o tipo de máquina A (etapa 303), o controlador de implemento 115 encontra que não existem dados de calibragem na tabela de implemento para a ID de máquina 3 (etapa 305), mas existem dados de calibragem para outra máquina do tipo da máquina A (etapa 311). Consequentemente, o controlador de implemento 115 calcula uma média dos valores de calibragem na tabela de implemento para as outras máquinas de tipo de máquina A (isto é, o valor médio = 4,87) (etapa 313) e usa o valor médio calculado para controlar operação da combinação de máquina/implemento (etapas 315 e 309). Como discutido acima, em algumas implementações, o controlador de implemento 115 seria configurado para transmitir automaticamente o valor médio de calibragem calculado para o controlador de máquina 109 de forma que controlador de máquina 109 possa usar o mesmo valor de calibragem para controlar a operação da combinação de máquina/implemento. Além disso, em algumas implementações, o controlador de implemento 115 é configurado para atualizar a tabela de implemento para adicionar uma nova entrada para a ID de máquina 3 depois do cálculo dos valores de calibragem médios para outras máquinas de tipo de máquina A. Consequentemente, se o controlador de implemento 115 atualizou a tabela de implemento para incluir essa nova entrada antes de receber a solicitação a partir do controlador de máquina 109 (isso é, etapa 317), o controlador de implemento 115 responderia à consulta a partir do controlador de máquina 109 por confirmar que a tabela de implemento não tem dados de calibragem para a ID de máquina 3 e transmitir o valor de calibragem para o controlador de máquina 109 para ser armazenado pelo controlador de máquina 109 na tabela de máquina (isso é, etapa 319).
[0056] Finalmente, as figuras 10A e 10B proveem um exemplo de uma combinação de máquina/implemento “esquecida”. Nesse exemplo, o implemento 103 e a máquina 101 foram usados juntos anteriormente e a tabela de implemento inclui dados de calibragem para a máquina 101. Todavia, devido, por exemplo, a um erro do sistema, reprogramação, serviço, ou outros problemas, a tabela de máquina da máquina 101 não tiver quaisquer dados de calibragem para o implemento 103. Consequentemente, na detecção do acoplamento (etapa 301) e identificação do implemento 103 como a ID de implemento 2 e o tipo de implemento B (etapa 303), o controlador de máquina 109 encontra que a tabela de máquina não tem quaisquer dados de calibragem para a ID de implemento 2 (etapa 305) ou para quaisquer outros implementos de tipo de implemento B (etapa 311). O controlador de máquina 109 envia uma consulta para o controlador de implemento 115 para determinar se quaisquer dados de calibragem para a ID de máquina da máquina 101 (isso é, a ID de máquina 3) estão armazenados na tabela de implemento do implemento 103 (etapa 317). Porque a tabela de implemento inclui três valores de calibragem separados para a ID de máquina 3 (isto é, a máquina específica 101 que está agora acoplada ao implemento 103), o controlador de implemento 115 responde por transmitir todos dos dados de calibragem para a ID de máquina 3 para o controlador de máquina 109. O controlador de máquina 109 atualiza a tabela de máquina com base nesses dados de calibragem recebidos a partir do controlador de implemento 115 (etapa 319) e usa os dados de calibragem armazenados que estão agora incluídos na tabela de máquina para controlar a operação da combinação de máquina/implemento (etapas 307 e 309).
[0057] De forma inversa, quando o controlador de implemento 115 detecta o acoplamento (etapa 301) e identifica a máquina 101 como a ID de máquina 3 e o tipo de máquina A (etapa 303), o controlador de implemento 115 encontra dados de calibragem para a ID de máquina 3 já armazenados na tabela de implemento (etapa 305). Consequentemente, o controlador de implemento 115 simplesmente usa os dados de calibragem para a ID de máquina 3 a partir da tabela de implemento para controlar a operação da combinação de máquina/implemento (etapa 307 e 309).
[0058] Na discussão dos exemplos das figuras 7A a 10B, o acesso e sincronização de dados de calibragem são realizados tanto pelo controlador de máquina 109 quanto pelo controlador de implemento 115. Todavia, como notado acima, em algumas implementações, somente um do controlador de máquina 109 ou do controlador de implemento 115 poderia ser configurado para acessar e sincronizar os dados de calibragem. Além disso, em algumas implementações, o controlador de máquina 109 e o controlador de implemento 115 podem ser configurados para usar diferentes métodos e mecanismos para sincronizar e compartilhar dados de calibragem a serem usados no controle da operação da combinação de máquina/implemento.
[0059] Consequentemente, a invenção provê, dentre outros, sistemas e métodos para controlar a operação de uma máquina que é seletivamente acoplada a um implemento com base nos dados de calibragem armazenados para o implemento específico e dados de calibragem armazenados para outros implementos do mesmo tipo. Outras características e vantagens da invenção são expostas nas seguintes reivindicações.

Claims (15)

  1. Método para calibrar uma máquina para operação com um implemento que é seletivamente acoplável à máquina, o método caracterizado pelo fato de que compreende:
    detectar um acoplamento entre a máquina e o implemento seletivamente acoplado à máquina;
    receber eletronicamente, a partir do implemento, em resposta à detecção do acoplamento, uma identificação do implemento;
    acessar dados de calibragem de máquina a partir de uma memória da máquina, em que os dados de calibragem de máquina incluem uma identificação de um ou mais implementos específicos e um valor de calibragem para cada um do um ou mais implementos específicos;
    identificar, a partir dos dados de calibragem de máquina, o valor de calibragem correspondente à identificação recebida do implemento;
    operar a máquina e o implemento com base no valor de ID de calibragem identificado; e
    sincronizar os dados de calibragem de máquina armazenados na memória da máquina com os dados de calibragem de implemento armazenados em uma memória do implemento.
  2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que sincronizar os dados de calibragem de máquina com os dados de calibragem de implemento inclui
    receber um valor de calibragem a partir do implemento correspondente à máquina, e
    atualizar os dados de calibragem de máquina para incluir o valor de calibragem recebido a partir do implemento e uma identificação do implemento.
  3. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que sincronizar os dados de calibragem de máquina com os dados de calibragem de implemento inclui sincronizar os dados de calibragem de máquina com os dados de calibragem de implemento em resposta à detecção do acoplamento.
  4. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente determinar se os dados de calibragem de máquina a partir da memória da máquina incluem um valor de calibragem correspondente à identificação do implemento que é seletivamente acoplado à máquina.
  5. Método de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que sincronizar os dados de calibragem de máquina com os dados de calibragem de implemento inclui
    transmitir uma consulta de dados de calibragem para o implemento em resposta à determinação que os dados de calibragem de máquina não incluem o valor de calibragem correspondente à identificação do implemento que é seletivamente acoplado à máquina,
    receber, a partir do implemento, em resposta à consulta de dados de calibragem, um valor de calibragem correspondente à máquina, e
    atualizar os dados de calibragem de máquina para incluir o valor de calibragem recebido a partir do implemento, em resposta à consulta de dados de calibragem e uma identificação do implemento.
  6. Método de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente:
    identificar um tipo de implemento do implemento que é seletivamente acoplado à máquina, em que os dados de calibragem de máquina armazenados à memória da máquina incluem uma identificação do tipo de implemento para cada um do um ou mais implementos específicos; e
    calcular um novo valor de calibragem para o implemento em resposta à determinação que os dados de calibragem de máquina não incluem o valor de calibragem correspondente à identificação do implemento que é seletivamente acoplado à máquina, em que o novo valor de calibragem é calculado com base pelo menos em parte em um ou mais valores de calibragem nos dados de calibragem de máquina correspondentes a implementos do mesmo tipo de implemento que o implemento que é seletivamente acoplado à máquina.
  7. Método de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que calcular o novo valor de calibragem inclui calcular o novo valor de calibragem como uma média do um ou mais valores de calibragem nos dados de calibragem de máquina correspondentes aos implementos do mesmo tipo de implemento que o implemento que é seletivamente acoplado à máquina.
  8. Método de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente:
    determinar se os dados de calibragem de máquina a partir da memória da máquina incluem quaisquer valores de calibragem correspondentes a implementos do mesmo tipo de implemento que o implemento que é seletivamente acoplado à máquina; e
    determinar um ou mais tipos de implemento que são classificados como similares para o tipo de implemento do implemento que é seletivamente acoplado à máquina,
    em que, em resposta à determinação que os dados de calibragem de máquina não incluem quaisquer valores de calibragem correspondentes a implementos do mesmo tipo de implemento que o implemento que é seletivamente acoplado à máquina, o novo valor de calibragem é calculado com base pelo menos em parte em um ou mais valores de calibragem nos dados de calibragem de máquina correspondentes a implementos do um ou mais tipos de implemento que são classificados como similares para o tipo de implemento do implemento que é seletivamente acoplado à máquina.
  9. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente:
    receber eletronicamente, pelo implemento a partir da máquina, uma identificação da máquina;
    acessar, pelo implemento, os dados de calibragem de implemento a partir da memória do implemento, em que os dados de calibragem de implemento incluem uma identificação da uma ou mais máquinas específicas e um valor de calibragem para cada uma da uma ou mais máquinas específicas;
    determinar, pelo implemento, se os dados de calibragem de implemento incluem um valor de calibragem correspondente à identificação da máquina à qual o implemento é seletivamente acoplado;
    calcular um novo valor de calibragem para a máquina em resposta à determinação que os dados de calibragem de implemento não incluem o valor de calibragem correspondente à identificação da máquina; e
    atualizar os dados de calibragem de implemento para incluir o novo valor de calibragem para a máquina e a identificação da máquina à qual o implemento é seletivamente acoplado.
  10. Método de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que sincronizar os dados de calibragem de máquina com os dados de calibragem de implemento inclui
    transmitir o novo valor de calibragem para a máquina do implemento para a máquina; e
    atualizar os dados de calibragem de máquina para incluir o novo valor de calibragem para a máquina e uma identificação do implemento que é seletivamente acoplado à máquina.
  11. Sistema para operar uma máquina com um implemento que é seletivamente acoplável à máquina, o sistema caracterizado pelo fato de que compreende um controlador de máquina eletrônico configurado para:
    detectar um acoplamento entre a máquina e o implemento seletivamente acoplado à máquina;
    receber eletronicamente, a partir do implemento, em resposta à detecção do acoplamento, uma identificação do implemento;
    acessar dados de calibragem de máquina a partir de uma memória da máquina, em que os dados de calibragem de máquina incluem uma identificação de um ou mais implementos específicos e um valor de calibragem para cada um do um ou mais implementos específicos;
    identificar, a partir dos dados de calibragem de máquina, o valor de calibragem correspondente à identificação recebida do implemento;
    operar a máquina e o implemento com base no valor de ID de calibragem identificado; e
    sincronizar os dados de calibragem de máquina armazenados na memória da máquina com os dados de calibragem de implemento armazenados em uma memória do implemento.
  12. Sistema de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o controlador de máquina eletrônico é configurado para sincronizar os dados de calibragem de máquina com os dados de calibragem de implemento por
    receber um valor de calibragem a partir do implemento correspondente à máquina, e
    atualizar os dados de calibragem de máquina para incluir o valor de calibragem recebido a partir do implemento e uma identificação do implemento.
  13. Sistema de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o controlador de máquina eletrônico é configurado para sincronizar os dados de calibragem de máquina com os dados de calibragem de implemento por sincronizar os dados de calibragem de máquina com os dados de calibragem de implemento em resposta à detecção do acoplamento.
  14. Sistema de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o controlador de máquina eletrônico é configurado adicionalmente para:
    determinar se os dados de calibragem de máquina a partir da memória da máquina incluem um valor de calibragem correspondente à identificação do implemento que é seletivamente acoplado à máquina;
    identificar um tipo de implemento do implemento que é seletivamente acoplado à máquina, em que os dados de calibragem de máquina armazenados à memória da máquina incluem uma identificação do tipo de implemento para cada um do um ou mais implementos específicos; e
    calcular um novo valor de calibragem para o implemento em resposta à determinação que os dados de calibragem de máquina não incluem o valor de calibragem correspondente à identificação do implemento que é seletivamente acoplado à máquina, em que o novo valor de calibragem é calculado com base pelo menos em parte em um ou mais valores de calibragem nos dados de calibragem de máquina correspondentes a implementos do mesmo tipo de implemento que o implemento que é seletivamente acoplado à máquina.
  15. Sistema de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o controlador de máquina eletrônico é configurado adicionalmente para:
    determinar se os dados de calibragem de máquina a partir da memória da máquina incluem quaisquer valores de calibragem correspondentes a implementos do mesmo tipo de implemento que o implemento que é seletivamente acoplado à máquina; e
    determinar um ou mais tipos de implemento que são classificados como similares para o tipo de implemento do implemento que é seletivamente acoplado à máquina,
    em que, em resposta à determinação que os dados de calibragem de máquina não incluem quaisquer valores de calibragem correspondentes a implementos do mesmo tipo de implemento que o implemento que é seletivamente acoplado à máquina, o novo valor de calibragem é calculado com base pelo menos em parte em um ou mais valores de calibragem nos dados de calibragem de máquina correspondentes a implementos do um ou mais tipos de implemento que são classificados como similares para o tipo de implemento do implemento que é seletivamente acoplado à máquina.
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