BR102020008211A2 - conjunto de sulcador de adubo de disco simples para abrir uma trincheira no solo - Google Patents

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Elijah B. Garner
Dnyanesh Dhobale
Kamalakannan Natarajan
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Abstract

Um conjunto de sulcador de adubo de disco simples para abrir uma trincheira no solo inclui um apoio da armação e um disco de corte para formar a trincheira. O disco de corte é acoplado a um eixo de rodas e roda em torno do eixo de rodas à medida que o conjunto move em uma direção de trabalho. O conjunto também inclui um primeiro braço acoplado a pivô ao apoio da armação e ao eixo de rodas, e um segundo braço acoplado a pivô ao apoio da armação em uma localização espaçada do primeiro braço. Um suporte é acoplado ao eixo de rodas e ao segundo braço, e um raspador é acoplado ao suporte e disposto de forma substancialmente perpendicular à direção de trabalho.

Description

CONJUNTO DE SULCADOR DE ADUBO DE DISCO SIMPLES PARA ABRIR UMA TRINCHEIRA NO SOLO Campo da Descrição
[001] A presente descrição se refere a uma plantadeira agrícola e, em particular, a um sulcador de adubo de disco simples para uma plantadeira agrícola.
Fundamentos da Descrição
[002] Uma máquina semeadeira agrícola tal como uma plantadeira de lavoura em fileira ou semeadora-adubadora coloca sementes a uma profundidade desejada em uma trincheira formada no solo. Algumas máquinas agrícolas são capazes de depositar adubo ao mesmo tempo em que semeiam. O adubo pode incluir adubo granular seco, gasoso ou líquido. Com algumas dessas máquinas, particularmente durante aplicação de um adubo gasoso, tal como amônia anidra (NH3), é necessário um sistema de entrega e distribuição adicional.
Sumário
[003] Em uma modalidade da presente descrição, um sulcador de adubo de disco simples configurado para abrir uma trincheira no solo inclui um apoio da armação; um disco de corte para formar a trincheira, o disco de corte acoplado a um eixo de rodas e configurado para rodar em torno do eixo de rodas à medida que o conjunto move em uma direção de trabalho; uma roda calibradora de profundidade rotacionalmente acoplada ao apoio da armação, a roda calibradora de profundidade ficando em contato com o solo e operacionalmente ajustável para definir uma profundidade da trincheira; um primeiro braço incluindo uma primeira extremidade e uma segunda extremidade, a primeira extremidade sendo acoplada a pivô ao apoio da armação e a segunda extremidade sendo acoplada a pivô ao eixo de rodas; um segundo braço incluindo uma primeira extremidade e uma segunda extremidade, a primeira extremidade sendo acoplada a pivô ao apoio da armação em uma localização espaçada da primeira extremidade do primeiro braço; um suporte acoplado ao eixo de rodas e à segunda extremidade do segundo braço; um raspador acoplado ao suporte e disposto de forma substancialmente perpendicular à direção de trabalho; um tubo de adubo acoplado ao suporte e disposto de forma substancialmente perpendicular à direção de trabalho; e uma asa acoplada de forma removível a uma porção inferior do raspador; em que, os primeiro e segundo braços são substancialmente paralelos um ao outro.
[004] Em um primeiro exemplo desta modalidade, os primeiro e segundo braços pivotam em torno do apoio da armação entre uma posição elevada e uma posição abaixada; e o raspador e tubo de adubo permanecem de forma substancialmente perpendicular à direção de trabalho à medida que os primeiro e segundo braços pivotam entre suas posições elevada e abaixada. Em um segundo exemplo, o disco de corte é disposto em um ângulo em relação à direção de trabalho. Em um terceiro exemplo, a asa inclui um corpo e um mecanismo de acoplamento; o raspador compreende uma fenda longitudinal definida em sua porção inferior que é configurada para receber o mecanismo de acoplamento quando a asa é acoplada à mesma; a asa compreende uma borda dianteira e uma borda traseira, a borda dianteira posicionada mais baixo que a borda traseira quando acoplada ao raspador. Em um quarto exemplo, uma primeira porção de asa e uma segunda porção de asa são integralmente formadas com o corpo da asa; em que, as primeira e segunda porções de asa são substancialmente planares e compreendem uma pluralidade de bordas que aumentam gradualmente de espessura de frente para trás.
[005] Em uma outra modalidade desta descrição, um conjunto de sulcador de adubo de disco simples para abrir uma trincheira no solo inclui um apoio da armação; um disco de corte para formar a trincheira, o disco de corte acoplado a um eixo de rodas e configurado para rodar em torno do eixo de rodas à medida que o conjunto move em uma direção de trabalho; um primeiro braço incluindo uma primeira extremidade e uma segunda extremidade, a primeira extremidade sendo acoplada a pivô ao apoio da armação e a segunda extremidade sendo acoplada a pivô ao eixo de rodas; um segundo braço incluindo uma primeira extremidade e uma segunda extremidade, a primeira extremidade sendo acoplada a pivô ao apoio da armação em uma localização espaçada da primeira extremidade do primeiro braço; um suporte acoplado ao eixo de rodas e à segunda extremidade do segundo braço; e um raspador acoplado ao suporte e disposto de forma substancialmente perpendicular à direção de trabalho.
[006] Em um exemplo desta modalidade, o primeiro braço e o segundo braço são substancialmente paralelos um ao outro. Em um segundo exemplo, os primeiro e segundo braços pivotam em torno do apoio da armação entre uma posição elevada e uma posição abaixada; e o raspador permanece substancialmente perpendicular à direção de trabalho à medida que os primeiro e segundo braços pivotam entre as posições elevada e abaixada. Em um terceiro exemplo, o disco de corte é disposto em um ângulo em relação à direção de trabalho.
[007] Em um quarto exemplo, um tubo de adubo é acoplado ao suporte e disposto de forma substancialmente perpendicular à direção de trabalho. Em um quinto exemplo, o suporte inclui uma fenda definida no mesmo na qual o tubo de adubo é acoplado, o tubo de adubo sendo ajustavelmente acoplado verticalmente dentro da fenda. Em um sexto exemplo, uma asa é acoplada de forma removível a uma porção de base do raspador.
[008] Em um outro exemplo, a asa tem um corpo e um mecanismo de acoplamento, e o raspador define uma fenda longitudinal em sua porção de base que é configurada para receber o mecanismo de acoplamento quando a asa é acoplada ao mesmo. Em um exemplo adicional, a asa inclui uma borda dianteira e uma borda traseira, a borda dianteira é localizada mais baixo que a borda traseira quando acoplada ao raspador. Em ainda um outro exemplo, uma primeira porção de asa e uma segunda porção de asa são integralmente formadas com o corpo da asa, a primeira porção de asa tendo um maior comprimento do que a segunda porção de asa; em que, as primeira e segunda porções de asa são substancialmente planares e compreendem uma pluralidade de bordas que aumentam gradualmente de espessura de frente para trás.
[009] Em uma modalidade adicional da presente descrição, um conjunto de sulcador de adubo de disco simples para abrir uma trincheira no solo inclui um apoio da armação; um disco de corte rotacionalmente acoplado a um eixo de rodas, o disco de corte configurado para abrir a trincheira à medida que desloca em uma direção de trabalho; um primeiro braço acoplado a pivô entre o apoio da armação e o eixo de rodas; um segundo braço acoplado a pivô ao apoio da armação, o segundo braço sendo substancialmente paralelo ao primeiro braço; um suporte acoplado ao eixo de rodas e ao segundo braço; e um raspador acoplado ao suporte e disposto de forma substancialmente perpendicular à direção de trabalho.
[0010] Em um primeiro exemplo desta modalidade, os primeiro e segundo braços pivotam em torno do apoio da armação entre uma posição elevada e uma posição abaixada; e o raspador permanece substancialmente perpendicular à direção de trabalho à medida que os primeiro e segundo braços pivotam entre as posições elevada e abaixada. Em um segundo exemplo, um tubo de adubo é acoplado ao suporte e disposto de forma substancialmente perpendicular à direção de trabalho à medida que os primeiro e segundo braços pivotam entre as posições elevada e abaixada. Em um outro exemplo, o disco de corte é disposto em um ângulo em relação à direção de trabalho. Em ainda um outro exemplo, o conjunto inclui uma asa acoplada de forma removível a uma porção de base do raspador, em que a asa compreende um corpo tendo uma borda dianteira e uma borda traseira, uma primeira porção de asa e uma segunda porção de asa; em que, a borda dianteira é posicionada mais baixo que a borda traseira quando acoplada ao raspador; em que, as primeira e segunda porções de asa são substancialmente planares e compreendem uma pluralidade de bordas que aumentam gradualmente de espessura de frente para trás.
Breve Descrição dos Desenhos
[0011] Os aspectos supramencionados da presente descrição e a maneira de obtê-los ficarão mais aparentes e a própria descrição será mais bem entendida pela referência à descrição seguinte das modalidades da descrição, consideradas com referência aos desenhos anexos, em que:
a Fig. 1 é uma vista lateral de um implemento de plantio;
a Fig. 2 é uma vista lateral de um primeiro lado de um sulcador de adubo de disco simples;
a Fig. 3 é uma vista lateral de um segundo lado do sulcador de adubo de disco simples da Fig. 2 em sua posição elevada;
a Fig. 4 é uma vista lateral do sulcador de adubo de disco simples da Fig. 2 em sua posição abaixada;
a Fig. 5 é uma vista de topo parcial do adubador de disco simples da Fig. 2;
a Fig. 6 é uma vista seccional transversal parcial do adubador de disco simples feita ao longo da linha 6-6 na Fig. 3;
a Fig. 7 é uma vista em perspectiva de uma bota, um raspador e uma asa do adubador de disco simples da Fig. 2 acoplados entre si;
a Fig. 8 é uma vista em perspectiva explodida da bota, raspador e asa da Fig. 7;
a Fig. 9 é uma vista em perspectiva de um primeiro lado da asa;
a Fig. 10 é uma vista de topo da asa da Fig. 9;
a Fig. 11 é uma vista em perspectiva de um segundo lado da asa;
a Fig. 12 é uma vista de base da asa;
a Fig. 13 é uma segunda vista lateral da asa;
a Fig. 14 é uma primeira vista lateral da asa;
a Fig. 15 é uma vista frontal da asa; e
a Fig. 16 é uma vista traseira da asa.
[0012] Números de referência correspondentes são usados para indicar partes correspondentes nas diversas vistas.
Descrição Detalhada
[0013] As modalidades da presente descrição descritas a seguir não são devem ser exaustivas ou limitar a descrição às formas precisas na descrição detalhada seguinte. Em vez disso, as modalidades são escolhidas e descritas de forma que outros versados na técnica possam perceber e entender os princípios e práticas da presente descrição.
[0014] Referindo-se à Fig. 1 da presente descrição, uma unidade ou implemento de plantio 100 é mostrada. O implemento de plantio 100 pode incluir uma armação principal 104 na qual uma barra de tração 102 é afixada para permitir que o implemento seja acoplado a uma máquina agrícola tal como um trator (não mostrado). O implemento 100 pode incluir uma ou mais rodas 106 para atravessar o solo ou terreno.
[0015] O implemento de plantio pode incluir uma pluralidade de unidades de plantio 118 afixadas à armação principal 104 das mesmas. Na Fig. 1, uma unidade de plantio simples 118 é mostrada afixada à armação principal 104 por meio de uma articulação paralela 116. A articulação paralela 116 permite movimento vertical independente da unidade de plantio 118 à medida que ela através um terreno irregular.
[0016] Cada unidade de plantio 118 pode incluir sua própria armação 128 à qual uma tremonha de semente 120 é acoplada. A tremonha de semente 120 pode armazenar semente a ser plantada pela unidade de plantio 118 durante uma operação de plantio. Semente pode ser depositada em uma trincheira ou vala formada por um disco de formação de trincheira 112. A profundidade na qual o disco de formação de trincheira 112 é posto em relação ao solo pode ser definida por uma roda calibradora de profundidade 124 e um mecanismo de definição de profundidade (não mostrado). Um par de rodas de fechamento 126 pode ser adicionalmente acoplado à armação 128 da unidade de plantio 118 a fim de fechar ou cobrir a trincheira com solo, como é conhecido na técnica.
[0017] Um aplicador de adubo ou conjunto de sulcador de adubo de disco simples 110 é mostrado acoplado à armação principal 100 do implemento de plantio 100. Como mostrado, o conjunto 110 pode incluir uma tremonha 108 para armazenar adubo, por exemplo, adubo granular seco, ou um tanque para armazenar adubo gasoso ou líquido. O conjunto de sulcador de adubo de disco simples 110 pode adicionalmente incluir um disco de corte 112 e uma roda calibradora de profundidade 114. Como será descrito em detalhe adicional a seguir, o disco de corte 112 pode ser posto a uma profundidade definida no solo para formar uma vala ou trincheira no mesmo. A roda calibradora de profundidade 114 pode ser usada para definir a profundidade da vala ou trincheira a ser formada pelo disco de corte 112.
[0018] Um conjunto de sulcador de adubo de disco simples convencional é projetado com um único braço montado na armação do conjunto e ao qual uma bota ou raspador é conectado. A bota ou raspador convencional pode ser posicionado detrás do disco de corte convencional em relação a uma direção à frente ou de trabalho. O disco de corte novamente forma uma trincheira no solo à medida que o conjunto move na direção à frente ou de trabalho. A bota ou raspador pode ficar disposta dentro do perfil de trincheira de maneira a não alargar a trincheira formada no solo pelo disco, ou pode ser posicionada ligeiramente deslocada do disco para alargar ligeiramente a trincheira (por exemplo, 6,35 milímetros (1/4 polegada)), dependendo da aplicação. Durante operação, a bota ou raspador tem um contorno que corresponde rigorosamente ao lado da trincheira do disco de corte para efetivamente raspar lama, solo e outros resíduos do lado da trincheira do disco. A porção de base da bota ou raspador é deslocada dentro do solo a uma profundidade desejada na qual adubo pode ser aplicado.
[0019] À medida que o conjunto de sulcador de adubo de disco simples convencional move na direção à frente ou de trabalho, ele pode encontrar terreno diferente ou irregular. À medida que encontra, o braço simples pivota em relação à sua conexão à armação do conjunto. Quando o braço simples pivota em relação à armação, a orientação da bota ou raspador também muda em relação ao solo. Isto pode ser problemático já que a bota ou raspador pode ficar desorientado em relação ao terreno e, em alguns casos, pode não mais ficar disposto na profundidade desejada para limpeza do disco de corte.
[0020] Um outro problema com o sulcador de adubo de disco simples convencional é que um tubo de adubo é frequentemente acoplado à bota ou raspador. O tubo de adubo tem uma saída na qual o adubo é aplicado ou depositado no solo a uma profundidade desejada. Com o tubo de adubo sendo acoplado à bota ou raspador, o tubo de adubo precisa ser verticalmente alinhado dentro da trincheira de forma que o adubo chegue na profundidade desejada. À medida que a bota ou raspador, entretanto, pivota à medida que o braço simples pivota em relação à armação, o tubo de adubo é também pivotado em relação à sua orientação vertical (ou orientação perpendicular) com relação à trincheira. À medida que isso ocorre, adubo pode não ser colocado na profundidade necessária no solo.
[0021] Na presente descrição, é desejável acoplar a bota ou pé ao sulcador de adubo de disco simples para manter sua orientação perpendicular com relação à trincheira formada no solo pelo disco de corte. Para isso, um segundo braço substancialmente paralelo pode ser provido. Referindo-se às Figs. 2-4, um conjunto de sulcador de adubo de disco simples 110 é mostrado. O conjunto 110 é mostrado incluindo um apoio da armação 200, que pode ser parte ou ser acoplado à armação 104. Um membro de apoio 202 é acoplado ao apoio da armação 200. O conjunto 110 pode também incluir uma mola de compressão 204 para assistir na aplicação de uma força descendente ao conjunto geral 110. Um ajustador de profundidade (não mostrado) pode ser incluído para mover a orientação vertical da roda calibradora de profundidade 114 em relação ao disco de corte 112 para dessa forma ajustar a profundidade de corte do disco 112 no solo.
[0022] O conjunto 110 nas Figs. 2-4 também inclui um primeiro braço 206 e um segundo braço 208. O primeiro braço 206 e o segundo braço 208 podem ser paralelos um ao outro como mostrado. O primeiro braço 206 pode ser acoplado a pivô ao apoio da armação 200 por meio de um primeiro pino pivô ou prendedor 210. O primeiro braço 206 é capaz de pivotar em torno de um primeiro eixo geométrico pivô em torno do primeiro pino pivô 210. Similarmente, o segundo braço 208 pode ser acoplado a pivô ao apoio da armação 200 por meio de um segundo pino pivô ou prendedor 212. O segundo pino pivô 212 define um segundo eixo geométrico pivô em torno do qual o segundo braço 208 pivota em relação ao apoio da armação 200. O primeiro braço 206 pode também incluir um grampo de cabelo 214 como mostrado na Fig. 2.
[0023] Nas Figs. 2-4, o conjunto de sulcador de adubo de disco simples 110 é configurado para mover em uma direção à frente ou de trabalho 218 e formar uma trincheira no solo 320 na qual um ou mais tipos de adubo (por exemplo, adubo seco, gasoso ou líquido, por exemplo, adubo NH3) é depositado. O adubo pode ser alimentado por uma tremonha ou tanque 108 em um tubo de adubo 216 e depositado na trincheira formada pelo disco de corte 112. Na Fig. 3, por exemplo, o disco de corte 112 é disposto a uma [0023] Nas Figs. 2-4, o conjunto de sulcador de adubo de disco simples 110 é configurado para mover em uma direção à frente ou de trabalho 218 e formar uma trincheira no solo 320 na qual um ou mais tipos de adubo (por exemplo, adubo seco, gasoso ou líquido, por exemplo, adubo NH3) é depositado. O adubo pode ser alimentado por uma tremonha ou tanque 108 em um tubo de adubo 216 e depositado na trincheira formada pelo disco de corte 112. Na Fig. 3, por exemplo, o disco de corte 112 é disposto a uma
[0024] Como mostrado na Fig. 5, o disco de corte 112 roda em torno de um embuchamento 500 que define um eixo geométrico de rotação 302 que passa pelo mesmo. O disco de corte 112 pode incluir uma borda dianteira 324 (identificada na Fig. 3) e uma borda traseira 326 (identificada na Fig. 3) em relação à direção à frente ou de trabalho 218. O disco de corte 112 pode ser substancialmente planar, mas pode ter qualquer formato de disco de corte, por exemplo, um formato conhecido ou convencional para um disco de corte. O disco de corte 112 pode ser alinhado ao longo de um plano do disco 504 e orientado em um ângulo, Θ, em relação a um plano de direção 502. O plano de direção 502 pode ser alinhado, por exemplo, paralelo ou no geral paralelo, com a direção à frente ou de trabalho 218, como mostrado na Fig. 5.
[0025] Na Fig. 3, o conjunto de sulcador de adubo de disco simples 110 pode incluir um suporte 300 ao qual o primeiro braço 206 e o segundo braço 208 são acoplados. O primeiro braço 206 é acoplado ao suporte 300 em torno de um eixo de rodas 302. O eixo de rodas 302 define o eixo geométrico de rotação do disco de corte 112, e o embuchamento 500 é alinhado com o eixo de rodas 302. O segundo braço 208 é acoplado ao suporte em uma localização espaçada do eixo de rodas 302. Aqui, um parafuso ou outro prendedor 304 acopla o suporte 300 ao segundo braço 208.
[0026] Uma bota 306 ou pé pode ser adicionalmente acoplado ao suporte 300 por meio de um ou mais prendedores 310. Uma asa 308, que será descrita em detalhe adicional a seguir, é acoplada a uma porção de base da bota 306.
[0027] A bota 306 e um raspador 332 podem ser posicionados lateralmente detrás do disco de corte 112 em relação à direção à frente ou de trabalho 218. Como mostrado nas Figs. 7 e 8 da presente descrição, a bota 306 forma um corpo que define pelo menos uma abertura 700 para receber um prendedor 310. A bota 306 pode adicionalmente definir um parede voltada para frente 704 e um dedo 702 que se salienta para frente da mesma. O dedo 702 pode ter um perfil alongado em uma direção longitudinal (isto é, que é no geral perpendicular à direção de trabalho) e uma largura que é menor que a da parede 704. O raspador 332 pode formar um primeiro membro 710 e um segundo membro 712 em uma extremidade e uma borda do raspador 708 em uma extremidade oposta do mesmo. O primeiro membro 710 e o segundo membro 712 podem ser espaçados um do outro para definir uma luva 714 entre os mesmos. A luva 714 pode ser larga o bastante para receber o dedo 702 da bota 306. Uma modalidade disto é mostrada na Fig. 7.
[0028] O raspador 332 pode também incluir um membro de acoplamento 706 que define uma abertura 716 através do mesmo, como mostrado na Fig. 7. Similarmente, a bota 306 pode também incluir uma abertura 802 formada no dedo 702. Como mostrado na Fig. 8, durante acoplamento do raspador 332 à bota 306, a abertura 716 no membro de acoplamento 706 do raspador 332 é alinhada com a abertura 802 no dedo 702 com o dedo 702 posicionado dentro da luva 714. Um prendedor 800 pode então ser usado para acoplar o raspador 332 à bota 306.
[0029] Em uma modalidade, a bota 306 e/ou raspador 332 pode ficar disposto dentro do perfil de trincheira formada pelo disco de corte 112 de maneira a não alargar a trincheira formada no solo. Alternativamente, a bota 306 e/ou raspador 332 pode ser posicionada ligeiramente deslocada do disco de corte 112 para alargar a trincheira (por exemplo, 6,35 milímetros (1/4 polegada)), dependendo da aplicação. Similar à bota ou raspador convencional supradescrito, a bota 306 na Fig. 3 pode também incluir um contorno que corresponde rigorosamente ao lado da trincheira de disco de corte 112 para efetivamente raspar lama, solo e outros resíduos do lado da trincheira de disco 112.
[0030] O tubo de adubo 216 pode ser acoplado ao suporte 300. Como mostrado na Fig. 3, o suporte 300 pode incluir uma fenda 312 definida no mesmo tendo uma primeira extremidade 316 e uma segunda extremidade 318. Um ou mais prendedores 314 podem ser usados para acoplar o tubo de adubo 216 ao suporte 300. A posição do tubo de adubo em relação ao suporte 300 é ajustável dentro da fenda 312. Na posição mostrada na Fig. 3, o tubo de adubo 216 é acoplado na segunda extremidade 318 da fenda 312 de maneira tal que adubo possa ser depositado na trincheira.
[0031] Na Fig. 3, um outro recurso do conjunto de sulcador de adubo de disco simples 110 é a orientação da bota 306 e do tubo de adubo 216. A Fig. 3 representa uma posição do conjunto 110 na qual o primeiro braço 206 e segundo braço 208 são pivotados para suas respectivas posições superior ou elevada. Como mostrado, a bota 306 é disposta ao longo de um primeiro eixo geométrico 328, que é substancialmente vertical e perpendicular ao terreno ou solo 320. Além disso, o tubo de adubo 216 é disposto ao longo de um segundo eixo geométrico 330, que é substancialmente paralelo ao primeiro eixo geométrico 328. O segundo eixo geométrico 330, e dessa forma o tubo de adubo, é disposto substancialmente vertical e perpendicular ao terreno ou solo 320.
[0032] Na Fig. 4, o conjunto de sulcador de adubo de disco simples 110 é mostrado com o primeiro braço 206 e o segundo braço 208 pivotados para suas posições abaixadas. Para pivotar entre suas posições elevada e abaixada, o primeiro braço 206 pode pivotar em uma direção no sentido horário ou anti-horário 402 em torno do primeiro eixo geométrico pivô 210, e o segundo braço 206 pode também pivotar em torno do segundo eixo geométrico pivô 212 no sentido horário ou sentido anti-horário 404. À medida que o par de braços 206, 208 pivota em torno do apoio da armação 200, o segundo braço 208 funciona como um braço de guia para manter o suporte 300 na mesma orientação substancialmente vertical à mostrada na Fig. 3, por exemplo, quando os braços estão em uma(s) posição(ões) superior(es) ou elevada(s). À medida que assim procede, a bota 306 permanece orientado de forma substancialmente vertical ou perpendicular com relação ao terreno ou solo 320. Da mesma maneira, o tubo de adubo 216 também permanece orientado de forma substancialmente vertical ou perpendicular com relação ao terreno ou solo 320. Dessa forma, enquanto o suporte 300 articula ou roda em torno do eixo de rodas 302, o segundo braço 208 é capaz de manter a orientação da bota 306 e do tubo de adubo 216 à medida que o conjunto 110 move verticalmente com mudanças no terreno e deposita o adubo na trincheira formada pelo disco de corte 112.
[0033] Dessa forma, o segundo braço 208 é capaz de manter a bota 306, o raspador 332 (que é acoplado à bota 306 como anteriormente descrito) e o tubo de adubo 216 posicionados em uma orientação no geral vertical ou perpendicular com relação ao solo independentemente do movimento pivô dos primeiro e segundo braços. Em outras palavras, a bota 306, o raspador 332 e o tubo de adubo 216 são mantidos na mesma orientação com relação ao solo independentemente se os braços estão em ou próximos às suas posições inferiores, posições superiores ou qualquer posição intermediária. Em decorrência disso, o sulcador de adubo de disco simples é capaz de mover verticalmente por uma maior quantidade do que muitos sulcadores convencionais e ainda manter a orientação perpendicular do raspador 332 e do tubo de adubo 216 com relação ao solo. Além disso, por causa deste benefício, o adubo pode ser dispensado na localização e profundidade desejadas e a trincheira pode ser alargada, se desejado.
[0034] Em sulcadores de adubo de disco simples convencionais, um disco de corte inclinado é necessário para evitar perturbar demasiadamente o solo. O disco de corte 112 na Fig. 5, por exemplo, é também mostrado como um disco inclinado disposto ao longo de um plano do disco 504 que é orientado em um ângulo, Θ, em relação ao plano de direção 502. À medida que um disco de corte convencional penetra no solo, por exemplo, é arrastado através do mesmo, entretanto, ele produz paredes laterais compactas na trincheira ou vala que dificulta ao sistema de raiz de lavoura desenvolverem corretamente. Além do mais, um sulcador convencional frequentemente exige uma quantidade significante de força descendente a fim de atingir uma profundidade desejada para colocar o adubo no solo.
[0035] Em uma modalidade da presente descrição, uma asa 308 pode ser acoplada ao fundo da bota 306 do conjunto de sulcador de adubo de disco simples 110. Como mostrado nas Figs. 6-15, a asa 308 pode incluir um mecanismo de acoplamento 600 para acoplar à bota 306. Em particular, como mostrado na Fig. 9, a asa 308 inclui um corpo 900 tendo uma extremidade dianteira 902, que define sua borda dianteira 910, e uma extremidade traseira 904, que define sua borda traseira 912. Uma primeira porção de asa lateral 906 é integralmente formada com o corpo 900 em um primeiro lado do corpo 900, e uma segunda porção de asa lateral 908 é integralmente formada com o corpo 900 em um segundo lado do mesmo. As primeira e segunda porções de asa são substancialmente planares e podem ter uma espessura menor que a do corpo 900. Em algumas modalidades, a espessura de uma ou ambas porções de asa laterais 906, 908 é constante de frente para trás. Em algumas modalidades, a espessura das porções de asa laterais 706, 708 diminui ou aumenta de frente para trás.
[0036] Na modalidade ilustrada da Fig. 13, o primeiro lado da asa 308 é mostrado. Aqui, a primeira porção de asa lateral 906 pode incluir uma primeira seção longitudinal 1300 e uma segunda seção longitudinal 1302. Cada seção longitudinal tem um comprimento definido. Em uma modalidade, a primeira seção longitudinal 1300 pode ser maior que a segunda seção longitudinal 1302. Em uma outra modalidade, a primeira seção longitudinal 1300 pode ser menor que a segunda seção longitudinal 1302. Em uma modalidade adicional, a primeira seção longitudinal 1300 pode ter aproximadamente o mesmo comprimento da segunda seção longitudinal 1302. O comprimento geral da primeira porção de asa lateral 906 é mostrado como L1 na Fig. 10.
[0037] A primeira seção longitudinal 1300 da primeira porção de asa lateral 906 pode ter uma altura substancialmente uniforme ou constante, H2. O corpo 900 pode ter uma altura, H1. Em uma modalidade, a altura, H1, do corpo 900 pode ser maior que a altura, H2, da primeira seção longitudinal 1300 da primeira porção de asa lateral 906. Em uma outra modalidade, a altura, H1, do corpo 900 pode ser menor que a altura, H2, da primeira seção longitudinal 1300 da primeira porção de asa lateral 906. Em uma modalidade adicional, a altura, H1, do corpo 900 pode ser aproximadamente a mesma da altura, H2, da primeira seção longitudinal 1300 da primeira porção de asa lateral 906.
[0038] Como mostrado na Fig. 13, a segunda seção longitudinal 1302 pode ter um altura afunilada de maneira tal que ela tenha uma superfície de topo 1304 na qual sua altura é máxima na localização mais próxima à primeira seção longitudinal 1300. A altura então afunila até sua menor altura em direção à frente 902 da asa 308. A segunda porção longitudinal cônica 1302 da primeira porção de asa lateral 906 pode permitir que a asa 308 frature ou rompa melhor as paredes dos lados laterais da trincheira à medida que ela penetra na mesma.
[0039] Referindo-se à Fig. 14, um segundo lado da asa 308 é mostrado. Em particular, o relacionamento entre a segunda porção de asa lateral 908 e o corpo 900 é ilustrado na Fig. 14. Nesta modalidade, a segunda porção de asa lateral 908 pode incluir uma primeira seção longitudinal 1400 e uma segunda seção longitudinal 1402. Cada seção longitudinal tem um comprimento definido. Em uma modalidade, a primeira seção longitudinal 1400 pode ser maior que a segunda seção longitudinal 1402. Em uma outra modalidade, a primeira seção longitudinal 1400 pode ser menor que a segunda seção longitudinal 1402. Em uma modalidade adicional, a primeira seção longitudinal 1400 pode ter aproximadamente o mesmo comprimento da segunda seção longitudinal 1402. O comprimento geral da segunda porção de asa lateral 908 é mostrado como L2 na Fig. 10.
[0040] A primeira seção longitudinal 1400 da segunda porção de asa lateral 908 pode ter uma altura substancialmente uniforme ou constante, H3. O corpo 900 pode ter uma altura, H1. Em uma modalidade, a altura, H1, do corpo 900 pode ser maior que a altura, H3, da primeira seção longitudinal 1400 da segunda porção de asa lateral 908. Em uma outra modalidade, a altura, H1, do corpo 900 pode ser menor que a altura, H3, da primeira seção longitudinal 1400 da segunda porção de asa lateral 908. Em uma modalidade adicional, a altura, H1, do corpo 900 pode ser aproximadamente a mesma altura, H3, da primeira seção longitudinal 1400 da segunda porção de asa lateral 908.
[0041] Como mostrado na Fig. 14, a segunda seção longitudinal 1402 pode ter uma altura afunilada de maneira tal que uma superfície de topo 1404 da segunda seção longitudinal 1402 tem sua altura máxima na localização mais próxima à primeira seção longitudinal 1400 e então afunila-se até sua menor altura em direção à frente 902 da asa 308. Similar à segunda seção longitudinal 1302 da primeira porção de asa lateral 906, a segunda porção longitudinal afunilada 1402 da segunda porção de asa lateral 908 pode permitir que a asa 308 frature ou rompa melhor as paredes dos lados laterais da trincheira à medida que ela penetra nas mesmas.
[0042] Na Fig. 12, uma superfície inferior 1200 da asa é mostrada. A superfície inferior 1200 pode ser substancialmente planar como mostrado. Em outras modalidades, uma ou mais saliências pode ser formada na mesma para ajudar a fraturar o solo durante penetração.
[0043] Referindo-se às Figs. 6, 9 e 11, o mecanismo de acoplamento 600 da asa 308 se salienta em uma porção superior do corpo 900 para formar uma porção de base 608, no geral uma porção cilíndrica 604 e uma porção de gargalo mais estreita 606. A porção cilíndrica 604 é localizada acima da porção de gargalo mais estreita 606 e permite que a asa 308 seja acoplada de forma removível à bota 306. Por exemplo, como mostrado nas Figs. 6 e 8, a bota 306 é mostrada tendo um rasgo de chaveta 602 definido parcialmente através de uma porção de base da bota 306. O rasgo de chaveta 602 pode ser modelado para corresponder ao formato seccional transversal do mecanismo de acoplamento 600. Em particular, como mostrado na Fig. 10, o mecanismo de acoplamento 600 pode ter um comprimento definido como L3. O rasgo de chaveta 602 pode ser formado na bota 306 de maneira tal que ele também tenha um comprimento aproximadamente igual a L3.
[0044] Durante montagem da asa 308 na bota 306, a asa 308 pode ser engatada de forma deslizante no rasgo de chaveta 602 da bota 306. Mais especificamente, a porção cilíndrica 604 do mecanismo de acoplamento 600 pode ser recebida de forma deslizante no rasgo de chaveta 602, como mostrado na Fig. 8. O mecanismo de acoplamento 600 pode incluir uma face dianteira 610 que é orientada na direção de trabalho ou para frente, e uma face traseira 612 que é orientada na direção oposta ou para trás. A face traseira 612 do mecanismo de acoplamento 600 desliza para dentro do rasgo de chaveta 602 primeiro. Em uma modalidade, o mecanismo de acoplamento 600 pode deslizar completamente para dentro do rasgo de chaveta 602 até que a face traseira 612 do mecanismo de acoplamento 600 faça contato com uma parede 804 da bota 306, como mostrado na Fig. 8. Em uma outra modalidade, o mecanismo de acoplamento 600 pode deslizar para dentro do rasgo de chaveta 602 de maneira tal que haja uma lacuna ou espaço entre a face traseira 612 do mecanismo de acoplamento 600 e a parede 804 da bota.
[0045] Em uma modalidade adicional, quando o mecanismo de acoplamento 600 é instalado no rasgo de chaveta 602, a face dianteira 610 do mecanismo de acoplamento 600 pode no geral ficar rente com a parede 704 da bota 306 (vide Fig. 7). Em uma outra modalidade, a face dianteira 610 pode ser localizada internamente no rasgo de chaveta 602 de maneira tal que ela fique no geral rente com a parede 704. Alternativamente, o mecanismo de acoplamento 600 pode se salientar parcialmente a partir do rasgo de chaveta 602 de maneira tal que a face dianteira 610 fique externamente disposta em relação ao rasgo de chaveta 602 e não fique rente com a parede 704.
[0046] Uma vez que o raspador 332 é acoplado à bota 306 como mostrado na Fig. 7, a posição do raspador 332 em relação à bota 306 é capaz de manter o mecanismo de acoplamento 600 no rasgo de chaveta 602 e a asa 308 acoplada à bota 306. Em decorrência disso, em uma modalidade, as dimensões da porção cilíndrica 604 e da porção de gargalo mais estreita 606 do mecanismo de acoplamento 600 podem ser menores que do rasgo de chaveta correspondente 602 para permitir o movimento entre a asa 308 e a bota 306. Com uma lacuna ou espaço entre o mecanismo de acoplamento 600 e o rasgo de chaveta 602, que, portanto, permite uma certa oscilação lateral entre os mesmos, a porção cilíndrica 604 pode ser centralizada ou orientada dentro da fenda 602 à medida que a asa 308 rompe o solo. À medida que ela assim procede, a asa 308 pode ser capaz de melhor fraturar ou separar as paredes laterais da trincheira e permitir uma melhor fertilização do solo como resultado.
[0047] Como mostrado na Fig. 10, a extremidade dianteira 902 da asa 308 pode ser mais estreita do que a extremidade traseira 904 da mesma. A extremidade dianteira 902 pode ter uma largura correspondente a uma primeira distância, D1, e a extremidade traseira 904 pode ter uma largura correspondente a uma segunda distância, D2. Como mostrado, a segunda distância, D2, é maior que a primeira distância, D1, e, em alguns casos, pelo menos duas ou três vezes maior.
[0048] Enquanto a extremidade dianteira 902 é mais estreita que a extremidade traseira 904, as primeira e segunda porções laterais da asa 906, 908 podem também ser diferentes uma da outra, como anteriormente descrito com relação às Figs. 13 e 14. Por questão desta descrição e da localização de cada porção de asa lateral em relação ao disco de corte 112, a primeira porção de asa lateral 906 pode ser referida como uma porção de asa lateral externa e a segunda porção de asa lateral 908 pode ser referida como uma porção de asa lateral interna. A porção de asa lateral interna pode ser posicionada em proximidade imediata com o disco de corte 112, ao passo que a porção de asa lateral externa é posicionada no lado oposto da asa 308 e mais afastada do disco de corte 112. Na modalidade ilustrada da Fig. 10, a primeira porção de asa lateral ou externa 906 é localizada em um lado direito da asa 308, e a segunda porção de asa lateral ou interna 908 é localizada em um lado esquerdo da asa 308. Em uma modalidade alternativa, entretanto, a porção de asa lateral interna pode ser localizada em um lado direito da asa 308, e a porção de asa lateral externa pode ser localizada em um lado esquerdo da asa. Dessa forma, a localização das porções de asa laterais interna e externa em relação ao corpo 900 podem ser intercambiáveis, e a ilustração das porções de asa laterais nas Figs. 6-15 é apenas uma tal modalidade.
[0049] Na Fig. 10, a primeira porção lateral ou externa da asa 906 é mostrada tendo um primeiro comprimento, L1, e uma primeira largura, W1. A segunda porção de asa lateral ou interna, 908, tem um segundo comprimento, L2, e uma segunda largura, W2. Como mostrado na modalidade da Fig. 10, a primeira porção de asa lateral 906 é maior que a segunda porção de asa lateral 908, mas a primeira porção de asa lateral 906 tem uma menor largura que a segunda porção de asa lateral 908. A primeira porção de asa lateral 906 pode também ter um maior comprimento do que o comprimento, L3, do mecanismo de acoplamento 600.
[0050] A modalidade da Fig. 10, entretanto, é apenas uma tal modalidade da asa 308. Em uma outra modalidade, a primeira porção de asa lateral 906 pode ser menor que a segunda porção de asa lateral 908. Em uma modalidade adicional, a primeira porção de asa lateral 906 e a segunda porção de asa lateral 908 podem ter aproximadamente o mesmo comprimento. Além disso, a primeira porção de asa lateral 906 pode ter uma maior largura que a segunda porção de asa lateral 908. Alternativamente, a primeira porção de asa lateral 906 e a segunda porção de asa lateral 908 podem ter aproximadamente a mesma largura.
[0051] Como anteriormente descrito e mostrado especificamente na Fig. 10, a segunda porção de asa lateral ou interna 908 tem um menor comprimento que a primeira porção lateral ou externa da asa 906. Na Fig. 10, uma área 1000 pode ser definida entre a extremidade dianteira 902 da asa 308, uma parede lateral interna 916 do corpo 900, e a segunda porção de asa lateral ou interna 908. A área 1000 é mantida aberta ou desobstruída pela asa 308 a fim de acomodar o disco de corte 112. Em decorrência disso, esta área 1000 é parcialmente ocupada pelo disco de corte 112, que é espaçado da asa 308 para impedir que o disco de corte 112 entre em contato com a asa 308. Dessa forma, a asa 308 pode ter uma maior superfície lateral no lado externo da asa 308 oposto ao disco de corte 112, isto é, a primeira porção lateral ou externa da asa 906 é maior que a segunda porção de asa lateral ou interna 908.
[0052] Pela Fig. 10, é também mostrado que as bordas laterais da primeira porção de asa lateral 906 e da segunda porção de asa lateral 908 são cônicas ou anguladas para dentro em direção à extremidade dianteira 902 da asa 308. Por exemplo, a primeira porção de asa lateral 906 pode incluir uma primeira borda cônica 918 e uma segunda borda cônica 1006. A segunda porção de asa lateral 908 pode também incluir uma terceira borda cônica 914 e uma quarta borda cônica 1008. Cada borda cônica se afunila ou angula para fora de uma localização mais próxima à extremidade dianteira 902 em direção à extremidade traseira 904 da asa 308. À medida que assim procede, isto permite que a asa 308 penetre melhor no solo e separe-o. Além disso, a asa 308 permite que o conjunto de sulcador de adubo de disco simples 110 corte mais profundamente o solo e deposite adubo a uma maior profundidade no solo, que pode ser particularmente importante quando o solo é duro e compacto.
[0053] Nesta modalidade, a asa 308 é adicionalmente projetada para romper as paredes laterais da vala ou trincheira formada pelo disco de corte 112 e ajudar vedar o gás NH3 ou outro adubo na vala ou trincheira até que o sistema de fechamento possa fechá-la. Como mais bem mostrado na Fig. 4, a asa 308 pode ser acoplada à bota 306 em um ângulo de inclinação de maneira tal que sua borda dianteira 910 fique mais baixo que sua borda traseira 912. A asa 308 é dessa forma capaz de romper a parede lateral do solo formada na trincheira e também impulsionar o conjunto 110 para baixo para dentro do solo para atingir uma profundidade desejada. O solo provê uma resistência ao conjunto 110 por meio disso puxando o conjunto para baixo.
[0054] Com a compactação lateral da vala ou trincheira sendo fraturada ou rompida pela asa 308, as lavouras e plantas são capazes de crescer de forma mais adequada já que suas raízes podem penetrar no solo e levar a raiz a uma maior profundidade.
[0055] Além disso, a asa 308 ajuda a prover uma força descendente na extremidade de trabalho do conjunto 110 a fim de reduzir a quantidade de força descendente exigida para penetrar no terreno ou solo 320. A força descendente aplicada ao conjunto 110 através dos primeiro e segundo braços paralelos 206, 208 e da mola 204 provém do peso da armação. Dessa forma, qualquer força descendente gerada pela asa 308 à medida que a asa 308 é arrastada através do solo pode reduzir a força descendente necessária pela armação, significando que a armação pode potencialmente pesar menos, ou que pesos adicionais não precisam ser adicionais à armação.
[0056] Um outro recurso da bota 306 mostrado e descrito aqui é que sua borda dianteira pode ser substituível, uma vez que ela é retida por pelo menos um prendedor, por exemplo, um, dois, três, ou mais prendedores. A asa 308 pode também ser facilmente desmontada da bota 306 e substituída à medida que ela desgasta. Como aqui descrito, a asa 308 é retida por um rasgo de chaveta 602 formado na base da bota 306. A asa 308 pode deslizar e ser mantida dentro do rasgo de chaveta 602 pelo raspador 332. Pode haver uma lacuna ou espaço entre a borda dianteira 910 da asa 308 e o raspador 332, mas a lacuna ou espaço é menor que o comprimento geral, L3, do mecanismo de acoplamento 600. A asa 308 e o raspador 332 podem ser itens de alto desgaste, e dessa forma tornando essas partes facilmente removíveis e substituíveis para reparos menos caros.
[0057] Em algumas modalidades, o conjunto de sulcador de adubo de disco simples 110 descrito aqui não inclui seus próprios discos fechadores ou de fechamento. Em vez disso, a unidade de plantio 118 pode seguir o conjunto 110 e pode soltar sementes na vala ou trincheira formada pelo disco de corte 112. Em outras modalidades, entretanto, pode ser possível incorporar um fechador no conjunto 110.
[0058] Embora modalidades incorporando os princípios da presente descrição tenham sido descritas aqui, a presente descrição não é limitada às modalidades descritas. Em vez disso, este pedido visa cobrir todas variações, usos ou adaptações da descrição usando seus princípios gerais. Adicionalmente, este pedido visa cobrir tais desvios da presente descrição que se enquadrem na prática conhecida ou usual na técnica à qual esta descrição diz respeito e que se enquadrem nos limites das reivindicações anexas.

Claims (15)

  1. Conjunto de sulcador de adubo de disco simples para abrir uma trincheira no solo móvel em uma direção de trabalho, caracterizado pelo fato de que compreende:
    um apoio da armação;
    um disco de corte para formar a trincheira, o disco de corte acoplado a um eixo de rodas e configurado para rodar em torno do eixo de rodas;
    um primeiro braço incluindo uma primeira extremidade e uma segunda extremidade, a primeira extremidade sendo acoplada a pivô ao apoio da armação e a segunda extremidade sendo acoplada a pivô ao eixo de rodas;
    um segundo braço incluindo uma primeira extremidade e uma segunda extremidade, a primeira extremidade sendo acoplada a pivô ao apoio da armação em uma localização espaçada da primeira extremidade do primeiro braço;
    um suporte acoplado ao eixo de rodas e à segunda extremidade do segundo braço;
    uma bota acoplada ao suporte; e
    um raspador acoplado de forma removível à bota;
    em que, à medida que os primeiro e segundo braços pivotam em relação ao apoio da armação, a bota permanece posicionada de forma substancialmente perpendicular à direção de trabalho.
  2. Conjunto de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o disco de corte é disposto em um ângulo em relação à direção de trabalho.
  3. Conjunto de sulcador de adubo de disco simples para abrir uma trincheira no solo, caracterizado pelo fato de que compreende:
    um apoio da armação;
    um disco de corte para formar a trincheira, o disco de corte acoplado a um eixo de rodas e configurado para rodar em torno do eixo de rodas;
    um primeiro braço incluindo uma primeira extremidade e uma segunda extremidade, a primeira extremidade sendo acoplada a pivô ao apoio da armação e a segunda extremidade sendo acoplada a pivô ao eixo de rodas;
    um segundo braço incluindo uma primeira extremidade e uma segunda extremidade, a primeira extremidade sendo acoplada a pivô ao apoio da armação em uma localização espaçada da primeira extremidade do primeiro braço;
    um suporte acoplado ao eixo de rodas e à segunda extremidade do segundo braço; e
    uma bota acoplada ao suporte e disposto de forma substancialmente perpendicular à direção de trabalho.
  4. Conjunto de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o primeiro braço e o segundo braço são substancialmente paralelos um ao outro.
  5. Conjunto de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que:
    os primeiro e segundo braços são pivotáveis em torno do apoio da armação entre uma posição elevada e uma posição abaixada; e
    a bota permanece substancialmente perpendicular à direção de trabalho na posição elevada, na posição abaixada, e em qualquer posição entre as mesmas.
  6. Conjunto de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um tubo de adubo acoplado ao suporte e disposto de forma substancialmente perpendicular à direção de trabalho.
  7. Conjunto de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o suporte compreende uma fenda à qual o tubo de adubo é acoplado, o tubo de adubo sendo ajustavelmente acoplado verticalmente dentro da fenda.
  8. Conjunto de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente uma asa acoplada de forma removível a uma porção de base da bota.
  9. Conjunto de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que:
    a asa compreende um corpo e um mecanismo de acoplamento;
    a bota define uma fenda longitudinal em sua porção de base que é configurada para receber o mecanismo de acoplamento quando a asa é acoplada à bota.
  10. Conjunto de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um raspador acoplado de forma removível à bota;
    em que, o mecanismo de acoplamento compreende uma face dianteira e uma face traseira;
    em que, quando o mecanismo de acoplamento é disposto dentro da fenda, a face traseira fica em contato ou em proximidade imediata com uma parede da bota e a face dianteira fica em contato ou em proximidade imediata com o raspador.
  11. Conjunto de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que:
    o mecanismo de acoplamento compreende uma porção cilíndrica e uma porção de gargalo, a porção de gargalo sendo mais estreita que a porção cilíndrica;
    a fenda longitudinal sendo dimensionada maior que pelo menos uma dentre a porção cilíndrica e a porção de gargalo de maneira tal que o mecanismo de acoplamento seja móvel dentro da fenda.
  12. Conjunto de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a asa compreende uma borda dianteira e uma borda traseira, a borda dianteira sendo localizada mais baixo que a borda traseira quando acoplada à bota.
  13. Conjunto de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente:
    uma primeira porção de asa lateral integralmente formada com o corpo; e
    uma segunda porção de asa lateral integralmente formada com o corpo, a primeira porção de asa lateral tendo um maior comprimento que a segunda porção de asa lateral;
    em que, a segunda porção de asa lateral é localizada mais próxima ao disco de corte do que a primeira porção de asa lateral.
  14. Conjunto de sulcador de adubo de disco simples para abrir uma trincheira no solo, caracterizado pelo fato de que compreende:
    um apoio da armação;
    um disco de corte rotacionalmente acoplado a um eixo de rodas, o disco de corte configurado para abrir a trincheira à medida que desloca em uma direção de trabalho;
    pelo menos dois braços acoplados a pivô ao apoio da armação, o primeiro braço acoplado a pivô ao eixo de rodas;
    um suporte acoplado ao segundo braço; e
    uma bota acoplada ao suporte;
    em que, pelo menos dois braços são pivotáveis entre uma posição elevada e uma posição abaixada, a bota sendo disposta substancialmente perpendicular à direção de trabalho na posição elevada, na posição abaixada, e em qualquer posição entre as mesmas.
  15. Conjunto de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente uma asa acoplada de forma removível a uma porção de base da bota, em que a asa compreende um corpo tendo uma borda dianteira e uma borda traseira, uma primeira porção de asa lateral e uma segunda porção de asa lateral;
    em que, a borda dianteira é posicionada mais baixo que a borda traseira quando acoplada à bota;
    em que, as primeira e segunda porções de asa laterais são substancialmente planares e compreendem uma pluralidade de bordas que aumentam gradualmente de espessura de frente para trás.
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