BR102020007114A2 - Mosquetão com meio de confinamento interno - Google Patents

Mosquetão com meio de confinamento interno Download PDF

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Abstract

mosquetão com meio de confinamento interno a presente invenção refere-se a um mosquetão (1), que compreende um corpo (2), associado com um gatilho (3) capaz de girar em uma primeira extremidade (2a) do corpo (2), entre uma posição fechada e uma posição aberta do mosquetão (1). um meio de confinamento (4) é configurado para formar um primeiro limitador (4c) e um segundo limitador (4d) salientes do corpo (2). o meio de confinamento (4) é colocado móvel com relação ao corpo (2). o meio de confinamento (4) é fixado no corpo (2) por um primeiro prendedor (4a) e um segundo prendedor (4b). uma parte de união (5) conecta o primeiro prendedor (4a) ao segundo prendedor (4b) para definir o espaço separando o primeiro limitador (4c) do segundo limitador (4d). a parte de união (5) é comprimida contra o corpo (2). o corpo (2), o gatilho (3) e a parte de união (5) definem um mosquetão com um único anel central.

Description

MOSQUETÃO COM MEIO DE CONFINAMENTO INTERNO ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção refere-se a um mosquetão, usado no campo de montanhismo e em trabalho em altura.
TÉCNICA PRECEDENTE
[002] Os mosquetões são usados no campo de montanhismo e em atividades profissionais nas quais é necessário subir com auxílio de corda. São usados, por exemplo, para conexão de um dispositivo de segurança ao gancho de um cinto de fixação de corda ou de um paredão rochoso.
[003] Os mosquetões são geralmente de forma assimétrica, uma área do mosquetão sendo projetada especialmente para colaborar com um dispositivo de segurança, enquanto a outra área é mais adequada para uso, por exemplo, de uma corda.
[004] No entanto, durante o uso, não é incomum que o mosquetão se vire, por exemplo, quando um usuário está amarrado a outro alpinista em um paredão rochoso. Quando a amarração é feita, o sistema de amarração, composto do mosquetão e do dispositivo de segurança, se movimenta, de fato, na medida em que o enxofre desliza o dispositivo de segurança ao longo da corda de amarração. A posição relativa do dispositivo de segurança, com relação ao mosquetão, pode ser, desse modo, modificada e afetar adversamente a operação satisfatória do sistema de amarração.
[005] Para superar esse problema, alguns mosquetões são dotados com uma barra de separação, em uma maneira fixada no mosquetão, para separar o espaço definido dentro do mosquetão em duas áreas distintas. A finalidade da barra é impedir o movimento de um dispositivo - por exemplo, um dispositivo de segurança - além da área definida pela barra.
[006] Alguns mosquetões têm uma barra ajustada de modo a ser capaz de girar com relação ao corpo do mosquetão. A barra é usada como uma trava, para impedir a abertura inadvertida do gatilho do mosquetão. Esse tipo de dispositivo apresenta, no entanto, a deficiência de ser volumoso e não ser prático quando não há mais qualquer separação do espaço definido dentro do mosquetão, quando este está na posição aberta. Como a barra é ajustada de modo a formar uma trava, as áreas definidas no mosquetão não são otimizadas.
[007] Outros mosquetões dotados com uma barra são conhecidos. Algumas barras são presas no mosquetão por meio de uma de suas extremidades, por exemplo, por inserção de pelo menos uma das extremidades em um furo feito no corpo do mosquetão. Como uma ou mais aberturas foram feitas no mosquetão, este pode ficar enfraquecido e precauções específicas precisam ser adotadas para implementar seu processo de manufatura.
[008] A barra pode ser, em alguns casos, acoplada a uma propensão por mola de modo a retorná-la a uma posição predefinida após ter sido movimentada.
[009] Quando a barra é fixada no corpo do mosquetão apenas por meio de uma de suas extremidades, a conexão a um dispositivo até o mosquetão é facilitada, mas a deficiência é que esse dispositivo também pode inadvertidamente sair da área predefinida pela barra.
[0010] A feitura de um furo no mosquetão para alojar a extremidade da barra também pode ser prejudicial, por pode resultar, de fato, em enfraquecimento dele se isso não for feito com um grau de precisão adequado.
[0011] É também conhecido do documento US 2016/0281766 proporcionar um mosquetão equipado com uma barra removível, que define dois espaços dissociados entre si dentro da superfície interna do mosquetão. A barra é uma peça única, que é presa no corpo do mos- quetão em duas áreas distintas, por exemplo, por fixação com fecho.
[0012] Isso resulta nessa configuração não sendo prática para determinados usos.
OBJETO DA INVENÇÃO
[0013] Um objeto da invenção consiste em proporcionar um mosquetão, configurado para colaborar com um dispositivo de segurança, mantido permanentemente em uma área predefinida do mosquetão, e permitir um maior grau de movimento, em particular, permitindo que o dispositivo de segurança seja colocado ou desmontado. Para esse fim, o mosquetão compreende:
  • . um corpo;
  • . um gatilho colocado de modo a ser capaz de girar em uma primeira extremidade do corpo, entre uma posição fechada e uma posição aberta do mosquetão, o gatilho ficando em contato com uma segunda extremidade do corpo, quando o mosquetão está na posição fechada;
  • . um meio de confinamento configurado para formar um primeiro limitador e um segundo limitador salientes do corpo, o meio de confinamento sendo colocado móvel com relação ao corpo, o meio de confinamento sendo fixado no corpo por um primeiro prendedor e um segundo prendedor; e
  • . uma parte de união conectando o primeiro prendedor ao segundo prendedor para definir a distância de separação, entre o primeiro limitador e o segundo limitador.
[0014] O mosquetão é singular pelo fato de que a parte de união é comprimida contra o corpo. O corpo, o gatilho e a parte de união definem um mosquetão com um único anel central.
[0015] De preferência, o primeiro prendedor e/ou o segundo prendedor circunda(m) completamente o corpo.
[0016] De acordo com um desenvolvimento da invenção, a parte de união fica apenas em contato com uma superfície externa do corpo, entre o primeiro prendedor e o segundo prendedor.
[0017] Vantajosamente, o segundo prendedor é colocado removível com relação ao primeiro prendedor e com relação à parte de união.
[0018] De preferência, o primeiro prendedor é monolítico com a parte de união. O segundo prendedor define um furo de passagem colaborando com um segundo furo de passagem definido na parte de união, uma parte de conexão passando pelo furo de passagem e pelo segundo furo de passagem para formar um meio de confinamento de peça única.
[0019] Em uma modalidade particular, a parte de união é formada para reproduzir a forma da superfície externa do corpo em uma parte curva dele, a parte de união sendo comprimida contra a parte curva do corpo.
[0020] De acordo com um desenvolvimento, o primeiro prendedor, o segundo prendedor e a parte de união são feitos de material polimérico.
[0021] Em uma modalidade preferida, ambos o primeiro prendedor e o segundo prendedor definem um furo de passagem colaborando com a primeira e a segunda partes de conexão, selecionadas de roscas, rebites ou pinos de esmagamento, para fechar o primeiro e o segundo prendedores.
[0022] Vantajosamente, o primeiro e/ou o segundo prendedor(es) é ou são dotados com um dispositivo antirrotação relativamente ao corpo.
[0023] É vantajoso proporcionar um mosquetão, no qual o primeiro e/ou o segundo prendedor(es) compreende(m) um primeiro e um segundo recessos tendo uma forma complementar àquela do corpo.
[0024] É outro objeto da invenção proporcionar um sistema de amarração, que compreende um mosquetão, de acordo com uma das configurações precedentes, e um dispositivo de amarração.
[0025] É ainda outro objeto da invenção proporcionar um método para colocar um dispositivo de segurança em um mosquetão que seja de fácil implementação.
[0026] De acordo com a invenção, esse objeto é atingido por um método que compreende sucessivamente:
  • - proporcionar um mosquetão, um dispositivo de segurança e um meio de confinamento, o meio de confinamento tendo um primeiro prendedor, um segundo prendedor e uma parte de união, o primeiro ou o segundo prendedor sendo fixado no corpo do mosquetão;
  • - inserir o corpo do mosquetão em um furo de conexão do dispositivo de segurança até atingimento de uma área de trabalho; e
  • - fixar o outro do primeiro ou segundo prendedor no corpo do mosquetão, o primeiro e o segundo prendedores definindo o primeiro e o segundo limitadores nas extremidades da área de trabalho, o primeiro e o segundo prendedores sendo fixados entre si por uma parte de união sendo comprimida no corpo.
BREVE DESCRICÃO DOS DESENHOS
[0027] Outras vantagens e características vão ficar mais facilmente evidentes da descrição apresentada a seguir de modalidades e modos de implementação particulares da invenção, apresentados apenas para fins exemplificativos não restritivos e representados nos desenhos em anexo, em que:
a Figura 1 ilustra esquematicamente um mosquetão, de acordo com a invenção, dotado com um meio de confinamento de uma área de trabalho;
a Figura 2 representa esquematicamente diferentes vistas de um primeiro prendedor associado com uma parte de união; e
a Figura 3 representa esquematicamente diferentes vistas de um segundo prendedor.
DESCRIÇÃO DAS MODALIDADES
[0028] Os mosquetões usados no campo do montanhismo servem para o fim de conectar pelo menos dois dispositivos entre si para garantir segurança ao usuário. Podem servir, por exemplo, para a finalidade de conexão do gancho de um cinto de fixação de corda e um dispositivo de amarração.
[0029] Um mosquetão 1, tal como aquele representado na Figura 1, compreende um corpo em forma de C, feito vantajosamente de metal, e um gatilho rotativo 3, projetado para fechar o mosquetão 1. Uma primeira extremidade 3a do gatilho 3 é colocada rotativamente em uma primeira extremidade 2a do corpo 2. O gatilho 3 é colocado rotativamente por meio de um eixo mecânico, cujo eixo geométrico longitudinal é ortogonal a um plano chamado de plano intermediário do mosquetão. Quando ocorre o movimento do gatilho 3 com relação ao corpo 2, o gatilho 3 se movimenta no plano intermediário.
[0030] Uma segunda extremidade 3b do gatilho 3 fica em contato com uma segunda extremidade 2b do corpo 2, quando o mosquetão 1 está na posição fechada. O gatilho 3 também pode assumir várias posições abertas para permitir a inserção, por exemplo, de um dispositivo de segurança X ou de uma corda. A posição de abertura máxima corresponde à posição na qual a segunda extremidade 3b do gatilho 3 pode tocar em uma parte central 2c do corpo 2, ou corresponde à distância mínima entre a extremidade 3b e a parte central 2c. Uma mola de retorno (não mostrada) impele o gatilho 3 para a posição fechada do mosquetão 1, de modo que, sem a aplicação de uma força externa, o mosquetão 1 fica na posição fechada.
[0031] Geralmente, a forma de um mosquetão 1, como representada no plano intermediário e na Figura 1, é projetada para um determinado uso e não apresenta, de uma forma geral, um plano de simetria, que é uma secante ao plano definido previamente. A conexão en- tre um mosquetão 1 e um dispositivo de segurança X, por exemplo, um dispositivo de amarração, tem que ser, portanto, feita em uma área específica do mosquetão 1 para usar este sob ótimas condições de segurança. Por exemplo, é particularmente vantajoso fazer com que o mosquetão trabalhe, ao longo do seu eixo grande, evitando colocar tensão no gatilho 3.
[0032] Para fazer com que o mosquetão trabalhe ao longo do seu eixo preferido, é conhecido confinar o dispositivo de segurança em uma área predefinida por meio de uma barra metálica fixada no corpo 2 do mosquetão 1. A barra, em conjunto com o corpo 2 e o gatilho 3, então define dois espaços adjacentes e distintos dentro do anel definido pelo corpo 2 e pelo gatilho 3. Desse modo, o dispositivo de segurança X é confinado em um espaço interno do mosquetão 1.
[0033] Isso tem o resultado que, quando o dispositivo de segurança X é grande, não pode sempre se ajustar no espaço de trabalho, definido pela barra e corpo 2 do mosquetão, que significa que outro mosquetão precisa ser usado. Pode também acontecer que o dispositivo de segurança X não defina um furo de conexão que pode ser aberto. O dispositivo de segurança X tem então que ser colocado pela abertura do gatilho do mosquetão e então, subsequentemente, colocar a barra no lugar. Essa operação pode ser maçante quando a barra é removível e prova ser então impossível.
[0034] É, portanto, particularmente vantajoso proporcionar um mosquetão 1 dotado com um meio de confinamento 4, que define uma área na qual o dispositivo de segurança X vai ser capaz de se movimentar em uma parte do corpo 2, sem que o meio de confinamento 4, que define uma área fechada, precise ser removido previamente para instalação do dispositivo de segurança X. Em outras palavras, o meio de confinamento não define um mosquetão com uma barra.
[0035] O meio de confinamento 4 é fixado no corpo 2 por meio de um primeiro prendedor 4a e um segundo prendedor 4b diferente do primeiro prendedor 4a. O meio de confinamento 4 define um primeiro limitador 4c e um segundo limitador 4d distinto do primeiro limitador 4c. Vantajosamente, o primeiro prendedor 4a forma um primeiro limitador 4c e o segundo prendedor 4b forma um segundo limitador 4d.
[0036] O primeiro e o segundo limitadores 4c e 4d são salientes ao corpo 2 para definir as extremidades de uma área de trabalho do dispositivo de segurança X ao longo do corpo. Em outras palavras, em operação, o corpo 2 passa por um furo de conexão do dispositivo de segurança X, e os dois limitadores limitam ou impedem o movimento do dispositivo de segurança X ao longo do corpo 2, além do limitador.
[0037] Vantajosamente, pelo menos um limitador tem uma forma que colabora com a forma do furo de conexão para permitir a inserção do dispositivo de segurança X na área de trabalho e a extração deste da área de trabalho. O limitador prejudica a passagem do dispositivo de segurança X sem, de fato, impedir isso, por exemplo, por imposição de uma posição angular predefinida para inserção na ou extração da área de trabalho. Os dois limitadores são salientes ao corpo e são dirigidas na direção da parte interna do mosquetão. Os dois limitadores têm partes de topo livres, isto é, sem qualquer conexão mecânica com outra parte do mosquetão.
[0038] Em uma modalidade particular, os dois limitadores têm uma forma que colabora com a forma do furo de conexão para permitir a inserção na e extração da área de trabalho. É então possível instalar e remover um dispositivo de segurança sem precisar desmontar o meio de confinamento. De preferência, um único limitador permite a extração e a inserção do dispositivo de segurança. O limitador, que permite a inserção e a extração, pode ser o limitador mais próximo do gatilho 3 ou o limitador mais longe do gatilho.
[0039] O meio de confinamento 4 não impede a abertura do gatilho 3 e não forma uma trava que impeça a abertura do gatilho 3. Como o meio de confinamento não define uma barra dentro do anel do mosquetão 1, qualquer dispositivo de segurança X, tendo uma largura menor do que a largura ad área de trabalho, pode ser colocado, e a altura do furo de conexão, com relação à altura da barra, não precisa ser mais considerada.
[0040] Em operação, o dispositivo de segurança X vai ser comprimido em um ou em outro dos limitadores 4c e 4d, fazendo com que o limitador 4c/4d se movimente ao longo do corpo 2. Quando se movimenta, o limitador 4c/4d vai aumentar a área de trabalho e vai acabar permitindo que o mosquetão 1 se vire, podendo trabalhar fora da posição requerida. Um dos limitadores 4c/4d pode, total ou parcialmente, impedir a abertura do gatilho 3.
[0041] Para impedir o movimento dos limitadores 4c/4d ao longo do corpo 2, é vantajoso fixar o primeiro limitador 4c com o segundo limitador 4d. É particularmente vantajoso usar uma parte de união 5, que conecta o primeiro limitador 4c ao segundo limitador 4d. A parte de união 5 define a distância de separação entre o primeiro limitador 4c e o segundo limitador 4d, isto é, a área de trabalho ao longo do corpo 2. A parte de união 5 cobre uma parte curva do corpo 2 de modo a não definir uma barra. Vantajosamente, a parte de união 5 apenas cobre a parte curva do corpo 2. Os dois limitadores definem uma área de trabalho, que corresponde a uma parte curva do corpo 2.
[0042] Quando o dispositivo de segurança X é pressionado em um dos limitadores 4c e 4d, a parte de união 5 age de modo que o outro limitador seja também submetido à força e se oponha ao movimento. Como o meio de confinamento 4 é formado de uma única peça, as forças de atrito com o corpo 2 são aumentadas, desse modo, facilitando manter os dois limitadores 4c e 4d no lugar.
[0043] Para instalar ou remover o dispositivo de segurança X, po- de ser necessário deslizá-lo entre a área de trabalho e a abertura do mosquetão, isto é, o espaço entre o gatilho 3 e o corpo 2, quando o gatilho 3 está aberto. Para permitir que o dispositivo de segurança X deslize ao longo do mosquetão, é importante que o dispositivo de segurança X não fique envolvido em um laço fechado, dissociado do gatilho, como no caso dos mosquetões da técnica precedente com uma barra.
[0044] A parte de união 5, que conecta o primeiro e o segundo limitadores 4c e 4d não define um anel dentro do anel formado pelo corpo 2. A parte de união 5 não se opõe ao movimento do dispositivo de segurança X ao longo do corpo 2.
[0045] Enquanto que nas configurações da técnica precedente, a barra do mosquetão é pressionada em dois diferentes pontos do corpo, para dividir a superfície interna do mosquetão em duas superfícies complementares, de acordo com a invenção, a parte de união 5 não age como uma barra e não confina dois espaços distintos no espaço interno do mosquetão.
[0046] Na modalidade ilustrada na Figura 1, a parte de união 5 é localizada completamente fora do espaço interno do mosquetão. A parte de união 5 apenas cobre a superfície externa do corpo 2 para conectar os dois limitadores 4c e 4d. É vantajoso que a parte de união 5 seja comprimida contra o corpo 2.
[0047] Essa configuração é particularmente vantajosa, pois o dispositivo de segurança X é comprimido no corpo 2 do mosquetão, como em uma configuração padronizada. O dispositivo de segurança X na força a parte de união 5 para que esta seja comprimida contra do corpo 2.
[0048] Em uma modalidade alternativa, a parte de união 5 apenas cobre a superfície interna do corpo 2 para conexão com os dois limitadores. É vantajoso que a parte de união 5 seja comprimida contra o corpo 2. Nesse caso, o usuário não é incitado a instalar o dispositivo de segurança X, ou qualquer outro item, entre o corpo 2 e a parte de união 5.
[0049] Quando a parte de união 5 é localizada dentro do anel definido pelo corpo 2, a parte de união 5 pode definir uma superfície de trabalho, tendo uma textura diferente daquela proposta pelo corpo 2. A superfície de trabalho propicia, por exemplo, que o deslizamento do dispositivo de segurança X seja reduzido. A superfície de trabalho, definida pela parte de união 5, cobre a superfície do corpo 2 projetada para ficar em contato com o dispositivo de segurança X.
[0050] Em outra modalidade, a parte de união 5 pode cobrir parcialmente a superfície interna e cobrir parcialmente a extremidade externa do corpo 2 para conexão aos dois limitadores.
[0051] O primeiro e o segundo prendedores 4a e 4b são conectados um no outro pela parte de união 5. Para melhorar a fixação do meio de confinamento 4 no corpo 2, o primeiro prendedor 4a e o segundo prendedor 4b são configurados para impedir a rotação do meio de confinamento 4 relativamente ao corpo 2.
[0052] Para fixação otimizada do meio de confinamento 4, é vantajoso proporciona pelo menos um primeiro prendedor 4a ou um segundo prendedor 4b para circundar completamente o corpo 2, isto é, formar um anel em torno de uma seção do corpo 2.
[0053] Em uma modalidade particular, os dois prendedores 4a e 4b formam ambos um anel, com a rotação do meio de confinamento 4 ficando impossível. A rotação é também impossível quando o anel não está completo, mas cobrindo suficientemente para impedir a operação do tipo de limitação no corpo. Ao circundar completamente o corpo 2, o meio de confinamento 4 fica mais áspero e sua vida útil é prolongada.
[0054] É particularmente vantajoso proporcionar a seção transver- sal do corpo 2 para que não seja circular e que o primeiro prendedor 4a e/ou o segundo prendedor 4b defina(m) uma forma que colabore com a seção transversal não circular para formar um dispositivo antirrotação do primeiro limitador 4c e do segundo limitador 4d com relação ao corpo 2. É particularmente vantajoso proporcionar o primeiro prendedor 4a e/ou o segundo prendedor 4b para definir uma forma complementar à seção transversal do corpo 2 para impedir a rotação. As Figuras 2 e 3 ilustram esquematicamente uma modalidade do primeiro prendedor, que define o primeiro limitador, e do segundo prendedor, que define um segundo limitador. As Figuras 2B, 2D e 2E ilustram um primeiro prendedor, que define uma seção interna alojando o corpo 2 que não é circular. As Figuras 3A, 3D e 3E ilustram um segundo prendedor, que define uma seção interna alojando o corpo 2 que não é circular.
[0055] Em uma configuração vantajosa, o primeiro prendedor 4a e/ou o segundo prendedor 4b é(são) na forma de um invólucro que pode ser aberto. O invólucro define um anel, que se abre para permitir a inserção do corpo 2 no invólucro. Vantajosamente, o invólucro define dois meios anéis, que são colocados móveis relativamente entre para abrir o invólucro quando o corpo 2 é inserido no ou extraído do invólucro. O que significa meio anel é, vantajosamente, uma parte que representa metade do invólucro ou substancialmente metade dele. É também possível que um meio invólucro represente menos da metade do invólucro que o outro meio invólucro represente o complemento.
[0056] O primeiro prendedor 4a define, vantajosamente, um primeiro recesso 6a e uma primeira abertura de inserção 7a, projetada para permitir a inserção do corpo 2 até que este atinja o primeiro recesso 6a. De modo similar, é vantajoso proporcionar um segundo prendedor 4b para definir um segundo recesso 6b e uma segunda abertura de inserção 7b, que permite que o corpo 2 seja inserido no segundo recesso 6b, como ilustrado nas diferentes vistas das Figuras 2 e nas diferentes vistas da Figura 3. Esses dois prendedores são ambos configurados vantajosamente para serem presos no corpo 2 por deformação elástica. Vantajosamente, a primeira e a segunda aberturas de inserção 7a e 7b são definidas por fendas em um anel completamente circundado pelo corpo 2. Essas duas fendas definem dois planos, que são preferivelmente coplanares. As fendas são ilustradas nas Figuras 2A, 2D e 2E e nas Figuras 3A, 3B, 3D e 3E.
[0057] Vantajosamente, o primeiro e/ou o segundo prendedor(es) é(são) configurados para se deformarem plasticamente, desse modo, permitindo que o corpo 2 seja inserido pela fenda.
[0058] O uso de um primeiro e/ou um segundo prendedor(es), que é ou são dotados com uma fenda e que é ou são deformáveis, é particularmente vantajoso, pois facilita a formação de um meio de confinamento de peça única.
[0059] Se uma fenda for usada, é particularmente vantajoso colocar essa fenda voltada para a parte externa do corpo 2 do mosquetão, isto é, na parte externa do espaço confinado pelo corpo 2. Se for observado que a localização da fenda na parte interna do corpo metálico 2 resulta em um enfraquecimento acelerado dos prendedores, na medida em que a fenda sofre um grande número de choques com o dispositivo de segurança X durante uso.
[0060] Na posição fechada, é vantajoso proporcionar que os dois lados da fenda fiquem em contato entre si para obter uma resistência mecânica aperfeiçoada.
[0061] Para evitar qualquer abertura prematura do primeiro e/ou segundo prendedor(es) 4a/4b do meio de confinamento 4 no corpo 2, ambas as aberturas de inserção 7a e 7b podem ser mantidas fechadas por pelo menos uma parte de conexão 8a/8b (de acordo com a Figura 1). Essa parte de conexão pode ser, por exemplo, uma braçadeira prendendo as superfícies externas da barra 4 perto das aberturas de inserção 7a e 7b (modalidade não representada). Na modalidade ilustrada, um parafuso fecha os dois prendedores 4a e 4b.
[0062] Vantajosamente, o primeiro e/ou o segundo furo(s) de passagem 9a e 9b pode(m) ser feito(s) próximo(s) da primeira e da segunda aberturas de inserção 7a e 7b, de modo que a primeira e/ou a segunda parte(s) de conexão colabore(m) com a primeira e/ou a segunda parte(s) de conexão 8a e 8b (de acordo com a Figura 1), tais como roscas, rebites ou pinos de esmagamento, colabore(m) com o primeiro e/ou o segundo furo(s) de passagem 9a e 9b e impeça(m) a abertura inadvertida das aberturas de inserção 7a e 7b e prenda(m) firmemente o meio de confinamento 4 no corpo 2. Em uma modalidade particular, a primeira e/ou a segunda parte(s) de conexão 8a e 8b se estende(m) por todo o comprimento do primeiro e/ou o segundo furo(s) de passagem 9a e 9b. O primeiro e/ou o segundo furo(s) de passagem 9a e 9b pode(m) ter também eixos de revolução ortogonais, respectivamente, à primeira e à segunda aberturas de inserção 7a e 7b. Quando as aberturas de inserção 7a e 7b são coplanares, o primeiro e o segundo furos de passagem 9a e 9b podem ser ortogonais a esse plano.
[0063] O fechamento da primeira e da segunda aberturas de inserção 7a e 7b permite que o meio de confinamento 4 seja preso firmemente no corpo 2 e impeçam qualquer soltura indesejável, que pode levar ao uso inadequado do dispositivo de segurança X conectado ao mosquetão 1.
[0064] Como uma modalidade alternativa, que pode ser combinada com as modalidades precedentes, o prendedor 4a/4b, dotado com uma abertura de inserção deformável, por exemplo, uma fenda, também pode ser dotado com um sistema de fixação, com uma área saliente formada em um primeiro lado da fenda e um furo formado no se- gundo lado da fenda e colaborando com a área saliente para promover o fechamento da fenda por fixação por limitação. O sistema de fixação pode ser configurado para formar um ponto duro facilitando manter a posição fechada ou promover o fechamento do meio de fixação definitivamente.
[0065] Em uma modalidade alternativa, o primeiro prendedor 4a ou o segundo prendedor 4b é formado por um anel desprovido de qualquer meio para abrir o dito anel. Nesse caso específico, o anel não é deformável e esse prendedor é colocado no mosquetão. O outro prendedor é uma parte que pode ser aberta e que promove a inserção do corpo 2.
[0066] O primeiro e/ou o segundo prendedor(es) 4a, 4b pode(m) compreender um meio antirrotação com relação ao corpo 2. Desse modo, o prendedor 4a/4b se opõe intrinsecamente à rotação do meio de confinamento 4, sem aplicar, particularmente, qualquer força na parte de união ou no prendedor oposto.
[0067] O uso de um ou dois dos prendedores dotados com meios antirrotação otimiza a resistência mecânica do meio de confinamento 4.
[0068] Em uma modalidade vantajosa, a forma do primeiro e/ou do segundo recesso(s) 6a e 6b pode ser complementar àquela do corpo 2. Isso pode ser particularmente vantajoso quando a seção transversal do corpo 2 não é circular, como na modalidade ilustrada nas diferentes vistas das Figuras 2 e 3. Deve-se notar também que os prendedores 4a e 4b não são pressionados no gatilho 3.
[0069] Em uma modalidade alternativa, o meio antirrotação é configurado para permitir a rotação em uma amplitude angular substancialmente igual a 10°, de modo a permitir que o meio de confinamento seja colocado em um maior número de mosquetões.
[0070] Após ter sido colocado em posição no primeiro e no segun- do recessos 6a e 6b, o corpo 2 é circundado pelo primeiro e pelo segundo prendedores 4a e 4b. Isso propicia a propriedade de impedir a rotação do meio de confinamento 4 com relação ao corpo 2. Para que isso seja obtido, a parte interna do primeiro e do segundo recessos 6a e 6b pode ser, por exemplo, coberta por um filme não deslizante ou por rugosidades projetadas para impedir qualquer movimento do meio de confinamento 4 relativamente ao corpo 2.
[0071] Para aperfeiçoar a resistência mecânica do meio de confinamento 4, é particularmente vantajoso proporcionar o primeiro prendedor 4a para definir uma área de contato com o corpo 2, para permitir ou impedir que o primeiro prendedor 4a seja colocado em certos locais do corpo 2 e no gatilho 3. A forma do primeiro recesso 6a e/ou a forma do segundo recesso 6b é ou são configuradas vantajosamente de modo a permitir que o primeiro prendedor 4a e/ou o segundo prendedor 4b seja ou sejam apenas colocados em uma área curva do corpo 2. Essa configuração impede que um prendedor seja colocado na área reta, que é uma área na qual é difícil impedir o movimento ao longo do corpo 2. É vantajoso usar um corpo 2 com raios de curvatura variáveis. Por definição do raio de curvatura necessário nos recessos, é possível impor a posição do primeiro prendedor 4a e do segundo prendedor 4b no corpo 2 e limitar o movimento ao longo do corpo 2.
[0072] Em uma modalidade alternativa, o corpo 2 pode ser dotado com uma ou mais áreas salientes, que vão impedir o deslizamento do primeiro prendedor 4a ou do segundo prendedor 4b ao longo do corpo 2. No entanto, essa configuração não é a preferida, pois indica que a forma da superfície do corpo precisa ser modificada.
[0073] Como ilustrado na Figura 1 e na Figura 2C, é particularmente vantajoso proporcionar a parte de união 5 para que apresente uma forma que reproduza a forma de uma parte curva do corpo 2. Desse modo, a aplicação de uma força em um dos prendedores, para movimentá-lo, resulta na aplicação de uma força no outro prendedor e na aplicação de uma força objetivando deformar a parte de união 5. Essa configuração dificulta bastante o movimento do meio de confinamento 4 pelo dispositivo de segurança X.
[0074] Na modalidade ilustrada, a parte de união 5 cobre a superfície externa do corpo 2 e define as bordas 9, que se opõem ao deslizamento da parte de união 5 em torno do corpo 2 ou transversalmente com relação ao corpo 2. As bordas 9 impedem que a parte de união 5 seja mantida sob tensão transversalmente. Um caso idêntico pode ser aquele quando a parte de união 5 cobre apenas a superfície interna do corpo 2.
[0075] Como ilustrado na Figura 1, o corpo 2 define uma forma em C genérica no plano intermediário. É, no entanto, vantajoso que o corpo 2 tenha uma área reta voltada para o gatilho 3, formando, geralmente, uma área central 2c voltada para o gatilho 3. A área reta e o gatilho 3 são unidos por duas áreas curvas. É particularmente vantajoso que o primeiro prendedor 4a seja configurado para impedir o seu deslizamento na área reta por meio do recesso 6a. Um caso vantajosamente idêntico é com o segundo prendedor 4b.
[0076] Em uma modalidade particular, o meio de confinamento 4 é monolítico, isto é, o primeiro prendedor 4a, o segundo prendedor 4b e a parte de união 5 não são capazes de serem desmontados uns dos outros.
[0077] No entanto, para facilitar a colocação do meio de confinamento 4, é vantajoso que seja possível separar o primeiro prendedor 4a do segundo prendedor 4b. Na modalidade ilustrada, o primeiro prendedor 4a e a parte de união 5 são produzidos monoliticamente. Em uma modalidade alternativa, a parte de união é configurada de modo a ser capaz de ser desmontada do primeiro prendedor 4a e do segundo prendedor 4b.
[0078] É particularmente vantajoso produzir o meio de confinamento 4 em pelo menos duas partes, mas, de preferência, em duas partes. É possível instalar o primeiro prendedor 4a com o primeiro limitador 4c ou o segundo prendedor 4b com o segundo limitador 4d no corpo 2 do mosquetão. O dispositivo de segurança X é então instalado na área de trabalho do corpo 2. Por fim, o outro prendedor é instalado e fixado no prendedor, que já foi colocado. Desse modo, o dispositivo de segurança X é alojado na área de trabalho e um único prendedor é colocado após o dispositivo de segurança X ter sido instalado.
[0079] Essa configuração é particularmente vantajosa quando o dispositivo de segurança X define um furo de conexão, que é menor do que o primeiro limitador 4c e o segundo limitador 4d. Uma vez que tenha sido instalado na área de trabalho, o dispositivo de segurança X não pode mais sair da área de trabalho por causa dos limitadores. Essa configuração possibilita bloquear a posição do dispositivo de segurança X em uma parte do mosquetão, sem a presença de uma barra. Em mosquetões com uma barra, esta define dois espaços distintos. Um compromisso tem que ser estabelecido entre o espaço, definido pela barra para instalar uma parte de equipamento, e as dimensões da barra, para suportar as tensões mecânicas sem impedir a ação do gatilho 3. A configuração ilustrada permite que a barra seja eliminada. O mosquetão define um espaço funcional por meio do corpo 2 e do gatilho 3, e esse espaço é vantajosamente um espaço único. O meio de confinamento forma um meio de bloqueio do dispositivo de segurança X na área de trabalho, sem, no entanto, formar um mosquetão com uma barra.
[0080] Para que cada prendedor 4a, 4b seja capaz de ser preso por braçadeira sem sofrer qualquer deformação plástica capaz de enfraquecê-lo, é vantajoso selecionar um material tendo um valor de tensão de ruptura adequado, por exemplo, pelo menos 50%.
[0081] O material formando o prendedor 4a, 4b é selecionado vantajosamente de materiais termoplásticos injetáveis e, mais particularmente, de poliamida. A fixação por braçadeira do prendedor 4a, 4b pode ser, desse modo, obtida por deformação elástica dos dois prendedores 4a e 4b para instalar e desinstalar o meio de confinamento no corpo 2.
[0082] Vantajosamente, quando a parte de união pode ser desmontada do segundo prendedor 4b, é vantajoso que a parte de união tenha um furo de passagem 10, que colabore com o furo de passagem 9. Desse modo, quando o segundo prendedor 4b é fechado na parte de conexão 8, a parte de conexão 8 também proporciona a conexão mecânica entre a parte de união 5 e o segundo prendedor 4b.
[0083] A invenção também se refere a um sistema de amarração, que compreende um dispositivo de segurança X, por exemplo, um dispositivo de amarração, e um mosquetão 1, tendo as características que foram definidas precedentemente. A invenção pode ser, por exemplo, usada no âmbito de um uso profissional para execução de rapel.
[0084] Para que o usuário encaixe corretamente o dispositivo de segurança X no mosquetão 1, as seguintes etapas são executadas:
  • . proporcionar um dispositivo de segurança X e um mosquetão 1 de acordo com qualquer uma das configurações precedentes;
  • . inserir o corpo 2 do mosquetão 1 por um furo de conexão do dispositivo de segurança X e deslizar o dispositivo de segurança X ao longo do corpo 2; e
  • . passar um dos limitadores pelo furo de conexão do dispositivo de segurança X, de modo que o dispositivo de segurança X seja localizado na área de trabalho demarcada pelos dois limitadores 4c e 4d.
[0085] O dispositivo de segurança X é associado com o mosquetão 1 após o meio de confinamento ter sido encaixado no corpo 2, quando o dispositivo de segurança X define um furo de conexão que não pode ser aberto, que é maior do que um dos limitadores.
[0086] Em outra modalidade na qual o dispositivo de segurança X define um furo de conexão que não pode ser aberto, que é menor do que um dos limitadores, as seguintes etapas são executadas:
  • . proporcionar um mosquetão 1, de acordo com qualquer uma das configurações precedentes, com apenas um dos prendedores encaixado no corpo 2 do mosquetão 1;
  • . inserir o corpo 2 do mosquetão 1 por um furo de conexão do dispositivo de segurança X e deslizar o dispositivo de segurança X ao longo do corpo 2 até que atinja a área de trabalho; e
  • . fixar o outro prendedor no corpo 2, o primeiro e o segundo prendedores sendo conectados por uma parte de união 4; o dispositivo de segurança X sendo localizado na área de trabalho demarcada pelos dois limitadores 4c e 4d.
[0087] Em uma última modalidade alternativa, os dois limitadores são fixados no corpo 2, após o dispositivo de segurança X ter sido instalado no mosquetão.
[0088] Para remover o dispositivo de segurança X do mosquetão 1, as seguintes etapas são executadas:
  • . proporcionar o dispositivo de segurança X e um mosquetão 1, de acordo com qualquer uma das configurações precedentes, com o dispositivo de segurança X instalado na área de trabalho;
  • . passar um dos limitadores pelo furo de conexão do dispositivo de segurança X, de modo que o dispositivo de segurança X deixe a área de trabalho demarcada pelos dois limitadores 4c e 4d; e
  • . deslizar o dispositivo de segurança X ao longo do corpo 2 até que o corpo 2 do mosquetão 1 saia do furo de conexão do disposi-tivo de segurança X.
[0089] Em outra modalidade na qual o dispositivo de segurança X define um furo de conexão que não pode ser aberto, que é menor do que os dois limitadores, as seguintes etapas são executadas:
  • . proporcionar o dispositivo de segurança X e um mosquetão 1, de acordo com qualquer uma das configurações precedentes, com o dispositivo de segurança X instalado na área de trabalho;
  • . remover um dos prendedores definindo um dos limitadores e remover o dispositivo de segurança X da área de trabalho; e
  • . deslizar o dispositivo de segurança X ao longo do corpo 2 até que o corpo 2 do mosquetão 1 saia do furo de conexão do dispositivo de segurança X.
[0090] Em uma última modalidade alternativa, os dois prendedores são removidos antes da extração do dispositivo de segurança X do mosquetão.
[0091] Essas diferentes etapas podem ser também executadas para encaixe de um dispositivo de segurança X, tal como um dispositivo de amarração, um cordão de segurança, uma polia ou um grampo.

Claims (12)

  1. Mosquetão (1), compreendendo:
    • - um corpo (2);
    • - um gatilho (3) colocado de modo a ser capaz de girar em uma primeira extremidade (2a) do corpo (2), entre uma posição fechada e uma posição aberta do mosquetão (1), o gatilho (3) ficando em contato com uma segunda extremidade (2b) do corpo (2), quando o mosquetão (1) está na posição fechada;
    • - um meio de confinamento (4) configurado para formar um primeiro limitador (4c) e um segundo limitador (4d) salientes do corpo (2), o meio de confinamento (4) sendo colocado móvel com relação ao corpo (2), o meio de confinamento (4) sendo fixado no corpo (2) por um primeiro prendedor (4a) e um segundo prendedor (4b); e
    • - uma parte de união (5) conectando o primeiro prendedor (4a) ao segundo prendedor (4b) para definir a distância de separação, entre o primeiro limitador (4c) e o segundo limitador (4d),
    o mosquetão (1) caracterizado pelo fato de que:
    • - a parte de união (5) é comprimida contra o corpo (2), o corpo (2), o gatilho (3) e a parte de união (5) definindo um mosquetão com um único anel central.
  2. Mosquetão (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o primeiro prendedor (4a) e/ou o segundo prendedor (4b) circunda(m) completamente o corpo (2).
  3. Mosquetão (1), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a parte de união (5) fica apenas em contato com uma superfície externa do corpo (2), entre o primeiro prendedor (4a) e o segundo prendedor (4b).
  4. Mosquetão (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o segundo prendedor (4b) é colocado removível com relação ao primeiro prende- dor (4a) e com relação à parte de união (5).
  5. Mosquetão (1), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o primeiro prendedor (4a) é monolítico com a parte de união (5), e em que o segundo prendedor (4b) define um furo de passagem (9b) colaborando com um segundo furo de passagem (10) definido na parte de união (5), uma parte de conexão (8b) passando pelo furo de passagem (9b) e pelo segundo furo de passagem (10) para formar um meio de confinamento de peça única (4).
  6. Mosquetão (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a parte de união (5) é formada para reproduzir a forma da superfície externa do corpo (2) em uma parte curva do corpo (2), a parte de união (5) sendo comprimida contra a parte curva do corpo (2).
  7. Mosquetão (1), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o primeiro prendedor (4a), o segundo prendedor (4b) e a parte de união (5) são feitos de material polimérico.
  8. Mosquetão (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que ambos o primeiro prendedor (4a) e o segundo prendedor (4b) definem um furo de passagem (9a, 9b) colaborando com a primeira e a segunda partes de conexão (8a, 8b), selecionadas de roscas, rebites ou pinos de esmagamento, para fechar o primeiro e o segundo prendedores (4a, 4b).
  9. Mosquetão (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o primeiro e/ou o segundo prendedor(es) (4a, 4b) é ou são dotados com um dispositivo antirrotação relativamente ao corpo (2).
  10. Mosquetão (1), de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o primeiro e/ou o segundo prendedor(es) (4a, 4b) compreede(m) um primeiro e um segundo recessos (6a, 6b) tendo uma forma complementar àquela do corpo (2).
  11. Sistema de amarração, caracterizado pelo fato de que compreende um mosquetão, de acordo com uma das configurações 1 a 10, e um dispositivo de segurança (X), selecionado, por exemplo, de um dispositivo de amarração, um grampo, um cordão de segurança ou uma polia.
  12. Método para instalar um dispositivo de segurança (X) em um mosquetão (1), caracterizado pelo fato de que compreende as seguintes etapas:
    • - proporcionar um mosquetão (1), um dispositivo de segurança (X) e um meio de confinamento (4), o meio de confinamento (4) tendo um primeiro prendedor (4a), um segundo prendedor (4b) e uma parte de união (5), o primeiro ou o segundo prendedor (4a, 4b) sendo fixado no corpo (2) do mosquetão (1);
    • - inserir o corpo (2) do mosquetão (1) em um furo de conexão do dispositivo de segurança (X) até atingimento de uma área de trabalho; e
    • - fixar o outro do primeiro ou segundo prendedor (4a, 4b) no corpo (2) do mosquetão (1), o primeiro e o segundo predendores (4A, 4B) definindo o primeiro e o segundo limitadores (4C, 4D) nas extremidades da área de trabalho, o primeiro e o segundo prendedores (4A, 4B) sendo fixados entre si pela parte de união (5) sendo comprimida no corpo (2).
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