BR102019010808A2 - Central de coleta de apitoxina - Google Patents

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BR102019010808A2
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José Duarte De Lima
Rafael Duarte De Lima
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Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Rio Grande Do Norte
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Abstract

central de coleta de apitoxina é composta por um veículo portátil confeccionado em fibra de vidro (fig.1), dois pneus de borracha fixados ao chassi. em seu interior são acomodadas 4 caixas coletoras de apitoxina desmontadas (5), também são acomodadas 20 placas coletoras, além de 40 lâminas de vidro extras (6). as caixas coletoras descritas acima comportam 5 placas coletoras de apitoxina e são confeccionadas de madeira, plástico ou fibra de vidro (5) são dotadas com um sistema de engate rápido (fig.4) para sua montagem no momento da coleta. as placas coletoras são de dupla face (fig.3) permitindo coletar apitoxina em ambos os lados da lâmina de vidro são confeccionadas em poliestireno de alto impacto ou acrílico e reforçadas por cantoneiras de alumínio. a placa coletora possui uma malha de aço inox (18) em ambos os lados, entre as malhas é colocada uma lâmina de vidro (20) sobre a qual será depositada a apitoxina. na extremidade da placa têm um terminal elétrico (21) para estabelecer o contato com os encaixes elétricos das caixas coletoras. o gerador de pulsos (fig.5) conta com uma bateria recarregável (27), que alimenta o sistema eletrônico. o gerador de pulsos possui um alarme sonoro de detecção de falhas nas placas coletoras. fixado internadamente a caixa coletora há também um carregador de bateria. o painel de controle do gerador de pulsos conta com uma chave (14) que seleciona as funções pulso ou carga, conta ainda com um display indicador de nível de carga da bateria (14).

Description

CENTRAL DE COLETA DE APITOXINA CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção consiste em central de coleta de apitoxina que contém placas coletoras dupla face de veneno de abelha, gerador de pulsos elétricos, plataforma de controle elétrico, sensores de curto-circuito, reguladores de corrente/tensão, carregador de bateria. A central de coleta de apitoxina é transportada e armazenada em plataforma móvel dotada de rodas com capacidade para transportar até 4 centrais coletoras.
[002] A central de coleta de apitoxina proporciona ao produtor coletar apitoxina de forma intensiva alcançando alta produtividade, sem risco de contaminação, com segurança e sem riscos para as abelhas. O equipamento permite trabalhar em 4 colmeias simultaneamente sem a necessidade do uso de fiação no interior do apiário, reduzindo maus contatos e o risco de acidentes devido a tropeços em fios espalhados pelo chão. Todo o equipamento é transportado ao apiário em um único módulo reduzindo a necessidade de vários apicultores para seu manuseio, barateando, assim o custo da mão de obra.
ESTADO DA TÉCNICA
[003] A produção de apitoxina é uma tarefa onerosa que envolve um grande esforço físico por parte do produtor e nem sempre se consegue produzir comercialmente devido a contaminações e baixa produtividade inerentes aos coletores existentes no mercado mundial, diante desse cenário foi concebida a central de coleta de apitoxina a qual concentra em um único módulo quatro coletores de apitoxina compactos acomodados em um veículo dotado de rodas para facilitar a movimentação no local de extração.
[004] A utilização de tensões e correntes elétricas menores reduziu o estresse causado às abelhas no momento da coleta. Como o equipamento apresenta uma alta produtividade o intervalo entre as coletas é maior causando menor desgaste para o apicultor e para as abelhas, baixo risco de contaminação da apitoxina durante a coleta, pois as placas coletoras estão isoladas do meio ambiente, portanto protegidas de agentes contaminantes durante e após a coleta devido a todo o equipamento estar abrigado em um único módulo.
[005] Atualmente, os coletores de apitoxina existentes no mercado, utilizam uma única placa coletora colocada horizontalmente no alvado (abertura por onde as abelhas entram no interior da colmeia) é o caso da invenção WO201506520, KR200410849, CN204047595, CN103207580 , CN203181786, MU7302480-5 e KR200426879 em outros a coleta de veneno é feita na parte interna da colmeia é o caso das invenções EP2514306A1, US4739531, nesses equipamento o sistema de geração de pulsos é externo precisando da conexão de fios para seu funcionamento. A invenção proposta neste texto, agrega o sistema de geração de pulsos, uma fonte de energia e as placas coletoras numa única caixa de coleta interna sem necessidade de fiação nem de uma fonte externa de energia para seu funcionamento, o que garante autonomia de trabalho por várias horas.
[006] O equipamento utiliza várias placas coletoras dispostas verticalmente e paralelas acomodadas na caixa coletora a qual é posicionada de forma prática no topo da colmeia. Durante a coleta, a caixa coletora é fechada, na parte superior por uma tampa de vidro ou acrílico de 5mm (18) a qual isola as abelhas do ambiente externo no momento da coleta conferindo alta produtividade com baixos índices de contaminantes além de grande usabilidade.
[007] A busca por equipamentos semelhantes resultou em diversos documentos importantes é o caso da invenção WO201506520, KR200410849, CN204047595, CN103207580 e CN203181786 nesses dispositivos a coleta de veneno de abelha é feito por uma única placa coletora instalada na entrada da colmeia o que os deixa susceptíveis a contaminações além disso eles utilizam voltagem elevadas o que acarreta mortandade elevada de abelhas além de baixa produtividade
[008] Todos os equipamentos citados apresentam uma produtividade da ordem de 100mg de apitoxina por colmeia e na grande maioria apresentam elevados índices de contaminantes na apitoxina coletada. O equipamento aqui proposto tem uma produtividade que varia entre 500mg a 1000mg por colmeia, além de baixos índices de contaminantes.
[009] [008] A invenção EP2514306 trata de um dispositivo acondicionado numa caixa onde as abelhas são forçadas a entrar deixando seu veneno numa placa coletora de forma higiênica, entretanto tem uma baixa produtividade. A invenção CN201422321 utiliza uma placa com grandes dimensões o que se traduz numa maior produtividade, porém seu uso é externo o que incorre em contaminações na apitoxina produzida. A invenção CN101340815 minimiza as desvantagens das invenções EP2514306A1 e CN201422321, mais especificamente, tem baixa produtividade da apitoxina. A invenção CN101340815 alimenta sua placa coletora com tensão contínua o que ocasiona baixa produtividade além de ser utilizada na parte externa da colmeia incorrendo em contaminação do veneno. A invenção proposta neste documento utiliza corrente alternada de onda quadrada e proporciona maior higienização no processo, e proporcionando uma maior produtividade de apitoxina.
[010] A invenção US4739531 trata de um sistema de coleta interna instalada numa caixa de colmeia padrão, dentro da caixa é acondicionada uma única placa coletora disposta horizontalmente essa forma tem o inconveniente de acumular contaminantes como fezes e pelos de abelhas e também tem uma baixa produtividade. A invenção proposta neste documento possui diversas placas postas verticalmente, minimizando o acúmulo de fezes e pelos de abelhas e aumentando a produção de apitoxina.
[011] A invenção KR200426879 é composta por um modulo emissor de pulsos elétricos na forma de onda quadrada conectado em cinco placas coletoras instaladas na frente das colmeias. Essa forma de instalação tem o inconveniente de utilizar fios para conectar suas placas ao módulo emissor de pulsos o que pode acarretar maus contatos, além de apresentar contaminações devido as placas serem externas, o que favorece a diminuição de produção de apitoxina.
[012] A invenção CN1033548 consta de um sistema eletrônico acoplado a uma placa coletora com uma lâmina de vidro no centro forrada com um material permeável onde o veneno é colocado pelas abelhas. Esse sistema produz apitoxina com grande pureza, porém sua retirada da placa é bastante dispendiosa e sua produção é baixa.
[013] A invenção CN1714631 necessita de uma fonte externa de energia o que dificulta sua usabilidade ao pequeno apicultor. A invenção proposta neste documento é totalmente portátil ao qual seus circuitos são alimentados por baterias, evitando alimentação de fonte de energia externa.
BREVE DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[014] Central móvel composta por um veículo confeccionado em fibra de vidro com um chassi construído com cantoneiras de alumínio reforçadas (2) para sua mobilidade dentro do apiário, conta com dois pneus de borracha (3) fixados ao chassi. No compartimento superior do carrinho são acomodadas 4 caixas coletoras de apitoxina desmontadas (5). Na partição inferior do carrinho são acomodadas no mínimo 10 placas coletoras (7) encaixadas em terminais feitos de alumínio, conta também com espaço para 40 lâminas de vidro extra (6).
[015] As caixas coletoras descritas acima são confeccionadas de madeira e dotadas com um sistema de engate rápido (FIG.4) para sua montagem no momento da coleta, conta ainda com 10 encaixes metálicos (9) (cinco de cada lado) para fixação e fechamento do circuito elétrico das 5 placas coletoras os mesmos estão ligados mecanicamente e eletricamente a um barramento feito de alumínio (8) que por sua vez estão ligados ao gerador de pulsos elétricos (11) por meio de dois terminais, conta ainda com uma tampa (10) formada por vidro ou acrílico de 5mm reforçado com uma moldura de madeira.
[016] As placas coletoras dupla face (FIG.3) são confeccionadas em PS ou acrílico e envoltas por uma cantoneira tipo “J” feita de alumínio que tem como função dar firmeza a placa, conta ainda com uma malha (18) em cada lado da placa, feita de fio de aço inox com uma distância de 6mm entre os fios, entre as malhas é colocada uma lâmina de vidro (20) de 3mm sobre a qual será depositada a apitoxina, em ambos os lados no momento da coleta, cada extremidade da placa conta com um conector (21) para fazer o contato elétrico com os encaixes elétricos das caixas coletoras.
[017] O gerador de pulsos elétricos (11) é conectado a uma bateria, com autonomia para várias horas de coleta ininterrupta, ligada a um circuito eletrônico (FIG.5) responsável pela geração dos pulsos elétricos que forçarão as abelhas depositarem a apitoxina sobre as placas coletoras, conta ainda com um alarme sonoro de detecção de curto circuito (31) nas placas coletoras, o gerador de pulsos é fixado a caixa coletora por duas cantoneiras tipo “L” feita de alumínio que, além de fixá-lo, faz o contato elétrico com a caixa coletora, o painel de controle do gerador de pulsos conta com uma chave seletora (14) na posição “1” aciona o gerador de pulsos iniciando a coleta de apitoxina, na posição “2” conecta a bateria ao carregador interno deixando-a apta ao carregamento, conta ainda com um display indicador de nível de carga da bateria(12), conta com um Led vermelho indicador de pulsos (15) e um Led verde (13) que indica quando o carregador de bateria está ligado.
DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[018] Para melhor entendimento de como se constitui a central de coleta de apitoxina, apresentam-se os desenhos ilustrativos que integram esse relatório.
[019] A FIG.1 apresenta um corte da visão em perspectiva da central de coleta de apitoxina onde se destaca: tampa na parte superior (1) chassi construído em alumínio reforçado (2) rodas de borracha (3); Haste para movimentação (4); caixas coletoras desmontadas (5); espaço para armazenamento de laminas de vidro extra (6) e placas coletoras (7).
[020] A FIG. 2 mostra uma caixa coletora onde se ver: placa coletora encaixada (7); barramento de alumínio (8); terminais elétricos onde são encaixadas as placas coletoras (9); tampa (10); gerador de pulsos (11); painel de controle (16); display indicador de carga da bateria (12); LED na cor verde (13); chave seletora (14); LED vermelho (15).
[021] A FIG. 3 apresenta a placa coletora de apitoxina que é fabricada de poliestireno de alto impacto e reforçada com cantoneira de alumínio tipo “J” (17) que dar sustentação a placa; tela feita de aço inox (18); lâmina de vidro de 3mm (20); dobradiça (19); terminal de contato elétrico (21).
[022] A FIG. 4 mostra o sistema de engate rápido composto por barra metálica do tipo macho (26); barra metálica do tipo fêmea (22); pino metálico (23); barra de travamento (24); pino de fixação da barra de travamento (25).
[023] A FIG. 5 apresenta o diagrama do gerador de pulsos elétricos onde se ver bateria recarregável de 7Ah/12v (27); inversor de tensão (28); regulador de tensão e corrente (29); controlador de tempo de aplicação de energia nas placas coletoras (30). Detector e alarme sonoro de curto circuito nas placas coletoras (31); carregador de bateria (32); sensor de carga da bateria (33).
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[024] Plataforma móvel composta por um veículo portátil confeccionado em fibra de vidro com um chassi construído com cantoneiras de alumínio reforçadas (2). Para sua mobilidade dentro do apiário, conta com dois pneus de borracha (3) fixados ao chassi. As dimensões do chassi são de, no mínimo, 40 cm de largura, 60 cm de comprimento e 50 cm de altura. O veículo portátil pode ser confeccionado, além de fibra vidro, também por placas de alumínio a depender do ambiente em que o veículo será submetido. As dimensões do corpo do veículo seguirão as dimensões estabelecidas para o seu chassi. O chassi possui uma haste (4) que permite ao usuário o manuseio do veículo.
[025] O veículo possui duas rodas de borracha (3) com diâmetro de, no mínimo, 30 cm que facilita a rodagem em terrenos de difícil acesso, principalmente, quando o terreno possui cascalhos e pedras soltas. O corpo do veículo composto de fibra de vidro possui uma tampa (1) de mesmo material para isolamento das placas coletadas ao meio ambiente, além disso impede que sujeiras e outros detritos contaminem as amostras coletadas.
[026] O compartimento interno do veículo é dividido em duas partes: uma parte inferior e uma parte superior. Na parte superior do compartimento são acomodadas 4 centrais coletoras de apitoxina desmontadas (5). Na partição inferior do compartimento são acomodadas, no mínimo, 5 placas coletoras (7) encaixadas em suportes feitos de alumínio para a melhor acomodação das placas evitando que as mesmas colidam umas nas outras ocasionando perda de material coletado, bem como evitar que as placas sejam danificadas. O compartimento inferior também possui câmara para acomodação de, no mínimo, 10 lâminas de vidro extra (6), para a troca de lâminas já utilizadas. A câmara que acomoda as lâminas extras possui suportes revestidos por um tecido aveludado que evita a eventual quebra das lâminas e, consequentemente, a perda de apitoxina coletada.
[027] O corpo das centrais coletoras de apitoxina, propriamente dito, pode ser confeccionado de madeira, plástico ou fibra de vidro, a depender do local onde a central ficará exposta. As dimensões do corpo da central coletora seguem o padrão de confecção de colmeias Langstroth devido ao fato que a central coletora fica acoplada na parte superior das colmeias e o padrão Langstroth é seguido pela indústria de produção de mel.
[028] O padrão Langstroth define que as dimensões das paredes das colmeias e, consequentemente, as dimensões das paredes da central coletora são de 51 cm de comprimento e 41 cm de largura. Deste modo, para uma central coletora desmontável, são necessárias duas partes com dimensão uniaxial de 51 cm e duas partes com dimensão uniaxial de 41 cm. A altura da central coletora é de, no mínimo, 25 cm.
[029] A central coletora é de fácil montagem sendo dotada com um sistema de engate rápido (FIG.4) que agiliza o manuseio e armazenamento da central no compartimento superior do veículo de transporte. O sistema de engate rápido é composto por barras metálicas que são acopladas nas arestas das paredes da central coletora. Nas duas paredes menores de dimensão de 41 cm são instaladas barras metálicas do tipo macho (26) e nas duas paredes maiores de dimensão de 51 cm são instaladas barras metálicas do tipo fêmea (22).
[030] A barra metálica do tipo macho (26) possui, no mínimo, 3 pinos (23) que são soldados paralelamente e distribuídos uniformemente no corpo da barra macho (26). Os pinos são instalados de forma a perpassar o corpo da barra metálica do tipo fêmea para proporcionar o engate dos mesmos com a trava lateral (24). No mínimo, 0,5 cm do pino fica exposto. Os pinos possuem, no mínimo, 2 cm de comprimento e diâmetro de, no mínimo, 0,6 cm. Cada pino possui um sulco de, no mínimo, 0,2 cm de comprimento que serve para encaixar a trava lateral (24) que fica acoplada na barra metálica do tipo fêmea (22).
[031] A barra metálica do tipo fêmea possui, no mínimo, 3 furos do mesmo diâmetro dos pinos presentes na barra metálica do tipo macho. A barra fêmea é instalada na aresta da parede de maior tamanho de forma que os furos fiquem expostos assim sendo possível o encaixe dos pinos da barra metálica do tipo macho. Uma trava metálica (24) confeccionada do mesmo material metálico das barras é instalada no corpo da barra metálica do tipo fêmea e forma a promover o travamento dos pinos junto a barra fêmea.
[032] O interior da caixa coletora contém, no mínimo, 10 encaixes metálicos (9), cinco de cada lado, para fixação e fechamento do circuito elétrico das 5 placas coletoras (7). Os encaixes metálicos estão conectados mecanicamente e eletricamente a dois barramentos de alumínio (8) dispostos um em cada lado da parede lateral de maior tamanho. Os encaixes metálicos estão distribuídos de forma uniforme por toda a extensão do barramento de alumínio (8) que, por sua vez, está instalado a uma altura máxima de 20 cm a contar a partir do fundo da caixa coletora. A espessura do barramento é de, no mínimo, 0,2 cm. Os barramentos de alumínio estão conectados ao gerador de pulsos elétricos (11) por meio de dois terminais elétricos.
[033] A caixa coletora contém, ainda, uma tampa formada por uma moldura que pode ser de madeira, plástico ou fibra de vidro, e a parte interna da moldura é composta por placa de vidro ou acrílico (10) de, no mínimo, 0,3 cm de espessura. A tampa na parte superior da caixa coletora serve para impedir que as abelhas saiam da colmeia durante a coleta de apitoxina, dessa forma podemos garantir que a maioria das abelhas irão entrar em contato com as placas coletoras e evitar a contaminação do veneno coletado por contato direto com o ambiente externo. A parte transparente da tampa que pode ser de vidro ou acrílico serve para a entrada de luz natural na parte das placas coletoras de forma a estimular as abelhas a produzirem apitoxina.
[034] As placas coletoras de dupla face (FIG. 03) são confeccionadas em poliestireno de alto impacto ou acrílico e envoltas por uma cantoneira tipo “J” de alumínio (17) que tem como função dar firmeza a placa, as duas faces da placa coletora são unidas por duas dobradiças metálicas (19) na extremidade inferior da placa coletora de maneira que as duas faces possam ser abertas para a introdução da lâmina de vidro. A placa coletora possui também uma malha (18) em cada lado da placa, feita de fio de aço inox com distância entre fios de, no máximo, 0,6 cm. Os fios possuem diâmetro de, no máximo, 0,4 cm e são posicionados paralelamente a posição das dobradiças.
[035] Entre as malhas de fio de aço inox é colocada uma lâmina de vidro (20) de, no máximo, 0,3 cm sobre a qual será depositada a apitoxina em ambos os lados da lâmina de vidro (20). Os fios de aço da malha são interligados aos terminais elétricos (21) para estabelecer o contato com os encaixes elétricos das caixas coletoras. Os fios são posicionados de forma intercalada com metade dos fios paralelos sendo ligados em série a um terminal elétrico (21) e a outra metade ligada ao outro terminal. Assim, ao pousar na malha, as abelhas irão fechar o circuito elétrico entre os fios de aço, nesse momento, o circuito se fecha e a carga elétrica é aplicada na abelha fazendo com que a mesma seja estimulada a atacar a placa coletora e depositando assim a apitoxina.
[036] O gerador de pulsos elétricos (FIG.5) é composto por inversor de tensão DC/AC (28), regulador de tensão/corrente (29), regulador de tempo para o pulso elétrico (30), bateria recarregável de chumbo ácido de, no mínimo, 7Ah/12v (27), sensor de carga (33), fonte para carregamento de bateria (32) e sensor de curto-circuito (31).
[037] O inversor de tensão DC/AV (28) recebe uma tensão a partir da bateria recarregável de 12V (27) e transformar a tensão contínua de 12V para uma tensão alternada de onda quadrada, de no máximo, 100V. A frequência da tensão alternada na saída do inversor varia de 40hz a 100Hz. O regulador de tensão/corrente (29) controla a tensão alternada fornecida pelo inversor de tensão (28) de forma a mantê-la dentro da faixa de 20V a 50V.
[038] O regulador de pulso elétrico (30) controla o tempo de fornecimento de energia para a malha de fio de aço. O regulador é configurado para permanecer ligado durante 0,36s e desligado 0,32s.
[039] A fonte para carregamento da bateria (32) é constituída por um transformado de tensão220/115vx12v, por uma ponte retificadora, e por um filtro responsável pela eliminação do ripple, a fonte recebe a tensão da rede elétrica convencional e a transforma em corrente contínua para alimentar a bateria de chumbo ácido (27). A autonomia da bateria de chumbo ácido de 7Ah/12v (27) é de, no mínimo, 8 horas de uso contínuo.
[040] O sensor de carga da bateria (33) detectar quando a bateria não está fornecendo energia suficiente para manter o gerador de pulso elétrico funcionando corretamente. O sensor fornece ao usuário, através de um LED (13), a indicação para fazer a recarga da bateria (27). O sensor de curto-circuito (31) monitora a ocorrência de curtos-circuitos na placa coletora. Ao verificar que houve um curto-circuito nos fios da placa coletora, o sensor envia um sinal elétrico que é convertido em um aviso sonoro para o usuário.
[041] O gerador de pulsos elétricos (11) é fixado a caixa coletora por duas cantoneiras tipo “L” feita de alumínio que, além de fixá-lo, faz o contato elétrico com a caixa coletora. O painel de controle do gerador de pulsos elétricos (16) possui um visor indicativo de carga de bateria (12), um LED verde (13), chave seletora (14) e um LED vermelho (15).
[042] A chave seletora (14) possui três posições de seleção que são a posição “0”, a posição “1” e a posição “2”. Quando a chave seletora (14) está na posição “0”, o equipamento se encontra desligado. Quando a chave seletora (14) está na posição “1”, aciona o gerador de pulsos elétricos e o LED vermelho (15) fica piscando indicando o funcionamento do equipamento. Quando a chave seletora (14) está na posição “2”, ocorre a conexão da bateria à fonte de carregamento interno (32) e o LED verde (13) fica aceso indicando que a bateria está apta ao carregamento.

Claims (19)

  1. CENTRAL DE COLETA DE APITOXINA caracterizado por ser um equipamento de coleta de veneno de abelhas desmontável que possui um sistema de engate rápido (FIG. 04) instalada na caixa coletora, placas coletoras dupla face (7), lâminas de vidro (20), gerador de pulsos elétricos (FIG.5), reguladores de corrente/tensão (29), carregador de bateria (32) e bateria recarregável (27).
  2. CENTRAL DE COLETA DE APITOXINA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ser confeccionado madeira, plástico ou fibra de vidro.
  3. CENTRAL DE COLETA DE APITOXINA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ser um equipamento desmontável e provido de sistema de engate rápido.
  4. CENTRAL DE COLETA DE APITOXINA, de acordo com as reivindicações 1 e 3, caracterizado por ter barras metálicas do tipo macho com, no mínimo, 3 pinos de 0,6 cm de diâmetro e barras metálicas do tipo fêmea com, no mínimo, 3 furos de mesmo diâmetro dos pinos da barra metálica do tipo macho.
  5. CENTRAL DE COLETA DE APITOXINA, de acordo com as reivindicações 1, 3 e 4, caracterizado por ter pinos que perpassam, no mínimo, 0,5 com do corpo da barra do tipo macho, sulco nos pinos de, no mínimo, 0,2 cm de comprimento e trava lateral metálica instalada na barra metálica do tipo fêmea.
  6. CENTRAL DE COLETA DE APITOXINA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por possuir, no interior da caixa coletora, dois barramentos de alumínio instalado um de cada lado da parede de tamanho maior com altura máxima de 20 cm a contar a partir do fundo da caixa coletora,
  7. CENTRAL DE COLETA DE APITOXINA, de acordo com a reivindicações 1 e 6, caracterizado por possuir, no mínimo, 10 encaixes metálicos para as placas coletoras (FIG. 03).
  8. CENTRAL DE COLETA DE APITOXINA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por possuir tampa com placa de vidro ou acrílico de, no mínimo, 0,3 cm de espessura com moldura de madeira, plástico ou fibra de vidro do mesmo tamanho da caixa coletora.
  9. CENTRAL DE COLETA DE APITOXINA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por possuir placas coletoras dupla face confeccionadas em poliestireno de alto impacto ou acrílico (FIG.3) envoltas por uma cantoneira tipo “J” de alumínio (17), duas dobradiças metálicas (19), dois terminais elétricos (21) e lâmina de vidro (20).
  10. CENTRAL DE COLETA DE APITOXINA, de acordo com a reivindicações 1 e 9, caracterizado por possuir malhas de fio de aço inox (18) com, no máximo, 0,3 cm de diâmetro e espaçamento entres fios de, no máximo, 0,6 cm de distância.
  11. CENTRAL DE COLETA DE APITOXINA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por possuir gerador de pulsos elétricos (FIG.5) composto por inversor de tensão DC/AC (28), regulador de tensão/corrente (29), regulador de pulso elétrico (30), bateria recarregável de chumbo ácido de, no mínimo, 7Ah/12v (29), sensor de carga (35), fonte para carregamento de bateria (27) e sensor de curto-circuito (31).
  12. CENTRAL DE COLETA DE APITOXINA, de acordo com a reivindicações 1 e 11, caracterizado por possuir inversor de tensão DC/AV (28) com capacidade de receber tensão contínua de 12V e transformar em tensão alternada de, no máximo, 100V com frequência da tensão alternada entre 40hz e 100Hz.
  13. CENTRAL DE COLETA DE APITOXINA, de acordo com a reivindicações 1 e 11, caracterizado por possuir regulador de pulso elétrico (30) para manter a frequência de fornecimento de energia na placa coletora com o tempo de 0,36s ligado e 0,32s desligado.
  14. CENTRAL DE COLETA DE APITOXINA, de acordo com a reivindicações 1 e 11, caracterizado por possuir bateria de chumbo ácido de 7Ah/12v (27) com autonomia de, no mínimo, 8 horas de uso contínuo.
  15. CENTRAL DE COLETA DE APITOXINA, de acordo com a reivindicações 1 e 11, caracterizado por possuir sensor de curto-circuito (31) acoplado a um sistema aviso sonoro.
  16. CENTRAL DE COLETA DE APITOXINA caracterizado por possuir plataforma móvel composta por veículo portátil confeccionado em fibra de vidro com um chassi construído com cantoneiras de alumínio reforçadas, dois pneus de borracha (3) e haste de suporte (4).
  17. CENTRAL DE COLETA DE APITOXINA, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por possuir chassi com dimensões de, no mínimo, 40 cm de largura, 60 cm de comprimento e 50 cm de altura.
  18. CENTRAL DE COLETA DE APITOXINA, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por possuir compartimento interno dividido em duas partes, uma parte superior e outra parte inferior.
  19. CENTRAL DE COLETA DE APITOXINA, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por possuir capacidade de transportar 4 centrais coletoras de apitoxina desmontadas.
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