BR102019008195A2 - processo de fabricação e cera antiderrapante vegetal para esportes aquáticos utilizando óleo vegetal reciclado e componentes orgânicos - Google Patents

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BR102019008195A2
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Emerson Salbego Hofart
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Quimeco Quimica Ecológica Ltda Me
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    • C09DYES; PAINTS; POLISHES; NATURAL RESINS; ADHESIVES; COMPOSITIONS NOT OTHERWISE PROVIDED FOR; APPLICATIONS OF MATERIALS NOT OTHERWISE PROVIDED FOR
    • C09KMATERIALS FOR MISCELLANEOUS APPLICATIONS, NOT PROVIDED FOR ELSEWHERE
    • C09K3/00Materials not provided for elsewhere
    • C09K3/14Anti-slip materials; Abrasives
    • C09K3/149Antislip compositions

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  • Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
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Abstract

O presente resumo para invenção refere-se ao processo de fabricação de cera antiderrapante e produto resultante, usada para aumentar o equilíbrio de atletas nas pranchas de surf e de outros esportes aquáticos, que compreende o uso de um reator metálico com agitação e aquecimento controlado, visando manter a temperatura no valor escolhido, onde se coloca 15 a 60% em massa de cera de palma, em seguida adicionar-se de 1 a 15% em massa de óleo vegetal saturado ou mistura de óleos vegetais saturados e 5 a 55% em massa de cera de abelha. Após, adiciona-se de 5 a 55% em massa de breu e 5 a 40% de talco. Sob agitação constante, aquece-se o reator a uma temperatura entre 50 até 110 °C até se obter uma mistura homogênea.

Description

PROCESSO DE FABRICAÇÃO E CERA ANTIDERRAPANTE VEGETAL PARA ESPORTES AQUÁTICOS UTILIZANDO ÓLEO VEGETAL RECICLADO E COMPONENTES ORGÂNICOS CAMPO TÉCNICO
[001] A presente invenção refere-se ao processo de fabricação de cera antiderrapante e produto resultante, usada para aumentar o equilíbrio de atletas nas pranchas de surf e de outros esportes aquáticos. Essa cera antiderrapante é constituída de óleo vegetal saturado e outras matérias-primas vegetais que se decompõem mais facilmente em comparação às de origem petroquímicas. O uso de óleo vegetal saturado permite desenvolver um processo econômico e sustentável sem a utilização de produtos derivados do petróleo que favorecem a redução de impacto ambiental por serem menos agressivos ao meio ambiente.
ESTADO DA TÉCNICA
[002] A cera de surfe é um acessório essencial para todos os praticantes deste esporte, sendo aplicada à prancha para melhorar o equilíbrio e a performance dos atletas, quando em manobras dentro da água.
[003] As ceras à base de parafina são tradicionalmente utilizadas para esta finalidade. No entanto, as parafinas de petróleo são de origem fóssil e não renováveis e acabam por gerar poluição e afetar o ecossistema marinho. Como o surfe é um esporte que tem um apelo ecológico natural, outras alternativas ao uso destas ceras são buscadas pelos pesquisadores, que visam desenvolver processos e produtos ambientalmente mais adequados. O emprego de ceras de origem animal ou vegetal, por exemplo, se encaixa nesta alternativa, pois se degradam mais facilmente em comparação às petroquímicas.
[004] Um substituto para as ceras que usam parafina, são as chamadas parafinas ecológicas que gera menor quantidade de resíduos nas formulações e envolve uma grande proporção de produtos naturais em sua composição, propiciando a degradação muito mais rápida do que os derivados de petróleo utilizados normalmente.
[005] Existe diversas parafinas ecológicas disponíveis no mercado, todas elas empregam cera de abelha em sua composição. Também, são conhecidas outras ceras que buscas a “pegada” ecológica, deixando de usar ou reduzindo drasticamente os compostos derivados de petróleo. Um exemplo de uma cera ecológica pode ser visto no documento JPH 11302601 que fornece uma cera antiderrapante para pranchas de surfe contendo ou não uma quantidade reduzida de componentes de parafina derivados de petróleo, que utiliza como componente principal um material de origem vegetal seguro e que se decompõe em substâncias que não conduzem à poluição das águas marinhas. Sua composição contém 20% em peso de cera japonesa (obtida de várias espécies de zumaques - Toxicodendron succedaneum), aditivos para controlar dureza, viscosidade e similares e 50% em peso de carbonato de cálcio, em que a coloração e adição de perfumes podem ser prontamente feito dependendo das preferências dos usuários e um sentimento pode ser ajustado dependendo dos usuários e da temperatura da água sazonal.
[006] O documento CN 102936418 se refere as ceras antiderrapantes para pranchas de surfe, que compreendem a seguinte percentagem em peso do material: material à base de cera 35% até 65%, por exemplo, cera de abelha, uma resina aderente de 15 até 35%, plastificante de 1% até 5%, agente de aderência de 0,2% até 2% e carga inorgânica de 10 a 45%, por exemplo, carbonato de cálcio, óxido de titânio, sílica em pó ou uma ou mais de suas misturas.
[007] Uma resina biodegradável compósita é revelada no US 20110229698, onde uma possibilidade de composição compreende um agente antiumidade selecionado do grupo compreendendo cera de parafina, óleo de parafina, óleo mineral, cera de abelha, óleo de baleia, cera de carnaúba, óleo da árvore do chá, cera de soja, óleo de soja, lanolina, óleo de palma, cera de palma, óleo de amendoim, óleo de girassol, óleo de colza, óleo de canola, óleo de alga, óleo de coco, óleo de carnaúba, lignina, ácido esteárico, sal estearato ou éster estearato, carbodiimidas, ésteres de hidroxisuccinamida, hidrazidas, aldeídos ou dialdeídos, polifosfatos, polietileno ou polipropileno emulsões e copolímeros de etileno-ácido acrílico.
[008] O documento CN 104845389 descreve uma cera antiderrapante para prancha de surfe que contém a seguinte proporção de massa: ceras animais 65-90 partes, 15-25 partes de resina, 5-10 partes de um plastificante, 1-5 partes de espessante, 3-6 partes de talco, 5-15 partes de dispersante, 5-10 partes de cloreto de sódio, 5-15 partes de perborato de sódio.
PROBLEMAS DA TÉCNICA
[009] A lista de documentos encontrados não é exaustiva, apenas permite se ter uma noção da preocupação em obter ceras para esportes aquáticos que agridam menos ou não agridam o meio ambiente.
[010] Não consta, também, o uso de óleo vegetal saturado como matéria-prima à fabricação das ceras ecológicas. Esta preocupação é concretizada a partir do desenvolvimento de uma cera antiderrapante vegetal.
SOLUÇÃO PROPOSTA
[011] Assim, devido às considerações pertinentes ao estado da arte anteriormente discutido, é um dos objetivos da presente invenção desenvolver um processo de fabricação e produto resultante, para uma cera antiderrapante utilizando como material de partida óleo, resina e cera, todos de origem vegetal, extraídos sem a necessidade de desmatamento, o que torna o processo de fabricação e o material de elevado potencial. Além disso, a utilização do óleo vegetal saturado, recolhido de estabelecimentos, permite transformar um resíduo poluente em um produto eficiente para aplicação em esportes aquáticos. É importante ressaltar que o descarte correto de diversos estabelecimentos do setor alimentício ou domésticos e a posterior utilização do óleo vegetal residual são de grande importância, pois não podem ter como destinos ralos, pias, bueiros ou guias de calçadas para evitar um impacto ambiental na fauna e flora, a contaminação da água e rios.
DESCRIÇÃO
[012] A caracterização da invenção proposta nesse relatório é conseguida mediante a descrição das diferentes etapas necessárias à realização da presente aplicação em questão, de tal modo que se possa reproduzi-lo integralmente por técnica adequada, permitindo plena caracterização da funcionalidade do processo pleiteado.
[013] A partir das diferentes etapas descritas que expressam a melhor forma ou forma preferencial de se realizar o processo e produto ora idealizado, se fundamenta a parte descritiva do relatório esclarecendo aspectos que possam ter ficado subentendidos, de modo a determinar claramente a proteção ora pleiteada.
[014] Essas operações podem apresentar variações, desde que não fujam do inicialmente pleiteado.
[015] Neste caso tem-se que os produtos podem ser gerados por diferentes operações.
[016] A invenção emprega óleo vegetal saturado purificado que é colocado em contato com a cera de abelha, cera de palma, breu (resina vegetal - Pinus palustres) e talco em temperaturas próximas a 100° C em um reator metálico. Durante esse processo, a temperatura e a agitação são mantidas constantes.
[017] O desempenho do processo objeto da invenção depende da proporção entre as matérias-primas utilizadas e da temperatura. O produto resultante, também objeto dessa invenção, pode ser caracterizado pela eficiência antiderrapante durante as manobras da prática dos esportes aquáticos sem comprometer a estrutura física e química do material em que é aplicado esse produto resultante.
[018] O processo e a cera antiderrapante podem ser caracterizados pelos exemplos a seguir, onde as porcentagens são expressas em massa.
EXEMPLO 1
[019] O processo de produção da cera antiderrapante compreende o uso de um reator metálico com agitação e aquecimento controlado, visando manter a temperatura no valor escolhido.
[020] No reator, coloca-se de 15 a 60% em massa de cera de palma, em seguida adicionar-se de 1 a 15% em massa de óleo vegetal saturado ou mistura de óleos vegetais saturados e 5 a 55% em massa de cera de abelha. Após, adiciona-se de 5 a 55% em massa de breu e 5 a 40% de talco. Sob agitação constante, aquece-se o reator a uma temperatura entre 25 até 250° C até se obter uma mistura homogênea.
[021] Preferencialmente, coloca-se 15 a 45% de cera de palma. Em seguida adiciona-se de 5 a 15% de óleo vegetal saturado ou uma mistura de óleos vegetais e 10 a 25% de cera de abelha. Após, adiciona-se de 20 a 45% de breu e 15 a 40% de talco. Sob agitação constante, aquece-se o reator a uma temperatura de 50-110 °C. Após a formação de uma mistura homogênea, é obtida a cera antiderrapante.
EXEMPLO 2
[022] Procedimento conforme o exemplo 1 para qual a concentração de óleo vegetal saturado pode variar de 1 a 4%.
EXEMPLO 3
[023] Procedimento conforme o exemplo 1 para qual a concentração de óleo vegetal saturado pode variar de 5 a 14%.
EXEMPLO 4
[024] Procedimento conforme o exemplo 1 para qual a concentração de cera de palma pode variar de 46 a 60%.
EXEMPLO 5
[025] Procedimento conforme o exemplo 1 para qual a concentração de breu pode variar de 5 a 19%.
EXEMPLO 6
[026] Procedimento conforme o exemplo 1 para qual a concentração de breu pode variar de 46 a 55%.
EXEMPLO 7
[027] Procedimento conforme o exemplo 1 para qual a concentração de cera de abelha pode variar de 5 a 9%.
EXEMPLO 8
[028] Procedimento conforme o exemplo 1 para qual a concentração de cera de abelha pode variar de 26 a 35%.
EXEMPLO 9
[029] Procedimento conforme o exemplo 1 para qual a concentração de talco pode variar de 5 a 14%.
EXEMPLO 10
[030] Procedimento conforme o exemplo 1 para qual a concentração de talco pode variar de 41 a 55%.
EXEMPLO 11
[031] Procedimento conforme o exemplo 9 substituindo o talco por carbonato de cálcio.
EXEMPLO 12
[032] Procedimento conforme o exemplo 9 substituindo o talco por caulim.
[033] Como várias modificações poderiam ser feitas nos processos e produtos acima mencionados, sem se afastar do escopo da invenção, pretende-se que todo o conteúdo dessa invenção descrita acima não deve ser interpretado como um sentido limitativo.

Claims (6)

  1. PROCESSO DE FABRICAÇÃO E CERA ANTIDERRAPANTE VEGETAL PARA ESPORTES AQUÁTICOS UTILIZANDO ÓLEO VEGETAL RECICLADO E COMPONENTES ORGÂNICOS, que compreende o uso de um reator metálico com agitação e aquecimento controlado, visando manter a temperatura no valor escolhido, caracterizado por:
    • - colocar-se no reator de 15 a 60% em massa de cera de palma, em seguida adicionar-se de 1 a 15% em massa de óleo vegetal saturado ou mistura de óleos vegetais saturados e 5 a 55% em massa de cera de abelha;
    • - após, adiciona-se de 5 a 55% em massa de breu e 5 a 40% de talco;
    • - sob agitação constante, aquece-se o reator a uma temperatura entre 50 até 110 °C até se obter uma mistura homogênea.
  2. CERA ANTIDERRAPANTE VEGETAL, de acordo com a reivindicação 1 e preferencialmente caracterizado por:
    • - colocar-se no reator de 15 a 45% de cera de palma, em seguida adicionar-se de 5 a 15% de óleo vegetal saturado ou uma mistura de óleos vegetais e 10 a 25% de cera de abelha;
    • - após, adiciona-se de 20 a 45% de breu e 15 a 40% de talco;
    • - sob agitação constante, aquece-se o reator a uma temperatura de 50-110° C até obter-se uma mistura homogênea.
  3. CERA ANTIDERRAPANTE VEGETAL, de acordo com a reivindicação 1 e preferencialmente caracterizado por, após a formação da mistura homogênea monofásica e ocorrer o resfriamento é obtida a cera antiderrapante.
  4. PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE CERA ANTIDERRAPANTE, de acordo com a reivindicação 1 e caracterizado por utilizar uma mistura de óleos vegetais saturados e/ou óleo vegetal virgem constituída de óleo de soja, canola, milho, arroz, girassol, gergelim, amendoim, mamona, algodão, coco, azeite de oliva e/ou dendê.
  5. PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE CERA ANTIDERRAPANTE, de acordo com a reivindicação 1 e caracterizado por utilizar como agente de elasticidade e maleabilidade a resina de Pinus palustris (breu), bem como a resina de carnaúba, resina andiroba, resina de copaíba, resina de eucalipto e resina de seringueira.
  6. CERA ANTIDERRAPANTE VEGETAL, de acordo com a reivindicação 1 e preferencialmente caracterizado por poder se substituir o talco por carbonato de cálcio ou por caulim.
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