BR102019006559A2 - Funções físicas não clonáveis em pacote de chip de circuito integrado para segurança - Google Patents

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Stephen P. Bush
Gary A. Denton
Carl E. Sullivan
James Paul Drummond
Kelly Ann Killeen
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Abstract

“funções físicas não clonáveis em pacote de chip de circuito integrado para segurança” a presente invenção refere-se às características do campo magnético de partículas magnetizadas localizadas aleatoriamente que são exploradas utilizando as flutuações do campo magnético produzidas pelas partículas como medidas por um sensor. as partículas magnetizadas geram um campo magnético complexo próximo à superfície de um chip de circuito integrado que pode ser usado como uma “impressão digital”. o posicionamento e a orientação das partículas magnetizadas são um processo não controlado e, portanto, a interação entre o sensor e as partículas é complexa. a aleatoriedade da magnitude e da direção do campo magnético próximo da superfície do material que contém as partículas magnéticas podem ser usadas para obter um identificador exclusivo para um item, tal como um chip de circuito integrado carregando o puf.

Description

FUNÇÕES FÍSICAS NÃO CLONÁVEIS EM PACOTE DE CHIP DE CIRCUITO INTEGRADO PARA SEGURANÇA CAMPO DA TÉCNICA
[001] A presente descrição refere-se geralmente a sistemas antifalsificação e, mais particularmente, a funções físicas não clonáveis.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[002] Os chips de circuitos integrados (“ICCs”) falsificados são uma grande preocupação na indústria de fornecimento de componentes eletrônicos devido a problemas de confiabilidade e segurança. Tais ICCs falsificados estão afetando muitos setores industriais, incluindo sistemas de computadores, impressão, telecomunicações, eletrônicos automotivos, médicos, bancos, energia / rede elétrica, aeroespaciais e militares. As consequências podem ser drásticas quando sistemas cruciais começam a falhar ou a agir de maneira mal-intencionada devido ao uso de componentes falsificados ou de baixa qualidade, causando falhas menores, maiores ou de missão, incluindo problemas de saúde ou segurança.
[003] A Lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA) de 2012, por exemplo, está focada em fornecedores militares que não examinam seus equipamentos quanto a peças falsificadas. Pode haver responsabilidade civil e criminal para fornecedores que não eliminam peças eletrônicas falsificadas em equipamentos militares, de acordo com o artigo da Forbes, “NDAA May Put Defense Contractor In Prison For Conterfeit Parts”, 14 de fevereiro de 2012.
[004] As ferramentas e tecnologias utilizadas pelos falsificadores tornaram-se extremamente sofisticadas e bem financiadas. Por sua vez, isso também exige métodos mais sofisticados para detectar peças eletrônicas falsificadas que entram no mercado. A segurança intrínseca de hardware é um mecanismo que pode fornecer segurança com base nas propriedades inerentes de um dispositivo eletrônico. Uma função física não clonável (“PUF”) pertence ao domínio da segurança intrínseca de hardware.
[005] Na indústria de impressoras, suprimentos de impressora falsificados, incluindo ICCs, são um problema para os consumidores. Suprimentos falsificados podem ter um desempenho ruim e podem danificar as impressoras. Os fabricantes de impressoras usam sistemas de autenticação para deter os falsificadores. Os PUFs são um tipo de sistema de autenticação que implementa uma função física unidirecional. Idealmente, um PUF pode não ser replicado de forma idêntica e, portanto, é difícil falsificá-lo. A incorporação de um PUF no invólucro do dispositivo eletrônico, incluindo ICCs, detém os falsificadores.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[006] Na invenção descrita, as características de campo magnético de partículas magnetizadas localizadas aleatoriamente são exploradas usando as flutuações do campo magnético produzidas pelas partículas medidas por um sensor, tal como um sensor de efeito Hall, ou um arranjo de tais sensores. A invenção consiste de um ICC encapsulado ou sobremoldado por um substrato que contém partículas magnéticas. As partículas magnetizadas geram um campo magnético complexo próximo à superfície do ICC que pode ser usado como uma “impressão digital”. O posicionamento e a orientação das partículas magnetizadas é um processo descontrolado e, portanto, a interação entre o sensor e as partículas é complexa. Assim, é difícil duplicar o dispositivo de tal forma que surjam o mesmo padrão magnético e o mesmo padrão de localização física de partículas. A aleatoriedade da magnitude e direção do campo magnético próximo da superfície do material que contém as partículas magnéticas podem ser usadas para obter um identificador exclusivo para um item, tal como um chip de circuito integrado carregando o PUF. Além disso, a localização do dispositivo na camada superior de um chip de circuito integrado protege os circuitos subjacentes de serem inspecionados por um atacante, por exemplo, para engenharia reversa. Quando um falsificador tenta remover todo ou parte do revestimento, a distribuição do campo magnético deve mudar, destruindo, assim, o identificador exclusivo original.
[007] A invenção, em uma das suas formas, é direcionada a um chip de circuito integrado recoberto ou encapsulado por um PUF compreendendo partículas magnéticas localizadas aleatoriamente.
[008] A invenção, em outra de suas formas, é direcionada a um chip de circuito integrado usado em uma impressora ou componente de suprimento de impressora, tal como um cartucho de toner, que é recoberto ou encapsulado por um PUF compreendendo partículas magnéticas localizadas aleatoriamente.
[009] A invenção, em ainda outra de suas formas, é direcionada a um chip de transação EMV (Europay, Mastercard, Visa) ou microchip embutido em um cartão de banco recoberto por um PUF compreendendo partículas magnéticas localizadas aleatoriamente.
[010] A invenção, ainda em outra de suas formas, é direcionada a um aparelho tendo um chip de transação EMV montado em substrato que forma o corpo de um cartão de banco, onde uma pluralidade de partículas magnetizadas é dispersa no substrato para formar um PUF.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[011] Os desenhos em anexo incorporados formando parte da especificação ilustram vários aspectos da presente descrição e, juntamente com a mesma, servem para explicar os princípios da presente descrição.
[012] A Figura 1 é uma vista de um chip integrado.
[013] A Figura 2 é uma vista de um chip integrado com partículas magnetizadas moldadas no alojamento.
[014] A Figura 3 é uma vista de um chip integrado com um arranjo de sensores formados acima do chip com partículas magnetizadas moldadas no alojamento.
[015] A Figura 4 é uma vista ortogonal de um substrato contendo partículas magnéticas e não magnéticas.
[016] A Figura 5 é uma vista lateral de um PUF e leitores de PUF.
[017] A Figura 6 é uma vista da frente de um cartão de banco com um chip de transação EMV.
[018] A Figura 7 é uma vista da parte de trás de um cartão de banco com uma tira magnética.
[019] A Figura 8 é um dispositivo de leitura de chip para cartão de banco.
[020] A Figura 9 é uma vista de extremidade do dispositivo de leitura de chip do cartão de banco.
[021] A Figura 10 é um fluxograma de um método de fazer um dispositivo seguro.
[022] A Figura 11 é um perfil de campo magnético ao longo de um caminho definido.
[023] As Figuras 12a, 12b e 12c são representações tridimensionais da densidade de fluxo magnético medida através da área resolvida em três componentes de coordenadas, Bx, By e Bz.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[024] Na seguinte descrição, referência é feita aos desenhos em anexo, onde numerais semelhantes representam elementos semelhantes. As modalidades são descritas em detalhes suficientes para permitir aos versados na técnica praticar a presente descrição. Deve ser entendido que outras modalidades podem ser utilizadas e que mudanças de processo, elétricas e mecânicas, etc., podem ser feitas sem abandonar o escopo da presente descrição. Exemplos meramente tipificam possíveis variações. Partes e características de algumas modalidades podem ser incluídas ou substituídas pelas de outras. A seguinte descrição, portanto, não deve ser tomada em um sentido limitante e o escopo da presente descrição é definido apenas pelas reivindicações em anexo e seus equivalentes.
[025] Com referência agora aos desenhos e particularmente à Figura 1, quando um ICC 1001 é fabricado, ele é tipicamente empacotado sendo acoplado a uma estrutura metálica de chumbo 1008 que é conectada a ilhas de soldagem 1002 e 1003 por fios metálicos 1004 e 1005, e depois envolto em um encapsulante 1006 que depois é então curado. O chip encapsulado é então moldado em um alojamento de plástico 1007.
[026] Com referência agora à Figura 2, em uma modalidade da invenção, o invólucro de plástico moldado 1007 é substituído pelo alojamento ou substrato de plástico moldado 2007, onde dispersada no substrato está uma pluralidade de partículas magnetizadas 4014. As partículas são distribuídas aleatoriamente tal que é extremamente difícil reproduzir a distribuição e o alinhamento exatos das partículas. De preferência, as partículas são magnetizadas antes da dispersão no substrato para adicionar mais aleatoriedade ao perfil de campo magnético resultante. Assim, o substrato 2007 e as partículas 4014 formam uma função física não clonável do alojamento de plástico moldado.
[027] O perfil do campo magnético próximo da superfície do ICC pode ser medido por um sensor magneto-resistivo externo (não mostrado), um sensor de efeito Hall (não mostrado), ou um arranjo de tais sensores, em estreita proximidade com a superfície superior do ICC. Uma vez que os elementos sensores estão tipicamente a aproximadamente 0,3 - 0,5 mm abaixo da superfície do dispositivo sensor, o diâmetro médio de partículas ponderal utilizando o sensor de efeito Hall ou o sensor magneto-resistivo é de preferência superior a 0,1 mm. Nota-se que o diâmetro de uma partícula não esférica é o diâmetro da menor esfera que envolve a partícula. Outras opções de sensores incluem a tecnologia de sensores magneto-ópticos, que é capaz de trabalhar com menores tamanhos de partículas magnéticas, mas é mais dispendiosa de implementar e sujeita a problemas de contaminação.
[028] As medições do perfil do campo magnético podem ser feitas dentro de uma área definida ou ao longo de um caminho definido: reto, circular, ou qualquer caminho arbitrariamente selecionado e definido, e registrado na fundição de ICC. A Figura 11 mostra um perfil de campo magnético ao longo de um caminho definido onde a densidade de fluxo magnético foi resolvida em três componentes de coordenadas Bx, By e Bz. A Figura 12 mostra um perfil de campo magnético medido sobre uma área retangular como seria exibido pela área definida recobrindo um ICC. O perfil é uma representação tridimensional da densidade do fluxo magnético medida através da área. O vetor de densidade de fluxo magnético foi resolvido em três componentes de coordenadas, Bx, By e Bz, mostrados separadamente nas Figuras 12a, 12b e 12c. Os dados do perfil de campo magnético seriam assinados por uma chave privada e gravados na memória não volátil do ICC (“NVM”) durante a programação. Após a instalação do ICC em uma placa de circuito, a “impressão digital” magnética é novamente lida por um sensor magneto-resistivo externo e o perfil magnético é comparado aos valores armazenados no chip para autenticar o ICC. Este sistema tornaria muito difícil para os ICCs falsificados entrarem em aplicações de alto valor. O sistema seria razoavelmente barato de implementar com autenticação quase instantânea dos ICCs sobremoldados ao PUF.
[029] Com referência agora à Figura 3, em uma segunda modalidade da invenção, o uso de partículas magnetizadas 4014 cria uma impressão digital magnética exclusiva que pode ser aplicada na fabricação de ICCs por sobremoldagem do chip encapsulado 1001 com um substrato contendo partículas magnetizadas 2007. O termo “sobremoldado” é usado aqui amplamente para significar qualquer coisa desde a adição de uma camada superficial parcial sobre o ICC até o encapsulamento completo do ICC. Um ou mais sensores, tal como um sensor de efeito Hall 3001, são formados acima do corpo do chip e encaixados dentro do alojamento 2007. Nesta modalidade, o(s) sensor(es) 3001 pode gravar uma série de leituras de intensidade magnética analógica, em várias localizações ao longo o substrato, em uma, duas ou três direções de coordenadas. Esse sensor de efeito Hall “interno” pode medir diâmetros médios de tamanho de partícula que são menores do que 0,1 mm. Como essas medições são tensões analógicas, com um número suficiente de medições e resolução analógica - digital suficiente, valores exclusivos podem ser derivados das medições. Esses valores podem ser usados para chaves privadas, sementes, etc., que não são armazenados na memória do dispositivo. Em vez disso, eles são lidos e derivados pelo dispositivo “em voo” (ou seja, durante a operação), tornando assim ineficazes quaisquer ataques por falsificadores no próprio chip. Se um falsificador tentasse extrair a chave privada do ICC, é altamente provável que a camada magnética sobremoldada seja perturbada e a chave privada seja perdida.
[030] Essas modalidades podem, por exemplo, ser implementadas em um chip de circuito integrado em uma impressora ou componente de suprimento de impressora, tal como um cartucho de toner, que é usado para autenticar o cartucho de toner para qualquer finalidade, bem como executar outras funções tal como monitoramento do nível de toner, contagem de folhas, etc.
[031] Uma terceira modalidade da invenção é a aplicação da tecnologia de autenticação de PUF a cartões de banco e cartões de identificação com um chip de transação EMV. Os cartões de banco 6001, por exemplo, estão sob ataque constante de falsificadores. Por este motivo, um chip de transação EMV 6002 montado em um substrato 6003 que substituiu a tira magnética facilmente falsificada 7001, mostrada na Figura 7, a parte de trás do cartão de banco 6001. Para evitar fraude, o chip de transação EMV pode ser utilizado com um número de identificação pessoal (“PIN”), mas muitos cartões não têm essa proteção extra para conveniência do cliente, para reduzir as exigências de dados nas transações, e para evitar atualizações de software para a operação do PIN.
[032] Os cartões de banco com chip de transação EMV são usados principalmente de uma forma baseada em contato: o cartão é inserido em um leitor, que cria um circuito que permite a saudação (“handshaking”) entre o cartão e o terminal de pagamento. Uma transação exclusiva é criada e envolve dados criptográficos embutidos no chip.
[033] Para cartões que exigem PINs, a transação não pode ser concluída sem o código, que não é transmitido remotamente, como com transações de débito e ATM. Alguns cartões são equipados com rádios de comunicações de campo próximo (NFC) para transações EMV sem contato, e funcionam com sistemas de ponto de venda.
[034] Uma assinatura de PUF magnética exclusiva das leituras de intensidade magnética analógica pode substituir a exigência de PIN para autenticar o cartão de banco. A assinatura de PUF seria uma segunda autenticação de fator para o cartão de banco.
[035] O substrato de um cartão de banco pode ser fabricado quando uma pluralidade de partículas magnéticas é dispersa no substrato. As partículas são distribuídas aleatoriamente de tal forma que é extremamente difícil reproduzir a distribuição e o alinhamento exatos das partículas. Assim, o substrato e as partículas do cartão de banco formam uma função física não clonável. O perfil do campo magnético pode ser medido por um sensor externo, tal como um sensor de efeito Hall (não mostrado) em grande proximidade da superfície do cartão de banco. Outras opções de sensores incluem a tecnologia de sensores magneto-ópticos. As medições do perfil do campo magnético podem ser feitas dentro de uma área definida ou ao longo de um caminho definido: reto, circular, ou qualquer caminho arbitrariamente selecionado e definido, e registrado durante a fabricação do cartão de banco. Os dados do perfil do campo magnético seriam gravados na memória não volátil do chip de transação EVM.
[036] Quando inserido em um leitor de cartão 8001, o leitor poderia varrer um braço do sensor através de uma parte do cartão de banco e um ou mais sensores, tal como sensores de efeito Hall, localizados no braço do sensor mediriam o campo magnético em um área definida ou ao longo do caminho definido. Uma configuração mecânica simples com um came de acionamento determinaria o caminho da varredura do braço do sensor. Alternativamente, como mostrado na Figura 9, o sensor ou arranjo de sensores pode estar em um localização fixa onde o cartão de banco desliza através dos sensores 8003, 8004, 8005 e 8006 à medida que o cartão de banco é inserido na fenda de leitor 8002. Os dados correspondentes às leituras de intensidade magnética ao longo do caminho de detecção são armazenados na memória não volátil do chip de transação EMV e usados para validar a “impressão digital” magnética detectada pelo leitor de cartão no momento da transação. Esta invenção não exige que o usuário se lembre de um PIN, e o leitor de cartão pode executar a validação localmente. Alternativamente, o leitor de cartão pode ser configurado para transmitir a “impressão digital” magnética para o servidor da empresa do cartão de banco ou localização na nuvem para autenticação remota quando transações de alto valor estiverem ocorrendo. Os dados que são armazenados em uma localização na nuvem são armazenados em uma rede acessível, tal como a Internet, em dispositivos de armazenamento físico, tal como servidores e redes de armazenamento.
[037] Como uma camada adicional de segurança, o chip de transação EMV no cartão pode conter informação que orientaria o leitor de cartão a ler a “impressão digital” magnética em uma localização específica no cartão de banco. Essa localização poderia ser diferente para cartões diferentes e adicionaria outra camada de complexidade à tarefa de falsificar um cartão de banco. Uma posição variável da “impressão digital” magnética também pode ser configurada para atuar como uma chave de criptografia rotativa. Essa chave rotativa poderia mudar em uma base diária, semanal ou mensal. A chave rotativa pode ser tão simples quanto duas teclas nas quais os dados são lidos a partir da “impressão digital” em um movimento para frente ou para trás, o que seria o menos prejudicial para as configurações atuais do leitor de cartão. Algoritmos conhecidos podem ser utilizados para determinar quando a “impressão digital” rotaciona.
[038] Em outra modalidade, o substrato de cartão de banco ao qual o chip de transação EMV é montado poderia ser a localização de uma “impressão digital” magnética tal que a remoção ou alteração do chip de transação EMV distorceria o substrato e alteraria assim a “impressão digital” magnética”, tornando a autenticação inoperável. Em outra modalidade, o cartão de banco pode ser implementado de forma a causar rasgos na impressão digital se o chip for removido.
[039] O leitor de cartão pode iniciar a autenticação do cartão de banco enviando uma solicitação para o chip de transação EMV no cartão de banco para os dados. O chip de transação EMV de cartão de banco pode desafiar o leitor de cartão e aguardar uma resposta adequada (autenticando o leitor) antes que o chip de segurança do cartão de banco transmita os dados de autenticação da “impressão digital” magnética para o leitor. Este protocolo de desafio e resposta torna mais difícil para os falsificadores adquirirem dados a partir do cartão de banco. Além de usar a “impressão digital” magnética ou a assinatura do cartão de banco, a tecnologia de sensor capacitivo pode ser usada para detectar a presença de partículas magnetizadas distribuídas aleatoriamente no cartão de banco, o que poderia fornecer outra etapa de autenticação para validar o cartão de banco.
[040] Se ao menos uma face do cartão de banco não for opaca, a presença das partículas magnetizadas pode ser detectada opticamente por um chip de câmera digital ou por um sensor óptico. Semelhante ao sensor capacitivo, isso poderia fornecer uma etapa de autenticação adicional para o cartão de banco.
[041] Essa tecnologia também pode ser usada da mesma maneira descrita acima para autenticar crachás de acesso para instalações seguras ou para outras aplicações, tal como passaportes, cartões de identificação do governo, carteiras de motorista, etc. A tecnologia PUF pode ser usada isoladamente como dispositivo de segurança, ou em combinação com um chip de circuito integrado no cartão de identificação ou outro dispositivo de segurança com memória não volátil.
[042] A Figura 4 mostra uma região de um substrato 4010. Dispersa no substrato está uma pluralidade de partículas magnetizadas 4014. As partículas são distribuídas aleatoriamente de tal forma que é extremamente difícil reproduzir a distribuição e o alinhamento exatos das partículas. Assim, o substrato 4010 e as partículas 4014 formam um PUF.
[043] A Figura 5 mostra uma vista lateral do substrato 4010 contendo as partículas magnetizadas 4014.
[044] Os dados de campo podem ser medidos enquanto movendo o PUF em relação a um sensor(es) de campo magnético estacionário 5001, 5002, 5003 ou movendo o(s) sensor(es) de campo magnético 5001, 5002, 5003 próximos a um PUF estacionário, etc. Os sensores são mostrados em orientações variadas, mas essa orientação variada não é necessária. Vários sensores podem ser usados para reduzir o movimento e o tempo necessários para medir o campo magnético em uma área desejada.
[045] A Figura 10 mostra um exemplo de um método de tornar um dispositivo seguro, tal como um chip de circuito integrado com uma sobreposição de PUF ou um cartão de banco com um chip de transação EMV com um substrato de PUF.
[046] As partículas magnetizáveis podem ser de qualquer forma e podem conter neodímio e ferro e boro. Alternativamente, as partículas magnetizáveis podem conter samário e cobalto. De preferência, as partículas magnetizadas geram um campo magnético suficientemente forte para ser detectado com um detector de baixo custo.
[047] Materiais de substrato adequados que são usados permitem que peletes agregados formados do material de substrato e partículas sejam magnetizados. As partículas magnetizáveis são magnetizadas, por exemplo, submetendo os peletes a um forte campo magnético. Após a magnetização, as partículas magnéticas não se aglutinam porque o material carreador do pelete é um sólido. Durante o processo de moldagem, os peletes são aquecidos e derretidos antes da moldagem.
[048] O carreador de substrato é então solidificado em um ICC, recobrindo um ICC, envolvendo um ICC, no corpo de um cartão de banco ou na seção de um cartão de banco abaixo da seção de um cartão de banco abaixo da posição de um chip de transação EVM. Em uma modalidade alternativa, o carreador pode ser, por exemplo, um líquido que se torna sólido por adição de um produto químico, submetendo-o à luz ultravioleta, aumentando a sua temperatura, etc. Fazer com que o carreador se torne sólido bloqueia a distribuição e a orientação das partículas. Neste caso, um líquido de alta viscosidade é preferencial de modo que as partículas possam ser magnetizadas pouco antes do material ser moldado. A alta viscosidade retarda o movimento das partículas magnéticas umas em direção às outras enquanto o material está em um estado líquido e minimiza a aglomeração das partículas magnetizadas. A aglomeração pode causar falhas no processo de sobremoldagem.
[049] A magnetização das partículas na forma de peletes produz um padrão de campo magnético mais aleatório e, portanto, é mais difícil de clonar. Além disso, a aplicação de um campo de magnetização com orientação padronizada ou aleatória pode ser aplicada a um substrato formado com posições de partículas aleatórias de modo a causar uma maior diversidade de orientação do campo magnético.
[050] A descrição anterior ilustra vários aspectos e exemplos da presente descrição e não pretende ser completa. Ao contrário, ela é escolhida para ilustrar os princípios da presente descrição e a sua aplicação prática para permitir que um versado na técnica utilize a presente descrição, incluindo as suas diversas modificações que se seguem naturalmente. Todas as modificações e variações são consideradas dentro do escopo da presente descrição, conforme determinado pelas reivindicações em anexo. Modificações relativamente aparentes incluem combinar uma ou mais características de várias modalidades com características de outras modalidades.

Claims (18)

  1. Aparelho, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende:
    um substrato;
    uma pluralidade de partículas magnetizadas aleatoriamente dispersas no substrato; e
    um chip de circuito integrado,
    onde o substrato contendo a pluralidade de partículas magnetizadas é formado em um alojamento que encapsula o chip de circuito integrado.
  2. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO adicionalmente pelo fato de que compreende uma memória não volátil no chip de circuito integrado, onde a memória não volátil contém dados de perfil de campo magnético medidos a partir das partículas magnetizadas.
  3. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que as partículas magnetizadas contêm neodímio e ferro e boro.
  4. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que as partículas magnetizadas contêm samário e cobalto.
  5. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o diâmetro de partícula médio das partículas magnetizadas é maior do que 0,1 mm.
  6. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o diâmetro de partícula médio das partículas magnetizadas é maior do que 0,001 mm.
  7. Aparelho, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende:
    um substrato;
    uma pluralidade de partículas magnetizadas aleatoriamente dispersas no substrato;
    um chip de circuito integrado; e
    ao menos um sensor posicionado em contato com o chip de circuito integrado,
    onde o substrato contendo a pluralidade de partículas magnetizadas é formado em um alojamento que encapsula o chip de circuito integrado e ao menos um sensor.
  8. Aparelho, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO adicionalmente pelo fato de que compreende uma memória não volátil no chip de circuito integrado, onde a memória não volátil contém dados de perfil de campo magnético medidos a partir das partículas magnetizadas.
  9. Aparelho, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que as partículas magnetizadas contêm neodímio, ferro e boro.
  10. Aparelho, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que as partículas magnetizadas contêm samário e cobalto.
  11. Aparelho, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que o diâmetro de partícula médio das partículas magnetizadas é maior do que 0,1 mm.
  12. Aparelho, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que o diâmetro de partícula médio das partículas magnetizadas é menor do que 0,1 mm.
  13. Aparelho, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende:
    um substrato;
    uma pluralidade de partículas magnetizadas aleatoriamente dispersas no substrato; e
    um chip de circuito integrado encapsulado por um alojamento de plástico moldado; e
    uma memória não volátil no chip de circuito integrado, onde o chip de circuito integrado é sobremoldado com o substrato contendo partículas magnetizadas, e a memória não volátil contém dados de perfil de campo magnético medidos a partir das partículas magnetizadas.
  14. Aparelho, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que as partículas magnetizadas contêm neodímio, ferro e boro.
  15. Aparelho, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que as partículas magnetizadas contêm samário e cobalto.
  16. Aparelho, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que o diâmetro de partícula médio das partículas magnetizadas é maior do que 0,1 mm.
  17. Aparelho, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que o diâmetro de partícula médio das partículas magnetizadas é menor do que 0,1 mm.
  18. Aparelho, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que o chip de circuito integrado é usado em uma impressora ou componente de suprimento de impressora, tal como um cartucho de toner.
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