BR102019005987A2

BR102019005987A2 - Tampa para formação de uma cavidade selada em torno de uma extremidade de um fixador compreendendo uma junta e método de montagem da referida junta

Info

Publication number: BR102019005987A2
Application number: BR102019005987-7A
Authority: BR
Inventors: Richard Dobbin; Julien Legrand; Julien ASSEMAT; Thomas MONAGHAN
Original assignee: Airbus Operations Limited
Priority date: 2018-03-28
Filing date: 2019-03-26
Publication date: 2019-10-15
Also published as: US11125263B2; CN110319101A; US20190301514A1; GB2572377A; CA3037897A1; RU2019108963A; EP3546375A1; GB201804985D0; JP2019172247A; EP3546375B1

Abstract

o presente pedido relata uma tampa para formação de uma cavidade selada em torno de uma extremidade de um fixador. a tampa tem um corpo de tampa com uma base anular terminando em uma borda de base que circunda uma abertura em uma cavidade central. a tampa também tem uma saia anular provendo um bolso anular entre a saia e a base. um orifício de entrada é provido na saia que se encontra em fluída comunicação com o bolso anular. a protuberância se projeta em um bolso anular e se volta ao orifício de entrada para promover um fluxo do selante injetado através do orifício de entrada para fluir de maneira anular em torno do bolso anular.

Description

“TAMPA PARA FORMAÇÃO DE UMA CAVIDADE SELADA EM TORNO DE UMA EXTREMIDADE DE UM FIXADOR COMPREENDENDO UMA JUNTA E MÉTODO DE MONTAGEM DA REFERIDA JUNTA”

CAMPO DA INVENÇÃO [0001] A presente invenção relata uma tampa para formação de uma cavidade selada em torno de uma extremidade de um fixador. Em particular, mas não exclusivamente, a presente invenção relata uma tampa de retenção de faísca. A presente invenção também relata uma junta, um método de montagem de uma junta e um aeronave compreendendo ao menos uma da tampa e da junta. ANTECEDENTES DA INVENÇÃO [0002] Grandes aeronaves de passageiros são tipicamente atingidas por relâmpagos/raios uma vez ou duas por ano, cada raio alcançando até 200.000 amperes de corrente elétrica que procura o caminho de menos resistência elétrica. Muitos modernas aeronaves de passageiros tem superfície exteriores feitas de materiais compostos que uma muita alta resistência elétrica. Há assim um alta probabilidade de acessórios contra raios de muitos fixadores metálicos na superfície exterior, que tem muito menor resistência elétrica. Na asa, alguns desses fixadores passam através da casca da asa externa no tanque de combustível.

[0003] A Figura 1 é uma vista lateral de parte de um conjunto de fixadores passando através de um painel 1, que poderá ser um painel metálico ou composto. O conjunto compreende um fixador compreendendo um parafuso rosqueado externamente 2, uma rosca (porca) rosqueada internamente 3, e uma arruela 4. No evento de um raio atingir o painel e associando ao fixador, faíscas, plasma ou desgasificação poderão ocorrer nos locais indicados pela referência 5 na Figura 1.

[0004] WO 2013/178985, WO 2014/170672 e WO 2014/170674 mostram conhecidas tampas de roscas injetáveis para formação de uma cavidade selada em torno de uma extremidade de um fixador. Referidas tampas

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2/14 incluem um corpo de tampa interna que circunda uma abertura em uma cavidade central e um corpo de tampa externa fixado sobre o corpo da tampa interna. Um espaço de fluxo é definido entre o corpo da tampa externa e o corpo da tampa interna. Material selante é injetado através de uma entrada no espaço de fluxo, com ar e excesso de material selante fluindo de uma fenda estendida circunferencialmente provida entre a borda da tampa externa e a estrutura. O material selante forma um grânulo que veda a cavidade central e adere a tampa à estrutura.

[0005] Outra tampa de rosca injetável é conhecida de WO 2015/025130.Um corpo de tampa interna é provida que circunda uma abertura em uma cavidade central. Uma saia anular provê um bolso anular entre a saia e o corpo da tampa interna. Material selante é injetado no bolso anular através de uma entrada, com ar e excesso de material selante fluido de uma saída à uma lateral oposta da saia.

[0006] De acordo com um aspecto da invenção é provida uma tampa para formação de uma cavidade selada em torno de uma extremidade de um fixador, a tampa compreendendo um corpo de tampa com uma base anular terminando em uma borda de base que circunda uma abertura em uma cavidade central; uma saia anular provendo um bolso anular entre a saia e a base; e um orifício de entrada na saia, onde o orifício de entrada se encontra em fluída comunicação com o bolso anular; e uma protuberância se projetando no bolso anular e voltada ao orifício de entrada para promover um fluxo do material injetado através do orifício de entrada para fluir de maneira anular em torno do bolso anular.

[0007] Com referida configuração, será possível guiar o fluxo selante no bolso para fluir de maneira anular e promover um fluxo selante em torno do bolso. Pela promoção do fluxo de selante em torno do bolso será possível limitar uma força superior na tampa como um resultado do selante fluindo para baixo no bolso.

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3/14 [0008] A protuberância poderá se estender da base anular em direção do orifício de entrada na saia.

[0009] Assim, um guia de fluxo poderá ser facilmente formado no bolso. [0010] A protuberância poderá ter uma borda principal configurada para intersectar o fluxo do selante injetado através do orifício de entrada.

[0011] Referida configuração auxilia o fluxo do selante em torno do bolso anular em duas direções. Assim sendo, o fluxo do selante no bolso poderá ser melhor controlado.

[0012] A borda principal poderá ser configurada para bifurcar o fluxo do selante injetado através do orifício de entrada.

[0013] Assim, o fluxo do selante fluindo no bolso poderá ser sem rodeios divido em dois caminhos de fluxo. Isto ajuda a prover uma uniforme distribuição do selante sobre o bolso.

[0014] A saia anular poderá circundar um eixo da tampa. O orifício de entrada poderá ter um eixo central situado em um plano estendido radialmente do eixo da tampa. A borda principal poderá estar no plano estendido radialmente. [0015] A borda principal poderá se estender ao orifício de entrada.

[0016] A protuberância poderá compreender duas faces guias estendidas da borda principal à base anular.

[0017] Uma extremidade inferior da protuberância poderá compreender um chanfro estendido da borda principal à próxima borda de base, [0018] Com referida configuração, uma força estendida para cima, ou seja longe de uma superfície da qual o fixador se projeta, poderá ser limitada. Isto auxilia a limitar a tampa sendo deslocada longe da superfície durante a montagem.

[0019] O chanfro poderá se encontrar abaixo do orifício de entrada.

[0020] A tampa poderá compreender uma saída na saia. A saída poderá estar em fluída comunicação com o bolso anular.

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4/14 [0021] O orifício de entrada poderá ser posicionado nas laterais opostas do eixo da tampa.

[0022] A saia anular poderá se estender do corpo da tampa e poderá terminar em uma borda da saia.

[0023] A saída poderá compreender um orifício de saída na saia ou um recesso na borda da saia.

[0024] De acordo com outro aspecto da presentem invenção, é provida uma tampa para a formação de uma cavidade selada em torno de um extremidade do fixador, a tampa compreendendo: um corpo de tampa com uma base anular terminando em uma borda de base que circunda uma abertura em uma cavidade central e disposta em uma borda de base plana em torno de toda maior parte de sua circunferência; uma saia anular provendo um bolso anular entre a sais e a base, a saia anular se estendendo do corpo da tampa e terminando em uma borda da saia; um orifício de entrada na saia, onde o orifício de entrada se encontra em fluída comunicação com o bolso para permitir um fluxo do material selante através da saída, via o orifício de entrada no bolso; e uma saída na saia, onde a saída se encontra em fluída comunicação com o bolso e harmonizada para possibilitar ar escapar do bolso anular através da saia pela saída quando o material selante fluir do orifício de entrada, onde a saia é espaçada da borda de base plana em torno de toda a maior parte da circunferência da saia de modo que haja uma compensação da borda de base plana para definir ume fenda entre a borda da saída e a borda de base plana.

[0025] Com esta configuração, será possível auxiliar assegurar o suporte da borda de base contra uma superfície de uma estrutura da qual o fixador se projeta. Pela compensação da borda de base contra uma superfície de uma estrutura da qual o fixador se projeta. Pela compensação da borda da saia à partir da borda de base, será possível auxiliar a prevenir a borda de base de ser espaçada da superfície devido ao suporte da borda da saia e então

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5/14 restringir qualquer vazamento de selante ou pressão se ar acumulada na cavidade central. Assim uma quantidade limitada de vazamento é permitida do bolso anular entre a borda da saia e a estrutura para auxiliar na proteção de vazamento do bolso anular entre a borda de base e a estrutura.

[0026] A frase “ao menos uma maior parte de uma circunferência” relata toda ou a maior parte de uma circunferência.

[0027] A compensação poderá ser entre 0.05 mm e 0.35 mm. Com referida harmonização será possível permitir o vazamento de ar do bolso anular entre a borda da saia e a estrutura enquanto restringindo vazamento de material selante devido a viscosidade do material selante. Assim, o material selante é promovido a fluir de maneira anular em torno do bolso à saída para prover uma vedação consistente.

[0028] A saia poderá ser espaçada da borda de base plana em torno da inteira circunferência da saia.

[0029] A borda da saia poderá estar situada paralela à borda de base plana em torno de ao menos uma maior parte de sua circunferência.

[0030] A saia terminando na borda da saída e o corpo da tampa poderão ser integralmente formados do mesmo material, A tampa poderá ser uma parte de uma única peça.

[0031] A saia anular poderá circundar um eixo da tampa. O orifício de entrada e da saída poderá ser posicionado em laterais opostas do eixo da rampa.

[0032] A saída poderá compreender um orifício de saída na saia ou um recesso na borda da saia.

[0033] A saída poderá compreender o recesso na borda da saia e o comprimento da saia será uniforme em torno da circunferência da saia exceto para o recesso.

[0034] A borda de base poderá se situar na borda de base plana em torno da completa circunferência da saia.

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6/14 [0035] De acordo ainda com outro aspecto da presente invenção, é provida uma junta compreendendo uma estrutura; uma extremidade de um fixador se projetando da estrutura; e uma tampa como acima descrito formando uma cavidade selada em torno da extremidade do fixador, a tampa compreendendo um material selante curado no bolso anulara que prende a tampa à estrutura.

[0036] Quando a saia for espaçada da borda de base plana em torno de toda ou da maior parte da circunferência da saia de modo que haja uma compensação da borda de base plana para definir uma fenda entre a borda da saia e a borda da base plana; a compensação definindo a fenda e o material selante podendo ser selecionado para restringir vazamento do material selante não curado entre a saia e a estrutura.

[0037] A borda da saia poderá ser espaçada da estrutura em torno de sua inteira circunferência.

[0038] De acordo com outro aspecto da invenção, é provido um método de montagem da junta como acima descrito, o método compreendendo encaixe da tampa sobre a extremidade do fixador e injetando o material selante através da saia pelo orifício de entrada no bolso anular.

[0039] De acordo ainda com outro aspecto da invenção, é provido ao menos uma montagem de aeronave e uma aeronave incluindo ao menos uma tampa e uma junta como acima descrito.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [0040] As características da invenção serão agora descritas com referência aos desenhos em anexo, apresentados em caráter exemplificativo e não limitativo, nos quais:

- A Figura 1 mostra uma vista lateral de um conjunto de um fixador montado conhecido pelo estado da arte se projetando da estrutura;

- A Figura 2 mostra uma vista em perspectiva de uma aeronave;

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- A Figura 3 mostra uma vista frontal secional transversal parcial de uma junta compreendendo um fixador e uma tampa seguindo a injeção com um selante;

- A Figura 4 mostra uma vista lateral secional transversal parcial da junta da Figura 3 compreendendo o fixador e a tampa antes da injeção com um selante;

- A Figura 5 mostra uma vista frontal secional transversal da tampa das Figuras 3 e 4;

- A Figura 6 mostra uma vista lateral da tampa das Figuras 3-5;

- A Figura 7 mostra uma vista plana debaixo da tampa da Figura 6;

- A Figura 8 mostra uma vista secional transversal parcial de parte da junta da Figura 4;

- A Figura 9 mostra uma vista plana debaixo de outra tampa; e

- A Figura 10 mostra uma vista em perspectiva da tampa da Figura 3.

DETALHADA DESCRIÇÃO DAS CONFIGURAÇÕES [0041] Uma aeronave 10 é mostrada na Figura 2. A aeronave 10 inclui uma fuselagem 11. Duas asas 12 se estendem da fuselagem 11. Será apreciado que a fuselagem 11 e as asas 12 poderão tomar uma variedade de diferentes formas de plataformas e perfis dependendo da particular aplicação. Os tanques de combustível 13 são formados na fuselagem 11 e asas 12. Um dos referidos tanques 13 é mostrado esquematicamente na Figura 2. Os tanques de combustível 13 são formados por uma estrutura ou estruturas formando parte da aeronave 10.

[0042] As Figuras 3 à 8 mostram uma junta 100 em estágios de instalação. A junta 100 é mostrada montada na Figura 3. A junta 100 compreende uma estrutura 100 como um painel da casca da aeronave. A estrutura 100 tem uma superfície plana 111. Um fixador 120 se estende através da estrutura 110. A estrutura 110 nesta configuração é um componente estrutural da aeronave composto mas poderá ser um composto metálico hibrido ou outro componente.

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8/14 [0043] Uma extremidade 121 do fixador 120 se projeta da estrutura 110. O fixador 120 compreende um primeiro membro de fixação 122 e um segundo membro de fixação 123. Os primeiro e segundo membros de fixação 122, 123 são engajados entre si.

[0044] O segundo membro de fixação 123 compreende um eixo estendido axialmente 123a projetando-se da estrutura 110. O primeiro membro de fixação 122 compreende uma rosca 122a parafusada na estrutura 110. A rosca 122 a é engaja de maneira roscada no eixo 123a. O fixador 120 define um eixo longitudinal.

[0045] A arruela 124 é escalonada. A arruela 124 define uma etapa 125 do fixador 120. Nas Figuras da etapa 125 é formanda por uma seção diametricamente com recessos 126 em uma lateral externa da arruela 124. Em uma configuração alternativa, a arruela 124 compreende primeira e segunda parte da arruela na qual a segunda parte da arruela tem um menor diâmetro que na primeira parte da arruela. A etapa poderá ser formada por uma ranhura na arruela 124 (não mostrada). Nas configurações, a etapa é definida pela arruela tendo um menor diâmetro externo que a rosca. Nas configurações, a etapa é formada na rosca.

[0046] Uma tampa 200 fecha a extremidade 121 do fixador 120 e será descrita em detalhes com referências às Figuras 3 à 10. A tampa 200 tem um corpo da tampa 210 com uma parte externa com cúpula (superior) 202 e uma base substancialmente cilíndrica 210. A base 210 é anular, A base 210 termina em uma borda 211 que circunda uma abertura 212 em uma cavidade central 130. A borda 211 em um plano 214 de modo que possa intimamente se engajar com a superfície plana 111 da estrutura 110 em torno de sua inteira circunferência quando a tampa 200 for fixada sobre a extremidade 121 do fixador 120 como mostrado.

[0047] O corpo da tampa 201 é formado com três nervuras estendidas axialmente 215 (referência em particular à Figura 5) que se projeta

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9/14 internamente na cavidade central 130. As nervuras 215 se projetam de uma superfície interna 213 da base 210. Nas configurações, as nervuras 215 se encostam nas faces externas cilíndricas da arruela 124 como um encaixe de interferência.

[0048] Dentes 260 são formados na extremidade inferior interna do corpo da tampa 201. Os dentes 260 são próximos da borda de base 211. Na presente configuração a tampa 200 é formada com três dentes 260, entretanto o número de dentes poderá diferir. Por exemplo, na Figura 9, uma tampa alternativa 200 é mostrada com cinco dentes 260. Os dentes 260 são dispersados equidistantes em torno da base 210. Os dentes 260 se projetam das nervuras 215. Alternativamente, ou adicionalmente, um ou mais dos dentes 260 se projetam da superfície interna 213 e as nervuras 215 sendo omitidas. Os dentes 260 se posicionam contra a etapa 125 para predispor a tampa 200 contra a superfície da estrutura durante a montagem.

[0049] Uma saia anular 220 se estende de uma extremidade exterior (superior) 221 onde ela encontra o corpo da tampa 210 à uma borda da saia interna (inferior) 222. A saia tem uma parte exterior elíptica alargada 223 que se estende distante do corpo da tampa 210, e uma parte (inferior) interna substancialmente cilíndrica 224 que se estende paralela com o eixo da tampa 230. A borda da saia 222 representa a extensão interna (inferior) da saia 220. [0050] Um bolso anular 240 é provido entre a saia 220 e a base 210. O bolso 240 se estende de uma extremidade externa fechada 241 da extremidade externa 221 da saia 220, à uma extremidade interna aberta 242 na borda da saia 222. Devido a forma alargada da parte externa 223 da saia 220, o bolso 240 tem uma largura radial que aumenta quando ele se estende de uma extremidade externa 241 à extremidade interna 242.

[0051] A saia 220 tem uma projeção tubular 250 que se projeta externamente da saia e provê um canal de injeção levando à um orifício de entrada circular 251. A projeção tubular 250 é harmonizada para se interconectar com um

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10/14 bocal de um dispositivo de injeção de um material selante (não mostrado) para prover um fluxo de material selante através da saia 220 por meio do orifício de entrada 251 no bolso 240. Neste caso, eles são interconectados para receber a projeção 250 dentro do bocal do dispositivo de injeção do material selante, apesar da harmonização oposta ser também possível.

[0052] O orifício de entrada 251 abre o bolso 240 através de uma parede 220a da saia 220. O orifício de entrada 251 se volta à base anular 210 do corpo da tampa 201. Uma protuberância 300 é disposta no bolso 240. A protuberância 300 atua como um guia do material selante. A protuberância se projeta da base 210 voltada para o orifício de entrada 251. A protuberância 300 se projeta do bolso 240. A protuberância 300 é integralmente formada.

[0053] Referindo-se em particular às Figuras 7 e 8, a protuberância 300 é em forma de cunha. Uma borda principal 301 da protuberância 300 intersecta um fluxo do injetado selante através do orifício de entrada 251. A protuberância 300 compreende a borda principal 301 e duas faces guias 302 estendidas da borda principal 301 à superfície da base 210.

[0054] A faces guias 301 se estendem substancialmente perpendicular entre si, entretanto será entendido que os ângulos relativos das faces guias 302 poderão diferir. As faces guias 302 são planas. Alternativamente, as faces guias 302 são arqueadas.

[0055] O orifício de entrada 251 tem um eixo central 231 (Figura 5). O eixo central 231 do orifício de entrada 251 se dispõe em um plano radialmente estendido do eixo da tampa 230. A borda principal 301 se encontra no plano radialmente estendido. A protuberância 300 é simétrica. A protuberância 300 é simétrica sobre o plano estendido radialmente, A borda principal 301 se estende ao orifício de entrada 251. Uma extremidade externa (superior) 303 da protuberância 300 se estende através do orifício de entrada 251 (referência à Figura 8). Em outra configuração, a protuberância se estende ou é espaçada do orifício de entrada 251.

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11/14 [0056] A borda principal 301 bifurca o fluxo do selante injetado através do orifício de entrada 251. Assim o selante fluindo no bolso 240 é dividido em duas iguais partes de fluxo. Isto auxilia a assegurar uma uniforme distribuição do selante em torno do bolso anular 240.

[0057] Quando o selante for injetado através do orifício de entrada 251, o selante contata a protuberância 300. A protuberância 300 promove um fluxo anular do selante em torno do bolso 240. Pela promoção do fluxo em uma direção anular, uma direção de fluxo interna é restrita para auxiliar limitar a injeção do selante da tampa da rosca para tender distante da estrutura na região do orifício de entrada 251, particularmente devido ao ângulo inclinado da projeção tubular 250.

[0058] Um dos dentes 260 é disposto adjacente às protuberâncias 300. Pela provisão da protuberância 300 e adjacente dente 260 será ainda possível restringir o movimento da tampa 200 longe da superfície da estrutura 111.

[0059] A protuberância 300 tem uma chanfro 304. O chanfro 304 se encontra em uma extremidade (inferior) interna 305 da protuberância 300. O chanfro 304 se estende da borda principal 301 próxima da borda de base 211. O chanfro 304 é inclinado para baixo da borda principal 301 em direção da borda de base 211. O chanfro é uma superfície plana 251.

[0060] Todas as partes da tampa são integralmente formadas pela injeção de moldagem ou similar. Um material adequado é um material de nylon, como Nylon PA66 ou Nylon PA12.

[0061] Um adequado material selante é um selante de politioéter como PPG PR-2001B2 ou um selante de polisulfureto como um Naftseal ® MD238B, ou MC780 fabricado por Chematall Group.

[0062] A saia 220 também tem uma saída 270 em uma lateral oposta do eixo da tampa 230 ao orifício de entrada 251. A saia 220 termina na borda da saia 222 que circunda o bolso 240 e se situa em um plano em torno de uma maior parte de sua circunferência exceto onde ela é formada com um recesso de

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12/14 saída 271 mostrado mais claramente na Figura 5. O recesso de saída 271 se estende em torno de aproximadamente 1/6 da circunferência da tampa.

[0063] A saída 270 se encontra em fluída comunicação com o bolso 240 e sendo harmonizada para possibilitar escapar o ar do bolso através da saia pela saída 270 quando o material selante fluir do orifício de entrada 251 no bolso 240. Quando o bolso estiver completo, a pressão no bolso 240 aumenta até ela forçar o material selante a escapar do bolso 240 através da saia 220 pela saída 270. Quando o fluxo do material sair pela saída 270 é visualmente observado, o fluxo do material selante no orifício de entrada sendo escalonado. Alternativamente, ou adicionalmente, a saída inclui um orifício de saída formado através da saída 220.

[0064] O material selante é então permitido a curar, deixando o material selante curado 140 (mostrado na Figura 3) no bolso 240 que prende a tampa 200 à estrutura 110 e forma uma vedação em torno da cavidade 130. Esta vedação previne o ingresso de agua ou outros contaminantes na cavidade 130, e ainda previne plasma ou outros produtos desgaseificados de saírem da cavidade 130 no evento de um raio. O material selante curado 140 também preenche o canal de injeção, o orifício de entrada 251 e a saída 270.

[0065] Como acima descrito, a borda de base 211 se situa no plano 214. A borda de base 211 situada na borda de base plana 214 auxilia a assegurar que o borda de base 211 seja habilitada para intimamente se engajar com a superfície plana 111 da estrutura 110 em torno de sua total circunferência quando a tampa 200 for fixada sobre a extremidade 121 do fixador 120.

[0066] A borda da saia se situa em um plano 225. A borda da saia plana 225 não é coplanar com a borda de base plana 214. A borda da saia 222 da saia 220 é espaçada da borda de base plana em torno de sua inteira circunferência. Assim, há uma compensação da borda de base plana214. A compensação define uma fenda entre o borda da saia 222 e a borda de base plana 214.

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13/14 [0067] Quando o recesso de saída 271 forma o recesso 270 na saia 220, o comprimento da saia 220 sendo uniforme em torno da circunferência da saia 220 exceto para o recesso 271. A borda da saia 222 se situa na borda de base plana 225 em torno da inteira circunferência da saia 220, exceto para o recesso 271. A borda da saia plana 222 se situa paralela à borda de base plana 214.

[0068] A compensação, representada pela dimensão Y na Figura 4, da borda da saia 222 da borda de base plana 214 em torno de ao menos a maior parte da circunferência da saia 220 estando na faixa de 0.05 mm e 0.35 mm. Opcionalmente, a compensação é entre 01 mm e 0.3 mm. Será entendido que a compensação poderá ser determinada baseada na viscosidade do material selante a se usado com a tampa 200.

[0069] Quando a tampa 200 for fixada sobre a extremidade 121 do fixador 120, a borda 211 se situa em seu plano de modo que ela poderá intimamente se engajar com a superfície plana 111 da estrutura 110 em torno de sua inteira circunferência. Isto auxilia prevenir vazamento de ar e selante na cavidade interna 130. A compensação Y da borda da saia 122 do plano da borda de base 211 auxilia a assegurar que a saia 120 não entre em contato com a superfície plana 111 da estrutura 110. Assim sendo, qualquer problema de tolerância ou problemas de suavidade que possa induzir à uma parte elevada da superfície plana 111 não contata a saia 120. Assim, a saia não motiva a tampa 200 a ser levantada em nenhum ponto em torno da circunferência que poderá afetar o engajamento da borda de base 211, e levar ao vazamento de ar e selante na cavidade interna 130. O requerente surpreendentemente encontrou que pela provisão de uma compensação da borda da saia 211 juntamente com uma entrada e uma saída do bolso 240 que seja possível para prover um adequado fluxo de selante em torno do bolso anular 240 do orifício de entrada 251 à saída apesar da presença de um fenda estendida circunferencialmente em torno da saia 210, Assim, a prevenção de vazamento

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14/14 na cavidade interna 130 poderá ser acentuada sem causar um potencial efeito prejudicial na aderência da tampa à estrutura.

[0070] Onde a palavra “ou” aparece isto é para ser construído para significar “e/ou” de modo que itens referidos não sejam necessariamente mutuamente exclusivos e possam ser usados em qualquer apropriada combinação.

[0071] Apesar da invenção ter sido descrita acima com referência à uma ou mais preferidas configurações, será apreciado que várias alterações ou modificações poderão ser feitas sem fugir do escopo da invenção como definido nas reivindicações em anexo.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. “TAMPA PARA FORMAÇÃO DE UMA CAVIDADE SELADA EM TORNO DE UM EXTREMIDADE DE UM FIXADOR”, caracterizada por compreender um corpo de tampa com uma base anular terminando em uma borda de base que circunda uma abertura em uma cavidade central, uma sai anular provendo um bolso anular entre a saia e a base, um orifício de entrada na saia, onde o orifício de entrada se encontra em fluída comunicação com o bolso anular, e uma protuberância projetando-se no bolso anular e voltada ao orifício de entrada para promover um fluxo do selante injetado através do orifício de entrada para fluir de maneira anular em torno do bolso anular.
2. “TAMPA”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a protuberância se estender da base anular em direção do orifício de entrada na saia.
3. - “TAMPA”, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por a protuberância tem uma bora principal configurada para intersectar o fluxo do selante injetado através do orifício de entrada.
4. - “TAMPA”, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por a borda principal se configurada para bifurcar o fluxo do selante injetado através do orifício de entrada.
5. - “TAMPA”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a saia anular circundar um eixo da tampa e o orifício de entrada ter um eixo situado em um plano estendido radialmente do eixo da tampa, onde a borda principal se encontra no plano estendido radialmente.
6. - “TAMPA”, de acordo com qualquer das reivindicações 3 à 5, caracterizada por a borda principal se estender ao orifício de entrada.
7. - “TAMPA”, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 à 6, caracterizada por uma extremidade inferior da protuberância compreender um chanfro estendido da borda principal á próxima borda de base.

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8. - “TAMPA”, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por o chanfro se encontrar abaixo do orifício de entrada.
9. - “TAMPA”, de acordo com qualquer reivindicação precedente, caracterizada por compreende uma saída na saia, onde a saída se encontra em fluída comunicação com o bolso anular.
10. - “TAMPA PARA FORMAÇÃO DE UMA CAVIDADE SELADA EM TORNO DE UM EXTREMIDADE DE UM FIXADOR”, compreendendo um corpo de tampa com uma base anular terminando em uma borda de base que circunda uma abertura em uma cavidade central e se situa em uma borda de base plana em torno de toda ou da maior parte de sua circunferência, uma saia anular provendo um bolso anular entre a saia e a base, a saia anular estendida do corpo da tampa e terminando em uma borda da saia, um orifício de entrada, onde o orifício de entrada se encontra em fluída comunicação com o bolso para permitir um fluxo do material selante através da saída por meio do orifício de entrada no bolso, e uma saída na saia, onde a saia se encontra em fluída comunicação com o bolso e harmonizada para possibilitar que o ar escape do bolso anular através da saia por meio da saída quando o material selante fluir do orifício de entrada no bolso, caracterizada por a saia ser espaçada da borda de base plana em torno de toda ou da maior parte de uma circunferência da saia de modo que haja uma compensação da borda de base plana para definir uma fenda entre a borda da saia e a borda de base plana.
11. - “TAMPA”, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada por a compensação ser entre 0.05 mm e 0.35 mm.
12. - “TAMPA”, de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizada por a saia ser espaçada da borda de base plana em torno da inteira circunferência da saia.
13. - “TAMPA”, de acordo com qualquer das reivindicações 10 à 12, caracterizada por a borda da saia se situar paralela à borda de base plana em torno de ao menos uma maior parte de sua circunferência.

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14. - “TAMPA”, de acordo com qualquer das reinvindicações 10 à 13, caracterizada por a saída terminando na borda da saia e o corpo da tampa serem integralmente formados do mesmo material.
15. - “TAMPA”, de acordo com qualquer das reivindicações 10 à 14, caracterizada por a saia anular circundar um eixo da tampa, e o orifício de entrada e de saída serem posicionados em laterais opostas do eixo da tampa.
16. - “TAMPA”, de acordo com qualquer reivindicação precedente, caracterizada por a borda de base se situar na base de bora plana em torno da total circunferência da saia.
17. - “JUNTA”, compreendendo uma estrutura, uma extremidade de um fixador projetada da estrutura, e uma tampa de acordo com qualquer reivindicação precedente, caracterizada por formar uma cavidade selada em torno da extremidade do fixador, a tampa compreendendo um material selante curado no bolso anular que prende a tampa à estrutura.
18. - “JUNTA”, compreendendo uma estrutura, uma extremidade de um fixador projetado da estrutura, e uma tampa formando uma cavidade selada em torno da extremidade do fixador, a tampa compreendendo um corpo de tampa com uma base anular terminando em uma borda de base que circunda uma abertura em uma cavidade central e situando-se em uma borda de base plana em torno de toda ou da maior parte de sua circunferência, uma saia anular provendo um bolso anular entre a saia e a base, a saia anular estendendo-se do corpo da tampa e terminando em uma borda da saia, um orifício de entrada na saia, onde o orifício de entrada se encontra em fluída comunicação com o bolso para permitir um fluxo do material selante através da saia por meios do orifício de entrada, e uma saída na saia, onde a saída encontra-se em fluída comunicação como bolso e harmonizada para possibilitar que o ar escape do bolso anular através da sais por meio de uma saída quando o material selante fluir do orifício de entrada no bolso, caracterizada por a saia ser espaçada da borda de base plana em torno do toda ou da maior parte de uma circunferência

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4/4 da saia de modo que haja uma compensação da borda de base plana para definir uma fenda entre a borda da saída e a borda de base plana, e por a tampa compreender um material selante curado no bolso anular que prende a tampa à estrutura, e por a compensação definindo a fenda e o material selante ser selecionada para restringir vazamento do material selante não curado entre a borda da saia e a estrutura.
19. - “JUNTA”, de acordo com a reivindicação 17 ou 18, caracterizada por a borda da saia ser espaçada da estrutura em torno de sua total circunferência.
20. - “MÉTODO DE MONTAGEM DA JUNTA”, de acordo com qualquer das reivindicações 17 à 19, caracterizado por compreender a fixação da tampa sobre a extremidade do fixador, e por injetar material selante através da saia por meio do orifício da saia no bolso anular.