BR102018076253A2 - composições carrapaticidas fitoterápicas - Google Patents

composições carrapaticidas fitoterápicas Download PDF

Info

Publication number
BR102018076253A2
BR102018076253A2 BR102018076253-2A BR102018076253A BR102018076253A2 BR 102018076253 A2 BR102018076253 A2 BR 102018076253A2 BR 102018076253 A BR102018076253 A BR 102018076253A BR 102018076253 A2 BR102018076253 A2 BR 102018076253A2
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
barbatimão
tick
extract
tannins
fact
Prior art date
Application number
BR102018076253-2A
Other languages
English (en)
Inventor
Ana Helena Sampaio Mattos
Original Assignee
Ana Helena Sampaio Mattos
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Ana Helena Sampaio Mattos filed Critical Ana Helena Sampaio Mattos
Priority to BR102018076253-2A priority Critical patent/BR102018076253A2/pt
Publication of BR102018076253A2 publication Critical patent/BR102018076253A2/pt

Links

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01NPRESERVATION OF BODIES OF HUMANS OR ANIMALS OR PLANTS OR PARTS THEREOF; BIOCIDES, e.g. AS DISINFECTANTS, AS PESTICIDES OR AS HERBICIDES; PEST REPELLANTS OR ATTRACTANTS; PLANT GROWTH REGULATORS
    • A01N65/00Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators containing material from algae, lichens, bryophyta, multi-cellular fungi or plants, or extracts thereof
    • A01N65/08Magnoliopsida [dicotyledons]
    • A01N65/20Fabaceae or Leguminosae [Pea or Legume family], e.g. pea, lentil, soybean, clover, acacia, honey locust, derris or millettia
    • YGENERAL TAGGING OF NEW TECHNOLOGICAL DEVELOPMENTS; GENERAL TAGGING OF CROSS-SECTIONAL TECHNOLOGIES SPANNING OVER SEVERAL SECTIONS OF THE IPC; TECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER USPC CROSS-REFERENCE ART COLLECTIONS [XRACs] AND DIGESTS
    • Y02TECHNOLOGIES OR APPLICATIONS FOR MITIGATION OR ADAPTATION AGAINST CLIMATE CHANGE
    • Y02ATECHNOLOGIES FOR ADAPTATION TO CLIMATE CHANGE
    • Y02A50/00TECHNOLOGIES FOR ADAPTATION TO CLIMATE CHANGE in human health protection, e.g. against extreme weather
    • Y02A50/30Against vector-borne diseases, e.g. mosquito-borne, fly-borne, tick-borne or waterborne diseases whose impact is exacerbated by climate change

Landscapes

  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • General Health & Medical Sciences (AREA)
  • Natural Medicines & Medicinal Plants (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Mycology (AREA)
  • Biotechnology (AREA)
  • Microbiology (AREA)
  • Agronomy & Crop Science (AREA)
  • Plant Pathology (AREA)
  • Dentistry (AREA)
  • Wood Science & Technology (AREA)
  • Zoology (AREA)
  • Environmental Sciences (AREA)
  • Medicines Containing Plant Substances (AREA)
  • Pharmaceuticals Containing Other Organic And Inorganic Compounds (AREA)

Abstract

O presente pedido de patente se refere a composições carrapaticidas fitoterápicas compreendendo extrato de barbatimão.

Description

COMPOSIÇÕES CARRAPATICIDAS FITOTERÁPICAS
[001] Os fitoterápicos, conforme algumas pesquisas, apresentam expressiva ação acaricida, posteriormente ocorreu a mudança de pesticidas sintéticos, por estes, para o controle de carrapatos pode ocasionar a diminuição nos impactos econômicos e ambientais (VIEIRA et al., 1999), por conter elementos com baixa toxicidade e com eficácia de ação a certos patógenos (OSTROSKY et al. , 2008; BARBOSA-FILHO et al., 2007), produtos que são acessiveis no âmbito financeiro para a maioria da população por ser de origem natural de baixo custo (SUFFREDINI et al., 2004) .
[002] Certas espécies de plantas do cerrado possuem ação acaricida sobre o Rhipicephalusspp, como demonstrado no estudo realizado por MARTINS et al. em 2014; o respaldo da ação terapêutica se conclui devido à presença de inúmeros metabólitos secundários relacionados a defesa da planta (SHU, 1998) e dos taninos (NASCIMENTO et al., 2000).
[003] O barbatimão, Stryphnodendron adstringens, é uma das diversas plantas naturais do cerrado brasileiro que possui potencial terapêutico (SOUZA et al., 2007), devido à sua elevada quantidade de tanino medicinal (LUZ NETTO, et al., 2006) . Possui ação adstringente do tanino em razão ao grupo de substâncias poliméricas fenólicas que contém (COWAN, 1999). As árvores de barbatimão produzem metabólitos químicos primários, responsáveis pela manutenção das funções orgânicas do vegetal e metabólitos secundários, que conferem proteção à planta contra herbívoros, micro-organismos e efeitos externos do ambiente. Dentre os metabólicos químicos secundários encontrados no barbatimão, citam-se os alcaloides, terpenos, estilibenos, esteroides, saponinas, inibidores de proteases e taninos. Os taninos são compostos fenólicos solúveis em água e precipitadores de proteínas (SILVA & SILVA, 1999; LIMA et al. , 2010). De acordo com a quantidade de taninos, o vegetal poderá adquirir odor desagradável, sabor adstringente, provocar intoxicações e promover efeitos antinutricionais em predadores. Neste último, devido à ligação dos taninos com proteínas, tornando-as insolúveis e indigestas (BATESTIN et al., 2004).
[004] Os efeitos medicinais do barbatimão são atribuídos ao elevado teor de taninos em sua composição química, podendo atingir níveis de 20% a 50% (LIMA et al., 2010) . A Farmacopeia Brasileira descreve que a quantidade mínima de taninos para utilização medicinal é de 8% (BRASIL, 2010). Entretanto, estes níveis de taninos podem variar de acordo com a espécie, localização geográfica e parte da planta empregada (BATTESTIN et al., 2004; MONTEIRO et al., 2005; LOPES et al., 2009) . Os taninos possuem alto peso molecular, entre 500 e 3000 dáltons e grupos de hidroxila-fenólicos que promovem a formação de ligações cruzadas com proteínas. Quando estes compostos apresentam-se na forma não oxidada, ligam-se a proteínas por meio de pontes de hidrogênio ou ligações hidrofóbicas. Já os taninos oxidados se transformam em quinonas e formam ligações covalentes com determinados grupos de proteínas, principalmente os grupos sulfídricos (LIMA et al. , 2010).
[005] O emprego de partes da árvore de barbatimão como folhas, cascas e raízes para a formulação de extratos é bastante conhecido na medicina popular (SILVA et al., 2010). A casca do tronco é a principal matéria-prima para o desenvolvimento de produtos medicinais. O Barbatimão é uma planta de múltiplas indicações, servindo como cicatrizante, anti-inflamatório, antibacteriano, antifúngico, anti-hemorrágico, adstringente e antisséptico (Montefusco, 2005; Martins, et al., 2003), leucorréia, diarréia, infecções ginecológicas, hemorroidas em humanos (SOARES et al., 2008;), antiofídico (LUCENA et al., 2009) estrogênico (GARCIA et al., 2010) antimicrobiano (BARDAL et al., 2011) .
[006] O tanino encontrado na casca do barbatimão é o principio ativo que proporciona o usa medicinal da planta (Lopes et al., 2005) e funcionando como cicatrizante devido a sua ação adstringente (Silva, 2005; Panizza, et al., 1988). Devido ao poder adstringente, as feridas que forem tratadas com Barbatimão, apresentarão uma película protetora, chamada de complexo tanino-proteína e/ou polissacarídeo (Silva, 2005; Panizza, et al., 1988), dando a caricteristicas de crostas ressecadas, espessas e irregulares (Martins et al., 2003).
[007] Algumas conjecturas foram levantas sobre a atuação antimicrobiana do tanino, sendo elas a inibição e/ou se unindo com substratos de enzimas bacterianas e fúngicas; a modificação do metabolismo através da membrana celular dos patógenos; e por último a diminuição da disponibilidade de ions vitais para o metabolismo microbiano através da complexação dos taninos com estes (SCALBERT, 1991).
[008] Os taninos podem ser classificados em dois grandes grupos, taninos hidrolisáveis e taninos condensados, também denominados de proantocianidinas. Os taninos hidrolisáveis são constituidos por uma mistura de fenóis simples, galotaninos e elagitaninos, que após a hidrólise formam o ácido gálico e ácido elágico, que possuem atividade anti-inflamatória e antioxidante. Os taninos hidrolisáveis são formados por um núcleo de hidrato de carbono, geralmente o D- glucose, cujo grupo hidroxila pode apresentar ligações com grupos éster, como o ácido gálico (galotaninos) e grupos fenólicos, como o hexadihidroxifênico (elagitaninos) (BATTESTIN et al., 2004; LIMA et al., 2010) .
[009] Os taninos condensados são constituidos por unidades de flavonol: flavan-3-ols (catequina) ou flavan 3,4-diols (leucoantocianidinas) . Este grupo fenólico pode conter de duas a 50 unidades flavonoides e possui estruturação complexa, com resistência a hidrólise, porém podem ser solúveis em solventes orgânicos aquosos de acordo com a estrutura quimica. A propriedade terapêutica do barbatimão na cicatrização é atribuida principalmente a este grupo de taninos (LIMA et al., 2010).
[0010] O extrato de barbatimão já foi usado em medicina veterinária, por exemplo, no tratamento cirurgico e pós cirurgico para a recuperação de bovinos da raça Nelore que apresentavam dermatite digital teve resposta eficiente (SILVA et al. , 2009) .
[0011] Foi constado, na medicina veterinária, o efeito antimicrobiano, antisséptico e cicatrizante do Stryphnodendron adstringens (HASENACK et al. , 2008) em estudos realizados com roedores e em bovinos (SHIMIZU, 2009) Em um caso de cicatrização observado em gatas submetidas a ovario-salpingo-histerectomia, a utilização do extrato de barbatimão apresentaram aspecto estético melhor da ferida tratada (SILVA, 2006) . O processo de cicatrização na pele de camundogos que foi tratada com soluação a 1% da casca de Barbatição, foi mais rapida (Panizza, 1988).
[0012] O extrato aquoso de Stryphnodendron adstringens possui ainda propriedades neutralizantes dos principais efeitos enzimaticos e biologicos de peçonhas de serpentes botrópicas (Lucena et al.,2008). Entretanto jamais foi reportado no estado da técnica sua ação carrapaticida, conforme aqui revelado.
  • i. O Rhipicephalus sanguineus é o carrapato que habita especificadamente no cão este também é chamado de forma chula como carrapato vermelho (PEGRAM et al. , 1987) . É considerado de dificil controle visto que as populações de carrapatos são facilmente adaptadas ao clima tropical, como puderam observar por Bechara et al. (1995) e Sartor et al. (1996). É um dos carrapatos de maior importância médico-veterinária do mundo, além dos danos diretos causados pelo parasitismo em si, é o vetor bactéria Ehrlichia canis e dos protozoários Babesia canis, B. gibsoni e Hepatozoon canis (BANETH et al. , 2001) . No México e Estados Unidos ele tem sido relatado como vetor de Rickettsia rickettsii, agente etiológico da febre maculosa das montanhas rochosas (DEMMA et al., 2006) e em alguns trabalhos também são sugestivos da possibilidade da sua participação na transmissão do agente causador da leishmaniose visceral canina (COUTINHO et al. , 2005).
[0013] O tratamento convencional para erlichiose baseia-se no uso da doxiciclina, por 3 a 4 semanas e ainda na transfusão de sangue em casos mais severos, o custo para este tratamento é alto (WOODY et al., 1991) o que eleva a importância deste trabalho contando com a vantagem dos produtos feitos a partir de vegetais serem de fácil acesso e há um custo mais baixo, o que torna a terapia bem mais acessivel a população do nosso pais (SUFFREDINI et al., 2004). Além das características fisiológicas, atualmente o emprego de piretróides como carrapaticidas quimicos tem gerado resistência nesses parasitas dificultando ainda mais o controle (FERNANDES, 2000). Levantando a importância do uso de substâncias naturais no caso de infestação de carrapatos.
[0014] Portanto, a inserção do barbatimão como uma alternativa na terapia veterinária reflete positivamente, uma vez que, os insumos alimentares adicionados às rações, os medicamentos sintéticos ministrados aos rebanhos, os parasiticidas, o uso dos desinfetantes, causam sérios prejuizos ao meio ambiente, aos consumidores e à saúde pública em geral (SOUZA, 2007). O uso do extrato de barbatimão proporcionaria o controle de carrapatos sem causar resistência, além de não causar toxicidade em animais, e também por ser reciclável, visto que antes, o extrato seria desprezado.
Exemplo 1
Caracterização do extrato de barbatimão
PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS
  • -Aspecto (estado fisico, forma, cor etc.): Liquido,
coloração marrom-avermelhada.
  • -Odor: Odor característico agradável. Limite de odor:
180 ppm
  • -Solubilidade em água: Completamente miscível
  • -Solubilidade em outros solventes: Miscível com a maioria dos solventes orgânicos Acetona, Benzeno, Clorofórmio, Éter Etílico e Glicerina.
ESTABILIDADE E REATIVIDADE
  • - Reatividade: Produto não reage com água, não reage
com materiais comuns e não ocorre polimerização.
  • - Reage na presença de ácidos, álcalis e amônia. Estabilidade química: Produto estável em condições normais.
  • - Estável a temperatura ambiente.
INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS :
  • - Toxicidade aguda Ingestão.DL50 (rato) = 7.060 mg/kg Inalação: CL50 (rato-10h) = 20.000 ppm Contato com a pele: DL50 (coelho) = 20 g/kg (analogia ao álcool de cereais).
Exemplo 2 Exemplo de preparação de extrato de barbatimão
[0015] O pó da casca de barbatimão é misturado a álcool de cereais na proporção de lkg de pó para 2 litros de álcool, acomodada em recipiente hermeticamente fechado por 48 horas. Após este período procede a coagem desta solução em filtro fino, esta solução é então misturada a glicerina vegetal, na proporção de llitro de solução alcoólica para cada 3 litros de glicerina vegetal.
Exemplo de preparação de composição carrapaticida
[0016] O extrato resultante é submetido a diluição aquosa na proporção de 1:1 e tem-se o produto final. O produto final pode ser utilizado, por exemplo, sob forma de aspersão sobre a área contaminada com os carrapatos, pour-on, xampu, sabonete ou loção, em uma frequência sugerida de 3 vezes por semana, obtendo-se a erradicação dos parasitas e recuperação da área quanto a infecções secundárias e nascimento de pelos, em torno de 3 semanas. Recomenda-se a reaplicação sempre que necessário, dependendo do ambiente a que este animal é submetido.
Exemplo 3 Objetivo
[0017] O principal Objetivo foi analisar a viabilidade do tanino, presente na borra do Stryphnodendron adstringens, como carrapaticida.
Materiais e Métodos
  • i. Solução contendo 50% de tanino retirado do residuo

de extrato do Barbatimão foi pulverizada sobre a área infectada com carrapatos.
[0018] 6 animais que foram utilizados na pesquisa in vivo. Foi utilizado um borrifador para aspersão do tanino nos animais em áreas com infestação dos espécimes de Rhipicephalussanguineus, três vezes na semana totalizando quatro semanas de aplicação, não tento preferência por sexo, idade ou local que estes habitavam anteriormente. Posteriormente a isso, foi observado a morte dos ectoparasitas de forma gradativa entre a primeira e a terceira aplicação devido ao grau de infestação do cão.
  • i. O trabalho foi realizado em 2 grupos de animais de
uma mesma região. Foram trabalhados simultaneamente.
[0019] No grupo 1 foram selecionados 6 animais com um infestação de grau moderado a elevado, como idades de 90 dias a 3 anos de idade , composto por 2 fêmeas e 4 machos, onde os tutores estavam com dificuldades de controlar a infestação dos ectoparasitas.Com aplicações externas feitas 3 vezes por semana, durante 4 semana, no total de 12 aplicações externas com esponja embebida com o extrato do barbatimão.
[0020] O segundo grupo da pesquisa, foi formado por 1 fêmea e 2 machos com idade entre 09 meses e 3 anos, com infestação de grau leve a elevado. Tutor relata que já havia tentado de tudo para sanar o problema porém, sem êxito.
Resultados
[0021] Os carrapatos não se apresentaram mortos à primeira aspersão. A segunda aspersão, alguns já se apresentavam mortos e secos com as patas recolhidas porem aderidos a pele do animal e outros carrapatos já caiam secos mortos. A partir do terceira aspersão, os carrapatos já não estavam presentes em cinco animais sendo imposto a partir daquela aspersão como controle. Desta forma, pode-se sugerir a eficácia da borra do barbatimão no combate a carrapatos do espécime Rhipicephalussanguineus, excluindo fatores externos como o ambiente em que os animais vivem e se os mesmos têm a acesso a rua.
[0022] No grupo 1, a primeira aplicação (Dl), foi realizada com um grupo de 3 animais. Dois animais de (03) meses sendo um macho(pelagem amarela) e fêmea(pelagem preta) com infestação de grau moderado na região da orelha direita (figuras 1 e 2), outro de 1 ano e 6 meses, macho com infestação de grau elevado na região da orelha direita ./ (figura 3 )
[0023] A tutora relata que não obteve êxito com diversos tratamentos realizados.
Discussão
[0024] Assim como preconiza Vieira, (1999), os fitoterápicos têm boa ação acaricida, e não foi diferente do observado com este estudo, mostrando que os carrapatos em pouco tempo vieram a óbito.
[0025] A ação anti-inflamatória já observada em trabalhos anteriores esteve presente na restauração da pele inflamada pelas picadas dos carrapatos (LUZ NETTO, et al. , 2006), utilizando a borra do barbatimão.
[0026] A utilização de produtos naturais é crescente e tem baixo custo, por isso pode chegar a todas classes econômicas, o barbatimão é abundante no cerrado (SOUZA et al., 2007), e ainda diminui o uso e consequente resistência dos carrapaticidas convencionais em grandes infestações (FERNANDES, 2000), controle que observado neste estudo.
Conclusão
[0027] Na pesquisa executada para conhecimentos sobre a ação carrapaticida do residuo do Barbatimão, pode-se assegurar a eficácia in vivo.

Claims (5)

  1. Composição carrapaticida caracterizada pelo fato de compreender extrato de barbatimão e excipientes adequados para a administração tópica do mesmo a animais.
  2. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os excipientes são adequados para as formas de apresentação selecionadas do grupo compreendendo spary, pour-on, xampu, sabonete e loção.
  3. omposição, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que os excipientes são selecionados do grupo que compreende água, álcool, ou outro solvente orgânico adequado para uso tópico, glicerina e propilenoglicol.
  4. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de compreender 1% a 99% p/p de extrato de barbatimão.
  5. Uso de extrato de barbatimão caracterizado pelo fato de ser para a preparação de uma composição carrapaticida.
BR102018076253-2A 2018-12-17 2018-12-17 composições carrapaticidas fitoterápicas BR102018076253A2 (pt)

Priority Applications (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
BR102018076253-2A BR102018076253A2 (pt) 2018-12-17 2018-12-17 composições carrapaticidas fitoterápicas

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
BR102018076253-2A BR102018076253A2 (pt) 2018-12-17 2018-12-17 composições carrapaticidas fitoterápicas

Publications (1)

Publication Number Publication Date
BR102018076253A2 true BR102018076253A2 (pt) 2020-07-07

Family

ID=71451301

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR102018076253-2A BR102018076253A2 (pt) 2018-12-17 2018-12-17 composições carrapaticidas fitoterápicas

Country Status (1)

Country Link
BR (1) BR102018076253A2 (pt)

Similar Documents

Publication Publication Date Title
Lans et al. Medicinal plants used for dogs in Trinidad and Tobago
Lans et al. Medicinal and ethnoveterinary remedies of hunters in Trinidad
Cambie et al. Fijian medicinal plants
Vaisakh et al. The invasive weed with healing properties: A review on Chromolaena odorata
US9056117B2 (en) Herbal formulation for wound healing
Ndumu et al. Toxicity of neem seed oil (Azadiracta indica) against the larvae of Amblyomma variegatum a three‐host tick in cattle
US9775872B2 (en) Topical pharmaceutical bases for preventing viral diseases
Albuquerque et al. Medicinal plants and animals of an important seasonal dry forest in Brazil.
Zorloni Evaluation of plants used for the control of animal ectoparasitoses in southern Ethiopia (Oromiya and Somali regions)
Okwu Nigerian medicinal plants I
Rivera et al. Ethnoveterinary medicine and ethnopharmacology in the main transhumance areas of Castilla-La Mancha (Spain)
CN112043817A (zh) 一种抗螨虫的组合物及其应用
EP1220612A1 (en) Pediculocidal and veterinary compositions
Drury Tea Tree Oil: A medicine kit in a bottle
Awulachew Hand book of common Ethiopian traditional medicinal plants: their parts and uses for human and animal treatments
BR102018076253A2 (pt) composições carrapaticidas fitoterápicas
CN1046441A (zh) 含有天然植物油的蚊虫驱避剂
Kebede et al. Evaluation of Acaricidal Effect of Ethnoveteinary Medicinal Plant by in vivo and in vitro against Sarcoptes scabiei var. caprae of Infected Goats in North Shoa, Oromia Regional State, Ethiopia. J Tradit Med Clin Natur 6: 201
Madhumita et al. Processing and potential health benefits of betel leaf (Piper betle L.)
Lobo et al. Ethnomedicinal plants for veterinary use in gypsy communities of the northeast of Brazil
US9867775B2 (en) Topical pharmaceutical bases for treating inflammatory disorders
KR20200065711A (ko) 동물 피부질환 개선용 조성물
KR20200093260A (ko) 한방 식물약재를 이용한 샴푸조성물 및 그 제조방법
ITMI20092343A1 (it) Composizione battericida e virucida per il cavo orale
EP3006035A1 (en) Cicatrizing composition for the treatment and resolution of external lesions

Legal Events

Date Code Title Description
B03A Publication of a patent application or of a certificate of addition of invention [chapter 3.1 patent gazette]
B07A Application suspended after technical examination (opinion) [chapter 7.1 patent gazette]
B09B Patent application refused [chapter 9.2 patent gazette]
B09B Patent application refused [chapter 9.2 patent gazette]

Free format text: MANTIDO O INDEFERIMENTO UMA VEZ QUE NAO FOI APRESENTADO RECURSO DENTRO DO PRAZO LEGAL.MANTIDO O INDEFERIMENTO UMA VEZ QUE NAO FOI APRESENTADO RECURSO DENTRO DO PRAZO LEGAL.