BR102018014253B1 - Travas transversais aplicadas a calçados - Google Patents
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Abstract
O seguinte resumo para invenção cumpre descrever travas transversais aplicadas a calçados, por exemplo, chuteiras, que tem por objetivo manter a capacidade de arranque do atleta no plano frontal, principal direção a ser tomada pelo praticante de futebol, propiciando esse deslocamento frontal sem comprometer, de forma significativa, a rotação do pé no plano transversal, pois ela é ela necessária no evento de uma manobra rotacional, onde ditas travas (1) se assemelham à seção de lente biconvexa (2) cortada em relação ao seu eixo ?X? (3), ou travas (4) no formato de quilha com superfície lateral reta em conformação triangular (5), também cortada em relação ao seu eixo ?X? (6).
Description
[001] O seguinte relatório descritivo para invenção se refere ao desenvolvimento de travas transversais aplicadas a calçados, por exemplo, chuteiras, onde ditas travas são dispostas de modo transversal ao eixo longitudinal do calçado e apresentam formato similar à seção de lente biconvexa cortada em relação ao seu eixo “X”, ou no formato de quilha com superfície lateral reta em conformação triangular, também cortada em relação ao seu eixo “X”
[002] O modelo anatômico do pé humano tornou-o uma importante ferramenta na sua supremacia sobre a face da terra. Facilmente adaptável aos diferentes tipos de solo, esse desenho propiciou ao homo sapiens a capacidade de caminhar na areia, no barro, nas montanhas e até subir em árvores. Com a expansão das suas fronteiras e o enfrentamento de climas muitas vezes hostis, o homem usou a sua criatividade para desenvolver artefatos com potencial de proteger os seus pés contra as intempéries e outros perigos da natureza. Essa tecnologia não floresceu em países com clima aprazível, sendo que em muitos lugares da terra ainda hoje vemos indivíduos caminhando descalços sem aparente desconforto com tal situação. De simples peles de animais enroladas nos pés, chegamos hoje aos calçados confeccionados com materiais altamente resistentes, macios e confortáveis. Essa tecnologia não se restringiu apenas aos calçados de uso diário, mas abarcou também os calçados voltados ao uso desportivo. Foi neste momento que alguns problemas começaram a ocorrer. O pé humano não atua como uma ventosa no seu contato com o solo, mas sim como uma alavanca de propulsão no plano frontal, com agarradeiras na sua extremidade distal, no caso os seus pododáctilos. Assim, não se tem nenhuma forma de agarradeiras eficientes no plano transversal, uma vez que o médio e o retropé, na condição natural, evoluíram para terem a capacidade de deslizamento rotacional. Com a evolução do calçado, partindo para solas mais grossas e duras, essa capacidade de impulsionar o corpo para frente com o uso dos pododáctilos cravando no chão, através de sua flexão ficou comprometida, por conta disto é que foram sendo criadas reentrâncias nos solados para diminuir os escorregamentos e facilitar a propulsão no plano frontal. No esporte, a corrida foi uma grande promotora do desenvolvimento de travas (pregos, agulhas) pontiagudas na região do antepé visando aumentar a força de impulsão dos atletas especialmente nas competições de velocidade e curta distância (100, 200 e 400 m).
[003] Com as exigências cada vez maiores por resultados, os esportistas se veem obrigados a levar o corpo sempre ao extremo, na tentativa de superar os limites impostos pela evolução.
[004] Para garantir um aumento na força de impulsão os fabricantes de calçados, tais como chuteiras, desenvolveram diversas soluções em termos de travas. Um exemplo disto pode ser visto no documento US 6101746 que revela um calçado de futebol dotado de uma pluralidade de pinos dispostos num padrão que inclui uma parte de pelo menos um anel. Os pinos são assimétricos na medida em que proporcionam aderência ao longo de um primeiro eixo e permitem o deslizamento ao longo de outro eixo de forma a incentivar a autolimpeza. Os pinos são dispostos com seus respectivos eixos alinhados ao longo dos lócus do anel e seus respectivos segundos eixos alinhados transversalmente ao anel.
[005] O documento US 20110252664 descreve uma montagem de base de sapato para receber e reter um certo número de grampos ou pontas na sola inferior do sapato, tal como pode ser utilizado em vários eventos desportivos. A montagem da base do calçado inclui um componente de berço de sapato moldado unitariamente com uma proteção de dedo do pé em uma primeira extremidade, uma proteção de calcanhar em uma segunda extremidade e um arco medial. Uma sola exterior é colada ao componente da sola intermédia dimensionado e configurado para ser posicionado na base do lado de baixo do componente de berço do sapato. O berço destacável incorpora aberturas de colina para posicionar um número de inserções seláveis para receber os grampos/espigões. Ligado à sola intermédia está um componente de sola com uma pluralidade de aberturas de fenda também posicionadas para receber a pluralidade de grampos/espigões. Ligado à sola intermédia está um componente de sola com uma pluralidade de aberturas de fenda também posicionadas para receber a pluralidade de grampos/espigões. Diversos tipos diferentes de grampos ou pontas de sapatos podem ser inseridos nas aberturas na sola e através das inserções vedáveis dentro da sola intermédia. Cada um dos grampos/espigões incorpora uma estrutura para a retenção do grampo/espigão na base do calço.
[006] Um arranjo de grampo configurado para uso com um artigo de caldo compreende um receptáculo, uma presilha e um anel de retenção é divulgado no US 20090077833. O receptáculo é fornecido na sola do calçado. O grampo inclui um membro saliente e uma superfície de retenção. A superfície de retenção é configurada para se encaixar dentro do receptáculo com o membro saliente se estendendo a partir do receptáculo. O anel de retenção encaixa sobre o encaixe e encaixa na superfície de retenção do encaixe posicionado dentro do receptáculo e o membro saliente do encaixe estende-se através do anel de retenção. O anel de retenção engata de maneira solta no receptáculo, de tal modo que o anel de retenção segura o grampo dentro do receptáculo.
[007] A divulgação US 20160058107 refere-se a artigos de calçado e seus componentes, incluindo solas, que podem ser utilizados em condições normalmente apropriada ao acúmulo de solo nas solas. Em particular, a divulgação refere-se a artigos de calçado e seus componentes incluindo uma sola exterior com um filme de hidrogel externo que inclui composições de regiões cristalinas e regiões hidrofílicas amorfas, onde as regiões amorfas são covalentemente ligadas às regiões cristalinas com ligações carbamato e/ou poliamida. As regiões amorfas estão presentes no hidrogel numa proporção de pelo menos 20:1, em peso, relativamente às regiões cristalinas. As solas podem prevenir ou reduzir o acúmulo de solo no calçado durante o uso em superfícies não pavimentadas, como campos esportivos. Quando as solas são molhadas com água, as solas podem se tornar mais complacentes e/ou podem captar rapidamente e/ou expelir a água, o que pode impedir que o solo adira à sola e/ou ajudar a soltar o solo presente na sola.
[008] Ainda que com algumas modificações, a incorporação do conceito das travas nos calçados, logo se difundiu entre vários esportes, especialmente ao futebol. Mas, se por um lado essa meta de promover uma maior tração na arrancada foi contemplada, foi também verificado um progressivo aumento da aderência ao solo e consequentemente de sequelas em articulações como a do quadril, por microtraumatismos repetitivos nas manobras rotacionais ao ser bloqueado o giro natural compensatório do tronco. Estudos comparativos entre crianças e adolescentes praticantes regulares de futebol e grupos pareados de indivíduos praticantes ocasionais mostrou uma lenta, mas inexorável, diminuição da amplitude da mobilidade rotacional do quadril nos primeiros em relação aos segundos. Além disso, essa aderência aumentada também teve repercussões agudas na forma de rupturas ligamentares do joelho, em especial do ligamento cruzado anterior, assim como do tornozelo.
[009] Para diminuir ou tentar evitar estas lesões, os fabricantes de calçados desenvolveram os sistemas de travas descritos anteriormente.
[010] O documento US 6101746 mostra na fig. 24a uma construção em que o tamanho do tachão 45 pode ser variado por substituição de uma parte superior do mesmo para se adequar a diferentes superfícies de jogo e / ou condições e / ou desportos. Esta variação do tachão 45 tem uma base 46 integrada ou presa a um sapato (não mostrado). A base 46 tem um núcleo vertical ascendente 47, que pode ser acomodado com um recesso 48 numa coroa 49 cuja forma é complementar à da base 46 e forma com isso um tachão de forma comparável ao de qualquer uma das formas de realização anteriores. Um pino 50 de plástico ou material semelhante passa através de orifícios alinhados na coroa 49 e no núcleo 47 para reter a coroa 49. O pino 50 pode ser um encaixe de interferência nos orifícios.
[011] As figuras “23a”, “23b”, “23c” e “23d” mostra possíveis arranjos em anel dos tachões na base dos calçados. Estas figuras mostram que não existe a preocupação em se compensar manobras rotacionais ao ser bloqueado o giro natural compensatório do tronco, uma vez que as travas (45-46) não estão alinhadas transversalmente.
[012] O documento US 6101746 mostra que esta disposição das travas não permite uma flexibilização da altura destes pinos em função do tipo de terreno, devido ao grande número de pinos concentrados na mesma região retrocapital dos metarsianos. Talvez, um dos maiores problemas desta proposta é que a disposição circular com grande número de travas, limita à possibilidade de travas altas, além de ter travas longitudinais na área do calcâneo de impedirem a rotação disponibilizada pelas travas dispostas em forma circular no médio pé.
[013] O documento US 20110252664 mostra que o objetivo das travas é diminuir os escorregamentos e facilitar a propulsão no plano frontal, não havendo a preocupação com as manobras rotacionais. Isto pode ser plenamente percebido devido ao posicionamento das travas, sendo que ditas travas bloqueiam completamente o deslocamento o giro do pé lateralmente.
[014] O documento US 20090077833 mostra que as travas podem ter possíveis orientações para o elemento de projeção do encaixe da disposição de encaixe destacável. Neste documento se pode ver claramente que os grampos 26 são parecidos com cunhas. Estas cunhas tem um membro saliente 56, tal como, por exemplo, um espigão, pino, lâmina ou outra projeção, que estende-se para baixo a partir do corpo principal 50 do grampo 26. Tais grampos 26 não permitem o giro lateral do pé quando ocorre uma torção. Estes grampos cravam no solo e impedem a rotação do pé, descarregando esta força de torção sobre o quadril, joelho e tornozelo.
[015] O documento US 20160058107 refere-se a artigos de calçado e seus componentes, incluindo solas, que podem ser utilizados em condições normalmente apropriada com objetivo de evitar o acúmulo de solo nas solas.
[016] Pelo exposto, a proposta a ser apresentada tem por objetivo manter a capacidade de arranque do atleta no plano frontal, principal direção a ser tomada pelo praticante de futebol. A vantagem dessas travas transversais é que elas propiciam esse deslocamento frontal sem comprometer, de forma significativa, a rotação do pé no plano transversal, pois ela é necessária no evento de uma manobra rotacional. Essas travas transversais estão distribuídas no antepé e no retropé de forma quase paralela às dianteiras em relação às traseiras e apresentam formato similar à seção de lente biconvexa cortada em relação ao seu eixo “X”, ou no formato de quilha com superfície lateral reta em conformação triangular, também cortada em relação ao seu eixo “X”, como casco de uma embarcação. A profundidade dessas travas é definida em função do tipo de solo em que será praticado o jogo. Na grama natural, mais profunda, ou na grama sintética, mas rasa. Embora esse conceito seja direcionado para a prática do futebol, pode ser estendido a outros esportes como o tênis, variando para tanto a altura das travas conforme o piso, seja saibro ou grama, não se aplicando ao piso de concreto.
[017] A caracterização da presente invenção é feita por meio de desenhos representativos das travas transversais aplicadas a calçado, de tal modo que produto possa ser integralmente reproduzido por técnica adequada, permitindo plena caracterização da funcionalidade do objeto pleiteado.
[018] A partir das figuras elaboradas que expressam a melhor forma ou forma preferencial de se realizar o produto ora idealizado, se fundamenta a parte descritiva do relatório, através de uma numeração detalhada e consecutiva, onde a mesma esclarece aspectos que possam ficar subentendidos pela representação adotada, de modo a determinar claramente a proteção ora pretendida.
[019] Estas figuras são meramente ilustrativas, podendo apresentar variações, desde que não fujam do inicialmente pleiteado.
[020] Neste caso se tem que:
[021] - AS FIGURAS 1, 2, 3 e 4 mostram o estado da arte mais próximo à proposta defendida neste relatório, sendo citadas os documentos de patente Us 6101746, Us 20110252664, Us 20090077833 e Us 20160058107, como sendo pertencentes ao estado da arte;
[022] - A FIGURA 5 mostra um possível formato para as travas, com forma similar à seção de lente biconvexa cortada em relação ao seu eixo “X”;
[023] - A FIGURA 6 mostra outro possível formato para as travas, no formato de quilha com superfície lateral reta em conformação triangular, também cortada em relação ao seu eixo “X”
[024] - A FIGURA 7 mostra uma possível distribuição das travas no solado de um calçado esportivo;
[025] - A FIGURA 8 mostra, de modo esquemático, que as travam permitem diminuir os escorregamentos e facilitar a propulsão no plano frontal;
[026] - A FIGURA 9 mostra que as travas permitem o giro lateral da parte frontal do pé e da parte posterior do pé;
[027] — A FIGURA 10 mostra uma possibilidade de travas na forma de faixas e;
[028] - A FIGURA 11 mostra um calçado esportivo com as travas aplicadas.
[029] uma forma preferencial de concretização da invenção compreende o emprego de travas (1) que se assemelham à seção de lente biconvexa (2) cortada em relação ao seu eixo “X” (3), ou travas (4) no formato de quilha com superfície lateral reta em conformação triangular (5), também cortada em relação ao seu eixo “X” (6).
[030] Ditas travas (1 e 4) são fixadas no solado inferior (7) de um calçado esportivo, por exemplo, um tênis (8), posicionadas de modo transversais (10, 11 e 12) distribuídas no antepé (13) e transversais (14 e 15) distribuídas no retropé (16), de modo a se posicionaram em conformidade com o ângulo do bico do calçado (17) e com o ângulo da parte traseira do calçado (18).
[031] A distribuição das travas no antepé (13) em conformidade com o ângulo do bico do calçado (17), garantem a manutenção do arranque frontal (19) em relação ao solo e permitem a rotação do pé no plano transversal, deslocamento lateral (21), pois ela é ela necessária no evento de uma manobra rotacional, enquanto a distribuição das travas (14 e 15) no retropé (16) em conformidade com o ângulo posterior do calçado (18), garantem a rotação do pé no plano transversal, deslocamento lateral (22), em uma manobra rotacional.
[032] As travas (1 e 4) apresentam alturas (H e H’) definidas em conformidade com o tipo de solo que será praticado o esporte, podendo ser fixadas ao solado inferior (7) de um calçado esportivo (8) por intermédio de elemento roscado (23 ou 24), de modo a admitir sua substituição por condições do esporte.
[033] A quantidade de travas (1 ou 4) que podem ser distribuídas no antepé (13), bom como as travas (14 e 15) que podem ser distribuídas no retropé (16) não ficam limitadas as representações adotadas. A quantidade de travas vai depender do tipo de esporte a ser praticado, do tipo e solo, das condições do solo etc., assim como a posição destas travas no antepé (13) e no retropé (16), mas próximas às extremidades do calçado ou mais afastadas, sem comprometer a funcionalidade delas.
[034] Outra possibilidade de construção são as travas fixadas diretamente no solado sem serem roscadas. Com isto, o usuário escolhe o calçado na hora de entrar na pista do jogo, em função das condições que se encontra o gramado, terreno, saibro, pista, etc. Deste modo, o usuário pode ter um ou mais calçados com as travas transversais, escolhendo este calçado em função das condições do jogo.
[035] Outra possibilidade de construção das travas transversais é na forma de faixas (25), distribuídas no antepé (26) e faixas (27) também distribuídas no retropé (28), dotadas de curvatura que permitem o giro do antepé (26) e do retropé (28), sendo que estas faixas contém a mesma forma básica das travas anteriormente reveladas, e permitem o deslocamento lateral (29 e 30) para evitar as lesões.
[036] A dimensão das travas será em função do tipo de quadra de jogo e das condições do clima, temperatura, etc.
Claims (10)
1- TRAVAS TRANSVERSAIS APLICADAS A CALÇADOS, caracterizado por compreender o emprego de travas (1) que se assemelham à seção de lente biconvexa (2) cortada em relação ao seu eixo “X” (3), ou travas (4) no formato de quilha com superfície lateral reta em conformação triangular (5), também cortada em relação ao seu eixo “X” (6).
2- TRAVAS TRANSVERSAIS, de acordo com a reivindicação 1 e caracterizado por ditas travas (1 e 4) serem fixadas no solado inferior (7) de um calçado esportivo, por exemplo, um tênis (8), posicionadas de modo transversais (10, 11 e 12) distribuídas no antepé (13) e transversais (14 e 15) distribuídas no retropé (16), de modo a se posicionaram em conformidade com o ângulo do bico do calçado (17) e com o ângulo da parte traseira do calçado (18).
3- TRAVAS TRANSVERSAIS, de acordo com a reivindicação 2 e caracterizado pela distribuição das travas no antepé (13) estarem em conformidade com o ângulo do bico do calçado (17), de modo a garantirem a manutenção do arranque frontal (19) em relação ao solo.
4- TRAVAS TRANSVERSAIS, de acordo com a reivindicação 3 e caracterizado por permitir a rotação do pé no plano transversal, deslocamento lateral (21).
5- TRAVAS TRANSVERSAIS, de acordo com a reivindicação 2 e caracterizado pela distribuição das travas (14 e 15) no retropé (16) estarem em conformidade com o ângulo posterior do calçado (18), de modo a garantirem a rotação do pé no plano transversal, deslocamento lateral (22), em uma manobra rotacional.
6- TRAVAS TRANSVERSAIS, de acordo com a reivindicação 1 e caracterizado pelas travas (1 e 4) apresentarem alturas (H e H’) definidas em conformidade com o tipo de esporte e tipo de solo, podendo ser fixadas ao solado inferior (7) de um calçado esportivo (8) por intermédio de elemento roscado (23 ou 24), de modo a admitir sua substituição.
7- TRAVAS TRANSVERSAIS, de acordo com a reivindicação 2 e caracterizado pela quantidade de travas (1 ou 4) que podem ser distribuídas no antepé (13) e a quantidade de travas (14 e 15) que podem ser distribuídas no retropé (14) poderem variar.
8- TRAVAS TRANSVERSAIS, de acordo com as reivindicações anteriores e caracterizado pelas travas (10, 11, 12, 14 e 15) estarem fixadas diretamente no solado sem serem roscadas.
9- TRAVAS TRANSVERSAIS, caracterizado por apresentarem- se na forma de faixas (25), distribuídas no antepé (26) e faixas (27) também distribuídas no retropé (28), dotadas de curvatura que permitem o giro do antepé (26) e do retropé (28).
10- TRAVAS TRANSVERSAIS, de acordo com a reivindicação 09 é caracterizado pelas faixas conterem a mesma forma básica das travas anteriormente reveladas, e permitem o deslocamento lateral (29 e 30).
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