BR102018011057A2 - Aparelho de captura de imagem e acessórios - Google Patents

Abstract

aparelho de captura de imagem e acessórios. trata-se de uma pluralidade de terminais dispostos em uma direção circunferencial de uma segunda montagem de um aparelho de captura de imagem. a pluralidade de terminais corresponde a uma pluralidade de terminais disposta em uma direção circunferencial de uma primeira montagem de um acessório. a pluralidade de terminais do aparelho de captura de imagem inclui um primeiro terminal usado como fonte de alimentação para acionar um componente interno do acessório, e um segundo terminal usado como fonte de alimentação para controlar a comunicação com o acessório. o primeiro e o segundo terminais são dispostos mais distante em uma direção de montagem do acessório do que os outros terminais do aparelho de captura de imagem em um estágio predeterminado do retentor de terminal. um espaçamento interterminal entre o primeiro e o segundo terminais é mais amplo que pelo menos um espaçamento dentre os afastamentos interterminais dos outros terminais.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO [0001] A presente invenção refere-se a um aparelho de captura de imagem e acessórios, em que cada um inclui uma montagem dotada de terminais que permitem a conexão elétrica a outro dispositivo.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA RELACIONADA [0002] É comumente conhecido que um acessório (acessório de câmera) que pode ser montado sobre e desmontado de um aparelho de captura de imagem seja suprido com potência do aparelho de captura de imagem ou realize comunicação para troca, por exemplo, de vários comandos e dados com o aparelho de captura de imagem em um estado em que o acessório é montado sobre o aparelho de captura de imagem. Em geral, para suprimento de potência e comunicação conforme descrito acima, uma porção de montagem chamada de uma montagem do aparelho de captura de imagem e aquela do acessório são, cada uma, dotadas de uma pluralidade de terminais, em que a pluralidade de terminais de uma das montagens é eletricamente conectada àqueles da outra montagem quando entra em contato com àqueles da outra montagem. A pluralidade de terminais pode realizar a comunicação independentemente entre si com o uso de diferentes sistemas de comunicação, respectivamente.

[0003] Por exemplo, a Patente aberta à inspeção pública n^o JP 2014-038300 revela uma técnica para uma disposição de terminal em que, no caso de montar ou desmontar um acessório sobre ou de um aparelho de captura de imagem com um mecanismo de acoplamento tipo baioneta, um terminal fornecido no aparelho de captura de imagem para detectar a montagem do acessório não desliza sobre um terminal de sistema de suprimento de potência fornecido no acessório.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO [0004] Um aparelho de captura de imagem de acordo com um aspecto da presente invenção é um aparelho de captura de imagem que inclui uma segunda montagem configurada para permitir acoplamento a uma primeira montagem incluída em um

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 9/133

2/89 acessório, em que o acessório é montável sobre e desmontável do aparelho de captura de imagem através de rotação da primeira montagem em relação à segunda montagem em uma direção circunferencial da segunda montagem. A segunda montagem inclui uma pluralidade de terminais disposta em uma direção circunferencial da segunda montagem e configurada para ser usada em conexão elétrica, e um retentor de terminal configurado para reter a pluralidade de terminais. O retentor de terminal tem uma diferença de nível de altura para reter a pluralidade de terminais em diferentes posições em uma direção de eixo geométrico central da segunda montagem. A pluralidade de terminais inclui um primeiro terminal configurado para ser usado como fonte de alimentação para acionar um componente interno do acessório, e um segundo terminal configurado para ser usado como fonte de alimentação para controlar a comunicação com o acessório. Dentre a pluralidade de terminais, o primeiro terminal e o segundo terminal são dispostos mais em uma direção de montagem do acessório do que os outros terminais da pluralidade de terminais em um estágio predeterminado do retentor de terminal. Um espaçamento interterminal entre o primeiro terminal e o segundo terminal é mais amplo que pelo menos um espaçamento dentre afastamentos interterminais de outros terminais além do primeiro terminal e do segundo terminal.

[0005] Os recursos adicionais da presente invenção se tornarão mais evidentes a partir da descrição de modalidades exemplificativas a seguir, com referência aos desenhos anexos.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [0006] A Figura 1 é um diagrama de sistema que ilustra tipos de acessórios de câmera que podem ser montados em um corpo de câmera.

[0007] A Figura 2 é um diagrama de blocos que ilustra um sistema de câmera que inclui uma primeira lente intercambiável e o corpo de câmera ao qual a primeira lente intercambiável pode ser diretamente acoplada.

[0008] A Figura 3 é um diagrama de blocos que ilustra a configuração interna da primeira lente intercambiável e aquela do corpo de câmera em um estado em que a primeira lente intercambiável está conectada ao corpo de câmera.

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 10/133

3/89 [0009] As Figuras 4A e 4B são diagramas que ilustram a estrutura de uma montagem de câmera e aquela de uma montagem de lente.

[0010] As Figuras 5A a 5C são diagramas que ilustram, cada um, o estado de conexão entre terminais em um caso de rotação de uma montagem de câmera e de uma montagem de lente uma em relação à outra.

[0011] A Figura 6 é um diagrama de blocos que ilustra um estado em que uma segunda lente intercambiável é montada sobre o corpo de câmera com um adaptador entre os mesmos.

[0012] As Figuras 7A e 7B são diagramas que ilustram uma montagem de câmera e uma montagem de lente.

[0013] As Figuras 8A e 8B são diagramas que ilustram o estado de conexão entre montagens em um caso de montagem da segunda lente intercambiável sobre o corpo de câmera com o adaptador entre os mesmos.

[0014] A Figura 9 é um diagrama de blocos que ilustra um estado em que a primeira lente intercambiável é montada sobre o corpo de câmera com um acessório intermediário entre os mesmos.

[0015] As Figuras 10A e 10B são diagramas que ilustram o estado de conexão entre montagens em um caso de montagem da primeira lente intercambiável sobre o corpo de câmera com o acessório intermediário entre os mesmos.

[0016] As Figuras 11A a 11E são diagramas que ilustram, cada um, o estado de conexão entre um terminal TYPE_IN do corpo de câmera e um acessório de câmera. [0017] A Figura 12 é um fluxograma que ilustra uma operação até o início da primeira comunicação quando um acessório de câmera é montado sobre o corpo de câmera.

[0018] A Figura 13 é um fluxograma que ilustra operações relacionadas a uma segunda comunicação.

[0019] A Figura 14 é um diagrama de temporização que ilustra comunicação por radiodifusão na terceira comunicação.

[0020] A Figura 15 é um diagrama de temporização que ilustra comunicação P2P (ponto-a-ponto) na terceira comunicação.

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 11/133

4/89 [0021] As Figuras 16A e 16B são diagramas que ilustram a configuração interna de um terminal CS, um terminal DCA e um terminal DGND em uma montagem de câmera e em uma montagem de lente.

[0022] As Figuras 17A a 17D são diagramas que ilustram, cada um, um efeito, produzido em um circuito elétrico, que difere dependendo de um terminal que é disposto adjacente a um terminal LCLK.

[0023] A Figura 18 é um diagrama que ilustra a estrutura interna de uma montagem de câmera do corpo de câmera.

[0024] As Figuras 19A e 19B são vistas em perspectiva da aparência externa de um corpo de câmera e uma primeira lente intercambiável.

[0025] A Figura 20 é uma vista em perspectiva desmontada de um mecanismo de montagem de acordo com uma modificação da presente invenção.

[0026] As Figuras 21A a 21C são diagramas para descrever exemplificativamente um estado não acoplado do mecanismo de montagem de acordo com a modificação da presente invenção.

[0027] As Figuras 22A a 22C são diagramas para descrever exemplificativamente um estado acoplado do mecanismo de montagem de acordo com a modificação da presente invenção.

DESCRIÇÃO DAS MODALIDADES [0028] A partir deste ponto no presente documento, as modalidades da presente invenção serão descritas com referência aos desenhos. Cada uma das modalidades da presente invenção descritas abaixo pode ser implantada unicamente ou como uma combinação de uma pluralidade das modalidades ou características da mesma, quando necessário, ou quando a combinação de elementos ou de características de modalidades individuais em uma modalidade única for benéfica.

[0029] Sistema de Conexão de Aparelho de Captura de Imagem e Acessórios de Câmera [0030] Uma modalidade da presente invenção é descrita abaixo com referência à Figura 1 até a Figura 22C.

[0031] Primeiro, conexões exemplificativas entre um aparelho de captura de

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 12/133

5/89 imagem e acessórios de câmera que empregam um método de troca de lente são descritos com referência à Figura 1. A Figura 1 é um diagrama de sistema que ilustra tipos de acessórios de câmera que podem ser montados em um corpo de câmera 100. Exemplos de acessórios de câmera incluem uma lente intercambiável, um adaptador e um acessório intermediário, em que cada um inclui uma montagem de acessório que pode ser acoplada a uma montagem de câmera fornecida no aparelho de captura de imagem. Especificamente, a montagem de acessório descrita acima tem uma pluralidade de abas de acessório e uma pluralidade de acessório reentrâncias que podem engatar com uma pluralidade de abas de câmera e uma pluralidade de reentrâncias de câmera sequencialmente dispostas na montagem de câmera em uma direção circunferencial substancialmente ortogonal ao eixo geométrico óptico. A montagem de acessório em um estado de encaixe em que as abas e reentrâncias da montagem de acessório encaixam nas reentrâncias e abas da montagem de câmera podem entrar em um estado de engate em que as abas da montagem de acessório engatam às abas da montagem de câmera na direção do eixo geométrico óptico. O estado de encaixe é um estado de início de montagem de acessório de câmera descrito abaixo e o estado de engate é um estado de conclusão (fixação) de montagem de acessório de câmera descrito abaixo.

[0032] Acessórios de câmera que podem ser conectados ao corpo de câmera 100 são descritos com referência à Figura 1. Uma primeira lente intercambiável 200 é um dos acessórios de câmera que podem ser montados diretamente sobre o corpo de câmera 100 e inclui uma montagem de lente B, que é uma montagem de acessório que pode ser diretamente acoplada a uma montagem de câmera do corpo de câmera 100 descrita abaixo. Um acessório intermediário 500 é um dos acessórios de câmera que pode ser montado diretamente sobre o corpo de câmera 100 e inclui a montagem de lente B, que é uma montagem de acessório que pode ser diretamente acoplado ao corpo de câmera 100, e uma montagem de câmera A que pode ser acoplada diretamente à primeira lente intercambiável 200. Isto é, a primeira lente intercambiável 200 pode ser conectada também ao corpo de câmera 100 com o acessório intermediário 500 entre os mesmos.

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 13/133

6/89 [0033] Adicionalmente, uma segunda lente intercambiável 300 pode ser montada indiretamente sobre o corpo de câmera 100 com um adaptador 400 entre os mesmos, o que pode ser montado diretamente sobre o corpo de câmera 100. Isto é, uma montagem de lente D, que é uma montagem de acessório fornecida na segunda lente intercambiável 300, não tem capacidade para ser acoplada diretamente à montagem de câmera A fornecida no corpo de câmera 100. Uma montagem de câmera C fornecida no adaptador 400 pode ser acoplada diretamente (montada diretamente sobre) à montagem de lente D da segunda lente intercambiável 300.

[0034] Conforme descrito acima, sobre o corpo de câmera 100, a primeira lente intercambiável 200, a primeira lente intercambiável 200 com o acessório intermediário 500 entre os mesmos, e a segunda lente intercambiável 300 com o adaptador 400 entre os mesmos pode ser montada. Doravante no presente documento, em uma descrição comum para a primeira lente intercambiável 200 e a segunda lente intercambiável 300, a primeira lente intercambiável 200 e a segunda lente intercambiável 300 são, cada uma, simplesmente denominadas como lentes intercambiáveis. De modo similar, o adaptador 400 e o acessório intermediário 500 são, cada um, simplesmente denominados como um adaptador.

[0035] Configuração Básica de Corpo de Câmera 100 e Primeira Lente Intercambiável 200 [0036] Em seguida, a configuração básica do corpo de câmera 100 e a primeira lente intercambiável 200 são descritas com referência à Figura 2. A Figura 2 é um diagrama de blocos que ilustra um sistema de câmera que inclui a primeira lente intercambiável 200 e o corpo de câmera 100 ao qual (sobre o qual) a primeira lente intercambiável 200 pode ser diretamente acoplada (montada). No entanto, deve ser compreendido que nessa modalidade, o aparelho de captura de imagem (por exemplo, o corpo de câmera 100) e o acessório de câmera (por exemplo, a primeira lente intercambiável 200) são fixáveis e destacáveis entre si. Na Figura 2, uma montagem fornecida na primeira lente intercambiável 200 e uma montagem fornecida no corpo de câmera 100 são coletivamente denominadas como uma porção de montagem 1. A montagem fornecida na primeira lente intercambiável 200 e a

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 14/133

7/89 montagem fornecida no corpo de câmera 100 serão descritas em detalhes abaixo. [0037] O corpo de câmera 100 é um aparelho de captura de imagem, tipicamente, uma câmera digital. Conforme ilustrado na Figura 2, o corpo de câmera 100 inclui um sensor de imagem em estado sólido do tipo de armazenamento de carga (doravante no presente documento denominado um sensor de imagem) 12 que converte fotoeletricamente uma imagem óptica de um objeto formado por uma lente 10 fornecida dentro da primeira lente intercambiável 200 para emitir um sinal elétrico. O corpo de câmera 100 mais distante inclui um conversor A/D 13, que converte um sinal elétrico analógico do sensor de imagem 12 a um sinal digital, e um processador de imagem 14, que realiza vários tipos de processamento de imagem no sinal digital para gerar um sinal de imagem. O sinal de imagem (imagem parada ou imagem em movimento) gerado pelo processador de imagem 14 pode ser exibido sobre um visor 15 e registrado em um mídia de registro 16.

[0038] O corpo de câmera 100 mais distante inclui uma memória 17, que funciona como um tampão usado quando um sinal de imagem é processador e que armazena um programa de operação usado por um controlador de câmera 101 descrito abaixo. [0039] O corpo de câmera 100 mais distante inclui uma unidade de entrada de operação de câmera 18, que inclui um comutador de potência para ligar e desligar a potência, um comutador de captura de imagem (comutador de liberação) para iniciar a gravação de um sinal de imagem, e um comutador de seleção/ajuste para ajustar em vários menus. O corpo de câmera 100 mais distante inclui o controlador de câmera 101, que inclui um microprocessador (CPU) que controla centralmente operações do corpo de câmera 100 e acessórios de câmera que podem ser montados sobre o corpo de câmera 100. Por exemplo, o controlador de câmera 101 realiza vários tipos de ajuste com base na entrada de sinais a partir da unidade de entrada de operação de câmera 18 ou controla a comunicação com um primeiro controlador de lente 201 incluído na primeira lente intercambiável 200 através da porção de montagem 1.

[0040] A primeira lente intercambiável 200 inclui a lente 10, que é constituída por membros ópticos que incluem um grupo de uma pluralidade de lentes, tal como uma lente de zoom, uma lente de deslocamento e uma lente de foco, e um membro de

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 15/133

8/89 ajuste de quantidade de luz, tal como um diafragma. A primeira lente intercambiável 200 mais distante inclui uma unidade de direcionamento de lente 11. A unidade de direcionamento de lente 11 inclui um atuador que move os membros ópticos, a saber, o grupo de uma pluralidade de lentes e o diafragma, ou faz os membros ópticos operarem e direciona o atuador. A primeira lente intercambiável 200 mais distante inclui o primeiro controlador de lente 201 que inclui um microprocessador de lente (LCPU) que controla centralmente a primeira lente intercambiável 200. Por exemplo, o primeiro controlador de lente 201 controla comunicação com o controlador de câmera 101 através da porção de montagem 1 ou controla a unidade de direcionamento de lente 11.

[0041] Configuração Básica de Terminais Elétricos [0042] Agora, a configuração interna da câmera em um estado em que o corpo de câmera 100 e a primeira lente intercambiável 200 são conectados, entre si, é descrito com referência à Figura 3. A Figura 3 é um diagrama de blocos que ilustra a configuração interna da primeira lente intercambiável 200 e aquela do corpo de câmera 100 em um estado em que a primeira lente intercambiável 200 é conectada ao corpo de câmera 100. A montagem de câmera e a montagem de lente incluem, cada uma, um mecanismo de trava, um mecanismo de retenção de montagem e uma pluralidade de terminais elétricos. Os detalhes dessas montagens serão descritos abaixo.

[0043] Conforme ilustrado na Figura 3, a porção de montagem 1 inclui a pluralidade de terminais que permite a conexão elétrica entre o corpo de câmera 100 e a primeira lente intercambiável 200. A pluralidade de terminais no corpo de câmera 100 (terminais de lado de câmera) é exposta fora do corpo de câmera 100 como uma pluralidade de pinos de contato elétrico fornecidos em um membro de retenção de contato 105, que corresponde a um retentor de terminal da montagem de câmera A que tem um formato de anel, conforme ilustrado na Figura 4A. A pluralidade de terminais na primeira lente intercambiável 200 (terminais de lado de acessório) é exposta fora da primeira lente intercambiável 200 como uma pluralidade de faces elétricas de contato fornecidas em um membro de retenção de face de contato 205,

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 16/133

9/89 que corresponde a um retentor de terminal da montagem de lente B que tem um formato de anel, conforme ilustrado na Figura 4B. Em um estado em que a primeira lente intercambiável 200 é montada sobre o corpo de câmera 100, cada contato dentre os pinos de contato elétrico do corpo de câmera 100 é eletricamente conectado a um contato correspondente dentre as faces de contato elétrico da primeira lente intercambiável 200.

[0044] As montagens têm, cada uma, uma diferença de nível de altura na direção do eixo geométrico óptico (o eixo geométrico central da montagem) de modo que a posição em que terminais correspondentes, dentre a pluralidade de terminais formados em cada montagem, entram em contato entre si difere na direção de eixo geométrico óptico das montagens conforme descrito abaixo. A pluralidade de terminais é formada em uma unidade como um componente único, e os terminais em cada montagem são conectados a um quadro impresso flexível como uma unidade de fiação única.

[0045] A Figura 18 é um diagrama que ilustra a estrutura interna da montagem de câmera A do corpo de câmera 100. Por exemplo, os terminais são conectados eletricamente entre si através de um quadro impresso flexível único 106, conforme ilustrado na Figura 18, e são conectados a um quadro interno (não ilustrado) fornecido dentro do corpo de câmera 100. Em posições, no membro de retenção de contato 105, em que os terminais são retidos, uma pluralidade de orifícios através doa quais os terminais podem ser inseridos são fornecidos, e terminais 1001 a 1012, que são os terminais de lado de câmera, são inseridos na pluralidade de orifícios, respectivamente. Nesse estado, uma placa de retenção 107 retém os terminais em um lado de objeto na direção do eixo geométrico óptico (em um lado de superfície de contato de montagem), e parafusos 108a, 108b e 108c, que atravessam os orifícios atravessantes da placa de retenção 107, são atados ao membro de retenção de contato 105.

[0046] Nessa modalidade, a estrutura de unidade única da montagem de câmera A no corpo de câmera 100 foi descrita. Nas outras montagens descritas abaixo, pelo menos a mesma estrutura em que uma pluralidade de terminais é conectada

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 17/133

10/89 eletricamente a um quadro impresso flexível único (fiação) é empregada.

[0047] Nessa estrutura, os terminais podem ser coletivamente dispostos em posições distantes de um buraco fornecido na frente do sensor de imagem 12 diferente de um caso em que um grupo de terminais de cada montagem é dividido em uma pluralidade de unidades e intercaladas na direção circunferencial da montagem. Desse modo, por exemplo, em um caso em que luz indesejada é incidente na montagem de câmera em um estado em que um acessório de câmera é montado sobre o corpo de câmera 100, um efeito da luz indesejada refletida pelos terminais formados de um material metálico na captura de imagem de um objeto pode ser reduzido. Adicionalmente, os terminais são formados em uma unidade única e, desse modo, a fiação dentro do aparelho de captura de imagem e os acessórios de câmera se tornam menos complicados, e as montagens podem ser facilmente desmontadas.

[0048] Agora, as funções de terminais comuns à montagem de câmera A e à montagem de lente B são descritas. Terminais VDD 1001 e 2001 são terminais de fonte de alimentação para supris potência de controle de comunicação (VDD), que é potência de comunicação usada principalmente no controle de comunicação, do corpo de câmera 100 a um acessório de câmera (por exemplo, a primeira lente intercambiável 200). A tensão da potência a ser suprida à primeira lente intercambiável 200 é estabelecida em 5,0 V.

[0049] Terminais VBAT 1002 e 2002 são terminais de fonte de alimentação para suprir potência de acionamento (VBAT), que potência de acionamento usada nas operações de uma unidade de acionamento mecânico do atuador usado para acionar o diafragma e a lente de foco, da câmera para o acessório de câmera. Em outras palavras, os terminais VBAT 1002 e 2002 são terminais usados como fonte de alimentação além da potência de comunicação. A tensão da potência a ser suprida para a primeira lente intercambiável 200 é estabelecida em 4,5 V. Os terminais VDD e os terminais VBAT descritos acima são terminais de sistema de fonte de alimentação para suprir potência do corpo de câmera 100 a um acessório de câmera. A tensão a ser aplicada aos terminais VBAT pode ser mutável dependendo do tipo de acessório montado sobre o corpo de câmera 100, mudando-se o ajuste de saída de um circuito

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 18/133

11/89 de fonte de alimentação.

[0050] Os terminais DGND 1012 e 2012 são terminais aterrados correspondentes à potência de controle de comunicação VDD. Isto é, os terminais DGND 1012 e 2012 são terminais que indicam (a tensão) de um nível de solo correspondente aos terminais predeterminados. Nessa modalidade, aterramento significa estabelecer o nível de tensão de um terminal aterrado a um nível (nível de solo) substancialmente igual ao nível do polo negativo de uma fonte de alimentação, tal como uma bateria.

[0051] Os terminais PGND 1004 e 2004 são terminais que indicam um nível de solo correspondente a um terminal do corpo de câmera 100 e aquele de um sistema de acionamento mecânico que inclui um motor (atuador) fornecido em um acessório de câmera (por exemplo, a primeira lente intercambiável 200). Isto é, os terminais PGND são terminais aterrados correspondentes à potência de acionamento VBAT. Os terminais DGND e os terminais PGND descritos acima são terminais aterrados para aterrar o sistema de fonte de alimentação do corpo de câmera 100 e aqueles de um acessório de câmera aos níveis aterrados.

[0052] Os terminais MIF 1005 e 2005 são terminais para detectar montagem de um acessório de câmera (por exemplo, a primeira lente intercambiável 200) sobre o corpo de câmera 100. O controlador de câmera 101 detecta um nível de tensão indicado pelos terminais MIF para detectar montagem ou remoção de um acessório de câmera no ou a partir do corpo de câmera 100. Depois do controlador de câmera 101 ter detectado, por exemplo, a montagem de um acessório de câmera como resultado da detecção, o controlador de câmera 101 realiza controle para iniciar o suprimento de potência para os terminais do sistema de fonte de alimentação e para iniciar comunicação entre o corpo de câmera 100 e o acessório de câmera.

[0053] Os terminais TYPE 1003 e 2003 são terminais para determinar o tipo de acessório de câmera (por exemplo, a primeira lente intercambiável 200) montada sobre o corpo de câmera 100. O controlador de câmera 101 detecta o valor de tensão de um sinal indicado pelos terminais TYPE e determina o tipo de acessório de câmera montado sobre o corpo de câmera 100 com base no valor. Na primeira lente intercambiável 200, o terminal TYPE é conectado por pull-down ao terminal DGND

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 19/133

12/89 com uma resistência predeterminada descrita abaixo. A resistência difere dependendo do tipo de acessório de câmera.

[0054] Agora, terminais para vários tipos de comunicação entre o corpo de câmera 100 e um acessório de câmera são descritos. Uma pluralidade de terminais de comunicação fornecidos na porção de montagem 1 são divididos em uma pluralidade de sistemas de comunicação (grupos), e os sistemas de comunicação podem realizar a comunicação independentemente entre si. Nessa modalidade, terminais LCLK 1008 e 2008, terminais DCL 1006 e 2006 e terminais DLC 1007 e 2007 constituem uma primeira unidade de comunicação que realização primeira comunicação. Os terminais DLC2 1009 e 2009 constituem uma segunda unidade de comunicação que realiza segunda comunicação independente da primeira unidade de comunicação. Os terminais CS 1011 e 2011 e terminais DCA 1010 e 2010 constituem uma terceira unidade de comunicação que realiza a terceira comunicação independente da primeira a da segunda unidades de comunicação. Nessa modalidade, o controlador de câmera 101 e o primeiro controlador de lente 201 podem realizar as comunicações independentes primeira à terceira através da pluralidade de terminais de comunicação descrita acima.

[0055] Os terminais LCLK 1008 e 2008 são terminais da primeira unidade de comunicação. Os terminais LCLK 1008 e 2008 são terminais para uma saída de sinal de relógio de comunicação do corpo de câmera 100 para o acessório de câmera e são terminais para o corpo de câmera 100 para monitor o estado ocupado do acessório.

[0056] Os terminais DCL 1006 e 2006 são terminais da primeira unidade de comunicação e são terminais de dados de comunicação para comunicação de através dupla entre o corpo de câmera 100 e o acessório de câmera.

[0057] Os terminais DLC 1007 e 2007 são terminais da primeira unidade de comunicação e são terminais para emitir dados de comunicação do acessório de câmera (por exemplo, a primeira lente intercambiável 200) para o corpo de câmera 100.

[0058] O sistema de saída de sinal dos terminais LCLK descritos acima e terminais

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 20/133

13/89

DLC correspondentes à primeira unidade de comunicação pode ser comutado entre um tipo de emissão de semicondutor de óxido de metal complementar (CMOS) e um tipo aberto. O tipo de emissão de CMOS nessa modalidade é um tipo em que a saída de comutador está presente tanto para H (alta) quanto para L (baixa) indicada por uma tensão. O tipo aberto é um tipo em que a saída de comutador está presente apenas no lado L. O tipo aberto nessa modalidade é um tipo dreno aberto, mas pode ser um tipo coletor aberto.

[0059] Os terminais DLC2 1009 e 2009 são terminais da segunda unidade de comunicação e são terminais para emitir dados de comunicação do acessório de câmera (por exemplo, a primeira lente intercambiável 200) ao corpo de câmera 100.

[0060] Os terminais DCA 1010 e 2010 são terminais da terceira unidade de comunicação e são terminais de dados de comunicação para comunicação de através dupla entre o corpo de câmera 100 e o acessório de câmera (por exemplo, a primeira lente intercambiável 200).

[0061] Os terminais CS 1011 w 2011 são terminais da terceira unidade de comunicação e são terminais de sinal para solicitar comunicação entre o corpo de câmera 100 e o acessório de câmera (por exemplo, a primeira lente intercambiável 200). Nessa modalidade, em um caso em que a primeira lente intercambiável 200 é montada sobre o corpo de câmera 100, a tensão de comunicação nos terminais correspondentes à primeira até a terceira unidades de comunicação é estabelecida em 3,0 V.

[0062] Estrutura de Porção de Montagem 1 [0063] Agora, a estrutura da porção de montagem 1 que inclui a montagem de câmera A e a montagem de lente B é descrita com referência às Figuras 4A e 4B e às Figuras 5A a 5C. As Figuras 4A e 4B são diagramas que ilustram a estrutura da montagem de câmera A e aquela da montagem de lente B. A Figura 4A é uma vista frontal da montagem de câmera A fornecida sobre o corpo de câmera 100, e a Figura 4B é uma vista frontal da montagem de lente B fornecida sobre a primeira lente intercambiável 200. As Figuras 5A a 5C são diagramas em que casa um ilustra o estado de conexão entre terminais em um caso de rotação da montagem de câmera

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 21/133

14/89

A e da montagem de lente B uma em relação à outra. A Figura 5A ilustra um estado de início de montagem da montagem de câmera A e da montagem de lente B, em que a Figura 5B ilustra um estado intermediário de montagem da montagem de câmera A e da montagem de lente B, e a Figura 5C ilustra um estado de conclusão de montagem da montagem de câmera A e da montagem de lente B. As Figuras 5A a 5C ilustram estados em que os terminais fornecido sobre as montagens são visualizados em uma direção ortogonal em relação ao eixo geométrico óptico da montagem de câmera A e da montagem de lente B. O eixo geométrico óptico descrito acima é paralelo a um eixo geométrico central que atravessa o centro da abertura da montagem de câmera A e aquele da montagem de lente B.

[0064] O estado ilustrado na Figura 5A é um estado em que uma pluralidade de abas fornecidas na montagem de câmera A são inseridas em uma pluralidade de reentrâncias fornecidas na montagem de lente B, e uma pluralidade de abas fornecidas na montagem de lente B são inseridas em uma pluralidade de reentrâncias fornecidas na montagem de câmera A. Nesse estado, a montagem de câmera A e a montagem de lente B são rotacionadas uma em relação à outra em uma direção de montagem de lente (direção fixável). Observa-se que a direção de montagem de lente (direção de montagem) é ortogonal ao eixo geométrico central da montagem de câmera A (ou a montagem de lente B). Depois, ocorre uma transição para um estado em que os terminais fornecidos em uma das montagens são respectivamente conectadas aos terminais correspondentes fornecidos na outra montagem, conforme ilustrado na Figura 5C. No estado ilustrado na Figura 5C, em relação à rotação da montagem de câmera A e da montagem de lente B é interrompido por um mecanismo de trava (não ilustrado) que é um membro de interrupção de rotação fornecido em cada montagem.

[0065] As Figuras 19A a 19B são vistas em perspectiva e ilustram a aparência externa do corpo de câmera 100 e da primeira lente intercambiável 200. A Figura 19A ilustra um estado em que a primeira lente intercambiável 200 é montada sobre o corpo de câmera 100, e a Figura 19B ilustra um estado em que a primeira lente intercambiável 200 é destacável do corpo de câmera 100.

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 22/133

15/89 [0066] Conforme ilustrado nas Figuras 19A e 19B, o corpo de câmera 100 e a primeira lente intercambiável 200 incluem respectivamente a montagem de câmera A e a montagem de lente B, em que cada uma tem uma superfície de contato paralela a uma direção ortogonal ao eixo geométrico óptico. Em um estado em que a superfície de referência da montagem de câmera A e aquela da montagem de lente B entram em contato entre si, o corpo de câmera 100 e a primeira lente intercambiável 200 podem ser rotacionados um em relação ao outro a partir da posição de início de montagem para a posição de conclusão de montagem descritas acima.

[0067] O estado ilustrado na Figura 5B é um estado entre o estado inicial de montagem e o estado de conclusão de montagem da montagem de câmera A e da montagem de lente B descritos acima, e é um estado em que apenas os terminais PGND começam sendo conectados entre si antes da conexão dos outros terminais correspondentes entre si, o que será descrito em detalhes abaixo.

[0068] Nessa modalidade, uma descrição é fornecida abaixo em que os terminais elétricos fornecidos na montagem de câmera são denominas pinos de contato e os terminais elétricos fornecidos na montagem de lente são denominados faces de contato (ou peças de contato). Alternativamente, os terminais fornecidos na montagem de câmera podem ser faces de contato, e os terminais fornecidos na montagem de lente podem ser pinos de contato.

[0069] A porção de montagem 1 de acordo com essa modalidade é uma montagem em dois estágios (duas etapas) que tem uma diferença de nível de altura na direção do eixo geométrico óptico, conforme ilustrado nas Figuras 4A e 4B e às Figuras 5A a 5C. Conforme ilustrado na Figura 5A, na montagem de câmera A do corpo de câmera 100, um estágio que se projeta em direção ao lado de objeto é denominado como um estágio superior de montagem de câmera (segundo estágio), e um estágio no sensor de imagem é denominado como um estágio inferior de montagem de câmera (primeiro estágio). Isto é, o estágio superior de montagem de câmera se projeta na direção do lado de objeto (ou o lado de acessório de câmera) na direção do eixo geométrico óptico mais distante do que o estágio inferior de montagem de câmera.

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 23/133

16/89 [0070] Conforme ilustrado na Figura 5B, na montagem de lente B da primeira lente intercambiável 200, um estágio que é rebaixado em direção ao lado de objeto é denominado um estágio inferior de montagem de lente (segundo estágio), e um estágio que se projeta em direção ao lado de sensor de imagem em um estado em que a montagem de lente é montada na montagem de câmera é denominado um estágio superior de montagem de lente (primeiro estágio). Isto é, no estado em que a montagem de lente é montada sobre a montagem de câmera, o estágio superior de montagem de lente se projeta em direção ao lado de aparelho de captura de imagem na direção do eixo geométrico óptico mais distante do que o estágio inferior de montagem de lente. Nessa estrutura, os terminais no estágio superior de montagem de câmera podem entrar em contato apenas com os terminais no estágio inferior de montagem de lente, e os terminais no estágio inferior de montagem de câmera pode entrar em contato apenas com os terminais no estágio superior da montagem de lente. Na montagem de câmera A, o estágio inferior de montagem de câmera está localizado no lado mais próximo na direção de rotação em relação à montagem de lente B (a direção de montagem de acessório), e o estágio superior de montagem de câmera está localizado no lado distante. Na montagem de lente B, o estágio superior de montagem de lente está localizado no lado mais perto da direção de rotação em relação à montagem de câmera A (a direção de montagem de acessório), e o estágio inferior de montagem de lente está localizado no lado distante.

[0071] Conforme ilustrado na Figura 5C, a montagem de lente B se move de modo giratório (na direção direita na Figura 5C) em relação à montagem de câmera A enquanto os terminais fornecidos no lado de montagem de lente B deslizam e entram em contato com os terminais fornecidos sobre a montagem de câmera A. Depois, por exemplo, em um estado em que a primeira lente intercambiável 200 está completamente montada sobre o corpo de câmera 100, cada um dos pinos de contato da montagem de câmera A e uma face pareada (correspondente) dentre as faces de contato da montagem de lente B são eletricamente conectados entre si independentemente. Para simplificar uma descrição fornecida abaixo, um estado em que um terminal da montagem de câmera A e um terminal eletricamente pareado

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 24/133

17/89 (correspondente) da montagem de lente B são eletricamente contínuos é denominado como conexão, e um estado em que terminais que não são eletricamente pareados (não correspondentes entre si) são eletricamente contínuos é denominado como contato.

[0072] Nessa modalidade, um grupo de uma pluralidade de abas fornecidas na montagem de câmera A e aquelas na montagem de lente B são abas tipo baioneta, e os grupos de abas engatam entre si na direção de eixo geométrico óptico com um mecanismo de acoplamento tipo baioneta e a montagem (acoplamento) das montagens é concluída consequentemente.

[0073] Agora, o ordem em que os terminais da porção de montagem 1 são dispostos de acordo com essa modalidade é descrita. Conforme ilustrado na Figura 5A, no estágio superior de montagem de câmera, o terminal VDD 1001, o terminal VBAT 1002, o terminal TYPE 1003 e o terminal PGND 1004 são dispostos sequencialmente a partir do lado distante (extremidade traseira) na direção de montagem de lente. O lado distante na direção de montagem de lente é um lado em que um terminal do lado de câmera que entra em contato com um terminal sobre o último lado de lente último está localizado em um caso de montagem da primeira lente intercambiável 200 sobre o corpo de câmera 100. Desse modo, no lado de lente, o lado distante na direção de montagem de lente é um lado em que um terminal do lado de lente que entre em contato com um terminal no primeiro lado de câmera está localizado em um caso de montagem da primeira lente intercambiável 200 sobre o corpo de câmera 100.

[0074] No estágio inferior de montagem de câmera, o terminal MIF 1005, o terminal DCL 1006, o terminal DLC 1007, o terminal LCLK 1008, o terminal DLC2 1009, o terminal DCA 1010, o terminal CS 1011 e o terminal DGND 1012 são dispostos sequencialmente do lado distante na direção de montagem de lente.

[0075] De modo similar, no estágio inferior de montagem de lente, o terminal VDD 2001, o terminal VBAT 2002, o terminal TYPE 2003 e terminal PGND 2004 são dispostos sequencialmente do lado distante na direção de montagem de lente. No estágio superior de montagem de lente, o terminal MIF 2005, terminal DCL 2006, o

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 25/133

18/89 terminal DLC 2007, o terminal LCLK 2008, o terminal DLC2 2009, o terminal DCA 2010, o terminal CS 2011 e o terminal DGND 2012 são dispostos sequencialmente do lado distante na direção de montagem de lente.

[0076] Isto é, quatro terminais são dispostos em cada um dentre o estágio superior de montagem de câmera e o estágio inferior de montagem de lente, e oito terminais são dispostos em cada um dentre o estágio inferior de montagem de câmera e o estágio superior de montagem de lente. O número de terminais (contatos expostos) no estágio superior de montagem de câmera e no estágio inferior de montagem de lente é menor do que o número de terminais no estágio inferior de montagem de câmera e no estágio superior de montagem de lente.

[0077] Em um caso de rotação, a montagem de câmera e a montagem de lente uma em relação a outra para montar ou desmontar o acessório de câmera no ou do aparelho de captura de imagem, como em um mecanismo de acoplamento tipo baioneta, terminais fornecidos em uma das montagens deslizam sobre terminais fornecidos na outra montagem durante a montagem ou desmontagem. Em geral, em um único plano na direção de eixo geométrico, no lado de montagem de câmera, o pino de contato presente mais distante na direção de montagem de lente não desliza nas faces de contato sobre o lado de acessório que não corresponde ao pino de contato mais distante quando o acessório de câmera é montado ou desmontado do aparelho de captura de imagem. Em um único plano na direção de eixo geométrico, na montagem de lado de lente, a face de contato presente mais próxima na direção de montagem de lente não desliza sobre os pinos de contato no lado de câmera que não correspondem à face de contato mais próxima quando o acessório de câmera é montado sobre ou desmontado do aparelho de captura de imagem. Desse modo, um pino de contato (primeiro pino de contato) da montagem de câmera que é posicionado mais na direção de montagem de lente do que os outros pinos de contato (por exemplo, um pino de contato localizado na direção mais distante de montagem de lente) não entra em contato com outras superfícies de contato da montagem de lente, exceto para uma superfície de contato da montagem de lente que entra em contato com o primeiro pino de contato quando o acessório de câmera é completamente

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 26/133

19/89 montado ao aparelho de captura de imagem. De modo similar, uma superfície de contato (primeira superfície de contato) da montagem de câmera que é posicionada mais perto na direção de montagem de lente do que as outras superfícies de contato (por exemplo, uma superfície de contato localizada na direção de montagem de lente mais próxima) não entra em contato com outros pinos de contato da montagem de câmera, exceto por um pino de contato da montagem de câmera que entra em contato com a primeira superfície de contato quando o acessório de câmera é completamente montado ao aparelho de captura de imagem.

[0078] Contudo, outros terminais além dos terminais descritos acima se desgastam à medida que aumenta o número de vezes que a montagem de lente é montada sobre e desmontada da montagem de câmera. Especificamente, os terminais (pinos de contato) da montagem de câmera são pinos móveis que podem ser avançados e retraídos (projetados e retraídos) em uma direção paralela ao eixo geométrico óptico, e deslizam sobre os terminais (faces de contato) da montagem de lente em um ponto de ponta da mesma. Desse modo, os pinos de contato precisam ser crescentemente duráveis para deslizar.

[0079] O problema descrito acima se torna mais evidente à medida que aumenta o número de terminais dispostos em uma linha em um plano único ortogonal ao eixo geométrico óptico, e aumenta o número de vezes que os pinos de contato deslizam sobre as faces de contato. À medida que os pinos de contato e as faces de contato se desgastam, a impedância de contato dos terminais aumenta, e a tensão cai significativamente a um nível inferior à faixa de tensão operacional permissível de um circuito elétrico. Como resultado, por exemplo, um mau funcionamento da lente intercambiável pode ocorrer.

[0080] Consequentemente, nessa modalidade, a fim de diminuir o número de vezes que os terminais deslizam em outros terminais, os terminais são retidos em diferentes posições na direção de eixo geométrico, a saber, nos dois estágios que incluem o estágio superior e o estágio inferior, e os pinos de contato no lado de câmera entram em contato com as faces de contato no lado de lente intercambiável em diferentes alturas dependendo se o estágio é o estágio superior ou o estágio inferior.

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 27/133

20/89

Com essa estrutura, para cada estágio que retém os terminais, o desgaste dos terminais pode ser reduzido.

[0081] Adicionalmente, nessa modalidade, para cada montagem, o número de terminais retidos no estágio superior é diferente do número de terminais retidos no estágio inferior. Desse modo, por exemplo, quando terminais de importância alta dentre a pluralidade de terminais são dispostos no estágio que tem um número menor de terminais, o desgaste de terminais importantes pode ser reduzido. Especificamente, em cada um dos estágios superior de montagem de câmera e do estágio inferior de montagem de lente que tem um número menor de terminais, são dispostos os terminais de fonte de alimentação (o terminal VDD, o terminal VBAT e o terminal PGND) que são terminais de sinal em que um aumento na impedância de contato deve ser suprimido o tanto quanto possível. Em cada um dentre o estágio inferior de montagem de câmera e o estágio superior de montagem de lente, são dispostos os terminais que são usados principalmente em comunicação e têm menos probabilidade de serem afetados por um aumento na impedância (do que o terminais de sistema de fonte de alimentação). Essa estrutura permite suprimento de potência estável para o acessório e contribui para operações estáveis (por exemplo, controle de foco) do acessório de câmera.

[0082] O terminal DGND 1012 da montagem de câmera A está localizado no estágio inferior de montagem de câmera e disposto o mais perto (extremidade dianteira) na direção de montagem de lente e, portanto, está localizado no local mais desvantajoso em termos de durabilidade para o deslizamento dos pinos de contato no lado de câmera. Contudo, a fim de proteger um circuito elétrico e um elemento fornecido no acessório de câmera, por exemplo, de eletricidade estática, o terminal DGND precisa se conectar fisicamente a uma porção de metal formada na montagem de câmera ao solo. Nessa modalidade, o terminal DGND é disposto o mais próximo da direção de montagem de lente de modo a facilitar o processamento realizado pela razão descrita acima.

[0083] Essa modalidade assume um sistema em que o nível do valor de uma corrente fornecida ao terminal DGND é inferior àquele do terminal PGND. Desse

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 28/133

21/89 modo, nessa modalidade, o terminal PGND, para o qual o nível do valor de uma corrente fornecida ao terminal é superior, é disposto no estágio superior de montagem de câmera (e no estágio inferior de montagem de lente) no qual um número menor de terminais são dispostos e que é vantajoso em termos de redução de um aumento na impedância de contato.

[0084] Na montagem de câmera A de acordo com essa modalidade, os dois pinos de contato de sistema de fonte de alimentação (o terminal VDD 1001 e o terminal VBAT 1002) são dispostos no estágio superior de montagem de câmera como o primeiro e o segundo terminais quando visualizados a partir do lado distante na direção de montagem de lente e o terminal TYPE 1003 é disposto adjacente aos terminais de sistema de fonte de alimentação. Na montagem de lente B de acordo com essa modalidade, as duas faces de contato de sistema de fonte de alimentação (o terminal VDD 2001 e o terminal VBAT 2002) são dispostos no estágio inferior de montagem de lente como o primeiro e o segundo terminais quando visualizados a partir do lado distante na direção de montagem de lente, e o terminal TYPE 2003 é disposto adjacente aos terminais de sistema de fonte de alimentação.

[0085] Com a estrutura descrita acima, na porção de montagem 1 de acordo com essa modalidade, os dois terminais de sistema de fonte de alimentação (o terminal VDD e o terminal VBAT) não são adjacentes ao terminal PGND. Desse modo, podese impedir a possibilidade de um curto-circuito interterminal entre o terminal PGND e os dois terminais de sistema de fonte de alimentação pode ser reduzida e um mau funcionamento ou uma falha em um circuito de fonte de alimentação fornecido no lado de câmera devido ao curto-circuito.

[0086] Quando o terminal TYPE 1003 disposto entre o terminal VBAT 1002 e o terminal PGND 1004 é dotado de um elemento protetor na linha de sinal do terminal TYPE 1003, um circuito elétrico do corpo de câmera 100 pode ser protegido.

[0087] Como no terminal TYPE 1003, quando um elemento protetor é adicionado à linha de sinal de um terminal além do terminal TYPE, uma medida tomada do terminal TYPE pode ser similarmente tomada. Contudo, o terminal DCL, o terminal DLC, o terminal LCLK, o terminal DLC2, o terminal DCA e o terminal CS são terminais

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 29/133

22/89 para comunicação conforme descrito acima, e a adição de um elemento protetor leva a um aumento na capacitância de fiação. Nesse caso, um aumento na capacitância de fiação pode afetar a comunicação e, por exemplo, a responsividade de uma elevação ou uma queda da forma de onda de comunicação pode ser comprometida. Desse modo, é desejável não fornecer elemento protetor nos terminais de comunicação até o ponto em que é possível.

[0088] Na porção de montagem 1 de acordo com essa modalidade, a tensão de sinal do terminal TYPE 1003 é constante, e o valor de sinal não muda em um período durante o qual, por exemplo, a primeira lente intercambiável 200 é montada sobre o corpo de câmera 100. Desse modo, mesmo se um elemento protetor for adicionado ao terminal TYPE 1003 como na porção de montagem 1 de acordo com essa modalidade, as operações realizadas pelo corpo de câmera 100 e a primeira lente intercambiável 200 são menos afetadas.

[0089] A tensão de sinal do terminal MIF 1005 é constante de modo similar ao terminal TYPE 1003 e, desse modo, pode incluir um elemento protetor como no terminal TYPE 1003. Contudo, na porção de montagem 1 de acordo com essa modalidade, o terminal MIF 1005 não é disposto adjacente aos terminais de sistema de fonte de alimentação. As razões para isso serão descritas abaixo.

[0090] Conforme ilustrado na Figura 5C, na montagem de câmera A e na montagem de lente B, o espaçamento interterminal W2 (distância) entre o terminal VDD e o terminal VBAT é estabelecido em um espaçamento mais amplo do que a espaçamento básico W1 (W2 > W1). Na montagem de câmera A e na montagem de lente B, o terminal MIF e o terminal PGND são retidos em diferentes estágios da montagem na direção de eixo geométrico, e o espaçamento interterminal W3 é estabelecido em um espaçamento mais amplo do que o espaçamento básico W1 e o espaçamento W2 (W3 > W2 > W1). Um espaçamento interterminal é assumido ser a distância entre os pontos centrais (linhas centrais) de terminais (pinos de contato ou faces de contato) na direção de montagem (direção de rotação) da montagem de lente B; contudo, um espaçamento interterminal pode ser a distância entre porções condutoras (entre regiões metálicas) fornecidas nos terminais. Em um caso em que a

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 30/133

23/89 montagem de lente B é montada na montagem de câmera A, a distância entre o local de contato de terminais, a saber, um pino de contato e uma face de contato correspondente (ponto de conexão) e o local de contato dos terminais adjacentes pode ser considerada o espaçamento interterminal.

[0091] Nessa modalidade, a descrição foi fornecida assumindo-se um caso em que a largura da face de contato do terminal VDD 2001 e do terminal VBAT 2002 na direção circunferencial da montagem de lente B é uma largura básica descrita abaixo; contudo, a largura não se limita a isso. Por exemplo, a largura da face de contato do terminal VDD 2001 e do terminal VBAT 2002 pode ser estabelecida em uma largura mais ampla do que a largura básica ou mais estreita do que a largura básica. Nesse caso, o espaçamento entre o terminal VDD e o terminal VBAT precisa ser estabelecido considerando-se a diferença entre a largura básica e a largura do terminal VDD 2001 e o terminal VBAT 2002. Por exemplo, em um caso em que a largura do terminal VDD 2001 e do terminal VBAT 2002 é mais ampla do que a largura básica na direção de remoção de lente, o espaçamento entre o terminal VDD e o terminal VBAT precisa ser ampliado pela diferença da largura básica descrita acima.

[0092] O espaçamento básico descrito acima é a distância entre terminais que é estabelecida considerando-se a folga e tolerância relacionada à fabricação e montagem do corpo de câmera 100. Uma face de contato da montagem de lente B para a qual a largura básica descrita abaixo é estabelecida não entra simultaneamente em contato com uma pluralidade de pinos de contato da montagem de câmera A para a qual o espaçamento básico é estabelecido contanto que um pino de contato não seja deformado, a saber, por exemplo, não seja flexionado ou um objeto estranho condutor não esteja presente entre os terminais. Desse modo, pode ser evitado um curto-circuito entre terminais adjacentes que ocorre quando um pino de contato da montagem de câmera A entra em contato com uma face de contato da montagem de lente B em dois ou mais locais. Uma descrição é fornecida abaixo assumindo-se que o espaçamento entre um pino de contato não especificado de outro modo e um terminal adjacente é estabelecido no espaçamento básico.

[0093] A largura básica descrita acima é a largura das faces de contato da

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 31/133

24/89 montagem de lente B que é estabelecida considerando-se a folga e tolerância relacionada à fabricação e montagem do acessório de câmera. A largura das faces de contato é a largura das faces de contato na direção de montagem (direção de rotação) da montagem de lente B. Conforme descrito acima, uma pluralidade de pinos de contato para os quais o espaçamento básico é estabelecido na montagem de câmera A não entram em contato simultaneamente com uma face de contato para a qual a largura básica é estabelecida. Em um estado em que um acessório de câmera é montado, um pino de contato do aparelho de captura de imagem não sai de uma face de contato do acessório de câmera, a saber, a montagem de lente B, para a qual a largura básica é estabelecida contanto que o pino de contato no lado de câmera seja deformado ou, por exemplo, um objeto estranho condutor esteja presente entre pinos de contato. Uma descrição é fornecida abaixo assumindo-se que a largura de uma face de contato não especificada de outro modo é estabelecida na largura básica.

[0094] O espaçamento interterminal entre o terminal VDD 1001 e o terminal VBAT 1002 no lado de câmera de acordo com essa modalidade é estabelecido de modo a ser mais amplo do que a largura do terminal VDD 2001 e o terminal VBAT 2002 sobre o lado de acessório para o qual a largura básica é estabelecida aproximadamente em 3° considerando-se a redução no tamanho da unidade e segurança da fonte de alimentação. Com essa estrutura, mesmo em um caso em que o terminal VDD ou o terminal VBAT no lado de câmera seja deformado ou um objeto estranho condutor esteja presente entre os terminais, a possibilidade do terminal VDD sobre o lado de acessório entrar em contato com os dois terminais descritos abaixo simultaneamente pode ser reduzida e, então, a possibilidade de um curto-circuito entre os terminais adjacentes pode ser reduzida.

[0095] Nessa modalidade, a descrição foi fornecida considerando-se um caso em que o espaçamento interterminal entre o terminal VDD 1001 e o terminal VBAT 1002 na direção circunferencial da montagem de câmera A é estabelecida em um espaçamento mais amplo do que o espaçamento básico por 3°; contudo, o espaçamento não se limita a isso. Nessa modalidade, o espaçamento interterminal precisa ser pelo menos ampliado na direção de rotação da montagem de câmera A e

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 32/133

25/89 da montagem de lente B.

[0096] Na porção de montagem 1 de acordo com essa modalidade, o terminal PGND 1004 é disposto o mais próximo na direção de montagem de lente no estágio superior de montagem de câmera, e o terminal PGND 2004 é disposto o mais próximo na direção de montagem de lente no estágio inferior de montagem de lente.

[0097] O terminal PGND 2004 na montagem de lente B é uma face de contato que tem uma largura mais ampla do que a largura básica descrita acima e é um terminal que tem uma face de contato que tem a largura mais ampla dentre a pluralidade de terminais fornecida na montagem de lente B. Nessa modalidade, a largura de uma face de contato descrita acima é a largura da face de contato em uma direção (direção de remoção) em que a montagem de lente B é desmontada da montagem de câmera A considerando-se um local (ponto de conexão) em que os terminais correspondentes são eletricamente conectados entre si como uma referência. A direção de remoção é sinônima com o lado próximo na direção de montagem da montagem de lente B. A largura de uma face de contato pode ser definida como a largura da face de contato na direção (direção de remoção) em que a montagem de lente B é desmontada da montagem de câmera A enquanto o centro da face de contato na direção circunferencial da montagem é simplesmente considerado se um referência.

[0098] Nessa estrutura, o terminal PGND 2004 é um terminal que é conectado eletricamente a um terminal correspondente primeiro dentre todos os terminais quando a primeira lente intercambiável 200 é montada sobre o corpo de câmera 100. O terminal PGND 2004 é um terminal que é eletricamente desconectado do último terminal correspondente dentre todos os terminais quando a primeira lente intercambiável 200 é desmontada (removida) do corpo de câmera 100.

[0099] Por exemplo, um caso é considerado em que o terminal PGND é disposto mais distante do que os terminais de sistema de fonte de alimentação (o terminal VDD e o terminal VBAT) na direção de montagem de lente. Nesse caso, por exemplo, quando a primeira lente intercambiável 200 é removida do corpo de câmera 100, o terminal PGND da montagem de lente pode deslizar sobre os terminais de sistema de fonte de alimentação da montagem de câmera. Nesse caso, o terminal PGND da

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 33/133

26/89 montagem de lente pode entrar em contato instantaneamente com os terminais de sistema de fonte de alimentação da montagem de câmera dependendo da velocidade em que a primeira lente intercambiável 200 é rotacionada na direção de remoção. Como resultado, devido ao problema descrito acima, a saída de uma unidade de fonte de alimentação de câmera 103 descrita abaixo do corpo de câmera 100 conectada aos terminais de sistema de fonte de alimentação pode ser submetida um curtocircuito, e um mau funcionamento relacionado à fonte de alimentação ou um mau funcionamento no controle de fonte de alimentação pode ocorrer.

[0100] Por exemplo, uma configuração é assumida em que o terminal PGND é desconectado da face de contato na montagem de lado de lente antes da desconexão com outros terminais. Nesse caso, quando os terminais PGND são desconectados entre si em um estado específico em que os terminais de sistema de fonte de alimentação da montagem de câmera A não são desconectados dos terminais de sistema de fonte de alimentação da montagem de lente B e em que potência é mantida a partir do corpo de câmera 100, um mau funcionamento ou um falha pode ocorrer em ambos os dispositivos.

[0101] Para o problema descrito acima, na porção de montagem 1 de acordo com essa modalidade, quando a primeira lente intercambiável 200 é montada sobre e desmontada do corpo de câmera 100, o terminal PGND 2004 da montagem de lente B não desliza sobre (não entra em contato com) quaisquer outros terminais além do terminal PGND 1004 da montagem de câmera A. Com essa estrutura, os terminais de sistema de fonte de alimentação (o terminal VDD e o terminal VBAT) da montagem de câmera A não entram em contato instantaneamente com o terminal PGND 2004 da montagem de lente B. Consequentemente, a possibilidade de um curto-circuito entre os terminais pode ser reduzida.

[0102] Na porção de montagem 1 de acordo com essa modalidade, dentre todos os terminais descritos acima, os terminais PGND das respectivas montagens são conectados entre si primeiro quando o acessório de câmera é montado sobre a câmera e desconectados entre si depois quando o acessório de câmera é removido da câmera. Em outras palavras, quando o acessório de câmera é destacado

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 34/133

27/89 (removido) da câmera, na porção de montagem 1, o terminal PGND da montagem de câmera é mantido conectado ao terminal PGND da montagem de lente até que os terminais correspondentes além dos terminais PGND sejam desconectados entre si. Com essa estrutura, na montagem de câmera A e na montagem de lente B, pode ser evitado o isolamento do solo em que os terminais PGND são desconectados entre si em um estado em que potência é mantida e a possibilidade de um mau funcionamento ou uma falha pode ser reduzida em ambos os dispositivos.

[0103] Conforme ilustrado na Figura 5C, o espaçamento interterminal entre o terminal PGND 1004 e o terminal adjacente, a saber, o terminal TYPE 1003, na montagem de câmera A (e aquele na montagem de lente B) é mais amplo do que o espaçamento básico descrito acima (W2 > W1). Especificamente, o espaçamento interterminal entre o terminal PGND 1004 e o terminal TYPE 1003 é ampliado além do espaçamento básico em uma quantidade igual àquela pela qual a largura da face de contato do terminal PGND 2004 é ampliada na direção (direção de remoção) em que a montagem de lente B é desmontada. Com essa estrutura, pode ser reduzida a possibilidade do terminal PGND 2004 entrar em contato com o terminal PGND 1004 e o terminal TYPE 1003 simultaneamente devido ao terminal PGND 2004 da montagem de lente B ter uma largura mais ampla do que a largura básica e pode ser reduzida a possibilidade de um curto-circuito entre os terminais adjacentes.

[0104] Conforme ilustrado nas Figuras 5A a 5C, na porção de montagem 1 de acordo com essa modalidade, o terminal MIF 1005 é disposto mais distante na direção de montagem de lente no estágio inferior de montagem de câmera, e o terminal MIF 2005 é disposto mais distante na direção de montagem de lente no estágio superior de montagem de lente. Com essa estrutura, pode ser reduzido o desgaste dos terminais MIF que são terminais para detectar o estado de montagem da montagem de lente B na montagem de câmera A e que são terminais importantes que servem como um acionamento para iniciar e terminar a comunicação entre a câmera e o acessório de câmera.

[0105] O terminal MIF 2005 da montagem de lente B tem uma face de contato que tem uma largura mais estreita do que as faces de contato que têm a largura básica

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 35/133

28/89 descrita acima na direção de rotação relativa da montagem de lente B. Especificamente, na montagem de lente B de acordo com essa modalidade, a largura do terminal MIF 2005 é afunilada (encurtada) em relação à largura básica em aproximadamente 1° de modo que a ordem em que os terminais descritos acima são conectados entre si não musa mesmo se folga e uma tolerância relacionada à fabricação e montagem foram consideradas. Com essa estrutura, os terminais MIF são conectados entre si por último dentre todos os terminais descritos acima incluídos na porção de montagem 1 quando o acessório de câmera é montado na câmera e são desconectados entre si primeiro quando o acessório de câmera é removido da câmera.

[0106] Consequentemente, na porção de montagem 1 de acordo com essa modalidade, em um estado em que a montagem de lente B não é completamente montado na montagem de câmera A, a câmera não detecta erroneamente a montagem do acessório de câmera. Com essa estrutura, por exemplo, em um estado em que os terminais de sistema de fonte de alimentação não são conectados entre si, a detecção errônea de montagem do acessório de câmera pode ser suprimida e a possibilidade de um mau funcionamento da câmera antes de a potência ser suprida da câmera para o acessório de câmera pode ser reduzida.

[0107] Conforme ilustrado nas Figuras 5A a 5C, na montagem de câmera A de acordo com essa modalidade, o terminal DGND 1012 é disposto o mais próximo na direção de montagem de lente no estágio inferior de acessório de câmera e o terminal CS 1011 é disposto adjacente ao terminal DGND 1012. Na montagem de lente B de acordo com essa modalidade, o terminal DGND 2012 é disposto o mais próximo na direção de montagem de lente no estágio superior de montagem de lente, e o terminal CS 2011 é disposto adjacente ao terminal DGND 2012. Os detalhes da disposição dos terminais CS serão descritos abaixo. Conforme descrito acima, o terminal DGND é disposto o mais próximo na direção de montagem de lente considerando-se o fácil processamento para conectar fisicamente uma porção de metal da montagem ao solo. [0108] Conforme ilustrado nas Figuras 5A a 5C, na porção de montagem 1 de acordo com essa modalidade, o grupo de terminais (o terminal LCLK, o terminal DCL

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 36/133

29/89 e o terminal DLC) da primeira unidade de comunicação é disposto adjacente ao terminal MIF. Na porção de montagem 1 de acordo com essa modalidade, o grupo de terminais correspondente à primeira unidade de comunicação é disposto mais na direção de montagem de lente do que o grupo de terminais da segunda e terceira unidade de comunicação.

[0109] Com essa estrutura, no estágio inferior de montagem de câmera e no estágio superior de montagem de lente, o desgaste dos terminais correspondentes à primeira unidade de comunicação pode ser reduzido para o grau maior próximo ao terminal MIF 1005. Com a estrutura descrita acima, o desgaste do grupo de terminais correspondente à primeira unidade de comunicação, que realiza a primeira comunicação especificamente importante dentre os tipos de comunicação realizadas entre a câmera e a lente, pode ser reduzido para um grau maior do que dos outros terminais de comunicação.

[0110] Conforme ilustrado nas Figuras 5A a 5C, na porção de montagem 1 de acordo com essa modalidade, o terminal DLC2 1009 é disposto adjacente ao grupo de terminais correspondente à primeira unidade de comunicação no estágio inferior de montagem de câmera. Na porção de montagem 1 de acordo com essa modalidade, o terminal DLC2 2009 é disposto adjacente ao grupo de terminais correspondente à primeira unidade de comunicação no estágio superior de montagem de lente. Os detalhes serão descritos abaixo.

[0111] Configuração do Adaptador 400 [0112] Agora, um caso em que a segunda lente intercambiável 300 é montada sobre o corpo de câmera 100 com o adaptador 400 entre os mesmos é descrito com referência à Figura 6. A Figura 6 é um diagrama de blocos que ilustra um estado em que a segunda lente intercambiável 300 é montada sobre o corpo de câmera 100 com o adaptador 400 entre os mesmos. Conforme ilustrado na Figura 6, uma montagem do adaptador 400 e da montagem da segunda lente intercambiável 300 é coletivamente denominada como uma porção de montagem 2.

[0113] O adaptador 400 inclui a montagem de lente B, que é a mesma que a da primeira lente intercambiável 200 descrita acima, em um lado ao qual o corpo de

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 37/133

30/89 câmera 100 é acoplado. O adaptador 400 inclui a montagem de câmera C, que corresponde à montagem de lente D fornecida na segunda lente intercambiável 300, em um lado oposto da montagem de lente B. As Figuras 7A e 7B são diagramas que ilustram a montagem de câmera C e a montagem de lente D. A Figura 7A é uma vista frontal da montagem de câmera C fornecida no adaptador 400, e a Figura 7B é uma vista frontal da montagem de lente D fornecida na segunda lente intercambiável 300. Os detalhes de terminais incluídos na montagem de câmera C e na montagem de lente D serão descritos abaixo.

[0114] O adaptador 400 é um acessório de câmera que inclui uma unidade de entrada de operação de adaptador 402, que recebe operações de usuário, uma unidade de fonte de alimentação de adaptador 403 (consultar as Figuras 8A e 8B) para o adaptador 400 e um controlador de adaptador 401, que inclui uma unidade de processamento central (CPU) que controla centralmente as operações do adaptador 400. Por exemplo, o controlador de adaptador 401 controla comunicação entre o controlador de adaptador 401 e o controlador de câmera 101 através da porção de montagem 1 ou aceita entrada de operação na unidade de entrada de operação de adaptador 402. Nessa modalidade, o adaptador 400 é usado para a montagem, por exemplo, da segunda lente intercambiável 300, que tem um comprimento focal de flange não correspondente ao corpo de câmera 100, indiretamente sobre o corpo de câmera 100.

[0115] A segunda lente intercambiável 300 inclui uma lente 19, que é constituída pelos membros ópticos que inclui uma lente de foco, a zoom lente, um diafragma e uma lente de estabilização de imagem não ilustrada, e uma unidade de direcionamento de lente 20, que direciona um atuador que move ou operar os membros ópticos da lente 19. A segunda lente intercambiável 300 mais distante inclui um segundo controlador de lente 301, que inclui uma CPU que controla comunicação entre o segundo controlador de lente 301 e o controlador de câmera 101 através da porção de montagem 1 e através da porção de montagem 2 ou realiza controle para acionar a unidade de direcionamento de lente 20.

[0116] Agora, a conexão entre o corpo de câmera 100 e a segunda lente

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 38/133

31/89 intercambiável 300 com o adaptador 400 entre os mesmos é descrita com referência às Figuras 8A e 8B. As Figuras 8A e 8B são diagramas que ilustram o estado de conexão entre montagens em um caso de montagem da segunda lente intercambiável 300 sobre o corpo de câmera 100 com o adaptador 400 entre os mesmos. A configuração dos terminais na porção de montagem 1 é conforme descrito acima e, portanto, uma descrição da mesma será omitida. Nessa modalidade, o terminal DLC2 não precisa ser fornecido em um lado do adaptador 400 perto da segunda lente intercambiável 300 (na montagem de câmera C).

[0117] Conforme ilustrado nas Figuras 8A e 8B, a porção de montagem 2 inclui uma pluralidade de terminais que permitem conexão elétrica entre o adaptador 400 e a segunda lente intercambiável 300. A pluralidade de terminais na montagem de câmera C são expostos fora do adaptador 400 como uma pluralidade de pinos de contato elétrico fornecidos em um membro de retenção de contato 405 (consultar a Figura 7A), que corresponde a um retentor de terminal. A pluralidade de terminais na montagem de lente D é exposta fora da segunda lente intercambiável 300 como uma pluralidade de faces de contato elétrico fornecidas em um membro de retenção de face de contato 305 (consultar a Figura 7B), que corresponde a um retentor de terminal. Em um estado em que a segunda lente intercambiável 300 é montada no adaptador 400, que é montado sobre o corpo de câmera 100, cada contato dentre os pinos de contato descritos acima é conectado eletricamente a um contato correspondente dentre as faces de contato descritas acima.

[0118] As funções dos terminais que são comuns à montagem de câmera C e à montagem de lente D são descritas abaixo. Os terminais VDD 3001 e 4001 são terminais de fonte de alimentação para suprir potência de controle de comunicação (VDD), que é potência de comunicação usada principalmente em controle de comunicação, do corpo de câmera 100 para a segunda lente intercambiável 300 através do adaptador 400. A tensão da potência a ser suprida a cada acessório de câmera do corpo de câmera 100 é estabelecida em 5,0 V.

[0119] Os terminais VBAT 3002 e 4002 são terminais de fonte de alimentação para suprir potência de acionamento (VBAT), em que a potência de acionamento é usada

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 39/133

32/89 em operações de uma unidade de acionamento mecânico incluindo principalmente um atuador, tal como um motor, do corpo de câmera 100 para a segunda lente intercambiável 300. A tensão da potência a ser suprida a cada acessório de câmera do corpo de câmera 100 é estabelecida em 4,5 V. Os terminais VDD e os terminais VBAT descritos acima são terminais de sistema de fonte de alimentação para suprir potência do corpo de câmera 100 a um acessório de câmera.

[0120] O terminal DGND 3012 e 4012 são terminais aterrados (terminais GND) correspondentes à potência de controle de comunicação VDD. Os terminais DGND 3012 e 4012 também conectam um circuito fornecido dentro do adaptador 400 ao solo. [0121] Os terminais PGND 3004 e 4004 são terminais aterrados para conectar o corpo de câmera 100 e um sistema de acionamento mecânico que inclui um motor (atuador) fornecido na segunda lente intercambiável 300 ao solo. Isto é, os terminais PGND são terminais aterrados (terminais GND) correspondentes à potência de acionamento VBAT.

[0122] Os terminais MIF 3005 e 4005 são terminais para detectar a montagem da segunda lente intercambiável 300 sobre o corpo de câmera 100. O controlador de câmera 101 detecta um nível de tensão indicado pelos terminais MIF para detectar montagem ou remoção de um acessório de câmera no ou a partir do corpo de câmera 100. Depois de o controlador de câmera 101 ter detectado, por exemplo, a montagem de um acessório de câmera como resultado da detecção, o controlador de câmera 101 realiza controle para iniciar o suprimento de potência aos terminais de sistema de fonte de alimentação e para iniciar a comunicação entre o corpo de câmera 100 e a segunda lente intercambiável 300 através o adaptador 400.

[0123] Agora, os terminais para vários tipos de comunicação entre o adaptador 400 e a segunda lente intercambiável 300 são descritos. Diferente da primeira lente intercambiável 200 descrita acima, a segunda lente intercambiável 300 inclui apenas terminais correspondentes à primeira unidade de comunicação como um sistema de comunicação independente.

[0124] Os terminais LCLK 3008 e 4008 são terminais da primeira unidade de comunicação. Os terminais LCLK 3008 e 4008 são terminais para uma saída de sinal

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 40/133

33/89 de relógio de comunicação do corpo de câmera 100 para a segunda lente intercambiável 300 e são terminais para o corpo de câmera 100 monitorar o estado ocupado da segunda lente intercambiável 300.

[0125] Os terminais DCL 3006 e 4006 são terminais da primeira unidade de comunicação e são terminais de dados de comunicação para comunicação bidirecional entre o corpo de câmera 100 e a segunda lente intercambiável 300. Os terminais DCL 3006 e 4006 são interfaces do tipo de emissão de CMOS. O tipo de emissão de CMOS nessa modalidade é um tipo em que a saída de comutador está presente tanto para H (alta) quanto para L (baixa) indicada por uma tensão. O tipo aberto descrito abaixo é um tipo em que a saída de comutador está presente apenas no lado L.

[0126] Os terminais DLC 3007 e 4007 são terminais da primeira unidade de comunicação e são terminais para saída de dados de comunicação da segunda lente intercambiável 300 para o corpo de câmera 100. Os terminais DLC 3007 e 4007 são interfaces do tipo CMOS.

[0127] No adaptador 400, o terminal VDD, o terminal VBAT, o terminal DGND, o terminal PGND, o terminal MIF, o terminal LCLK, o terminal DCL e o terminal DLC na porção de montagem 1 são conectados eletricamente àqueles na porção de montagem 2.

[0128] A conexão, no adaptador 400, de terminais não fornecidos na porção de montagem 2 é descrita abaixo. Os terminais TYPE 1003 e 2003 fornecidos na porção de montagem 1 são puxados para baixo e conectados ao terminal DGND com uma resistência predeterminada descrita abaixo no adaptador 400.

[0129] Os terminais DLC2 são terminais que correspondem à segunda unidade de comunicação conforme descrito acima; contudo, os terminais DLC2 não são usados como terminais de comunicação em um caso em que a segunda lente intercambiável 300 é montada sobre o corpo de câmera 100 com o adaptador 400 entre os mesmos. Desse modo, os terminais DLC2 1009 e 2009 são puxados para baixo e conectados ao terminal DGND com uma resistência predeterminada no adaptador 400 como processamento de terminação.

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 41/133

34/89 [0130] Os terminais DCA são terminais que correspondem à terceira unidade de comunicação. Na porção de montagem 1, os terminais DCA são terminais de dados de comunicação para comunicação bidirecional entre o corpo de câmera 100 e o adaptador 400 e são interfaces do tipo CMOS. Nas montagens do adaptador 400, o terminal DCA na porção de montagem 1 não é conectado a um terminal na porção de montagem 2.

[0131] Os terminais CS são terminais que correspondem à terceira unidade de comunicação conforme descrito acima e são terminais de sinais para solicitar comunicação entre o corpo de câmera 100 e o adaptador 400. Os terminais CS são interfaces do tipo aberto. Nas montagens do adaptador 400, o terminal CS na porção de montagem 1 não é conectado a um terminal na porção de montagem 2.

[0132] Em um caso em que a segunda lente intercambiável 300 é montada sobre o corpo de câmera 100 com o adaptador 400 entre os mesmos, a tensão de comunicação nos terminais correspondentes à primeira unidade de comunicação é estabelecida em uma tensão igual àquela do VDD, e a tensão de comunicação nos terminais correspondentes à segunda e terceira unidades de comunicação é estabelecida aproximadamente em 3,0 V. Isto é, no caso em que a segunda lente intercambiável 300 é montada sobre o corpo de câmera 100 com o adaptador 400 entre os mesmos, sendo que a tensão de comunicação na primeira unidade de comunicação é diferente da tensão de comunicação na segunda e terceira unidades de comunicação.

[0133] Configuração de Acessório Intermediário 500 [0134] Agora, um caso em que a primeira lente intercambiável 200 é montada sobre o corpo de câmera 100 com o acessório intermediário 500 entre os mesmos é descrito com referência à Figura 9 e às Figuras 10A e 10B. A Figura 9 é um diagrama de blocos que ilustra um estado em que a primeira lente intercambiável 200 é montada sobre o corpo de câmera 100 com o acessório intermediário 500 entre os mesmos de acordo com essa modalidade. Conforme ilustrado na Figura 9, uma montagem do acessório intermediário 500 e a montagem da primeira lente intercambiável 200 são coletivamente denominadas como uma porção de montagem 3.

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 42/133

35/89 [0135] O acessório intermediário 500 inclui a montagem de lente B, que é a mesma que a da primeira lente intercambiável 200 descrita acima, em um lado ao qual o corpo de câmera 100 é acoplado. O acessório intermediário 500 inclui a montagem de câmera A, que é a mesma que a do corpo de câmera 100, em um lado oposto da montagem de lente B. Essas montagens são as mesmas que a do corpo de câmera 100 e que a da primeira lente intercambiável 200 e, portanto, descrições detalhadas das mesmas podem ser omitidas.

[0136] O acessório intermediário 500 é um acessório de câmera que inclui uma unidade de entrada de operação de acessório 502, que recebe operação de usuário, uma unidade de fonte de alimentação de acessório 503 para o acessório intermediário 500, e um controlador de acessório 501, que inclui uma CPU que controla centralmente as operações do acessório intermediário 500. Por exemplo, o controlador de acessório 501 controla comunicação entre o controlador de acessório 501 e o controlador de câmera 101 através da porção de montagem 1 ou aceita a entrada de operação para a unidade de entrada de operação de acessório 502. Nessa modalidade, o acessório intermediário 500 é um acessório de câmera para adicionar funções de um extensor que inclui um grupo de lente (não ilustrado) para variação de alargamento ou ampliação ou adição de algumas funções de câmera como operações tanto do corpo de câmera 100 quanto da primeira lente intercambiável 200.

[0137] Agora, a conexão entre o corpo de câmera 100 e a primeira lente intercambiável 200 com o acessório intermediário 500 entre os mesmos é descrita com referência às Figuras 10A e 10B. As Figuras 10A e 10B são diagramas que ilustram o estado de conexão entre montagens em um caso de montagem da primeira lente intercambiável 200 sobre o corpo de câmera 100 com o acessório intermediário 500 entre os mesmos. A configuração dos terminais na porção de montagem 1 é conforme descrito acima e, portanto, uma descrição da mesma será omitida.

[0138] Conforme ilustrado nas Figuras 10A e 10B, a porção de montagem 3 inclui uma pluralidade de terminais que permitem conexão elétrica entre o acessório intermediário 500 e a primeira lente intercambiável 200. Os pinos de contato que são expostos fora do acessório intermediário 500 como terminais são os mesmos que os

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 43/133

36/89 pinos de contato do corpo de câmera 100 descritos acima.

[0139] Os recursos do acessório intermediário 500 para o corpo de câmera 100 e a primeira lente intercambiável 200 descritos acima são descritos abaixo. Conforme ilustrado nas Figuras 10A e 10B, o acessório intermediário 500 pode ser conectado ao corpo de câmera 100 e a primeira lente intercambiável 200 através de um grupo de terminais fornecido no corpo de câmera 100 e que é fornecido na primeira lente intercambiável 200.

[0140] Entre o terminal VDD 1001 e o terminal VDD 2001 do acessório intermediário 500, uma linha de fiação atravessante interterminal é colocada da porção de montagem 1 até a porção de montagem 3. A um circuito elétrico no acessório intermediário 500, VDD (potência de controle de comunicação) pode ser suprida.

[0141] Entre o terminal DGND 1012 e o terminal DGND 2012 do acessório intermediário 500, uma linha de fiação atravessante interterminal é colocada da porção de montagem 1 até a porção de montagem 3. Um circuito elétrico no acessório intermediário 500 pode ser aterrado ao terminal DGND.

[0142] Os terminais DCA 1010 e 2010 do acessório intermediário 500 são terminais que correspondem à terceira unidade de comunicação descrita acima e são terminais de dados de comunicação para comunicação bidirecional dentre o corpo de câmera 100, a primeira lente intercambiável 200 e o acessório intermediário 500. Os terminais CS 1011 e 2011 do acessório intermediário 500 são terminais que correspondem à terceira unidade de comunicação descrita acima e são terminais de sinal para solicitar a comunicação entre o corpo de câmera 100, a primeira lente intercambiável 200 e o acessório intermediário 500.

[0143] Embora descrições específicas não sejam fornecidas aos terminais VBAT, os terminais PGND, os terminais MIF, os terminais TYPE, os terminais LCLK, os terminais DCL, os terminais DLC e os terminais DLC2 do acessório intermediário 500, entre os terminais de cada tipo descrito acima, uma linha de fiação atravessante interterminal é colocada da porção de montagem 1 até a porção de montagem 3.

[0144] Aqui, em um caso em que a primeira lente intercambiável 200 é montada

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 44/133

37/89 sobre o corpo de câmera 100 com o acessório intermediário 500 entre os mesmos, a tensão de comunicação no terminais da primeira, segunda e terceira unidades de comunicação são estabelecidas para aproximadamente 3,0 V como no caso de montagem da primeira lente intercambiável 200 diretamente sobre o corpo de câmera 100.

[0145] Processamento de Terminal para Linha de Sinal de Cada Terminal de Comunicação [0146] Agora, o processamento de terminal para a linha de sinal de cada terminal de comunicação é descrito com referência à Figura 3, às Figuras 8A e 8B e às Figuras 10A e 10B. Na montagem de câmera A, uma linha de sinal que corresponde ao terminal LCLK é puxada para cima e conectada a um potencial elétrico idêntico à tensão de comunicação dos terminais correspondente à primeira unidade de comunicação através de um resistor R_LCLK_C 120, que indica uma resistência predeterminada na montagem de câmera A. Na montagem de lente B, uma linha de sinal que corresponde ao terminal LCLK é puxada para cima e conectada a um potencial elétrico idêntico à tensão de comunicação dos terminais correspondente à primeira unidade de comunicação através de um resistor R_LCLK_L 220, que indicam uma resistência predeterminada na montagem de lente B.

[0147] Na montagem de lente B, a linha de sinal que corresponde ao terminal DCL é puxada para cima e conectada a um potencial elétrico idêntico à tensão de comunicação dos terminais da primeira unidade de comunicação através de um resistor R_DCL_L 221, que indica uma resistência predeterminada na montagem de lente B.

[0148] Na montagem de câmera A, uma linha de sinal que corresponde ao terminal DLC é puxada para cima e conectada a um potencial elétrico idêntico à tensão de comunicação dos terminais da primeira unidade de comunicação através de um resistor R_DLC_C 121, o que indica uma resistência predeterminada na montagem de câmera A.

[0149] Na montagem de câmera A, uma linha de sinal que corresponde ao terminal DLC2 é puxada para baixo e conectada à linha de sinal do terminal DGND através de

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 45/133

38/89 um resistor R_DLC2_C 122, o que indica uma resistência predeterminada na montagem de câmera A. No adaptador 400, uma linha de sinal que corresponde ao terminal DLC2 é puxada para baixo e conectada à linha de sinal do terminal DGND através de um resistor R_DLC2_A 422, o que indica uma resistência predeterminada no adaptador 400.

[0150] Na montagem de câmera A, uma linha de sinal que corresponde ao terminal CS é puxada para cima e conectada a um potencial elétrico idêntico à tensão de comunicação dos terminais do terceira unidade de comunicação através de um resistor R_CS_C 123, o que indica uma resistência predeterminada na montagem de câmera A. Na montagem de lente B, a linha de sinal do terminal CS é puxada para cima e conectada a um potencial elétrico idêntico à tensão de comunicação dos terminais correspondente à terceira unidade de comunicação através de um resistor R_CS_L 222, o que indica uma resistência predeterminada na montagem de lente B. A linha de sinal do terminal CS no adaptador 400 e aquela no acessório intermediário 500 são puxadas para cima e conectadas a um potencial elétrico idêntico à tensão de comunicação dos terminais correspondente à terceira unidade de comunicação através de um resistor R_CS_A 420 e através de um resistor R_CS_A 520 respectivamente, em que cada um dentre o resistor R_CS_A 420 e o resistor R_CS_A 520 indica uma resistência predeterminada no dispositivo correspondente.

[0151] Na montagem de câmera A, a linha de sinal do terminal DCA é puxada para cima e conectada a um potencial elétrico idêntico à tensão de comunicação dos terminais correspondente à terceira unidade de comunicação através de um resistor R_DCA_C 124, o que indica uma resistência predeterminada na montagem de câmera A.

[0152] Configurações de Unidades de Interface de Comunicação no Corpo de Câmera 100 [0153] Agora, a configuração de uma primeira unidade de interface de comunicação 102a e aquela de uma segunda/terceira unidade de interface de comunicação 102b, que funcionam como circuitos de interface entre os terminais de comunicação fornecidos no corpo de câmera 100 e no controlador de câmera 101,

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 46/133

39/89 são descritos com referência à Figura 3 e às Figuras 8A e 8B.

[0154] Conforme ilustrado na Figura 3 e nas Figuras 8A e 8B, a primeira unidade de interface de comunicação 102a é fornecida dentro do corpo de câmera 100. A primeira unidade de interface de comunicação 102a é conectada ao terminal DCL, ao terminal DLC e ao terminal LCLK e funciona como um circuito de interface para a primeira comunicação realizada entre o corpo de câmera 100 e cada lente intercambiável.

[0155] A segunda/terceira unidade de interface de comunicação 102b é fornecida dentro do corpo de câmera 100. A segunda/terceira unidade de interface de comunicação 102b é conectada ao terminal DLC2, ao terminal DCA e ao terminal CS e funciona como um circuito de interface para circuito para a segunda e terceira comunicações realizadas entre o corpo de câmera 100 e cada lente intercambiável. Doravante no presente documento, a primeira unidade de interface de comunicação 102a e a segunda/terceira unidade de interface de comunicação 102b são coletivamente chamadas de uma unidade de interface 102. Nessa modalidade, uma descrição é fornecida de um caso exemplificativo em que o controlador de câmera 101 é direcionado a um nível de tensão de 3,3 V e em que o nível de tensão do controlador de câmera 101 é 3,3 V, conforme ilustrado na Figura 3 e Figuras 8A e 8B; contudo, o nível de tensão pode ser estabelecido para outro valor.

[0156] A unidade de interface 102 tem uma função de troca de nível para conversão entre uma tensão indicada pelos terminais fornecidos na montagem de câmera A e a tensão do controlador de câmera 101 como uma das principais funções da mesma. A função de troca de nível é conforme a seguir. Por exemplo, em um caso em que a primeira lente intercambiável 200 é montada sobre o corpo de câmera 100, a tensão de interface dos terminais que corresponde à primeira, segunda e terceira unidades de comunicação é 3,0 V, conforme descrito acima. Contudo, uma tensão indicada pelo controlador de câmera 101 é 3,3 V e, portanto, a tensão indicada pelos terminais difere daquela indicada pelo controlador de câmera 101. A unidade de interface 102 realiza conversão de tensão para a tensão indicada pelos terminais para ajustar a diferença.

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 47/133

40/89 [0157] Por exemplo, em um caso em que a segunda lente intercambiável 300 é montada sobre o corpo de câmera 100 com o adaptador 400 entre os mesmos, a tensão de interface dos terminais que corresponde à primeira unidade de comunicação é igual à tensão do VDD (5.0 V). A tensão de interface dos terminais que corresponde à segunda e à terceira unidades de comunicação é 3,0 V. Também nesse caso, a unidade de interface 102 realiza conversão de tensão para a tensão indicada pelos terminais para ajustar a diferença na tensão entre o controlador de câmera 101 e os terminais. Isto é, a unidade de interface 102 realiza conversão de tensão para sinais dos terminais através da aplicação de uma tensão de potência (3,3 V) que indica um nível de tensão igual à tensão do controlador de câmera 101 e uma tensão de potência (5,0 V ou 3,0 V) em um nível de tensão igual à tensão indicada pelos terminais.

[0158] Em relação à segunda/terceira unidade de interface de comunicação 102b, o nível de tensão indicado pelos terminais fornecidos na montagem tem um valor fixo todo o tempo. Desse modo, se o valor fixo está em um nível de tensão igual à tensão do controlador de câmera 101, a segunda/terceira unidade de interface de comunicação 102b não precisam ter a função de troca de nível descrita acima.

[0159] A unidade de interface 102 tem uma função de comutar o terminal LCLK 1008 e o terminal DCL 1006 entre saída do tipo de dreno aberto e saída do tipo de emissão de CMOS na montagem de câmera A como uma das principais funções dos mesmos, o que é especificamente descrito em detalhes abaixo.

[0160] Por exemplo, em um estado inicial imediatamente depois da primeira lente intercambiável 200 ter sido montada sobre o corpo de câmera 100, o terminal LCLK 1008 e o terminal DCL 1006 do corpo de câmera 100 realizam saída do tipo de dreno aberto. O controlador de câmera 101 monitora o nível de tensão do terminal LCLK 1008 através de um terminal de entrada BUSY do controlador de câmera 101, conforme ilustrado, por exemplo, na Figura 3. Por exemplo, em um caso em que comunicação com a primeira lente intercambiável 200 não é possível, o controlador de câmera 101 emite uma tensão de nível baixo ao terminal LCLK 2008 na montagem de lente B. Em um caso em que a comunicação é possível, o controlador de câmera

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 48/133

41/89

101 comuta o terminal LCLK 2008 para o lado de entrada. Nesse momento, à linha de terminal LCLK em cada montagem, uma tensão de nível alto é emitida do resistor R_LCLK_C 120 e do resistor R_LCLK_L 220, os quais são resistores de pull-up. [0161] Quando o controlador de câmera 101 detecta, por exemplo, comutação do nível de tensão do terminal LCLK 1008 para o nível alto, o controlador de câmera 101 reconhece que comunicação com a primeira lente intercambiável 200 se torna possível. Depois disso, o controlador de câmera 101 seleciona o tipo de dreno aberto ou o tipo de saída de CMOS a ser aplicado ao terminal LCLK 1008 e ao terminal DCL 1006, e muda para o tipo de saída selecionado através da unidade de interface 102. Aqui, a comunicação em um caso de uso da unidade de interface 102 de acordo com o tipo de dreno aberto é denominada como comunicação de dreno aberto, e a comunicação em um caso de uso da unidade de interface 102 de acordo com o tipo de saída de CMOS é denominada como comunicação CMOS.

[0162] Em um caso em que uma tensão de nível alto é detectada a partir do terminal LCLK 1008 quando a primeira lente intercambiável 200 é montada, o controlador de câmera 101 comuta o terminal LCLK 1008 e o terminal DCL 1006 para o tipo de saída de CMOS e realiza comunicação CMOS com a primeira lente intercambiável 200. Quando a segunda lente intercambiável 300 é montada, o controlador de câmera 101 mantém o terminal LCLK 1008 e o terminal DCL 1006 para serem do tipo de dreno aberto e realiza comunicação de dreno aberto com a segunda lente intercambiável 300. Depois disso, quando o controlador de câmera 101 determina que a segunda lente intercambiável 300 é uma lente intercambiável que suporta comunicação CMOS, o controlador de câmera 101 usa a unidade de interface

102 para comutar o terminal LCLK 1008 e o terminal DCL 1006 para o tipo de emissão de CMOS e realiza comunicação CMOS com a lente.

[0163] O sistema de saída do tipo aberto descrito acima não precisa ser um sistema de saída de dreno aberto e pode ser um sistema de saída de coletor aberto. A saída da tensão de nível alto pode ser implantada através do fornecimento dos resistores de pull-up conforme descrito acima. O método de comutação do sistema de saída não precisa se limitar ao método descrito acima. Quando uma lente

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 49/133

42/89 intercambiável é montada sobre o corpo de câmera 100, o terminal LCLK 1008 e o terminal DCL 1006 pelo menos precisam realizar comunicação do tipo aberta.

[0164] A unidade de interface 102 tem uma função de comutação de direção de entrada/saída para comutação da direção de entrada/saída para o terminal DCL 1006 e o terminal DCA 1010 na montagem de câmera A como uma das principais funções da mesma. Conforme descrito acima, comunicação bidirecional de dados de comunicação é realizada através dos terminais DCL e através dos terminais DCA e, portanto, a direção de entrada/saída de sinais é comutada pela unidade de interface 102.

[0165] Nessa modalidade, uma tensão indicada pelos terminais de comunicação que correspondem à primeira unidade de comunicação é comutada entre uma tensão igual àquela do VDD e 3,0 V de acordo com o tipo de acessório de câmera montado sobre o corpo de câmera 100. Uma tensão indicada pelos terminais de comunicação que correspondem à segunda e à terceira unidades de comunicação não muda independentemente do tipo de acessório de câmera montado sobre o corpo de câmera 100 e tem um valor constante (3,0 V) a todo tempo.

[0166] À primeira unidade de interface de comunicação 102a, uma tensão de potência (Vs), que é uma tensão igual àquela do VDD ou 3,0 V, e uma tensão de potência (3,3 V) que tem um potencial elétrico idêntico a uma tensão indicada pelo controlador de câmera 101 são aplicadas a partir da unidade de fonte de alimentação de câmera 103 descrita abaixo. À segunda/terceira unidade de interface de comunicação 102b, uma tensão de potência de 3,0 V e uma tensão de potência (3,3 V) que tem um potencial elétrico idêntico a uma tensão indicada pelo controlador de câmera 101 são aplicadas a partir da unidade de fonte de alimentação de câmera 103 descrita abaixo.

[0167] Configurações de Unidade de Fonte de Alimentação de Câmera e Unidade de Comutação de Potência no Corpo de Câmera 100 [0168] Agora, a configuração da unidade de fonte de alimentação de câmera 103, que gera cada potência no corpo de câmera 100, é descrita com referência à Figura 3 e às Figuras 8A e 8B. A unidade de fonte de alimentação de câmera 103 gera

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 50/133

43/89 potência de controle de comunicação (VDD) como potência a ser suprida a um acessório de câmera montado através do terminal VDD ou como potência a ser suprida à primeira unidade de interface de comunicação 102a através de uma unidade de comutação de potência 104 descrita abaixo. A unidade de fonte de alimentação de câmera 103 gera potência de acionamento (VBAT) como potência a ser suprida a um acessório de câmera montado através do terminal VBAT. Conforme descrito acima, nessa modalidade, a tensão de potência de VDD é estabelecida em 5,0 V, e a tensão de potência de VBAT é estabelecida em 4,5 V.

[0169] A unidade de fonte de alimentação de câmera 103 gera potência de 3.3 V como potência a ser suprida ao controlador de câmera 101 e à unidade de interface 102. A unidade de fonte de alimentação de câmera 103 gera potência de 3,0 V como a potência a ser suprida para a unidade de interface 102 através da unidade de comutação de potência 104 descrita abaixo.

[0170] Agora, a unidade de comutação de potência 104 para comutação (a tensão) de potência a ser suprida à primeira unidade de interface de comunicação 102a é descrita em detalhes. A unidade de comutação de potência 104 é conectada à unidade de fonte de alimentação de câmera 103. A unidade de comutação de potência 104 supre apenas VDD gerada pela unidade de fonte de alimentação de câmera 103 ou potência de 3,0 V à primeira unidade de interface de comunicação 102a como potência de interface de comunicação Vs. A tensão de potência é comutada de acordo com uma instrução do controlador de câmera 101.

[0171] Em um caso em que o controlador de câmera 101 usa o terminal TYPE 1003 para determinar qual o tipo de acessório de câmera montado sobre o corpo de câmera 100 é a primeira lente intercambiável 200, o controlador de câmera 101 controla a unidade de comutação de potência 104 de modo que a potência Vs se torne potência de 3,0 V. Em um caso em que o controlador de câmera 101 determina que a segunda lente intercambiável 300 é montada sobre o corpo de câmera 100 com o adaptador 400 entre os mesmos, o controlador de câmera 101 controla a unidade de comutação de potência 104 de modo que a potência de interface de comunicação Vs tenha uma tensão igual àquela de VDD. Durante um período em que a montagem de

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 51/133

44/89 um acessório de câmera não é detectada no corpo de câmera 100 e durante um período até o tipo de acessório de câmera montado ser determinado, o controlador de câmera 101 controla a unidade de comutação de potência 104 de modo que a potência Vs seja potência de 3,0 V. Com essa configuração, por exemplo, em um caso em que a primeira lente intercambiável 200 é montada diretamente sobre o corpo de câmera 100, a aplicação de uma tensão de 3,0 V ou mais a um circuito elétrico da primeira lente intercambiável 200 que tem um tensão avaliada de 3,0 V pode ser impedida. [0172] Em um estado em que a montagem de um acessório de câmera não é detectada no corpo de câmera 100 e durante um período até o tipo de acessório de câmera montado ser determinado, a potência de interface de comunicação Vs não precisa ser suprida. De modo similar, em relação à potência (3.0 V) a ser suprida à segunda/terceira unidade de interface de comunicação 102b, a potência Vs não precisa ser suprida. Com essa configuração, a aplicação de uma tensão predeterminada a cada terminal em um estado em que a potência não é suprida a partir da câmera ao acessório de câmera pode ser impedida. Como resultado, pode ser reduzida a possibilidade de uma corrente de uma tensão não desejada fluir através dos terminais que não correspondem entre si quando um acessório de câmera não é montado.

[0173] Conforme descrito acima, no corpo de câmera 100, o controlador de câmera 101 controla a unidade de interface 102 e a unidade de comutação de potência 104 para permitir que cada tipo de comunicação em uma tensão apropriada correspondente ao tipo de acessório de câmera montado sobre o corpo de câmera 100.

[0174] Configuração de Unidade de Interface de Configuração na Primeira Lente Intercambiável 200 [0175] Agora, a configuração de uma primeira unidade de interface de lente 202, que funciona como um circuito de interface entre os terminais de comunicação fornecidos na primeira lente intercambiável 200 e o primeiro controlador de lente 201, é descrita com referência à Figura 3.

[0176] Conforme ilustrado na Figura 3, a primeira unidade de interface de lente

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 52/133

45/89

202 é fornecida dentro da primeira lente intercambiável 200 como uma unidade de interface de comunicação na primeira lente intercambiável 200. A primeira unidade de interface de lente 202 funciona como um circuito de interface para o corpo de câmera 100 e a primeira lente intercambiável 200 realizarem comunicação através dos terminais correspondentes à primeira, segunda e terceira unidades de comunicação. [0177] A primeira unidade de interface de lente 202 tem uma função de troca de nível para conversão entre uma tensão indicada pelos terminais fornecidos na montagem de lente B e uma tensão indicada pelo primeiro controlador de lente 201 como uma das principais funções da mesma. A função de troca de nível é conforme a seguir. Por exemplo, em um caso em que um nível de tensão indicado pelo primeiro controlador de lente 201 é diferente de um nível de tensão indicado pelos terminais, a primeira unidade de interface de lente 202 realiza conversão de tensão para a tensão indicada pelos terminais de acordo com a diferença entre o primeiro controlador de lente 201 e os terminais para ajustar a diferença. Em um caso em que o nível de uma tensão indicada pelo primeiro controlador de lente 201 e o nível de uma tensão indicada pelos terminais são iguais entre si (3,0 V), conforme ilustrado na Figura 3, a função de troca de nível descrita acima não precisa ser fornecida.

[0178] A primeira unidade de interface de lente 202 tem uma função de comutação do terminal LCLK 2008 entre entrada e saída do tipo de dreno aberto na montagem de lente B como uma das principais funções da mesma. A primeira unidade de interface de lente 202 mais distante tem uma função de comutar o terminal DLC 2007 entre saída do tipo de dreno aberto e saída do tipo de emissão de CMOS na montagem de lente B como uma das principais funções da mesma.

[0179] O controle do terminal LCLK 2008 e do terminal DLC 2007 em um caso em que a primeira lente intercambiável 200 é montada sobre o corpo de câmera 100 é realizado conforme descrito na descrição acima da interface de comunicação no corpo de câmera 100. Isto é, o primeiro controlador de lente 201 controla a primeira unidade de interface de lente 202 para comutar a tipo de saída do terminal LCLK 2008 e o terminal DLC 2007 de acordo com o nível de uma saída de tensão do terminal LCLK 2008.

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 53/133

46/89 [0180] A primeira unidade de interface de lente 202 tem uma função de comutação de direção de entrada/saída para comutar a direção de entrada/saída para o terminal DCL 2006 e o terminal DCA 2010 na montagem de lente B como uma das principais funções da mesma. Conforme descrito acima, comunicação bidirecional de dados de comunicação é realizada através dos terminais DCL e através dos terminais DCA e, portanto, a direção de entrada/saída de sinais é comutada pela primeira unidade de interface de lente 202.

[0181] Configuração de Unidade De Fonte de Alimentação de Lente na Primeira Lente Intercambiável 200 [0182] Agora, a configuração de uma unidade de fonte de alimentação de lente 203, que gera cada potência na primeira lente intercambiável 200, é descrita com referência à Figura 3. Em um estado em que a primeira lente intercambiável 200 é montada sobre o corpo de câmera 100, potência de controle de comunicação (VDD) é suprida à unidade de fonte de alimentação de lente 203 da primeira lente intercambiável 200 da unidade de fonte de alimentação de câmera 103 descrita acima através dos terminais VDD. Nesse estado, a unidade de fonte de alimentação de lente 203 gera potência de 3,0 V com base na VDD suprida do corpo de câmera 100 como uma tensão de potência a ser aplicada ao primeiro controlador de lente 201 e à primeira unidade de interface de lente 202.

[0183] No estado em que a primeira lente intercambiável 200 é montada sobre o corpo de câmera 100, potência de acionamento (VBAT) é suprida a uma unidade de circuito de acionamento 204 da primeira lente intercambiável 200 da unidade de fonte de alimentação de câmera 103 descrita acima através dos terminais VBAT.

[0184] Nessa modalidade, o nível da tensão de potência do primeiro controlador de lente 201 e aquela da primeira unidade de interface de lente 202 são estabelecidas no mesmo nível (3,0 V); contudo, o nível de tensão indicado pelo primeiro controlador de lente 201 pode ser estabelecido para 3,3 V. Nesse caso, a potência de um nível de tensão de 3,0 V e potência de um nível de tensão de 3,3 V precisam ser supridas à primeira unidade de interface de lente 202 e, portanto, a unidade de fonte de alimentação de lente 203 gera potência de 3,0 V e potência de 3,3 V.

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 54/133

47/89 [0185] Configuração de Unidade de Interface de Comunicação na Segunda Lente Intercambiável 300 [0186] Agora, a configuração de uma segunda unidade de interface de lente 302, que funciona como um circuito de interface entre os terminais de comunicação fornecidos na segunda lente intercambiável 300 e o segundo controlador de lente 301, é descrita com referência às Figuras 8A e 8B.

[0187] Conforme ilustrado nas Figuras 8A e 8B, a segunda unidade de interface de lente 302 é fornecida dentro da segunda lente intercambiável 300. À segunda unidade de interface de lente 302, o terminal DCL 3006, o terminal DLC 3007 e o terminal LCLK 3008 são conectados, e a segunda unidade de interface de lente 302 funciona como um circuito de interface para primeira comunicação realizada entre o corpo de câmera 100 e a segunda lente intercambiável 300.

[0188] A segunda unidade de interface de lente 302 tem uma função de troca de nível para converter uma tensão indicada pelos terminais fornecidos na montagem de lente D e uma tensão indicada pelo segundo controlador de lente 301 como uma das principais funções da mesma.

[0189] A função de troca de nível é conforme a seguir. Por exemplo, considera-se um caso em que um nível de tensão indicado pelos terminais é igual à tensão de VDD e uma tensão indicada pelo segundo controlador de lente 301 é estabelecida em 3,3 V. Nesse caso, a segunda unidade de interface de lente 302 realiza conversão de tensão para a tensão indicada pelos terminais para ajustar a diferença na tensão entre o segundo controlador de lente 301 e os terminais. Em um caso em que o nível de uma tensão indicado pelo segundo controlador de lente 301 é igual ao nível de uma tensão indicada pelos terminais, a função de troca de nível descrita acima não precisa ser fornecida.

[0190] A segunda unidade de interface de lente 302 tem uma função de comutar o terminal LCLK 3008 entre entrada e saída do tipo de dreno aberto na montagem de lente D como uma das principais funções da mesma. A segunda unidade de interface de lente 302 mais distante tem uma função de comutar o terminal DLC 3007 entre saída do tipo de dreno aberto e saída do tipo de emissão de CMOS na montagem de

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 55/133

48/89 lente D como uma das principais funções da mesma.

[0191] O controle do terminal LCLK 3008 e do terminal DLC 3007 em um caso em que a segunda lente intercambiável 300 é montada sobre o corpo de câmera 100 com o adaptador 400 entre os mesmos é realizado conforme descrito na descrição acima da interface de comunicação na primeira lente intercambiável 200. Isto é, o segundo controlador de lente 301 controla a segunda unidade de interface de lente 302 para comutar a tipo de saída do terminal LCLK 3008 e do terminal DLC 3007 de acordo com o nível de uma saída de tensão do terminal LCLK 3008.

[0192] Configuração de Unidade de Fonte de alimentação de Lente na Segunda Lente Intercambiável 300 [0193] Agora, a configuração de uma unidade de fonte de alimentação de lente 303, que gera cada potência na segunda lente intercambiável 300, é descrita com referência às Figuras 8A e 8B. Em um estado em que a segunda lente intercambiável 300 é montada sobre o corpo de câmera 100 com o adaptador 400 entre os mesmos, a potência de controle de comunicação (VDD) é suprida para a unidade de fonte de alimentação de lente 303 da segunda lente intercambiável 300 a partir da unidade de fonte de alimentação de câmera 103 descrita acima através dos terminais VDD. Nesse estado, a unidade de fonte de alimentação de lente 303 gera potência de 3,3 V com base na VDD suprida do corpo de câmera 100 como uma tensão de potência a ser aplicada ao segundo controlador de lente 301 e à segunda unidade de interface de lente 302.

[0194] No estado em que a segunda lente intercambiável 300 é montada sobre o corpo de câmera 100 com o adaptador 400 entre os mesmos, potência de acionamento (VBAT) é suprida a uma unidade de circuito de acionamento 304 da segunda lente intercambiável 300 a partir da unidade de fonte de alimentação de câmera 103 descrita acima através dos terminais VBAT.

[0195] Configuração Interna do Adaptador 400 [0196] Agora, as configurações internas e operações de circuitos incluídas no adaptador 400 são descritas com referência às Figuras 8A e 8B. Em um estado em que o adaptador 400 é montado sobre o corpo de câmera 100, potência de controle

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 56/133

49/89 de comunicação (VDD) é suprida à unidade de fonte de alimentação de adaptador 403 do adaptador 400 a partir da unidade de fonte de alimentação de câmera 103 descrita acima através dos terminais VDD. Nesse estado, a unidade de fonte de alimentação de adaptador 403 gera potência a ser suprida ao controlador de adaptador 401 que inclui um adaptador CPU e à unidade de entrada de operação de adaptador 402 com base na VDD suprida do corpo de câmera 100.

[0197] A unidade de entrada de operação de adaptador 402 pode ser usada para inserir, por exemplo, um ajuste relacionado a um foco manual e um ajuste relacionado ao diâmetro de buraco do diafragma através de uma operação de usuário e inclui, por exemplo, um membro de anel giratório na direção circunferencial do adaptador 400 como um membro de operação que pode ser manualmente operado pelo usuário.

[0198] O controlador de adaptador 401 confirma ou nega uma solicitação de comunicação do terminal CS 2011 fornecida na montagem de lente B do adaptador 400 de acordo com o controle por uma unidade de interface aberta 404 formada a partir de um transistor de canal N. Ao controlador de adaptador 401, o nível de tensão do terminal CS 2011 é inserido para monitorar o nível de tensão do terminal CS 2011. [0199] As informações de operação inseridas na unidade de entrada de operação de adaptador 402 refletem em vários ajustes do corpo de câmera 100 através da terceira comunicação entre o controlador de adaptador 401 e o controlador de câmera 101 através dos terminais que correspondem à terceira unidade de comunicação. Especificamente, quando o controlador de adaptador 401 detecta informações de operação entrada à unidade de entrada de operação de adaptador 402, o controlador de adaptador 401 controla a unidade de interface aberta 404 e transmite uma solicitação de comunicação ao controlador de câmera 101 através do terminal CS 2011 correspondente à terceira unidade de comunicação. Nesse caso, o controlador de adaptador 401 transmite as informações de operação detectadas ao controlador de câmera 101 através do terminal DCA 2010 correspondente à terceira unidade de comunicação.

[0200] Configuração Interna do Acessório Intermediário 500 [0201] Agora, as configurações internas e operações de circuitos incluídos no

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 57/133

50/89 acessório intermediário 500 são descritas com referência às Figuras 10A e 10B. Em um estado em que o acessório intermediário 500 é montado sobre o corpo de câmera 100, potência de controle de comunicação (VDD) é suprida à unidade de fonte de alimentação de acessório 503 do acessório intermediário 500 a partir da unidade de fonte de alimentação de câmera 103 descrita acima através dos terminais VDD. Nesse estado, a unidade de fonte de alimentação de acessório 503 gera potência a ser suprida ao controlador de acessório 501 que inclui uma CPU de acessório e à unidade de entrada de operação de acessório 502 com base na VDD suprida do corpo de câmera 100.

[0202] A unidade de entrada de operação de acessório 502 pode ser usada para inserir, por exemplo, um ajuste relacionado ao foco manual e um ajuste relacionado ao diâmetro de buraco do diafragma através de uma operação de usuário e inclui, por exemplo, um membro de anel giratório na direção circunferencial do acessório intermediário 500 como um membro de operação que pode ser manualmente operado pelo usuário.

[0203] O acessório intermediário 500 também inclui uma unidade de interface aberta 504 formada por um transistor de canal N como no adaptador 400 descrito acima. Embora um alvo de controle seja diferente, as operações da unidade de interface aberta 504 são substancialmente as mesmas que aquelas da unidade de interface aberta 404 descritas acima e, portanto, uma descrição das mesmas será omitida.

[0204] Informações de operação inseridas na unidade de entrada de operação de acessório 502 refletem em vários ajustes do corpo de câmera 100 através da terceira comunicação entre o controlador de acessório 501 e o controlador de câmera 101 ou o primeiro controlador de lente 201 através dos terminais que correspondem à terceira unidade de comunicação. Especificamente, quando o controlador de acessório 501 detecta informações de operação inseridas na unidade de entrada de operação de acessório 502, o controlador de acessório 501 controla a unidade de interface aberta 504 e transmite uma solicitação de comunicação ao controlador de câmera 101 através do terminal CS 2011 correspondente à terceira unidade de comunicação.

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 58/133

51/89

Nesse caso, o controlador de acessório 501 transmite as informações de operação detectadas ao controlador de câmera 101 através do terminal DCA 2010 correspondente à terceira unidade de comunicação.

[0205] Método para Determinar Acessório de Câmera [0206] Agora, um método para o corpo de câmera 100 determinar o tipo de acessório de câmera montado sobre o corpo de câmera 100 é descrito com referência à Figura 11 e à Tabela 1 abaixo. Mais especificamente, é descrito um método para o controlador de câmera 101 no corpo de câmera 100 determinar o tipo de acessório de câmera montado sobre o corpo de câmera 100 com base no nível de uma tensão indicada pelo terminal TYPE 1003.

Tabela 1

Acessório montado	Erro 1	Primeiro lente intercambiáv el 200	Reservado	Adapt ador 400	Erro 2
				0x028
terminal	0x0000 a	0x0080 a	0x0180 a	0 a	0x0380 a
TYPE_IN	0x007F	0x017F	0x027F	0x037 F	0x03FF
Tensão de comunicação	Sem comunicaçã o	3,0 V	Sem comunicaçã o	VDD (5,0 V)	Sem comunicaçã o

[0207] Conforme descrito acima, a Tabela 1 é uma tabela que indica uma relação entre um sinal de entrada do terminal TYPE e a tensão de comunicação em um caso em que cada acessório de câmera é montado sobre o corpo de câmera 100 (que inclui erros e assim por diante). Nessa modalidade, as informações (dados da tabela) que indicam uma relação entre um nível de tensão indicado pelo terminal TYPE_IN e um acessório montado conforme indicado pela Tabela 1 são armazenadas em uma memória (não ilustrada) fornecida no controlador de câmera 101. Os dados da tabela podem ser registrados em qualquer área de memória em uma unidade de gravação fornecida dentro do corpo de câmera 100.

[0208] Em um caso em que a primeira lente intercambiável 200 é montada sobre o corpo de câmera 100, o terminal TYPE 1003 é puxado para cima conectado por pull

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 59/133

52/89 up à potência que indica um nível de tensão de 3,3 V através de um resistor R_TYPE_C 126. Nesse caso, o terminal TYPE é conectado por pull-down ao terminal DGND através de um resistor R_TYPE_L 224. Aqui, no terminal TYPE 1003, 3,3 V de potência é dividido em tensões com base na resistência do resistor R_TYPE_C 126 e aquela do resistor R_TYPE_L 224, e a tensão resultante é aplicada ao controlador de câmera 101. Nessa modalidade, a resistência indicada por cada um dos resistores descritos acima é estabelecida de acordo com a razão para uma resistência indicada por outro resistor conectado a um terminal que pode ser submetido à curto-circuito considerando-se um caso de um curto-circuito interterminal.

[0209] Em um caso em que o adaptador 400 é montado sobre o corpo de câmera 100, o terminal TYPE é puxado para cima conectado por pull-up à potência que indica um nível de tensão de 3,3 V através do resistor R_TYPE_C 126 conectado por pullup por pull-down ao terminal DGND através de um resistor R_TYPE_A 421. Nesse caso, 3,3 V de potência é dividida em tensões com base na resistência do resistor R_TYPE_C 126 e aquela do resistor R_TYPE_A 421, e a tensão resultante é aplicada ao controlador de câmera 101.

[0210] Aqui, o controlador de câmera 101 inclui um conversor AD para converter um sinal de dados analógico para um sinal digital e um terminal TYPE_IN que é uma porta de entrada do conversor AD. Ao terminal TYPE_IN, o terminal TYPE 1003 é conectado. Com propósitos de descrição, a resolução do conversor AD é considerada ser de 10 bits (1.024 divisões: 0x0000 a 0x03FF). Entre o terminal TYPE 1003 e o terminal TYPE_IN, um resistor que indica uma resistência predeterminada (nessa modalidade, 1 kQ) para proteger o terminal TYPE_IN é conectado.

[0211] Com propósitos de descrição, uma resistência predeterminada indicada por cada resistor é considerada da forma a seguir. A resistência do resistor R_TYPE_C 126 que indica uma resistência pull-up no corpo de câmera 100 é de 100 kQ. A resistência do resistor R_TYPE_L 224 que indica uma resistência pull-down na primeira lente intercambiável 200 é de 33 kQ. A resistência do resistor R_TYPE_A 421 que indica uma resistência pull-down no adaptador 400 é de 300 kQ.

[0212] O controlador de câmera 101 determina o tipo de acessório de câmera

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 60/133

53/89 montado sobre o corpo de câmera 100 de acordo com o nível de uma entrada de tensão para o terminal TYPE_IN. Especificamente, o controlador de câmera 101 realiza conversão AD de uma entrada de nível de tensão no terminal TYPE_IN. O controlador de câmera 101 compara um valor de tensão depois da conversão AD com um limite (valor de referência) correspondente a cada tipo de lente, em que o limite é retido previamente em uma memória (não ilustrada) do controlador de câmera 101, para determinar o tipo de acessório de câmera.

[0213] Doravante no presente documento, um método específico para determinar cada acessório de câmera é descrito. As Figuras 11A a 11E são diagramas que ilustram, cada um, o estado de conexão entre o terminal TYPE_IN do corpo de câmera 100 e um acessório de câmera. A Figura 11A ilustra um caso em que a primeira lente intercambiável 200 é montada sobre o corpo de câmera 100. A Figura 11B ilustra um caso em que o adaptador 400 é montado sobre o corpo de câmera 100. A Figura 11C ilustra um caso em que o terminal TYPE fornecido no corpo de câmera 100 não entra em contato apropriadamente com o terminal TYPE fornecido em um acessório de câmera devido ao contato imperfeito. A Figura 11D ilustra um caso em que um curtocircuito ocorre entre o terminal TYPE e o terminal VBAT adjacente devido, por exemplo, a um objeto estranho condutor ser aderido entre os terminais. A Figura 11E ilustra um caso em que um curto-circuito ocorre entre o terminal TYPE e o terminal PGND adjacente devido, por exemplo, a um objeto estranho condutor ser aderido entre os terminais.

[0214] Conforme ilustrado na Figura 11A, no caso em que a primeira lente intercambiável 200 é montada sobre o corpo de câmera 100, o nível de uma entrada de tensão ao terminal TYPE_IN do controlador de câmera 101 (depois da conversão AD) é aproximadamente 0X0103. No caso ilustrado na Figura 11A, o nível da entrada de tensão ao terminal TYPE_IN é determinado com base na razão (razão de divisão) entre a resistência pull-up de 100 kQ e a resistência protetora de 1 kQ dentro do corpo de câmera 100 e a resistência pull-down de 33 kQ dentro da primeira lente intercambiável 200.

[0215] O controlador de câmera 101 compara os dados da tabela (indicados pela

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 61/133

54/89

Tabela 1) armazenados em uma memória com o nível da entrada de tensão ao terminal TYPE_IN. Por exemplo, no caso em que o nível da entrada de tensão ao terminal TYPE_IN (depois da conversão AD) é 0x0103, o nível está dentro de uma faixa de nível de tensão 0x0080 a 0x017F, o que indica que a primeira lente intercambiável 200 é montada, conforme indicado pela Tabela 1. Nesse caso, o controlador de câmera 101 determina que a primeira lente intercambiável 200 é montada sobre o corpo de câmera 100.

[0216] Conforme ilustrado na Figura 11B, no caso em que o adaptador 400 é montado sobre o corpo de câmera 100, o nível de uma entrada de tensão ao terminal TYPE_IN do controlador de câmera 101 (depois da conversão AD) é aproximadamente 0X0300. No caso ilustrado na Figura 11B, o nível da entrada de tensão ao terminal TYPE_IN é determinado com base na razão (razão de divisão) entre a resistência pull-up de 100 kQ e a resistência protetora de 1 kQ dentro do corpo de câmera 100 e a resistência pull-down de 300 kQ dentro do adaptador 400.

[0217] Nesse caso, o nível da entrada de tensão ao terminal TYPE_IN (depois da conversão AD) é 0x0300 e está dentro de uma faixa de nível de tensão 0x0280 a 0x037F, o que indica que o adaptador 400 é montado, conforme indicado pela Tabela

1. Desse modo, o controlador de câmera 101 determina que o adaptador 400 é montado sobre o corpo de câmera 100.

[0218] Conforme ilustrado na Figura 11C, no caso em que o terminal TYPE fornecido no corpo de câmera 100 entra em contato de modo imperfeito com o terminal TYPE fornecido em um acessório de câmera, o nível de uma entrada de tensão ao terminal TYPE_IN do controlador de câmera 101 é aproximadamente 0x03FF. Nesse caso, o nível da entrada de tensão ao terminal TYPE_IN é determinado com base apenas na resistência pull-up de 100 kQ dentro do corpo de câmera 100.

[0219] No caso descrito acima, o nível da entrada de tensão ao terminal TYPE_IN é uma tensão que não corresponde a qualquer uma dentre a primeira lente intercambiável 200 e o adaptador 400. Nesse caso, o nível da entrada de tensão ao terminal TYPE_IN corresponde ao erro 1 indicado pela Tabela 1 e, portanto, o controlador de câmera 101 falha na determinação de um acessório de câmera

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 62/133

55/89 montado sobre o corpo de câmera 100. O estado ilustrado na Figura 11C corresponde a um caso em que, por exemplo, o terminal MIF do corpo de câmera 100 e aquele do acessório de câmera são apropriadamente conectados entre si, mas os terminais TYPE não entram em contato entre si.

[0220] Conforme ilustrado na Figura 11D, no caso em que, por exemplo, um objeto estranho condutor é aderido entre o terminal TYPE e o terminal VBAT adjacente e um curto-circuito ocorre entre o terminal TYPE e o terminal adjacente, a linha de sinal do terminal VBAT é conectada ao terminal TYPE. Nesse momento, em um caso em que o tipo de acessório de câmera montado sobre o corpo de câmera 100 é determinado antes de potência ser suprida ao terminal VBAT, o resultado da determinação do tipo de acessório de câmera pode diferir dependendo do estado da potência VBAT.

[0221] Por exemplo, em um caso em que a potência VBAT é desligada e a linha de sinal da potência VBAT tem um potencial elétrico igual aquele da linha de sinal do terminal PGND, a linha de sinal do terminal TYPE tem um potencial elétrico igual aquele da linha de sinal do terminal PGND. Nesse caso, o nível de uma entrada de tensão ao terminal TYPE_IN é determinado com base na razão (razão de divisão) entre a resistência pull-up de 100 kQ e a resistência protetora de 1 kQ dentro do corpo de câmera 100 e tem um valor de aproximadamente 0x000A. Nesse caso, o nível da entrada de tensão ao terminal TYPE_IN corresponde ao erro 1 indicado pela Tabela 1 e, portanto, o controlador de câmera 101 falha na determinação de um acessório de câmera montado sobre o corpo de câmera 100.

[0222] Por exemplo, em um caso em que a potência VBAT é desligada e a linha de sinal da potência VBAT flutua, o curto-circuito entre o terminal TYPE e o terminal VBAT não tem efeito, e o controlador de câmera 101 pode determinar o tipo de acessório de câmera conforme descrito acima. Depois disso, quando a potência VBAT é suprida aos terminais VBAT em um estado em que os terminais VBAT são conectados entre si, uma tensão de potência equivalente à tensão de potência VBAT é aplicada ao terminal TYPE. Nesse caso, os terminais VBAT indicam uma tensão de um nível superior à tensão de potência do terminal TYPE_IN e, portanto, uma corrente de um nível de tensão não desejado pode fluir para o terminal TYPE_IN através de

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 63/133

56/89 um diodo (não ilustrado) presente dentro do terminal TYPE_IN.

[0223] Consequentemente, no corpo de câmera 100 de acordo com essa modalidade, o resistor de proteção de 1 kQ é fornecido em série à linha de sinal do terminal TYPE. Com essa configuração, a possibilidade de uma corrente de um nível de tensão não desejado (a potência) fluir para o terminal TYPE_IN pode ser reduzida, e a ocorrência de uma falha em cada unidade conectada ao terminal TYPE_IN pode ser suprimida. Um diodo protetor pode ser conectado à linha de sinal entre o resistor de proteção de 1 kQ e o terminal TYPE_IN.

[0224] No momento em que a potência VBAT é suprida ao terminal VBAT, o controlador de câmera 101 pode detectar novamente o nível de uma entrada de tensão ao terminal TYPE_IN para determinar o tipo de acessório de câmera novamente. Nesse caso, no estado conforme ilustrado na Figura 11D, uma tensão equivalente à tensão de potência do terminal VBAT é aplicada ao terminal TYPE, e o nível da entrada de tensão ao terminal TYPE_IN é aproximadamente 0x03FF. Nesse caso, embora o controlador de câmera 101 falhe em determinar o acessório de câmera montado sobre o corpo de câmera 100, uma corrente de um nível de tensão não desejado pode ser impedida de fluir para o terminal TYPE_IN.

[0225] Em um caso em que a potência é suprida ao terminal VBAT antes de o tipo de acessório de câmera ser determinado, a conversão AD do nível de uma entrada de tensão ao terminal TYPE_IN é realizada em um estado em que uma tensão de potência indicada pelo terminal VBAT é aplicada ao terminal TYPE. Nesse caso, o nível da entrada de tensão ao terminal TYPE_IN (depois da conversão AD) é aproximadamente 0x03FF. Nesse caso, o nível da entrada de tensão ao terminal TYPE_IN corresponde ao erro 1 indicado pela Tabela 1 e, portanto, o controlador de câmera 101 falha em determinar o acessório de câmera montado sobre o corpo de câmera 100.

[0226] Conforme ilustrado na Figura 11E, no caso em que um curto-circuito ocorre entre o terminal TYPE e o terminal PGND adjacente devido ao fato, por exemplo, de um objeto estranho condutor ser aderido entre o terminal TYPE e o terminal adjacente, o terminal TYPE é conectado à única linha do terminal PGND. Nesse caso, o terminal

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 64/133

57/89

PGND é um terminal aterrado e, portanto, uma entrada de tensão ao terminal TYPE_IN é determinada com base na razão (razão de divisão) entre a resistência pullup 100 kQ e a resistência protetora 1 kQ dentro do corpo de câmera 100 e tem um valor de aproximadamente 0x000A. Consequentemente, também nesse caso, o controlador de câmera 101 falha em determinar o acessório de câmera montado sobre o corpo de câmera 100.

[0227] Conforme descrito acima, no caso em que um curto-circuito ocorre entre o terminal TYPE e um terminal adjacente, o nível de uma entrada de tensão ao terminal TYPE_IN tem um valor próximo a um nível de tensão indicado pelo terminal PGND ou um valor perto do nível de uma tensão de potência indicada pelo terminal VBAT. Em tal caso, o controlador de câmera 101 falha em determinar o tipo de acessório de câmera montado sobre o corpo de câmera 100 e é incapaz de realizar operações ou dar uma instrução para operações adequada ao acessório de câmera.

[0228] Consequentemente, em um caso em que uma tensão que tem um valor próximo a um nível de tensão indicado pelo terminal PGND é inserida no terminal TYPE_IN do controlador de câmera 101, o controlador de câmera 101 do corpo de câmera 100 de acordo com essa modalidade realiza controle de modo a realizar comunicação com o acessório de câmera. Nessa modalidade, em um caso em que o nível de uma entrada de tensão ao terminal TYPE_IN está dentro de uma faixa 0x0000 a 0x007F, o controlador de câmera 101 determina o estado de conexão do terminal TYPE ser um estado anormal, a saber, um estado de erro, e não realizar comunicação com o acessório de câmera.

[0229] Em um caso em que uma tensão que tem um valor igual a um nível de tensão de potência indicado pelo terminal VBAT é inserido no terminal TYPE_IN, o controlador de câmera 101 realiza controle de modo a realizar comunicação com o acessório de câmera. Em um caso em que o nível de uma entrada de tensão ao terminal TYPE_IN está dentro de uma faixa 0x0380 a 0x03FF, o controlador de câmera 101 de acordo com essa modalidade determina o estado de conexão do terminal TYPE como sendo um estado anormal, a saber, um estado de erro, e não realiza comunicação com o acessório de câmera.

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 65/133

58/89 [0230] Com essa configuração, no corpo de câmera 100 de acordo com essa modalidade, uma tensão que tem um nível que excede a tensão avaliada pode ser impedida de ser aplicada ao acessório de câmera em um estado em que o tipo de acessório de câmera montado sobre o corpo de câmera 100 é erroneamente determinado.

[0231] Operação quando Acessório de Câmera é Montado no Corpo de Câmera 100 [0232] Agora, como uma operação quando um acessório de câmera é montado sobre o corpo de câmera 100, um processo de seleção de comunicação que é um processo até o início da primeira comunicação descrita acima é descrito com referência à Figura 12. A Figura 12 é um fluxograma que ilustra uma operação até o início da primeira comunicação quando um acessório de câmera é montado sobre o corpo de câmera 100. Nessa modalidade, um programa correspondente ao fluxograma ilustrado na Figura 12 é armazenado em uma memória (não ilustrada) fornecida no controlador de câmera 101, e o controlador de câmera 101 lê o programa da memória e executa o programa. Desse modo, assume-se que uma operação em cada etapa descrita abaixo é realizada pelo controlador de câmera 101. A operação precisa ser uma operação que segue o programa predeterminado, e cada unidade do corpo de câmera 100 e do acessório de câmera pode dar uma instrução para realizar uma operação em uma etapa correspondente. O controlador de câmera 101 de acordo com essa modalidade funciona como um detector que detecta o nível de uma tensão indicada por cada terminal e um controlador que controla comunicação através de cada terminal de comunicação.

[0233] Primeiro, em resposta a uma instrução para ligar a potência do corpo de câmera 100 dada por uma operação, por exemplo, uma comutação de potência (não ilustrada) fornecida no corpo de câmera 100, um processo de seleção de comunicação é iniciado. Na etapa S601, o controlador de câmera 101 lê o nível de tensão de um terminal MIF_IN e armazena informações em relação ao estado do terminal MIF_IN com base no nível de tensão de lido em uma área de memória de acesso aleatório (RAM) (não ilustrada) na memória descrita acima.

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 66/133

59/89 [0234] Em seguida, na etapa S602, com base nas informações em relação ao estado do terminal MIF_IN armazenadas na área RAM, se o terminal MIF_IN indica Alta, o controlador de câmera 101 determina que nenhum acessório de câmera está montado sobre o corpo de câmera 100 e o fluxo retorna para o etapa S601. Se o terminal MIF_IN indica Baixa, o controlador de câmera 101 determina que um acessório de câmera está montado sobre o corpo de câmera 100.

[0235] Em seguida, na etapa S603, o controlador de câmera 101 lê o nível de uma entrada de tensão no terminal TYPE_IN depois da conversão AD e armazena informações em relação ao estado do terminal TYPE_IN com base no nível de tensão lido na área de RAM descrita acima.

[0236] Em seguida, na etapa S604, conforme a leitura do estado do terminal TYPE_IN da área de RAM, o controlador de câmera 101 determina se o nível da entrada de tensão ao terminal TYPE_IN é igual ou maior do que 0x0080 e igual ou menor do que 0x017F. Se o controlador de câmera 101 determina que o nível da entrada de tensão ao terminal TYPE_IN é igual ou maior do que 0x0080 e igual ou menor do que 0x017F, o fluxo prossegue para a etapa S605. Se a condição descrita acima não é satisfeita, o fluxo prossegue para a etapa S608.

[0237] Em seguida, na etapa S605, o controlador de câmera 101 determina que o acessório de câmera montado sobre o corpo de câmera 100 é a primeira lente intercambiável 200 (lente tipo 1) e controla a unidade de comutação de potência 104 para estabelecer a potência de interface de comunicação Vs em 3,0 V.

[0238] Em seguida, na etapa S606, o controlador de câmera 101 inicia o suprimento de potência a partir da unidade de fonte de alimentação de câmera 103 ao terminal VDD.

[0239] Em seguida, na etapa S607, o controlador de câmera 101 estabelece uma tensão de comunicação de 3,0 V e inicia a primeira comunicação com o uso dos terminais correspondentes à primeira unidade de comunicação e o fluxo prossegue para a etapa S614.

[0240] Na etapa S608, conforme o estado do terminal TYPE_IN lê a partir da área de RAM, o controlador de câmera 101 determina se o nível da entrada de tensão ao

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 67/133

60/89 terminal TYPE_IN é igual ou maior do que 0x0280 e igual ou menor do que 0x037F. Se o controlador de câmera 101 determina que o nível da entrada de tensão ao terminal TYPE_IN é igual ou maior do que 0x0280 e igual ou menor do que 0x037F, o fluxo prossegue para a etapa S609. Se a condição descrita acima não é satisfeita, o fluxo prossegue para a etapa S612.

[0241] Em seguida, na etapa S609, o controlador de câmera 101 determina que o acessório de câmera montado sobre o corpo de câmera 100 é a segunda lente intercambiável 300 (lente tipo 2) com o adaptador 400 entre os mesmos e controla a unidade de comutação de potência 104 para estabelecer a potência Vs em VDD (5,0 V).

[0242] Em seguida, na etapa S610, o controlador de câmera 101 inicia o suprimento de potência a partir da unidade de fonte de alimentação de câmera 103 ao terminal VDD.

[0243] Em seguida, na etapa S611, o controlador de câmera 101 estabelece uma tensão de comunicação de 5,0 V e inicia a primeira comunicação com o uso dos terminais correspondentes à primeira unidade de comunicação e o fluxo prossegue para a etapa S614.

[0244] Na etapa S612, o controlador de câmera 101 determina que o acessório de câmera montado sobre o corpo de câmera 100 é um acessório de câmera que não corresponde ao corpo de câmera 100 (Reservado) ou determina que um terminal predeterminado está em um estado anormal (erro).

[0245] Depois, na etapa S613, o controlador de câmera 101 não inicia comunicação com o acessório de câmera e controla cada unidade do corpo de câmera 100 para realizar um processo para visor de aviso em relação, por exemplo, ao erro no visor 15, e o fluxo prossegue para a etapa S614.

[0246] Na etapa S614, o controlador de câmera 101 determina se uma instrução para desligar a potência do corpo de câmera 100 é fornecida por uma operação, por exemplo, da comutação de potência (não ilustrada). Se o controlador de câmera 101 determina na etapa S614 que uma instrução para desligar a potência é fornecida, o fluxo prossegue para a etapa S619, o controlador de câmera 101 desliga a potência

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 68/133

61/89 do corpo de câmera 100 e o processo de seleção de comunicação termina. Se o controlador de câmera 101 determina na etapa S614 que uma instrução para desligar a potência não é dada, o fluxo prossegue para a etapa S615.

[0247] Em seguida, na etapa S615, o controlador de câmera 101 lê o nível de uma tensão do terminal MIF_IN novamente e armazena informações em relação ao estado do terminal MIF_IN com base no nível de tensão lido na área de RAM descrita acima. No processo na etapa S615, o controlador de câmera 101 pode atualizar (sobrescrever) as informações em relação ao estado do terminal MIF_IN lidas no processo na etapa S601 descrita acima ou pode armazenar as informações separadamente em outra área de memória.

[0248] Em seguida, na etapa S616, com base nas informações em relação ao estado do terminal MIF_IN armazenadas na área RAM, o controlador de câmera 101 determina se o terminal MIF_IN indica Alta. Se o controlador de câmera 101 determina na etapa S616 que o terminal MIF_IN indica Alta, o controlador de câmera 101 determina que o acessório de câmera é desmontado do corpo de câmera 100 e o fluxo prossegue para a etapa S617. Se o controlador de câmera 101 determina na etapa S616 que o terminal MIF_IN não indica Alta (isto é, indica Baixa), o controlador de câmera 101 determina que o acessório de câmera permanece montado sobre o corpo de câmera 100, e o fluxo retorna à etapa S614.

[0249] Na etapa S617, o controlador de câmera 101 interrompe comunicação com o acessório de câmera. Na etapa S618, o controlador de câmera 101 interrompe o suprimento de potência a partir da unidade de fonte de alimentação de câmera 103 ao terminal VDD, e o fluxo retorna à etapa S601. Depois disso, o controlador de câmera 101 repetidamente realiza os processos descritos acima.

[0250] Embora não ilustrado na Figura 12, em um momento predeterminado, o controlador de câmera 101 determina se potência de acionamento (VBAT) é suprida do corpo de câmera 100 ao acessório de câmera com o uso do terminal VBAT e supre VBAT de acordo com o resultado da determinação.

[0251] Detalhes da Primeira, Segunda e Terceira Comunicação [0252] Agora, vários tipos de comunicação realizadas entre o corpo de câmera

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 69/133

62/89

100 e um acessório de câmera montado sobre o corpo de câmera 100 são descritos. Primeiro, uma descrição da primeira comunicação é fornecida. Conforme descrito acima, a primeira comunicação é um tipo de comunicação realizado entre o corpo de câmera 100 e um acessório de câmera montado sobre o corpo de câmera 100. A primeira unidade de comunicação é um sistema de comunicação sincronizada por relógio ou um sistema de comunicação de sincronia de início e final com o uso do terminal LCLK, do terminal DCL e do terminal DLC, que correspondem à primeira unidade de comunicação.

[0253] Nessa modalidade, tanto a primeira lente intercambiável 200 quanto a segunda lente intercambiável 300 suportam a primeira comunicação. Contudo, a tensão de comunicação relacionada à primeira comunicação difere entre a primeira lente intercambiável 200 e a segunda lente intercambiável 300 conforme descrito acima.

[0254] A primeira comunicação é usada para transmitir uma instrução de acionamento, por exemplo, para acionar uma lente de foco, acionar uma lente de zoom ou acionar um diafragma ao acessório de câmera. No acessório de câmera que recebe tal instrução de acionamento, uma operação correspondente à instrução de acionamento é realizada. A primeira comunicação também é usada para transmitir informações (informações de estado) em relação ao estado do acessório de câmera, tal como a posição de uma lente de foco, o comprimento focal e o diâmetro de buraco (número f) do diafragma, a partir do acessório de câmera para o corpo de câmera 100. [0255] Em seguida, uma descrição da segunda comunicação é fornecida. Conforme descrito acima, a segunda comunicação é um tipo de comunicação realizada entre o corpo de câmera 100 e a primeira lente intercambiável 200 e é comunicação assíncrona com o uso do terminal DLC2, o que corresponde à segunda unidade de comunicação. A segunda lente intercambiável 300 não inclui o terminal, tal como o terminal DLC2, correspondente à segunda unidade de comunicação e, portanto, a segunda comunicação não é realizada entre o corpo de câmera 100 e a segunda lente intercambiável 300.

[0256] Na segunda comunicação, a primeira lente intercambiável 200 serve como

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 70/133

63/89 uma unidade principal (mestre) e transmite uma quantidade predeterminada de dados ópticos que incluem a posição de uma lente de foco, a posição de uma lente de zoom e um número f e o estado de uma lente de estabilização de imagem na primeira lente intercambiável 200 ao corpo de câmera 100. Na segunda comunicação, o corpo de câmera 100 serve como uma unidade escrava (escrava). Em relação aos tipos de unidades de dados transmitidas da primeira lente intercambiável 200 ao corpo de câmera 100 e a ordem em que as unidades de dados são transmitidas, o corpo de câmera 100 dá uma instrução para a primeira lente intercambiável 200 na primeira comunicação descrita acima.

[0257] Agora, operações na câmera e no acessório de câmera em um caso de realização da segunda comunicação são descritas com referência à Figura 13. A Figura 13 é um fluxograma que ilustra operações relacionadas a uma segunda comunicação. Nessa modalidade, um programa correspondente ao fluxograma ilustrado na Figura 13 é armazenado em uma memória (não ilustrado), e o controlador de câmera 101 e o primeiro controlador de lente 201 leem o programa a partir da memória e executam o programa. Desse modo, assume-se que uma operação em cada etapa descrita abaixo é realizada pelo controlador de câmera 101 ou pelo primeiro controlador de lente 201. A operação não precisa ser uma operação que segue o programa predeterminado, e cada unidade do corpo de câmera 100 e da primeira lente intercambiável 200 pode dar uma instrução para realizar uma operação em uma etapa correspondente.

[0258] A segunda comunicação ilustrado na Figura 13 inicia no momento em que controle de captura de imagem de um objeto é iniciado no corpo de câmera 100. Primeiro, na etapa S1301, no corpo de câmera 100, o controlador de câmera 101 transmite uma solicitação para iniciar a segunda comunicação com a primeira lente intercambiável 200 através da primeira comunicação. A solicitação de início transmitida na etapa S1301 inclui um comando de comunicação de registro em que os tipos de unidades de dados destinados a serem obtidos da primeira lente intercambiável 200 através da segunda comunicação e a ordem em que essas unidades de dados são recebidas são estabelecidos previamente.

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 71/133

64/89 [0259] Em seguida, na etapa S1311, na primeira lente intercambiável 200, o primeiro controlador de lente 201 recebe a solicitação de início transmitida do corpo de câmera 100, e o fluxo prossegue para a etapa S1312. Na etapa S1312, na primeira lente intercambiável 200, o primeiro controlador de lente 201 gera várias unidades de dados com base no comando de comunicação de registrador incluído na solicitação de início na ordem especificada.

[0260] Em seguida, na etapa S1313, o primeiro controlador de lente 201 transmite as unidades de dados geradas na primeira lente intercambiável 200 para o corpo de câmera 100 através da segunda comunicação. Isto é, na etapa S1313, o primeiro controlador de lente 201 transmite as unidades de dados geradas na primeira lente intercambiável 200 ao corpo de câmera 100 com o uso do terminal DLC2 2009 da primeira lente intercambiável 200 e do terminal DLC2 1009 do corpo de câmera 100. [0261] Em seguida, no corpo de câmera 100, no processo da etapa S1302, o controlador de câmera 101 recebe sequencialmente as unidades de dados transmitidas da primeira lente intercambiável 200 através da segunda comunicação e termina a segunda comunicação quando o recebimento das unidades de dados especificadas estiver completo. Nessa modalidade, a cada momento que o controle de captura de imagem de um objeto é iniciado, o fluxo ilustrado na Figura 13 é realizado.

[0262] Conforme descrito acima, em um caso de realização da segunda comunicação, uma solicitação de início é transmitida através da primeira comunicação; contudo, a comunicação com o uso de um sistema de comunicação independente diferente do sistema de comunicação da primeira comunicação descrita acima pode ser realizada com o uso do terminal correspondente à segunda unidade de comunicação diferente dos terminais correspondentes à primeira unidade de comunicação. Com essa configuração, a comunicação de várias unidades de dados (por exemplo, dados ópticos) pode ser realizada entre o corpo de câmera 100 e a primeira lente intercambiável 200 como segunda comunicação sem interferir com a comunicação (por exemplo, uma solicitação de controle para um atuador) realizada na primeira comunicação. Conforme descrito acima, uma solicitação para iniciar a

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 72/133

65/89 segunda comunicação é transmitida do corpo de câmera 100 para a primeira lente intercambiável 200 através da primeira comunicação e, portanto, a primeira comunicação precisa ser estabelecida antes da segunda comunicação ser realizada. [0263] Agora, a descrição da terceira comunicação é fornecida. Conforme descrito acima, a terceira comunicação é um tipo de comunicação realizada entre o corpo de câmera 100 e a primeira lente intercambiável 200, entre o corpo de câmera 100 e o adaptador 400 e entre o corpo de câmera 100 e o acessório intermediário 500. A terceira comunicação é comunicação assíncrona com o uso o terminal DCA e do terminal CS, o que corresponde à terceira unidade de comunicação. Conforme descrito acima, a segunda lente intercambiável 300 não inclui os terminais que correspondem à terceira unidade de comunicação e, portanto, a terceira comunicação não é realizada entre o corpo de câmera 100 e a segunda lente intercambiável 300. [0264] Na terceira comunicação, o corpo de câmera 100 serve como uma unidade principal (mestre) na comunicação, e a primeira lente intercambiável 200, o adaptador 400 ou o acessório intermediário 500 que é direta ou indiretamente montado sobre o corpo de câmera 100 serve como uma unidade escreva (escrava) na comunicação.

[0265] Nos exemplos descritos acima, o caso foi descrito em que um adaptador 400 ou um acessório intermediário 500 é interposto entre o corpo de câmera 100 e uma lente intercambiável predeterminada, conforme ilustrado na Figura 6 ou Figura 9; contudo, os exemplos não são restritivos. Por exemplo, um ou mais adaptadores 400 e/ou um ou mais acessórios intermediários 500, a saber, dois ou mais acessórios de câmera no total, pode ser interposto entre o corpo de câmera 100 e uma lente intercambiável predeterminada. Desse modo, na terceira comunicação, uma pluralidade de escravas pode ser conectada em série a um mestre envolvido na comunicação. Consequentemente, a terceira comunicação permite comutação entre um modo de comunicação por radiodifusão em que um sinal é transmitido do corpo de câmera 100 a uma pluralidade de acessórios de câmera (escravos) simultaneamente e um modo P2P (ponto-a-ponto) em que um acessório de câmera específico é especificado e a comunicação é realizada para o acessório de câmera especificado.

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 73/133

66/89 [0266] No modo de comunicação por radiodifusão e no modo P2P na terceira comunicação, o terminal DCA funciona como um terminal de dados de comunicação que permite comunicação bidirecional. O terminal CS funciona diferentemente no modo de comunicação por radiodifusão e no modo P2P. Em relação aos detalhes, a comunicação por radiodifusão é a primeira descrita com referência à Figura 14. A Figura 14 é um diagrama de temporização que ilustra comunicação por radiodifusão na terceira comunicação. A Figura 14 ilustra um caso em que a primeira lente intercambiável 200 é montada sobre o corpo de câmera 100 com o acessório intermediário 500 entre os mesmos.

[0267] Na Figura 14, na comunicação por radiodifusão na terceira comunicação, os sinais de comunicação através dos terminais CS são ilustrados como CS (câmera), CS (lente)” e CS (acessório). Os sinais de comunicação através dos terminais DCA são ilustrados como DCA (câmera), DCA (lente) e DCA (acessório). Na Figura 14, CS e DCA representam formas de onda de sinal respectivamente indicadas pelos terminais CS e os terminais DCA no corpo de câmera 100, no acessório intermediário 500 e na primeira lente intercambiável 200 em momentos de controle de comunicação predeterminados. Doravante no presente documento, um caso é descrito em que, em resposta à comunicação por radiodifusão do controlador de câmera 101 para o primeiro controlador de lente 201 e para o controlador de acessório 501, a comunicação por radiodifusão é realizada do controlador de acessório 501 para o controlador de câmera 101 e para o primeiro controlador de lente 201.

[0268] Em uma descrição dada abaixo, uma linha de sinal conectada ao terminal CS é denominada como uma linha de sinal CS, e uma linha de sinal conectada ao terminal DCA é denominada como uma linha de sinal DCA. No momento <1> ilustrado na Figura 14, o controlador de câmera 101 inicia saída Baixa para a linha de sinal CS. Essa operação é uma operação para enviar uma notificação do início de comunicação por radiodifusão do controlador de câmera 101, que é um mestre de comunicação, para o primeiro controlador de lente 201 e para o controlador de acessório 501, que são escravos de comunicação.

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 74/133

67/89 [0269] Em seguida, no momento <2> ilustrado na Figura 14, o controlador de câmera 101 emite dados-alvo de transmissão para a linha de sinal DCA. No momento <3> ilustrado na Figura 14, o primeiro controlador de lente 201 e o controlador de acessório 501 detectam a entrada do bit de início ST na linha de sinal DCA e inicia saída Baixa para a linha de sinal CS. O controlador de câmera 101 iniciou saída Baixa para a linha de sinal CS no momento <1 > e, portanto, o nível de sinal da linha de sinal CS na câmera não muda no momento <3>.

[0270] Em seguida, quando a saída até o bit de interrupção SP nos dados de transmissão é concluída no momento <4> ilustrado na Figura 14, o controlador de câmera 101 interrompe saída Baixa para a linha de sinal CS no momento <5>. Quando o primeiro controlador de lente 201 e o controlador de acessório 501 tiverem recebido os dados até o bit de interrupção SP, o primeiro controlador de lente 201 e o controlador de acessório 501 analisam os dados recebidos e realizam processamento interno para os dados recebidos. Quando o primeiro controlador de lente 201 e o controlador de acessório 501 concluíram o processamento interno e estão prontos para receber os próximos dados, o primeiro controlador de lente 201 e o controlador de acessório 501 respectivamente interrompem a saída Baixa para a linha de sinal CS nos momentos <7> e <6> ilustrados na Figura 14.

[0271] O tempo tomado para realizar uma análise dos dados recebidos e processamento interno dos dados recebidos difere da capacidade de processamento da CPU fornecida em cada controlador. Desse modo, para comunicação contínua, cada controlador precisa saber o tempo em que o outro controlador conclui o processamento interno dos dados recebidos.

[0272] Nessa modalidade, o terminal CS realiza saída do tipo de dreno aberto conforme descrito acima. Desse modo, o nível de sinal da linha de sinal CS se torna saída Alta quando o controlador de câmera 101, o primeiro controlador de lente 201 e o controlador de acessório 501 interrompem a saída Baixa para a linha de sinal CS. Isto é, cada controlador (CPU) envolvido na comunicação por radiodifusão verifica para ver que o nível de sinal da linha de sinal CS se torna saída Alta e determina que os outros controladores (CPUs) estão prontos para realizar a próxima comunicação.

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 75/133

68/89

Com essa configuração, o corpo de câmera 100 e um acessório de câmera predeterminado de acordo com essa modalidade podem realizar continuamente comunicação apropriada.

[0273] Em seguida, no momento <8> ilustrado na Figura 14, o controlador de acessório 501 verifica que a saída Alta da linha de sinal CS é interrompida. Depois, o controlador de acessório 501 inicia saída Baixa para a linha de sinal CS para enviar uma notificação do início da comunicação por radiodifusão ao controlador de câmera 101 e ao primeiro controlador de lente 201.

[0274] Em seguida, no momento <9> ilustrado na Figura 14, o controlador de acessório 501 emite dados-alvo de transmissão para a linha de sinal DCA.

[0275] O controlador de câmera 101 e o primeiro controlador de lente 201 detectam a entrada de bit de início ST da linha de sinal DCA e iniciam a saída Baixa para a linha de sinal CS no momento <10> ilustrado na Figura 14. O controlador de acessório 501 iniciou a saída Baixa para a linha de sinal CS no momento <8> e, portanto, o nível de sinal da linha de sinal CS no acessório não muda no momento <10>.

[0276] Em seguida, no momento <11> ilustrado na Figura 14, o controlador de acessório 501 completa saída até o bit de interrupção SP e, depois disso, o controlador de acessório 501 interrompe saída Baixa para a linha de sinal CS no momento <12>. O controlador de câmera 101 e o primeiro controlador de lente 201 recebem os dados até a entrada de bit de interrupção SP da linha de sinal DCA. Depois disso, o controlador de câmera 101 e o primeiro controlador de lente 201 analisam os dados recebidos e realizam processamento interno associado aos dados recebidos, e interrompem saída Baixa para a linha de sinal CS nos momentos <14> e <13> respectivamente nos quais o controlador de câmera 101 e o primeiro controlador de lente 201 estão prontos para receber os próximos dados.

[0277] Conforme descrito acima, no modo de comunicação por radiodifusão da terceira comunicação de acordo com essa modalidade, a linha de sinal CS funciona como uma linha de sinal para transmitir um sinal que indica que comunicação por radiodifusão inicia e está em andamento (em curso).

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 76/133

69/89 [0278] Agora, as funções do terminal CS no modo P2P na terceira comunicação são descritas com referência à Figura 15. A Figura 15 é um gráfico de tempo que ilustra comunicação P2P na terceira comunicação. A Figura 15 ilustra um caso em que a primeira lente intercambiável 200 é montada sobre o corpo de câmera 100 com o acessório intermediário 500 entre os mesmos. As linhas de sinal e as formas de onda de sinal ilustradas na Figura 15 são substancialmente as mesmas que aquelas no modo de comunicação por radiodifusão descritas com referência à Figura 14 e, portanto, as descrições das mesma serão omitidas.

[0279] Doravante no presente documento, um caso é descrito em que o controlador de câmera 101 transmite dados de um byte ao primeiro controlador de lente 201, e o primeiro controlador de lente 201 transmite dados de dois bytes ao controlador de câmera 101 em resposta aos dados de um byte.

[0280] Em uma descrição dada abaixo, uma linha de sinal conectada ao terminal CS é denominada como uma linha de sinal CS, e uma linha de sinal conectada ao terminal DCA é denominada como uma linha de sinal DCA. No momento <15> ilustrado na Figura 15, o controlador de câmera 101 envia ao primeiro controlador de lente 201 uma instrução para fazer com que dados específicos sejam transmitidos através da linha de sinal DCA.

[0281] Em seguida, no momento <16> ilustrado na Figura 15, saída até o bit de interrupção SP é concluída na linha de sinal DCA da câmera e, depois disso, o controlador de câmera 101 inicia saída Baixa para a linha de sinal CS no momento <17>. Depois, o controlador de câmera 101 se torna pronto para receber dados ao mesmo tempo que emite Baixa para a linha de sinal CS e interrompe saída Baixa para a linha de sinal CS no momento <18> em que o controlador de câmera 101 está pronto para o recebimento.

[0282] Depois de o primeiro controlador de lente 201 ter detectado o sinal Baixo na saída da linha de sinal CS pelo controlador de câmera 101, o primeiro controlador de lente 201 analisa a instrução recebida do controlador de câmera 101 e realiza processamento interno relacionado à instrução. Subsequentemente, o primeiro controlador de lente 201 verifica que saída Baixa da linha de sinal CS na câmera foi

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 77/133

70/89 interrompida e, depois disso, o primeiro controlador de lente 201 transmite dados correspondentes à instrução recebida do controlador de câmera 101, com o uso da linha de sinal DCA no momento <19> ilustrado na Figura 15.

[0283] Em seguida, no momento <20> ilustrado na Figura 15, o primeiro controlador de lente 201 conclui saída até o bit de interrupção SP do segundo byte e, depois disso, o primeiro controlador de lente 201 inicia saída Baixa para a linha de sinal CS da lente no momento <21>. Subsequentemente, o primeiro controlador de lente 201 está pronto para receber os próximos dados e, depois disso, o primeiro controlador de lente 201 interrompe saída Baixa para a linha de sinal CS no momento <22> ilustrada na Figura 15. Na descrição da Figura 15, o controlador de acessório 501, que não é selecionado como um parceiro de comunicação em comunicação P2P, não é envolvido em várias operações na linha de sinal CS e na linha de sinal DCA.

[0284] Conforme descrito acima, no modo P2P da terceira comunicação de acordo com essa modalidade, a linha de sinal CS funciona como uma linha de sinal para enviar uma notificação do final da transmissão de dados no lado de transmissão e para uma solicitação de espera relacionada à transmissão de dados.

[0285] Conforme descrito acima, na terceira comunicação de acordo com essa modalidade, o terminal CS funciona diferentemente no modo de comunicação por radiodifusão e no modo P2P. Com essa configuração, a linha de sinal CS e a linha de sinal DCA respectivamente relacionadas ao terminal CS e ao terminal DCA, a saber, apenas duas linhas de sinal no total, são usadas para permitir comunicação tanto no modo de comunicação por radiodifusão quanto no modo P2P.

[0286] A transmissão e recebimento de vários tipos de dados com o uso da terceira comunicação são realizados com o uso do terminal DCA em que o tipo de saída é o tipo de emissão de CMOS. Com essa configuração, mesmo se o tipo de saída do terminal CS for o tipo de dreno aberto, comunicação de alta velocidade é permitida. [0287] Ordem em que os Terminais são Dispostos [0288] Com bases nas configurações de circuito e nas operações do corpo de câmera 100 e cada acessório de câmera descrito acima, a disposição dos terminais dispostos na montagem de câmera A e na montagem de lente B de acordo com essa

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 78/133

71/89 modalidade é descrita em detalhes abaixo.

[0289] Primeiro, a disposição dos terminais MIF é descrita. Aqui, considera-se um caso em que o terminal MIF 1005 na montagem de câmera é disposto em uma posição de modo que o terminal MIF 1005 deslize sobre os terminais (faces de contato) além do terminal MIF 2005 disposto na montagem de lente B, ou a conexão dos terminais MIF é concluída antes da conexão dos terminais DGND e dos terminais PGND. Nesse caso, em um estado em que a montagem de lente B não é completamente montada na montagem de câmera A, a potência não é suprida do corpo de câmera 100 ao acessório de câmera. Desse modo, quando os terminais fornecidos na montagem de lente B deslizam sobre os terminais na montagem de câmera A, e o terminal MIF 1005 entra em contato com um terminal além do terminal MIF 2005, um nível de tensão indicado pelo terminal MIF 1005 pode se tornar instantaneamente Baixo.

[0290] Nesse caso, embora os terminais de uma das montagens e os terminais correspondentes da outra montagem não sejam completamente conectados entre si, o corpo de câmera 100 erroneamente detecta a montagem do acessório de câmera. Desse modo, a fonte de alimentação pode ser iniciada em um estado em que o acessório de câmera não é completamente montado sobre o corpo de câmera 100, a fonte de alimentação e a conexão aterrada podem ser eletricamente estáveis e um mau funcionamento ou uma falha podem ocorrer no corpo de câmera 100 e no acessório de câmera. Esse problema pode de modo similar surgir em um caso em que os terminais MIF são conectados entre si antes da conexão aos terminais aterrados.

[0291] Para os problemas descritos acima, nessa modalidade, na montagem de câmera A e na montagem de lente B, os terminais MIF 1005 e 2005 são dispostos sobre o lado distante na direção de montagem de lente no estágio inferior de montagem de câmera e no estágio superior de montagem de lente respectivamente. Isto é, nessa modalidade, os terminais são dispostos em posições de modo que o terminal MIF 1005 da montagem de câmera A não deslize sobre quaisquer outros terminais além do terminal MIF 2005 da montagem de lente B quando a montagem de lente é montada sobre ou desmontada da montagem de câmera. Com essa estrutura, a detecção errônea da montagem de um acessório de câmera pelo corpo de câmera

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 79/133

72/89

100 pode ser impedida. Adicionalmente, com essa estrutura, a potência é suprida do corpo de câmera 100 ao acessório de câmera em um estado em que os terminais correspondentes do sistema de fonte de alimentação são conectados entre si e os terminais aterrados correspondentes são conectados entre si com segurança. Desse modo, no corpo de câmera 100 e em cada acessório de câmera de acordo com essa modalidade, a possibilidade de um mau funcionamento ou uma falha no corpo de câmera 100 e no acessório de câmera pode ser reduzida.

[0292] Em seguida, a disposição do terminal DLC, do terminal DCL e do terminal LCLK que corresponde à primeira unidade de comunicação é descrita. Conforme descrito acima, informações de controle de acionamento e informações de estado são obtidas com o uso da primeira comunicação entre o corpo de câmera 100 e a primeira lente intercambiável 200 e entre o corpo de câmera 100 e a segunda lente intercambiável 300, por exemplo. Em outras palavras, dados principais usados em uma operação de captura de imagem de um objeto com o uso do corpo de câmera 100 são transmitidos e recebidos através da primeira comunicação. Mesmo que os terminais deslizam sobre outros terminais, e os terminais correspondentes à segunda e à terceira unidades de comunicação se desgastem, resultando em conexões elétricas instáveis entre os terminais correspondentes à segunda e à terceira unidades de comunicação, o controle de acionamento principal para o acessório de câmera envolvido na operação de captura de imagem pode ser realizado contanto que a primeira comunicação seja apropriadamente realizada. Desse modo, os terminais correspondentes à primeira unidade de comunicação são mais importantes para realizar uma operação de captura de imagem do que os terminais correspondentes à segunda e à terceira unidades de comunicação.

[0293] Consequentemente, na montagem de câmera A de acordo com essa modalidade, os terminais correspondentes à primeira unidade de comunicação são dispostos em posições de modo que o número de vezes que os terminais deslizam sobre outros terminais (o número de vezes que os terminais entram em contato com outros terminais) é menor do que o número de vezes que os terminais correspondentes à segunda e à terceira unidades de comunicação deslizam sobre

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 80/133

73/89 outros terminais. Especificamente, na montagem de câmera A de acordo com essa modalidade, o terminal DLC, o terminal DCL e o terminal LCLK, que correspondem à primeira unidade de comunicação, são dispostos mais na direção de montagem de lente do que o terminal DLC2, o terminal CS e o terminal DCA. O terminal DLC, o terminal DCL e o terminal LCLK, na montagem de câmera A, que correspondem à primeira unidade de comunicação, são dispostos em posições de modo que o número de vezes que os terminais deslizam sobre outros terminais (o número de vezes que os terminais entram em contato com outros terminais) é a menor próximo ao terminal MIF. Desse modo, na montagem de lente B, os terminais da montagem de lente B são dispostos de acordo com a disposição dos terminais da montagem de câmera A.

[0294] Com essa estrutura, a durabilidade para o deslizamento (contato) dos terminais correspondente ao número de vezes que um acessório de câmera é montado e desmontado do corpo de câmera 100 pode ser aumentada para o grupo de terminais correspondente à primeira unidade de comunicação para um grau maior do que para os terminais correspondentes à segunda e à terceira unidades de comunicação. Desse modo, no corpo de câmera 100 e nos acessórios de câmera de acordo com essa modalidade, a possibilidade de uma falha de comunicação devido ao desgaste dos pinos de contato e faces de contato correspondentes aos terminais DCL, os terminais DLC e os terminais LCLK, que correspondem à primeira unidade de comunicação, pode ser reduzida e a confiabilidade de comunicação do corpo de câmera 100 e dos acessórios de câmera pode ser aumentada.

[0295] Em seguida, a disposição do terminal DGND e o terminal CS é descrita com referência às Figuras 16A e 16B. As Figuras 16A e 16B são diagramas que ilustram a configuração interna do terminal CS, do terminal DCA e do terminal DGND na montagem de câmera A e na montagem de lente B. A Figura 16A ilustra um exemplo em que o terminal DCA é disposto adjacente ao terminal DGND, que é diferente da ordem em que os terminais são dispostos conforme descrito nessa modalidade. A Figura 16B ilustra o ordem em que os terminais são dispostos de acordo com essa modalidade.

[0296] Conforme descrito acima, o terminal DCA é um terminal tipo saída de

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 81/133

74/89

CMOS. Desse modo, quando um curto-circuito interterminal ocorre entre o terminal DCA e o terminal DGND, conforme ilustrado na Figura 16A, uma corrente relativamente grande segue na direção indicada pelas setas na Figura 16A. Especificamente, quando um nível de tensão indicado pelo terminal DCA é estabelecido em saída Alta em um estado em que, por exemplo, um objeto estranho condutor é aderido entre o terminal DCA e o terminal DGND, um curto-circuito ocorre entre o terminal DCA, que é um terminal tipo saída de CMOS e o terminal DGND. Nesse caso, uma corrente grande não desejada pode fluir para o terminal DGND da câmera ao longo da trajetória indicada pelas setas ilustradas na Figura 16A. Depois, uma falha pode ocorrer em um circuito elétrico no corpo de câmera 100.

[0297] Por outro lado, nessa modalidade, o terminal DGND é adjacente ao terminal CS, conforme ilustrado na Figura 16B. Conforme descrito acima, o terminal CS é um terminal que realiza tipo de saída aberta. Desse modo, mesmo em um caso em que, por exemplo, um objeto estranho condutor é aderido entre o terminal DGND e o terminal CS, e um curto-circuito ocorre entre o terminal DGND e o terminal CS, apenas uma pequena corrente flui para o terminal DGND ao longo da trajetória indicada pelas setas ilustradas na Figura 16B. Especificamente, o terminal CS é um terminal que indica saída tipo aberta e, portanto, mesmo em um caso em que um curto-circuito ocorre entre o terminal DGND e o terminal CS, apenas uma pequena corrente de um nível baixo de tensão flui para o terminal DGND da câmera a partir da fonte de alimentação da câmera através de um resistor pull-up. Desse modo, no corpo de câmera 100 e nos acessórios de câmera de acordo com essa modalidade, que empregam a configuração descrita acima, uma falha que pode ocorrer em um circuito elétrico no corpo de câmera 100 devido a uma corrente grande que flui para o solo através do terminal DGND da câmera pode ser impedida.

[0298] Agora, a disposição do terminal DLC2 e o terminal LCLK é descrita com referência às Figuras 17A a 17D. As Figuras 17A a 17D são diagramas que ilustram, cada um, um efeito produzido em um circuito elétrico que difere dependendo de um terminal que é disposto adjacente ao terminal LCLK. A Figura 17A ilustra um caso em que o terminal CS é disposto adjacente ao terminal LCLK. A Figura 17B ilustra um

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 82/133

75/89 caso em que o terminal DCA é disposto adjacente ao terminal LCLK. A Figura 17C ilustra um caso em que o terminal DLC2 é disposto adjacente ao terminal LCLK e um objeto estranho está presente entre os terminais. A Figura 17D ilustra um caso em que o terminal DLC2 é disposto adjacente ao terminal LCLK e um terminal de flexão entra em contato com um terminal adjacente. As Figuras 17A a 17D ilustram um caso em que a segunda lente intercambiável 300 é montada sobre o corpo de câmera 100 com o adaptador 400 entre os mesmos.

[0299] Conforme ilustrado na Figura 17A, o caso exemplificativo é considerado em que o terminal CS é disposto adjacente ao terminal LCLK no corpo de câmera 100 e no adaptador 400. A Figura 17A ilustra o caso em que um objeto estranho condutor 90 está presente entre o terminal LCLK e o terminal CS do adaptador 400, e os terminais são eletricamente contínuos, o que resulta em um curto-circuito entre os terminais.

[0300] O caso é considerado em que a segunda lente intercambiável 300 é montada sobre o corpo de câmera 100 com o adaptador 400 entre os mesmos. Nesse caso, as linhas de sinal dos terminais LCLK são conectadas por pull-up ao VDD (5.0 V) através do resistor R_LCLK_C 120 no corpo de câmera 100 e através de um resistor R_LCLK_L 320 na segunda lente intercambiável 300 respectivamente, conforme ilustrado. Os terminais CS são conectados por pull-up a um nível de tensão de 3,0 V através de uma resistência (resistor) fornecida dentro do corpo de câmera 100 e através de uma resistência (resistor) fornecida dentro do adaptador 400 respectivamente.

[0301] Nesse caso, quando um curto-circuito ocorre entre o terminal LCLK e o terminal CS, uma tensão de 3,0 V ou mais é aplicada às linhas de sinal dos terminais CS das linhas de sinal dos terminais LCLK através do resistor R_LCLK_C 120 e através do resistor R_LCLK_L 320 respectivamente. Tanto a segunda quanto a terceira unidades de interface de comunicação 102b e o controlador de adaptador 401 operam geralmente com potência de uma tensão de potência de 3,0 V. Contudo, se um curto-circuito ocorre entre os terminais conforme descrito acima, uma tensão igual ou superior àquela de uma tensão de limite superior é aplicada aos elementos, tais

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 83/133

76/89 como a segunda/terceira unidade de interface de comunicação 102b e o controlador de adaptador 401. Como resultado, uma falha pode ocorrer em um circuito elétrico no adaptador 400 e no corpo de câmera 100.

[0302] A tensão de limite superior é uma tensão avaliada e é uma tensão em que uma falha não ocorre em um circuito elétrico conectado a cada terminal. Alternativamente, a tensão de limite superior é uma tensão que opera e é uma tensão em que um circuito elétrico conectado a cada terminal pode operar normalmente.

[0303] Conforme ilustrado na Figura 17B, o caso exemplificativo é considerado em que o terminal DCA é disposto adjacente ao terminal LCLK no corpo de câmera 100 e no adaptador 400. A Figura 17B ilustra o caso em que o objeto estranho condutor 90 está presente entre o terminal LCLK e o terminal DCA do adaptador 400, e os terminais são eletricamente contínuos, o que resulta em um curto-circuito entre os terminais.

[0304] O caso é considerado em que a segunda lente intercambiável 300 é montada sobre o corpo de câmera 100 com o adaptador 400 entre os mesmos. Nesse caso, as linhas de sinal dos terminais LCLK são conectadas por pull-up ao VDD (5.0 V) através do resistor R_LCLK_C 120 no corpo de câmera 100 e através do resistor R_LCLK_L 320 na segunda lente intercambiável 300 respectivamente, conforme ilustrado. Os terminais DCA são conectados por pull-up a um nível de tensão de 3,0 V através de uma resistência (resistor) fornecida dentro do corpo de câmera 100 e através de uma resistência (resistor) fornecida dentro do adaptador 400 respectivamente.

[0305] Nesse caso, quando um curto-circuito ocorre entre o terminal LCLK e o terminal DCA, uma tensão de 3,0 V ou mais é aplicada às linhas de sinal dos terminais DCA a partir das linhas de sinal dos terminais LCLK através do resistor R_LCLK_C 120 e através do resistor R_LCLK_L 320 respectivamente. Tanto a segunda quanto a terceira unidades de interface de comunicação 102b e o controlador de adaptador 401 geralmente operam com potência de uma tensão de potência de 3,0 V. Contudo, se um curto-circuito ocorre entre os terminais conforme descrito acima, uma tensão igual ou superior àquela da tensão de limite superior é aplicada aos elementos, tais como

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 84/133

77/89 a segunda ou a terceira unidade de interface de comunicação 102b e o controlador de adaptador 401. Como resultado, uma falha pode ocorrer em um circuito elétrico no adaptador 400 e no corpo de câmera 100.

[0306] Devido às razões descritas acima, não é desejável estabelecer o terminal CS ou o terminal DCA como um terminal, correspondente à segunda e à terceira unidades de comunicação, que é adjacente ao terminal LCLK, que corresponde à primeira unidade de comunicação, no lado próximo na direção de montagem de lente. [0307] Doravante no presente documento, o caso em que o terminal DLC2 é disposto adjacente ao terminal LCLK como a configuração de acordo com essa modalidade é descrita. Conforme ilustrado na Figura 17C, o caso é considerado em que o terminal LCLK e o terminal DLC2 são dispostos adjacente entre si, e um curtocircuito ocorre entre os terminais devido à presença do objeto estranho condutor 90. Nesse caso, a segunda lente intercambiável 300 não inclui o terminal (terminal DLC2) que corresponde à segunda unidade de comunicação conforme descrito acima. Desse modo, mesmo se a segunda lente intercambiável 300 for montada sobre o corpo de câmera 100 com o adaptador 400 entre os mesmos, a segunda comunicação não é realizada. Isto é, no caso em que a segunda lente intercambiável 300 é montada sobre o corpo de câmera 100 com o adaptador 400 entre os mesmos, o terminal DLC2, que corresponde à segunda unidade de comunicação, não é usada entre o corpo de câmera 100 e a segunda lente intercambiável 300.

[0308] Desse modo, no caso em que a segunda lente intercambiável 300 é montada sobre o corpo de câmera 100 com o adaptador 400 entre os mesmos, mesmo se um curto-circuito ocorre entre o terminal LCLK e o terminal DLC2, uma falha não ocorre em um circuito elétrico, tal como o controlador de adaptador 401, no adaptador 400. Mesmo se um curto-circuito ocorrer entre o terminal LCLK e o terminal DLC2, a resistência é dividida com base nos resistores fornecidos na segunda lente intercambiável 300, no adaptador 400 e no corpo de câmera 100 e uma tensão a ser aplicada a cada um dos terminais pode ser suprimida para a tensão de limite superior do terminal ou inferior, que será descrita em detalhes abaixo. Isto é, é desejável dispor o terminal (terminal DLC2) que corresponde à segunda unidade de comunicação

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 85/133

78/89 adjacente ao terminal que corresponde à primeira unidade de comunicação. Com essa configuração, no corpo de câmera 100 e no adaptador 400 de acordo com essa modalidade, uma falha em um circuito elétrico incluído no adaptador 400 e uma falha em um circuito elétrico incluído no corpo de câmera 100 pode ser impedida.

[0309] Em um caso em que a primeira lente intercambiável 200 é montada sobre o corpo de câmera 100, a tensão de comunicação da primeira unidade de comunicação e aquela da segunda unidade de comunicação são a mesma (3,0 V). Nesse caso, mesmo em um caso em que um curto-circuito ocorre entre o terminal LCLK e o terminal DLC2, uma tensão igual ou superior à tensão de limite superior não é aplicada a um elemento, tal como a unidade de interface 102, do corpo de câmera 100 conforme descrito acima.

[0310] No caso em que a primeira lente intercambiável 200 é montada sobre o corpo de câmera 100, a segunda comunicação e a terceira comunicação podem ser usadas simultaneamente independentemente entre si. Nesse caso, mesmo se um curto-circuito ocorre entre o terminal DLC2 correspondente à segunda unidade de comunicação e o terminal DCA correspondente à terceira unidade de comunicação, a tensão de comunicação da segunda unidade de comunicação e aquela da terceira unidade de comunicação são as mesmas (3,0 V) e, portanto, uma tensão igual ou superior àquela da tensão operacional não é aplicada à segunda/terceira unidade de interface de comunicação 102b.

[0311] Conforme descrito acima, é desejável dispor o terminal (terminal DLC2) correspondente à segunda unidade de comunicação próximo ao terminal correspondente à primeira unidade de comunicação e dispor o terminal (terminal CS ou terminal DCA) correspondente à terceira unidade de comunicação próximo ao terminal correspondente à segunda unidade de comunicação no lado oposto ao terminal correspondente à primeira unidade de comunicação. Isto é, é desejável dispor o terminal correspondente à terceira unidade de comunicação adjacente ao terminal DLC2 correspondente à segunda unidade de comunicação em um lado do terminal DLC2 oposto ao terminal LCLK correspondente à primeira unidade de comunicação, sendo que o terminal LCLK é disposto adjacente ao terminal DLC2 no outro lado , de

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 86/133

79/89 modo que o terminal DLC2 seja disposto entre o terminal LCLK e o terminal correspondente à terceira unidade de comunicação. Com essa configuração, mesmo em um caso em que uma lente intercambiável é montada direta ou indiretamente sobre o corpo de câmera 100, uma falha que pode ocorrer em um circuito elétrico no corpo de câmera 100 e em um circuito elétrico no adaptador 400 pode ser impedida. [0312] Agora, uma tensão aplicada a cada unidade de interface dentro do corpo de câmera 100 é descrita em detalhes. Aqui, considera-se um caso em que a segunda lente intercambiável 300 é montada sobre o corpo de câmera 100 com o adaptador 400 entre os mesmos. Nesse caso, as linhas de sinal dos terminais LCLK são conectadas por pull-up ao VDD (5,0 V) através do resistor R_LCLK_C 120 no corpo de câmera 100 e através do resistor R_LCLK_L 320 na segunda lente intercambiável 300 respectivamente. Os terminais DLC2 são conectados por pull-down às linhas de sinal dos terminais DGND através do resistor R_DLC2_C 122 fornecido dentro do corpo de câmera 100 e através do resistor R_DLC2_A 422 fornecido dentro do adaptador 400 respectivamente.

[0313] Aqui, a resistência combinada de R_LCLK_C 120 e R_LCLK_L 320 é indicada como R_LCLK e a resistência combinada de R_DLC2_C 122 e R_DLC2_A 422 é indicada como R_DLC2. Uma tensão que é aplicada à linha de sinal do terminal LCLK e aquela do terminal DLC2 em um caso de um curto-circuito entre os terminais conforme descrito acima é indicada como V_ST1. Depois, a resistência combinada R_LCLK, a resistência combinada R_DLC2 e a tensão V_ST1 aplicada são respectivamente calculadas com o uso das expressões (1), (2) e (3) abaixo.

R_LCLK = 1/((1/R_LCLK_C 120) + (1/R_LCLK_L 320)) (1) R_DLC2 = 1/((1/R_DLC2_C 122) + (1/R_DLC2_A 422)) (2) V_ST1 = 5,0 x (R_DLC2/(R_LCLK + R_DLC2)) (3) [0314] Por exemplo, em um caso em que R_LCLK é estabelecida em 10 kQ, e R_DLC2 é estabelecida em 100 kQ, expressões (1), (2) e (3) são usadas para obter a tensão V_ST1 a aplicada de 4,5 V. Como resultado, uma tensão que excede a tensão de limite superior (3,0 V) da segunda/terceira unidade de interface de comunicação 102b é aplicada.

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 87/133

80/89 [0315] Consequentemente, nessa modalidade, por exemplo, R_LCLK é estabelecida em 10 kQ e R_DLC2 é estabelecida em 10 kQ para ajustar a tensão aplicada de modo que a tensão aplicada, que é V_ST1 = 2,5 V, é igual ou menor do que a tensão de limite superior (3.0 V) da segunda/terceira unidade de interface de comunicação 102b. Para estabelecer a tensão aplicada a um valor igual ou inferior à tensão de limite superior da segunda/terceira unidade de interface de comunicação 102b, a expressão (4) abaixo precisa ser satisfeita.

(R_DLC2/(R_LCLK + R_DLC2)) < (3,0/VDD) (4) [0316] Quando a resistência de R_LCLK_C 120, aquela de R_LCLK_L 320, aquela de R_DLC2_C 122 e aquela de R_DLC2_A 422 são estabelecidas de modo a satisfazer a expressão (4) acima, a segunda/terceira unidade de interface de comunicação 102b pode ser protegida da sobretensão.

[0317] Nessa modalidade, o controlador de câmera 101 detecta a comutação de terminal LCLK do nível Baixo para o nível Alto imediatamente depois de uma lente intercambiável predeterminada ser montada, conforme descrito acima. Em um caso em que a lente intercambiável é a segunda lente intercambiável 300, o controlador de câmera 101 realiza comunicação do tipo de saída de dreno aberto com a segunda lente intercambiável 300 para determinar, através da comunicação, se a segunda lente intercambiável 300 suporta comunicação do tipo de saída de CMOS. Se a segunda lente intercambiável 300 é determinada para suportar comunicação do tipo de saída de CMOS, o controlador de câmera 101 comuta o sistema de saída do terminal LCLK e do terminal DCL para o tipo de emissão de CMOS. No caso em que o controlador de câmera 101 comuta o tipo de saída do terminal LCLK e do terminal DCL para o tipo de emissão de CMOS, uma tensão indicada pelo terminal LCLK 1008 é igual a uma saída de tensão de potência (5,0 V) da primeira unidade de interface de comunicação 102a sem passar por R_LCLK_C 120.

[0318] É considerado que o limite de entrada de nível Baixo (VIL_LCLK) para o terminal de entrada da primeira unidade de interface de comunicação 102a para o sinal LCLK é 0,5 V e que R_LCLK = 10 kQ, R_DLC2_A 422 = 470 Ω, e R_DLC2_C 122 = 10 kQ são satisfeitos. Nesse caso, a tensão V_ST1 = aplicada de 0,2 V obtida

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 88/133

81/89 com base nas expressões (2) e (3) é menor do que o limite de entrada de nível Baixo para a primeira unidade de interface de comunicação 102a. Desse modo, o controlador de câmera 101 determina que comunicação com a lente intercambiável não é possível e realiza controle de modo a não iniciar comunicação com a lente. [0319] Com essa configuração, no corpo de câmera 100, o tipo de saída do terminal LCLK não comuta o tipo de emissão de CMOS. Consequentemente, pode se impedir que uma tensão igual ou superior à tensão de limite superior seja aplicada a um elemento, tal como a segunda/terceira unidade de interface de comunicação 102b. Para impedir o tipo de saída do terminal LCLK de comutar o tipo de emissão de CMOS no corpo de câmera 100, a expressão (5) abaixo precisa ser satisfeita.

(R_DLC2/(R_LCLK + R_DLC2)) < VIL_LCLK (5) [0320] Quando a resistência de R_LCLK_C 120, aquela de R_LCLK_L 320, aquela de R_DLC2_C 122 e aquela de R_DLC2_A 422 são estabelecidas de modo a satisfazer a expressão (5) acima, a segunda/terceira unidade de interface de comunicação 102b pode ser protegida da sobretensão.

[0321] Contudo, mesmo em um caso em que a expressão (5) acima é satisfeita, se a resistência de R_DLC2_C 122 for pequena, o terminal corrente da primeira unidade de interface de lente 202 precisa ser estabelecida para ter um valor maior em um caso da segunda comunicação com o uso o terminal DLC2. Isso corresponde a um caso em que, por exemplo, R_DLC2_A 422 é estabelecida em 10 kQ e R_DLC2_C 122 é estabelecida em 470 Ω. Nessa modalidade, as resistências são estabelecidas de modo que R_DLC2_A 422 = 470 Ω seja menor do que R_DLC2_C 122 = 10 kQ considerando-se a segunda comunicação.

[0322] Conforme ilustrado na Figura 17D, o caso é considerado em que o terminal LCLK e o terminal DLC2 são dispostos adjacentes entre si e em que o pino de contato do terminal DLC2 1009 fornecido no corpo de câmera 100 é flexionado e um curtocircuito ocorre entre o terminal DLC2 1009 e o terminal LCLK adjacente. O processamento de terminal para o terminal LCLK e o terminal DLC2 é realizado conforme descrito acima e, portanto, uma descrição do mesmo será omitida.

[0323] No caso conforme ilustrado na Figura 17D, uma tensão aplicada ao terminal

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 89/133

82/89

LCLK e ao terminal DLC2 1009 do corpo de câmera 100 é indicada como V_ST2. Nesse caso, a tensão V_ST2 aplicada é calculada com o uso da expressão (6).

V_ST2 = 5,0 x R_DLC2_C 122/(R_LCLK + R_DLC2_C 122) (6) [0324] Considera-se, por exemplo, que R_LCLK é igual a 10 kQ e R_DLC2_C 122 é igual a 100 kQ. Depois, expressões (1) e (6) são usadas para obter V_ST2 ξ 4,5 V. Como resultado, uma tensão que excede a tensão de limite superior (3,0 V) da segunda/terceira unidade de interface de comunicação 102b é aplicada. Nesse caso, uma falha pode ocorrer em um circuito elétrico, tal como a segunda/terceira unidade de interface de comunicação 102b, no corpo de câmera 100 conforme descrito acima. [0325] Consequentemente, nessa modalidade, por exemplo, R_LCLK é estabelecida em 10 kQ e R_DLC2_C 122 é estabelecida em 10 kQ para ajustar a tensão aplicada de modo que a tensão aplicada, que é V_ST2 = 2,5 V, é igual ou menor do que a tensão de limite superior (3,0 V) da segunda/terceira unidade de interface de comunicação 102b. Para tornar a tensão aplicada igual ou inferior àquela tensão de limite superior da segunda/terceira unidade de interface de comunicação 102b, a expressão (7) abaixo precisa ser satisfeita. O limite de entrada de nível Alto para o terminal de entrada da segunda/terceira unidade de interface de comunicação 102b para o sinal DLC2 é indicada como VIH_DLC2.

VIH_DLC2 < R_DLC2/(R_LCLK + R_DLC2) < (3,0/VDD) (7) [0326] Quando a resistência de R_LCLK_C 120, aquela de R_LCLK_L 320 e aquela de R_DLC2_C 122 são estabelecidas de modo a satisfazer a expressão (7) acima, a segunda/terceira unidade de interface de comunicação 102b podem ser protegidas da sobretensão.

[0327] Aqui, em um caso em que a segunda lente intercambiável 300 é montada sobre o corpo de câmera 100 com o adaptador 400 entre os mesmos, o terminal DLC2 é conectado por pull-down à linha de sinal DGND através da resistência (resistor) R_DLC2_A 422 fornecido dentro do adaptador 400. Nesse caso, antecipa-se que uma tensão de nível Baixo seja inserida no terminal de entrada DLC2 (DLC2_IN) fornecido no controlador de câmera 101.

[0328] É considerado que o limite de entrada de nível Alto VIH_DLC2 para o

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 90/133

83/89 terminal de entrada para o sinal DLC2 seja 2,3 V, R_LCLK seja 10 kQ e R_DLC2_C 122 seja 10 kQ. Nesse caso, a tensão aplicada V_ST2 calculada com o uso da expressão (6) é 2,5 V e excede o nível de tensão do limite VIH_DLC2 e, portanto, o controlador de câmera 101 determina que o terminal DLC2 emita a tensão de nível alto. Desse modo, a tensão de nível alto é inserida no terminal de entrada DLC2 (DLC2_IN) em vez da tensão de nível Baixo, que é antecipada que será inserida. Consequentemente, o estado anormal do terminal pode ser detectado nesse caso (detecção de erro). Depois, o terminal LCLK 1008 mantém o estado de saída do tipo de dreno aberto, e um aviso é exibido para encorajar o usuário a verificar o estado dos terminais fornecidos em cada montagem (processamento de erro).

[0329] Com essa configuração, mesmo no caso em que um curto-circuito ocorre entre o terminal LCLK e o terminal DLC2 devido à flexão de terminal, o terminal LCLK 1008 do corpo de câmera 100 não comuta para uma terminal do tipo saída de CMOS, e a segunda/terceira unidade de interface de comunicação 102b pode ser protegida da sobretensão.

[0330] Quando tal comutação é realizada de acordo com a lente intercambiável montada de modo a tornar a tensão de comunicação da segunda e da terceira unidades de comunicação igual a uma tensão da primeira unidade de comunicação, uma falha em um circuito elétrico que pode ocorrer em um caso de um curto-circuito entre terminais pode ser impedida. Contudo, para reduzir o consumo de potência relacionado à comunicação e para tornar a comunicação mais rápida, a tensão de comunicação da segunda e da terceira unidades de comunicação são estabelecidas de modo a serem iguais à menor tensão dentre as tensões de comunicação da primeira unidade de comunicação.

[0331] Uma modalidade da presente invenção foi descrita acima; contudo, a presente invenção não é limitada a isso, e várias modificações e mudanças podem ser feitas. Por exemplo, na modalidade descrita acima, o caso foi descrito em que uma câmera digital é empregada como um exemplo do corpo de câmera 100, que é um aparelho de captura de imagem; contudo, um aparelho de captura de imagem, tal como uma câmera de vídeo digital ou uma câmera de segurança, além da câmera

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 91/133

84/89 digital podem ser empregadas.

[0332] Na modalidade descrita acima, foi descrito o caso em que uma lente intercambiável, um adaptador e um acessório intermediário são empregados como exemplos dos acessórios de câmera da presente invenção; contudo, os acessórios de câmera não se limitam a esses. Como os acessórios de câmera, qualquer dispositivo além daqueles descritos acima podem ser empregados contato que o dispositivo possa ser direta ou indiretamente acoplado (montado) à montagem de câmera A do corpo de câmera 100.

[0333] Na modalidade descrita acima, conforme ilustrado nas Figuras 4A e 4B, a direção em que a montagem de lente B é rotacionada em relação à montagem de câmera A na direção horário quando o corpo de câmera 100 é visualizado a partir do lado que é voltado para um objeto em um caso de captura de imagem é definido como a direção de montagem; contudo, a direção de montagem não é limitada a isso. Por exemplo, a direção em que a montagem de lente B é rotacionada em relação à montagem de câmera A na direção anti-horária quando o corpo de câmera 100 é visualizado a partir do lado que está voltado para um objeto em um caso de captura de imagem pode ser definido como a direção de montagem. Nesse caso, pelo menos os terminais dispostos em cada montagem descrita acima precisam ser dispostos na ordem reversa.

[0334] Os termos mais distante e mais próximo na direção de montagem da montagem de lente descrita acima indicam as posições dentro de uma faixa em que, quando um acessório de câmera é montado sobre o corpo de câmera 100, os terminais correspondentes tanto à montagem de câmera quanto à montagem de lente estão presentes. Desse modo, em um caso em que, por exemplo, um terminal que não é incluído no corpo de câmera 100 está presente em uma montagem de um acessório de câmera que pode ser montada sobre o corpo de câmera 100, a posição em que o terminal é disposto não é limitada. Além disso, para um aparelho de captura de imagem em que cada acessório de câmera descrito na modalidade descrita acima pode ser montado, em um caso em que um terminal não incluído no acessório de câmera está presente, a posição em que o terminal é disposto não é limitada.

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 92/133

85/89 [0335] Na modalidade descrita acima, o caso foi descrito em que os terminais fornecidos na montagem do aparelho de captura de imagem são pinos de contato, e os terminais fornecidos em uma montagem do acessório são faces de contato; contudo, os terminais não se limitam a esses. Por exemplo, uma configuração pode ser empregada em que faces de contato são fornecidas na montagem do aparelho de captura de imagem, pinos de contato correspondentes às faces de contato são fornecidos em uma montagem do acessório e cada uma das faces de contato e um pino correspondente dentre os pinos de contato podem ser eletricamente conectados entre si. Nesse caso, os recursos da montagem de câmera e aqueles da montagem de acessório descritos na modalidade descrita acima podem ser realizados na montagem de acessório correspondente e montagem de lente.

[0336] Em relação ao aparelho de captura de imagem e os acessórios de acordo com a modalidade descrita acima, em um caso em que, por exemplo, os terminais fornecidos na montagem de câmera são assumidos serem faces de contato, a largura de cada face de contato fornecida na montagem de câmera na direção circunferencial pode ser ajustada conforme apropriado. Em um caso em que os terminais fornecidos na montagem de acessório são assumidos serem pinos de contato, o espaçamento interpino para cada pino de contato fornecido na montagem de acessório pode ser ajustado conforme apropriado.

[0337] Na modalidade descrita acima, o caso foi descrito em que o programa de computador que segue os fluxos ilustrados na Figura 12 e na Figura 13 é armazenado previamente em uma memória (não ilustrada) e o controlador de câmera 101 executa o programa; contudo, a presente invenção não se limita a isso. Por exemplo, o programa pode estar em qualquer forma, tal como um código de objeto, um programa executado por um intérprete ou dados de script supridos ao sistema operacional (OS), contanto que o programa tenha as funções do mesmo. Um mídia de registro que corresponde à memória a partir da qual o programa é suprido pode ser, por exemplo, um mídia de registro magnético, tal como um disco rígido ou uma fita magnética, ou um mídia de registro óptico/óptico e magnético.

[0338] Embora uma configuração tenha sido descrita na modalidade acima em

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 93/133

86/89 que um dispositivo que tem uma dentre uma montagem de câmera e uma montagem de acessório seja de fato rotacionada como para um dispositivo que tem a outra montagem, acoplando, assim, em forma de baioneta os dispositivos entre si, isso não é restritivo. Por exemplo, uma configuração pode ser empregada em que uma montagem de câmera e uma montagem de acessório são relativamente rotacionadas, e a montagem de câmera e a montagem de acessório são acopladas em baioneta. Especificações sobre isso serão descritas em detalhes abaixo.

[0339] A Figura 20 é uma vista em perspectiva desmontada de um mecanismo de montagem 5000 de acordo com uma modificação da presente invenção. As Figuras 21A a 21C são diagramas para descrever de modo exemplificativo um estado não acoplado do mecanismo de montagem 5000 de acordo com a modificação da presente invenção. As Figuras 22A a 22C são diagramas para descrever de modo exemplificativo um estado acoplado do mecanismo de montagem 5000 de acordo com a modificação da presente invenção. Nas Figuras. 20 a 22C, a montagem de lente que tem capacidade para acoplar em baioneta a uma porção de montagem móvel 5010 do mecanismo de montagem 5000 é também ilustrada, com a mesma descrição.

[0340] Conforme ilustrado na Figura 20, o mecanismo de montagem 5000 de acordo com a presente modalidade tem, na ordem a partir do lado ao qual a montagem de lente é fixada, uma porção de operação 5030, uma porção de montagem fixa 5020, a porção de montagem móvel 5010 e o membro de retenção de contato 105, centrado no eixo geométrico óptico 3000. A porção de operação 5030 são meios de operação em formato de anel com capacidade para rotação em um eixo geométrico central e é fixada à porção de montagem móvel 5010 através de parafusos, por porções de braço 5040. Observa-se que na presente modificação, a porção de operação 5030 e porção de montagem móvel 5010 são fixadas em duas posições, com o uso de duas porções de braço 5040 dispostas em uma direção ortogonal como para o eixo geométrico central. De acordo com essa configuração, através da porção de operação 5030 que é rotacionalmente operada, a porção de montagem móvel 5010 também gira integralmente com o eixo geométrico central como o centro.

[0341] São fornecidas na porção de montagem móvel 5010 garras de montagem

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 94/133

87/89 móveis 5011a, 5011b e 5011c que têm, cada uma, capacidade de acoplamento em baioneta com garras em baioneta 301a a 301c fornecidas para a montagem de lente. Também é fornecida à porção de montagem móvel 5010 uma porção rosqueada 5012 que foi rosqueada ao redor do eixo geométrico central e o estado rosqueado como para uma porção rosqueada descrita posteriormente 5022 da porção de montagem fixa 5020 muda de acordo com a rotação da porção de montagem móvel 5010 ao redor do eixo geométrico central.

[0342] A porção de montagem fixa 5020 tem uma montagem de câmera face 5021 que entra em contato com a face de montagem da montagem de lente, e a porção rosqueada 5022 com a qual a porção de rosqueada 5012 da porção de montagem móvel 5010 descrita acima é rosqueada. Diferente da porção de montagem móvel 5010 descrita acima, a porção de montagem fixa 5020 não gira sobre o eixo geométrico central de acordo com as operações de rotação da porção de operação 5030.

[0343] Em seguida, o método de acoplamento em baioneta do mecanismo de montagem 5000 de acordo com a presente modificação será descrito com referência com referência às Figuras 21A a 22C. Observa-se que as garras de baioneta fornecidas à montagem de lente estão em um estado de terem capacidade para engatar as garras de montagem móveis 5011 a a 5011 c da porção de montagem móvel 5010, em um estado de serem atravessadas por uma porção de abertura da porção de operação 5030 e uma porção de abertura da porção de montagem fixa 5020. O estado ilustrado nas Figuras 21A e 21C é um estado em que a porção de operação 5030 está situada em uma posição desbloqueada. Nesse estado, a montagem de lente face da montagem de lente e a montagem de câmera face 5021 da porção de montagem fixa 5020 estão em contato, mas as garras de cada uma dentre a montagem de lente e a porção de montagem móvel 5010 não se engatem entre si e não se sobrepõem, conforme visualizado a partir da direção do eixo geométrico central. A Figura 21C é um diagrama em corte transversal tomado ao longo de um corte transversal XXIC-XXIC na Figura 21B. As Figuras 22A a 22C exemplificam o mecanismo de montagem 5000 em um estado em que a porção de operação 5030 foi

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 95/133

88/89 rotacionalmente operada a partir desse estado.

[0344] O estado ilustrado nas Figuras 22A s 22C é um estado em que a porção de operação 5030 está situada em uma posição bloqueada. Nesse estado, as garras de cada uma dentre a montagem de lente e a porção de montagem móvel 5010 se sobrepõem entre si e assim são engatadas na direção do eixo geométrico central. Nesse estado, o estado de rosqueamento da porção rosqueada 5022 da porção de montagem fixa 5020 e a porção rosqueada 5012 da porção de montagem móvel 5010 muda de acordo com a operação rotacional da porção de operação 5030 e a porção de montagem móvel 5010 se move em direção ao lado de dispositivo de imageamento na direção do eixo geométrico central. A Figura 22C é um diagrama em corte transversal tomado ao longo do corte transversal XXIIC-XXIIC na Figura 22B. Conforme ilustrado na Figura 21C e 22C, a porção de montagem móvel 5010 se move para longe da porção de montagem fixa 5020 em uma direção de eixo geométrico central dependendo de um estado não bloqueado do mecanismo de montagem 5000 que muda para um estado bloqueado do mecanismo de montagem 5000. De acordo com essa configuração, cada uma dentre as garras de montagem móveis 5011a a 5011c em um estado de ser engatado com as garras de baioneta na montagem de lado de lente se move em direção ao lado de aparelho de imageamento.

[0345] Conforme descrito acima, o mecanismo de montagem 5000 pode mover a porção de montagem móvel na direção de eixo geométrico central como para a porção de montagem fixa, através da rotação da porção de montagem móvel que tem garras com capacidade para engatar garras de lado de montagem de lente no eixo geométrico central. De acordo com essa configuração, o mecanismo de montagem 5000 de acordo com a presente modalidade pode reduzir a ocorrência de vãos (folgas) que ocorrem entre a montagem de lente e a montagem de lado de câmera em um estado acoplado.

[0346] Embora uma configuração tenha sido descrita na modificação acima em que o mecanismo de montagem 5000 é fornecido ao lado de aparelho de imageamento, isso pode ser aplicado a uma configuração em que o mecanismo de montagem 5000 é fornecido a um acessório de lado de câmera, tal como uma lente

Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 96/133

89/89 intercambiável ou similares.

[0347] Outras Modalidades [0348] A modalidade (ou modalidades) da presente revelação também pode ser realizada por um computador de um sistema ou aparelho que lê e executa instruções executáveis por computador (por exemplo, um ou mais programas) gravados em um mídia de armazenamento (que também pode ser chamado de modo mais completo como um “mídia de armazenamento legível por computador não transitório”) para realizar as funções de uma ou mais das modalidades descritas acima e/ou que inclui um ou mais circuitos (por exemplo, circuito integrado de aplicação específica (ASIC)) para realizar as funções de uma ou mais das modalidades descritas cima, e por um método realizado pelo computador do sistema ou aparelho, por exemplo, lendo-se e executando-se as instruções legíveis por computador a partir do mídia de armazenamento para realizar as funções de uma ou mais das modalidades descritas acima e/ou controlar os um ou mais circuitos para realizar as funções de uma ou mais das modalidades descritas acima. O computador pode compreender um ou mais processadores (por exemplo, unidade de processamento central (CPU), unidade de microprocessamento (MPU)) e pode incluir uma rede de computadores separados ou processadores separados para ler e executar as instruções executáveis por computador. As instruções executáveis por computador podem ser fornecidas para o computador, por exemplo, a partir de uma rede ou mídia de armazenamento. O mídia de armazenamento pode incluir, por exemplo, um ou mais de um disco rígido, uma memória de acesso remoto (RAM), uma memória apenas de leitura (ROM), um armazenamento de sistemas de computação distribuídos, um disco óptico (tal como um disco compacto (CD), disco versátil digital (DVD) ou disco Blu-ray (BD)™), um dispositivo de memória rápida, um cartão de memória e similares.

[0349] Embora a presente invenção tenha sido descrita com referência às modalidades exemplificativas, deve-se compreender que a invenção não se limita às modalidades exemplificativas reveladas. O escopo das reivindicações a seguir deve ser interpretado de maneira ampla, de modo a englobar todas as tais modificações e estruturas equivalentes e funções.

Claims (30)

1. REIVINDICAÇÕES

   1. Aparelho de captura de imagem caracterizado pelo fato de que compreende uma segunda montagem configurada para permitir acoplamento a uma primeira montagem incluída em um acessório, sendo que o acessório é montável sobre e desmontável do aparelho de captura de imagem através de rotação da primeira montagem em relação à segunda montagem em uma direção circunferencial da segunda montagem, em que a segunda montagem inclui uma pluralidade de terminais disposta em uma direção circunferencial da segunda montagem e configurada para ser usada em conexão elétrica, e um retentor de terminal configurado para reter a pluralidade de terminais, o retentor de terminal tem uma diferença de nível de altura para reter a pluralidade de terminais em diferentes posições em uma direção de eixo geométrico central da segunda montagem, a pluralidade de terminais inclui um primeiro terminal configurado para ser usado como fonte de alimentação para acionar um componente interno do acessório, e um segundo terminal configurado para ser usado como fonte de alimentação para controlar a comunicação com o acessório, dentre a pluralidade de terminais, o primeiro terminal e o segundo terminal são dispostos mais em uma direção de montagem do acessório do que os outros terminais da pluralidade de terminais em um estágio predeterminado do retentor de terminal, e um espaçamento interterminal entre o primeiro terminal e o segundo terminal é mais amplo que pelo menos um espaçamento dentre afastamentos interterminais de outros terminais diferentes do primeiro terminal e do segundo terminal.
2. 2. Aparelho de captura de imagem, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o primeiro terminal e o segundo terminal são dispostos o mais distante e adjacentes ao terminal mais distante na direção de montagem do acessório no mesmo

   Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 98/133

   2/8 estágio do retentor de terminal.
3. 3. Aparelho de captura de imagem, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o retentor de terminal tem um primeiro estágio e um segundo estágio em diferentes posições na direção de eixo geométrico central, em um estado em que o acessório é montado sobre o aparelho de captura de imagem, o segundo estágio se projeta em direção ao acessório na direção de eixo geométrico central mais distante do que o primeiro estágio, e o primeiro estágio está localizado mais perto do que o segundo estágio na direção de montagem do acessório.
4. 4. Aparelho de captura de imagem, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que dentre a pluralidade de terminais, o número de terminais disposto no primeiro estágio é diferente do número de terminais dispostos no segundo estágio.
5. 5. Aparelho de captura de imagem, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que dentre a pluralidade de terminais, o número de terminais disposto no segundo estágio é menor do que o número de terminais disposto no primeiro estágio, e o primeiro terminal e o segundo terminal são dispostos no segundo estágio do retentor de terminal.
6. 6. Aparelho de captura de imagem, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de terminais inclui um terceiro terminal localizado no segundo estágio do retentor de terminal e configurado para indicar um nível de solo correspondente ao primeiro terminal.
7. 7. Aparelho de captura de imagem, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de terminais inclui um quarto terminal localizado entre o primeiro terminal e o terceiro terminal no segundo estágio do retentor de terminal,

   Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 99/133

   3/8 o segundo terminal é disposto mais na direção de montagem do acessório do que os outros terminais da pluralidade de terminais, e o terceiro terminal é disposto mais perto na direção de montagem do acessório do que os outros terminais da pluralidade de terminais.
8. 8. Aparelho de captura de imagem, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o quarto terminal é dotado de um elemento protetor em uma linha de sinal conectada ao quarto terminal, e não é um terminal para comunicação com o acessório.
9. 9. Aparelho de captura de imagem, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o espaçamento interterminal entre o primeiro terminal e o segundo terminal é pelo menos mais amplo do que um espaçamento interterminal entre o primeiro terminal e o quarto terminal.
10. 10. Aparelho de captura de imagem, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o espaçamento interterminal entre o primeiro terminal e o segundo terminal é pelo menos mais amplo do que um espaçamento interterminal entre os terminais que são retidos sobre o primeiro estágio do retentor de terminal.
11. 11. Aparelho de captura de imagem, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de terminais são pinos de contato eletricamente conectáveis a uma pluralidade de terminais do acessório, e o espaçamento interterminal é uma distância entre um centro de um pino de contato que corresponde a um terminal correspondente da pluralidade de terminais e exposto fora do retentor de terminal e um centro de um pino de contato adjacente que corresponde a um terminal correspondente da pluralidade de terminais e exposto fora do retentor de terminal.
12. 12. Aparelho de captura de imagem, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de terminais são pinos de contato eletricamente conectáveis

    Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 100/133

    4/8 à pluralidade de terminais do acessório, e o espaçamento interterminal é uma distância entre um ponto de conexão de um dos terminais com um terminal correspondente dentre os terminais do acessório e um ponto de conexão de um terminal adjacente com um terminal correspondente dentre os terminais do acessório.
13. 13. Aparelho de captura de imagem, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de terminais inclui um quinto terminal localizado mais distante do que os outros terminais na direção de montagem do acessório sobre o primeiro estágio, e o quinto terminal é configurado para ser usado para detectar a montagem do acessório no aparelho de captura de imagem.
14. 14. Aparelho de captura de imagem, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de terminais inclui um sexto terminal localizado mais perto do que os outros terminais na direção de montagem do acessório no primeiro estágio, e o sexto terminal é configurado para indicar um nível de solo correspondente ao quarto terminal.
15. 15. Aparelho de captura de imagem, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de terminais inclui um sétimo terminal até um décimo segundo terminal no primeiro estágio, e o sétimo terminal até o décimo segundo terminal são configurados para serem usados para se comunicar com o acessório e para serem dispostos entre o quinto terminal e o sexto terminal.
16. 16. Acessório caracterizado pelo fato de que compreende uma segunda montagem configurada para permitir acoplamento a uma primeira montagem incluída em um aparelho de captura de imagem, em que o acessório é montável sobre e desmontável do aparelho de captura de imagem através de rotação da segunda montagem em relação à primeira montagem em uma direção circunferencial da

    Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 101/133

    5/8 segunda montagem, em que a segunda montagem inclui uma pluralidade de terminais disposta em uma direção circunferencial da segunda montagem e configurada para ser usada em conexão elétrica, e um retentor de terminal configurado para reter a pluralidade de terminais, o retentor de terminal tem uma diferença de nível de altura para reter a pluralidade de terminais em diferentes posições em uma direção de eixo geométrico central da segunda montagem, a pluralidade de terminais inclui um primeiro terminal configurado para receber energia para acionar um componente interno do aparelho de captura de imagem, e um segundo terminal configurado para receber energia suprida para controlar a comunicação com o aparelho de captura de imagem, dentre a pluralidade de terminais, o primeiro terminal e o segundo terminal são dispostos mais em uma direção de montagem do acessório do que os outros terminais da pluralidade de terminais em um estágio predeterminado do retentor de terminal, e um espaçamento interterminal entre o primeiro terminal e o segundo terminal é mais amplo que pelo menos um espaçamento dentre afastamentos interterminais de outros terminais diferentes do primeiro terminal e do segundo terminal.
17. 17. Acessório, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o primeiro terminal e o segundo terminal são dispostos o mais distante e adjacentes ao terminal mais distante na direção de montagem do acessório no mesmo estágio do retentor de terminal.
18. 18. Acessório, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o retentor de terminal tem um primeiro estágio e um segundo estágio em diferentes posições na direção de eixo geométrico central, em um estado em que o acessório é montado no aparelho de captura de

    Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 102/133

    6/8 imagem, o primeiro estágio se projeta em direção ao aparelho de captura de imagem na direção de eixo geométrico central mais distante do que o segundo estágio, e o primeiro estágio está localizado mais perto do que o segundo estágio na direção de montagem do acessório.
19. 19. Acessório, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que dentre a pluralidade de terminais, o número de terminais dispostos no primeiro estágio é diferente do número de terminais dispostos no segundo estágio.
20. 20. Acessório, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que dentre a pluralidade de terminais, o número de terminais disposto no segundo estágio é menor do que o número de terminais dispostos no primeiro estágio, e o primeiro terminal e o segundo terminal são dispostos no segundo estágio do retentor de terminal.
21. 21. Acessório, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de terminais inclui um terceiro terminal localizado sobre o segundo estágio do retentor de terminal e configurado para indicar um nível de solo correspondente ao primeiro terminal.
22. 22. Acessório, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de terminais inclui um quarto terminal localizado entre o primeiro terminal e o terceiro terminal no segundo estágio do retentor de terminal, o segundo terminal é disposto mais na direção de montagem do acessório do que os outros terminais da pluralidade de terminais, e o terceiro terminal é disposto mais perto na direção de montagem do acessório do que os outros terminais da pluralidade de terminais.
23. 23. Acessório, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que

    Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 103/133

    7/8 o quarto terminal não é um terminal para comunicação com o aparelho de captura de imagem.
24. 24. Acessório, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que o espaçamento interterminal entre o primeiro terminal e o segundo terminal é pelo menos mais amplo do que um espaçamento interterminal entre o primeiro terminal e o quarto terminal.
25. 25. Acessório, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de terminais são faces de contato eletricamente conectáveis a uma pluralidade de terminais do aparelho de captura de imagem, o primeiro terminal e o segundo terminal têm uma largura na direção circunferencial da segunda montagem idêntica a uma largura de pelo menos um terminal além do primeiro terminal e do segundo terminal dentre a pluralidade de terminais na direção circunferencial da segunda montagem, e o espaçamento interterminal entre o primeiro terminal e o segundo terminal é pelo menos mais amplo do que um espaçamento interterminal entre os terminais que são retidos no primeiro estágio do retentor de terminal.
26. 26. Acessório, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o espaçamento interterminal é uma distância entre um centro de uma face de contato que corresponde a um terminal correspondente da pluralidade de terminais e exposto fora do retentor de terminal e um centro de uma face de contato adjacente que corresponde a um terminal correspondente da pluralidade de terminais e exposto fora do retentor de terminal.
27. 27. Acessório, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o espaçamento interterminal é uma distância entre um ponto de conexão de um dos terminais com um terminal correspondente dentre os terminais do aparelho de captura de imagem e um ponto de conexão de um terminal adjacente com um

    Petição 870180046388, de 30/05/2018, pág. 104/133

    8/8 terminal correspondente dentre os terminais do aparelho de captura de imagem.
28. 28. Acessório, de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de terminais inclui um quinto terminal localizado mais distante do que os outros terminais na direção de montagem do acessório no primeiro estágio, e o quinto terminal é configurado para ser usado para detectar a montagem do acessório no aparelho de captura de imagem.
29. 29. Acessório, de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de terminais inclui um sexto terminal localizado mais perto do que os outros terminais na direção de montagem do acessório no primeiro estágio, e o sexto terminal é configurado para indicar um nível de solo correspondente ao quarto terminal.
30. 30. Acessório, de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de terminais inclui um sétimo terminal até um décimo segundo terminal no primeiro estágio, e o sétimo terminal até o décimo segundo terminal são configurados para serem usados para se comunicar com o aparelho de captura de imagem e para serem dispostos entre o quinto terminal e o sexto terminal.